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27 de junho de 200727 de junho de 2007 Concreto Auto AdensvelConcreto Auto Adensvel 11
Concreto Auto AdensvelConcreto Auto Adensvel
www.iliescu.com.brwww.iliescu.com.br
[email protected]@iliescu.com.br
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27 de junho de 200727 de junho de 2007 Concreto Auto AdensvelConcreto Auto Adensvel 22
DefinioDefinio
EntendeEntende--se porse porConcreto AutoConcreto Auto--AdensAdensvelvel (CAA), o concreto(CAA), o concretode grande fluidez, capaz de preencher os espade grande fluidez, capaz de preencher os espaos vazios dasos vazios dasformas, envolvendo as armaduras, sem perda da estabilidadeformas, envolvendo as armaduras, sem perda da estabilidadee se autoe se auto--adensar sob o efeito da gravidade.adensar sob o efeito da gravidade.
Um concreto sUm concreto s serser considerado autoconsiderado auto--adensadensvel, se trsvel, se trspropriedades forem alcanpropriedades forem alcanadas:adas:
FluidezFluidez;; CoesoCoeso necessnecessria para que a mistura escoe intacta entreria para que a mistura escoe intacta entre
barras de abarras de ao ou habilidade passante;o ou habilidade passante; EstabilidadeEstabilidade ou resistnciaou resistncia segregasegregaoo (European(European
Federation for Specialist Construction Chemicals andFederation for Specialist Construction Chemicals andConcrete Systems, 2002, p.7).Concrete Systems, 2002, p.7).
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VantagensVantagens
EliminaEliminao da necessidade de espalhamento e de vibrao da necessidade de espalhamento e de vibrao;o; EliminaEliminao das operao das operaes de alisamento de superfes de alisamento de superfciescies
horizontais;horizontais; Facilidade na concretagem de formas complexas eFacilidade na concretagem de formas complexas e
armaduras de dimetro reduzido e mais densas utilizadasarmaduras de dimetro reduzido e mais densas utilizadaspara evitar acesso de agentes agressivos e fissurapara evitar acesso de agentes agressivos e fissurao;o;
Maior produtividade e rapidez na execuMaior produtividade e rapidez na execuo da obra;o da obra; ReduReduo do custo de aplicao do custo de aplicao por metro co por metro c bico de bico de
concreto, pela reduconcreto, pela reduo de gastos com equipamentos e moo de gastos com equipamentos e mo--
dede
--obra;obra;
ReduReduo do custo final da obra em comparao do custo final da obra em comparao ao sistemao ao sistemade concretagem convencional (Camargos, 2002).de concretagem convencional (Camargos, 2002).
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VantagensVantagens
Garantia de concretagem com formas de pequenasGarantia de concretagem com formas de pequenasdimenses;dimenses;
EstEstmulo ao bombeamento a grandes distncias horizontaismulo ao bombeamento a grandes distncias horizontais
e verticais;e verticais;
EliminaEliminao do ruo do rudo provocado pelo vibrador, podendodo provocado pelo vibrador, podendoestender o horestender o horrio de concretagem para atender a exignciasrio de concretagem para atender a exignciasde temperatura, umidade e trde temperatura, umidade e trfego de caminhesfego de caminhes--betoneira;betoneira;
Garantia de excelente acabamento em concreto aparenteGarantia de excelente acabamento em concreto aparentee/ou pre/ou pr--moldado;moldado; OtimizaOtimizao de moo de mo--dede--obra;obra;
Melhoria nas condiMelhoria nas condi
es de seguranes de seguran
a na obra pela remoa na obra pela remo
oo
de instalade instalaes;es; ReduReduo dos valores pagoso dos valores pagos s seguradoras;s seguradoras;
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DesvantagensDesvantagens
NoNo ffcil de ser obtido, precisando de mo de obracil de ser obtido, precisando de mo de obra
especializada para sua confecespecializada para sua confeco, controle tecnolo, controle tecnolgico egico eaplicaaplicao;o; Tem maior necessidade de controle, durante sua aplicaTem maior necessidade de controle, durante sua aplicao,o,
do que o concreto convencional;do que o concreto convencional; Necessita de cuidados especiais com o transporte, para Necessita de cuidados especiais com o transporte, para
evitar a segregaevitar a segregao;o; Apresenta menor tempo disponApresenta menor tempo disponvel para aplicavel para aplicao emo em
relarelao ao concreto convencional.o ao concreto convencional.
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HistricoHistrico
O CAA foi desenvolvido na Universidade de TO CAA foi desenvolvido na Universidade de Tquio, em 1986. Oquio, em 1986. Odesenvolvimento do CAA no Japo se fez necessdesenvolvimento do CAA no Japo se fez necessrio, devidorio, devido dificuldade de se executar estruturas com formas complexas e altdificuldade de se executar estruturas com formas complexas e altasastaxas de armaduras, sem prejutaxas de armaduras, sem prejuzo da qualidade e da durabilidade dozo da qualidade e da durabilidade do
concreto.concreto.
Havia, tambHavia, tambm, a preocupam, a preocupao com a eliminao com a eliminao de parte da poluio de parte da poluioosonora, obtida com a ausncia do uso de vibradores. Alsonora, obtida com a ausncia do uso de vibradores. Alm disso, om disso, oCAA traria a reduCAA traria a reduo de custos e de prazos de execuo de custos e de prazos de execuo, que seriao, que seriaconseguida com a diminuiconseguida com a diminuio do no do nmero de trabalhadores e melhormero de trabalhadores e melhor
trabalhabilidade do concreto, durante o processo de aplicatrabalhabilidade do concreto, durante o processo de aplicao. A baixao. A baixatrabalhabilidade dos concretos tambtrabalhabilidade dos concretos tambm dificultava o adensamento dosm dificultava o adensamento dosmesmos em elementos estruturais com formas complexas e com altamesmos em elementos estruturais com formas complexas e com altataxa de armaduras (Billberg, 1999).taxa de armaduras (Billberg, 1999).
Na Su Na Sucia, projetos e pesquisas sobre CAA tiveram incia, projetos e pesquisas sobre CAA tiveram incio a partir doscio a partir dosanos 90. Estudos sobre a utilizaanos 90. Estudos sobre a utilizao de diferentes tipos de fo de diferentes tipos de fleres eleres ecritcritrios de bloqueio para agregados britados e seixos, em ensaios narios de bloqueio para agregados britados e seixos, em ensaios naCaixa L, foram significativos (Tangtermsirikul et al., 1995).Caixa L, foram significativos (Tangtermsirikul et al., 1995).
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TerminologiaTerminologia
Trabalhabilidade a medida de facilidade com a qual o CAAfresco misturado, despejado nas formas e consolidado, ou seja, umacomplexa combinao de aspectos como fluidez, coeso,transportabilidade, compactabilidade e viscosidade.
Habilidade de enchimento ou Fluidez caracterstica de fluidez eenchimento dos espaos dentro da forma, sob seu peso prprio;Habilidade de passagem ou Coeso caracterstica da passagem do
CAA atravs de diversos obstculos e junto a formas complexas sem
sofrer segregao ou bloqueio, nem perda da coeso;Estabilidade ou Resistncia Segregao caracterstica do CAA
de manter distribuio homognea dos seus vrios constituintes durantea transporte, a aplicao e o assentamento;
Viscosidade uma medida da resistncia de um material para fluir,devido frico interna entre suas partculas.
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PerformancePerformance
complexa e depende de vrios fatores, tais como cargas de complexa e depende de vrios fatores, tais como cargas deservio, condies ambientes, mtodo de concretagem eservio, condies ambientes, mtodo de concretagem envel de qualidade assegurada.nvel de qualidade assegurada.
A trabalhabilidade requerida para o modelo de concretagemA trabalhabilidade requerida para o modelo de concretagemdepende do tipo de construo, do mtodo de lanamento,depende do tipo de construo, do mtodo de lanamento,
assentamento e consolidao do trao e da composio, dasassentamento e consolidao do trao e da composio, dasadies ao cimento, dos aditivos, em especial, se hadies ao cimento, dos aditivos, em especial, se hmodificadores de viscosidade, da complexidade das formasmodificadores de viscosidade, da complexidade das formase do detalhamento dos elementos estruturais, mormentee do detalhamento dos elementos estruturais, mormenteaqueles com congestionamento das armadurasaqueles com congestionamento das armaduras
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Propriedades do CAA frescoPropriedades do CAA fresco
Preenchimento de todos os espaos das formas sobre oefeito apenas do seu prprio peso;
Passagem por entre obstculos sem sofrer bloqueio,preenchendo todos os espaos das formas, mesmo os maisconfinados pela concentrao de armaduras;
Manuteno da estabilidade, sem sofrer segregao de seuscomponentes, at o momento ps-lanamento;
Atendimento dos mesmos requisitos de resistncia e
durabilidade dos concretos convencional e de altodesempenho.
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JustificativasJustificativas
A capacidade de se auto-adensar obtida com o equilbrioentre alta fluidez com grande mobilidade e moderadaviscosidade e coeso entre as partculas do concreto fresco.
A alta fluidez alcanada com a utilizao de aditivossuperplastificantes de ltima gerao.
A moderada viscosidade e coeso entre suas partculas conseguida com o incremento de um percentual adequadode adio mineral de granulometria muito fina.
Alm disto, um alto volume de pasta e um menor dimetrocaracterstico mximo do agregado grado sofundamentais para obteno de CAA.
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InflunciasInfluncias
Menor quantoMenor quantomenor a viscosidademenor a viscosidade
Menor quantoMenor quantomenor a viscosidademenor a viscosidade
Menor quanto maiorMenor quanto maiora viscosidadea viscosidade
ViscosidadeViscosidade
Menor quanto maiorMenor quanto maioro crculoo crculo
Menor quanto maiorMenor quanto maioro crculoo crculo
Menor quantoMenor quantomenor o crculomenor o crculoSlump horizontalSlump horizontal
Menor quanto maisMenor quanto maisdistantedistante
Distncia em relaoDistncia em relaoao ponto de descargaao ponto de descarga
Menor quanto maisMenor quanto maisbloq. por agreg.bloq. por agreg.Menor quantoMenor quantomenos espessamenos espessaEspessura da paredeEspessura da parede
Menor quanto maisMenor quanto maiscomplexacomplexa
Complexidade daComplexidade daformaforma
Menor quanto maisMenor quanto maispuder separarpuder separarMenor quanto maisMenor quanto maisbloq. por agreg.bloq. por agreg.Menor quantoMenor quantomenor espaamentomenor espaamentoEspaamento AsEspaamento As
Mais estvel quantoMais estvel quantomais lentomais lento
Melhor quanto maisMelhor quanto maislento e descontnuolento e descontnuo
LanamentoLanamentoEstabilidadeEstabilidadePassante/CoesoPassante/CoesoFluidezFluidezVariveisVariveis
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InflunciasInfluncias
Menor quanto muitoMenor quanto muitomaior a relaomaior a relao
RelaoRelaoareia/argamassaareia/argamassa
Menor quanto maiorMenor quanto maior
o tamanho do agreg.o tamanho do agreg.
Tamanho doTamanho do
agregadoagregado
EstabilidadeEstabilidadePassante/CoesoPassante/CoesoFluidezFluidezVariveisVariveis
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ConsideraesConsideraes
O princO princ pio mais importante para concretos fluidos e pio mais importante para concretos fluidos eresistentesresistentes segregasegregao, incluindo o CAA,o, incluindo o CAA, o uso deo uso de
aditivos superplastificantes combinados com alto teor deaditivos superplastificantes combinados com alto teor demateriais finos, sejam eles cimento Portland, adimateriais finos, sejam eles cimento Portland, adiesesminerais, fminerais, fler de rochas (calcler de rochas (calcreo, basreo, basltico, granltico, grantico) e/outico) e/ouareia fina.areia fina.
Segundo Okamura (1997), para o concreto fluirSegundo Okamura (1997), para o concreto fluiruniformemente atravuniformemente atravs de barras de as de barras de ao, a tenso deo, a tenso decisalhamento da argamassa deve ser pequena.cisalhamento da argamassa deve ser pequena.
Esta tenso surge na argamassa, devido ao deslocamento dasEsta tenso surge na argamassa, devido ao deslocamento daspartpartculas de agregado graculas de agregado grado.do.
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ConsideraesConsideraes
A capacidade de preencher formas ou a capacidade de fluxo A capacidade de preencher formas ou a capacidade de fluxo comandada pela alta fluidez e alta coeso da mistura.comandada pela alta fluidez e alta coeso da mistura.
J a capacidade de fluir bem entre os obstculos comandadaJ a capacidade de fluir bem entre os obstculos comandadapela moderada viscosidade da pasta e da argamassa e pelaspela moderada viscosidade da pasta e da argamassa e pelas propriedades dos agregados, principalmente, o tamanho propriedades dos agregados, principalmente, o tamanhomximo do agregado grado.mximo do agregado grado.
A estabilidade ou resistncia segregao requer providnciasA estabilidade ou resistncia segregao requer providnciasno sentido de se manter a consolidao e a uniformidade dano sentido de se manter a consolidao e a uniformidade damistura durante seu transporte. Os mecanismos quemistura durante seu transporte. Os mecanismos quecomandam essa propriedade so a viscosidade e a coeso dacomandam essa propriedade so a viscosidade e a coeso da
mistura (Gomes, 2002). Essas propriedades somistura (Gomes, 2002). Essas propriedades socaracterizadas usando tcnicas recentemente desenvolvidas,caracterizadas usando tcnicas recentemente desenvolvidas,atravs de equipamentos de ensaios especficos para o CAAatravs de equipamentos de ensaios especficos para o CAA.
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ConsideraesConsideraes
Observando resultados experimentais, Okamura concluiu queObservando resultados experimentais, Okamura concluiu quea tenso de cisalhamento da argamassa dependeria daa tenso de cisalhamento da argamassa dependeria da
relarelaoo (a/agl)(a/agl) = (= (gua/aglomerante) e que existia umagua/aglomerante) e que existia umarelarelaoo (a/agl)(a/agl) tima, para a menor tenso.tima, para a menor tenso.Assim, surge um problema: aumentando a relaAssim, surge um problema: aumentando a relaoo
gua/aglomerante, aumenta a fluidez do concreto, mas, aogua/aglomerante, aumenta a fluidez do concreto, mas, ao
mesmo tempo, diminui sua viscosidade.mesmo tempo, diminui sua viscosidade.Portanto, na produPortanto, na produo de concretos autoo de concretos auto--adensadensveisveis
praticamente obrigat praticamente obrigatrio o uso de aditivosrio o uso de aditivos
superplastificantes e recomendsuperplastificantes e recomendvel o uso de modificadoresvel o uso de modificadoresde viscosidade, o primeiro para aumentar a fluidez e ode viscosidade, o primeiro para aumentar a fluidez e osegundo para aumentar a viscosidade do concreto.segundo para aumentar a viscosidade do concreto.
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Propriedades mecnicas do CAA no estado endurecidoPropriedades mecnicas do CAA no estado endurecido
ResistnciaResistncia compresso, pela NBRcompresso, pela NBR--5739/1994;5739/1994;
MMdulo de deformadulo de deformao esto esttica, pela NBRtica, pela NBR--8522/2003 ;8522/2003 ;
ResistnciaResistncia tratrao na compresso diametral, pela NBRo na compresso diametral, pela NBR7222/1994;7222/1994;
RetraRetrao auto autgena,gena, mida e plmida e plstica;stica;
DeformaDeformao lenta na compresso;o lenta na compresso;
AdernciaAderncia s armaduras de CA e CP;s armaduras de CA e CP;
Durabilidade: Microestrutura, CarbonataDurabilidade: Microestrutura, Carbonatao e Contamio e Contaminanao por agentes agressivos, Congelamento e Degelo;o por agentes agressivos, Congelamento e Degelo;
EstEsttica.tica.
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Seleo do TraoSeleo do Trao
A alta capacidade de fluxo, boa estabilidade e baixo bloqueio do CAAfresco so caractersticas obtidas com alta fluidez e moderadaviscosidade e coeso.
Essas caractersticas esto diretamente ligadas aos seus componentes e as
suas propores na mistura. A moderada viscosidade e coeso quedever existir na pasta e argamassa para evitar a segregao dosagregados e para diminuir o atrito entre o agregado grado justificama alta dosagem de finos do CAA. O alto volume de pasta necessriopara garantir sua fluidez mantendo a estabilidade do concreto.
Como uma alta dosagem de cimento gera uma grande quantidade decalor, recomendvel usar pozolanas e fleres substituindo parte docimento (Gomes, 2002).
Na tabela 2.2 esto apresentados algumas propores de misturas deCAA, com nveis de resistncia compresso usual e de altaresistncia.
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Tabela 2.2Tabela 2.2Faixa de valores para propores de misturas de CAAFaixa de valores para propores de misturas de CAA
2626313130303535Volume de agregado grado (%)Volume de agregado grado (%)
0,110,110,140,140,120,120,140,14Rel. gua/(finos+ag.mido) (massa)Rel. gua/(finos+ag.mido) (massa)
0,250,250,290,290,250,250,400,40Rel. gua/finos (massa)Rel. gua/finos (massa)170170185185150150180180Massa de gua (kg/m)Massa de gua (kg/m)
430430480480200200400400Cimento (kg/m)Cimento (kg/m)605605735735400400650650Massa de finos (kg/m)Massa de finos (kg/m)
3838454535354040Volume de pasta (%)Volume de pasta (%)
CADAR (**)CADAR (**)CAA (*)CAA (*)Propores da mistura de CAA (1 m)Propores da mistura de CAA (1 m)
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Tabela 2.2Tabela 2.2Faixa de valores para propores de misturas de CAAFaixa de valores para propores de misturas de CAA
(**) Gomes,(**) Gomes,20022002
(*) Domone e Chai, 1996(*) Domone e Chai, 1996;; Skarendahl eSkarendahl ePeterson, 2000; Saak et al., 2001Peterson, 2000; Saak et al., 2001
740740790790710710900900Massa de agregado mido (kg/m)Massa de agregado mido (kg/m)
3939454540405050Rel. agregado mido/argamassa (vol)Rel. agregado mido/argamassa (vol)--(%)(%)121210102020Tamanho do agregado grado (mm)Tamanho do agregado grado (mm)
0,470,470,500,500,440,440,640,64Rel. agregado grado/agregados (volume)Rel. agregado grado/agregados (volume)
695695835835750750920920Massa de agregado grado (kg/m)Massa de agregado grado (kg/m)
2929353532324040Rel. agregado grado/concreto (massa)Rel. agregado grado/concreto (massa)--(%)(%)
CADAR (**)CADAR (**)CAA (*)CAA (*)Propores da mistura de CAA (1 m)Propores da mistura de CAA (1 m)
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Aditivos no CAAAditivos no CAA
ObservaObserva--se nas misturas de CAA, apresentadas na tabela 2.3, a presenase nas misturas de CAA, apresentadas na tabela 2.3, a presenausual de materiais finos, tais como slica ativa, resduo de blousual de materiais finos, tais como slica ativa, resduo de blocococermico modo (RBCM), metacaulim, cinza volante, escria e flecermico modo (RBCM), metacaulim, cinza volante, escria e flerr
calcrio.calcrio.Para a obteno de CAA de alta resistncia comum a utilizaoPara a obteno de CAA de alta resistncia comum a utilizao dada
combinao de cimento mais cinza volante ou cimento com flercombinao de cimento mais cinza volante ou cimento com flercalcrio, acrescido de um percentual de slica ativa (Gomescalcrio, acrescido de um percentual de slica ativa (Gomes et al.,et al.,
20012001--2002).2002).Os materiais finos utilizados em combinao com o cimento so RBOs materiais finos utilizados em combinao com o cimento so RBMGMG
e slica ativa. Em substituio aos fleres minerais, freqenteme slica ativa. Em substituio aos fleres minerais, freqentemente soente so
usados agentes modificadores de viscosidade que so solveis emusados agentes modificadores de viscosidade que so solveis emgua, baseados nos polissacardeos e celulose (Sakata, et al., 1gua, baseados nos polissacardeos e celulose (Sakata, et al., 1996;996;Khayat e Guizani, 1997; Khayat e Yahia, 1997; Miura et al., 1998Khayat e Guizani, 1997; Khayat e Yahia, 1997; Miura et al., 1998apud Gomes, 2002).apud Gomes, 2002).
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Cimento e AdiesCimento e Adies
Cimentos contendo mais de 10% de C3A podem causar problemas deCimentos contendo mais de 10% de C3A podem causar problemas debaixa trabalhabilidade.baixa trabalhabilidade.
A quantidade tpica de cimento est na faixa entre 350 kg/m a 4A quantidade tpica de cimento est na faixa entre 350 kg/m a 45050kg/m. Mais de 500 kg/m poder ser perigoso e aumentar a retrakg/m. Mais de 500 kg/m poder ser perigoso e aumentar a retrao.o.O uso de menos de 350 kg/m s poder ser satisfatrio com aO uso de menos de 350 kg/m s poder ser satisfatrio com aincluso de outro material cimentcio, tais como cinza volante,incluso de outro material cimentcio, tais como cinza volante,pozolanas, entre outros.pozolanas, entre outros.
Uma quantia mnima de finos deve ser estabelecida (presentes nosUma quantia mnima de finos deve ser estabelecida (presentes nos
materiais cimentcios e na prpria areia) para evitar a segregamateriais cimentcios e na prpria areia) para evitar a segregao.o.ObservaObserva--se nas misturas de CAA a presena usual de materiais finos, taisse nas misturas de CAA a presena usual de materiais finos, taiscomo: slica ativa, resduo de bloco cermico modo (RBCM),como: slica ativa, resduo de bloco cermico modo (RBCM),metacaulim, cinza volante, escria e fler calcrio.metacaulim, cinza volante, escria e fler calcrio.
Para a obteno de CAA de alta resistncia comum a utilizaoPara a obteno de CAA de alta resistncia comum a utilizao dadacombinao de cimento mais cinza volante ou cimento com flercombinao de cimento mais cinza volante ou cimento com flercalcrio, acrescido de um percentual de slica ativa (Gomes et acalcrio, acrescido de um percentual de slica ativa (Gomes et al.,l.,20012001--2002).2002).
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FibrasFibrasOs tipos de fibras comumente usadas no CAA so as de ao ou deOs tipos de fibras comumente usadas no CAA so as de ao ou de
polmeros. Suas especificaes ainda se encontram em fase de polmeros. Suas especificaes ainda se encontram em fase deelaborao. Podem ser usadas para melhorar as propriedades do CAelaborao. Podem ser usadas para melhorar as propriedades do CAAAcomo tambm do concreto convencional.como tambm do concreto convencional.
As fibras de ao so normalmente usadas no CAA, para aumentar osAs fibras de ao so normalmente usadas no CAA, para aumentar os
parmetros das caractersticas mecnicas de resistncia a flexo parmetros das caractersticas mecnicas de resistncia a flexo eetenacidade.tenacidade.
As fibras de polmeros so usadas geralmente para reduzir a segrAs fibras de polmeros so usadas geralmente para reduzir a segregao eegao e
a retrao plstica ou aumentar a resistncia ao fogo.a retrao plstica ou aumentar a resistncia ao fogo.
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Exigncias sobre o CAAExigncias sobre o CAA
O CAA dever ser projetado de forma que atenda as exigncias daO CAA dever ser projetado de forma que atenda as exigncias da EN 206,EN 206,relativas densidade, ao aumento progressivo de resistncia, arelativas densidade, ao aumento progressivo de resistncia, a resistnciaresistnciafinal e a durabilidade.final e a durabilidade.
Devido ao grande contedo de finos, o CAA pode apresentar mais rDevido ao grande contedo de finos, o CAA pode apresentar mais retraoetrao
plstica ou deformao lenta que os concretos convencionais, deplstica ou deformao lenta que os concretos convencionais, de forma queforma queesses aspectos devem ser levados em considerao. O conhecimentoesses aspectos devem ser levados em considerao. O conhecimento atualatualdesses aspectos ainda muito limitado, ou seja, uma rea quedesses aspectos ainda muito limitado, ou seja, uma rea que requer muitarequer muitapesquisa.pesquisa.
Dever, tambm, ser tomado um cuidado especial para comear o prDever, tambm, ser tomado um cuidado especial para comear o processo deocesso de
cura do concreto assim que possvel. O nvel de fluidez do CAA cura do concreto assim que possvel. O nvel de fluidez do CAA governado, principalmente, pela dosagem de superplastificante, mgovernado, principalmente, pela dosagem de superplastificante, mas umaas umagrande quantidade do mesmo pode conduzir ao risco de segregaogrande quantidade do mesmo pode conduzir ao risco de segregao eebloqueio. A tendncia de segregao e bloqueio pode ser controlabloqueio. A tendncia de segregao e bloqueio pode ser controlada pelo usoda pelo usode uma quantia suficiente de finos (< 0,125 mm) ou um aditivo code uma quantia suficiente de finos (< 0,125 mm) ou um aditivo controladorntrolador
do nvel de viscosidade.do nvel de viscosidade.Assim que, durante o processo de aplicao, as caractersticasAssim que, durante o processo de aplicao, as caractersticas do CAA nodo CAA noestado fresco, precisam ser controladas usando, preferivelmente,estado fresco, precisam ser controladas usando, preferivelmente, de formade formacuidadosa, tipos diferentes de testes.cuidadosa, tipos diferentes de testes.
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Exigncias sobre o CAAExigncias sobre o CAA
O tempo, durante o qual o CAA mantm suas propriedades reolgicaO tempo, durante o qual o CAA mantm suas propriedades reolgicas, s, muito importante, no sentido de obter bons resultados durante omuito importante, no sentido de obter bons resultados durante o
processo de aplicao do mesmo. Este tempo pode ser ajustado processo de aplicao do mesmo. Este tempo pode ser ajustadoatravs da escolha correta do superplastificante ou do uso combiatravs da escolha correta do superplastificante ou do uso combinadonadode aditivos retardadores. Cada aditivo tem seu efeito em funode aditivos retardadores. Cada aditivo tem seu efeito em funo dodotempo, portanto, eles podem ser usados de acordo com o tipo detempo, portanto, eles podem ser usados de acordo com o tipo de
cimento e a cronometragem do transporte e da colocao.cimento e a cronometragem do transporte e da colocao.A trabalhabilidade do CAA pode ser caracterizada pelas propriedaA trabalhabilidade do CAA pode ser caracterizada pelas propriedades dedes decapacidade de preenchimento, capacidade de passagem por obstculcapacidade de preenchimento, capacidade de passagem por obstculosose resistncia a segregao. Uma mistura de concreto s pode sere resistncia a segregao. Uma mistura de concreto s pode ser
classificada como Concreto Auto Adensvel se todas as exignciasclassificada como Concreto Auto Adensvel se todas as exigncias,, provenientes de resultados de ensaios, para essas trs caracter provenientes de resultados de ensaios, para essas trs caractersticas,sticas,forem totalmente atendidas.forem totalmente atendidas.
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Teste de EspalhamentoTeste de Espalhamento
a) Cone de Abrams; (b) Detalhes dos crculos na chapa. A EFNARC(2002) recomenda para o CAA, no espalhamento final um valor entre
650 mm e 800 mm e para o T50 de 2s a 5s
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Funil VFunil V
Esse mtodo de ensaio foi desenvolvido na Universidade de TquioEsse mtodo de ensaio foi desenvolvido na Universidade de Tquio..
Consiste em medir o tempo para um certo volume de concretoConsiste em medir o tempo para um certo volume de concreto(aproximadamente 10 litros), fluir totalmente por um funil (Ozaw(aproximadamente 10 litros), fluir totalmente por um funil (Ozawa, eta, et
al., 1994 apud Gomes, 2002). Esse teste capaz de fornecer boaal., 1994 apud Gomes, 2002). Esse teste capaz de fornecer boaindicao da viscosidade da mistura, pode tambm ser indicativoindicao da viscosidade da mistura, pode tambm ser indicativo dadasegregao.segregao.
Um baixo tempo de esvaziamento do funil favorvel com respeitoUm baixo tempo de esvaziamento do funil favorvel com respeito capacidade de fluxo e um alto tempo significa alta viscosidade,capacidade de fluxo e um alto tempo significa alta viscosidade, comcomtendncia a sofrer bloqueio e segregao (Gomes, 2002).tendncia a sofrer bloqueio e segregao (Gomes, 2002).
Em geral, este teste utilizado para avaliar a propriedade do eEm geral, este teste utilizado para avaliar a propriedade do estadostado
fresco de capacidade de preenchimento de formas do concreto.fresco de capacidade de preenchimento de formas do concreto.
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Funil VFunil V
apresentado o Funil V, recomendado por Gomes (2002), de orifc apresentado o Funil V, recomendado por Gomes (2002), de orifcio deio dedescarga de 6,5cm x 7,5cm.descarga de 6,5cm x 7,5cm.O Funil V composto de dois trechos de dimenses e formas diferO Funil V composto de dois trechos de dimenses e formas diferentes;entes;
o trecho superior de seo transversal interna varivel com altuo trecho superior de seo transversal interna varivel com altura dera de
45cm, apresenta uma seo superior interna de 51,5cm x 7,5cm e45cm, apresenta uma seo superior interna de 51,5cm x 7,5cm einferior de 6,5cm x 7,5cm; e o trecho inferior de seo transverinferior de 6,5cm x 7,5cm; e o trecho inferior de seo transversalsalinterna retangular constante, com altura de 15cm, prossegue atinterna retangular constante, com altura de 15cm, prossegue at seuseufinal com as dimenses de 6,5cm x 7,5cm. O orifcio de descargafinal com as dimenses de 6,5cm x 7,5cm. O orifcio de descarga dodo
funil dever ser equipado com uma tampa a prova de passagem defunil dever ser equipado com uma tampa a prova de passagem degua.gua.Os aparatos utilizados neste ensaio so: Funil V; um recipienteOs aparatos utilizados neste ensaio so: Funil V; um recipiente dede
capacidade de 5 litros para derramar a amostra a ser colocada nocapacidade de 5 litros para derramar a amostra a ser colocada no funil;funil;
um recipiente tipo bandeja de capacidade de 12 litros para recebum recipiente tipo bandeja de capacidade de 12 litros para receber aer aamostra derramada de dentro do funil; um cronmetro de precisoamostra derramada de dentro do funil; um cronmetro de preciso dede0,1 segundo para medir o tempo de esvaziamento total do funil.0,1 segundo para medir o tempo de esvaziamento total do funil.
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Funil VFunil V
Detalhes do Funil V
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Funil VFunil V
O ensaio do Funil V seguiu a seguinte seqncia:O ensaio do Funil V seguiu a seguinte seqncia:11-- Molhar o interior do Funil em V, limpando com um pano molhado;Molhar o interior do Funil em V, limpando com um pano molhado;22-- Colocar o funil com seu fundo fechado apontando para o recipienColocar o funil com seu fundo fechado apontando para o recipientete
receptor da amostra;receptor da amostra;33--Nivelar a superfcie de topo do funil;Nivelar a superfcie de topo do funil;44-- Introduzir a amostra de concreto no Funil sem exercer sobre o mIntroduzir a amostra de concreto no Funil sem exercer sobre o mesmoesmo
nenhum tipo de compactao por socamento ou vibrao mecnica,nenhum tipo de compactao por socamento ou vibrao mecnica,deixando a superfcie de concreto nivelada, retirando o excedentdeixando a superfcie de concreto nivelada, retirando o excedente;e;
55-- Aps 15 segundos, abrir rapidamente a tampa do orifcio inferioAps 15 segundos, abrir rapidamente a tampa do orifcio inferior dor dofunil e simultaneamente ligar o cronmetro registrando o tempo (funil e simultaneamente ligar o cronmetro registrando o tempo (ememsegundos) de esvaziamento total do Funil (Takada, 2000).segundos) de esvaziamento total do Funil (Takada, 2000).
A EFNARC (2002) recomenda para o CAA, um intervalo de 6s. a 12s.A EFNARC (2002) recomenda para o CAA, um intervalo de 6s. a 12s.,,para o tempo de esvaziamento total do funil.para o tempo de esvaziamento total do funil.
C i
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Caixa LCaixa LO Ensaio da Caixa em L foi utilizado por Peterson et al. (1996),O Ensaio da Caixa em L foi utilizado por Peterson et al. (1996), por Gomes por Gomes
(2002), Rooney (2002), Ara(2002), Rooney (2002), Arajo (2003), Tutikian et al. (2004).jo (2003), Tutikian et al. (2004).O testeO teste usado para a avaliausado para a avaliao da propriedade no estado fresco de capacidadeo da propriedade no estado fresco de capacidade
de passagem do CAA entre as aberturas das armaduras (Gomes, 2002de passagem do CAA entre as aberturas das armaduras (Gomes, 2002).).Segundo Petersson, 2000, o teste da Caixa L, tambSegundo Petersson, 2000, o teste da Caixa L, tambm pode ser utilizadom pode ser utilizado
para avaliar as propriedades de capacidade de preencher frmas epara avaliar as propriedades de capacidade de preencher frmas e resistnciaresistncia segregasegregao do CAA.o do CAA.
A Caixa L confeccionada com uma parte vertical ligada com umaA Caixa L confeccionada com uma parte vertical ligada com uma horizontal,horizontal,na base da vertical feita uma abertura que colocada uma portna base da vertical feita uma abertura que colocada uma porta e barras dea e barras de
ao, por onde o concreto deve passar. As barras de ao so de 10ao, por onde o concreto deve passar. As barras de ao so de 10 mm e asmm e asaberturas entre as barras so 42 mm, podendo ser mudados para ouaberturas entre as barras so 42 mm, podendo ser mudados para outrostrostamanhos de aberturas.tamanhos de aberturas.
A parte vertical da Caixa em L com dimenses de 0,60 m x 0,20 mA parte vertical da Caixa em L com dimenses de 0,60 m x 0,20 m x 0,10 mx 0,10 m(altura x largura x profundidade), dever ser preenchida com 12,(altura x largura x profundidade), dever ser preenchida com 12,7 litros de7 litros deconcreto. Os 12 litros do volume vertical da caixa com 0,7 litroconcreto. Os 12 litros do volume vertical da caixa com 0,7 litros extra atrss extra atrsdo porto, somam um total de 12,7 litros. A parte horizontal dado porto, somam um total de 12,7 litros. A parte horizontal da Caixa L temCaixa L temdimenses internas de 70cm x 20cm x 15cm (comprimento x larguradimenses internas de 70cm x 20cm x 15cm (comprimento x largura xxprofundidade).profundidade).
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Caixa LCaixa L
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Caixa LCaixa L
O ensaio da Caixa L segue a seguinte seqncia:O ensaio da Caixa L segue a seguinte seqncia:11-- Colocar a caixa L sobre uma superfcie nivelada;Colocar a caixa L sobre uma superfcie nivelada;22-- Limpar e umedecer as superfcies internas da Caixa;Limpar e umedecer as superfcies internas da Caixa;
33-- Preencher com concreto a parte superior da Caixa, semPreencher com concreto a parte superior da Caixa, semutilizar nenhum tipo de adensamento, deixando a superfcieutilizar nenhum tipo de adensamento, deixando a superfciedo concreto nivelado, retirando o excedente;do concreto nivelado, retirando o excedente;
44-- Aps 15 segundos, levantar rapidamente a porta eAps 15 segundos, levantar rapidamente a porta esimultaneamente ligar os dois cronmetros registrando emsimultaneamente ligar os dois cronmetros registrando emsegundos os tempos para o concreto atingir na horizontal assegundos os tempos para o concreto atingir na horizontal asmarcas de 20 cm e 40 cm, TL20 e TL40, respectivamente;marcas de 20 cm e 40 cm, TL20 e TL40, respectivamente;
55-- Logo aps o concreto atingir seu estado de repouso, medirLogo aps o concreto atingir seu estado de repouso, medircom uma trena suas alturas H1 e H2, no incio e final dacom uma trena suas alturas H1 e H2, no incio e final daparte horizontal da Caixa L, respectivamente.parte horizontal da Caixa L, respectivamente.
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Caixa LCaixa L
Tanto o bloqueio como a estabilidade do concreto, podem serTanto o bloqueio como a estabilidade do concreto, podem serdetectados visualmente.detectados visualmente.
Se o concreto formar uma camada elevada atrs dasSe o concreto formar uma camada elevada atrs das
armaduras, significa que o mesmo sofreu bloqueio earmaduras, significa que o mesmo sofreu bloqueio esegregao.segregao.Usualmente apresentado no bloqueio o agregado gradoUsualmente apresentado no bloqueio o agregado grado
reunido entre as barras das armaduras. Se o agregadoreunido entre as barras das armaduras. Se o agregado
grado se apresentar bem distribudo ao longo da superfciegrado se apresentar bem distribudo ao longo da superfciedo concreto at o final da parte horizontal da caixa, significado concreto at o final da parte horizontal da caixa, significaque o mesmo pode ser considerado estvel (Petersson,que o mesmo pode ser considerado estvel (Petersson,2000).2000).
Rooney e Bartos, 2000, recomendam para os parmetrosRooney e Bartos, 2000, recomendam para os parmetrosobtidos nos ensaios do CAA na Caixa L, para TL20 =2s.,obtidos nos ensaios do CAA na Caixa L, para TL20 =2s.,para TL40 =4s. e para H2/H1 = 0,80.para TL40 =4s. e para H2/H1 = 0,80.
Tubo UTubo U
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Tubo UTubo U
Para a avaliao dos CAA quanto propriedade de resistncia sPara a avaliao dos CAA quanto propriedade de resistncia segregao, egregao, utilizado o Teste do Tubo U (Figura 3.15) usado por Gomes (2002)utilizado o Teste do Tubo U (Figura 3.15) usado por Gomes (2002)..
O equipamento Tubo U consiste de trs segmentos de tubo e dois jO equipamento Tubo U consiste de trs segmentos de tubo e dois joelhos deoelhos dePVCPVC--S de 150mm, cortados em meia cana e mantidos juntos atravs deS de 150mm, cortados em meia cana e mantidos juntos atravs de
fixao longitudinal com fitas adesivas e com abraadeiras transfixao longitudinal com fitas adesivas e com abraadeiras transversais, deversais, deforma que, aps o ensaio, as partes sejam separadas sem provocarforma que, aps o ensaio, as partes sejam separadas sem provocardestruiodestruiodo concreto nele colocado.do concreto nele colocado.
A segregao avaliada como o grau de no uniformidade na quantA segregao avaliada como o grau de no uniformidade na quant idade deidade de
agregado grado, nas diferentes partes do tubo. So utilizados,agregado grado, nas diferentes partes do tubo. So utilizados, nesse teste,nesse teste,aproximadamente 32 litros de concreto.aproximadamente 32 litros de concreto.
Os aparatos utilizados neste ensaio so: Recipientes para encherOs aparatos utilizados neste ensaio so: Recipientes para encher o Tubo U deo Tubo U deconcreto, Tubo U, base de madeira do Tubo U, instrumentos cortanconcreto, Tubo U, base de madeira do Tubo U, instrumentos cortantes parates para
retirar as amostras, trs bandejas para receber as amostras, penretirar as amostras, trs bandejas para receber as amostras, peneira de 5 mm,eira de 5 mm,sistema de gua com mangueira para lavagem das amostras, papel tsistema de gua com mangueira para lavagem das amostras, papel toalhaoalhapara enxugar as britas das amostras e uma balana.para enxugar as britas das amostras e uma balana.
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Tubo UTubo U
Detalhes do Tubo em U
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General rules and rules for buildingsGeneral rules and rules for buildings --Part 1Part 1--22 General rulesGeneral rules Structural file designStructural file designOkamura, H. SelfOkamura, H. Self--compacting Highcompacting High--performanceperformanceconcrete. In: Concrete International, v.19, n.7, p. 50concrete. In: Concrete International, v.19, n.7, p. 50--54, Julho 1997.54, Julho 1997.
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Concreto Auto AdensvelConcreto Auto Adensvel
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Sesso encerradaSesso encerradaObrigado a todosObrigado a todos
Eng Marcelo IliescuEng Marcelo Iliescu
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