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7/28/2019 Libro: Las empresas estatales en el Nuevo Modelo Econmico de Bolivia
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Las empresas
estatales en elNuevo ModeloEconmico de
Bolivia
MINISTERIO DE
DESARROLLO PRODUCTIVOY ECONOMA PLURAL
E S T A D O P L U R I N A C I O N A L D E B O L I V I A
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ele en elNe MelEnm eBl
MINISTERIO DE
DESARROLLO PRODUCTIVOY ECONOMA PLURAL
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Las EMprEsas EstataLEs EN EL NuEvo ModELo EcoNMico dE BoLivia
L albe ae cMinistro de Economa y Finanzas Pblicas
an tee Mle oleMinistra de Desarrollo Productivo y Economa Plural
Esta publicacin es resultado del esuerzo conjunto de:
MINISTERIO DE ECONOMA Y FINANZAS PBLICASJaime Durn ChuquimiaAndrs Ramos CamachoCristian Gonzales SardinasGary Mattos VillarroelRen Rocha PlataGustavo Durn ValenzuelaScrates Uriarte CarrascoNelson Nogales Arroyo
MINISTERIO DE DESARROLLO PRODUCTIVO Y ECONOMA PLURALCamilo Morales Escoer
Ariel Zabala David
SEDEMJavier Freire Bustos
INSUMOS BOLIVIAscar Sandy Rojas
disEoMINISTERIO DE ECONOMIA Y FINANZAS PBLICAS
Unidad de Comunicacin Social
dEpsito LEGaL
D.L.: 4-1-23-12 P.O.
El contenido de la presente publicacin puede ser reproducido haciendo reerencia explcita a la uente.
MEFP 2012
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ndice
Presentacin ................................................................................................................................7
La crtica de las empresas estatales y el retorno de los privatizadores ................................9wAntecedentes ........................................................................................................................................9
Nuevo modelo econmico y empresas estatales ...................................................................11w El SEDEM, un servicio que ortalece el desarrollo productivo ..............................................................15wModelo de gestin de las empresas pblicas ......................................................................................19
Papel de las empresas en el Estado .........................................................................................23w Empresas pblicas y Presupuesto General del Estado .........................................................................25w El castillo de naipes de la crtica de las empresas estatales ................................................................27w Chapare el nuevo polo de desarrollo? ...............................................................................................29
10 mentiras acerca de las empresas pblicas .........................................................................31w Cartones de Bolivia (CARTONBOL) ......................................................................................................31w Papeles de Bolivia (PAPELBOL) ............................................................................................................33w Empresa Boliviana de Almendras (EBA) ..............................................................................................34w Lcteos de Bolivia (LACTEOSBOL) .......................................................................................................38w Insumos Bolivia ...................................................................................................................................42w
Empresa Boliviana de Oro (EBO) .........................................................................................................44wPlanta Industrializadora de Coca ........................................................................................................45w Empresa de Cemento de Bolivia (ECEBOL) ..........................................................................................47w Empresas Azucareras...........................................................................................................................49w Gerencia Nacional de Recursos Evaporticos (GNRE) .........................................................................52w Planta de Procesamiento de Palmito Shinahota ...............................................................................55w Empresa de Apoyo a la Produccin de Alimentos (EMAPA) .................................................................57
Evaluacin global de las empresas estatales .........................................................................62w Tipos de empresas estatales ................................................................................................................62w Utilidades Generadas ..........................................................................................................................63wImpuestos Aportados ..........................................................................................................................64w Ingresos y Gastos ................................................................................................................................65w Empleo ................................................................................................................................................68
Resultados de las principales empresas ..................................................................................72w Yacimientos Petroleros Fiscales Bolivianos (YPFB) .............................................................................72w Corporacin Minera de Bolivia (COMIBOL) .........................................................................................76w Empresa Metalrgica Vinto (EMV) ......................................................................................................80w Depsitos Aduaneros de Bolivia (DAB) ................................................................................................83w Boliviana de Aviacin (BoA) ................................................................................................................87
Conclusiones ..............................................................................................................................94
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ne e Gf
Grfco N 1: Nuevo Modelo Econmico ............................................................................................................... 12Grfco N 2:Tasa de crecimiento del PIB: 2001 2012 (p) .................................................................................. 14Grfco N 3:Reduccin de la pobreza extrema y desigualdad 2001 - 2009 ........................................................ 15Grfco N 4: Modelo de apoyo a las empresas..................................................................................................... 16
Grfco N 5: Ventas de la empresa CARTONBOL ................................................................................................. 17Grfco N 6:Ventas de Lacteosbol ...................................................................................................................... 18Grfco N 7:Ventas de la Empresa Boliviana de Almendras ................................................................................ 19Grfco N 8: Ciclo de aportes del Estado a las empresas pblicas ...................................................................... 21Grfco N 9: Etapas de crecimiento de las empresas pblicas ............................................................................. 22Grfco N 10: Operaciones consolidadas de empresas pblicas .......................................................................... 23Grfco N 11: Relacin de Ingresos por Ventas ................................................................................................... 36Grfco N 12: Porcentaje Global de las Hectreas Apoyadas por Programa - Gestin 2011 ............................... 59Grfco N 13:Acopio Total de Granos por Programa - Gestin 2011 .................................................................. 60Grfco N 14: Clasifcacin de las empresas pblicas ....................................................................................... 62Grfco N 15: Utilidades de empresas pblicas ................................................................................................ 64Grfco N 16: Impuestos a las utilidades pagados por empresas pblicas .................................................... 65Grfco N 17: Ingresos y gastos de empresas extractivas ............................................................................... 66
Grfco N 18: Ingresos y gastos de empresas manuactureras ....................................................................... 67Grfco N 19: Ingresos y gastos de empresas de servicios .............................................................................. 67Grfco N 20: Evolucin del Personal - Empresas Pblicas Nacionales Estratgicas .................................... 68Grfco N 21: Cantidad de trabajadores en empresas extractivas ................................................................. 69Grfco N 22: Cantidad de trabajadores en empresas manuactureras ......................................................... 70Grfco N 23: Cantidad de trabajadores en empresas de servicios ................................................................ 71Grfco N 24: Produccin bruta de gas natural ................................................................................................. 73Grfco N 25: Produccin de lquidos .............................................................................................74Grfco N 26: Evolucin de las utilidades netas .............................................................................................. 74Grfco N 27: Evolucin del personal YPFB ...................................................................................................... 75Grfco N 28: Evolucin de las Utilidades netas de COMIBOL ........................................................................ 77Grfco N 29: Ingresos y Gastos COMIBOL ..................................................................................................... 78Grfco N 30: Trabajadores de COMIBOL .......................................................................................................... 78
Grfco N 31: Produccin de Estao Metlico .................................................................................................. 81Grfco N 32: Ingresos por Ventas ..................................................................................................................... 82Grfco N 33: Personal de Planta EMV ............................................................................................................ 83Grfco N 34: Evolucin de utilidades netas .................................................................................................... 84Grfco N 35: Recaudacin por Recintos .......................................................................................................... 86Grfco N 36: Participacin en el Mercado ....................................................................................................... 89Grfco N 37: Pasajeros Transportados .............................................................................................................. 89Grfco N 38: Impuestos Declarados Anual ...................................................................................................... 90Grfco N 39: Evolucin de Utilidades ............................................................................................................... 90Grfco N 40: Evolucin del Personal ................................................................................................................. 92
ne e c
Cuadro N 1: Matriz - Etapas de las Empresas Pblicas .................................................................................... 20Cuadro N 2: Ingresos y gastos corrientes de empresas pblicas ................................................................... 26Cuadro N 3: Patrimonio de las empresas del Estado ....................................................................................... 29Cuadro N 4: Evolucin de Ventas Trimestrales de EBA - Gestin 2011 ........................................................... 37Cuadro N 5: Relacin Porcentual entre lo Proyectado y Presupuestario - Gestin 2011 ............................. 37Cuadro N 6: Distribucin del Desayuno Escolar en los dierentes Municipios .............................................. 40Cuadro N 7: Empleos Indirectos generados por LACTEOSBOL ........................................................................ 41Cuadro N 8: Relacin Porcentual entre Ingresos de la Gestin 2010 y 2011 .............................................41Cuadro N 9: Capacidad productiva de planta .................................................................................................. 46Cuadro N 10: Acuerdos de cooperacin internacional .................................................................................... 55Cuadro N 11: Precios comparativos de compra de palmito ............................................................................ 57Cuadro N 12: Cantidad comercializada por producto segn gestin............................................................. 61Cuadro N 13: Cantidad de Trabajadores Contratados ..................................................................................... 71Cuadro N 14: Muestra de anlisis de empresas pblicas ................................................................................ 72Cuadro N 15: Ubicacin de recintos aduaneros del DAB ................................................................................. 85
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aBE Agencia Boliviana Espacial
aZucarBoL Empresa Pblica Nacional Estratgica Azcar de Bolivia - BermejoBa Boliviana de Aviacin
Btv Bolivia TV
cartoNBoL Cartones de Bolivia
cBN Cervecera Boliviana Nacional
coFadENa Corporacin de las Fuerzas Armadas para el Desarrollo Nacional
coiNacapa Cooperativa Integral Agroextractivista Campesinos de Pando
coMiBoL Corporacin Minera de Bolivia
cpE Constitucin Poltica del Estado
daB Depsitos Aduaneros Bolivianos
EasBa Empresa Azucarera San Buenaventura
EBa Empresa Boliviana de Almendras y Derivados
EBiH Empresa Boliviana de Industrializacin de Hidrocarburos
EBo Empresa Boliviana del Oro
EBococa Empresa Boliviana de la Coca
EBrE Empresa Boliviana de Recursos Evaporticos
EcEBoL Empresa Pblica Nacional Estratgica Cementos de Bolivia
EEia Estudio de Evaluacin del Impacto Ambiental
EMapa Empresa de Apoyo a la Produccin de Alimentos
ENaBoL Empresa Naviera Boliviana
ENdE Empresa Nacional de Electricidad
ENFE Empresa Nacional de Ferrocarriles
ENtEL Empresa Nacional de Telecomunicaciones
Es - MutuN Empresa Siderrgica del Mutn
GNrE Gerencia Nacional de Recursos Evaporticos
LactEosBoL Lcteos de Bolivia
MdpyEp Ministerio de Desarrollo Productivo y Economa Plural
MEFp Ministerio de Economa y Finanzas Pblicas
papELBoL Papeles de Bolivia
pGE Presupuesto General del Estado
sEdcaM Servicio Departamental de Caminos
sEdEM Servicio de Desarrollo de las Empresas Pblicas Productivas
sENasaG Servicio Nacional de Sanidad Agropecuaria e Inocuidad Alimentaria
siGMa Sistema Integrado de Gestin y Modernizacin Administrativa
taB Transportes Areos Bolivianos
tGN Tesoro General de la Nacin
viNto - NaL Empresa Metalrgica Vinto
YpFB Yacimientos Petroleros Fiscales Bolivianos
siGLas Y aBrEviaturas
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Nuevo modelo econmico y empresas estatales
El Nuevo Modelo Econmico vigente en Bolivia desde 2006 es laanttesis del neoliberalismo que, durante dos dcadas, retras el de-sarrollo del pas.
La intervencin del Estado en la economa es una de las caractersticasdel nuevo modelo. As, el ortalecimiento y construccin de empresasestatales se constituye en el motor de la nueva arquitectura econ-mica. El Estado Plurinacional de Bolivia tiene un enoque productivoporque asume que el camino ms aconsejable para reducir la pobre-
za, el desempleo y la desigualdad consiste en incrementar la baseproductiva acompaada de una slida redistribucin del ingreso.
Durante dos dcadas, los neoliberales intentaron convencer al pue-blo que las empresas estatales eran inecientes por naturaleza.Con dicho argumento privatizaron y vendieron las empresas y losrecursos naturales a precios irrisorios. Sin embargo, los movimientossociales rpidamente entendieron el engao y dirigieron su lucha ala recuperacin de las empresas estatales y la deensa de nuestrosrecursos naturales, pues saban que en esa batalla se dena el des-tino del pas.
Gracias a la valiente lucha del pueblo boliviano se pudo concretar lanacionalizacin de los hidrocarburos en mayo de 2006, lo que per-miti la reundacin de Yacimientos Petroleros Fiscales Bolivianos(YPFB) convirtindola en la mayor empresa del pas y una de las msgrandes de Latinoamrica.
En minera, los resultados no son menores. Se ha logrado consoli-dar a la Corporacin Minera de Bolivia (COMIBOL) como una em-presa sostenible, que cuenta con utilidades y genera un buen nivelde empleo. Destaca tambin la metalrgica Vinto que cuando ueprivatizada no se moderniz, en cambio en estos aos se encuentraconstruyendo el Horno Ausmelt que permitir duplicar su actual nivelde produccin.
Los nuevos emprendimientos tambin muestran resultados. Bolivia-na de Aviacin (BoA) ha logrado constituirse en dos aos de uncio-namiento en la empresa area con mayor presencia en el mercadonacional. Tambin las pequeas empresas comienzan a uncionar.CARTONBOL, LACTEOSBOL y EBA han incrementado considerable-
mente sus volmenes de ventas y se caracterizan por orecer pro-ductos de calidad.
Presentacin
Presentacin
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Nuevo modelo econmico y empresas estatales
En suma, en seis aos de vigencia del nuevo modelo se observa susresultados positivos y demuestra que es posible construir empresasestatales ecientes con un alto sentido social y que respondan a losintereses nacionales.
Otra prueba contundente del buen momento que pasan las empre-sas pblicas lo constituye el supervit logrado en 2011: Bs1.339,6millones. Sin duda queda mucho por avanzar, pero un buen puntode partida para eectuar un anlisis sobre este tema, es que los em-prendimientos pblicos gozan en este momento de buena salud.
El texto que se pone a consideracin explora este y otros argumentos.Ha sido elaborado por un equipo de investigadores del Ministerio deDesarrollo Productivo y Economa Plural y el Ministerio de Economa
y Finanzas Pblicas. Para lo cual se utiliz inormacin de carcterpblico ya que una de las caractersticas del proceso de cambio es,precisamente, la transparencia.
Esperamos que este documento contribuya al debate de la situacinde las empresas pblicas y permita evaluar sus avances y refexionarsobre el nuevo modelo econmico.
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Nuevo modelo econmico y empresas estatales
La crtica de las empresas estatalesy el retorno de los privatizadores
w aneeene
El neoliberalismo, que asol Amrica Latina a nes de la dcada delos ochenta, se construy sobre la base del cuestionamiento a la in-tervencin del Estado y en un anlisis sesgado e interesado del un-cionamiento de las empresas pblicas.
Los neoliberales consideraban que la intervencin del Estado en la
economa era nociva para el desarrollo de Bolivia. Por ello apelaron aviejos argumentos econmicos neoclsicos que mostraban que cuan-do se dejaba a los mercados actuar sin restricciones, la ecienciase incrementaba. Explicaban que cuando los precios son librados ala interaccin de la oerta y la demanda, ganaba la sociedad. Critica-ron la organizacin de sindicatos laborales, pues consideraban quelograban elevar los salarios de orma articial, lo cual no refejaba laproductividad de los trabajadores. Para los neoliberales, esta situa-cin se volva daina cuando el Estado intervena para garantizar losderechos de los obreros.
En cuanto a las empresas pblicas, la crtica no ue menos eroz. Losneoliberales consideraban que dado que la propiedad era pblica na-die estaba interesado en hacerlas uncionar, pues estaba ausente elinters por la ganancia propia de las empresas privadas. Decan quenicamente perseguan intereses polticos y slo servan de botnde los gobiernos de turno que las usaban para brindar empleos a loscorreligionarios.
Su respuesta rente a este estado de cosas ue nica: La privatizacinde las empresas pblicas. Mediante este mecanismo, ingenuamente,crean que todos los males de la economa se resolveran. Pensabanque la salida del Estado del sector productivo traera el ansiado desa-rrollo, pues manejaban la hiptesis de que la administracin estatalera parte del problema y no de la solucin. As en Bolivia desde 1985se inici un programa de privatizaciones, mediante las cuales se en-treg a voraces transnacionales: Yacimientos Petroleros Fiscales Bo-livianos, Empresa Nacional de Ferrocarriles (ENFE), Empresa Nacionalde Telecomunicaciones (ENTEL), Fundicin de Vinto y otras.
Un repaso de la historia econmica reciente puede mostrar si las pro-
mesas neoliberales se cumplieron. El retiro del Estado no signic unincremento de la produccin. De hecho, entre 1985 y 2005 la tasa
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de crecimiento promedio ue de 3%. La inversin promedio (pblicay privada) no pas de USD1.500 millones (comprese esto con losms de USD3.000 millones de inversin pblica programados parala gestin 2012) y si hubo benecios, stos ueron para las empresas
transnacionales.
As, el ingreso per cpita promedio de los bolivianos entre 1986 y2005 ue de USD871, para tener un punto de comparacin se pue-de observar que en 2011 el ingreso per cpita subi a USD2.283,o sea se duplic.
A todas luces, se observa que los 20 aos de neoliberalismo ueronperdidos para el desarrollo boliviano. Sin embargo, debe tomarse encuenta que existe un contenido ideolgico en criticar al Estado y a
las empresas pblicas. Como en el pasado, esos cuestionamientosbuscan justicar la privatizacin.
El nuevo modelo econmico boliviano demuestra en la prctica quees posible construir empresas estatales ecientes. Como se presentaen estas pginas, los emprendimientos estatales han mostrado re-sultados concretos que demuestran que la intervencin estatal es elcamino correcto.
El documento est organizado de la siguiente manera: En una pri-mera parte se presenta la concepcin del modelo y su relaciona-miento con las empresas estatales, a continuacin se realiza unacrtica al documento denominado Las empresas estatales en elNuevo Modelo Econmico de Bolivia publicado por la FundacinMilenio, para a continuacin presentar un balance global de losemprendimientos estatales.
AntecedentesLa crtica de las empresas estatales y el retorno de los privatizadores
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Nuevo modelo econmico y empresas estatales
La creacin, impulso y consolidacin de las empresas estatales enBolivia orma parte de un proundo proceso integral de cambio dela estructura econmica del pas. Por tanto, estas deben entenderseen el marco del Nuevo Modelo Econmico, Social, Comunitario yProductivo, vigente desde el ao 2006.
Modelo cuya caracterstica undamental es la intervencin del Esta-do. Aspecto que responde a un contexto caracterizado por la crisis y
a una historia que muestra el racaso del neoliberalismo.
El mundo actual padece al menos cinco crisis estructurales: a) ener-gtica, b) alimentaria, c) climtica, d) nanciera y e) polticas ma-croeconmicas1. Estas han puesto en duda la vialidad del capitalis-mo en el mediano plazo y la del neoliberalismo en el corto plazo.
Como seala Luis Arce Catacora: En el modelo neoliberal el exce-dente se generaba de la plusvala del trabajador, cuya explotacinconsista en la prolongacin de horas de trabajo y la reduccin dederechos. se excedente tambin se produca por la explotacin delos recursos naturales en manos de las transnacionales y el sectorprivado quienes se apropiaban de este excedente para sus benef-cios, haciendo mnimas transerencias al Estado para que ste, a suvez, encare las tareas sociales como educacin y salud2.
Frente a esta situacin, desde 2006, Bolivia asume una va alternati-va. Esta se caracteriza por un Estado que tiene por unciones plani-car la economa, administrar empresas pblicas, invertir en el sec-tor productivo, asumir el papel de banquero, regulador y entre otrasms, redistribuir el excedente, con preerencia hacia los sectores quehistricamente nunca ueron beneciados.
1 L eneg e be en el nemen y l ll e e el ele y g nl qe eeeen l e l eneg el. s e nl e l nfen e eneg. L lmen emnfe blem en l n e lmen y e l e l mm. L lm e been el elenmen el lne y l een e enmen m El N y L N. L fnne eee e en l e qeb bn e e bbj fnne en el mn. Fnl-mene l e l menm e mnfe en el gmen e l emenne mne- y keynen qe y n n e e bn ee ln l enm. M nmnee enne en l re Enm pll El Ne Mel Enm, sl, cmn y p.
MEFp (L pz, 2011).2 re Enm pll El Ne Mel Enm, sl, cmn y p. L pz: MEFp, 2011.pgn 3.
Nuevo modelo econmicoy las empresas estatales
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Nuevo modelo econmico y empresas estatales
Grfico N 1: Nuevo Modelo ecoNMico
Fuente: Unidad de Anlisis y Estadsticas Fiscales - MEFP
El nuevo modelo econmico parte de identicar dos grandes sectoresen la economa (grco N 1). El estratgico, que es el generador deexcedentes, y el que tiene capacidad de generar ingresos y empleo.
Cuatro son los sectores estratgicos con capacidad de orecer exce-dentes: Hidrocarburos, minera, electricidad y recursos ambientales.Entre los sectores generadores de ingreso y empleo estn la industriamanuacturera, turismo, vivienda, desarrollo agropecuario y otros.Una de las caractersticas principales de estos ltimos es su escasodinamismo resultado de una baja productividad.
Se otorga un alto nasis a la produccin con el n de romper elpatrn primario exportador3. Para ello se llevan los excedentesde los sectores de minera, hidrocarburos, energa elctrica, hacia lossectores donde se requiere poner la piedra undamental, la semillade un pas productivo, es decir, en el sector manuacturero, industria,turismo y desarrollo agropecuario4.
El Estado retoma, con la nacionalizacin, el control de los recursosnaturales de los sectores estratgicos como los hidrocarburos, mine-ra, electricidad y telecomunicaciones para beneciar a los bolivianos,
3 cez l een e enle en l enm e l en e me m nl geg. N e ln n el e e ee y benef een eme nnnle.
4 re Enm pll El Ne Mel Enm, sl, cmn y p. L pz: MEFp, 2011.pgn 7.
ESTADO REDISTRIBUIDOR
Excedentes
Industriamanufacturera y
artesanaTurismo
Desarrolloagropecuario
ViviendaComercio, serviciosde transporte,
otros servicios
Hidrocarburos
MineraElectricidad
Recursosambientales
SECTORES
ESTRATGICOS:
GENERADORES
DE EXCEDENTES
SECTORES
GENERADORES
DE INGRESOS Y
EMPLEO
REDISTRIBUCIN DE INGRESOS:
PROGRAMAS SOCIALES
LUCHA CONTRA LA POBREZA
Bono Juancito Pinto
Renta Dignidad
Bono Juana Azurduy
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en lugar de las empresas transnacionales5. De ah que se reclame quecualquier evaluacin seria de las empresas estatales debe partir porobservar el uncionamiento de estas.
Sobre esta base se pretende impulsar el cambio de la matriz pro-ductiva que permita superar el patrn primario exportador por unproceso industrializador y generador de valor aadido. En los msde 20 aos de neoliberalismo se crey que esta tarea se llevara acabo por generacin espontnea, se pensaba que el mercadodejado a su libre albedro producira empresas ecientes. Huelgadecir que esto no se produjo. Esta es la razn undamental parala intervencin del Estado ya que si la misma no es asumida de laorma descrita, lo ms probable es que la capacidad productivadel pas no se expanda o incluso decline. As el sector pblico se
convierte en el actor ms importante, simblicamente, lleva la ca-miseta nmero 10 de un equipo de tbol6.
As, las empresas pblicas orman parte de un sistema de desarrolloarmnico. Las empresas manuactureras guiadas por el sector p-blico son parte del impulso que le da el Estado al desarrollo. Sinembargo, no debe entenderse que es el nico mecanismo pues stese articula a otro tipo de intervenciones que en conjunto permiten lamejora de las condiciones de vida de la poblacin.
Se espera que con el tiempo las empresas incubadas al amparodel Estado comiencen a generar utilidades y apoyen a la dinamiza-cin del modelo que, entre otras cosas, tambin se caracteriza porla redistribucin del ingreso entre los agentes econmicos bolivia-nos y, especialmente, entre aquellos sectores excluidos y margina-dos de la sociedad.
Un nuevo modelo que desde 2006 ha comenzado a brindar resul-tados. Vase dos de ellos: Crecimiento econmico y reduccin dela pobreza.
5 E l ne e ee E z lne el mel nelbel, el l ne eeene l e-e n E qe e y eneg l e l nnnle. e l een el mel nelbel.iem, pg. 8.
6 iem, pg. 9
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Nuevo modelo econmico y empresas estatales
Grfico N 2: TasadecreciMieNTodel PiB: 2001 2012 (P)(EnporcEntajEs)
Fuente: Instituto Nacional de Estadstica (INE) y Banco Central de Bolivia (BCB)Elaboracin: DGPGP UGPPP MEFP
(e) Estimado al 31 de diciembre de 2011(p) Proyectado
El Producto Interno Bruto (PIB) es una medida agregada que expre-sa el valor monetario de la produccin de bienes y servicios nalesde un pas durante un ao. Su crecimiento permite ver la expan-sin de la capacidad productiva. Como se observa en el grco N2 la tasa de crecimiento desde 2006 es mayor, mientras que entre2001 y 2005 ue de 3,1% en promedio, entre 2006 y 2010 subi a4,6%. A partir de 2011 se espera que supere el 5%. Aspecto quemuestra que gracias a la aplicacin del nuevo enoque la produc-cin se est dinamizando.
0
1
2
3
4
5
6
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2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
(e)
2012
(p)
1,7
2,52,7
4,24,4
4,84,6
6,1
3,4
4,1
5,1
5,5
3,10
Promedio quincenal de Crecimiento del PIB
4,60
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Grfico N 3: reducciNdelaPoBrezaexTreMa 2000 - 2011(EnporcEntajE)
(*) Preliminar(**) Estimado UDAPEFuente: UDAPE, en base a INE (Encuesta a Hogares)Elaboracin: Ministerio de Economa y Finanzas Pblicas
El crecimiento econmico que ha permitido que se reduzca la pobre-za. En el grco N 3 se muestra que la pobreza extrema aectabaa 38,2% de la poblacin en 2005, gracias a la ejecucin de ampliosprogramas sociales la misma se ha reducido a 24,3% en 2011 y seespera que para 2015 se llegue al menos del 20%. La desigualdadtambin se ha reducido mientras el ndice Gini7 en 2005 tena unvalor de 0,60 a 2009 su valor se redujo a 0,51. Esto quiere decir quepara dicho ao Bolivia es un pas en el que la distribucin del ingresotiende a avorecer a los ms pobres.
Las empresas pblicas han contribuido de sobremanera a este resul-tado. Hasta el momento lo han hecho las extractivas, en el uturo seespera que lo hagan las manuactureras generando empleo y ore-ciendo recursos para garantizar la sostenibilidad de los programassociales. Tal la virtud del nuevo modelo econmico.
w El SEDEM, un servicio que fortalece el desarrolloproductivo
Forma parte del nuevo modelo econmico la creacin de una incu-badora de empresas estatales que permita impulsar el desarrollo delas mismas. Las incubadoras dan apoyo a las empresas en aspectos
7 El efene e Gn e n nme ene 0 y 1, en ne 0 e ene n l ee gl ( enenl mm nge) y ne el l 1 e ene n l ee egl (n en ene lnge y l em nngn).
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
(
*)
2009
(
*)
2010
(
**)
2011
(
**)
45,2
38,839,5
34,5 34,5
38,2 37,7 37,7
30,1
26,1 25,424,3
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Nuevo modelo econmico y empresas estatales
de gestin empresarial (plan de negocio, marketing, nanzas, pro-duccin, etc.). El SEDEM cumple esta uncin pues ayuda a la or-macin, ortalecimiento y consolidacin de los agentes de desarrolloeconmico productivo de carcter pblico.
El Servicio de Desarrollo de las Empresas Pblicas Productivas SEDEM,es una institucin pblica descentralizada, de derecho pblico, conpersonalidad jurdica y autonoma de gestin administrativa, nanciera,legal, tcnica y patrimonio propio, bajo tuicin del Ministerio deDesarrollo Productivo y Economa Plural. Creado con el DecretoSupremo N 590 del 4 de Agosto de 2010, tiene por objeto denirlos lineamientos para el uncionamiento de las Empresas PblicasProductivas. Inici sus operaciones el 6 de septiembre de 2010.
Grfico N 4: ModelodeaPoyoalaseMPresas
Fuente: SEDEM
El SEDEM tiene como nalidad apoyar la puesta en marcha de lasEmpresas Pblicas Productivas: Lcteos de Bolivia LACTEOSBOL,Papeles de Bolivia PAPELBOL, Cartones de Bolivia CARTONBOL,Cementos de Bolivia ECEBOL, Azcar de Bolivia-Bermejo AZUCARBOL-BERMEJO y la Empresa Boliviana de Almendra yDerivados EBA.
La entidad apoya a dichas empresas realizando las siguientes unciones:
Mne e dell p yEnm pll
Creacin de EPPAsignacin de PatrimonioEstructura organizacionalInicio de operaciones
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Nuevo modelo econmico y empresas estatales
Apoyar la puesta en marcha de las Empresas Pblicas Productivas yacompaar las etapas posteriores de desarrollo de las mismas.
Coordinar y controlar la gestin de las Empresas Pblicas Producti-
vas buscando su modernizacin.
Implementar un modelo corporativo de Empresas Pblicas Produc-tivas, potenciando las capacidades de articulacin y complemen-tariedad que puedan tener.
Establecer e implementar un sistema integrado de indicadores degestin con inormacin precisa, veraz y oportuna para la tomade decisiones.
rel nle el sEdEM
La mejor orma de ver si la institucin est uncionando es observarsus logros en trminos de las empresas apoyadas. Si se presenta uncambio proundo entonces puede decirse que la incubadora brindaresultados slidos. Para este eecto se han elegido 3 empresas: CAR-TONBOL, LACTEOSBOL y EBA.
Grfico N 5: veNTasdelaeMPresa carToNBol(EnBs)
Fuente: SEDEM
INGRESOS Gestin 2010 Gestin 2011 % Crecimiento Total Ventas
Venta deproductos
38.927 3.485.305 8.853% 3.524.232
MERCADO PRODUCTOS
MicroEmpresas
PequeasEmpresas
MedianasEmpresas
GrandesEmpresas
Lminas
y cajas
de cartn
corrugado
Materia prima
virgen y
reciclada
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Nuevo modelo econmico y empresas estatales
Tal como ilustra el grco N 5 las ventas de CARTONBOL se hanvisto sustancialmente incrementadas comparando las gestiones2010 y 2011. Mientras que en la gestin 2010 se lleg a vender porBs38.927, en el 2011 el volumen de ventas llega a Bs3.485.305, lo
que representa un crecimiento de 8.853%. Ciertamente no todo esatribuible al SEDEM, pues debe reconocerse el esuerzo de los traba-jadores y directivos de la empresa, sin embargo, queda claro que laentidad ha tenido un papel undamental.
Grfico N 6: veNTasdelaeMPresa lacTeosBol(EnBs)
Fuente: SEDEM
Para el caso de LACTEOSBOL el resultado es similar. El ao 2010 el va-lor de la venta de productos lleg a Bs1.450.407. Tomando en cuentalos resultados alcanzados en 2011 se observa que las mismas alcan-zan a Bs12.175.129. Nuevamente es destacable el papel del SEDEMque ha permitido dotar de un mayor impulso al trabajo de la estatal.
Similares resultados se observan en el caso de la Empresa Bolivianade Almendras (EBA), en la gestin 2010 la venta de productos alcan-
z la suma de Bs24,3 millones, mientras que en 2011 dicho resultadollega a Bs47 millones, lo que muestra un crecimiento de 93%.
INGRESOS Gestin 2010 Gestin 2011 % Crecimiento Total Ventas
Venta deproductos
1.450.407 10.724.722 639% 12.175.129
MERCADO PRODUCTOS
Desayunoescolar
Leche, Yogurt yJugos
SubsidioQueso prensado, ymaduro, y Jugos
AbiertoQueso prensado,y maduro, Jugos
y Agua
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Nuevo modelo econmico y empresas estatales
Grfico N 7: veNTasdela eMPresa BoliviaNade alMeNdras
(EnBs)
Fuente: SEDEM
En las otras empresas bajo dependencia del SEDEM tambin se mues-tran resultados positivos en trminos del avance en su consolidacin.Aspectos que en conjunto demuestran que s es posible construirempresas estatales ecientes acordes con el nuevo modelo de desa-rrollo econmico, social, comunitario y productivo.
w Modelo de gestn de las empresas pblcas
Construir empresas toma tiempo y requiere ajustes peridicos quepermitan garantizar su sostenibilidad. Para ello el Estado bolivianoha establecido un ciclo de vida de una empresa que se encuentraconstituido por las siguientes etapas:
Implementacin1.
Produccin2.
Consolidacin3.
INGRESOS Gestin 2010 Gestin 2011 % Crecimiento Total Ventas
Venta deproductos
24.330.224 47.024.231 93% 71.354.455
MERCADO PRODUCTOS
Exportacin
Almendrabenefciada encajas de 20 Kg.(Large, Medium,
Tiny, Broked,Chiped)
SubsidioAlmendra
benefciada encajas de 20 Kg.
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Nuevo modelo econmico y empresas estatales
La puesta en marcha de las empresas estatales se inicia con los estu-dios de actibilidad que comprenden, entre otros aspectos, la locali-zacin del proyecto, la descripcin del producto o servicio, las carac-tersticas del sector, los planes de mercado, produccin y nanciero.
Una vez establecidos estos requisitos el Gobierno a travs de un pro-ceso de planicacin, crea las Empresas Pblicas Nacionales Estrat-gicas. En este sentido, el ciclo comprende las siguientes etapas:
1) imlemenn
En esta etapa, las empresas destinan los recursos obtenidos del TGN,principalmente para gastos de inversin (construccin de plantas,compra de equipos y maquinaria, capacitacin de personal, etc.)
2) pn
Las empresas alcanzan la capacidad para producir y generar sus pro-pios recursos, a n de nanciar gastos de uncionamiento (comprade materia prima, combustible y energa, mantenimiento de maqui-naria, etc.). En consecuencia, el ascenso del volumen de ventas per-mite obtener utilidades, las cuales son reinvertidas, promoviendo elcrecimiento sostenible de las mismas.
3) cnln
Etapa en la que las empresas generan recursos para reinversin ytranserencia al TGN, con el objeto de dar continuidad a dierentespolticas sociales como: Bono Juancito Pinto, Renta Dignidad, BonoJuana Azurduy, etc.
cuadro N 1: MaTriz - eTaPasdelas eMPresas PBlicas
Mediante este crculo virtuoso se consolida la matriz productiva eintegral que genera ahorro, empleo, ingresos, inversin y revitaliza
el mercado interno. Aspecto que muestra en la prctica el unciona-miento del nuevo modelo econmico que propugna la transerencia
ETAPAFUENTE DE
FINANCIAMIENTO
RELACIN
INGRESO-GASTOUTILIDADES PLAZO
IMPLEMENTACIN TGN Ingreso = Gasto No generaCorto Plazo YMediano Plazo
PRODUCCINIngresos por Ventade Bienes/Serviciosy TGN
Ingreso Gasto Se reinvierte Mediano Plazo
CONSOLIDACINIngresos por Ventade Bienes/Servicios
Ingreso > GastoSe reinvierte ytransfere al TGN
Largo Plazo
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Nuevo modelo econmico y empresas estatales
de excedentes a la produccin para promover el crecimiento econ-mico y, por ende, la redistribucin del ingreso.
Lo sealado se puede representar en el siguiente grco:
Grfico N 8: ciclodeaPorTesdel esTadoalaseMPresasPBlicas
En la etapa de implementacin las empresas nacen bajo la tutela delEstado y gozan de su nanciamiento. Cuando se encuentran en laetapa de produccin estas ya pueden ser autosostenibles. En el mo-mento en que se consolidan no slo devuelven los recursos que ob-tuvieron del TGN, sino tienen la capacidad de aportar al Estado paraque el mismo contine incubando nuevas empresas o destine dichosrecursos a polticas sociales en benecio de la ciudadana.
El grco N 9 sintetiza la situacin actual de las estatales en Bolivia.Como puede observarse BOA, COMIBOL, YPFB, DAB, TAB, VINTO sonempresas consolidadas. Las mismas aportan al Estado y han alcan-zado una madurez que les permite establecer planes de expansin.Por ejemplo, COMIBOL est ejecutando un ambicioso programa deindustrializacin del litio en el Salar de Uyuni. Proyecto que en pocosaos permitir que el Estado cuente con nuevos recursos.
En etapa de produccin se encuentran: CARTONBOL, COFADENA,EBA, EMAPA, LACTEOSBOL y ENDE. Las mismas se sostienen nan-
cieramente y estn ampliando su capacidad productiva.
CONSOLIDACINGENERACIN
DEUTILIDADES
APORTEAL
ESTADO
APORTEAL
ESTADO
EJECUCIN
INVERSIN
PRODUCCIN
IMPLEMENTACIN
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Nuevo modelo econmico y empresas estatales
Las empresas que se estn implementando son: ABE, AZUCARBOL,EASBA, EBIH, ECEBOL; ENABOL, PAPELBOL y la ESM. Las mismas to-dava requieren un tiempo para consolidarse.
Grfico N 9: eTaPasdecreciMieNTodelaseMPresasPBlicas
Fuente: Empresas PblicasElaboracin: MEFP-DGPGP
El no ubicar adecuadamente las empresas en el ciclo descrito con-lleva, con recuencia, a cometer errores en los anlisis publicados alrespecto.
CONSOLIDACIN
PRODUCCIN
IMPLEMENTACIN
ABEAZUCARBOLEASBAEBIHECEBOLENABOLPAPELBOLMUTN
BOLIVIA TV
CARTONBOLCOFADENAEBAEMAPAENDELACTEOSBOL
BOACOMIBOLDAB
TAB
VINTOYPFB
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Papel de las empresas en el Estado
El documento titulado El estado de las empresas del Estado, de IvnArias Durn, publicado por la Fundacin Milenio, debe entenderseen un contexto ideolgico de ataque al Estado. Su n no es otroque demostrar que el Estado es ineciente por naturaleza, aun-que para hacerlo tenga que tergiversar la inormacin y construirinterpretaciones interesadas. Como suele decir Jos Valenzuela Fei-
joo8, la ideologa neoliberal opera como la escolstica medieval: Es-tablecido el dogma, el trabajo intelectual se reduce a comprobarlouna y otra vez.
Un examen objetivo del trabajo de las empresas pblicas debe co-menzar, necesariamente, por observar su comportamiento global.El siguiente grco sintetiza el balance (dierencia entre ingresos ygastos) de dichas compaas. Como puede verse entre 1990 y 2005el resultado neto es negativo, es decir, son ms los aos en que losgastos superan a los ingresos.
Grfico N 10: oPeracioNescoNsolidadasdeeMPresasPBlicas
(EnmillonEsdEBs)
(e) EstimadoFuente: MEFP
8 Enm men. Ene b m e e enenn: c l nelbelm en am Ln(Bl, 2001) y debem lee el cl e M? (M, 2005)
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
(e)
Ingresos Egresos
Promedios anuales1990-2005 2006-2011Ingresos 3.791 26.957
Egresos 3.863 25.180
Balance -73 1.777
Papel de las empresasen el Estado
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Papel de las empresas en el Estado
A partir de 2006, el supervit promedio ha sido de Bs1.777 millones.Es decir, en el periodo de anlisis las empresas han registrado msingresos que egresos. Sin duda existe un alto peso de las empresashidrocarbureras y mineras, pero si se quiere establecer dierencias
acerca del comportamiento de las empresas pblicas, reconocer estesupervit debe constituirse en el punto de partida inicial.
Plantear que el texto publicado es un ataque neoliberal a las empre-sas pblicas, no tiene el propsito de descalicar la argumentacinexpuesta. Simplemente, tiene como n argumentar la realidad de lasituacin actual. De hecho, es Arias quien lo reconoce cuando dice:Despus de 20 aos de romper el estatismo y de transitar por unaeconoma centrada en el dinamismo privado, hoy la propuesta es vol-ver a los orgenes(Pg. 9)9. Para el autor, Bolivia est nuevamente
transitando por las ideas keynesianas y cepalinas con sus variantes,esta vez de carcter etnicista (Pg. 9).
Esta orma de ver las cosas es tpica de las lites y sus escribanos. Paraellos no hay historia. Esta no es la sucesin de hechos necesarios, sinode errores. Son los eternos incomprendidos. El neoliberalismo, nos di-cen, era el camino adecuado, pero como las masas ignorantes noueron capaces de entenderlo eligieron el camino errneo para volveral estatismo. Para esta curiosa interpretacin no existi el agotamientodel neoliberalismo, no considera la ausencia de respuestas estructura-les: el incremento en la pobreza, la inexistencia de la inversin produc-tiva, la escasa generacin de empleo, la capacidad ociosa latente y latecnologa obsoleta. En n, niegan la realidad y analizan lo ideal, noestudian lo que eectivamente pas sino lo que debi pasar.
As el mtodo cientco se vuelve una herramienta intil en sus ma-nos. De ah que para ellos todo es lo mismo. Cuando analizan elPlan Nacional de Desarrollo les parece que es una curiosidad conninguna reerencia al nuevo modelo econmico.
Esto se ve con claridad cuando exploran la Nacionalizacin de losHidrocarburos. Curiosamente indican que desde posiciones de de-recha se critica la nacionalizacin sealando que lo nico que se hahecho es negociar nuevos contratos. Olvidando (intencionalmen-te?) que la propia Fundacin Milenio, desde el 2006, ha insistido re-petidamente en que la nacionalizacin ha racasado y que era mejorquedarnos con las transnacionales, llegando al extremo incluso deindicar que bajo la legislacin de Snchez de Lozada se podan obte-ner los mismos resultados en trminos de ingresos econmicos10.
9 En elne l n mlemene n el nme e gn (pg.) e efeen l men e l
Fnn Mlen El e e l eme el E (Bl, 2011) y e in a dn.10 En el lb El nl el g, e m e l l e hb (Fnn Mlen, 2009),M Menel he l gene fmn: de e n el nl nl elz, l el- (m) ben n l Ley 1689 n gle meje l ben n l Ley 3058 (pg. 201).
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Papel de las empresas en el Estado
Caracteriza a la publicacin la poca seriedad en el manejo de uentes.Ni siquiera se toma el trabajo de contrastar las ciras. As, por ejemplo,se indica que Bolivia destinar ms de USD4.000 millones para cubrirlos gastos de las nacionalizaciones (Pg. 11). Un clculo documenta-
do11
, realizado por lvaro Garca Linera, especca que el costo de lanacionalizacin de las petroleras alcanza a USD2.097 millones (inclu-yendo el pago por las inversiones realizadas) pero, tambin indica quehasta el pago de dicha cira (que ocurrir el ao 2012) el Estado ob-tendra por la nacionalizacin cerca de USD14.000 millones. Es decir,an tomando la cira de Francesco Zaratti12 resultar un buen negociopara el pas. Pero de esto ya no se ocupa Arias. Presentando la cirasuelta, le sirve para mostrar, aunque no lo escriba, que era mejor dejaren manos de las transnacionales a las empresas estratgicas.
w
Empresas pblcas y Prespesto General del EstadoEl Presupuesto General del Estado (PGE) es un instrumento que regis-tra las uentes nancieras y los gastos programados para una gestincon el n de que las entidades estatales alcances sus objetivos.
Una de las caractersticas de la elaboracin del PGE es que incorporamecanismos de participacin ciudadana. De esta manera, los Go-biernos Municipales estn obligados a consensuar la asignacin delpresupuesto con las organizaciones de la sociedad.
En los ltimos aos, una caracterstica de la gestin del Ministerio deEconoma y Finanzas Pblicas (MEFP) ha sido la transparencia. Toda lainormacin de ormulacin y ejecucin presupuestaria se encuentraen su pgina web (www.economiaynanzas.gob.bo). Por lo tanto,no es correcto sealar que no existen inormes completos sobreejecucin presupuestaria que evidencian alta de transparencia enla inormacin estadstica (Pg. 15). Es cierto que tiene su comple-
jidad y, en ocasiones, puede conllevar dicultad analizar la inorma-cin scal por su carcter especializado y tcnico. Pero, realizar unaacusacin, como la alta de transparencia, por incomprensin odesconocimiento, resulta injusticable y carece de tica proesional.
Ms temeraria es la acusacin lanzada por Arias cuando indica quelos PGEs programados para el periodo 20062010, presentados alCongreso Nacional y aprobados por trmino constitucional en los 5aos, refejan solo la posicin del poder, ya que su contenido ni si-quiera ue considerado y mucho menos discutido en la Comisin deHacienda, lo que restringi por completo la posibilidad de scalizarlos recursos conorme a lo establecido por las leyes (Pg. 15).
11 EL oENEGisMo, ENFErMEdad iNFaNtiL dEL dErEcHisMo ( m l enn el pe e mb el en nelbel). L pz, 2011. Elb l G Lne.12 Fne Z she e eleg eenl l ren y Mej e l clzn ne el Gben
e cl Me. En 2009 eb n e l L elzn. cm e hz y n ?
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Papel de las empresas en el Estado
Desde 2006, el Ministerio de Economa y Finanzas Pblicas remiti los pro-
yectos de ley de presupuestos agregados al Poder Legislativo cumpliendo
con la normativa vigente. Sin embargo, hasta el 2010, la oposicin con-
trol el Senado y utiliz esa mayora para bloquear las leyes presentadas
por el Ejecutivo perjudicando a la poblacin en su conjunto, incluida la delPresupuesto General. En ese sentido, Arias no debera reclamar al Gobier-
no por la escasa discusin en el Parlamento del contenido del proyecto de
ley del Presupuesto, porque el ofcialismo no tena mayora en la Cmara
Alta. Debera pedir cuentas a la oposicin de esta poca.
El Ministerio de Economa y Finanzas Pblicas est dispuesto a darinormacin scal. En su pgina web incluso puede obtenerse unregistro de la ltima interpelacin al ministro Luis Arce Catacora. Porel contrario, proliera en la oposicin un escaso anlisis de las ciras
scales, alla que no enriquece la discusin de la temtica.
El documento de Milenio presenta una danza de ciras, prueba deque no se hizo un trabajo minucioso de anlisis presupuestario.
Un examen sereno de las ciras scales muestra que para el ao 2005, lasempresas pblicas tenan ingresos corrientes por Bs982 millones, cira queascendi a Bs30.555 millones13 para el ao 2010. Frente a esta inorma-cin, Arias se muestra sorprendido. Por supuesto, porque ese incrementono cuadra con la idea neoliberal de achicar el Estado y excluirlo de la pro-duccin. Al implementar un nuevo modelo econmico, est claro que hayuna mayor participacin estatal en la economa local, aspecto que no debealarmar a la poblacin, pues esto avoreci el crecimiento econmico.
cuadro N 2: iNgresosygasToscorrieNTesdeeMPresasPBlicas (*)2005 - 2010, acuMuladoeNero - NovieMBre 2011(EnmillonEsdEBs)
n.a. No aplica(*) Operaciones consolidadas(a) Fecha de actualizacin 19 de enero de 2012Fuente: Ministerio de Economa y Finanzas Pblicas, Direccin General de Finanzas TerritorialesElaboracin: Ministerio de Economa y Finanzas Pblicas, Red de Anlisis Fiscal (RAF)
13 c nl. Men el el ne e neen n ene el e bl.
2005 2010 Ene-Nov 2011 (a)
IngresosCorrientes
GastosCorrientes
IngresosCorrientes
GastosCorrientes
IngresosCorrientes
GastosCorrientes
Empresas Pblicas* 982 979 30.555 17.771 33.130 16.775
YPFB 647 687 26.433 13.705 27.806 12.465
HUANUNI-VINTO 1 8 1.834 1.424 2.034 1.473
COMIBOL 74 24 221 113 317 74
EMAPA n.a. n.a. 301 408 698 695
ENDE 44 43 121 128 161 90
BOA n.a. n.a. 323 267 364 374
Otras empresas 217 218 1.322 1.727 1.750 1.604
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Papel de las empresas en el Estado
El nuevo modelo econmico impulsa la presencia del Estado en laeconoma a travs de empresas pblicas, las que dinamizan la pro-duccin e incrementan los ingresos scales con recursos que antesde 2006 salan del pas y hoy benecian a los bolivianos.
El nuevo modelo econmico empieza con la nacionalizacin delos recursos naturales (privatizados en la dcada de 1990), devol-vindolos al Estado. En los ltimos 6 aos, las empresas pblicashan registrado un incremento sustancial en sus gastos corrientesresultado de la mayor escala de sus operaciones. Pero al mismotiempo y en mayor proporcin, se han incrementado sus ingresos.Por ejemplo, YPFB, que de ser una empresa residual en 2005,pas a convertirse en 2011 en la empresa ms grande de Bolivia,con ingresos corrientes que representan el 19% del PIB, el 87%
de los ingresos de las empresas pblicas y casi el doble de susgastos corrientes.
Las principales empresas pblicas obtienen ingresos que son casi eldoble de sus gastos corrientes. En este campo, destaca BOA, de re-ciente creacin, cuyos ingresos ueron superiores en Bs56 millones asus gastos. Otra empresa pequea, como Depsitos Aduaneros Bo-livianos (DAB), ya entreg al Tesoro General de la Nacin (TGN) Bs5millones por utilidades. Entonces, de ninguna manera las empresaspblicas son dainas para el pas. Por el contrario, estn contribuyen-do a generar mayores ingresos para Bolivia.
En el ao 2010 el ingreso de las empresas estatales ue de 31 vecesms que en 2005 y sus gastos slo 18 veces ms, lo que rechaza laidea de que operan sin eciencia.
w El castllo de napes de la crtca de las empresasestatales
Una buena crtica con undamentos tcnicos permite avanzar, com-prendiendo el horizonte de desarrollo dentro un proceso complejo yactual, para establecer los cuestionamientos y recticaciones nece-sarias. No es el caso del texto que se analiza, cuya caracterstica esla imprecisin. Al respecto El Servicio de Desarrollo de las EmpresasPblicas Productivas (SEDEM) tras un proundo anlisis concluy queel olleto presenta inexactitud y discrepancias con la situacin real delas compaas estatales.
A continuacin, se presenta un resumen de sus principales conclusio-nes, extrayendo ragmentos del texto para su respectiva aclaracin:
La Fundacin Milenio, acusa repetidas veces al Estado por la altade transparencia en la inormacin de las EPNEs: no se conocen
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Papel de las empresas en el Estado
sus estados fnancieros, no existen auditoras peridicas, ni se sa-ben cules ueron los procedimientos para la contratacin de susuncionarios(Pg. 60).
Esta armacin es una alacia y no corresponde a una institucin quebusca ser seria. Adems, ni el autor ni la Fundacin Milenio solicita-ron inormacin al SEDEM sobre el uncionamiento de las empresasbajo su dependencia. Por otro lado, las ejecuciones presupuestariaspueden ser encontradas en la pgina WEB del SIGMA (www.sigma.gob.bo), los estados nancieros son remitidos de orma peridica yoportuna a la Contrara General del Estado y al Ministerio de Econo-ma y Finanzas Pblicas. El personal contratado es idneo y apto paraejercer las responsabilidades y unciones del caso.
Otra armacin que muestra la escasa investigacin realizada porMilenio es la mencin a los directorios.
As se indica que: El Directorio, como rgano de decisin mximade las EPPs, est integrado por representantes de cada Ministerio deEstado. Los miembros del Directorio han sido designados medianteResolucin Suprema de una terna propuesta por cada Ministro, conuna duracin en el cargo de un ao, y presidido por el presidente delDirectorio. Ningn miembro del Directorio percibe dietas por las sesio-nes a las que asiste, sean stas ordinarias o extraordinarias (Pg. 25).
De acuerdo con el Decreto Supremo 0590, las empresas que depen-den del SEDEM no cuentan con Directorio; consiguientemente, to-das las estructuras organizativas presentadas son errneas. p e,el men en l e enene l gngme l eme g el sEdEM he n l el ene e nmn, l qe nye n nn my ge.
Un organigrama es un modelo abstracto y sistemtico, que permiteobtener una idea uniorme acerca de la estructura ormal de unaorganizacin. Este elemental concepto no es tomado en cuentapor Arias quien reclama que no se han establecido mecanismosde control social reconocido en la Constitucin en ninguno de losorganigramas de las 13 empresas.
Se entiende que el control social es un mecanismo de rendicin decuentas a la sociedad; por tanto, no puede ormar parte de la estruc-tura ormal de la empresa. En todo caso debe resaltarse que en plenocumplimiento de lo estipulado en la CPE se ha llevado al menos 17audiencias de rendicin de cuentas a las organizaciones sociales de
las zonas donde estn ubicadas las plantas, a travs de su Unidad deTransparencia, que orma parte de la estructura organizativa.
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Papel de las empresas en el Estado
La perla de este curioso anlisis es la siguiente armacin: En rea-lidad, el manejo de todas las empresas estatales por parte del ac-tual gobierno es una lista de racasos que resulta dicil de explicar.EMAPA es una empresa recin creada, pero la situacin de YPFB, de
COMIBOL, de Entel, de la propia BOA, es algo de lamentar.
Dura sentencia que se elabora sobre el anlisis supercial de menosdel 5% de las empresas!
cuadro N 3: PaTriMoNiodelaseMPresasdel esTado
(EnmillonEsdEBs)
Fuente Unidad de Empresas Pblicas - VPCF(*) Estimado
w Chapare el neo polo de desarrollo?
El autor intencionadamente trata de mostrar supuestos privilegiospara el Chapare, lo cual es totalmente also. Fundamentalmente por-que la estrategia que lleva adelante el Gobierno cuenta con una pro-yeccin nacional que busca solucionar los desequilibrios regionalesque proundiz, precisamente, el neoliberalismo.
Arma que el gobierno ha instalado siete de 15 Empresas Estatalesen el trpico de Cochabamba, mientras que las otras, todava como
proyectos, estn distribuidas en el Altiplano y Oriente. El Ministeriode Desarrollo Productivo y Economa Rural, justica que se preere
Empresa 2010 %YPFB 23.225,1 83,38%COMIBOL 688,9 2,47%
VINTO 302,4 1,09%MUTN (*) 25,8 0,09%Total Extractivas 24.242,2 87,03%EMAPA 875,6 3,14%EBA 35,7 0,13%EASBA 0,3 0,00%EBIH 0,5 0,00%LACTEOSBOL 14,9 0,05%PAPELBOL 167,8 0,60%AZUCARBOL 148,6 0,53%CARTONBOL 36,6 0,13%ECEBOL 4,9 0,02%COFADENA 262,4 0,94%
Total Manufacturas 1.547,2 5,55%ENDE 1.466,4 5,26%TAB 133,0 0,48%BOLIVIA TV 76,7 0,28%ENABOL 225,8 0,81%BOA 102,4 0,37%DAB 59,9 0,21%Total Servicios 2.064,1 7,41%TOTAL GENERAL 27.853,5 100,00%
4,61%
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Papel de las empresas en el Estado
esa regin para aprovechar todo su potencial productivo en la crea-cin de un gran polo de desarrollo regional en el corazn del territo-rio nacional (Pg. 21).
Hay una tergiversacin intencionada de los datos, inconsistencia enlos conceptos y una conusin en la responsabilidad institucional.Se presentan cuadros con un listado de 25 Empresas y slo se men-cionan 15. En realidad, las Empresas dependientes del Ministerio deDesarrollo Productivo y Economa Plural (no Rural) son 8, con 12plantas industriales, de las cuales solamente 3 se encuentran en elChapare (Planta Lcteos Ivirgarzama, Planta Ctricos 14 de Septiem-bre y PAPELBOL en Villa Tunari).
Se seala que con un presupuesto que bordea los Bs7.806 millo-
nes, el Gobierno ha instalado la Planta de Lacteosbol en Ivirgarzama,con Bs21,5 millones de inversin; la Planta de Ctricos en Villa 14 deSeptiembre, con Bs7 millones; la Empresa Procesadora de Palmito enShinahota con Bs7,5 millones y la Planta Termoelctrica en Entre Roscon Bs595 millones. (Pg. 22)
Al respecto, el SEDEM indica que existe inconsistencia en las cirasy la redaccin del prrao. LACTEOSBOL tiene un patrimonio deBs21,54 millones, destinados principalmente a gastos de operacin.La inversin en la Planta de Lcteos (Ivirgarzama) es de Bs7 millonesy en la Planta de Ctricos (Villa 14 de Septiembre) de Bs13,3 millo-nes, con maquinaria e inraestructura donados por el Gobierno dela Repblica Bolivariana de Venezuela. La procesadora de Palmito enShinahota no es Empresa Pblica, es un emprendimiento que apoyaa los productores con una inversin de Bs11,8 millones de variasuentes. La Planta Termoelctrica en Entre Ros, no es de competen-cia del Ministerio de Desarrollo Productivo y Economa Plural.
El olleto de Milenio agrega que estn en proceso de implementa-cin: Papelbol en Villa Tunari, con una inversin de Bs162,4 millones,la Planta Procesadora de Hojas de Coca en Villa Tunari con Bs11,2millones y la Planta Industrial de Urea y Amoniaco -un proyecto aimplementarse en el municipio de Entre Ros - con una inversin quesupera los Bs7.000 millones. (Pg. 22).
De acuerdo a Decreto Supremo 29255, PAPELBOL tiene un patrimoniode Bs162,4 millones, de los cuales, al 31 de octubre de 2011, se invirtie-ron Bs144 millones en inraestructura y equipamiento, especcamente,inraestructura civil y provisin de mquina papelera. Actualmente, la Em-presa se encuentra en etapa de implementacin.
Empero, es necesario evaluar una a una las armaciones del textocon el n de contrastar las mismas con la realidad.
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10 mentiras acerca de las empresas pblicas
w Cartones de Bola (CARTONBOL)
Creada mediante Decreto Supremo 29256, de echa 05 de septiem-bre de 2007. El 4 de agosto de 2010, mediante Decreto Supremo0590, CARTONBOL pasa a depender del Servicio de Desarrollo de lasEmpresas Pblicas Productivas SEDEM.
Est dedicada a la produccin de lminas y cajas de cartn corrugado.
PRiMERA MENTiRA: cartoNBoL ene n g my ennmen qe e nen:
La Fundacin Milenio seala: Mediante Decreto Supremo 457 de24 de marzo de 2010, CARTONBOL incrementa su patrimonio y a
junio de ese ao, la inversin alcanza a Bs33.6 millones; por otraparte, el rgano Ejecutivo decide elevar el capital de operaciones enms del 60% (De Bs33 millones a Bs50 millones). En 2008, durantela elaboracin de los estudios, se ejecuta el 10 por ciento del gastopresupuestado, siendo porcentualmente mayor el gasto de unciona-miento que el gasto de inversin (Pginas 26 y 27).
Al respecto es importante aclarar que mediante Decreto Supremo29256, se asigna un patrimonio inicial de Bs33,6 millones para gas-tos de inversin y otros inherentes a la implementacin, destinadosa la Construccin y Equipamiento de la Fbrica de Cartn. Por otrolado, el Decreto Supremo 457, aprueba una asignacin de Bs16 mi-llones para capital de operaciones, gastos de capital e inversionescomplementarias.
En la gestin 2008, de acuerdo a reportes del SIGMA, se evidenciauna ejecucin de Bs3,3 millones, de los cuales Bs0,9 millones sonpara gastos de operaciones y Bs2,4 millones para inversiones. cn-genemene, e eblee qe l g e nen, enmn bl, n mye l g e ene.
Al respecto, se inorma que el costo total del Proyecto de Inversines de Bs31,70 millones, de los cuales al 2010, se ejecutaron Bs29millones, alcanzando una ejecucin presupuestaria consolidada del
89%. El restante 11% ser ejecutado durante las gestiones 2011 y2012, de acuerdo al Plan de Inversiones programado.
10 mentiras acerca de lasempresas pblicaspor:camilo moralEsjaviEr FrEirEoscar sandyjaimEdurnch.
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SEGuNDA MENTiRA: cartoNBoL gene emle y b-j nge:
Seala Arias que los resultados son pobres, que nicamente se
generaron 32 empleos que en su mayora ueron albailes antesde entrar a la Empresa y recibieron capacitacin previa (Pg. 27).Asimismo, indica que los ingresos por comercializacin llegaron aBs163.478 al 28 de ebrero de 2011, tambin que los ingresos porventa de bienes - ingresos de operacin suman Bs121.052, derrum-bndose de esta manera las positivas predicciones de hasta Bs11millones (Pg. 28).
A la echa, cartoNBoL gene 6214 emle e, ezqe l e bj en n n. se ene lnf l n-
ln e e n, n l l e genen 164 emlee. Eectivamente, el personal que trabaj en la construccinde la planta, ue posteriormente capacitado para trabajar en la -brica como parte del proceso de generacin de empleo en la zona.Qu tiene de malo esto? La armacin del autor es hasta discrimi-nadora, pues plantea en el ondo que la gente no puede aprendernuevos ocios.
Conorme a inormacin del SEDEM en la gestin 2011, CARTONBOLrealiz la venta de 736.122 unidades entre cajas de cartn, lminasde papel y de embalaje, obteniendo un nge e B3,4 mllne.Por lo tanto, los datos usados por el estudio de Arias no correspondena valores reales.
Actualmente est en proceso de ejecucin un contrato con la Cer-vecera Boliviana Nacional (CBN) por Bs3,3 millones y en trmite larma de otro contrato con YPFB por Bs7,2 millones, con lo que sesuperara la meta programada para las ltimas gestiones.
Estos datos muestran a una empresa en crisis?
Por supuesto que no. Pero esto no es bice para que Arias indiqueque en tres aos de uncionamiento de CARTONBOL se adviertepoca efcienciasiendo que su colaborador Humberto Apaza, reco-noce en el Anexo 2 del texto que la produccin se inici en ebrerodel 2011, aunque la inauguracin de la planta ocurri el 10 de agos-to de 2010. Con lo que se muestra el poco cuidado con el manejode tiempos. Lo cual es comprensible dado que lo que importa espresentar largos periodos de tiempo para demostrar la inecienciade las estatales.
14 inlyen eenle.
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CARTONBOL no tiene tres aos de uncionamiento. La brica setermin de construir en agosto de 2010 y paulatinamente ue conso-lidando la capacidad de operacin de las mquinas, empezando lasoperaciones en el primer trimestre del 2011.
Actualmente, los clientes de CARTONBOL son: la Cerveceria Bolivia-na Nacional SA (CBN), Delizia, Industrias Venado SA, EBA, UtanapuSRL, Tribunal Supremo Electoral, Corisa, Five Stick y otros.
Cualquier especialista en proyectos sabe que una industria de estascaractersticas requiere tiempo para consolidar su posicionamientoen el mercado. Pero, al parecer, para Arias o empiezan a uncionar asu mxima capacidad como relojes desde el primer da o no cumpli-rn sus exigentes requisitos.
CARTONBOL, en este corto tiempo de uncionamiento, estcumpliendo con las expectativas programadas de operaciones y acti-vidades productivas, tcnicas y comerciales.
w Papeles de Bola (PAPELBOL)
Creada mediante Decreto Supremo 29255 de 5 de septiembre de2007. El 4 de agosto de 2010, mediante el Decreto Supremo 0590,se establece que PAPELBOL pase a depender del Servicio de Desarro-llo de las Empresas Pblicas Productivas (SEDEM).
Est orientada a la produccin y comercializacin de papel, utilizandocomo materia prima papel desechado y celulosa importada, se encuen-tra en Villa Tunari (ubicada en las proximidades del puente Alonso Gu-mucio Reyes sobre el ro Chapare), departamento de Cochabamba.
TERCERA MENTiRA: papELBoL n en n qe n e- e bl.
Seala la Fundacin Milenio: Se esperaba que la brica empieceoperaciones en julio de 2009, pero a nales de ese ao, no contabani siquiera con estudios de actibilidad del proyecto (que comprendela identicacin de mercados potenciales y, principalmente, el usode la materia prima que no aecte el medio ambiente) y el avance deobras slo haba llegado al 10 por ciento. (Pg. 29 a 30).
Por el contrario, el SEDEM seala que: la empresa proveedora de lamquina, montaje, instalacin y pruebas papeleras incumpli el con-trato, se adopt la necesidad de contratar a una empresa consultora,para que evale el estado actual de la planta y se pueda determinar las
mejores alternativas, que contemple aspectos tcnicos, legales y nan-cieros, que permita la conclusin y puesta en marcha de la planta.
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Respecto a los e e bl que ueron utilizados parala implementacin de la planta industrial de PAPELBOL, ueron gene-rados y proporcionados como sustento para la creacin de la empre-sa pblica, por el Viceministerio de Produccin Industrial a Mediana
y Gran Escala el ao 2007.
Respecto al ne e l b, como resultado de la evaluacin tc-nica econmica se inici la elaboracin del Diseo Final de Ingenieraa detalle de la Planta Industrial, con el propsito de contar con undocumento que permita continuar con el montaje.
Las obras civiles ueron ejecutadas en uncin a los diseos realiza-dos y supervisados por la empresa CONTEGRAL. Para su ejecucinse establecieron 10 ases, de las cuales se encuentran concluidas 8,
excepto las ases 4 (sistema de agua potable y alcantarillado) y 5(instalacin elctrica), actualmente en ejecucin.
En lo que respecta a la ase 4, alta la instalacin de la bomba nor-malizada, que se encuentra en planta, estando prevista la recepcinpara inicios de 2012.
Asimismo, se prev, para garantizar la puesta en marcha de la plantaindustrial, contar con un equipo de proesionales especialistas querealicen el control y seguimiento.
Cabe sealar que la empresa se prepara a ingresar en este mercadotan competitivo y cumplir as los parmetros internacionales de cali-dad de maquinaria y eciencia para la elaboracin de papel.
w Empresa Bolana de Almendras (EBA)
Creada mediante Decreto Supremo 0225, de echa 29 de julio 2009,tiene por misin promover actividades laborales en los rubros de ex-traccin, compra, beneciado y comercializacin de la castaa. Suobjetivo es incentivar la produccin nacional con valor agregado ygenerar uentes de trabajo en procura del desarrollo y soberanaproductiva en la Amazona boliviana. Cuenta con un patrimonio deBs45,3 millones.
EBA, a partir del 4 de agosto de 2010 por el Decreto Supremo 0590,depende del (SEDEM).
La planta beneciadora de castaa de la Empresa Pblica Produc-tiva est en proceso de construccin en el municipio de El Sena,ubicado en el departamento de Pando. Asimismo, EBA tiene la ca-
pacidad de instalar representaciones regionales en otros municipiosde la regin.
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Actualmente, cuenta con dos ocinas: la primera en Riberalta, a tra-vs de la cual ejecuta todas las operaciones relacionadas al acopio ybeneciado de la castaa. La segunda ocina est en La Paz, dondese eectivizan actividades de carcter administrativo y de comerciali-
zacin, mediante la coordinacin con intermediarios para la exporta-cin de la almendra beneciada.
Segn la Fundacin Milenio el presupuesto consolidado entre losaos 2008 - 2010, muestra una baja ejecucin presupuestaria total,ya que llega al 57 por ciento, pero mucho ms preocupante es laejecucin que se dio en el rubro inversin, dado que apenas alcanzael 11 por ciento.
Conorme a inormacin del SEDEM, a octubre de 2011, esta aseve-
racin es alsa por las siguientes razones:
a) La ejecucin consolidada 2009 2010 de los gastos de operacio-nes, alcanzan a Bs38,3 millones con una ejecucin del 79% de lopresupuestado,
b) La ejecucin de los gastos de inversin para ese mismo periodoalcanza a Bs2,6 millones, con una ejecucin del 11% y
c) Los gastos globales alcanzan a Bs41 millones, representa el 57%de ejecucin. Sin embargo, al 31 de octubre del 2011, los datos dela gestin muestran una Empresa con ventas de Bs45 millones querepresenta el 92% de lo programado, una ejecucin del 32% delos gastos de inversin planicado y una ejecucin del 71% de losgastos de operaciones programados. Finalmente, es importantesealar que hasta principios de 2012, se ejecutarn cerca del 70%del total del proyecto y se presume su conclusin en el primer se-mestre 2012.
CuARTA MENTiRA: EBa lg ebleee en el me e nl coiNacapa
Indica Arias: Por otra parte, se debe sealar que EBA logr estable-cerse en el mercado a costa de casi anular a COINACAPA (Coopera-tiva Integral de Agroextractivistas Campesinos de Pando) que desdehaca aos uncionaba en la regin como organizacin propia de loscastaeros, ya que orece un mayor precio sobre la barrica de casta-a a los recolectores. (Pg. 34)
Conorme a inormacin del SEDEM, EBA entr a competir en elmercado con las mismas condiciones que el resto de las empresas de
la industria. EBa nn elz nngn n en eme ecoiNacapa b fl.
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Es importante resaltar que la presencia de la empresa estatal en lmn ne e neene e eb mene l elee eb l meje e qe g leme, la presencia del Estado Plurinacional en el norte amazni-
co ha incentivado que el resto de las empresas y los intermediariosnivelen el precio al establecido por EBA.
La regulacin del precio del mercado es positiva porque est bene-ciando directamente a miles de recolectores que ueron los actoresms dbiles de la cadena productiva.
Hoy, con el apoyo del gobierno, las comunidades campesinas, aso-ciaciones de pequeos productores y zareros tienen un trabajo dig-no y mejoran sus ingresos a un precio justo por su producto.
La empresa adems del beneciado de almendra, est elaborandoproductos derivados de la castaa con alto valor agregado.
Respecto a la generacin de emle e la empresa EBA cuen-ta con: 107 uncionarios y benecia directamente a 2.870 amiliasrecolectoras de castaa pertenecientes a comunidades campesinas yoriginarias, que participaron de la zara 2010 2011.
Tambin genera 850 emle ne con el proceso de terciari-zado de la castaa.
Es destacable que los ingresos por ventas solo en la gestin 2011representan el 93% de lo obtenido en la gestin 2010.
Grfico N 11: relaciNde iNgresosPor veNTas
(EnBs)
Fuente: Ministerio de Desarrollo Productivo y Economa Plural
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Solo en la gestin 2011, el alcance en los mercados internos comoexternos se ha incrementado de manera satisactoria ben l ye, esto permite incrementar el nivel de producciny as poder abrir nuevos mercados e incrementar la participacin en
el principal mercado que tiene la castaa que es el europeo.
En la gestin pasada, se logr una participacin del 3% del mercado in-ternacional y para el presente ao se prev incrementarla hasta un 5%.
cuadro N 4: evoluciNde veNTas TriMesTralesde eBa - gesTiN 2011
Fuente: Ministerio de Desarrollo Productivo y Economa Plural
Solo los ingresos en bolivianos por el tercer trimestre representan uningreso equivalente al primer trimestre y el segundo juntos.
cuadro N 5: relaciN PorceNTualeNTrelo ProyecTadoy PresuPuesTario -gesTiN 2011
Fuente: Ministerio de Desarrollo Productivo y Economa Plural
MESCANTIDAD DECONTENEDORES
CANTIDADEN LIBRAS
VENTAS (Bs.)
1ER. TRIM. 6 219.692 4.900.408
2DO. TRIM. 20 696.080 16.809.871
3ER. TRIM. 25 875.489 23.269.028
4TO. TRIM. 2 68.415 2.044.925
TOTAL 53 1.859.677 47.024.31
TRIMESTRE Mercado Proyectado Ejecutado %
PRIMER
Externo 2.323.368 4.823.776 208
Interno 76.632 76.632 100
Total 2.400.000 4.900.408 204
SEGUNDO
Externo 7.760.200 15.588.871 203
Interno 1.221.000 1.221.000 100
Total 8.881.200 16.809.871 189
TERCER
Externo 18.375.488 20.523.376 112
Interno 1.000.000 2.745.652 275
Total 19.375.488 23.269.028 120
CUARTO
Externo - - -
Interno 2.000.000 2.044.924 102
Total 2.000.000 2.044.924 102
TOTAL
Externo 28.459.056 40.936.023 144
Interno 4.297.632 6.088.208 142
Total 32.756.688 47.024.231 143
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Registro SENASAG de inocuidad alimentaria para venta de productosctricos a nivel nacional, con nmero de Registro: 02-01-03-07-0001.
pln e Le e chll
La planta procesadora de lcteos en Challapata - Oruro, se in-augur el 8 de ebrero de 2011. Se cuenta con las siguientesautorizaciones:
Registro Sanitario emitido por el Servicio Nacional de SanidadAgropecuaria SENASAG con el No 05-01-03-03-0001.
Cdigo de Registro Ambiental Industrial No: 042010008.
Licencia de Funcionamiento emitido por la Honorable Alcalda Mu-
nicipal de Challapata
pln e Le e ahh
La planta procesadora de lcteos en AchacachiLa Paz se inaugur el23 de enero de 2011. Cuenta con las siguientes autorizaciones:
Registro Sanitario emitido por el Servicio Nacional de SanidadAgropecuaria SENASAG con el No 04-01-03-03-0002.
Cdigo Registro Ambiental Industrial No: 020201-100-09.
Licencia de Funcionamiento emitido por la Honorable Alcalda Mu-nicipal de Achacachi
Los recursos asignados a LactEosBoL mediante norma legal (De-creto Supremo 29254), alcanzan a Bs21,54 millones, los mismos queson para gastos de operaciones, principalmente. La inversin que semenciona en el estudio de Milenio (Pg. 36) es inexacta15, puestoque la maquinaria e inraestructura vino a travs de una donacin delGobierno de Venezuela.
Con respecto a datos de la ejecucin presupuestaria de esta EmpresaPblica Productiva, se maniesta lo siguiente:
Presenta ventas de Bs8 millones aproximadamente.
Los gastos de operaciones alcanzan a Bs11,9 millones con unaejecucin del 57% sobre lo programado.
15 ine qe ee h en mn e en. En el n 4.3 e menn qe l nen e l eln ene B. 21 mllne leg en el n 4.5 menn qe se nen us$ 21 mllne enl e ln. cn e n egn a 21 mllne e le bln?
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LACTEOSBOL recibi mediante Decreto Supremo 462, de 31 de mar-zo de 2010, las plantas procesadoras de ctricos. A la echa, no seasign recursos adicionales a los establecidos en el Decreto 29254.Asimismo, el Decreto Supremo 404 de 20 enero de 2010, seala que
para el desarrollo de las actividades de las plantas de ctricos, Lac-tEosBoL podr acceder a nuevas uentes de nanciamiento, peroNO se asignan nuevos recursos.
Cabe resaltar que: L ln e le enen n e e h 1.000 l e lehe h, lnz nn e 6.000 l n.
L ln e enen n e n e30 ml l e jg e nnj y 4 ml l e g.
El me que tiene la empresa est centrado principalmente enel subsidio materno inantil, para lo cual destina su produccin dequesos (queso maduro, queso prensado) y jugo de naranja a 34.900beneciarios, es decir, madres gestantes, nios y nias.
Por otro lado, est l n e eyn el a travs dela produccin de yogurt en sachets, como sucede en el caso de losmunicipios de Achacachi, Challapata, Puerto Villarroel y Ctricos enVilla 14 de septiembre. Tal como se muestra en el siguiente cua-dro:
cuadro N 6: disTriBuciNdel desayuNo escolareNlosdifereNTes MuNiciPios
Fuente: Ministerio de Desarrollo Productivo y Economa Plural
Durante el 2011 se han entregado 1.780.865 raciones de desayunoescolar a nios y nias de los niveles inicial y primario:
Respecto a la generacin de empleos directos se puede sealar que
la empresa LactEosBoL cuenta con 71 personas trabajando.
PLANTAS MUNICIPIOSUN.
EDUC.ALUMNOS
CANT./MES
LCTEOSIVIRGARZAMA
Puerto Villarroel 19 8.850 53.100
LCTEOSACHACACHI
Achacachi 110 8.148 162.960
LCTEOS
CHALLAPATA
Challapata 75 8.940 71.520
CTRICOS VILLA 14DE SEPTIEMBRE
Puerto Villarroel 19 8.850 70.800
TOTAL 204 34.788 358.380
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Tambin genera 364 empleos indirectos con los productores quedotan de materia prima a las plantas de lcteos segn el siguientedetalle:
cuadro N 7: eMPleos iNdirecTosgeNeradosPor lacTeosBol
Fuente: Ministerio de Desarrollo Productivo y Economa Plural
Respecto a los ingresos, segn el siguiente cuadro se muestra quelos nge eb de la gestin 2011 en en 639% a loobtenido en la gestin 2010.
cuadro N 8: relaciN PorceNTualeNTre iNgresosdela gesTiN 2010 y 2011
Fuente: Ministerio de Desarrollo Productivo y Economa Plural
Debido a su excelente y eciente manejo administrativo la empresase est proyectando a asumir nuevos retos y ampliar su produccinen el mercado nacional, es por ese motivo que est lanzando lossiguientes proyectos:
pln e Le e sn Lenz: El municipio se encuentra enproceso de saneamiento del terreno, que ser otorgada en calidadde comodato, donde se instalar la planta y nanciar la dotacinde los servicios bsicos: Energa elctrica, agua y gas. La construc-cin, provisin e instalacin de la maquinaria est a cargo de laRepblica Bolivariana de Venezuela.
pln e c e cn: el municipio concedi un terrenoen calidad de comodato. La maquinaria ha sido trasladada al muni-cipio de Caranavi.
PLANTA N PRODUCTORES
LCTEOS IVIRGARZAMA 112
LCTEOS ACHACACHI 181
LCTEOS CHALLAPATA 56
VILLA 14 DE SEPTIEMBRE 15
TOTAL 364
INGRESOS GESTIN 2010 GESTIN 2011 % TOTAL VENTAS
Venta deProductos
1.450.407 10.724.722 639% 12.175.129
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10 mentiras acerca de las empresas pblicas
LactEosBoL licit la construccin y puesta en marcha de la planta.A la echa se encuentra con la empresa adjudicada. La empresa cons-tructora es TUCONS SRL por un monto de Bs4.487.594,51; estable-cindose como echa de inicio de obras en octubre 2011.
Con esto se demuestra que LactEosBoL es una de las empresasestatales mejor constituidas en nuestro pas y que se encuentra enetapa de crecimiento y desarrollo.
Ante resultados tan contundentes el autor del documento de crticaa las empresas estatales no encuentra mejor expediente que recurrira tres pintorescos testimonios (Pg. 36) para descalicar a la pujanteempresa. As se hace una buena investigacin?
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insmos BolaA partir de la aprobacin del Decreto Supremo 297