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^ c r i i i

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r_fii-M:rt-

F u n d a d o r : P G r a n a d i n o

^ ^ar

L a p r o d u e e n e s p a o l n n ^ i o s s i l l o s X V I y P l l

Conferencia dada en el Instituto de Ingenieros por el

profesor de la Escueh de /iigeuieros Industriales

li- Gervasio de Artinano-

H ab la r d e i i i i lu s tr ia e s p a o la, a n tes d e lo s t iem p o s

d e lo s R ey es C a t lico s , ap en a s o f rece co n s ec iien cias

u ti l izab les p ar a la acci n f u tu r a d e la in g en ier a es p a

o la, o b jeto d e es te r ep as o l i is t r ico .

Ni bajo el asp ect o de la poltica, ni bajo el de la ac

ci n eco n m ica d e s ta , d if ier e en es en cia d e lo q u e o b

s e r v a m o s e n o t r o s p a s e s . E x i s t a i n d u s t r i a , l i a b a c o

m e r c i o , c l a r o e s t ; p e r o e n b u e n a p a r t e , m a n o s e r a n d e

e x t r a n j e r o s , d e j u d o s , d e m o r i s c o s , l a s q u e l o s m a

n e j a b a n ; e n c a r g a d o s l os l t i m o s t a m b i n e n n m e r o

r es p etab le, d e f aen as ag r co las y o tr o s o ficio s , c ir cu n s

t a n c i a q u e n o d e j a b a d e c o n t r i b u i r a l m e n o s p r e c i o c o n

q u e 8 8 m i r ab a el t r ab aj o . E n tr e el p u eb lo , lo s o cio s o s y

' o s m e n d ig o s f o r m ab a n leg i n ; ad s cr i t o s lo s u n o s las

b an d er as y f eu d o s d e la n o b leza; p ar s i to s lo s m s , d e

' a m a l e n t e n d i d a c a r i d a d d e l os n u m e r o s o s , i m p o r t a n

t e s y r i c o s m o n a s t e r i o s ; l os n o b l e s h i d a l g o s , c o n t a b a n

aun con el enemiso tr ad ici on al: su oficio era el gu e

r r e ar ; y las r ev u elta s y r iv a lid a d es d e la n o b leza o cu

p ab an s u s o cio s .

S o b r an g a b elas y f al tan cam in o s ; es i lu s o r ia la s eg u -

'(lad p er s o n al; e l t r f ico es r a r o ; el co m er cio in te r io r

l i m i t a d o ; l a p e r m u t a e l s i s t e m a c o r r i e n t e .

U o m in a en las v i l la s la p o l t ica d e lo s ab a s to s ; r i

g e la o r g an iz aci n g r em ia l; r ein a la au t o n o m a lo cal ,

q u e al m e n g u ar , av a n za n d o el t iem p o , f ion tin a n o o b s

t a n t e a c t u a n d o en la s C o r t e s , f o r m a d a s p o r l o s r e p r e

s e n t a n t e s d e l a s c i u d a d e s , l a s q u e a p o y a b a n l o s r e

yes, r ecelo s o s d e la n o b leza, y q u e ad e m s d e el las s a-

j^aban s u s s u b s i d i o s : a s p e c t o s i n t e r e s a n t s i m o s p a r a e l

b o sq u ej o d e n u e s t r o d e s a r r o l l o i n d u s t r i a l , c u r i o s o s e n

g r ad o , p er o ta n d is t in to s d e n u e s tr as co n d icio n es

c i u a l e s , t a n t p i c a m e n t e m e d i o - e v a l e s , q u e n o m e

evo o c u p a r v u es tr a aten c i n ex p o n i n d o lo s .

, . exi stan oficios, po rq ue haba ar te y artfices; y de

' o n o s h ab la n m s tan t o p o r lo m e n o s q u e las cate -

ales ig les ias r o m n i cas q u e c o n t r ib u an co n f r e-

' e n c i a e x t r a n j e r o s , l o s c l e b r e s m o n a s t e r i o s , e n s u

y o r p a r t e l a b o r d e n u e s t r o s a n t e p a s a d o s : S a h a g n .

w i a , e l P a u l a r , l a s H u e l g a s , G u a d a l u p e , C r d e n a , e l P a -

' . ' o s , e tc . ; co m o d e la ex is ten c ia d e u n co m er cio

^ er io r r es p et ab l e, n o s h ab l a, e l q u e lo s v izcain o a tu -

E I O ^ * - . *

' ^' ^ J * * a C as a- L o n ja m ed iad o s d el s i-

Y h a b a t a m b i n a c t o s d e po l ti c a e c o n m i c a , a u n q u e

n o s f a n p r o d u c t o d e o r i e n t a c i o n e s c o n s c i e n t e s : de

J u a n I y En r iq u e 111 d at an las p r o h ib icio n es d e ex tr a er

d i n e r o d e l r e i n o : l a m o n e d a e s o bj e t o c o n s t a n t e d e v a

r iacio n es en ley y en v alo r , l leg a acu ar s e en 1 5 0 lu

g a r e s d i f e r e n t e s , h a s t a p o r p a r t i c u l a r e s a u t o r i z a d o s . . .

no : s e v ed a v a r ia s v eces d es d e 1 3 0 7 la s ac a d e m e tal es ,

c e r a , a r m a s , s e d a , e t c . , e n 1 3 8 5 l a e x p o r t a c i n d e c a b a

llos, en 1 4 5 5 la d e g an ad o s y g r an o s : d es d e 1 3 4 2 s e d ic

t a n y a d i s p o s i c i o n e s q u e a s p i r a n q u i t a r t r a b a s a l t r

f ic o i n t e r i o r , s i n l o g r a r a n i m a r e l e s c a s o c o m e r c i o r e

g i o n a l : l a s t a s a s , l a s c l e b r e s y m a n o s e a d a s t a s a s l o c a

les, d e s d e A l fo n so e l S a b i o t o m a n c a r c t e r n a c i o n a l :

mas. t o d o e l l o y t a n t s i m o m s q u e o m i t o , a f e c t a , c o m o

d ig o ,

u n a o r g an iz aci n s o cial y eco n m ica d ifcil d e

a m o l d a r n u e s t r o e s t a d o a c t u a l , y d e a p r e n d e r e n e l l a .

C o n lo s R ey es C at lico s e m p ie za la Ed ad M o d er n a.

E s o s g r a n d e s m o n a r c a s , q u e c o n C a r l o s V y F e l i p e I I

l l e v a n E s p a a s u m s a l t o g r a d o d e p o d e r o , n o s o n

tan s o lo i lu s tr es p o r es o s h ech o s cu lm in an tes q u e s e l la

m an la co n q u is ta d e G r an ad a, l t im o f lo r n d e la g lo r io

s a ep o p ey a d e o ch o s ig lo s d e lu ch a co n el in v as o r , y el

d e s c u b r i m i e n t o d e l N u e v o M u n d o , q u e a l z a e l n i v e l c u l

t u r a l a l t u r a q u e p e r m i t e la v i ej a E u r o p a d o m i n a r

u n h o r i z o n t e a m p l i f i c a d o d e r e p e n t e m i l l a r e s d e l e g u a s ,

i n a u g u r a c on el l o l a n u e v a e r a d e l m u n d o ; s i n o q u e

c i m e n t a n d o l a u n i d a d n a c i o n a l , q u e b r a n t a n d o l a f u e r z a

d el f eu d al is m o , s e alan el ca m in o q u e c o n d u ce lo s

e s t a d o s m o d e r n o s y r e n u e v a n l a o r g a n i z a c i n s o c i a l ,

h ech o s q u e r ep er c u te n en to d o s lo s m b ito s d el g lo b o ;

al p as o q u e, d e n tr o d el c r cu lo p r o p i o d e s u r ein o , f i jn

d o s e y es tu d ian d o las n eces id ad es d e s u s p u eb lo s y co n

e l l a s l o s p r o b l e m a s d e s u r i q u e z a , d a n n a c i m i e n t o l a

p o l t ica eco n m ica y la in d u s tr ia n acio n al; y f o m en

t n d o l a d i r e c t a m e n t e p o r d i s p o s i c i o n e s de g o b i e r n o ,

i n d i r e c t a m e n t e a l o r g a n i z a r e l p a s , s i e n t a n s l i d a s b a

s es p ar a el b ie n es tar d e la n ac i n , q u e, l ib r e y a d e la

p r eo c u p ac i n d el ag ar e n o , co n s o li d ad a en lo p o l t ico ,

d e s c u b r e y e m p r e n d e n u e v o s r u m b o s , a s p i r a n u e v o s

id eale s y v e ab r ir s e an te el la u n a n u e v a v id a. E ch a n ,

p o r tan to , las r ace s del ab s o lu tis m o al cr e ar la n aci n

n i c a y f o r t a l e c e r a l g o b i e r n o r o b u s t e c i e n d o e l p o d e r

r ea l , a l p as o q u e af ian zan y ab o n an las d e la r iq u e za d e

s u s s u b d ito s al p r o m o v e r y p r o te jer e l t r a b ajo y la in

d u s tr i a , a l m e jo r a r lo s cam i n o s , a l af ir m ar co n la S an t a

H e r m a n d a d l a s e g u r i d a d p e r s o n a l , a i s u p r i m i r t r a b a s

l a s c o m u n i c a c i o n e s , y a l a b r i r a l c o m e r c i o u n a n u e v a

v a d a n d o l a n a c i n u n m u n d o m s .

D e t e n g m o n o s u n m o m e n t o . L a s c u n t i i u a s g u e r r a s t u

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M D R I D C I E N T F I C O

que pa lmo pa lmo y con a l t e rna t ivas , se hab a i do re

cobrando la t ie rra perdi i la en un da . haban l levado la

deso lac in l os t e r re nos m s favorec idos , hab an des

t ruido la obra de los romanos y de los rabes, y dejado

t>n e s t ado cas i rud ime nta r io l a agr i cu l tu ra , q ued and o

n icame nte pujan te la gan ade ra , y en especia l la

t r a shumante , con mi l lones de cabezas : que l a movi l i

dad , tan t i l en t iem pos de gu erra , de asolacin y rapi -

5H,

reun a la inc om par abl e y nica f inura de lana de

l a s r azas e s i i ao la s , vanamente pe r segu ida en aque l en

tonc es por los ot ros pases, y que con st i tua con el vino

y los min e ra l e s de h i e r ro , l a p r inc ipa l expo r t ac in de

un pas p oln 6. de lUi pue blo s ob rio , qu e se vea ob liga

do adq uir i r fuera de l la ma yo r par le de las man u

fac tu ra s que ue i e s i t aba y que su e sp r i t u gue r re ro y

sus i dea l e s ro man cesco s y caba l l e rosos l e impedan l ie s -

c e n d e r .

La mism a conqui s t a de Gra nad a d marg en I sabel

pa ra p ro t e j e r y con se rv a r , por p ragm t i ca s de 1492 y

1 5 0 2 . l a s o rdenac iones maurescas de l a i ndus t r i a de l a

seda , que su amparo se pe rpe ta , y s igue l a rgos aos

prsp e ra y pu jan t e ; y que imp ul sa , adem s , con la d i

fusin de sus reglamentos, la creacin de cul t ivos y ma-

J iu fac lu ra s nuevas , qu e a l canzan g ran ren om bre y co

losal im po rtan cia en V^alencia , Murcia y sob re todo en

Toledo y Sevi l la .

E l e s t ab l ec im ien to y fomento de ma ia i fa c lu ra s de

lana , que se ext ienden por toda Cast i l la , ms di f c i l , por

debe r c r ea r s e , dada la i ns ign i f i canc i a de l a s ex i s t en t e s ,

puede agreg a rse e s t e cap tu lo ; s i b i en debe recono

cerse que, as como en la seda , la legislac in adoptada

aqu en 15 11 , con sus 118 a r t cu los ex t r em ada m ente

minuciosos, que por c ier to con t res modif icaciones pos

ter iores cont ina en vigor hasta pr incipios del siglo pa-

sa

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M A D R I D C I E N T F I C O

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cresc ido. i de cada da cres ce i se texe n i lab ran i con

t ra tan a lgu nas sedas y cosas que no se so l an . Hac ia

mediados de l s ig lo , s lo en Toledo ocupa l a s eder a ms

' e 50 .000 personas . Segovia ocupa en sus c lebres pa

er as 3 .1 89. En To ledo, Crdo ba . Cuenc a y Segov ia ,

se cons t ruyen edi f i c ios props i to para los veedores y

6 ' cont ras te de l a fabr icac in .

En 1549 se fund am enta una pe t i c in para var i a r l a s

ordenanzas de fabr icac in , en que baba cesado por

comp le to l a in t rod ucc i n de pao,s ext r anj e ro s . N o

qu ie ro can saro s con da to s , y s lo d i r que en Tr ia na

exi s t an dos imp or ta ntes fbr icas de Jabn, quizs los

e s t a b l e c i m i e n t os i ndus t r i a l e s m s e x t e ns os de l a pe n n

sula , pagando una de e l l as en 1565. 7 .000 ducados de

Impues to , que segn parece , aumentan hac ia f in de l

s ig lo 12 .000 duca dos y m s . Tam bin l a s a l or ig ina

i m po r t a n t e s e m pr e s a s . P o r i n t e r e s a n t e a a d i r que la

confecc in de guantes , ex tendida por todas l as c iudades ,

goz aba de f a m a g r a nd s i m a , s i e ndo pa r t i c u l a r m e n t e

a p r e c i a da e n F r a nc i a I ng l a t e r r a .

M e d i na de l C a m po , c e n t r o ba nc a r i o e s pa o l , y ha s t a

europeo, g i ra en sus c lebres fe r i as s lo en l e t ras , 135

mi l lones de escudos , en pocas en que Sevi l l a , su r iva l

mercant i l t en a ya toda su grandeza comerc ia l . En 1564,

solo los negoc ios de l gobie rno a l l , representan 309 ' / 2

c ue n t os de m a r a ve d i s e s ,

Pero e l em po r io de l com erc io y de l a r iqueza e ra

j5evil la ; in te resa nt s ima s resu l t an l as desc r ipc io nes de

la poca , qu e nos pre sen tan com o pe que os re yes

a que l l o s opu l e n t o s m e r c a de r e s , m u l os de l o s o r gu l l o

sos venec ianos .

Las Co rtes de 1552 piden q ue en cada local idad de

mas de l .OOO vecinos , se es tablezca un encargado de

recoger los jve nes s in ocupac in y hacer le s t raba ja r ,

' pues ms fa l t an t raba jadores que t raba jo, d icen .

' -' as c iud ade s dup l i can , y has ta , como Sevi l l a , t r ip l i -

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: IU

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Pur t i i no , l os ma los cam inos , l a f a l ta de can a l e s .

bi ica i 'ece los abastos. Ui vi i ia , los jor j ia les y la exporta

c in; y as acha ca U; loa la cares t a al ningn cnidai lo

y apl icacin qne se l ia puesto en sol ic i tar se l lagan na-

vegaliles los Hios i 'e l ispaila y se formen canales i le

ellos.. .

Y el c leb re Antone l i nos expl ica ; Poi lo qne hac e

comer caro el pan la provincia que le falta, es el coste

de l aca r re to . . . Cna t ro dm 'ados cues t a l a ca rga . De sn

i icarreo desde Lisboa Sevi l la .

En res um en ; ya en 154 5, pet ic in de las Co rtes ,

a l a rm ad as por l a ca re s t a q ii e abr um aba , se abre n l a s

pue r t a s l os p roduc tos ex t ran j e ros , que paso paso

a r r u i n a n l a s m a n u f a c t u r a s n a c i o n a l e s , m e n o s a r r a i

gadas , do o rgan izac in an t i cuada , f ami l i a r , con jo rna l e s

a l t o s , a c o s t u m b r a d a s d e s m e s u r a d o s b e n e f i c i o s .

Por o t ra pa r t e , l a s l eyes sun tua r i a s ma tan l a s i ndus

t r ia s del lujo, y no a l lujo, qu e resuc i ta de a l l poco ,

a l i m e n t n d o s e e n t o n c e s d e o b j e t o s e x t r a n i e r o s , f a l t a

( le la prod ucci n ind , ;e iia de sa pa rec ida .

La gue r ra de l os mor i scos , que des t ruye l a p rospor i

dad de una reg in fr t il i ndu s t r iosa , l os de sp a r r am a

por e l pa s y ac rece con e l men ospr ec io a l i nd us t r i a l

mor i sco , e l de spre s t i g io de l a i ndus t r i a que p rac t i ca .

S i e s t a s causas e spec i a l e s a fec t aban l a s manufac tu

r a s , c a l a m i d a d e s n o m e n o s i m p o r t a n t e s , p e r o q u e n o

tengo e spac io de expo ne r por ex t en so , cor t an e l vue lo

a l c rec imien to de l a agr i cu l tu ra , que a l ca lo r amer i cano

(jue i r radiaba desde Sevi l la , y*arrast ra

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como cansa pr inc ipa l He U despoblac i t ) , dol i ndose de

que | i( ,r la ex t racc in de pr im era s mate r i as , v iv iesen

oc iosos los espaoles .

W ar d i . f i ma. qu e en sn t iemp o, l iacia 1770, cnainlo

ya el pas l ia l i a reaccionado, habla

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M DRID CIENTFICO

Alvarez O soi' io, en tie mp o de Ca llo s II , el plan He reg ar

SH costa 60 .000 fanegas de t ie r ra en las r ib era s del

Tajo y del Ja ra m a, co? . la con dici n de qu e se le haba

de dar el 5 por 100 de todas las rentas que se aumen

tasen ? Pare c ien d o mejo r a l Go b ie rn o emp ren d er las

obr as exp ens as del Te so ro p blico , se gastan 100 000

pesos en abr i r u nas aceq uia s tan s in ar te , que las agu as

llovedizas corr an hacia el r o . , .

Ei i t r e tan ta p en u r ia , u n a so la p g in a b r i l l an te n o s

co n fo r ta y n o s a t r a e , imp reg n a d a d e l esp len d o r d e

t iemp o s v en tu ro so s : e l Ar te .

Pg ina ais lad a, es cier to ; ma s as com o una so la luz

p o ten te a leg ra y d o m in a las t in ieb l as , la l l a su b l imid ad

del ar t e espa ol en el s ig lo tr is t e , nos hac e o l v ida r , a l

ad mira r lo , l a s so mb r as escen as q u e p o r d o q u ie r le ro

d ean , e l p av o ro so p o rv en i r q u e co r r em o s ; f asc in n d o

n o s co n la au reo la q u e d er r am a. Y co n r az n d es lu m

hra y nos subyuga; s lo dos veces , como sabis , se en

cen d i en e l mu n d o an to rch a semejan te : u n a en la v ie

ja Grec ia ; a lu mb ra la o t r a , en e l r en ac imien to i ta

l iano .

E l b r i l lo d e la n u es t r a n o amen g u a h as ta ta rd e ; y en

tre abrojo s y espi nas co nser va lozanas la f rescura y no

b leza q u e r eb o sab an las co ro las d es s p r imeras f lo r es ,

bro tadas en el per odo fel iz de la nacin; lozana, f res

cura y nobleza que en el s ig lo xvii son me ros t es t igos

del pasado, no f ru tos del presente; al modo que nobil

s i m a s ,

escogid as f lores , que ador na n y perfum an un par

q u e ab an d o n ad o , tes t ig o s so n d e l esp len d o r an t ig u o q u e

coloc las p lantas de que br o ta n , y n product o de las

male zas , q u e cu b ren d e d eso lac i n y p ro c lam an la ru in a

d e an tes esp ln d id o s ja rd in es .

Mas al l como aqu , suc um be por f in , lo elev ado, lo

esco g id o , lo d e l icad o ; se p ie rd en lo s f r ag an tes a ro ma s ,

in cap ac es d e co n serv ar se p or m s t iemp o en u n a a t

msfera s in v ida, enr are cid a, en t ier ras de pobre za. El

ar te declina con el s ig lo .

En el res to , la ru ina e ra com plet a; la pob reza , mejor

dicho, la miser ia , que cae el pas , inconcebib le.

Nadie se ocupa ya de los p lanes de reforma, que apa

r ec ie ro n en lo s p r im ero s a o s d e Fe l ip e IV , m s co n

f in es po l t i co s q u e co n v e rd a d ero d eseo d e imp lan t a r

los;

rein an los arb it r is t as ; y los m ini s tro s de Car lo s I I

no saben n i p iensan m s que en in tr ig as y en medios de

p r o c u r a r r e c u r s o s q u e s o s t e n g a n t r i s t e m e n t e l a v i da

ln g u id a d e la co r te , y d e jan q u e s ig a v eg e t an d o ,

q u ie ro d ec i r , co n su min d o se la n ac i n . Lo s imp u es to s ,

imp osib l es de re ca rga r , desaf an tod o el ingenio de los

a rb i t r i s ta s , y v an d ism in u y en d o ; el mism o Go b i e rn o ,

h ar to y a d e v en d e r ca rg o s p b l ico s , co mo t iemp o a t r s

v e n a a c o s t u m b r n d o s e , l l e g a e n s e a r l o s e x t r a n j e

ro s y san c io n ar o f ic ia lmen te e l co n t r ab a n d o , a r ru i

n an d o la p ar su p res t ig io y su r en ta d e ad u an as , q u e

cae se r u n te r c io d e lo q u e e r a , a r r as t r a n d o co n s ig o

a l co me rc io ; e l mism o C o n d e d e Oro p e sa , m s d esd i

ch ad o q u e ig n o ran te , n ico en t r e lo s g o b e rn an te s q u e

d e v era s d esea r ea n im ar a l p a s , en v an o p re ten d e r e

v iv i r l a in d u s t r ia so s te n er su s ms e ro s r es to s ; in t i l

me n te am p l a las a t r ib u c io n e s d e la Ju n t a d e C o me rc io ,

y to ma o t r as me d id as ; p u es su s co n t r a r io s , q u e lo g ran

d er r ib a r le en 1 6 9 1 , an te s d e q u e el p u eb lo r esp o n d a

su s es fu erzo s , d esa t ie n d en p o r co mp le to eso s co n a to s

d e r en ac im ien t o y d e jan cae r m s y m s la n ac i n en

el desastroso es tado que preser i ta al f in del s ig lo xvii .

Las ac tas d e lo s C o n se jo s d e May o y No v iemb re d e

1 6 6 7 co n fiesan c la r am en te la imp o s ib i l id ad d e o b te n er

r ecu r so s ; co sa p o r c ie r to n a d a ch o can te en e l p e r o d o

d e d ecad en c ia . E l g o b ie rn o v iv e d e l imo sn as . En 2 d e

Ju n i o d e 1 6 6 7 , e l emb ajad o r f r an cs en Mad r id esc r ib e

Lu is XIV: l ' ex l r m i t es t i c i s i g r an d e , q u ' i l s e f a it

u n e co n t r ib u t io n v o lo n ta i r e d e to u s les p ar t icu l ie r s q u e

To n ap p e l le don tivo p o u r f o u r n i r q u e l q u e a r g e n t p r -

sen t p o u r les n cess i ts p u b l iq u es . . .

No slo hab a l legado su ru ina la Hac ienda , s ino

q u e co mo to d a la ad m in is t r ac i n p b l ica h ab a ca d o

en ta l g r ad o de in ep t i tu d , q u e se p en s se r iam en t e en

en t r eg ar la d i r ecc i n d e g u er r a y ma r in a y la d e h a

c ien d a lo s cab i ld o s ca te d ra les ; co sa q u e , co mo ex

c lama C amp o man es , p a recer a in c re b le s i n o se h a l lase

ev id en temen te p ro b ad a ,>

En 166o: II n 'y ava it Ca dix , ni vs is se au x ni ga-

lres en tat d 'a l ler en mer .

B aca l la r , en su s C o men ta r io s d e la g u er r a d e Esp a

a , co n f i rma q u e : Vac o s lo s a r s en a les y as t i l l e ro s ,

se haba o lv idado el ar te de constru ir naves , y no ten a

e l R ey m s q u e las d es t in a d as a l co me rc io d e In d ias , y

a lg u n o s g a leo n es ; se i s g a le r as co n su mid a s d e l t iemp o

y d e l o c io , an c o rab an en C ar ta g en a .

Fa l tab a en la p en n su la to d a d isp o s ic i n d e h acer se

en el la el ves tuar io y ar m am en to al f in de Ca r los I I .

af irma Campomanes: y tal era la miser ia en el ejrci to ,

que permite asegurar Mad. d 'Aulnoy en 1679: I I es t

r a r e q u e d an s to u t u n r eg i men t i l s e t r o u v e d eu x so l

dis qui ayent p lus d 'une chemi.se,

Des hecha en Rocroy la fama de los terc ios espa oles ,

d esv an ec id o e l r esp e tu o so te r ro r q u e su b rav u ra in fu n

da en Eur op a, se v ino abajo lo nico que sos ten a to

d av a en a l to e l n o m b re esp a o l , y q u ed a Esp a a an u

lada tambiTi como potenc ia pol t ica, que t iene que su

f r ir con verg enza el ver cm o la s o tr as na cio nes se

r ep a r ten es tad o s su y o s sin co n ta r s iq u ie r a co n e l la .

No h ay so ld ad o s ; y en 1 6 8 2 se en c o mie n d a a l ma r

q u s d e Gra n a , em b ajad o r au s t r a co en M ad r id , l a d e

fensa de los Pases Bajos ,

Lo peor es que n i que com er hab a. Dice Tap ia, que

en An d a lu c a , e sp ec ia lme n te , mo r a m u ch a g en te d e

hambre. . . y en el mismo Madrid se l lega al ex tremo de

carecer se d e v v eres , t en ien d o q u e sa l i r en p er so n a p o r

lo s p u eb lo s v ec in o s e l mismo Pres id en te d e C as t i l l a ,

aco m p a a d o d e l v e rd u g o , p ara o b l ig ar q u e t r a ig an

comestib les la capital .

Ni en palaci o se com a; en 1681 el em baja dor f rancs

cue nta qu e: la faim est jus que dan s le palai s . J ' e ta is

h ier avec huit on d ix cam eri s te s , e t La Moline, qui d i-

s ir ent qu ' i l y avoit for t long tem ps qu 'o n ne l eur dou-

noir t p lus n i pain n i v iande, hecho conf irmado en las

memo r ias d e la Marq u esa d e V i l la r s .

En u n a p a la b ra , co mo Lafu en te co n fiesa: Jam s mo

narca n i puebl o alg uno se v ieron en tan las t imo sa s i

tu ac i n y en tan ms ero t r an c e co mo se h a l la ro n en es te

t iemp o .

La ru in a eco n m ica h ab a t r a d o aq u la ru in a p o

l t i ca .

Una naci n s in v ida ext er i or , s in accin po l t ica, con

un pueblo que n i recuerda ya sus derechos pol t icos , en

treg ado en m an os de mi nis tro s q ue se d sputaTi el po

der con in tr igas y aa gaz as; con una cor te dbil in

t i l , c on u n a a d m i n i s t r a c i n c o m p l e t a m e n t e i n e p t a y c o

r ro m p id a , co n u n a ag r icu l tu r a d eca d a , sin in d u s t r ia ,

co n u n co merc io m era me n te p as iv o y y a d e cad e n te ; es

u n cu ad ro d e ab an d o n o , d eca imien to y d eso lac i n , u n

es tad o d e p o s t r ac i n q u e e r a imp o s ib le p er d u r ase s in

q u e p e l ig r a r a h as ta la mi sma ex is ten c ia d e la n ac i n .

Ta l h ab a q u ed ad o la d u e a d e amb o s mu n d o s .

D r a m a t r i s t e , a t e r r a d o r , q u e d e j a a t r s l a s t r a g e

d ias m s su b l im es q u e el esp r i tu h u ma n o h a sab id o

c r e a r .

Ta l es la p r imera e tap a d e la in d u s t r ia esp a o la .

Mayo de 1913.

7/24/2019 Madrid cientfico. 1913, no. 777

7/24

MADRID CIKNTFIOO 3 3

PALENQUE LIBRE

L A P O L T I C A H I D R U L I C A Y E L M E N S A J E D E M R W I L S O N

L o s q u e e n t e n d e m o s q u e e l d e s a r r o l l o d e l o s r e g a

d o s e s u n a d e l a s p r i m e r a s c o n d i c i o n e s p a r a la e x

p lo tac in rac iona l y c ien t f i ca de sue lo pa t r io , no ga

n a m o s p a r a s u s t o s , d e a l g u n o s m e s e s e s t a p a r t e . U n

da e s l a opos ic in conse rvadora l a que t ruena en e l

S e n a c i o c o n t r a n u e s t r a s o b r a s h i d r u l i c a s : o t r o e s

FA

Economista^

que tom a p ie en aque l l a d i s cus in pa ra

p o n e r c o m o n o d i g a n d u e a s , n o s l o l a s r e f e r i d a s

o b r a s , s i n o to d a l a a d m i n i s t r a c i n d e F o m e n t o . P a

r a p e t a d a t r a s d e

El Economista. La poca

r e p r o d u c e

y c o m e n t a ; l a s h a b l i l la s t o m a n c u e r p o , s e a b u l t a n l os

h e c h o s y l as g e n t e s s e e c h a n p e n s a r e n c u l e s p u

< ii er an s e r l a s c a u s a s d e t a n t o d e s a s t r e , h a s t a q u e e l

S r . A y e r b e c r e e e n c o n t r a r l a e n e l o l v i d o e u q u e t e

n e m o s t o d o s la r e p o b l a c i n f o r e s t a l, n i c a y v e r d a

d e r a p a n a c e a q u e h a d e c u r a r t o d o s n u e s t r o s m a l e s ,

s u m i n i s t r a n d o e l a g u a , r e g u l a n d o s u c u r s o y h a c i e n

d o p o s i b l e , e n u n a p a l a b r a , c a n a l e s y p a n t a n o s .

P ues por s i e ran pocos t a t i tos sobresa l tos , e l s e i io r

r 'o lo , en e l n m er o de 5 de M ayo de

M A D R I D C I E N T I - I -

co ,

l ie g a c as i a n o n a d a r n o s c o n la d e s c o n s o l a d o r a n o

t i cia de l ho r r en do f racaso de la po l t i ca h id ru l i ca en

l os E s t a d o s U n i d o s , p r o c l a m a d o H? bi

el orbe

por e l

n u e v o p r e s i d e n t e W i l s o n . e n n o m b r e y r e p r e s e n t a

c i n d e la U n i n , e n e l s o l e m n e m o m e n t o d e t o m a r

poses in de su a l to ca rgo .

C o n s u l a n o s u n p o c o q u e e l S r . P o l o n o e s e n e m i

g o s i s t e m t i c o d e l o s g r a n d e s a p r o v e c h a m i e n t o s h i

d r u l i c o s , y p o r e s o , e n v e z d e c o n d e i i a i l o s e n a b s o

l u t o ,

c o m o h u b i e r a s i d o s u < l e r e c h o d e s p u s d e s u s

t r e m e n d a s r e v e l a c i o n e s , n o s i n v i t a t a n s l o e s t u d i a r

m e j o r e l p r o b l e m a , c o n v i s t a l a s e m p r e s a s d e c o l o

n i z a c i n i n t e r i o r . E n r e a l i d a d , t a m p o c o e l S r . A y e r -

b e e s t a i i r r e d u c t i b l e e n su a n i m a d v e r s i n c o n t r a

p a n t a n o s y c a n a l e s ; lo q u e h a y e s q u e c o n s i d e r a e m

p r e s a m s u r g e n t e , y a u n c o m o c u e s t i n p r e v i a , l a d e

cub r i r de r i ca ves t id ura fo res ta l l a s c re s ta s y l ade -

' a s d e n u e s t r a s m o n t a a s .

P e r o c u a n d o y o l e o e s o s a r t c u l o s r e p l e t o s d e b u e n

s e n t i d o i m p r e g n a d o s d e u n a m p l i o e s p r i t u d e t o l e -

f an c ia y d e c o n c o r d i a , a u n q u e a p l a u d i e n d o y a d m i

r a n d o e s a s a c t i t u d e s b e n v o l a s y c o n t e m p o r i z a d o r a s ,

DO p u e d o m e n o s d e i m a g i n a r m e , t r a v s d e e s a s o li

c i tud ca r iosa que t em e ve r f racasadas todas l a s em -

P ie sas h id ru l i cas , si 110 s e ag ru pa n a l r ed ed or de e l l a s

t o d o s l o s c u i d a d o s d e l a r t e y t o d o s l o s r e c u r s o s d e l a

c i e n c i a , q u e q u i e r e n c o n e l l o d a r n o s e n t e n d e r q u e

a s p i r a c i o n e s t a n s u b l i m e s n o so n d e e s t e m u n d o , y

^ lue s lo podr an rea l i z a rse en una v ida fu tu ra d e fe-

' c idad in f in i t a, q u e tod os nos de sea n ; y has ta pa re

ce qu e en su m e nt e a lgn f racaso pa r c ia l , m s m e -

' o s i m a g i n a d o , h a b r a d e m i t i g a r s e c o n l a p i a d o s a e x

c lam ac in de : Ange l i tos a l c i e lo

ero yo quera hablar del Mensaje de Mr, Wilson,

y o b s e r v o q u e m e v o y e x t r a v i a n d o d e m a s i a d o . P u e s

es e l ca so q u e . cu an do le e l a r t c u lo de l S r . P o lo , y

e n l a q u e l l a s e n i g m t i c a s f r as e s d e l n u e v o p r e s i

d e n t e , e m p e c a r d e r e u d e s e o s d e c o n o c e r e l d i s

c u r s o c o m p l e t o , y d e l e e r l o en i n g l s p a r a m a y o r

c l a r i d a d , y c u a n d o p u d e d a r s at i s f ac c i n e s t e d e s e o

e n e l n m e r o d e 15 d e M a r z o d e la r e v i s t a n o r t e a m e

r icana The Outlook \a t r a n q u i l i d a d v o l v i m i a c o n

g o j a d o e s p r i t u , y a q u e l l a s p a l a b r a s c o n q u e e m p i e z a :

H a h a b i d o u n c a m b i o d e g o b i e r n o s a l t a r o n m i s

o j o s , c o m o s i d e s p u s d e t a n l g u b r e s a u g u r i o s , m e

a n u n c i a r a n t a m b i n u n c a m b i o r a d i c al e n m i s t r i s t e s

i m p r e s i o n e s .

E l P r e s i d e n t e s e p r o p o n e e x p l i c a r lo q u e s ig n if ic a

ese cam bio , qu e no e s pa ra l e l m e ro x i to de uu

p a r t i d o . s i n o l a v o l u n t a d e x p r e s a d a p o r la n a c i n d e

r e c t i f ic a r s u s p r o p i o s p l a n e s y p u n t o s d e v i s t a.

H a c e v e r c m o h a n v a r i a d o l o s i d e a l e s y l o s p r o b l e

m a s y l e c o n c j ce q u e la v id a m o d e r n a t i e n e m u c h a s

c o s a s g r a n d e s . " E s i n c o m p a r a b l e m e n t e g r a n d e e n

s u s a s p e c t o s m a t e r i a l e s , e n lo q u e a t a e la r i q u e z a ,

en l a d ive rs i r iHd y em puje de sus ene rg a s , en l a s in

d u s t r i a s q u e h a n s i d o c o n c e b i d a s y l l e v a d a s c a b o

p o r e l g e n i o i l e l os h o m b r e s a i sl a d o s r e u n i d o s e n

e m p r e s a s s in l im i t e . E s g r a n d e t a m b i n , m u y g r a n d e ,

en su fue rza m ora l . E n n inguna o t ra pa r te de l m un

do ,

h o m b r e s y m u j e r e s h an d e m o s t r a d o n o b l e m e n t e ,

b a j o l a s m s e x t r a o r d i n a r i a s f o r m a s , s e n t i m i e n t o s

e n r g i c o s y h e r m o . s o s d e s i m p a t a , d e c a r i d a d , d e

con se jo , en sus e s fue rzos por rec t if i ca r e l e r ro r , a l i

viar a l que sufre y colocar a l dbi l en e l camino de la

f u e r z a y d e l a e s p e r a n z a .

t e m o s c o n s t i t u i d o , a d e m s ,

u n g r a n s i s t e m a d e g o b i e r n o q u e s e h a m a n t e n i d o

t r a v s d e l t i e m p o , y e n m u c h o s r e s p e c t o s , c o m o

un m o de l o , pa ra los qu e t ra tan de a sen ta r l a l ibe r tad

so bre bases q ue desa f en los cam bio s f o r tu i t os ,

l as r e v o l u c i o n e s l o s a c c i d e n t e s . N u e s t r a v i d a c o n

t i e n e m u c h a s g r a n d e s c o s a s y l as c o n t i e n e e n r i ca

a b u n d a n c i a .

P e ro *1 m a l s e ha m ez c lado con e l b ien y m u ch o

oro f ino . se ha cor ro do , . . S e ha m a lb a ra tad o una

gran pa r te de lo qu e s lo deb a h ab e r s ido usad o y e l

o r g u l l o p o r l o s p e r f e c c i o n a m i e n t o s i n d u s t r i a l e s n o

d e ja t o m a r en c u e n t a e l c o s t o e n v i d a s h u m a n a s a b

s o r b i d a s e n e n e r g a s e x h a u s t a s d e h o m b r e s , m u j e r e s

y n i o s , s o b r e l o s q u e la m u e r t e s e c i e r n e y q u e s o n

o p r i m i d o s s i n p i e d a d a o t r a s a o . E l G o b i e r n o s e h a

i n s p i r a d o en p r o p s i t o s e g o s t a s y e l p u e b l o h a s i d o

o l v i d a d o . N u e s t r o p e n s a m i e n t o h a s i d o : Q u e c a d a

h o m b r e m i r e p o r s ; q u e c a d a g e n e r a c i n m i r e p o r

s . N u e s t r a o b r a h a d e s e r u n a o b r a d e r e s t a u

r a c i n .

H e m o s e n u m e r a d o l as c o s a s q u e d e b e n s e r a l t e

r a d a s y h e a q u l a s p r i n c i p a l e s : u n a r a n c e l q u e n o s

p r i v a d e l a p a r t e q u e d e b a s e r n u e s t r a e n e l c o m e r

c i o d e l m u n d o , q u e v i o l a lo s p r i n c i p i o s j u s t o s d e l i m

p u e s t o y h a c e d e l G o b i e r n o u n d c il i n s t r u m e n t o - e n

m a n o s d e l os i n t e r e s e s p r i v a d o s ; u n s i s te m a b a n c a r i o

y mo a et a r io ba sa do so bre la s neces ida des

d e l

G o -

7/24/2019 Madrid cientfico. 1913, no. 777

8/24

3 4

MADUID CIRNTF ICO

b i e n i o d e c o l o c a r s u s o b l i g a c i o n e s h a c e c i n c u e n t a

a o s y p e r f e c t a m e n t e a d a p t a d o p a r a c o n c e n t r a r e l

d i n e r o y r e s t r i n g i r e l c r d i t o ; u n s i s t e m a i n d u s t r i a l

q u e , c o n s i d e r a d o e n s u s d i s t i n t o s a s p e c t o s , y a f in an

c i e r o s , y a a d m i n i s t r a t i v o s , m a n t i e n e a l c a p i t a l c o n a n

d a d o r e s , r e s t r i n g e l a s l i b e r t a d e s , l i m i t a l a s o p o r t u n i

d a d e s d e t r a b ii j o y e x p l o t a , si n r e n o v a r l o s n i c o n s e r

v a r l o s , l o s r e c u r s o s n a t u r a l e s d e l

pns; un grupo de

actividades agrcolas que no han alcanzado an la efi-

ciencia de los grandes ?iegocios ni ha sido servido como

deba serlo for hs recursos de la ciencia Levados di-

rectamente al campo ni provisto de las facilidades de

crdito mejor adaptadas sus necesidade s prcticas;

comentes de aguas sin aprovechar extensos parajes in-

cultos bosques desatendido s y casi desaparec iendo sin

plan de ordenacin montones enormes de mineral despre-

ciado en cada mina. H emos estudiado como quizs no lo

ha hecho nacin alguna los ms eficaces medios de pro-

duccin: pero no hemos estudiado como es debido el as-

pecto econm ico ni como organizadores de Industrias ni

como hombres de Estado ni como Individuos^

( i ) .

T a m p o c o c r e e e l P r e s i d e n t e q u e s e h a y a n e s t u d i a

d o l o s m e d i o s d e p o n e r e l G o b i e r n o a l s e r v i c i o d e l a

h u m a n i d a d , f u n d n d o l o s o b r e l a j u s t i c i a , q u e e s s u

b a s e m s r m e , y d e c l a r a q u e t o d o l o q u e c o n t r i b u y a

s u b s a n a r l a s fa l t a s i n d i c a d a s , f o r m a p a r t e d e la g r a n

e m p r e s a q u e s e i n a u g u r a b a e n a q u e l d a ; p e r o q u e

s e r a i n c o n c e b i b l e q u e l h u b i e r a d e h a c e r e s t o

c o m o h o m b r e d e p a r t i d o . L a j u s t i c i a y s l o l a j u s t i

c i a s e r s i e m p r e n u e s t r o m v i l .

Y t o d a v a n o h a d e s e r e s t e u n f r o p r o c e s o p u r a

m e n t e c i e n t f i c o . L ; i N a c i n h a s i d o p r o f u n d a m e n t e

c o n m o v i d a , c o n m o v i d a p o r u n h o n d o p e s a r , c o n m o

v i d a p o r e l c o n o c i m i e n t o d e s u s e r r o r e s , p o r la p r

d i d a d e s u s i d e a l e s , p o r l a c o r r u p c i n d e m a s i a d o f r e

c u e n t e d e s u g o b i e r n o , v e c e s c o n v e r t i d o e n u n i n s

t r u m e n t o d e l m a l . L o s s e n t i m i e n t o s c o n lo s c u a l e s

e n t r a m o s e n e s t a n u e v a e r a d e d e r e c h o , i n fl a m a n

n u e s t r o s c o r a z o n e s , c o m o s i n o s h a l l r a m o s e n p r e

senc ia de Dios m ism o, donde l a g rac ia y l a jus t i c ia ae

r e c o n c i l i a n , y s e r e n e n e n u n a so l a p e r s o n a e l j u e z

y e l h e r m a n o .

Y t e r m i n a i n s i s t i e n d o d e n u e v o s o b r e e l c a r c t e r

nac io na l de l a ob ra rea l i za r . N o es e s te un d a de

t r i u n f o , e s u n d a d e c o n s a g r a c i n . Y p o r l t i m o : Y o

i n v i t o t o d o s l o s h o m b r e s h o n r a d o s , t o d o s l o s p a

t r i o t a s , t o d o s l o s h o m b r e s p r e v i s o r e s p a r a q u e e s t n

yV i

Fara que el lector pueda juzgar de la fidelidad de la tra

duccin, copio aqu el pasaje original en aquella parte que habla

sido traducida ya por el 8r. Polo.

.-.a body of agrieultural acilvities iiever yet given the effi-

ciency of great business undertakings or served as it thould be

throug the iustrum entality o science taken directly to the

farm or atorded ihe facilities of credit best suited to its practi-

calueeds; watcrcourses undevelop ed, waste places unreclaimed ,

forests untended, fast disappearing without plan or prospectof

reiiewul, unregarded wastt heaps at every mine. We have stu-

dled, as perhaps no other natio u has, the most effeetive meaus of

productiou; but we have not studied eost or ecouomy as we

thould, either as orgnnizers of indiistry, as statesmeu, or as indi

viduis.

conm igo . Con la ayuda de Dios , yo no h j de fa l t a r l e s .

s i e m p r e q u e e l l o s m e s o s t e n g a u c o n s v i c o n s e j o .

Y a l l l e g a r a q u , c o n m o v i d o y o t a m b i n p o r s e n t i

m i e n t o s t a n n o b l e s , p o r t a n e l e v a d a s i d e a s d e p az y

d e c o n c o r d i a , m e e n c o n t r a b a e n c i e r t o m o d o d e f r a u

d a d o a l n o h a l l a r a l l n a d a c o n c r e t o r e s p e c t o l a s

o b r a s h i d r u l i c a s r e a l i z a d a s , l a m a n e r a c o m o h a n

s ido con du c id as , los f ru tos , e n un p a la bra , de e sa

po l t i ca h id ru l i ca qu e hab a s ido ob je to , s eg n e l s e

o r P o l o , d e u n a t a n d e s p i a d a d a c r t i c a . P e r o r e p u e s t o

d e m i d e c e p c i n , c o m p r e n d q u e , a l l a d o d e p r o b l e

m a s d e l a g r a v e d a d i m p o r t a n c i a d e l o s t o c a d o s e n

e l m e n s a g e . e n t o d a s e s a s c o s a s h u b i e r a n e s t a d o d e s

c o l o c a d a s , r e v e l a n d o q u i z s a l g o n o m u y g r a t o p a r a l a

d i s c r e c i n y l a s e r i e d a d d e l p r i m e r m a g i s t r a d o d e la

N a c i n , y q u e e s a p o l t i c a h i d r u l i c a , a u n s i e n d o c o s a

d e m a y o r c u a n t a , c o n s t i t u y e , s in e m b a r g o , u n a c c i

de n t e en l a in te nsa v ida po l t i ca , econ m ica y soc ia l

d e l o s E s t a d o s U n i d o s .

Y . a l c o m p r e n d e r l o a s , n o p o d a p o r m e n o s d e r e

c o r d a r a q u e l l o s m i s t i e m p o s d e e s t u d i a n t e , q u e v o y

m irando ya ay cada vez m ayor d i s t anc ia , en los que

as i s t a l a c la se de Hidru l i ca p rc t i ca de D. Anton io

A r v a l o , e l c u a l , c o n s u e r u d i c i n i n m e n s a , n o s d a b a

a q u e l l a s e x p l i c a c i o n e s d e o r d i n a r i o t a n a t r a c t i v a s , e n

l a s q u e s u p e n s a m i e n t o l e l l e v a b a c o n t a r n o s i n f i n i

d a d d e c o s a s , t o d a s e l l a s c u r i o s a s , t o d a s o p o r t u n a s ,

p e r o q u e h u b i e r a s i d o i m p o s i b l e p r e v e r q u e s a l i e ra n

r e l u c i r , p o r e l s l o c o n o c i m i e n t o d e l t e m a q u e h a b a

d e s e r d e s a r r o l l a d o en la c o n f e r e n c i a d e l d a . T r a t

b a s e , e n a q u e l l a o c a s i n , d e l o s d i s t i n t o s p r o c e d i m i e n

t o s m e c n i c o s , q u m i c o s y b i o l g i c o s e n u s o p a r a l a

pur i f i cac in de l a s aguas , y D. A nto n io nos c i t una

p o r c i n d e r e c e t a s r a r a s y c u r i o s a s , n o s h a b l d e

p r e o c u p a c i o n e s a n t i g u a s y m o d e r n a s , d e l c a r i o d e

c a d a i n v e n t o r p o r e l m t o d o q u e l e e s p r o p i o , y h a s t a

d e l o s a r g u m e n t o s e m p l e a d o s p o r l o s f i i b r i c a n t e s p a r a

p r o p a g a r y h a c e r a c e p t a r s u s m e r c a n c a s ; y e n t r e t o d a

e s a b a l u m b a d e d a t o s , q u e y o n o p o d r a r e c o r d a r p o r

e n t e r o , s i n t e n e r u n a m e m o r i a t a n p r i v i l e g i a d a c o m o

la s u y a , s e m e q u e d i m p r e s o e l h e c h o d e u n c o m e r

c i a n t e i n g l s q u e v e n d a c o m o p u r i f i c a n t e u n a s u b s t a n

c i a b a s e d e s a n g r e , y q u e , a p r o v e c h n d o s e d e l r e l i

g i o s o r e s p e t o c o n q u e l o s l i b r o s s a n t o s s o n l e d o s e n

t o d o s l o s p u e b l o s p r o t e s t a n t e s , p r e s e n t a b a c o m o ar

g u m e n t o c a p i t a l p a r a p r o b a r l ; i s e x c e l e n c i a s d e s u

p r o d u c t o q u e . s e g n e l t e s t i m o n i o d e l m i s m o D i o s ,

recog ido por l a B ib l i a , la s angre lo pur i f i ca todo .

Y o .

h a c i e n d o l a s d e b i d a s s a l v e d a d e s , h e c r e d o e n

c o n t r a r a l g o m u y p a r e c i d o , y n o s e e n f a d e e l S r . P o l o ,

a l v e r l e , d o m i n a d o p o r

tina solemne pasin

e n t r a r

s a c o ,

p a r a b u s c a r a r g u m e n t o s c o n t r a l a p o l ti c a h i -

d i u l i c a , e n e l m e n s a g e d e M r . W i l s o n .

P e r o s i n a d a e n c o n t r a m o s a l l e n c o n c r e t o s o b r e l a

l a b o r d e l

Reclamatlon Service

e s q u e , p o r e l t o n o g e

n e r a l d e l d i s c u r s o , s e p u e d e d e d u c i r a l g o c o n t r a e l la ?

M u y a l c o n t r a r i o . L o n i c o q u e p o d r a v i s l u m b r a r s e

e s q u e e s a l a b o r n o e s t t o d a v a c o m p l e t a , q u e h a y

q u e p r o s e g u i r l a , p a r a o b t e n e r d e e l l a e l m x i m o r e n -

7/24/2019 Madrid cientfico. 1913, no. 777

9/24

M DBID CIBNTIFIOO

3 0 5

f l i m i e n t o ,

y

p a r a e x t e n d e r l a

a q u e l l a s r e g i o n e s

em

p r e s a s

d o n d e t o d a v a

no han

l l e g a d o

sus

e f e c t o s .

Qu o t r a cosa

si

n ^ p u e d e n s i g n i f i c a r f l j

corrientes

de agua no aprovechadas yesas llanuras vastsimas sin

c u l t i v o ,

que Mr.

W i l s o n

no ha

d i c h o n u n c a

que desapa-

rezcan con veloz carrera ni

h a b r a m e d i o

de que

d e s a

p a r e c i e r a n ,

sin una

t e r r i b l e c o n m o c i n g e o l gi c a

que

h i c i e r a

ya

i n t i l e s

la

r ec t i f icac in

de

p a s a d o s e r r o r e s ,

l o s i d e a l e s n u e v o s

y

h a s t a

el

r e n o v a d o s e n t i d o

de los

d e b e r e s

y de las

r e s p o n s a b i l i d a d e s

del

g o b i e r n o ?

C o n la t r a d u c c i n d a d a por m, q u e d a i g u a l m e n t e

d e s v a n e c i d o el c a r g o que p ar e c a e n t r e v e r s e en a q u e

l la f rase

de la

v e r s i n

del Sr.

Po l i . :

que no han tenido

nunca ms que losbeneficiosde lasgrandes explotaciones;

y en

c u a n t o

losprecios y la economa y al

l t i m o

de

l o s p r r a f o s c i t a d o s

y

t o t a l m e n t e s u b r a y a d o

por el

S r , P o l o , b i e n c l a r o

se v, por el

t o n o g e n e r a l

del

d i s

c u r s o ,

que se

r e f i e r e n

al

c o n j u n t o

de la

e c o n o m a

na

c i o n a l ,

ms

a t e n t a

al

l o g r o

de

u t i l i d a d e s i n m e d i a t a s ,

q u e c u i d a d o s a

de las

n e c e s i d a d e s

del

p o r v e n i r ,

y ms

i n s p i r a d a

en el

s e r v i c i o

de

p a r t i c u l a r e s i n t e r e s e s ,

qu e

e n

el

i n t e r s s u p r e m o

de la

p a t r i a

y de la

h u m a n i d a d .

Y

es ms de

e x t r a a r

que

h a y a e n c o n t r a d o

el

s e o r

P o l o t a n t o s m o t i v o s

de

c e n s u r a c o n t r a

las

e m p r e s a s

h i d r u l i c a s n o r t e a m e r i c a n a s , c u a n d o e m p i e z a

su ar

t i cu lo

con \ina

p o r c i n

de

d a t o s i n t e r e s a n t s i m o s ,

que

t a m b i n

yo

p u b l i q u ,

y

h a s t a c r e o

que en el

m i s m o

o r d e n , en un a r t c u l o qu e vio la luz en el mes de

c - n e r o en l

Imparcial

y con lo que c r e a que que-

< ' a b a d e m o s t r a d o p l e n a m e n t e el x i t o o b t e n i d o . P e r o

'^lSr. P o lo p r e g u n t a en s e g u i d a ' el p ue b l o n o r t e a m e

r i c a n o

se

e n c u e n t r a s a t i sf e c h o ?

y

e s t a p r e g u n t a

se

p r e s t a

una

d o b l e i n t e r p r e t a c i n . R e c o n o c e

que lo

h e c h o

es

b u e n o ,

que lo

h e c h o

es

t i l ,

que ha de

c o n

t r i b u i r

la

r i q u e z a

y al

p r o g r e s o

del

pa - ?

A

e s t a p r e

g u n t a c o n t e s t a r s e g u r a m e n t e

qu e s, y aun

a a d i r

q ' i i z s r e c o r d a n d o

la

f rase

de

W i l s o n : n u e s t r a v i d a

l l e n e m u c h a s c o s a s g r a n d e s . C r e e ,

sin

e m b a r g o ,

el

p u e b l o

de loa

E s t a d o s U n i d o s

que

e s t h e c h o

ya

t o d o

'anto h ab a

que

h a c e i ? A h e s t a s a t i s ia c c i n l t i m a

no

' a e x p r e s a r n u n c a

el

h o m b r e , m i e n t r a s a l i en t e

en su

^^orazn

y en su

c e r e b r o

el

g e n i o

de la

e s p e c i e , m i e n

t r a s t e n g a

su

m i r a d a p u e s t a

en el

p o r v e n i r

y el

p e n s a

m i e n t o

en

fo r t i f ica r

y

a c r e c e n t a r

su

p o d e r s o b r e

la Na

t u r a l e z a , m i e n t r a s

el

c a n s a n c i o

de las

g r a n d e s l u c h a s

" el o l v i d o de t o d o i d e a l g r a n d e y n o b l eno le hayan

d e v u e l t o las msa b y e c t a s g r a d a s de la a n i m a l i d a d ,

7/24/2019 Madrid cientfico. 1913, no. 777

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3 6

M DRID CIENTFICO

e n t r e a s t r n o m o s y p r o f e s o r e s a n d b a m o s p e r d i d o s l o s

cur ioso s , y sobre todo e l e lem e nlo pop ula r : m uje res ,

ho m b res y ch iqu i l los de l cam po, que con sus m ov im ien

tos , r i s a s , con versa c ion es y ocu r ren c ia s ch i s tosas , da

ba n la nota p into resca en aqu el la escena, la cual acu*

dian e l inters c ient f ico y I curios idad del vulgo.

F a l t ab a poco pa ra e l ec l ipse cuan do l l eg una nu eva

c a b a l g a t a . ]i \ pe rson a je p r inc ipa l e r a un s eo r a l to ,

a l g o c o r p u l e n t o , d e a s p e c t o a r i s t o c r t i c o , co n a p a r i e n

c ia s de ex t ran je ro , y que , pend ien tes de una co r rea q ue

le c ruz aba e l pecho , l l evaba , en e legan te e s tuche , unos

e n o r m e s g e m e l o s .

E ra el duq ue de Mo nlpen s ie r que ven a o bse r va r

e l ec l ipse . En P a r s ha b a o bse rv ado a lgn t i em po an tes

o t ro ec l ipse , e l de l a m onarqu a de Ju l io , con e l des t ro

nam ien t o de su pa dre Lu is F e l ipe , rey de los f ranc eses .

P as e l du qu e en t re todos n oso t ros , s a lud and o a fec

tuo sam ent e , y s e fu hab la r con los a s t r n om os , s in

q i : e n ingun o de nos o t ro s rom pie r a los l im i te s de l a cor

t e s a y de l re spe to que nos s ep a rab an de l a s em inen c ias

cient f icas socia les .

Al poco t i em po em peza ron los p repa ra t ivos de l ec l ip

se , y e l ecl ipse empez.

La pa r te in te re s an te de un ec l ipse so la r no e s t a l

prin cipio en los as t ro s de la conju nci n, s ino en la pa

l idez de que se va ca rga nd o el c ie lo, en a lg una qu e ot ra

es t re l l a que b r i l l a , en l a som bra que desde l a s g randes

a l t u ra s s e ve l lega r com o inm en sa m are a que avan za ,

i i l a so rpresa y e l recog im ien to de l a Na tura leza , en e l

s i l enc io so lem ne que c rece , en l a s aves que van n bus

c a r s u s n i d o s , s o r p r e n d i d a s d e l a i n e s p e r a d a n o c h e , e n

un a m b ien te gene ra l m e lanc l ico y so lem ne ; en todo

es tom as que en e ) pun to de l c ie lo en que l a som bra de

la Lu na va mo rd ien do en e l disco rojo del Sol . El ecl ip

s e e s , en c ie r to m odo , ex te rno .

Y cuen ta qu e todo e s to e s , has ta c ie r to pun to , efec

t i s m o d e la N a t u r a l e z a , a p a r i e n c i a s d e s o l e m n i d a d , m i s

que so lem nidad ve rdade ra en los e spac ios .

Es so lem nidad pa ra e l ho m b re , pa ra su peque nez ,

pa ra sus t em ore s re l ig iosos sus in te r e ses c ien t f icos .

P a r a l a Na tura l eza , no ; por que qu l e im p or ta a l

m u nd o as t ronm ico que t re s a s t r os se pongan en l nea

rec ta , e s dec i r , que en l nea rec ta s e con vie r t a un

t r i n g u l o m s m e n o s a l a r g a d o ?

Es to sucede r de con t inuo en e l e spac io , s in que n in

gn Hs t ro se a so m b re por e l lo ; y en nue s t ro p lane ta y

en e l m ovim ien to de sus tom os , en cada m i l lons im a

d e s e g u n d o , m i l l o n e s y m i l l o n e s d e p a r t c u l a s , t o m a d a s

de t re s en t re s , pasa rn de l t r i n gulo l a l nea rec ta ,

s in que n ing n m ic rob io s e a som bre n i p re tend a ca lcu

la r e s ta s con junc iones a tm icas .

P e ro e l hom bre e s com o es , y l l eva en su ce rebro g r

m e nes de a som bro pa ra l l ena r con e l los l a c reac in

e n t e r a .

Iba ava nza ndo e l ec l ipse , y l a s con versa c ion es y l a s

r i s a s en t re l a s gen tes de l cam po no cesa ban . El ec lipse

no l e s im pona , n i c reo yo que l e s a som bra ba m s de lo

j u s t o ,

P e r o e l ec l ipse to ta l s e apro x im aba , y debo ap ro

vecha r los l t im os ins ta n te s pa ra hac e r una obs e rva

cin.

He v i s to m uc hos ec l ipses pa rc ia le s , s lo uno to ta l :

s te de l Des ie r to de l a s P a lm as que voy desc r ib i endo ,

Y b ien ; en t re cua lq u ie r ec l ipse pa rc ia l , por g ra nde q ue

isea, y un eclipse iotal m edia un ab i sm o.

De un s a l to s e pasa de un e spec t cu lo in te re sa n te ,

c u r i o s s i m o , a l g o c o n m o v e d o r , g r a n d i o s o si s e q u i e r e ,

p e r o n a d a m s , u n e s p e c t c u l o v e r d a d e r a m e n t e s u

b l im e , q i j e sobrecog e e l n i m o , lo a som bra y lo m ara

vi l la , y qu e s i se ha vis to una vez no se olvid a jam s .

Medio s ig lo va pasad o desd e que p rese i c i ei ecl ipse

tota l de Sol en e l De s ier to de las Pa lm as , y an me pa

rece que lo ll evo gra bad o e te rna m e nte en los o jos .

P or que a l desa pa re ce r e l l t im o pu nto lum in oso de l

Sol , el as tro se cam bia y bro ta en e l c ie lo un as tr o q ue

pa re ce inm enso , y que no t i ene s em ejanza con n ingn

otr o as t ro da los qu e esm alla n la bve da del f i ruia-

m e n l o .

El disco del Sol se ha hecho todo l negro, y a lrede

dor ha b ro tado ins tan tneam ente una aureo la inm ei i ^a

de rayo s de luz . que im i ta en e sca la sub l im e la que

rodea la cabeza de los santos en los a l tares .

Es una e spec ie de e s t re l l a inm ensa , cuyo ce n t ro e s

neg io , y que e s t rodeada por un adm irab le n im bo en

formSi de ra yo s de luz; es una mezcla so rp re nd en te de

luz y de som bra , des tacndose en un c ie lo de azu l m uy

o b s c u r o .

Es com o un S o l e s tup endo a l cua l le hub ie ra agu je

read o de pa r te pa r le una g igan tesca ba la de can .

Es a lgo, en sum a, de una gra n senci l lez y de una inex

p l i cab le sub l im idad , qu e no puede p in ta rs e n i con e l

pincel ni con la plum a, y qu e, por de sgr aci a , poca s

veces logra v erse .

En e l m om ento de p resen ta rs e aque l a s t ro en e l c ie lo ,

todo qued en s il enc io , un s i lenc io p rofundo en l a Na

tu ra le za y en l a s gen tes . Las de l cam po ca l l a ro n sob re

cogid as : ni m s co nve rsac ion es ni ms r isa s ; r^oreca

que l a v i s in apoca l p t i ca de l a s t ro nuevo le s hab a ro

teado l a voz y has ta e l m o vim ien to ; no hab a m s que

o jos pa ra m i ra r , y has ta c reo que s e pa ra l i zab an los

la t idos de l corazn .

j No p e r d e r n a d a d e a q u e l e s p e c t c u l o , a p r o v e c h a r l o

todo , has ta e l l t im o segu ndo de t i em po E ra l a sus

pens in de todos los s en t id os ; cada re t ina hab a qu eda

do clavada en e l espacio, en e l mismo punto en que la

sor pre nd i e l ec l ipse to ta l Todos ra m o s de p iedr a :

p ied ras ch iqu i ta s que m i ran inm vi le s ' i na p iedra

r e d o n d a y m u y g r a n d e q u e p a s a d e l a n t e d e u n l u m i n a r .

En aqu e l la t em po rad a , e s dec i r , en aqu e l los m e ses , v i

y o m u c h a s c o s a s m u y g r a n d e s , i n u y h e r m o s a s , y . s o b r e

todo , m uy nue vas pa ra m i : P a r s , Lon dres , I t a l i a , los

Alpes ,

los e spec tc u los m s a so m b roso s de la c iv i l i za

c i n m o d e r n a y d e la N a t u r a l e z a ; p e r o n a d a , a b s o l u t a

m ente nada m e produjo l a im pres in sub l im e de aque l

ec l ipse to ta l .

Lleg, a l f in , e l trmino del ecl ipse tota l . Apareci un

pun to , s lo un pun to de luz en e l d i s co so la r por u no

de sus bordes , y com o por a r t e de enc an t am ien t o des

apa rec i l a m ara v i l losa au reo l a y s lo que d la m anc ha

negr a . E l d ra m a as t ron m ico hab a l l egado l a cum bre

y em pez decae r e l in te r s .

Desde que l a aure o la d esapa rec i ces el s il enc io de

los e spe c tad ores y e l recog im ien to re l ig ioso ; los com en

ta r io s , l a s con versa c ion es , l a s r i s a s , vo lv ie ron com o a l

p r i n c i p i o .

Yo m ism o ya no s en t a g ran in te r s por e l e spec tcu

lo ; e s t a b a d e s e a n d o q u e c o n c l u y e s e p a r a m a r c h a r m e .

Volv pen sar en mi via je , en e l t iem po qu e nec es i ta

r a pa r a regresa r C as te l ln , en cm o se enc ont r a r a

m i m uje r , y t em l i l aba pensa ndo en que pud ie ra e s ta r

peor ; l a pa lab ra c le ra sonaba en m is o dos de nuevo ,

y c a d a m o m e n t o c o n s u l t a b a e l

re lo j .

Acab e l ec l ipse ; em p eza ron re t i ra rs e los e spec ta

d o r e s ,

y yo , s in de spe d i rm e de los a s t r n om os por no

p e r l u r b a i l e s e n s u s t r a b a j o s , s in m i r a r p o r c u r i o s i d a d

s i q u i e r a e n d o n d e e s t a b a el d u q u e d e M o n t p e n s i e r , d e

c i d m a r c h a r m e t a m b i n .

S lo aque l d a , en aque l m o m e nt o , en los b rev es ins

tan tes de un ecl ip se , he vis to a l hi jo de Lu is Fel ipe '^^

O r l e a n s .

P or en tonces , n i l m e conoc a , n i s ab a s iqu ie ra que

yo ex i s t i e se . Desp us , and an do e l t i em p o, ya lo sup o , v

por su s ec re ta r io pa r t i cu la r y d i s c pu lo m o , Bru no

M o r e n o , m e m a n d u n a a f e c t u o s a e n h o r a b u e n a , Fero

7/24/2019 Madrid cientfico. 1913, no. 777

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MADEID CIENTFICO

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j ams nos v imos n i c ruzamos en e s t a v ida una so l a pa

l a b r a . C r u z a m o s , s i , n u e s t r o p e n s a m i e n t o , p o r m e d i o

de t e roe ra pe r so na , a lgo a s como em ba jador p l en ipo

t enc i a r io , sobre cues t in po l t i ca de t r anscenden ta l im

por t anc i a , pa ra l sobre t odo , ms que pa ra m .

Te rm in , como i lec a , el ec l ipse ; m on t cabal lo y

pre sc ind ien do i le l gu a , porq ue t en go buena mem or i a

topogrf ica , abr ig aba la seg uri da d de qu e no babfa de

pe r de r me , sa l de l Des i e r to de l a s Pa lm as , y a l t ro t e

una s Veces , y o t ra s ga lope , cuand o e l t e r r eno lo pe r

mit a , ba j la ladera en busca del l lano de Caste l ln.

Bien h i ce en da r me p r i sa , porqu e ined ia ho ra de s

pus mi muje r y yo tomamos . l a d i l i genc i a que hab a de

c u u d u c i r n o s V a l e n c i a .

Bien h i ce en da rme pr i sa , r ep i to , que fc i lmente hu

b i e ra pod ido p e rde r e l p rosa i co veh cu lo ; p rosa i co i n

c m o d o , p e r o s a l v a d o r .

Aquel la noche de via je fu muy angust iosa : mi mujer

no e s t aba peor , pe ro t ampoco e s t aba buen ; e l i n t e r io r

f ie la di l igen cia , qu e era do nd e b imos , esta ba reple to;

' os compae ros de v i a j e no hab laban ms que de le c l i p s e y d e l c l e r a , m o s t r a n d o t o d o s d e s m e d i d o t e r r o r

y apr ens ione s pe l ig ros s im as pa ra e l que se hub ie ra

d e c l a r a d o e n f e r m o .

Yo n i me a t rev a p re gu n ta r mi m uje r cm o s e

g u a , p o r n o a l a r m a r n u e s t r o s m e d r o s o s c o m p a e r o s ,

y toda la noch e fui for jando en la ima gina cin com pl i

cac iones y ca t s t r r i f e s , que t e rminaban por ob l iga rnos

a ba ja r mi muje r y m , aba mlo nn don os en l a ca

r r e t e r a . A f o r t u n a d a m e n t e , n a d a d e e s t o s u c e d i .

Con e l da l legamos Valencia , y ent ramos en la fon-

oa qu e , s i no recu e rd o ma l , se l l amaba de V i l l a r ra s a .

Dia de ans i edades , que pas p ron to , s in con t ra r i edad

a l g u n a ni e l m e n o r e n t o r p e c i m i e n t o . T o d o como una

seda; por a lgo e s t aban ce rca M urc i a y Al i c an te , l os

pases de la se i la .

E l pue r to no se cen , aunque los ca sos de c l e ra me

nudeaban y no t e rmin l a semana s in ce r ra r se .

Mi muje r se puso me jor , de sapa rec i endo cas i m ms

c rue l ans i edad .

Kl vap or de las

mensajeras imperiales

hab a l l egado .

Hubian l l egado los t r e s a lumnos de l a Escue la de Ga-

'ninog con los qu e tena que ir visi tar e l gr an tn el

' I - los Alpes.

De sue r t e que l a una l a s dos nos embarcamos

todos a l egre s y e spe ranzados .

Ver Pa r s , ve r Lo ndr es , r ec or r e r la I t a l i a , p ene t ra r

''> las en t ra a s de los Alp es con las nu ev as perf orad o

ra s ;

y pa ra hace r boca , habe r empezado por un ec l ipse

tota l de Sol A mi edad y con mis i lus ione s, e l pro gra-

" l a e ra adm i rab le . Au nqu e e l bu eno de D. Ci l i x to

San ta Cruz me hab a hecho pe rde r con sus e sc rpu los

Y rec l i t ude -s una fo r tuna , ca s i l e pe rdon e l dao , que

r a e n o r m e , p o r e l p l a c e r q u e m e p r o p o r c i o n a b a n o m

b r n d o m e p a r a t a n a p e t i t o s a c o m i s i n .

S I ,

n o s e m b a r c a m o s . Y m e e m b a r q u yo c o n m s

' ' " " io nes , s i c abe , que Coln a l mo nt a r sus ca rab e l a s .

Yo e ra un nav egan te he ro i co y g lo r ioso . Iba i le scu-

br i r Franc i a , Ing l a t e r ra I t a l i a . '

V e r d a d e s q u e y a e s t a b a n d e s c u b i e r t a s c u a n d o y o ,

ub i a l vapor de l a s mensa j e r a s imper i a l e s ; pe ro t am

b in Am r i ca l o e s t aba pa ra los i nd gen as cua ndo Co-

'on Z a rp d e Pa lo s . E l no hab a v i s to j a m s la t i e r ra

a m e r i c a n a ; y o t a m p o c o h a b a v i s to F r a m i a , I t a l i a

^"g la t e r ra . E . t t bamo8 igua l e s .

Al pas ea rm e so bre cub ie r t a deb a yo :

u s t e d e s s e m a r e a n , e s n a t u r a l ; u s t e d e s s o n s e r e s v u l

ga re s ; yo soy p rofe sor de l a Escue la , e l se r supe r io i .

En aque l m om ento hub ie ra pod ido inven ta r , s i hu

biera ca do en la cuenta , la teor a del super homo. Yo

i in me mareaba , t en i a l a segur i< l ad de no marea rme .

Y mi seg ur idad se fundaba en hechos . Cu a t ro se i s

aos an t e s , e s t ando de Ingen ie ro en Almer a , hab a i do

por mar hasta Cdiz , y luego haba vuel to Almera , y

ni la i l la , ni la v uel ta haba sufr ido ni co nat os de

m a r e o .

C o n la c i r c u n s t a n c i a , v e r d a d e r a m e n t e h o n r o s a p a r a

m . que e l t i empo fu ma l s im o; un t emp ora l des hec ho ,

una t empes t ad que no l e f a lt mu ch o pa ra se r ho r ro ro

sa . Y l a p rueba de qu e no exag e ro e s que no p ud im os

f

el Estrech o, y lie a r r i b a d a f o r zo s a e n t r a m o s e n

G i b r u l t a r , d o n d e e s t u v i m o s d e t e n i d o s t r e s d i a s , s i n

pode r l anza rnos a l mar en con t inuac in de nues t ro

viaje.

Pues pesa r de t odo , vue lvo r epe t i r l o , yo no suf r

e l m s pequeo ma reo . Lue go yo e ra supe r i o r a l m ar .

E l m ar no me a ch icaba . E l ma reo no po if a conm igo .

Ten a e s t e conv enc im ien to p rofundo , y paseaba con l a

a l t ivez y la serenid ai l pr op ias del caso por la cu bie r ta

de l vapor en aque l l a noche p l c ida de ve rano .

Dando paseos me encon t r con un seor que d i jo se r

francs. El paseaba de f)opa proa, yo de proa pol>a,

y v i ceve rsa ; y fue rza i l e c ruza rnos , una vez nos de tu

v i m o s y t r a b a m o s c o n v e r s a c i n .

Aque l seor me fu s imp t i co desde luego . S imp t i

co, por se r f r ancs : mi s s im pa t a s por Fr an c i a s i em pre

h a n s i d o g r a n d e s . S i m p t i c o , p o r q u e r e s u l t q u e t a m

b in e ra Ing en ie ro . S imp t i co , porq ue , segn me d i jo ,

h a b i a i n v e n t a d o u n a s p e r f o r a d o r a s . P r e c i s a m e n t e m i

via je tena | )or obje to , en pr i m er lu gar , mi recr eo y so

l az ; pe ro adems e l e s tud io de l a s pe r fo radoras de

M o n t - C e n i s

Me fu s imp t i co , en f i n , porque me hab laba en f ran

cs y yo le enlencHn; y en francs a lgo a i- i le hab lab a

yo,

pareca entenderme.

Re a lm ente no s s i aque l seo r e ra f r ancs ; y me

ocur re e s t a duda , porque muy ma l deb a hab la r d i cho

id ioma cuan do yo l e en t en d a con t an t a f ac i l idad . E l lo

es que s impa t i zamos; s impa t a de una cub ie r t a de bu

que ; pe ro s imp a t a al f in . Co nve rsam os sob re l i l e ra tu -

ra , c i enc i a s , po l ti ca y eco nom a , y l a s ho ra s pasa ron

de l i c iosas en aque l comerc io i n t e l ec tua l .

Lo n ico que me chocaba a lgo en mi compae ro de

v ia j e e ra su en tus i a smo por

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