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TERÇA-FEIRA—23 DE ABRIL ASSIGNATURAS CAPITAI. Anno, 12)J000rs.—Seis mezes, 6JJ0OO Pagamento adiantado f ablles-se dlarluneate uUfttifilU PATTT T^TftWíl * n i 0 j I i a i i% l u n director ha wbacçôo e proprietário, J.f 31. ire ^jeocôo i^arqtxe.í> ANNO X1X-1872-N.» 4705 ASSIGNATURAS Tá»A íi CAPITAL h_eo, l&jfò:/& is.—Sai aesei, 3JX18 Pagamento adiantado Escrlptorlo-Hiia dm Imperatrli N. St CHRONICA POLÍTICA Os jesuitas e a raaçoncrla As cohortes de Santo Ignacio estondem-se em linha do batalha, acreditando-so bastantes fortes o dispôs- tas a romper guerra franca contra os obstáculos que empecem-lhe a dosassombroda reconstrucção do reinado do obscurantismo. O bispo do llio de Janeiro, o famoso d. Lacerda, in- cumbiu-se de disparar o primeiro tiro, tomando pnr alvo a maçonaria, na pessoa do distineto sacordote braz<leiro, dr. Almeida Martins, suspenso violentamente das or- dens religiosas por haver servido de orador do (ir.*. Or.". dos Benedictinos em umn festa moçonica. Felizmente estes arregauhos dos somos homens quasi sempre trazem utilidade no sentido contrario às suas vistas. O rompimento actual com a maçonaria é nesse ponto magnífico ; vao com certeza dar vida e prestigio á ma- çonaria, porque a maçonaria é briosa o não hade, não pôde curvara cerviz ante os ninados samarras. Em taes coojuncturas a maçonaria tem por sou lado a sociedade inteira, o próprio governo temporal quo agora mostras do accoriiado, a civilisaçáo, o justiça eo di- reito. Damos om seguida a notável resposta do padre Al- incida Martins e o quo a respeito disseram diversos jor- naes da corte s O SU. TADUE JOSÉ' LUIZ DE ALMEIDA MARTINS E' com vivo pesar que venho á imprensa, por se tratar de minha humilde pessoa, pela relutância que sinto, ao vôr-me obrigado o referir-me ao meu veneran- do superior ecclesiastico, ao illustre prelado desta dio- cese, a quem por todos os titulos mo cumpre prestar profundo acatamento. Sào, porém, invencivois ai obrigaçãõos que ora me arrastam :bem poderia eu deixar silenciosamente afIIi- gir a minha pessoa ; mas eu tenho tambem devores a cumprir para com quem mo conferiu desmerecidas dis- tineções ; tenho-os para com a sociedade a que perton- ço ; tenho-os para com os pães de 300 alumnos, que li- cariam autorisodos cnm a minha ítiudez a considerar- me indigno de presidirá educação e instrucção de seus filhos. De mais : como ha de repellir a publicidado da defeza, quem está vergando ao peso da mais ostentosa publicidade do acto ? Passo, pois, a iiarral-o sucintamente, mas com tanta verdade como moderação. llavia-mn preparado para pregar hoje, na matriz dn Nilherohy, um sermão, segundo o honroso convite que tinha recebido. Com sumnia sorpresa, porém, recebi houtem um bi- lhote do respeitável thesoureiro e director do festividade, communicaudo-me que orvrn. vigário da freguezia re- cebera aviso do bispado para cu não ser adrnittido a proferir o discurso. Quasi ao mesmo tempo me era entregue um officio do illm. e exm. sr. vigário geral, datado a 5 do corrente, e participando-mc que s. ex. revdm'. o sr. bispo orde- nara me fossem cassadas as licenças de pregar e confos- sar nesta diocese, ordem anteriormente dada e que acabava de reiterar. Dignava-se aceroscentar quo, para evitar o escândalo, visto ter de funecionar em Nilherohy, so* ia dirigir ao rvdm. vigário da Caudolaria para me substituir na tribuna. Tendo recebido este aviso, com a mágoa que púde iraaginar-so, mas tambem com a segurança haurida da consciência, nào colligindo delle o delido quo me atira hia tal punição, entendi quo o meu dever era apreseu- tar-mo imitcdratamente ao illustrado pastor da diocese, que hoje teve a bondade de receber-me com a sua usual delicadesa. Seria impruprio descer aos pormenores desla longa conferência, mas não posso eximir-mo a tocar nostópi- cos que prendem com a minha dignidado de cidadão, com o meu caracter de mestre, com o meu dever du sa- cerdote.. Declarei respeitosamente a s. ex., quo reconhecia o suprema extensão dos seus poderes; que lhe competia, t .mara a eucanr cora horror a . Loyola.» que Iodos as espécies do abjuro-S « ex-iuformala conscientia », fulminar-me a suspensão do exercicio (até de funoçõoé em que eu não tenho oxer- cicio) ; m.is que da suo caridade esperava me esclare- cesse sobre o meu delicio, do qual eu ura tão infeliz quu nem suspeitas linha. Então s. ox. rvdma. com uma bondade que eu nunca acharei expressões para assás agradecer, disse-me, com o mais paternol linguagem, que tinha os melhores iu- formações a meu respeito, mas que vira nos joruaes que ou funecionaro como grande orador do Grande Oriente no solemniddde dada pela maçonaria oo sr. visconde do Itio Branco om relação á lei de 28 de Setembro. Afllrmou ser este o único motivo do octo, o couvidou- mo a ubjurar a maçonaria, faze.ndo-me esperar a mais desejável consideração por parto de s. ex. Pedi licença para lhe ponderar que eu nunca houvera formado porto do uma associação que fosse contraria á religião santa, de que sou indigno ministro ; quu igno- rova o que fissein outras sociedades om outras terras, mas que. .-sta tem por primeiro intuito a caridade, a fra- ternoladi., n beneficência ; que por tonto mo sujeitaria alias com pi-sar «unimo, a tmlas ns conseqüências de um aclo, a que precedera toda a m ditação .le que suu rapaz ma> que taiilo nio oe àbjuraçao du religião çao ropugnavon. a minha Índole S. ex. rvdma ainda insistiu, com a (irmesa que lho uma convicção profunda ; mas, porque a minha nno é menor, beijei o sagrado annel e retirei-mo. Aceitarei, pois, resignado a posição em quo so mo dova collocar. ltepito que esta resignação toria ido ao ponto de cer- rar os lábios, se o octo que me desaira houvesso sido praticado com menos ostrepito. Nào obstante, so nesta exposição, fica uma palavra desconformo cora a ve- noração que devo a um principe da Egreja, retiro-a, dondo-a como não proferida. Padre—Juse' Luiz de Almeida Martins. Collegio Almeida Martins, 1 de Abril de 1872. . P. S.—No momento em que mandava esta carta para o prelo, acabo de receber uma com que me honrou s. ex. rvdma. e de quo darei amauhã conhecimento ao publico. A. Martins. —Diz o Correio do Brasil do 13: « A KiiiEJA e a haçonaiiia—Por acto do snr. bispo desta diocese foi suspenso das ordens de pregador e confessor o snr. padre-mestre commendador José Luiz de Almeida Martins. O único fundamento de tão iníqua e violenta medida consiste em pertencer á maçoneria o illustre sacerdote, cujo nome, acima declinado, é o de um ornamento da tribuna religiosa e desinteressado bemfeitor da huma- nidade. Atada ao poste de um capricho digno dn figurar nos paginas sombrias da inquisição, a victima desse de- creto, verdodeiro orreganho du jesuitismo, estampa em outra secção desto jornal um artigo de defesa, para o qual fora ocioso despertar a attençâo publica. O edito dn proscripção fulminado pelo prelado do Itio de Janeiro contra o distineto pregador, o sr. Al- meida Martins, é um documento dictatorial, conside- rado tanto na fôrma, como no fundo Na formo, porque iiualuuer ooder, respeitador dos seus foros o prerogativas, não o promulgaria, osco- ihendo como opportunidnde o momento em que o he- rege subisse os degráos do púlpito. No fundo, porque, sendo a maçonaria uma institui- çào tolerada pelas leis ciais o criminaes, e estando a liberdade dn associação garantida pelo constituição po- Iitica du império, não ha pretençuo móis absurda do quo a da igreja querer submetter os princípios de nosso organismo social á tutclla do fanatismo o dos preconceitos religiosos Respeitamos de sobra o caractor austero e dotes evangélicos do sr. d. Pedro Maria de Lacerda. lia, porém, uma idéa mais sagrada do quo a von- tade socerdotal; é o direito de pensar, nobre regalia da consciência humana, conquista quo não pdde ser annulláda pelo arbítrio ou pelos raios da intolerância Ao sr. padre-mestre Almeida Martins, suspenso das ordens do pregar e confessar, é reservada a sorte de na educação da mocidade continuar a prrstar a reli- giào serviços de importância real e duradoura. Outro tanto nào acontecerá aos fanáticos, dn excom- munhào em punho, os quaes podem, sabem cora- prometter os iuteresses e o brilho do catholicismo.» —Diz a Reforma do 14: « O bispoMo Rio de Janbiuo—O snr. d. Pedro do Lacerda acaja de praticar um acto reprehonsivel. A suspensão de ordens imposta ao sr. padre dr. Al- meida Martins, pelo facto de tor esse illustiado sacer- doto proferido um discurso maçonico cheio do preceitos moraos e humanitários, é acto impróprio do século um quo vivemos. Pondo dei.parte a questão da informala conscientia, k para lamentar que, no paiz onde pertenceram á ma- çonaria os grand.-s MoufAlverno e Sampaio, sacerdotes que foram honra do clero brasileiro, venha o snr. d. Pedro de Lacerda infhngir penas, sub pretexto táo ab- surdo o digno da idade áurea do fanatismo e da iuto- leroncia I Teromos dn voltar ao assumpto, mas, desdo per- guntamos ao patriarcha do jesuitismo episcopal, su a igreja puniu severamente o rnacon Montai E.-rreti, ele- vado ao pontificado sob o nome de Pio IX.? Cn-ia o snr. d. Pedro de Lacerda que as manobras do JHaultismo sào mais temíveis do que associações beneficentes; orno a maçonaria. Estamu-i -Sispostos a não tolerar o progresso das , doutrinas subversivas profossndas pelos discipulu3 de oo Valln dos Uenedictinos celebrado unanimenlo em sua ultima reunião que n directoriá em seu nome tostemu. nhossu ao rev. padre Almeida Martins a summu salisfa- çao que sentem tndus os membros da mesma sociedade pela maneiro nohro o digna com que o mesmo revércmlo priilbgoii o jesuitismo e abuso do bispo desta diocese quu ..uniu aquelle illustre .sacerdote pelo sublime discur- su que prpfa-rio na festa ultimamente havida no ••rando Oriente ao Valle do Lovrodio em honra do seu grão-mes- tre o visconde do Rio Hranco e em louvor do lei santo o civilisodora du 28 do Setembro tendente á emancipação nos escravos,—» directoriá da mesma sociedade cumprio hontem a sua missão. «A maçoneria f. o uisi'0—Os grandes orientes dos Be- nedictmos e do Lavradiu reuniram-se houtem em sessão extraordinária, e resolveram unanimemente reagir pela imprensa contra o acto injustificável do bispo do llio do Janeiro que ferio a ordem maçonica na pessoa de um dos seus distinctòs membros. KíW, pois, lançado o luva, e liamos que o victoria não pertencerá no ultrnmouiuuismo, vergonha do século e escândalo da nossa época.» -r*r*yf*f)i&>**rx~. —LC-st FOLHETIM 0 TAMBOR Di 32.» MEIA BRIGADA por _. Capendu —A Republica de 15 traz o respeito : «O Jesuitismu—O ultramontanismd levanta a viseira. O acto do sr. bispo do llio de Janeiro, suspendendo f um sacordote por haver figurado corno orador em uma festa maçonica, ó o sigual da luta tenaz quu s. exc. se dispõe a travar com as tendências do século, com os as- pirnções do paiz. Não vemos ao acto do sr. bispo simplesmente um despotismo ecclesiastico, exercido contra o honrado sa- cerdote, escolhido poro ser o primeiro marco da campa- nha que s. exc. abriu, no inluitu de sulíucar a liburdado dn pensamento. O sr. d. Pedro de Lacerda vou máu caminho. Aépo- ca não comporta as cruezas do santo officio e nem tão pouco s. exc. tem capacidade para proseguir na obra gigantesca que os filhos de Santo Ignacio começaram. Itodeado do lotarist.is, o bispo do Itio de Janeiro teu- ta firmar nesta parte da America o inlluencia dos vendi- Ihòes, que conspurcam os templos do Senhor. Para isso chama s. exc. em seu apoio certos políticos que procuram explorar a religião em seu proveito pes- soai: urganisa a egreja fluminense ao molde do lazaris- mo; fulmina a maçonoria; suspende sacerdotes, ho- mons de bem, que alli tem a estimo, o respeito o a con- (lança dos sous irraàus; faz tudo que lhe inspiram seus zelosos conselheiros, na esperança de vencer a onda da opinião que se levanta; mas esperamos em Dtus que tudos os seus esforços se quebrarão deante da mesma onda que s. exc. pretende conter e transpor victorioso, nãoabemdo doutrina de Christo, mas em proveito do um partido quo cerca o santo padre e o orrosta a collo- car-se em opposição ás idéas do século, ás grandes ma- nifestações dos povos ás conquistas da civilisaçáo. Ao jesuitismo, é certo, nào pôde convir a inlluencia da maçoneria ; mas o verdadeiro jesuitismo procederia com mais habilidade para obaler o prestigio do sua rival. Nào faria como o do hoje que é uma degennração d'a- quella grandiosa associação, que, por muito tempo, exer- ceu o despotismo sobre os consciências. Este, nem ao monos tom a habilidade dos meios. .'{••'¦-tanto, em um ponto bõo semelliau'" biçao. "i O sr. bispo para ser lógico dovia suspender todos os jiadres que pertencem á maçoneria, e ainda mais todos socathohcos. Não nos illudamos: si os lozaristas, que formam a gwirda evangélica do principe da egreja lluniinense, não sào tão illustrados o hábeis como os antigos jesuitas, sào comtudo ousados ean biciosos. Elles organisam-se, minam a sociedade brazileiro, fa- zem causa commum com certos espertalhões políticos n promettem subjugar esta dócil nação aos seus preceitos tuo inimoroos quanto perigosos. Nao nos deixemos, pois apanhar do sorpresa. Elle se julga forte e não se exquiva á extensão de sua força, abrindo lueta com a maçoneria, pois que tan- to vale u acto de suspensão do Gr. *. Orad. •. na festa que o Gr.-. Or.-. ao Vai.*, do Lavradio celebrou em honra dosou grào-mestre.,. . . . AcáUtelcmo-nos, que elles ahi eslàu de viseira er| If™» P . dingindo:vos um o auida ª' ° nu"iprnmi>-so ll(1 onv na Republica de 10 .* A ONDA SOBE 0 rico municipio do Rio-Claro, em S. Paulo, manda o sua adhes.Vo á causa dos homens livres e amantes do seu |iaiz. Subo do ponto a importância dessa adhosão : vem ellu.de S. Paulo, o provineia que com o sangue e o talento do seus filhos tanto tem contribuído para a prosperidado desta tetra ; vem desse municipio, um dus mais prósperos da província, dos mais ricos o afor- túmulos. Nomes de abastados fazendeiros, de advogados, du iiPROwantes, o do outros cidadãos digníssimos firmam o oxpràssiyo voto á causa republicana. Vamos, pois, nosso caminho : do todas as partes aco- dem ao nosso grito os homens livres. Nào sào somente os pobres, os desvalidos; os ho- mons sobre os quaes se apoia a monarchia, a classe dos proprietários; a classe dos que têm a perder, vem a nós u ochnin também que esta torra americana nâo pódn ser feliz com o paicrhal governo. Emancipam-se us consciências ; era tempo. A nossa, victoria tem sido completa : ainda hontem éramos raros e poucos, hoje somos muitos; amanha o império se á apenas.uma tradição, um sonho máii, quo o paiz sollreu, u então su coülaráo us poucos que! nào estarão comiiosco. —Ainda a Republica de 17: «Cojímissão maçonica—Coramunicam-nòs: Tendo a sociedade inaçoíiica denominada Commercio QUARTA PARTE A. guerra dos Abutres (Continuado do n. 4,704) XLIII O durllo Os dois adversários estavam tranquillos, impassíveis, como se estivessem n'uma sala d'armas, em vez de es- tarem naquelle solo humedecido, que o sangue do um delíes ia dalli a pouco envormelhecor. Mauricio, de pé, arrancava machinalmonto as ultimas folhas do ramo do uma arvore a quo estava oncostado. De certo quo o pensamento do coronel, estava bem lon- bb dalli; ponsava em Lucilia, no general, que estava baro chegar, nos amigos, que o esperavam, o dizia com- sigo que a mulher que possuía todo o seu amor, que o General que lho merecia ,completa adoração, os ami- gos que tinham todo o seu afiecto, talvez os náo tornas- sa & ver* Mauricio era incontestavelmonte bravo, e tinha dado tantas provas de valentia do soldado, que ninguém uodia duvidar dolle; porém so a bravura consiste no desprezo da vida, nào está de certo em negar a possi- biiidado da morte, e é precisamente essa possibilidade admittida pelos menos timor.itos, que torna a verda- deira bravura maior o mais bella. os fanfarrões pre- textam o contrario. Demais o valor tem as suas phases como todos os outros sentimentos, nào é sempre, em quaesqwr cir- cumstancias e occasió.s o mesmo. Não se é egualmente intrépido no campo do batalha e n'um duello, ou pelo menos o sentimento da bravura não é excitado no mes- mo grau e pela mesmo fôrma na frente de inimigos, ou em presença de um adversário. Maurício era valoroso; não era, o receio que oim- pressionava, porém o espirito entregava-se-lhe a rede xõos, que o estampido do canhão e da metralha afasta riam de certo. O cidadão Mesnard, osso, possuía a fria indifTnrençn do homem qne encara o duello como acto ordinário da vida, e que, certo da sun destreza, o confiando ua boa sorte, nàu duvida de sahir victorioso. Os padrinhos, tinham-se ocercodo dos adversários. —Está promplo, coronel? perguntou u sr. do Roque,- feudle. Maurício desabntoou a farda, des|iiu-a e pendurou o -,io ramo da arwtH, a que eslívera encostado.« O cidadão Musuord egualmente se pnzers em mangas j de camisa. Então os padrinhos, nollocorom os adversários o erm- veiiiente distancia, entregando umo espada o cada um. E os capitães Volnac e Almant cruzaram os ferros; de- pois recuaram a um lempo, dizendo: —Já cidadàos. Os dois contendores cahiram em guarda, as espadas cruzaram-se ; houve um silencio, silencio terrível, quo gelou os quo presenciavam o combate, que ia começar. E' preciso ter assistido a scenas destas, para comprehon- der o que téom de angustioso o assustador aquelles primeiros momontos.,,'',.. Um duello á espada, nunca é domorodo : do ordina- rio duro um ou dous minutos, mas não ha século maior do que cada um desses minutos, para quem assiste ao combate.. Logo aos primeiros botos so viu quo os dois adver- sorios eram ambos de forças eguaes. Mesnard náo poudo reprimir certa admiração ao encontrar a espada do coronel em guardo, quando lho dirigiu um bote quasi certo..,Então Mesnard recuou em seguida o um ataque fingi- do e depois avançado rapidamente, dospediu o famoso golpe, que Alcibiades, ensinara na anto-vespora ao ci- dodào Thomaz..',.';,, Maurício Icou immovel, cohiu-lhe a espado, depois levou a mão esquerda ao peito. O sr. de Uoquefeuille recebeu-o nos braços..... —Vá sr. d'Almant, disse elle, o medico está na car- ruagem....L De Mesnord espetou a espada no cbao, para a euenu- « Senhores do Club Republicano da Corto.—Si em todos os tempos notou-se a existência de uma forço providencial de encontro á qual quebram-se os cálculos mais bem combinados do despotismo ou du hypòcrisia governamental; si nunca se extinguiu totalmente na consciência das sociedades constituídas a crença no tri- uinpho infallivel da verdade ; ai os estímulos deposi- tados pulo doador no coração da criatura determinam a resistência corajosa, a heróico perseverança que for- niam o recuMO extremo, mas effica/, contra as ariogan- les pretenções do absolulismo nionarchico ; si em nus- cidos uo existência .d? governo pessoal, qúe sn faz"sêii- tir diversamente, moximn confundindo e baralhando homens e partidos, idéas e princípios ; si de todo esse eólios pela lei natural do progresso devo nascei o dia sem sombras da democracia, ó tempo tornar-se uma realidade o direito do cidadão, de elevar-se aos altos cargos sociaes os beneméritos da pátria, remunerando- se unicamente o verdadeiro mento, o banindo-so da so- ciedado o luxo, a subserviência, a ostentação o o servi- lismo, predicados estes que tanto recommendam os di- ledos do imperialismo, de constuuir-sej eniliin, o go- verno dq puvo pelo povo, liberUindo-nos dessa longa tutella do meio século, sob a qual lemos vivido ; u nia- infestando a mais viva adhesão á fó.-mà do governo re- piiblicono moderno, 0 unido capaz do salvar o paiz da decadência o ruina a que tem sido levado pelo actual regi mem. Os abaixo assignados, pois, congr.ilalando-se com- erto de mão, tomam o so- promisso uo envidar todo o empenho e do não hesitar em sacrifícios para quu triumphóm as idéas enunciadas em vosso manifesto. S João dn Uio-Claro, provineia de S. Paulo, 9 do Janeiro de 1872. gar do sangue. Mauricio tinha os olhos fechados, o sahia-lhe dos lábios escuma ensangüentada. Roquefeuillo amparava- lhe o corpo com o braço direito, o abria-lhe a camisa com a mão esquerda .* entre o quinta o sexta coslello approximadomuntu havia uma lenda estreita, que náo duitava sangue. A respiração era diflicultosa e rouca. —Está a expirar I disso Roquefeuillo, com sentida commoçào. —Meu coronel I bradou uma voz cava. E para junto du Mauricio corrou um moço militar. Mauricio contóroiu-se' aTouxava-se-lhe. o rosto, os mus- culos das (ares contrahiairt-sé-lhò horrivelmente. —Vinha depressa, Dupuytren I disse o sr. de Roque- fouille. O moço militar examinara a ferida, o em seguido as- pirou com força o sangue que, nào sahiudo, engorgita- va os polmões do coronel. Chegava então Dupuytren, com o estojo. —Bravo I disse elle ao soldado, salvaste-o. Mais um segundo, e era tarde. Mauricio, com o peito menos oppresso, abriu os olhos. O primeiro rosto que deparou, foi o do soldado : sorriu-lhe, e fez diligencia para lhe aportar a mão. —Obrigado... Niorres I... balbuciou —Leveinol-o para Bolonha, disso Dupuytren, lhe penso as feridas. De Roquefeille, os dois nopitfifs e Luiz dispunham-se a levar o ferido em braços. —E' melhor ir buscar as almofadas da carruagem, disso Dupuytren. Luiz e Yulnac foram buscar o quo o medico pe- dirá.. , ,. Entretanto dn Mesnard, depois de limpar n espada, vestia-se com toda a tranquillidadn. Surville estava jun- lo delle, os dois conversavam nm voz b*ixn, e com ges- tos expressivos. Por lim, Surville, chamou Dupuytn-li de porte, e disM--lhu .... -Doutor, o sr. de Mesnard, deseja saber se é pen- gosa a ferida. —E\ e muito, respondeu Dupuytren. —Será do murte? —Talvez..'.'.-. Surville afastou-se, com expressão de profundo pe- sar. Voltavam Volnac e Niorres com os almofadas. Deitaram o ferido, u levaram-o assim para Bolonha, cujas primeiras casas appareciam atravez dos ramos das arvores. Atroz seguiam : Volnac e Almant, que ao passar por Mesnard e Surville, disse ao primeiro : —Precisa mais alguma coisa dn mim? —Nada mais, capiiào, resp.inileu Mesnard, resta- me pedir-lhe que acceite os meus sincnroí agradeci- mentos. —Então, vou para junto do coronel. Mesnard e Surville ficaram sós, oo lugar do com- bate. —Enlão? disse Mesnard, Fez-se a coisa, ou não? E parece-me que m.-lhor não podia ser, heih ? —E' venlade, respondeu Surville. —O lio Thomaz estará contente ? —Aq ii tens a prova, meu querido Alcibiades. Enrar- regou-me de to dar esla lembrança. E Surville entregou a Mesnord uma bolso soffrivel- mente volumosa. Bravo 1 disse Alcibiades. Se o tio Thomaz quizer, é pedir. Pôde contar com um almoço destes todos oa dias... pelo mesmo preço, entunde-so. Viste? O boto é infallivel I Foi um, dois, e promptò I E' infallivel! —l).a veras? disse uma voz em tom d'òscornèo. Alcibiades o Surville voltaram-se no mesmo lempo, o logo recuaram d'um salto; depois viram á altura do pei- to, a ponta d'umo espado enorme. Na fronto dos dois.... amigos, estavam dois sol- dados. 0 que tinha espado desomboinhoda, dardejnvo coris- cantos olhares, sobre o feliz adversário do coronel, re- torcendo rom os dedos da mão esquerda, as guias de immenso bigode. -'Qíin querem estes homens? perguntou Alcibiodes, enrh arrogância. —Querem dizer-tó duas palavrinhas^ e conhecer o teu boto mestre, meu casquilho ii'inua liga; respuudeuo da esjiada enterrando-lhe a ponta no chão. (Continua)

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TERÇA-FEIRA—23 DE ABRILASSIGNATURAS

CAPITAI.Anno, 12)J000rs.—Seis mezes, 6JJ0OO

Pagamento adiantadof ablles-se dlarluneate

uUfttifilU PATTT T^TftWíl* n i 0 j I i a i i% l u n

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CHRONICA POLÍTICAOs jesuitas e a raaçoncrla

As cohortes de Santo Ignacio estondem-se em linhado batalha, acreditando-so já bastantes fortes o dispôs-tas a romper guerra franca contra os obstáculos queempecem-lhe a dosassombroda reconstrucção do reinadodo obscurantismo.

O bispo do llio de Janeiro, o famoso d. Lacerda, in-cumbiu-se de disparar o primeiro tiro, tomando pnr alvoa maçonaria, na pessoa do distineto sacordote braz<leiro,dr. Almeida Martins, suspenso violentamente das or-dens religiosas por haver servido de orador do (ir.*.Or.". dos Benedictinos em umn festa moçonica.

Felizmente estes arregauhos dos somos homens quasisempre trazem utilidade no sentido contrario às suasvistas.

O rompimento actual com a maçonaria é nesse pontomagnífico ; vao com certeza dar vida e prestigio á ma-çonaria, porque a maçonaria é briosa o não hade, nãopôde curvara cerviz ante os ninados samarras.

Em taes coojuncturas a maçonaria tem por sou lado asociedade inteira, o próprio governo temporal quo agoradá mostras do accoriiado, a civilisaçáo, o justiça eo di-reito.

Damos om seguida a notável resposta do padre Al-incida Martins e o quo a respeito disseram diversos jor-naes da corte s

O SU. TADUE JOSÉ' LUIZ DE ALMEIDAMARTINS

E' com vivo pesar que venho á imprensa, já por setratar de minha humilde pessoa, já pela relutância quesinto, ao vôr-me obrigado o referir-me ao meu veneran-do superior ecclesiastico, ao illustre prelado desta dio-cese, a quem por todos os titulos mo cumpre prestarprofundo acatamento.

Sào, porém, invencivois ai obrigaçãõos que ora mearrastam :bem poderia eu deixar silenciosamente afIIi-gir a minha pessoa ; mas eu tenho tambem devores acumprir para com quem mo conferiu desmerecidas dis-tineções ; tenho-os para com a sociedade a que perton-ço ; tenho-os para com os pães de 300 alumnos, que li-cariam autorisodos cnm a minha ítiudez a considerar-me indigno de presidirá educação e instrucção de seusfilhos. De mais : como ha de repellir a publicidado dadefeza, quem já está vergando ao peso da mais ostentosapublicidade do acto ?

Passo, pois, a iiarral-o sucintamente, mas com tantaverdade como moderação.

llavia-mn preparado para pregar hoje, na matriz dnNilherohy, um sermão, segundo o honroso convite quetinha recebido.

Com sumnia sorpresa, porém, recebi houtem um bi-lhote do respeitável thesoureiro e director do festividade,communicaudo-me que orvrn. vigário da freguezia re-cebera aviso do bispado para cu não ser adrnittido aproferir o discurso.

Quasi ao mesmo tempo me era entregue um officio doillm. e exm. sr. vigário geral, datado a 5 do corrente,e participando-mc que s. ex. revdm'. o sr. bispo orde-nara me fossem cassadas as licenças de pregar e confos-sar nesta diocese, ordem já anteriormente dada e queacabava de reiterar. Dignava-se aceroscentar quo, paraevitar o escândalo, visto ter de funecionar em Nilherohy,so* ia dirigir ao rvdm. vigário da Caudolaria para mesubstituir na tribuna.

Tendo recebido este aviso, com a mágoa que púdeiraaginar-so, mas tambem com a segurança haurida daconsciência, nào colligindo delle o delido quo me atirahia tal punição, entendi quo o meu dever era apreseu-tar-mo imitcdratamente ao illustrado pastor da diocese,que hoje teve a bondade de receber-me com a sua usualdelicadesa.

Seria impruprio descer aos pormenores desla longaconferência, mas não posso eximir-mo a tocar nostópi-cos que prendem com a minha dignidado de cidadão,com o meu caracter de mestre, com o meu dever du sa-cerdote. .

Declarei respeitosamente a s. ex., quo reconhecia osuprema extensão dos seus poderes; que lhe competia,

t .mara a eucanr cora horror a . Loyola.»que Iodos as espécies do abjuro-S

« ex-iuformala conscientia », fulminar-me a suspensãodo exercicio (até de funoçõoé em que eu não tenho oxer-cicio) ; m.is que da suo caridade esperava me esclare-cesse sobre o meu delicio, do qual eu ura tão infeliz quunem suspeitas linha.

Então s. ox. rvdma. com uma bondade que eu nuncaacharei expressões para assás agradecer, disse-me, como mais paternol linguagem, que tinha os melhores iu-formações a meu respeito, mas que vira nos joruaes queou funecionaro como grande orador do Grande Orienteno solemniddde dada pela maçonaria oo sr. visconde doItio Branco om relação á lei de 28 de Setembro.

Afllrmou ser este o único motivo do octo, o couvidou-mo a ubjurar a maçonaria, faze.ndo-me esperar a maisdesejável consideração por parto de s. ex.

Pedi licença para lhe ponderar que eu nunca houveraformado porto do uma associação que fosse contraria áreligião santa, de que sou indigno ministro ; quu igno-rova o que fissein outras sociedades om outras terras,mas que. .-sta tem por primeiro intuito a caridade, a fra-ternoladi., n beneficência ; que por tonto mo sujeitariaalias com pi-sar «unimo, a tmlas ns conseqüências de umaclo, a que precedera toda a m ditação .le que suu rapazma> que taiilo nio oeàbjuraçao du religiãoçao ropugnavon. a minha Índole

S. ex. rvdma ainda insistiu, com a (irmesa que lhodá uma convicção profunda ; mas, porque a minha nnoé menor, beijei o sagrado annel e retirei-mo.

Aceitarei, pois, resignado a posição em quo so modova collocar.

ltepito que esta resignação toria ido ao ponto de cer-rar os lábios, se o octo que me desaira houvesso sidopraticado com menos ostrepito. Nào obstante, so nestaexposição, fica uma só palavra desconformo cora a ve-noração que devo a um principe da Egreja, retiro-a,dondo-a como não proferida.

Padre—Juse' Luiz de Almeida Martins.Collegio Almeida Martins, 1 de Abril de 1872. .

P. S.—No momento em que mandava esta cartapara o prelo, acabo de receber uma com que me honrous. ex. rvdma. e de quo darei amauhã conhecimentoao publico.

A. Martins.—Diz o Correio do Brasil do 13:« A KiiiEJA e a haçonaiiia—Por acto do snr. bispo

desta diocese foi suspenso das ordens de pregador econfessor o snr. padre-mestre commendador José Luizde Almeida Martins.

O único fundamento de tão iníqua e violenta medidaconsiste em pertencer á maçoneria o illustre sacerdote,cujo nome, acima declinado, é o de um ornamento datribuna religiosa e desinteressado bemfeitor da huma-nidade.

Atada ao poste de um capricho digno dn figurar nospaginas sombrias da inquisição, a victima desse de-creto, verdodeiro orreganho du jesuitismo, estampa emoutra secção desto jornal um artigo de defesa, para oqual fora ocioso despertar a attençâo publica.

O edito dn proscripção fulminado pelo prelado doItio de Janeiro contra o distineto pregador, o sr. Al-meida Martins, é um documento dictatorial, conside-rado tanto na fôrma, como no fundo

Na formo, porque iiualuuer ooder, respeitador dosseus foros o prerogativas, não o promulgaria, osco-ihendo como opportunidnde o momento em que o he-rege subisse os degráos do púlpito.

No fundo, porque, sendo a maçonaria uma institui-çào tolerada pelas leis ciais o criminaes, e estando aliberdade dn associação garantida pelo constituição po-Iitica du império, não ha pretençuo móis absurda doquo a da igreja querer submetter os princípios denosso organismo social á tutclla do fanatismo o dospreconceitos religiosos

Respeitamos de sobra o caractor austero e dotesevangélicos do sr. d. Pedro Maria de Lacerda.

lia, porém, uma idéa mais sagrada do quo a von-tade socerdotal; é o direito de pensar, nobre regaliada consciência humana, conquista quo não pdde serannulláda pelo arbítrio ou pelos raios da intolerância

Ao sr. padre-mestre Almeida Martins, suspenso dasordens do pregar e confessar, é reservada a sorte dena educação da mocidade continuar a prrstar a reli-giào serviços de importância real e duradoura.

Outro tanto nào acontecerá aos fanáticos, dn excom-munhào em punho, os quaes só podem, só sabem cora-prometter os iuteresses e o brilho do catholicismo.»

—Diz a Reforma do 14:

« O bispoMo Rio de Janbiuo—O snr. d. Pedro doLacerda acaja de praticar um acto reprehonsivel.

A suspensão de ordens imposta ao sr. padre dr. Al-meida Martins, pelo facto de tor esse illustiado sacer-doto proferido um discurso maçonico cheio do preceitosmoraos e humanitários, é acto impróprio do século umquo vivemos.

Pondo dei.parte a questão da informala conscientia,k para lamentar que, no paiz onde pertenceram á ma-çonaria os grand.-s MoufAlverno e Sampaio, sacerdotesque foram honra do clero brasileiro, venha o snr. d.Pedro de Lacerda infhngir penas, sub pretexto táo ab-surdo o digno da idade áurea do fanatismo e da iuto-leroncia I

Teromos dn voltar ao assumpto, mas, desdo já per-guntamos ao patriarcha do jesuitismo episcopal, su aigreja puniu severamente o rnacon Montai E.-rreti, ele-vado ao pontificado sob o nome de Pio IX.?

Cn-ia o snr. d. Pedro de Lacerda que as manobrasdo JHaultismo sào mais temíveis do que associaçõesbeneficentes; orno a maçonaria.

Estamu-i -Sispostos a não tolerar o progresso das, doutrinas subversivas profossndas pelos discipulu3 de

oo Valln dos Uenedictinos celebrado unanimenlo em suaultima reunião que n directoriá em seu nome tostemu.nhossu ao rev. padre Almeida Martins a summu salisfa-çao que sentem tndus os membros da mesma sociedadepela maneiro nohro o digna com que o mesmo revércmlopriilbgoii o jesuitismo e abuso do bispo desta diocesequu ..uniu aquelle illustre .sacerdote pelo sublime discur-su que prpfa-rio na festa ultimamente havida no ••randoOriente ao Valle do Lovrodio em honra do seu grão-mes-tre o visconde do Rio Hranco e em louvor do lei santo ocivilisodora du 28 do Setembro tendente á emancipaçãonos escravos,—» directoriá da mesma sociedade cumpriohontem a sua missão.

«A maçoneria f. o uisi'0—Os grandes orientes dos Be-nedictmos e do Lavradiu reuniram-se houtem em sessãoextraordinária, e resolveram unanimemente reagir pelaimprensa contra o acto injustificável do bispo do llio doJaneiro que ferio a ordem maçonica na pessoa de um dosseus distinctòs membros.KíW, pois, lançado o luva, e liamos que o victoria não

pertencerá no ultrnmouiuuismo, vergonha do século eescândalo da nossa época.»

-r*r*yf*f)i&>**rx~.

—LC-st

FOLHETIM

0 TAMBOR Di 32.» MEIA BRIGADApor

_. Capendu

—A Republica de 15 traz o respeito :«O Jesuitismu—O ultramontanismd levanta a viseira.O acto do sr. bispo do llio de Janeiro, suspendendo fum sacordote por haver figurado corno orador em uma

festa maçonica, ó o sigual da luta tenaz quu s. exc. sedispõe a travar com as tendências do século, com os as-pirnções do paiz.

Não vemos ao acto do sr. bispo simplesmente umdespotismo ecclesiastico, exercido contra o honrado sa-cerdote, escolhido poro ser o primeiro marco da campa-nha que s. exc. abriu, no inluitu de sulíucar a liburdadodn pensamento.

O sr. d. Pedro de Lacerda vou máu caminho. Aépo-ca não comporta as cruezas do santo officio e nem tãopouco s. exc. tem capacidade para proseguir na obragigantesca que os filhos de Santo Ignacio começaram.

Itodeado do lotarist.is, o bispo do Itio de Janeiro teu-ta firmar nesta parte da America o inlluencia dos vendi-Ihòes, que conspurcam os templos do Senhor.

Para isso chama s. exc. em seu apoio certos políticosque procuram explorar a religião em seu proveito pes-soai: urganisa a egreja fluminense ao molde do lazaris-mo; fulmina a maçonoria; suspende sacerdotes, ho-mons de bem, que alli tem a estimo, o respeito o a con-(lança dos sous irraàus; faz tudo que lhe inspiram seuszelosos conselheiros, na esperança de vencer a onda daopinião que se levanta; mas esperamos em Dtus quetudos os seus esforços se quebrarão deante da mesmaonda que s. exc. pretende conter e transpor victorioso,nãoabemdo doutrina de Christo, mas em proveito doum partido quo cerca o santo padre e o orrosta a collo-car-se em opposição ás idéas do século, ás grandes ma-nifestações dos povos ás conquistas da civilisaçáo.

Ao jesuitismo, é certo, nào pôde convir a inlluenciada maçoneria ; mas o verdadeiro jesuitismo procederiacom mais habilidade para obaler o prestigio do suarival.

Nào faria como o do hoje que é uma degennração d'a-quella grandiosa associação, que, por muito tempo, exer-ceu o despotismo sobre os consciências.

Este, nem ao monos tom a habilidade dos meios..'{••'¦-tanto, em um ponto bõo semelliau'"biçao. "i

O sr. bispo para ser lógico dovia suspender todos osjiadres que pertencem á maçoneria, e ainda mais todossocathohcos.

Não nos illudamos: si os lozaristas, que formam agwirda evangélica do principe da egreja lluniinense,não sào tão illustrados o hábeis como os antigos jesuitas,sào comtudo ousados ean biciosos.

Elles organisam-se, minam a sociedade brazileiro, fa-zem causa commum com certos espertalhões políticos npromettem subjugar esta dócil nação aos seus preceitostuo inimoroos quanto perigosos.

Nao nos deixemos, pois apanhar do sorpresa.Elle já se julga forte e não se exquiva á extensão de

sua força, abrindo lueta com a maçoneria, pois que tan-to vale u acto de suspensão do Gr. *. Orad. •. na festaque o Gr.-. Or.-. ao Vai.*, do Lavradio celebrou emhonra dosou grào-mestre. ,. . . .

AcáUtelcmo-nos, que elles ahi eslàu de viseira er| If™» P . dingindo:vos um oauida ' ° nu"iprnmi>-so ll(1 onv

na Republica de 10 .*A ONDA SOBE

0 rico municipio do Rio-Claro, em S. Paulo, mandao sua adhes.Vo á causa dos homens livres e amantes doseu |iaiz.Subo do ponto a importância dessa adhosão : vem

ellu.de S. Paulo, o provineia que com o sangue e otalento do seus filhos tanto tem contribuído para aprosperidado desta tetra ; vem desse municipio, umdus mais prósperos da província, dos mais ricos o afor-túmulos.

Nomes de abastados fazendeiros, de advogados, duiiPROwantes, o do outros cidadãos digníssimos firmam ooxpràssiyo voto á causa republicana.

Vamos, pois, nosso caminho : do todas as partes aco-dem ao nosso grito os homens livres.

Nào sào somente os pobres, os desvalidos; os ho-mons sobre os quaes se apoia a monarchia, a classe dosproprietários; a classe dos que têm a perder, vem anós u ochnin também que esta torra americana nâopódn ser feliz com o paicrhal governo.Emancipam-se us consciências ; já era tempo.

A nossa, victoria tem sido completa : ainda honteméramos raros e poucos, hoje somos já muitos; amanhao império se á apenas.uma tradição, um sonho máii,quo o paiz sollreu, u então su coülaráo us poucos que!nào estarão comiiosco.

—Ainda a Republica de 17:«Cojímissão maçonica—Coramunicam-nòs:Tendo a sociedade inaçoíiica denominada Commercio

QUARTA PARTE

A. guerra dos Abutres(Continuado do n. 4,704)

XLIIIO durllo

Os dois adversários estavam tranquillos, impassíveis,como se estivessem n'uma sala d'armas, em vez de es-tarem naquelle solo humedecido, que o sangue do umdelíes ia dalli a pouco envormelhecor.

Mauricio, de pé, arrancava machinalmonto as ultimasfolhas do ramo do uma arvore a quo estava oncostado.De certo quo o pensamento do coronel, estava bem lon-bb dalli; ponsava em Lucilia, no general, que estavabaro chegar, nos amigos, que o esperavam, o dizia com-sigo que a mulher que possuía todo o seu amor, queo General que lho merecia ,completa adoração, os ami-

gos que tinham todo o seu afiecto, talvez os náo tornas-sa & ver*

Mauricio era incontestavelmonte bravo, e tinha dadotantas provas de valentia do soldado, que ninguémuodia duvidar dolle; porém so a bravura consiste nodesprezo da vida, nào está de certo em negar a possi-biiidado da morte, e é precisamente essa possibilidadeadmittida pelos menos timor.itos, que torna a verda-deira bravura maior o mais bella. Só os fanfarrões pre-textam o contrario.

Demais o valor tem as suas phases como todos osoutros sentimentos, nào é sempre, em quaesqwr cir-

cumstancias e occasió.s o mesmo. Não se é egualmente

intrépido no campo do batalha e n'um duello, ou pelomenos o sentimento da bravura não é excitado no mes-

mo grau e pela mesmo fôrma na frente de inimigos, ou

em presença de um adversário.Maurício era valoroso; não era, o receio que oim-

pressionava, porém o espirito entregava-se-lhe a redexõos, que o estampido do canhão e da metralha afastariam de certo.

O cidadão Mesnard, osso, possuía a fria indifTnrençndo homem qne encara o duello como acto ordinário davida, e que, certo da sun destreza, o confiando ua boasorte, nàu duvida de sahir victorioso.

Os padrinhos, tinham-se ocercodo dos adversários.—Está promplo, coronel? perguntou u sr. do Roque,-

feudle.Maurício desabntoou a farda, des|iiu-a e pendurou o

-,io ramo da arwtH, a que eslívera encostado. «O cidadão Musuord egualmente se pnzers em mangas j

de camisa.Então os padrinhos, nollocorom os adversários o erm-

veiiiente distancia, entregando umo espada o cada um.E os capitães Volnac e Almant cruzaram os ferros; de-pois recuaram a um lempo, dizendo:

—Já cidadàos.Os dois contendores cahiram em guarda, as espadas

cruzaram-se ; houve um silencio, silencio terrível, quogelou os quo presenciavam o combate, que ia começar.E' preciso ter assistido a scenas destas, para comprehon-der o que téom de angustioso o assustador aquellesprimeiros momontos. ,,'',..

Um duello á espada, nunca é domorodo : do ordina-rio duro um ou dous minutos, mas não ha século maiordo que cada um desses minutos, para quem assiste aocombate. .

Logo aos primeiros botos so viu quo os dois adver-sorios eram ambos de forças eguaes. Mesnard náopoudo reprimir certa admiração ao encontrar a espadado coronel em guardo, quando lho dirigiu um bote quasicerto. ., „

Então Mesnard recuou em seguida o um ataque fingi-do e depois avançado rapidamente, dospediu o famosogolpe, que Alcibiades, ensinara na anto-vespora ao ci-dodào Thomaz. .',.';, ,

Maurício Icou immovel, cohiu-lhe a espado, depoislevou a mão esquerda ao peito. O sr. de Uoquefeuillerecebeu-o nos braços. ....

—Vá sr. d'Almant, disse elle, o medico está na car-ruagem. ... L

De Mesnord espetou a espada no cbao, para a euenu-

« Senhores do Club Republicano da Corto.—Si emtodos os tempos notou-se a existência de uma forçoprovidencial de encontro á qual quebram-se os cálculosmais bem combinados do despotismo ou du hypòcrisiagovernamental; si nunca se extinguiu totalmente naconsciência das sociedades constituídas a crença no tri-uinpho infallivel da verdade ; ai os estímulos deposi-tados pulo doador no coração da criatura determinama resistência corajosa, a heróico perseverança que for-niam o recuMO extremo, mas effica/, contra as ariogan-les pretenções do absolulismo nionarchico ; si em nus-cidos uo existência .d? governo pessoal, qúe sn faz"sêii-tir diversamente, moximn confundindo e baralhandohomens e partidos, idéas e princípios ; si de todo esseeólios pela lei natural do progresso devo nascei o diasem sombras da democracia, ó tempo dó tornar-se umarealidade o direito do cidadão, de elevar-se aos altoscargos sociaes os beneméritos da pátria, remunerando-se unicamente o verdadeiro mento, o banindo-so da so-ciedado o luxo, a subserviência, a ostentação o o servi-lismo, predicados estes que tanto recommendam os di-ledos do imperialismo, de constuuir-sej eniliin, o go-verno dq puvo pelo povo, liberUindo-nos dessa longatutella do meio século, sob a qual lemos vivido ; u nia-infestando a mais viva adhesão á fó.-mà do governo re-piiblicono moderno, 0 unido capaz do salvar o paiz dadecadência o ruina a que tem sido levado pelo actualregi mem.

Os abaixo assignados, pois, congr.ilalando-se com-erto de mão, tomam o so-

promisso uo envidar todo o empenho e donão hesitar em sacrifícios para quu triumphóm as idéasenunciadas em vosso manifesto.

S João dn Uio-Claro, provineia de S. Paulo, 9 doJaneiro de 1872.

gar do sangue.

Mauricio tinha os olhos fechados, o sahia-lhe doslábios escuma ensangüentada. Roquefeuillo amparava-lhe o corpo com o braço direito, o abria-lhe a camisacom a mão esquerda .* entre o quinta o sexta coslelloapproximadomuntu havia uma lenda estreita, que jánáo duitava sangue. A respiração era diflicultosa erouca.

—Está a expirar I disso Roquefeuillo, com sentidacommoçào.

—Meu coronel I bradou uma voz cava.E para junto du Mauricio corrou um moço militar.

Mauricio contóroiu-se' aTouxava-se-lhe. o rosto, os mus-culos das (ares contrahiairt-sé-lhò horrivelmente.

—Vinha depressa, Dupuytren I disse o sr. de Roque-fouille.

O moço militar examinara a ferida, o em seguido as-pirou com força o sangue que, nào sahiudo, engorgita-va os polmões do coronel.

Chegava então Dupuytren, com o estojo.—Bravo I disse elle ao soldado, salvaste-o. Mais um

segundo, e era tarde.Mauricio, com o peito já menos oppresso, abriu

os olhos. O primeiro rosto que deparou, foi o dosoldado : sorriu-lhe, e fez diligencia para lhe aportar amão.

—Obrigado... Niorres I... balbuciou—Leveinol-o para Bolonha, disso Dupuytren, lá lhe

penso as feridas.De Roquefeille, os dois nopitfifs e Luiz dispunham-se

a levar o ferido em braços.—E' melhor ir buscar as almofadas da carruagem,

disso Dupuytren.Luiz e Yulnac foram buscar o quo o medico pe-dirá. . , ,.

Entretanto dn Mesnard, depois de limpar n espada,vestia-se com toda a tranquillidadn. Surville estava jun-lo delle, os dois conversavam nm voz b*ixn, e com ges-tos expressivos. Por lim, Surville, chamou Dupuytn-lide porte, e disM--lhu ....

-Doutor, o sr. de Mesnard, deseja saber se é pen-gosa a ferida.

—E\ e muito, respondeu Dupuytren.—Será do murte?—Talvez. .'.'.-.Surville afastou-se, com expressão de profundo pe-

sar. Voltavam Volnac e Niorres com os almofadas.Deitaram o ferido, u levaram-o assim para Bolonha,cujas primeiras casas appareciam atravez dos ramos dasarvores.

Atroz seguiam : Volnac e Almant, que ao passar porMesnard e Surville, disse ao primeiro :

—Precisa mais alguma coisa dn mim?—Nada mais, capiiào, resp.inileu Mesnard, resta-

me pedir-lhe que acceite os meus sincnroí agradeci-mentos.

—Então, vou para junto do coronel.Mesnard e Surville ficaram sós, oo lugar do com-

bate.—Enlão? disse Mesnard, Fez-se a coisa, ou não? E

parece-me que m.-lhor não podia ser, heih ?—E' venlade, respondeu Surville.—O lio Thomaz estará contente ?—Aq ii tens a prova, meu querido Alcibiades. Enrar-

regou-me de to dar esla lembrança.E Surville entregou a Mesnord uma bolso soffrivel-

mente volumosa.— Bravo 1 disse Alcibiades. Se o tio Thomaz quizer,

é pedir. Pôde contar com um almoço destes todos oadias... pelo mesmo preço, entunde-so. Viste? O botoé infallivel I Foi um, dois, e promptò I E' infallivel!

—l).a veras? disse uma voz em tom d'òscornèo.Alcibiades o Surville voltaram-se no mesmo lempo, o

logo recuaram d'um salto; depois viram á altura do pei-to, a ponta d'umo espado enorme.

Na fronto dos dois.... amigos, estavam dois sol-dados.

0 que tinha espado desomboinhoda, dardejnvo coris-cantos olhares, sobre o feliz adversário do coronel, re-torcendo rom os dedos da mão esquerda, as guias deimmenso bigode.

-'Qíin querem estes homens? perguntou Alcibiodes,enrh arrogância.

—Querem dizer-tó duas palavrinhas^ e conhecer o teuboto mestre, meu casquilho ii'inua liga; respuudeuo daesjiada enterrando-lhe a ponta no chão.

(Continua)

Page 2: TERÇA-FEIRA—23 DE ABRIL PATTT uUfttifilU * n i 0 j T ...memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1872_04705.pdf · me indigno de presidirá educação e instrucção de seus filhos.

CORREIO PAULISTANO

Alfredo Silveira do Motto.Ju«é Alves de Cerqueira Cos».Antônio Vieira ila Costa Machado.Manoel Josó rio Carvalho.Francisco Ferraz rio Camargo Castro.Theophilo de toledo Machado.Marcellino Anlonio do Vnllu.João Mondes do Amaral Gurgel.Pedro do Silveira Franco.Manoel Martins IVodrimies.Agostinho Lemos do Prado.Ui uio Manoel Bastos.Theodoro do Paula Carvalho.Dr. Joaquim de Paula Souza.Anastácio Aranha de Itorros Pinto.Josó Gurjào Cotriui.João Lot-. de Campos Mondes.José Leite rio Compus Mendes.Honorio Péix dJ du Mello.Romualdo Augusto dc Oliveira.Luiz Braz de Pjnna.Francisco do Outeiro Pinto.losé Fulie.ii.no de Almeida.Antônio Leito de Campos Ferraz.Luiz Mendes do Amaral Gurgel.Francisco Villares Pinlo da Palha.José Novaes de Aguiar. ;llento de Campos Negreiros.Joaquim Henrique de Araujo Ciutra.Roque Henrique de Carvalho.Jorge Henrique de Araujo Cintra.José Fernandes do Oliveira.Domiciauo Martins Cardoso.Joaquim Estacio de Araujo Cintra.José André riu Araujo Cintra.Américo da C ista Guimarães.Manoel P.-roira Hibe.ru.Anto.no Felicio do Carmo,Antônio Américo rio Carmo.João Alves do Góes.José Teix«!iro de Camargo.Juão Baptista Joliam.Francisco de Arruda Camargo.Luiz Antônio da Silva Toledo.Francisco de Paulo Salles.José Maria L-ite Freitas.Diogo Eugênio de Soltes.Reducino Teixeira dc Camargo.João Baplista da Silva.Olegario de André Mendes.Joaquim Medencio de Assumpção.Francisco Co rios Pereira.Monoel Regiualdo de Moraes Salles.Joaquim Gomes do Oliveira.Joaquim de Campos Negreiros.Joaquim Jitié Martins.Fraueisco Balbinode Lima.Ignacio Antônio rio Góes.Joaquim José Brllo.Zeferino Henrique de Araujo Cintra.Vicente José do Rosa.José Gonçalves Lona.Flávio José da Fonseca.Lourindo da Custo Guimarães.Mathios Teixeira da Silva Pinto.Antônio Lemos de Soares.Joaquim Custodio da Fonseca.Antônio Juaquim da Fonseca.Miguel Antônio da Fonseca.Fabricio Antônio de Góes.Carlos Augusto de Salles.Antônio Corlos de Salles.

—Lô-se na Republica de 14 :PROCESSO DE RESPONSABILIDADE

Um dos redactores da Republica escrevera onte-hon-tem nesta folha um orligo editorial, com quu julgou-seollendido o sr. presidente da câmara municipal dacorte.

Chamado hontem a juízo o artigo, assumiu a respon-sabilidade legal do escripto o pruprio aulor, como fariatodo aquelle que tivossu consciência da sua nob.lissimomissão na imprensa.

Fica, pois, sabido practicauiento que o redação daRepublica não apresenta testas de ferro, e respouücudoindividualmente pelos seus artigos, dá evidente provada convicção com que piocede.

Para conhecimento do publico inserimos o seguintedocumento :

Conlrafé.—Illm. sr. ju;z de direito criminal do 7.»distric.o.—Dz o dr. Antônio Ferreira Vionuo, que teu-do sido offeudido em omgo rio fundo rio Republica n.322 de 12 do correnlo, que juulu so uiTeruce, chuman-do-o Tarlufo despeitado e processado, e dando boatosde peculato e cuucussao, quer chau.ar esse artigo áresponsab.lidarit;. Pedu portanto o v. s. sirva-se mau-dar que seja o impressur da folha citodu poro, no 1. aaudiência destu juízo, apresentar o authographo e res-ponsabilidade, sub pena da lei, e na falta do impresso.o editor, sob peno da lei.—E. 11. M. Rio, 13 du Abrilde 1872.—O advogado, Joaquim José Pacheco.—Ue»-pachu.—Deferido, pur um dos escrivães do districto,como requer. Rio, 13 de Abril de 1872.—J. C. Sau-tos.—Pelo conteúdo citei ao dr. José Furieira de Me-nezes, redactor do jornal A Republica. Rio 13 deAbril de 1872.—O ollicial de justiça, Januário José daSilveira.

EXTERIOR

le-so o plano para o grande theatro do oporo, orçado em' 400.000 libro* esterlinos,

O custeio dus 2.000 s.ilõ.as absorve a somma do10,000.000 de libras annualmoule.

Rin dn PrataPelo paquete iligiez Tycho llrahc, recebemos folhos do

Rio da Prato, cujos datas alcançam até 10 du corrente,tanto de Ilueuos-Ayres cumo du Montevidéu.

Hepuumca Aiíoentina—Apunas alguns casussuspei-tosdeffbre omorollu opparecflrani. Nos últimos dias oestado sanitário ura exceílente ; contiuuovao quorenleiioo todas as medulas preventivas eram tomarias pelas au-turiiloiles e junetus de hygien».

Quando os trabalhos da linha tclegrapliica tronsondi-na estavam a coucluir-se, chegou a Buenos-Ayrcs odesagradável noticio du que muitos posles tinham cahi-do, u no espaço de duas milhos o aromo uslava atiradoao chão. Suppunha-so que isto fora leito do propósito,vislo quo os isoladoros eslovaru quebrados,

A provindo do Cordova tem sullrido muito com a ex-traurrimaria irregularidade rio estação.

Depôs rio unia horrível secco, nos mezes em que oücostuma chover mais, vieram dias de geada lao ligorosocotuu na força do inverno. Perdeu-se qu6si todo o se-uienleiru, tonto nos arredores da cidade como na cam-potihá.

Grandes temporãos e muilo nove lCn>cahido nosAtoles.

Devia inaugurar-se no dio 15 o ferro-carril deQuil-mes.

O governo norionol autorisou oo da província de Sol-tu paro construir uma estrado, que, partindo da capitalda proviucia, termine ua mnrgi in do Uio Vermelho ondedeve obrir-se um poito.

O movimento duporlu doTigro lorna-secoda dia maisimportante.

(Inovo theatro piujertado em Tucunion terá o nomerio illuslro cidadão, mortyr do liberdade de sus pátrio,d. Moicos Avellauodo.

De dia em dia a instrucçáo publica gonho incremento.Os da.los estatísticos morcoiu o progresso moral do Re-publico.

No foz do Guoleguoy fui a qique uraachata, perdendo-se o carregamento dt: xarque quo trazio e niorreudo umhomom do suo tripulação.

Estauo ÒiilESTAL—As festas pela terminação da guer-ra civil têni sido explondidas. A sulscripçáo popularem Montevidéu subiu no segundo dio á soturno de 15.000pesos fortes.

A assembléa geral opprovou no dia 8 o convênio depoz.

O podor executivo nomeou por decreto de 9 chefes po-liticos:

Paro o departamento de Taquarerobó, d. Corlos Rei-les; pura Salto, d. Eugênio Fundo; paro Paysandtf, d.Eduardo Mac-lochon; porá Soriono, ri. Jacintho Figue-tòa; para Durasmo, d. Dorothoo Enciso ; para S. José,d. Remigio Coslellunes; poro Colônia, d. Miguel JoséNeves; para Flo.ida, d. Francisco Silva ; para Conelu-nes,d. Pedro Goldoraz; poro Minas, d. Pedru Silva; pa-ra Molrionado, d. Honorio Fojoido; para Cerro-Larf-o,d. José Palomeque; e paia a capital o coronel d. Mo-uoel Pagola,

O ministro da fazendo dirigio uma circular a várioscommerciantes da capital, convidanrio-os para uniareunião, com o Um de assentar-se nos meios do pro-mover um empréstimo para pagamentos das despezasda guerra.

Porto de Nova Palmyra, o vapor Saiurno, que vinhooguas abaixo, foi sobre um lanchào, meltuudo-o a pique.Pereceu no sinistro o patrão da lancha.

o. ~..«-.,a tripolantes foram recolhidos pelo conaman-dante do vopor.

Segundo as ultimas noticias a febre declina.As noticias, que por via do Montevidéu temos do Para-

guoy, carecera de importância.

America do Aorte

Por jornaes do Frouça, trazidos pelo paquete inglezHalley, tivemos algumas uut.cias us Américo doJNoile.

Mtxico—Conllrma-se a morte do general PoríirioDias. A .evolução caminha.

Os partidanus do 1'orlino Diasdecloraram-se por Lerdo Tejada ou pur Gusmão.

O Estado do Chihuahua mondou reforços aos insurgentes.

S. Luiz do Potosi ora o objectivo do exercito revolu-ciouano, e omquaulo nas cidades ao norte do Siorra-llaura nau existiam seuao fracas guarniçõos, S. Luiz es-tava siliada pur Iodas as tropas dispuuiveis du itisur-reiçao Saíra, Martinez sub o euiuuiaudo dos geiiurae:o liuviso.

O exercito deste ultimo eng.ossava-se rapidametite.O general Rocha, o melhor olliuol do exercito de Jua-

rez, parecia nao ustar i casu de fazer levantar o sitio.e se o culadovier a cap,..-lar, tudu o uorte do México so-rá perdido para o presidente.

O rec-bodor iiu alfândega de Matamoros, que aceu-mulo u logar du ropreseutauto civil do govorno, amoa-cou de raetter á piquo um vapor am. ncauo aucorado emBrownsville, su o cuuiuiaiiüaute lizessuo seguir para acidade de Caniaigo, oecupada pelos insurgentes.

L.^tauus-ILniuus— Uma caria de Chicago para o New-York-Times diz que ua cidado ainda ha puujo iuceuuia-U« sustentam-se XiOQlj gtxlOus e 5 lheatros, e que discu-

NOTICIÁRIO GERALViagem de prazer—Attendendo ao anceioge-

ral o justíssimo em que eslá a província ante o facto ca-lamitosu da interrupção da linha férrea ingleza em ro-zãu dos desmuronamontos da serra, fui pessuo desto re-dacçao uo ultimo sabbado até Sautos e de lá voltou nodomingo, em viagem de prazer, sendo isto facililodo comludo o cavalheirisiuo pelos srs. eugeuheiro liscal do go-verno o superintendente da tiubo, uu intuito do assimhabilitar-su a dor oo publico as inforuioçúes que lhefusse possível colher pur experiência pessoal.

Nesta copital e uo interior nao so imagina, nora é pus-sivel imaginar o que é o chuva constante e torrunciolque ho muitos dias açoita era tumpural desfeito a surro;só os sautisliis, u eu. gorai Os habitautos do custa do niaigusam dessa vantagem ; entretanto é esto facto o pontuuu partido das mil quoslòesque suscitam-se e cruzam-sea respeito.

Dada a serra e sua organisação geológico, daria a no-cessidade de galgal-a porá chegar á Sautos, o dada a chu-va como ella ó du posse velha e indisputada naqucllasparagens, os dosmuronamentos perdem u caracter deculpa u náo podem com justiça ser levados á conta deninguém, sendo pura e simplesmente uma calamidadeque está fora du previsões uormaes.

Os seguintes dadus fornecerão idéa do que ha sido a chuva alli uos últimos dias: ulé o ultimo sabbado (lü) o res-pectivo registro marcava desde o principio du mez até ahi49pullegadas de chuva; destas 49 pertenciam 47 polego-das ã ull.ma semauo decorrida alé aquella dato 1

Os estragos mais uutaveis sáu no2.°o4.° planos(contandu de Santos), o uos imuiidiaçõts da > staçao doIt io - Grande, aquém e além.

0 2 "piau.,, alé.u de alguns escoamentos de alterros,está obstruído pela grande pedra du cerca de250 metroscúbicos, quu alli esta de plantão no leito da linha, despe-uhada do enorme altura, conforme já uoticiamos. \áoarrebeutal-opor meio debrucasepulvora, ejáno domin-go os trabalhadores haviam conieçedo a devoral-a, some-lhondo um baudo do corvos sobre o codaver de umelephaute.

O 4.° plano é o mais arruinado. E' ahi quo houve hamezes um grande desmoronamento, quo estava sondorepatado cora uma patede de pedras gigantesca. Houveuo mesmo logar novo desabamento do montanha, tra-zendo para oabysmo euorrae alluvião de pedras, o quoapesar do eslragar ura pouco o poiedáo quo se constrúefoi eutretsnlu antes vantagem quo mal, pois encheu depedras o profundo abysrao quo ia ser entulhado artiü-cialménte.

Aindo assim é ovultodissi.no o trabalho a fazer o so-bre tudo depende da cessação da chuva, pois o sol é ouuico engenheiro quo liado dizer a ultima palavra a res-«jeito da coiisoli !..çao daquella phautasticaeiixurruuuderochedos quu oiícliéü o abysmo, mas em boo parle ain-da osta suspensa sobre ello.

Nas proximidades do Rio-Grande são também consi-íeraveis os leparos a fazer, consistindo uo levantamentodo alterros em 2 ou 3 lugares, e na recouslrucçáo dourapunlilhao.

Nuiauius os estragos importautes, náo levamos ora li-uha du couta desabamentos aiuda possíveis e immiuen-tes, e alterros em começo de dissolução, outros tantos

desm.nchos inevitáveis so a chuva continuar, o qun poroutro Indo só podem entrar etn concerto quando vier obom tempo. a

Dispensflino-nos du narrar a triste adyssea dos quesão obrigados a percorrer taes logsres outro a lama euchuva.

Mos, afinal, quando llcorá tudo isso prompto? quandoserá restabelecido o tranzito?

E' essa a grande quesláo para todos. Ciemos entro-tanto quoant.u exposição feilo eslá o publico tanto co-mo nós bnbilitorio paro responder por si mesmo, isto é,para reconhecer quu náo lia resposta dilliiitivo possível,eniquonto as burrascas trazidos pelos ventos do marcou-liiiiiaroin a mostrar o quu foi o dilúvio, tomando porscenario as lombadas o immedioçòes da serra.

Quando cessar o dilúvio, quando fechorem-so os ca-taratas do céu, e o sol retomar o seu encargo du su-premo engenheiro; só então será possível oo colculo hu-moiiu lobrigarutn termo á colomidndo.

Dada essa hypolliose, e so aos estragos existentesnão ocereseeram outios, a provisão vago do prováveloxigo talvez 10 a 15 dias para o restabelecimento dotranzito como estava até poucos dias atraz, isto é,com a interrupção de um plano inclinado,

Nas mesmos condições o rostaholeciinouto da linhasó será possível lá pur Uns de Maio, e isso coutandoque corram os coisas com suiniua felicidade..

Eis o quu nos é possível dizer, notando-se que nãosomos prolissionaos, e sómentn vemos cs cousas cumos olhos do senso couiu.uui, apenas aqui o ali. auxi-liados por informações auiorisadas,

Cumpre-nos aceroscontar quu ha no serra cerca de300 trabalhadores divididos em diversos grupos no ar-duo o quasi estéril encargo do remar contra a maré,sendo de n.ome.ilu a momento obrigados a erusur osbraços ante a fúria tias trovoadas e o ver desfeitos em5 minutos, arrebatados pelos cataratas que borbulhamo precipitom-su de todas as partes, os trabalhos de ho-ras o dias.

Náo ha egualinente queixas possivois anto a sol-licitude com que a superintendência da linha o o fiscaldo governo mantém-se no posto quo lhes traça o seu de-ver perante o cataclismo.

Jury—Presidente dr. Francisco Rodrigues Soares—Promotor dr. Rodrigues Alves —Escrivão sr. Ar-chanjo.

Dia 22—Feila a chamaria, e cutnperecendo 37 srsjurados, o juiz de diieito declarou aberto o sussào.

Compareceu no tribunal o réo Joáu Francisco Thomazaceusado polo crime do ort. 201 do código penal, sendoo seu defeusnr o ocodeínico José Fernandes Coelho.

Procedendo o juz de .lireito ao sorteio do conselho,licoii elle orgoinsado ao s giiinte modo ;

Diniz Piado de Azaniboja.J .sé Antuniu de Oliveira Mendes.Teneute-curunel Antônio Jusé Ozorio da Fonseca.Jo-é Joaquim Pedroso.Capilào Furtunatu José dos Santos.Jooo Fernandes de Almeida.Capitão Firniiuo An tuo.o do Compôs Ponteado.Antônio Rodrigues rio Siqueira.Celestino Josó de Olvoira.Aapilào Benedicto lnuoconcio da SilvasAlferes Joaquim Anlonio Toques Alvim.Copitao Francisco Clemente Paes Leito.Foram receusados pela dofeza 12 srs. jurados, não

havendo pela promotoria recusa alguma.Findos os debates, o juiz de direito fez os quesitos, que

entregou—ao conselho, entrando esto paia a sala sccie-ta, d'ahi a 1 hora menos 10 minutos, vnllou elle trazen-do a condemnaçáo do réo em um mez do prisão e mui-ta correspondente a metade do tempo e custas, gráoiiiiiiiinu ou ou. reier.do ZU1.

Hoje eutra cm julgamento o réo Jacyntho Soares.

Blbllothccti Popular—Foram enviados pelaprasidencia do província oxemplorei de tres folhetos re-centemente publicados no Rio, «propiiodoi ao ensinoescolar; um sobre metrologia, outro lobre aritmelhica,outro sobre gyinnastica.

Eis ahi um bom serviço, o principalmente um bomexemplo quo presto o exm. sr. dr. Costa Pereira.

Nào é facto somenos mostrar do tal arte consideraçãopor uma bibl.olheoazito cujo menor peccado é ser ins-tituida por uma olí •. maçonica, maximé nosles temposem que a gente do sr. Mendes anda disposta a engolirmaçonerias, maçõos e tudo quanto cheira a Satanaz.

Malas entre Santos c S. Paulo—Constaque apezar da interrupção do transito pretendo o supe-rideiiteiidento da estrada ingleza fazer o possível afimde quo sejam transportadas pela linho ns malas docorreio, sendo para osse Um aproveitados os trens delastro.

E'isto do olta conveniência, e cumpre que todos osc.xforços sejam feitos quer por porte do administraçãoda estrada, quer por parte do correio, poro que a es-perança se traduza em factos.

Tlieatro-Foi á scena no domingo o drama deBiester, Os Dilfamadores, seudo os artistas muito ap-plaudidus e nu fim do drama chamados especialmenteá scena.

Nem todos os papeis nos pareceram perfeitsmenteafinados, como é para desejar dc umo poço bem ensaia-da.

Foi também muito apploudida a comedia A rua dalua.

Desastres—A17 do corrente nesta cidado,em con-seqüência do ciuce do uma bosta, froclurou uma pernao sr. Fulicio Fagundes.

—Ila poucos dios em casa do sr. couego Claro falle-coo uma moça em conseqüência de queimaduras quo ro-cebera inceiidiaudo casualmente os vestidos.

Santos—A Revista Còmnierciol, desdo 15 do cor-rente passou a outras mãos, e é a seguinte a declaraçãofeita a lal propósito por parte dos ex-proprietários;

« A empresa—Typographia e Revista Commercial—foi vendida aos srs. João Carlos Behn, e Jorge EliasBehn, residentes nests cidado, os quaes ficam com di-reitosobreo aclivo do cstabolec mento; sendj que a em-presa protesta nado dever á pessoa alguma.

Todavia quem S3 julgar credor do estabelecimentodirijo-se ao abaixo assignado, o qual immediutamentesatisfará qualquer reclamação legitima.—Santos, 15 doAbril de 1872.—Péli.s ex-propriotarios, O bacharel JoséAnlonio dc Magalhães Castro Sobrinho. »

—Tiramos da lUviíla:« Mesa de uendas—Ainda unia vez chamamos a at-

tenção do governo di província pura o situação lastimo-s-i. in que su acham o uriiücio dossa reparliçao e o pouterosuuctiva.

C.usta-iHis quojá os:', administrador p^diu autoiisa-ção ao sr. dr. inspeçtui do thosouro para alugar uma ca-so, sfim de ahi se iuslatlar a repartição, até quo se providencié sobro a segurança do edillco, e reconstrucçãoda poute.

O transtorno nàoé para despresar-se; ao governo in-cunibo dar-lhe proraplo remédio.

« diligencia e captura—Como já noticiamos ao publico acha-se desde o dia 16 recolhido á cadêa, e a auto -

ridoiln troto de orgonisar o competente processo crimeo proto Sebastião, o não José, como nos haviam diu!..'hamor-so, escravo «Io sr. Antônio Manoel Buono resi-dento ua edade de S. Paulo, autor rio homicídio ua pus-soo rio infeliz sargento Alambert.

A diligencia foi feita com lodo a cautela e prostesn,sendo quo o criminoso só a prosentiu quando os guardaso agarraram, encohtrandó-o dentro riu uma caso era umilhote, onrie su refugiara Sebastião.

No interrogatório, á quo immeriiotan.entn respondeu ocriminoso em presença do sr. tenente delegado de pn-licio, confessou o crime o suos circunstancias com omaiur cynismo; declarando quu se podesse ter pratica-do o mosmo cunlra o guuido, quo acompanhava o sor-geritu, sua victimn, o haveria feito, taislu c nsiderar-seentão perdido I

Pelos escoriações que se noto no co. po do pri to de-preboiido-s.) que huU'U luto eutro elle e o assassinado.

A diligencia f,i dirigida pelo sargento Brun-wiek,sendo muito auxiliado pelu inspector do quarteirão dobairro dóCubátào o ciJorião llouriquo Brutikeu.

Seiio deplorável que um critne-revestido do tantagrávida Io e rnalrodesa ficasse na impunidade, caso náose lograsse prenuor seu autor; a prisão porém foi cou-seguiria a bem da justiça, u para oxoraplo, como tantose faz de mister,))

. Ciiiupinus-Ua Gazeta do 21 nada consta dointeresse.

Sorocaba—Ha folhas de 18, que nada referemde maior nota.

itfaniiinissòes—Refero o Jornal do Commercio:« U infeliz Cândido Martins rins Santos Violino, que,conforme noticiámos, ho pouco terminou seus dias

nesta cidade, suicidaiido-so com dous tiros de revolver,deixou livros os seus escravus Mariano, Anselmo, Car-loto e Bento, por corlos poucos dias autos apresentadospira serem registradas no cartório do tabollião PiresFerrão.')

E.vc-Mktric-ria.Ie — Lô-se no /ornai do Com-merda:

« lloiitetn, ás 7 horas da noite, vogava pola rua dosOurives unia doma trajando vestido branco enfeitadocom fitos cór du roso e cliopéo do palha.

Havia, porém, em seus movimentos e gestos o quoquer que fosso do pouco natural, que excitou a curiosi-dade rio rotidante.

Polidamente rogou elle á dama que o acompanhasseaté o 5 ¦ estação, onde se reconheceu que a dama era oinglez João Corten.

O sr. capitão Marques Sobrinho mandou o excen-tricô filho de A!bion á presença do sr. dr. 1. ° dele*gado. »

Nova via férrea—Trata-se dn incorporar umacompanhia para construir um romol desde o estícáo deSanfAnno, na estrada de ferro de D. Pedro II,'até avilla de S. João do Principo.

O capital da companhia de 1,600:000(1, divididos em8,000 acções de 2003, s»guridu o contracto celebradoentre o presidente da província do Rio de Janeiro e oengenheiro Raphael Archánjo Galvão Filho, e não po-dorá sor autorisada denlro do prazo de 90 annos a cons-trucção de outra via férrea entre os portos acimadesignado.

Consta que já se acham subscriptas acções no valor de000:ó00&000.

Obitiiarlo—S«pultou-s.) no cemitério municipal,no dio 21, os seguintes cadáveres:

Anlonio Alves Teixeira, 30 annos, solteiro, naturalde Portugal. Hepatite chronica.

D. Carlota Amélia Delduquu Romeiro, 53 annos, ca-sada. Apoplexia cerebral.

Maria Barbosa; 80.ann.is. Lesão Volvulor.Matliias Cras, «16 annos, nllomào, fallecido no hos-

pilil de santa casa. Interite fulliculosa.

COMMERCIO

Praça de Santos*-Da Revista, 13 a 15 :Café-Náo consta transoeçoo Alguma, e é provável

quo nada se faça antes de receber-s» as noticias vindaspelo Santhiago e Amozòne ; calculamos a existência emcerca de 47,000 saccos, sendu as eutradas insignifi-cantes.

Algodão—Em opalhia.. E' do crer quo só depuis deconhecidas as noticias trazidas pelos vapores acima meu-ciouados, se turue a abrir o mercado.

Subro fretes e sal oodo nos consta.

—Do mesmo jornal, 1(5 a 17 ;Cave—Nado nos consta,Aluodão — Venderam-se G80 fardos aos últimos

preços.

Pauta semonol da alfândega de 15 a 20 do cor-rente :

Café 8458 rs. kl.Algodào. . . . S~«j5 rs. kl.

Praça <lo RioRio, 1G de Abril.

COTAÇÕES OFFICIAESAcções -Ranço Rurai o Hypotbecario a 2208; Banco

Nacioi.íl o 78 do piemio até 30 de Junho próximo futu-ro á vontade rio comprador; Pernambuco SlreetRailwíVCompony a 3808000.

O presidente, Manoel Gomes de Oliveira.O secretario, J. P. deS. Meirelles.

Cambio—Sobro Londres 24 1/2 d. papel boncnrío24 5/8 d. papel bancário repassado, 24 5/8 o 24 3/4 d.'papel particular. As transacções foram pequenas.

Soberanos—Venderam-se pequenos lotes a 98900 adinheiro.

0 Flamsteed trouxe £ 4,9làG a E. Johnston & C.Apólices—As goroos de G % foram nogociados de

1:0158 o 1:018 o diuhoiro e 1:0358 porá o ultimo dia detransigência, e as do empréstimo nacional de 1888 a1:1208000.

Acções de Bancos—O merendo esteve pouco animado,vijjorando paro as transacções realisadas os seguintespreços: Ronco rio Brazil,'508 de prêmio a dinheiro ;Bauru Rural, 208 dito a riinh iro; Banco Nicionàl de4SÕ0O a 58 dito a diuhoiro e 78 dito até Junho á vonta-de dn comprador.

Acçõos de Companhias— O movimento foi pequenohos s-'Kuintes pre.ços: Pernambuco^ Str,«:'t Rà.invy 1808du prêmio a dinheiro e paro 20 do correnle ; Ri

'tio Jo-

neiro Street Roilwoy 4408 «.'«' pjfo o lim do m-/; So-giirosCoiiOinço d" 58 o 785ü0 dito a dinheiro ; Sego-ros Integridade 118 duo a oinheiroi

Café—Nada se f.-z nos ullimos dias.Assucar—Houve pequenas vendas do de Campos,

Page 3: TERÇA-FEIRA—23 DE ABRIL PATTT uUfttifilU * n i 0 j T ...memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1872_04705.pdf · me indigno de presidirá educação e instrucção de seus filhos.

CORREIO PAULISTANO

Praças _st_:_ii{íe!rasPelo vapor inglez Ilallcy recebemos as seguintes no-

ticin. :A procura do dinheiro, no Banco do Inglaterra, ora

regulam n luxa mininia do dosconto conserva-se semalteração a 3 o|o.

Os consolidados oram cotados en. Londres, no dia 19do passado, «2 7i8; o 5 o[o bra/.iluiro do 1865 a ÜO; ode 18.1do.51|8a95 3i4.

lim Pari/., na rnosina data, o 3 _|0 francez era cotadoa fr. 55,85 c. fechando o mercado frouxo a 55,75. üífundos português, em L-shon, a 20 do passado, oram co-tados de 42,00 o hespanhoo» os fundos de 21 o 27.30

Foram recebidos, por uma importante rasa coiiiiner-ciai do llio, os seguintes telegraminas, relativos á posi-cão do café na llnllanda, e aos direitos do algodão naFrança.

«Hotteruào, 20 de Março—Sobre as avaliações,que jáeram baixas, dou-se, no leilão hollandez nova baixado 11|2 cent para o café Java e de 2 couts para o deSantos, ii

« lüvnE, 20 do Mai.ço—Dizem-nos que vão ser adop-tados os direitos sobro o algodão, na França. »

Damos cm seguida noticias mais circuinstanciadas so-bre a posição dos nossos gêneros de exportação nos prin-cipaes mercados consumidores :

ANT-EiiriA, 10de Março-C!.fé-A procura deste gêneropara consumo foi quasi que completamento nulla durantea semana Iluda ; as primeiras máos, sobretudo, nadafizeram.

1!ohoe'os, 18 do Março—C afe—V ao-so tornando pre-caria a posição d_te gênero ; a sabida tem sido limita-dissima.

li' para se temer quo esto estado de cousas acarretedeproisão ao valor do gênero ; já se falia om couces-soes que os possuidores lizeram om alguns mercados eu-ropeus.

Gênova, 15 do Março—Café—Nada so tom feito. Co-tanios llio verde a 54, dito inferior a 49.

IIamiiuhoo, 15 de Março—LMó—As transaeções limi-taram-se as necessidades mais urgentos doconsumo,quocomeça a ai)iiiinr-so.

Haviie, 10 da Março—O mercado do algodão fechacom procura limitada, mas sem alteração sensível nospreços graças á firmeza d,is possuidores, quo conllamnas entradas moderadas dos listados Unidos.

lim café nada so fez o bem assim em assucar ecouros.

Li.Enrooi. 19(Ih Março—Algodão—O mercadonstovefirme hòj» e coiítipuou a notar-se a procura que. hootemso desenvolveu.

üs possuidores não se mostraram muito exigentes. Omercado de Mai. hns.tt-r lnnit_»m ile acha em boa posi-çào, graças ao estado da nussa praça.

ixj^ir.viri -~.j-,^^:. .....«-^^^i^^w-i —e___

SECÇÁ0 PARTICULAR

Questão Ottoni

0 sr. dr. liloy Ottoni sustenta nesta capital um pleitocontra o sr. conimendador José Maria Gavião para co-

braoça de seus honorários médicos na importância de

l.õlOtf, somma ossa quo foi julgada exorbitante.Começada a causa cm 1807, quinze mezes depois, em

Julho de 1808, fez o sr.dr. ültoni uml.° abandonodelia, mandando dar aos pobres de Santa Ifigênia o queo devedor julgasse dever dar.

Já nessa 1.«retirada manifestou o sr.dr. Ottoni pelaimprensa sou profundo desagrado contra o juiz, a parte,o o advogado adverso, cruol triunivirato, que não mar-

chára ao sabor de suas pretnnçõos.Corrom os tempos o o sr. dr. üttoni, mudando da pen-

samonto, faz reviver o pleito, esquecido dos pobres de

Santa Ifigênia IAgora descamba em 2. **» abandono; ma! como as re-

tiradas do sr. dr. Ottoni devem sompro ser ao som de

hymnos que apregoem o triuinpho negativo de seu ad-

versario, ahi o tivemos nesle jornal, domingo passado,fazendo interessante critica dos provarás e dos planos de

defesa do hábil chicinista o celebre protelludor.que piei-tea os direitos da parto contraria.

Acho muito natural que o sr. dr. üttoni não aprecie o

meu procedimento como advogado ex adverso.Ha 5 annos que elle procura fazer vingar pretenções

injustas: ha 5 annos qoe lhe sirvo de barreira.O quo náo é natural é quo s.s.lance a couta do chica-

na e prokllação minha o que é sò o frueto do seu des-

azo e de sua inconveniência.Ha 5 annos quo iniciou-se o executivo o até hoje ain-

da náo está feito o arbitramento dos houorarios do me-

dico exequente II...Da quem é a culpa?!...Do sr. dr. Ottoni, quo, antes de propor a causa, com-

metteu o desazo e a inconveniência do percorrer um

por um os módicos do S. Paulo pedindo-lhes seu juizoa respeito da conta, quu apresentara, de sous honora-

rios, e, depois de conseguir respostas favoráveis, que a

ofliciosidade das consultas particubres facilita, foi pro-

pol-os cm juizo como arbitradores IFoi desazo porque inutilisou o limitado numero de

profissionaes que temos om S. Paulo: foi inconvenfen-

cia porque eu uào podia crusar os braços deaute de tào

grosseira manobra, o dahi resultou que, quanto mais so

exforçava o sr. dr. Ottoni em querer por juizes, aquelles,

cujos laudos tinha era sua ulgibuira, mais eu mo exfor-

cava om fazer triumphar o direito, que não quer que o

juizo dos arbitradores, como o de qualquer juiz, suja co-

nhecido antes do ser exhibido judicialmente.Dahi as suspeições, os aggravos, os incidentes, a luta,

os actos que o sr. dr. OU mi clnima-prolellacáo o chi-

cana o que eu mais razoavelmente chamo conira-ma-

_,,.._, sendo tanto m.i-s justa esta qualilicaçã,., quanto

é Ml'> qu* <'S:i,'s uctu"lem s,dü l,'K,tm'*dü* ,'"'l0i **0b*

.aclios.sentoijças do processo.Porquo anidn recentemente opouz uma suspeiçao con-

¦ t a o sr dr. Antou o Caetano dr Cimpu-.?I...

Porque ha eos autos uma cota do mesmo om qun sr

•Bolara amigo do sr. dr. Ottoni, e por essa rasão pedia-. rn,. .sclisa do cargo de arb.lrador.

pur que a mesma carta referia uma outra razão de

acauhamento em tomar aquelle cargo, a qual era a recente

contenda que pelos jornaes tivera o dr. Campos comalguns do seus collegas nesta capitai.

Por quo essa carta fura produzida om juizo pelo ad-vogado do sr. dr. üttoni para provar quo o dr. Camposes/ano impedido, o qU8 por tatli0) gen(j0 •„,,,„a\aoitodos os médicos do S. Paulo, ora caso de nomear-seum possoal do llio do Janeiro.

Por que, passados tempos, o snr. dr. Ottoni esque-ce-se desta allogação, propõe para a-bilrador o doutorCampos, o o juiz Irrefloclidamente o aceitou.

Pois aquella caria, quo serviu para osr. dr. ültoni deprova de impedimento do dr. Campos, não servo agoraquando eu a invoco para o mosmo fira ? I..

Pois nào so pude articular suspuição conlra um juizsem que isso importe uma injuria?!

Tenho conscioncia de qoo, averbando de suspeito osnr, dr. Campos, o fiz com u cortezia de que 6 mero-cedor: as circumstancias e os factos o colloearam na si-tuaçào quo o diroito qualifica como imprópria paranulla proferir-so um juizo: fiz valer a palavra do di-reilo, sem vir dahi um attentado ao caracter do aver-bado do suspeito.

Não o chamei doperjilro ou pusilânime: são illaçõesdo piedoso entendimento do-sr. ültoni.

Deus o favoreça I.O que não é natural ainda ó que, o snr, dr. Ottoni

cmpreste-mo intenções quo não tenho, e interprete omeu procedimonto o palavras a geito de suas conve-nieucias.

Cantando agora os hymnos de suo 2." retirada,que só éum triuinpho negativo para o sr. commendador JoséMaria Gavião, diz que o faz porque sou campeão con-fosso dos brios do sr. dr. Camera o nào dos direitos dosr. Gavião.

Ora com elfeito I Que tem Judas com a camiza deChristo?!...

Teria muita honra em ser campeão dos brios do dis-tineto cavalheiro á quem so refere: ello porém não pre-cisa de. dar commissões para tal fim, nem eu estou invés-lido de tal tarefa.

A qíieslàò é de pagamento da exorbitante conta apre-sentada pelo illustre pratico.

O sr. (iaviàii ainda não a pagou por esforços meu»,porque quero vel-a reduzida a seu legitimo quantum,e no entanto o sr. dr. Ottoni diz que eu sou campoào dodr. Camera 11

Hasta o que levo dito para mostrar que o sr. dr. Ot-toni continua a ser de.«azado.

O sr. dr. üttoni podia bater cm retirada 2." vez: masporque não o fez calado'! I...

Foi para assegurar que com este 2.° abandono dopleito «atira para muito longo de si suspeitas que ai-« guem possa nutrir de quo foi elle guiado pelo mos-a quinho interesso possoal: fecha assim os lábios da« calumuia e mostra-se na altura do diploma que a« Faculdade de Medicina do llio do Janeiro conferiu-lhe« em 1.48.

Muito bom 1Yá-se em paz: e, so algum dia vier pela 3.* vez a

juizo, como já fez esquecido dos pobres de Santa Iphi-

gonia,—fique corto que estes vac-vens judiciários nadainfiuem sobre a altura do diploma quo a Faculdade deMedicina do Rio de Janeiro lhe conferiu om 1818, masvenha com outro propósito.

S. Paulo, 22 de Abril do 1872.Dr. Falcão Fu.uo.

Estrada do ferro de S. Paulo

Na forma do artigo 03 do decreto n. 1930 de 20 deAbril de 1857, do regulamento do governo sobre estro-das de ferro, provino-so a quom possa interessar, que soacham recolhidos ao deposito da ostBÇáo desta estradaem S.Paulo OS objectos dni„n_09 nn i> snnn. idos nns

«__!_.-*-?>*•-_»*

O dr. Camera ao publico

O publico lem em lembrança a maneira delicada, pelaqual o sr. dr. liloy üttoni arrastou-me á imprensa, ha5 annos I

Votei-lho o meu esquecimento perpetuo, como cos-turno proceder para com inimigos de tal feiro.

Longo tempo o esquecimentu nada tom valido!lim todo osse decurso tem vivido o mesmo senhor ex-

cogitando planos de atacar-me.O numero de, íaes vezes tem sido grande IConservo-me imperturbável em meu propósito.Sd poderia prejudicar mo se esse senhor fadasse em

outro paiz, ou se dissesse bem de mim.. revino ao publico que, taes invalidas não mo demo-

verão do exemplar propósito.Preciso de meu tempo para coisas úteis.S. Paulo, 22 de Abril de 1872.

Gustavo Cameha,

Limeira

CLINICA C1I1UHOICA DO DU. CAM1L1.0 nE MOllOSINI MEOICO-

01'EItADOIt K .AHTEÍIIO, F-llMADO PELA 11EAL UNlVEjlSl-

DADE DK HOLOiNIlA, E IIECOMIECIDO PELAS .ACULDADES

DE MEDICINA DO UIO UE JANEIHO E IIUEXOS AVIIES.

(Estatística das operações praticadas no 1.do corrente anno)

° trimestre

llesecçáo da branca ascendente- do osso maxillarinferior (exigida por uma necrose).

Amputação da falangina o falangetta do dedo index(exigida por uma fractura comminutiva)

Polipo nasal (arrancamento por torção o caulerisa-ção suecessiva) • . ¦•

Fractuia oblíqua do feraur ao terço médio (appare-lhonni donailo) • • •

Finctiira do radio e cubito ao terço inferior .Fractura du cub to ao terço inferior .....ricturn do t rci-r mi-tii-arpoIte loção d. luxação bilateral dn raaudibola . .Ileduçào ile uni • lux.içau ouu-ro-Capul.ircom frac-

íu-. d. clavicola oo teiç. médio ....lin briolniii . (s-f-âu 'lo pescoço do feto)lixu.cçào de luin nes clnst cs (^endo um na região

masíoidea siinstr,i,oulro na nuca, ins _áo crun a ).U lainção d.> i.bivs.-w plilégmônosos (sendo um na

r.gião Jorçol ilo pé, nutra ua niguinal) . ,Opeiaçáode eateterismo .'

Total.

mos que por cita razão acha-s» neste misero estado.S. Carlos do Pinhal, 20 do Fevereiro de, 1872.12—12 Os VIAJANTES.

_^t-f__t*jiiA-ut* i_re«f-__r__rw__asL^G_*:_ffic_ ____ i___^_aa_Jç-M ~eçzxxí S£2S

objectos deixados ou esqueeidos noscarros e nas diversas estações desta estrada, o que abaixovão mencionados.

5 Chapeloiras com cliopéo de pello.3 Chapéos do p.lha:) ditos de panno,1 Oipeloira com cl.apóo de pello e lenço, letreiroCampos Vergueiro.1 Saceo com calçado, bolsa etc.1 linbrull.o com espoletas o cobros otc.1 Trouxa com roupa, tamancos etc.

Ciiclienez branco e azul.Trouxas de roupa

1 Paletot de panno pardo.1 Cavour de panno1 Par de sapalos.1 Lenço com cam.a de meia.1 Pedaço do baeta.4 Brincos1 liinbrulho com feijão, chá etc.1 Lita com assucar.

Travesseiro.ltonets de soldado,

2 Vidros de Salsaparrilha.1 llol-a com botinas.1 Dita com baralho, búzio elc.

limbrulho de fouces.Chapéos de brim

1 Picareta1 limbrulho rom amostras de riscado.1 listeira de palhinha.1 Espada velho.1 Chapoleira de couro com chauéo do pello,1 Lata.1 Paletot de pai.no piloto.1 I .ncllè de panno.1 Cavour du paoim piloto.1 limbrulho com duas caixas com brinquedos.1 Paletot do panno preto.1 Jogo de Damas.1 limbrulho oc cassa branca.1 Cachem, preto e encarnado.1 Paletot de panno.1 Saccii de chita com roupa.

Dito do algodão com palotot, cobertor etc.Chicotes.

1 Trouxi de roupa—letreiro—Floriibolla do Üspirito Santo.

1 Caviiur do panno, de pequeno tamanho.1 limbrulho com jornaes, piamos, livros etc.1 Colxíio1 Trouxa de lenço dn chita com roupa.1 Caixa com flores.1 Algema.1 Instrumento de si .loiro.1 Lata de biscoiitos.

Trouxa de um cuberlor com roupa.Chocolatoiras de ferro.

2 limbrulho do palitos.1 Dito com doas camisis de (lanella.1 Dito de sulla.

Sarco com latinha, carteira e passaporte do Ma-noel de Mesquita.

Cha pelei, as com chapéo de Castor.Dita com chapéo de panno e papeis.Palelots de poimo preto.

1 limbrulho com calçado e roupa1 Gama Oe |>&u _/_, [.opelo, ,.ruins, etc.1 Par de bolas.1 Saco de algodão com cobertor o roupas.1 Par de botinas.1 Dito de polairias,1 Ma lia com roupa.1 Lati com doce.1 Pedaço de baeta.1 Cesta com latas.1 Lata com uma colher.

Amarrado do ganndlns,9 Guarda chuvas de panno branco.8 Ditos de seda.

Dilos de paninho do rdr.1 Trouxa de um lençol com muitas peças do roupa

de creança. ,•,_., , _,Volumes. Bagagem n. 101 de Jundiahy íi b.Paulo. '•- ¦ .

1 Embrulho de botas, encomnienda n. 104 de Jun-diahya S. Paulo.

Itogo-so pois aos interessados, hajam do fazer as suasreclomacõss no prazo de dez dias da data do pre-sento annuiieio, lindo os quaes serão remettidos ao de-

EDITAESllili.ro Luiz da Silveira Breves, lonenío presidente do

conselho de qualificação o revisão dn guarda nacionalda parochia ila Conceição dos Guiirulhos.Faço saber que tendo sido p.ir ordem do dia do com-

mando supi-rinr nomeado presidente do conselho da re-lerida paiochia, nssim fuço constar que teia lugar a pri-meira reunião do mesmo conselho no dia 19 de Maiofuturo, no consislorio da Igreja Matriz, pelas 9 horas damanhã, onde os que tiverem de nllegar isempções,devc-rào apresentar suas petições nuiforiiie os leis em vigor.

S. Paulo, 22 do Abril de 1872,Hilário Luiz da Silveira Rreves,

posilo publico na fôrma da lei.S. Paulo, 10 de Abril de 1872.

4-1D. M. FOX

Supeiintendente

O doutor Felicio Ribeiro dos Santos Camargo,juiz do commercio desla imperial cidade deSão Piiuloeseulcr.no, porS. M. 1. queDeos guarde, elc.Faço saber aos quo o presente edital virem

ou d .lie tiverrm noticia que pendendo neslejuizo uma exectiçüo commercial entre partes,exequente Antônio Martins de Oliveira e exceu-lados o dr.llyitolilo Jo*. Soares de Souza ¦ Ju-nior e Alvi.ro Roberto da Cunha, n'ella forampenhoiNidos e avaliados diversos bens que de-vem ser arroinalados no dia 23 do mez de Abrildo corrente anuo pelas 11 horas do dia, e sãoelles os seguimos:—Pertencentes ao executadodr.Hypoliti) José Soores de Souza Júnior—Umpar de casUçaes de praia com cento e sessentaoitavas avaliadas em 240 rs. cada uma;. Umasalva de praia pesando cento <¦ vinte oitavas,avaliadas a 240 rs cada uma. Dous consolosavaliados a IQ©000 cada um. Um . (;í de pa-lliinha usado, avaliado em I0"")000. D.i.e cn-deiras de palhinha a 3C00cado tini.. Umainesri grande de escriptorio. com seis gnvçl.ispor 60,2)000 U na escrevamiiiia [iuesii).poi*2.2)001). Um guarda roupa us.ilo, por 2U<*f>i'Ü.ire. candelabros sendo, uni cnm cinco mangase dous cnm três, por 80 $000. Um relógio deouro por 50,£*000. Bons exi .lentes cm casa doexecutado Álvaro llobeilo da Cunha. Uma meiacommoda, avaliada pnr 10*5.(100 Um apara-dor por IOíJOO'-. Um solalete usado por 69000.Do/.e cadeiras usadas por 22.3.000. Um relo-_io de mesa desmanchado, por 5©0()u. Uma

rqneza por 5.7D00O. Quatro castiçaes commangHspor 435.000. Finalmente dous armáriosusados por 6©0U0. Referidos bens poderãoser examinados em casa do depositário doutorJoaquim Augusto de Camurgo ou na salla dasUlli)-.,_.<. íi.n po» - _«t-i*;rirt /(a Qrromntnç ¦.- ípl(_ Jp_rá lugar no referido dia e hora. Convido, por-lauto, u todas as pessoas que pretenderem re-feridos bens a darem seus lanços, verilicando-sea arrematação com aquelle que mais ollerecer.15 para geral conhecimento mandei lavrar opresente e mais dous de igual teor que seiãoullixados nos lugares,'mais públicos c do coslu-me, assim como lambem pila imprensa, não sdnu dia da alTi_;ição,'coino no dia da arremata-ção. Dado e passado nesta imperial cidade deSão Paulo aos *21 de Março de 1872 Eu Joa-quim José Gomes, escrivão subscrevi. FelicioI.iboi.o dos Santos Camargo.

Edital pelo qual v.s. manda pôr em publicopregão de venda e arremntaçfiu os bens ponho-nulos ao doutor Uypolilo José Soares ,le SouzaJúnior o Álvaro Roberto da Cunha, como n'elleso declara.

Para v.s.vfire assignar.(listava sellado com duas estampilbas de du-

zentos réis cada uma inutilisadas pelo escrivãoque o subscreveo).

Att-iição

Joaquim José de Moraes Oantas faz publico que acha-«o fugida sua escrava Cuebiia, preta, alta, magra, comfalta de dentes superiores o inferiores o com um dedoarcado na mão esquerda.

Por vezes, tendo essa escrava fugido, foi encontradaentre os escravos do sr. capitão Francisco Antônio lor-quato do Toledo na própria casa de morada delles e ul-limamonte fugindo com mais uma companheira, aniba*foram encontradas nesse mesmo lugar.

O aununcianto protesta usar do rigor da loi contrnquem a acuutar alim de haver seus projuisos.

Bragança, 17 de Abril de 1872. d-*-Joaquim José' de Moiiaes Dantas.

rtloflna

Nàohaverã algum vereador, hscal, procurador, ouum de tantos empregados que a câmara municipal pos-sue, que passe pela rua da Cadôa para ver o estado las-timíisoem queella seacha.

Realmente só vendo acreditar-sc-haque aquillo é ruae rua próxima ao passo da illustre câmara.

5_;2 Um morador daquella rua.

Estrada lie _. Carlos d» IMulialao __'«¦-»»,_-

_\\l~..IO,S4_»-._.__ üu HaupíadíSa*-*-*-._

CASA CORBISIKK, RELOJOEIROEsta casa acaba de receber cm dirèitura de

Paris um lindo e escolhido sortimento de ai ti-gos de lá, própria para a cstiição, o que ha demnis moderno e de oplimo gosto, a saber:

Opas de 13 enfeitadas com franjas e borlasde seda.

Pelerinas dita dita dila dita.Ciipelinas dita dita dila dita.Bacbeliques.Cacbe-nez.Meias de lã para creanças.Ln de bordar, lalagnrça, e muitos outros ar-

tigos que seria longo enumerar. 6

XietóA carreira dos cnvnllos Zepbiro e Passarinho

eslá definitivamente marcada pura <. dia * 5 de-.leio próximo fuiuio, na laia do caminho de

Tutiihy.liuié 18 dé Abril de !S7_. 3—2

2Pede-se, por ob.a de candi.de, aos bis. inopectores

da. ob.as-oublioas ¦¦ da estiada que desta villa SMgue! para a cidade d„ It o-CI,vo, que o liem para dibre.-

2 linda; principalmente na serra ponte d - Góes o ater-2 rado do C_.u„íbati.l.y, que estamos ameaçados a to.ia

i a hora .. despei.h.ir.nos d,, serra com as nossas fam.has10 o mesmo rodar carros de bois, trop»_s,'.etc.

N. 13. Xodus estes casos furam coroados de suecesso. | Ignoramos que haja inspeclor nesta estrada, suppo-

/_.,pr..::Dp. ..'7;"SCLar*tôo**- <!<.* visita

em 1*. nu.(ImIiin ! :iNA CASA A. L. (ÍA.IIaüXRua da imperatriz ao e 38. 50-38

Page 4: TERÇA-FEIRA—23 DE ABRIL PATTT uUfttifilU * n i 0 j T ...memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1872_04705.pdf · me indigno de presidirá educação e instrucção de seus filhos.

CORREIO PAULISTANO

Inverno, InvernoNa Loja de modas

ilâ ã. LU* Munir « itap»RUA DA llMPKRATRIZ N.l A

Tem muitos artigos próprios para esta esta-ção, como sejam :

Diagonal de lã.Gorgorões de '3.L3s encorpadas.Merinós infestados e de cores.Chalés listrados e de xadrez.Casemiras para costumes em peça.Dita para calças, cm cortes.Luvas de líl.Meias de lã para meninas.Flanellas infestadas.Camisas de flanella.Palitots com túnica, para senhoras.Ditos simples, para senhoras.

Preços commodos 6—tJxmdiahy

Os abaixo assignados rogam ao sr. ManoelMarques da Silva, morador no caminho da Pe-nha, em S. Paulo, o lavor de vir lomar coutade seu animal, que aqui deixou no dia 25 deMarço próximo passado, e pagai' seu debito nopraso de oito dias, do contrario o animal serávendido para seu pagamento.

Jundiahy 21 dc Abril do 1872.Mendes e Lopes. 3—1

QUEM precisar de um hábil copeiro paraservir em jantar, e noites de baile, pôde dirigir-se a rua municipal n. ll que achará com quemtratar. h—i

Saato JMMk ilü üíiuüi&iIn.O abaixo assignado, negociante nesta villa,

que até o presente se assignava José IldefonsoFerreira Gonçalves, de hora em diante se as-signari» José Ildefonso Ferreira.

Santo Antônio da Cachoeira 16 de Abril de1872.

José Ildefonso Ferreira. 4—1Atteii£ã<>

Vende-se a casa n. 3 do Largo da Sé ; paratratar na rua do Carmo n. 81. 6—1

rtattClICfitOAluga-se ou compra-se um escravo roceiro

de meia idade e sem vicios.Para tratar cora o dr. BorghofT, no largo de S.

Francisco n. 12, ou nas Palmeiras. 3—1Sementes de hortaliça e

floresMudas «le n/alias e raízes de veniinculas

Entre uma grande e escolhida vari.dade desementes de cravos. Rainha Margarida, Amorperíeito e muilas outras flores conhecidas.

Recebidos directamente de uma das princi-paes casas neste gênero na Inglaterra.

6—Kua da Imperatriz—GHenrique Fox 4—1«Ds advogados

Gabriel José Rodrigues dos Sautose

Eugênio Manoel de ToledoLargo da Sé n. 20—1

(**. l*aislo

LimeiraBotiea dos índios

Na rua do Commercio n 69, canto da doBexiga encontrar-se ha o iniallivel remédiopata curar papos (por velho que seja) do dr.Naylor, distineto medico de Inglaterra, e bemassim os seguinte remédios abaixo menciona-dos :

Paliano, remédio este preparado pelo seuúnico auetor em Florença (Itália).

Pílulas contra constipações, estas são muilousadas na Inglaterra e no Norte da Europa,aonde tem grangeado muita aceitação com osmais eminentes médicos.

O novo Rob anti-syphililico, baseado sobrea verdadeira formula <!o dr.Sighiue, para curarimpingens, boubas e muitas outras affecçõesda pelle. U Rob é acompanhado com as pílulasdo dr. Busli, que produzem um effeito maravi-lhoso, como mais urde se apresentará attesta-dos de varias pessoas deste municipio, quetem sarado com estes remédios.

Fanistoque, remédio próprio para as criançasdeitarem as lombrigas.

Ápplicam-se bixas, sangra-so, deitam-sc ven-tosas sarjadas, tiram -se dentes.

Encontrar-se-ha também no estabelecimentoacima, commodos sufficienles para receberpessoas livres e escravas que estejam doentes,e serãn visitadas por uièdicos formados, a eus-ta do dono do estabeleci min to.Convocação do credores

De ordem do illm. sr.dr. juiz de orpbãiis la-ço publico que foi marcado o praso de 15 diascontados da publicação desle, pura os credoresdo linado Marliniano Rubim Cezar habilitarem-se no respectivo inventario, sob pena de nãoserem àttendidos na partilha.

S.Paulo 19 de Abril de 1872.O escrivSo

Manoel Eufrasio de Azevedo Marques Sobrinho.3-3

En&lish Bane ofRiodoj anoiro Limited

N. 1-RUA ANTONINA—N. 1Prevrae-se ao publico que do dia 31 de Mar-

ço próximo fu.iiro em diante até novo aviso,esle banco dci.vrá de pagar juros era contacorrenle á dinheiro.

As taxas de juros abonaveis sobre dinheirorecebido ti praso fixo alé novo aviso serão asseguintes :

Por lettra a praso de 8 a 5 mezes A 1/2 O/oao anno.

Por lettra a praso de 6 a 12 mezes 5 O/o aoanno.

Sello por conla do Banco.Santos 18 dc Março de 1872.

J.S. HamiltonGerente. 24

A Antônio Manoel Gonçalves, morador na ei-dade de Bragança, no dia 1. ° do correntemez de Abril fugio de sua fazenda no bairroda VarRem Grande da mesma cidade, o seu es-cravo Joaquim creoulo dc idade hk nnnos maisou menos, robusto, estatura regular oupouco mais alto que regular, preto,com falta de bastantes dentes, faliu grossa, nãotendo barba cernida, é rendido no ventre, eanda com funda, bem ladino e aclivo, é olíicialcarpinteiro e usa de fumar cigarros, levou umab 'sia s-iina com lombilho, ponche forrado debaeta vermelha, palito de panno azul torrado dcbacln vermelha, chapéo (le panno pardo, palitode brim branco e outras roupas. Quem oprender e entregar nesta cidade a seu senhorreceberá a gratificação de 200.7p000.

Bragança 10 de Abril de 1872.3—2 Antônio Manoel Gonçalves.

Teixeira de',Carvallio o C.UUA DO ROSÁRIO N. 79

Rio de JaneiroCom grande sorlimento de moveis nacionaes

e estrangeiros, oleados, transparentes para ja-nellas, franjas para cortinados, cortinas de sa-Ias, tapetes de todas as qualidades, capachos,esteiras, vassouras americanas, espanadores, etodos os mais objectos que se tornam precisospara montar uma casa; tudo por preços muitorasoaveis. 25—18

Mogy-mirimO abaixo assignado, vende uma casa que

possue nesta cidade á rua do Commercio, teu-do a mesma casa armação para negocio, eacha-se n'um excellente ponlo, e assim tam-bem vende a sua olikina de terreiro completa-mente montada, tudo por preços os mais rasna-veis, em virlude de retirar-se brevemente demudança deste municipio. Roga também atodoe oc couo freguezes que ..verem obras emsua oflicina de procurarem com a maior bre-vidade ou indicarem a quem o abaixo assignadodeva entregar nesta cidade.

Mogy-mirim \k de Abril de 1872. João Alexandre Pietsds. 6—6

A abaixo assinada tendo contratado por 15dias seu filho Marcoliuo, menor de 12 annos,para fazer uma viagem cora um sr SebastiãoGomes Corrêa, que se dizia medico, roga en-carecidiimente » quem souber do dito seu filhode nolicial-o em S. Paulo ao illm sr. major LuizPacheco de Toledo; ou em Pouso Alegre (pro-vincia de Minas) ao illm. sr. capilão Joflo deBarros, visto como já decorrerão oito mezes, eainda não lhe foi restiluido seu lilho, c nem aomenos noticias delle tem tido.

Capella do Retiro, municipio de Pouso Ale-gre, na provincia de Minas.

Maria Ramos Nogueira. 4 kCompra-se chrysolilas, obras antigas, crave-

jadas, a muito bom preço em casa de JulioGeraud. N. 9 LARGO DA SE' 20-13

Grandeeimportante leilãoNa Kua do Rosário IV. 56

M dio «OTircaito <u3 Ü(D % wú<u. hm& ila umiM.Grande quantidade de charutos superiores e de diversas marcas, vinho do Porlo superior

em caixas e décimos, dito verde cm décimo e pipa, caixas de massas, manteiga, latas de lomboperlümiirias, miudezas de armarinho, grande porção de linha de carrilel de boa qualidade, doiscarrinhos para creança, tòucndor, espelhos o muitas outras cousas que se.ia longo menciouar.

Pelo agente do leilões Hilário Luiz da Silveira Breves. 3—3*João Francisco Leite, fez um annuncio ha

um mez no «Correio Paulistano», convidandoas pessoas a quem devesse qualquer quantia aapresentarem a respectiva conta.

Até hoje ninguém se apresentou, como po-rém o annii.iciantc ainda sc demora aqui ai.guns dias roga de novo a apresentar-se quemse julgar seu credor.

Campinas, 18 dc Abril de 1872. 2—2

Casa á TendaVende-se a casa n. '16 dn rua da Boa Visla.

Para trator na travessa da Sé n.28 k—i

Fianimina

ALUGADAPrecisa-se do uma alugada que saiba lavar e

engommur, prefere-se escrava ; nn loja do ba-rato, largo do Chafariz cm frenteá egreja.

3-3

Theatro de 8. JoséD1UECÇÀO DO ARTISTA

JOAQUIM AUGUSTO FILHODomingo 28 de Abril de 1872

Primeira representação neste theatro do dra-ma em k actos original de Mario Uchard

PERSONAGENS ACTORES

Daniel Lamlicrl. . Sr.Jordany.Henrique Lamberl. » D. Braga.Duchateau . . . > Mendes.Sylvano » J.Eloy.Jorge Dudley ...» Augusto.Beppo .... > Santos.José » Phelio.Eiaiiimina .... D.Bosina.Condessa Barwy. . D.Julia.Latira Duchateau . D. Hortencia.Sra.Duchateau . . D.Amélia.

Época acluiilidadeDará limão espectaculo a espirituosa come

dia cm um acto

Uui como ha muitos!PERSONAGENS

Julio Leocadio. •Julio Matloso . •lileuterio YalcnlimJosé ....Josephina . . .

ACTORES

Sr. J, Eloy.Gonçalo.

» Vasques.» Phebp.

D. Hortencia.A's 8 horas1.

ÜPBfi''^ÊrnSi JK^*^ ÊWmÊsmfi''¦¦ ê

;«t'jt J" ¦ ¦ ¦¦'*-¦" ¦ ¦->* ¦ •'¦:,- . ft

Estrada de ferro deS. Paulo

Previne-se que até segundo aviso nao haverátrem entre Santos e S. Paulo.

S.Paulo 21 de Abril de 1872.D.M.Fox

Superintendente

Loj : .AmericaAs sessões ser o de agora em dianie, alé

novo aviso, ás 7 da noute. 3—2Queijos frescos

Na travessa da Sé n.l esquina da rua doCarmo vende-se queijos frescos de Minas, oque Im de melhor neste gênero, assim comolumo superior para cigarros, por preços cum-modos 3—2

COSINHEIROQuem precisar de um bom cosinheiro qne

falia francez, inglez, allemão e hollandez deixecarta no escriptorio deste jornal com as iniciaes—P.J.P., ou no hotel do Brazil. 5—2

CIRCO CAS ALICompanhia eqüestre, gymnastica i apática do Palácio di Chryslal do Porte

Empreza de Marcos CasaliDIRECTOR DO CIRCO LUIZ CASALI

Quarta-feira 24 cie Aoril de 1872EXTRAORDINÁRIA E ESCOLHIDA FUNCÇÃO

EM BENEFICIO DO APPLAUDIDO ARTISTA

¥EMAMC1© PO£©ás 8 horas da noite

PROG11MOIA1. ° Pela primeira vez o Salto da Raqueta pela menina Carmen, sobre um cavailo.2. o pela primeira vez a Barra Horisontal, exercicios gymnasticos ode ligeireza,

pelo beneficiado e dois artistas.3. ° Grande Volteio Rápido por D. Anna, sobre um cavailo.4. ° Pela primeira vez um jocozo entremez cômico e burlesco, intitulado o mor-

to e o vivo, pelo beneficiado e um artista.5. ° Pela primeira vez—Mr. e Mme. Denis dando um passeio a Versalhes—, execu-

tado por tres artistas sobre dois cavallos.Personagens: Mme. Denis Vicente. Mr, Denis Luiz.

Um creado mouco.... César.

Intervallo de trinta minutos1. ° Pela primeira vez os Saltos dos arcos forrados de papel, pulando de costas, e

saltos inortaes, executado pelo beneficiado sobre um cavailo.O Páo voador, pelo artista Vicente.Pela primeira vez o Sarilhp Infernal, com fogos artificiaos, pelo beneficiado e a

menina Carmen, sobre o duplo trapezio.4. ° Finalisará o espectaculo com a chistosa pantomima, intitulada *

a estatua BrancaPersonagens :=A Estatua Luiz. Um Pierrot.... Antonico.

Um Fazendeiro. Tezari. Um Janota.. .. César.Sua Filha 1). Anna. Um Escultor... Quevedo.Uma Velha... . Vicente. Um Phantasma. Chico.Aldeanas Carmen, Virgínia e Leonor, aldeãos, etc.

AO RESPEITÁVEL PUBLICOO beneficiado querendo dar uma prova de quanto é grato ao illustrado publico

paulistano, dc quem tantas demonstrações de apreço e consideração tem recebido,aproveita a noute de seu beneficio para exhibir novos e diíücuis trabalhos dignos dapresença do mesmo illustrado publico.

O beneficiado não se tem poupado á esforços e sendo coadjuvado por todos osdemais artistas, assegura ao publico desta cidade que envidar;'" todo o seu esforçoafim de sorprehendel-o na noute de seu beneficio ; desde já conta com a philantro-pica protecção do publico, penhorando sua gratidão para com o mesmo que collo-catão alto e que tanto sabe distinguir aquelles que se acolhem a sombra de suagenerosidade.

O Circo nesta noute estará bem embandeirado e illuminado.N. B. Nas quartas e sabbados a noute, e nos domingos a tarde, haverá espec-

taculo. 'lyp. do " Correio PoulisUmo."

2.°3.°