BBMgBBJÉB^^BMMMMBMMBIIMBBIMMMBBHI.^MMg …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00066.pdfCambio...

4
¦-U V \: _| .Ul % Segunda-feira 6 de Março de IS1?® Mio áe J&ne A-iiiíò á^li--is-SJ^^ CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA COUTE B HICTHEHOT Por ílNíío. 20$000 Por seis mezes 10S000 POE TRES MEZES 5S000 P_Pnblio»-3io todos oa dias. ^^_fw_.Ç^&r BBMgBBJÉB^^BMMMMBMMBIIMBBIMMMBBHI.^MMg___________^,^l**iWIM'*^. * ~~~'~'~___________________________________________________ GBkWÊmmW_____!____¦ ^__T__________¦ __fl_^__k«¦__B____¦______F w st ^^HE____________.______f^^9_-_H______B___í^^^^^^h___B^^^^h 3^ ^^^BB_P^^^^*^^miJB^9i^^\./-v^ CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA peovincií» Pob. àuno..___-•¦•• Por seis mezes.•••••• Pob tbes mezes _.•* 24S00O 128000 ÇfOOO pf originaes não publicado» não geiSo r Mtilnidof. O£ão dos interesses do- Commeroio, cia Lavotifa e da Industria ?¦____¦ 0 GLOBO é propriedade de nm» associação anonyma. COMPLETA MUTRlUDABftNA WTA DOS PA&TID08 POLÍTICOS. .i. •=**_> .a-: Officinas e Redacção Rua dos Ourives n. 51. TELEGRAIV1SVSÂS _ -..—.i . -.——.—i ,,...¦¦ ,_—...-._,—._-¦_._-_,_, i . AGENCIA HAVAS-REÜTER _Lcin 5res, _. de Março Deu Carlos chegou a esta cidade. Ipnora-í-e ;iin1a se o pretendente fixará aqui a sua resi- dencia. Washington, 5 «le Março O cin_;res-'0 deeretou a aocusapão do 'e-reta-io dn guerra .-"ellcnap, a prop.sito de trnsacções elTjctuadas com os forneciiuentos militares. _Lisl>oa, & de Havço O ministro da marinh. ultramar apresentou òs cortes um projecto tenr-lf-ntri a melhorar a si- íuaç_o das n..lonia> p. r meio de um "-mpn-stimo colonial, que se-.i emittido C"m titu'os espi-ciat!** em series, á m"dida que as necessidades das •coloni.s o reclamarem. E-te projecto rstá em discussão, e nilo se duvida que seja approvado. Southampton, 4 de Março Entrou hontem dos portos da America do Sul, o vapor inglez Teniers * da linha de Live- pool. Londres, 4 de Marco Café do TUo, sood chnnnel floatmc 78 sh. por Jl2 libras. Café de S__ito_ channel floatin», 79 sh. ti d por lia lib a_. Mercado de c-fé, hoje calm . 3 % conso'idad s inglezés. í)t l* <5. ti °/_ empréstimo brazileiro de l .75, P2 1*2. r> "/o empréstimo argentino de 1871. 69. 5 % empréstimo urugu .yo de 1871 27. Assucar ds Pernambuco good brown. 1G sh. í*> d. por 112 libras. Assuc r da i. a h ia good brotva, 16 sh. 3 d. por 112 libras. I_iverpooI, 4 de Warço Assucar clayed mascavado 18 sh. 9 d. por 112 libias. .ssunar do Maceió avorace 17 sh. 9 d. por 112 ibras. O mercado de algodão esteve hoje activo. Vende.am-se hoje _00 fa.dos de procedência bni/ileira. Algodão de Pernambuco, fair, C, 7/8 d. por libra. Di o de Santos, fair. 6 3(4 d. por libra. Hamburg*», 4 de Março Cambio sobre Londres, 20 m. 30 pf. por £. Antner-ipia, 4 d-> Março Cambio sobre Londres, frs. 25. 13 1/2 c nts. por £. O mercado de cafi. esteve hoje cilmo. tPariz, 4 de Março Cambio sobre Londres. 28 frs. 17 cenís. por £. 5 -% títulos da rente française 103 3(4. Ta Republica Oriental não possue um peso, nem poda possuil-o por si próprio, senão lh'o emprestar o Sr. Visconde de Mauá. Se tenho sacado sobre o Thesouro, tem sido para pagar o saldo de meus queridos companheiros de combata, cujo sangue e cujas armas tèm contribuído para que muitos venham amparar-se de uma situa- ç&o que nada lhes deve senão essas publi- caçOas insertas na T-ibuna, fundando se, com eff ito uma folha exclusivamente para lamber as mãos do Viscmde de M*má e para morder a bainha de minha espada E que. é opportuno repellirei agora tam- bem como uma infame calumnia a espécie que essa folha atirou-me algumas vezes, chegando a dizer que au empregava a força e outros meios indébitos para fazer effecti - vos meus saques sobre o Tbe_ouro; eu, que t°nho experimentado toda a classe de des- gjstos e decepções, todas as vezes que a repartição a meu cargo têm que acudir a essa deoendenciu do Ministério da Fazenda. Desejaria em duas pa'avras explicar to- dos os antecideotes e desafogar a justa in- dign«-cão que obriga-me a sahir da habi- tual serenidade a que me impuz ; porém, como sabe T., mpu estimado amigo Mon- Cr*iyo, tratando-se de minha honra com cou- sa alguma transijo. Antes de concluir, permitta manifes- tar pubicamentee com toda sinceridade que me caracterisa, o s-Crificio que faço conservando-me á frente do ministério que m~ está confiado ; somente pelos deveres e compromissos contrahidos com esta situa- ção política, não para realizar e satisfazer propósitos e ambiçõ .s, que nunca as tive. não tenho e'muito meaos terei para o futuro, pois a falta de pratica nos nego- cioa publicos, miuhas fracas habilitações, debilitada saúde e até meus affectos inti- mos, tudo, tudo me arrasta insensível mente para a obs-c-iridade e para a humilde, tarefa do cidadão que não tem outra aspi- ração que a felicidade e o engrandecimento de sua pátria. A respeito do Convênio Mauá, o queaccordo, no concernente a garantir da ma" Gomes Filho. 3* João Pereira de Souz' creve S. Ex. o Sr. ministro d* guerra tem neira mais completa e satisfactoria a emis são do Banco, o que responde a tudo e a todos. A manifestação que acaba de faz°r coü- tra o Banco Mauá & C. na carta publicada, um membro do Governo tão influente como ó o Sr. Coronel Latorre exclue toda a solução que não seja a iramediatarescisã.. do contrato, entrando o governo por dig- nidade própria, no rigor das condições pautadas, emquanto o aeto não se r.alisa. Visconde ãe Mauá.— Montevidéo, 20 de Fevereiro de 1876. Ilavre, 4 de Março No mercado de café eff.ctua-am-se hoje trans- acçOes rei:u ares. Café du Santos ord nary 100 frs. por ÕU kilo- gi-_mmas. Algodão de Pernambuco, ordinário 82 frs. por rV1 kilogrammas. Al crise do gabinete oriental. Os leitores do Globo tôm noticia da ul tima erise do gabinete da Republica Orien- tal, crise que se resolveu pela sahida dos Drs. Narraja e André** Lamas. Comquanto latente ha muito tempo e prevista por vários órgãos da imprensa, sobretudo depois que começou a ser pu- blicado o Nacional, folha redigida pelo se- cretnrio particular do ministro da guerra* aoonol Latorre, não se esperava, comtudo. que a explo-ão fosse tão violent*. e tivesse um tão prompto desenlace com o sacr ficio do personagem mais notável do gabinete pelo lado da aua influencia e do seu ta- lento . Lürtre as c .usasimmediatisd _ crise figu- r**- á carta que em seguida oublicnmo»,car- _a que trouxe a campo o Sr. Visconde de Jlnuá e que rpvelou da pirte do gabinete do presidente Yarella uma nova attitude completamente hostil ao convênio finan- c-iro celebrado com o Sr. Visconde de Mauá. Como o conhecimento dos documentos, que _r*er'í'jrem ácrise podem intere.sar aos noí-P.os leitores aqui cs transcrevemos: TRECHO FINAL DA. CARTA DO MINISTRO LATORRE Meu« inimigrs pessoaes, para ferir-me, têm 1* nçado mão de uma arma de dous «umes que os fere de morte. A accusação feiti por causa das dividas do bstado, do credito do Sr. Naria e de outr.s, atacam de freate o Ministro da Fazenda, que, en- v-lto no labynntho do Convênio e emt-uas tacilidudes que a elle exclusivamente offe- rece o Banco Mauá para operações de fami- Lia, de afilhado., e de so?ios, deve ao paiz e no governo de que f_rma parte, uma refu tação peremptória de taes imputaç0*s. NSo fui eu quem pedio o estado de sitio e a suppressão da liberdade de imprensa, para impa -ir qu»* se discutisse meus actos. ¦ Não foi, porém elle quem declarou quo CARTA DO VISCONDE DE MAUA S. Ex. o coronel Latorre e o Visconde de Mauá. Com desposto e sorpreza acabo de ler, no Nacional de hoje, ataques violentos ao con- v**nio Miuú e á minha pessoa, firmado pelo Sr ministro da guerra. Quanto á minha pessoa, insinua S. Ex. qu* terrhi co-partic'pnç.0 ou convivência nos* artigos publicados na Tribuna, por ser aquellae.j preza uma das minhas proprieda- des quando ó certo que nunca tive conheci- mento de publicação alguma que viessa á luz nesse periódico, e não me oecupo dar personalidades, lamentando apenas o ex- travio de idéas políticas, quando ellas se traduzem em factos que perturbam o bem eBtar do paiz, no qual tenho mais interesses que muitos orientaes, razão pela qual quando poder impedir algum mal sempre o farei. Minha intervenção no que diz respeito á Tribuna, foi explicada por sua redae ção e nor seu c-x-proprietario. Teve orig_i.c na benevoienci.i habitual que até agora te- nho tido para com todos os devedores do banco Mauá. Sendo o ex-proprietario daquella folha devedor ao r.ferido b .neo de uma somma bastante considerável, cujos juros aceu mulados empeioravam sua posição dia por dia, foi-me prosposta a tranferenci* da em- presa e da f-zenda hypothecadas ao es- tabelecimento, afim de melhorar aa con- dições do devedor. Accedi ao pedido, eomo tenho feito em muitos outros casos, creditando n . ref rida conta o valor em que se havia estimado a empreza, sem duvida al_ruma muito supe- rior ao qua podia produzir a venda da pro- priedade, nas actuaes circumstancias e declarando, alóm disto, ao de*edor que se elle em qualquer tempo podessa resgatar sua propriedade, não poria a menor diffi- culdade. Em taes circumstancias, e não se podendo aCrualmente vender todos os bans moveis que o p iz possue, tive que attender á* propostas que me fez o redactor da Tribuna, no sentido de que sa poderia realisar uma renda correspondente ao capital empre- gado, uma vez que não era possivel a reali- sação desejada por mim, e accedi á ella. Nunca tive pleno conhecimento nem pro curei Baber quaes os artigos que deveriam apparecer na dita folha, salvo os que appa recessam com minhas iniciaes ou firma, ex plicando factos e oceurrencias relativas ao banco M*uá, pois costumo defender de vi- ! seira erguida os actos em que tomo parte. ! Accredito que esta cath*'gorict declaração satisfará a qualquer cavalheiro. outro alcance e gravidade. O artigo de que me oecupo contem esta phrase: Sempre es- tive de perfettt accordo comas idéas emilti- dos no Nacional mcereaáo Convênio Maua' e & C , e estou certo que esta -otária coinci- âencia ãe opi"iães..é o que me te"i aci<re- eaáo as calumni-sas imputnções da Tribuna' E mais abaixo accrescent.a-lhe : O publico eos nossos correligionários nada tem- que agradecer o celebre convênio que p*z a administração publicx, o credito de nossa idolatraáa p viria e nossa dignidade nacional sob a tuttlli, a mtlhof, nvs pés ão Sr. Visconáe áe Mauá. » Não se pode atacar um importante acto da suprema administração do estado que leva também a firma de S. Ex., em termos mais virulentos, calculados até para pro- vocar contra a instituição de credito a ani- madverBão do paiz. S. Ex, tem razão quando diz que seus correligionários políticos nada têm que agradecer-me. O convênio Mauá teve em vista salvar a socfáaãe oriental do fr.bysmo em que ia precipitar se. O que procurei conseguir, foi manter a oráem publica, attender a interesses monetários de maior entidade; e desse flm- sbub serviços esta- riam á disposição de quaesquer elementos pessoaes de governo que o pa;z houvesse acceitado e legalisad"*, fosse qual fossa a opinião publica que triumphasse. S .m emb 'rí?o. trata -se de grandes adian- tamentos de dinheiro, realizados em virtu- de de um contracto büater-1, eff-ictuado de pois de . btido pelo Poder executivo, um vo- to de confiança do Poder Legislativo, que tem par tanto a maxi-na condição legal, além de publica que o ampara e a garan- tia iaternacioual que foi estipulada e ac- caita. Se o contrato é tão máo como assegura o Sr. coronel Latorre, porque não Be oppôz S. Ex. a qu. fosse elle aceito no conselho do govttrno ? Porque se utilisou durante quatro longos mezss dos recursos que lhe fo .am subministrado3, e depois de sa- tisf-útos os importantes fias para que ser- viram, vem á imprensa stigmatisar esse actoda administração, condemnando-o nos mais grosseiros termo9? Alóm disso snbe S. Ex., como membro do governo, que a rescisão do contrato foi proposta por mim em tres documentos pu- blicos mo^.t-ando-me até ancioso de che- gar a um accord . que desse esse resultado. Porque, pois, empregar-se tão virulenta e insólita linguagem contra o convênio? R flicta, portanto, S Ex. o Sr. coronel Lhterre que se tem de seu lado o áireiti ãa foiça, eu tenho a meu favor & força áo direito, a qual na época em que vivemos não se deixa supplantar. Se o que se pretende <'; a rescisão do con- tracto pelos meios que costumam empregar os povos cultos, recito que nada é mais fácil. Se houver, sem embargo, a nretenção de impa- qualquer solução, tenha presente o Governo Oriental que a primeira condição é a devolução dos milhO-s que rèc*_b*-u, -.o mesmo on o em que o foram entregues, e então poderão discutir-sa as demaiB con- diçOds dM rescisião. A Nação Oriental é uma nação honrada, que por certo retrocederia ante a posição desftirada em que ficou collocada se se in teDtasse a violpneia em tão grave assump to. tanto quanto fosse possivel triumpha? a impossibilidade. Quanto á responsabilidade que assume o Sr. coronel Latorre, das public.ções dif fai. atoriis contra mim e contra o Banco Mauá & O, que tem oppirecido no Nacio nal, lamanto o facto, porque ms naçõe- cultas um membro do Poder Executivo não desce a esse te-reno. Essas extranhas publicaçõ-is, em que foi indecentemente at_cado, que vieram á luz publica em uma epocha em que não havia liberdade de imprensa, e sendo o redact-T principal do Nicionat secretario particular de S. Ex., hs-viam feito despertar em seu espirito a suspeita de que se faziam com conhecimento e annuencia de S. Ex. A c.rta de S. Ex., de que me oecupo, vem ag ira deixar fóra de duvida este pon- to, e portanto eram fundadas as queix.s queexpuzao Poder Executivo em 26 de Janeiro, publicados, e as que exprz no dia 4 do corrente que vão agora publicada . Em ambas as communicações o_far.*-cia eu re*c ndir o contrato e pela terceira vez repeti a offarta na analyse (que com data de 12 do corr.nte apresentei a S. Ex o Sr Ministro da Fazenda) e qua também frgor* se publica, do parecer da illuxtrada ca- mara do commercio, com a qual eff.ctiva- mente me puz -il*e rior mente de perf-ito REPLICA MINISTRO LATORRE Sr. Director do Nocional: Devo conta de meus actos aoB meus concidadãos e ao meu governo ; e por esta razSo ju'go necessário vir á imprensa rectificar e refutar algumas proposiçõaB do Sr Vis- conde de Mauá na extensa publicação que ioserio na Tribuna. « Não era preeiso fazer histórico da acquif-içã.-» despa folha, para justificar a a~- cu«.*ção qua hoj-1 recito, de que, tendo se fundado squllaf ilha para apoiar os inte resses do B-srco Mi»uá. cujo chefe é o Sr Visconde devia attribuir-se Sodo > ataque ás pessoas que combatessem o convênio ; se não por &ua iniciativa, ao menos por3ua sancçãi. a Por-ém, tratando-se de um dos mem- hro_ do poder executivo, cuja? opiniõe*-. adversas ao commercio hão conhpci-ias, o bom censo mo -t>-a claramente o verdadeiro autor desses ataques « Acceitei a propaganda do Nacional con- tra o commercio, e não fiz rn.yst.irio disto nem nos mesmos «csôrdos do governo, nos quaes* o seu autor chegou a assignar que os resultados immediat-ns seriam: dispo- sição immediat** de dous milho, s de pesos em curo e o valor positivo do papel qu< se emittia.» Nem uma nem outra cousa sueceieu, as promessas não se realizaram, e quando regressei da campanha,reconheci que nem nos sobrivi ouro nem o papel se havia v do- risoáo. Acreditei, por tanto, e creio que combatel-o era acto de honradez e pátrio- tismo. Os euccepsos posteriores, dii por dia, foram robu-tec-ndo em mim essa opinião. A maioria de meus compatriotas acompa- nhou me nesta questão. Foi isto o que eu disse em minha pri- meira parte. Se o Nacional, combatendo o convênio escasseou considerações com ó Sr. Vis- conde, é isso questão de jornalistas habi- tuaios a tratarem assim nossos g.vernos e câmaras. O Sr. Visconde não poderia pre- tender mais, estando no ministério o Dr. Lamas. Leia o Sr. Viscende a su* folha, a Tri- buna, de hontem, e verá como sou tratado Não obstante, submetto-me a .ssa diff.tma- ção, porque tenho orgulho de haver pedi (o o restabelecimento dáliberdade de impren- sa, contra a vontade dos qua a combatd- ram, prohib-ndo toda discus-ão do com- mercio, e postergando, quem sabá para quando, essa liberdade. A melhor justificação de minha hosti- li.lade ao Convênio se acha nas mod fica- çõcü que foi necessário introduzir nelle, e em virtude dos quaes o governo e as cama- ras podem discutir e resolver conveniente mi-nte sobre sua ex-eução. Sobre a rescisão do convênio e as ame.a. ç-is do Sr. Visconde, não é opportuno tomar eu a palavra. Modificada tão vantajosamente para o p-.iz a compo=ição dogbinete. o Sr. pre- sidr-nte da Reoublica e o meu honrado e illustrado c -llega da Fazeod-i, Dr. Maga- -inos, resolveram a questão que não é de minha incuoibenc^a. Agrad-ço sinceramente, meu afteetuoso M -ncayo. as expresso.* b.nevohs do Na cional a respeito de minha condueti nsates ' últimos dias. Feliito-me calorosamente de attrahirem os meus actos, quer como membro do governo, quer como cidadão, o appl«uso da imprensa, que de hoje em diante pôde ser a expressão da maioria de meus compatriotas. a S-úia affectuosamente seu A. S. S. Lorenso Latorre. Mala do Sul Rio tàrande do Sul.—Datas até 27 do passado. Por acto de 23 de Fevereiro foram nomea- dos supplentes doB juizes múnicipaes e de orphãos dos termos da província, rara c quatriennio que decorre de 10 de Março deste anno á igual data de 1880: Santo Antonio da Patrulha —V c.pitão José Ferreira Xa vi j.r da Luz. Felisberto Joaé Lopea, 3' Firmiano Pereira Gomes Conceição do Arrolo.—Io major João An- tonio Marques. 2o o-.p tão João Antonio Filho. Taquary.—1« tenente--coronel Antonio de Azambuja Villanova, 2* João Ferreira Bran dao, 3' Pedfo Michel. Triumpho.—1' Manoel José Ribeiro Bar- reto, 2* Josefino Saraiva da Fonseca, . 3 Genrroso Alves da'Rosa. Rio Pardo—1* Antonio Berardo Vernes, 2* Manoel Alves de Oliveira, 3a José Ber- nardes Souto. S. Jeronymo—1» Francisco Martins de Menezes 2o Zafarino Antonio Doíüellas, 3- Jtão Ferreira da Silva. Encruzilhada—1» Manoel Antonio Corrêa Silveira, 2* Antonio Geraldo da Silvei- ra, 3" Cláudio Pinto Braga. João Baptista de Camaquan.—1° major Joaquim Gonçalves da Silva, 2" Joaquim Antonio Soares, 3* capitão Manoel Gon- çalves Ribeiro. Cachoeira—1* tenente-ioronel Jacintho Franco de Godoy, 2o João José Rodrigues, 3F Hilário Josó de Barcellos. Caçapava—Io alferes Domingos Joyme de Figue redo, 2o Júlio Alvares dos Santos Pessoa, 3' Fidéncio Pires Gonçalves. t*. Gabriel.—Io Porfirio da Cruz Metello, 2" Trajano Antônio Gonçalves Madeiros e Oliveira, 3* Franklin Appulinario de Mo- raes. Santa Maria da Boca do Monte.— 1" Dr. Jayme de Almeida Couto, 2* Major Duarie José de Oliveira, 3' Capitão Luiz José de Almeida Couto. Rio-Grande? (vara civel).—1* Dr. Ignacio Alves Pereira, 2* Ernesto José Lins, Ze- ferino Alves da Azambuja. Rio-Grande (vara da orphã >s).— Dr. Luiz Cândido de Assis Araújo, 2'com mendador Eufraaio Lope3 de Araújo, 3' Dr. Carlos Augusto Flores. S. Jo.é do Norte.—1* Francisco Teixeira Guimarães, 2* çommendador Joaquim Francisco do Espirito-Santo, 3* Ismael Antonio Gauterio. Santa Victoria do Palmar (civel) 1" capitão Bernardo Rodrigues Corre-, 2*Se- bastião Chri*>tino de Carvalho, 3' Joaquim Elias Rodrigues. Santa Victoria do Palmar (orphãos) 1* Dr. Marcolino Adolpho CaBaiwno Maia £ Raymundo Rodrigues VasqueB, 3o An- t nio Bernardo de Mendonça. Pelotas l" Dr. Joaquim Augusto de AsBumpçã*., 2* Dr. José Vieira da Cunha, 3* coronel Joaquim de Araújo. Jaguarão.—I" major.Jcsé Luiz Corrêa Ja C-mcura, 2o José Thomaz da Porclun cuia, 3* João Augusto Garcaz. Arroio Grande. 1* Felicio Gonçalves Vieira, 2' Emilio Lorena de Aguiar , 3' Luiz Silveira Machado. Piratiny.—Io J,*só Maria Fabião, An- tonio Dias de Oliveira, 3°, Antonio Gon- çalvea Valente. Cangassú.— 1" Francisco José dos S_n tos, 2" Fioricio Rodrigues Barcellos, Mauiicio Marcelino Rodrigues. Bagé.—1" Dr. Felisbarto Jeronymo Coe- lho, msjor João Antonio Cirne, 3e Dr.. G -rva.io Ai ves Pereira. SanfAnna do Livramentc.—1° Boaven- tura Jo-é Gomes, 2* João Aitonio Rimos, 3o Jrão Xavier Pestana. D. Pedrito. 1* Dr. Joaé Mode.to de Sr-uz*., 2o Eustaquio Antonio de Bittea- court, 3o Affonso Gonçalves Meirelles. Alegrete. capitio José V*ctor de Pinho, maj_r Manoel Cavalheiro do Amaral, 3.* tenente José Maria Xavier de Brito. Itsquy. 1." Evarisfeo Xavier de Almei- da. <-.e Luiz Mathias Teixeira d'Almeida, 3 * Emygidio Brmorino.c S. Borja. 1.° Luiz de Oliveira Goytnca- zes, 2." Antonio Alves Ferreira Filho, 3." Antonio Joaé Vianna. U uguayana.—1." Tristao de Oliveira Shlazar. 2." Felisberto M tchado Leão, 3 * coronel Augusto Cezar da Araújo Bastos. Santo Ângelo. 1.° tenente coronel João Antonio Rodrigues, 2 ° Jacob Back, 3.° Jo.é Francisco da Costa' Passo-Fundo.—1" Jorge Schell,2a Amas- cio de Oliveira Cardoso, 3" tenente-coronel Francisco de BarroB Miranda. Cruz-Alta— 1" Frnnci-co Joaé Alves Mon- teiro, 2" Veríssimo Lucas Annes, Affonao Antônio dos Santos. Monte Negro. 1" Porfirio das Chagas Cidade, 2o capitão Manoel José de Santa Izabel, 3' Carlos B>sl.ing. Soledade— 1* Floriano Antonio de Ca- margo, 2* tenente-coronel Lúcio da Silva Portella, 3" capitão Joaquim José dn Al- meida. Em S. Leopoldo, fora na quarta-feira 23. julgado lacob Mentz, um dos mucheres menos compromettidos, e entretanto con- dem nado a galéaperpétuas. Ni dia seguinte começou a apreciação d> processo monstro dos Muckeres, com a interrogação do pastor Klein. A sessão do jury devia durar uns 5 ou 6 dias, que naturalmente se tornaram pre- cisos para a interrogação de numerosas testemunhas. Ó pastor Klein nega tudo, admittindo somente qua ultimamente travara conhe- cimento com a seita de Maurer. Todos os réoa afiirmam a mesma cousa em relação aos asBassinatOB por elles pra- ticados, iato é, negam ao principio a co- participação daquelles crimes; cahem po- róm depois éch contradiecão, o que prova maia ou menos a sua culpa. Os jornaes da capital publicam a seguinte cdmmüíliCação policial: ¦ No dia 7 do fiòfi-énte, no I" districto de S. Francisco de Paul1, de Cima da Serra, íh o inspector do 4' quarteirão Miooel Pinto Moreira por ordem do respectivo subdel.-gado pfender como recrutas a dous ind vrdues que estavam em casa do alf-rea Francisco Pinheiro da Coat». a Chegando aquelle inspector á dita Casa, parou com a*, pessoas que o acompanha- vam, e pedindo licen.;» para fazer a dili genci» não lhe foi ella recusada como o dito alferes, armado der uma éapíügarda, disparou da janella um tiro sobre M-noel Lourenco, que fazia parte daquella dili- goncia, o qual cahio morto, pelo que teve. o inspector e Seu. companheiros de reti- rarem-ae, sen io elles ameaçados pelo mesmo, dizendo que ainda tinha dez tiros para matar a todos » « O subdelegado procedeu ao auto de corpo de delicto e ao inquérito policial, o qual ia remetter ao juiz municipal do termo. » Em Bagé constava : Que em D. Pedrito fora apprehendido um importante contrabando, dando-se por essa occasião um conflicto, entre a autori- dadee o povo que interveio. Lê-se no Jornal ão Commercio, de Pelotas: « Hontem (23) pelas 4 e 20' horas da tarde cahio sobre a nossa cidade uma forte chuva de p?dras, algumas das quaes do tamanho de ovoa de pomba. « Durou essa chuva seguramente uma hora. a .e o vento estivesse forte, de certo teríamos a contar, pelo menos, muitas vidraças quebradas. * Na cidade do Rio Grande em audiência do Sr. juiz municipal, foram arbitradas para serem 1 b^rtsdas pelo fundo do eman- cip»ção as seguintes escravas : Francisca, de Dionizio Corrêa Mirapa- heta, por 800$ A escrava não compareceu, A avaliação da matricula era de 1:300$000 Leopoidina, de Lu ciada Corrêa dos Sm-, tos, por 1:100#000.- Não estava avaliada na matricula. . . - A presidência determinou ao capitão do porto que, logo que as águas baixem, mande remover ob restos de embarcaçõas submergidas além do estreito, solicitando os auxilios qne entender necessários para conseguir essa remoção._. A casa Machado e Povoas recebera um t.legramma do capitão do patacho D.Fran- cisca. EBte navio, sahido de Paranaguá para o Rio Grande com um carregamento da ma- deiras consignado aquelles senhores, fora á pique do dia 2L a 23 do passado. O capitão e a tripolação salvaram-ae. e chegaram á cidade do Deaterro pelas 1 horas da noite de 23. Lê-se no Artuta, do Rio Grande : . a. Corre ha dous ou trez dias uma notici- gravíssima. « Diz-se quf. Riph_el Nicola. morndor no AlbardSo, fora aprisionado pelos prin- -ipaes autores da sangrenta acena que teve lug-r na freguezia do Tfihym no dia de Dezembro do anno próximo findo. « Raphael Nicola fora um dos pouces que intercedera pela conservação da vid . d-i.s du*i8 mulheres da família Calixto, mãi a filha,* a Como é sabido, fô-a nesse seu generoso aropotíito não deuattendido, senão que ameaçado. « E » ampaça, é o que, parece, acaba de ser realisada." « Diz-se que Rafael Nio Ia. sendo sor- prehendido fora amarrado e levado para o cuito em que 3e aaylam aquellea scelara- dos. e onda está de sentinella á vista. « R-fa"l Nicola poi-sue alguns escravas e em «ii*- companhia tiaha uma irmã a qnal desde o dia do seu d-sapparecimento, andi pela9 casas dos visinhos vivendo de favor e occuUando-se. « Os escravos abandonaram também a casa. e tomados de susto, andam er. antes I « Diante de uma tão contristadora noti- cia, razoivei é dizer que o termo do Rio Grande, quanto no que diz respeito á ad- ministração policial, não offerece g\rar.tia de espécie alguma ; pc is acima do que ee chama segurança individual, está o bándi- tismo que nada respeita e de tudo se burla Fslleceram *. Em S. Gabriel o alferes do 18.* bfctalhão José Raymundo da Costa Va- lerio, em Pelotus os Srs. Joté Maria Chris- pim Marques; Francisco Teixeira de Car- valho e D. Deolinda Teixeira Machado ,* na cidade do Rio Grande, o agente de leilões Normelio de Azevedo FagundfB* em Porto Alegre, Srs. João Estacio de Lima.Bran- dão" administrador girai dos correios; Gui lherma Da«pfn:*r e Maurício Morguntern. Santa Catluarlna e Paraná. Nada de importante. Republica Franceza (CARTA DO N0S90 CORRESPONDENTE) Pariz. 7 de Fevereiro de 1876 Summario.— Consoqu^neias dos escrutínios por districtos.—AfFlueocia de candid .tos.—Os co»u- melis depois da chuva.—Divisão nos partidos. —Necessidade de -segundo escrutínio. —A»a- ment > das deepezas da eleição.—Qunntoé « re- ciso disputar para ser candidato.—Vai baixan- do muito onivel moral dos depu'ados.—A po- pulaçSo de Pariz e o Sr. Luiz Blanc. —As can- didatur.s Sr. Thiers—Seu flm.—! ronun- cianv.nto em favor da amni**(.ia —A estatística de Maiodr* 1 .71.—Cons quenci.is pra a í*Hus- trir. parisiense.*—A câmara do commercio.-— Defeza da sociedade civil contra as usurpações do cl-ro.—*'hysionomia ei-itoral Pari..— Horrivel catastrophe «m S. EstevãQ.—150 vio- limas.—formenoi*es c<..ntristadores. Estamos em plena quadra de eleiçOes e se póie apontar oe defeitos inherentes ao escrutínio por districtos. As candidaturas de campanário surpem de todos os lados."Nãò é difficil que tal ou tal proprietário, apenas conhecido do3 que o cercam, mas completamento ignorado no departamento, t-euha probabilidade de sahir eleito, graças ao escrutínio uni- nominal. Alguns amigos, alguns indivíduos reco- nheeidos á favores recebidos,'formam uma commissãb, rufam o tambor è eis ahi uma candidatura em via de prosperidade. O viBÍnho ciumento e inflaente, faz en- tretanto por sua parte. Não falta também um outro advogado ou medíeo que tendo algnm espirito e sendo por isso muito admirado na localidade. em que vive, se deixe levar pela tentação. Deafarte as candidaturas se improvisam e crescem como cogumelos depois da uma chuva dc tempestad- : ch--ga-8e a contar cinco, seis, e até dez em um* uuica circumscripção. Se o .escrutínio fosse po*- cédulas de no- mes, estas pequenas ambições locaes não poderiam surgir. Uma commissãò depar- tamental a. poria logo todas fóra de com- bate. O mal não seria dos maiores, não fossem as suas perniciosas çonseqnencias Supponhamos dous destes cniididatos lo cães em face um do outro ; cada um tem um grupo que o apoia e é portanto rival do outro ; a paixão eleitoral mettendo-se de permeio, eBte3 grupos cada vez sa f*.xa- cérbam mais uns contra os outros, does- tam se com personalidades e ahi temos um germen de divisão no partido republicano do districto. Estes germens se desenvolvem crescem,' e onde reinava a união e a con- cordia, fundam-se pequenas igrejas rivaes qne têm* seus fieis, seus adeptos. Assim pois o escrutínio por di-trictos acarre^ forço.amecte comsigo a discórdia no seio dos partidos. Quando os candidatos e os partidários se conhecem, quando são excitados uns contra ob outros por essas terríveis riva- lidades de aldêa, a vaidade e o amor próprio não consentem que ouçam a voz razão, de Forte que dificilmente de: sistem da candidatura. A multiplicidade de candidaturas acarreta necessariamente a divisa;)- dos votos e raias v-zes, nestns circumstancias, podo o candidato obter logo no primeiro escrutínio a maioria »bsoluta que a lei exige. N< maioria des casos, forçoso é, pois, proceder á segundo, <*ue depacoroçOa os eleitores, favoreço a abstenção voto, e augmenta conside* ravelmente os gastos da eleição. E' principio assentado que r.s desps zas da eleição devem ficar á cargo dos eleitores. No eBcrutinio por listas, isto é cousa faci* lima porque as desp.zas repartem se entre os eleitores de nm departamento inteiro. Com oesc-utinio uuinominal as desp.zas multiplicam-se conforme o numero das circumscripções. Em Parsz, por exemplo, a eleiçüo de 43 deputados} por escrutini > de list» cust-. (fallo üómente do partido republicano) cerca de 29 a 30.00.) francos, o que |.úuc. ou nadaé para 450.000 eleitoreá, tio passo que a ole:ção de deputados p* Lw ci7- cumsc ri peões não custa monos de 20,000 francos em c**.da uma dellif*, por tanto ao todo, imis de 500,000 francf.s. I-to posto, somente os ricos podem ser candidatos. Não obstante, o zelo eleitoral do populaçüo parisiense é tão forte e tão completo que na maior parte dos qu-irtei Õ :3, o candi- dato não gaste um vintém. E ainda o que se passa em Pariz nada é em comparação do que suecede nas pro- vincias. Nestas, as influencias locaes são terri- veis, encarniçadas, e não hesitam diante de coub» alguma. O dinheiro ó o nervo real da guerra. . , .,._...... No tempo do imperio assisti áum,pleito \ eleitoral que custou mais de 19,000 franco» á cada ura dos competidores., .- Não eram sómenjte despezas com circu- lares, publicações, boletins, mas sobretudo as de propaganda. Os agentes percorriam diversas localidades convidando o^ t-leito- res para comer e beber—verdadeiras or- gias—patuscadas escandalosas, Como desapparecimento do imperio, modiflearam-se estes costumes; mw o es- crutínio uninominal os renovará ins.mai- velmente. Talvez se offereça menos libaçtfrs alcoólicas aos eleitores ,* porém, ha de eo prometter e se hão de construir escolas nas communas. caminhos vícinaes, etc. os archi-millionafios podem pretendOT ostentar um semelhante luxe eleitoral, o esse é o verdadeiro perigo do escrutínio uninominal—afasta os pobres da concur- rencia e dentro em pouco se persistir o sjstema, BÓmente os ricos podarão ser candidatos. Emfim, e nisso vai uma consi»?erBção importante, o escrutínio uninominal di- minue o valor moral dos candidatos, por isso que preponderando quasi pr r toda s parte as influencias locaes. os homens mérito ficam, para o canto. Até em Paria nota este phenomeno : o que se dirá das províncias ? Seja como fôr, é evidente que o resultado eleitoral será favorável ao partido repu- blicano. tanto em Pariz corno nos depar- tamentos. Haverá poucas eleições multi- pias : apenas Luiz Blanc será votado em quatro circumscripções, Gambétta igual- mente e o Sr. Thiers em duas. Por ter recusado candidaturas que por toda a parte lhe eram offerecidas, é qne o Sr. Luiz Blanc sóment"- é apresentado em tres circumscripções de Pariz. Na verdade, entre as do Sena. nenhuma houve, segun- do me consta, que não tivesse pressurosa offerecido os seus votos ao illustre autor da Historia áa Revolução para o vingar dai derrota senatorial E'le tevo porém o bom senso de não prestar-se a ser o obj*e.o de um plebiscito. Em Pariz o pronuncia mento foi unanime, e não haverá melhor a.-gu- njfinto contra o puffragio restricto do que a derrota do Sr. Luiz Blanc, se por v?ntura isso sueceder. Para a população foi igualmente sensível vôr que Victor Hugo occupnva o segundo plano. Em qunsi todas as circumscripçõfis: os eleitores votaram uma manifestação- ao illustre posta Houve ató urna que The offer-íceu a can- didatura, exhortando o a quc abandonasse uma corporação privilegiada, para- fazer antes parte de uma as.emblé» oriunda~d<> suffr.gio universal. O Sr. Victor Hugo' recusou porque tratava-se d<? molestar a Thiers. Este é senador e quer ser fwo-bem deputado, para ter o direito de escolher entre as duas assembléis aquella ern quo puder exercer maior influencia.- Este insólito procedimento tem descon- tentado n muitss eleitores. Entretantç, o di*-ricto pelo qual o Sr. Thiers se apre- senta (Opera e Chaussé de Antin) é tslvez o único pelo qual poderia ser eleito ciu Pariz. Ora, o sonho de Thiers 6 poder dizer que Pariz lhe perdoou a sánsruinolènta re- pressão da insurreição de 1871. Sem o es- crutinio uninominal jámaif- teria podido 'Icsnçir tantos votos quanto-* são neces- sarios para ser eleito. E' provável que opt1. pela assembléa legislativa e que pelo mo- tivo que acabo de referir tome nella assento como deputado por Pariz. Muito se engann, porém, se pensa qu-j Pariz eetá esquecido: Cid-.de singular, dominada por paíxõas e coleras. mns incapaz de praticar injusti- ç .8 : os mesmos cidadãos que estão con- te.ntíssimos por saber que elle f_i eMto senador por Belfort. isto é, pelo território que logrou conservar ligado ao território francez, não se sujaitariam jamais de vo- tar nelle psra deputad-5 por Pariz. A in- surreição da communa, por raaii horrível e odiosa, e por mais que se assignalasse por tantos crimes, não deixou na lembr-ine» d is parisionses traços tão indeléveis como a implacável repressão que lhe suecedeu. Taes fbrara as represálias que as-victimas inspiraram com mísera ção e que hoje _ão ha quem deixe de concordar que se deve reclamar para ellas a amnistia Esta pala- vra está inscripta em todos osprograminus. r Os pormenores não são, é verdade, ec- ' nheeidos senão ha muito pouco tempo.i.sto é, desde a publicação do re.latorio official do general Appert- Ajustiçateve de julgar 47,293 pessoas, das quaes apenas foram condemnsdas 13,793. Todos os mais eram portanto innocentes, quo de nada lhes valeu para não eoffrerèm por longos mezea a pena da prizSo. FOLHETIM DO GLOBO LITTERATURA _PHIL0S0PHICA MEMÓRIAS DETüM SANDEU QUE FEZ MAIS DO QUE PROMETTIA Escriptas por seu punho E COMPILADAS VOU. EUGÊNIO _>íOE__ TRADUZIDAS PELAS MLLES. * * '*" (Continuação) A' EDUARDO « Diabo leve a contractibilidade! eu quereria ver-te orcupado com outra cousa, e niai.*. digira de ti ! a contractibilida.de, eu o sei, tem sua impor- tancia pois que nílo ba entre a vida vegetal e a -mimai senão este ponto distinetivo e que mesmo conforme pensas, não ba outro, o que quero admit- tir * conheço, além disso, tuas curiosas expenen- cias sobre 'esta parte da physiologia, sei qne não podes deixar de ter escripto sobre tudo isto ura fo- lheto de muito interesse, e cheio principalmente de verificações novas, e que te valerá, no dia em que o lêres, os súffragios do Instituto, se nesse dia o Instituto, nno estiver atacado de surdez, de <2e- cmeira, de atonia cerebral, como elle o está algu- mas vezes. . ., digo algumas vezes porque aq^las enfermidades têm suas intermittencias na sâDia corporação e que apezar de tudo,praz-me con- fessal-o, é ainda a meu vêr a primeira corporação do Estado. Nossas Assembléas políticas, perto do Instituto, seriam muito pouca cousa se o próprio Instituto tivesse na maioria de seus membros o sentimento da sua missão e do seu poder.. . «Eu quereria pois que, deixando a outros-os estudos especiaes, tomasse desses aos povos que o esperam, o resumo, a conclusão do conjuneto actual dus conhecimentos humanos. « Eu quereria que. interrogando a sciencia ma- .hematica,. ponto de partido de todo o estudo (què consiste, com effeito, em contar, pesar, medir as cousas e calcular sua distancia) , depois a scien- cia astronômica que não é outra cousa senão a applicação das mathematieas â constituição geral do Universo,- depois a physica que não estuda dos co/pos senão as propriedades exteriores, emquanto a chimica, suecedendo á physica e completan- do-a, penetra até ás propriedades intimas : que- re ria que, depois de ter passado em revista estas sciencias inferiores, tomasses aparte a scien- cia superior que as continua, limita, completa, isto é, a sciencia da vida em seus diversos ramos, e finalmente que ousasses nos dizer se se pôde fundar sobre estes inabaláveis alicerces: mathe- matica, astronomia, physica, chimica, biologia, uma sciencia social. « Trata-se, bem o vês, de achar no mundo mo- derno suas verdadeiras bases; para isto valeu bem a pena interromper investigações especiaes. O que o microscópio te fez vêr e que até hoje não se ti- nha visto em alguns phenomenos pbysiologicos, outros veriam um dia; mas quem verá, quem sa- berá, quem ousará resumir nossa bagagem scien- tifica?, «Para commettimento immediato de uma tal obra, a nao seres tu, não vejo ninguém ao menos em França; pois que fóra d'ella conheço mal o pessoal scientifico contemporâneo; mas qué desgraça se fosse preciso que neste ponto ain ía deixasse- rnos que nos tomassem a dianteira a Inglaterraa , America, ou a Allemanha ! «Por outro lado, amigo, que gloria tenho ainda dessas infantilidades, que gloria, que alegria, que encanto de toda nossa vida se a palavra, a grande palavra, partisse d'éste pequeno mundo que a sós temos sabido cultivar, servindò-aos não dascieü- cia moderna como dos nossos instinetos e do nos- so coração-; deste pequeno mundo onde se vêem perfeitamente associados o campo, e a cidade, a agricultura e a sciencia, o trabalho e o capital, p proprietário e o arrendatário ; ia dizer o senhor e o criado; mas onde está em nossa casa o senhor'? onde está o criado? por que caracteres os distin- guiste um do outro, tu que tão bem sabes cl.assi- ficar - « Eis-me, tu bem o vês, de novo no que se cha- mava outr'ora—"minhas idéas de imbecil; inas não se sabe bem quanto pesão os imbscís nos des- tinos sociaes. Ah! se se pudesse achar logo uma meia duzia de imbecis de gênio para nos restabe- lecer nas vias da natureza, em lugar de pessoas de espirito que ha tempo nos desvairam querendo guiar-nos, que transformação do mundo ! que di- zes disto? sem duvida és da minha opinião, pois foste também na tua infância e tens. a felicidade, de ser ainda na idade madura um imbecil... & scien- cia não te impedio de conservar a instinetiva e preciosa sandice que te fez no dia do teu nasci- mento advinhar o seio materno. « Assim romo as sciencias superiores da vida se aggregam ás sciencias inferiores, sèm nada tirar- lhes, sem contradizel-as em um ponto, domes- mo modo toda a sciencia dève-se ajuntar á tolice da criança, sem nada tirar de seus instinetos natu- raes. Se no homem supprime-se a criança, tanto peior para. elle ! mas para que te repetir estas cou sas que- sabes e que tu mesmo, tantas vezes ín'as. tens dito ?.:,'. «Até breve, lembranças e comprimentos a ti e .teus filhos, noticias excellentes da fazenda ! cc- lheitas soberbas! teremos mesmo no.fim .do anno uma criança mais de Antòninha e Desiderio, e ou- tra de Gorgotina e d'éste teu criado, que comple- taram o numero de nove. Tudo vai hem% mas iria melhor se nos desses uma philosophia scientiíiça e humana. ". « Scientifica e humana! ah! se nol-a deres, te- rás o direito de chamal-a divina... eu disse a pa- jlavra e peço que a conserves, entendes.? «Teu amigo velho em sandice^e',em sciencia)*. CARTAM ÉDUAJ^Çf |:, lfl| «.Obrigado mil vezes pela boa opinião que tens de mim e da tarefa que quererias çonfiar-me ! Más porque me prohibir a contractibilidade, quando tu mesmo te oecupas tão bem da digestão nos rumi- nantes?. . '¦:¦ % « Quererias vêr-me formular uma philosophia das sciencias; porém não está habilitado, senhor camponez, tanto e mais do que outro "qulqüer pára dar-nos esta 'philosophia ? ondè/yem pois que também te oecupas das observações, dos-, estudos especiaes?" - .. '.,._.'.. ,-,--• ..Jpt_ ... .-~V - « Não teria éú í-azSo quando nas;'ultia|^férias, passeando unia tarde, dizia: «Amigo, estas conclusões philosophicas, que tu, eu e alguns outros pensamos attingir; pode- reinos por muito tempo ainda fallar disso entre nós, porém o momento de entreter com isso o pu- blico o acharemos algum dia. Mas para taes ver- dades existe um publico "- ti « Com o tempo e com muito tempo, se for- mara este publico; porém entre os homens de hoje, o procurarias em vão. Veja com effeito qnaes são aquelles que ha vinte cinco annos a esta parte .são ouvidos!./.......-. ¦'.". « Talento, alguns ò_ .em e mesmo muito ; come- çando pbr alguém ¦ que í-te toca de perto, porém raciociuio, saber i;eàl,; onde Os tens achado ? 'Com- tudo. isto não me é-panta mais què assim seja,¦'-"•'ê peusarías da mesma maneira, se vivesses no inéio das futilidades e crueldades das nossas capitães,- se tivessés _òb os ólbós constantemente o especta- culó dè" nossos, borrores, dos nossos pdios,. -emi- serias; sé->pudéssès.seguir.,os , medonhos dramas de*-qué?:sonios* espectadores e actores^ .se jsqu- bessés que;'de -.tantas creaturas que se agitánuem rbdádé'riós, áTinaior parte é"atormentada de dores, tristeza.ou medo} eompréhenderias, çàro philoso- phò:; que-úma sociedádeque passa por taes pro- yáçõès iíitó teín"calma necessária pára receber as serenas instrucções -da sciencia.; . •-:« Uma crise* de doudicev hystèria universal se\ prepara; preciso aos hpmens actuaes tudo o què embriaga, exalta pú.estupefíca-.:. -: ,. ^;A. palavra, n'este momento,não.é dada aos sábios-.. Esperemos!.... -•.' : ¦ « Fica em-tua ;cara_ agricultura, em teus estu- dósfsobre os ru^nantes, è eu me conservarei na contráctibilidjÇí__'.» : ?\*' A'EDUARDO « Sim,- ficarei na minha agricultura, em meus? ruminantes; mas não deixarei de pensar que. as grandes vozes devem-se fazer ouvir nas grandes crises* e-.aacrescento : as grandes .vozes sei;ão de ora em diante as que resumiram as verdades scien- tificas. Sem duvida,: ha os loucos que _não com- prehenderam,; mas: quantos outros também sera.) pela própria desgTaça tocados.de revelação ? Ora, é. a sciencia que nos faz hoje comprehender a revê- laçáo."!-..". 0 universo, ainda uma vez, vai se reno- var, mundo nascente!... . - CARTA DE EDUARDO , «,Nem. tanto entbusiasmo, meu caro philoso- pho^ calma, calma ! a própria razão, sem a calmar náo é mais a razão. «Continue, se isto te agrada, a .philosophia em" tuas cartas ; mas falle nos da' fazenda è de seus "habitantes,; pois é na fazenda, é pela"íá_enda que és um verdadeiro phrlOsópho, pondo a sabedoria; 6 instinetd e a scienciaemácçáò!Tálfe-hosdè vqssoí*- campos;r prados, bosques, e depois diga-nos se.de noite ao brilho de- um bello fôgo vos conversais sempre com.vosso enthusiasmo depatriarchasg.au- lezes,-comendo feito em fatias com ;pão, este excel- lenje ipuçinhp tão bem preparado .pela, Sras. Gòrgotiná e ^Ântoninlia. . « Eis o qúe importa a meus filhos e a mim que contamos proximamente, passar nossas férias nesta querida -ázenda, tao fecunda e alegre !. ¦ S-2'J.O.- {Contvrvàa) : M àÉfft..._... ..:•-•*. fifi ''¦ .'.-.'•:. % fs^~:.:fi-.,fi -.¦-,>-..,¦¦, .¦.,-*.¦ _^r. ¦ ;,-,-; -.-¦r.-1.~-fi--:--..;-,. ;¦. ¦-¦'.;.'. ¦ ¦ * \:-'S,yfi. '.¦;.-¦;.._...¦;.¦-_. *¦:- V'; 'ks.-; ;-:\ -'%¦ ' ¦ fi-..-. ¦ ¦ ¦¦ :fififififififir:-fififififirfi:-:-:fi^fi-fifi^:fi ¦ ' ¦ -: -¦¦;¦- ¦ fi --.'fi ¦ ¦- fi . 'fi-rfi-fifififi^ "fi ¦:-,¦¦¦ ififififi fififi'fifi fifi ¦ '-. fi':rfi :'¦¦ ¦: '.;. ( .¦¦¦-.' fififit^m rfci

Transcript of BBMgBBJÉB^^BMMMMBMMBIIMBBIMMMBBHI.^MMg …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00066.pdfCambio...

Page 1: BBMgBBJÉB^^BMMMMBMMBIIMBBIMMMBBHI.^MMg …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00066.pdfCambio sobre Londres. 28 frs. 17 cenís. por £. 5 -% títulos da rente française 103 3(4.

¦-U V\: | .Ul %Segunda-feira 6 de Março de IS1?® Mio áe J&ne A-iiiíò á^li--is-SJ^^

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

COUTE B HICTHEHOT

Por ílNíío. 20$000

Por seis mezes 10S000

POE TRES MEZES 5S000

P_Pnblio»-3io todos oa dias.

^^_fw_. Ç^&r

BBMgBBJÉB^^BMMMMBMMBIIMBBIMMMBBHI.^MMg___________^,^l**iWIM'*^ .* ~~~' ~'~ ________________ __________ ____________ _____________ •

GB kWÊmmW _____!____¦

^__T __________¦ __fl _^__k «¦ __B ____¦ ______F

w st ^^HE____________.______f^^9_-_H______B___í^^ ^^^^h ___B^^ ^^h 3^ ^^^BB _P^^^ ^*^^miJB^9i^^\. /-v^

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

peovincií»

Pob. àuno. .___-•¦•• • •

Por seis mezes. • ••••••

Pob tbes mezes • • • _.•*

24S00O

128000

ÇfOOO

pf originaes não publicado» não geiSo r Mtilnidof.

O£ão dos interesses do- Commeroio, cia Lavotifa e da Industria?¦____¦

0 GLOBO é propriedade de nm» associação anonyma. COMPLETA MUTRlUDABftNA WTA DOS PA&TID08 POLÍTICOS. .i. •=**_> .a-:Officinas e Redacção — Rua dos Ourives n. 51.

TELEGRAIV1SVSÂS_ -..— .i . -.——.— i ,,...¦¦ ,_—...-._,—._-¦_._-_,_, i .

AGENCIA HAVAS-REÜTER_Lcin 5res, _. de Março

Deu Carlos chegou a esta cidade. Ipnora-í-e;iin1a se o pretendente fixará aqui a sua resi-dencia.

Washington, 5 «le MarçoO cin_;res-'0 deeretou a aocusapão do 'e-reta-io

dn guerra .-"ellcnap, a prop.sito de trnsacçõeselTjctuadas com os forneciiuentos militares.

_Lisl>oa, & de HavçoO ministro da marinh. • ultramar apresentou

òs cortes um projecto tenr-lf-ntri a melhorar a si-íuaç_o das n..lonia> p. r meio de um "-mpn-stimocolonial, que se-.i emittido C"m titu'os espi-ciat!**<« em series, á m"dida que as necessidades das•coloni.s o reclamarem. E-te projecto rstá emdiscussão, e nilo se duvida que seja approvado.

Southampton, 4 de MarçoEntrou hontem dos portos da America do Sul,

o vapor inglez € Teniers * da linha de Live-pool.

Londres, 4 de MarcoCafé do TUo, sood chnnnel floatmc 78 sh. porJl2 libras.Café de S__ito_ channel floatin», 79 sh. ti d porlia lib a_.Mercado de c-fé, hoje calm .

3 % conso'idad s inglezés. í)t l* <5.ti °/_ empréstimo brazileiro de l .75, P2 1*2.r> "/o empréstimo argentino de 1871. 69.5 % empréstimo urugu .yo de 1871 27.Assucar ds Pernambuco good brown. 1G sh.

í*> d. por 112 libras.Assuc r da i. a h ia good brotva, 16 sh. 3 d. por112 libras.

I_iverpooI, 4 de WarçoAssucar clayed mascavado 18 sh. 9 d. por 112

libias..ssunar do Maceió avorace 17 sh. 9 d. por112 ibras.

O mercado de algodão esteve hoje activo.Vende.am-se hoje _00 fa.dos de procedênciabni/ileira.Algodão de Pernambuco, fair, C, 7/8 d. porlibra.Di o de Santos, fair. 6 3(4 d. por libra.

Hamburg*», 4 de MarçoCambio sobre Londres, 20 m. 30 pf. por £.

Antner-ipia, 4 d-> MarçoCambio sobre Londres, frs. 25. 13 1/2 c nts.

por £.O mercado de cafi. esteve hoje cilmo.

tPariz, 4 de MarçoCambio sobre Londres. 28 frs. 17 cenís. por £.5 -% títulos da rente française 103 3(4.

Ta Republica Oriental não possue um peso,nem poda possuil-o por si próprio, senãolh'o emprestar o Sr. Visconde de Mauá.

Se tenho sacado sobre o Thesouro, temsido para pagar o saldo de meus queridoscompanheiros de combata, cujo sangue ecujas armas tèm contribuído para quemuitos venham amparar-se de uma situa-ç&o que nada lhes deve senão essas publi-caçOas insertas na T-ibuna, fundando se,com eff ito uma folha exclusivamente paralamber as mãos do Viscmde de M*má epara morder a bainha de minha espada

E já que. é opportuno repellirei agora tam-bem como uma infame calumnia a espécieque essa folha atirou-me algumas vezes,chegando a dizer que au empregava a forçae outros meios indébitos para fazer effecti -vos meus saques sobre o Tbe_ouro; eu, quet°nho experimentado toda a classe de des-gjstos e decepções, todas as vezes que arepartição a meu cargo têm que acudir aessa deoendenciu do Ministério da Fazenda.

Desejaria em duas pa'avras explicar to-dos os antecideotes e desafogar a justa in-dign«-cão que obriga-me a sahir da habi-tual serenidade a que me impuz ; porém,como sabe T., mpu estimado amigo Mon-Cr*iyo, tratando-se de minha honra com cou-sa alguma transijo.

Antes de concluir, permitta manifes-tar pubicamentee com toda sinceridadeque me caracterisa, o s-Crificio que façoconservando-me á frente do ministério quem~ está confiado ; somente pelos deveres ecompromissos contrahidos com esta situa-ção política, não para realizar e satisfazerpropósitos e ambiçõ .s, que nunca as tive.não tenho e'muito meaos terei para ofuturo, pois a falta de pratica nos nego-cioa publicos, miuhas fracas habilitações,debilitada saúde e até meus affectos inti-mos, tudo, tudo me arrasta insensívelmente para a obs-c-iridade e para a humilde,tarefa do cidadão que não tem outra aspi-ração que a felicidade e o engrandecimentode sua pátria.

A respeito do Convênio Mauá, o que accordo, no concernente a garantir da ma" Gomes Filho. 3* João Pereira de Souz'

creve S. Ex. o Sr. ministro d* guerra tem neira mais completa e satisfactoria a emissão do Banco, o que responde a tudo e atodos.

A manifestação que acaba de faz°r coü-tra o Banco Mauá & C. na carta publicada,um membro do Governo tão influentecomo ó o Sr. Coronel Latorre exclue toda asolução que não seja a iramediatarescisã..do contrato, entrando o governo por dig-nidade própria, no rigor das condiçõespautadas, emquanto o aeto não se r.alisa.— Visconde ãe Mauá.— Montevidéo, 20 deFevereiro de 1876.

Ilavre, 4 de MarçoNo mercado de café eff.ctua-am-se hoje trans-

acçOes rei:u ares.Café du Santos ord nary 100 frs. por ÕU kilo-

gi-_mmas.Algodão de Pernambuco, ordinário 82 frs. porrV1 kilogrammas.

Al crise do gabinete oriental.

Os leitores do Globo tôm noticia da ultima erise do gabinete da Republica Orien-tal, crise que se resolveu pela sahida dosDrs. Narraja e André** Lamas.

Comquanto latente ha muito tempo e

prevista por vários órgãos da imprensa,sobretudo depois que começou a ser pu-blicado o Nacional, folha redigida pelo se-cretnrio particular do ministro da guerra*aoonol Latorre, não se esperava, comtudo.que a explo-ão fosse tão violent*. e tivesseum tão prompto desenlace com o sacr ficiodo personagem mais notável do gabinetepelo lado da aua influencia e do seu ta-lento .

Lürtre as c .usasimmediatisd _ crise figu-r**- á carta que em seguida oublicnmo»,car-_a que trouxe a campo o Sr. Visconde deJlnuá e que rpvelou da pirte do gabinetedo presidente Yarella uma nova attitudecompletamente hostil ao convênio finan-c-iro celebrado com o Sr. Visconde deMauá.

Como o conhecimento dos documentos,

que _r*er'í'jrem ácrise podem intere.sar aosnoí-P.os leitores aqui cs transcrevemos:

TRECHO FINAL DA. CARTA DO MINISTRO

LATORRE

Meu« inimigrs pessoaes, para ferir-me,têm 1* nçado mão de uma arma de dous«umes que os fere de morte. A accusaçãofeiti por causa das dividas do bstado, docredito do Sr. Naria e de outr.s, atacamde freate o Ministro da Fazenda, que, en-v-lto no labynntho do Convênio e emt-uastacilidudes que a elle exclusivamente offe-rece o Banco Mauá para operações de fami-Lia, de afilhado., e de so?ios, deve ao paiz eno governo de que f_rma parte, uma refutação peremptória de taes imputaç0*s.

NSo fui eu quem pedio o estado de sitioe a suppressão da liberdade de imprensa,

para impa -ir qu»* se discutisse meus actos.¦ Não foi, porém elle quem declarou quo

CARTA DO VISCONDE DE MAUA

S. Ex. o coronel Latorre e o Visconde deMauá.

Com desposto e sorpreza acabo de ler, noNacional de hoje, ataques violentos ao con-v**nio Miuú e á minha pessoa, firmado peloSr ministro da guerra.

Quanto á minha pessoa, insinua S. Ex.qu* terrhi co-partic'pnç.0 ou convivêncianos* artigos publicados na Tribuna, por seraquellae.j preza uma das minhas proprieda-des quando ó certo que nunca tive conheci-mento de publicação alguma que viessa áluz nesse periódico, e não me oecupo darpersonalidades, lamentando apenas o ex-travio de idéas políticas, quando ellas setraduzem em factos que perturbam o bemeBtar do paiz, no qual tenho mais interessesque muitos orientaes, razão pela qualquando poder impedir algum mal sempre ofarei.

Minha intervenção no que diz respeitoá Tribuna, já foi explicada por sua redaeção e nor seu c-x-proprietario. Teve orig_i.cna benevoienci.i habitual que até agora te-nho tido para com todos os devedores dobanco Mauá.

Sendo o ex-proprietario daquella folhadevedor ao r.ferido b .neo de uma sommabastante considerável, cujos juros aceumulados empeioravam sua posição dia pordia, foi-me prosposta a tranferenci* da em-presa e da f-zenda já hypothecadas ao es-tabelecimento, afim de melhorar aa con-dições do devedor.

Accedi ao pedido, eomo tenho feito emmuitos outros casos, creditando n . ref ridaconta o valor em que se havia estimado aempreza, sem duvida al_ruma muito supe-rior ao qua podia produzir a venda da pro-priedade, nas actuaes circumstancias edeclarando, alóm disto, ao de*edor que seelle em qualquer tempo podessa resgatarsua propriedade, não poria a menor diffi-culdade.

Em taes circumstancias, e não se podendoaCrualmente vender todos os bans moveisque o p iz possue, tive que attender á*propostas que me fez o redactor da Tribuna,no sentido de que sa poderia realisar umarenda correspondente ao capital empre-gado, uma vez que não era possivel a reali-sação desejada por mim, e accedi á ella.

Nunca tive pleno conhecimento nem procurei Baber quaes os artigos que deveriamapparecer na dita folha, salvo os que apparecessam com minhas iniciaes ou firma, explicando factos e oceurrencias relativas aobanco M*uá, pois costumo defender de vi-

! seira erguida os actos em que tomo parte.! Accredito que esta cath*'gorict declaração• satisfará a qualquer cavalheiro.

outro alcance e gravidade. O artigo de queme oecupo contem esta phrase: Sempre es-tive de perfettt accordo comas idéas emilti-dos no Nacional mcereaáo Convênio Maua' e& C , e estou certo que esta -otária coinci-âencia ãe opi"iães..é o que me te"i aci<re-eaáo as calumni-sas imputnções da Tribuna'

E mais abaixo accrescent.a-lhe :O publico eos nossos correligionários nada

tem- que agradecer o já celebre convênio quep*z a administração publicx, o credito denossa idolatraáa p viria e nossa dignidadenacional sob a tuttlli, a mtlhof, nvs pés ãoSr. Visconáe áe Mauá. »

Não se pode atacar um importante actoda suprema administração do estado queleva também a firma de S. Ex., em termosmais virulentos, calculados até para pro-vocar contra a instituição de credito a ani-madverBão do paiz.

S. Ex, tem razão quando diz que seuscorreligionários políticos nada têm queagradecer-me. O convênio Mauá teve emvista salvar a socfáaãe oriental do fr.bysmoem que ia precipitar se. O que procureiconseguir, foi manter a oráem publica,attender a interesses monetários de maiorentidade; e desse flm- sbub serviços esta-riam á disposição de quaesquer elementospessoaes de governo que o pa;z houvesseacceitado e legalisad"*, fosse qual fossa aopinião publica que triumphasse.

S .m emb 'rí?o. trata -se de grandes adian-tamentos de dinheiro, realizados em virtu-de de um contracto büater-1, eff-ictuado depois de . btido pelo Poder executivo, um vo-to de confiança do Poder Legislativo, quetem par tanto a maxi-na condição legal,além de fé publica que o ampara e a garan-tia iaternacioual que foi estipulada e ac-caita.

Se o contrato é tão máo como assegurao Sr. coronel Latorre, porque não Be oppôzS. Ex. a qu. fosse elle aceito no conselhodo govttrno ? Porque se utilisou durantequatro longos mezss dos recursos que lhefo .am subministrado3, e só depois de sa-tisf-útos os importantes fias para que ser-viram, vem á imprensa stigmatisar esseactoda administração, condemnando-o nosmais grosseiros termo9?

Alóm disso snbe S. Ex., como membro dogoverno, que a rescisão do contrato foiproposta por mim em tres documentos pu-blicos mo^.t-ando-me até ancioso de che-gar a um accord . que desse esse resultado.

Porque, pois, empregar-se tão virulentae insólita linguagem contra o convênio?

R flicta, portanto, S Ex. o Sr. coronelLhterre que se tem de seu lado o áireiti ãafoiça, eu tenho a meu favor & força áodireito, a qual na época em que vivemosnão se deixa supplantar.

Se o que se pretende <'; a rescisão do con-tracto pelos meios que costumam empregaros povos cultos, recito que nada é maisfácil.

Se houver, sem embargo, a nretenção deimpa- qualquer solução, tenha presente oGoverno Oriental que a primeira condiçãoé a devolução dos milhO-s que rèc*_b*-u,-.o mesmo on o em que o foram entregues, eentão poderão discutir-sa as demaiB con-diçOds dM rescisião.

A Nação Oriental é uma nação honrada,que por certo retrocederia ante a posiçãodesftirada em que ficou collocada se se inteDtasse a violpneia em tão grave assumpto. tanto quanto fosse possivel triumpha?a impossibilidade.

Quanto á responsabilidade que assumeo Sr. coronel Latorre, das public.ções diffai. atoriis contra mim e contra o BancoMauá & O, que tem oppirecido no Nacional, lamanto o facto, porque ms naçõe-cultas um membro do Poder Executivo nãodesce a esse te-reno.

Essas extranhas publicaçõ-is, em que foiindecentemente at_cado, que vieram á luzpublica em uma epocha em que não havialiberdade de imprensa, e sendo o redact-Tprincipal do Nicionat secretario particularde S. Ex., hs-viam feito já despertar emseu espirito a suspeita de que se faziamcom conhecimento e annuencia de S. Ex.

A c.rta de S. Ex., de que me oecupo,vem ag ira deixar fóra de duvida este pon-to, e portanto eram fundadas as queix.squeexpuzao Poder Executivo em 26 deJaneiro, já publicados, e as que exprz nodia 4 do corrente que vão agora publicada .

Em ambas as communicações o_far.*-ciaeu re*c ndir o contrato e pela terceira vezrepeti a offarta na analyse (que com datade 12 do corr.nte apresentei a S. Ex o SrMinistro da Fazenda) e qua também frgor*se publica, do parecer da illuxtrada ca-mara do commercio, com a qual eff.ctiva-mente me puz -il*e rior mente de perf-ito

REPLICA DÒ MINISTRO LATORRE

Sr. Director do Nocional: Devo contade meus actos aoB meus concidadãos e aomeu governo ; e _ó por esta razSo ju'gonecessário vir á imprensa rectificar erefutar algumas proposiçõaB do Sr Vis-conde de Mauá na extensa publicação queioserio na Tribuna.

« Não era preeiso fazer histórico daacquif-içã.-» despa folha, para justificar a a~-cu«.*ção qua hoj-1 recito, de que, tendo sefundado squllaf ilha para apoiar os interesses do B-srco Mi»uá. cujo chefe é o SrVisconde devia attribuir-se Sodo > ataque áspessoas que combatessem o convênio ; senão por &ua iniciativa, ao menos por3uasancçãi.

a Por-ém, tratando-se de um dos mem-hro_ do poder executivo, cuja? opiniõe*-.adversas ao commercio hão conhpci-ias, obom censo mo -t>-a claramente o verdadeiroautor desses ataques

« Acceitei a propaganda do Nacional con-tra o commercio, e não fiz rn.yst.irio distonem nos mesmos «csôrdos do governo, nosquaes* o seu autor chegou a assignar queos resultados immediat-ns seriam: dispo-sição immediat** de dous milho, s de pesosem curo e o valor positivo do papel qu<se emittia.»

Nem uma nem outra cousa sueceieu, aspromessas não se realizaram, e quandoregressei da campanha,reconheci que nemnos sobrivi ouro nem o papel se havia v do-risoáo. Acreditei, por tanto, e creio quecombatel-o era acto de honradez e pátrio-tismo.

Os euccepsos posteriores, dii por dia,foram robu-tec-ndo em mim essa opinião.A maioria de meus compatriotas acompa-nhou me nesta questão.

Foi isto o que eu disse em minha pri-meira parte.

Se o Nacional, combatendo o convênioescasseou considerações com ó Sr. Vis-conde, é isso questão de jornalistas habi-tuaios a tratarem assim nossos g.vernos ecâmaras. O Sr. Visconde não poderia pre-tender mais, estando no ministério oDr. Lamas.

Leia o Sr. Viscende a su* folha, a Tri-buna, de hontem, e verá como sou tratadoNão obstante, submetto-me a .ssa diff.tma-

ção, porque tenho orgulho de haver pedi (oo restabelecimento dáliberdade de impren-sa, contra a vontade dos qua a combatd-ram, prohib-ndo toda discus-ão do com-mercio, e postergando, quem sabá paraquando, essa liberdade.

A melhor justificação de minha hosti-li.lade ao Convênio se acha nas mod fica-

çõcü que foi necessário introduzir nelle, eem virtude dos quaes o governo e as cama-ras podem discutir e resolver convenientemi-nte sobre sua ex-eução.

Sobre a rescisão do convênio e as ame.a.

ç-is do Sr. Visconde, já não é opportunotomar eu a palavra.

Modificada tão vantajosamente para o

p-.iz a compo=ição dogbinete. o Sr. pre-sidr-nte da Reoublica e o meu honrado eillustrado c -llega da Fazeod-i, Dr. Maga--inos, resolveram a questão que não é deminha incuoibenc^a.

Agrad-ço sinceramente, meu afteetuosoM -ncayo. as expresso.* b.nevohs do Nacional a respeito de minha condueti nsates

' últimos dias. Feliito-me calorosamentede attrahirem os meus actos, quer comomembro do governo, quer como cidadão, oappl«uso da imprensa, que de hoje emdiante pôde ser a expressão da maioria demeus compatriotas.

a S-úia affectuosamente seu A. S. S. —

Lorenso Latorre.

Mala do SulRio tàrande do Sul.—Datas até 27

do passado.Por acto de 23 de Fevereiro foram nomea-

dos supplentes doB juizes múnicipaes e deorphãos dos termos da província, rara c

quatriennio que decorre de 10 de Marçodeste anno á igual data de 1880:

Santo Antonio da Patrulha —V c.pitãoJosé Ferreira Xa vi j.r da Luz. 2° FelisbertoJoaé Lopea, 3' Firmiano Pereira Gomes

Conceição do Arrolo.—Io major João An-tonio Marques. 2o o-.p tão João Antonio

Filho.Taquary.—1« tenente--coronel Antonio de

Azambuja Villanova, 2* João Ferreira Brandao, 3' Pedfo Michel.

Triumpho.—1' Manoel José Ribeiro Bar-reto, 2* Josefino Saraiva da Fonseca, . 3Genrroso Alves da'Rosa.

Rio Pardo—1* Antonio Berardo Vernes,2* Manoel Alves de Oliveira, 3a José Ber-nardes Souto.

S. Jeronymo—1» Francisco Martins deMenezes 2o Zafarino Antonio Doíüellas, 3-Jtão Ferreira da Silva.

Encruzilhada—1» Manoel Antonio Corrêad» Silveira, 2* Antonio Geraldo da Silvei-ra, 3" Cláudio Pinto Braga.

João Baptista de Camaquan.—1° majorJoaquim Gonçalves da Silva, 2" JoaquimAntonio Soares, 3* capitão Manoel Gon-çalves Ribeiro.

Cachoeira—1* tenente-ioronel JacinthoFranco de Godoy, 2o João José Rodrigues,3F Hilário Josó de Barcellos.

Caçapava—Io alferes Domingos Joyme deFigue redo, 2o Júlio Alvares dos SantosPessoa, 3' Fidéncio Pires Gonçalves.

t*. Gabriel.—Io Porfirio da Cruz Metello,2" Trajano Antônio Gonçalves Madeiros eOliveira, 3* Franklin Appulinario de Mo-raes.

Santa Maria da Boca do Monte.— 1" Dr.Jayme de Almeida Couto, 2* Major DuarieJosé de Oliveira, 3' Capitão Luiz José deAlmeida Couto.

Rio-Grande? (vara civel).—1* Dr. IgnacioAlves Pereira, 2* Ernesto José Lins, 3° Ze-ferino Alves da Azambuja.

Rio-Grande (vara da orphã >s).— 1° Dr.Luiz Cândido de Assis Araújo, 2'commendador Eufraaio Lope3 de Araújo, 3'Dr. Carlos Augusto Flores.

S. Jo.é do Norte.—1* Francisco TeixeiraGuimarães, 2* çommendador JoaquimFrancisco do Espirito-Santo, 3* IsmaelAntonio Gauterio.

Santa Victoria do Palmar (civel) — 1"capitão Bernardo Rodrigues Corre-, 2*Se-bastião Chri*>tino de Carvalho, 3' JoaquimElias Rodrigues.

Santa Victoria do Palmar (orphãos) —1* Dr. Marcolino Adolpho CaBaiwno Maia£ Raymundo Rodrigues VasqueB, 3o An-t nio Bernardo de Mendonça.

Pelotas — l" Dr. Joaquim Augusto deAsBumpçã*., 2* Dr. José Vieira da Cunha,3* coronel Joaquim de Sá Araújo.

Jaguarão.—I" major.Jcsé Luiz CorrêaJa C-mcura, 2o José Thomaz da Porcluncuia, 3* João Augusto Garcaz.

Arroio Grande. — 1* Felicio GonçalvesVieira, 2' Emilio Lorena de Aguiar , 3'Luiz Silveira Machado.

Piratiny.—Io J,*só Maria Fabião, 2° An-tonio Dias de Oliveira, 3°, Antonio Gon-çalvea Valente.

Cangassú.— 1" Francisco José dos S_ntos, 2" Fioricio Rodrigues Barcellos, 3°Mauiicio Marcelino Rodrigues.

Bagé.—1" Dr. Felisbarto Jeronymo Coe-lho, 2° msjor João Antonio Cirne, 3e Dr..G -rva.io Ai ves Pereira.

SanfAnna do Livramentc.—1° Boaven-tura Jo-é Gomes, 2* João Aitonio Rimos,3o Jrão Xavier Pestana.

D. Pedrito. — 1* Dr. Joaé Mode.to deSr-uz*., 2o Eustaquio Antonio de Bittea-court, 3o Affonso Gonçalves Meirelles.

Alegrete. — 1° capitio José V*ctor dePinho, 2° maj_r Manoel Cavalheiro doAmaral, 3.* tenente José Maria Xavier deBrito.

Itsquy. — 1." Evarisfeo Xavier de Almei-da. <-.e Luiz Mathias Teixeira d'Almeida,3 * Emygidio Brmorino. • c

S. Borja. — 1.° Luiz de Oliveira Goytnca-zes, 2." Antonio Alves Ferreira Filho, 3."Antonio Joaé Vianna.

U uguayana.—1." Tristao de OliveiraShlazar. 2." Felisberto M tchado Leão, 3 *

coronel Augusto Cezar da Araújo Bastos.Santo Ângelo. — 1.° tenente coronel João

Antonio Rodrigues, 2 ° Jacob Back, 3.°Jo.é Francisco da Costa'

Passo-Fundo.—1" Jorge Schell,2a Amas-cio de Oliveira Cardoso, 3" tenente-coronelFrancisco de BarroB Miranda.

Cruz-Alta— 1" Frnnci-co Joaé Alves Mon-teiro, 2" Veríssimo Lucas Annes, 3° AffonaoAntônio dos Santos.

Monte Negro. — 1" Porfirio das ChagasCidade, 2o capitão Manoel José de SantaIzabel, 3' Carlos B>sl.ing.

Soledade— 1* Floriano Antonio de Ca-margo, 2* tenente-coronel Lúcio da SilvaPortella, 3" capitão Joaquim José dn Al-meida.

Em S. Leopoldo, fora na quarta-feira 23.julgado lacob Mentz, um dos mucheresmenos compromettidos, e entretanto con-dem nado a galéaperpétuas.

Ni dia seguinte começou a apreciaçãod> processo monstro dos Muckeres, com ainterrogação do pastor Klein.

A sessão do jury devia durar uns 5 ou 6dias, que naturalmente se tornaram pre-cisos para a interrogação de numerosastestemunhas.

Ó pastor Klein nega tudo, admittindosomente qua ultimamente travara conhe-cimento com a seita de Maurer.

Todos os réoa afiirmam a mesma cousaem relação aos asBassinatOB por elles pra-ticados, iato é, negam ao principio a co-

participação daquelles crimes; cahem po-róm depois éch contradiecão, o que provamaia ou menos a sua culpa.

Os jornaes da capital publicam a seguintecdmmüíliCação policial:

¦ No dia 7 do fiòfi-énte, no I" districto deS. Francisco de Paul1, de Cima da Serra,íh o inspector do 4' quarteirão MiooelPinto Moreira por ordem do respectivosubdel.-gado pfender como recrutas adous ind vrdues que estavam em casa doalf-rea Francisco Pinheiro da Coat».

a Chegando aquelle inspector á dita Casa,parou com a*, pessoas que o acompanha-vam, e pedindo licen.;» para fazer a diligenci» não bó lhe foi ella recusada como odito alferes, armado der uma éapíügarda,disparou da janella um tiro sobre M-noelLourenco, que fazia parte daquella dili-goncia, o qual cahio morto, pelo que teve.o inspector e Seu. companheiros de reti-rarem-ae, sen io elles ameaçados pelomesmo, dizendo que ainda tinha dez tirospara matar a todos »

« O subdelegado procedeu ao auto decorpo de delicto e ao inquérito policial, oqual ia remetter ao juiz municipal dotermo. »

Em Bagé constava :Que em D. Pedrito fora apprehendido

um importante contrabando, dando-se poressa occasião um conflicto, entre a autori-dadee o povo que interveio.

Lê-se no Jornal ão Commercio, dePelotas:

« Hontem (23) pelas 4 e 20' horas datarde cahio sobre a nossa cidade uma fortechuva de p?dras, algumas das quaes dotamanho de ovoa de pomba.

« Durou essa chuva seguramente umahora.

a .e o vento estivesse forte, de certoteríamos a contar, pelo menos, muitasvidraças quebradas. *

Na cidade do Rio Grande em audiênciado Sr. juiz municipal, foram arbitradaspara serem 1 b^rtsdas pelo fundo do eman-cip»ção as seguintes escravas :

Francisca, de Dionizio Corrêa Mirapa-heta, por 800$ A escrava não compareceu,A avaliação da matricula era de 1:300$000

Leopoidina, de Lu ciada Corrêa dos Sm-,tos, por 1:100#000. -

Não estava avaliada na matricula. . . -A presidência determinou ao capitão do

porto que, logo que as águas baixem,mande remover ob restos de embarcaçõassubmergidas além do estreito, solicitandoos auxilios qne entender necessários paraconseguir essa remoção. _.

A casa Machado e Povoas recebera umt.legramma do capitão do patacho D.Fran-cisca.

EBte navio, sahido de Paranaguá para oRio Grande com um carregamento da ma-deiras consignado aquelles senhores, fora ápique do dia 2L a 23 do passado.

O capitão e a tripolação salvaram-ae. echegaram á cidade do Deaterro pelas 1horas da noite de 23.

Lê-se no Artuta, do Rio Grande : .a. Corre ha dous ou trez dias uma notici-

gravíssima.« Diz-se quf. Riph_el Nicola. morndor

no AlbardSo, fora aprisionado pelos prin--ipaes autores da sangrenta acena que tevelug-r na freguezia do Tfihym no dia 1° deDezembro do anno próximo findo.

« Raphael Nicola fora um dos poucesque intercedera pela conservação da vid .d-i.s du*i8 mulheres da família Calixto, mãia filha, *

a Como é sabido, fô-a nesse seu generosoaropotíito não só deuattendido, senão queameaçado.

« E » ampaça, é o que, parece, acaba deser realisada."

« Diz-se que Rafael Nio Ia. sendo sor-prehendido fora amarrado e levado para ocuito em que 3e aaylam aquellea scelara-dos. e onda está de sentinella á vista.

« R-fa"l Nicola poi-sue alguns escravas eem «ii*- companhia tiaha uma irmã a qnaldesde o dia do seu d-sapparecimento, andipela9 casas dos visinhos vivendo de favor eoccuUando-se.

« Os escravos abandonaram também acasa. e tomados de susto, andam er. antes I

« Diante de uma tão contristadora noti-cia, razoivei é dizer que o termo do RioGrande, quanto no que diz respeito á ad-ministração policial, não offerece g\rar.tiade espécie alguma ; pc is acima do que eechama segurança individual, está o bándi-tismo que nada respeita e de tudo se burla l»

Fslleceram *. Em S. Gabriel o alferes do18.* bfctalhão José Raymundo da Costa Va-lerio, em Pelotus os Srs. Joté Maria Chris-pim Marques; Francisco Teixeira de Car-valho e D. Deolinda Teixeira Machado ,* nacidade do Rio Grande, o agente de leilõesNormelio de Azevedo FagundfB* em PortoAlegre, o» Srs. João Estacio de Lima.Bran-dão" administrador girai dos correios; Guilherma Da«pfn:*r e Maurício Morguntern.

Santa Catluarlna e Paraná.Nada de importante.

Republica Franceza

(CARTA DO N0S90 CORRESPONDENTE)

Pariz. 7 de Fevereiro de 1876

Summario.— Consoqu^neias dos escrutínios pordistrictos.—AfFlueocia de candid .tos.—Os co»u-melis depois da chuva.—Divisão nos partidos.—Necessidade de -segundo escrutínio. —A»a-ment > das deepezas da eleição.—Qunntoé « re-ciso disputar para ser candidato.—Vai baixan-do muito onivel moral dos depu'ados.—A po-pulaçSo de Pariz e o Sr. Luiz Blanc. —As can-didatur.s d« Sr. Thiers—Seu flm.—! ronun-cianv.nto em favor da amni**(.ia —A estatísticade Maiodr* 1 .71.—Cons quenci.is pra a í*Hus-trir. parisiense.*—A câmara do commercio.-—Defeza da sociedade civil contra as usurpaçõesdo cl-ro.—*'hysionomia ei-itoral dè Pari..—Horrivel catastrophe «m S. EstevãQ.—150 vio-limas.—formenoi*es c<..ntristadores.

Estamos em plena quadra de eleiçOes e

já se póie apontar oe defeitos inherentesao escrutínio por districtos.

As candidaturas de campanário surpemde todos os lados."Nãò é difficil que tal outal proprietário, apenas conhecido do3 queo cercam, mas completamento ignoradono departamento, t-euha probabilidade desahir eleito, graças ao escrutínio uni-nominal.

Alguns amigos, alguns indivíduos reco-nheeidos á favores recebidos,'formam umacommissãb, rufam o tambor è eis ahi umacandidatura em via de prosperidade.

O viBÍnho ciumento e inflaente, faz en-tretanto por sua parte. Não falta tambémum outro advogado ou medíeo que tendoalgnm espirito e sendo por isso muitoadmirado na localidade. em que vive, sedeixe levar pela tentação. Deafarte ascandidaturas se improvisam e crescemcomo cogumelos depois da uma chuva dctempestad- : ch--ga-8e a contar cinco, seis,e até dez em um* uuica circumscripção.Se o .escrutínio fosse po*- cédulas de no-mes, estas pequenas ambições locaes não

poderiam surgir. Uma commissãò depar-tamental a. poria logo todas fóra de com-bate.

O mal não seria dos maiores, bí nãofossem as suas perniciosas çonseqnenciasSupponhamos dous destes cniididatos locães em face um do outro ; cada um temum grupo que o apoia e é portanto rivaldo outro ; a paixão eleitoral mettendo-sede permeio, eBte3 grupos cada vez sa f*.xa-cérbam mais uns contra os outros, does-tam se com personalidades e ahi temos um

germen de divisão no partido republicanodo districto. Estes germens se desenvolvemcrescem,' e onde reinava a união e a con-cordia, fundam-se pequenas igrejas rivaes

qne têm* seus fieis, seus adeptos. Assimpois o escrutínio por di-trictos acarre^forço.amecte comsigo a discórdia no seiodos partidos.

Quando os candidatos e os partidáriosse conhecem, quando são excitados unscontra ob outros por essas terríveis riva-lidades de aldêa, a vaidade e o amorpróprio não consentem que ouçam a vozdá razão, de Forte que dificilmente de:sistem da candidatura. A multiplicidadede candidaturas acarreta necessariamentea divisa;)- dos votos e raias v-zes, nestnscircumstancias, podo o candidato obterlogo no primeiro escrutínio a maioria»bsoluta que a lei exige. N< maioria descasos, forçoso é, pois, proceder á segundo,<*ue depacoroçOa os eleitores, favoreço aabstenção dó voto, e augmenta conside*ravelmente os gastos da eleição.

E' principio assentado que r.s desps zas daeleição devem ficar á cargo dos eleitores.No eBcrutinio por listas, isto é cousa faci*lima porque as desp.zas repartem se entreos eleitores de nm departamento inteiro.Com oesc-utinio uuinominal as desp.zasmultiplicam-se conforme o numero dascircumscripções.

Em Parsz, por exemplo, a eleiçüo de 43deputados} por escrutini > de list» cust-.(fallo üómente do partido republicano)cerca de 29 a 30.00.) francos, o que |.úuc.ou nadaé para 450.000 eleitoreá, tio passoque a ole:ção de 2õ deputados p* Lw ci7-cumsc ri peões não custa monos de 20,000francos em c**.da uma dellif*, por tanto aotodo, imis de 500,000 francf.s. I-to posto,somente os ricos podem ser candidatos.Não obstante, o zelo eleitoral do populaçüoparisiense é tão forte e tão completo quena maior parte dos qu-irtei Õ :3, o candi-dato não gaste um vintém.

E ainda o que se passa em Pariz nada éem comparação do que suecede nas pro-vincias.

Nestas, as influencias locaes são terri-veis, encarniçadas, e não hesitam diantede coub» alguma. O dinheiro ó o nervoreal da guerra. . , .,._ ......

No tempo do imperio assisti áum,pleito

\ eleitoral que custou mais de 19,000 francoȇ cada ura dos competidores., .-

Não eram sómenjte despezas com circu-lares, publicações, boletins, mas sobretudoas de propaganda. Os agentes percorriamdiversas localidades convidando o^ t-leito-res para comer e beber—verdadeiras or-

gias—patuscadas escandalosas,Como desapparecimento do imperio,

modiflearam-se estes costumes; mw o es-crutínio uninominal os renovará ins.mai-velmente. Talvez se offereça menos libaçtfrsalcoólicas aos eleitores ,* porém, ha de eo

prometter e se hão de construir escolasnas communas. caminhos vícinaes, etc.

Só os archi-millionafios podem pretendOTostentar um semelhante luxe eleitoral, oesse é o verdadeiro perigo do escrutíniouninominal—afasta os pobres da concur-rencia e dentro em pouco se persistir osjstema, BÓmente os ricos podarão sercandidatos.

Emfim, e nisso vai uma consi»?erBçãoimportante, o escrutínio uninominal di-minue o valor moral dos candidatos, porisso que preponderando quasi pr r toda s

parte as influencias locaes. os homens dèmérito ficam, para o canto. Até em Paria

já pç nota este phenomeno : o que se dirádas províncias ?

Seja como fôr, é evidente que o resultadoeleitoral será favorável ao partido repu-blicano. tanto em Pariz corno nos depar-tamentos. Haverá poucas eleições multi-

pias : apenas Luiz Blanc será votado em

quatro circumscripções, Gambétta igual-mente e o Sr. Thiers em duas.

Por ter recusado candidaturas que portoda a parte lhe eram offerecidas, é qne oSr. Luiz Blanc sóment"- é apresentado emtres circumscripções de Pariz. Na verdade,entre as do Sena. nenhuma houve, segun-do me consta, que não tivesse pressurosaofferecido os seus votos ao illustre autorda Historia áa Revolução para o vingar daiderrota senatorial E'le tevo porém o bomsenso de não prestar-se a ser o obj*e.o deum plebiscito. Em Pariz o pronuncia mentofoi unanime, e não haverá melhor a.-gu-njfinto — contra o puffragio restricto do quea derrota do Sr. Luiz Blanc, se por v?nturaisso sueceder.

Para a população foi igualmente sensívelvôr que Victor Hugo occupnva o segundo

plano. Em qunsi todas as circumscripçõfis:os eleitores votaram uma manifestação- aoillustre posta

Houve ató urna que The offer-íceu a can-didatura, exhortando o a quc abandonasseuma corporação privilegiada, para- fazerantes parte de uma as.emblé» oriunda~d<>suffr.gio universal. O Sr. Victor Hugo'recusou porque tratava-se d<? molestar aThiers. Este é senador e quer ser fwo-bemdeputado, para ter o direito de escolherentre as duas assembléis aquella ern quopuder exercer maior influencia.-

Este insólito procedimento tem descon-tentado n muitss eleitores. Entretantç, odi*-ricto pelo qual o Sr. Thiers se apre-senta (Opera e Chaussé de Antin) é tslvezo único pelo qual poderia ser eleito ciuPariz. Ora, o sonho de Thiers 6 poder dizerque Pariz lhe perdoou a sánsruinolènta re-pressão da insurreição de 1871. Sem o es-crutinio uninominal jámaif- teria podido'Icsnçir tantos votos quanto-* são neces-sarios para ser eleito. E' provável que opt1.pela assembléa legislativa e que pelo mo-tivo que acabo de referir tome nella assentocomo deputado por Pariz.

Muito se engann, porém, se pensa qu-jPariz eetá esquecido:

Cid-.de singular, dominada por paíxõas ecoleras. mns incapaz de praticar injusti-

ç .8 : os mesmos cidadãos que estão con-te.ntíssimos por saber que elle f_i eMtosenador por Belfort. isto é, pelo territórioque logrou conservar ligado ao territóriofrancez, não se sujaitariam jamais de vo-tar nelle psra deputad-5 por Pariz. A in-surreição da communa, por raaii horrívele odiosa, e por mais que se assignalasse portantos crimes, não deixou na lembr-ine»d is parisionses traços tão indeléveis comoa implacável repressão que lhe suecedeu.

Taes fbrara as represálias que as-victimasinspiraram com mísera ção e que hoje _ãoha quem deixe de concordar que se devereclamar para ellas a amnistia Esta pala-vra está inscripta em todos osprograminus.

rOs pormenores não são, é verdade, ec- '

nheeidos senão ha muito pouco tempo.i.stoé, desde a publicação do re.latorio officialdo general Appert- Ajustiçateve de julgar47,293 pessoas, das quaes apenas foramcondemnsdas 13,793. Todos os mais eram

portanto innocentes, quo de nada lhesvaleu para não eoffrerèm por longos mezea

a pena da prizSo.

FOLHETIM DO GLOBO

LITTERATURA _PHIL0S0PHICAMEMÓRIAS DETüM SANDEU

QUE FEZ MAIS DO QUE PROMETTIAEscriptas por seu punho

E COMPILADAS VOU.

EUGÊNIO _>íOE__

TRADUZIDAS PELAS MLLES. * * '*"

(Continuação)A' EDUARDO

« Diabo leve a contractibilidade! eu quereriaver-te orcupado com outra cousa, e niai.*. digira deti ! a contractibilida.de, eu o sei, tem sua impor-tancia pois que nílo ba entre a vida vegetal e a-mimai senão este ponto distinetivo e que mesmo

conforme pensas, não ba outro, o que quero admit-tir * conheço, além disso, tuas curiosas expenen-cias sobre

'esta parte da physiologia, sei qne não

podes deixar de ter escripto sobre tudo isto ura fo-

lheto de muito interesse, e cheio principalmente de

verificações novas, e que te valerá, no dia em queo lêres, os súffragios do Instituto, se nesse dia o

Instituto, nno estiver atacado de surdez, de <2e-

cmeira, de atonia cerebral, como elle o está algu-

mas vezes. . ., digo algumas vezes porque aq^las

enfermidades têm suas intermittencias na sâDia

corporação e que apezar de tudo,praz-me con-

fessal-o, é ainda a meu vêr a primeira corporação

do Estado. Nossas Assembléas políticas, perto doInstituto, seriam muito pouca cousa se o próprioInstituto tivesse na maioria de seus membros osentimento da sua missão e do seu poder.. .

«Eu quereria pois que, deixando a outros-osestudos especiaes, tomasse desses aos povos que oesperam, o resumo, a conclusão do conjunetoactual dus conhecimentos humanos.

« Eu quereria que. interrogando a sciencia ma-.hematica,. ponto de partido de todo o estudo (quèconsiste, com effeito, em contar, pesar, medir ascousas e calcular sua distancia) , depois a scien-cia astronômica que não é outra cousa senão aapplicação das mathematieas â constituição geraldo Universo,- depois a physica que não estuda dosco/pos senão as propriedades exteriores, emquantoa chimica, suecedendo á physica e completan-do-a, penetra até ás propriedades intimas : que-re ria que, depois de ter passado em revistaestas sciencias inferiores, tomasses aparte a scien-cia superior que as continua, limita, completa,isto é, a sciencia da vida em seus diversos ramos,e finalmente que ousasses nos dizer se se pôdefundar sobre estes inabaláveis alicerces: mathe-matica, astronomia, physica, chimica, biologia,uma sciencia social.

« Trata-se, bem o vês, de achar no mundo mo-derno suas verdadeiras bases; para isto valeu bema pena interromper investigações especiaes. O queo microscópio te fez vêr e que até hoje não se ti-nha visto em alguns phenomenos pbysiologicos,outros veriam um dia; mas quem verá, quem sa-berá, quem ousará resumir nossa bagagem scien-tifica? ,

«Para commettimento immediato de uma tal obra,

a nao seres tu, não vejo ninguém ao menos emFrança; pois que fóra d'ella conheço mal o pessoalscientifico contemporâneo; mas qué desgraçase fosse preciso que neste ponto ain ía deixasse-rnos que nos tomassem a dianteira a Inglaterraa ,America, ou a Allemanha !

«Por outro lado, amigo, que gloria tenho aindadessas infantilidades, que gloria, que alegria, queencanto de toda nossa vida se a palavra, a grandepalavra, partisse d'éste pequeno mundo que a sóstemos sabido cultivar, servindò-aos não sò dascieü-cia moderna como dos nossos instinetos e do nos-so coração-; deste pequeno mundo onde se vêemperfeitamente associados o campo, e a cidade, aagricultura e a sciencia, o trabalho e o capital, pproprietário e o arrendatário ; ia dizer o senhor e ocriado; mas onde está em nossa casa o senhor'?onde está o criado? por que caracteres os distin-guiste um do outro, tu que tão bem sabes cl.assi-ficar -

« Eis-me, tu bem o vês, de novo no que se cha-mava outr'ora—"minhas idéas de imbecil; inasnão se sabe bem quanto pesão os imbscís nos des-tinos sociaes. Ah! se se pudesse achar logo umameia duzia de imbecis de gênio para nos restabe-lecer nas vias da natureza, em lugar de pessoasde espirito que ha tempo nos desvairam querendoguiar-nos, que transformação do mundo ! que di-zes disto? sem duvida és da minha opinião, poisfoste também na tua infância e tens. a felicidade,de ser ainda na idade madura um imbecil... & scien-cia não te impedio de conservar a instinetiva epreciosa sandice que te fez no dia do teu nasci-mento advinhar o seio materno.

« Assim romo as sciencias superiores da vida se

aggregam ás sciencias inferiores, sèm nada tirar-lhes, sem contradizel-as em um só ponto, domes-mo modo toda a sciencia dève-se ajuntar á toliceda criança, sem nada tirar de seus instinetos natu-raes. Se no homem supprime-se a criança, tantopeior para. elle ! mas para que te repetir estas cousas que- sabes e que tu mesmo, tantas vezes ín'as.tens dito ?.:,'.

«Até breve, lembranças e comprimentos a ti e.teus filhos, noticias excellentes da fazenda ! cc-

lheitas soberbas! teremos mesmo no.fim .do annouma criança mais de Antòninha e Desiderio, e ou-tra de Gorgotina e d'éste teu criado, que comple-taram o numero de nove. Tudo vai hem% mas iriamelhor se nos desses uma philosophia scientiíiçae humana. ".

« Scientifica e humana! ah! se nol-a deres, te-rás o direito de chamal-a divina... eu disse a pa-jlavra e peço que a conserves, entendes.?

«Teu amigo velho em sandice^e',em sciencia)*.

CARTAM ÉDUAJ^Çf |:, lfl|«.Obrigado mil vezes pela boa opinião que tens

de mim e da tarefa que quererias çonfiar-me ! Másporque me prohibir a contractibilidade, quando tumesmo te oecupas tão bem da digestão nos rumi-nantes?. .

'¦:¦ %

« Quererias vêr-me formular uma philosophiadas sciencias; porém não está habilitado, senhorcamponez, tanto e mais do que outro

"qulqüer pára

dar-nos esta 'philosophia

? dé ondè/yem pois quetambém te oecupas das observações, dos-, estudosespeciaes?" - .. '.,._.' .. ,-,--• ..Jpt_ ... .-~V- « Não teria éú í-azSo quando nas;'ultia|^férias,passeando unia tarde, té dizia:

«Amigo, estas conclusões philosophicas, quetu, eu e alguns outros pensamos attingir; pode-reinos por muito tempo ainda fallar disso entrenós, porém o momento de entreter com isso o pu-blico o acharemos algum dia. Mas para taes ver-dades existe um publico - ti

« Com o tempo e só com muito tempo, se for-mara este publico; porém entre os homens de hoje,o procurarias em vão. Veja com effeito qnaes sãoaquelles que ha vinte cinco annos a esta parte.são ouvidos! ./.......-.¦'.". « Talento, alguns ò_ .em e mesmo muito ; come-çando pbr alguém ¦ que í-te toca de perto, porémraciociuio, saber i;eàl,; onde Os tens achado ? 'Com-tudo. isto não me é-panta mais què assim seja,¦'-"•'êpeusarías da mesma maneira, se vivesses no inéiodas futilidades e crueldades das nossas capitães,-se tivessés _òb os ólbós constantemente o especta-culó dè" nossos, borrores, dos nossos pdios,. -emi-serias; sé->pudéssès.seguir.,os , medonhos dramasde*-qué?:sonios* espectadores e actores^ .se jsqu-bessés que;'de -.tantas creaturas que se agitánuemrbdádé'riós, áTinaior parte é"atormentada de dores,tristeza.ou medo} eompréhenderias, çàro philoso-phò:; que-úma sociedádeque passa por taes pro-yáçõès iíitó teín"calma necessária pára receber asserenas instrucções -da sciencia.;. •-:« Uma crise* de doudicev dé hystèria universalse\ prepara; -é preciso aos hpmens actuaes tudo oquè embriaga, exalta pú.estupefíca-.:. -:,. ^;A. palavra, n'este momento,não.é dada aos sábios-..Esperemos! .... -• .' : ¦• « Fica em-tua ;cara_ agricultura, em teus estu-dósfsobre os ru^nantes, è eu me conservarei nacontráctibilidjÇí__'.» : ?\*'

A'EDUARDO

« Sim,- ficarei na minha agricultura, em meus?ruminantes; mas não deixarei de pensar que. asgrandes vozes devem-se fazer ouvir nas grandescrises* e-.aacrescento : as grandes .vozes sei;ão deora em diante as que resumiram as verdades scien-tificas. Sem duvida,: ha os loucos que _não com-prehenderam,; mas: quantos outros também sera.)pela própria desgTaça tocados.de revelação ? Ora,é. a sciencia que nos faz hoje comprehender a revê-laçáo."!-..". 0 universo, ainda uma vez, vai se reno-var, mundo nascente!...

. - CARTA DE EDUARDO

, «,Nem. tanto entbusiasmo, meu caro philoso-pho^ calma, calma ! a própria razão, sem a calmarnáo é mais a razão.

«Continue, se isto te agrada, a .philosophia em"tuas cartas ; mas falle nos da' fazenda è de seus"habitantes,;

pois é na fazenda, é pela"íá_enda queés um verdadeiro phrlOsópho, pondo a sabedoria; 6instinetd e a scienciaemácçáò!Tálfe-hosdè vqssoí*-campos;r prados, bosques, e depois diga-nos se.denoite ao brilho de- um bello fôgo vos conversaissempre com.vosso enthusiasmo depatriarchasg.au-lezes,-comendo feito em fatias com ;pão, este excel-lenje ipuçinhp tão bem preparado .pela, Sras.Gòrgotiná e ^Ântoninlia.

. « Eis o qúe importa a meus filhos e a mim quecontamos proximamente, passar nossas férias nestaquerida -ázenda, tao fecunda e alegre !.

¦ S-2'J.O.-{Contvrvàa) :

M àÉfft ..._... ..:•-•*. fifi

''¦ .' .- .'•:.

%

fs^~:.:fi-.,fi -.¦-,>-..,¦¦, .¦.,-*.¦ _^r. ¦ ;,-,-; -.-¦r.-1.~-fi--:--..;-, . ;¦. ¦-¦'.;.'. ¦ ¦ * \:-'S,yfi.

'.¦;.-¦;.._...¦;.¦-_. *¦:- V' ; 'ks.-;

;-:\

-'%¦ ' ¦ fi-..-. ¦ ¦ ¦¦ :fififififififir:-fififififirfi:-:-:fi^fi-fifi^:fi¦ ' ¦ -: -¦¦;¦- ¦ fi --.'fi ¦ ¦- fi .

'fi-rfi- fifififi^ "fi ¦:-,¦¦¦ ififififi fififi'fifi fifi¦

'-.

fi':rfi •

:'¦¦ ¦:

'.;.

( .¦¦¦-.'

fififit^mrfci

Page 2: BBMgBBJÉB^^BMMMMBMMBIIMBBIMMMBBHI.^MMg …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00066.pdfCambio sobre Londres. 28 frs. 17 cenís. por £. 5 -% títulos da rente française 103 3(4.

m

'<Z

VBéfM

tórÚ â-lobo.— j&io de eJ.an.eiro» Segunda-feira, 6 d.e Março <le l&^fé . 1

Sabe-r^^e 0 exercito perdeu 600 Homens rmortos /om combato, e que cerca, de *7,000ficara' A feridos: difficil é porém calcular"o"nuir zero de feridos e mortoB entre os de queae compunha a população parisiense. Noir jquerito, o Marechal Mac-Mahon diz que'áegxmdo um dos generaes, mais do 17,000iom.ejis foram mortoB antes ou depois do«00Abate, e essa somma está muito abaixoàe. verdade.

A. in-jiustria parisiense muito tem sofíri--«lo com a deportação: a câmara do com-mereio de Pariz, verificou o focfco de tsremfaltado em 1872, b*acos nas-, *. leinas. Emum totíd de 331,056 operários que existiamom Pariz no anno de 1872, foram peladeportação subtrabAdoB 1,600 justamenteentre osoperarioíi que eeiviam á industriae exclusivamente parisienses.

Muito difiicd. é substituir operários ha-bois no qua conatitue propriamento a in-duVitria parisiense, como sejam dichas,botões, cartões, penteados, fiôres, car-èeiras, «ate.

Muito os destes operários passaram-se paraa Be'ç,'ica e Inglaterra, para não serempreso?;.

A iJidustria parisie-ní-e devia necessária-mente resanür-so disso, e oh claros qued-Mxiirsim. «ntre os seus, esse3 industrioaosoperaTce, muita falta ainda para se poderdizr jr preher><yiido3. E' este um poderosomc^ivo para que a amnistia etteja escriptaor & tedos os programmas eleitoraes.

•Outro ponto.que igualmente se encontrai?.o mandato conferido aos deputados é a•defeza da sociedade civil contra a invasãodo clero.

Essa é a grande questão da actualidsde.Os ultranjoatanos, depois da victoria queRlcanear.iam cem a lei sobre o ensino eu-perior^ &ão conhecem mais paradeiro paraa sua, audácia. O programma das univer-fii^ades catholicas ostenta abertamente a*prr.tenção de que so declarem nullos oscasamentos civis. E' a própria destruiçãoda sociedade o que pretendem. Nas reu-niões publieas insiste-se com todo o em-penhe em que os eandidados se obriguema defender a sociedade civil continuamenteameaçada pelos partidários do SyUabus.

Corre hoje boato de que o Sr. Buiiet

qufir se «prasentar candidato pelo 16.° diB-tricto de Pariz (Pa^sy) Os amigos inconsi-derados do minist-o que lhuoffarecetn ae-melha^ite candidatura não fcó expôem-no áuma derrota certa como tornam mais do

qua nunca difiicil aua conservação no po-de-v.

As paredes estam cobertas de cartazes¦multicôres, profissões de fé, circulares e

aiomes de candidatos. Ha todos os diascincoenta reuniões publicas.

O trabalho eleitoral manifesta-se muitoanimado e apaixonado. Pariz apresenta oaiaís curioso dea espectaculos.

üm lugubre acontecimento veio todavia

pertubar a vida eleitoral. Uma horrível ca-tasfcrophe acaba da cobrir de luto a pertode 200 famílias. Refirc-me á explosão queteve lugar em uma mina nas proximidadesde Sf.nto Estevão.

O nono chega offegante, estava quei-Jtiiadõ'*erdéffagrttradoír<r-décimo e->inais*-doisou tres apresentam um aBpecto horrível:comtudo"ainda podiam andar, ainda esta-vam-yivos!

Ouvem-se gritos de angustias por entrea multidão : são filhos e mulheres que re-conhecem nos mineiros, apezar de tíorrirvelmente desfigurados, seus paes e mari-dos »

<x Apoz 63tes, o que é feito de todos os

| outros ? Eram cadáveres » « Eram duzen-tos 03 que ficaram submergidos no poça eque jamais se tornarão a vêr. Qu*j effeitosinistro entre as crianças stterradas e mu-Iheres desvairadas pelo medo, produzio achamada dos mineiros por seus nomesproprioE, para se reconheec-r os que fal-ta vam a?

« Ot?u? OndePstá?JE»tá vivo? »w Não, ainda... » «Diz-se que todos

ficar íi ii debaixo... »« Qm iodos fica am debaixo ! » Quanto

horrer em uma simples phrase! »« Havia jã meia hora que se tratava de

desenterrar esses mortos quando foramencontrados os primeiros cadáveres. Oaengenheiros tocaram ao sublime pelo san-gue frio e oragem que desenvolveram emtão criticas circumatancias. »

«x Apenas estiveram parados durante otempo preciso para enfiarem o vestuáriode brim azul e o chapéo de mineiro. »

a Sem se mostrarem absolutamente ater-rados pelos perigos que os aguardavadentro da mina, entram resolutamente em-

penhando uma lanterna e descem para di-rigir as operações necessárias para o soe-corro dus victimas. •»

« Por causa do oxiio de carbono quealli se desenvolveu, e continuará aiada poralgumas horas a ser impraticável a descida

pelo poço de S. Francisco. »« A' tarde, o Sr. Hottzer, encontrou dous

cadáveres, estendidos um por cima dooutro. Os desmoronamentos embargaram-lhe os pasnos, de sorte que não pôde iralém.

A's cinco horas, chegou a turma da noi tea qual desceu logo para o poço, levandocomaigo madeiras, utensís, tudo emfim

quimto se fazia preciso para soecorrer osferidos e carregar os mortos. »

« Chegando á um plano inferior do ni-vel que parecia não ter sido experimenta-do, os exploradores encontraram os pri-meiros homens salvos de quem fallei maisacima. » «Eram os únicos que deviamescapar. » « Que operação horrível! »

« Que quadro esse de vai e vens de ces-tos em qus se faziam subir a todo o inBtanta

novos cadáveres ! »

« Sobreveio a noite; nem por isso cessamos trabalhos. Dascobrem-ee os moito» i-aescuridão, mas esse trabalho só pôde serfTto muito demoradamente até amanhecero dia. E que dia ? Um engenheiro quepôde sondar todas as galerias om que sopodia penetrar sem risco de ficar asphixia-do, declarou que nenhum só dos 200 minei -tüs poderia &er dalli tirado com vida. »

«üuovia e gelava; as mulheres, não obs-tante, alli permanecem semi-nuas, aguar-dando noticias, esperando sempre que seus

A carta quo £3g^.e foi escripta do próprio \ m.sridos appaveçam com vida. Desgraçadaslugsr em que ae verificou essa trágico aue- I velhas de mantil^a, infelizes criaD«3as tiri-cs^so :

« Santo Eatevlo, Ò de Fevereiro, á tarde.« A catrastrophe de Santo Estevão. »« E-èta hurrivel cataBtrophe, sem prece-

dfthte entro os dramas aliás freguentesnessa lugubre localidade, acaba de reduzirtoda a cidade á mais desoladora conster-nação.»

« Os poços Jabin e S. Francisco perten-cem & concessão do Tremil. O primeirotem a sua boca em um quarteirão povoado,á margem do caminho de ferro de Lyão. »« Consideráveis são os trabalhos nelle rea-

usados e que se estendem ató muito longe

por debaixo da « Richelaudière, formandocatacumbas por baixo de uma grande parteda cidade. » « O ar penetra por esse poçoe c renovado pelo de S. Francisco, ondeexiste um ventilador. »

a Ouvio-se o estampido da explosão do

duas horas e meia para as tres. Os habi-tant63 dizem que se lhes afigurou ouviremum tiro de canhão longínquo. Alguns a£&r-mam que o estampido repetio-se duas ve-zes, o que já tem sido outra3 vezes obser-vadD, segundo aqui se diz.

« Os mineiros chamam o poço drmde par-ti3 o estampido de comedor de h-jme-is.Aciba elle de justificar o seu lugubre ai-cunha.

« A turma que estava de dia achava-senesse momento completamente entregueaos trabalhos.»

v Duzentos e dezeseis homens eccupa-vam-sc nas galerias com os trabalhos or-dmarios da exploração da mina. »

a Apenas se ouvio o estrondo, o quar-teirão inteiro de S. Francisco ficou envol-vido n'uma nuvem de espessa fumaça, hor-rivel mensageiro da morte qua ainda nasuperfleie do solo asphyxiava a quanto sôrvivente encontrava. »

« Um grito uniaono de horror soltaramtodos ob habitantes deBse quarteirão. »<c Logo, apoz, uma grande multidão de

povo dirigio-se para as bandas da mina. »a Impossivel é descrever esse primeiro mo-mento de perturbação e de angustia.»« Pessoas corajosas que assistiram, refe-

rem mil episódios, que fazem cortar o co-ração, a respeito dos companheiros das

victimas que se atiraram de corpo e alma

sobre as galerias, procurando desen tulhare encontrar os desgraçados que gritavam,choravam, e gemiam atrozmente debaixodos immensoB destroços em que estavamenvolvidos e donde quasi todos não sahi-riam senão depois de mortos. »

« Dentro de meia hora toiaB as auto.ridades da cidade estavam em actividade.»

« O maire, os seus adjuntos, o coaselhomunicipal, os notáveis, o prefeito, o pro-curador, os empregados do foro, os medi-

co3 da companhia, os ebgenheiroB e muitas

outras pessoas de todas as classes deramas mais exhuberantes provas de coragem

a energia ?« Acudiram ao lugar do sinistro os poli-

ciaes, ob agentes da policia, o commissariocentral e os dos districtos e a tropa. O que<• admirável é que toda essa multidão se

pudess eentender e que dentro de vinte mi-

nutos se tivessem podido organisar os pri-meiros soecorros.

« Foi então que o quadro se tornou hor-r.vel e commovente.

« Alguns mineiros sahem sãos e salvos

posto que atordidoB e attonitos por esse for-midavel lance da sorte que consentia pu-dessem escapar quando deixava que mor-

ressem seus companheiros.»« Estes, oecupávam o andar superior das

•-alerias e apenaB passaram pelo susto de

que se não livram pessoas envolvida* em

uma semelhante catastrophe. »« Correm por entre a multidão procu-

tando de frio, pobres moços com o rostorocheado pelo gelo, que estavam predesti-nados a não vêr mais senão cadáveres 1

a E os hospícios l» «Acaba de vêr nellesas victimas que já foram tiradas do poço^deitadas nos leitos de S- Franciseo e de-baixo das cobertas do Sol.» «As cabeçasestão carbonÍ8adas, os cabellos crestadostos olhos, que as irmãs de caridade conse_

guiram cerrar, estão queimados, o vestua-rio havia desapparecido, os corpos ennegre-cidos e ecnt&rninados pelo fogo deade acabaça até os pés. »

a Trabalhou-se toda a noite e aindao dia inteiro. Ha doze horas que vivono meio das torturaB que experimentamaquellas pobres mulheres, que soluçam aoredor do poço; espectaculo terrivel de pre-senciar! Amanhã ainda se ha de conti-nuar a trabalhar ; sempre, porém , com

grande embaraço e no meio doa maiores

perigos.« Alguns homens que trabalhavam iam

sendo a sau turno victimas de novos des-moronamento8.se não tivessem sido soecor-ridoa immediatamente pelos companheiroscom o auxilio de cordas, por meio das

quaas foram içados »« Narro simplesmente e ainda sob a

mais triste impressão o que soube ao che-gar aqui.

Encerra-Be na segunda-feira os cento ecincoenta mortos; prometto pintar-vosopportunamente o que se passar a respeitodessa lugubre ceremonia.

« O que será faito dos orphãos e dasviuvas de tantas creataras valorosas.

« Julgo que pela primeira vez no nvandone ha de presenciar o horrível espectaculode cento e cincoenta feretros tranaportan-do para o cemitério os corpos de tantossoldados da milicia pacifica, mortos naobscuridade, mas no labor da vida, a tre-zentos péa nbTxo do nivel do solo. »>

P. S.—Explica-se por diversas fôrmasa catastrophe. « Alguns attribuem-na a

uma dessas imprudências que aliás semprese dão. » «x Nottram outros, no momentoem que se produzio o accidente,um súbitoabaixamento barometrico que avaliam em10 millimetros* »

« No que se deve assentar? »Vai-se proceder a um inquérito, que de

certo servirá para alguma cousa, mas que,entretanto, não pode evitar que o que jásuecedeu tenha suecedido ; abençoal-o de-verão, comtudo, os sobreviventes, se apezarde vir depois de uma tão grande desgraça,ao menos puder concorrer para, de hojeem diante, preservar esses infelizes habi-tantes das trevas de tão constantes e fu-nestos sobresaltos.

tragos para o lar doméstico e, por conse-gmnte,-pani-a sociedade*.*^ •--

Dóe-nos confesaal-o, porém a verdade éque' às" mulhcreB, salvo honrosas* excep-çõe-*, são as grandes sacerdotisas do áho^minavel culto rendidò^aírbôzerro de ouro.São ellas que para saciar â sede de luxo,impellem seus maridos á ganhar mantodinheiro e faz^m comprehender a seusnoi*vos a necessidade de ganhar muito.

Sa oè homens; fazem as leis, as mülhÇreSfazem os costumes:sobrc ellas Cahe a aLsiorresponsabilidade da tudo o qua tem de ms-tarialista. de interessado e de penoso áuma alma nobre, oa costumes do seCulo.

Nem as mulherea podem allegar à na-tural inclinação de eaptivar ob homens pormeio de atavios pessoaes, pois já o bamsabem, estes gostam tanto mais dellas,quanto menos luxuosamente ataviadas seapresentam. Logo, o luxo não ò ms.is doque ura sentimento de louca dissipsção,uma vaidade que as arrastra, não a par-eermais formosas, senão a purecer mais ricasda que as outras. E iato é muito certo.Como se hão de julgsr formosas com umvestido que custa cem pesos o corte ! Efeito es^e vestido, coberto de adornos eposto com seu respectivo chapéo, f.ommarábens duzentos! E isto é um só vestido,um, e por certo, não muito rico 1

Verdade é qu-s tia senhoras de alto tom,o que quer diíer, de íbrtuua, que adoptamum modo de veatii* asiequüdo ás suas grandúsrendas e ao Beu gênero de vida; porém 6

preciso que, as que não possuem os mesmosrecursos, nem podem levar a mesma vida,adoptam o mesmo modo de vestir ? Poissim, senhor; não ha remédio : assim o exigea moda, essa bella tyranna.-e, por conse-

guinte, a família de um empregado que, ámuito custo, ganha com que viv«r, ha de

pôr o mesmo chapéo e usar a mesma botinade tacão imperial, custe o que custar, quaa opulenta senhora ou a filha do banqueiro.

E, para provar o império da moda, nãotemos mais do que indicar essa magníficaredondeza que as mulheres se fazem dasespaduaB para baixo1, convertendo esâaparte do corpo em uma ôspecie de sino decampanário ou outra qualquer cousa quenão seja a graciosa e delicada fórma de umcorpo de mulher.

Alguns, inclinados a pensar mal, sup-põem que as pouco favorecidas da naturezae as defeituosas são as autoras de todasessas extravagâncias, até a de arraataruma cauda de vara pelo chão.

lato não podemos crer, porque vemosas mais formoa&s e jovens uaar, com omesmo entturaiasmo, os postiças, o so-barbo trepa-moleque e as mesmas anqui--Toas que usam suaa mais e avós; vemestanto a alta eomo a baixa trazer o tacãode um palmo de altura, vemos a de maislindos e pequeninos pés, usar o vestido tãocomprido cotio a que os tem feios e malfeitos. lato induz-nos a crer que o queimpelle a todas é o império da moda e oamor do luxo.

Porém até aqui só temos fallado ligei-ramente do luxo e da moda ; a cousa nãopassa de meramente ridícula: o grave, openoso está em suas conseqüências imme-diatas.

Em primeiro lugar, como tudo nestemundo sa liga, e cada antecedente traz S6Uconaequente, cadn gasto supérfluo e fóra dosalcanc s da algibeira traz enlaçados outroscem gastos.

A somma destes gastos representa nofim do anno ou de uns annos a ruina ou ad«3ahonra das familias; pouco a pouco sevai contrahindo o habito de gastar maisdo que se tem.

Obrigado já o amor próprio a sustentaruma posição superior aos recursoB, com

qua licitamente conta, tem de lançar mãode meios forçosos: d'ahi em uns essa febrede ganhar a todo custo, que afoga todos osbons sentimentos e todas as nobres inspi-rações, em outros essas quebras fraudu-lentas, expatriaeões forçosas, incêndiosmysteriosos, etc, etc.Em todeis essas mal-dades bem se pode assegurar que a paixãodo luxo entra como o movei e origem prin-cipal de Cada dezenove em vinte casos.

Porém, se a mulher é a rainha da modae tem a paixão do luxo, também ó ella queprincipalmente psga-o. O resultado infal-livel e que os homens retrahem-Be emcasar ; o numero de moças, que ficam sol-teiras, é excessivo e não se appiicam senãoao luxo, não ha outro remédio ; ó de todoimpossivel; ou o homem ó muito rico ouestá cego de amor, cousas que são hoje umpouco raras. E não ha remédio. Como pôdeo homem dicidir-se a carregar com asobrigsções do matrimônio taes quaes astêm conutituido a moda, o luxo, e oa cos-tumes de hoje ?

João Francisco Guimarães Junior è Manoel.Vaz Barbo.za.-r-Nãp.tem lugar em visjsa dasmfôrmàçoAè. * r^ J.-.'p '

Joáo Climaco do Espirito Santo e JoãoCastriciano.—Quando lhes tocar por anti-guídàde.

Dr. Firmino. José Doria. — Indeferido, ávista do aviso de 11 de Março dè 1ÔS8, quen»ga aôB' delegados do cirurgiãò-mór doexercito quantitativo para aluguel de casa.

E -tani&láò de Barros Cavalcante.—Inde-ferido, visto ter o sup plieante se retiradodo exercite antes da coiiciuida a campanhado Paraguay.

Bacharel A.ntonio Augusto de Arruda.—Não tam lugar; como já *»e declarou emaviso de 10 da Agistf. dé lo75.

Rodrigo de Lamare Kaaler e José Joãode Carvalno. — Não tem lugar* viBto jáestar prenechido o lugar que os súppli-cantes pedem.

Joaquim Ta vares de Oliveira—Não temlugar a baixii que pede, por não constarqua o supplicante houvesse murchado voluntari&mente pararwguay.

Felicidade Maria da Conce ção, Josó Diasda Silva, Rita Justa Pinheiro, AntônioJuvenal dos GuiuiürSes, Firmina Maria daPiedade. Mauol Ferreira dos Sant jb Limo,Luiza Ba«*boza de Carvalho.—Serão atten-didbs quando hoiiveT vaga.

Carlos Olympio Ferraz — Não há vagade alferes no T bataihão de infantaria,para o qual pede o supplicante sor trans-feiído.

José Maria de Sant' Anna.—NSo ha vag«*.José Viegas da Silva.—Não pôde ser

attandido, por n&'> havsr vaga de seu postonos corpos de infantaria,

Tertuliano de Medeiros Santiago e JoãoFraücifico Pinto.—N?-o tem lugar, vistoachar sa prescripto o direito doa suppli-cantas

Faustiaa Antonia de Olivaira.—Em vistada informação nào pó le ser attendidá.

José Pereira da Mott*. P'~-rt >.—Djcumen-te melhor a petição, noa ter .noa do Sr.conselheiro procurador da coroa.

Manoel Francisco dn Silva Novaes.—Nã;ha uecessidíide.

Miguel Francisco Regis.—A casuaira do>lho -üi-eito ou esquerdo não inlr-.bilita oindivíduo para o servido do exercito, por-tanto não tem lugar o que pede o suppli -canto.

João da Silva Torres,—Não convém, porora, fazer a nom.-ação que o supplicantepretende.

Simphronio Olympio dos Santos.— Estaprtiacript* a divida.

Antônio Lopes de Azefsdo. — Requeirapelos canaes compTant^-s

João Cândido tferrtiira dr, Costa & C—Não pódc o goverho aceitar a proposta dossupulicantes, por ser prejudicial aoa inte-tpssVb di, fazenda nacioníil a acquisiçâobnticipada ds madeiras para a construcçãodo novo arsenal de guerra,

João Pereira da Lima Volasco Molina.—Prove o que allega. ,¦.¦¦_-' _,._

Francisco Ignacio da Mindo^ça.—Nãoha o lugar qne o supplicante pretenda.

Antônio Miguel dâ Paixão — Incorreuem prescripçã j divida que o supplicaatereclaxa.

Alfredo F«**ei*a Muniz.— A* pratençaodo supplicante oj-õem-ae as disposições doregulamento da escola.

Fmncúeo José Nunes.—Não pôde o sup-plieante sar atteudido, porque seu filhoSem icUdo maior ào que a marcada noregulauHiüt;.

Joaé Rodrigues de Sampaio.—Não ha.por or», necetsiiftde dos serviços do sup-plic-mttü.

José Antônio Fri-ncisco.— Prove o seudireito ao que requer.

Jobe Mntiildí-8 dos Santos.—Não estáVàgs o lugar aue o supplicante pede.

IX Pülucana Norberta Pereira Campagnac —Pii.va, perante o chofo de policia, aider.tidade de pessoa do escravo reclamado.

Boaventu**a Rodrigues de VaseouceliosProve que ó formado em medicina ou phar-macia. ,

Joaquim Francisco da Cunha Sa M-me-zes. — Instrua a sua petição,de co.nf-.rmid?-d- com o decreto n. 89 de 31 de Julho de1841.

Manoel Felippe de Santiago. —Prove oBeu direito no que requer.

Raymúndo Gonçjalves Guimarães.—Selleo memorial.

AeettfioaçàoPòfXbr havido na paginaçâo uma trans-

posição de. periodos nas duas noticias quehontem* publicamos'uma «òqi o titulo—Banco ãe coral—e outra— Banco da provin-cia de Buenos-Ayres no Brasil—reproduzi-moahojô!

UM BANCO DB CORAL

Annunciámos hontem qne se apromp-tava a canhoneira Lamego para seguir émuma commissão hydrographica sobre ocommando do capitão do fragata Barão deTeifé

Os roubos e assassinatos são punidoscom nma determinada multa.

Á;* m-ónarchíaô hereditária è. os abellouks.entendem que a morte natural e tranquillanão- é digna ds mag38tade real, por issoquando começa a agonia do soberano osshellouks matam-no a flech.idaa.

A. rrèguezia de S. Sebastiãod Mití

Üm cavalheiro que nos merece grandeconceito eacíeve-nos desta freguezi*afimde vêr, se p-ir nosso «intermédio, consahue

Devendo, pois, interessar nio somente attrahir pari essa lugar a attenção do Srao governo co-uo espeeialmeate á reparti •çã*> hydrographicü recentemente creada, anoticia qua acabamos de ler am uma daafolhas- do Rio da Pr«itnt paín aqui a trans-crevt mos ràcommèndíindo-a ás pessoascompatantaf-; eis a noticia:

« O ministro do Peru no Brazil e Rio da.... ~- ..„_,. - Pr.ta dirigio ao das Rslaçõ.-B exteriores,

a campanha do Pa- I q'Je abaixo transcrevemos, *relativ« desço-

berta dô um ba Co de coral.a Legação d j Peru no Brazil e Sepú-

blicâà do Prãtá. Mbnte*vi'deoj Fevarehv- de1876. - S-mhor ministro. — O capitãoW itiams Morgaa, da barca inglez?. Pro-físsor Airs, qu», com procedência da Car-diff chegou a Pisco no dia 13 de Dezembrodo anno prox-.mo ando, leyou ao conheci-mento do capitão do mencionado porto, oseguinte: a que durante sua viagem nns&fruas d-» Brazil, achande-se na latitude•Tií'3 e longitude 30*4'O em uma distanciade 180 milhas de costa., em bom tempo,mav calmo brisa frasca e uma marcha deduas milhais, encalhou o dito na^io em umbaixio ain-ia não assignaluao nas cartas,•ic-indo in tantaneamente varado, e doqu-.l sahio ma hora depois, pelas mano-oras que praticou e sem notavei avaria,que, sondando, só t-ncoatrou 1TI/2 "pésd'*gaa, e á pouca distancia do navio nãoencontrava fundo em 30 braças que ao re-petir a operação de sondagem, ficou corCí-^aa cordi perdendo sea barquinha, peloque suppõa ser um banco du coral de3co-nhecido ató hoje.

a Como esta noticia pôde ser de grandeinteresse para os navegantes desüti repu

da

rando 6eu8 parentes e amigos,

paseamçs foliais4« sete. ou oito.mas não

U luxo e a moda.

(Extrahido.)Aonde vai parar nossa sociedade com essa

moderna praga, que se tem desenvolvidaem seu seio, e que, se não lhe dão remédiojá e já, ameaça nada menos do que disaol-ver seus maiB sagrados vínculos ?

Talvez á primeira vista pareçam exage-radas estas palavras. As observações, quetemos feito nestes últimos tempos,os exem-

pios palpitantes, que temos á vista, oa es-tudos de costumes, a que nos temos dedi-cado com religiosa imparcialidade, nos temdado luz aob a matéria e autorizado á- dizeraos escriptores em geral e em particularaquelles que eserevem para o theatro: —Olha que a sociedade afunda-se em umabysmo de miserias,se nâo oppuzerdes todavossa intelligencia e todos os vossos esforçospara dar ás idéas um giro tal que ataquede frente e destrua, ém seu já perigosissi-mo progresso, essa loucura de brilhar pelo

Dizem as mulheres, que os homensactuaes pretendem fazer um negocio domatrimônio è que, ao informarem-se cieuma senhora, não perguntam sa é virtuosa,se ó bem educada e sim, somente, se érica... Mas fallando entre nós, podemelle3 fazer outra cousa ? Como, dirão el-les, acertar com a mulher qus se contentecom o quo Deus e meu trabalho me dêm,sem me pedir outra cousa mais do que osmeus carinhos?

Se isto não é certo, tenham as senhorasa bondade de perdoar-nos, porque só omais sincero interesse por sau bem guioua nossa penna.

Rosário Oebbgo db TJribb.

Iluxo, origem necessária ( se nãó se lheoppõe uma barreira) òtè incalculáveises- Joaé Prates.Dr. Jobó Joaquim P!rarico^Váífe>,

-'íi--¦¦'¦¦.¦ --• ¦"*--¦: ¦¦ * i-ii ;.T-*,'?\tíJir*.**1 '* "K •

CHRONICA DIÁRIARequerimentos

Foram despachados :Pelo ministério da justiça :Victoria Cacozza, pedindo perdão para

seu marido Gaetano Muzziilo.—Aguarde adecisão da appellação.

Pelo ministério da agricultura :Companhia ferro-carril Carioca Sc Ria-

chuelo.—Apresente o horário ao engenhei-ro fiscal, a quem compete approval-o emvista do art. 15 do regulamento de 26 deDezembro de 1874.

Pelo ministério da marinha:Joaquim da Costa Araujo Junior & C.

— Informe a inapecção do arsenal do côrte,Chrispim Theodoro.—Deferido.Bento Alves de Oliveira.— Não ha que

deferir.Dametrio Cândido Tourinho de Pinho.—

A' contadoria para informar.G. Leuzinger & Filhos.—Aviso á con-

tadoria.Pelo ministério da guerra;Jacintha Maria da Conceição, José Mar-

tins Gouzaga, Lúcio Primo de Azevedo,Talemaco Mariath da Silva Souto e Ciaria-na Gomes de Souza.—Não ha que deferir.

José Nápoles Telles de Menezes.—Nãoha que deferir, viato que os seus sorviços,já foram remunerados com as honras doposto de capitão.

José Simpliciano Soares de Moura, An-tonio Luiz Alexandre Ribeiro» Jobó Joa-quim da Silva Costa, Carlos:Antônio Es-pindola. Dr. Francisco Marciano de AraujoLima. Dr. Manoel Enedino Rego Valença,Valerio Barbosa do Carmo, RaymúndoRodrigues Bayma, Clara Thereza de An-drade, e João Rosa da j-Cruz,—Não temlugar.

Carlos Norton Murat, Manoel Alexandrede Oliveira, Josapha Alexandrk-a Alves deAzevedo, padre Leonardo João Grego, Joa-quim José Ferreira Guimarães, -Manoel

presidente da provinci»- do Rio de J&neiroou a do feu chefa de policia.

Nãs*) se pôde descrevr o est=»do de anar-chia em que se «naontra essa localidade,que nã.» possua-uma autoridade -juiiciTsevera é zelosa, e que tolos os dias e-tá ellaservindo a «cenas desmoralisadoras. A*desordens, a ambrisgu. z, os ferimentoa, oscrim;-a estão ahi na ordem do dia. No ar-mial não ha sequer uo-a escola para ne-nhum dos aesos!

A de gravação dos costumes tem-chegadoa uin ponto* tal que a Vida civilisutía jápan-ce ser ahi impossivel l

Ainda, com nse * de não sermos attendi-dos, r-.igamos ao Sr. pr-jsidante da provinuia que *re digne lánçiÈ-os olhos para essaarte da sua jurisdicção.

A figueira -rács Baayaas

Lê-se na Revista ãe Horticultura -.A descripção que o Dr. Km< faz da

b dita a antiga figueira dos BanyiUs, «umad-^s maioías curiosidades e bf-Üezas da.-tülu&ar», deve. estamos Certos, ssr lida cuminteresse. Diz eüe: <t ainda que mui'0es-tragadii pelo grande fu ação -.Ie 186-1, qüequebrou dous dos seus n-ais gros-os galho?*,esta. bonita arvore continua a crespar comvi'vror. Presentemente cobre uma a ea deSOO pé* de circumferencia ; a cifèU&f ren-cia do tronco é de 51 pes, edoseus ramosnada menos que 110 raízes aéreas dirigem-se pnra o cuão, algum*-*3 das quaes tômm&is dj 10 pés de cii cumferencia. Eetaliada arvora sustenta u-u& colônia de orchiblie-i, o meu govern'0 encarregou-me --.--. „— -¦ ,

trsnsimttii~a ao Ex. Governo Arg*n*6ino,e, ] deaa, fetos e trepadeiras de.mMa de vinte

Luiz Búrgouaa&nerio

A rí-daccào do Mosquito consagrou aomal!agrada* artista Luiz Borgomainorio asseguintes palavras:

a Morreu hontom Luiz Borgomainerio •« Artista entre os ar«-ÍBtas, car.-cter ele-

vadissime, trabalhador infatigavel, o col-laborador do tigaro havia con -mstado assytnpathias e o respeito de quantos v.e lheaproximavam. E' que nella a superioridadeartística era -teoin ganhada da mais perfeitabonhr-mia, e Borgomainerio, habitualmentetaciturno, tinha sempre um gesto affaveipara nos acolher, a nós todos que o ebti-mavamos. .

« A vida de Borgomainerio foi toaa detrabalho e de estudo. Protot} po da hon-radez e da dedicação, nem sempre colheua devida recompensa.

« A's flores que colheu misturaram-sefreqüentes espinhos. A sua cabeça expres-siva e máscula, encanecida ante» de tampo,conservava uma expressão dolorida que ofazia parecer muito mais velho. Borgamai-nario não tinha ainda quarenta annos, e oaeu taleoto, em pleno vigor, produzio sema menor fadiga aquellas magníficas con-eepeões que a Vida Fl<imine st e o Figj.ropubliaarim e nas quaes se "ria o cunhu doseu fino eentir e do seu grande saber.

« Para os poucos que se oecupam de arteé uma enorme, uma irreparável p reta.

« Para os seus amigos foi hontem umdia de luto. Para a grande maioria, quanão chegava a comprehender aquelle vigo-roBO taleato, é apenas um desenhista quamorreu. »

Ao enterro do illustre artista eoneorreram vários representantes da imprensa—õeua amigos.

Conduziram o feretro á mão os Srs: An-gfllo Agostini, Inal -y Pacheco, ViscontiCoaracy, Ferreira ds Menezes. BordaloPinheiro, Flogliati, Ely&io Mandes e Ma-ncel Carneiro.

Ao baixar o caixão á sepultura o nossocollega Dr. Ferr-ira de Menezes pronun-ciou as seguintes palavras:

« Viesta da Europa como soldado d4iidéa para auxiliares a todos os que pensa-mos ne3ta terra na batalhi centra a igno-riiucia, contra as trevas e contra a mnlda-da, e tombas no meio da pele ja e apagas teluz de civilisação- No chão em qua te deba-tias encontras a sepultara! Se é triste ocaso lembrando teus filhos e tua esposaque ah>. ficam oo desamparo, é glorioso,uãiobstante,por isso que morrestes trabalhan-ido. Ahi estás soldado, mas ainortfilha-te abandeira do futuro que ha de um dia tre-mul/tr na cupola dos dous mundos entãoÜvreB, deaaB8ombrado3, libertos de todasas superstições. Para tanto lutastel E'smais um homem de talento que extingue-se noste paiz, e portanto mais um que fica-mos a dever á Europa.

a A. America pagatá um dia. Não seráa tua sepultura das que jazem mudas eõbacuraà, não, a cova que guarda um ho-mem de gemo, falia e brilha no silencio ena escuridão das noites do cemitério, eacorda idéas nos cérebros dos que passamsoletrando os epitaphios Adeus. Não querodemorar um inetante sequer o teu deitarno derradeiro leito. Eu devia-te eata des-pedida, talento honesto e caracter semmáculas! Adeus Teus compatriotas vãosaber que os brazileiros applaudiram teuengenho e choraram a tua morte. Adeus,cabeça •spherica aonds a phantasia habi-tava: a morte sumio nos gaios e flor docéo, mas o perfume ficou. Quanto a teusorphãos e mulher, ob que aqui estamos,dizemos-te á baira da tua e a pátria delles,para que lá vão fallar dé ti e consolar tuasublime mãi. a Italia. Lá tiveste o berço,aqui o túmulo: é beil ter merecido aquellecéo ao abrir os olhos e este, perenne deazul e de esperanças, como tecto do leitofinal.

Boa noite, peregrino. Até^ amanhã, ásportas da Eterniuade, ao ciarão da ma-dragada divina. Até á viata, Borgomâi-nerio I •

Dias santificadosO anno corrente é una. dos mais favoreci-

dos em dias santificadós. Boa noticia paraob que não gostam de trabalhar.

Eis a tabeliã desses dias AJaneiro 1frQVõrGiro *••••*•••>•••••••••••••••<¦•••¦ iiflxttcco •-•••*••••••*••••»••••*•••••*»» oAbrii- »»'»•••»-*•*••*••••••••••*•••.••. ijy2 ai o »**••¦••»••¦••••¦•••••¦•••*•*••*** oJIXQ D. O »»••«•••••••••••••-¦••«••••••».•% •«J ultlO*« ••*••••••••>••••••• •*•••••••••• OAffOSCO•••••••••••••••¦•••••••••••••• OOfiÇôDdDrO • ••••••••••¦••*,»•••• •• •••••¦ oOutubro.'. 5Novembro. 6

portanto, tanho a honra da f*zêl-o pelo ai-gno orgã" de V. Ex.

« Aproveito a' opportunidade pára reite-rar a V. Ex as segurançaa de minha suhi-da consideração, e subscrever-me de V. Ex.attento criado Al. Irigoyen. »

0 BANCO DA* PHOVIKCIA DE »ÜBN0S-AY»ES NOBRAZIL

Com este titulo encontramos nas folhaBdo Rio da Prata a noticia que em seguidatraneereveiiiGS.

E' inútil acerescentar que não maniies-íamos estranheza, porque desses e de outros factos semelhantes só pala imprensaestrangeira podemos ter noticia.

Eis o que nos diz ella:a Da --eccào eoinmercial do nosso collega

o SHnd.rt traduzimos as seguiates unhasque, por toram immeaiata rebçáo com umadas nossas principies instituições banca-rias, coa&ideramos de bist^nte interesseízaa aétuaea ciroum-itaneiiá. »

Eis o que diz aquella folha :« Trouxe-nos a m-ila do Rio de Janeiro

detalhes coíiipí-itos á re-:peibO das trans-•K-çOes do banco da provincia pura os quaeseh.ama.incs a attenção puolica porquunti«.avelam claramente oa sentimentoa de sin-cara amizade ds que ae acha animado ogabinete brasileiro para com esta repu-blica.

« Ao espalhar-se na Praça do Commer-cio a notici-t de que o Sr. cônsul F-ias ha-via ree-bido uma gr-i^de quantidade deletras sobre Londres, sacadas peio Bancoda Provincia, para neram vsodid-js uo Rioj remettido o < uro para Buenos-Ayred, ominiatro da fazenda, barão de Cotegipe,facilitou logo o negocio, tomando oa saquespor cont* d •¦ aoverno ao typo do melhorpapel dj banco offerecido na praça, e pou-pando assim ao Sr Frias o trabalha darsii*er ensaios no marcado.

« Estu opportuna e amistoza conduçtado Barão de Cotegipe não só assegurou aobanco da provincia d*; Buanüs-Ayres o ma-lher typo*de cambio, como demonstrou aocaercaio d¦> Rio o alto credito de qua gozanoHso Bunco Provincial no Brazil fncili-t-nio cem opportunidade uma boa bsepara as opersçõas que,da. fumro,setiveremde realizar na praça do Rio de Joueiro

o Todo., os que se acharam a par doB as-sumptos commo reines de ambos os merca-

o machinista, incumbido, da governar a lo-motora de ar comprimido, diminuiSB** conaideravelmente a sua-marcha para.permrt-tir que a dos outros trens a seguisaem deperto. y.

A machina não produz a menor pulmvepor meio delia realiza-se uma economiaconsiderável, cnlcula.d& em 50 % sobra atraecãopor meio ue snimães. Parece que,em vista dos rrsultadi-s desta experiência,a companhia de t?-*rr.ays do Norte começaa empregar a nova locomotora no serviçode seus trens.

«ITaiirisprsBiBeneia.

Recebemos de Pernambuco uma obrar.-*c- ntemente publicada pelo Sr. Dr. Ma-noel Januário Bizarra Mgjtenegro u inti-tulada—Cbiue db injdbias: estudo o,«aly-fico . íhéorico , com. ar ativo e pratico ãoart- 236—234? do Coãigo Criminal.

Apenss pudímos péTCOpér algumas pa-ginas dessa intefessa.nte publicação, masacreditamos qne ella vem òécupàr logarconspicuo na litteratura juridic-i do noasopaiz.

Reina effectivamente, como diz o Dr Mm-t negro, a anarchia judiciaria no n-vs*oforo nslítivamente aos precesai s por crimesd injuria, e se o subsidio c;-m que o fcUtorconcorre para elucídsçã> desse grave as-sumpto por pròveitèèo ao.s ju zea e mnispaís; a -intersíssudas pela boae-fiel execuçãodis lai-*, sobretu'.o em matpria criminal,t -rá prestado o Sr. Dr. Montenegro um bom•serviço ao paiz.

especitB distinctas, e abãga um sem nu-mero de pássaros. Suaidade exacta não éconhecida, m-:s. lembrandò-nos como aFigueira dosBanyans cresce rapidamente,nâ.i deve ella exceder da muito á do jardim,e é portanto de menos de cem annos.

VioSera-aia

Veio &o nosso paeriptorio o Sr. CarlosSabino de Mfllhoiro3 capitão honorário doexercito queixar-se-nos de haver sido vic-tima da uma violeopia por parta de tresurbanos, qua rondavam ante hontem ánoite a rua do General Pedra.

Diz o queixoso que sendo encr-ntrado ás8 horaõ por esses urb**ino-«, estes pergunta-ram-lhe o que andava fsze do; e qut*. res-pjndoindo-lhe em bon» termos. lnr;e*íram-.-te elles sob^e a sua pes3a<t. ofí «níendo-ocom palavra» grosseiras e maltrtííando-osem r&zã., pois qua não lh>*.s opp;iz re*-*is-tencia. Arrastado vté o posto d*-, guarda foimettido na enxovia e só depois de chegaro toneüía cumm&ndante. do posto é que oBolt-tram, sem ao menoti d:zorem-Í£ieo mo-iv> da sua prisão.

O facto, taí c -mo elle nos foi narrado, étão estranho e r<jveLa dz. p ate <ios >-gentespolÍ3Í;iesuma tul brutalidade qu? reclamaio S*. í)r. chefe de policia uma severapuDÍpà.0.

Entregando o aa critério do Sr. Dr. Cal-mon, que já tom dado provas de não t<Te-rar abasos, estamos certos de que aveii-guará o facto e fará justiça a quem amereça.

O S&j~*tÉ-««íio âo Masãieo

O tribunal civil do Sena, Pariz, na. susaudiência de SO de Dezemb *o pasaad , pro-fario uma sentença que tant» intaresáã o

ubhco, cojqo oj meaicos, diz um jornalfrancez:

O Dr Berruto apresentava-se, em 9 da-quelle mez. na mxiie da sétima circum-sciipeão, para daclarar o nascimento deuma êriançü, por haver as -istido á mãe noparto. Daciar-iva a criaaç-i c mo nascidade. pais incógnitos, o r<.-cus*ava-se a dizsr acasa onde o parto se de**a O official do re»gisto civil negou-se a recebe.* aquella de-cia ração, baseando-sti no artig-i 57 do co-

dos apreciarão devidamente este acto ver- digo civil que exige que o assento üe nasci-ladeiramente amistoao do Gabinete Bra- mento enuncie a hora e o loc*l.

Pela buü parte,o Dr. Berrute, declarandozileiro. »

Eíixir de longa vida

Attrahe extraordinária attenção, diz umperiódico estrangeiro, tanto em Paris, c *moem L «ndres e Madrid, um folheto inte-ressantissimo, no qual um chimico hesp-tnbol, o Sr. Álvaro Reinoso dessnvolve aalimentação inorganic*, sobre cujas baseecimpô". úm elixir nutritivo hygienico ecurativo que encerru, na opinião do autor,um pequeníssimo e-jpaeo, todoa os principios da nutrição a vida, emfim.

Com esta panicéa, os gordos ficam ma-gros, 03 m»gros tomam corpo regular, etanto uns como outros adquirem, segundopausa o autor e varias autoridades scienti-ficas que o apoiam, uma constituição ro-bu-ítisBÍma que desafia as enfermidades eaugmenta consideravelmente a resistência

Ignoro si o elixir. Rainoso cumprirá oqué promatte; som-nte sei que ha muitaspess-j&s que o tomam e penso que não podehaver mal algum em tomal-o. A illu8ãoangarrafada jà não é por si só um progres-do e con8Íderahiha8Ímo ?

Não sei também si Reinoso è um sahioque düscobrio o Begnido da r^eneraçã • dohomem, porém o que se pôde am mar éque basta ver seu xarope, seu prospecto, &iüfiaidade da gente que o procura nas phar-mác;aa onde elle "prepara o seu «lixir paraconcluir-se que o inventar é um homem ãeespirito, na mais lata acet-pção da pelavra

Não possuirá também as mesmas pro-priedades do tal licor do marquez de Vü-lena?

Cs-iasia ffly-^teyfioso

que fora no exercicio da sua profissão quecoubera o domicilio ond<3 nasce'*-*, a criança,e que indicar a ca.3a onde sa dera o parto,•ta divulgar, de um modo iadirecto, onome dá mài, entrincheirou -se nó art. 328do coiiigo peciiji que pr-jhibe aos oiudicoa,sob penas severas, o descobrirem oa se-gredo8 que lhe3 sá«3 confiados. Por esteüiotivo, fez intimar «.« mdre para o obrigara acesit»r a deoiarüção de nascimento taicomo ella a fizera.

O tribunal deu razão ao medico. O se-gredo do medico ó um dos mais famososprivilégios daquella profissão, e em goraia guardado com o im ior escrúpulo. Dalhdependa muitas vezes a hopra das família-*,e a justiça assim o entendeu mais uma vez.

O ejüss". .maírlíí Dr. Bbiapiiaa

Não é exacta a noticia que ha diss tran-serevemos «ie nma folha do norte aobre ofalleeimento do Rev. Missionário Ibiaprna

O Cearense, mais bam informado, desmente edse boato e declara que, a oz umincommqdo grave, o Rev. De Ibiapina ti-nha üjelhorauo, »,cüando-s<?, á data dua-.ui-tijiasnjticias do sertão, em boas condiçõaade saúde, apez.ar de aua idade avançada.

Orfigem do .aiüm.in

Lê-se na Pátria o seguinte :«Enviam^noa aa linhas em saguida publi-

cadas, e vão sem cijmmentHrios :«Porque motivo, Sr. redactor, se não<j

tem dado a conhecer ao punlico o quehouve de diligencio pulieiaea relativa-mente a um sunp >pto ou real envenena-mento de uma senhora para os lados do £ d'aliiFont-eca ?

« Es3e facto prende-se a outro de igualnatureza, diz-se ahi, e tendo havido corpode deliet>, inquérito, e não sabemos maiao que. parecia qua não dev.a haver segredoou myBterio sebas o facto, sando a luz in-dispensável quer para o cnvilheiro a quemelle pôde su .liiaa-enta afffÇtar epr. judi-car, afim de. que n&o faça obra a míiledi-cancia, dando curso á versão de que tra-tando-a© de pessoas ricas, a policia nãoó tão enérgica om exigente como quantooecupa-se das cousas equívocas intares-santes aos pobres.

«Se estas linhas lhe escrevemos, é porque temos ouvido cousae desagradáveis aozelo e perspicácia da policia, e por isso noaparecia qua o conhecimento ao publico doauto de corpo de delicto e perguntas faltasaos escravos da ca^a, e á própria suppostaenvenenada, seriam actos de bam açonae-lhada prudência e critério' policial. »

Qual é a origem do álbum? Póle-se di-zerqm* f.â a mt-sma do diário de viagemLembraram—o os viajantes curioso*, • econvidar as pr-ssoas com as quaes tiveramrelações naa cidados em que dascançav \mpara In es deixar no diário algum sigâal deseu talento, e dani pri veio o uso; mas,em todo o tempo o dLirio não passou deum cr.dbrno exclusivaüi-mt»1. destinado areceber o que os estrauhus queri«m traçar-lhe. E' así-im o-álbum.

Algumas pc.saoa3 de vida sedentária,principalmente us damas, adopt&ram estecostume, que importaram da Allemanhapara a França no começo do século actual,

se âiffundio ptíaa outras naçõeseuro.;eis, que. não se lambi-íindj de averiguar os usüã germânicos, não deixou toda-via de seguir as moda» fr*ncezas,

E' razoável desconfiar, em geral, daprosa ou do verso do um álbum; as tresquartas partes, quaado menos, constituemapenas um livro obrigadamente compostopara a santa, cujo nome vem na frente.

Mas nesse livro, como em outr-is, en-contram-sa por vezss bellas imagens.

Deu-se o nome de álbum, lambem emFrança a uma das coluinnas do registroem que sè assentava o bom ou o máo ra-lativo a eada indivíduo.

- A columna do bem chamava-se álbum,por contraposição á do máo, qua tinha onome de nigrum.

Total 74

Habitantes do Blo-Braneo

A Revista ãos Dous Mundos publicou ulti-maménta um importante artigo sobre oshabitantes daB margens do rio Branco,um dos affiuantes dp Nilo.

Vivem os shellouks em uma vasta regiãoque se estende ao longo dn Rio Branco,ões le o povoado de Hélíet Kaba, a 10° delatitude até a* ilha de Geners, um poucoacima da embocadura do Bahrea-Jeruf, rioque atravessa os grandes pântanos situadosa 9* e que parece ter a mesma origem que oNilo.

O paiz dos shellouks é fertilissimo:possue extensas mattas^de saudades e ta-marineiros e produz abundantemente omilho branco, fumo e arroz vermelho.

Sua cipitaló Denah, edificada á margemdo rio, e que conta apanas varias cabanas,onde residem as mulheres do rei.

Em uma destas cabanas maior do queas outras, acha-se a thesouraria, lugar sa-grado onde eó entram o rei e* seus validos.

Em redor deste serralho africano vê-3eum cercado, chamado sarribas, e ontrosmais onde vivem os soldados do rei.

Os Shelhouka são 03 únicos negros dasmargens do Rio Branco que possuem umaconstituição politica.: Sua fórma de governo é muito simples,Obedecem a um rei que é senhor de tudo etem em auas, mãoa o monopólio do marám.¦ Oa conselheiros são cs cbefes dos povoa-dos vizinhos; o rei administra a: justiça -&.sombra da.am.grande

Foco de inf-ecçao

Ha dias noticiou a imprensa o sinistrooceorrido a um navio que dentro do nossoporto bateu sobre umas pedras e teve deser encalhado na praia da Jurujuba.

Esse navio vinha do Rio da Prata carre-gado de carne secea

Em conseqüência do naufrágio parte docarregamento>foi lançado ao mar.

Aa praias da Jurujuba e&tão hoje, por-tanto, alastradas de carne pôdra, cuja ex-halação está perfumando o ambienta daquel-les arrabaldes. •

Já ae fez uma reclamação pela imprensa,reclamação que ninguém ouvio ou a queninguém attendeu. Continua, pois, o focode infecção a comprometter a saúde pu-blica.

O nosso collega de Nictheroy pede agorade novo providencias. Nós unimos á sua anoasa supplica em favor dos habitantesdesse lado da bahia. Lembre-se a autori-dade competente de que ó na Jarujub*que está aituid) o lazareto dos atacadospela febre amarella.

Novo loeomotop

Ha dias realizou-se em Paris uma novaexperiência de uma locomotiva de ar com-pnmido na linha de tram*sv*y3 do Arco deTriumpho da E3trella até Çoorbevois.Cerca de quinze pessoas tomaram logar nocarro puchado pela machina sendo elleseguido por outros dous trens americanostirados por animaes.

O: trajectô «-ffectuou-sa com rapidez ex-trema Um quarto de hora gastou para pér-correr-.se a distancia que separa a* duases-

tos*.«m .« «v.,^^.,* -.„ -...^. -..-^-.^ tama.-inairo, e*siS' .- ..,.--,

Tem, pois, o anno.de 1876 apenas dazcn- tente á entrada do seu palácio, se ee pode osções do a.rco do xriumpho de B»t-r6*ia oB o noventa e dois dias úteis. chamar palácio a uma miserável choça. j da Porta Maillot, sendo amtía preciso que

A eoLmia Ãf> Cab** da Boss-£5'. p'®raiaça

O anno de 1S"?5 marcará époei memora-vel nos nnnaes do Cabo da Baa-E; parança.Em tampo algum a pro»peridr.dí- da co-lonia foi tão gr Ede. nem tão continua.

Desde o Io" d^ Janeiro ultimo até hoje,cada mino de induutiia deBenvc! :eu se i *-«e8B!inttimen*e em qufintida<ie, que a im-migrtíflão era favorecida por novas destío-bertasl feitas noB diatrictos mineiros doouro e diamantes.

As noticias trazidas pelas m-slas queacabam de chegar mostram que as rique-z>-s minerais do cabo* só em parte »e achamexpio.-ad: s.

A ultiuia descoberta eff.pctuada é a deumf mina de prata no Tracsvaal, e diz-setambam que em outros dietiictos tem eecolhido magníficos diamantes ; um dellesque pesava 10S quilates foi vendido,ao quedizem, por 85.750 francos, preço muitobaixo si fò-elle de boa agua. Eaia pedrapr^ciosii nào passa de .ma bagatftlUv seacompararmos com um diamante 300 qui-lates encontrado nesse mesmo t--mpo emoatio ingar. Se o f-ieto é v-rdadcíro o Eoh-i-noor têm antesi rivdb m sério.

Estas rescoberces não tão, entretanto,tão importantâs comu o augmento eonti-nuo das rendis do Cabo Ha rpsnaaalgunsannos, es-a^a por uru nada a dec!a?.t>*-í?3insoivi-tveí e grande parta dos mais ant gffacolonos suppunhiG*5-Tiaperdid*x 0 caminhode ferro que l:p:a a cidade do Cabo ao iute-rior mal podia fuzer seus trabalhos deconstrucção, em conseqüência da, st *gna-

ção a qué estavam condemnados todos osramos de industria.

Tinham as cousas chegado-a essa pontoquando o d,:scobrimenfcu das mi,:St* de dia-mantes no interior deu nvvo impulso 4immigração, de que muito ee necessitavapara ;> doseavTvur.onr.o dos rocursas riopaiz. Data deste periodo o novo as&adofinancair üo Cabo. que agora nad-„•, po-itivamonte em abundância, pois que a receitaexcede esta anuo adeapez-Tde «isz laiihõo»de f anc-,s

Sa a urataem deporito fôr sufflsiente parapagar h trubüih- de exploração d?; mi«a--.d ntcj em pouco obterá a colônia aquilloque só lha alta p;-ra a -.-ua prosp-ri iade.

Sem o Srabalhu europeu co,:í- cíT Uo, nãpodem Ser utüia-dos seuaimmeus b recur-sob, pois que oa kaíivs -ão indolentes de-mais, e muito pouco d;gno3 da qn« te lhesconde trabalho quedsaiündeemífgia. e umaaitenção decidida.

Se, entr tanto, acerescenta o Globo, atentatã» das mmas attrahis-e uma br>aparte üaimmig ação ingl-za annual, aturra

Os dois lazariãtvs com a manha de qu*eram doUdos, não v *m c^^^este enlace e cona guiram convenc.r o v^

lbo.de que Alberto ^afedr^ro-hvre moçjde idéas perniciosas e indigno desrr sar

genro, e que eonvinha q?Ç^»*«WJelle fosse Tepelbdo da sua casa. devendo,em seguida fazer com que Laura, prolessasse corno irmã d*; caridade.

Alberto percebe o plano dos seus im-migoa e sPabe que^seu tiov «™BHj

pelo fanatismo, fizara testamento ^e»B"°JtcdosoB ben- a&s dous padres e »Peff»como meio de subsistência deixara a su*mulher a miserável quantia de B«0 mu

réis que por elíèa lhes seriara estraguesaiinualmant» : senhor do combut-^ P7SV**a9fie para a ínta: prom-tte vence;, «t»1» a

razoo, o fanatismo, com a idea a impera-liei* dft

Ex pulso de capa, procurou apossar-sedo c ração de *eu tio e babihdoMmem*r*7. crôr uue tstsva completamente de Idé»^mudadas, e que to-nára-se um acerrimodefmsoi* da igrHa da Roma. Cheio de 3u-mf Jéfdnymo recebe o^obrinho de braço»¦bertos: 9Á Pâ^m tnrde, Wm^Jg^Jtèstíva coraoietameete resolvida a profes-Lí dizendo ja .^ perecer ao mundo,,ms ser ¦Unia, esposa do Senhpf.

E-s.a r- soluçào tinua Mdojuramento quando a innocaotesua mãi quasi n expirar ser sMlagre da Agaa da Lourde,. ^rça^ue fóra«drede preparada á paciente pelo padi-9Eugênio para. por e.ae meio, ^apoa»»raaBÜaproincBende protelarimmedi-timeotee renegar o amor ã» Alberto.

E' então qus o mancebo. re ob^an -o aecoragem e não querendo perder a ocea*lãc»de aniquilar para Bempre os seus inimigos*,comas^rovasde u,u crime, cb.ga, tempoae arrancar-lhes a maecaw salvando seutio de Bar envenenado por eaçes dois soi-ãisanitt apóstolos «io ¦^r!stianisA'°;1 . sp_

A scena que &e p.-.ssa e impossível de serdé0

mmSStâaè assanha-se . ^lU-^e

£luz da razão illamiua a^cabeça do ch*-ie di..f, milia e este indignado por tanta viilezae p-ilsa de casa os monstros.

Somo composiçã. dram-tica notam-sena peca muitos s.nQes mais »

^en quo

ella apresenta e que eôta no domínio do

povo, agrada a platéá qu por varias vezealevanta se enthnsiasmada para applandijr

Qu*mto ao desempenho, á-* honra-noite pertencem ao Sr. Guilhsrme^Guflherme

da Silveira e Silva Paveíraestivtram na altura dos seus' talentos, usoutros artistas em geral agradí*ram* -¦-- -•¦¦ -^pec

chamado á

toma Ia sobmoça vio

ser s^lva p*-«r mi-

dade

Sua M" ge-?tt.de assistia ao espectaculo-O autor foi por varias vezes

scena.A peça promette fazer carreira.

ttJm eatqiíiisaa^oESíeaios

Na gracTosa aldêa de Hatfield, perio deDonccaser, na Inglaterra, acaba do fsllec*-rum dus ulti-nos representantes dos^a cUa-se de. exqui*-it.õ*-:s «^us tende a desppparecer.

Possuia est>* senhor nma f ^rtun-i Ccnsi-duravnl ealffumas pessoas chamavam-a'osqnire HtiIcv, porem geralmente conhe-eiuo por Jact^Hanley. s-eu nome predileeto ;nem mesmo consentindo que »juntassemo de Pilkington. qa« era o set! nome defamília. No uia da Natal morre o ter. j.-.ckHanley, e, em cumprimant i de sua âerra-deira vor-ta-í-,- foi enterrado a.>pé de suasovelhas mortas na ultima epidemia

Pddir-. qua o énfcsrrássam ;Cum sens-tra-jos de caca, sua chibat- e euüs esporas. .Daeu??- á. cova foi conduzido em um caixão de0'd-a qua tmhriáeppso m^sdt- l 000 fc-io-grammas Seu velho cavallo de c«ça Nauce,ír.i morto e enterrado de arrèios « tudo, ais us péa ; a cabeceira de sua c<*vi tambémenti-rrarana ura cíio e uma v.lha rapQsa. Olugar oc.de for«m f-ita.-? ae ana* exe-iuiasfoi Hiigrudo por um sacerdote catholico rc-jüíino e muita gente que pedio «-er a ellesadmittido foi r--cus.dos. Jaek H*>r,l ydeixou est-> a sua f- rtnna a s«u groom-,íí hu Vick*rs, c*>m a cohdçãp d« quo a«-teexecitasse poçtualmeute sua «^ontade emtudo quanto diaia respeitj asausiuneiaes.

do Cabo aó necessitaria de um governobfui constituido para tornar-se uma tíasimaia prosperas dependenci-ia da coroa bri-tanica.

"Victor Hugo em s-dts casa

SalobT^daác pal»lãea

O novo delegado do conselh > mu»icipaÊás eleicge-i senatoriaes habita na rua de-Clicby n. 2(, um aposento situ»do no «e-gund j and«r, kgo nciixa «laq-ielle qu*> aSr>*.. Carlos H igo oceupa com aes s Sinos.E->te aposento é, sobretudo dijíno de nota

, por aeu saião orn*?do com um bom gostoPertencem ao noeso collega da GazHa de\ admirável, cnmquanto nSo tenhiiü! n«lla

Nòtíc-as a-s seguintes acertadas ponde- f entrado quidrop df nenhuma esp * ie. Pií>ni>/ai.-G^s •' f tambi-m não existe, mas nãü buscaremos

L «Ha dias falleceu em Petrop dis o cônsul questão con o dono da casa por essa la-geral da Italia nesti côrte: ant«-hontem cuna enn sua mobília.falleceu o habiilissimo âftirta Luiz Borgo- \ O dono da casa começa sou dia logo pelamaiaerio, desenhista do Fiq,rõ. \ manhã cedo A's 7 h ,ras anhe da cama para

« E' doloroso pensar'na impressão que í metter-ae em uma prand« banheira aevai produzir no mundo vfBcial em It-tlia, a, agua fria, quer s;*ja no inverno, qn;-r nonoticia destas duas morte3 ; já o governo i verão, tenta muito emno a de quebdassa nação t?m tentado imp*.iír a emi- r gelo d'agua, comogrceào ^aíu o Br-izil; o qua f'üá agora «a- I ultimas diaa.

«,1cacontí-.ceu-lha

ar onestes

bendo que já nSo só cs pobres que vivam j Acabando de vestir-- e, vai d>r um pas-em passimas condições hy/ienicas são os I seio rápido pelas dnY-renteS partes de seuqua suecumbem victimas da febre amarolla.T Cfmpartimrtnto, o queqie tombem o terrível morbo ataca áquelieá ' —• — ««¦*>-*¦

jus vive:n em condições melhoras e quefazemo possivid por subtrahir-se ás forçasproduc.toras do m «1.

a ultimamente o obituario registrou porduas vezes vinte e quot^o fallecidos em ümdiajos governos eatraigei 08, dos paizes doonde nos vêm a immigração têm o direitode perguntar ao nosso o qu." tem feito paraimpadir que oscolon- tí,queen filtosbrador»chamamo-3, sejam victimas deata terrívelmoléstia. Encarregou o governo aliíu^m deestudar aa cauçaa dellii ? o sau tratamento?

Tomou alguma provi itmeia de ordem aobst-ir que o mal ae produzi 1 O quefaz ? tem p<do menos a desculpa de tert-:*nta-io alguma cousa que por circum-stancias estranhas não pi-oduz^se efi^ito ?Não, o governo n*>da tVz, nada tentoufazsr. Ante as prohibiçO *s manifes?tas dealguns governos eatran-reiros s seu-, subdi-tos para que não venham para o Brazilpor causa da febre amarella, o governoe.riiZH os braçoa.

« Manda se oara a Europa médicos es-tud--r, á custa do estado, especialidade*que provavelmente lhes hso se- muito¦jtsis a r-lles; trata-se de cousas de muitomenor urirencia, so pas -o qae se deixa quea Eunv-a est« cidade, o qua importa dizero Brazil, goze da tr-stts reputação de m«-a-lubr-*, quando o não é, ou antes, quando oé «-ó porquê quem pôde cuidar d'íss > não. ofaz

« Todo o sacrificio qui** se faça, nestesentido seria largamente comp^fS^do.

« E' preciso q.ae se sa?bi na Europa queo Brazil tiabilha e nenhum trabalho hahoj"! mais honroso do qu*- livrar os estrangeiros que nos vem trazer o concurso desua actividade, deate penoso tributo de3:i.1gU e.

« Pensem nisto os Srs. ministros ; lembrem se que tê n a«4ui oceasião de eterní-zir seus nomes, praticando um serviçop-do qual lhe sara:; igualmente reconheci-das a pátria e a humanidade. j>

Abbatlia de Wdcstminster

Ha ainda pouco tempo que a abbadia deWestminster se conservava sempre fe-cbad-t, quer em dias ae festa, quer em diasúteis, e tó ali se entrava mediante certa re-tribuição.

Ha alguns annos, o deão e o capitulo mo-diflearam este estado de cousas, de modoque é hoje parmitti lo visitar livremente ovenerando edifício e as antigas capellas,que encerram os túmulos de reis, d«*s ho-mens de Estado, dos poetas e iitteratos

No dia de natal grande multidão foi vi-sitar, além da abb-*d.a, a cas-i do capituloa do deão, a collecção de antigas memo-rias e manuscriptos, e object..s de natura-za8 diveraaa, em diferentes épocas desço-bertos na abbadia eauaB depend-ncias. Eminteissse dos visitantes collocou-se em va-rios pontos breves noticias hiátoricas,dandoas indicações relativas áos túmulos, ás ca-pella-3 e a* todas a*- g andes recordações at.tribuidas ao monumento.

O iniiasreNa noite de antehoníem a empreza do

actor Guilherme da Silveira levou a scenano theatro de S. Pedro a primena repre-sentsção do drama em 4 actoa (0. milagre)original portugúez do Sr. Braz Pinheiro.

Com o fito uüico de se apossarem de umagrande fortuna dous pidres lazariataa, ino-culam-se no coração de uma respeitávelfamília, e pelos meios os mais tornos ehediondos, manejando a mentira e a in-triga, e sempre acobertados pela hypocri-sia, vão elles conseguindo os. seus fins atóo mómintu em que no ultimo acto são des-mascarados em face de toda a familia poruma das suas victimas, na oceasião émque a pretexto de praticarem um grandemilagre com a agua de Lourdes int -ntaramenvenenar o .respeitável, mas fanático an-cião Jeronymo Conrado.

Alberto de Aguiar e Láura Conrado, estafilha da ca&ae í-quelie sobrinho de Jerony-mo, amavam-se teraamente.

se chwmH em lin-guaKem hydrother.-.pic-i fyzer a reacção.Porem dahi a instantes eiiami-o o trnb**.-lh«3 e a alie Hugo se entr- gi até ás 11 1/2horaa.

O velho svô almoça depois com sflus ne-tos, George á sua direit^ Joanna á ^-a*» es-querda, ein frente de sua mãi. A affTçãoqus consagra a estas crianças é n>uito cp-nhecid*i dos que vivem em sua intinidade.Passa a adors-çfio Depois do almoço, o tra-balho reclama st-us direitos, e vai até áaquotro horas. Então Viccor Huga sahe,sempre eó e as mai=- da= vezes a pé.' Dequando em vez seontece-lhe. entretamto,escalar a b léa do primeiro omnibua q^elhe apptrecí, branco, verde, ou côr o^castsnha, pouco lhe importa, e a-sim dei-xn-se levar de carro, iiumarso em suas ie-flexOás, «em saber mesmo até onde ss di-riga. Cousa estranha! Contüm s?us «mi-gos que muitas vezes nessas elev^-las eltu-rn» tava inspirações pucjt.icüs bellitsircaB,Ob igado a d-sscer, pris que o omnibuschígm ao ponto terminal da viügf-iu, a.Bastilha, a Glaciéra ou aponte dATtcna,Hugo toma um outro que o leva ao lugarmais prosímo de su?.-. cisí.

VictõrHugo janta tarde. Cua mr-za é degiífiíQ e indici um vcr.l"di*!ro cordão azui»Tem sempre cornsi?-' çonvi-íaJo-n, uias*ninguém d-Bloca aa auns criánçtís d« suasicndeiras ao lüdo do avô Todas" as tardas,depois do janta'*,Vict-.<r Hugo recebe *?r:*v*i--de nuine**o de visitíiss; nao só de sua inti-midade como :,inda de mefocoáhfiCimeutoe curiosos. Por m*-.ior que s-ja o inter-ssada conversação termina o poeta em diaeom a regularidade que *a elle presi-3iodesde pela amanha e ás onze horas precisas, retira-se Hugo para seu quarto dedormir.

Eate periódico emprego de seu tempo-nunca líoffreo a maÍ3 leve mudança, nemmesmo noa dias de reu. ião da AcademiaFranc--za Após 18 annos de ausi-^ieia, Vi-ctor Hugo nao encontrou muitos de seusantig b collegas na douta assembléa.

Talvez sej«. por isso que veio votar nassessõeB ncademicas *?ó duaa vezes depois desua voita á França : a pãixeira vez em Ale-xandr** Dumas fllho, em 1 mbrança de suasrelações com seu pai; a seguuda em seuamiffo Jules Simon.

Não sendo noas.**, missão julgar nesta fo-lha o homem político, cont-ínta-no-nos mos-trando em sua vida privada o poeta e o paide família.

E', cremos nós, á mais bella fuce destamedalha.

Festejos da earnavalSegundo o Diário cie Santos brilhantes!

foram ncquella cidade os festejos do car-nival, a que üssiatirtm alem d» populaçãoda mesma cidade, muitas famílias da capi-tale do interior da t-rovincia.

Parte da cidade e os palacetes das di-versaB sociedades estiveram brilhantementeillu minados.

Entre as diversas sociedades que toma-ram parte no ruidoso festeja s. br«-«ahiram.na opinião dv* mes-tio jornal, «**s Parasitasãe Lnnet >s, a Carnavalesca Santisti. o VtubXV, ob Tenentes do Diabo e o Grêmio Bavarã.

A prim.*ir i destas sociedades reaieiteuao provador da Santa Casa a quant** de64$760. produeto dis esmolas obtidas pelocongresso no primeiro dia dos faòtejo3.

Aféin disso, o Sr. Eugênio, director dareferida sociedade já havia dado de i-subolso a quantia de 2úg000, ¦ •

Companhia âe Seguros ies, íáalwífiíSoi"

Reuniu se hontem esta companhia emassembléa geral p.<ra ruvir a leiturado relatório da üdaiinistrr.ção do annofindo, do parecer da comvmissão de cortas6 proceder á elôição da nova directoria.

O resulta 'o de^ta foi o seguinf :Directores: os Srs. commesdfdor Anto-

n<o JoBé Ferreira Martins, Joaé Alves daTorre e Gustavo Ferreira dos Santos.

Ctnsdho fiscal: oaíSra. Joaquim Dias deFreitas, Jcao Vigné e M-tinas* Josí d 3Freitas Arames. ^-

<.-'-i

Page 3: BBMgBBJÉB^^BMMMMBMMBIIMBBIMMMBBHI.^MMg …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00066.pdfCambio sobre Londres. 28 frs. 17 cenís. por £. 5 -% títulos da rente française 103 3(4.

^t^^^iiAim/mimií"*-^ ___*___* ^gg__B__SB5SS*

¦iyí. '-. s, ... '*'''" jj' y si

G-lofoo.— Eio de Janeiro, Ségtmda-f ©ira 6 de Março de 1ÔTÔ¦ ¦ it imiii.. jui "¦¦iii | jii_mnH—B8BP¥^S_rv JTvSg?

JSupplettes : oa Srs. Franciscs Varzim deFarta Antônio Pereira da Rocha è AlfredoGomes L<>ite. '

Do relatório verifica-se que o capital no--minai oa companhia é da mil centos deréis dividido em 2 mil acções de- 500$ rs.cada uma, das quaes foi emittida a Iaserie.

O fundo dn reserva aftingio á consi-deravpl quantia dó 20.937^303

Eff t túou a comp:;i toa 113 contratos daspfr.>r.-R iraritimoa na imp rtancia le2-36l;995$472, cujos premi'»™ pomraaramI7;700$"i52 isto é, menos 3.697$339 que noav/ uo Rntarior.

Oa seguros da mesma n'>tu-e7a e.ffcc-'taad.-s peja agencia rtasta cô*te importa-xanci em l45:2Üii$00Ò obtendo da promil;09'.gõ00.

Rtíuíizou tambem a companhia 45 cu:irr)tcs cto a^crn'ns terrestres na imp rtan-cía de 85Í:100$000, attiugíndo os prêmiosa 3;26-i$000

Durante o anno psgo i a dir-ctorta va-rio- staistros na importância de9:l3?-$5.2.8.

O3 lucros verificado* atti ri? iram ai;n-pr.it Vt.cih da 18 3~7$310 divididos da se-tiii',- to fó.-nea:Furta da r< • --v* 1:68 ^840DivJctoudo 12c {6" "/„) 1: 50f»$ft00Dividendo 13" (22 7.) 5- 00$<H"ítiLucros tuspensüs 9 695$G00

18 317g840O altivo dn companhia é representado

pi ia nomma de 1,039:383$066.

Es&ra.«3a «2© S&í-to D ^>e_ro liGmaros entrados pela-estrada d", ferro

. Ped o II nn iia 4 do corrente :Café. 16i,4h5ki!os; fumo, 19,563 ditos;

toucinho. 19 095 ditos; queijos, 3,230 di-tos; diversos 21,745 ditos.

'áp-í-Siibie&i» crtittÊpa a imprensa

Refere a Provincia de S Paul1* o seguintetaeta que dis. easa móis tímpios conamen-tortas :

« O conheci to vtmdedor de jorneas ner-tocapital rar. Etarnaxd Gregu.ne, tai a te-hontaui á Campina1», p-- & abi vendar aProri .cia o o Co ranj, álmanach í.itt r rjoe j -naes iliustrados, como diariamentetazneAta i apifr 1.

« Não o pòd> tozar ponma o sr. delega-ào daquella cidade lh'o prr-hibiu !

« Lunitaujo-nos a cominuaie-ír o extra-nho casi aos Sr« Dr. presidenta da ,mo-vincia e Dr. eheta d* policia p.;.ra qua |providenciem no »<-.nttao de abrandar ej

¦é chirsct-r nqtelta seu prepostv em Cam- ipinas.

n S-j ahi não é licito vender jornaes ,en*&o pejam togiecs o? Srs. presidenta echffe drf policiia: prohibíim a cousa tam-be;/» nesta capital

«E pira serem completanienta lógicos Jentrem em contai-ação com imperial g

missasCeb br.im-se hoj-» as seguintes tN • igreja de 3. Francisco do Psula :Por D Franeisca de Paula da Cunha Sou-

to, ás 8 1|2 horss. convidando o Sr. LuizHonorio Vioi-n ^üiito a sua família.

P<'O Sr. \lbino Lúcio cie Figueredo Li-ra-t. ás 8 l{2 horas couvtaau-.io, sua tomUi¦¦•-.

Pelo Sr. José de Soi za Lobo, ás 8 lr2b-ras convidando s-js familia.

i or D Claudina Çárolina da Silva S»_-t -, às 8 L2 tio-a^ c nyidand>> su>i familia

Por D Jos^phiQH Carplüxa da Faria, ás8 hor^s. convidando sua f-ürniia.' Pflo Sr Pe íciíüo rtnScnipn Leitão, ás 8hora-, convidando ?ua familia.

Na igreja da Cauddaria:Por D JoaquinaJustiaiav.aLpiteRibeito,

ás 9 horas, cormdsüdo o Sr. João LeitaRibeiro.

Por D. Amolia de Moraòs.'Sarmentd, áaS lp2 horas, ccjiíyidancio sua família.

Pelo Pr. Antanio Jo-é Moatai'0 Ama-r«>~to, á' 9 horas, c^nvidp do en.?. tarailia.

Pilo p--<i do Sr Mniioel Joaquim Freire,cor.vi.ian.de o mesmo senhor.

Pelo pai'do Sr Antónta Capistrsho deSi Ura. ás 8 1/2 horas, convidando o mes-mo senhor.

Ni cnpella do Ho picio de Pedro II:P'-lo Sr. Maaoe.i J sé do- liei-! M tta, ás

8 i/2 horis, convid ndo sua família.Nh igreja de 3 Jo é :Por D. TheodoraSoares dé 0!;ve;-a Mai^.,

ás 8 'f%

horaa, convidando stia f.>rnilia.N i ixTr-j i da Or tev. 3a da Con cieto :

' Pelo Sr. Cândida José Fíraau-l-s Júnior,ái9 h ras, con idaiyini su*s irmãs.

Na igr.-ja mnt^iz rie-Santo Ancooio;re'o Sr ríeverioo Jo é Moreira, áj 8 ho-

raa convidando sua fatniiia.Pelo mesmo Sr. á-i 8 lj2 convidando os

; Srs. Sibno Jo^é d« Si»nttarma D. Ene-i r nciana de Miranda Sa^to - e ?eu ma-ido o

t-:r. Joãortè Miranda Santos.Na igr^JT do SS. Sacramento:Pelo Sr. J só -ta Souza Lobo, ás 8 1\2

horas convidando sua í .milia.P lo S" Fr>»nci»co Leite ÍN mes, ás 81/2

horas, convidando sua ta milia.Ni igtaja io Carmo:

í lira. á^Sr. Jx-íé

TRSBÜNAES

v^-rno ne S M.. ao Rio. e ccmhiri"in na de- ihb rríÇii'.- dri proiiibir-se tambem no Rtaeicm toda as provínciasesss gra ide eiúauii- jdade soci«I, que se chama a venda de jor-naes na rua.

« E aineta assim não seriam ds tado fmtodo cotarent-s. O completo, o radical, operfeito, s<:ria simplcimc-nta — supprinira imprensa.»

F.-r*! 1 ee 5 ua -- s í,o h

Faltaccram em Cmbp-s, o Sr. BernardoPiruo R xingues da Cota. que por muitos?nn-'ai'o; eleitor do partida libera!, ao qualse.m!>re pertenceu, e c- Sr. F-nncit-co LeiteN r.;--- sócio da c-\aa ainerioana B-ial ècNunea.

O tl'-b Neutro, de que o prime'ro fszia i p^;,phitü, íVz suif—g r sue alm:i, cumo ^e hov^eín n atração do p--z-.«r pel) seu passamento.

Falleceu x-.ix b?m no dta V cm Santos,

Pelo Sr. rinciaa-.o do Aleapi).'.Ü íionifj. convid.mdo seu ; .ú o

I bento de Moura.Na igr- ja da Lampadoza :' or D. Gartrud^s Maria da Conceição,

:taS h.riüx, convidando rua tamil a,Na igrpja de N S. do Soecorro em S.

ChripTcivão :Por Ü. Laurentina de Muniz Freira, ás

i8i;-_ho;aa.r Ma igi'pj:« cl» SanfAnna:

pf Io Sr. Albino J ata >ouz« e Siiva, ári8 1/2 ho>ris!, eo vid-tn-io sua tamiliü.

N- igrej-*, <ia L^pi co Desterro:Pt D Henriquuta Rüíu da Conceição,

ás 8 horas.Nn i-rr;<j i matriz de S. João B íptista,

e:x Niflürov:Pt-.l-i Sr iôanoel Jordão d; Vargas e Vhs-

"loa, ás 8 1/2 horas, convida jdo auaii

S_.pre.sijo Tptbanal de «Jastüça8.» *ESSlO DO JUL»A.MKNTO Bíí 4 DK

MAHÇO DE 1876

Prpsldcncia do Exm. Sr. Conselheiro AntônioJosé da Veigi n> impadime -to do Sr. Conselhei-ro Ma-'elli(ii de Brito. *ec etário o Sr. br.João Pedreira do Couto Ferraz.

A*8 9 ho^as e meia nresent's o Erra mi-niatro c^nsalheiro Veiga, B^tao de Mont-serrat, S^nõ^s da Siiva, MV-ssia" de Leão.Costa Dmro. V 1-Vtaro, Albuquerque, Coi-ta. Figueira de Mailo, P>reir-. Monte;ro,V seonceiíos D Fi-ancií:o Balthnzar daSilveira o. Custodio M.iui.-ei da Silva Gui-maíãe. -"á aborba a s ssã;, lida e approva-fia a seta d» antaeedente.

O xp d!-nr-i-i foi o seguinte :Orficm^ do ju z-s de direito Raymundo

Theotcriio de Cist^o ê Silva. João R<j irijruf • Chaves, Francisco Rodrigues Pes-.ô-iáf. M"llo;e'Mfinoal Pèdm lvares MoreiraVilla Bqi_<u, ebtt^ d>i 2° vara eivei

"da pro-

vi cia da f5*hi?, e aquelles cias comarcasde. Jacarahy, oa Estância e de Buiqu-'; re-mctftendo o primeiro a copta tío dec etoq>e o ramovpu d-. cuaiTca d^ Petro>joliapara nlgumacomarca da B*h)a, e a« ostras.'.erti :õ«'» de «xereício e o-outro rcjppo^í-dpndo á r-cia(n:-'çao do juiz de direitoM. üo-1 Jo*é Gom-Vj.- Rah-llo Horta.—Vanrdo:i--e juntar es»e ulfim >, ao prt ces-so drf j Lr.ho Guiuarãe^—Julgou-sè por seutaneareclamaçã • e aqu li1, róaniiou sa a^e bar. | o la.nçampnto ao« heclt?iros D. Leoppldin»

O con-;ihe rc pre-ide íta da Rí!aç:to do _ D. 'D^lfina

Ferreira Barbosa dò terntaRpcife \n elenò Francisco Porritti r^oietts | iassigndo pa'-a responderem á pretençãocó uanutheafica du ^.ccó 'ãj cr^f--rido t or dj inventariaute.aqueil" tribunal ns revi-t* eivei n. 8 705,<-.m quf é roeorrfc^te o viguio Antônio deSouza e cutròi, >- recorid^s o t nente-Coronel Joaquim EHs Machado de Firia o*;ua mulhísi" — 'Mííüdqu fea averbará frar-gem dãrespèctívasentença de«te tribunal.

Saguiram-t.e a-^ ex^o^ieõiàs :O Sr. couselhainj M "'.'ias de Leãií ex-

poz a r, viata civ. 1 n 8 6*30. -Recorrente D..Toaq.úna Peixoto Boteilia. — Recorrido H i-norsto, por seu curador. Feita a exjc.siça.0,passou ao Qr. Valdetaro.

ó ;r. Góatá Pinto íix„ôz a revista n. 8,864- Recor; eate ü lo- Loureaço de Siqueira

Rü.iorrido Antônio Migu-ú ria Costa Brsga—Feita a exposição, passou os autos noSr. COUto.

O Sr. Valdetaro expôz a revista n. 8.861.—Reéorrp.nt.9 Trio-i.iiz t«rdo, pcr s»su cu-r<-rta''—Rfc riiJo José Ozias de Oliveira

<9a z«» da S.» »a?a çiv-1AÜDIESCIA. D-"liÒOTkM;,'XsA.BB_DO/ 4 DE

MARÇO DK 187&

Presidência ão §r-. Dr. JnizAde DireitoJúlio Acciobi de Brito

A*s 10 horas foi aberta a audiência, es-tando prpsent^s o Dr juiz de direito, seusescrivães, soicitaior^s e partas.

Despacharam-sè e publicáratn-se oa se-cuintés feitos pelo cartório do Sr. Bran-dã >:

Libello — A D Cândida Maria da Con-eaiçàb. R o Visconia. de S. Chri*tovão.—Foi rec <bida a appellação nos effeitos re-

guláre"Justificações — Justiticação para docu-

m-nt.o «. op-iòi- a uma aççSo'.éiiipia»»l — J-D. Luiza Amélia da LiuiV J. o Or. prom¦¦¦¦-tor puhlieo — Julgada procedente, mari-dou >-e «ntras-ar á u«-ta para o s^u direito.

Justiçâo pa a urresto. —Jüizea Pinto Cal-oleira & C Julgtfdp Fernando Mainer.

Tendo vindo o jhístiâcádõ com euibarg ia,fórum estes de-pr^aad s, e d staadnt^nçaapiioilando o mesmo mandou-se dar valora tatt;».

Justificação para. vnsinuaçãn da doação.—Iov--; taru.ate J >sé Gsspar couto, tutor desua iiiha menor Ernestina; inventariadoCornelta de S -nzii Lima — Julgóu-sè in-sinuada a'd ação constante.(Vá escriptára

inventario — T. SÍa>iã J^cuaria Cuper-tina Barbara ; inventariante José da Cosia

mitfcindo a inmortalidade., estãoper-ua-diios da . ex-stencia das penas e reeom-pensas faturas.

exuotição, pa_-óuu s,oCartão. — FoitaSr Albuquerque

O >r. consritaciro Vaseoncello? cxnôz are ista n 8,852, d'-? Pernambuco.— Rêc=»r-reota, a comoanhia Recife-D ainag«.— Lia-

— Feita, aüorri los Ca-doso & FreitaséXDÓsicãO, ÍV&S.-30U ao

JUIZ SUBSTITUTO O SR DR DODSVORKTH

Seqüestro — Emba.rgi.nte Antônio Ma-noel Loprs Vieira, da Costa; embargadoJião Cardoso Vieira da Costa.— Manãouda-- ^i-ta as-partas

Executivo por honorários, -r A. o O Dr\tihba de Gomeoaoro, K. ^ntonio Fariada Costa.— Kanaou-se subir ao juiz de di-reito *

Acçãf de liberdade. — Felísbsrto por seucuractor, R D. Thereza Roza. ae OliveiraPassos.— Mtandou dizer a parte sobre orequenmpnto

Notific çã> para desoef". N^tiflcante JoséMir a de Souza. Notificados Cruz & Martm- —\tand u-ser- suonderos aotifica 'os.

Justtific%ção paro, inimit^r/ção de posse.Justi-1c:a.nue Nicassio Francisco doa Santos.Ju-t'Scadõ embargaute Antônio José Ribeiro "Vtanàou-sp. dar vi-t-> ás nartee.

Justificação para. manutenção de bens -mo-veis .to,-titie-ititoE^meria ; ur«liana Baibala —FulgoiJ se pors^ntança a juatificiçãn.e mandou-se entregar a justi^cante para

con¦ fam

> ar. 1 ranci ¦c.:n\í lando s-ua f.milia.

».ite Nunes, áe S 1/2 _

Baptiãta Paiva Ba sebo, soei: de comrcisso"»pr ca.

iia::i-r. .!.ãíTtr!--.-.--.tí- da .-P-r»i'V¦' da-4 ¦ \

Lê >•" va Prorhcia deS- Pauloa Nesta capital f-"ta can na noite io 28 d.o

Tas:--a • h< nt m F-jí dado á sepultura o |Tf st- ita.cl r-eprur.genarij Juão Jo^éch-; Ca Jraurgo.

« Foi aqui negociante pa? largos ar nos,Cont nd¦¦¦ • i".tr- vario» nerviços s ci:.es cons- jtante a --r-l- so apoio á Sanla !. ata de Mise-ricordia.

« Ch- to de fami'ia. respaitavel, sempremar c-eu «-.tima e c naidemçAo.

a São véus iiihos oa Dra Jo-qnim ^u-gusto da • 8m»i*fo, leiitc^ sub^iituto dsAcacif.a.ia e Dr Hyppohto d-j Cauicr^o,juiz- municip 1 d- -X.C- eby

íi Nossos pt-zaiiie» á -u- f mi ia nn A comp nhaino- a iliu-t?ada ri-duceão,

unindo aos seus os nossos ptzames. »

Ci>lpp« SSâÍBita'?'de 9»«li«i:; <ia ÇtaâHc

O com sndar-t- dap-itrU'ha, que rondouo cp m 0.0 cto Aecl)im;vç:i da^.l 1/2'o;-d:> noite até boje a? aíflaah"íser. couduzicpa?aá8a estação da gu^rd*. urbsn aíim ria-;,-r Híxn-e^ííiitadr» á uufcori-tad" loCí.i o iu-

jdrvidii<! João rvtanoal dos Panton, que aiiil fora encont.'-ftdofó-"a l-í :or sd^rmiido de-cifrando não .*.v domicilio, toriianda-se,por ísbo, suapeito.

Accidentes e delictos

Processeaa: einotoreira B ot.

JULGAMENTOS

de responsabilidade n 166. D-o Dr Fr.mciisco HoDorio Fo'--lão mi:r;tcii) na cidade d* Cam-

p>mha. em Minas. Donuuciado o desembar-grtd>>r Francisco Caeta-jo da Silvi Guima-ríies, d--» Ríluçã> <!.. Ouro Prato. Juiz reia-tor o Exm. Sr. roiuistrü coüselheiro Frei-tii-; Â.lb' querque.

O Ex-n. 8r. ministro presidente sorteouna toxina da 1 ¦¦'¦¦ rs 3 juiz^f-i da pronuncia,e foram d>'siíS'UH ,cs os ,S'S. c-na loeiro-:Firn.-n' Pereir» Monteiro, D. Francisco

•;-- í.nn<noiViPii-n R«.L I usar dfisnu direito.'- (-^—!U1 -° --1 Justificação para arbitramento de liber-

dade. A. Del fina, de nação por seu curador.R. Àntoriio José Dias B aga.—Suba ao Dr.juiz de du cit 1.

•zar e Custodio Mmi eld--, rt.ivp. Guimarães

Rei itado o feibo lida? toe 1x6 'fií

ia-'truc'iva.ípa i-y CO-i.Vd

e documentos de uma e outra•tora-i o jjij;amento em ui:i-

lbãei' com Ma-

JPFOCiaiRli&S.

For*m 1'doa os srg 11'nta^ üa Cap lia Im-penal

¦< v7 do m^z possa 'o :Antônio Gomts des i'«ntos com Ignacia

Il'-"R de Je ns- !'tonu> Joaquim de M

xia j;> quina da Lan-i.Bhí! d'Cto da sMlva Marques com Lau-

:rin''a Ebsada d>' Par<iz-)Claudi de -r.uza Cardozo com Josenhint

*d'-'i>> de Olhe.riHo-o -o MaXé. d\ C-ncerão eom Anto-j

nia -e Paula p Souza I•to. e Fz.qita 1 G mes cia Silva com Fran- i b

celina iííirii-. Rii>íM'r»). çIgnftci'' Ferreira de Carvalho coro Izabel | íu

Castro M.íarinho. | Accn -•!.-• u<-.Manoel Jeronymo com Sabi?.a "á:.\ria Re-

Ant«-hont-"r: ás Shorss cto noite fíltocourepentinarnetite, n¦.¦¦ botequim n. 6 >:". r.r-ica Municipal. R bert Fiedd, pil to da'bar-e^t ingP-z»i Ptggi* Doy

A nutnridade compatante procede aocx.mc e á^ 8vprjgu-!çõ •-¦ necessárias

N mosfn > di» a tard* foi preao na riu-I do Rii.-aii-j o condurtor da carri-ç» n. 391

p r ter ímpsiito o vihiculo snbre tuss¦ enhoras que pia-aam. uma das quar-a!ev,iV> nosbaç p u ba criancinha que ea-.epou d« ficar esmagada. *-at"

g.-vieia p. a rnn ;•!•¦-.u i.x\^ ;:ii-eru tesrt:•uu'hns, remett-ndo->»8 para esse Üm flportaria pelo intermédio do preaident 1 daoro vi n cia

Foi unanime a decisão d s ministros mr-toai s, nio votando, na fôrma da lei ojuz r itt r.

Distribuição.- Ao Exm. Sr. barão Je Piraphma t"Cou * reviaia c.i.el a. S.-72 dePe-n«robueo.— Ree-j-nmte Mmoel „ves'^e re'ra.—R^cirridr; Frí.nciseo Fer íanac-sB • nd ir.i a sai mv Lb r.

mBmXS&SXiiSSZSS

lleaüiorla B«!»r«o F5?iii5« aniver-s»s oa *s StlaeP pela Dr. áleJáoSS tirais.

COSMORONI^ DOS ANTIGOS POVOS.

Desde qua o homem ap pi re"eo sobre atarra procurou não só conhecer o Supkemo>utr>i- do utoersrs para o ama" e adorar,coí/,'0 c-j: h^-cw-So a si, e ao? demais seres ;3 em ivjgu.d -. conhecer a natureza da tarrsi o t reiiv» hib qu • f i "ito- foi-mida, ;.iel".

Ao Exm :-r con •«Il ero Sirõe3 d" Silvaa evirita civ.-l n. 8 «7:í, d-;. Corte —Recor-venta Ap"dliMario ia Funil c ' ohIíío. — Re--corrido BuaitaciO Migu l Autuaoa.

.Vo Exco. dr. ciics-lheiro Mestas deL-ãj, a reviata eivei n S.;-7-i da Corte.—Recorrentes Fra cisco Iguasio da Silvae outros.—ÜeóO:rido Agcscinho Augustode Faria.

Ao Exm Sr. V-lbres, a revi?tn n. c-.ii7->— Rãco.rtnte Joaquim Mariani Coelho—Reeorxicioa A-í?is Sii ?s & G.

Levantou-se a sessão á 1 hora da tarde.

Foram Wsdo«i ao x- dr^z da pf-licia. Do-rni-oi p de ti, Joã • de So;iz'i e João deOiv"i-a. por terem : ute-hentem á t>oite.

u riT-Ta do Sacco Je Alferes, travado

grand» iie^nrcietn, d^iqual resultou ficaremi aouelles feridos no ropto.

A-p?iro

iií-lf corr, • -•••• •íeorT>r.anhacl

;: u Luiz Augusto Ri-por Antanio Louren-

dp. bavc-r-ll

(CONTINUAÇÃO da. sessão de sexta-FEIRA. 3 DO COKRBNTE.)

[Vide o Globo de hontem )

Appellação ch>'l n. 77ci (da corf-). A'--pel-tante .'vntunio Kernan-iea cie Burros Mom-!-->. .-, 11 -llsclo Mano»! Jo-é Pereira Bra^ajuiz

"elamr o Sr. Mariani. e rr-vis .ras o.-*

G uvê ¦• e c-oBselrip.iro Alencar Araripe.> Homem, que o «erru^ara de. havpr-litp Confirai«»'am a sentença appeliada.ubt,r:\bido a quantia cta 50g no Campo rto

| App«U-'ção n. 76fí (da corte)! Appeíla

galo.Nicoláo Míiria Chuf o com Margarida

Rcisa da -ilva.Paulo Morei- . com E talia d- C«ótro.Thornaz FreC -ico Miütão com Carolina

Maria da Conc-ieão.

Méa raão agraciado

Fortnr.ato M».rtin3 de Alenta a, con-dcii/do em 19 de Março de 1863 á pen»dn jfi\é> perperu. s. em virtude da deciaãn'\> júrvdo tarmo de Montes Claros, na pie-vincid" de Minas G'.racs, por .rime d> ho-mici^iio. perpetrado a 10 d<; Dezembrde ta02,

Ac'.í_' jp«toíi'-'0-In A« -A"n cortante dirigio o Mi-Fm dada d» 3-to co;',»,

ItrUlüiÕ l-.U'; iria a1.

t:0'e. ra-;:i('a-">

nii-t-í^ío do Imoe^io aílit>-.a. Çnmar-. Muniiip

Rvpru-si-ntando oa in., climpeza da cita.de que » conrinabu. o, punido petos p stur 1 mnn-cip*^.<tc iniicnrom-eie nns ruaimíüuiidtats. torna im.vnçã : d quella lioiy-z^p raior rei*omi&<r ¦ ¦ ,f. - .. '"ia-' iV 'll'.'í-S.:T l'í

[çãJ da-: referidas posturas, relstiva 1.0

' íaeacija.d

abuao.

or.-çr.s iix e. üi ;^ e n^cr-

•idítr állirLi--. C&uaaraMu-íiicixHl que dê «- pro^idpsn emi!.' imento ua d

EtU52í.si4rE» (.'aiiíoes

Entrou este paquete de Mr.ntevtaéo eescalas As noticia-. d»s dv< vncr.i do bui

transcr.'vetnol asnolug-r competente.

O

No cüa todo corronta.no euntoo de SantaCruí. o portugupz Domingos de Ver»«.trah-lhador d«s obres do novü m>it\d-- uro.tndo d~ á^ 10 harus de noi>,e com outrosco'"p°nh iruf >o rio Irá que atravessa aestrada a"" pegue cto Santa Cruz para Ito-Ernphy, afim d9 bpphar se, afogou-pe. sem(iu" os companheirr.fipudessem 3oec>~.rrs .-o.

Api-jnr drs e«fo"üPS iuimediatamcnt'empregados par-: descobrir o ctoav-.r, >-óse consesMjio no dia 3 em e?fcado d-' a-1iin-| vta la nut.tofa ção. O snbietogado da re-sp< c.riv to "-^êzia procxd^u ao competentecorpo de dslicto

nteRos"'»." ^ff.npo -ie G«Boar e outros herdeiros-ie A.to ".10 *ffo ..--• d • Gasp-.r. Juiz relatoro S - Az v d-, e r"vtaor«H ou Srs. PaivaTeixeira e M»riani. —Conürmaram a ssn.:enc-i

ApflcHaçãon. lio (Da Corta ) Appell-ntaA 1 mfin.aie ds Nossa Senhora da L-pados M rcadores. Aphellado Autonio „1vc-bMeira Juiz rt»! .tur

'./ Sr. Gou^èa a r^viaon-s

O'.. Srs e.msetaeiros Atoncar Araripe e Nor-\. erto 00.- fSant'.s.—Rdformaratn a seit--r,.';oara julgar imnruceGente a ac>o, contrs, o

AprPs°nt.ou -ss n« oolicia o mr-nsr Adol-pho Drmingos MiHos, queixando s^nr-te-hnutam a-' 11 h rr>s do dia, ao passir p-la1 deira d;o João H nem no peto em oue"erificv*! s^> ti--]i 1 em e<?u poder a nu-.nti''nc i&lgOOO qtrpfr»r á stt'>conh^c, ar^pp..l 1 morro d-~

recebi to .ra >-p..:a um indivíduo que n;K

lhe o•^c-ão.

oinaeiro e iuítio

Jp» qniaato no do-

dstos, tar^m encontr::!

rua diS^ude,a* 10 in-riisdo noit¦-. fiqqur-lto no ro=tc o. 1 crni eaqivrd-: »• c-st.-n" C',bpci. p d -•¦•:-^r>-!":'-n que .tato d- tal.

ue em "o

rut r de : >•< f rim1 atos, >top ijdo !-. f»iTndil--a p,v»d"'ra-sfl para s. casa fto

a-17n. 3 do boc^o do Cleto.

Fi i ant." ho-tem á r"c>lhi-.to á^anM Capa dn MicG' toordia. um bomêoi ¦¦•

co;'bianca, qu - fô-a encorstrado com umutaque na pr«ça das Marinhas.

Pelo paqu-te nacional Cilitron recebe

mos as seguintes noticias commercia.es :

Rio Grand..-, lõ de Fevereiro.

Comquanto nosso mercadode. câmbios ex-

perimentasse uma sensiv 1 bataa, a^ tra^s-aecões realizadas na quinzena que vem

tta findar tarassem regular importância.A pomma total da* operações para as

duas malas dos vapores Rio de Janela e

Ca-.riú-s, rpprpsp.n?amum total de 45.000 £Fstri algarismo ee ehivari.» a maior cifr.

se a falta de numerário não se 2zesse sm-

tir tão sensivelmente em todas as Mãnã-

acçO s commerciaes.A 15, ds.tàd.1 nessa ultima, V cc.v.s.m sus-

pensas as operações sobra Londree, devido

a notícias tèlegrftphieas recebidas do Rio

de .torneiro no dia 12 avisando baixa de

cambio.

O paquete Rio de Janeiro, entrou em

nosso r-orto n 1 dia 6 e sendo preciso opa-

rar-se para esta mah.. o Nem Zoado» & Bra-

zilian Bank estab-lèee.u a taxa de 26óos

particulares 2o 1/4, 26 3/8 e 2.5 1/2 d.

as transacções cambiaes até o dia 22 ti-

veram aquella cotação.

Nesta data entrou o vapor Camões, e do

din seguinte principiaram as op-raçõe->

Bob"e papel commercial a serem e.ffaetuadns

a 26 l/i d.0 Nm Lnndon & Brazdian Banh só a 20 é

qu« encetou as transacções a. 25 3;í, em

virfcudi do que o pap 1 commercial prin-cipiou a ser n-igoeia lo a 20 cl.

S-.bra hb praças cie França negocioa-se o

papel bancário a 368 e 371 e patota. ;&r

362,304 e 365 rs.

Contra a^ pr^ç5»" do império a^ tr n -aceitas resentem-SR de talta de numerário

Não ha com nr dores psra s»-,qu' ss í re a

praça do Rta. t«ado se apenas feito p.-;qr>e-nas operücões a pou?os dias de vista, áo

par, papel binc.ar o.

Sobre a Bahia e Parnambueo effecrua-

ram-sn :ilgun--- mg cios em sornma n:ç-no.«

que regular a 4 7. de desconto 90 d/v.

A-. onç s - a'e~a 80S400, 30$500 ; e os so-

beraoos cto PgiOO a 9$300,

to "d

> S -. Norb ¦-!:••>.

Avpellação n. 807. Appell nta Jo-gp,Dreta mma. por svu cu-ndor. Aupellada r>

beiúinda Jcaquisa d s Pasmos Silv 1. Juizaárelator o Sr. conselheiro Paiva T-.ixci n, erovisorp.*- os S^:;. M-riani e Gouvêa (Co-unsristeneia do Sr. procurador da eorôa ) —

R fo mar.-íra a 'entanea. para reduzir o l.üoiocònformsoaibi racaeuto divergente, coiitrso voto tio >r Gou"ê.i, que cuili inâva.

Appeli ção a 805. (da corte). Apppl-lantrt Fracciscode P-iula Souza Faria, ¦'-p-

U",pellíiao Arelator <•-',1 nc^r Ar

a í n;.c--c -

e. A .ta taM ri - ni i

B-tndr-.ira.!-;!Vi-'or--s

Juiz To.s Sr.-

-C-mfir^aram«ir- ííouvéa

ioe e uoiueCir-ati": 1 voto ri> S

AíJf) Ifição ¦¦¦:¦ 8:0 ( á- cô te,. Ai-p¦ •nt: Tiic :o .Mu ELa::::-r. App 11Dr. Carta-- Fred ri >' Tiylor Juiz r iaSr M iriaui, •; :wi o i..-- os Sr;. GouvêaA.!\irio!\—Confi^mar.-.in a sentíínç-r., contr.io vot.j do Sr. ^rarioe.

Apuell ção.-.' 14 611- i.pp-llantes Mauoí-1S-z«n--.n '.(> <!'• Nov«--se sa.*" raulhher *p

!-

nr o

on ou 1' i pita foi-c&ida,intiaitít s-;b 'itarta de Deos ; e por ia^o ca ia,;,V'ds üiitiguidade f rmando a sua cosm g i?*t«n<js t.ansmiteioa idadeaoproxi'tia-ci=i d.' globo coi:forme a sua antiguitadesob-e a terra.

E' sabi ío h"jp., qu3- antes, que Sesastris,rei -to Egypto, ueap-trasae eom «u-is tripas.'na Lybia, na Erui pii, na Arábia e raesm-i¦i~ EÚropaê ^.-ia, cta pwypcios nad>» coohe-ciara dr< mundo : os g-ego^ aotes de Ho-me"o, não c nheetom a sua historia, «aEu 00a a itea dis cop.qmstaa de Alexandreo Maeedouio, não 'conhecia a historia de•¦d uns povt- cio orienta

No encanto existia um povo no Indo*'eão,cuja existência perde-se n* poí!.íj do^tem-¦ >os, cimo prov^ o Sr. B. de Lonsrcn»mpsos sua mo2iiiüent>>l c-bra sobre os PistosUnivers.es, o qual percorr* ndo a ehrono-logiH das naco- s e h .sein ío-:c n;is inv-'s-tigaçõe-i, que a sociedade in^lez-s. de BanLí-ülaí tam taita n- s l vroa e nos monum-n-tos hist ricos dn I;odc--ta.o, reconheceu queos in ifoasso r» p->vo m-tís a itigo d* t«rr«.por contarem a sua ta^de em 3 982,888'annos. antes da vi ".da de J<'sus Cto ísío aomundo : e dize' -1 alguns que antes¦leito-já tinu5.tr! havido ao Iudostâo outrasLce.r^ç5d.s que t ato .ie-apparecido u5 1 dei-xaram uiomoiaem aeus monumentos, (1)

COSMOGONIA DOS INDIOS DO INDOSTÃO

Os 8r»liraüü, conforme os Srs. Jacitllio,¦xaBibh' da In-lis,,ejB.deLongcüamps,nosPastos U :ive sa*s f-rã » os sábios da nação.jUe julgavam descendentes de Brahmahse- suoremo, e contavão ter de idade3,932,883 annos antes d>i éra ehri?t&.

ReouhPCião a ^xistpncin He um Deus.único, a quem chtmavão Brahm'h s«r su-premo y-or excellencia inciuapich^nsivel"•rnsua

essência, mxnitast-ndo o seu poderela accão do seu Divino E-pirito. a que

ca rr.ão* Wishn U, ( o que psnstra ) e Na-rayann (<¦¦ q .e '• e inovia Si.-brs as águas )

:-tote poder é o que m-níém a cr.tom nanatureza; estróe e renova os mundos a¦toa eito dos elementos, qm compõe óabvsmo.

Crêm os indios do Indostão, que não hr.difíerenci eota- anima d'.» h-m^m e a dostmmies"; e que Deus creou ss alor-fs muitantas da itav r c^eada o Universo; o queella*? ficara ti na essência ái^ina. até <<nn í•v.e-mo S"'"nr nIn;meus e2ar--m iifli

Alguns -ahios i^dtos acreditavam que ssalfBus sflo eternas comi Deu^ ; e to ios ad-

DA CKBAÇlOA.lgumasseita» to índios, creditavam .que

Deus creou um átomo, no infinito, do quiltirou outros quatro átomos, com os qu iesformou um grão de arêa; outros quat ogr*os exrrahid s deste combiaados entresi, produziram o céo, a terra e o mar.

•OVEaNO DQ INDOSTÃOO Indostão era governado por B-dhmah,

e por 6 Wenus ou emanação de Brahmah,que conforme eltas reinam até o diluviouniversal; e depois dp<5te iiluvio 9.3^)0~.nnu-. Satyiv at ou Waivasso v ti. íiiho.to Sori « 1- O.isiipz ou tjxaáuá pro ;re-i-da por Mzritçte ou a L~'z "IhodeB ahai h

•foi o 7° Mmu 011 o 'trtri.cia íncarna la. quich^g "tato Budda -->u M rcurio. que marcita época da idade do our> ie Iadõstão.

LEGISLAÇlODiziam os indios qu°. roubaram as suaa

leis de. Brahmah, o qual tiuhi uo começodiviiido o povo em quatro grandes castas(2) para harmonia da sucieda.de no lados-tã>. queé :

1; os homens da lei, ou padres,úu Bra-hman^s.

2" Os guerrei-os ou rsjihs ou reis.3" Os Comm^rci^ites ou braaton s.4.° 0< aarricultores artistas e oi ios dif-

forentos officios e emprpgos ou Soudrás.Oá padres erm obriga tos a apre eutar

soa r»is, em cada na o suas obser^açõ s.pred çOes o conj ctura-«. qu? fossem ucnis :ii quarta parta ao produeto dis torras par-tenc am ao E^ta.io

A puna de Tilião era observada: as mu-lhe^es se queimavam nobre os corpos deaeu-s m*>riioí=, o que f ziatn espontânea-ment-i e com o maior prazer. Um homemnão exercia mais de um emprego, pirquícom m^ts de um, não podia dar conta doeflc<go (3)

A. nbírtinar/em, o adultério, o roubo, amentira e o homicídio eram crimes que alei mandava ca*-tigar Nâo sp devia coyieraenã-i hervas, legumes, touctas e o britp,por ser a morte dos snimives inteiramentepr.-hibida, por acredita;em que as almtshumanas se iucárnavaui nelles.

O povo do Mslabar.. tinha a mesma divisão civil ; iiãXj obstanta admittirem a»xiátenc a de um ente supremo, infinita-mente perfeito, a que chamavam Buttan»scido tíe uma virgem, e a quem davamos m is exce lentes attrihutbs.

COSMOGONIA JAPONKZA

Os Japonezes diziam que a natureza eraum cháos informe; e que um ovo, que ou-tnha o mundo boiando á tema d is águas;uma certa m >teria terrestre attràhiia dofaado das agatus pela acçãO' da Lua, set an^fxrmou em um roéhedo, áobíè >» quXe =e oro se fixou; e >!m Towo, dan to lat;uma chiítadu na essea, o^áUuüo sabi^-lhepelo buraco por onde o chifre penetrou; eoTimro ven io que ainda f.iltiva.aiguma cou-sa. soproun>» t.^rra e fe/. surgir o homem.

Outras s itas japonez.!* acreditHVsm queido tronco de nina arvore. »-poi tío sobre o.torso dn uma Tartarv.gz, foi a mataria de

\n-i o Oead«r formou tonas as cous-.s:outro- que cta chacs n^hincio uma espinhadesta o Creidor prociuzio o primeiro fer.Q. jiiiPTiíz ¦- catoutom a idsda do mundoem ^,355,59i annop anta*} daviada àtJesuaUbribuO.

COSMOGONIA CKINEZA

0^ chinezes diz-1 a qu; Poanchou foi o

primeiro homen ereado 2 273, 4"/i) aunci--

ant s da viad^ de Jesus tota u.to ; e que oconcurso tortuito -ia m .1 -ri. gr.;.->eir •-,

con; a mataria .«ubtü. foi quem o p oiuzio;outros crè vi que o primeiro botn m nase«udo ovo de um gallo, qiw voou ao céo, eTe-te ôo. qu-braiidi.i-sc o ovo, espatoou-¦¦e a cPira no *r e e a gemma n*terra;:i finalmente, outros acreditara ser ocháo*a origem de todas as cousas sensiveto ein-.enaivei8, formad*3 por um espiritosobersno.

Ist.» que aqui apresento extrabido uos"astus aHversieS. quanto no que c-dligio

a su»iip 'aie ingtoza d? Bengaia, nao p^-rá

6ti ta»rm.;nia om o qu° escreveu, F-.riíãMendns Pinto n-a suas Peregri^fõ-s. Ar-iooso de Albuquerque nos ». u* Co <%men

tirio-c a José Imacm da Andrade na-' bu-jstornas Curtas di índia que iadagandcom muito empautio eobre os usos, co ta-m^-s, tato governo e relígiçq, do gran,dfpovo chinez, noa transmittio o conhec;-mento de que °sts gr-nde povo reconheceha mais de.qúdtro mil anhus a pxibteiici-de im Deus a quem chamam Tien ; e bem

que ad.ir-.m o sol, a lua. e os outro* ptaue-tai,o fazem co:t:o obras de Tieu. Qm estascnnçtt! rcc^bto.a-í de seus pais tora s. es-criptas peto própria mão de ííodii no anno3,460 antas da vinda de Chriato.

COSJIÚG-NIA CHALDAICA

Os nabios da Chaldáa estavam persuadi-d s, que o Ser Supremo era uma luz bnlhanta, activa efecunda; (ua eommuniccur. alma ea vida atodaanaturezi; oih vama todos os serea como emanações desta luz;que perdendo alguma cl-a d^ sua subti-1-zi, á medida que se af.stava.ndo seucpatro, ião-se tornando grosseira e toaos-fo'-mando-.--e nos differentes seres mate-

nor deus creou os corpos desttas ar.imaes, para eiias inear-

II ¦••:-:. D- LUIZ::outra. ,hn>. r- ;i-í-vís rcsosSrs. \DesprPsar-411 oii' Sr. Listai;;,'. u

-¦jz-irxzxzz •,:'<. .'.:".¦'¦

eljudoviua de Andrade etor o Sr. C-.-.mara em id* tr Bapti^t Lisboa.¦rta-:rj.-i .---, contra •> votoos r- eíb-ju em part -.

j:-C-y.i^iJ^i^'r-»»Y>5E3S?ffi::'S!J.:i';i!:=B

con m FranciArthur - gu1•toão daCruz. FrEmílio d-. MiFr.cip.ric-- GuSilva Varsras.

1 uc

-. .-.'savecc !-5. passaus.ir", ds Sdvs G im-ita.

z MilitSo. Ped 1 >.lves dvci Pereir cio R-z-iude.

rar-.da e - toa Max miíiãnoreme M^ycr, Cusío.lto da,}oí*é Pi to dos Santos Ri

¦ ")^IM.t

SAHIDAS NO DIA 4.

!3"f Xf

amer. Dav:d Ome-i, 38?. Chadbouroe, equip. 8:Baltimore — Pa*.

t ns.. m. C. GC B' fé.

Cal_áo—GaL norueg. Adolphe Fidmand1 034tcn>«.. m. P. G. P tterron; e^uiu.17 : i-m listro de pedra

Bordviaux e escalai" — Paq fr«nc. RioG a-de, com. Rúlland : pass-gs. cs jápublicados.

3. Thov.e"—Br>rc ame Geneva 471 tons.,m. F W. Garhám, equip 7 : em iaata'..-de Dpdra.

GALvsrTox— Vsdi.tííièín.Morisonl, Ibo i-ons.m. J G .ntai r, aqu p õ: ".. café.

Pernambuco -brig. franc. Maria, I8o ton?.in. Th< i-en; equ>p. 8: e. tost.ro de pedro

PÓbto Alegue— p*t Monteiro 2X. 219tons., m Fernando Rodrigues : equip.10: c vários g-nc-r s.

Laguna— sum. Amparo 144 tons., m. JcãoP,iii'0 Cor-toi.-o ; cquio. 8: c viirips g"--_rtrosLi pássiigs a sãulher d«i nje.-«tre.

Itabapoana htats Leal 2.°, i25 tons ". m.Ai>ti>ni > de Oliveira Soares; equip. 7 : c.varies gebéíos

AngbÁ— Hi»te .?. José. 5õtone.. m. Jo?=éJo-quim Alv s H-fi'iqu s. eqr.ip Gr c.variou g*enw"os ; p

"H?ag. D. Am ••lia Ma-tald«f Goèt* Véifií».

Cabo-Frio—í-tot \ctivo, 101 to?;s., m^Do_uoíro^ S.iii-irú Guitau ãás.Vejui.p. 7- q.Yarili.s^ftumos ; oaasag. Ai>toui:> Guaitor

_os SMÍôa.1 1 lisjpsvo^í entregar. _Cahavellas e escalas- Paq- Presidente,

brir , L-iiz A Pf ri30 de So-xz, AlfredoEmüio P-xh-co ito-lhí, Francise XavierArjintsra e --.ia inulhcr, Autano Car-viriliu Pinto Júnior « Gonçalo MoreiraG»!imaraes. Jo«qni'Q Antônio rf« A-raujo, Gama Doming, s Engul :i ThomezDait^a J rge N ÍDavse-., :ta:i-h! üe?-e ra, Eduardo Brliod,' Araújo», CasiiniroAugusto de Almrida, Antônio Alvarengaltarigel, sua mãi e su>, tllh« ; J'-sp G u-1-rte, Sebastião Pinho- L:,iz MnrttasCarvalho, Dicgene? da Oliveira lia heuaGomes, Thoupbito V".toouc:;llos, Sebas-tiã i V .trone, Manoel Marqüos v".-ttania,Ezsquiel de Araújo P.toüti . Saturninocia Sito«, os oortugat-.ze' Hcnri-ua déOlivpira e 1 f'dh-, eto?é G ;u eucio aliirnnoigrantes d- àivatoaa r:reir;n»>iidade3-

Santos —Paq. P.muita. comm. o eapitão¦ca"Pt; Pereira da Cuaha, pçtssags ,Nar-cizo J.-^é Cones da A^arj-; ParanhosDr. Manoel Jo*quicn cta Silvt Flho e 1escravo. Thomé Joaiuím Torrs.s, JoséMicruiji P checo e i criado, Dr. MnrtinhoAlvares da Silva Campo* Pilho e l cria-do, Fortunato -tosto da Silva, HenriqueJo"quim de Mattos. Dr. Evsristo Gon-calvea Mirtobo e i c-ii.lo, Antônio J. ;de Oliveira L ite, J David da Valia, W. jPereira. Escotfar, José Befn*r»Í!no de jSouza Ribeiro, Bento Jo.-é; Ctorva-h ¦• Na-ruzo P'.?Knh-rr, padre Andíé

'tono àf J¦Xosta, Guilherme Mtyer, .io-é Aniceto id • Paula Can tido, D- Francisco Goa-1çalves da Silva, sua ráüiher, 5 ti ibo;?, 2 iCr'.edf.»s e l eserayô:; désalíToàrga iõrA.nteai-1 Aiígct^iq Rõ/lrigá^s do Mo -iesM»mo-i Fraúcp di Araújo Vtariit. D Es-talia G-inç-rlve^ d% SÍíya- Jo?.í- Robertocto. tí;i.v:i òiiv,;:-a. D.rd Luiz de Franç* j

torno Jo é R dr:g-.x s G rniAs A t (nio de |Sampaio Coelnó; a.utojjio Fi'toin ) dj Car- lvalho Silva., Joã-j Moiit-uo •ie-.torv.ih'>:Silvü, Antônio Rod.rig3.es de C-ma-g ¦,;

(1 Ha eatre nós um nrndo mui rcprehcxslvoqiiH co vPm qae fique aolído, que é o de sem.tt'ii-a ridi ulo, tudo o que ri-o podemos al-c arar ¦ -l. falta to v-studorf. o nic;sm:) por Sf-nãoinv stigar os factos. Muita gent«.que parece iu-struida i.ão é mais da qae Echo, do que ouv oa.'ui ou iiiii. dizcr-Ae soure est-i ou aquel.e sue-c.'--.'O. -i:ui bi; erabrar m qae-os íci-acias émLeito, sú (to,> iis de muito l tupo é que sáo adop-tíidjí. A \: ¦ o a p r iiiüilos uu-is >.ião acreditou;i , niagnitismo k só depois d<- 1S13, quo o pro-Cesso • 'D.i-uze.

publicou a historn do ra ^nl-li-;mo foi que aq-ielle-. mesmos que descriam dolleí.e tornaram s us enthus astas.

A bomoepathia o quanto não "sotlr^u ? No en-tam isX) nos Estadós-Dnido? da Am -rica cimtam-se:">,00) inc.lii-os que ex -rcara com feliz successo.

O vapor fazia prodigiúi nos Ev^id i—Unidos, eNapoleão i, i* Europa não acreditava nella.Convém q e se estudem as c iusas. e st-as nfieiCaicularize sem'perfeito conhecimento dos factos.

da Sitoa Oliveira, J0: ó Euz- bio Ribeiro,M\rf,i.ilij FranciRp.0 Jun'or. Jo to (to'< esFinli-iro Machado e 1 criado, Dr. Anta-nio Joio Fernandes e 1 füho, ^.n^ontaJosé J. Alves, Tito P. dn Si-va, Atoxnn-IreChvwiaüQ. do N •teimi-u'o. Luiz da rfiiva..Ariotides Benicto d« Sá, Ag stinhq JuüoAlves Vi- iríi.. D. Virgi-ni t Theodora daSi'va, daseuíbargrador Luiz B-.;b.saAccioii de Br to, Fabiano Alve? de Frei-tas. Manoel. Atoes <to Freitas. DomingOáPes to Ferreira -to Souzr, J >sé .-intonio

ani Guirth.V •<il:;-t-X;

de Almeida Juniür,

Aiiííiwc-rcil*Jõaqü m de a

. 1 __. • .3.. Y

;.. Si;--"ir-. >-toto

M;:-íx3,-.J-;iie F;A.ntonio Alves,

Ferreira da Squza, José Fatina-i deAvüa ; o apriêfiíáho ihlton Hecüsíey,e3 portugxiezcs Francisco MhuosI Pinto.Domingo-V Gomes. Ant-nio Peroira Ma-no 1 S ares A lio nio Gonçalves, Chris-tovão F-jrn>in-ÍPS Gorais, Antônio 3vn-çalves; os austríaco? Pietro Caaagrànrléê .«ito mulher; os itaüunos Salvatore ^Tpr-r.ino. Piahembo Cado, Sávr.stroae Aut- -nio. D Patmiro Bruno, Lu'zi Lafísele.Lelmi Luiari; cs altomã«-s Iz!doroFl';ch,e1 cri-too: o fancez P.tul üonterry e 4 es-ersvoa a emrc^ür.

ENTEADAS NO DIA 5Mostsvide'0 e xjcdas- 7 i/2 ds.. 40 hs.

do uitimo (.Paranaguá) paq. Camões,c-rntr.. ícmo ; pajsags. B aveníura, An-t mio ta Co-t«, Jífsçiht) Silíçífã d,i Rosa,Esteyaó Pé .ira da AiStoriei, Dr, T»ta'.'raiva'ía Siiv»., Dr. Franciso rie PaulaDias de Gasti , Dr. A;berto R. Barceiloí*L. J- Rodrigues Barcellos e 1 -serp.vo; FLuíz O-rrio, A. Aúgaato di AssumpçS .A. Oiiveirp. BVaga. Hjrnc.io dê Mdllo C>rrêí F. Afrott-, O jgo Abott AlexandreCúnlta Masei :• eriu>, Punto -lvi.n, Fr.'n-eisc'! .tota M-.t os Abreu, Carlos LisOoaSsyèririo Prestes e 1 criado. Jo*é G-ime*MsChado P.iih-jiro e 1 eriauo, Álvaro Ba-pasta, .í.;á > de Frpita-; o Castro. José deBerros Fórsaçèa su-i mulher, 3 ülhcs e 1Criada; D. M ria da Glcria Sá Moatuírode ihirroi e 1 íiiho, Jc-nquim de PaulaXiyier, Olymrta Westphdiu,. B. José>i--nrx-irx', Luiz. .to--é de M--\ttus. xtarú-ri o dé Matti| Pai/aN :tto, Diogo DuartaSlva, ._>u irmão, um sobrinho e dÒuáíllh >», nm Mtrgr-gudo, aro c iãdo, e q ia-io è^cJ-svoSí José M-jr-ira Ba-:r.o?.r D.lirinel ua Àtoreieü.,. v.ixi:í c toda,n ••; c-í-tiSfe; u-;-» ¦•.••.'ijotí chia-* praçus; os p^to-u-

r, ;tz i i~u-•-"/.'.:.;; Mr.noe.i do Couc.o, Vicíor rto.drtoJosé ! gu-ís, M;moei de Olivuiva Carneiro,-João

rgi Vide 3S interessantes cartas de Jos* Ignaciode Andrad» sobre a india, e a China no timo l.«o qucreUta ulle a respeito do Indostão.

(3 O nosso pidre Antônio Vieira em uni s-r-mão. tratando da accuraniulaçao dos empregospúblicos em um só indi-idu> commeii.a o no-miriativo Qui7 ? quérri sou su. — " Isto sedo-vo perguntar a si mesmo uin ministr.»v Eusou u i! desembarmdor da ca=a a supplicaçãodos angravos. do Paço. Sou um chauceller-mór.íou um procurador da coroa. Sou um cgedorlajustiça. "-ou um conselueii-o d-i Est;:d'. d*

guerra, do u tramar, rios três Estad i . Sou umvédor da fazpnda. S^u-um prpsidente da cama-ra. do paço, d^ ni-.;;. da conscit-ncia. Sou um secretario de Estarto. das me.ces, do expediento.Sou um inquisidor, -ou urr bi po. Sou um go-ve nadorde um bispado vaso. Bem esta:—Játemos o officio ; mas ,. meu escrúpulo, ou a mi-nhaadmiiuç-o nã.está uo officio, senio noum.

Te des um só dabse= officios. ou t ndes muitos ?Ha sujeitos na noss* c-U'te, qu> tem Iursí emito5 tribunaes • que tem -i, que tem 6. qu* tem S,

que tem 10 officios. Este ministro universal.não pergunto como vive, hmu quind vsve. Mao

pergunto como accoié. às su s ob-igações, n-in

qmndo ac-r da à elas,- só pursu to como seco\g-S4.. O mesmo sol qnand > allmnia um he-mispheciu. deixa o outro a* escuras A li que .iai.ile iiávcr homem e m d.z ii iuisp .eiô-r E qu.-

c.üdp. ou s^. cuide, que era fado* se pôde allu-miar? Nüo lhes admiro a capacida ie do t.ient-,—« d c-jnscifncia sim.—o

Nes:a arande fazenda chamada Império aoBrazil, que é prop-iedade de meia -duziá debons vaqueiros os empregos (públicos, e as ren-das da grande fizenia, produeto «to suor ciogado. éconsummido por el!.:s, e pelos seus cm-cneg-ctos. Se o gran le Vieira vivesse hOje, evi Se com-» eu o clcsptjo» como se repartem eseacjiniiSiim «xs empregjs, não hesitaria Pm diri-«i •- e a es-H-.s Vaqueiros com o seu —Quis quidiubi, quibus auxilíis, cur. quommoão, Quando.

de Oliveira Carreira, A P. do Nasci a^en-ta, -1. A. dn Silva, M Gonçalves Pereira.Jcsé G-ymss di Rõ'áa, Jo^é" Joaquim Lo-lã , Jyãp']Paz Lopes. MXnhíií d-r CoptaMes jaita, Pp-nlò dos S-»utos. Dornin 50 ¦Amiffo de B-cros; 0=1 iusri-izes W H"We-ver,

sus mulh«r a l filha; Ito'íÇtoBolst8r;oa altomães HdnriXa ,Tohnk«,Itatar Alfeld. sua mulher eõ íilltas; osfrcncp.zss Revn^ J>an Piè -r«.- Yicrn!Frarçois. su». mulher e 2 lílhos : o ita-liano azzí Csrl 1; os he^panhósa Beraar-do Amo;rdj, JoãoCi-rballoy Sòío ; o ama-ricario A3ü Fresman, è 6 escravos a en-tr g-^r-

Mangaratiba—8 hs., vap. Mardmbaia, 66tons., m. A. L. de Castro. equir>. 14:c varias gêneros a Manoel Pereira Ro-dri rues Porta; p»ssgs. José Joaquim deSouza Tçllssj. J"ão Birboza Gallion, Joaquin Fruíici co . B•'¦rg^s, Athanazio -deMoura Carvalho, Poocinao Tb^oduro deGárvalho, D. Deolinda Maria de Sacn-p«io, D. Maia Rita L;pes cto CustroD. Ddlfina Lopes di Castro e 1 escravaa entregar. T

Imbstib×10 hs., vap Bezerra de Mewzes521 tans..coram. Fnsoci-co augusto Luizeq'!-p. 25 . ? varioir-^hcroa á :cm .lanhtaEstnda de Ferre ívlaaahé'e Cnmpos; pp-ssfig-.: To-q-iata Silva, t\iitiuio"C5meilodo;N»s,cimèntq> Joaquim. jSáart? Hpnriqu-'A!v-s, Antanio de P.-dua Souzi Ft:rn...z,Cl-udino Peix-to. J.ósé G^vlnho .í'?ni ,-,r.loào -\lvrts da ÍCxch^, M«nuul .Tacio-tíio Di 'S-^Or .'Jo.â-.i-' Maccei Crrloa d'Gusmão, Jo-iqunu Manoel Y=xancio daSilv:». Luiz Freitas du Sr, L-iuriado Pitrap 2 irmão.-;, Augusto Fer -eir;í- de Macedo.Fernando de So»az;r Rocha. Antônio Ma-nhãís de Cs tipos. Luiz Mariano R >dri-

gues da Costa. Joaquim J^sá G-jnçslvesFerreira e sua mulher,. J ciath-)*Chri^-tiano de Medeiros, Jp^é Francisco Pinto,Crsimiro Dias. Dr. Manoel Coalho Bar-

. ro;;.o, 1 sargento e 5. graçaã polietoes. 2rec--aí;;-.s, 1 oreso e 1 alienado, o por-t :.guez Guilherme Caaàiuo dé SouzaVi nna.

Santos — ld. v^p. frme. VilU ã*'B-ihia8.7 tons.-, m. L. B<gauto, equijp. 3á :cenfé a A. LSuba & C., p^ssa^s. Jiisêd-8 uza Siiva.e o f^uce-;Alrh'Jnse-D'£rrpèvrjit; e Lniíto o p--.s.."a'S'áita e:h' t-rãuSíio,<> francez Joseoh Thiary.¦¦ ¦. ¦

Itaguahy—1 d.,\min.-B o o--Uj! tão, 71 tonsx

riaes: esta. mudaàçi; era maia ou menosc. n»id*íb#M cpnforme.a distancia, qu8,_harvia entre ás''èmanaõftps-e a origem-, isto^é,quanto mais' os éerís materiaes estavamafastndos do SepStt-p.-éijia, mais grosseirosficavam. E;n um .Immenso espaçou acima do.mundo corporeo. suppunham, existir o SerSupremo, como um çr!ob-> luminoso, milvez63 mais resolanleute que o sol-; e queos raios que elle espalhava ao retor de si,tando aindi toda a sua força e actividade,dera rn origem aòs^puros _espiritt>s, que orodeam.

Abaixo as emanações começando a en-fraquíjcer-se, formavam o Empireo, d es-paço naais nobr e o mais elevado de todoómunlo corporeo e o lugar de um fogomoita mais 90.ro e futafil qua todjs oseornoa ereados ; a qun qunnro mais as ema-nstçõ' s se-áfastavaia ciã isu;t origem divina,formavam um foyo m.üs ^ro-seiro que o doKmpireo, qu! eacíreu os e?paços chnmadoEth r; que. as partos maia dens s d<) Etherformavam ás sstreltos que oecupam umespaço immensa acima deste fluito ; que omundo inferior tai- occup.tdo pelo sol, alua, 'B.ptonetas s^r^s m^is inut.-riae-s qu-^os primeiros cead »s. Acreditavam havirautr- o Ser Supre no e os entes q-ie estãosobre a tara u ua c»dêa de seres interina-dtarios, cuj is perFeiçõ^s augmentam á me-dito que se *p -,roxi*_«.m da mofada do SárSupremo. Todo esta > spaço lumin>scxoE apireo, o etherso, o céo das estrel'-s eo d's idanetas, estão povoados por umnuncero prodigioso de esoirit-s, qne go-veriam toda a natureza e operam todesesph^norn"uos de que som-^s testemunhas,

O-» chaldêos computavam a sua idad-í em720 mil annos autea da vinda de JesusChristo ao muado.

OOSMOGONIA DOS PEBSAS

03 mago* da Pérsia acreditavam que océo era transpeneorado pela divindade; eque as almas depois da inerte do corpo,eram forç*d -s a pasM&r p r 7 portas, o quedurava milhões de anuos sntes de che-gnrem ao sol, que é a morada dos bem-aventurados. Isto era o que chamavam asgrandes revoluções dos corpos celestes eterrestres. Não reconheciam mais que umEnte Suprem^, cujo-ymbolo era o fogo ; ei-to depois que firmaram o plano d» sunreligião, e da s-ua legislação, cujo objectoera o culto do Universo.

Contavam elles a sua chronologia emcem mil annos, antes di éra christãie que Kiismorts, seu primeiro homem,fiahio da parna de um touro ; e isto acon-teceu, quando Arimane veio ao mundo, efoi morto i>elos Dews D* sements de Kais-morta, no iü^t-nto mi que expirou, nasceuuma arvore chamada Rêivds. da qual na?-ceram Mcschi* e Meschiinea, autores dogênero humano.

COSMOGONIA ?HENI0IA

Os Phentoios, estavam convencidos quer> r.r tanebroso. o espii-ito eo cháos erama origem do univoi^o; e que nenhum li-mite o circumscrevia; mas qua o espiritoanimava f&zendo-se misturar, e se ligand:--s cousas paia dar nascimento ao amor,origem do mundo. O dsi.toiso não concebiaa sua geração; o espirito ligou as cousas eeng"ndrou Mot

M t era couforme alguns snbios, o Limo;e conforme outros é a putrefacção de rimamatéria aqu s* : cto p?ra elles

"a origem e

o principio de todas a-^ cousas. Es a m«-t-rria ou limo, produção animaes privüdosde org-ãos e de sentidoa, que s« tornarameom o íenipo serás intelliíçentes, contem-ida tores dn céo : estas seres que aahiiam10 'im'-», eicstiar" em fôrma ue ovos.

D.ppis da producção di Mut seguiu-se aAo sol, da ua e dos ou't os astros.

Do ar illuminado pelo mar, e aquecidourda terra, resultou <s vent<s, as núve-n-* ens chuvrs. As águas taram separadas peloca:or do solye precipitadf.s em seu lugar;c^deUas se form r*xo o rei -mpago e o tro-vão Pato estrondo do trovão os animaisque e-davam adormecidos no limo foram.íispertados.e encheram a t->rra e os maré*Eltos contam 30 mil annos de exiatenciaante-* da era chrLtã.

CGSMOG INIA D>S EGYPCIOS

Os E rypcios não admittiam outro Deus

que o Uiiivorso; e a matéria e o movimentocomo orLrem dos seres. No principto tudo

atav» crmf'in 'ido: o céo e a torra era nmasó c^lí-ri; raa? no tempo em que a creaçãohavta de c m-çar, 03 elementos se separa-ram; o ar se agitou : a sun parte ignea,tevada a) centro, firmou os astro se iacm-diou o Sol : o seu sedimento grosseiro,tud > fiou sam movim nto rolou sobre imesmo, e a torm a pareceu. O Sol aqaeceuesta mataria inerte; os gernvii»s que e!la•entinh-» farmuntara n, e a vid-tse mani-

fe tou seb ama infinidade de fò mas diver-ias Cada vivente arremessou-se no ele-m^nto que lhe convinha.

Diziam que o mundo tem suas revolu-ções periódicas, e que o togo o consumirádas suas cinzas renascerá para expsrimen-tar a mesma sorte, no üm de uma outra re-voluçao. Qie a t-rra é um corpo espherco09 astros são áccíimUtos de ftçi ; e que ainfl leao-a destes corpos celestes cooperapara a producção da divemdada dos corposcerrr-stres. No"cclypsa da lua, este corp^i éencoberto p-ia sombra da terra.

Os E.Qrypeio-'- der-mtamb-m por emblemaia cref.ção, um ovo sahido da boca deDeus ; é diz am tor de nxisttncia 23,333annos aütes d^ era chriatã.

COSMOGONIA SCANDINAVA.

Oi S<*.andinavos (povo» que habitavam aNoruega, a Suacia, a Dinamarca, ete ) di-ziam que antas aos séculos nada exisria :tudo em um vasto abvsmo, sem arvores ea^-m sementes; ma?

"cto lado do meio-dia

appsrec-fu um raurta.c inflammado, e destemundo torrentes de fr-gí> seiutilantas sederramava f=em cess»r no abysmo. que seachava do lado do norte En se aftastando¦ ta fua origem e-»tas torrentes de foíro. secongelar- m no abysmo e. o encher--m de es-cr a- de gelo: assim o abysmo se cumulou;mis ficou por d^ntoe um"ar "ubtil e immo-vai, que se exhatova dos vapores gelados ;¦jvitão um íôpro de c.lor, vindo rio maiodia, fundio c^tos vapores em fôrma desçottas, produziram o giganta Yme. Dapnsque o giganta foi morto pelos filhos de'•r.reas, do seu -sangue se formir^m aságuas dos rios, dos «eus.ossos as monto.-•ha- dos de-tt s a3 pedras, dos ossos mi:-turados com o ssugus qu--" ecr-ia das feri-d.vs o mar, no meio do qus.1 a terra foi for-ro"da

Do eranec? foi feito o céo, que àividirame u quatro p-rtes coilocaudo um snão emc da canto uu angulo, pa^a os snitontar.F.-tas unãoí. se r\x*m&T-»mEste, OcSte, Nortee Sul; e enfim, tomaram nos fogos donundo inflammado do meio dia grandeporção delles,. e 03 puz»ram no abypmo,em cima e em baixo do céo, para ailumtar* tarva; assign?Íãndd lugares fixos a todoBO^togis; e dahi a distineção dos diasedo^ a.inos.

No centro da terra habitaram os deuses,

HHSWSSBwKíW-i?para se abrigaram dssi violências Sçé gijgantea; e para raai-:r-,-s§giií*uçt, conátrui-"-râm/com o superciliod^ Yme um forta aor?dor do mundo ,* á este forte chamaram amorada do m*io Depois espalharam ocereb8llo ho ar, e formaram as nuvens.

Conforme as ctancaa scandiuavas, opriropíto homem que »ppáréceu no mundofoi Ashus e a primeira mulher Embla, on-gem da humanidade. %

Oa acandiuxvos contavam cxnco mil an-nos antes d * éra vulgar.

CÒSMOSONIA ETRUSCA,

Ob Etruscos suatentavam que Deus em-

pregara doze mil annos em arear o mundoa-que Rstetrsbalho foi executado em doze

períodos de mil annos cada um : creou no

pimeiro mil o céo e a terra ; no segundomil o

"Armamento ; no teresiro mil o mar

e as águas dos rios ; no quarto mil o koI,a lun e t id' s os astoos que esclarecem oscéos; nos outros mil cr^ou os pássaros, cstasectos, 03 reptto, os quadrúpedes e todos*-os mais seres que vivem no mar, nas agUãSd">s rios a na t«rra. .

Diziam que o mundo tinha já seis milannps. p ainda o homem nâo h^via appa-recido sobre aterra.

COSM GONIA DOS CEÍ.TAS E GAULEZES

Diziam os Celtas Gaulezes, que um prin-cipio activo, alma. do mundo, se unio ámatéria e a poz em estado de produzir asintellisencias, os deuses, os hom-nse a-,outras creatur*)8. Depois de um certo nu-mero de revoluções o universo será dis-tru do pela agua**r pelo fog >, e renascerá d-suas cinzas; porque nada m 'rre,nad*i ac*ba.

Como os tícythas, os Gaulezes e Celtas,attribuiam ao fJgo, a organisação do uni-verso x

Os Druidas ( padres, e philosophos dosCeltas, germanos gautozes e bretões) eramos mais antigos no oceidente como os brahamanos, os Magos e os outros phiiosr.ph iserpm na antigüidade oriental: admittiama immortalidsde; e tinham Titos e ceri-monias religiosas.

COSMOGONIA DOS ATLANTES

Os Atlantes eram um povo ant;quissimo,que habitavam na parta oriental da África,e nas visinhançaa do Monte- Atlas. Confor-ma elles, Dküs éra um ser creador, omni-pttente e conservador. Esta idéa sublime

que o orimeiro Atladeoás"us cpinpaiviotaatrans nittio-se aos Egypcios.

Crê-se que ep'e povo paesou-sa para aAmerica, e fun u o Império Mexicano, emais tarde o P^ aano.

COS GONIA MEXICANA

Os Indicsd M-xico reconheciam a exis-tencia de De ie dos espiiitcs a quem cha-mavam 'Ma* sus. Tinhão tomptas, ritos ce-rimoniaBreligiosas,e praticavam sacrifício?1humane-. Morção a éra de 2,ò"JS nuuos«nt^s ria éri efirista, em que so deu o seudiluvio, e o renasoimüuíe cia aova raça hu-mana.

C08M0G0NIA PERUANA

Oá índios do Peró. adoravam a naturez arepresentada no sol,na iua, e nas estr-jllas ;e!. não obstante acreditavnrn _n exi^t^nci*<lo Ente Supremo, a 'juem reverenciavame o donomiaavam Pacliacamac, isto é. ocesdor douniverso(c7JKflc creador, Picha,muado)e o tinham como um ser invisível,eadoravam mentalmente.

«0SM0G0NIA DOS INOIOS DO BRAZIL

Os Initos cio Brazil e'am os mais iarno-rantes possíveis; -apentrs possuíam idé?sconfusas dos corpos c-destos : n contava"'os anuos pelas castanhas do frueco do cajurdro ; a os mezas pelas lunaçÒís.

Nio tinham idéa alguma ad«quada deDeos nem do c<to. e uem d« que o espiritodepois da preseate vida ficava Bnjeito ôpena 3 á recomp°nsa. Alguns j saitas quepenetraram as florestas do Brazil dizjmque algumas nações têm consciência doGraudís Espirito,porque o adoram Sem ci-to ; a nereuitam que depois da morte as ai-ma^ voam para uns cat»pou,onde ha muita-rtour s «o lon^o de um formoso rio. ondtnã 1 fazem mais que dançar.

Diziam que escaparam do diluvio univer-feal; e que o primeiro Pae vendo-se sócreára uma mulher da resina de uma arvo-re.. e com a qual procreára a humanid-dtindia.

Dr. Mello Moraes.

{Coi.tinúa).

EDITAISPiraby

EDITAL

O cidadão Antônio José do Couto, jujZmunicipal sa-jpleate em exercicio do ter-mo do Pirahy, et,e. Faço a»b-r aoa que o

presente edita! com prazo de 20 dias virem,

que no dta 27 do próximo m-z' de Março,na freguezia de 3. José dí) Turvo desti ter-mo, em a fazenda denomina ia Santo Anto-nio da Cachoeira, o porteiro deste juízo nade trazer a publico pregão de venda a ar-rem itac&o todos os bens pertencentes e erc-istontes na mesma faz-nda, que são os sc-

guintes: 160 al .ueires de terras em "?"*^vcapiiéitas, pastos e lavouras, a 250#000,-10 OOOj?; 120 000 pés de café. de 12 annosp -ueo mais ou meno-, com o fruto pcnJen-ta, a 300 -ri.. 36:000# : 10.000 d-t is drr.25annos a 100 rs., toOOOg; 50 000 dito? dedito, a 200 rS.; 10 OUOg; 3,500 ditos de dito,a 100 rs , 350; 500 Hqu^Kes de ^ilho emroças olantadas, a Ig, 500$; duas casas deentrenho com seis lanços assoalhados co-bertasde telha, dous e°ugenhos ura novo eoutro em r/.áo estado, com ventila ior demão, um brunidor de madeira « água, des-

polpador antigo com terreiro de chI naf-ente, por 5:000$000; um telhetoo comum engenho estragado, por lOOgOOO : u as.ca*a de morada arruinada, p^r 500^000;um moinho para fubá, por 500$; uma tu-lha dp 5 lanços, coberta de telha com va-randa e tarfêiro na frente, por 1:000$ ; urapaiol com 4 lanços cobartos de telha ecercado de taboas, por 400$; 19 lançosde smzallas cobertas da telha, de m*-deir>:s roliças, a 30$. 370$ ; 4 telheirosno t.irreiro* por 15^$; tenda de fenviro eferramenta por 50$; casa de morada cem

lanços, forrada e assoalhada com umpequeno puchado, servi ido de cozinha, por2:000$; 3 tachas de c bre asspntadas porlfiOg; alambiqua de cobre assentado eco-beirto, por 200$; 1 chiqu *i'0 assoalhado e co-brto de telha, por 100$; 1 engenhoca demudeira, para canna, por 400$: 1 carroçads 4 rodas, era u?o, por 200$ 2 -'arros deboisem uso, a40$, 80$. 1 dito estragado, por10$ 30 f meus 60 enchad*s, 9 CHvad i-as„ Galviões, 6 míiebndoSj 2 broens. 1 ronrtao. 1atavanea, 6 enchadas de Cívar e 20 facas dear^-oz, p >r 100$; 2 a' arelhos de fe-nr. por5$; 1 tone) a 3 dornas, por 30$; 4 tachos decebre de diversos tamanhos, 3 p-nédas deferro, 1 talha d-^ dito, 6 caldeirões grandesda dito, 1 dito de cobre pequeno, (.or 80$;600 r.lquei-es mais ou u<e*'os de milho e:upalha no paiol, a 2£500. 1:500$; 50 ditos dofeijfto, a 5$, 250$; 100 ditos de arroz emcasca a 2$, 200$; 800 arrobas mais ou ma-'os de café em côo nas tulh?^. a 5$,

4:000$; 1 cas" do raorsd?. da fr^gu^zii áoTurvo, em terreno do Saato.com Ojíucí-Lis d* fre-nte, 1 porta, forrada e assosíbedn,p-jr 2:000$; 1 dita conttaua em terrenopróprio, com 4 janellas e 4 cortas ua fr ntaforrada e assoalhada, por 2:0:10$ 1 ditatérrea forrada e ao.-oaíhada coro 3 janellase 1 porta, rancho contíguo e 1 tavivno de100 palmos in«to ou mono» da frente, pcr1:000$; 1 dita térrea com 2 janellas e 1porta, em torreno próprio, rancho contíguoe maia I terreno de 20 palmos de fr^nt?..por 1:000$; 1 isqueiro comnleto de prataL2 talh-.res, com caixa, 400$; 1 bacia e

jarro, 1 bale para chá. 1 dita pnra caie, Ipalit^.iro, 1 mantegueira, 1 galhe teiro, 1thesoura de est>evitar, 1 concha de? sô a,

castiçáes gnhdes, 2 ditos pequen< s, 1salva para 6 conos. 2 ditos cara 1 nonn. n«-s^ndo tudo 13 kilogrammas, 329i>4IO; 17caleiras da páo, 4 me*as, 2 raarqm-Zfísfrancazas, 4 catres, 1 relógio de »â.re,de. elouça de mesi>, truncada, por 15"$; tremde coziaha, truncada, por 10$, e os es-era-os seguintes: Custtaio, pirdo. djõOannos, pür 1:200$ ; Jaclntbn erioulo, fo»peiro de 41 «nnos. por l 700$ Fr nci^eo,pa-do de 36 auuos, doente, por 600$; Ju-lião, crioulo, de 35 annos, p->r 2.000$: Mi-noel, crioulo, aleija io, de 30 g.nnos, por800$ ; Joaquim, Congo, de 55 anuos, por300$; A-ião, carreiro, de 36 annos, por1:900$ ; V.mrura. de nação, tropeiro, de 48uno*, por 1;800$; Adão, dito dito. por

1:200$; Agostinho, dito dito, p^r 1:200$;4.ntonta, Min-», quebrado. p'->r 709$ ; Ray-mundo, de 20 annos, por 1:000$; Maximto-no, de50 annos, por 1:200$ ; Pedro, de 4Sannos, doente, por 600$; Silveriq de 4Sano os; quebrado, por 700$ : Sab»"tião. de

?50 annos. oor 1:000$ ; David, d- 54 annos,\ o "ir 800$; Paulo, de 48 annos, por 80(»$cj

Dwid, da Costa, de 50 annos, por 1:100$;'tastodio. de 48 ann s, por *:200$ ; Paulo,

Retadlo, de 50 snnis, por 800$; Csn iido,erioulo. de 38 annos, por 1:800$ ; Lucae,dti48 annos. Dor 1:?.00$; Izidoro, de 50

Apparpceu hontem nesta folha um cnm- } snuos, por 800$; Lues. de 56 annos, porp;ão anonymo, intaresoado no respeito á* 600$ ; Firmino. de 35 annos, por 2:000$ ,leis do p«iz e queixando-se de qüe a J Guilherme, de 50 annos-, por 800$; Feli-admraistrRçso di provincia da Bahia «rfiofeiano. de 48 annos, por 1:500$; Caetano,contente de impor impostosprohtbitivos (//.'';í de 48 annos. por 1:500$ ; Sebastião de 16á venda dos biih tos dar- loterias geraes, | «nuos, por 1:900$ ; Theophilo. de 20 annos,

oor 2:000$; Thomaz, de 19 annos. por2000$; Beltrão, de 18 annos, por 2:000$;Marceliinò, de 24 annos, por 2:000$ ; Pe-Iro, crioulo, de 20 annos, por 2:000$ ; Mi-sruél", cr.vpintairo. da 23 annos, por 1.800$ ;J >ho, pardo, psgem, do 18 annus, pori 00(}$; Luiz, crioulo, de 25 anDOR. p-T

ELoíeirãa da Babia

m. José Maria Batalha, equip. 5 : c aguar-dente e lenha a Moreira & G«nro ; pas-sagi.: Cândido Francisco da Costa e An-toaio Jxi é Ferreira.

Pesca—29 os., lane Trindade, m. J. Fran-ciseo Borges deSint*a.nna, equip. 11: cpeixe ao mtstre.

Vapwpes esperadosLaplace (inglez) do Rio da Prata, por

Santos, hoje.Buenos Ayres (allemão) de Hamburgo,

oor L<sboa e Bihia, hoje..' Halley (inariez) do Rio da- Prata, ate 6

do coerente. ,Liguria (inglez) do Pacifico, hoje.Monobgo (inglez) da Rio da Pre.ta ate 6

do ccrrdntrt.Ameiuca

"(nicional) dè Ssntos, amanhã;Belgrano ffraucsz) do Rio da Prata., a'to

6 do correntePernambuco (nacional) dos Portos do

Norte, ate 10-do'corrente.Imbetiba (nacional) de Maeahé, no dia

9 do corrente.

venha arrostar e í fíVontarasleis e decretosem vigor com annuucios pomposas offerecendo bilhetes de «ualoteria, queé provin-eiai», e depois cita os artirros da lei que 'infunaram ao ponto da qunror ensinar no-altos funecionarios do Estudo 00 devereido seu carKo.

Tranquillli8e-se o nobre preopiuante. OSr. ministro da fazenda nútorisóii esseannuncios, e o Sr. conselheiro-fiscal datloterias foi ouvido na mataria.

Sirva-lhe o avião para não gastar ma"ftempo e dinheiro nacoitacçãoa publicaçãde suns redundantes pleonasticas.

Março, 6 de 1876.

O advogado— A. Cardoso ds Menezes.

'pe-moeraticòs

Oh ! niyopes DemocráticosEm Hi-toria enygmatic^sQuem sois v<5-s?— Josués?...Ora... vinda bu«car um espelhoTrazei asrua (é um conselho)Pois queremos lavar os pés 1—

Oude estão as tuas idéas,Ooda arrnnjaste essas PbrinóasE—Phrinéa—no plural? ! 1S>ria insensatez ou isrnora^ciaQue vo=i levou com essa arrogânciaA. achar para ella uma rival I...

Onda contoatastes ess" poetaEa8e irrisório cr de*frncrt«vel athtotaPr'a a e:re?a e paera historia aíamancar ?..Será alarurn natural de GntoéPor onde nunca sa perd u Josué,Que se prestou a esse nickel ganhar ?...

O que mais resalta nepsa epnpéa asnaticaB' vêr-se a cútadinha da grammaticaA todo o instante a reclamar;Pois é muita ousadia um sapateiroEntre a gente do Rio de Jy-n-nroLembrar-se de versos fabricar!

S9 Praxistoles inda fô^sa vivoProtestaria enérgico, *ltivoContra as Phrinéas do bardo aventureiro 1Porém em nome da historia, da decenci»Protestamos contra a or^lhuda inteligênciaDesse famoso e ridiculo pregoeirol

Nunca cuidaram ob FenianosQue cg Democráticos levianosPossuíssem um tão elegante trovaãor;Poréii generoso é quem perrictoE nós ItCofferPcamos uma cr'ôaE um titulo gratuito de doutor !

Salve, poi?. o' vate deslumbranteApsombro deste povo griganteCá das terras de Santa Cruz!Mandem gravar em oiro o seu nomeE com o Filei matar a fomaA esse esfdimaido abesíruz !...

Um Feniano.

1.800$ ; Izaias. de íí anr oor 1:800$:

Vapores a s»5sipLaplace (inglez) para Hamburgo, logc

que chegue. ,Ceses' (nacional) para S. João da Barra,

«ma::hã7 a 1 h( ra. ,Hallsy (inglez) para Antuérpia, logo

qae ehegu^.L-.gu'*ia (inglez) para Liverpool e escalas.Nellie Maktin (inglez) para New-York

e e.^caL 8. hoje as 4 horas.Sandrkshau (inglez) para Hamburgo,

110 dia 7, •Rio bs Janeieó (nacional) para Monte-

•jí íóo e escalas; ao dia 11 ao meio dia.Belghano (íngUz) para o Havre e An-

tupxroii toffo que cuêguã.Visconde de Inhaúma (transp. nacio-

na!) paiãi Aâsumpçâ 1 e escalas, hoje. .Mondego íingíaz) para Southampton e

escalas, no aiá-w^S hi-rasí- ---' --«»-•=¦Ville de Bahia (rrancez) para o Havre,

hoj-r.iasa' (aacionsD para os Portos do Norte

no dia !0 ito ií> horiS. -Santa MAaiA (uacicn4) para Santos, no

diaj.0 á^>. 10 horas . .-.-•-; . , to,Govtacaz (nacional) para Maeahé,

dia 8 ás 4 horas.

- Instrncção paMisaAO EXM. SR. MTNISTO DO IMPEIO

'Poderá continuar a fazer parte do corpodocente de um coitogio que deve ser o-mòídelo dos outros um professor adúltero evenal ?_

Equação dlgebrici—O+ £?-f--\-2R-\-ü^-Bl

Aviso aos S^cantosVê-se d© Jornal ão Commeréio de 2 do

corrante, t^r o Sr. Manoel Borges da Costa,obtido no trib.un»l da Relação,1 vencimentode causa c^in um. pto ito, em que contende"eom Antônio José Pedreira de .Souza.e An-tonio Joaquim de Sãntá "Bárbara, conse-guindo que fo=se multada a escriptura dé:venda e cessão de sua herança paterna^ X"

Aos inc utoa- n quem o feliz litigantepor ventura se lembre de ir propor novavenda de siia lesritima paterna, consistente•airpredioPxacçQas etc- etc, ou nOyoBreni-prestimos sobre tal garantia, previne-seque a iniqua decisão juMeiaria.de: que sètrata não passou emjulgaão, pendendo ainda

^evero, de 48 annos, por 1:100$; Lean !rofle 48 an-ios, por 1:000$ ; Lúcio, de 46 an-0^. 1:200$; Mariano de 76 annos, oor

i00$ : Sebastiano, de 46 annos, por lr?0í)$;Carolina, Cabra, de 18 annos. por 1:^00$:.toarmn, parda, doente, de 40 annas, por200$: Rita, cozinheira, de 46 aauor, por1:400$; João, pardo, carreiro, de 24 anuos,sor 2:000$; Honorato, de 36 ãnhós por1:100$, Caiixto, de 11 annos. ner l: 00$^;Cvpriano, da 8 ann-s. por 800$ Felicia, do20 annos, nor 1:100$; Pulche.ia, de 22

• nnos, por l:40c$; Anastácio seu filho, de5 annofl, por 400$; Polucena. de 48 anncip,por 500$: Lur/a de 50 anno', u-r 500$ Ar,-chancela, de 50 annos por 500$; Izihe%de 60 annos, por 400$; Jâiana, tíe 48annos, por 800$; Ltaa. de 24 annos prr1:400$ ; Narciza. de 43 annos, por 1:000$;Domingos, de21 annos, por 1:500$; Sabinw,da 50 aonos. por 600$; Romana, de 48annos, por 400$ ; Geraldo, eeu filho, de 10*nnos, por 1:200$; E coiastica.de20 ànaos,por 1:200$; Carlota de 42 annos, por 600$ ;Alexandrina, de 20 aunos, por 1:400$;Maria, crioula, da 23 annos, doente, por500$ : Kva, da 28 aonos por 1-800$; Cec lia;sua filha, da 12 annos. por L40"$: Rqn?-

. j_.. . di^a, de8 annos, por 400$ ; Carolina.de 36 annos, por 1:200$; Fortuuata, d? 50annos, por 500$; lgnez, sua filh*, de 11annos, por 1:300$, Umbaltaa. de 30 annosá

or 1:300$; Florinda, da 20 anno", i»or1:500$; Anacleto, da 9 annos. por 900$;Laonaio. quebrado, da 5 annos, por 50$;Claudiua. pirda, de 40 annos. nor 1000$;Eva, de 25 annos, doente, por 50$ ; Maria,Bmguella. de 60 annos, por 500$ ; Jo-«epha, de 70 annos, por 100$; .*.ibina,mucama, de 50 annos. por 700$; D-miel,, ardo, carpinteiro. de23 ennos. por 1:600$;Paula, ingênua, fi ha de Honorata, doenta,-em valor; Severiana, ingênua, filha deMaria, de 2 annos doente, sem valor.E mais os animaes ppguintes: cito bestas

de carga, arreadaB, a 8$ 640$; uma ditaaleijada, arreada, por 20$; um cavallo desella, macaco, por 70$; um dito dito cs-ranho(>por57$, uma junta de bois de carro,Jardim eOoça, por 200$: uma dita dita,Alegre e Dourada, por 180$; uma dita dita,Kranceza e Fumaça, por 130$; uma ditadita, Cumurça e Ramalho, por 170$; umadita dita Despacho e Pombinha, por 160$;uma dita dita. Formoso e Pimenta, por100$; um boi. calçado, por 40$; uma vaccaà um garrota, pcr 60$; 45 carneiros, gran--les e pequenos, a 2$. 90$; 16 capados demeia ceva, a 20§, 320$; 8 porcos de criar e2 cachachos, a 10$. 100$: 14 leitSes, a 2$,28$: 20 cabritos, a 2$. 40$. Acompanhamsuas mais os dous ingênuas acima mencio-nados, sem valor, Todos estes bens èaositos n<5, f. pgaezia de S. José do Turvo, dotermo da Pirahy, e sao lavados á praça emexecução • hypothecaria que movem JoséFerreira Cardoso & C. aos herdeiros dofinado capitão José Manoel de Az°vedoGuimarães. E pelo presente edital convidoaos pretendentes e preponantes a appre-sentarem suas propostas até o dia 24 nofuturo mez de Março para serem abertos epublicadas no dita dia da praça, tudo naftoma da lei n- 2,687 de 6 de Novembro de

375. 8rt. 1'': 11. E para "constar mandei

azer publico pelo presente edital, que seráafixado nesta cidade e idênticos nas fra-guezias deste termo e publicido pelo Joj--nal do Commercio. Cidadã do Pirahy. 29 <toFevereiro dé 1816..— EuMarcelim» Ventu-aGonçalves, escrivão, que o subscrevi.—Antônio José do Couto.

DECLARAÇÕESCompanhia de Seguros SSaritâ-I mos e Terrestre. Confiança

Esta companhia mudpu o seu escripto-rio4o. n. 45 á raa Primeiro de Marco parao n. 66 á mesma rua, onde ccntinúaasagurar'navios e suas cargas, casas, mo-bihasre mercadorias'na alfândega, nostrapiches, em lojas e a'maz©na.

„ . Rio de Jíneiro, 4 de Março de 1.876.-»dè embargos e revista além da acçSo resci- Os directores, J. J. de Oliveira Sampaio 'uo 18oria;de que us interessadas ou-antes pre> \Jptê.Pronei\co ds Oliveira e Silva S S*'jú^icàdòs saberáo opp"oYtunròe_te,usàir. ÇaSifojBfçiloS '

!*¦ '¦¦ ¦'¦ ¦'

mm

Page 4: BBMgBBJÉB^^BMMMMBMMBIIMBBIMMMBBHI.^MMg …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00066.pdfCambio sobre Londres. 28 frs. 17 cenís. por £. 5 -% títulos da rente française 103 3(4.

.*.'--*'c:.; -

... . ... ...'.-.„ -

H-,:'-.-áTr._.-. ->1t!T-Èí?|f*9 &"?**¦

*í :'-*i**k S"i^*i*

¦¦*%-.: ".-¦.;¦ ¦--'-'•".¦:-

..,¦-."¦ .":;V'i-¦_-...-."•".*-t.-. :;_'

-;-¦-¦->¦ ¦._¦-'¦'.-¦. *»__¦¦ '¦*"'-."¦.¦'¦ **¦¦¦'!.¦.¦¦.

-^%.:';'.;- ¦'¦.'•/:' '.:."'-¦' i:

'- • '¦ ¦'

%8Í8ÍÍv* "- *. wmm

¦

':.- '•'

.

¦o-í**s**v.¦' ¦•/-'

^^fâp)5ó\----;feio dè eíãíii^i^ áe lé-Tâ.'--->^*5l

BH^isteriu «la. »s ic IturaDIRECTORIA DAS «OBRAS PUBL1GA9

Çonstrucpã» da estrada de ferro de PorteAlegre a Urugn yana.

Pelo presente se fez publico, que a di-Tectoria das obras publicas do ministérioda «griculrura, r-ceb.* propostas até o dia15 de Abril do corrente anno, para a exê-ecuçfio das obras de preparação do leito,estações <) officinas. -fornecio ênto do mate-ml fixo e rcdante,'destÍDado8 á const-ucç&o da. ^st^ad»* de ferro do. norte da provin-cia de S. Pedr.-> do Rio Grande do Sul, sobas seguintes conaiçõFS.

IA estrada pnTtirá da margem do rio Ta-

quúy pela linha addicinal dos estudos•feitos ; c terminara ua cidade de Druguay-«ua.

IIAs propostas comprehenderSo os orça-

montos para &s bit- Ias de lm 44 ( xt^nsão—638.793.9») e de 1» (^tens-So 647.824 9»)e t-r-\o por base rs estudos» detinitivoacortractado-* pe'o governo e ex< cutadospeli firma s->ci**-. Ottoni Purquim e Penna.

Esses ectuios poderão Ber examinadosaté o dia 15 de. Abril próximo.na directoriada** cbras publicai* de-*te ministério, ondeserão distribuídos «-xf-mplares centendo omáximo das unidades de preços.

IIIOs preços Ha** propostas serão apresen-

tados peiit**ada*npnte *.1.° Par» ps obris de preparação do leito,

assont*-mento da via permanente, constrncçã > de estaco-os e oífluihas, e collocaçãoda linha tele>r. •«pb.ica.

2." P»ra o fornecimento do material fixoe rodante.

IT.As obras de preparação do leito, assen-

tament¦•• da via permanente, construcçãode estHções e r.fficinas, e collocação da li-nha telegraphica constarão do seguinte.:

1 • Serviços preliminares, taes como re-ctificação elocação do proj»cto definitivo;abertura dé ca -ínhoa etc , etc.

2.* Movimento de terias para uma largu-ra de -Jj 5m e de 3 5m, conforme a bitola pre-ijrid**, inclusivrt abertura de vailaa e tra-balhos nas estaçõ*s.

3.* Construcçào da alvenaria da3 pontes<o pontilhõese dos boeiros.4.° Preparação da calçada de lastro, for-

necimento derípdormentes e as?entamentodos c*trris, inclusive desvios e linhas dete viço

f>.° Construcção de edifícios para eFt"-ções e para officinas, deposito de carros 9casas para guardas, etc.

VO material fixo e rodante constará do

segrninte:1." T ilhos de ferro de 1 • qualidade, talas*

dejun<j>jiü. parafuses, parcas e gramposaguii.u-* ou chaves de di-svjoa, gyi-adora*-.t&Tip citís-aliinent-idírea e apparelhos hydra*alicis p»ra estes.

Sí.* Pontas e pontilhOes de ferro.3." Postes de ferro para o telegrapho,

isolí-don s e f.pparelhos•1.° L'comotiv-s, carros das tres classe.1*

de pas*"s»{feir s e ¦wa,:õas de carga, lastro.toccòrros, freios, etc.

VIAs obras serão executadas por eerifs de

p.*í ço*-; *-ervi*..do de base os indicados nus*?.':!'-d-.-s acima mencionados.

Viça entendido que, pela natureza do•3v< tema «d.-.ptado p:* ra exi cuçSo di:s obra-,¦cube. :-o governo o direito do f»zer a locn-ção da linha. *-i o preferir ; aiterar a suadirccçfio, i-alvo quanto aos pontos obriga«io.*, e reeducar os projectos, como bem;!be a* rouver, sem que, per este tacto. te-nha o empreiteiro rias mesmas obras di-reito á inrtemnilação «bruma.

Ao empreiteiro será devido rpenas o pa-ga > mo do trabalho que fôr b_"Vctiv.«*mente "\ecutado ; de conformidade ema tn-Ti!a qun fôr aeeitA, e na qual se compre-heiidèrá somente o pi-pçô da uuidaUo deobr» fino transp -t-'.

A» verbas, tíes como administração,evnfcnses, etc, eonsider*.r-se-hãc incluidns naqueile . reco ; e não nerão attendi-das ei forem mencionada*! em separado.

VIIO* trabalhos poderão per contractndo>

para cada uirn das seíçSr.s • por oxt.ensõe** de 20 a 100 kilometroa, ou -..ara todaa estrada.

Não >e ão recebidas propostas para exten-são menor do 20 kiloci etros.

"VIU

03 contractr-s sevüo acompnnhnclo-' deespecificHções f meei-las paio g ><-erno, par*-cad» natureza dt* Trabalho que se tenna dt.executar, ou de material fixe e í odt-nte qu.deva sar fuinec-ido. e que terão por ba-ts ã»mtlhí r^-s erndic-ões da ext-cuçãoe á melhorqiihlid -de da matéria prima.

Nenhum di «it-. terá o eírpreiteiro d.;modificar, sob qualquer proi>xio, ns espe-citic çõas ; devendo aceitai as taes qu»e?lhe f(>rem aprf-sentad«H uelo governo. balv<no que contrariar o contracto celebrado.

IXAa propostas, além das reducções que

indicarem sobre ca la uma das, uni.l»des depreço, con^t-infceB aos estudos, deverãolixar os prazi-s rsara começo *-. conclusãodss ohras, e paia o forne.cimento do mat-vrial; e bem asaim a forma dos p- gameutus.

XOs proponentes deverão provar que se

acham quites com- í- fazenda nacional, ecm condiçéea üe contratar.

XI rCada proponente dfcverâ apresentar co-

nhecimen*o do um dep< sti- de 2o OOOg emtitulos da divida pühJic.< ou em duiüeiro,feita-no the-ouro n.cioaal Mo e-so deretirai» da sua proposta, d*pois deet*>teeita, ou ilo recusa da «tsigr.aiura do con-truvto, dt;puis dPs.e «ju ti>do, perdi? a •mesmo proponente o depi.&i.o embt-nehciidos cofres públicos.

ü deposito T.éndo f ito em dinheiro, ven-cera o jur,- de 6 % até a celebração do ecu-trato ou a sua restituição.

XIIAs prot*ostas paia con-trucção de ob".*s*

ou puru forneciiiH-nto cio màteri»!, depoi-de ¦jjftferidí.s.

p neiã'.- se- sjbdividi'ias our.4i''n)d*«8 conformo parecer mtis conve"Diante aogovt.rno, o de r-.ccôrdo com os pro-•poneLtes.

XlílCelebrado qualouer contrato de obras ou

~fom cimet.to, ta-á o címtràtaTítí* um depo--sito-que não excederá de 10 por 1,000 dorespectivo v<*lor. para pa-antia da suá ex-•

"Cnção; além da deducçao não sup ;rio<* a10 "lo, retidoá em cad*. pagamento, comofiança oa conserv&ção das obtasbu da res-ponsabiiidaue do ix-áterisl, dursnte o pe-riodo que no mesmo contrato fôr estipulsdo.

XIVAs obras serão dirigidas e todo o mate-

rial inspecionado, pur uma c< m*i-is-.ão dogoverno, composta de um engenheiro emchefe, o dos ajudantes que forem nee-^sa-nos% os quaes terão, quanto ás obvas. a-*mtí»-nas attfibuiçDéB e poderes c- nferidosat-s bn^enheiroB da E-trada de Ferro D.Pedro II, p Ias condições geraes de 12 deAbril de 1869

O governo estabelecerá nos respectivo*-contratos a fôrma de inòpecção para o ma-áxtrial nxo e rodante.

XVTendo os concessionários doa estudos,

Ottoni Furquim Penna, rerünciai o aodireito de pr ferencia, com n lattitude queIhesconforio a Ciausi.la 20" do contTatfapprovado pelo decreto n. «*í,r;00 de 10 deDezembro de 18.3, o governo re8erva.se afaculdade do preferil-i-s. em .igualdade decoudiçOtS, paia a construcç-lo dus obrí.B efornecimento dò matcriòl fixo ercdant*>da•eetrada, si o abate que bt> obtiver em con-curreuci**. n&o txoeder de. 10 % do orça-Uionto apn sentado pelos mesmos conces-sionarios.

Directoria das obras publiens em 14 deFevereiro de 187Õ — M. Buarque de Macedo

Inti*ndeacia da atarinta»A Intendencia da Marioba para cumprir

o disposto por aviso do respectivo miais-terio de 25 do mez ultimo, faz publico queás 11 úòr&s do dia 11 do corrente mez rfe*.cebe propostas fachadas, com declaraçãodrs últimos preços,, por que áquelles quaquizerem concorrer podei &o fazer os livrosabhixo declarados para delhs fazer entre-gá impreterivelmente no dia 10 de Abrilpróximo futuro, sujeitando-se ás multasdechvadaa nos avisos de 11 e 30 de marçode 18".4, a saber:Para as companhias ãe aprendizes marim

%heiros aprendizes ¦ artífices 9 artíficesmilitares.Livros de requisições com 100 folhas,

vinte e cinco.Ditos de entrea-ns com 25 ditas. onze.Ditos diários de 92 ditas, oincr enta.Ditos mappas com 20 ditas, vinte cinco.Ditos para ternos com 6 ditas, qua-

torze.Para os corpos ãe marinha.

Livros de requit-ição com 100 folhas, tres.Ditos de entregas cõm 30 ditas, tres.Ditos diários de 92 ditas, seis.Ditos mappns com 50 ditas, tres.

Para enfermarias e depósitos.Livros de requisições cum 100 folhas,

quatro.Dit*t8 diários de 92 ditas, quatro.Ditos mapp.is com 20 ditas, quatro.Para os naviís armados e Iranspotes.

Livros diários de 92 folhas, setenta esete.

Ditos de dinheiros com 20 ditas, qua-renta.

Ditos de sobreBalentes com 100 ditas,vinte.

Ditos de mantimentoB com 30 ditas, vin-te coua.

Ditos de entregas com 30 ditas, doze.Ditos de contas correntes de dinheiro

com doze ditas, vinte e oito.Ditos mappas, trinta e oito.

Para navies desirmádosLivros diai-ics>, :seid.Dito de sobrebalentes, um.Dito de dinheiro, um.Dito de mantimentos, um.Dito mappa, um.

OBSERVAÇÃO.Quanto ao formato dos livros e qualida-

du da encadernação deverão os p.-oponen-tes dirigin m s^

"á repartição do corpo de

fazenda da armada para lhes indicar a quefôr mais conveniente.

Secretaria da I tendência da Marinha. 3d-- Maiço de 1876. — João Francisco Fer-retrai secretario.

Sübdt-legacia da GloriaPor pstasubdel. gacia acha-se dapositda

uma mala contendo roupa, encontra a emabandono; á quem de direito se avisa paraqu-! a rtcUme

Rh-, 5 de, M^reo de 1876.—O escrivão,Celso GtVizio da Silva Cai-tas

mim mimu de M racuJB.IJ.4 HMJ SAGRAMKí*.TO "*..«•»

H(j*} ha sei-são do conselho ás 6 horasda tarde.—O secretario, G. Braga.

Sorteio Hfil.t&r

Associado Auxiliadora dos Portbadosapprovada pklo dkcreto n. 6117 dk.9DB FEVüKElRO DE 1816.Ek Af-Qciaçã** h galmente áutorisada,

cujos fu idos .-õ ão convertidos em avi.li-cs da dividi publica, fiscalizada poli* umB-Tiselho fiscal, tem seu eseripte rio á ru»d. Cario *,a n. 57,.. 1* andar, onde, maisndorr-ifiçc-es se d-íráao* interetsadosnpsdias úteis, da^ 9 1/2 horas da manhã ás 5di». tnrde e nos dias santificades das 11 a1 dí tarde.— O director gerente, JoaquimMoreira da Silva.

>wm:Imperial Sneiedarie Auxiliadora

d.ts Arte*- llecbanicas e l_ibe-raes e HeuefieeuteO pagamento das pemõ s veocidis ató•29 de fevereiro ultimo, sná frito nos dias

6, 7 e 8 do corrente, des 4 1 2 ás 6 horasoa farde, na casa da Sociedade, rua daConstituição n. 29.

Previne se a todas as pensionistas que«•5 pod. m n ceber as -íroorias peseOBS, ousüus procuradores legitimamente consti-tuidop, apresentando a respectiva pro-curação.

Secretaria da Imperial Sociedade Auxi-iadora d-s Artes Mechanicas e Liberae*-

. B-nefíceute, em 4 de Março de Í8T6.—O.* secreta io, Antônio Bruno de Oliveira.

C^ui-paiüfi-Êa esiUí-ad** de ierro deSÃezeniSe a Arèas

A directoria desta compnnhia convida108 Rrs accionistas a reunirem-se em as-a*-mbléa geral no dia 16 deMarç-. proxiin >r"uturo, n:> seu escriptorio á rua de S Fe-¦ iro n. 152, pl«cav paia prestação de c nta«e tratar üe as.*>uii:ptos- de interesse vital ácompanhia. Os Srs 8CCioni**ths que não ti-•/.i-ri-m suas entrada-' ate aquella data nãofnão parte d_ ass.mbíéa, na forma doB es-tat: t. s.

Rio de Janeiro, 10 de Fevereiro de 1876O presidente Íiit rino—Anto ,io Kossma

Inspec*:oriíü. £. eraí «Süís Obraslt*alíÍae*A*s d* 1 orle

A Im-pectoria Geral das 0bra9 Publi-as,«u oristida pelo aviso n. 13 de 24 de De-zembro do anno próximo passado do Minííterio da Agricultura, Commercio e Obraspublicas, recebi* até o dia 20 do correntemez, proposta para a execuçã > das obras,á que se. referem as basta de contrato publicadas nos di»s 2 <¦ 3 no Diirio Official

Na re-pectiva repartição ficam á dirposí-cão dos concorrentes t- dos os desenhos einformações technlcus , de que possamprecisar.

Sr-cretariq da Inspectoria Geral das Ob-asPublicas da Côrts, em 3 de Março de 1876— O escrivão secretario, Antônio Joséde Souza. i

Affi*.s--~*-*tieasloDe ordem de S. Ex. o Sr. ministro in-

terino dos oeg cios da Fazeuda, f>ieò pu-blicy que tendo Kr-ncisco i.ffjn.-o Dia»pedido por nfoi amento o terreno acerescidoao de marinha», fronteiro ao prédio n 233ela pia;a do Saco do Alferes, deverão a--pesso„8 que tivtiem reclamaçõ**s a fazereontra a reíf-rida pntençâo apresentai asv.e*ta secrataria d E**t»do no prazo de 30ilias, a contar de h< je, sob pena de nãose em tttendidas depois de findo o referidopraso.

Secretaria de Estado doa Negócios daFazenda, em 17 de Fevereiro da 1876.—José Sfve-iano da Rocha.

AOS SRS. MESTRES DE OBRAScompanhia, de seguros Cintra, fogo

AUGIKS FLUMiNK."'.'-»--No escriptorio di*sta comp) nhia, á praça

•Jo tummercivi n. 8, recebem se prop>.stãi*¦te o du. 6 do corre te. mez, ao u.eio dia,para os reparos tia casa incendiada da mide Th-ophilo Ottoni n 131, e da c.ntiguade n. 129. devendo >>s propostas ser descri-minadas em referencia a cada uma.

Rio de Janeio 2 de Março de 1876. -Osiri-ctoreí-. José M-rqws de C rvalho —An-

tonio do Bocha Nogueira.—Bernardo Affonsoáe Med-iros

LEILÕES

GRANDE %IMPORTANTE I SÉ

D*E*

FAZENDASINGLEZAS

por ordt m dos Srs.SCHMIDT. SYMOHS l MC. KI^LAY

EM SEU ARMAZÉM A *, .

107 Rua da Quitanda 107

segunda-feira 6 do corrente

iS&Èm í ... ..,' S Jà

terça-feira. 7(KM GONTlNUAÇÃOj

ATS IO HOHAS

SILVA BRAGA..*.¦_.- i -¦ i

autorizado por áquelles se*nliores, ventie em leilãoo seu ira port ante e magni-fico sotümento ^ lazendas,pei feitamente conliecidodosSrs. compradores.

"--•\

: ' Mm

MARITMAS

"mmMi^B^BLUv

Star Bali Line of United-States Mail SteamersLINHA DE PAQUETES

ENTRE •

NOVA YORK E O BRAZIL

A sahida do paquete

W\ ii niPARA

_rSTOV_A_-YO_RKE

ESCALASfica transferida até segundo

avisoPara papsagens. fretes e mais informa-

ções, ti ata-se com obCONSIGNATARIOS

38 RUA DO GENERAL CAM.\RA 38

m é mmPAUHSTASANTOS

0 PAQUETE Â VAPORII MARIAcom man da nt» l.uls da fttilva

Cunha;*ahirá no dia 10 do corrente, ás 10 horasdí rxnnhâ.

Recebe carga polo trapiche da Comp*-nhia (entrada pelo becco do Cleto) ate cdia 8, p-ir» o que trata-se corn Daniel

Encommendas até ao dia 9, ás 3 hor8tda tarde.

Pas-sugens até á ultima hora, no eseriptoro do trapiche da Companhia (entradap<-lo becco do Cieto).

#^>V_-^r

¦vai L;s*,iftSíia«

Uli Dl PàQUETES i IAM

PILLULAS DE HOLLOWAY

ENTRE

Hamburgo é a âmericído Sul

¦i*.*g. **-_**>

O rAQÚKsm AlsUESHÃO

BÜENOS-AYRESesper do de

K-JTr no •H «*4

_S Sí àCAL ASno dia 7 âo co rente

sahirá, depois da indispeusavel demorapara

SANTOSMONTEVIDÉO E

BUEN0SYRESPera passagem-, fretes e mais inforrot*-

ções, trata-se c^m osCONSIGNA.TARIOtí

38 Rsa áo Geseral Câmara 31

ANNUNCIOS

LiqmdaçãPor mudunça de n gocio, vende-se con

30 "/. de ábatím.entu. todos os artigos c< n-c-rnènttjs á uma cana de charutos : qgp'cmüiadea charutos de H-vuaa e Bahia ; »rua do Ouvidor n. 132.

tD. Tlierez-s Pereira de Orna <*

seus .iltios, o cOíu»>«uaador Jl-*»qui.** L.ucio êáe fifsu-iredu ILàuiat» coiuiueaàkLiâ«>r víi-1««í Fer» ir*»Sunes, o JL»r. Br-z S-er-cira Riv nes.Vt-i-t<»rin P«-r ».*-^ Ríune-c, Ji-muu.o Ve reira Knaes, «» t n« nte eorwn#. doa «*-.»•-« -i.i., (au-eut

'Autunio ^iatiúeOSive.ra e «C. ãk*e*e»ri_ da s*»ilvit Cunhei, n uií.ujirHt.4-ce.sii a titda.*-. st** pessoa-»,ue Ií»e*- fize-a-uu o rariditjoobse

uuio de acusu, anhar o» r«?•¦., *«»-•uio tin s de seu r-uuiKlo pr^Nado•-* sau ios*» esp«»so. p»i, irmãocuuiiaáo, iuuig<- e sttei - A..bi*.**LLuci*. di* ê*"ig*««*ír«ti«» __lma, ««a»aiiima mor&ela, ro^aíido tli» a*tntiis queirau» HSsihlio* á >._,.&--si»de »;etíi*o dia, qne por al**»*a. dt-m. sin» finatí-t nu *nf~am celebra*lí«',j , s<esuüda fe>r-* O corrente,às S 11'£ boras, na B^r- ja de StãwFi»oci*»eo de P..«ila, c-.-i.fes*audo-se «niesd** ja tuusto agrrad^cidos por maiw t-st-* acto de reli-giào e car idade.

Joaquim Saldanha Marinho, sua mulherD- l-'aulina de. Carvalho **---ldanha, i-ua eunhada D Umb-liua Zultnira <1e C^rvslhoCouto, suas nihr.s D. Maria Saldanha daSilveira e seu marido o tenentf^corone!Antoúio d** Silveira Vargas; D. Franc se*Saldaoha 8»mico" e seu marido ò Dr. Hen-rique Ctsidio Samico, D. tímiliaSadanhada Conceição e seu marido JoSo Henriqueda Conceição, seu filho Joaquim SaldnnhaMarinho e sua mulher D. Carolina Libe-.ali Saldanha, seu neto José M-ria Salda-nha Bittencourt, aeu primo Guilherme Sal-aanha Eilery e seu au-igo Juvoneío Theo-do ieo César de Albuquerque, tributam amais sincera gratidão, o u ais elevado re-conh-cimento a tt.dos que se aign-ramacompanhar á sepultura os restos morta.esde sua mãe', avó, biravó, tia e protector»*. t)Agatha Joaquina de Saldanha, e á todesregam e convidam para que prestem aindao cárido*-o e grande ob *:quio de ouvir amista qué amanhã, "7 d ¦ corrente mez, esétimo dia de seu fallecimento, s**rã ceie-liada por sua alm*- ha'igreja' de 8. Fran-ci co de Paula, ás81/2 hora*, da mHnhS.

A MARAVILHA DOS^ TEMPOS MODERNOSEstas famosas éincompãraveiB Pílulas purificam Ó SANGUE, obram suavemente,

mas com efficacia; aobre O FIGADO E O ESTÔMAGO, dando tom, energia e vigor aestes grandes mananciaesdá vida. Elias curam as doenças próprias do sexo femininoem todas as idades, ao passo que reduzido a pó, este medicamento constitue um reme-dio summamente apropriado .-para as crianças. O emigrado, o militar e o marinheiroeconhecem em todoá os climas ò valor das Pilulas Hollówa.y.

UNGUENTO DE HOLLOWAYK um remedio infallivel para as moléstias das PERNAS E DO PEITO, PARA AS

FERIDAS antigas e chagas, untahdo-se abundantemente com o Unguento a partemolesta. Este Unguento cura a dôr de GARGANTA, diphteria, brobchites,rtosse, constipacõ^s e asthma. Este balsamo é especialmente efficaz para as inchaçõés glandulosas,gota*e RHEUMAT1S-MO. Além disto, todas as affecções eut.neas cedem ao poder cudrativo deste remedio, com tanto 'que se tomem simultaneamente as Pilulas Hollowa*.suppuriflcar o sangue.

AVISO A0: PUBLICOEm New-York, 78, Maiden Lane, elaboram-se certas prepáraçííes espúrias, falsa-

mente intituladas Pilulas e Unguento _^"^*^ Holloreay, que levam como garantiafingida a marca enganosa, sendo_^^ fj~-\ os autores das mesmas uns individuosque adoptam o titulo de HoUowèv H|fa_i|l&C. Haem todas es partes oa Americaportugueza vendedores pouco escro-^^H H^pulososque compram as ditas falsiíi-c«çõt:s a preços baratos, e as offere- ^*g^^-^ cem a seus clientes como verdadeiro*medicamentos Holloway ; ainda que este» só se elaboram no estabelecimento do seuinventor, 533, Oxford Street, LondreB, W. . .

As pessoas que fossem de tal modo enganadas deveriam pôr-se em commumcaçaocom Thomaz Hollo*way, dirigindo-se á sua morada indicada.

Cada caixa de Pilulas e vaso de Unguento vão acompanhado? de amplas instruc-çõeu em portuguez relativa** ao modo de usar dos medicamentos.

Os remédios vendem-se em caixas e vasos, por todos os principaes pharmaceuticosdo mundo inteiro, e por seu proprietário o professor Holloway, no seu estabelecimentocentral, 533, Oxford Street, Londres.

Reza-se hoje uma missa, ás 8 1/2 horas,ria igreja do á S Sacramento, por alma deFraucifcco Leite Nunes.' -

Seus cunhados Augusto Veries-mo- dosSantos e Luiz Antônio.do Silva Santo*»»convidam seus amigos e às do finado paraeste piedozo ácto.

ilCMRÍO DI 6UT0T• ttttfK «bffM • tff» w alciWs •

Éüp iiii-n—li ¦ • nii imirf nr inimppnriiTiiiit• «•• • tom» naa «otaval. àprov«itiuad» «stsMl mmüBkcrtm, *ü» onpvt on tádr coa-

ém tletírtt,» qntá, atè am p»qt_«aatmwmm asm fraad» proparçl» d*

fémmwm mtàmtt émmtHs* ém mmsft (Sondroc 4s

fB|M) pm%ta* pos «raMquencia todss uv-ut-ittftma 4«8fBt im tlcatrl* (!*rdàiaria, sara tas

9mú ãmtas â'«_k «ma

iMimauuB

&a& -jg «fi** «pffes» ismmpüéf muâwmmi tm»iseo flwte mmtatiméMHL Um»fesa* mêstmwm gampuim • mm •)«atrS» íj-Juaid* á1****» prmòm* * %et-wQoíni* 4» Mafa, beilMa-f» ii«enta«i_un«j*tte iau(r«da«-l 4»

9 «JUa-w-s» ** sor»* màWmmi.9anUf«a- mtutu Bais&rtmn, se» «une 4atmmtm», caiMTiH*.

M *¦*

? 'ÊmmmmmWêm « mmftmpmv} um • «tí» «rit» oa» mMmtàmmtgmiB^a:

Pm amSkerd* «afi mvm wm mf d'cs** *M émV êmmmm iê&msfet» mmm fvmfu :

BRONCHITÚ¦SAfARUNO ae iftiiaA

•trtoiot?©»«« PftflKITAS

9S3fllfA$AO SS flITO?o»st couvhi-sa

Arfficç&et w tiLLisoaiicMftts

ü0t.B»TIAt M «•í»8fe® «tA«BLL*i-t«

GmmfmmU ketrtptatné «gmgr_,«iot Afffteos o« aiCBMtst

©AfARKHO »A S1»«A

O Ala»*** «• *Amj— fmi msperímsiúmám «mm «m mwfiUán mStv •*»

frináfMes k*spt*e* 4$ Frmw, im Wjwa « ém ttfmnhm ¥«* r***»~iừl,MrgM «4Wnjr#f 4$ rnthf, *JU WUÜtUê ê MUê • «Mt# IffMWM, # *^

^rmttlÍêÍmmUêmtmmfm»4»mnÍMmm^

b ntBNb *•* tmm •¦•¦• ' -

DEPÓSITOS NO EIO DB JANEIRO

T. Duponchelle & C, R. R-cher & C; Chevelot; Wagner. $P^"

Xirip

51 ¦

RTAS DE ENTEKOi»iixierQ.-se •_>,ner h.o_ca

3 <ie en í-ex^-eò«dia- e da liôlte

sua dos Ourívei 6:*

XAROPE LESITIV0 PEITORAL H. FL0NRaconimendado ha mai» d» mei» rtcalo pelo» mais celabrt-J doutore» de wdoâ oa pane», como

«ando nm •apeclfleo fiota**«i eootrâ ti COHSTlPâÇOKg., tosses nervosas, tos»** eonvuisas, ea-tharros mguaos ou ehroniros, otc. •, _ _ . ..

O goito igradatoldo HR0PE PLOB e a na acçáo adedMaate ob todas o* trritaçBet do peitolho v-ler-m a .ua repuUcáo -joiiertól é lho aiseforam para «onrpr» o mu «lio talor therapoutico.

Paris, «8. roV Tattbout, REYRAL pharma<-«-ntico medico e C*. sucBOiMres.Deooíito oe ttio-de-Janeiro, T. DÜPOWCHELLE o C", I©*. ma «te Sao-Pedro.HB(|i__|_aij|j||i|^

m^mimm**mmm*i**mmmm^~mm^mmnmimmmmmmmim*mmmiÈmmm*m

APPROVADO PELA 4CJLDEH1A DE MES4CIRA 0E PARIS.A Academia de Medicina de Paris be um dos corpo» sAbios o mais avâro de recomme***--

?Cações e tanto ne qoe já ha alguns anno» que nenhum medicamento novo recebeo » sua anpro»vacão. .

Devem logo serem accolhldas com toda a benevolência, pelos Senhores médicos, as prep»**rações que merecerão tal distinecâo, e cremos preetar-lhea um verdadeiro serviço, extraiiinaoo seguinte do Boletim da Academia ..-^^.ijxj*.

• A Academia julga que o protoxalate de ferro apresentado pelo doutor Oirard * denü-Dado a prestar os maiores serviço» á therapeutica posto que tem a propriedade de nâo darprizão de ventre, e sendo quasi insulso. é tomado com gosto pelos doériies; oura radicalmenteem doses de 10 à20 centigraramas diárias, a chlorose, a anemia, o hyaterismo e todaa aa «ííeJ»ções que teem por origem a pobreza Ae sanj*ue. .... _<

Além do que. acabamos de dizer he elle um i*e«enerador beroioo • rápido da» loroas perdi-'das nos convalescentes, ou nas debilidades de compleiçSOi

i^_^_B>]^DÉ-Hnl_WB9K_EV_pii--EEIS__^^ •¦^'v-fflhy -i

i^jiff-vxfll a^F*MSk^_ffB -t^ig BiS *fi vW' ^^ í __l í jS-KS

DE GRIfílAULT E CA, PHARMACEUTICOS EM PARISSubstituo admiravelmente ò óleo de figado de bacalháo, e tèm sobre este aa seguintes

grandes vantagems : 1" Em doses í^uaes contem mais iodo : í' Seu sabor he -mmmamenteagradável: 3* Todo o mundo e sobre tudo as crianças o tombo sem a menor repugnância.

E um dos mais poderosos agentes conhecidos para mo-iificar os temperamentos lympha-*ícos e curar rapidamente todas as moléstias que tirão sua origem dos vícios do sangue, comoo rachltismo, pallidez, etc'.... A aua efficacia he extraordinária nos cuidados tão delicadosque exigem a **a*'ide das crianças, e sua acção curativa 6 prodigiosa nas moléstias dopeito e da pelle, aos enfartes das glândulas.

Para ficar certo de conseguir os nossos productos legittraos e verdadeiros, e mister dlri glr-seás casas abaixo designadas, as quaes se compromettérao por escrito em oSo vender, nem sequei*ter nos seus arraazems gêneros falsificados • Dppowchkt.i.s b&*; Berro» iO ; A So*«bs. Olasb C"; 8u.v_ ViAtiNa m O™; J.-F. 6n,v„ Monturo a O; Aim» Vwu s flbuxspxuuo; Vixra*Lou s O; Lou Ahtoho da Silva IUmbb s O: J. Uaiua.

HMuÉDSTI0N DOUTBE-iViER

üllDepuis neuf ans, L.'luii*èpe*nda*ace

Bel-^e puhlie une éditun speciale pourles pays d'outre mer.

Í/édition d'outbe-mer párait Quatbeáois par móis; chaque numerose compuse

üs'e fetíille double tt com\>rend TOUTESdun matières importantes qui ont paruaans sept ou huit números de' Téditionuotidienne, y comçris celui du jouh même

elle elle est expediée pour le pays.auq^uelles est destinée/ L'expéoition se règle survicedéparts des paquebots faisant le ser-ou a postal, et elle a lieu par un- par deux

dépar quatre números, súivant que* CesCerts sont plus ou moins freqüenta.

TiÈatte édition coiaprend toutes les ma-t on es importantes contenues dans l'édi-toa quotiilieune.

Une revúe polçtique speciale resumetous eles faits politiques de la huitaine, etpresente le tablenu general de la situàtion.

Un artiçle spécial est ég*>lement consHCréau it sumè des affaíres de la Belgique, ré-puTaux stricte8 proportionB que comman ¦dtj" íntôrêt qu*elles;peuvent oífrir au dehors.

Des corres pondánces régulières conti-nueut à porter à chaque mem bre des nom-breus---s colonies européennes répandues

,*tu dela des. mers un aperçu du mouvi*ment-politique, scienttfiqne, littérai- e, artistiquede aon pays. Français. Belges, Suisses.RLS-

0 Tônico OrientalPARA

y. _______Ã__s^gMM---Bs---sM-s-H-HHW--i

: •¦¦ atténçaS ¦o cabello

uma agradável e fragrante preparação,para pentear os cabellos, evitar as case cx-tirpar a tinha,a caspa e todas aa moléstiasde cabeça ; conservando o cabello sempre«h<m*innÍ!'*. Iijhíh-oho f fino í»o*r*io s sâda.

ses,—tous ceux qui lisent le français, —retrouvent comme une image de lâ patriaussi íidèle que possible.

Les feuilletons-romans. signés des nomi*les plus úlustrés de. Ia üttérature francaiapou étrangere.—les Courrtcrs de Pariz,-les Comptes rendus judici\>es et parlemen-taires, — lea ulletias Scieniifiques — lesCourriers de la mode,—of[reatdes élémentsvaries d*une lecture attrayante pour toutesles classes de lecteurs.

La partie commercile et industHélle, àlaquelle s'attache naturellemenc une im-portance capitale, est traitée avec une attention pa.rticulière. Une revue specialeresume le mouvement general des affaires,en même temps que les prix courants desprincipaux marches eur;-péens.

Enfin, 1'édition d'outre mer de 1'Intíê-pendance Belge donne à s-es lecteurs, âmeilleur marche, toutes les tnformàlionsutües et vtteressantes données jour par jouraux ahonnés de 1'édition quotidienne.

Les demands d'abonnement peuvent êtreadresséeè:

A BRUXELLES, au bureau du journal,rue _?ossé-aux-Loup8, 44;

A PARIS, chez MM Havas, rue Notre-Damedea Victoires, 34; à Rio de Janeiro,chez M. Lombaerta 17, rue des Ourives.

PRIX DE LÂB0ME1ENT POUR LE BRÉSILÉdition d*outre-J-aerÉdition' quotídieime

38 fr. "(134*900)

112 fr. (40^000)(Les abbnnementá à ródition quotidienne,—assez uhiversellemént connue. depu

plus de quarante ans, pour qu'il soit inutile aujourd;hui de la signaler á 1'attentiopublique,—doivent ôtre demandes, soit aa bureau da journal, rue Fossé-aux-Loups

! 44, à Bruxelles ; soit chez MM. Havas, rue Notre-Dame des Victoires^ 34, à Paris ; soitchez M. J. B. Lombaerts, T7 ri;e des Ourives,* àliio Janeiro).

-.¦..¦•_.---: .-'.¦ .'/ ¦¦ - :- ¦-¦ . .;." '.. .

^m

•-„ ¦'':¦'-. ¦ '

SPlíé W11 SlSI' ¦ 'ly^yyMyy. ':A./.-<y-':fy..':'::. --A-:

¦¦.., ¦¦•:¦ r ¦* ¦.*¦ ¦% ¦•¦*-,'*Z,'- ¦-¦'"¦£• - '¦¦¦-••- ¦-.--";¦*¦¦:¦-.-" ':*¦-. ¦'.--*¦- "¦¦"-.» -¦,¦'_• '-v' ¦

ADVOGADO

DR. THOMAZ ALVESH9 RÜA Dó OUVIDOR 119

Do meio-dia ás 3 horas da tarde.

GRANDE LOTERIA

O ADVOGADO

JOAQUIM BâPTÍSTA RODRIGUES DASILVAEscriptorio e residência: rua da

Lampadoza n. 28, sobrado.O PROüUBAOOR

wmMwm:3Encontra-se no

to rio. o o e3C*-ii>

SORTE Gr R _A 3ST DJE

¦100:0.tíOÜ_;..,_.Os biinetes da primeira dts cinco loterias conced das por lei P^g01"^ â Venda

26 de Junho ultimo, para construcçào de casas para instrucção primaria, esta»na corte, no armazém á

RUA PRIMEIR"! DE MAȂ0 N. 60, PLACAPLANJ DA LOTERIA

Moléstias dos órgãos, da digestãoe das da circulação.

rem seu consultório á rua de Gon-çt-lves Dias n. 14, onde dá consultasda 1 ás 3 horas da tarde.

Residência: rua do Cattete n. 104.

1 prêmio de.1 dio de...1 dito de...

ditos de..ditos de..

10 ditos d**..20 ditos de..30 ditos de..60 dito** de..

680 ditos de.

10:000^0005:01)0^0002:000*000

l:00O«O0O¦

500JOOO-;;;;;;;;;;;;;;; 2uo$ooo6S0 ditos de......*.*. , 100{Í00?,„ a',-

A extracçao da 1« loteria terá lugar impreterivelmente no aiafaturo. . .

Os prêmios serão pagos no Banco Mercantil da Bania-Preço de cada bilhete intt i o, dividido em décimos -

1005025:402520:2015:12:68.

:000#000,0';0#000:000SOOOooogoooòbópóóooogoooOÜOftOOO,0<i0§o00odojjõõo000$00020 ae Abrii próximo

MONUMENTODO

YPIRAMGAAttendendo a que o pensamento de levar

enff ito o m numento do Ypiranga a Inde*pt-ndencia do Brazil por meio de subscri-pçõt-s abertas em todo o Império esta sendofaV.rav. lmente acoihido, e convindo curarJes-d*-- já da obra,afim de haver tempo querpara cb-par ao conhecimento dsquillet-que a ella se preponbam, e quer para pode-rem proceder ao estudo do assuu pto e ur-i-an zar o plano, a conimis-**ào abaixo assignnda, á queru está affecta especialmente-i obra, publica o seguinte:

1.*As ppfsoas profissionaes ou não, que qui

zerem apresentar o plano da obra o poderãofa er remettendo o áeHtacidad« ao secie-rario da comuiissáo abaixo astignado, até31 de Julho do corrente anno. .

2°O plano não conterá o nome do autor, e

sim uma senha particular det-conhi-cida e'deverá ser acompanhada de cart» fechadacontenio esse nome, e pela dita sen; a, adeclaração do plano que lhe pertenc-r.

3.'Precedendo parecer, de pessoa proüssi'-

nal, a commifsão precederá a approví.çãode 5 das propostas, e de entre estas deli-berará a que prefere.

4.'Tomada essa deliberação, serão abertas

»m reun:ão publica «s cartas referidas noare. 2' para a verificação dos- autores daproposta preferida e das approvadas.

5'.Um mez antes de findo o prazo do con-

curno, a coa-iuis.-ão publicará p-^los jor-naes da corte o prêmio a proposta preferi-da,, o que deixa de o f<tzi*r y\ por dependerdo resultado das subscripções. .

6*.NSo se aceitam propostas- cujos autores

nãosrjum brazileiros natos ou naturhlisa-dos, visto haver a intenção de serem os•ijhteriaes, operários, e em uma palavra,toda a obra, nacional.

r.Importando a obra sem duvida em mui-

to elevada quantia, e podendo acontecerque i as primeiras subscripçQâs **bertas nãoae Gbtenbam o** fundos precisos á sua com-pleta execução, a commii.são. não obstante,á encetará levando-a a eifeito por partes,segundo os fundos que fôr arrécando.

8*.A obra consta: do Monumento, v**sta

praçi onde elle ttm de f-er levantado, e rua..omoiunicando-o á cidade.

9°O plano do Monumento deverá :§ 1° Corresponder por sua'elevação, ele-

¦?an-'ia e explendor á magnitude* do as-sumpto a commemorar.

§ 2 Conter as estatuas de todos áquelles•¦ue com- chefes tentaram a Independênciado B-hzil, embora fossem mal suec didos e<ie la martyre-*,e dos que cooperaram directap tflteetivamente para a Independênciarealizada.

§ 3 ° Se figuras allegoricas tiverem deadornar o monumento, não aa mi-scat a*-ss--s perst;n-vgeas históricas, afim de queaão fiquem confundidas umas com as outr*s.

§ 4 ' Não ser confecci nado de medo ai ai possibilitar a construcçào parci-*l domoiumento na fôrma declamada no art. T. § 5 * Designar a matéria dc que se cm-põ cada uma das secções ou peças do mo-numento.

10O plano da praça deve expressar :§ 1 Sua va**tidã''). a qu**l deve ser pro-

p.xcionada á gran eza da magestosa obra—prim-i hhi á levantar-te, de modo a -nãocomprometter sua perspectiva.

§ 2° As ruas que a ella devem ter, attendendo a que a dacommunicação com a ci-dade ficará no meio da face da praça, cor-respondente á frente principal do Monu-mento com a largura de metro/i6,40.

§ 3" Nu meio da ímC** direita da praça de-verá ficar espaço designado pura um tem-pio em situação isolada a construir-se nofuturo.

§ 4* O systema de calçamento da praça.§ 5* Dosenho d» fachtda doa prédios que

se houver de construir na praça.II

O plano da rue deve conter desenhos de 5fachadas dos prédios partícula es que nellase tiverem de construir, com declaração desuas dimensões, visto a rua ser dividida em5 secções.

12Se nenhuma proposta merecer approva-

ção, a commissão contratará a organisa-ção do piano com profissional habilitado.

13Posteriormente a adopçfio do plano, será

posta em concurso a obra si não fôr ellac:ntraetad« com autor do mesrao plano

Ex.eptuar-se-ha, porem, do concurso a¦"u* de que tra*a o art. 7.'—visto não será expentas dos habitantes do Impcrio.

. 14&.' 1 de Setembro do anno corrente se

dará começo a obra por partes, na fôrmaexpoeta.

S. Paulo 31 de Janeiro de 1876.Conselheiro Joaquim Ignacio Ramalho,

presidenteDiogo de Mendonça Pinto, secretario,Dr. Antônio de Aguiar Barro*?.Dr. Clemente Falcão de Souza Filho.Commendador Francisco Martins de

Almeida.' N. B. — Espera-se do pat**iotismo dasredar-çoes- da imprensa periódica brazileiraá cujo conhecimento chegar este annun-cio, a inserção em seus jornaes.

A COMMISSÃOMarinho.—José da CostaDr. Francisco Pereira de Aguiar.—Joaquim E. Pe-ewa •—---_ r.nmpq

Pinto.-Josó Pinto da Silva Moreira.—Dr. Américo de Souza Gomes.

/PENNAS DE ACÒ\v _ .iy__yüü_p-_*-_Ji -

Os segredos da calligraohia ingleza com exemplares para os "*-ÍW*-J|Í#

culares. ljfcada exemplar? Mappas do Império, dos mais finos e mais corre-tos queainda foram publicado, 6$ cada um.

Vende-s?- na pharmacia ingleza7S RTJ-^ IDO HOSPÍCIO 78

por atacado e a varejoRIO DE JA.NEJIÍIO

Pilulas Catharticas de Ayer.Purgativas e Reguladoras.

[Vista e tamanho dos pacotes de cada vidriiiho]

"3_>o ^_w**9*e--c.

ACT£_*.TES GEEUVES,RIO pEJ\NHROvBB«JL.

Tosse, as Consüpações, a Bronciiitèse inflammagão dos pulmõas

curadas radicalmenteCOM O •

PEITORAL DE AKÀCH1ÜITAO Grande Remédio Mexicano, qne tem si-

do chimicarmente analysado e recommendá-do pelo Proto Médicato Imperial de Ber-Íim, como possuidor da toais alta excellen-cia e efficacia, no curativo da tísica e d

todas as moléstias da garganta peito e pul-ruões.

>*,-

Para Purgar suave e completamente, purifi-car e fortalecer todo o systema, combattend»efficaz e pròmptamente as moléstias causadas pordesarranjo do estômago ou ligado.

As Pululas de Ayer são conhecidas ha mais douni quarto de século e por todo o orbe são muiafamadas por suas virtudes. Ellas corrigem qual-quer irregularidade nos vários órgãos assimilativosdo corpo e sua composição é tal que as obstrucçõesque são chamadas a remover não podem resistir-lhes ou evadir-se á sua aeção. Não só curam moles-tias de todos os dias a que todos estamos sujeitos,mas também enfermidades sérias e perigosas. Mas .ao passo que seus effeitos são fortes, são ao mesmotempo o mais seguro é melhor purgante para ineni-nos. Quando o ventre não está inchado não pro-duzem dôr e sua acção aperitiva é muito menor d«que a dos purgantes communs.

Adaptão-se a todos os climas, e a pessoas de qual-quer edade ou estado que seja, pois não contêm,ealomelanos nem droga deletéria. Em todos oscasos é nm remedio seguro que qualquer pode to-mar. O assucar que cobre estas Pululas conserva-as sempre frescas e as tornão agradáveis ao paladar.Sendo vegetaes, e puramente taes, não pode resul-tar mal de seu uso em qualquer quantidade queseja.

PREPARADAS PEL©

Dr. J. C. Ayer & Co.,Chimicos médicos de Lowell, Est. Un.

•V_B-_T_D_Eí.-S_E_

em todas as boticas e lojas ãe drogas.

DEPOSITO

13 Rna Primeiro de Março 13 I-**»_

-A. typog-rapliia d.o « GrI.O_BO )> incumbe-sè de q^ualq^-üLei? obra typogrrapliiea, garantindo nitidez promptidão e preços muito razoáveis,.

51 Rua dos Ourives 51ESPECTACUL0S

GRANDE CIRCO CB1ARINI

CIRCO

EQÜESTRE

30^^^^^^^^^^^-'^"

COLLECÇÃO

ZOOLÓGICASg8*_§*-|"s

¦

.-•-**

Rua'do .'Espirito Santo 30i IXTRAORDIKARIA FÜNCCÃO u

'

segunda-feira 6 do correnteA's 8 1j_, horas da noile

NOTAS ECENAS MM GRANDES VARIEDADES IÍIÍÍÍA FAMÍLIA NELSON

apresentando novidades continuas

no grande trabalho eque-tre sobre um cavallo empello, pela primeira vez

Animaes ferozes doinesticados -CAVALL0S EDUCADOS

nu cima 1 o piLBicõ mmiNOTA.-—Brevemente será a estréa de um artista de

primeira força do circo de Berlim.L. MAYAi secretario.

TJP; do-GLOBO— Rua dos Ourives n. 51

i-'-y-''--- yyy.::

1 tlàSâSÍS;  l m ÉÊÈíM~dáÊÊM> ãÈê ]\

/ /