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N.24 Novembro 2005
REFORO SSMICO EM PAREDES DEALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSA
REABILITA O DE EDIFCIOS
P!"#! L!me$o
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EDIO: CONSTRULINK PRESS
A monografia apresentada foirea i!ada na "adeira deRea#i ita$%o de Edif&"ios' do(estrado em Constr)$%o doInstit)to S)perior T*"ni"o+
CONSTRULINK' S+A+R)a ,i -ena de .ar#osa' N+/ 0' 1+/ Dto1222 3 456 Lis#oaTe : 7861 415 091 406apoio "onstr) in;+"om
Coordenador: Pedro ,a! Pa) oEditores:
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Reabilitao de Constru es ! "studo de Casos
NDICE
1 INTRODUO ......................................................................................................................... 52 AS PAREDES EM ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA ........................................ 6
2.1 O sistema co st!"ti#o .......................................................................................................... 62.1.1 A$#e a!ia %e &e%!a sem a&a!e$'ame to ....................................................................... (2.1.2 A$#e a!ia %e &e%!a com a&a!e$'ame to ....................................................................... (2.1.) A$#e a!ia %e &e%!a %e %"as *aces ................................................................................. +
) TIPOLOGIAS ,ONSTRUTIVAS EM PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRAARGAMASSADA ........................................................................................................................ -
).1 E%i* cios com est!"t"!a %e a$#e a!ia %e &e%!a a te!io!es a 1(55 ..................................... 1/ ).2 E%i* cios com est!"t"!a %e a$#e a!ia %a 0&oca &om a$i a e simi$a!es e t!e 1(55 e 1+(/
................................................................................................................................................. 11 ).) E%i* cios com est!"t"!a %e a$#e a!ia %o ti&o 3aio$ei!o e t!e 1+(/ e 1-)/ ...................... 14 ).4 E%i* cios mistos %e a$#e a!ia e et o a!ma%o e t!e 1-)/ e 1-4/ ................................... 1(
4 RE ORO S7SMI,O EM PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA . 1( 4.1 E8ec"9 o %e o#a est!"t"!a %e et o a!ma%o sem a e!t"!a %e !as3os a a$#e a!ia ......... 1+ 4.2 E8ec"9 o %e o#a est!"t"!a %e et o a!ma%o com a e!t"!a %e !as3os a a$#e a!ia ......... 1- 4.) I t!o%"9 o %e o#os e$eme tos est!"t"!ais sem %escom&!ess o %a a$#e a!ia ................. 2/ 4.4 Desmo te %e &a#ime tos %e ma%ei!a e s"a s" stit"i9 o &o! $a:es %e et o a!ma%o o"mista ........................................................................................................................................ 22 4.5 Re*o!9o %a $i3a9 o %os &isos %e ma%ei!a com a$#e a!ia e8te!io! com !ec"!so a &e9asmet;$icas ................................................................................................................................. 2)
4.6 Re*o!9o %e &isos %e ma%ei!a com #i3as met;$icas ............................................................ 24 4.( ,i ta3em %os &isos ........................................................................................................... 25 4.+ E camisame to e a%i9 o %e et o .................................................................................... 25 4.- P!0
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i3"!a 1) EsB"ema %e a co!a3em %a o#a est!"t"!a em et o a!ma%o a%a&ta%o %e C) ......... 1-i3"!a 14 EsB"ema %e i se!9 o %a o#a est!"t"!a em et o a!ma%o a%a&ta%o %e C) ............. 2/i3"!a 15 Po!me o! %e e cast!ame to %a o#a est!"t"!a em et o a!ma%o a%a&ta%o %e C) .. 2/i3"!a 16 Po!me o! %a i t!o%"9 o %e o#os e$eme tos est!"t"!ais a%a&ta%o %e C) ............... 21i3"!a 1( S" stit"i9 o i te3!a$ %o a ti3o &a#ime to a%a&ta%o %e C) ..................................... 22i3"!a 1+ EsB"ema %a i t!o%"9 o %e &e9as &a!a so$i%a!i a9 o %a est!"t"!a a%a&ta%o %e C,e Si$#a 2//1 .............................................................................................................................. 2)i3"!a 1- Po!me o! %e a ti3a $i3a9 o e t!e &a!e%e &!i ci&a$ e &a#ime to em ma%ei!aa%a&ta%o %e CLame3oF A$ e!t 2//5 ........................................................................................ 2i3"!a 2/ EsB"ema %e !e*o!9o %os &a#ime tos com #i3as a%a&ta%o %e C,>ias e Si$#a 2//1 ......................................................................................................................................................24i3"!a 21 ,i ta3em %e &isos a%a&ta%o %e CDomi 3"es 1--- ................................................ 25i3"!a 22 Po!me o! %e ca os %e &!0
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1 INTRODUO
Como # do con$ecimento geral% a al&enaria de 'edra argamassada% embora ten$abom com'ortamento ( com'resso% no 'ossui resist)ncia ( *le+o ou ao es*orotrans&erso,e acordo com os Censos 200.% e+istem em Portugal Continente e l$as1 ., 23,4 2 .
edi* cios em al&enaria de 'edra argamassada ue re'resentam cerca de 5 7 doedi*icado total% estando a sua grande maioria em mau estado de conser&ao, 8ssim sendo% tendo em conta os *actores acima re*eridos e% 'rinci'almente% asegurana dos seus ocu'antes e da 'o'ulao em geral% im'orta estudar solu es
ue contribuam 'ara a segurana e bem estar de todos n9s,:ma dessas solu es 'assa 'or re*orar estruturalmente esse ti'o de edi* cios uetanto 'reocu'a e com ra;o1 os t#cnicos 'ortugueses,
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*uno resistente% # garantida 'elas tens es de com'resso introdu;idas 'ela acoda gra&idade e 'elo atrito gerado entre os elementos,
8 sua utili;ao% tal como todos os materiais ue se utili;am em construo ci&il% tem&antagens e des&antagens,= 'rinci'al *actor ue le&ou ( sua utili;ao como material de construo% *oi o *actode a 'edra ser um material ue se encontra&a *acilmente na nature;a, Para al#mdisso% 'ossui uma boa resist)ncia ao *ogo e uma durabilidade ele&ada% e a suaa'licao em 'aredes com es'essuras relati&amente ele&adas origina um elementocom bom com'ortamento t#rmico e ac@stico,
Como des&antagem temos a sua *raca resist)ncia mecAnica, ?o caso de surgirem% noseu interior% tens es de traco ou de *le+o% a sua tend)ncia # 'ara a abertura%uase imediata% de *issuras, uanto (s tens es de com'resso% o seu
com'ortamento torna-se um 'ouco mel$or% embora no c$egue a atingir os &aloresde resist)ncia ue estamos $o e em dia $abituados com a utili;ao de beto,
2.1 O sistema c !st"#ti$
= com'ortamento e as'ecto est#tico de uma 'arede em al&enaria de 'edra &ariamuito consoante o sistema construti&o utili;ado, 8'resentam-se em seguida ascaracter sticas bDsicas de cada um dos sistemas> sem a'arel$amento% coma'arel$amento e de duas *aces,
2.1.1 #l2enaria de ,edra sem a,arel*amento
8ssentamento de 'edras toscas% angulosas e irregulares% tanto em *orma como emdimenso% ligadas entre si 'or argamassa ordinDria, 8s 'edras de&em ser assentesnas duas direc es% 'or *orma a con*erir um mel$or tra&amento ( 'arede,
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Figura 1: EsB"ema %e asse tame to %e a$#e a!ia em &e%!a sem a&a!e$'ame to a%a&ta%o %e C1/ . Figura 2: M"!o em a$#e a!ia %e &e%!a sem
a&a!e$'ame to a%a&ta%o %e CGomes 2//4 .
2.1.2 #l2enaria de ,edra com a,arel*amento
Eratam-se de 'aredes em ue as 'edras so desbastadas 'or *orma a ue o seuacabamento *inal se a o mais 'lano 'oss &el,uando a dimenso das 'edras 'reenc$e toda a es'essura da 'aredes% designa-se'edra a'arel$ada em 'er'ian$o, Caso contrDrio% c$ama-se 'edra a'arel$ada emsil$aria,
Figura 3: EsB"ema %e asse tame to %e a$#e a!ia em &e%!a sem a&a!e$'ame to a%a&ta%o %e C1/ .
Figura 4: M"!o em a$#e a!ia %e &e%!a sema&a!e$'ame to a%a&ta%o %e CGomes 2//4 .
Figura 5: EsB"ema %e asse tame to %e a$#e a!ia em &e%!a sem a&a!e$'ame to a%a&ta%o %e C1/ .
Figura 6: M"!o em a$#e a!ia %e &e%!a sema&a!e$'ame to a%a&ta%o %e CGomes 2//4 .
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2.1.% #l2enaria de ,edra de duas faces
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Caracteri+ao do ,ar3ue *abitacional de %isboa
$ata )i,o de estrutura 8ntes de .I55 8l&enaria de 'edra"ntre .I55 e. I0
8l&enaria da #'oca 'ombalina e similares
"ntre . I0 e
.J40
8l&enaria ti'o GgaioleiroH
"ntre .J40 e.J30
"strutura mista de al&enaria de 'edra e beto armado
"ntre .J30 e.J60
Beto armado e al&enaria de ti olo
Posterior a .J60 Beto armado
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%.1 E&i'(ci s c m est"#t#"a &e a)$e!a"ia &e *e&"a a!te"i "esa 1+,,
8'9s o sismo de .I55% *oram os edi* cios constru dos com este ti'o de estrutura ueresistiram% total ou 'arcialmente% ao im'acto,
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?a reconstruo da bai+a 'ombalina *oram ento edi*icados os c$amados edi* cioscom estrutura de al&enaria da #'oca 'ombalina% estrutura essa limitada a uma alturade 5 'isos e correntemente designada 'ela Ggaiola de madeiraH,
8 autoria da GgaiolaH # atribu da ao 8r , Carlos Mardel% ue teria reali;ado no Eerreirodo Pao um ensaio s smico da estrutura% colocando um modelo sobre um estrado%su eito ( marc$a descom'assada de destacamento militar% de modo a re'rodu;ir ose*eitos de um sismo,
8 ideia da Gconstruo anti-s smicaH baseada numa estrutura de madeira re&estida
e+teriormente 'or al&enaria de 'edra estD relacionada com a construo na&al> osengen$eiros da #'oca estabeleceram uma analogia entre o com'ortamento dasembarca es no meio do mar e o dos edi* cios su eitos ( aco s smica ambas asestruturas estariam su eitas a ac es actuantes em meios agitados e absor&eriam'arte das ac es e dos deslocamentos1,
uanto aos materiais utili;ados% tin$a-se &eri*icado ue as al&enarias sim'les tin$ama'resentado grande di*iculdade em dissi'ar a energia e tamb#m redu;ida ca'acidaderesistente ( traco e ( com'resso% 'ara al#m do *acto de ue as liga es entre as&Drias 'aredes interiores e e+teriores seria de*iciente, "m contra'artida% as mesmasteriam re&elado um bom com'ortamento sob a aco do *ogo,
este modo% associando os dois materiais a madeira e a 'edra1% conseguir-se-ia tirar'artido do ue cada um teria de mel$or e no *inal conseguir-se-ia uma estrutura com>
Boa ca'acidade de resist)ncia a es*oros de traco e *le+o% au+iliada 'orade uadas liga es entre as 'eas de madeiraK
Boa ca'acidade de resist)ncia a es*oros de com'ressoK Boa ca'acidade de resist)ncia ao *ogo,
"m caso de sismo% mesmo ue se desse o total desmoronamento da al&enaria de'edra% a gaiola em madeira de&eria manter-se 'raticamente intacta,
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8 designao de gaiola 'rom do *acto de se construir 'rimeiro a estrutura emmadeira da 'aredes% re*orada com as diagonais de tra&amento em Cru; de
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Oigamentos dos sobrados ou 'a&imentos ! era assente ( medida ue se iaconstruindo a gaiola% a'oiando-se nos *rec$ais sendo a ligao *eita 'or um'rego, "stas &igas a'oia&am-se nas 'aredes ou nas &igas ue com elas
de*iniam os &os, Para sua mel$or conser&ao as &igas eram metidas na'arede em ca&idades *orradas de madeira e no caso das &igas do r/c% dei+a&a-se um es'ao entre o terreno e o &igamento cai+a de ar1 e a &entilao eraassegurada 'or *uros abertos nas 'aredes &entiladores ou res'iradores1K
Funda es ! os alicerces assenta&am numa grade de troncos de 'in$o% ligada(s estacas 'or meio de 'regos,
Figura 10: Po!me o! %a est!"t"!a %e ma%ei!a %a &a!e%e %a 3aio$a a%a&ta%o %e CPi 'o 2/// .Figura 11: As&ecto %e "m *!o ta$ a%a&ta%o %e CPi 'o 2/// .
%.% E&i'(ci s c m est"#t#"a &e a)$e!a"ia & ti* ai )ei" /e!t"e 10+ e 13%
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Com o 'assar do tem'o% comeou-se a 'erder o rigor construti&o das gaiolas, Com oa'arecimento dos gaioleiros% o 'rocesso construti&o *oi sim'li*icado e o sistemaestrutural alterado,
=s edi* cios comearam a 'ossuir 5 ou 6 'isos ele&ados e a construo da gaiola *oidetur'ada> os 'rumos 'assaram a ser de 'in$o de *raca ualidade e desa'areceramalguns elementos de solidari;ao $ori;ontal das 'aredes mestras de grandeim'ortAncia 'ara as gaiolas resistirem aos abalos s smicos,
8s altera es *eitas deram origem a outro ti'o de edi* cios caracteri;ados 'ela
aus)ncia de continuidade estrutural e tridimensional% onde raramente se encontramsolu es ade uadas 'ara a ligao entre as estruturas das 'aredes das *ac$adas%das 'aredes ortogonais e dos 'a&imentos, Para al#m disso% a situao agra&a-secom o aumento da altura dos edi* cios e com a reduo da es'essura das 'aredes,
"ste ti'o de construo ue D na #'oca so*ria cola'sos ainda na *ase de construo%re'resenta ainda nos dias de $o e um grande 'roblema de segurana,
Figura12: ,o$a&so %e "m 3aio$ei!o &!o#oca%o &o! "ma esca#a9 o &!>8ima a%a&ta%o %e CPi 'o 2/// .
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= es uema estrutural 'ode ser resumido como>
Paredes mestras em geral de terra ri a e argamassas de argila dis'ostas nas*ac$adas 'rinci'al e 'osterior com grande es'essura cerca de J0 cm no r/c e50 cm no 5N 'iso1K
Paredes resistentes de ti olo macio com a'ro+, 40 cm dis'ostos nas em'enase num ou outro local do interior do edi* cioK
Paredes di&is9rias de ti olo *urado com .5 cm de es'essuraK Eodas as 'aredes descarregam sobre caboucos c$eios de al&enaria de 'edra
ri a com uma largura de a'ro+imadamente o dobro da 'arede e alturasu*iciente 'ara encontrar terreno *irmeK
=s 'a&imentos so em barrotes de madeira ue descarregam directamentesobre as 'aredes atras de alguns cent metros de entrega e dis'ostos nadireco do menor &o
%.4 E&i'(ci s mist s &e a)$e!a"ia e et5 a"ma& / e!t"e 13%e 134
Por &olta de .J40 dD-se o a'arecimento do beto armado ue inicialmente a'enascomeou a ser utili;ado como 'a&imento de co;in$as% casas de ban$o e consolas,Ra'idamente se estendeu a sua utili;ao a todo o 'a&imento do 'iso% o ue l$e &iriaa con*erir um bom tra&amento $ori;ontal e descarrega&a directamente sobre as'aredes de al&enaria,
4 REFORO SSMICO EM PAREDES DE ALVENARIA DEPEDRA ARGAMASSADA
8 introduo de t#cnicas de re*oro s smico na reabilitao de edi* cios antigos'rende-se com o *acto de estes 'ossu rem *raca resist)ncia mecAnica *ace (catDstro*e natural ue # o sismo,
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8 sua *ragilidade 'ode ad&ir% uer da ine+ist)ncia de elementos estruturais ueres'ondam de *orma satis*at9ria (s ac es ue l$e so im'ostas% uer da *alta demanuteno nas estruturas mais resistentes,
8ssim sendo% torna-se necessDrio aumentar a sua rigide; e resist)ncia atras daconsolidao e re*oro das 'aredes em al&enaria% mel$oria do com'ortamento globalda construo% reconstituio e re*oro de elementos estruturais em madeira% 'araal#m do re*oro e consolidao de *unda es,
?este trabal$o iro a'enas ser desen&ol&idas as t#cnicas ue se a'licam no re*oro
s smico de 'aredes em al&enaria de 'edra argamassada,
4.1 E6ec#75 &e ! $a est"#t#"a &e et5 a"ma& sem a e"t#"a &e"as s !a a)$e!a"ia
"+ecuo de uma no&a estrutura em beto armado no interior da al&enaria e+istente,?este ti'o de re*oro% # im'rescind &el garantir o bom *uncionamento dos dois ti'osde estruturas em con unto,
Figura 13: EsB"ema %e a co!a3em %a o#a est!"t"!a em et o a!ma%o a%a&ta%o %e C) .
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4.2 E6ec#75 &e ! $a est"#t#"a &e et5 a"ma& c m a e"t#"a &e"as s !a a)$e!a"ia
?este caso% a no&a estrutura em beto armado # inserida em rasgos 're&iamenteabertos nas al&enarias, Eal como no caso anterior% torna-se necessDrio garantir o bom*uncionamento dos dois ti'os de estruturas em con unto,
Figura 14: EsB"ema %e i se!9 o %a o#a est!"t"!a em et o a!ma%o a%a&ta%o %e C) . Figura 15: Po!me o! %e e cast!ame to %a o#a
est!"t"!a em et o a!ma%o a%a&ta%o %e C) .
4.% I!t" K &e ! $ s e)eme!t s est"#t#"ais/ sem&esc m*"ess5 &a a)$e!a"ia
"sta t#cnica # muito utili;ada nos casos em ue se 'retende alterar &os nasal&enarias resistentes introduo ou remoo1, 8ssim% comea-se 'or escorar con&enientemente a estrutura D e+istente% en uanto
se e+ecutam ou instalam os no&os elementos estruturais,
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Figura 16: Po!me o! %a i t!o%"9 o %e o#ose$eme tos est!"t"!ais a%a&ta%o %e C) .
4.4 Desm !te &e *a$ime!t s &e ma&ei"a e s#a s# stit#i75 * ")a8es &e et5 a"ma& # mista
?os casos em ue os 'a&imentos em madeira e+istentes se encontrem em mauestado de conser&ao% 'odem ser substitu dos 'or la es em beto armado%constru das segundo o 'rocesso corrente,
?este ti'o de situao% de&em-se garantir sem're boas liga es 'a&imento-'arede'or *orma a ue o no&o 'a&imento *uncione como contra&entamento dos elementos&erticais,
Como a substituio do 'a&imento em madeira 'or uma la e em beto &ai aumentar o'eso 'r9'rio da estrutura% e conse uentemente% o &alor da aco s smica% 'ode-see+ecutar em alternati&a a la e em estrutura mista de beto e elementos metDlicos ouem estrutura mista de madeira e beto,
Re*o!9o S smico em Pa!e%es %e A$#e a!ia %e Pe%!a A!3amassa%a 1+
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Figura 17: S" stit"i9 o i te3!a$ %o a ti3o &a#ime toa%a&ta%o %e C) .
4., Re' "7 &a )i a75 & s *is s &e ma&ei"a c m a)$e!a"ia e6te"i "c m "ec#"s a *e7as met9)icas
?os casos em ue o 'a&imento em madeira D e+istente se encontra em bom estadode conser&ao e se 're&e a ue a sua resist)ncia se manten$a 'or um 'er odo detem'o relati&amente longo% 'ode-se o'tar 'or re*orar as liga es dos 'isos antigosem madeira com as al&enarias e+teriores,Para o e*eito% introdu;em-se 'eas metDlicas ue garantam a solidari;ao doselementos $ori;ontais com os &erticais% aumentando a rigide; ao n &el dos 'isos,
Figura 18: EsB"ema %a i t!o%"9 o %e &e9as &a!aso$i%a!i a9 o %a est!"t"!a a%a&ta%o %e C,>ias e Si$#a
2//1 .Figura 19: Po!me o! %e a ti3a $i3a9 o e t!e &a!e%e
&!i ci&a$ e &a#ime to em ma%ei!a a%a&ta%o %eCLame3oF A$ e!t 2//5 .
4.: Re' "7 &e *is s &e ma&ei"a c m $i as met9)icas, =s 'a&imentos em madeira 'odem tamb#m ser re*orados com a introduo de &igasmetDlicas% $abitualmente colocadas sob as &igas 'rinci'ais D e+istentes, arante-seassim% 'ara al#m de uma boa ligao 'a&imento-'arede ue # garantida com a
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insero das no&as &igas metDlicas1% uma mel$oria do com'ortamento ( *le+o dos'a&imentos,
Figura 20: EsB"ema %e !e*o!9o %os &a#ime tos com#i3as a%a&ta%o %e C,>ias e Si$#a 2//1 .
,.1 Ci!ta em & s *is s
Pode-se tamb#m 'roceder ( cintagem e+terior do edi* cio% ao n &el dos 'isos% comc$a'as de ao ino+idD&el% de&idamente c$umbadas (s al&enarias,
Figura 21: ,i ta3em %e &isos a%a&ta%o %eCDomi 3"es 1--- .
,.2 E!camisame!t e a&i75 &e et5
?os casos em ue se &eri*i uem es'essuras de*icientes dos elementos estruturais%'ode-se 'roceder ao encamisamento dos elementos e 'osteriormente ao seuenc$imento com beto armado,
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,.% P"-;es' "7 e6te"i "
uando se introdu;em elementos em beto no re*oro de um edi* cio antigo% estes
'odem% sem're ue se usti*i ue% ser 'r#-es*orados,=s cabos de alta resist)ncia so ento esticados e # introdu;ido um no&o sistema de*oras na estrutura,
Figura 22: Po!me o! %e ca os %e &!0
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Figura 23: ,o t!a*o!tes em a$#e a!ia %e &e%!a a%a&ta%o %e C) .
,.,
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Figura 24: EsB"ema %e a&$ica9 o %e ti!a tes acti#osa%a&ta%o %e C) .
Figura 25: EsB"ema %e a&$ica9 o %e ti!a tes &assi#osa%e!e tes a%a&ta%o %e C,>ias e Si$#a 2//1 .
Figura 26: Po!me o! %e a&$ica9 o %e "m ti!a te &assi#o o a%e!e te a%a&ta%o %e C) .
,.+ C !ect "es &e c !'i!ame!t &a a)$e!a"ia
8 introduo de conectores nas al&enarias surge com o mesmo ob ecti&o dos tirantes>mel$oria da ca'acidade resistente e aumento do con*inamento% embora neste casose 'retenda mel$orar o elemento no seu 'lano 'er'endicular en uanto ue ostirantes *uncionam no 'r9'rio 'lano do elemento,
8 *i+ao dos conectores 'ode ser *eita 'or m#todos mecAnicos ou com o au+ lio deuma manga de*ormD&el,
?o 'rimeiro caso% # e+ecutada uma *urao de 'e ueno diAmetro ue abrange toda aseco do elemento% na ual se introdu; o conector, "ste # 'osteriormente a'ertado'or 'rocessos mecAnicos% sendo a distribuio de tens es% ue se &eri*ica no a'erto%distribu da em 'lacas metDlicas ue so colocadas em ambos os lados da al&enaria,
?o segundo caso% a *urao # e+ecutada a'enas em 'arte da es'essura do
elemento% garantindo-se a ader)ncia ( al&enaria com a introduo de mangasde*ormD&eis,
Re*o!9o S smico em Pa!e%es %e A$#e a!ia %e Pe%!a A!3amassa%a 2)
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Figura 27: EsB"ema %e a&$ica9 o %e co ecto! *i8o &o!m0to%os mecH icos a%a&ta%o %e C) .
Figura 28: EsB"ema %e a&$ica9 o %e co ecto! *i8o como a"8 $io %e ma 3a %e*o!m;#e$ a%a&ta%o %e C) .
,.0 P"e a e!s a&e"e!tes em a)$e!a"ia
uando se 'retende uma mel$oria da resist)ncia ao corte% 'ode-se o'tar 'or inserir'regagens em &aro de ao 'rotegido contra a corroso ou em material com'9sito, 8 sua insero # *eita com a a uda de dois *uros 'er'endiculares ao 'lano ue se'retende GunirH e 'osteriormente so seladas ( al&enaria com calda a'ro'riada ou
resinas e'9+idas,
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introdu;indo-l$e assim maior ca'acidade de resist)ncia a es*oros de traco e decom'resso, 8s *ai+as 'odem tamb#m ser substitu das 'or tecidos com'9sitos de *ibras de
ele&ada resist)ncia *ibra de &idro% de carbono ou aramidas1 en&ol&idos em resinae'9+ida,
Figura 30: Po!me o! %e a&$ica9 o %e *ai8a %e mate!ia$com&>sito a%a&ta%o %e C) .
,.1 Re c a"ma& e c !ect "es
8'licao de mal$a metDlica ou 'olim#rica nos 'aramentos 'or *orma a introdu;irredistribuio de es*oros% uer dos 'aramentos 'ara os elementos &erticais casoe+istam1% uer na *uno de cintagem/con*inamento no caso de ine+ist)ncia deelementos &erticais1, recomendD&el ue a utili;ao deste ti'o de soluo se a acom'an$ado da
introduo de ancoragens ou conectores trans&ersais 'ara mel$or ader)ncia doreboco armado ao su'orte,
Re*o!9o S smico em Pa!e%es %e A$#e a!ia %e Pe%!a A!3amassa%a 25
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e acordo com Q8, Cam'os Costa% P, Candeias% B, Massena% O, C9ias e
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- introduo de no&os elementos estruturais% 'or *orma a mel$orar o com'ortamento(s ac es $ori;ontaisK- substituio ou re*oro de 'a&imentosK
- aumento da in#rcia da estruturaK- aumento da ca'acidade resistente das 'aredes e+ecuo de reboco armado%'regagens% conectores% tirantes e outros1K- re*oro global da estrutura cintagem de 'isos% 'r#-es*oro e+terior% a'licao demateriais com'9sitos como armadura e+terior% etc,1,
8 escol$a da com'le+idade do 'rocesso de'ende% no s9 da anDlise t#cnica a n &el
estrutural1% mas tamb#m de outros *actores% tais como o ti'o de utili;ao ue # dadoao edi* cio e a dis'onibilidade econ9mica 'ara a e+ecuo da obra,
Re*o!9o S smico em Pa!e%es %e A$#e a!ia %e Pe%!a A!3amassa%a 2(
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+ ?I?LIOGRAFIA
Q. Lamego% P,K 8lbertS% , !Elementos Metlicos em Construo Pombalina %Erabal$o a'resentado no Ambito da disci'lina de Conser&ao e Restauro doPatrim9nio% .3N Mestrado em Construo% Lisboa%
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