N Ú M E R O C I N C O
Febrero // Marzo 2015
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L E I R Y S E R Ó N M O I S É S S O S A M A D E L L I N E S E V I L L A
editora en jefe director creativo jefe de redacción
because everyone else is boring, and because you are different.
T H E S C I E N C E O F S L E E P
because everyone else is boring, and because you are different.
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L E I R Y S E R Ó N M . S O S A , D .
M . S E V I L L A , D . C Á L I X M O I S É S S O S A
diseño editorial redacción
fotografía
-
Para ventas, distribución y compra
de espacios publicitarios //
-
D . A L M O S T T H E R E . N O T Q U I T E .
D . A L M O S T T H E R E . N O T Q U I T E .
redacción
fotografía
M A D E L L I N E
S E V I L L A
D .
‘’Me gusta coleccionar momentos, soy un vacío
que se llena de ellos para luego intentar recrear-
los con un twist. Soy algo así como una máqui-
na procesadora’’.
A pesar de considerarse solamente una persona
más tratando de hacer las cosas que le gustan,
D. es una persona que encierra diferentes proyec-
tos multidisciplinarios de forma autodidacta, sus
intereses van conjugándose con todas las arte vi-
suales, en donde se ha visto experimentando con
la fotografía, la escritura y la música.
D. estudió su pregrado en Comunicación en
UNITEC. Para el 2010 se mudó a España, donde
estudió un Máster en Grabación y Producción de
Sonido. Luego de dos años, regresó a Honduras
a finales de 2012 con la idea de trabajar en dife-
rentes proyectos.
Inquieto, curioso y con sed de conocer las
respuestas a todas las preguntas cósmicas y exis-
tenciales, no fue hasta el final de su adolescencia
que D. aprendió a sentirse cómodo con la duda
y lo desconocido. En esa etapa recuerda dejar de
buscar para empezar a recibir, abiertamente y sin
expectativa alguna, lo que la vida en sus distintas
escenas tenía para ofrecer. Durante ese período
vino la escritura, escribía mucho en el colegio,
según él nada realmente bueno, pero siempre
participaba en los concursos de literatura de su
escuela. Más adelante, durante un viaje a Nueva
York, tuvo la oportunidad de llevar un curso de
escritura en el que tenía que escribir algo-cual-
quier cosa-todos los días, como una especie de
diario libre.
---
I’m a normal kid. Regular. Upside down. Almost
there. Not quite. What am I supposed to do,
anyway? I don’t believe in destiny. She sat next
to me and asked what my name was. I said sorry
I can’t say it. Well why not? I don’t believe in
names. Not mine.
I’m too blurry to bear a name.
Woolly. Almost there. Not quite.
Woolly, 2012
---
La mayoría de los relatos de D. son en inglés, con
una especie de deformación de la realidad- la
suya al menos. En ese sentido disfruta de la escri-
tura pues es un proceso que altera la rea-
lidad, haciendo de ella una actividad fantasiosa,
agregando elementos o significados a escenarios
y momentos vividos, para sentir al final del día
todas esas otras posibilidades. La existencia de
otros caminos, todo lo que es como pudo haber
sido diferente. “Me gusta estar consciente de
eso”.
-
Darkness covers the remaining bits of who
I was. Like a thick black liquid. And it goes
deeper,
way deeper. It’s not only me I want to forget, it’s
you, too. It’s them.
It’s everything we’ve done collectively. Society.
I want to forget what we’ve built: this big mess. I
want to forget the rules.
The Art Of Forgetting Part II, 2012
-
Introvertido y observador, durante una fuerte
temporada de viajes y cambios constantes, se ad-
entró en la fotografía para buscar en lo cotidiano,
un pequeño punto extraordinario. Para el 2011,
D. se dedicaba a coleccionar los colores, las si-
tuaciones, personajes y luchas universales que le
rodeaban, utilizando la fotografía como su medio
predilecto.
“Me conseguí una cámara de film en los tiem-
pos de la fotografía digital para andar cada vez
que tenía la oportunidad de viajar. El hecho de
tener un número limitado de fotos disponibles
puede ser beneficioso para desarrollar un buen
ojo, cada foto tiene que valer. Con el tiempo fui
aprendiendo mucho más y experimentando con
distintos formatos de película.”
Con la fotografía intenta ser vago, que la imagen
no revele la situación capturada y es justamente
esa su meta al final de cada toma; guardar un se-
creto o mejor dicho, un misterio. Su fotografía es
del día a día, nada planeado, los sujetos suelen ser
personas en situaciones que desconoce comple-
tamente— ¿A dónde van? ¿Qué están pensando?
¿Qué sentían en ese momento? Incluso intenta
evitar rostros para impedir pistas que puedan
revelar algo de la historia, como expresiones que
puedan revelar algún estado emocional, pues
no intenta capturar historias, no hace fotografía
documental, sino escenas sin guión. Cada quien
deberá imaginar y readaptar la historia si se le
quiere sacar algún tipo de significado o sentido
a la fotografía, para que al final de todo dejés de
buscar respuestas y te quedés con el primer sen-
timiento.
D. actualmente trabaja exclusivamente con
cámaras análogas, y aunque no tiene nada con-
tra las tecnologías digitales ni mucho menos, en-
cuentra que la estética de una fotografía análoga
suma mucho más a lo que desea transmitir. Una
fotografía sacada con un lente de plástico en film
granulado revela mucho menos información de
una escena que una imagen en alta definición y
resolución.
Junto con la fotografía, vino la música, de la cual
irónicamente pensó que sería lo que menos po-
dría hacer y resulta que es lo que más hace hoy en
día. Y aunque nunca se había considerado técni-
camente dotado para tocar algún instrumento,
nunca dejó de lado el hecho de poder hacerla un
día. Para D., la música le ha servido para intro-
ducirlo en el verdadero mundo en que vivimos.
Uno de los proyectos en los que se encuentra tra-
bajando es Blue Like Ocean, una banda exper-
imental local, en la que aparte de formar parte
de la banda, es también productor del proyecto,
mismo que se espera su lanzamiento durante este
año. Su otro proyecto aún permanece sin nom-
bre, pero además de ser un proyecto musical
quiere aprovecharlo para explorar otras ramas
artísticas, utilizando el medio audiovisual.
“Creo que es el medio perfecto para eso, pues-
to que te da esa oportunidad única de contar
historias a través de fotografías y sonido. Es un
medio muy completo.”
D. encuentra en cada persona, situación o medio
expresivo, una forma metafórica de inspiración.
Puede ser con cualquiera y donde sea. Musical-
mente, si algo le gusta lo escucha una y otra vez
poniendo atención a cada detalle, elemento, a
cada recurso utilizado, despertando con eso las
ganas de emplear técnicas similares a lo que hace.
Para dar ejemplos puntuales, durante estos últi-
mos días ha estado estudiando mucho a Drake y
en literatura gusta mucho de J.D. Salinger y Jo-
nathan Safran Foer.
Además de la fotografía, la música y la literatura,
D. disfruta estar en la naturaleza, de crear retratos
sensibles y experimentales a través de la pintura.
Aparte disfruta del buen rap y las buenas conver-
saciones sobre cine, filosofía y política. Asimismo
disfruta ser un buen chef de la cocina vegana.
Podés ver sus fotografías aquí the-sea.tumblr.com/
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D .
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E N R I Q U E M E D R A N O
fotografía
A pesar de la poca recepción y la falta de apoyo
en el desarrollo del arte local, durante la última
mitad de la década, que la producción artística
del país se ha visto rica en ideas, poseyendo di-
ferentes aptitudes muy alentadoras. Como
versión dialéctica de la realidad humana y social;
la cultura estética de Honduras (así como para el
resto de Latinoamérica) viene a ser un producto
ambiental con sus singularidades e historias. Lo
ideal es la formulación de alternativas hacia las
dificultades locales y buscar la satisfacción colec-
tiva, cosa que para Medrano, no es tarea difícil.
Enrique Medrano es un escritor y director de cine
graduado de la Escuela Internacional de Cine y
Televisión de San Antonio de los Baños, Cuba
(EICTV), especializándose en Dirección. Previa-
mente estudió Literatura Comparada y Teatro en
la Universidad de Puerto Rico.
Ha realizado varios cortometrajes tanto como
director y como guionista, los cuales han sido
seleccionados en diferentes festivales internacio-
nales de cine, dicho esfuerzo le valió el premio
Distribuidor Freak con su trabajo “De lo que no
hablan los muertos” en el Notodofilmfest en Ju-
lio del 2012, y su cortometraje “Memoria de la
lluvia” ganó el premio a Mejor Cortometraje en
el Festival de Cine Hayah en Panamá. También
ha desfilado en diferentes festivales en diferentes
partes del mundo. Actualmente se encuentra re-
alizando “Las Cartas de Carmelo” y “Días Sin
Luz” junto con otros 6 cineastas latinoamerica-
nos y la post-producción del largometraje “El
Desconocido”.
Enrique nacido en Nueva York, creció en Hondu-
ras, en su mini autobiografía comenta que desde
pequeño -desde incluso antes de nacer- ha sido
un nómada. Con el andar de los años, los miles
de transeúntes, y lo agobiante de la ciudad más
poblada de Estados Unidos, regresaría a Hondu-
ras hasta los 18 años, cuando se muda de nuevo
al Norte y empieza a darle el sentido de la poética
a su vida. “No me imaginé mientras volaba en
el avión sobre Nueva York, que los edificios no
rascaban el cielo como se dice, que su gente pare-
cía bacterias chocando, vociferando bajo el mov-
imiento de una orquesta invisible; que el Empire
State no era tan grande ni que las torres gemelas
me marearían y caerían.”
Desde muy joven tuvo pasión por la literatura,
componía poemas y pequeños relatos, más tarde,
a un par de meses de estadía en Estados Unidos,
emprendería nuevo rumbo hacia Puerto Rico,
donde pasó más de 7 años estudiando Literatura
Comparada y Drama, en donde reforzó sus es-
fuerzos de escritor y poeta. Más tarde, siempre
con el espíritu de viajante, se iría de Puerto Rico
a Cuba a estudiar Dirección de cine.
Fue en Cuba donde exploró su habilidad de
contar historias a través de la imagen, jugan-
do con la estética poética, no solo en el guión,
sino con los elementos visuales que le rodeaban.
Dentro de cada trabajo de Medrano, hay doce-
nas de pequeños escarceos - con un realismo
fantástico similar a los cuentos de Borges y un
tanto incluso a las novelas de Murakami; una
mezcla de conflictos humanos, tanto de forma
emocional como el humano en sociedad y sus
relaciones interpersonales fuera de la vista nor-
mal.
Desde sus primeros trabajos elaborados en su
estancia en la escuela de cine en Cuba, se puede
notar la fuerza en que sus historias son con-
tadas; uno de los cortos que más me impactó,
tanto en su guión, como la estructura de sus
planos, fue Montaña Blanca, en el cuál cuenta
la historia de un fotógrafo y el punto de vista
de la vida de un viejo comparado con la suya, la
discrepancia de los acontecimientos y las pocas
similitudes que existen entre una vida y la otra,
reconociendo al final que la imagen de ambos
individuos para hacerla real debe dejar de con-
tar una ficción.
Así como “Montaña Blanca”, otros trabajos de
Enrique Medrano tienen una forma bastante
particular de contar una historia, que se po-
drían comparar sin ningún problema con tra-
bajos de cineastas como Juan José Campanella,
Alejandro González Iñárritu, Tomás G. Álea o
Pablo Larraín, donde las emociones y la reali-
dad social se mezclan de forma fantástica o no
tan fantástica, ya que la realidad de cada perso-
naje se vive en cada trabajo e incluso, nos po-
dríamos fácilmente relacionar o encontrar esa
empatía tan vivida en ellos.
En “Memoria de los Peces”, se pueden observar
los detalles puestos de forma minuciosa, con
una sensación de soledad inminente, la rutina
diaria de una de mujer de mediana edad cuyas
tareas incluyen hacer la cama, cocinar, darle de
comer a sus peces, girando el truco ocasional
en su enorme sobriedad, sin darse cuenta de
la rutina en la que vive hasta que algo empieza
a aparecer cada noche. El cortometraje parece
simple, pero abarca todo un mundo. Memoria
de los Peces es un sorprendente y convincente
experimento de la soledad humana y el tiempo.
Enrique Medrano nos muestra en cada por-
ción de su trabajo, el contenido literario rico en
ideas que presenta y los guiones realizados con
rotundo detenimiento en los detalles, donde la
carencia de palabras es fuertemente compensa-
da con las imágenes.
Actualmente Medrano se encuentra en
post-producción de “El Desconocido”, su pri-
mer largometraje justo con “Las Cartas de Car-
melo” su primera película hecha en el país y
pronto empezaría la producción de “Días Sin
Luz”, con un equipo integrado por cineastas de
Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicaragua,
Costa Rica y Panamá. Un film de creación co-
lectiva, con historias que se entrelazan, filma-
das de forma experimental a modo de relato en
cada país de Centroamérica con el apoyo brin-
dado por CINERGIA.
En Días Sin luz un misterioso apagón deja sin
luz a toda Centroamérica y durante esos días
diferentes acontecimientos suceden, los diversos
personajes de cada uno de los países se embar-
can en una historia que los lleva a enfrentarse
consigo mismos y su pasado, desfilando entre la
ruralidad y el consumismo de Centroamérica.
R U M O R H A S I T
Astrid Pinel
redacción
fotografía
M O I S É S
S O S A
Y U A N - H S I
C H I A N G
“Como recomendación, hay que pedir permiso
primero” -Me contesta Astrid después de que le
he enviado una captura de pantalla de nuestra lla-
mada vía Skype.
Dicen por ahí que es de Choluteca, que su madre
la peinaba como Pebbles de Los Picapiedra, que
prefería bocetar en sus cuadernos que entab-
lar relación con sus compañeros de clase, y que
cuando visita a su abuela en Choluteca no sale de
su casa para nada.
¡En fin! se dicen muchas cosas sobre alguien que
dejó el país hace 4 años.
“¿Quién te ha dicho todo eso sobre mí? Contame”
Me dice Astrid y yo le contesto que hice mi tar-
ea, que investigué sobre ella antes de entrevistarla
y que llevo meses queriendo hacerlo, pero no le
digo quién me ha dicho cada una de esas cosas,
ya sabes lo que dicen: “Se dice el pecado, no el
pecador.”
Su nombre es Astrid Pinel, una hondureña de
tiene 21 años con un increíble parecido a Jennifer
Connelly, vive en San José, Costa Rica desde hace
cuatro años. Dejó el país para estudiar la Licenci-
atura de Animación Digital en la Universidad de
Veritas y desde entonces ha trabajado diseñando
personajes para videojuegos y cortometrajes an-
imados, también tiene un premio en el Festival
de Cine COR3: Official Selection of Green Short
Category. Forma parte de High Select Models
Management en Costa Rica, ha tenido apari-
ciones en televisión y su rostro ha sido publicado
en tres revistas, dos de ellas en la portada.
“Desde pequeña siempre quise estudiar ani-
mación digital y en Honduras no existe esta
carrera como en grado de licenciatura, vi que la
mejor opción era Costa Rica porque me interesó
mucho el perfil de egresados, la universidad es la
cuarta mejor universidad de animación en Lati-
noamérica y decidí tomarlo en cuenta por la cer-
canía a mi país natal.”
Pero este no ha sido el único proceso de adapta-
ción que Astrid ha tenido que sufrir, pues cuando
estaba pequeña se mudó de la pacífica y calurosa
ciudad de Choluteca, a la ruidosa y saturada Te-
gucigalpa, donde no tenía nada en común con
ningunos de sus compañeros de clase.
“Fue más difícil adaptarme, yo estaba en cuar-
to grado y a mí me encantaba Digimon, estaba
obsesionada, pero en mi nueva escuela los niños
estaban interesados en otras cosas como ‘Pizza
Party’. En ese tiempo eras cool cuando te dejaban
salir hasta las diez de la noche. Aunque yo tenía
mis amigos, nunca calcé en sus gustos, pasaba en
clases dibujando todo el día y en las tareas que
tenían que ver con arte era yo quien le hacía los
dibujos a mis compañeros.
En cambio, cuando ya me vine a Costa Rica yo
ya estaba entrando a un grupo de gente con la
misma perspectiva que yo tenía, con una forma
muy artística de ver las cosas, muy diferente a la
de mis compañeros en secundaria.”
Es increíble ver lo mucho que una persona puede
llegar desarrollarse al mudarse de ambiente, a
pesar de ser amante de la animación japonesa y
tenerla como principal influencia, ella no imita
este estilo.
“Lo último que vi fue Naruto, pero ahora que
terminó ni sé cómo sentirme al respecto. La uni-
versidad no me ha dejado hacerle seguimiento
al anime, así que lo que consumo de ese género
son películas más que todo, además se me am-
pliaron los horizontes, entonces ahora consumo
animación francesa, belga, y estadounidense in-
dependiente que no es lo que uno usualmente ve,
como Dreamworks o Disney Pixar.
Yo recomendaría ver películas no sólo animadas
sino también de acción en vivo, asistir a obras
de teatro, ver pinturas de grandes clásicos y que
corresponda a corrientes artísticas importantes.
En lo personal me gusta mucho Hayao Miyazaki,
David Oreilly y todavía sigo amando Zelda (el
videojuego) de hecho ahorita visto una camise-
ta” dice mientras acerca su celular al pecho en
donde puedo notar el escucho de Zelda sobre la
camiseta negra.
“Me gusta el cine negro, películas como Sin City,
pero también me gustan películas como Blade
Runner las que produce Studio Laika y Quentin
Tarantino pero, ¿Quién no ama a Tarantino?”
Todo esto deja un misterio sin resolver: ¿Cómo
es que una tímida chica hondureña amante del
anime terminó siendo modelo en un país extran-
jero?
“Todo comenzó cuando una chica que tiene mu-
cha trayectoria en el ámbito del modelaje y que
estudia diseño publicitario en mi misma univer-
sidad, me preguntó si me interesaba modelar, yo
le dije que sí y me sacó unas fotos instantáneas,
se las envió a su agencia de modelaje y me dijo
que al parecer les gustó mucho, pero no hubo
mayor respuesta. Poco después un modelo me
recomendó con otra agencia de modelaje y me
pidieron fotografías, así que mi novio me ayudó
a hacerlas con luz natural, sin maquillaje, un tank
top negro y unos jeans, de lo más sencilla posible.
Después de ver las fotografías, la directora me
citó para que nos conociéramos, ese mismo día
me llevó el contrato para que firmara y desde en-
tonces soy modelo para fotografías. Mi mamá es
una mujer preciosa rubia que mide 1,80 y pudo
haber sido modelo, pero mi abuelo nunca la dejó,
entonces está muy emocionada conmigo, porque
tengo la oportunidad que ella no tuvo.”
El trabajo que ha hecho como modelo le ha per-
mitido conocer a personas del medio creative;
modelos, fotógrafos, maquilladores y diseñadores
con los cuales ha desarrollado una linda amistad.
Además tiene anécdotas divertidas de cuando las
personas le piden hacerse fotos con ella en los
lugares que frecuenta como en los conciertos, por
ejemplo.
Astrid Pinel es una chica poco convencional, “soy
modelo, animadora, metalera y a veces disparo,
pero de esto último mejor no hablemos”. ¿Metal-
era? ¿Es en serio? Pensé, entonces pedí que me
contara un poco más sobre eso, ya que no la
imagino posando en sus photoshoots al son de
Marilyn Manson.
“Me gusta el Metal Sinfónico, Power Metal y
Gothic Metal, mis bandas favoritas son Epica,
Nightwish, Sonata Ártica y Kamelot, de Hon-
duras escucho Delirium, pero también me gusta
lo que mi roommate me pone a escuchar, ella es
como mi ventana al mundo exterior, escucha de
todo, es muy diversa y gracias a ella sé lo que
está sonando en la radio, ahora sé de Taylor Swift,
Iggy Azaelia y Katy perry. ¡Es cool! puedo tener
conversaciones con la gente cuando salgo de mi
casa.”
Cuando le comento que no me gusta Taylor
Swift, su reacción me provoca tanta gracia que
me parece la persona más divertida del mundo.
“¡¿Como te atreves?! Look at that face, you look
like my next mistaaaaake…” canta junto a su
roommate que está sentada en la misma mesa del
café donde ella estaba al momento que realiza-
mos entrevista, además de ella hay alguien más,
su novio Yuan (quien hizo las fotografías de este
artículo) ella los llama “Asesores de Imagen”, y
cada vez que ella olvida algo, les obliga averiguar
ciertos datos en internet.
“Yuan estudia lo mismo que yo y en nuestra car-
rera se estudian cursos básicos de fotografía y es
algo que él disfruta mucho, la historia de cómo
nos conocimos es algo extraña, un día me vio en
problemas y me prestó dinero para solucionarlo,
lo interesante de nuestra relación es que cuan-
do tenemos tiempo libre hacemos videojuegos
juntos, están todos en una gaveta, así en el fu-
turo cuando tengamos presupuesto podremos
lanzarlos. Además de eso, él toca el piano y yo
canto.”
Astrid no tiene un futuro planeado, pero afirma
que desea regresar a Honduras y comenzar a tra-
bajar como freelance y más adelante ir desarrol-
lando sus propios proyectos.
“Siempre que viajo a Honduras voy en el camino
pensando en ideas para películas que me gus-
tarían dirigir y producir.”
Espero que sea cierto, ya que he visto su trabajo
y es realmente precioso, tiene un estilo muy par-
ticular y creo que llegará a hacer grandes cosas,
cuando le digo que hemos terminado la entrevis-
ta me pide que le haga preguntas random.
“Preguntame qué es primero, si el cereal o la
leche” me dice y entonces le hago esa misma pre-
gunta a lo que ella responde “el cereal debe ser
primero” y cuando le pregunto por qué me re-
sponde tímidamente, “para que después el cereal
no flote encima de la leche”.
los re-beldes de nueva york
Nueva York o como famosamente es conocido
‘La Gran Manzana’ es una de las ciudades más
emocionantes del mundo, caracterizada por ser
la más poblada del país (cuenta con un número
de habitantes casi igual que el número de perso-
nas que habita en toda Honduras). Nueva York,
es uno de los centros más importantes del mundo
en cuanto a las finanzas y el comercio. Además
de tener una importante influencia en cuanto a
los medios de comunicación, política, educación,
entretenimiento y moda.
A pesar de los cambios masivos culturales y las
distintas subculturas que la envuelven, las que han
vuelto a renacer desde finales del siglo pasado, en
Nueva York la cultura parece solamente estar en
el aire, como parte fundamental de la vida dia-
ria. Los más importantes movimientos culturales
de Norteamérica comenzaron en la ciudad desde
hace un par de siglos. Es una de las ciudades que
cuenta con el mayor número de organizaciones
culturales y de artes, y un sin número de galerías
y museos de arte de distintos tamaños (como
el muy reconocido MoMa), y reconocida sobre
todo por ser el epicentro de grandes escenarios
teatristas muy aclamados de la calle Broadway.
También es la ciudad del desenvolvimiento jazz-
ista, y sin duda reconocida por ser la cuna del hip
hop y la escena punk, además de reconocerse por
su gran industria cinematográfica.
Nueva York es famosa por muchas cosas. Una
de ellas, la más ‘underground’, es por ser cuna
de ciertos estilos musicales y de ciertos grupos
míticos, sin mencionar la cantidad exorbitante
de canciones inspiradas en la misma. Esta ciu-
dad está llena de lugares donde Lou Reed y los
Velvet Underground vagaban. El CBGB es un
mítico club de los 70s donde creció toda una gen-
eración musical. Grandes bandas como The Ra-
mones, The Talking Heads, Blondie o The Police
nacieron justo en ese lugar. Hoy en día, el CBGB
ya no existe como tal, pero las autoridades locales
redacción M A D E L L I N ES E V I L L A
han querido conmemorar a uno de los grandes
mitos musicales de los últimos años poniendo su
nombre a una calle.
Lo más caracterizado de las calles de Nueva York,
son el sin número de graffiti que visten la ciudad
y galerías de arte, donde jóvenes con un gusto
exquisito se abren paso en la moda, juntándose
en mercadillos dentro de edificios abandonados
para vender prendas únicas, hechas a mano, crea-
das a conciencia por obra de la originalidad; salas
de conciertos de música indie y rock, con grupos
internacionales, muchas veces organizado por
obras benéficas, venta de artículos y de entrada
libre.
El barrio de Williamsburg envuelve un conjun-
to de sensaciones indescriptible. Sus calles están
repletas de bicicletas de todo tipo y colores, sus
paredes se tiñen de mosaicos y obras hechas
por artistas callejeros envolviendo al caminante
en una onda de optimismo sin igual; además se
caracteriza por sus edificios bajos de entre una y
tres plantas y por un ambiente muy alternativo
y artístico. Tiendas de ropa de segunda mano,
librerías de arte que se extienden a pie de calle,
repletas de todo tipo de literatura a precios irra-
cionales, donde llamarlos ‘gangas’ se queda corto;
cafés, bares, restaurantes y un parque semi-aban-
donado rodeados de las escaleras oxidadas de
emergencia, también dan un aspecto al lugar
inigualable, muy ‘underground’, muy ‘cool’.
La mayoría de las calles de Nueva York, te em-
pujan a cambiar de cultura, religión y estilo de
vida, uno de los valores culturales de Brooklyn
es la comunidad judía ultra ortodoxa Satmar es
prácticamente como estar en ‘Las locas aven-
turas de Rabbi Jacob’. El Museo de Historia de
Nueva York el año pasado logró mostrar 7000
fotografías que hizo Stanley Kubrick tomó por la
ciudad, todas en blanco y negro, y todas y cada
una un auténtico estudio antropológico de cómo
era la sociedad de una ciudad que ya era el centro
del mundo moderno.
No es por nada que muchos escritores y cineastas
se han basado en la ciudad de los rascacielos por
su inacabable cultura, por ejemplo John Cassave-
tes en su película Shadows cuenta la historia de
una pareja interracial que vive en la ciudad du-
rante los años cincuenta y aunque Cassavetes no
se centra en las cuestiones raciales (por las que
Nueva York pasó hace muchas décadas), habla
sobre los problemas personales, y no solo de las
dificultades de la raza negra inmigrante en la
Nueva York de esa época.
En la actualidad podemos observar fácilmente
dentro y fuera de las diversas historias y trazas,
el paralelismo entre la cultura de Nueva York y
el mundo. El aumento de los fanzines punk en
los años 80 y zines riot grrrl en los años 90, y los
blogs, chapbooks, el estilo, la música y el apoyo
a los escritores independientes de hoy, muestran
que la cultura indie nunca desaparece. Pero a
medida que Estados Unidos lucha contra un mo-
mento doloroso de forma económica, cultural y
social, la idea de la independencia creativa sigue
siendo crucial. Pero la teoría prosaica más direc-
ta es que, como en prácticamente todas las áreas
de la cultura popular y no popular, ambas han
sido alterada radicalmente por el advenimiento
del internet: que ahora vivimos en un mundo
donde los adolescentes están más interesados en
la construcción de una identidad en línea de lo
que son en la toma de una muestra externa de sus
lealtades e intereses. La cultura popular se vuelve
L A C U LT U R A D E N U E VA YO R K
C R E A T E N D E N C I A S Y L A S R E V I V E
una y otra vez una producción en masa con una
aceptación pasiva dentro de la situación actual,
pero lo que una vez fue indie trata y lo seguirá
siendo en el futuro.
La juventud contemporánea es bastante diversifi-
cada; hablamos de ‘culturas juveniles’ para refer-
irnos a aquellas agregaciones de jóvenes en torno
a referentes simbólicos que suelen presentarse
como componentes de modos de pensar y orga-
nizarse, de valores, prácticas y discursos, todos
ellos colectivos; y caracterizados por posiciones
alternativas y, en ocasiones a contra corriente, de
aquello socialmente aceptado y reconocido. Un
vistazo en la historia, nos muestra varios momen-
tos en los que la cultura fluye y refluye, cuando
aparentemente desaparece por un tiempo sólo
para reaparecer años más tarde en una forma to-
talmente diferente.
La cultura de Nueva York crea tendencias y las re-
vive, un movimiento pleno que se ha reinventado
con el paso de los años y como lo había mencio-
nado antes, esta forma de arte que se retrata en
casi todos los barrios de Nueva York, es el graffiti.
Justo en el apogeo de la creación de distintas sub-
culturas y movimientos artísticos en los años 70s,
para esa época el graffiti crecía de forma decrep-
itosa, grafiteros importantes como TAKI 183, se
encargaron de mantener durante mucho tiempo
la constante protesta del arte callejero con nuevos
estilos e ideas.
Con el crecimiento del graffiti, diferentes artistas
de la época ya no solo deseaban ver sus nom-
bres por las paredes de toda la ciudad, sino que
comenzaron a crear obras con algo más: ilus-
traciones gigantes de paisajes y personajes pop-
ulares, fueron la base de un estilo mural muy
artístico.
Para 1972, el alcalde de la época declararía la
primera guerra contra el graffiti, aun cuando la
ciudad era capaz de dedicar los recursos suficien-
tes para erradicar el problema que impactaba la
creciente subcultura. En 1980, hubo un aumento
de la vigilancia policial y aumento en las medi-
das de seguridad, porque el graffiti llegó a ser
asociado con la delincuencia, medidas que de-
bilitaron la subcultura de la pintada Nueva York.
Con la incesante represión, las calles se hicieron
más peligrosas debido a la creciente epidemia de
crack, la legislación estaba sobre los grafiteros a
quienes restringían la venta de pintura y les crea-
ban dificultad en la obtención de materiales.
No obstante, durante los 80s vinieron nuevos es-
tilos e ideas, se crearon movimientos de graffiti
junto con la música rap, que más allá de sus pri-
meras fundaciones en el Bronx, fue la época en
la que el mundo del arte establecido comenzó a
reconocer la cultura del graffiti.
Por muchos años el graffiti decreció de la inicial
fuerza con la que se sumergió en Nueva York,
pero aún existen grafiteros de la época de los 80s,
los mismos que crearon diferentes movimientos
en el subterráneo del arte callejero y que todavía
llevan la vida activa de latas de pintura. Figuran
desde los 80s a la actualidad Cope 2, Ces, Ja,
Revs, Ghosts, Doc TC5, Reas, Ket, entre otros
En realidad, no importa tanto dónde surgieron,
sino la contundencia con la que han seducido a
millones de jóvenes de contextos socioculturales
muy disímiles. Y sobre todo, interesa entender
ese proceso singular que las culturas juveniles
han desencadenado y que aún no termina de
sorprender. El graffiti se ha expandido en todo
el mundo y se ha vuelto un medio de interacción
artística muy diferente a las disciplinas artísticas,
pero es interesante ver el panorama de una ciu-
dad abarrotada de color que se esconde entre lo
abrumante de sus dimensiones, sus casi intermi-
nables rascacielos y lo anonadante de tanta cul-
tura vista a cada lugar donde apuntás la mirada.
redacción
MIRANDO HACIA ARRIBAdesde un subsuelo de tercio-pelo D A R Í O
C Á L I X
Podríamos dar uno o dos pasos más atrás y de-
cir que figuras como John Cage (música clásica)
y Ornette Coleman (jazz) también fueron pro-
to-punk. Podríamos ser atrevidos, como el géne-
ro manda, y llamarlos a ellos los padres del mis-
mo. Y no sería para nada gratuito, ya que muchos
de los líderes de los grupos antes mencionados
los citaban como fuertes influencias. Tal es el caso
de Lou Reed, miembro líder de The Velvet Un-
derground, quién admiró mucho a Coleman por
dar a luz y profundizarse cuanto se pudo en el
jazz libre. Siguiendo libremente, como si el sax-
ofón plástico de Coleman nos lo dictara, estas
palpitaciones artísticas son la única manera de
llegar a entender el génesis que es en su esencia
el proto-punk.
Siento que The Velvet Underground juega un
papel importantísimo en el desarrollo final del
punk. Lo tuvieron todo: el desenfado, la temática
callejera, el sonido más chirriante hasta entonces
y unas presentaciones en vivo llenas de locuras
visuales patrocinadas por Andy Warhol, su mece-
nas.
Su primer álbum aparece en 1967 y aunque, como
era de esperarse, no se vendió mucho, la leyenda
cuenta que cada tipo que lo compró terminó for-
mando su propia banda. El nombre del grupo
tipifica de algún modo su sonido; si bien es cierto
que The Velvet eran bastante ásperos, también
tenían un lado melodioso y hasta... tierno, por
momentos. Es así como encontramos canciones
como Sunday Morning, I’ll Be Your Mirror, Can-
dy Says, After Hours, etc., en su repertorio. Su
discografía es un vaivén entre lo ácido y lo dulce-
un verdadero subsuelo de terciopelo.
No existió un movimiento musical como tal lla-
mado “Protopunk”. Si acaso, la categoría nace
en perspectiva; como un intento de dilucidar
de dónde diablos había salido aquel torbellino
llamado “Punk”. Creo que al nomás escuchar la
palabra PUNK, nos viene a la mayoría una idea
bastante clara de lo que es. Actitud, más que todo.
Punk es sinónimo de rebeldía. Punk es anti-es-
tablishment y punk es música sencilla, rápida y
en tu cara.
Ahora, al enorme grupo de artistas/bandas a las
que se les ha dado la etiqueta de proto-punk, es
musicalmente muy diverso. Tenemos a grupos
con sonidos bastantes primitivos y crudos como
Los Saicos (Perú, 1965 – 1966) y otros actos más
sesudos y sofisticados como The Doors.
A diferencia del punk, que sí fue un movimien-
to contra cultural que se identificaba con un
sonido propio, una ideología en común y has-
ta una forma particular de vestir, las bandas que
les antecedieron con el proto-punk lo único que
compartieron en la gran mayoría de los casos era
solamente la actitud rebelde. Parece que cualqui-
er banda que sonara levemente más fuerte que
sus contemporáneos y montara alguna locura en
el escenario se llevó ese título. Es así como en-
contramos ahí a bandas como The Yardbirds, The
Who, Captain Beefheart, Alice Cooper, etc.
T H E V E L V E T U N D E R G R O U N D
J U E G A U N P A P E L I M P O R T A N T Í S I M O E N
E L D E S A R R O L L O F I N A L D E L P U N K
Al año siguiente graban su segundo trabajo,
White Light/White Heat, probablemente el disco
más cáustico que se hubiese grabado hasta esa fe-
cha. Bajo la batuta del bajista John Cale, la banda
explora aquí su lado más experimental y crudo, lo
que llevaría finalmente a su separación.
Mientras Los Velvet volvían al estudio a recu-
perar de algún modo la ternura perdida, Cale
(quien ha tenido una carrera como solista de lo
más interesante, pero también como productor
ha participado en una cantidad ridícula de discos
imprescindibles), por su parte, termina de config-
urar las bases del punk, pero esta vez como pro-
ductor de dos discos fundamentales: The Stooges,
Idem (1969) y Horses (1975).
The Stooges, donde cantaba la famosa iguana,
Iggy Pop, prorrumpe en la escena con un prim-
er disco brutal. Los primeros diez segundos de
1969- la primera canción, debieron dejar en claro
que los chiflados en cuestión venían a romper co-
sas. Se trata ahí mismo, también, el tema político
de una manera bastante despreocupada, tal vez
insolente o deberíamos decir... ¿punk? En cuan-
to al sonido, cabe destacar el uso y abuso de la
reverberación y distorsión por parte del guitar-
rista, pero lo que hizo famosos a los Stooges fue
su acto en vivo: a Iggy se le conocía por destruir
escenarios y hasta cortarse y seguir actuando en-
sangrentado.
Ahora tocaría hablar de Patti Smith, pero no se
puede hacer sin antes mencionar a Television.
Television es otra de las bandas precursoras del
punk, de hecho tiene más importancia de lo que
se le ha dado quizás porque, en su afán perfec-
cionista, se tardaron demasiado en grabar- has-
ta en 1977, cuando estuvieron dando conciertos
desde el 72. En sus filas iniciales estuvo Richard
Hell, a quien se le ha adjudicado la creación
del look punk; fue el primero en hacerse el fa-
moso peinado, en usar ganchos en su ropa rota
a propósito, y de introducir elementos de la
parafernalia-sadomaso. Television tuvo una es-
tadía de aproximadamente un año en el ahora in-
existente club Newyorkino CBGB, donde alentó a
un sinnúmero de bandas a seguir su camino. Una
de las espectadoras tocadas por su espíritu, fue
la que ahora se conoce como la abuela del punk:
Patti Smith.
Smith debuta en el 1975 con Horses, producido
como ya mencioné por Cale. Tiene una de las
opening lines más irreverentes en la historia: ‘Je-
sus died for somebody sins but not mine...’ Las
letras de Smith, aunque muy rudas, se caracter-
izan por ser de un alto nivel poético. La música
no se queda atrás en la rudeza. Un primer disco
sólido, con el que se gana merecidamente su títu-
lo de Abuela. Patti también obtuvo residencia en
CBGB donde a menudo se le veía compartir es-
cenario con Tom Verlaine, el líder de Television.
Otra banda que también vale la pena mencionar
es New York Dolls, famosa porque sus miembros
salían a tocar completamente vestidos de mujer:
¿qué podía ser más punk por aquel entonces que
vestirse como el sexo opuesto? Los Dolls también
solían tocar en el CBGB, su primer álbum salió
en el 73 y aunque tenían una inclinación evidente
hacia el glam, tenían elementos sonoros muy del
punk, especialmente en la percusión y base rítmi-
ca. Además de un vocalista salvaje (Johnny Thun-
ders)- que luego armaría otro grupo con Richard
Hell. Volviendo a lo de The Velvet Underground,
en todas estas bandas y discos mencionados hay
siempre elementos de inesperada belleza y tran-
quilidad. Por ejemplo, en el debut de New York
Dolls, hay una canción llamada Trash, bastante
rápida y agresiva, pero que en todo momento lle-
va un coro femenino en el fondo casi angelical.
El punk vendría a, de alguna manera, destruir es-
tos adornos en una búsqueda frenética de aire, de
la mano de jóvenes hartos de vivir bajo el yugo de
sus cuadrados padres y de una sociedad hipócrita
con la que simplemente no conectaban. A partir
del 75, bandas como Sex Pistols y The Ramones
ya estaban a todo trote. Se perdería, es verdad,
cierta delicadeza necesaria para no asquear, pero
la exploración también era necesaria y no re-
sultó en vano. Total y bandas como The Clash
pudieron volver sanas, salvas y sabias de tal viaje,
para cerrar así un círculo de gran radio.
S U S H I C A T Z Y P A S U M O P I
Moisés Sosa
E N U N A P H O T O S H O O T E N L A U N I V E R S I D A D N A C I O N A L , E N M E D I O D E E S T U D I A N T E S C R U Z A N D O E L C A M P U S
Y Á R B O L E S R O D E Á N D O N O S , S U S H I C A T Z & P A S U M O P I N O T E M E N I N T E N T A R C O S A S T O N T A S . S U S N O M B R E S
J U N T O S P O D R Í A N S E R E L T Í T U L O D E U N S E R I E D E C A R I C A T U R A S D E A L G U N A C A D E N A I N F A N T I L , A L G O
C O M O B I L L Y & M A N D Y P O R E J E M P L O O T A L V E Z R E N & S T I M P Y , Q U E S E R Í A M Á S A D E C U A D O .
A M B O S N A C I D O S E N L O S 9 0 S , U N A É P O C A Q U E M A R C Ó L A I N D I V I D U A L I D A D A T R A V É S D E L A R T E , S O N I N -
F L U E N C I A D O S P O R L A C U L T U R A P O P U L A R P A R A C R E A R . S U S H I C A T Z V I S T E C A M I S E T A S G R Á F I C A S , S U -
P E R - D U P E R - S K I N N Y J E A N S , T E N I S D E P O R T I V O S Y N U N C A F A L T A N L A S G O R R A S P L A N A S D E S K A T E Y
C H A Q U E T A S J E A N S ; E N C A M B I O P A S U M O P I S U E L E S O R P R E N D E R T E M Á S S E G U I D O , U N D Í A V I S T E C O M P L E T A -
M E N T E D E N E G R O , P E R O E L S I G U I E N T E P O D É S V E R L A E S C U P I E N D O A R C O Í R I S . A M B O S A R T I S T A S S E M U E V E N
E N E L M E D I O C O N M U C H A F L U I D E Z , N O S Ó L O P O R L A E X P E R I E N C I A , P E R O P O R L O S A M I G O S Y S E G U I D O R E S
Q U E H A N F O R M A D O J U N T O S . É L E S C O L A B O R A D O R E N D I S E Ñ O G R Á F I C O P A R A D O S M , S E L L O I N D E P E N -
D I E N T E E N F O C A D O E N C R E A R U N M E R C A D O P A R A L A M Ú S I C A L O C A L O R I G I N A L Y E M E R G E N T E ; E L L A E S A R -
T I S T A U R B A N A Y S E G U R A M E N T E T E H A S E N C O N T R A D O C O N U N O D E S U F A M O S O S “ M O P I S ” E N L O S M U R O S
D E T E G U C I G A L P A .
S U S H I C A T Z Y P A S U M O P I
Moisés Sosa
E N U N A P H O T O S H O O T E N L A U N I V E R S I D A D N A C I O N A L , E N M E D I O D E E S T U D I A N T E S C R U Z A N D O E L C A M P U S
Y Á R B O L E S R O D E Á N D O N O S , S U S H I C A T Z & P A S U M O P I N O T E M E N I N T E N T A R C O S A S T O N T A S . S U S N O M B R E S
J U N T O S P O D R Í A N S E R E L T Í T U L O D E U N S E R I E D E C A R I C A T U R A S D E A L G U N A C A D E N A I N F A N T I L , A L G O
C O M O B I L L Y & M A N D Y P O R E J E M P L O O T A L V E Z R E N & S T I M P Y , Q U E S E R Í A M Á S A D E C U A D O .
A M B O S N A C I D O S E N L O S 9 0 S , U N A É P O C A Q U E M A R C Ó L A I N D I V I D U A L I D A D A T R A V É S D E L A R T E , S O N I N -
F L U E N C I A D O S P O R L A C U L T U R A P O P U L A R P A R A C R E A R . S U S H I C A T Z V I S T E C A M I S E T A S G R Á F I C A S , S U -
P E R - D U P E R - S K I N N Y J E A N S , T E N I S D E P O R T I V O S Y N U N C A F A L T A N L A S G O R R A S P L A N A S D E S K A T E Y
C H A Q U E T A S J E A N S ; E N C A M B I O P A S U M O P I S U E L E S O R P R E N D E R T E M Á S S E G U I D O , U N D Í A V I S T E C O M P L E T A -
M E N T E D E N E G R O , P E R O E L S I G U I E N T E P O D É S V E R L A E S C U P I E N D O A R C O Í R I S . A M B O S A R T I S T A S S E M U E V E N
E N E L M E D I O C O N M U C H A F L U I D E Z , N O S Ó L O P O R L A E X P E R I E N C I A , P E R O P O R L O S A M I G O S Y S E G U I D O R E S
Q U E H A N F O R M A D O J U N T O S . É L E S C O L A B O R A D O R E N D I S E Ñ O G R Á F I C O P A R A D O S M , S E L L O I N D E P E N -
D I E N T E E N F O C A D O E N C R E A R U N M E R C A D O P A R A L A M Ú S I C A L O C A L O R I G I N A L Y E M E R G E N T E ; E L L A E S A R -
T I S T A U R B A N A Y S E G U R A M E N T E T E H A S E N C O N T R A D O C O N U N O D E S U F A M O S O S “ M O P I S ” E N L O S M U R O S
D E T E G U C I G A L P A .
Estamos sentados en el suelo detrás del edificio
de talleres de ingeniería, Sushi y Mopi están in-
trigados por el tipo preguntas que tengo para el-
los, lo curioso es que yo ya empecé a redactar
desde antes de habernos encontrado. “No me vas
a grabar el rostro ¿verdad?” Me dice Sushi, quien
demoró casi una hora a la entrevista por viajar en
bicicleta por el anillo periférico, él tiene esta idea
de que las personas deberían gustar de él por su
música y no por su físico, su página de Facebook
es un banco de imágenes de artistas, ilustraciones
y piezas de diseños tomadas de la web, pero ni
una tan sola fotografía de él, por eso se siente
más relajado cuando le digo que no grabaré con
la cámara. Totalmente lo contrario con Pasumopi
quien es amante de las fotografías, se considera
algo narcisista en ese sentido, su red social favor-
ita es Instagram. Recuerdo que días antes estába-
mos platicando en el evento de Mujeres en las Ar-
tes en el MIN y una chica desconocida se acercó
a hacerse una fotografía con Pasumopi “Siempre
que te veo en la U he querido tomarme una foto
con vos, pero me daba pena” dice algo nerviosa
y poco después esta chica ya había subido la fo-
tografía a su cuenta de Instagram, a Pasumopi
parece no sorprenderla, entonces entendí que no
es la primera vez que sucede.
Inicios en la música
“Mi amor a la música electrónica comenzó desde
pequeño, yo vivía con mis hermanos y lo que el-
los escuchaban en ese entonces era música muy
ochentera y noventera, la canción que me hizo
querer producir música electrónica fue Children
de Robert Miles, me cambió totalmente la vida
cuando apenas tenía 12 años.” Dice SushiCatz. Su
verdadero nombre es Alexander Valdivia de 24
años de edad, quien no tuvo una infancia difer-
ente a la de los demás chicos que crecimos en los
90s, también jugó videojuegos como nosotros los
cuales han sido una gran influencia en su carrera,
en especial Donkey Kong cuya banda sonora es
considerada la mejor de todos los tiempos, por
sus sonidos modernos inspirados en la selva,
implementando conga, delays y un mix rico en
bajos.
Así es como Alex empieza a experimentar, en-
frentando el sonido de los videojuegos y la
música que sus hermanos escuchaban. A los 14
años sus padres le regalaron un piano y recibió
clases por tres meses, pero la poca libertad cre-
ativa que el profesor le permitía lo obligó a aban-
donarlo, hasta que más adelante conoció a Tom,
un británico que vino de intercambio al país,
productor de música electrónica del género UK
Garage y Drum and Bass, quien le enseñó y le
motivó a producir. Alex empezó a producir músi-
ca del género Chiptune, más conocido como 8
bit caracterizado por sintetizar sonidos en tiempo
real por el chip de audio de una video consola.
Alex lanzó dos primeros discos bajo el nombre
que le dio Tom, ‘AcxielWaves’ y se auto promovió
en MySpace. Con la crisis política sucedida en el
2008, el país entró en una etapa de toque de que-
da, por lo cual los bares fueron quebrando poco
a poco, alejando a Alex del público. Esto no final-
izó la carrera de Alex e inmediatamente comenzó
experimentar con nuevos sonidos, fue Héctor
Morán productor salvadoreño quien envió su
demo a la disquera Four Peas Recordings de Mi-
ami, que poco después pidió firmar un contrato
por una de sus canciones, la cual se incluyó en
un CD recopilatorio. La canción tuvo tanto éxito
que otras disqueras se han interesado en apoyar-
lo como artista, Taux Music Records y Unseen
Records de Colombia; Bugs ’N’ Stuff Records de
Argentina; Fruit Records de Italia; Click Muziq
Recordings de España; Cancun Records y Trans-
fers Records de México y Berlin Aufnahmen de
Berlin.
“Cuando entré a la universidad empecé a hacer
dibujos en las paredes de los baños, pero dibu-
jos grandes, no sólo penes o palabras soeces
como todo el mundo hace” comenta riéndose,
ahora ella plasma sus creaciones en los mur-
os de las calles a los que bautiza como ‘Mopis’
una abreviación de Pasumopi, apodo formado
por las iniciales de su nombre. Juntos se desve-
laban chateando en las noches y meses después,
en noviembre del 2011 dieron comienzo a una
relación, así es como Alex le enseña a Paola los
principios básicos para hacer música y ella a su
vez comienza a experimentar con sonidos genéri-
cos, trasteando el software con un mouse hasta
que pudo comprarse su propio equipo.
Alex veía que era momento de abandonar su
proyecto Alessxander, fue entonces donde desa-
rrolló un proyecto transición muy corto al que lla-
mó Alex Raccoon. “Quería hacer que tuviera un
sonido muy experimental y tomé como género
primordial el Glitch hop y Dubstep en mis se-
siones en vivo y como productor, soundtracks
de videojuegos” donde Alex seguía experimen-
tado. Aburrido de lo que estaba produciendo,
intenta buscar un nuevo sonido e inspirado en
el videojuego Sushi Cat (sí, el del gato que para
salvar la vida de su amada debe comer todo el
sushi posible), Alex le da vida a su nombre actual
y definitivo, SushiCatz.
“Para mí es una metáfora de mi vida, yo he
luchado mucho por mi música porque mi fa-
milia no me había apoyado, hasta ahora que
han visto los frutos, solían decir que era un
vago y que no podía vivir de esto. Yo tuve que
atrasarme en el colegio para poder trabajar y
pagar mis instrumentos, pero la verdad valió la
pena el sacrificio porque soy feliz por hacer lo
que hago, Sushicatz es un nombre que represen-
ta mi amor y lucha por la música”.
Actualmente, Alex está trabajando con las dis-
queras Click Muziq Recordings y Beatamin Re-
cordings de El Salvador con las cuales ha rea-
lizado tours en Nicaragua y El Salvador, crean-
do nueva música para probar suerte con futuras
disqueras.
un sonido muy experimental y tomé como
género primordial el Glitch hop y Dubstep
en mis sessiones en vivo y como productor,
soundtracks de videojuegos” donde Alex seguía
experimentado. Aburrido de lo que estaba pro-
duciendo, intenta buscar un nuevo sonido e in-
spirado en el videojuego Sushi Cat (sí, el del gato
que para salvar la vida de su amada debe comer
todo el sushi posible), Alex le da vida a su nom-
bre actual y definitivo, SushiCatz.
“Para mí es una metáfora de mi vida, yo he
luchado mucho por mi música porque mi fa-
milia no me había apoyado, hasta ahora que
han visto los frutos, solían decir que era un
vago y que no podía vivir de esto. Yo tuve que
atrasarme en el colegio para poder trabajar y
pagar mis instrumentos, pero la verdad valió la
pena el sacrificio porque soy feliz por hacer lo
que hago, Sushicatz es un nombre que represen-
ta mi amor y lucha por la música”.
“Cuando entré a la universidad empecé a hacer
dibujos en las paredes de los baños, pero dibu-
jos grandes, no sólo penes o palabras soeces
como todo el mundo hace” comenta riéndose,
ahora ella plasma sus creaciones en los mur-
os de las calles a los que bautiza como ‘Mopis’
una abreviación de Pasumopi, apodo formado
por las iniciales de su nombre. Juntos se desve-
laban chateando en las noches y meses después,
en noviembre del 2011 dieron comienzo a una
relación, así es como Alex le enseña a Paola los
principios básicos para hacer música y ella a su
vez comienza a experimentar con sonidos genéri-
cos, trasteando el software con un mouse hasta
que pudo comprarse su propio equipo.
Alex veía que era momento de abandonar su
proyecto Alessxander, fue entonces donde des-
arrolló un proyecto transición muy corto al que
llamó Alex Raccoon. “Quería hacer que tuviera
Actualmente, Alex está trabajando con las dis-
queras Click Muziq Recordings y Beatamin Re-
cordings de El Salvador con las cuales ha rea-
lizado tours en Nicaragua y El Salvador, crean-
do nueva música para probar suerte con futuras
disqueras.
Sobre sus influencias, tendencias y el futuro
A pesar de que Pasumopi no ha estado mucho
tiempo en la escena musical y que no es produc-
tora, ha tenido muy buena aceptación de parte
del público, esto se debe a su carisma en el es-
cenario y sobre todo a su proyección artística,
pues no solamente se mueve en el medio como
artista sino que ha llegado a llamar la atención de
muchos por su estilo al vestir. El internet revolu-
cionó nuestra generación y gracias a eso tenemos
facilidad no sólo en comunicación sino también
al momento de educarnos.
Pasumopi quien es estudiante de la carrera de
Arquitectura en la UNAH, recuerda que para un
proyecto en una de sus clases, tuvo que presentar
un espacio construido por distintos planos y una
de sus amigas le aconsejó que tratara siempre de
distorsionarlo para que causar una reacción de
asombro. Desde entonces aplica ese consejo en su
forma de vestir.
“Moda es lo que todos usan en el momento y no
por eso quiere decir que es malo, hay prendas
que están de moda y me encantan, pero estilo
para mí es cuando se es creativo y armás outfits
basándote en tus gustos e inspiraciones, en arte
o incluso naturaleza. La idea es no copiar, sino
transformar una prenda a tu estilo.” comenta
Mopi.
Podes seguir a estos artistas en su página de Insta-
gram como @pasumopi y @sushicatzmusic
yo no sé producir, pero en otras ocasiones he-
mos hecho graffiti juntos” dice Mopi.
Grandes cosas vienen para el chico que ama los
gatos y la chica obsesionada con My Little Pony,
(de ahí sus constantes cambios de color en el ca-
bello).
“Estoy experimentando una fase de perfeccion-
ismo en mi música, estoy preparando bien lo
que quiero expresar, quiero dar lo mejor de mí
en un sonido muy elaborado y creo que hasta
ahora no hago las cosas tan mal, no me siento
competencia de nadie, mi estilo de vida es tocar
donde mie inviten y si me parece, claro.” dice
SuchiCatz.
Entonces le pregunto a Pasumopi que dice el fu-
turo sobre ella y me contesta “No lo sé, tal vez
llegue a ser la nueva dueña de El Golazo y me
hago millonaria lavando dinero” bromea entre
risas “chivas con eso” me dice inmediatamente
con seriedad.
Ambos Sushi y Mopi son amantes de la ropa de
segunda o el ‘Guaje’ como le llaman ellos, en
donde encuentran una diversidad de prendas y
accesorios que no se pueden encontrar en otras
tiendas, a veces prendas viejas y otras muy nue-
vas, entonces cada uno por su lado abrió una
tienda de ropa de segunda mano en Facebook,
‘Mopi’s Guaje’ y ‘Sushi’s Guaje’, donde actualizan
la página con fotografías de las prendas únicas
que tienen disponibles a precios muy accesibles.
Ambos tienen un fuerte amor al arte, gustan de
la música de Grimes, Unicorn kid Ainajuana,
cantante hondureña con influencias de rap, reg-
gae y hip hop, quien Alex ha expresado deseos
de colaborar junto a ella en el futuro, (crucemos
nuestros dedos para que esto ocurra pronto).
Pero también tienen sus diferencias; mientras
Alex escucha influencias electrónicas como Chet
Faker, Rustie y Hudson Mohawke, Paola prefiere
sonidos más fuertes como heavy metal o ‘tecno
electroso dark’.
“Es lo que me gusta de estar con él, ambos so-
mos raros y nos entendemos. La única razón
por la que no hacemos música juntos es porque
no-color //
Mopi.
R E C N I G H T SR E C N I G H T S
Al parecer un compañero apasionado por el arte
es lo único que necesitas para crear emocionantes
proyectos. Así es como estas dos productoras au-
diovisuales y amantes de la música, deciden unir
su talento para crear el piloto de un proyecto que
llegaría a mover al público cultural de nuestro
país.
Martha Bonilla y Lucía Castro se conocieron en
la universidad mientras estudiaban Comunica-
ciones y ahora trabajan juntas en la productora
que patea traseros en el medio: Viral Media Solu-
tions. Estas talentosas y ambiciosas artistas nos
cuentan cómo llegaron a formar Rec Nights: Ses-
iones de música en vivo.
Si creés que has escuchado sus nombres en otro
lado, puede que estés en lo correcto, Martha
Bonilla no es solamente una artista audiovisual
sino también musical, formó parte de la banda
Godzend (inserta sentimientos de nostalgia) y
es ahora la vocalista de Boreal Scala, la increíble
banda Funk/Jazz con la cual todos estamos ob-
sesionados, mientras que Lucía Castro es co-di-
rectora del corto documental que nos hizo der-
ramar lágrimas, “El Pelón” cuya popularidad ha
superado las 23,000 visualizaciones, siendo así el
audiovisual universitario de nuestro país con más
visitas en Youtube.
No solamente comparten la misma carrera y una
larga lista de amigos en común, ambas trabajan
para la misma productora, en donde es ley que
para trabajar tranquilos deben deleitarse con algo
de música, aunque claro está que no la misma,
pues mientras Lucy ama a Led Zeppelin y Boreal
Scala, Martha asegura ser fan número uno de Ra-
diohead y Pez Luna.
Juntas han tomado el lenguaje profesional que
les dejó la universidad y algunos conocimientos
de cómo manejar imagen y distribuir contenido
para poder iniciar un proyecto en el cual mezclan
sus dos pasiones: La música y lo audiovisual.
Habíamos planeado realizar esta entrevista desde
hace tres semanas, cuando al fin llegó el día, es-
taba emocionado, es la segunda vez que visito la
productora que David Estrada abrió. Es un lugar
muy acogedor rodeado de hermosas computa-
doras Mac y cámaras fotográficas, el cielo pues.
Cruzando la primera habitación hay un croma
o pantalla verde como nos acostumbramos a lla-
marle en el medio, lo primero que hacemos es un
par de fotos en su “hábitat natural” por así decirlo
y después de eso, buscamos un lugar adecuado
para realizar la entrevista.
Lo divertido de esta reunión, es que no parece de
trabajo, simplemente somos tres viejos amigos,
ex compañeros de trabajo y universidad que nos
sentamos en el suelo a platicar sobre proyectos
personales, la vida laboral y lo más importante,
sobre música.
Martha: Lucía y yo trabajamos al par, literal-
mente. Mientras cada una está en su computa-
dora trabajando también escuchamos música
y a veces en los espacios libres nos recomen-
damos música entre nosotras, después empe-
zamos a tener una obsesión con las bandas
Centroamericanas porque hay mucho talento
y nos gustaba a ver sesiones de música en vivo
juntas porque hacíamos críticas sobre la bue-
na calidad de producción tanto musical como
audiovisual.
Lucía: Nuestra inspiración fueron las bandas
en general, porque hay sesiones que se han
hecho de la forma más sencilla con una sola
toma, una sola cámara que recorre el esce-
nario completo. Todo es cuestión de gusto,
de atreverse de armar un bonito escenario, de
crear un concepto.
Ya habían existido proyectos muy similares
antes, pero creo que algo muy importante es
la variedad, necesitamos nuevas perspectivas.
¿Qué es Rec Nights y cómo se formó?
Martha: Lo que queremos hacer con Rec
Nights es ayudar a estas bandas que tal vez
tienen algo producido pero no tienen algo
qué enseñar.
Martha: Es triste que en Honduras la músi-
ca se ha quedado estancada, no ha avanzado
más allá del nivel local y realmente es por dif-
erentes factores, es la cuestión de seguridad y
otro que la música, no, la cultura en general
no es una prioridad para nuestro país.
Pero aun así creo que ahorita ya no necesi-
tamos del gobierno, con el internet podem-
os hacer grandes cosas solos. En otros países
subdesarrollados hay artistas que han so-
bresalido internacionalmente y la verdad es
que no nos hemos puesto pilas, y cuando el
movimiento ya había arrancado hace unos
años, ocurrió el relajo político y se volvió a
estancar el arte, la música sobre todo. Ahora
todo se ha ido recuperando pero de forma
muy lenta.
¿Cómo ven la escena musical en Honduras?
Martha: El proyecto era un experimento, un
piloto prácticamente, claro que nos preocu-
paba el resultado, así que decidimos hacerlo
con mi banda, porque si salía mal éramos no-
sotros los que perdíamos y de todos modos
era algo que todos estábamos de acuerdo en
hacer, así que decidimos correr el riesgo.
Lucy: La pre-producción de esta edición de
Rec Nights fue muy rápida, trabajamos prác-
ticamente con las uñas, pero teníamos acceso
¿Por qué Rec Nights decidió comenzar con Bo-
real Scala en su primera edición de Rec Nights?
¿Por qué Babel?
En la fecha que Rec Nights se llevó a cabo, se
acababa de inaugurar Babel ¿Fue un reto re-
alizar el evento en un lugar que nadie conocía?
¿Por qué decidieron hacerlo ahí?
al equipo, a una locación y conocíamos per-
sonas interesadas en colaborar con nosotros.
Lucy: Ambas conocemos al dueño del local,
y cuando le platicamos sobre el proyecto él se
mostró muy interesado y nos ofreció Babel,
realmente fue muy servicial y nos ayudó un
montón.
Martha: Antes de que existiera Babel, el bar
antiguo siempre utilizó un espacio para ban-
das musicales, sin embargo nunca se había
utilizado de esa forma, nosotras tuvimos la
libertad de acondicionarlo con un escenario,
y pudimos explotarlo de la mejor manera.
Lucy: El equipo de trabajo fue un gran prob-
lema ya que Rec Nights no comenzó con un
presupuesto fijo, todo salió por colaboración.
Habían personas que se habían ofrecido a
ayudarnos con la producción, pero tenían
otras prioridades y terminaron cancelán-
donos.
Un día antes nuestros antiguos compañeros
de la universidad se ofrecieron a ayudarnos
y el equipo fue muy bueno, a pesar de que
no era un trabajo remunerado, trabajaron de
forma muy profesional; Martha operó como
productora, mi cargo fue de directora, Kath-
erine Chávez como floor manager, Daniel
Chinchilla, Dennis Romero y yo operamos
cámara; Moisés Sosa como fotografía fija y
Juan Pablo Lagos fue quien hizo la captura en
vivo y producción de audio y la empresa 220
como sonidistas.
Martha: No tenemos un equipo de produc-
ción fijo para Rec Nights, esperamos seguir
trabajando juntos porque hicieron un ex-
celente trabajo, pero no hemos tenido el tiem-
po de definirlo, son personas que trabajan o
Hablemos del equipo de producción
estudian y deben organizarse con su tiempo.
Lucy: Además necesitamos llenar otro tipo de
vacantes como dirección de arte, marketing
y en un futuro esperamos poder tener la fa-
cilidad de pagar a estas personas, porque es
un gran trabajo que ocupa de creatividad y
tiempo.
Martha: El día del montaje fue horrible,
queríamos realizarlo afuera, habíamos inver-
tido en un buen sonido, un gran escenario y
justo ese día durante los ensayos estuvo llovi-
endo.
Lucy: Hacerlo bajo techo afectaba el sonido y
hasta visualmente, el espacio adentro era muy
reducido en comparación a afuera y literal-
mente dejó de llover hasta que la banda se
paró en el escenario.
¿Qué problemas tuvieron a la hora de producir
la primera edición de Rec Nights?
Lucy: Se podría decir que Rec Nights consiste
en tres etapas: La sesión en vivo, una present-
ación de la edición del video y por último la
distribución en redes sociales.
Tanto la sesión en vivo, como la presentación
del video se llenó de una manera increíble,
los locales estaban abarrotados, a las perso-
nas les gustó que fuera algo distinto y creativo
con una muy buena iluminación. Llegamos
a tener 1000 views en menos de 24 horas de
haber lanzado el video en redes sociales y lo-
gramos el objetivo, personas de otros países
escribieron a la banda, personas del medio,
bandas extranjeras y las mismas bandas del
¿Cómo ha sido la reacción del público hacia
Rec Nights?
país pidiendo algo similar para ellos, lo cual
es un incentivo para que lo sigamos trabajan-
do el proyecto.
Martha: Lo más especial fue haber visto a
hondureños que viven fuera del país compar-
tir el Rec Nights con sus amigos, verlos or-
gullosos de decir: “Esto se hizo en Honduras”.
En la presentación en Connect Cowork, las
personas estuvieron los 15 minutos consumi-
endo el resultado del Rec Nights, estaban
muy emocionados.
Ha pasado una hora desde que hicimos la
entrevista y nos morimos de hambre y del
frío, así que ha llegado la hora de despedirse,
no sin antes comer unos deliciosos snacks y
chocolates, todo por los viejos tiempos.
Rec Nights busca apoyar bandas activas que
produzcan música original y que además ten-
gan un estilo particular, para poder así repre-
sentar su personalidad.
Vos también podes nominar tu banda en la
página de Facebook de Rec Nights y si sos
un creativo (diseñador gráfico, productor
audiovisual o director de arte, etc.) interesa-
do en colaborar en este proyecto súper cool
podes enviar tu CV o portafolio a su correo
M U J E R E S E N L A S A R T E S
Redacción y fotografía
Madelline Sevilla
M U J E R E S E N L A S A R T E S
Redacción y fotografía
Madelline Sevilla
La situación de la mujer en el mundo del arte
a menudo ha sido considerada como el de ‘la
musa’, y muy rara vez como la de ‘la artista’; la
introducción de la identidad es problemática su-
ficiente cuando lo hacés en la sociedad en gener-
al- por ejemplo, la justicia social o exclusivismo;
pero es aún más de un problema cuando se hace
en un ámbito como el arte, que en esencia ha
sido meritocrática, aunque verdaderamente la in-
cursión del mismo debería existir independiente-
mente del número de cromosomas involucrados.
A lo largo de toda la historia del arte, el rol de
la mujer siempre ha sido opacado por figuras
masculinas, tanto de forma intencional como no
intencional, dictado en su mayoría por los mo-
mentos o costumbres socio-políticas de los lug-
ares donde se encuentra; encapsulando a la mu-
jer en un papel meramente doméstico, muy por
fuera del mundo artístico e impugnadas por la
desigualdad.
Durante mucho tiempo las prácticas artísticas
y culturales (y por supuesto las prácticas políti-
cas, religiosas y sociales) restringieron la partic-
ipación de las mujeres, donde se esperaba que
cumplieran únicamente el rol doméstico, evitan-
do su desenvolvimiento.
Durante el siglo XX el desarrollo de la mujer ha
ido evolucionando, a tal grado que al día de hoy
podemos mencionar grandes revolucionarias,
luchadoras y siempre efervescentes mujeres en
diferentes rubros destacándose, a veces incluso
más que los hombres, y aunque el acceso a las
ocupaciones, no solo en el medio artístico, ha sido
y sigue siendo desigual en muchos aspectos, el
trabajo de la mujer en las artes y su intervención
tal vez de forma indirecta -o incluso anónima- ha
ido tomando fuerza en el último siglo. A finales
de los años 60s y 70s, las artistas e historiado-
ras del arte en diferentes partes del mundo, ex-
ploraron abiertamente el papel de la mujer en el
mundo del arte y exploraron con mayor detalle
las mujeres en la historia del mismo.
Honduras durante los últimos años, ha visto un
cambio drástico en las circunstancias que rodean
las mujeres artistas. Dado el rápido crecimien-
to del país y con ello el desarrollo de la crisis
económica, política y la creciente, aunque no tan
reciente, conciencia en las cuestiones de género
en la sociedad; las olas del tiempo están provo-
cando cambios estructurales sin precedentes en
la relación entre las mujeres y la sociedad, así
como en Honduras como el resto del mundo. En
tales condiciones, podremos saber ¿cuáles son
las inquietudes, sentimientos y perspectivas de
las artistas hondureñas, y cómo están tratando
de expresar sus temas? A través de las obras pro-
ducidas a partir del inicio del siglo pasado hasta
la actualidad, las artistas hondureñas han tratado
de plasmar diversas inquietudes y expresiones
diversificadas, no solo sus experiencias entre
los roles de género o la labor social a la que se
han enfrentado, sino también el cuestionamiento
existencial por la vida cotidiana, o sus preocu-
paciones con la historia, la guerra y las nuevas
tendencias.
Muy a pesar de las barreras marginales, las mu-
jeres hondureñas no desistieron en sus propósitos
para que se les reconociera su participación en el
arte y con cierta impasibilidad muchas de ellas
incursionaron en campos en donde los hombres
habían tomado más reconocimiento. A partir de
ello, comenzaron a romper los esquemas y es-
tereotipos, decididas a alzar la voz a través de la
escritura, de la pintura, el canto o la danza para
que conocieran su arte y poder sobresalir en los
movimientos políticos.
Y dentro de este tan reducido espacio, surgieron
mujeres como:
Mercedes Agurcia Membreño, destacándose por
ser una de las pioneras en las artes escénicas en
el país, siendo modista, diseñadora, técnico de
luces, directora artística, productora, escritora,
músico, compositora, guionista y escenógrafa. En
1926 fundó la Academia de Música Santa Cecilia
y se hizo cargo de la Dirección de la Casa de La
Cultura en 1961, conocida ahora como el Teatro
Nacional Manuel Bonilla. Asimismo fundó Te-
atro Infantil de Honduras, del cual se le atribuyen
importantes méritos.
Visitación Padilla, declarada por la el Congreso
Nacional como Heroína Nacional en el 2008, fue
maestra, periodista, prologuista, poeta y destaca-
da escritora de su época, quien organizó en 1923
la primera agrupación feminista cuyo programa
mantiene su vigencia por su contenido en defensa
de los derechos de igualdad.
Amanda Castro, maestría en lingüística española
por la Universidad de Pittsburgh y un doctorado
en Filosofía con especialidad en Sociolingüística
Latinoamericana por la misma universidad, se
dedicó a promocionar la creación artística y liter-
aria escrita por mujeres, a través de publicaciones
y mesas redondas presentadas en congresos inter-
nacionales. Su obra ha sido traducida al inglés y
publicada en antologías bilingües.
Clementina Suárez, fue autora de 9 libros y tuvo
apariciones en un sinfín de antologías naciones,
fue la primera mujer en publicar un poemario en
el país y fue precursora de la difusión artística
por las galerías dudadas tanto dentro como fuera
del país. Al igual que Clementina, Leticia de
Oyuela, destacadísima historiadora y escritora,
en 1970 fundó la galería de arte Leo y la editorial
Nuevo Continente. Aunque no sobrevivieron al
peso de los tiempos, esas instituciones dieron el
impulso para descubrir y estimular el trabajo de
pintores y escritores.
Los desafíos que han enfrentado –y enfrentan- las
mujeres en la creación de arte en general, sobre-
pasa en cierto modo, lo impensable, en donde el
grado en el que su trabajo se ve socavado cuan-
do los críticos que no pueden ver más allá de su
condición de mujer, despidiendo la necesidad y la
importancia del arte que explora la subjetividad
femenina.
Y así como estas importantes expositoras hondu-
reñas, que se destacaron al crear una voz propia
no solo en la escena política-social de Honduras,
sino también el arte que lleva consigo tal mani-
festación, hondureñas como Teresa Fortín (pin-
tora), Francisca Navas, Lucila Gamero de Medi-
na, Amanda Castro, Glena Umaña, Sara Salazar,
María Eugenia Ramos y otras representantes vali-
osas de la época dorada de las letras hondureñas,
manifestaron el ponente nexo que se gesta entre
la mujer, las artes y la política, con esa incesante
necesidad de comunicar un cambio en la mani-
festación artística del país, y que trajeron junto
con ellas, frutos alentadores que pueden obser-
varse con naturalidad en nuestra época.
Hoy en día tenemos figuras importantes que
han marcado y siguen haciéndolo en el ámbito
artístico y se han elevado sobre su mismo arte,
creando un mundo unido a la realidad tan de-
lirante de Honduras. Hellen, Ocampo, Anarella
Velez, Lety Elvir, Juana Pavón, entre otras, han
seguido cosechando luchas a favor de la mujer
y los derechos no solo de la igualdad de género,
sino también de la desigualdad social y discrim-
inación política.
Pero, ¿qué se puede decir de las voces femeni-
nas actuales? ¿Quiénes son las protagonistas de
la nueva ola de arte y cultura que pretende seguir
impulsando el medio en los últimos años? Las
mujeres han ido ganando un espacio invaluable
en la educación artística, en la crítica y análisis
del hecho artístico, y en la literatura que el arte
genera. Es importante el número de mujeres de-
trás de las instituciones museales, de las galerías,
de las publicaciones, de las bienales, de la música,
del cine, de los grandes acontecimientos artísticos
del país. Podemos mencionar gestoras culturales,
impulsadoras artísticas y creativas que han toma-
do importancia en los últimos años.
Melissa Quijada, productora y gestora cultural de
Dos M, últimamente se ha dedicado a impulsar el
arte, la música y de hacer notar el emprendimien-
to constante del ambiente artístico de Tegucigal-
pa. En los últimos dos años, con el apoyo del
programa EDUMIN del Museo de Identidad Na-
cional, creó “Mujeres nuevas historias”, idea que
nace en el marco de la celebración del día de la
mujer hondureña, como un homenaje a la mujer
artista y emprendedora, para darle un perfil a ese
talento nuevo que se presenta y que raramente se
ve, donde se le da espacio a todas esas artistas que
no habían expuestos, pero que llevan un buen ti-
empo creando.
La exposición colectiva que integra un grupo
de jóvenes mujeres artistas que aplican diversas
técnicas de las artes visuales, plástica, ilustración,
pintura, fotografía. Además la participación de
cantantes, poetisas, artistas del tatuaje y diseñado-
ras emergentes, entre otras, todas ellas, son la
creciente manifestación femenina de los últimos
años en Honduras, encontrando diferentes perso-
najes como Mayra Oyuela, Lucy Argueta, Karla
Lara, Romina Memoli, así como la nueva gen-
eración de artistas e impulsadoras como Clau-
dia Bardales, Andrea Fonseca, Mónica Andino,
Alejandra Vaquero, y otra muy reciente lista de
mujeres interesadas en las artes, que sin duda con
el paso del tiempo veremos pasos importantes no
solo en su carrera, sino en el impacto que quizá
tengan en la sociedad y que de alguna forma
modificará las normativas estipuladas por el arte.
Estas y otras mujeres no menos importantes, de-
jan su huella cotidiana en la cultura que les ro-
dea. La labor de ellas es encontrar la pureza de su
expresión y comunicación a través de la obra de
arte. Hoy, la presencia de la mujer en el arte con-
temporáneo es de tal peso y magnitud que es im-
posible contar la historia del arte sin invocar a lo
agudo de su visión, a la fuerza de sus imágenes y
al tremendo aporte cultural de ellas al arte actual.
N Ú M E R O C I N C O
N Ú M E R O C I N C O
N Ú M E R O C I N C O
Tegucigalpa, Honduras
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