memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02787.pdf · 2012. 5. 8. · -, ; , ...- ,....

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; , ...- ,. ¦ ¦! I 1 9 B111^ PI O Ea ^^ílB u'h tl ^tjEl +.^41 ijui i cm nii iviciiiuiai -.--, - , . -.»¦-,-, ijfT, ^g ffe^i«tl*MlMaelilai> iutitiv4>il« ,ir.«* IftOHI Dlrector— EDMUNDO BITTENCOURT ANNO VIII N. 2.787 B^yftfcM^gBgMHBBffWSRSBEBggy *. ¦ •.r***-.* RIO DE JANlttKO -- QDAHTA-IEIRA, 3 DE MAUÇi) 1000 Qatulle Jfíendès (A' HORA DO CORREIO); A França, dentro em pouco, estará cansada de chorar, A morte illustre, essa Parca gloriosa amiga das estatuas, pou- sou no solo de Paris o seu negro cntliur- no agourento e, talvez provando demais o saboroso c irresponsabilizante mel dou- rado dos vinhedos preciosos da Champa- gue, entrou de brandir alluclnada, for- mldavelmcnte, ebriamente, a sua fouce ruiila c cruel, juncando de craneos pode- rosos, de almas celebres o seu campo d'artc. Caiu Sardou, o retumbante matiufactu- rciro dc tragédias sanguinolcntas: tom- bou Rcycr, o musico apaixonado da Sta- (ne; rolaram os dois Coquclius, o senhor da ironipa harmoniosa c o gracioso in- slgnc dos monólogos; por fim, como si tantos não bastassem, a deusa dos glorio- sos quiz ainda atirar os véos negros para o templo augusto da poesia e precipitou miseravelmente para baixo dum trem, iium tunnel escondido, Catullc Mendes, o bani Calulle que Theodoro de Banvillc. patrono da sua Rcvue fantaisiste, compa- rou a um encantador principe dc lenda. Sobre o luto, ainda recente, de Sully Priidliomme, o sereno lapidado, descem os crepes que a ausência eterna do parua- siano lubrico decreta. Catullc Mendes, o mais iiisinuantc dos seduetores, o mais seduetor dos feiticeiros, poeta de corpo e alma, alma d'aiuor c corpo de paixão, justifica pelo brado unisono e affcctuoso que o baque do seu corpo despertou a plirasc desse gaulcz admirável, mui legi- limo neto dc Rabclais, Armand Silvestre: t eux qui mciircnt encore le moins tout ciiliers sont ecux qui surent sc faire oi- mer tlans la vie. Não sei por que, tal pre- sligio festivo despede o seu nome que as mulheres decoraram, parece que a sua morte, essa morte vandalica c repugnante, entorna ainda na magua um sabor uorgia c volúpia c que, á roda desse cadáver bar- li.-iiaiiiciitc esquartejado pela velocidade das iodas no escuro, sc iniproviza nume- io.-o, se agglomera um cortejo louco, um cortejo triste dc baechantes alegres cuja nudez violenta, cujo sorriso impetuoso, cujos beijos sedentos não disfarçam de lodo as negras túnicas lutuosas c diapha- nas. I ia cm redor dessa cova receinaberta um que dc ritualica cerimonia hellenica, cm que a própria angustia era rythmada e triiimphal, em que o desespero seguia as altitudes da belleza, cm que as lagrimas mais vivas c rápidas tinham cadência e harmonia; Choram clamorosameutc á sua beira as mulheres com esse pranto ruidoso que é ainda luxurioso, como lembrando os ver- sos do poeta eniniudecido: Souffrir iPainicr c'esl la noblcsse. Homme! Bénis 1'amoiir cruel Et sois fier du mal dont te blcsse Ce ditei. * * ts Catullc Mcnoes, cm cujas veias ardia o lioni sangue do sul, foi como poeta, como lontisia, como dramaturgo, até como cri- tico, o cantor convicto, sincero, cnthusias- tico da mulher. Vindo do romantismo; cujo arrebato passional elle herdou, Catullc foi durante ioda a sua vida c durante toda a sua obra um obedientíssimo servo da belleza, da belleza das mulheres e da belleza das pa- lavras, d.i belleza das coisas, dos gestos c dos sons. Nunca conheceu, talvez, pie- namente, a rara belleza da emoção, como nfto conheceu a da simplicidade; mas tudo o que é ou produz sensação intensa ou diluída, suave ou perversa, isso cllc o co- iihcccu profunda, perfeita, integralmente. 0 sentimento ficava-lhe fora do alcance ou da prcdilccção, mas não houve sensa- Ções por mais nimias ou bizarras que elle nno colhesse env suas mãos, nessas suas mãos generosas, vehementcs, sabias, ma- cias de acariciador. Duma rara fcciindid.ade, duma portento- m imaginação servida por uma privilegia- dissima inspiração verbal, dotado dum cx- ccllentc tacto artístico, Catullc, que era 'lum completo bom "gosto, foi sempre ir- regular e dissipadorameiite bohcmio. Com cllc, (lesappárcce não o ultimo romântico, como é uso chamar a todos os mortos que fizeram versos, mas o ultimo duna gera- Ção alegre, valorosa e dcspreocci.pada de bolicmios que, servindo a arte com ò mais espontâneo dos talentos, amavam deli- rante c pagamento a vida, com todas as seducções, todos os seus imprevistos, to- «as as suas ciladas. Não os intimidava "'"•» a miséria nem a doença; fascinavam- nos o amor, a mulher, o sol, os mysterios <••->• noite e os mysterios da orgia, os sc- {reilos do coração c os segredos do luar. Dentro da actual humanidade, pautada, prudente, apprehcnsiva, clles, arrastando s«n piso os annos inquietos, não conta- yam ap horas, nem as libras, nem os bei- Jos, ávidos dc mais vida, de mais arte e mais .unor. A literatura presentemente,, tem-se vis- Io pelns inquéritos em que quero des- contar as prováveis hypocrisias, é uma Profissão mcthodica, rcgtilarissima, ta- «liada, cm que o mais rigoroso systema se observa. O escriptor trabalha das tan- tas as tantas, pontualmente, mcthodica- •jicnlé.rclegandò para os ridículos domínios A ".lve»ÇÕcs essa força sempre tâo queri- u:' Ç invocada pelos artistas—a inspiração. •'\liora da musa, essa hora febril e ca- Pnchosq ijue os gênios d'outrora procura- j'am c reconheciam, é hoje, diariamente, «xadamçntCi certa, intransferível, a hora (it banca. Dantes pintava-se o artista com nia mulher formosa c irreal debruçada sobre o seu hombro, roçando-lhc a cabeça Pendida donde a inspiração manava; ago- ra o poeta está debruçauo pontual- ™cntc sobre a sua mesa dc estudo, onde •«.rimas parecem sair da madeira. Utiille Mendes foi um desses poetas rentes no acaso, que sentiam no hombro j ainda caricta da musa, e elle teve a seu o nas horas tremulas, anciosas do rea- «r, hndas musas terreiias a alental-o, = Jwdith Gauticr a Augusta Holmes, de woreno a Lucy Gérard. Quantas mulhe- " o amaram perdidamrnté. inteiramente, gs?ageiramente,.qur ¦ . melhor fôrma* . .a,"or' que o tempo, o amigo da "izadc, como o disse a Baronnc d'En- ""• * o inimigo do amor? vmumntsm*mmtM Ninguém Ignora a serie de aventuras amorosas que a sua belleza máscula, o •eu encanto laacivo, a sua fama de poeta e o seu nome aureolado por mil contos galantes, em que havia multo patente- mente «ma convidativa iniciação ao pec- catlo, lhe grangearnm. Catulle Mendes, poeta do amor, foi in- cansavelmente amado, e é esse o melhor elogio da sinceridade da sua obra, toda rescendente dos perfumes que se espa- lharam na alcova, das fôrmas que a seus olhos se entregaram, dos beijos que em sua bocea viveram. Conviva assiduo da vida c do prazer, elle conheceu a reali- dade da paixão c da voluptuosidade. Não se fechou, como tantos seus rivaes, numa 'urre de castidade para forjar obras sen- suaes e gozar, numa incommoção .despre- -tive! de idolo, o amor das admirndoras. Renegou desse platonismo egoista que Delphinc Gay definiu 1'amoiir en buste, pensando talvez com Sedainc: Vivent les sots pour s'amuser de tout... Catulle Mendes amou doidamente, vo- luvclmente, diversissimas figuras. A sua sensibilidade preferia as louras—.ta chair est plus savotircusc, son petit cocur plus royalement fèmtnin mas não o impedia de adorar tambem as morenas... Teve, de resto, primorosamente, o or- ruIIio das suas fraquezas. Quando o cen- suravam pela vida alegre que seguia, commcntava: "O vicio e a depravação são eternas. O escândalo 6 talvez a unica coisa dc novo, no sentido de que seus or- gãos têm hoje um poder que não possuíam nos séculos passados; a sua voz, que ou- trora não passava dum murmúrio, é agora um clamor triumphante que nada pôde abafar. A Gazela da Hollanda e o Jour- nal de M. de Sartine revelavam de egual modo as intrigas, os amorios e as orgias; mas andavam guardados discretamente; as pessoas da Corte conheciam as bis- torietas escandalosas, que mil jornaes, cm centenas de milhares de exemplares, hoje publicam e apregoam a todos os echos..." E afoito, desprezador, contente, o poc- ta continuava a amar e a cantar, e foi, de certo, ante-gozando um novo amor e um novo poema, que a Parca gloriosa, amiga das estatuas, o arremessou á li- nha ferr-sa, dentro dum tunnel negro, talvez com ciúmes... Lisboa, 1909. Fevereiro, 15 Jlíanoel dt Sousa Pinto Tópicos e Noticias o Tempo O calor não foi niuiló; hm todo caso, esteve um tanto insuuporlavcl. A máxima da tempe- ratura andou pelo Castello em 27°,$. em baixo a coisa deve ler sido pcor... O bolciim telcgraphico da Repartição da Carta Marítima registrou as seguintes observa- ções: Fortaleza, 28,8; Recife, ag,o; Aracaju, 28,9; S. Salvador, 28,4; Ondina, 26,5; Caetilé, 22,6; Ilhéos, 25,2; Cuyabá, 25,5: Victoria, 29,5: Barbacena, 23,8; Juiz de Fora, 22,2; Capital (Rio), 28,3; Campinas, 22,4; S. Paulo, 20,0; Santos, 25,3, e Montevidéo, 20,6. y*-^^^m HONTEM Caixa do Conversão Foi este o movimento: Entraram £ 230.-10-0, francos ioo, dollars 10, marcos 900 c 560$ cm moedas de ouro nacionaes, correspondeu- tes a 5:4991151, c sairam £512.10-0 c mar- cos 900, equivalentes a 8:9065599. Cambio Curió oftlclal ™"~""~~~ PBKÇASJf) D/v l V|ST4 8obre Londres15 5/3115 1/61 > l'»"»«JOUti * Uuubur^o777-,g« i Itália.......²6J7 » toriugalBjOo ¦ Nova Vor;,²3$.9i Ubi» uicrlluk em moed*²ItulinO Ouru uuciouitl cm vales por t$**'i**-*1$ 93 Bancário...15 1/815 j/16 caua inairii,.15 i/S16 ;/31 lienda da Alfândega Renda do dia 2' "* Bmouro 69:285*146 Huipupcl I3i);<juò*U5 200:OS5i331 Renda do dia 1 > 2 do correule 456:444$670 Uin C(í ul pci iodo de 1'Jüa17b.uo t'..1) Ditkicuça u üiaiur em lJUá............ 2oí;Jjjí5uI HOJE t-ali de serviço na Repartição Central de Policia o 3" delegado auxiliar. Pagam-se no Thesouro as seguintes folhas: Faculdade de Medicina, Instituto Nacional de Musica, Escola dc Bellas Artes, Casas de Correcçio e Detenção, Laboratório dc Analy- ses, serventuários do Culto Catholico, lnsii- tuto Betijaiiuii Constam, Guarda Civil, Escola 15 de Novembro, Montepio Civil da Fazenda e férias. Missas Rezam-se hoje as seguintes, por alma de: D. Alice de Noronha Torrezão Galvão, ás 9 horas, na Cathedral de Niclheroy; D. Christina Ferreira, ás 9 i|2 horas, na ma- triz do Sacramento; Dr. Franklin Sampaio, ás 9 1)2 horas, na matriz da Candelária 1 José Luiz, ás 8 i|2 horas, na matriz dc São José; José Cândido Pereira Bastos, ás 10 horas, na egreja de S. Francisco de Paula; Adalberto Fernandes Moreira Guimarães, ás 9 horas, na egreja do Carmo; D. Alexandrina de Moura Querido, ás 8 ho- ras, ua matriz da Luz. Reuniões Effectua-se a seguinte: Parque Boca do Mano, assembléa geral. SECÇÃO LIVRE Publicamos hoje: S. U. 1'. dos Retalhistas de Carnes Verdes. Rua da Uruguayana. Jury tüc Recompensas. Associação Uos Empregados no Commercio do Rio de Janeiro. Banco do Brasil. A' tnrilo e á noite RECREIO O mestre de forjas. CONCERTO-AVENIDA Programma de attracções, CINEMATOGRAPHO PARISIENSE Fitas emocionantes. CINEMATOGRAPHO RIO BRANCO Programnia sensacional.. CINEMATOGRAPHO PARIS Vistas in- tcrcssãntissímns. CINEMA-PATHE' Fitas novas. CIRCO SPINELLI Fimcção variada. Registrámos liontcm o que ouvimos sobre grossa fraude que o sr. Freire anmiuciára havor descoberto, praticada com- o fim de beneficiar o candidato seu adversário, sr. Mello Mattos. E deixámos bem claro qtte, fora dc baixas paixões de politiquice e de inclinações pessoaos, outro desejo não temo?, nessa historia toda dc eleições, sinão o de ver enfrar para o Senado ou para a Câmara quem haja sido realmente eleito. Ora, muito bem. Teor ainda que o caso de- nunciado das segundas vias de diploma é, iem duvida nenhuma, a reíinai!;; fnlsificiçt üe votos qne soubemos ter sido levada a effcito vm Santa Cruz, esla com o intuito de prejudicar o sr, Mello Mattos. Deu-se nnda menos que isto na 7* sccç.lo do .* districto: Realizada a clHçilo, redigidos os boletins, assignaila a aefa, retiraram-sc cm par os partidários do sr Mello Mattos, nu.ito sutis- feitos rom o r-suliadu cbti Io, segunde o qual o sr. Raul Barroso alcançara tjo "votos para deputado e o sr. Mello Mattos lio para se- nador. Poz-se cm movimento, porém, um indivi- duo, que por infelicidade desfa terra c lnten- dente municipal. Dispondo da passividade de tres mesarios, com auxilio de mais dois eleitores do rebanho do sr. Rapadura arran- jou uma mesa fantástica e, armado de outro livro, preparou uma acta, pela qual o sr. Raul Barroso passou a ter nozu votos apenas e o sr. Mello Mattos dois / Não se pode conceber maior escândalo, O sr. Affonso Penna que examinando bem os factos para poder agir, na oceasião dos re- conhecimentos, com a energia que o Brasil inteiro tem o direito de esperar de s. cx. e qne s. ex. tem o dever dc empregar. O barão do Rio Branco, ministro das Re- lações Exteriores, recebeu liontcm do cm- baixador do Brasil nos Estados Unidos da America o seguinte telegramma : "Washington, 2.—O enviado especial, mr. Buchanan, acaba de me telegrapliar de Cara- cas gratíssimo ao apoio recebido do ministro llrasileiro sr. Lorcna. Penso que o modo por que este ministro desempenhou o encargo da protecção dos interesses americanos em Ve- nezuela honra a nossa diplomacia.—Nabuco." Foi hontem entregue á Prefeitura o plano da primeira villa operaria, das que têm de ser construídas pelo sr. Joaquim Camarinha Junior. As casas dessa villa têm todas quintal, o que offercce uma grande commodidadc para as familias dos operários. Ha ainda uma cs- cola, uma creche e outros melhoramentos. Sabemos que o mesmo senhor' pretende em breve apresentar mais dois planos de novas villas, ainda com melhores vantagens para os moradores, por serem projectadas em terrenos mais vastos. Deante da repulsa geral, suppunha muita gente que haviam recuado os autores do ignóbil plano de impedir a entrada do sr. Monteiro Lopes no-Congicsso, roubaiido-lli; a grande votação que merecida ou immereci- (lamente havia conseguido no pleito dc ja- neiro. Tal não aconteceu. Montem, na reunião da Junta Apuradora, ficou provado que os audaciosos falsificadores estão dispostos â levar por deante a revolfante combinação, e que esta é feita, como foi denunciado, com o intuito de favorecer o candidato do corrido proteccionismo. Segundo a imprensa desta capital publicou a 31 de janeiro, o resultado da eleição na 7* secção da 2" pretoria foi o seguinte: Bethencourt Filho 301 votos Monteiro Lopes zoo " Pereira Braga 70 " O sr. Barbosa Lima não teve um voto. Não teve um voto o sr. Serzcdcllo. Dc accordo com esse-resultado est.-iyam os boletins em poder dos diversos candidatos. Hontem, entretanto, rcmettidas as authen-- ticas á junta dc pretores, com surpresa c in- dignação foi verificado que a votação havia sido alterada, apresentando a seguinte distri- buição: Serzcdcllo 300 VOTOS (!) Bethencourt 104 Pereira Braga 104 Barbosa Lima 104 Quanto ao sr. Monteiro Lopes... nenhum voto I Oi srs. Pereira Braga e Barbosa Lima di- gnamente sc associaram ao protesto contra a fraude. E' até onde pôde chegar a pouca vergonha. Mas, felizmente, será inufil o esforço dos criminosos. Os reconhecimentos desta vez não serão como 110 tempo Jo Bloco. Adquiriram imnioyeis: Generosa Amélia Pacheco da Fonseca, prédio á rua Martins Lage n. 22, por 3:000$; Presciliana de Oli- veira Barcellos, prédio á rua Campo Grande 11. 1, por i :ooo$; Maria Magdalena Octaviano, prédio á rua Sergipe ns. 128 e 130, por 20:000$; Cbristiaiio Otto Gloeden Pinto, ter- reno á rua Pardal Mallet, por 500$; João de Souza Martins, um terreno á rua Campos Salles, por 21500$; Manuel R. da Motta Vas- concellos, prédio á rua da Constituição n. 13, por ^0:000$; Manuel Antônio da Silva, pre- dio á rua da Paz n. 29, por 9:5oo$ooo. PERFUMARIA NUNES Unica no ge- nero legitimo e barato, rua do Theairo n. 35. Ao delegado fiscal 110 Rio Grande do Sul o ministro mandou ouvir sobre a representa- ção em que o ex-coníerente da Alfândega do Rio Grande, José Procopio Pereira, reclama contra a sua demissão a bem do serviço pu- blico. ne et l.niri) é dc aspecto mais agradável, de um perfume mnls syinpnthico, de um sueco que permittc uma notável economia de assu- car, mns com um sabor muito pauco approxi- madii du Moliii mi do caie do llrniil. E' ainda empregado, na cotinha frnm-iva, como um exqiiísito tempero e, minturodo cnm o leite uma bebida suave e de excellente odor. O mais interessante c une em ambos os pa- coles densa falsificação üc café, os fabricftll- les não se esqueceram desta nula, posta como suprema ironia no fim dns suas reclames : desconfiar das imitações... São estes, na realidade, os dois mais im- poriantes concorrentes do nosso precioso produeto e que, sobre invadirem o mercado dos desprovidos de fortuna, j& vão sendo, muito intelligentcnicnte, servidos pelas taver- nes elegantes do Boulevard, em taçns altas ou em chicaras de porccllana, a 75 cernimos ou um franco e mesmo dois. . lia» hii «ia papal da caia P, MWI/.r o . -l'.ili mmmtrm. MnwwimiWM r—^ X1 ¦ ¦¦ i ¦ ¦— lamin Redacção Rua üo Quvidjr n. 14/ A mail antiga áun inntituicfc* de uguros de vida uliicnt» uo llratil é a Caixa Rtril dai Fa- milias, lede avenida Central n. .7. Agenciai nos Eitadoi. Con.ullcm iua. tabcllai. O dr. Affonso Penna recebeu os seguintes telegrammas: "MARANHÃO, t. Insinuando inspecçáo permanente terceira região hoje, dnfa lão me- moravel para Brasil, espero corresponder ton- fiança do governo, cumprindo fielmente in- strucções recebidas e aguardando ordens v. ex. Saudações. General Hodrigues Cam- pos." "CAXIAS, 1. Syndicato agrícola ca- xiense congratula-se com v. ex. pelo inicio da construcção da Estrada de Ferro S. Luiz a Caxias. Saudações. João Crut, presi- dente." O juiz da 1* vara criminal, dr. Rodrigues da Costa, pronunciou ha dias Norberto Teixeira, um dos meliantes que assaltaram, lia tempos, á rua Theophilo Uttoni, um cobrador de casa commcrcial, arrcbatando-lhe dinheiro e va- rios documentos. Expedido o_ competente mandado de prisão, foi entregue.á policia para ser cumprido. Ate hontem, ape/ar de decorridos longos dias, não foi aceusado o cumprimento desse mandado. No emtanto, diz-se no foro que aquelle meliante acha-se cm plena liberdade, caçando cm companhia de um delegado dc pdlicia no Estado do Rio. Fica aqui registrado esse dic-se para que uma providencia seja tomada contra tal im- punidade. APROVEITEM A OCOASIÃO A cisa Ao 1" E.t.-.iiciro, na Avenida Cen- trai, expõe hoje á venda uni grande lote de re- talhos e saldos, os quaes serão vendidos pila terça parte do custo. Aproveitem a oceasião, que é por poucos dias. Por não haver constrangimento illegal, o Supremo Tribunal confirmuu bontem a deci- são do juiz federal no Estado do Rio, negan- do o habeas-corpus impetrado em favor do dr. Modesto de Mello, que allegava haver sido suspenso do cargo de presidente da Ca- mara Municipal dc Kriburgo, por ordem do actual presidente daquelle Estado, no intuito de afastal-o da junta de apuração eleitoral dc que elle fazia parte, como presidente da- quclla Câmara. Por acto de hontem foram nomeados para a Directoria Geral de Fazenda Municipal : direcior geral, o director interino Samuel Ferreira dos Santos ; sub-direi-.ij-.-, o chefe de secção Leopoldiuo Alves Bastos ; cliefe •de secção, o l" escripturario Delfino Carlos /le ; Io escripturario, o Antenor dc Azeredo Marques ; dito, o José Tertu- liano de Moura ; 30 dito, o 40 Enéas Masca- rcnlias de Moraes ; 40 dito, o cidadão Ana- cleto Carlos Pereira. O ministro do interior remetteu ao pre- feito do Districto Federal os exemplares das operas Condor c Colombo, que lhe foram cn- viadas pelo director do instituto Nacional de Musica, afim de que aquella autoridade ás mesmas o destino que julgar conveniente. O senador Moniz Freire subiu hontem para Petropolis, tendo ali coiifercnciado, á noite, com o presidente da Repithlira; Subiu honteni paia Petropolis a conferen- ciar com o nuncio apostólico, o arcebispo de S. Paulo, d. Duarte Leopoldo. Os srs. Eduardo Martins, Ribeiro Carvalho t Victor Rodrigues Junior estiveram liontcm palácio iio Rio Negro, em Petropolis, onde foram convidar o dr. Aííonso Penna para assistir á inauguração do novo edificio da A-snciação do.. Empregados nu Commercio do Rio de Janeiro. | A soleimidãdc rcalizar-sc-á no dia 7 do . cerrenti ás *i lioras da noile O ministro da Fazenda indeferiu o reque- rimento em que o escripturario da delegacia do Thesouro cm Londres, Oscar Bormann Borges, pedia pagamento de diifcrcnça de vencimentos. Tendo approvado o acto do delegado fiscal em Porto Alegre que exonerou o collector federal dc Bagó, Antlicro da Silva Lopes, re- conunendou o niinislro aquelle funecionario lambem torne efleetiva a exoneração do re- spectivo escrivão, Einesiu Ribeiro Treblictiò. FÊRFUMAIUAS FINAS - Casa Hermanny. Ooncalves Dias 05 c avenida Ccmral 12.. O ministro do Interior autorizou o director da Faculdade de Medicina da Bahia a conce- der inscripção nos exames de 2' época aos alumnos que foram reprovados em duas ma- terias na primeira. O ministro do Interior concedeu as seguin- tes licenças : de tres mezes ao terceiro oifi- ciai da secretaria de seu ministério, bacharel Arthur Moreira Lima ; de um mez, em pro- rogação, ao terceiro official da mesma secre- taiia, bacharel Pedro Velho Pessoa dc Al- buquei-que ; dc sessenta dias ao amanuchsè da Secretaria de Policia Agenor Carrilho da Fonseca e Silva ; de sessenta dias, cm pro- rogação, ao escrivão do districto policial, Francisco da Veiga Ferreira Lopes. Foram nomeados para o Pedagogium os professores drs. J. F. Rocha Pombo, F. A. da Silva Marques, Custodio F. Raposo c Miguel Buarque P. Guimarães e foram reconduzidos para o mesmo estabelecimento os professo- res drs. Ernesto da Cunha, João Alberto de Oliveira e João Ribeiro. ; Ao seu collega da Viação o ministro da Fazenda requisitou as necessárias ordens para que todas as estradas de terro federaes sejam autorizadas-;! éffectuar o transporte gratuito das moedas de cobre destinadas a ser reco- lindas, desde que sejam rcmettidas a uma re- partição fiscal da União. O Thesouro Federal resgatou hontem ditas apólices do empréstimo de 1897, no valor de 2:000$, e pagou 500? de juros dc apólices de 1903. O ministro dn .Marinha mandou imprimir o trabalho do tenente Octavio Perry, inti- tulado—Manual da telegraphia sem fio. Apresentaram-se ás autoridades de Mari- nlia os capitáes-tenentes Amphiloquio Reis e Octacilio Cardoso, este por ter assumido e aquelle por deixado o cargo de instructor do Batalhão Naval. O primeiro ficou addido á Inspectoria de Marinha até partir para a Europa, onde vae cm comniissão. Ao inspector da Caixa de Amortização o ministrada Fazenda rCcónimendou a remes- sa, ao Thesouro, da procuração que po- deres ao Brasiliatiische Bank tür DeutsClilahd para requerer substituição de apólices extra- viadas, pertencentes ao barão do Rio Branco. Esteve hontem cm visita ao ministro da Marinha o sr. E. Frank Alkinson, represen- tante da casa William Jcssop & Sons Limited. O capitão-tenente Carlos Frederico dc No- roriha vae ser nomeado ajudante do inspe- ctor dc portos e costas. O dr. A. Monteiro, medico, recem-cliegado da Europa, veiu especialmente á nossa re- dacção trancr-nos amostras de dois dos prin- cipaes concorrentes do café brasileiro—o café de figo c o café dc cliicórea. O segundo, mais conhecido c mais antigo que o primeiro, quando preparado, embora com muito assucar, é de um sabor exquisito, de um amargor que nào pode negar a sua origem. E' o café do pobre ém toda a Eu- ropa, especialmente na França c na Allcma- nha, onde, cm pequenos pacotes, vende-se por preços minimos. O café .Je figo cuja amostra temos deante r!»p'is '.!.¦:-,-ido em Molt. a Cliarolles (Saü- O 1 tenente Octavio Pcrrv apresentou ao ministro da Marinha um trabalho denomina- do Manual de telegraphia sem fio. Esse official foi louvado pelo trabalho que apresentou. O capitão-tenente Artlnir da Costa Pinto vae obter licença para, na Europa, aperfei- coar seus estudos. Os d_eslroyers Ama-onas c Matto Grosso deixam a Inglaterra, aquello no fim do mez corrente c este em fins de abril. O navio de guerra Andrada irá para o di- que Guanabara, da ilha das Cobras, logo que , dali saia o navio-escola Benjamin Constant. | Lm seguida o Andrada êmprehenderá uma I viagem até Santa Catharina provavelmente. Republica sem instrucção Desde o inicio de sua administração, manifestou o dr. Tavares de Lyra desejo tle melhorar as condições do ensino em geral, dia a dia peores. O desejo entrou em acção, e o projecio de reforma da instrucção publica -votado pela Câmara, projecto que, nüo obstante todos os seus defeitos, representa sempre um progresso e, portanto, melhora do estado actual, se deve principalmente a seus esforços. E em todas as suas decisões relativas a in- strucçáo publica o dr. Tavares de Lyra se tem mostrado criterioso, sensato, com- penetrado da seriedade c gravidade com que deve ser tratado o assumpto. nào domina na Secretaria do Interior o estu- dante, conseguindo tudo quanto queria e convinlia pura suavizar-llic os trabalhos e apressar-lhe a conclusão do curso c a posse do titulo, unito fim mirado. O proiecto votado na Câmara, falho, manco, inqado de defeitos, incohcrcnte e inconseqüente em muitos pontos, como quasi todos os projectós de lei preparados c elaborados nas corporações legislativas contém algumas boas disposições, que per- mittiriam ao- ministro reformar muitos abusos e melhorar de algum modo as tris- tes condições cm que sc afundou o ensino publici), desde a escola primaria até os cursos superiores. Foi para o Senado an- tes dc encerrada a sessão dc KJ07 c com muito tempo para que o discutisse e ap- provasse aquelle ramo do poder 'egisla- tivo. Lá, porém, encalhou. Por que mo- tivo não o sabemos, positivamente; entre- tanto nâo ficam muito longe da realidade os que nâo explicam esse esquecimento a que foi votado o projecto, sinão pela desidia, pela preguiça dos membros da respectiva comniissão, que fugiram ao cumprimento do dever para se pouparem maçadas, para se não darem ao trabalho de um estudo, mesmo ligeiro, da matéria. Ora, si for elle votado naquella casa do Congresso este anno, nos primeiros niezes, quando a matéria orçamentaria ainda lhe não toma todo o tempo, o ministro ainda poderá fazer alguma coisa, ¦ comquanto seja tarde, segundo sua própria decla- ração era interview que ha pouco lhe fi- zeram. Pouco mais de um anno lhe resta- ria ainda de governo e conseguintemente pouco tempo para levar a effeito tudo quanto pensa e a pratica lhe tem sugge- rido em matéria de instrucção publica. A culpa, pois, de não se fazer coisa alguma neste quadriennio em matéria de instrucção não tocará ao ministro. A culpa será do Senado da Republica. Foi este que poz uma pedra em cima do projecto, talvez convicto de que em nada nos adean- ta mais séria e mais espalhada instrucção. O paiz vae caminhando com todo o anal- phabetismo, e é bem provável que, mais dif- fundida a instrucção, germine e se accen- tue no povo o espirito de revolta, e saiam do seu seio desequilibrados ambiciosos, que por^ toda a parte constituem verdadeiros perigos sociaes. Talvez assim raçiocinan- do, entendam os paes da pátria meihor servil-a, do que propagando a instrucção, que até para a felicidade individual dos desfavorecidos da fortuna pouco con- tribue. E" certo que, com o regimen federativo, que deixa a instrucção primaria a cargo dos Estados e municípios, o poder federal de poucos meios dispõe para combater o aiialphabetismo. Mas o projecto votado pela Câmara —neste ponto averbado de inconstitucional—procurou resolver a dif- ficuldade e habilitar o governo federal a tomar a si a solução do problema, autori- zando-o a subvencionar escolas primarias nos Estados, com o mesmo direito de di- rigil-as que tem qualquer doador ou fun- dador de patrimônios escolares. As esco- las assim crcarlas pela União nos Estados levariam o estimulo a estes, servindo ao mesmo tempo de modelo ás suas escolas. A reforma do ensino publico é da maior necessidade e urgência. Ao Senado cum- pre desempenhar-se do seu dever, votando o projecto que recebeu ha dois annos da Câmara. Parados é que não podemos fi- car, porque progressivamente peoram to- dos os dias as condições do ensino. E não ha negar que por esse estado de coisas cabe a principal responsabilidade aos ho- mens que têm dirigido a Republica, desde a Constituinte, em que, levados de theo- rias e inspirados em exemplos sem appli- cação ao nosso meio, desinteressaram a União do ensino primário, como si não dependesse principalmente do seu desen- volvimento a prosperidade da nação. Para gloria da Republica não bastam os melho- rameutos, com dispendiosos requintes es- theticos, numa área limitada desta cidade. E' preciso elevar o povo, arrancando-o da ignorância. Sem isto, com um povo de analpliabctos, é escusado esperar que a Republica seja uma realidade ou, de facto, o governo do povo pelo povo. O prefeito nomeou o dr. Cupertino Durão, sub-director de Obras Municipaes.para, com mais tres auxiliares, fazer a fiscalização de carris. A Inspectoria de Mattas e Jardins foi en- carregada pelo prefeito de ajardinar a pe- quena praça existente á rua das Laranjeiras, canto da rua Guanabara. No próximo domingo, após a cerimonia do juramento da bandeira pelos aprendizes ma-, rinheiros, a qual sc realizará 110 Corpo de Marinheiros Nacionaes, fortaleza de Vil- legagtion, serão organizados diversos jogos athleticos, inclusive o japonez jiu-jitsu, di- rigido pelo professor Mada-Iaco. Será exonerado, a pedido, do cargo de comriiandànte da Escola de Aprendizes Ma- rinheiros do Piauhy o capitão-tenente Pro- togénes Pereira Guimarães. O ministro do interior vae admittir, como alumno gratuito do Externato Aquino, o me- nor Edgard da Silveira. O ministro do Interior vae requisitar dois officiaes subalternos da Armada para servi- rem no departamento do Alto Acre, em com- missão. Na concorrência aberta para fornecimento de material metallico para a E. de Ferro Oeste de Minas, nas ligações e prolongamcn- tos, o ministro da Industria e Viação accd- tou t\ proposta dc Ilerm Stolti & C, par» trilhos c occcitorloi e pomes, luediantr pa-1 gnmcnio em dinheiro, e 11 de Horacio dc Al- meida Rodrigues e Hodrigo Cláudio da Sil- va, pnra íunicçlnicnio dc arame, mediante [..igaiiii-uto em titulou. O director gciul dus Correios foi autori- xado a prorugar por mnis um anno o contra- to cclrbrndo com Jonathai lVreira, pnra a conservação e custeio dos vchiculos postaes especiacs. Consta que será removido o engenheiro Antônio José Marques, da E. dc Ferro Tini- a Própria, para fiscal da concessão de li- nhas tclephonicas do Estudo da Bahia. O ministro da Industria c Viação autori- zou ao tenente-coronel Fernando Setemliri- no dc Cnrvalho, commaiidante do 3" batalhão de engenharia e encarregado da construcção da E. de Ferro de Cruz Alta . colônia Ijuhy, a adornar como ponto de entroncamento na E. de Ferro dc Porto Alegre a Uruguayana, o detima linha que de S. Borja 1 estação de S. Pedro, daquella estrada, passando pelo povoado do mesmo nume, Villa Clara, Jagua- ry e Santiago do Boqueirão, com utn ramal para S. Luiz, cujo ponto de origem deverá s.-r fixado posteriormente. Foram concedidos seis mezes de licença, com ordenado, a Leopoldo Carlos Casirioio, .* official dos Correios do Districto Frderal. para tratar de sua saude fora do território nacional. O ministro da Industria e Viação solici- tou, do seu collega da Marinha, i ;xpeihçio de ordens, por telegramma, á capitania do porto de Belém, no Estailo do ParA, no sen- tido de ser cassada a licença concedida i Companhia de Navegação do Amazonas para encalhar treze vapores de sua propriedade no referido porto.por ser prejudicial is obras da Companhia Port of Pará. Ao administrador dns Correios do Espiri- to Santo, Manoel Santcrre Guimarães, foram concedidos quatro mezes At iceuça, em pro- rogação, para tratar de sm saude onde lhe convier, com metade do ordenado. O ministro da Fazenda nâo compareceu hontem ao seu gabinete, Do seu collega da Fazenda o ministro da Industria e Viaçáo solicitou isenção de di- reitos para 250 barricas de cimento imporia- das pela commissão dc estudos e constru- cção de uma ponte sobre o rio Paraná- hyba. Portugal LiSIiOA, 2.—A Câmara dos Pares levan- tou a sessão, antes da hora regimental, em signal dc pezar pela catastrophe de Messina e de Reggio. —Falleceu hoje dc tarde o duque de Loulé. —A Camára dos Deputados ficará amanhã definitivamente constituída, sob a presiden- cia do conselheiro Mendes Leal. —Deram hoje á costa, perto de Olhão, Al- garve, dois cadáveres de tripulantes do barco de pesca que hontem naufragou ao largo da- quelle porto. PEQUENAS NOTICIAS Para Lambnry, partiu hontem a familia do ar. Alfredo Hernanies, etn companhia dus aca- demicos Waldemir e Alfredo Lourenço Ber- nardes. ²Seguiu para Muzamliinho, no sul de Minas, o major Augusto de Oliveira Xavier. ²f'ara o norte, s-íftiiimm homem, a bordo do S. Salvador: dr. Alfredo C. Moreira e senhora, coronel Caetano Gomes de Oliveira, capitão Alfredo Motta e senhora, dr. Tliomnr L. Duarte e familia, ilr. Antenor Pencoriles, tenente Ans- tides F. Coutinho e família, dr. Satyro Ma- rinho, dr. Luiz A. Bulcão, dr. Caetano C. Sea- bra, capitão José S. Almeida Pcdroso. major N. Teixeira Barros c dr. Joaquim Ligmarina. O ministro da Fazenda agradeceu ao minis- tro brazileiro na Rússia a remessa de um reta- lho do Jornal de S. Petersburgo, que trata do ultimo empréstimo russo. O ministro da Fazenda concedeu tres mezes de licença ao escrivão ilo 3" posto fiscal do Alto Juruá Joaquim Manoel Teixeira de Moura Fi- VISITA UXIti A'S EXMAS. FAMÍLIAS Convidamos ás exinas. familias a visita- rem a nossa grande exposição de chapéos e charlotes para meninas, collecçáo ver- dadeiramente iricomp.-iravel, modelos chega- dos hontem, em palha lavavel. guarnecidos com flores, fitas c gazes, que vendemos iomo grande reclamo, desde o preço He 1 jSoon 11 Continua a grande venda de Roupa Branca para senhoras, e Blusas, com grandes re- ducções em preços durante o presente mez, Aouia ns Ouro Oovidob, 169 Pingos e Respincjos Na junta de pretores. A febre dos concursos dos jornaes: ²Protesto, sr. juiz I Nesia secçio abafa- ram-nie mais de 180 coupona 1 ²Counons ? I ²Votos, sr. juiz I Quero dizer: votoa... O Luiz de Castro queria que o prefeito lhe entregasse o Theatro Municipal cora 120 con- tos de subvenção. Olhem como veiu a tempo o Mesquita I •— Mas eile contou-te isso ? ?—Contou-me, af firmando ser authentico... ²Authentico ? Ah I Então é falso. -— Hom'essa I , Pois você não que, depois das authen- ticas que estão apparecendo, ninguém mais pôde acreditar no que é authentico t * * NA JARDIM BOTÂNICO A Companhia Jardim Betanico vae passar para a Light. (Dos jornaes.) Dir um passageiro tonto Para os outros passageiros: Vocês querem ver que o ponto Vae para o cács dos Mineiros f * * ²Começou hontem a apuração das eleiçSes de deputados... ²F-' verdade... E admira como nlo foi favorável ao Monteiro Lopes... ²Por que ? ²Sendo a junta de pretores... COLLARES, GERVASIO tt 0. For mais um dos mil azares Que do Norte nos vêm, ?uem teve um dia o Collares eve o Gcrvasio tambem I * * * "Na secretaria do cx-thesoureiro da Imprensa Nacional não foi encontrado valor algum." Ora, é boa a duvida I Pensavam talvei que o homem tinha deixado ali ficar algumas das lindas pellegas... Que águia I E que araras I » « * M. MATTOS St S. FREIRB Em fogo fatuo resume-se A vangloria dos dois juntos: Um teve o voto dos phosphoroí, ü out-o uve a dos defuntos I Cyrwo t* 0. LITERATURA E JURISPRUDÊNCIA 0 dr. Pkdro I.kssa acaba dc reunir, em vo- lumes, seis discursos que proferiu vm diver- -us épocas v vários triihalhos de direito, a que deu o titulo de Dissertações e Polemicai {Estudos Jurídicos), O dr. Pedro Lessa é uma das mcmnlidadct mais cultas do Brasil: foi um professor in- signe e é lime um juiz que honra c illusfra o Supremo Tribunal Federal. Em 18H9, num concurso que sc tornou me- moravel, c 110 qual, desde logo, fulguraraiii os primores do seu formoso espirito, o dr. Pc- dro Lessa conquistou o logar de lente da Fa- culdade dc Direito, dc S. Paulo. Na calhedra do magistério, durante mais dc dezescis annos, niiigiiem naquclla Faculdade o excedeu na competência, nem uos estímulos profissionaes. As suas prclccçõcs eram ouvi- das com admiração e encanto, porque o illus- ire professor reunia ao saber perfeito c ao methodo impcccavel a autoridade moral, nascida da pureza de seu caracter, cheio de austeridade e sympathia. Nessa posição de leme c numa vasfa banca de advocacia, onde conquistara os créditos de um dos .nossos maiores jurisconsultos, o governo actual, em boa hora, o foi buscar para o alto posto dc membro do Supremo Tribunal Federal, que actualmente oecupa. Bastaria, ponanto, o nome do seu autor para chamar desde logo a attenção do publico sobre os trabalhos ilo dr. Pedro Lessa, de que vamos dar apenas uma ligeira noticia. As suas Dissertações e Polemicas formam, um livro ufil c interessante, em que o dr. Pe-' dro Lessa mostra uma larga erudição c os seus meritos reaes como escriptor. Abi são aventadas questões jurídicas controvertidas e de tal modo são tratadas, Ing grande é a copia dc conhecimentos com que o dr. Lessa as elucida, que, póde-se dizer, a controvérsia' drsapparccc para dar logar a conclusões ir- respondi veis, Quinze são os differentes tlicmas jurídicos de que se oecupa o livro. O primeiro tem por objeclo a interpretação dns arts. 11 72, pa- rngraplios 3" e da Constituição Federal. Depois de haver firmado o sentido jurídico da palavra .wfcviifíii), a que sc refere o texto constitucional, concluc fundado nos commcii- tadores da Constituição americana: "O auxilio ministrado a estabelecimento de educação e caridade não è subvenção a um culto. Nem os poderes do Estado ou do muni- cipio, quando applicam a esse fim o produeto dos impostos, procedem impedidos por mo- tivos religiosos, mas por considerações dc utilidade social, e attendendo aos ineontesta- veis benefícios dc ordem publica, obtidos por esse meio." Ha nessa valorosa peça jurídica inteirai conncxão entre as premissas estudadas c a. conclusão obtida. Na segunda dissertação, o dr. Pedro Lessa trata da prolação das hypothccas an- terinres ás dividas fisears. E' nm trabalho completo, no qual o eximio jurista, estudan- do amplamente o assumpto, através dc va- rias legislações, desde o direito romano, e fazendo sobre elle uma critica curiosa, da opinião cm contrario á sua, deixou-o fora de qualquer duvida. Em seguida, 9* tbese, o dr. Pedro Lessa pergunta: El necessária a hasta publica parti a venda de imutáveis pertencentes a menores sob o pátrio poder t A conclusão do seu estudo é que é per- mittido ao pae alienar os bens do filho, mes- mo os profecticios, sem necessidade da basta publica, basfando-lhe licença do juiz, licença aliás dispensada nos seguintes casos: 1" quando os bens adventicios do filho forem transmittidos gravados com dividas; 2* quando sc faz necessário pagar legados com que o testador onerou o filho; quando ha urgente necessidade de alimentos para o próprio filho ou para o pae; 4" quando os bens são onerosos, ou de qualquer modo damnosos. ²Póde-se revogar um testamento por es- eriptura publica f Ef o assumpto de outra dissertação. "No direito pátrio, diz o dr. Lessa, mais do que cm qualquer oufra legislação, tem ca- bimento o preceito enunciado pelo sr. Dias Ferreira: não é preciso exigir do testador tantas formalidades, quando cllc quer voltai i ordem legal da successão, como quando delia quer desviar-se. "A successão legitima é da índole do nosso direito." Ao fazer o remate deste seu bello trabalho, o dr. Pedro Lessa assim se exprime: "Por todas essas razões abraçamos a opi- nião de C. Telles e C. da Rocha: utii testa- mento pôde ser revogado por uma escriptura publica. "Bem sabemos que não faltam jurisfas que, irreflectidamentc, reproduzem a opinião contraria como doutrina incontroversa. As- sim procedendo, elles fazem como as andori- nhas de que nos fala Alexandre Caetano Go- mes no seu Manual Pratico, Judicial, Civil e Criminal, as quaes, quando uma vôa, voam todas." Longe iríamos si nos fosse possivel dar uma leve noticia dc todas as dissertações do illustre mestre. Entretanto, para se ter uma idéa da ufilidade e do interesse do livro, men- cionaremos as demais questões de que elle trata, cada qual com mais elevação c compe- tencia. Eil-as: E' transmissível causa mor- tis a spes debitum iri do fideicommissario nas substituições condicionaes ? Credor por bemfcitorias Da isenção do imposto de transmissão dc propriedade nas tomas e re- posições Sociedade regular e sociedade de facto Da naturalização e seus effeit"s na orbita do direito civil Passa ao comprador da herança o direito de accrcscer ? ²Da legitima defesa A acção resciso- na O direito no século XIX Da com- petencia do Estado para legislar sobre o pro- cesso das justiças locaes Da compra e ven- da de coisas immoveis ad corpus et mesuram. Como se vê, para os advogados c para to- das as pessoas que se interessam pelos estu- dos jurídicos, o livro do dr. Pedro Lesa, so- bre ser altamente instruetivo, éuma obra pra- tica. Exceptuado O Direito no século XIX e a Competência do Estado para legislar sa- ¦ bre o processo das justiças locaes todas as matérias são de ordem pratica e algumas, fre- quentemente, constituem objecto de pleitos judiciaes. De todas ellas, porém, aquella em que o dr. Pedro Lessa revelou em toda pie- nitude a sua capacidade de investigação e ds analyse, a sua extraordinária proficiência jurista, foi a discussão travada ha tempo com um outro dedicado cultor do direifo, pela Gazeta Jurídica, de S. Paulo, e que vem ago- ra reproduzida no livro de dissertações c po- lemicas. Referimo-nos á Compra e venda th coisas immoveis ad usum et mesuram, qie abrange 78 paginas do volume. E com prazer que escrevemos estas linhas de rápida noticia sobre o trabalho do dr. Pc- dro Lessa, que, mcontcstavelmcnte, é um ju- nsta da mais alta linha. Quanto aos seus discursos, que lemos com •verdadeiro encanto, serão objecto de um es- tudo aparte, que havemos de dar próxima- menfe. A nacionalidade de Jesus. Em Oxforde reuni-se o congresso das reli- giões, de que faziam parte homens illustres, de todos os paizes. Numa das ultimas sessõw levantou-se o dr. Haupt, professor em Balll- more, que apresentou ao congresso a ques- tão da nacionalidade de Jesus, que o douto professor sustentou ser a Galíléa. —Christo, disse, nlo é judeu, tanto mais quanto pertencia a uma colônia aryana, que emigrou para a Galíléa, em 738, no tempo do rei Assyrio Tiglath-Phalazar, conquista, dor do paiz. A discussão generalizou-se e todos os ora- dores mostraram a tal respeito uma assom» brosa erudição. Mas.., tudo ficou na mesma. Depois de macissos discursos, em que re- viveram as épocas mortas, nada se decidiu. Parece que a erudiçio ainda complicou astít o complicado e embrulhado caso.-

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ANNO VIII — N. 2.787B^yftfcM^gBgMHBBffWSRSBEBggy *. ¦ •.r***-.*

RIO DE JANlttKO -- QDAHTA-IEIRA, 3 DE MAUÇi) DÈ 1000

Qatulle Jfíendès(A' HORA DO CORREIO);

A França, dentro em pouco, estarácansada de chorar, A morte illustre, essaParca gloriosa amiga das estatuas, pou-sou no solo de Paris o seu negro cntliur-

no agourento e, talvez provando demaiso saboroso c irresponsabilizante mel dou-rado dos vinhedos preciosos da Champa-gue, entrou de brandir alluclnada, for-mldavelmcnte, ebriamente, a sua fouceruiila c cruel, juncando de craneos pode-rosos, de almas celebres o seu campod'artc.

Caiu Sardou, o retumbante matiufactu-rciro dc tragédias sanguinolcntas: tom-bou Rcycr, o musico apaixonado da Sta-(ne; rolaram os dois Coquclius, o senhorda ironipa harmoniosa c o gracioso in-slgnc dos monólogos; por fim, como sitantos não bastassem, a deusa dos glorio-sos quiz ainda atirar os véos negros parao templo augusto da poesia e precipitoumiseravelmente para baixo dum trem,iium tunnel escondido, Catullc Mendes, obani Calulle que Theodoro de Banvillc.patrono da sua Rcvue fantaisiste, compa-rou a um encantador principe dc lenda.

Sobre o luto, ainda recente, de SullyPriidliomme, o sereno lapidado, descemos crepes que a ausência eterna do parua-siano lubrico decreta. Catullc Mendes, omais iiisinuantc dos seduetores, o maisseduetor dos feiticeiros, poeta de corpo ealma, alma d'aiuor c corpo de paixão,justifica pelo brado unisono e affcctuosoque o baque do seu corpo despertou aplirasc desse gaulcz admirável, mui legi-limo neto dc Rabclais, Armand Silvestre:t eux qui mciircnt encore le moins toutciiliers sont ecux qui surent sc faire oi-mer tlans la vie. Não sei por que, tal pre-sligio festivo despede o seu nome que asmulheres decoraram, parece que a suamorte, essa morte vandalica c repugnante,entorna ainda na magua um sabor uorgiac volúpia c que, á roda desse cadáver bar-li.-iiaiiiciitc esquartejado pela velocidadedas iodas no escuro, sc iniproviza nume-io.-o, se agglomera um cortejo louco, umcortejo triste dc baechantes alegres cujanudez violenta, cujo sorriso impetuoso,cujos beijos sedentos não disfarçam delodo as negras túnicas lutuosas c diapha-nas. I ia cm redor dessa cova receinabertaum que dc ritualica cerimonia hellenica,cm que a própria angustia era rythmada etriiimphal, em que o desespero seguia asaltitudes da belleza, cm que as lagrimasmais vivas c rápidas tinham cadência eharmonia;

Choram clamorosameutc á sua beira asmulheres com esse pranto ruidoso que éainda luxurioso, como lembrando os ver-sos do poeta eniniudecido:

Souffrir iPainicr c'esl la noblcsse.Homme! Bénis 1'amoiir cruelEt sois fier du mal dont te blcsse

Ce ditei.

* * tsCatullc Mcnoes, cm cujas veias ardia o

lioni sangue do sul, foi como poeta, comolontisia, como dramaturgo, até como cri-tico, o cantor convicto, sincero, cnthusias-tico da mulher.

Vindo do romantismo; cujo arrebatopassional elle herdou, Catullc foi duranteioda a sua vida c durante toda a sua obraum obedientíssimo servo da belleza, dabelleza das mulheres e da belleza das pa-lavras, d.i belleza das coisas, dos gestosc dos sons. Nunca conheceu, talvez, pie-namente, a rara belleza da emoção, comonfto conheceu a da simplicidade; mas tudoo que é ou produz sensação intensa oudiluída, suave ou perversa, isso cllc o co-iihcccu profunda, perfeita, integralmente.0 sentimento ficava-lhe fora do alcanceou da prcdilccção, mas não houve sensa-Ções por mais nimias ou bizarras que ellenno colhesse env suas mãos, nessas suasmãos generosas, vehementcs, sabias, ma-cias de acariciador.

Duma rara fcciindid.ade, duma portento-m imaginação servida por uma privilegia-dissima inspiração verbal, dotado dum cx-ccllentc tacto artístico, Catullc, que era'lum completo bom

"gosto, foi sempre ir-

regular e dissipadorameiite bohcmio. Comcllc, (lesappárcce não o ultimo romântico,como é uso chamar a todos os mortos quefizeram versos, mas o ultimo duna gera-Ção alegre, valorosa e dcspreocci.pada debolicmios que, servindo a arte com ò maisespontâneo dos talentos, amavam deli-rante c pagamento a vida, com todas asseducções, todos os seus imprevistos, to-«as as suas ciladas. Não os intimidava"'"•» a miséria nem a doença; fascinavam-nos o amor, a mulher, o sol, os mysterios<••->• noite e os mysterios da orgia, os sc-{reilos do coração c os segredos do luar.

Dentro da actual humanidade, pautada,prudente, apprehcnsiva, clles, arrastandos«n piso os annos inquietos, não conta-yam ap horas, nem as libras, nem os bei-Jos, ávidos dc mais vida, de mais arte emais .unor.

A literatura presentemente,, tem-se vis-Io pelns inquéritos em que já quero des-contar as prováveis hypocrisias, é umaProfissão mcthodica, rcgtilarissima, ta-«liada, cm que o mais rigoroso systemase observa. O escriptor trabalha das tan-tas as tantas, pontualmente, mcthodica-•jicnlé.rclegandò

para os ridículos domíniosA

".lve»ÇÕcs essa força sempre tâo queri-u:' Ç

invocada pelos artistas—a inspiração.•'\liora da musa, essa hora febril e ca-Pnchosq ijue os gênios d'outrora procura-j'am

c reconheciam, é hoje, diariamente,«xadamçntCi certa, intransferível, a hora(it banca. Dantes pintava-se o artista com

nia mulher formosa c irreal debruçadasobre o seu hombro, roçando-lhc a cabeçaPendida donde a inspiração manava; ago-ra o poeta está só debruçauo pontual-™cntc sobre a sua mesa dc estudo, onde•«.rimas parecem sair da madeira.

Utiille Mendes foi um desses poetasrentes no acaso, que sentiam no hombro

j ainda caricta da musa, e elle teve a seu

o nas horas tremulas, anciosas do rea-«r, hndas musas terreiias a alental-o,= Jwdith Gauticr a Augusta Holmes, deworeno a Lucy Gérard. Quantas mulhe-" o amaram perdidamrnté. inteiramente,

gs?ageiramente,.qur ¦ . melhor fôrma*

. .a,"or' Já que o tempo, o amigo da"izadc, como o disse a Baronnc d'En-""• * o inimigo do amor?

vmumntsm*mmtM

Ninguém Ignora a serie de aventurasamorosas que a sua belleza máscula, o•eu encanto laacivo, a sua fama de poetae o seu nome aureolado por mil contosgalantes, em que havia multo patente-mente «ma convidativa iniciação ao pec-catlo, lhe grangearnm.

Catulle Mendes, poeta do amor, foi in-cansavelmente amado, e é esse o melhorelogio da sinceridade da sua obra, todarescendente dos perfumes que se espa-lharam na alcova, das fôrmas que a seusolhos se entregaram, dos beijos que emsua bocea viveram. Conviva assiduo davida c do prazer, elle conheceu a reali-dade da paixão c da voluptuosidade. Nãose fechou, como tantos seus rivaes, numa'urre

de castidade para forjar obras sen-suaes e gozar, numa incommoção .despre--tive! de idolo, o amor das admirndoras.Renegou desse platonismo egoista queDelphinc Gay definiu 1'amoiir en buste,pensando talvez com Sedainc: Vivent lessots pour s'amuser de tout...

Catulle Mendes amou doidamente, vo-luvclmente, diversissimas figuras. A suasensibilidade preferia as louras—.ta chairest plus savotircusc, son petit cocur plusroyalement fèmtnin — mas não o impediade adorar tambem as morenas...

Teve, de resto, primorosamente, o or-ruIIio das suas fraquezas. Quando o cen-suravam pela vida alegre que seguia,commcntava: "O vicio e a depravaçãosão eternas. O escândalo 6 talvez a unicacoisa dc novo, no sentido de que seus or-gãos têm hoje um poder que não possuíamnos séculos passados; a sua voz, que ou-trora não passava dum murmúrio, é agoraum clamor triumphante que nada pôdeabafar. A Gazela da Hollanda e o Jour-nal de M. de Sartine revelavam de egualmodo as intrigas, os amorios e as orgias;mas andavam guardados discretamente;só as pessoas da Corte conheciam as bis-torietas escandalosas, que mil jornaes, cmcentenas de milhares de exemplares, hojepublicam e apregoam a todos os echos..."

E afoito, desprezador, contente, o poc-ta continuava a amar e a cantar, e foi,de certo, ante-gozando um novo amor eum novo poema, que a Parca gloriosa,amiga das estatuas, o arremessou á li-nha ferr-sa, dentro dum tunnel negro,talvez com ciúmes...

Lisboa, 1909. Fevereiro, 15

Jlíanoel dt Sousa Pinto

Tópicos e Noticiaso Tempo

O calor não foi niuiló; hm todo caso, esteveum tanto insuuporlavcl. A máxima da tempe-ratura andou lá pelo Castello em 27°,$. Cá embaixo a coisa deve ler sido pcor...— O bolciim telcgraphico da Repartição daCarta Marítima registrou as seguintes observa-ções:

Fortaleza, 28,8; Recife, ag,o; Aracaju, 28,9;S. Salvador, 28,4; Ondina, 26,5; Caetilé, 22,6;Ilhéos, 25,2; Cuyabá, 25,5: Victoria, 29,5:Barbacena, 23,8; Juiz de Fora, 22,2; Capital(Rio), 28,3; Campinas, 22,4; S. Paulo, 20,0;Santos, 25,3, e Montevidéo, 20,6.

y*-^^^m

HONTEMCaixa do Conversão

Foi este o movimento: Entraram £ 230.-10-0,francos ioo, dollars 10, marcos 900 c 560$cm moedas de ouro nacionaes, correspondeu-tes a 5:4991151, c sairam £512.10-0 c mar-cos 900, equivalentes a 8:9065599.

CambioCurió oftlclal ™"~""~~~

PBKÇAS Jf) D/v l V|ST48obre Londres 15 5/31 15 1/61

> l'»"» «JO Uti* Uuubur^o 777 -,g«i Itália....... 6J7» toriugal jOo¦ Nova Vor;, 3$.9i

Ubi» uicrlluk em moed* ItulinOOuru uuciouitl cm vales por t$**'i* *-* 1$ 93Bancário... 15 1/8 15 j/16caua inairii ,. 15 i/S 16 ;/31

lienda da AlfândegaRenda do dia 2' "*

Bmouro 69:285*146Huipupcl I3i);<juò*U5 200:OS5i331

Renda do dia 1 > 2 do correule 456:444$670Uin C(í ul pci iodo de 1'Jüa 17b.uo t'..1)Ditkicuça u üiaiur em lJUá............ 2oí;Jjjí5uI

HOJEt-ali de serviço na Repartição Central de

Policia o 3" delegado auxiliar.

Pagam-se no Thesouro as seguintes folhas:Faculdade de Medicina, Instituto Nacional

de Musica, Escola dc Bellas Artes, Casas deCorrecçio e Detenção, Laboratório dc Analy-ses, serventuários do Culto Catholico, lnsii-tuto Betijaiiuii Constam, Guarda Civil, Escola15 de Novembro, Montepio Civil da Fazendae férias.

Missas

Rezam-se hoje as seguintes, por alma de:D. Alice de Noronha Torrezão Galvão, ás 9horas, na Cathedral de Niclheroy;D. Christina Ferreira, ás 9 i|2 horas, na ma-

triz do Sacramento;Dr. Franklin Sampaio, ás 9 1)2 horas, na

matriz da Candelária 1José Luiz, ás 8 i|2 horas, na matriz dc São

José;José Cândido Pereira Bastos, ás 10 horas,

na egreja de S. Francisco de Paula;Adalberto Fernandes Moreira Guimarães, ás

9 horas, na egreja do Carmo;D. Alexandrina de Moura Querido, ás 8 ho-

ras, ua matriz da Luz.

Reuniões

Effectua-se a seguinte:Parque Boca do Mano, assembléa geral.

SECÇÃO LIVREPublicamos hoje:S. U. 1'. dos Retalhistas de Carnes Verdes.Rua da Uruguayana.Jury tüc Recompensas.Associação Uos Empregados no Commercio

do Rio de Janeiro.Banco do Brasil.

A' tnrilo e á noite

RECREIO — O mestre de forjas.CONCERTO-AVENIDA — Programma de

attracções,CINEMATOGRAPHO PARISIENSE —

Fitas emocionantes.CINEMATOGRAPHO RIO BRANCO —

Programnia sensacional. .CINEMATOGRAPHO PARIS — Vistas in-

tcrcssãntissímns.CINEMA-PATHE' — Fitas novas.CIRCO SPINELLI — Fimcção variada.

Registrámos liontcm o que ouvimos sobregrossa fraude que o sr. Sá Freire anmiuciárahavor descoberto, praticada com- o fim debeneficiar o candidato seu adversário, sr.Mello Mattos. E deixámos bem claro qtte,fora dc baixas paixões de politiquice e deinclinações pessoaos, outro desejo não temo?,nessa historia toda dc eleições, sinão o de verenfrar para o Senado ou para a Câmara quemhaja sido realmente eleito.

Ora, muito bem. Teor ainda que o caso de-nunciado das segundas vias de diploma é,iem duvida nenhuma, a reíinai!;; fnlsificiçt

üe votos qne soubemos ter sido levada aeffcito vm Santa Cruz, — esla com o intuitode prejudicar o sr, Mello Mattos.

Deu-se nnda menos que isto na 7* sccç.lodo .* districto:

Realizada a clHçilo, redigidos os boletins,assignaila a aefa, retiraram-sc cm par ospartidários do sr Mello Mattos, nu.ito sutis-feitos rom o r-suliadu cbti Io, segunde o qualo sr. Raul Barroso alcançara tjo

"votos para

deputado e o sr. Mello Mattos lio para se-nador.

Poz-se cm movimento, porém, um indivi-duo, que por infelicidade desfa terra c lnten-dente municipal. Dispondo da passividadede tres mesarios, com auxilio de mais doiseleitores do rebanho do sr. Rapadura arran-jou uma mesa fantástica e, armado de outrolivro, preparou uma acta, pela qual o sr. RaulBarroso passou a ter nozu votos apenas eo sr. Mello Mattos dois /

Não se pode conceber maior escândalo, Osr. Affonso Penna que vá examinando bemos factos para poder agir, na oceasião dos re-conhecimentos, com a energia que o Brasilinteiro tem o direito de esperar de s. cx. eqne s. ex. tem o dever dc empregar.

O barão do Rio Branco, ministro das Re-lações Exteriores, recebeu liontcm do cm-baixador do Brasil nos Estados Unidos daAmerica o seguinte telegramma :"Washington, 2.—O enviado especial, mr.Buchanan, acaba de me telegrapliar de Cara-cas gratíssimo ao apoio recebido do ministrollrasileiro sr. Lorcna. Penso que o modo porque este ministro desempenhou o encargo daprotecção dos interesses americanos em Ve-nezuela honra a nossa diplomacia.—Nabuco."

Foi hontem entregue á Prefeitura o planoda primeira villa operaria, das que têm deser construídas pelo sr. Joaquim CamarinhaJunior.

As casas dessa villa têm todas quintal, oque offercce uma grande commodidadc paraas familias dos operários. Ha ainda uma cs-cola, uma creche e outros melhoramentos.

Sabemos que o mesmo senhor' pretendeem breve apresentar mais dois planos denovas villas, ainda com melhores vantagenspara os moradores, por serem projectadas emterrenos mais vastos.

Deante da repulsa geral, suppunha muitagente que haviam recuado os autores doignóbil plano de impedir a entrada do sr.Monteiro Lopes no-Congicsso, roubaiido-lli;a grande votação que merecida ou immereci-(lamente havia conseguido no pleito dc ja-neiro. Tal não aconteceu. Montem, na reuniãoda Junta Apuradora, ficou provado que osaudaciosos falsificadores estão dispostos âlevar por deante a revolfante combinação, eque esta é feita, como foi denunciado, como intuito de favorecer o candidato do corridoproteccionismo.

Segundo a imprensa desta capital publicoua 31 de janeiro, o resultado da eleição na 7*secção da 2" pretoria foi o seguinte:

Bethencourt Filho 301 votosMonteiro Lopes zoo "Pereira Braga 70 "

O sr. Barbosa Lima não teve um voto.Não teve um voto o sr. Serzcdcllo.

Dc accordo com esse-resultado est.-iyam osboletins em poder dos diversos candidatos.

Hontem, entretanto, rcmettidas as authen--ticas á junta dc pretores, com surpresa c in-dignação foi verificado que a votação haviasido alterada, apresentando a seguinte distri-buição:

Serzcdcllo 300 VOTOS (!)Bethencourt 104Pereira Braga 104Barbosa Lima 104

Quanto ao sr. Monteiro Lopes... nenhumvoto I

Oi srs. Pereira Braga e Barbosa Lima di-gnamente sc associaram ao protesto contra afraude.

E' até onde pôde chegar a pouca vergonha.Mas, felizmente, será inufil o esforço doscriminosos. Os reconhecimentos desta vez nãoserão como 110 tempo Jo Bloco.

Adquiriram imnioyeis: Generosa AméliaPacheco da Fonseca, prédio á rua MartinsLage n. 22, por 3:000$; Presciliana de Oli-veira Barcellos, prédio á rua Campo Grande11. 1, por i :ooo$; Maria Magdalena Octaviano,prédio á rua Sergipe ns. 128 e 130, por20:000$; Cbristiaiio Otto Gloeden Pinto, ter-reno á rua Pardal Mallet, por 500$; João deSouza Martins, um terreno á rua CamposSalles, por 21500$; Manuel R. da Motta Vas-concellos, prédio á rua da Constituição n. 13,por ^0:000$; Manuel Antônio da Silva, pre-dio á rua da Paz n. 29, por 9:5oo$ooo.

PERFUMARIA NUNES — Unica no ge-nero legitimo e barato, rua do Theairo n. 35.

Ao delegado fiscal 110 Rio Grande do Sulo ministro mandou ouvir sobre a representa-ção em que o ex-coníerente da Alfândega doRio Grande, José Procopio Pereira, reclamacontra a sua demissão a bem do serviço pu-blico.

ne et l.niri) é dc aspecto mais agradável, deum perfume mnls syinpnthico, de um suecoque permittc uma notável economia de assu-car, mns com um sabor muito pauco approxi-madii du Moliii mi do caie do llrniil.

E' ainda empregado, na cotinha frnm-iva,como um exqiiísito tempero e, minturodo cnmo leite dá uma bebida suave e de excellenteodor.

O mais interessante c une em ambos os pa-coles densa falsificação üc café, os fabricftll-les não se esqueceram desta nula, posta comosuprema ironia no fim dns suas reclames :desconfiar das imitações...

São estes, na realidade, os dois mais im-poriantes concorrentes do nosso preciosoprodueto e que, sobre invadirem o mercadodos desprovidos de fortuna, j& vão sendo,muito intelligentcnicnte, servidos pelas taver-nes elegantes do Boulevard, em taçns altasou em chicaras de porccllana, a 75 cernimosou um franco e mesmo dois. .

lia» hii «ia papal da caia P, MWI/.r o . -l'.ilimmmtrm. MnwwimiWM r—^ 1 ¦ ¦¦ — i ¦ ¦— lamin

Redacção — Rua üo Quvidjr n. 14/

A mail antiga áun inntituicfc* de uguros devida uliicnt» uo llratil é a Caixa Rtril dai Fa-milias, lede avenida Central n. .7. Agenciai nosEitadoi. Con.ullcm iua. tabcllai.

O dr. Affonso Penna recebeu os seguintestelegrammas:"MARANHÃO, t. — Insinuando inspecçáopermanente terceira região hoje, dnfa lão me-moravel para Brasil, espero corresponder ton-fiança do governo, cumprindo fielmente in-strucções recebidas e aguardando ordensv. ex. Saudações. — General Hodrigues Cam-pos.""CAXIAS, 1. — Syndicato agrícola ca-xiense congratula-se com v. ex. pelo inicioda construcção da Estrada de Ferro S. Luiza Caxias. Saudações. — João Crut, presi-dente."

O juiz da 1* vara criminal, dr. Rodrigues daCosta, pronunciou ha dias Norberto Teixeira,um dos meliantes que assaltaram, lia tempos,á rua Theophilo Uttoni, um cobrador de casacommcrcial, arrcbatando-lhe dinheiro e va-rios documentos.

Expedido o_ competente mandado de prisão,foi entregue.á policia para ser cumprido.

Ate hontem, ape/ar de decorridos longosdias, não foi aceusado o cumprimento dessemandado.

No emtanto, diz-se no foro que aquellemeliante acha-se cm plena liberdade, caçandocm companhia de um delegado dc pdlicia noEstado do Rio.

Fica aqui registrado esse dic-se para queuma providencia seja tomada contra tal im-punidade.

APROVEITEM A OCOASIÃOA cisa Ao 1" E.t.-.iiciro, na Avenida Cen-trai, expõe hoje á venda uni grande lote de re-

talhos e saldos, os quaes serão vendidos pilaterça parte do custo. Aproveitem a oceasião,que é por poucos dias.

Por não haver constrangimento illegal, oSupremo Tribunal confirmuu bontem a deci-são do juiz federal no Estado do Rio, negan-do o habeas-corpus impetrado em favor dodr. Modesto de Mello, que allegava haversido suspenso do cargo de presidente da Ca-mara Municipal dc Kriburgo, por ordem doactual presidente daquelle Estado, no intuitode afastal-o da junta de apuração eleitoraldc que elle fazia parte, como presidente da-quclla Câmara.

Por acto de hontem foram nomeados paraa Directoria Geral de Fazenda Municipal :direcior geral, o director interino SamuelFerreira dos Santos ; sub-direi-.ij-.-, o chefede secção Leopoldiuo Alves Bastos ; cliefe•de secção, o l" escripturario Delfino Carlos/le Sá ; Io escripturario, o 2° Antenor dcAzeredo Marques ; 2° dito, o 3° José Tertu-liano de Moura ; 30 dito, o 40 Enéas Masca-rcnlias de Moraes ; 40 dito, o cidadão Ana-cleto Carlos Pereira.

O ministro do interior remetteu ao pre-feito do Districto Federal os exemplares dasoperas Condor c Colombo, que lhe foram cn-viadas pelo director do instituto Nacional deMusica, afim de que aquella autoridade dêás mesmas o destino que julgar conveniente.

O senador Moniz Freire subiu hontem paraPetropolis, tendo ali coiifercnciado, á noite,com o presidente da Repithlira;

Subiu honteni paia Petropolis a conferen-ciar com o nuncio apostólico, o arcebispo deS. Paulo, d. Duarte Leopoldo.

Os srs. Eduardo Martins, Ribeiro Carvalhot Victor Rodrigues Junior estiveram liontcmnó palácio iio Rio Negro, em Petropolis, ondeforam convidar o dr. Aííonso Penna paraassistir á inauguração do novo edificio daA-snciação do.. Empregados nu Commerciodo Rio de Janeiro.

| A soleimidãdc rcalizar-sc-á no dia 7 do. cerrenti ás *i lioras da noile

O ministro da Fazenda indeferiu o reque-rimento em que o escripturario da delegaciado Thesouro cm Londres, Oscar BormannBorges, pedia pagamento de diifcrcnça devencimentos.

Tendo approvado o acto do delegado fiscalem Porto Alegre que exonerou o collectorfederal dc Bagó, Antlicro da Silva Lopes, re-conunendou o niinislro aquelle funecionariolambem torne efleetiva a exoneração do re-spectivo escrivão, Einesiu Ribeiro Treblictiò.

FÊRFUMAIUAS FINAS - Casa Hermanny.Ooncalves Dias 05 c avenida Ccmral 12..

O ministro do Interior autorizou o directorda Faculdade de Medicina da Bahia a conce-der inscripção nos exames de 2' época aosalumnos que foram reprovados em duas ma-terias na primeira.

O ministro do Interior concedeu as seguin-tes licenças : de tres mezes ao terceiro oifi-ciai da secretaria de seu ministério, bacharelArthur Moreira Lima ; de um mez, em pro-rogação, ao terceiro official da mesma secre-taiia, bacharel Pedro Velho Pessoa dc Al-buquei-que ; dc sessenta dias ao amanuchsèda Secretaria de Policia Agenor Carrilho daFonseca e Silva ; de sessenta dias, cm pro-rogação, ao escrivão do 1° districto policial,Francisco da Veiga Ferreira Lopes.

Foram nomeados para o Pedagogium osprofessores drs. J. F. Rocha Pombo, F. A. daSilva Marques, Custodio F. Raposo c MiguelBuarque P. Guimarães e foram reconduzidospara o mesmo estabelecimento os professo-res drs. Ernesto da Cunha, João Alberto deOliveira e João Ribeiro.

; Ao seu collega da Viação o ministro daFazenda requisitou as necessárias ordens paraque todas as estradas de terro federaes sejamautorizadas-;! éffectuar o transporte gratuitodas moedas de cobre destinadas a ser reco-lindas, desde que sejam rcmettidas a uma re-partição fiscal da União.

O Thesouro Federal resgatou hontem ditasapólices do empréstimo de 1897, no valor de2:000$, e pagou 500? de juros dc apólicesde 1903.

O ministro dn .Marinha mandou imprimiro trabalho do 1° tenente Octavio Perry, inti-tulado—Manual da telegraphia sem fio.

Apresentaram-se ás autoridades de Mari-nlia os capitáes-tenentes Amphiloquio Reise Octacilio Cardoso, este por ter assumidoe aquelle por deixado o cargo de instructordo Batalhão Naval.

O primeiro ficou addido á Inspectoria deMarinha até partir para a Europa, onde vaecm comniissão.

Ao inspector da Caixa de Amortização oministrada Fazenda rCcónimendou a remes-sa, ao Thesouro, da procuração que dá po-deres ao Brasiliatiische Bank tür DeutsClilahdpara requerer substituição de apólices extra-viadas, pertencentes ao barão do Rio Branco.

Esteve hontem cm visita ao ministro daMarinha o sr. E. Frank Alkinson, represen-tante da casa William Jcssop & Sons Limited.

O capitão-tenente Carlos Frederico dc No-roriha vae ser nomeado ajudante do inspe-ctor dc portos e costas.

O dr. A. Monteiro, medico, recem-cliegadoda Europa, veiu especialmente á nossa re-dacção trancr-nos amostras de dois dos prin-cipaes concorrentes do café brasileiro—o caféde figo c o café dc cliicórea.

O segundo, mais conhecido c mais antigoque o primeiro, quando preparado, emboracom muito assucar, é de um sabor exquisito,de um amargor que nào pode negar a suaorigem. E' o café do pobre ém toda a Eu-ropa, especialmente na França c na Allcma-nha, onde, cm pequenos pacotes, vende-sepor preços minimos.

O café .Je figo cuja amostra temos deanter!»p'is '.!.¦:-,-ido

em Molt. a Cliarolles (Saü-

O 1 tenente Octavio Pcrrv apresentou aoministro da Marinha um trabalho denomina-do Manual de telegraphia sem fio.Esse official foi louvado pelo trabalho queapresentou.

O capitão-tenente Artlnir da Costa Pintovae obter licença para, na Europa, aperfei-coar seus estudos.

Os d_eslroyers Ama-onas c Matto Grossodeixam a Inglaterra, aquello no fim do mezcorrente c este em fins de abril.

O navio de guerra Andrada irá para o di-que Guanabara, da ilha das Cobras, logo que

, dali saia o navio-escola Benjamin Constant.| Lm seguida o Andrada êmprehenderá umaI viagem até Santa Catharina provavelmente.

Republicasem instrucção

Desde o inicio de sua administração,manifestou o dr. Tavares de Lyra desejotle melhorar as condições do ensino emgeral, dia a dia peores. O desejo entrouem acção, e o projecio de reforma dainstrucção publica -votado pela Câmara,projecto que, nüo obstante todos os seusdefeitos, representa sempre um progressoe, portanto, melhora do estado actual, sedeve principalmente a seus esforços. Eem todas as suas decisões relativas a in-strucçáo publica o dr. Tavares de Lyrase tem mostrado criterioso, sensato, com-penetrado da seriedade c gravidade comque deve ser tratado o assumpto. Já nàodomina na Secretaria do Interior o estu-dante, conseguindo tudo quanto queria econvinlia pura suavizar-llic os trabalhose apressar-lhe a conclusão do curso c aposse do titulo, unito fim mirado.

O proiecto votado na Câmara, falho,manco, inqado de defeitos, incohcrcnte einconseqüente em muitos pontos, comoquasi todos os projectós de lei preparadosc elaborados nas corporações legislativascontém algumas boas disposições, que per-mittiriam ao- ministro reformar muitosabusos e melhorar de algum modo as tris-tes condições cm que sc afundou o ensinopublici), desde a escola primaria até oscursos superiores. Foi para o Senado an-tes dc encerrada a sessão dc KJ07 c commuito tempo para que o discutisse e ap-provasse aquelle ramo do poder 'egisla-tivo. Lá, porém, encalhou. Por que mo-tivo não o sabemos, positivamente; entre-tanto nâo ficam muito longe da realidadeos que nâo explicam esse esquecimentoa que foi votado o projecto, sinão peladesidia, pela preguiça dos membros darespectiva comniissão, que fugiram aocumprimento do dever para se pouparemmaçadas, para se não darem ao trabalhode um estudo, mesmo ligeiro, da matéria.

Ora, si for elle votado naquella casa doCongresso este anno, nos primeiros niezes,quando a matéria orçamentaria ainda lhenão toma todo o tempo, o ministro aindapoderá fazer alguma coisa, ¦ comquantojá seja tarde, segundo sua própria decla-ração era interview que ha pouco lhe fi-zeram. Pouco mais de um anno lhe resta-ria ainda de governo e conseguintementepouco tempo para levar a effeito tudoquanto pensa e a pratica lhe tem sugge-rido em matéria de instrucção publica.

A culpa, pois, de não se fazer coisaalguma neste quadriennio em matéria deinstrucção não tocará ao ministro. A culpaserá do Senado da Republica. Foi esteque poz uma pedra em cima do projecto,talvez convicto de que em nada nos adean-ta mais séria e mais espalhada instrucção.O paiz vae caminhando com todo o anal-phabetismo, e é bem provável que, mais dif-fundida a instrucção, germine e se accen-tue no povo o espirito de revolta, e saiamdo seu seio desequilibrados ambiciosos, quepor^ toda a parte constituem verdadeirosperigos sociaes. Talvez assim raçiocinan-do, entendam os paes da pátria meihorservil-a, do que propagando a instrucção,que até para a felicidade individual dosdesfavorecidos da fortuna pouco con-tribue.

E" certo que, com o regimen federativo,que deixa a instrucção primaria a cargodos Estados e municípios, o poder federalde poucos meios dispõe para combater oaiialphabetismo. Mas o projecto votadopela Câmara —neste ponto averbado deinconstitucional—procurou resolver a dif-ficuldade e habilitar o governo federal atomar a si a solução do problema, autori-zando-o a subvencionar escolas primariasnos Estados, com o mesmo direito de di-rigil-as que tem qualquer doador ou fun-dador de patrimônios escolares. As esco-las assim crcarlas pela União nos Estadoslevariam o estimulo a estes, servindo aomesmo tempo de modelo ás suas escolas.

A reforma do ensino publico é da maiornecessidade e urgência. Ao Senado cum-pre desempenhar-se do seu dever, votandoo projecto que recebeu ha dois annos daCâmara. Parados é que não podemos fi-car, porque progressivamente peoram to-dos os dias as condições do ensino. E nãoha negar que por esse estado de coisascabe a principal responsabilidade aos ho-mens que têm dirigido a Republica, desdea Constituinte, em que, levados de theo-rias e inspirados em exemplos sem appli-cação ao nosso meio, desinteressaram aUnião do ensino primário, como si nãodependesse principalmente do seu desen-volvimento a prosperidade da nação. Paragloria da Republica não bastam os melho-rameutos, com dispendiosos requintes es-theticos, numa área limitada desta cidade.E' preciso elevar o povo, arrancando-oda ignorância. Sem isto, com um povo deanalpliabctos, é escusado esperar que aRepublica seja uma realidade ou, de facto,o governo do povo pelo povo.

O prefeito nomeou o dr. Cupertino Durão,sub-director de Obras Municipaes.para, commais tres auxiliares, fazer a fiscalização decarris.

A Inspectoria de Mattas e Jardins foi en-carregada pelo prefeito de ajardinar a pe-quena praça existente á rua das Laranjeiras,canto da rua Guanabara.

No próximo domingo, após a cerimonia dojuramento da bandeira pelos aprendizes ma-,rinheiros, a qual sc realizará 110 Corpo deMarinheiros Nacionaes, ná fortaleza de Vil-legagtion, serão organizados diversos jogosathleticos, inclusive o japonez jiu-jitsu, di-rigido pelo professor Mada-Iaco.

Será exonerado, a pedido, do cargo decomriiandànte da Escola de Aprendizes Ma-rinheiros do Piauhy o capitão-tenente Pro-togénes Pereira Guimarães.

O ministro do interior vae admittir, comoalumno gratuito do Externato Aquino, o me-nor Edgard da Silveira.

O ministro do Interior vae requisitar doisofficiaes subalternos da Armada para servi-rem no departamento do Alto Acre, em com-missão.

Na concorrência aberta para fornecimentode material metallico para a E. de FerroOeste de Minas, nas ligações e prolongamcn-tos, o ministro da Industria e Viação accd-

tou t\ proposta dc Ilerm Stolti & C, par»trilhos c occcitorloi e pomes, luediantr pa-1gnmcnio em dinheiro, e 11 de Horacio dc Al-meida Rodrigues e Hodrigo Cláudio da Sil-va, pnra íunicçlnicnio dc arame, mediante[..igaiiii-uto em titulou.

O director gciul dus Correios foi autori-xado a prorugar por mnis um anno o contra-to cclrbrndo com Jonathai lVreira, pnra aconservação e custeio dos vchiculos postaesespeciacs.

Consta que será removido o engenheiroAntônio José Marques, da E. dc Ferro Tini-bó a Própria, para fiscal da concessão de li-nhas tclephonicas do Estudo da Bahia.

O ministro da Industria c Viação autori-zou ao tenente-coronel Fernando Setemliri-no dc Cnrvalho, commaiidante do 3" batalhãode engenharia e encarregado da construcçãoda E. de Ferro de Cruz Alta . colônia Ijuhy,a adornar como ponto de entroncamento naE. de Ferro dc Porto Alegre a Uruguayana,o detima linha que vá de S. Borja 1 estaçãode S. Pedro, daquella estrada, passando pelopovoado do mesmo nume, Villa Clara, Jagua-ry e Santiago do Boqueirão, com utn ramalpara S. Luiz, cujo ponto de origem deverás.-r fixado posteriormente.

Foram concedidos seis mezes de licença,com ordenado, a Leopoldo Carlos Casirioio,.* official dos Correios do Districto Frderal.para tratar de sua saude fora do territórionacional.

O ministro da Industria e Viação solici-tou, do seu collega da Marinha, i ;xpeihçiode ordens, por telegramma, á capitania doporto de Belém, no Estailo do ParA, no sen-tido de ser cassada a licença concedida iCompanhia de Navegação do Amazonas paraencalhar treze vapores de sua propriedadeno referido porto.por ser prejudicial is obrasda Companhia Port of Pará.

Ao administrador dns Correios do Espiri-to Santo, Manoel Santcrre Guimarães, foramconcedidos quatro mezes At iceuça, em pro-rogação, para tratar de sm saude onde lheconvier, com metade do ordenado.

O ministro da Fazenda nâo compareceuhontem ao seu gabinete,

Do seu collega da Fazenda o ministro daIndustria e Viaçáo solicitou isenção de di-reitos para 250 barricas de cimento imporia-das pela commissão dc estudos e constru-cção de uma ponte sobre o rio Paraná-hyba.

PortugalLiSIiOA, 2.—A Câmara dos Pares levan-

tou a sessão, antes da hora regimental, emsignal dc pezar pela catastrophe de Messinae de Reggio.

—Falleceu hoje dc tarde o duque deLoulé.

—A Camára dos Deputados ficará amanhãdefinitivamente constituída, sob a presiden-cia do conselheiro Mendes Leal.

—Deram hoje á costa, perto de Olhão, Al-garve, dois cadáveres de tripulantes do barcode pesca que hontem naufragou ao largo da-quelle porto.

PEQUENAS NOTICIASPara Lambnry, partiu hontem a familia do

ar. Alfredo Hernanies, etn companhia dus aca-demicos Waldemir e Alfredo Lourenço Ber-nardes.

Seguiu para Muzamliinho, no sul de Minas,o major Augusto de Oliveira Xavier.

f'ara o norte, s-íftiiimm homem, a bordo doS. Salvador: dr. Alfredo C. Moreira e senhora,coronel Caetano Gomes de Oliveira, capitãoAlfredo Motta e senhora, dr. Tliomnr L. Duartee familia, ilr. Antenor Pencoriles, tenente Ans-tides F. Coutinho e família, dr. Satyro Ma-rinho, dr. Luiz A. Bulcão, dr. Caetano C. Sea-bra, capitão José S. Almeida Pcdroso. majorN. Teixeira Barros c dr. Joaquim Ligmarina.

O ministro da Fazenda agradeceu ao minis-tro brazileiro na Rússia a remessa de um reta-lho do Jornal de S. Petersburgo, que trata doultimo empréstimo russo.

O ministro da Fazenda concedeu tres mezes delicença ao escrivão ilo 3" posto fiscal do AltoJuruá Joaquim Manoel Teixeira de Moura Fi-

VISITA UXIti

A'S EXMAS. FAMÍLIASConvidamos ás exinas. familias a visita-

rem a nossa grande exposição de chapéose charlotes para meninas, collecçáo ver-dadeiramente iricomp.-iravel, modelos chega-dos hontem, em palha lavavel. guarnecidoscom flores, fitas c gazes, que vendemos iomogrande reclamo, desde o preço He 1 jSoon 11Continua a grande venda de Roupa Brancapara senhoras, e Blusas, com grandes re-ducções em preços durante o presentemez,

Aouia ns Ouro — Oovidob, 169

Pingos e RespincjosNa junta de pretores. A febre dos concursos

dos jornaes:Protesto, sr. juiz I Nesia secçio abafa-ram-nie mais de 180 coupona 1

Counons ? IVotos, sr. juiz I Quero dizer: votoa...

O Luiz de Castro queria que o prefeito lheentregasse o Theatro Municipal cora 120 con-tos de subvenção.

Olhem como veiu a tempo o Mesquita I

•— Mas eile contou-te isso ??—Contou-me, af firmando ser authentico...

Authentico ? Ah I Então é falso.-— Hom'essa I, — Pois você não vê que, depois das authen-

ticas que estão apparecendo, ninguém maispôde acreditar no que é authentico t

* *NA JARDIM BOTÂNICO

A Companhia Jardim Betanicovae passar para a Light.

(Dos jornaes.)Dir um passageiro tontoPara os outros passageiros:— Vocês querem ver que o pontoVae para o cács dos Mineiros f

* *Começou hontem a apuração das eleiçSes

de deputados...F-' verdade... E admira como nlo foi

favorável ao Monteiro Lopes...Por que ?Sendo a junta de pretores...

COLLARES, GERVASIO tt 0.For mais um dos mil azaresQue lá do Norte nos vêm,

?uem teve um dia o Collares

eve o Gcrvasio tambem I* * *

"Na secretaria do cx-thesoureiro da ImprensaNacional não foi encontrado valor algum."

Ora, é boa a duvida I Pensavam talvei queo homem tinha deixado ali ficar algumas daslindas pellegas...

Que águia I E que araras I» « *

M. MATTOS St S. FREIRBEm fogo fatuo resume-seA vangloria dos dois juntos:Um teve o voto dos phosphoroí,ü out-o uve a dos defuntos I

Cyrwo t* 0.

LITERATURA EJURISPRUDÊNCIA

0 dr. Pkdro I.kssa acaba dc reunir, em vo-lumes, seis discursos que proferiu vm diver--us épocas v vários triihalhos de direito, aque deu o titulo de Dissertações e Polemicai{Estudos Jurídicos),

O dr. Pedro Lessa é uma das mcmnlidadctmais cultas do Brasil: foi um professor in-signe e é lime um juiz que honra c illusfrao Supremo Tribunal Federal.

Em 18H9, num concurso que sc tornou me-moravel, c 110 qual, desde logo, fulguraraiii osprimores do seu formoso espirito, o dr. Pc-dro Lessa conquistou o logar de lente da Fa-culdade dc Direito, dc S. Paulo.

Na calhedra do magistério, durante mais dcdezescis annos, niiigiiem naquclla Faculdadeo excedeu na competência, nem uos estímulosprofissionaes. As suas prclccçõcs eram ouvi-das com admiração e encanto, porque o illus-ire professor reunia ao saber perfeito c aomethodo impcccavel a autoridade moral,nascida da pureza de seu caracter, cheio deausteridade e sympathia.

Nessa posição de leme c numa vasfa bancade advocacia, onde conquistara os créditosde um dos .nossos maiores jurisconsultos, ogoverno actual, em boa hora, o foi buscarpara o alto posto dc membro do SupremoTribunal Federal, que actualmente oecupa.

Bastaria, ponanto, o nome do seu autorpara chamar desde logo a attenção do publicosobre os trabalhos ilo dr. Pedro Lessa, deque vamos dar apenas uma ligeira noticia.

As suas Dissertações e Polemicas formam,um livro ufil c interessante, em que o dr. Pe-'dro Lessa mostra uma larga erudição c osseus meritos reaes como escriptor. Abi sãoaventadas questões jurídicas controvertidase de tal modo são tratadas, Ing grande é acopia dc conhecimentos com que o dr. Lessaas elucida, que, póde-se dizer, a controvérsia'drsapparccc para dar logar a conclusões ir-respondi veis,

Quinze são os differentes tlicmas jurídicosde que se oecupa o livro. O primeiro tem porobjeclo a interpretação dns arts. 11 <¦ 72, pa-rngraplios 3" e 7° da Constituição Federal.Depois de haver firmado o sentido jurídicoda palavra .wfcviifíii), a que sc refere o textoconstitucional, concluc fundado nos commcii-tadores da Constituição americana:"O auxilio ministrado a estabelecimento deeducação e caridade não è subvenção a umculto. Nem os poderes do Estado ou do muni-cipio, quando applicam a esse fim o produetodos impostos, procedem impedidos por mo-tivos religiosos, mas por considerações dcutilidade social, e attendendo aos ineontesta-veis benefícios dc ordem publica, obtidos poresse meio."

Ha nessa valorosa peça jurídica inteiraiconncxão entre as premissas estudadas c a.conclusão obtida.

Na segunda dissertação, o dr. PedroLessa trata da prolação das hypothccas an-terinres ás dividas fisears. E' nm trabalhocompleto, no qual o eximio jurista, estudan-do amplamente o assumpto, através dc va-rias legislações, desde o direito romano, efazendo sobre elle uma critica curiosa, daopinião cm contrario á sua, deixou-o forade qualquer duvida.

Em seguida, 9* tbese, o dr. Pedro Lessapergunta: — El necessária a hasta publicaparti a venda de imutáveis pertencentes amenores sob o pátrio poder t

A conclusão do seu estudo é que é per-mittido ao pae alienar os bens do filho, mes-mo os profecticios, sem necessidade da bastapublica, basfando-lhe licença do juiz, licençaaliás dispensada nos seguintes casos: 1" —quando os bens adventicios do filho foremtransmittidos já gravados com dividas; 2* —quando sc faz necessário pagar legados comque o testador onerou o filho; 3° — quandoha urgente necessidade de alimentos para opróprio filho ou para o pae; 4" — quandoos bens são onerosos, ou de qualquer mododamnosos.

Póde-se revogar um testamento por es-eriptura publica f Ef o assumpto de outradissertação."No direito pátrio, diz o dr. Lessa, maisdo que cm qualquer oufra legislação, tem ca-bimento o preceito enunciado pelo sr. DiasFerreira: não é preciso exigir do testadortantas formalidades, quando cllc quer voltaii ordem legal da successão, como quandodelia quer desviar-se."A successão legitima é da índole do nossodireito."

Ao fazer o remate deste seu bello trabalho,o dr. Pedro Lessa assim se exprime:"Por todas essas razões abraçamos a opi-nião de C. Telles e C. da Rocha: utii testa-mento pôde ser revogado por uma escripturapublica."Bem sabemos que não faltam jurisfasque, irreflectidamentc, reproduzem a opiniãocontraria como doutrina incontroversa. As-sim procedendo, elles fazem como as andori-nhas de que nos fala Alexandre Caetano Go-mes no seu Manual Pratico, Judicial, Civil eCriminal, as quaes, quando uma vôa, voamtodas."

Longe iríamos si nos fosse possivel daruma leve noticia dc todas as dissertações doillustre mestre. Entretanto, para se ter umaidéa da ufilidade e do interesse do livro, men-cionaremos as demais questões de que elletrata, cada qual com mais elevação c compe-tencia. Eil-as: — E' transmissível causa mor-tis a spes debitum iri do fideicommissarionas substituições condicionaes ? — Credor porbemfcitorias — Da isenção do imposto detransmissão dc propriedade nas tomas e re-posições — Sociedade regular e sociedade defacto — Da naturalização e seus effeit"s naorbita do direito civil — Passa ao compradorda herança o direito de accrcscer ?

Da legitima defesa — A acção resciso-na — O direito no século XIX — Da com-petencia do Estado para legislar sobre o pro-cesso das justiças locaes — Da compra e ven-da de coisas immoveis ad corpus et mesuram.

Como se vê, para os advogados c para to-das as pessoas que se interessam pelos estu-dos jurídicos, o livro do dr. Pedro Lesa, so-bre ser altamente instruetivo, éuma obra pra-tica. Exceptuado O Direito no século XIXe a Competência do Estado para legislar sa- ¦bre o processo das justiças locaes — todas asmatérias são de ordem pratica e algumas, fre-quentemente, constituem objecto de pleitosjudiciaes. De todas ellas, porém, aquella emque o dr. Pedro Lessa revelou em toda pie-nitude a sua capacidade de investigação e dsanalyse, a sua extraordinária proficiência dèjurista, foi a discussão travada ha tempo comum outro dedicado cultor do direifo, pelaGazeta Jurídica, de S. Paulo, e que vem ago-ra reproduzida no livro de dissertações c po-lemicas. Referimo-nos á Compra e venda thcoisas immoveis ad usum et mesuram, qieabrange 78 paginas do volume.

E com prazer que escrevemos estas linhasde rápida noticia sobre o trabalho do dr. Pc-dro Lessa, que, mcontcstavelmcnte, é um ju-nsta da mais alta linha.Quanto aos seus discursos, que lemos com•verdadeiro encanto, serão objecto de um es-tudo aparte, que havemos de dar próxima-menfe.

A nacionalidade de Jesus.Em Oxforde reuni-se o congresso das reli-

giões, de que faziam parte homens illustres,de todos os paizes. Numa das ultimas sessõwlevantou-se o dr. Haupt, professor em Balll-more, que apresentou ao congresso a ques-tão da nacionalidade de Jesus, que o doutoprofessor sustentou ser a Galíléa.—Christo, disse, nlo é judeu, tanto maisquanto pertencia a uma colônia aryana, queemigrou para a Galíléa, em 738, no tempodo rei Assyrio Tiglath-Phalazar, conquista,dor do paiz.

A discussão generalizou-se e todos os ora-dores mostraram a tal respeito uma assom»brosa erudição. Mas.., tudo ficou na mesma.

Depois de macissos discursos, em que re-viveram as épocas mortas, nada se decidiu.Parece que a erudiçio ainda complicou astíto complicado e embrulhado caso.-

Page 2: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02787.pdf · 2012. 5. 8. · -, ; , ...- ,. ijui ¦ ¦! I 1 i 9 cm B111^ PI O nii Ea ^^ílB iviciiiuiai u'h tl ^tjEl +.^41-.--,

NO GONSELHO_MUNICIPALA APURAÇÃO

1 8- «eootô - XJm. Incidente -* Autfcenitioa IW-aa

" Hotlrada ao recinto — O» traballio» de

hontem

CORREIO DA MANHA -? Qmrta-felra, 3 de Março de_-___. ¦¦ — ___________¦¦_________¦_¦¦ »¦_¦¦*- - ¦ —itj ±.a^*Á-.jxmtrjmé^m*mÊiÊmBMJl***iÀl>*»4*J^V*^tm*itMÈm^.*m^

, jLIlHMM-. -WIII.j.«W.H«I '¦'"-^-"* « '".«>»••aw

Começou honlem, no edificio io Conie-lb Municipal, a «puraçto fatltUfitt

fira senador o deputado? pelo Districto

ederal, realUadat cm 30 de janeiro ul-timo, pela junta do prclorei, »ob a presi-dencia do dr. Pires c Albuquerque, juizda a* vara, servinoo de escrivlo o ir. He-meterlo Pereira GulmarJes,

A's n horas já estavam no edifício doConselho os pretores drs. Leopoldo dcLima, da * Pretorla; Campoa Tourinhoda 3'j Alfredo Russell, da 5'; Paulino daSilva, da 6'; Buarque Lima, da f\ Car-valho Mello, da 8"; Jayme de Miranda,da 9\ Sampaio Vianna, da 10*; Ovidu»Romero, da laT, e Augusto de Oliveira•4a 13*.

O dr. Pires c Albuquerque, cm virtude denão ter comparecido o juiz pretor dr. Rc-go Barros, convidou o juia pretor da 13',dr. Augusto de Oliveira, para relatar acleic.30 procedida nas sccçSes da i" Pre-toria.

Desta pretoria foram apuradas todasas sccçôcs, correndo o trabalho sem dc-mora, senuo a 4' secção apurada pelo.boletins apresentados, visto haver accortk.na duplicata das authenticas.

O resultado desta pretoria foi o seguinte:

SÜNADOR

nucinlu B» pci.»«<li prticnH», t»i llm iMnsrrfram todit». n* dependência», recejiemlu a iiicll.cr

Ai lulas «omeçam ft funcilimar normal»menlo iinj», eom uma frequenclii iitpcrlor 11100 ul um 110».

* ? ?

O vereador municipal Fellpne Faulhnher prn-•a em faier nina viagem A Ruroiia, em malapróxima, 110 Cap Perde. Comiigo ua o tenento

qitr, l.mlii «ic Ili.-s íii-;,Ii:iiIii O p:*l*«'l 111 «if uin doi«I. .111». Slmlllii tle Havana, devido nu Brandacoimunio (|ue e. ut, miirea tem alcançada ulll-uiiimente, fwol.imiiii |inr,'*lintn» tllim enipre-«ar nutro papel M enuiil qiiiili-Indi", por.111 «o-inenlc com a pnlavra Veado, devendo Ja nairmana correm» continuar » fnljrleacllo com op.iiud piiinrlu .h-.li* :itr«lltiiili«»lii)u nunca.

Klo ile Janeiro, 1 ile marco d» 1909, — JoséPraneiieo Corria Sr C.

¦S3S10 Mwmmllenrli|tio Sixel,

? ? ?

Nto sendo attendido na sua soücitaçllo.o dr. Pires e Albuquerque determinou aoescrivão Hemeterlo Cuimaríes que fixesseretirar do recinto o sr. Monteiro Lopes.

Ao approximar-se o sr. Hemeterio Gui-marâes do sr. Monteiro Lopes, este, maiacalmo, declarou ao dr. Pires e Albuquer-que que sò sairia morto.

O dr. Pires e Albuquerque declarounessa occasiio que suspendia a ordem deretirada do recinto, mns declarava ao sr.Monteiro Lopes que a junta de juizes alipresente havia de cumprir a lei, disse no.(ue üesse.

Terminado o incidente, a junta apuroua authentica julgada falsa, em cumpri-mento á lei, por estar a mesma assignadapor todos os mesarios.

Esta secção é a tia ilha do Governador.O resultado proclamado pela junta, da

a" Pretoria, foi o seguinte:SENADO»

Sa Freire 290023 em separadoMello Mattos .... 261 e 27 "Andrade Figueira . 8 e 3 "

DEPUTADOS

Serzedello Corrêa . 454 e 56 em separado

Mello-Mattos ... 374* 6era separadoSá Freire 203Andrade Figueira . 38 e 3 cm separado

DEPUTADOS

Iriucu Machado ... 508Monteiro Lopes ... 358 c 1 em separadoBethencourt Filho 357 c 4 " "Heredia dc Sá . . 336 eu" "Barbosa Lima 267 c 6 * "Pereira Braga .... 196 •¦_._Serzedello Corrêa 147Figueiredo Rocha . 140 e 2 " * "

Nicanor Nascimento. 90Oscar N. Gouvêa . . 24 e outro» com

pequena votação.A apuração da 2* Pretoria foi relatada

pelo juiz pretor dr. Leopoldo de Lima, nãi-tenuo sido apurada a i" secção por teremos eleitores votado na 2' secção, que foitambém apurada pelo boletim apresentadipelo sr. Heredia de Sá, visto terem sidoapresentadas duplicatas dc authenticas.

Não foram apuradas também desta pretoria as 5' c 6' secções.

Ao ser ventilada a apuração da 8' se-cção, o sr. .Monteiro _/3pcs, exaltando-seprotestou contra a apuração da authen-tica falsa t|iie ia ser apurada, travando-stnessa oceasião longo debate entre os can-didatos, uns favoráveis ao modo de pro-ceder da junta, outros contrários.

U dr. Pires c Albuquerque, com a calmaquê lhe é peculiar, chamou á attençáo csr. Monteiro Lopes, r«uc cada vez mais ex-Altado úiscutia com n sr. Sá Freire.

377 e ai" "287c 53 *275 c 13 *.258c 16 "177 e ia "174 e 20" '*146c 3» n«_*_.»>» *

_ igueiredo RochaIriucu Machado .Barbosa Lima ...Heredia dc Sá.. .Pereira Braga...Monteiro Lopes .Bethencourt FilhoNicanor. Nascimento. 84 ce outros com pequena votação.

Relatou a eleição nas sccçSes da 3* Pre-toria o jtttz pretor dr. Campos Tourinho.

Foram apuradas todas as cinco secçõesdesta pretoria, sendo a 1*, a* e 4* por bo-letins apresentados pelo sr. Monteiro Lo-pes, visto haver duplicatas de authenticas.

As 3" e 5* secções foram apuradas pelasauthenticas.

O resultado proclamado desta pretoriaíoi o seguinte:

senadosMello Mattos .... 394Sá Freire 138 c 3 em separado

DEPUTADOS

Irineu Machado .-. 1090 e 5 em separado

Aeha-H neiia eapllal, onde paiiarA olgunidln», o caplUo do corveta Podro Volloio Reltcl-lo, lub-chcfo ilt cana militar do presidente daktpulilic»,

• • •Heiiliia*»c a ; do corrente » le»t» annual eni

honra a 8. Thomii de Aquino, na eapella doRetiro. , ,

Haverá mi»»» lolenne á» 10 horaa, prociiMOiia 5 horaa da tarde e benção i noite, atilm doi(alteloi popular»».

*<* *Completamente reitnbelecldo, compareceu

hoii no p.iliici.* Klo Negro o general FclicianoMendes de Morar», chefe da caia mililar dopteildtnte da Republica.

? * *O bario e a laronoM do Rledenau offeriçe-

rnm bontem um banquei», a divenoa dlplo-uiataa.

BTADlDOSDAILHADlSCOBíiASNo dia ai do mez passado.. evadiram-se do

presidio da ilha das Cobras quatro sentencia-dos, sendo este faclo levado ao-conhecimentodo chefe de policia.quc deu as instoicçõcs ne-cessadas ao corpo dc agentes da segurançapublica para que fosse feita a captura, dosmesmos. .

Etn cumprimento das ordens recebidas, foipreso hontem em Campo Grande o senten-ciado João Baptista Teixeira doi Santos.

Pelo dr. Astolpho Rezende, i* delegadoauxiliar, foi o condcmnadb enviado para opresidio daquella ilha.

No boulevard Vinte c Oito dc Scteinb,ro,pelo capitão-tenente Américo dos Reis, umdns officiaes incumbidos da.captura dus eva-didos, foi presa, anlc-hontcm, á noite, a pra-ça Alipio de Aquino; que sc acha condcinna-da a seis annos dc prisão.

Esse evadido foi conduzido- por duas pra-cas até o 16» districto e dali enviado para oArsenal de Marinha.

As autoridades esperam prender os outrosdois muito breve, pois sabe-se que elles estão,homisiados, em Sepetiba.

A evasão deu-se pela madrugada e os qua-tro, vestidos apenas de calças e em mangasde camisa, atiraram-se ao mar, nadando, atéo cães Pbaroux. .....

Dahi dirigiram-se para a estação inicial daE. F. C. dó Brasil, onde embarcaram em umtrem com destino a Santa Cruz. .

Alipio, porem, saltou con* Teixeira dosSantus, eut Campo Orande.

MOBILIÁRIO TtSk titttlar, quarto de «lornilr ciala do vliltai, an todojí peça», 1:6oi)»(«oo ~- Rua da AlfandeiMn; 111, iiroximo .. nia da Uruguayana—MAR»TINS. MALUUIltU 4 C

QUAL O CLUB VENCEDOR?

«n .'.r.imcphy»ilit")

iiiin.it 11 1

ttfteuit 1-1

J>rêf«ifura

«Duello da .rãs'", offerecido polaFundição Indígena.

APUitAÇÕUS DE Hü.NTEH

, J9's * horas da tarde

Monteiro Lopes . . 525Bethencourt Filho . 132Barbosa Lima .... 118Heredia de Sá . . . 83 c 2 * "Pereira Braga ... 67Figueiredo Rocba . 64* I " "Nicanor Nascimento. 55Serzedello Corrêa . 39 e 2 " "ÍN'en-al Gouvêa ..... 22 e outros com

pequena votação.Terminada esta apuração ás 3 e 50 da

tarde, o dr. i*ires e Albuquerque declarouencerrados os trabalhos, que serão rcaber.(is hnir. ús ii horas da manhã.

Amanhã, quinta-feifaGrande venda i» retalhosÇrarjdti armattnt d» farit

Largo da S. Francisco do Paula n. St(junto á Egroja).

Continua a despcrUr grandeIntert-íso no publico o novo oon-ourso carnavalesco do "Correioda Mj.nh?~

,,, „,, O oonourao termina». Improro-Pagam-»» huie ai «Buinlei folhai: Dlrecto- r r

ria Oeral de Obrai e Vmçlo, Contcnclo» e oe» flawelmon.ei no snbbndo, 6 dOmitcrioi, _. . . 1: . .-O director de Inrtrucçro designou hontem copr6nte sendo no domltlflO im-as ««gtiinte» adjuntaii »coAn^rr/itórr0'^1' "' medlato, dla 7, entregue ao olub

Marin Iiulia Derday, para a Ricola Rodrisuei _. fi n Q

- j Q p ft «ptlatleO brOIHO

' Celeste Cusiro, para.a escola Affonio Penna;Carmen Peixoto do Azevedo, pura a 8- Icnil-

.nina do-a*; ... .Emilia BniRn oomes da trai, parn a 8" fe-

luinina do 4"; .. . ,Purcina Amélia de Carvalho, para a ,' Ic-

minina do 6"i ,... , • , .,I.ulaa Ftancisconi, para a 10- feininina dp fiCorina Lopes Cai aim, para a 8" feminina

do o";Maria Josi Villarinlio de Oliveira, para a 11»

feminina do }-••, . , . .Mü-ia.dos Reii Campos, para a tj'' feminina

do 7°;Carfotn Oonçalws da Silva, para a escola

Itoilriguus Alves; .Maria Leopoldina da Costa GuimarllM, para

a i" feminina do 4*i '•¦'*"Isabel «te Utiveira Teixeira Diu, para a 5'

fctiiininii do 4°;Cocnin du» Santo» Hemeterio, para a t* mas»

culina do 6"; .Carnllnn Rihelro Ihistamante Sa, para a 2'

feminina ilo 0°! . . , .Oriiiiuda. tlabel Marque», para a 9* feminina

do 8»;¦ Maria Lniin Teixeira. Mostone( para* a 17*feminina do j";

Tliercsa ileMcs-^iita. Santiago, paru a 14* fe-niiníua do 6°; .

André Alves da Ponscca, parn a escolaBarth;

Jcnie* Barllosa de Almeida Portugal, para a 7*feminina do 3'; ,

Neréa Ramos, para a 13* femunna do 4';Oltia Rosa Ueíiren, para a il* feminina

do 4°;Alice Jannot, para a 6' masculina do 4° iUniil.i A. Braga de Almeida, para a,io* mas-

culina do 4°; . , , „Alexandrinn Teixeira dc Andrade Costa,

para. a «).*¦ fominina do* 9.-*;- ...Virgínia AutjU-ta Coelho, para a 8* feminina

do4«; ¦ ¦• : ... mt ¦ ¦I.fiiinina da Conceição, para a jp feminina

«Io fi"; .Rita Olga dc Vasconcellos, para a escola

Gonçalves Dia»; '. ...^f.•lri.1. Amélia dü Lima, para a a* feminina

do in" districto..— Requerimento despachado:N.-Uhnli» Vieira Ferreira ts- Elvira Gordiro

Mendes, pedindo* dispensa, do exame de pra.tica escolar. «- Indeferido». ¦

— A Directoria de Dbras e Viação reCeherano dia 20, em, z* concorrência,, propostas paraa construcçilo do Jardim da Infância, ao par-(jue da praça da. Republica.

J9's 11 horas da noit»Fonlanoo. ...... 7.289 votosDomooraUooa.. . . 0.064 "

Tonentes do Diabo. 5.S9* ».¦^UiHit^Uiaiiaii^hliitriitt.^1*

GOSBSDUVÂffii0""',,,;•sí;r'.,K'v^","

í.Vofo «o Club doi -

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nuiu clarear tlelletoMWtti»».,numero A- traiiniuiiteí. i'«V» iitnm ipie «« .tlenM' r*«i ».1«* 4i«'ih íiffli.,.,

1'iiiulinu iull,,ii»lo .', t.'*i«"iiihií!ii iliii,*i,i.Ihnr-ní du »jh icmcr ow i>i.'í. * ..*«r, d«ii*i*'.;,««• com a» iin"t»i* «iií" iii)'l,l, prejan In-lhe 11:1,14Jciitnda 110 Lraw «lircn*».

PreiO Vlil tl:i(!i'.«i!*, Ini r.-n !l|i«l«> ... y.t^.illllllillli.llli', rtU '• IcVOU j'l!.'l. il .m.lcüí) ll,| i.|...p,_,i Publica «'«> largo «I» Mauiilutiro, At ,,„\„.•i.tir.1 u ini.iii cachorro puni M>r nHlitsi«Í«i ,1sãbSoi . ,

Quanto no «ine fnl mondilii, ** lintiii,*,,AfTiilHO, du *7 «nun., *. nue «i> i'iii|iit'iiínlu u.*iiéiíil tlr '-H^o, ilu|ini* dr curntii pelo ¦ ¦iiii«i.iu „,-I.ui- r.iiliiirl d.i Cirtuii, «l«» Poito (..11lr.1l ti,..iMUHini'.:*, ricnlli.))•*• u sua rriiileuciii, .1¦rua aenador Poitipett 11. uv.

Fenianos 6.480 votos

Democráticos. . •. 6.919 »

Tenentes do Diabo. 4.586

—- *Coniinuainos a receber listas

oom muita» assignoturas, repre-ssiitando voto* para o* clubs.Essas Ilata», oomo mais de umav z temoa ditor não« sAo apuradas.Cátia* coupon* é urn voto, e,para isso, o votante deve esore-vor o nome do s u club^preferidono espaço em branco. —5*

llAWiIlilM-t.MIititliSebastião tte Luquo, celebro esorlptor antl-ororroar. oonvejto-

se á íellglflo oatUolioadepoiadu uma doença proiunuada

Dr. Carlos de GusmãoO dr. Bulhões Carvalho, director da Fa-

cnldade Livre de Sciencias Jurídicas e So-.ciaes do Rio dc.Janeiro, ent nome da çon-

gregac.io e tm signal dc ^c.tar pcl«» fallcci-mento do lente dr. João Manoel Carlos deGusmio,rcsolvcu:niandar hastear a bandeiraem funeral no edificio da Faculdade, cer-rar as portas do mesmo edificio, mandar ce-lebrar uma missa por sua alma no= setimo* d«do seu fallecimento. apresentar pezames asua familia. tomar luto jor oito dias e fazertançar, hontem, na acta da sessão da con-aregação um voto de pezar pelo infausto pas-sainento.

" V1N8HNÇA TJUÜHANA GALERIA DE CHRYSTAL

EM S. "PAULO

MAI9PO R^M ENOREB

A propósito du assasinato do dr. ArthurMalheiro. iaclo tiue tanto impressionou o es-

pirito publico, em S. Paulo, ainda Iransere-M-nios o seguiiite, publicado nos jornaes deluiiitem- ... iv."A iiisnrrii';! (-.jnosidadi: do puD'ico, sem-

pte guloio de novos pormeiiores sobre os cri-mos sci.sàeiõíiàcs, .xigia a e>. phcac,ão de um

punlo obscuro cm toda esta sangrenta tra-Lcdia do Hotel liella Visla, que tanto o im-pressionou durante os últimos dias da semaiu pasbiida. Esse ponto por desvendar,fiuto.cljs amores clandeslnios de Alberüna eiita indit«>-a victima. . .

Iistá esclarecido jâ esse caso, que resistiraás varias pesquizas feitas no sentido dc oapurar. Maria Apparccida, que assim sc cha-mou a cnjciiadhiha, falleceu seis dias apóshaver sido lançada na roda dos expostos.

¦ O iacto foi lioulèm apurado positivamentepelo dr. João Baptista dc Souza, que paraesse fim sc diria iu á Santa Casa, acompanha-do de l.eocadtii Maria, a mulher que levaraMaria Appareclda ali e a lançara na roda. 1'to-cedendo o dr. João Baptista ás necesarias in-vestigações, reviu os livros de assentamentose, depois de os confrontar com as declara-ções dc Lcouidia, concluiu qne a enjeitadi-nha dera entrada na Santa Casa a 2 de ju-nlio de 1505 e ahi falleceu a S do mesmo mez.

Antes de verificado o caso, l.eocadia Mariadissera:

Eu tinha bapíisado a creança com o 110-me de Maria Apparccida, em virtude da suacondição.

Maria Apparccida ? — pcrguntaram-llic.Sim, senhora.Mas a creança tomou aqui outro nome:

_ chamámos-lhc Maria do Rosário.E' provável que, apurada a natureza da

molcs.ua que viclitncti Maria Apparccida, sejao caso .ujeito a estudos que de algum modointeressarão ao processo.

Ao contrario do que correu e foi por di-versas folhas noticiado, o solicitador Carlosde Barros não foi convidado a assumir o cn-cargo dc defender Alberlina Btirbosa c Eli-siario Bonilha.

Foram hontem disttibitidos ao juiz da pri-meira vara criminal, dr. Adolpho Mello, o^autds do inquérito a que procedeu a poiiciaa respeito do assassinato do dr. Arthur Ma-lheiro.

Fuiiccionitrãò no summárip de culpa o rc-spectivo escrivão da primeira vara e o pri-meiro promotor publico.

A counnissão que se incumbiu.de pfo-mover homenagens á memória do seu collcg.-,dr. Ariinu .\ialh<'iro, esteve cm nossa redncção para comidar-nos a assistir á missa qutas o horas fará celebrar hoje, na egreja deS.'Bento, por alma do iiífortunado moço.

O di. líiístávo de Souza Meyer, delegadodc policia de lirbcdnuro, enviou ao drWashington Luis, secrelario da Jttsfiça c daSegurança Publica, as declarações tomada,ao sr' Julio Ferreira, fazendeiro naquelle mu-ni-.-ipio e èm cuja propriedade a indiciada re-sidiu por alcum tempo. Eis o que declarou cst. Julic F-.rrfira:

Disse que Albêrtina esteve cm sua casacomo professora, pura ali indo no dia i_| dcagosto d. 1904, acompanb.-da do sr. Barreto,ex-caixeír*» viajante üacasacbtnniissãria.Víaltà& Ccrquiilitj, Santos. Foi-lhe leito o orde-nado de io«»$ mensaes.

Na fazenda do dcclarantc Icccionou até odia 15 dc outubro do mesmo anno, embar-cando para Santa Barbara uo dia 16.

Durante a sua permanência na fazenda Al-bertina teve exi mplar comportamento: desperdiu-se por doente, pois que. após ás refeições,se sentia incommodada, vomitando bastante,e manifestando outros sytriptomas que a es-posa do declarante suppoz fossem de gra-yi.lcz.

Durante a sua permanência em Bebedouro,íAlbertitia manteve correspondência con Ai-íliur Malheiro O declarante foi port?dor deuma carta na véspera da partida da profes-fiora. Albêrtina não saiu da fazenda emquantoclteve ali tomo profesora."

Um i«.prcser.tarte do Estado de V. Pauto.teve oceasião de entreter nma ligeira palestratora Albêrtina Barbosa, na cadeia pullica.

Estranhando a calma que ella apparentarespondeu-lhe Albêrtina:

Proceda o senhor de accordo com a sitaconsciência, praticando qualquer acto que aalguém paieça reprovável, c verá sc f:ca ottnão tranquillo como cu.

Proseguindo, cila narrou a sua permanecemem Matto Grosso de Batalaes, Salles de Oii-veira, Cajurú e Ribeirão Preto, onde esteve-.-xercemlo por longos mezes o iuagi_ierio ta propósito do inquérito policial que veiu des-ia ultima cidade, declarou que na primeiraopporlunidade ha dc demonstrar, cota tesíc-munhos insuspcitos.a sua irreprehensivcl con-dueta, não sò ali ecuno nos outros loga«-es cmcue residiu.'

Albêrtina declinou, então, os nomes de va-rias pessoas que a conheceram de perto nasreferidas localidades e que espera não se ne-garão a attestar o seu procedimento.

A aceusada queixa-se amargamente de ai-guns jornaes, que, no afan.de informar osseus leitores, acceítarám menos leílecfida-mente quantos boatoi* o dniunc;.«»- iiuònyniaslhes foram fornecidos, sem se lembrar de que3 verdade é uma só e sempre triumphante, eella, Albêrtina, não desiste do natural intentodc provar que essa imprerisaã deu guarida araia infinidade de falsas informações.

Albêrtina mostra-se muito preoccupaducom a sorte dc seu marido, que se acha cm(«utra prisão, c a quem continua a innoceníarcom absoluta fiimeza.

CASA PARIS¦&#¦,%$ &cidoj de pur» ». Andradas *T, esquini. d» ru»dtí Hosptci**.

TERREMOTOS OA ITÁLIASubscripção promovida pela* Sociedade Na-

cional de Agricultura entre a classe agrariaem favor das victimas dos terremotos daItália. ^^Quantia já publicada ¦ 1 :oo9|oooSyndicato Agrícola do Alto Imbé 30$ooo

Jrfoveis »tapeçariasPor motivo de balanço liquidamos, pelo eusla

toito o nosso "stock" de moveu de estylo, tape»to», rsteiras japoticza*, cortinas, cortinadus, rc-l*o.t_iio., ti-citlu», estatuetas dt brunte e iimi»mure, "oiscuits**, etc, etc.

LEAiVDRO MARTINS ft C.OUKIVES N. 91

A'S ALMAS CARIDOSAS.Um tenente reformado, do* Exercito, cego e

com. sete filhos, na maior miséria, pedC: uni'auxilio, ás. almas caridosas e aos seus antigos

¦ collegas d» arma. O Correio do Manhi presta,se a receber as quantias que forem destinadasaa inditoso official.

1:6c!>tFooo

ARMAZÉNS D*"A BRAZILEfTU"Este grande estabelecimento dc modas con-

tinúa a faicr vantajoso.*, abatimentos em todosos artiuus do sen varitidissinlo sortimento eespecialmente em blusas, vestidos de linho-etecidus para o verio. — Largo dc S. Franciscodc Paula 11. 4a.

O dr. Joaquim dc Paula, delegado de Minasna Exposição Nacional, pede-nos a pebncai^otias seguintes linhau: .

"Considero solvidos todos os compromissose dividas do pavilhão e exposição do Estado deMinas; todavia, como me deva retirar pnraBello Horizonte, por toda esta semana — con-cluida a missão que me fora confiada p*:lo ivo-verno mineiro — peço a quem quer que se »ul-sue prejudicad» aprcaente-me suas reclamações,devida e ef «cientemente documcnlauas, em o

prazo acima referido. -- Rio de Janeiro, 1 dcmarço de 1909." '

CIGARROS .

ICARAHY-VEADOCurou.os, bauJeirinliaa e intcruacionaes. -

»^^,»*»*»^'»»*»*»»»,->^-*»-»***'M'M'1^-»^Em- resposta .10 delegnde fiscal' no Maranhão,

o ministro da Fazenda dehitlíu que indejiendede proposta dos collectqres a nom«a^iio para oslogares de escrivão, cumprindo, áquelra delega-cia uma das attrihuições legaes,, caso seja. pes-soa idônea a indicada pelo eollector de* Guima-rães. para servir de escrivão* da mesma colle-ctoria.

Camisas de zephyr a sravatas dn seda, ulti-mas novidades — Na Torre Eiífet. Ouvidor,97 e gg.

Vestuários de brim para creanças dc todasas edades — Na Torre Eiffel, Ouvidor, tf* -99-

Vindo* de S. Paulo, está nesta capital* o dr.Leonidio Ribeiro, medico especialista, na. curada hydrocefe.

O gue custa- um titulo de nobreza,.

Po nosso correspondente:S. PAULO, 2. — E' provável que até sab-

bado próximo o primeiro promotor publico,dr. Adalberto Garcia, apresente «lenuncia con-tra Albêrtina e Eljsiario Bonilha como au-tores do assassinato do dr. Arthur Malheiro.

Consta que, no decorrer do stnnraario dc.tilpa, o promotor requererá importantes di-ligeiicias, 11. intuito dc esclarecer certas cir-.-'instâncias que jultra dtficicn cs no inquéritopoliciai.— Após a missa fúnebre, rezada por almado dr. Arthur Malheiro, os seus collcgas es-ttidanles foram ao cemitério de Araçá dc-posilar diversas cnrôus no seu túmulo, oran-do por essa oceasião o acadêmico RicardoGonçalves.

J)e petropolis2—in—9.

Foi sobremodo expressiva a manifestação(|UC, hoje, por oceasião do seu embarque paraCurityba, recebeu o padre Godofredo Mafrados seus amigos e admiradores.

O padre Mafra, que residiu nesta cidade du-rante cerca de 18 annos, muitos dos quaes exer-ecudo o cirno de secretario do Collegio SãoVicente de Paulo, deixa de si as mais gratasrecordações e .1 mais -rotunda saudade no co-ração de quantos tiveram a honra da sua ami-zade.

O distin-to sacerdote teve, pela sua aff.it.ili-dade captivante, pela sua bondade extraordina-ria. uni dèstíH|ue excepcional em nosso meio.onde sempre foi cm extremo acatado c querido,maxiuic pelos humildes c desprotegidos, dosquaes o padre Mafra era um grande protector,incansável e desinteressado.

Por isso, ao deixar hoje Petropolis — talvezpara sempre — o padre Godofreoo Mafra re-cebeu a mais significativa e tocante manifesta-ção que, em idênticas circumstancias, se temfeilo aqui.

* * *Por alvará do juiz de direito, foi linntem

posto cm liberdade o ex-vice-consul dc Hcspa-nha] Telesphoro Cortez y Garzon, ultimamenteabsolvido pelo Jury desta comarca.

Inaugurou-se hontein, soleunemcnte, o novoedificio do Collegio S. Vicente de Paulo, queó, conforme já noticiámos, o antigo palácio im-perial.

O acto foi muito concorrido, achando-se pre-sentes o núncio apostólico, representantes daimprensa, muitas famílias da nossa meiuor so-cicdutle. sncerdotes, professores e outras pes-soas disttncias.

Depois da lienção do Santíssimo Sacramento,e director do collegio', conego Godofredo Evcrs,produziu um discurso allusivo á solennidade.terminando por pedir baixasse o Espirito Santosobre as cabeças dos alumnos ali reunidos.

Uurante a benção, um grupo de senlioritasentoou vários cânticos adequados á cerimonia.

Em seguida, foi o esplendido edifício .fran-

MOLÉSTIAS DOS OtHOS E OUVIDOS,—Tratamento por processos novos e de exitocomprovado — Dr. Neves da Rocha, com 24annos de pratica no paiz e nos hospitaes deBerlim, Vienna, Paris e Londres. — Completainstallação electrica para o emprego dos agen-tes nhysicos, de muita efficacia nas moléstiaschronicas, Avenida Central n. 90, das 2 as 3 datarde.

CORTINAS para janellas, a 20$ o par, nacasa Henrique Boiteux & C. — Uruguayana, 31.

O ministro do Interior petmi ao Jinz da 1vara criminal providencias, no sentido de serrecolhido ao Hospicio Nacional de Alienados osentenciado José 1'almiere.

STORES com rondas collocadas, a 20$, nacasa Hcnriipic Boiteux & C. —Uniguayana, 3-»

O CRIME DA. MALAAccunujjão de Miguel Trad

O dr. Laiios de Campos, advogado do

pae de Elias hahrat, para, como auxiliar da

justiça, produzir a aceusação particular deMiguel Trad, substabelcccu a procuração aodr. João Duarte.

Esle, acceitando o substabelectmento, vaerequerer ao dr. Luiz Ayres alvará de autort-zação para, 110 desempenho do mandato,aceusar Miguel Trad, no Tribunal do

Jury.O julgamento, como sc sabe, realizar-se-a

este mez.

Malas e todos os artigos indispensáveis paraviagens. O mais completo sortimento — TorreEilfel, Ouvidor, 97 e 99' '

GENEROS ALIMENTÍCIOS e molhadosfinos não ba quem venda mais barato. Go-loiul-o, praça José de Alencar 3 C e 3 D.

Em circular, expedida aos delegados fiscaes,o director do expediente do Thesourò declarouque a pratiticáçãò addicional ue 15 o|o de quetrata o artigo 5" do decreto leeislativo n. 1.662,de 27 de junho ae 1907, só podejá ser concedi-da aos guardas das Alfândegas, depois que es-tes provarem com documentos incontestáveisque contam 20 annos de bons serviços.

MUSEUS E B1HLIUTIIECASl-unuuc 20 dias úteis do mez ue fevereiro

findo, em que íur__cionou, foi a Bihliotheca doExercito freqüentada por 191 leitores, sendo101 militares e 90 civis, que consultaram 183obras cm 212 volumes, sobre: historia e artemililar, 37: historia e geographia, 23: malhe-maticas, 9; physlca. 4: chimica, 4: medicina,4; scienciu- uaturaes, 6; engenharia. 6: astro-nomi.-t. 2; philosophia, 2; lingüística, íS; d;ecicnaríos c cncyclopedias, iU; lití*ratuhit to;jürísprudcncia, 3; legislarão e administração,12; bellas artes, 2; marinha, 2; ordem tio dia,it; relatórios, 4; aiuianacks, 6; jornaes e re-vistas, 117.

Escriptas cin portuguez. 193; francez, 88;inglez, 6: hespanhol, 6; italiano, 3; latim, 2,e guarany, 2.

Apparcccu ha tempos em Nice um. húngaro'muito rico chamado Henrique Spama que serelacionou com um cavalheiro de grandes aresaristocráticos, que- se dizia ser a barão vonKnab Zocheck.

Effectivameute, si não era: barão parecia.Vestia bem,, conversava com espirito e fama-

va excellentes charutos. Um bello dia, a ba-ão disse ao. rico húngaro:

Você, Spama, é uma creatura perfeita esó lhe falta uma cousa — um titulo. Com asua fortuna facilmente o obtém. Sempre éoutra cousa. Um titulo, meu caro* amigo, ain-da é uma cousa magnífica. Com o seu: nomeplebeu pode encontrar difficuldadcs. cm entrarna sociedailc elegante.* Senhor de um titulo,todas as portas se lhe abrirão...

O húngaro, que gostava de viver á grande,achou excellente a idíai Somente não sabiacomo arranjar o titulo, pois não conhecia nin-gueni que podesse ohtet-o

Deixe isso pjor minha conta. Còm as re-lações que tenho, facilmente conseguirei o queambos queremos.

Dias depois, o húngaro era apresentado amadame Brunier, viuva do aristocrata hollan-dez Hayden de Kauscr, sendo a apresentaçãofeita por madame de San Genon, relacionadaconi o barão von-Knab Zocheck.

Falou-se então na poesibilidade do húngaraentrar na. familia da viuva.

Estudou-se 01 assumpto, examinou-se o modode se resolver o caso e, tudo arranjado, estipu-lou-sc o seguinte: o liunuaro puxaria peloscordões á bolsa e;daria á viuva.que passava a sersua mãe adoptiva, 8.000 mi. francos; a mada-me San Genon 2:000 e ao barão, 10.000. IstoAe entrada. Quando recebesse o titulo esportu-lar-se-iam com outros ao.ono francos, que sc-riam egualmente distribuídos com toda a equi-d.-»-'*-...

Muito satisfeito o húngaro esperava com an-ciedade o dia em que recebesse ò diploma queo- guindaria dis plebeu a nobre hollandez I Eesse dia não se fív» espér-MT,

Uma bella manhã, o rico húngaro rerdas mãos do baráo uni vistoso pergaminho,com um apparatoso sello e um bonito brazãodarnías.

Esse diploma, a que não faltava nenhum re-quisito oflicial. dava-lhe direito a usar dos ap-pellidos de Hayden de Hauser. Estava, pois,fidalgo, tudo quanto havia de mais authentica-incute aristocrata.

Contei-.tissimo, o ingênuo húngaro mostrouo papel a um compatriota que, depois de o exa-minar, desatou a rir como um perdido. Ohúngaro encavacou.

—Porque diabo te ris tu?...—I«'oste comido,, meu. simplório. Esse perga-

minho c falso... E' uniu cupia reies dos títulosque pertenceram ao hollandez. Se fazes usod'clle corres o risco de ser preso 1

D',esta vez o pobre Sparna ficou aturdido epara esclarecer o caso foi procurar o setr amigobarão. Mas onde iria èlle se bem corresse !

O grande niaganão já se tinha posto a andar,levando na algibêirá os dez mil francos comque lhe cspottulara o ingênuo húngaro.

Convencida ile que havia sitio intntjado, di-rigiu-se ó policia. Chamadas a viuva e mme.San Genon, declararam (e assim se provou) queandaram de líoa té, suppondo que era licita anegociação proposta pelo barão. Muito enver-gonhãdas resiitniram o dinheiro, sendo man-dadas em paz. .

Quanlo ao barão, ou lá que c, .umiu-se detal modo. que, até á data, d'ellc não ha nemnovas nem mandados.

Hão de convir que se ha intruRÍce que se pos-sa desculpar, esta «_ uma dellas! Por fimde contas, o huugaro que queria trocar o seunome humilde por outro mais .\ppnratosa, raere-eeu bem a partida que lhe pregaram

Ha tempos, o iclcurapoho registou a. cun.

versão á doutrina catholica de um escriptor

liespanliol anti-clerical, Sebastião de Luquc,atheu convicto, dc idéas avançadas.

Encontramos agora- num jornal f rance» um

interessante artigo descrevendo o moda por

que se deu a conversão de Sebastião de Lu»

que. Traduzimol-o na integra:" Havia em Madrid um bello rapaz- de in-

tclligencia viva, dc coração ardente c de ima-

ginação. brillianfe, grande poeta c* pensador,um "favorito dos deuses'*', como diriam, osantigos. Favorito dos homens, também.

Tinha apenas 27 annos c os. seus. livros es-tavam traduzidos na maior parte das línguaseuropéas, premiados, em concursos interna-cionaes, applaudidos por críticos de diver-sas nacionalidades c dc opiniões differentcs,consagrados como obra», primas pela idéa c

pelo estylo : tinha conquistado a gloria. Cal-tava. lhe sò morrer num* hospital* e foi. o queesteve prestes a aconfeccr-lhe*

O leitor perguntará talvez- si se tratar d)heróe de algum conto* de fadas. Não. Falo-lhes de Sebastião dc t,itqtie, morador em Ma-dtid; Aduana 4, üeganitos, 56. Talvez não oconheçam ? E' natural. Ha dois-mezes, essenome tinha penetrado pouco nos meios ca-lliolicos, porque Sebastião de Luquc era um

icorypheu dò anli-etericaüsmo.

Atheu convicto—tanto quanto o. pôde serum atheu—guerreava com fanatismo a reli-

gião catholica. A philosophia allernã tinhaobscurecido aquelle brilhante espirito..

Sebastião dc Luquc foi de- uma espantosa

prefpcidatle : era ainda ^eáiiça' quando, serevíloti escriptor: Hoj.c conta apenas 29

annos c ha já.dcz annos que a Academia das

Sciencias Moraes e Políticas premiou a sua

memória : Modo dc luicer luttiianidad. Poucodepois escrevia cm inglez os seus* Hagamos

de filosofia moderna, cuja primeira ediçãofoi traduzida em hespanhol, cm francez, emitaliano, em allemão e cm polaco. As suasduas obras primas sáo a Crista e as Impres-soes pliilosophicns,: honrada com um premiupelo Congresso Internacional de Metanhy-sica dc Londres.

A actividade de Luque não. foi absorv ia

por essas importantes obras : como jornalistapublicou na Tribuna, de Londres, no Piguro

' e no Paraíso, poesias, novellas,, criticas dearte, estudos politicos,. religiosos*—isto-é, ir-religiosos—phlosophicos, etc.

* * *Agitava-se em plena* actividade literária e

politica, quando a doença o obrigou a. des-cançar. TJina paralysia parcial, complicadacom uma affccção do coração e coin umacongestão cerebral, desesperou durante doisannos toda a sciencia dos especialistas dc•Hespanha, Ravisa, Guedea, Olano, Ccrvera,e o próprio Mariani.

A 18 de novembro ultimo, abandonado damedicina, o infeliz ia bater ao hospital daPrinccza c ahi esperava que a morte o livrasse dos seus lonnentos.

Esse adolescente pallido, com grandesolhos pretos, esses bellos olhos que tinhamfascinado Coppée, causava horror e compai-xão. Um dia, nma irmã de caridade parou-á sua cabeceira, e, matcrnalmcute, acari-ciando com o seu olhar o joven impio, disse-lhe :

—Poderei pedir-lhe um favor ?— Diga, minha irmã, respondeu docemente

Sebastião.

No próximo dia 17,,ceiebramus atesta•da Virgem íob a. iuvocaçãu da. Medalha mi-

raculosa. O scnlior nada pódc esperar da

sciencia : porque não pe«lc a sua. cura. a Ma-ria, saude dos* ciiieiniu- ?

É Sebastião, depois dc refletiu- alguns mo-

intuitos, respondeu :Como quizer.

Começou, su unia novena em que a doente

tomou pane. Durante- os primeiros oito dias,os sotírinieii-os continuaram- a agaravar-sc..No nono dia, a 27, ásshurtts, Uuque pediua comnumliáo, que recebeu com griunle. auto.

.A"í seis horas,, adormeceu* num somno de-

ncioso. A's 8 horas, quando o doutor Mariani

, toi acordai-o, o.- doente estava absolutamente

.tiaustoriiiado : a respiração era regular, o

i*ulso normal' e a. feorc imua dtaapyareado.— yut se passou ? peiBiuilou o medico.

ü, ninguém lhe pode rcsjiouuer. Mas a que é

áldlibüavel é que depois desce dm. Sebastiãode Uuque licou. cowpieiamente; curado e que,desde cutão, crè-eiri je*s Christo e-consasra

;a sua bciia üitellíaçucia a glonticaçuo de Atar

uma conversão tão repentina e tão ex-

li-uurüinaiia íoi acolhida no campo liberai,-oui sumas coléras o,, no munflo catholico,urimuitò com muiuturios de discreta aicgri» eueyois com iwsanuas cntuusiasucas;

**-#*

O' scepticismo agora ja nâo pôde ser per-miiiiuo l o v«-'s»;bM»uur tOlllUUraC ajjusiuio.iem a tearuciuc c aiiuuuiuaac ae: sauí con-

> Cliniu._t_ sua té pi ova-se nas soberbas- esuophc»

,tue puuucuu uu ítòrféu cupu.jitoi, com o Ur.uioi iu creo; A sua iiunuiuáue l-xíuune-se

.loqUenteineiue nesta leii.uai,ao yuuucuUa

yfiMDoiiurii Ujyiitut, itu üisi-ituo ue luadrni :" jcm_.iic_ii_.ssjui__. mo ii-cjii.ui' uís^u ue iuu-

ki í lli—rviC Ui A.

i_i auu».s.i_ uss*g,,auo, modesto escriptor,, 1 aiíioj.e, eni pleaui^U.UU V-uastt- lUU^ltlabiUUL SU*...luí.a, uii.a sincera íciiãiaçao ut; touus os-»iU_) *HUC inuiiatjWU UUa auao ^altl|íaiinaã íl\\-*.i-cicticrtcs c ic||ui»iicctuàá| c pcúu yciduo uJulita üarejin i_.auiu-i*.a u aus seus uuut».....os ue te* su-i-n-niiu cum útniliriiouiiua ia-._i_i a sua uouiui.a saiurar.

uíii aii*t;us, em biui.uUrasJ>emi livros,, emvuUiiú-eÚLiàs, .uusci euii.ur. niuiui.aj ; ira--.uuiei coui uma iti-i.ivii_u.ic seivu^çm cm ttes-.uUtUiuar u yuvu ; em uüjiact|ucuci.i aa^niuinuá meus iiuciianu^ íui çkàú^-üUOj pourcue num I com a exüuiiliilliiao ; ítomüeij pro-.auei, ritücuiarisei u Uu^tiia ; laço uoje uuia.euauçao ni.u,i_a desse üiuceuiuieiiio uo 111-J.gllO.

reta intçreessão. de Maria Immaculada,¦iue espaiuou soure mim as suas graças ceies-.«.s, peço nuiuiiueiiieiiie a vossa seiinoria mus-t.issima que iiiaude puuucar 110 boletimliCclcsuistico a pi escute, cai ia, que a_isig|iü etniviaOiid a lj.ue ueieinuio üe to«j*_. oecvo eni

jcbusi v-imaiu, àeuuònuo cttí l,uque *fuulicatiüo este uocutneuio, o Boletim

aconipuuiiava-o destas palavras :" Temos o prazer de tcticiiar o sr. Sebas-

liáo de i-,uque por esta retratação honrosa,c desejamos ardentemente que a Virgemimmaculada lhe conceda o seu auxilio paraque continue nas. suas resoluções e pensameii-tos christãos ".

Praza a Deus que esse convertido honremuito tempo a Egreja e a Hespanha catho-iica. com a sua fé e a sua penna ! "

BBSASXim.Traballiandn a Honlu «to paquete Orafln ,»

iii.iriiii.ni Antônio C.tlvulu, umu caixa de .nu-ci«ln.l:i- >'.ii'i «dire elle.

T.iiii-|)or.at_t- para terr.i. fui inauilada .«.n*.•11 uu.! .11» Posto Ceiiirut ila A«*iíhIciiüí:i, ««minu medico de .urviçi.-vcriileou haver 1 mi-íuir.ilulhiulór fractur.ido dois oitot da pcrtM« ,i|!!t'lil«.

iiipnit «le -ocearzldo, f-»1 lnti_rái,io na i^i.1:1 Ci»** de Misericórdia,

QUEIXA DE ASSA Li 0 — .V.l P.Ul.Wt1)0 AMORIMAntônio Silva, machlplsta «Ia ltítrada .1*

l»'eriti l.«-ii|iiilili:i:i, upreiirniiiu-. e nu agente 1I.1uMtiç.iii de U.um"; o narrou-que, ao p.nsarpela Parada «In Aiiinriiii. havia híiIii llinilirulupur quatro iiulividiios que, nadii lendo quurroihar-Hic. «» euptineamm.

lt)' nflenlv de Kautns d«u ncleilcln «I** l.m.i*i delegacia «Io 18" diatricloi que lamou as |ui-ineims nrovldeiictiui, fnieudo séienie, ilrpai-,ii da jj", em cuj.i _onn su .leu o iacto.

Kjtá abert» inqueriio, para :ii*ur,-,r si >«i«eiinifui mesmo assaltado.

DISTRAIU-UE OE MAIS—UMA RECT1FI-CAÇÃO.Fomos hontem procurados pelo sr. Jo»_ Rn»

lieitu Vleiri dc Mello, repórter suburbano demua fulh.i iii.uuiiiwi. que nos declarou nâo pai»aur de- unta inverdade o nue hom veiu coutar üsr. -Ji)»c Vidal, resiiienle á rua Alayde n. 1-.

O sr. Vieira de Mellu an. escit!ou*no_ provaidu que não se achava fora do seu jui.-o nessedia, bem como não praticou actos que exlgis-sem a intervenção da policia do jj* dlstricio,

O que. nus uisse a nusiu eollcija dc imprensa\ icira de Mello, é corroborado eom a .svinlican-cia 11 que procedemos.

O ASSASSINATO NO REALENGORcccbfinos a seguinte carta:"Sr. rnlaetor. — Tendo o Carreio da Manhã,

«lc homem, publicado o meu nume a propoiltoiln um assassinato no Realengo, peço-vos tnr-nar patente que nâo se trata dc minha pessoae sim do J" tenente Alcebiatles tle OliveiraBrasil, pelo que muito a«rade}o. — y. antigo,a" tenente. Arislidcs Paes de Souco Brasil."

DO ANDAIME ABAIXO

O- pedreiro Francisco Pinto Fernandes, de17 annos, hespanhol, teve a infelicidade dccair, hontein; pela manhã, do andaime cn) quetrabalhava, á rua Pedro Alves n. J85.

Mbchucndo 110 braço direito . c no flaneoesquerdo, foi levado para o Posto Central dcAssistência, onde recebeu curativos «los drn.Machado Uittencourt c Mario Salles, recolheu-dose depois á sua residência.

PROEZAS DO "PERU"'—SCISMADO COMA RODA —DE CRISTA CAÍDA

A raspar uma. roda de carro, estava liontem,ao meio dia, na ofíicina de segeiro da rualiarão <le Ubá n. 23, o carpinteiro AnionioLuiz da Silva. ,

Portador das melhores glorias cm hças es-tabelecidiis no Acre. o. Peru. entendeu que ooperário não dava bem ts»- raspadellas e, sópor isso. sem mais aquella, fòi agarrando cmum malho e reduziu o outro a bigorna.

Receoso; de que a cabeça fosse rachada demeio a meio, o Antônio fez do braço esquerdoescudo, razão por que o teve bastante inachu-cado, como tambem a. eapadua du mesmo lado.

Em seguida, o Peni, esquecendo-sc de queás vezes a policia apparece, abriu o leque evictoriosamente começou a fazer grú-grú.

Miis, teve de murchar a christã, porque a po-licia. appareceu de verdade c levou-o para oHpllinheiro do rs" districto. .

Quanto ao- Antônio Luiz da Silva, foi parao Posto Central de Assistência, onde o dou-torando Vicente Luz o curou, mandando-o dc-pois para a sua residência, á rua Figueira «leMello n. 13.

TIRO CASUAL — Uií GUARDA NOiCTURNO FERIDOO guarda nocturno n. a8,, da guarda d<

Inhaúma, Jayme Alencastro, depois de fazera chamada de um asBignantc da tua Dr. Leal,ao pular uma valia, caiu no chão.

Nessa oceasião, um revólver que o smarilatrazia á cintura, detonou, indo o projectil alo-' jar.-sc-lhc na coxa. direita.

Soccorrido por companheiros, Alencastro loilevado ao quartel da sua corporação e d.-iluremovido para a Santa Casa, com guia comcoiuuiissario Watson,. do 20* districto.

DESCONFLiNÇA DE UM MARIDO — AG-» bRESSAO A CACETE

. No logar denominado caminho do Capão,em Jacarépaguá, reside Aanio Lopes cm com-paniiia de sua. mulher Maria. Lopes.

Homem de um gênio irascivel, Aarão des-confiou que o seu visinho Domiciano José daKnsa andava, conquistando a* sua çara-melade e,Bontem, sem preâmbulos,, angrcdiu-o a cacete,deixando-o com o corpo bastante moido.

Apresentada* queixa á -policia do 24° distrt-eto, foi; Aarão preso, seguindo Domiciano paraa sua casa, .1 banhar-se em arnica.

UM HOMEM PER1DOA policia do, 1* districto fez recolher, hon-

tem, á Santa Casa, um individuo de cór branca,encontrado caklbi sem sentidos, na praça Quinzede Novembro.

PACADA.No becco do. Cleto, deu-se hontem um con-

flicto, dc que forain protagomstas VicenteFerreira dos* Santos e João Barreto da Silva.

Odilon Victor de Almeida,, que interveiu pa-cificamente, foi a. victima. porque, sem motivojustificável, viu-se aggredido pelos dois, queO' feriram gravemente.

A policia local tomou conhecimento dufacto.

BRIGA E XADREZ — ENTRE COMPA-NHEIROSAntônio Luiz da. Silva c Adclio Maia são

ambos companheiros de trabalho, na officin.ide ferreiro da nia Barão de Ubá 11. 3.

Hontem, tiveram elles uma desavença, se-tinida de luta corporal, na «|ual sc ferirammutuamente, acabando por serem presos pelapolicia do rs" dislricio, que os fez recolher aoxadrez respectivo.

ATROPELADO POR UM AUTOMÓVEL —NA PRAÇA TIRADENTESConduzindo gêneros, o auto do armazém Her-

minios transitava, hontem, pela praça Tiraden-tes, tendo como cltnuffeur Annibal AntônioTavares.

Antônio tle Almeida, residente á rua Barãode Amazonas n. 37 e que ali se encontrava aatlnrar estrellas, foi colhido pelo referido au-tomovel, ficando com varias escorlaçOes pelucorpo.

O chanffetir foi preso cm flaj-rante pela po-licia do 4" districto. indo o ferido para o Posade Assistência c dahi parn sua casa.

¦ conseguiu, porque, abrindo a navalha, o desor-deiro gritou: • t

—Abre, do contrario eu mato I...Continuando a carreira, embarafustou pelaladeira Costa Barros.Ahi foi elle colhido na fronte por uma pe-drada, atirada por um dos seus perseguidores,e que o fez tombar.Levado em charola para tr Posto Central deAssistência, onde recebeu curativos, declarouo ferido chamar-se José de Souza, ter 20 annos,ser portuguez, trabalhador de carvão c morador

á rua da Saude n. 127.Por praças tle policia foi depois apresentado

ao eommis_ario de serviço, no 20 districto po-licial, ond. determinou mudar de nome, dizen-do chamar-se João Agrella.

Foi recolhido ao xadrez, tendo sido appre-hendida a navalha.

CIGARROS SEMILLA DE HAVANA-VEADO — José Francisco Corrêa & C avi-sara ao publico c aos seus numerosos freguezes,

O teiegramma de S. Paulo, de 27 de feverei-ro, que publicámos na nossa folha de 28 domesmo mez, na secção competente, refere-seao Anmiari- Estatistico de 1906. elaborado pelaRepartição de Estatística e Archivo do Estadoe não ao Boletim Cominemorativo da Exposi-ção Nacional de 1908, do qual ainda não foienviado um só exemplar para o Estado de São , civil Francisco Onofre Marinho, n. t.030 quePaulo. I pretendeu embargar-lhe a carreira, o que não

TIROS QUE ALARMAM—POVO' DA LYRA—REVO'LVER E NAVALHA.A's 9 1)2 horas da noite de honlem, dois tia-

balhadores no carvão, passaram leio largo doDeposito, um armado de revólver e o outrode navalha.

O «lo revólver, desejoso «lc experimentar aarma, por' duos vezes disparou-a no corredor dosobrado n. 60, e cvauiu-se.

Aos estampidos acudiu gente de todo o lado.para conhecer do acontecimento, e por todosfoi visto um individuo que corria vertiginosa-mente para o lado da rua Barão de S. Felix, oque deu logar á perseguição:

Em caminho, o fugitivo encontrou o guarda

COLHIDO POR: UM. AUTOMÓVEL — NARUA PRIMEIRO DE MARÇO.

Hontem, á noite, passava, com grande velo-cidade, pela rua. Primeiro de Março, o automo-vel n. 1.408, de propriedade de Luiz Augustoda Silva, que o conduzia, quando, ao chegar emfrente á. rua Sete de Setembro, foi sobre JoãoSoares de Mello, que por ali transitava, maltra-tando-o gravemente.

Preso em flagrant^ foi* Luiz Silva conduz)doá presença das autoridades, do 1° districto, quecontra elle procederam na fôrma da lei.

Soares, de Mello,, depois dc soccorrido peloPosto Central da Assistência, foi internado n»Santa Casa.

NOIVADO DS SANGUERecente tragédia de amor A

sangue desenrolada em SiloPaulo na semana passadaFita de 400 metros —Interpretada pelos

artistas Helena Cavalicr. Julieta .-.erra. Al-fcertina, Antônio' Serra, As.irubal. Mendon-ça, Homeu Ba tos e outrus,

Grande suecesso I Amanha, noCINEMA PALACE

JA' E' CAIPORISMO!Ha tres dias o menor de 14. annos Paschoal

Collo, morador*- á rua Barão de Itapagipe, foiao Posto Central de Assistência ,afim de reti-rar um apparelho que lhe haviam collocado110 ante-braço esquerdo, que, ha cerca de ummez, fracturara, cm queda que dera.

Completamente curado, voltou para casa.Hontem, o infeliz rapaz caiu outra vez, e

de novo fraturou o terço médio dos ossos doante-braço esquerdo, como acontecera anterior-mente.

Collocado o apparelho provisório, recolheu-se á sua residência.

ATTENTADO A' LUZ DO DIA — GRAVA-TETRO FEROZ — POBRE VICTIMA ....Estava elle tranquillamente á porta de casa,

a olhar os que passavam, cheio de descuido,scintillando-lhc apenas o olhar, quando ai-guina cila passava ligeira, a despertar-lhe ocoração.

De repente, sentiu-se quasi a suffocar.Audacioso gravateiro havia-lhe passado gros-

Em petição .dirigida ao ministro do lnter'0to dr. Alfredo de Albuquerque Gama pediu iequiparação do Instiauto Ayres Gama, de Re-cife, ao Gjmmasio Nacional, tendo tido despa-cho favorável a reterida petição.

O dr. Alfredo Gama. que é directordaquclleimportante estabelecimento de educação e cn-sino, regressará hoje para o Recife, no vaporMagellan.

Praça JokPesos e medidas certos III —de Alencar 3C — Colombo 3 D.

ESMOLASDe pessoa caridosa que firma Maria Ameba

recebemos a quantia de 5$, para a cega Ann*.do Amaral, Urbana de Castro, FranciscoCbnceição Barros, viuva Luiza e entrevauada rua Mattosinhos.

DR. GODOY, medico e operador, de *{f»|»\jjjEuropa, reassumiu ». au* clinica. — ContuIUi» as 4. Rua de Gonçalves Dias. 50.

Txanamittindo ao seu collega da Viacao umarelação das despezas de melhoramentos a*praia das Saudades, o dr. David a-m-pista pe-diu aquelle collega se pronunciar sobre * auto-rização da respectiva despeza.

..i-ü*.-

Page 3: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02787.pdf · 2012. 5. 8. · -, ; , ...- ,. ijui ¦ ¦! I 1 i 9 cm B111^ PI O nii Ea ^^ílB iviciiiuiai u'h tl ^tjEl +.^41-.--,

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PELO TELEGRAPHOMaranhfto

Chtgoda do litunlt Ignacio Linhares—Rtea*Ihido ao Hospital Português—Miisn foralma do ttntáor Gomei dt Cattro—Parti-da do senador Urbano dot Santos—O dr.llentdicto Ltltt. Seu tstêdo de sandt—No*vo dtltgado fiscal—O gtntrol RodriguesCampos. Installação da c inspttção mili-

lor.S. LUIZ, a-Chegou o tenente Ignacio I.i-

nharei, que anda inipecclonando a Liga Ma*ritima.

Achando-se atacado de rheuninliimo,eati recolhido ao Hospital Portuguez, emlisongeiras condições,

—A Sanla Casa celebrou hontem pomposamissa ile requitm por alma do seftador Go*mes de Castro, seu antigo provedor.

—Seguiu hoje para ahi o senador Urbanodos Santos.

—Chegam aqui noticias de se terem aggra-vailo os «olfrimentos do dr. Benedicto I.eitc.

—Assumiu o cargo de delegado fiscal ncs-le listado o sr. Canuto Emerenciano, escri*pturario do Thesouro Federal, aqui chegadohontem.

—Chegou hontem o general Rodrigues dcCampos, que teve desembarque imponntc,dando guarda de honra os corpos federaesaqui estacionados.

O general Campos declarou installada a3* inspecçSo militar.

A ordem do dia começa manifestando ojubilo pela coincidência de iniciar a admi-nistraçio no dia que assiqnala a terminaçãoda campanha do Paraguay.

-, 'a***T****A •

Bahia'As eleições federaes. Apuração do i* districto.

Vários protestos. O caso da União FabrilRecusa por parti dos credores tstrangtiros.'A

gtrttttia do "Diário da Bahia". Appre-hensâo de vinhos falsificados. O edifíciodo Tribunal de Appellacão inttrdieto. Re-ducção dt tarifas ftrro-viarias. Palleci-mtntoBAHIA, 2. — A junta apuradora do I* dis-

Iricto terminou a apuração da eleição de 30de janeiro, a qual deu o seguinte resultado:

Antônio Calmon, 11.644 votos; Seabra,7.468; Pedro Lago, 7.417; Domingos Guima-rães, 5.733; Filgueiras, 5.276; Joio Drum-mond, 4.216; Virgilio Lemos, 4.032; Freiredc Carvalho, 1.886; Santos Pereira, 1.298;Neiva, 1.062.

O dr. Virgilio Lemos protestou contra aeleição do dr. Drummond, contestando a ex-pcdiçKo dó seu diploma e pedindo a annulla-ção da eleição em Abranfes ie Matta de SãoJoão, 4* e 5* secções de S. Pedro, nesta ca-pitai.

O dr. Drummoiul contraprotestou.O ilr. Pedro Lago protestou contra a elei-

ção da Matta dc S. João.O dr. Pedreira, presidente do conselho dali,

contraprotestou.Grandes credores estrangeiros da Com-

panhia União Fabril negam-se a assignar aproposta dc outros credores, approvada naultima sessão, por motivo da questão qtieaquella empreza tem com a Fazenda Federal,parecendo que perdurará assim a crise.

Deixou o Diário da Bahia o antigo ge-rente Francisco Antônio Cayinmi.

O inspector da Alfândega dirigiu umaportaria aos agentes fiscaes, determinandoIoda actividade na apprehcnsão dos vinhos dcmarcas cumravcntailas.

Foi apprehendida grande quantidade, falsi-ficada na Capital Federal, com o titulo de vi-nho rio Porto, de cxccllcnfe emballagem.

A hygicuc mostra-se disposta a alliar-se áAllandega para, juntas, combaterem os falsi-íicadores;

Está interdicto o edifício do Tribunalrir Appellaçáo, devido ao apparecimento deratos mortos.

O governo do Estado reduziu de 50 o|ons tarifas na ferro-via Nazareth, para ce-rcaes, etc.

No hospital de Montserrat acham-sequatro doentes de febre amarclla e tres bu-bonicos.

Morreu queimada por kcrozene a pro-fessora Rachel Fernandes da Cunha Rocha,natural do Rio de Janeiro.

rtio de -JaneiroF.m Campos.—Apuração das eleições fe-

deraes.CAMPOS, 2.—-Reuniu-se hontem, nesta

ridade, a junta apuradora das eleições fe-tleracs de 30 de janeiro.

Compareceram todos os presidentes decâmaras municipaes.

Os trabalhos de apuração correram cmperfeita ordem, proseguindo amanhã.

A cidade está em paz.

)ro SanfAnna, com 11 companliia dc que fazparte o nefor Loucada.

Oi funecionarios do faro de Campina»recusam cumprir as precatórias do juiz fe*deral neste Emado, quando são ellas ex-offi-elo, visto irem funeciorarios daqui, sem »e-rem aproveitado* os de li, quando 01 proeca-íos rendem custas. —.

Na fazenda de Sanla Tlierezo, municl*pio de Limeira, o colono Ernesto Corazslniexaminava si um revólver estava carregado,quando a arma detonou.

A bala foi matar Concetta Sartori, esposade Ernesto.

A bala atravessou o coração de Concetta,que esta grávida de oito mezes.

'No curso do Conservatório Dramático

desta capital, Mm dc outros alumnos, acham-se matriculadas seis senhorltas, das quaesquatro pretendem abraçar definitivamente acarreira dramática.

Esteve muito concorrida a missa hojerezada, na egreja de S. Bento-, por alma dobacharel Arthur Maiheiro, assassinado pelaprofessora Alberlina Barbosa.

A esse ceto religioso compareceram o dr.Dino Bueno, dlrector da Faculdade de Dl*reito, muitos bacharéis, collegas de anno domorto c estudantes.

renda Inferior ¦ q-ainie mil fraacoi, A ca-mara rejeitou a emenda qut lambem foienergicamente comliatlda pelo governo,

¦**•¦**¦*****>.• I. 11 11

ItáliaUm violento tufão em Roma—Os tobrtv,*

vtntts dt Reagio-Caliibriti-Cauftmiela dopapo eom Mttry dti Val-Os rtls agracio-dos tom a medalha de ouro de mérito—Ot lelephouet dt Sapvles-r-ltieeiidio na di*rteção dot ttltphones—As auditntias do

suspensas—Desabamento de uma bar*papa 1rura.

Rio Orando do SulA eleição iuleiidencial de Bagt. Annultação

do pleito. Recurso para o presidente doEstado. Candidatura presidencial. Artigod"*A Federação" sobrt o dr. Borges deMedeiros' *•*PORTO ALEGRE, 2T - O Conselho Mu-

nicipal de Eagé, unanimemente, annullou aeleição.de intendente, ultimamente ali reall-zada.

Dos oifo conselheiros que compõem aquellacorporação, apenas compareceram a sessãocinco.

Como noticiei, o governismo continua aliscindico.

Uma parte desejava a annullaçio, outranão a queria.O deputado Domingos Mascarenhas, queaqui esti, faz questão fechada de que o piei-to não seja anuullado, mas a maioria doschefes situacionistas desejam o contrario.

Foi intentado recurso para o presidente doEstado do acto do Conselho Municipal.

A federação, em editorial, salienta ofacto da imprensa do Rio, inclusive o Correioda Manhã,, reconhecer a capacidade do dr.Borges de Medeiros para o cargo de presi-dente da Republica.

Disse que b partido republicano aqui nãotoma parte nas campanhas cm que prepon-dera o interesse pessoal secundário, subordi-nado á moveis subalternos.

Lembra que o dr. Julio de Castilhos negouconsentimento para seu nome ser apresentadoá presidência da Republica, dando assim for-imdavel lição aos agitadores.

Affirina que o dr. Borges de Medeiros não* concorrente, bem que não possa impedir qltea admiração e o enthusiasmo de seus amigosse manifestem por qualquer fôrma.

Conclue que o dr. Borges assiste franquil-lamente á approximação do pleito, sem demaneira alguma envolver-se nas manobrastendentes á elevação dc quem quer que sejaa presidência da Republica.

O dr. Cassiáüò do Nascimento, que estácm Alegrete, declarou ali que será presidenteda Republica quem o dr. Affonso Pennaquizer.

' ** ****l**1* ****!!-

llussiaPatlecimento do barão de Guensbitrg—Novo

rumo da questão dos Balkans—A guerraentre a Servia e Austria-lliingria, consi-derada inevitável.

PETERSBURGO, 2. - Falleceu hoje obarão de Gtienzbiirg, presidente do comitê decolonização judaica.

PETERSBURGO, 2-Nos círculos offi-ciaes está causando grande appreheusão onovo rumo que parece tomar a questão dosBamans. A guerra entre a Servia e a Aus-Iria-Hungria é geralmente considerada in-cvitavel.

». IPauloReparos dç unia egreja.—Subscripção publi-

ca.—A actriz Clara delia Guardiã. — Os¦fttnccioitarios do foro cm Campinas. —Recusa de cumprimento de precatórias.—Desastre na fazenda de Sanla Thereza.—Senhorilos matriculadas no Conservatório.—Adopção da carreira dramática.—Missapor alma do bacharel Artliur Malheiros.—A Brasilian Warrants Couipany.—Sitainstallação em Londres.—Desastre em Son-tos.—Deportados argentinos que não des-embarcam. — O novo regulamento dostheatros c casas tte diversões.—Falsificaçãode firmas.—Um grande conflicto.—Os li-quidanlcs do Banco de Credito Real.—Processo por crime de injurias impressas.—A apuração eleitoral.8. PAULO, 2.—Eni Santos, no cáes das

Docas, defronte do arinazcm 7, TheodoroAlves, trabalhador da esliva, foi apanhadopor tun linguado Ue mármore, no momentoem que se procedia a descarga do vaporAlacrílà. O pobre lioniem ficou com ambas:is pernas fracttiradas, sendo a esquerdaiiuasi separada do tronco.

—O delegado dc policia de Santos rece-beu tclcgraniina do chefe de policia dc Btte-nos Aires, avisando haverem embarcado, de-portados, os perigosos indivíduos FranciscoGicaré, Leandro Raphael e Heitor aguarde.O sen desembarque será impedido.

—O secretario ita segurança concluiu o no-vo regulamento dos theatros c casas de di-versões.

--Compareceu hoje ao foro o negocianteJosé Pereira Leite Guimarães, prestando oseu depoimento ao processo que move a jus-tiça contra Silva Júnior, aceusado de haverlalsificado a firma do depoente, afim de(h-scontar umas letras 110 Banco Allemão.Xas suas declarações, o teferido senhorconfirma os factos já conhecidos, dizendoserem falsas as firmas das alludidas letras,accrcsccntandò ter Silva Júnior confirmadoque falsificara os tituios.

—Na casa n. 109 da rua Gomes .Cardim.nu bairro do Braz, dcu*-sc hoje um grandeconflicto, por questões dc familia. Da con-lenda resultou sair gravemente ferida-um in-'iividuo de nome Carlos Santos. Um outro,ehatniido Vidal, recebeu um góljpe de macha-do na cabeia; produzido por seu cunhado Pa-lasse Borrelli, Este foi preso em flagrante.

•-Foiam pleitos hoje liquidantes do Ban-co Credito Real os srs, dr. Gabriel Rezende,Henrique White e Joaquim Fcry Júnior, emvirtude dc accordo com as partes interes-sadas.

—Em nome do engenheiro dr. NoroesteMachado Mello, o advogado Raul dc Ma-Kiilliiics rèqucreu hoje exhibição de atttogra-pbos de diversos artigos ultimamente publi-cinlos na 7Vi!)inio italiana, afim dc instaurarprocesso contra o seu autor, por crime dc•njurias c caliunnias impressas.—Em reunião da Junta Apuradora, soba presidência do juiz federal "substituto, cpresentes os candidatos Cardoso de Alemeida,Cândido Motta, Jesuino Carodso e CarlosGarcia, este inpugnott a validade das eleiçõesdc muitos Iogares do interior, sob fundamen-to dc serem umas fraudulentas c outrasiiullas. O mesmo senhor contestou o diplomaa ires candidatos.

—O dr. Albuquerque Lins recebeu teie-gramma do socio-gerente da firma Johnston« C,; de Londres, commttuicando a installa-ção da Brasilian Warrants Company.

S. PAULO, 2. — Foi aberta em Posto Realunia subscripção publica, cujo produeto sedestina aos reparos dos grandes damnos cau-sados por uma faísca electrica que caiu na;8ri-;a da localidade.

— A festejada actriz Clara Delia Guardiã* esperada aqui até ao fim do corrente mez.. A distineta artiita vem trabalhar no tbea-

AllemanhaUm pedido do negus da Abissynia satisfeito

Partida do imperador para Hanovre —O ex-juiz colonial Sschke—Suicídio.BERLIM, 2. — O governo allemão, acce-

dendo ao pedido que lhe foi feito pelo negusda Abissynia, designou para seu conselheiroo encarregado dc negócios allemães em AddisAbeba, dr. Zintgraff.

O imperador Guilherme partiu hoje parao porfo militar de Wilhcmshavcn, no Hano-vre.

BERLIM, 2—Commttnicam dc Leipzig aoI.okal Anseiger que o ex-juiz colonial Eschkese suicidou na oceasião em que era intimadoa comparecer perante o tribunal disciplinar

InglaterraUm boato sobre o Raisuli—A questão austro-

servia—Um novo empréstimo argentino—O Raisuli na obra pacificadora da França—A rainha Alexandra adoentada—As for-ças dc terra—Discurso do presidente doconsellio—Nova organização..

LONDRES, 2. — Nno lia por emquantoconfirmação alguma da noticia hontem com-municada dc Tanger, acerca da nomeação doraisuli para governador de algumas provin-cias do império marroquino.

Dizem de Vienna ao Daily Clironicle quea Áustria dirigiu uma nota ás potências dc-claratido que está prompta a concordar naconcessão de vantagens econômicas á Servia,si esfa renunciar ás compensações territo-riaes que tem exigido.

O sr. Bax Isonside, ministro da Ingla-terra em Santiago, foi transferido para Bernc.

Segundo o Financial News estâ-se nego-ciando em Paris a emissão de um novo em-prestimo argentino de qttinzo milhões de fran-cos em debentures dc 6 olo, destinado ásobras do porto de Santa Fe.

Segundo o correspondente do Matin, oraisuli declarara cütar resolvido a collaborarna obra pacificadora da França;

—Falando hoje na Câmara dos Communssobre as forças de terra da Gran-Brctanha,o presidente do conselho de ministros, sr.Herbert Asquith, disse que o governo dese-java dar aos corpos de voluntários uma or-

ganização conveniente, apezar de não ter apretençáo de querer possuir um exercitoegual ao das grandes potências militares.

—Na próxima quinta-feira o sv. Fauferesreceberá a visita do rei Eduardo VII, de pas-sagem em Paris para Biartltz, c almoçarácom elle.

—Na sua viagem a Nice o sr. Falliéres se-rá acompanhado pelo sr. Clemenceau, pre-sidente do conselho, pelo sr. Pjchon, minis-tro do exterior, e pelo generali Picquart, mi-nistro da guerra.

LONDRES, 2—A rainha Alexandra estáatacada dc forte resfriamento. Os médicosaconselham-lhe repouso completo.

ROMA, a. —Sobre esta cidade passou hojeum vento fortíssimo, causando algum pre*juizo», principalmente nos telhados e na* cha*min-fa das casas, algumas das quaes foramarrancadas,«havendo lambem algumas pes*soas feridas.

O tomiti de soecorres ás victimas sobre*viventes dos terremotos da Sicilia e da Ca-labria recebeu alé hoje 1H.t64.599 liras, dasquaes dispendeu U-779-5W em soecorrer osvelhos, os inválidos, os íipháoi, os Indus-trles, os pescadores e nu estudantes, e naconstrucçlo de barracas dc abrigo nos locaesdos sim :ros.

O Papa, que esti levemente indisposto,conferenciou hoje com o -.cretario de Es*tado cardeal Merry dei Vai com alguns pre*lados, tratando apenas.de nsstimpfos de ex-pediente ordinário.

O rei d. Manoel de Portugal agraciouo rei Victor Manoel c a rrinlia Helena coma medalha de ouro de mrrito, phtlantropia egenerosidade.—As audiências do papa continuam suspen-sas, apezar de sua santidade ter experiinen-tado sensíveis melhoras, regundo declara oboletim medico de hoje.

—Perto da estação de rontebba desabaramumas barreiras, interrompendo per completoo trafego de trens. O transporte dc passagei-ros e mercadorias esti feito pela linha aus*triaca de Cortnons.

NÁPOLES, 2. — Declarou-se hoje umgrande incêndio no posto central dos tclepho-nes, causado por um fio tcícphonico que caiuem cima de outro fio pertencente i tracçãoelectrica dos bondes. Os pitjuízos foram con*sideraveis, ardendo a sala de communicaç-Sese o-posto central de distribuição dos fios eficando as communicaçCcs interrompidas.Não se deram desastres pessoaes, porque astelephonistas conseguiram fugir a tempo.

NÁPOLES, 2—As salas onde estava in-stallada a Wirecção dos Telephones fòi tam-bem destruída pelo incêndio que hoje sc dc-clarou no edifício da companhia. Os traba-lhos para ó restabelecimento das linhas ur-banas e suburbanas continuam com grandeactividade, estando já alguns cabos restabe-lecidos. O cofre da Companhia foi salvo pe-los bombeiros c immediatar.icnte entregue ásautoridades policiaes.

Hespur.uaDiminuição de impostos—Recusa do minis-

tro do interior—A demissão do minislro daguerra—Declaração do senador democrataRodrigaftcz—Desmentido do sr. Maura—Orei d. Affonso em Seviliia,MADRID, 2—0 ministro do interior re-

cusa-se terminantemente a diminuir os im-postos sobre o trigo e as farinhas estran-geiras mai está prompto a rebaixar os direi-tos sobre o milho.

—Na sessão de hoje do Senado o demo-crata sr. Rodrigaflez disse que a demissãodo general Primo de Rivcra do cargo dc mi-nistro. da guerra foi motivada pelo projectoque o general pretendia apresentar ao parla-mento obrigando ao serviço militar activoos seminaristas e religiosos de qualquer or-dem. .

O presidente do conselho de ministros sr,Antônio Maura desmentiu as affirmações dosenador democrata e assegurou que o gene-ral Primo havia deixado a pasta porquesentia a sua saude um pouco abalada.

bEVILHA, 2—0 rei d. Affonso acaba dechegar a esta cidade, tendo por parte da po-pulação uma affectuosa recepção.

Austria-HtmgriaA politica do governo—JVoyu ministro do ex-

terior da' Turquia—Partida—Nola da Aus-tria á Servia—A questão das compensações—Renuncia desmentida.. ¦'¦ :'•>.:¦':BUDAPEST, 2. — Na sessão de hoje da

Câmara dos Deputados, o leader da opposi-ção, Stcfantiszii,^pronunciou um discurso,dando a sua fappro*?ação á politica do g.ivcr-no; respondeu-lhe o dr. Wckerle,-presidentedo conselho, affirmando que a questão aus-tro-servia diz unicamente ivspcito aos doispaizes, Áustria e Servia, c assignalou a exem-plar fidelidade da allianca da Allemanha.

VIENNA, 2—Partiu hoje de- tarde destacidade, com uestino a Peterslmrgo, o novoministro do exterior da Turquia Rifaat-jpachá.

—O Frcnidenblall publicou hoje de manhãum artigo 110 qua! se assegurava que a Aus-tria-Hungria havia enviado nma nota ao go-verno da Servia exigindo-lhe declarações dc-finitivas sobre a maneira como pensava re-solver a questão das compensações. Esteartigo causou péssima impressão nos centrospoliticos.—Telegramnias e "informações de variasprocedências desmentem tcnninantcmcr.te anoticia hoje publicada de que a Servia haviarenunciado ás compensações territoriacs quea principio exigia da Austria-Hungria pelaanncxação da Bosnia-Herzcgovina.

ServiaUkase regio—Soltura de presos politicos

BELGRADO, 2—Foi publicado hoje de

O Jtíatapáo—Site cipó}-Sim.—Capai I B' uma planta maldita,.,Podia ser; mas valia a penna contem*

Slal-n, Era 11 hora calada da sfsia florestal,

ileneio no solo juncado dc folhas mortas,de onde a* nossa* pisadas levantavam ape*nas uns cstalldns ncccoi; sik-ncln nos bastos,verdes ramos desertados.—E íamos i aven*tura—eu e o meu guia—herborisando, peloiiiai-i cerrado e umbroso 1I7 tanque, relrilhan*do a custo a angusta picada que serpeavi, hu*mida e sombria, por um chapadão admirávelem uherdade e formosura.

Seguíamos quietos, quando dei dc olhos,pela primeira vez, com aquella esgtiia arvore,escorreita mas reforçada, de vigoroso cerne,cujo tronco aprumado * majestoso, li noalto aberto em ramos frondejantes, offereciapouso franc» is jactitlngas e aos araçarés.Do seu sopé, e quasi confiindindo-se com assuas alentadas raízes, partia uma grossa lia*na, nua de folhas, robusta e glabra, que iaescalando o caule pacliorrentainente, a en-roscar-sc-lhc em derredor.

Devia admirar-se o esforço do cipó pormarinhar o vértice dn arvore, ora fisgando-acom espessos grampos fixadores, ora cnvol-vendo-lhe o corpo num abraço traiçoeiro,sempre audaz a ascender, emquanto a co-lumna viva que o supportava parecia indiffe-rente i suspeita amisade do insinuante pa-rasiia...

Conheço de ha multo a boa-fé com que asarvores hospedam plantas c animaes—seresnão raro ingratos—que acabam stigando-llieo ultimo arquejo de vida*: aquellas, muitasvezes cobrindo a victima de vistosas guirlan-das de flores, e estes cantando, i agonia daútil amiga assassinada por elles, a doce liar-monia dos ninhos e das luras, onde lhes re*pontam em festas florcscencias dc amor. Porisso, quedei ante o quadro e indaguei siaquelle parasita floria'.' Foi nesse ponto queo meu confianlieirú falou :

—Este -dpó ?—Sim.—Capaz I E' uma planta maldita, Como. se

agarrou a este pio, podia tomar conta deuma figueira, ou outra arvore qualquer, e...triste delia' figueira I E' uma planta maldi-ta ; chama-se matapio. A outra grande vaemorrer. Questão dc tempo.

E como viesse a propósito, passei a ouvira lenda do matapáo, que foi contada ati mes-mo, naqticlle recesso acceitoso c poético, pelapalavra singela do meu guia.

Contou-me elle que 110 bosque havia ou-tr'ora—longe ia, esse tempo !—em abtindan-cia o matapáo ; mas era então uma linda ar-vorc, arvore verdadeira, com o caule verticale firme, desde o emerger da terra á primeiraramificação—que era elevada. Nessa afasta-da ípoca, todos os habitantes da matta :i te-miam, por causa .da sua maldade natural. Omel que o nectar de suas flores proporcionavaás abelhas, sabia a fogo ; ai I da gargama

Sue lhe sentisse o travo I Uma semente só

os seus frutos venenosos bastava para ex-terminar o animal mais" possante. A' «uasombra, morriam enfezadas as hervas pe-queninas.

De uma feita, a população sylvcstrc empeso—plantas e bichos—foi-se queixar do'immenso damno ao Genio da Floresta—<sseque dá o aroma ás flores e anima as allima-rias, que ensina as folhas baixas a procuraros filões de luz dispersos e esva>;id •>.<> pelaramaria e conduz os tenros animaesinhosaos arroios onde aprendem • abeberar :—es*se que chora e sc lastima, arrcpellado, quan-do a geada cresta os foliolos mais novos doarvoredo c quando o sol esturrant» faz secea-rem-si: dos olhos da terra, itrtil e boa, as nl-timas lagrimas d'agua vertente,..—E o Genioda Floresta condemnou ò matapáo a viver derastos, como as serpentes, de tal sorte luimi-lhado que para levar a èxislcucia adeante en-trou a carecer da protecção dc algumas gran-des arvores generosas. ¦

E a arvore-cipó tomou, ás costas o seutimas lagrimas d água vertente...—E o Genionovo destino: collêa pela sombra, escondidac mendiga, e até que porventura encontre umtronco amigo e compadecido; amigo e compa-decido a ponto de,dar-lhc;ft,mão e ainparal-a,soerguendo-a num impulso tenaz, de sorte rque ella possa, alçando-se como outr'ora, re-viver felizes dias passados, indo respirar lánas grimpas verdes, sobfancciramentc — o arpuro c livre das summidadés da floresta*.

* -

* * *'•'¦•

Um diá destes — lá se vão sete annos,"doprimeiro encontro—vi dei novo o. mesmo ma-tapáo. Custei a reconhcccl-o, bem comoiácolumna viva que o amparara : desta, resla-va, tristemente hirto, uni fraçmcnto do Iron-co csqucletizado, part-.do em meio da aliuraprópria, a ferida hiante com bordos forma-dos de farpas ponteagndas.

O nulapáo deu conta do recado que a suavelha sina lhe incumbiu. Eis a arvore morta !

Em compensação, o parasita — uma vezganhas as eminências do bosque, entrou a rc-editar a pomposa florescência antiga. E, co-mo o vegetal de outras érás, bifurcou-sc notopo cm frondes ramalh.idas, esgalhou e co-pou, pejou-sc dc aprumo c verdura c—é devêl-a agora, por sobre o arcabouço que lheserve de irrisória estaca, affrontando as de-

anais plantas da matta, competindo cm tama-nho com os longos palmitos finos e compe-tindo em belleza dc ramificação com os opu-lentos cedros gigantescos... ¦>* ..* *

Não sei que me acudiu á lembrança quan-do, nesta ultima oceasião, contímplei a pu-jança e o viço do matapáo.

manhã um ukase do rei Pedro I concedendo Mas tenho em mim que, na socialidadç hu-liberdade a grande numero rie presos por crM jfijana, eternamente em lutas—uns vencedores

itK tfemes politicos em cujo numero estão os anti-regicidas.

Estados UnidosO contra-almirante Spercy — Pedido dc de-

missãoNOVA YORÇ, 2 — 0 conlra-almirante

Sperry apresentou hoje a sua demissão offi-ciai de commanuante da esquadra do Atlan-tico sendo substituído pelo contra-almiranteSchroedcr.

PrançaAinda a questão austra-servia—O imposto

sobre rendimento—Discussão na Câmarados Deputados — Emenda rejeitada — Dis-curso do sr. Clemenceau—A viagem do sr,Falliéres a A ire—Visita do rei EduardoVII ao presidente da Republica.PARIS, 2. — Os jornaes desta capital no-

ticiam que a Servia enviou á Áustria umanota declarando que renunciava ás compen-sações lerriforiaes e que em vista disso aÁustria preveniu as potências de que a inter-venção (lestas era agora inútil e de que se poráem relações directas com o governo de Bel-grado, para negociar directamente as com-pensações econômicas a que a Servia temdireito,

Esta noticia carece de informações.—O presidente do conselho, sr. Clrmen-

ceau, discursando na sessão de hoje da Ca-mara dos Deputados, na questão do impostode' rendimento, disse que fazia questão deuma moção de confiança ao governo c darejeição da emenda apresentada pelo depu-tado Magniaudé.

A Câmara rejeitou a emenda por duzentose noventa c um votos contra cento e oitentae cinco e approvou em seguida a cláusula di-minuindo para oito francos.cm vez de dez porcada pessoa dc familia, o imposto dc rendainferior a quinze mil francos.

—A Câmara dos Deputados> ainda hoje seoccupou do projecto ministerial imposto so-bre o rendimento. O deputado Magniaudéapre5entqu uma cmcpda dimjnuimlo de dezfrincos por oessoa de familia, o Imposto de

AVULSOSVASSOURAS, 2. — O resultado da apu-

ração realizada hontem na Barra do Pirahyfoi o seguinte: Bulhões de Carvalho, 7.021votos; Eugênio Pinto, 6.6l(5; Henrique Bor-ges, 6.012; Paulino de Souza, 5.950; TeixeiraBrandão, 4.005; Ctirvcllo Cavalcante, 3.481;Oliveira Botelho, 2.821; Pereira Lima, 2.430;Sebastião Lacerda, 1.682; Raul Fernandes,515, e outros menos votados.

A junta, composta dc onze presidentes decâmara, expediu diploma aos cinco primei-ros. O dr. Oliveira Botelho apresentou pro-testo contra a expedição de diplomas aos drs.Paulino de Souza c Henrique Borges, por seconsiderar mais votado do que qualquerdelles. — Redacção d'0 Vassoúrense,

CAMPOS, 2.—A junta apuradora reunio-se hoje, correndo os trabalhos regularmente.A cidade acha-se em paz. Os trabalhos pro-seguirão amanhã.—Dr.. Siqueira, prefeito.

Noticias religiosasExpediente do Arcebispado do Rio de Ja-

neiro:Joaquim Moraes Pousadell.is com Angelina

da Graça—Como pedem.Augusto Antônio Barboza com Virgínia Ma-

ria da Conceição—Idem.Augusto Azambuja—Ao párocho. para o (irapedido.

Rogério Jorge Gonçalves rie Freitas comJovelina Fontes—Concedo as çraças pedidas.

Ur. Caetano Pinto de Miri.iida Montenegrofilho com Hylda Vanet da ."-'ilva Leal—ldcm.

Ao padre Francisco Soaíis de Azevedo—Concedeu-se a licença pedida. _

Pnssou-se provizão ao tenente dr. José PioBon-es de Castro, para se casar com MariaVianna Borges, com dispensa do imposto deconsangüinidade em 20 gráo lateral. """""-,

.Aos nadres dr. Benedicto Marinho dc Olivei-

ra e Antônio Carmello coin*. leram-se as fa-culdades especiacs, contidas niis avulsos sob osns. 1 e 2 por mais um anno.

ASYLO ISABEL—Neste v.isto e imponentetemplo effectuoti-se hontem. missa mensal, daeommissão de Santa Isabel, ás S horas, celebra-da pelo monsenhor Amador Dueno de Barros,seguindo-se a reunião da directoria da supra-dita associação. Até 19 do cerrente, diariamen-te serão celebradas, ás 8 hoii!-, missas que ter-minarão com benção do Santíssimo Sacra-mento. sendo celcurante o monsenhor Amadorem louvor de S. José. E hojç celebrar-se-4 amissa compromissal da Devoção de S. José,celebrandó-a o mesmo inoiiL-onhor, após sc ef-fectuari a sessão da dircctcrii.

EGREJA DE N. S. DA SAUDE^-No con-sistorio desse singelo templo haverá, hoje, is7 horas da noite, sessão de :.:i:sa administra-tlvá

músculos, outros dc lábias ; estes venci*dos, aquelles devorados, devem ide haver vul-tos e aspectos talvez* bemt semelhantes aoque acabo de tratar, em rápidas e despreten-ciosas pinceladas...

Quanta arvore generosa K..E quanto ma-tapio !...

florlai,* it Xtmot

Correiodos Theatros

Nacionaes c estrangeiras I

Damos em seguida o repertório da compa-nhiado Principe Real, dc Lisboa, de que é cm-presario Eduardo Victorino e que. em fins deabril, estreará no Carlos Gomes:

Envelhecer, de Marccllino Mesquita; Aschee Affonso d'Albuqnerqitt, dt H. Lopes de Men-donça; Ultimo amor, de Vasco de Mendonça;Pae de Slrinberg, Caminheiro, ie Jean Réche-pin; Avarento, de Moliére; tiorgado de Tafee ^wior de Perdição, de Camillo Castello Brnn-co; fVrfro Cornio, Pae Pródigo, Bibliotecário,Triplefaiti, tia Leonlina, Morta-vsva, Mystè-rios do Convento, de Navarro de Andrade; Afilha do Policia, Sapho, Passadsco, Rei dosBandidos, Ktan, Hamlct, A Taberna, Velhos,Fidalgos da Casa Mourisca, João José etc. e apeça de grande espectaculo, A volta do mundoa pi. Louise Berfca, Nini Tourmaline, os Wournand Wourn, Kapti Gultin, os Ward Brothers,etc. todos os-festejadoa artistas, emfim, que oraformam o elenco do aprazível theatrinho doPaschoal Segreto, ali installado no melhor pon-to da Avenida, tomam parte no espectaculo dehoje.

Para matar o tempo, nos intervallos, funecio-nará o cinema, gênero alegre, exhibindo asmais hilariantes fitas, verdadeiros primores deexecução. .' _

Kci enorme a affluencia de povo ao cine-ma Rio Branco, para assistir á exhibição doftlih d'art—Mme. Eteinheil.

Hoje continua ella, ó que eqüivale a dizermais uma enchente.*** Assim se exprime O Século, de Lisboa,sobre a comedia, A Prima Aiinica.

Gymnasio — Deu-nos hontem esto theatromais um original de Ernesto Rodrigues e Xa-vier Marques, A Prima Anniea, tres aetos, quevem enfileirar com honra entre as outras peçasfestejadas dos mesmos autores* ás quaes a scenaburlesca deve alguns dos seus maiores su-ccessos.

Não ha que buscar lógica cm verosimilhançana nova comedia, nem ha que cuidar em tal;o que os espectadores do Gymnasio exigemneste gênero thcatral é que os façam rir c esseáíüii/eration conscguiram-n'o os autores d'.-lPrima Anniea, tecendo episódios qual dellesmais cômico, qual dc maior effeito.

. A gargalhada irrompe expontânea cm todosos tres aetos da comedia ou da farça, pare-cendo a cada momento ao publico que lhe seráimpossive rir mais, mas vendo logo que os au-tores são inexgotaveis, que têm i sua disposi-ção um arsenal dc sorpreíüs e de trnes.

Comedia com taes qualidades e desempenha-da pelos melhores artistas do gênero, Vaie,Cardoso, Alegrim, Teimo, Albuquerque, Virgl-nia Fonseca, Palmyra Ferreira, Aida, etc.

Podem Ernesto Rodrigues e Xavier Marquescontar a noite de hontem como uma das maisfelizes da sua carreira de comediogríglios: 9

publico dunifli-au-lhet, tm applausoa «aleroaee,todo o agrado que obtive A Prima Anniea, ou-vindo tambem os Interpretei palmai mtreel-du."

O publico flumlntnie tr ri oceailSo de ouvirNla comedia no theatro Recreio Dramático, emJulho priuimo, pela companhia do actor Valle.

— Com o icmprc ipplaudido drama de Geor-

Si Cliuet—O meilrt de forjas, t companhia

intuir Aievedn reallia noje um espectaculoem tirnriicui dai obrai da eapelli do SenhorJeiui do Outeiro, n» villa favaioi, em foriu-dal.

Tocará noi Intervallo* uma banda dt mu-il».—*Programmii para hoje, noi legulntei cl*ncniulnk-iiiplinit

PAKISIKNSR—Induitrl» da pelle de cobraem Java, Oi ineommodadoi, Cavallelrot ara*bei em penemilçia de iribtia nômade*, PalrXot creado. O «nnho de uma feminina.'

RIO UKANCO-Jogo de paciência, Sonho deuma feminina, Os prcicntei dc ioda, O caiode mine, Strinhcl, Família candura, O tiroit Mi.iinnirla. La creola, Compadre hypnotlco.

PAUIS d» cinco icntidoa, Oi preaentel dcfida, A hnunt tln marinheiro, O sonho do bor*rachln, l'ii* inde, Serviço de amigo, O tiro dee*i|.iin*..ri!.i, A nnmoraileira.

CINE.\IA.I'ATHE'-l!ypnotliadorei, O •*•crili. in do vagabundo, O Minho do borracbllo,O tiro dr espingarda (fllm (Parle), Mademol-•elle Flirt.

—A companhia Splnelli realiza hoje funcçXovariadisdima e cheia dc novidade», terminandocom a emocionante farça—O punhal dt ouroou O diabo negro. *

Os Deuses Çregos(ÍII-INE)

O Mar gigantesco íulgurava, ao ptenilu-nio mysterioso, como sc fora de ouro cmfusão. Uma claridade, que tinha vagamenteo brilho do dia c a doçura dus noites cucar.-tadas, illuminava a immcii-a praia. E noanil do céo sem estrellas, nuvens brancasespessas pairavam singularmente no alto, co*mo colossacs figuras de Deuses talhadas cmmármore brilhante. Mas, fixando bem essasnuvens, vi que não eram nuvens, não ! Eramos Deuses da Hélladc, elles próprios, que 011-tr'ora governavam alegremente o Mundo, eque, agora, após a sua quí-da e morte, erra-Vam, quaes espectros, & hora da meia noite,r.a vasta abobada do Espaço...

Maravilhado e fascinado contemplava esse,enorme Panthcon aéreo, essas colossaes fi-guras qttc se moviam cm silencio solenne, eexclamava:

—Oh, Kronion ! como os invernos neva-ram os teus lindos caracóes de -ouro, os ca-rações da tua cabcllcira celebre que tantofazia tremer o Olympo I

E Júpiter tinha á mão o raio fulminador.Entretanto, seu rosto, cugclhado pela desven-tura e as lagrimas, não havia perdido a suaantiga altivez.

Os bons tempos passaram, oh Zeus Iaquelles tempos en^que saciavas a tua ce-leste Volúpia em jovens Nymphas, cm favori*tos éphèbos, em sacrifícios divinos ! Masnem os próprios Deuses reinam eternamente.Os jovens Deuses depõem c matam os vc-lhos Deuses como lu, que depuzeste e matas-te, outr'ora, teus tioi, os Titans, c até teu vc-lho pae, oh Júpiter parricida !.„

—Eu te reconheço tambem, altiva Juno!Apezar de todas as tuas capiciosas machina-ções, outra Deusa te arrebatou o scéptro, cnão és mais a Rainha dos Céos, e teus gran-des olhos meigos estão já immovcis, e teusbraços de neve • acham-se jà impotentes, etua vingança não pódc mais attingir a Vir-gem que encerra

'agora em seus flancos o

fruto divino, nem tão pouco tocar o mira-culoso Filho de Deus-!...

Reconheço-te ainda, Pallas AthcnéalCom teu escudo e a tua sabedoria, jamais po-deras impedir a'mina dos Deuses I...

—E tu, Aphroditc, outr'ora com os teusbellos cabellos de ouro, huje tornados de pra-ta ? I Tens ahída; é verdade, a tua formosa• seduetora cintura); entretanto, tua bellezame causa tim secreto horror, e se, como ou-tros heróes, eu podesse neste instante possuiro teu corpo, morreria de angustia, porquenão és mais, agora, sinão a Deusa da Morte,a Ventis Libitinia, a presidir os funeraes doGoso!...

O terrível Marte, ao lado dc Apfirodite,não a olhava mais—a linda esposa—comolhares amorosos. O joven Phébos, o louroApoHo, tinha a cabeça tristemente curvadapara o chão. Sua lyra, que só resoava alegriana assemblèa dos Deuses, estava muda e semcordas. Hcphaisto parecia ainda mais som-brio que outr'ora, e esse triste coxo não po-dia mais usurpar, como dantes, as bellas fun-cções d'Hcbc, enchendo apressadamente denectar ás taças de- ouro, nos banquetes ce-lestes... ,

E assim se extinguira paia sempre toda aalegria e felicidade dos Deuses.

Falei-lhes de novo então : *.~"—Eu não vos amei nunca, velhas divinda-

des clássicas! Portanto, que a minh'alma te-nha para vós uma santa piedade e ardentecompaixão, agora que vos vejo lá no alto,Deuses abandonados, Sombras mortas, -Ima-

gens nebulosas que o vento agita c dissipa...Mas quando, considero quanto são débeis chypocritas os deuses que vos venceram, osnovos e pobres deuses que reinam hoje noCéo—lobos ávidos a pairar sobre o humildecordeiro—oh ! então, uma sombria coler-a meinvade, e eu desejo derrubar os novos fem-

pios, combater por Vós, por vós e pelo vossodireito perfumado á ambrosia, ey-depois, anteos vossos altares reerguidos e cobertos de of-ferendas, adorar-vos, e orar, e levantar aos

,Céos os braços supplicautes !... E' verdade

que outr'ora, velhos Deuses desthronados,estivestes sempre, nas batalhas dos Homens,ao lado dos vencedores ; mas os Homens sãobem mais generosos que Vós e, nos comba-tes dos Deuses, estão sempre, como eu, aolado dos Deuses vencidos....

Assim lhes falara eu.E, no Céo, essas nuvens com fôrmas de

Deuses, córaram sensivelmente e me olharamcom ar supplicante, como transfiguradas pelador, evaporando-se instantes após...

A lua se oceultara por trás de denso ciimii-lus que, de momento a momento, mais espes-so sc tornava. O Mar, que até aquelle instau-te permanecera mudo, ergueu então a suavoz grossa e sonora, e na imniensa c ma-ravilhosa abobada celeste as estrellas, poralgumas horas" apagadas, brilharam dc novotriumphalmente, as eternas estrellas...

Virgílio VárzeaA NINON — Perfumaria. A mais barateira.

Travessa de S. Francisco de Paula, 28.

VIDA ACADÊMICAVida escolar

TUliUs u;? SANTOS — A conhecida c con-ceituada Escola Americana, fundada em 190a,em Cascadura, pelo seu actual director pro-fessor A. C. Mendes, reabriu suas aulas nopopuloso subúrbio de Todos os Santos, na casan. 34 da rua José Bonifácio.

COLLEGIO MILITAR — Serão chamadosamanhã, á prova escripta das matérias abaixomencionadas os alumnos que por motivo justi-ficado deixaram de comparecer á 1* época eos que se acham reprovados no máximo emduas disciplinas.

1* e 2* séries — Examinadorcs: Teixeirada Rocha, Manoel Fróes, Luiz Tetamanti,Decio Coutinho e Elias Cintra.

3* série — Examinadorcs: Heraeterio Santos,Laudelino Freire .Ferreira da Rosa, TicianoDaemon e Alipio Calazana.

i", 2o e 3° annos — Francez — Examinado-res: Cândido Hollanda, Curiacio Cabral e Ho-mero Maisonette.

3*, 4" e 5* annos — Physica — Examinado-rei: Pereira de Mello, Pedro Monlz e OWvílride Mrrezee

*****************************m. Ini» ¦ n ¦ 111 *

O HPI Nt8 íIHl

Vlvir t lutar, lutar a ger vencido, viver arrastando o manto dt mito*ri», itm amigou, itm fortuna a «am aaudei aor Inttlllgentt, lnun, honaato,trabalhador e oocupar uma poil{fto Inferior ao iou mérito-, desolar Ur aimala nobre» amblgooi a nunoa reallial-ai; Idealliar n vida uin conjuntoda btlleiaa • aó ver ntiiarlni; ter corngam e boa vontade mm poder etn-pragal-aa, ala o que roproiantam no mundo 090 por mil doa homang.

itar.ifl, rsriialmoa alo o* que, opóa laboriosa a inglória luta, conne*guam angariar fortuna, E eatta, ouvindo a eada p«-m> oi Iniultoi doutenrldiia, chegando A rlqueia quando Ja nio a podem gozar, panado*01 60 annoa, oltoloa da tntinig.m, da ranooras • qul*;i de re*mor íoi... _

Onde eitA a ftllcwadt? O' louooal O homens que viveis aem fé, aemaanarançn e iam conforto! Olhaa, veda pafcear o trlumplmdor; veda eomotodoa o ouiiiprlmentam, reparaa no respeito que lho tusiomuiiliiuu. Admi*rua * tranqulllldade do seu romo, oa traeoa Indloadorun dn desprooeatipa*elo do futuro.

A elle a fortuna, a saude, o amor. A ella os gozos üa vida, n obedlen*ela passiva de todoa, mesmo dos mais poderosos. A ello ix realizai-lo doaupremo Ideal, a felicidade. Maa que m/stnrlosa fada o protegeu? Une talla*mun poderoso obrlu-lho aa nortaa dafellcidide? A quem dove elle essaaudácia, essa forca imponderável, em tinl.i que 10 chama c trlumpho navldu? tinte i e exclusivamonte aos conhecimentos que adquiriu eitudandoos segredos do hypno magnotlsmo, aogulndo durante algum tempo o mo*thodo do extraordinário aabio allemlo, Dr. Msrx Dorln.

üe qulzerdes trliimphir, dominar, viver fellx na família, na sociedadee na vida de negócios, se qulzeidea Impor» vossa vontado, aerobede-eldo, ter fortuna, fazei como o trlumphador.

Dlrlgl-voa ou ••or*v*»l ao r«pr*sontante do

Dr. Marx DorisRua da Carioca N. 46

que voa dl ou envie pelo Correio o celebre livro «Poder Magnético*dado ou enviado absolutamente grátis a todos oa que pedirem,citando o nome do vosso jornal.

Correio de NietheroyPOLICIA

Bm uma conferência entre o dr. Veríssimo deMello, chefe de policia do E-»ado, e o dr. Pe-reira Ferraz, prefeito de Nietheroy, ficoui as-¦entada a transferencia do Necrotério Publicoda capital fluminense, que actualmente eitá ii-tuado ao lado da Chefitura de Foliei», paraas proximidades do hospital de S. Joio Ba-ptigta.

Essa medida, além de facilitar o serviço deexames médicos, concorre prra o embelleza-mento da cidade, retirando o Necrotério darua Vliconde do Rio Branco.ACTOS OFFICIAES

O pretidente do Eslado assignou os seguintesdecretos:

Promovendo á i' classe a professora da 3*eacola masculina da Barra do Pirahy d. AméliaJulia de Mariz Lima, a partir de 26 de feve-reiro de 1908;

Exonerando, a pedido, o dr. Galdino Emilia-no das Nevei Sobrinho do cargo de delegadode hygiene do município de Sapucaia, lendonomeado para o teferido cargo o dr. Luiz Joaéde Oliveira;

Nomeando o dr. Luiz Pirei Farinha Filhopara exercer o i" officio de tabelliio de notas,do publico officir.l. eacrlvio de crime, de or-phSoi e ausentes, da provedoria e resíduos eofficial do Registro Especial de tituios, do-cumentos e outros papeis, do. município deNova Friburgo.ELEIÇÕES NO ESTADO

A junta apuradora das eleições federaes pro-cedidas no dia 30 de janeiro ultimo,*' reunidahontem no edifício da Cama-a Municipal deNietheroy, proseguiu nos trabalhos'de apura-(io, contando os votos obtidos pelos cândida-tos á vaga de senador.* Foi apurado o 2" districto eleitoral, ciandoo teguinte resultado:

Hermogeneo, 6.305. - . - , • •'Quintino, 3.116.A junta fará hoje a apuração do 3* districto.

ESCOLA NORMALa* ANNO ••

Em portuguez, foram approvadas:Plenamente gráo 8, Carmen Faria; limplrs-

mente gráo 3, Edith Mexias Vianna.Io ANNO

Approvadas:Plenamente gráo 8, Maria da Conceição

Werneck: plenamente gráo 5, Albertina Eme-rick de Aguiar; simplesmente gráo 4, Marinade Mattos Guimarães; simplesmenl u gráo I, Gu-mesciáda Santos e Joanna Barrandon.

1* e 2" ANNOSHoje serão chamadas a exame de trabalhos

de agulha e economia domestica:Marieta Aréus, Carmen Faria, Carmen Cam-

pos, Edlth Vianna, Lilia Lopes e Dulce Car-valho. »

Em gymnastica, serão chamadas, i t hora:Carmen Faria, Dulce Carvalho e Lilia Lopes,— Hoje, ao meio-dia, será chamado a exame

de desenho do í" anno José Augusto Corrêa.RELAÇÃO DO ESTADO DO RIO

SESSÃO DE.HONTEMO Tribunal da Relação do Estado do Rio

reuniu-se hontem cm sessão ordinária, sob apresidência do desembargador José AntônioGomea.

Compareceram 03 dcsentbargadores Figuci-redo e Mello, Santos Campos, Pamplona deMenezes, Barros Plmentel, 1-erreira Lima, Car-los Bastos e J. J. Palma, procurador geral doEstado.

A acta da ultima sessão foi lida pelo dr.Tiburcio Valeriaho de Carvalho, secretario doTribunal.

Passou-se em seguida aos seguintes Julga-:mentos:

Habeas-corpus n. 314 — Santo Antônio de

relra; relator, o desembargador president ,todo o Tribunal. — Concederam a ordem, paraserem exigidos esclarecimentos do juiz dediroito de Santo Antônio de Padua, os quaesdevem ser apresentados na sessão de 9 do cor-rente.

Embargos de declaração no aggravo de pe-tiíSo eivei n. 1.114"— Parahyba do Sul —Aggravante, Antônio Vieira de MelloT aggra-vados, Daria Gomes Vieira da Cruz e sua mu-lher d. Deifina Cândida da Silva Gomes; re-lator, o desembargador Pamplona; adjuntos,os desembargadores Santos Campos e FerreiraLima. — Deram provimento para declarar oaccordão na sua parte dispositiva, unanime-mente.

AppellaçSo criminal n. 2.161 — Itaborahy —Appellante, José Corria Machado, por seu cura-dor; appcllado, o Ministerio Publico; relator,o desembargador Figueiredo e Mello.; reviso-res, os desemabargadores Carlos Bastos e San-tos Campos. — Negaram provimento, unaui-memente.

Appellaçáo crime n. 2.267 i"~ Sapucaia —Appellante, o Ministério Publico; appellado,José Maria Neves; relator, o desembargadorFigueiredo e MeUp; revisores, os desembarga-dores Carlos Bastos e Santoa Campos. — Dcram provimento, unanimemente.

Pegam prospectòs do Club 14, dos me*Ulnos de 2 a lê annos, da alfaiataria Man-donca, a prestaçSes de 23, o- sorteios pelaloteria, pois é o unico melo de saberem aocerto de quem loi a victoria. Rua Oonçaíves Diaa 4.

RECLAMAÇÕESPREFEITURA

Pedem-nos os moradores da rua MacedoBraga, no Engenho de Dentro, que reclamemosa quem de direito contra o estado cm que seacha a referida rua. O capim attinge a pro-porções assustadoras e os amantes da caça jáfazem dali o ponto predilecto para suas ai-versões.

Os moradores não concordam com o poucocaso da Prefeitura, razão pela qual, por nossointermédio, pedem providencias urgentes.

POLICIAPedem-nos chamar a attençSo do delegado

do 12o districto para aa mulheres da vida airadada rua do Rezende n. ígo, que sem o menorrespeito ás famílias ali residentes andam apassear na calçada em trajes menores.

A medida de moralidade è necessária.HYGIENE

Escreve-nos o dr. J. J. da Silva Monteiro:teiro:"Dá motivo ã esta que hoje lhe dirijo, umjusto pedido que faço a 3. s. c de interessegeral, e assim sendo, penso nio tardar a suabenéfica sancçlo.

Ò thema do meu pedido sr. director é: Osmosquitos pernslonaos.

O bairro de Vlfía Isabel, onde resido, pa-rece-me ser o logar mais infestado por estaordom de sugadores.

No trecho comprehendendo as ruas BarloS. Francisco Filho e Theodoro dt SUva, éonde os moradores pagam os seus maiores trl-botos.

Nio sei li attribuir á existência de umavalia infecta que paaSa sela rua Theodoro daSilva ou si a natureza taataoosa de terreootfronteiro» a estas duu nill.

O que é verdade, é que, nós moradores aquineste trecho, nio podemos dormir socegadoi.

NSo valem 01 taes cortinados, nem tampouco-a persistência que temos todoi os dias pelocair do crepúsculo, de fecharmos as nonascasas e em seu Interior queimarmos pyrclhrO ~eom enxofre, alcatrBo ou assucar com farinha;•io todai tentativas infriictiferai.

Nós e nossos filhinhoi .vivemos seriamentepicados por estei viiitadores importuno*., fieistranimiisiores dc quanto germen pathogenicbexiite. Em auinma, a nona physionomia faltendam com um varioloso no periodo da secea.No entretanto, queremos combater o impalu-dismo e principalmente a febre amarella, gas-tando-se diariamente uma somma fabulosa coma legiio de malta mosquitos! Náo será, ir.redactor, com o saneamento no interior dashabitaçSes que havemos dc conseguit este ,di-sideralum, e haja vista para o novo pre-'

"sidente do Estado do Pará, que teve a feliae benéfica orientaç&o de atacar os fócot prin-espots das larvas dot mosquitos e mandar 'escoar os pântanos.

A nossa Saude Publica devia seguir esteexemplo que seria inuito mais pratico e menosdispendioso.

O que não posso comprebender é como sepódc extinguir os mosquitos pernilongos, com!as taes lavagens das caixas d'agua, petróleonos ralos e a prohibição da menor quantidaded'agua que esteja em repouso dentro de casa,quando em Iogares próximos as habitaçfieOexistem os focos principaes em terrenos pan*tanosoi.

Parece pilhéria, mas infelizmente è a ver—dade, núa e crua.

Em conclusio, quem quer 01 fins procura oemeios, e nestas condições, aqui deixo firmado'o meu pedido e de muitos moradores destebairro, tal t. o da vossa interferência em .nosso favor perante a Directoria de SaudePublica e Prefeitura Municipal afim de evi*tannos o impaludismo e a febre amarella comtodas as suas r.ianifestações. j

Convém lembrar, que por aqui ji tem havido,casos de impaludismo e eezemas com caracter!erysipelatoso, affecções estas determinadas',pelas picadas venenosas dos mosquitos. ,

Ainda mais, os srs. mata-mosquitos, enten-dem que a prophytaxia deste bairro é limitada, Itanto assim, que se dirigem unicamente á ruaiBoulevard, esquecendo-se de outros pontos!que estão reclamando certas providenciai, como'o que já citei.

NSo quero, ir. redactor, alongar-me no as*sumpto por mais tempo, e sciente de qnés s. tomará ea devida consideração estas mi- "nhas letras, aqui fico eternamente agrade»cido etc. ;

—~A mesma reclamaçSo nos fazem da rutfdas Laranjeiras, onde os mosquitos tem appa-recido como uma verdadeira nuvem.

Pede-se uma providencia urgente. «".."

- i&'*t

HOTEL AVENIDA, o maior e mais im-portante do Brasil — Situado no melhor pontoda Avenida Central — Magníficas accommoda*ções. Diária de 9$ para cima. Quartos de stpara cima. Rio.

A.CARNENo matadouro de Santa Cruz foram bon-*'

tem abatidos:Hezes 436, porcos 34, carneiros 40 e vl-

tellas 15. ,Foram rejeitados 9 rezes, e 1{4 de porcosA matança foi feita para os seguinte*

srs.:Durisch lt C. 70 rezes 6 carneiros e lf

vitella ; Portlnho á C, 22 rezes; los*rtacheco de Aguiar, 71 rezes, 21 carneiros,19 porcos e 9 vltellas; Cândido Espindolifde Mello, 46 rezes e 5 porcos; Manoel Ca<*dnzo Machado, 40 rezes e Augusto Maria daMotta, 62 rezes e 5 porcos: Augusto Burlaà C, 30 rezes; Edgard de Azevedo. 72rezetf£Antônio Cândido Hibeiro Porto, 23 rezes #Ribeiro Porto, 23 rezes e Francisco VieiriGoulart, 13 carneiros, S porcos e 5 vltellas.

Vigorarão hoje, 110 entreposto de S. Dlo-go, os preços seguintes:

Bovino, $520: suino, 1900 e 1J000; lanige-ro, 11300 e vitella, a 8800 e 18000.

SerAo abatidas hoje :428 rezes, sendo; 56 de Durisch * C; 23 dai

Portlnho 4 C, 76 de José Pacheco d«|Aguiar ; 48 de Cândido Espíndola á*iMello ; 42 de Manoel Cardoso Machado ; MFde Augusto Maria da Motta; 32 de Augusto -Burle & C; 61 do Edgard de Azevedo e 17de Antônio Cândido Ribeiro Porto.

Usem chapéu Mangueira. Durável, elegantee confortafêl.

Ouvidor, 113 e Carioca, 40.****** " ' 1 ¦ •******»!***•***********¦*********************t************

DIA SOCIALDatas intimas

Completa hoje muii um natalicio o jovenLuiz Ferreira Goulart Filho, activo empregadoda firma Corrêa Chaves & Goulart.

Faz annos hoje o sr. Manoel de Fatia,gerente da antiga casa de pianos e musicas dtBuschmann & Guimarães.

Faz annos hoje d. Emilia Ribeiro, miedo maestro Luiz Martins Corrêa.

O sr. Álvaro de Araujo, guarda-livrosde nossa praça tem hoje a satisfação de vaia sua interessante filha Yolanda completar Oseu 1° anniversario.

Festeja hoje o seu natalicio a graciosasenhorita Carlota Mostaert.

Por isso a encantadora Lota receberá logo,d noite, dc suas in nu meras amiguinhas e couc-gas abraços cm profusão e mimosas prendas.Faz annos hoje o capitão JoSo Brito deOliveira, funecionario das Capatazias da Al-fandega desta capital.

A sra. d. Amélia Fortunata Carneiro Flores, esposa do sr. José Monteiro Gomes Flores;festeja hoje seu anniversario.

Festeja hoje seu natalicio o joven LuísGoulart, intelligente. filho do coronel Luiz Gou-lart, negociante de nossa praça.

Foi hontem muito cumprimentado, posseu anniversario natalicio o nosso estimadocollega de imprensa Jovino Ayres, redactor-secretario da Tribuna.

Festeja hoje o seu natalicio o sr Será-phim Clemente Gomes, negociante desta praça.Commemora hoje o seu anniversario eidigno official do Exercito a* tenente Hermo-genes J. de Castro Pilho.

Passa hoje mais um anniversario nata-licio a exma. sra. d. Emilia Borges, extre*mosa esposa do sr. Arthur Borges, zeloso futí*ccionario da Repartição Geral dos Telegraphos.

Faz annos hoje a galante menina NahirPinto, filha dilecta do major João BaptirtàPinto, official do Exercito. . ¦;*'.***vsj' fácil imaginar a alegria que reinará hojepo?~casa do major Pinto.

Faz annos boje a menina Alcina, filhedo capitão Octaviano Augusto de Alvim, fun*ccionario dos Correios.

Passa hoje a data natalicia da exma. sra.d. Dulce Pereira da Silva, digna esposa io at,Benjamin Pereira da Silva, estimado negodaatsnesta praça.

MtssiisDas annunciadas no Corrtio ia Manhã te*

zaram-se hontem aa seguintes:ANTÔNIO JOAQUIM DA COSTA — A'a

9 horas, na egreja de S. Frsndsco de Paulo.DUARTE FHRREIRA MARTINS — A»»

9 horas, na egreja de Carmo.FORTUNATO FERREIRA UMA - *'•

9 boras, na matriz dí Sam'Aana. vD. EVA DE ALMEIDA — A's 9 bons, a*;.

egreja do Roíiriti*

¦ .*:2j.—

Page 4: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02787.pdf · 2012. 5. 8. · -, ; , ...- ,. ijui ¦ ¦! I 1 i 9 cm B111^ PI O nii Ea ^^ílB iviciiiuiai u'h tl ^tjEl +.^41-.--,

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4-- CORREIO DA MANHA — Quarta-falrt. 3 de Março de 1909

NORTE DEPORTUGAL(«ço especial pan i "Correio ia Manhl")

14 de fevereiroO tomlclo tout** a iottrvtntto th *otUr ttnlnl tus mmltipiot-A fttto «J»far-/f ptaolotl*

dt atvom-Companhia tmrttt *iJmo—Ototoomldoiet*iotm-T*ttíro lyrico—Nt-trolosia.S _^____—. '

Foi bastante concorrido o comício dt domln-go, do protesto u.nmi a intervenção do podercenirul no» munlcipioa. .,--¦. , „

Em lliue, a idéa è •ymimlhlca: dar toda a li-Urdado de acçio áa iimiiicipulididee, ***> liar-Muniu com o» liilere»«e» locaea.

• O pclor t a politica, essa malfadada política,causadora do Ioda» na (lllficuldadm eaísienie»,envolvendo-se cm ludo, de molda * prejudicartodua aa inicialivaa maia «levantada».

Infelizmente, ua munlcipioa, com raraa excepçfles, obedecem li» exigências da política indi-gciiíi, e, cm vea do deienvolvimento doa in-tercsici locnea, tratam somente de fomentar opartido a que pertencem oa consplcuoa verea-dores.

h,' nor itio que, geralmente, aa corpuraç8r>munlcipaes doa concelhos nlo panam di fa-brii-in nnde (lo manipulados oa illustre» repre-•cnitiiiic» cm cArtcs...

O código adininiktratlvo estabeleceu umaapertada tutclla áa catnuraa municipaei, e o»factos demonstram ii puridnde que lemprcii.nto baitantca serviços aoa povos admlni»-trndoi. .

» No cnitantii, a* camnra) de Lisboa, Porto ecapitães dc dimricto nio podem obedecer noi-mesmos princípios estnliclccidoa áa restanteniiiiiii-ipali l.i.li-s, e prr-.i» A mesma lei.

Ií' por isso que todos reconhecem a necessi-dade inadiável da ser reformado o aclual re-giiiien.

O comício dc dotuiniio obedeceu a este prin-i:iiiU»-r foi bastante concorrido, debalendo-scali na vantagens da liberdade destes corpos ad-niinistrntivos.

Presidiu n reunião o sr. Henrique Kenil.il, etalaram us srs, Jaeintho de Magalhiei, dr. TitoFonles, Miiravillias Pereirn, dr. Nunea da Fon-le, Luiz Manimi, dr. Duarte Leite. dr. Alfredode Magalhães, 1'adua Corrêa c Macedo de An-drade.

Todos os oradores se increparam contrn ngoverno, por esle intervir nos assumptos muniiip.n-s, semlo approvadas por acclatnaçlo difie-rentes moções, ,

IC para lamentar que essas moções nlo tive»,sem por alvo conseguir-se a reforma do CódigoAdministrativo, visto que só assim deixará onuvem., tle exercer a fiscalização directa nosmunicipio:;, em face da lei.

O sr. llunrte Leite, republicano, frizou a cir-cutnstancia do governo do sr. Joio Franco min-ca ter embaraçado as resoluções do municípioilo Porlo.

* ?

Decorreu brilhantemente a festa escolar, pro-movida pelo núcleo central da Liga Nacionalde Instrucção.

. ni uma fesla sympátmca; que attrahiu Siocampo dn Regeneração milhares de pessoas,ussislindo ao desfilar dos alumnos dc toilas at.escolas p.irochiaes do Porto.

Na ruu Faria Guimarães e-.ectuou-se a plan-tação de arvores pelos representantes dc variasescolas, causando esie acto forte impressão, poraer a primeira vez que sc realiza nesta cidade.

* *Reuniu-se a assembléa geral da Companhia

Carris ile Ferro tio Porto, para iliscusfão dosestatutos, que se pretendem reformar.

lista rtieui.io foi muilo importante, visto seráprimeira que sc realiza depois da fusão dasduas companhias;

O Club dos Fenianos aefiva os seu* tr;\l»n-

lhos, no sentido de promover as costumadasfesta» do Cariuva,

Oa grande» bailes do Club doa Fenlanos ria-llmn-ae uo vaito eu..ieto da Aiilo-uioior», ánia Duqueia da Braganta. viato * uipoaaiuiti-dado de «trem levado* a «ffelto no ihaairoPrincipo Real. -

Nio obaianle oa esforços do Qub dos Fenia-no», nula-ac pouco riiihuslaamo nestes festejos,iniciado» com pompa, ba annoa.

1'actorea variados (laeram com que aa aub-acrlpçÃea nio auinsiatem a cifra dut annoa an-icriorea, e oa particulares nlo inoitram gran-de enlbuaiaamo na ornameataçlo daa Janella»,eieafieando aulm ao Club dos Fenlanoa o seuprincipal elemento de êxito.

Houtem, i.u conhecido mercado do Bolhio,procedeu-se 6 Interessante cerimonia da rainha,depois de organizados os elemento» para a ciei-(Io. Nlo faltou oll a terrível galopiuagcm,como ai ae trataase da» eleições dot corpo* ad-ministrativos,

App.ireceram quatro candidatas!Antonia Gonçalves de Oliveira, de A vintes;

Deolinda Lopea de Oliveira, Etelvinx Itow «Deolinda Vinhas.

Determinado grupo de indivíduos defendeuat candidaturas e trabalhou para triumpho daasuas protegidas. i

Constituída a -mesa, estando representada aautoridade, procedeu-se ao escrutínio, dando oseguinte resultado:

Antonia Oliveira, 178 vutos; Deolinda VI-nhas, 19. votos, e Deolinda Lopea 1 voto. A ou-irn concorrente desistiu antes de se procederau acto eleitoral.

Concluída a cleicio, foi affixado o compe-tente edital, e, para nada faltar, foi npresen-tudo um protesto na mesa, precedido dc outrocontra-prolcsio.

Ao meio-dia de hoje, a rainha sem tlirono(leu enirada nos seus dominios (praça do Bo-Iblo), na presença de mihures de indivíduos,que pretenderam assistir a esle interessanteacto, o primeiro que é levado a effeito entrenós.

Cerca daa j horaa da tarde, a rainha dr novaespécie percorreu a ma Sá da Bandeira, praçaIJ. Pedro, rua Samo Antônio e largo da Bata-lia, .-.ubindo ao salão dos Fenianos, entre a mui-tiillo de curiosos.

* *Continuam os trnbalhos para a ringnriação do

eapiial necessário para a construcção doIheatro Lyrico.

O capitai túbscrlptõ excede já ,1 cem contosde réis, sendo dc esperar que ein bem pouco asobras comecem.

Foi nomeada uma commissão para organizaras bases dc uin concurso entre technicos nacio-n.cs e estrangeiros, afiin de ser elaborado oprojecio do iheatro Lyrico, nas condições re-clamadas pela cidade.

* *NEUROLOGIA

Faileceram durante a semana finda:Agostinho Armênio dc Aguiar, empregado

nos çnm i ri Hos de ferro; Henrique Ferreira;Francisco Crut. viuvo da saudosa artista Umi-lia liduarda; 1}. Carolina Tercze Ott Nasi; An-luiiio Brandão Gualberto Soares; dr. Carlos deMenezes Antunes de Lemos e Manoel de Cas-rio Gandra,

Joâo Pizarro

n.lio Lm* Rtdal • ** dMN Udi^o Jo*« d*

—Apresentaram-** i* auluridade» DIVIM •miiiiíu itiiriue Au*u»lo Hdil«d«r Ttiirr», porttr assumido o enrgo d* iniiucdlato do nu»ini, «OI* lenenle Pereira io l.urrn».

—Visitou bonlcm o navio da mima Auitai*t atnilrant* cbeíe do eiudo-malor da Anuiria,que »« (et »cuiiipnnhar pelo Mu ajudasir d*¦ratai.-O urlfonue da hoje, i o J*.

**'.*,

¦¦ '¦¦¦¦¦¦¦

Corpo do llnmbWrnc

Srrvi.n para hoje:Estado-maior, alfera* Oonugt)Proiupiidlo, capitio Saldanu

Bastos 1• iH«r*i

Ronda aoa theatro», capitio Mendes:Manobra* de regiitro, forriel 1'rcKÍliaao:Medico de dia, dr. Trigu;FhanuaceuUcu, alferea Maia;Uniforme, 7*.

Giuinlii Nm-lmiiil

Utnulhe do serviço par* hoja:lisia.lu-iiiiiiur, um oflicial do 1* regimento

de infanteria;Auxiliar, um offlclal do a' batalhio de Infan-

teria;O 1* regimento de artilheria d* campanha

e ia* batalhio de Infanteria dio aa ordenançaspara o quartel general.

Uniforme, 7*. ¦*•*

flnardn OItII ***

Serviço par almje:Dia á Central, fucal Burlamaqui;Rondam, flscaes Napoll c Domingos:Theatros e cinema», fiscal Burlamaqui;Uniforme, 5°.

TERRA & MAR

i.,iiiR. .-:-. limitas pessoas que estiveram hon-tem iro Ministério da Guerra, conferenciaranictitn o titular denta pasta os coronéis ManoelMiranda c Uento Ribeiro.

— Pelo Ministério da Guerra foi pedido aubistio ilo Espirito Santo entregasse, com urgencia, ao mesmo Ministério o couvento da capi-tal daquelle listado, para installação das unida-les- do Exercito, visto ter sido esse edificio ce•lido ao Ministério pela cotumunidade do Car

¦ mo, em 1S60.—Ao Congresso Nacional foi remettida men

lágchi ilo presidente dn Republica, pedindosredito para pagamento a Gonçallo Attico deLima, dos seus vencimentos nos exercícios de1908 e 1009, como escrevente $le i* classe doArsenal de GiVerra de Pernambuco, addido noHospital Militar daquelle Ksiado.

—Pelo Ministério da Guerra foi approvada\ |íropoatn porá classificarão dos 20' tenentesexcedentes Cnrlos Augusto Pereira da Cunha elieilor Araujo Hello no 58" batalhão de caça-ilores.

—For.im transferidos; na arma dc cavallaria.uü.m" regimento para o 30, o 2" tenente Ricariio ile Oliveira, e deste corpo para aquelle, o ."tenente José ile Góes Arligas.

—Foí tíansferido, na arma de cavallaria, dp16° rcgiucnto para o to", o 2° tenente exceden-te do quadro Natlianel Ribeiro Neves.

—Foram transferidos, na arma de infanteria;do .(-" batalhão isolado para o 16", do 6" resimenlo, o 2° tenente- Francisco Juvenal ile Me-Uéiros Clthgasi e deste para aquelle batalhão,o 2U tenente Anlonio Alves Maia, -

—l'oi permittido ao capitão João C. Mellocontinuar a tratar dc sua saude nesta capi• tai.

—Aulorizou-sc á Contabilidade da Guerra aabrir concurso para preenchimento dc duas vaí;as de 3? official;

—Foi in.iudailo addir-n um dos corpos dno* insptci;ão o 'coronel Manoel Lopes Fonloura.

---T;oram concedidos 15 dias dc licença aoaspirante a official João Jorge de Azevedo.

—Foi nomeado ajudante da coUdelarin deSaycan.como substituto do capitão Carlos Frontino de Mesquita", o capitão Waldemiro Cabral.

—Foram concedidos 15 dias dc dispensa ao2" lenenle Carlos Autran Dourado.

—Foi classificado no pelotão de estafelas do3" regimento de cavallaria o a° tenente OscarRapliael Jost,

—Foi determinado que a abertura das aulasila Escola Militar seja feita em i° de abril.

—Apresentaram-se ao chefe do estado-M liordo Exercito oa seguintes officiaes:

Capiião Antônio Olympo da Fonseca Couti-nho, por ler deixado o eomniauilo ilu 26" bala-llião; capitão Antônio Bemvindo Ramos, porler deixado a fiscalizarão do mesmo; 2° icncn-te Flavio Ferreira dc Gouvéa Piincntel Uelle-za, por ler ile reunir-se ao 48o batalhão dc etcailores, oiule foi classificado; capitão dc :n-fanteria José Franco ila Fonseca, por Ic-r sidnpromovido; tenente-coronol medico dr. 1'icderico Man nii b dc Azevedo, por ter sido nnmea-do chefe do serviço de saude da 9* região dcinspcivàu permanente; major inlemlcnlé JoãoPrincipe da Silva, por ler sida ilesliuado daIntcridciicia Coral da 'merra; afim de seguirpara a 12" região militar; major Alexandrelíénriqnes Vieira l.eal, por ler sido nomeadochefe ila 1* secção dá i* l.t.'g,ida qsiiaiegica;major Felix Fleury le Sòuaa Ainorim, poregual motivo ila 3* r,ec-;ão da iresma britada:i" tencnlc intendente Manos! 1-íiib de VargasDamas, por ter sido classificado na ia* regiãomilitat. .—O general Caetano tle ária, inspector interi-

110 da 9* região militar, mandou desligar da in-tendência ila mesma região o 2° tenente refor-niado Pedro Rodrigues Harrozo, por ter de ser-vir no Arsenal de Guerra desta capital de ac-cordo com a nomeação que já foi publicada.

—Afim de ser inspeccionado, visto ter reque-rido engajamento por dois annos, para o mes-mo corpo, foi mandado comparecer á Direcçãoderal de Saude, no dia 5 ilo corrente, ás 11horas ila manhã, o 2" sargento do 20 batalhãode artilheria Affonso -Maria Meiga.

— Passou 11 empregado no quartel general da9* região militar o soldado tio 52° batalhão dccaçadores Antouo Araujo de Lima.

—O general in-ip.-ctor da 90 região militarautorizou ãu conluiando do 2° batalhão de arti-Ibéria a mandar fornecer diariamente ao com-mando ila fortaleza da Lage duas rações enigêneros para ilois empregados civis da mesmafortaleza, a qual indemnizará mensalmente aocofre do itito batalhão.

—O general Faria, inspector ila 9" região mi-litar. concedeu oito dias ile dispensa ilo serviçoao aspriatilu a oflicial do 2° batalhão de arti-lhería Jo6é Nõürival Francisco de Lemos.

—Em ordem do dia ile hoje dn inspecçãopermanente dã 9* região militar, será pulilic.r.laa classificação dos officiaes subalternos, naíunidades da 11' região, os quaes deverão reco-lher-se ás mesmas unidades.

—O commandante da i* brigada estratégicamandou declarar, para conhecimento dos regi-mentos e mais corpos dessa brigada', que asuspensão de encajan-.cnio, determinada eni or-dem ilo dia de anie-ltontem, tem as restricçõesdas letras A e 1! do artigo 73 do regulamentopara o alistamento e sorteio militar em vieor.Íç-Foram touv.idos em ordem do dia dã i" briga'-

da os officiaes c praças que fizeram, duranteos tros dias dr Carnaval, o serviço de rondanas nias e estabelecimentos dc diversões, peln

, modo çorrçctQ e intèüigeate com que desenipe-nhaf.ai íiqtieíle serviço.

—Foi C';"cei'.ido engajamento por dois annos,para o mf->;;>o corpo; ao cabo de esquadra do

.7" l-a¦¦:..'i-.-V i'.i 3° regimento de infanteria Ma-j iímiano Viitor -'e I.iu-a.

—Cr, ¦.¦¦¦': r.-r.li/ar-se no corrente mez os

iwi""««i««i *mmm*mm*t*msnatm*B.*m.s-*t

exames práticos tle infanteria e cavallaria, pa-rá promoção aos postos de capitão ou major, ddaccordo com o disposto no artigo 29 do regula-mento de 31 de março de 1851, as unidadesdependentes da .1* brigada estratégica vão en-viar. alé 11 ilo correntu; relação dos 1"' tenett-tes ou capitães que quizerr ,1 tomar parte na-(liiolle exame, conforme requisição do comman-ilanie dn referida brigada.

—O general Faria, commandante da 1* bri-ga.la estratégica, determinou que os regimen-ios e mais corpos dessa brigada enviassemcom urgência aquelle quartel general uma rela-ção, nor corpos, das praças que excedem o cf-fectivo orçamentário em vigor, para organizar.ir. novos corpos das armas de infanteria, ca-vallaria e artilheria, creados pela nova orga-nização.

—Foram concedidos oito dias de dispensailo serviço ao 2" tenente do antigo 26" batalhãoile infanteria Jucundiiio Ferreira Baptista.

-—Mandou-se nedir com urgência ao 11" re-gimenio de artilteria a fé de officio do 2° te-nenle Joaquim dc Sá e Bcnevides.

—Serviço para hoje:Superior de dia, major Eduardo Bárbozá;O Io regliiiçnlo dc infanteria dá a guarnição

e os extraordinários;O 3° regimento dá o official para dia 00

quarlel general;O i" regimento dc cavallaria dá o official

para ronda;Uniforme, 6°.

* * *

4$000o kilo da sabor .sn iniuiteigii mineiro, dasfabricas dn Ctisii Muttu.

7{ua Uruguayatia 7kANTIGO 68

Prefttra io Districto Federal

1 -... . > .noeilidos 30 dias de licença ao dese-n'ii:.ia da Superintendência de Navegação Ma-rio Fduartlo de Avellar Brandão, para trata-mento dc saude.

—Requerimentos despachados:Invalido José ile Paula Fraga—Deferido.Carlos Conlciro da Graça—A' vista dà infor-

inação não póite ser attcntlido.C. Celguzzo—Prove primeiro a efficacia dos

apparelhos.Maria do Rosário Netto—Não tem logar a

reclamação. .,—O cidadão Manoel Paulino de Lima foi

nomeado professor de ensino primário da Esco-In tle Aprendizes Marinheiros da Hahia.—1'ara o pharol da Ponta do Boi, em S. Pau-Io, foram nomeados: i° pharoleiro, o 2° Moy-sés dos Sanios Macedo; 2°, o 30 GuilhermeDuarte Gouvéa, e 3", Francisco de QueirozGomes.

—O almiraulailo brasileiro rcunir-sc-á d'oraem diante duas vezes por semana, ás segundase quintas-feiras.—Ao ministro da Guerra foi remcttido o re-queriniento do sentenciado militar, excluído doExercito, José Maria de Araujo, pedindo per-dão do resto da pena a que foi condemnado.—Embarcou no rebocador Marambaia, quese acha em serviço da fortaleza de Santa Cruz,o süb-macbinista Francisco Joaquim OliveiraJunior.

. —Estiveram hontem cotn o ministro da Ma-rinha o general Souza Aguiar e irmã Paula.

—A commissão incumbida de rever o códigoile signaes da Armada entregou ao ministro daMarinha o respectivo relatório.

—Foram louvados os capitães de corvetaAlberto dc Barros Raja Gabaglia, commandantecapitão-tenente Hcraclito Belfort Gomes deSouza, 2" coininaiidante. e demais officiaes,Inferiores e praças do Batalhão Naval, pelomodo correcto por que se houveram no auxilioprestado á policia, durante os tres dias de Car-naval.

—Ao 2" sargento do Corpo de MarinheirosNacionaes Oscar Orlando de Souza, embarcado110 Silva Jardim, foi mandado trancar as tresnotas dc castigos, existentes cm seu assenta-menlo.

—Foi lavrado o contracto celebrado com onegociante José Justino Teixeira, para forneci-monto de farinha de trigo aos navios, corpos eestabelecimentos de Marinha.

—Foram nomeados: o capitão de corvetacommisario Jaeintho Madeira, para encarrega-ilo especial do serviço dc distribuição de livrospara a escripturação dos navios, corpos c "esta-

Na conformidade do para-grapho 17, ilo artigo 7" do regulamento destarepartição, são postas em vigor as novas partesilo pessoal e do inateriai dos navios, as quaes, iem separado, devem ser mensalmente rcmeiti-!das a este estauo-maior, juntamente com uma 1relação avulsa dos officiaes do estado-maior Ie do menor de cada navio. Üa parte do estado -do material, deve cada navio retnetter á inspe-1cção do Arsenal de Marinha um extracto doque concerne a avarias oceorridas e concertos 1soffridos ou necessários. 1

Conselhos de guerra—Devem reunir-se: no 'commando geral das torpedeirás, no dia 4 do ,corrente, ás u horas da manhã, o conseho de iguerra a que responde o foguista extrànutnera-1rio dc 3* classe Lino Fernandes da Cosia, do |qual é presidente o capitão-lciieute Eduardo Jus-1tino de Proençã, e são juizes: capitães-tenentesAmérico Ferraz e Castro e Benedicto Ferreira iGoulart, Io* tenentes commissario José Joa-

'¦¦qjlilil da Soledade, engenheiro machinista Fran- (cisco Fernandes de Abreu, 2o' tenentes enge- Iuheiro machinista Eduardo Pereira de Mello eLeo;'olilo Antnnio Ribeiro, devendo comparecerorço, e no di:: 5, is mesmas horas, na Audito- :ria Geral da Marinha, aquelle a que responde jo marinheiro nacional José Firmo Ribeiro dos 1Santos, do qual é presidente o capitão de cor- íveta Arthur üeodeciãnb de Oliveira, e são jui-zes: capitão-tenente Nicoláo Muniz Barretode Ar.igão, 1"' tenentes João Baptista Lauro,Tilmrcio Marcii.no Gomes Carneiro e enge-nhiirn machinista Adolpho Alves Macieira, a*tenente commissario Luiz Barreto Alves Ferrei- !ra, devendo comparecer o réo, o curador capi-tõo-téncnte commissario Alfredo Braga Melloe as testemunhas, i" tcneule commissurio JoséJoaquim da Soledade, contra-mestre PedroHenche, guardião Hermògenes de Araujo Con

DIRECTORIA GERAL DE POLICIA ADMI-N1STRATIVA, ARCHIVO E ESTATIS-TICADespacho do director:Francisco César Julio de Barros — Selle o

documento.Luiza Curi — Junte a licença.Maria Rita dc Souza — Junie .1 procuração.Multas impostas pelos agentes:Dn Gamboa — Antônio Lourenço dn Costa

e Francisco Martins Pereira, em 100$ cadaum, por terem construído telhciros nos fundosdos terrenos us. fi e 8 ila rua D. Joaquina.

Dn Tijuca — Alberto Maria, por ter con-strtiidn um chalet nos fundos do prédio n. imda rua Conde dc flomfim.

De Irajá — Annibal Teixeira, em 200Ç, porexplurar a pedreira do logar denominado Ba-rata.

DIRECTORIA GEI^L DE OBRAS EVIAÇAO

Despacho da directoria:Eduardo Gosave Morten — O requerente não

pode construir sem fechar o terreno.Manoel Cabral de Mello e Anlonio Ferreira

de Almeida — Aprcseutem projectós, dc accor-do com .1 lei.

Roberto Augusto Rodrigues — Indeferido.Manoel José Monteiro — Não ha que de-

ferir.José Peres Filho — Certifique-se.Fcliciaiia Emilia Gambone — Concedo trinta

dias. •**José Martins Pereira Junior — Concedo

mais cinco dias.Anlonio de Almeida — Attendi'fí.Adolpho Ubaldino Xavier — Satisfaça a du-

vida.Miguel SimSes, Ottilia Alves da Rocha Soa-

res, Carolina Camrt, Francisca Maria LacerdaDraga, Antônio Viconte do» Santos, Pimentade Mello & C, José f iiito Cardoso, Julia Ce-lestina Eriüzi e outra. Branca de Azeredo. Ma-noel Pereira da Cunha e Murtinho RodriguesMartinho — Passem-se alvarás.

Manoel Garcia dos Sanios — Satisfaça a du-vida. ' .

José Simões — Junte o talão do deposito.-—Despacho das cireumscripçoes:i* — Manoel Domingos da Silvn e Man bela

Garcar — Passem-se guias.Anlonio de Souza Bastos —Não ha que dc-

ferir.Dr. Simões da Silva, Alfredo C. da Rocha e

Pedro Torres Leite — Satisfaçam as exigen-cias.

2* — Julia do Carmo, Matheus Lourenço deAzevedo e Laura de Frontin Ucsse — Sti ti sfa-çam as exigências.

Amélia Marques Saldanha, José Machado daSilva, Maria C. Coeur.il e Antônio Valentimdo Nascimento — Passem-se guias.

3" -f- Pio Abel de Paiva, Domingos José daSilva Poa, l.uiza Rosa de Castro e José Ma-chado Mendes — Passem-se guias.

Anlonio Leite Rezende — Pôde habitar.C. Sul-Ainerica — Satisfaça a exigência.José da Costa L. Ferreira — Facilite o exa-

me do prédio.4* — Donato Batelli, Manoel Joaquim Ro-

drigo e Eduardo Augusto Oliveira Lobo —Passem-se guias.

Joaquim Lopes de Almeida — Eslampilhe aplanta.

6* — Francisco dc Almeida Leite, José Car-doso Martins e Vicente Salanco — Satisfaçamas exigências.

7* — José Fauslino Porto. Antônio Figuei-redo Couto, Serapliim Marinho Portella, Eduar-do Manoel Pinheiro e Julião V. Lobato de Vas-concellos — Satisfaçam as'exigências.

Maria das Dores Bittencourt — Mantenho odespacho.

Visconde da Veiga Cabral — Passe-se guia.8° — Antônio By — Satisfaça a exigência.Leopoldina da Rocha Silva — Habitem-se

as casinhas ns. I e VI.o* José Maria da Silva Faria — Não é

caso de licença. ^Dr. Alfredo de Paula Freitas e barão de

Itacurussá — Passem-se guias.io* — Antônio llazilio e Thomaz dos Santos

Pereira — Podem ha.atar.Manoel Francisco de Mello — Satisfaça a

exigência.Dr. João dos Santos Marques Junior —

Passe-se guia.u* — Maria Joaquina Campinas — Compa-

reça.Cândido José Abrantes — Junte planla.12" — Manoel dos Santos, Mario Arruda Es-

trella c Manoel Alves de Almeida — Satisfa-çam as exigências.

Joaquim Silveira Fontes — Sim, de accordQcom a lei.

14* — José Francisco da Silva — Habite-se.DIRECTORIA GERAL DE FAZENDA

1* sub-directoria-— Contabilidade.Despacho do prefeito:Stella Lindlicitncr e Lindulpho Florencio da

Motta — Deferidos.Leoeadia

"Mathilde França — Indeferido.

2" sub-directoria — Rendas — Predial.Despacho do sub-director:Braga St Costa — Certifique-se.Banco Alliança do Porlo, Victoria Dias da

Cunna Ramos, Luiz Anlonio da Costa Azevedo,Julio Antônio Lima, José Nunes Castanlíeíra,Miguel Gonçalves Cunha, Margarida Rodrigues

E.f. Central do BrasilAos sub directores da a", j*. 4* • |* dlvliáaa

dirigiu o dr. Aarlo R«is a circular abaixo 1"Para conhecimento deata diviilo a devi-

doa elfaiio», Junlo a esia ciplae dos offleiosque. m 14 data Iaj-a-ijuH), eMiedi aos ara. cn-geunelioa residentes Anhur lv Dumas Uarro-ca, miii-iiispecior ilu traição A, J. Pereira deAraujo e engenheiro praticanto ila 4' divirtoMano Gontaga Pinheiro, cominiiilonando-ospar» procederem a rigoroso exame * balançoem todos o» depósitos da intendencla o da a*,4* e 5' divisiee,

A presente clfcular confirma a local sobreesae uitumnto ba dias publicada pelo Comiaia Manhi.

K synopse da theiouraria da Entrada, du-rante o anno de >po8, aceusa o seguinte mo-vimento 1

Banco dos Kuncclonarloa Públicos, ríia343 ;jottta;8; Associado Geral de AuxíliosMútuos (mensalidades), 3o6:8*a$na; conil-guaçOes, igo:<|3i$o73; fianças, j6 :í.|hí.|I)o;muitas (contribuição da Bslrada decretadapelo Governç Provisório), 19 •M.wtotj; coniri-Imições, 5-,6ij$goo, produilndo essaa parcellas

.0 toial de m1,;73i*-S».Feia mesma synopie, verifica-se o resultado

seguinte:Caixa do Pessoal Jornilciro, i88:SS.-$i;-'j;

Caixa do Pessoal do Movimento, uj na-iSij:;Caixa dos Bagageiroa, 10:404^100; Caixa Au-xili.tr Teleurapliicn, u8:?.is$S.13; Caixa doaGuardns-Frcioa, 1:43a$ i Caixa Funerária da4' Divisão, i:í>78$50q; Caixa dos Jorhateirosda Marítima, 11 :j'..'5jo5; Sociedade dos Ma-chlhlataa, ga :so(i$.is6, e Sociedade Beneficentel-mião dos Foguistas, <ia:g8i$joo, sendo o totalde 1.553 :«56$703.

O ageme Ju-io Lemos, da Maritima, vaeservir como peruo nn a* delegacia auxiliar.

Foriun mandados servir:Em Lorcna, o prniicanie João Pedro de Sal-

les Damasco; em Mogy das Cruza, o pratiem-te Anionio Pires Ferreira Leal; \i Central, opraticante Francisco Alves Rollo Junior, e emEngenho de Dentro o telegraphista Nino Ro-drigues Vieira.

Regressou n Barra do Pirahy o telegra-hpisia Vicente Farnni.

Estão com parte de doente os tclcgraphis-tas: Anionio Barreto Colburt, de Engenho duDeniro; Francisco Gomes Martins Junior, deLorcna, c o praticante Rodrigues dc Souztt.

Durante os tres dias de Carnaval, foramtransportados por esta ferro-via: na j* classe,77.073 passageiros, e na 2' uo.7141 produzin-do a quaiuia de 22 :8;.'Sj8z".

AntcTiontem, o slocli do café da estaçãoMarítima foi de 3.770 saccas, com o peso de470.08,1 kilogrammas.

O rendimento do dia u8, arrecadado poressa estação, foi de s ufijÇooo.

A importação da estação de S. Diogo, an-te-hotiiem, foi de 1.682 volumes de mercado-rias e encommendas, com o peso de 67.81)2líilogi-aiiiiuasa, sendo a exportaç-In dc mercado-rias, malerines, carne verde e encommendas dc426.0,13 kilogrammaas.

A renda do dia 37 do mez findo foi de reis1 :iyl$g.|0.

Instrucção MilitarSOCIEDADE DE TIRO DO JARDIM

ZOOLÓGICOProgramma do concurso a réalizar-sc no dia

7 do corrente, na linha de tiro do J.-.rdim Zoolo-gico:

1* piova — Carlos D. Franklin — FuzilMauser — i\ 2", 3* c 4" classes — io balas —Alvo cc ii. 1, ua distancia dc 300 meiros,para a i" classe — Alvo cc n. 1, na distancia*de 200 metros, para r, 2» classe — Alvo cen. 2, na distancia de loo meiros, para os de3* e 4" classes.

Posição: de pé e a braços livre-, para osde 2* c j' classes c facultativo para os dc 1*e 4" classes.

Prêmios: 1° logar — Um luxuoso guarda-chuva de seda com casião de prata dc lei.

2" logar — Uma chie bengala com castão deprata de lei, feita de enconiinentla na casaWorms.

3" logar — Uma arlistica cigarreira de royalmetal.

4" logar — Utn delicado peso para papeis,representando quatro caehorrinhso:

A inscripção custa 4$ooo.2* proí a — Eugênio Gcorge — 25 e 50 me-

tros — Revólver uu pistola — i* e 2" classes —io balas — Posição: de pé c a braços li-vres.

Os atiradores de t1 classe fazem a "prova a50 metros e os de 2* classe a 25 metros.

Prêmios: 1" logar -— Objecto de arte.2" Ioy.tr, idem, idem.A inscripção é de 4$ooo.Os atiradores de 3* e 4' elasess poderão in-

screyer-se nas distancias de 100, 200 e loometros, escolhendo Mas tres provas a melhor;o.s de 2* classe terão o mesmo direito, porém,na distancia de 200 <r ,10o metros.

Podem concorrer a estas provas os atirado-res de outras sociedades de tiro, nas distan-cias dc 3110 meiros (fuzil) e dc 50 (revólver),pagando em cada prova ?Sooo de inscripção.

As inscripções encerram-se ás u i|j da ma-nhã tio dia do concurso.

São estes os atiradores de i" classe, dc re-volver: Alfredo Eugefòo Gèorge, Carlos Drum-lll ond Franklin, tenente Flavio do nascimento,Caetano Lopes da Silva, major Joaquim Marianode Oliveira, major Bernardo de Oliveira c ca-pitão Guilherme Lopes Ângelo.

Estão classificados eomo atiradores de 2*classe, de revólver, tenente Francisco de Aze-redo Còutinhò, tenente Domingos Gusmão Gíl,José Rodrigues de Oliveira, Augusto Arnaldo

curso ime «-re nalistdo no dl» 14 do corirnta,pelo Tiro federal, ni bontem, I0| amadora*,

Nesse concurso seri en primeiro loaw dlaa*tada a prova colleotiva, t* I kons da wartl.Logo dfpoí. de fimlliada eeu provi, eertodisputadaa simultaneamente as outras oito Joprogramma, «Mando Initalfadoa para esae fiasoilo alvos psra fusil • dea para rpvAIvrr, oque pi munira que todas as provn aejsin reali.aadss antes do melo dls, .embora concorrammala de ano amadores.

— Alutnii-ic nesu sociedade o sr. Elvidlode Sousa Pioneiro, estudante, clevando-ss o1.571 o numero de «oclo» Inacrlptos.

VIDA MINEIRAPASSOSRm nntos dò labclIUo do .' offlcio, capi-

tiln Ilil.iriiui Moraes, foi InvriQa a escriptu-ra da venda dos .terrenos marginaes da ca-choeira do rio S. Jo.lo, dc propriedade docapitio Emílio Horta, que vendeu esses ter-renos no coronel Jorge LuU Davis, cessiona-rio do privilegia da luz electrica, nesta ci-dade, cm condições vantajosas uara a empro-sa, patenteando o capitAo Emílio Horta osiW-jns que tem dc concorrer para a rcalita-ção dcsne «raude niellioraiiiento.

Etn palestra com o coronel Jorge Davis,este disse ao collega da Gaseta dt Passosachar-sc t,atisfeitissinio e ciuliusiasmado comos suecessos da sua empresa, notando boavontade dc todos cm auxiliai u, facto veri-ficado ate nas negociações da cachoeira eterreno, cm que diversos cavalheiros mos-traram os bons desejos para favorecerem aempresa,

Us terrenos constam dc cincoenta mil me-tros quadrados, na pnrte esquerda do rioS. João, onde existe .1 cachoeira que, namaior secca, tem forca superior a 2.000cavallos.

A usina, que será construída nos terrenosora adquiridos, desenvolverá a força dc 250cavallos.

A empresa, segundo informou o mesmocoronel Davis, dará começo aos trabalhosno principio da secca, sendo sua inti-ução, edc accordo com as cláusulas do seu contra-to, dar nessa oceasião começo â constru-cçüo dc um elegante palacete, no iargo doRosário, desta cidade, junto da velha cadeia,onde será installado o centro distribuidorda luz c força motriz para a cidade.

—Brevemente chegarão a esta cidade acompanhia tauromncliica dirigida pelo exímioe conhecido li.indarilheiro 1-rancisco Costa,e a companhia cqucsirc do conhecido artistaBahia.

Ambas compôcm-se de pessoal competente,e cm breve virão fazer as delicias do nossopll')IÍCO.

POÇOS DE CALDAS

Os dados seguintes, fornecidos pelo dignoagente do correio, indicam a importânciacrescente desta Villa.

Movimento geral no exercício de 1908 :Receita :Emittiu 723 vales, na importancj? de

i/.r-932$:)54$ ; cobrou-sc dc prêmio dos mes-mos 1 :i;ü$i50 ; assignaturas dc caixa, 312$ ;imposto sobre vencimentos, 3oj$i)o6 ; vendade sellos c outras franquias, J3:q36$470; con-tribuição de montepio, 6o$ooo ; multa iin-posta l metade), 25^000; remessas recebidaspsra pagamento de vales, i8:868$óso ; total,2oS:di5?^2o ; differença para mais do que noatino anterior, 1:489-737.

Despesa :527 vales pagos, na importância de réis

88 :(Jo6?.uo ; vencimentos do pessoal, réisio:I50?992 ; aluguel do prédio, 1:00G§00o; rc-cehcu-sc por saldo do exercício, io8:7.|í!$9i8;total, 2oS:6t5?220 ; differença para menos doque no anno anterior, 3:g29?294.

Registrou-se durante o exercício :2.\t) cartas com valor, na importância de

ny :491565o ; sem valor, 3.651.Em transito foram recebidas e expedidas :147 cartas com valor, na importancia de

7:468$3oo ; sem valor, 990.Para serem distribuídas por esta agencia

foram recebidas 508 com valor, na importan-cia dc ,h9':776$oi7 ; sem valor, 4.644.

Malas expedidas, recebidas e em trans-ito :

Foram expedidas por esta agencia 4.645,sendo lacradas por esta reparlição, 2.045.

Foram recebidas para serem distribuídas,2.6Ó5.

Em transito, foram recebidas e expedidas,1.082.

Correspondência ordinária recebida :Cartas, 9.706 ; cartões postaes, 12.650 ; im-

pressos, 42.060 ; jornaes c revistas, 72.000 ;correspondência official, 723 ; lotai, I97.'39.

Correspondência ordinária expedida :Cartas. 21.085; cartões postaes, 11:548:

impressos, 9.971 ; jornaes é revistas, 12.678 ;total, 55-282.

Em transito :Cartas, 3.024 ; bilhetes postaes, 1.040 ; im-

pressos, 3.600 ; jornaes c revistas, 3.800 ; to-tal, 11.464.

—Desde alguns dias acha-se hospedado noHotel da Empresa, com sua familia, o ve-néraiido estadista Campos Salles, um dosapaixonados das nossas Thermas.

—Realizou-se no hotel do Gfobo, nestavilla, na noite de 20 do mez passado, ein meiode selecta c distineta assistência a conferen-

ALFÂNDEGAquantiaouro e

da Silva Castro, Luiz Almcidaí Luiz Marianode Oliveira Manoel dos Santos, dr. Luiz Tupy 1 ciVdó""coiKgo" Ccsar, para tratar dc assum-dc Mattos "Cardoso, Carlos Alber o Duarte dos . „ -. t„:,..,., ,1, „„,n „,,„i,Santos. Oswaldo Gcüofrc Braga, Anionio de I Plos concernentes a feitura de uma matriz,Freitas Oliveira. Gastão Dart, Carlos Figueira ! para esta Vllla.

^M^-W^f^o Arnaldo:! Com fluente e fácil allocução o.concgoda Silva Castro está uo Jardim desde patenteou quanto c preciso fazer, cnlregan-cedo, afim de attender aos srs. atiradores. j do toda a gestão aum thesoureiro que, eleito

Todo e qualquer sócio que exceder da hora^^elo povo, tratará de angarizr donativos,marcada não será de fôrma alguma atli'ndid|(Wican,i0 ao conego reservada a parte espi-

IJ. de Rezende, José Luiz Fernandes Villela,belecimentos' de Marinha. i Deolinda Rosa de Miranda, Maria J. de Mace-

Fartes mensaes—Na conformidade do para-1 do Rios c Maria José Costa Barros da SilvaOliveira — Exonerem-se, de accordo com asinlormaçoes.

Isabel Margarida da Rocha — Proceda-se deaccordo com a informação.

José Marlins Ferreira de Mattos, Luiz H.Petit e Jeronymo Teixeira Barros — Indefe-ridos.

Amélia Augusta dc Souza Santos — Canccl-le-se o segundo semestre.

Auto Torquato T. da Costa e Eugênio Fre-derico Vaz dc Carvalho — Aguardem novolançamento.

Alvarás de licenças.Despacho do prefeito:Comes & Carvalho. César & Santos, Anna da

Silva, Nogueira & Alves, José Pinto dos Santosc João Evangelista Gonido — Deferidos.

Joaquim Luiz Mandin e Antônio JoaquimFernandes — Indeferidos.

Pelo director:J. P. de Souza & Ci, J. S. Bastos e Fran-

cisco José Velloso — Deferidos.Pelo sub-director:

A. Bahiano & C, Miguel Mase & C, Anto-nio Coelho Marques Queiroz & C, Mello & Gon-calvcs, Miranda Pereira, Martins Brito, JoséBicaço, José Affonso & Filho, Cândido Guana-bra, Costa Guimarães &• C. e Alberto Lopes& C. — Deferidos.

JULIETA NASCIMENTO ex-aiscipula eacompanhado ra do maestro Luiz Gilland, dálições dc canto e acompanhamento. Cartas íma Conde Bom fim n. go. sobrado, ou por especial obséquio na Casa Mozatt. Aveáida Cenceiv^o, marinheiro» nacionaes a* sargento Cor-. trai.

.TIRO DO LEME ritual, de alentar animar o povo na conse-cução de tal objectivo.que deve ser asseguradopelo trabalho, mas, na expressão do orador,um trabalho que incite, que fortifica e eleva.

—Espera-se com anciedade a creação dogrupo escolar. Uma vez que tão rápido é odesenvolvimento material , desse municípioforçoso é que o acompanhe o progresso in-tellcctual.

..POUSO ALTOInaugurou-se no dia 1 do corrente o grupo

escolar desta cidade. O facto, que se revés-tiú dc imponente solcnnidadc, foi assistidopelo inspector teclinico do ensino, represen-tantes do governo do Estado, altas autorida-

Damos a seguir o resultado geral dos exer-cicios feitos pela turma dos principiantes, noullimo domingo, no sland do forte Guanabara,da Sociedade n.5 da Confederação do Tiro Bra-leiro:

Fuzil Mauser — De pé c a braços livres,a 100 meiros de distancia, alvo ellipticõ n. 1,com tres series de cinco tiros cada unia: Os-car Ferreira Borges, ou; Agostinho Ferrei-ra Braga, 2 pomos; R. C. Cardoso, 15, comduas,series tle cinco tiros cada uma; AntônioProcopio Pinto, 5 pontos; Humberto P. Ra-mos, 00; Canuto Selubal dos Santos, 00; NiioTorres, 12 pontos; Julio José dos Santos, 12pomos; Francisco Miguel Pinto, 00; TancrcdoPrudente, 19 pontos; Arthur Valentim deAguiar, 21; Oscar Visconte, o; Arthur de Aze-vedo Coimbra, g; Antonio_ B; Guimarães (re-! des judiciárias c autoridades munlcipaesservista), n pontos); José Joaquim de SouzaSatitos, 9; Possidonio Junior, só, e GracianoArniclão, 5.

Fuzil ...auscr—De pé e braços livres, a 200 ejoo metros rie distancia, alvo cc ns. 1 e 2,com tres series de cinco tiros cada uma: Ma-noel B. Salgado, 34 pontos; Ahelardo da SilvaVidinha, oo; Albino da Silva Santos, 20; Ma-noel ila Motta Pereira, t8; Leão (TEscoffior,4; Octacilio de Medeiros, oo (reservista) ;Francisco Brandão, 53 (a 100 metros); Ma-noel l*'erreira, it; Antônio de Almeida, 7; Ma-rio Lago, 41; Conslantino Sampaio, 22; Hei-tor Véo, 7; tenente Arthur Valefaçí, 2S; Zo-simo de Bittencourt, 15; Arthur Cardoso deCastro, 6; Antônio da silva Santos, 11; Agos-linho Vidal, ti pontos com uma serie.

E' a primeira vez que essa turma atirou como fuzil Mauser brasileiro, por isso mesmoclassificamos o resultado de magnífico.

Para o concurso a se realizar no domingo,21 do corrente, já se acham inscriplos na provade i* classe os atiradores Manoel Baptista Sal-gado, Eugênio George e Acylino Jacques: naturma de S* classe, os srs. Manoel U. Salgadoè Antônio de Almeida: un elass-: dos atiradoresnão premiados, os srs. Antônio de Almeida eLuiz Martins do Amaral Junior; tiro aos pombos,Antônio de Almeida, e na 1* classe de revólver,Manoel B. Salgado, Eugênio George c AcylinoJacques.

Foram acceito3 soefos do Tiro do Leme ossrs.: i" tenente da Armada Hans Vater, te-nente Joaquim Nunes Sn Silva, capitão AntônioTorres da Silveira, dr. César de Mattos Bit-tencourt, Nosor Lago Galvão e Ernani Ser-rano.

O conselho director do Tiro do Leme mar-cou para a próxima sexta-feira, ás 8 horas danoite, a eleição para o cargo de presidente,vago pela resignação do effectivo; dr. PlácidoBarbosa, que segue cm commissão do governopara a Europa.

Pelo que ouvimos, é candidato á presidênciado Tiro do-Leme uma alta-patente da nossaGuarda Nacional e que prestou relevantes ser-viços no governo do marechal Floriano Pei-xoto.

TIRO FEDERALHoje, á noite, na sede da Sociedade do Tiro

Brasileiro Federal, haverá instrucção para a

CM» rtpanMo arrecadou bontem at» «tM.ot.jVBi, tando 6«:j«5|M« Wijo.BooIijs em pa|Kl.

Em egual periodo do anno lindo, foram arr«-catUdos i;j:ufti»iui. sendo * difíeuuv». paramais, no corrente anno, da a8i uHjfS*»-

Bn i « a do corrento foram nrree»dadoaAXti.AiAltija, .

Ú ínapector homoloiou hontem as aeguln-tMdccluôet da commiido do tarifai

"Considerando como fila do «lu, Ua t»x» a.jot o kllo, a mercadoria levada em, qucsllopela firma A. Honnaril & C.

"Acceitando a clainllicaçlo dada pelo escri-piurario J. Nepomiweno As mercadorias aul»-ínciiíitas a despachp pelos sra. Ribeiro Alvtam\ C "

O requerimento da Companhia Megaw,pedindo reeinbarcar ço fardoa para N«w-York,foi distribuído 4 l« aeccío, para ser Informado.

O Inspector, por portaria de honlem, detcrml-nou que passe a ter exercício na i* »erç»o oa" eicrlptumrlo Joaquim de Cerquelra Uma.

Foi distribuído no sr. LuU Soares, paraInformar, o requerimento de Joio AugustoBelchior, pedindo rcsillulcto de direitos.

• — A inspecturia concedeu relevaclo ila arma-aenagem em que Incorreram Mendea Silva ft C,Ilerm Stnlu ft C. O. Affonao ft C, Adolfl"»Antônio da Sllva. Teixeira Borgea ft CR. Pevlana, Coelho Martlna & C. e C. Abrantes& c.

wA' directoria de contabilidade do Thesourofoi enviado hontem o requerimento de diversosRfianltit, pedindo que lhea sejam concedidas asvantatsena do art. J* do decreto n. i.66a, df

Ao chefe da 3* secçSo foi diyrihuido,para informar, o officio da Intendencla daGuecra sobre n reclainaçllo feita pelo despa-chante Ilermogeneo de Azeredo Coutlnho.

Foi distribuído . i* secçSo, para informar,o requerimenlo dc Ribeiro Alve» ft C„ pedindobaixa em termo do responsabilidade que assl-gnaram.O que liontcm assistimoa, no armaiemdos colis postaux, bem demonstra a maneirapur que o sr. Miranda c Horta dirige o serviçoda sua repartiçio.

O director doa Correios resolveu que diver-sos serviços, até agora executado» por serven-te», sejam feitos por pessoal Je nomeaçlo.

Com o volumoso serviço doa Correio» e pou-co pessoal, o sr. Miranda e Horta teve umaIdéa genial: determinar que o pessoal que aer-ve no» colis poitaux preste seu» serviços na ad-ministrado.

Ainda hontem nssistimos ao prejuizo de innu-mera» peasoas que perdeinm o dia e nio comegiiiram retirar na suas encommendas postaes,porque diversos empregados dos Correio», queservem no» co/í.c, não compareceram hontemno referido armazém, por terem trabalhado du-ranle a noite inteira dc ante-hontem na 4* ae-cção doa Correios.

E o publico qne soffra aa conseqüências detão desastrada administração.

Foram altendidos, A vista do que informouo conferente Dias de Mello, os ara. Andrade& Irmãos.

Ao sr. Joio Nepontuceno foi distribuído,para informar, o pedido de Edouard Olsrowskisobre dois volumes que se acham no aimacemn. 4.Foi mandado passar o certificado pedidopor Braga Carneiro &- C.

A' vista da informação do conferente Ma-caliyba, foi deferido o pedido de Antunea & Ir-mão sobre armazenagem.

A' 3* e 2* secções foi distribuído o reque-rimento de Mattos Maia & C, pedindo resti-tuiçio.

Ao sr Dia» de Mello, para Informar, pornão ter o sr. Honorio Gurgel cumprido o des-pacho da inspectoria.. foi distribuído o requeri-mento de Crasliler ft C, pedindo restituiçãodos direito» que a maior pagaram pelas notasns. 5.223 é 5-0"o-

Ao sr. Henrique Weiss foi permittido a»-signar termo de responsabildade, por falta defactura, pelo prazo de 90 dias.

A' Câmara Municipal de Villa de Sumi-douro foi concedida isenção de direitos parauma turbina vinda de Liverpool, no vajor Co-moens.

A inspectoria mandou dar baixa no termode responsabildade assignado por José Joaquimde Andrade Faceiro.

A's 21 e 3* sec.;õcs foi distribuído o reque-rimento de IlíirVr.-. v-,.;..-,, & c.. pedindo re-

10 dos direitos que a maior pagarampelas notas ns. ;,.-,—, c u 807, de fevereiro ul-'timo.

Foi manthdo dar baixa no termo deresponsabilidade assignado por Borlido Moniz& C.

Foi attendido o pedido de Megbeft C. aobre restituição da quantia de I03$74Ó.

Os manifestos de importação das embarca-cães abaixo foram distribuídos aoa seguintesfunecionarios:

N. 200, do vapor francez Coritllére, proce-dente dc Bordeaux, consignado a R. Carrique& C ao sr. Cockrane;

N. 201, do vapor inglez Oravia, procedentede Liverpool, consignado a Wilson Sons & C,ao sr. Lehmann;

-N. 202, do vapor italiano Mendosa, proce.dente de Gênova, consignado a Fratelli Marti-nelli Jt C, ao sr. Almeida;

N. 203, do vapor francez Espagne. proce-dente dc Buenos Aires, consignado a Antunesdos Santos & C., ao sr. C. Costa;

N. zo-, do vapor inglez Ras Bera, procedeute de New-York, consignado ao Lloyd Brasi-leiro, ao sr. Lehmann.

Acham-se na 2* secção as ordens ns. 7,g, 10, 11. 15, 17, 19. 20, 21 e 22, da directoriade contabilidade, c 1.037, da directoria do ex-pedietile do Thesouro Federal, concedendocredito aos srs.:

Rodolpho Bock.Guinle & C.Idem.Arens & C.Borlido Moniz & C.Costa Simões & C.Hime & C.Idem.Idem.Leite & Alves.Idem.Mattos Reis.The Rio de Janeiro F. M. Cranenes, Li-

mited.Silva Dantas & C.Gustavo E. Sabota e Silva.Freire Guimarães SC. 1Moreno Borlido & C.\Ottoni Silva & C.Daniel Freire.Adolpho & VeigaHasenclever & C.Janowitzer Veile.

determinação do exmo, sr. dr, clicte dc i,.|.licia, para que soiim eairadni m carteira*dos conduetores de vehieulos que comnict.tem desastres na via publien, rceconimciitlu.vos que, independente do processo criminalera que postam oi mesmo» incorrer, ¦*,„ icj.tu a uppri-lii-iiiiiu dns «uns rèipecti < cnr»teima tle matricula c rctitcttldn», cum a mg.xima brevidade a esta detegnein , tratando,se, porém, de coclieiros ile muiilvela e mnior-ni-inis, dcvcls me cotmmiiiiciir Iminediai*.mente o fado, afim dc que sejam rcquUlia.d" iqucllcs documentos dns companhia* dedi 11, carris, onde sc adiam arcliivados."

- ,'i.i designaifi para exercer liilflriiiaincn.te .1 cargo dc traniviiU, tratlucior e Inicrpre.te dn secretaria de policia, uo impedimentodo effectivo, o amnnuenia Lucas ile Moraes» Castro.

Foram concedidos 60 dias de licença aoescrevente do 6* districto lípliigenlo Ferreirade Salles, para tratar dc sua saude, cnm to-dos os vencimentos a que tiver direito.

—Foi nomeado o cidadão Jo.lo ressoa,parn exercer interinamente o cargo de escri.vão do to* districto, durante o Impedimentodo effectivo que se adiu licenciado.

—Foi nomeado o cidadão Christovnni deBrito Junior parn exercer Interinamente ocargo de identificador do u" districto pn-licial, durante o impedimento do effectivo,Everardo Barbosa, que se acha licenciadopara tratamento dc saude.

Brasil

O prédio, que é de uma construcção muitosolida, foi offerecido ao governo pela Ca-mara Municipal, como consta* da escripturalavrada nas notas do tabellião do 2o officio,coronel João Netto.

Representou o governo o dr. Moura"Brandão,

promotor publico.O corpo docente é o seguinte :Paulino Nogueira, director : d.d. Anto-

nietta da Conceição Horta, Maria da Con-ceição Horta c Maria Carneiro Santiago.

A Câmara Municipal desapropriou diver-sas casas, na rua Municipal, fazendo umalinda praça ajardinada.

—Seguiu para .ahi o dr. João Leite deOliva, nosso distineto medico, que foi emvisita a pessoa de sua familia.

Desejamos que tão distineto cavalheiro,dentro em pouco, esteja outra vez entre nós.

—O sr. João Antônio tia ¦ Costa acaba decontratar, com a Municipalidade, o serviçoda eonducçao de passageiros da estação ácidade. O serviço é feito por diversos carrosde luxo, dois pequenos cabriolets c duasvictorias.

—Àcha-sc completamente restabelecido ocoronel Taígine dc Carvalho, digno vereadorespecial desta cidade.

Esse cavalheiro ha dias guardava o leito,soffrendo uma terrível erupção no corpo.

—Brevemente os engenheiros da E. F. Mi-nas e Rio começarão a construir a ponte me-tailica sobre o rio Verde, ponte que liga estacidade á estação do mesmo nome.

—Consta-nos que o dr. Lcolino Teixeira,juiz municipal, será nomeado juiz de direi-to de uma comarca visinha.

—O sr. José de Souza Vianna, proprietárioda pharmacia S. José, vae transferir sua re-sidencia para Soledade.

—O sr. Philadelpho de Souza Nilo, des-gostoso por não ter sido nr meada sua espo-

turma de esgrima de sabre, a cargo'do tenente i sa para reger uma das cad< iras do grupo es--\Ar,TA°J,, r. i- „

'*.—. a- ..-..,.-. colar, abriu ura externato particular, que,Amanhã, das 6 ás 9 horas da manhã,

haverá exercício de íojjo na linha de tiro datravessa Carvclho de Sa, nas Laranjeiras.Do próximo domingo em deante começaráa ser disputado o concurso de tiro , para no-meação dos commandantes de pelotões e guias,do corpo de caçadores, durante o semestrevindouro.

Aohavam-se inscriptos nas provas do con-

apezar dc estar a matricula aberta ha muitosdias, ainda não conseguiu matricular um sóalumno.

—A Câmara Municipal está tratando da 11-luminação da ciaade.

Ao que nos parece, o contrato será firma-do ainda este mez.

Vinho puro de uva, filtradoe pasteurizado. Produeto dogrmde estabelecimento Vi-nicula de Oresta Umgliirolll

Bento Gonçalves—Rio Grande do Sul.Gran-de prêmio Exposição Nacional 1908. Únicodepositado e enfMirafudor. A. Rist. RuaUruguayana 147—Rio de Janeiro, telp. 355.

NOTICIAS FORENSESABSOLVIÇÃO ~~~

Pelo juiz da 2* vara criminal, dr. Rodriguesda Costa, foi hontem reformada a sentença dojuiz da ii* pretoria, que havia condemnadoLeonel Pinto Ribeiro, por vadiagem, a algunsmezes de reclusão na Colônia Correccionab

O dr. R. Costa absolveu-o, em longa e bemfundamentada sentença, por terem servidocomo testemunhas agentes de policia.HABEAS-CORPUS NEGADO — -ABSOL-

VIDO E PRESO.Zeferino Alves da Cunha foi, por duas ve-

zes, submettido a jury, no Rio Grande do Sul,cidade de Uruguayana.

Havendo apnellacão e, de accordo com a leiriograndense, continuando preso, requereu umhabeas-corpus á Relação de Porto Alegre, sen-do-lhe negado esse remédio constitucional.

Em vista disso, recorreu ao Supremo Tribu-nal Federal, que, hontem, confirmou a decisãoda justiça do Estado, negando o habeas-corpus.HABEAS-CORPUS - ALVARÁ' SUS-

TADO.Tendo sido impetrado ao dr. Edmundo Rego,

juiz da 4* vara criminal, um habeas-corpus emfavor dc Manoel Francisco Alves, esse juiz con-cedeu a ordem pedida, sendo, porém, sustadoo alvará, em vista de ter sido decretada a pri-são preventiva do paciente, pelo juiz da a* varacriminal.

A POLICIAO i* delegado auxiliar, por despacho de

liontcm, hnpoz multas aos seguintes infracto-res :

Francisco Ferreira Izidoro, em 20$ooo,porI ter sido encontrado o carrinho de mão n.! 2.173, dc sua propriedade, sem documento; de espécie alguma, independente dc não es-j tar registrado na Inspectoria de Vehieulos ;Motorista José Vallim, em too$ooo, por; ter cobrado a razão dc 15$, por cada hora,j ao capitão Luiz Sombra, no automóvel n.!309;I Cochciro Ricardo Vieira dos Sanios, em| 10?, por ter, com o tilbury n. 1.234, insistido: em transitar pela rua Primeiro de Março, que, estava em concerto ;| Carroceiro Manoel Marques Laranjeira,I cm 20$, por ter com a carroça n. 4.091, in-í terrompido o transito publico na rua dai Saude ;I Pelo i* delegado auxiliar foi baixada aj seguinte circular :I

"Afim dc que possa dar cumprimento á

Directoria Geral de Saúue PublicaExpediente de a; de fevereiro dc iguo,Por portaria desta data foi nrorogad.!, pot

tres mezes, na fôrma dn lei, n lleença rm cujogoso se acha, pnrn tratamento de sua lainfe,Julio Hrcssane Lopes, escripturario do I,.ii:ire-to da Ilha Grande.

—Sollcitaram-ae providenciai:Ao Inspector da Alfândega, no sentido de te-

rem despacho livre de direitos, 3 caixas, con-tendo livros encadernado!, com o peso Imitodc 598 kilogrammas, vindas de Hamburgo, novapor nllemão Coreovado .sob a marca K. I'. ens. 3.264-112, destinadas a esta reparlição:

Ao director geral da Fazenda Municipal paraque seja cassada a licença concedida ao prn-prielano da fabrica de reclames, installadano porão do prédio n. 124 1). da rut dr SioChristovãó, ou compellido o mesmo proprleta-rio a niuilal-a para logar apropriado;

Ao director geral da Contabilidade deste Ml-nisterio para que seja posto na Delegacia Fis-cal do Thesouro Federal, no Estado do EspiriteSanto, n disposição do inspeclor de sumir dmportos do mesmo Estado, um credito na impor-tancia dc fioo$ooo, afim de effectunr o iinga-mento dos concertos do eacaler empregado noserviço da mesma inspectoria;

Ao inspector do Instituto Vaccinico Munici-pai para que sejam enviados a esta repartiçiodez mil tubos de lympha vaccinica;

Comniunicou-se:Ao vice-cônsul geral da Áustria llugria que

esta directoria não pôde attender ao pedidoconstante do officio n. 379 de 22 do corrente;

Ao presidente da 3' sessão do 1° Tribunal ,1oJury que o dr. Julio Mirabeau de Azevedo jiesta seiente de que devera comparecer ao mes-mo tribunal para servir como jurado, e que odr. Plinio Marques nlo é mais funecionariodesta repartição;

Ao inspector geral do* Obras Public is e aacommandante do Corpo de Bombeiros o itine-rario do apparelho Clayton na semana de 1 a 6de março próximo futuro;

Ao provedor da Santa Casa de Misericórdiado Rio de Janeiro, que foi deferida a petiçãode Agostinho Moreira, na qual solicitava per-missão para exhumar oi restos mortaes de seufilho Oscar, sepultado no carneiro 11. 4702 docemitério de S. Joio Baptista, no dia 9 de no-vembro de 1904.

Accusnram-se os recebimentos:Ao director da Estrada de Ferro Centrai do

Brazil do officio n, 619 desta data;Ao dr. Redoinark de Albuquerque, da cuia

de ao do corrente.Remettcranirsc:Ao director geral da contabilidade deste Ml-

nisterio as contas relacionadas na importânciade 26:678$i77, provenientes de fornecimentosfeitos no hospital de S. Sebastião, em jnnqiroultimo; a folha na importância de 34 :8,i8$oi)i,do pessoal subalterno da inspectoria do serviçode isolamento e desinfecção. relativa .10 mezde janeiro ultimo; e os attestados de frequen-cia dos funecionarios da Repartição Central, dasecção dcmographica, da fiscalização das phar-macias, da inspectoria do serviço de prophy-laxia da febre amarella, do Laboratório R.irtr-riologico, do Hospital Paula Cândido, da Inspe-ctoria do Serviço de Isolamento e Desinfcci.ão,do Hospital de S. Sebastião, da EngenhariaSanitária, do serviço do porto e do serviço deterra, relativos ao mez qué amanhã termina;

Ao director geral da Contabilidade do The-souro Federal, idênticos attestados;

Ao director da Estrada de Ferro Central doBrazil, os laudos de exames de validez de Pe-dro José da Silva, Arthur de Albuquerque, Be-nedicto Eugênio de Assis, Manoel da CostaAzevedo, Victorino Moreira Cernueira Junior,João da Rocha Pariz; Ataliba da Rocha Pa-riz, Antônio de Souza Coelho, Antônio PeixotoLeite, Avelino Carlos Nascimento, João Joséde Oliveira"; Carlos Francisco da Gama c Alva-ro Silveira de Freitas;

Ao director do 3° districto sanitário inarili-mo a portaria de nome.ição do dr. LIndolphoKenler Rodrigues Campos, para exercer ime-rinamente e cm commissão o cargo de ajudantedaquella directoria, com os vencimentos detrezentos mil réis mensaes.

Requerimentos despachados.Dia 27 de fevereiro:Francisco de Magalhães Leite, i* districto—

Serão concedidos 90 dias.Manoel Pereira da Costa Freitas, i° districto—Será attendido nos termos da informação.David St C, i* districto—Providenciado.Adolpho Sehmidt, i" districto—A medida fi.

ca adiada.Carlos de Carvalho, i° districto—Certifi-

que-se.Dr Pedro Peixoto de Abreu Lima, 4* distri-eto—Serão conceddios 30 dia».Oliveira, Azevedo, Barros St C, 4* districto—Serão concedidos 60 dias.Bernardino Ferreira da Silva, 4* districto—

Serão concedidos 15 dias.Tenente Francisco José de Lemo» Maga-Hiãcs, 4o districto— Serão cocedldos 30 dias.

_Jose Gonçalves Machado, 4" districto NIcpode ser attendido.

Dr. Matheus Gama, i» districto—Serio con-cedidos 30 dias.Germano Borges Barreira, 4* districto—Não

pode ser attendldo.Oliveira, Azevedo, Barros & C, 4» districto—

Queiram aguardar a vistoria.Antônio Joaquim Vaz de Almeida, a* dsitri-eto—Queira juntar procuração.Mara G. P. de Sá Peixoto, 4» districto—Se-

ra relevada a multa se ainformação for cum-pnda dentro de 30 dias.

Joaquim Borges Valladão, 5* districto—Nãopódeser attendido.

João Cardoso Martins, 5* districto—Serãoconcedidos 30 dias.Deolinda Corrêa Villela, 5' diStricto-Nio

1 João de Oliveira Leite, 5» districto—Serãoconcedidos 13 dias.Temistocles da Silva Veríssimo, o° districto—Certifique-se.Manoel de Souza Martins, 9° districto—Cer-tifi"-lut Amaro F. das Neves Armond , 9* distri-i- . o.

_ Antônio Lopes dos Santos, 9° districto—Se-ra relevada a multa.Custodia Maria Coelho—Deferido, devendoavisar com antecedência ao director do hospi-

tal do dia em que tiver dc ser feita a dilieeu-cia.

José Francisco Pinto—Queira requerer sepa-radamente.mente.

Antônio Henrique Lacostc—Deferido.

eto

CORBEIOS&TELEGRAPHOSTELEGRAPIIOS. — Télegramnias relidos:Na estação Central: para Figner, Matheus

Braga, Ingá; Steiner, General Câmara; Araku,coronel Xavier, Aracaty; Nicclla, Frahgolci,Francisco Muratori; Gomorcna,, Maria daConceição, Gomes de Mattos, sr. Arthur, An-tonto José Rodrigues, Marianua Borges e Pe-dro Gomes.

Nas urbanas:Na dc Caseadura: para Octavio Rocha, te»

nente Tertuliano c Fontoura.Na de Maracanã: para José Bravo Oliveira.Na do largo do Machado: para Gaspar Amo-

rim, deputado José Bonifácio, deputado PàridiiCalogeras, Deolindo Ferreira c Fausto Valente.

Na de Copacabana: para Clarice Borandicr.Na do Rio Comprido: para Carvalho, Anto-

nio de Oliveira, Deolinda Ferreira, Bencdictae Dulce Vastftracellos.

VIDA OPERARIACIRCULO DOS OPERÁRIOS DÜ AK3E-

NAL DE MARINHA—De ordem do prestdcn-te, sãó convidados os membros da cnmmisiofiscal e delegados dc todas asofficinas congre-gadas para comparecerem á reunião que deveter logar amanhã, 4 do corrente, ás 7 Vi hora»da noite, para prestação de contaa do thrsoO-reiro e relativas ao trimestre findo.

CENTRO COSMOPOLITA — Sexta-feira,5 do corrente, realíza-se uma assembléa extra-ordinária (3" convocação), para prestação dlcontas.

Sio convidados todo* os sodo*.

Page 5: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02787.pdf · 2012. 5. 8. · -, ; , ...- ,. ijui ¦ ¦! I 1 i 9 cm B111^ PI O nii Ea ^^ílB iviciiiuiai u'h tl ^tjEl +.^41-.--,

OORRBIO DA MANHA —MMÊmmWm9wmaam^mammam*^Bmmmtg*Bamii^mm*mim*msBSBsms i m*saBmm

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8 da Março da 1909 5¦•*•-?

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aLldpl^oretioo suave, oujo-é ixiooricài>«,2:a,vel nos oci»oe

<i© ix3.JTlu.eziz»Gt9 oon«tijD€tQÔ©s e oatar-rtro bronotio-pulmonar e oociiaLelx*-oi-xe. Cura qualquer fossa em 24 horas.

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A0TO9 FÚNEBRESAlolslo «Ia Souã Moreira mWk viuea, lllho», IrmAo* • eunhadoa

taa tuaiiilaslain obrigados ¦ todos ««•psretitose amigos, qu* o* acompa-

_ abaram uo Itmim por qu* passaram,e a dlreetorla «U«C*lxn 0 arai du Família*.iioIhk provas ot cortando religiosa dtapen»•*.ian. a todo* agradecendo o acompanha-manto do anierro • o ei.mpareclnient.i 4ml»-H«le7- dla do tsudoso AL0ISI0 DESOUZA MOItKIRA.

fm% "eTdli

José Luisk guarnlçMt do eoursçado noriam

, Peixoto convida o* collega* • amigosdo ei-onlii. da (ngulSU* iOSE' 1.1 IZ

. para assistirem & mtsBa da 7' dla nuafaz clebrar hoje, S de março, Aa 8lil,no altnr-m.ir da matriz de S. José, desde)4 ae manlfeatando atentamente grata.

.A i

*Otnon

1). Alice tle Noronha Torre/Ao tíiilvno0 dr. lo*è Ayroirt Galv&o Junlor.

? dr JoAo Maria Ayroza GalvAo evlr-mftos. Edg*«rd de Nuronha TorretAn,aua senhora e flllma, capllAo-teiiente

Otnon dn Noronhn TorrezSo e Irmftos, ca-pltAo de fragata K. Adelino Martins, suasenhorn e filhos, agradecem tm pessoas quenc «nipanhiii-ain <>a resto» mnrtaes da sunIdolatrada m.le, cunhnd.1 n.IrmA D. AI.ICI.DE NOnONHA lOIUtKZAO GALVAO eenvidam ns mesmas, bem como oa de-mnis parentes e amigos para assistirem &missn da 7* dla que pnr su* alma mnndumrezar na catltudrul de Nlctheroy, As 9 boraa,hnje, 3 du marco, pelo que desde Ja se con-lassam sumuiamenie grato*.

Antônio CorrAa Lealt- EScniPTuaaRio do thibonal di" contas

{Apot enlado)

tk

viuva, filhos e mais parentes dosaudoso ANTÔNIO C0R11EA LEALniniidiiiri celebrar «manhA a missa .te30- dia, pelo aeu eterno descanso, nn

egreja do S. Francisco de Pottla, As 9 ll!horas; desde JA se confeqsaru summaineutegratos. 953

('..roiii.1 Fornamlo Augusto dn SilvaVeiga

+

A família rto eoronet FERNANDOAUGUSTO DA SILVA VKIGA mandares *r no dln 4 d.i c«*rrenle. As 9 horas,

.* n.i egreja dn s. Francisco ds Paula,n missa do 30- dta do seu passamento epara esto act*. de religião convida todnsos seus parentes e amigos. 956

A(lnlbiM'ti> Fernando». Moreira

Í

Leonornlo Feri)sua sentisu sentiigey Mur.

(iuiliinràeâLeonor da Hnrros Guimarãos, Anto-

Kern iiides da C.isli Gillninrílas,* senhora u filhas: Joio Guimarães,

ih*«ra e filho: IIuiiri_|iietad.i Pai-Legey Moreira.Alhfna dn Almeida Barros

e seus lllho-*. M-rl*. Muller de Campos, suasenhoras lllha. agn.decuin n Iodos os seusliaremos e ninlgos que se dignarauí uc un-pauhar ds restos tnoriaes de stsii idolntrnifoesp sn, flihiir-iriuAo. neto, gfiirn, ciinh.id««e tio AD.U.B KlVlt) l-Ell.NA.MDESMOHKlRA0 UIMABAES. e de novo os envidam a us-sistlrem ii i.ilss.i do-.selimu dia que por sunalma fiueni celenr.-ir hoje, quartn feira, 3do corrente; As !) liorns, na egraja du Car-mo, e desde jA inuilo aj-rudoceni. 065

.llex.-iii-iriii.i il» Mi.iiim Querido

tSen

esp so. lllho, netos, cunhada,sobrinh "S, afll ados o mnis parentesmandam r«*z.r, nu «'grej.i matriz dnLuz, h .je, 3, às 8 horas, trlgeslino dia

do seu passamento, unia nüssa por suaiilma, parn o rpie convidam ns pessilas desua amizade. 970

Jnsé Condido Pereirn Bastos

tO

Direntorio A endêmico da EscolaPolyleclihlca dn Rio de Janeiro, cmnome do corno da .«ltunnos dn mesmaEscoln, convida a familia. lentes, col-

locas e amigos d" iuditoso e distlncto collrjtf* JUSIi' CÂNDIDO PENEI IIA BASTO*-»,u u.ssislireni ••« missa «te trigesimo dla rtns-)U pas-niuenlo qtte manda loznr, hoje, 3do corrente, às 10 horas, nn egrejn do -SãoFcãtioiseo de Paula, agradecen«lo profundaiintito ns pes .as que comparecerem aesso ,ict'« de religião. 94li

I).!' ncisi-ii Mnthilde ValentimAntônio Leite da Silva Gareln,eu-

iposik e filhos, Antônio Pernlra deciredu, e«pb»a e ttlhos» ilr. Ar-

thui' 1'iTi-ira V.-tleiitiin «¦ d. fcl»inira t.-ilp.illin.i;i»tiros. flluose neto» .li''d. VUA MIM A ¦ATIULDH V .liKNTIM,rnlleciiln hoiilpii., co.ivldniii as pe-iso*...de sun iimi/.ndi'! e relações par*, s.con,-pnnbiirrm ns restos ii.orlj.es tlitqnelliisu» piiint«'nda par nin, boje, ás IO ho-rns saindo o IVretro da run Vinte e(fn -liu «ie «ulo n. 135 par» o cemitériode S. Fr.nciwo Xavier, üeaute-inão secoiifossaiu snuiiuamenfe grato». Otttfi

FA I.LKCI MENTOS

O meimo—Idem.Jullo Llm* A C—Indeferido, por haver

•ido declarada nntla, por accordtiii do Su-premo Tribuna) Federal, de ai de dezembrode 1904, a patente .a 3J5y6, concedida aosrequerentes, no Braitt, para a meima inven-(io.

Marcilio Chavea Barcellos—Deferido, me»diante recibo.

ASSOCIAÇÕESREAL CENTRO DA COLÔNIA PORTU»

GUEZA-— Um auemblti geral doi saciou demeKeal Cenlro, realiiada a *j do met findo, tevelogar a pone da nova ndminliiraçto, eleitaliara gerir o anno de 1909. 0 aclo foi presididopelo sócio Anlonlo Xavier da Costa Lima, secrelariado pela srs. d. Amélia de Soura, es*criptora portuguesa, de passusem nesta capi»lal, e pelo soclo benemérito Canimlro Aueixti'•le Macnlhiles. Lida a acta da sesslo da ultimaasscmblia geral, foi ella apprumilu sem ti_.*.ictSeguiu-se a leitura de um officio enviado peln-cônsul geral de Portugal, commendador Fiederíco Hhediin. apresentando o honroso comuieitiiiieiiio de, em nome de sua magestade ei-rcy d. Manoel a a rainha dona Amélia, ngra-«Iccer à directoria do Real Outro da ColôniaPurtugueza as inanifestut-i.es de pezar levadasa effeito a 1° de fevtreirn, fui occasiSo dosuffragio das almas das victimas do nefandoattentado. Após isto, foi d.ido a ,*o_,e á dire-ctoria eleita, constituída pelos sexubites srs:

Commendador Oaldomero Cnrtiucja de Fuen-les, presidente; Josí Francisco'da Cunha, vice-presidente; Luiz Alves Vielru, 1° secretario,Eduardo Martins Ribeiro de Carvalho, 1" Be-cretarlo; Manuel Gomes Soares, 1° thesoureiro;Manoel Joaquim de Cen)iieira, 2" thesoureiro,Heitor Pinto da Silva, procurador; AntônioBento Mendes, bibliothecario; conselho adini-nistralivo, Frederico José Rodrigues, AntônioMnria de Mayalhaes, José da Silva Figueiredo.Alfredo Pereira Dias, Sebastião Rodrigues dcSouza, Manoel Osório da Silva Lamcgo, Francisco Carcia de Andrade, Antônio Gom-alvr*de Souza, Francisco Pinto de Carvalho, loauuira Lopes Martins, Cnjiniiro de Magiilhães,Alfredo Antônio Gestal, Manoel José «Carva*lheda, Victorino Antônio da Silva, José Mn-chado Pavão, José Antpnio Lopes, JoaquimFerreira de Andrade, Antônio Joaquim Kodri-gues Pereira.

Seguiu-se a entrega dos títulos honorífico.-conquistados por diversos sócios no iiinin qmiinniiinu, sendo a medalha de ouro denominadaCruzada tia índia, aos sócios Heitor Pintn ''a

Silva e Frederico Joaé Rodrigues, 'aa quaes io»ram collocadas no peito pela senhorita Heruil-nia da Souza, a estes mesmos weios, ós diplomai da dlgnltarlo jul.ila.lo; A associada exmasra. d. Amélia Leite Pessoa, o diploma da di-gaitaria; aos sócios sra. comiuciidador Victo-rino Vas Pinto do Amaral « Antônio Maria drMagalhlea, os diplomas df henifsitnr, aos ar*Luis Alve* Vieira e Sílmstllo Rodrigues deSouza, os de benemérito; aa exmas. aras. condessa de Avellar, Maria Alegre Soares, AngeIlua Fahre Loureiro, Julia snlvini Soares, osdiploma* dt sociaa honorárias.

Feito o sorteio annual de uma entrada drsócio para a Real e Benemérita Sociedade Por-tugueza de Beneficência, ooiilie a sorte ao aa-sociado sr. Guilherme de Jesus Mathias, soh11 matricula n. 467.

Assim foi encerrado o acto da posse, sendopercorrida a bolsa ds Caixa de Caridade pelo*,presentes e nrreendada, a collecfa de a7$ooo.

Terminou a sesslo is 10 horas, offerecendoa directoria empossadn a todas as pessoas pre-entes uma mesa de doces.

Trocaram-se por esss occasiSo diversos brin-iles pela prosperidade da instituição e daa na-cães brasileira e portuguesa.

Foot-£all0 CAMPEONATO — O (cata de Botafogo

— Segundo informacSes que nos enviaram eque, garantem-nos, sio as mais verdadeir n. strão estes maÍB ou menos, os teams «Io club alvi*negro, que disputarão os campeonatos destea»"10' „. . „ ,

1" team — Cogxin — Dinorah, Rcul — LRocha, M. Muia, E. Pullen—Millar, E. Sodré-— Fiavio, B. Pullen G. Mime.

a" «am—-Álvaro—O.- Werneck, C. Vianna—V. dc Castro, R. de Uimare, V. Crespo—L.Soilré, J. Couto—B. Sodré, N. Hime, A. deLatnare.

Reúnem-se na próxima sexta-feira, osmembros da Liga Metropolitana de SportsAthletieos. para eleição da directoria e diversas deliberações além da nomeação da coin*missão que lem de confeccionar o calendário«los matshes a serem disputados no campeonatodeite anno.

Já começou os seu3 trainings o team d*Ihngú Albletic Club, que este anno conta commagníficos elementos para fnzer a mcllior da.fiíuras entre oa seus valorosos concorrentes.

Conseguimos saber que Victor Etchegaray.o svmpathtcn full-bãek do Fluminense, tiasi**..

Tomao a titulo de experiência seis vt.lros apenas, do Depnrallv» PortuguêsDias .Amado, desse maravilhoso depurailvo d« sangue, des-o eiiei-gico-conibiilent.eun raorpbéa, desse inlinigo i .placavel (Ia syphllls o das cscropl.ulas, dosse pode-rosi especifico con ira ,'0 rheuiualisuio, liiiiii>.'es^l.iiliôe.s, t.iliere.ulose usiten e cuta-nr». eczem.is: feridas ei rbui;*>s, dueüi as do cstòutüga e dos olhos, erupções dapelli-, nllecções do utero >• ovarlos. que dessa expeiienchi tnascer-vos-A liifnlliyel»inciiíe a convicpAo intitni de que vos iiii* enganamos, garantindo a vossa completacura. desde que se respeitem as prescrlpsjdes do tratuiiieuto, que sAo, nliaa. liemfacois de cumprir. ,*'•',

O depurativo Dins Amado, t»ndo o seu nome vinculado a facips de tAo grandevnl-.r sclentlllco, qua ns principaes .iotàbilldaties medicas da Kuropit têm ilearto pt-r-ple.-tns porante a grandeza dos sins elTéiióí uio cintem todavia, como acontececom toiios ou quasi todos os preparados ptiarinacetiticos destinados no mesmo fim,a mnis insignillennto dose do nierturlo, ou dign-se nntes, pun melhor cmiipreliensAo— alongue, melai e.-te nin exercendo nos primeiros períodos lima pode'«'S.i aççàqcontni as diversas inanifestavdos syiihiliticas e outras, 6 tanibami irrefutavelmente.,-ilgiin*} iitinos depois, o mais terrivel mineiro da ossiflca«;4o humana e coiiseguin-temente o agente dos mais horrorosos supplieios I

Como prova do que (tíliriniimos, islo é. que 0 famoso depurstlvo^ Dias Amadon.io contendi) a mais Insigiiiflràijie dose rie merctiiio. tem. nfto obstiiitdl feitu mnis rtevinte mil curas em doentes coiideiiiiiados a opera,ões da resultados problemáticos,nós oITeíecemos seja a quem forque nos demonstre o contrario.

Quinhentas libras em ou3*o!!!0 depurativo Dias Amado foi analysado pelos drs.:' Jules Hnuttirs, chefe rtos La.

boratorios da Escola Superior de Pliarmacia da Universidade de Paris ; Girard, chefe do La-toratorio Aiunicipal de Chimica de Paris; Ângelo da Fonseca, cithedritica ,ie Pathologia Ci-r-urgic* d.i Viliversidide Real de Coimbra', Charles Lepierre, chefe t/os Lah-irotorios de Chi-rmci Biológica da mesma Universid de; approvado e licenciado em lados os Estados do Brasil,pela Directoria Cenl de Saude Publict do Rio de Janeiro e dUfuigmdi com os medilhas com-rnemtirativas do Congresso Internacional de Tuberculose em sesslo de4 de outubro de tçoj; daS-ciedade dè Medicina de Paris, em sessão de 14 de outubro de 1905 e da Academia de Medi-cirta de Paris, em sessão de ij do mesmo me: e anno.

A nenhum preparado phnrmaceutlco, ate hoje, foram conferidas tantas o tio va-liosas distlnffijúes pelas Escolas Superiores do Scieiícia^

Repetimos: experimentai» 6 vidros apenas desto Incompnravel depurativo.Custa nin vidr.i GJ. 12 vidros, dil umu só vez liüíüUO. Kiu alguns casos 12 vidros sãonuftlclc-i.cs paru a cura.

flomettem-se para todns os F.stadosdo Brasil mediante a f-v**»*t.icia em vale ouordom, e todas as encommendas vio acompanhadas do um livro' qua prescreve todo otratamento a seguir. --.

Vende-se cm todas as bons ptim-mat-ius e drogarias. Depo-silo geral para Iodos os l-.stiulos «Io Brasil :

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cite anno a jogar no yotl em auliatituiclo deWalHinnau, que breve partir* para 1 Ruropa

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lOfttO

141400

4*0.

4|U0

43|üjO

71600

10S100

5*800r*$coo8ÍK005I6H0aseiio3JIUH)3v<0«55Ü0t4S'.'tK>

li_S*)d4S200a$üt-osipnti3k"nocs-tw&wr»s6iw21S00«.'¦KlÜJiUO

LOTERIA9ESTADO DA BAHIA

Bl l\Lista geral dos prêmios da 8- loteria do

plano tt. &4 extrahlda na capital do Estadoia Bahia em 2 de marco de 1909,

1'rbuios nsí*:i00*0i« .,ÚU1H..

1570..79410..

I21H17..1912.I2..IW.'...I'.."if*:i9..515fi0..

17-631..83955..

ÜOiOOOSOOO 15.0Ú3.OiOOOtOOO 23H90.5:lX)OSii()0 1456:13./iixiliijnoo. 76063.4:4(-OJOO 4S8'Í5,*i:0Ot),S00O 38.134.3:6"i'$lKK- 46«16.3:.r.»nst)00 143408;3:2' OSUOO 171055.3:i:«IJ0ti0 17777*.

liDOOJOOO«imojooo2:600S00i)2:41*31-002:200*0002:(XiO$!)(*0ItOOfijtnno1:000S00=l:00UJnol{

.. I.OÜUS'0"1:000500°

API'llO.XIMAÇt)BS645Ü 645191575 1577

79409 79411121816 121818,1942*1 1942331ÍS739 fl 1487*41*U5637 14ífi:i951559 51961,

17SB3U 1-8B32.8:i9ú4 83956.

15761)2 1576 «4.259S9 25991,

ll_l>33 l',561').7Wti2 76o64.

400:0*H)101» 00011)0 IMWlOrlOOOÍOSÜOOlOÕgOOOll-O ni-9llWSOOimosiiou"íoos uo10) 0)010«)>000ioosqoq100»l)Ü0

2110S0.1050-000

DEZENAS61511 a '64520

E us 14 ietit.uiies, cada uma a.CBNTKNAS

645Òr'ã F64600 SOSOOnli as 14 restantes, cada uma a. ... sOS1"'"*

Todos os numeros terminados em 518têm 50-t'Ou.

Todus os números terminados em iatêm 8S«H)0.

Todos os numeros terminados em 8 tem4$ «On.

Dr. Fra'n;Uco dt -Ifftiiar Llberato de Mattostlscnl do governo.

A-Lacerda, representante da companhiade loterias do Estado da Bnhln.

NACIONAL

Iiasnmo dos premlns da n. 169 -rln da Capital Feilarul, e.ttralildamarço de 1M09— 49- eximcuAo

20: im1'HCMII lul126:!5..4.9.8..1111)9..15'.63..9-92 .

46573..47298*.

f.S.17..7**39...0.1*.

20:"im?f!002:iK)HSiKJ01:000 "UO1:OU-5"00

SoUSOOO5tHJStllW50 '-.OUO2n 'S*«o020US00020.J3UUU I

21641..219 6..23 ISO..29760..41749..44-63..45359?.46358..49047..

.*...|iii.\ tiAÇoas12634 12636...47977 47979...

11110...15724...

I1IU815*22

12631 a•47971 a11101 a15721 a

12601'QU

12640 ....4798011I1U15.30

ca1270048-00

naZKNAS.tatt*

98- lote-em 2 de

2<M.20OS0002Uo tlOn2O)800u2i»SO.iO200JDOO2'i-üSUllO2ijHSl)W)2.i0j|i*l»0200S0OU

200Sft 0lt 0s 00

50 «'OC50*000

.40,?' 0020 00'2t ISOC20g0i)0

40Í0 032* "0

1110116701 18800..

4S0004*000

Tndos os numeros terminados sm 35 IAm41000.'I tioti* ns números terminados em 5 t*o21, excaptusndo-ae os terminados sm 6t

i.oi*i:r .* i»iinii,.\«ESTADO DR SRRG1PB

Telsgramma dos prêmios da 140 loteriado plano 33. extrahlda em Araosjii em tde mnrçii de I9»i9.

bxtiiacçZo 48-3l3ftO Í0-000«0i»19321 2:000*00013297 IrOOimr«:i:o i:0ot«í0004075 íWIOoO5174 5rt'S"00301*38 «Wil*»39991 600100050102 500|000

PHSMto-, ns 200tnno53 10027 16W7 21784 25958 30084

50270 5.1742

PRRMIOS DS lOOJOIí!1971 2188 20136 26.511 S8309 4r781

42017 42117 51-68 52886 38298 59007APHIOXIMAÇÕKS

31303 e 31311»19323 e 19325132<»8 e i:t2*'85C369 e 56371

850JWO176C000lOOpitO100{080

DBZENAS313011W2113291563G1

31310....1933'L...13300....563t0....

20»W015"«»n12100012|000

CBNTBNAS

::.:::;» 5<*«W4*oan4J000

em 309

32301 31410..19101 19HW..132»il 1331.-0..56301 56100

Todos «)s numeros terminadosttm 6S0O0.

Todos os números terminados em 09 têm4J0OO.

T«dos números terminados em 9 têmS$ono.

Oa dois fln»es do •• premia nlo Umdireito a tarmlnaçlo simulas.

AVISOSItr. n«nl< : dn Alnk"l.l.»>—consultório:

¦nn dn \1 andeif» n. 7°; ' realdencia, ma!*| II ' 1. '

Dr. MIciipI Snmnnlo—Moleslíns da pellee syphllls. das 10 dd manhü i-.s:ili2 dalarde. Una d-. Hosarlo 140, nntigo 100.

I»r». Mnnli Fro're e Pn-Hr.i d*i Sllv»,advogados. Quitanda 114. ex-8l.

ooRRiüio-Rs.a rinirtiç.ão e-tpe.llrA ma-laa p.-los septiintos pnqueies :

Hoje :MAr,Rl.CAN,e-*tidoa «lo nnrte.Dikare Europa

vin Llslion,-re*-ohi>n*tn tmnressos atá As 7 liornsdn miiiiliü, cii-i!i" paro o'Interior at* ft» 7 Idamcom porte duplo e pnra o exterior dn Republicailn» fta fl.

CO-l-HZ. est-idos do nnrte. ^fadel. a e Europavin Ll"t»na, ivcabando Imrres-ios aií An 7 homdn mnnlin, e.nrtns nirn 1* Inli-rlor nt* *s 7 1|.d* mnnli.i lilem, idem, com porte dupl-i nté AaSlin.,:, it|»m. pira o exteror ntft n a.

WURZHUBO parn Santos, nieébpn '" ' '" "S-sos at*. Aa 9 da manlni, rnrtas pi»«- ¦-emé A» n lt**, Idem, lilem, con» portn ift« tn.

ORIS«?Ai S. VIcantn i> Rompi vlaLlRbin, rece-ln>n*lo impres. 0= Ati fta 9 horas da manhã, cnr-tns ¦'« no te nplo mé A» tft.

SOUTI,AN''S. nnrn. Montevidéo recebendo lm-nreasos má fts 8 boraa dn ni .nt.fi. cartns pnrao extêrloi nti* fts 9.

-IKDHF.1LL, Vlctorla o Nova Orleans renehnn-do Impressos ni* \ i liorn dn tnrdo objejãtoapira r>-(f'sirnr nt* A»> Ij?, cirtia pnrn o lnie"lorat* A l 1|9. I'l."m nara o exierloi- nté As 2.

COIJVTV NTO MR pnra Mniiii>vl«l*o e-ilUiinoaAires roem ando Impressos nté 1! liora dn tarde,ohleems pnrn resl tr-irnté 11, curtas para ogãíVerior nté 1 «Ia tihla,

ESfAGN'-'pnra Hnliln Ri-clfa e Marselha, re-celienilo Impressos ntí 19 liora dn tnrde, oi»-jeo.tos pnrn rei-lstrnr até As 11, cnr tns pnrn oexto-lor nté fts 1 Idem eom porte «luplo lité I«I*. frd-j.

COMMERCIOBio, 3 na março de 1909.

* 'QfliblO

Continuaram inalteradas naa tabeUas doshnncos as taxas da 1! l|l e 15 3)16 «1-, sobreLondres.

O merendo abriu eatnvel. tendo o Rinctx doHrnall miintldo n taxa «le 15 .'«-16 d. par» na ma-Inn d«' t e 17 do mez corrante e os outros ban-cos ns de lã lis e.l'i .]. _ d., conlra o oulro papala t -im « 15 l:i|*itd.

O mercado fechou estável e o movimento foipequeno.

O valor offlcial do solierano foi de 15130) atf,..08.

As taiaa offlolsts n_IU»«dss pelos bancos fo»ram as aagumtMi1'IIAÇASI A(k'IM*

Londres H ilt s KW*lana (5>t S tkttr.Hamburgo 77* S 77. tn*

ts*

ll-iitu1179-

lialla *« sroriuu.nl. MO •Novi)»Yo.lf MUI* SMaurld *H Siui«ini«i — alinenOH Atra* — ¦Moinei «iro — *Ouro nno., por li (vales) —

15.1

O valor offloiat a li foi de 911 a Ui ouro.Mnrmxto am amtm

As vendas ns •esiinilu-fatra foram orçada»am 5.000 aaccas.

O merendo dni oommlMtnrlos aoriu frouxo so» conipmilotoa flier«m offertas dsrreolsvela,O movlineato foi exíguo a fs.to us baae d* 1*p«ra o tyi«o7. . ,

Oa exuort-doraa uioatri. -ain-u retmbldoa ao trnlialiiu foi umlgn flonnw, raguUodo uaavendas ronllzndaa A lar.io o preço do e.MO parao typo 7.

O me: cado fachnii indrcao.Entraram J.o.1 aaccas por cabelasem s barra

a ii- ntro. . - ¦ivii Ri.iri.la da Ferra entraram até «s «horaa

l.nMsaocas.O nieicndn da Nova-torlt facliou D'> segunda»

feira aem nileiaçAo no di-ponivel e oom baixade 5 u 10 pontas tms opçães i O do Havre eomb« xi ile.r, a 60 c e o de Hamburgo oom balx.idu ilt pfertalg.

Homem a Boina de Nova-York abriu eomalia «le i potitoa* a do Havre Inidlaraila • S daHamburgo com balxn da 1|. pfeunlg.

Reguluram oa acgulntea preçoa*l.ipo i. i — s 7|*Ç0

I " • •¦ riíãPauta, 1470.Entradas no dla ti

U. nuiu • ia I' erro'iulioiaaain •itarra daiuro

MOVIMBNTOKxlairne.la no dls 28hmbarquea no dia 1........».,......

«71 OS*

149**0!

Kntrnilns no dla Rxlstenola no dls ••

iioiiaO movimento foi o seauintei

VENDASApólices:

Geraes de 5 •/„ Ia148 .»IM)D ia(íuo*) 1

l.mp. 190.1, 9 gm. de Mian», 1 ...:...10 M. de Nlctheroy. n « «i. oo luo, 4 i-, 43 22 50

Bancos:BiaHll. 17

liüa....Cm.i7 anhitin:

1. Hotanlco, 211 ( 0 ¦/.) -9

Centros Pnstorla, soo a-Uocaa de Snnioa. 10

i60 Lotei-las da Bahia, 50 e.l-bier Naclonaes, 2»0 Saneamento, 6 2/10a

iette-iturei:'Carris Urhnno» (100|), 101

(90.*) 83 ,..J. Botânico (37a), 27 n.

OKFERTA»Revoltaram ai aegninia. *Apólices: T.

Carnes da ' ¦/. i0OMRmp. de 1.97 —Emp. de 19 »3 —EHtndo de Minai 8091l-.stmlo do nto, 4-/ 6M

(6 •/-> «o» ,Emp. Municipal 181*(III08) Vlt*(£'.«)> 985*

de Nictheroy 1.71Debenturti:

Carrls Urbanos (2i0*).... MISJ. Hoiiimco —nom sins(2*0) Uu

Cantareira —Corcovado (fab.) J01|M. Pliinilnonse 1901Contlancn (fnb) —l*0.'us de Santos 2»0IMercado Mntilcip.il 17ÍSTrãnsp, o Cai ru. gens... —

Acções tte ouiteos:Hnsll «0|Conimerolnl ItiCommereio lüu|l.av.e do Commereio.... 1251

Cnrnj de íerroí1. Hotanlco 937|

» 6" •/ IMIEstradas tii firro:

M. de S. .leronvmo 10*V. e Minas —V. Sapucaby 17*

19.M*4*»_1"iw»»(BIS

|kk«.Iim.filiOilíi»

«SVdns»IM»6ÍI07*500«3»

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SegurouI. 1'lixiiiiienae.,,Confiançalinegrldadatiiiii.inoi/.iidora..PrevldemaVareglatas

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Sl*335*

mamam

Sop. ltnit-se ho «mlterlo de S, FrnnciscoXavier d* Leoiitina iorna, natural da Aus»tri *, ile 54 aiiuos da edade, casada; o enter-ro suiü da ma «lo Carioca 29, as 4 lioras dutar«lf«.

—Kollaceti hontem em suaresldencia.á ruaMai-qtioza do Sánttis 27. d. Jullat» Guima-1 nes, nniin nl desta capital, com 19 annos,de pilHile, sottein, seu corpo foiiuhumadono ceiilitO-ii» de S. Ji.ào Rãptlsta.

—Seuiilt"ü-so i-nite-hnntem, uo ccniit.-rioda Ordem Tèrcelnii da Carmo, o capitalistaAntônio t:*irl"S Pereira.

— Fiilluceu houtem. ú tarde, o engenhai-ro civil tlr. I.ui/; dá Rocha Dias, director-sccret.irio d t C>«mpaiihia Victoria a Minnse p ie iliíciigenheiro dr. Kduardo dit linchaDin:,-. . ,.yr.i do coronel Souza Aguiar, coto-mandante doC»rpo oe Ròiiibetroso do sr.Paul i l.eiizingtT. iiogòblntitá desta pmça ecuiihádailns itenerae- Krancisco Marcelllnoe AnioniiT Cernido"dc Souza Aguiar e docoronel Nic láo A. Muniz Freire.

O enterro ef!'ectuar-se-á hoje. às 4 horasda tardei saindo o feretro da rua de SAoClemente n. 484, para o cemitério do SàoJoão llaplista.-->*>-. i.luram-se hontom no cemitério de.--. KraaciscitXnvier:

t.mz Pivete, 40 annos, casado, ruado En-genhoN ivo 7 A: Cmbulinn. dc Almeida, 53turnos, vlnva. rua Visconde de Sapucahy;219: Mm.iel n drigues (le Al i.cida, 49 nn-nos, c s.id.«, travessa das Partilhas 83: Al-irèdn dn vienezos, 22 annos, siillalro, runArpichicto 93' \; Julio Silveira Ródrlgites,16 nnnns, s ilteir*-*, rua Snnto Amaro td~;Arlhiir Martins Coelho, 11 nnnos, SantaC-isn: Adelliiã, (Uha do Snbino tlinelh, 13mezos. rua America 191: José. filho de JoséM. Netto, l di i, rua Silvn Mnnool 10.

—No cemitério de S. Jnâo Baptisla:A!i.*;:i.i, Qllío dé'Josó Francisco d.-iRncha,

S mezes, rua Quntro do Setembro stn.;Qttlntlna Lins, 33 annos. ciisadá". rua dx» Cnt"tete 81, Anna Tnoniãzlã da Silvn, 84 annns,viuva* rn « iln Laranjeiras; Vllla Marthn 1;Ziihyrn Guilhorfnina do Jesus, 65 nnnns,solteira, rua Senador Octaviano 82; Car-men, líllia de Frnncisco José da Costa, 1ann i, run Bom Jaidim 60; Antônio, lllho daAnt,mio Pereira da Amorim, 1 anno, ruaSnni. Amaro 113; Octacilio filho de Bar-tholdo Cnsemiro Snnt'\nna. 3 mezes. mado Cosme Velho n. 74: Heitor. lllho de Ribl-ano Mario dn C incaiçào. 2 annos, Ladeiradn Rnrroso 16, Josí. filho de Josô SonresLei;,., n nnnos, tua Santa Luzia 73; Mn-thetis Soares Barbosa, 28 nnnos. rua Sana-dor Kurtado 29, P..: Álvaro Vieira da Motta,ül! muros, solteiro. Nacrotcrio; Emilia daCunha Freitas,' 39 nnnos. viuva, rua Coto-vallo 37.

Requerimentos despachados pelo ministroda Indti.trin e Viação :

Dr; Dittmar Finklcr—Preste o requerenteos c.clarecinientos necessários, na fôrma doparecer da Directoria Geral de Saude Pu-blica.

Dr. Carlos Pereira de Sá Fortes—Proce-dj-sc a exame prévio*.

120 folhetim do CORREIO DÀ MANHA

Eu I—respondeu unia voz rude.Um reposteiro correu. O alto porte do marechal Ornano se des-

tacou no veliudo. concini lançou ein roda um olhar assassino c viuos geiitishomens promptos para desembainhar as espadas.

—"Podre htèrnõl—murmurou baixo Ornano. Si qualquer dessespelintras fizer um gesto, eu empunharei o Florentinot

Concini acalmou-se logo. Conteve com o olhar a sua gente.Com a mudança rápida com que sabia afivelar a mascara de

.comediante, teve um sorriso amável :Boa noite, marechal, disse elle com voz zumbidora e cantan-

te)—Bôa noite, meu caro marechal!Estava mesmo á sua procura: sabe que se trata dc escolher um

preceptor para Monsiiür. ? (Monsieur era o príncipe Gastão deOrleans, irmão de Luiz XIII 1

E então ?Hntõo... é que eu pensei que ninguém seria mais digno çle

oecupar esse logar de confiança do que seu filho João Bajítista... E'justo que o pacificador do Delfinado seja recompensam, até mesmona sua prole. Reflicta nisso, meu caro marechal, e diga-me, Centrooe dois dias, si acceita, ou si recusa. .

Ornano recebeu o golpe em cheio. »/er seu filho em um posto queo tornava um dos primeiros personagens da corte, era um alto ideal.Ficou atrapalhauo e viu, afinal, concini que, fazendo com a mão umgesto gracioso c amável, afastava-se, rodeado da sua escolta scin-tillante, de mantos agitados, esporas tilintaniio, como numa visão deesplendor e de força.

No momento em que esse grupo ia desappareccndo, uma portase abriu no outro extremo da galeria, e uma voz exclamou i

O rei 1Luiz -vlil entrou, vestido de preto, com o passo frouxo e timido,

D olhar desconfiado; apoiava-se ao braço de Alberto ce Luynes.

Os guardas baixaram as pontas das suas alabarüas; os cortezãoscollocaram-sc em fila e fizeram a reverencia. O rei passou, mudo e

pallido, no meio desse grande silencio. Só o marechal urnano se ant-mou então a falar; voltou-se para , ítry e murmurou :

Creio que o sr. d'Ancre lhe disse uma palavra que vale o se*

peso para a vendetta...Sim, senhor, disse Vitry com uraa frieza terrivel—Elle disse:

Covardia.Sim ? E como vae viver agora com isso tia face ti

i— Muito simplesmente, marechal: eu a lavarei...»— E com que ?«— Com sangue IEssas palavras, apenas murmuradas, encerravam bem uma tra-

gctli.i. Àc ultimo dito dc Vitry, Ornano recuou, meditou uin instante«e depi

' j sacudindo a cabeça, disse :

«Vou ver si ganho algumas moedas no jogo do rei.Deixarei mais alguma coisa por wnta do meu soldo atrazado.

CAVALLEIRO DO REI—de miguel zevaco 117

Pouco uepois enxergou ao longe uma pallida claridade que pare-,cia atrahil-o. Caminhou para cila. A' medida que se foi approximan-do, notou que atravessava um corredor estreito, de paredes nuas, gre-tadas, onue brilhavam' os crystaes do salitre, Chí-gou, emfim, a um jlogar mais largo e viu que a luz vinha de uma lâmpada collocada so-bre uma cadeira. Perto da cadeira, uma escada em forma de parafusodescia para o solo.

Capestang comprehendeu que era por ahi que precisava descer.'Vou assistir a uma repetição da scena que já presenciei na',

Pega Ladra. Estão conspirando. Angoulême quer ser rei, o duque de ¦Guise quer ser rei, o príncipe de i_.ont_>. quer ser rei.... Quantos reispara um reino só ! E o filho do meu illustre compatriota Sim, que,fariam .de Henrique X^ii ? Seria deposto ? xobre reizinho • Eu quero-'lhe bem porque elle se parece commigo: é fraco, só e rodeado de'inimigos ! Alem «_.sso, elle afirmou na estrada de Mendon uma cousaique me conimovcu : "U sr. cavalheiro ae Capestang pertence ao nu-mero dos meus amigos !" Sim, senhor I... Ia por diante o cavalheiroquando percebeu que entrara em uma adega c ouviu um sussurro deipalavras. Examinou em roda e viu que a adega era em forma rectan-guiar. Do lado opposto abria-se uma segunda escada. A' direita umaporta; á esquerua, tres portas: só a do meio estava fechada. ~,ra delá que saia o sussurro de vozes ouviuo por Capestang. roi para essaporta que elle se dirigiu, com a intenção de empurral-a. Nesse in-stante uma voz se elevava e dizia :

Ninguém conhece o segredo aa porta. Podemos, portanto,falar sem receio. Mas como o sr. príncipe mandou, Cinq Mars deveráficar na adega, para o que dér e vier...

Perfeitamente, monsenhor—respondeu a voz de Cinq Mars,que Capestang reconheceu logo.

Pareceu-lhe que conhecia também a outra voz. Instintivamentecollocou-se atràz ue uma das portas abertas.

Era tempo: «~mq Mars apparecia nesse momento na adega e ilcollocar-se no alto da escada, juviu-se logo depois a sua voz dizer!

EstoH no meu posto, monsenhor IEstá bem, meu filho—gritou a voz que Capestang jà acro*

tiitava ter reconhecido.Esta voz! Esta voz!... Oh!... mas é elle... é a voz do homem

mascarado da estrada de . .eudon. __,sse que fala como chefe nãopode ser sinão o duque de Angoulême!...

E é esse mesmo homem que me quer matar, que me aceusa dtrapto e me chama miserável I -. o pae da mulher que eu amo I E' qhomem que eu venho salvar! Oh! é preciso que eu saiba de tudotí. .... ui!

Agitado e nervoso, o cavalheiro penetroH na adega rcctangttla*Súbito estacou. A porta, por onde Cinq Mars havia saido, estava ea.tre-aberta! Capestang espiou e logo reconheceu pela roupa o homemmascarado -a estrada de Meudon I Reconheceu egualmente o duque,.que já havia visto na Pega Laora. Fora de si, o cavalheiro ia avan-

tttita*Allmiic».. . .., íVIl«l. i.il li|.ltiMrl.i| 1.51 llill

« 1*11111.11. Iti- D.tÇji«-i»»ttii.i ,,.,,.. t,'i*i no.ünrlf..«!i '.•--.I.t..J .-. ..--.• ,,, .,,,.,, IMI •«.I f.livl.llil.. ,,,, -.'i.ilf -l'iuur.atUiiid.,'1 lul.. -.'ui —

.ii. <r»u_;1'O.MH.ia Snina. 3-,i| llllin..-!. .n MiiIiim t tttI n i«rnn> N .i<i!«ii'i,.ii. ,,,. 10| 10ivn i» |.i:n|.ii.-.i..'ii,i..,. ti _»to»Ti'i«i..p, e <.i»ii.i||«ltt<. 7M (ttK-lKiinnçii M.iIIhn. .... li>i| -l.nliT a» .iBllalila*. .#.... tll — ,*-'

T«l«ui'ni>iiuuaI.UtiO.1. 5.

o |i.»..ii«ii. .Cluli. chegou iioiiioin, âi I h..si 1da tan«•-¦¦«Iiiii«!iiVfto» itaa|..i.ii>ii«lua

RM ts-*ntoi-vai> ali. Wurthurn. I.UI lon». oon»

liei in Stoltz l ll mui !ii..roiiiiniii- ii i» i -.< - Viu allm. .(V-hlena. I.M

10" . , ,'«iii*>i». iinriii Sl"|t/. v rio» geneio*.Viil|iii-i!m. nm» Inul .Or vin., _ . m ona.,oeimifl. i» W'1-o i Snni t C„, varloa itoiiriot

harbadot-faq. tun. .f.uruim \Vs*er>, t Mtom., coiiiíg. liriiíilimi r.oui. varloa gêneros,

« MliolHUT*!»

RM IA-roa ptlndo. SU inoi__lS.« alnlioiiH, II

ninainliil " l>S «.necn^, .¦¦i.*nol tn tuni. *, ncuar-il*nto 90 pipas, riir.f i |i7i} fardo», nl|.iircnlaa 4eiif'i|"nl«)!.. nlRoilAr. Hji\ findos a .v« hiicco», nriniirliiho l fai ilo, alncaxia I fardo

IVacouto» lioniiiiuns i:t.'i fardoa, linlnchiadsMinri ll iíiihIi'., l.o|,.'«» ilt* iniiint*.' fnrilo»,hira»lho* «Ia cnii.is da Jo.ar! farloa. bania vnalosni . IiiIiIch ilii - iin-ii | iinurrniln.

Cirna •» «ln-iiln l& linrriena a 10 fnrdns. cama»rOe» 3 ancii|iiidna, coca. 47K «ii*,i,o<., clln 31H<>cco«. como. eiirlldo* fi o 17 fardo». cuoU-sS fm-ilo». 1-uoli'ir'i -.¦' f o «to-, emlfllraa r& fardas,clinico». 7 fardo», c.ilielln I fardo, cnl 700 aao>oo». fanos» IU «ws 1 •« elnuelloa 5 eiicni«n'lnH,

Parlulri d«» iiii'nd'ni'i | (.«• nirc.o». frurtn» 3ifnrilos, fumo 12 findou fu. on'.ns I fardo o 1 an«capado, 7 fardo» o 'i pico:»*!, ferragens ül far-do».

llarrafna viu.-*-* ttu *'.Irdos.Ilei-vi miiue*)? In rlci.i.Imprcai a l fardo, e I pacote.Ln i c «ixote, lou«;n I h.irnca,livro» impresiol

3 fardos.Milho -_J»»neco». iiinclilnaa da contnrn t-0 fnr«

dos•¦ 60 n.i.R.«ioH. moldura» 4 fmdo». mailloa-momos io aiunriiidn» c In fnrdo». uioi-lm :¦ far¦io*, i)«0'na do nlgodiloit saccos, oleo fl: barris,pnlvillioü saci-o», p'ilm2 fn-ilo», poccgOü 7M,pa-llids par. K"'! *r«» 17 fnrdoa, parrumiirlas Ifardos, pliimn ID fardos.

Movi m.«Mllo tt«» pl»l*CORNTltADAS NO DIA I

Genovn a esca., 16 ds-, 12 de nii.rnll-*r-Pna Ital•Meiido/:*., comin. l'nio*ll i pisang-.: VlecnzoCerniolilaiin e 1 fll o, Clovnt.lita S*«gu'«--e 31om 3 clnsne e 777 em ti-.«na'to, o. varloa ue-nato» ao Hmico ítalo llrnsllalio.

Roídéna a caca*, lt ds.; 2 da lt hla-Paq. franc.•CordlItérO', comm. Hlchard; pn«H»g».: KlceItlaclt « ki.hI*.«rn. Ottnr Siilomon, A.ton-oCindido, Mnurlce Ornas, Leon liiilto-iiinix. H.S., Ploi Mnrln osnpli, Klel Roueite, EnilleAzulo, Jo»eph tol»''l», Anionio Fernandes OII-valra e fnmllin. mme. Linrna Brenuié e l lllha,Jonoptima lldi'lha.'«ux, Doloia» Il«>rv4, M««xl-mino Rodrigues «'.'ii.-oiio. Anlonlo.lo» SantosMachado, Mnnoal Telxelia de Abreu, JjM»oMai oel FeruandOfl d» Sl|v« e fainllln, M-nmello** Crespo, plerre de Chicnzx, Paul MullMtPaul Murlicl. Abdelmour. Alphnnse lj»vi(tiie,Arlliur O P'iiilo«i(.. José Joaquim AlTonso Ha-mo», Joséeph Poorrml. Maria . Pedi-o, Kra-dti mo CnV'<le.'«nte. Jnctno de Diaiello linncoLonibrani DotnlUMOH Silva de Olivelrn, RdunMoLeal Ferreira a aeiitioia, .lo-fl Lopoa Pontes,Prudanto Oistro, OCla 1'nynr o sonliora,Jullo nrnndSo. Trnjano Chave». I.eo. ohlod»Silva Fraiiç.». Siina'«,o Possuí*, Maiio-I t> Ivn,mino- Blnnce rie Hio/o, Arlsies de Aasla Ha-ptiBin, Ouillo Znllio, Juvenal Moura, 511 em !•classe c Ul em transi o. o. varloa KOiinroa aCompnenlo (les MoasiiBcrio» MnrltlmcR.

I.lve-pool e eies.. 2'1 da., S rie S. Viceiito-1'aq.Ing •¦•r.ivnn. comm P. Oackley: nassaaa.iJoTiii Wadr. mlss Sonros. Leopoldo V. Ilnatos,James Hourr-s, D nlel Miiouttllem', Kit_i.uaBreitnel a senhora, A Z* Atinia.OuimarâísdaSllvn, ml»» 1 ira da Olivoira. lii em a- cl-issea 211 am u-anslio, e. varloa gêneros a WilsonSuns * C. •

Buenos Alre» a csc.s., 0 ds., 17 hs. rie Stnlos —Pnq* franc. .F.ip»nne., cnmm* T«lon: pns«saga. Vlrffthlá Metieghetu. Rodnlplio MamadaPriinOO Biboiro. li em .1- classe a 9i emtransito, c. varloa gêneros a Antunes doiSantos <( C

Buonos-Alrea e eacs., 18 hs. de Santoa Paq.Imi* «Aigeniina. comm* Mlchele Motta : pna-sag».:C-.nlo Siind.tbno Maria Sclitili», II. vonRiCIned a Bfhestina nomea, Antônio «le Aza-vedo, Alvnio Manos. Alfrodo Tlilago, Joh4Silva, 14 cm 3- classe n *i:i. cm tranalio, c. va«rios gdheros ao Hanco Imlo itrusllclro.

SAÍDAS NO DIA 2Manáos a eses — Paq. «S Siilvndor», comm.

noberto Blnpor; puBaip».: lloiito Erne-itojGui herme Cunha, Jorge Cliellne, dr. Alf-a.loC. Moreira e senhora, Antônio Ulysses Car-vnllio. ll Aatrogildo Azevedo u senliora, oo-rouel Cnelnno Gomes «Ia Oliveira, Irmft Moet,trnii Wnldctnr. eapl ín AlTredo Moita o aa-nhora, Atdceto R. Almeida e fanitltn, PaulinoBrito. J- Vi M«rln Kninco, Ilercllin Guina,Isabel Alvarenga Smiios o 1 nem, G Rltielro eaeiibora, Mnnoel Coelho, C* Furqulm Mendes,dr. Thomnz L. Dumto c fainllln, Alfredo liar-roca, Gariiinna Concelçiío. Fraliolano Pores esonhora, dr. Anionor Bencor.lea, toienieArlstldea F. Couili-tioo lamilin, Antenor («ul- 'maiáes o fnmllin, Miguel Soelro, LeopoldoRoans, Alclno Peralra, dr. FranciBCO Horttesde Auilrmie, J. -lluiter. José It Dutra, JaymaCarvalho, Luiz Nogueira Gama, J. Imoina. L.Onndido Hordnlho, Floriano S Ponica, Ma-tliins Braga e senhora, J. Ramlro Costa,Ai.lllo Mi«ttos, «Ir. Satyro Marinho, JoaquimSnboyn e f milia, Lauto Sampaio. AilohhoMoronl, Gil A Novaes ItoilrlKues BeriinnloSobrinho, Alvuro Simões, Olua Guina, OnofreBrlio, dr. Luiz A. A* Bnl-fio, Antônio A R.Aliiiinda a família, Ailindo V. Costn, A* Main,tenente Vesconcellos, Frnncisco Moalba, Ray-mundo J F. Valle Sobrinho, dr. Caetano C.Scabra. Mareclllun Jai iim. Jaclb Peilro. Pau»lino Mèuãzés; Arnoblo Monteiro, capitão JoséS. Almeida Pe iroso, major N. Teixeira HnrrosJoão Rãptlsta Tavaros, Antônio etetry, RI-cario Vaielln, dr. Joaquim S gni.rlno, PastorNoyppffnor, Leonelo Tominl, Hermlnio Car-valho, Carneiro Mondes, Auitdauí' Argollo,.I«.Bé Moreira da Silvn, Jacomo Andnão a aa-nhora, José A M. Cosia, A. Dlnelll, ArthurVidal da Silva a 6? em 3- classe.

•yApn.RRS \ ENTRARRio da Prata. "Magellan".Portos «lo sul, ..Uajubá". >Portos do sul. «Itaqul.;Sanios, .Tennyson..Portos do sul, „lt.icolomy".Rto dn Prata, „Aiitc.»»na". ,Valparalso a cRca, "Orissa*.Snnto», «Pernambuco».Aiittiorpin e eacs., «Timoretto«.Snntos, «Corrieiiiea».Amsterdam e escs., «Rljiiiand».Gênova «esoa., .Sloilia».Porios do sul, „Floriaiiopollan.Hio da Prata, "Cop Itlanco".Portoa do s.il, "iraipava".Porto» do aul. "Itanema".Portos do norte, "Sergipe".Portos «Io sul,.Orlou".Rio Grande, «Sobril..Sntuhampton a escs-, „Aragon".

10 Rio dn Prata, "Avon".10 Santos, "Corcovado".10 Premeu e eaca., ..Anchen".10 Hamburgo e esc» , «Konlg Wllholm II».12 Portos do norte, "Hrnsll".12 Portos do norte. ..ManAos".14 liava e escs., -Cej-lan».17 Valparalso e eacs ,.,««rtega".17 Rio da Praia, „Ca«> Ortegal".17 Rio ria Prata, ..Coi-dlllera'-.17 Samoa, i,Verdi".18 Rio dn Prata. ..Galicla".18 Sanios, „R hla".18 Snntos, «Wurzhurg..

VAPORRS A SAIRNapolee a eaca., «Espagne.*Rordéoa e escs., «Mag.-ll >n«, II hs.Poma d'Area e e«ca., «Mnyrlnk», 4 hs.Bremen a esca., >Cablez>, 1_ hs.Snntos. „Wurzburg«.S Flileli» e esc»., «S. João ds Barrai.Liverpool e eaca, «Orlaani.Nova-Yorlt eeaca., "Tennyaon".Llvírpoola esc»., „Antla na".Hnmhnrgo a eses., "Pernambuco", 10hs.Nova York e escs-, «Con lentes».Bahia e Pernambuco,.,Itaqul".Porto» do aul. "Saturno", 12 hs.Nova Yorlt, .Queen Eleonor».Vllla Nova e escs.. «lrl»>.Pernambuco e oscs , «Assú».Snntos a Huenos-AIres, "Rllland".Rio .ln Prata por Santoa, "siellla".Hambugoe escs., «Cap. Blanco».Santo». •Anguary».Ponta d'Arôn e é«c.»., «Guanabara», I hs.Porto» do aul, «Italnbft», 4 há.Portoa do norte, «Olinriu», 10 hs. •*Portos do norte. «Pariihvba».Rio di Prata por Sinto»; -Aragon».

10 Southampton e caca., «Avon».10 Nova Yorlt e escs., «Sergipe., 4 hs.10 Porto» do sul, «Florlnnopolls., 12 hs.10 Para o Manfto», .Sobral.*10 Camocim e escs-, «Natal».10 Rio dn Prata, «Konlg Wllholm II». 2 hs.10 Florianópolis e a»ca„ ¦SatcIPe», II hs,

„'tl Hamburgo e esc,».. »Corcovado», i hs.14 Rio d*« Prata por Santos, «Ceylan».17 Llverpool e esc»., «Ortepn».17 H mburgo e esc»., -Gnp»Ortegal».17 Bordéo» e eaca., «Cordlllére».18 Llverpool e esca., ..Gnllcla".18 Nova-York e eaca.. -Verdi».19 Bremen e eac» , «Wurzhurg».19 Hamburgo a esca., «Bahia».

8ECÇAO LIVRBBanca do Braall

De ordem dosr. presidente, faço seientoaos sr2. accionistas de que se acham & suadisposição os dooumentos • qus ss reto»rem os ns. 1, 2 e 3 do art. 147 do Dscrslin. 434 de 4 de Julho de UBI.

Rio d» Janeiro, t dt msrço *

Page 6: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02787.pdf · 2012. 5. 8. · -, ; , ...- ,. ijui ¦ ¦! I 1 i 9 cm B111^ PI O nii Ea ^^ílB iviciiiuiai u'h tl ^tjEl +.^41-.--,

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goR-átf^rCTTPjmx^g^CTIPawrr-it rn^i* «wIkleue èa €•«•• Verde* • • e..lr.U?• tapra» fe TraaeyeHee dti«r»Mfc-'"

I'-

rara tonbteimtnto dei uiimhimIi>dot tornamos pubUen o mtmorlel aue noeorrente mei to» tntrt-jut ao marri pro-feito pelo exmo. tr. dr. Etmtrildlno Han*deira, advogado desta aoolidade, protes*tanto contra o modo por qua vai tendoexecutado o respectivo contrato pela flrmaMarques Uiboa A Irmâot.

.Ilfmo. timo. ar. general prefeito do Dit*

^aSSKft Unlio Protectora doa neta*Ihlstaa de Carnes Verdes, fundada çm 11 dalunho de 1M5, com eédt nestn eapltal • ee-

dos. vem, por suo directoria obolio atai*anada. representar a v. ai., ndo só quanto§ irre-iuliirldude havida no modo por auafoi mUnS» com a firma Marques Lisboa* irmlot o contrato de « do outubro do"nno

próximo lindo, relativo ao serviço detransporte de carnes do Entrepoato emS. Diogo para os aoougutt estabelecldptou nue se estabelecerem no Districto Fe-deral: senão tambem contra a maneira ve*xatorla por que está sendo executado pelacontratante o serviço menolonado.

Doixando a margem & Inconstitucional!;dade do contrato em si que, concedendo *supra o direito exclusivo de explorar o ne-goclo de transporte daquellos cornes, ins*slltuo a tal respeito um verdadeiro mono-polio cora nfTensa directa do disposto noart. 78 paragrapho ít da Constituição l'e*deral, por isso que nio * osto o melo pro-nrin o competente para discutir semelhantequestAo; o supplicante limlta-ae por ora aodduilr argumontos e factos, cujo conheci-monto e respectiva solução çompotem *acçáo odmlnfttraUvt do Executltro Municl*D Ai

Conforme sc verifica da proposta apre*sentada pela flrma Marques Lisboa * Ir-mans e publicada n'0 Palz de 4 de outubrode 190i. formulou a supplicante os seguln-tes preços para o transporte das cornes asaber:

- |600 pela conducçüo da carne de nm cor-nelro; :. '

11000, Idem, Idem, de um porco;11500, Idem, Idetn. de uma vitella.Entretanto na ilaosula 11- do roferido

contrato (oram estatuídos estes preços :1000, por um carneiro ou fraeçdo de car

neiro; .'¦'.'¦¦*«000, por um porco ou froccão de porco;ISOOO. por uma vitolla ou (raccao de vl-

telfa.Feito assim o confronto entre os preços

da proposta e os do contrato, torna-se vi-sivol o subterfúgio de que lançou mão nflrma supplicado para asseguror-se na con-correncla n oscolha da sua proposta.

Nn alludldn proposta nüo fex sequermcnoflo a suppllcada do preço a cobrnr porfrao-Ao ou parte dos animaes cujas carnesse propunha a transportar. -

Era, pois, do suppor, como nté então seprocedera, que esse preço fosse proporcio-nal â faccHo ou parte (fe animal, tendo-se

í em vista o preço total da unidade assim,por motade ou úm torço de uma vitella de-via pngar-so metade ou um terço de 1S500etc.

Orcultando, poróm, dos demais concor-rentes o preço dns taes frnecões e nfto men*cionnndo na proposta publicada n'0 Pois,pôde cntfio n suppliciidn por semelhantemeio. obter a preferencia para o contrato*porquanto ns preçoa por ella cobrados partio transporte das carnes de -.uni unlinal in-tetro*, podiam ser assim mais módicos do' que ns dos outros eiinc-rrcntes.

Ii a stipplicndu guindava comsigo c muito dlsnrotnmoiito a surpreza de alterar osOÍtoB t.rccos com u cobrança despruporcio-.mula nas partos ou (racções indicadas parn

aiinndu, vencidos ns concorrentes, tivesso

e ser ininutnclo e assignado o contrato.K foi oxactaniunte o que fez.O que ó mais : consta ú siipplicantB quo

a proposta apresentada pela .supplicada foiá ultima hora altàrndn cmn emendas eaccrescinios na parle rclutiva aos preços.

E' osse nm f.icto que v. ex. poderá apti-rar, examinando pessoalmento o originalda indicada proposta.

Falseada nssim essn proposta, já na par-te relativafts li-ncçôÕR dos animaes, jft nosvícios n que ise acaba de alliutir, 6 forçaconcluir que o discutido contrato carece aeelTIcncin jurídica parn voler, nfto só contraterceiros, como até entre as próprias parlescontratantes. -*¦-

I", portanto, um contrato millo.

Relativamente aos vexames impostos aosretaltiistas peln. flrma suppllcada é. coisaque sc prova com.-u Indicação de dois fa*ctos, entro muitos, primeiro—a cobrançaexorbitante pelos transportes de partes mi*niinas de animaes, por exemplo : lgDOO porum quarto de vitela; segundo—a negligen-cia e o dosasseio com que ns empregados

¦ dn llrma supplicada executam o serviço,cniisnndo s*5ri(ir, prejuízos nos retalliistas,já pola iliininuiçio continuado com qne sioentregues as carnes, ;íi pelo máo acendi-cionainonto tlostiis n.->s carros, quo fazemo respectivo transporte, carros esses' cmpéssimo estado de conservação o limpeza.

Em viatn do exposto pede a suppliçnrilenue, sob peiín de rescisüò-tlo contrato, sedigno v. cx. dc providenciar no sentido doser ii llrnui supiilii-iida compelliria a pôr omesmo continlo tle accordo com á pmpos*ia quo lho serviu tle haso e foi publicadan'0 Pflii, cobrando polo transporte dns fni-cçCos ou puries do niiimaos uni preço pio-poi-cion.il no preço ila unidade; hem comi),melhor.vitlo' conforme lhe cumpra, o ditoservjei), quer com ròlnçiiô ao pessoal, quercnm referencia no nintcria1 noile emprega-dos.

Nestes iermosP. deferimento

A DinKCTOHIA

Atteslo que tenho empregado, e semprecom tmm resultado; o' preporadn dos sc-tiliores Scott & Howno donoinihado F.tnul-sâo Scott. — Hio da Janeiro, dr. Costa Bran-cante.

Depositários — Julio rio Almeida & C, oSilva Gomes & <:.

Pelotas, S9 tle novembro dc 1907.

Jn uli.-tixo aü-vlgunitodoutoi- em medicina pela Fn cuidado dn Ba-hin, director dn Hospício tte Nossa Senhoradas Dores cm Cascadura (P.io de Janeiro),etc. :

Attesto que o preparado do phurmaceu-tico Samuel tlu Mai-cdõ Soares (formula dosr. dr. Joaquim Mariano du Macedo Son-res), o qinil preparado é conhecido sob onomo de Myosteiilo; i: um excellente tônicoo do gcslo inuito agradável'. Já o tenho em-pregado cm vi rios clientes motis, no in-tnito de levniitnr-lher, as forças o regula**riznr-lhes as digestões, e sempre coni fe-li/, êxito.

Por ser ã expressão da verdade o queacima fica referido, passo o presente attes'tado que assigno,

Dr. Joaquim da Silva Gomesnio de Janeiro, 8 do fevereiro de 1900.

Aos doente*** •!»> hydroceleO dr- Leonldio Rilielro, especialista da

moléstias das vias urlnarlas, com prnlicnde 22 annos, cura a hydrocolo. rior mnisantiga mt volumosa quo sejn, inclusive £>sque so tenham reproduzido depois do em-prego dos processos communs, sem ope-ração cortante o som injecções dolorosas(indo, saes do prata, cobre, etc.}, perigo-sissimaç; simplesmente com uma unlcanpplicnçilo do seu processo sem dor, semisento de reproducçiúi da moléstia.

O dr. Ifonidio Jlifteiro está actualmentenesta capital; rua Dtiarque de Macedo iii 82(Cattete) CoíisuWofio; das 11 horas no meio-dia, ma da Constituição n. 1

Uma bonita lembrançaDO MARRCIIAL MAIIQUEZ Dl

CA6TBLUNEO falleeldo mereehal, marquea

4a Caitellane mandava oa aaua tol-dadot apresentar armaa quando

Blesavam deante da um vinhedo ce-

bre dt Horgonha. Nto e só aoa vl-¦hoa de Borfonha que tt deviamprestar tuas honras. Leiam i . ,• Acabo dt ttr uma terrível ft-bri typliotde que quail mt mttoii

^7

MARECHAL DK CASTELLANEttoreve n uma de suos amigas, aniodome Turpln, costureira emLyio. Vendo a tomporotura horrl-vel de meu corpo, o estado de ml*nha língua o sobretudo o delíriodt meu cérebro, meut parentes ts*tavam convictos que eu náo esca-parla. Entretanto eslou ainda viva.si bem que salva da moléstia tinhao sangue tio fraco que tinha dlffl-'* euldade em me restabelecer. Ape-tar de todas as precauções o umregimen fortlllcante es forças náovoltavam. Nfto tinha nenhum ap*

Selite. A menor imprudência po-

laoccasionar umn recaída mala ,grave do que a própria molostln. .Achava-me noste ei tido, bnvla Jftmultas semanas, qiii,i.*-em forcas, 'quando um medico mo receitouvinho de Quinlum I.abarrtíqua nadose de dois copos, dos de licor,por dia, um de manha e outro &noite.

¦ Quaes nio foram minha snr-presa e meu contentamento quando,passados alguns dias, me senti revi-veri Minha convalescença se tlr-mou, Tomei a tomar gosto aos ali*mentos. Voltaram-me as forçasdentro de pouco tempo e pude co-meçar a dar os meus passeios. Noflm de quinze diaa estava tfto b"oque voltei ft vida habitual o ús í l*nhas occupafõfs diárias ; o' desdeentfto, passo perfeitamente bem.

• Aconselho-lhe, minha amiga, jftque vos senti sempre, fraca e quesua convalescença nunca acaba, quetome. Quinlum. Labarraque, queBchari em casa do seu phurmaceu-tico, e garanto lhe que dentro depouco tempo o amiga hn de recupe-rar seu vigor e suo alegria d'ou-tr'oro. Sua dedirada amiga.

«Maria Turpln.»ii O uso do Quinitim Labarraque,

na dose dum cnlice, dos de licor,depois de cadn refeiçfln, é quanto'basta pnrn restabelecer, em pouco- tempo, as forçiis dos doentes mnlsenfraquecidos, e para curar comcerteza e sem iibnlo as molesti»sde lnnguidez e d'nnemia por maisantigas o rebeldes qua sejam. AsAs mais tenazes febres desuppavo-cem rapidamente tomando-so destoheroien medicamento. O QuinlumLnbnrraquo & tambem soberano,pura impedir para sohipro que a mo-• lestia volto... .

'. A' vista das numerosas cnra»em casos desengnnados, obtldãr.com o emprego do Quinlum Labar- ,raque, a Academia de Medicina íoParis nüo hesitou em opprnvar aformula doato preparado, rarissima•tlifitincçfto c quo recommondn ostoproducio ft confiança dos doentestle todos os paizes. Ainda ntln houvonenhum vinho tônico que tivessomerecido tfto alta npprnvaçfto.

Kls porque ns possoas fracas, de-hilitndns pelas moléstias, pelo tra-balho ou p >r excessos ; os adulloscançndos por mui rápido cresci-cimèiito -, as moças quo custam asoformar e a so desenvolver; as se-nhot-iis paridas: os, velhos enfra-

Suecidns pela edade; os.anêmicosevem tomar vinho do QuiniumLa-

barrniiuo. K' especialmente recom-.mentindo para

'os conviilescentes.O Quinium Labarraque vende-

so om garrafas e meias garrafas,acha-se em totlns ns pharmacias.n Doposito: Cnsa Fríre, ma Jacobn. 10, cm 1'aris.

« P. S.—O vinho de Quinium Labar-raque tem uin gosto amargo bem pro-nunclitdo, mas convém lembrar quea própria quina ó inuilo amarga', eisporque o attituqov do vinho de Qui-ninm va melhor garantiu de sua forçat/n qiiiha e, por conseguinte, de suaéfflcacia.

.lui'}* dc RecompensasOs srs. presidentas das sub secções de

Agricultura, Industria* Pastoril e VariasIndustrias, encontrarão na secretaria ge-ral da Kxposi<;5o Nacional,- Museu nom-mercial, Avenida Central 151,*e no Paláciodas Industrias, boletins com a organizaçãodas dlITerontos sub-secções o'bem assim asde julganiento.Osboletinsdii Artes I.iberaessfto encontrados no Museu Commercial e noPavilhfto do Estado da Bahia.

0 seetar aoindjunto

DENTIÇÃO DAS CREANCASNINIIUM nBMEDIO HA QUB SB COMPARE OOM A

MATRIO ÁRIAdo V* DUTRA

miniii/tinii -E'rteiMtda ptlotmala*:*iltUnetoiteon*MATRICARIA cultuados médicos do llrasll. _. ,miiimnlíitliii -Naolpnntt • tetrangtlro» ottm*na tmMATRICARIA iu»itfc»aaparaoattu;flllilnhot.u?ií.Bn?Di» -Sempre produi tfftlto teguro ntMATRICARIA tiçto,

dem

MATRICARIAMATRICARIAMATRICARIAMATRICARIAMATRICARIAMATRICARIA

-Fai as eraanpat gordat t robustat.-E'rooommtnd*»diporiqjloaqua a utwndeade oa npbrta tté aoe.rloot.- Tom sido elogiada peloa Jornaea da todo

-J4 6 usada em todos os fistadoa do Brasile no estrangeiro. •¦ -.,.«,—K' um remodio dt reconhecida tlücnoia e

-Depola da descoberta dcato remédio ntomorrem mnle creancas de dentitto. *¦

mm mama**, aram **-.* m *~ Quem usa uma vei nunca mala deixa deMATRICARIA t.l-aemcasa.

. • ¦T-fmneVTBr*\i*' .-B'foell* do applloar pnrqua at creancasA MATRICARIA niem*tom npuf-u-* rrmADO

\**\at*w* em tod»» «n pbariuarUa c drogar!** de Brnsll -CUIDADOCOVl2.lffiiye*AldS8f;brle»alo-OnOOABU PACHECO-Itua dosAndradas ns. 59 et»—IUo de Janeiro.

Qommerdojftssociação dos Empregados no' do fy'o de Jaqeiro

CURSO COMMERCIALCommunloo aos srs.'-ájsspolados liisorlptos nosto our-

so, nuo liontem » do coi-ronte.oomoçairam alXinccIo-nurai aulasdale 3-sévles, oom o sosulnto Horário»

1< «131X113

Or. ItdMtto KalrelIjM-Mole tulmOta, eo-fouoll» oli

Ir. N**rl««* Raaa-AMlttentt. ut, elmlfl*da Keculd.ile de M»dlclna. eiMOlilleU emm*\**ll** ni.nia.a • Jiervjaeei r»»Mj..ci 11tiudoe Volunuilo» da Pairü n. HI con*•uTtorlo * ru» de AMamhlM n dea » ** "•Eona. t<M aeiunifii. quarta* * twneteiras-

Dr. Silva nraalt-çilnlaa medloa-Coneul'^rloi Primeiro èo iltrao "njl, J^tniu-jU

silv* Arau o, dai U* a da taníe.. KeeldenoltiBom Paeior n. to, Pabrloa dit Chiu».

Or. •*•***»• •r**»*-l,arteim, r. Des*imliamaiior lildro» t r. Conde Homflm UC

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Rio de Janoiro, 3 de março de 1909.

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[¦¦¦¦in r •

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Kilffil i,Numeraofto do voliicnlos

Do ordom do sr. director gorul tUMondo, faço publico que, tle accordocom alei, a numerado tins vohioulosdo districto do Inhaúma Berá feita tle2a0 do eorronto moz, sob pena dcmulta de 20f000 por vehiculo.

Suh-directorla do Rendua, om 3 ¦]*março de 1909 — Pelo sub-director,Firmino Gameltira

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DECLARAÇÕESJT* Praça

O despachante Januário Cordeiro de Oli-veira faz publico para conhecimento * deseus amigos e committentcs e de todos aquem possa interessar, que. deixou de serseu empregado o sr. Pedro de AlcântaraAviz, e previno que não se responsabilisapor negocio algum foito com o mesmo sr.Pedro Aviz, desta data em diante. * .

. 1 de margo de 190!) — Januário C. de Oli-veira.

perque Jjoccer do Jlfaffo. Assemblèa geral extraordinária, hojequarta-feira 3, para leitura do parecer dacommissáo de contas, âs 8 horas da noite;2- convocação) fi. C. Faria». 1* secretario.

Ur. Teledo Dodsworth-Electricldade me-ii-.ee uns moléstias da pelle e cm ceral. Exa-mes eti-aumieiito pelo»ralos X. Corredentc-,d'Aisc'iival. Avcillnii Centraln. 67, ilcSásü.

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tocommodaçdes para passHgelros de 1- e iíclasses,offereoendo todooonfortimoderno]Mm camarotes com uma, duns e malacamas, medico, creada e cozinheiro porta'guez.

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Oliveira Carvalho it C. communicam aesta praça e a seus prezados amigos ecommittentcs do interior que se retirou dasociedade em perfeita harmonia, pago e sa-tlsfflitii de todos os seus haveras o seucommanditario sr. Antônio Guimarães.

Por contrat .desta data ücou reconstitui-iln o ílrma Oliveiro, Carvalho A C. com osou amigo chefo Irineu de Sá Oliveira Car-valho, quo passou n commanditario, e ossolidários Francisco Octaviano Pinto, quepassa a assiunar-se Francisco Ocavianodo Olivoira Pinto, Francisèo Solano doCarvalho Braga e Antônio Luiz Riheiroparn a continuação do negocio de com-missões do café o mais geuoros do paiz,na antiga sede íi rua do Acre n. 90, assu-inindo ,-i responsabilidade do activo e pay*sivo dn ürma antocessorn.

Outroslm, pedem aot: sous dignos com-mi'tentes e amigos n continuação da con-(lança c.-m qua os têm honrado, d qual seesforçarão sempre para hem correspon-der.

Rio de Janoiro, 2 de março de 1909.

Francisco Solano Rrnga participa aosseus amigos e 4 praça que, por convenien-cirni commerciaes, passa, a asslgnar-seFrancisco Solano de Carvalho Braga.

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Rua da l ruguajnn.iDIÀI.OfiO ENTRE DOIS IRMÃOS

(tes deux font la paire.)a a *

Alguém que pir acaso transitava palarun da Uruguayana, domingo 28 dc fovo-reiro, ouvio o soguinto dialogo :

—VocO, si nào está satisfeito, faça-me Jáos contas- Eu nôo sou ladráo como você.

(Istn dizia o mais moço dos Irmfios, conhecido Jesuíta o yelhnoo).—Nâo seja estúpido, seu lorpn. Daixo-sode historias. (Respondia o nutro, o — Sóaqui I )

E continuaram a so mimosèar oom epitliotos dignos de ambos.

Ninguém pe(7ue na chaleira por nenhum"' pôde

' - ¦delles. Sóalgum

intervir nesse barulho

Parente

Anna do A muralPobre cegulnha, sem recursos, forçada a

recorrer á Jamais desmentida magnnnimi-dade -do publico, podo um obulo com quemitigar as agruras da sua sorte.

Qualquer quantia pôde ser enviada aesta redacç&o, que se presta a guardal-n ttntregar ú infelis.

çar, entrar, desafiar o duque... Subito estacou, deslumbrado. Destayez era Angoulême quem falava '¦••'

Senhores, estamos aqui os chefes da empreza. As noticias suode grande gravidade. Precisamos estar a postos, desde amãníiâj por-

. que esta. noite... esta noite, meus senhores, vae ser envenenado o reidc França!

listas palavras repercutiram como um trovão uo ouvido de Ca-

pesiang. Um grito terrível escapou-lhe. A esse grito, produziu-se tiraenorme tumulto na sala cm que estava o duque dc Angoulême. Aporta da adega foi empurrada c illttminoii-se subitamente. Oito ho-mens avançaram gritando :

Traição! Traição 1—- Capestang!—vociferou o duque de Angoulême.—Miserável!

Duas vezes traidor ! Raptor dc mulheres c violador de segredos !Desta vez, vaes morrer!

-~ Capestang!—rugiu a voz dc Unq Mars— Maleni: Matem!Esses oito homens eram altos senhores, duques, príncipes, .a fina

flor da nobreza de França. Em outra oceasião jtilgar-se-iam deshon-raclos si tivessem de cair todos em cima de uni só liorueín. Mas essehomem tit lia sòrprehendidd um terrível segredo, c podia, com umapalavra só, fazer cair as suas cabeças!

Esse homem era um espião! E nesse momento sinistro A.ngott-leme pensou que a visita de Leonora Galigai tinha sido uma arma-dilha I Uma armadilha a sua promessa de deixar agir, uma armadilhaa carta de Lorenzo!

E' um espião dc Concini—gritou elle, preparando-se para daro primeiro golpe.

Os outros avançaram gritando: Mata! Mata!Capestang recuperara o seu sangue frio aiante daqr.eüa horda'de demônios. Dando um salto para o lado, desenibainhou a durin-

dana que começou a gyrar em molinete, fazendo com cila uma trin-cheira de aço, Logo a principio ouviu-se o ruido sceco c argentinodc uma lamina que sc quebra e Capestang ficcti apenas com uin peda-ço da espada !

Um furioso rugido dc alegria e de odio estrtigiu pelas abóbadasda adega. Capestang viu as pontas dc aço no seu peito. Deu uma gar-galhadn; cruzou os braços para morrer em um supremo lanço de fer-rabraz, e murmurou :

E eu que tinha vindo a Paris para fazer fortuna! Worfc...fortuna... amor... Adeus, vida!... _ •

XVIII •

UMA N01TK XO WUVHS r,

Concini tinha tomado, como vimos, a direcção do Lottyrc.Em caminho, na sua carruagem, contemplará o vidro -j

naldo lhe havia dado, dizendo :— Oito dias! Oito dias mais, e graças a este licor ijiie I.i

c Ri-

inc preparou, a orgulhosa filha dc Angoulême se confessará vencida IOh! si tal acontecer, cu o cobrirei de ouro! Lorenzo, sábio su-

blinic! E porque não hade acontecer ? Lorenzo não podia ter encon-trado o elixir do amor, como encontrou a água tofana ? Até- hoje,elle nunca se enganou...

*s Concini apertava nervosamente o frasco na mão.'E esse frascocontinha, como os leitores viram, não um elixir de amor, mas umveneno que, sem a inalar, devia decompor o sangue da mulher queConcini idolatrava! '

Era a vingança de Leonora Galigai! Concini propinando a Gi-selda o licor maldito que lhe destruiria a belleza, era isso o que Leo—nora havia concebido... era isso o que se ia executar!

Concini chegara ao Louvrc no momento cm que Leonora man-tinha com Lorenzo a formidável conferência a que assistimos, hapouco, c na qual o anão entregava áqueüa o veneno que devia matar

jo rei. »Concini, escoltado pelos seus geutishomens, subiu a escada qui

conduzia aos áposeníos da rainha-mãe, Maria de Medicis.Chegou á galeria por onde o rei passava todas as tardes. Achou-a

desorla e silenciosa; viu apenas a guarda e alguns cortezãos aindafieis. E nessa tarde Concini estremeceu!

Como ? Que haveria ? A guarda não lhe prestava as continen*cias ?

O capitão Vitry voltara-lhe as costas e conversava calmamentecom Saiiit-Simon, o escudeiro-mór ?

Concini sentiu o frêmito de um pavor mortal. Dar-sc-ia o casoque o rei sc revoltasse contra* elle ? Oh! mas essa revolta seria asua perdição... Treme. Sente presentimcnlos terríveis.

Mas com um esforço frenético, sacode o medo e diz :Corpo di Christo! E' a guerra! Seja! Leonora, Leonora!

Tu és a sibylLt do meti destino! Teu olhar adivinhou bem o futuro:eu devo morrer... ou tornar-me senhor absoluto!

Dirigiu-se a Vitry e bateu-lhe no hombro :Monsenhor!Então, meu bravo. Vitry . .

E com palmadinlias de pouco caso, Concini continuava a bateu•no liomhro do capitão. Branco de raiva, Vitry retrocedeu dois passos;mas Concini approximou-?e de novo, e com os olhos perto dos delle,disse :

Então já não se fazem as continências ?São ordens. Só o rei, de hoje em diante...Bem, Vitry! Quem te fez capitão ? Quem te poz aqui ? Fala V

Foi o rei ? Ou eu ? Tens medo de prestar honras ao teu bemfeitor,hcin ? Grita, tu tambem:—Morte ao conspirador!

Como sc chama a isso ? Eu lhe chamo covardia! ' '"•

O capitão empallideceu. Sua mão tacteou a espada; mas sacudia»Ido a cbaeça, repetiu apenas :

Sãò ordens...'E quem deu essa ordem ?—gritou Concini.

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Recebem-se cargas dlrectamcnls par*Lisboa.

As encommendas e as am.-.siras serAorecebidas na agencia até â véspera da saio*do paquete, ás 3 horas da tarde.

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Para todas as informações com o «r. CAn'BIQUE, agente da Companhia.

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du H iiiin, rie 1*1 aiimis de edade. esiandosottronrio desde I8'>7 de ulceras syphl-liticas na garganta as quaes lhe trou-xernm o .immediato depaiipenunentoplivsico, ii pnnto do ser eim-ld-Rido in«curavel. apezar de ohsàrviiilns ulé eti-tao toilns as presciipçõus niediras, re-sorvi pnr isso, «já em caso extre uu, fa-_ol-o usar ft Eliscirite tSorrUcira, tiitlsa, Ca-ro.it c Guayaco tudar do. prepnfad > doillm. sr. major phi|rnuicãuUci) Joào daSilva Stlveifa, ho i hom 11/ que prom-pto vi ilissip »r-so as'minhas app ehon-soes e constante temor de ver um Umsinistro por termo a esse sorTriinento.

Comi pae qua tom a telicidide su-prema de vér tesgnt da A mnrte n pos-so i iri,,tiitiM«la de ulu lllho. consagro uopieseuie iittostiido, nt\»« só a ndnha gra-liilio como o aconselho ás pessoas quese achiuii imquellas.ciinili<;ije-,; garun-limio que a Importante cura do meu fl-llio, se.do um Iai'lo incute-tuvel.nssftzconllriiia as poilerasiisrondi.-Sn^ thora-pentiens do referido modic micnio.

Em üilditumenio tenho ainda riecln-rar qne, como era natural, em *Ui con-vitlesc-m,;a grnnde tambam era o seuestado ,le fraúri-za» razão porque o fizai,ida usar •» Vinho de quina crnosuta-dn, p e,i ra 'ào rio mosmo illustre ma-jor pha lüiiceulin), c o seu-uso rápida-menl« 'b-o-is iluiu-lhe as Torras, tuni-llc.iu-o ii 'csla'ieIoeeu-0 por tal forma.com,i nnnc. esieve

Esto faet»>, trazendo a Intima snlisfa-ç.'>o e peronnc alegria n» lar dn familia,qis,«. nfto cessa de admirar essa cura mi-liigrosn, f.»nllr»n'i toila imporlancia avalor iiiesrim vai de taes prepararios.

»'el(*ta9. i de março de 98.— AntônioS. Falcão d" trota.

Reco:' eço verdadeira a assignatusupr .

Pelotas. 8 le março de 98.—Em lesie-muiil.ii iit verdade 2' notario, Franei.-coP. de Lima.

Ve«i«lt*-se na* hon» pharniaelaa edragitrln. desla cidade.

ÍP»lÇ_i_3*i»l^f*__> r^Sft. __• «_t»í '^1 & Ê __ *>iV___i?l *' _> !*.____ ATjjjvjmt* (S_r_ "__? "c___3 .__• í¦ r ti^aaii»1'^5''*'"''^'1^1*^ *^_S-__-_IW__BWáAã5>BEi'- *nm-_,y_ç-J*^1__m__r1_*TrTT*»n____M»ir i *!'¦_- iaaaU —ti -BOMaHSfcwt IIWmtttT ,»r*

Wi ELIXIR, PÓS c PASTA imnPS

W^ra uo*, im?. pp. Kçff W__32

''•¦¦"• mttÈ A •L-í**""">fTV Al*1 8^«**X^ ^^1t -ntn-se m_rO 00 !SWWÍ-__W fc/^t_ta EM_______! ft. SEGUIN, BoitDEAUX VT^Iy SS^I

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sirucçilo; tratu-se diarinnieute. de 1 ás 5.com o sr. Figueiredo, á rua da Alfândegan. 240, sala da frente. 969

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duvel, qne em quat o CiiUieres idoente sento fnincas melho-rus. Vende-se na rua dos Andrn-¦ Ias, 59—Drogaria Pa.checi». 9.'ít

t.'_s^?ü«^i?^?ira^i*-^iss»5_lfcmtU£*-^2-»-&X£Zl\if<£KTí£l___Z_^

LENÇO-*» marcados á penna còiii a uniu

Imperial, «trabalho garaiiiiilii», recebem-se encommeiid »s no Pare Royul. largo d«S. Fiiitii-.iscn de Paula; ua loja ria Esti ella àrun rin Ouvidor e na ma do Gnpiii-ò Re-zinle n. 10 B, (cnsa pti lii-ulur); gi-nva-sol(-tr s cm rerr.,ment:is rie uço. tues como:íiuvnllias, fiicas, emivetes, tesnuras, serro-tes, eti-., e:c, por preços tliuito barato.

J Perdeu-secusa.

Silvn .l.irriim n. 3 —cautela n. 3.9A desOi

980

, HOFESSOR—Dà lições a domicilio, deportuguez oii fraiu-.u/., por 10S0D0. Carlns

pnra 11. S. neste jornal. 931

("lÁRTAS d" ílunça riào-se muito barato rie

bniis finiliires liogõci -nte e proprietários,na rua do Lavradio IV; 22: 941

P'»'.NSAO—Uma senhora solteira deseja

tomar uni coinm.uUi arejado e espaçosocom pousa,,, nào excedendo " commodo rie4n$ e a |iensíio rie 6,15. em cnsa de fnmilia,(pretere lamilia iii-.»l«za); a quem eonvi.-rpode ilirigir carta pura esta redacçào'cóma inicial li. 935

URBANA Alves de D»s ro. vhiva de Doi-

fl 1 Anlonio de Rarrjis. fallecidò em 15do julho de 19)8, tuberculoso, tem quatrofilhos menores, todos doentes do figado, enu din 13 do correnlo moz teve uni pnrtodn d»is filhos i.c.is il!; nclia-sa em extremapobreza, sem o men »r recurso. Está, p,»rfavor, residindo á rua 8 de Setembro 9.Meyer. 903

ratos, baratas, cen-topeius, extinguem-se com a PastaPhosphorndíí, stei-

ior; vidro ISSuO, pelo corroio 2110,).Dcgaria do Povo. Rua da S. Jose 61.

iaflP.5,

kmúm cbronlea*. e reeunte.— Cura radical pelosprocessos do dr. JoãoAbrem. Rua d.) Uospi-

cio 25.L)iis 9 as lie dal ás4.

, AS \Ml'N"ros-l-'n/.io os papeis no civil' e religioso sem certidões pi»r 2,igiKHI _rua Geiiunil (I iinara 121, subr.id.i, fundos.

Curam-se infnlllvelmonle em 3 dliis oom11 Bcarrrlno. Uuic ia doposliarlo.i: Freirariiiiinnr.es 4 C, rua do lluspicio 11. 22.Fubrica: rua Froi Can »ca n. 40, Mallet& _.

niCICI.EITKSVendom-so em prestações semanaes de',.*, a 6S, com prcmlos. facultaurio-se o reco-

bimouto. Coiicorta-se e aluga-so. M. Lines,1 C, rua do Hospiciu 31. «97

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Drogaria do Piivo.¦stiSPIRITA somn-imbulo dosvonrin com.Piclare/a t««dos os segredos e tnysteriosdn vidi.humhnn, fazeurio desapparec.er osiitríi-osi einharaçus e rivalidades; por mais(iiiliceis que sejam: trabalhos sciéjitiflcós eparantiilos; dus 10 ás 4 du tnrde e d.,s 6 ás8 da noile, na praça da Hepublica n. 205, an-tigo n. 111, sobrado. 842

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e outras matérias. Aulas á rua do Ro-sario 172, 1- andar. 834

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mss_tsi^___s-______^__3s^a___BBm%Por melo desla viu felicital-os poli sua felicissimi .leso.berta do KL1XIIR DE MASTRUÇO, poder iso medica-mento contra as moléstias rias vias respiratórias. Sioos casos por ini»a conhecidotantos

poso |ôr em' duvida a extrüefllcacin di.quelle remeriio. Aindamainente uma senhora residenteem nos-a casa, e que sof-fria de uma bron-

rebelde

gggs

is, (jue ja nao . ^sf^^^^, ^^í^'^loiriinariu ^^s-*5^--—_ __?^ ^-^^^ .lllti- ^*y* _x~ '^^,

^líZ^^. «í J ^-f^^ fez uso do^^y\\ - \ ^y^^ Eli-vir de

^t^yZtf^S ^Z^***^ lhoso.^^^ tf\j ^y^^ tal-os o dar-lli

y^í^^ sobre a admirável^zff^ ntto. amo. e obgdo. Dr.

altlictiv

sobre

.l/flsOtí-o e obteve umn curapiria (|iie ntó p ireceincrível.Mesmo ir-.tando-se detubeiculose, s,-i de'casosom"qubd[feito desse tratiimenloiem sido maraviAssim resolvi espimtiincniiiente felici-s meu t-steriniiiho fraiico e convencidoeffl-nola do seu medlcnmentii De v. s.D. Asile Queiroz Lima. :-ua Ouvidor 42

a NTES do comprar ore nedi» nconsalha'-« do snilm o preeo da drogaria André, áma seio de iSeiembri» u. ll.

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Pilulas do Dr. AyerAs auc-oridades medi<-as

recommendam estas pilulaspara as desordens do figado e«do estômago, prisão dé ventre,excesso de bilis, dores de ca-beca e egualmente para o rheu-matismo, ictericia e ne vralgia.

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Cara quarto, 6$. 10$ a 15$; ditas d» cozinha,

$. OS, 10$, 131,15S, 18$. 22) e 25$; cantas dsferro, 6$, com colchão 9$;- colchões pnrasolielro. 25500, 3$, 4g. 5$, 7$ e 10$; para casa-dos, 7$, 8$, 13* e 15$: do crlna, o que ha dnsuperior, para casados, 20$, 255, 303 e 35$;pura solteiro, 10$, 12), 15) o 181; camas dolona, 58 e 7$: acolchoados a 9$, 10$ e 15$;nlmofiidns macias, 9500,1), 1S500 e 2); gran-ries, 1$, 2g. 3), 5). 7) n 10$; tapetes de tmlaaas dimensões, pnrn pós do cnma o sala davisiias. por preços admiráveis, egualmenteum colossal soitiuiento de riscados, algo-dão. Unho e adamascados; reformam-s»colchões de todas as qualidados e muito,outros arligos iinpossivois de enumerarivisitao este amplo e bem montado estabolo-cimento, que convencor-vos-els da purarealidade.

As conducções sio grátis para n Estrndade Ferr<» e companhias de bondes; não exis-te competidor, por serem os artigos vendi,dos nesta casa fabricados na mesma, de-hiiixo da direcção de seu proprietário.

Tratn-se de papeis de casamento por pre-ços reduzidos.

Ao excepcional Bai ateiro dn praça Onzede Junho, rua Senador Euzebio. n. 152, an-tigo 131 e 136. 6280

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Perguntae o vosso medico o que ellapensa das Pilulas do Dr. Ayer.

OS INVISÍVEISS.'. P.*. H.'.

A todos os que sofTrem de qualquer mo-lestia esta sociedade enviar., livre de qual-quer retribuição, os meios de ourar-se. En-vie á redacçào e em caria fechada—nome,morada, symptomns ou manifestações damoléstia e sello para a resposta, que rece-berá na volta do correio. Cartas a «Os in-visiveis», Hasta reducção. 924

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supportes de metal e prateleiras de vidro,á mu do Theatro n. 7 ; trata-se na rua Prl»meiro de Março n. 87, ou uo hazar Japão, âAvenida Central n. 118. 919

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Page 8: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02787.pdf · 2012. 5. 8. · -, ; , ...- ,. ijui ¦ ¦! I 1 i 9 cm B111^ PI O nii Ea ^^ílB iviciiiuiai u'h tl ^tjEl +.^41-.--,

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M_%NHA--QutrU-felía. 8 de Maroo de 1909CORREIO DA A ?- QuarU-felra, 8 de Março de_. ______»<_________. j_^_______i**.5,!''9" ¦ 1 *-»¦ - - ¦¦

^élNNIHNNMIGNl NHNNM3-mMtmmt*Í9dCer09^G0C0 soo* 33©$3»!>©33©©*eee#.f0»#0©0d.. 03Jllmo. sr. jTqtonio S- Oliveira 9

uÂTAH ikj

._ | *m»*maimma*m**m»mM*mmammaamt*^ n sim ¦*

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£^*-._iA_2:i2ty£^ÍL_í£;il__J.' ^-.V'»-,v;.*v3v?}..r< .. ¦"¦*.,.'.*;?.^lic- • ¦ ¦¦'« 1.:'fi.r*..'-'¦•

^.'tlfl^^a-OÍ. D..-.."* *.»»» • -""H gj&# '••g##»5l*g%i>»V-»J»JL<S3

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Bíiügo üypoíliecapio (io BrasilCAPITAI 8.0l)fl:OÓOJO')0

i':»i.»:t ecoiionilcn, aboriuudo o juro da6'j, ín> íiiniu.

liiiiprcslltiio sob pciiliiircs de jolas, pe-ilrns preriosr.s, cie. a jiit-,, rie 9 •[. ao anuo.Iliõcreio ti. m_iii lide lide novembro dolÜHO.j

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pura tratiil-as, pede ts pessoas caridosas,paes c mães dc familia; pelo amor dc seusfilhos e por alma cie seus parentes c pelaSagrada Paixão c Morte de Xosso SenhorJesus Christo, uma esmola ptra o seu sustento e ele suas filhas; pois que Deus a fo-doVelftrá recompensa, Rua Senhor ele Mattosmhos n. 26, casa n. 1, bonde clc Itapa-gipe.

A generosa redacção do Correio da Manhãpresta-se a receber toda c qualquer esmolacom este destino caridoso.

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lincta l- itplo sim. Uaudina Mimtenegro.V parle—l'oui|.udro li)pnolic»>-u meiomais cômico ue roubar aus iinjenXiós.Nota.— Na .matinée» o ata falante será-suustiiutda por outra cômica da successo.

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5- parto —PIEDADE— Das alm.is "¦•

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tí- parte-SERVIÇO DE AMIGO -ün.-nsao hypnntismo, o heron desta titi nndamima polvorosa; sconns hilariante*!

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the itr.) Odeon ile Paris — Im-Matinée da moda á 1 hora e

p,-sto cm pratica por dois ns-«hypnotisar» a carteira doentrecho dramático em queu a pobro viivniiánte sacrifica-se paru... '-* *"»--«•» un pouro vuvniiante sacriflea-sèsalvar a situação oe um amante qtiíisl siir|iielieiidi«lo em propriedade alheia.

0 SOnhO do bô!*oafh5"5_i"m 0,,ros-Gl'.a'1"1'- mágica funambulescamo-v -u av m-i-r vm.i dvija j darlia em qua U|n alc0lllioo [nveteríUl0 acha-soS nu^nínb^Igl^l^rpó^velT6S' S ,ÍTrtí:,dj U0PJÍS WeS •nanyriOS ^ ^"¦ fiSm artístico "o firo da espingarda"-^ tSShí"'dramática escrita por mr. Jules Sandeati ;da Academia Franeeza) o extrahida do cole-bre peca.ropresontiida-na Comedia Francezi. Interpretação dos artistas do Odeon emscenarlos naturaes. 0 enredo dos mais complicados desdni-òlve.se coma maior na-turalidadu.em alguns quadros de intensa emoção o suprema arte.5 "MáderilOiSèlte

plj^l-Uina-senhoritanaraoradelra promove as maioresiiriMj.iii •"-'^"y »¦¦¦¦ .p.iturbaçoes entre os representantes do sexotorto, dnndo cnsejo,a«sltuacões cômicas sttocesstvas; Constante alegria gsoNo "matlnéa» a linda flta Jogo de paciência».

CIRCO 8PSIMELLIGrando Companhia Eqüestre

I<íacionai d. Capital FedoralBouleva-dS, Chfi-tovão

Sirector eproprietário Jlf/onso Spinelli

WM 13 de março ! HQJE |SUCCESSO SEMPRE CRESCENTE DA

COMPANHIA SPINELLI I

DESLUMBRANTE ESPECTACULO IImportante funoçüp na qual se fará rei>re-

sentar, nasegutidü paru: do prograihiiiamais uma vez, neste logar. a emocionanteforça dramática fantástica, em

quatro quadios :

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DIABO NEGROde BENJAMIN DE OLIVEIRA, ornada com14 números de musica de I. DE ALMEIDA.

Tomam parte nosta funeção os celebresRMÂOS PERY E 1KM..OS O Li.MECHAS.

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Hoje — 3 dc inttrco de 1900 — Hoje

Soberbo programma composto de fitas desuccesso e bellezás Inegualaveis.

Matinée A 1 l|2oòm o iuiginentü de uma boi-lissima flta—Soirée ás 6 1[2

1- PARTE-INDUSTRIA DA PELLE DECOBMA EM JAVA.-Graiidiosa fita, tinidado natural em que vemos a captura daquel-le réptil ophitiio. a tiragem da pelle o o suaapplicação na Industria;

2- PAUTE-OS INCOMMODÁDOS.-GrÒ*tescascena ultra-cou ica.em que assistimos,as peripécias que se dio coin o sr- A nosto-cio, em viagem para cnsa de seus paes, emcompanhia da esposa e plmpolhos.3- PARTH.CAVALLKIROS ÁRABES EMPERSEGUIÇÃO DE TRIBUS NÔMADES.-Linda dta tirada do natur.il, em que cavai-leirós destros cavalgando corceis de purosangue tornam prisioneiros insubmissastribus.

4- 1'ARTE-PATRÃO E CRIADO.-Gran-dinsa scena dramática sentimental repre-sentando o plano posto eiii pratica pelocrendo no Intuito de npossar-se tio coraçiodaquolla a que seu amo dedicara eternaafiuiçin. Desenvolve-se em 18 encantado-ros quadros.

5- P.iRTE-0 SONHO DE UMA FEMI-NISTA.—Hilariante scena extra-cômica.

PAVILHÃO INTERNACIONAL1CONCERTO AVENIDA

Empresa:- PASCHOAL SECRETOy (Tournée Seguiu rie 1'Amerique du Sud)154, Avenida Central, 154 — Telephofte; 1S0Orchestra soh a regência do maestro

•losé NunesHOJB-dnarta-feira.í-HOJHSuccesso de toda a troupe do i

COIVCEHTO AVEMDAAS ATTRACÇÕES

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