Download - EL148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0651.pdf · de las tesis cardinales de Ferdinand de Saussure. ... ser5 la gula de estas líneas. EL SIGNO ... cia.1 de la facultad del lenguaje

Transcript

EL SIGNIFICANTE

Alberto Sladogna

DIVISION DE CIENCIAS SOCIALES Y HUMANIDADES Departamento de Sociologia

UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA Unidad Azcapotzalco

M é x i c o 16, D.F.

ISBN 968--840-166-8

Octubre de 1984. M&ico, D.F.

E L S I G N I F I C A N T E *

"El habla es: habla. E l habla habla. - Cuando nosotros nos dejamos caer en e l abismo que nombra esa f rase , no nos pre I

cipitamos en e l vaclo. Caemos hacia l o a l t o . Su altura abre algo profundo. - Ambos mesuran un p a r a j e , con e l que q u i - siéramos l l e g a r a fami l iar izarnos , para e n c o n t r a r l a morada para l a e s e n c i a d e l

hombre I' . D i e Sprache. M. Heidegger

Durante e l d e s a r r o l l o de esta exposici6n, har6 r e f e -

renc ia a las inc idenc ias e n un campo e x t r a - l i n q ü l s t i c o - de l a s t e s i s c a r d i n a l e s de Ferdinand de Saussure. ( C u r -

so de Lingüist ica General ) .

E l campo e x t r a - l i n g ü f s t i c o , en e s t e t r a b a j a e s l a -

t e o r l a p s i c o a n a l f t i c a , y dentro del mismo, las formula-.

c iones de Jacques Lacan, quien en s u r e t o r n o a l t e x t o - freudiano, reivindica un espac io par t i cu lar : l a pa labra .

* ) Artlculo presentado en e l Seminario sobre Len ua 'es p o l l t i c o s de América Lat ina , d i r ig ido por Javier _g_f Bonl l a S . S u e s c r i t u r a e s a n t e r i o r ( 1 9 7 9 , Septiembre) hoy sir- ve de test imonio sobre la re lac ión que guardabamos con - la doctr ina ps icoanal f t i ca . Marzo/84.

3

Ser5 e n torno de la palabra , del lenguaje , donde L a -

can reconoce s u inspiración e n los tex tos de Saussure. -

lnspiración que introduce un nuevo orden de problemas en

l a s llamadas “c ienc ias de l a s i g n i f i c a c i ó n ” . *

La operacidn montada por e l p s i c o a n a l i s t a f r a n c é s ,

t rasc iende la per t inenc ia de l proyec to l ingüls t i co , ha-

c iendo del s ignif icante , un p ivote centra l de s u t e o r I a

..?.I s u j e t o : e l s u j e t o d e l i n c o n c i e n t e . T r a t a r de prec i -

sar e s e p a s a j e , s e r 5 l a g u l a de e s t a s l í n e a s .

EL SIGNO LINGUISTIC0 * *

En e l c a p l t u l o I11 de la introducción del Curso, e l

av.Ltc)r, procede a s e ñ a l a r e l límite de s u preocupaci6n - “Para nosotros , l a lengua no se confunde con e l lengua-

j e : l a lengua n o es más que una determinada parte del - lenquaje, aunque esenc ia l ... E s a l a vez un producto so I

cia.1 de l a facultad del lenguaje y un conjunto de conven -

cienes necesar ias adoptadas por e l cuerpo socia l para - p e r n i t i r e l e j e r c i c i o de esa facultad e n l o s individuos”. ( 1 )

* 1 Para evitar, efectos abusivos de l a lengua coloquial, conviene agregar l a d i s t i n c i ó n entre funci6n y campo de - l a palabra y e l l e n g u a j e como l l m i t e d e l campo psicoana- i . f t i c o . A l respecto véase l a d i s t i n c i 6 n formulada por - J . Lacan en “Fuñc ibn y campo de la palabra y del lengua- ie e n P s i c o a n d l i s i s ” , E s c r i t o s I , Sial0 X X I , Mgxico,í976.

** 1 Conciente de que cualquier resumen o repeticidn es G n a t r a i c i 6 n a l e s p f r i t u de l a o b r a , no pretendo agotar l a problemática planteada e n e l Curso, s o l o r e f e r i r e a - quellos puntos pertinentes a nuestra ref lexi6n.

5

En esta segunda operacibn, Saussure, recurre el con -

junto del sistema o de "la masa". Conjunto, masa social,

masa de los parlantes pertenecientes a una sociedad de--

terminada, lugar donde descansarla la totalidad de la -- lengua.

Aquf introduce una de sus ideas m6s radieales, su - importancia trasciende el campo lingiifstico: la lengua

iertenece a la masa social, estd m5s all5 y mds acfc de - i o s sujetos parlantes, individualmente considerados, in-

cluso en tanto que parlantes, la lengua se convierte en

su condici6n de posibilidad.

En referencia a ello, dice el Curso: "¿Cómo hay -- que representarse este producto social para que la len--

gua aparezca perfectamente separada del resto?... Es un

tesoro depositado por la prsctica del habla en los suje-

tos que pertenecen a una misma comunidad, ... pues la len gua no est5 completa en ninguno, no existe perfectamente

mds que en la masa". ( * ) (El subrayado es mío).

A l l 1 expresa la divisi6n entre lengua y habla. La

lengua es el producto social que condiciona su realiza-

ci6n individual: el habla. El sujeto parlante, lleva a

cabo una determinada alocucidn, por su inserci6n en un - sistema que lo trasciende, imponiendole las condiciones

de su actividad, aGn cuando esta se le presente a 61, co -

mo un acto volitivo y libremente escogido.

S e n a l a E m l l c U e n v e n i s t e q u e " L a n o v e d a d de s u doc--

r r i n a ( l a de S a u s s u r e ) reside a h i , e n esa i d e a , r i ca e n

i m p l i c a c i o n e s q u e h i z o f a l t a m u c h o t i e m p o p a r a d i s c e r n i r

' S e s a r r o i l a r q u e l a l e n y u a forma un sistema. ( 3 ) (El --

stbrayado es m í o ) .

Hacia e l f i n a l d e l c a p l t u l o 111, e n e l s e g u n d o p a r d

<.;rafe, n o s p r e s e n t a l o s rasgos p r i n c i p a l e s d e l a l e n g u a :

" 1 0 . - E s un o b j e t o b i e n d e f i n i d o e n e l c o n j u n t o h e

t e r6c l i to de l o s h e c h o s d e l e n g u a j e ... 2 0 . - L a l e n g u a , d i s t i n t a d e l h a b l a , es un o b j e t o -

q u e se p u e d e e s t u d i a r s e p a r a d a m e n t e ... 3 0 . - M i e n t r a s q u e e l l e n g u a j e es h e t e r o g é n e o , l a -

l e n g u a a s € d e l i m i t a d a es de n a t u r a l e z a h o m o g é n e a : -

es un sistema de s i g n o s e n e l q u e s o l o es e s e n c i a l

l a u n i 6 n d e l s e n t i d o y de l a imagen acnst ica , y uon

dc l a s p a r t , e s d e l s i q n o son i g u a l m e n t e p s f q u i c a s ...

-

-

-

4 0 . - L a l e n g u a , n o m e n o s q u e e l h a b l a , es un o b j e -

t o de n a t u r a l e z a c o n c r e t a , y e s t o es g r a n v e n t a j a -

p a r a s u e s t u d i o . . . I I ( 4 )

NA'rURALEZA DEL SIGNO LINGUISTICO: SIGNO, SIGNIFICADO,

SIGNIFICANTE.

" "

"

1;1 t í t u l o ae e s t e paragrafo , r e p r o d u c e l o s e n u n c i a -

dos que a p a r e c e n f u n d a m e n t a l m e n t e e n e l c a p i t u l o I , del

C u r s o .

En e l i n i c i o , S a u s s u r e , p o l e m i z a c o n q u i e n e s s o s t i e

n e n q u e l a l e n g u a se c a r a c t e r i z a y l l m i t a , p o r ser un -- -

nonenciador, Gonde se establecen equivalencias entre --

l a s pa labras y l as cosas .

Cono si ? a s a r d e j a c a e r l a s i g u i e n t e f r a s e : 'Ic .>U"

pone (esa concepción) ideas completamente hechas pr-e---

e x i s t e n t e s a las paiabras" ( 5 ) , c r f t i c a que aE9s mas --

tarde, retoma Jacques Lacan en s u Funci6n y campo c?e l a

Daldbra y d e l lenguaje en Ps icoandl i s i s , d i scurso que -

constituye uno de sus pilares para convocar a un re tor -

no a l a obra de Sigmund Freud.

"

Retomemos l a r e f l e x i ó n de Saussure.

SU primer definición sobre e l s igno l ingüist ico es :

''LO q u e e l s igno I lngülst ico u n e no es una cosa y un --

nombre, s ino un concepto y una imagen acfist ica" . ( 6 )

Posterlormente menciona l a s dos caras ae l s igno : -

e l concepto y l a imagen acGstica, presentando una repre

scntacidn grdfica que hace h i s t o r i a en l a l i n g ü f s t i c a .

-

Imagen Actís t i c a

Destaquemos que en Saussure imagen acust i ca y con-

ccpto son elementos psíquicos.

Lueqo, procede a reallzar una sustituci6n dentro --

a e l conjunto marcado por la elipsis, denominándolo %no I

ixag-en acfistica por significante.

Para precisar la definiciCjn del signo, formula algu -

r.os principios. El primero de ellos alude a su cardcter

..:-bitrario, donde el acent-o de la arbitrariedad, se diri -

"c' nacia las relaciones entre el significado y el signi-

ficante. Estas, se encuentran sostenidas por el car%c--

rer ir,motivado del siqnificante ... es decir, arbitrario con relación al significado, "con el cual no guarda en -

;?ciiidad nlngan lazo natural". ( 7 )

Para e~empliticar, tomemos la palabra mesa, en su -

aescomposici6n morfemática o fonemstica, nada encontrare -

n c ; s qae la una al objeto que reconocemos mediante esa de I

nominación.

A continuacibn, enuncia dos caracteres perteneclen-

LC's ai significante: ' l . . .a) representa una extensidn, y

n; esa extensidn es mensurable en una sola dirección; es

Gina llnea". Estas moaalidades del significante, alu -

[icn a la dimensidn en la que él, despl-ieqa sus efectos:

el tiempo, dimensidn del antes y del despues, vector por

el que podemos rastrear la noci6n de cadena s i g n i f i c a n t e .

Una palabra viene antes y/o después de o t r a , siempre se

h a l i a en re lac i6n .

A s í , desembocamos en e l c a p l t u l o I V , donde e l a u t o r ,

aborda e l tema de l va lor l ingüís t i co .

En l a p6gina 1 9 1 , d ice : "Considerando en sIi. mismo,

e l pensamiento e s como una nebulosa donde nada e s t á nece -

sariamente delimitado. No hay ideas preestablecidas, y

nada e s d i s t i n t o a n t e s de la apar ic i6n de l a lengua". ( 9 )

Frase , que retonla e l precepto b f b l i c o : A l p r i n c i - -

p i 0 f u e e l verbo. Precepto que alude a l a c o n s t i t u c i e n

d e l mundo por e l lenguaje. Las palabras, en t a n t o , t i e -

nen l a propiedad de designar l o real, introduciendo a l l € ,

donde e l todo es indi ferenc iado , e l orden de l a nomina--

c i d n , pos ib i l i tando e l acceso a l universo na tura l .

A p a r t i r de es ta l fnea , l a func ión de l a lengua, se

dibuja como aquella red, sistema o , segdn algunos de sus

discfpulos, estructura por medio de l a c u a l se organizan

las relacioncs entre sonidos y pensamientos.

E l valor, es definido dentro del espacio d e l s i s t e -

ma de l a lengua "en donde todos los términos son sol ida-

r i o s y donde e l v a l o r de cada uno no r e s u l t a m6s que de

la presencia simultanea de l o s o t r o s . . . It ( 18 )

Cada signo adquiere valor, no por s u esencia , s i n o

;>or el Luqar que ocupa frente aquel las que l o anteceden

y ac.~~cl.Icis o t ros que lo preceden, e l v a l o r l i n q i j f s t i c o - cs r ’ c a t i v o y re lac ional . No hay palabras que f u n c i o n e n

~ o - : ~ ; , ~ sienpre van acompañadas por una re lac ión e n pre--

sencia (sincronTa) o en ausencia (diacronía) . ” embargo, hay un aspecto, digno de marcar. Si -

;,..2z As. nocfdn de estructura , introduce la re lat iviza-- -

c idn ciei signo, en tanto va lor , l a permanencia de l a --- e l i p s i s , p r e s e n t i f i c a una correspondencia entre e l s i g n i - ficado 17 e l s i g n i f i c a n t e , generando a l l 2 un espacio ce--

:rads, con una autonomfa e x i s t e n c i a l .

Adem6s en l a obra comentada queda un interrogante , -

lc; forrnulaci6n de Saussure, rompe con l a t r a d i c i 6 n f i l o -

sE.fLca de l a l i n g ü i s t i c a y paralelamente produce un t r a s -

rr.c:;l.-,-tiento en l a s re lac iones entre su je to y o b j e t o , y -

c - > r : . ~ ~ ~ c e s Lqu6 sobre e l s u j e t o ? ... ¿Qué sobre e l sujeto del habla? Pregunta que juega

ccri las posibil idades del genit ivo: ob jet iva y s u b j e t i -

va .,

Uesde l o s hitos planteados por e l Curso, se vislum-

bxa la opacidad de una pregunta sobre e l s e r , i n t e r r o g a n -

t e Gonde encontramos a Nietzche con su formulación: --- ZQuién habla?. . .

incdgnita que retoma Freud y Lacan: ¿Quién piensa?

LQuiérl sueña? ¿Quién habla?: La respuesta: - eso, piensa,

11

habla y sueña en m € . Decla Freud en 1 9 1 5 , ref i r iendose

a i durmiente y l a s i g n i f i c a c i ó n de los productos onfr i -”

cos “no sabiendo que lo sabe, cree ignorar lo” .

En esa interrogacien sobre e l su jeto de un saber --

que n o conoce, aparecen los efectos del significante e n

P s i c o a n á l i s i s .

E T , SIGNIFICANTE EN PSICOANALISIS

En e l seminario sobre La carta robada, cuento de E .

Alan Poe, Jacques Lacan, nos acerca a una primera a r t i c u

lac ión ps icoanal l t i ca de e s t e concepto:

-

“ S i n duda -dice- sabemos l a importancia de l a s i m - -

pregnaciones imaginarias (Pragung) en esas parc ia l izac io -

nes de la a l ternat iva s imból ica que dan a la. cadena s ig -

n i f i c a n t e s u andadura. Pero adelantamos que e s l a l e y - de e s t a cadena l o que r i g e l o s e f e c t o s p s i c o a n a l i t i c o s -

determinantes para e l s u j e t o : t a l e s como la recusación

( forc lus i6n , Verwerfung) , l a denegación (Verneinunq) mis ”

ma precisando con e l acento que conviene que esos efec--

tos siguen tan fielmente e l desplazamiento (Entstellunq)

d e l s igni f i cante que l o s factores imaginarios, a pesar -

de s u i n e r c i a , s ó l o hacen en e l l o s e l papel de sombras y

r e f l e j o s ” . (11)

All€, señala Lacan, la preeminencia del orden simb6 -

lice en cualquier formacidn discursiva. En e l d e c i r se

12

c c ; r , f c r m ü l o e n t r e d i c h o , l o m a l - d i c h o , e l s u j e t o h a b l a d o ,

s~,empre d i c e m6s de l o q u e s u c o n c i e n c i a p i e n s a .

~a n e y a c i 6 n ( d e n e g a c i 6 n , V e r n e i n u n g ) , s e ñ a l a esa pc -

c u l i a r i r r u p c i 6 n d e l s u j e t o d e l i n c o n c i e n t e : "No v a y a a

;r;t:nsar que yo" , "Nunca pensé en eso" : "No q u i s e decir -

e s o " . C o n s t r u c c i ó n d e l d i s c u r s o , e n q u e l a n e g a c i d n es

l ; i c o n 6 i c i d n de p o s i b i l i d a d para desplegar esa e n u n c i a - -

c 1 ~ 9 n . A p a r i c i ó n d e i ser b a j o l a c o n d i c i 6 n de u n a e x p u l -

s-;6n que l o n i e g a . O p e r a c i d n de n e g a c i ó n e n l a que se - e s t r u c t u r a l a o r g a n i z a c i 6 n de l o s regis tros : s i m b ó l i c o ,

i m a q i n a r i o y r e a l .

A s l , e n e l d i s c u r s o de l a ps icos i s es p o s i b l e reco-

nocer, esa i n d i s t i n c i d n e n t r e e l e n u n c i a d o y l a e n u n c i a -

c : i 6 n , g o b e r n a d a por l a r e c u s a c i ó n ( f o r c l u s i 6 n , V e r w e r - - -

r u n g ) d e l Nombre d e l Padre. *

E l l a p s u s , u n a de l a s f o r m a c i o n e s ( b i l d u n g ) del i n -

t : o n c i c n t e , marca c o n error de p r o n u n c i a c i d n , de e n t o n a - -

c.LórI, de a l t e r a c i 6 n de u n a l e t r a e n u n a palabra d e l h a - -

b i a n t e , el. r e t o r n o de l o r e p r i m i d o ( V e r d r a n g u n g ) .

* ) E i tema de l a N e g a c i 6 n , t i e n e u n desarrol lo e n e l ar culo d e l mismo t í t u l o escr i to por F r e u d (vease Obras - C o m p l e t a s , B . N u e v a , M a d r i d , l 5 7 6 ) , y , para e l t e r m i n o d e f o r c l u s i 6 n , vease l o s d e s a r r o l l o s i n c i p i e n t e s p l a n t e a d o s c:n Xl caso S c h r e e b e r - u n caso de p a r a n o i a a u t o b i o g r d f i c a r w n t e d e s c r i p t o - y e l caso d e l Hombre de l o s lobos . R e s p e c t o a l p r i m e r t i 5 r m i n o se p u e d e c o n s u l t a r l o s comenta-- z i o s de J . L a c a n e H i p p o l i t e e n "Escritos 11" y e n " E l S e n i n a r i o : Los escr i tos t é c n i c o s ' ' de J. L a c a n , P a i d o s x s AS . -~arce lo i iZ . El t e r m i n o f o r c l u s i 6 n h a s ido a c u ñ a d o por L a c a n , vease - "Zscritos 11" y e l S e m i n a r i o : "La p s i c o s i s - l a c o n c e p - - -

lidie. D e S e u i l y e d i c i o n e s d e l o r i g i n a l n o c o r r e g i d a s -- :)(>r ei a u t o r e n c a s t e l l a n o .

-

-

-

." c!Lón f r e u d i a n a de l a psicosis--" h a y e d i c i 6 n f r a n c e s a e n

13

Recusación, reprcsi6n, denegaci6n, irrumpe en e l d i s

curso del i n d i v i d u o , mojones, en donde un su je to es cons-

-

t i tucdo, pues no hay un sujeto previo y/o e x t e r i o r a e--

l ias , su jeto descentrado de la conciencia .

E l s i g n i f i c a n t e en su r e c o r r i d o , e s e l a r t i c u l a d o r

de l o s t res regis tros del aparato ps iquico humano: l o - -

- r e a l , l o imaginario, y lo s imb6lico.

E1 desarrollo del seminario sobre La carta robada,

t r a z a e l mapa fundamental d e l s i g n i f i c a n t e : s u r e c o r r i -

do, l o s lugares que funda, l a s i d e n t i f i c a c i o n e s que pro-

mueve, l a s a r t i c u l a c i o n e s que impone a los personajes --

de 1 cuento. En s u obra La ins tanc ia de l a l e t r a en e l -

inconciente o l a razdn desde Freud, procede a r e a l i z a r -

e l despeje conceptual del termino significante en psico-

a n á l i s i s .

En e s t e Gltimo t r a b a j o , puede l e e r s e e l empleo del

t6rmino l e t r a , y en otros momentos e l uso de s i g n i f i c a s - .

t e , aGn cuando no cs posible r e a l i z a r una sus t i t uc i6n cj:?

un t6rmino por o t ro s i n a l t e r a r e l s e n t i d o .

La primera def in ic i6n que aparece en e l t e x t o , d i c e :

"Designamos como letra ese soporte mater ia l que e l di:-.---

curso concreto toma del lenguaje" . (12)

E n esa delimitacidn aproximativa del concepto, en--

contramos varios elementos: soporte material, d i s c u r : ~ ~ , _I". . . "

lenguaje.

14

Soporte mater ia l del s ignif icante , ayul la referen-

c i a a la material idad que es pr ivat iva de l s igni f i cante ,

en tanto que es ta es incuant i f i cab le , a no ser por v í a -

S L S e f e c t o s . Cabe también otra posible conceptualiza -

zi5,n, l a mater ia f6n ica , sonora como l a i n s c r i p c i ó n que

se art icuan en s i g n i f i c a n t . e s , l a s l e t r a s mínimas de un -

a;iLfdbeto necesarias para una e s c r i t u r a . En La carta ro-

;->dLia, e l pasa je de l a c a r t a (Lacan juega con las pala--- "

bras l e t t r e - c a r t a y l e t t r e - l e t r a ) de un personaje a o t r o ,

transforma su posición en e l i n t e r i o r de l a trama.

Discurso, en e l i n t e r i o r de l a obra lacaniana, es -

pe.nsado como aquel elemento provisto d e l cardcter t rans-

i n ~ i v i d u a l de la lengua y d e l componente in tersub je t ivo

d e l habla.*

Esta noci6n del d iscurso , seña la e l campo d e accidn

en p s i c o a n d l i s i s , no s e t r a t a de un trabajo l imitado por

l a estructura de l a lengua -momento universal - , n i por -

cl habla -momento individual-. E l t r a b a j o p s i c o a n a l l t i -

C G , se recor ta en torno de la repetici6n, expresada en - UI'I t r a s p i e , en un entredicho, en ese habla m6s a l l d d e l

yo hablante.

* '1 Ver l o s desarrol los poster iores de J. Lacan, funda-- mentalmente "L'envers de la Psychanalise" ( 1 9 6 8 - 9 ) semi- n<I~?io incdito , hay versiones francesas y castellanas m i - meografeadas no revisadas por e l a u t o r .

15

El problema del sentido y la repetición en Lacan es

uno de los caminos de retorno al texto freudiano. En&

interpretacidn de los sueños (1899), Psicopatologia d e -

i.2 viaa cotidiana (19051, o m6s explícitamente, en la --

Leccidn XVII de las Lecciones de Introducción al Psicoa-

n&lisis (1915-6), Sigmund Freud formula la centralidad -

__

- "

del sentido para el psicoandlisis.

¿Sentido para quien? ¿Para el psicoanalista? ips-

ra el analizante?

Freud responde: "Ha habido necesidad de interrogar

al sujeto sobre el motivo de la equivocación y sobre lo

que de la misma pensaba, pues si no, hubiera continuado

hablando sin fijarse en su equivocacibn, ni tomarse el .-

trabajo de explicarla. Pero, interrogado, hemos visto -

que la explicaba, y precisamente con la primera idea que

a su mente acudla. Esta pequeña intervenci6n y sus re---

sultados es ya psicoanblisis, pues constituye el mOdeli0,.

en pequeño, de la investigaci6n psicoanalitica". ( 1 3 )

Sentido para el sujeto, sujeto del sentido, s u j e t o

producido por el sentido, sujeto dividido por un ser:t:~cio

que se escurre como arena entre los dedos.

Mencionamos tres elementos dentro de la definicitjn

de letra. Queda hablar del lenguaje. En relaci6n COT:

el, Lacan afirma: "El lenguaje no se confunde con /.a:;

diversas funciones somaticas y psfquicas que IC estc,,-x::

16

en el sujeto hablante ... su estructura preexiste a la en -

trada que hace en é1 cada sujeto en un momento de su de-

sarrollo mental". ( 1 4 )

- LACAN: UNA LECTURA DEL SIGNO LINGUISTIC0

Lacan realiza una lectura del signo saussuriano y - propone un algoritmo: señalando que debe leerse signi

ficante sobre significado, donde la barra marca las dos

S -

et.apas del algoritmo propuesto.

AGn cuando el autor expresa que la mencionada nota-

ci.ón, no es propiedad de Saussure, pero que es posible - a

tribuirla a la enseñanza presente en el Curso, los re--

dactores de El titulo de la letra , hacen algunas --

distinciones:

(15)

1.- Se presenta una inversi6n de los lugares rela-

tivos del significante y del significado;

2 . - Desaparición de la elipse, que en Saussure in-

dicaba la unidad estructural del signo:

3.- Eliminaci6n del paralelismo entre los dos tér-

minos, ya que Lacan observa la posibilidad de

leer la f6rmula como S mayGscula sobre S minGs -

cula, escribiendo a 6sta Gltima con una nota--

ci6n diferencial tipográficamente (itblica);

4 . - No se trata en Lacan de las dos caras del sig-

no, sino de dos etapas del algoritmo:

5.- Por dltimo, en el caso de la notacibn, acentua -

ción de la barra.

17

Estas distinciones, entre una y otra notacibn, per-

mite recoger una figura propuesta por J. Lacan.

CABALLEROS DAMAS

Interesante representacibn, pues en el lugar donde

corresponde ubicar la figura de un hombre y una mujer, -

san colocadas dos puertas exactamente iguales.

Esta operacibn, es comentada por Lacan en los si--

guientes términos "...redoblando únicamente la especie -

nominal ~610 por la yuxtaposici6n de dos términos cuyo -

sentido complementario parece deber consolidarse por e--

I l a , se produce la sorpresa de una precipitaci6n del s e n -

tido inesperada. . . I' (16) -

Asl, pese a la presencia de las dos puertzr; i q b L ;

se produce una cierta operaci6n del sentido, operacitjT3 -.

durante la que en lugar del significado se establece la

simbolizaci6n de una ley.

18

dn por cl cjcmplo de la ilustraci6n, a311 la l .ey de la -

diferencia ... de los sexos determina una separaci6n mate rial que el significante inscribe como lugares distintos.

- -

E i significante - es la diferencia de los lugares, el

~i;.smo - es l a posibilidad de la localizaci6n, - es indivisi-

b:e, pues no se divide en los lugares sino que los insti -

tuye .

Alejado de las dos caras del signo lingulstico, el

siqnificante psicoanalltico es un orden por medio del --

cual una ley sobre la diferencia.. . de los sexos marca - en la realidad dos lugares distintos.

-

LA ESTRUCTURA DEL SIGNIFICANTE -

En la instancia de la letra, Lacan retorna las ideas

del Curso sobre la articulación d e l signo lingulstico en

SI; relación con otros signos, articulaci6n que conforma

la noción de cadena significante.

En esta dimensih, es donde se produce una nueva se -

paraci6n del significante psicoanalitico. Pcr un lado -

Saussure hace notar la linealidad temporal, mientras que

Lacan postula una anticipaci6n retroactiva d e l signifi”

cante ya no sobre el significado, sino que esta recaer6

sobre el sentido.

El a-posteriori del significante, da lugar a la -- emergencia del sentido, la significación no preexiste, -

ne remarcar, no s e t r a t a de los e fec tos de una .palabra -

sobre e l sentido, por e l c o n t r a r i o , e s l a s i g n i f i c a c i b n

l a que p r i v i l e g i a una c ier ta palabra .

La poesia, nos i l u s t r a con s u producci6n, a l l l no -

podemos s i t u a r en una palabra los e f e c t o s que tal o cual

obra logra promover en e l l e c t o r , l a reducci6n a l a 16gi

ca de una palabra hace perder e l e f e c t o p o é t i c o .

-

EL VALOR DEL S I G N O O LA S I G N I F I C A C I O N D E LA NADA

Mientras que en e l Curso, e l v a l o r s e produce por -

l a a r t i c u l a c i 6 n de l o s signos entre s i , Pierce def ine e l

"signo es l o que representa algo para alguien". A q u i se

encuentra limitado e l campo l i n g u l s t i c o en tanto que s u -

pone l a e x i s t e n c i a de un s u j e t o e x t e r i o r y previo a l ha-

b l a , con e l resultado conocido: eliminaci6n del terreno

t c 6 r i c o de l a l i n g ü f s t i c a de l a problemdtica del habla,

de l o s t r a s p i e s , siendo su expresidn mas acabada los d e -

s a r r o l l o s de Chomsky y s u hipdtesis del hablante-ideal .

¿Quién es es te a lguien? Un su je to . LCubl?

.Para toda una t r a d i c i ó n p s i c o l 6 g i c a , e l sujeto e;". 21

que1 propietar io o fundador del sent ido, un s u j e t o capaz

de acceder a l a verdad como sentido propio. E l psicoand .-

l i s i s , a l p l a n t e a r l a p r e s e n c i a d e l i n c o n c i e n t e , descen-

t r a a l s u j e t o c a r t e s i a n o , h a b l a de otra escena. ~ e s p : ~ . , --

20

zamier,to del eje de acomodaci6n (?el sujeto a una esfera

i r . - . . - a L i ~ e ) -admirable ambiguedad d e l lenguaje-, es su -- ~ ., ., .,, .i \

sí2iltfdO el que l o s posee".

- .

(18)

zl sujeto cree hablar, cuando es hablado. Ese más

a l i d , lo limita, lo constituye en tanto que sujeto, pro-

v c ~ c a n d o eon sus formaciones la fractura de esa unidad --

imaginaria que su conciencia le brinda. El individuo se

funda alienado de su habla.

La presencia del inconciente y sus efectos, subvier -

ten al. sujeto del cddigo cartesiano, juega con el aforis -

rno de Descartes Pienso, luego existo, produce un desliza -

miento: Pienso donde no existo, existo donde no pienso.*

Y entonces tcu%l es la relaci6n del significante y

el sujeto?

Emplricamente, escuchamos discursos pronunciados --

por hombres y mujeres, ellos hablan, pero ocurre que "en

la medida en que su lengua me es comGn con otros suje---

t .os. . . (puedo) ... utilizarla para significar muy otra co - cia que lo que ella dice". (19)

Es en un espacio del lenguaje compartido, donde es

* ) Juego del aforismo cartesiano producido por J. Lacan en su enseñanza. Un extenso comentario es producido en e1 Seminario: La identificaci6n (1961-2), hay ediciones francesas y castellanas no revisadas por el autor.

21

posible re lac ionar a dos su je tos hablando, e s la pertc-"-

nencia a l a misma "parroquia" o a l a misma "capil la '" . .

que puede sancionar e l e f e c t o de un chis . te , de un albur.

E l muy o t ra cosa , de l a c i t a a n t e r i o r , nos rerr1it.e

a l deslizamiento continuo de l a cadena s i q n i f i c a n t e , des

Pizamiento en e l que una c i e r t a verdad, se present2 ;t r-ic . ...

d i o d e c i r , donde s u aparicidn es evanecente. Verdad clac

2punta a l O t r o , a l t e r c e r o como garante.

E l su je to ps icoanalEt i co , no es la oposicodn cie ',-:i;.

sujeto verdadero a l s u j e t o de las msscaras yoicas, se

t r a t a d e l s u j e t o c o n s t i t u l d o en la ch ispa de l a creaciG1-1

metafórica, de una nada que es cubierta de palabra-s, pa-

ra interrogarse sobre la oquedad d e l s e r .

Nada, en tanto que a l h a b l a r obtengo l a p r e s e n c i a ,

presencia que inscr ibe l a ausenc ia , a s € e l s i g n i f i c a n t e

i n s c r i b e l a p u l s i d n de vida y muerte en un mismo mo:.rr--- . .

miento. Nombrando a l o s ob je tos obtengo s u pxesenc::'? .

j o un cuadro de ausenc ia , a l nombrar una ausenci;\ se :-l. ... .:

s e n t i f i c a en palabras.

Volviendo a Freud, nos encontramss con :;-A . i . - . I

c i d n sobre e l juego del Fort - Da, mc:v;.rn ; , A n t o 8 L : A

s u nieto ante la escansión de l a presencia rnate!:;Ia. . ~ ' : i c : . _._

sición fonemstica, que circunda una nada, un S.LLC::~~~:*;CI

que se abre entre e l P o r t y e l Da, Nada que ~r:: . I

s u re lac ión con e l o t r o , e l encuentro de las pet.:, >re,,

. .

. .

22

._

r p e i o d e v u c l v a n a ese momento m f t i c o , y donde s610 e n -

c ( , , c n t r;1 .La f ¿I I. t,l. . . d e pal-abras cn ese Otro. -.-

B G s q u e d a c o n s t a n t e , e n l a q u e se p r o d u c e e l d e s p l a

z:.rn:Len.co de un t r o z o de c a r n e a s u h o m i n i z a c i 6 n , pasaje

d e l l l a n t o de un m o n t a j e b i o l 6 g i c o a l espacio donde "61

t i e n e h a m b r e " , c o n d i c i ó n i n d i s p e n s a b l e para q u e l u e g o - pu.eda decirse " Y o t e n g o hambre''

Palabra de hambre q u e aparece e n l u g a r de l a cosa,

de l a cosa i r r e m i s i b l e m e n t e p e r d i d a . C a r n e atravesada

por l o s s i g n i f i c a n t e s p r o v e n i e n t e s d e l O t r o , q u e p r o d u -

ce un t r a s t o q u e d e l o r d e n h i o l 6 g i c o a l orden humano, con

un prec io , un c o s t o , l a m u e r t e de l a cosa , l a palabra -

m a t a a l a cosa , s i e n d o a l l € donde de l a c a r e n c i a de un

c o n c e p t o se i n s c r i b e e n e l s u j e t o d e l i n c o n c i e n t e como

c o n c e p t o de l a c a r e n c i a .

Asi podemos c o n c l u i r c o n L a c a n , q u e " e l s i g n i f i c a n

t e es l o q u e r e p r e s e n t a a un s u j e t o para o t r o s i g n i f i "

c a n t e " , i l u s i ó n d e l s u j e t o q u e e n t r e v e e a l s i g n i f i c a n t e

cclmo s u s i g n i f i c a d o , y es te l e r e s p o n d e s i m p l e m e n t e re-

p r e s e n t S n d o l o e n l u g a r d e o t r a cosa.

-

23

COKiCLUSIONES "_

Ha llegado e l momento de concluir , hasta aqUl expu -

se un camino.

r,a ruta seguida por 1,a teor la ps icoanalzt ica para

producir la incorporacidn de un concepto proveniente d e

la l ing í i i s t i ca .

IncorporaciZjn, que supone una t e o r l a d e l s u j e t o hu-

mano que parte de la descentraci6n de s u conciencia, teo -

rlia que necesariamente implica a l deseo. Camino, ruta ,

incorporacibn, donde algo se pierde, se t ranscr ibe a o--

t:ro lugar provocando en ese mismo momento l a r e d e f i n i - - -

c . ibn del concepto,

25

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

F e r d i n a n d d e S a u s s u r e , C u r s o d e U n a i i l s t i c a s e n e - - &, e d i t . L o s a d a , B u e n o s A i r e s , 1 8 a v a e d i c i ó n , 1 9 7 9 , p d g i n a 51.

o p . C i t . , p 6 g i n a 5 7 .

o p . c i t . , p 5 g i n a 5 8 .

Op. c i t . , p s g i n a 1 2 7 .

Op. c i t . , p d g i n a 1 2 8 .

op. c i t . , p d g i n a 1 3 1 .

O p . c i t . , p á g i n a 1 3 3 .

up. c i t . , p S g i n a 1 9 1 .

Op. c i t . , p S g i n a 1 9 5 .

J a c q u e s L a c a n , E s c r i t o - 1 1 , e d i t . S i g l o X X I , Mexico, la. e d i c i b n , 1 9 7 5 , p d g i n a 11.

J a c q u e s L a c a n , Escritos I , e d i t o r i a l S i g l o X X i , 3a. e d i c i b n , M6xico 1 9 7 6 , p d g i n a 1 8 1 .

S i g m u n d F r e u d , Obras c o m p l e t a s , e d i t . B i b l i o t e c a - Nueva , Madr id , Tomo V I , 1 9 7 2 , p d g i n a --- 2 1 4 6 .

o p . c i t . , p d g i n a 1 8 1 .

J.L. N a n c y / P . L a c o u e - L z b a r t h e , E l t f t u l o de l a le--- t r a ( u n a l e c t u r a de L a c a n ) , F i c h a No. 3 : - ~1 algoritmo y l a l e t r a , idit. Letra - Viva , B u e n o s Aires.

o p . c i t . , p s g i n a 1 8 5 .

op. c i t . , p 6 g i n a 3 0 .

Op. c i t . , p d g i n a 190.

27