7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
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UNIVERSIDAD DE NAVARRA
FACULTAD DE TEOLOGIA
ANTONIO ARANDA LOMEA
E L E S P R I T U S A N T O
E N L O S S M B O L O S D E L A F E
(Sig los II - IV)
Extracto de la tesis doctoral presentada en la Facultad de
Teologa de la Universidad de Navarra
PAMPLONA
1977
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Ad normas S tatu torum Facu l tat i s
T h e o l o g i a e U n i v e r s i t a t i s N a v a r r e n s i s ,
per leg imus e t adprobavimus .
Dr . Joseph M. CA SCIAR O Dr . Petru s ROD RIGU EZ
Coram Tribunal i , d ie 25 mens is Octobr is
anni 1972, hanc dissertat ionem ad
Laurearl i Candidatus palam defendit .
Secretar ius Facu l tat i s ,
D r . J o s e p h I g n . S A R A N Y A N A
Excerptum e per iod . SCRIPTA THEOLOGICA, vo i . V,
fase. I, 1973.
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P R E S E N T A C I N
.Los s mb o l o s d e l a f e d e l o s p r i mer o s s i g l o s , co n j u n t o s
o r d e n a d o s y j e r a r q u i z a d o s d e v e r d a d e s d o c t r i n a l e s c u y a
p r o f es i n ex i g an l a s i g l e s i a s c r i s t i an as co mo r eq u i s i t o o r
d i n a r i o en l o s r i t o s d e i n co r p o r ac i n , co n s t i t u y en u n a f u en
t e t e s t i m o n i a l d e p r i m e r a m a n o p a r a t o d o e s t u d i o s o d e l a
T e o l o g a , h a b i d a c u e n t a d e q u e s o n u n p r o d u c t o e l a b o r a d o
d e l a f e p r i mi t i v a . En l a h i s t o r i a d e su r ed acc i n s e en t r e
c r u z a n i m p o r t a n t e s c u e s t i o n e s t e r i c a s y p r c t i c a s q u e f u e
r o n su r g i en d o en l a v i d a d e l a I g l e s i a d e l o s a l b o r es . Desd e
l a i n t e r p r e t a c i n d e l a S a g r a d a E s c r i t u r a h a s t a l a p r a x i s
l i t r g i ca , p asan d o p o r l a s cu es t i o n es t eo l g i cas , e l s mb o l o
d e cad a i g l e s i a e s u n t e s t i g o ex cep c i o n a l d e l l a r g o p r o ceso
d e d ecan t ac i n y c l a r i f i cac i n d e l a d o c t r i n a r ec i b i d a . Su
es t u d i o r ev e l a s i emp r e u n r i co f o n d o , l l en o d e i n t e r s .
T a l e s t u d i o s e p u e d e e m p r e n d e r s i g u i e n d o m t o d o s d i s
t i n t o s , s eg n l a f i n a l i d ad q u e s e p r e t en d a , e s d ec i r , s eg n
e l i n t e r s q u e l o mo t i v e . En o cas i o n es , d i ch o i n t e r s s e
p u e d e l i m i t a r a u n s m b o l o d e t e r m i n a d o d e l q u e s e i n v e s
t i g a su o r i g en , su h i s t o r i a , l a s e t ap as d e su e l ab o r ac i n ,
e tc . ,
co n l a s cu es t i o n es an e j a s a e s t o s p u n t o s , co mo so n e l
au t o r o au t o r e s , l o s p r eced en t e s , l a s i t u ac i n h i s t r i ca y
t eo l g i ca , su p o s i c i n en t r e l o s s mb o l o s co n t emp o r n eo s
y d e m s t e m a s r e l a c i o n a d o s .
O t r a s v e c e s e l c e n t r o d e i n t e r s d e l i n v e s t i g a d o r r a d i
ca r so b r e t o d o en l a d o c t r i n a co n t en i d a , en e l mo d o d e
s e r e x p r e s a d a y e n s u s c o n s e c u e n c i a s t e r i c a s y p r c t i c a s .
Y d en t r o d e e s t e camp o , cab e f i j a r l a a t en c i n so b r e u n
d e t e r m i n a d o p u n t o d o c t r i n a l y e s t u d i a r l o e n u n o o m s
s m b o l o s . A s p u e d e n c o n o c e r s e , a d e m s d e s u s c o n t e x t o s
h i s t r i co , t eo l g i co , cu l t u r a l , e t c . , t amb i n su ev o l u c i n o
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ANTONIO ARANDA LOMEA
desarrollo, el modo de ser confesado por las distintas igle
sias,
sus principales notas. Realizando un anlisis detalladode esas circunstancias, tiene el telogo un buen punto de
partida para proceder a su reflexin.
Este es, aunque brevemente descrito, el mtodo de tra
bajo que nos hemos propuesto en las pginas que siguen.
Se centra en el estudio de un punto de doctrina: la confe
sin pneumatolgica de los smbolos, analizando en un
perodo de tres siglos los ms importantes y conocidos de
ellos,
segn los datos que actualmente manejamos. El fin
perseguido es el anlisis y recopilacin de elementos que
sean susceptibles de fundamentar una reflexin teolgica
sobre la Persona del Espritu Santo. En este trabajo nos
limitaremos al primer aspecto, cuyo carcter es eminen
temente positivo, dejando para ms adelante para cuan
do podamos confrontar estos datos con otros procedentes
de fuentes diversas la reflexin teolgica.
En la eleccin de los smbolos que vamos a estudiar,
no hemos seguido criterios especiales. Tras un largo tra
bajo imposible de ser reflejado aqu de comparacin
entre ellos, y con el fin de concretar, se han elegido unos
cuantos ms representativos de cada momento histrico.
Hemos preferido desarrollar el estudio en unidades his
tricas, buscando la panormica de cada momento, y las
posibles conexiones con los smbolos anteriores y poste
riores. Nuestro trabajo se detiene en el siglo V: precisa
mente en el momento en que comienzan a aparecer los
ms antiguos testimonios escritos de smbolos occidenta
les.
Concretamente las distintas formas del smbolo occi
dental por excelencia: el smbolo de los Apstoles. A l,
sin embargo, nos referiremos en estas pginas introducto
rias,
aunque sin detenernos en el estudio de ninguna de
sus formas ms caractersticas. Slo nos interesa, por aho
ra,
en cuanto que su estructura tpica, el contenido de sus
artculos y, de modo especial, la confesin pneumatolgica
muestran una gran semejanza con sus lugares paralelos
de los smbolos orientales. Esto nos ha llevado a plantear
en el captulo I y en otros lugares la cuestin del origen
del smbolo de los Apstoles, y su posible conexin con
el origen de algunos de los que estudiamos.
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EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (SIGLOS II-IV)
Dentro de cada captulo, hemos seguido un orden de
tratamiento que va del smbolo ms antiguo al ms re
ciente. Orden que no tiene un valor absoluto sino mera
mente indicativo, ya que la cronologa, en algunos casos,
no ha sido establecida de modo definitivo. No obstante
basta para nuestro trabajo.
Las fuentes que hemos utilizado, que en ocasiones lla
mamos testigos, se fechan en un determinado ao o pe
rodo de aos, pero, generalmente, el smbolo que aportan
es anterior. Es decir, conviene distinguir entre el objeto
transmitido y el vehculo de transmisin. Los smbolos
que vamos a estudiar son casi todos bautismales y el
m o d o
de presentarlos el testigo (que suele ser un sermn
u homila del Obispo de la respectiva iglesia local) indica
que ya es conocido como smbolo de aquella iglesia. No
hemos encontrado nunca un testigo que hable de que el
smbolo lo ha hecho l, mientras que s hemos observado
una continua referencia a los Apstoles que hicieron el
smbolo, o a los antiguos varones que extrajeron sus ar
tculos de la SE ( 1 ) . Esto no obsta para que, en contadas
ocasiones, se introduzcan pequeas variaciones fechadas
y atestiguadas en momentos concretos; pequeas material
mente pero de gran peso teolgico. La causa de introducir
estos cambios en los smbolos recibidos de los antiguos,
es a veces, el celo por combatir las herejas, que lleva a
precisar los contornos teolgicos de la doctrina recibida
e, incluso, como decimos, a aadir alguna cosa a la regla
de fe. Sin embargo esta actitud no es frecuente, porque
desde los primeros siglos se tiene especial veneracin por
el smbolo de los antepasados y se considera imprudente
(1) La regula fidei p r o c e d e a b apostolis et a discipulis eorum
( I r e n e o ,
Adversus haereses,
I , 10, 1) ; se ha tran sm it ido per
praedica-
tionem apostolicam
( O r g e n e s ,
De
pr inctp i i s , I , proemio , 4 ) ;
apostoli
sancii convenientes fecerunt symboli breviter ( S a n A m b r o s i o Expla-
natio symboli, 3) ; apostoli convenientes in unum , repleti Spiritxis
sancti
(Ruf ino , Ex pos i t io
symboli,
2, 7) ; ista
verba per divinas scrip-
turas sparsa sunt, sed inde collecta et ad unum redacta
(S . Ag us t n ,
Sermo de symbolo ad catechumenos, I, 1, 10 ); Fidem scilicet duplicis
testamenti sui in pauca colligens et sensum om nium scripturarum in
brevia concludens collata in unum ab apostolis dom ini (Cas iano ,
De incarnatione domini,
VI, 5/21) , etc .
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ANTONIO ARANDA LOMEA
aadir algo. La idea la hemos ledo en San Ambrosio (2):
los herejes han traspasado fraudulentamente los lmites
puestos por los antiguos y los catlicos, piadosa pero im
prudentemente, con afn de combatir el error, los han
traspasado tambin en ocasiones.
No hemos incluido en nuestro estudio los smbolos de
los concilios, a excepcin del constantinopolitano del ao
381.
Nos ha movido a ello una razn: los smbolos conci
liares son frmulas de fe que proceden de otros smbolos
previos. El smbolo de un concilio es el resultado del
acuerdo de los Padres con el smbolo de uno de ellos, o
bien una frmula de compromiso teolgico que no se con
trapone a la fe de la mayora. En cualquier caso, proceden
en cada poca de los smbolos existentes en las iglesias.
Hemos preferido estudiar stos ahora, aunque tenemos
pensado trabajar ms adelante en aquellos.
Como decamos ms arriba, todos los smbolos que es
tudiamos son orientales. A lo largo de los siglos que con
templamos la mayor parte de los testigos preceden de
Oriente, y hay una gran variedad de smbolos entre sus
iglesias. Pero a partir del smbolo del Concilio de Cons-
tantinopla la variedad va a pasar a convertirse en unidad.
Este smbolo del 381, conocido habitualmente como nice-
no-constantinopolitano, va a tener, segn todas las apa
riencias, un papel unificador. Para hacer esta afirmacin,
que postulamos con la natural reserva, nos apoyamos en
el hecho de que despus del mencionado smbolo no he
mos encontrado otros distintos en Oriente, sino que los
concilios, en sus profesiones de fe se remiten a la fe nicena
y a la constantinopolitana. Esto debe ser explicado,
nos
inclinamos a seguir tal hiptesis: el smbolo del 381, unido
siempre al niceno del 325, va a convertirse en el smbolo
unificador. El constantinopolitano, al incluir una confe
sin pneumatolgica, expone la fe ms ampliamente que
el niceno, recogiendo a su vez a ste, es decir, sin oponerse
en nada a l.
(2) Sc io in part ibus , m ax im e or ient i s , quod ea qua e pr imo t ra
d i ta sunt a maior ibus nos tr i s dum quas i f raude a l i i s , a l i i d i l igent ia
fraude haeret ic i , d i l igent ia cathol ic i. . . add iderunt quod non opus
est . . . . (Explanatio symboli, 2) .
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E L E SP RI T U SANT O E N L OS S MB OL O S DE L A FE (SI G L O S I I - I V )
La unidad del smbolo en Oriente no se realiza sin
embargo, en sentido estricto, hasta el concilio de Calce
donia que en el 451 sita a igual nivel las profesiones de
fe de Nicea y de Constantinopla (3), y no construye ningn
nuevo smbolo. Esta accin de los Padres de Calcedonia
de situar ambas profesiones a la misma altura es de gran
importancia, y no est estudiada suficientemente (4). En
Efeso (431) se omiti la mencin del constantinopolita-
no (5). Por qu razn lo incluyeron los Padres calcedo-
nenses? Est atestiguado histricamente que la proclama
cin de la fe de los CL junto a la de los CCCXVIII se
debi a la intervencin de los funcionarios imperiales,
por cuya iniciativa se ley el smbolo constantinopolitano
en la sesin primera de Calcedonia repitindose la accin
en las sesiones siguientes. El hecho es conocido, pero, co
mo decimos, no lo son totalmente los mviles que lo
motivaron. Desde entonces, sin embargo, se ha unificado
la profesin de fe.
Antes de Calcedonia conocemos al menos un impor
tante testimonio de la acogida del constantinopolitano.
Teodoro de Mopsuestia afirma al respecto, en sus Homilas
catequticas (6), que despus del Concilio de Constantino
pla introdujo variaciones en su propio smbolo para adap
tarlo a aquel, especialmente en lo que se refiere a la
confesin pneumatolgica. Es interesante conocer el origen
que Teodoro da al ciclo pneumatolgico. Segn l, los Pa
dres constantinopolitanos aceptaron y proclamaron la
(3) Con c i l io de Calcedon ia , a . 451 . S m bolo ca lced one nse , pr oem io:
N u n c s a n c ta . m a g n a e t u n i v e r s a l i s s y n o d u s p r a e d i c a t i o n e m h a n c a b
i n i t i o i n m o b i l e m d o c e n s d e c r e v i t a n t e o m n i a f i d e m i r r e c u s a b i l e m p e r
m a n e r e C C C X V I I I s a n c t o r u m P a t r u m e t d o c t r i n a m c o n f i r m t , q u a e d e
subs tant ia Sp ir i tus Sanc i i a Patr ibus CL pos tea congregat i s in reg ia
c iv i tate t rad i ta es t propter i l los qu i Sp ir i tu i San cto repug nba nte .
(Cf. DSch 300).
(4) Un bu en es tud io h is tr ico es J. Leb on , Les anciens symboles
dans la definition de Chalcdoine,
R HE 32 (1936) 809-876.
(5) Co nci l io de Efeso , a . 431, dec reto De fide nicaena conservan-
da: S t a t u i i s a n c t a s y n o d u s a l t e r a m f i d e m n e m i n e m l i c e r e p r o f e r r e
aut conscr ibere aut componere , praeter def in i tam a S a n c t i s Patr ibus ,
qu i in Ni cea cum Sp ir i tu Sanc to cong regat i fuerunt . (Cf. D Sch 125).
(6 ) El t e s t imonio de Teodoro lo conocemos grac ias a l descubr i
miento y pub l icac in de sus comentar ios a l s mbolo , rea l izados por
A. Mingana, Com mentary of Theodore of Mopsuestia on the Nicene
Creed, Ca m bridg e 1932 (ve rs i n s ir iaca m s trad, ing lesa ) .
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ANTONIO ARANDA LOMEA
doctrina recibida de un snodo occidental anterior, (7) ma
nifestando as su comunin, en este punto de doctrinacon los obispos de la Iglesia occidental. En caso de ser
exacto el testimonio del Mopsuesteno tendramos un dato
interesante para explicarnos la relacin del constantino-
politano con el smbolo de los Apstoles, y para compren
der mejor el gran eco que el smbolo del 381 tuvo en
las iglesias occidentales (8). A lo largo del trabajo iremos
viendo tambin que esta doctrina pneumatolgica estaba
ya contenida en otros smbolos orientales anteriores al que
nos referimos, y que, en el caso de que Teodoro estuviese
en lo cierto la aceptacin de la fe pneumatolgica occiden
tal por los CL estaba justificada y apoyada en una larga
tradicin oriental.
Se podra afirmar quiz que la recepcin del constan-
tinopolitano en Occidente fue principalmente de carcter
teolgico. Es decir, se acept plenamente la teologa que
encerraba, como medio siglo antes se haba aceptado la
fe de Nicea, pero no desplaz al smbolo de los Apstoles
del ncleo ms ntimo de la vida de la Iglesia de Occiden
te: este se sigui utilizando en los ritos y ceremonias
que rodeaban la transmisin de la fe: la
traditio symbo li
de la liturgia bautismal. Los testimonios occidentales de
los siglos siguientes indican que el Apostlico continu
siendo el smbolo por el que se transmita el ncleo de
la fe, que deba ser creda y confesada por los que se
queran incorporar mediante el bautismo a la Iglesia.
Basta con advertir que los comentarios al smbolo siguen
versando durante los aos siguientes sobre el Apostlico.
(7) Est autem nu nc serm o de Sp ir i tu Sa nc to: que m serm one m
beat i Patres nos tr i qu i und ique in c iv i tat em Nicaeam in mirab i l i
synodo congregat i sunt , s impl ic i t er e t absque inves t igat ione d ixerunt :
Et in Sp ir i tum sanctum . Exis t im arun t hoc aud i tu i i s t ius t emp or is
su f f icere . Qui vero pos t ipsos fuerunt , doctr inam perfec tam de Sp ir i tu
Sancto nob is t rad iderunt . Pr imum ep iscop i occ identa les in ter se con
gregat i sunt e t f ecerunt synodum, qu ia ven ire in Orienten non pote -
rant propter persecut ionem quae f iebat ab Ar ian is in i l la reg ione;
e t pos tea , cum grat ia d iv ina persecu t ionem sus tu l i s se t recep erun t
e t iam ep iscop i or ienta les lae te doctr inam, quae t rad i ta fuerant a
synodo occ identa l i , e t consenserunt sentent iae eorum et sua subscr ip -
t ione os t enderunt communionem cum i l l i s . (o . e , cap . IX; ed . Min-
gana p . 210-211) . Los que Teodoro l lama qui
vero post ipsos fuerunt,
q u e m s a d e l a n t e s o n m e n c i o n a d o s c o m o d o c t o r e s e c c l e s i a e q u i
ex
toto mundo congregati sunt
(p. 219) y be ati
Patres nostri
(p. 224),
8
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Nunca se debe perder de vista a este respecto, que el
papel del Apostlico inamovible dependa del origenque se le atribua y de que era el smbolo de Roma: se
unan as en l dos autoridades bsicas de la Iglesia
occidental de todos los tiempos.
Cabe, sin embargo, hacer una distincin entre el uso
del constantinopolitano y el niceno en la Iglesia occiden
tal. Este segundo tambin se extendi rpidamente por
Occidente (9), pero no entr en la liturgia como el sm
bolo de Constantinopla. Se debe tener en cuenta que el
niceno es ajeno a la tradicin simblica occidental
es
pecialmente en el contenido del tercer ciclo, y su intro
duccin chocara con una importante fuerza de inercia: la
expresin de la fe que el pueblo conoca. En cambio, el
constantinopolitano es un reflejo de la misma tradicin,
y no slo se le podra acoger con todos los honores teo
lgicos y doctrinales, sino que adems no haba problemas
para introducirlo en la liturgia porque dice lo mismo que
el Apostlico, ya que ambos mantienen, salvo matices,
la misma estructura y los mismos artculos.
En las pginas que siguen recogemos un resumen del
captulo IV de la tesis, precedido de una introduccin
general al tema.
se ident i f ican como los Padres de l Conc i l io de Constant ino p la (Cf.
Lebon, a .c , p . 839) .
( 8 ) El nmero de vers iones la t inas es abundante desde ant iguo ,
lo cual ind ica su rp ida extens in . Las t res pr inc ipales son: A)
Segn
los sylloges codicum:
t es t igos pr inc ipales son Dio n is io e l Exigu o ,
s y l l o g e s h i s p a n a s y c d i c e d e l d i c o n o T e o d o s i o ( e r r n e a m e n t e c o
n o c i d o c o m o d e l c o n c i l i o s e r d i c e n s e ) ; B )
Segn las actas del calcedo-
nense: ses in 2.", ver s in d e Rs t ico ; ses ion es 3 .
a
y 5.*, versin de
la sylloge antiqua; ses in 6." seg n las ve rs i on es de la sylloge antiqu
sima y sylloge Q; C) Segn el Sacramentarlo Gelasiano. (Cfr. C. H.
Turner , Ecc les iae Occidentalis monum enta Iuris antiquissima, Oxford
1898 ss . , t . II , 495 ss . ) Hay test imonios de su ut i l izacin en Occidente
dentro de la Misa a part ir del 589 (Conci l io III de Toledo) . (Cfr .
Mansi, 9,992 s).
( 9 ) Algunas de las vers iones ms t empranas son las s igu ientes :
A )
versiones latinas de autores occidentales:
Lu c i f er de Cag l iar i
(De
non parcendo in Deum delinquentibus);
Hi lar io de Poi t ier s ( f rag
m e n t o d e s u
Historia Ecclesiastica
y en e l
De synodis);
Gre gor io de l
Elv ira
(De fide orthodoxa contra arianos);
Co nci l io de Ca rtago, a . 419 ;
Conc i l io de Hipona, a . 393; Nice tas de Remes iana
(De ratione fidei y
De Spiritu Sancto); S . L e n M a g n o (Epstola ad Leonem Augustum ,
a. 458). B) En autores orientales traducidos al latn: C i r i lo d e A l e j a n
dr a (Ep s to las Venerunt quidem aliqui a los m onje s eg ipc io s y Cum
salvator noster a N es to rio ) ; Co nci l io de Efeso ( ses io nes 1." y 6.*);
Conc i l io de Calcedon ia ( ses iones l.\ 2.", 5.", 6.").
9
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INDICE DE LA TESIS ( )
PAGINAS
P R E S E N T A C I N
1
CAPITULO I
Introduccin general al tema
13
Estructura de los s m bolo s que es tud iam os 27
Alg una s cons ider ac iones sobre e l s mbolo de los Ap s to les . .. 30
CAPITULO II
El Espritu Santo en los smbolos de los siglos II y III 42
1.
El s mbo lo de la Epstola Apostolorum 43
2. S m b o l o d e l a Traditio Apostlica de San Hip l i to Ro ma no. 45
a) Es tud io de l c ic lo pneu ma tolg ico 47
3. S m bolo de San Greg or io Tau ma turgo 64
a) Estructu ra 66
b) Or igen y rela cin con otros s m bolo s 68
c) Es tud io de l c ic lo pneu ma tolg ic o 71
CAPITULO III
El Espritu Santo en los smbolos del siglo IV anteriores a
Nicea
100
1. S m bolo de l pap iro D r-B alyz eh 101
2. S m bolo de San Cir i lo de Jeru salem 106
a) Te xto de l c ic lo pneu ma tolg ico 107
b) Estu dio del c ic lo 107
c) Estu dio de la frm ula f inal 126
c') Or igen 129
c") Sign if icado de sus ex pre s ion es 138
d) Co nclu sin 156
3.
S m b o l o d e A l e j a n d r o d e A l e j a n d r a 1 58
a) Reco ns trucc in de l t exto de l s mbo lo 160
b) Sem ejanz a con e l j eroso l im itano 163
c) Estud io del c ic lo pen um ato lg ieo 165
CAPITULO IV
El Espritu Santo en los smbolos postnicenos del siglo IV ... 180
1.
S m b o l o s a r m e n o m a y o r , p s e u d o a t a n a s i a n o y longior d e
San Epi fan io de Salam ina 181
a) Cic los pneu ma tolg ico s de los t res s mb olos 185
b) Cuad ro com pa rat iv o 186
c) Estudio de la par te com n referida a la Per son a del
Esp ritu San to 188
d) Es tud io de los aad idos prop ios de l pseudo atana s iano
y de l
longior
199
d') pseu doa tana sian o 200
d") longior de San Ep ifanio 203
e) La frm ula f inal com n 213
2. S m bolo de l Con c i l io I de Con stant inop la 216
a) Es tud io de l c ic lo pneu ma tolg ic o 222
b) La frm ula f inal 229
C O N C L U S I O N E S 2 3 0
N D I C E B I B L I O G R F I C O i
a) Fu ente s patr s t icas c i tadas en la t es i s i i
b) Otras obra s c itada s vi i
N D I C E D E N O M B R E S x
S I G L A S U T I L I Z A D A S x v
(*) La num erac i n correspon de a l or ig inal m ecanog raf iado .
10
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B I B L I O G R A F I A
DE LA
T E S I S *
I. FUENTES PATRSTICAS UTILIZADAS
SAN AGUSTN,
De
C i v i t a t e
Dei,
C S E L 4 0 ,
2 vol.
Serme-
95,PL 38.
Epstola
1 4 4 ,PL 38.
Sermo de Symbolo ad cathecumenos,
PL
40, 627 - 636 .
De
fide et symbolo,
PL
40,
18 1 - 196 .
Enchiridion
ad
Laurentium,
PL40, 231 - 290 .
ALEJANDRO
DE
ALEJANDRA,
Epstola
a
Alejandro
de
Constantinopla,
P G
18, 54 9
ss.
SAN AMBROSIO. Exvositio in Psal. 118. E n c h i r i d i o n P a t r i s t i c u m .
(ed.
R o u e t
de
J o u r n e l )
1 2 5 8 / 6 3 ,
1 2 7 8
ss.
De
Mysteriis,
ed.
B o t t e ,
SC 25 bis,
P a r s 1 9 6 1 .
De
Spiritu Sancto,
PL
13, 703 - 8 16 .
Explanatio Symboli,
PL 17.
E p s t o l a
42, PL
16, 1 7 2 5 .
APOLINAR DE LAODICEA, Quod unus sit Christus,
PG
28, 132.
SAN ATANASIO,
Epistulae IV ad Serapionem, PG 26 ,
5 2 9 - 6 7 6 .
Orationes adversas arianos,
PG
26,
108 - 109 .
De Synodis, PG
26,
6 8 1 - 7 9 4 .
De incarnatione et contra arianos,
PG
26, 98 3 - 1028 .
ATENAGORAS,
Legatio
pro ehr is t ian is , PG 6, 9 2 0 .
SAN BASILIO, De
Spiritu Sancto,
PG 32, 6 7 - 8 1 6 .
Homiliae 24 contra sabellianos et Arium et anomoeos,
PG
31, 6 0 9 .
Epstola
226,PG 3 2 , 8 4 9 .
Epstola 125,
PG
3 2, 5 4 9 .
Adversus Eunomium,
PG
29.
SAN CESREO DEARLES,
Sermo
IX de
Symbolo,
C C S L 1 0 3 ,
1, ed.
M orin ,
T u r n h o l d t 1 9 5 3 .
SAN CIRILO DE JERUSALEM,
Catecheses illuminandorum, PG
33.
SAN CIRILO DEALEJANDRA, ln
Ioannem,
Ed.P u s e y , O x f o rd 1 8 5 2 .
De Trinitate dialogi,
PG
7 5 , 1 0 1 0
ss.
SAN CLEMENTE ROMANO,
Epstola ad Corinthios,
ed.
S c h a e f e r , B o n n ,
1 9 4 1 .
SA N CLEMENTE ALEJAN DRINO , Paedagogus,
IG 8, 28 0 ss.
Stromata,
PG 8,
7 4 0
ss.
Protrepticus,
PG 8,
10
ss.
Eclograe ex scripturis prophe ticis,
PG 9.
*
Las
o b r a s
de
P a d r e s
y
ot ros autores
que se
r e s e a n
a
c o n t i n u a
c in ,
son
e x c l u s i v a m e n t e
los
c i tados
en la
t e s i s . A u n q u e
a pie de p
gina c i tamos d is t in tas ed ic iones
de las
fuen tes patr s t icas ,
en
esta
bi
bl iograf a general hemos optado
por
u n i f i c a r
las
re f eren c ias , s egn
la ed ic in
de
M i g n e , s i e m p r e
que ha
s ido posible .
11
7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
12/71
ANTONIO
ARANDA LOMEA
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De
Spiritu Sancto,
PG 39, 269 ss.
De
Trinitate, PG 39,269-992.
In ps. 22, 5,PG 39, 1290 ss.
SAN DIONISIO PSEDOAREOPAGITA, De Divinis nominibus, PG, 3, 590 ss.
De ecclesiastica hierarchia, PG, 3, 390 ss.
SA N
EPIFANIO DE SALAMTNA, Panarium, PG, 42.
Ancoratus, PG 43.
EUSEBIO DE CESREA, De
ecclesiastica theologia, PG 24, 980 ss.
Epistola ad Caesarienses, PG 20,1537 ss.
Historia ecclesiastica, PG 20, 390 ss.
De
vita Constantinii,
PG 20,
1134
ss.
EUSEBIO GALLICANO,
Homiliae
IX de
Symbolo,
C C S L 101,ed. Glorie ,
T u r n h o l d t1970.
FAUSTO DERTEZ,
De
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PL 62, 9-40.
SA N GREGO RIO NACIANCENO, Oratio 31,
PG 36, 145 ss.
Orat io
42,
PG 36.
Orat io
39,
PG 36.
Oratio
43,PG 36.
Quinto discurso teolgico,
PG 35.
SAN GREGORIO DENISA,
Oratio Cathechetica Magna,
PG 45.
Vita Thaumaturgi,
PG 46, 893-958.
De
baptismo christiano,
PG 46,
599ss.
De Spiritu Sancto contra M acedonianos, PG 45, 1301-1334, 1120 ss.
H o m i l a in oratione dominica, PG 44.
Homila 6 in Cantica, PG 44, 885.
SAN IGNACIO, Ad Philadelphias.
Ad Smyrnaeos .
Ad
Ephesios, t o d a s
en
Patres Apostolici,
ed.
F u n k ,
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SAN IRENEO DE L Y O N , Adversus Haereses, PG 7.
Demon stratio apostolica, PO X I I ,V, 1918.
SAN JERNIMO, Quaestiones in Genesim.
JUAN CASIANO,
De
incarnatione Dom ini contra Nestorium, C S E L 17, 1.
SAN JUAN CRISSTOMO, Homila 6
in II
Corinthios, PG 61, 9-61.
SAN JUAN DAMASCENO, De fide orthodoxa, PG 94.
SAN JUSTINO,
Apologa
I ad.
Antoninum Pium,
PG,6, 345 ss.
Dilogo
con
Trifon,
PG 6.
ORGENES, De Principiis, PG 11, 117 ss.
In
Ioannem,
PG 14, 360 s.
Adnotationes
in
Deuteronomium,
PG 17.
PEDRO CRISLOGO, Sermo 18,
PL 52.
In
Symbolum apostolorum,
PL 52,357-375 (serm one s 57-62)
PROCLO DE
CONSTANTTNOPLA,
Oratio 7,
PG 65, 766.
PSEUDO AGUSTN, Sermo 240 de Symbolo, PL 39,2189-90.
Sermo
241 de
Symbolo,
PL 39,2189-90.
PSEUDO ATANASIO,
Interpretatio
in
Symbolum,
PG 26, 1231-2
Dialogus
de
Trinitate,
PG 28,1150 ss.
P SE U D O
H IP L IT O , De Theophania, PG 10, 855.
RUFINO DEAQUILEYA, E x p o s i t i o
simboli,
PL 21,335-386.
SIMBOLO, de G r e g o r i o T a u m a t u r g o , PG 10,904-988.
a n t i o q u e n o 341, PG 26, 721 C.
12
7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
13/71
EL
ESPRITU SANTO
EN
LOS SMBOLOS
DE LA FE
(SIGLO S II- IV)
a n t i o q u e n o 345, PG, 26, 729 C.
l o n g i o r de E p i f a n i o , PG 43, 232 C.
P s e u d o a t a n a s i a n o ,
PG 26, 1232.
S i r m i o I, II y I I I , . P G 26,744A, 736C, 6 93B .
C o n s t a n t i n o p l a 381,D S c h150.
A l e j .
de
A l e j . ,
PG 18, 565 ss.
A r m e n o M a y o r , C a s p a r i o. c. 2, 31 ss.
C o n s t i t u c i o n e s A p o s t l i c a s PG 1, 1041.
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C i r i l o de Jer . , PG 33, 535 ss.
TACIANO,
Oratio adversus graecos,
PG 6, 804 ss.
TEODORETO DE CIRO, His tor ia ecclesistica, PG 82, 887 s.
TEOLORO
DE
M O P S U E S T IA ,
Fragmenta in Ioannem,
PG 66, 750 ss.
Hom ilas catequticas,
Stud i e Tes t . 145, C i u d a d del V a t i c a n o
1949, ed. R. Toureau .
TERTULIANO, Adversus Marcionem .
De
Monogamia,
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BLASS-DEBRUNNER, A greek gramm ar of the New Testament, trad.
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saint Hippolyte,
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SC 11 bis.
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Credere
deo,
credere deum, credere
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deum,
Les
s c i e n
c e s p h i l o s o p h i q u e s
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14
7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
15/71
S I G L A S U T I L I Z A D A S E N L A T E S I S
BA C Bib l io t eca de autore s cr i s t ianos . Madrid .
CC SL Corpus chr is t ianor um ser ies la t ina . Turnho ldt .
C S E L C o r p u s s c r i p t o r u m e c c l e s i a s t i c a r u m l a t i n o r u m . V i e n a .
CSIC Co nsejo Sup er ior de Inv es t iga c ion es Cient f icas . Mad rid .
EE Estud ios ec les is t ico s . Madrid .
E P E n c h i r i d i o n P a t r i s t i cu m , e d . R o u t d e J o u r n e l . B a r c e l o
na 1946.
M S R M l a n g e s d e s c i e n c e r e l i g i e u s e . P a r i s .
PG Patro log ia Gra eca . Migne .
PL Patro log ia Lat ina . Migne .
PO Patro log ia Orien ta l i s . Par is .
R B R e v u e B n d i c t i n e . M a r e d s o u s .
RHE R evu e d 'h is to ire ecc ls ias t iq ue . Lou vain .
R S P h T h R e v u e d e s s c i e n c e s p h i l o s o p h i q u e s e t t h o l o g i q u e s . P a r i s .
RSR Re cher ches de sc ien ce re l ig ie use . Par is .
SC Sou rces Ch rt ienn es . Par is .
Z K T Z e i t s ch r i f t f r K a t h o l i s c h e T h e o l o g i e . I n n s br u c k .
15
7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
16/71
I N D I C E D E N O M B R E S C I T A D O S E N L A T E S I S *
S. Agustn: 18, 59, 60, 84, 85, 116, 141, 119, 198.
A l e j a n d r o d e
A l e j . :
36, 84 , 116, 158 -160, 162, 169, 170, 174, 176, 177,
178, 196, 223, 187, 197.
S. A m br os io : 18, 30, 33, 49, 59, 132, 141.
Apol inar io de Laod icea: 194 .
Arrio: 159, 162, 174, 177, 178.
S. Atanasio: 79, 84, 92, 94, 120, 121, 170, 183, 201, 202.
Atengoras: 45, 83, 190.
B ai lly : 81, 167, 171, 190, 209.
S. Basilio: 61, 67, 78, 79, 80, 89, 94, 95, 189, 190, 197, 202, 205, 225.
Ba dco ck: 31, 32.
Blaise: 58, 59, 62, 228.
B l a s s
108.
B o tt e: 31, 45, 46, 50, 51, 52, 54, 57, 62.
Bover: 207 .
Boulgakof f
228.
Camelot : 109
Casamasa
125.
C as ian o: 18, 70, 116.
Ca spa ri: 65, 200.
S . Cesreo de Arles: 26, 32.
S . Cipriano: 60.
S. Cirilo de Alejandra: 24, 75, 84, 88, 94, 95, 183, 187, 191, 197, 222.
S. Cirilo de Jerusalem: 36, 70, 95, 106, 107, 113, 114, 116, 120, 121, 124,
125, 126, 131, 132, 133, 134, 135, 136, 138, 139, 143, 145, 161, 162,
166,
174, 177, 178, 194, 214, 223.
S. Clemente de Alejandra: 82, 92, 95, 126, 143, 145, 154, 169, 170, 172,
173, 176, 177, 194, 225.
S . Clemente Romano: 68 , 69, 135, 139.
C o n g a r
5.
Didimo el Ciego: 79, 95, 120, 126, 172, 189, 225.
S . Dion is io Pseudoareopagi ta 94, 95, 141, 225.
Dodd: 31 .
S. Epif an io de S al a m in a: 33, 36, 38, 60, 84, 97, 116, 124, 131, 139, 174,
176,
182, 183, 192, 193, 194, 196, 200, 201, 203, 204, 205, 217, 218,
220, 221.
Erasmo de Rot terdam: 34 .
* Los nmeros de las pginas corresponden a l or ig inal mecano
graf iado de la tes is .
16
7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
17/71
EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (SIGLOS II-IV)
Esqui lo
82.
Eusebio de Sesrea: 39, 79, 112, 128, 134, 176, 177.
Eusebio Galicano: 119, 196.
Fausto de Riez: 116.
F ro id ev au x : 64, 67, 68, 69, 70, 71, 73, 74, 76, 77, 78, 80.
F u n k 70.
G heU inck : 31, 32.
Gregor io de Elv ira: 24
S. Gregoiro Nacianceno: 94, 95, 194, 200, 202, 204, 205, 227.
S. Gr eg or io de N is a : 61, 62, 65, 94, 141, 189, 190, 202, 205, 227.
S. Gr eg or io T au m at ur go : 64, 65, 68, 70, 71, 71, 73, 74, 75, 76, 77, 78,
79 ,
80, 81, 82, 83, 84, 87, 88, 89, 92, 93, 94, 95, 97, 98, 111, 128,
155,
190, 191, 223.
Hahn: 68 106.
S . Hi lar io de Poi t iers : 24 .
S. Hiplito Romano: 45, 46, 54, 56, 57, 62, 87, 88, 103, 105, 127, 134,
176, 222.
H o l z m e i s t e r
224.
Hort: 182.
S. Ignacio de Antioqua: 88, 143, 145, 170, 193.
S. Ire ne o d e L y o n : 18, 61, 68, 69, 77, 80, 88, 89, 111, 135, 139, 145,
151,
193.
S . Jernimo: 35, 60, 139.
S . Juan Criss tomo: 61 .
S . Juan Damasceno: 78 , 79 , 84 .
Jungmann: 101, 103, 104, 105.
S. Justino: 111, 125, 135, 139, 194, 227.
K at t en busc h: 69 , 70.
L a m p e : 60, 61, 62, 82, 84, 88, 92, 94, 95, 141, 143, 148, 154, 155, 169, 172,
177, 189, 195, 197, 202, 205, 227.
Lebon: 20, 219.
Lebreton: 31, 32, 91.
L e i t z m a n n 106.
L u ba c: 30, 31, 34, 52, 53, 55, 57, 228.
Luc i f er de Cagl iar i : 24
M arc elo d e An ci ra : 131 132, 133, 134, 135, 136.
M arc in : 60, 84.
M e i n e r t z
197.
Mingana: 21, 22, 219, 220.
M ohr m ann : 108, 109.
Montano: 121 .
Morin: 26.
N au t in : 51 , 52 .
N e s t o r i o 131.
N i c e t a s d e R e m e s i a n a : 2 4 .
Nis ius: 224.
Opitz: 177.
17
7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
18/71
ANTONIO ARANDA LOMEA
O r ge ne s: 18, 88, 94, 95, 111, 120, 126, 135, 139, 149, 154, 172, 176, 197.
Ortiz de Urbina: 38, 107, 110, 112, 113, 130, 132, 138, 177.
O s i o : 111.
S . Pa ulin o de No la : 59, 84.
S . Pedro Cr is logo: 60 .
P indaro: 82 .
Puniet : 101.
P s e u d o a t a n a s i o 116, 126, 139, 174, 176.
P s e u d o h i p l i t o 194.
Prat: 224.
Proc lo de Cpnstant inop la 194.
Pusey: 75 .
Qu aste n: 159, 204.
R e g n o n
79.
Roberts: 101, 102.
Rcker: 220.
Ru fino de A qu il ey a : 30, 33, 34, 35, 39, 49, 65, 71, 116, 132.
Ruiz Bu en o: 82 , 83 .
Ruiz Goyo: 31 .
Schmidt : 43 .
Steck: 182.
Taciano: 82, 83, 84.
Teodoreto de Ciro: 159.
Teodoro de Mopsuestia: 21, 22, 23, 116, 120, 138, 219, 220.
Ter-Mike l ian: 182 .
Tertuliano: 60, 84, 119, 120.
Sto . Tom s de A qu in o: 9, 10, 33.
Turner
23.
Valla: 34.
W a nb er g 43.
Z or el l: 93, 119, 123, 147, 153, 155, 167, 168, 171, 209, 210, 224.
18
7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
19/71
EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE
S. CIRILO DE JERUSALEN Y ALEJANDRO DE
ALEJANDRA
I. INTRODUCCIN GENERAL AL TEMA
Como es bien conocido, presentan estas frmulas de fe
un esquema ternario, con un ciclo dedicado a Dios Padre
(a veces a la Trinidad), otro ciclo cristolgico en el que
se contempla la divinidad del Verbo y se narra brevemente
la historia de la Redencin, y, finalmente, un ciclo que se
centra en el Espritu Santo, en el que parece incluirse
una frmula final de carcter estereotipado con alusiones
a la Iglesia, la resurreccin de la carne, el perdn de los
pecados, etctera. Las lneas de fuerza de este esquema
general son las tres confesiones de fe en las Personas de
la Trinidad, seguidas de una consideracin de cada Per
sona en su relacin con nosotros.
Tenemos pues en cada ciclo dos puntos de atencin. En
primer lugar se cree en la Persona correspondiente, que es
Dios, y tiene un nombre propio que conocemos por la re
velacin cristiana. En segundo lugar, se destaca un aspec
to o un conjunto de aspectos propios de esa Persona. Con
el lenguaje teolgico de hoy y de siempre no habra difi
cultad para llamar a esta segunda parte confesin eco
nmica, pues contempla los contenidos revelados de la
disposicin salvfica (economa): la disposicin univer
sal del Padre, el sacrificio redentor del Hijo y la actuacin
invisible del Espritu Santo.
La primera parte de cada ciclo suele ser muy breve,
puesto que el conocimiento de las Personas en s mismas
se reduce en nosotros casi exclusivamente al nombre. La
segunda, en cambio es ms extensa, ya que la manifesta-
19
7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
20/71
ANTONIO ARANDA LOMEA
cin externa
de
Dios
en su
actuacin
ad extra, es
captada
por nosotros
con
mayor extensin
y
nuestra inteleccinsobre este punto siempre puede crecer
y
desarrollarse
sin
llegar a agotar su objeto. En ocasiones, en la primera
parte de cada ciclose dice simplemente el nombre: credo
va
Deum Patrem , c redo in lesura Christum Filium Eius,
credo in Spiritum Sanctum.
Esto sucede siempre
en lis
ciclos del Padre y del Espritu Santo; en cambio, suele
ser ms amplia en el ciclo cristolgico, pues al nombre
de la Persona (Filius o Iesus Christus) se aaden otros
nombres
y
expresiones nominales, como
por
ejemplo:
Deum de Deo, Verbum , Unigeni tum, adems del famoso
homoousion
incluido a partirde Nicea.
La segunda parte de cada ciclo, en la que se destacan
aspectos
de la
economa
de la
salvacin, presentan
una
estructura generalmente fija.
En
primer lugar
la
creacin,
primer pasode la disposicin salvfica, que se apropiaa
Dios Padre; luegolaE ncarnaciny la Redencin, obradel
Hijo.
Y en
tercer lugar
la
accin
del
Espritu Santo.
En
este ciclo se centra nuestro trabajo, y en l tendremos
que
ver
entre otras cosas,
si las
realidades
que se
contem
plan all pueden considerarse comounaobraque se apro
pia al Espritu Santo,lo cuala nuestro entender, seraun
dato teolgico importante ante la tarea de sistematizar
una teologa del Espirite Santo, cuestin ardua y todava
no afrontada decididamente.
A
la
hora
de
buscar
los
cauces
de tal
sistematizacin
teolgica, se comprende perfectamente que sea todava
un tema sin resolver dadaslas dificultades que presenta
en todos sus accesos. El primero de ellos muestra a pri
mera vista pocas posibilidades,notantode reflexin cuan
to de fijacin de caractersticas que puedan desembocar
en contenidos conceptuales articulables. Es difcil, si no
imposible, elaborar un cuerpo de doctrina acerca de la
Persona
que
llamamos Espritu Santo, aunque
esa
difi
cultad, a la que estn ya acostumbrados los telogos,no
es distinta de la que presenta una elaboracin sobre la
Persona
del
Verbo
o del
Padre.
El esfuerzo del telogo debe contentarse con las de
ducciones que en el tema de cada Persona extraiga de la
20
7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
21/71
EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (SIGLOS II-IV)
consideracin general del Dios Trino. As, por ejemplo,
es posible estudiar la cuestin de la procesin del Espritu
Santo, su divinidad, su consustancialiiad con las otras dos
Personas..., etc., temas todos ellos que se refieren a El
desde un enfoque trinitario, es decir, en cierto modo in
directo, y que no acaban de darnos la luz que desearamos
sobre su modo personal de ser. El acceso a su Persona,
como va teolgica directa, est cerrado para nosotros.
La segunda posibilidad de acceder a El es su misin,
va que presenta en principio manos dificultades, menos
oscuridad, puesto que nos ha sido revelado bajo la carac
terstica de enviado. Este camino puede ser, en teora,
ms susceptible de ser enfocado con ptica teolgica, si
somos capaces de encontrar los puntos fuertes, los cimien
tos,
sobre los que construir todo un edificio sistemtico.
El problema, sin embargo, es arduo y rido, y presenta
pocas aristas para poder ser manejado en sus dos posibles
soluciones.
Cul es la primera de ellas? Qu dificultad mxima
presenta? Ambas preguntas son de inmediata contesta
cin. La primera solucin sera la reflexin teolgica
sobre la misin en s misma considerada: sabemos que ha
sido enviajo, conocemos tambin quin le ha enviado y
para qu. Ya empezamos a tener cimientos sobre los que
pensar constructivamente. Pero nos topamos de entrada
con una enorme dificultad: se trata de una misin invisi
ble, inaprehensible, que escapa a nuestro modo de conocer.
El Espritu Santo no se ha encarnado, en su caso no hay
hipostizacin, ni gracia de unin, ni naturaleza asumida,
...Sobre El y su misin no podemos, por desgracia, entonar
los cantos de jbilo de
1
lo
1, 3;
lo
1, 1-18;
Col
2, 5-11.. . ,
etc.,
cantos que, junto con los cristianos, podran tambin
ser entonados por la Cristologa, por que en esos pasajes
se anuncia su existencia y su posibilidad de desarrollo.
La invisibilidad de la misin del Espritu Santo inca
pacita en gran medida una reflexin directa. Seguir este
camino es introducirse en una va que tiene un altsimo
coeficientes de dificultad y bastantes peligros. Uno de ellos
es que al aplicar nuestras tcnicas cognoscitivas objetiva
mos no slo la misin sino incluso la Persona, convirtiendo
2 1
7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
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ANTONIO ARANDA LOMEA
al Espritu Santo no en alguien sino en algo. Concreta
mente en algo cristolgico, un don salvfico, una gracia
increada, cuya misin es actualizar la obra de Cristo. Este
peligro no es ficticio para quien conozca el tratamiento
teolgico que a veces se ha dado al Espritu Santo. El
problema estriba, a nuestro entender, en que la misin,
que en s misma inaprehensible para nosotros, se enfoca
a partir de dos nicos puntos de luz que presenta: quin
le enva y para qu. Ambos puntos son cristolgicos. Pero
esto no es razn suficiente para que convirtamos al Esp
ritu Santo en una funcin de Cristo, como nos achacan,
quiz exageradamente pero no sin motivos, desde la teo
loga ortodoxa. Los dos puntos de luz nos hablan de Cristo
y de su misin, pero entre ambos hay una gran oscuridad
acerca del modo de la segunda misin, donde se oculta
entre otras cosas un dato valiossimo: se trata del envo
de una Persona divina, es decir estamos ante una actua
cin plenamente personal y activa, que debe poseer ca
racteres singulares que la identifiquen.
Esta dificultad se puede resolver en parte intentando
remover el obstculo por otro camino: fijando la atencin
en los efectos de la misin llegando posteriormente a ella
mediante una reflexin regresiva. Sera un proceso teo
lgico de efecto a causa, plenamente admisible. Tambin
presenta notables inconvenientes, pero son mayores las
ventajas: principalmente que el punto de partida est
constituido por realidades conocidas. La primera labor a
realizar es la de fijar cules son los efectos de la misin
del Espritu Santo, y ello slo ser posible acudiendo a
la investigacin histrica, destacando en un primer mo
mento los lugares comunes de los autores en este tema,
para extraer posteriormente de ese material los conteni
dos conceptuales y proceder a la sistematizacin.
A la hora de ir analizando los efectos de la misin
de la Tercera Persona, que podramos llamar en sentido
lato las obras del Espritu Santo, es posible que el telogo
se encuentre en repetidas ocasiones ante una pregunta:
estas realidades pueden ser consideradas como obras del
Espritu Santo? El ncleo de este problema lo encontrar
en la teora de las apropiaciones trinitarias, excelente ins-
2 2
7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
23/71
EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (SIGLOS II - IV)
trumento
sin
cuya aplicacin
no
podr desarrollarse
la
pneumatologa.
Las apropiaciones responden
al
esfuerzo
de
pensar
en
un dato bsico:
la
existencia
de un
Dios Trino,
la
existen
cia
de
Tres Personas distintas
en
Dios.
La
teologa trini
taria tiene uno de sus presupuestos fundamentales en la
unidad
de
actuacin
de las
Personas
en sus
operaciones
ad extra,
segn
la
famosa expresin
del
Concilio
de
Flo
rencia: o m n ia in Deo sunt unum, ubi non obvia t re la t ionis
oppositio
( 1 ) , pero
a la vez la
doctrina catlica
de las
apropiaciones es otro de los principios teolgicos bsicos
en materia trinitaria.
La
apropiacin,
que
Santo Toms
define como: m anifes ta t io Personarum pe r essent ia l ia
atributa
( 2 ) ,
es un
concepto teolgico
de uso
restringido,
que
se
aplica
a las
obras ad extra
que
presentan cierta
afinidad con las propiedades de lasPersonas.
El proceso especulativo comienza
por la
apropiacin
a
las Personas
de los
atributos esenciales, segn
la
propie
dad
de
cada
una de
Ellas, para desembocar
en la
apro
piacin
de las
acciones externas
que
digan semejanza
o
afinidad con las propiedades respectivas
(3).
Tiene este
procesoun peligro evidente,que es el deconfundir lo que
es propio
de una
Persona
con lo que es
apropiado.
Lo que
es apropiado
es
comn
a las
Tres,
y
slo
se
predica
de
una
en
cuanto
que
muestra
una
mayor afinidad
con
ella,
y puede sernos til para conocerla mejor per viam simi-
litudinis
vel
dissimilitudinis
(4):
semejanza
que lo
apro
piado tiene
con lo
propio
de la
Persona
y
desemejanza
que
las
Personas divinas tienen
con los
seres creados
en
cuanto
a los
atributos.
Teniendo pues presente este escollo e insistiendo en la
idea
de que
todo
lo
apropiado
es
comn
y no
propio,
puede
ser un
buen camino para conocer mejor
al
Espritu
Santo
el
estudiar
los
atributos
que se le
apropian
y las
acciones extern as
que con
ellos tienen afinidad.
Se le
suelen
(1 ) Decretum
pro
Iacobitis (D Sc h 1330).
(2 )
Summa Theologiae,
I, q. 39, a. 7c.
(3) Dentro del M a g i s t e r i o r e c i e n t e es i m p o r t a n t e en es t e t ema la
Encc l ica
Divinum lud munus
de L e n X I I I (ASS 29 (1896/7) 646 ss.)
Cfr. DSch 3325-3331, y e s p e c i a l m e n t e el n. 3326.
(4) Summa Theologiae, idem. ,
ad 1.
23
7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
24/71
ANTONIO ARANDA LOMEA
apropiar aquellos atributos pertenecientes a la voluntad,
como el amor, la santificacin, la bondad, que tienen
mayor semejante con lo propio de su Persona. Tambin
la obra de santificacin se suele atribuir al Espritu Santo
aunque sea comn a las tres Personas.
Y qu se entiende por santificacin referida a las cria
turas? Se llama as el proceso que nace con la justifi
cacin e incorporacin de la criatura a la vida sobrena
tural, a travs de la gracia, y tiende a la inclusin
definitiva y eterna en ella. Todo este proceso, con sus
etapas, nos puede ayudar a conocer mejor al Espritu
Santo, si es que en verdad se le apropia. Trataremos en
este trabajo de comprobar que en los ciclos pneumatol-
gicos de los smbolos, y en concreto dentro de los artculos
de la frmula final, se pone de manifiesto la apropiacin
al Espritu Santo de toda la obra de la santificacin con
sus etapas ms caractersticas, y cmo esto puede ser un
elemento para reflexionar teolgicamente sobre la Terce
ra Persona. En otro momento pensamos extender este
estudio a un mayor nmero de fuentes, como son los de
ms smbolos y restantes documentos magisteriales, tam
bin los tratados patrsticos De Spiritu San cto y De Tri-
nitate,
as como los correspondientes en otras pocas de
la historia de la teologa.
II. EL SMBOLO DE S. CIRILO DE JERUSA LEN
El smbolo que vamos a estudiar en primer lugar se
encuentra disperso en las
Catequesis Ba utismales (5 )
de
Cirilo de Jerusaln, principalmente en las comprendidas
entre la VI y la XVII. La reconstruccin que seguimos
es la generalmente adoptada
( 6 ) .
Antes de entrar en el
tema se debe hacer una consideracin previa, acerca de
su fecha de composicin.
(5> PG 33, 535 ss.
(6) A part ir de A. Ha hn,
Bibliotek der symbole und Glaubensreqel
der Alten Kirche,
Br esl au 1897, 3." ed., n." 24. T am bi n se en cu en tra
en e l L i E T Z M A N N ,
Symbole des Alten Kirche,
B on n 1914, n." 19.
24
7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
25/71
EL
ESPRITU SANTO EN LOSSMBOLOS DE LA FE ( SI G L O S II-IV)
El smbolo
de
Jerusaln est considerado como
una
frmula simblica anterior
al
concilio
de
Nicea,
de las
muchas que existiran entre las diversas iglesias a co
mienzos delsiglo IV. Loconocemos atravs de lapredi
cacin
de
Cirilo hacia
el ao
348,aunque esto
no
supone,
como
es
lgico,
que el
smbolo
sea de
este ao.
La
caren
cia
en su
texto
de
elementos nicenos, parece indicar
que
fue compuesto antes del ao 325. El P.Ortiz deUrbina
ensuconocida obra sobreelsmbolodeNicea (7),estudia
la influencia
que el de
Cirilo haya podido ejercer sobre
el niceno admitiendo,
por
tanto,
que es
anterior.
I. Texto del ciclo pneumatolgico
xccl
zic,
evar(\,ov
tcveOlio., tv rcapxXnTov,t
\aXr\ao.\
b>
sic, npotpTiTat;
xal
e
7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
26/71
ANTONIO ARANDA LOMEA
en griego clsico para expresar
la
idea
de
confianza
en
Dios
que lafe
cristiana lleva consigo.
En
sentido estricto,
Tito-cEioiJv z ic ,
debera traducirse
por
creemos
en
la
reali
dad
de,
creemos
en
laexistencia
de,
pero n unca signi
ficara creemos
en en el
sentido
de
confiamos en, nos
fiamos de,
ya que
este sentido correspondera
a
la
expre
sin Ttto-TEobvev
TLV.Sin
embargo,
enelNT (8), al
lado
de
la expresin clsica
TCKTTEEIV - U V ,
aparecen otras expresio
nes utilizadas en el mismo sentido pero adornadascon
giros preposicionales, como:
TEIO-IEEIV tic,
-uva,
EV
t i v i ,
ETI
u v a ,
TC
TIVI.
Estos giros,
en
los que hay una
influencia
semtica
(9),no
indican
un
especial sentido
de la
frase,
sino
que se
debenal
uso de la
koin,
en
el
que las
prepo
siciones
de,
y lv
as
como
de,
y
TC
seconfunden regular
mente
(10).
El sentido
de
la frase simblica,
con
independencia
del
giro preposicional, parece ser el de la
TEO-U
7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
27/71
EL
ESPRITU SANTO
EN LOS
SMBOLOS
DE LA FE
(SIGLOS II - IV)
Nicea expresa
la fe en el
Espritu Santo
de
forma lacnica
yen sorprendente contraste con losotrosdosciclosde su
smbolo especialmente
con el del
Hijo (11). Segn Ortiz
de
Urbina,
en ese
momento
.la
creencia
en el
Espritu Santo
est todava
en un
estado germinal,
sin
desarrollo ningun o.
Ni
los
ataques
de los
heredoxos
se han
ensaado contra
la
tercera Persona,ni laatencinde los telogos ortodoxosha
estudiado
con
especial diligencia
lo que a
ella
se
refiere
(12.)
Coincidimos,entrminos generales,conesta afirmacin,
pero
no
vemos
que sea
razn suficiente para explicar
el
porqu
del
laconismo niceno.
Es
cierto
que en ese
tiempo
no
se han
escrito todava tratados sistemticos sobre
el Es
pritu Santo, pero
ya han
hablado
de El
algunos Padres:
conla suficiente profundidad, pensamos, como para decir
desu Persona algo ms.Porejemploque es uno (sv), como
dicen
los
smbolos
de
Jerusalem
y de
Alejandra, anteriores
a Nicea; por ejemplo, si
no se
incluye
un
ciclo pneum ato-
lgico,
se
poda decir
de El que es el
Espritu proftico
como dice Justino (13),
o que es el que
habl
por los
pro
fetas como enseade El S. Ireneo (14); o queest en la
Iglesia
y
acta
en la
resurreccin
de la
carne, como dice
el
mismo Ireneo (15).
Ya
para
ese
entonces haba escrito Or
genes sobre
la
accin santificadora
del
Espritu Santo
(16).
Adems, estaban
en
Nicea obispos
que
tenan
o
conocan
smbolos menos lacnicos; algunos conocan el smbolode
S. Gregorio Taumaturgo,
y los
occidentales entre ellos
Osio,
que
presida tenan como smbolo propio
el
romano.
207, 2 0 7 ( 1 ) .e(; es a v e c e s d i s t r i b u t i v o y p u e d e ir con |v o con t o ev:
es ta f luc tuac in es una a m b i g e d a d , de o r i g e n s e m t i c o , en la que
ca e el gr iego b b l ico .
( 1 0 )
MOHRMANN,
O. C, p. 195. Cita a T H.
CAMELOT, Credere deo,
credere deum, credere
in
deum,
L e s s c i e n c e s p h i l o s o p h i q u e s et t h o -
logiques, t. I,
1 9 4 1 - 4 2 , 1 4 9 - 1 5 5 .
( 1 1 )
I.
O R T I Z
DE
U R B I N A ,
O. C, p. 259.
( 1 2 ) dem. 2 5 9 - 2 6 0 .
1 3 )
Apolgia
I ad
Antoninum Pium,
13.
d e m 3 1 . E s t d e m o s t r a d o
q u e el sp ir i tus prophet icus de J u s t i n o es el Esp r i tu Santo . Cf. p. e.
A .
CASAMASSA,
Gli
apologisti greci,
R o m a 1 9 4 5 .
( 14 ) Por e j e m p l o en Adversus haereses, I, 10, 1/2.
( 1 5 ) d e m . , III, 24 : ub i en im Ecc les ia ibi est Sp ir i tus Dei; et
ubi Sp ir i tus Dei, i l l i c Ecc les ia et omnis grat ia . El t em a Esp r i tu
S a n t o - r e s u r r e c c i n de la c a r n e se trata en el l ibro V (V, 7, 2 ; V, 12,
1 ; V, 12, 2 ; V, 13, 3 ; . . .etc.) .
( 16 ) De Principiis, I, 3,5 - 6 ;II, 7, 4. El Esp r i tu Santo es l l a m a d o
vir tus sanct i f i cans en I, 1, 3.
2 7
7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
28/71
ANTONIO ARANDA LOMEA
Estos argumentosnoindicanque, en
el
tiempodeNicea,
se tuviera conocimiento teolgico
en
profunidad sobre
el
Espritu Santo,
o al
menos
que
lo
tuvieran todos
los
pre
sentes
en el
concilio, peroson suficientes para caer
en la
cuenta
de
que
la
escueta expresin nicena xod
tic,
T ayiov
TCVEy,a, no reflejaba todo
lo
que
se
saba. Entre otras cosas,
repetimos, sorprendeque
se
cambiede construccin sintc
tica
en el
artculodel Espritu Santo.
El
hecho
de
que sea
uno, como
uno
es el
Padre
y
uno
es el
Hijo,
es
un
dato
re
velado
que ya
estaba
en San
Pablo
(17),
y
aunque
no sea
un argumento decisivo para probar
su
divinidad ayuda
a comprenderque est situadoennivel
de
igualdadcon
el
Padre
y
elHijo.Sudivinidad queda puesta ms^de manifies
toen
la
expresin xcde-
Se
p u e d e
ver en
O R T I Z
DE
U R B I N A ,
O. C, p. 28. Hemos de advertir que no aca
b a m o s de estar de a c u e r d o con el m e n c i o n a d o a u t or en el m o d o de
resea r el s m b o l o c e s a r i e n s e : en la nota (8), p. 27, d i ce que va a
e n t r e c o m i l l a r lo que el cesa r iense mo di f i ca con r e s p e c t o al n i ceno ,
es decir , las a a d idura s y las o m i s i o n e s de a q u e l con r e s p e c t o a
s te . No sera ms lg ico lo contrario? No es ms p r i m i t i v o el
de Cesrea que el de N i c e a ? Con el m t o d o de U r b i n a el EV pa rece
un aadido
del
cesa r iense , cua ndo
en
rea l ida d
es una
o m i s i n
del
niceno.
2 8
7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
29/71
EL
ESPRITU SANTO ENLOS SMBOLOS DE LA FE (SIGLOS II - IV)
enel Padre? No tenemos datos para contestara esta cues
tin,
que tampoco
es
estudiada
en la
obra del
P.
Ortiz
de
Urbina.
Qu importancia tiene elhechodequeen el smbolo
de Cirilo estelnumeral E V ? Parece indicar que procede de
una tradicin distintade laqueva
a
cuajar enelconcilio
del 325. Todos
los
smbolos postnicenos prescinden po
siblemente por influencia nicena del
V
aplicado
a
la Per
sona del Espritu Santo. Lo cuales importante, porque an
tes de Nicea ya estaba,y, sibienlacuestin de la divinidad
del Espritu
no
radica simp lemen te
en
esa partcula, tam
bin es cierto que su inclusin ayuda
a
situarle en igualdad
de trato con las otras Personas (21).
Si enla inclusin de esa partculaelniceno no siguial
cesariense,
s lo
hizo
en
cambio en
la
supresin de todo
lo
que
en
otros smbolos, como
el
que estudiamos
de
Cirilo,
seguaa la fe en la tercera Persona. La Iglesia,laresurrec
cin...,
etc., estaban en los smbolos antes de Nicea,yvan a
continuar despus
en
los smbolos posteriores.
b
)
TVTtap
xXri
'tov, T XaX
.fjo
av EV TO
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30/71
ANTONIO
ARANDA LOMEA
tran un proceso teolgico. Pero un proceso que no es tanto
de tipo especulativo y discursivo cuanto de captacin y fija
cin de aspectos fundamentales. No es difcil encontrar en
el Nuevo Testamento todas las verdades contenidas en los
smbolos, los cuales, en definitiva, conectan con la primera
catequesis apostlica, con el krigma en su ms puro sen
tido. Por eso, el trabajo teolgico que presenta el smbolo
es ms de simple captacin de lo fundamental que no es
trabajo simple, sino todo lo contrario, que de profun-
dizacin intelectual (22). En el origen directamente escritu-
rstico del smbolo insisten los primeros comentadores (23).
Aunque no vayamos a realizarlo aqu, nos parece que se
ra muy interesante un estudio acerca de las particularida
des de pensamiento y mentalidad que provocan la inclusin
en los smbolos orientales de estas dos notas pneumatolgi-
cas: que es el Parclito y que habl por los Profetas, no
contempladas en los occidentales, aunque se comenten a ve
ces (24). Un caso semejante, pero a la inversa es el artculo
que confiesa el nacimiento del Seor de
Spiritus San cto
e x
2 2 ) El s mbo lo es e l resu l tado de un trabajo t eo lg ico p r imor
d ia l . La tarea t eo lg ica por ex ce len c ia , qu e apar ece e n los s mbo los ,
es la captac in y promulgac in de los conten idos nuc leares de la
r e v e l a c i n d i v i n a . C u e s t i n q u e e s t e o l g i c a m e n t e m u c h o m s i m p o r
tante que cualqu ier desarrol lo in te lec tual pos ter ior .
2 3 )
Es ta idea enc ierra una honda rea l idad . Cua ndo los com enta
dores rep i t en que los ar t cu los de l s mbolo es tn recolec tados de la
SE es tn pon iend o de ma ni f ie s to ind irec tam ente una idea profu nda :
ia f e con fesada en e l s mbo lo es t insp irada, como la S E , por e l Es
p r i tu Santo . Algunos l l egan a af irmarlo d irec tamente . Pueden c f r . :
RUFINO, Expsito symboli, 1 , 2 2 ; S . AGUSTN, Sermo de symbolo ad
cateen.,
I, 1, 1 0 / 1 3 ;
De fide et symbolo,
I , 1 ; CASIANO,
De incarnatione
Dom.
contra Nestorium,
V I, 5 / 2 1 ; EUSEBIO Gal icano,
Hom ila IX
de symbolo, 5 / 1 0 ; . . . e t c . Es una op in in muy extend ida que se centra
en una expres in de I sa as muy u t i l i zada por cas i t odos los comen
tadores : e l s mbolo es
verbum breviatum.
(24) FAUSTO DERIEZ, en su De Spiritu Sancto, libr os II y III, t ie ne
algunos comentar ios acerca de l ar t cu lo qui locutus est per prophetas.
Por e j emplo: v ides spec ia l i t er de Sp ir i tu Sancto in te l legendum esse ,
cum d ic i tur in prophet i s : deus deorum dominum locutus es t (Ps
4 9 ,
1) , e t aud iam qu id loquatur in m e do min us deus (Ps 84 , 9 ) . Ha y
toda una corr iente t eo lg ica an no inves t ig ada , que sepam os
cons is t ente en ap l icar dec id idamente a l Esp r i tu Santo todas las pa
labras de la SE. No es esto algo que proceda de algn escritor cris
t iano ,
s ino que nac i en la prop ia SE, que se autoadjud ica f recuen
t e m e n t e e l o r i g e n p n e u m a t o l g i c o . C f r . p o r e j e m p l o , L e 1 , 7 0 ; 2 , 2 6 ;
Ac t 1 , 1 6 ; 28 , 2 5 ; H e b 3 , 7 ; I Pe t 1 , 1 0 - 1 2 ; I I P e t 1 , 2 1 ; . . .
30
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EL ESPRITU SANTO EN LO S SMBOLOS DE LA PE (SIGLOS II-IV)
Maria Virgine, siempre presen te en los occidentales y po
cas veces en los orientales (25).
ii) Otra interesan te particularidad es que ambos titu-
los pneumatolgicos se refieren al Espritu Santo como ser
personal. Tanto
T V iwpxXTjTov
como
T
XaXfjcrav
v TO;
rcpocpTiTau; slo se dicen de un ser personal, aunque esta ex
presin no tiene que ver con la especulacin filosfica sino
con el modo bblico de hablar de Dios como persona: atri
buyndole acciones personales como las de los hombres.
Este matiz que sealamos, derivado del anterior, es tam
bin tpico de los smbolos orientales, y, en general, de la
pneumatologa oriental. En ella es infrecuente la confusin
entre Espritu Santo como don y como persona, relacin
que a veces por la misma dificultad del tema aparece
ligeramente oscurecida en la teologa de occidente. La ra
zn de esta mayor claridad, o al menos una de las razones
y quiz no la ms importante, podra estar en una mayor
utilizacin del evangelio de San Juan (para
T V
TtapxXriTov
es evidente) sobre los dems autores neotestamentarios. Los
sinpticos hablan muy poco del Espritu Santo como rea
lidad personal, y abundan en cambio en mencionarlo como
don salvfico que se comunica primero a Cristo y luego, a
travs de El, a los dems. En Juan sin embargo (y tambin
en Pablo, aunque en menor grado), el Espritu Santo es
una Persona divina distinta de las otras dos, que acta, por
tanto, personalmente (26).
Pasemos a estudiar el significado de estas expresiones
pneumatolgicas.
1) TV TapxXrjTov
El verbo
i tapaxaXiw,
cuya accin se designa por
i t a p a x a -
Xrnc,
y su sujeto por
-rcapxXT)TO
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ANTONIO ARANDA LOMEA
lio, orar, rogar, confortar con palabras, consolar.
La accin sobre la que recae tiene, en correspondencia, una
variada gama de significados, como son: ayuda, exhor
tacin, admonicin, consuelo...El sujeto, TEapxX/rrtcx;,
se utiliza en dos sentidos principalmente: a) sentido pasivo,
y entonces puede venir traducido por abogado (el que es
llamado en auxilio, advocatus), defensor, y b) sentid o
activo, pudiendo vertirse entonces en castellano por el tr
mino consolador. Otro significado, en relacin con los an
teriores es el de consejero.
En el uso que hace el NT del trmino rcapxXTyro, pue
den encontrarse ambos sentidos principales. El Espritu
Santo, que es quien recibe este nombre con mayor asidui
dad (28), est presentado como abogado de la Iglesia y
de los fieles (auxiliador), y como consolador de los mis
mos. En la mayora de las ocasiones se pueden encontrar los
dos sentidos en el mismo texto, y son difcilmente separa
bles ya que, como hemos dicho, la diferencia es de matiz
(pasivo o activo). Esto sucede, por ejemplo, con los pasajes
de lo 14, 16; 14, 26; 15, 26; 16, 7... (29) .
En la literatura patrstica (30), se usa el trmino con
profusin tanto en el sentido de abogado, como en el de
consolador y a veces en el sentido de instructor
(S iSacr-
xaXo
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EL
ESPRITU SANTO
EN
LOS SMBOLOS
DE LA FE
( S IG L O S
II - IV)
1.a)
Con el
sentido
de
abogado, advocatus,
lo
usan:
Tertuliano (31)
y
Eusebio (32);
b)
uniendo los sentidos
de
abogadoy consolador, es utilizado porelpropio Cirilo(33)
y por Ddimo (34);c) como consolador exclusivamente:
lo
tratan Orgenes
(35) y
Eusebio
de
Cesrea (36); d) como
5i5
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ANTONIO ARANDA LOMEA
En el smbolo de Cirilo, como en los dems smbolos,
aparece como un nombre del Espritu Santo, segn se des
prende del NT. El contenido de ese nombre expresa la fun
cin del Espritu de auxiliar, ayudar y consolar a la Iglesia
y a cada cristiano. En ese sentido el nombre* est relacionad o
con otras acciones que los smbolos apropian a la tercera
Persona: santificar, perdonar, vivificar. Tambin est rela
cionado a travs de lo 15, 26, con la enseanza de la verdad,
iwena TTJC;
a\r
\9z
t
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EL
ESPRITU SANTO
EN LOS
SMBOLOS
DE LA FE
(SIGLOS II- IV)
en la SE, es decir in l ege Moys i et prophet is et p sa lmis
scr ip ta sunt ,
de El mismo.
Esta tradicin,
que
responde
a un
hecho
de
revelacin
explcita
de
Cristo,
se
encuentra
ya en
pleno desarrollo
en
la doctrina paulina:
om nis scr ip tura d iv in i tus inspira ta uti-
lis
est ad
d o c e n d u m ,
ad
arguendum. . .
(2 Tim 3, 16).
El verbo XccXitoen dialecto K oin era utilizado en el
sentido del latino loquor (45), y se aplica como vemos
en
el NT
tanto
a la
palabra hablada como
a la
escrita.
Decir
que el
Espritu Santo habl
por los
profetas indica
fundamentalmentelainspiracinde lasenseanzasdeaque
llos hombres, tanto orales, parasus contemporneos, como
escritas. En otros smbolos encontraremos que la accin
inspiradora
del
Espritu Santo segn
el
verbo XaXw
se ex
tiende tam bina la Ley (loslibrosde laLey)y a losEvan
gelios (46). Este sentido, extendido ya a todala SE, es el
que est implcitamente en la frase que comentamos del
smbolo
de
Jerusalem.
Antesde fijarnos en la acogidaque los escritores ante
rioresa Cirilo hicieronde esta idea, queremos remarcarun
aspecto importante
de
ella. Aunque
la
accin
de
hablar
en
la
SE (o
inspirar), apropiada
al
Espritu Santo,
se
extiende
a todolo quecontienenlos Libros Sagrados,el NT insiste
como hemos visto en un matiz particular de esa inspira
cin: principalmente versa sobre el misterio de Cristo.
El Espritu Santo inspir
a los
escritores sagrados
y
revela todosel misterio de Cristo. Esta doctrinase rela
cionacon la actuacindelEsprituque los smbolos mani
fiestan: susacciones externas estn po larizadas en tredos
puntos
que
pone
en
comunicacin: Cristo
y los
hombres.
Cuandose le llama vivificador es porque da la Vidade
Cristoa los hombres; cuandose confiesa que es principio
de santidad,esporquenoscomunicalasantidaddeCristo;
si inspira,
la
idea
es que lo
hace para desvelarnos
el
mis
terio
de
Cristo...;
etc. Los
smbolos,
en los
artculos
del
tercer ciclo
y en la
doctrina
que
recogen, tienden
a
mani-
(45) Vid. ZORELL, o. c.,; col. 755.
(46)
El
longior
de
E p i a n i o d i c e
que
hab l
en la
l e y .
El
p s e u d o -
a t a n a s i o :
en la ley, en los
profe tas
y en los
e v a n g e l i o s .
Lo
m i s m o
e l A r m e n o m a y o r .
35
7/23/2019 EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (Siglos II-IV)
36/71
ANTONIO ARANDA LOMEA
festar
la
unin entre las dosmisiones divinas:
el
ciclo
pneumatolgico, llevando esta idea
ams
profundas con
secuencias, es
respecto
al
cristolgico
lo que la
misin
del
Espritues conrespectoa ladelHijo: suresultadoms
bsico
y
laclave de suinteleccin.ElEspritu revela
al
Hijo,
y
recprocamente
el
Hijonos da con sumisin,
al
Espritu;
y
el
Espritu Santo
nos da, con la
suya,
a
Cristo:
nos permite conocer
sus
profundidades,
nos
comunica
su
santidadysuvida.
La expresin
T
XaXfjffav
V
-vol,
TtpotpriTaK ;
y
equivalentes
haba sido
muy
utilizada antes
de
Cirilo
de
Jerusalem
por
los escritores cristianos.
No
hemos exagerado cuando diji
mos que era una fuerte tradicin. DesdeelSpiritus prop he-
ticus deJustino (47)hastaladoctrina sistemticadeOr
genesen
el
libro IV del
De
Principiis (48),pasandopor
Clemente (49), Ddimo (50), Pseudoatanasio (51),
la
apro
piacin
al
Espritu Santo
de la
inspiracin
de la
SE
es
opi
nin comn (52). Tambinlo es en losposteriores, aunque
por ahora
no
vamos
a
entrar
en
ello.
c) xaisi
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EL ESPRITU SANTO EN LOS SMBOLOS DE LA FE (SIGLOS II-IV)
la que siempre se repite, aunque no siempre sea idntico el
contenido, pues en algunos smbolos, aparecen dentro de
este final otros artculos adems de stos. La mayor dife
rencia entre los smbolos orientales y occidentales con res
pecto a la frmula final no es tanto el contenido (que en
unos y otros se extiende salvo casos particulares a la
remisin, resurreccin, Iglesia, vida eterna..., etc.), cuanto
al modo de ser expresado. Es decir, la terminologa utili
zada por los smbolos orientales y occidentales es distinta,
como corresponde a las distintas idiosincrasias y teologas
que subyacen en el lenguaje. Las frmulas finales orien
tales son ms extensas, floridas, sugerentes; las occidenta
les,
en cambio, sobrias y de parca expresin. Pero el con
tenido, repetimos, es muy semejante.
Nos vamos a detener con cierta extensin en esta fr
mula final del smbolo jerosolimitano, por su inters como
frmula que contempla las principales verdades reveladas
acerca de la salvacin del hombre.
En esta frmula final el fondo predominante es, como
decimos, la salvacin del hombre, las etapas de su incorpo
racin a Dios segn la doctrina revelada. En un lenguaje
actual, podramos decir que en ella los smbolos consideran
el aspecto econmico de nuestra fe en Dios, es decir los
contenidos ms inmediatos a nosotros de su disposicin
salvfica: los misterios de su misericordia y bondad hacia
los hombres que, escalonadamente, van acercndonos a la
vida divina. En estas realidades salvficas confiesan los sm
bolos la disposicin universal establecida por Dios, y apro
piada al Padre. Confiesan tambin que, en su existencia
concreta como etapas salvficas, proceden del sacrificio re
dentor del Hijo y de la actuacin oculta del Espritu Santo.
La frmula final adquiere su consistencia como confesin
de fe, en la fe previa en las Personas y en sus actuaciones
ad
extra.
Por tanto, confesamos con ella que ese conjunto
de realidades es un fruto de Dios Trino.
Pero,
sentada esta premisa, es necesario que nos pregun
temos tambin sobre la posicin material que la frmula
tiene en el smbolo. Una simple inspeccin visual nos indi
ca que est colocada en el ciclo pneumatolgico. Responde
esta situacin a una idea especial? Responderemos a esto
ms adelante. Antes hemos de estudiar el origen de esa
frmula y el significado de sus expresiones.
37
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ANTONIO ARANDA LOMEA
A ) Origen
La cuestin del origen se puede dividir en dos: por un
lado el origen neotestamentario de las expresiones utiliza
das en la frmula final, y en segundo lugar el origen de la
frmula en cuanto tal y su inclusin en el smbolo. El pri
mer aspecto lo remitimos al estudio que haremos del signi
ficado. El segundo lo trataremos ahora, si bien con breve
dad ante la dificultad del tema.
Todo el contenido de esta frmula final est revelado
explcitamente en la SE y con ms intensidad en el NT. En
este sentido forma parte del patrimonio comn a Oriente y
Occidente. Su origen, en cuanto frmula estereotipada, po
dra estar en consecuencia en cualquiera de las dos zonas
cristianas, o incluso en ambas a la vez. Una tercera posibi
lidad es que esa frmula existiera antes de que la historia
eclesistica permita hablar de Oriente y Occidente: es decir
que fuera un legado de la Iglesia primitiva, apostlica y
prximo-apostlica. Cul es el valor real de estas posibi
lidades?
i ) Posib i l idad de un or igen or ienta l
No hay datos para probar su nacimiento en Oriente, o
al menos no hay suficientes elementos para demos
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