A FCABO VEI · de cavallaria e infantaria e todas as bandas de guar nição. O resultado foi sa...

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Ill /liVMJ DOMINGO, 37 DE SETEMBRO DE 1903 iV.° 7/5

S E M A N A R IO N O T IC IO S O , L IT T E R À R IO E A G R ÍC O L A

Annoparu

A ss ig n a tu ra, iSooo réis; semestre, 5oo réis. Pagamento adeantado. Ú o Brazil, anno, 2$5,oo réis (moeda for.ej.

,\vulso, no dia da publicação, 20 réis.

-José Augusto Saloio

M i C Í O li ! Í P 0 ( M > 1 P u b licaçõ es

RUA DIREITA — 19, i.°A L O K G A L l . J X i A

i í Annuncios— i . a publicação, 40 réis a linha, nas seguintes,20 réis. Annuncios na 4.“ pagina, contracto çspc-cial. Os auto-t. ,

'*■ nronli/M? t-»-",/'» cí> r/ictituAm nii/»r «pinm r»n nTir» nnhlimHM

. gvaphos não se restituem quer sejam ou não publicados.

PROPRIETÁRIO— José Augusto Saloio

gX P E D IE N T E

Solicitam os dos cava­lheiros a q u em já eaiviá mos o rec ib o p a ra paga­mento do 8 .° s e m e s tre do c o r re n te an n o , a íb n e ­ga de nos m a n d a re m sa­tisfazer as su as im p o r ­tâncias em d éb ito á ad ­m inistrarão, d ’c s tc jor- ual.

Itogamos aos nossos estimáveis a s s ig n a n te s a fijieza dc nos p a r t ic ip a ­rem q u a lq u e r fa l ta na r e ­messa do jo rn a l , p a ra de pro sb9 p to p ro v i d e n cia r- mos.

Aeeeitam-se coui g r a t i ­dão q u a e sq u e r n o tic ia s que sejam dc in te re s s e publico.

A FCABO VEI

Realisou-se no Colyseu dos Recreios um grandio­so festival, promovido por sua magestade a rainha se­nhora D. Amelia, em favor dos infelizes famintos de Cabo Verde. Sa!ientou-se nesse espectáculo o ele­mento militar que concor­reu para preencher os nú­meros do programma, to­mando parte nelle os offi- ciaes das escolas praticas de cavallaria e infantaria e todas as bandas de guar­nição. O resultado foi sa­tisfatório e a idéa de con­correr com um caridoso auxilio para os pobres que se debatem nos horrores da fome é altamente louvá­vel.

Mas não é tudo. E' pre­ciso que os poderes públi­cos se proponham a cuidar com dedicado empenho no bem estar e no futuro das nossas colonias, que tão descurados estão sendo. A nação tem o dever de olhar por todos os seus filhos, porque todos concorrem para o seu bom nome e prosperidade. E’ bom não esquecer que das colonias depende o futuro, que po­de ser prospero, deste po­bre paiz que tão grandes

! calamidades tem soffrido que era digno de melhoi sorte. Para que os estran geiros nos respeitem e nos deem ao menos um pouco de consideração é preciso que nós mostremos que somos bons administrado res da nossa casa e que não desperdiçamos os bens que possuímos, nem deixa mos ao desleixo o que nos pode servir de proveito.

Quem adeante não olha, atraz fica.

JOAQUIM DOS ANJOS.

0 GRANDE E L I A SSae no proximo dia i de

novembro este semanario illustrado, que se propõe tratar exclusivamente de assumptos theatraes e lit- terarios. Conta com a col­aboração dos nossos me­

lhores escriptores e é seu re­dactor principal o nosso collega Joaquim dos Anjos.

Abre a sua collecção de illustrações com o retrato do grande actor Taborda, a veneranda reliquia do theatro nacional. A séde do importante jornal é no largo do Conde Barão, 5o, Lisboa.

UMA MARAVILHADO MUNDO

Uana m issão v itíco la aosul de P o r tu g a lÍContinuaJo do n.° i'13j

Os caes de Rio Frio es­tão em communicação di­recta com o porto de Lis­boa, por meio dum canal de 18 kilometros de com­primento para o transporte dos vinhos alli fabricados. Tem este canal 12 metros de largura e uma profun­didade suíficiente que o torna navegavel em todas as marés, permittindo fa­cilmente a toda a hora o embarque do vinho nas fra­gatas e o seu transporte até á embocadura do rio e dahi até Lisboa. E’ esta grande obra em si colossal e o seu plano tão grandio­so que difficil se tornou acreditar na sua realisação e ainda menos n j seu suc-

cesso, sendo opinião geral que seria mais pratico e so­bretudo mais eçonomico canalisar directamente o vinho dessa vinha mons­truosa até á embocadura do Fejo. Mas entretanto a obra fez-se e pelo seu lon­go canal artificial as adegas de Rio Frio descarregam annualmente milhares de pipas de vinho e de aguar­dente.

E nós vemos a explora­ção viticola do Poceirão completa com a sua im­mensa superfície cultivada e esse colosso viticola em plena prosperidade onde ha dez annos.apenas se viam areaes estéris e char­necas pobres. Em Por.ugal temos airuda muitos milita­res de hectares de terreno inculto onde se poderiam ensaiar algumas culturas produetivas e de grande rendimento.

No Alemtejo ha grande superticie de terrenos im- produetivos e ainda por explorar, nada se parecen­do com esse soberbo co­losso e magnifico dominio

zer em Portugal, mesmo em situações difficeis com a perseverança, firmeza eenergia.

CÒNCLUE.l ‘rad. de

JOÃO RAPHAEL ALVES.

do Poceirão. Mas estamos convencidos que se outros proprietários tivessem a iniciativa e a coragem do

x mo sr. José Maria dos Santos, toda essa immensa província, a maior do nos- paiz, seria transformada em pouco tempo numa fértil região.

O Alemtejo está consi­derado, desde longos tem­pos, o celleiro de Portugal, e simplesmente junto de Evora e de Beja é que se produz a maior parte do trigo para consumo do paiz.

Pode ser que em tem­pos que não virão longe vejamos transformar-se o Alemtejo em uma das mais ricas regiões agrícolas de Portugal se, com intelligen­cia e actividade tivermos valorisado esses terrenos até agora- abandonados á cultura. Se nos falta inicia­tiva e coragem para gran­des emgrezas, tomemos o exemplo da vinha mons­truosa do Poceirão, assen­te sobre unja arida charne­ca, mostrando-se aos olhos de todo o mundo e attes- tando quanto se pode fa­

V enda de e s ta m p ilh a s

Quando nesta villa al­guem precisa estampilhar uma carta, corre todos os estabelecimentos auctori- sados para venderem es­tampilhas e não consegue obter uma unica. Ao sr. Ventura, empregado do correio, compete offieiar para a direcção geral dos correios dando conta des­te facto, a fim dos indiví­duos que teem o privilegio da venda d is estampilhas serem intimados a possui- r e m - n ’ a s e m q u a n t i d a d e s u f- ficiente para satisfazer os pedidos dos habitantes d es­ta villa, sendo-lhes, em ca­so contrario, retirado o pri­vilegio, que passará para outros indivíduos.

AGRI CULTURAA es tu fa

/Cont nundo do n.° 1141

A parte superior de al­gumas caixas tambem por vezes se ladrilha com tijo­los e então é sobre estes que se dispõem os vasos. Em tal caso, a parte infe­rior dispensa a camada de estrume e a de casca, e só contém os tubos condu­ctores de calor. Nos tijolos, ou se deixam uns leves in- tervallos ao longe das fia­das, ou então, de espaço a espaço se coito ca uma es­pecie de crivo, para dar passagem ao vapor dagua produzido pelo calor, o qual produz uma atmos­phera hunrda, que por vezes dá logar a um orva­lho favoravel ás plantas.

As paredes lateraes das estufas costumam sei- tam­bem guarnecidas em toda a sua extensão, salvo o in- tervallo d i porta, de tabo­leiros proprios para conter vasos.

Estes taboleiros não de­vem estar totalmente uni­

dos ás paredes, mas delias separados por um curto intervallo, proprio para dar passagem ao calor. Podem elles assentar sobre sup- portes de madeira ou de pedra, mas é preferível que sejam sustentados por ar­cos de quarto de circulo de ferro, fixos ao chão, e tendo a parte superior apoiada na extremidade exterior do taboleiro, jun­to ao seu bordo pela parte inferior, apoiando-se o la­do voltado para a parede sobre travessões de ferro fixo nesta. Sobre estes travessões que veern des- cançar na parte exterior sobre os arcos de que fala­mos, é que assenta o fundo do taboleiro, sobre o qual pode dispor-se tambem uma camada de casca ou de areia, ou só desta ou ainda coisa alguma, e ahi se disporão os vasos.

A a!tura destes tabolei­ros acima do pavimento da estufa é regada pela da parte inferior das vidraças lateraes delia, devendo fi­car-lhes um pouco inferior. O fundo do taboleiro não costuma exceder-se 0m,2O de altura, e deve ter fen­das ou crivos para darem escoamento á agua das re- gas.

Nas estufas destinadas só á creação de plantas em vaso, póde o centro cons­tar de um trono formado por degraus, e sobre estes descançarão os mesmos va­sos. Para esta disposição serão preferidas as estufas de empena ou de uma só agua, por poder a parede mais elevada e sem vidra­ças servir de apoio aos mesmos degraus.

Em outras substituem-se os degraus por prateleiras indo estreitando gradual­mente das inferiores para as superiores, como se fos­sem outros tantos degraus a formar um throno.

São estas as disposições mais commummente da­das nos paizes do norte ás estufas consagradas á crea­ção das camélias.

Regulaivse-ha a altura dos degraus ou a das pra­teleiras, pelas das plantas que houverem de ser col-

locadas sobre uns ou so­bre outras.

Uma das coisas que nun­ca deverá faltar em uma boa estufa, é um deposito ou reservatorio que conte­nha a agua necessaria para as regas das plantas conti­das na estufa, unico meio de possuii-a na temperatu­ra mais- accommodada ao beneficio das mesmas plan­tas.

CONCLUE.

As v in d im as

Estão a terminar as vin­dimas neste concelho. C o­mo já dissemos, a produ­cção este anno é muito in­ferior á do anno anterior;, e, segundo nos afirmam pessoas auctorisadas, está calculado haver neste con­celho menos de metade do vinho que houve no anno anterior. As uvas, que são nestas regiões de excel­lente qualidade, estão to­das em bom estado de ma­turação, devendo o vinho este anno ser magnifico. Houve grande economia para os vinhateiros nos serviços da colheita, em consequencia das uvas te­rem pouco ou nada que limpar. Já se fala que o vinho deve render mais de 4 ’5 $ ò o o réis a pipa.

Valha-nos isso.

F èsáe jos eisS A leochete

Não se realisaram, con­forme noticiámos no ultimo numero d' O Dom ingo, as festas á Senhoro da Vida na villa de Alcochete, em consequencia do mau tem­po, sendo por conseguinte transferidas para hoje e ámanhã. Promettem ser deslumbrantes e espera-se grande afíluencia de foras­teiros.

— Consta-nos que hoje chega áquella villa a socie­dade «Academia Recreia- tiva Operaria Beatense»,

drogão Grande, residente accidentalmente no logar da Atalaya, pertencente a este concelho, queixou-se na administração do con- celho, de que pelas 8 ho­ras da noite de 20 do cor­rente e no referido logar da Atalaya foi aggredido á paulada por Joaquim Rati­nho, tambem trabalhador e residente no mesmo lo­gar, do que resultou ficar ferido na cabeça e no bra­ço esquerdo.

— Tambem no dia 26, peias 7 horas da manhã, se queixou na administra­ção do concelho, Ignacia Rosa, viuva de José Mar­ques Furtado, residente no Moinho de Vento, no sitio das Assentes, freguezia do Espirito Santo, cfesta villa e concelho, de q.iena es­trada proximo ao referido sitio das Assentes, Antonio Francisco Marcellino, sol­teiro, moleiro, tambem re­sidente no dito Moinho, pretendeu aggredil-a- com soccos; e, como não pudes­se conseguil-o, a ameaçou de morte na primeira occa­sião que a encontrasse, sem que ninguém visse.

Q ueixas

José Grosa, solteiro, tra­balhador, natural de- Pç-

l?estej»s a S ebas tião

Uma commissão com­posta dos srs. Joáo Soares Canasireiro Sobrinho, An­tonio Joaquim da- Veiga, Manuel dos Santos Rosa e José -Cândido Rodrigues d’Annunciação, deliberou fazer este anno com gran­de luzimento os festejos a S. Sebastião, que á mui­tos annos se não fazem nesta villa. .Estes festejos serão abrilhantados por uma das principaes ban­das da capital.

AlnBísata«l& I l l s a s í r s d o

Acabamos de receber um interessante exemplar do «Almanach Illustrado», da Parceria Antonio Maria Pereira. Tem lindas gravu­ras e é impresso em ma­gnifico papel. Agradece­mos o exemplar offerecido.

C O F R E 9 E P I R O L I S

A

Um dia vi-te, creança,Ainda exlranha ao amor.Que vastos mundos d esprança N o teu olhar seductor!

0 casto olhar das don\ellas Que inda não fo ra m amadas has com que surjam mais bellas A s nossas visões douradas.

Vi-te, e no peito senti N ão sei que impulso fe li~ . . .0 doce olhar dum a h u ri Tem attractivos gentis.

Tem esse encanto celeste,Que as almas todas irmana,1) 'um anjo que se reveste P o r pouco da fó rm a humana.

Quis desvendar esses mundos D amor bemdito ou fatal;T c3/' os segredos profundos D esse pensar ideal;

Qui~ condu^ir-le a meu lado, A irosa, linda, gentil,A o líden mais perfumado E m brisa d eterno abril.

N as luas palpebras d o u ro H a u rir a dôce ambrósia,O precioso thesouro'

■ Que a Hebe aos deuses servia.

Aías cedo a perda da esprança Ale trouxe horrível pe^ar. . . M a l haja a hora creança,E m que eu le ensinei a amar.

Perdeste as aças form osas,A côr brilhante e louçã,Tal como a perdem as rosas Só desde a noite d manhã.

E os sonhos dessa ventura,D esses pra-eres ideaes,Cahiram na sepultura, M urch ara m ... não vivem mais!

JOAQ UIM DOS ANJOS.

A N E C D O T A S

Um soldado achando-se em campanha, antes d'entrar num combale que esperava ser encarniçado, escreveu uma carta d sua -noiva, despedindo-se, e concluiu-a dizendo :

Querida da minha alm a; dentro des!a encontrarás uma obreia preta, para que, se eu ficar m orto no cam­po me escrevas de lucto como é de costume.

im ii i i i i im m ii ii f i i

E n lre dois consortes:— Oh m ulher! então tu não me lra~es a cêa?N ã o ; mas vem 0 ra p a ^ a h iatraz que t’a traz.

.4?>us© de conSlan«a

O sr. Domingos Simões dos Santos, com estabeíe. cimento de padaria na José -Maria dos Santos, d’es.ta villa, queixou-se de qUe tendo no seu estabeleci, mento um creado de nonie Manuel Pires, tambem co, nhecido pelo nome de Ma­nuel Carvalho, este lhe fj. cou com a quantia de 8|i50 réis, dinheiro que recebia da venda diaria do pão recusando-se a dar-lho. ’

Lutuosa

Falleceu pelas 4 horas da manhã de 22 do corren­te, com a edade de 76 an­nos, Joaquina Ignacia, ca­sada, natural de esta villa,

— Tambem no dia 23 pelas 9 horas da manhã, falleceu com a edade de 75 annos, victimado por uma hemorrhagia cerebral, Domingos Alcay.de, traba­lhador, natural desta villa,

— Com a edade de 53 annos tambem nesta villa falleceu, victima de uma pneumonia, Anna Libania, casada, natural cfesta villa.

.% nsfiiversarios

Completou no dia 25 do corrente, o seu 9.0 anniver­sario natalicio a gentil me­nina Clarice, filha do nosso amigo José Sampaio d'01i- veira.

Parabéns.— —í o> ~

Mancebos que foram considerados aptos para infanteria nos termos do artigo 79 do regulamento do recrutamento e que te­em de apresentar-se nas unidades onde foram des­tinados de 8 a 12 de no­vembro, com guia que de­vem solicitar do secretario da commissão do recen­seamento militar do con­celho de Aldegallega do Ribatejo, sob pena de se­rem notados refractarios e soffrerem execucão nos>seus bens.

Alexandre, filho de in-

46 FOLHETIM

Traducção de J. DOS ANJOS

D E P O I S D j ” P E C G â D OL iv ro p r im e i ro

IV

Esperava para o filho um casamento bom e a sua espe-rança tora subita­mente destruída porque não a pode­ria realisar senão obrigando o Adria­no a abandonar a Magdaiena e era in capaz de fazer o que lhe parecia um crime. Reâignára-se, mas não sem chorar e talvez, indo vêr a raparga, lhe sorrisse a idéa de descobrir um impedimento á realisaçáo do que a honra exigia.

Quando viu a Magdaiena modilxn-

ram-se-lhe as idéas. Esperava encon­trar na victima d.o filho uma rapariga dos campos, bronca e grosseira, e en­contrava uma creatura deslumbrante que revelava uma elegancia nativa e tinha o olhar intelligente; um ad’essas mulheres, num a palavra, que podem transformar-se de um momento para o outro. Não desculpou por isso o erro do' Adriano, mas comprehen- deu-a,socegada já, calculando qué, re- •la educação, havia de faztr a Magda­iena digna de entrar na sua familia.

Desde logo tomou a sua delibera­ção. Com a rapidez de resolução que lhe era própria, concebeu o projecto de adoptar aquella pequena, de a ele­var até ella. de a metamorphoseare depois de concluída esta obra, d;'l-a então ao Adriano. Esta cultura de uma alma que, ;ipès r de tudo.lhe pa­recia simples e ingénua, sorria-lhe.

Não era para a ventura do filho que trabalhava, fazendo da Magdaiena uma mulher conforme o seu coração e o seu espirito?

— Que edade tem? perguntou-lhe.— Vou fazer dezoito annos. minha

senhora.— Gosta do meu filho?— Gosto, sim, minha senhora, disse

a rapariga sem hesitar.—-Está resolvida a consagrar-se á

sua felicidade?— Não tenho outro desejo.— Não pensou que, comj;anilhan­

do a paixão d'elle, mostrando se tão prompta ás suas supplicas e fraca a ponto de ser cúmplice do erro que elle commetteu, cofnpromettia essa felicidade, o futuro do Adriano e o seu?

A Magdaiena baixou os olhos e calou se. A s r .5 H crvev continuou:

— Foi creada com honestidade e es­tima o seu pae; como é qu • náo teve medo de fazer o desespero d'esse bom velho? Como se resignou a abando­nai-o?

— O amor não calcula, minha se­nhora. Amo o Adriano e elle a.nava- me; foi natural o que fiz.

— Bem. passemos a outro assum­pto. objectou seccamente a sr,a H er­vey. Não ignora de certo que o meu flht) é pobre.

— Não trate; de saber se era rico ou pobre. Só o tinha visto duas ve/es, e mal o conhecia quando o amei.

•— Pois é preciso que saiba que elle não tem fortuna, que não vive 'senão; do seu trabalho e que se obriga a uma vida laboriosa e de privações; por conse ,umte deve amparai o e ajudai-p com a sua ternura a nstante, com a sua incess me J c d ie a ç '» ,n ‘uma prfla-

vra. com um amor ininterrupto, on­de elle irá buscar a força e o valor.

— Estou prom pta para tudo e náo penso senão na felicidade de"ser mu­lher d'e!le, respondeu a Magdaiena em tom brando e resignado.

Continuava b ter os olhos baixos, como se temesse que a s r . a Hervey he adivinhasse n'elles o p e n s a m e n t o .

A mãe do Adriano deixou-se levar pe­la candura, pela resignação appàrente da raparig. , e sem querer profundar mais aquella alma, já muito habil para se furtar ás suas investigações, disse- lhe:

— PIstou satisfeita com o que vejoeoiço e se fòr sempre como hoje me apparece nunca me arrependerei de lhe ter aberto a minha casa, <

— E ’ muito bondosa, minha senho- suspirou a Magdrlcna.

/Continua!.

cognita, n.° 10, serviçoaCtivo do exercito; Augus­to Sedario, filho de José Augusto, n.° 3o, 2.a reser­va; Francisco d’Almeida, 01ho de José d’Almeida, n.°i5, 2.a reserva; José d’OH- veira Alferes Junior, filho de José d’0 1 iveira Alferes, n.° 3, serviço activo do exercito; José Paulino, fi­lho de Manuel Paulino, n.°6, serviço activo do exerci­to; Manuel Agostinho, fi­lho de Joaquim Agostinho, n.° 27, 2.a reserva; Romão Lopes, filho de José Lopes, n.° 13 , serviço activo do exercito, recenseados pela freguezia de Aldegallega do Ribatejo; José Silvestre, filho de Silvestre Luiz, n.°3, serviço activo do exerci­to, recenseado pela fregue­zia de Canha.

Quartel em Lisboa, 23 de setembro de 1903.

O Commandante,

Anlonio L u iz Teixeira M a­chado., coronel do Distri­cto de Recrutamento eReserva.------- ÍO— -------

Relação das pessoas mais antigas que existem nesta freguezia até á presente data.

Maria Quiteria, viuva, nasceu em 20 de agosto de 1811, tem 92 annos; José Soares Lagarto, nasceu em19 de novembro de 1812, 91 annos; Gertrudes Ma­gna Relogio, nasceu em 6 de janeiro de 1817, 86 an­nos; D. Antonia Dorothéa Leite, nasceu em 20 de agosto de 1818, 85 annos; Manuel de Sousa Coroínha, nasceu em 29 de janeiro de 1818, 85 annos; José Antonio Bello, nasceu em 28 de dezembro de 1822, 81 annos; Francisco Anto­nio Matamouros, nasceu em 3o de novembro de 1823, 80 annos; Clemencia da Piedade, nasceu em 17 de dezembro de 1823, 80 annos; Francisco Soeiro Caxeira, nasceu em 9 de junho de 1823, 80 annos; Francisco Maria Çalíado, nasceu em 16 de novembro de 1823, 80 annos.

Com a edade d’estes úl­timos ha nesta freguezia muitos mais de que a faita de espaço nos não deixa occupar.

LITTERATURAO t io E s te v a m

('Continuado do n.° 113)

O pedreiro achava-se só, porque não consentira que nenhum dos amigos o acompanhasse.

— Para negocios desta ordem, — pensára — quan­to menos testemunhas, nielhor.

Tentou prescutar a es­curidão, e em breve divi­sou uma espécie de phan- tasma, envolto numa ca­pa branca, deixando asso­mar por baixo duma das dobras abainha duma es­pada. Pela apparencia pa­receu-lhe que o vulto era o de um elegante mancebo.

Militar, por certo.Talvez um capitão. ..Alguns passos mais e o

'vulto parou. Estevam in­clinou-se um pouco para a frente, sahindo do es­conderijo.

Estremeceu.O phantasma parára á

porta da casa de Carmen.Alli, depois de bater li­

geiramente com os nós dos dedos na gelosia, esperou alguns instantes.

Ninguém respondeu de dentro.

Bateu o pé de inpacien- te e repetiu o signal.

De repente a porta abriu- se, e no limiar surgiram do­is outros vultos.

A luz dubia que se filtra­va do interior, illuminou-os por instantes.

Eram dois officiaes fran­cezes.

Ou, antes um official e um chefe dalta graduação.o *

— Attenda vossa mercê mais alguns momentos, di­zia uma voz de malhei'.

— Deixa-me, velha! re­plicava com desabrimento o mais novo dos officiaes, aquelle que. parecia chefe. Enganaste-me como uma creança. Essa mulher já- mais consentirá em ser minha!

— Quem vive? bradou dando um salto para traz o vulto que momentos an­tes batera na gelosia.

— Que t’importa?! bra­dou indignado o primeiro dos que sahiam.

E não ouve mais pala­vras.

O tinir de dois ferros, um homem que corre per­seguido por outro, e um golpe sêcco, seguido de um gemido e da queda de um corpo, completou a scena.

No dia seguinte dizia-se em Madrid que o Gran Duque de Berg fòra ferido numa das suas aventuras nocturnas.

Em toda a Arganzuela e parte da rua de Toledo, comentava-se tambem o suceesso que naquella noi­te se dera no famoso becco.

Um capitão do exercito francez, ajudante de Murat, apparecera morto com uma estocada á porta da casa do tio Estevam.

Chamado este a pergun­tas, respondeu com altivez:

— Só lamento não ter sido eu quem o matou, e que elle não fosse o proprio Napoleão. Meu avó perdeu a vida luctando pelo Ar-

chiduque contra os Bon- spartes.

E não foi possivel arran­car-lhe mais declarações.

Quanto a Carmen, nin­guém mais soube delia. Suppoz-se que entrára pa­ra um convento.

O tio Estevam cumpriu a sua palavra.

Morreu no dia 2 de maio luctando como féra contra os francezes.

Ao mysterioso becco deu a tradição o nome do pedreiro.

E. D E P A LA C IO .

iC onclue;.

■ Q D O M I N G O ___

ARTE CULINARIA

gíoee «le tornsác

O tomate é um frueto que dá excellentes doces e d’um gosto assás delicado, podendo dizer-se que com elle se obtem doces mais íinos e delicados que com o de groselhas.

E’ preciso escolher os to­mates mais carnudos, dei­tar-lhes por cima agua a ferver, pelal-ós, em segui­da passal-os por um passa­dor de cosinha para reter as grainhas dos tomates, pôr tudo num tacho, e ajuntar egual peso de as­sucar.

Antes, porém, é preciso derreter o assucar numa pequena quantidade de agua, somente a quantida­de indispensável.

Para aromatisar e dar um gosto agradavel, deve juntar-se ao assucar rhum, baunilha ou summo de li­mão.

Este doce exige duas e meia a tres horas para co­ser.

Queima-se com facilida­de, e por isso precisa me­xer-se quasi constantemen­te.

A N N U M C S O S

A N R U I f C I O

DE ALIIECALLÉGA DO RIMTEJO

(8 .a Paifelicação)

No dia 4 de outubroproximo, pelo meio dia, á porta do tribunal judicial de esta villa de Aldegalle­ga, nos autos de inventario orphanologico a que se procede por obito de Ma­rianna Maria Carromeu, moradora que foi no logar de Sarilhos Grandes, no cfual é cabeça de ca/.al o seu viuvo Manuel Ribeiro Dias, se 'ha de arrematar em hasta publica a quem maior lanço offerecer so­bre o valor da sua avalia­

ção, as bemfeitorias con­sistentes em uma morada de casas com divisões pa­ra dois inquilinos, com quintal, existente em uma porção de terreno chama­do o «Courella», situado no logar de Sarilhos Gran­des, cuja porção de terre­no se acha arrendado pelo tempo de 99 annos, que hão de findar em 1 de maio de 1996, pela renda annual de 78200 réis ao actual senhorio José dos Santos Mingates, avalia­das em 3765000 réis.

Pelo presente são cita­dos os crédores incertos para assistirem á dita ar­rematação, e ahi uzarem dos seus direitos sob pe­na de revelia.

Aldegallega do Ribatejo,11 de setembro de igo3 .

o e s c r i v ã o ̂{/

Anlonio A uguslb J a SilvaCoelho.

Verifiquei a exactidão.

O JU IZ U E D IR E IT O

i.° Substituto

A nlonio Tavares da Silva.

G A Z O I K T K f tDE A C E T Y L E N E

Vende-se um, systema automatico, para seis ou oito luzes. Trata-se com João Antonio Ribeiro, Pra­ça Serpa Pinto, Aldegal­lega do Ribatejo.

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A . G U E R R A A N O L O - B O E RImpressões do 7 ransvaal

Interessantíssima nanaçáo das luctas entre inglezes e boers, «illústrada» com numerosas zinco-gravuras de «homens celebres» do Transvaal e do Orange. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruentas da

G U E R R A A N G L O - B O E R Por um funccionario da Cruz Vermelha ao serviço

do Transvaal.Fasciçulos semanaes de 16 pag in as. . . ............... 3o réisTom o de 5 fa scicu lo s ..................................... i 5o »

A G U ER R A A N G LO B O E R é a obra de mais palpitante actualidade.N'eila são descriptas, «por uma testemunha presencial», as differentes

phases e acontecimentos emocionantes da terrivel guerra que tem espantado o mundo inteiro.

A G U ER R A ANGLO -' OER faz passar ante os olhos do leitor todas as «grandes bat.lhas, combates» e «esca-amuças»- d'esta prolongada e ac-errima lueta entre inglezes. tra svaalianos e oranginos, verdadeiros prodigios de heroísmo e tenacidade, em que são egu; Imente admiraveis a coragem e de­dicação patriótica de vene dos e vencedor es.

Os incidentes variadíssimos d'esta contenda e tre a poderosa Inglater ra e as duas pequenas republicas sul-africanas, decorrem atravez de verda­deiras per'per ias, por ta! ma.nera dram. ticas e pittorescas, que dão á G U E R ­RA ANGLO-BOER', conjunctamente com o irresistível attractivo dum a nar rativa hstorica dos nossos d as; o cn- anto da leitura romantisada.

A Bibliotheca do D iA RIO DE N O TICIASapresen ando ao piublico e -ta obra em «esmerada edição,» e por um preço di­minuto. julga prestar um serviço aos numerosos leitores que ao mesmo tempo desejam deleitar-se e adquirir perfeito conhecimento dos s-iccesso» que mai; interessam o mundo culto na actualidade.

Pedidos d Em preza do D IA R IO D E N O T IC IA S Rua do Diario de Noticias, 110 — LISBOA

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O s proprietários d’este estabelecimento acabam de receber um importante sortimento de Casimiras, cha­péos, calçado, bombasinas, sedas, chitas, brocados, en­feites, rendas, etc., taes como.:

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U L T I M A N O V I D A D ELindas cassas muito finas e largas a -3eo réis;Finas sedas a 5oo réis;Setins muits largos de primeira qualidrde a i$ 3oo;Panninhos de todas as côres, largos, a 110 réis;Chapéos de sol automaticos, de seda, a 3,$000 réis;Cotins em phantasia para fato de creança, desde 260;Laços de seda, modernos, a 100 réis;Lindos meltons para capas a i$200 réis;Chapéos para homem desde 700 réis;Piugas com canhão de cores para creança desde 120;Piugas para homem desde 3o réis;Rendas, enfeites, entremeios, bordados, grande sor­

timento a preços baratíssimos.Pedimos uma vi ita ao nosso estabelecimento para

que possam apreciar o grande sortimento de cassas de fino gosto que acabam de chegar e que se vendem pelo preço de 160 réis o metro.

Preços mais baratos que em qualquer outro esta­belecimento.

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mento, palpitem os preços nos outros para assim poberem ver quem vcn&e mais ha rato. íxanhar pouco para veníter muito.

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Vende e concerta toda a qua­lidade de relogios p o r preços modicos. Tambem concerta cai­xas de musica, objectos de ouro ,

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Casimii'as desde 400 réis o metro.

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Phantasias desde i 5o réis o metro.

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Cotins, riscados, chitas e tudo quanto diz respeito a fa­zendas.

Neste estabelecimento só se annuncia o que ha e pelo minimo preço por que se pei­de vender; não se annuncia o que não ha por que não é lo­ja mista, unicamente tem fa­zendas, e não como outras

que apenas teem umas amostras para illudir o publico.Quando, por qualquer eventualidade, haja alguma casa que se queira pôr a

par d’esta egualando-lhe os preços, o proprietário do Grande Arm arem do Commercio. péde que confrontem as qualidades.

Nesta casa não se fazem .milagres; limita-se o seu proprietário a ganhar muito pouco para assim dar grande desenvolvimento aò seu

commercio.XV> XV XV XV XV XV XV XV XV XV XV XV) XV XV XV XC ̂ -XV XV XV XV' -XV XV C\X XV XV XV XV XV XV XV XV XV

« I l I IA P E L A SI 1,1 II S U E I « O * --_z>i<z>------ _ ■

Tem tido esta casa um desenvolvimento extraordinario devido d solide{ com que teem sido jeitos todos os trabalhos concernentes a chapelaria. Todos os trabalhos são executados nesta casa com a m aximaperfeição, rapide^e mo­dicidade cie preços, tanto nos d: encommcnda como nos concertos, para o que tem pessoal habilitado.

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bres machina: ' S I NG E R F a™ coser.

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Envia catalogos a quem os desejar, yo, rua do Rato, yo — Alcochete.

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tagens offerece, e que tem p o r norma vender a todos os seus fregueses pelo mesmo preço sem illu d ir C O M M I L A G R E S ! . . .

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OS D R A M A S BA CORTE

(Chronica dó reinado de Luiz XV)Romance historico porE. LADOUCETTE

Os amores trágicos de Manon Les- raut com o celebre cavalle.ro ds Grieux. formam o entrecho d'este romance, rigorosamente historico,a que Ladoucette imprimiu um cunho de onginaiidade deveras encantador.

A côrte de Luiz xv, com todos os seus esplendores e misérias, é escri­pta magistralmente pelo auctor dO Bastardo da Rainha nas paginas do seu novo livro, destinado sem duvi­da a alcançar entre nós exito egual áquelle com que foi recebido em Pa­ris, onde se contaram por milhares os exemplares vendidos.

A edição portugueza do populare commovente romance, será feita em fasciculos semanaes de 16 paginas, cie grande formato, illustrados coffl soberbas gravuras de pagina, e cons­tará apenas de 2 volumes.

ré is o fasc icn lo1 © 0 r é is © tons®

2 valiosos brindes a todosos assignantes

Pedido.; á Bibliotheca Popular, Kin-presa Editor». 162, Rua da Rosa, iJÍ

Lisboa.