UN1VERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Claudio Fernando Ribeiro dos Santos
o APRENDIZADO DO ESTILO CRAWL PARA CRIAN<;:AS DE 6 E 7 ANOS DEIDADE
Curitiba2006
Claudio Fernando Ribeiro dos Santos
o APRENDIZADO DO ESTILO CRAWL PARA CRIAN<;AS DE 6 E 7 ANOS DElDADE
Trabalho de conclusao do Curso de EducayaoFisica da Faculdade de Ciencias Biologicas eda Saude da Universidade Tuiuti do Parana,orientado pela Professora Alessandra A.Cortes
Curitiba2006
UNlVERSIDADE TUIUTI DO PARANAFACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE
CURSO DE EDUCA<;Ao FislCA
A comissao examinadora abaixo assinada aprova 0 Trabalho de Conclusao de Curso:
o Aprendizado do estilo crawl para crian~as de 6 e 7 anos de idade
Elaborado por:
Claudio Fernando Ribeiro dos Santos
Como requisito parcial para obtenyao do grau de licenciado em Educayao Fisica,
Comissao Examinadora:
Prof'.Alessandra Azevedo Cortes - Orientadora
Prof. Doutor Arno pela Cadeira de TOCC
Curitiba?()()(;
Agradeyo a DEUS [onte da vida, que sempre me abenyoa nesta longa caminhada.Agradeyo aos meus pais que sempre me impulsionaram e sempre torceram pelas
minhas conquistas e vit6rias.Agradeyo tambem a minha esposa que esteve sempre ao meu lado nos momentos de
dificuldade dando incentivo para seguir em frente e vence-Ias.Agradeyo a minha orientadora que dedicou seu tempo para a concIusao desta.
Obrigado!
sUMARIO
1 INTR 0 DU<;:A0------------------------------------------------------------------------------9
1.1 JUSTIFI CATIVA---------------------------------------------------------------------------91.2 OBJETIVOS---------------------------------------------------------------------------------91.2.1 OBJETIVO GERAL----------------------------------------------------------------------91.2.2 OBJETIVO ESPECIFICO---------------------------------------------------------------91.3 PROBLEMA -------------------------------------------------------------------------------1 01.4 HIPOTESE---------------------------------------------------------------------------------10
2 REVISAO DE LITERA TURA--------------------------------------------------------11
2.1 HISTORICO DO ESTILO CRA WL----------------------------------------------------II2.2 0 NADO CRAWL------------------------------------------------------------------------122.3 MU SCULATURA UTILIZADA --------------------------------------------------------132.4 NAT A<;AO INFANTIL------------------------------------------------------------------142.5 FATORES lMPORTANTES PARA 0 DESENVOL VIMENTO DA NATA<;AOINFANTIL--------------------------------------------------------------------------------------162.6 0 REFLEXO CONDICIONADO DE PAVLOV -------------------------------------162.7 0 COMPORTAMENTO OPERANTE SKINNER-----------------------------------172.8 A LEI DOS EFEITOS THORNDlKE--------------------------------------------------172.9 CRIAN<;AS DE 6 E 7 ANOS-----------------------------------------------------------18
3METODOLOG IA -------------------------------------------------------------------------19
3.1 TIPO DE PESQUlSA---------------------------------------------------------------------193.2 POPULA<;AO DE AMOSTRA --------------------------------------------- ..----------193.2.1 POPULA <;A0---------------------------------------------------------------------------193.2.2 AMOSTRA -------------------------------------------------------------------··----------193.3 AVALIA<;Ao------------------------------------------------------------------------------193.3.1 INSTRUMENTO------------------------------------------------------------------------193.3.2 CONTROLE DAS VARIA VEIS------------------------------------------··----------193.3.3 TRA TAMENTO DOS DADOS-------------------------------------------------------193.3.4 PROFESSOR ----------------------------------------------------------------------------193.3.5 AULA INTERVEN<;Ao UmlCA (GRUPO DE ESTUDO)--------------------193.3.6 AULA INTERVEN<;Ao TRADICIONAL (GRUPO CONTROLE)------------20
4 APRESENTA<;:AO E DISCU<;:AO DOS DADOS---------------------------------21
4.1 GRUPO DE ESTUDO (INTERVEN<;Ao UIDICA)--------------------------------21
4.2 GRUPO CONTROLE (INTERVEN<;Ao TRADICIONAL)-----------------------214.3 GRAFICOS DE COMPARA<;A0------------------------------------------------------ 30
5 CO NCLUSA0---------------------------------------------------------------------------31
APENDlCE MODELO DE FICHA DE OBSERV A<;:AO--------------------------32
APENDlCE LIST A DE CHAMAMDA GRUPO DE ESTUDO(INTER VEN<;:A0 LUDICA)--------------------------------------------------- ..----------33
APENDlCE LIST A DE CHAMAMDA GRUPO DE ESTUDO(INTERVEN<;:A 0 TRAD ICION AL )----------------------------------------------------33
REFERENCIAS---------------------------------------------------------------------------34
LlSTA DE QUADROS
1. QUADRO 01 GRUPODE ESTUDO (INTERVEN<;Ao LUDICA)------------212. QUADRO 02 GRUPO CONTROLE (INTERVEN<;Ao TRADICIONAL)--213. QUADRO 03 MOTORZINHO DA PERNA---------------------------------------224. QUADRO 04 PERNADA DE CRA WL--------------------------------------------225. QUADRO 05 MOTORZINHO DA PERNA --------------------------------------236. QUADRO 06 PERNADA DE CRA WL--------------------------------------------237. QUADR007 BRA<;ADA ESTRELA DO MAR ESTRLA DO CEU----------248. QUADRO 08 BRA<;ADA DE CRAWL--------------------------------------------249. QUADR009 BRA<;ADA ESTRELA DO MAR ESTRLA DO CEU----------2510.QUADRO 10 BRA<;ADA DE CRAWL--------------------------------------------25I 1.QUADRO II OLHAR PEIXINHO NA BORDA DA PISCINA----------------2612.QUADRO 12 EXERCicIO DE RESPIRA<;Ao-----------------------------------2613.QUADRO 13 OLHAR PEIXINHO NA BORDA DA PlSClNA---------------2714.QUADRO 14 EXERCiclO DE RESPlRA<;Ao-----------------------------------2715.QUADRO 15 NADAR CRAWLZINHO COMPLETO--------------------------2816.QUADRO 16 CRAWL COMPLETO-----------------------------------------------2817.QUADRO 17 NADAR CRA WLZINHO COMPLETO--------------------------2818.QUADRO 18 CRAWL COMPLETO-----------------------------------------------29
LISTA DE GIUFICOS1. GAAFICO 01 GRUPODE ESTUDO (INTERVEN<;Ao UJDICA)-----------212. GAAFICO 02 GRUPO CONTROLE (INTERVEN<;Ao TRADICIONAL)--213. GAAFICO 03 MOTORZINHO DA PERNA---------------------------------------224. GRA.FICO 04 PERNADA DE CRAWL-------------------------------------------225. GRAFICO 05 MOTORZINHO DA PERNA --------------------------------------236. GRA.FICO 06 PERNADA DE CRAWL--------------------------------------------237. GRA.FIO 07 BRA<;ADA ESTRELA DO MAR ESTRLA DO CEU-----------248. GRA.FICO 08 BRA<;ADA DE CRA WL-------------------------------------------249. GRAFICO 09 BRA<;ADA ESTRELA DO MAR ESTRLA DO CEU---------251O.GAAFICO 10 BRA<;ADA DE CRAWL-------------------------------------------2511.GRA.FICO 11 OLHAR PEIXINHO NA BORDA DA PISCINA---------------2612.GRA.FICO 12 EXERCiclO DE RESPlRA<;Ao----------------------------------2613.GRA.FICO 13 OLHAR PEIXINHO NA BORDA DA PISCINA---------------2714. GRAFICO 14 EXERCicIO DE RESPlRA<;Ao---------------------------------2715.GRA.FICO 15 NADAR CRAWLZINHO COMPLETO--------------------------2816.GRAFICO 16 CRAWL COMPLETO-----------------------------------------------2817.GRAFICO 17 NADAR CRA WLZINHO COMPLETO--------------------------2818.GRAFICO 18 CRAWL COMPLETO----------------------------------------------29
RESUMO
o APRENDIZADO DO ESTILO CRAWL PARA CRIAN<;:AS DE 6 E 7 ANOS DEIDADE
Autor: SANTOS, Claudio Fernando Ribeiro dosOrientador: Professora Alessandra Azevedo Cortes
Curso de Educa<;ao FisicaUniversidade Tuiuti do Parana
Este trabalho de Conclusao de Curso tern 0 objetivo de avaliar 0 aprendizado doestilo crawl para crian<;as de 6 e 7 anos de idade de forma ludica e forma tradicional,matriculados na l"serie de urn Colegio particular do municipio de Pinhais, Pr, em2006. A pesquisa realizada foi Estudo caso controlel Descritiva Comparativa,utilizando ficha de observa<;ao, controlando as variaveis: nome, sexo, idade, comdezoito (18) alunos divididos em dois grupos de nove (9) cada, sendo que 0 numerototal de aulas foi dezesseis (16), sendo oito (8) para cada grupo. Analisando a de fichade observa<;ao podemos dizer que 0 aprendizado do estilo crawl quando ensinado deforma ludica ou de forma tradicional cumpriu 0 seu objetivo na correta aprendizagemdo estilo, e tambem contribuiu para 0 desenvolvimento motor.
Palavras-chave: Aprendizado; Crawl; Crian<;as; Ludico; Tradicional.
E-Mail: [email protected]
91 INTRODm;::AO
1.1 JUSTIFICATIVA
A natayao e citada em vanas bibliografias como uma das mais completasmodalidades esportivas, sendo que pode ser praticada desde os primeiros meses devida ate a velhice. Proporcionando ao individuo uma serie de resultados entre mente ecorpo alem de sociabilizar, trabalha diferentes grupos musculares, sistemas cardio-respiratorio, nervoso-central, metabolismo, coordenayao e resistencia, e seguranya aoindividuo perante 0 meio aqmitico.Segundo (Bueno, 1998), "a relayao do ser humane com 0 meio Jiquido vern desde
sua concepyao e evoluyao no meio intra-uterino e sua grande experiencia e 0 proprionascimento".Quando a natayao esta direcionada para crianyas esta deve proporcionar todas as
situayoes psicomotoras possiveis sendo que devemos respeitar as caracteristicas decada idade, potencialidades, particularidades e individualidades para urn corretoaprendizado."A aprendizagem e a soma de todas as experiencias, reflexoes e exercicios os quais
se modificarn em cada novo processo".(Bueno, 1998)
Para 0 publico infantil a aula de natayao e urn momenta magi co, pois qual a crianyaque nao gosta de uma agua, ainda mais de uma piscina com amiguinhos para nadar ebrincar.Crianyas estao sempre dispostas a aprender coisas novas e esta pratica esportiva
proporcionara urn novo aprendizado, bern como contribuira para 0 desenvolvimentode musculos, ossos, sistemas cardio-respiratorio, nervoso-central, alem de integrar esociabilizar.A aula de natayao deve ser prazerosa e 0 professor devera utilizar metodologias
agradaveis para que 0 aprendizado aconteya naturalmente, respeitando ascaracteristicas da idade.Enfoque sera dado ao aprendizado que podera acontecer de duas formas ludica ou
tradicional.
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 OBJETIVO GERAL
Avaliar 0 aprendizado do estilo crawl dos alunos praticantes de natayao infantil de6 e 7 anos de idade de forma ludica e de forma tradicional.
1.2.2 OBJETIVO ESPECiFICOAvaliar 0 aprendizado do estilo crawl atraves da comparayao do grupo de ludico
(grupo de estudo) e do grupo tradicional (grupo controle).
101.3 PROBLEMA
Qual 0 melhor metodo para ensinar 0 nado crawl para crianyas de 6 e 7 anos, formaludica ou forma tradicional ?
1.4 HlPOTESE
Crianyas de 6 e 7 anos praticantes de natayiio podem aprender 0 estilo crawlutilizando os dois metodos.
112 REVlSAo DE LITERA TURA
2.1 HlSTOruCO DO ESTILO CRAWL
"Estilo, palavra que provem do grego "STYLOS" que significa a rigor:- Ponteiro com que os antigos escreviam em tabuas enceradas, afiado em uma dasextremidades, onde trayavam os caracteres e achatado na outra ponta para corrigir ouapagar 0 que haviam escrito;- uso, costume, praxe, pratica habitual;- qualidades caracteristicas das realizayoes humanas."
(Velasco, 1994)
Mas para a natayao a palavra estilo tern uma referencia muito importante, vindomostrar a relayao entre execuyao e habilidade para realizayao dos movimentos dosnados.Os movimentos utilizados por nadadores eram relatados em escritos gregos e
roman os, mostrando a forma alternada de trabalho com os brayos.o estilo crawl so ficou mundialmente conhecido grayas a audacia de dois nadadores
urn chamado Payton que no ano de 1859 nadou urn estilo que Ihe valeu umadesclassificayao, pois nao era considerado ortodoxo e outro chamado Trudgen queuma decada apos nadou 0 mesmo estilo que permitia urn deslocamento mais velozque 0 nado peito.Existe tambem outra versao para 0 surgimento do estilo Crawl: Em 1879
(Australia) urn ingles chamado Fred Cavill fundou uma piscina de banho na baia deLavander porto de Sydney. Relatou que em 1914 nadou contra uma atleta que foi aadversaria mais dificil de sua vida, pois ela nadava com 0 brayo emerso e nao batia aspernas. Ele notou que ao amarrar as proprias pernas consegui nadar muito maisrapido e pode utilizar qualquer brayada. Enviou entao uma carta a sua familiacontando este fato aos seus seis filhos e Turns Cavill nadou da mesma forma econseguiu ficar 33,01 jardas a frente de outro nadador chamado Syd Davis ganhandoa prova e vindo perde-Ia apos ter suas pernas desamarradas. Dick Cavill outro filhoresolveu utilizar urn movimento de pernas visto em urn outro nadador chamado AlickWickham, pois a batida altern ada estava errada.Faltava ainda urn movimento para os brayos e Dick Cavill 0 descobriu, nadou a
prova de 100 jardas em urn campeonato, atingindo as 50 jardas a 5 jardas na frente deseu oponente, mas como a brayada ainda nao era perfeita esta atrapalhou e ele foiultrapassado. Estava decretado 0 surgimento do estilo Crawl, pois os treinadoresviram que este novo estilo tinha urn imenso valor, classes foram formadas e variosresultados foram alcanyados como os 24 segundos nadados por Al Wickham nas 50Jardas e os 58 segundos nadados por Dick Cavill nas 100 jardas.Mas 0 estilo Crawl sofria preconceito, devido ao mito que nadar ao ar livre gerava
epidemias, e se alguem nadasse seria urn estilo com a cabeya fora da agua parecidocom 0 nado peito.
122.2 0 NADO CRAWL
o desenho ao lado demonstra 0 movimento da mao no momentoda execuyao do S, esta faz tres movimentos curtos de palmateio quesao: 1° para fora (a partir da linha do ombro), 2° para dentro(atravessando a linha central do corpo), 3° Ao passar pelos quadris amao gira.
Fonte COLWIN. Cecil M
Os brayos executam urn movimento simultaneo, nomomenta em que 0 brayo direito entra na agua 0
brayo esquerdo inicia a fase de forya. Cotoveloelevado.
Fonte: COLWIN. Cecil M
~: '.;j
A brayada direita esta completamente submersa,enquanto a brayada esquerda esta no meio do trajeto.Mao esquerda acelerada em relayao a direita.
Fonte: COLWIN. Cecil M
Neste momenta a brayada esquerda e movimentadapara tras, ocorrendo it inspirayao, para equilibrar 0
movimento da mao esquerda a perna esquerda realizaurn movimento para baixo.
Fonte: COlWIN. Cecil M
A brayada esquerda inicia a fase de recuperayao,enquanto 0 brayo direito inicia a fase de forya dabrayada sendo que 0 corpo atingiu a rotayao maximapara 0 lade esquerdo.
Fonle: COLWIN. Cecil M
Ocorre neste momenta a coordenayao do tempo debray ada, entrando aos poucos na agua.
Fonte: COLWIN. Cecil M
Fonte: COLWIN. Cecil M
Fonte: COLWIN. Cecil M
Fonte: COLWIN. Cecil M
13A cabe9a encontra se alinhada com 0 eixolongitudinal do corpo, enquanto 0 bra90 esquerdoesta completamente na agua.
Ocorre uma acelera9ao da mao direita, enquanto auma lentidao no movimento da mao esquerda.
Urn diferencial de pres sao na produ9ao da for9a deascensao do fluxo ao redor da mao esquerda,enquanto a mao direita indica 0 termino de impulsode for9a.
Durante a respira9ao devera ocorrer a coordena9iio dos movimentos de cabe9a erolamento do corpo. Ocorre 0 giro da cabe9a em dire9ao a superficie, enquanto 0
bra90 nesse lado faz a varredura para cima ao final daparte submersa de sua bra9ada. 0 ato da respira9iioocorre durante primeira metade da recupera9ao eretorna a sua face para agua durante a segundametade.
Fonte: COLWIN. Cecil M
Fonte: MAGLISCHO. Ernest W
2.3 MUSCULA TURA UTILIZADA
I. Delt6ide2. Triceps3. Serrati!4. Extensores5. Flexores
Ocorre urn movimento altern ado das pernas umaperna para baixo e a outra para cima. As pernasexecutam urn movimento parecido com urn chicote,come9a com a flexao do quadril, seguida pelaextensao do joelho.
146.Biceps7. Peitorais8. Reto abdominal9. Quadricepsl sartorio10. Gastrocnemios11. Extensores
1. Trapezio2. Extensores3. Triceps4. Grande dorsal5. Gll1teo maximo6. Biceps7. Gastrocnemios8. Grupo deltoide9. Triceps1o.Serrati II 1.Quadricepsl Sartorio12.Extensores
2.4 NATA<;:AO INFANTIL
"0 ato de nadar para uma crianya e muito mais perceptive I que qualquer Olltra faixaetaria, pois ela esta em con stante movimentayao e descobre diferentes fonnas dedeslocamento. A tecnica ocorrera posterionnente e a competi<;ao com tenra idade emnossa opiniao, e prejudicial e so devera acontecer em forma de lazer".
(Velasco, 1994)
15Desde 0 primeiro contato, a aula de nata~ao e urn momento muito importante na
vida de uma crian~a, pois urn mundo novo seni descoberto, e esta descoberta irainfluenciar este pequeno individuo durante toda sua vida. Todo este trabalho deveproporcionar a crian~a, alegria, descontra~ao, sociabiliza~ao, seguran~a e dominio.Para (Mervyn, 1990) "Ela precisa entao fazer sucesso, estar cheia de alegria,
encorajamento constante, elogios e refor~os".Crian~as tern como caracteristica principal a pre-disposi~ao para aprender coisas
novas sendo que a competi~ao e 0 desenvolvimento do raciocinio estarao semprepresentes. Crian~as conseguem acumular suas vivencias no meio aquatico, atingindoassim dominio e equilibrio da respira~ao, tendo total dominio de saltos, mudan~as desenti do, mergulhos e emers6es.o professor tern urn papel muito importante durante a aula de nata~ao infantil, este
deve estar muito seguro e saber 0 que ira trabalhar com cada faixa etmaproporcionando assim urn momento de aprendizado e diversao.A prime ira impressao do professor, da aula e da piscina sao fatores determinantes
para a volta ou nao do aluno na proxima aula.Nas fases fundamentais da aprendizagem da nata~ao Wallon sugere uma hierarquia
de deslocamentos, Ajuriaguerra sugere uma hierarquia somatognostica, as duasapontam uma perspectiva trifasica da aprendizagem da nata~ao.Primeiramente a fase da aprendizagem da nata~ao deve ter como foco principal
seguran~a, adapta~ao ao novo meio e a mediatiza~ao das primeiras experiencias deaprendizagem na agua.A crian~a deve sentir que esta segura gerando assim uma autonomia afetiva que e
urn pressuposto de estabilidade emocional antecipando a autonomia motora quecaracteriza 0 inicio do aprendizado neste novo meio para a crian~a.A aprendizagem da nata~ao deve seguir os mesmos processos cerebrais como em
qualquer outro aprendizado, primeiro as emo~6es e depois as adapta~6es 0 que emprocessos analogicos sugere matura~ao das estruturas limbicas (arqueo epaleomotoras), e posteriormente, a matura~ao das estruturas neocorticais(neomotoras).o ganho de adaptabilidade nao significa reprodu~ao de movimentos na agua que
permitam a manuten~ao a superficie ou deslocamento na agua.Marcando 0 inicio da segunda fase da aprendizagem da nata~ao 0 enriquecimento
adaptativo deve ser fortemente trabalhado. 0 corpo atuante (crian~a nadadora) podeproduzir respostas adaptativas desde que organizadas as sensa~6es proprioceptivas eas sensa~6es exteroceptivas." Aprender a nadar nao e sin6nimo de aprender uma so tecnica (quer assimetrica
como a do "livre" ou de "costas", quer simetrica como a do "peito" ou de"borboleta"), mas antes, harmonizar sinergias respiratorias com sinergias motoras,equilibrativas e praxicas, para garantir a crian~a uma propul~ao continua, econ6mica,melodica, e eficaz."
(Velasco, 1994)Vi sando a realiza~ao da integra~ao sensorial e a apropria~ao de urn corpo
transformador e praxico, a terceira rase de aprendizagem da nata~ao implica naobserviincia de deslocamentos aquaticos coordenativos e construtivos. Aaprendizagem da nata~lio e uma fun~lio do sistema nervoso, sendo que os
16pressupostos do desenvolvimento psicomotor promovem e concretizam a capacidadedo cerebro para aprender a aprender.
2.5 FATORES IMPORTANTES PARA 0 DESENVOLVlMENTO DA NATA<;AoINFANTIL:
• Numero de alunos.• Idade dos alunos.• A adaptayao ao meio Iiquido.• Respeitar 0 tempo e a individualidade de cada aluno.• Observar 0 aluno com dificuldade no aprendizado ou timido ou obeso dando a
estes uma especial atenyao.• Desenvolver atividades pedag6gicas e motoras e ludicas.• Estar sempre variando e aumentando 0 numero de atividades.• A demonstrayao e urn fator visual muito importante para 0 aprendizado da
crianya.• 0 professor deve elogiar e reconhecer 0 progresso do aluno.• Material didatico. (flutuadores, colchoes, etc.)• Tempo de aula.• Pro fundi dade e tamanho da piscina.• Temperatura da agua.• Como a crianya deve entrar e sair da piscina.• Orientar os alunos sobre os riscos que as instalayoes podem oferecer como
possiveis locais de quedas e pisos escorregadios.
2.60 REFLEXO CONDICIONADO DE PAVLOV
o reflexo condicionado foi descoberto no final do seculo XIX e inicio do seculoXX por urn fisiologista russo chamado Ivan Pavlov (1849-1936) durante urn estudosobre a fisiologia do sistema gastrintestinal. Pavlov fez a primeira abordagemobjetiva e cientifica sobre 0 estudo da aprendizagem fomecendo urn modelo quepodia ser verificado e explorado de inumeras maneiras usando a metodologia dafisiologia.Pavlov fez uma experiencia c1assica com urn cao, a campainha e a salivayao it vista
de urn pedayo de came. Quando 0 cao ve 0 pedayo de came sua olfayao e visaoprovoca no cao salivayao. Mas quando tocada a campainha uma vez 0 caosimplesmente olha, mas se tocarmos a campainha e em seguida mostrarrnos a camedando-a ao cao, e fizermos isso repetidamente, depois de certo numero de vezes 0
simples tocar da campainha provoca no cao salivayao preparando seu aparelhodigestivo para receber came. Urn estimulo meramente sonoro que nao tern a ver coma alimentayao provoca modificayoes digestivas.Funcionamento do reflexo condicionado:• ESTIMULO------------RESPOSTA
17• ESTiMULO INDIFERENTE + ESTiMULO CONDICIONADO (apresenta~ao
da carne)--------------RESPOSTA CONDICIONADA• ESTiMULO INDIFERENTE----------------------RESPOSTA
CONDICIONADAPara que exista urn reflexo condicionado algumas condi~6es devem ser observadas.Coexistencia do tempo, varias repeti~6es agentes indiferente e 0 estimulo.
1. 0 agente indiferente deve perceber em pouco tempo 0 estimulocondicionado.
2. Inexistencia de outros estimulos.3. Para a manuten~ao do reflexo condicionado devemos repetilo vlirias
vezes periodicamente.Pavlov associ a novos estimulos a respostas incondicionadas, visando assim superar
os limites dos estimulos anteriores.
2.70 COMPORTAMENTO OPERANTE SKINNER
Preocupado com a aprendizagem Skinner adota 0 associacionismo de Thorndike eutiliza como base para suas formula~6es psicol6gicas do comportamento. Skinnerutiliza a lei do efeito para definir 0 comportamento operante, constituido porassocia~6es estimulo refor~o (positivo ou negativo) as respostas de urn sujeito, resultatambern na "instru~ao programada" e no "ensino melhorada" (utilizandocomputador).Condicionamento operante:• Refere-se aos estimulos que seguem a resposta, isto e posterior a ela ao
contrlirio do condicionamento respondente em que 0 estimulo antecedente aresposta.
• Urn determinado comportamento po de ser model ado atraves da administra~aode refor~os.
• A modelagem pode ser feita atraves do condicionamento operante.• Urn repert6rio de condicionamento operante constr6i uma bagagem no
individuo, que pode ter sido gerado em situa~6es incontingentes.• Programas contingentes: refor~os freqiH!ncias de forma temporal e espacial
definida geram respostas tambem previsivel por parte do sujeito.• Programas incontingentes: administra~ao de refor~os de forma temporal e
espacial aleat6ria gera respostas tambem previsivel pelo sujeito.
2.8 A LEI DOS EFEITOS THORNDIKE
A lei dos efeitos coloca as bases para 0 behaviorismo de Skinner bus cando aexperimenta~ao do efeito das recompensas e puni~6es sobre a resposta dada a urndeterminado estimulo.
• A satisfa~ao e produzida por todo e qualquer ato associando-se a situa~aoquando ela se reproduz, a possibilidade de repeti~ao do ato e maior ainda.
• 0 efeito positivo da recompensa a uma resposta e maior que a puni~ao.• 0 que fixa a resposta correta e 0 efeito do prazer do acerto.
18• Pedagogicamente 0 agradavel significa sucesso e 0 comportamento e repetido,
o desagradavel e 0 fracasso e 0 comportamento nao se repete.• A associayao exercitada com maior ou menor freqiH:ncia sera a mais ou a
menos utilizada pelo individuo.• 0 repert6rio de respostas do individuo e determinada pela associayao de
exercicios.
2.9 CRIAN<;:AS DE 6 E 7 ANOS
Caracteristicas da idade:
• Apresenta experimentayao do corpo;• Dissociayoes manuais e digitais ja estao firmadas (apresenta possibilidades de
escrever);• Atitudes sociais bruscas;• Orientayao nobre distingue os dois lados (Iateralizayao);• Nao faz layos (faz algumas tentativas);• Distingue fantasia da realidade claramente;• Inicio dos jogos heterossexuais;• Troca de dentes;• Anda de bicicleta;• Desenvolve com maior facilidade jogos de competiyao e raciocinio;• Plena integrayao do corpo, aperfeiyoamento das habilidades adquiridas
anteriormente;• A dissociayao estende-se para todo 0 corpo;• Reconhece lateralizayao no outro;• NOyao de temporalidade bem definida (passado, presente, futuro);• Sabem ver as horas nao os minutos;• Instala-se fortemente a conduta etica, a importiincia de val ores e nonnas;• Procura contatos fora de casa;• Aparece a reproduyao ritmica;
(Bueno, 1998)
193METODOLOGIA
3.1 TIPO DE PESQUISA
Estudo caso controlel Descritiva Comparativa.
3.2 POPULA<;:Ao E AMOSTRA
3.2.1 POPULA<;:Ao
A populac;;iio de estudo seriio crianc;;as de um colegio particular de Pinhais,matriculados na l' serie do ensino fundamental, na faixa et:iria de 6 e 7 anos de idadeque praticam aulas de natac;;iiono colegio.
3.2.2 AMOSTRA
A caracterizac;;iio inicial do estudo teni um grupo de 18 crianc;;as.
3.3 AVALIA<;:Ao
3.3.1 INSTRUMENTO
Os grupos de estudo e controle foram avaliados atraves de ficha de observac;;iio.
3.3.2 CONTROLE DAS VARIA VEIS
Seriio analisadas as seguintes variaveis: E (excelente), B (Born), R (regular), comurn numero de tres repetic;;5es para cada exercicio.
3.3.3 TRATAMENTO DOS DADOS
Para comparac;;iio dos resultados sera demonstrado 0 grafico.
3.3.4 PROFESSOR
o professor utilizou a observac;;iio direta para realizar as anotac;;5es na ficha deobservac;;iio.
3.3.5 AULA INTERVEN<;:Ao UmICA (GRUPO DE ESTUDO)
Todos os alunos ja haviam passado pela fase da adaptac;;iio e 0 estilo foidesenvolvido de forma pedag6gica durante dois meses.l. Ensino da pernada do estilo crawl: A pernada recebeu 0 nome de: motorzinho daperna, por meio da execuc;;iiodo movimento na perna das crianc;;as elas realizaram 0
movimento.
202. A brayada recebeu 0 nome de: brayo estrela do mar - estrela do ceu, e atravesda execuyao do movimento no brayo das crianyas elas executaram 0 movimento.3. Para a respirayao lateral foram colados varios peixinhos na borda da piscina, equando a crianya executasse 0 motorzinho da perna (pernada de crawl) eladeveria olhar para 0 peixinho.4. No final as crianyas juntaram motorzinho da perna, brayo estrela do marestrela do ceu, olhar peixinho na borda, nadando assim 0 crawlzinho completo.
3.3.6 AULA INTERVEN<;AO TRADICIONAL (GRUPO CONTROLE)
o estilo crawl foi ensinado depois da fase de adaptayao ao meio Jiquido, e duraramdois meses, algumas ja haviam vivenciado urn pouco a pratica do estilo, pois eramalunos da natayao no jardim III, outras nao.
I. Ensino do movimento da pernada, por meio da visualizayao e repetiyao.2. Ensino do movimento da brayada, por meio da visualizayao e repetiyao.3. Ensino do movimento da respirayao, por meio da visualizayao e repetiyao.4. Por fim 0 estilo crawl foi desenvolvido utilizando pernada brayada e
respirayao.
4 APRESENTAC;AO E DISCUSAO DOS DADOS21
4.1Grupo de estudo (interven~iio ludiea)
Nome sexo Idade
lL F 72C F 63N F 64G F 7SG M 76L M 67L M 78L M 69B M 7
Quadro 0 I Gnlfieo 01
F M
o quadro aeima demonstra as seguintes variaveis: nome, sexo, idade, sendo que aserian~as reeeberam urn numero e em seguida a primeira letra do nome. 0 grafieomostra 0 numero de meninas e meninos divididos por sexo.
4.2 Grupo eontrole (interven~iio tradieional)
Nome sexo Idade
IF F 621 F 63S F 64B F 7SA F 66L M 77G M 78G M 69A M 6
Quadro 02
F M
o quadro aeima demonstra as seguintes variaveis: nome, sexo, idade, sendo que aserian~as reeeberam urn numero e em seguida a primeira letra do nome. 0 grafieomostra 0 numero de meninas e meninos divididos por sexo.
Grafieo 02
221"Aula. Exercicio trabalhado: Motorzinho da perna (pernada de crawl). (intervenO;;iioludica)
Nome ReJetio;;oes1 2 3
IL B B B2C B E E3N E E E40 B B B50 E E E6L B B B7L E E E8L R R B9B E E E
Quadro 03
o ExcelenteII BornoRegular
1'repeti~iio 2'repeti~iio 3'repeti~iio
Oratico 03
o quadro acima verifica 0 numero de repetio;;oes executado por cada aluno e 0 graurecebido. 0 gnlfico mostra que na primeira repetio;;ao 0 nivel excelente e bom estaigual e existe um regular. A partir da segunda repetio;;ao os graus excelente e bomsobem e 0 regular comeo;;aa cair.
I' Aula. Exercicio trabalhado: Pernada crawl (interveno;;ao tradicional)
Nom Repetio;;oes1 2 3
IF E E E21 E E E3S B B B4B B B B5A R B B6L R R B70 B B B80 E E E9A E E E
Quadro 04
9~------------------------'8~-----------------------~
1'repeti~iio 2'repeti~ao 3'repeti~ao
Onifico 04
o quadro acima veri fica 0 numero de repetio;;oes executado por cada aluno e 0 graurecebido. 0 grafico mostra que na primeira repetio;;iio0 nivel excelente e bom estaproximo e 0 regular est:! mais alto que 0 grupo A. A partir da segunda repetio;;ao osgraus excelente e bom sobem e 0 regular comeo;;aa cairo
232" Aula. Exercicio trabalhado: Motorzinho da perna (pernada de crawl). (intervenyi'ioludica)
Nome Re etiyoesI 2 3
lL E E E2C E E E3N E E E40 E E E50 E E E6L E E E7L E E E8L B E E9B E E E
Quadro05
987654321o
r-- ~ I
I
-1'repeti~i!o 2'repeti~ao 3'repeti~ao
Orafico 05
Neste gnifico nas tres repetiyoes 0 nivel exce1ente predomina, mostrando assim queo exercicio foi aprendido corretamente pelos alunos.
2' Aula. Exercicio trabalhado: Pernada crawl (intervenyi'io tradicional)
Nome Repetiyoes1 2 3
IF E E E21 E E E3S B E E4B B B E5A B B B6L B E E70 B E E80 E E E9A E E E
Quadro 06
1'repeti~ao 2'repeti~ao 3'repeti~i!o
Orafico 06
Neste grafico 0 nivel excelente predomina a partir da segunda repetiyi'io, ao contrariodo outro grupo. Os alunos aprenderam corretamente 0 exercicio.
243" Aula. Exercicio trabalhado: Bra~ada estrela do mar estrela do ceu (bra~ada decrawl). (interven~ao ludica)
Nome Repeti~oes1 2 3
IL B E E2C R B B3N R B B40 B B E50 B B B6L R B B7L B B B8L B E E9B E E E
Quadro 07
1'repeti~ao 3'repeti~ao2'repeti~ao
Onifico 07
Observamos neste gnifico que na primeira repeti~ao 0 nivel excelente aparece emurn nivel muito baixo, mas a partir da segunda repeti~ao este nivel sobe e 0 nivel bornse man tern estavel.
3" Aula. Exercicio trabalhado: Bra~ada crawl (interven~ao tradicional)
Repeti~oesNome I 2 3IF B B B21 B B E3S R B B4B B B E5A B B B6L B E E70 R R B80 B B B9A E E E
Quadro 08 Orafico 08
Este grafico e semelhante ao do outro grupo mostrando assim que os alunos tiveramurn pouco dificuldade em coordenar 0 movimento do bra~o, mas a partir da terceirareneticao uma melhora e ohservada.
254" Aula. Exercicio trabalhado: Bra<;ada estrela do mar estrela do ceu (bra<;ada decrawl). (interven<;iio ludica)
Nome Re eti<;6es1 2 3
IL E E E2C B E E3N E E E40 E E E50 B E E6L B E E7L E E E8L E E E9B E E E
Quadro 09
111----\10 Excelente
lar1arepetil;lio 2'repeticlio 3arepetil;30
Onifico 09
Observamos que 0 nlvel excelente subiu consideravelmente, mostrando assim urnresultado positivo no aprendizado.
4" Aula. Exercicio trabalhado: Bra<;ada crawl (interven<;iio tradicional)
Nome Repetiy6es1 2 3
IF E E E21 E E E3S B E E4B E E ESA E E E6L E E E70 B E E80 E B E9A E E E
Quadro 10
oExcelente.BomoRegular
1"repeti!;ao 2"repeti!;ao 3arepeti!;ao
Ora.fico 10
Semelhante ao outro grupo 0 nlvel excelente subiu muito mostrando que os alunosaprenderam corretamente 0 exercicio.
26S" Aula. Exercicio trabalhado: Olhar no peixinho na borda da piscina (respira~ao).(interven~ao ludica)
Nome Re etisiies1 2 3
lL B B E2C R B B3N B B B40 R B BSO B B E6L R B B7L B B E8L R R B9B E E E
Quadro 11
13repetic;ao 2arepetic;ao 3arepetic;ao
OrMico 11
Neste exercicio a dificuldade aumentou, existindo assim predominancia dos niveisborn e ruim na prime ira repeti~ao.
S"Aula. Exercicio trabalhado: Exercicio de respira~ao (interven~ao tradicional)
Nome ReJeti~iies1 2 3
IF R B B21 R B B3S R B B4B R B BSA B B E6L R B B70 B B E80 R B B9A B B E
Quadro12 Orafico 12
A mesma dificuldade foi observada com este grupo, pois os niveis born e regularpredominam na primeira repeti~ao, na segunda 0 nivel born predomina e a partir daterceira e observado uma melhora no aprendizado.
276" Aula. Exercicio trabalhado: Olhar no peixinho na borda da piscina (respiraryiio).(intervenryiio ludica)
Nome Re etiry6es1 2 3
lL E E E2C E E E3N B B E40 B E E50 E E E6L E E E7L E E E8L B E E9B E E E
Quadro 13
1'repeti~Ao 2'repeti~Ao 3'repeti~Ao
OrMico 13
o nivel excelente subiu muito mostrando assim uma evoluryiio no aprendizado.
6n Aula. Exercicio trabalhado: Exercicio de respiraryiio (intervenryiio tradicional)
Nome Repetiry6es1 2 3
IF B B E21 E E E3S E E E4B B E E5A E E E6L E E E70 E E E80 B E E9A E E E
Quadro 14
Onifico 14
Semelhante ao outro grupo 0 nivel excelente esta bern alto mostrando que os alunosaprenderam 0 exercicio corretamente.
7" Aula. Exereicio trabalhado: Nadar erawlzinho eompleto (intervenyiio 1(ldiea)28
Nome ReDetiyoes1 2 3
IL R R B2C R R B3N R R B40 E E E50 R B B6L R B B7L R R R8L B B B9B E E E
Quadro 15
1'repeti~ao 2'repeti~ao 3'repeti~ao
OrMieo 15
As erianyas exeeutaram 0 estilo crawl eompleto, mas observamos urn poueo dedifieuldade na eoordenayiio dos movimentos nas primeiras duas repetiyoes.
7" Aula. Exercieio trabalhado: Crawl eompleto (intervenyiio tradieional)
Nome Re etiyoes1 2 3
IF E E E21 R B B3S R R B4B R R R5A E E E6L R R B70 B R B80 R B B9A B B E
Quadro 16
Orafieo 16
Semelhante ao outro grupo a dificuidade em nadar 0 estilo crawl compieto apareeeunas primeiras repetiyoes.
S'Aula. Exercicio trabalhado: Nadar crawlzinho completo (interven9ao ludica)29
Nome Repeti90esI 2 3
Ll B E EC2 B E EN3 B E E04 E E E05 E E EL6 E E EL7 B B ELS E E EB9 E E E
Quadro 17
1·repeti~ao 2·repeti~ao 3'repeti~ao
Grafico 17
Observando 0 nivel excelente, as crian9as atingiram 0 objetivo aprendendo 0estilo crawl.
S' Aula. Exercicio trabalhado: Crawl completo (interven9iio tradicional)
Nome Repeti90esI 2 3
IF E E E2T B E E3S B E E4B B B E5A E E E6L B E E70 B E ESO B E E9A E E E
Quadro ISGrafico IS
o nivel excelente mostra que as crian9as aprenderam a nadar 0 estilo crawl.
4.3 GJUFICO DE COMPARAC;::AO30
o Grafico abaixo mostra a comparas;iio do aprendizado do estilo crawl de formaludica e de forma tradicional. Avaliado sobre as duas ultimas tabelas do controle dedados da aula pedag6gica e da aula condicionada. 0 mostra uma igualdade nosresultados 0 nivel excelente do grupo ludico e grupo tradicional ficou bern pr6ximos,pequena diferens;a nos niveis born e regular.
282726252423222120191817161511312111098
LUDICO
-- ..•.HDExcelente-- ....H.Bom
--~ID ular
TRADICIONAL
SCONCLUSAO
A hipotese sugeria que: Crian~as de 6 e 7 anos praticantes de nata~ao pod emaprender 0 estilo crawl utilizando os dois metodos.Foi constatado que as crian~as aprenderam 0 estilo crawl utilizando os dois
metodos.o objetivo geral: Avaliar 0 aprendizado do estilo crawl dos alunos praticantes de
nata~ao infantil de 6 e 7 anos de idade de forma ludica e de forma tradicional .Estudando 0 griifico de compara~ao ficou constatado que as crian~as aprenderam 0
estilo crawl tanto de forma ludica quanto forma tradicional, havendo assim umaigualdade nas duas formas de aprendizado.
APENDICE
FICHA DE OBSERV ACAo
TURMA: TURNO: DATA: _
l'EXERCicIO _
NOME REPETI<:OES OBSERV A<;AOI" 2" 3"
E-EXCELENTEB-BOMR-REGULAR
A ficha de observayao roi preenchida da seguinte forma:I. 0 cabeyalho inicial roi preenchido com turma, turno e data.2. No campo exercicio era descrito 0 que roi aprendido pelos alunos naquela data.3. No campo nome 0 aluno recebeu um numero e em seguida a primeira letra do
nome.4. As repetiyoes eram avaliadas seguindo as variaveis E -Excelente B born, R -
regular.5. As anotayoes necessarias eram anotadas no campo observayao.
APENDICE LIST A DE CHAMADA
Grupo de estudo (intervens;ao ludica)
NOME FREQUENCIA OBSERV A<;:OESMAR<;:O ABRIL07 14 21 28 04 II 18 25
L1 C C C C C C C CC2 C C C C C C C CN3 C C C C C C C CG4 C C C C C C C CG5 C C C C C C C CL6 C C C C C C C CL7 C C C C C C C CL8 C C C C C C C CB9 C C C C C C C C
Grupo controle (intervens;i'io tradicional)
NOME FREQUENCIA OBSERV A<;:OESMAR<;:O ABRIL
06 13 20 27 03 10 17 24IF C C C C C C C C21 C C C C C C C C3S C C C C C C C C4B C C C C C C C C5A C C C C C C C C6L C C C C C C C C7G C C C C C C C C8G C C C C C C C C9A C C C C C C C C
RERENCIAS
BUENO, Jocian Machado. Psicomotricidade Teoria e pratica. Sao Paulo 1998.Lovise.CATTEAU, R.I GAROFF, G. 0 ensino da nata~ao. Sao Paulo 1990. Manole.COLWIN. Cecil M. Nadando para 0 Seculo XXI. Sao Paulo 2000 Manole.COSTE, Jean Claude. A psicomotricidade. Rio de janeiro1992. Guanabara koogan.MAGLISCHO. Ernest W. Nadando ainda mais rapido. Sao Paulo 1999. Manole.MERVYN, L. Palmer. A ciencia do ensino da nata~ao. Sao Paulo 1990. Manole.VELASCO, Cacilda Gon~alves. Nata~ao Segundo a psicomotricidade. Rio dejaneiro. 1994. Sprint.
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