Aula reforma e contra-reforma religiosa2

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 Cristianismo: católicos, ortodoxos e protestantes. Protestantes: luteranos, anglicanos, calvinistas... Mas o que razões levaram à divisão da cristandade ocidental em católicos e protestantes? REFORMA E CONTRA-REFORMA RELIGIOSA

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Cristianismo: católicos, ortodoxos e protestantes.Protestantes: luteranos, anglicanos, calvinistas...

Mas o que razões levaram à divisão da cristandade ocidental em católicos e protestantes?

REFORMA E CONTRA-REFORMA RELIGIOSA

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Reforma Protestante

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Ao longo da história, houve grandes divisões entre os seguidores do cristianismo. No séc. XI, deu-se a separação entre a igreja de Roma e a Igreja Ortodoxa; outra grande ruptura da cristandade, ocorreu no séc. XVI, no processo conhecido como Reforma Protestante.

Várias foram as transformações históricas ocorridas entre os séc. XV e XVI que podemos associar à Reforma.

Vamos conhecer algumas:

CONDIÇÕES QUE IMPULSIONARAM A RUPTURA

CRISTÃ

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Novas interpretações da Bíblia: o desenvolvimento da tipografia contribuiu para difusão da Bíblia, fazendo com que mais fiéis tivessem acesso, e assim, surgindo novas interpretações; surge uma nova corrente baseada nas obras de Santo Agostinho (salvação do homem pela fé) se contrapondo a corrente da igreja católica, baseada em Santo Tomás de Aquino (salvação será conduzida pela fé e as boas obras).

Crítica ao comportamento do clero: luxo do alto clero, a simonia, ou seja, venda de relíquias, venda de indulgências e a falta de preparo do clero, levando ao mau comportamento.

MOTIVAÇÕES PARA A REFORMA

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Nova ética religiosa: condenava o comércio, o lucro e a usura.

Sentimento nacionalista: Havia conflitos políticos entre a autoridades da igreja e alguns governantes das monarquias européias, que representavam a unidade nacional e viam na autoridade do papa uma barreira para o fortalecimento dos seus poderes; a igreja católica tinha como língua oficial o “Latim”, tida como língua estrangeiras por outros países, que procuraram afirmar sua independência em relação a igreja divulgando a doutrina cristã no idioma oficial de cada país.

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Martinho Lutero (1483- 1546), nasceu na Alemanha e estudou direito, mas tinha inclinação para a vida religiosa. Após quase morrer ingressou na Ordem Religiosa de Santo Agostinho.

Porém ficou profundamente decepcionado com a avareza e corrupção do alto clero.

Lutero aprofundou seus estudos religiosos e amadureceu suas idéias religiosas, levando seus rompimento com a Igreja católica.

Lutero criticou a venda de indulgencia e publicou as “95 teses” que protestava contra essa atitude e expunha alguns elementos de sua doutrina religiosa.

Foi excomungado pela Igreja católica.

Assim surgiu a designação protestante para quem não era católico.

REFORMA LUTERANA

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MARTIN LUTERO

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I. de Santo Agostinho;

II. Predestinação;

III. Salvação pela fé;

IV. Rejeição da autoridade do Papa

V. Rejeição do celibato clerical;

VI. Rejeição do latim no culto;

VII. Livre interpretação da Bíblia;

VIII. A igreja (templo) só oficia cultos eInfluência aplica os sacramentos;

IX. Igreja unida ao Estado (união c/ os nobres).

TEOLOGIA DE LUTERO

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Calvino (1509- 1564) nasceu na França, estudou direito e teologia. Aderiu às idéias de reformadores protestantes, como Lutero. Foi considerado herege e perseguido pelas autoridades católicas francesas.

Entre as atitudes condenadas pelos calvinistas estavam o jogo, o culto às imagens de santos, as danças e o uso de roupas luxuosas e jóias, que descumprisse era punido, inclusive com a morte.

Calvino defendia a predestinação divina; estimulava o trabalho, condenava o desperdício e legitimava o lucro. Idéias que iam de encontro aos interesses da burguesia.

Embora o luxo fosse censurado, a acumulação de riquezas e o lucro não era imorais nos termos da nova religião.

REFORMA CALVINISTA

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HENRIQUE VIII

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Henrique VIII, rei da Inglaterra de 1509 a 1547, fora fiel aliado do papa, recebendo o título de “defensor da fé”. Entretanto, uma série de questões o levaram a romper com a igreja católica e a fundar uma igreja nacional na Inglaterra: a Igreja anglicana.

Principais motivos para essa ruptura relacionava-se ao poder político: a grande influência do clero na Inglaterra, as muitas terras da Igreja na Inglaterra, a monopolização do comércio de relíquias e a negação do pedido de anulação do casamento do rei, que queria um herdeiro do sexo masculino.

REFORMA ANGLICANA

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A Europa dos séc. XVI e XVII foi palco de lutas e intolerância religiosas.

Diante do avanço protestante, a primeira reação das autoridades da Igreja católica foi punir os principais reformadores. Com isso, esperavam que as idéias protestantes fossem sufocadas e o mundo cristão recuperasse a unidade perdida. A tática, entretanto, não deu bons resultados. O protestantismo espalhou-se pelo continente conquistando um número crescente de seguidores.

REFORMA OU CONTRA-REFORMA CATÓLICA

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A reorganização da Igreja católica também ficou conhecida como Contra-Reforma e umas das principais atitudes tomadas pela liderança da Igreja são:

Ordem dos jesuítas: soldados da Igreja, tinham como objetivo combater a expansão do cristianismo, criando escolas religiosas para catequizar os não-cristãos, isto é converter ao catolicismo os povos dos continentes recém-descobertos pelos europeus.

Concílio de Trento: reunião para garantir a unidade da fé católica e a disciplina eclesiástica, reafirmando pontos básicos da doutrina católica,.

A volta da Inquisição: tribunais da inquisição, criados pela igreja católica para investigar e punir “crimes contra a fé católica”. Criação da lista de livros proibidos aos católicos.

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Politicamente, afetou toda a conjuntura política internacional européia, provocando as guerras de religião.

Socialmente, a Reforma contribuiu para o surgimento de guerras camponesas e de pequenos nobres contra a grande nobreza clerical.

No plano econômico, o protestantismo acentuou o desenvolvimento comercial, pelo caráter singular da doutrina da salvação, relacionada à riqueza individual.

CONCLUSÃO