UMBRASIL: LINGUAS ESTRANGEIRAS

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    MATRIZ CURRICULAR DE LNGUAESTRANGEIRA

    Grupo de Estudos de Lngua Estrangeira

    Adalgisa Aparecida de Oliveira GonalvesAngela Maria L.S. Augusto

    Juruena capparelli V. RochaLeila Guerino

    Maria de Lourdes Rossi RemencheMaria Salete G. Schneider

    Marluce Fagotti de PaivaRegina de Souza e Castro Tarifa

    Taisa Brito de Souza

    Tany Aline F. Putzl

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    1. Princpios Curriculares do Ensino de Lngua Estrangeira (LE).

    1.1. As intenes do ensino de Lngua Estrangeira (LE)

    A linguagem est a servio da vida nas suas diversas formas de manifestao e o

    domnio da lngua, oral e escrita, fundamental para uma participao social efetiva, pois

    por meio dela que o homem se comunica, tem acesso informao, expressa e defendepontos de vista, partilha ou constri vises de mundo, ou seja, produz conhecimento. Nessa

    perspectiva, o ensino de LE busca conectar o estudante ao mundo que o cerca, cada vez

    mais globalizado e com fronteiras lquidas. Esse contexto torna necessrio o domnio de

    competncias e habilidades essenciais para o desenvolvimento individual nos diversos

    ambientes da sua vida pessoal, acadmica e profissional.

    Sendo assim, a inteno primeira do ensino de LE habilitar o aluno para que possa

    atribuir e produzir significados, atender diversidade, a necessidades e interesses,

    agregando ao seu contexto caractersticas sociais, culturais, histricas e particularidades

    inerentes ao uso da LE. Essas habilidades propiciaro maior acesso informao, alm de

    uma insero social mais qualificada.

    1.2. A Lngua Estrangeira como Componente Curricular: o objeto de

    conhecimento.

    Uma das conseqncias diretas da globalizao a necessidade do conhecimento

    das lnguas estrangeiras, como ingls e espanhol, no contexto mundial, visando facilitar a

    comunicao entre os povos e suas culturas. A conscientizao do aluno quanto

    importncia da aquisio no apenas gramatical, mas discursiva e estratgica do idioma

    estrangeiro, faz com que se rompam as barreiras naturais impostas pela diversidade de

    idiomas falados no mundo.

    O carter prtico do ensino de LE favorece a produo da informao e o acesso a

    ela, respeitando as particularidades regionais e locais da sociedade. , certamente, uma

    ferramenta para todas as outras disciplinas, pois facilita a articulao entre reas e oferece

    mltiplos suportes para vrias atividades e projetos, bem como a capacitao do aluno noseu desenvolvimento pessoal, acadmico e profissional. Como projeto de formao, busca

    respeitar as indicaes do MCERL - Marco Comum Europeu de Referncia para as Lnguas

    Estrangeiras -, tanto na seleo de material didtico quanto no planejamento das aulas,

    envolvendo contedos, valores, atitudes e experincias. A construo se faz a partir de uma

    multiplicidade de prticas inter-relacionadas atravs de deliberaes tomadas nos contextos

    social, cultural, poltico, ideolgico e econmico e centra-se na comunicao em diferentes

    situaes da vida cotidiana.

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    1.3. A Lngua Estrangeira na rea de Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias

    Partindo do fato de que o conhecimento uma construo social, observamos uma

    mudana na relao professor-aluno, em que o aluno passa a ocupar o papel central no

    processo ensino-aprendizagem. Essa mudana de paradigma implica a necessidade a

    interao do aluno com a realidade, e justifica o ensino da lngua estrangeira como parte darea das humanidades.

    Aprender uma LE permite ao aluno usufruir do patrimnio cultural da humanidade e,

    ao mesmo tempo, construir sua prpria identidade cultural, pois a LE possibilita conhecer

    determinadas realidades que a lngua materna no alcana.

    Essa aprendizagem leva ao domnio de competncias e habilidades que permitiro

    sua utilizao em diferentes situaes sociais, culturais e polticas. Neste sentido, a lngua

    estrangeira se insere na rea das Cincias Humanas, deixando para trs a idia de que

    aprender uma lngua estrangeira se reduz a tcnicas de repeties, treinos, memorizaes e

    exerccios que no direcionam o aluno ao enfrentamento da necessidade de comunicar-se.

    Aprender uma lngua estrangeira pressupe, portanto, uma interao lingstica do sujeito

    com a realidade, com a cultura, com o conhecimento, levando-o ao intercmbio com o

    mundo globalizado.

    A era da globalizao no nos permite ficar alheios influncia que as culturas

    exercem uma sobre as outras e associao do fazer lingstico a ideologias, a clichs, ao

    imaginrio de um povo e ao momento histrico em que a enunciao ocorre. Sendo assim,esse fenmeno se torna enriquecedor para o aprendiz quando ele consegue usar dessas

    influncias para se relacionar com os diversos tipos de conhecimento, ampliando sua

    capacidade de relacionar-se e intervir na realidade.

    1.4. Organizao Curricu lar por Disciplina: o convvio curricular

    A fragmentao das reas por meio da disciplinarizao representa uma perda

    significativa da viso geral dos saberes. A interdisciplinaridade, por outro lado, pode

    promover a contextualizao das relaes que buscamos para compreender as correlaesentre os saberes. atravs da comunicao entre as reas, do trabalho em conjunto que

    evidenciamos/explicitamos a ligao do que ensinamos e do que aprendemos.

    Romper com essa especializao ou simplificao significa associar contedos a

    prticas pedaggicas, considerando competncias e habilidades que conduzam ao

    conhecimento no s como produto acadmico, mas tambm como produto scio-cultural.

    Quebra-se a a falsa sensao de arrumao que a estruturao das disciplinas nos d,

    levando-nos a uma necessidade de interagir com outras reas do conhecimento. Nesse

    sentido, a LE possui interfaces com outras disciplinas do currculo e da vida cotidiana,

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    servindo com ferramenta a todas as reas, pois facilita a articulao e oferece suporte para

    o desenvolvimento de atividades e projetos.

    A LE se posiciona, ainda, como um cabo condutor de afinidades para as demais

    reas, minimizando distncias, visto que alm de produzir informaes, tambm favorece o

    acesso a ela. O trabalho interdisciplinar perpassa a pesquisa e a leitura de outras culturas,de outras lnguas, caracterizando a LE como um dos elementos essenciais para a conduo

    de uma investigao e, conseqentemente, a construo do conhecimento, pois no mundo

    globalizado o acesso informao independe do espao presencial e do tempo cronolgico.

    a transposio do analgico para o digital, significando a possibilidade de acesso

    informao a hora e a tempo. Nesse contexto, a LE uma ferramenta imprescindvel para o

    acesso ao mundo digital que no possui fronteiras, nem mesmo as lingsticas.

    Dessa maneira, seja junto Lngua Portuguesa no trabalho com gneros textuais, na

    construo das habilidades de leitura e produo de diversos textos orais e escritos,

    responsveis por agregar sentido pesquisa em Histria, Geografia, Educao Fsica, Arte,

    etc., seja na sua insero em projetos multidisciplinares e disciplinares, o trabalho

    interdisciplinar com LE possibilita a incluso do aprendiz no mundo.

    2. Os Eixos Estruturantes do Ensino de Lngua Estrangeira

    Para implementar a dinmica do trabalho, as matrizes de Lngua Estrangeira esto

    organizadas por ciclos, permitindo a liberdade de organizao anual e respeitando as

    particularidades e interesses das unidades. Os componentes so estruturados por doiseixos: Investigao e Compreenso e Comunicao, que sistematizam e geram os

    contedos, as estratgias e a avaliao, propiciando maior visibilidade disciplina. No h

    um eixo especfico para a gramtica, pois ela no deve ser ensinada como um fim em si

    mesma, mas como instrumento para desenvolver as competncias discursiva e

    sociolingstica presentes. Esses eixos favorecero competncias e habilidades centradas

    na funo comunicativa, objetivando a leitura e a compreenso de textos verbais (orais e

    escritos), ou seja, a comunicao em diferentes situaes da vida cotidiana, acadmica e

    profissional.

    2.1. Investigao e Compreenso

    Tendo os PCNs como base, o eixo Investigao e Compreensotoma o texto (oral

    e escrito) como unidade de trabalho. A partir do estudo, compreenso, anlise, inter-relao,

    integrao das informaes relacionadas macro e microestrutura textual, esse eixo explora

    tanto a forma quanto o contedo. O trabalho visa apreender, do texto, os elementos

    essenciais, alm de reconhecer recursos expressivos da linguagem.

    O gnero textual (oral e escrito) o ponto de partida e de chegada neste processo

    de aquisio de uma segunda lngua. Isso se deve ao fato de os diferentes gneros textuais

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    serem altamente maleveis, dinmicos e plsticos, favorecendo a ordenao e estabilizao

    das atividades comunicativas do dia-a-dia.

    A anlise lingstica permeia o processo como suporte para melhorar a interpretao

    e a compreenso. A aquisio do lxico, em lngua estrangeira, de suma importncia,

    pois, somado anlise lingstica, perpassar todo o processo com o objetivo de auxiliar naampliao do domnio discursivo.

    O aluno participante ativo do processo de ensino e de aprendizagem, que dever

    explorar o conhecimento de mundo na ampliao do conhecimento partilhado, observando

    os interesses particulares pela lngua. Dessa forma, o foco do projeto pedaggico ser a

    formao do aluno investigador e aberto aprendizagem. Para isso, desde as sries iniciais,

    o professor dever estimular e fornecer embasamento textual, alm de empregar a lngua

    estrangeira falada em sala, como forma de mediao e prtica corrente, propiciando ento,a investigao do aluno e o direcionando para o nvel da compreenso.

    2.2. Comunicao

    O eixo Comunicaoatende a uma necessidade inerente a todo o ser social. base

    e fundamento das relaes sociais, elemento imprescindvel evoluo do conhecimento.

    o veculo de transmisso das idias, da cultura, da cincia e da tcnica. O conhecimento

    uma construo social e, por isso, os envolvidos na prtica da sala de aula tambm

    colaboram com seu desenvolvimento.

    As Orientaes Curriculares para o Ensino Mdio afirmam que

    A partir dessa percepo de que a escrita mediada e contextualizada porcada lngua e cultura, comeou-se a questionar o conceito anterior de que aescrita se caracteriza como uma mera tecnologia universal. Passou-se aentender que cada lngua e cada cultura usam a escrita em diferentescontextos para fins diferentes. Nessa nova maneira de ver a escrita emcontextos especficos, passou-se a perceber que a escrita no pode ser vistade forma abstrata; desvinculada do contexto de seus usos e de seususurios. Com isso, surgiu o conceito da escrita como uma prtica scio-

    cultural,ou melhor dizendo, uma sriede prticas scio-culturais variadas1

    Tambm possvel relacionar a comunicao com o intercmbio de informao entre

    sujeitos e/ou objetos. A comunicao humana um processo que envolve a troca de

    informaes, e utiliza os sistemas simblicos como suporte para esse fim. Nesse mbito,

    surge uma infinidade de maneiras de se comunicar: face-a-face, gestos, e-mails, a fala, a

    escrita, etc. que permitem interagir com as outras pessoas e efetuar algum tipo de troca

    informacional.

    1Orientaes Curriculares para o Ensino Mdio Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias (p. 100)

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    O aprimoramento da capacidade comunicativa oportuniza e amplia o relacionamento

    com o mundo, pois favorece uma melhor compreenso da realidade. Por essa razo,

    comunicar estabelecer contato direto com o outro, colocar suas idias, sondar o

    pensamento, compreender o mundo que nos cerca, influenciar, aprofundar os vnculos.

    Essa comunicao implica o conhecimento de estruturas gramaticais da macroestrutura dos

    gneros textuais, observando a adequao lingstica e a adequao de produo textual.

    Ela se estabelece a partir do oral/escrito e tem na palavra a porta de entrada para o mundo.

    As lnguas estrangeiras (Lngua Inglesa e Espanhola) - falada e escrita - so

    elementos fundamentais desse intercmbio de experincias e indagaes humanas. As

    posies que ocupam no mundo hoje so de tal importncia que quem decidir ignor-las,

    no poder faz-lo sem correr o risco de perder muitas oportunidades de cunho econmico,

    cultural, acadmico ou pessoal. A comunicao buscada tem como cerne, portanto, o

    trabalho com a compreenso e produo de textos em lngua estrangeira. A gramtica, porsua vez, dever estar inserida nesse contexto, dando sustentao compreenso e

    produo oral e escrita de acordo com os objetivos traados.

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    3. Os quadros de contedos significativos

    MATRIZ CURRICULAR: LNGUA INGLESA

    OBJETIVODA REA

    Propiciar o intercmbio e a produo de significados na ampliao do domnio discursivo, para que a lnguaestrangeira seja um instrumento de comunicao, ao e interao sociocultural.

    OBJETO DE ESTUDO DA REA: A in terao lingstica e a construo dos modo s de compr eender o texto no/ e o mundoglobalizado.

    Segmento Objetivos didticos Contedos

    1 CICLO

    EIXO: Investigao e CompreensoOuvir, reconhecer e compreender o texto,relacionando-o s prticas sociais ativas nasociedade (letramento) para ampliar acompetncia lingstica.

    Identificar o texto como unidade de trabalho,explorando o novo cdigo lingstico parareflexo na leitura e compreenso da frase,orao e perodo (texto).

    Estudo do lxico: partes do corpo, alimentos, animais, famlia,escola/ numerais/ cores, caractersticas fsicas e psicolgicas/cmodos da casa, dias da semana, meses, perodos do dia,transportesPreferncias: likes and dislikesLinguagem de sala de aula: comandos, instrues.Neste ciclo fundamental considerar noes gramaticais quefacilitem a leitura e a compreenso do texto: Verbos (to be andaction verbs)/Preposies /Artigo definido e indefinido/ PronomeSubjetivo e Adjetivo Possessivo/Wh-questions/ Alfabeto/

    EIXO: ComunicaoENSINOF

    UNDAMENTALI

    Expressar-se de forma oral e escrita, interagindocooperativamente com a linguagem verbal e no-

    verbal considerando a superestrutura dosgneros, para participar das situaescomunicativas.

    Gnero textual: dilogo, saudaes, carto (datascomemorativas), descrio, lista, rvore genealgica; linguagem

    de sala de aula (comandos, instrues).

    Coerncia em relao ao layout, ao suporte textual (veculo decomunicao) e ao contedo.

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    2 CICLO

    EIXO: Investigao e Compreenso

    Ouvir, ler, reconhecer e compreender o texto,relacionando-o s prticas socioculturais ativasnas sociedades (letramento) para ampliar acompetncia lingstica.

    Reconhecer o texto como unidade de trabalho,identificando e ampliando o lxico e os recursos

    sistmicos para reflexo na leitura ecompreenso da frase, orao, perodo epargrafo (texto).

    Estudo do lxico: vesturio/jogos/brinquedos/nacionalidades/caractersticas/profisses/ lugares/ direes/ estaes doano/eventos/festividades/ horas/numerais/datas comemorativas/

    Neste ciclo fundamental considerar noes gramaticais quefacilitem a leitura, compreenso e a coerncia do texto: verbos(to be and action verbs There is and there are)/Artigo definido eindefinido/ Pronome/wh-questions/Preposies/Presentecontinuo/ /Habilidades com o verbo CAN/Pronomes

    possessivos/Advrbios de freqncia, advrbios de tempo epalavras que indicam seqncia (rotina).**Esses contedos, no entanto, no excluem a manuteno doscontedos trabalhados.

    EIXO: Comunicao

    ENSINOF

    UNDAME

    NTALI

    Produzir textos orais e escritos, interagindo deforma cooperativa por meio da linguagem verbale no-verbal, considerando a superestrutura dognero para adequ-los s situaescomunicativas.

    Reestruturar os textos orais e escritos, individuale coletivamente, observando o emprego dolxico, as notaes pertinentes ao ciclo, acoerncia e a superestrutura do gnero paraaprimorar a produo oral e escrita.

    Gnero textual: dilogo, saudaes, carto (datascomemorativas), descrio, lista, convite, bilhete, linguagem desala de aula (comandos, instrues), Cronograma/Agenda(rotina/schedule:Horas/ Atividades Escolares/Esportivas/Disciplinas Escolares).

    Coerncia em relao a estrutura, ao layout, ao suporte textual(veculo de comunicao) e ao contedo.

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    3 CICLO

    EIXO: Investigao e Compreenso

    ENSINOF

    UNDAMENTALI

    Ouvir, ler e compreender a idia central do textoselecionando informaes, levantandohipteses e ampliando a competncialingstica para relacionar contedo textual aoconhecimento de mundo e diversidadesociocultural.

    Compreender o texto como unidade detrabalho, analisando e ampliando o lxico,empregando os conhecimentos gramaticaiscomo mediadores de significado, coerncia ecoeso para reflexo na leitura, compreenso eproduo textual.

    Ampliao do lxico: partes do corpo, famlia, escola, cores, diasda semana, meses, transportes preferncias: likes and dislikes, ,brinquedos e jogos, nacionalidades, estaes do ano/ alimentao(comidas/ bebidas)/ partes da casa/eventos/festividades/datascomemorativas, caractersticas fsicas e psicolgicas

    Estudo do lxico: vesturio, profisses, lugares, clima, direes,mobilirio, utenslios domsticos, esportes, animais/ embalagens/

    Linguagem de sala de aula: comandos e instrues.Neste ciclo fundamental considerar noes gramaticais quedem clareza, coerncia e coeso leitura e compreenso dotexto.Verbos, incluindo to be e there to be, no presente simples nasformas negativa, afirmativa e interrogativa.

    Pronome oblquo/Artigo definido e indefinido/ Pronomes/wh questions/ Preposies/Presente continuo/Numerais / verbos modais CAN / MAY /Pronomespossessivos/adjetivos possessivos/ Advrbios de freqncia e detempo/ locues adverbiaisGenitivoPronomes demonstrativosFuturo (going to)

    How much and how manyImperativoLocuoes adverbiaisWould you like?Uso de Verbos regulares e irregulares

    *Esses contedos, no entanto, no excluem a manuteno dos contedos jtrabalhados.

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    EIXO: Comunicao

    Produzir textos orais e escritos com clareza ecoerncia, interagindo de forma cooperativa pormeio da linguagem verbal e no-verbal,considerando a superestrutura do gnero,vinculando-os sua funo social para adequ-los s intenes e s situaes comunicativas.

    Reestruturar os textos, individual ecoletivamente, observando e empregando olxico, os conhecimentos gramaticaispertinentes ao ciclo e a superestrutura dognero, visando clareza e a coerncia para oaprimoramento da produo oral e escrita.

    Gnero textual: dilogo, carto (datas comemorativas), descrio,convite, cronograma, histria em quadrinhos, formulrio, cartopostal, receita

    Gneros da Internet: e-mail, recado (scrap), etc.

    Coerncia estrutura, layout, suporte textual(veculo de comunicao) e adequao semntica entrepalavra\frase\orao\ttulo \tema.

    4 CICLO

    EIXO: Investigao e Compreenso

    ENSINOF

    UNDAMENTALI

    Ouvir, ler e interpretar o texto selecionando econtrastando informaes e levantandohipteses, valendo-se das competnciaslingsticas exploradas para relacionar ocontedo textual ao conhecimento de mundo e diversidade sociocultural.

    Compreender o texto como unidade detrabalho, analisando e selecionando o lxicoadequado ao gnero textual e aplicando osconhecimentos gramaticais como mediadoresde significado, coerncia e coeso parareflexo na leitura,compreenso e produo textual.

    Ampliao do Lxico

    Leitura de textos diversos que explorem temtica, estrutura,coerncia e coeso textual.

    Neste ciclo fundamental considerar contedos que dem clareza,coerncia e coeso leitura e compreenso do texto.Passado simples do verbo to be e dos verbos regulares eirregulares,Verbos modais: MAY, CAN, MUST, SHOULD

    Futuro (going to e will)Condicionais(zero, first and second)Pronomes indefinidos e reflexivosPronomes relativosPresente perfeito

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    Comparativos de igualdade, superioridade e superlativoPreposies

    * Esses contedos, no entanto, no excluem a manuteno dos contedos jtrabalhados:

    EIXO: Comunicao

    Produzir textos orais e escritos com clareza,coerncia e coeso, interagindo de formacooperativa por meio da linguagem verbal eno-verbal, considerando a micro e

    superestrutura do gnero para adequ-los sintenes e s situaes comunicativas.

    Reestruturar os textos, individual ecoletivamente, empregando os conhecimentoslingsticos adquiridos, a micro e asuperestrutura do gnero, visando clareza,coerncia e coeso para o aprimoramento daproduo oral e escrita.

    Gnero textual:parfrasecarta de amigoentrevista

    narrativafolderresumo (summary)relato com descriobiografia

    Gneros da Internet: e-mail, scrap, blog, etc.

    Coerncia e Coeso estrutura, layout, suporte textual (veculode comunicao) e adequao semntica entrepalavra\frase\orao \titulo \tema, uso de pronomes, expressescircunstanciais, repetio de palavras, linking words.

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    ENSINO MDIO

    EIXO: Investigao e Compreenso

    ENSINOM

    DIO

    Ouvir, interpretar e comparar os diferentesgneros textuais, contrastando a temtica, asuperestrutura e a sua funo histrico-socialpara enfrentamento de situaes-problema navida social.

    Articular saberes lexicais e de superestruturados gneros textuais, mobilizandoconhecimentos lingsticos na inferncia, naressignificao e na antecipao nos diversoscontextos intra/extra textuais para a reflexoacerca do idioma e da cultura como bens decidadania fundamentais participao social.

    Aplicar os conhecimentos estratgicos,gramaticais, discursivos e sociolingsticos,manifestando autonomia no manejo e na anlise

    cultural e organizacional dos gneros textuaispara mediar significados relativos clareza, coerncia, coeso e expressividade.

    Leiturade gneros diversos explorando a temtica, a estrutura, acoeso e a coerncia.Estudo do lxico

    Neste segmento fundamental considerar contedos que demclareza, coerncia e coeso leitura, compreenso e construo do texto.

    Verbos: tempos, verbos modais e expresses similares, vozpassiva, discurso direto e indireto, time clauses, formas nominais(verbos seguidos de infinitivo e verbos seguidos de gerndio),relatives clauses,

    Oraes subordinadas: condicionais, adjetivas,Estruturas com wishQuantificadoresQuestions tagShort adition (aposto)ConjunesArtigos definidos e indefinidosPronomesPreposiesPhrasal verbsComparativosFalsos cognatos

    Elementos bsicos da variao lingsticaFormao de palavras: Prefixos e sufixos.

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    Obs.: o estudo gramatical deve favorecer o domnio de estratgiasde leitura tais como: skimming, scanning, predctions, inference,intertextualidade como, por exemplo, a percepo na identificaode ndices de interpretao textual (grficos, tabelas, nmeros,imagens, ttulos e subttulos, identificao da fonte, alm deelementos de estilo e gnero).

    EIXO: Comunicao

    Produzir textos, participando dos processos deinterlocuo falados e escritos, reconhecendo

    semelhanas e diferenas entre os gnerostextuais e suas significaes para a ampliaodo domnio discursivo.

    Analisar os recursos discursivos e lingsticos,reestruturando textos, individual ecoletivamente, utilizando com propriedade ospadres da escrita e a estrutura composicionalpara o aprimoramento da interpretao e daproduo.

    Gneros textuais:biografia

    narrativaroteiro de viagemcarta de apresentaoresenhaabstractcurriculum vitae

    Coerncia e Coeso estrutura, layout, suporte textual(identificao da fonte) e adequao semntica entrepalavra\pargrafo\titulo/texto \tema, uso de pronomes, marcadorescircunstanciais, progresso temtica, repetio de palavras,linking words.

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    MATRIZ CURRICULAR: LNGUA ESPANHOLA

    OBJETIVODA REA

    Propiciar o intercmbio e a produo de significados na ampliao do domnio discursivo, para que a lngua estrangeira sejaum instrumento de comunicao, ao e interao sociocultural.

    OBJETO DE ESTUDO : a interao lingstica e a const ruo dos modos d e compreender o texto \mundo gl obalizado.

    Segmento Objetivos didticos Contedos

    1 CICLO

    EIXO: Investigao e Compreenso

    Ouvir, reconhecer e compreender o texto,relacionando-o s prticas sociais ativas nasociedade (letramento) para ampliar acompetncia lingstica.

    Identificar o texto como unidade de trabalho,explorando o novo cdigo lingstico parareflexo na leitura e compreenso da frase,orao e perodo (texto).

    Estudo do lxico:partes do corpo, alimentos, animais, famlia, escola, cores, cmodos dacasa,dias da semana, meses, noes de tempo, transportes.Preferncias: Me gusta/n No me gusta/n

    Linguagem de sala de aula: comandos e instrues.

    Neste ciclo fundamental considerar noes gramaticais que facilitem aleitura e a compreenso do texto:Verbos bsicos (Ser estar tener llamarse)Preposies /Artigo definido e indefinido/ Pronomesubjetivo (pessoal) e adjetivo possessivo /Interrogativos/ NumeraisAlfabeto

    EIXO: ComunicaoENSINOF

    UNDAMENTALI

    Expressar-se de forma oral e escrita interagindocooperativamente com a linguagem verbal e noverbal considerando a superestrutura dogneropara favorecer as situaescomunicativas.

    Gnero textual: dilogo, saudaes, carto (datas comemorativas),descrio, lista, rvore genealgica.Linguagem de sala de aula: comandos e instrues.

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    2 CICLO

    EIXO: Investigao e Compreenso

    Ouvir, ler reconhecer e compreender o texto,relacionando-o s prticas socioculturais ativasnas sociedades (letramento) para ampliar ascompetncias lingsticas.

    Reconhecer o texto como unidade de trabalho,identificando e ampliando o lxico e os

    recursos sistmicos para reflexo na leitura ecompreenso da frase, orao, perodo epargrafo (texto).

    Estudo do lxico:vesturio, brinquedos e jogos,nacionalidades, profisses, lugaresdirees ( localizadores fsicos),estaes do ano, eventos/festividades/datas comemorativas, palavrasque indicam seqncia.

    Neste ciclo fundamental considerar noes gramaticais que facilitema leitura, a compreenso e coerncia do texto. Esses contedos, no

    entanto, no excluem a manuteno dos contedos trabalhados:Verbos bsicos e de ao (Serestar tener llamarse), Artigo definido eindefinido/ Pronome/Interrogativos/Preposies/Presente /Numerais /Haber impessoal (Hay)/Habilidades com o verbo Ir/ Ir a+infinitivo/Pronomes possessivos/Expresses idiomticas/Advrbiosde freqncia,Formao de palavrasHaber impessoal (Hay) /Habilidades com o verbo Ir Ir a+infinitivo/Pronomes possessivos/Expresses idiomticas.Obs.Esses contedos, no entanto, no excluem a manuteno dos contedos jtrabalhados.

    EIXO: ComunicaoENSINOF

    UNDAMENTALI

    Produzir textos orais e escritos, interagindo deforma cooperativa por meio da linguagemverbal e no-verbal, considerando asuperestrutura do gnero para adequ-los ssituaes comunicativas.

    Reestruturar os textos orais e escritos,individual e coletivamente, observando oemprego do lxico, as notaes pertinentes aociclo, a coerncia e a superestrutura do gneropara aprimorar sua produo oral e escrita.

    Gnero textual: dilogo, saudaes, carto (datas comemorativas),descrio, lista, convite, bilhete.

    Linguagem de sala de aula: comandos e instrues.

    Cronograma/ (agenda) (Horas/Atividades Escolares/esportivas/Disciplinas escolares (assinaturas)

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    3 CICLO

    EIXO: Investigao e Compr eenso

    Ouvir, ler e compreender a idia central dotexto, selecionando informaes, levantandohipteses e ampliando a competncialingstica para relacionar contedo textualcom conhecimento de mundo e a diversidadesociocultural.

    Compreender o texto como unidade detrabalho, analisando e ampliando o lxico,empregando os conhecimentos gramaticaiscomo mediadores de significado, coerncia ecoeso para ampliar as possibilidades designificao na leitura, compreenso eproduo textual.

    O mundo hispanohablante

    Estudo do lxico:partes do corpo, famlia, escola, cores, dias da semana, meses,noes de tempo, transportes, preferncias: me gusta/n no megusta/n,eventos/festividades/datas comemorativas, profisses eestabelecimentos comerciais, lugares, alimentao (comidas/bebidas), animais, palavras que indicam seqncia.

    Saudaes e despedidas

    Linguagem de sala de aula: comandos e instrues.

    Neste ciclo fundamental considerar noes gramaticais que facilitema leitura, a compreenso e a coerncia do texto: Verbos bsicos e deao (Ser, estar, tener, llamarse, etc.), Preposies (a, de, com para,por, em) /Artigo definido e indefinido/ Pronome subjetivo (pessoal),adjetivo possessivo/demonstrativos, Interrogativos/ numerais, alfabeto,habilidade com muyy mucho Presente do Indicativo,Pronomes/Interrogativos/ Preposies/Numerais / Haberimpessoal(Hay) /Habilidades com o verbo Ir/ venir / Ir a +infinitivo/Pronomes possessivos/Advrbios de freqncia, /Expresses idiomticas.

    EIXO: Comunicao

    ENSINOF

    UNDAMENTALII

    Produzir textos orais e escritos com clareza ecoerncia, interagindo de forma cooperativapor meio da linguagem verbal e no-verbal,considerando a superestrutura do gneropara adequ-los s intenes e s situaescomunicativas.

    Gnero textual:dilogosaudaescarto (datas comemorativas)descriolistaconvite

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    Reestruturar os textos, individual ecoletivamente, empregando o lxico, osconhecimentos gramaticais pertinentes aociclo e a superestrutura do gnero, visando clareza e coerncia para o aprimoramentoda produo oral e escrita.

    bilhetecronogramahistria em quadrinhosformulrio

    4 CICLO

    EIXO: Investigao e Compr eenso

    ENSINOF

    UNDAMENTALII

    Ouvir, ler e interpretar o texto, selecionando

    e contrastando informaes, levantandohipteses, valendo-se das competnciaslingstica exploradas para relacionarcontedo textual ao conhecimento de mundoe diversidade sociocultural.

    Compreender o texto como unidade detrabalho, analisando e selecionando o lxicoadequado ao gnero textual e aplicando osconhecimentos gramaticais comomediadores de significado, coerncia ecoeso para reflexo na leitura,

    compreenso e produo textual.

    Estudo do Lxico

    Leitura de textos diversos que explorem a temtica, a estrutura, acoerncia e a coeso.

    Neste ciclo fundamental considerar contedos que dem clareza ecoerncia e coeso leitura e compreenso do texto.Acentuao, regras de eufonia.Advrbios de tempo e lugar, Demonstrativos, uso do muy e mucho,apcope, verbos no presente do indicativo, regulares e irregulares,preposies.Significao de palavras: heterotnicos, heterosemnticos eheterogenricos.Verbos em Pretritos (Indefinido, Imperfecto y Perfecto).

    *Esses contedos no excluem a manuteno dos contedos j trabalhados.

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    EIXO: Comunicao

    Produzir textos orais e escritos com clareza,coerncia e coeso, interagindo de formacooperativa por meio da linguagem verbal eno-verbal, considerando a micro e asuperestrutura do gnero para adequ-los sintenes e s situaes comunicativas.

    Reestruturar os textos, individual ecoletivamente, observando e empregando osconhecimentos lingsticos adquiridos, amicro e a superestrutura do gnero, visando clareza e coerncia para oaprimoramento da produo oral e escrita.

    Gnero textual:dilogodescriolistaconvitebilhetecronogramahistria em quadrinhosformulrioreceita

    biografiacarta de amigoe-mailrecado

    Coerncia e coeso.

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    Segmento ENSINO MDIO

    EIXO: Investigao e Compreenso

    ENSINOM

    DIO

    Ouvir, interpretar e comparar os diferentesgneros textuais, contrastando a temtica,a superestrutura e a sua funo histrico-social para o enfrentamento de situao-problema na vida social, dentro e fora daescola.

    Articular saberes lexicais e desuperestrutura dos gneros textuais,mobilizando conhecimentos lingsticos nainferncia, na ressignificao e naantecipao nos diversos contextosintra/extra textuais para a reflexo doidioma e da cultura como bens decidadania.

    Aplicar os conhecimentos estratgicos,gramaticais, discursivos, esociolingsticos, manifestando autonomiano manejo e na anlise culturalorganizacional dos gneros textuais paramediar significados relativos clareza, coerncia, coeso e expressividade.

    Estudo do Lxico

    Leitura de gneros diversos que explorem diversas temticas, estruturas,coerncia e coeso.

    Neste ciclo fundamental considerar contedos que facilitem a leitura, acompreenso e a coerncia do texto:Verbos: Modos/ Tempos/ Formas Nominais, perfrases, voz passiva eativa.Formao de Palavras: Substantivos, Adjetivos, ComparativosArtigos definidos, indefinidos e neutro,Contraes e Combinaes,Advrbios, Conjunes, Preposies, Interjeies, numerais,Pronomes e complementos.Aposto e vocativoFalsos cognatosExpresses idiomticasRegras Ortogrficas (Acentuao, Eufonia, etc.)

    *Obs. O estudo gramatical deve favorecer o domnio de estratgias deleitura, tais como: a idia central, seleo de informaes, levantamentode hipteses, inferncias, intertextualidades como, por exemplo, apercepo na identificao de ndices deinterpretao textual (tabelas, grficos, nmeros, imagens, ttulos esubttulos, identificao da fonte, alm de elementos de estilo e gnero)

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    EIXO: Comunicao

    ENSINOM

    DIO

    Produzir textos, participando dosprocessos de interlocuo falados eescritos, reconhecendo semelhanas ediferenas entre os gneros textuais esuas significaes para a ampliao dodomnio discursivo.

    Analisar os recursos discursivos e

    lingsticos, reestruturando textos,individual e coletivamente, e utilizandocom propriedade os padres da escrita e aestrutura composicional para oaprimoramento da interpretao e daproduo.

    Gneros Textuais:biografiaroteiro de viagemcurriculum vitaecarta de apresentaocarta informalcarta formalresenhanarrativa

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    4. Competncias de Lngua Estrangeira

    Segundo documento preparado para o ENEM (Exame Nacional do Ensino

    Mdio), produzido pelo INEP, as competncias de aprendizagem so:

    I Dominar linguagens

    II Compreender fenmenos

    III Enfrentar situaes-problema

    IV Construir argumentaes

    V Elaborar propostas

    O INEP detalha essas competncias, para o trabalho com LE podemos

    destacar:

    III. Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informaes representados de

    diferentes formas, para tomar decises e enfrentar situaes-problema.

    IV. Relacionar informaes, representadas em diferentes formas, e conhecimentos

    disponveis em situaes concretas, para construir argumentao consistente.

    V. Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaborao de

    propostas de interveno solidria na realidade, respeitando os valores humanos e

    considerando a diversidade sociocultural.O documento lista tambm 21 habilidades que se entrelaam para a

    construo de competncias. A Lngua Estrangeira est ligada s seguintes

    habilidades:

    4. Dada uma situao-problema, apresentada em uma linguagem de

    determinada rea de conhecimento, relacion-la com sua formulao em outras

    linguagens ou vice-versa.

    5. A partir da leitura de textos literrios consagrados e de informaes sobreconcepes artsticas, estabelecer relaes entre eles e seu contexto histrico, social,

    poltico ou cultural, inferindo as escolhas dos temas, gneros discursivos e recursos

    expressivos dos autores.

    6. Com base em um texto, analisar as funes da linguagem, identificar marcas

    de variantes lingsticas de natureza sociocultural, regional, de registro ou de estilo, e

    explorar as relaes entre as linguagens coloquial e formal.

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    18. Valorizar a diversidade dos patrimnios etnoculturais e artsticos,

    identificando-a em suas manifestaes e representaes em diferentes sociedades,

    pocas e lugares.

    4.1. Competncias relacionadas produo de texto:

    III. Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informaes

    representados de diferentes formas, para tomar decises e enfrentar situaes-

    problema. III. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informaes, fatos,

    opinies e argumentos em defesa de um ponto de vista.

    IV. Demonstrar conhecimento dos mecanismos lingsticos necessrios para a

    construo da argumentao.

    V. Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaborao de

    propostas de interveno solidria na realidade, respeitando os valores humanos e

    considerando a diversidade sociocultural. V. Elaborar proposta de soluo para o

    problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a

    diversidade sociocultural.

    5. Gesto do Conhecimento e do Contedo

    Quando se pensa em Lngua Estrangeira e nas formas de gesto dos

    contedos que permeiam a matriz curricular, muitos questionamentos surgem como,

    por exemplo, quais aes do professor, em sala de aula, resultam em melhores

    aprendizagens? Quais as caractersticas que o professor de LE precisa para gerir essa

    prtica/aula em constante movimento e promover nveis significativos de

    aprendizagem? Sem dvida, no existe uma nica resposta para essas questes, mas

    inmeras atuaes/possibilidades que podero corroborar com as expectativas,

    dependendo do que se busca. consenso, porm, que o professor tem um papel

    essencial nesse processo de atualizao curricular, no s na interpretao correta

    desse processo, mas tambm na explorao, validao, inter-relao e aplicao dos

    contedos.

    A gesto da aula de LE pressupe ateno a vrios fatores relacionados ao

    processo ensino-aprendizagem. Assim, necessrio anteciparmo-nos a fatores como

    heterogeneidade cognitiva, multiplicidade de interesses, diferenas social e cultural,

    etc. fundamental que o professor conhea o meio em que est inserido, a fim de

    facilitar o acesso a informaes, tarefas e ferramentas. O professor deve propiciar

    ambiente/ferramentas para que o aluno possa aprimorar e enriquecer seu vocabulrio.

    Tal atividade envolve o aprender a ouvir para aprender, para ver, falar e ler.

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    O professor precisa planejar, sempre atento matriz curricular, para ajustar os

    contedos e habilidades srie (ciclo), visto que o planejamento cumpre um papel

    essencial na diversificao curricular. atravs do planejamento que ele conseguir

    identificar possveis falhas e acertos, dinamizando o seu trabalho, ajustando as

    estratgias s dificuldades levantadas em sala e elaborando solues ou estratgias

    para a resoluo dessas dificuldades. Vale lembrarmos que, em um primeiro

    momento, devemos fazer um diagnstico prvio da turma para esse planejamento

    especfico e adapt-lo realidade de cada grupo.

    Desse modo, imprescindvel que o professor, antes de entrar em sala,

    organize seu foco na rea da linguagem e das habilidades lingsticas (speaking

    listening writing reading) propostas pela matriz curricular, atravs do seu

    planejamento, levando sempre em conta a proposta de trabalho com gneros textuaisorais e escritos.

    Nos ciclos iniciais as aulas de LE devem respeitar a fase cognitiva do aluno,

    levando em conta a idade, o contexto sociocultural em que est inserido.

    Nos ciclos 1 e 2, podemos trabalhar com imagens, jogos, msicas, filmes, etc.,

    de uma forma mais ldica, com apenas notaes gramaticais, tornando o aprendizado

    significativo. A dramatizao tem um papel de peso nesta fase escolar, a explorao

    desse recurso muito indicada. Normalmente o primeiro contato sistemtico com a

    LE, e por esse motivo, faz-se necessrio a criao do vnculo entre aluno e idioma.

    O responsvel pela criao desse vnculo o professor, fazendo uso de

    estratgias e adequando seu planejamento realidade de seus alunos.

    Nos ciclos 3 e 4, o planejamento pode ser mais sistemtico embora no se

    perca o foco nas produes orais e dramatizaes que so muito apreciadas nesta

    fase. Os projetos que trabalham a exposio de cartazes, imagens, folderse banners

    aumentam a estima do aluno e o incentiva a trabalhar com a lngua estrangeira,

    levando-o a perceber a funo social e comunicativa da disciplina de lngua

    estrangeira. importante tambm lembrar sempre de retomar as notaes e ampliar

    os tpicos gramaticais assim como o estudo do lxico. Nesse nvel, o aluno adquire

    uma maior autonomia de estudo e produo.

    No Ensino Mdio, faz-se necessrio retomar os contedos trabalhados, as

    notaes e trabalhar com mais objetividade na ampliao dos tpicos gramaticais e,

    principalmente, no estudo do lxico. Uma caracterstica muito relevante deste nvel a

    heterogeneidade das classes, compostas por alunos em diferentes estgios deaprendizado do idioma estrangeiro, e ainda, uma grande clientela de alunos

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    provenientes de outras instituies. A criao de estratgias para amenizar tais

    diferenas e propiciar um ambiente mais favorvel para a aprendizagem deve ser

    levada em conta pelo professor para que as competncias e os contedos

    selecionados possam ser desenvolvidos. Para tanto, testes de nivelamento, exerccios

    extras e dicas de estudo so fundamentais para uma busca de harmonia em sala de

    aula.

    Nesse nvel, o aluno deve adquirir uma maior autonomia de estudo e produo,

    com um foco maior na interpretao de textos, pois alm de ter que desenvolver-se no

    ambiente escolar, ele ainda ter que se preparar para participar dos processos

    seletivos de cada regio, visando entrada na universidade.

    Aqui, podemos relembrar uma estrutura tpica de aula de lngua estrangeira:

    Warm up (Contextualizao do assunto a ser trabalhado com o aluno. O warm

    up pode ser feito atravs de questionamentos, msicas, jogos, imagens, notcias,

    histrias breves, etc.)

    Apresentao do gnero e do contedo, embasando teoricamente.

    Compreenso (oral e escrita)

    Prtica social (um dilogo, um quiz, uma discusso sobre um assunto, uma

    dramatizao, etc...)

    Atividades (Personalizao: questes gramaticais / sistematizao)

    Homework

    Atividade avaliativa (verificao dos pontos que devem ser aprofundados ou,

    ainda, para dar continuidade aos objetivos do planejamento)

    Fechamento (feedback pode ser individual ou coletivo).

    Exemplo 1:

    Aula para o 1 srie do Ensino Mdio

    Gnero: resenha de filmes

    Objetivo: Produzir resenha de filmes para expressar opinio de forma contextualizada

    e resumida, fazendo uso de voz passiva, conjunes adversativas, bem como de

    vocabulrio especfico.

    Alunos lero resenha de um seriado de TV Henry VIII- buscando reconhecer

    que tipo de texto a se apresenta;

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    Aps discusso sobre as respostas, professor pedir que digam se j leram

    esse tipo de texto e quais as caractersticas que ele apresenta e onde

    podemos encontr-lo;

    Professor poder mostrar o texto em transparncia e, dividindo a sala em

    grupos, pedir que cada grupo anlise um dos pargrafos, buscando ver de

    que eles tratam (background to the story/main events in the plot/actors and

    characters/ location, scenes and costumes/conclusion);

    Aps a devolutiva de cada grupo e a troca de informaes, o professor pedir

    que destaquem certas palavras ao longo do texto. Alunos devero observar

    que finalidade elas tm no mesmo. (linking words in order to / despite / in

    spite of / although / for example / however / to sum up);

    Alunos, em seguida, tentaro observar qual o tempo verbal que

    predominante nesse gnero, destacando que, apesar de contar uma histria,

    o tempo verbal dominante o presente. Tambm observaro que a voz

    passiva (j estudada anteriormente no gnero notcias) usada para destacar

    a direo, produo, etc;

    Professor trar outra resenha e alunos devero ler o texto buscando

    compreend-lo mais a fundo, respondendo a exerccios de compreenso.

    Professor omitir as conjunes adversativas, pedindo que eles procurem

    inseri-las no local adequado; Em seguida, alunos resolvero exerccios sobre conjunes adversativas nos

    seus livros.

    Edio do filme Youve Got Mail ser vista pelos alunos. Devero tomar

    notas de dados, tais como: direo, produo, atores, cenrios, etc);

    Ao terminar de assistir ao filme, trocaro informaes em duplas para

    comear a produzir uma resenha sobre o filme;

    Na aula seguinte, o professor trar as correes que indicaro o tipo de erro

    que as duplas cometeram para que possam analis-los e corrigi-los. Os textospodero ser trocados para uma correo coletiva;

    Utilizando o laboratrio de informtica, alunos buscaro algumas resenhas de

    filmes recm-lanados no mercado e traro informaes de pontos comuns e

    diferenas entre essas e as que j leram. Ser feita uma coleta de dados que

    ser entregue a todos num outro momento;

    Professor propor exerccios sobre presente simples (retomada do 1o

    trimestre, porm vinculado resenha), voz passiva ligada resenha e

    conjunes para sanar problemas ocorridos nas produes;

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    Ser exibido um rpido vdeo sobre um comentarista de filmes, para que os

    alunos reconheam os elementos da resenha que se mantm na oralidade.

    Grupos produziro uma pequena fala sobre o filme Youve Got mail e

    apresentaro, informalmente, para o resto da turma.

    Projeto em grupos: Alunos escolhero um filme, pesquisaro seus dados,

    lero resenhas para chegarem a uma produo. Produziro tambm uma fala

    crtica sobre o mesmo para poderem apresentar para a sala. (Avaliao)

    Em uma avaliao mais formal, cada aluno produzir uma resenha sobre um

    filme escolhido pelo professor, que fornecer os dados relevantes para que

    isso acontea.

    Os PCNs trazem contribuies para a dinamizao das aulas de LE como, por

    exemplo:

    Buscar sempre partir do conhecimento prvio dos alunos na Lngua Materna e

    na LE.

    Procurar trabalhar a partir dos erros e dos obstculos aprendizagem

    oferecendo suporte e mediao constantes.

    Mudar o foco de ateno dos contedos para os alunos.

    Administrar as mltiplas diferenas de sala de aula.

    Selecionar contedos, competncias e habilidades relevantes para cada cicloe realidades especficas.

    Estar atento para fazer as alteraes ou correes de percurso quando houver

    necessidade.

    Oferecer mltiplas situaes de aprendizagens.

    Prover meios variados de avaliao individual e em grupo a partir de

    atividades significativas e contextualizadas.

    Fazer uso da informtica e de outros meios eletrnicos disponveis para

    facilitar a aquisio da aprendizagem da LE e para aproximar-se da realidade do

    aluno.

    Usar fontes de informao variadas.

    Vale lembrar, ainda, que esses so pequenos exemplos dentre as infinitas

    possibilidades de articulao dos saberes e do conhecimento e que depende do

    professor, do seu planejamento e criatividade, fazer de cada aula um tempo-

    espao nico e significativo de aprendizagem.

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    5.1. Diversificao Curricular

    A funo comunicativa a base para a aprendizagem de uma LE. A finalidade do

    ensino desse componente est no seu uso e no na sua descrio ou na

    decodificao de smbolos. Trata-se da ampliao do ensino de lngua, e serve como

    ferramenta a todas as outras disciplinas, facilitando a articulao entre reas e

    oferecendo mltiplos suportes para vrias atividades e projetos, como campanha da

    fraternidade, mostra cultural, feiras de cincia, bem como a capacitao do aluno no

    seu desenvolvimento pessoal, acadmico e profissional.

    preciso escolher o contedo/temtica que tenha mais relevncia para o grupo,

    considerando a escola, o momento, as peculiaridades regionais e, principalmente, o

    interesse/necessidade dos alunos.

    As possibilidades para a integrao da LE com as outras disciplinas e aes

    escolares so muitas, partindo de gneros textuais diferentes, pode-se abrir diversas

    possibilidades, como por exemplo:

    O roteiro de filme um gnero a ser trabalhado em conjunto com a disciplina

    de produo de textos em lngua portuguesa. Os alunos, aps orientao sobre a

    composio desse gnero, trabalham na disciplina de lngua estrangeira a composio

    prtica do gnero. Como o roteiro exige um filme, deve-se escolher uma base

    pequena, pois esse gnero demanda muitos detalhes. Um bom exemplo o roteiro de

    vdeo-clips, que pode ser composto de um filme e uma msica.

    Na lngua estrangeira, os alunos escolhem uma msica e a estudam de modo a

    criarem um roteiro para edit-la em vdeo. Aps a estruturao do roteiro, os alunos

    filmam e editam seu vdeo e apresentam seu filme para a sala. Sugere-se tambm um

    concurso dentro dos padres do Oscar Awards. O fechamento do projeto pode

    culminar com uma noite de gala no teatro, onde pais e amigos so convidados para

    assistirem aos curtas dos alunos e presenciarem a premiao do melhor editor, melhor

    atriz, melhor intrprete, melhor roteiro, etc. um projeto muito apreciado pelos alunos,pois explora um gnero muito presente na vida dos jovens, a msica, e o roteiro de

    filmes, a serem trabalhados na sala de aula.

    Dentre outras possibilidades para diversificar o currculo, podemos citar:

    A Festa Junina: Tradicionalmente, apresentamos danas tpicas do sertanejo

    brasileiro nesta ocasio, sendo uma festa tpica, por que no apresentarmos uma

    dana tipicamente sertaneja de cultura estrangeira? Na lngua inglesa bem possvel

    nos utilizarmos de uma msica country para inserirmos a lngua inglesa nesta festa. As

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    roupas tpicas de cultura americana, ou australiana, e at mesmo inglesa podem

    enriquecer a festa e a cultura de todos. Sem, claro, perdermos o foco da festa junina.

    Nas Gincanas escolares e nos jogos interclasses: Quase toda escola tem em

    seu planejamento anual um campeonato esportivo. A lngua estrangeira pode

    enriquecer esse acontecimento, trazendo uma cultura muito presente nos jogos. As

    cheer leaders ou animadoras de torcidas um grupo de meninas que danam e

    cantam para incentivar seu time no campeonato. Esta atividade pode ser trabalhada

    em conjunto com os professores de dana da escola ou os professores de Educao

    Fsica. A pesquisa do gnero fica a cargo do professor de lngua inglesa que trabalha,

    em sala, a interpretao do texto a ser cantado e danado pelas meninas.

    No Dia dos Professores: O dia dos professores uma data importante na

    escola, ento, por que no expormos biografias de nossos prprios professores noscorredores de nossas escolas como uma simples homenagem? Esta atividade

    trabalha com o gnero de biografia e entrevista. Os alunos, aps entrevistarem os

    professores da escola, elaboram uma biografia em lngua estrangeira e fazem uma

    exposio dessas biografias nos corredores da escola. mais uma maneira de

    diversificar o ensino de lngua estrangeira, pois uma biografia apresenta fatos que

    podem ser facilmente relacionados ao portugus, facilitando o entendimento a todos

    da escola.

    Thanksgiving(Dia de Ao de Graas): Comemorado sempre na quarta quinta-

    feira de novembro, o Dia de Ao de Graas uma data comemorativa da cultura

    americana que pode ser adaptada a nossa sala de aula, principalmente no que diz

    respeito solidariedade. Ao invs de prepararmos uma ceia para agradecermos as

    benos de Deus em nossas vidas, poderamos arrecadar alimentos e propiciar uma

    ceia a uma creche ou entidade carente. Esta uma maneira de trabalharmos a cultura

    e o amor ao prximo. Este projeto pode ser trabalhado com os pequenos do Ensino

    Fundamental.Momentos como o Festival Champagnat/Olichamp podem ser

    privilegiados para a diversificao do currculo, pois permitem ao aluno articular reas

    do conhecimento para a criao de projetos. Certamente a visita a museus, parques

    ecolgicos, espaos culturais podem servir diversificao do currculo. No entanto, a

    visita virtual ou por meio da pesquisa em livros (nas bibliotecas) tambm pode abarcar

    essa dimenso curricular.

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    6. Aprendizagem em Lngua Estrangeira

    Aquisio da linguagem a aquisio do conhecimento.

    (Pozo, 2006).

    A linguagem um instrumento de comunicao e est ligada ao pensamento.

    S haver comunicao quando a linguagem for compreendida e significada. Assim, o

    meio social ir influenciar na apropriao da linguagem, presente em todas as

    atividades e responsvel pela interao.

    Para que a linguagem seja significativa, comunique, necessrio que o aluno

    perceba o que foi dito,interagindo significativamente, expondo opinies, valorizando e

    respeitando a diversidade pessoal e cultural, manifestando suas idias e valores

    presentes em sua experincia. Portanto, necessrio desenvolver a curiosidade

    natural dos alunos sobre o mundo que os cerca, usando objetos reais, levando em

    considerao eventos que acontecem em suas vidas e em outros lugares, pases, etc.,

    por meio do desenvolvimento das habilidades globais observar, escutar para

    compreender e aprender e da reflexo sobre a prpria aprendizagem, autonomia e

    auto-avaliao. O processo de aprender depende desse desenvolvimento, dessa

    autonomia na busca pelo crescimento, pela maturidade.

    O processo de aprendizagem no individual, mas histrico-cultural e o

    professor tem papel fundamental como mediador desse processo. Por isso, precisa

    ser observador, organizado e compromissado com o desenvolvimento de seus alunos.

    Devemos tambm atentar para o fato de que alm de histrico-cultural, o ensino de

    lngua estrangeira caracteriza-se como espiral e o desenvolvimento de uma

    competncia pode se dar na srie, no curso ou ainda durante o processo de

    escolaridade do aluno, devido complexidade que apresenta ou s intercorrncias

    presentes no processo ensino-aprendizagem. Um texto relatado espontaneamente,

    um cumprimento no corredor em LE, e a independncia na execuo das tarefas pode

    ser um termmetro de que estamos no caminho que buscamos: o da aprendizagem.

    A Matriz Curricular de Lngua Estrangeira tem o cuidado de diversificar os

    contedos de um ciclo para o outro, considerando o ensino em espiral como

    pressuposto bsico para a aprendizagem de uma lngua estrangeira, favorecendo,

    dessa forma, a continuidade e a sustentabilidade de seu ensino.

    Para que a aprendizagem de fato acontea o professor deve ter visibilidade de

    contedos, estratgias e objetivos. Para isso, ele/ela deve apoiar-se em alguns pontos

    como, quem seu aluno, quais as possveis formas de sensibilizao, quais

    abordagens favorecero mais a aprendizagem para aquela turma/srie, que

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    vocabulrio e exemplos trazer para os alunos, que suportes utilizar nas diferentes

    fases da aprendizagem.

    7. Avaliao em Lngua Estrangeira

    Em Lngua Estrangeira, uma vez que se parte do texto para chegar ao

    prprio texto, fundamental facilitar o maior contato possvel do aluno com diferentes

    materiais lingsticos, ampliando, assim, as possibilidades de conhecimento por meio

    de leitura, anlise, compreenso, interpretao, intertextualidade. Esse trabalho exige

    um processo avaliativo com vrios instrumentos que devem possuir caractersticas

    que contemplem toda a dinamicidade da lngua.

    Pretende-se, no ensino da lngua estrangeira, favorecer a ao do aluno/sujeito

    sobre o objeto de conhecimento. Sero as respostas dos alunos que daro pistas aoprofessor para continuar suas atividades, refletindo nas estratgias. A avaliao parte

    da inteno de regular o processo de ensino-aprendizagem, valendo-se de diferentes

    estratgias, tendo em vista capacitar o aluno em determinada rea do conhecimento.

    Deve-se pensar em como o aluno fez, por onde comeou, qual foi sua dificuldade,

    como superou, se precisou de ajuda, quais dvidas e complicaes surgiram.

    necessrio ajustar o olhar do professor ao tempo de que dispe, priorizando aes

    mediadoras. Observar o que na verdade deu certo, ou seja, o que o aluno aprendeu e

    como aprendeu a partir do seu envolvimento, construindo hipteses e estratgias,alm de fazer intervenes significativas e reflexivas para o aluno.

    fundamental que o trabalho amplie o repertrio cultural e lingstico do aluno,

    para que ele tenha condies de superar as diferentes etapas da aprendizagem que

    so reguladas por meio da seqncia didtica escolhida pelo professor. Ressaltamos

    tambm que o professor deve produzir os instrumentos avaliativos integrando os

    objetivos relacionados a cada um dos eixos estruturantes: Investigao e

    compreensoe Comunicao.

    Como avaliar ento, considerando que a LE parte de um universo maior queela mesma e que se relaciona com outras reas do conhecimento? As dificuldades

    mais freqentes enfrentadas no processo avaliativo so:

    Heterogeneidade do conhecimento dos estudantes

    Nmero de alunos na sala de aula

    Preocupao, muitas vezes equivocada, em centrar a aprendizagem na

    gramtica normativa ou apenas na linguagem escrita.

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    Essas so dificuldades reais, porm ao mudar o foco da aprendizagem,

    centrando mais na construo do conhecimento do aluno, na sua insero no mundo,

    na interdisciplinaridade, caem por terra as duas primeiras, visto que cada aluno passa

    a desenvolver suas prprias habilidades e competncias, tornando-se gradativamente

    capaz para a aquisio de novos conhecimentos. Lembremos que as questes

    relativas heterogeneidade derivam, em sua maioria, da viso da gramtica

    normativa, muito comum nos cursos de formao de professores. Se o enfoque estiver

    nas competncias e habilidades, a heterogeneidade no passa a ser fator

    determinante na conduo da avaliao, mas sim o desenvolvimento das

    potencialidades do aluno.

    Ao considerar que uma avaliao o eco de uma ao, caminharemos para a

    convico de que avaliamos no como um fim em si mesmo, mas como um caminhode descoberta de um processo em construo. Os PCNs mesmos sinalizam que, para

    o aluno, a avaliao deve servir como um momento de tomada de conscincia sobre o

    processo de ensino-aprendizagem. Espera-se, tambm, que por meio de um

    instrumento de avaliao bem construdo pelo professor, o aluno tenha condies de

    perceber suas conquistas ao longo do processo, percebendo que as dificuldades

    podem se tornar desafios e o seu envolvimento, parte do processo. Assim a avaliao

    passa a ser um dos muitos instrumentos de comunicao entre o aprendiz, seu

    professor e o conhecimento.

    8. Glossrio

    COERNCIA: A coerncia a lgica das idias que possibilitam a produo de

    sentido no texto. Pode-se dizer que o conceito de coerncia est ligado ao contedo,

    est no sentido constitudo pelo leitor. Assim, para garantir a coerncia de um texto

    preciso identificar o objeto de discurso.

    COESO: Expressa a relao entre as unidades lingsticas, como a relao entre aspalavras em um enunciado."A Coeso a manifestao lingstica da coerncia,

    advm da maneira como os conceitos e relaes subjacentes so expressos na

    superfcie textual. Responsvel pela unidade formal do texto, a coeso constri-se

    atravs de mecanismos gramaticais (pronomes anafricos, artigos, elipse,

    concordncia, correlao entre os tempos verbais e conjunes) e lexicais." (COSTA

    VAL, Maria da Graa). Pode-se dizer portanto, que o conceito de coeso est ligado

    aos elementos constituintes do texto.

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    CRONOGRAMA: um instrumento de planejamento e controle semelhante um

    diagrama, em que so definidas e detalhadas minuciosamente as atividades a serem

    executadas durante um perodo estimado de tempo. Em nvel gerencial, um

    cronograma um artefato de controle importante para levantamento do

    desenvolvimento de um projeto e, a partir dele, pode ser feita uma anlise de

    viabilidade antes da aprovao para a realizao do projeto.

    DOMNIO DISCURSIVO: Pode ser entendido como articulador das relaes

    simblicas e, por isso, o lugar em que se fazem e desfazem os laos sociais, o

    campo privilegiado para estudar a comunicao e as mdias.

    ESTRUTURA:

    Macroestrutura: a coerncia do texto, envolve o nvel mais

    profundo/abstrato, ou seja, a responsvel por estabelecer as relaes de sentido.

    Microestrutura: a coeso, isto , a gramtica do texto percebvel atravs

    dos elementos lingsticos (uso de pronomes, escolha do vocabulrio, concordncia,

    pontuao, conjunes...)

    Superestrutura: Conjunto de elementos composicionais que determina o

    gnero. Exemplo da superestrutura de uma fbula: personagens (principal e

    secundrias), ambiente, tempo, poca, seqncia de aes, clmax, desfecho e moral

    da histria.

    GNEROS DA INTERNET: Gnero um constituinte especfico e importante da

    estrutura comunicativa social, a constituir relaes de poder. Nesse contexto temos os

    gneros de internet que surgem a partir das novas tecnologias e tm como

    caracterstica marcante um hibridismo acentuado de imagem e linguagem, escuta e

    som. Cada gnero de internet tem suas caractersticas prprias que devem ser

    analisados em particular. So exemplos de gneros de internet: e-mail, blog, Chat

    (pblico e reservado), webaulas, videoconferncias, listas de discusses, ambiente de

    jogos interativos, etc.

    INFERNCIA: a operao pela qual, utilizando seu conhecimento de mundo, o

    receptor (leitor/ouvinte) de um texto estabelece uma relao no explcita entre dois

    elementos (normalmente frases ou trechos) deste texto que ele busca compreender e

    interpretar.

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    INTERAO: O termo interao tradicionalmente tem sido definido como as relaes

    e influncias mtuas entre dois ou mais fatores, entes, etc. Ou seja, cada fator altera o

    outro, a si prprio e tambm a relao existente entre eles. Atualmente, interao,

    mais comumente denominada interatividade, no apenas um ato de troca, nem se

    limita interao digital. a disponibilizao consciente de um modo comunicacional

    expressivamente complexo, e, ao mesmo tempo, atentando para as interaes

    existentes e promovendo mais e melhores interaes, seja entre usurio e tecnologias

    comunicacionais (hipertextuais ou no), seja nas relaes (presenciais ou virtuais)

    entre seres humanos.

    INTERCMBIO: a troca entre os professores e alunos, ou mesmo alunos e alunos.

    o desvendar e o expor dos significados e significantes.

    LXICO: O lxico de uma lngua engloba o conjunto de signos lingsticos por meio

    dos quais o homem no s se expressa, se comunica, mas tambm cria novos

    conhecimentos e/ou assimila conhecimentos que outros homens criaram, no s na

    sua civilizao, mas tambm em outras civilizaes.

    LINGUAGEM VERBAL E NO-VERBAL: Existem vrias formas de comunicao.

    Quando o homem se utiliza da palavra, ou seja, da linguagem oral ou escrita, dizemos

    que ele est utilizando uma linguagem verbal, pois o cdigo usado a palavra. Tal

    cdigo est presente, quando falamos com algum, quando lemos, quando

    escrevemos. A linguagem verbal a forma de comunicao mais presente em nosso

    cotidiano. Mediante a palavra falada ou escrita, expomos aos outros as nossas idias

    e pensamentos, comunicando-nos por meio desse cdigo verbal imprescindvel em

    nossas vidas. A linguagem no verbal, no entanto, aquela que compreende outros

    cdigos que no a palavra. Por exemplo, o desenho, a dana, os sons, os gestos, aexpresso fisionmica, e que tambm aparecem constantemente quando nos

    comunicamos.

    NOTAO: a palavra notao neste documento deve ser entendida como aquilo que

    aparece para o aluno por ser um facilitador na aprendizagem, porm no ser

    enfocado como unidade de ensino, isto , no ser trabalhado profundamente. O

    aluno entrar em contato com o elemento, usar, mas este no precisa ser

    sistematizado.

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    RECURSOS SISTMICOS: por recursos sistmicos devemos entender a parte

    normativa da lngua, aquela que vai permear todo o processo, sem, no entanto ser o

    objeto principal de estudo. Em outras palavras o cdigo gramatical que d sustentao

    ao idioma

    TEXTO: A noo do texto pode ser aplicada s manifestaes orais e escritas;

    podendo ser aplicada tambm para designar formas significativas no verbais:

    a)Texto oral- entendamos o falar como o nvel de constituio das palavras e

    frases organizadas segundo as leis que formam a lngua, o dizer como indicador das

    relaes entre as palavras e os sentidos que elas promovem;o texto oralemerge no

    prprio momento da interao: ele o seu prprio rascunho, pouco elaborada,

    predominncia de frases curtas, simples ou coordenadas. A fala (texto oral)

    espontnea e visa s necessidades bsicas da comunicao. Ela ocorre mais na

    forma do discurso direto.

    Todos os falantes de uma lngua e que, por meio dela, conseguem se comunicar, so

    sabedores do idioma, pois a matriz da lngua sua forma falada.

    b) Texto escrito - planejado, completo, elaborado, com predominncia de

    frases complexas, com subordinao abundante. O texto escrito implica os atos de

    pensar e planejar; exige certa hierarquia em sua estrutura e possui marcas mais

    formais.

    VOCABULRIO: Entende-se por vocabulrio um grupo de palavras conhecidas por

    um indivduo ou qualquer outra entidade, concreta (um grupo definido de pessoas, por

    exemplo) ou abstrata (como um grupo profissional ou social, uma lngua, um dialeto).

    O vocabulrio prprio de uma pessoa definido como o conjunto de palavras que esta

    capaz de compreender ou, ento, o conjunto de palavras que esta capaz de utilizar

    na formao de novas frases.

    GNEROS TEXTUAIS: Textos materializados que encontramos em nossa vida diriae que apresentam caractersticas scio-comunicativas definidas por contedos,

    propriedades funcionais, estilo e composio caracterstica, ou seja, fundam-se em

    critrios. Ex.: telefonema, carta comercial, notcia, horscopo, bula de remdio, etc.

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    Referncias Bibl iogrficas

    BIDERMAN, Maria Tereza Camargo. Dicionrio Didtico de Portugus. S.Paulo,Editora tica, 1998.___________ Teoria Lingstica. S.Paulo, Editora Martins Fontes, 2001.COSTA VAL, Maria da Graa. Redao e textualidade. 2. ed. So Paulo: MartinsFontes, 2004.

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    OLIVEIRA, Maria Helena Cozzolino. Didtica da linguagem: como ensinar, como

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