Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
-
Upload
the-doctor -
Category
Documents
-
view
221 -
download
0
Transcript of Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 1/132
TIEMPO
de
HISTORIA
fto I • NUM • SO PESETAS
Vida
y
pasión
del
Coronelito
EL
PINTOR SiaUEIROS
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 2/132
MADRE CAMPESINA, d e David Alfaro Siqueiros.—Pintada e n 1 9 3 1 , durante u n o d e l o s
per íodos e n q u e Siqueiros sufrió prisión, esta «Madre Campesina» f u e mostrada p o r
primera
v e z a
comienzos
d e l a ñ o
siguiente
e n e l
Casino Español
d e
México. Sobre este
cuadro
e l
crít ico Antonio Rodríguez
h a
escrito
q u e
«explica
la
fusión
d e l
revolucionario
y
d e l art ista, ref lejando c o n precisión la actitud estética d e l pintor». E n torno a la vida y obr a
d e Siqueiros, ofrecemos u n amplio reportaje e n páginas interiores.
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 3/132
A N O I
T IE M P O d e H IS T O R I
V i d a
y
p a s i ó n
d e l
Cor one l
i t o
EL PINTOR SIQUEIROS
GRAFICOS
D E
PORTADA:
(arriba)
«E l
Coronelazo», autorretrato
d e
David Alfaro Siquelros (1946)
q u e s e c o n -
serva
en e l
Museo
d e
Arte Moderno
d e M é -
xico (Foto Oronoz).
(abajo) Fragmento
d e
«Representación
d e
u n a Logia d e Viena», autor anónimo (Histo-
risches Museum
d e
Viena).
De
este cuadro
ofrecemos
a
continuación
u n a
reproducción
q u e l o
recoge
en su
Integridad.
COPYRIGHT B Y TIEMPO D E H I S -
TORIA 1 9 7 4 . Prohibida la reproduc-
ción d e textos, fotografías o dibujos,
ni'aun citando s u procedencia.
TIEMPO
D E
HISTORIA
n o
devol-
verá lo s originales q u e n o solicite
previamente, y. tampoco mantendrá
correspondencia sobre l o s mismos
O C T U B R E
1 9 7 5
P á g s .
M A S O N E R I A E S P A Ñ O L A : S I G L O S X I X Y X X ,
p o r J o s é A . F e r r e r B e n i m e l i 4 - 3 0
C U A D R O
D E L A
M A S O N E R I A E S P A Ñ O L A
E N
1 9 3 1 - 1 9 3 2
3 1 - 3 4
L A
L U C H A A N T I S E Ñ O R I A L
D E L O S
H E R M A N -
D I Ñ O S G A L L E G O S ,
p o r
I s a b e l B e c e i r o 3 5 - 4 5
E L
A L F A B E T O I B E R I C O ,
p o r
P e d r o
d e
F r u t o s 4 6 - 5 2
E L
B R O C E N S E
Y L A
L I N G Ü I S T I C A ,
p o r
M a n u e l
B r e v a - C l a r a m o n t e 5 3 - 6 0
O S C A R W I L D E : L A V E R D A D D E L A S M A S C A -
R A S , p o r
E d u a r d o H a r o I b a r s 6 2 - 7 2
C R O N O L O G I A S U C I N T A D E O S C A R W I L D E Y
S U
T I E M P O 7 3 - 7 5
D A V I D A L F A R O S I Q U E I R O S . V I D A , P A S I O N ,
A N E C D O T A
Y
M U E R T E
D E L
« C O R O N E L I T O » ,
p o r C a r l o s S a m p e l a y o 7 6 - 9 2
E L U N I O N I S M O A R A B E E N L A E P O C A D E
N A S S E R , p o r P e d r o C o s t a M o r a t a 9 3 - 1 0 5
E S P A Ñ A 1 9 4 5 1 0 6 - 1 2 0
L I B R O S : U n t e s t i g o d e l a I I G u e r r a C a r l i s t a ;
A g r i c u l t u r a
y
c o m e r c i o c o l o n i a l ;
L a s
S o c i e d a -
d e s
P a t r i ó t i c a s ;
U n
p r o c e s o
d e
c a m b i o
e n e l
s o c i a l i s m o e s p a ñ o l 1 2 2 - 1 2 7
D E B A T E : S o b r e F e r m í n G a l á n ; M a d a r i a g a y l a
R e v o l u c i ó n
d e l 3 4 ; L a
a n e x i ó n
d e
N a v a r r a
a C a s t i l l a 1 2 8 - 1 2 9
DIRECTOR: EDUARDO HARO TECGLEN, SECRETARIO DE REDACCION: FERNANDO LARA. EDITA:
PRENSA PERIODICA, S. A. REDACCION, ADMINISTRACION Y DISTRIBUCION:
Plaza d e l Conde d e l Valle d e
Súchil,
20 .
Teléfono
4 4 7 2 7 0 0 * .
MADRID-15. Cables: Prensaper.
PUBLICIDAD:
REGIE PRENSA. Avenida Generalí-
simo.
8 7 .
Teléfono
2 7 9 7 7 1 5 .
MADRID-16.
y
Paseo
d e
Gracia,
101.
Teléfono
2 2 7 2 8 7 1 .
BARCELONA-1
1. IMPRIME:
Editorial Gráficas forraba. Poíígono industrial Cobo Calleja. Fuenlabrada (Madrid). Depósito Lega): M . 20.624-1975.
3
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 4/132
MASONERIA
ESPAÑOLA
Siglos
X I X y X X
A historia d e l a masonería e s -
pañola d e l o s siglos XIX y XX
está todavía
p o r
hacer. Esto
no
quiere
decir q u e n o exista u n a abundante d o -
cumentación
y u n a n o
escasa bibliogra-
f ía sobre e l tema. Pero p o r l o q u e r e s -
pecta a la documentación, e n s u mayor
parte, está todavía s in consultar y e l a -
borar;
y e n l o
relativo
a la
bibliografía,
está marcada por la impronta polémica,
esforzándose unos y otros e n demostr ar
4
ideas y actitudes t a n opuestas como
falsas
e n
numerosas ocasiones.
D e a h í
la dificultad d e hacer u n a síntesis obje-
tiva, siendo a s í q u e muchos d e lo s dato s
aportados
p o r l a s
historias, tant o masó-
nicas como antimasónicas, n o resisten
a l a m á s elemental crítica histórica. P o r
esta razón
e l
confusionismo
e s t a l q u e
cuanto sigue está sujeto a necesarias
rectificaciones ante u n a historia e n vías
d e elaboración.
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 5/132
JOSE
A .
FERRER BENIMELI
ORIGENES D E LA MASO NE-
R I A
ESPAÑOLA
L o s
verdaderos orígenes
d e l a
Masonería española
h a y q u e s i -
tuarlos
— d e
hecho—
n o e n e l
siglo XVIII,
d e l q u e t a n
sólo
p o -
demos hablar
d e
alguna presen-
c ia
esporádica
d e
masones
o lo-
gias q u e n o tuvier on importancia
ni
continuidad, sino
a
raíz
d e l a
Guerra d e l a Independencia
como indiqué a l hablar d e l a M a -
sonería española
e n e l
siglo
XVIII, según
lo s
datos
y
testimo-
nios entonc es reseñados
1
,
y q u e
s e v e n
confirmados
c o n e l m a -
nuscrito titulado «Noticia acerca
d e l a s
sociedades secretas
o r -
ganizadas e n España hasta e l
a ñ o d e 1823» conservado e n e l
Archivo d e Palacio y q u e f u e p u -
blicado c o n abundantes varian-
t e s p o r v e z primera e n la Gaceta
d e Madrid a finales d e mayo d e
1 8 2 4 .
Allí puede le erse
q u e
hasta
1 8 0 8
apenas
s e
podrían citar algunos
q u e otros individuos aislados
q u e lejos d e s u Patria s e habían
hecho iniciar e n l o s misterios d e l
masonismo. A s í , pues, la Maso-
nería
e r a m u y
poco
o
nada cono -
cida
e n
España
e n e s a
época.
Como prueba aporta
lo s
propios
arch ivos
d e l a
Inquis ic ión.
Cuando ésta
f u e
extinguida
( e n
1 8 1 2 ) n o s e
encontraron
e n s u s
archivos m á s q u e u n corto n ú -
mero d e pro cesos relativos a los
masones,
y a ú n e n
estos todo
e r a t a n
vago
y
discordante
q u e
s e
puede asegurar
q u e
este
T r i -
bunal Religioso estaba m u y
poco versado e n causas masó-
nicas,
y a q u e
solo había enten-
dido e n algunas individualida-
d e s . P o r otra parte —prosigue
dicha nota— cua ndo
s e
abrieron
la s
prisiones inquisitoriales sólo
s e
encontraron
e n
todas ellas
a
tres individuos presos
p o r m a -
sones:
e l
cómico Pinto,
e l
conde
' TIEMPO D E HISTORIA, número 2
d e
Almodóvar
y e l
conde
d e
Montijo, creyéndose
q u e l o s d o s
últimos habían sido encerrados
p o r
delitos políticos.
D e
donde
s e deduce q u e e n España, p o r
lo s años d e 1 8 0 8 , n o existían l os
masones como sociedad, pues
s i
hubieran existido difícilmente
s e
habrían escapado
d e l a
vigi-
lancia
d e l a
Inquisición.
MASONERIA
BONAPARTISTA
A
pesar
d e q u e
Clavel asegura
q u e Napoleón Bonaparte f u e i n i -
ciado e n u n a logia d e Malta
cuando s e dirigía a la campaña
d e Egipto, h o y d í a , según Fau-
cher, Ligou y Chevallier, parece
demostrado
q u e
Napoleón
n o
C O N L A INVASION FRANCESA Dfc t S P A N A S E DIFUNDE RAPIDAMENTE E N NUESTRO PAIS
L A
MASONERIA BONAPARTISTA. PRONTO
S E
CONVIRTIO
E N U N A
SECTA POLITICA
B A S -
TANTE EXTENSA
Q U E
PARTICIPABA MUCHO
E N L O S
ASUNTOS PUBLICOS.
( E N E L
GRABA-
D O ,
NAPOLEON —SOBRINO
D E
NAPOLEON
I —
ENTRANDO
E N U N A
LOGIA PARISINA.)
5
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 6/132
f u e
masón.
S i n
embargo
e n l o s
archivos
d e l a
F rancmasones
francesa figuran hasta ocho
miembros
d e l a
familia Bonapar -
t e ;
entre ellos
s u
padre
y
todos
s u s
hermanos.
Y lo
cierto
e s g u e
ningún otro régimen
d e
Europa
contribuyó tanto como
e l
suyo
e n e l
desarrollo
e
implantación
d e l a
Masonería.
Casi todos lo s regimientos d e s u
ejército poseían u n a logia militar,
donde confraternizaban oficiales
y suboficiales. Cuando u n regi-
miento pasaba algunos días
o
semanas
e n u n a
ciudad,
s e p r o -
cedía a la iniciación d e l o s civiles
m á s
notables
d e l a
localidad.
Casi siempre
a l
marcharse
la
tropa, dejaba establecida
u n a
nueva logia local.
D e
esta forma
s e h a
podido hablar
n o y a d e la
gran época
d e l a s
logias milita-
r e s ,
sino
d e l
hecho
d e g u e l a
masonería militar francesa
d e l
primer Imperio sembró
d e
logias
toda Europa.
N o s
encontramos, pues, ante
la
aparición
d e u n a
Masonería sui
generis, conocida c o n e l n o m -
b r e d e bonapartista, inventada
p o r
Napoleón como
u n
arma
p o -
derosa d e captación d e adeptos
a s u
causa imperial
d e
dominio
europeo.
D e
esta forma Bona-
parte
s e
valió
d e u n a
organiza-
ción
y a
existente, para, trans-
formándola, convertirla
e n s u
auxiliar bajo
s u
directo control.
La
Masonería conseguirá
así un
gran esplendor,
s i
bien adguiere
u n
matiz ajeno
a s u
institución,
al
convert irse
e n u n
arma política
d e l
gobierno
d e
Bonaparte
y d e
lo s
afrancesados.
E n 1 8 0 4
José Bonaparte
e s
nombrado Gran Maestre d e l
Gran Oriente d e Francia. E l Gran
Maestre adjunto será e l archi-
cancil ler Cambacéres, y entre
lo s grandes oficiales figurará e l
prefecto
d e
policía, Fouché.
C o n l a
invasión francesa
d e E s -
paña
s e
difunde rápidamente
esta nueva masonería bonapar-
tista.
E n
octubre
d e 1 8 0 9 s e
crea
e n
Madrid
la
logia francesa
«Santa Julia», siendo
s u
funda-
d o r ,
según unos autores
e l p r o
p i ó
José Bonaparte, según otros
e l general Murat. E n noviembre
d e l
mismo
a ñ o ,
sobre
la
base
d e
dicha logia,
g u e
llegó
a
adguirir
gran prestigio,
s e
fundó, bajo
e l
patronato
d e l
mismo
r e y , u n
Grande Oriente, concurriendo
a
la
formación
d e
dicho cuerpo
las
logias fundadas
e n
Sevilla
por
lo s
oficiales franceses,
y m á s
tarde otras
g u e s e
instalaron
e n
Jaén, Salamanca,
y
demás
p u n -
t o s
donde
lo s
f ranceses
s e e n -
contraban
o
tenían partidarios.
L o s
primeros apóstoles
y
propa-
gadores
d e
esta masonería
b o -
napartista
p o r
tierras españolas
fueron varios militares
a l
servicio
d e
Napoleón. Entre ellos desta-
caron lo s generales franceses
Lalussant y Mouton Duvenet. E l
primero la propagó por la zona
andaluza, y e l segundo e n Soria.
E n l a
difusión
d e
esta Masonería
trabajaron d e forma especial los
partidarios d e José I.
E n u n
principio estas logias
a p e -
n a s
crecieron,
y s e
limitaron
d u -
rante cierto tiempo
a la
práctica
d e l a s
ceremonias
y
ritos masó-
nicos, dando preferencia
a l os
principios filántropicos. Pero
y a
s e a p o r e l atractivo d e l a nove-
d a d , y a p o r l a necesidad d e r e u -
nirse
y
estrechar lazos entre
guienes habían seguido
e l
mismo partido, acudieron rápi-
damente
a las
logias
lo s
minis-
tros
d e l
nuevo
R e y , l o s
Conseje-
r o s d e
Estado,
lo s
escritores
p o -
líticos y todos aguellos, g u e s e -
ñalados p o r s u s funciones, h a -
bían abrazado la causa d e l a
nueva dinastía. A esta Masonería
parece s e r estuvieron vincula-
d o s
Quintana
y
Alberto Lista,
e n -
t r e otros.
D e
esta forma resulta
g u e a
fines
d e 1 8 1 1 y 1 8 1 2 l a
Masonería
b o -
napartista
s e
había extendido
bastante, convirt iéndose
e n u n a
secta política
g u e
participaba
mucho
e n l o s
asuntos públicos.
L o s
adeptos
s e
multiplicaron
y
s u
contacto
c o n l o s
ingleses
y
francese s introdujo
l o s m á s
altos
grados e n l a s numerosas logias
g u e s e habían i d o creando.
Dentro
d e
esta masonería,
a
fina-
l e s d e 1 8 0 8 , e l conde Grasse-
Tilly fundó u n a nueva obedien-
cia: la Gran Logia escocesa d e
Francia, autorizada c o n patente
d e l Supremo Consejo d e Char-
leston.
E n
España
s e
introdujo
esta modalidad
e l 4 d e
julio
d e
1 8 1 1
creándose
e n
Madrid
u n
Supremo Consejo
d e l
Grado
3 3 .
S e
suelen señalar como Gran-
d e s
Comendadores
d e
este
S u -
premo Consejo,
a
Miguel José
d e
Azanza,
a
guien
— a l
huir
a
Francia—
le
sucedería Agustín
Argüelles,
y a
éste Antonio
P é -
r e z d e
Tudela, guien desempe-
ñaría
e l
Gobierno
d e
este
C o n -
sejo hasta
s u
fusión
c o n e l
Gran
Oriente.
N o
obstante, Heron
Lepper demuestra
q u e
Argüe-
lles
n o f u e
iniciado como masón
hasta después
d e 1 8 2 0 , c o n l o
q u e difícilmente podría suceder
a Azanza cuando e n 1 8 1 3 tuvo
q u e huir d e España c o n José
Bonaparte.
L A S CORTES D E CADIZ Y LA
MASONERIA
S e suele decir q u e l a Masonería
tuvo también s u representación
e n la s
Cortes
d e
Cádiz. Gould
llega incluso
a
afirmar
g u e l a p r i -
mera logia establecida
e n
Cádiz
l o
hizo
e l 2 2 d e
enero
d e 1 8 0 7 .
S i n
embargo Delaveau, Conse-
jero
d e
Estado
y
Prefecto
d e P o -
licía
d e
París,
e n e l
informe sobr e
lo s
orígenes
d e l a
masonería
e n
España, dirigido a l Ministro d e l
Interior francés, e n 1 8 2 4 , dirá
q u e l a s primeras logias s e esta-
blecieron e n Cádiz mientras los
franceses asediaban esta plaza.
E n
cualguier caso
h a y u n a
cierta
tendencia
a
señalar
e n
esta
época u n gran influjo d e l a m a -
sonería entre
l o s
l iberales
d e
Cádiz
g u e
defendían precisa-
mente
u n a
causa diametral-
mente opuesta
a la d e l r e y i n -
truso José Bonaparte
y g u e e r a
6
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 7/132
Al O r . \ de M a d. \ e l d ia i 9 ?
itlf*fmt¡,dil
añ o
s 3 ic,dt
U
V.'. L.-.
Er. V.-. Si. d*oÁ&rzc>,dt ( S u .
L A
RESP.-.
L . -. D E L A
B E N E F . - .
D E
J O S EF . -. C Z c T l O
t W
CCsi ¿ t V j o r y / j a f .
1
( X c c / í i ^ / ^ '
r
j h ^ ¿ f ¿ ^ p f t ' i o
%/v:.
( Z r t . f r
J c ^ u e ycfoxcícM coarta-
¿a
M t * *
áu
CCfJQtM
o.
;
C t r t . 2 °
n/
CIENTO SEIS PERSONAS —ENTRE ELLAS, DIEZ ECLESIASTICOS— FORMABAN
LA
LOGIA
« L A
BENEFICENCIA
DE
JOSEFINA», SITA
E N
MADRID
Y
CONTEMPORANEA
D E L A
«SANTA JULIA»
Y LA
«SAN JUAN
D E
ESCOCIA
DE LA
ESTRELLA
D E
NAPOLEON», PERTENECIENTES
TODAS ELLAS
A L A
MASONERIA BONAPARTISTA.
apoyada
p o r l o s
afrancesados.
S i aceptamos l o q u e escribe e l
Conde
d e
Toreno —contempo-
ráneo
d e l o s
sucesos—
f u e C á -
d i z u n o d e l o s
sitios
e n lo s q u e e l
gobierno intruso
m á s s e
esforzó
p o r
propagar
s u
Masonería,
siendo
d o s l a s
logias principales
q u e
allí lograron establecerse.
U n a ,
sobre todo, especialmente
afecta
a la
causa
d e
José Bona-
parte.
N o
obstante, asegura
e l
Conde
d e
Toreno,
s u
influjo
e r a
m u y
limitado
por la
vigilancia
d e l
gobierno nacional,
y
porque
l os
diputados a Cortes n o entraron
e n
ellas.
E s m á s ,
asegura explíci-
tamente
q u e l a
Masonería
n o i n -
tervino
e n e l
establecimiento
d e
la
Constitución
y d e l a s
liberta-
d e s públicas.
U n a
prueba
d e
esta actitud
d e l a s
Cortes tie Cádiz, n o sóio n o i n -
fluidas
por la
masonería, sino
d e
franca orientación antimasónica
s e
encuentra
e n l a
Real Cédula,
fechada
e n
Cádiz
e l 1 9 d e
enero
d e 1 8 1 2 , e n la q u e s e
confirma
e l
Real Decreto
d e l 2 d e
julio
d e
1 7 5 1 , y s e
vuelve
a
prohibir
la
Francmasonería
e n l o s
dominios
d e l a s
Indias
e
Islas Filipinas.
E n dicha Real Cédula, escrita e n
ausencia y cautividad d e l r e y
Fernando V I I , e s e l Consejo d e
Regencia, autorizado interina-
mente
por l as
Cortes generales
y
extraordinarias reunidas
e n
Cádiz, e l q u e lleva la iniciativa d e
atajar «uno d e l o s m á s graves
males
q u e
afligían
a la
Iglesia
y a
lo s
Estados»;
a
saber:
« l a p r o -
pagación d e l a secta fracmasó-
nica
t a n
repetidas veces pros-
crita
por l os
Sumos Pontífices,
y
por l os Soberanos Católicos e n
toda Europa».
P o r l o q u e s e
deduce
d e
dicho
documento,
s e
había descu-
bierto
e n l o s
dominios
d e l a s I n -
dias «alguno d e estos perverso s
conventículos»,
y
para impedir
s u
propagación
o q u e s e
introdu-
jera donde
p o r
fortuna
n o s e c o -
nocía
e s e
«crimen»,
la s
Cortes
d e
Cádiz
d a n u n a
serie
d e n o r -
m a s
tajantes,
e n
nombre
d e F e r -
nando
V I I .
Esta actitud
d e l a s
Cortes
d e C á-
d i z
coinc ide también
c o n e l a n ó -
nimo autor d e l a citada «Noticia
d e l a s
sociedades secretas»,
quien asegura q u e l a historia d e l
m ason i sm o e n esta época
ofrece m u y poca importancia,
porque n o s e l e dejó tener i n -
f luencia
e n l o s
asuntos políticos.
Reacción
p o r
otra parte lógica
y a
q u e l a
masonería había sido utili-
zada
p o r
Bonaparte
y l os
afran-
cesados como vehículo
d e c a p -
tación ideológica hacia
u n a
causa contra
l a q u e
luchaban
los
d e
Cádiz.
7
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 8/132
I N Q U I S I C I O N Y MASONERIA
C o n e l regreso d e Fernando V I I
e n 1 8 1 4 l a
situación cambia.
E l
informe d e Delaveau indica g u e
e n 1 8 1 4 l o s masones eran e n
España numerosos y podero-
s o s , y s u influencia s e hacía s e n -
t i r e n todas partes, estando af i -
l iados
a la
secta
lo s
hombres
m á s l igados a l gobierno provi-
sional. L o s ambiciosos no tarda-
r o n e n
conocer cuánto podía
fa -
vorec er esta asociación s u s p r e -
tensiones, y l os revolucionarios
harían
d e
ella
la
palanca
m á s p o -
derosa para s u s proyectos.
C o n e l restablecimiento d e l a I n -
guisición s e llevará a cabo u n
nuevo intento d e acabar c on l a
Masonería, a l igual q u e l a s C o r -
t e s d e Cádiz lo hicier an tres años
antes. E l 2 d e enero d e 1 8 1 5 , e l
Inguisidor General, Francisco
Xavier Mier y Campillo, publicó
u n edicto d e prohibición y c o n -
dena
d e l a
Masonería, copia
d e l
dado p o r e l cardenal Consalvi, e l
1 5 d e agosto d e 1 8 1 4 , para los
Estados Pontificios, pocos m e -
s e s después d e q ue e l propio
P i ó V I I
recobrara también
su li-
bertad, tras la cautividad d e F o n -
tainebleau p o r orden d e l empe-
rador Napoleón.
A
raíz
d e
esta prohibición hubo
n o pocas declaraciones espon-
táneas ante la Inquisición, como
l a s d e José Rivelles, Diego Dili-
cado, Jean Rost, Manuel Loren-
t e , Pedro Alcantara, e t c . S i n e m -
bargo existe
u n a
rara coinciden-
c i a e n todas ellas p o r dejar cons-
tancia
d e g u e n o
había
e n l a M a -
sonería «cosa alguna q u e ofen-
diese a la pureza d e nuestra R e -
l igión, ni a las buenas costum-
bres». L a documentación d e
este periodo relacionada
c on l a
Masonería e s abundante y esta
todavía e n fase d e estudio, por lo
q u e
resulta.prematuro
y
aventu-
rado sacar conclusiones.
Entre otras cosas existen nume-
rosas listas d e masones, como
p o r ejemplo l a d e l o s componen-
t e s d e l a
logia
« L a
Beneficencia
d e Josefina», sita e n Madrid, e n
l a q u e s e
recogen hasta ciento
seis nombres, d e l o s q u e diez
corresponden
a
eclesiásticos,
entre ellos e l d e l abate Muriel. e l
biógrafo d e Carlos IV . Entre l os
miembros d e la logias «Santa J u -
lia y «San Juan d e Escocia d e l a
Estrella d e Napoleón» encon-
tramos otros diez eclesiásticos.
Como puede apreciarse p o r e l
mismo nombre
d e l a
logias
s e
trata e n todos lo s casos d e l a
masonería bonapartista introdu-
cida por la dinastía borbónica.
M á s curiosidad encierra la lista
d e eclesiásticos españoles p e r -
tenecientes
a
sociedades prohi-
bidas a comienzos d e l siglo X I X .
Entre masones, comuneros, a n i -
l leros, batallón sagrado,
y
socie-
dades patrióticas, e l número s e
eleva
a
ciento ochenta
y
nueve,
s i bien e l d e masones n o llega a
setenta.
FUNDADA TRES AÑOS ANTES P O R E L CONDE GRASSE-TILLY, L A NUEVA OBEDIENCIA D E LA GRAN LOGIA ESCOCESA D E F R A N C IA , E N
ESPA Ñ A S E IN T R OD U JO EL 4 D E JU L IO D E 1 8 1 1 , C R EA N D OSE E N M A D R ID U N SU PR EM O C ON SEJO D E L GR A D O 3 3 . GRADO CUYA
C ER EM ON IA D E R EC EPC ION C ON T EM PL A M OS E N L A IM A GEN .
8
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 9/132
MASO NERIA Y SOCIEDADES
SECRETAS
La Inquisición logró detener e n
parte lo s progresos d e l a Maso-
nería; pero
a
pesar
d e l a s a m e -
nazas, castigos
y
delaciones
continuó
e n l a
clandestinidad.
A
partir
d e
este momento
la
maso-
nería española
s e
identifica
y
confunde dentro
d e l
epígrafe
d e
esas «sociedades secretas»
donde militares y políticos cons-
piran
o s e
levantan
e n
toda
E u -
ropa durante
la
época romántica.
L a s sociedades secretas, como
eguipo conspirador, exigiría
e l
estudio,
n o y a
sólo
d e l a
Maso-
nería, sino
d e l a
carbonería,
c o -
munería,
d e l a s
sociedades
p a -
trióticas,
d e l o s
anilleros,
d e l o s
reformadores, d e l a s sociedades
d e amigos, d e l a s asociaciones
d e
estudiantes, iluministas,
e t c .
e t c . Y
aguí habría
q u e
analizar
s i
h a y q u e
considerar
a
estas
s o -
ciedades secretas como
f e r -
mento
d e l a
revolución,
o m á s
bien como instrumento d e l a
misma revolución. Está claro
q u e muchos d e l o s q u e e n ellas
prepararon golpes revoluciona-
rios, ingresaron e n s u s filas
como u n recurso para poder
maguinar
m á s
fácilmente.
E n este sentido h a y g u e hacer
constar la intromisión foráneá
g u e
disvirtuó
e l
espíritu
d e m u -
chas sociedades secretas,
y las
apartó
d e s u
auténtico
y
primitivo
f i n ,
como señala
e l
profesor
C o -
rnelias.
La
vaga ideología deista
y e l
objeto filantrópico
q u e l e s
eran propios
e n e l
siglo XVIII,
guedaron
e n n o
pocos casos
—sobre todo
e n l o s
países lati-
nos— superados
o
arrasados
por l a
irrupción
d e l o s
intrusos
revolucionarios románticos
g u e
utilizaron dichas sociedades
s e -
cretas,
y e n
especial
la
Masone-
ría,
como plataforma para
l a p r e -
paración
d e l a
revuelta románti-
ca.
Precisamente
la s
características
d e dichos organismos contribu-
yeron indirectamente;
e n
espe-
cial
s u
carácter oculto
g u e
permi-
t ía una
especie
d e
clandestini-
d a d
organizada.
S u s
vínculos
y
sistemas jerárguicos;
la s
redes
d e
logias
g u e
permitían contac-
t o s
entre núcleos diversos;
y
sobre todo e l misterio, e l rito, la
simbología
y
juramentos
tan
propios
d e l o s
temperamentos
románticos latinos.
D e a h í g u e
Italia, España, Portugal
y
Francia
presenciaran
la
máxima activi-
d a d
revolucionaria
d e l a s
socie-
dades secretas
e n
esta época.
LA
MASO NERIA
E N 1 8 2 0
S e
suele decir
g u e
fueron
e n e s -
t o s
convent ícu los secre tos
donde
s e
prepararon
la s
insu-
rrecciones
d e
Porlier, Lacy,
R i-
chard,
y la
revuelta
d e l a
Isla
d e
León. D e igual manera s e atri-
buye
a l os
sectarios
d e L a
Coru-
ñ a ,
Zaragoza, Barcelona
y M a -
drid
e l
haberse unido
a l os
revo-
lucionarios
d e L a s
Cabezas,
re -
volución
g u e
obligó
a l R e y a
aceptar
la
Constitución.
E l
papel desempeñado
por la
Masonería
e n
todos estos casos
está todavía
p o r
dilucidar;
y d e
cualguier manera siempre habrá
g u e
tener presente
g u e e l
obje-
tivo primitivo
d e s u s
deliberacio-
n e s había cedido e l lugar a d i s -
cusiones sobre lo s asuntos d e l
Estado; y esta sociedad g u e e n
s u origen había tenido ante todo
un f i n caritativo y f i lantrópico s e
convirt ió e n España e n u n i n s -
trumento político. La contribu-
ción d e l a francmasonería a la
Revolución d e 1 8 2 0 (especial-
mente reflejada e n l a s Memorias
d e Alcalá Galiano) f u e l o g u e
creó
e l
mito
d e s u
fu erza oculta.
Según
l o s
conservadores cleri-
cales,
e l
liberalismo
n o e r a
sino
u n a
consp i rac ión masón ica
permanente. Aungue
la
Maso-
nería había
d e
continuar siendo
u n
elemento
e n e l
seno
d e l a s
fuerzas l iberales —especial-
mente
e n l o q u e
hace
a
ulterio-
re s
tendencias republicanas
n o
soc ia l i s t as—
n o
const i tuyó
nunca
m á s ,
como
d e
hecho
lo
hizo
e n l o s
años
1 8 1 5 a 1 8 2 0 , s u
columna vertebral;
e
incluso
e n -
tonces n o e r a y a tanto un s i s -
tema d e creencias, cuanto u n a
organización disponible para la
conspiración.
Y
como
ta l ,
tenía defectos
s e -
rios; a l igual g u e l o s demás p a r -
t idos españoles, lo s masones s e
caracterizaban p o r s u s divisio-
n e s
intestinas.
E n
síntesis
t a l v e z
s e pueda decir c o n Raymond
Carr g u e entre 1 8 1 4 y 1 8 2 0 f u e
u n
movimiento
q u e
seguía tres
cauces:
u n a
francmasonería
c o n
resabios conservadores, difun-
dida
p o r l o s
franceses entre
las
castas vinculadas a l régimen e n
t iempos
d e l a
ocupación;
u n
grupo nacionalista-liberal,
g u e
t a l v e z acusaba influencias d e l a
masonería inglesa,
y g u e
acaba-
rí a
haciéndose fuerte
e n
Cádiz
( s e
trata
d e la
masonería
d e
Istú-
r iz,
Alcalá Galiano
y
Mendizá-
bal ) ; y una
masonería puramente
militar
d e
jóvenes oficiales acti-
vistas, entre l o s q u e habría q u e
citar a V a n Halen, Antonio María
d e l Valle, José María González,
José María Torrijos, Juan
R o -
mero Alpuente... y tantos otros
acusados y procesados, e n
1 8 1 8 ,
ante
la
Inquisición,
p o r
pertenecer a la Masonería.
E L CO NDE D E MONTIJO Y
RIEGO, GRANDES MAES-
TRES
La
historiografía masónica
d e f i -
n e s d e l siglo X I X obsesionada
p o r
buscar héroes nacionales
o
figuras destacadas
a
guienes
vincular la dirección d e l a Maso-
nería,
d e l a
misma manera
q u e
s e inventó la figura d e l Conde d e
Aranda como presun to fundador
d e l
Grande Oriente español,
a d -
judicó
s u
sucesión
e n
dicho
cargo al Conde d e Montijo, tal
v e z interpretando la s palabras
d e
Alcalá Galiano
e n s u s
Memo-
rías, quien afirma q u e e n 1 8 1 7 l a
cabeza
d e l a
sociedad masónica
n o
estaba
e n
Madrid, sino
e n
9
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 10/132
Granada, cuyo capitán general
e r a
precisamente
e l
Conde
d e
Montijo, tenid o com o caudillo
d e
lo s
enemigos
d e l
Gobierno,
a l
cual,
s i n
embargo, estaba
s i r -
viendo
e n u n
puesto
ta n
impor-
tante y d e tanta confianza.
D e
todas formas
m á s
parece
abonar esta leyenda
e l
hecho
d e
q u e
cuando
s e
abrieron
l as c ár-
celes
d e l a
Inquisición,
u n o d e
lo s tres únicos individuos allí e n -
contrados
e r a
precisamente
d i-
c h o
conde, quien tenía
p e n -
diente
u n
proceso, entre cuyos
cargos figuraba
e l d e
pertenecer
a la Masonería.
E n 1 8 2 1 ,
siguiendo
la
trayectoria
d e
distorsión
d e l os
hechos, será
e l
popular general Riego
e l q u e
sustituya
a l
Conde
d e
Montijo
como Gran Maestre
d e l
Gran
Oriente Nacional, cargo q u e d e -
sempeñaría hasta s u muerte e n
1 8 2 3 , fecha e n l a q u e casual-
mente queda interrumpida
la
lista oficial
d e
Grandes Maes-
tres. Tampoco esta cuestión
esta suficienteme nte clara,
a p e -
s a r d e q u e
Galíano menciona
q u e
Riego había sido «presi-
dente
d e l a
Sociedad», esto
e s
Gran Maestre,
e n
noviembre
d e
1 8 2 2 .
Heron Lepper
lo
consi-
dera m á s propaganda política
q u e
historia.
Y a q u e e s a
partir
d e
1 8 7 0
cuando
s e
elevan
a
catego-
r í a d e
héroes nacionales
u n a s e -
r ie d e
figur as, entr e ellas Aranda,
Montijo
y
Riego
q u e
fueron
apropiados
p o r u n a
historia
t e n -
denciosa dentro
d e l a
misma
masonería ávida
d e
encontrar
grandes figuras
c o n q u e e n -
grandecer
s u
historia pasada.
MASO NES, CO MUNERO S Y
CARBONARIOS
Según
la
historia oficial
d e l
Grande Oriente español,
a
partir
d e l a
revolución
d e 1 8 2 0 , l a m a -
sonería quedaría dueña d e l G o -
bierno
y d e l a
Administración.
Para s e r ministro u obtener cual-
quier c argo político seria preci so
pertenecer
a la
masonería. Pero
pronto hubo
u n a
escisión den tro
d e l a
Orden
— d e la q u e s e
ocupa ampliamente Pérez
G a l -
dós— cuando
e n 1 8 2 1
nació
u n a
nueva sociedad,
q u e
bajo
e l
nombre
d e
asociación
d e l o s
Caballeros Comuneros,
s e p r e -
sentó como
la
reformadora
d e l a
Masonería.
La
Masonería, hasta entonces,
había encontrado
e n l a s
creen-
c i a s r e l i g i o s a s
u n
se r i o
obstáculo para
s u
propagación
entre
la s
clases inferiores
d e l a
sociedad,
a
causa
d e s u s
ritos,
ceremonias
y
principios filosófi-
c o s . S i n
embargo
lo s
Comune-
r o s ,
despojados
d e
toda
a p a -
riencia
d e
misticismo,
a l
presen-
tarse como portadores
d e u n a
doctrina q u e s e decía patriótica,
aunque tendía abiertamente
a la
subvers ión total
d e l
orde n social,
n o
preocupaba tanto
a l a c o n -
ciencia
d e u n a
nación religiosa
incluso e n s u s excesos. Esto
hizo
q u e a l
poco tiempo
l o s C o -
muneros contaran
c o n m á s d e
ochenta m il miembros cuando
lo s masones jamás superaron
lo s
seis
m i l .
U n a
tercera sociedad hará acto
d e
presencia
e n 1 8 2 1 : la d e l o s
Carbonarios, q u e sólo admitiría
e n s u
seno
a l os
revolucionarios
m á s
pronunciados
y
atrevidos.
L o s carbonarios acabarían cola-
borando
e n
gran medida
c o n l o s
Comuneros, a pesar d e q u e s i -
guieron conservando s u s ritos
particulares.
F ERNANDO V I I PROHIBE
LA MASONERIA
A raiz d e l cambio político expe-
rimentado
c o n l a
intervención
extranjera
d e lo s
llamados «Cien
m i l
hijos
d e S a n
Luís»
q u e d e -
volvieron
a
Fernando
V I I
todos
lo s
privilegios absolutos,
c o n -
cluye e l llamado Trienio liberal, y
s e inicia u n período — l a década
absolut ista— e n la q u e s e a b o -
lieron la mayor parte d e l a s d i s -
posiciones adoptadas e n e l p e -
ríodo anterior, iniciándose
u n a
dura represión
d e los
liberales.
Consecuente c o n
esta
trayecto-
r ia e n laque hubo u n a fácil identi-
f icación d e masonismo c o n libe-
ralismo, e l 5 d e agosto d e 1 8 2 4
publicó Fernando
V I I u n a
Real
Cédula
p o r l a q u e s e
prohibieron
absolutamente
« e n l o s
dominio s
d e
España
e
Indias todas
las
Congregaciones
d e
Francma-
sones, Comuneros
y
otras
S o -
ciedades Secretas, cualquiera
q u e s e a su
denominación
y
obje-
t o » .
E n
adelante
a
todos
lo s
gradua-
d o s d e l a s
Universidades,
y a
quienes ejerciesen cualquier
empleo, profesión
u
oficio públi-
c o :
eclesiástico, militar, civil
o
político, antes
d e
tomar pose-
sión
d e s u s
destinos,
s e l e s
obli-
gará
a una
declaración jurada
d e
n o
pertenecer
n i
haber pertene-
cido a ninguna Logia, n i asocia-
ción secreta d e cualquier deno-
minación
q u e s e a .
E n u n a Real Cédula posterior,
fechada
e l 9 d e
octubre
d e l
mismo
a ñ o , s e
previno
q u e
«los
masones, comuneros
y
otros
sectarios»
q u e e n
adelante
d e -
berían
s e r
considerados como
enemigos
d e l
altar
y d e l
trono,
quedaban sujetos
a la
pena
d e
muerte
y
confiscación
d e b i e -
n e s .
L o s
historiadores
d e l a
época
describen
l o s
atropellos contra
lo s
l iberales cometidos
p o r e l
gobierno y las partidas d e realis-
t a s q u e rondaban l o s pueblos
predicando e l exterminio d e
f rancmasones y comuneros. P a-
tricio
d e l a
Escosura recuerda
cómo
u n a
turba
d e
realistas
asaltó
a
Ventura
d e l a
Vega
e n la
Puerta
d e l S o l
«por dejarse
c r e -
c e r e l
pelo
y
llevar melenas,
crimen reputado
a la
sazón com o
infalible síntoma
d e
masonis-
m o » .
Morayta hablando
d e l a s
conse-
cuencias d e l a s medidas adop-
tadas, dirá
q u e
entre otros
m u -
rieron e n l a horca l o s miembros
d e u n a Logia d e Granada s o r -
prendidos
e n e l
acto
d e u n a i n i -
1 0
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 11/132
ciación;
a
saber,
d o n
Felipe
A z o ,
venerable
y
comandante
d e e s -
cuadrón;
d o n
Juan Sánchez,
t e -
niente;
d o n
Ramón Alvarez
y
d o n
Francisco Alvarez, oficiales;
d o n Francisco Merlo, alférez d e
caballería;
d o n
Antonio López,
y
d o n
Manuel Suárez, paisanos.
E L
INF ANT E
D O N
F RAN-
CISCO D E PAULA BORBON,
GRAN MAESTRE
A
partir
d e
este momento,
l a m a -
sonería,
e n
España, entra
e n
franca decadencia
y
com o afirma
e l profesor Cornelias, lo s brotes
subversivos y a poco o nada t e n -
drán q u e v e r c o n l a s logias. E n
adelante serán la s sociedades
patrióticas l a s g u e protagoniza-
rán la agitación polítíco-social.
C o n l a
muerte
d e
Fernando
V I I
e n 1 8 3 3 parece g u e aflojó algún
tanto la persecución d e l a orden
masónica,
s i n q u e
ésta dejara
d e
s e r , s i n
embargo,
u n a
sociedad
secreta,
y por lo
tanto, oficial
mente prohibida.
Precisamente e l 2 2 d e noviem-
b r e d e e s e
mismo
a ñ o s e
hizo
público
un
acuerdo
d e l
Consejo
p o r e l g u e l a
fórmula
d e l
jura-
mento observada hasta enton-
c e s ,
conforme
a lo
prevenido
e n
e l
artículo
1 0 d e l a
Real cédula
d e
1 . ° d e
Agosto
d e 1 8 2 4 , e n
cuanto
s e
prevenía
lo
hiciesen
todos lo s empleados q u e ante e l
mismo jurasen
d e n o pertene-
c e r n i
haber pertenecido a s o -
ciedades secretas,
s e
variase
e n
lo
sucesivo
c on l a
expresión
d e
q u e n o pertenece ni pertene-
cerá.
P o r
esta época,
y ta l v e z e n u n
intento
d e
captación
d e l a
bene-
volencia real,
s e
suele señalar
la
fusión
d e l
Grande Oriente
N a -
cional
y d e l
Supremo Consejo,
designando para e l cargo d e
Gran Comendadory Gran Maes-
t r e a l
infante
d e
España,
d o n
Francisco
d e
Paula Borbón.
Momento
g u e
coincide
c on l a
amnistía general
y la
vuelta
a E s -
paña d e gran parte d e l o s e m i -
grados masones
y
liberales.
L A MASO NERIA Y L A INDE-
P E N D E N C I A
D E
H I S P A -
NOAMERICA
Este e s otro d e l o s puntos c o n -
flictivos desde
u n
punto
d e
vista
histórico. Según
lo s
datos reco-
gidos
e n e l Diccionario Enci-
clopédico
de la
Masoner ía d e
Frau
y
Arús,
s e
puede decir
q u e ,
d e
hecho,
la
Masonería
s e
intro-
duce
e n
Hispanoamérica
y a e n -
trado
e l
siglo
XIX. Las
fechas
g u e
s e d a n
para
lo s
distintos países
s o n l a s
siguientes: Venezuela
(1809), Chile (1817), Colombia
(1827), Perú (1830), México
(1840), Uruguay (1855);
e n
1 8 7 0 s e
crea
e l
Supremo
C o n -
sejo
d e l
Rito Antiguo
y
Aceptado
para
la
América Central, cuyo
centro
s e
establece
e n S a n
José
d e
Costa Rica; Puerto Rico
(1871), Paraguay (1889),
P a-
namá(1907), Bol ivia (1916),etc.
La
aparición
d e l a
Masonería
e s ,
pues,
e n l a
mayor parte
d e l o s
casos bastante posterior
a la In-
*
$ « a t * * p c 4 e e t o e o f t d # q m t r o m H .
S E L L O O X^ A R T O -A Ñ O T O ?
M H
O C J J O C I B W T O S Y b l E Z
E L R ¡ R N A N D O
e n s u ausencia ycaWmtíad e l Consejo d e Regencia d e E » -
pafia
¿
Ind ias, au tur izado in ter inamente p o t l a s Cortes genera-
l es y extraordinarias. Siendo u n o d i - l o e m a s graves males r¡t*í
« í l ige t i
¿ la
Iglesia
y ^ los
Estado*
la
p ropagación
d e l a
Ve ta
Fracmasónica, ta n repetid» veces proscrita p o r l o s fciniOB P o n -
tífices y p o r l o s Soberanos Católicos « t i toda la E u r o p a , y c o n -
t r a cuyos secrark* exp id ió e l Señor R e y D . Fernando V I ;
d e
gk
>rio6a memoria, e n düis d e Ju l io d e m i l setecientos c i n -
c u e n u y u n o u n Re a l De c re to , c o n l a s reglas y mo d o d e p r o -
cedo- d e l o s Jueces q u e l o s aprehend ieren, convin iendo par* e l
bien espiritual d e l o s fieles y t ranqu i l idad d e l o s pueblos evitar
ron la mas escrupulosa t igi lancia la re u n ió n d e semejante claw
d e gentes; y habiéndose y a descubierto e n esos m i s dominio»
d e Indias alguno d e estos perversos conventículos, para impe-
d i r s u p ropagación, ó q u e s e introduzca donde p o r forttina.no
»e haya conocido este cri men , y q u e á l o s q u e s e a e r e valí a
cometerle n o sirva d e disculpa la falta d e L e y o Real disposi-
ción q u e l a p ro h ib a , n i á los Jueces ofrezca motivo d e vaeilf tr
este mismo defecto, como h a sucedido e n estí» causa; h e r e -
suelto, habiendo oído
á m i
Consejo
d e l a s
I n d ia s ,
y l o
expuesto
p o r m i F isca l , e n conformidad d e l o p reven ido e n e l Rea l D e -
creto d e d o s d e Ju l io d e m i l setecientos cincuenta y u n o , o r d e -
n a r y mandar q u e todos lo s Jueces q u e exercen e n eso» d o -
min ios
la
Jur isd icc ión Rea l o rd inar ia ,
y c o n
derogación
d e t o
d o fuero pr iv i leg iado, c o n inc lus ión d e l mi l i ta r , p rocedan
OOB—
i ra los expresados Fr ac masones , arr estan do su s personas, y
aprehendiéndoles lo s papeles q u e s e l e s encont raren, luego q u e
d e l a » di l igencia», q u e deberán pract icar c o n l a act iv idad y u k >
O
FACSIMIL DE LA REAL CEDULA DADA P O R L A S CORTES D E CADIZ EL 19 DE ENERO DE 1812 .
SEGUN
LA
CUAL
S E
PROHIBE
LA
FRANCMASONERIA
E N L A S
INDIAS
E
ISLAS FILIPINAS.
ELLO DESMIENTE
LA
PRETENDIDA INFLUENCIA MASONICA
E N
DICHAS CORTES.
11
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 12/132
«C OM O S E HACE U N M A SON » E S E L TITULO D E ESTA CARICATURA NOVECENTISTA I N -
GLESA DONDE S E INTENTA RIDICULIZAR. IGUAL Q U E E N TANTOS OTROS EJEMPLOS D E
PR OPA GA N D A A N T IM A SON IC A , L A C E R E M O N I A D E IN IC IA C ION E N L A S LOGIAS.
dependencia.
Y e n l o s
otros
c a -
bría preguntarse si la presencia
d e l a
Masonería
e n
Hispanoamé-
rica
e s
causa
o m á s
bien conse-
cuencia
d e l a
Independencia.
E n
cualquier caso consta
l a p r e -
sencia d e algunas logias masó-
nicas
a
finales
d e l
siglo XVIII,
y
p o r
consiguiente
s o n
anteriores
al movimiento emancipador, al
menos e n cuatro países: Cuba,
Argentina, Nicaragua
y
Santo
Domingo.
P o r l o q u e
respecta
a
Cuba,
a l
igual
q u e
ocurrió
e n
Gibraltar
y
Menorca, la dominación inglesa
d e
dicha isla durante
lo s
años
1762-1763, sirvió para la implan-
tación
d e l a
Masonería
e n
aquel
territorio.
E l
Regimiento
n .° 48
d e tropas irlandesas q u e parti-
cipó
e n e l
sitio
d e L a
Habana,
y
permaneció
e n
Cuba hasta
la
evacuación inglesa,
e l 6 d e
julio
d e 1 7 6 3, constituyó u n a logia m i-
litar:
l a n . ° 2 1 8 d e l
Registro
d e
Irlanda,
s i
bien
s e
ignora
s i e x -
tendió
s u s
trabajos fuera
d e l o s
militares
d e
ocupación,
n o
pare-
ciendo probable q u e l o hiciera.
D e
Nicaragua, dice
e l
Dicciona-
r i o
citado,
q u e n o s e
caracteriza
precisamente
p o r s u
valor cientí-
fico,
y q u e e n
este caso
s e
apoya
e n la «tradición», la primer a logia
establecida
e n e s a
tierra sería
la
d e
Black River, fundad a
p o r
carta
patente d e l a Gran Logia d e I n-
glaterra
e n e l a ñ o d e 1 7 6 3 .
Pero
según
e l
historiador nicara-
güense y masón, Francisco M e -
d a l ,
había habido igualme nte
u n a
logia e n S a n Juan d e l Norte, d e -
pendiente
d e l a
Gran Logia
i n -
glesa;
y
otras
d o s e n
Bluefields:
la
Bluefields
n .° 875, y l a
E u -
reka n . ° 6 7 3 , s i bien d e estas
tres últimas n i siquiera existen
fechas
d e s u
fundación.
D e l a
Argentina, dice dicho
D i c -
cionario
q u e « s e
cree
q u e l a p r i -
mera logia establecida
e n e l a n -
tiguo Virreinato
d e l R í o d e l a P l a -
t a , f u e l a Logia Independencia
cuya fundación
s e
sitúa
e n e l a ñ o
1795», siendo esto
lo
único
q u e
s e
sabe,
q u e e s m u y
poco,
y q u e
además
v a
precedido
d e u n « s e
cree».
La
famoso logia
Lautaro
d e Buenos Aires e s d e funda-
ción posterior,
y a q u e
data
d e l
a ñ o 1 8 1 2 .
Finalmente también
la
isla
d e
Santo Domingo conoció
l a M a -
sonería
a
finales
d e l
siglo XVIII
durante
la
posesión francesa
d e
la
parte oriental
d e l a
isla.
E n
1 7 6 2
desembarcó
e n l a
isla
Etienne Morin, delegado
por l os
Orientes
d e
París
y
Bordeaux,
d e
l o s q u e había obteni do cartas p a -
tentes
e l 2 7 d e
agosto
d e 1 7 6 1 ,
para propagar
e l
rito escocés
e n
América. Y e s e mismo a ñ o e r a
creada
e n
Puerto Príncipe,
la lo-
g ia Parfait Harmonie.
¿Cuál
f ue e l
verdadero papel
d e -
sempeñado por la Masonería e n
la
obra
d e l a
Independencia?
S i
hemos
d e s e r
sinceros
e s u n o
d e l o s
pun tos todavía
s i n
abordar
seriamente c o n u n auténtico e s -
I
iritu crítico exento
d e
cargas
«lectivas,
d e
filias
y
fobias,
y s o -
b r e todo d e transposiciones d e
ideologías pos teriores,
q u e m á s
q u e
ilustrar tienden,
e n n o
pocas
ocasiones,
a
prejuzgar
y
calificar
c o n criterios d e bondad o malicia
hechos
q u e
deberían
s e r e x -
puestos
c o n
verdadera objetivi-
d a d , a l
margen
d e
toda tenden-
c ia mitificadora, y e n especial al
margen
d e u n a
concepción
m a -
niquea
d e l a
historia.
D e todas formas h a y q u e consta-
t a r q u e l a bibliografía existente
sobre
e l
tema
e s
escasa
y e n n o
pocas ocasiones bastante
p a r -
cial. E s cierto q u e existen algu-
n a s
obras
d e
conjunto valiosas,
como
l a s d e
Martínez Zaldúa,
Carnicel l i , Humphreys-Lynch,
e t c . , u otras m á s pormenoriza-
d a s q u e
tratan
e n
concreto algu-
n o s
países como Argentina,
P e -
rú , Cuba, Chile... resultado d e
lo s
estudios
d e
Lappas, López
Albujar, Miranda Alvarez... E s -
pecial interés encierran aquellos
trabajos
q u e
abordan
e l
tema
d e
la
Masonería
e n s u
papel
d e l a
Independencia. Basta recordar
a
Canter, Maguirre, Martín Lazca-
n o ,
Pacheco Quintero, Restrepo
12
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 13/132
Canal, Guille rmo Furlong, Carni-
celli, e t c . N o obstante e s preciso
reconocer q u e escasean las
monografías preliminares q u e
hagan verdaderamente válidos
muchos d e estos estudios. Y
a ú n e n l o s
casos
e n q u e
dichas
monografías existan, n o s encon-
tramos
c o n q u e e n m á s d e u n a
ocasión predomina e n ellas e l
tono polémico.
U n
caso
c o n -
creto lo encontramos a raiz d e l a
célebre logia
Lautaro d e B u e -
n o s
Aires.
En l a obra d e Furlong y Geoghe-
g a n : Bibliografía de la revolu-
ción
d e
mayo (1810-1828) e n -
contramos hasta
2 4
estudios
d e
dicha «pequeña Gran Logia q u e
independizó a Bolivia» según
Beltrán Avila, y cuyo papel e n l a
revolución
d e
octubre
d e 1 8 1 2 y
e n la Independencia d e América
estudian Juan Canter, Raúl Ruíz
y Ruiz, Antonio Zúñiga y Martin
Lazcano entre otros. S i n e m -
bargo a l tratar d e l a participación
d e l general S a n Martin e n l a s a c -
tividades d e dicha logia n o s e n -
contramos
y a c on l as
tesis
d e
Duthu y Furlong, q u e , n o solo
mantienen
q u e e l
general
n o e r a
masón, sino q u e hacen la apolo-
g í a d e s u
catolicismo.
P o r
otro
lado Fabián Onsari defiende la
personalidad moral y masónica
d e S a n Martin, bajando a detalles
como
s u
iniciación masónica
e n
la logia
Lautaro,
s u correspon-
dencia masónica, e incluso s u
actuación igualmente masónica
e n Bélgica donde fu e distinguido
por l a logia « L a Parfaite Amitié».
Este aspecto d e l papel desem-
peñado
p o r l o s
llamados liberta-
dores o prohombres d e l a Inde-
pendencia,
e n
cuanto miembros
o n o d e l a Masonería, e s u n a
cuestión q u e necesita igual-
mente
d e
clarificación,
y a q u e l a
misma divergencia q u e existe
respecto
a l
general
S a n
Martín,
s e puede apreciar e n a l caso d e
Simón Bolívar. Nicolás Navarro,
sacerdote, dedica s u libro L a
Masoner ía y la Independen-
c i a como ofrenda a la memoria
d e Bolívar e n e l Centenario d e s u
Decreto condenando la Masone-
r ía (8 d e
noviem bre 1828),
con lo
q u e pretende demostrar q u e n i
Bolívar,
n i
Miranda fueron maso-
n e s . Sobre esta misma idea
vuelve Alfonso Junco e n s u t r a -
bajo
L a
Masonería conde-
nada
por los
prohombres
d e
la Independencia. S in e m -
bargo Pacheco Quintero
y R e s -
trepo Canal estudian precisa-
mente
e l
aspecto colombiano
d e l influjo masónico e n ia obra
d e l a
Independencia.
L o s q u e
mantienen
la
tesis
d e
q u e l a Masonería fu e condenada
precisamente p o r aquellos q u e
habían llevado a cabo la obra in -
dependista traen varios ejem-
plos
d e
México, Colombia...
in -
cluyendo testimonios d e S e r -
vando Teresa
d e
Mier
(a
quien
la
Masonería levantó u n monu-
mento e n 1 9 1 0 e n Nueva León),
d e Nicolás Bravo, Simón Bolívar
y otros.
INSTALACION D E L PR IN C IPE D E GALES COMO GRAN MAESTRE D E L A GRAN LOGIA UNIDA D E INGLATERRA, CELEBRADA E L 2 8 D E ABRIL
D E 1875 . EL FUTURO EDUARDO V I I F U E A S I REVESTIDO P O R E L C ON D E D E C A R N A V O N E N E L LONDINENSE ALBERT-HALL; MIENTRAS. LA
M A SON ER IA ESPA Ñ OL A S E DIVERSIFICABA E N L A ESCISION.
1 3
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 14/132
D e
estos quizá
e l m á s
curioso
resulte
e l
decreto
d e
prohibición
d e l a s
soci edad es secretas dado
p o r
Simón Bolívar
e n
Bogotá,
e l
8 d e noviembre d e 1 8 2 8 , e n e l
g u e
quedan anatematizadas
«todas
la s
sociedades
o
confra-
ternidades secretas
s e a
cual
fuere
la
denominación
d e
cada
una».
D e
esta prohibición
d e
Simón Bolívar,
a
guien junto
c o n
Francisco Miranda
s e
suele
s i -
tuar
e n l a s
filas
d e l a
Masonería,
siendo éste precisamente
u n o
d e s u s
títulos
d e
gloria
o
deni-
gración (según e l ángulo c o n
q u e s e mira), s e suele hablar p o -
c o . N o obstante resulta curiosa
la
fundamentación ideológica
q u e e l
mismo Bolívar hace
e n
dicho decreto
d e l a
subsiguiente
prohibición. Dice
así:
«Habiendo acreditado
la
experiencia, tanto
en Co-
lombia como
en
otras
na -
ciones,
que las
sociedades
secretas sirven especial-
mente para preparar
los
trastornos políticos,
tur-
bando la tranquilidad pú -
blica y el orden establecido;
qu e
ocultando ellas todas
su s
operaciones
con el
velo
de l
misterio, hacen presu-
mir fundadamente que no
so n buenas, ni útiles a la so-
ciedad, y por lo mismo exci-
tan sospechas y alarman a
todos aquellos qu e ignoran
los
objetos
de que se ocu-
pan;
oído
el
dictamen
del
Consejo
de
Ministros...».
Decreto
g u e n o
puede menos
d e
traer
a la
memoria otro, anterior
e n u n a ñ o ,
fechado
y
publicado
e n Granada e l a ñ o d e 1 8 2 7 .
Lleva e l siguiente título: «Edicto
d e l llustrísímo señor Arzobispo
d e
Granada
e n e l g u e s e
comu-
nica a todos lo s fieles d e esta
diócesis
y s e
manda observar
la
Real Cédula
d e S . M . y
señores
d e l
Consejo,
p o r l a q u e s e
manda guardar
y
cumplir
la
Bula,
g u e e n
ella
s e
inserta,
d e
nuestro
santísimo Padre León
X I I , e n g u e
s e
prohibe
y
condena
d e
nuevo
«toda secta
o
sociedad clan-
destina, cualquiera q u e s e a
s u denominación», c o n l o d e -
m á s q u e s e expresa». Decreto
q u e e s curiosamente coincí-
dente
e n l a
declaración casi
t e x -
tual
a l
delimitar
l o q u e s e e n -
t iende
p o r
sociedades secretas.
R E O R G A N I Z A C I O N D E 1 8 4 6
Hacia e l a ñ o d e 1 8 4 6 , varios m a -
sones, teniendo
e n
cuenta
e l e s -
tado precario
d e l a
Masonería
e n
España, tomaron
la
iniciativa
d e
r e o r g a n i z a r l a c r e a n d o
u n
Grande Oriente,
g u e ,
según
unos, llevó
e l
título
d e Hespéri-
c o ,
y
seg ún otros,
e l d e Oriente
Español.
E l 2 0 d e mayo s e instaló definiti-
vamente, dándose
a
conocer
a
la s
Potencias Masónicas
d e
Francia
e
Inglaterra,
y
adoptando
e l
Rito Escocés Antiguo
y
Acep-
tado.
Entre este cuerp o
y las
logias
d e
s u
dependencia,
s e
establecie-
ro n centros intermedios para la
administración, g u e s e denomi-
naron Logias Metropolitanas, e n
número
d e
doce, para toda
E s -
paña. S e dice g u e f u e organi-
zada e n Bayona d o s años antes
d e l a
fecha
d e s u
definitiva insta-
lación
e n
España,
p o r
Carlos
C e -
lestino Magnán,
q u e
vino
a s e r
después
s u
Gran Comendador.
Y q u e e n 1 8 4 8 s e
hallaba
y a d i -
suelto este Gran Oriente.
Ante
la s
presiones
d e l
partido
moderado
y e n
especial
d e s u
jefe,
e l
general Narváez,
g u e e s -
taba entonce s
e n e l
poder,
s e v i ó
obligado a abandonar la direc-
ción
d e l a
Orden
e l
infante
d o n
Francisco
d e
Paula Borbón,
e n
diciembre
d e 1 8 4 7,
siendo
nombrado para sustituirle
e n e l
cargo
d e
Gran Maestre,
d o n
Ramó n María Calatrava, guíen
a l
a ñ o siguiente tuvo g u e dejar
igualmente la Gran Maestría por
idénticos motivos g u e s u ante-
cesor, delegando
s u s
facultades
e n e l Gran Maestre adjunto Pini-
l la.
C O N F U S I O N I S M O
Y D I S -
GREGACION
A
partir
d e
esta fecha empieza
u n
período confuso
c o n
cambios
d e
Grandes Maestres, creación
d e
logias irregulares
d e
carácter
exclusivamente polít ico,
y n u e -
v a s represiones durante la reac-
ción moderada, especialmente
e n
1852-53.
La
falta
d e
dirección
y e l
descon-
cierto reinante
e n e l
seno
d e l a
Masonería española hizo
g u e l a s
logias acudieran
e n
demanda
d e
auspicios
a l os
Grandes Orien-
t e s
extranjeros.
La
mayor parte
d e l o s
talleres
s e
anexionaron
a l
Gran Oriente Lusitano; otros
o b -
tuvieron Cartas Constitucionales
d e l
Gran Oriente
d e
Francia;
a l-
gunos
s e
colocaron bajo
l a o b e -
diencia
d e l
Gran Oriente
d e I t a -
lia, y los
menos guedaron some-
tidos
a la
Gran Logia
d e
Inglate-
rra y al Gran Oriente d e Bélgica.
T a l e r a e l estado d e l a Masonería
hacia 1 8 6 8 .
Tras
la
revolución
d e
sept iembr e
y la
subsiguiente transformación
social,
la
Francmasonería espa-
ñola
s e
reorganizó iniciándose
e n l a
orden tres grupos d istintos,
a
saber:
e l
constituido
por l os
masones
q u e s e
agruparon
e n
torno
a
Ramón María Calatrava,
como Gran Maestre
d e l
t itulado
Gran Oriente Nacional d e Espa-
ñ a ; e l formado por l as logias g u e
dependían
d e l
Gran Oriente
L u -
sitano;
y e l
compuesto
p o r
agüe-
no s
masones
g u e
guisieron
o r -
ganizar
la
Masonería sobre
b a -
s e s m á s
democráticas
y
raciona-
l e s , y q u e
fundaron
u n
Gran
Oriente
d e
España, eligiendo
para Gran Maestre
a d o n
Carlos
Celestino Magnan
y
Clark
g u e y a
había desempeñado este cargo
e n 1 8 4 6 . A éste le sustituyó
como Gran Comendador
y
Gran
Maestre,
e n 1 8 7 0 ,
Manuel Ruíz
Zorrilla, presidente
d e l
Gobiern o
español.
Esta situación
e n l a g u e l o m á s
notable
e s l a
rivalidad existente
entre
l o s d o s
Grandes Orientes
14
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 15/132
MAPA MASONICO
D E
ESPAÑA,
C O N L A S
LOGIAS
Q U E
DEPENDIAN
E N 1 8 8 Í D E L
GRAN ORIENTE NACIONAL SEGUN
U N A
ESTADISTICA
EFECTUADA
D O S
AÑOS ANTES, PERTENECIAN
A
DICHO GRAN ORIENTE 14.358 MIEMBROS ACTIVOS
D E L O S M A S
DIVERSOS ORIGENES.
d e
España, sufrió
u n
pequeño
cambio
e n 1 8 7 1 . E l
Gran Oriente
Lusitano Unido, d e Portugal, r e -
formó s u Constitución, introdu-
ciendo e n ella varios artículos
q u e hirieron la susceptibil idad d e
lo s
masones españoles,
por
cuyo motivo s e separaron d e é l
casi todas
la s
Logias
d e l
territo-
r i o
español
q u e
trabajaban bajo
s u s
auspicios.
La
mayor parte
d e
éstas fueron
a
prestar obedien-
cia al
Gran Oriente
d e
España.
E n
Sevilla, algunas logias
d e A n -
dalucía
s e
agruparon constitu-
yendo
u n a
Gran Logia Indepen-
diente Española. Mientras, e n
Barcelona s e intentó la unión d e
la s
logias
d e
Cataluña, creando
u n cuerpo intermedio intitulado
Gran Capítulo Catalán. E n otras
partes
s e
formaron pequeños
grupos independientes.
E n u n a
nota manuscrita fechada
e l 1 9 d e
agosto
d e 1 0 7 2 y q u e
está
e n l a
contraportada
d e u n a
«Historia
d e l a
Francmasonería»
d e
Findel,
q u e s e
conserva
e n l a
Biblioteca Arús
d e
Barcelona,
s e
dice lo siguiente:
«Si el
autor
de
esta magni-
fica obra tuviera qu e hablar
de l estado actual de la ma-
sonería
en
España debería
principiar
po r
decir
que en
vez de
masonería
es un
burdel masónico-político,
qu e está como la política del
país. Hay ahora en Madrid:
El Grande Oriente Naciona/
de España (que es lo legal);
el Serenísimo Grande
Oriente de España (irregu-
lar, a cuyo frente está don
Manuel Ruiz Zorrilla); el Se-
renísimo Grande Oriente
Hispano,
qu e
unos cuantos
amigos se han fraguado a
su
capricho;
el
Serenísimo
Oriente cuyo nombre
no me
acuerdo, pero
qu e
procede
de l
Oriente Lusitano Unido.
De
modo
que es un
guirigay
masónico. Individuos
de
nueve meses
de
masones
so n
hace tiempo grados
33.
Hay logia, cuyo Venerable
se ha
comido hasta
el nom-
bre del
Gran Arquitecto
del
Universo.
Hay
Venerable
a
quien
se le ha
formado
causa misma
po r
detenta-
dor de
caudales.
En fin,
aconsejamos
al
autor
que
no se
ocupe
de la
masone-
ría
española, siquiera
por
honor
de
nuestra orden».
E L GRAN ORIENTE
D E ESPAÑA .
D e toda esta variedad a e Orien-
t e s y obediencias, s o n d o s l o s
15
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 16/132
COMO REUNIONES
D E
CONFRATERNIZACION
D E S U S
MIEMBROS,
O C O N
MOTIVO
D E S U S
ASAMBLEAS GENERALES,
L A S
DIVERSAS
LOGIAS CELEBRABAN BANQUETES.
C O N
BRINDIS RITUALES, COMO
E L Q U E
RECOGE
E L
GRABADO EXISTENTE SOBRE ESTAS LINEAS,
Y
AJUSTANDOSE
A
MENUS COMO
E L
OFRECIDO TRAS
L A
(DERECHA) ASAMBLEA
D E L
GRAN ORIENTE ESPAÑOL
D E 1 8 9 1 .
q u e h a y q u e destacar y q u e q u e -
daron p o r esas fechas frente a
f rente: e l Gran Oriente d e E s -
paña y e l Gran Oriente Nacional.
E n l a
lucha
q u e s e
entabló
por la
supremacía, la ventaja s e p r o -
nunció marcadamente e n favor
d e l
Gran Oriente Nacional, pero
e l
Gran Oriente
d e
España atacó
hábilmente
lo s
f lancos
q u e
ofre-
cía la Const i tución d e l primero,
logrando desvirtuarlo
y
sobre-
ponerse
a é l .
Para ello impri mió
a
s u s trabajos u n carácter eminen -
temente expansivo y democráti-
c o , e n oposición al espíritu r e s -
trictivo y autoritario g u e impe-
raba
e n lo s d e s u
contrincante.
A
este
fi n
proclamó
e l 2 1 d e
julio
d e 1 8 7 0 como Gran Comenda-
d o r y Gran Maestre a Manuel
Ruiz Zorrilla, presidente d e l G o -
bierno español, e n sustitución
d e l veterano d o n Carlos Celes-
tino Magnan y Clark, g u e tanto
p o r s u s
achagues, como
por s u
avanzada edad,
n o
podía
y a s o -
brellevar e l peso d e t a n alto c a r -
g o .
L a
animación
g u e
siguió
a
este
cambio
f u e
grande. Surgieron
Logias p o r todas partes; l o s T a -
lleres n o podían atender a tantas
demandas
d e
iniciación
y l os
hombres
m á s
importantes
d e l o s
par t idos po l í t i cos l ibera les
afluían a l Supremo Consejo y a
la s Logias para tomar parte a c -
tiva
e n s u s
trabajos.
Pero aguel período f u e d e corta
duración.
L o s
acontecimientos
políticos
g u e
dieron
p o r
resul-
tado
la
abdicación
d e l r e y A m a -
d e o d e
Saboya
y la
proclamación
d e l a
Primera República, hicieron
g u e
Ruiz Zorrilla dimitiera
y s e
expatriara, acentuándos e
la
divi-
sión
y la
discordia.
E s e
mismo
a ñ o , 1 8 7 3 ,
Juan
A .
Pérez, presidente
d e l a
Cámara
d e l
grado
3 0 s e
impuso
al
vaci-
lante Gran Oriente y declaró d i-
suelta la Asamblea d e Sobera-
n o s Grandes Inspectores d e l
Grado 3 3 , g u e s e había consti-
tuido e n 1 8 7 2 , a f i n d e discutir y
votar
la
Const i tución
p o r l a g u e
debería regirse aquel Gran
Oriente. Esta insurrección
d e
Pérez
y d e l a
Cámara
d e l
grado
3 0 ,
cuyos miembros, incluido
s u
Presidente,
s e
confirieron todos
e l grado 3 3 , engendró u n nuevo
Supremo Consejo,
q u e h a p a -
sado
a la
historia masónica
c o n
e l
s i gn i f i ca t i vo ep í t e t o
d e
Grande Oriente
d e
Pérez.
Este Cuerpo aungue consiguió
durante algún tiempo
la
contri-
bución
d e
algunas Logias
y e n
especial
d e la
Gran Logia Depar-
tamental
d e
Cuba,_ apenas
i n -
f luyó
e n e l
desarrollo
d e la M a -
sonería española, guedando
r e -
ducido
a l
cabo
d e
algunos años
a
la
única persona
g u e l e d i ó s u
nombre.
16
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 17/132
*
I S M I f t l
f
B A N Q U E T E
DE LA
A S A M B L E A
DE 1891
ORDUBRES VARIADOS
£Tut¿ (?oivD¿
"^et- t re t-c t c o a c f i a t u p i ñ o a
0TCatjo«-eda- De £ a u c p ¿ t ¡ u c ¿
0 T L e i v e ¿ t t a a C j a m ó 9
^Clvá-mlDeó l ie£aDo>
0 a p o n e A
t o n
e w A a t a D a
C
c í o M t t i f f ó
9
ue¿o¿
J * v u t a ¿
G a j e i|- C lco t -
VINOS
91c¿tvtx-ít)ix. i j ^? at D epei"ia ¿
( B í i a m p a ^ u e c a x - t i x C l a u c a .
-C»&v®31JS(g
E l 1 ° d e enero d e 1 8 7 4 , d o n
Manuel Ruiz Zorrilla reiteró
d e
nuevo,
e n
debida forma,
l a re
nuncia d e s u s cargos. Admitida
por la Gran Logia, y deseosa d e
poner remedio al estado a n ó -
malo e n q u e s e hallaba e l Gran
Oriente, convocó
u n a
Asamblea
Constituyente q u e s e ocupó e n
primer lugar
d e l o s
disturbios
y
rebeldías
d e l H .
Pérez,
q u e f u e
condenado a la expulsión d e l a
Masonería, c o n algunos d e s u s
cómplices. Seguidamente s e
procedió a la elección d e l Gran
Maestre, siendo proclamado
d o n Juan d e l a Somera. A l poco
tiempo Juan Utor, Gran Maestre
d e l
Oriente Ibérico,
s e
fusionó
c o n e l d e España c o n l o q u e s e
inició u n a nueva fase d e prospe-
ridad, q u e culminó e l 7 d e abril
d e 1 8 7 6 a l s e r
proclamado Gran
Maestre
d e l
Oriente
d e
España,
d o n Práxedes Mateo Sagasta,
jefe d e l partido liberal y presi-
dente d e l Gobierno. Nueva-
mente la s logias empezaron a
crecer
p o r
doquier
y e l
número
d e
masones alcanzó cifras
d e s -
conocidas e n España. Sagasta
prestó
m á s
atención
q u e s u s a n -
tecesores a l cumplimiento d e
s u s deberes masónicos, y sin
convertir
e n
arma
d e
partido,
n i
e n
ocasión
d e
medro
la
Institu-
ción atendió especialmente
cuanto pudiera interesar a la M a -
sonería e n general, logrando e s -
tablecer u n intercambio d e rela-
ciones d e amistad y correspon-
dencia
c o n
gran número
d e P o -
tencias Masónicas
d e l
extranje-
ro.
L a in t ransigencia d e l Gran
Oriente Nacional y e l extraña-
miento d e l a s logias establecidas
e n España bajo la autoridad d e l
Gran Oriente Lusitano Unido d e
Portugal, aportaron u n nuevo
contingente
a l d e
España,
q u e
l legó
así a
contar
c o n
unas tres-
cientas ochenta Logias bajo s u
obediencia.
F u e precisamente e n 1 8 7 8 , a
raíz d e l a Asamblea d e Sevilla,
cuando la s logias andaluzas s e
separaron
d e l
Gran Oriente
d e
Portugal. E n 1 8 8 0 s e aprobaron,
por las otras instituciones masó-
nicas, la s Constituciones d e l a
Gran Logia Simbólica Indepen-
diente d e España. Probable-
mente
e n
esta misma fecha
f u e -
r o n
fundadas
la s
primeras logias
d e l
Rito
d e
Adopción.
E l 1 0 d e mayo d e 1 8 81 sustituyó
a Sagasta e n e l mismo cargo d o n
Antonio Romero Ortíz, ministro
d e Gracia y Justicia, q u e a l morir
prematuramente cubrió s u v a-
cante d o n Manuel Becerra, anti-
g u o demócrata y ex-ministro,
quien tomó posesión
d e s u
cargo d e Gran Maestre e l 2 1 d e
julio d e 1 8 8 4 .
A causa d e l a s irregularidades
administrativas
d e l
Gran Secre-
tario Utor
y
Fernández
s e
origi-
naron nuevas escisiones
y tal
desconcierto q u e acabó prácti-
camente c o n l a disgregación d e l
Supremo Consejo y d e l Gran
Oriente d e España.
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 18/132
E L
GRAN ORIENTE
NACIONAL
E n
análogas circunstancias
s e
hallaba e l Gran Orient e Nacional.
A la muerte d e l Gran Comenda-
d o r d o n
Ramón María Calatrava
( 2 8
febrero
1 8 7 6 ) f u e
elegido
por l as cuarenta y seis logias d e
s u obediencia e l entonces Gran
Secretario, margués
d e
Seoane,
senador
d e l
Reino, quien tomó
posesión d e l a autoridad s u -
prema
d e l
Gran Orient e Nacional
e n e l
banguete solsticial
d e E s -
t í o, celebrado e l 2 9 d e junio d e
1 8 7 6 e n L o s
Cisnes,
c o n l a
asis-
tencia
d e l
Grande Oriente
y D e -
legados
d e l as
logias
d e
Madrid
y
provincias.
E l
nuevo Gran Maes-
t r e n o
pudo,
s in
embargó, vivifi-
car la ya decadente situación
masónica
d e l
Gran Oriente
N a -
cional.
Cuatro años después,
e l 2 9 d e
junio d e 1 8 8 0 , s e celebró e n e l
salón Chinesco
d e l
Retiro,
p o r
n o haber e n Madrid local sufi-
cient ement e capaz,
u n
banguete
e n
conmemoración
d e l
primer
centenario
d e l a
Instalación
d e l
Grande Oriente Nacional
d e E s -
paña,
y s e
acuñó
la
medalla
e n l a
g u e s e
alude
a l
Conde
d e
Aranda
como presunto fundador d e d i -
c h o
Gran Oriente.
E n 1 8 8 2 s e
organizó
la
Estadís-
tica
d e l
Grande Oriente dando
e l
siguiente resultado:
A
raíz
d e l a
muerte
d e l
marqués
d e Seoane, hubo e n 1 8 8 7 u n i n -
tento
d e
reorganización
a
cargo
d e J . M .
a
Pantoja,
y E .
Caballero
d e Puga, guienes convocaron e n
Madrid,
e l 4 d e
marzo
d e 1 8 8 7 ,
u n a Gran Asamblea Constitu-
yente e n la g u e s e declaró le -
galmente constituido
e l S u -
premo Consejo d e l Grande
Oriente Nacional
d e
España.
Este nuevo organismo
s e d e s -
ligó
d e l a
Masonería simbólica,
confiando esta misión
a las
Grandes Logias independientes
q u e y a
existían
o q u e e n l o
suce-
sivo s e constituyesen e n Espa-
ña.
Correspondió
e l
puesto
d e
Gran
Comendador
a d o n
Mariano
d e l
Castillo
a
quien poco después
le
sustituyó
d o n
Alfredo Vega,
v i z -
conde
d e R o s.
Durante
s u
maes-
tría
s e
verificó
u n
tratado
d e
amistad
y
mutuo reconocimient o
c o n l a s
Grandes Logias inde-
pendientes d e Barcelona y Sevi-
lla. Pero nuevamente hubo esci-
siones (Gran Oriente Hispa-
noamericano), y abusos d e auto-
ridad
q u e
impidieron
la
organi-
zación
d e u n
Poder Masónico
Regular
e n
España.
FUS ION D E L O S D O S
ORIENTES NACIONALES
L a s
disensiones crecían
s i n c e -
s a r
entre
lo s
masones
y la
Francmasonería española e s -
taba
e n
plena anarquía. Miguel
Morayta emprendió, n o s i n difi-
cultad,
la
tarea
d e
reunir
a
todo s
l o s
masones
e n e l
seno
d e u n a
única organización. D e esta
forma tuvo lugar,
e l 4 d e
abril
d e
1 8 8 8 , l a
fusión
d e l
Grande
Oriente Nacional c o n l o s disgre-
gados elementos
d e l
Grande
Oriente d e España, a cuyo acto
asistieron representant es d e t o -
d a s l a s
logias adheridas
y d e l o s
Soberanos Inspectores Genera-
l e s d e l
grado
3 3 .
E l resultado f u e l a creación d e u n
nuevo Centro
q u e
había
d e l l a -
marse Grande Oriente Nacional
d e España. C o n motivo d e l a s
elecciones para Gran Comen-
dador,
q u e
tuvieron
q u e
repe-
tirse varias veces
p o r
falsea-
miento d e l a s actas, hubo n u e -
v a s
escisiones. Finalmente
la
inmensa mayoría
d e l a s
logias
s e
adhirieron a l electo d o n Miguel
Morayta,
y e l 9 d e
enero
d e 1 8 8 9
constituyeron
u n
nuevo cuerpo
g u e adoptó definitivamente, e l
2 1 d e
mayo
d e l
mismo
a ñ o , e l
titulo
d e
Gran Oriente Español,
siendo proclamado e l citado M o -
rayta como Gran Maestre. Bajo
su
dirección
s e
desarrolló
d e t a l
forma e l Grande Oriente Espa-
ñ o l , q u e
según
e l
Anuario
d e
1894-95 constaba este cuerpo,
e n aquella fecha, d e 2 3 5 logias
Simbólicas,
7
logias
d e
Adop-
ción,
4 4
Triángulos,
3
Grandes
Consejos Regionales,
5
Capítu-
Senadores, Diputados, Títulos, Generales
y
altos funcionarios
d e l
Estado
Magistrados, jueces, fiscales y abogados
Oficiales superiores
y
militares
d e
todas clases
Ingenieros
s in
distinción
Médicos
Carreras varias
Publicistas •:
Propietarios
Comerciantes
Industriales
Bellas Artes
Empleados
y
profesiones
s i n
distinción
TOTAL
D E
M IE M BROS ACT IV OS
E N 1 8 8 2
1 3 0
1 . 0 3 3
1 . 0 9 4
1 4 3
7 9 4
1 . 1 0 5
1 . 5 0 6
1
. 3 9 2
1 . 8 8 2
9 3 8
7 5 3
3.588
14.358
1 8
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 19/132
lo s Rosa Cruz, y 11 Cámaras d e
Kadosch, contando e n e l seno
d e l a s Potencias Masónicas e x -
tranjeras, 2 5 garantes d e Amis-
t a d .
Pero esta unión
d e
todos
l o s m a -
sones españoles
f u e
efímera.
E n
efecto, unos años antes
d e
fina-
l e s d e siglo existían d e hecho
cinco centros masónicos q u e
ejercían s u jurisdicción e n Espa-
ña:
—El «Gran Oriente Nacional»
cada vez más conservador, del
qu e dependían alrededor de
20.000 masones.
—El
«Gran Oriente Ibérico»
que
reagrupaba
un
cierto número
de
masones
de l
Gran Oriente
de
España, desaparecido en la
anarquía. 22.000 masones de -
pendían de esta Obediencia.
—La «Gran Logia Simbólica In-
dependiente» qu e tenia aproxi-
madamente unos 4.600 Herma-
nos.
—El «Gran Oriente Español»,
cuya organización era federati-
va, de tendencias popular y de-
mocrática. Reagrupaba 16.800
masones.
—Un «Soberano Gran Consis-
torio General Ibérico» de l Rito
Memphis Misraim, que com-
prendía 2.300 masones.
Lo que hacia un total de 65.000
masones.
GRANDES MAESTRIAS
D E L SIGLO X X
A
Morayta
le
sucedió como Gran
Maestre Presidente
d e l
Conse-
| 0 , e l
diputado
a
Cortes,
d o n E m i -
li o
Menéndez Pallarés
(1 1
junio
1901). Morayta resultó elegido
Gran Comendador d e l Supremo
Consejo d e l grado 3 3 , cuyo
cargo había desempeñado
desde la fundación d e l Oriente
d o n
Eleuterio Maisonnave,
e x -
ministro, hasta
s u
fallecimiento,
ocurrido e l 5 d e mayo d e l s i -
guiente a ñ o , y posteriormente,
c o n
carácter
d e
interino,
d o n C i -
rilo d e Tobes, Teniente Gran
Comendador.
E n
diciembre
d e 1 9 0 2
tuvo lugar
u n a
reforma
d e l a
Constitución
d e l
Grande Oriente,
q u e s e p r o -
mulgó—ya reformada—
e l 8 d e
marzo
d e 1 9 03 ,
recibiendo
p e r -
sonalidad jurídica como socie-
d a d legal según lo dispuesto e n
l a l e y d e Asociaciones.
C o n arreglo a lo establecido e n l a
Constitución
d e
referencia,
e l
Grande Oriente adoptó e n s u o r -
ganización e l sist ema federativo.
• ^ ^ % m
-
- • < -
\
% •
f r ' 9 .
4 V
%
v
r - y j •
M 1 -
5
4 - i
A
I f f i t «
4 , * f >
m
M ' < £
/
A'
- Z. : f X
, V--*VAÁ"CÍ v - \ *
• • • .•
CONGRESO
D E
GR A N D ES C OM EN D A D OR ES
D E L
RITO ESCOCES ANTIGUO
Y
ACEPTADO (PARIS, 1909): SENTADOS,
D E
IZQUIERDA
A
DERECHA, D O P (HOLANDA) , COWLES (WASHING TON) , RAYM ON (FRANCIA) , BARCIA (ESPAÑA), DESMONS (FRANCIA), WEBSTER (CANADA);
D E PI E, D E
IZQUIERDA
A
DERECHA, TANGAL (RUMANIA), JUNOD (SUIZA), ABBOTT (BOSTON). LENNHOFF (AUSTRIA), STRUP (POLONIA),
ANSPACH-PUISSANT (BELGICA) .
19
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 20/132
E l Poder legislativo residía e n l a
Asamblea d e Representantes d e
lo s
Talleres
d e
todos
lo s
grados,
la
cual
s e
reunía anualmente
e n
la Sede Federal, y cuyos pode-
r e s s e
renovaban
o
confirm aban
cada cuatro años.
E l gobierno y dirección d e l o s
altos grados quedó encomen-
dado a l Supremo Consejo d e l
grado 3 3 , presidido p o r e l Gran
Comendador, y e l d e l a Masone-
ría
Simból ica
p o r e l
Gran
C o n -
sejo d e l a Orden, compuesto d e
Representantes ante
la
Asam-
blea, c o n residencia e n l a Sede
d e Oriente, elegidos por la
misma Asamblea cada cuatro
años y cuyo cuerpo presidia e l
Gran Maestre.
E l
Gran Consejo
d e l a
Orden
y e l
Supremo d e l 3 3 quedaron e s -
trechamente unidos
p o r
pactos
d e solidaridad, teniendo u n a
administración común y traba-
jando d e acuerdo c o n cuanto i n -
teresaba
a l
bien general
d e l a
Orden y d e l a Federación.
L o s d o s organismos así federa-
d o s consti tuyeron la Federación
Masónica q u e llevó p o r título e l
d e Grande Oriente Español.
E l 3 0 d e
septiembre
d e 1 9 0 4 s u -
cedió a Menéndez Pallarés e n e l
cargo d e Gran Maestre, e l t a m -
bién diputado a Cortes, d o n José
Marenco. D o n Miguel Morayta
f u e reelegido e n marzo d e 1 9 0 6 ,
y
desempeño
la
presidencia
d e
la masonería española hasta s u
muerte
e n 1 9 1 7 ,
después
d e
haber logrado u n gran desarrollo
y
prosperidad para
la
misma.
Tras la s maestrías interinas d e
López d e l Villar y José Lescurra,
f u e
proclamado Gran Maestre
d o n Luis Simarro, a quien a s u
v e z sucedió d o n Augusto Barcia
Trel les. Este desempeñó e l
cargo hasta
1 9 2 2 .
R E F O R M A A U T O N O M I C A
D E L GRANDE ORIENTE E N
1 9 ? ?
A partir d e 1 9 2 0 s e inicia e n m u -
chos talleres la idea d e reformar
sustancialmente la Constitución
d e l a Masonería española e n
sentido autonomista,
a
base
d e
Grandes Logias Regionales f e -
deradas entre
sí
constituyendo
e l Grande Oriente Español. La
reorganización tuvo lugar
d u -
rante 1 9 2 3 formándose l a s r e -
gionales siguientes:
D e l Centro d e España c o n sede
e n
Madrid;
d e l
Noroeste (Gijón);
d e l Nordeste (Barcelona); d e l
Levante (Alicante);
d e l
Mediodía
(Sevilla); d e Marruecos (Tánger)
y d e l
S udeste (Cartagena).
E l t o -
t a l d e logias s e elevaba a s e -
senta y nueve, y e l d e Triángu-
l os , a veintiuno. E n Asamblea e x -
traordinaria celebrada
e n
julio
d e
1 9 2 6 e n Alicante, s e aprobaron
la s
nuevas bases
d e l
Estatuto
o
Pacto Federal.
D e octubre d e 1 9 2 4 a mayo d e
1 9 2 6 ocupó la Gran Maestría
d o n José M .
a
Rodríguez a quien
sustituyó d o n Demófilo d e Buen,
profesor
d e l a
Universidad
d e
Sevilla, quien
s e
hizo cargo
d e l a
organización cuando s e trasladó
a
Sevil la
la
Sede
d e l
Gran
C o n -
sejo Federal.
E n e s a época existía otra Poten-
c ia masónica regular, la Gran
Logia Española,
c o n
sede
e n
Barcelona y c o n la q u e e l Grand e
Oriente Español estaba unida
p o r u n pacto d e amistad.
L A MASONERIA DURANTE
L A
DICTADURA
D E
PRIMO
D E RIVERA
Antes d e l a Dictadura la Masone-
rí a españo la apenas tenía fuerza.
N o obstante durante lo s pr ime-
r o s años tuvo lugar la reorgani-
zación d e l a s Grandes Logias
Regionales, mediante la forma-
ción d e l Consej o Federal simbó -
lico, residente
e n
Sevilla.
L a s d i -
recciones postales d e algunas
d e estas logias regionales eran
la s siguientes:
Gran Consejo Federal Simbó-
lico:
Demófilo
d e
Buen; Roque
Barcial, 5 . Sevilla.
Gran Logia Regional
d e l C e n -
t r o : D o n José Gómez d e l a S e r -
n a ;
Príncipe,
12, 2 .°
Madrid.
Gran Logia Regional d e l N o -
roeste:
Alberto
d e
Lera;
M é n -
d e z Valdés, 34, 1 .° Gijón.
Gran Logia Regional
d e l N o r -
deste: J .
Olivar Sapera; Cali,
20,
2 .°
Barcelona.
Gran Logia Regional d e L e -
vante:
José Estruch; Plaza
d e
Castelar. Alicante.
Gran Logia Regional
d e l M e -
diodía: Diego Martínez Barrio;
Roque Barcia, 5 . Sevilla
Logia Hispano-Amer icana:
Príncipe,
12, 2 .°
Madrid.
C o n d o n Demófilo d e Buen y s u s
consejeros
s e
multipl icaron
las
logias, lo s triángulos y l as i ns -
cripciones. L o s políticos y milita-
r e s descontentos hallaron e n l a
Masonería u n refugio para s u s
complots y u n eficaz organismo.
D e 1 9 2 7 a 1 9 3 1 l a s logias d e -
pendientes
d e l
Grande Oriente
Nacional aumentaron d e 8 5 a
105; y l as
dirigidas
por la
Gran
Logia española, radicada e n
Barcelona, pasaron d e 1 0 e n
1 9 2 2 a 5 2 e n 1 9 3 1 .
Parece s e r q u e l a Masonería t r a -
bajó
p o r
influir
e n e l
Ejército
e s -
pañol, e n especial durante las
campañas
d e
Cuba
y d e l
Norte
d e Africa. Durante esta última
campaña e l comandante Ramón
Soriano Cardona
y s u
hermano
Enrique fundaron y desarrollaron
la s logias «Hijos d e la Africana» y
«Viriato».
A pesar d e q u e Primo d e Rivera
n o
ingresó jamás
e n la
Masone-
ría, algunos d e s u s subordina-
d o s
extremaron
la
tolerancia
c o n
l o s masones. P o r e jemplo, e l
general Barrera,
q u e
permit ió
la
celebración e n Barcelona d e l
Congreso masónico prohibido
p o r e l dictador d e Madrid. A raíz
d e l a Asamblea d e l Gran C o n -
sejo Federal d e l Gran Oriente
Español s e publicó u n docu-
mento e n 1 9 2 7 e n e l q u e s e r e -
2 0
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 21/132
PORTADAS D E DIVERSAS PUBLICACIO NES OFICIALES (RITUAL Y BOLETINES) D E LA MASONERIA ESPAÑOLA DURANTE L O S AÑOS VEINTE.
CUANDO LA M A SON ER IA N O S E HALLA PROHIBIDA E N U N PAIS, S U PRENSA E S D E ALCANCE TOTALMENTE PUBLICO.
2 1
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 22/132
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 23/132
vela «que e l funcionamiento d e
la s logias había sido dejado a l
arbitrio d e lo s gobernadores civi-
les». D e a h í g u e l o s trabajos m a -
sónicos fueran prohibidos e n a l -
gunas regiones
y
autorizados
e n
otras. Hubo incluso intentos
d e
obtener la legalización d e l a M a -
sonería basándose e n l a l e y d e
asociaciones. Pero Martínez B a-
rrio, Gran Maestre delegado
d e
la
Gran Logia Regional
d e l M e -
diodía, juzgó preferi ble poner f in
a estas tentativas a f i n d e q u e e l
Gran Oriente no s e viera c o m -
prometido c o n e l régimen. D e
esta forma la s posibilidades d e
acción d e l Grande Oriente s e
vieron algo limitadas durante los
últimos años
d e l a
Dictadura.
ALGUNOS MASONES
NOTABLES
Según asegura e l profesor T u s -
guets, entre lo s años 1 9 2 6 y
1 9 2 7 ingresaron o retornaron a
la Masonería destacados políti-
c os e intelectuales. H e aquí a l-
gunos
d e l os
nombres aportados
porTusquets
e n s u
obra «Oríge-
n e s d e l a Revolución española»
publicada e n 1 9 3 2 :
Fernando d e l o s Ríos, Enrígue
Martín Jara, Luis Giménez Asúa,
Demófilo d e Buen, José Giralt,
profesores e n l a s Universida-
d e s ; Amos Sabrás, Cesáreo
Martínez, Rafael Tuñón d e Lara,
Rodolfo Llopis, Ramón y Enrique
González Sicilia, Pedro Armasa
Briales,
F.
Duque, Uirico
d e l O l -
m o , José Megías, profesores e n
Institutos pedagógicos, Escue-
l a s d e Comercio y Normales;
Luis Bello, Joaquín Aznar, A u -
gusto Barcia, Ramón Gómez d e
la Serna, Alfonso Hernánde z C a -
tá ,
Antonio Fernández Velasco,
Juan Serradell, Antonio d e L e -
zama, B . Artigas Arpón, Salva-
d o r Quemades, Luis Araquis-
tain, Francisco Madrid, Bagaría,
Mariano Benlliure, Rafael Sala-
z ar, periodistas bien conocidos;
Vicente Marco, Eduardo Barrio-
bero, Alvaro d e Afbornoz, Marce-
lino Domingo, Daniel Anguiano,
Alejandro Lerroux, Eduardo O r-
tega y Gasset, Fermín Galán,
Rubio
y e l
general López Ochoa,
políticos, militares
y
sindicalis-
tas .
Respecto a la composición s o -
cial d e l o s masones d e l a época,
co mo dato curioso, cabe señalar
q u e d e l o s 1 . 0 5 9
afiliados
a la
Gran Logia Regional
d e l
Medio-
d í a d e España, e n 1926,455 p e r -
tenecen a las llamadas clases
burguesas ( comerciantes, in -
dustriales, propietarios, aboga-
d o s , catedráticos, médicos,
etc.), e n tanto g u e 6 0 4 corres-
ponden a profesiones u oficios
q u e
tienen como base
l a p e r -
cepción
d e
salarios
o
sueldos
semanales o mensuales.
LA M AS ONE RIA Y LA
II REPUBLICA ESPAÑOLA
L o s masones saludaron c on un
curioso manifiesto la llegada d e
Berenguer:
«1930, año de gracia. Para los
liberales españoles no s resulta
de
perlas
el
calificativo.
1930 se
inició con el derrocamiento del
dictador político, hecho
que
llenó de alborozo a la familia es -
pañola... Nuestros deseos hu -
bieran sido colmados si el primer
grito de reivindicación justiciera
lo hubiera lanzado la familia ma-
sónica. El hado no lo quiso. El
mundo político se ha anticipado
al
masónico; pero abrigamos
la
firme esperanza
de que,
como
en ambos campos es mucho el
camino a recorrer, al fin la Maso-
nería será la primera en llegar a la
meta donde radican
la
libertad
y
justicia apetecidas».
Poco después
e l
Bulletin d e
l 'Associat ion Maponniq ue In -
ternat ionale
(jul io-septiembre
1 9 3 1 ) escribía lo siguiente:
«E l Grande Oriente Español
en su Asamblea del 5 y 6 de
julio último, ha decidido por
unanimidad trasladar su sede
de Sevilla a Madrid, donde se
ha establecido desde 1° de
agosto en la calle Principe,
12,2°. Esta misma Asamblea
ha elegido sus Grandes dig-
natarios entre los que desta-
can los
nombres
de
tres
Mi-
nistros, un Gobernador civil,
un Consejero de Estado, un
Alcalde, cuatro altos funcio-
narios y 10 diputados a Cor-
tes. Nuestros Hermanos es -
pañoles, durante tanto
tiempo tenidos como sospe-
chosos
por la
dictadura,
han
alcanzado hoy el honor.
Nuestra felicitación».
L o s
nombres
d e
algunos
d e e s -
t o s personajes lo s recoge e l
Wiener Freimaurer Zeitung
d e
julio
1 9 3 1 . A
saber: Gran
Maestre d e l Grande Oriente E s -
pañol, e l ministro d e Comunica-
ciones, Diego Martínez Barrio;
lo s otros ministros, miembros
d e l Consejo, s o n Marcelino D o -
mingo, ministro d e Instrucción
Pública, y Fernando d e l o s Ríos,
ministro
d e
Justicia;
e l
goberna-
d o r
civil
e s e l d e
Madrid, Emilio
Palomo,
e t c .
E n 1 9 3 2 , e l profesor Tusquets
e n l a obra m á s arriba citada p u -
blicó u n a lista d e personalidades
q u e ocupaban o habían ocupado
altos cargos e n l a República, y
cuya filiación masónica podía
demostrar documentalmente.
Entonces lanzó u n curioso reto a
la Masonería española a q u e
desmintiera u n o sólo d e l o s
nombres q u e siguen:
1 .
Ministro
d e
Estado,
A l e -
jandro Lerroux.
2 . Ministro d e Justicia, F e r -
nando d e l o s Ríos.
3 . Ministro d e Fomento, A l-
varo d e Albornoz.
4 .
Ministro
d e
Instrucción
Pública, Marcelino Domin-
g o .
5 . Ministro d e Comunicacio-
n e s , Diego Martínez Barrio.
6 . Ministro d e Marina, José
Giral.
7. Subsecretario d e Comuni-
caciones, Gerardo Abad
Conde.
2 3
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 24/132
w ***%
SESION
D E L
CONVENTO INTERNACIONAL MASONICO, CELEBRADO
E N
BRUSELAS
D E L 2 6 A L 2 8 D E
SEPT IEM B R E
D E 1 9 3 0 . D O N
DEMOFILO
D E BUEN REPRESENTO ALLI A L GRANDE ORIENTE ESPAÑOL, MIENTRAS Q U E D O N FRANCISCO ESTEVA Y D O N LUIS GERTSCH HABLARON
E N N OM B R E D E L A GRAN LOGIA ESPAÑOLA.
8 .
Director Genera l
d e P r i-
mera Enseñanza, Rodolfo
Llopis.
9 .
Director general
d e
Telé-
grafos, Mateo Hernández
Barroso.
1 0 .
Director general
d e
Obras
Públicas, José Salmerón.
1 1 . Director general d e Agri-
cultura, Antonio Pérez
T o -
rreblanca.
1 2 .
Ex-director general
d e A e -
ronáutica, Ramón Franco
Bahamonde.
1 3 .
Delegado
d e l
Gobierno
e n
e l
Consejo Superior
B a n -
cario, Augusto Barcia.
1 4 .
Delegado
d e l
Gobierno
e n
lo s
Canales
d e
Lozoya,
Benito Artigas Arpón.
1 5 .
Ministro
d e l
Tribunal
d e
Cuentas, José Domínguez
Barbero.
1 6 .
Embajador
e n
Bélgica,
Salvador Albert
P e y .
1 7 .
Presidente
d e l a
Diputa-
ción Provincial
d e
Madrid,
Rafael Salazar Alonso.
1 8 .
Primer gobe rnad or civil
d e
Madrid, Eduardo Ortega
y
Gasset.
1 9 .
Segu ndo gobern ador civil
d e
Madrid, Emilio Palomo.
2 0 . Alcalde d e Madrid, Pedro
Rico.
2 1 .
Segundo gobernador
d e
Barcelona
y
Subsecretario
d e
Gobernación, Carlos
Esplá Rizo.
2 2 .
Capitán General
d e
Barce-
lona, (destituido), General
López Ochoa.
2 3 .
A lca lde
d e
Barcelona,
Jaime Aguadé.
2 4 . Presidente d e l a Generali-
d a d ,
Francisco Maciá.
2 5 .
Consejero
d e
Hacienda,
Casimiro Giralt.
2 6 .
Gobernador
d e
Palencia,
José Jorge Vinaixa.
2 7 .
Consejero
d e
Estado,
D e -
mófilo
d e
Buen.
2 8 .
Consejero
d e
Estado,
P e -
d r o
Armasa.
2 9 .
Presidente
d e l a
Comisión
Constitucional, Luis Jimé-
n e z
Asúa.
DE CLARACION
D E
P RINCI -
PIOS DE LA GRAN LOGIA
ESPAÑOLA
D e l 2 3 a l 2 5 d e
mayo
d e 1 9 3 1
permaneció reunida
e n
Madrid
la
Asamblea General
d e l a
Gran
Logia. Fruto d e s u s deliberacio-
n e s f u e u n a
verdadera minuta
d e
l o q u e
debía
s e r l a
Constitución
española.
H e
aquí
s u s
acuerdos:
«Como principios generales
proclama
la
Francmasonería
la
inviolabilidad
de l
derecho
humano
en
todas
su s
mani-
festaciones,
y de
consiguien-
te:
«E l
derecho
a la
vida
y
segu-
ridad
de la
misma.
El
derecho
a la libre emisión y difusión
de l
pensamiento.
El
derecho
a la
libre expresión
de la con-
ciencia
y al
libre ejercicio
de
cultos.
«L a
escuela única, neutra
y
obligatoria; enseñanzas
su -
periores
co n
cátedra libre,
y
tanto éstas como
la
primaria,
completamente gratuitas;
enseñanza
de un
idioma
uni-
24
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 25/132
Segunda época
Número
8
BOLETIN OFICIAL
D E L A
GRAN LOGIA ESPAÑOLA
Dirección y Administración: Alcalá, 171 (hotel).--Teléfono 57.760
SUMARIO: SAJ.UDO
A LA I Í E P U M J C A .
i*ir
1; '>• f." ¡-M ,,
ENTRE t'OI.VMN'AS: B
primado,
l a.'
Caasiilnycntes. Representación ••.DI •/,•/ ÍQSRIFIRW.— P A R T E D 1 S -
POS17IV
V ; .•íhaliwiiKio 'iV cid-imitas e redim
iuhíj DOCTRINALES;
inlinoiania china: 7«
."¿vwa»
¡'ra y el eamfá* — • A M i l T A K.SPASfOl.A FRATERNA» F > . ¿íxtíni- L-,r, i fh^ñaí»; i - r J . *c <»«<-
*fÜ¿* Ginório. d e Sa n juati »W P :¡ rio R /o- El
Pwtn
de .
l'msela.t.
I O to a L f m Ja ríe
lÍ*[>iñ<í.
—MA-
SONERIA UNIVERSAL:
Italia.
P
rancia. ln,}l*t.rro. Nany,ju i'u.Mhrriü
fci.v. "Cáb* .
Ifeauf.ua.
lutados i
•«fr/w.—CONVT.N'TO
D E
P.IU'SKLAS
1 )E h j . v :
P r;¡. il • y
futura.
í *x
\ .
frrnfimk/
<k-
Vela*".
Píiiiiih-n
de
/''«• trabajas. Mas-mer
a
irregular. España
J>
J'iwrt'a
Ri. n.
'lerauno:-.»
de un
fifi #.
Pe »
'amienta
fraterna. fntpresiaa.'.--. |>or j O v i M - • >» , *« . ¿ 0 Fra>úauéo0ria uukvf.*^, P r Ó w f l ¿ » ; /*•> •/« >. ><•
;«-r
\ni-niii> lrüizrt*.— MASONERIA SUBLIME: .V7/>.-.->«>
< •
»./.•/»< k^ain l . Su?rea*i
t. «Y
<.#?'.•.—
PASOS PERDIDOS:
cmstituctanak 11,-ilnkián de . meúntüti. par V. t \ . o . --M <
>SAlCo RM¿¡
I " .
(ÍKAFl A—RAMAS D E A C A C I A . - E u m - t i t , t •.
SALUDO
A LA
REPÚBLICA
Supremos (ItsLepvs reservaban
.1 e.-te nú -
mero «leí Boletín
e l
recoger
e l
saludo
a u n n u e -
v o régimen nacido fie,,1a entraña ' le Ja volun-
t a d
popular. Estaba. pues. justificado
e l t e -
tra-o ajeno a nuestra voluntad.
N o
recuerda
la
historia
d e
pueblo algiujo
u n
destronamiento a impulso < *• :i voluntad c i-
v i l ,
recogida
e n
cajhiieto popular erigido
e n
nacional veredicto. Tampoco registra la histo-
r i a d e
ningún país
e l
acto
'l e
gr an descaí c iu da -
dana conminatoria. euírcr¡t;índ"-e
c o n
pode-
re s
seculares, síntesis
d e
todos
lo <
atributos
d e I r i
fuerza organizada, obligando,
e n
acción
directa
a l
acatamiento,
n o
¡>or incruento,
d e
menos terrible
e
inexorable tallo. Pero.asi
l ia
sido. I .a ciudadanía española formó su just i -
c i a y
señaló como término
d e l a
niay^stática
j>
.ruada
e l
atormentador camino
d e l
destierro.
A
hundirse
e n e l
ocaso
e l
fulgor
d e l a
reale-
za se
puso término
a l
po-trer poder personal
dé la
majestad. España rehabilitaba
d e l
derecho
div ino la>
indeclinables
y
soberanas prerroga-
tivas ciudadanas.
% • • *
¡Incruento desenlace Confiamos
q u e l a h i -
dalguía
<le
este gran pueblo español
n o
tenga
que.
arrepentirse
d e l
vencido
; S e
ventila
e l
p o n
ejjír
d e
osla patri a nuestra Pero como
fracmasones tenemos
q ue
¿futirnos satisfe-
chos. iJos principales responsables
d e l a t r a -
gedia española ganaron
l a s
fronteras salva-
dora?..
S i
tienen conciencia
d e « u m a l y c o m -
prensión para penetrar
e n l a
generosidad
d e
Jo.- frate.r>>os adversario-, confiamos q u e l e s
dejarán vivir
su
democracia
y
seguir
? it
desti-
n o e n ¡ a Historia. Comn españoles y fracma-
sones
q u e
contemplan hecha
l e y l a
estructura
liberal d e u n nuevo Estada engendrado d e ' o s
jntn--rtah
*
principios
q u e
fulguran
e n
Oriente,
tenemos
qu e
sentirnos Satisfecho».
A * a
pues-
t a d e l - o ) p o r
Occidente flega
e l
<"lamor
d e l
nuevo dia...
A l o s frarma-
Pro> isiona'.
a '
rnisnio. y e n .-ti
t r o
aliento
l e - a
d e e ;s
caitdale
q u t n;tC}
r a a e l
Gobierno
,
i-rsonaT, como
ti
esta,
ass-
inayória.
d e
hermano». míes-
1 u n
paña. Sean eales cu?t«d:vs
i.n<.rales
q u e - e l e . -
confian
y
q u e p o r l a Kepúldica hagan la ventura < *• E s-
paña.
. . . ó . '. i •
L A D I L E C C I O N
25
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 26/132
D E C L A R A C I O N D E P R I N C I P I O S a d o p t a d o s p o r
L A
6RAN LOGIA ESPAÑOLA
( M i e m b r o f u n d a d o r
d e l a
Asoc iac ión Masónica In ternac iona l )
en su Asamblea celebrada en Madrid los días 23, 24, 25 de Mayo de ¡93Í
Como principiosgenerales proclama
la
Francmasonería
la
inviolabil idad
d e l
derecha
b u
mano e n todas su s manifestaciones y l ie consiguiente:
E l derecho n In vida y seguridad d e Id misma. E l derecho a la libre emisión difusi ón
d e l pensamiento. E i derecho n la libre expresión d e i a conciencia y a i l ibre ejercicio de ;• s cultos.
L a
escuela única, neutra
y
obligatoria; enseñanzas superiores
c o n
cátedra iibre,
y
tamo
estas
como la primaria, completamente gratuitas; enseñanza
d e u n
idioma
universal hasta
e l
segundo grado
Trabajo obligatorio controlado
p o r e l
Estado
y
repartido
a
medida
d e l a s
fuerzas
a¡
íi -
tudes de cada u n o . garantizando la s necesidades d e l individuo tanto e n s u periodo a< ti ' -o curoA
en su vejez.
Iva
inv iolabi l idad
d e l
domici l io
y la
correspondencia.
La
igualdad ante la
ley.
La justicia gratuita pnra todos
lo s
ciudadanos
y e n
vigor
e l
Jurado para toda cíase
d ?
delitos.
JLa
.libertad
d<
reunión, asocia
rio-- y
manifestación paefiieas.
El
gobierno,
genuica representación
d e l
pueblo, espresada
e n
todossus grados
p o r
medio
d e l
sufragio universal
E l matrimonio civil cotí l e y d e l divorcio y legit imación d e l o s hijos rotúrale-
La separación
d e
la iglesia
d e l
Estado, expulsión
de la:»
órdenes religiosas e.uratijeras,
y
sometidas
las nacionales a
i a L e y d e
Asociaciones.
La
abolición
d e l a
pena
d e
muerte
y d e
todas
la s
perpetuas, estableciéndose como juris-
dicción única
la
civil para iodos
lo.s
delitos; régimen penitenciario sobre
¡a
base
d e
curación
y
reeducación
d e l
individuo
Servicio militar voluntario, limitada s u actuación a la deiense d e l País e n caso d e agre-
sión, hasta
q u e e l
espíritu pacifista entre todas
la s
naciones
l o
haga innecesario.
L a
transmisión
d e l a
propiedad, limit ada,
e n
cuanto
a la
tierra
a que quede e n
usufructo
e n
manos
d e l o s q u e l a
cult iven
y e n
cuanto
a la
urbana
e n
usufructo
a l o s q u e l a
habiten-
Estado federal,
q u e
partiendo
d e l
individuo, representado
p o r e l municipio , amp l ia do
a
la región natural, llegue
a
U Federación
do*aa
mismas, formando
gr up os nac í r.dies, i¡¡te
-rnacio-
nales
c
intercontinentales
c
v
n
plena soberanía para todos ellos
e n l a
estera part icul ar
d e c a d a u n a .
Requerimos
a
todos
ta»
hombre»
Je
buena voluntad
p.:'a
c¡ac colaboren
a
nuestra obra creando núcleos masó-
nicos en tus respectivos puntos de residencia, pudiada dirigirse, pura recibir ¡as ir.ztrucciones de l caso a
GQMISiOfl
DE
PH0PH6BHDR
d e l a
GRflK L0&1H ESPftáQLR
M e n d i z á b a l ,
2 5 ,
pral..
2 . ' —
B A R C E L O N A
R O Í * . - 3 » rttt+M M b » í » t l r c o l . r t i l o ¡ m v r r .o . h a c i é n d a l o l l e ( a r • m*au x <1« p n u a u . U -<i .. i .. I ideal He P r u ( > M a .Ir u l luo-..cnd«S
' 'S*A »' ^
'-"-J-vv
Vv*-
E N L A ASAMBLEA CELEBRADA E N MADRID ENTRE L O S DIAS 23 Y 25 DE MAYO DE 1931 , LA GRAN LOGIA ESPAÑOLA ADOPTO L A
DECLARACION
D E
PRINCIPIOS
Q U E
AQUI REPRODUCIMOS. DECLARACION
Q U E F U E U N A
VERDADERA MINUTA
D E L O Q U E M A S
TARDE
SERIA LA CONSTITUCION DE LA REPUBLICA.
26
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 27/132
versal hasta el segundo gra-
do.
«Trabajo obligatorio contro-
lado por el Estado y repartido
a medida de las fuerzas y apti-
tudes de cada uno, garanti-
zando las necesidades del
individuo tanto
en su
periodo
activo como en su vejez.
«L a inviolabilidad de l domici-
lio y la correspondencia.
«L a
igualdad ante
la ley.
«L a justicia gratuita para to-
dos los
ciudadanos
y en
vigor
el Jurado para toda clase de
delitos.
«L a libertad de reunión, aso-
ciación y manifestación paci-
ficas.
«E l
gobierno, genuina repre-
sentación de l pueblo, expre-
sada
en
todos
su s
grados
por
medio de l sufragio universal.
«E l matrimonio civil con ley
de l divorcio y legitimación de
los hijos naturales.
«L a separación de la Iglesia y
de l Estado, expulsión de las
órdenes religiosas extranje-
ras, y sometidas las naciona-
les a la Ley de Asociaciones.
«L a
abolición
de la
pena
de
muerte y de todas las perpe-
tuas, estableciéndose como
jurisdicción única la civil para
todos los delitos; régimen
penitenciario sobre la base
de curación y reeducación
de l individuo.
«Servicio militar voluntario,
limitada su actuación a la de-
fensa de l país en caso de
agresión, hasta que el espí-
ritu pacifista entre todas las
naciones
lo
haga innecesario.
«L a transmisión de la propie-
dad, limitada, en cuanto a la
tierra a que quede en usu-
fructo
en
manos
de los que la
cultiven y en cuanto a la urba-
na, en
usufructo
a los que la
habiten.
«Estado federal, que par-
tiendo
de l
individuo, repre-
sentado por el municipio,
ampliado a la región natural,
llegue a la Federación de las
mismas, formando grupos
nacionales, internacionales,
e intercontinentales con
plena soberanía para todos
ellos
en la
esfera particular
de
cada una.
«Requerimos a todos los
hombres
de
buena voluntad
para qu e colaboren a nuestra
obra creando núcleos masó-
nicos en sus respectivos pun-
tos de residencia, pudiendo
dirigirse, para recibir las ins-
trucciones de l caso a: Comi-
sión de Propaganda de la
Gran Logia Española, Mendi-
zábal, 25 , pral., 2.
a
Barcelo-
na».
Esta Declaración concluye
c o n
u n a nota e n l a q u e s e ruega la
difusión
d e l a
misma entre
las
personas «afectas a l ideal d e l
Progreso
d e l a
Humanidad».
P o r
estas fechas —años
1 9 3 1 -
3 2 — l a
Masonería regular espa-
ñola comprendía d o s ramas: E l
Grande Oriente Español
( f u n -
dado
e n
1889),
y la
Gran Logia
Española (fundada
e n
1885).
E l
Grande Oriente Español estaba
dirigido
p o r
Demófilo
d e
Buen
Lozano como Gran Maestre,
Diego Martínez Barrio (Primer
G .
M .
Adj.), LaureanoTalavera
M a r -
tínez
( 2
o
G . M .
Adj.),
y
Fermín
d e
Zayas Molina
(G .
Secret.
d e re -
laciones). Tenía bajo
s u
jurisdic-
ción
8 1
Logias
y 2 6
Triángulos
repartidos
e n
siete Grandes
L o -
gias Regionales: Regional
C e n -
t r o ,
Regional Noroeste, Regional
Nordeste, Regional Levante,
Regional Mediodía, Regional
S u d e s t e , F i l i a l H í s p a n o -
Argentina.
P o r s u parte lo s Oficiales d e l a
Gran Logia Española eran Fran-
cisco Esteva-Bertrán, Gran
Maestre; Casimiro Giralt (Primer
G . M .
Adj.), Ramón Soriano
( 2 °
G . M . Adj.), Luis Gertsch (Gran
Secretario),
y
Estabán Burés
(Gran Tesorero). Sólo contro-
laba
4 1
Logias.
Finalmente, dentro
d e l a
llamada
Masonería irregular h a y q u e citar
a la
Gran Logia Unida (disidente
le la Gran Logia Española) cuyo
undador había sido Manuel
X i-
ménez
y q u e
agrupaba
u n
total
l e 1 1 Logias.
E n
total, pues, existían
e n E s -
paña
y s u s
dependencias:
1 5 9
Logias c o n unos 5.000 miem-
bros.
PALABRAS Y HECHOS
E n 1 9 3 5 e l diputado indepen-
diente
S r .
Cano López presentó
e n l a s
Cortes
u n
proyecto
— n o
d e
l ey—
a f i n d e
conseguir
q u e
fueran separados
d e l a s
Logias
masónicas
lo s
jefes
y
oficiales
d e l
ejército
e n
ellas inscritos,
d e
la
misma manera
q u e s e l e s
tenía
prohibido
e l
afiliarse
a l os
parti-
d o s
políticos.
Esto hizo
q u e « E l
Liberal»
d e
Madrid, y « E l Popular» d e M á -
laga
lo s
días
1 7 y 1 9 d e
febrero
s e
ocuparan
d e l
tema
d e l a M a -
sonería
c o n u n a
serie
d e
trabajos
e n l o s q u e l a
Francmasonería
s e
autodefine como
« u n
movi-
miento
d e l
espíritu dentro
d e l
cual tienen cabida todas
l a s t e n -
dencias
y
convicciones favora-
bles
al
mejoramiento moral
y m a -
terial d e l género humano». La
Francmasonería —añadida
« E l
Liberal»—
«no se hace órgano
de ninguna tendencia política de -
terminada. Su misión es la de
estudiar desinteresada y desa-
pasionadamente todos los pro-
blemas qu e conciernen a la vida
de la Humanidad para hacerla
más fraternal. No recomienda ni
combate ninguna convicción re -
ligiosa, y añade que ni puede, ni
debe, ni quiere poner limites a
las posibilidades de libre investi-
gación de la verdad».
Desde Málaga
« E l
Popular»
afirmará por l as mismas fechas
q u e «las Logias so n escuelas fi-
losóficas de Virtud, Ciencia, Ar -
te , Literatura, de Moral Univer-
sal, esparcidas po r toda la super-
ficie terrestre, para evangelizar y
perfeccionarse. Enseñan
a pen-
sa r bien, a hablar bien; a investi-
gar la verdad; a fomentar la be-
neficencia; a conocerse a si
27
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 28/132
r
A ; . L
;•£>;•D;.Q;.A»
Ds
«U«»
3 í
• f i í t l S *
A] q
P o r
acuerdo d e i t a l l s * y d e o r d e n d i se os c i t a p a r a
l a t e n $ » e x t r a o r d i n a r i a erue s e c e l e b r a r á e n nuest ra oasa -Templo
( V e r ó n i c a 1 4 p r a - l ) e l d f a ? 7 del^ewrteual a l a s 8 d e 1 $ t a r d e ;
después
de 1.a
o r d i n a r i a
e n l a q u e s e
d i s c u t i r é
y
a p r o b a r á
e l d i c -
tamen cte n u e s t r o Re g la m en t o I n t e r i o r .
O s a l u d a f r a t a r
C IT A C ION D E L A LOGIA CONSTANCIA NUMERO 16 D E MADRID (CALLE VERONICA, 1 4 , CERCA D E ATOCHA) , P O R L A Q U E S E PIDE A S U S
M IEM B R OS
Q U E
A SIST A N
— E L 2 7 D E
SEPT IEM B R E
D E
1 9 3 2 —
A U N A
R EU N ION
E N L A Q U E « S E
DISCUTIRA
Y
APROBARA
E L
D I C T A M E N
D E
NUESTRO REGLAMENTO INTERIOR».
mismo;
a
fomentarla concordia
y
fraternal unión universal, etc.».
Todavía dirá m a s adelante q u e
«la
Francmasonería
no es ene-
miga sino de la intolerancia; de la
misma forma que es enemiga de
la violencia, de la injusticia y de
toda tiranía. Donde
ha y
Intole-
rancia está enfrente la Francma-
sonería como defensa y baluarte
de la libertad: libertad de pen-
samiento, libertad política...».
Frente a esta defensa d e l a insti-
tución masónica está la otra v e r -
tiente antimasónica q u e n o s
pone
e n
contacto
c o n u n a s -
pecto
n o
tanto teórico cuanto
práctico
d e
ciertas logias
y m a -
sones peninsulares. E n este
caso la historia d e l a masonería
española
va
íntimamente unida
a
la s
diversas actitudes
y
situacio-
n e s
políticas
d e
España,
con un
marcado matiz anticlerical,
re -
publicano y separatista e n n o
pocas ocasiones,
q u e
llevó
a al-
gunos d e s u s miembros a la rup-
tura c o n e l Gran Arquitecto d e l
Universo, y a una participación
m á s o menos directa e n l a 2 .
a
República española y guerra civil
subsiguiente.
La última Gran Asamblea Consti-
tuyente d e l a Masonería espa-
ñola s e celebró e n Madrid los
días 2 2 y 2 3 d e junio d e 1 9 3 5 .
Poco tiempo después quedó e s -
tablecido
u n
Pacto
d e
Amistad
entre e l Grande Oriente Español
y la Gran Logia Española, p o r e l
q u e l o s altos Grados d e l a Gran
Logia fueron reconocidos
p o r e l
Supremo Consejo,
q u e e r a e l
único
q u e
detentaba
e n
España
la
potestad
d e
otorgar dichos
grados,
ya que la
Gran Logia
solo tenía bajo s u s auspicios a
logias simbólicas.
L A
MASONERIA ESPAÑOLA
E N E L EXILIO
A l terminar la guerra civil e l Gran
Maestre d e l Grande Oriente E s -
pañol e r a d o n Luis Martínez Gil;
y e l d e l a Gran Logia Española e l
hermano Fernández Armengol.
E l puesto d e Gran Comendador
d e l Supremo Consejo estaba
desempeñado p o r d o n Enrique
Barea. Estas tres dignidades
trasladaron s u s Potencias M a -
sónicas respectivas primera-
mente a Francia y m á s tarde a
Méjico.
E l 7 d e enero d e 1 9 4 3 e l Gran
Comendador d o n Enrique Barea
reunió
e n
Méjico
a los
miembros
d e l
Supremo Consejo residen-
t e s e n
dicha nación
y
entró
e n
relación con los que habitaban
e n otros orientes al objeto d e
proceder a la reconstrucción d e
la Masonería española. U n a v e z
solicitada d e l Supremo Consejo
d e Méjico la autorización para
instalarse e n s u territorio, ésta
fu e concedida e l 5 d e febrero d e
e s e mismo año por Balustre n.°
25. De esta forma e l Supremo
Consejo para España y e l
Grande Oriente Español queda-
r o n
instalados
e n l o s
Valles
d e
Méjico, como residencia
e n e l
exilio,
e n
tanto
q u e l a
Gran Logia
s e fijó e n Nueva York.
L o s Grandes Maestras d e l Gran
Oriente Español
e n e l
exilio
q u e
s e h a n i d o
sucediendo estos
ú l-
timos años,
s o n l o s
siguientes;
d o n Lucio Martínez G i l (bajo
cuya dirección s e exilia e l Gran
Oriente e n 1939), d o n Antonio
Montaner, d o n Mateo Hernán-
d e z Barroso, d o n Juan Grediaga
Villa y d o n Jaime Fernández d e
Terradillos (actual Gran Maes
t r e ) .
2 8
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 29/132
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 30/132
prohibe severamente
la
existen-
c i a d e l a
masonería
e n
España
radica
e n la
autor izac ión —de n-
t r o d e l o s
acuerdos bilaterales
entre España y l o s Estados U n i -
d o s ,
referentes
a l
alquiler
d e b a -
s e s militares americanas e n terri-
tor io español— para
e l
trabajo
d e
logias masónicas, dentro
d e
la s
cuatro Bases
d e
Torrejón,
Rota, Sevilla
y
Zaragoza, dedi-
cadas a militares masones a m e -
ricanos. Estas logias
a l
igual
q u e
la s
ex is tentes
e n la s
bases
d e l a
O . T . A . N . dependen directa-
mente
d e l a Grande Loge
N a -
t iona le Franqa ise d e Neuilly,
la
única masonería
e n
Francia
q u e e s d e obediencia inglesa.
P o r l o q u e
respecta
a la
actual
Masonería española e n e l exilio
h a y q u e
decir
q u e
s igue
a c -
tuando
c o n m á s o
menos vitali-
d a d e n u n a ser ie d e logias esta-
blecidas
e n
diversos países,
tanto europeos, como hispa-
noamer icanos y norteafricanos.
Dichas logias están compuestas
fundamenta lmente p o r l o s m a -
sones salidos
d e
España
e n
1 9 3 9 , y q u e s i
bien
e n u n
princi-
p i o s e
fueron estableciendo
c o n
autorización
d e l a s
potencias
masónicas d e aquellos países
donde residían,
s i n
embargo
acabaron siendo colocadas Dajo
l o s
auspic ios
d e l
Gra nde Oriente
Español e n e l exil io. E n concre to
l o s
residentes
e n l a
Francia
m e -
tropolitana (otros s e integraron
e n la s
logias
d e
Argel ia
y M a -
rruecos)
s e
unieron
a
logias
d e
obediencias f rancesas, pero
dentro
d e
ellas crearon logias
compuestas exc lus ivamente
d e
españoles.
E n e l
Gran Oriente
d e Francia s e creó e n 1 9 4 5 l a
Logia «Iberia»,
y e n l a
Gran
L o -
g i a d e Francia, la Logia «Espa-
ñ a » . E n
esta últ ima obediencia
existia desde
1 9 1 3
otra logia
d e
españoles l lamada «Plus Ultra»;
E n e l Gran Oriente d e l Brasil f u e
undada igualmente otra logia
d e
españoles l lamada «Renacer
Ibérico».
A l
igual
q u e
éstas exis-
t e n
otras varias repartidas
p o r d i -
versos países. Respecto
a s u a c -
tuación
m á s
reciente,
t a l v e z
haya
q u e
destacar
la
c o n m e m o -
ración
p o r l a
Logia Iberia
d e P a -
r í s , e n este a ñ o d e 1 9 7 5 , d e s u
3 0
aniversario (1945-75)
y q u e
h a
sido declarado como
a ñ o d e
la Sol idaridad c o n l a Francmaso-
nería española.
E n l a
misma
lí -
n e a s e
encuent ra
e l
manif iesto
conjunto
d e l
Supremo Consejo
d e l
Grado
3 3
para España
y e l
Grande Oriente Español,
f e -
chado
e n
Méx ico
e l 1 5 d e
marzo
d e 1 9 7 5 e n e l q u e s e autodefi-
n e n
como «una asociación
d e
ciudadanos libres q u e def ienden
l o s
ideales
d e
justicia,
d e p a z y
fraternidad entre todos
l o s h o m -
bres».
M á s
adelante dirán
q u e
«practican
la
tolerancia para
t o -
d a s l a s
s inceras manifestacio-
n e s religiosas n o dogmát icas y
f i losóficas
e n
general,
y , e n s u
vir tud, combaten todos
l o s
fana-
t ismos
q u e
t iendan
a
dominar
las
conciencias». Dicho manif iesto
está f irmado p o r parte d e l S u -
premo Consejo
d e l
Grado
3 3
para España
p o r e l L i c .
Juan
P a -
b l o
García Alvarez (Soberano
Gran Comendador);
L i c .
Vale-
riano Rico Soblechero (Gran
Secretar io General
-
Cancil ler);
L i c .
Ricardo Galán López (Gran
Ministro
d e
Estado); Mariano
Font Orobigt (Gran Tesorero);
Rafael Moreno García (Gran
C a -
pitán
d e
Guardias),
y e l L i c .
Francisco Alcalá Llórente (Gran
Hospi ta lar io) .
P o r
parte
d e l
Grande Oriente Español, f irman
e l L i c .
Jaime Fernández
d e T e -
rradil los (Gran Maestre); Juan
Carreras Salieras (Gran Secreta-
r i o
General
G . S . ) ;
Juan Ruiz
Olazarán (Gran Maestre Adjun-
t o ) ;
Prof. Jesús Bernárdez
G ó -
m e z (Gran Orador); Francisco
Gallego Moreno (Gran Tesore-
• 0 ) , y e l
Profesor José
G i l
Ruiz
,Gran Arquitecto-revisor). • J .
A. F. B.
3 0
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 31/132
CUADRO D E L A MASONERIA ESPAÑOLA E N 1931-32
Masonería Regular
A ) GRANDE ORIENTE ESPAÑOL
81 Logias - 26 Triángulos
Dirección postal: Demófilo d e Buen. Principe, 12 . MADRID
GRAN LOGIA REGIONAL CENTRO
Dirección: Príncipe, 1 2 , 2 ° MADRID
Localidades
Lista
de las
Logias
Direcciones
Bilbao Goethe
Joaquín Velasco, Apartado 4 4 0
Guadalajara Arriaco
Tomás d e l a Rica, Ingeniero-Marino, Escuela
Madrid Condorcet
José Maraño,
3
entresuelo.
• •
Dantón
Príncipe, 12,
2°
Hispano-Americana
Príncipe, 1 2 , 2 °
it
Ibérica
Príncipe, 1 2 , 2 °
11
La Unión-Condorcet
Juan Sarradell, Príncipe, 12, 2 °
Luis Simarro
Príncipe,
1 2 , 2 °
Mare Nostrum
Príncipe,
1 2 , 2 °
"
Matritense
Príncipe,
12, 2.°
M
Nomos
Príncipe,
12, 2.°
Valladolid
Amistad
(Dirección provisional: Príncipe, 12, 2.° Madrid).
Triángulos
Cuenca Electra Angel Villacañas, Oficial d e Correos.
Irún Juan Prim
José Julián Bellido, Agente d e Aduanas.
Navalcarnero Ferrer Quintín González, Fábrica
d e
Jabón.
Segovia Juan Bravo Trifón Baeza, Farmacia.
Valdepeñas
García
V ao
Angel Grande, Sebastián Bermejo,
7 .
Vitoria
Ciencia Ramón López Andueza, Florida, 54.
GRAN LOGIA REGIONAL NOROESTE
Dirección: Menéndez Valdés, 34, 1.° GIJON
Logias
Gijón Jovellanos Apartado 173. L. J.
Gijón Riego Apartado 173. L. R.
La Coruña Curros Enríquez
Gerardo Abad Conde, Real, 26.
La
Coruña Suevia Gerardo Abad Conde, Real,
26.
Lugo
Lucus Isaac Llopis,
p l.
Obispo Izquierdo,1.
Oviedo Argüelles Apartado 35.
Pontevedra
Helenes Joaquín Maquieira Fernández, Farmacia.
Santiago Libredón
Ramiro Prieto Cernados, A v . d e Rosalía Castro, 1 , 1 °
Vigo
Vicus
C . López López, Arenal, 148, 2 °
Triángulos
E l Ferrol La Unión
Marcial
J .
Fernández, Sagasta
86, 1°
León Libertad
J.
Mollá Herrero, Oficial
d e
Correos.
Nava (Oviedo)
Ferrer Gustavo Acevo, Farmacéutico.
Orense Adelante
Abdón Vide Villanueva, Progreso, 7 , 3 °
Turón (Oviedo) Costa Leoncio Villanueva, D e l Comercio.
3 1
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 32/132
GRAN LOGIA REGIONAL NORDESTE
Dirección: Aviñó, 2 7 . BARCELONA
Barcelona
Lealtad
Aviñó, 27.
11
Fénix
Aviñó,
27.
11
Liberación
Aviñó,
27.
»»
Hansa
Aviño, 27.
t i
N úm . 13 Aviñó, 27.
• •
Minerva Aviño,
27.
GRAN LOGIA REGIONAL LEVANTE
Dirección: Plaza d e Castelar. 5 . ALICANTE
Logias
Alicante
Constante Alona
Isidro Sánchez, Bailón, 23, 1.°
1
Numancia
Alvaro Botella, Apartado 171.
Elche
lllice Constante
Julio M .
a
López Orozco, Médico.
Elda
Amor
Angel Vera Coronel, Oficial d e Correos.
Valencia Federanción Valentina Antonio Puig García, Plaza Hornos S an Miguel, 5, 3.°
Patria Nueva
Mariano Campos Torregrosa, Arzobispo Mayoral,
16, 2.°
Triángulos
Alcoy Resurrección
César Puig Martínez, Abogado.
Nules (Castellón)
La
Montaña
Pedro Algarda-Macias. Panadería. Carretera d e Valencia.
GRAN LOGIA REGIONAL MEDIODIA
Dirección: Roque Barcia, 5. SEVILLA
Logias
Alcalá
d e
Guadaira Filipinas Luis García
(Sevilla)
Filipinas
Algeciras (Cádiz) Trafalgar
Bartolomé Barceló, Foto-Estadio, Plata Alta,
3.
Almería Evolución José Enciso Amat, Paseo
d e l
Príncipe,
10.
"
Actividad
Manuel Martínez Sánchez, Zalra, 6.
Ayamo nte (Huelva) Redención
Pablo Ojeda Ojeda, Muelle d e l S u r , 1 1 .
Cádiz Hijos d e Hiram Tomás Fabrellas, Sagasta, 20.
Fidelidad
Adolfo Silván, Cajero d e l Banco Internacional d e Industria
y
Comercio
Córdoba Turdetania Pablo Thomas, Barroso, 10.
Granada
Hiram
F. Rubio Callejón, Hotel Imperial. Calle d e S a n Antón.
Huelva Soto Vázquez Aurelio Cayuela, Canalejas,
26.
"
Cañavate Francisco Quintero Breva, calle Genera l Primo
d e
Rivera
Jaén Lealtad Francisco Ange l Bago, Abogado y Agente Consular d e Francia.
La Linea (Cádiz) Resurrección Adol fo Cacón d e l a Mata, calles Aurora y S a n Pablo.a Linea (Cádiz)
Floridablanca Miguel Cañamero Carrasco, calle
d e l
Clavel, Librería.
n i i i i
Villacampa Modesto Rodríguez Pérez, calle d e l a s Flores.
Lora d e l R í o (Sevilla) Mártires d e l Deber Isidoro Mateo Martín, A d m , d e Loterías.
Málaga Patria Grande José Pérez Ramírez, Duque d e l a Victoria, 1.álaga
Pitágoras Francisco Saval Moris , Strachan, 3.
"
Rebelión Enrique López Navas, Muro
d e
Espartería,
17.
Palma
d e l R í o L u z y
Prosperidad Anton io España Ocaña, Industrial.
(Córdoba)
Luz y
Prosperidad
Puente Genil
1 8 d e
Brumario Anton io Romero Jiménez, Labrador.
(Córdoba)
Ronda (Málaga) Giner Francisco Espejo González, Almendra, 28, duplicado.
Sevilla
Isis y Osiris Marcos Josep h, Roque Barcia, 5 .
"
Fe y Democracia
Felipe Sánchez García, Arrayán,
26.
"
España
y
Trabajo Laureano Talavera Martínez , Roque Barcia,
5.
Utrera (Sevilla) Rizal Julio González Tirado, Labrador.
32
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 33/132
Triángulos
Badajoz Renovación
Angel Joven Nieto, Prim, 41.
Carmona (Sevilla)
Vida Nueva
José Antúnez Barranco, calle Domínguez Pascual.
Constantina (Sevilla) Germinal
José Manchón Muñoz, Campo Bajo, 19.
Córdoba
Frente Unico
Bernardo Garrido
d e l o s
Reyes, Olmilio,
6.
Dalias (Almería)
Ecija (Sevilla)
Alpujarra
Antonio Lirola Joya, Industrial.
alias (Almería)
Ecija (Sevilla) Astig is
Juan Tejero Romero, Zamorano, 4.
Fuentes d e Anda- Adelante Hermanos Cristóbal Muñoz , Arenal, 11.
lucía (Sevilla)
Jeréz d e l a Frontera E l Pelícano
Manuel Moreno Mendoza, café «La moderna», Arcos, 2.
(Cádiz)
La Campana Ferrer José García García, Marquesa, 51.
(Sevilla)
Los Barrios (Cádiz)
González Roncero
Francisco Bailén Sánchez Valverde, calle Santísimo.
Lucena (Córdoba)
Isis Lucentino
Javier Tubio Aranda, Perito Profesor Mercantil.
Puerto d e Santa Fraternidad
Francisco
d e P .
Diaque, Castelar,
15.
María (Cádiz)
Francisco
d e P .
Diaque, Castelar,
15.
Valverde d e l Camino Blasco Ibáñez Juan Parreño Romero, Cánovas, 12.
(Huelva)
GRAN LOGIA REGIONAL SUDESTE
Dirección: Luis Romero. Cuatro Santos, 3 2 . CARTAGENA
Albacete Mendizábal
Cartagena Aurora
Sambázar, 7 , 2 °
"
Tolstoi
Sambázar, 7, 2.°
Atlántida
Sambázar,
7 , 2 °
Murcia Miravete José Aulló
d e
Cañada, Abogado, Vara
d e l R e y , 5 .
Santa Cruz
d e
Democracia Manuel González , Apartado
14.
Tenerife
(Canarias)
LOGIA HISPANO-ARGENTINA
Dirección: Príncipe, 12. MADRID
Buenos Aires Unión Justa
Enrique Verdú, Alsina, 2028.
ti I I
Renovación
Eduardo García Alfonso, Alsina, 2028.
I I I I
Acacia
Pedro Arévalo, Alsina, 2028.
I I I I
Doce d e Octubre José M . Navés, Alsina, 2028.
• I I I
Macabeos Saúl Braguinski, Alsina, 2028.
I I I I
Lazo
d e
Unión
José Morer Giner, Alsina, 2028.
R e s n o n verba Perú, 345.
Catrilo Diderot
Martin y d e l General Acha.
Mendoza Santaro
Lorenzo M . Soler.
1
L u z d e Hiram
MARRUECOS
(Las logias d e Marruecos dependen directamente
d e l
Gran Consejo Simbólico.
N o constituyen grupo aparte)
Casablanca Casablanca Ramón Bernabé,
R u é d e
l'Horloge,
192.
"
Fiat L u x H . Lévy, R ué Nacería, 10.
Samuel Güitta B. Marcos Toledano. B. P. 158.
Tánger Morayta
León Güitta, Apartado 116.
Salónica Perseverancia E . Sadoch, Explotation d u Port.
33
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 34/132
B)
GRAN LOGIA ESPAÑOLA
41
Logias
Dirección postal: Alcalá,
17 1
(Hotel) MADRID
Mendizábal, 2 5 . BARCELONA
Logias
Alicante
Simarro Esteva
Vicente Antón Gracia, S an Fernando, 1.
Alhama (Almería)
Salmeroniana
Miguel Gálvez, Prim, 31.
Aguilas (Murcia)
Venus
Jorge Román, Fotógrafo.
Barcelona Redención
Mendizábal, 25.
Humanidad
Mendizábal, 25.
Adelante
Mendizábal,
25.
9
Justicia
Mendizábal, 25.
1
La
Sagesse
Mendizábal, 25.
"
Themis
Mendizábal,
25.
Bilbao
Marte
Blanes
Progreso
Bruno Centrich, Casa d e l Pueblo.
Figueras
Luz
Ramón Soriano,
A v .
Príncipe
d e
Asturias.
Gibraltar
Internacional Miguel Agíus, Secre tary's Lañe, 7.
Gijón
Astúrica
Granollers
Unión Fraternal
Pedro Vegué, Condestable Portugal, 1.
(Barcelona)
Pedro Vegué, Condestable Portugal, 1.
Huelva
Francisco Esteva
Ricardo Carillo, S a n José 10.
La
Coruña
Hércules
Camilo Martínez, Juana d e l a Vega, 19.
La Línea
Minerva
Juan Holgado Clavel, P . d e l Negroto.
Lérida Antonino Pío Enrique Godas, Médico, Esterería, 11.
Madrid
Mantua
Nicolás Cáceres, Alcalá, 171.
1
Life
José Palencia, Alcalá, 171.
" Solidaridad
Francisco López Díaz, Médico, Alcalá,
171.
" Concordia
Francisco Alemany, Médico, Alcalá, 171.
Palma Mallorca
Renovación
José Porta, Industria,
10.
Pamplona
Libertad
Joaquín Viñas, Sastrería Militar
Rubí
Fidelidad
Ramón Ratés, Hotel Majestic, Barcelona.
Sabadell Osiris
Jaime Torroella, Salud, 126.
Segovia
Universidad
Fermín Cristóbal, Trinidad, 4 .
Sevilla
Fe y Democracia
Guillermo Rosínes, General Castaño,
3.
Andalucía
Justo Feria, Enladrillada, 74.
Utrera (Sevilla)
Kaech
Francisco Carrillo, Canalejas, 6 .
Valladolid Fraternidad
A .
García
d e l
Pino. Escuela Ferroviaria, María Molina,
5.
Zaragoza
Moncayo
A .
García
d e l
Pino. Escuela Ferroviaria, María Molina,
5.
GRAN LOGIA
D E
CANARIAS
Dirección: Vendervalle, General Antequera, 15 . SANTA CRUZ D E TENERIFE
S t a . C . d e Tenerife
Audama Canalejas, 19.
t i t i t t i t
Abora Santiago, 61.
i i i i I I I I
Añeza Pérez Galdós.
Casablanca
Paz y Trabajo
"
Veritas N. Morueta, Photo Henri, A v . d e París, 24.
F e z Viriato Moisés Conqu i, Café Glacier.
Melílla Tánger
J.
Luque, Isabel
la
Católica,
1 .
Tánger Tánger F. García. Apartado 41.
Masonería Irregular
GRAN LOGIA UNIDA
(disidente d e l a Gran Logia Española)
Barcelona
Helios
Mendizábal, 25.
"
Inmortalidad
Mendizábal,
25.
1
Cosmos
Mendizábal, 25.
Cádiz
Fermín Salvochea
Francisco López Vera,
S an
Leandro,
16.
Cartagena
P a z , Trabajo y justicia
Luis Ibáñez, Ignacia García, 2 .
Ibiza
S ol
Naciente
Juan Morales, Farmacéutico.
La Línea
Autonomía
Antonio Guerrero, Cánovas
d e l
Castillo,
64.
Málaga
Fraternidad
Francisco García, Cristo d e l a Epidemia, 16.
Valencia
Tyris
Salvador Valera, Ermita,
21.
Alcazarquivir
Cabo Espartel
Antonio Baranco, Droguería «L a América».
Larache
Lixus
B.
Pajares.
La
Ibérica.
34
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 35/132
L LUCHA ANTISEÑORIAL
DE LOS
HERMANDIÑOS GALLEGOS
URANTE los siglos
XIV y XV la
crisis
general de l sistema feu-
dal,
agravada
po r
pestes,
guerras
y
hambres,
se tra-
duce
en una
desfavorable
coyuntura económica.
La
nobleza, para resarcirse
de.la caída de sus rentas
que se
produce entonces,
adopta un comporta-
miento que se ha califi-
cado de gangsteril: luchas
de
bandos entre
sus
miembros para alzarse
con el
poder, conspira-
ciones contra
el rey
cuando consideran
que
éste no sirve totalmente a
los
intereses
de l
grupo
y,
con respecto a los colonos
solariegos, mantiene
vie-
jos
tributos
en
trance
de
desaparecer o aumenta,
muchas veces
po r
méto-
dos
coactivos,
las
canti-
dades satisfechas
en los
ya
existentes.
En
Castilla,
además, obtienen
el res-
paldo político
con el ad-
venimiento de la monar-
quía Trastámara.
Y el ori-
gen de muchos grandes
señoríos laicos está en las
mercedes
qu e
recibían
de
estos reyes, como premio
a su
apoyo
en las
guerras.
35
ISABEL BECEIRO
INDUMENTARIA TIPICA
D E
CAMPESINO
D E L
S IQLO
X V .
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 36/132
L a reacc ión cont ra l a p res ión señor ia l y cont ra
e l
em peoram ien t o pa ra l e lo
d e l a s
condiciones
d e
v ida , agrav ado
p o r l a s
ca lamidade s natura-
l e s ,
p a r a
l o s
otros sectores,
se
m an i f i es t a
e n l a
gran can t i dad
d e
revuel tas socia les
q u e c o n -
m o v i e r o n a Europa Occ identa l e n estos siglos .
E l re ino d e Cast i l l a n o f u e a jeno a el las. Prueb a
ev idente e s l a resistencia d e l o s concejos afec-
tados p o r l a s donaciones reales a caer bajo l a
dependenc ia señor ia l . S i n embargo, estos m o -
v i m i e n t o s
d e
rebe ld ía
n o s e
genera l i zaron,
quedando c i r cunsc r i t os
a l a
v i l l a donada
e n
aque l m om en t o y a s u al foz.
Só lo e n e l caso d e l a r ebe l i ón he rm and iña se
puede consta tar ac tua lme nte
l a
ex is tenc ia
e n
l a
Cast i l l a ba jomedieva l
d e u n
conf l icto socia l
q u e
aba rque
a
toda
u n a
reg ión.
S u
l ínea
d e
conduc t a
e s m u y
semejante
a l a d e l a
he rm an-
d a d d e Gu ipúzcoa, e n 1 4 5 7 , pe ro se i gno ra s i e l
conf l icto vasco,
q u e
a lcanzó mayor éx i to ,
d e -
sembocó también e n u n a guer ra ant i señor ia l .
Pero
e n u n o y
otro caso
s u
f o r m a
d e
o rgan iza-
c i ó n
f u e l a
h e r m a n d a d .
Y a
desde
e l
s ig lo XI I I
estos organismos
d e
defensa
y
u n i ó n
d e l a s
c iudades
se
conv ie r t en
e n u n a
en t idad supra-
m u n i c i p a l
q u e
i n te rv iene act i vamente
e n l o s
asuntos
d e l
re ino, especialmente
e n l o s
perío-
d o s d e
ana rqu í a .
E l
a u m e n t o
d e l
bando le-
r i s m o y s u en t ronque , e n muchos casos, c o n l a
nob leza y s u s mesnadas le s pe rm i t e un i r e n
t o r n o
a
e l las
a
g ran número
d e
i n d i v i d u o s
d e
l o s
sectores
n o
feudales. Este problema,
a l a
v e z q u e l a
g ravedad
d e l a
ena jenac ión
d e l a s
t i e r ras
d e l
rea lengo, mot iva
s u
e v o l u c i ó n
h a -
c i a u n a
pos t u ra an t i n ob i l i a r , m a t e r i a l i zad a
e n
l a
a c t i t u d
d e
i m p e d i r e l i n c r e m e n t o
d e l a
seño-
r i a l i zac i ón
y e n l a
des t rucc i ón
d e
c ier tas for ta-
lezas.
E n su
or igen, esta actuación coincidía
c o n l o s
textos legales
y l a s
pe t i c iones
e n l a s
Cortes:
l a
revocac ión
d e
mercedes
d e
Juan
I I ,
c o n l a
d ispos ic ión
d e q u e , s i s e
seguían prod u-
c iendo,
l o s
pueb los pud ieran res is t i r
p o r l a
f uerza
y s i n
t e m o r ,
y l a s
re i te radas d ispos ic io -
n e s
reales
d e
p roceder cont ra
l a
f o r ta leza
d e l
noble
q u e
escond iera
a u n
b a n d i d o
y s e
negara
a
en t rega r l o .
N o
obstante ,
s u
puesta
e n
p rác-
t i ca
f u e
cons iderada como
u n
a ten tado cont ra
e l
s istema socia l
y
ca l i f i cada
d e
«exceso»
p o r
l o s
c ron is tas
d e l a
época.
E n
Ga l i c i a
y e n e l
País Vasco, donde
l a
a c t i v i d a d
d e l o s
f o ra j idos
36
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 37/132
e s m u y
grande
y l as
a rb i t ra r i edades
d e l o s
nobles afectan, aunque
d e
d i s t i n t o m odo
e n
cada lado,
a
t oda
l a
reg ión,
l a
ac t uac ión
e s
m ucho
m á s
decid ida.
L a
agud i zac i ón
d e l a
revue l ta hermandiña
está deter minada ,
e n
ú l t im a i ns t anc ia ,
p o r l a
i n tens i f i cac ión
d e l
proceso señor ia l izador,
q u e s e d i o
a l l í , mucho
m á s
acusado
q u e e n e l
resto
d e l
re ino.
Y a e n l a
a l ta Edad Media
l a
di ferenc ia ent re
l a s
t ierras bajo
l a
j u r i sd i c c i ón
eclasiást ica y l a s d e l rea lengo e s m u y conside-
rab le . E n lo s siglos X I V y X V , l a nob leza i n -
t en ta ar rebata r s u p reponderanc ia a l a l t o c l e -
r o ,
apoderándose
d e s u s
t i e r ras .
E l
m ed io
q u e
usaron para lograr lo f u e l a encom ienda q u e ,
además, le s d i o p i e pa ra im pon er a l o s campe-
sinos nuevas cargas y t r i bu t os . E n esta época
se
producen guerras
m u y
f recuentes
y
v io len-
t a s
ent re
l o s
dist intos señores laicos
y
eclesiás-
t icos:
e l
caba l le ro
R u y
López
d e
Moscoso
i n -
t e rv iene d i rec tamente
a l
l ado
d e l o s d e S a n -
t i ago
e n l a
sub levac ión cont ra
e l
a rzob ispo
Lope
d e
Mendoza
y , e n
c i rcunstancias seme-
jantes,
e l
conde
d e
T rastámara logra apode-
CAMPESINOS MEDIEVALES TRABAJANDO
E L
CAMPO, VIGILA-
D O S P O R E L
INTENDENTE
D E L
SEÑOR.
L A
MENTALIDAD IMPE-
RANTE
E N L A
EDAD MEDIA CONSIDERABA
A L A
SOCIEDAD
COMO
E L
PERFECTO EQUILIBRIO
D E L O S
TRES ESTADOS,
Q U E
S E ARTICULABAN Y COMPLEMENTABAN ENTRE SI.
rarse
d e l a
c iudad, después
d e
echar
d e
e l la
a
D o n
Rod r i go
d e
Luna.
P o r
o t ra par te ,
a
f inales
d e l a
Edad Media,
obispos
y
nobles poseían
l a
casi tota l idad
d e
l a s
c iudade s gal legas.
E n
a lgunas
se
establece,
d e
hecho,
u n a
d u a l i d a d
d e
poder, como
e n
M o n d o ñ e d o y T u y , dom inadas p o r e l ob ispo y
e l encomendero. Otras, como Betanzos, están
m ed ia t i zadas
p o r e l
noble
q u e
t iene
m á s
pose-
siones
e n
el la. Como consecuencia
d e
esto,
l a
m ayor í a
d e l a s
c iudades tenían
q u e
regirse
p o r
l a s
o rdenanzas
q u e
daba
e l
señor. Pero, sobre
todo,
l a s
cor rer ías
d e
nobles
y
mesnadas supo-
n ían
u n
f reno para
l a
ac t i v idad comerc ia l
y e l
t r aba jo e n l o s campos l im í t ro fes : l o s hab i tan-
t e s d e Betanzos n o s e a t rev ían a de jar l a c i u -
d a d p o r
t e m o r
a l
señor
d e l as
Mar iñas; cuando
unos colonos
d e
Orense
se
d i r i g í an
a l a
fer ia
d e
M ed ina ,
c o n
pe rm iso
d e l
obispo, fueron captu-
rados
p o r l o s
hom bres
d e l
p rov isor
y
obl igad os
a
pagar
u n
fuerte rescate.
C o n
r e l ac i ón
a l o s
campesinos,
q u e
const i -
t u í an
e l 7 0 p o r 1 0 0 d e l a
pob lac ión ,
l a
despro-
porc ión ex is ten te ent re cant idad
d e
t ierras
y
n ú m e r o
d e
cu l t i vado res aum en t a
e n e l X V , a l
n o i r acom pañada l a recuperac ión demográ-
f ica d e u n aum en t o co r re l a t i vo d e ro turac io-
n e s . L o s
pequeños alodios desaparecen
y a e n
e l X I I y
entonces
se
general iza
e l
foro como
f o rm a con t rac t ua l
d e
exp lo t ac i ón
d e l a
t ierra.
E n p r i n c i p i o , l a d u r a c i ó n d e estos contratos
e r a perpetua y e l co lono, d e hecho, t ransmit ía
l a he redad a s u s h i jos, s i b ien, como cont ra-
pa r t i da , é l y s u descendencia se conver t ían e n
vasal los
y
como tales debían real izar diversas
prestaciones señoriales. Pero esta si tuación
se
r o m p e
e n e l X I V ,
estableciendo
l o s
señores
l a
renovac ión
d e l o s
foros como medio
d e a d e -
cua r l a s cond ic iones impuestas e n l o s cont ra-
t o s a l a s
osci laciones económicas.
C o n
e l lo
se
co r t a
l a
v i n c u l a c i ó n
d e l
campesino
c o n l a t i e -
r r a q u e
cu l t i va .
L a
tensión socia l resul tante
d e
todos estos
h e -
chos
e s t a n
g rande
q u e s e
puede hab lar
d e u n
proceso
d e
l ucha an t i seño r i a l i n i n t e r rum p ido ,
du ran t e
l o s
s ig los bajomedievales,
q u e c u l -
m i n a
c o n l a
r ebe l i ón he rm and iña
d e 1 4 6 7 o
segunda guer ra hermandiña.
A
m e n u d o
l o s
intereses
d e l o s
g rupos domin antes cont ra
u n o
d e l o s
suyos
y e l
deseo popular
d e
l i b rarse
d e
s u
j u r i sd i cc i ón
se
encuen t ran
t a n
en t remez-
3 7
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 38/132
c iados q u e hace m u y d i f íc i l d i ferenciar estos
d o s e lementos e n u n a revuel ta .
Mues t ra ev iden te d e este proce so d e l u ch a e s l a
m a n t e n i d a p o r e l concejo y vec inos d e San t ia -
g o . Desde mediados d e l X I I I , a l m ismo t i empo
q u e l o s
arzobispos ext ienden
s u
j u r i sd i cc i ó n
p o r l a co ma rca , a u me n ta n l a s pres iones c i u -
dadanas para consegui r mayores l iber tades
munic ipa les. Desde q u e , e n 1 3 1 1 , Fe rnando I V
reconoce fo rma lmente
e l
señor ío
d e
Sant iago
a l o s a rzob ispos , l o s hab i tan tes d e l a v i l la
c o m b i n a r á n l a s rec lamac iones e n l a cor te c o n
l a s
rebel iones ab ier tas.
L a s
fechas
d e 1 3 1 1 ,
1 3 7 1 , 1 4 2 1 y 1 4 5 9 , p o r c i tar sólo unas cuantas,
s o n expresivas d e l a f recuenc ia d e estos moti-
n e s .
T a m b i é n
e n
Orense
h a y
cons tanc ia
d e u n a
rebe l ión con t ra e l arzobispo Francisco Al fon-
s o.
E n cu a n to a l o s señoríos laicos, sólo h a y no t i -
c i a d e rebel iones ab ier tas e n l o s d o m i n i o s d e l a
casa d e An d ra d e . L a du reza d e Ñuño Fre i re d e
Andrade , un ida a l o s nuevos impuestos para
pagar gastos d e guer ra y , además, e l v ia je a s us
estados
d e l
i n fa n te
d e
Aragón, enciende
l a s u -
b l e va c i ó n d e s u s vasa l los o p r imera guer ra
hermandiña (1431). Tres m i l d e l o s suyos tala n
s u s v iñas y d e r r i b a n l a s casas fuertes, c o n
a yu d a d e gentes d e l o s ob ispados d e Lugo y
Mondoñedo, venidas expresamente para este
mot ivo, hasta to ta l izar unos 10.000. L a rebe-
ENTRE L O S NUMEROSOS IMPUESTOS FEUDALES, F IGURABA E N
LUGAR DESTACADO E L DERECHO DE PEAJE. L A LUCHA CONTRA
ESTE TIPO
D E
GR A VA M EN ES C ON ST IT U YO
U N O D E L O S
OBJETI-
V O S ESEN C IA L ES D E L A S REVUELTAS MEDIEVALES.
l ión f racasa e n e l i n t e n t o d e extenderse a S a n -
t iago.
Probab lemente , l a e p i d e m i a d e peste d e
1466-1467
f u e l a
ch i spa
q u e
crea
u n
hecho
d e
masas presto a l a exp los ión d e la segunda g u e -
r r a h e r m a n d i ñ a . S e a como fuere y a u n q u e a
este respecto
l o s
datos
s o n m u y
escasos,
l a
m a y o r í a d e l o s tes t imon ios ins i s ten e n q u e e n
var ias c iudades se no mb ra n p rocurador es
p a ra i r a que ja rse a l r e y d e l o s males q u e rec i -
bían desde l a s for ta lezas y e n q u e éstos traje-
r o n l a
l ega l i zac ión
d e u n a
h e rma n d a d q u i zá
y a ex is tente. D e estas ciudades se e x te n d i ó l a
h e r m a n d a d a núc leos in te rmed ios y d e a h í a
l o s centros comarca les.
Todos l o s t e s t i mo n i o s d e l a época co inc iden e n
q u e f u e u n l evan tamien to genera l , e n e l q u e
todos
l o s
v i l l a n o s
se
l e va n ta ro n co n t ra
s u s s e -
ñores, c o n a mp l i a p a r t i c i p a c i ó n d e cada u n o
d e l o s
lugares.
U n
tes t igo
d e l
p le i to Tabera -
Fonseca af i rma q u e l o s he rmand iños levan ta -
d o s era n unos 80.000. Aun que esta ci fr a pued a
s e r u n poco exagerada n o s d a idea d e l a i m p o r -
tanc ia numér i ca .
E l 1 3 d e m a r z o d e 1 4 6 7 l o s hombres buenos,
reg idores, canónigos, rac ioneros
y
moradores
d e T u y j u ran so lemnemente l o s «cap í tu los d a
Santa I rmandade» . Es ta e s l a p r i m e r a m e n -
ción documenta l ex is tente sobre s u f u n c i o n a -
mien to , pe ro
l a
fecha
d e 1 46 5 , q u e d a n
a lgunos
autores, l a n a tu ra l e za d e a lgunos acuerdos a n -
ter iores tomados p o r e l C a b i l d o d e San t iago , y
e l
ca l i f i ca t i vo
d e
«Fusquen l la»
q u e
r e c i b ía
l a
h e rma n d a d , i n d u ce n a pensar q u e desde d o s
años antes to ma ba s u s acuerdos e n secreto. Y ,
t ras haberse nombrado
e n
toda
l a
r e g i ó n
p r o -
curadores, a lca ldes, d iputados y cuadr i l l e ros
d e h e r m a n d a d , se ce leb ran d o s Junt as Genera-
l e s e n
M e l l i d .
E n u n a d e
e l las están presentes
l o s pr inc ipa les nobles, a l o s q u e l e s s o n ped i -
d a s s u s
fo r ta lezas
c o n
i n te n c i ó n
d e
des t ru i r l as ,
para evi tar «los muchos males q u e s e hacían
desde ellas». L a ma yo r ía d e l o s nob les s e n i e -
g a n y , e n l a p r i m a v e r a d e 1 4 6 7 , s e p ro d u ce e l
asal to
a l as
casas fuerte s.
L a
l i s ta
d e
nombres
p ro p o rc i o n a d a p o r l a s fuentes d e l a época
co mp re n d e u n t o ta l d e 1 3 0 , d i f i r i e n d o l o s d i s -
t in tos autores
e n s i
des t ruyeron abso lu ta -
mente todas
o
de jaron a lguna a is lada
e n p i e .
P o r e l
ca rác te r
d e
co n t i e n d a a rma d a
q u e a l -
canza e l levantamiento quedan como je fes
pr inc ipa les , a ca rgo d e l a s operac iones mi l i ta -
r e s ,
tres nobles: Pedro Osorio, Diego
d e
Lemos
y A lonso d e Lanzós, p o r s e r l o s ún icos q u e
t i enen conoc imien tos y exper iencia sobre l a
f o r m a e n q u e s e desar ro l l aba u n a guerra
38
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 39/132
j f t v f t t t o t . y w u l u j u h r r f n e m
;
g c i j H n r ^ u y i y f i t f b
i u n r ^ c a m t U ^ . 1
L A
JUSTICIA MEDIEVAL: ARBITRARIEDADES
Y
AGRAVIOS
D E L O S
PODERES MUNICIPALES
Y
SEÑORIALES.
E L
DIABLO APARECE AQUI
COMO REPRESENTACION S IMBOLICA D E L CONFLICTO SOCIAL.
ab ier ta .
L o s
t res d iv i den
s u s
cam pos
d e
acci ón
para cubr i r
c o n s u s
gentes toda Gal ic ia:
O s o -
r i o opera e n e l cent ro, asentándose e n C o m -
postela; Lemos recorre c o n s u e jé rc i to d e unos
16.000 hombres
l o s
t e r r i t o r i os
d e
S a r r i a ,
L e -
m o s y
Chantada,
e n l a
zona ent re
l o s
r íos Ul l a
y
L im ia . Lanzós
se
apodera
d e
Puentedeume,
pone
e n
fuga
a
Fernán Pérez
d e
A nd rade
y s e
u n e a l o s
he rm and iños
d e
Mondoñedo, para
d a r l a
ba ta l la
a l
mar iscal Pedro Pardo
d e
Cela,
a l q u e
vence. Estos ejérci tos, además
d e p r e -
sentar batal la
a l o s
grandes l inajes
y d e
apode-
rarse
d e s u s
t i e r ras , co lab oran
e n l a
o rgan iza-
c i ón
d e l
l evan t am ien t o
d e l o s
pueb los
p o r
donde pasan
y
ayudan
a l o s
g rupos hermandi -
ñ o s
locales
e n e l
asa l to
d e l as
casas fuertes.
Duran t e l o s d o s años (1467-1469) e n q u e l o s
hermandiños gob iernan práct i camente Gal i -
c i a , l a
hermandad leg is la , juzga
y
e jecuta
l as
disposic iones
d e
just ic ia, cast igando severa-
mente
l o s
del i tos comunes.
P o r
r o b a r
u n p e s -
cado
y
bu r l a rse
d e l a
amenaza
d e
denunc ia
ante
l a
«Santa I rmandade»
u n
h o m b r e
f u e
j uzgado
y
muerto asaetado
e n
Sant iago.
S**-
g ú n l a
im p res i ón
q u e n o s d a e l
cronista Palen-
c i a , l a s
sentencias tuvieron
u n
va l o r
d e
escar-
m ien t o e j em p la r :
« d e t a l
modo a temor izaron
a l o s
l adrones
q u e p o r
doqu ier vagaban
q u e e l
caminante cargado
d e
d inero marchaba
d e s -
cu idado
p o r l a s m á s
sol i tarias sendas».
C o n
respecto
a l o s
nobles,
l a
h e r m a n d a d
o r -
dena
s u
pr is ión como cast igo
«.. .
par a hacerles
pagar
l o s
robos
q u e
habían hecho
d e l a s
for ta-
lezas a l a gente común». P o r e s o muchos d e
el los, impotentes
e n
aque l momento para
r e -
s is t i r , j uzg an
m á s
p ruden t e
l a
h uida . A lgunos,
com o
e l
señor
d e
Suevos,
se
re fug ian
e n
igle-
sias
o
monaster ios; ot ros
se
esconden
e n
casa
d e
vasallos fieles. Pero
l a
so l uc i ón hab i t ua l
f u e
l a
hu i da
a
Por tuga l .
E n
cam b io ,
m u y
pocos
m a r c h a n
a
Cast i l l a ,
y a q u e l a
guer ra c iv i l
y l a
f i l i ac i ón
d e l o s
l inajes gal legos
a l
bando
d e l
príncipe Al fonso hacía
q u e s u
pos ic ión
e n l a
Corte fuera
m u y
i nsegura . Excepc iona lmente ,
algunos cabal leros
se
quedan
e n
Gal icia resis-
t iendo
a l o s
he rm and iños
y
logran Victor ias
ais ladas.
E l
conde
d e
Lemos
e s
apresado
p o r l a
h e r m a n d a d
y
t iene
q u e
pagar rescate; después
3 9
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 40/132
L A DUREZA D E NUNO FREIRE D E A N D R A D E — C U Y O S E P U L CR O V E M O S E N L A IM A GEN —, U N ID A A L O S NUEVOS IMP UESTOS PARA PAGAR
G A S T O S D E GU ER R A Y E L VIAJE A S U S EST A D OS D E L IN F A N T E D E A R A GON , EN C EN D IO L A PRIMERA GUERRA HERMANDIÑA D E 1 4 3 1 .
huye
a
Ponferrada, perseguido
p o r
30.000
hombres. A l l í se hace fuerte y l ogra der ro tar -
l o s . A lonso López d e Lemos y Lu is d e Abreu
vencen, respect i va mente ,
e n
M on f o r t e
y
A l la-
r i z . E n
cambio, A lvar Páez
d e
Sotomayor
m uere e n T u y cercado p o r 5.000 d e a p i e y d e a
caba l lo ,
e n
m a r z o
d e 1 4 6 8 .
Antes
d e
mor i r
manda ent regar
l a
c i u d a d
a l o s
sublevados.
Desde Port ugal , Pedro Alvar ez
d e
Sotomayor ,
h e r m a n o d e Alvar Páez, y e l arzobispo Fonseca
v a n a
u n i r
a l o s
demás señores
e n u n
f rente
c o n t r a
l o s
v i l l anos.
E l
arzobispo había
m a r -
chado p r im ero
a
Cast i l la
a
pedi r ayuda, pero
n o l a ob t iene a causa d e l a anarquía produc ida
p o r l a
guer ra c iv i l .
Y a e n
Por tuga l ,
e n l a
v i l la
f ron t e r i za
d e
Mo nzón, hace
u n
pac t o
d e
m u t ua
ayuda y cooperac ión c o n Pedro Alvarez . P o r s u
parte, este cabal lero, l lamado legendar ia-
mente Pedro Madruga, casa e n Por tuga l c o n
u n a
dama portuguesa,
l o q u e l e d a l a
amis tad
d e l o s
p r inc ipa les caba l le ros
d e l
país,
q u e l e
ayudarán luego
e n e l
cont raataque para reco-
b r a r s u s posesiones.
Pero, vol v ie ndo
a l
f enómeno hermandiño,
u n a
d e l as
causas
q u e
exp l i can
s u
genera l i zac ión
e s
e l
g ran núm ero
d e
i nd i v i duos
y l a
d ivers idad
d e grupos sociales q u e p a r t i c i p a n e n e l la . Y
entre estos grupos sociales
l a
i n t e rvenc ión
d e
l a
baja nobleza
y d e l
c lero medio
y
bajo será
m u y destacada, hasta e l p u n t o d e cons t i t u i r
esta intervención
u n
rasgo pecul iar
q u e l a d i s -
t i ngue
d e
ot ras hermandades castel lanas
d e l a
misma época.
L a s
causas
d e l a
g ran pa r t i c i pac i ón
d e
estos
sectores
h a y q u e
buscar las,
e n
p r imer lugar ,
e n e l
pape l
q u e
juegan estos grupos
e n e l c o n -
j u n t o d e l a sociedad feudal gal lega y , ademá s,
e n e l
carácter
d e l a
«Santa I rmandade».
E l
p r o g r a m a
d e
acc ión
d e
este organismo, d i r i -
g i do p r im ord ia lm en t e con t ra e l gran señorío
la ico , permi te agrupar a sectores q u e , c o n u n
cr i te r io soc ioeconómico,
se
pueden ca l i f i car
d e feudales; pero, a u n i nc luyéndose también
ent re
l o s
pr iv i legiados, poseen
u n
nivel social
y económ ico m u y i n fe r io r a l d e l a s capas m á s
al tas
d e l a
sociedad
y
mant ienen constantes
f r icciones
c o n
éstas.
L a
a c t i t u d
d e l o s
h ida lgos
y , e n
genera l ,
d e l a
40
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 41/132
baja nobleza , es e l e j e m p l o m á s s igni f i ca t ivo
d e es to . Prueba d e s u m a l e s t a r f u e e l gran
n ú m e r o d e l o s q u e s e p u s i e r o n a l l ado d e l o s
s ub l evados , has t a e l e x t r e m o d e q u e e l c r o -
nis ta Lope García d e Sa l aza r e s c r i be q u e s e
« f o r m a ro n h e r m a n d a d e s e n t o d o e l r e i n o d e
Gal ic ia ,
a s í d e
caba l l e r os como
d e
f i josdal -
gos». Muchos d e e l los ocuparon a l l í cargos
i mpor t an t e s . I nc l us o f ue r on t r e s r ep r e s en t an -
t e s d e l a nob l eza t e r r i t o r i a l , aunque d e s e -
gunda f i l a ,
l o s q u e
c a p i t a n e a r o n
l o s
e j érc i tos
h e r m a n d i ñ o s .
L o s h ida lgos ga l l egos eran m u y n u m e r o s o s y
t odos e l los pagaban t r ibutos . Junto c o n e l
c a m p e s i n a d o , f u e r o n l o s m á s a f e c t a d o s p o r l a s
v i c i s i tudes económi ca s d e l X I V y d e l X V . O r -
gul losos d e s u cond i c i ón d e nob l e s , l a mayor í a
t i ene
q u e
b u s c a r
l a
p r o t ecc i ón
d e l o s
p r i n c i p a -
l e s
jefes .
A u n l o s
d u e ñ o s
d e u n
señor ío medio ,
com o ocur r e c o n Lanzós , e s t á n s i empr e a m e r -
c e d d e q u e l o s p r i nc i pa l e s s eñor es s e apode r en
d e s u s t i e r r a s pa r a ens ancha r s u s t e r r i tor ios .
Este t ipo d e v i da i n t e r med i a en t r e l o s g r an des
y e l r e s t o d e l pueblo , hace q u e f ac tores míni -
m o s y s i t uac i ones pa r t i cu l a r e s conc r e t a s h a -
g a n os c i l a r s u s i m p a t í a a u n l ado o a otro. Esta
a m b i v a l e n c i a e s a ú n m á s a c u s a d a e n l o s s e -
gundones . P r oceden t e s d e l o s grandes l ina jes ,
s u s
pos es i ones
s o n m u y
infer iores
a l a s de l
h e r m a n o m a y o r y t a m b i é n s u cons iderac ión
e n e l c í r culo nobi l i a r . D e a h í s u r e s en t i m i en t o ,
p e r o t a m b i é n s u i mpos i b i l i dad d e a m a l g a m a r
c o n l a g e n t e c o m ú n . L o s t res pr incipales jefes
he r mand i ños , Os or i o , Lanzós y Lemos proce-
d e n d e es t a ca tegor ía . Y s u c o m p o r t a m i e n t o
mues t r a cómo, e n gene r a l , n o e r an capaces d e
m a n t e n e r s e h a s t a e l f inal a l l ado d e l o s h e r -
mandi ños , s i no q u e l a menor pres ión de lo s
gr andes s eñor es bas t aba pa r a q u e a b a n d o n a -
r a n e l comba t e : Os or i o y Lemos huyen en el
m o m e n t o d e p r e s en t a r ba t a l l a , c aus ando l a
des mor a l i zac i ón cons i gu i en t e
a l
e j é r c i t o
h e r -
m a n d i ñ o .
E n c u a n t o a l c l ero medio y ba j o , con t r i buye -
TAMBfEN L A S TIERRAS D E L O S ANDRADE FUERON IMPORTANTE ESCENARIO DE LA REBELION HERMANDIÑA DE 1467, SIENDO EN ELLAS
DONDE
M A S
COSTO
A LA
NOBLEZA SOFOCAR
LA
REVUELTA.
EN LA
FOTO, ANTIGUA FORTALEZA
D E L O S
ANDRADE
EN
PUENTEDEUME.
41
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 42/132
EN LA
CONCEPCION IDEOLOGICA ESTAMENTAL,
L O S
UNICOS
REFUGIOS PARA LA GENTE COMUN ERAN LA COSTUMBRE Y EL
FUERO. NOBLES, CLERIGOS YCAMPESI NOS S E DIFERENCIABAN
PLENAMENTE E N S U SITUACION SOCIAL Y FORMA D E VIDA.
r o n
e c o n ó m i c a m e n t e
a l
f ondo
d e
gas t os
de l a
o r g a n i z a c i ó n g u a r d a d o e n e l «a r ca d a i r m a n -
d a d e » . S e cons e r v an no t ic i a s d e var i as ayudas
d e l Cab i l do d e San t i ago , a l guna des pués de l a
d e s t r u c c i ó n y a s a l t o d e l a s f or t a l e zas . Ademá s ,
t a m b i é n
s e
i n t e g r a r o n
en l a
h e r m a n d a d
b a s -
t an tes ec les i ás t i cos , l l egando u n canón i co , P e -
d r o M éndez For mí ns , a s e r a l ca l de d e l a p r o -
v i nc i a d e Lugo . Tambi én s e conoce e l ac t o d e
j u r a m e n t o d e l a h e r m a n d a d p o r e l Cab i l do d e
T u y , q u e a n t e r i o r m e n t e h a b í a p r o m o v i d o l a
e x c o m u n i ó n d e s u o b i s p a d o p o r l a nega t i va a
p a g a r
l a
l uc t uos a , i mpues t o pagado
p o r e l h e -
r e d e r o e n r e c o n o c i m i e n t o d e l vas a l l a j e ba j o e l
q u e e s t a b a s u d i f un t o pad r e . E l hecho indica
b i e n c l a r a m e n t e q u e l o s mot i vos pa r a l a cola-
b o r a c i ó n d e l a Igles ia n o e r an exc l us i va men t e
a l t ru i s t as , s ino q u e a t end í an s ob r e t odo a s u s
propios in tereses , cent rados
e n e l
a f án
d e d e -
t e n e r e l proceso señor ia l i zador l a i co y en la
p o s i b i l i d a d q u e s e l e s p r e s e n t a b a d e r ecobr a r
t i e r r a s y vasa l los perdidos . Aunque p o r r azo-
n e s m u y d i s t i n t a s , co i nc i d í an c o n l o s c a m p e -
s inos e n s e ñ a l a r a lo s señores laicos , a su vez
e n c o m e n d e r o s
d e
g r a n n ú m e r o
d e
abadengos ,
c o m o f u e n t e d e t odos l o s ma l e s . P r ec i s a men t e
e l o b i s p a d o d e T u y e s t aba ocupado des de h a -
c í a var ios años p o r Payo Alvarez d e S o t o m a -
y o r , q u e hab í a expu l s ado a l o b i s p o d e s u sede.
P o r otra partee, lo s cab i l dos , como ocur r í a e n
San t i ago , donde m á s s e a y u d ó a l o s s ub l eva -
d o s ,
t en í an d i ve r genc i a s
c o n l o s
ob i s pos
p o r s u
a u t o r i t a r i s m o y l a exi s t encia d e u n a mesa
ob i s pa l , muchas veces me j o r abas t ec i da e n
r e n t a s q u e l a p r op i a mes a d e l cab i l do . S i n
e m b a r g o , h a y q u e t e n e r e n c u e n t a e l cal i f ica-
t ivo d e « S a n t a » d a d o a la h e r m a n d a d p o r estos
ec les i ás t i cos
y q u e e l
único r e l a to , aunque
m u y b r eve , f avo r ab l e a lo s h e r m a n d i ñ o s , p r o -
cede d e l a m a n o d e u n canónigo.
E l gob i e r no mun i c i pa l d e e s t a s c i udades g a -
l l egas , su je t as
a l a
dependencia señor ia l , ac tuó
c o n j u n t a m e n t e c o n l a h e r m a n d a d . S i es te o r -
g a n i s m o f u e c r eado pa r a l a u n i ó n d e l o s conce-
j o s an t e p r ob l emas comunes y l a f u n c i ó n o r i -
g i n a r i a d e l a s p r i m e r a s h e r m a n d a d e s q u e s e
f o r m a r o n en e l Re i no d e Cas t i l l a e r a l a defensa
d e l a s l iber t ades concej i l es , e n e s t e momen t o ,
y e n Gal i c i a , l o s p r o c u r a d o r e s y r eg i do r es de l a
c i u d a d a p a r e c e r á n
a l
l ado
d e l o s
p r ocu r ador es
y a l ca l des d e l o s h e r m a n d i ñ o s c o m o d o s fuer -
z a s q u e a c t ú a n d e igual a igual . L a a y u d a c o n -
cejil s e hace t ambi én pa t en t e e n e l p r é s t a m o
q u e hacen pa r a l a r es i s t encia cont ra l o s c a b a -
l leros q u e d i r igen s u s mes nadas pa r a p r e s en -
t a r ba ta l l a .
As imismo, var ios r egidores tuvieron cargos
d i r ec t i vos den t r o d e l a h e r m a n d a d . E n S a n -
t i ago fueron mayor ía y , en c o n j u n t o , e s e l s e c -
t o r q u e a r r o j a u n a mayor p r opor c i ón den t r o
d e l o s ca r gos . Tamb i én f u e deci s iva s u l a b o r e n
la ex t ens i ón d e l a o r gan i zac i ón a g r u p o s c o -
marcales menores .
E l c a r á c t e r p o p u l a r d e l a h e r m a n d a d s e a d -
vier t e e n e l pape l q u e t uv i e r on l o s a r t e s anos ,
t r a b a j a d o r e s a g r e m i a d o s y c a m p e s i n o s . E n
Pon t evedr a , l o s t r a b a j a d o r e s a g r e m i a d o s
cons t i t uyen p r ác t i camen t e t odo e l e l e m e n t o
or gan i za t i vo y a s oc i a t i vo : d o s pes cador es , P e -
d r o Gar c í a d e C a n g a s y J uan Cab ane i r o , como
d i p u t a d o y cuadr i l l e r o ; e l ba r be r o Pancho
Gómez, como a lca lde , y , e n t r e l o s z a p a t e r o s , e l
d i pu t ado A l ons o d e C a m b a y e l cuadr i l l e r o
Diego. Y e n l o s o t ros núcleos h a y q u e con t a r
e n t r e l o s a l ca l des y cuadr i l l e r os a l z a p a t e r o
Vasco Vi l l achán, a l ca lde p o r Lugo, y a l t a m -
bién zapatero Gonzalo Vi lasuso , a l ca lde
o
cuadr i l l e r o p o r . Betanzos .
4 2
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 43/132
N o h a y üa tos sobre i a ac t i v i dad conc r e t a d e
lo s c a m p e s i n o s d e n t r o d e l a h e r m a n d a d . P e r o
e s
ev i den t e
q u e
c o n s t i t u y e r o n
e l
g r ues o
d e l
e j é r c i t o
d e l a
s ub l evac i ón
y
n u m é r i c a m e n t e
f ue r on l o s m á s i m p o r t a n t e s . L a h i s t o r i og r a f í a
pos ter ior h a r e t enido cas i c o n e x c l u s i v i d a d e l
c a r á c t e r d e l e v a n t a m i e n t o c a m p e s i n o y h a c a -
l i f i cado as í a l a r ebe l i ón he r mand i ña . Aunque
jueguen ot ros muchos grupos socia les , s in l a
pa r t i c i pac i ón campes i na l a r ebe l i ón n o h u -
biera t enido la d i mens i ón h i s t ó r i co - social
q u e l legó a a l c a n z a r . L o s co lon os, IoS"más afec -
t ados p o r l a r eg r e s i ón económi ca de r i vada d e
l a cr is is d e l s i s t ema f euda l , cons t i t uye r on l a
f ue r za d e c h o q u e y a el los s e deb i ó r ea l men t e
l a l ucha a f ondo con t r a e l p o d e r d e l o s señores .
Como e n t oda l a Eur opa f euda l e n estos siglos,
l o s campes i nos f ue r on l o s m á s i n t e r e s a d o s e n
d e r r i b a r — o , a l menos , m i t i ga r — l o s pr ivi le-
gios d e l o s nobles .
L o s h e r m a n d i ñ o s t o m a r o n t a m b i é n m e d i d a s
conc r e t a s pa r a r emed i a r s u s i tuac ión. Pero s u
r eacc i ón a r r ancaba de l a i r r i t ac i ón con t r a lo s
d a ñ o s q u e r ec i b í an . E n r ea l i dad , acep t a r on e l
or den s oc ia l i mpe r an t e y l o q u e a t a c a r o n fu e l o
q u e c o n s i d e r a b a n v u l n e r a c i o n e s d e e s e o r d en :
l o s casos e n q u e e l s eñor u s a e x c e s i v a m e n t e d e
s u s a t r i buc i ones . P o r e s o , l a s med i das an t i s e -
ño r i a l e s q u e p l an t ean s e r án t an t o m á s fuer t es
s egún l a d u r e z a q u e o f r ecen a s u s o j os l o s di fe-
r entes t ipos d e r égimen feudal .
Al mi s mo t i empo , ponen e n p r ác t i ca e l c o n -
c e p t o d e j u s t i c i a i mper an t e e n aquel la socie-
d a d med i eva l , s egún e l cual l o j u s t o e s t a m -
b i én lo n a t u r a l , n o s u j e t o a i mpos i c i ones , l o
q u e
e s t á con f o r me
c o n l a s
c o s t u m b r e s
y f u e -
r o s . E n e l s i s t ema socia l d e l Ant iguo Régimen,
a p o y a d o e n u n a v i s ión jur íd ica e ideológica
e s t a m e n t a l , e l f ue r o y l a c o s t u m b r e s o n l o s
únicos r efugios pos ib les d e l a gente común
p a r a p o n e r e l m á s m í n í m o f r e n o a l a s a s p i r a -
c i ones d e l o s q u e gozan d e pr iv i l egios inamo-
vibles inherentes a s u cond i c i ón . D e a h í viene
l a m i r a d a h a c i a e l pas ado , común a todo es te
t i po
d e
m o v i m i e n t o s
d e
p r o t e s t a ;
e n
r ea l idad,
e n u n a época d e reces ión social y eco nómi ca ,
c o m o l o s s i g l os ba j omed i eva l e s , l o s p r o t ago-
ni s t as d e l o s mov i mi en t os popu l a r e s pod í an
i den t i f i ca r
e l
p a s a d o
c o n
unas mejores condi -
c i ones d e v i da . I nmer s os e n es t a concepción
d e l m u n d o , l o s h e r m a n d i ñ o s e m p r e n d e n i n -
ves t igac iones para decid i r quiénes eran lo s l e -
g í t i mos pos eedor es d e l a t ier ra. Ante l a pet i -
c ión d e j u s t i c i a d e l o s p a r t i c u l a r e s y , espe-
c i a l m e n t e , d e l a s i n s t i t uc i ones monás t i ca s , s e
p r e g u n t a a io s m á s viejos d e u n l uga r pa r a v e r
s i r e c u e r d a n s i h a h a b i d o o n o us u r pac i ones .
U n a v e z e s t a b l e c i d o e l d u e ñ o de l a p r op i edad
s e a c e p t a e l s eñor í o t r ad i c i ona l y s e especif ica
q u e e n a d e l a n t e s e p a g a r á a l a m o l egí t imo, y
sólo
a
és t e ,
l o
a c o s t u m b r a d o .
E n m a t e r i a d e i m p u e s t o s s e hacen r evi s iones
locales para cor t ar todos l o s t r ib uto s gravosos
q u e hab í an s i do pues t os e n l o s ú l t imos años .
E n l o s l uga r e s d e a b a d e n g o s e supr imen todos
lo s p e d i d o s q u e o b t e n í a e l e n c o m e n d e r o . S e
a d m i t e , p o r e l c o n t r a r i o , lo p a g a d o a cambi o
d e de f ens a , pe r o s i empr e q u e l o s cabal l eros
c u m p l a n c o n e l ob j e t i vo p o r e l q u e s e perc ibe
l a r e n t a . E n a l gunas ocas i ones s e l lega a un
a c u e r d o c o n l a en t i dad p r op i e t a r i a d e l a t ier ra
p a r a r e b a j a r
l a s
r en t a s ped i das
y s e
conviene
e n
u n a s c a n t i d a d e s
t a n
p e q u e ñ a s
q u e
podr ían
cal i f i car se d e s i mbó l i ca s .
L a s u p r e s i ó n d e l pr iv i l egio d e l a m á d i g o f u e
u n a man i f e s t ac i ón an t i nob i l i a r . E l a m á d i g o
e r a u n a i n s t i t uc i ón t í p i camen t e ga l l ega , q u e
cons i s t í a e n l a ob l i gac i ón d e c r i a r a l o s h i jos d e
l o s h i d a l g o s y t r a í a cons igo, pa ra l o s q u e a s í l o
h a c í a n , e l pr iv i l egio d e exenc i ón d e c i er t as
cargas f i s ca les . S u p r oh i b i c i ón f u e d e interés
p a r a e l c l ero t e r r i tor i a l , q u e y a e n an t e r i o r e s
ocas iones in tentó prohibi r lo para evi t ar la
pr o l i f e r ac i ón d e nob l e s e n s u s t i e r r a s , y p a r a e l
«pueb l o menudo» , q u e c e r r a b a a s í u n a fácil
4 3
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 44/132
m a n e r a d e a l c a n z a r e x e n c io n e s y p r iv i leg ios .
P a r a p o n e r r e me d io a l os d a ñ o s y r a p i ñ a s , c a u -
s a s i n m e d i a t a s d e l a r e b e l ió n , l a h e r m a n d a d
re a l i z a i n fo rm a c io n e s s o b re l o s ma le s c o me t i -
d o s p o r l o s
señores , mer inos
y
l u g a r t e n i e n t e s .
S ó lo s e c o n s e rv a me n c ió n de l a r e a l i z a d a e n
t i e r r a d e S a n d e , e n Orense , pe ro h a y q u e s u -
p o n e r
q u e e n
o t ros núc leos
s e
hicieron inforr
ma c io n e s s imi l a r e s .
Pero, e s m á s , d a d o e l r e n c o r g e n e ra l q u e s e
h a b ía l e v a n ta d o c o n t r a
l o s
n o b le s
p o r lo s a b u -
s o s c o m e t i d o s y l a p r i s ió n q u e l a h e r m a n d a d
h a b ía o rd e n a d o c o n t r a e l l o s , l o s h e r m a n d i ñ o s
l e v a n t a d o s n o s e l i m i t a r o n a e s t a s i n fo rma -
c iones , s ino
q u e
r o m p i e r o n
l o s
lazos
d e
d e p e n -
d e n c i a q u e l e s u n í a n . N o s e conoce concre ta -
m e n t e c ó m o s e l levó a cabo este proceso, pero
d o c u m e n t o s d e l o s p r ime ro s a ñ o s d e l r e in a d o
d e l o s Reyes Ca tó l icos a f i rman c la ramente
q u e
e s t e l e v a n t a m i e n t o
l o
h i c i e ro n
l o s
vasa l los
d e l o s s e ñ o re s y caba l le ros ga l legos y q u e
mie n t r a s d u ró fu e ro n c o n t r a l a v o l u n t a d y l a s
t i e r r a s d e a q u e l lo s q u e l o s t e n í a n b a jo s u j u -
r i s d i c c ió n ,
l e s
n e g a ro n o b e d ie n c i a
y s e
resis-
t i e ro n a s a t i s f a c e r t o d a s l a s r e n t a s y ped idos .
P a r a l o s Reyes Ca tó l icos y p a r a l o s poderosos
d e Gal ic ia es to cons t i tuyó e l h e c h o f u n d a m e n -
t a l d e l a h e r m a n d a d g a l l e g a d e 1467-1469.
P o r l o t a n to , a p a r t i r d e s u s c o n d ic io n e s c o n -
c r e t a s d e v ida , l o s s u b l e v a d o s l l e g a ro n a negar
e l r é g ime n s e ñ o r i a l . M u y p r o b a b l e m e n t e s e
s o b r e p a s a r o n a q u í
l o s
f ines pa ra
l o s q u e s e
h a b í a c r e a d o l a « S a n t a I r m a n d a d e » . L o q u e
l o s
c ro n i s t a s c o r t e s a n o s
d e l a
época calif ica-
r o n d e excesos , aparece h o y an te nues t ros o jos
c o m o u n ges to hero ico , desesperado , qu izá
in ú t i l , q u e co loca a l os h e r m a n d i ñ o s a la a l -
t u r a d e l o s g r a n d e s mo v imie n to s p o p u la r e s
e u r o p e o s
d e l a
Edad Media .
¿Por q u é f u e d e r r o t a d a l a rebe l ión?
C u a n d o e n l a p r i m a v e r a d e 1 4 6 9 Pedro Alvarez
d e S o t o m a y o r , e l a r z o b i s p o F o n s e c a y Juan
P i m e n t e l , h e r m a n o d e l c o n d e d e Benaven te ,
s a l e n
d e
P o r tu g a l d i s p u e s to s
a
r e c o b r a r
s u s
t i e r r a s y s u p o d e r , l o s a n t a g o n i s m o s d e n t r o d e
l o s d i s t i n to s g ru p o s e n f r e n t a d o s a l a nob leza
t e r r i t o r i a l e s t a b a n r e s q u e b r a j a n d o l a u n id a d
i n t e r n a
d e l o s
h e r m a n a d o s .
A c tu a lme n te , r e s u l t a y a u n l u g a r c o mú n p r e -
s e n t a r c o mo c a u s a fu n d a me n ta l de l a d e r ro t a
e l a b a n d o n o d e l a b a j a n o b le z a , q u e s e u n e a
i o s
s e ñ o re s p a r a d e s t r u i r
a l os
c a m p e s i n o s .
S i n
duda , es ta de fecc ión s e p rodu jo , pe ro co te -
j a n d o t e s t imo n io s c o n t r a d i c to r io s d e d iversas
f u e n t e s
n o
p a r e c e
q u e
fu e r a a b s o lu t a , a u n q u e
sí s u l i c i e n t e p a r a c a u s a r s e r i a s d i f i c u l t a d e s e n
e l m o m e n t o e n q u e el a p o y o e r a m á s necesa r io .
A lg u n o s t e s t imo n io s d a n a e n t e n d e r q u e e l
a t a q u e d e l a h e r m a n d a d a l o s g r a n d e s s e e x -
t e n d ió , e n c i e r t a ma n e ra , a l o s q u e c o m p a r t í a n
s u s p r iv i l e g io s y exenc ione s f i sca les . L a dec la -
r a c ió n d e u n tes t igo , «dez ían todos l o s p u e b lo s
b ib a
e l r ey e
m u r i e r a n
l o s
c a b a l l e r o s
e l os
c lé r igos
y
a n s í
l o s
m a t a b a n
y l o s
a s a e t a b a n
cuan tos pod ían haber» , recoge u n h e c h o a i s -
lado y excepc iona l , pe ro reve lador . Lope G a r -
c í a d e S a l a z a r , c ro n i s t a d e es tos hechos , n o s d a
c o mo mo t iv o l a d e s t ru c c ió n d e f o r t a l e z a s d e
a lgunos h ida lgos ad ic tos . L o c i e r to e s q u e t o -
d a s e s t a s e x p l i c a c io n e s a p u n ta n a h e c h o s t a n -
g e n c i a l e s y n o dec is ivos , pe ro a t r a v é s d e ellas
s e
p u e d e e n t r e v e r
e l
p r o b l e m a
d e
fo n d o :
e l
rece lo d e l o s s u b l e v a d o s h a c i a l o s q u e , l u -
c h a n d o a s u lado , v iv ían d e f o r m a s e m e j a n t e a
l o s c o m b a t i d o s p o r e l los . Y d e o t ro lado , a l
p o n e r s e
e n
e n t r e d i c h o
e l
r é g ime n s e ñ o r i a l ,
l a
b a ja n o b le z a s e rep l iega a s u s p o s i c io n e s d e
i n t e g r a n t e d e l g ru p o p r iv i l e g i a d o a n t e e l t e -
m o r d e q u e lo s levan tados echen aba jo todo
pr iv i leg io . S i n e mb a rg o , mu c h o s h id a lg o s
c o n t i n ú a n e n l a lucha has ta l a s ú l t ima s d e r ro -
t a s , c o m o l o m u e s t r a e l q u e u n a p a r t e imp o r -
t a n t e d e e l los s e e n c u e n t r e e n e l e j é r c i t o d e
Pedro Osorio, vencido cerca d e S a n t i a g o .
P o r o t r a p a r t e , t a mp o c o d e j a b a d e h a b e r d i s -
c r e p a n c i a s e n t r e l o s h e r m a n d i ñ o s n o nob les .
E n a lg u n a s c iu d a d e s , e l g o b ie rn o mu n ic ip a l
n o
ve ía
c o n
buenos o jos
l a
d e m o l i c i ó n
d e l a s
fo r t a l e z a s y t r a t a b a d e e v i t a r l a s , p o r m i e d o a
pos ib les represa l ias . Tampoco a lgunos sec to -
r e s d e l a
I r m a n d a d e e s t a b a n
d e
a c u e r d o
c o n l a
r u p t u r a , p o r p a r t e d e l o s vasa l los , d e s u s lazos
d e d e p e n d e n c i a . E n c a m b i o , l o s l ina jes ga l le -
g o s c u e n t a n c o n l a a y u d a d e l a nob leza cas te -
l l a n a y p o r tu g u e s a . A d e má s , e s t a b a n e n s i t u a -
c ió n v e n ta jo s a c o n r e s p e c to a l a r m a m e n t o ,
p u e s to q u e S o t o m a y o r h a b í a a d q u i r i d o e n
P o r tu g a l a r c a b u c e s y c u l e b r in a s , y s u s a d v e r -
sa r ios , mejor equ ipados , só lo ten ían escope-
t a s , b a l l e s t a s y lanzas .
E n es tas cond ic iones , So tomayor , aunque só lo
tenía 2 .000 peones y c ien lanzas, vence a l a s
g e n te s d e T u y y S a n t i a g o e n F r a m e l a . E n S a n -
t i a g o s e r e ú n e c o n l a s fu e r z a s d e F o n s e c a y
P ime n te l , y p r e s e n t a n b a t a l l a a l e j é r c i t o d e
Pedro Osor io .
L a
f a l t a
d e
c o m b a t i v i d a d
d e l
j e fe h e r m a n d i ñ o , h u y e n d o a l v e r q u e e l a t a q u e
s e d i r i gí a f u n d a m e n t a l m e n t e c o n t r a s u perso-
n a , d e s m o r a l i z a a l os suyos . A p e s a r d e t o d o , l a
c i u d a d d e San t iago res is te d iez meses a l a s e -
d i o d e l o s h o m b r e s d e l a r z o b i s p o y s ó lo s e
r inde cuando és te ju ra lo s fu e ro s c iu d a d a n o s .
44
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 45/132
LA GRAN CONFLICTIVIDAD SOCIAL DE LA BAJA EDAD MEDIA HIZO Q U E E L C O N JU N TO DE LA SOCIEDAD ADQUIRIERA, AUNQUE MINIMA-
MENTE, CONCIENCIA DE LA SITUACION. ESTE CAPITEL ILUSTRA LA LUCHA ENTRE SEÑORES Y CAMPESINOS, DE LA QUE LA REVOLUCION
HERMANDIÑA FU E PRECISO EJEMPLO EN EL SIGLO XV.
Mient ras t anto , l o s j e fes d e l o s p r i n c i p a l e s li -
n a j e s v a n s o j u z g a n d o d e nuevo , comar ca p o r
c o m a r c a , s u s t i e r r a s . E n l a s d e Fernán Pérez d e
Andr ade , donde m á s r e s i s t enc i a hubo , s e e n -
c u e n t r a n c o n Lanzós , e n u n a d e s u s exped i c i o -
n e s
para r ec lu tar nueva gente ,
y
l og r an
c e r -
ca r l o e n Cas t r o Gund i án , q u e l uego abandona .
Cuando l lega Diego d e L e m o s c o n s u ejérci to,
c o n r efu erzos par a Lanzós , u n a conve r s ac i ón
p r i v a d a c o n l o s nob l e s adve r s a r i o s le m u e v e a
a b a n d o n a r i n m e d i a t a m e n t e e l c a m p o d e
combate . Lanzós , v iéndose a i s l ado, s e r i n d e y
pas a el r es to d e s u s d í a s e n pr i s ión .
Des pués de l a d e s a p a r i c i ó n d e l o s p r i nc i pa l e s
j efes , só lo que da ron p eq ueñ os núcle os r ebel-
d e s e n l a t i e r r a d e S a n t i a g o , q u e e s t a b a b a j o l a
j ur i sd icc ión d e l a r zob i s po Fons eca . E l ú l t i mo
r e d u c t o h e r m a n d i ñ o f u e r o n
l a s
r u i n a s
de l a
t o r r e d e La Lanzada , donde t r e i n t a hombr es ,
a c a u d i l l a d o s p o r J uan Gar c í a d e Ba r ca y Jua n
Gar c í a d e Ch i nchón , s e h i c i e r on f ue r t e s y r e -
s i s t i e ron has ta s u c a p t u r a .
M á s q u e e n u n a u o t r a d ivergencia concre ta
en t r e
s u s
g r upos i n t eg r an t e s ,
l a
l u c h a
de lo s
h e r m a n d i ñ o s h a y q u e e x a m i n a r l a e n u n
pr i sma global e n r e l ac i ón c o n t oda l a in terac-
ción d e l a s fuerzas socia les d e l a s oc i edad f e u -
d a l , l a p r e p o n d e r a n c i a d e c a d a u n a d e e l l as y
la pos ib i l idad efec t iva , p o r p a r t e d e l o s g r u pos
n o
d o m i n a n t e s ,
d e
a l c a n z a r
u n
autént i co peso
e n e l orden socia l y pol í t i co d e l pa í s . S i en l a
i n s u r r ecc i ón d e 1467-1469 l a a l i a n z a de l as
fuerzas ant i señor ia l es logró u n a cohes ión r e -
g i ona l , t am bi é n chocó c o n e l cerco d e l a s fuer -
z a s nobi l i a r i as . Es ta coal i c ión d e f u e r z a s d e
lo s
r e i nos
d e
Cas t i l l a
y
Por t uga l
e s l a q u e ,
da do
e l c o n t e x t o e n q u e s e ce l eb r a l a lucha , dec ide l a
d e r r o t a h e r m a n d i ñ a .
Al igual q u e o t r os mov i mi en t os d e p r o t e s t a d e l
Ant i guo Rég i men , l o s h e r m a n d i ñ o s n o l lega-
r o n a i n t u i r l a e s t r uc t u r a í n t i ma d e l s i s t ema
f e u d a l , a b s t r a y e n d o s u s d i s t in tos e l ementos
e n u n t odo cohe r en t e , y no se p l a n t e a r o n g l o -
b a l m e n t e l a d e r r o t a d e és t e . E n cons ecuenc i a ,
t ampoco l l ega r on a des po j a r s e compl e t a -
m e n t e d e l a m e n t a l i d a d i m p e r a n t e en l a Edad
M edi a , q u e c o n s i d e r a b a a l a sociedad como e l
pe r f ec t o equ i l i b r i o
d e l o s
t res es tados ,
q u e s e
a r t i c u l a b a n y c o m p l e m e n t a b a n e n t r e s í . Y la
a c t u a c i ó n d e l a « S a n t a I r m a n d a d e » , s i bien
f u e c o n s i d e r a d a p o r l o s pr iv i l egiados como u n
a t a q u e a l a l ega l i dad v i gen t e , a r r ancaba d e
di spos ic iones l egales y , e n gene r a l , l o s q u e i n -
t e r v i n i e r on e n e l l a cons i de r aban q u e e s t aban
l l evando a l a p r á c t i ca e s t a s d i s pos i c i ones . P o r
ú l t i mo , l e s f a l t ó u n aná l i s i s d e l a s i tuac ión
social e n t o d o e l r e i no d e Cas t i l l a y conf iaron
e x c e s i v a m e n t e e n e l a p o y o d e l r e y , o l v i dán -
dos e d e q u e e l pode r s i empr e e s t á s us t en t ado
p o r l o s g r u p o s d o m i n a n t e s y l i gado í n t i ma-
m e n t e
a
el los .
•
I. B .
4 5
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 46/132
ALFABETO
IBERICO
PEDRO DE FRUTOS
EL
A ciencia tradicional no s enseña que la escritura, a ba-
se de signos fonéticos, tal y como hoy la conocemos, apare-
ció bajo el auspicio de las ciudades fenicias y merced a sus naves se
extendería por el que había de ser el Mare Nostrum romano. Antes,
habría habido más de un tipo de escritura diferente y todos podemos
recordar la ideográfica, la silábica y otras qu e poseen sus ejemplos
más difundidos en los jeroglíficos egipcios, las tablillas cuneiformes, la
escritura china...
Sin
embargo,
a
partir
de 1924
nuevos descubrimien-
tos
arqueológicos llevados
a
cabo
en
Europa iban
a
tambalear
las
aseveraciones creídas hasta entonces a pie juntillas. Fradín, labrador
de Glozel, en Bourbonais, descubriría entre su s campos (en abundan-
cia notable) unos restos neolíticos que aún son discutidos y que, a
pesar de los nuevos adelantos científicos y de «affaires» de la talla del
hombre de Piltdown, o el «Mapa de Víníand», no han encontrado una
solución definitiva.
A p e s a r d e q u e e m i n e n t e s g e ó -
l ogos d i c t ami naron q u e e l t e -
r r e n o d e l a s e x c a v a c i o n e s n o
hab í a s i do t ocado , nac i ó l a c o n -
t rover s i a . N o f a l t aban n i l o s c o n -
v e n c i d o s d e l f r a u d e n i l o s d e f e n -
s o r e s a c é r r i m o s , c o m o
e l
aba t e
Breuil .
L a
a u t é n t i c a v e r d a d
e s
q u e h a y
mo t i vos fundados pa ra
q u e Gl oze l s e a c o n s i d e r a d a
c o m o u n a n e c r ó p o l i s d e l a e d a d
d e
p i e d r a ;
y
aqu í con t i núa
y s e
e x t i e n d e , p o r m o m e n t o s , e l halo
d e
m i s t e r i o s
q u e
r o d e a
l o s d e s -
c u b r i m i e n t o s : e n t r e l o s r e s t o s
d e la n e c r ó p o l i s y junto a o b j e t o s
d e p o r s i e x t r a ñ o s e n esas la t i tu-
d e s , fue ron encon t rados l ad r i l l o s
m u y m a l c o c i d o s y p i e d r a s c o -
m u n e s c o n ex t r años s i gnos a l f a -
be t i fo rmes . ¿S i gnos a l f abe t i fo r -
m e s e n la e d a d d e p i e d r a ? P a -
r e c e a b s u r d o , p e r o l o e s m u c h o
m á s si c o m p a r a m o s q u e l a simili-
t u d d e l d e n o m i n a d o a l f ab e t o i b é -
rico c o n l o s s i gnos g l oze l i anos
e s
bas t an t e no t ab l e .
N o s c u e n t a l a B i l a q u e c u a n d o
S a l o m ó n o c u p ó e l t r o n o d e s u
padre David , e n Is rael , decid ió
u n a a l ianza c o n Hiram, r e y d e
Tiro, para levantar u n a g ran casa
( o templo) para Yavé. Y d o n d e
n o l lega la Biblia, llegan, p o r u n a
par t e , l o s e v a n g e l i o s a p ó c r i f o s y ,
p o r o t ra , l a s l e y e n d a s ; v e a m o s lo
q u e n o s d i c e n l a s ú l t i mas d e l
e p i s o d i o p r o t a g o n i z a d o
p o r l o s
d o s
r e y e s :
e l r e y
Hi ram nombró
c o m o j e f e d e l o s t r a b a j o s a Abh i -
r a m
( a l g u n o s a u t o r e s
l e d a n e l
m i s m o n o m b r e d e l r e y ) , y a q u e
c o n o c í a h o m b r e s d e t o d o s l o s
pa í s es capac i t ados pa ra r ea l i za r
l a s o b r a s y f u e d e e s t a m a n e r a
como rec l u t ó a l o s m e j o r e s c o n s -
t ruc t o res . Dado q u e t o d o s n o
h a b l a b a n la mi sma l engua , f u e
S a l o m ó n q u i e n l e s do t ó d e u n
d i a g r a m a c o m p u e s t o p o r s í m b o -
l o s , d i s p u e s t o s a s u v e z e n c í r -
cu l o y m e d i a n t e e l cual todos
p o d í a n e n t e n d e r s e a la ho ra d e
real izar
l o s
t r aba j os . Es t o
e s lo
q u e d i c e la l e y e n d a , la cua l n o
excluía u n a comprens i ón o ra l
e n t r e l o s c o n s t r u c t o r e s , p e r o
a u n q u e e s t o n o tuviese lugar ,
p o r l o m e n o s p o dí a n c o m p r e n -
derlo (leerlo)
d e u n a
fo rma s a t i s -
factor ia . E n c u a n t o a lo s s i g n o s ,
n o c a y e r o n e n e l olvido, s ino q u e
f u e r o n t r a n s m i t i d o s m e r c e d , e n -
t r e o t r a s c o s a s , a l s e p u l c r o d e
Hiram.
E s t o s s i g n o s d e l s e p u l c r o d e H i -
r a m tendrán bas tante s imi l i tud
c o n l o s i b é r i c o s , a p a r e c i d o s e n
la
p o r t u g u e s a s i e r r a
d e
Alvao,
p r i mero , y e n n u m e r o s o s p u n t o s
d e l a P e n í n s u l a , d e s p u é s . P r e c i -
s a m e n t e , e l e s l a bón i n t e rm ed i o
e n t r e l o s d o s t i pos s e e n c u e n t r a
e n Gl oze l . L a c iencia t radicional
q u e h a c o n s i d e r a d o s u p e r c h e r í a
l o s d e s c u b r i m i e n t o s d e Fradin,
n o h a h e c h o lo m i s m o c o n l o s
s i gnos i bé r i cos , po rque n o podía
h a c e r l o y t o d o s l o s i n t e n t o s s e -
r ios d e d e s c i f r a r l o s h a n s i d o v a -
n o s h a s t a la f e c h a . El h e c h o d e
c o n s i d e r a r l a c o m o
u n a
e s c r i t u ra
d e va l o res foné t i cos ha r í a t e m -
blar
y
d e r r u m b a r s e
u n o d e l o s
p i l a res
m á s
f u e r t e s
d e l a
historia,
p e r o u n a c o s a e s c ier ta : n o c a b e
d u d a d e q u e n o s e r e f i e re ni a
u n a e s c r i t u ra i deog rá f i ca n i j e ro -
glífica. Todo l o m á s p u e d e s e r
u n a escr i tura s i lábica , pero u n a
escr i tura s i lábica , s i n m á s , e s t a n
foné t i ca como cua l qu i e ra y lo s
i n t e n t o s d e a t r ibui r le c ier tos v a -
l o res , l l evados a c a b o p o r e s p e -
cia l i s tas fuera d e toda duda,
c o m o s o n M . G ó m e z M o r e n o y
A .
Tovar ,
o e l
erudi to Caro Baroja
46
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 47/132
CORRESPONDENCIA
D E
SIGNOS LAPIDARIOS DESDE
E L
NEOLI-
TICO A NUESTROS DIAS
Signos lapidarlo#
éndulo
Estela Alfabeto comp añero s.
Glozel Iberia
d e
Hiram fenicio
d e
Salomón Gri egos Roma nos Románicos Góticos
l\ i 1 i
T
r 1
T
< >
<
<
V
V
V
A
A
A
A
A
A
A
A
A A
3/
A
A
7Y
Vp
1
7
h*
X X /
4*
/ *
X
z
A
Z z
Y Y
A
X
T
rfi
*
X
T
X
I
X
I
X X
• v
X
+
+
+
+
+
+
n
i L n
A
\
c ¿3 •a
y
r
•
Y
V
Y
X *
/V
V\
h
N
14 M
N M
/ V
n
w
w
M
J
i>
o
o
o
o
o
O
© ©
©
©
©
ffi
©
©
© ©
p
R
U Vtf 1 x
t=J
H
H
N
<y
3
*
4
W
fe
1
E
$
47
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 48/132
y
otros,
n o
d e j a n
d e
aparen ta r
u n a escritura fonética.
Tal y c o m o h e m o s e x p u e s t o l o s
acon tec imien tos has ta ahora ,
s e
puede in te rp re ta r e l s i s t e m a d e
l o s
s i g n o s
d e l
s e p u l c r o
d e
Hiram
como ne tamen te d i f e renc iado
d e l
ibér ico , aunque goza
d e
simi-
l i tudes m u y localizadas, pero
h e m o s
d e
refer i rnos también
a
q u e ,
e x c l u y e n d o
a
Glozel, algu-
n o s s ignos fenicios , gót icos ,
g r i e g o s
y
r o m a n o s g r a b a d o s
e n
p i e d r a , m u e s t r a n a s i m i s m o
c o i n c i d e n c i a s
c o n l o s
o t ros
d o s .
¿ U n id ioma para cons t ruc to res ?
S e g ú n
la
l e y e n d a
d e
Hiram
y d e
Salomón, podr ía parecer u n c ó -
d igo , pe ro pa rece bas tan te
im -
p r o b a b l e s i n o s a t e n e m o s a un
es tud io minuc ios o d e t o d o s l o s
d e s c u b r i m i e n t o s .
El
vocablo petrogl i fo
e s m u y
u s a d o p o r e l f r a n c é s L. C h a r p e n -
tier, quien
h a
e f e c t u a d o
u n
e s t u -
d i o m á s q u e superf ic ia l d e l o s
s i g n o s a p a r e c i d o s
e n l a s p i e -
d r a s , f u n d a m e n t a l m e n t e e n terri-
torio celta.
S i n o s
a t e n e m o s
a la
arqueología , deber íamos jugar
c o n l a
palabra gliptografía, pero
d a d a la cual idad especial d e l o s
s i g n o s g r a b a d o s e n l a s p i e d r a s a
l a s q u e n o s lleva nuestra investi-
gación, u t i l izaremos el vocablo
d e l
f rancés como def in i tor io ,
p u e s s e ap rox ima bas tan te a lo
q u e s e
pretende def in ir .
L o s
pe t rog l i fos
s o n
co r r i en tes
e n
l o s c a m i n o s q u e s iguen la ruta
j a c o b e a y e n Noya ' , d o n d e d i -
ver s as t r ad ic iones ga la icas
s i -
túan e l enca l l amíen to de la barca
q u e c o n d u c í a el c u e r p o d e l a p ó s -
t o l , h a y u n a
v e r d a d e r a a g l o m e -
ración. Normalmente , exis ten
pe t rog l i fos
e n l o s
c e m e n t e r i o s
c o n var ios s ig los d e an t igüedad ,
p e r o
n o
sería raro encontrarlos
fue ra d e l o s c a m p o s a n t o s s i e s -
t á n
d e n t r o
d e l a
línea normal
d e
pereg r ina je .
N o s e s a b e q u é puede significar
c a d a
u n o d e
es tos s ímbo los
p o r
s e p a r a d o y m u c h o m e n o s e n
Prov. d e L a Coruna
con jun to , aunque s e c r e e en u n
argot o código común para l o s
p u e b l o s a n c e s t r a l e s
q u e
o c u p a -
b a n s u s
territorios,
a la
manera
d e c o m o la l e y e n d a n o s p r e s e n t a
e l d iag rama d e Sa lomón , s ignos
es tos ú l t imos q u e a ú n s o n utili-
z a d o s p o r c ie r t a s s oc iedades
f r a n c e s a s ,
d e
carácter secreto ,
c o m o
s o n
« L o s C o m p a ñ e r o s
d e
Salomón» .
U n e s t u d i o d e l o s petrogl i fos n o s
h a
d e m o s t r a d o
s u
r es i s t enc ia
al
t ie /npo, y a q u e s e hayan perfec-
tamen te t a l l ados
y
bas tan te
h o n -
d o s ,
d e n t r o
d e l a
p iedra , como
si
s e p r e t e n d i e s e q u e n ingún
age n t e ex te rno pud ie s e va ria r los
y
mucho menos des t ru i r lo s .
Al
mis mo t i empo ,
s e h a
c o m p r o -
b a d o q u e e s o s s i g n o s d e l a p i e -
d r a n o s o n
exc lus ivos
d e
Es paña
y Francia; s iguen, s í , e l camino
d e
Sant iago, pero también
h e -
m o s m e n c i o n a d o q u e podían
e n c o n t r a r s e
e n
c e m e n t e r i o s .
U n a nec rópo l i s e s a lgo parecido
a u n
c e m e n t e r i o ;
u n
d o l m e n
e s
c o n s i d e r a d o c o m o e l e m e n t o f u -
nerar io ,
y l o s
petrogl i fos
s e h a n
e n c o n t r a d o s i e m p r e d o n d e l o s
4 8
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 49/132
EN LA LOCALIDAD D E GLOZEL (BOURBONAIS) S E DESCUBRIERON E N 1 9 2 4 UNOS RESTOS
NEOLITICOS Q U E A U N S O N DISCUTIDOS Y Q U E N O H A N ENCONTRADO TODAVIA U N A
SOLUCION DEFINITIVA. PER O HA Y MOTIVOS FUNDADOS PARA CONSIDERAR L O S HALLAZ-
G O S D E GLOZEL COMO L O S D E U N A NECROPOLIS DE LA EDAD D E PIEDRA. VEMOS E N
ESTAS FOTOS —PERTENECIENTES
A
DICHOS RESTOS
D E
GLOZEL—
U N A
URNA CUYA
BOCA E S SUSTITUIDA P O R SIGNOS (IZQUIERDA) Y UNOS LADRILLOS C O N SIGNOS PROXI-
M O S A L O S D E L O S ALFABETOS FENICIO E IBERO (DERECHA).
ce l t a s n o s h a n d e j a d o s u sel lo y ,
par t icularmente , a l lado d e l o s
dó lmenes . Pa rece , pues ,
q u e
e s a
distribución
d e
signos glip-
tográf icos d e l a s caracter ís t icas
q u e inves t i gamos t iene ín t ima r e -
lación
c o n la
p iedra;
n o
obs t an te ,
h a y
algo
q u e s e
contradice:
1 . S i l o s p e t r o g l i f o s h a n s i d o
d e s c u b i e r t o s
e n
t e r r e n o s
o c u p a d o s a n t a ñ o
p o r l o s
c e l t a s , ¿ q u é p u e d e n
t e -
n e r e n c o m ú n c o n e l a l -
f a b e t o i b é r i c o ?
2 .
U l t i m a s i n v e s t i g a c i o n e s
p a r e c e n c o n f i r m a r
q u e
l o s c e l t a s o c u p a r o n l a s
z o n a s
d e l o s
m o n u m e n -
t o s
m e g a l í t i c o s c u a n d o
é s t o s
y a
e s t a b a n l e v a n -
t a d o s .
3 .
¿ Q u é c a r a c t e r í s t i c a
t a n
d i f e r e n c i a d a p u e d e n
t e -
n e r l o s
p e t r o g l i f o s p a r a
q u e l e s h a y a m o s c o n c e -
d i d o e s t e l u g a r
d e
i m p o r -
t a n c i a
q u e
ú l t i m a m e n t e
n o s h a
o c u p a d o ?
C o m e n z a r e m o s
por l a
última
pregunta para cont inuar luego
c o n u n
recorrido lógico,
p o r o r -
d e n d e e n u m e r a c i ó n , d e n u e s -
tros puntos.
L o s petrogl i fos , s i u n o profun-
diza
e n
e l los
c o n
mente abier ta
y
d i s p u e s t o
a
encontrar algo,
e s -
t á n
bas ados , s ob re todo ,
e n c r u -
c e s q u e r ecuerdan c r i s mones
s imples para conver t i rse
e n p a -
t a s d e o c a q u e s e v a n
compli-
cando has ta
e l
pun to
d e q u e a l -
g u n o s s e n o s p r e s e n t a n c o n u n a
auténtica forma laberíntica q u e
n o s
r e c u e r d a
a
Creta,
a los in-
dios hopis
y a
a lgunos f r es cos
d e s c u b i e r t o s en la z o n a d e Tasilli
(Africa).
D e l a misma forma q u e l o s s i g -
n o s d e l
a l fabeto ibérico apa rec e-
r á n m á s tarde, n o s ó lo c o n l o s
lapidarios
d e
Roma
y
Grecia,
s ino también
e n l o s
per íodos
román ico
y
gótico,
lo s
pecul iares
g r a b a d o s p é t r e o s d e l a s zonas
megal í t icas serán reproducidos
e n e l
estilo arquitectónico
q u e
n o s dar ía catedrales como l a s de
R e i m s o Notre Dame d e París. El
laber in to , aparecer á
en la
misma
R e i m s
y e n
Char tres ;
la
signifi-
cación
ele la
cruz
y d e l
crismón,
la c o n o c e m o s , y e n l o q u e s e
ref iere
a l as
pa tas
d e o c a , n o n o s
v a n a
abandona r has ta
q u e e l r e -
nacimiento sur ja d e Italia para
hacer furor e n toda Europa.
P o r l o q u e a tañe a l a s marcas
s epu lc ra les ,
n o
parecen s ino
u n a
r ep res en tac ión mucho
m á s
comple ja q u e ag rupa a distintos
pe t rog l i fos , bas ándos e s obre
todo
en la
pata
d e o c a , l a
cruz
( q u e juntas dan l a estrella) y la
circunferencia , nota
q u e
también
e n c o n t r a m o s
a
m e n u d o
en l a s
zonas dolménicas .
P u e s t o s
a
sintetizar
l a s
conclu-
s iones , habr ía q u e decir q u e l a s
caracter ís t icas m á s impor tantes
s e r e s u m e n e n u n a s b a s e s c o -
m u n e s
a l
desarrol lo humano,
principalmente tres (círculo, cruz
y
pa ta
d e o c a ) q u e
mediante d ife-
r e n t e s c o m b i n a c i o n e s e n t r e
ellas , pueden llegar a l grabado
m á s
comple jo .
N o h a y , e n l o s
p e t r o g l i f o s , r e p r e s e n t a c i o n e s
49
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 50/132
humanas , aunque pueden in ter-
pre tarse a lgunas marcas como
a l u s i o n e s
a s u
especie , mient ras
q u e e n l a s
l o sa s sep u l c ra l e s
a p a -
recen ,
a
v e c e s ,
u n a
e s p e c i e
d e
f i g u ra s rep re sen t a t i v a s m u y es t i -
l izadas q u e d e b e n d e t o marse
m á s
co mo pet rogl i fos comp le jo s
q u e
c o m o r e p r e s e n t a c i o n e s
d e
f iguras humanas .
R e f e r e n t e
a l o s d o s
p u n to s
e x -
p u e s t o s
e n e l
apartado anterior,
h e m o s d e t e n e r e n cu en t a q u e
t o d as e s t a s marcas q u e s e h a n
e n c o n t r a d o
en l a
toponimia
d e
l a s culturas megalí t icas, t ienen
capi ta l importancia , pues s i
c o m p a r a m o s c o n el las el alfa-
beto ibérico s e p u e d e v er en e l
re su l t ad o u n a evoluc ión q u e
puede permi t i r
e l
p a s o
d e u n a
escr i tu ra ideográf ica
a
otra
m u -
c h o m á s
a v a n z a d a
q u e
p u ed e
t e n e r u n carác ter fonét ico , d e -
bido
a u n a d e
e s t a s
d o s
cau sas :
1 .
C o n t a c t o s e n t r e
l o s p e -
t r o g l i f o s
y e l
s i s t e m a
f o -
n é t i co fen i c io .
2 . U n a e v o l u c i ó n d e c a r á c -
t e r i n d e p e n d i e n t e .
Si a c e p t a m o s e l primer punto, n o
habría razón para
q u e u n a
escr i -
tura
d e e s e
tipo
n o
h u b i e s e
p e r -
d u rad o
m á s
t iempo;
s i n
e m b a r -
g o , s i
t o m a m o s c o m o b u e n o
e l
seg u n d o ap a r t ad o ,
h a y
o t ros
d a -
t o s q u e n o s
hacen creer
q u e n o
s e g u i m o s
u n a
pista falsa.
V a m o s
a
suponer c ie r ta nuest ra
teoría
y q u e l o s
pe t rog l i fos
h a n
dado or igen
a u n
idioma,
u n
idioma
q u e e n
modo a lguno
p u e d e
s e r
privativo
d e l
pueblo
ibero
al
estar científicamente
d e m o s t r a d o
q u e e r a m u y
similar
a l d e l o s vascos . Di r íamos q u e e l
t e rreno para q u e u n a l fabeto s e
desarro l la ra , es taba abonado e n
Iberia; e l idioma existía: e l v a s -
c o ; l a s
posib les carac ter í s t icas
t amb ién :
l o s
petroglifos.
A s í e s
q u e l o s
habi tan tes
d e l a
Pen ín -
sula
s e
encont raron cas i
s i n q u e -
r e r c o n u n tipo d e a l fabeto foné-
t ico rudimentario y b a lb u cean t e
q u e adquiriría u n nivel diferente
s e g ú n
e l
g rad o
d e
cultura
y
d e s a -
rrollo
d e
cada t r ibu . Referen te
a
este punto ,
l a s
n o t a s cu r io sa s
n o
t i enen
fin ni
d e sp e rd i c io .
H e
aquí
a lgunas:
— L o s
l u g a r e s d o n d e
s e e n -
c u e n t r a n
l o s
m o n u m e n -
t o s
m e g a l í t i c o s
y , p o r e n -
d e , l o s
p e t r o g l i f o s , f u e r o n
o c u p a d o s
p o r l o s
c e l t a s
q u e e r a u n
p u e b l o g u e r r e -
r o ,
p e r o
q u e c o n e l
p a s o
d e l o s
t i e m p o s d a r í a n
l a
f u e n t e i n i c i á t i c a
d e l o s
d r u i d a s , v e r d a d e r o s p o -
z o s d e s a b e r .
— S e h a b l a d e l a e s c r i t u r a
i b é r i c a , p e r o d e n t r o d e
s u s
c a r a c t e r e s , s ó l o
h a y
u n o s
q u e
p e r t e n e c e n
a
u n a
t r i b u ú n i c a m e n t e .
— A l e s t a r í n t i m a m e n t e
u n i d o l o q u e s e h a d a d o
e n l l a m a r a l f a b e t o i b é r i c o
c o n e l v a s c o , e m p a r e n t a
c o n
c a s i t o d o s
l o s p u e -
b l o s
d e l a
a n t i g ü e d a d ,
c o m o v e r e m o s
m á s a d e -
l a n t e .
D e
t o d o s
l o s
signos alfabetifor-
m e s q u e l o s íberos n o s h a n le -
g a d o (y q u e hayan s ido descu-
biertos hasta ahora), h a y algu-
n o s q u e p e r t e n e c e n c o n seg u r i -
d a d a u n a etnia ibera, a l a m á s
a v a n z a d a y a l a q u e t i en e e n s u
h ab e r , s eg ú n l o s co n o c imien to s
q u e p o s e e m o s , e l m á s alto
g r a d o d e cultura entre s u s h e r -
m a n o s d e raza : ía tribu d e l o s
t a r tess ios .
Efec t ivamente ,
l a s
ru inas
d e T a r -
t e s s o s n u n c a
s e h a n
en co n t ra -
d o ,
a u n q u e h o m b r e s c o m o
Schul ten , hayan pasado
m á s d e
la
mitad
d e s u
v ida buscándolas .
S u
localización,
l a s
c i tas
q u e a
ella s e re f ie ren y s u historia, p o -
drían s e r , p o r s í so las , t emas
para u n t raba jo , como y a l o h an
©
PETROGLIFOS
©
U&
® o*
/W
Q,
-fr
r
£ £ £ ^ y ¥ ^
&
r t t i l ¿ - v» í
f -
í
1
-
0 -
© 0 @ -5f [ |i ¿
EEE? 4-
L
^
r
j
° ' % X X ( c
^
f
~í /T\ CC ^
f
0 / / - % - p /y fi e n
50
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 51/132
s ido muchas veces . L o q u e está
fu e ra
d e
toda duda
e s la
ex is ten-
c i a d e l a
ciudad
y d e la
tribu
d e
lo s
tartessios. Todavía,
e n e l a ñ o
1 9 5 8 , s e
en cu en t ran re s to s
d e
ellos, como
as í l o
a t e s t i g u a
e l
magníf ico tes oro
d e E l
C a r a m b o -
l o , en
Sevilla,
q u e
só lo
e n
o b j e -
t o s d e o r o d e 2 4
qu i la tes , puede
contar veinte.
E n cu an to a la escr i tu ra d e l a
tribu s e refiere, podemos decir
q u e s i e n ella hubiera tenido algo
q u e v e r l a
fenicia,
ta l
c o m o
h a -
cíamos observar
al
barajar
l as
d o s
h ipótes i s
( y q u e h a
s ido
la
d esca r t ad a ) , e s lógico q u e s e
encont rar ía m á s c e r c a d e l alfa-
be to d e Biblos q u e d e l ibéñco , y
la v e rd ad e s q u e n o e s a s í .
Dec íamo s
q u e e l
alfabeto ibérico
(e l
id ioma vasco) emparentaba
c o n casi todos l o s p u e b l o s d e l a
an t i g ü ed ad y , e s p o r fu e rza , q u e
u n da to como és te n o s e p u ed e
p asa r p o r al to. Vamo s a d e t e n e r -
n o s e n l o q u e n o s dicen cuatro
p a d r e s
d e l a
invest igación
y d e la
his tor ia , respe tados , respe ta-
b les
y
fu e ra
d e
toda duda.
C o -
m e n z a r e m o s
p o r
Herodoto ,
e l
p ad re
d e l a
historia, para conti-
nuar
co n F . N .
Finck,
V o n
Natz-
m e r y
Braghine.
Herodoto afirmaba
q u e e l
idioma
cólch ico es taba emparentado
c o n e l egipcio. Mucho m á s tarde,
Finck decía
q u e e l
v a s c o
s e p a -
rece
al
ming, hablado
p o r
ciertos
pueblos, entre el los,
l o s
d e s c e n -
d e n t e s
d e l o s
cólchicos primiti-
v o s .
El mismo invest igador , además
d e
co n s id e ra r
al
vasco como
cont inuador
d e l
antiguo ibero,
c o m p a r ó
e l
idioma
c o n
a lgunos
d e l a región d e l Cáucaso , ta les
c o m o l o s h ab l ad o s p o r l o s c a l -
deos, hititas, mitanes, liquios,
carios, misios, psidios, ¡saurios,
l icaonios, capadocios
y
e t ru s -
c o s .
P o r s u parte, V o n Natzmer dice
t ex tu a lmen te :
« E n l o s
ap a r t ad o s
valles
d e l o s
Pirineos, como
as imi smo e n aquella lejana p e -
nínsula
d e
Siber ia
( l a d e T s -
c h u k t s c h e n )
s e h a n
c o n s e r v a d o
l o s
úl t imos restos
d e u n
idioma
d e l a Europa meridional d e la
época glacial.»
Braghine n o s ci ta t res ejemplos
c o n c l u y e n t e s :
« H e
podido
c o m -
p ro b a r
q u e u n
antiguo oficial
ruso or iundo d e Georg ia a s í q u e
l legó
a la
parte norte
d e
España
podía hablar c o n l o s nativos d e
este país. Hablaba e l g eo rg i an o y
l o s v a s c o s le en tendían . . .»
« E n
Gu a t ema la
h e
oído hablar
m u c h a s v e c e s
d e u n a
rama india
q u e
vive
a l
norte
d e l
país,
en el
distrito d e P e t é n ( la d e los indios
lancandones). Esta rama habla
u n
idioma
m u y
parec ido
a l v a s -
c u e n c e
y
c o n o z c o
u n
c a s o
e n
q u e u n mis ionero vasco h a p r e -
dicado , c o n enorme éx i to , h a -
c i en d o u s o d e s u propio idio-
m a . »
Luego hablaría d e otra tribu d e
indios
q u e
p e r t en ec í an
a l
mismo
tronco
q u e l o s
l a n c a n d o n e s :
l o s
otomís. «Estos indios hablan
u n
dia lec to japonés
m u y
antiguo,
y
c u a n d o e l e m b a j a d o r d e l Japón
visitó
u n a v e z
esta tribu
s e e n -
t endió
c o n
el los hablando
e s e
dialecto. . .»
L o s
indios otomís
habitan
en la
región
d e
Tula,
s i -
t u ad a e n Méjico.
Estos e jemplos hablan p o r s í s o -
l o s , a u n q u e s e podían citar m u -
c h o s
m á s ,
c o m o
s o n l a s
teorías
d e
Otto Muck acerca
d e u n a
fuente común para Orien te
y
O c c i d e n t e
q u e , a
falta
d e
lugar
m á s
idóneo ,
é l
si túa
e n la
Atlán-
tida
y q u e
es tá ava lada
p o r l as
layas
2
q u e
v a s c o s
y
su d amer i -
canos (mayas) utilizan para
s u s
t i e rras , según lo ha relatado e s e
2
E s p e c i e
d e
horqui l la s punt iagu das
d e d o s
d ien-
t e s .
CRISMONES
- P ? J r * %
PATAS DE OCA
AT /4\ * Y
PRIMERA LINEA D E L PLOMO D E ALCOY
I V N m T l t x : ? *
; • & A C 1
l ? T I P : A f e A > l
INSCRIPCIONES E N CUEVAS
X
X t
T f ^ A 5 \ S
f H y Y
51
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 52/132
ALFABETOS TARTESIO E IBERICO
(basado en el estudio de Caro Baroja)
TARTESIO IBERICO
A A P
^ p r v
A
E
U1
IH
*\ W f KJ fv rv X
U M ^
HMMW
0
A T ?
f t A *
u . v ,
4
r r a
L
4 4 0 S
* 7
? t •
OO
R
v Y u y
M
H N*
^ ^ ^ s
4 * £ >
S
M M Mi
M A\
S
x rr
l
BA
A
* * J i y nr
w
B E
9 H CT]
r
p
01
¥
* * •*
B o
• i:l •
fcu
x +
X
i»A,rA
$ <D
© 0 <p • H ^ ÍE/TE
T V T
>t.tl
B I M 4 l
UJ
W
UU
J>OTO
A A A A A A ^
t»v,+u
<$> $
® ©
TR
A
A A A f \
GA.CA
h i
o ? o ic
£ F < Q<& <s c e
GE,CE
t
- t 2 tü
^ 5 *
GI
> 4 W3 WA
X * * x
G a c o
$ 0 OO
o
CU
gran erudito
q u e e s C . W . C e -
r a m , y asimismo conf i rmado p o r
la
simili tud existente entre
e l
j uego d e pelota vasco y e l de l a s
t r ibus precolombinas ,
tal y
co mo
n o s l o relató E . S t u c k e n e n «Los
dioses blancos».
P i e n s o q u e l a s p ruebas apor t a -
d a s ,
sólo unas pocas
d e l a s q u e
e n
realidad existen,
s o n
conclu-
y e l e s pa r a q u ie n s e d e t e n g a e n
e l l as man ten iend o la me nt e c lara
y s u
postura ecléctica.
Tanto si el alfabeto ibérico e s o
n o u n alfabeto fonético, algo
existe para
q u e
inves t igadores
d e sobrada reputación y fue ra d e
toda duda hayan llegado
a c o n -
c lus iones q u e , a priori, eran in -
s o s p e c h a d a s .
L a
real idad
e s q u e
todavía caminamos
e n
mantillas
r e s p e c t o al conoc imien to d e l o s
pueblos primitivos y q u e míen-
t r as muchos descubr imien tos
q u e
p u e d e n
s e r
t r ascenden ta l es
s e q u e d a n s in clasificar e n l o s
s ó t a n o s
d e l o s
m u s e o s ,
a la vez
q u e d o c u m e n t o s p e r m a n e c e n
ignorados
n o
sólo para
e l
inves-
tigador medio, sino también para
l o s
erudi tos,
y n o
h a b l e m o s
d e l
h o m b r e de l a calle, l a historia
tradicional
n o
podrá mostrarse
e n -favor d e cualquier teoría s i
ésta admite u n pequeño r esqu i -
c i o d e
contradicción,
y en lo
refe-
r en te a l alfa beto ibérico, s u natu-
raleza, s u desarrollo y s u signifi-
cación cont inúan siendo
u n
enigma. Quizá l o s s ó t a n o s c o n
r es tos a rqueo lóg icos s i n clasifi-
c a r
c o m o
l o s d e
Atenas , puedan
albergar u n a nueva «Roset ta»;
p u e d e
s e r q u e l a
C a s a
d e
contra-
tación d e Indias, e n Sevilla, c o n -
t enga a lgún documento
q u e n o s
m u e s t r e u n nuevo vínculo entre
la
Amér ica precolo mbina
y la Eu-
ropa anterior a la toma d e C o n s -
tantinopla;
p o r
otra parte,
e s p o -
sible q u e e n l o s t e s o r o s p u e s t o s
a
buen r ecaudo
en e l
Banco
d e
España de l a capital anda luza , s e
encuen t r en nuevas p i s t as
(y al-
g u n a s p u e d e n s e r conc luyen-
t e s ) d e l a
localización, cultura,
idioma y a l fabeto d e l o s tar tes-
sios.
•
P. DE F.
5 2
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 53/132
EL
BROCENSE
Y LA
LINGÜISTICA
MANUEL BREVA-CLARAMONTE
53
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 54/132
S u
vida
RANCI SCO Sánchez d e l a s Br ozas ( t a m -
bién conocido p o r e l Br ócens e y p o r s u
ape l l i do l a t i n i zado d e Sanc t i u s ) nac i ó e n B r o -
z a s (Cáceres) e n 1 5 2 3 . Pasó la n i ñez e n s u p u e -
b l o n a t a l y e n 1 5 3 4 v i a j ó a Por tugal donde
res id ió has ta
1 5 4 3 . D o s
años des pués
s e
t r as -
l adó a S a l a m a n c a p a r a c o n v e r t i r s e e n u n o d e
l o s m á s p r ec l a r os s ab i os d e s u t i e m p o . A l t e r -
m i n a r d e cu r s a r e s t ud i os e n a r t e s y t eología e n
l a u n i v e r s i d a d d e l a c i t ada c i udad , s e ded i có a
l a s h u m a n i d a d e s . O b t u v o e l g r a d o d e bach i -
l ler e n l a u n i v e r s i d a d d e Va l l ado l i d en 1551 y
e l de l i cenc i ado e n l a d e S a l a m a n c a e n 1 5 7 4 .
F u e n o m b r a d o r e g e n t e d e r e t ó r i ca d e l Colegio
Tr i l i ngüe e n 1 5 5 4 y g a n ó l a s opos i c i ones a la
c á t e d r a d e Re t ó r i ca e n 1 5 7 3 , c á t e d r a q u e
ocupó has t a s u r e t i r o nomi na l e n 1 5 9 3 . E n
1 5 7 6 o c u p a l a c á t e d r a d e g r i ego y e n 1 5 9 3 e s
n o m b r a d o c a t e d r á t i co
d e
l a t í n .
S e
o p o n e
a la
c á t e d r a d e p r i m a d e g r á m a t i c a e n 1 5 6 1 s i n
éxi to a lguno; s e p r e s en t ó o t r a s d o s veces a
opos ic iones para consegui r l a , pero s u s es fuer -
z o s r esul t ar on inf ruc tu osos (veáse Fer nán dez
N a v a r r e t e e t a l . 1 8 4 3 : 161-162, González 1 9 2 2 :
513-534 y Bell 1 9 2 5 : 10-15).
H a y q u e c i t a r , como deta l l e anecdót i co , q u e e n
t i e m p o s d e l Br ócens e pas a r on p o r S a l a m a n c a
e r ud i t o s i l u s t r e s de l a E u r o p a d e l Renac i -
miento , como Juan Vaseo y Nicolás Clenar -
d u s . C l ena r dus , s egún pa r ece , quedó mar av i -
l l ado a l d e s c u b r i r l a s c o s t u m b r e s t a n d e m o -
c r á t i c a s
d e e s a
u n i v e r s i d a d
e n l o s
años ante-
r i o r e s a l a C o n t r a r r e f o r m a ; l o s ca t ed r á t i cos
eran e legidos a vo t ac i ón p o r l o s e s t u d i a n t e s y
t e n í a n l a ob l i gac i ón d e r e s p o n d e r a l a s p r e -
g u n t a s , n o s i empre f ác i l es n i b i en i n t enc i ona -
d a s , d e
es tos úl t imos. (Bel l
1 925 : 8 ) .
E n 1 5 7 3 e l B r ó c e n s e c o m p a r e c i ó p o r p r i m e r a
v e z
a n t e
l a
Inqui s i c ión como tes t igo
d e d e s -
c a r g o e n e l p r oces o d e Fray Luis d e León. S u
t e s t i m o n i o f u e m u y e n f avor d e l a c u s a d o , a l
q u e l e u n í a u n a e n t r a ñ a b l e a m i s t a d . E n 1 5 8 4
e l propio Brócense tuvo q u e de f ende r s e an t e e l
Santo Of ic io , es t a
v e z d e l o s
c a r g o s a c u m u l a -
d o s c o n t r a é l ; e l t r ibunal só lo le r e p r e n d i ó y le
p i d i ó q u e e n a d e l a n t e h a b l a r a c o n m u c h o r e -
c a t o . L a s egund a caus a con t r a nues t r o b i og ra -
f i a d o s e a b r i ó e n 1 5 9 3 , és t a duró has ta l a
m u e r t e d e l g r a m á t i c o s a l m a n t i n o q u e oc u r r i ó
e n 1 6 0 1 . E l Brócense r ec ib ió avi so d e p r e s en -
t a r s e a los I nqu i s i do r es d e Va l l ado l i d e n s e p -
t i e m b r e d e 1 6 0 0 a l m i s m o t i e m p o q u e s e d e -
c r e t a b a l a conf i scac ión d e s u s l ibros y papeles ,
e n especia l d e l D e nonnul l i s Porphyi r i i e t alio-
r u m d i a l ec t i ca r um e r r o r i bus ( 1588) y l o s P a -
r adoxa ( 1582) ( Fe r nández Nava r r e t e e t a l .
1 8 4 3 : 109-110).
S u s c o n o c i m i e n t o s a b a r c a b a n p r á c t i c a m e n t e
t o d a s l a s r a m a s d e l s abe r . E r a po l í g l o t a ; e n -
s eñó e l gr i ego y e l l a t ín , h i zo t r aducciones d e l
h e b r e o a l ca s t e l l ano , y d o m i n a b a e l p o r t u g u é s
y e l á r abe s egún s e puede colegi r d e s u s escr i -
t o s (véase l a M i ne r va pa r a e l p o r t u g u é s y el
á r a b e , y M a y a n s y Sisear 1766,Vol 1:229, para
e l á r abe ) . As i mi s mo pe r t enec í a a l o s g r upos
cu l t u r a l e s p r og r es i s t a s
e n l o s q u e s e
solía leer
c o n av i dez l a s o b r a s d e l human i s t a f r ancés
Pedr o Ramus , m u y c e n s u r a d o p o r l a s f ue r zas
c o n s e r v a d o r a s d e S a l a m a n c a . G i l (1967) m e n -
c i ona l o s n o m b r e s d e o t r os s a l man t i nos como
Sebas t i án Pérez , e l maes t ro León y e l maes t r o
L i e r no q u e , e n s u s a ñ o s d e e s t u d i a n t e s , s e d e -
d i c a b a n a l a l ec t u r a d e l a s o b r a s d e R a m u s .
Es t e ú l t i mo a t acaba la i n t e r p r e t ac i ón t r ad i -
c ional q u e s e hab í a hecho d e Ar i s tó te l es . E l
Br ócens e, con t r a r i o a l o q u e a l g u n o s h a n q u e -
r ido creer , e s m e n o s r a m i s t a d e l o q u e s e p e n -
s aba ; he r edó
d e l
e r ud i t o ga l o
s u
e s p í r i t u
c r í -
t ico e i ndepend i en t e , pe r o s u s p o s t u l a d o s l i n -
gü í s t i cos s o n d i a m e t r a l m e n t e o p u e s t o s y en
c u a n t o a l a a f i n i d a d d e s u s ideas f i losóf i cas u n
es tudio comple to es t á todavía p o r hace r .
E n t r e l a s p u b l i c a c i o n e s q u e n o s e c i t a n e n
ot ros lugares d e es t e t r abajo , s o n d i g n a s d e
m e n c i ó n l a s g r amá t i ca s l a t i na y gr i ega , t i tu-
l adas r e s pec t i vamen t e Ver ae b r eves que
gr ammat i ces l a t i nae i n s t i t u t i ones ( 1562) y
Gr ammat i ca g r aeca ( 1581) . Den t r o
d e s u s
obras d idáct i co- f i losóf i cas h a y q u e n o m b r a r e l
O r g a n u m d i a l e c t i e u m e t rhe tor i cum (1579)
vi s to
c o n
r ece l o
p o r l a
I nqu i s i c i ón . I gu a l m en t e
ed i t ó ob r a s
d e
Vi rgi l io , Ovidio , Pomponio
M e -
l a , Gar c i l a s o y M ena . Como p r ueba d e s u v a -
r i ado saber , bas te señalar q u e e n S p h e r a
m u n d i e x var i i s auctor ibus concinnata (1579)
escr ibe sobre t emas d e a s t r o n o m í a y q u e e n
Dec l a r ac i ón i u s o d e l relox español (1549) ,
t r a d u c c i ó n d e l a o b r a d e Hugo Hel t , expl i ca
c ó m o s e c o n s t r u y e u n r e lo j d e s o l m u y c o m -
p l e j o y c a p a z d e p r opor c i ona r g r an can t i dad
d e
i n f o r m a c i ó n .
S u
ú l t i ma ob r a ,
u n a
t r a d u c -
c ión y c o m e n t a r i o , t i t u l a d o E n c h i r i d i o n d e l
es to ico phi losopho Epic te to (1600) , s e pub l i có
poco antes
d e s u
muer te . Aquí ,
e n u n a
lección
d e
to lerancia r e l ig iosa
q u e
c o n t r a s t a b a
con l a
i n t r a n s i g e n c i a d e s u t i empo , n o s i nd i ca q u e l a
r e l ig ión d e l o s ant iguos t i ene mucha seme-
j a n z a c o n l a c r i s t i ana . Es t a ob r a t e r mi na c o n
la r e s i gnac i ón d e Sóc r a t e s en l a cárcel , t r i s te
p r e s a g i o d e l o q u e l e ocu r r i r í a a é l poco d e s -
pués .
S u fama
N u n c a s e h a h a b l a d o t a n t o d e l Br ócens e e n
E u r o p a y e n Amér i ca como e n l a ú l t i ma déca -
d a . E s v e r d a d q u e d e n t r o d e l a t r ad i c i ón eu r o -
54
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 55/132
p e a s u s ideas l ingüíst icas tuvieron grandes r e -
percus iones e in f luyeron d i rec tamente e n
Franc ia y e n Alemania . Fernando Lázaro
(1949) y a t r a t ó d e este inf lujo en la escuela d e
Port-Royal y e l mismo Lance lo t en su Nouve-
l l e
méthode (1653) indicaba
q u e
S a n c t i u s
s e
dedicó a l es tud io d e l a s i n t a x i s q u e «explica d e
u n a m a n e r a m u y c la ra , reduc iéndola a los
pr imeros pr inc ip ios
y a u n a
lógica s imple
y
na tura l» (veáse e l p re fac io d e l a ci tada obra) .
S u val ía como l ingüista s e p u e d e ve r en e l
interés q u e h a d e s p e r t a d o s u obra teór ica , M i -
nerva s e u d e causis l inguae la t inae, desde q u e
e n 1 5 8 7 sal ió a l a l u z p o r v e z p r i m e r a e n Sa la -
m a n c a . E l n ú m e r o d e ed ic iones q u e h a n a p a -
rec ido e n E u r o p a e s cons iderab le ; s i n e m b a r -
g o , e n España solo s e publ icó u n a v e z . Merece
c i tarse , entr e estas pub licac iones , la edición
d e S c i o p p i u s v Perizonius (véase para m á s i n -
formación Liaño 1 9 7 1 ) p o r s u s n ú m e r o s co -
mentar ios ; t ambién h a y q u e m e n c i o n a r las
q u e
p r e p a r a b a n ú l t i m a m e n t e
l a s
casas edi to-
r i al e s F r o m m a n - H o l z b o o g y Minerva GMBH
e n A l e m a n i a d e l Oeste.
L o s e s t u d i o s q u e s e h a n real izado sobre s u s
t eor ías l ingüís t icas h a n s ido abundantes , e l
m á s e x h a u s t i v o es e l de Constant ino García
(1960), aunque h a n mos t rado in te rés p o r s u
obra e rud i tos d e varios países , p o r e jemplo
Delbrü ck (1893) y Wackernagel (1950) en Ale -
m a n i a y S u i z a r e s p e c t i v a m e n t e , e n I ta l ia P a -
gli aro (1930) y en e l mundo h ispán ico Sánchez
Barrado (1919), Bassols (1945), Tovar y de la
Pinta (1941), Liaño (1971) y Del Estal (1973).
E n Es tados Unidos s u popula r idad comenzó
c o n l a a p a r i c i ó n d e l a escuela t ran s format iva ;
a s í , t r a t a n d e l Brócense e n s u s escr i tos
C h o m s k y
( 1 9 6 6 y
1968), Robin Lakoff (1969),
Aarsleff (1970), George Lakoff ( 1 9 7 3 y 1 9 7 4 ) y
m i propia tesis doctoral sobre la l ingüíst ica
t r a n s f o r m a t i v a a n t e s d e l Brócense y l a s t e o -
r ías g ramat ica les d e este úl t imo (Breva 1975
b) .
DE'TlGV. COKSTRVCTIONISf
f . r
. *
'M
•7
ja
l.rM
^ • ^ ^ T a u s D e o .
y.'.
1
•Jm
F R A N C I S C I
Sanótij Brocenfis
M i n e m i feu Je Latina: firvgux
C3ufis& elegancia. f . j
A I>
iHuftrtfimum CajlelU Habrorantum,
j
Qu ód grámatica fit vn¡c2,non'dúplex. '.Cajj.i,
v o N i A M rttjc <¡ua dgifmi, prímm
i
r¡uíone,deixdt ltJlimoii¡ii
ef l
comprobanf
da-ntmo mirari iebet.ff magnos inícrdúui
I rat nánTeqiiomur.-Uam quantacvn^aur
' AoHutrquirmJii gr/nimatían poür^tjto
tgoin prJcrptueiui opinioni fujfü/g^l¡or .nifirjiknf
xxrvpláq; pivpófitis'tam conpmarít^rSmúUcieaim,
Ht ¡n\u¡'tSenecffermonu Latwtaifl^funUnon auftq ,',£J
afC
rij
reí.
Quintil/ario tant'um
ego
tribjio, 'qruntum Latín*
Un-1 ¿fr V
gu*proctribuí tnbuipar eJT. mueró^umgrímJticifüp
gitur officiojúntúm (i,quantum probáuerit,lribuam.s5
ve Cierro ¡pfe ab Atiico ingrjmrnatic¡srcprehenfw,pTr^
m'um raOoñe,demde ontiquorü ttjiirtioniHfe defindiUSei
fi
uerum mgehuefaten liceit.Quem 'gramrnaiicorü
ietepít Qunulianür, dantcapitequario
ty
nono prinü
•frjmnuiicgm'in Hifiorueacr Metbod/cen diaifiti Ra?
go teJofiifiirncFabiiquum'tKhíJloricen uocMtEum.opi*
- f
nor>
tU.
FACSIMIL DE LA "MINERVA» DE 1562 , CON ANOTACIONES MANUSCRITAS DE L BROCENSE (BIBLIOTECA UNIVERSITARIA. SALAMANCA).
55
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 56/132
tí- i, ~ ' £ - -i-
A L O S VEINTIDOS AÑOS, EL BROCENSE S E TRASLADO A SALA-
MANCA PARA ESTUDIAR
EN SU
UNIVERSIDAD—CUYA PORTADA
VEMOS— ARTES, TEOLOGIA Y HUMANIDADES. ALLI OCU PO LAS
CATEDRAS D E RETORICA, GRIEGO Y LATIN, CONVIRTIENDOSE
E N U N O D E L O S M A S PRECLAROS SABIOS DE SU TIEMPO.
E l
luga r p rom inen te
q u e
o c u p a
e l
Brócense
e n
l ibros y r ev i s t a s d e l ingüís t ica s e debe pr inc i -
p a l m e n t e
a l
t r a b a j o
d e
Chomsky, Lingüís t ica
c a r t e s i a n a , en e l cua l e s t e r enom brado l i n -
gü i s t a , padre de la g r a m á t i c a t r a n s f o r m a t i v a
e n E E . U U . , in t en ta m os t r a r q u e s u teor ía n o
e r a algo nuevo sino q u e t en í a p receden te s h i s -
tór icos e n lo s g ram á t i cos f r anceses d e l siglo
XVII. Robin Lakoff (1969)
s e
a p r e s u r ó
a c o n -
t e s t a r a l l ibro d e C hom sky e n u n a r t í cu lo -
r e seña e n e l q u e r eba t í a l a s a f i r m a c i o n e s d e
es te ú l t imo, señalando q u e l o q u e é l l l am aba
« l ingü í s t i ca ca r t e s i ana» debe r í a l l am arse
e n
rea l idad «l ingüís t ica sanct iana», pues to q u e
l a s ideas d e Por t -R oya l a r r ancaban d e Sanc -
tius (véase también Lakkoff 1973).
S u entorno histórico
E l
Brócense ,
h a y q u e
deci r lo , nunca
f u e p r o -
fe ta en su t ie r ra . L a M ine rva nunca s e reim-
p r i m i ó
e n
España (esperemos,
s i n
em bargo ,
q u e e l p royec to d e t r a d u c i r l a d e l la t ín a l espa-
ñ o l ,
a n u n c i a d o
p o r
Fe rnando Láza ro ,
s e c o n -
v ie r t a
e n
rea l idad) . Asimismo, nues t ro i lus t re
s a l m a n t i n o t u v o lo s p rob lem as m enc ionados
a n t e s c o n l a Inquis ic ión; y m u r i ó e n des g rac i a ,
c o m o lo p r u e b a e l q u e l a U nive r s idad d e S a -
l a m a n a c a
s e
nega ra
a
ce lebrar le honras fúne-
bres según le co r r e spond ía a su c a r g o y d igni -
d a d d e ca t ed rá t i co .
P o r o t ra par te , s u fue r t e pe r sona l idad le cau só
m uchas t r i bu lac iones .
E r a
hom bre l i b re
e in -
d e p e n d i e n t e c o n a g u d e z a d e e sp í r i t u y gran
sent ido cr í t ico; p o r e s o , a t a c ó a Ar is tó te les , a
S a n t o T o m á s , a la a u t o r i d a d y a la t r ad i c ión d e
la Iglesia e n a sun tos op inab le s , t am bién c e n -
s u r ó c o s t u m b r e s y a spec tos d e l a re l ig ios idad
e x t e r n a
q u e
he r í an
s u
sen t ido com ún
y s u s e n -
s ib i l i dad d e cr i s t iáno. Es ta conducta , como
e r a d e e s p e r a r le a t r a j o la e n e m i s t a d d e m u -
chas mentes mediocres . Otro mot ivo d e d i f i -
cu l t ad , en la época e n q u e vivía, f u e e l p r o -
b lem a
d e l
l inaje, pues,
a
p e s a r
d e q u e e n lo s
d o c u m e n t o s
d e l
proceso consta haber decla-
r a d o
q u e e r a
cr i s t iano vie jo
s in
r a z a
d e
judío ,
m oro ,
n i
conve r so ,
se
cree
q u e e l
B roncense
o ,
a l m enos , s u s d o s suces ivas esposas — d e l a
f am i l i a d e l Peso, familia d e mala reputac ión
e n S a l a m a n c a y que , t en í a va r ios sam ben i tos
co lgando
e n e l
C onven to
d e S a n
Esteban—
eran cr i s t ianas nuevas (véase D e A ndrés 1 9 6 5 :
52-54 y co r r e spondenc ia p r ivada c o n Tovar) .
F ina lm en te , e l solo motivo d e s e r g r a m á t i c o
hubiera s ido suf ic iente para considerar le
com o pe r sona sospechosa , aun que s u s esc r i tos
se
e n m a r c a r a n d e n t r o
d e l a m á s
pura o r todo-
x ia , y a q u e a lo s g r a m á t i c o s se les m i r a b a c o n
c ie r t a desconf i anza
y
c o m o
si
pe r son i f i ca ran
la a r roganc ia m ism a .
Si se e s t u d i a n lo s d o c u m e n t o s d e l proceso
(Fe rnández N avar re t e ,
e t a l . 1 8 4 ^ ) s e
observa
q u e l a
Inquis ic ión
le
a c u s a b a
d e
c h i s m o r r e -
rías. U n o s e a s o m b r a d e l a pobreza m en ta l d e
lo s Inqu i s idores , q u e sólo s e puede jus t i f i ca r si
se p i ensa q u e t a l e s acusac iones fue ran la fa -
c h a d a d e otros recelos m á s p r o f u n d o s p o r lo s
q u e , e n r ea l idad , se le qu i s i e se condena r . E n -
t r e es tos , se podr ían inc lui r l a s e n v i d i a s y r iva-
l i dades d e o t ros ca t ed rá t i cos o e l que se su -
piera e n S a l a m a n c a q u e n o e r a cr i s t iano vie jo
y q u e , p o r
t an to ,
s u s
escr i tos ,
q u e
e s t aban
fue ra d e l a l cance y la c o m p r e n s i ó n d e muchos ,
eran pel igrosos .
H a y q u e
deci r ,
n o
obs t an te ,
q u e s u nuevo m é todo d e anál i s i s l ingüís t ico s e
debe , e n pa r t e , a s u independenc ia d e cr i te r io
y t e m p e r a m e n t o c r í t i c o y a q u e é l a f i r m a b a
q u e e n
cosas
q u e n o
e r a n
d e f e n o
h a b í a
d e
c ree r a s u s m a e s t r o s s i no le d e m o s t r a b a n lo
q u e dec í an c o n r a z o n a m i e n t o s y p r u e b a s c o n -
vincentes .
E s t r i s te , a m i m o d o d e v e r , q u e t a n e m i n e n t e
h o m b r e d e c iencia , q u e e n s u época hubiera
pod ido con t r i bu i r t an to a la m e j o r a y progr eso
d e l
pa ís
y
cuyo saber l ingüís t ico
h a
tenido
5 6
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 57/132
t an ta repercus ión y t r a n s c e n d e n c i a e n siglos
pos te r io res , t e rminara s u v ida n o e n pr is ión
p o r s u avanzada edad , pe ro s í en a r res to domi-
ci l iar io en la c a s a d e l doctor Lorenzo Sánchez,
u n o d e s u s hi jos . Marcel ino Menéndez y Pela-
y o , e n u n in ten to d e j u s t i f i c a r e l s t a t u s q u o d e
la época y fiel a s u ca to l ic i smo dec imonónico ,
declara (1953, v o l . 5 8 : 3 8 1 ) :
Pues no vaya a creer el cándido lector que
le llevó a las audiencias inquisitoriales su
saber filológico, ni el haber escudriñado
las
causas
de la
lengua latina, sino
su in-
curable manía de meterse a teólogo y de
mortificar
a sus
compañeros,
los
teólogos
de la
Universidad,
con
pesadas zumbas,
que les
herían
en lo
vivo.
D on Marcel i n o , c o m o e l lector puede observar ,
achaca l a s c o n t r a r i e d a d e s d e l Brócense a su
carácter . Pero,
e n
v e r d a d ,
l a s
p a l a b r a s
de l
pr imero , p rofe r idas c o n l ige reza , esconden n o
sólo e l suf r imien to t rág ico d e l g r a m á t i c o s a l -
mant ino , sino tambi én e l de var ios in te lec tua-
l e s de e se per iodo d e nues t ra h i s to r ia .
E l Brócense escr ibió u n a p r i m e r a M i n e r v a e n
1 5 6 2 , q u e d e s a p a r e c i ó y cuya exis tencia s e
desconocía hasta q u e e n 1 9 6 3 L i a ñ o a n u n c i ó e l
d e s c u b r i m i e n t o d e u n e j e m p l a r en la Biblio-
teca de la Univers idad d e S a l a m a n c a . E l g r a -
mát ico sa lmant ino deb ió tener s u s razones
para ocu l ta r y n o m e n c i o n a r e n s u s escr i tos
pos te r io res la ta l obra, sobre todo a p a r t i r d e
lo s
años setenta porque al l í nombra
a
Pedro
Ramus (auc tor damnatus , c i t ado an tes ) q u e
f u e ases inado p o r l o s ca tó l icos e n Par í s en la
t r i s temente famosa matanza d e S a n Bartolo-
m é ; s i rve para confirmar esta opinión e l que e l
n o m b r e d e Pedro Ramus quedara e l iminado
de la edición de 1587 , la cua l s e creía hasta
m u y r e c i e n t e m e n t e q u e e r a l a edición pr in-
ceps (véase Liaño 1 9 7 1 y B r e v a 1 9 7 5 a ) . E s
m á s , e s posible , s i u n o s e basa esta v e z e n
pruebas in te rnas , q u e el B r ó c e n s e t a m b i é n t u -
viera q u e e l i m i n a r de la ed ic ión de 1587 la
inclusión d e l a s fuen tes á rabes q u e ut i l izó
para es tab lecer e l nivel d e e s t r u c t u r a p r o -
f u n d a o p r imera lengua , y a lgunos aspec tos d e
s u teor ía semánt ica . L a p o s t u r a d e d o n Marce-
lino, m u y c la ra , e n esta af i rma ció n suya (1947,
v o l . 3 8 : 4 1 0 ) :
La
llamada tolerancia
es
virtud fácil;
di-
gámoslo más claro: es enfermedad de épo-
cas de escepticismo o de fe nula. El que
nada cree..., fácilmente puede ser toleran-
te . Pero ta l mansedumbre de carácter no
depende sino de una debilidad o eunu-
quismo de entendimiento.
m u e s t r a
la
neces idad
d e q u e
sean revisados
a c o n t e c i m i e n t o s
d e
nues t ra h i s to r ia
p o r l a s
generac iones nuevas c o n u n a a c t i t u d m á s
a b i e r t a , n o c o m o é l los esc r ib ió , adap tánd olos
a s u p rop ia in to le ranc ia , s ino c o n m á s objet i -
v idad con e l f in de resa l ta r face tas d e algunos
d e n u e s t r o s h o m b r e s d e le t ras q u e s e descono-
cen y , a l m i s m o t i e m p o , p r e s e n t a r la his tor ia
d e l
p e n s a m i e n t o
y la
ciencia española
c o n u n
nuevo enfoque y e n t o d a s s u s d imens iones .
S u teoría lingüística
¿Por
q u é s e h a
h a b l a d o
y s e
s igue hablando
t a n t o d e l Brócense? L a r a z ó n f u n d a m e n t a l e s -
t r iba e n q u e s u teoría l ingüíst ica rompió hasta
c ie r to punto
c o n e l
p a r a d i g m a a n t e r i o r
y p r e -
sen ta u n nuevo método para anal izar lenguas.
Nebr i ja , t a n c o n o c i d o e n nues t ro pa í s p o r s u s
es tud ios d e g r a m á t i c a , d e h e c h o n o hizo m á s
C O N
FRAY LUIS
D E
LEON MANTENIA
E L
BRO CEN S E
U N A E N -
TRAÑABLE AMISTAD. Y CUANDO LA INQUISICION PROCESO A L
PRIMERO E N 1 5 7 3 , FRANCISCO SANCHEZ COMPARECIO COMO
TESTIGO D E DESCARGO, SIENDO S U TESTIMONIO M U Y FAVO-
RABLE A FRAY LUIS, CUYA EFIGIE GRABO A SI CARMONA.
57
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 58/132
q u e servi rse d e lo s e s q u e m a s h e r e d a d o s de la
t radic ión la t ina para escr ib i r u n a g ram á t i ca
d e l
cas t e l l ano ,
é l n o f u e
i n n o v a d o r
e n
té rminos
t eó ri cos, aun que n o p o r e s o h a y a q u e res tar le
va lo r
a s u
t rabajo , sobre todo
en lo que se
ref iere a l e s tud io d e lo s son idos . E l Brócense,
s i n em bargo , pos tu ló u n a teoría l ingüíst ica
n u e v a
q u e
p e r m i t í a
u n a
desc r ipc ión
m á s a d e -
c u a d a
d e l
la t ín .
F u e u n
gran conocedor
de la
t radic ión gramát ica greco- la t ina , d e lo s g r a -
m át icos r enacen t i s t a s , a l igual q u e d e l a t radi -
c ión española . E n s u obra n o a p a r e c e n m á s
q u e
t res
o
cua t ro a lus iones
a la
t radic ión
j u d e o - á r a b e d e l a pen ínsu la , p robab lem en te
p o r l a s c i r cuns t anc ia s h i s tó r i cas d e l a época,
pero existe la su f i c i en te docum entac ión d e
t ipo in terno en la M ine rva pa ra a f i rm ar q u e
var i a s
d e l a s
p r o p i e d a d e s
de la
pr imera lengua
(nivel lógico-histórico), subyacente a la leng ua
hab la da , e s t án tom adas d e e s a t r ad i c ión y m á s
3
L A LIBERTAD E INDEPENDENCIA DE SU ESPIRITU CRITICO C A U -
SARON MUCHAS TRIBULACIONES
A L
BROCENSE. OTRA CAUSA
D E DIFICULTADES F U E E L LINAJE D E S U S D O S SUCESIVAS E S -
POSAS: CRISTIANAS NUEVAS. S U S FAMILIAS TENIAN C O L -
GANDO SAMBENITOS EN EL CONVENTO D E S A N ESTEBAN, Q U E
CONTEMPLAMOS EN LA FOTO.
e n p a r t i c u l a r d e l f i lósofo cord obé s, I b n Hazm,
q u e m u r i ó e n e l a ñ o 4 5 6 d e l a Héjir a (1064). L a -
divis ión t r ipar t i ta de la o rac ión e n l a q u e m u -
chos h a n q u e r i d o v e r l a inf luencia árabe ( D e l -
brück, Wackernagel , Pagl iaro y o t ros) , n o p r o -
cede , s i n e m b a r g o , d e a h í pues to q u e l a s ca te-
gor í a s d e nom bre , ve rbo y pa r t í cu l a , com o
únicas pa r t e s d e l a orac ión, s e conoc ían ya en
la
época
d e lo s
griegos;
si
bien esta división
n o
fue ra s i em pre ace p tada e n épocas pos ter iores .
Constantino García (1960), q u e m a n t i e n e u n
p u n t o d e v is ta d is t in to a l m í o , ind ica q u e n o h a
p o d i d o e n c o n t r a r en la o b r a d e l B rócense n i n -
guna referencia a a lgo árabe si se e x c e p t ú a la
divis ión t r ipar t i ta de la o rac ión y a ñ a d e q u e e n
s u b ib l iog ra f í a ( la escr i ta p o r G onzá lez de la
Calle) n o apa rece n inguna o t r a m enc ión a esta
t radic ión érabe , n i s iqu ie ra e n lo s l ibros d e s u
bibl io teca . E n m i opinión, García olvida l a s
c i r cuns t anc ia s d e l a época q u e ob l iga ron a l
Brócense a e sconde r s u s fuen te s t an to m á s
c u a n t o q u e es tas ideas gramat ica les proce-
d ían
d e
debates re l ig iosos
e n
t o r n o
a l
Corán.
O t ra pa r t e im por t a n te de la o b r a d e l Brócense,
c i tada antes , y q u e t am bién p rocede de los
á rabes , e s e l pr inc ipio semánt ico , según e l cual
cada imagen acústica sólo t iene
u n
ún ico
s i g -
n i f i cado a l nivel histórico-lógico («unius vocis
ún ica
e s t
s igni f ica t io» Minerva
1 5 8 7 : 2 3 4 a ) ;
lo s á r a b e s e n muchos casos a t r ibuían la fal ta
d e
h o m o n i m i a
y
s inon im ia
en la
p r i m e r a
l e n -
g u a a l h e c h o d e q u e ésta tenía q u e s e r perfec ta
p o r q u e
él
había s ido creada
p o r
Dios.
U n o podr í a ex t ende r se m ucho m á s , m o s -
t r a n d o
lo s
pr inc ipios f i losóf icos
e n lo s q u e s e
basa el g ram á t i co sa lm an t ino pa ra e s t ab lece r
s u teor ía , o desc r ib i endo lo s t i pos d e reglas
lógicas q u e exis ten en su obra pa ra pasa r de l
nivel histórico-lógico
a l
n ivel hablado,
o , in -
cluso, s e podr í a p re sen ta r e l pape l q u e l a s e -
m ánt i ca desem peña en su anál i s i s l ingüí s t ico .
Pero todo esto e s im pos ib l e e n u n a r t í c u l o d e
esta índole. P o r e s o m e l im i t a ré a d a r , e n estas
l íneas f inales, la con t r ibuc ión m á s sobresa -
l iente d e l Brócense a la h is tor ia d e l a l ingüís t i -
c a ; e s
dec i r
l a
pos tu l ac ión ,
en su
t eo r í a ,
d e u n a
es t ructura lógico-his tór ica , a p a r t i r d e l a cual
s e
pueden c rea r
u n a
serie
d e
reglas para
la
descr ipc ión s in tác t ica d e l la t ín , d e u n a gran
g e n e r a l i d a d
y
s im pl i c idad . A n te r io rm en te
habían exis t ido teor ías l ingüís t icas —dentro
de la t radic ión greco- la t ina (Pla tón, Varrón,
Quint i l ian o, Apolonio y Prisciano), e n l a edad
media (Tomás d e Er fu r t v Siger d e C our t r a i ) y
en e l
renacimiento (Linacroy Escal ígero)—
e n
la s q u e l a descr ipc ión d e l gr iego y d e l la t ín s e
b a s a b a n en e l e s t ab lec im ien to d e n iveles p r o -
fundos : p o r e j em plo , s e c o m e n z a b a c o n l a n a -
tura leza , luego pas and o a l un ive r so sem án t i co
v
t e r m i n a n d o
c o n lo s
sonidos . Había
u n
nivel
s in t ác t i co in t e rm ed io , el de la orac ión natura l :
58
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 59/132
EL BROCENSE FU E PROCESADO POR LA INQUISICION E N D O S OCASIONES, E N 1 5 8 4 Y E N 1 5 9 3 . S I LA PRIMERA CAUSA F U E LEVE, LA
SEGUNDA DURO HASTA LA MUERTE D E L GRAMATICO, DECRETANDOSE LA CONFISCACION D E S U S LIBROS Y PAPELES. «SANCTIUS» S E
VI O SOMETIDO ENTONCES A ARRESTO DOMICILIARIO Y, A SU FALLECIMIENTO, LA UNIVERSIDAD D E SALAMANCA S E NEGO A CELEBRAR
HONRAS FUNEBRES EN SU HONOR. (EN EL GRABADO, AUTO DE FE INQUISITORIAL).
s i n
embargo, nadie presentó
u n
nivel sintác-
t ico subyacente c o n l a s p r o p i e d a d e s q u e l e
a t r ibuye e l Brócense.
Antes
d e é l ,
como decía,
s e
h a b l a b a
d e l a o r a -
ción natura l
y s e
buscaban t e s t im onios
d e e s a
oración natura l
e n l a s
e t apas an te r io re s
de la
lengua porque
s e
cre ía
q u e e r a
entonces
c u a n d o
u n a
lengua reproducía
l a
s in taxis
s e n -
cilla
q u e ,
i m i t a n d o
a la
na tura leza , subyacía
a l
lenguje hablado. Pero,
la
obl igación
d e e n -
contrar tes t imonios
o
e j em plos
d e l a
oración
n a t u r a l
e n l o s
clásicos impedía
q u e e l
nivel
s in tác t ico subyacente fuera
lo
suf ic iente-
mente abs t rac to para
q u e
pudiera efec tuar
u n
anál i s i s adecuado, basado
e n
cr i te r ios
d e g e -
nera l idad
y
s im pl i c idad .
E l
Brócense
fue e l
q u e rom pió c o n es te esquema a l seña la r q u e
lo s
e j em plos
d e l o s
clásicos
n o
eran necesarios
(a
veces
n o
exis t ían)
si el
s i s t em a
de la
lengua
(«grammat icae ra t io») requer ía
la
pos tula-
ción
d e u n a
ser ie
d e
e l em en tos
q u e
tenían
q u e
e s t a r e n la orac ión natura l p o r necesidad lógi-
c a . Esto , como e l lector puede observar, e s
revolucionar io ,
y
es tá
a la
base , muta t i s
m u -
t and i s ,
d e l o q u e s e
hace
en la
gramát ica t rans-
format iva ac tual .
Como conclus ión,
s e
puede af i rmar
q u e e l
Brócense
f u e el
p r i m e r o
q u e
incorporó, den t ro
d e u n a
teoría l ingüíst ica,
u n
nivel sintáctico
in t e rm ed io en t r e e l universo semánt ico y las
es t ruc tu ra s obse rvab le s
d e l a
orac ión habla-
d a , c o n
p rop iedades s im i l a re s
a la s de la l in -
güís t ica moderna .
S u
modelo ,
s i n
e m b a r g o ,
n o
per t enece
a l d e
Chomsky,
t a l
como este últ imo
lo
p re sen tó
e n 1 9 6 5 ,
s ino
a l de la
g ram á t i ca
generativa posterior (véase Fil lmore
1968 y
George Lakoff
1971 y
1974), según
e l
cual
la
s in taxis es tá basada
y
p rocede
d e u n
nivel
s e -
m ánt i co .
• M . B . - C .
59
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 60/132
BIBLIOGRAFIA
Aarsleff, Hans: 1 9 7 0 . «The history of linguistics a n d professor
Chomsky».
L a n g u a g e 4 6 .
570-585.
Bassols d e Cl iment, M . : 1945 . «Nebrija e n Cataluña» E m é r i t a
1 3 . 49-64.
Bell, Aubrey Fitz Gerald: 1 9 2 5 . «Francisco Sánchez, e l Brócen-
s e » .
Oxford: Oxford University Press
& M .
Milford.
Breva-Claramonte, Manuel:
1 9 7 5 a .
«Sanct ius'
M i n e r v a o f
1 5 6 2 a n d t h e
evolut ion
o f h i s
linguistic theory».
H i s t o r i o -
g r a p h i a L i n g ü i s t i c a 2 .
49-66.
Brava-Claramonte, Manuel: 1 9 7 5 b . «Sanctius' theory of lan-
guage: a contr ibut ion t o t he history o f renaissance linguis-
tics». Tesis doctoral, Unive rsidad d e Colora do. Detalles sobr e
s u publ icación s e anunciarán e n fecha próxima.
Chomsky, Noam:
1 9 6 5 .
«Aspects
o f t he
theory
o f
syntax».
Cambridge, Massachusetts:
M IT
Press. Véase también
« A s -
pectos
de la
teoría
de la
sintaxis». Madrid, Aguilar,
1 9 7 0 .
Chomsky, Noam: 1 9 6 6 . «Cartesian linguistics». N e w York: H a r -
p e r a n d R o w . Véase también «Lingüística cartesiana». M a -
dr id, Gredos, 1969 .
Chomsky, Noam:
1 9 6 8 .
«Language
a n d
mind».
N e w
York:
H a r -
court, Brace,
a n d
World. Véase también
«E l
lenguaje
y el
entendimiento». Barcelona, Seix Barral,
1 9 7 1 .
D e Andrés, Gregor io, O . S . A . : 1 965 . «E l maestro Baltasar d e
Céspedes humanista salmant ino y s u discurso de l as letras
humanas». Real Monasterio de E l Escorial: Biblioteca de la
Ciudad d e Dios.
Delbrück, B : 1893-1900. «Vergleichende Syntax d e r indoger-
manischen Sprachen». E n K . Brugmann u n d B . Delbrück.
1886-1900. «Grundr iss d e r vergleichende Grammatik der in -
dogermanischen Sprachen». 5 vols. Strassburg: Trubner.
D e l
Estal Fuentes, Eduardo:
1 9 7 3 .
«Francisco Sánchez
de las
Brozas».
M i n e r v a
(1562). Salamanca: Facultad
de
Filosofía
y
Letras.
Fernández Navarrete, Martín, Miguel Salvá y Pedro Sáinz d e
Baranda: 1 8 4 3 . Colección d e documentos inéditos para la
historia
d e
España.
Vol . 2 .
Madrid: Imprenta
de la
Viuda
d e
Calero. .
Fillmore, Charles:
1 9 6 8 .
«The case forcase».
E n
Universals
in
l inguistic theory, editado po r Bach y Harms, Nueva York: Holt,
Rinehart, a n d Winston.
García, Constantino:
1 9 6 0 .
«Contr ibución
a la
historia
de los
conceptos gramaticales. La aportación d e l Brócense». M a -
dr id: Consejo Super ior
d e
Investigaciones Científicas. R e -
v i s t a
d e F i l o l og ía
E s p a ñ o l a .
Ane jo
71 .
G i l , Luis: 1 9 6 7 . « E l humanismo español d e l siglo XVI». E s t u -
d i o s c l á s i c o s 11 . 209-297.
Gonzá lez
de la
Calle, Pedro Urbano:
1 9 2 2 .
«Vida profesional
y
académica
d e
Francisco Sánchez
de l as
Brozas». Madrid:
V .
Suárez.
Lakoff, George: 1 9 7 1 . «Generat ive semantics». E n Semantics:
A n interdisciplinary reader in philosophy, linguistics a n d p s y -
chology, editado p o r Steinberg y Jakobovits. Cambridge,
Massachusetts: M. I . T. Press.
Lakoff, George:
1 9 7 3 .
«Deep Structure». T h e N e w Y o r k R e -
vlew of Books
1. 34.
Lakoff, George: 1 9 7 4 . «Interview with Hermán Parret».
E n B e r -
k e l e y s t u d i e s
in
s y n t a x
a n d
s e m a n t i c s ,
editado
po r
Char-
le s Fillmore, George Lakoff y Robin Lakoff. Berkeley, Califor-
n i a : Institute o f Human Learning.
Lakoff, Robin: 1 9 6 9 . Review of Herbert H . Brekle (ed . ) 1966 .
L a n g u a g e 4 5 . 343-364.
EL
LUGAR PROMINENTE
Q U E
OCUPA
HOY EL
BROCENSE
EN
LIBROS
Y
REVISTAS
DE
LINGÜISTICA
S E
DEBE SOBRE TODO
A LA
POLEMICA MANTENIDA ENTRE NOAM CHOMSKY
— E N L A F O -
T O — Y ROBIN LAKOFF SOBRE L O S PRECEDENTES HISTORICOS
DE LA GRAMATICA TRANSFORMATIVA, D E L A Q U E «SANCTIUS»
E S
VERDADERO PRECURSOR.
Lancelot, Claude:
1 6 5 3
N o u v e l l e m é t h o d e p o u r a p p r e n d r e
facilement e t e n p e u d e temps la langue latine. Troisiéme
édition. París: Ántoine Vitré.
Lázaro Carreter, Fernando:
1 9 4 9 .
«Las ¡deas lingüísticas
e n
España durante
e l
siglo XVIII». Madrid: Consejo Superior
d e
Investigaciones Científicas R e v i s t a
d e
F i l o l o g í a E s p a ñ o -
l a . Ane jo 48.
Liaño Pacheco, Jesús María: 1 9 7 1 . «Sanctius, e l Brócense».
Madr id: Aldus S. A.
Menéndez
y
Pelayo, Marcelino: 1940-1962.
O b r a s c o m p l e t a s .
6 5
vols. Santander: Aldus
S. A.
Pagliaro, Antonio: 1 9 3 0 . S o m m a r i o d i s t o r i a l i n g ü i s t i c a
a r i o e u r o p e a . Fascículo 1 . «Cenni Storici e quest ioni teor i-
che». Rome: « L ' Universale» Tipografía Poliglotta.
Sánchez Barrado, Moisés:
1 9 1 9 .
«Estudios sobre
e l
Brócense».
Revista Crítica Hispano-Americana
5. 5-24.
Sánchez (Sanctius), Francisco: 1 5 8 7 . «Minerva s e u d e causis
linguae latinae». Salamanca: J . & A. Renaut.
Tovar, Antonio
y
Miguel
de la
Pinta Llórente:
1 9 4 1 .
P r o c e s o s
Inquisitoriales contra Francisco Sánchezde l a s Brozas.
Madrid: Consejo Super ior
d e
Investigaciones Científicas.
Wackernagel, Jacob: 1950-1957 (1920-1924). V o r l e s u n g e n
uber Syntax m it besonderer Berücksichtingung von
G r i e c h i s c h , L a t e i n i s c h
u n d
D e u t s c h .
2
vols., tercera
e d i -
ción. Basel: Academia Basiliensis.
60
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 61/132
La batalla
p o r
Stalingrado
d e William Craig
L a
me jor obra escr i ta
e n
to rno
a la épica batal la, y q u e co loca
a s u a u t o r a l f r en te d e l a s f i las
d e l o s h is to r iadores
con t empo ráne os , Co rne l i us Ryan .
Historia contemporánea.
5 0 0 p e s e t a s .
L os dioses reyes
y los
t i tanes
d e J a m e s Bail ey
U n a apas ionan te i nves t i gac ión
e n t o r n o a los v ia jes d e sumer ios .
ar ios y s e m i t a s a A mér i ca
4 .000 años an tes d e Co lón ,
apoyada e n abundan tes t es t imon ios
g rá f i cos y escr i tos .
El documento vivo. 3 7 5 p e s e t a s .
La gran aventura
de los cow-boys
d e Heinz J . S t a mme l
L a per ipec ia v i ta l
d e l o s mí t i cos vaque ros d e i Oeste
y s u t r ascendenc ia e n
la h i s to r i a d e l o s Es tados Un idos .
El documento vivo.
5 0 0 p e s e t a s .
Distribuye NORILDIS
61
Novedades
Noguer
WiUiam Craig
\ . \ POR
STAUNGRAHQ
L o s
dioses reyes
y los
titanes
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 62/132
En el 75
aniversario
de su
muerte
OSCAR WILDE
LA VERDAD
DE LAS
MASCARAS
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 63/132
EDUARDO HARO IBARS
U N A
VIDA BELLA,
U N A
TRAGEDIA...
«... el talante trágico se
alimenta de un radical pe -
simismo, que, sin embar-
go, ha sido transfigurado
po r
obra
y
gracia
de la pa-
sión lúdica y estética.»
Eugenio Trias: «Drama
e
Identidad».)
E n u n a s u e r t e d e s e mb l a n z a l i t e -
raria d e Oscar Wi lde , escr i t a e n
f o r m a d e c a r t a a Frank Harris,
Be r n a r d Sh a w s e p r e g u n t a b a :
« ¿ P o r q u é o f rece Wi lde u n t e m a
t a n
p e r f e c t o
d e
b iograf í a?» Unas
l íneas m á s a d e l a n t e , é l m i s m o
c o n t e s t a b a d e e s t e m o d o a su
p r e g u n t a : « P r e c i s a m e n t e , p o r -
q u e s u p rop ia pereza s impl i f i có
s u vida casi hasta e l máximo,
c o m o s i h u b i e r a s a b i d o p o r i n s -
t into q u e n o deb ía haber n ingún
e p i s o d i o q u e e c h a s e a p e r d e r la
e s c e n a c a p i t a l c o n q u e c o n c l u y e
e l penú l t imo ac to .» (1 ) En e s t e
c o r t o e n s a y o , q u e d e s m e r e c e
m u c h o d e l a penet ran te in te l i -
g e n c i a
d e s u
au to r ,
y q u e
inc luso
n o s h a c e d u d a r a v e c e s d e s u
b u e n a f e , S h a w s e p e r mi t e a l g u -
n o s j u i c i o s a p r e s u r a d o s y m u -
c h a s v e r d a d e s a me d í a s , c o mo
l a q u e a c a b o d e c i t a r , sobre s u
compat r io ta Wi lde ; e n m i o p i -
nión, s i b ien s u « p r o d i g i o s a p e -
reza» jugó u n papel impor tan te
e n s u vida, n o f u e p r e c i s a m e n t e
ella l a q u e permi t ió hacer resa l t a r
la bri l lantez d e l «penú l t imo ac to»
— e l p r o c e s o y la s u b s i g u i e n t e
c o n d e n a —
d e s u
t r a g e d i a ;
po r e l
con t rar io , parece q u e O s c a r , c o n
t e s ó n a d mi r a b l e , e s t u v o p r e p a -
r á n d o s e t o d a s u vida para ta l f in ,
y cas i s e podr ía dec i r q u e lo b u s -
c ó : s u s g e s t o s y p a r a d o j a s , s u
misma obra l i t e ra r i a , conducen a
e s e final y s e exp l i can po r é l . A l a
l u z d e l p r o c e s o , la vida y la obra
d e W i l d e a p a r e c e n c o mo p a r t e
d e u n a t raged ia c l ás i ca , como
u n a a z a r o s a b ú s q u e d a d e l n o m -
b r e y d e l linaje d e l héroe Wi lde , a
t r a v é s d e m i l m á s c a r a s y a p a -
r i e n c i a s e n g a ñ o s a s . E n t o d a s u
biograf í a n o s e n c o n t r a m o s c o n
u n a
voluntad de destino.
« P u s e
t o d o m i g e n i o e n m i vida y só lo
m i
t a l e n t o
e n m i
obra» , so l í a
r e -
pet i r . C o n e l t i e mp o , e s t a f r a s e
h a a d q u i r i d o u n s i g n i f i c a d o tal
v e z d i s t in to a l q u e s u autor quiso
d a r l e : e s e « g e n i o » , q u e d i c e h a -
b e r p u e s t o e n s u vida — y q u e
ut i l i za para expresarse e l talento
q u e h a y e n s u
o b r a — ,
e s
qu izás
e l m i s m o d e m o n i o a l q u e s e r e -
f i e r e N i e t z s c h e c u a n d o d i c e :
S IR WILLIAM WILDE, PADRE DE OSCAR. OCULISTA Y OTOLOGO, ESTUDIOSO DE LA LITE-
RATURA IRLANDESA
Y
AUTOR
DE UN
IMPORTANTE TRATADO SOBRE JONATHAN SWIFT,
F U E HECHO BARONET P O R L A REINA VICTORIA.
6 3
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 64/132
« T r a s d e t u s p e n s a m i e n t o s y
s e n t i m i e n t o s s e ocu l t a u n s o b e -
r a n o p o d e r o s o , u n s a b i o d e s c o -
n o c i d o q u e s e l l ama Sí -mismo.
Habi t a e n t u c u e r p o ; e s t u c u e r -
p o . » Es te gen io ocu l to y t a n p r e -
s e n t e , e l Ello d e l o s p s i c o a n a l i s -
t a s , f u e e l
v e r d a d e r o a u t o r
d e l a
t r a g e d i a d e O s c a r ; s u t a l e n t o le
p r o v e y ó d e l o s a l t o s c o t u r n o s y
l a s e x p r e s i v a s m á s c a r a s c o n
q u e vis t ió a l a s d i v e r s a s « p e r s o -
n a s » d e l a r e p r e s e n t a c i ó n . U n a
biograf í a d e Wi lde e s u n r e -
c u e n t o y u n a d e s c r i p c i ó n d e s u s
m á s c a r a s .
LA VERDAD
D E L A S MASCARAS
«L a
verdad metafísica
es
la
verdad
de las
másca-
ras.» Wilde).
E n s u e n s a y o « L a v e r d a d d e l a s
má s c a r a s » , W i l d e h a b l a d e l a
i mp o r t a n c i a q u e p u e d e n t e n e r
a c c e s o r i o s y v e s t u a r i o e n u n a i n -
t e r p r e t a c i ó n m o d e r n a d e l o s
d r a m a s i s a b e l i n o s .
S u
p rop ia
v ida e jempl i f i ca l a s t e o r í a s q u e
e n s u
e n s a y o e x p o n e :
e l
p r imer
O s c a r « p ú b l i c o » — f u e u n p e r -
s o n a j e p ú b l i c o d e s d e e l co leg io
h a s t a
e l
e x i l i o — a b r a z a ,
a l
salir
d e Oxford , l a s i d e a s y a e n t o n c e s
a l g o p a s a d a s d e m o d a d e l e s t e -
t i c i smo; l o q u e e n Rusk in , Pa ter
o D a n t e - G a b r i e l Ro s e t t i f u e r a n
i d e a s ,
s e
c o n v i e r t e n
e n é l e n a t e -
r e z z o , e n f o r m a d e v e s t i r y d e
c o m p o r t a r s e e n s o c i e d a d :
a d o p t a p o s e s l á n g u i d a s , s o s -
t i e n e d e l i c a d a m e n t e e n t r e l o s
d e d o s
u n
lirio
d e
largo tal lo
o un
m o n s t r u o s o g i r a s o l , e i n v e n t a
i n c l u s o e l t r a j e e s t é t i c o : c a l z ó n
cor to , bo tas a l t as
c o n
h e b i l l a s
d e
plata, chaquet i l la corta d e t e r c i o -
p e l o y u n a l a rga capa y c h a m -
b e r g o d e a n c h a s a l a s , q u e n o s e
qui t a rá n i e n l o s in te r io res b ien
c a l d e a d o s .
E s t a a f e c t a c i ó n e n e l v e s t i r y e n
l a s m a n e r a s n o f u e n u n c a u n a u -
t é n t i c o d a n d y s m o : e l v e r d a d e r o
d a n d y n o « v i s t e » u n p e r s o n a j e
— e s i n c a p a z d e c r e a r l o —, s i n o
q u e t rata d e v e s t i r s e a s í m i s m o .
C u a n d o i n c u r r e e n l a e x t r a v a -
g a n c i a
e s p o r
c a s u a l i d a d .
L a e x -
t r a v a g a n c i a f u e , s i n e m b a r g o ,
u n a r a z ó n d e s e r para Wilde, u n a
f o r ma p o é t i c a
d e
e x p r e s i ó n .
E n
a q u e l m o m e n t o d e s u vida había
p u b l i c a d o y a s u primer l ibro d e
p o e m a s — q u e s u f r í a d e l a s i n -
f l u e n c i a s d e S w i n b u e r e y d e
M a t t h e w A r n o l d s — y s u p r i me r a
obra d ramát ica , «Vera
o l o s
nihi-
l is tas», teñida d e u n r o ma n t i -
c i s m o d e mala ca l idad , q u e so lo
s e
s a l v a b a
d e l m a l
g u s t o a b s o -
lu to g rac ias a l a s i n t e r v e n c i o n e s
d e u n p e r s o n a j e , e l P r í n c i p e P a -
b l o , r e t r a t o a p e n a s v e l a d o d e
Wilde,
y q u e
p r e s a g i a b a
l o q u e
i b a a s e r Lord Henry Wot ton , e l
p e r v e r s o a m i g o d e Dorian Gray.
P e r o e s p o s i b l e q u e a O s c a r n o
le i m p o r t a s e m u c h o e n t o n c e s s u
carrera l i teraria; l o q u e é l s e c o n -
s i d e r a b a e r a « p r o f e s o r d e e s t é t i -
c a » , y c o n t a l tí tu lo —o t r a má s c a -
r a — e m p r e n d i ó s u gira d e c o n -
f e r e n c i a s p o r l o s E s t a d o s U n i -
d o s . Allí conoció a Walt Whitman,
p e r o n o de b i e r o n h a c e r s e m u y
b u e n a i m p r e s i ó n e l u n o a l otro:
e l p a n t e í s m o d e l p r i m e r o n o t e -
OSCAR WILDE. CUANDO S E GRADUO EN OXFORD. P O R AQUEL ENTONCES N O HABIA
INVENTADO
A U N E L
TRAJE ESTETICO, PERO
S E
DISTINGUIA
YA
INDUDABLEMENTE
P O R
U N A CIERTA EXTRAV AGANCIA VESTI MENTARIA.
64
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 65/132
n í a n a d a q u e v e r c o n e l p a g a -
n i s m o h e d o n i s t a
d e l
j o v e n
W i l -
d e . Y e l cu l to a la n a t u r a l e z a d e l
a me r i c a n o d e b i ó c h o c a r c o n l a
art i f iciosidad d e l i r l a n d é s q u e te -
n i a c o mo o b j e t i v o en l a vida e l
«ser d igno d e s u s p o r c e l a n a s
a z u l e s » .
A s u r e g r e s o a Ing la te r ra , Oscar
vistió otra d e s u s m á s c a r a s : la de
« h o m b r e d e m u n d o » . E l s n o -
b i s m o f u e otro d e s u s d i s f r a c e s
m á s c o n s t a n t e s , u n a m á s c a r a
q u e
l levó hasta
e l
f ina l . Segura-
m e n t e s e t r a t a s e d e u n a c a r a c t e -
rística q u e l e f u e i m p u e s t a po r e l
a m b i e n t e
e n e l q u e
t ranscurr ió
s u in fanc ia y j u v e n t u d : e l Dublin
d e l s iglo X I X e r a u n a c i u d a d p r o -
vinc iana , esc ind ida en t re e l d e -
s e o d e s e r u n p e q u e ñ o L o n d r e s
y e l d e l i b e r a r s e de l a tutela bri tá-
nica. Oscar vivia ta l c o n t r a d i c -
ción e n s u propia famil ia; s u p a -
d r e , s i r William Wilde, e r a u n
e mi n e n t e o c u l i s t a y o tó logo , a u -
t o r d e v a r i o s t r a t a d o s s o b r e a r -
queo log ía cé l t i ca y d e u n no tab le
es tud io sobre Swi f t , q u e f u e h e -
c h o b a r o n e t po r l a Reina Victoria.
L a m a d r e d e l poe ta , l l amada
J a n e F r a n c e s c a E l g e e
d e
s o l t e -
r a , e r a u n a mu j e r f o g o s a , d o t a d a
d e u n c i e r to t a l en to para l a p o e -
s í a , q u e s e h a b í a p u e s t o e n t e r a -
m e n t e al s e n / i c i o de l a r e v o l u -
c ión separa t i s t a i r l andesa : ba jo
e l p s e u d ó n i m o « S p e r a n z a » e s -
cribía art íc ulos y p o e m a s e n c o n -
t r a de l a opr es i ón b r i t án ica , l l e -
g a n d o a s e r p r o c e s a d a p o r ello
e n 1 8 4 8 . E n c a s a d e l o s Wilde s e
c o d e a b a n l o s m i e m b r o s m á s r e -
l e v a n t e s d e l a s o c i e d a d a n g l o -
d u b l i n e s a
c o n
a r t i s t as , escr i to -
r e s y r e v o l u c i o n a r i o s . C o n u n a
l i b e r a l i d a d s o r p r e n d e n t e , l o s e s -
posos Wi lde permi t í an q u e s u s
hi jos d e cor t a edad par t i c ipasen
e n a q u e l l a s r e u n i o n e s , y e s m u y
p r o b a b l e q u e f u e r a a s í c o m o s e
d e s a r r o l l ó la afición d e Wilde p o r
la
c o n v e r s a c i ó n
y la
v ida
e n s o -
c i e d a d . M á s a d e l a n t e , c u a n d o y a
e r a e s t u d i a n t e e n e l c o l e g i o u n i -
vers i t a r io
d e
Trinity,
e n
Dublin,
tuvo Oscar p o r tutor a u n dis t in-
gu ido he len i s t a ,
s i r
J o h n Ma h a f -
TRAS S U VIAJE D E BODAS, WILDE S E INSTALO E N E L NUMERO 16 DE TITE STREET, EN EL
BARRIO BOHEMIO D E CHELSEA. N O ABANDONARIA ESTA CASA HASTA SU DETENCION.
f y, q u e e r a t a m b i é n u n c o n s u -
m a d o s n o b , y q u e p r o b a b l e -
me n t e t r a n s mi t i e r a al j o v e n s u s
a n s i a s d e c o d e a r s e c o n l a n o -
b l e z a . S i n e m b a r g o , s u a p a r e n t e
f a s c i n a c i ó n
d e
p r o v i n c i a n o
p o r
l o s t í tulos nobi l iarios y la e l e g a n -
c i a d e familia y d e v e s t i d o , p u e d e
c o n s i d e r a r s e c o m o o t r a m á s c a -
r a , q u e l e s i rvió para hacer sopor
tar a la s o c i e d a d la dura critica
q u e d e ella hizo e n m u c h a s d e
s u s
o b r a s t e a t r a l e s .
LA TRANSGRESION
«Del pecado puede nacer
un a personalidad inten-
sa.» (O. W.)
Th om as Gr i ff i th Wainew rig th
f u e
u n c a b a l l e r o d e l siglo XVIII q u e
c o m b i n ó l a s a c t i v i d a d e s , n o d e -
m a s i a d o d e s c o n e c t a d a s e n t r e
s í , d e d i b u j a n te , e n v e n e n a d o r y
cri t ico d e a r t e . E n u n e n s a y o q u e
Wilde pub l i có sobre é l e n 1 8 8 9
65
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 66/132
— e n p lena g lo r i a l i t e ra r i a—, y
q u e r e s p o n d e a l suges t ivo t í tu lo
d e
«Pí t ima, lápiz
y
v e n e n o » ,
s e
d e s v e l a d e a l g ú n m o d o — a u n -
q u e a m e d i a s , r e f i r i é n d o s e a
o t r o —
e l
s e c r e t o
d e l
a u t o r :
la
t r a n s g r e s i ó n , e l p e c a d o , q u e d a n
a la
obra a r t í s t i ca
s u
v e r d a d e r a
r a z ó n d e s e r . « S u s c r í m e n e s
—d i c e W i l d e — t u v i e r o n g r a n i n -
f l u e n c i a s o b r e s u a r t e . P r e s t a r o n
u n a v i g o r o s a p e r s o n a l i d a d a su
es t i lo q u e , c i e r t a me n t e , f a l t a b a
e n s u s
p r i m e r a s o b r a s . »
En la
vida d e W a i n e w r i g h t , c o mo en la
d e s p r o p i o W i l d e , e s la t r a n s g r e -
s ión l a q u e d a u n s e n t i d o a la
o b r a ,
la q u e
p r o v e e
a
é s t a
d e
«es t i lo» . El art is ta h a d e r e b e -
l a rse con t ra la ley para c rear ,
p u e s
l e y e s
r e p r e s i ó n
y
c r e a c i ó n
e s l ibertad. El a r t i s t a n o p u e d e
p e r mi t i r s e e l e s t a r f u e r a d e t o d o
juicio moral :
h a d e s e r
« i n m o -
ral», s i e s q u e e s art is ta. Esta e s
« l a v e r d a d d e l a s m á s c a r a s » : u n
« m o n s t r u o s o p e c a d o » q u e e n
e l l a s s e ocu l t a y s e r e v e l a . L a
t r a n s g r e s i ó n d e Wi lde f u e d e tipo
s e x u a l ; t r a n s g r e s i ó n m á s i m p o -
n e n t e e n s u t i e m p o q u e el a s e s i -
n a t o o e l r o b o , p u e s « i mp r i me
c a r á c t e r » . D e s d e e l p r i m e r m o -
m e n t o e s O s c a r c o n s c i e n t e d e
s u
« d i f e r e n c i a » ,
d e s u
p e c a d o :
e s t e e s e l motor p r inc ipa l d e s u
o b r a , q u e n o e s t á h e c h a p a r a
c o mu n i c a r n a d a , s i n o p a r a o c u l -
ta r la t r a n s g r e s i ó n b a j o u n h e r -
m o s o o r o p e l
d e
a r t i f i c iosas
p a -
r a d o j a s .
El p e c a d o s e x u a l — y , p a r a c o n -
c r e t a r m á s , la h o m o s e x u a l i -
d a d — e r a e l m á s t e r r ib le q u e
p o d í a d a r s e e n l a s o c i e d a d v ic t o -
r i ana y t a m b i é n , p o s i b l e m e n t e ,
e l m á s e x t e n d i d o . V í c t i ma s de l a
p a c a t e r í a d e l « c a n t » , q u e obl i -
g a b a — y o b l i g a , a u n q u e t a l v e z
e n m e n o r m e d i d a — a h o m b r e s y
m u j e r e s a ocu l t a r s u s e x u a l i d a d
c o m o a l g o v e r g o n z o s o , r e d u -
c i é n d o l a a u n n i v e l e x c r e m e n -
cial, l o s b r i t án icos ca ían e n l a s
m á s e x a g e r a d a s p e r v e r s i o n e s .
El m a s o q u i s m o f u e l l a ma d o , i n -
c l u s o , e l «v ic io ing lés» , pues e r a
h á b i t o c o mú n e n t r e
l o s
c a b a l l e -
r o s Vic to r i anos d e c l a s e e l e v a d a
el ir al b u r d e l b u s c a n d o n o u n a
d e s c a r g a s e x u a l , s i n o
la
humi l l a -
ción bajo e l l á t i g o me r c e n a r i o d e
l a s p r o s t i t u t a s . P a r a f r a s e a n d o a
N i e t z s c h e , p o d r í a d e c i r s e q u e l a
reina Victoria
n o
m a t ó
a
Eros ,
s i n o q u e lo v o l v i ó p e r v e r s o . L a
h o m o s e x u a l i d a d e r a t a m b i é n e n -
t o n c e s u n a p r á c t i c a c o r r i e n t e ;
a l g o m u y e x t e n d i d o e n t r e l o s
n o b l e s , c o m o s e p u d o c o m p r o -
b a r p o r l a c a n t i d a d d e e s c á n d a -
l o s q u e tuv ieron lugar e n a q u e -
l los t i empos ,
y q u e
f u e r o n r á p i -
•
d a m e n t e a h o g a d o s ; e r a m u y f á -
c il e n c o n t r a r , e n u n L o n d r e s m i -
s e r a b l e , a j ó v e n e s p r o s t i t u i d o s
q u e , p o r a l g u n a s , l i b r a s e n t r e g a -
b a n s u c u e r p o , g a n a n d o a s í u n
*
W W I
' «1 • - « . T i Ttjx
* -
a
m.
«£ -> t va /
* « • — • «••»•»• - > * « 0 *4-M. * • . «
/K M
o - f * '
- t • ) K • f v s » - t
• « % .
¿^,4
t
<***•»• •—U Ti ^
/ . *> ***
2%. ~t
¿
¿ j U » > / » • . b C • ' ->
- j r 5 ^
7 * - ^ T U
T> rom-m C a '#T* ̂
• T .
y
a
- »
«J>
M i ,
' • ¿ . /V < * . « C>
'<* -* • «. ..r», '
#
T» -
. ^
To
. J
0 . i - - - . . .
-A ' *
FACSIMIL REDUCIDO DE UNA PAGINA MANUSCRITA D EL «RETRATO DE DORIAN GRAY».
NOVELA
Q U E
LLEVARIA
A
OSCAR WILDE
A L
PINACULO
DE SU
FAMA,
Y Q U E F U E
TAMBIEN
CAUSA INDIRECTA DE SU MALA REPUTACION.
66
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 67/132
WILDE,
EN
COMPAÑIA
DE SU
AMANTE LORD ALFRED DOUGLAS, DURANTE
EL
VIAJE
Q U E
HICIERON
A
ARGELIA. ALLI ENCONTRARON
A
GIDE, Q U E CUENTA EN UNAS PAGINAS LLENAS DE TALENTO LA IMPRESION Q U E L E HIZO AQUELLA CONTRADICTORIA PAREJA.
67
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 68/132
EN LA CARCEL D E READING CUMPLIO EL POETA S U CONDENA. ALLI ESCRIBIO TAMBIEN S U S D O S ULTIMAS OBRAS: E L « D E PROFUNDIS.
EXTENSA CARTA A LORD ALFRED DOUGLAS. Y LA «BALADA DE LA CARCEL DE READING».
jornal
q u e n o
podían consegui r
d e
o t ra manera . Quizás homo-
sex u a l i d ad
y
m a s o q u i s m o
f u e -
s e n , e n l a
Inglaterra victoriana,
d o s
c a r a s
d e u n a
mi sma mo n e -
d a : d o s r e s p u e s t a s a la so c i ed ad
b u r g u e s a
y
matriarcal impuesta
p o r
Victoria
y
Alberto;
p o r u n l a -
d o , e l
hombre bri tánico
s e
reb e -
laba contra
la
t i ranía impuesta
p o r l a
mu je r , b u scan d o co mp a-
ñ e r o s
d e s u
propio sexo;
p o r
ot ro , aceptaba
s u
man d a to ,
s u
d o min io , so me t i én d o se a l a s v e -
j a c io n es d e l a s prost i tu tas y utili-
zando para
e l
coito
a
c o m p a ñ e -
r o s m á s
j ó v en es p a ra
n o
« m a n -
char»
la
p u r e z a
d e l a
Gran
M a -
d r e ,
s imbol izada
p o r
Victoria.
Wilde e r a u n gozador na to : c o -
nocía l a s n e c e s i d a d e s d e s u
cu e rp o , lo a m a b a y , d e s e o s o d e
darle placer, recurría para ello a
t o d o s l o s e x p e d i e n t e s q u e e n s u
man o e s t ab an . N o s e advier te e n
é l — n i e n s u obra, n i en su p ro -
c e s o , n i d e s p u é s de la cárce l—
la men o r sen sac ió n d e culpa, ni
s iq u i e ra d e seo
d e
au tocast igo .
N o e s m i
fu n c ió n ex t en d e rme
s o b r e l a s p o s ib l e s cau sas y d e -
sarrollo
d e s u
h o mo sex u a l i d ad ,
t a rea q u e de jo para sexólogos
imaginativos; s e s u p o n e q u e t a l
carac ter í s t ica s e man i fe s tó p o r
primera v e z e n Ox ford —s eg ú n
Frank Harris, salió d e allí c o n u n a
d u d o sa rep u t ac ió n —, y q u e
q u ed ó l a t en t e h a s t a d e sp u és d e l
nacimiento
d e s u
segundo hijo,
Vivyan. E s u n t e m a q u e s e halla
p r e s e n t e y diluido e n toda s u
o b ra : l o s b e l l o s mu ch ach o s , l as
amis t ad es en t re ad o l e scen t e s ,
e t c .
Pero só lo adquieren verda-
dero rel ieve
e n « El
retrato
d e M r .
W . H . » , publ icado p o r primera
v e z e n 1 8 8 9 , y e n e l
«Ret ra to
d e
Dorian Gray», q u e v io l a l u z a l
a ñ o siguiente. Resulta curioso
q u e s u s d o s
t r ab a jo s
q u e
t ienen
p o r ob je to e l amor en t re h o m -
b re s —siemp re , c l a ro e s t á , d e
u n a
forma diluida— lleven
e n s u
título la pa labra «Ret ra to» ; pare-
c e n revelar u n c i e r t o d e seo d e
fijar
s u
t r an sg re s ió n
e n u n a i m a -
g e n ,
alejándola
a s í d e é l
mismo,
e n
cierto modo.
«E l
retrato
d e Mr . W. H .»
r e c u e r -
d a , p o r l o
paradój ico
y
crípt ico,
y
p o r l o
p ro fu n d o
d e s u
p e n s a -
miento ,
al
mejor
P o e y a
a lgo
d e
Bo rg es ; e n real idad, e s u n e n -
sayo d isfrazado d e c u e n t o . F u e
la primera piedra d e e s c á n d a l o
lanzada
p o r
O s c a r
a la
b u r g u es í a
d e s u t iempo. Y la p iedra s e v o l -
v i ó cont ra é l, a l g u n o s a ñ o s m á s
tarde, ut i l izada como «piéce d e
convict ion» e n s u juicio. Intenta
Wilde demostrar e n s u cu en to
q u e l o s « S o n e t o s » d e S h a k e s -
p e a r e v a n d e d i c a d o s a u n m u -
chacho , ac tor e n s u c o m p a ñ í a , a
quien amaba
e l
p o e t a .
« ' E l r e -
t rato d e Mr . W. H . ' —dice Frank
Har r i s— cau só a O s c a r u n daño
incalculable. En é l en co n t ra ro n
s u s e n e m i g o s p o r p r imera v e z e l
a rma
q u e
n e c e s i t a b a n ,
y d e
ella
s e sirvieron s i n e s c r ú p u l o y s in
t r eg u a , c o n todo e l f o g o s o d e -
leite
d e l
odio. Oscar pareció
c o m p l a c e r s e e n e l confl ic to d e
o p in io n es q u e s u es tud io provo-
c ó . » Aquí, c o n la publ icac ión d e
es t e cu en to , co mien za q u i zá s e l
co mp o r t amien to
d e
Wilde como
68
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 69/132
héroe t r ág i co , buscador d e s u
identidad oculta.
U n a ñ o d e s p u é s a p a r e c i ó l a n o -
vela «E l re t ra to d e Dorian Gray»,
q u e s u p u s o u n e s c á n d a l o a ú n
mayor ; a p e s a r d e q u e e n el la n o
s e
hac í an s i no a l u s i ones
m u y v e -
l adas al a m o r h o m o s e x u a l — l a
pas i ón
d e l
pintor, Basil,
p o r s u
modelo Dorian ,
q u e
podía
n o s e r
m á s q u e u n a p a s i o n a m i e n t o d e
e s t e t a — , y q u e l a s « p e r v e r s i d a -
des» suger i das pod r í an s e r d e
cua l qu i e r c l a s e , la nove l a f u e
c o n s i d e r a d a c o m o u n p r o d u c t o
t o t a l m e n t e h o m o s e x u a l y d e c a -
d e n t e . P o r u n a v e z h a y q u e d a r la
r azón al público fi l is teo, q u e rara
v e z s e e q u i v o c a a l a c u s a r a
a q u e l l o s
q u e n o
ocu l t an
n i r e -
pr i men s u s p a s i o n e s t a n e f i caz -
men t e como e l l o s : la nove l a f u e
escr i ta bajo la inf luencia de la li-
t e r a t u ra « sa t án i ca» f r ancesa , y
c o n c r e t a m e n t e d e l a nove l a m e -
d i oc re d e H u y s m a n s « A R e -
bours» . Pero a l l í donde
l o s
f r an -
c e s e s r e t r a t a b a n u n s a t a n i s m o
totalmente art i ficial , q u e e r a e n
real idad u n a pos tura es te t ic i s ta ,
W i l d e — o s u « G e n i o » — p u s i e -
r o n d e man i f i e s t o u n v e r d a d e r o
s a t a n i s m o : n o h a y a l u s i o n e s a l
diablo ni a las p o t e n c i a s d e l m a l ,
a p a r t e
de la
v e n t a
d e l
a l m a
d e
Dorian ,
q u e e s u n
pu ro ac t o
d e
vo l un t ad , s in apa r i c i ones d i abó -
l icas d e m a l gus t o ; l a s p e r v e r -
s i o n e s y m a l d a d e s a p a r e c e n v e -
l adas y , c u a n d o s e habla d e
ellas, s o n d e u n a terrible vulgari-
d a d : v i s i tas a b u r d e l e s d e l o s b a -
j o s f o n d o s , o u s o d e e s t u p e f a -
c i e n t e s . S i n e m b a r g o , e x i s t e u n
a u r a s e d u c t o r a
d e
p e r v e r s i d a d
y
d e vicio, u n a c o n t i n u a s u g e r e n -
c i a d e q u e t ras toda e s a vulgari-
d a d d e «ca fé concer t » , ex i s t e
u n a t r a n s g r e s i ó n m á s p r o f u n d a y
m á s vivida, q u e h a c e d e l «Dorian
Gray»
u n
p r o d u c t o
m u y
super i o r
a s u m o d e l o f r a n c é s . E n s u inte-
l igente es tudio prel iminar a l « D e
P ro fund i s» , d i ce e l poeta Luis
Antonio d e Villena: «Wilde e s d e
esos au t o res cuya v i da y o b r a s e
r igen
p o r e l
m i s m o b a r e m o .
L a
creación l i teraria i lustra
la
vida,
n o
c o m o a s p i r a c i ó n d e s e a d a
ni
como i lus t ración mimét ica , s ino
c o m o m a n i f e s t a c i ó n d e u n
mismo ar te . Vida y o b r a s e c o m -
p r e n d e n en la m i s m a e s f e r a . » L a
c o n c i e n c i a d e l p e c a d o e s l o q u e
c o n f i e r e s u e x c e p c i o n a l i d a d a
«Dor i an Gray» —t an t o
a l a n o -
ve l a como a l p e r s o n a j e — . E s
pos i b l e q u e s i Wi lde hubiera
a c a b a d o , c o m o H u y s m a n s , r e -
c l u i do e n u n c o n v e n t o , s u obra
hubiera s ido o lv idada; e s pos i -
b l e , incluso , q u e nunca hub i e ra
esc r i t o ta l obra .
BOSIE
«I am Shame / that walks
with Love. I am most wise
to turn / cold lips an d limbs
to fire; therefore discern /
and see my loveliness,
an d praise my ñame.»
Lord Alfred Douglas.)
L a fami l ia Douglas e s u n a d e l a s
m á s a n t i g u a s y n o b l e s d e Ingla-
terra ; la p r i mera menc i ón q u e d e
ella s e h a c e s e e n c u e n t r a e n l a s
c r ó n i c a s d e l s ig lo VII, d o n d e a p a -
r e c e u n j e fe d e c l a n e s c o c é s ,
l l amado S ho l t o Dun-g l as s , q u e
r ec i be t i e r r as
y
h o n o r e s
p o r s u s
s e r v i c i o s a l R e y . D e s d e e n t o n -
c e s h a s t a e l m o m e n t o , la familia
D o u g l a s h a apa rec i do va r i a s v e -
c e s e n l a historia d e Inglaterra , y
h a y i nc l u so u n D o u g l a s e l Ne gro ,
p e r s o n a j e d e u n a novela h i s tó-
rica d e s i r Walter Scott . L a mayor
p a r t e
d e l o s
m i e m b r o s
d e
e s t a
familia, d e q u e i b a a s e r p r e s a
Oscar W i l de , fue ron excén t r i cos
y d e s e q u i l i b r a d o s , v e r d a d e r o s
p e r s o n a j e s d e d ramas román t i -
c o s .
E n e l o t o ñ o d e 1 8 9 1 , Oscar t r abó
a m i s t a d c o n lord Alfred Douglas,
hijo d e l m a r q u é s d e Q u e e n s b e -
r ry ,
i nven t o r
d e l a s
r e g l a s
d e l b o -
x e o . Lord Alfred e r a u n m u c h a -
c h o a g r a c i a d o — a l a s a z ó n c o n -
t ar ía vein t iún años— d e u n a b e -
l l eza u n p o c o d e c a d e n t e , d o t a d o
d e u n gran ta lento poét ico y d e
u n a n o menos capac i dad pa ra
d a r e s cánda l os ; hab í a s i do e x -
p u l s a d o d e Oxfo rd p o r u n «affai-
r e »
h o m o s e x u a l ,
y s u
r epu t ac i ón
e r a d e l a s p e o r e s d e l m o m e n t o .
D e s d e e l p r i mer encuen t ro , W i l -
d e ,
qu i nce años mayor
q u e é l ,
q u e d ó s u b y u g a d o p o r l a bel leza
y la
p e r v e r s i d a d
d e
a q u e l
m u -
c h a c h o .
L a
p e r s o n a l i d a d
d e
D o u g l a s — « B o s i e » , p a r a
lo s ín -
t i m o s — e r a cu r i o sa : hombre
domi nan t e , c rue l
y
frío,
c o n t o -
d o s l o s
d e f e c t o s
y
v i r t u d e s
d e u n
«fin d e r a c e » ; p o s e í a u n a s e n -
sua l i dad m u y a c u s a d a , y casi
n i n g u n a c a p a c i d a d d e a f e c t o . E n
« S i l e grain n e meurt» , Gide
h a c e u n pe r fec t o r e t r a t o d e é l , d e
c u a n d o s e e n c o n t r a r o n e n Arge-
lia .
Wilde e r a u n hombre abú l i co , f á -
ci l
v íc t ima
d e
a l gu i en acos t um-
b r a d o d e s d e p e q u e ñ o a i mponer
s u vo l un t ad y a l u c h a r — c o n é x i -
t o — con t ra u n p a d r e t a n c rue l y
d o m i n a n t e c o m o é l . L a s re lacio-
n e s e n t r e a q u e l l o s d o s h o m b r e s
f u e r o n m u y c u r i o s a s . S i h e m o s
d e c r e e r a Frank Harr i s —cas i
s i empre i nexac t o cuando re l a t a
c o n v e r s a c i o n e s e n t r e é l y Wil-
d e — , é s t e l e c o n f e s ó : « M e
asus t aba , F rank , t an t o como m e
at ra ía ,
y
t r a t é
d e
evitarlo. Pero
é l
n o
c e j a b a ;
m e
pe r s egu í a obs t i -
n a d a m e n t e y n o supe res i s t i r l e .
Es ta e s m i única fal ta. Esto e s lo
q u e m e h a l l evado a la ru ina. . . E n
m u c h a s o c a s i o n e s t r a t é d e l i-
b r a r m e d e é l , p e r o é l volvía y yo
s i e m p r e a c a b a b a p o r c e d e r . » Tal
v e z e s t a s d e c l a r a c i o n e s s e a n
p r o d u c t o d e l a f an t as í a d e Frank
Harris; s i n e m b a r g o , n o difieren
m u c h o
d e l o q u e el
propio Wilde
esc r i b i ó
e n e l « D e
p ro fund i s» .
E s t e e s , s i n e m b a r g o , u n d o c u -
m e n t o q u e p u e d e c o n s i d e r a r s e
demas i ado pa rc i a l : e s t á e s c r i t o
e n l a cárcel , bajo e l influjo d e la
t r aged i a r ec i en t e , y e s d e m a -
s i ado amargo , qu i zás i n j u s t a -
m e n t e a m a r g o : c u a n d o s e e s t a -
b l e c e t a n ter r ib le re lación sado-
m a s o q u i s t a e n t r e u n h o m b r e
m a d u r o y u n m u c h a c h o , a m b o s
s o n — c a s i s i e m p r e — v í c t i m a s y
v e r d u g o s . N o s e p u e d e p e n s a r
q u e h a y a u n so lo culpable .
E s m u y pos i b l e , s i n e m b a r g o ,
6 9
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 70/132
OSCAR WILDE, FOTOGRAFIADO E N ÑAPO-
L E S
D ES P U ES
D E
SALIR
DE LA
PRISION.
HABIA VUELTO A REUNIRSE C O N BOSIE
(SEUDONIMO
D E
ALFRED DOUGLAS).
70
q u e l a vida d e Wilde hubiera s ido
d i s t i n t a s i n o s e h u b i e s e t o p a d o
c o n e l c l an Douglas . El m a r q u é s
d e Q u e e n s b e r r y o d i a b a a s u hijo
y a su m u j e r ; la a m i s t a d d e Bos ie
c o n Wilde l e s i rvió d e e x c u s a
p a r a c o m e n z a r c o n t r a a m b o s u n
v e r d a d e r o a t a q u e ,
u n a
c a m p a ñ a
d e
d i famación . Tras cua t ro años
d e p e r s e c u c i o n e s y a m e n a z a s ,
a c a b ó e n t r e g a n d o e n e l c l u b d e
Wilde u n a t a r j e t a , s i n s o b r e ,
d o n d e h a b í a e s c r i t o : « A O s c a r
Wilde,
q u e
p r e s u m e
d e
s o d o m i -
t a . » E st o d e s e n c a d e n ó la t r a g e -
d i a .
LA TRAGEDIA
«A
muchos
da
terror llegar
hasta
las
fuentes.»
(Hól-
derlin.)
Al l eer l a s p e n ú l t i m a s p á g i n a s d e
la b iograf í a d e W i l d e , s o r p r e n d e
e l p a r a l e l i s mo e n t r e la vida d e
é s t e y la t r a g e d i a d e Ed ipo , e l
R e y d e T e b a s . E s t e e x t r a ñ o p a r a -
l e l i smo nada t i ene q u e v e r ,
d e s d e l u e g o , c o n l a i n t e r p r e t a -
c i ó n f r e u d i a n a d e l mito edípico,
n i c o n u n a e x p l i c a c i ó n d e la h o -
m o s e x u a l i d a d d e O s c a r a partir
d e
el la;
s e
t rata
d e u n
p a r a l e -
l i s mo q u e p o d r í a h a b e r e s t a b l e -
c ido Plu tarco . E n primer lugar,
e s t á e l c a r á c t e r d e s u t r a n s g r e -
s i ó n : e s u n de l i to sexual l o q u e
e n
a m b o s
s e
d e s c u b r e
y s e c a s -
t i ga : inces to e n E d i p o , h o m o s e -
xual idad e n Wi lde . Ta mbi én o c u -
r re la lucha con t ra e l p a d r e :
Ed ipo lucha con t ra s u p a d r e ,
Laio, s i n s a b e r q u i é n e s , y l o
vence; Wi lde , p o r s u parte, lucha
— y
v e n c e r á ,
e n e l
t i e m p o ,
s u -
m i é n d o l e e n e l d e s h o n o r y la
v e r g ü e n z a de l a h i s t o r i a — c o n e l
P a d r e , c o n e l p a d r e d e s u a m a n -
t e , y c o n u n a jus t icia q u e e s im a -
g e n p a t e r n a . A n t e s d e e n f r e n -
t a r s e c o n s u p rop io en igma,
Edipo adivina e l d e l a Es f inge :
Wi lde s e e n f r e n t a t a m b i é n c o n
e l l a var i as veces a lo l a rgo d e s u
o b r a , y t a m b i én d e s c u b r e s u s e -
c r e t o : la e s f i n g e , d i c e , n o t i ene
s e c r e t o . Y e n a m b o s c a s o s , la
e s f i n g e
s e
v e n g a :
a l
d e s c u b r i r
la
a d i v i n a n z a s i n i mp o r t a n c i a q u e
é s t a
plantea,
el
héroe
se v e obl i -
g a d o
a
e n f r e n t a r s e
c o n s u v e r -
d a d e r o e n i g m a , c o n l a incógn i t a
d e s u n a t u r a l e z a . Y e s t e ú l t imo
e n i g m a , a l s e r d e s v e l a d o p ú b l i -
c a m e n t e , c o n d u c e a l o s d o s h é -
r o e s a la c e g u e r a y a l exilio,
cumpl imien to f ina l d e s u d e s t i n o .
Q u e d a t od a v ía u n p a r a l e l i s m o ú l -
t i mo y ma y o r e n t r e e l poe ta i r l an -
d é s y e l R e y d e T e b a s : l o s d o s
s o n a r t í f i ces d e s u c a t á s t r o f e al
b u s c a r e l e s c l a r e c i m i e n t o d e s u
prop ia na tu ra leza . E n e l p r o c e s o
d e Wilde e s e l m a r q u é s d e
Q u e e n s b e r r y q u i e n h a c e e l p a -
p e l d e o r á c u l o c i e g o , a n u n -
c i a n d o s u s o d o m í a . Y O s c a r ,
d e s d e ñ a n d o l o s c o n s e j o s d e s u s
a m i g o s , q u e s o n a q u í e l coro ,
dec ide l l evar la p r u e b a h a s t a e l
final. N o c o n s i d e r o e s t o c o m o
u n a
b ú s q u e d a
d e l
cas t igo , s ino
m á s b i e n c o mo u n a n e c e s i d a d
d e e s t a b l e c e r la v e r d a d , u n
g e s t o i m p e r t i n e n t e d e au toaf i r -
m a c i ó n , d o n d e n o e s la e x p i a -
c ión
l o q u e s e
b u s c a , s i n o
e l r e -
c o n o c i mi e n t o .
Wilde inició s u p r o p i o p r o c e s o ,
a c u s a n d o a l m a r q u é s d e
Q u e e n s b e r r y
d e
d i f a m a c i ó n ;
s i n
e m b a r g o , é l c o n o c í a s u h o m o -
s e x u a l i d a d y s a b í a t a m b i é n q u e
s e pod ía p robar . S i n e m b a r g o ,
insis t ió e n l levar e l a s u n t o a l o s
t r i b u n a l e s . Cu a n d o y a e r a d e m a -
s i a d o t a r d e p a r a e c h a r s e a t r á s ,
s u s a m i g o s l e i n s t a r o n a q u e s e
r e f u g i a r a e n F r an ci a — c o s a q u e
t o d a v í a l e e r a p e r f e c t a m e n t e p o -
s i b l e — , p e r o é l s e n e g ó . S e g ú n
c u e n t a G i d e , q u e le e n c o n t r ó e n
Argel i a poco t i empo an tes
d e l
d e s e n l a c e , W i l d e s a b í a y a p e r -
f e c t a m e n t e a l o q u e s e e x p o n í a y
e s t a b a d i s p u e s t o
a
a f ron tar lo ,
e x p l i c a n d o d e e s t e m o d o s u d e -
c i s ión : «Mis amigos s o n e x -
t r a o r d i n a r i o s ; m e a c o n s e j a n
p r u d e n c i a . ¡ P r u d e n c i a ¿ P e r o e s
q u e a c a s o p u e d o t e n e r l a ? S e r í a
t a n t o c o mo v o l v e r me a t r á s : y
n e c e s i t o ir t o d o lo l e j o s q u e m e
s e a p o s i b l e . L o m a l o e s q u e y a
n o
p u e d o
ir m á s
l e j o s
y . . . y
algo
t i e n e
q u e
suceder . . . a lgo d i s t in -
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 71/132
to. . .» El bu fón , e l a l eg r e j ugue t ón
q u e divert ía y e s c a n d a l i z a ba a la
buena soc i edad i ng l esa , s e h a -
b ía c a n s a d o d e s u p a p e l ; d e -
s e a b a p o n e r f in a su t ragedia .
EL PROCESO
«Las pasiones de mi ve-
cino so n infinitamente
menos temibles que la in-
justicia
de la ley,
porque
esas pasiones están con-
tenidas y contrarrestadas
por las mías, mientras que
nada puede refrenar las in-
justicias de la ley.» Sade.)
« Con el pensamiento mo-
derno se abría la posibili-
dad de una nueva ironía y
de un nuevo humor, que
ahora se proponen el de-
rrumbamiento de la ley»
Gilíes Deleuze: «Presen-
tación de Sacher-
Masoch».)
L o s p r o c e s o s d e Oscar Wi lde
- p u e s f u e r o n t r e s , y n o u n o —
c o m e n z a r o n
e l d í a 2 d e
m a r z o
d e
1 8 9 5 c o n l a d e t e n c i ó n d e l m a r -
q u é s d e Q u e e n s b e r r y , a c u s a d o
p o r
Wilde
d e
d i f amac i ón ca l um-
niosa, y t e r m i n a r o n m á s d e d o s
m e s e s d e s p u é s , e l 2 4 d e m a y o
d e l m i s m o a ñ o , c o n l a c o n d e n a
d e l p o e t a a d o s a ñ o s d e t r aba j os
fo rzados . F ueron l o s p r o c e s o s
m á s i n f a m e s q u e s e c o n o z c a n ,
d e s d e e l e s t a b l e c i d o c o n t r a S ó -
c r a t e s ; al mismo t iempo Wilde
i n t e rp re t ó s u mejor papel , ridicu-
l izando d e manera i mp l acab l e a
s u s a c u s a d o r e s . Q u i z á s f u e r a
é s t a
la
causa pr incipal
d e s u
c o n d e n a :
s u
valent ía ,
s u
ta lento
y s u o b r a ; n o s u h o m o s e x u a l i -
d a d . S i e n
a q u e l m o m e n t o
s e
h u b i e r a p r o c e s a d o y c o n d e n a d o
a t o d o s l o s h o m o s e x u a l e s d e l
pa í s , n o h u b i e s e h a bi d o c á r c e l e s
su f i c i en t es pa ra a l be rga r l o s . Ni
s i qu i e ra s e m o l e s t ó a lord Alfred
Doug l as , cuya i nver s i ón quedó
d e m o s t r a d a t a n p a l p a b l e m e n t e
c o m o l a d e l propio Wilde.
El p r i mer p roceso t uvo p o r o b -
j e t o demos t ra r
q u e n o
había
h a -
bido d i famación p o r p a r t e d e l
m a r q u é s d e Q u e e n s b e r r y , a l e s -
cribir s u tar je ta infame. E l a b o
g a d o d e Q u e e n s b e r r y , M r . C a -
r ó n , b a s ó s u d e f e n s a e n f r ag -
m e n t o s d e «Dorian Gray», y e n
la par t ic ipación d e Wilde e n u n a
revis ta univers i tar ia , «The
C h a -
m e l e o n » , d o n d e s e había publi-
c a d o u n c u e n t o — « E l s a c e r -
d o t e y e l a c ó l i t o » — d e t e m a h o -
mosexua l . W i l de s e v i o ob l i g ado
a ret irar s u a c u s a c i ó n . P e r o in -
m e d i a t a m e n t e Q u e e n s b e r r y
h i zo p rosegu i r
la
c a u s a , p a s a n d o
d e
a c u s a d o
a
a c u s a d o r .
L a d e -
f e n s a d e Wilde f u e admi rab l e ,
p e r o n o e f i caz : s e bur ló d e s u s
a c u s a d o r e s , d e f e n d i ó p o r e n -
c i m a d e t o d o s u obra literaria y se
m o s t r ó s i e m p r e a la al tura d e s í
mi smo; negó , c l a ro es t á , s u h o -
m o s e x u a l i d a d , p e r o d e nuevo
e m p l e ó
u n a
másca ra r eve l ado ra .
S u s p a r a d o j a s , s u s ju ic ios sobre
l o q u e e r a moral y n o l o e r a , irrita-
r o n a l j u r a d o y l e p r e d i s p u s i e r o n
e n s u c o n t r a m á s t odav í a q u e l o s
t e s t i m o n i o s d e c h a n t a j i s t a s p r o -
f e s i o n a l e s q u e s e c o n t r a d e c í a n y
m e n t í a n d e s c a r a d a m e n t e , c o m o
d e m o s t r ó e n va r i a s ocas i ones
LORD ALFRED DOUGLAS, A L O S CUARENTA AÑOS. E L Q U E FUERA CAUSANTE DE LA
RUINA
DE
WILDE EMPRENDIO, DESPUE*
DE LA
MUERTE
DE
ESTE
Y DE LA
PUBLICACION
PARCIAL D E L « D E PROFUNDIS", U N A CAMPAÑA DE DIFAMACION CONTRA EL POETA.
71
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 72/132
WILDE, VISTO P O R TOULOUSE-LAUTREC. EL DURO LAPIZ DE L PINTOR FRANCES N O S
MUESTRA. SI N CONCESIONES, U N A IMAGEN D EL POETA YA EN SU DECADENCIA.
M r . C l a rke , e l a b o g a d o d e Wilde.
E n e l m i s m o p r o c e s o f u e c o n d e -
n a d o u n t a l Alfred Taylor, E s q . ,
a c u s a d o d e t e rce r í a , d e p r o p o r -
c i o n a r m u c h a c h o s a caba l l e ros
d e
buena fami l ia .
S i n
e m b a r g o ,
n i n g u n o d e s u s c l i e n t e s f u e c i ta-
d o , n i s i qu i e ra como t es t i go , s i
b i en
s e
p rodu j o du ran t e aque l l o s
m e s e s u n s o r p r e n d e n t e é x o d o
d e n o b l e s a París .
E L
OTRO LADO
D E L
JARDIN
«N o hubo ningún placer
que yo no
gozase. Arrojé
la perla de mi alma en una
copa de vino. Descendí al
son de la flauta y me ali-
menté
de
miel.
Mas el con-
tinuar esta vida hubiera
sido un a equivocación,
pues entonces mi exis-
tencia hubiera quedado
incompleta,
y era
preciso
seguir avanzando.
Tam-
bién la otra mitad de l jardín
me reservaba su s secre-
tos.» Oscar Wilde.)
L o s d o s a ñ o s d e cá rce l fue ron
para Oscar m á s y m e n o s q u e u n
c a s t i g o : r e p r e s e n t a b a n u n a h o -
r r ib le desgracia para e l «Príncipe
d e la V i d a » , c o n d e n a d o a vivir
en t re f ea l dad , suc i edad
y
horror.
7 2
P e r o t a m b i é n s u p u s i e r o n u n a
e x p e r i e n c i a e s t é t i c a a l a q u e n o
e s t a b a a c o s t u m b r a d o . L e y ó
m u -
c h o : l o s
E v a n g e l i o s
e n
g r i e g o ,
la
o b r a d e D o s t o y e w s k y . . . El dolor
le d e s c u b r i ó s u b e l l e z a s e c r e t a ,
y e l dolor l e permi t ió escr ib i r u n o
d e s u s
p o e m a s
m á s
h e r m o s o s :
« L a ba l ada d e l a c á r c e l d e R e a -
ding». Wi lde e r a , o d e b í a s e r ,
c o n s c i e n t e d e q u e h a b í a c u m -
plido
a l f in su
d e s t i n o ,
d e q u e
h a b i a a l c a n z a d o
s u
n o m b r a d í a .
El e r a e l t r a n s g r e s o r , y c o m o ta l
había s ido p o r f in r e c o n o c i d o . E n
n i n g u n a d e l a s d o s ún i cas ob ras
q u e p u bl i có d e s p u é s d e s u c o n -
d e n a — l a « B a l a d a » y e l « D e P r o -
f u n d i s » — a p a r e c e e l m e n o r s í n -
t o m a d e a r r e p e n t i m i e n t o : l a « B a -
l ada»
n o
m u e s t r a
e l
ho r ro r
d e l
p e c a d o , s i n o s u s o m b r í a b e l l e z a ;
y e l « D e P ro fund i s» e s u n a carta
d e r e s e n t i d o , p e r o n o d e h o m b r e
q u e s e l a m e n t a d e l o q u e h a h e -
c h o , s i n o d e l o q u e l e h a n h e c h o
a é l .
D e n u e v o , a s u sal ida d e l a c á r -
c e l , s e p r e s e n t a e l p a r a l e l i s m o
e n t r e O s c a r y Edipo: exi l iado e n
s u p a t r i a — s u p a t r i a f u e s i e m p r e
F r a n c i a — , b u s c a u n s e u d ó n i m o
t r a n s p a r e n t e
y q u e e s
c a u s a
d e
hor ro r : S ebas t i en Mel mot h , e n
h o n o r d e a q u e l « M e l m o t h e l
E r r a n t e » , m e n s a j e r o d e m u e r t e y
t r aged i a , q u e había s ido creación
literaria
d e s u t ío
m a t e r n o C h a r -
l e s
Mathur in . Vuelve
— e n u n
g e s t o d e s u p r e m o a m o r y d e s u -
p r e m a v a l e n t í a — a r e u n i r s e c o n
B o s i e , s a b i e n d o q u e c o n ello
p e r d e r á la a s i g n a c i ó n q u e le p a -
s a b a s u m u j e r . Y a l f in , a b a n d o -
n a d o d e s u aman t e , f a l t o d e d i n e -
r o , s e
r e fug i a
e n
París para morir.
C omo Ed i po , q u e s e a r r a n c ó l o s
o j os , a s i O s c a r s e a r r a n c a l a v o -
luntad d e volver a e s c r i b i r . Y
m u e r e , e n e l m e s d e n o v i e m b r e
d e l 1 9 0 0 , e n u n mí se ro ho t e l d e
P a r í s , a c o m p a ñ a d o d e d o s d e
s u s me j o res ami gos : R eg i na l d
T u r n e r y R ober t R os s , d e quien
s e d i c e q u e f u e s u p r i m e r a m a n -
t e . E s t á e n t e r r a d o e n e l c e m e n -
terio
d e l
P é r e L a c h a i s e ,
y su
t u m b a e s l a última d e s u s m á s c a -
r a s . •
E. H. I.
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 73/132
Cronología
sucinta
de
Oscar
Wilde
y
su
tiempo
1854 Nace, el 16 de Octubre, en el n.° 21 de West-
land
Row ,
Dublín.
Es
bautizado
con los nom-
bres
de
Oscar, Fingal, O'Flaherty Wills.
Celebración
de la
Primera Internacional
en
Londres.
1865
Ingresa en la Portora School, d e Enniskillen,
al Norte de Irlanda.
Asesinato
de
Lincoln.
Fin de la
Guerra Civil
norteamericana.
En
Inglaterra comienzan
a tur-
narse
en el
Gobierno Gladstone liberal)
y
Disraeli conservador). Nace
en
Granada
Angel Ganivet.
1871
Ingresa
en e l
Trinity College,
de
Dublin. Encíclica «Quanta Cura»,
de Pió IX,
conde-
nando
el
liberalismo. Proclamación
de l
Imperio
Alemán; Guillermo
1 de
Prusia, primer Kaiser
del II
o
Reich. Comuna
de
París. Conferencia
en Valencia de la Sección Española de la In-
ternacional. Darwin publica
«E l
Origen
del
Hombre»
y « La
Selección
en
relación
al
sexo».
1874
Gana
la
medalla
de oro de
Berkeley,
por su
trabajo e n griego sobre la poesía cómic a griega.
En otoño de l mismo a ño ingresa en e l Mag-
dalen College, de Oxford, gracias a una beca
de 95
libras anuales.
El
general Maninez Campos proclama
en Sa-
gunto
a
Alfonso
XII rey de
España.
Cae la
Primera República Española. Nacen Ramiro
de
Maeztu
y
Manuel Machado. Valera escribe
«Pepita Jiménez».
1876
En el mes de
abril muere
su
padre,
s ir
William
Wilde. Publica s u primer poema, titulado «Cho-
rus of
Cloud Maidens»
y
basado
e n
Aris-
tófanes.
Disolución de la 1.
a
Internacional. Giner de los
RÍOS
funda
la
Institución Libre
de
Enseñanza.
Menéndez Pelayo inicia
su
«Polémica sobre
la
Ciencia Española». Reforma electoral
in-
glesa.
Se
estrena
en
Bayreuth
«E l
Anillo
de
los
Nibelungos»,
de
Wágner». Nacen Manuel
de
Falla
y
Pablo Casals.
73
ÍXW C\
RETRATO DE WILDE, P O R JAMES EDWARD KELLY (1882).
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 74/132
1877 Primer viaje
a
Grecia,
e n
compañía
de Sir
John
Mahaffy.
Lo s
ingleses
se
anexionan
el
Transvaal. Coro-
nación de la Reina Victoria de Inglaterra como
Emperatriz
de la
India. Invención
de l
fonógrafo.
Tolstoi publica «Ana Karenina».
1878
Gana
e l
premio Newdigate
por su
poema
«Rávena».
Muere Víctor Manuel
II,
primer
Rey de la
Italia
unificada. Muere
Pío IX, y le
sucede León XIII.
Tratado
de
Berlin,
qu e
delimita
los
afanes
im -
perialistas de las grandes potencias europeas.
Inglaterra adquiere Chipre.
1880
Escribe «Vera
o los
Nihilistas».
Dostoiewsky escribe «Los Hermanos Kara-
mazov». Abolición
de la
esclavitud
en la
isla
de
Cuba.
1881 Publica su primer libro de poemas. Embarca
para
lo s
Estados Unidos, para
dar una
serie
d e
conferencias.
Freud se doctora en medicina. Asesinato del
za r
Alejandro
II.
Francia ocupa Túnez. Nacen
Picasso
y
Juan Ramón Jiménez. Mueren
Cariyie, Disraeli
y
Dostoiewsky.
1883 Regresa a Londres. Escribe «La Duquesa de
Padua».
Muere Wagner
en
Venecia. Nace Ortega
y
Gasset. Muere Carlos Marx, el 14 de marzo.
Nietzsche publica «Así hablaba Zarathustra».
1884
Se casa co n Miss Constance Mary Lloyd. D e
regreso
de su
viaje
d e
novios
se
instala
en el
n . ° 16 de Tite Street, en el barrio de Chelsea.
Jaime Ferrán descubre
la
vacuna anticolérica.
Nace Alexis Carrel. Muere Smétana.
1885 Nace su primer hijo, Cyril.
Muere Alfonso
XII;
regencia
de
María Cris-
tina. Clarín publica
«L a
Regenta». Muere
Víc-
to r
Hugo. Primer automóvil.
1886
Nace su segundo hijo, Vyvyan. Empiezan a
circular rumores sobre su conducta sexual.
Nace Alfonso XIII. Muere Franz Lístz. Se
inaugura
la
Estatua
de la
Libertad.
1887
Asume la dirección de «The Woman's World».
Publica
«E l
crimen
d e
Lord Arturo Saville»
y «El Fantasma d e Canterville».
Fundación
de
Rhodesia. Nacen Villalobos
y
Gregorio Marañón. Muere Borodín.
1888
Publica
su
tomo
d e
cuentos
«E l
Principe Feliz
y Otras Historias».
Muere Guillermo
1 de
Alemania. Nace
T. S.
Elliot. Se publica «Azul», de Rubén Darío.
1889
Publica
«La
decadencia
de la
Mentira»
y «El
Retrato de Mr . W. H.» . Cesa en la dirección
d e
«The Woman's World».
Se
fija
el 1 de
Mayo como
día
internacional
de l
trabajo. Durkheim: «Elementos
de
Socio-
logia». Nace Hitler.
En
España
se
establece
el
sufragio universal.
1890 Publica «E l Retrato de Dorian Gray».
Ca e
Bismarck,
el 15 de
marzo. Exposición
Universal
de
París.
1.
a
Conferencia Internacio-
nal de Trabajadores en Berlin. Muere Cesar
Franck.
7 4
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 75/132
1891
Publica
su
volumen
d e
ensayos «Intenciones»,
y sus cuentos «Una casa de Granadas». Co -
noce
a
Lord Alfred Douglas. Escribe
en
París
— y e n lengua francesa— e l drama «Salomé».
Encíclica «Rerum Novarum»
de
León XIII.
Nace Prokofiev.
Se
inicia
la
construcción
del
Transiberiano.
1892
Se
estrena
e n
Londres
s u
comedia
«E l
Abanico
de
Lady Windermere». Sarah Bernnard ensaya
en
Londres «Salomé», cuyo estreno
es pro-
hibido por el Lord Chambelán.
Nuevo proyecto
de
«Home Rule» para Irlanda,
rechazado
por la
Cámara
de los
Lores.
Ber-
nard Shaw escribe
su s
primeras comedias.
1893
Estreno
de la
comedia «Una mujer
s in
impor-
tancia».
Mallarmé: «Vers et Prose». Agitación anar-
quista
en
toda Europa. Convención militar
franco-rusa.
1894 S e publica la edición inglesa de «Salomé»,
traducida po r Lord Alfred Douglas e ilustrada
por
Aubrey Beardsley. Aparece
en la
revista
«The Spirit Lamp» su poema «La Esfinge».
Viaje
a
Argelia
co n
Lord Douglas.
Se
inicia
el
proceso Dreyfus. Debussy estrena
«L a
siesta
de un
Fauno». «Féminas», primer
libro de Valle-Inclán. Muere R. L. Stevenson.
Muere
el Zar
Alejandro
III, y le
sucede Nico-
lás II.
1895
Estrena s u comedia «U n marido ideal». Luego,
«L a
importancia
de
llamarse Ernesto».
El 28
de
febrero,
e l
Marqués
de
Queensberry deja
en el Albemarle club la infamante tarjeta, causa
de los
procesos. Tras dichos procesos,
que
duran de marzo a mayo, Wilde e s detenido y
conducido,
el 13 de
noviembre,
a la
cárcel
de Reading, condenado a dos años d e traba
jo s forzados.
Comienza la segunda guerra de Cuba. Roent-
ge n
descubre
los
rayos
X.
«Ensayos sobre
la
Histeria»,
de
Freud.
Lo s
hermanos Lumi
x
ere
construyen
el
primer cinematógrafo.
1896
Fallece e n Londres la madre de Oscar. Se es -
trena e n París s u obra «Salomé». Es ejecutado
en
Reading
el ex
sargento Charles
T.
Wool-
ridge, lo que inspira a Wilde su último poema:
«L a
Balada
de la
Cárcel
d e
Reading».
Insurrección
en
Filipinas. Primera Olimpiada
moderna
en
Atenas. Marconi inventa
la
tele-
grafía
sin
hilos. Freud utiliza
po r
primera
vez
el
término «psicoanálisis».
1897
Escribe, en la cárcel, e l «De Profundis». El 14
de
mayo
es
puesto
en
libertad,
y se
exilia
a
Francia, al pueblecito norteño d e Berneval,
con e l
nombre
d e
Sebastien Melmoth.
En Sep -
tiembre vuelve a reunirse c o n Lord Douglas
en Nápoles, viviendo con é l hasta diciembre,
cuando Lord Alfred le abandona y Wilde re -
gresa a París, alojándose en e l Hotel d e Nice,
de la
calle
d es
Beaux-Arts.
Asesinato
de
Cánovas
de l
Castillo. Primer
vuelo
en
aeroplano. Guerra greco-turca. Muere
Brahms. «Epitalamio»,
de
Valle Inclán. «Quo
Vadis?»
de
Sienkiewicz.
1898
Fallece
en
Génova
la
esposa
d e
Wilde. Wilde
se traslada a l Hotel d'Alsace, en la misma
calle d es Beaux-Arts, donde residirá hasta su
muerte.
España pierde,
por el
Tratado
de
París,
sus
últimas colonias.
Lo s
esposos Curie aislan
el
radium. Nace Federico García Lorca.
1899
Muere
su
hermano William. Wilde vuelve
a
encontrarse en París c o n Lord Alfred Douglas,
quien
le
trata despectivamente.
Muere Strauss. «Resurrección»,
de
Tolstoi.
«L a
Interpretación
de los
sueños»,
de
Freud.
1900
El día 30 de
noviembre,
a las dos
menos diez
en punto de la tarde, muere Oscar Wilde en
su habitación de l Hotel d'Alsace. Es enterrado
en e l cementerio de Bagneux, donde perma-
necerá
su
cadáver hasta
1909 ,
fecha
en que
es
trasladado
a l
Pére Lachaise.
Sun Yat Sen funda el Partido Revolucionario
Chino. Unamuno, rector
de la
Universidad
de
Salamanca. Max Planck expone la teoría de
los
guanta. Baroja publica «Vidas Sombrías».
7 5
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 76/132
DAVID ALEARO
S1QUEIROS
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 77/132
Vida, pasión, anécdota y muerte
del "Coronelito"
CARLOS SAMPELAYO
I
primera singladura
de
amistad
co n
David Alfaro Siqueiros comienza
en
1937, durante nuestra guerra. El había venido de México para alistarse en el
«Ejército Popular»,
y en
seguida
le
hicieron teniente coronel.
«E l
Coronelito», como
le
llamábamos,
hablaba
de su
abuelo materno,
do n
Anastasio Siqueiros, como
de un
héroe
de la
revolución mexicana.
El
gran pintor
le
apodaba
«E l
Siete Filos»,
y, al
parecer,
el
nieto
se
veía retratado
en el
talante
y
animosidad
de l
abuelo.
Un mediodía estábamos comenzando a tomar el aperitivo en el desaparecido «Oro de l Rhin» de
Barcelona, el cónsul de México, Gómez Maganda, mi compañero Ezequiel Endériz, Siqueiros y yo,
cuando estalló el bombardeo aéreo qu e derribó la manzana de Balines y Gran Vía. Nos lanzamos todos
los
clientes
al
sótano
en
terrible pánico, hasta
qu e
terminó
la
masacre. Siqueiros,
en el
sótano,
continuaba hablando de sus cosas, sin interrumpir el tema que.se debatía momentos antes. Ninguno le
escuchábamos, y al estampido de las bombas levantaba la voz, como si de un ruido doméstico se
tratara.
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 78/132
L
subir
a l
salón contemplamos impre-
sionados
lo s
destrozos
d e
mesas,
v e n -
tanas
y
paredes, sólo
p o r l a s
ondas expansivas
d e l a s
bombas. Siqueiros
s e f u e
derecho
a l
sitio donde habíamos estado,
y
mostró
su d e -
solación
c o n
esta frase:
—¡Chingados
M e
dejaron
s i n m i
aperitivo...
E n s u
«Diario
de la
guerra
d e
España»,
M .
Koltsov hace aparecer
a u n
mecánico mexi-
cano llamado Miguel Martínez, como activo
comisario
e n e l
frente
d e
Madrid. Muchos
h a n
creído
q u e s e
trata
d e
Siqueiros
y h ay q u e
sacarles
d e su
error.
E l t a l
Miguel Martínez
e s
u n
autodesdobl amiento —Koltsov
se
llamaba
Miguel—, para justificar
s u
propia actuación
directa, aunque figuraba como corresponsal
d e
«Pravda».
P o r
otra parte, Siqueiros
n o
l lega a España hasta 1937 . E n e l 36 s e hallaba
e n la
cárcel
d e
México,
y e s e l a ñ o q u e m á s « s e
mueve»
e l
referido Martínez.
S i
hubiera sido
Siqueiros, tampoco
e l
periodista ruso habría
tenido
p o r q u é
esconder
la
poderosa persona-
lidad mexicana, como
n o
escondió
las d e t an -
t o s
intelectuales extranjeros.
U N
PINTOR
D E 1 3
AÑOS
Y U N
CONSPI-
RADOR
D E 17
E n enero hará d o s años q u e mur ió es te univer-
s a l a r t i s t a e n México. Allí volvimos a encon-
t r a rnos , y tuve ocas ión d e a d m i r a r s u s p in tu -
r a s , e s c u c h a r s u s ideas y conoce r s u «cur r i cu -
l u m v i tae», nervioso, audaz , conmovido, t u r -
bulento .
H ab ía nac ido e n u n pueb lo q u e e n t o n c e s s e
l lamaba Santa Rosal ía ,
y
ahora C am argo ,
e n
e l
e s t ado
d e
Chihuahua. Hace t res años
se le
dec la ró u n cánce r p ros t á t i co , y 3 0 d ías antes
d e m or i r , la c i enc ia se cons ide ró im poten te
pa ra cu ra r l e . E l , aguan tó im páv ido , qu ie to ,
has t a e l m om ento f ina l , q u e l legó s i n a l t e r a -
ción d e s u ánimo.
Jam ás r enegó d e s u s ideas, a p e s a r d e q u e f u e
voluble a lo l a rgo d e s u h is tor ia , e n l a q u e
queda sobresa l i en t e s u n o m b r e , s u s o b r a s , s u
mil i tancia pol í t ica
y s u s
hechos todos .
N o e r a
c o m o
lo s
dem ás p in to re s
d e s u
ta l la
q u e s e
s i rven
d e
e s t r a t a g e m a s
y
ex t r avaganc ia s pa ra
sobresa l i r
en e l
ar te mural . Siquei ros apl icó
s u
7 8
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 79/132
U N A D E L A S M A S
F AM OS AS OB R AS
D E
S IQUEIR OS
E S E L
MURAL
Q U E DEC OR A E L EXTERIOR D E L PABELLON ADMINISTRATIVO D E
LA UNIVERSIDAD NACIONAL AUTONOMA, E N CIUDAD D E MEXI-
C O . C O N L A FUERZA Y EXPRESIVIDAD TIPICAS EN ESTE ARTISTA.
M U E S T R A — C O M O V E M O S - A
UN
GRUPO
DE
HOM B R ES C O N L A S
MANOS EXTENDIDAS E N BUSCA D E L A CIENCIA.
s s e S K i
pe r s ona l i dad y s u p a r e c e r a l a r ev i venc i a de l a
pintura colosa l i s t a , q u e s e r í a i na l t e r ab l e a l
pas o d e l o s años .
Pin taba f r escos y a c t u a b a e n po l í t i ca c o n e s a
misma pin tura . Como todo genio después d e
mor i r , despier t a l a r evi s ión d e s u t r a b a j o . « E l
g u a r d i á n d e l a Paz», «Abs t racc ión», «Corone-
lazo» y o t ros murales , r evelan l a r enovac i ón
d e l a r t e p i c t ó r i co , apoyando l a c o m p r e n s i ó n
d e l a
idea
y e l
d i n a m i s m o
d e l o s
e l emen t os .
José Clemente Orozco y Diego Rivera , lo s
o t r os d o s mur a l i s t a s gen i a l e s d e México , f u e -
r o n p i n t a d o s p o r é l e n u n mismo l i enzo ¿Quién
a ñ a d i r á e n es t e ahora l a f i gu r a d e l mar av i l l o s o
S i que i r os pa r a compl e t a r l a t r i logía d e u n ar t e
t a n ca r ac t e r í s t i co d e México?
Como digo, a l a h o r a d e l a s a l a b a n z a s , h a y q u e
hace r e l «cu r r i cu l um» . Nace e l 28 de d i c i em-
b r e — dí a d e l o s I nocen t é s , como Bar o j a— d e
1 8 9 6 . S o n s u s padres Cipr i ano Al faro y Tere sa
Siquei ros , ca tó l i cos a « ma cha m ar t i l l o» ha s t a
el p u n t o d e hace r l e i ng r e s a r e n u n colegio d e
M ar i s t a s . D o n C i p r i ano e s t aba a f i l i ado a los
Caba l l e r os d e Colón.
Pero David n o c r e í a e n rel igión alguna; sólo
e r a p i n t o r y s oc i a l i s t a , y e n t o d o m o m e n t o d e
s u h i s t o r i a , pus o s u p i n t u r a a l servic io d e l m o -
v i m i e n t o o b r e r o y e n s u apoyo.
Quién sabe s i e n s u s ú l t i mos años le acom et i ó
u n a f e r e l ig iosa s i n p r o c l a m a r . . . En e l 70 ,
Pau l o VI l e p i de q u e p i n t e u n Cr i s to para l a
m o d e r n a p i n a c o t e c a d e l Va t i cano y Siquei ros
l o p i n t a y lo e n v í a p o r m e d i a c i ó n d e l ca r d ena l
mexicano Rafae l Vázquez Corona . Pudo s e r u n
ac t o d e co r t e s í a c o n e l pont í f i ce so lamente ;
pe r o e l i l u s t r e p i n t o r s e t r a i c i onó a l e s c r i b i r e n
e l mi s mo l i enzo l a s s iguientes pa labras :
«Hombres de todas las creencias, unios en torno
a Cristo para conseguir la paz».
E m p i e z a
a
p i n t a r
a l o s
quince años (1911) ,
e n
la A c a d e m i a d e Arte d e S a n Car los , pero t res
años an t e s v i s l umbr ó s u gen i o cop i ando d e
u n a m a n e r a e x a c t a , a lo Elmyr D 'Ory, u n a d e
l a s v í r genes d e Ra f ae l , como p r o l egómeno d e
u n a t r iunfa l profes ión .
T a m b i é n e s a época r ep r e s en t a e l p r i nc i p i o d e
s u s i nqu i e t udes s oc i a l e s , y s u ex i s t enc i a c o n -
t r a d i c t o r i a
y
t u r b u l e n t a .
S u
t e m p e r a m e n t o
p r o t e s t a t a r i o , s e m a n i f i e s t a p o r p r i m e r a v e z
e n 1 9 1 3 , c u a n d o t e n ía 17 años , t om an do pa r t e
e n u n a e s c a r a m u z a c o n t r a l o s gua r d i a s , d u -
r a n t e
u n
m o v i m i e n t o c o n t r a
e l
dictador Victo-
r i ano Huer t a .
S e caso t res veces . E n 1 9 1 9 , s e u n e a «Gachi t a»
( n o r e c u e r d o e n nombr e f o r ma l ) , c o n l a q u e n o
s e e n t i e n d e p o r s e r e l l a r eaccionar i a , y r o m p e n
e l m a t r i m o n i o . D e s p u é s s e ca s ó c o n l a poeta
u r u g u a y a B l a n c a L u z B a u m , c o n l a q u e t e r -
m i n ó e n 1 9 3 2 .
M á s t a r de i n t i ma e n e l P a r t i d o C o m u n i s t a M e -
x i cano , a l q u e a m b o s p e rt e n e c e n , c o n Angél ica
Arenal , en lace def in i t ivo , y de l . que t i ene u n a
hi j a , Adr iana .
7 9
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 80/132
DENTRO
Y
FUERA
D E L A
CARCEL
H a y q u e volver sobre la v ida tu rbu len ta de l
pintor , sobre s u p reocupac ión y s u protes ta
como s ignos d e s u t e m p e r a m e n t o . E n l o s p r i -
m eros años f u e vo lun ta r io a la g u e r r a d e C a -
nanea con t r a l o s exp lo t adores . C om uni s t a s t a -
l in is ta s iempre ,
f u e
cóm pl i ce
d e l
a ses ina to
d e
L e o
Davodivich Bronstein (León Trotsky).
L o
c u e n t a
e l
genera l Leandro
A .
Sánchez Salazar
e n s u
obra «Así asesinaron
a
Trotsky».
E n d is t in tas ocas iones es tuvo en la cárcel ,
c o n d e n a d o a pocos años teniéndose e n cuen ta
s u t a l e n t o y s u a r t e . Se le des t e r ró d o s veces, e n
1 9 1 3 y 1 9 3 2 . E n e l 3 0 f u e
e n c a r c e l a d o
en la
Pen i t enc ia r i a
d e l
Dis t r i to Federa l . Tre inta
y
d o s a ñ o s m á s t ar de (1962) volvió a ella. Delito:
a l te rac ión socia l . Condena: 8 años . Y a tiene
58 , y no puede rea l izar obras grandes en la
cá rce l .
S e
ded ica
a la
p i n t u r a
d e
caba l l e t e ,
y
p i n t a u n á rbo l d e rosas q u e env ía a s u mujer
c o n e s t a ded ica to r i a : « Angélica: en tu día no un
ramo, sino un árbol de flores. Angélica: me pre-
guntas con tu bellísimo poema: ¿Fueron
t u s
lágrimas
o l a s
mías?
La
noticia
m e
dejó
s in
habla. Te contesto: fueron 3 los llantos... pero tú
y yo juntos repararemos co n creces el ultraje
cobardea los tres. Cárcel Preventiva. 5-6-63». L a
p in tu ra e s t aba co lgada en la a lcoba donde
m u r i ó e l p in to r .
Los 8 años fueron reducidos a 4 , e n lo s qu e se
ded icó
a
escr ib i r a r t ículos
c o n
m a t i z ana r -
quis ta .
H o m b r e d e acc ión , cap i t aneó a lo s t r a b a j a d o -
r e s ,
f u n d ó
e l
S ind ica to
d e
Pintores , Escul tores
y G r a b a d o r e s e n México, y e l g r u p o d e p in t o re s
d e m u r a l e s d e L o s Angeles, California. M á s
t a rde , e l « team» pol igráf ico d e Buenos Aires.
S e a d h i r i ó a m á s a g r u p a c i o n e s p r o m o t o r a s y
c o m b a t i e n t e s e n concepc iones a r t í s t i ca s y re -
vo luc iona r i a s . Es tuvo e n d o s gue r ra s , y en la
Revolución Mexicana (1915) , pe leando a
r iesgo
d e s u
v ida
c o n u n a
a m e t r a l l a d o r a
e m -
p u ñ a d a .
S u
ar te es taba l igado
a su
inquie tud socia l :
a r t i s t a
d e l
p incel ,
y
d i r igen te
d e
par t idos pol í -
t icos , promotor
d e
o rgan izac iones obre ra s ,
e n c a r c e l a d o
p o r
ideas , levant isco, espontáneo
voc i f e ran te
d e l a v í a
púb l i ca
y d e l
m i t i n
f o r -
m a l , d i scu t ido r , «puch ing-ba l l» de los per ió-
dicos acerbos ; u n cr í t ico lo t i t u ló «propagan-
QUIZA L O S FR ESC O S M A S DIFUNDIDOS DE SIQUEIROS SEAN L O S EXISTENTES EN EL MUSEO NACIONAL D E HISTORIA —SITUAD O EN EL
CASTILLO
DE
CHAPULTEPEC—,
E N
CUYO HALL
DE LA
REVOLUCION DESARROLLO
EL
TEMA
DE LA
LUCHA ARMADA MEXICANA.
EN LA
FOTO, SIQUEIROS TRABAJANDO E N DICHA OBRA ( Q U E ALCANZARIA L O S 4 0 0 METROS CUADRADOS) DURANTE 1 9 5 7 .
ao
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 81/132
D E L O S TRES GRAND ES MURALISTAS MEXICANOS SE HA DICHO Q U E JOSE CLEMENTE OROZCO E S E L GENIO, DIEGO RIVERA EL MAESTRO
Y
DAVID ALFARO SIQUEIROS
EL
GENIO
E N
CRECIMIENTO. SIQUEIROS UTILIZABA
E N
OCASIONES ELEMENTOS
N O
PICTORICOS DENTRO
D E S U S MURALES, COMO ESTA BELLISIMA CABEZA D E METAL.
dista
d e l m á s
miserable bar roquismo
q u e
haya vi l ipendiado la historia d e l arte».
El
pincel,
e l
buril
y la
pluma. Realizó también
obras
e n
piedra
y
escribió art ículos.
U n a h i s -
toria problemática, diversa, t remolante, rayo
y
trueno.
Redactó cientos y cientos d e panfletos, p r o -
gramas d e gobierno, estudios sobre pintura.
U n o d e s u s
libros
m á s
sensacionales, hasta
el
punto
de s e r
secuest rado
p o r e l
gobierno
m e -
xicano,
f u e « L a
Trácala», subt i tulado:
«Mi ré-
plica
a u n
g obiern o fiscal-juez». Com o
en to-
dos l o s
secuestros gubernamentale s ,
se
queda-
ron en l a s
uñas
de los
pr imeros compradores
algunos ejemplares.
En la
pr imera página
se
l ee :
«Dedico este primer tomo de
La
Trácala a
Diego Rivera, a José Clemente Orozco, a Xavier
Guerrero, miembros precursores, conmigo, del
Sindicato de Pintores, Escultores y Grabadores
Revolucionarios de México (1924); a Leopoldo
Méndez, Luis Arenal, Pablo O'Higgins y demás
miembros fundadores de l Taller de Grafía Popu-
lar, lo mismo que a todos los pintores, escultores
y grabadores, que hoy siguen, en lo fundamental,
la línea política y formal de nuestro gran movi-
miento mexicano contemporáneo en las artes
plásticas, qu e surgió como expresión natural de
la Revolución Mexicana, y el cual sufre hoy, más
qu e nunca, de la confabulación de poderes insti-
tucionales
(de
nombre) contra
la
Constitución
de 1917, una
confabulación
de la
oligarquía
y el
imperialismo contra
el
pueblo
v el
arte
del pue-
blo...»
PREMONICION Y SIMBOLISMO
42 s on l a s
pinturas murales
de
colosal dimen-
sión, q u e real izó Siqueiros en su vida. Temas:
L a historia mexicana, la lucha social. Como
también e n México h a y gamberros ul tras, u n
grupo d e el los destruyó l a hermosa pintura
s iquei r iana q u e decoraba l a s paredes de un
comedor
de la
Asociación Nacion al
d e
Actores .
S u amis t ad c o n Neruda nunca se alteró. Viajó
a
Pekin
y
Nueva Delhi, donde sostuvo conver-
saciuones
c o n
Nehru,
y con
numerosos polí t i -
c o s
impor t an t es
d e
diferentes países,
que l e
apreciaban
y
admi raban .
81
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 82/132
DEBIDO
A S U
MILITANCIA POLITICA, SIQUEIROS
F U E
CONDENADO
E N
DIVERSAS OCASIONES, TANTO
A
PRESIDIO COMO
A
DESTIERRO.
L A
ULTIMA
V E Z Q U E
ESTUVO ENCARCELADO
F U E E N 1 9 6 2 , C O N U N A
PENA
D E
OCHO AÑOS —LUEGO REDUCIDOS
A
CUAT RO—
P O R
«ALTERACION SOCIAL». A AQUELLOS DIAS D E PRISION PERTENECE ESTA FOTO, TOMADA A LA PUERTA DE SU CELDA.
8 2
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 83/132
El
mural
d e q u e
es taba
m á s
sat isfecho
lo
titul ó
« L a
marcha
de la
H u m a n i d a d
e n
América
L a-
t ina».
E l
postrero, «Hombre recostado»,
e n -
cargo
de l a
Academia Mexicana
d e
Artes
d e
México.
E l m á s t ranscendente y d e m á s metros quizá,
«L a marcha de la H u m a n i d a d en la Tierra y
hacia
el
Cosmos».
F u e
sie mpr e fiel
a su
ideología,
a s u
obra ,
a u n -
que en l o s
úl t imos t iempos tuviera
q u e a l e -
jarse
d e l
Part ido Comunista Mexicano,
o m e -
j o r
dicho
lo
alejaron
lo s
elementos jóvenes
del
mismo.
E s
entonces cuando abandona
la lu-
c h a social y s e entrega c o n mayor ahínco a la
pintura, para real izar e l mura l q u e m á s m e -
t ros cuadr ados d e ella lleva: E l Polyforum C u l -
tural Siqueiros, alrededor de l o s muros del
Palacio d e Congresos, en e l Distrito Federal,
junto
a l
Hotel
d e
México,
y q u e
levantó preci-
samente para
e l
pintor ,
e l
capital ista astu-
riano Manuel Suárez.
Como
u n a
horrible premonición,
en 1958 , u t i -
liza
e l
t ema
d e l
cáncer
e n u n
lienzo
q u e
titula
« L a
futura victoria
de la
ciencia médica sobre
el
cáncer». Parece
u n
sarcasmo.
E l
cuadro
d e -
cora
u n a
pared
de l
d e p a r t a m e n t o
d e
Oncolo-
g í a de l
Centro Médico Nacional.
Pintando «Del porfirismo
a la
Revolución»
se
c a e d e l andamia j e y s e hiere gravemente en la
espina dorsal . Tarda basatante e n curar , y ya
con 70 años pinta « L a historia de l a Humani-
dad», coronando después
s u
mejor obra:
«La
marcha de la H u m a n i d a d e n América Latina».
En 1967 se le
concedió
el
Premio Lenin
de la
P a z , q u e
tiene
u n a
asignación
d e
28.000 dóla-
r e s , y que
Siqueiros envió
a l
Vietcong para
cont r ibui r
a la
lucha
p o r l a
l iberación
d e
Viet-
n a m .
Muchos turistas
q u e v a n a
México
a
contem-
plar arte d e autoctonía, sólo conocen de S i -
queiros
lo s
frescos
d e l
Museo Nacional
d e H i s -
toria, en e l castillo d e Chapul tepec, y l o s que
decoran todo e l exterior d e l pabellón adminis-
trat ivo de la Universidad Nacion al Autónoma,
t a n
reproducidos
en l o s
periódicos
d e
todo
e l
m u n d o
p o r
fotografías sobre te mas circuns-
tanciales
d e l
fabuloso país mexicano.
LA POSTERIDAD
L a
impor tancia
d e l
artista viene casi siempre
después
de su
muerte. Poco antes
d e
ella decía
Jardiel t r istemente: «Luego vendrán
lo s
piro-
pos».
Y as í fue .
C o n
David Alfaro Siqueiros pasó
lo
mismo.
L o s
«piropos» fueron esta
ve z
oficiales, artís-
ticos, intelectuales, diplomáticos, populares.
U n
ent ier ro
t a n
«kolosal» como
su
pintura.
El gobierno decidió inhumarlo en la Rotonda
d e Hombres I lustres, en e l Ce ment erio Civil d e
Dolores. Se le r indieron honores d e «corpore
insepulto»
en e l
Palacio
de l a s
Bellas Artes,
y el
INBAL (Instituto Nacional d e Bellas Artes y
Literatura) , decretó
u n
duelo
d e
tres meses
e n
todo
e l
país.
Sobre
e l
a t aúd
i b a
colocada
la
enseña mexica-
n a ,
cosa
q u e
había pedido
en su
testamento.
Parecía
e l
ent ier ro
d e u n
general muerto
e n
campañ a , aunque
é l
sólo hubie ra ostentad o
e n
u n a ocasión l a s insignias d e teniente coronel.
E l secretario (ministro) d e Educación Pública
SIQUEIROS REALIZO S U M A S AMPLIO MURAL E N L A S PAREDES
EXTERNAS D E L POLYFORUM CULTURAL Q U E LLEVA SU NOMBRE
EN MEXICO, DISTRITO FEDERAL. POCO ANTES DE EMPRENDER
LA TAREA — E N 1967—, E L ARTISTA EXPLICA SOBRE U N A M A -
QUETA L A S CARACTERISTICAS D EL PROYECTO.
8 3
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 84/132
pronu nció unas palab ras para deci r q u e David
Alfaro Siqueiros
e r a u n o d e l o s
ar t i s tas
m á s
impor t an t es de la centur ia ; u n pa t r i o t a q u e
c o m b a t i ó
en la
Revolución
e n
beneficio
de las
clases m á s desheredadas d e l país. Actual-
mente el gobierno mexicano trata d e resc atar
pa ra
el
pat r imonio nacional , todas
las
obras
desperd igadas d e l pintor , y a q u e casi todos los
murales , p o r es tar plasmados e n edif icios del
es tado,
s o n
propiedad
d e
éste.
Nada dejó terminado a l morir . Sólo algunos
a p u n t e s
y
e s q u e m a s
de «L a
marcha
de l a H u-
manidad» , amén d e bocetos d e aquel mural d e
4.000 metros.
C u a n d o
s e
s int ió post rado
d e
e n f e r m e d a d
d e-
f ini t iva acordó asimismo dejar s u casa —calle
d e Tres Picos— a l Estado, para q u e l a convir-
t iera
e n
permanente exposic ión
d e s u s
pintu-
r a s d e caballete, desconocidas para l a gente . Y
u n legado d e panfletos, proclamas, denuncias,
mis ivas
y
art ículos sobre social ismo
y
siste-
m a s d e gobierno d e todos los t i empos , c o m -
promet i endo
a
personal idades
d e
todos
los
países. ¿Venganza postuma?
4 2 mura l es e n diferentes paredes d e l mundo,
dejan
la
huella
d e
Siqueiros, como
la de
Goya,
inal terable para la s generaciones. Será cri t i -
cado o ensalzado, pero habrá q u e con ta r con é l
en e l futuro, para cualquier his tor iograf ía d e
la Pintura.
L O S TRES GRANDES
Cuando muere
u n
ar t i s ta
en la
oposición polí-
tica d e l régimen imperante, éste siempre se-
para s u s ideas de la gloria q u e pe rmanece , y le
r i nde
los
máximos honores .
Es e l
caso
d e D a -
v id
Alfaro Siqueiros; porque Siqueiros
h a
t r a scendido lo s l ímites de la nacional idad, h a
sido u n exégeta d e l mural ¡sino, u n re iniciador,
si t enemos e n cuen ta su mani f ies to d e rebe l ión
de los pintores lanzado en su mocedad desde
la Academia d e Bellas Artes d e S a n Carlos, d e
la c iudad d e México.
Stal inista ortodoxo hasta
el
f inal , intentó
el
ases inato d e Trotsky, y tuvo q u e exil iarse d e
México. Quedó u n t iempo en e l ext ranjero,
has t a q u e unas pinturas real izadas e n Chile
volvieron a s i tuar le e n primer plano art íst ico
universal .
De los t res grandes mural istas mexicanos p o -
dría decirse
y se ha
dicho
q u e ,
José Clemente
Orozco es el genio, Diego Rivera el maest ro, y
David Alfaro Siqueiros
el
genio
e n
crecimien-
to .
Podría también hacerse u n pa rangón en las
conductas , di s t intas y dis tantes , ent re él y
Salvador Dalí .
L a
discusión,
la
opinión
p r o -
p i a , e l debate constante , el escándalo y l a pu-
blicidad. Sólo q u e Dalí busca todo eso, y a
Siquei ros
le
sal ía
al
paso.
Y como Picasso, ganó mucho dinero s i n dejar
d e s e r comunista, pero Siqueiros actuó, f u e
mil i tante y guerri l lero.
Aunque l o s crí t icos n o s iempre señalen s u s
aciertos, n o pueden negar la imaginación, el
esfuerzo,
l a
vocación
y la
prol i j idad,
la
ense-
ñanza y la maes t r í a de su obr a. Otros l e confie-
r e n nada menos la escuela q u e h a represen-
tado
e s a
obra
e n l os E E . U U . y que
represen-
tará c on e l t i empo e n todo el mundo civi l izado
pictór icamente .
S e prescindi rá d e s u s ideas, se olvidará su lu-
c h a social, pero l a obra quedará e n l os catá lo-
gos de l
arte universal .
Al l iempo d e mo r i r S iquei ros se deba t í an en el
mundo diversas tendencias.
E L ATENTADO PRIMERO CONTRA LA
VIDA D E TROTSKY
A pr incipios de l os años 30 es tuvo también e n
la cárcel , y a l sa l i r se marchó a l e x t r a n j e r o p o r
varios meses para quitarse e l ma l s a b o r d e
México. Cuando volvió habían expulsado de l
Par t ido Comunis ta a Diego Rivera y a él , así
como a otros mil i tantes, como consecuencia
de un viraje hacia la izquierda d e l mismo,
achacándoseles a l os dos pintores y aquel los
compañeros, l igazón y en t end imien to con los
pasados gobiernos d e Calles y Portes G i l .
M á s t a rde le levantaron el veto en el Part ido.
Había es tado
e n
Rusia,
y
recibido
el
espalda-
razo moscovita, tornó l impio d e otras incul-
paciones, mirando a los di r igentes comu nis t as
mexicanos
p o r
enc ima
de l
hombro.
El año 33, en un mit in ant ifascista d e Frente
Unico, celebrad o
en e l
pa ran info
de la
Univer-
sidad, Siqueiros, e n connivencia c on e l par t i -
do , f ue
p ro t agoni s t a
d e u n
golpe
d e
efecto.
S e
presentó c o n u n a docena d e indios, q u e habla-
r on e n
nahuatl , otomí, totoneco,
y
zapoteco,
ensa l zando a Marx, Engels, Lenin y S ta l in , y
a t acando
a
Trotsky.
La
gente
se
echó
a
reír ,
n o
comprendiendo cómo aquel los hombres q u e
sólo sabía n expresar se en su lengua autóctona,
podía n ha ber leído textos comu nist as. Caía
d e
su peso q u e eran anal fabe tos y ademá s S iquei -
ro s ignoraba s u s idiomas. E l golpe pro dujo u n
8 4
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 85/132
EL
TEMA
DE LA
REVOLUCION MEXICANA APARECE
EN
NUMEROSAS OBRAS
D E
SIQUEIROS. PERO
N O
SOLO
L O S
MOTIVOS BELICOS
O
HEROICOS DE LA LUCHA (E N L A QUE E L PROPIO PINTOR PARTICIPO) TIENEN LUGAR E N S U S MURALES, SINO TAMBIEN ESCENAS DE LA
VIDA COTIDIANA EN LA RETAGUARDIA, COMO LA DE EST/>S MUJERES Q U E LLEVAN A S U S HIJOS EN BRAZOS.
efecto contrario entre lo s comunis tas d e M é -
xico d e diferentes partidos, hasta e l pun t o d e
disolverse el frente único.
A pesar de l a s diferencias d e interpretación
política que l o s sep ara ron v arias veces, Rivera
y
Siqueiros
se
admiraban mutuamente como
pintores.
Siqueiros
f u e
s iempre
u n
hombre incómodo
para el Par t ido. T a n pronto s e i ba hacia la
izquierda heterodoxa, como amenazaba c o n
salirse d e l puro marxismo. Fal ta d e control
que l e llevó a a tenta r cont ra la vida d e Trotsk y
impunemente , s i n que l a s autor idades inter-
vinieran e n investigaciones posteriores. Sólo
la his tor ia regist ra ya e l hecho: Siqueiros, a l
f rente
d e u n
g r upo
d e
camaradas a tacó
la
cas a
d e l viejo líder y d i spararon m á s d e doscientos
t i ros
a la
alcoba donde dormí an
e l
an tig uo jefe
d e l Ejérci to Rojo y s u esposa Natal ia . E l m a -
t r imonio
s e
met ió debajo
de la
c a m a ,
y
gracia s
a eso y a que los
disparos fueron hechos desde
la calle, s i n prec i sar e l grado d e elevación u
hor izonta l idad de l a s balas, se salvaron p o r
aquel la vez . Los atacantes como despedida y
creyendo consumado su propósito, lanzaron
u n a bomba incendiar ia contra el chalet , de la
q u e resul tó her ido levemente u n nieto d e
8 5
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 86/132
DADA LA REPUTACION MUNDIAL D E SIQUEIROS, L O S CONGRESOS INTERNACIONALES D E CULTURA RECLAMABAN C O N FRECUENCIA S U
PARTICIPACION. ASI , E L DE L A HABANA D E 1 9 6 8 , DONDE VEMOS A L PINTOR MEXICANO E N COMPAÑIA D E S U COLEGA FRANCE S EDOUARD
PIGNON, U N O D E L O S FUNDADORES D EL SALON D E MAYO D E PARIS.
Trotsky,
d e
cuatro años. Robert Sheldon
Harte (posiblemente nombre supuesto) q u e
t r a t ó
d e
enf rentárse les ,
f u e
secues t rado
por los
asal tantes , asesinado después,
y
en t e r r ado
e n
el Desierto de l o s Leones, paraje cercano a la
c iudad
d e
México.
Todo hace creer
q u e e l
gobierno
d e
Lázaro
Cárdenas coadyuvó
a l
ases ina to f rus t rado
d e
Trotsky, t r a mad o en los oscuros desvan es de la
diplomacia . Tras é l , estuvieron detenidos d u -
rante
un m es , en l a
J e f a t u r a
d e
Policía,
e l chó -
fer y l a cocinera d e l líder. A m í m e l o s hizo
conocer , u n amigo m í o checoslovaco q u e t a m -
bién había sido secretario
d e
Trotsky.
Los dos
sirvientes, Gregorio y Carmen, m e di jeron:
«Querían en la policía q u e dec l a r á r am os q u e
el señor Trotsky s e había autoasa l t ado, y eso
n o e r a
verdad.
N o s
presionaron para
q u e d e -
c la rásemos , y p o r ello n o s tuvieron tanto
t i em po en la cárcel».
Siqueiros n o logró l o que después habr ía d e
lograr Ramón Mercader de l R í o , y s e fue de
México u n a v e z consum ado e l ases ina to . Lle-
vaba pasaporte diplomático.
E L ESTILO E R A E L HOMBRE
Jocosa, t rágica, desprendida, luchadora
l a
existencia d e l p in tor , comparec iente e n todos
lo s ava t a r e s de la his tor ia mexicana de su
t i empo. Explorador d e todos lo s países , encar-
celado, perseguido, t r iunfante. Combat iente
en l a
Revolución
de s u
país
y en la
cont ienda
española. Inventor y der rocador d e fantasías ,
discut idor , diver t ido; profesor . S u s grandes
pin turas ,
q u e
provocaron a labanzas
y
denues-
t o s , quedan como u n a p r ueba de la violencia
q u e e n cincuenta años h a perf i lado la persona-
l idad
d e u n
luchador incansable.
Art is ta insat isfecho siempre, había dic ho
de su
propia pintura:
—No es la mía una
expresión uniforme,
ni un
ejemplo
de un
desarrollo armonioso hacia
una
meta inmutable, sino un desorganizado torrente
de imágenes, a veces como un juego de tintas y,
en
otras como
un
equilibrio entre
el
color
y la
forma.
S e servía d e exper ienc ias cont ras tadas a l
t i empo
q u e
ponía
e n
juego
s u
fantasía . Pero
l e
8 6
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 87/132
dom i naba la Histor ia , i lusionada, e n cuadros
y frescos, l o mismo a l comenzar s u p in tura d e
caballete,
d e l a q u e h a y
mues t ras
en la
Guada-
lajara mexicana, como e n s u s pos t re ras c o n -
cepciones colosales.
Ent re la juventud tenía par t idar ios y adversa-
rios; pero
hoy es un
mito para todos.
Siqueiros, Rivera y Orozco s on de po r s í media
centur ia d e his tor ia mexicana, m á s q u e nada
ent re
lo s
decadentes años
q u e v a n
desde
el 20
al 40 . El , supervivía la obra de los otros d os y a
toda l a revolución cultural q u e vino tras u n
Ateneo
de la
Juven t ud ,
y l a s
vivencias ilusio-
nadas d e e s a época. S i n proponerse la acción
como conducta, porque e r a u n hom br e de ac -
ción ingénito.
N o s e pueden comparar lo s pr imeros años d e
Siqueiros con l o s úl t imos, aunque e l entu-
D E L O S
CUARENTA
Y D O S
GIGANT ESCOS MURALES PINTADOS
P O R
SIQUEIROS, ESTE
E S
PARA MUCHOS CRITICOS
E L M A S
IMPORTANTE:
«L A MARCHA DE LA HUMANIDAD EN AMERICA LATINA», INSTALADO EN MEXICO, DISTRITO FEDERAL, COMO CONTRIBUCION DE LA
CIUDAD A L O S JUEGOS OLIMPICOS D E 1 9 6 8 . SIQUEIROS — A L P I E D E S U OBRA— CONTABA YA ENTONCES C O N SETENTA Y D O S AÑOS.
8 7
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 88/132
siasmo juveni l no le abandona r a ha s t a la
m uer t e . P o r enc ima de l a s reglas y la experien-
c i a está s iempre la subversión en s u ar te , y se
l anza cont inuamente a audac ias ant iacadé-
micas, a ensayos incomprendidos . H a y algu-
n a s
p in turas suyas
q u e n o
parecen «suyas»,
imposibles . N o s o n l a s m á s buenas l a s m á s
conocidas . De las pr imeras existen algunas
q u e s e ajustan —aunque parezca extraño— a
la s reglas de l juego de la p in tura , como su
vieja
y
oscura «Madre proletar ia »
e n
contraste
con l a
alegr ía
d e
l íneas
y
color
d e « La
imagen
d e l mundo actual».
A FINALES DE 1968 , UN COMANDO DE EXTREMA DERECHA D E S -
TRUYO EL MURAL D E SIQUEIROS « E L TEATRO Y EL HOMBRE»,
EMPEZADO P O R E L ARTISTA DIEZ AÑOS ANTES Y VALORADO E N
7 0 MILLONES D E PESETAS. VEMOS E L FRAGMENTO, DETERIO-
RADO. E N Q U E E S PISOTEADA LA CONSTITUCION MEXICANA.
E n cuan t o a l a s efigies d e encargo, d e persona-
j e s conocidos, n o creo q u e haya habido hasta
ahora quien
l a s
hiciera
m á s
perfectas. Quizá
p o r e s o
haya mucha gente
q u e
c rea ,
a
despe-
c h o d e l propio ar t is ta q u e s u s cuad r os , s u s
ret ratos, s o n superiores a s u s frescos.
L o s hechos vitales s on s u p in tura : ans ias y
rebeldías , interés constante, comprensión y
afecto p o r todo y p o r todos, vi tal idad perem-
n e , asco po r l o deforme y sát i ra contr a e l error,
imaginación inagotable.
L a
exi s tenc ia
e n
nuestra época:
lo s
equívocos, sofismas, fallos,
triunfos, caídas. Oficial de la guer r i l l a de un
general Diéguez, bohemio
d e
Montmar t re ,
marxista , fugi t ivo
a
cabal lo
po r l a
Sie r ra
M a -
d r e , buscador d e o r o , coronel en e l bando r e -
publ icano d e España, exi l iado e n Chile, e n
Uruguay, tur is ta en la Argent ina, «cuate» d e
los dos
Pablo s, Picasso
y
Neruda , v ia je ro
por l a
India. . . y mexicano universal , aunque s u obra
se halle siempre allí donde lo s esforzados, los
i r redentos necesi tan p a z y just icia; pasaba d e
la alegr ía a l a i ra , infant i lmente a veces, o
experiente veterano razonador y reflexivo. A r-
t ista nato, s i n prejuicios n i complejos, seguro
de s í . La
existencia
y e l
a r te
s e dan l a
m a n o
s i n
desm aya r
n i l a una n i e l
otro. Maravi l losa
existencia q u e n o debió ext inguirse p o r , a p e -
s a r d e todo, incompleta, aunque perdurable.
L O S
CRISTOS,
LA
CARCEL,
LA
PINTURA
UNIVERSAL
Seguía pintando Cris tos. Un d í a m e l o razonó
as í :
—Los pintaba
de
chamaco porque
mi
padre
era
muy
católico
y me
pedía
que le
pintara Cristos
y
santos. ¿Por
qué no lo he de
pintar ahora
tam-
bién?
Parecía orgul loso
d e
haber es tado
en la
cárcel.
No le
echaba
la
culpa
ni al
Gobierno:
— He
estado varias veces
en la
penitenciaría
de
Lecumberri.
Por
cierto, ¿quién sería Lecumbe-
rri?
En una de
ellas, había
en una
celda vecina
a
la mía un
turco,
que me
daba lástima. Hablando
con él, me
imaginaba estar preso
en una
cárcel
de
Ankara.
Yo le
daba
la
fruta
que me
traía
mi
mujer, los mangos sobre todo.
—¿No
te
gus tan
lo s
mangos?
—Si; pero el turco se «pirraba», como dicen
ustedes, por los mangos. Me contaba su s haza-
ñas de
delincuente,
y yo le
tenía cada
día más
admiración.
Le
daba hasta tres mangos diarios
y
el
turco comenzó
a
engordar.
A
cada nuevo
re -
to
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 89/132
HASTA
S U S
ULTIMOS MOMENTOS, SIQUEIROS PRODIGO
EL
CONTACTO
C O N
OTROS ARTISTAS
D E
DIFERENTES PAISES.
LA
IMAGEN
LE
MUESTRA. JUNTO A JOSE RENAU (A SU DERECHA), DURANTE LA VISITA Q U E SIQUEIROS LE HICIESE E N SU ESTUDIO BERLINES.
lato er a mayor el botín que yo le proporcionaba.
Y
venga
de
darle mangos... Hasta
que un día
llegó
el
actuario
con la
boleta
de
libertad para
el
turco y se me fue. Le pregunté después al funcio-
nario: «¿Pues, qué es lo que había hecho el turco
para
que le
metieran
en la
cárcel?»
«L e
robó
un
traje usado
a
otro turco»,
me
contestó... ¡Lás-
tima de mis mangos
Contaba
y n o
acababa
de s u
exper ienc ia
en la
prisión.
C o n
alegr ía incansable.
Yo le
inter-
\ iuvé u n a v e z después d e haber sido puesto e n
l iber tad, en cierta ocasión. Y a estaba vestido
d e
hombre civil ,
c o n
ropa
d e
j uven t ud ,
s in
chaqueta.
— I lo s
maricones
— m e dijo— los
trataban
muy
mal en la
cárcel,
no
ahora, sino
en
otra época.
Uno, al que
apodaban
«L a
Bárbara»,
se
vino
a
quejarme de los malos tratos y me dijo: «Una
cosa es el mal que la naturaleza nos ha hecho y
otra
muy
distinta
es que con nosotras se
viole
la
Constitución».
Estal laba e n ca r ca j adas , y luego solía decir:
«¡Ah, q u e l a chingada », como u n a muletil la
d e todo lo jocoso q u e contaba:
—En la crujía de los jotos tenían a uno que
llamaban
«la
Pingüica»,
que se
vestía
de
mujer
en
fórtna estrafalaria;
se
pintaba
co n
exagera-
ción
y se
contoneaba
al
andar.
Un día
llegó
a
verlo su mamá y «la Pingüica» estaba vestido de
macho: overoll
(mono)
tosco, zapatotes...
Y su
mamá,
muy
orgullosa,
de l
brazo
de su
hijo,
pa -
jeando
por la
crujía.
Y
cuando
le
preguntaban
por qué
estaba preso
su
hijo, decía
muy
orgullo-
sa : «Por homosexual». Creía que era algo así
como
se r
astrónomo.
8 9
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 90/132
ARTISTA NATO, S IN PREJUICIOS NI COMPLEJOS, SEGURO DE SI , E N SIQUEIROS LA EXISTENCIA Y EL ARTE SE DAN L A MANO INDISOLU-
BLEMENTE. S U TRABAJO S E CENTRO EN LA HISTORIA MEXICANA, EN LA LUCHA SOCIAL DE SU PUEBLO, YTODOS L O S IRREDENTOS, L O S
MARGINADOS. HALLARON EN ELLA ECOS DE SU LUCHA.
E n 1 9 6 7 , cuando f u e a Leningrado, en e l c in-
cuen t ena r i o de la revolución rusa, s e puso e n
e l pecho l a medal la de la Brigada Garibaldi y
la de la Repúbl ica Española, ambas impuestas
e n nuestra guerra. E n Moscú iban a imponerle
l a del premio Lenin de l a P az .
En e l museo d e l Ermi tage , y an t e u n a ob r a d e
la
escuela f lamenca,
le
di jo
a l
escritor Jacobo
Zabludovsky:
—Mira cuántos cuadros
en uno. Se
podría
sub-
dividir.
Hoy un
pintor pinta
do s
peras,
dos man-
zanas,
y se
desmaya después.
Ya
quisiera
un
pintor moderno pintar un perrito como ese, que
solamente
es una
parte complementaria
del con-
junto. Creo
que ha
llegado
el
momento
de com-
parar, de revisar en una forma muy estricta el
valor real
de la
pintura contemporánea frente
a
la
pintura
de l
pasado, para saber
si nos
fuimos
hacia atrás, si nos escapamos de l problema o si
lo
hemos agarrado
por los
cuernos para resolver-
lo.
Cuando hubo te rminado
la
visita
d e l
públ ico
en la
fa mosa p inacoteca ,
e l
jefe
d e
ella permi-
t ió a Siqueiros, p o r s e r quien e r a , permanecer
9 0
d e a m b u l a n d o p o r l a s salas hasta q u e l e v i -
niera
e n
gana.
Cier ta vez l e p r egun t é si él también creía q u e
s u
amigo, correl igionario, colega
y
pa i sano,
e l
gran Diego Rivera, estaba influenciado p o r
Brueghel . M e contestó:
— No
creo
qu e
Diego Rivera tenga
ta l
influencia.
Podría tenerla
de
ciertos primitivos italianos,
pero
muy
relativa.
La s
composiciones excesivas
so n
virtudes
de
Diego.
Era un
pintor capaz
de
pintar
un
mural
con 200
figuras, como
los pin-
tores
de las
grandes épocas.
Ante u n cuad r o d e Matisse, le oí ref lexionar:
—¿Qué es lo que Matisse buscaba en este cua-
dro? ¿Por
qué le dio la
vuelta
a ese
mantel?
¿Consiguió algo mejor
qu e
«Las Meninas»
de
Velázquez?
Es
como
si un
sabio quisiera
ser
como un niño. Matisse dijo: ahora voy a hacer
un a
cosa como
un
niño.
Lo más
maravilloso
del
arte
es la
invención
de l
espacio,
la
creación
de
formas en el espacio. Aquí Matisse destruye el
espacio
y
esto suena
a que me
tengo
qu e
quedar
callado.
— ¿ Picasso?
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 91/132
—Picasso
es un
genio víctima
de su
tiempo.
Víctima de un mercado, de un arte que es especu-
lación,
en que el
rico
le
dice:« Déjalo
así; lo voy a
colgaren
mi
casa
y no
quiero
que me
interrumpa
la
digestión,
no me
compliques
la
vida».
La pin-
tura de caballete en general es un producto artís-
tico destinado a ser colocado en los muros de
un a
sala
y
ahora
ahí su
mérito.
Negaba s u compl ic idad en e l ases ina to d e
Trotsky. Después
d e
cuatro tequi l i tas
con é l ,
m e
atreví
a
preguntárselo*
N o s e
alteró. Sólo
m e repuso:
—M ira, mano: Te propongo qu e juntos vayamos
a
leerlos doce tomos
de l
expediente. Cada
uno de
ellos tiene como seiscientas páginas.
En
ellas
se
demuestra
mi
absoluta inocencia
en ese
atenta-
do.
Natura lmente , n o acepté la proposición.
ANGELICA
Murió e l d ía de Reyes, en el aura pr imaveral
d e Cuernavaca, donde únicamente y a podía
vivir, en el bajo México, lenitivo de los 1 .400
metros d e a l tura de la ciudad madre.
David tenía perfil semita y ojos verdes, a m a -
bles, tristes como los de los canes. Pero cuand o
bebía cuatro copas se tornaban alegres exci-
tados
p o r l a
conversación.
E n s u s correter ías d e consp i r ado r y fugi t ivo d e
la policía le ayudaba mucho s u h e r m a n o C h u -
c h o , q u e había s ido t ransformista y sabía d i s -
f razarse
m u y
bien.
Y
t ambién
s u
mujer, Angé-
lica,
q u e
habló
as í , a los dos
meses
d e
soledad,
para agradecer u n pos tumo homenaje :
—¿Cómo corresponder
a
aquel los
que con l a
pa l ab r a
y con su
presencia,
le
r inden este
p o s -
tumo homenaje a l a r t i s t a y aiudadano fiel
toda s u vida a los pr incipios d e l com un i sm o , y
d e l internacional ismo proletar io, íntegro,
además ,
e n
pr imera instancia,
a s u
propia
n a -
cional idad
d e
mexicano?
N o
olvidaré cuando
e n u n a audiencia con e l Ministerio Público
(durante s u s cuatro úl t imos años d e cárcel),
indignado espetó: «Elseñor agente me acusa de
mis antecedentes penales, exactamente de lo que
constituye
mi
mayor orgullo como mexicano».
¿Cómo hablar
d e s u s
al tos valores humanos
como compañero, como padre, como abuelo,
y a q u e tuve la suer te d e com par t i r s u vida, d í a
a d í a , m i nu t o a minuto , durante cuarenta
años, s i desde q u e supe q u e estaba sentenciado
a muer te , h e contenido e l t o r r en t e de m i s l á -
grimas,
h e
am or dazado
m i
doJor desga rrado r ,
sobre todo cuando s u s pasos se hicieron t o r -
pes , y cuando se inmovil izaron s u s p ie rnas y
comenzó
a
inquir i r angust iosamente, pr imero
c o n
fuerza
y
despues
con voz
apagada :
«¿Es
que me voy a
morir?
¿Es que me voy a
morir?...».
Pensar q u e e r a u n hombre fuer te , q u e amaba
in tensamente l a vida para trabajar, para crear
su
obra , para compar t i r
s u s
anhelos
con los
q u e l e r odeaban y q u e ja más pensó en l a muer-
t e . Su m ue r t e f u e a s í s u p r i m er a y única derro-
t a . ¿Cómo hablar d e s u s valores humanos, si
cuando exhaló s u úl t imo suspiro, y o estaba
convencida d e q u e mor i r í a con é l ? Bajaron su
cuerpo,
s u
lecho quedó vacío,
s u
casa,
s u s t a -
l leres s e l lenaron d e t inieblas , y com o u n a u -
tómata , como
u n
espectro,
m e
dejé t rasladar
a
la
so lemnidad
de s u
velorio
e n
Bellas Artes.
F u e hasta horas m á s tarde, y en ese momento
no lo intuí , cuando comencé ,a recobrar m i
presencia, en e l momento mismo e n q u e desde
la
cal le entraron
e n
filas cerradas para hacer
guardia junto a su féretro, lo s hombres, muje-
res y niños de s u pueblo, de e s e pueblo por e l
q u e tanto luchó. Sentí el dolor e n s u s rostros
pero también s e manifestaba, la tente e n ellos,
la conciencia d e u n a esperanza.
U N A
CARTA
D E
ANGELICA
D e u n a car ta reciente d e Angélica, son los s i -
guientes párrafos:
«Hace unos días m e f u e comunicada la si-
guiente información:
que la
Junta Militar
d e
Chile había destruido e l mural q u e Siqueiros
realizó en los años 1941-1942, en la ciudad d e
Chillán,
en la
República
d e
Chile.
La noticia m e dejó ta n perpleja q u e después
d el primer choque emocional, preferí mante-
nerme incrédula con la esperanza d e q u e h u -
biera sido u n solo rumor».
¿Cuáles s on l o s antecedentes d e esta obra, y de
conf i rmarse la información recibida, cuáles
serían s u s consecuencias en e l ám bi t o m u n -
dial?
Siempre f u e d e l conocimiento públ ico l a f re-
cuencia d e l o s m á s devastadores terremotos
en la
heroica ciudad
d e
Chi l lán, ubic ada
a l s u r
d e
Sant iago
en e l
terr i tor io chi leno
y , p o r
otra
par te , e l tesón d e s u s c iudadanos para n o
a b a n d o n a r s u s hogares, reconstruyéndolos
tantas veces como fuera necesario. E l m á s
dr am á t i co
d e
esos movimientos
d e
t ierra ,
p o r
la s proporc iones de l a catástrofe (10.000
muertos) f u e prec i samente en e l año de 1938 .
En 1941
llegó Siqu eiros como exiliad o polít ico
a Chile — l a pa t r i a d e l gran demócrata O'Hig-
91
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 92/132
gins—,
y e l
en tonces emba jad or
d e
México
e n
e s e
país, licenciado Octavio Reyes Espíndola,
le pidió a este art ista q u e s e t r a s l ada ra a C h i -
llán
c o n e l
obje to
d e
sol ici tar le
q u e
donara
u n
mural para
la
escuela
q u e e l
gobierno
d e M é -
xico estaba construyendo
e n e s a
c iudad,
con la
cont r ibución voluntar ia de l o s niños d e Méxi-
co , de los
maest ros ,
de los
pet roleros
v d e f u n -
ciones benéficas, entre ellas
u n a
corr ida
d e
toros.
Siqueiros aceptó
d e
i nmedia to
y con
júbi lo
la
proposición
d e
decorar
la
bibl ioteca
d e l
edifi-
c i o . E l
e m b a j a d o r
po r s u
parte,
s e
comprome-
t i ó a proporcionar le lo s mater ia les y sueldos
modestos para
e l
equipo
d e
pintores
que l o
auxil iar ían, entre el los
e l
chileno José Ventu-
relli
y e l
co lombiano
Al
i p i o J a r a m
i l io . Po r
otr a
parte había l legado
el
pintor Xavier Guerrero,
q u e y a
es taba real izando
lo s
muros
d e l
cubo
de la escalera de la misma escuela.
L a
c iudad
d e
Chillan seguía
e n
ruinas .
D u-
rante diez meses fuimos s u s huéspedes , v i-
viendo
en los
cua r tos
de la
futura conserjería
de la
escuela,
y
presenciando diar iamente
cómo seguían
lo s
t r aba jos
d e
demolición
d e
la s ruinas , d e donde c o n frecuencia extraían
cadáveres.
El
hecho
d e
vivi r práct i cament e
en un
cemen-
terio, hizo m á s dramático nuestro exilio. Sólo
n o s
a l en t aba
l a
gran obra mural
q u e
crecía
y
crecía como
u n a
gran l lamarada, s ímbolo
as í
d e u n a nueva y añorada aurora .
En e l
proceso
d e
ejecución,
e l
mural
se
bautiz ó
d e
acuerdo
con s u
t emát i ca
con e l
n o m b r e
d e
«Muerte
a l
invasor».
U n a
alegoría contra
los
invasores
d e
todos
lo s
t iempos,
q u e
a r r a n c a
d e
la s
pr imeras luchas
po r l a
i ndependenc i a
y
soberanía
d e
Chile
y d e
México.
P o r
pr imera
v e z mediante e l a m a r r e d e d o s muros d e e x -
profeso cóncavos, con e l plafón de 180 metros
cuadrados, logró
e l
ar t i s ta
la
solución
de un
espacio integral pictórico.
(L a
superficie total
de l a
obra
e s de 240
metros).
Como consecuencia
d e e s a
par t icular expe-
riencia, a s u regreso a México, Siqueiros había
d e
real izar
e l
mural «Cuavhtemoc contra
e l
mito» (1944), obra recient emente rea bier ta
a l
público,
en el
Tecpan
d e
Tlatelolco
d e
esta
ciudad. Ambas obras
c o n
problemát icas s imi-
lares, la de Chile y la de México, fueron ejecu-
tadas
c o n
piroxil ina sobre masonite.
Inaugurado e l mura l d e Chile en 1942 , muchas
fueron
l a s
crí t icas
d e
todo
e l
m u n d o
q u e s e
produje ron ,
y a
pa r t i r
d e e s a
fecha
e n
todas
l a s
monograf ías d e Siqueiros, y e n múlt iples
•obras
de l
ext ranjero,
se le ha
dado ext raordi -
nar ia impor tancia .
Bástenos
p o r
ahora ci tar ,
de la
revista «For-
m a » d e
San t i ago
d e
Chile,
u n
a r t í cu lo
de l
mismo
a ñ o
(1942),
u n
solo párrafo
d e l
testi-
monio d e Lincoln Kirstein, director de l a Divi-
s ión Lat inoamer icana
de l
Museo
d e
Arte
M o -
derno
d e
Nueva York:
E n
Chillan
u n o
encuen-
tra... l a m á s importante síntesis nueva d e e l e -
mentos plásticos desde
la
Revolución Cubista
d e
1911».
• C. S.
E L DIA DE REYES D EL PROXIMO M E S D E ENERO HARA D O S AÑOS Q U E SIQUEIROS MURIO E N CUERNAVACA, VICTIMA DE UN CANCER.
DESAPARECIA A S I ESTE PERFIL SEMITA. DONDE S E INCRUSTABAN UNOS OJOS VERDES. AMABLES Y TRISTES... Y F U E DE S P UE S D E S U
MUERTE CUANDO MUCHOS ACEPTARON
S U
VALIA.
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 93/132
E L 3 1 D E ENERO D E 1 9 5 8 S E FIRMABA E N E L CAIRO E L PACTO ENTRE EGIPTO Y SIRIA Q U E DARIA ORIGEN A LA REPUBLICA ARABE UNIDA.
EL PRESIDENTE NASSER — A QUIEN VEMOS AQUI E N U N A REUNION DE LA LIGA ARABE, JUNTO AL SECRETARIO GENERAL DE LA
ORGANIZACION—
F U E E L
PRINCIPAL IMPULSOR
DE
ESTA INICIATIVA.
EL
UNIONISMO
ARABE
EN LA
EPOCA
DE
NASSER
PEDRO COSTA MORATA
E SPUE S d e l éx i to d e l ep i s o d io d e S u e z , e l Raiss eg ip -
c i o
l l egó
a l
m á x i m o
d e s u
p o p u l a r i d ad en t r e
l o s
n a c i o n a l i s t a s á r a b e s . E n m a r z o d e 1 9 5 7 l o s i s r ae l í e s
e v a c ú a n c o m p l e t a m e n t e
e l
S ina í
y
E g ip to r ecu p e ra
s u
in tegr i dad te r r i to r ia l
y e l
honor nac iona l :
l a
c o m p a ñ í a
d e l
C an a l
h a
p a s a d o
a
con t ro l eg ipc io
y s u s
b e n e f i c i o s
a l
erar io nac iona l .
9 3
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 94/132
NASSER, DESPUES
DE
SUEZ
A partir d e e n t o n c e s el j uego d e l a s g r a n d e s p o -
t enc i a s s e c ierne sobre el Oriente árabe. Eisen-
hower,
e n
e n e r o
d e 1 9 5 7 , s e
dirige
al
Congreso
para exponer la doctrina para c o n l o s pa í ses á r a -
b e s . Esta s e r e s u m e e n d o s palabras: l lenar e l
vacío; e s decir, ocupar la si tuación d e privilegio,
poder
y
fue rza
q u e
anteriormente detentaban
Gran Bretaña y Francia. Pero Nasser está d i s -
p u e s t o a erradicar e l imperialismo, tanto occiden-
ta l como soviético, e n e l área árabe, lanza s u
c a m p a ñ a p r o «neutralismo posit ivo» y advierte
q u e nadie ocupará e l lugar d e l a s potencias derro-
t adas
e n
Suez .
Nasse r m i smo
s e
siente l leno
d e
orgullo
y
coraje
p o r e l éxito frente a Israel, Gran Bretaña y Francia,
y desea también l legar a d e s e m p e ñ a r u n mayor
papel e n e l mundo árabe. S e contempla como
líder indiscutible
d e u n
g rupo
d e
p a í s e s
c o n u n a
gran cultura, u n a lengua, religión y p a s a d o r e -
c i en t e comunes y s i tuados, además, e n u n a zona
est ra tégica ext raordinariamente r ica e n petróleo,
a caballo entre e l Medi terráneo y e l Indico. S u
ambición,
e n e s e
momen to ,
e s
desarrollar
a l m á -
ximo todo
e s e
potencial para conseguir
la
renova-
ción d e u n m u n d o e n decadencia .
El c o m p r o m i s o d e N a s s e r en la
revolución
árabe,
e n l o s
d iez años s iguientes
a la
crisis
d e
Suez
pasa p o r d o s f a s e s . L a q u e p u e d e s e r l lamada de l
«nacional ismo árabe», desde 1 9 5 7 , a 1 9 6 1 , y l a
f a s e d e «socialismo árabe», hasta 1 9 6 7 , e n q u e l a
guer ra desas t rosa
c o n
Israel creó
u n a
nueva
s i -
tuación para Egipto y lo s árabes. Para Nasser , e l
tema dominante fue l a revolución social e n Egipto,
incluso
e n e l
lapso
de la
unión
c o n
Siria (enero
d e
1 9 5 8 - s e p t i e m b r e d e 1961).
La
actitud
d e l o s
Estados Unidos ante esta evolu-
ción d e l nacionalismo árabe hacia u n socia l i smo
concre to f u e fundamen ta lmen te equ ivocada .
Aunque Eisenhower había demost rado u n a mejor
comprens ión
q u e
Edén hacia
l a s
r e p e r c u s i o n e s
de la
acción anglo-francesa
d e
S u e z
e n e l
mundo
árabe, compart ió
c o n
o t ros d i r igentes occidenta-
l e s u n a visión e n exceso simplificada d e l a s rela-
c iones d e Nasse r c on l a Unión Soviética. Nasser,
como norma, dirigió siempre s u mirada a Occi-
den te an t es
q u e a l a
Unión Soviética. Pero, tanto
Eisenhower como Dulles, erraron al desp rec i a r
l a s impor tantes d i ferencias ent re l o s c o m u n i s t a s y
lo s nacionalistas radicales como lo s n a s s e r i s t a s o
baathis tas .
N o
comprend ie ron
q u e l o s
conflictos
in ternos
d e l
mundo árabe eran
m á s
p rob lema
d e
l iderazgo personal o camb io social q u e ref le jos d e
M a r M e d i t e r r á n e o
E G I P T O
D E
NADA SIRVIERON
L A S
OPERACIONES COMBINADAS
DE
ISRAEL, GRAN BRETAÑA
Y
FRANCIA CONTRA EGIPTO.
EN
MARZO
DE 1957 , L OS
ISRAELIES EVACUARON COMPLETAMENTE E L SINAI, Y EL CANAL D E SUEZ (DE L QUE E N L A FOTO DE LA DERECHA CONTEMPLAMOS U N A
PANORAMICA, CERCA DE PORT SAID) PASO A SOBERANIA EGIPCIA.
9 4
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 95/132
la guerra fr ía imperante e n e l m u n d o de l a pos t -
guerra.
E i s enhow er en tend ía e l neu t r a l i s mo como la a b s -
tención
d e
acción armada
o
política contra
l a s
po tenc ias occ iden ta le s , mien t r a s q u e para con l a
Unión Soviética s iempre exigió u n a actitud agre-
siva y hostil. E n definitiva, la «doctr ina Eisenho-
w er» s ob re e l O r ien te á r abe e r a t an to o m á s c o n -
t r a p r o d u c e n t e q u e e l P ac to d e Bagdad , r eun iendo
a
Gran Bretaña
c o n l o s
p a í s e s
m á s p r o
occ iden ta -
l e s de l a región y o r i e n t a d o e x p r e s a m e n t e a la
«con tenc ión» de la expans ión sovié t ica y de l
«comunismo in ternacional» .
La U. R. S . S .
apoyó incond ic iona lmen te
la
cau s a
nacionalis ta, pero tras la unión d e Egipto y Siria, y
la caída de l a mon arqu ía irakí, s u a p o y o f u e dirigido
hacia l o s pa r t idos comun is t a s á r abes . N as s e r d e -
nunciaría e l «comun is mo in te rnac iona l» e n térmi-
n o s m á s v i ru lentos q u e e l propio Eisenhower .
Es to n o impidió q u e U . S . A . d e s e m b a r c a r a s u s
«mar ines » en e l Líbano, e l 1 5 d e julio d e 1 9 5 8 ,
para pro teger lo de la a m e n a z a d e N as s e r . . . y de l
«comun is mo in te rnac iona l» . S i n e m b a r g o , N a s -
s e r tuvo q u e con tempor iza r c o n l o s E s t a d o s U n i -
d o s para utilizar s u influencia ant e Israel, e n tanto
l o s judíos n o s e retiraron d e G a z a y S h a r m e l
Sheik , mientras s e e s f o r z ó e n d e m o s t r a r q u e n o
existía «vacío» alguno p o r llenar p o r q u i e n e s n o
fue ran
l o s
propios árabes .
Para Nasser , la «doctr ina Eisenhower» e r a u n
claro intento
d e
aislar Egipto
d e l o s
demás Es ta -
d o s á r a b e s , y q u e n o i b a diriqida contra Irak, Irán o
Turquía, aliadas e n e l P ac to d e Bagdad, creación
an t i comun is t a
y p r o
occ iden ta l .
El
juego amer i-
c a n o s e e s t ab lec ió , e n e l principio, sobre e l rey
Saud, t ra tando d e erigirlo e n líder d e l a t endenc ia
ant inacional ís ta . Saud, pr imeramente , t ra tó d e
c o n v e n c e r a Was h ing ton d e q u e n i Egipto ni Siria
e s t a b a n
a
p u n t o
d e
conver t i r s e
e n
sa té l i tes sovié-
t icos . Pero
la
r ep res ión
d e
H us s e in
d e l
sent i -
miento p r o á r a b e y s u f i rmeza e n p e r m a n e c e r
unido a l os in te r e s es occ iden ta le s , des a tó l a s ¡ras
d e
Egipto
y
Siria
y
ar ras t ró
la
e n e m i s t a d
c o n
Saud.
La e m i s o r a « L a V o z d e l o s A rabes » la emprend ió
c o n A m m á n y se l ló u n an tagon i s mo ev iden te e n -
t r e l o s d o s s is temas polít icos. Arabia s e v i o impul-
s a d a a def in i rse d e l lado jordano, pese a la tradi-
c ional enemis tad entre l a s respect ivas famil ias
r ea le s , y l o s a m e r i c a n o s , v i e n d o a m e n a z a n t e la
s o m b r a d e N as s e r s ob re e l d iminuto r e y , declara-
r o n Jordania «vital para l o s i n t e r e s e s U . S . A .» ,
como adver t enc ia .
9 5
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 96/132
EISENHOWER MANTUVO
U N A
VISION
EN
EXCESO SIMPLIFICADA
D E L A S RELACIONES DE NASSER C O N L A UNION SOVIETICA, SIN
COMPRENDER Q U E L O S CONFLICTOS D EL MUNDO ARABE S E
DEBIAN M A S A PROBLEMAS D E LIDERAZGO PERSONAL O C A M -
B IO
SOCIAL
Q U E A
REFLEJOS
DE LA
«GUERRA FRIA... DOCTRINA
LA
SUYA
A U N M A S
PERNICIOSA
Q U E E L
PACTO
D E
BAGDAD.
En definitiva, Egipto y Siria s e vieron progresiva-
men te a i s l adas y a m e n a z a d a s . L o s incidentes
p r o v o c a d o s p o r Turquía y los Estados Unidos a u -
menta ron lo s t e m o r e s de l a República siria. El
presidente Kouatly requirió
e l
d e s e m b a r c o
d e t r o -
p a s egipcias e n Latakia y N a s s e r s e a p r e s u r ó a
conceder lo , s in duda para impedir u n mayor acer-
camien to d e Siria a la U. R. S. S. Nasser había
g a n a d o la partida. El camino queda expedi to y el
final, próximo. E l 28 de e n e r o d e 1 9 5 8 , e l G o -
bierno sirio
e n
pleno (incluido
e l
p res iden te Koua-
tly, empujado hacia la unión) s e t raslada a El Cair o
y
p lantea
a
N a s s e r
la
neces idad u rgen te
de la
unión bajo s u l iderazgo. E l 31 s e firma e l pacto y
n a c e la República Arabe Unida.
SIRIA, AVANZADA
DEL
ARABISMO
D e s d e s u independencia, Siria sufrió u n a se r i e d e
golpes mi l i tares cons ecut i vos d e ca rác t e r conse r -
vador. Hasta
1 9 5 4 l o s
part idos
d e
izquierda
n o
llegaron a a c c e d e r a u n primer plano en l a política
siria. Entonces lo s ofic ia les , después de l a s u b l e -
vación
y la
expulsión
d e l
nefasto Chouchakly ,
e n -
t rega ron e l p o d e r al primer presidente, Kouatly, y
volvieron a s u s cuarte les .
C o n e l parlamentarismo, tanto e l Baath como e l
Partido Comunista, adquirieron primera dimen-
sión en la vida pública d e l país. El Baath, Partido
Socialista fundado p o r Michel Aflak, libanés d e
formación europea,
s e
desarrolla principalmente
e n S i r ia , después de la segunda guerra mundial .
Práct icamente , s u ideología coincidirá c o n l a d e
Nasse r , aunque és t e s i empre
le
dist inguirá
c o n s u
aversión. S i rea lmen te nunca f u e part ido d e m a -
s a s , s í f u e la
única expresión genuinamente árabe
d e u n nacional i smo socia l i s ta separado d e l p e r -
sona l i smo abso rben te d e a lgunos l íderes . Desde
1 9 5 4 e l
Baath dirige
la
mayoría
d e l o s
Gob ie rnos
sirios, c o n e l apoyo d e l o s ofic ia les progresis tas .
El part ido comunista también c ons igue colocar u n
primer diputado
e n e l
Parlamento: Khaled' Bagda-
c h e , s u secre tar io general .
El
lanzamiento
d e
Siria
p o r u n a
política
d e
unión
c o n Egipto consti tuye u n a única salida a los p r o-
b lemas g raves d e aislamiento polí t ico y militar.
Quizás Siria sufrió m á s q u e ningún otro paí s ár ab e
la
derro ta
d e 1 9 4 8 y l a
agres ividad pe rma nen t e
d e
Israel mantendrá a D a m a s c o s in d e s c a n s o . La otra
pa r t e d e l problema, e l Pacto d e Bagdad, completa
el
cerco .
L o s
m i e m b r o s
d e l
Pacto rodean Siria,
y
Jordania y e l Líbano ofrecen todo s u a p o y o a
Occidente .
En nov iembre d e 1 9 5 6 s e d e s c u b r e u n complot
para derribar e l régimen sirio; l a s a c u s a c i o n e s
vuelan hacía Bagdad y los Estados Unidos. El
Baath denuncia e l complot y seña l a q u e estuvo
dirigido « a imponer la h e g e m o n í a d e l o s Es t ados
Unidos sobre S i r ia» . Consecuencia inmediata d e l
complot e s u n des l i zamien to m á s acusado hacia
la izquierda,"incluso la ext r ema izquierda. El 3 de
e n e r o d e 1 9 5 7 e l Gobierno anuncia q u e «pondrá
todo
s u
e m p e ñ o
e n
realizar
la
unión
c o n
Egipto».
En mayo, l a s e l ecc iones d i e ron e l poder a los
partidos d e izquierda (comunista, Baath), unidos
e n u n
frente progresis ta .
El
nuevo Gobierno inicia
u n ú l t imo esfuerzo d e a c e r c a m i e n t o a Occidente ,
s in éxito. Siria y U. R. S . S . concluyen un a c u e r -
d o , e n
Moscú ,
d e
a s i s t enc i a económica
y
téc nica ,
a c o m p a ñ a d o d e u n a importante ayuda militar.
El episodio de la unión sirio-egipcia representa
9 6
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 97/132
algo dif ícilmente apreciable. Sir ia luchó infatiga-
b lemen te con t r a la po tenc ia o tomana , la coloniza-
c ión f rancesa y e l acos o amer icano . Al pedir a
N a s s e r la d i rección d e s u s p rop ios a s un tos , s e
e s p e r a
q u e l a
r enunc ia
a la
p ropia s obe ran í a
s e a e l
g e r m e n
d e l a
futura nación árabe.
L a
cris is
q u e
p r e c e d e a la unión tiene d o s f a s e s : u n primer
pe r iodo , cons i s t en te e n l a s p rovocac iones tu r cas
y amer icanas , y u n a segunda fase , in ic iada e n
a g o s t o d e 1 9 5 7 , c u a n d o l a s f u e r z a s a r m a d a s d e -
nunciaron u n complot para reponer a Chouchakly .
E n e s e momen to , Was h ing ton hace s ub i r l a t e n -
s ión , a legando q u e l a Unión Soviética intenta i n s -
ta larse e n Siria al a m p a r o d e l a s fue rzas nac iona -
lis tas . Moscú anuncia q u e « n o tolerará q u e l a s
po tenc ias occ iden ta le s s e inmis cuyan e n l o s
as un tos in te rnos d e Or iente Medio». S e p roduce
u n d e s e m b a r c o d e a r m a s a m e r i c a n a s e n Ammán,
m á s a d v e r t e n c i a s d e l o s s ov ié t i cos y u n f r enazo
U. S . A. En la O. N. U. , los d e b a t e s r e c u p e r a n la
virulencia d e l o s m e j o r e s a ñ o s de l a guerra fría.
P oco an tes de l a unión , Saud s e declara abier ta-
m e n t e o p u e s t o a N as s e r , a raíz d e l d e s e m b a r c o
egipcio e n Latakia. El Baath s ir io sale reforzado d e
la cris is y urge la unión . L a s reformas socia l is tas
d e N a s s e r le complacen , pe ro la e s p e r a n z a s e
verá de f r audada e n c u a n t o s e d e c l a r e la incompa-
tibilidad d e l Ra i s s y El Baath, q u e a l canza rá t a m -
bién a l Partido Comunista s ir io.
EL JUEGO AMERICANO S E ESTABLECIO, EN PRINCIPIO, SOBRE
EL REY SAUD, TRATANDO DE ERIGIRLE E N LIDER DE L A T E N-
DENCIA ANTIN ACION ALISTA, C O N L A Q U E S E PROCURABA A I S -
LA R
A
EG(PTO
DE LOS
DEMAS ESTADOS ARABES. LA IMAGEN
MUESTRA AL MONARCA DE LA ARABIA SAUDITA RODEADO P O R
S U S HIJOS Y GUARDIAS DE SEGURIDAD EXILADO YA EN NIZA.
ALIANZA
UNIVERSIDAD
E. H.
CARR
Historia
de la
Rusia
Soviética
Volúmenes publicados
La
Revolución
Bolchevique (1917-1923)
1. La
conquista
y
organización
d e l poder
A U 1 5 , 48 0 págs., 20 0 pías.
2.
E l
orden económico
A U 1 9 , 432,págs., 20 0 ptas.
3. La
Rusia soviética
y el mundo
A U 3 5 , 63 2 págs., 32 0 ptas
E l
Interregno
(1923-1924)
A U 7 5 , 39 2 págs., 26 0 ptas.
E l
socialismo
en un
solo
país (1924-1926)
1. El
escenario.
El
renacimiento
económico
A U 8 5 , 56 0 págs., 29 0 ptas.
2. La
lucha
e n
el partido.
E l orden soviético
A U 1 2 0 , 44 8
págs.,
31 0
ptas.
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 98/132
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 99/132
A R A
B I A
S A U D I
T A
M a r
Rojo
L a
g ran deb i l idad
d e
N a s s e r
e n s u s
i n t e n t o s
d e
in t roduci r
e l
cam b io s o c i a l
y
e c o n ó m i c o
e n
Siria
r ad i có e n e l f r a c a s o p o r d o t a r a l p a í s d e u n a
ad ecu ad a e s t ru c tu ra p o l í t i c a .
( H e
aq u í
u n g r á -
f ico d e l a zo n a á rab e c i t ad a e n es te t raba jo ) .
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 100/132
IRAK
S E
CONVIERTE
EN REPUBLICA
La re spues t a ob l igada a la creación de l a Repú-
blica Arabe Unida, p o r parte d e l a s n a c i o n e s á r a -
b e s c o n s e r v a d o r a s , f u e l a Unión Arabe, concluida
p o r Jo rdan ia e Irak. Hussein y Feisal, primos bien
a v e n i d o s por la amenaza común, t ra tan de dar la
réplica a Nasse r , enemigo número u n o d e l a s
m o n a r q u ía s d e s d e
e l
de r rocamien to ,
e n 1 9 5 2 , d e
Faruk.
Pero, contra todo pronóstico, e n l o m á s c rudo del
v e r a n o d e Bagdad, Kassem y Aref, oficiales d e
acuerdo , pus i e ron
fin al
Irak monárquico
y p r o -
c l amaron la república. En pocas ho ras la familia
real f u e e j ecu tada , y el odiado «premier» Said,
descua r t i zado . El nuevo Conse jo d e Soberan ía s e
dirige
al
pueb lo , anunc iando : «Tenemos
e l
honor
d e r e c o n o c e r a la R. A. U. y p e d i m o s a Dios q u e
a y u d e a t o d o s l o s á r a b e s e n s u lucha por l a g lo -
ria.»
El e n t u s i a s m o d e l a s masas árabes l lega a l máxi-
m o . Siria s e s iente sa t i sfecha d e s u renuncia a la
i ndependenc ia , y Nasse r e spe ra la integración d e
la nueva perla en su R. A. U. El gran Estado árabe
d e l
siglo
XX
pa rece e s t a r
a
punto
d e s e r
realidad.
Pe ro
l a s
e s p e r a n z a s
s e
d e s v a n e c e n . K a s s e m
a b a n d o n a la Unión Arabe, pero n o muest ra prisas
p o r a lcanzar a la R. A. U. Todo lo contrario: poco a
p o c o s e d e s h a c e d e s u s ministros unionistas,
n a s s e r i a n o s y baath is tas , y multiplica l a s declara-
c iones conci l iadoras para
c o n
Occ iden te
y las
compañías pet ro l í feras . Aref , nasseriano conven-
cido, llegará a s e r j uzgado y condenado. Otro
golpe
s e
cierne sobre Irak
a
med ida
q u e l a s
masas
rec l aman la unión a Egipto y Siria. Pero Kassem
hace f ren t e a la s i tuación, respondiendo a los
a t aques fu r ibundos
d e
N a s s e r
con l a
creación
d e
milicias populares y d ive rsas o rgan izac iones m a r -
xistas .
La
Unión Soviética
s e
declara protectora
d e l nuevo Irak.
LA R. A. U.,
PROBLEMATICA
Y
EFIMERA
La unión c o n Siria f u e segu ida , e n marzo d e 1 9 5 8 .
d e u n
acuerdo «federal»
c o n E l
Yemen
d e l
imán
Ahmed, monarca absolutamente reaccionario . El
unionismo debía conseguir nuevas victorias, pero
¿hacia dónde dirigirse? Arabia Saudita había y a
a c u s a d o la influencia d e N a s s e r y Saud había
cedido parte d e s u s p o d e r e s a Faisal. S in embar-
g o ,
intervenir
m á s
d i rectamente habría supuesto
«tocar»
la Aramco y e s t o no lo habrían permitido
lo s amer i canos . Quedaba el Líbano, rico y a p e t e -
cible, c o n u n importante sent imiento árabe y anti-
imperialista.
P O R PARTE D E L A S NACIONES ARABES CONSERVADORAS, LA
RESPUESTA A LA CREACION DE LA R. A. U. FUE LA UNION A R A -
B E . CONCLUIDA P O R JORDANIA E IRAK. HUSSEIN Y FEISAL ÍE N
L A S FOTOS) TRATABAN DE DAR ASI L A REPLICA A NASSER.
La ocasión la dio e l intento d e C h a m o u n d e p r o -
longar s u mandato presidencia l , l o q u e habría s u -
p u e s t o u n aplazamiento inadmisib le d e l o s p r o -
yec tos d e N a s s e r . La revuelta estal ló, apoyada p o r
Egipto y Siria y p rodu jo la alarma entre l o s pa í ses
d e l Pacto d e Bagdad. Precisamente cuando Faisa l
y Said, d e l Irak, s e ap res t aban a acudi r a u n a
reunión
e n
Estambul ,
e l
go lpe
l e s
s o r p r e n d i ó
e
incapaci tó para respon der . Pero lo s a c o n t e c i m i en -
t o s s e agolparon y Occidente est imó q u e llegaba
e l
m o m e n t o
d e
cortar
con l a
ava l ancha
d e
proble-
m a s : l o s b r i t án i cos desembarca ron e n A m m á n y
l o s yanqu i s e n Líbano. La R. A. U. sabía , a s í , q u e
n o
había posibilidad
d e
ampliación
p o r
med ios
violentos y n o d e l a g r a d o d e l o s occidenta les .
La
impaciencia legendaria
d e l o s
sirios, recla-
mando éxitos unionistas obligará a N a s s e r a la
in t ransigencia , a tacando a l o s c o m u n i s t a s y p r o -
v o c a n d o u n intento d e golpe e n Mossul. Irak llega
a s e r a m e n a z a d o d e intervención militar, y Moscú
lanza u n a advertencia inequívoca al exal tado p r e -
s iden te d e la R. A. U. L as d i ferencias ent re El
Cairo y Bagdad n o finalizarán hasta la caída d e
K a s s e m ,
e n 1 9 6 3 , y
deteriorará hasta
el
límite
las
re laciones
con l a U. R . S . S . , que s e
verá obligada
a retirar l a s ayudas t écn icas y f inancieras d ispen-
sadas pa ra la p r e s a d e Assuan.
1 0 0
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 101/132
L o s
p r o b l e m a s ,
n o
o b s t a n t e , v e n í a n
d e
Siria,
«provincia nor te» de la R. A. U. La A s a m b l e a N a -
c i o n a l c r ead a e s t ab a co n s t i t u i d a
p o r
m i e m b r o s
d e
l a s d o s
C ám aras , eg i p c i a
y
siria,
y e l
m o t o r
de l a
unión s e ident i f i caba c o n N a s s e r y e l Par t ido d e
Unión Nacional . Es te par t ido , es tab lecido
s i n
difi-
cu l tad
e n
Egipto,
s e
e n f r e n t a b a
a
grandes d i f i cu l -
t a d e s
e n
S i r ia , donde
l o s
p a r t i d o s c o n s e r v a b a n ,
p r á c t i c a m e n t e ,
s u
o r g a n i z a c i ó n
y
m ed i o s an t e r i o -
r e s a l a unión . Surg ía , p o r e s t e m o t i v o , u n a c o n -
t rad icción bás ica:
e n
Egip to ,
e l
p o d e r
s e
e n c o n -
t r ab a
e n
m a n o s
d e l a s
t u e r z a s a r m a d a s ,
y l o s
civ i les eran meros auxi l i ares ;
e n
Siria,
p o r e l c o n -
t rario, eran
l o s
civi les
d e l
Baath
l o s q u e
p o s e í a n
e l
p o d er .
Egip to
y
S ir ia , co m o o t r a s n ac i o n e s á r ab e s , h ab l an
e l
mismo lenguaje , p ract ican
la
misma re l ig ión
y
c o m p a r t e n
l a
misma h i s tor ia
y la
misma cul tura .
S u s
d i f e r e n c i a s
n o s o n
m a y o r e s
q u e l a s
e x i s t e n -
t e s
en t re Andalucía
y
A r a g ó n ,
p o r
e j em p l o . P e ro
l a s d i f i cu l tades d e l a e m p r e s a e m p r e n d i d a e r a n
fo rm i d ab l es . L a debi l idad d e Nasser como l íder ,
e s p e c i a l m e n t e
s u
a p e g o
al
p o d e r ,
e l
m i e d o
a la
co n s p i r ac i ó n y la t e n d e n c i a a l o s m é t o d o s d i c t a t o -
riales
n o
s a t i s f ac í an
a l
pueblo sirio.
Como Nasser había predicho, la c r e a c i ó n de l a
R . A . U .
at r a j o t o r m en t as i n t e rn ac i o n a l e s s o b r e
e l
cie lo árabe.
L a
Unión Soviét ica
d i o l a
b i e n v e n i d a
a
zyx/sa DISTRBUCIONES
cfistribuidor exclusivo
de
ZE R0 5A . editorial
ANDREU N I N :
S u evoluc ión po l í t i ca (1911-1937)
Autor: Pelai Pagés
P. V. P. : 400 pts .
La
personalidad teórico
-
marxista
m á s
lúcida
durante la II República.
L O S S OVI E T S E N RUSIA
Autor:
Oscar Anweiier
P. V. P. : 325 pts .
El autor realiza un trabajo sencillo e n su cons-
trucción, pedagógico
e n su
exposición
y p r o -
fundo
e n su
análisis.
E s
lugar obligado
d e
todo
estudioso
de la
revolución
de la
clase obrera
y
campesina.
L A COMUNA ASTURIANA.
L a r e v o l u c i ó n d e o c t u b r e .
Autor:
B Díaz Nosty
P. V. P. : 300 pts .
HISTORIA D E L A UNION GEN ERA L
D E T R A B A J A D O R E S (U. G. T . )
Autores: Javier Aisa y Víctor M Arbeloa
P. V. P. : 300 pts .
Historia d e esta organización obrera q u e d es em -
peñó u n papel altamente protagonista dentro de l
Movimiento Obrero Español.
D E L COLONIALISMO
A L A REVOLUCION. Breve his tor ia
d e Am é r i c a L a t i n a .
Autor:
Oscar Wais
(secretario
d e
Prensa
d el
Gobierno
d e
Allende)
P. V. P. : 125 pts .
E S C R I T OS S OB R E
L O S
C O N S E J O S O B R E R O S
Autor: Antón Pannekoek
P. V. P. : 50 pts .
U n a
crítica
d e l
socialismo clásico.
U N A LECTURA POLITICA
D E L EVANGELIO
Autor:
Fernando Bello
E L
MOVIMIENTO
D E L O S
C O N S E J O S O B R E R O S
E N ALEMANIA (1917-1921) .
Autor: H Canne Meixjer
ANTOLOGIA POETICA
D E
ANTONIO MACHADO.
z y x s a pisTRBuaoNEs
Lfinda,82Madhd20
tlf. 2796591-2797199
1 0 1
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 102/132
COMO NASSER HABIA PREDICHO.
LA
CREACION
DE LA
REPUBLICA ARABE UNIDA ATRAJO TORMENTAS INTERNACIONALES SOBRE
E L
CIELO ARABE:
P O R U N
LADO,
LA
HOSTILIDAD NORTEAMERICANA;
P O R
OTRO,
EL
TEMOR SOVIETICO
D E Q U E
NASSER
S E
LANZARA
A
«VENTURAS
M A S
PELIGROSAS PARA
LA
ESTABILIDAD
DE L A
REGION, CONFIRMARON
EL
PRONOSTICO
D EL
DIRIGENTE EGIPCIO.
102
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 103/132
la
unión, pero
n o
pudo evitar
e l
t emor
d e q u e
N a s s e r s e lanzara a o t ras aventuras m á s peligro-
s a s , q u e pudieran poner e n peligro la estabil idad
en la región. Induda blement e , la unión c o n Irak n o
e r a d e l ag rado d e Moscú ni en t raba e n s u s c o n v e -
niencias para
con l a
zona .
L o s
part idos comunis-
t a s d e Siria y Egipto celebraron e l hecho como u n
p a s o m á s hacia la expulsión d e l imperialismo;
pe ro n o pudieron colaborar e n ello p o r s e r p u e s -
t o s p o r
Nasser fuera
de la ley.
B a g d a c h e ,
e l
s e c r e -
tario
d e l
Partido Comunista sirio, hubo
d e
a d a n -
donar la R. A. U. d e s p u é s de la proclamación.
Polí t icamente, la t endenc ia d e N a s s e r e r a «hacia
la
d e r e c h a » ,
n o
s o l a m e n t e
por la
el iminación
d e
comunistas , s ino por e l é n f a s i s en l a autoridad
cent ra l . Económicamente ,
p o r e l
contrario,
s u
t endenc ia e r a «hacia la izquierda», c o n l a propie-
d a d estatal y la p lani f icación co mo e le men tos b á -
s i cos en la polí t ica eco nómi ca. Esta contradicció n
sobrevivía, e n Egipto, gracias al apoyo d e l a s m a -
s a s a N a s s e r y a la implantación d e u n a burocracia
organizada y eficaz. En Siria, la si tuación e r a m u y
distinta. Pese a la palabrería, la revolución social
n o había a ú n comenzado (cuando e n Egipto c o n -
taba y a c o n a ñ o s d e exper i enc i a y c o n correccio-
n e s válidas), faltaba el aparato esta ta l adecuado y
ni la
población
ni la
e s t ruc tu ra soc ioeconómi ca
s e
encon t raban c o n e l grado d e preparación sufic ien-
t e .
Nasse r neces i tó
de l a
izquierda siria, pero jugó
c o n e l Baath y persiguió al Part ido Comunista.
In tentó contener a la c lase comercia nte , impo-
niéndole medida s nacional izadoras y restrict ivas y
s e
encontró , como consecuencia ,
c o n u n
refor-
zamiento
de l a
bu rgues í a
q u e
con taba
con l a i z -
quierda. Definitivamente, tenía q u e contar con l a
derecha para girar a la izquierda y reconvert i r la
economía siria. Esto s e complicó c o n l o s mé todos
dictatoriales d e s u s r e p r e s e n t a n t e s e n D a m a s c o y
con l a negativa a la d iscusión democrát ica . El re-
sultado f u e q u e irrumpió arbitrariamente e n Siria,
de t a l
forma
q u e s e
ganó hostilidad suficiente para
imnedirle realizar c o n eficacia s u política, máxime
con l a exclusión d e l Baath en la e laboración d e
directrices.
La gran debilidad d e Nasse r e n s u s in tentos d e
introducir e l cambio social y e c o n ó m i c o e n Siria
radicó
en e l
f racaso
p o r
dotar
a l
país
d e
a d e c u a d a
estructura política. L o s errores l legaron ai máxi mo
cuando promulgó
l o s
d e c r e t o s
d e
nacionaliza-
ción, e n 1 9 6 1 , s i n contar c o n e l ministro sirio d e
Economía.. . A esto siguió, e n d o s s e m a n a s , la
centralización
d e l
Gobierno
de la R. A. U. ,
bajo
u n
gabinete único y e l anunc io d e q u e , e n adelante , la
m e t a s e r á la
un'ióaó
y e ) socialismo, para l o q u e
exigía la centralización progresiva. A partir d e e n -
tonces , todo e l e s f u e r z o s e encaminó a eliminar e l
regional ismo, l o q u e y a sen t enc ió , a corto plazo, la
experiencia unionista.
El 28 de s e p t i e m b r e d e 1 9 6 1 u n g r u p o tíe oficiales
d e l e jérc i to , benefic iándose de la momen tánea
pará l i s í sde la represión política (Serraj, el hombre
fue r t e d e N a s s e r e n Damasco, había sido d e -
p u e s t o p o r s u s mé todos , m á s q u e enérgicos) , s e
hizo c o n e l poder, provocando la s e c e s i ó n d e Siria
de la R. A. U. La experiencia había terminado y,
p e s e a los in tentos d e N a s s e r p o r recupera r el
control de l a si tuación, n o volvería a repetirse.
LA
DECADENCIA
DEL UNIONISMO
El 3 de
oc tub re
d e l
mi smo
a ñ o ,
N a s s e r
s e
dirigía
a
la nación egipcia y procedía al e x a m e n d e c o n -
ABDUL SALAM MOHAMED AREF, COMPAÑERO DE KASSEM EN EL
GOLPE DE ESTADO Q U E TERMINO C O N E L IRAK MONARQUICO
PARA PROCLAMAR
LA
REPUBLICA,
E R A U N
NASSERI
A N O C O N -
VENCIDO. L O Q U E HIZO SUPON ER U N A RAPIDA INTEGRACION D E
S U PAIS E N L A R . A. U. PERO PRONTO SERIA POSTERGADO.
1 0 3
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 104/132
ciencia y a los
propósitos
de no iniciar ninguna
otra experiencia
en la
fo rma f racasada : «Hemos
comet ido muchos e r ro res y t e n e m o s e l valor d e
reconoce r los . . . Hemos pac t ado
c o n l o s
reaccio-
narios y hemos b loqueado la unión DODular.
a b r i e n d o l a s p u e r t a s a la reacción imperialista a n -
t iárabe. . .»
Días m á s t a rde p rec i saba l a s l íneas d e l o q u e seria
la
nueva repúbl ica:
« L a
revolución social deberá
erradicar toda s
l a s
s e c u e l a s
d e l
ant iguo régimen
y
deberá segu i r s u c u r s o s i n q u e nad ie la pueda
d e t e n e r ; s e formarán grupos d e resis tencia popu-
l a r y s e consti tuirá u n a guardia nacional d e c a m -
p e s i n o s y obreros. . .» Entre l o s p u n t o s d e l nuevo
programa des t acaban :
— R e c h a z o d e l a d ic tadura d e l proletariado.
—
Acept ación , co mo realidad viviente,
d e l
prin-
cipio de l a lucha d e c l a ses ; l a p a z entre ellas,
s in
e m b a r g o ,
s e
consideraba obje t ivo funda-
mental .
—
Proclamación
d e u n a
«democrac i a sana» ,
n o
d e
corte occidenta l , s ino reuniendo
l a s
aspi -
rac iones m á s p r o f u n d a s d e l a s m a s a s á r a b e s .
Egipto
n o
aceptaría
la
unión
c o n
ningún otro país,
e x c e p t o s í é s t e s e encontraba «realmente l ibe-
rado de la reacción y e l feuda l i smo» . P o r e s o n o
podría haber unión consti tucional real entre Esta-
d o s c o n
s i s t emas soc i a l e s
y
polí t icos diferentes.
L o m á s q u e podría esperarse sería u n a unión d e
pot incas concretas .
SEGUN E L GENERAL RONDOT (1960), ESPECIALISTA E N E L MEDIO ORIENTE, «L A R . A. U. NO E S UNA NACION DEFINIBLE NI POR SU
POBLACION
NI POR SU
EXTENSION
O
ESTRUCTURA POLITICA, SINO
P O R U N
MITO ENTERAMENTE UNIDO
A LA
PERSONALIDAD
DE SU
FUNDADOR». E S DECIR, A NASSER, E N FAVOR D E QUIEN S E REALIZABAN MANIFESTACIONES POPULARES COMO ESTA DE EL CAIRO.
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 105/132
EL
COMPROMISO
D E
NASSER
C O N L A
REVOLUCION ARABE TIENE
U N A
FASE SOCIALISTA ENTRE
1 9 6 1 Y 1 9 6 7 ,
HASTA
QUE L A
DESAS-
TROSA GUERRA
C O N
ISRAEL
— U N
ASPECTO
DE LA
CUAL RECOGE
LA
IMAGEN— CREO
U N A
NUEVA SITUACION PARA EGIPTO
Y
PAISES
VECINOS. PERO
YA
DESDE
1 9 6 1
TODA ESPERANZA UNIONISTA
S E
HABIA VISTO ABOCADA
A U N
COMPLETO FRACASO.
La idea unionis ta , secamente cor tada p o r e l golpe
militar d e s e p t i e m b r e d e 1 9 6 1 . d e s a p a r e c e p a r a
de iar pas o
a
algún intento, aislado
y s in
c o n s i s t e n -
c ia , de s i no r e c upe ra r la integrac ión perdida , s í
ensayar otro t ipo d e unión m á s e f icaz , aunque
i nc ompl e t o . De spué s
de la
ca ída
d e
K a e e m ,
e n
1 9 6 3 , y c o n l a sub i da d e l Baath al p o d e r e n l a s d o s
Repúbl icas d e Siria e Irak, s e llegó a fi rmar u n
a c u e r d o d e «unión federal» entre Egipto, Siria e
Irak, d e corta vida e imposible real ización. L a o p o -
sición entre
la
idea baathista
y la
n a s s e r i a n a ,
en lo
relativo
a la
integración árabe, impediría cualquier
otra experiencia.
E n d i c i e mbre d e 1 9 6 1 , Na sse r a nunc i ó ha be r s u -
primido tos tazos q u e l e unian al Y e m e n d e l Norte.
N o obs t a n t e , e n s e p t i e m b r e d e 1 9 6 2 , c u a n d o e l
coronel Sallal s e hizo c o n e l p o d e r e n S a n a a y se
e n f r e n t ó a u n a inte rminable lucha c o n l a s t ropa s y
part idarios
d e l
Imán des t ronado, envia r ía
u n
c ue rpo e xpe d i c i ona r i o , q u e llegaría a contar c o n
c i nc ue n t a mil h o m b r e s , y q u e s o l a m e n t e s e retiró
t ras la d e b a c l e d e 1 9 6 7 y l a solución intermedia
negociada .
Ot ros intentos pos te r iores , como la Fe de ra c i ón d e
Repúbl icas Arabes , ent re Egipto, Sudán y Libia,
s e h a n e n f r e n t a d o c o n p rob l e ma s i nso l ub l e s d e
radicalismo político y falta d e verdadera voluntad
d e
unión.
El
f racaso unionis ta pos te r ior
a 1 9 6 1 h a
sido total.
U n
e spe c i a l i s t a
e n
c u e s t i o n e s
d e l M e -
d io Oriente — e l genera l Rondo^— hablaba a s í de
l a R . A . U . , e n 1 9 6 0 : « N o e s u n a
nación definible
n i po r su
poblac ión
n i p o r s u
e x t e ns i ón
o
e s t ruc -
tura política, sino p o r u n mi to ente ramente unido a
la pe r sona l i da d d e s u funda dor . » •
P .
C .
M .
105
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 106/132
con lucidaa por U da Olea -palpitea eo la grande» de m alna
rrwtiaaa. aa la laarM aiMna da
m
brazo j aa ai alíenlo aia launa, por
devolver a KapeAa M a obla ranea antifyo aa la romaidad 4a laa puln.
1 *pa4a m aliara. Cundo una aagaatiede
J
aníroraal ruíaa ha bandi-
do la
litara
de
lanío, pueblo*
dal
rasado.
V
m i
aar
aaeatre, re»ur«ido
bajo
la
patrraaMdad rniraiabJe
da
Frasca, pveda earararae
roa (4 por-
Troír. •rguro » uaánime wgoro-o, tMoriai. eaaéraasedw parque al Ira-
fuai da laa obra», contenida» ra rada Joraada. aa aMU lecaarto ijue laa
palabrea, laa pr»ae*a> j lo. aoeAoa. Oealrv de caaa, una leeaaatrvreida
aucaiflra
da
ladaa
laa
oiejea atea* mora »
j
malcríale*. Fuera,
al mmi-
bra
J
al
mpete.
Na
raaala
la
ratumaia cobarda.
<
uaado
laa
cíela*
da
aaratra Victoria aa ee<rea>acrB aún eoa el br.Uo da laa eapadaa » de laa
hulea, roa la gloria latida dr lea learelea.
GRANDEZA
Y
LIBERALIDAD
ESPAÑOLA DEL CAUDILLO
POR
EUGENIO MONTES
m
UIMEXEZ (ABAIXBM
B A J O U N G E L O G O Z O S O D E E S T A N D A R T E S
aa Moafe. de laarele. 7 de eaaadaa, U
figur
del Cao,1,11o
«asa bieteria iaatarial, aada afta, aa eata día (aleone H»*
caaaMaaara
aa
eialtarida
a la
*<um-4a ráptenle
da la
M K
(.< Arriba España »; 30-IX-1945)
* V i r« » «- í
« Y » H i i í í t ' f í f c i
i 106 | f « 5 1 «Vi t -'i i
X L T
A C I O N
D E L D I D E L
C A U D I L L O
e n t e r a u n i d a
en el
ardor d e
C r u z a d a p r o c l a m o
a Franco
d e l a s v i c t o r i a s de la paz
NUESTRA VERDAD
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 107/132
Por
Manuel POMBO ANGULO
¿ E s és te u n t ema pol í t i co? Tratar
d e pol í t i ca n o resu l ta gra to n i a u n
e n t r e
l o s
in ic iados . Ent re
l o s q u e
n o t enemos vocación n i condic io-
n e s para es te quehacer , t ra tar d e
pol í t i ca resu l ta , c o n s incer idad ,
ingrato ;
s in
e l l a , pedante .
A u n n o
t en i en d o d e l a pol í t i ca e l co n cep -
t o ,
en t re escépt ico
y
pes imis ta ,
q u e Gu i l l e rm o d e Greef tenía, a l
cons iderar la como «ref lu jo
d e t o -
d a s l a s n u l i d ad es » , n u es t ro s g u s -
to s , y p r o b a b l e m e n t e n u e s t r o d e s -
t ino,
n o n o s
l l a m a n
p o r
e s t e
s e n -
dero. Senci l la y l i m p i a m e n t e , n o s
l i m i t a m o s a c r ee r q u e la pr incipal
v e n t a j a
q u e
para nosot ros , t ran-
qui los y escasos d e am b i c i o n es ,
puede der ivarse d e l a pol í t i ca e s
és ta d e s e r pas ivos espectadores
q u e s e s ien ten b ien gobernados .
ELOGIO
A
ESPAÑA
LISBOA, 1.—El «Diario de Noti-
cias» ha publicado un amplio re -
portaje de su corresponsal en Ma-
drid sobre
la
legislación penitencia-
ria española y sus benéficos resul-
tados. El periodista elogia las venta-
jas
concedidas
po r
Franco
en lo re-
lativo a enseñanza, reducción de
penas
por el
trabajo, cultura religio-
sa , lucha contra el analfabetismo
en las prisiones, etc., etc. El artículo
está siendo mu y comentado.
S i n
em b arg o , t o d o
en e l
m u n d o
— y e n nues t ro mundo más— roza
c o n l a pol í t i ca . Has ta la l i t e r a t u -
r a , y n o d i g a m o s e l p e r i o d i s m o . L a
l i t era tura preci sa u n c l ima espe-
cia l para produci rse y e l perio-
d i s m o t am b i én ; c l i m a
q u e p e r -
m i t a la ex p an s i ó n d e ideas , l a p u -
bl icación
d e l a s
m i s m as ,
e l q u e n o
p e r m a n e z c a n e n c e r r a d a s e n e s a
cárcel , f r í a
d e
si lencio,
q u e l a
t i ra-
i n j u s t i c i a
y
m e n t i r a
e n e l a t a q u e
U L C
e s v í c t i m a
"Renace
la
leyenda ncera,
Itero Esparta permanecí /
íntegra a pesar Je lo» i
desvarios del mundo" \
Artículo
d e
Souza Tavare s
en la revista
t>ortu«uesa "Aleo"
LISBOA, 10 .—Li r ev i s t a po r to*
gv».sa "Al eo" public a u n a r t i c u l o
d e l
e sc r i t o r
F. de
Souza Tnvarea ,
e n « 1 q u e « e
r* » H * a
u n a
d e f e n a a
' •nntra )a c a m p a ñ a q u e e n • ) i» x .
(«Ya», ll-X-1945)
N o q u e r e m o s a e s a
g e n t e c i l l a q u e i n j u r i a
p o r d o q u i e r e l p u e b l o
d o n d e n a c i e r o n
"N o
queremos entre
nosotros
esa
chusma
de
vividores
que
sumieron
en
la
miseria
a los
hogares proletarios'
Carta
d e u n
obrero catalán
a u n periódico valenciano
VAL/FINCTA. 25.—IJn obrero
c a -
t a l á n h a d i r ig ido a l d i rec tor d e l p e -
r i ó d i c o " I - v i n t e " la p i á l e n t e c a r -
(Agencia -Cifra». 26-X-1945)
n í a creó s iempre para e l l ibre y
r ec t o p en s a r . « S e r t i r an o n o e s s e r ,
s ino dejar d e s e r , y h ace r q u e d e -
j e n d e s e r
todos», di jo
Q u e
vedo,
y
porque nosot ros somos , porque e s
E s p a ñ a y p o rq u e n u es t ro c o n -
c e p t o d e l a v ida e s , s e h a p ro d u -
c i d o s i em p re e n nues t ra Pat r ia l a
l ib re emis ión d e i d eas q u e n o a t a -
q u e n a lo f u n d a m e n t a l , a l a esen-
c i a m i s m a d e este l ibre s e r q u e
proclamamos . Ahora t engo ent re
m i s m a n o s u n l ib ro q u e recopi la
l a ser ie d e o p i n i o n es q u e u n p e -
r i o d i s t a y u n l i terato español
—Andrés Révesz— f u e p u b l i can -
d o , d u r a n t e l a pasada cont ienda,
e n d iversos d iar ios y rev i s tas e s -
p añ o l es , s i n t raba a lguna, d ic ien-
d o , l i m p i a y fáci lmente , aquel lo
q u e c r e í a . E l l ibro l leva u n t í tulo
r o t u n d o , q u e t i ene u n e n o r m e v a -
lo r s i s e
p i en s a
l a
ép o ca
e n q u e e l
v o l u m en q u e p res i d e f u e escr i to .
E l l ib ro s e t i tu la «Alemania n o
podía vencer».
Dejemos apar te s impat ías , deje-
m o s aparte incluso hondas razo-
nes: que da aquí , d iáfa na, l a l iber-(Agencia «EFE», 1-VIII-1945.)
• V > 1 - i f • i «V» f x ' i S f í i 1 0 7 i» >¡<8 i f í i'¿¡
&i
íA11»1 i * i « V» t - > « 4 «'>*•
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 108/132
e m m m e ^ E S P A Ñ A i 9 4 5 § m m e i ü m
t a d d e
e xpr e s ión
q u e e n
E spa ña
re inó s iempre , inc luso cuando
h a b í a a m e n a z a y r e s p l a n d o r d e
ba yone t a s gue r r e r a s a soma ndo
p o r l a c r e s t a d e l o s Pi r ineos . N o
e r a fácil entonces decir cosas
c o m o é s t a s q u e Révesz di jo
—«¿ E nt r e vé us t e d l a posibi l idad
d e q u e l o s a ng losa jone s ga ne n l a
guerra?» «Desde luego.» («Desti-
n o » , 2 9 d e m a r z o d e 1941)—, pero
e r a a ú n m á s
di f íc i l permi t i r las
de c i r . E l escr i tor s e s iente a r ras-
t rado muchas veces p o r e l fuego
d e s u
p r op i a i nsp i r a c ión ;
es su
p l u m a y no é l quien habla e n o c a -
s iones . E l pol í t ico, s i deja decir , lo
ha c e a sabiendas , f r ío y consc i ente
d e l o q u e s u acto signif ica. Révesz
t e n í a de l a g u e r r a u n c onc e p to t e -
r r i t o r i a l ; a f i r ma ba q u e , a u n e n e l
c a so d e t oma r L e n ingr a do , l a lu-
c h a
p r ose gu i r í a
m á s
al lá , hasta
S ibe r i a , y q u e l a misma invasión
d e I ng l a t e r r a n o signif icar ía otra
cosa
q u e l a
c on t inua c ión
de l o s
c o m b a t e s e n e l res to d e l Imper io .
¿Error? ¿Acier to? ¿Quién puede
a s e g u r a r u n a cosa q u e , a de má s ,
n o
inte resa
a l
presente razona-
miento? Frases como l a s ante r io-
r e s n o hubiera podido escr ibi r las
u n c or r e sponsa l e n Berlín o en
"Truman se ha equivocado al creer
que en 1936 en España había uná
d e m o c r a c i a ,
dice "The Brooklyin Eagle
• ^ "
Los abogados católicos neoyorquinos protestan de las
injerencias en nuestra política interior
(«Ya», 2-X-1945)
R o m a .
S i n
e m b a r g o ,
e n
E s p a ñ a
s e
escr ibie ron. Y el lo p o r u n a razón
a p l a s t a n t e y c la ra : PORQUE E S -
PAÑA N O F U E E N NINGUN
M O M E N T O , N I SIQUIERA S E
SI N T I O E N NINGUN MOMEN-
T O , BELIGERANTE.
U N
P A S T O R A L
D E L
A R Z O B I S P O P R I M A D O
Respétese a España
el derecho a resolver
sus
problemas
in-
ternos
y a
organizar
1
su
régimen
9 1
E l ar*oh¡>(x> prima-I", doctor P ía y r a •
l Vn»"
-
. h.1 hrebo pública u n a impor- j Aa
t a n »
•
art a pu«toral
«>n *1
«Bolrtín
¿
ErlfsiLittii'u d e Tulcdo» arcjva i W fin ¡ in j
itt* l a gítrt rj. v su repercusión r n n u i v i.n
ir.»
j h u s .
^
.1 la neutral idad « '• K«- tmiiwk».
E*
a ütKTra civil
ifí i hlr t¡l j>a/ mundial .»
14 « • crtitinuaciun ^ u * xiu» una
ia
ju/nai
U U
jerarquía
« d
rom<> m á s
ú;i<
-
¡ú ti"'
r<-*¡u
ti''
ti#ni)f
el
carácter
dt
• l . .i ... i., ..— • iiii.ni i .ti
H o y , q u e voc e s ba s t a r da s o i n -
c ompr e ns iv a s a l za n s u vana a lga-
r a b í a e n d e t e r m i n a d o s m e d i o s, e s
gra to repasar es tas páginas , q u e
c ons t i t uye n u n a p e q u e ñ a y dia r ia
his tor ia d e nue s t r a ne u t r a l i da d .
F u e di f íc i l para nosot ros s e r n e u -
t r a les porque muchos deseaban
q u e n o l o f ué se mos . E s m u y c ó -
m o d o p r e s u m i r
d e l o q u e s e h u -
biese hecho en t a l o cua l c i rcuns-
t a nc i a c ua ndo s e ha vis to y a d e
q u é
lado
s e
inc l ina
l a
b a l a n z a
de l
t r i unf o , y c uá ndo , p o r u n a s i tua-
c ión puramente geográf ica ,
s e
cayó d e l l a do de l o s vencedores .
Nosot ros hic imos l o q u e h i c imos
e n mome ntos dur os y dif íci les,
cuando todo parec ía indicar u n
t r iunfo fácil y u n bot ín próximo.
M a n t u v i m o s la b a n d e r a d e nue s -
t r a l i b r e ne u t r a l i da d n o por que
n o s i n t e r e sa r a s e r neut ra les , s ino,
s imple me nte , por que l o é r a mos .
E l l ibro d e Andrés Révesz —pres-
t igio bien ganado d e nue s t r o p e -
r i od i smo in t e r na c iona l— no e s
s ino u n a p r u e b a m á s d e l o dicho;
pe r o e s u n a p r u e b a . U n a se r ie d e
hechos reales, escr i tos
y
CE N SU -
RADOS, q u e a l z a n s u t e s t imonio
f r e n t e
a \ a
e xa spe r a c ión
d e l o s q u e
c r e e n q u e e l gr i to puede cegar los
ojos como ensordece
l o s
oídos.
(«Redención», 8-IX-1945) («Ya» 5-X-1945
)
• ¿ r¿;.v.r f;; nVfcí ¿ . rjj ».
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 109/132
i j t a j
ÍMPOflT ANTES DECLARACIONES DEL MINISTRO DE ASUNTOS EXTERIORES
El
Consejo
d e Ministros estudia actualmente
el
futuro político
d e
España
La
reforma politica
qu® el
bien
d e
España aconseje
— h a
dicho—
se i r á
realizando
sin el menor detrimento d e l a autor idad y l a p a z q u e disfrutamos
D on
r o m a s Súñer. subsecretario del Departamento
B rr1r\o d H embajador de Po r tus» I.
eran amics d o España
M.<1 : •» A la ur a r media do la
t»-4« ecioio
«i
ministro
do
A-uni-»
E x -
teriores. M¿or Marca Aitefo a loa pe- ¡
r. - . • • «
C ' y n * r d . a t M o que en o«ta semana
hechos traecen-
s
' ' • ; " J em n conocida*, ta'ev"" •* t f t aunaHi a de la reunión d e
'
r
** -
f
'•'» tr.
Escue'.a d e Odnntolofía y la Escueta de
Imwmero»
do
Monte»
H o
invitado
a
todo
«1 Cuerpo diplomático hispanoamericano.
Incluyendo. como también
e«
tradicional
a lo* embaj ado ra do lo* retados Un»- ¡
de*, do Brasil y do Portugal. Claro oslé ¡
«TU» esto últim o fal tar á e ste afto. Tien e
un e>pecia¡ interés para Jo* hjspanoame-
ruano»
la
Ciudad Universitaria, porque
gran parto do aus realizaciones h an aido i
hechas COTÍ vi«ta* A América, a fln i c i
no*, consagrada» ta primera a lo s apun-
to* pendientes a la sarón y a lo s nom.
br;imionto« m¡¿» necesario». y dedicada
eítrietumente ¡a «*«ur>da a lo» asuntos
'dmjnistrat ivos do más urgente despa-
cho . Terminado e l paréntesis veraniego,
q u e h a sido aprovechado concienzuda-
mente
por e l
Jefe
de J
Gobierno
y los mi-
nistros pura e l estudio de la situación
interior y exterior, ésta e s realmente la
primera reunión en que e l Gobierno ba
(«La Vanguardia Española», 10-X-I945)
« E L REGIMEN
D E
F R A N C O
S E
R O B U S T E C E »
Dice «New York Times»)
NUEVA YORK.—E diario «The N e w
York Times» h a pub l i cado u n artículo
d e d i c a d o al p rob l ema españo l , en e l
q u e
af i rma
q u e e l
r ég i men
d e
Fran-
c o , lejos d e debil i tarse, s e r o b u s t e -
c e .
A con t i nuac i ón añade : « A p e s a r d e
c u a n t o
s e
d ice in ternacionalmente
con t r a F ranco , debe r econocer se
q u e l a posición d e l régimen actual d e
España s i gue s i endo
m u y
fuer te.»
(Agencia «EFE», 9-X-1945.)
Un
brillonte olegoto omencono
e n p ro d e lo
Prensa española
«Está
tan
bien informada
y
e s
tan ob-
jetivo como cualquiera otra»
7 b
mmm m
lii? . n i e t a
1
M i l i t a
w
13 r a s a .
escribe u n ciirer-ponsai d t Chicago
News-
AfttNClON, I» (EFt i — » | porto-
•Mr» " U i rihuna" ; pubHr* un a -rénl.
rs del <«>re»ponMl del "t iii<a|« Daily
Ne*»a". Irlfh;
rn I*
casi, ¿unta
* aU
tuna» i'rnstiraa dlrlftdas al rt(lm-n
e»M«»l.
k i
ee«pa dr la llberUd de
l ' i im* •• I •• •• á . 1 a •»
l«»»r¿t>|f. Tiene
el
centido
de l
humor.
e»*t uoxnnocide en les pa'se» toialiu
rt«» .
\ t . - e a el corre-poi»*a| norteamerica-
no qu» en lo» periódico* españole* »e
»»"»erila « la* democracia* romo *«lv«-
(Agencia «EFE», 19-X-I945)
te DK
AUIA IIAI»I\
»\DO \ II
tltlUt*
nm
COnWWMKM
l
tu \ v.«
«mwini.1.
M e
IMM-Í
I
TIBI*
. T*\TO r«rT* u u w \ i t
(«El
Español» número
154, de
6-X-1945)
* . A i Z ¿
m
c - j - c ? j * c ? j * c ? j
? cr j - «
c7>t
• y s*j
t * . v j
? ».tj ?vra r ora * t í?j -
t . n
-
e n
•».«
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 110/132
1945
L o s
g r a n d e s p r o c e s o s a c t u a l e s
E l d e
P i e r t e L a v a l
ti
Tribunal deniega
la
petición
de
apta
Sarniento
solicitada
par la
dalanta:
'Se ra
a
¡mea r
a
Laral
en
condic iono peorts
que a un
criminal común-; dice
uno de los
abogados.
•
Declaración
de l
acusado quten.
co n
gran elocuencia,
se
dellende
y for-
mula serios cargo\ contra Pelain: el Mariscal estaba encariñado con el poder per-
sonal; «Tengo
ma s
poder
qu e
Luis
XIV.
pues
no he de dar
cuenta
a
nadie-, decía
E l d e
Kramer
y sus
cómplices
S» lee una
patética declaración
de
Irma Créese,
ta ta
cual reconoce rallos
de los
cargos Imputados.
•
'Cuer-
do mi padre aupo q u e ne dedicaba a estas tareas me
prohibió
qu e
volviese sunca
a
cato», afirma
i k « m u u u
L a inteligencia polémica d e l acusado
*a |M <
(«La Vanguardia Española», 6-X-1945)
NUESTRO CONCEPTO
D E
RAZA
Mucho antes
d e q u e s e
discut ieran
d e u n a manera viva y apas ionada
lo s p rob l e ma s p l a n t e a dos a la
m e n t e d e E u r o p a p o r e l racismo
a l e má n , e n España sent íase u n a
general aversión a de nomi na r
Fiesta de la Raza a l a que cele-
b r a m o s
h o y . C o n
pos te r ior idad;
P R O T E S T A D E L A
|
M A G I S T R A T U R A
F R A N C E S A C O N T R A
| E L
J U I C I O
D E LAVAL
«EL
CUERPO JUDICIAL,
CUBIERTO DE UN DESCRE-
DITO QJJEJ^MERE
CE»
ES
PRECISO GARANTIZAR
LA
COMPETENCIA
E
INDEPENDENCIA
DE LA MAGISTRATURA>
(«España»,
de
Tánger, 18-X-1945.)
' c * } f - i « V i « Ü t'i « í i f Y f ¡ S i i " * i J 1 1 0 í
É fS
m t W t / i Í Í S M « V i « - ' i i
-i
ten.''-
c i, Ci'' - rj,'' ¿ r 5
¿r¿T¿ ¿T£5
¿
¿fWMQ
- «WW *
pero siempre «antes», se presc in-
d i ó o f i c i a l me nt e d e e s a de nomi -
nac ión. Y e s que , e n ve rda d , e l
huma ni smo t r a d i c i ona l
y
cris-
t i ano d e l o s españoles rechaza e l
cri ter io físico
d e
selección racis ta .
D e e mpl e a r la pa labra «raza», l a
e mpl e a
e n un
amplio sent ido espi-
r i tua l q u e n o c onc e de la me nor
importanc ia , para medi r e l r e s -
pe t o q u e merece la h u m a n a p e r -
sona , a l color de la piel o a l d i bu j o
clásico
d e l
perfi l .
N o s parece q u e acaso s e a éste e l
t e ma d e me di t a c i ón m á s opor -
tuno en e l Día de la H i s p a n i d a d d e
1945 . S i se nos
fo rz a ra
a
b u s c a r
e n
la m a n e r a de se r de lo s pue b l os d e
Europa a lgo
q u e
fuese ,
p o r
na t u -
ra leza , prec i samente l o cont ra r io
d e l r a c i smo, t e ndr í a mos q u e e l e -
g i r c o n
i mpa rc i a l i da d
e s e
h u m a -
nismo
d e l o s
españoles
q u e
tiene
u n a profunda ra íz re l igiosa , m a -
ni fe s t a da ga l l a rda me nt e
e n
T re n-
t o . E l creer, p o r ca tól icos , en la
absoluta igua ldad d e ca tegor ía ,
como hi jos d e Dios, d e l blanco, de l
negro y de l amari l lo es tablece e l
va l l a da r m á s f i rme cont ra l a s
concepciones racistas.
A l h a b l a r e n E s p a ñ a de l a raza
hispana como tantas veces se ha
hecho,
y a l
corre r
de l a
pluma
puede hacerse a ú n , e l c onc e p t o s e
e nsa nc ha p o r t a l m o d o q u e n o
cabe
e n
l imi tac iones mater ia les
d e ningún género. Aquí «raza»
significa senci l lamente
u n a
vasta
c omuni da d de U , rar.ucfda
p r i m e r a m e n t e
e i .
i de n t i da d
de fe ,
y luego e n e se acervo d e conse-
cuenc ias innúmeras
q u e
aque l la
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 111/132
T r á g i c o
i n
de
lava/
Se
envenenó antes
de la
ejecución;
pero
f u é
atendido
y
recobró
la
vida
cuatro horas
más tarde, cn
;
la
prisión
de
MURIO
{«España»,
de
Tánger, 16-X-1945)
comunidad trae consigo. E l idio-
m a , l a
cul tura,
l a s
c os t umbre s ,
los
gustos, todo l o q u e establece en la
vida lazos d e f r a t e rn i da d , s i n q u e
para ello s e a condición precisa la
análoga dosificación d e compo-
nentes de la sangre. S e t r a t a d e
u n a
unidad anchísima, concebida
c on t a l riqueza, q u e crea riqueza
nueva
y
pued e enriqu ecerse todos
los
días.
E s inút i l cualquier género d e c o n -
fus ión
q u e
pretenda introducirse
como u n a sombra q u e ma nc he y
enturbie este claro concepto e s -
pañol , q u e n o e s u n a teoría, sino
u n a m a n e r a d e s e r . Cua ndo los
judíos d e Marruecos ofrec ie ron s u
apoyo a Franco, ellos, q u e p o r m i l
circunstancias t ienen
t a n
vivo
e l
concepto d e raza, bien debían s a -
b e r q u e , e n cambio, aquí e s e crite-
r i o estrecho se halla t a n defini t i -
vamente superado p o r nuestro
espí r i tu y nuestro carácter, que no
podían temer,
e n
ninguna coyun-
tura, ningún género d e persecu-
ción.
L a
cuest ión
n o
levanta
el eco
m á s mínimo entre nosotros; y
puede asegurarse que l a sensibili-
d a d
española
es en
absoluto
in -
c o m p a t i b l e c o n e l es tablec i -
miento d e categorías racistas e n -
t r e seres humanos.
Nuestra grandeza, l a que d io de s í
e s e
hecho
de la
Hispanidad,
f u n -
da me nt a l en la Historia d e l m u n -
do , se
basa
e n e se
criterio cris-
t i ano q u e funde a todos lo s seres
e n u n a asp iración superio r sobre-
na tura l . P o r e s o n o s hemos dado
generosamente y no nos hemos
creído, p o r defini ción, seres supe-
riores nacidos para administrar a
lo s inferiores. S i ocurriera q u e p o r
e s o n o s mi ra ra n con la conmise-
ración c on que miran a los hidal-
g o s pobres lo s comerc iantes a d i -
ne ra dos n o s que da r í a mos t a n
t ranquilos. Pero
si
enc ima
se nos
(pasa a la siguiente)
(Publicado
en la
Prensa
Nacional, el 27-IX-J945)
c ? i - C T ¿ * c ? j r c v - r S „ ¡2•.
r
" v r a r * k . 7 3 r \ ? j i Í T J - r v a * »
LEYENDO LA PRENSA ESPAÑOLA.
—¿Normalidad. . .? ¡Es tán locos
de re.
m e t e
(Chis te ganador
de l
premio "AGOS-
T O 1945" , en el Concurto mensual d e
caricaturas política» organizado por la
Dirección General d e Prensa.)
M a n i c o m i o e x t r a n j e r o
P o r A L C A L D E
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 112/132
\HEAQVI\
LOS PRÍXCIPAL ' <¿
ACUSADOS
sssfífir-í
(«España», de Tánger, 16-X-1945)
*
tONTALBA
"
HOY. TARDE Y NOCHE
RAFAEL SOMOZA
EL ORGULLO D E ALBACETE
GENIAL CREACION
DECLARA
EL
JEFE
DE
EJECUCIONES
DEL
CAMPO DE AUSCHWITZ
Niega
todcs los cargos y asegura haber
salvado a muchos judíos
1us i lanrc ' i to e n Polonia tVr 400 alemanes
LVNcB
1
»>f . a qy
dí «JM '
c u r a c i ó n
¿•«.do s n ' «
recat
n i
ha»
" R O O . t i — fnnn Hoe.v
•n «e *?ula como Jefe
r̂ re« de l c»mpo de con-
de A«seh*itr ha ne -
e . Tribunal militar hr i-
• lo* cargo* que se for«
••r-*» 4?. e incluía aljru-
onio* qne podian favo-
presentó tomo el "** -
¡oí
prisioneros,
y «Ar-
abía librado
a
muchos
la mutrte falsificando
" V a estaba conforme
lltíra <i« exterminación
El focal*—. N o eran corrientes
en .Vi«rbwits la s paliza» a los pri-
sión «roa?
Hoessler
( ron
excitación ).— ¡Fal-
so En loa diez uño» que he pres-
tado servicio en campo* de con-
centración nunca 'vi que mal-
t ra tase « nmrún infernado.
E flaoal icoi» Ironía).—¿Es que
llevaba usted
'o s
ojos vendados?
Hoepsler
n o
contestó, pero diri-
r i ó u n a mirada de ira al fiscal y
se notó qu e hacía esfuerzos para
(«Ya», 12-X-1945)
Perón e s puesto e n libertad y habla a l
pueblo desde
la
Casa Rosada
U n a g r a n m a n i f e s t a c i ó n o b r er i s t a a c l a m ó a l e x v i c e p r e s i d e n t e , q u o a p a r e c í a e n e l
ba lcón iun lo a F a r r e ll ; h u e l g a g e n e r a l o r g a n i z a d a p o r > u s p a r t i d a r i o * . - L o* p e r o -
n i s ta* a tacan
lo »
ed i f i c ios
d e l o * m á *
d e * t a c a d o * p e r i ó d i c o *
d e l a
opos ic ión
Farrell declara
q u e n o
dejará
el
Gobierno
al
Tribunal Supremo
rmtll X" tlirice • la multitud nt—if pn r 1 M •
fhmtm A***
ift e
r>*ué0»t* Té- * ** «•*«•
l « <« o » p-í»bio I i |r « nu <rtlm t a p / «
M
a» < bocona «• la O
m
»« »« it«ra a m m
,'N «• «U* IV*ua «abana
r
*a aJ n«a«<» Ga
D* «A«4 anda q» *
*q dai
TtthM
««*»
•;
coiM
r.ataK-
- tlf.
Farda habU
w.»--»
A'»* i* - J tuw
Hwl | » iwr i l
•*»-.
*jan« A**-
U - u
CiWMwia»
a m> fi „
fUnara ct«- Trenada, qu» «voioitaha »:• »m¡i« ai
'
o w
« ***•« Ü Y«
I
«I a .
n « i - ? * * H im »lctT(•»»*«U> dr teoqva* ér | « m »
• í
. a . - • i «•
i r»
(Agencia «EFE», 18-X-1945)
(viene de la anterior)
quisiera suponer en concomitan-
c ia de s impat ía c o n ninguna
suerte
d e
racismo, tendríamos
q u e suponer q u e l o s o jos del
m u n d o ya no saben dist inguir e n -
tre la tiniebla de l a noche y la c la-
r i dad de l d ía .
L a
raza hispana,
si
alguien
s e obs -
t ina
e n
l lamarla
as í , es la más
hermosa comunión d e hombres
in terna mente l ibres,
c o n u n a
idea
demasiado alta, efectiva y o p e -
ran t e de l a propia dignidad para
rendi r la a los pies d e n inguna t e o -
r í a recién inventada, n i d e n i n -
guna herejía antigua o moderna.
Debería comprender e l mundo
todas l a s cosas q u e aquí n o p u e -
d e n s e r , sencil lamente porque no -
sotros somos
as í . Y
está
m á s
obli-
gada a comprender esto la gran
famil ia
de l a
Hispanidad.
(«Ya», 12-X-l
945.)
c « i « - i « v i « * i
wiwmi*
w
i
112
1
« i
t
rc,r. - C i i AC¿-í ¿ i, . r Tí . •>«,"> ír¿r>¿
r
¿ ^ ¿ 5 - rji «.r, n.»# ».
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 113/132
España,
en su
camino
Precisamente ayer, día en el que
coinciden venturosamente las tres
direcciones esenciales de la rosa del
espíritu español, conviene saber: la
vocación de su universalidad, la
confesión de su fe católica como un
impulso activo, y la confianza en la
entidad española como espíritu
operante y presente en todas las re-
giones de la especulación del pen-
samiento humano, precisamente
ayer, tal vez en virtud de ese azar por
el que las cosas cobran a veces una
significación trascendente,
el Go-
bierno español ha dado a la publi-
cidad la enjundiosa Declaración
política
qu e
publicamos
en
nuestro
número anterior y en la que se con-
densan las deliberaciones del úl-
timo Consejo
de
Ministros.
Por lo que
dice
y por lo que
insinúa
esta Declaración, el Consejo de M i-
nistros ha comenzado el estudio de
las iniciativas que han de colocar a
España en su nuevo camino.
Quiere decirse que ha llegado el
momento
de que los
impacientes
desasosegados vean calmada su ex-
temporánea ansiedad, y de que los
malévolos
y
malvados vean trun-
carse los turbios planes de sus acti-
tudes insidiosas. Por su propia de -
cisión, co n libérrima voluntad, de -
finida a través de etapas de perfec-
cionamiento evolutivo y superador,
España afronta nuevos problemas
de
derecho público.
Po r
ejemplo,
el
que, según un a insoslayable ley
universal de esta hora crítica, signi-
fica edificar
un a
estructura política
definitiva.
El
sólo hecho
de que
España haya
esperado para colocar las bases de
su organización estatal a que se ha-
yan, en gran parte, sedimentado las
pasiones políticas qu e lógicamente
aventara el torbellino de la guerra,
habla
ya de un
modo bien claro
en
favor de la sinceridad de su Régi-
men y,
sobre todo,
de la
honestidad
que ha de presidir la elaboración de
la
futura
y
próxima estructura.
In -
dica co n bastante notoriedad que
ha querido aguardarse a lograr una
madurez de pensamiento y una
prudencia de procedimiento, que
debieran
se r
ejemplares para
mu-
chas actitu des políticas
al uso.
Antes de establecer ninguna altera-
ción profunda en su organismo po -
lítico, el Gobierno de España ha
querido asentar sólidamente la
propia masa popular, fijándola
en
principios fundamentales para
toda posibilidad de convivencia so -
cial pacífica;
ha
querido resolver
el
ingente problema de justicia que
dejó planteado nuestra guerra inte-
rior, señalar
los
límites mínimos
en
que ha de desenvolverse la delicada
atención a los humildes, asegurar
con la
mesurada parsimonia
de su
paso la indestructible soberanía del
Estado en sus cuestiones interiores,
y comenzar, en fin, la obra defini-
tiva cuando se considera posible
que la labor se desarrolle sin inter-
vención
de
ningún prejuicio
de
clase o bandería.
Ahora se comienza ese trabajo de
dotar a España de sus módulos po -
líticos
co n
exquisito cuidado.
Y
para mayor garantía de asistencia
popular qu e asegure hasta el límite
el
acierto legislativo,
se
anuncia
ya
la intención de acudir al referén-
du m para la aprobación de todas
las leyes que por su trascendencia o
interés público
lo
aconsejen.
Se de-
clara taxativamente liquidado el
(pasa a l a siguiente)
¿ x p a ñ a , fuet/ZM e&fwútual
(«La Vanguardia Española», I2-X-1945)
•' - r-i". ¿ r . - v . & ¿ - 6 ¿ \ ¿ r $ ¿ ¿ ¿
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 114/132
(v iene
d e l a
an t e r i o r )
problema penal, y extinguidas las
responsabilidades exigibles
por mo-
tivos políticos. Hacia las Cortes
ha n salido ya los proyectos de las
leyes de reunión, asociación y de
garantía
de los
derechos individua-
les, convirtiendo en legislación v
organización positiva la promesa
encerrada
en el
Fuero
de los
Espa-
ñoles.
Qu e unos se reconcoman en su des-
pecho
u
otros vean
sin
base
sus in-
trigas y confabulaciones a benefi-
cio de insensatos saltos en las tinie-
blas. Gracias
a
Dios,
la
serenidad
clara
y
sagaz
en el
juicio
y en la
estimación de las perspectivas no
falta en donde únicamente no s debe
importar hallarla.
Y,
gracias
a esa
serenidad, España está firme en su
camino.
( « L a
Van g u ard i a Es p añ o l a» ,
13-X-1945 )
E S P E R A
E S T O S U L T I M O S D I A S D E .
R E B A J A S
d e Articulas d e temporada a los
W * * h » n
a j re j ad o r ran
cant idad d e objetos
a preciosdisparatados
« o e t e rematarán, irremisible
mente, entre
LUNES,
MARTES
y MIÉRCOLES
por el sistema Progresivo
til
VEAN
L O S
ESCAPARATES
.«raOVECHEN' L A OCASION
•sUs últimos dia< rayan
a
EL
BARATO
N O R M S P R
L
P L I C C I O N
D E L I N D U L T O L O S D E S E R T O R E S
MADRID.—El «Diario Oficial
del Mi-
nisterio de l Ejército» publica u n a O r -
d e n d e l a Subsecretaría en la q ue s e
dice, entre otras cosas, q u e l o s capi-
tanes generales
d e
cada Región Mili-
ta r , de
Baleares
y
Canarias,
y el
jefe
d e l Ejército d e Marruecos procede-
rán a aplicar el beneficio d e indulto,
bien
a
petición
de los
in teresados
o a
propuesta d e s u s jefes respect ivos
d e aquel los desertores sancionados
y a quienes procediera sancionar
c o n e l correctivo d e recargo en e l
servicio p o r falta grave d e primera
deserc ión o n o incorporación, c o n -
suman hasta
e l 25 de
agosto último
inclusive, s i se encuentran actual-
mente e n filas o s e presenten antes
d e l 1 d e en e ro d e 1 9 4 6 .
L o s
beneficios concedidos
c o m -
prenden también el correctivo d e
arresto impuesto o q u e procediera
imponer
a los
autores auxiliares
o
encubridores d e faltas d e deserción.
La orden d a amplias y múltiples n o r -
m a s sobre la forma d e hacer la s p ro-
p u es t a s
y la
amplitud
d e l
decreto.
Agencia «Cifra», 22-X-1945.)
«MUCHOS DESEAN VOLVER
PORQUE H A N VISTO LA VERDAD
D E LO Q U E SUCEDE
E N
NUESTRA PATRIA»
I Manifes taciones d e varios subditos regresados d e
Francia
B AR C ELONA. — P ro ced en t es d e
F ran c i a
h a n
l l egado var ios subdi -
t o s e s p añ o l es q u e s e e n c o n t r a b a n
e n dicha nación desde hace varios
años . F iguran en t re e l los numero-
s a s m u j e r e s . H a n m an i f e s t ad o
ace rca d e s u s i t u ac i ó n e n F rancia ,
q u e l a
m ay o r í a
d e
e l los t rabaja-
b a n e n To u r d e Carol , y q u e , a c o -
giéndose
a l
d ec re t o
d e l
Caudi l lo
s o b re r ep a t r i ac i ó n d e aquel los
exi l i ados
q u e n o
h u b i e ran co m e-
t ido del i tos d e s an g re , h ab í an s o -
l i c i t ado s u r eg res o a Es p añ a .
Agregan q u e s u deseo hubiera s ido
regresar an tes , pero l a s d i f i cu l t a -
d e s d e t r a n s p o r t e s y la l a rg a t r a -
m i t ac i ó n d e l o s v i sados p o r par te
d e l a s
au t o r i d ad es f r an ces as
no lo
p e r m i t i e r o n a s í . H a n m o s t r a d o s u
s o r p r e s a
a l
e n c o n t r a r
a s u
en t r ad a
e n E s p a ñ a la t r a n q u i l i d a d y n o r -
m al i d ad ex i s t en t e s e n nues t ro
p a í s
y l a s
t i en d as r ep l e t a s
d e
víve-
r e s y toda clase d e a r t í cu l o s , q u e
c o n t r a s t a
c o n l a
s i t u ac i ó n
d e
F ran c i a . U n a d e l a s mujeres d i jo :
« Y o h e t e n i d o q u e h u i r d e l p u e b l o ,
p u e s a l en terarse unos e lementos
ex t r em i s t a s e s p añ o l es q u e q u e r í a
r e g r e s a r a E s p a ñ a , m e t a c h a r o n
d e
fasci s ta ,
y m e
p e r s i g u i e ro n .
E n
F ran c i a e s cas ean l o s a l i m e n t o s , y
s o n
m u c h o s
l o s
e s p a ñ o l e s
q u e d e -
sean regresar , porque h a n v i s to y a
la
v e rd ad
d e l o q u e
s u ced e
e n
n u es t r a p a t r i a . L a m a y o r í a d e lo s
españoles ex i l i ados y a n o c r een e n
la p r o p a g a n d a q u e a l g u n o s ag en -
t e s co m u n i s t a s r ea l i zan . Al c ru za r
la f r o n t e r a , l a Policía m e p reg u n t ó
d e q u é
p u eb l o
e ra y s i
q u e r í a
r e -
g res a r a é l c o n m is hi jos. Después
d e c inco d ías d e s e rm e ab i e r t o e x -
p ed i en t e , s e recib ió u n a c o m u n i -
cación d e l Minis ter io d e Asuntos
Exter iores d ic iendo q u e q u e d a b a
a u t o r i z a d a p a r a t r a s l a d a r m e
a d i -
c h o p u eb l o . E n l a C o m i s a r í a m e
d i e ro n
s u
subs id io ,
c o n e l q u e
p u d e a t e n d e r a m i s g as t o s d u ran t e
esos días, y ¡o j a l á — t e rm i n a d i -
c i en d o — , h u b i e ra r eg res ad o a n -
t e s H e e s c r i t o a m i m ar i d o p a ra
q u e
cuanto an tes regrese t ambién '
a Es p añ a . »
<Agencia -'Cifra». 2-X-I945.)
. •Vi
• ¿ C-T- > r¿,\ ¿ r,;
lr¿v¿
3 ¿ r¿p r¿i ¿ r¿j *
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 115/132
m m s i
ESPAÑA 19451
U N
INDULTO PARA
L O S
E N G A N A D O S
D E
B U E N A
F E
MADRID, 2 0 , 1 1 noche. (Crónica t e -
lefónica d e nuestra Redacción.)—El
decreto d e indulto, publicado en el
«Boletín» y reproducido por la pren-
s a , h a sido el único tema d e conver-
saciones hoy en Madrid. En general,
f u e m u y bien acogido. S e conviene
p o r
todos
e n q u e u n
Gobierno
q u e
a s í procede indica c o n esta conducta
la solidez de su posición, y e s u n a
verdad ésta
q u e
nadie pone
en
duda.
Franco aspira a fundir e n u n a unión
común al mayor número d e e spaño-
l e s para terminar fundiéndolos a to-
dos en la ilusión patriótica d e trabajar
unidos por el engrandecimiento d e
España.
g e r algunos pueriles reparos q u e
ciertas gentes interesadas ponen al
decreto. N o s e indultan —dicen—
la s penas accesorias. Estas, claro
está, alejan d e s u s pues tos a m u -
chos
d e l o s q u e
sirvieron
c o n
exce-
sivo celo a Negrin y comparsa . N o e s
q u e s e pre tenda mantener en pri-
sión, pero ellos esperaban a q u e s e
le s repusieran e n s u s pues tos y se
le s concedieran lo s a s c e n s o s q u e
hubieran podido corresponderles e n
estos años.
Y,
además ,
si
alguno
d e s u s
compa-
ñeros f u e condecorado con la Cruz
d e Alfonso X el Sabio, s e interrogan
ellos mismos e n s u s p e ñ a s d e café:
«Pero, ¿hicimos algo nosotros?»
Cualquiera
l e s
contesta
a
estos suje-
t o s . N o s e l e s puede decir que s i no
hubieran prestado u n a colaboración
integral
y
encendida
a los
rojos,
la
guerra hubiera terminado u n a ñ o a n -
t e s . E s a n o e s razón para ellos. D e -
seaban
la
libertad atenuada
y se l e s
concedió. Luego aspiraron al indulto.
Lo t ienen. Y ahora echa n d e menos
s u s
antiguos cargos.
Si un día
Franco s e decidiera a revisar s u s e x -
pedien te s y los repusiera e n s u s
puestos como u n a nueva merced
generosa, ellos inmediatamente p e -
dirían
lo s
sueldos perdidos.
Y si s e
le s otorgasen, también reclamarían
enseguida lo s cargos q u e habían
d e s e mp e ñ a d o c o n Giral, c o n Largo
Caballero y con Casares Quiroga. En
definitiva, siempre quedarían e n e s -
pera
d e
nuevas concesiones.
U n a señora, cuyo hijo estuvo c o n -
denado
a
muerte
en 1940 y le fue
conmutada la pena, m e hacía esta
tarde la siguiente consulta, a la vista
d e l decreto d e indulto otorgado por
el Caudillo:
—¿Cree usted, señor ,
q u e e s e d e -
creto devolverá a mi hijo a su antiguo
cargo?
—¿Cuá l e r a e s e cargo, señora?
—Verá usted. Vivíamos
e n u n p u e -
blecito andaluz, donde mi hijo o c u -
paba u n cargo d e confianza en la
sucursal
d e u n
banco.
Con la
guerra
l e obligaron los de l Frente Popular a
tomar el mando d e n o s é q u é cosas
importantes. Estuvo a punto d e q u e
lo fusilaran. Franco lo indultó, gracias
a Dios, años m á s tarde. Le pusieron
e n libertad y poco desp ués e l banco
le colocó; pero ya ve usted, no le dio
s u
antiguo puesto allá
en e l
pueblo,
sino q u e l e trasladó. ¿Cree usted
posible q u e ahora c o n e s to del in-
dulto
le
repongan totalmente
en su
antiguo cargo en el pueblo? Porque
si no, el indulto n o n o s sirve a noso-
tros para nada.
A sí razonan ciertas gentes. Quieren
a todo trance pasar la espo nja sobre
el pasado turbio o diáfano.
Pero, afortunadamente, la mayoría
d e l o s af ectado s recibieron m u y bien
ello,
y
especia lmente
s u s
familiares,
la disposición, y s in que pase mucho
tiempo podremos ofrecer u n cuadro
representativo
d e
todos
l o s q u e s e
acogieron al indulto. Segura ment e lo
harán los que lo merezcan. L o s q u e
estén sinceramente arrepentidos
d e
s u pasado borrascoso y e n espera
d e q u e s e l e s ofreciese u n a oportu-
nidad para reintegrarse
a la
patria
con la ilusión d e borrar c o n s u c o n -
ducta futura s u inconsciencia de los
pasados t iempos. Y para ellos, j u s -
tamente, s e h a hecho el decreto. Los
q u e l e ponen reparos o tiquis miquis,
e n realidad n o s o n demasiado d e -
seables,
ni
ahora
ni
antes. Mejor
s e -
r ía que sigan donde están. La justicia
d e Franco, tema d e l comentario d e
h o y ,
abre
l o s
brazos
a los
engaña-
d o s , a l o s equivocados d e buena fe ,
a los que se intoxicaron con e l ve -
neno d e u n a propaganda desaforada
y criminal, a esos e lementos q u e s e
lo jugaron tod o y lo perdieron por una
idea equivocada, contribuyendo a
q u e unos pocos, q u e n o s e jugaron
nada,
s e
alzaran
con el
botín, mien-
tras ellos iban rodando d e pueblo e n
pueblo por los caminos d e Europa
para terminar instalados
e n
algún
campo
d e
concentración lejos
de la
patria, e n tanto q u e aquellos q u e l e s
decían ¡ resistir s e daban la gran vida
e n l o s m á s
confortables hoteles
d e
Europa y América.
Pensando
e n
e sas pobres gen te s
h a
firmado e l Caudillo el decreto de in -
dulto.
(«La Vanguardia Española»
21-X-1945.)
Pero la sinceridad n o s obliga a reco-
m O U L T O T O T A L A
L O S
O R
D E L I T O
D E
E B E L I O Ü M I L I T A R
Y
O T R O S
O I Y I E T I D O S H A S T A
L P R I M E R O O E
A B R I L D E 9 3 9
En los
procesos
en
tramitación
se
concederá
el
beneficio
de
libertad provisional
De
igual beneficio
disfrutarán
los que se
encuentren
en
rebeldía,
bien
en
España
o en el extranjero
(Agencia «CIFRA», 20-X-1945)
* V i c - i « - i « v i
i i i
Í 4 S V 'i « * J 1 1 1 5 | > $ « £ " » fííSti«>i í v i M « v i « « i i i A
t *nv\- Afir.; ¿ ¿ c^-v.. r
é
; r¿,~¡ ¿ 5 ¿ r¿j¿r, nw 1
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 116/132
Todos un poco espartanos
Digámoslo paladinamente: la si-
tuación es grave. Nos referimos al
conflicto creado en toda España
por la
persistente
e
implacable
se -
quía que obliga a las restricciones
de fluido eléctrico vigentes y que
obligará
a
nuevas medidas
de
rigor,
porque las perspectivas no pueden
ser más sombrías ni desalentado-
ras.
Pero
no
deja
de ser
peregrino
qu e hayamos de asomarnos al sitio
primacial de l periódico para adver-
tir a las
gentes
de
toda especie
y
condición sobre un hecho del que
tienen hartos motivos para sentirse
con experiencia de víctimas. No pa-
rece sino
que la
generalidad
de los
ciudadanos se obstinan en enfocar
parcialmente el gravísimo conflicto
reduciéndolo
a las
molestias
y per-
juicios que les afectan a ellos, sin
tener en cuenta el conjunto del an-
gustioso problema. Cada oficio,
cada gremio o ramo o como quiera
llamarse, y aun cada sujeto particu-
lar suelen creerse el ombligo, si no
de l
mundo,
de la
situación plantea-
da; con lo que, mirando ellos a su
parcial conveniencia se convierten
en
otros tantos Budaspresuntuosos
y absorbentes. No se dan cuenta de
que si, como dice el adagio, «la risa
va por barrios», la severidad de las
restricciones en curso exige ser im-
puesta, ni siquiera po r barrios ni
por
sectores
ni por
distritos, sino
abarcando todo el ámbito de una
ciudad, de una provincia y de una
Hemos de afrontar la situación tal
cual es, sin concesión alguna a ilu-
siones
y a
quimeras
que nos
induz-
can a pensar, ni remotamente, que
nos hallamos en posesión y goce de
una
vida
de
normalidad.
Él
error
de
muchas gentes consiste, precisa-
mente, en no avenirse a que ante
circunstancias tan anormales de -
bemos todos,
de
arriba abajo,
sen-
tirnos hipotecados en nuestras ne -
cesidades y muchísimo más en
nuestras cosas superfluas, por la
universal anormalidad.
Si la
reali-
dad nos está diciendo que hay que
disminuir el servicio ferroviario,
po r ejemplo, y que hay que restrin-
gir el
fluido para cosas
tan
sustan-
ciales como son las necesidades de
la industria y del comercio, ¿qué
(Pasa
a la pág. 118)
d e m á s
e n
t o d a E s p a ñ a
SE RECOMIENDA AL PUBLICO SE
ABSTENGA DE VIAJAR, SALVO
CASO DE PRECISION ABSOLUTA
LA INMENSA MAYORIA DE LOS EMBALSES
ESTAN TOTALMENTE AGOTADOS
t
IMPORTANTES MANIFESTACIONES D E L
MINISTRO D E OBRAS PUBLICAS
El ministro de Obras
Públicas, señor Fernández
Ladreda, con una since-
ridad digna
de
todo
en -
comio, expone a la opi-
nión pública española la
grave
J
c i de la situación
que nos crea la pertinaz
sequía, sin precedentes
hace más de medio siglo,
y expone las medidas que
el Gobierno ha adoptado,
especialmente en
lo
que se
refiere al tráfico
ferrovia-
ria y
suministros de ener-
9w . eléctrica.
. La competencia profe-
sional, preparación, pa -
triotismo y dotes de or-
9anizador
de l
general
Fernández Ladreda son
ur.a garantía de l mayor
'• :
f
r ^ o í
JUinHUí,
(«Ya», 17-X-1945)
•«
M
l
?
'
j
*
O
- c?j
C
J
T
C
? J
T
Cj CTj
? Crí*'* i . . - ' M l S T J T w
VJ
"VTT3
TCT3
T
" v""\)
f
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 117/132
u APERTURA D E L C U R S O
I» i
H
imi 4 * actubto, voriilco U•P*nara DIL C u n Académico Patadas
las
«acaclaaao Toraaiogas,
las
palias
*• »a rioj. Uaivoraidad y las «alarlas
"•'aasas y sesadas do la Cladad
'"•lUriais Hsnaa Olía TOS do tas
«as tloysos do aaosiras jusoaludos
•Has
r
olios
— , f i o f u a o
porta»
****•• • • dosanalla do Ja
• *• U Patria. I s ésia do la
P'aMaeU da laa ootadiaalos ñola *»•
.*"*
c
*
ÍBc |
dl t aaa las priaoios li'aa
. *"•
'VUla oor pa radon
a las
latoas
*
U
'oo
aa
roalima aaaia
s i
Nora abara
®***do otua ta prtaavoia.-
(«FOTOS» número
449, de
6-X-1945)
"
C T j
Q
r
c v - ct j - t 7 > ? o.*a : t , ¿ r o t j -k.rjr4.Ta ? c m
•jr k.**j
t ( V | (
k " j - v u * .
H - J r .
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 118/132
TODOS
U N POCO
E S P A R T A N O S
(v i ene
de l a pá g . 116 )
otra cosa sino parásitos con cir-
cunstancias calificativas de delin-
cuentes vienen
a ser los que no sa-
be n prescindir de viajes turísticos
superfinos, o de asuetos en espectá-
culos públicos
o, en
suma,
de
cual-
quier cosa que les altera la tibia
comodidad de su buena digestión,
alegre
y
confiada?
No es
sólo
que
hayamos de poner, como también
aconseja el proverbio, buena cara al
mal tiempo, sino qu e debemos
afrontar
ese mal
tiempo,
en
este
ca -
so , para mayor sarcasmo, tiempo
soleado y primaveral, con una acti-
tud de ascética renunciación a todo
lo que sea accesorio y frivolo en la
vida. Po r muchas qu e sean esas re -
nunciaciones, nunca se podrán
comparar
en
medida
y
pesadumbre
a los infinitos llantos, miserias y
ruinas en que está envuelta, como
en una maldición bíblica, esta hora
de
Europa.
Lo s años qu e hemos vivido en Es-
paña, au n después de nuestra gue-
rra, de exuberancia, de derroche de
luz en comparación con las sinies-
tras sombras de l resto de l mundo,
ha n
creado
en
muchos españoles
un clima blando, evanescente y em-
briagador, de comodidad y de rega-
lo. Ha bastado que una adversidad
de carácter meteorológico, superior
a todas las previsiones y más fuerte
qu e todo el poder de la técnica subs-
titutiva,
se
conjure contra España
en forma de sequía, para qu e esas
gentes fofas se sientan alarmadas
de
súbito
al ver
trastornados
por los
arcanos de lo imprevisto su s planes
epicúreos o sen cilla mentí; comodo-
nes. No nos
alarma
a
nosotros
el
caso, porque ni siquiera esa parte
pequeña de españoles blandengues
desmiente
en los
momentos críticos
la frontera espartana de la raza. An -
tes bien, estamos seguros de que las
propias circunstancias, duras,
as -
pérrimas y angustiosas, endurece-
rán las necesidades y mucho más
desvanecerán todo apetito de frivo-
lidad. Pero
no
está
de más
recordar
la
imprescindible urgencia
de sen-
timos todos un poco espartanos,
dando prueba co n ello de la flexibi-
lidad vertebrada de nuestro tempe-
ramento,
tan
fácil
y
propicio
al dis-
frute cuanto a la privación. Si las
clases industriales y mercantiles, si
lo que
produce
la
riqueza
y
consti-
tuye el nervio de nuestra economía
nacional, están obligados a ple-
garse con patriotismo operante y
colaborador a cuan/o el Estado
disponga en presencia de una si-
tuación notoriamente difícil, ¡con
cuánto más motivo no deben amol-
darse a ver restringida la ración y el
lote
las
gentes
que, un
poco
al mar-
gen de la
preocupación
y del
traba-
jo, han de limitar solamente la sa-
tisfacción de cosas superfinas y se-
cundarias Todos
un
poco esparta-
no s contribuiremos a superar aque-
llas circunstancias, pero a condi-
ción de que no nos creamos cada
un o
eximidos
de la
parte propor-
cional que a todos no s corresponde
para la privación y, en definitiva,
para
no
seguir agravando
un con-
flicto suficientemente, y aun con
notorio exceso, grave.
( « L a V a n g u a r d i a Es p a ñ o l a » ,
1 l -X-1945. )
Pastoral
del
cardenal Segura
ORDENA ROGATIVAS PARA PEDIR
P O R L A P A Z
VERDADERA
Y L O S
BENEFICIOS
DE LA
LLUVIA
SEVILLA, 7 (Cifra).—Para pedir por
la verdadera pa z y l o s beneficios d e
la lluvia, el cardenal Segura h a orde-
nado s e celebren rogativas en la ba-
sílica metropolitana y ante l o s m o -
numentos a los C o r a z o n e s d e Jesús
y
María
de la
sierra
d e S a n
Juan
d e
Aznalfarache.
En su
carta pastoral
e l
prelado hispa-
lense ha hablado de l a situación de l
mundo
u n a v e z
terminada
la
guerra.
Un reciente documento de l Santo
Padre, dirigido
al
episcopado católi-
c o , exhorta a una oración especial
para conseguir
la
pacificación
de l
mundo. « H a terminado la guerra,
MEMBRiVES
M It MPOÜADA DE DESPEDIDA DC MAIRID CON ZL RE£ITK> >
nr
I N I C I A
H O \
I O M K D I A
ES C
BITA
l ' O K
E L
G L O R IO S O
J A C I N T O B E N A V E N T E
GENIAL ACTRIZ
C A L D E R O N
pero
no ha
llegado
e l
advenimiento
de la paz. La situación d e l mundo e s
m á s peligrosa y no e s extraño q u e
preocupe a l o s q u e aman verdade-
ramente la paz . Esta n o e s otra que l a
p a z d e Jesucristo.»
En cuanto a la sequía, afirma e l p r e -
lado e n s u pastoral q u e h a malo-
grado
la s
c o s e c h a s
d e l a ñ o
anterior
y
h a hecho imposible la s iembra de l
a ñ o
agrícola venidero.
Alude a la historia d e l Universo y dice
q u e Dios castiga a los pueb los p r e -
varicadores
c o n u n a
terrible sequía,
q u e puede llegar a paralizar la vida
d e todos. Imploremos, pues, e l pe r -
d ó n d e nuestras culpas.
En los
diez días finales
d e
octubre
s e
harán, como dispone e l cardenal
Segura, solemnísimas rogativas
e n
L
P A R A
L A
GENIAL
**•?.»'? CTJ
T C 7 J
*CTJ
? , C 7 > T
Í £
C.
» : • Í T J
7\.VJ"
R ~
íT l"
C T I - K . 7 J - " V
U
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 119/132
la catedral sevillana. También s e c e -
lebrará u n triduo lo s días 25 , 26 y 27
d e octubre e n todas l a s parroquias
de la archidiócesis y de la capital,
según la antiquísima tradición y se
celebrará u n a procesión vespertina
d e l llamado Rosario d e S a n Vicente.
ROGATIVAS E N CARTAGENA
CARTAGENA, 7 (Cifra).—Ha sido
bajada
e n
rogativa desde
s u
ermita
de l monte Calvario la imagen de la
Virgen
de la
Soledad,
q u e
allí
s e v e -
nera desde hace siglos. A la entrad a
de l barrio d e Santa Lucía e r a aguar-
dada po r todo el pueblo, que la
acompañó hasta la iglesia parroquial,
rezando la letanía.
En el templo, la imagen f u e colocad a
en el altar mayor. El párroco pronun-
c ió una
plática, pidiendo
a la
Virgen
conceda a Car tagena y a s u s campos
lo s
beneficios
d e l
agua, cesando
la
pertinaz sequía q u e venimos pade-
ciendo.
Después s e cantó u n a Salve popular
y s e comenzó la novena d e rogati-
v a s .
Agencia «Cifra», 7-X-1945.)
3 . 1 9 4
irión:
I R
35
O. 15
a toda
mplar
¿ V
S
A
ira él
S
Itodo
eral
MENSAJE
d e Su
Santidad
al
pueblo españo
«Esp aña , as i s t ida
p o r l a c l a -
r a
i n t e l i g e n c i a , i n d o m a b l e
voluntad
y
corazón
f i rme d e s u s hijos , encon-
trará l a m e t a q u e l a
Divina Providencia
le ha establecido»
A T u n p m
1E
í i»mrhrt- i>.
rnsm—nnrnnp rrrvrrnn ffln
(Agencia «Mencheta», 18-XI-1945)
ElSffi ttiÉl I_l j jK| l
II*
l l l i l
EN EL ULTIMO DOMNC0 MlNDUL D». W W W
Sí
RECAUDA**
m Hit
lOWJ
D»
rtSCTAS
Hoy es el Día de las
Misiones
I
P U P A
L O QUIEREN
n e c e s a r i o
i n s t r u c c i ó n m i s i o n a l
d e l o s
EXHORTACION PASTORAL SOBRE EL
MUNDIAL DE LA PROPAGACION
("Ya», 2t-X-I945)
« n i í ' i * c ? i " ctj ? CTiTCV? C TJ CSM» ;Ü j*. m s t j WTJ r\V3 " * wra - W"J r v j j ü *
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 120/132
E S B B B g 3 g « B B i E S B U 3 A
U N ESPAÑOL
E N L O S
COMIENZOS
DEL
SIGLO XVII
APLICABA Y DIVULGABA
L A S
BASES AUTENTICAS
D E L
CINE
E
l l l r l l M l t o P M 4 4# Val.l««. XniOfW» d*
• a « M U
••••. |iuHli<
•• r a m H k .
rm r l a t e i « r l « U . r l p r t w r r H k r u 4 H
m u b i l u q n r l u l o d e r n l i I » U« I I H
I . »
t
> n l i l » — i . | — # » « " % H r W ~ »
• r b U I r » d r «U # r l « I d o X I I I *
K i t w i í i ^ M t • • • i r r c l r M %»-».« I « » «I r I . »
« . •% i n m »
r j r n r
r n
m « u I U
r l
r a r m
d r V » -
Ui v * r tr l » J» I « ( « r t a
I I
i m « N
d r l
I I M ü
I l » f
i N m i i m »
* M o -
• | H4 »•» m 4 o « p r u r l M *u r«»ulrnld*«. % i n u q n f
P o r A FRAGUAS SAAVEDRA
» lu»
<4Mr Urnr
•
i w l r ^ a l r r a
a
a l o j o »
V
l n i i * » r Un t r *
' • n * n ( m « «1 -
l MH- r <m
« S r
harr «Uro
la HiHIrt .u y i i>n<<*Mai l úa r«ta U l u n a r ó a c n t a tfr «I
• j r m | . | « r r «
« •
. . . n - r ' v u n « í m l r - i t l "
d '
. . . . m i .
b »
h o m l . i r -
d r l a
» Ma> .
IU-.il \ . ,ir l O- JT . l a U n . . l l . - U tur » m d . d r r l u - . d r U I m i > d u r u m r l
.I r M r d l . t n . . . . n m r i n . . » J . . . I " r t I r r . r r l « j o l n J . » - r . . . l i - l d r t d . .1 .1 l s i d . . a d a f l r d o c t o r M a f q o r . | , U »
r tr . » p u l t o n , r d l U M " » I " l - r rl w l i n r r l.
' l a r a m l l
i d
I t a l a
p n t
l a \« ¿ d r i b l a é r M ' U h I m «upo |Miuerme tff
, 1
l - o . t r r
> U . I r r . l r
» a j r l »
• . » n « M U
' l - . r l d . r t
U . . % •
I r l t » >* t o d a
la
r v j . n l . . . I r l r n l i l u a
>
t o d o
rt ^
. W K . ' r d l l . W w r y
...»|»iun~..
t t ( " » • « 4 . I - W.MIiot™.
l>m * / ¿ HB T^
. l l b r . » u n . H r l l M l • » « l i n d u rn—l. I i . k l . i r J i . i n t n l t l t u M . i r - í a l d l » t r a l l r . i ra Ur t n o a U i i l l - i l m n l u i i a / * W ( y "
" „ . . . .1.. M . . . . . d r t . 1. - I " • • " . H U m . n l r a d m i r ab l e . r t ' v A
d . . l . . r
I .
rt—rnuriln
. I .
I x i ' U d
• > ' * t -
(«EI Español» número 154, de 6-X-1945)
P E L I C U L A S E S P A Ñ O L A S P R E M I A D A S
P O R E L
S I N D I C A T O N A C I O N A L
D E L
E S P E C T A C U L O
MADRID.—Ha sido tal lado e l
concurso para premiar
a l as
mejo-
r e s pe l ículas c inematográf icas
e spa ño la s de l a temporada pasa-
d a .
organizado
p o r e l
Sindica to
Naciona l d e l Espectáculo.
P e l í c u l a d e c l a r a d a d e
i n t e r é s '
Madrid.—Por
e l
i lu
s
trísimo señor
s u b -
secretario
d e
Educación Popular
h a
sido
concedidos
c o a
fecha
14 de
septiembre
él
t í tulo
d e
película
d e
iaterés nacional
a l
documental español titulado "Vivien-
cía
5
protegidas", realizado p o r l a s e c -
ción d e divulgación social d e l Ministe-
r io de
T ra ba jo
d e
acuerdo
c o n
Ja
O r -
clen de 15
rirt Junio
fle 1 Q4 I
(Agencia «Logos», 15-IX-1945)
E l pr imer premio, d e 400.000 p e -
setas, h a sido concedido a la pelí-
cula hispano - portuguesa «Inés
d e Castro», cuyos directores son e l
español García Viñolas y e l por tu -
gués Leitao
d e
Barros.
E l
segundo
pr e mio , d e 400.000 pesetas, f u e
otor ga do a la pe l ícula «Bambú»,
d e José Luis Sáenz d e H e r e d i a . S e
otorgaron seis premios d e 250.000
pese tas
a l a s
pe l ículas «Espron-
ceda», « E l obstáculo», « E l f a n -
t a s m a y doña Juanita», «Tierra
sedienta», «Domingo d e carna-
val»
y
«Eugenia
d e
Mont i jo».
U n
accésit d e 250.000 pesetas a la pe-
l ícula «Garbancito de l a Mancha»
y o t r o d e 100.000 pesetas a «El
de s t i no se disculpa».
(Agencia «Cifra», 8-X-1945.)
SELECCION
D E
TEXTOS
Y
GRAFICOS: DIEGO GALAN
Y FERNANDO LAR A
H • H O f A V < 1 2 0
*
«ri.-'-C.'»
„
¿r¿T¿
¿
r^.«.r
"i.' iWi
r
L7>
- ¿ r^s r¿,-> -
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 121/132
NovedadesCaralt
LOS
SUFÍES
kiries Shah
o n
D .
M a c o n a l d
i \ u \ i s i o s
M U
IMOS
I
TODOS
introducción de R o b e r t G r a
G H E O R G M
iWO A
tjtmplam miOn
it
m
/
j
un
enorme impacto
en Oriente y Occidente
Los Sufies
de
Idries Shah
U n
sistema
de
pensamiento
que,
desde hace cuatro milenios,
ha
impregnado
las
aventuras
espirituales
m á s
fecundas
de la
Humanidad, como
el
Islam,
e l
Cristianismo
o e l
Budismo.
Cultura histórica. 4 0 0 pesetas.
El o jo
americano
d e
Virgil
C .
Gheorghiu
U n
barco espía anclado
a
pocas
millas
de la
costa para controlar
cuanto ocurre
en e l
país.
Novela
con
implicaciones policíacas,
escrita
en
clave política.
Gigante.
2 7 5 pesetas.
U n lunes
lo s
matamos
a
todos
de John D . MacDonald
Uno de los más
importantes
títulos
de la
serie negra
norteamericana, escrito
por e l más
popular novelista
de l
género.
Bestsellers de la violencia.
2 2 5
pesetas.
Distribuye NORILDIS
121
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 122/132
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 123/132
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 124/132
zonas de l País Vasco gran parte de
la s
tierras comunales, aunque
la
venta se considerara como una so-
lución transitoria —que resultó irre-
versible—
por las
comunidades
obligadas a enajenar su tierras para
hacer frente
a los impuestos.
Antonio
-
Miguel Bernal
y
José Fran-
cisco
de la
Peña («Formación
de una
propiedad agraria. Análisis de una
contabilidad agrícola
de l
siglo XIX»)
estudian minuciosamente la contabi-
lidad
de la
casa valenciana
de los
Roca
de
Togores
y
Juan.
De su aná-
lisis
se
desprende
que las
compras
de tierra alcanzan su punto m ás alto
en los
momentos
de
coyuntura
d e -
presiva y que por lo general se reali-
zan comprando a pequeños propie-
tarios afectados por la crisis. El ritmo
de
inversión
es
inverso
a l
gasto sala-
rial;
«no
sólo compra
a la
baja
en
años
d e
crisis..., sino
q u e
estas
compras se cimentan m ás que en e l
beneficio líquido real
en el
ahorro
de
gastos q u e corresponde a una dis-
minución
de l
número
de
jornales
o a
un
deterioro
de l
precio medio
de los
mismos».
Nicolás Sánchez
-
Albornoz
(«La in-
tegración
de l
mercado nacional.
Es-
paña e Italia») utiliza métodos cuanti-
tativos notablemente afinados para
elaborar
un
índice
d e l
grado
d e
dasa-
rrollo
de l
mercado triguero español
entre 1856-57
y
1889-90. Anali-
zando la dispersión y la correlación
de las
series
de los
precios
de l
trigo
en 48 provincias, muestra el tránsito
de la
agricultura hacia condiciones
puramente capitalistas en el proceso
de
formación
de l
mercado nacional,
siempre
e n
comparación
con el
mismo proceso analizado en Italia
por Serení.
Antonio López Gómez («Nuevos
riegos en Valencia en el siglo XIX y
comienzos
d.el XX»)
estudia
con
gran detenimiento
lo s
regadíos
le -
vantinos;
lo s
embalses (Elda,
Bu-
seo ,
María Cristina, reconstrucción
de l de Elche), lo s canales (Acequia
de l Oro ,
canales
d e l
Algar
y del
Vina-
lopó) y las galerías de captación,
destacando
e l
gran desarrollo alcan-
zado
por los
pozos
con
bombas,
de
los que en 1930 había 3.200 en la
provincia
de
Valencia.
Ramón Garrabou («Las transforma-
ciones agrarias durante lo s siglos
XIX y XX»)
resume
y
puntualiza
las
ponencias presentadas, señalando
lo s
temas
de
investigación
más ur -
gentes.
Carlos Martínez Shaw («Los oríge-
nes de la
industria algodonera cata-
lana y e l comercio colonial») fija las
etapas
de
aparición
de las
fábricas
de indianas e n Cataluña y sus expor-
taciones
a
América,
as í
como
las
fuentes
de
aprovisionamiento
de al-
godón procedente de Malta a l princi-
pio e
importado posteriormente
de
América.
Antonio García - Baquero González
(«Comercio colonial
y
producción
industrial en Cataluña a fines del si-
g lo
XVIII») analiza
el
desarrollo
del
comercio catalán, su cuantía y com -
posición,
a
partir
d e l
decreto
d e
liber-
Jordi Nadal
y
Gabriel
Tortella (eds.) Agricultura,
comercio colonial
y crecimiento económico en
la España contemporánea
A c u. de l Prima Coloquio de
Hluori. Económica
de
Esp.fi.
BírccloM. 11-12 de nuyo de 1972
tad de comercio c o n América de
1778, mostrando «la estrecha rela-
ción existente entre
el
ritmo
de c re-
cimiento de l comercio global de Ca-
taluña
c o n
América
y el de las
expor-
taciones de productos derivados de
la industria regional».
Miguel Izard («Comercio libre, gue -
rras coloniales
y
mercado america-
no») muestra cómo «los intercam-
bios entre España
y la
India
se
desar-
ticularon prácticamente, salvo
e l
corto período 1802-1803, a partir de
1797 y no con el
triunfo
de los
movi-
mientos de independencia». Una de
las manufacturas
más afectadas
por
las guerras fue la algodonera y Cádiz
e l
puerto
m ás
perjudicado
por la de-
sarticulación de este comercio. D e
los
treinta
y
cuatro años transcurri-
dos entre 1779 a 1812, la metrópoli
estuvo
en
guerra,
ya con
Francia,
ya
con
Inglaterra, durante veintidós.
Por
tanto, «e l colapso de l comercio libre
debe mirarse
m ás
como
u na
posibi-
lidad abortada que como e l final de
una
experiencia».
Jordi Maluquer de Motes Bernet («El
mercado colonial antillano
en e l
siglo
XIX»), tras un detenido análisis de
las estadísticas disponibles, po ne de
manifiesto cómo «las Antillas... ser -
vían para absorber
el
«desagüe»
de
la producción excedentaria española
que no
lograba obtener precios
competitivos en e l mercado m u n -
dial». Esta explotación colonial impi-
dió la diversificación de cultivos e n
Cuba,
que «se v io aún más
estimu-
lada a centrarse en el cultivo azuca-
rero
y ,
luego,
a
consecuencia
de la
expansión de la producción de esta
materia
en
Europa, quedó entregada
de pies y manos a l mercado nortea-
mericano».
Po r
último, Josep Fontana Lázaro
(«Comercio colonial e industrializa-
ción:
una
reflexión sobre
lo s
oríge-
nes de la industria moderna e n Cata-
luña») pone
e n
guardia contra
la pos-
tura mecanicista que supone la exis-
tencia
de una
«relación directa
y li-
neal entre e l comercio colonial y la
industrialización». Mientras
el co-
mercio gaditano se centraba en la
reexportación
a las
colonias ameri-
canas de productos industriales ex-
tranjeros,
e l
catalán
se
basaba
e n
productos locales. Comercio colo-
nial, negocio industrial
y
actividades
agrarias estaban íntimamente rela-
cionados. Como
ha
señalado Vilar,
recuerda Fontana, «las transforma-
ciones
que e l
comercio colonial
ha
suscitado en la Cataluña d e l siglo
XVIII
no son
importantes porque
ha -
yan hecho surgir, físicamente, una
gran industria
( lo que no
parece
que
haya ocurrido), sino porque han
cambiado
e l
principio
de l
modo
de
producción y han enseñado a una
sociedad
a
producir para vender».
Un libro de especialistas de induda-
bl e
interés para tener
un
conoci-
miento m ás completo de la historia
económica
en el
proceso
de
gesta-
ción de la España contemporán ea. •
FERNANDO REIGOSA.
124
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 125/132
LAS
SOCIEDADES
PATRIOTICAS
Alberto G il Novales ha realizado un
exhaustivo estudio de l esfuerzo de
unos hombres
q u e
agrupados
en las
Sociedades Patrióticas
1
a imitación,
aunque superficial,
de los
clubes
ja -
cobinos implantados en la vecina
Francia, intentaron consolidar la de-
mocracia.
Así, Gil
Novales
nos
intro-
duce en el interesante momento co-
nocido como «Trienio Liberal»
(1820-1823)
y en el que el
libera-
lismo intentaría sentar plaza gracias
al
golpe
de
Estado dado
po r
Riego
el
1 de enero de 1820.
Como primera singularidad
de
este
intento revolucionario es de destacar
el carácter incruento de l pronuncia-
miento, característica
que se
repetirá
cada vez que las fuerzas progresis-
ta s accedan al poder y que no será
nunca correspondida
por la
reacción
cuando consiga volver a hacerse con
las
riendas
de l
Gobierno.
La s
Sociedades Patrióticas nacieron
como respuesta a la necesidad de
contar,
a
falta
de una
instituciones
burguesas debido justamente a la
falta
de una
burguesía,
con
unos
or -
ganismos
de
presión popular
y aun-
que pudieran buscarse connotacio-
nes, que las hay, con las Sociedades
Económicas
de
Amigos
de l
País,
p a -
rece fundamentada la crítica de Gi l
Novales contra l os historiadores que
tienden
a
confundir ambas, conside-
rando a las Patrióticas como simples
apéndices desfigurados de las Eco-
nómicas.
En
Madrid
se
funda, marzo
de 1820,
la
Sociedad Patriótica
de los
Amigos
de la Libertad, m ás conocida como
de
Lorencini,
por ser el
café
de
este
nombre, situado
en la
Puerta
del Sol,
esquina a Espoz y Mina, su lugar de
reunión y que por su cercanía a la
Corte, y a las Cortes, va a tener una
especial resonancia. En Lorencini
vamos a ver, a ejemplo de lo que
ocurre
en el
resto
de las
Sociedades
distribuidas po r todo e l país, las dis-
tintas concepciones
que los
liberales
tienen d e cuál ha de ser la misión de
1
Alberto G il Novales: L a s S o c i e d a d e s P a t r ió-
t icas . D o s lomos. Editorial Tecnos. Madrid,
1 9 7 5 .
la s clases populares en la labor de
consolidación de l nuevo régimen,
aunque
en su
conjunto
Tos
liberales
no se consideren nunca «partido»,
ya que para ellos la «Constitución»
ha
superado todos
lo s
antagonis-
m os .
Mientras para
lo s
«exaltados»
las
Sociedades tienen po r misión dirigir
la
marcha
de la
revolución
y no con-
trariarla,
en
palabras
de un
orador
anónimo, para los moderados se de-
ben
seguir
las
instrucciones
de la
Junta Provincial de
-
Madrid, que ante
la avalancha de peticiones formula-
das por las Sociedades e n nombre
de l
pueblo considera
que e l Go-
bierno debe se r guía y no instru-
mento de este mismo pueblo.
En definitiva, ambos grupos, e l libe-
ralismo
en su
conjunto, salvo conta-
das
excepciones,
no
conseguirán
superar su máxima contradicción,
que no es otra que la incompatibili-
dad
existente entre
la
monarquía
d e
Fernando VII y el liberalismo, y al no
atreverse
a
prescindir
de el
Desea-
do, mostrando con ello su flaqueza,
como acertadamente señala e l autor,
se
deshacen
en
imaginar
un rey
libe-
ral, amante de sus pueblos y de las
instituciones representativas, y se
esfuerzan
en
demostrar ante cual-
quier signo d e reacción fernandina
cómo ésta
se
debe
a las
insidias
de
lo s
«malos»
que han
conseguido
engañar a l monarca.
En las Sociedades se desarrollará
una
continua labor
de
educación
so-
bre las teorías contractualistas de
Rousseau
y
Montesquieu, como
ocurre en la también madrileña S o -
ciedad de San Sebastián, a la vez
que se
predica continuamente
la
moderación
y el
respeto
a las
leyes
y
a la Constitución, s in que se afecten,
todavía, ataque alguno contra
los
fundamentos de lo que será la futura
sociedad burguesa,
es
decir, contra
la
propiedad privada, aunque
sí es
constante el tema de la desamortiza-
ción
y
haya socios
q u e
empiezan
a
preocuparse por una mejor distribu-
ción de los impuestos.
En esta labor las Sociedades cuen-
tan con el
apoyo
de
periódicos
que,
como «E l Zurriago», se encargan de
mantener-vivo
e l
fuego revoluciona-
rio, aunque haya de tenerse cuidado
en el
empleo
de ese
término,
ya que
será usado tanto contra la extrema
izquierda como contra lo s ultra de la
derecha.
S in
embargo,
lo s
distintos
medios de comunicación existentes
en el
momento
a que nos
estamos
refiriendo son potenciados de ma-
nera distinta por los diversos grupos
que
forman
la
familia liberal.
Así,
para
e l moderado San Miguel, la revolu-
ción debe ceñirse a los libros, inte-
grándose
en el
grupo
que
intentará
restringir
a
toda costa
la
libertad
de
palabra y de reunión, alabando úni-
camente
la
libertad
d e
imprenta.
Por
e l contrario, lo s exaltados, aun sin
despreciar
la
libertad
d e
imprenta
y la
difusión de todo tipo de escritos, de-
fienden
co n
ahínco
la
libertad
d e
reunión
y y de
expresión oral.
La
clave de las distintas posturas es
evidente: España
es
analfabeta
en
su 99 por 100, y es por eso por lo que
para algunos liberales empieza a ser
m uy
claro
q u e
toda disminución
de la
libertad, aún pequeña, es un paso
hacia
la
esclavitud,
ya que
todo
G o-
bierno justo permite
la
libertad
de
opiniones,
ya que en
caso contrario
se transforma en un tirano.
La necesidad de coordinar la labor
de estos grupos hizo que se pen-
sase
e n
organizar
una red
nacional
que agrupase a todas las Socieda-
des que se
extendían
por
todo
e l
país, como señalan lo s exhaustivos
cuadros confeccionados
por Gi l No-
vales y de cuya lectura destaca,
quizá por lo inesperado, la pujanza
de las
mismas
e n
Extremadura,
donde nos encontramos con Socie-
dades en Badajoz, Cáceres, Villa-
nueva
de la
Serena
y
Zafra, actuando
de «madre» la primera y en las
Alberto G il Novales
L A S
S O G E D \ D E S B \ T R K J I 1 C A S
(1820-1823)
Las llbfnades de exprr\lón y de reunión
en el
origen
de hs
parndm ¡¡¡•tilicos
I
Editorial Tecnos
125
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 126/132
q u e
comprobamos
a
imagen
de las
restantes
la
división entr e exaltados
moderados
y
serviles, formando
bando estos
d os
últimos contra
los
primeros.
Si la
vida oficial
d e l
liberalismo
iba a
se r m ás
bien corta,
la de las
Socie-
dades podríamos calificarla
de efí-
mera, y es que e l ciclo ascendente
de sus planteamientos se reproduce
ante cualquier traslado de las mis-
mas (y los traslados son frecuentes)
y este continuo tejer y destejer es
para G il Novales l a causa de l fracaso,
tanto
d e l
liberalismo como
de la im-
plantación
de las
propias Socieda-
des. As í en
fecha
tan
temprana como
e l
28-VII-1820
e l
diputado Juan
A l-
varez Guerra presenta
a las
Cortes
la
primera proposición contra
las So-
ciedades, tomando como pretexto
lo s
incidentes originados
en la re-
cepción ofrecida
por los del
Loren-
cini a Riego y al discutido canto por
éste
de la
popular «Trágala».
S i
pud o tener algún valor positivo
los
debates
en las
Cortes sobre
la re-
glamentación
de las
mismas, éste
seria
e l de que
quedaron divididos
en dos
bloques
lo s
diputados; capi-
taneados
lo s
moderados
-
serviles
po r
Argüelles, conde deToreno,
y los
exaltados
po r
Romero Alpuente.
En
lo s
debates
, que
terminarían
con el
Decreto
de
disolución
de 21-X-
1820, se
pudieron
oír
juicios como
e l
de l
conde
de
Toreno,
e l
cual consi-
deraba
que las
Sociedades estaban
dirigidas subr epticiamente
por
peli-
grosos extranjeros
y a los
nacionales
ló s
acusaba,
e n
acertada compara-
ción
d e l
autor,
d e
estar vendidos
al
«oro
de
Moscú».
S in
embargo,
la s
Sociedades toda-
vía, y aun con
todas
las
cortapisas
que se les habían impuesto, pudie-
ro n aglutinar la reacción popular con-
tra el
golpe absolutista
de
julio
de
1822,
v
cuando la Guardia del Rey
quiso
dar su
golpe
de
Estado.
La ra-
dicalización
que se
produce
a
partir
de
este momento
se
dirigirá
en
gran
medida contra
e l
clero
y ,
sobre todo,
contra Roma, enemiga cerrada del
m ás mínimo cambio en su status, lo
que, en
definitiva, llevará
a los «pa-
triotas»
a
solicitar
el
concurso
de La
m á s negra reacción internacional,
ayuda que se plasmará con la inva-
sión de l ejército conocido como
«Los diez m i l hijos de San Luis»,
encargado de reponer e l absolutis-
mo.
126
El segundo tomo de la obra, dedi-
cado a la recopilación de fuentes y a
facilitar datos sobre lo s protagonis-
tas del momento, será, si n duda, de
una utilidad inapreciable para cual-
quiera
q u e
quiera adentrarse
en el
estudio
de la
época.
Po r
último,
se
echa
de
menos
un
estudio
m ás
detallado
de las
distin-
ta s
clases
en
conflicto
y su
vincula-
ción con cada una de las distintas
familias
de
liberales
y ,
consecuen-
temente, de los intereses q u e cada
una de éstas estaba defendiendo, ya
que sólo encontramos ligeras refe-
rencias sobre la procedencia social
de los miembros de las Sociedades.
• VALE NTIN MEOEL ORTEGA.
U N
PROCESO
D E
CAMBIO
E N E L
SOCIALISMO
ESPAÑOL
En el estudio de Manuel Pérez Le-
desma sobre el pensamiento socia-
lista españo l a comienzos de siglo ',
y con absoluta novedad, se pone de
manifiesto cómo entonces aparece
en dicho pensamiento socialista de
nuestro país
un
proceso
de
cambio
ideológico
que ,
insistimos, hasta
ahora
no
había sido señalado
por los
estudiosos
de l
tema.
En
este proceso
de
cambio, García
Quejido
y su
labor desarrollada
en la
revista La
Nueva
Era ocupan
un
puesto
d e
gran interés, pues repre-
sentan,
ta l
como
se
señalaba
en la
presentación
de la
revista,
e l
intento
de dotar a l movimiento socialista es-
pañol
d e
algo
de lo que
carecía: «una
publicación que defienda esas ¡deas
en e l terreno científico, que aporte
nuevos datos
a l
estudio
de la
cues-
tión social».
C o n
ella,
se
quería
su -
perar
de un
modo científico
e l
puro
verbalismo guesdista
q u e
venía
in -
fluyendo desde antiguó
en e l pen-
samiento socialista español.
Influencia guesdista ante
la
cual
la
mayoría
de los
estudiosos
de l
tema
han extremado sus apreciaciones,
hasta e l punto de suponerla total-
mente dominante hasta la ruptura d e
Pensamiento social ista español a co -
mien zo s d e siglo
(Antonio García Quejido
y «La
Nueva Era»), Introducción
y
selección
d e
Manuel
Pérez Ledesma. Ediciones
d e l
Centro. Madrid.
1 9 7 5 .
1921 . Este tipo de apreciaciones se
deben
con
frecuencia
a
extrapolar
excesivamente datos obtenidos
e n
visiones fragmentarias.
Nuestro autor, que ha sabido ir más
allá d e este tipó de actuación, coloca
la influencia guesdista en el pensa-
miento español en la dimensión
adecuada, centrando
e l
ámbito
de la
misma.
La influencia de Guesde indudable-
mente existió y fue muy fuerte, ha -
ciéndose notar en Iglesias, Vera,
Quejido; pero no fue la única y nos
atreveríamos a afirmar que ni s i-
quiera la más fuerte a partir de co-
mienzos
de l
siglo, debiéndose colo-
ca r
junto
a
ella
la
ejercida
por las
obras d e Lafargue, Deville, as í como
la publicación de l Manifiesto Comu-
nista, Socialismo Utópico,
y del pr i -
m er tomo de E l Capital, traducido por
J. B.
Justo.
Por
ello,
s i
que remos caracterizar
e l
camino recorrido
por el
pensamiento
socialista españo l
no
podemos limi-
tarnos
a
decir,
de un
modo indiscri-
minado,
que se
encuentra determi-
nado
por el
guesdismo francés, sino
que ,
cuando menos,
e l
socialismo
español hasta
la
ruptura pasó
por
tres etapas, como señala
M .
Pérez
Ledesma.
Algunas
de las
características
de
este nuevo estudio
ya
habían sido,
e n
cierto modo, adelantadas
por el
autor
en la
introducción
q u e
realizó
a l
Derecho
a la
pereza, d e
Paul Lafar-
g u e
2
, en la
cual
se
señalaba cómo
las
críticas
que
Deville realizó
en sus
Principios socialistas a la
«ley
de
bronce
de los
salarios», introducida
en
Francia
po r
Guesde, tuvieron
una
importanfe influencia
en
nuestro
país, donde fueron recogidas
por
García Quejido, entre otros. «Así, a
comienzos
de
nuestro siglo, Antonio
García Quejido,
en una
serie
d e
artículos publicados
en la
revista La
Nueva
Era, bajo
e l
título «¿La
ley de
lo s
salarios está bien formulada?»,
tras señalar la influencia q u e inicial-
mente ejerció sobre lo s socialistas
españoles e l folleto de Guesde, cri-
tica 'e l sentido rabiosamente deses-
perante de l razonamiento', que no
se ajusta a los hechos observables y ,
además, está
en
contradicción
con la
lucha diaria de los socialistas» (M.
Pérez Ledesma, Op. cit., pág. 55).
Indicando a continuación cóm o Q u e -
jido además «trató de demostrar los
resultados perniciosos de la acepta-
- El
derecho
a la
pereza, Paul Lafargue. Intro-
ducción
d e M .
Pérez Ledesma.
Ed .
Fundamen-
t o s . Madrid, 1974 .
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 127/132
ción peligrosa de la doctrina de
Guesde (frente a la qu e define la au-
téntica formulación d e Marx y la in-
terpretación d e Lafargue y Deville)».
¿Cuáles son las tres etapas que se
señalan en la evolución de l pensa-
miento socialista de l período? En
primer lugar,
una
etapa
de
influencia
netamente guesdista, claramente
perceptible en la década de los 80, y
en la
cual
se irá
haciendo patente
la
falta
d e
coherencia existente entre
lo s
planteamientos teóricos
y la pra-
x is de l
movimiento socialista,
que
desde
s u s
comienzos
se
habia visto
en la
necesidad
d e
dirigir
las
luchas
sindicales reivindicativas,
con lo
cual, como señala e l autor, «ponían
e n
cuestión
su
creencia teórica
en la
ley de bronce».
La
segunda etapa viene caracteri-
zada
por la
crítica
de la
actitud prece-
dente. En ella se dan cita en la consi-
deración de los problemas sobre sa -
lario
y
lucha reivindicativa
lo s
artícu-
los de Morato y Miguel d e Unamuno,
publicados en La
lucha
de
clases,
siendo
de 1899 la
serie
de l
primero,
y de 1900 la del
segundo;
por
tanto,
ambas posteriores
a la
primera
ed i -
ción
de los Principios socialistas, d e
Deville,
que ,
como
ya
indicamos,
s e
encontraba
en la
base
de las
refle-
xiones
de
Morato
y
García Quejido.
La tercera etapa, marcada por las in-
fluencias señaladas, supone
los in-
tentos de formular un a nueva sínte-
sis teórica, cuya expresión más d i -
recta será precisamente
La
Nueva
Era. Síntesis teórica
que M .
Pérez
Ledesma concreta en tres puntos
principales:
1
o
«Abandono de toda perspec-
tiva revolucionaria a corto pla-
zo», con lo cual se favorece e l
tipo
de
planteamientos
que ha-
cían especial hincapié en el re-
traso económico y en la inepti-
tud de la
burguesía,
d o s
facto-
res que, en la
opinión
de los
socialistas
de l
momento, eran
una
traba decisiva para
e l
triunfo
d e l
socialismo
(d e
acuerdo
con
la
tesis marxista difundida
por
lo s
teóricos
de la II
Internacio-
nal).
Mentalidad
de los
socialis-
ta s
españoles,
a la que el
autor
denomina
po r
analogía «men-
chevique».
2 °
«Esta actitud menchevique
obliga, a la hora d e definir con
rigor una estrategia y una táctica
socialista, a establecer una ce -
rrada posición frente
a
todo
' re -
volucionarismo', en especial al
revolucionarismo anarquista cri -
ticado por los socialistas con
violenta acritud en los comien-
zos de siglo.»
3 ° La s
actitudes anteriores exigen
una
justificación teórica
más r i -
gurosa
q u e
aquella
q u e
podía
suministrar
e l
guesdismo,
lo
cual llegó
a
desarrollar
los co-
nocimientos económicos
y a
realizar intentos, como e l enun-
ciado p o r Quejido, d e dotar a las
masas obreras y socialistas de
«una publicación q u e defienda
esas ideas en e l terreno científi-
co, y aporte nuevos datos al es-
tudio de la cuestión social»,
como s e decía e n L a Nueva Era.
Es de
lamentar
que los
límites
de una
introducción
no
hayan permitidb
rea-
lizar
al
autor
u n
tratamiento
más ex -
tenso
d e las
relaciones entre teoría
y
praxis socialistas,
y
ello
al
menos
e n
d o s
puntos.
El
primero,
en lo que
hace
a la
facili-
dad o
dificultad para
la
difusión
de la
revista y donde se estudiaran datos
sobre precios, tirada, distribución...
El
segundo, sobre
las
relaciones
en -
tre la
teoría
y la
actitud socialista ante
lo s
acontecimientos, punto
en e l que
el
autor
ha
preferido ceñirse
a mos-
trar algunos ejemplos, especial-
mente
lo s
relativos
a l
tercer período,
con los que evidencia la coherencia
entre
la
teoría
y la
praxis
en
esta
eta-
pa ,
mencionándose, entre otros,
la
oposición a la huelga de 1902 y la
participación, desde 1904, en el Ins-
tituto de Reformas Sociales...
Los
textos
de la
selección
son c la-
ramente significativos
en sí
mismos,
habiéndose recogido, entre otros,
artículos
ta n
fundamentales para
la
comprensión
d e l
pensamiento socia-
lista
en los
momentos considerados
•como
«La ley de los
salarios, ¿está
bien formulada?»,
de
Quejido;
«El
socialismo español»,
de
Morato,
o el
«Adelante»,
d e
Vicente Barrio.
S i
bien consideramos
que tal vez no
hubiera sido necesario incluir
los ar-
tículos
d e
Costa,
Pi y
Margall
y
Rafael
Altamira,
que no
añaden gran cosa
a l
enfoque
q u e
desde
la
introducción
se da a la
selección, aunque,
p o r
otro
lado, puedan
ser
considerados
de
interés
por la
personalidad
de los
firmantes.
E n resumen, y para finalizar, cabe
indicar q u e estamos ante una obra
q u e abre un nuevo camino en e l es-
tudio de l pensamiento socialista es -
pañol d e fines del XIX y principios del
XX, centrando al tiempo lo s análisis
ya existentes sobre e l tema, y mos-
trando
a su vez una
documentación
de
gran interés,
lo que
hace
de
este
libro
u n a
obra fundamental para
cualquier estudio sobre estas cues-
tiones.
•
LUIS GALIAN O.
OTROS LIBROS RECIBIDOS
CANO, José Luis:
HETERODOXOS
Y
PRERROMANTICOS. Editorial Júcar.
Colección
La
Vela Latina. Primera edición. Madrid,
1975.
NADAL. Jordi: E L
FRACASO
DE LA
REVOLUCION INDUSTRIAL
EN
ESPA-
ÑA ,
1814-1913. Editorial Ariel. Colección Ariel Historia, número 5. Primera
edición. Espluges
de
Llobregat Barcelona),
1975.
TEMPLADO, Joaquín:
HISTORIA
DE LAS
TEORIAS EVOLUCIONISTAS.
Editorial Alhambra. Colección Exedra
100.
Sección
de
Historia
y
Filosofía
de las
Ciencias,
núm. 6.
Primera edición. Madrid,
1974.
27
La
Nueva
Era
InUi mudomi
audos s-:dila.
Sumario .
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 128/132
E B
SOBRE
FERMIN
GALAN
En el
numero
9 de
TIEMPO
DE
HISTORIA
se
publica
un a
carta
de
Juan de los Reyes referente a mi ar-
ticulo « L a revolución de dic iem-
b r e d e
1930»,
publicado
en el nú-
mero 7, en la cual dice qu e califico
al
capitán Fermín Galán
de
comu-
nista, «calificativo
muy
lejos
de la
verdad, nunca fue Galán comunis-
ta... Más
cerca estaba
de las
ideas
anarquistas..., quizá influido por
un
profesor anarquista
de
Hues-
ca...»
Po r atención a que algún lector
pueda sentir curiosidad ante
la ta-
jante afirmación, aclaro: Mi
artículo
es una
narración
de
hechos
en los que
tomé parte personal
v
directa, y en deducción lógica de
es a
experiencia acreditativa surgió
es e
calificativo,
qu e
creo
qu e
cual-
quier lector medio entenderá perfec-
tamente. Estábamos
en 1930 y
tiene
qu e aceptarse como un calificativo
genérico,
no de
afiliado, pues
un
comunista
de 1930 era muy
dife-
rente a un comunista de 1936, ¡o
mismo
que uno de 1936 es muy di-
ferente a cualquiera de las varias
acepciones de comunista de 1975.
Galán profesaba
un
ideario político
revolucionario
muy
cohesivo
v
coherente,
de
traza racional,
que no
encajaba bien
con la
posición
de mi
Partido Socialista, por lo que se
adecuaba mejor
a una
denomina-
ción comunista. La noche anterior
al
Levantamiento hablé
con el te-
niente coronel Mangada, qu e había
traspasado al capitán Galán el
mando
de la
sublevación,
y nos ha-
bló de él. En julio de 1936, como
voluntario
en la
línea
de
fuego
de las
Milicias Gráficas, en Somosierra y
Lo s
Gascones, estuve bajo
el
mando
de l comandante Francisco Galán,
con el que
también hablé
de su her-
mano Fermín, algunos días
en cir-
cunstancias dramáticas bajo la me-
tralla enemiga.
A
ambos hermanos,
lo
mismo
que a
José María,
no va-
cilo
en
calificarlos
de
comunistas
en el
sentido antes indicado.
•
GABRIEL COCA MEDINA.
MADARIAGA
Y LA
REVOLUCION
DE 1934
Quisiera aprovechar
la
ocasión
para felicitar a T IEMPO D E H I S -
TORIA
por l a
labor
de
divulga-
ción q u e desarrolla y por l a posi-
b i l idad q u e ofrece de ser una t r i -
buna abierta a todas la s opin io-
nes.
E n
base
a
ello, quisiera comentar
algunos puntos d e l t rabajo «Con-
tribución a la historia de l Partido
Socialista español» d e Justo M a r -
t ínez Amut io, publ icado en e l
número 9 de T IEMPO D E H I S -
TORIA.
E l pr imero de ellos se refiere a su
opinión sobre Madariaga. M e p a -
rece m u y b ien q u e discrepe con é l ,
pero considero q u e e n s u opin ión
sobre cualquier t ipo de personas
debería evitar
lo s
insultos perso-
nales, como es ca l i f icar de «fatuo
oxforniano», «perfecto ignoran-
te» y
«resentido», puesto
q u e d i -
chas calificaciones t a n tajantes n o
creo q u e vayan en la línea de un
respeto a las personas, respeto ne-
cesario desde todos los puntos d e
vista.
Además, aunque desconozco
l o
q u e Madariaga pudo decir en su
momento sobre lo s polí t icos q u e
e l señor Martínez Amutio cita
(Largo Caballero, Besteiro,
A z a -
ña , Prieto), sí conozco l a opin ión
q u e e l mismo Madariaga expone
en su obra «Españoles d e m i
t iempo», editada en 1974 , y
quiero puntual izar
q u e
dicha
obra ( q u e supongo refleja e l pen-
samiento
d e l
autor
d e u n
modo
sincero) n o contiene, a m i parecer,
ningún «rencor» hacia dichos
personajes, sino, a l cont rar io , en
muchos casos u n reconocimiento
de su
valía
y en
otros casos
u n a
opinión sobre s us posibles errores
o
defectos,
s in que se
pueda tachar
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 129/132
PARA E L F IR M A N T E D E L A CARTA Q U E FIGURA JUNTO A ESTA FOTOGRAFIA, LA R EVOL U C ION D E 1 9 3 4 SUPUSO U N A V IOL A C ION D E L A
LEGALIDAD REPUBLICANA P O R PARTE D E ALGUNOS SECTORES DE LA IZQUIERDA. E N L A IM A GEN VEM OS U N A CASA D E L PUEBLO
ASTURIANO D E L A BRAÑOSERA DONDE L O S R EVOL U C ION A R IOS H A N IZADO L A BANDERA BLANCA D E RENDICION.
dicha crítica respetuosa de «ren-
cor»
o
«desprecios aberrantes»
como
e l
señor Martínez Amutio
hace.
L a segunda puntualización q u e
desearía hacer
se
refiere
a l a op i -
nión
d e l
señor Martínez Amutio
sobre
la
revolución
de 1934. Dis-
crepo
d e l
autor
d e l
art ículo
en la
consideración de la C. E. D. A.
como u n part ido mayori tar ia-
mente fascista. Considero que de-
bería dist ingui r c o n mayor preci-
sión entre conservadores
y
fascis-
ta s
para evitar caer
en la
t rampa
de que los no socialistas sean fas-
cistas.
Además, creo que la aceptación d e
la v iolación de la legalidad repu-
bl icana
con la
revolución
de l 34 ,
por e l
hecho
d e q u e
dicha legali-
dad se
incumpla
a l
entrar
en el
gobierno la C. E. D. A. (part ido
entonces mayoritario d e u n modo
relat ivo en e l Parlamento), es, y
valga la redundancia, inacepta-
b le .
Contra l o que considera e l señor
Mart ínez Amut io,
la
legalidad
(siempre
que se den
unos requisi-
to s mín imos de libertad, respeto,
independencia institucional...), a
pesar
de ser
calif icada
de
«bur-
guesa », supone u n marco donde se
puede y se debe desarrollar la la-
b o r polí t ica c o n e l respeto a todas
la s tendencias q u e acepten dicha
legal idad, independientemente
de la necesaria y continua labor
de autent i f icación y mejora de d i -
ch a legalidad.
E l
respeto
a la
legal idad
c o n
esos
requisitos no es algo despreciable;
es la
aceptación
de un
marco civi-
l izado para
la
polí t ica.
La iz-
quierda
(o la
parte
de
ella)
q u e
saltó p o r encima de la legal idad y
recurr ió a l a violencia en e l 34,
demostró u n a terrible falta de
competencia, preparación, res-
ponsabi l idad y madurez cívica y
polí t ica q u e España pagó caras.
Espero
que esa
izquierda
y
todos
lo s
hombres comprendan
que e l
respeto a las demás creencias y a
la s demás personas, as í como la
aceptación de la v ía pacífi ca como
única
v ía
válida para
la
labor
p o-
l í t ica, son los obligados cauces y
marcos po r donde se debe desa-
rrol lar todo intento de conviven-
c ia , de
conservación
o de
trans-
formación. • JAI ME AGUILAR.
LA
ANEXION
D E
NAVARRA
A
CASTILLA
Quiero expresar
m i
sorpresa ante
el
para
m í
deficiente
y
desgraciado
«Apunte para
un a
historia
de los
jesuítas» TIEMPO
DE
HISTORIA
número
9). No
creo
qu e
artículos
tales prestigien a la revista, sino
todo lo contrario. Una revista de
Historia debería tener
en
cuenta
la
Historia verdadera
de la
anexión
de
Navarra
a
Castilla. Debería
el
señor
Sampelayo haberse informado
me-
jor
—aunque
se a
para escribir
un
«apunte»—
en
obras como «San
Francisco Javier»,
de J.
Schuz-
hammer.
•
LU IS GO MEZ ULLA-
T E .
129
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 130/132
IEMOS
recibido
repetidas
consultas d e
lectores
d e
TIEMPO
D E
HISTORIA
interesados e n
coleccionar la
revista desde su
primer número y
q u e deseaban saber
cómo conseguir los
ejemplares que les
faltaban. Nosotros
le s
podemos enviar
directamente a su
domicilio los
números que les
falten. Bastará
que
n os lo soliciten a
TIEMPO D E
HISTORIA Conde
Valle d e Súchil 20,
Madrid-I5
acompañando a su
petición
5 0
pesetas
en sellos d e correos
p or cada ejemplar
solicitado o si lo
prefieren
mediante giro
postal.
T I E M P 0 . d e H I S T O R I A D E M P O
d e
H I S T O R I A
TIEMPO de HISTORIA
R E C O R T E 0 C O P I E E S T E B O L E T I N Y R E M I T A N O S L O A : « T I E M P O D E H I S T O R I A » . C O N D E V A L L E S U C H I L 2 0 . T E L . 4 4 7 2 7 0 0 . M A O R I D - 1 5
N O M B R E Y A P E L L I D O S -
C A L L E
0
P L A Z A
N .« T E L E F .
P R O V I N C I A
C I U D A D
P A I S
FIRMA,
S U S C R I B A N M E
P O R U N
P E R I O D O
D E U N A Ñ O ( 1 2
n ú m e r o s )
a p a r t i r d e p r ó x i m o n ú m e r o d e l m e s d e
F o r m a s
d e
p a g o
r—
.
Adjun to TALON BANCARIO nomlna-
I I tivo a favor de «Tiempo d e Historia».
Envío GIRO POSTAL
I I núm.
P R E C I O S
D E S U S C R I P C I O N A N U A L
( 1 2
n ú m e r o s ) :
E s p a ñ a : 5 0 0 p e s e t a s .
E x t r a n j e r o :
7 0 0 p e s e t a s .
C u a n d o
e l
s u s c r i p t o r s o l i c i t e e x p r e s a m e n t e
e l
e n v í o
d e l o e
e j e m p l a -
r e s p o r
a v i ó n
o
c e r t i f i c a d o s
a l a s
t a r i f a s a n t e r i o r e i
s e
i n c r e m e n t a r á n
l a s
s o b r e t a s a s p o s t a l e s v i g e n t e s .
130
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 131/132
III
I
1
n
s
i
E
1
i
1
1
1
i
a
í i
1
i
i
i
E i
TIEMPO
de
HISTORIA
0 RESET S
JUDIOS
E N L A GUERRA
D E
ESPAÑA
Director: EDUARDO HARO TECGLEN
E N
N U E S T R O A N T E R IO R N U M E R O
JUDIOS
EN LA
GUERRA
DE
ESPAÑA,
po r
Alberto Fernán-
dez. • LAS
OCHO CONSTITUQIONES
DE
ESPAÑA. CADIZ,
1 8 1 2 :
DRAMATICOS ORIGENES
DE LA
VIDA PARLAMENTARIA ESPAÑOLA, po r Eduardo de Guzmán. • SOBRE U N PRESUNTO SONETO
DE VENTURA DE LA VEGA (1854). POESIA Y POLITICA EN EL XIX, por Jorge Urrutia. • HISTORIA DE
JOSE HERMIDA, ARISTOCRATA ALDEA NO Y LIBREPENSADOR, por J. A. Durán. • EL ASESINATO
LEGAL DE SACCO Y VANZETTI, po r María Ruipérez. • LAS TRES ULTIMAS CARTAS DE SACCO Y
VANZETTI. • ZEPPELIN, LXXV ANIVERS ARIO DEL PRIMER DIRIGIBLE RIGIDO, po r Josefina Pas-
'anació Ferreras.
• «DE SAN
1975)
coplas
de l
desastre;
El
poder económico
e n
España.
•
iras (Premio Lope
de
Vega
:lásicos.
La s
relaciones Iglesia-Estado:
Las
DEBATE: Carta abierta atdward Malefakis.
m
8/16/2019 Tiempo de Historia 011 Año I Octubre 1975 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-011-ano-i-octubre-1975-ocr 132/132
E l paso (leí tiempo