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ANNO XXVII -6B10NATUBA8 PARA. A CAPITAL *»»•• - UflOjj Semestre 7#0.. "PAGAMENTO ADIANTADO " Numero avuIso-200 réis I N. 7038 ABSIONATÜBAS PARÁ PÓ*A Anno; . . . . . J8A000 Semestre , , . PAGAMENTO ADIANTADO Typ.-Eua da vlmperatrJz, 27 Propriedade de JOAQUIM ROBERTO DE AZEVEDO MARQUES administrador—José Maria de Azevedo Marques S. PAULO CORBEIÜPAULISTANO S. Paulo, 13 db Maio de 1880 A Constituinte a quem pareee fóra de toda a questão—a victoria dos srs. Tamanda- e Martim Junior, applaudiu a eleiçSo des- ses candidatos e, ao vel-os entrar na cornara, embrou-lhes que vBo alli substituir vultos da estatura de Carrão e José Bonifácio. Esse lembrete da Constituinte a medida do eontra-gosto da seus applausos. Quando porém haja quem os acredite since- ros, e n3o pomos duvida em entrar para esse numero, nSo pôde o collega esquivar-se a umas certas explicações a que o obriga essa deslocação da victoria, na phrase da circular do seu reáactor-chefe. Ao alistar-se na imprensa a Constituinte desenrolou o seu programma e pediu a seus co-religionarios que francamente e sem rebu- ço se pronunciassem sobre a attitude em quo viera collocar-se no jornalismo, ella que pre- tendia, affastando para o segundo plano a Tribuna Liberal, ser acclamada orgao legiti- mo do partido. Esse pronunciamento até bem pouco nao se havia dado, que o saibamos ao menos. Vagando tres lugares na representação ge- ral da província, os dois principaes creadores da Constituinte, os srs. drs. Bento da Paula Souza e J. de Almeida Leite Moraes, aquelle ex-redactor e este redáctor chefe, apresenta- ram ao eleitorado liberal as suas cândida- turas. Era bem de ver que o julgamento dessa pretençBo importava a approvaçao ou desap- provação ao programma da Constituinte e seu desenvolvimento pratico. Corre o escrutínio e sflo ambos derrotado», deslocando-se a victoria para o lado dos ami- gosda2ViòunaLt'c-eraJ,obtendo o sr. dr. Paula Sousa menos seis votos que o ultimo votado da chapa triumphadora, e o sr. dr. Leite Mo- raes menos que este 282 votos—isto é apenas 179 1 Parecerá à Constituinte que com os seus applausos se exime á condemnaçao de seus próprios amigos t Nfio diremos que a luta deshonrou os com- batentes, porque nao ha deshonra na regei çao ou reprovação de um programma; porém, com segurança se pôde affirmar que os derro- tados nao se podem considerar honrados com a falta de suffragio do eleitorado. Tfio pouco é licito convir com a Constituinte quando quer fazar crer que o partido liberal considera todos os candidatos—vencedores e vencidos—no mesmo de igualdade, com serviços equivalentes, com o mesmo direito á aspiração que manifestaram em suas circu- lares. Nao : o mandato que o eleitorado conferiu aos dois candidatos significa o maior apreço que aos mesmos. E com relação à Constituinte, em que peze ao collega, a sentença do eleitorado do seu partido foi tremenda. Si depois do novo projecto de reforma elei- toral sem constituinte, a Constituinte perdera Quinta-feira, 13 de Maio de 1880 BRAZIL a razão de sor, ag ora depois da repulsa de seus co-religionarios falta-lhe toda a aueto ri dade para conservar-se na linha da im- prensa. Isto é que nao soffre contestação. * * FOLHETIM (*° OS DRAMAS ÜA ALDEIA poa Ponson do Terrail 0 SEGRBBO DO DOUTOR ROUSSELLE SEGUNDA PARTE I Era ao cnhir da tardo, e nas rima mal calçadas do Sant-Florentin ouvia-ae o ruido do tilbury do doutor Rousselle. Com o andar do tempo, o medico acabara por ter uma granda clyoica. No espaço de dez léguas em rodor, toda a gente concordava em dizer que em Saint-Flo- rentin havia um medico famoso, homem de bem ao meamo tempo que acudia á gente po- bre, nilo bo nBo aceitando paga maa dando-lhe até dinheiro para ob remediou. Por isso, o medico que vimos no principio deata narração, passando aa noites trabalhando na sua pequena casa das margens do Loire, nSo tinha agora tempo para se entregar ao estudo. A pratica absorvia a theoria. Muitas vezes a caminho logo ao romper da maohl, o excellente homem sd recolhi» pela noite adiante. Tinha agora tres cavallos e nenhum dellei andava muito folgado. No centro da França, paiz pouco acciden- tado, as estradas afio magníficas, e ha multo tempo que tanto o tabelhSo como o medico substituíram o cavallo de eella, por um vehiculo da duas ou quatro rodaa. O do doutor era um tilbury nfio elegante mas solido e o cavallo trazia uma colleira de guizos Os astrologos da Constituinte subiram ao seu ^observatório, puzeram-se a explorar os horisontes políticos e vaticinaram uma vida longa e cheia de felicidades ao gabinete 28 de Março. Nada de discolos, nem de descontentes ; ho- risontes roseos, invejável bonança ; desappa recimento dos tramas dos srs. Siuimbú, Sousa Carvalho e C.a; apoio franco e sem reservas dos srs. Sérgio de Castro e Cesario Alvim; ruidosas ovaçOes ao gabinete Saraiva de norte a sul do império; triumpho completo na quês- t5o da reforma eleitoraleis as prophecias do collega I faltou dizer alguma cousa d respeito da missão á China ; mas ainda assim n8o pode- mos deixar de exclamar: «E' um grande astrologo o nosso collega da Constituinte I * A grande naturalisaçao forneceu mais um ensejo á Provincia dc S. Paulo para se apre- sentar com ares de pedagogo, que tao mal lhe dizem. Tudo porque ninguém acredita na efficacia do tal manifesto republicano, nem está a es- pera que os democratas adiantados venham dar impulso aquella idéa, que jâ, a muitos, vae parecendo chapa. A Provincia de S. Paulo tomou, desta vez, o negocio em grosso ; arrepellou se ; indicou a seus collegas de imprensa os lugares que tinham de oecupar na discussão e com aquel- la cathegoria a que ella sabe dar relevo, acerescentou : «Si o imperador nao a quizer e os partidos constitucionaes se calaremnós republi- canosa discutiremos III» Caramba 1 E depois queixa-so o collega si algum ob- servador acha gracioso o assumpto. Aquelles ares pedagógicos, e o que mais, de matamouro nao lhe assentam. Si quer discutir, abra espaço á polemiea, encete o debate, que nao faremos como o col- lega, era outras occasiOes, que se tem ca- lado. Nao venha porém dizer que nós estamos obrigados a discutir e que se nos conservar- mos mudos, e além disso o imperador se op- puzer á grande naturalisaçao, é que virá pro- ferir o seu verbo irresistível A' que a tirada do collega nos faz lem- brar a do hespanhol, que enfurecido porque o mar lhe viera molhar os pés, exclamou : «Si me voltas bebo-te de um trago Si ha questões dignas de estudo, o collega, também está a elle obrigado, e talvez mesmo muito mais do quo nós, nao pela sua posi- çao politica, cumo ainda por ter se conserva- do em descanço diante de outros assumptos 'que igualmente interessam á provincia e ao paiz. O collega nao pôde reservar-se para ser ouvido nas kalendas gregas, embora esteja convencido de que o foco das gordas eelebri- dades ó a Provincia de S. Paulo. EXTERIOR para prevenir os carreteiroB quo tôm o máu habito do n5o trazerem lanternas nas suaB car- retas. O doutor Rousselle recolhia pois nossa tarde á hora do crepúsculo. A criada velha morrera havia muito tempo, e o doutor tomara outra; uma camponeza ro- busta que, sogundo diziam commettôra uma fal- ta que um misoravel se recusara reparar. Aquella rapariga viera uma manhã a Saint- Florentin, e com grande oscandnlo da popu- l«ç6o. tinham-n'a visto dar o peito n uma criança do sexo feminino. A reputação de pro- bidade t de virtude do medico estava fei- ta, e ninguém lho imputara a falta da pobre rapariga; pelo contrario, haviam sido de ac- cordo todos em dizer que o doutor Rousselle praticara um grande acto de caridade recolhendo a mãe e a criança. Mas o que ninguém havia dito, o que nin- guem Babia, era que a lilha da camponeza, que não era daquelia terra, morrera á nascença, e que a criancinha a quem dava o peito era tão sómento a criança trazida myatoriosamente para Saint-Florentin embrulhada no capota do dou- tor. Ora o doutor chegava morto de cansaço, e depois de ter atirado com as rédias ao ra- paz que lhe servia de palafraneiro, entrou na cozinha onde ardia um bom lume. Joanna, que assim so chamava a camponeza, preparava a ceia. A criancinha que tinha então pouco mais dois annoB, começava a correr pelas salas o quando viu entrar o doutor, estendeu lhe as mão- zinhas, dizendo: ²Aqui está o meu padrinho. O doutor Rousselle tomou-a nos braços e co- meçou a acaricial-a como se ella fora sua própria filha.r r Ao mesmo tempo disse á cozinheira ²Dá-me de celar, Joanna, porque tenho que vêr ainda dois doantts. ²Ah I senhor, respondeu a criada emquanto punha a toalha sobro a meza, tenho Uma oouia bem singular a dizer lha. ²Da que se trata? perguntou o doutor sentan- do-se junto do fogo. ²O inglez veio. [;,'— Qual inglez? ²Aquelle aenhor que habita na Sologne ao da Motte-Beuvron. ²Lord Helmuth ? As folhas da Europa alcançam, as de Lon- d res até 19, Par;z 20 e Lisboa 23 do passado. INGLATERRA Até b ultima data de Londres, o ministério presidido por lord Beaconsfiold ainda nBo ti- oha deixtdo o poder. Nioguera duvidava, po- iém, de que sua existência findara desde que fora conhecido oresultadoda consulta á nação. O paiz pronunciou se pelos iiberaes contra os conservadores, nao de certo por estar c-raven- cido que aquelles tinham razão em tudo quau- to allegavam contra a situação, mns por estar futigado de uma politica cheia de sorprezas e de azarei. Entendeu que os conservadores ti- nham feito bastante pelo prestigio da Iogla- terra no exterior e que era tempo de cuidar nas reformas internas, confiando que desta vez os libemea nfio serão tao iadifferentes co- mo no passado a tudo quanto se costuma cha- mar «asgrandes quesiOss da Europa.» Eátaa mudanças repentinas da opinião publica nao sfio raras na Inglaterra, e os conservadores ucabam do Bate lo por experiência, como o souberam seua adversários em 1874. Sir Stafford Northcote e lord John Manue- rs, ministros da fazenda o doa correk'8, foram agraciados com a gra-cruz da ordem do Ba- nho. O vice-rei da índia, lord Lytton, foi eleva- do a Conde de Lytton e Visconde de Kurb- wortt. FRANÇA soubemos, pelo telegramma do Pariz, que o parlamento francez continuou, no dia 20, as suas sessões, adiadas por oceasião da Paschoa. Esse mesmo telegramma noticiou que o presidente do conselho e ministro dos negócios estrangeiros de Freycinot dirigira aos embai- xadores estrangeiros em Pariz uma circular mostrando que todas as queaiOes relativas á França achavam-se em caminho de boa solu- çao, e que o governo da republica insistia mais do que tudo pela manutenção de suas boas reliiçOus com todas as potências estran- goiras. Referindo-se aos decretos do 29 de Março, assegura que de neohum modo elles affectam a protecção devida aos missionários ao estrangeiro. Evidentemente a preoccupaçfio do governo francez é desfazer a impressão causada pelas medidas relativas ás congregaçOits reli- giosas. O próprio Júlio Ferry aproveitou o onsejo que lhe proporcionava um banquete orTarecido pelos seus eleitores para defender- se. « Accusam-nos de qutrer violentar as cons- ciências o de opprimir as crenças, disse elle ; pretextando uma pretendida perseguição re- ligiosa, procuram agitar as pipuiuçGns dos campos. Faliam em perseguição religiosa ; mas nuur.u a religião foi mais livre, nem os seuB ministros mais respeitados; nunca o orçamen- to dos cultos foi muis livremente votado ; nunca deixaram aos padres catholicos aos seus quarenta mil pulpitoa mais liberdade' para pregar o quo elles querem, quando e como querem. Ha tómonte uma liberdade qua ura gover- no ajuizado nao pôde tolerar : é a liberd»dn ²Exactamente. ²Poíb elle veio aqui? ²Sim senhor. ²Para me consultar? ²Oh I elle não tinha cara de doente. ²Então que queria ? ²Isso á que eu não soi. Vinha fallar-lhe, se- gundo disse, e fuz-ine um grande numero de per- guntas. ²Ahi ²Sobretudo olhava muito, para a monina. ²Sim ? disso o doutor estremecendo. ²Dir-se-hia que lhe queria tirar o rotrato e até me perguntou: nl!' sua filha esta me nina? E', respondi eu. » E o homem poz-se a rir de um modo quo me motteu' modo, re- tirnu.lo-.se em seguida sem dizer se voltaria. Duranto a narração da camponeza, o doutor carregara mais de uma voz aa sobrancelhas, o quando ella acabou disse comsigo mesmo : ²Que poderá eigniflear 6Bsa visita singular? Eu não conheço lord Helmuth, não tivo nunca nsgooios com elle, que quererá de mim? Para quo se oecuparia sobretudo da criança ? Todas estas perguntas que a ai mesmo diri- gia, perturbaram um pouco a frugal ceia do doutor. Uma hora dopois, pegou no chepóo o sahiu como tinha por habito para ir vêr a sua clj- nica da terra como lbe chamava. A's onze horas recolheu para casa e viu um homem assentado junto do fogo na cozinha. O homem levantou-Bo c cumprimentou-o di- zendo:j ²Ha muito tempo que estou á sua espera. ²Que mo quer, meu amigo? perguntou o doutor que via aquelle homem pela primeira vez. ²Venho da Casa-Nova. -Ahi ²E o senhor ó muito preciso. ²Está alguém doente em can de lord Hei. muth? ²E* o próprio mylord, rcapondau o homem e o sou mal pdde aer funesto. ²Então que tem ? ²Foi atirado na floresta. O doutor Bouaselle recuou um passo e olhou para aquelle homem com espanto. de atacar, de minar, de conspirar contra o po- der constituído, acobertando^se com o manto da religiosa. A sociedade moderna nBo doto deixar-se envolver na rede de congregações nBo autorisadas, para acordar um dia presa e garrotadâ cpmoGulliver, a mercê dos Lilipu- tianos.» Por sua parte, o alto clero proteátava ener- gicamente, sobresahindo o,,ftrçebispo de Paris na defesa das congregações religiosas e prin- cipalmente dos jesuítas. A carta po"r'elle di- rigida ao presidente da^epublica 'termina por estes termos : ,, «Creio poder dizer qUe o espirito de í itíbde- raçBo regulou sempre a .minha linguagem é o meu comportamento. Desculpem-me se desta voz nBo posso'conter a exprestBo da mi,aha dôr. Envelheci com um século; assisti, u muitas mudanças políticas ; vi surgir nume- rosoa conflictos nu uosaa querida e desgraçada pátria. Estava reservado á minha velhice um espectaculo tristemente nov) , devia ver as preocctipaçOea úm punido datando violan- tamente os progressos das liberdades publicai e fazsndo retrogradar os praticas esquecidas dos syatemas absolutos. «Oa decretos do 29 de Março nfio afto mais que uma ameaça á paz publica. Sa essa Bmeaça se realiza, é de recèiar que traga dc- luroeos conflictos entre a lei e a consciência ; a a França poderá entrar eutRo u'um periodo perturbações interiores, cujo termo nin- guem póie assignalar. «Peço a Daua que nos evite esta desgraça, e que faça prevalecer nes conselhos dos que nas governam idéas de justiça, de moderação e do paz.» Pelo desejo de algumas folhas republicanas a luta deve ser travada directamente com a Igreja e nBo somente com as congregações religiosas, e começava a ser veutilada a idéa de separaçBo da Igreja e do Estado. Attribuio-se a Gambetta o pensamento de anticipar as eleições geraea, chegando até a circular o boato de se ter tratado desse as- eumpto em conselho de ministros. O Temps negou immediatamente veracidade a seme- lhante boato, sendo acompanhado no desmen- tido por outras folhas. ALLEMANHA O roichsíag allemão votara quu alei contra os socialistas vigorasse até 30 de Setembro de 1884, depois de rejeitar as emendas supprea brucareuse foi defendido pelo deputado Pen- Fortuna e ministro da justiça. Na sala da Associação Commercial de Lis- boa reuuiram-se a 22 cerca de 400 pessoas, na maior parte commerciantes e induatriaea, afim de representarem á câmara dos pares contra varias disposições do projecto de lei do sallo, principalmente contra o art. 18, que estabelece visitas domiciliadas, podendo os cidadãos ser autoados e julgados em policia correccional. A folha official publicou o tratado celebrado entre Portugal e a Inglaterra para regular as relações dos domínios liuiitroph.es dos'dous paizes ua África do sul e África oriental. A perfuração em pequenas galerias do grande túnel do Salgueiral, na linha férrea da Beira Alta, concluira-se com o melhor êxito.'i ¦ ¦'• A commissBo executiva da imprensa bfso- ciada para a celebração do centenário de CamOes formulou o seguinte programma, que foi approvado pela assembléa geral da grande commissBo : « A commissão executiva da associação da imprensa jornalística de Lisboa paraa celebra- ç&o do centenário de CamOes entende que o facto immortslisado na obra do grande poeta e syu,bolisado na pessoa delle é a mais pode- rosa affirmaçBo da nossa nacionalidade, assim como é o maia glorioso testemunho da acçBo deste povo no bem da humanidade e na civi- lisaçBo do mundo. Com taes fundamentos a commissão resol- veu que á celebração allodida convinha dar o caracter, nao de uma simples commemora * çao litteraria, mas da mais ampla manifesta- çao popular, Dentro da esphera jornaliatica,o nosso dover nesta occasiBo seria suggerir idéas patrióticas, explicar que, eymbolisando a obra de CamOes o poder da individualidade portugueza no con- cilio das naçOea modernas, a celebração do centenário do poetB, por exprimir a concien- cia nacional desse poder, seria para este povo, profundamente abatido por suecessivas catas- trophes subsequentes áa navegações dos secu- los XV eXVI, como que a prova do espelho posto á boca do4 homem examine para o fim de verificar se elle respira ou nBo. Constituidoa pelo vosso suffragio em com- missBo executiva da imprensa, procuramos exprimir no plano de uma grande manifesta- çao publica o maior numero de idéas q ue como escriptoies associávamos ao centenário de Camões, tendo principalmente em vista. l.o—Vulgarisar por todos oa meio8 80DOsso sivae du vários artigos da lei, assim como a:alcance o conhecimento da obra do poeta e indicação de Windthorst, para que as racla- das relaçOes delle com a nacionalidade portu- moçOtts contra interdicçBo ou dissolução das raaciOes fossem apresentadas ao tribunal do império, exceptuundo-se, além disso, da lei contra os socialistas as reuoiOss eleitoraes. Na terceira discussBo do projecto de lei mi- litar, foi também rejeitada a emenda de Win- dthort, isentando os professores incumbidos do ensino religioso israelita da obrigaçai de tomarem parte nos exercícios da reBerva com- plementar. Âpprovou-se, porém, a iaençSo desses moamoa exercícios para os eclesiásticos pertencentes á classe dos sacerdotes, tendo votado contra o feld-marechal de Moltko e o ministro dos cultos de Puttkamer. O conselho federal reconsiderou, adoptaodo uma proposta da Buviera, o voto que dera pretexto ao príncipe de Bisixark para pedir sua exoneração. Parece, entretanto, que nBo houve a unanimidade que si esperava, por- quanto alguns Estudos, um dos quaes e Wur- temberg, abativeram-ie de votar. Na mesma sessão foram apresentadas varias propo&tna tendentes a restringir o direito de voto por procuração e a estabelecer uma se- gunda leitura para oa projectos de lei sub- mettidos ao conselho federal. Por sua parte, o presidente do conselho aununciou que bre- vento seriam apresentadas algumas Indica- cons modificando o regimento' ITÁLIA O Vaticano enviara sua resposta á decie&o do gabinete prussiano, d- tada de 17 de Mar- ço o entregue a monsenhor Jacobini.Na mesma occaaíBo recommendou ao clero ailemBo que seguisse estrictamente a linha de condueta traçada na carta dirigida ao arcebispo de Co- loüia. A' câmara dos deputados da Itália fora apre- aentada pelo sr. Cairoli uma proposta para qua aa interpellaçOaa se realizem depois da discussão doa orçamentos, isto com o fi n de tornar mais proveitosos oa trabalhos parla- mentnrus. Assim foi resolvido por grande maioria. HESPANHA O congreaso heapauhol discutia o artigo do orçameuto cubano que autorisava o governa- dor a entabolar negociuçOes com oa Eatados- Unidos, para a conclusBo de um tratado de commercio. Os proteccionistaa apresentaram uma emenda exigindo que o tratado fique de- pendente da ratificação daa cortes. Segundo noticia Lo Época, a rainha Maria Cbriatina achava-se em estado interesaante. O rei Affonso XII agraciiu o sultfio da Turquia com o TosBo de Ouro. PORTUGAL O conaelbo de estado opinara pela proroga- çfio dos trabalhos parlamentares até 14 de Maio corrente. O deputado Oliveira Valia loterpellára o governo sobre actos praticados pelo arcebispo de Braga, sendo coadjuvado nas censuras pelo deputado Rodrigues de Freitas. O prelado gueza. 2."—Instigar o gênio portuguez para a produção de todas as obras de arte,em que elle possa manifestar o sentimento das tradicçoes a dos destinos oacionaes. 3."—AUiar o nome de CamOes a fundações de uma forte significação moral. 4.'—Promover na praça publica o especta- culo de um grande cortejo triumphal em que possa expandir-se o contentamento de um povo que pelas conquistas lentas, mas suecea- aivasda liberdade, soube remir-se neste século daquelia antiga apagada e vil tristeza, que prenunciava ao poeta a decadência da pátria. Nestas bases e commissBo elaborou o pro- gramma que vos apresenta e que se devido em tres partes :—Preitmtnarss do centenário —Parte commtmorativa—Parte festival. 1 Preiiminarei do centenário—1.*—Ioau- gurar-se-ha em todo o jornalismo uma aecçBo especial cona o titulo Caníínarto de Camões, para dar noticia de todos oa trabalhos que se projetem para a festa nacional do dia 10 de Junho, preparando assim o espirito publico para a comprehensBo do sentido histórico desse dia : 2.*-» Promover immediatamente conferen- cias históricas e leituras publicas acerca de CamOes, da sua obra, do seu século e das suaa relaçOsB com a nacionalidade portugueza. 3.*—Que todos ob correspondentes de jornaes da provincia e de jornaes e reviatas.estrangei- raa dêem noticia dos trabalhos da organisação do centenário. 4.°—Que se subdivida a commiasBo execu- tiva da imprensa para a celebração das festas do centenário de CamOes em tres sub-eommis- eOeB ; Ia eub-commisaão encarregada de tratar com o governo, autorisado por decreto de 10 de Abril de 1880 a concorrer para as feataa do centenário, afim de se aocordar nos meios de levar a effeito a parte festival; 2' eub- commissBo, encarregada de realizar a parte commemorativa deste programma ; 3a sub- commiasío, encarregada de organiaar os pia- noa de instituições iramergentes deete pro- jecto. II. A parle commemorativa do centenário. «1.°—Oa diaa 8, 9 a 10 de Junho sBo conea- gradoa á celebração do centenário de CamOeí. 2.' Será inaugurada no dia 10,deJunh) a a asBOciaeSodoa escriptoréa públicos, compe- tindo a eata fundação estabelecei nina bi- òliotheca do jornalismo portugue», ciirsos livres, um cofre de coadjuvaçao editorial, um juryda honra para oa conflictos da imprensa. —3.* Na eala deatinada àa conferenoiaa e aa leituras acerca de CamOes, far-ae-ha dos três dias acima referidos uma expoaiçlo publica1' de todos oa trabalhos consagrados ao centena- rio de CamOea pela imprenaa portugueza e estrangeira. 4.*—Solicitar-ae-ha da câmara municipal de Liaboa que pelo meamo espaço de tempo se exponha ao publico a custodia chamada doi Jeronymos, a qual representa o monumento artiatico primeiramente consagrado às nave- gaçO«s portugueii», &.•—dubníúttor-aohBo a approvaçlo da câmara municipal de Liaboa dom projectos devidamente fundamentados, primeiro par» que a municipalidade funde am Jardim dt infância ao qual fique al.is.do o nome da CamOes e que sirva de modelo áa demais es- colas da mesma natureza ; segundo, para gua

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    ADIANTADO "

    Numero avuIso-200 réis

    I

    N. 7038ABSIONATÜBAS PARÁ PÓ*A

    Anno; . . . . . J8A000Semestre , , .

    PAGAMENTO ADIANTADOTyp.-Eua da vlmperatrJz, 27

    Propriedade de JOAQUIM ROBERTO DE AZEVEDO MARQUESadministrador—José Maria de Azevedo Marques

    S. PAULO

    CORBEIÜPAULISTANO

    S. Paulo, 13 db Maio de 1880

    A Constituinte — a quem pareee fóra detoda a questão—a victoria dos srs. Tamanda-ré e Martim Junior, applaudiu a eleiçSo des-ses candidatos e, ao vel-os entrar na cornara,embrou-lhes que vBo alli substituir vultos daestatura de Carrão e José Bonifácio.

    Esse lembrete da Constituinte dâ a medidado eontra-gosto da seus applausos.

    Quando porém haja quem os acredite since-ros, e n3o pomos duvida em entrar para essenumero, nSo pôde o collega esquivar-se aumas certas explicações a que o obriga essadeslocação da victoria, na phrase da circulardo seu reáactor-chefe.

    Ao alistar-se na imprensa a Constituintedesenrolou o seu programma e pediu a seusco-religionarios que francamente e sem rebu-ço se pronunciassem sobre a attitude em quoviera collocar-se no jornalismo, ella que pre-tendia, affastando para o segundo plano aTribuna Liberal, ser acclamada orgao legiti-mo do partido.

    Esse pronunciamento até bem pouco nao sehavia dado, que o saibamos ao menos.

    Vagando tres lugares na representação ge-ral da província, os dois principaes creadoresda Constituinte, os srs. drs. Bento da PaulaSouza e J. de Almeida Leite Moraes, aquelleex-redactor e este redáctor chefe, apresenta-ram ao eleitorado liberal as suas cândida-turas.

    Era bem de ver que o julgamento dessapretençBo importava a approvaçao ou desap-

    provação ao programma da Constituinte e seudesenvolvimento pratico.

    Corre o escrutínio e sflo ambos derrotado»,deslocando-se a victoria para o lado dos ami-

    gosda2ViòunaLt'c-eraJ,obtendo o sr. dr. PaulaSousa menos seis votos que o ultimo votadoda chapa triumphadora, e o sr. dr. Leite Mo-raes menos que este 282 votos—isto é apenas179 1

    Parecerá à Constituinte que com os seusapplausos se exime á condemnaçao de seus

    próprios amigos tNfio diremos que a luta deshonrou os com-

    batentes, porque nao ha deshonra na regei çaoou reprovação de um programma; porém,com segurança se pôde affirmar que os derro-tados nao se podem considerar honrados coma falta de suffragio do eleitorado.

    Tfio pouco é licito convir com a Constituinte

    quando quer fazar crer que o partido liberalconsidera todos os candidatos—vencedores evencidos—no mesmo pé de igualdade, comserviços equivalentes, com o mesmo direito áaspiração que manifestaram em suas circu-lares.

    Nao : o mandato que o eleitorado conferiuaos dois candidatos significa o maior apreço

    que dá aos mesmos.E com relação à Constituinte, em que peze

    ao collega, a sentença do eleitorado do seu

    partido foi tremenda.Si depois do novo projecto de reforma elei-

    toral sem constituinte, a Constituinte perdera

    Quinta-feira, 13 de Maio de 1880 BRAZIL

    a razão de sor, ag ora depois da repulsa deseus co-religionarios falta-lhe toda a auetori dade para conservar-se na linha da im-prensa.

    Isto é que nao soffre contestação.

    * *

    FOLHETIM (*°

    OS DRAMAS ÜA ALDEIApoa

    Ponson do Terrail

    0 SEGRBBO DO DOUTOR ROUSSELLESEGUNDA PARTE

    I

    Era ao cnhir da tardo, e nas rima mal calçadasdo Sant-Florentin ouvia-ae o ruido do tilbury dodoutor Rousselle.

    Com o andar do tempo, o medico acabara porter uma granda clyoica.

    No espaço de dez léguas em rodor, toda agente concordava em dizer que em Saint-Flo-rentin havia um medico famoso, homem debem ao meamo tempo que acudia á gente po-bre, nilo bo nBo aceitando paga maa dando-lheaté dinheiro para ob remediou.

    Por isso, o medico que vimos no principiodeata narração, passando aa noites trabalhandona sua pequena casa das margens do Loire,nSo tinha agora tempo para se entregar aoestudo. A pratica absorvia a theoria.

    Muitas vezes a caminho logo ao romper damaohl, o excellente homem sd recolhi» pelanoite adiante.

    Tinha agora tres cavallos e nenhum delleiandava muito folgado.

    No centro da França, paiz pouco acciden-tado, as estradas afio magníficas, e ha multotempo que tanto o tabelhSo como o medicosubstituíram o cavallo de eella, por um vehiculoda duas ou quatro rodaa.

    O do doutor era um tilbury nfio elegante massolido e o cavallo trazia uma colleira de guizos

    Os astrologos da Constituinte subiram aoseu ^observatório, puzeram-se a explorar oshorisontes políticos e vaticinaram uma vidalonga e cheia de felicidades ao gabinete 28 deMarço.

    Nada de discolos, nem de descontentes ; ho-risontes roseos, invejável bonança ; desapparecimento dos tramas dos srs. Siuimbú, SousaCarvalho e C.a; apoio franco e sem reservasdos srs. Sérgio de Castro e Cesario Alvim;ruidosas ovaçOes ao gabinete Saraiva de nortea sul do império; triumpho completo na quês-t5o da reforma eleitoral eis as propheciasdo collega I

    Só faltou dizer alguma cousa d respeito damissão á China ; mas ainda assim n8o pode-mos deixar de exclamar:

    «E' um grande astrologo o nosso collega daConstituinte I

    • *A grande naturalisaçao forneceu mais um

    ensejo á Provincia dc S. Paulo para se apre-sentar com ares de pedagogo, que tao mal lhedizem.

    Tudo porque ninguém acredita na efficaciado tal manifesto republicano, nem está a es-pera que os democratas adiantados venhamdar impulso aquella idéa, que jâ, a muitos,vae parecendo chapa.

    A Provincia de S. Paulo tomou, desta vez,o negocio em grosso ; arrepellou se ; indicoua seus collegas de imprensa os lugares quetinham de oecupar na discussão e com aquel-la cathegoria a que só ella sabe dar relevo,acerescentou :

    «Si o imperador nao a quizer e os partidosconstitucionaes se calarem nós republi-canos a discutiremos III»

    Caramba 1

    E depois queixa-so o collega si algum ob-servador acha gracioso o assumpto.

    Aquelles ares pedagógicos, e o que mais,de matamouro nao lhe assentam.

    Si quer discutir, abra espaço á polemiea,encete o debate, que nao faremos como o col-lega, era outras occasiOes, que se tem ca-lado.

    Nao venha porém dizer que nós estamosobrigados a discutir e que só se nos conservar-mos mudos, e além disso o imperador se op-puzer á grande naturalisaçao, é que virá pro-ferir o seu verbo irresistível

    A' fó que a tirada do collega nos faz lem-brar a do hespanhol, que enfurecido porque omar lhe viera molhar os pés, exclamou :

    «Si me voltas bebo-te de um trago I»Si ha questões dignas de estudo, o collega,

    também está a elle obrigado, e talvez mesmomuito mais do quo nós, nao só pela sua posi-çao politica, cumo ainda por ter se conserva-do em descanço diante de outros assumptos

    'que igualmente interessam á provincia e aopaiz.

    O collega nao pôde reservar-se para serouvido nas kalendas gregas, embora estejaconvencido de que o foco das gordas eelebri-dades ó a Provincia de S. Paulo.

    EXTERIOR

    para prevenir os carreteiroB quo tôm o máuhabito do n5o trazerem lanternas nas suaB car-retas.

    O doutor Rousselle recolhia pois nossa tardeá hora do crepúsculo.A criada velha morrera havia muito tempo,

    e o doutor tomara outra; uma camponeza ro-busta que, sogundo diziam commettôra uma fal-ta que um misoravel se recusara reparar.

    Aquella rapariga viera uma manhã a Saint-Florentin, e com grande oscandnlo da popu-l«ç6o. tinham-n'a visto dar o peito n umacriança do sexo feminino. A reputação de pro-bidade t de virtude do medico estava já fei-ta, e ninguém lho imputara a falta da pobrerapariga; pelo contrario, haviam sido de ac-cordo todos em dizer que o doutor Roussellepraticara um grande acto de caridade recolhendoa mãe e a criança.

    Mas o que ninguém havia dito, o que nin-guem Babia, era que a lilha da camponeza, quenão era daquelia terra, morrera á nascença, eque a criancinha a quem dava o peito era tãosómento a criança trazida myatoriosamente paraSaint-Florentin embrulhada no capota do dou-tor. Ora o doutor chegava morto de cansaço,e depois de ter atirado com as rédias ao ra-paz que lhe servia de palafraneiro, entrou nacozinha onde ardia um bom lume. Joanna, queassim so chamava a camponeza, preparava aceia.

    A criancinha que tinha então pouco mais d»dois annoB, começava a correr pelas salas oquando viu entrar o doutor, estendeu lhe as mão-zinhas, dizendo:

    Aqui está o meu padrinho.O doutor Rousselle tomou-a nos braços e co-meçou a acaricial-a como se ella fora sua própriafilha. r r

    Ao mesmo tempo disse á cozinheiraDá-me de celar, Joanna, porque tenho quevêr ainda dois doantts.Ah I senhor, respondeu a criada emquanto

    punha a toalha sobro a meza, tenho Uma oouiabem singular a dizer lha.Da que se trata? perguntou o doutor sentan-do-se junto do fogo.O inglez veio.[;,'— Qual inglez?Aquelle aenhor que habita na Sologne ao péda Motte-Beuvron.

    Lord Helmuth ?

    As folhas da Europa alcançam, as de Lon-d res até 19, Par;z 20 e Lisboa 23 do passado.

    INGLATERRA

    Até b ultima data de Londres, o ministériopresidido por lord Beaconsfiold ainda nBo ti-oha deixtdo o poder. Nioguera duvidava, po-iém, de que sua existência findara desde quefora conhecido oresultadoda consulta á nação.O paiz pronunciou se pelos iiberaes contra osconservadores, nao de certo por estar c-raven-cido que aquelles tinham razão em tudo quau-to allegavam contra a situação, mns por estarfutigado de uma politica cheia de sorprezas ede azarei. Entendeu que os conservadores ti-nham feito bastante pelo prestigio da Iogla-terra no exterior e que era tempo de cuidarnas reformas internas, confiando que destavez os libemea nfio serão tao iadifferentes co-mo no passado a tudo quanto se costuma cha-mar «asgrandes quesiOss da Europa.» Eátaamudanças repentinas da opinião publica naosfio raras na Inglaterra, e os conservadoresucabam do Bate lo por experiência, como osouberam seua adversários em 1874.

    Sir Stafford Northcote e lord John Manue-rs, ministros da fazenda o doa correk'8, foramagraciados com a gra-cruz da ordem do Ba-nho.

    O vice-rei da índia, lord Lytton, foi eleva-do a Conde de Lytton e Visconde de Kurb-wortt.

    FRANÇA

    Já soubemos, pelo telegramma do Pariz,que o parlamento francez continuou, no dia20, as suas sessões, adiadas por oceasião daPaschoa.

    Esse mesmo telegramma noticiou que opresidente do conselho e ministro dos negóciosestrangeiros de Freycinot dirigira aos embai-xadores estrangeiros em Pariz uma circularmostrando que todas as queaiOes relativas áFrança achavam-se em caminho de boa solu-çao, e que o governo da republica insistiamais do que tudo pela manutenção de suasboas reliiçOus com todas as potências estran-goiras. Referindo-se aos decretos do 29 deMarço, assegura que de neohum modo ellesaffectam a protecção devida aos missionáriosao estrangeiro.

    Evidentemente a preoccupaçfio do governofrancez é desfazer a mà impressão causadapelas medidas relativas ás congregaçOits reli-giosas. O próprio Júlio Ferry aproveitou oonsejo que lhe proporcionava um banqueteorTarecido pelos seus eleitores para defender-se.

    « Accusam-nos de qutrer violentar as cons-ciências o de opprimir as crenças, disse elle ;pretextando uma pretendida perseguição re-ligiosa, procuram agitar as pipuiuçGns doscampos.

    Faliam em perseguição religiosa ; masnuur.u a religião foi mais livre, nem os seuBministros mais respeitados; nunca o orçamen-to dos cultos foi muis livremente votado ;nunca deixaram aos padres catholicos aos seusquarenta mil pulpitoa mais liberdade' parapregar o quo elles querem, quando e comoquerem.

    Ha tómonte uma liberdade qua ura gover-no ajuizado nao pôde tolerar : é a liberd»dn

    Exactamente.Poíb elle veio aqui?Sim senhor.Para me consultar?Oh I elle não tinha cara de doente.Então que queria ?Isso á que eu não soi. Vinha fallar-lhe, se-

    gundo disse, e fuz-ine um grande numero de per-guntas.Ahi

    Sobretudo olhava muito, para a monina.Sim ? disso o doutor estremecendo.Dir-se-hia que lhe queria tirar o rotratoe até me perguntou: nl!' sua filha esta me

    nina? — E', respondi eu. » E o homem poz-sea rir de um modo quo me motteu' modo, re-tirnu.lo-.se em seguida sem dizer se voltaria.Duranto a narração da camponeza, o doutor

    carregara mais de uma voz aa sobrancelhas, oquando ella acabou disse comsigo mesmo :Que poderá eigniflear 6Bsa visita singular?Eu não conheço lord Helmuth, não tivo nuncansgooios com elle, que quererá de mim? Paraquo se oecuparia sobretudo da criança ?

    Todas estas perguntas que a ai mesmo diri-gia, perturbaram um pouco a frugal ceia dodoutor.

    Uma hora dopois, pegou no chepóo o sahiucomo tinha por habito para ir vêr a sua clj-nica da terra como lbe chamava.

    A's onze horas recolheu para casa e viu umhomem assentado junto do fogo na cozinha.O homem levantou-Bo c cumprimentou-o di-zendo: j

    Ha muito tempo que estou á sua espera.Que mo quer, meu amigo? perguntou odoutor que via aquelle homem pela primeiravez.Venho da Casa-Nova.

    -AhiE o senhor ó lá muito preciso.Está alguém doente em can de lord Hei.

    muth?E* o próprio mylord, rcapondau o homem e o

    sou mal pdde aer funesto.Então que tem ?Foi atirado na floresta.O doutor Bouaselle recuou um passo e olhou

    para aquelle homem com espanto.

    de atacar, de minar, de conspirar contra o po-der constituído, acobertando^se com o mantoda fé religiosa. A sociedade moderna nBo dotodeixar-se envolver na rede de congregaçõesnBo autorisadas, para acordar um dia presa egarrotadâ cpmoGulliver, a mercê dos Lilipu-tianos.»

    Por sua parte, o alto clero proteátava ener-gicamente, sobresahindo o,,ftrçebispo de Parisna defesa das congregações religiosas e prin-cipalmente dos jesuítas. A carta po"r'elle di-rigida ao presidente da^epublica

    'termina por

    estes termos : ,,«Creio poder dizer qUe o espirito de í itíbde-

    raçBo regulou sempre a .minha linguagem é omeu comportamento. Desculpem-me se destavoz nBo posso'conter a exprestBo da mi,ahadôr. Envelheci com um século; assisti, umuitas mudanças políticas ; vi surgir nume-rosoa conflictos nu uosaa querida e desgraçadapátria. Estava reservado á minha velhice umespectaculo tristemente nov) , devia ver aspreocctipaçOea dè úm punido datando violan-tamente os progressos das liberdades publicaie fazsndo retrogradar os praticas esquecidasdos syatemas absolutos.

    «Oa decretos do 29 de Março nfio afto maisque uma ameaça á paz publica. Sa essaBmeaça se realiza, é de recèiar que traga dc-luroeos conflictos entre a lei e a consciência ;a a França poderá entrar eutRo u'um periodod» perturbações interiores, cujo termo nin-guem póie assignalar.

    «Peço a Daua que nos evite esta desgraça,e que faça prevalecer nes conselhos dos quenas governam idéas de justiça, de moderaçãoe do paz.»

    Pelo desejo de algumas folhas republicanasa luta deve ser travada directamente com aIgreja e nBo somente com as congregaçõesreligiosas, e já começava a ser veutilada aidéa de separaçBo da Igreja e do Estado.

    Attribuio-se a Gambetta o pensamento deanticipar as eleições geraea, chegando até acircular o boato de jà se ter tratado desse as-eumpto em conselho de ministros. O Tempsnegou immediatamente veracidade a seme-lhante boato, sendo acompanhado no desmen-tido por outras folhas.

    ALLEMANHA

    O roichsíag allemão votara quu alei contraos socialistas vigorasse até 30 de Setembro de1884, depois de rejeitar as emendas supprea

    brucareuse foi defendido pelo deputado Pen-Fortuna e ministro da justiça.

    Na sala da Associação Commercial de Lis-boa reuuiram-se a 22 cerca de 400 pessoas,na maior parte commerciantes e induatriaea,afim de representarem á câmara dos parescontra varias disposições do projecto de lei dosallo, principalmente contra o art. 18, queestabelece visitas domiciliadas, podendo oscidadãos ser autoados e julgados em policiacorreccional.

    A folha official publicou o tratado celebradoentre Portugal e a Inglaterra para regularas relações dos domínios liuiitroph.es dos'douspaizes ua África do sul e África oriental.

    A perfuração em pequenas galerias dogrande túnel do Salgueiral, na linha férreada Beira Alta, concluira-se com o melhorêxito. 'i • ¦ ¦'•

    A commissBo executiva da imprensa bfso-ciada para a celebração do centenário deCamOes formulou o seguinte programma, quefoi approvado pela assembléa geral da grandecommissBo :

    « A commissão executiva da associação daimprensa jornalística de Lisboa paraa celebra-ç&o do centenário de CamOes entende que ofacto immortslisado na obra do grande poetae syu,bolisado na pessoa delle é a mais pode-rosa affirmaçBo da nossa nacionalidade, assimcomo é o maia glorioso testemunho da acçBodeste povo no bem da humanidade e na civi-lisaçBo do mundo.

    Com taes fundamentos a commissão resol-veu que á celebração allodida convinha daro caracter, nao de uma simples commemora *çao litteraria, mas da mais ampla manifesta-çao popular,

    Dentro da esphera jornaliatica,o nosso dovernesta occasiBo seria suggerir idéas patrióticas,explicar que, eymbolisando a obra de CamOeso poder da individualidade portugueza no con-cilio das naçOea modernas, a celebração docentenário do poetB, por exprimir a concien-cia nacional desse poder, seria para este povo,profundamente abatido por suecessivas catas-trophes subsequentes áa navegações dos secu-los XV eXVI, como que a prova do espelhoposto á boca do4 homem examine para o fimde verificar se elle respira ou nBo.

    Constituidoa pelo vosso suffragio em com-missBo executiva da imprensa, procuramosexprimir no plano de uma grande manifesta-çao publica o maior numero de idéas q ue comoescriptoies associávamos ao centenário deCamões, tendo principalmente em vista.

    l.o—Vulgarisar por todos oa meio8 80DOssosivae du vários artigos da lei, assim como a:alcance o conhecimento da obra do poeta eindicação de Windthorst, para que as racla- das relaçOes delle com a nacionalidade portu-moçOtts contra interdicçBo ou dissolução dasraaciOes fossem apresentadas ao tribunal doimpério, exceptuundo-se, além disso, da leicontra os socialistas as reuoiOss eleitoraes.

    Na terceira discussBo do projecto de lei mi-litar, foi também rejeitada a emenda de Win-dthort, isentando os professores incumbidosdo ensino religioso israelita da obrigaçai detomarem parte nos exercícios da reBerva com-plementar. Âpprovou-se, porém, a iaençSodesses moamoa exercícios para os eclesiásticospertencentes á classe dos sacerdotes, tendovotado contra o feld-marechal de Moltko e oministro dos cultos de Puttkamer.

    O conselho federal reconsiderou, adoptaodouma proposta da Buviera, o voto que derapretexto ao príncipe de Bisixark para pedirsua exoneração. Parece, entretanto, que nBohouve a unanimidade que si esperava, por-quanto alguns Estudos, um dos quaes e Wur-temberg, abativeram-ie de votar.

    Na mesma sessão foram apresentadas variaspropo&tna tendentes a restringir o direito devoto por procuração e a estabelecer uma se-gunda leitura para oa projectos de lei sub-mettidos ao conselho federal. Por sua parte,o presidente do conselho aununciou que bre-vento seriam apresentadas algumas Indica-cons modificando o regimento'

    ITÁLIA

    O Vaticano enviara sua resposta á decie&odo gabinete prussiano, d- tada de 17 de Mar-ço o entregue a monsenhor Jacobini.Na mesmaoccaaíBo recommendou ao clero ailemBo queseguisse estrictamente a linha de conduetatraçada na carta dirigida ao arcebispo de Co-loüia.

    A' câmara dos deputados da Itália fora apre-aentada pelo sr. Cairoli uma proposta paraqua aa interpellaçOaa só se realizem depois dadiscussão doa orçamentos, isto com o fi n detornar mais proveitosos oa trabalhos parla-mentnrus. Assim foi resolvido por grandemaioria.

    HESPANHA

    O congreaso heapauhol discutia o artigo doorçameuto cubano que autorisava o governa-dor a entabolar negociuçOes com oa Eatados-Unidos, para a conclusBo de um tratado decommercio. Os proteccionistaa apresentaramuma emenda exigindo que o tratado fique de-pendente da ratificação daa cortes.

    Segundo noticia Lo Época, a rainha MariaCbriatina achava-se em estado interesaante.

    O rei Affonso XII agraciiu o sultfio daTurquia com o TosBo de Ouro.

    PORTUGAL

    O conaelbo de estado opinara pela proroga-çfio dos trabalhos parlamentares até 14 deMaio corrente.

    O deputado Oliveira Valia loterpellára ogoverno sobre actos praticados pelo arcebispode Braga, sendo coadjuvado nas censuras pelodeputado Rodrigues de Freitas. O prelado

    gueza.2."—Instigar o gênio portuguez para a

    produção de todas as obras de arte,em que ellepossa manifestar o sentimento das tradicçoesa dos destinos oacionaes.

    3."—AUiar o nome de CamOes a fundaçõesde uma forte significação moral.

    4.'—Promover na praça publica o especta-culo de um grande cortejo triumphal em quepossa expandir-se o contentamento de umpovo que pelas conquistas lentas, mas suecea-aivasda liberdade, soube remir-se neste séculodaquelia antiga apagada e vil tristeza, queprenunciava ao poeta a decadência da pátria.

    Nestas bases e commissBo elaborou o pro-gramma que vos apresenta e que se devidoem tres partes :—Preitmtnarss do centenário—Parte commtmorativa—Parte festival.

    1 Preiiminarei do centenário—1.*—Ioau-gurar-se-ha em todo o jornalismo uma aecçBoespecial cona o titulo Caníínarto de Camões,para dar noticia de todos oa trabalhos que seprojetem para a festa nacional do dia 10 deJunho, preparando assim o espirito publicopara a comprehensBo do sentido históricodesse dia :

    2.*-» Promover immediatamente conferen-cias históricas e leituras publicas acerca deCamOes, da sua obra, do seu século e das suaarelaçOsB com a nacionalidade portugueza.

    3.*—Que todos ob correspondentes de jornaesda provincia e de jornaes e reviatas.estrangei-raa dêem noticia dos trabalhos da organisaçãodo centenário.

    4.°—Que se subdivida a commiasBo execu-tiva da imprensa para a celebração das festasdo centenário de CamOes em tres sub-eommis-eOeB ; Ia eub-commisaão encarregada de tratarcom o governo, autorisado por decreto de 10de Abril de 1880 a concorrer para as feataado centenário, afim de se aocordar nos meiosde levar a effeito a parte festival; 2' eub-commissBo, encarregada de realizar a partecommemorativa deste programma ; 3a sub-commiasío, encarregada de organiaar os pia-noa de instituições iramergentes deete pro-jecto.

    II. A parle commemorativa do centenário.«1.°—Oa diaa 8, 9 a 10 de Junho sBo conea-gradoa á celebração do centenário de CamOeí.

    2.' Será inaugurada no dia 10,deJunh) aa asBOciaeSodoa escriptoréa públicos, compe-tindo a eata fundação estabelecei nina bi-òliotheca do jornalismo portugue», ciirsoslivres, um cofre de coadjuvaçao editorial, umjuryda honra para oa conflictos da imprensa.—3.* Na eala deatinada àa conferenoiaa e aaleituras acerca de CamOes, far-ae-ha dos trêsdias acima referidos uma expoaiçlo publica1'de todos oa trabalhos consagrados ao centena-rio de CamOea pela imprenaa portugueza eestrangeira.

    4.*—Solicitar-ae-ha da câmara municipalde Liaboa que pelo meamo espaço de tempo seexponha ao publico a custodia chamada doiJeronymos, a qual representa o monumentoartiatico primeiramente consagrado às nave-gaçO«s portugueii»,

    &.•—dubníúttor-aohBo a approvaçlo dacâmara municipal de Liaboa dom projectosdevidamente fundamentados, primeiro par»que a municipalidade funde am Jardim dtinfância ao qual fique al.is.do o nome daCamOes e que sirva de modelo áa demais es-colas da mesma natureza ; segundo, para gua

  • % CORREIO PXuLJUTAWO-Ouintaíeira, i , MJo do 1880

    k semelhança do que propôs Alexandre llum-boldt para a rapruducçao pela pintura muraldou quadros que illustram a grande ediçãoàoB,Luziadas pelo morgado Maiheus, u cama-ra abra concurso publico entre artiataa portu-gm-ziis paru a pintura das casas do munici-pio, com quadros a fresco iuspirados pelaepopéia cumooeana.

    6.'—O dia 10 Ae Junho será feriado em todaa imprensa jorualidüca.

    7,°—Em oomu da imprensa de Lisboa atritosaudados pelo telegrapho nesse dia todos osescriptores estrangeiros quo por meio dassuas traducçOes e dos seus escriptos isuhamtornado conhecidas as obras de CamOes.

    8.'—Nos dia 8 e 9 far-aa-hao publicunienteconferências históricas e litterarias, ou leitu-ras consagradas a CauiOes.

    9.°—Todaa bb propostas enviadua á comuna-sBo executiva da imprensa serSo devidamenteregistradas e archivudaa pela associação dosescriptores públicos como outras tantas hooie-nageua prestadas a CamOes.

    10.'—Ficará a cargo de uma commsssBo daassociação des escriptorea coordenar em umvolumea descripçfio de todas ua festaa ceie-bradas em honra de CamOes por oceasiao docentenário.

    11.'—Serfio igualmente coordenadas emlivro todas as conferências feitas por inscrip-

    çfio doa escriptorea de Liaboa.12.*—A commissão incumbirá um musico

    portuguez ds compor uma ode symphonica aqual aerá consagrada u CamOes e executadana noite de 10 de Junho no. theatro de S.Carlos.

    III. A parte festival do centenário—13.'—Nu dia 10 de Juuho, ao meio-dia, reunir-se-ha uo Terreiro do Paço, um grande cortejotriumpliul em procissão civil, o qual percor-rerà a ruu Augusta, dará volta ao Rocio, des-cera a rua do Ouro, atravessará a rua doArsenal, subirá a rua Nova do Almada e oChiado até ao largo de CamOes.

    Desta soltmnidude se lavrará um auto assignado por todr.s os cidadãos que ee incor-porareui no cortej i, a ilido essa documento de-positado nu aecçflo can.oneana da bibliotbecapublica.

    14.° — A commissSo solicitará do ministroda guerra que todos oa regimentos da guar-niçao de Lisboa formam em alas nas ruas dopercurso do prestito, tendo nas bocaa das espingardas ramos de lourj ou de carvalho. Osregimentos desfilarão suecesaivameute a ti ásdo cortejo.

    15.' — Uma salva do artilharia eui todasas forul-z-is d-i Lisb/a e em todos oa navioade guerra surtos no Tejo, juntamente comorepique doa sinos durante dez minutos em te-dad as tones da cidade, marcará o momentoem que o corti-jo principiar a sahir do Terrei-ro du Paço.

    16.° — As senhoras An Lisboa aerão convi-dad»s u confiar ao cortejo em transito as ei-rô-is e os ramos de flô'es que destinarem aCau.O-ii eque serfio recebidos em carros espeniues, representando grandes cestos engri-naldádoa de hera e de louro, solicitundo-se queub seuhoras juntem tanto a istas como às quecollòcarem junto da estatua dõ poetu indica-çfio doe seus ucmea, que serfio descriptos emuma relação appeusa uo auto acima alludido.

    17.° — O cortejo será constituído pelos po-deres do Estado, peles 1'orporaçOes acieutificase litterarias da naçfio, pelas differentes cias-sea e associações de Lisboa, pela marinha por-tugue.a, pelü8-!rep;ésentBQtes das principaesrcgiOss agrícolas do paiz e dos departamentosmarítimos do littoral, pela ordem seguiote :

    (a/Uma grande banJa marcial compostaüe toJas us baudiis regimentaes reunidas, to-cando uma marcha consagrada a CamOes.

    b) O-i officiaes da armada, em grande uni-forme, aspirantes, guardas-marínha, mari-uhagem doa navios de guerra e aluímos daescola dos marinheiros. No meio desta corpo-raçfiu um carro triumphal representará nmgalello portuguez do eeculo XVI, do qual eesuspenderão flammulae presMj a outros tantosoataüdartea com a desigmtçfio de todas asierrnH descobertas e conquistadas pelos oavegaflores portuguezes,

    c) Os representantes dos poderes públicos edo muokipio.

    d) O corpo docente da universidade de Coim-bru com as insígnias doutoraes, seguido detodos os estudantes com o uniforme uuiversi-turio, em attençfio ao glorioso alumno da-quellâ academia.

    e) Os sócios da academia real das ecienciagde L't.boa.

    f) O-i professoras e os ulumaos de todns atescolas de Lisboa e do paia, com carros detriumpho ornados dos trophéos doa aeua ius-t.tutoe : o instituto agrícola, trophéo da ca-mura ; instituto industriai, uma machina devapor, t-Bcoltts militares, um trophéu de ar-mhe, etc.

    g) DepuUçOod dos pescaiores doa diff«r-jüt«ad sirictoa marítimos (Aveiro, Ovar, P»vôi,Algarve) vestindo o trajo nacional de cadalocalidade e conduziudo uma vel» eugrin&i-dada de flores.

    h) U-putaçO-is das regio-s agrícolas comcarros emblemáticos do trabalho: e das pre-ducçO-s do solo, promovendo a commisafio quea regia., no Ribotejo, em quo esteve desterra-do CauiO-s, aeja representada p>r uma. gran-de depuuçflj de campinos, de pampilho erapuolio e cavallos & rédea.

    i) Os membros da cUbse typographica,j) Os membros da imprensa portugueza, à

    qual serfio couvi lados a uggregar-ee todos osescriptores estrangeiros que por oceasifio seacharem em Lisboa. Entre a classe typ gra-phica e os membros du imprensa um cirrotriumphal representará um graude prelo como lomma : Vereisamor da pátria não movido—de prêmio vil.

    18.' — Ao chegarem ao largo de CatuO*08 carros triumphaes descerão pela rua dsAlecrim. Os Carros de flores entrarão na praoça com o cortejo. As coroas serfio collocada-na grade que circumda o monumento. Os ras

    $moa serfio lançados no espaço que medeia en-tre a grade e o pedestal da estatua. Os regi-ment a deporá, oi ramos de louro em loruo dogradeamento. O cortejo diaperaarà uo sahirdu priiça pelu lad'. ocidental.

    19.' — A commiifao promoverá que o dra-ma Camões, especialmente escripto para oCentenário, seja representado no theatro d»D. Maria, na noite de 9 da Junho, que jejude grande gaU o espectaculo nesse theatro,assim como o do theatro d« S. Carka, em qu«-se tocará b eymphuuía a CamOes na ¦> :t- de10, e bsm a*aim qoe no final dos eapectacub*em tolos os theatro» d" Lisboi, nos dias 8, 9a 10 d» Junho, «eja coroado nos palcos o bustodn CansO-s.

    Lisboa, 20 de Abril de 1880.»

    Na meama occaaiao foram upprovadaa, pelagrande commiastto doã represeutuetea da im-prensa, aa baBea du associação dos jornalistase eacriptorea portuguezes.

    SECÇAO JUDICIARIA

    Tribunal da RelaçãoSESSÃO DE 11 DE MAIO DE 1880

    Julgamentos

    Petição de prorogação de praso para inven-tario n. 25—Jahú.

    Supplicante, Ignacio Xavier de AlmeidaCampos.

    Relatada a matéria pelo sr. presidente,feito o sorteio e sendo juizes os srs. Brito eNogueira, concederam o pedido praso para afeitura do inventario sem prejuizo do arrola-mento e descripçao dos bens, unanimemente.

    —Aggravo n. 209 —Santos.Aggravante a companhia de estradado fer-

    ro de Santos a Jundiahy.Aggravados, Joaquim Manoel Alves de Li-

    ma e C.'Relator, o sr. Uchôa.Juizes, os srs, Nogueiru e Brito.Exposta, relatada e discutida a causa na

    fôrma da lei, negaram provimento ao aggru-vo, unanimemente.

    Tomaram assento os drs. Américo Vespu-cio Pinheiro e Prado, Abilio Alves Martinsde Castro, Francelisio Adolpho Pereira Gui-murfies e Carlos Esperidifio de Mello Mattos,juizes de direito das comarcas do S. Roque,Sorocaba. Jacarehy e Santos, convidados paratomar parte no sorteio do aggravo 199.

    Foi proferido o seguinte julgamento :Aggravo n. 199—Capital.Aggravante, conselheiro Jofio da Silva Car-

    rfio.Aggravada, a massa fallida de Mauá e

    C.«Relator, o sr. dr. Américo Vespucio Pinhei-

    ro e Prado.Juizes, os srs. drs. Mello Mattos e Martins

    de Castro.Relutados os autos e exposta a matéria ne-

    garam provimento ao aggravo por ufio sercaso delle, unanimemente.

    Findo o julgamento retiraram se os juizesdo direito.

    —Appelaçfio crime n. 596—Jacarehy.Appellantê, Antônio Josó de Oliveira Sam-

    paio.Appellada, a Justiça.Relator, o sr. Nogueira.Revisores, os srs. Uchôa e Rocha.Juiz, o sr Brito.Deram provimento a appellação e reforma-

    ram a sentença para indomnisar o réo appel-lanta no gráo mínimo do art 189 combinadocom os art. 120 e 201 gráo médio do códigocriminal, contra o voto do sr. Brito que con-demuava no art. 145 additado com o art. 206segunda parte do mesmo código, gráo ma-ximo.

    —Appellaçfio crime n. 609—Autonina.Appellantes. Antouio Josó Machado e seu

    filho Joaquim Antônio Machado.Appellada, a Justiça.Relator, o sr. Rocha.Revisores, o.s srs. Brito e Nogueira.Juiz, o sr. Uchôa.Exposta, relatada e discutidas causa du-

    ram provimento a appellação e annullaratn ojulgamento mandando que o appellantê sejasubmettido a novo jury, unanimemente— Appellaçfio cível n. 543-Casa Branca.

    Appellantes, os libertandos Perpetua e seusfilhos, por seu curador.

    Appellado, Josó Caetano de Lima.Relator, o sr. Brito.Revisores, os sra. Nogueira e Ucbôa.Julgaram procedente appellaçfio e reforma-

    ram a sentença, julgando livres os appellautes, unanimemente.

    DISTRIBUIÇÕES

    Appellações eiveis

    N.581-Franca.Eacrivfio, Andrade.Appellantê, Pacifico da Silva Diniz.Appellado, o libertando, Josó.Ao sr. Rocha.—N 582-Franca.Escrivão, Andrade.Appellantê, o JuizoApptdlado, Pacifico du Silva Diniz.Ao sr Brito.—N. 583—Caçapava.Escrivfio, Freitas.Appellantes—Os libertandos José a Ange-

    lica.Appellado, Thomaz de Aquino Rebello

    Soares.Ao sr. Nogueira.

    Piedade, quer como homem, quer como cida*dao.

    Isto deva B&tiafnzer-lhe.

    Faxiua, l de Maio de 1880.

    Um dos seus admiradores.

    Apiahj

    ESTAMOS SEM POLICIA

    Sr. rodactor.—Estamos na época da rege-neruçfio, por isso tudo é regenerHr: estamosnesta villa sim uma autoridade policial ; umaubdelegado que ?esta, e consta estar em exer-cicio, reside distante desta villa mais de trêsléguas, como cupataz de ums fazenda de criargado e animaes : e deste modo ficamos aquia mercê dos ventos; o não podemos deixar decommentar o facto de haver muitos dias emque nesta villa uem se quer encontrumos au-toridadisde qualquer esphera : E queaoffraa população pois que u épocha ó de regene-ração.

    Apiahy, 10 de Abril de 1880.

    O homem esquecido.

    Despedida

    O dr. Felizardo Cavalheiro, retirando-separa Bragança, onde vae residir temporária-uieute, despede-se dns pessoas de sua amizade,da seus collegas o de seus clientes, e a todosagradece ei rdialmeuto as attençOrS e confian-ça que lhes mereceu. Offereçe ao meamotempo seus serviços em sua nova rosideuciu.

    Pede desculpa de, por filta de tempo, nfioter podido pessoalmente apresentar suas des-pedidas. 3—3

    HOTICIAfUO

    v-eí-t.1 ÇÃO LIVRE

    O nosso distincto amigo tenente-coronelEmygdio José da Piedade, em vingem paruSanta Cruz do Rio Pardo, lugar de aua actual residência, paeauu por eata cidade, ondedemorou-se alguns diaa.

    A estima e apreço em que sempre foi tidonesta localidade, onde out.-'ora residiu, mani-feataram-se agora de uma maneira inequi-voes.

    Durante a sua Pdtada aqui recebeu semprnvisitas da todas as pessoas maia gradas do lu-gar.BBm distini-.çft-j de côr política.

    A caaa de sua residência ach»va-8e litterale constantemente cheia de seus innumerosamigo».

    Na ente v»gpera A«. aua partida, foi-lhe of-ferecido um grande baile, havendo muitaconccrrencia, prazer i> animação, pelo que eeprolotigju até 3 horas da madrugada

    Em reaumo : aa provas d- amiiade a epreçoqua Ih-? foram exhibidas d8o tr-atemuoho irre-cuaavel do muita qo» mereça o sr. EmygJio

    Theatro 8. Joaé—Realisou-se ante-hontem o espectaculo em beneficio do primei-ro tenor da companhia hespánhola sr. Mon-jardim, com ii primeira representação da zar-zuela— «El barberillo du Lavapies.

    O desempenho foi bom, tanto por partedos artistas como du orchestra, e a julgarpelos applausos obtidos u zarzuela agradoubastante.

    As honras da noite couberam á sra. Saraviae aos srs.Monjardim eLuque,que foram muitovictoriado.s.

    As aras. Celimendi e Mulgoza foram igual-mente muito appluudidas, a primeira na«Ave Maria», de Gounpd, que cantou Commuita expressão, e a segunda na romanza do«Juramento».

    —Para hoje annuncia-se o beneficio do re-gente du orchestra sr. Puig, com a primeirarepresentação du zarzuela—«El molinero deSubisa» e a «Canção do Aventureiro, da ope-ru «Guurany», pelo sr. Luque e corpo de có-ros.

    O beneficiado é 'digno da protecçfiodo pu-blico, a quem recommendamos o aununcioque vao em outra secçao.

    Lei* PròvíiioiáeM — Estão publica-das mais as seguintes :

    -N. 80—de 21 de Abril- Authorisa ogoverno a conceder privilegio por cin-coenta annos ao tenente coronel JoaquimAntônio Dias, ou a quem melhores vanta-gens offerecer, para construir linhas debonds a partir de Nazuretb ja Atibaia, deSanto Antônio da Cachoeira ás cidadesde Atibaia e Bragança, e do Soccorro ácidade de Bragança.

    —N. 81—da mesma data—Eleva á ca-thegoria de cidade a actual villa de SJoão du Boa Vista, com a mesma deao-rninação.

    —N. 82—da mesma data—Authorisa opresidonte da provincia a dispensar deprovas de capacidade para servir o ma-gisterio e nomear paru qualquer das ca-deiras vagas da provincia a d. AnacletaFrancisea de Mello, da villa do Jahii.

    -N. 83-de 21 de Abril—Marca as di-visas entre os municípios de Jundiahy eItatiba do seguinte modo :

    Principiando no Alagado, seguindo asdivisas antigas entre Jundiahy e Itatibaaté dar no sitio denominado Tapera gran-de e fazenda do Paraizo, e dahi seguindopelas divisas das terra.s da mesma fazendaaté dar no espigão do Jardim com oMonte Alegro, e por esse até encontrar oespigão do Guuleniy, que devide com oMonte Aiegre e Cachoeira e dahi até en-contrar as divisas de Campinas.

    —N.84—da mesma data—concede asseguintes loterias:

    Uma para aB obras da escola externado Collegio do Bom Conselho de Tau-bate,

    Uma para as obras da matriz de Caça-pava,

    Uma para as obras da matriz da villada Redempçào.

    —N. 85—da mesma data—Concede asloterias, ás seguintes matrizes :

    Duas para a da cidade de Cunha, umapara a de Remédios da Ponte do Tietê,uma para a do Rio Bonito,uma para a doRio Novo, uma para a de Santa Cruz doRio Pardo, uma.para a de S. Sebastião doTijuco-preto, uma para a de Santo Antonio da Boa Vista, uma para a de Lavri-nhas, uma para a de Santa Cruz das Pai-meiras, e uma para a de S. José do RioPardo, sendo estas 'luas localidades domunicipio de Casa Branca, uma para ade S. José de Mogy mirim, uma para a deMogy das Cruzes,uma para a de Cananéa,uma para a de Botujurú, unia para a deSilveiras, e uma para a de Yporanga, euma para a egreja do Rosário da cidadede Cunha,uma para a« casas de caridade

    de Guaratinguetá, uma para s de Iguape,e duas para a de Campinas.

    —N. 86-da mesma data—Authorisa opresidente da província a dispensar deprovas de capacidade para exercer o magisterio e nomear para qualquer dascadeiras vagas da provincia a d. MariaCândida da Conceição Gonçalves, profes-sora particular na cidade da Franja.

    —N. 87—da mesma data-Authorisa ogoverno a conceder, sem ouus algumpara ii provincia, privilegio a Lúcio Ri-beiro ila Motta, ao dr. Martiniano ReisBrandão, Samuel Severiano de Aguiar eFernando Scheleicher, ou à companhiaque organisarem.ao primeiro para a cons-trucçáo, uso e goso, de um ramal de es-trada de ferro, que partindo da linhaMogyana, no lugar que mais consulte osinteresses commerciaes, e economia decontrucção, vá ter á villa do EspiritoSanto do Pinhal ; e aos três últimos paraa eonstrucção, uso e goso, de outroramal de estrada de ferro, que partindoda linha férrea Mogyana, na divisa deCasa Branca, vá ter ás divisas da provin-cia de Minas, passando por S. uJosó doRio Pardo.

    —N. 88—da mesma data—Authorisa ogoverno da provincia a contractar comJoão Ávila, ou com quem melhores van-tagens offerecer, a construcção, uso ecusteio, por cincoenta annos, de umalinha de bonds (tramwais) de bitola es-treita, tirados por animaes ou locomoti-vas apropriadas, quo partam da estaçãode Caldas, na estrada Mogyana ás divisasda provincia de Minas, passando por SãoJoão da Boa Vista 5 obrigando-se o con-cessionário, depois de organisada e en-corporada a companhia a construir umedificio em boas condições, que sirvapara uma escola publica do municipio—N. 89-da mesma data—Authorisa ogovorno a mandar pagar a d. Theresa In-Hocencia Alvim, viuva do tenente coro-nel José Innocencio Alves Alvim, os juroslegaes, contidos até 21 de Fevereiro de1876, correspondentes ás quantias queaté então lhe devia a provincia, e quelhe foram pagas em virtude do art. 2."das disposições permanentes da lei doorçamento de 1876.

    —N.90—da mesma data — Annexa ocartório de orphãos do termo de Portofeliz, comarca de Capivary ao do escrivãoe tabelliao do publico judicial e notas.— N. 91 —da mesma data —Declara semeffeito algum a authorisação cencedidapelo governo provincial, ern officio de 8de Outubro de 1877, á Companhia Paulista para cobrar três reis por kilo sobreas mercadorias de importação e exporta-ção que transiram por suas liuhas, e quese acham especificadas em o mesmo of •ficio, podendo o presidente da provinciaempregar o.s meios e fôrma que julgarmais conveniente a cessação da referidacobrança.

    --N. 92—da mesma data— Consideraprivativo o oflicio de escrivão de orphãosdo termo do Tietê, comarca de Capivary,e annexa o ao cartório de execuções ei-veis, supprimindo o segundo cartório doofficio de escrivão e tabelliao do publicojudicial e notas do mesmo termo.—N. 93-da mesma data—Eleva á cathegoria de freguezia a capella de M Boy(Smboú) uotermo de Itapecerica,devendoo governo marcar as divisas, depois deouvir a.s câmaras municipaes de Itapecerica e Cutia.

    —N. 91-da mesma data-Cria asse-guintes cadeiras de primeiras lettras:

    Uma para o sexo feminino na fregueziade Nossa Senhora do Patrocínio de Sapu-cahy, municipio da Franca.

    Uma paraosexo masculino na fregue-zia de Santo Antônio da Rifaina, no mu-nicipio de Santa Rita do Paraizo.

    Duas, sendo umu para cada sexo, nacapella do Ribeirão Bonito, municipio deBrotas.

    —N. 95 —da mesma data — Transferepara a capella do Passa Três, no muuicipio de Tatuhy, a cadeira de primeiraslettras para o sexo masculino, estabele-cida no bairro da Alleluia do mesmomunicípio, e crôa unia cadeira de primei-ras lettrns pura o sexo feminino nnreferida capella.

    esse mesmo espaço de tempo hasteada a moiopáo a bandeira do club.t,.

    '• Faxina—Recebemos de um -amigo, da-quella cidadu e com dala de G de Maio cor-rente, a seguinte caria, que Com satisfaçãopublicamos :

    a Illm. amigo. —Pesaios qualiQí.ndas meinformam o seguinte :

    A Fartura, districto de S. Sebastifio destacomarca, prometi» um futuro brilhantíssimopela iiunrdude de seu solo.

    A vegetação ali ó espantosa.O milho, o feijfio e a cannu plantados na-

    quellus terras, merecem attençfio pelo aeu ex-traordinario viço.

    De uma quarta de arroz semeado, ordina-riamente se colhem 50 u 60 alqueires, salvoexcessiva aecca.

    O cafeaal da viuva Gonçalves (como vul-garmente se trata), causa admiraçfio á todoaque o veôm.

    Poeto que novo (de bjís annos aproximada-mente), tomou proporções colossaes ; e é tal afecundidade daquella terreno, quo quasi todoaob cafeeiros, dessa edade, tem em sua totuli-dade dezesete palmos de altura com frondescorrespondentes, os quaes chegam a desga-lhar-se, em conseqüência da graude e consi-deravel accumulaçfio de fruetos.

    Accrescentam quo o café é de superiorqualidade.

    N'uma palavra : a Fartura terá um futurolisongeiro, e hade em breve despertar a at-tençfio e cubiça dos nossos agricultores pelariqueza do seu solo.

    Queira, se o entender conveniente, mandarinserir no Correio estas ligeiras linhoa, cortode quo sfio ellas a expressfio da verdade ; oque posso asseverar, attenta a confiança quume inspiram aquelles que mo referem o facto.»

    Ha ctopitiii—Achu-se entro nóa o nosaoamigo e correligionário dr. Antônio Pinheirodo Ulliôa Cintra á quem cumprimentamos.

    Apiaby—DíBt» lucalid»do escrevém-noBdizendo qqn nenhuma das autoridades poli-ciaes iiltiuiuineiit-j nomeadas quiz aceitar oemprego, e que a razfi/ doata recusa é estaremalli todos oscirgos, qne rendem, uciipar-vdoipor um indivíduo, de modo que os novoa nomeados dizem, com o adagio ; quem come acarne que roa os ,sos.

    Nfio seria tór» d>- propósito que u attençfi'.do sr. dr. clinfa de policia convergisse umpouco paru a villa ;do Apithy, em ordem aser melhorado o estudo das coubuh policiaes.

    Carloa Qomof-O itfomíor, d« Bahi-i,diz em dam du 4 do corronte que uodia uute-cedeute o maestro Carlos Gomas foi visitar afaculdade

  • W-t. in iniiMiiiiiaiM-

    CORREIO PAULi»TAwO-OninMeira, 12 d MiU im«—E'amBohB, com effeito, que ma levam

    para a capella ?«—Nflo sei, respondeu o advogado.« Depois esto tratou de consolado, o conse-

    guiu que Oero so deitapse para Bocecíar ai-guina cousa.

    Otero passou aquella noite bastante ogita-*i ^"a

    d_ mBdruírüd** conseguiu adormeceratéáa 6 h.ras, em que entrou no cárcere oCnetu do estabelecimento." « — Dormiu, Utero ?

    «—Dormi bastante, apezar de me dizeremque hoje aerei levado para a capella.«-E* verdade, maa eetá socegadó 1«—NBo me falta o animo, creia.

    « Ainda convorsou mnis algum tempo como carcereiro, e depois entraram os irmãos dapaz para o arranjo da capella. Entraram emseguida na prisão as autoridades do estylo, eás 8 horas teve Otero ordem de ealtir da pri-sao, e sahiu com effeito, arrastando a pesadsgrilheta, que lhe puzeram quando foi preso.« O réu trajava calça, collete e jaqueta depanno, barrete de seda preta e sapatos du ou-rello, o mesmo fato que levava ao eutrar nacadea.

    '•' « Quando o apresentaram ás uutoridados,perante as quaas lhe foi lida a sentença, Oteroassignóu com firmeza a notificação ; o desdeentão até ã entrada na capella a eua sereni-dade nBo so alterou.

    « Na cepello offerocjoram-lbe, em bandejade prata, o almoço, compoBto da empadas,carne assada, amêndoas e passas, do que co-meu pouco, e acceitou depois um charut >,que lhe deu um irmBo da paz.

    « Acabando do fumBr, foi encostar-se á ai-mofada da cama, quo lhe tinham preparadopara esto effeito. Assim so ia Otero preparan-do lambera paraaubir a escada do patibulo.»

    Ilnlta — Pelo fiscal do distrieto do sul,foi multado em 10S0OO, por infringir o arti-f-o 75 das posturas municipaes da 31 de Maiode 1875, Antônio da Silva Paranhcs, por sol-tar águas servidas pelo cano qiio serva de des-pejo para as sguaa pluviaea. Foi intimado dumulta um empregado do mesmo, visto o in-fractor nao estar em casa, h bem assim avisa-do para apre-seutar hoje, ás 3 horas da tarde,a licença de sua casa de viapora.

    Caixa Ecotioiii.ca e Monte de 8oc-«»arro—O movimento do dia 12 d? Maio,foi o seguinte :

    Oatxa Econômica

    Entradas no dia 9 do corrento 230,109 kilosUOBdo o dia 1° do moz 2:271,720 klloaTermo médio diárioNo mesmo período de 1879.R-iatencia ,'.

    4,207 aaccau.12,439 Baccaa.

    115,000 aacoaa.

    CambiOB a 90 d/v.Sobre Londres bancário 20 1/4.Sobre LondroB particular 20 3/8.Sobre Pariz bancário 476 e 471 rs. por franco.Sobre Pariz particular 407 por franco.Sobre Portugal a vista 208 o 267 „/"

    Mercado frouxo.

    Soberanos 111*1750.

    Companhia NacionalDE NAVEGAÇÃO A VAPOR

    MERCADO DE S. PAULO

    TABELLA dos proços porquo foram vendidos osgoneros entrados hontora na respectiva Praça

    24 Entradas de deposito.5 Retiradas de ditos..,

    Monte de Soccorro

    Empréstimos sobre penhores nada1 Resgate de ditos

    929$000301I163

    houve.66S000

    Mf alma expedidas hoje-- Recebem-seno correio, até 8 horas da manha jornaes eimpressos, ató 8 1/2 registrados e ató 9 horascartas ordinárias para Campinas, Mogy-mirim,'Amparo, Araras, Itú, Indaiatube, Jundiahy,Rio Claro, Piracicaba, Limeira, CapivBry,ltatiba, Pirassununga, Mogy-Guaasú, CasaBranca, Balem, Rociuba, Ressaca, Salt-j dcItii, Espirito-Santo do Pinhal, Cabreuva,Ssrra Negra, Tietê e Porto Feliz.

    Ató 11 horas cartas o jornaes o atá 11 1/2registrados para S. Vicente e Santos.

    Até 12 1/2 registrados e alé 1 hora curtase impressos para Campinas.

    Ató 5 horas da tarde registrados e até 6horas cartas e jornaes pnra Mogy das Cruzes,Guararema, Jacarehy, S. José, Caçapava,Taubaté, Piodamonhaugab», Rozeira, Appa-recua, Guaratinguetà, Lorena, Bananal, Bar-reiroe, Silveiras, Arôas, Pinheiros, Qutluz,Barra Mansa, Rozende, Cruzeiro, Snpé, For-moso, Capitão Mór, Cachoeira, Corte, TreaBirras, Cunha, Jambeiro, Parahybuna, San-ta Branca, S. Joaé do Parahytinga, Nalivida-de, RedempçBo, Ubatuba, S. Luiz, S. Bento,

    .Santo Antônio do Pinha), Arujá, S. Miguel,Patrocínio, Itapetimnetuba, Santa Izabel.Santos, Campinas, Jundiahy, Santo Aotoni •da Cachoeira, Atibaia, Bregança, Jaguaiy,Uoti, Pitidade, Araçariguams, Sorocaba, S.Roque e Yp&uêma.

    Obituarío — Sepultaram-se nu cetnite-rio municipal os seguintea cadáveres :

    Dia 11 :Joaqoin. Corroa Nunes, 17 annos, solteira.

    Typlio cerebral.Ji.flo Autonio Tavares, 80 annos, cnead".

    Lef-8'i orgânica do CiraçBo.Autonia Maria de Jhbiis, casada, 15 aunos,

    falleeida no hospital da caridade. TuberouJosé.

    Abrahao Chaga», solteiro, africano, 50 Rn-no8, escravo, fillecido uo hospital da caridit-de. Pneumonia dupla.

    UKNEUOS

    Café . .Toucinho, .Arroz. .Kalalinho. .Batata doce .(furinha .niti do milhoífoij.o. .f"ubá . .Milho. .Polvilho .(.'ara . ,Aipim. .'lallinhau.Leitões .Ovos . .QijuV.iii .

    rasgos

    6*0007,0004*000d

    2 2402"0004J000S1;8007*000

    fl""560

    3-0001,720

    97*000lOíOOO6-üOO

    í ,2(500 !255009í000 j

    s '2*0008i000

    1)7204'000

    Cada 15 kilos

    50 litros.i»»«»»

    carga¦

    umoumdúziaum

    AHHUHCIOS

    t O desembargador Antônio Cuüdido daRocha e sua família mandam, no din 14do corrente mez, na igreja do R sario,áa 8 1/2 horas da manha, celebrar uma inissnpor alma de seu prezado amigo o manchaiDuque de Caxias, o para usaittil-a convidamaos seus amigos e aos admiradorís do illustrefinado. 1

    ¦wiift"'**"****""*-^

    Barata»NA

    us» dn Lua58—Rua de S. Benlo-

    VENDE-SE

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    Uma caixa om cuminaj brancas, por 14g.Uma caixa com camisns de côr, por 138000.Uma caixa cora camisBB do meias. Dor

    108000.Uma caixa com meias para homens, por6#000. V

    Uma caixa com meias para aunhoras, nor7S000. H

    ,,Uma cnixa com collariuhoe paru homens,por 6|)000.

    Uma caixa com collarinlns e punhos paraBBòKbràêj por 3S000.

    Uma dozia de lenços brancos, do 1S50O,2SÕ0O e 48000.

    Uma duzia de meias para meninos o rac-ninas, 3JJ000 e 48000.

    Ltts, covado a 200, 300, 400 e 500 rs.Merino pret", met o u 18000.Sobretudo superior a 228000.Flanellas de todas as qualidades, chalés de

    Ia, caaimiru, malha e froco, luvas e meias deIa, cobertores bordados, chitas, cassas, mo-rins, algodBo oxford, brios, colchas, cache-nez, baetas o mnis fazendas baratas.

    O PAQUETE A* VAPOE

    RIO-NEGROCommandante *"• Tenente F. D. M. Paes

    Leme

    Sahira no dia 15 do corrento ao meio-dia,para :

    Paranaguá',Antonina,

    Santa-Catharina,ÍÜO-GeANDE,

    Pobto-AleoiieB MoNTEVID-0

    Recebe cargas e passageiros.NOTA. —Roga-se aos ars. carregadores

    prevenirem até o dia 7 do corrente.que quan-tidadfl de carga tem de embarcar.Recebo-se os conhecimentos até o dia 10 do

    corrente.

    O PAQUETE A' VAPOR

    RIO DE JANEIRO

    ENCANAMENTOSJacob Schemidt, participa soa seua amigos e fregur-zes que encarrega-se de

    lifOIXOÍENCANAMENTOS

    GAZ,

    i;s:

    QUER PARA

    bem asism a

    Commandante o 1° tenente E.Seixas

    do Prado

    Esperado dos portos do Sul, sahira no dia18 do correute, ao meio-dia, para o

    RIO DE JANEIRO

    Recebe carga e passageiros.

    O PAQUETE A' VAPOK

    RIO -NJ-G-ROCommandante V Tenente F. D. M.

    LemePaes

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    291.528 kilos.2:307,886 kiloe.

    80,000 aaccaB.3,496 saccaa.

    No mísmo periodo de 1879-3,349 Baccaa.No meimo periodo de 1878-2,858 saccaB.No meemo periodo de 1877-1,305 bbccbs.No meBmo periodo de 1876-1,098 aaccae.No mesmo periodo de 1875-3,137 Baccaa.

    Totalidade das entradas deade _• de Julho do1870 até 11 de Maio de 1880 — 969,368 aaccaB.

    No meamo poriodo 1878-79-1:036,402 saccaa.No meemo periodo 1877—78 — 929,381 aaccaa.No mesmo periodo 1876—77 — 547,188 aaccaB.

    I's en». famíliasUma senhora chegada da Europa faz vob-

    tidos pelos últimos figurinos hmíhi como enxovaed para noivas a penteados pura as

    'ditas

    e mais senhoras, com pratica e gosto, rua doQaz.imetro n. 7. 3—1

    MI RII

    Massa falida d^fipoínMiòJosé de Oliveira

    O abaixo assignado, «dmii intrad-r da iiibb-sa fallidt do finado Antônio José de Oliveira,estnndo procedendo a liqui laçtto do activo,previne aos devedores da mesma minsa quevae (hr começo á cobrança judicial, visto te-rem sido infruetiferos es .moícs amigateie:

    Escriptorio do largo ilòCnllegio n. 8.—O administrador, Vicente Ferreira da Silva.

    3-1

    Campos és Irmfio, proprietários da tanoariado largo de Palácio n. 8, acabam do fazeracqnieiçso de 2 babeis oíficiaes hespanhósp,com longa pratica de fazer, vazilhames, tantopara fabricação de cerveja, como para qual-quer fabrica de distilaçao ou dornas para fa-zer vinho ou quaeaquer vazilhas para depositode aguardente para accommodar de l a 200pipas ; estamos apromptando vazilhas parauma fabrica de cerveja que se esta montandonesta capital e podem ser vistas ató o dia 16do corrente. Vende-se pipas para aguardentearqueadas de ferro e oleadaa a 108000.

    S. Paulo, 11 de Maio de 1880. 5-2

    No sonado tomou «esento o sr. conielheiroLifayetto como senador pel» provincia deMinas-geraes.

    O ar. Correia pediu, sm um riqnsrimontoque foi approvado, informações sobre umcontracto celebrado pela camara municipalda corto para abertura e manuteuçBo deaçougues municipaos.

    Na camara dos deputados o sr. ministro dafazenda apresentou a proposta do orçamentogeral do império.

    Já chegou

    Dr, Antônio DinoADVOGADO

    BUA DE 8. J08E* N. 6B

    quint. e doming.

    A nbnrtura do Rir k fic< traofferidn pura odia 20 prexímn. 3—1

    Mercado do Bio

    Rio, 12 ds Maio da 1860:

    Vendai hontem 1,000 saccaide café.

    CotiçOu por 10 kilci:

    l» boa . . •1« ordinária.

    01250 a 6J3505$650 a GfSOO

    PRECISA-SE de ura copeiro fiel ; no ho-tel das Familia*, no Braz u. 72, em frente flE-tsçío d:i Norto. 4 — 1

    4ttençsIoVende-ee umi machina á vspor da força

    dn quatro cavalL-s. o o bom estado ; rom ma-china d>< apparelhar, fazar moldura?, 6errascircular•

  • «5S-SS8trak>^^^S^^^E - , ¦¦; •'

    ™ ¦- ¦.''"' -.¦¦,-...¦.......-,¦¦.¦¦.¦.¦

    CORREIO PAULfSTAWO—Quinta-feira, 12 íít Maio ij J880

    Joaé Cândido de Azeredo Marque, sua es-posa e filha, penhoradc-a j;para com todus aspeasoaa que se dignaram de aconipunha-los etomar parta em seus desgostos pelo falleci-mento de sua infeliz sogra, mãi e avó, d. Ig-nacia Joaquina dos Santos Silva e reconheci-dos como se acham pelos esforços que parasalval-a empregaram os dignos facultativosdrs. Luiz Lopes Baptista dosAojose AntônioCaetano de Campos, incorreriam em grandefalta, si nBo ee appreaiasaem a vir dar-lheseste publico testemunho de seu reconheci-mento e gratidão. E a todas us pessoas de suaamizade fazem scieute de que a missa poralma da referida senhora eerá celebrada oaCathedral, ás 9 h^ras da manha de 13 do cor-rente.ewa®BmsmmxmmttMmammmWtwtmmm

    t

    Guilherme Lebeis Júnior, E.^de Andra-de Lebeie e Alfredo de Andrade, pedemus pessoas dn sua smizado o caridoeo

    obséquio da nssistirfui n missa de sétimo dia,que mandum resar ?ixt> fei/a 14 Jo corrente,nu egreja de Sento Antônio, áí 8 horas damanha, ptr almudf reti lemrrfadò paredeOiegario j isé dt) Arruda Mendes, fallecido emRio Claro. JAot-cipam t^a muitu gratos so.jque eoucorrerum para este acto de gratidão.

    3-2

    Grande, bom e rico

    LEILÃO

    FORMICIDâ G..,_Escriptorio Lieralqm S. -fauio

    39 BCAlíBS.'ttENTO SOAgentes autorisados a vender

    PEIXOTO, ESTELa & COMP.Todas as latas levam no rotulo e etiqueta a rubrica do exm. sr. conselheiro

    G. S. CAPANEMA, devendo-se considerar falso todo aquelle que appareça semessa formalidade ¦¦

    Moreira, Pinho & Comp. (Casa filial de b. Pau.o)

    pp. José Dimrte Rodrlgiies

    lis

    mmmwMwwmm'i

    O DR. IGNACIO DE MESQUI- '

    TA, de volta de sua segunda via- '

    gem à Europa, onde praticou nosmelhores hospitaes do Paris, daconsultas da meio dia 4 1 hora narua do Commercio n. 40. Reside &ladeira da S. JoBo 11. EspecíÜli-dadoe : OperaçSes de olhos e moles-tias de crianças. 12—6

    uonimü

    Grande chácara no BrazAluga-se, por contracto de 3 ou 4 annos;

    tem boa ceea, grande capiozal, muitos arvo-redos e plantações du hortaliças, muito pro-xima da linha de bonds. Para informações,rua do Lourenço Gneco, armazém. 5—4

    DE

    THEATRO S. JOSÉ-«:-:-:»-

    mmmiDE

    Dr.- b;üitOá moveis modernos, alfaies, tapeça-rias, orunuieulaçBc, magnífico piano for-

    te, tíüissimné cryétats e porcellanas,guarniçOea de aposentos, espe-

    lhos ricos, quadros, ditosa óleo e gravuras ..e

    aço, prata emobra, etc.

    Roberto Tavaresrri-gado por um distineto ctoviilheiro que

    _ptr.t;icom a pxma. familia para a Europa,¦" !;_í'f-senta á concurrcDcia publica suculenta e• - »da venda

    SABBADO, 15 DO COEEENTE

    59-RU A DO CARMO-59

    Notando ae : excellente mobília de aalBocom duoquerquea de espelho e medalhão,aoberbo e souoroao piano de 7 1[2 oitavas doauior Branoes, mocho de palhinha com meade aço : galerias de mogno, cortinas de Cü66»bordada, rico espelho oral, vidro francez, ta-petes, escarradeiras, liodus vazos, et-t-»tuns dealtbestro, lnmpe0'S de gaz, jarros de Baciirut,aibiüjS, quinquilharia.0, ZH8 de solteiro, caçambas, jarros, ti-peles, redes de linho, cofre de ferro, meesB deescripia, eaorevaninhas, eetautea envidraçadus, cúpulas, couros de onça, espingardas kL»fourher, liudoa quadros de salão com ri-quiasimae gravuras—Le paradis, Le dernierjour. Selecta collt-cçfto de livros : de direito,ecienciaa, historia e liiteratura, etc.

    GRANDE REFEITÓRIO

    boa e grande mesa elaetica de vinhatico, lln-dos etagérea,excellente guBrda prata, cadei-rae de palhinha, ditaa para criança e outrosmoveis uteie.

    CRYSTAES, PORCELLANAS E FINOELECTRO

    msimeü 6»tàCONTRA A EXPLOSÃO DO

    EEROEENEO Sr. F. P. Beck nos dias 11, 12 e 13 faz ex-

    periencias publicas na rua da Imperatriz n. 52 Adas 6 ás 9 horas da noute.

    Unicô agente no Município de S- Paulo

    tredtricô A, Vpton .

    Rua da Imperatriz l 52

    Grade Companhia de ZarzuekEMPREZARIOS

    Maestro SantAima Gomes e Miguel DiezDIRECTOR DA ORCHESTRA

    $mÈ 3PUX€k

    HOJEGRANDE FUJSTCOAO

    HOJEQuinta-feira, 13 de Maio

    BENEFICIO

    Maestro director e

    HOJEDO

    IIconoertador

    PUIG

    Nâo ha mais dores de dentes, nem decabeça

    ALERPYLINADE

    Y. A. 0'FLAHBRTYCHIMIOO DE PARIS

    cura instantaneamente aa dores de cabeça, dndentes, a nevralgia e o enxaqueca.

    Eate prodigioso medicamento, inteiramentevegetal, e que n&o póde aer nocivo à aaude, éútil a todas aa pessoas, qualquer que eeja arihda e o temperamento.

    Modo db usar :—Eucbe-se deste licor unacolher de chá, e approxims-se da venta adjacenta ao lado doente, e emRo, apertando a

    llompaiia PaulistaEleição de directores e assembléa

    ordináriaDb ordem d» direciona da Companhia Puu-

    liála daa estradas da ferro do O-ste da pro-vincia, faço público que, tendo resignadodesde ja oa cargos de directores da Compa-nlra, ob exms. srs. Visconde de Três Rios edr. Martinho da Silva Prado, o primeiro pordoente e o segundo por ausentar-se para aEuropa, e para o época da eleição de novosdirüCtorés os que servem actuuluoante BarBode Souz» Queiroz, dr. Clemente Feledo fieS uza Filho e Commendador Fidelis Nepomu-cr no Prates, que manifestaram suaa exonera

    . çõ a na ordem em que vem mencionados, ficaoutra com o dedo, aspim-sa fortemente, de j-signada a reunião ordinária semestral, que

    tem a honra de dedicarA'

    Ea pos de artística gloriaSan Pablo, llegue a tu sueloY encontro bajo lu cHoMuy tierna hoapitalidad,Por eso pagar quieieraA eus diatinguidoa byjoBLis pruebns quo tan prolijasMa han dado do au bondad.

    le S. Panlo,ao illustre commercio

    e ao publico em geralY no bailando ei alma miaUna magnífica prendaQne sea una digna ofrendaDe mi profunda afeccionQuiero ai menoa acepteisLh humilde dedicatória,Que como eterua memória,Oa brinda mi corezin.

    José 5'uíg.

    Curto tun sido o tempo que tenho tido a honra de preatar maua trabalhos artísticosante o culto povo desta capital, e nella hei recebido reiteradas provas da apreço, devidas emmeu couceito, mais que a meus eecasaos méritos, à benevolência com que este galante publl-co ha acolhido sempro meus trabalhos.

    De baixo àaate principio, se a funcçSo qua tenho a honra de offereceré io agrado demeua favorecedores, ficarBo aaiisfeítas es aspirações de

    seu servidor,

    José Puig.

    appiirelhoa brancos de porcollana, para jan-tar : cbichras modernas friao coral, azul,ditasflrj'(>-tadHS. cálices pura cerveja, vinhoa doRheoo, Porio e Xerei, finas garrafas de crya-tal, copos de dito, queijeirss, descanços, ca-nequinhas para café, jarros para água, com-poteiras, pratos, ricas aalvas lavradas, ricoapparelho para chá, licoreiroe, taças, etc.

    PRATA EM OBRA

    faqueiros de família completos e uovos, pali«teiroa, salvas, facas, garfos, colheres, ditasde chà ditas de araoz a eòpp.trinchaQtea.etc. :sendo a venda n peão garantido.

    E OUTROS VÁRIOS ARTIGOS

    dignes de attenção e da concurrencia publicapor ser tudo bom e de perfeita esnolha nBo ex-cluindo objectos da uao diário e quantidade demiudezas o que tudo vender-se-ha no acto doleilão

    Sabbado, 45 ás 10 112 horas fixas

    Bom emprego de CapitalVendem-se na rua do dr. Dutra Rodri-

    gues oito casinhas, todas alugadas, emuito procuradas, que dão 13035000 dealuguel mensal, dando por tanto muitobom juro do capital empregado. Trata secom o proprietário Eugênio Seide namesma rua ou na Rua de S. Bento na obrado dr. Prado. 16—13

    aorte que faça oliquido penetrar bem nB f B9nasal. Si ambos oe lados eBtiverem nffciiidos,hspira-8e por uma primeiramente e depois poroutra.

    Preço do vidrinho—1800O.

    ÚNICO DEPOSITO EM CASA. DOS

    SRS. EDUARDO E FERNANDO

    29—Rua da Imperatriz—29

    S. PAULO

    No mesmo depoeito ae acham também

    As gottas anti odontalgicas japonezasE' o melhor eapecifico pBra curar,c m gran-

    de efficacia, aa dores de dentes, as mhia fortese violentes.

    Modo de usak .'—-Molha-se uma bolinha dealgod&o, e applica-se no dente dorido.

    Preço do vidrinho—18000.

    TINTA INDELÉVELPARA MARCAR .ROUPA

    O uso desta excellnnte tinta, qua resiste a

    deverá ter lugar u Ü9 de Agosto próximo fu>turo, áa 10 horas da manliB, pnrt\ a eleiçBodoa cinco directores da Citnianhia.

    Na foram doa artái 29 e 31 dos estatuto.',

    para eesa acto nR" b8o admittidos votos porprocuração, e pára d BCoionistH votar exige-seque tenha registrado e depositido biihs e.c-çOes no escriptorio du Companhia 90 dias an-

    I tea da eleiçflo.Escriptorio d» Companhia Puulista em S.

    Pau! i, 4 de Maio ri- 1880.Francisco Martins de Almeida,

    15 Secretario.

    í praça

    Subirá á scana a zarzuela em 4 BCtos e 5 quadros, lettra de D Luiz EguiUr e musi-ca do maestro Udrid

    EL MOLINERODB

    "i -

    Pilulas de constipaçãoDo Dr.

    Vende-se em caixinhas e emTidros grandese pequeaos aos preços de lfOOO, 21000 e emmaior porção à vontade do comprador.

    Loia do Pombo, rua da Imperatriz n. 1. B100-38

    todas es lavagena, é muito facii : escreve-secom ellu sobre o panno, bem Bêcci, quo dei-la-rje depois um pouco nu sul. O psuuo nBopr-ícisa de outro pr^íim qualquer procuração an-Urior) para trutar de todis oo seus negocioe,ao sr Francisco Marques de Souza Pauperio.

    Outrosiui que, a contar do 1' do correnteem diante, tem dado sociedade em sua casa denegocio k rua Direita u. 22, ao sr. BalthbzarTeixeira Leite.

    Pede finalmente desculpa de nflo poder dea-pedir se pessonlmente do todoa ósseos amigosu fregu'Zr?, o lhes r.fferr-c sius prestinios naaidada do Porto, ru Mattozinhi08, oude vneresidir.

    S. Paulo, 10 de Man de 1880. 3-3

    Haota Cruz do PoçoSolemnizou-se no dia 6 do corrente a

    festa de Santa Cruz ; e os abaixo assig-nados vem pela imprensa agradecer atodo» os fieis devotos, que tão benevola-mente concorrerão com suas esportulase serviços prestados a este acto de reli-gioso, pelo que nos congratulamos.

    Amarc Antônio Alves.Francisco de Paula do Espirito Sant«

    Deus.J. F. da Costa Guimarães. 3—3

    PERSONAGENSBlanca Mergeiina Sra. Celimendi.Guillen Rotron Sr. Carvajal.D. Garcia, rei de Navarra Sr. Moojardim..D. Pedro Piron Sr. Imperial.El condi do Sol Sr. Luque.Molendo, escudeiro Sr. San Martin.O leig-i da abbadia Sr. Arveráa.MMese Langoatinos Sr Mulgoaa.Basco, escudeiro Sr. Bayarri.CaBtellueuebs Sr. Barragan.Oabbude .

    !" Sr. Dario.Uma sentinêlla' S'- S^ez.Um frecheiro Sr. S»ntic.

    Damas, aldefls, cavalleiroB, guerreiros, aldeBos, conjurados, pagens, escudeiros, frtdes,gigautee, cabeçudoae povo.—Época idade media e no reino de Navarra

    Concluirá a funcçSo com a ballata da opera

    OUAIlA.iN-Yntada polo sr. LUQUE e todo o coro de homenp, em obséquio ao beneficiado.

    NOTA.dias deOi bilhetec de camarotes, acham-se a venda em casa do sr. H. L. Levy, noa

    !8rectaculo até 1 hora da tarde e d'ahi em dinnte no theatro.

    ki encemmendai de bilhetes,reapeit m-ae até 1 hora da tarda do dia do eipecticulo.

    No fim do espfctaculo haverá bonds para todos os pontos.

    Typ. do Correio Pauíúíano.

    - "i