T O D O S J " 1
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C r ó n i c a d o c u m e n t a d a
¿e l a R e m a n a S a n t a .
Domingo de Ramos
Va a c omenza r la s e m a n a gran-
de.
Se celebra en S a n t a M a r í a la Ma-
yor, nuestra ca tedra l ch i qu i t a y n o
tan ch iqu i ta , la f u n c i ó n de las Pal-
mas, al i gua l q u e en a ñ o s anter io-
res La a n i m a c i ó n q u e a la fiesta
resta la o b l i g ada a u senc i a del ele-
mento of ic ia l . la s up l en con creces
los fieles. Se can ta la p a s i ó n , se
bendicen las p a l m a s y la p r oces i ó n
evocadora de la en t r ada de Jesús
en Jerusa lén , se p o n e en m a r c h a .
¿Y de p roces i ones q u é ? se escu
chaba por d o q u i e r en este d ía . A
juzgar por los p r e p a r a t i v o s pare-
cía que t o d o a n d a b a c o m o u n a se-
da. N u n c a me j o r q u e a h o r a c u a d r a
el viejo re f rán de las a p a r i e n c i a s
engañan . Pero en ve rdad q u e h a b í a
f undamentos p a r a estar c on f i a do s .
El viernes de D o l o r e s en la reu-
n ión p r i vada de C u a d r i l l e r o s en
casa de D . To r i b i o de P r a d o , se
n omb r ó u n a c o m i s i ó n q u e enten-
diese en t o do l o referente a permi-
sos, o r g a n i z a c i ó n , etc. Las impre-
siones pa r t i cu l a res eran favorab i-
l ísimas. E l h e r m a n o m a y o r de la
Cofrad ía de Jesús ten í a la seguri-
dad verbal de q u e se a u t o r i z a b a n
las proces iones , d a d a p o r el p iropio
Alcalde hac í a tres d í as . E l p r i m e r
teniente-Alcalde Sr . Pé rez Mo r a l e s ,
cofrade en tus i as ta y g r an sostene-
dor de nues t ras t r ad i c i ones , es taba
también p o r la a f i rma t i v a y se de-
cía que esta A u t o r i d a d a c t u a r í a
los días de S e m a n a S a n t a . Su in-
tervención en la ses i ón del s á b a d o
19 hab ía s i do dec is iva p a r a nues-
tra causa .
....Y sin e m b a r g o , la c o m i s i ó n en
todo el s á b a d o y d o m i n g o n o h a b í a
obten ido en sus ges t i ones o t r o re-
sul tado q ue t i t ubeos y evas ivas .
Mientras t an t o los a l ca l des soc ia
listas se r e únen en C ó r d o b a , to-
man acue rdos , se j u r a m e n t a n .
Así l lega la n o c h e del d o m i n g o .
Los cuadr i l l e ros de a r r i ba se reú-
nen y c o m o si n a d a a n o r m a l suce-
diese t o m a n sus m e d i d a s de distri-
buc ión de p a sos , h o r a s de s a l i d a ,
etc. Todo en espera de la au to r i za-
ción al día s igu ien te y po r n o po-
de rdemora r se m á s estos prepara t i-
vos.
L u n e i S a n t o
El A l c a l de h a r e g r e s ado de Cór-
doba. La c o m i s i ó n está c i tada p a r a
la tarde en el A y u n t a m i e n t o .
S u b i m o s al C a s i n o y n o s entre-
v i s t amos con u n m i e m b r o de la
m i s m a . Este nos cuenta c ó m o se
ha vue l t o desde la puerta del Ayun-
tamien to . P r e g u n t ó al l í q u é señores
h ab í a arr iba y se entera que en vez
de estar la C o m i s i ó n con el Alcal-
de y so l o con el A l c a l d e que es a
qu ien i n c u m b í a el a sun to , es taban
al l í t amb i én Meg i a s , Cas t i l l a y qui-
zás a l g ú n o t ro . Los enem igos de
las p roces iones , los q ue desde
t i empos de C a s t a ñ e d a es tán cons-
t i tu idos en secues t radores de la vo-
l un t ad de t odos los A l ca ldes . H i z o
b ien nues t r o a m i g o en n o parla-
men t a r con qu i enes n a d a ten ían
q ue ver al l í . . . . y se vo l v i ó .
C o n o c i d o esto y los a cue rdos de
los A l c a l d e s soc ia l i s tas , n o qu ise
saber m á s . Pa ra mí era s egu ro q ue
las p roces i ones se s u s pend í a n en
f i rme .
N o se h i zo esperar la no t i c i a .
M i n u t o s an tes de las o c h o en t raba
D . To r i b i o de P r a d o en el C a s i n o
y la c o n f i r m a b a en t odas sus par-
tes. N o s h a b í a n g a n a d o la treta
con la s o l a p a d a t r uhane r í a de siem-
pre. P o n i e n d o el t i empo por en me-
d i o y c o n f i á n d o n o s ( m e j o r d i c ho
c o n f i á n d o l o s , y o n o los creí n u n c a
y n o los creo n i de rod i l l a s y en
c ruz q ue se pu s i e r an ) has ta q ue no
hub i e se pos i b i l i d ad ma ter i a l de
o t ras ges t iones .
D e s p u é s de cenar t u v imos oca-
s i ó n de conoce r u n a cop ia a má-
q u i n a del b a n d o q u e pa ra vergüen-
za de B a e n a , aparecer í a al d ía si-
gu ien te .
Martes Santo
A p a r e c e con p r o f u s i ó n en las
e s q u i n a s el b a n d o p r oh i b i t i v o Es-
p o n t á n e a m e n t e el v e c i n d a r i o se en-
c a r g ó de a r r a n c a r l o . Los escasos
q u e v i m o s po r la ta rde , desapare-
c ieron la n o c h e del mar tes . Lo s
agen tes de la a u t o r i d a d , s egún no-
t ic ias , los en t r egaban a t o d o el q u e
sa l í a al c a m p o , p a r a q ue los obre-
ros s u p i e r a n de la p r o h i b i c i ó n y
n o acud i e sen a la C i u d a d .
Las I m á g e n e s c o m i e n z a n a ves-
tirse en t o do s los t emp los , m e n o s
la p r oces i ó n del M ié rco l es q u e se
h i z o a o t r o d í a .
Los C u a d r i l l e r o s de a m b a s tur-
ba s de j u d í o s , ya u n i d o s an te el
u l t ra je co lec t ivo , s e r e u n e n y acuer-
d a n d i r ig i r al p u e b l o un mani f ies-
to, p r o t e s t a ndo de los t é rm i nos del
b a n d o y d e c l i n a n d o u n a responsa-
b i l i dad q u e n o p o d í a n adm i t i r en
m o d o a l g u n o .
Y l lega la tarde y c a m b i a la de-
c o r a c i ó n . C a m b i a r e m o s n o s o t r o s
t a m b i é n el est i lo de la c r ón i ca ,
p ues a s egu i d a c om i e n z a n a suce-
derse u n a serie de ep i sod i o s tan
grotescos, que n o son para comen-
tados en serio.
Señores , el D u e n d e ha l l egado .
¡Buenas tardes, señores ! Se dice
que n o h a b r á proces iones para
que n o las vea el duende que bien
estaba en Cád i z . Y S. Pedro en Ro-
ma , a ñ ad i r é yo . A mí n o me ha pa-
rec ido bien m u d a r de res idenc ia y
por eso estoy aqu í . A h o r a a los
que va a tocar m u d a r de residen-
cia es a otros . Acorda rse que es la
pr imera vez que lo d i go y no será
la ú l t ima . Consu l t en el Baedeker y
v ayan escog iendo buenos aires.
Por lo demás . Por lo demás. . . .
n ada . S i yo lo hub iera sab ido , l o
ma l que esto caer ía , me hub iese
q u e d a d o en Cád i z y el t ambo r h o y
sonar í a . (Cop l i l l a s del Duende , pri-
mera y segunda parte diez cénti-
mos ) .
E l pueb l o se ha en fervor i zado .
Q u i é n lo desenfervor i zará . El des-
en fe rvor i zador que lo desenfervo-
r izase, buen desenfervor i zador se-
rá . ¿Será Ro j a s C a ñ a d i l l a con su
ho j i l l a ? ¿Serán los a sa l a r i ados q ue
no s esperaban en el p a rque para
a ped rea r no s c u a n d o en t r á r amos
en Baena con los t ambores , imi-
t a n d o la en t rada de Va l l e jos en
G u t a ? ¡ O h terror dos mares !
¿ Q u é ha p a sado? E n Baena se
ent iende, n o en C á d i z .
N o s en te ramos que el comerc io
c om ien za a cerrar sus puer tas en
seña l de protesta . Se dice que u no s
c i u d a d a n o s h an i n s i n u a d o el en-
tornen . D e t r á s otros c i u d adanos de
cuo ta ( vu l go mun i c i pa l es ) van or-
d e n a n d o lo con t rar io . Por lo visto
a los e spaño l es nos gus ta l levar la
con t ra r i a . Se da u n a orden faccio-sa de cerrar . A segu ida otra legíti-
m a de abr i r . Se da un b ando . A se-
g u i d a noso t ros d a m o s otro , que
a u n q u e n o era b a n d o , la gente l o
b a u t i z ó con el n o m b r e de contra-
b a n d o .
Y c o n t r a b a n d o ha s ido p o r que
no s lo p i l l a ron en un a l i jo . A h o r a ,
que noso t ros conoc i endo la a f i c i ón
de nues t ros lectores po r el contra-
b a n d o se lo v a m o s a servir. C u an-
d o lo p rueben verán q ue n o es fal-
s i f i cado . E s p i cadu ra f ina
¿Por d ó n d e v a m o s ? C e r r a r o n las
t iendas , las vo lv i e ron a abrir . . . y
las vo lv i e ron a cerrar. A t o do esto
los agentes de la a u t o r i d ad van po r
ah í me t i endo morcilla ( en el buen
sen t i do de la p a l a b r a ) pa ra ame-
dren ta r a los i n cau tos tenderos .
[Les van a ap l i c a r la Ley de defen-
sa de la Repub l i c a l N o s encontra-
m o s por la cal le del Te jad i l l o a l
c i u d a d a n o Mauvec í n que v iene ya
de ap l i ca r l a a los puestos de las ca-
4 T O D O S
lies Llaneta, Puerta C ó r d o b a yCor-
dobeja .
¡Quer idos tenderos! S i n o f u é s e i s
tan ignorantes c o m o los conceja-
les, sabría is que el ar t ícu lo 4.° de
la Ley de defensa de la Repúb l ica ,
dice en su pá r ra fo pr imero: « Q u e -da encomendada al Ministro de la Gobernación la aplicación de la presente ley».
Así que para otra vez ya sabéis
que no es el mun i c i pa l , ni el jefe
de Policía, ni Mauvec í n , ni el Al-
calde, ni el Gobe r n ado r , el que os
va a ap l icar esa ley. Es nada me-
nos que el E x m o Sr. D. San t i ago
Casares Q u i r o g a . Y c u a n d o a este
excelent ís imo señor le p r opongan
echarle la ley a un tenducho que
vende diez reales y f iados, tener
por seguro se le desart icula la man-
d í b u l a d e risa. [No temblarl Porqué ,
porqué temblar si el cielo está sin
nubes y azu l está la mar . (Mús ica
del co jo Marcela) .
E l c i udadano Pa lomero , el ciu-
d adano Pabón acaban de ingresar
en la Panera . [Loado sea D ios l ¿Se
hab r á ya abor t ado el comp lo t mo-
nárqu ico? ¡Vaya usted a saber! C o n
haberse ido Ga l a r z a de la Direc-
ción de Segur idad nos hemos que-
dado huér fanos .
Q u e n o se traiga bebia a la pa-
nera. Q u e n o se tra igan pest iños,
n i tabarreras, n i magda lenas , ni ja-
mones. . . ni guasa t ampoco , amiga-
zos Esta es la cons igna oficial se-
verís ima. Pero P abón , Pa l omero ,
Arcos , los tres pr imeros presos,
muy poseídos de su papel de Cris-
tos, se dir igen a las gorras l imítro-
fes y les dicen seña l ando el r ico
pest iño « tomad , este es mi cuerpo» .
Y seña l ando el o lo roso néctar «To-
mad , esta es mi sangre» . Y es fa-
ma , según dicen las crón icas que
todos ( los otros todos , n o acá) co-
mieron y bebieron hasta el entre-
suelo del ha r t a zgo .
La noticia de Idesataco cunde co-
m o reguero de pó lvora . El pueb lo
jud ío , los dos pueb los jud íos , el
b l anco y el negro, se amo t i nan .
N o s han d ado el parche, s eoye de-
cir por todos sit ios.
Un c i u dadano competente inter-
viene en uno de los grup i tos y pide
la pa labra para rectificar. Decís
ma l . N o os han d ado el parche. Es
que os lo han qu i t ado .
A q u í se a r m ó un jollin c o m o de
a ñ o bisiesto. E l t ambor lo toco yo,
decían unos . Q u e te crees tú eso,
contestaba un enchuf is ta . Q u e lo
toco te d igo y te lo voy a poner de
corbata . Q u e no , que si. ¡Qué te
qu ieres tú apostar . . . !
Es to se lo cuento yo al Gober-
nador , decía un co l ib lanco . Y yo ,
decía un industr ia ! . Y yo. Y yo...
D i c ho y hecho; la gente se arre-
mo l i n ó en la p lancha d ispuesta a
encarecer la gaso l i na . Y part ieron
para C ó r d o b a en un i ón de D . Ra-
m ó n P lanas , nuestro rad ica l socia-
lista H e r m a n o mayo r , y en menos
que se come u n o un joyo, desem-
bocaron en el despacho del Sr. Va-
lera Valverde. Este, que ya hab í a
o í do las conc lus iones de los alcal-
des socia l istas sin poner los donde
se carga la pa ja , escuchó con el
mayo r interés a nuestros pa i sanos ,
que por cierto estaban tan adelan-
tados de not ic ias que al l í sup ie ron
a eso de las ocho , que estaban en
l ibertad nuestros c i u d adanos , a pe-
sar de que noso t ros los v i s i t amos
en la panera a la u na de la madru-
gada .
|Y q u é panera ! V iva el l u j o y
qu ien lo trujo. A l l í se está me jo r
que en el ha l l del Pa lace . N o olvi-
da remos nunca aque l los m o m e n t o s
felices de nuestra estancia volun-
taria en la panera . D a b a n gua rd i a
en los sopor ta les de las an t i guas
carn icer ías un centenar de munic i-
pales, serenos , g ua rdas , etc. La
puerta del s a g r a do aposen to esta-
ba f ranca , c o m o cuadra en t i empos
de l ibertad que todo se hace a
puerta abierta . A p r o v e c h a n d o es-
tas fac i l idades de la au to r i dad , un
chorreón de c i u d adanos h i z o su
entrada en el rec into const i tuyén-
dose vo lun ta r i amen te en presos.
Los C i u d a d a n o s P a b ó n y Palo-
mero a qu ienes p resen tamos c o m o
fu turos conceja les de las p r imeras
elecciones que h a r emos sin r ueda ,
al l í estaban. E l c i u d a d a n o P a b ó n
estaba ya sen tado en un s i l lón de
concejal . A su diestra el c a m a r a d a
Arcos . De frente a nuestra jambre, la mesa con los resti l los abundan-
tes del convite. El r ico pest iño , la
p an zuda magda l ena , la v apo ro sa
tabarrera Con f i eso que el pri-
mer pest iño de este a ñ o lo c om í en
la panera .
Cos t ó gran t raba jo a los guar-
dias convencernos que nos fuéra-
m o s Al fin lo l ograron , q u e d a n d o
en rehenes D . R a m ó n P l anas has ta
que l legase el indu l to .
Mien t ras t odo esto ocurr í a , en el
A y u n t a m i e n t o se cons t i t uyó en
pr is ión el A lca lde y al l í estuvo creo
que hasta el Viernes c u a n d o ya m a
taron al Señor . Este a ñ o nos han
d a d o el t raba jo hecho a los j ud íos .
N o h e m o s t e n i d o ni que prender le .
N o s lo h an d a d o has ta muer to .
E l A y u n t a m i e n t o estaba que her-
vía. C o m o si fuera a p roc l amarse
otra repúb l ica . Las comis iones ver-
dad, n o las esquiro les que luego s^
hic ieron , se suced ían sin interrup-
ción Los com i s i onados que regre-
saron de C ó r d o b a , D R a m ó n Pla-
nas y gran parte de la cofradía de
Jesús se presentaron en la casa
grande . E l pueb lo iba otra vez d
pedir lo suyo. . . Y otra vez se le en-
g a ñ ó con el a rd id que explicare-
mos en otra c rón ica .
A q u í t e rm ino con esta pequeña
referencia. En t re tanto púb l ico nos
p resen tamos dos modestos cua-
dri l leros a l levar a la Alca ld ía los
e jemplares de nues t ro manifiesto,
a los so los efectos del art. 7 de la
Ley de impren ta . Por cortesía,
a g u a r d a m o s u n o s instantes y por
lo visto se c o n f u n d i ó la buena edu-
cac ión con otra cosa . A los pocos
instantes sa l i ó el Jefe de Policía di
c iendo que el A l ca l de n o autoriza-
ba la ho ja . C o m o ni nosotros ha-
b í a m o s ped i do tal cosa, ni el Alcal-
de era qu ien para negar la , se le
requ i r i ó ante No t a r i o y con la co-
pia del acta se l l evará al Juzgado
para que ent ienda en esa extralimi-
tac ión de func iones .
N o c i rcu ló la ho j a porque sabía-
m o s q ue de cua lqu ie r disturbio
m á s o menos a m a ñ a d o se nos
echar ía la cu lpa , por la ho ja . Ya
p a s ó la fiebre y a cont inuac ión la
i nser tamos .
A l p i z e b l o d e B a e n a
Los abajo firmantes, Cuadrilleros de Ju-
díos de ambas turbas, entienden en los mo-
mentos presentes cumplir un ineludible de-
ber, dirigiéndose al pueblo de Baena, no
para protestar contra la orden de prohibi-
ción de las procesiones de Semana Santa,
ya que dicha protesta está tan arraigada en
la conciencia colectiva que no necesitamos
ni dar el toque de alerta.
Es además dicha orden un manifiesto
abuso de autoridad, ya que no se puede ve-
jar a un pueblo enfrentándose contra sus
tradiciones, contra su historia y contra el
sentir dé sus ciudadanos, sin que el que tal
hace quede en el momento desposeído de la
fuerza moral necesaria para ostentar la in-
vestidura de un cargo público Nada de es-
to, con ser ello tan grave, nos mueve a
dirigirnos hoy al vecindario. El que nues-
tros actuales gobernantes'locales, nuestro
Alcalde, Tenientes Alcaldes y Concejales
están divorciados de la opinión pública es
tan notorio, que solo teniendo un concepto
tan acomodaticio como el que ellos tienen,
puede seguirse al frente de esos cargos.
Cuando quieran les requerimos para un
plebiscito en que se haga patenteldicha re-
pulsa.
El motivo que nosmueve, ciudadanos de
Baena, a dirigirnos a vosotros es que en el
bando de la Alcaldía s e h a c e n afirmaciones
que ni podemos admitir, ni estamos dis-
T O O O S
* 5
puestos a silenciar sin esta protesta hecha
asi públicamente, para salvar nuestra opi-
nion y nuestra responsabilidad.
A nosotros, los Cuadrilleros de Judíos, no
se nos puede hacer responsables, ni esta-
mos dispuestos a aceptar esa aseveración
de las infracciones del bando no cometidas
personalmente por los firmantes, desde el
momento en que se pretende desconocer
nuestra autoridad canónica'y,se nos impi-
de el ejercicio de la misma, por la fuerza,
en la via pública.
Nosotros somos y seremos responsables
del orden de las cuadrillas y compostura
de sus afiliados, cuando la autoridad aun
sin prestarnos su concurso, no coarte nues-
t r a s iniciativas. Cuando la autoridad lejos
de esto s? coloque frente al sentir unáni-
me de un pueblo, nosotros la acataremos
ante el imperativo de la fuerza, pero nada
más. Y si se repasa nuestra historia que es
el libro que primero deben leer los gober-
nantes, nos encontramos que el año 1861
ante una imposición de las autoridades
mucho menor y menos grave que la del año
actual estuvieron apun to de ensangrentar-
se las calles de la Villa. Ante esto, nos-
otros no podemos en modo alguno aceptar
la más mínima responsabil idad, caiga to-
da ella sobre quienes la provocan; nunca
sobre los que queremos evitarlo.
Porque la verdad y esto no necesitamos
ni comentarlo, es que en Baena, salvo unas
cuantas, contadisimas personas, sin solven-
cia moral ni material, no hay nadie que se
oponga a la salida de las procesiones- y
prueba de ello es la ridicula superchería de
la reciente recogida de firmas, intentada
por antiguos cofrades e hijos de estos, que
no pudieron pasar de 300 en una Ciudad
de más de 20000 almas y éstas acudiendo
alas viejas prácticas de los buenos tiempos
de la Dictadura.
En los momentos actuales, nada hay que
pueda temer una alteración de orden pú-
blico y probado está en la últ ima y recien-
te procesión del Viernes de Dolores, cele-
brada con más brillantez que en otros años.
El admitir siquiera esta posibil idad es in-
ferir un insulto más a la sensatez y ciuda-
danía de este pueblo
La Constitución de la República desde el
momento que autoriza las manifestacio-
nes públicas del culto católico es que no
las prohibe y tan es así, quf en Sevilla las
mismas autoridades han llevado las ges-
tiones para que su Semana Santa se cele-
brase con el esplendor de costumbre. Han
sido los cofrades los que en Sevil la y en
otros muchos puntos no han considerado
prudente que los pasos hagan estación en
la via pública.
Y es en Baena donde precisamente las
Cofradías pulsando el sentir de sus herma-
nos y el clamor popular han entendido que
lo único que pudiera ocasionar algún ma-
lestar público, es la prohibición que hace
«I bando que comentamos.
Baena, 22 de Marzo de 1931
V. Iriondo, Cuadrillero de Judíos núm 1
de la cola negra-, Manuel Baena, Cuadri-
llero de Judíos núm. 1 de la cola blanca-,
Eugenio Berjillos, P. A. de Antonio León,
Cuadrillero núm. 2 de la cola negra-, Fran-
cisco Cárdenas, cuadrillero núm. 2 de la co-
la blanca-, Alejandro Albañil Soriano-, cua-
drillero núm. 3 de la cola negra-, Guillermo
Cabezas, cuadrillero núm. 3 de la cola
blanca-, Pedro Reyes Ortiz, cuadrillero
núm. 4 de la cola blanca-, J. Gan, cuadri-
llero núm. 5 de la co'a negra-, Eduardo
del ' ino, cuadrillero núm. 5 de la co'a
b'anca-, José Mo'ina, cuadrillero núm. 6 de
la co'a negra-, Antonio Gómez-, cuadril'ero
núm. 6 de la cola blanca; Pab'o Padillo,
cuadrillero núm. 7 de la co'a negra-, Mi-
guel Fuentes, cuadrillero núm. 7 de la co-
la blanca-, José Trujilio, cuadrillero 8 de la
co'a negra Antonio Lara, cuadrillero nú-
mero 9 id.-, Manuel Piernagorda, cuadri-
llero núm. 10 id.
Francisco Fernández, Guillermo Cabe-
zas Berjillos, R. Planas, y Toribio de Pra-
do, Hermanos Mayores de las Cofradías
Este Sr. A lca lde que decía n o
au tor i za r nuestra ho j a , d io en cam-
b io su con fo rm idad a otra invitan-
do al vec indar io a n o asistir a las
proces iones y l a n z a n d o conceptos
ofens ivos contra una clase y dicte-
rios du r í s imos contra la Re l ig ión .
Y a hab l a remos de esto.
El duende del sa lón
• D
D e Toro/
¡Sábado de Gloria! Hasta mañana
D o m i n g o de Pascua de Resurrec-
ción no se inaugura oficialmente la
temporada taurina en los principales
tauródromos de la República; sin
embargo, la Empresa se adelanta a
los acontecimi;ntcs y nos ofrece un
interesante cartel para inaugurar hoy
en nuestra placita la temporada. Dos
novillos y dos becerros hay en los
corrales, procedentes de la antigua
y acreditada ganaJeria de la Viuda
de L>. Romua l do G iménez , de La Ca-
rolina, hoy de su hi jo D. Francisco.
El buen matador de novil los grana-
d ino , Atar feño , estoqueará los novi-
llos, y los becerros servirán de mate
ría! de enseñanza para la lección
práctica que bajo la dirección de
nuestro amigo y paisano Manuel Gar-
cía (Esparterito), se dará esta tarde en
la Escuela Taurina. Actuarán de opo-
sitores a matadores: Antonio Lucelia
«El Arrojao , y Manuel Merlo «Mar
neto; a banderilleros: Paco el moto
rista. José Peña -El Coco», Felipe
Priego »EI Estampío» y Acisclo Bu
jalance «Mencianito». Sobresaliente
de espada:Manuel Arjona «Salinero».
Amaneció el día muy nublado, pe-
ro va aclarándose a medida que
avanza. Parece el so! dispuesto a con-
vertirse en espectador de la fiesta.
Hemos estado en el «Club Espar
terito* que se encuentra animadísimo
a esta hora (doce de la mañana). Lle-
gan Esparterito y Atarfeño en unión
de varios aficionados. Vienen de pre-
senciar el apartado y sorteo de las
reses. No se oyen nada más que elo-
gios de la excelente presentación del
ganado. Un grupo de entusiastas afi-
cionados está organizando una ex-
clusión mañana a Granada, para pre-
senciar la novillada que torearán los
tres diestros locales: Perete, Paquito
Rodríguez y Atarfeño. La novillada
que ha mandado D. Rufino Moreno
Santamaría, dicen que está irrepro-
chablemente presentada. Se aproxi-
ma la hora del almuerzo y nos ve-
mos obligados a retirarnos, provistos
de una considerable dosis de opti-
mismo.
La tard? primaveral invita a tras-
ladarse a pié a la Plaza. Cuando lle-
gamos hay ya espectadores impa-
cientes que ocupan sus asientos hace
ralo La Banda Municipal que dirige
el Sr. Camacho toca unos pasodobles
y aires populares, que nos distraen
hasta el momento de comenzar el es-
pectáculo. Presiden las bellas señori-
tas de Bernabeu, Gálvez y Sanz, to-
cadas con la clásica mantilla, en unión
del Teniente Alcalde D Demetrio
Fernández y los Sres. Capitán y Te-
niente de la Guard ia Civil. La entra-
da no pasa de regular. Hemos de ha-
cer constar que no ha respondido el
público a lo sugestivo del cartel. En
los palcos que están muy concurri-
dos vemos a los distinguidas señoras
de: L.as Morenas (D. Rafael :, Onieva,
Ramos Asensio, Calderón (D. Ricar-
do), Ariza (D. Pedro) y a las señori-
tas: María Luisa Prado, Pepita Rol-
dán, Juanita Ariza, Guada lupe Buja-
lance.
Que fué musa de Romero
Es cosa que no lo dudes,
Esa belleza morena,
su nombre ¡Pura Bermúdez!
El profesor de equitación, Montes,
sale al frente de las cuadrillas mon-
tando una briosa capona. Forman e i
pr imera linea Atarfeño, que viste tra-
je corto gris; Esparterito, Arrojao v
Marneto. Hay un aplauso sencillo,
terminando el paseíllo. En primer lu-
gar sale un becerro negro, bien pues-
to, con el número 23. En salida agra-
da a la concurrencia. Esparterito lo
recorta fi jándolo. Un chico de unos
doce años (según me informan sobri-
no de Atarfeño) sale del bur ladc io
más próx imo con su capotillo y da
6 T O D O S
cuatro verónicas sin enmendarse, con
un temple y sabor de torero tal, que
nos evoca los lances del malogrado
ü i t aml lo de Triana. Termina con me-
die verónica foimidable. La Plaza
cruje de entusiasmo. (Bien, chico;
has dado todo un curso de toreo a la
verónica! Ahi queda eso, que no ha
brá quien lo iguale.
Arrojao da dos verónicas, valiente,
saliendo en la tercera rebotado. El
animal es bravísimo. Imposible en-
contrar material más apropiado para
la lección. Torea Atarfeño por chi-
cuelinas. (Palmas). Paco el motorista
sale cogido en una arrancada del
becerro por no perderle la cara Al
quite Atarfeño y Esparterito, pone a
confinación un par de banderillas
desigual. Mencianito llega tranquilo
a la cara y pone un par bueno. (Mu-
chas palmas). Cita Paco el motorista,
se arranca fuerte la res, y solo puede
clavar un palo. Salinero brega, muy
nervioso, pero valiente. Brinda el
Arrojao a la Presidencia y después a
nuestro buen amigo el Procurador
don Rafael Quesada que ocupa una
barreta. Un pase por alto y un ayu-
dado buenos; dos pases más y una
estocada caída. Al dar un pase en re-
dondo sale volteado, haciendo el
quite Paco el motorista. Una estoca-
da trasera. Zúñ iga saca con la mano
el estoque. Se tira a matar desde lar-
go y se pasa sin clavar, cayendo en
la arena a la salida. Media estocada
bien colocada. Esparterito saca el es-
toque con el estoque. Media estoca-
da saliendo apurado del trance. Sali-
nero se arrodilla ante el becerro y re-
coge el estoque. (Pa lmas/ Un aviso.
Otra media estocada saliendo revol-
cado. Se echa el bicho, pero lo le-
vanta Cabezas después de marrar tres
veces con la puntillla. Segundo avi-
so. Media estocada en la querencia
de los chiqueros. Cabezas ¡acierta al
fin con la puntilla! Recibe regalos de
la Presidencia y del brindado. Se
ovaciona al becerro en el arrastre,
dándole una vuelta al ruedo, t odo
ello muy merecido. Su bravura y
nobleza no han tenido límites.
Mur ió el becerro de pena,
El valor no te ha sobrao,
Cu idado , Antonio Lucena,
Te apodas el arrojao.
Sa'e en segundo lugar un becerro
jabonero, con el número 28. Tiene
más respeto en la cabeza que el
arrastrado. Sale con mucho gas y
Esparterito veroniquea bien. Saline-
ro torea por navarras. Sale nueva-
mente al tercio el sobrino de Atarfe-
ño y da tres verónicas suaves, lentas,
de domin io absoluto; en la cuarta se
lleva el becerro el capotillo y se ter-
mina nuestro gozo. Ovac ionamos al
nene, por el gran arte que tiene.
Marneto torea por verónicas m o
vido. Salinero coloca un par desi-
gual. Estampío un palo cerca de la
oreja. Repite Salinero y solo coloca
un palo. Coge el que se ha caído y
lo coloca valiente Marneto brinda y
torea desconfiado, perdiendo la mu-
leta Sigue muleteando sin dominar
los nervios y da una estocada caida.
Salinero farolea. ('Palmas y sombre-
ros) Saca el estoque Esparterito con
la mano. Una estocada con precipita-
ción saliendo perseguido. Un pin-
chazo. Esparterito brega y auxilia
bien a los neófitos. O t ro pinchazo
que medio descorda al animal . Un
aviso. Dos pinchazos más. Segundo
aviso. Estocada hasta la bola perdien-
do los avíos. Cabezas acierta a la pri-
mera con la puntilla.
También se ovaciona en el arras-
tre a este becerro, que ha sido bra-
vo aunque no tanto c o m o el anterior.
Aunque yo en nada me meto
Le aconsejo en este instante
Deje el estoque Marneto
Y siga con su volante.
Pisa el redondel un novil lo, gran-
de, negro, abierto de cuerna, con el
n.° 38. A su salida lo recorta Zúñ iga :
Atarfeño veroniquea bien, terminan-
do con media verónica muy ceñida.
(Palmas) El toro tiene nervio y po-
der. Vuelve Atarfeño a veroniquear,
procurando la eficacia más que el lu-
cimiento. Derrota el toro en un bur-
ladero de tapia y hace un porti l lo.
Otra vez quiere enterarse lo que pa-
sa en los tendidos y roza con el tes-
tuz la manos de un espectador de
barrera, que le ocasiona un gran so-
bresalto. Esparterito coloca un buen
par, cayéndose a poco los palos. A
continuación repite con un superior
par de castigo, que hace condolerse
a la res largo rato. (Ovación)
Cabezas después de tres salidas en
falso coloca un par caido a la media
vuelta. Interviene Zúñ iga con unos
capotazos oportunos. Brinda Atarfe-
ño y empieza con un pase alto, se-
gu ido de varios ayudados, cerca y
confiado. Entrando muy bien da una
estocada un poco caida. Intenta des-
cabellar, pero el toro se tapa. Una
fuerte arrancada del toro que aguan-
ta con serenidad. Se va el novi l lo a
la querencia de los toriles. Esparteri-
to lo saca a los medios. U n pinchazo
a toro parado. El toro muy quedado
desarma al sentir el hierro. Dos pin-
chazos más entrando con poco cora-
ge, Conserva el toro el m ismo poder
que cuando salió a la arena. Saca Ca-
bezas el estoque. En una arrancada
sufre un fuerte palotazocondol iéndo-
se. U n intento de descabello, otro y
arrancándose la res, se le queda el
estoque clavado en el cuello. Se echa
y la levanta Cabezas con la puntil'a.
Después de un ligero paseito dobla,
acertando Cabezas a la tercera. Reci-
be un regalo de la Presidencia. Hay
un descanso de diez minutos que es
amenizado por la Banda. Sale en úl-
t imo lugar un novi l lo jabonero, ma
yor que el arrastrado, astifino con el
n.° 8. Lo recorta bien de salida Es-
parterito. Atarfeño da unas veróni-
cas algo movidas. El procurador se-
ñor Vique Tenorio, da unos bocina-
zos que son muy celebrados por la
concurrencia. Vuelve a torear Atarfe-
ño y da entre una serie de verónicas,
dos con tratamiento de excelencia.
Mano lo García, da unos capotazos y
al terminar con media muy ceñida,
le adelanta la cabeza la res saliendo
volteado, y corneándole el animal,
que es bravo y codicioso por demás.
El graderio se emociona grande-
mente. Hacen el quite Atarfeño y
Cabezas. Mano l o se levanta con el
pantalón roto por la ingle, pasando
a la enfermería Zuñ iga prepara al
novi l lo para banderillas. Cabezas co-
loca un par bueno , del que se cae un
palo. Zúñ i ga l legando con facilidad
y valentía a la cara, coloca dos pares
de banderillas superiores, que surten
el castigo deseado. (Ovación . Salu-
da varias veces desde el centro del
redondel) . Atarfeño empieza consin-
tiendo al toro que está hu ido con
unos ayudados, y varios pases por
alto. Cita al toro con la izquierda y
no acude. Unos capotazos de Zuñi-
ga para levantar la cabeza a la res.
Co loca hábi lmente media estocada
trasera. Saca Cabezas el estoque. En
la querencia de toriles, sufre una se-
ria colada al dar un pase. Media es-
tocada sal iendo perseguido. Una
buena desde largo, capotazos, inten-
ta dos veces el descabello. El toro da
una vuelta a la plaza y dobla, levan-
tándolo Cabezas. Saca Zuñ iga el es-
toque y vuelve a doblar y acierta Ca-
bezas a la segunda.
En l a enfermer ía
N o sin salvar una interminable se-
rie de obstáculos, logramos llegar a
la enfermería. En las puertas unos
agentes de la Autor idad, tratan de
imped i r que el numeroso público
que hay en la puerta, penetre a ver
al paisano herido. La cogida fué muy
aparatosa, pero la Providencia ha
velado por el simpático Manolo Tie-
ne dos heridas: una en el muslo y
otra en el escroto, en ambos ha habi-
do necesidad de soturar. C o m o am-
bas tienen poca profund idad y dada
la constitución del herido, opinan los
T O D O S 7
Doctores que salvo complicaciones,
solo tendrá que guardar cama tres o
c u a t r o días, pud iendo estar completa-
m e n t e restablecido dentro de trece o
q u i n c e días. Nos acercamos a la cama
d o n d e se encuentra, hallándose ani-
m a d o y conversando con los que lo
r o d e a n . Pierde por este percance la
novillada de mañana en Granada,
d o n d e iba a torear a las órdenes de
Atarfeño.
Lamento de corazón
De Manolo la cogida,
Deseando la afición
Que cure pronto tu herida,
felicito al ganadero
Por el juego de sus reses;
Exito tan lisonjero
Se consigue pocas veces.
A la Empresa he de rogar
Procure en un festival
Dar un becerro al chaval.
¡Que veamos torear!
Resumen del festival:
El público distraído,
Y si algo se hizo mal
Estuvo muy comedido.
¿No agradó mi narración?
Por eso el pel igro evito;
No hagáis un acordeón
Del pobre de
Don Paqni to .
M u e r t e s e n t i d a
E l R. P . Miguel Cuenca. S. J . Ayer a las seis de la mañana falleció en
el domicilio de nuestro respetable conveci-
no el Sr. Marqués de Bonanza, donde se
encontraba accidentalmente, el virtuoso re-
ligioso R. P. Miguel Cuenca, victima de rá-
pida y cruel enfermedad.
Todo el Jerez católico desfiló, puede de-
cirse, por el domicil io del Sr. Marqués de
Bonanza para orar ante el cadáver del fi-
nado religioso.
Este estaba amorta jado con ornamentos
morados, sosteniendo entre sus manos un
crucifijo y un rosario.
A las seis de la tarde de ayer tuvo lugar
«1 acto de la conducción del cadáver al
Cementerio Católico, que resultó una gran
manifestación de duelo, formando parte de
él personas de todas las clases sociales y
mucho clero secular y regular.
El ataúd fué sacado de la cámara mor-
tuoria y depositado en el coche fúnebre por
D. Ju^n Palomino Jiménez, Don Javier Ver-
gara Gordón, D. Francisco Merry y Ponce
de León, D. Manuel Barea Rodríguez, don
Juan M. Jurado Muñoz y D. Pedro Lassale-
ta y Muñoz Seca
Púsose en marcha la fúnebre comitiva,
precediendo el clero de la parroquia de San
Marcos con cruz alzada, yendo de capas
Pluviales el párroco D. José M.a González
Marín; el coadjutorde San Mateo, D. Fran-
j e o Illanes Pérez; el coadjutor de San
Lucas D. Manuel Ortega Ramos; el de San
Juan de los Caballeros, D. Francisco Castel
y el presbítero, D. Antonio Doña Sánchez.
El lucidísimo cortejo era presidido por
los RR. PP. Bernabé Copado y Jesús M. de
la Mata, S J.; el prior de los carmelitas, P
Andrés Fernández Leal; director délos ma-
rianistas, D. Salvador López Luzurriaga;
los directores de las tres casas de los her-
manos de la doctrina; el P. López Avalos;
D. Antonio Cuenca, hermano del finado
que llegó expresamente de Baena; el señor
Conde de Casa Agreda, D. Manuel Gonzá-
lez Agreda, D. Francisco Merry y Ponct de
León, D. Juan E. Navarro y D. Juan de Ma-
ta López de Meneses.
El clero sz despidió en el sitio de cos-
tumbre, l legando muchas personas hasta
la necrópolis, en cuya capilla quedó depo-
sitado el ¿bdáver que recibirá cristiana se-
pultura a las nueve de la mañana de hoy.
Descanse en paz el alma del virtuoso pa-
dre Cuenca y reciba el pésame su familia».
(De «El Guadalete» de Jerez. 25 marzol.
Nuestra Redacción, hondamente impre-
sionada con la nueva de tan sensible pér-
dida, envía a nuestro buen amigo D. Anto-
nio, a sus hijos y familia toda, la sincera
expresión de nuestro pesar.
Y queremos tener para el desaparecido
Padre unas líneas de saludo emotivo, co-
mo si habláramos ahora con él, ya que no
hemos de verle más.
Recordamos la señorial y solitaria calle
de la Compañía en Jerez. El recoveco inte-
rrogante en el perdido perfil de la rúa y
al lá en una explanada con honores de pla-
zuela, el edificio fosco de la Compañía ,
sin aparatosidades externas, sin la más pe-
queña muestra de las galas del mundo;
apartado lugar de recogimiento, oración
y trabajo. Una puerta vetusta que cede al
chirriar de los goznes y un novicio de cara
mofletuda, oriundo de Doña Mencia, nos
pide el santo y seña.
—E l P. Cuenca. Un paisano que viene a
saludarlo. Consigna esta ante la que ceden
todas las puertas y a los pocos minutos la
figura inteligente del P. Cuenca conversa
ante nosotros, queriendo arrancar a su faz
surcada por las arrugas de los años, las
ingratitudes y las persecuciones que arros-
tró en Méjico, una sonrisa que ofrecer al
desconocido visitante. Nos alarga un ciga-
rrillo, regalo sibarita de los sobrinos de
América y íonrie, sonríe..
Después recorrimos toda la residencia
los dos solos y visitando la iglesia de la ca-
sa, me dijo: «Allá por el año 1767 que Car-
los III expulsó de España nuestra Compa-
ñía, ocupábamos nosotros esta casa, que
fué adquirida por un súbdito inglés que co-
locó sus bodegas en las mismas naves de
este templo. Después volv ió la Compañía a
España y volvimos nosotro: a nuestra casa
que nos devolvió la piedad cristiana sin te-
ner que desembolsar un solo céntimo». Nos
hablaba esto el P. Cuenca con esa natura-
lidad, con esa seguridad conque habla la
Iglesia, para la que no existe el tiempo, y
parecía como si su espíritu acongojado
atisbase el momento presente y hasta el se-
gundo y futuro rescate de su casa.
Terminamos nuestra visita en la azotea.
Al lado de ella en un pequeño colgado el
cuarto de baño de los hermanos, sobrio,
modestísimo. Contemplábamos los dos so-
los desde nuestro observatorio, el morir de
la tarde en la campiña jerezana. El parque,
la carretera de Sevilla, el ferrocarril, el
presagio de la Giralda allá en la lejanía y
por el Sur el faro de Cádiz que abre sus
ojos a la noche.
Hay que retirarse de aquel lugar donde
permanecimos largo rato en meditación-
El frió de la noche nos azota. Despereza
su espiritu, que parecia dormido, el Padre
Cuenca y nos dice esta frase, cuyo valor
comprendimos al punto, conocida la par-
quedad de expresión entre los soldados de
San Ignacio. «Mi sobrino es una esperanza
de la Compañía».
Palabras que hoy brindamos a su her-
mano y padre, como lenitivo en su dolor.
' N O T T C I A S "
Viajeros Marcharon a Alcázar ('Albacete) D. Jo-
sé Serrano Ocaña en unión de su esposa e
hijos. A Granada, el culto estudiante en Medi-
cina D. José Alcalá Trujillo. A igual punto, D. Francisco Trujillo San-
tiago. Ll«-gó de Granada nuestro ilustre amigo
D. Diego de Lamoneda Frias. De Córdoba, D. Manuel Cubero y su
distinguida esposa
El domingo pasó unas horas en ésta el jefe del partido radical de la provincia y Diputado a Cortes D. Eloy Vaquero, acompañado de D. Rafael Castejón y un redactor de La Voz. Nuevo periódico
Hemos recibido un atento B. L. M. de
D. Manuel Piedrahita, director de «La Ma-
ñana.» Agradecemos la atención y estable-
cemos gustosos el cambio con tan impor-
tante diario.
Natalicio Con toda felicidad ha dado a luz una
hermosa niña D.a Angeles Marín, digna
esposa de nuestro particular amigo el por-
tero de Telégrafos D. Fernando Morales.
Exámenes En los brillantes exámenes celebrados
por nuestro Ayuntamiento para una plaza
de auxiliar 2.", en los que tomaron parte
varios jóvenes de esta localidad, le fué ad-
judicada a nuestro simpático amigo José
Márquez Jiménez. Nuestra cariñosa enhorabuena.
Boda El pasado dia 28, en la iglesia parroquial
de Santa María la Mayor, contrajeron ma-trimonio la simpática joven Estrella Al-cántara Ortiz y nuestro particular amigo don Enrique Romero Frias.
Apadrinaron a los contrayentes la dis-tinguida Sra. doña Manuela Yuste de Pla-nas y su simpático sobrino Pepito Casado Yuste. Felicitamos a la nueva pareja.
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