ü!som fraqueza — até á victoria. - BNmemoria.bn.br/pdf/086569/per086569_1925_00006.pdf ·...

4
{¦¦'¦' ___9. V I' ___fl_____>~ '_N____¦ ____________________^^4___________ _______I___^^C______L H^Po__i--a-s-«-i __r ¦'* */•*. ..»•-_ '_,í ¦ ¦*.' j_i.* i- N A.;'»-''-"' -'•**'.. j^ JORNAL DE TRABALHADORES. Ff=STO POR TRABALHADORES. PARA TRABALHADORES *£W'^_\__i- '-^-'t'. jim- - i ... a *5| Anno i Numero 6 CS Rio de Janeiro, 6 de Junho de 1925 .. ______________________ _, m^mmil^^m_maitmmimt^l^mmmimmmmmmmimtmmmmimmmm^^m^mm___.__ Publica-se aos sabbados Na mesma tecla ' J.....I posta, na órdtní cio dia a questão (ía S. Ptiiilo Raihvay. O contrato ile aiTcnctaniçnto dessa fciTo-via expira, cm i.)-7- O direito Jo eneair.pa.ão custará áo governo federal cerca dc Çoo.ooo coutos. Operação dc enorme virlto íinancei- ro, (luc interessa ao paiz todo. A S. IPaiíló Raihvay c a estrada café paulista, é o entrada o saida do que quer dizer térrea da maior quc transporta escoadouro porto Santos, que _ iiinn linha; ini]iortiinci.'i apenas para Brasil inteiro. econômica c nao S, Paulo., mas para o São iiumcnsos e são sc básicos, |)aia a economia nacional, os interesses delia dependente., li*, a acham ligados interesses do imperialista inglcz, o f_iic obremodo comple- um caracter in- cila capital torna a questão xa, emprestando-lli ternacionaL A S. Paulo Raihvay é conhecida no mundo como sendo a estrada dos "trilhos de ouro'' porque é a fer- rovia que relativamente mais lucros em todo o inundo. Sua extensão kilometrica não é das maiores pelo contrario, pois hão vai além de 140 kilomctros. Mas seus lucros são fabulosos. Ainda ha pouco, telegraniíiiás de Londres referiam a quanto montou o lucro liquido da emprezaj em 1924: a cerca de 36.000 coutos. Lucro visi- vel, para os effeitos da publicidade; o lucro real terá sido, provavclui.cn- tc, maior quc isso. Ora, resulta dãhi o encarniçado empenho da compa- ilhia inglcza no sentido de renovar o contrato de arrendamento. A es- irada do café, além de ser um ins- trunieuto de domínio iuiperiáliSta, é tauihein mn negocio por si mesmo tíe primeira ordem. Por isso a dire- l-^i;1:t>'\ia*-*',íV*i^.fi.";>*i.'i,^ òíV^T-jCCi c. ¦ -i tc de jóia para a renovação do con- trato, a bagatclla de dois milhões cs- terlinos, ou sejam perto de 100.000 contos dc réis... de luvas! Assim, pois, que sc tornando homens do negocio, ministros c ban- queiras', iiulttstriács e coinniercian- tes, fazendeiros e capitalistas... têm todos graves interesses na solu- ção do problema. Será ou não será encampada a S. P. R.? Será um em- prestimo especial para isso- lançado, em Londres ou cm Nova York? Se- renovada a concessão á mesma companhia inglcza ? •Eis a questão! E aqui chegamos ao ponto que suais de perio 110. .di.-- _c.-.;hm_o. O problema concessão da S. P. R. deve interessar tambem, parece-nos. a outras categorias dc pessoas além daquellas cm lueta, acima referidas. Queremos referir-nos, muito espe- ciainiente, acs próprios empregados da companhia, como aos ferrovia- rios do paiz cm geral, c ainda ás dc- mais camadas da classe operaria paulista mais direelaniente ligadas aos serviços da grande, ferrovia: desde os colonos das fazendas de café até aos estivadores do porto dc Santos. São dezenas dc milhares dc trabalhadores aós quaes, muito mais que aos poucos capitalistas referidos, deve interessar a vultosa operação financeira e econômica em perspe- ativa. No eintanío, nem sequer é lem- brada, ainda quc remotamente, a possibilidade ou necessidade de se ouvir, no capitulo, a voz dessa mas- sa. E a voz dessa massa não é nem será ouvida, c o negocio se conclui- á sua completa revelia, apenas- consultando os interesses graudos deste ou dáqúellç poderoso grupo do barões da finança. Mas por que isso? da voz pas- sada fizemos pergunta semelhante, e séiiicll.ai.te tem de ser, agora, a res- posta: porque essa massa operaria, eir/nora mais interessada no caso, c_,á ücsol-ganãiicia, ¦£_.. j,.;T-.cTj\rt.i. cia sem força nem prestigio para fazer ouvida sua voz. Martcllem.os. P0*1*.* *'•'¦ mesina ela: é preciso organizar para força, pois dispondo dc força "A CLASSE ÚPÇRAR/A" &:Mit % :A<VVV^AVWV**StV^vV*l^V^^^ "A CLASSE OFÍRARE' -*^~»~*~-^~~v<^~^^^^^W4''' 'iêr__^__^/rr^ ameaçando-nos ir" í trás, 6 a canoa _u gullios da Barra; ' Vivemos por uii>( stanto estamos suje ( sa vida 6 no mçl_j me.o 'tia landa Mli ' Os pescado"!*-*. Cia Bocen. da T.eva- da, dos eànáos cio Doutro, cia Seriba, do Trapicho e do Calunga, e das la- "ôas Muridaha o Maiigajaba, om Ala- gOas, vêm, pnr interinedio (lò jornal dos trabalhadores, contar sua vida e seus sotfrinientos ao proletariado das eidsides o dos campos..l"'a o leste, ou Som um laço tra- tornai com os opc- irarl.õs lindustrinos e agrícolas os tra- 1. a Mi a d ores cios rios o das lagoas jiuüe.a Eaváti valei •Os seus direito.. •Pescamos o o m .nstruni.nlos va- riados: comi o Ia* cliÒ, cua a tarra- ía, com o gereré, com a rCdo de ar- rastò; com o cóvò, reducho, o giqui, a tot.a, o puçfi, a bomba o o anzol. -Al Cru disto,, recor- remos ás pltlm- {jóias, us niinjiiii- das e íls ãngarelãa. A e_.plica.ao de cada um desses processos exigiria multo tempo o opiiortiinidade. Nosso., logares do pcscariRS .são: u foz do j-io nome- .íos, o Sacco em I Sta. Luzia do Nor-_y_\ ] te, a vizinhança j da 1'onta da Caiei- ra na Lagoa Mun- datiú. ou então atravessamos o mar e vamos íi Barra ile Santo Antônio no norte ou á lagoa .leriuiá no Sul; Por vezes nós perdemos em alto mnr; o entüo ficamos 4, 6 c 8 dias velejando, batidos pelas tempestades. Outras vezes 6 o canal do Calunga. dc sesiperado, aue nos enche as canoas 'ira. o fundo. Ou- . bate nos podre- Jso despedaça... 'fio. A cada. in- ...is a morrer. LVos- de perigos. No lld, quando so uoV.*...a_iip do Calun- •:¦¦¦' '•'•¦¦ \ ;:-: ¦'¦¦'•*¦* ^r" t'í'd.+ ~' '. 'r<r ¦ ' ¦'¦ - ¦ 4 ''"^sK-C_WM-HtWI^ÉBI.Wy'g—f.y****'-**'¦ "~~____W -___¥'-'t'' '-**»A ir^^i__ii_____rH_ffff'(wi-T-'^'*^^^^ 1**^*^*.*^*** ' pB __ »._i«*c_i)i<p?i«^***-*^r^*'" *^V aB^^.fp*^**•, ^'_^_^_^_wii '-._¦*'•*' -j^'ü.*í •_____! (_fís5-S?_^."'; '-.-íj'.*'*" :'.--. "õ-r ¦-"¦¦' •' '*» i'" v,-1;.,'."t^íií._^í *""-*•¦•. 7 *., __. i 1 _^^^^^m^ãã^rÈ_^^^m^^-^^m líMBOCADlRA. ÜO le.vnntam Ttl O ! a rêiti r.M!.DIOr*: •— <le arrasto. ... ga ,•.. uai ido, to sul em m riuando, no VC em maré de eiicl um trapo: ro.mp . mento. Quando a peseâ isto: não 6 t:\ó nr no ii.-sí.fno, soprr í.irí-__}" vazante', 1 ,ra o yen- ou então goipra o nordeste nto, nossa vida 6 e a qualquer mo- ii fartai nem por vida. Vtlmos ao porto, e quando não lia. "atravessa- dores'1 .lodèrosos, vendemos aos ppi- xeiros. Kstes vãu ao mercado cem as ".gameltas" cheias do peixe e, a|iezar dos impostos o dos íiscaes da inteii- dència, sempre se arranjam . Quanslo poreiii, :s. pescaria i_ot niagra, então a vida loma-sc cruel.A miséria n o s obriga a morar em •palhoe.as á beira d o s. •'in.'ingiie*!" . (ls mosquitos afio ,aos inilliões. As "maleitas'' tornam se tão êotiiinuns que 'pare.cem uma Ciiidemia. O "ver- dote" o a 111:1 resia 'enipeslani 6 amlii- cim-. ls',' um isliçl- ni continuo do po- ¦dr-idfni, (le aiiatc- rias fermentadas. Tão bollá a terra, tão triste a nossa vida! São eomiruins as . feridas "brabas"; as congestões, ;s nmarolidão ou opi lágão, as lnnibri- gas e os comede- res de giz. Como sair desta situação ? Ctnio fazer valer os nos- sos direitos? Tudo para nós C 'pobreza, miséria diffietiidade. Nem .mesmo sabemos ¦flU-UiS .sft.0 o.s ^nos- Vivemos numa trova profunda. Não sabemos de onde par- tímos nem para onde vamos. -Nosso horizonte, 6 tão estreito! Ignoramos tudo íProòisámós de uni raio de luz. .Seja A CfvASSK OÍPBBARIA a nossa _ny.i _. os PJs.S0ADOI.T2S DAS T/AG-AS MINDAITC 13 MANGTJABA. encontra-se'^ v^t^M nos pon- tos de jornaes ao preço de ioo reiÉ-13 »V*TTT*.* ..4 As injustiças e violências de.que são victimas os seus operários os pescadores sos direitos. "União dos trabalhadores em Fabrica^jd^BjFum O âi^lio^cíoi^í-p^eràrios da Compa- nhia Soifeza Cruz Rio 1* de jttnlic. '• ' JTtV 'dirigi ^117 mais e mais aguda a sc da estrada cujo p são está a terminar. dc appctites ciii torno lueta pela pos- azo de conces- Rija contenda da presa opu- lentíssima;.. Homens de governo gaiiizadá poderá o curar devidamente e de seus interesses de Organização! mai ainda organização! te- ter or- proletariado ej-icazmente classe. ; brirâiiizáçãò! Io coração dos estaleiros el!íi5'llteirsi.s de S. iTelix, único órgão- <la- classe trabaUiudo a do Brasil. E como lemos, vimos cosi- tar que não é no çora.gao da Baliia nuo se passam os tactps de- DU-Lciãaòs pelas companheiras:. da S Felix. Anui, no Rib de Janeiro, rua Conde de BohVfiní, ao lado dos palaeetes, dão-se factos que nao ficam at rãs. X.^ opoi-ariós Cpmüanlitu Sou- za Cruz, vimos-, por isto, appúlla.i para o oreão dos trabalhadores VCÍ-.ASSE OPERARIA, O único ôrEão da classe operaria do 31'asil ííí.ve contar aos outros 'trabalhado- res a nossa ,.iuiac,ãu, os nossos sol- _r.m'ciítos e as nossas aspirações. ''-=- éramos que O jornal dos trabalhado- ,-e. não sileticiarfi a respeito. Som.s l.HOO operários, dos qnac. 500 moças. na sec;ão do encar- teiramento existem umas -OU'. \S HOItAS 1)1'! THAlíAWK) rias Tio 4n_« ?," _-f_TÍ3!T_,_lJca •' ¦*. ^.elo tlfáni 0? e if- tríihalham nas Cruz não sabem a trassedia encobrem, o inferno vivo c.ue elles do ondo -».^i-i-i_--SU-__S_-bv(.s_iBsC-','ií liiuriniasj* ns ^IjiSioC^^ ' \___npei"7' i _ v i •.,i.i an i ,'l.i ...stüo i::i l.iituij* ~'i-\r?'_' ¦ S air.sõ' b asa ' m Ka- um 00. verdade semanal; E' mcz, havendo . i-y ba ¦ S anno.. ç P. .•sJ.SfüOO. K exisie u ãilí"(is e ganha 7$5( ;ná_ (¦• a :_. ;:ião f. v;.i cada .:: i,.(>. \:_Z--Í\ da revista Sou- r.i Bíii.ou de nC«-v; no ..¦*•,t*. '¦"". viveu ;'i custa ha ã iiulroí nham (.ue _: B* liVcriVv.1, O pagam'!!: feito, np dia um abono no A lilf.aturi Crur. nai, cmtanto, ella da nos-a mít Aa senhora tea da ai-i-itç;!^^ que se miram ."'. ITi». do deposito *Ci.i '-"fJ 'y/>:-- Seto de SBtom.iíCTfSKni todos aquel- les arcos de }rW.rt\° obtidos eom as cart-iras í*lí"j ifyw- hial smafsi- nam o deKespeí,ó|..oft(ngu«tia o si nu- fc*- I gfi» eOStsllll" nossos filhos ' sem abrigo. ' J..ig'i'ona. . -•¦•ii, sem pão, sem roupa ->. v Kíâlliôiros ològan- : lia búrgueza artísticas 1 ri n es ..intua. rua PÁil ! PAil ! PAli NO KSTAl.Kil.O CAXJ:i-T*A Quem vai it Ponta Oa Areia sem- •,„e ouve lá: Faii.. l'anl ''f.11!;-- São os estaleiros em actiy.dade. O que. porem, não so podo ouVH com laeilidade <r a narração des . - e.tos que èüòcodem no coração dos CSo'propí-ietario do estaleiro Canella costuma so ãtrazar nos pnganiontos,, Clieija atC* a juntar duas quinze- "'contaram-nos que, de ^.1"1,bl.n;l«f{" com b paatelelro e o Sr. Adolpho do bótekulp.; o Sr. Canella de abono mis cartões, no valor de .1. p -í, com a firma da casa.....no O operário que precisa de lO.OUU fira 5 cartões de. 2$ o vai ontrecal-os ao pastelciro ciue desconta 10 ,"l'• O operário quc ganha «$ e tira um abono de '50$ em 12- dias de traba- lho não podo dizer ciue ganha >?• pois ha o desconto de 5* que fica no pastelciro ou no botequim. - As mulheres •_ filhas dos operários andam descalças ou de tamancos, porque não .iodem comprar um pai de -chinellae. Andam rasgadas o rc- mondadas porque nao P.o^.nj/v^m- lirar alguns metros do chita. Ora. o èscoaio üe 5* em cada G0S.de .abo- no daria para muitas chincllas c muitos metros de chita: No estaleiro Canella, os op.praiios são explorado» por dois lados: iso desconto exploração extra, anoi- mal; o no salário —- cxplora.ao noi- "'xénhttni trabalhadorda vangúar- da ignora que o saláriopaga apenas mns,"parlo do irabalhodo *V^°' ficando a outra partono -bolso do '"'ap-uÍis operários do estaleiro Ca- neta pedirtím-nos que reclamasse- nos contra essas irregularidades, "embramos ao WiM|^ estamos nos engenhos do _noi(leste. K lembramos aos csompanhe.ros nue para essas Irregularidades, so hn um recurso: a organização. Operarias do estaleiro Canella! Or- èãnizap-Vos* Organizac-vos nós! I.5Í aíOQANGrpfi 1 000 companheiros mòrnm biirbios do ltio p acordam da madrugada pára pesar a. navio "llo-anguê". nas Do"" nos 4 ü 1 fis su- li- 2 o pra horário de Th' f-eria Nosso cl.es.c_i taes carteiras. :i angustia, nos- como èÍ.rlo^e trabalha^ nos naí do-, trabalhadores, reclamar con- ira o que so passa ahi. Sem." ao todo 2.. 00.0 operários. Trabalhamos S horas. Mas, como uns r.a Quinze, sef.ue-.se que 8 horas 6 um logro. Nosso salário varia c.pnfoimp . vnipsUhia dos mestres o. do super- intendente. Ha operários compe en- les que ganham 7. P SS o ha outros com menos ou com igual competen- cia quo ganham 10$ o 15$. for essa fôrma, os operários são divididos om grupos rivues, e mais fácil sc torna a sua exploração. 'Existem, cm 'Mpcaiiguí., uns 100 meninos aprendizes quis ganham 2. e :i$ Trabalhsssn 8 horas como ps no- meus, mas como so levantam ãs -1 1|- da manhã c çhpgam em casa, de volta üs 8 cia noite, ontorram, dia- rlàinòrite; no ganha pão, 1.5 12 lioras. Kis aht em que dá, o dia de S ho- ras: trabalhar 15 1.2 horas por .$! 1. nem assim o l.loyd equilibra as "iía 'ajudantes quo têm 0 pessoas a sustentar e ganham somente 0$. Mezes atraz, fomos ao director do I_ÍÒya pedir augmento. Elle respon- deu eom promessas. E, ato hoje, Nosisas aspirações são as segulii- (A) ..comunicas 1* Augmonto de 1$ para todos os operários; os aprendizes que ga- nham 2$ passarão a ganhar ..$; OS aprendizes que ganham 3;$, passarão a ganhar 4$; os ajudantes, quo ga- nham 6.$, passarão a ganhar <$; os operários de 3" classe, quo ganham S$, passarão a ganhar 9$; os opera- rios de 2' classe, que ganham 12$, passarão a ganhar 13'$; o os de 1' classo, que ganham 14$, passarão a " 2" Extinecão do filhotismo; jj» Horário de 6 horas para os pequenos aprendizes; 1 Augmento do mais 1$ paia os ajudantes quc tiverem mais do pessoas ua familia; 0" Licença annual de. 1 com pagamento integral; (,B) Kcoiioniieo-hyghMilcas g- a construecão do villas ope- rarias na ilha da Conceição afim de não desperdiçarmos 15 e IC horas na labuta diária; (C) FollÜcfclS Direito de livro associação _ a salvo das perseguições; Direito de termos um jornal orieainerito, em todas as fabri- ...,., o horário ofticial de S lioras. Mas. na pratica, são poucaf. as casas quo adniltteni esso horário. \-a Companhia Souza Cruz » '«'"¦ ,-io Offlelal 6 do ll horas Urabalha- mos das 7 fls 10 da manha; almoça- mos; aepois, trabalhamos das .U-to.£ •horas da tarde; paramos, ;•.•'.»•"«;. om seguida, 'trabalhamos das -.l.. at. -Ir, 15. São, portanto. 9 horas do trabalho. Dentro do RiO de Ja- OCrieialniente, o horário na Com nanhia Souza Cruz 6, pois, de 9 no- va" vas*. na realidade; o horário vaV muita mais além. Como d sobi- <l_. a maioria dus operários d..l*f de Janeiro mora longro do local do trab-ilho. Resultado: perde um tem- po enorme com a viagsni de ida o '°il'a operários da Souza Cruz tl»? moram em barracões em Ramos, « Borito Itibeiro, na Penha, e se -- vanlam fls 3 c 4 horas da snsultu- gada, afim de poder chegar fls . no portão da fabrica. Por sua vez chegam em casa. de. volta, ãs 9 e 1 horas da noite. Conseqüência: para ganhar o ,p_ò amargo esses c mpaiiheiros têm do ficar Wra do casa no 'trabalho direeto para o patrão ou no trabalho Indireeto do ocomover-se - 17. 18 ei horas. Dormem, apenas 7, 0 e alfi 5 horas. Enterram, todos os dias, nos trens e nas caminhadas. G e S horas lioras preciosas quo. em outra orga- nizacão social, seriam «mprvgadas no estudo.... Quo poder.- esperar a sociedade de taes homens batidos pelo cansaço e pela miséria? Que filhas poderão sahir do lae_i mulheres que. eo no. trens, apertadas, aos solavancos, des- perdicam parto da vida? d-seKP'_J* . sa miséria. ../I-W*' Oa éính •¦**.%:[•».•''*• ^aa-Wo fu mam es o,-'.Fv-'xM «nos da Souz: ._..____'•..__________—__—_—•— a sorj-ÇAÒ Ora, para combater tamanha ini- quidade, sabemos do um meio: a organização. Uma organização for- le, disciplinada* centralizada. Áesirií, lançamos a palavra do Ol*- dem a todos os trabalhadores em fa- bricas do fumo: Desunidos, nada somos. I nidos, tudo venceremos. Companheiros da Manufactura Veado, da Companhia Sanit, da Companhia Nacional de Tabacos o do todas as grandes o pequenas fa- bricas do Rio de Janeiro -— luete- mos pelos nossos direitos, lancomo.. as bases da nossa associação! Com- batamos! Soltemos, juntos, a grando palavra dc- ordem:,,,-,„. "Viva a União dos Trabalhadores cm Fabricas dc Fumo!'* Os l.tíOO «jspovarlos n operárias «a Comininliia Sou/a Cruz. O relato feito em nò-ísii numero an- terior da páíest.a q-e tivein.» com alguns caniaràdás da Companhia Can- lareira não esgotou", infelizmente, o as. siiiiipto. tantas e tão grandes são aa injustiças a violência., ali praticadas. Pactos o mais factos, positivos e in- contestáveis, chegam diariamente, ao nosso conhecimento, rõppstòeendj) cada vez mais a conviegao que temos da necessidade inadiável dos marítimos so Organizarem c formarem uma frente unica, colièsa o torto, capaz do resie- tlr aos golp-es da prepotência, que os vão reduzindo à uma situação inferior fl das próprias engrenagens*com que lidam . onde muitas vezes osmcigani' os membros tostados pelo calor o entra- queeidos pelas privações. Ainda na noite de 30 do mez p. P- deu-se um facto cuja doserlpcao o edi- íitíanto'. Pm dos fogssistas da barca geasfa, obrigado a dobrar o serviço, acabou por õalili*. extenuado o eom fortes caimbras de estômago, na Írente da fornalha cujo fogo guarnccia. Os «etiri eompanhotros; ampatvarnm-no c, dee-eniburcíuido-o em uNietlieroy, leia- ram <i caso ao conhecimento do 1 iscai de .<orv'ca. Esto, por sua vez, teleplio- liou para a Assistência, quo epnipare- ceu o condaiziii o enfermo para o 1 esto. Mas... triste dus que precisam eoceor- rer-se á noite naqüeílo departamento municipal da visinha cidade! O somno imperava despotieamente e, por isso, o .àmarada teve de ficar sem medica- Cão ate fls -I horas da manhã, quando resolveu, embora se arrastando, pro.- curar o aconchego do, familia. Tal foi, I porem, o esfurco despendido, que, ao _à___L_'e>. fi .iw*rlfu._le c-y.S. o_À'-'_-.,>-;sacyr- amanheceu. Foi então para ti cama e. ao que sabemos, pelo monos até íi, noite desse dia, ou seja "do dia seguinte aquelle em que adoeceu no trabalho, esperou em vão a visita do medico -da companhia. Eis como a Cantareira trata aquelles quo tombam ao seu serviço. Cliama a Assistência o... que se arranjem! Não faltarão poVrcs dia bon capazes do se escravizar eni.-tròpa de um magro sa- lario! eulo paes 13 prom lã.ctiauie cnfts.rmid.ides? éupprir mais ondo habitam fiillOK. vestuário'.' E a< E si. educação des filhos? Pará cobrir o tleficil essas despòzas, a ècinípanhcitã do ea- murada aférra-só dia o noite á. niacliina do costura. E elle emprega as horas do foltja fazendo •• biscates" qu..' ilio rendam mais alguns tostões. 10 assim vive. í?em descanQC. sem ale- gria e sem conforto, essa familia pro- lotaria". A MASSA DOS 13 MIL Treze rnil funeoionarios da Fre- feitura em. grande parte gente po- i.ro estão em greve. Ora, uma gr_- vo 6 uma batalha. . . Fará vencer, 6 imprescindível ba- ver organização', coliesãõ, disciplina. Manter-se firme. Não se deixar lo- var por promessas. E ir atO ao fim som fraqueza até á victoria. ü! marítimos Ha treM espeaies do maritthips: ósj: , .,..¦¦¦ l.' .. ..tf—• ¦.•¦.-,:•-.f¦:—.¦¦ -;.." . ,...-¦¦.__,:,•— esse são còmmunisslmos Cantareira.7 e ifacilmehto 0 I ífftb ¦••IVa''-'' V,i,*,'tra-' CRISES «FROLETARUS \f£ SAPOPEMBA A CIAÍ-SE-C^V'^1^' cm 1,l,m"'° anterlor,i!.'e''S''.*.''ra''- '.í>s PÇ1 rarios. da Eab:'*-.. ;ct]*i]-t de Sàpopeml ni-or.tc-iç', gano: o l.m#"f" , Isidpr. jr ytnv .quonos opc Í'epÍdos de I-inho porí-m, um cn- fornecido pela ji quo A CLASSE erott a realidade realidade. . ¦ Miiblicamos, os so- lue^-iidos durante 15 <"* /a-ziV CEASSE OPE ¦ / \l m •i *. trazer beneficio» o que, aliás, 6 3 dias OS SAIiAlUOS Trabalhando tanto, eom um ser- viço exhauiátivo, ganharíamos acaso o bastante para o pao? E* uma tristeza conressal-o: oa ope- rarios ganham 5. e ..$500. As opera- nara a defesa dos nossos interesses sempre a salvo das perseguições. Taes são as nossas aspirações im- mediatas.icscif ni-.* Esperamos que A ^jA._»4s_ *t>i ti,- RAUbV publique, estas notas e seja- mos áttendldos pelos poderes compe- OS OPKR.VRTOS DOS ESTALEIROS DA ILHA 1>E MOCANGUí:., gano: o lan fabrica. Q'.:' OPERAR-tA e sim ficou a.cvido fl rõos foram dias.. Isto iv. ' RARIA c ., i para o proléta o seu progranis No dia 2';,' poli. serões para .1- 'Jy. aPEHARlA —,<n.r. como um olho , fi,,*"*. -1 «• todos os áritrõ J d .* ind velar pei.. P"¦ietlrla'.. '¦. v i-oincidene.ia, ''r_'::,',.' 0- trabalhados-es d.".*< jV1: r9Aa criancsi.* .•.ãc.-í sobem .lanohe/la fabrica e eonUnti.re. a fazer 'serão atC ás S horas, 'Aa cite, entrando fls 7 da manhã. O -Sr- Antônio Theodoro, mestre da d..bacilo _ lio binas, cerca.as crianças purji.-ol.b. não sahlrem. Que coração o d,-s!.e í.smem! Uo certo elle nunca teve íilhççi. •-E não so lembra que foi crianç;!...., Os pais dos pfqtscitos operários vao pedir por elles. il-'**. Theodoro iilloga, porém, que, tiari dispensar um. teria dc dispensar tod.!/*'. 12 não attondo. A que ponto tXconomiii capitalista transforma o- caAteter do .um homem! Tal facto provii '"te o serão d obrl- 'ocidos de Linho recomeçaram os ,as. A CEASSE i"lf dorme, que 6 mergulhar em industrialismo, a cm, sobre essa a attencão dos :ules o dos cam- "00, .ficam com i. diários. Ha alg-ims mais espertos, que cpnspgu.erri¦ vender Ü00 e -100 jornaes. São 300 e -100 eme- nenadores do proletariado com a Ulo- .atura, corrompida e corruptora dp lnl- migo burguez. Pobres crianças quo nem calculam ò mal quo fazem a pro- pria classo á classo trabalhadora! Rotos, sujos, dormem sobre os mon- les de papel nas òfficinas ou, mesmo, na própria calcada ou nos portões, cn- colhidos como uni taín-bola. . Interrogámos um delles. Forgiuilá- mos 'qüaes eram as suas aspirações. Aspirações? Eis uma palavra quc nao existia no «eu diecionario. luandou quo perguntássemos no patrão. l_>esdlto_as crianças proletárias! NO MEIO DOS VEQUKNOS SKRVIOAES (Nas ruas Urúgüayaná c Quitanda, no centro da cidade, ua Eight, nos mensa- geiros q agencias, ha uma grando quantidade, de garotinhos do 10 e 13 annos, que são -porteiros, levam reca- dos, vão e vêm, a serviço dos patrões. Ganham -10$, BO. o 00$ a secco. Tra- balham oito horas c mais. Não têm as- soèiagão. Preferem o salário a secco porque assim economizam na comida. Allmentam-se mal. 12, àsaini, preparam a cama para a tuberculoso... Desejariam ganhar SOsfOOO. \ta.., co- mo fazer valer os direitos, so não são associados e se a mão de obra _ om demasia? Pobres crianças proletárias! Factos como na Companhia •explicáveis. Vêm do trabalho violento a seu car- fjo o foguista é obrigado, toda voz nuo entra de serviço, a fazer a limpeza nos tubos da caldeira. Estes tubos são em numero approxlmado do l."0 o o ser- viço tem do ser feito no praio máximo de uma hora. Todo aquelle que, por qualquer mn- tivo, faltar um dia ao trabalho, será descontado em dois. Quer dizer: perdera o dia quo .faltou e .offrerá uma multa do outro dia. lim cowipfllis.ção, si do- pois de haver feito o "quarto" quo lhe compete, o seu substituto faltar, será obrigado a dobrar o serviço sem maior remuneração. Os ordenados mensaes são os seguiu- tes: marinheiros. 210$; foguista.. 2..-..,; mestres e nmehinlstas, -305000. Ue 1..1.4 até a presente data obtiveram apenas um augmento de 30 por cento, emquaiilo a vida encareceu numa pro- porção do -100 por cento. Como sc vê, o trabalho ó violento, a tllscipUiia severa e o.s ordenados redtt- zidisõimos. -Mal alimentados, mal ves- tidos c obrigados a fazer binct.ttc.i mis lioras destinadas ao deseanijò, ís natural quo os camaradas da Cantareira tom- bem, enfraquecidos e doentes, enl- quanto os seus exploradores vão au- gmcntanclp cada vez mais as respoeti- vas fortunas', Um foguisla, responsável pelo sus- tento de quatro creatura. imãe, es- posa o dote filhos), nos forneceu a so- guinto nota. de dospeza o receita men- saes: gatorlo na Fabri ji de S.popomha. ' O jornal dos jr; deria silenciar o ancas. ENTRE (l> ii_\'/A. Outras oiiuner./f pequenos vendciio ".-.-• tl nluim 20 réis orí'. leacis*. ,io .aihVdoros não po-, ás i*. rio dessas cri- V I';_*,..:exos cn | -izadas são os jornaes. Ga- .al; Vendendo PENSAMENTOS Af? classes não se satisfazem com de- clarstcões no pape! c sim eom as coisas matoriaes, . * * A batsilba e uma coisa o a rhetorica que provoca esta .batalha, sobretudo naquelle.. quo a contenipliim de longe, é outra coisa. UU1ANOV. Aluguel do quarto Pão (1 lc. por dia a l$20ú)... Oaíé, .A Hs. a r>$ÜO0) Ass-icar (.lã ks, a 1$400) Feijão riCimuliitiiiho, que _ o mais barato (15 lt«. a $S00) Farinha (S tos. a 1$000) Arroz, mais inferior (15 ks. a 1.200) Cas-ne ou peixe t.l$"i00' por dia) Banha (-1 hs. a 7$000) Esitatas (12 kn. a 1$000) Despisza cie quitanda (legu- mas, verduras e temperos), $80» por dia.• Despcza <íd miudezas do ar- manem (sal, cebolas, li lhos, vinagre, pimenta do Reino, azeite, ..hosplioros. sabão o outras miudezas) ..., Carvão (1$200 por dia) Total Ordenado mensal Déficit C0$000 :n;$ooo 22$I00 '21 $000 12$000 X$000 1S$000 ¦l."i$000 2S$00Q 12$00ü 2-l$000 __?000 ;jo$ooo 35S$400 2;iú$00'.i 123?-100 Notc-so bem que, na. demonstração acima, ;.ó estão incluída., a.s deap-zas de -alimentação e casa. Alimentação por (lemaií- n.irca' casa uue é ue' o"'.*!„ ., os íogui. Os dois primeiros tísm syncli.catp-H,lv- Associação dos Marinheiro., o Remsi- dores o íi Sociedade União don Fo- guistas. os taifóiros não têm syn- dicatoi Tinham-no; mas, aproveitai.- do a greve de 1020, fracassado, o PQ- der coorcivo interveiu com a maior violência, liquidando o syndiealó. E, assim. oí5 companheiros da t:il- fa perderam o sou órgão de defesa. * Em 1921, durante quatro snezes, nós, marítimos, sustenta mos uma greve. Pcrdemol-a. Ora. nina greve ó uma coissi muito síria. Uma grovo c uma bataliiá'. Perdida a greve, era preciso insincdiaísimento mostrar a mai'.ri as causas da derrota, criticar as falhas do movisnento o, assim, níetter, na cabet_a da massa a no- cessídade do uma desforra, a necessí. dade de uma segunda batalha. Isto não foi feito. Embora; nuquclla 6po- ca, tivéssemos a massa comnosco, no on.tari.tp não tinhamos a experlpncia de hoje. Em 1021, tínhamos a massa e. tião tinhamos experiência. Em 102. temos a experiência, mas não- tomos •i massa. E' imprescindível, portan- to, quo a massa apoie a. vanguarda, entrando, como uma cachoeira de vontades inquebriiritavois, para den- tro dos syiridicatofl. Tal e o fim prln- olnal iminodiato destas linhas. ds patrões e o Estado -lançaram mão, em 1021, dos desempregados da. Marinha. Estes liquidaram a greve. O mez do junho foi o mez da dos- s.'1'isea. Chegámos á ultima pobreza. A. derrota, em vez do endurecer a massa, fel-a fraquejar. A massa abandonou o syndicato, ficando den- tro dello apenas uma minoria dc ab- negados. Chegou, poréni, a, hora do esquecimento das faltas, (ia critica dos erros cotuiiiettidos e d;i trator- niz:i(;ão cm prol dc todos. Nossa vida o a peor possível. em dois annos morreram 00 compa- . uheiros associados. E não associados quantos morròram? ps marinhei- ros são os maie esmagados pelo pa- tronato. Coiç isto, porém, não que- remos dizer "que a vida dos foguislas e do.s taifolros soja "canja". Não; Esses companheiros têm sua parte de fei no pão amargo dos trabalhado- ros. Em março de 102. apresentamos, por intermédio do nosso syndicato, um memorial aos patrões. Esles lo- ram o memorial por alto, ouviram o que dissemos, sorriram, allegas-ani uma. porção do coisas vagas e... fi- cou como dantes. Porque? Porque elles bem sabem que estamos des- organizados. Porque elles bem sabem quo a vanguarda, sem o apoio da massa, nada pôde fazer. Desunidos, não valemos um caracol. Unidos, formaremos uma corporação quo se fará respeitar. ila, no llrasil, uns 15 mil mari- nheiros, outro tanto de íogulstas o outro tanto de taifeiros. Somos perto do HO mil homens que augmentarão ssinda mais em numero, quando unir- mos num bloco, num único dc- sejo, numa vontade unica, todos os trabaihàdprps do mar, todos os filhos do mar. Nascemos lutando contra os ven- tos. Lutando: c vencendo. Forque não conseguiremos vencer osso ven- to dc inércia o desanimo quo soprou sobro a nossa corporação? Por isso, lançamos st- palavra do ordem do trabalho immediato: Para doutro dos syndicatos, 50 mil trabalhadores dos rios o dos ma- res do Brasil! OS -..ARITTMOS UO RIO J.E .JANEIRO # Á -. :; ":•_/ I 1 MUTILADO

Transcript of ü!som fraqueza — até á victoria. - BNmemoria.bn.br/pdf/086569/per086569_1925_00006.pdf ·...

Page 1: ü!som fraqueza — até á victoria. - BNmemoria.bn.br/pdf/086569/per086569_1925_00006.pdf · {¦¦'¦'9. V I' ___fl_____>~ '_N____¦ _____^^4_____ _____I___^^C_____L H^Po__i--a-s-«-i

{¦¦'¦' ___9. V

I'

___fl _____>~ '_N ____¦ __________ __________^^4___________ _______I___^^C______L H^Po__i--a-s-«-i

__r ¦'* */•*. ..»•-_ '_,í ¦ ¦*.' j_i.*i- • N A.;'»-''-"' -'•**'.. j^

JORNAL DE TRABALHADORES. Ff=STO POR TRABALHADORES. PARA TRABALHADORES

*£W '^_\__i- '-^-'t'.

jim- -

i ... a

*5|

Anno i Numero 6 CS Rio de Janeiro, 6 de Junho de 1925.. ______________________ _, m^mmil^^m_maitmmimt^l^mmmimmmmmmmimtmmmmimmmm^^m^mm___.__

Publica-se aos sabbados

Na mesma tecla' J.....I posta, na órdtní cio dia a

questão (ía S. Ptiiilo Raihvay. O

contrato ile aiTcnctaniçnto dessa

fciTo-via expira, cm i.)-7- O direito

Jo eneair.pa.ão custará áo governofederal cerca dc Çoo.ooo coutos.

Operação dc enorme virlto íinancei-

ro, (luc interessa ao paiz todo.

A S. IPaiíló Raihvay c a estrada

café paulista, é o

entrada o saida do

que quer dizertérrea da maior

quc transportaescoadouro

porto dê Santos, •

que _ iiinn linha;ini]iortiinci.'iapenas paraBrasil inteiro.

econômica — c nao

S, Paulo., mas para o

São iiumcnsos e são

sc

básicos, |)aia a economia nacional,

os interesses delia dependente., li*, a

acham ligados interesses do

imperialista inglcz, o f_iicobremodo comple-

um caracter in-

cilacapitaltorna a questãoxa, emprestando-lliternacionaL

A S. Paulo Raihvay é conhecida

no mundo como sendo a estrada dos"trilhos de ouro'' — porque é a fer-

rovia que relativamente mais lucros

dá em todo o inundo. Sua extensão

kilometrica não é das maiores —

pelo contrario, pois hão vai além de

140 kilomctros.

Mas seus lucros são fabulosos.

Ainda ha pouco, telegraniíiiás de

Londres referiam a quanto montou

o lucro liquido da emprezaj em 1924:

a cerca de 36.000 coutos. Lucro visi-

vel, para os effeitos da publicidade;o lucro real terá sido, provavclui.cn-tc, maior quc isso. Ora, resulta dãhi

o encarniçado empenho da compa-

ilhia inglcza no sentido de renovar

o contrato de arrendamento. A es-

irada do café, além de ser um ins-

trunieuto de domínio iuiperiáliSta, é

tauihein mn negocio por si mesmo

tíe primeira ordem. Por isso a dire-l-^i;1:t>'\ia*-*',íV*i^.fi.";>*i.'i,^ òíV^T-jCCi c. ¦ -i

tc de jóia para a renovação do con-

trato, a bagatclla de dois milhões cs-

terlinos, ou sejam perto de 100.000

contos dc réis... Só de luvas!

Assim, pois, que sc vá tornando

homens do negocio, ministros c ban-

queiras', iiulttstriács e coinniercian-

tes, fazendeiros e capitalistas...

têm todos graves interesses na solu-

ção do problema. Será ou não será

encampada a S. P. R.? Será um em-

prestimo especial para isso- lançado,

em Londres ou cm Nova York? Se-

rá renovada a concessão á mesma

companhia inglcza ?•Eis a questão!E aqui chegamos ao ponto que

suais de perio 110. .di.-- _c.-.;hm_o. O

problema dã concessão da S. P. R.

deve interessar tambem, parece-nos.a outras categorias dc pessoas além

daquellas cm lueta, acima referidas.

Queremos referir-nos, muito espe-

ciainiente, acs próprios empregadosda companhia, como aos ferrovia-rios do paiz cm geral, c ainda ás dc-

mais camadas da classe operaria

paulista mais direelaniente ligadasaos serviços da grande, ferrovia:

desde os colonos das fazendas de

café até aos estivadores do porto dc

Santos. São dezenas dc milhares dc

trabalhadores aós quaes, muito mais

que aos poucos capitalistas referidos,

deve interessar a vultosa operaçãofinanceira e econômica em perspe-ativa.

No eintanío, nem sequer é lem-brada, ainda quc remotamente, a

possibilidade ou necessidade de se

ouvir, no capitulo, a voz dessa mas-sa. E a voz dessa massa não é nemserá ouvida, c o negocio se conclui-rá á sua completa revelia, apenas-consultando os interesses graudosdeste ou dáqúellç poderoso grupo dobarões da finança.

Mas por que isso? Tá da voz pas-sada fizemos pergunta semelhante, e

séiiicll.ai.te tem de ser, agora, a res-

posta: porque essa massa operaria,eir/nora mais interessada no caso,c_,á ücsol-ganãiicia, ¦£_.. j,.;T-.cTj\rt.i.

cia sem força nem prestigio parafazer ouvida sua voz.

Martcllem.os. P0*1*.* *'•'¦ mesina

ela: é preciso organizar paraforça, pois só dispondo dc força

"A CLASSE ÚPÇRAR/A"&:Mit %

:A<VVV^AVWV**StV^vV*l^V^^^"A CLASSE OFÍRARE'-*^~»~*~-^~~v<^ ~^^^^^W4''' 'iêr__^__^/rr^

ameaçando-nos ir" ítrás, 6 a canoa _ugullios da Barra; '

Vivemos por uii>(stanto estamos suje (sa vida 6 no mçl_jme.o 'tia landa Mli

'

Os pescado"!*-*. Cia Bocen. da T.eva-da, dos eànáos cio Doutro, cia Seriba,do Trapicho e do Calunga, e das la-"ôas Muridaha o Maiigajaba, om Ala-gOas, vêm, pnr interinedio (lò jornaldos trabalhadores, contar sua vida eseus sotfrinientos ao proletariado daseidsides o dos campos.. l"'a o leste, ouSom um laço tra-tornai com os opc-irarl.õs lindustrinose agrícolas os tra-1. a Mi a d ores ciosrios o das lagoasjiuüe.a Eaváti valei•Os seus direito..

•Pescamos o o m.nstruni.nlos va-riados: comi o Ia*cliÒ, cua a tarra-ía, com o gereré,com a rCdo de ar-rastò; com o cóvò,

reducho, o giqui,a tot.a, o puçfi, abomba o o anzol.-Al Cru disto,, recor-remos ás pltlm-{jóias, us niinjiiii-das e íls ãngarelãa.A e_.plica.ao decada um dessesprocessos exigiriamulto tempo oopiiortiinidade.Nosso., logares do

pcscariRS .são: ufoz do j-io nome-.íos, o Sacco em

I Sta. Luzia do Nor- _y_\] te, a vizinhançaj da 1'onta da Caiei-

ra na Lagoa Mun-datiú. ou então atravessamos o mare vamos íi Barra ile Santo Antônio nonorte ou á lagoa .leriuiá no Sul;

Por vezes nós perdemos em altomnr; o entüo ficamos 4, 6 c 8 diasvelejando, batidos pelas tempestades.Outras vezes 6 o canal do Calunga.dc sesiperado, aue nos enche as canoas

'ira. o fundo. Ou-. bate nos podre-

Jso despedaça...'fio. A cada. in-...is a morrer. LVos-

de perigos. Nolld, quando so

uoV.*...a_iip do Calun-

•:¦¦¦' '•'•¦¦

\ ;:-: ¦'¦¦'•*¦* ^r" • t'í'd.+ ~' '. 'r<r ¦

' ¦'¦ - ¦ 4

''"^sK-C_WM-HtWI^ÉBI.Wy'g—f.y****'-**'¦ "~~____W -___¥'-'t'' '-**»A ir^^i__ii_____rH_ffff'(wi-T-'^'*^^^^

1**^*^*.*^*** ' pB __ »._i«*c_i)i<p?i«^***-*^r^*'" *^V aB^^.fp*^** •, ^'_^_^_^_wii '-._¦*'•*' -j^'ü.*í •_____!

(_fís5-S?_^."'; '-.-íj'.*'*" :'.--. "õ-r ¦-"¦¦' •' '*» i'" v,-1;.,'."t^íií._^í *""-*•¦• . 7 *. , __. i 1_^^^^^m^ãã^rÈ_^^^m^^-^^mlíMBOCADlRA. ÜO

le.vnntamTtl O !a rêiti

r.M!.DIOr*: •—<le arrasto. ...

ga ,•.. uai ido,to sul em mriuando, no VCem maré de eiiclum trapo: ro.mp .mento.

Quando a peseâisto: não 6 t:\ó nr

no ii.-sí.fno, soprrí.irí-__}" vazante', 1

,ra o yen-ou então

goipra o nordestento, nossa vida 6e a qualquer mo-

ii fartai nem porvida. Vtlmos ao

porto, e quando não lia. "atravessa-dores'1 .lodèrosos, vendemos aos ppi-xeiros. Kstes vãu ao mercado cem as".gameltas" cheias do peixe e, a|iezardos impostos o dos íiscaes da inteii-dència, sempre se arranjam . Quansloporeiii, :s. pescaria i_ot niagra, entãoa vida loma-sc cruel. •

A miséria n o sobriga a morar em•palhoe.as á beirad o s. •'in.'ingiie*!" .(ls mosquitos afio,aos inilliões. As"maleitas'' tornamse tão êotiiinunsque 'pare.cem umaCiiidemia. O "ver-dote" o a 111:1 resia'enipeslani 6 amlii-cim-. ls',' um isliçl-ni continuo do po-¦dr-idfni, (le aiiatc-rias fermentadas.Tão bollá a terra,tão triste a nossavida!

São eomiruins as. feridas "brabas";

as congestões, • ;snmarolidão ou opilágão, as lnnibri-gas e os comede-res de giz.

Como sair destasituação ? Ctniofazer valer os nos-sos direitos?

Tudo para nós C'pobreza, misériadiffietiidade. Nem.mesmo sabemos¦flU-UiS .sft.0 o.s ^nos-

Vivemos numa trovaprofunda. Não sabemos de onde par-tímos nem para onde vamos. -Nossohorizonte, 6 tão estreito! Ignoramostudo íProòisámós de uni raio de luz..Seja A CfvASSK OÍPBBARIA a nossa_ny.i _. os PJs.S0ADOI.T2S DAST/AG-AS MINDAITC 13 MANGTJABA.

encontra-se'^ v^t^M nos pon-tos de jornaes ao preço de

ioo reiÉ-13»V*TTT*.*

..4

As injustiças e violências de.que sãovictimas os seus operários

os pescadores

sos direitos.

"União dos trabalhadoresem Fabrica^jd^BjFum

O âi^lio^cíoi^í-p^eràrios da Compa-nhia Soifeza Cruz

Rio 1* de jttnlic.'• '

JTtV 'dirigi^117

mais e mais aguda a

sc da estrada cujo psão está a terminar.

dc appctites ciii torno

lueta pela pos-azo de conces-Rija contendada presa opu-

lentíssima;.. Homens de governo

gaiiizadá poderá o

curar devidamente e

de seus interesses de

Organização! mai

ainda organização!

te-teror-

proletariadoej-icazmente

classe.; brirâiiizáçãò!

Io coração dos estaleiros

el!íi5'llteirsi.s de S. iTelix,único órgão- <la- classe trabaUiudo ado Brasil. E como lemos, vimos cosi-tar que não é só no çora.gao daBaliia nuo se passam os tactps de-DU-Lciãaòs pelas companheiras:. daS Felix. Anui, no Rib de Janeiro,nã rua Conde de BohVfiní, ao ladodos palaeetes, dão-se factos que naoficam at rãs.

X.^ opoi-ariós dã Cpmüanlitu Sou-za Cruz, vimos-, por isto, appúlla.ipara o oreão dos trabalhadores —

VCÍ-.ASSE OPERARIA, O únicoôrEão da classe operaria do 31'asilííí.ve contar aos outros 'trabalhado-

res a nossa ,.iuiac,ãu, os nossos sol-_r.m'ciítos e as nossas aspirações. ''-=-éramos que O jornal dos trabalhado-

,-e. não sileticiarfi a respeito.Som.s l.HOO operários, dos qnac.

500 moças. Só na sec;ão do encar-teiramento existem umas -OU'.

\S HOItAS 1)1'! THAlíAWK)

rias Tio 4n_« ?,"_-f_TÍ3!T_,_lJca •' ¦*.

^.elo tlfáni 0? eif- tríihalham nas

Cruz não sabem a trassediaencobrem, o inferno vivo

c.ue ellesdo ondo

-».^i-i-i_--SU-__S_-bv(.s_iBsC-','ií liiuriniasj* ns ^IjiSioC^^' \___npei" 7' i _ v

i •.,i.i

an i,'l.i ...stüo i::il.iituij* ~'i-\r?'_'

¦ S air.sõ'

tá b

asa' mKa-um00.

verdadesemanal; E'

mcz, havendo

. i-y ba ¦ S anno.. ç P..•sJ.SfüOO. K exisie uãilí"(is e ganha 7$5(

;ná_ (¦• a:_. ;:ião f.v;.i cada.:: i,.(>.

• \:_Z--Í\ da revista Sou-r.i Bíii.ou de nC«-v; no..¦*•,t*. '¦"". viveu ;'i custa

ha ãiiulroínham(.ue _:

B* liVcriVv.1,O pagam'!!:

feito, np dia •um abono no

A lilf.aturizá Crur. nai,cmtanto, ellada nos-a mít

Aa senhoratea — da ai-i-itç;!^^que se miram ."'. ITi».do deposito *Ci.i '-"fJ 'y/>:--Seto de SBtom.iíCTfSKni todos aquel-les arcos de }rW.rt\° obtidos eomas cart-iras í*lí"j ifyw- hial smafsi-nam o deKespeí,ó|..oft(ngu«tia o si nu-

fc*-

I gfi» eOStsllll"nossos filhos' sem abrigo.

' J..ig'i'ona. . -•¦•ii,sem pão, sem roupa

->. vKíâlliôiros ològan-: lia búrgueza —

artísticas1 ri n es..intua. rua

PÁil ! PAil ! PAliNO KSTAl.Kil.O CAXJ:i-T*A

Quem vai it Ponta Oa Areia sem-•,„e ouve lá: Faii.. l'anl ''f.11!;--

São os estaleiros em actiy.dade.O que. porem, não so podo ouVH

com laeilidade <r a narração des . -

e.tos que èüòcodem no coração dosCSo'propí-ietario do estaleiro Canellacostuma so ãtrazar nos pnganiontos,,

Clieija atC* a juntar duas quinze-"'contaram-nos

que, de ^.1"1,bl.n;l«f{"com b paatelelro e o Sr. Adolpho dobótekulp.; o Sr. Canella dã de abonomis cartões, no valor de .1. p -í,com a firma da casa. ....no

O operário que precisa de lO.OUUfira 5 cartões de. 2$ o vai ontrecal-osao pastelciro ciue desconta 10 ,"l'•

O operário quc ganha «$ e tira umabono de '50$ em 12- dias de traba-lho não podo dizer ciue ganha >?•pois ha o desconto de 5* que ficano pastelciro ou no botequim. -

As mulheres •_ filhas dos operáriosandam descalças ou de tamancos,porque não .iodem comprar um paide -chinellae. Andam rasgadas o rc-mondadas porque nao P.o^.nj/v^m-lirar alguns metros do chita. Ora. o

èscoaio üe 5* em cada G0S.de .abo-no daria para muitas chincllas cmuitos metros de chita:

No estaleiro Canella, os op.praiiossão explorado» por dois lados: isodesconto — exploração extra, anoi-mal; o no salário —- cxplora.ao noi-"'xénhttni

trabalhador da vangúar-da ignora que o salário paga apenasmns,"parlo do irabalho do *V^°'ficando a outra parto no -bolso do

'"'ap-uÍis operários do estaleiro Ca-neta pedirtím-nos que reclamasse-nos contra essas irregularidades,"embramos

ao WiM|^estamos nos engenhos do _noi(leste.

K lembramos aos csompanhe.rosnue para essas Irregularidades, sohn um recurso: a organização.

Operarias do estaleiro Canella! Or-

èãnizap-Vos* Organizac-vosnós!

I.5Í aíOQANGrpfi

1 000 companheiros mòrnmbiirbios do ltio p acordamda madrugada pára pesar a.navio "llo-anguê". nas Do""

nos4

ü 1fis

su-li-

2 opra

horário de

Th'

f-eriaNosso cl.es.c_i

taes carteiras.:i angustia, nos-

como

èÍ.rlo^e trabalha^ nos

naí do-, trabalhadores, reclamar con-ira o que so passa ahi.

Sem." ao todo 2.. 00.0 operários.Trabalhamos S horas. Mas, como uns

r.a Quinze, sef.ue-.se que8 horas 6 um logro.

Nosso salário varia c.pnfoimp. vnipsUhia dos mestres o. do super-intendente. Ha operários compe en-les que ganham 7. P SS o ha outroscom menos ou com igual competen-cia quo ganham 10$ o 15$. for essafôrma, os operários são divididos omgrupos rivues, e mais fácil sc tornaa sua exploração.

'Existem, cm 'Mpcaiiguí., uns 100meninos aprendizes quis ganham 2. e:i$ Trabalhsssn 8 horas como ps no-meus, mas como so levantam ãs -1 1|-da manhã c sõ çhpgam em casa, devolta üs 8 cia noite, ontorram, dia-rlàinòrite; no ganha pão, 1.5 12 lioras.

Kis aht em que dá, o dia de S ho-ras: trabalhar 15 1.2 horas por .$!1. nem assim o l.loyd equilibra as

"iía 'ajudantes quo têm 0 pessoas a

sustentar e ganham somente 0$.Mezes atraz, fomos ao director do

I_ÍÒya pedir augmento. Elle respon-deu eom promessas. E, ato hoje,

Nosisas aspirações são as segulii-

(A) — ..comunicas •

1* Augmonto de 1$ para todosos operários; os aprendizes que ga-nham 2$ passarão a ganhar ..$; OSaprendizes que ganham 3;$, passarãoa ganhar 4$; os ajudantes, quo ga-nham 6.$, passarão a ganhar <$; osoperários de 3" classe, quo ganhamS$, passarão a ganhar 9$; os opera-rios de 2' classe, que ganham 12$,passarão a ganhar 13'$; o os de 1'classo, que ganham 14$, passarão a"

2" Extinecão do filhotismo;jj» Horário de 6 horas para os

pequenos aprendizes;1 4» Augmento do mais 1$ paia

os ajudantes quc tiverem mais dopessoas ua familia;

0" — Licença annual de. 1com pagamento integral;

(,B) — Kcoiioniieo-hyghMilcasg- a construecão do villas ope-

rarias na ilha da Conceição afim denão desperdiçarmos 15 e IC horas nalabuta diária;

(C) — FollÜcfclS7« Direito de livro associação

_ a salvo das perseguições;8« Direito de termos um jornal

orieainerito, em todas as fabri-...,., o horário ofticial ií de S lioras.Mas. na pratica, são poucaf. as casasquo adniltteni esso horário.

\-a Companhia Souza Cruz » '«'"¦,-io Offlelal 6 do ll horas Urabalha-mos das 7 fls 10 da manha; almoça-mos; aepois, trabalhamos das .U-to.£•horas da tarde; paramos, 1»

;•.•'.»•"«;.om seguida, 'trabalhamos das -.l..at. -Ir, 15. São, portanto. 9 horasdo trabalho. Dentro do RiO de Ja-

OCrieialniente, o horário na Comnanhia Souza Cruz 6, pois, de 9 no-va" vas*. na realidade; o horáriovaV muita mais além. Como d sobi-<l_. a maioria dus operários d..l*fde Janeiro mora longro do local do

trab-ilho. Resultado: perde um tem-

po enorme com a viagsni de ida o'°il'a

operários da Souza Cruz tl»?moram em barracões em Ramos, «Borito Itibeiro, na Penha, e se --vanlam fls 3 c 4 horas da snsultu-gada, afim de poder chegar fls . no

portão da fabrica. Por sua vez sú

chegam em casa. de. volta, ãs 9 e

1 horas da noite. Conseqüência:para ganhar o ,p_ò amargo essesc mpaiiheiros têm do ficar Wra docasa — no 'trabalho direeto para o

patrão ou no trabalho Indireeto doocomover-se - 17. 18 ei horas.

Dormem, apenas 7, 0 e alfi 5 horas.Enterram, todos os dias, nos trense nas caminhadas. G e S horas —

lioras preciosas quo. em outra orga-nizacão social, seriam «mprvgadasno estudo. ...

Quo poder.- esperar a sociedadede taes homens batidos pelo cansaçoe pela miséria? Que filhas poderãosahir do lae_i mulheres que. eo no.trens, apertadas, aos solavancos, des-perdicam parto da vida?

d-seKP'_J* .sa miséria. ../I-W*'

Oa éính •¦**.%:[•».•''*• ^aa-Wo fumam es o,-'.Fv-'xM «nos da Souz:

._..____'•..__________—__—_—•—

a sorj-ÇAÒOra, para combater tamanha ini-

quidade, sô sabemos do um meio: aorganização. Uma organização for-le, disciplinada* centralizada.

Áesirií, lançamos a palavra do Ol*-dem a todos os trabalhadores em fa-bricas do fumo:

— Desunidos, nada somos. I nidos,tudo venceremos.

Companheiros da ManufacturaVeado, da Companhia Sanit, daCompanhia Nacional de Tabacos odo todas as grandes o pequenas fa-bricas do Rio de Janeiro -— luete-mos pelos nossos direitos, lancomo..as bases da nossa associação! Com-batamos! Soltemos, juntos, a grandopalavra dc- ordem: ,,,-,„.

"Viva a União dos Trabalhadorescm Fabricas dc Fumo!'*

Os l.tíOO «jspovarlos n operárias «aComininliia Sou/a Cruz.

O relato feito em nò-ísii numero an-

terior da páíest.a q-e tivein.» com

alguns caniaràdás da Companhia Can-

lareira não esgotou", infelizmente, o as.

siiiiipto. tantas e tão grandes são aa

injustiças a violência., ali praticadas.Pactos o mais factos, positivos e in-

contestáveis, chegam diariamente, ao

nosso conhecimento, rõppstòeendj) cada

vez mais a conviegao que temos da

necessidade inadiável dos marítimos so

Organizarem c formarem uma frente

unica, colièsa o torto, capaz do resie-

tlr aos golp-es da prepotência, que os

vão reduzindo à uma situação inferior

fl das próprias engrenagens*com quelidam . onde muitas vezes osmcigani' os

membros tostados pelo calor o entra-

queeidos pelas privações.Ainda na noite de 30 do mez p. P-

deu-se um facto cuja doserlpcao o edi-íitíanto'. Pm dos fogssistas da barcageasfa, obrigado a dobrar o serviço,acabou por õalili*. já extenuado o eomfortes caimbras de estômago, na Írenteda fornalha cujo fogo guarnccia. Os«etiri eompanhotros; ampatvarnm-no c,dee-eniburcíuido-o em uNietlieroy, leia-ram <i caso ao conhecimento do 1 iscaide .<orv'ca. Esto, por sua vez, teleplio-liou para a Assistência, quo epnipare-ceu o condaiziii o enfermo para o 1 esto.Mas... triste dus que precisam eoceor-rer-se á noite naqüeílo departamentomunicipal da visinha cidade! O somnoimperava aü despotieamente e, por isso,o .àmarada teve de ficar sem medica-Cão ate fls -I horas da manhã, quandoresolveu, embora se arrastando, pro.-curar o aconchego do, familia. Tal foi,

I porem, o esfurco despendido, que, ao_à___L_'e>. fi .iw*rlfu._le c-y.S. o_À'-'_-.,>-;sacyr-

amanheceu. Foi então para ti cama e.ao que sabemos, pelo monos até íi, noitedesse dia, ou seja "do dia seguinteaquelle em que adoeceu no trabalho,esperou em vão a visita do medico -dacompanhia.

Eis como a Cantareira trata aquellesquo tombam ao seu serviço. Cliama aAssistência o... que se arranjem! Nãofaltarão poVrcs dia bon capazes do seescravizar eni.-tròpa de um magro sa-lario!

eulopaes

13

prom lã.ctiauie

cnfts.rmid.ides?

éupprir mais

ondo habitamfiillOK.vestuário'.' E a<

E si. educação des filhos?Pará cobrir o tleficil

essas despòzas, a ècinípanhcitã do ea-murada aférra-só dia o noite á. niacliinado costura. E elle emprega as horasdo foltja fazendo •• biscates" qu..' iliorendam mais alguns tostões.

10 assim vive. í?em descanQC. sem ale-gria e sem conforto, essa familia pro-lotaria".

A MASSA DOS 13 MILTreze rnil funeoionarios da Fre-

feitura — em. grande parte gente po-i.ro — estão em greve. Ora, uma gr_-vo 6 uma batalha. . .

Fará vencer, 6 imprescindível ba-ver organização', coliesãõ, disciplina.Manter-se firme. Não se deixar lo-var por promessas. E ir atO ao fim— som fraqueza — até á victoria.

ü!marítimosHa treM espeaies do maritthips: ósj:

, .,..¦¦¦ l.' .. ..tf—• ¦.•¦.-,:•-.f¦:—.¦¦ -;.." . ,...-¦¦.__,:,•—

esse são còmmunisslmosCantareira.7 e ifacilmehto

0 Iífftb¦••IVa''-''V,i,*,'tra-'

CRISES«FROLETARUS

\f£ SAPOPEMBAA CIAÍ-SE-C^V'^1^' cm 1,l,m"'°

anterlor,i!.'e''S''.*.''ra''- '.í>s PÇ1rarios. da Eab:'*-.. ;ct]*i]-tde Sàpopeml ni-or.tc-iç',gano: o l.m#"f" ,

Isidpr.jr ytnv

.quonos opcÍ'epÍdos de I-inho

porí-m, um cn-fornecido pela

ji quo A CLASSEerott a realidaderealidade.

. ¦ Miiblicamos, os so-lue^-iidos durante 15

<"* /a-ziV CEASSE OPE¦ / \lm•i *.trazer beneficio»

• o que, aliás, 6

3

dias

OS SAIiAlUOS

Trabalhando tanto, eom um ser-viço exhauiátivo, ganharíamos acasoo bastante para o pao?

E* uma tristeza conressal-o: oa ope-rarios ganham 5. e ..$500. As opera-

nara a defesa dos nossos interesses —sempre a salvo das perseguições.

Taes são as nossas aspirações im-mediatas. icscif ni-.*Esperamos que A ^jA._»4s_ *t>i ti,-RAUbV publique, estas notas e seja-mos áttendldos pelos poderes compe-

OS OPKR.VRTOS DOS ESTALEIROSDA ILHA 1>E MOCANGUí:.,

gano: o lanfabrica. Q'.:'OPERAR-tAe sim ficou

a.cvido flrõos foramdias.. Isto iv. 'RARIA jã c ., ipara o prolétao seu progranis

No dia 2';,' poli.serões para .1- 'Jy.aPEHARlA —,<n.r.como um olho , fi,,*"*. -1 «•todos os áritrõ J d .* indvelar pei.. P"¦ietlrla'..

'¦. vi-oincidene.ia, ''r_'::,',.' 0-trabalhados-es d.".*< jV1:

r9Aa criancsi.* .•.ãc.-í sobem .lanohe/lafabrica e eonUnti.re. a fazer 'serão

atC ás S horas, 'Aa cite, entrando fls 7da manhã. O -Sr- Antônio Theodoro,mestre da d..bacilo _ lio binas, cerca.ascrianças purji.-ol.b. não sahlrem. Quecoração o d,-s!.e í.smem! Uo certo ellenunca teve íilhççi. •-E não so lembraque já foi crianç;!....,

Os pais dos pfqtscitos operários vaopedir por elles. il-'**. Theodoro iilloga,porém, que, tiari dispensar um. teriadc dispensar tod.!/*'. 12 não attondo.

A que ponto tXconomiii capitalistatransforma o- caAteter do .um homem!

Tal facto provii '"te o serão d obrl-'ocidos de Linho

recomeçaram os,as. A CEASSEi"lf dorme, que 6

mergulhar emindustrialismo, a

cm, sobre essaa attencão dos

:ules o dos cam-

"00, .ficam com i. diários. Ha alg-imsmais espertos, que cpnspgu.erri¦ venderÜ00 e -100 jornaes. São 300 e -100 eme-nenadores do proletariado com a Ulo-.atura, corrompida e corruptora dp lnl-migo burguez. Pobres crianças quonem calculam ò mal quo fazem a pro-pria classo — á classo trabalhadora!

Rotos, sujos, dormem sobre os mon-les de papel nas òfficinas ou, mesmo,na própria calcada ou nos portões, cn-colhidos como uni taín-bola. .

Interrogámos um delles. Forgiuilá-mos 'qüaes eram as suas aspirações.Aspirações? Eis uma palavra quc naoexistia no «eu diecionario. luandou quoperguntássemos no patrão.

l_>esdlto_as crianças proletárias!NO MEIO DOS VEQUKNOS

SKRVIOAES(Nas ruas Urúgüayaná c Quitanda, no

centro da cidade, ua Eight, nos mensa-geiros q agencias, ha uma grandoquantidade, de garotinhos do 10 e 13annos, que são -porteiros, levam reca-dos, vão e vêm, a serviço dos patrões.Ganham -10$, BO. o 00$ a secco. Tra-balham oito horas c mais. Não têm as-soèiagão. Preferem o salário a seccoporque assim economizam na comida.Allmentam-se mal. 12, àsaini, preparama cama para a tuberculoso...

Desejariam ganhar SOsfOOO. \ta.., co-mo fazer valer os direitos, so não sãoassociados e se a mão de obra _ omdemasia?

Pobres crianças proletárias!

Factos comona Companhia•explicáveis.

Vêm do trabalho violento a seu car-fjo o foguista é obrigado, toda voz nuoentra de serviço, a fazer a limpeza nostubos da caldeira. Estes tubos são emnumero approxlmado do l."0 o o ser-viço tem do ser feito no praio máximode uma hora.

Todo aquelle que, por qualquer mn-tivo, faltar um dia ao trabalho, serádescontado em dois. Quer dizer: perderao dia quo .faltou e .offrerá uma multado outro dia. lim cowipfllis.ção, si do-pois de haver feito o "quarto" quolhe compete, o seu substituto faltar,será obrigado a dobrar o serviço semmaior remuneração.

Os ordenados mensaes são os seguiu-tes: marinheiros. 210$; foguista.. 2..-..,;mestres e nmehinlstas, -305000. Ue1..1.4 até a presente data obtiveramapenas um augmento de 30 por cento,emquaiilo a vida encareceu numa pro-porção do -100 por cento.

Como sc vê, o trabalho ó violento, atllscipUiia severa e o.s ordenados redtt-zidisõimos. -Mal alimentados, mal ves-tidos c obrigados a fazer binct.ttc.i mislioras destinadas ao deseanijò, ís naturalquo os camaradas da Cantareira tom-bem, enfraquecidos e doentes, enl-quanto os seus exploradores vão au-gmcntanclp cada vez mais as respoeti-vas fortunas',

Um foguisla, responsável pelo sus-tento de quatro creatura. imãe, es-posa o dote filhos), nos forneceu a so-guinto nota. de dospeza o receita men-saes:

gatorlo na Fabri jide S.popomha. 'O jornal dos jr;deria silenciar o

ancas.ENTRE (l>

ii_\'/A.Outras oiiuner./f

pequenos vendciio ".-.-• tlnluim 20 réis orí'. leacis*. ,io

.aihVdoros não po-,ás i*. rio dessas cri-

VI';_*,..:exos

cn | -izadas são osjornaes. Ga-

.al; Vendendo

PENSAMENTOSAf? classes não se satisfazem com de-

clarstcões no pape! c sim eom as coisasmatoriaes, . * *

A batsilba e uma coisa o a rhetoricaque provoca esta .batalha, sobretudonaquelle.. quo a contenipliim de longe,é outra coisa.

UU1ANOV.

Aluguel do quartoPão (1 lc. por dia a l$20ú)...Oaíé, .A Hs. a r>$ÜO0)Ass-icar (.lã ks, a 1$400)Feijão — riCimuliitiiiho, que

_ o mais barato (15 lt«. a$S00)

Farinha (S tos. a 1$000)Arroz, d» mais inferior (15

ks. a 1.200)Cas-ne ou peixe t.l$"i00' por

dia) Banha (-1 hs. a 7$000)Esitatas (12 kn. a 1$000)Despisza cie quitanda (legu-

mas, verduras e temperos),$80» por dia .•

Despcza <íd miudezas do ar-manem (sal, cebolas, li lhos,vinagre, pimenta do Reino,azeite, ..hosplioros. sabão ooutras miudezas) ...,

Carvão (1$200 por dia)

TotalOrdenado mensal

Déficit

C0$000:n;$ooo22$I00'21 $000

12$000X$000

1S$000

¦l."i$0002S$00Q12$00ü

2-l$000

__?000;jo$ooo

35S$4002;iú$00'.i

123?-100

Notc-so bem que, na. demonstraçãoacima, ;.ó estão incluída., a.s deap-zasde -alimentação e casa. Alimentaçãopor (lemaií- n.irca' casa uue é ue' o"'.*!„

., os íogui.Os dois primeiros tísm syncli.catp-H,lv-Associação dos Marinheiro., o Remsi-dores o íi Sociedade União don Fo-guistas. Só os taifóiros não têm syn-dicatoi Tinham-no; mas, aproveitai.-do a greve de 1020, fracassado, o PQ-der coorcivo interveiu com a maiorviolência, liquidando o syndiealó.

E, assim. oí5 companheiros da t:il-fa perderam o sou órgão de defesa.*

Em 1921, durante quatro snezes,nós, marítimos, sustenta mos umagreve. Pcrdemol-a. Ora. nina greveó uma coissi muito síria. Uma grovoc uma bataliiá'. Perdida a greve, erapreciso insincdiaísimento mostrar amai'.ri as causas da derrota, criticaras falhas do movisnento o, assim,níetter, na cabet_a da massa a no-cessídade do uma desforra, a necessí.dade de uma segunda batalha. Istonão foi feito. Embora; nuquclla 6po-ca, tivéssemos a massa comnosco, noon.tari.tp não tinhamos a experlpnciade hoje. Em 1021, tínhamos a massae. tião tinhamos experiência. Em 102.temos a experiência, mas não- tomos•i massa. E' imprescindível, portan-to, quo a massa apoie a. vanguarda,entrando, como uma cachoeira devontades inquebriiritavois, para den-tro dos syiridicatofl. Tal e o fim prln-olnal iminodiato destas linhas.

ds patrões e o Estado -lançarammão, em 1021, dos desempregados da.Marinha. Estes liquidaram a greve.O mez do junho foi o mez da dos-s.'1'isea. Chegámos á ultima pobreza.A. derrota, em vez do endurecer amassa, fel-a fraquejar. A massaabandonou o syndicato, ficando den-tro dello apenas uma minoria dc ab-negados. Chegou, poréni, a, hora doesquecimento das faltas, (ia criticados erros cotuiiiettidos e d;i trator-niz:i(;ão cm prol dc todos.

Nossa vida o a peor possível. Sôem dois annos morreram 00 compa- .uheiros associados. E não associados

quantos morròram? ps marinhei-ros são os maie esmagados pelo pa-tronato. Coiç isto, porém, não que-remos dizer

"que a vida dos foguislas

e do.s taifolros soja "canja". Não;Esses companheiros têm sua parte defei no pão amargo dos trabalhado-ros.

Em março de 102. apresentamos,por intermédio do nosso syndicato,um memorial aos patrões. Esles lo-ram o memorial por alto, ouviram oque dissemos, sorriram, allegas-aniuma. porção do coisas vagas e... fi-cou como dantes. Porque? Porqueelles bem sabem que estamos des-organizados. Porque elles bem sabemquo a vanguarda, sem o apoio damassa, nada pôde fazer. Desunidos,não valemos um caracol. Unidos,formaremos uma corporação quo sefará respeitar.

ila, no llrasil, uns 15 mil mari-nheiros, outro tanto de íogulstas ooutro tanto de taifeiros. Somos pertodo HO mil homens que augmentarãossinda mais em numero, quando unir-mos num sé bloco, num único dc-sejo, numa vontade unica, todos ostrabaihàdprps do mar, todos os filhosdo mar.

Nascemos lutando contra os ven-tos. Lutando: c vencendo. Forquenão conseguiremos vencer osso ven-to dc inércia o desanimo quo soprousobro a nossa corporação?

Por isso, lançamos st- palavra doordem do trabalho immediato:

— Para doutro dos syndicatos, 50mil trabalhadores dos rios o dos ma-res do Brasil!

OS -..ARITTMOS UO RIOJ.E .JANEIRO

#

Á-.

:;":•_/I1 MUTILADO

Page 2: ü!som fraqueza — até á victoria. - BNmemoria.bn.br/pdf/086569/per086569_1925_00006.pdf · {¦¦'¦'9. V I' ___fl_____>~ '_N____¦ _____^^4_____ _____I___^^C_____L H^Po__i--a-s-«-i

•5 *___-.¦

.'¦%'. \.

A CLASSE OPF.nARTA-Saulmclo, G do Junho clc 1Í32Õ

Aos trabalhadoresde S. Paulo

Porque deveis ler "À CLASSE OPERARIA"

D05 N05503 CCaR£5P0NDENTE5 1' '.ii, i i i i' i i77~' "¦-' — — '.',—-' ... i ¦ i i ,. ¦___

f

ü.XO PAULO — :if. do -maio.A OJ.ASSB OI-KRARIA Vclu pre-

çn-cltor mnn. «rande lacuna; Este 6bom i. jornal quo nd» faltava. Nãocalculam o» «omoanhclros que è»tSõ'J desenvolvait. fl-ento -'la. A Cf.ASSK OPERARIAa nossa, liri mn tida «atlsíaQüò, pelo ap-pareo.imriiío cl ti ru orirão nosso, tâòliem 'feito, com HnfíUasem tSo • clara• ' iíit. sincera ntto fala 'tfi.<> valente-nionlò a yercltidu om favor tia nossaulusso.

Mas uma ítô' So\_a. rios'entristeço.II'!' vormos, aqui .im !s. Paul..,, tivouratiilo numero tio operários que. nãoso inttírófsam pelo Jornal, o que nemsequer o lõcni.

!¦'., como 'n0« cstatitps, bem éerUMJile quo elles -serão ca primeiros ,i larA Ç.TÀfíSlí OPKRATUÃ, desderiuò eoinpi-t-ticiidam ap vantiisrens quelhes trará tin, jornal que os defendee ensina, -íjor íshô ftppellanios pnrn,todos, coni leg-ítlmo -direito e até de-ver, .poi» qu<- só um «rande desejoi:t-* a ritma: i> desejo de vermostoda a nossa cltis.se Independente «feliz, completamente livre da3 garrasdos nosltoa exploradores.

Appellu-mo»; pois, pan. os nossosCompanheiro,.: \Tc SJ; Paulo:

¦* !oiuikiuHoíi*okITodos nós sabemos quo 'lia uma

coisn, qúé nunca nos larga, unia coisaque temos serupro ao nos'o -lado,fíXiju uuitl íftp ct In-çHt* onde nos cn-i-.i.Htf-iniis. IC essa coisa não •_ mui-to liou: é a -miséria!

'^,'A.-. vestimos mal, comemos mal,-r moramos em albprgiúes ln, mundos,indhrnos dc scr-óm luilbüados por çen-ti', us nossos fil-hinhòs; ainda na flor*I.-¦ iiitaiKiúL, ttíni ü-e ir para, as fábricaspois ,\-tre necessitamos do seu auxilio,ei.vliuiu 'o-Uo soja tilo pouco. GolMiãc, triste -imiitos nom ao menos têmtempo de aprender a. ler!

Os ordenados -quc sanhamos süomulto .pequenos: uma média deSIJOOO .-diários; Ti o íeljilò está aijílOO! . K a batatinha está a l$000!]¦'. :i. h.-i.i.luin. 8$000! lil o alusuel dumpard-clro qualqu<-r custa de 100$ aH.tÒí! K como ti essa 'quantia nãocliesa -muitas vezes o hòsso saláriomunsal, temos de nos apertar numquarto di. -I x -t. onde tão misera.vel-!iii..nli. vivemos, com a mulher e osulliDi-t cm poores condições do quoos anlmaes!

13, tu» entanto, ó companheiros ex-piorados, respondei-nos a isto:

Quando nós, obrigados pela foi»'',varo-os aos patrões e lhes pedimostiluiiiu atiKiriehtOj que ó que elles res-p..u .i-tii'.' Qu-e tiao podem! Que têmiiiitiitfi.s dèspezas, quo têm poucos lu-(-ri.sl ¦ IS isso não -é verdade, -pois<,;:.- elles, com esses lucros que di-::i-:n ser "poucos'.', ò('..-envolvem nsKtiíis pro-prtódadfls, vivern no luxo en.l abundância, c trazem os filhos navirdiascni ou nas altas escirias — ern-ciuinto i-s nossos gemem debajxõ dorixfljíiihó, entre- a tüitnaca e a poeira,ii osforcav-so antes de tempo!!

(iu entHCvso nos tittendi-m. Üão-nosuni auirmentò tão mesquinho — unsf.UH ou l$00O réis por dia — ([iie emrj-uant nailíi melhora a nossa siUnu;fto.5-1. em cima .desse mísero atiirmetito,.-•¦iu loso tirt-.ti. subida m.-iioi- nos pre-<toH dos yènerós, eubida iitio ainda nosrlclxa --tn 'CondiQões peores r.-trece.<pie nos vivemos num bòcco som sai-

qu.- 6 a associação o pava que Ciaíiitrve, Nã" «abeis -ci.nio deveis Cor-rrinl-ti, nem ntesmo ecnio tl<?ve!s oon-duítlr-vo-s deim-o -deliu, liara, quc «o

l',scmpciihe a .sun. unls-são. TunVl.em dí?noa'als. oo-irn.iinliei-ros. as 'iimivlinH dos npieeoH tnitulifofi,dos pal-rfii-s que nos explorara e nososcarnc.íCTii.

Ora, ó -por iss>>, conipanlu-irns. quor.m grüpò tle Iniiball.adores aitiauta-dos, no Rio ile .'Innêlitó, i-culvcn etli-tur um JornhJ 4(iic

'tios ensinasse, (|i'.cnos ¦K-uia.--.se iii.sl.1. vida tãi. sa-s-iíieadn.li! íra-ra m A ri.ASSI'; (irilltAltlA..

Itsrtii o to. eiirii.niii-|,lr.'-iros:Jj&dc A CI.A.^1'; IH'KKA):IAIDiVTlieai A tlLASSlO («l-Klt.Vl-M A.!Ajudai A OX.ASSE OIHORAIIIA!]':,s(-/.riiros de qii" vó.sí'.iiiiipvvlii'i)de-

reli. bem a dcssi i-iuceridade de ca-maradíiH, ersuemoM do fiiiuli. dO-epra-cjão uni ííiil'-» espfíiliiGO-io <í riifUu-skustico:

Viva a iiiiiãu ,1c- Iodos os trabalhai-dores dc H. Paúloi

yiya. A CI.ASSH (il-JCit.AlttA. quehn i\4j 'hiriiar pt*Iü« riníereíWí^H -doa tru-balhadores -<le S. l-tiulo!

tUJOilIBtHK N.VVAIUU», «r.ila-lurKk;i>: PEUMIO GllíSTI; UxaMn»;AM1W1II 1>K t'%-UIH»S. waicvlcin, _llJílAS «>l!l MUlfit». si*phlc<,.

Km Santos

l-flUioi:.

Na Sj, l'«uio ttá-Wwoy cm conse-puencia do tilUmo movimeiilo, n."o

i ficou jinlra sobre pedra.I A orífá-nlzaríilo, «criilo ainda imulttií nova e ,'rueu. não -soube preparar-s-.1 pura aparar o choque dos inííléKOS.| 1-lsies próèurahi por 'todos os meios

ito seu alcance derrubar os syndiea-I tos débeis que existem- o evitar -quoI outros se ipi't;:i.ni?.em. Ilesulcado foi! -QÚc-, tendo s<-u tim principal, fechtirI -o s5'niJk-ato dos ferro-vis.rlos, a pro-I prla companhia levou os operários a.

declarar íi parede quando ainda es-I tes t-stitvam ei.!j).-y:.]'..lo a organifíai—I se. )).ira rnais facilmente, oa :inni-! qutluf. K assim Biiccedetl, Depois de

doU dias, Ilido esUiva liquidado.lV.ra cviltir que rcabi-am a sociedadetodos ou qu«.-! todos não foram -maisreadmiltidoí.. 1v.--u.lve total. Dosferro-viarios não existe mais nada.

S. DOS

Ais-' ' i-n.rano, companheiros, por-que-'.--.--,' Iiecçp & o recrimen Imrg-.iez, oresiineii dos .páitrões K, sendo itsslm.tem uuia ."-vi-ct-j, cpao

it\i;Ai.aiU,(>iiKs is>t

Depois de ,!u:is fíc-tiwunis de resls-tendia1, -nüo vendo -ncnlutinit pt-obabi-lidade do exilo, os trabalhadores emcafé capitularam, ficando, peo.v doque antes,

Não se .lhes pôde negar .sentimeii-¦lo de solidariedade .pois -ato ao ulli-mo dia bem poucos Coram os casosile '*5'r.rõi'fi" <Jos píTt^iH-^rit^Rd^ocif-dado. No ontaiila houve muita fal-t.*i de orientaQiXt». cvti vicíxiiU*- do suadirectoria ler demonstrado publica-mente não ser solidaria --om :ir re-soluções das tisseinblé.-us que decreta-ra a. Brêvc. tendo, enüre.qiado as c.iia-Ves tia i.&ilx* íi iiolitàiL e <» pessoal-nfio sabiá bem a quem so dirigir.

A policia, corno dc costume. Ia?.perseguições embora disiarçadamen-¦te. a pretexto de garantir a "ordem".Não houve atU-letoii; poríui, mestno«om :t volta ao ii-abalho ainda nãoforam desfíuarnecidos de íro.pa osarmazena de eaífi.

Aos correspondentesNão basta 41110 Si.- iiceiipetu das

questões fundiimiintiies, iitiniediatio:,da massa trabalhadora, como sejamos salários, as horns dc itra.ballio, asmultas, as supeusões, as luolestiiis.iisJii'inilliii(;õ"s, a Juvi-iittide o as mu-Ihcres opuvai-ia». J'J' linipreiiplritllvelque os coirespondeiir.es. intõrprtitaii-do o setitit- dn. iiniss:). Cbrniulóm asi-civindleações ocononiieiiS, .poüticilH,economicii-politlcas, hyglcnlciu4; mo-riiÔB o intnllectuíics dc cada local detrnCiiillio, afim dc, iiostcrinrmeiite.resumirmos todas i s.sas reivindica^i.|õos num pi'oi;raiiiiniL único do com-bate. Ma.s não basta, ainda forntiiliu'casas :ispiraç,0cs. líróciflamos comba-•ter por essas a,spirai;õi-K, iransfor-íinil-as cm realidade, lí, para isto,préttlsnmos convõmior as iriassan que,sem o synilicato para guiar a lce.t.u.ccoininiica « sem. o partido openirio.para uuiar n. llictii politica. cilas Ja-mala vencerão seus inimigos podü-rÕKOU.

Ainda it.jna VO'/. reclaniíimc.» cnn-tra u palavreado vaslo de oertos col-'l;ilioriul(,ires. Cor favor, cíimpaiili--i-ros! Não nos façam perder o tt-mpoconi a -peste vevba lista!

1'odimos mais que não escrevam alupis.

Districto FederalNOS COItttlífOS

Itlo. 110 de -maio.iOs serventes -da Directoria Geral

dos Correios vèiii contar seus sói-•frimentós ao .proletariado das clda-des f. <!os campos.

I'cio regulamenti. não 'tontos res-potisabilidade no cxr.t-a-vio d» cori-es-poiidciioi.".. Quando, porem, irão en-volvidos serventes <• Cunccionatries decatetroria, «empii: a corda se rompopelo lado mais fraco. K os esfo.nea-doa o esfarrapados serventes (•- quesão punidos.

No trafego ou "estiva", corno ficonhecido, pegamos pesos enormes.o reauItarifVO o cansaço e. coru otempo, uma golfada de eanguo: ntu.be rc cioso, 10 todo isto por causa.de !!(•()$ mensaes!

1'cditnos quc o órgão dos oppriml-dos proteste contra esses horror:-s clance a. idêa. dc um syndicato de re-Histcncia dos ettvpregados pobres des'(lorrelos como o unlco meio de me-lhorarmos nossa slluaijão- ->Os SK1L->íi'JNTJÊs i«JS ccitír.iKKis do rus-TRICTO FiCDlORAD.

NTTAfcV 1'AD.AIMANa padaria á rua T^aorradlo n. 30,

o ierttientêirò só rèòtrbe 85$ o o en-trogador de pão sai recebo •!»$ "mo-¦lhado". A CI.ASSK OPERARIA de-ve protestai' contra tamanha expio-ração. — o CORÍRJSSrONDENTlácnáRA ttto.

f/.-t lltn'1-L tutllCiellits. todos osle.mães, cn-andi

ifspedklo, poi- par"tiipregados nau n.l

assim uma. quescii,'

Sergipe1cum í>s. sus. <itt-yi muuiAX .t o"¦o.'.' ". u, vtt.iuv' .«^..í-.p» ........ -4..- >- , ****. **.-* ,-r*v.^. •*.*.*.** tri r i itti, >/; «v. *i.:

.Io raça no .leio do' proleturindo. Tu U A mcu Hu l7 {U, mí|j0senhor uãn tem a niiuliiia cotistdci-a-T NflfI n0(j ,-^1',,r,..n.,.ul,,s j_.-.\t_ n,íiin(,-ão ipelos mais aitlgos da casa. ampla divulgação da. A CCiA-SSTfl

Os prnpriòtiiihw silo brnsile-irospiltrlotatl, mas ciilamos vendo o quevalú o açu .patrloUsmo.

O Contrò Oíftiuopóilttt, que t: oúnico orgiiiiismo oíi corpoi-ítqilo, deveoi'1'lciat- no» Hrs. IK.Jclui Miranda. &Comp. chamando a attonoilo dellcspara. es..r fneto. Deve tambem ju-o-(silvar conquistar os éjnprogitdos al-leniãcs o irraanaDoS com os i.-nvpro-gados 'liraMilciros c portcgiiezes nu.lucla, contra o inimigo comtmim. «o-m'oH IntomticiòntUistaK o não porte-mos consentir qud o patronato lanceos trabalhadores dos vários ptiüiésuns contra os oatreK. — ADlíXlSrtAri'OR'1'ío. ,,,_

Estado de S. Pauloi

A* VAV«J«:.\i:i>A Ol'1-.RAKiAíl-l de Ill.liO,

•-rsiçdo. poj," mais doiniptos iitipprtán-

m.panheiros,

n?opr,i| scnBíLtoí* o ard*.>-

U9VIIItglns

S. 1'.\V1Á>,Tenho conv

uma vez, sõhntltisitnos, comque nos doi-anii-ompreln-udedroacri*."

K' a. r-lles qu,.- .'lavras: -•

.TíL R-jlrí'!^, t1uma theoria .su1'.'rnrwa, aina uiijosram para o elhcrè

fíabcifi que, ba ictivista.factos¦tambem a abs-.lorgauixai;ão policamaradas, vos.-

o temj3'! (»-*<:u ntciLY.ti, 6 izi^Tn'í>nso!

K c a nos, ca mara dus. a níis, cou-seii^teif, siuo it)i.-.:ir;.''í:-'" o dever dctrabalhar! A'qui-l!.s que não chni-¦prclii-iidem. nada se pado exigir.

Portanto,' c.-un.-tradks, decidi-vos:I^tnla-a.í-vos -iittc o1-honiem forte fada sua .energia -- mismo junta como «aorií.Vio —• a *ú:_--íelh-idade.scu orgulho! —- K. r,i>['Kfs,

íírriô» estas lia-

-adas. viuo liáca. muito £pr-

|)'ir-.-s se. dilata-f.-^líu.:.' tio o ria. ohjo-

fria e. (Vtftfundu. — que oj?coTtCirTn.'i,r"-'ii. Iteoònhcpeís

iu-ct.-.->:i(líi(l<* dal'orquc então,

vos- ní' ¦ decidis?!...íryo. S. i-auio ú grari.le.

(,'::l"Kl'...\.l.l\.O operário do Hergipo eslá ¦multo

aquciii do quc seria para desejar.O aü-rizo anui o enorme. Oa opo-

farios igiioViun t, qtici seja marxis-mo. 'Vlvoni ent harmonia cotn o pa-Irão o iironiptos a combater quonios procura orientar.

Os toeolõos du capital são pròhlbl-dos dis reluctoTiíi.v-íKi àovei om opera-rins do Caritró A. iSòitgipo Ihdiistvlãl,de proprlòdádó des Krs. 4!ruz ifQV-rut! & (!., que. iiinulGm epvóra vl.gi-lancia a respeito. !Têm guardas scc.rc-tos. Não podemos entrar cm contactocom <-ss-,s operários u não lh-.-s podo-remos fortiecer o jornal nem outrogênero de -propaganda, o quo é umgrande, mal. v>o!s nestes esta li doei-mpiitos tviinaliiam iiinns tr-s mílpepsoas. - - S.

Vii-ta (la i'1'.luc.tão - - Tato ó abso-lutanteiite inadinissiv-d. Pergunta-mos aos Srs. Cru/. Ferrou & <!. se emseus dpni-arlós são, acaso, algunsesiu-avos" Onde (.-itanios mis'.' I'ro-testamos, com toda il. energia, contra,tal espionagem.

¦Convidamos ti vurtguards. operariaa Itictar. cpiai miiior esforço, pelosInteresses õconomicos o políticos¦"immedtati.s'- da massa trabalhado-ra d..- Sergipe. Só assim ó quc. ílm:is«u seguirá, n. -langiinrdu. :K' im-prescindi vel. companheiros, que eon-iluLstcts esses .-l.ooo operário», 15' im-prescindivel (íue, no seio desses 34000exiíttam. no mínimo, para coneçar.IIC-O leitores, da A fl.AHKI'! O-l-l-lllA-IMA -— jn-opot-ijãn insignificantt:-.'-tittiin.

AlagoasIsXrOVA COXIltA O .V'1'IU/.O

"A Classe Operaria''mer gu^ h a n as p r of u n d e --

zas dos seringaes^^l^^XX^/^rl-<^J^J^^^/XJ-|J*tl^>^-^*l¦^l*l*^*.*' * * a*^a|A*«l«*afl«^««**^a|a,a^Aa|a^

0 apello do proletariado industrial aos seria-gueiros e balateiros i

/A ' 1

PKTi:

S. Paulo•A ÓfiAíikk Ol-ICRAUr.V

\"ão111,'IST.V1

léirão Pi-eto,12 aíãitíniitiit-iprogressivos.ilM-IS.

-O-Vil.- tc.io. -..s. Vamos láiitoi— os. ]>ks>i'ü;k

Minas Gieraespi-:r.< > vos» r;rrii:\A i.

J-boraba, 17 tlÜ raai'». — o nofiH•inal foi bem ae. ito , aqui, tanto qt:i-atijáirios '•'1 ass;-jji:it;l-:s anjTUtte

- áSiaUlsO .

Viçosa — ID d, maii...Kstíimos triibiilliamlo par:., obter

nssignantes. Aqui tudo \'t dlfficil. Opovo et-tá. cego, !•'.' preciso liiótarmuito pnra elle comprcheuder algu-ma coisa. •Traballiainos com perss-veran^a i»ar:i. mettol-o mi caminho

lidade. - O lIoLtltlíi-U-.J-.V-j )!CN'l'K !(H'lCUA.ltlO.

Parahyba do NorteVIVA "A CTíASSW OPimAltlA":

17 dc- maio.iniauçlosaiiicntc acs

.-i-.ii-o Ãrtiatico a no-i a que sn propunha

-•¦¦ni. o nosso jornal,is «enoc-s das liòssn*4»is reformas possíveis¦nrn i> nosso b-in es-

Estado do Rio

stihstiiu:> »ss--i rc^iv9EnT*Má

üííiíiiidadó dc devore-s •(.¦¦ direitos. Pen-'Pü.is que isto ó difficil. e ale algunsde vós pensam que 6 impossível. II'n<'« ignorância <àn. vosal pai-tè, oom-panheiros. listais tão habituados a cnsa cod o reseoffrcr, a. sor dominados e explora.- l ,ie braços; i

NA IÜSTAÇIAO 1)13 DKonORODeodoro, 2 do junho.Coisa bum triste (• vor ás 1 l\'í da!'

tarde, em Deodoro, a massa, oneraria!da fabrica de tecidos a. golopar, á'saida do trabalho, para ongnnchar- jse. no trem. parado r.a. estação. K'doloroso vermos tantos homens, mu-Vhcros; iiienlhoa e mc-nlnas, amnrel-los, fraqtliithos, batidos pela nviSO-ria. ~ O flOUREjSfoNDKNTJ': |t.PKtRARIO.

NA KSTRAUA 1>K llíltílO RIOi>-oriíí>

tleifomanhã;raa doqua nli

¦t R0i"0tio treil-u-lfortHoffro

ltiun-

1";

TíNTRK AS TEIfKPnONISTASde junho.Rio,

Hn, assignanles que, por não seremservidos logo, nos enchem das maio-res offonsas. K nós temos de ouvircaladas.

Ta.nni'1'"—--' -rn..•+,.•.--¦__tu.ni\}_i.h,,-._TJm*_,-J?;.-".-a_<,ni'rit.<> ¦.<--....-. 'ts.- - -- — .^3 afeàT\tts5 ,i- vtiil i>el~i:n, para os ; por^ utn assignante, a uma ueteriTílados da. 0-a.iiii..oa. que agora estão ! nada parto mal cheirosa, urna tel. -sondo rccnm.biad os. cm virtude d« pl.onista, de origem italiana, rospon-suas "lioas (Hinlbfadcs". I deu

Com ess

isendocinco

:ibnlhadoi-,:n amachitia; Clutide bagagem.

tíyq^Ciiros, cò-•t-i dr-mpiicha-¦'•"ntrões,

a a

dos. qu,- vós já suppon-lr-.--. que o ma rl.vfio não terá fim. B' um oiigano,'i.rtt. engano quo vos prejudicti..

forque o mundo, ao contrario dque vós julgais, não foi sempre 'cotuó hoje. Élks tem progredido atecqui, e. oor isso, tambem -ha. dc me-ühorar daqui eni diante, lí os nossosii-uipanh-eiiv.s da Rússia já nos dp-•raro o exemplo. Na Rússia, os ope-vários são 'livres, tra-baUruii som pa-'tròt-H. K sao 'bom rccómp-ensàcioa;ifétn boas casas com aluguel 'barato,l.oa alimentação e vestuário — -ape-Bar ú-o quo só trabalham Sóis hOHis!

Mas por que na Ttussia. elles con-s.--giili'aiu iibertar-so e alcançar mo-IlioriasV — porque- se uairatii! Por-qiio foram conscientes e. corajosos!Por-uio luetaram todos juntos, bomorganizados, contra os que os oppri-miam! 10 nós, companheiros, para.ad-quirir tambem -mais liberdade e bemestar, .tenroa d-e faxer o mesmo. ,Sótinidos, iortemente organizados riasnossas aseociaeões, ': qus poderemosvencei' os nossos inimigos o .estabele-cor o nosso reghnèh: um regitncn emitpie todos trabalhem e tenham, a de-vida. recompensa-. um regimen c-mque uns não vivam na abundância,sem fazer nada. o outros a esfalfar-fio, íazi ndo tudo, e morrendo de 'Co-211.'.'Mas Vós, companheiros, ainda cs-tais completamente cegos, não sabei.-'

'•)•¦ -.-os convém Cazàv. Ignorais o

(Itinli.fadcs'-.; trabalhadordaqui exisle

> -que dl -hsociaçãu (lommercia.i possa saciarjsua vingança, humilhante no pessoal

I antigo, impondo-lhe condições e pro-! vocando sentimentos de nacionalida-j de e raça. Apesn.r dc ¦t.udo a. perda! mio í1 total, pois a sociedade conti-j ndà do- pé e a maior .parte dos tra-I ba lha d o res continua antparajido-a

para mais tarde 'tirar a desforra.E' imprescindível qtie os trabalha-

dores em cítfO como os da S. PauloRai.ivay façam u.m estudo- serio so-bro nssíi.s- grt-ves e, em vez do esfa-celar-se. tirem tis lições da derrota.— zígtj.

Na Fabrica Minervapublicamos a commu-

junho —- Pelamj-to ás ã lio-i: qite se vS õ•o trabalhador

para chi-gai- á. horti wlo trabnllio. Oscarros não têm iiltiminitção. mostran»do afláim <> pouco caso pura com '».^trabalhadores quo ,':; set-vent dessetrem.

l:òii nieio da viag.-m. mal £0 puleembarcar; p, ló- facto Uo. que,a composição de quatro oucarros, "obriga, ossòrvir-fíe do tenderplittafòri»ns e do <¦íCste Vem repleto (\au> sc fossem merila. sçm cmiíort-rjorciutíi OíJ c.aiT<'<OÁa,;"- ¦uu'" ¦•¦•¦f,.,,;a, dos S0Us>TD'tam o ¦frviu.

Por que a admita ação não au-gmenta o numero d-' trens ¦•• o nu-mero do carros? Kis\n« reclamaçõesfeitas, do boca cru b ica, pelos opc-rarios.

ÓB guafdf.-freios, expostos ás in-lemperies, são obrigados a fazer ver-dadeirÒs iu*odit;ii'9 vü'<t iiLTobaciri. Ar-riscam-se a cair, na- Sccilslãò do tra-halho, porque, ostaifcffl a plataformaaplnhada de passágetiros ficam ollesimpossibilitados do-Ai' portar o freiodos carros. B os .avios que ven-

j cern pa pobres guartai-freio»?" Regu-j lant mais ou rricò".j Por que não se ,•>¦

seus collegiiH forroi Organ izac-vos e,

o lixo dentro da ofíicina. Parece um ¦ lhorareis a vòsaa .chiqiteiro. Não ha o menor asseio. Ksperamos que.

Na secção de csmaltação ha umus | tbiiie proviiljiicias»ãO mvlheres. Trabalham S horas, j ti EIROS Vil TR'El-Aqui, fazemos serão, mas a. compa- j \_\ .FA11RIOA '1

Crtiai-ablra -Kxplu^imoH

e.oiiKoe.ios du (breza da mi«so vosso, iqucdonionsti-andoiiiíítir.i:i<;rtt,s oo compatíveis com otir. Após algum esforçti/ilorosa ai>|>ritvai:íío aociuo passámos.

,S' ndo o primeiro jornal queitrasil, apparoceu conduzindo amaior g mais díísa-mparáda classe,A CDASSIO OPIÍRARIA está talhadaá:í m.iiofcs o ninis rctumhuntHH vi-ctòrias. — MA£S*OBt, SOA.RKS .lf-nior;

icebemoi¦grámíníi

nr

iManíios, 10 de maio.Sófíredorert e observadores dos sof-

frimenton por «Ue passam os compa-nheiros do interior da Amazônia, vimoschamar a nttotição de todo o prolcla-rlado industrial o agrícola pava esse[Hidaç-o esquecido do P.rtisil.

Os triihalliadores da Amazônia vfirtlcontHi- suas .angustias.

Salve A pTjASSK OpiiRARlA; quovai facilitar a nossa libertação!

A massa, niartyrizada dos desbrava-dores dos terrenos desconhecidos é unicolosso de atinegudcs que soíttv.m ochicote dos senhores sen, consciência;

Ma.tiii.os 6 a cidade cómmcvolal destaregião e rciddénoin dos pi-opi-Jetarlos,.senhores düs sei-ingais. b.-ilataes o cas-taniiaos do interior da Aniazpiiih. OstrabaHiiidovo.s .Io nordeste .- do outraspartes do mundo ritmam para aqui naos[;o.ruuça de ínelhores dias. <Js opera-rio» das oCtioinaa e da constriícijão ci-vil aqui ficam, '.ts traballiadores docampo são -logo abordadb« pelos ajjon-tés d.w senhores, donos dos seringaós,üa!atae« o cnstntiliací', puo lhes fazemmil -prop^stu-s <ta<ia <{Íin\ mais vatita-jo.sa, já. se vê. O traUalhndpr do campo,pouco experiente, se deixa leva:; pelotifjuia, que logo lhe -olferctée hospeda-gem o dinheiro por cont», .'.té chegar odia do embarcar, rumo ao seringal.

Quando cheira ao barracão-, o jnitvão(gerente, quasi seniprel díz-!l)e. apon-tando qualquer dlrcação da malta: - •Voeõ vai sei- ., ij.-fhigtieif,, desta es-rr:ida.

Km seguida manda Çornecor i, «erin-srúeiro dtt nêiicff.?y.rÍo: úl^rumu.s machíi-

ylinh«.->. a t.igeünlia, a lata. ,. terçado orum-lio. q.-ip é composto dc feijão. ío-

rinha sècca, pirsrucú (peixo multo[ibiitidante. nos rios do Amazonas ,; se-molham..-, ao ibiicalbáo), sai. cal.'.', emgrilo, tts.-nn.-ai-. fumo o. phcwphoros.

<., ««riiigiieiro tem de iniciar o tra-•ha.llio muito cedo, para conseguir al-cançar as Seringueiras, que ficam (lis-tante*., as vezes, 10 e 15 kilometros dobarracão, com o peso ainda dc t.lgitnsleiloa nas cotas. Quando volve. a,> Is.r-raòflo ¦(• noítc. Dopoia th* t'mação ó que vai comei', evai repousar qutisl semprihbras da noito.

O soi-ingnelro tra-balha lpor dia. Sempre nesta lul:vê correr <v.$ -*l:a>', t.-; aicz*_'S e.*'ós :iunós. . .

Quando cornprehondc <i verdadeirasituação em qúe se encontra, jã .'• tar-de. (i patrão. ícr qua! não convém per-der a presa, domina-a. mistra-llio ascoutas o a vlotihia verifica estar a dc-ver ao patrão.

crua,nas fli/i-eslajcÒtupfuraGão;

a tmbolhca

/.et- a difu-Clhalrnentc,ás :l» o 11

e, IS horasdiária, elle

SIVI ?ETROI

Nas fabricas de tecidosde algodão

Não se conformando, o Bei-lilKlieirapergunta-lhe porque ainda deve, poisproduKiu. durante, o auno, mil lülos d*borracha, que. a 6$ o blló, dão clnocontos de .réis. O ptltrão, wetnpro u«>tucii*'o. inost.i"a-lhc a lista de forneci -meittos com os .respectivos preços. Mo seriiiguniro verifica (pie cometi fei •Jão a f>$ o ;Ufle, faviuiia fieccit a •*$. opirarucu a 11$. o assu.-ar a H$, o sal a2f. ti euffi u. 10$, o fiam. a 1(1.5 õ oãphosplioroíi a 1$ a caixa.

lí, assim, o seringueira nunca eheg:.a, ter ealrtò nas mãos do lul patrão.

Quando chegam as doenças, a*, fe-bres, v> IinpaluiHsmo renitente. íulta-lhi»a assistenoia. Ali nflp ha rncdieiw heiripliaj-niaoias. apenas algumas .stpsuliií»do quinino, para abater a. crise da íe-bre. iO,-vias eapdtilas são vendidas pelopctiv.ti por bom dinheiro.

J-1 o éòringtteirp tem de iioar intitili-zado para. o ti-.ballio. A ínflammaçãf.do intestino apatia por IniitiJIzal-o. ,Hrwrercursos, vai verteendo, d obrlífadO" aVencer todos ._ liorfores. Tem de ficarno «et-ir.gul ató o patrão reconheceríiut* <'!!<*. -não -tem mais .sa*i^u*> paruperder; então, resolve du r de Cfiinolatt p:i.-.s-:igeni.

V.ótu. ,': íi verdade mia eA vida di.*; eerlngtlelrpi

do Amazonas só tem urna ¦í; eom a do.s SMiLiMuiiaiIi-^forçados,

No entanto, einituiintò o mari.c des-bravador das tlot-estim do Amazona)»possa por todos os liõrrórein para viver,o commòreianto rcoffbedor dn Tíorrachaiem u\ía:tãos ílca ti.illioua.rio .somente emolhai- cs bonitos especimèus do esforçohefetili.o do seringueiro.

iKxistmri no interior d" Amazonaspara rhálíi do f»C0 Stíringaca o. balalàfis,.Crtdn. seringal tem uma mÉdin de üo a100 trabalhadores; portanto, existemuns 40.000 trabalhadores cas floresta.',virgens do Amazonas, (a>mpletiunent&desorgatihtados.

Ora. o preciso que os companheiros»lrali;ilíiüdures dns serinyaes r- balataosnüo continuem em tal situupãp.

Para. combater a exploração, prec!-sam oi-ganiz:.r-se cm grandes syudica.-tos do resistência o precisam ter umjornal para defcndel-cis;

Ksto jornal jã (..xisto: ¦'¦ A fl.ASHnorivl-t.MtlA. Os syitdicatps não exis-tom: prcclsaes creal-os, companheiros.Precisa os oreal-óa uiur* eldáde.s, nan vil-Ias, nos povoados, nos barraeõéfl. *OLASSK OI-ÜRAItlA é o g,,Jã d,- nóstodos. Fazei reuniões jiara ;:m lor onosso jornal o os outros companheiro.-,analphal>etc)3 ouvirem o discutirem.

Só nssim suhireis desse ''antro e.otreito". Só assini çútnbatcrels ,.- vence-reis os patrões.

TJni por todos, todos por um.Façamos nós per nu^sas mãos tudo

que a nós diz respeito. ¦Viva a união dos -to. 000 seringueiros

o lialafeiroa da Amazônia,'U u leu-

num blocc

o.t ' rn halli/iâorcs tnthisirlá estln _anáo_.

ii« '

I deu ao grosseirão: Papa! (Comat)y¦s e com os ' Foi o bastante. Chamada ã ordem,abundância-' tol demittida. 13, como esse. muitos

* qm* a Ás-i outros chí-ok. A CompanliíÍL <uiertransformar-nos ent autômatos.—ASTBtílSPHONlSTAS DO RIO DK .TA-NFIRO.

que ap..

i não

liv-j.-ttiiootb 'operário tiKtropou-(ano está. agora um tanto fraco.

I Os operários em fabricas de teci-dos dc algodão ganham uma miséria;

, em relação a nós.Ksiamos melhor organizados, ou.

pot- outra, somos os stistentaculos domovimento operário associativo.

NA COMPANHIA KWXÍIIAS"ALUA"

¦Rio, 30 de maio.Kssa companhia tem uma fabrica

do louças e "trens" de cozinha uologar Capinzul, no A.ndaraliy.

Nós, seUS operários, por interme-dio do nosso jornal, vimos reclamar

Agradecidos,nloaçã» abaixo

"Nós. operários da fabrica "Ivtni-Cicioa 'Minerva", avhando de grandenecessidade dar o mossó apoio material o mornl ao nijornal dc todos os trabalhadores do jBrasil' — organismos o "Comitê nu- imero -1 pro-A OtÓAiSSÍa OPERÁRIA'».', jAssim cumprimos o nosso dever do :trabalhadores e appõlamòa aos com- Ipanheiros trabaliiadoi'e.-i de todas as jfabricas de tecidos do paiz para que. jfaeam o mesmo. — O COMITÍl PRO ;"A CDASSK UPF.RARIA" DA FA- •

P.RICA MrNKRVA.

nll ia não paga o extraordinário.Aqui não podemos falar na aespoia-ção. Quem íaia-r ,-ei-á. clemlttido lm-íuediatamente. Assim, as nossas con-fíu Ís tas irniriediatas são:

a) Kcpnomica: pagamento do ex-traordinario; bl Política: direito, de

i livre associação e de livre entrada e. ,. '_ _.l propaganda do nosso jornal; e.) Hy-til fittO '—"" a'* I . _• -i «... •' gienica: o asseio diário da officina.— apran.uuu.s dã" companhia

AIíPA.

NO ROTF.T, GLORIARio, 31 de- maio.Os Srs. Rocha Miranda &-. Comp..

proprietários do Hotel Gloria, entre-garam a diiceção do mesmo a urusenhor alleinão, de nome T,aiil>ert.

'¦ff'ALOAXÍ^-i, . _

ã$6tl0 diários!i\Í'/.-y:\. COTll. OSrii.s.'ão. unidos, me-.ção !

. administração--, -Oa PASSA-

^AJi 5.^V%>RO DE

no.it tral.ialha.lorcs qtli-cano-* fzerem.

Companheiros das fabricas de al-godão! Não l.enhaes duvida.: ifortes,só o seremos dentro da associação;nunca delia afastados, desmoralizai!-do-a o aos seus directores. Quando,de algum inconveniente; ouça mos

>Se assini proeedomos 6 porque, ha i Laes coisas, digamos-lbe quc todas as

d*4

,. — Por.... "Kn contra-íitinos. Inter-liabalha oito

drü de Alcan-I —• O COR-

Petropolls,hoje. apenas uma' >mos um garo.to d.vrosado, contou-nos. q 'horas na lí-abrica A.jitara, tK ganha 1$1P'RKSPONDRNTK OI' ií.VR.IO. '

Espirito iántoAS SAÚV ...

Victoria. 28 .de , mNão t-or.os escrip.t tas- não

mos dormido. As.'".-" as" estãofaina. A CDA.SST'! (.'íA:R-VR1Asendo aceita admiráveimente. Senti-mo-nos regosijados. com o seu appa-recimento.—O OoRKIilvPO-NDKNTiO.

te-navai

muito, comprehendomo.s quc só mosyndieato poderemos nombater osmales que nos afligem; estamos con-vietòs de que. unidos, enfrentaremoso golpe, do adversário quc a todo omoruento nos ameaça. Dahi nossamelhor situação cm comparação á donossos companheiros das fabricas dcalgodão, que c verdadeiramente dolo-rosa.

Portanto, para que semelhante ai-tuaçãò termine, que 6 procizo fazer,

1 trabalhadores?._' niuito simplesi pada operário

das fabricas de algodão, pondo a ver.gonha c o modo á parte, dc um pu-linho ti. rua Marechal Deodoro nu-moro 20, sobrado, o abi, solicite dadirectoria da União dos O. em T. deTecidos, a sua caderneta de asso-ciado.

Engrossando, assim, as fileiras dooperariado têxtil organizado, garanti-inos -que. cm pouco tempo, oll logoapós organizada uma fabrica, os «ousoperários poderão exigir melhor pa-ga, melhor «aJario, ou tanto quan-to necessitem para a manutenção desuas famílias.

A apatlhia criminosa que abateu osoperários do algodão teve sua origemna mvi. comprchensão do valor da as-eooiação, fazendo abandonal-a nomomento opportuno ãs grandes con-quistas, mas -que ainda as podem ale

melhorias existentes foram eonquis-tadas pela União c sc outras tantasnão conseguimos a. culpa c tão so-mente dos operários que se. afasta-ram da associação.

Só seremos fortus no syndicato ouna associação. Sim, olitac o capita-lista! TO' forte,-governa-nos, paga-nos o nue quer, porque é organizadono Centro Industrial: o nós não nosconformamos, achamos que não hade «er sempre assim. Mas, compa-nheiros, _ precizo luetar, com animo,sem vacilar, para que a nossa- situa-ção mél-hóre. Deixemo-nos de mole-zas, aproveitemos a oceasião. Tomosagora o jornal dos trabalhadores —A CIjA.SSK OPERARIA. Podemospor conseguinte nos instruir, len-do-o.

A CT.ASSM OPERARIA ó o poria-voz das nossas aspirações, das nos-sas queixas, dos nossos idçaes. Pro-paguemos e auxiliemos A CIjASSEOPERARIA! Trabalhar pela APT/AÍWIC OPERARIA _ o mesmo quetrabalhar por nós!

Com a nossa imprensa, a nossa eiy-cola, o nosso syndicato e o nosso par-tido, faremos valer os nossos direi-tos.

Viva A CLASSE OPERARIA queha de lutar pelos nossos interesses!

OS OPKRARTOS DAS EARHICASDE TECIDOS DE IjÀ .

INQUÉRITOAfim de nos orientarmos sobro me-

lhores meios de interessar as massas,pedimos que. cm cada local da tra-balho, os compánheiròã da vanguar-da façam um inquérito Junlo ft mas-sa, afim de saber de- cada numeroda A ÇJCÁSSE OPERARIA qual oartigo ou os artigos quo melhor im-Pressão produziram no seio da massa.

NOSSO CORREIOTemos aqui. deante dc nós. Uã car»

Ias a responder. O tempo C- escasso,o trabalho ó enorme. A única solu-ção 6 adarmos a resposta. Tenham,pois, esses 25 companheiros um pou-co dc paciência.

Cresce a consciênciaproletária

Os companheiros da padaria e con.feitaria Boa Vista, resolveram darum dia de jtrabaihó mensal Cl \CLASSU OPERARIA.

A Alliança dos Operários Metaltir-gicos de Xiethcto.v aclamou A CLÃS-.SE OPERARIA órgão ofticial e. vo-ton um auxilio de lü "|° das mensa-lidados, a começar no prazo de 3 a 4mezes.

Na Fabrica Minerva acaba dedar-se o "Comitê" n. 1CLASSE OPERARIA.

A CIjXSSE OPÊRA.RÍ-A. agradeci-da, saúda esees companheiros.

fun-"pró-A

SITUAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORAEM PERNAMBUCO

A falta de garantias - As perseguições a operáriosoelo simples facto de procurarem organizar-se emKnrii?iyftPR - A coaecão ao trabalhador - A situaçãosvndicatos — A coacção

indizivel do trabalhador do camponosso corres pon rte nte espccü.l no líee.

0 :iiiiz localCT>l"CREME; OKdAM/.Al

(Oo

SVN'DH'A'1'OS

Convém

re>

'liiuiiana.tSórám, mesmo nas

A organização ali-i seria, um crime,

notar, aqui, o desrespeito que- se nota peln vida

O honlicidio luiucii é punido. 'U roírbtbasiões de crise o seccas, o

puuido severa monte, atú com pena capital (?)

(õ). A organização syiullcal c punida severa-

meuto nas cidades do interior. A União Parn-

íieadora (associação dos padeiros) tem procura-<lo crear sticeur.saes no interior. Depois de lun-

dar 4 ou 5 nas cidades mais prosperas resol-

vou fundar uma em Pau dAilm. Kosultado.^Io-

iram presos, na oceasião da sessão. 1-1 padeiros;o resto conseguiu-fiiüir. Sem culpa formada o

delegado de Pau d'Alin. mantém presos estes ho-

mens, doido o dia 12 de abril (esto cseripto e

feito a 3 de maio). As 1'amilias dos j.resos tem

passado immensas priva(;(i™..„ n "linhoDs-eornns" re

'(S) Foi-nos contado, „,, interior de Alagoas, queos ladrões, mesmo os que chegavam a. roubar por e-cessidade, náo sendo, portauto. prefiSf/onaBS «,. m du^ramente maltratados pcln. rit.-ts. c deviam *V%W- *™alto, dc quem e o ,quc |tmham_ ««"«J1";

4,í''c ^' ^ -6Ôà informou-nos ainda quc nno :-c !¦-">•"¦'. -\ _[¦ }JJ$_u> ú. um erúilfi dt Uoniiculia oue eram aiii rrcqiunic .

pes. o jtit/.

Kou o "liabeiis-eorpus" requerido cm favor des-

tes infelizes. E' incrível o cynismo cout que se

desrespeita a lei, aqui uo norte. Ü caso de Pau

d'Alhò ó typico. Accres«e ainda que, sem es-

tado dc sitio nem alteração da ordem publico,medidas arbitrarias são tomadas pelas autorida-des, sem ao menos ee en troçarem tm traballiu dè.¦inventar um pretexto. Verdadeira aldeia afri-cana. Inlermiuavel senzala que se estende dosengenhos do assucar de Pernaiubuci) aos seriugaósdo" Amazonas, sob o jugo de reitores de ctisaca,com pretensão a dogos. |C.Jw

COSTUMES EEfOAUS

lí' usual, no campo, a expulsão- dos traba-

lliadorcs, das terras, depois de serem sevieiados;os quo têm alguma lavoura (lavradores) perdemo direito á colheita.

Ha poucos dias o "Jornal do Recife , pu-blicoti um dessos casos que já não impressionam,no campo, tal a -insistência com que se reprodu-zom. Relatemos, porém, o facto: Moradores do.povoado de Ladeira Preta (Pau d'AÍ!ho). fórum

requisitados para traballsenhores Bandeira; Cò'dc", disseram os traiCalsuaa òcciipaçõos e que ¦assim iriam ser prejudicrusina respondeu, porém, qias cannas a que não q'tl'ij

cito da usina, dos• á " easa gran-

que tinham asdo outro modo;

'"> Bandoira da¦recistiva de moer

.inversas". Os ho-uitms foram obrigados a" t ubalhar as eannas.Ko fim da senitina recebera n um salário, á ra-zão de õOO réis diários. AlgRus protestaram e opatrão respondeu que

"iss| era isso mesmo".(7) »

A "DEGISIjAÇÃQ SXUAT/".. ..

Conimumente lemos nos/iornaes bnrguezes a"existência" de legisiação- social (leis do aeei-dente no trabnllio, etc., ftfíj.1) o os-beneficfts queas mesmas vêm prestandoVtio" trabalhador. Noentanto, a verdade sobre isso. ó que ellas sãoqna»i: que completamente fraudadas pelos pa-trões na capital e ^ue íão àbfiqlutãmente des-conhecidas no inferior. Na Cíl|)ital quando a victi-ma procura advoga do, este lcva-Hie a indemniza-ção. A compiteãgãi/ do juizu não -permittindo avictima reclamar dirèetamèntg; faz resultar que

(7) Um dns membros Ul familia Bandeira c,actualmentc, " representante de i>ovo", na Cantara Fe-deral.

As terras de Ladeira Treta e Clian, dc Capiicira,bens de mão morta, pcrtenceticiant á Ordem dc S. Bentoe formavam diversos sities e arruados. Quando gover-nador do '.Estado, o Dr. illerculaijo Bandeira comprouterras áquclla Ordem e mais dois engenhos (S. Ucrnar-do e Mttsstirepc) para os seus íillier. Herculano c RaolBandeira. Apesar da escrijitüra declarar que cs forosdas casas o sities, á marsieni da estrada, eram perpe-tuos (não podiam ser an,alentados), pois - pagavam, epagam, dcciinas e outros iir-po.stos _0 municipio, os tvtusnovos possutdoreà levattliir.-iiti.exorbitonleincnte os fó-ros, c sujeitaram es hioradbr.eç ao trabalho dos enge-nhosl Estas còacçóes e anU r,- foram praticadas, eceatimuiai a scl-o, coni.o air

' j policia local.

ella ou é embrulhada pelo patrão ou pelo "ad-

vogado".No interior (?) vejamos: No Cabo, cidade

situada a 7 léguas da capital, eom commu-nicação por estrada de ferro c rodagem. Nausina de Bom Jesus houve explosão em uma cal-deira, matando 3 pessoas e ferindo diversas. Ofacto nem sequer foi levado ao conhecimento dapolicia, o os corpos baixaram, ali mesmo, á tum-ba da bagaceira. Os trabalhadores receberamordens de não commentar o caso, sob pena de se-rem surrados.

NEMICKVt DIREITO: SO' DEVEliES

Infere-se que a situação do trabalhador bra-sileiro no campo é a mesma ou peior da do co-lono servo da idade media. IC lá fora na eapi-tal o moço do jornal continua a falar da pre-guiça do caboclo, ubrindo-se em elogios ao "co-ronel", sempre activo e intèlligente. E o pobretrabalhador, mourejãndo de sol a sol, morandona palhoça africana,; dormindo sobre camas devaras forradas com esteiras de per3'-pery, co-*mondo uma vez por dia (8) e vestindo uma sóroupa cm todas as estações, continua .ignorantedo seu estado e da pecha de preguiçoso que aiu-da lhe atiram por cima.

Nenhum direito — só devores — eis a vidado trabalhador do campo.

(8) Coniintinitiunte, os trabalhadores da inathi nu-trem-se de farinha dc mandioca <¦ pimenta. (A pimenta,por ser ardosa, facilita a salivação). E' commiini tam-bem o repasto de liervas ordinárias (brêdos, etc).

Em quasi todo o tterte, o triíbaihad.ir dos engenhosdc Pernambuco! dos terrenos dc algodão de Parahybae Ceará, os cultivadores do R. G. do Xorte e Alagoas;não usam calçado dc nenhuma espécie, mesmo nas " qua-tro festas do dnrio". Tivemos oceasião de ver, por mui-tas vezes, que as pessoas que possuíam um par dc f.a-patos (pára.ás sòlemhidades), usavam chapeof. de massae tinham guarda-chuva — eram tidas c, mu pessoa»abastadas.

Como na idade média, lambem aqui a fanii-.lia do trabalhador continua á disposição dosappetites eróticos do senhor supremo c de seusfilhos. E a desolação cresce ainda com a. comi-pção levada ao lar ò cotu o desarraujo internodas famílias.

A habitação proletária., mesmo nn cidade. '•o mueambi). Recife tem perto de 18.1)00 mu-eamlws, situados, a mói- parte dcllns, sobre o-mangues. Verdadeiras habitações lactistrcs. Ks-tes terrenos de mangues, quasi ¦sempre dn ma-rinha, são aforados por indivíduos que não têm,muitas vezes, sobre os mesmos, nmíluim direitode posse; se não o de estarem 'bem vistos na po-Litica loeal e do serem basianle espertos eáguias.

SOl'I-R.IMi;.VI't> ra MISÉRIASujeito á exploração mais lorpe c sem ue-

nhum direito dc organização .para. sua defesa, oproletariado chegou a nm-extremo grão de sof--friiuento aggravado com o aitgmeiito sem termoda carestia da vida e a subida morosa dos sala-rios. Este desequilibrio tem levado o prõíefa-riado (o.vcepção feita do alguns ramos do indus-trin.) .a utjia niiseria multo maior que a já prr-seripta pelas malhas lerriveis da lei de broir/.edo salatíato.

A falta do gitranlias no campo e o estadode completa, degradação do -trabalho, no anterior,leva-os :i. emigrar pnra os centros niais flores-centos, que são, aqui no norte, ns capitíles dosEstados. Isto dá logar a uma desvalorizaçãocrescente dos salários, creando um "chôninge"(0) se bem -tine reduzido, tuas púde-se dizer per-manente. Náo linvendo organização syndical, acoiicurroiíein da. mão dc obra serve ás mil ma-ravilhas nos intuitos dc exploração do patronato,

(Continuai)U) E< ^.'1 fo f.-iHa de trabalha

MUTILADO

r^

i

i

J<

Page 3: ü!som fraqueza — até á victoria. - BNmemoria.bn.br/pdf/086569/per086569_1925_00006.pdf · {¦¦'¦'9. V I' ___fl_____>~ '_N____¦ _____^^4_____ _____I___^^C_____L H^Po__i--a-s-«-i

_

Si

¦//!,,,j^//K6rA CI.ASSE OPERARIA—S:i'!)l)acto, fi de J.uníío dc 1025

União Nacional dos Trabalhadoresem Hotéis e Similares

mACTIYIDADE -. PROLETÁRIA NOS SYNDICATOSSU

l.stiii roaltenhi uma. daa iprlnel-j.iirH aspiraçOes

' dos militantes de

iioss.it oorporaçúó,Atttos do resumirmos aqui os ira-

t.nílios da Primeira ConfcròhÓhi dósTrabalhadores, dst .ndUHtriã HÓtolél-rt-.i o Similares nos dins 21, 22 c 2_ii.- maio próximo piiásadoi^no lllo,.'amos passar cru ligeira rovbíta aorigem o o desenvolvimento da idca.im- hoje j_i. «'; Caetò.'

A klissi dn "ceríamon'-' «urgiu como ,i .vuj.ree.i.tusnto um S. Paulo, doórgão corporativo "O Internacional"em lli-O. FÓi neste porlodo, que pri-(meiro ií» escreveu sobro tal assumi-jjrtii. Opiuitantemcnto npp-roclàm na-quello jornal artigos iple.teando aíI'i-:iU'/'.:h;mO _'i\, t.dC-ll . 1'OUbe, OpS tsom- ¦

panhoirus dp Santos, a .prlmlora ten-tuílva om sentido pratico paru. suaof.ec.ti.aoab oom a .proposta do "Mo-dus vi*.ondí", entro nio, S. Paulo eSantos. Disto, p.rOm, nada resultoudc real,

Com o nppafeoimonto da "VozCo-smopòlitu.'*, aqui. não .tevo o its-mimpto maior debilito, pois a alten-ção <lc*s militantes <lo Kio, ora entãoabsorvida, por necessidades mais im-jliiediatiís: ti unificação local. O ap-ifl-aroçlmonto dó "O solidário", em.tantos, ¦ooi.tfll.uíii, om virtude, das

• çlroujriátançla.. do então, de algumaforma, ipara o trabalho mais inlen-s# ern íorno da questão', li assim,i-fi.ipfo com a id.ti om debati* maispu menos intenso, chegámos ao prl-inélro passo verdadeiramente pratl-co, om tini i.oi}'tl<_o; listo foi a con-ferenola dn S. Paulo, offeetuada porsugestão ilo Contro Gosrhopòlltsii om2(5 do abril do 1924. ontre represen-tantes du _Ho, .tantos o a. Paulo,

Ap*V. f ..t.a conferência o debate em.orno dsts questões .ue deveriam «ernpfcõiitdiis pòJo "cortamen" a oCfe-ctivnr-so foi durante algum tempoiiiton.só; coti^tritlD' com a mu dança•brusca da Blttiagac. política do _>ais..Ainda devido si esta mesma cir-curnstancín. . quo cheg*ámo_s ao dose-jado mdinentt. do ver reallzs.r-so oque todos aspiramos som quo fossiepossls-el. porem, dar-lhe a publlclda-do proois...

Oom .a presença do vinte e doisrepresentantes, -.,. conferência; ini-isii-u spus trabalhes, oom uma. sessãoipropuratoria, si, vinto dts maio, Nes.lln sessão, tq.no.u-so conhecimento dc,«spedionio do comitG convocado í,organizou-so a ordem dos trabalhoslla.ru ns.fíossi. es e constituirnm-so as

comjiijssõoíje a 'rpesn, wn-ídénidas nc-essiinus,

3tlib*51tscend6-«o um regi-menti, para «ur observado ipor estaduranlo os debates da conferência.

Realizou-se a ipritrieira «òsflilo :<!«conteVc-ncIii rio dia üli <*, .nos dois dtautmmrdin.os, a. segunda, terceira c nl-tima sessões'.

Nh iprimeim. sessão roso-veu-so acoast.it uiçAo da -Vni,io .Víictom! tiosTraliàlhtulfrrei. ttn- Ho.eis c Him-IUr^* ¦Adoptou-só ;t .tlieso t-òbvo tiulfpniudardo «riganlca. «iu<s eslsi.bfk-o'.- uin OBHl-tuto tvpo para t(<liui as. i.rg».ssi'«n.O"Sn<lhei.ntcs. M oil<«pt"U-'so num mocaoom sfa.vor da 'unidade cor.pora.tiva Jo-

pis-no

isites íoram os pontos iVrinçlfi>ticfl dacr.ri__rc.ncia, simvIo os> outros » pro-gnimsmi. om linliíss definidas, (para a.coni.titui.f-t- o reorsganlíia.ttb <1<> nóssòaonganismii-s corporativos'. O oatntuíolypo tf'.s por cernsc-guinte elaboradodentro cios ipftaélplós o rcso.u.oçs dacoiiferenuia.

,S_ondo a prlimelrsa conferonclu quorcalí-iíunos, ¦por s,**., (meaino (ipreson-tisrâ .suas líalluus. Sua olrrst iprimorditüfoi a dellheacão do uin iplario gèrnij d.orsanlzacü.). Jslo .|»i«w-ssos iqúo estA[jei-feltãmentõ _s.C-U.udo, iMcou tam-lx*ui esboi;o<lrt ,<in liisbas igei*ae_, uiiiplano «k- reivhidioa(:«Vs ípie om outro«•ertaTr.ef! tí-oisíi, aríiplladõ com os detn-lhes .precisos, pois, ml*- vntão jíi. seráisto a sua íiitiiv;âo pflnc!ipá:l ein con-sequ-néia da ptigarrlsiálcXíõ que se rea-lixar.

Coiio-luMido: a .n-issoeira coojC.;i->n--cia, a no«.o ver, c>Sfcreccii-ho8 tudo<iue delia ipodiaznõa esperar pois ,'ittln-giu i> ifim a K)tse se priípuolia.

A»dim í* iiue antee do toiicai.no-noscan (.ssahimsr .lueta, ít.reim.s do levarit cflVito 'úrilu vasta campanha d" or-r_:aniza.ão <* J"e_i_tam()nto .symdi.a!.Temos de arregimentar nossas íorçasdentn, da impr.-«oiisdivel <liso_p]iisasy-ndical; ipas.t, e.n seguida, inardutrcom ifirmerai <* objectivo nlblirildo con-tra o*s •nóiii-OS e*_plos-adõrê;.. ciustra :irosistenciit organizada da ~ut_úézia.

íls.' preciso íct-c nossas 'fmeas sejain8Upci*_prea <A-i do inimigo; para v_ri-cel-o. l*ort.into, curnipre-mos o devei:<fe. solidificar rsuss-u. jjoslQÕes actitàciso ousunizar com .nelhovio e segtíra.n<;anovo» 'quadros «le consbite para aslu.tas íúlUTüs.

JJ,H'e ipois ser nossa palavra de or-dem, no momento, a organização o. r«-crutamônto ejTidical, *Je>ntro dos .prin-cipio*. « .re-*?l'ii<_ííes adoptartus ve!al'rlmoira Cpiiiferencla d<*s: Trabalhado-res tia .Industria Hoteleira o Sümilárea.

VO/, <:(».S7irOT"i>MI'A.

A ORGANIZAÇÃOrromettemos continuar, ItoJe, a

rio do reflexões que oncetiVmusnosso ultimo numero, sobre ti o^ga-niwieão. O themsi. 6 por demais cóm-

Idesco paru que possamos dêflonvol-v.'1-o ein toda a sua intoireza, em ar-tlguetes feitos consoante o espaqo,

quasi Hompro oxlguo, de que dispo-mon.

:r,lstiltsir-nos-emos. poiK, a roülçcti.sobro os seus nspoetOB mnls ílíigrlin-tes o do mais Interesso.

lim resumo, dizia mos quo o regi-men das S 'horas o o reconhecimentodos syndleutos*. foram lentamenteabolidos ¦ peles p:.t)-ões. tão depressi*

riseberam estes o deíiineriil.i'ainen-

.ran-

AOS COMPANHEIROS"CHAUFFEURS"O,-: companheiros chauffcws po-

.kiríam. sc quizesseiii, prestar unieramits, linu inestimável se._vu_o ao

jornal tios trabalhadores.Bastaria quc recortassem o cabe-

(•alho da A CLASSE OPERARIA ei. ['.regassem no pára-brisas. Não ha-,-crta maior propaganda do jornal.

Que acham a idea?

S. PauloS. Paulo íom uma aupcriorldado

sobre, o Rio. __;_, os bairro» operarloa.como /'.elül/i-iho, Braz, Moóca,1

í''-'nl-fi!»':_' <! Beaij-ív, Pão ligados uns«Üm òtitl'0'tJ. A massa operaria está,

,'ihaiã eoncen't_iídã. centralizada. Tor-«a-se mais fácil o trabalho do pc--_etra__o.. Xo Itio, a maívsi encontra-se dis-.'tersa. Ar;i! urna distancia enorme,nem còntinütdàdó operaria, da Oaveatio centro, do centro a S. Christovão,ii

'Tijuco, ss.o cã,.'., do porto..._. _______ * nm

A ti, leitorSe A. r.X.AKSisJ OPERARIA ainda

aião se òccsiipou do tua fabrica ou offi-ciusi- ealve a rossponsabilidade a ti.I-.- .V OJ^AíSSE Ol^BRAR-lA ainda nãodefendeu ;i. tt o aos téúis companlsci-ros, ainda a responsabiüdado dcpsosilencio 6 t'jts, unicamente itua.

T.eva informa.Cos qsse interessemnós teus eon_.>anheiros do trabalho oA iSI.As-Kli} OPERARIA publicai-ti:;-ls:i..

Aos collaboradoresQuem escreve ipura o jornal eslá

sujeito á censura .proletária do jor-nal. O jornal lem inna linha uiitca.homogênea. <le combate.

Os artigos devem eslar cm nos-sas mãos até terça-feira á noite c aspequenas noticias c comimínicàçõesaté quinta-rfeira á noite.

E' preciso que todos comprehcn-dam que A CLASSE OPERARIAnão . um jornal .individual c simuma ohra collccliva; não c um jor-nal corporatívista e sim mn jornalclassisla —• de toda a classe opera-ria nacional cs internacional; e nãopôde ser um meio para gloriolas li-terafiassj

to da orgártlziiüílò õperariii.>Tu> pròclzarompa dispend

de isusiK.ro de palavra*, para demon-

fitriir que, se os trabalhadores, ao en-

vês de. abandonarem as suas asso-

claeoos, ao contrario ns nnipliassem,

taes ..sustos não so dariam._Sii<> osque.amos do que o putro-

nato sn mantém em oCfensivst porma-nento contra as assoeiaçOcH opera-rias. 456 a ajcltinjilo, em forma de rei-vindiea_r.cH, do caracter permanente,dn classe operaria, í-òderít embargaros offoltos dos ataques patronaes.

lie outra forma <-. impc*-'sivel ao

operariado manter o equilíbrio na lu-ela. pelo., .suas r.ivindi(sa<;oesi. porque,cemo 6 sabido, "a corda quebra sem-

pr.- no lado mais fraco".A par da perda das conquistas tt.cl-

niil mencionadas, outras ha que es-

capsim ii. apreciayão dos espíritos me-

nos previnidos.Basta ter em conta tiue cada pre-

juízo causado ao patronato por uma

conquista da classo operaria. 6 eo-

berto corn sisn aügmento equivalente

(o :is vezes superior) no custo da

vida. O patrão ¦'•dã cotn a mão dl-

roita para tirar oom a esquerda".

Ora, so aa melliorias adquiridÚB pe-los trabalhadores não são por estes

sustentadas, o so silo arrancadas pelo

patronato, temos um duplo pròjui-sto: o augmonto do custo da vida queC: o corolário dc toda a reívindi

da clas-ae operaria, o- a perda da.

qüistas adquiridas.listes fãctos bastariam para mos-

trar a neceesiãade de. uma organiza-

não, cada ve/. mais solida, de todos

os trabalhadores.32* precizo, porém, Cjúè raso nos li-

mitemoa a constatar a necessidadeda organização. Vf precizo que fa_a-

níçs esta organização.Qual a formula de organização

mais offlena e mais aconselha vol';Km artigos subsequentes commen-

taremos os éystemaa at6 hoje usados

ontre nós c o quc nos 6 aconselhado

pelas novas, necessidades da lueta pe-lu. nossa emancipação.

dc snlurnio.s íi, darabsuruV',, ostórna.

2ÍLQÜ.0

, cor:-

"A CLASSE OPERARIA"___* JsSO.UITA ^•01^ lU^BATJXA.-

_>01tJs>lO n. 5 tia A CLASSE OPERA-

RIA íoi escripto por quatro graphi-cos, tres tecelões, tres empregadosno ço mm creio, dois niaritimos, doisrevolucionários .profissionaes russos

(Illitch e Stieltlov), dois tintureiros,um bcneiiciador de fumo, um 'bor-

dador, um garçori, um canteiro, umlavrador de verduras, .im alfaiate,um trabalhador em café, um marce-neiro, um barbeiro, unt carregador,um ií-tcllèclúal proletário _c outrostrabalhadores cujos ofíicios espe-ciaes a rcdric.ão ignora.

A Alliança dos Traba-lhadores em Marce-narias.

1'*, O 12ST-VDÒ ESC Q.VV. A I>KlXOts ASUA VANG.ARa>A

Reivindicações do//marmoristas

Ounioi.araih a vigora: desde o diaJ° do corrente ;i« tabclswi du prú.osovganlzadiw pelo (Iromto dos tntlusí-tflaoi-, para os múltiplos sorvidos áipSo Di.Zeio em iitarmorcfi.,'

Os proç/os dc qualquui* serviço, doaocordo eom nn referida;, tabela1;,trausipiize.ram quasi ou luuiibi.ie.t doinaceitável, dízom uns;¦...¦estas tabe-Ias vão sbv a ruína do contro o a des-moraliza.;ílo do gremto, dizem cutros,o outros, ainda, atfiruuun '1U0 o VO-stUtado lmriiédia-o do tal modidu. da grando óprrarla o oCCidJna que do-nos daa easas. de niovols vão ecoar,jior não concordarem cosn o uiigmon--to nos pro,;... da mão do obra;

Os novos precós l'orau(, não ha du-vida. a meu ver, uni pouc, longo,quando poderiam subir íi.tn. at,': maisalto, mns gradatlvamoi.*-. pois j:i. pornhi se diz que os patrOè» do.rãm-nosmil r.slti do augmonto nos salários otiram nos fregüezes dez, vinte o maismil réis em cada metro de obra tra-balhada, o quo .'.1'ltial. e uma vorda-do, posto quo nada tonlipLinou que veoom isso.

linvf-s, poremeuiv.o ii boatosIies-Mlmlsmo impróprio. A1-"' indivíduos;prudentes, dovomos õsíiAcàr pelo ro-sültado do tudo isto, 'y*\i'a depois to-marnios uma ati.ltu.'1'' acordo' eomas oircumstahelãs d,. . mento.

K* corto quo a ind * iria 'vai sso.n-tir algo, oonsoquouei.' .^..'.tural da ta-bela do pragas; *'s ovsrt.N, quo haveráportanto, orisio do tr.-jb-.l.iio, mas talBlt.a.ãd não perduriur.i-

"por muito

tempo so os in toros..aé.0H souberemseguir uma norma crit, >-iosy, o enor-gica. Os iutofoesadosj .-silo, jjd .eo vfl,os industrlaos e es op.farios^/p a nor-ma criteriosa e enérgica í: harmoniado vistas ontre e-á « a. nia^ulongOc* atodo. tran:._ das tabelas.

Siibemos -quo silgiins indiistriaos soacham ,m dosabeordu* com si novadirectriz do grêmio quo !hc_i cohiboa doslealdade na. ftoncurrencsla. ás)obras quo nppareeeim - If.stes. natu-rsilincnti. salvo outraà razões quedvscoiiheco, não almejam a valoriza-Quo da nossa industria ou a queremíi. «ua moda... 1)a íir.s.-sa parto, oxie*tem tambem muitos óper-ínos quonão vêm coin bona ufilios a.. rolaijOosoordiáès entre o Centro d, o Grêmio onão orem na offlcacia das tabelas._

l'o:s bem: hsl inUiha oplntBo. sãoestes que eonstituon. o maior pbsta-enlo ao nos_o mutuo olJFSctivo; quan-'t-o ao mais, !iaveines>tit.' vencer.

O que não deve fser adttiiaslvol 6a. continuaeão de uni estado de eoisa_iquc bastante prejudica a .industria,aggrávando sobromüdo'ÍTl nossa situa-ção econômica.

AtC* aqui. liniitando-^o a ganharninharia, quo eram as sobr...» devergonhosa conoaiiréneia ontrp

si. muitos patrões tiravam' do souaoperários para dar .'aos treguezos.Pois daqui por diante devemos exigirquo nos seja dado o nuo a nos per-tenee e, já que as relações nossasoom o» senhores do Grêmio tende* _bene.ficiitr-nris se forem mantidas a;stabelai», devemos fazer todos' os ca-fórcos para que isto fo verifique.

Oom .(tiaínuer iiltitud.» enérgica, danossa narto luerarão erregos o trova-nos c* a industria tambem. ^ n.

M. D li, OT.1VBIRA.

unlco. meio: tornar- msiirfum «Ofórto.

A ..o.<;a da burguezlsi. reside na suaorganização. Oi'Kiuiiz:u_ã,> ocpnontlea,órgitnlztujãp política, orgsànlzii.fl.o ml-lltar.

Ora, desorganizado, jalmtils .iódcráo jirol'Stnrlado luetar (som e.tlto uon-tra si burgir-zia organizada; a. luetadeve «er de. organização' contra or-gíiuizaijãe; prl meiro quo tudo, pois,ha que organizar as hostes prolotii-rias —¦ desonvolveiidu as tigremla-ijfteH já existentes, agrcnilando asc.Prp'òrãyi5_i. ainda nãt> organizadas,sõlldlCIçimilò e üülrítlo todas num sófilo de. inquebrantiivel solidariedade.Vi, então, a orguntznQH.0 iniils forteque veiii.;a a mais fraca.

Porque não ha terceira .òlúijãp pa-ra o probloriia histórico dos -noesosdias: ou o .predomínio dos nossos ini-mlgos com ;i nossa ese.rsivizso.ão com-plota, ou a nossa emanospa.ão Intü-gral. . .

.lO.V. OOlitt-SA 3>A COSTA.

Communicados

Entre alfaiateslixlstesn milhares .de alfaiates que

des.e.orslioc.em o jornal dos 'traba-

lhadores. Ila. iil-utatea até quc nãoquerem passar por trabalhadores,HA porque andam melhor vestidps.Quando lhes (iauioa o nosso jornaldizem:

Niio. Nao qiicro s'*r preso comoanr. roltista.

Mas» a essos reijpcnidenios:— Não qu>;r'.' liem Kabenios ipor-

que, li' poiinie. A OLAlíSli ÓP1SKA-RIA, não traz jógc, do blclio, nem .no-tas du tendlnha do S. Cy.priano.

Mas já ó tenipò do acs.bar oomtanta Ineonsoiéncia; IJevonsliar o nosso jornal. Casoperderemos o que está 1'eitctrões se rirão do nOa. 33, depois, to-remos de trabalhar dosi ti da manhãto 7 da noite-. Abri os cHhòs compã-nlipírps!

Muiinid .íune.s tlt*. Awjvetlo.

AJjliIÀXGÁ f>OS O.-KUAKIOK _*lJi-'l'.\r,r,l!lWiIC(>.S lKli NITH10UOY

O h_m>I<> á A <!IASStli *H'l'.It,VlUAOs operários m-tallürglco.s do Ni-

thorpy e ííIiíik adjacente, se orgisjut-ztim novamente, itendo lovantado aantiga ÁMifíngá, quo we encontravaha tempos encostada,

No nosso numero I (temos os no-mes dos direistore... eleitos, o que fo-ram ernpo.s. isdo.. solomnenicnto a. _!•do ,i>. .p. om sua. s'6'do, il, rua .S. Joãoh. !l". .* Na. semana rpássnda, quinta-feira, r.óalliíóu-st- 'iima iniTortant-s- -ms-senibléa dessa icôrporaijãci metálUir-glea, com uma extraordinária cou-•COITÒT-Otíl,

Ve.mos com prasior f.ue os opera-rios me.tallurgieoH d-*.~tieft'itii raralainii. nova phitso, do. sua organizsi-cüo, ailifla ne_e_.li.rii.; à'«—20 horais,sibisntos os trabalhos .pelo iprewldeintpda Allian.a, camarada Jok__ LSaslui.

¦ foi tndioado .paro, prCaldlr o cama--rada Álvaro Fernandes I.ooes, seore-tii.rlaidò pelos i-eai*e'ctlv(_« 1" o -" se-crettirlos, csiimaradas Antônio t'<-relra. liuuniMia o ISdgard HonrlqiioSeggs.

lêoruim lidas (* approvailas as acitasdo 14 e "I e o relatório dos ben*!da Altlsiu.a.

Na ordem do díu-, Coram nomea-dos os cjimaradas Arnaldo JosC- Ma-chado e Pi _ro do t*!ouza Santos .paraa coimmis-São fiscal.

l'ara a. c.ounnissão do sj"ndic*,áncia,os camaradas Iternie.. Moreira o Al-Atuno Jo«_ do*» Wsintos. Constavatambem da ord-i-m 'do dia a hõmea-Cão de delogsidoü para as oflicinas,liiiíà ficou deliberado niso esses serão

os auxl- ! noínc-adoS nus offi-.dnsui pelos reapo-contrarioc os pa-

i;ão, exigindo que seus oouipanhelrp»não associados tirem suas carteiras,comparecendo lis aHSonvblÇiia, final-mente, tóniárido-se dignos, nob todos.om pontos clc vista, da associação aque pertencem.'.tVu.ninando, coirivosco. orgitisnío.bem alto um "eiva si lllilão de todosos quo 'trabalham em padariãt., na,defesa de seus Interesses oi minnisn.'*

Walve! a União dos linipregadoaom Padíiria».'

•Toso cV* Carvalho do Itlo, M-erotst*rio geral.t;vr.\o ikvk í..\i'_*.tK.,.vi'os i:vi

fAOAllíASScciistsi-la «fo Iralvilllo

O expediente d-estn, secretaria risn-cciosia ilisiriainonti' (Ias lli ás 17 lio-riiij. 1'revehlsnos ti, corpor.'ic;ão que ÉneeeSMarie. obsoívurárlgorosamünto ohorário de trabalho;

Os chefes de sv.rvlqo tèm a reí*pon-sàbiildada de toda» as lisregülarida.des -que houv.-r nas (iíissis que dirigi-rem, iVegam sui sede dá. CJuiiTo pape-leias cosn o decreto n. _.!ir,Si. ..ue dc-verão wr pregadas no Interior da.'ipadarias para, servir do guia aos qtn»ne.llan 'trabalharem, li' dever ip. tedoui-ífsóciaclb KÒmuiiuitçíir a '¦>:t;.. fíoci'**-La riu toilas .ib cawis fiun oom^fjíim f>acabam f.u-a do horário e o nome dochefe de eervijr. da casa infractora,li' dever de honra d.s associados uiluporiulttir que ocrii elles trabalhemIndivíduos sem a carteira soòial, Os*smestres padeiros (chefes do soi'vi<_o>

Ospelos.adoti.tempo

umauma.

Aos tanoeirosia.iooiros -ho ílííixn-m Oon.inarpatrões. Ach;im-se Oesorgani-

Gozaram. durante algum, aü oito horas do trabalho.

Perderam essa conquista deipois dagreve de mar.o do 192-1. Trabalha*mos 10, 11 e 1. horaa diárias. Aosdomingos, atò ás 10 e ás 11 horas;Os' ordenadori regulam e.ntru :._o*J o_,'I0.$, monsíaés.

Ha isafKis (íue noa c.lirigam a fazerquatro barris, -tlecimoii por dia. cujamão de obra deveria ficar por IH. e,no omtanto, fica .por 10$ e :ll-?000.

Tanoeiros!T.namo-no_*. ! li viva A 'CT-ASS)i

OPKKAKIA <_ii-e ha d,* luetar pelosVoSsos interesses;

í.regorlo Oliapèlcta .íimlor.

dti vos cò-mpanhoirosSegue-se sobro a

í.iíti.-s;! .luladoi.. 13_.tcgrandes debatesprovada usna. prdelegados dnscobrança doso recebimentom_*Hm<>rf 'aísso

dusito traballu

cobraitgaa«.um.|-to teve

l*or fim ficou ap-o-i.osta. -pura. que osòfficinas íize.s-.->..-m aassp-ciadòs med lauto

da» cad.eriiètas dosíaelo.*-.. ilt-.vaLÍ.ifl íi. s-_tlft

as VaífUftt'nlão poe'luütiiííK;:.!»iu de tra-

Circulo dos Traba-lhadores em Cons-trucção Civil.

A lei de accidente<A lei de accidentc-9, embora dèfei

tuosa não _ numprilst- .0 f"|(noH.f, <lgxiãa^Ü.l_B. ¦"*-'* '•'¦•'"¦

d^o ciue-dí*** HíLp

trõos.Poderia A Ol.Aií*.' ÜRAIIIA,¦uma

ooa uasusmptos, ri/fcrentos aos

tomar a si a iniciativa, \ <srear um:seecão para esclarece-r"! (tratar d

A GREVEDA "BOTAFOGO"

Na União dos Operários em Fa-bricas de Tecidos

traz maioresI_eandro Mar-

O apoio _- »» a: or-,___.s.s__; OPERARIA"Sabbado possado. na presença de nu-

"trierosos -associados, o presidente abrea assemlbléa, sendo Uda e approvada aaet« da reunião anterior.

.V seguir, o representante da CLÃS-613 ÒKISRÁÍRÍA, por -convite do pre-eidonte, toma parto na mesa dsre-

çtora.(Passahdo-Bo 4 leitura do expediente,

tíiu, lidas, diversas cartas do agrade-cimentem'

'convites, etc.'"

li' lldó, tambem no expediente, umêffioi- Suo a União <los Operários emFabrica™ de Tecido.; enviou ao Dopsir*itaméntb Xacional doTrabnilio.' expelido

onigem o a situação acttial

radas crperimentadoa sna. lueta o con-scientea dc- seus devcrc«.

•Sobre o ,l>partarnento Nacional doTrabalho, «li-sseram: "6 tão invalidoquanto a Conferência Internacional doTra-balho, reunida em Oenebra"...

tHouv-e quem apresentasse uma pro-posta para. correrem listas nas fabri-caa em beneficio dos operários em mo-vlmento, respondendo a directoria terdado jíi. c*s primeiros passos.

SI lo mo-Vimonto grevista da fabrica llotafogo.

'lintrando-so na ordem do dia, cujorprincipal assumpto era aquella greve,falou om primeiro Jogar o presidente,dizendo ..ehar-se tudo no mecnr.o, pois'os in__s-triaes qcerem ceder apeiisis.una parto do exigido, não -luerendoaceitar "in totum" o pedido, por acharsiiuilo, talvez...

¦Seguiu-se com a palavra outra-ca-trnaradn, que nnalysou demoradarnente« situação, dizendo não cxtrimliar o.movimento, posto que, em se tratandodòfi patrões da íahriea .llotafogo, nao se

poderia esperar outra coisa.Jisso, vsunarada disse estar cotiven-

cido'_a inutilldnd.s do DepartamentoNacional do Trabalho, porque, comodisse, 'Marx, a emancipação dos tra-tóilliadoreã devo ser obra dos própriastrabalhadores.

3.ÍS30 quo so -ganha SO e 100*000 porquinzena na fabrica Botafogo, e ter-(minou fazendo «ma proposta, que foidepois approvada, de, as primeiras va-«as quo houver, eerem preenchidas pe-Hos gi-vlstae da Botafogo, ficando osquo vierem do interior em segundo.Plano. |

'J__târam do assumpto aisida outros jieompanliélròs, que concltaram os pn- |

õ-edlstãs a não recuai', acreditando não jB-.raqu-cereih; pois trata-se de cama-

A» pnssar-so aos assümptos geraes,6 -dttda a palavra ao nosso represen-tante, que saúda, a directoria o os te-celões em geral, dizendo não ter idoha mala tempo visitar cs-Sa corpora-Cão por estar prooecupado com outrosafazeres c terminou pedindo o auxl-lio dos trabalhadores para o jornal dospróprios t rabn lhãdpree.

Falou, em seguida, um camarada,appoílándò para os operários textls nãoei, lerem a A Cl_AS.SK OPERARIA,mas tambem foi-marem "oom.t__" deauxilio ao nosso jornal, pois, disse elle,todos devem tor lido o Ínfimo saldodesta semana, quc C* de G5$00().

•.Falou ainda o secretario", dizendo nãopoder a directoria, aio momento actual,dar um donativo fi A CLASSE OPK-RA1ÍIA, devido ao "déficit" aceusadopelo ba lancete do lüisz passado i_a_3arde 400ÍOOO.

Tomou a palavra, mala iima vez, onosso representárite. agradecendo a boavontade da directoria c disso, cm-bora a directoria não poder fazernada pela A CLASSE OPERARIAesperava entretanto alguma coisa dosoperários em fabricas de tecido, postoque muito podem elles fazer pelo nos-so jornal, em havendo vontade, o ter-mina o nosso íseprescntanto dando >umviva .1 União dos Operários em Fabri-cas do Tecido, «endo respondido poroutro ã A CLASSE OPERARTA.

E assim terminou, _s 10 1|2 horas,essa reunião. .

Para. fazer olar.ime.ito uma expo-sl*_flt> da nossa situa.Ao, doeidimo-nosa -uma rápida passadola <le olhos pc-Ias marcenarias do Rio -de Janeiro.Da -nossa ír-n-to .nida, úm a •um, u-doa foram Uebandando õ explioandoo seu caso cada qual <lo modo ma;*,dc-sc-tbido.

Um allegava quo o ojima.rada Eu-lano, dei operário mili-lant.e, passou apatrão; outro porqilo os inilitantesvordadeiros <* sinceros nüo emigramsem -oa-._-, o devem fassnr a suaobra no local ieni que nascem,; *e fl-nà.montc, outros, porque o delegadotsil não prestou cpnitaa dos sellos ciuolevou.

Diante de todos _stes pretextos, quedeveriam determinar a.Vnda mais anossa 'forte união, para sanear o am-Mente, chegámos a esta triste situa-ção, •criiminosameintc* .mantida pelosmilitantes imarceneiros.

DeiJ-ando, porem, estas verdades,entremos pelas •òfficinas, para de-monstrar o que do verdade se passadentro dellos. Para começar, falemosda maior, da que nosnpprcliensõõs; .a casaUns'.

Ahl, onde so faz o mobilario de lu-xo, 6 justamente a -offsoina que simífiexplora o braço operário.

Ahl so confundem ce.rca do .100operários entre marceneiros, entalha-dores, conduetores do machinas. de-senhistas, lustrado res, empalhadores,fundldoref?, serralheiros, polldores onsckeladofcs e. douradores do ma-delra.

E.tretanto, e-s ordenados mais al-tos entro todas as «ec(_5es não pas-sam. de 15$, nesta «poça de cafô a6$.00.

ÍPara tal ordenado, 6 preciso serquasi fundador da casa, com exce-pç3o do chefe e de alguns incensado-res, que pat-a tanto tam de ctlrvar aespinha, a tudo quanto vier cio cima.Isto com os diaristas, não se falando.o systema tias empreitadas, mono-polizíidas, <_'_e tantos sacrifícios nostêm custado. Entretanto, nvu.toacompanheiros eo sujeitam a tal ex-torsão.

A gerencia, quando algum- profis-sional lho offerece os braços, dizque sô oí aluga se quizer trabalhar deempreitada.

A .gerencia desta casa 6 _ma trln-dade cosmopolita, composta de umdesenhista Italiano, do uni ex-offi-ciai f,i_-i.ee. da guerra europóa e doum brasileiro, ex-gravador de vidros,Ella acha-se perfeWamento ã. vonta-de para fazer e desfazer, porque oindustrial Ninharias esta na Europagozando os "prejuizos" ciue os ope-rarios 'lhe dão todos os annos, comoelle nfá-ma. Em-quanto isto, algunsde seus operários estão na maior mi-seria, vivendo do leilão, do suas fer--ramentaa e da solidarladade dos com-.pamheiros. Poderíamos, se quizess.-•mos, dar o nome destes companhei-ros que, na miséria- estão, e de outeosque assim morreram.

Mas, luem tudo. esta perdido. Ten-des agora A CLASSE OPERARIA,que scrã, o nosso portavoz e tendeso syndieato _ o partido, para nossalegitima defesa. Auxillae-os comopuderdes e assim sereis livres.

Continuaremos a tratar de outrosantros feudaes, onde deixamos couroo cnbello cm troca do um mirradosalário.

Trabalhadores om maroci»'»rlas.

muito se

Iodosáecíd-rite.?

A CLASSE OPERARIAde.*senV(Vlverla com isto.

•Lembramos uma convocação dotodos oa syndics-tos existentes',; .paratratar do assumpto.

Oa trabalhadores associados te-riam direito a esta secção. O» nãoassociados sO teriam .dirolto despoisdo a_<o_la_os; E oa qüe. -não tives-sem syndicatos contylbtib.iam _ comuma quota para a. manutenção doJornal. . <

Assim, .poderiamos dizer ,<to traba-lhador: T«.

Queres ter quem tp defenda(.liando fores victima de ajlgum acci-dente? Entra para o-teu syndicato!Ajuda o tou Jornal! Sf}^-E6 íens syn-dicato. organiza-o!. Ciuercs isaber oestado dos. camaradas} viotimados?Compra A CLASSE. OP.BRAR1A,aos siibliados! ^ _\

'Manoel F. Xài-' Sou/J»..

Aos operários vas-souréíros

Pos' acaso on trabalhadores em fa-bricas de vsut-ouras.. ^s.avão esque-cidon da vantagem i.,,'e traz n7 orga-nszação da nossja eorpo'''';'ção-"

De certo nue não.; idas as ve-•/es que se organiza .ti-in ,.í*hdicato, hánaturalmente troca de-idéas entre oscompanheiros e surgem então algu*mas .reivindicações ou melhorias.Por quo então não havemos de levaravante a organização da .n.ossa eor-poração ? Não vêd*s-.., icffnípanhol-ros, quo não ha memória Ado, teremos patrões feito augrtí.nto s sala-rios espontânea rara;iso de laccordocosn as nossas nooesüj.-ld.'."-," 'Ú.m v6-des quo elles acham p(er jmuito o (.uepagam. e-:

Eis a razão por «.lie . »se estiver-mo» organizados o de- <¦ •'¦i-nium ac-coi*do, lmporcmos com „ nossa, soll-dariedade, o valor do nosiso trabalho.Para isso, Cr preciso que V-ula um denós propsígue ipór toda jHrte que "a

obra dos trabalhadores tem de serfeita pelos .próprios tralvailuidores".

Avante Á orgauizaçãs*.. econômica(svndlcato) o política (partido).

vrn?Eu;\NO.

Oráanização j*?atro-nal e organização

operaria•Mnis do que nunca fi do impres-

cindi.ei necessidade effectusrmos aunião permanente e Indiffloluvel dnstrabalhadores de todo o Brasil, querpnra realçarmos a própria dignidadeespezinhada, quer para1 estudarmos epromovermos a. adopçãO"de. medidasque equiparem o proletariado doBrasil ao de outros paizes, cujas re-formas sociaes' vão em progresso,quer para conseguir o indispensávelvalor. .

•Saiba o nosso proletariado apro-voltar o momento actual. e reforce,solidifique as suas associações.

Que a sua actuação quotidlsiria. deeducação pela lueta. eleve cada vezmais a consciência das massas ã al-tura do momento histórico que vi-vemos, fazendo de cada associaçãoum batalhão aguerrido e. de.'cadaoperário um rijo soldado da trans-formação social. A. lueta seríi. dura,c a vsctorla estar/t, como am todas asluctns, ao lado do mais -feto.

Se o proletariado quer y.ncer, ha

AOS SUS; J.XÍ-F_NU_s.IKOS, COS-.*fl.lH;Cl1ORES, MliSTItES PIX-TOI-HS 13 1-ROl'RIKTAlUOS"O Circulo dos Trabalhadores em

Oonstrucção Civil", fundado cm 1*1do novemlsro do 1924, constituídojVara pugnar pelos interesses da «las-so, vem declarar aos senhores acl-ma que, por intermédio do Depar-tamento Geral do Trabalho, sé achaapparelhado a satisfazer qualquer

.pedido do op-s;..rioa qsxe lho fúr fei-to, .procurando enviar associadosprofissionaes. Desejamos tornar pu-büco o Regulamento do referido De-partamento."Art. 22 —¦ Essa secção chamar-Ko-ha "Departamento Geral do Tra-balho".

Par.igrapho 1° — O Departamen-to Geral do Trabalho será constitui-do de tantas aub-secretarias, quan-tas forem na especialidades do quose compuzer a classe.

_>' — O Departamento Geral doTrabalho terá nm director geral, oqual denominar-íie-ha —¦ secretario-geral do Trabalho.

?,* , As sub-secretarlaa serão re-jrldas por um regulamento Internoa.>prov..do qior uma nstsembl.a geral,especialmente convocada para esisefim.

4o —. Os sub-secretarios serão ac-clamados 'pela directoria. medianteproposta do secretario geral do Tra-balho.

.." —¦ Ao secretario geral do Tra-Ir.ilho compete:

a) — A.ttender com a máxima bre-vidnde os pedidos do operários quelhe sejam feitos, obedecendo em tudoá ordem da desocoupação e íi rlgoro-sa, Ftelecção das* capacidades profis-sionaes por intermédio das sub-se-crétn-rlas;

1,) — Msinter em registo perfeitonao so dos nisso c lá dós descoHocados,como dns olivas e ooustruoçc.es quesolicitem operários. |

c. — Promover n. propntranda portodos os meios ao seu alcance para ,qu*» o De.pnrtn.mento Geral do Tr.i- |balho attlnja ao máximo desenvolvi-mento. i

.,1) — Organizar e manter um in- |•dlee completo das offlclrins o escri- I•ptorlos dos que exploram a Industria jdo cnnstrucção civil, etn itodos ossesss ramos. ;

e) — Requisitar do associado; no Iacto de ser o mcfnso enviado para a ]colloeaçãn, a. sua cadernet.a-miatrl-|cu:a. afim de examinar a sua qui- |tviç.ãn, sondo qu-*- os atrnzndos em |nisiss de tres mezes. não serão n.ttcn-ílidos, salvo se .demonstrarem ser essíterttrãzò resultante do sua desoecupa-ção.

f. — Apresentar no fim de cadaanno social um cirossms-itanclado re-latorlo do Departamento a «eu car-go. propondo as medidas que julgar¦nf*ro.-íf.a.v:a*H.

¦ Diante do exposto esperam mor"-eer dos .Srs. indnstrln.es a devidaconsideração, certos de qsic sãbere-mos corresponder si confiança emnos depositada.

Rio, míilo de 1D25 — O !• secre-tarlo.

PÍLULASlii!9_ÍÍil(Pílulas de Papalna e Podophy-

llna).Empregadas com suecesso nas

moléstias do estornado, figado ou in-testlnòs; Estas Pílulas, além de to-nicas, são indicadas nas dyspepsias,dores de cabeça, moléstias do figa-do e prisão de ventre. São um po-doroso digestivo e regularlzador dassecreçoea gnstro-lntestinaes.

A' venda em todas as pharmacias.Vidro, 2S.500. Depositários: — Dro-garia Cardoso. Rua dos Andradasn. 72. Rio de Janeiro.

social com as respectivas importan-Blãé, e o., sellos iseriam -cuilocadoSprlo thcaòürtíiro.

lOsta fôrma de cobrança (: maissegura .para. não haver 'prejuízo paraa thosoiiraria. No omtanto ,. mui-tisshno trabaliiosa e. .para alguns as-sõciados, falha. Foi esta a inipres-são ila minoria'; Mas a. pratica de-monstrárã, quaes as soluções futurasa respeito.

Terminada a, or.leiu do dia, pas-sou-so a bens geraes. Tedo a paia-vr_t o camsiraila Caslnl, .presidente, daAl!iança."^propondo. FõJisô officiado áfulão Geral dos '.Uoiallurgto.os doRio quo os meta.ilurgi_.os do Xithe-

. roy a.r-oi.-ini a essa co-irmã, scioritlCI-: c.ando-a das suas re_oluc;,.es e para

que ambas nomeassem representai.-tes para com parecerem em todas asas-òn-blcsàs de parto a parte. Estaproposta fei approvada por uuanl-rntdáde.

A seguir, o presidente dst Alliançapropoz quo fosso acclamado órgãoo_Ckd.-JÍ dos n.cltàllurglcós de. Nithe-roy A CLASSE OPERÁRIA o, quofosso destinado ao mesmo jornal 10por cento das mensalidades associa-tivas, si. começar no 'praso de tresou quatro nves.es, no máximo, fazen-do a AMisinça, neste intervá-llp, o queestivesse a. «eu alcance- pura auxiliar

j o mesmo jornal, quo íi do facto- o or-gão dos trabalhadores do Brasil.

j Esta proposta foi •unanimemor.toi asppróvada. com d-elirantea vivas á| A CC.AÍIÍ3E OPERARIA.| Tc.m a palavra o nosso represen"I tanto, o qual agradece em nòmo da

A CLASSE OPERARIA a siguificati-| va prova de solidariedade por par-i .to dos camarada,, mctãllurglçós da

ÁÍlianqá para com o orgsão genuínodo todos os i_rab_.l'ha_prõs do Brasil.

•Salienta o dever quo cada. traba-lhador tem, dc ser um .sropagandis-ta. vendedor, angariador do reeur-sos por meio de listas o asslguatu-ras, fliscalisador o coliláborador emtodos os sentido., da A CLASSEOPERARIA.

Cada metallurgiçO deve ser um ba-luarte do nosso jornal o da «ua as-sociação, om csisa, na rua o, prlncl-palmesitís. nas offioinás entre os de-iníiis companheiros de trabalho. Aseguir fala novamente o presidenteda AMiança., agradecendo a presen-ça da A CLsV-ÍSE OPERARIA, sen-do erguidos vivas á A <:LASf.lO OPE-RARTA. Seguiu-se com a palavra oprèsidenstò da 'mesa., que fez uma

| analyso sobro a vida do operário ei .mus misérias: salários indufficien-i tes filhos se.in pão e sein roupa, do-! onça. e falta de recursos liara seuj tratamento; gêneros caros e deterio-! rados e moradias anti-hygienieas e| caras, ete.

Para tratnr destes aíísumptos ff quoI a Alliança dos Operários MetallurgI-I cos do Nitheroy convida todos os| operários que trabalham na industria

metallurgiea a associar-se. Falaram! ainda outros camaradas, referindo-í so a. innuineras irregularidade'!, ji apoiadas pela maioria ainda dos tr/.

j balhiuioros dosoonhecedores do seusdeveres.

! A's 22 horas, 'terminados os Os-i eumptos, foi encerrada a nssern.blôaj sondo marcada nova assemblfia para| a próxima quinta-feira, Ss 19 horas.! üNÍÃO DOS EM"PÍU5GAI)OS EM

PADARIASA' oarporação

Companlielros!Ao lançar o nosso primeiro mani-

Cesto, sejam as nossas primeiras pa-lavras de vibrante saudação polapassagem do B° anniversário da. nosuagloriosa o ti ti! associação, que. de vi-ctoria em victoria, mais impõe suaforça e seu valor ao patronato e aopublico em geral.

E' nosso ardente desejo, ao Iniciarnossa administração, náo só mantero confirmar a.s conquistas já. roall-zadas, taeo como. o tratamento abocco, o descanso dominical e o re-cento "trabalho diurno", como tain-bem melhorar os salarlpa, unifor-mizando-os por meio de uma tabelado salário minimo e procurar outras

. melhorias.iMas. antes de tudo, fi preciso que

mais uma vez repitamos o quo ,|á temsido dito por diversas vezes: "a. forçada associação estA. na vcnísulo damassa. Sem o concurso desta nadase pode realizar."

Para se chegar a esse resultado fiini prescindi vel reconhecermos ss for-ça e o valor da corporação collc-ctivamente, o dos Indivíduos, de persl. Sem conhecimento da dignidadeque em cada um dc nós reside, e dareputação que a. União deve man-ter, não poderemos realizar umaobra duradoura e efficáz. Em süm-ma, queremos dizer que cada um den6s ó uma íorça viva e quc, para soconquistar tudo, que fi necessário aonosso bem estar, é preciso quê todasas -forças, isto 6, todos os indivíduos,conviriam para o centro — a "Uniãodos Empregados cm Padarias" -—transformando-o em um baluartepoderoso o invencível, de grande po-der offensivo e defensivo.

Portsmto, a vossa, nova cjiroçtoriaespera ciue cada empregado em pa-daria, quer trabalhe tio interior, issirua ou no balcão, cumpra com seudever, pagando .suns. monsalIdád/Çis,zelando pelas conquistas dst associa- r

t-*-j.(.i ..-.brijí";idOtí a _.»*•'¦*-'*".'u*:11 *• ido interior com hocIos daintermédio da Secção de- - .f* -jí, > da Slíva., scerotatbalho.

ÜJílAÒ DOS l_>-PlH..'_VI>OS KM1*AI>AP.Í._S

A' Classe — P.ovlno aos eorn|.;i«nheiroa que trabaHiaril na iiuiiiipn-Iíiqüo -.'. yen.la ..-.¦; i>íiot f(uc( ttiaviu*-mente, tias 17 ás til líòra.i, ser.i. eo-contríido ém uok«íi h&íí*. pani tomar0pii'hoeimento c pro-yldouciar sobroohso.4 do prisão; mólestii.á, uccUItmt***^*uo trabalho e tudo quanto prejudi-*f|iio os interesse-í* du Awsooia-ííiSo »vdos associados. — M. d" -Mattos}i!:irrid o, p-rocuràdor.iXIAO IXTKRXAÍSIONAr, DE (•(X)-

PERATIVAS mt IIÍVIIAMIA-IM>RES XO BRASI I,

Do ordem do .presidente convicto o»sócios a coni])iirocer á assómbíóa qu**í-so rcalíz.U'á. •eni nossa sério matriz, ft,Praça dos Estivadores n. '! t, «obra-do, segunda-feira, ós lis horas.

Esta secretaria tom .recebido jor-nãos, cartas de varias procedenèias _•çomniuniçaçõo.. dst Ilollstnda, (taliti.Erü-réllas, Ersinça o da Cndisi. tmqua-os h-Orcecm a^-tipída rcspóMu, —*O secretario.

Conferência lnter-nacional do Tra-

U-JII1UO delegado belga a essa eonf-.Ten*

cia riiystificádòra _•<¦:. algsinias ae-cu-aaoõòa a respeito das pí-ivir^uitiC'-..!qu.', temos soffrido. O delegado bra-,slleiro, «r. Jt'*roder:.:n i.astelhi Kran- Il_jj- Chirok, protestou allogahdp d.» Ifalsas as aceusaç-õe. do delegado Ibelga. v__ I

Nós, porém, affirinamos serem 7falsas as álüegações do delegado bra-BÜeiro.

E basta.

NOS ESTADOSat*c;t;xs aspectos »a sitvação

l*HOI;ETAR--V »E SANTOSÜil-Óf. doDurante os dois

permanência nesta cidadeino com a maior iittonçáo eás iqúestCíes pròltitorias, <»1

minhalediquél-;interesseserva ndo

a sua evolução syndieal o econômica-,Sendo o proletariado das Docas o

maior propulsor dá aetrvidad- cont-mercial — em Santos -ha pouca in-dustria — vamos oeeupa.r-.sns deli»primeiramente do suas condições syn-dicaes, su:i situação de salário ,• suaactividado profissional. Byndicalmeri-te, estsi corporação se encontra total-mente desorganizada, embora se di-ga ít. bocea pequona 'que elles têmorganização.

Tiveram, como . sabido, uma po-tente organização ent tempos idos,mas <_ue, por falta de tàctiea, ou pe-la excessividàde da reacção c;ipitalis-ta alliada aos governos, degringolou.

Hoje elles vivem sob a mais brutalreacção submettendo-se a ordenadosque não excedem do 10$.ú<0.

Se ha Tias Docas operário que fa.ça um ordenado de l.-fOOO diários, fiem virtude das excessivas horas dotrabalho, extenuante para seres hu-manos — 14 e mais horas quasi con-seoutlvas.

Justa situação dc trabalho acabacom as energias physieas do operáriolevando-o ao eiitbriitecimento men-tal e jogando com o operário 'aoaleitos das "iSantas Casas".

O transporte dc pesadíssimos far-dos nos dias de calor sufocante, a re-tirada de eiicommendas do furitlo dosporões absitadi.-ssimos destroein «imais .possante organização physica.

Todo operário Ique trabalha nestaempresa apresenta uma physionomiacariàacla e eada-vorica; a inòòidade alidesaprace em poucos dias. Velhlc.prematura.

Outro aspeeto da vida destes opo-rarios fi a grando pobreza em quevivem .

A' liora do almoço (r surprohen-dente o espectaculo em todos os la-dos dos "meios fios" das calçadas,se vêm as "mezas" onde estes opera-rios se sentam para comer a "su-culenta" .refeição (V) TTma lata de

j banho, ou um prato de agalh collo-eado sobro a terra batida on a enl-çadst das ruas; a companheira de fcl-ç.es .famqlicas, roupas alem de sim-pies, quasi miseráveis. Acompanhai!-do estes numerosos grupos, se vêmos filhlnhos sujos, talvez por faltade sabão, ou por desconhecerem nsmais as riuinuo....ires noções de hy-giene. O quadro tem aspecto desola-doi- e triste.

Assim é: estes homens qti" deviamrefazer suas forças abrigados dotempo e. dos olhos dos profanos ex-põem-se assim ;'i nia lediee nela dnsespíritos troisistas que monosprpzama pobreza do proletariado.

Santos, -porto de, mar freqüenta-dissimo pelos estrangeiros, demons-tra assim um formidável atrazo nãosó.uo .ponto dc vista social como par-tieiilsirinente administrativo.

A solução para estes males é acreuçãò do syndieato dos Portuáriosdo Santos, que, abrangerá todas ascorporações do mar; ó combater osextraordinários; íucta.r pelo áugmon-to do salário ;'i base do cambio; oobrigar a Companhia, a destinai- umarmazém amplo, onde sc coloquemmezas e bancos que possam servir dorefeitórios 'tos fazedores da. fortunada podorosa companhia Docas deSantos.

A CLASSE OPERARIA órgão dostrabalhadores do Brasil auxiliará aorganizar os operários de Santos emsyndicatps de resistência o comba-terá em seu íavor todas as misérias eerros sociaes. Lede, pois, o propagaeA CX.A&SE OPERARIA —_C. LEI-TÃO. ___

1025..sn

MUTILADOt* ~

Page 4: ü!som fraqueza — até á victoria. - BNmemoria.bn.br/pdf/086569/per086569_1925_00006.pdf · {¦¦'¦'9. V I' ___fl_____>~ '_N____¦ _____^^4_____ _____I___^^C_____L H^Po__i--a-s-«-i

fliUWfw. -

i._...v

'4.X y

'7, V"f

A CLASSE OPERAM A- -StiLbado, G dc Junho dé 1925—"" •*!' !¦¦ ¦¦!¦¦ M-W-MWWWM~MMWii--MMM»Mi

CORRESPONDÊNCIA INTE RNACIONALÕ melhor jedi^^

dos SovietsEm

Povo1923, o Coiiviuissariado <xo

para a Educação organizou,por intermédio do jornal Pravtltt, uniconcurso relativo ao melhor prof cs-aoi* cia escola soviética.

Esse concurso teve grande reper-cussTio em toda a Republica dos So-viets. Os conselhos ninics, os coni-i-tés çkçcútivos;'tís: áüniiriist-adoves daeducação popular; todos se esforça-.ram muito por coninuiiiiear á opi-nião publica os méritos dc seus me-•Ihores educadores. Cerca dc 400 bio-graphias chegaram ao j.ury; 80 fo-ram- .publicadas na Pravtltt. Oitentaliemos do fronl da educação", atéentão desconhecidos, foram1 apresen-tados como valorosos lucUulo.esvermelhos contra o "beocisnío"e a ignorância, como os creadores daliscoia tinica do Trabalho.

da 'producção paru educar as crian-ças .pelo trabalho.

Possuímos outro educador quetentou erigir dc maneira diversa aescola soviética; trata-se do câmara-da Mirjajew. Em sua escola, os alu-mnos experimentam, tanto nas ho-ras de classe como nos difíe.entesmeios, ã ideologia da concepçãomaterialista. O ensino cm sua escolac impregnado dc -propaganda anti-religiosa. As crianças são educadascomo communistas: Abordam dirc-ctamente a explicação da naturezac dos tphen.ohicrios sociaes; a ideareligiosa c banida da escola._ A for-mação da intclligcncia política é apreoecupação primordial.

Vem então um outro grupo dceducadores, de heroes do front edu-cativo: os. camaradas Ladcs, Russa-

"A(Tornai

por

1_/.-ii

.íi oWria"li'iibtilli:uloi'CS, feito

•iilmlhiidorcc., -para

nibalhiuloros

\

O camarada. Malinotschka creouem seu districtÔ, não obstante ter aescola uma serie dc escolas paraadultos, escolas elementares paraaualpliabctos o outros estabelecimcn-tos dc" instrucção. Elle próprio seoecupa systcmaticamcntc, com ou-tros professores, do estudo do ma-lertalismo histórico, c ensina aos bi-bliothccarios locaes os mcthodos queconvém ao seu trabalho.O TYPO DO EDUCADOR SO-

VIETICOEsses vários exemplos da activi-

dade de nossos educadores na novasituação .politica da Rússia' demoiis-traiu cabalmente quc as condiçõesexigidas para os melhores educado-res pelo Comniissariado do Povopara a Educação foram alcançadas1UI príltlCílt

EXPEDIENTE'

RodiiCQão o administração:

Jluu Marechal Florlano Peixoto,J "li — 1~ aníliiií

- Director responsável

A'. l-UAZIIi DH MATTOS

ASSIGNATURAS

A.

ADMINISTRAÇÃO

18 mezes ........ 8$000(I mezes ...c 4 $000S mezes ,.;., 28000

Numero avulso L„. .-.«» $100

As assignaturas começam omqualquer numero o são pagasadianladaínent..

I — SDBSOIUPÇAO PERMANENTEO trabalhador quo .subscrever ai-

guina quantia o nilo a vir publicada,tom o dever do reclamar,

Dista SC: Jorge, 2$200; ,T. Ollvol-ra, ^$S00; Silveira, 2?; Nloanov Silva,upoou; Cia; 2$000'. Total, lo$ooo.

Lista n. _: Monteiro Braga, 1.0$;... Uoata Figueiredo, 10$; Teixeira.2.000i __0_o (ios Jla-uXoq, I1$000; Jcloi-tor Lima ¦_ 5$ 000 .Total, 30$000.~

Lista u. '127: Manoel Alvos, 2$;Conatantlno Machado, 0.000. Total,

NJII — A PROPAGANDAA propaganda do' jornal; salvo o

esforço de uma minoria jíi. at-sober-biulit, não tem sido encarada a sonopor muitos operários do fabrica. Isto6 Inadmissível. Ha um modo de BWdespedido, dc ser perseguido, polo po-dor coercivo. Bolas! O manai nãocai ido alto. Sem sacrifício o, Jornalnao vingara, O companheiro *l-*o,">despedido por causa do jornal, -leradado ac jornal um melo importante-

I de, agitação. Pèssoalmento, elio floraI sacrificado. Mas, so ha grandes sacrl-

em primeiro logar, o dosLista n. 1/00: Manoel JosC Alvos, I fidos, esta - nuasam

lí: Manoel quo fazem o jornal — quo p_...n.-m1 . todos os tormentos, quc concon-trat» em ni todas as angustias «a

0 IMPERIALISMO

Duas vistas «le Moscou : a'i direita,

' O íltry escolheu 27 riomes^.ps quc

mais satisfizeram as Çf-*».^«idas para o melhor educadorc o.

hscreveu no "Quadro Vermelho .JX

se enganava o Comnussanadodo Povo para a Educação ao 1 m. g

nar que as qualidades por clic exigt

SI ?ara um bom educador_ pogmmencontrar-se na realidade. U-ava

convencido dc quc o paiz, r« nmado

pelo espirito viv licante ^«gf-£lo proletária, obtendo çgde annos, tantos «mplos^g^bo heroísmo em todas as frentes fl.e

batalha, deveria possuir tambem. no

front da educação popular hcioc.

eminentes e ricamente -JotadosFoi o que ficou provado co.n o

trabalho emprchendido. Por _ mais

difficeis que fossem as condições re-

lativas á educação, sabíamos,obstante, que durante todosannos a escola do trabalho sc mame-ve, graças a múltiplos esforços. -Nao

mier apenas dizer que cila jamaisentrou cm declínio; mais do queisso, ella se firmou de maneira no-

tave

a CVic-a rtos Sjiulleãtos; ú cstiuerda,em pleno trabalho

actividadekow, Wscswaysky. Sua-orienta-se, sobretudo,'.para-a metho-dologia no ensino. Os doi

naoesses

ei Kão resta a menor duvida dc>i obra da massa do pes-

' W\ docente Óà escola soviética.

q- examinarmos mais de perto o

.iclhor educador, tal qual elle se uos

apresenta nesse concurso, concltur.e-mos que a característica primordialda actividade do educador e a com-

«lexidadc de seu trabalho criador no'

terreno cultural. O educador e, cm

sua aldeia, uma alavanca poderosaque movimenta não apenas a obraescolar mas tambem toda a activi-dade cultural.

O EDUCADOR E A ESCOLA

O que pôde tini obscuro educadorrealizar pela escola soviética, diz-nos, de maneira precisa, a actividadedc N. N. Solowzow, professor uaescola do trabalho denominada "Re-

volução de Outubro", da estaçãoMineràljaye Wpdy. , _ . ,

1921, Fome. A população locainão tem outra preoecupação: come

preservar-sc da morte pela fome.Solowzow organiza unia escola

Reiuie umas cinco dezenas dc crian-

ças -esfomeadas e sem recursos. E

posta á sua disposição uma sala ab-sóhitamentc vasia. O outomno ap-

pfoxima-sè, c não ha lenha, c nao haviveres. Que fazer cm taes çircum-stancias?'Nada a fazer, parece, si-nao despedir as crianças e fechar aescola. Seria o procedimento de mm-tos professores. Solowzow, não. Es-çreve o correspondente:

"Todos os dias o professor per-corre a aldeia, á frente dc seus alu-mnos. c reúne o material necessário.Tudo o que sc encontrava sem uso,ao abandono- em casa dos campouc-zes, tudo era transportado para a es-sola, concertado, utilizado. Com ad-tniração geral, a escola organiza, emprincípios de 1922. «ma serie de of-rficinas, officina de ferreiro, dc mar-cenciro, de sapateiro, dc íunilciro,de pintura, confeccionando os pro-prios alumnos seus calçados, seustrenós, seus bancos, etc.

Apezar da fome e das mas condi-

ções econômicas, o proíessor Solow-zow creou, com o material angaria-do, uma communidadc escolar mo-dclo, onde o ensino se liga á produ-cção. Sent fazer barulho em tornode sua escola, modesta mas effecti-vãmente, passa Solowzow á realiza-

ção dá educação pelo trabalho. Con-fia a direcção da escola aos alu-mnos, que, 'por intermédio do Con-selho escolar c de varias comuns-sões, ajudam, collcctivamentc o

professor a erigir sua pequena com-muuídade.

Por que aprecia tanto o governodos Soviets a actividade do profes-sor Solowzow? Sua actividade não•tinha .por base nenhuma theoriaabstracta; ao fundar sua escola dotrabalho não sc deixou guiar por"grandes idéas". O valor dc suaactividade está no factò de haveré.ile conseguido ligar o ensino aosmeios clc producção existentes emvolta dc si, fazendo intclligentc uso

últimosUl«t XXKJ VH-J*-*— .

.ao directores c administradores tH.

uma escola denominada "estagio ln-ologico de jovens naturalistas' .ívrribòs suppnmiram os velhos me-thodos do "de cór", da reprodu-cção mecânica., e passaram a obscr-vação systcthática, racionai e exp.e.rimehtàl da natureza pelas crianças,ao estudo activo.

E' preciso começar, diz Russakow,

por inspirar ás crianças o amor danatureza e não cntulhando-lhe a ca-beca dc formulas feitas; de maneiraalguma "fazer cursos"; nada de en-sino "ex cathedra".

'• Começámos nosso trabalho pro-curando nos bosques a nutrição dosanimaes criados na escola, e o queencontrávamos 110 caminho era. pornós observado e examinado. _

>Da observação geral passamos a

quc interessava a cada indivíduo, naespecialização; pesquizas pessoaes.então, puderam' ser feitas, tral.a'1'.osmensaes descriptos a principio nasagendas c depois em relatórios syn-theticos paxá si e para os outros. _"E como trabalhámos nós!_0 m-verno de 1921 foi rigoroso, não ha-via lenha! Os alumnos retornavam,á noite, ao domicilio familiar. Wses-wavskv, ao contrario, cobria-se como que podia encontrar, ouvia o bra-rindo do vento e das rajad.is de •ne-

vo, e pensava cm seu methodo."

O EDUCADOR E A POPULAÇÃOApós a revolução de outubro,

a vida social dos trabalhadores to-mou um impulso enorme. O educa-dor, o nosso melhor educador nãopodia ficar á distancia, não podiavoltar as costas á vida so.ial, quesc realizava sobre novas base.. Oeducador c, ordinariamente, o únicoser instruído da aldeia. O modelovivo do educador, tom.ndo umaparte áctivá na vida soç.hl, nós oencontrámos 110 camarada Pcstow,professor do Instituto d_ TcchnicaAgrícola do districto dc Nolinsk, nogoverno dc Wjstka. Tendo coir.b.t-tido a contra-revolução nos exerci-tos soviéticos, condecorado com - aOrdem da "Bandeira Vermelha",professa desde io_2i e tem desempe-nhado tuna serie de íuneções so-ciaes. Nenhuma tarefa dj governoc4os soviets é executada na-aliciaseni a sua collaboração activa. Emembro da commissão executiva,escrivão no tribunal popular- rela-tor .permanente nas sessões do Con-selho'Municipal, orador nas reuniõesdc camponezes. E' delegado do Cou-semo Nacional .para a Educação Po-litica. O camarada Pcstov.- c o typodo nm-o educador soviético, cujaactividade se liga estreitamente átida politica do paiz.

Pôde um educador, exercendosuas íuneções na escola, encarregar-sc ainda da obra de educação íórada escola? Dois camaradas respon-dem a esse quesito pela sua activi-dade: a camarada Schumilowskaja,.professora em Sakomclje, governodc Wladimir, o W. Malinotschka,professor em Tcrnowskoje, no go-verno dc Stawropol.

Eis em que consiste a actividadeda camarada Schumilowskaja, íóradc sua escola:

"Pelo quc diz respeito á educaçãopopular, como na execução dc_ todasas tarefas do governo dos Soviets(distribuição de cereaes, sementeira,melhoria dos. processos agrícolas,etc ) os camponezes c campone-zas dc Sakomclje sc distinguem, demaneira notável sobre todos os ou-tros habitantes do districto. Este, oresultado do longo trabalho da ca-marada Scluunilowskaja entre oscamponezes. Dc onde vem tal situa-ção? Do facto de quc em Sokomcljcnem entre camponezes, nem entro ascamponezas. cóm menos dc 50 an-nos, ha tini só analphabeto. Não haum único

"alatnbique em- Sakomclje ;graças a seu educador, a populaçãovenceu lambem p ílagcllo do alço-olismo..''

Isso nos pertiiitte tambem obser-var que os seis annos dc trabalhoeducativo do professor na Rússia so-victica estabeleceu uín novo typo dceducador popular. Não íoi elle crea-do cm nenhum laboratório, entre as

quatro paredes dc uma instituiçãopedagógica. A vida íel-o nascer. Avida sujeitou o educador a pesadascondições, e. os educadores que com-prehcnderam o que vale esse mo-mento da lucta entre o trabalho e ocapital, quc conseguiram rapidamen-té libertar-sc da norma dc educaçãorecebida e de uma mentalidade dcsceptico encontraram, sob a dieta-dura proletária, um terreno propi-cio á sua actividade creadora. Em-quanto o educador formava a escolanova, formava-se tambem a si mes-mo. A concepção lhe avultava comos seus suecessos do ponto dc vistada creação da escola do trabalho.Quanto mais difficeis eram as con-dições pnra o trabalho educativo,mais o desejo dc crear e de propa-gar sua actividade se tornava inten-so no educador.

Conhecemos o velho educadorrusso. "Semeador que~semcia o ra-zoavcl, o eterno, etc."

Essa vocação e, naturalmente, deuma grande nobreza. Mas o reinodos proprietários dc lotifundios e doscapitalistas, sustentado pelos poli-ciaes do tzar e pelos popes, trans-formava, com effeito, esse "semea-

dor" num homem quc semeava nãoo grão, mas unicamente a embria-guez: áqfleilc quc quizosse semearnão a embriaguez, mas o grão. sc-ria classificado como "despeitado"e tratado como todos os pioneiros darevolução; do contrario, que se ca-lasse. Os todo-poderosos patrões eproprietários, os policiaes, os popese os íiispcctores faziam do antigoprofessor do povo 11111 criado paei-ente, passivo e modesto.

O antigo professor publico nãoera, normalmente, um criador de 110-vas fôrmas culturaes.

O concurso para o melhor educa-dor soviético nos revela uma outraconcepção do trabalho do educadorc uni typo novo: com o material an-tigo, uín trabalho educativo moder-110. Naturalmente, nem todos pude-ram transformar-se, nem todos con-seguiram áfinar-se pelo diapasão;caem como a má semente pelo cam-po afora. Uma parte do pessoal, en-tretanto, acha-se ao lado da classeproletária e dos camponezes, experi-menta uma evolução e demonstraqualidades inteiramente novas.

O educador moderno, o educadorda Republica dos Soviets, como oprovou o concurso, é forte e consa-gra-sc ardentemente ao trabalhoeducativo, sem encontrar obstáculosnas condições dc trabalho, difíicili-mas, por vezes insupportavcis, mes-mo. E isso porque a lucta contra aignorância e a barbárie se lhe apre-senta como a lucta contra o velhomundo! E' uma personalidade inflti-ente c não um homem da sua aldeia.Não é um intcllcctual á maneira an-tiga, que se abriga covardementepor traz das grandes palavras da lm-manidade, que se arma de sentimen-tos nobres, mas, ao contrario, é ummembro do grande exercito dos tra-balhadores. quc lucta, antes dc tudo,pela libertação dá classe operaria,pela .abolição das cadeias da barba-rie, dos prejuízos religiosos, etc.

O educador moderno não separa aescola e a vida; ao contrario, faz daescola 11111 centro da vida politica csocial. Por conseguinte, sua obranão se detem no • ambiente do localescolar, mas abrange, .por sua in-ílueticia cultural, «oda a vida so-ciai. O novo educador da Rússia dosSoviets é ao mesmo tempo um opera-rio da educação social e politica.Elle age no seio dos Soviets, apre-senta relatórios nas assembléas, or-ganiza reuniões para o combate aoanalpliabelismo e aos preconceitosreligiosos.

¦A -í-p'0'.a n.J-tual fcara>dl'ertèa-so ipolo.miperi-tónlosE.

•O -mp'orl--|tóm'o 6 a _io'minaç,uomundial do •«a-.taatemo; fi a, substi-tuicão ida" •.mw/ 'con-urreuvclu, peloínoT-.opoHo *,*.^ ,

O icr-p-üi-fe ¦ 1- rpem-lra mas regiõesmais atrawi.V ' ' M '"D".'l;ii-L.a'ma insta-Ia o t..e,_-i:n..v.''-m I_.iai.si-. AeropUa-nos pcr.orreA o iSáliara. Auitcmio-veis ai-n-ve-scá.•>*)-_ desertos Ida Mon-golitt. ou aa L-Was dos mossos indies"iparecia". *-f..;.br_cas 'o c_<cr.iitoriosmerEullia'm-irni...:rei_iõcs mais 'barba-ras. •:'..- .',-¦¦.

A' .he-illdX quc so idosenvolvo, opapitalifeni-ó <ife$a seu ipõi-to fl.o par-tida, __ ¦,.' coivcMí-ri.ncia — iro.lamlppara o iiii_.hcq.olfo"; De_i.i.pâi_*-te-im aspequenas oriiiprõgas, -smagtídii.. maconcurrewc-ç--.'- iícsifpiparecem .to'dos osrcb.uta-llios kla e/c-|o.nc.m.ia .primlcticva oda eeo-10'mia. ;ni;edi'oval: a 'proprieda-do eorrimu-Ti primitiva, a ¦ètícuiiditó,a .servidão, o una-CcVtoamentü, _ a-rte-zanato, o .peou.no lõuUtivo', a produ-ceão paiti o'VcV.i-ii'io consumo, ns .lo-jiira-ia'... è 'íiuitaiVilinluiH, etc. Ficamapen-ts 'nos leahvpos da bactivllia mun-dia. os ".trusts-", os icáutols, os «on:soi-fcíos-ilcviuitbacns ,c-nii-t,tinldo tonta-cinlos icoimo .põlVM colossaoS. A KoyalDultoh Slielü .owtrOla 103 compa-nhias. Sclie'ncidor,. 180.

¦O Uloyd Bank.I_l'1. Itélit 1.600 íl-liaes «a Gvn-Brc-tiinlia. A CompanhiaGeral 'do To^ktopIio iSJem Fio, Kloque faz ipanKjla i.Alarconi, .controla o.muvdo inteiro. C. Comitê idas Fofffosera formado, «ra 1014, ipor 7 imtl fir-mais ida .ncltafflíuisia c das inidustriiismineira c-. ülp.;:'.-íca. Em 1013, 000cartéis >era'n_.\.3 senhores 'da. Alio-manha. A Ani_i*.ca'n Bxlport Compa-ny, a IU_Í_'£%_: States Steel .Po*çKltrotaCompany, Tbe B;iitd\\-in T.ocomotivcWorks e :i.nil**outra'S têm fi.liacs .nas-cin'co 'pai-íi-S ülo .'mundo. A A. K. G.(Soccieida^o. Ó-orili. ao ICl.ie.rievdade.,sestinJo a .marxi„ta Fiínk, absorvodezenas ide c-nvprezas: T-tiiVcos, Mu.minacão, ftíblAijas .do .poncelana, con-StruiCQüo de linhas rio -bondes o usinaspara a ipiydti.cjiio dc 'energia, 'do iam-pa'das eléctricas, |do ilocomotivas, tíoautomóveis, ilo aUtvmliiio electrolyti-co. Gary- 'prescide o '"'ti-uí-t" do açoda America do Xoi-te.-ltockfc.-ler 'ma-nobra o sn-iioaidò -mundial-ida pc-tvolco. .O üiwnoâte.nska Bàivka daTcltetoo.-Slovaduià controla, sò_uivdo omarxista l<cW, iiumerosas emprezasinUiistria.s A f?nántci'..tas, no p.aiz oiro estrangeVo. Sfa Brasil, os grandesmonopoÍists& ¦—- ^cliticidor, a Shell,a Stí-iiidil'--"1 fn-,yx«._ç___A. Iii., __*_., .0,£.'royd'*-'Ba.i. ,'Cíii.l; á tíniteid Sia-tcsProdtvc. . -,Vany, The BaídwinI.ocoinoítive ,. l\'xirk.-i, . a CompainliiaGeral do Te'-..g.ni'pho Som .Fio — temsuas 'filiaes. iCfflb 'centenário, o Ban-co ido Brasa lUnha 1.447 agentes ocorrcspoi.di.irt-S. A I-lght ino.ir.po.i-za a ilu'/*, a. energia, os transportes eos teloplioncK. E incliam, terrivois,as ffil'oi;iis e sulcuriús do industria-üsmo: Ijaigo, í-oreira Carneiro, Mata-razzõ...

. KltíliC.

5$000; .loaqulm da Silva, :Agostinho Souza, 1$; Mahpól' V|ci_-._ ^por2?; Manoel F. do Souza, 3$; Fran- cisco A. Caseiro, 2$. Total, 14$000.

Lista n. 18S: Anonymo, i.i Ga-bricl Lopes, 5$; JosG rimar, 5.| Do-inenico Nogrini, 5?; Giacomo Ba**-roto, _$; Antônio Cavalheiro, 'p.iKttoro Bcrtolü, '5$; Vicenlo Gigllo,2$; .Toüo Millan, 10?; Nicola Faccl,5?; SkirmutU Malkon, 5$; Raul Sil-va, 2$; Amorieo Roque, 5$; Ribeiroe Fernandes, 2$; Sandim, '_$; Ango-Uno Guzzo, 2$. Total, 70$000

Lista n. 11)0 (avulsos): SooledacloUnião do Defesa Operaria de Murl-tiba, '50$; João Jullo, 2$; Typogra-phos o impressoros da Gazela Tlica-traÜ0$'500| Idem, 7?ü00; Christopha-ro, 1$; Juvenal Correia, 1$; LenmdioAssiimi-qt-lo, 1$; Operário da Canta-reira, -2?; Offieinas do "O Paiz",21S200. Total, 92$200'.

Quem, numa lista ou cm qualquerdocumento da administração, escre-ver um garrancho om logar da as-signatura c julgar quo advinhamosgarranchos, engana-se coiiiplotaincn-te: o nomo sairá estropoado..

massa, quo desenvolvem, sem a me-nor. vantagem pessoal, um trabalhodiário o-íbaustivo,

È' uina vergonha tirarmos 5.000 a10.000 exenípiãi-os para um prolota-rindo forto tio um milhão nas clda-doe e do novo mllliOes nos campos!Ondo otítão o.s 130 mil .tecelO.es, os 80mil ferroviários, o» b<> lllll marltl-mos.?

Nos primeiros tempos, nós C quctorómós do. ir ás fabricas o não. a«fubricas a nfis.

So os chatiffour.. quizessom pregarn caboi;allio ou os cartazes quo te-

a propaganda

II _ ASSIGXANTKS190. Jo.su Boulhosa, 4$; 107, Auto-

nio 1'ostigo,' S$; 108, Mariana Yiei-ra, .2?; 199. Severino Amorim Cos-ta, •!.; 200, Dcrmcval José Ferreira.,S?- 201, Avelino Gomes Pinheiro. -.í;202, Joaquim Branco, 2S; 203, Ubal-atilo Francisco Alvos, 2?; 204 .TosoRodrigues Chaves (l.-aruhyb;0, 4*.205, Jlanoel Põrcira Lnmos, U; -»_,Jos.. _.antas,"2í; 207, Bui-lyde» Lo-

2$- 208, Manoel da Rocha, ._*,rii^rn .Tos6 do Souza, 2$; 2|0',

212, Ar-naldo W., 2$; 213, Kcrbol,,8$: 814.Budin, S$; 215, Bronsteln, 2$000,210, Libertário, 4$: 217, Affonso Tho--ma_, 2$2?; 219, Ild220, Carlos (le

pos,209, ___________--.Mànõõl Joaquim Moreira,Antônio Pereira-do Sú,

21S, Antônio Reis Carvalho,Ildefonso Simões Paiva, 2$;

Itondonca,rn 8$; 221TH. Os-Alberto,_______ ____ Ateiulonga,

Vaído fto.Tia. 8*: S23.-ÍSS' 224, Kscola Regional, 8Í, --u,pró IV-.sn.'a da ' E«cola Kegional8$000: 226, Valcriano Mello, 8$000,227, X-rberto Tejedor, 8?000..

Total das assignaturas, 14.$00ü.Afim de reduzir o papelorio ao mi-

iiin.0, a simples publicação do nomodo assignánte substituíra a traballioira dos r.cibos. _'

Quando o.s aesignarítes nao rpceijorom o jornal, devem reclamai-ao <¦»'¦'-]

i-eio.IH _ BALAXOETE

Receita: saldo anterior 05.000;total das listas acima, 2-4^-00; as-signantes, 140.000; venda, nos. -pon-

tos", do 1.142 exemplares, a 00 i"-is,CS'500; venda avulsa de 1.501 exem-pirú-es a 100 rfiis, 150U0O. Total...059?800. ,. . _

Lespeza: vlrtgens extraordinacias.5Ç000; ••clic>t- Turatti, 6*000: «o los.

para expedição c propaganda 12?4001 030 linhas do composição para -

eipcdiijão, 43$300; barbante,annuncio em "Vanguarda ,cari-eto, D$000:'gratlllcagao rgarotos vendedores, 20*000;de maio do administradorcomposição o impressão

mos, nos "parabrisasseria enorme.

E' imprcscindivol quo so- formemcomitOs o que ostes eómtté,. adqul-ram a-2$500 os, jiacotcs dc 50 exom-plaros atrazciflüs e . os , distribuam naporta, das fabricas o officina.!, nasfeiras o nos matches operários.

A vanguarda, na propaganda, deveestudar o fraco de cada operário, damassa; Se olle 6 ferroviário, devedar-lho o n. 5 por causa do artigosobro os ferroviários. So fi te.i.lão,devo dar-lhe o n. 3 ou outro qual-quer quo trato dos técelõe». Bo é tra-balhádor do porto, devo dar-lho oiv. 2 por causa de .Thalmann. Para. otrtiballiadoi* do eOi. o,n. 3. Parao operário da America Fabril, o 11. 5.E assim por diante.

Precisamos ser práticos, concretos.A massa não so deixará levar pelosnossos bellos olhos. A massa sõ nosacompanhará so (.oubormos defen-dol-a nas mínimas coisas, tratar dospequenos casos -de cada fabrica, oespecialmente agir para melhorarsua situação im mediara. Valemmais, para o futuro do jornal, um oudois artigtiotot. que tenham conse-guido um augmento do 1$ para do-terminados operários, do que 500"(chumaços" sobre problemas trans-cendontuos.XJV-

/ O que("déficit"

:V VAX<_ARt)A E A' MASSAOPERARIA

atic-OOO;

25$000;quatrosalário

50$000;do 11. 0>

400$0 0 0: 1 -bobina de papol para otl. fi, 208$000. Total: 979$70.0.

Resumo:RocoitaI.espoza

059$S00979.700

ria e Al-faiatariaFortaleza

I-rwag-em «shlnilca. *inp*cii_i-sc c Ilm-pami-sc todas J*9 qiialidiules «lc fa-zciida.-', íjiia-UíTíer quc seja a côr.Tira o môi-klacs fiizeucliis. Fa/x-m-sev. còiicorta.n~se roupas sob medido'.O pussilniecito .-ti ferro fi semprefeito com. perfeição; Casi-..in_c. rteDrimci-ia óriloin.-

Fernandu CarrascoTingo-sc pnra-" ..nto em 24 horas

Attciirte-Ke a <»Jir}iiii~nd<)S—Tcl. C. «081ai», RUA I)A .-.riSEU-CORI-IA, 30

(Próximo. igr"ja do S. José)RIO -f-Ü- JANEIRO

«Déficit» 319?U00

IV — QT-ADRO DE IIOXRAPublicamos a-qul os nomes dos dois

èómpanlioiroa quo mais «e «for«*|'ram pela A CLASSE OPERARIA duráiito o mcz d.e maio, obtendoscriptdrcs o afísighantes: .1valho o Sebastião OJcda -deiro o um tecolão

sull-M. Oar-um pa-

o pão e o tecido,

esportiva mos ahi está: oSão quasi 320$000

K' cõm (.offrii-iento, embora comserenidade, (pio olhamos esses nu-meros. (.01110 tambem; quando odistribuidor nos devolvo um encalhode 2.05S, como no n. 4, apOs a vendaavulsa insigniflcantp do 1.142 cxem-_pla_tt»s>_ Xumoros angustiosos. .*r ¦

ÍlTA massa precisa eo.mprehender quea administração não tom machinapara, fabricar dinheiro.

E' preciso tralar, o mais brevepossível, dor^õstrva.:. o das eubven-Cões por parto dos syndioatos ——mesmo nos Estados,

Seria um crime deixai* morrer umjornal assim. Crime contra o prole-lariado nacional...

A vanguarda precisa repetir íimassa um. milhão de vezes: cadaexemplar do jornal custa 100 réis ofi vendido, ao distribuidor, a CO réis.Emlquanto vião tivermos 20 mll lei-torce, vamos .mal. <

n.ertos companheiros. pr.eci.sanicomprchendor quo a adm.nistração,assoberbada com encargos numero-sos, não pôde andar a vaqucjal-ospara quo -cumpram sou dever. Ou-tros têm faltado ao plantão na ro-dacção. Terceiros têm faltado fis as-sombléas nos syndicatos. E um quar-lo allegou que não dedicaria as du.ar-horas semanaes ao .plantão porquepoderia apparecer algum .palotot porfazer o perdol-o-hia...

Precisamos de homens forte.., dy-namicos, rto eora.ão oncoura.ado enão dc detriotos da pequena burgue-zia.

A situação dos trlhadores graphicos

do Rio de JaneiroHabituados a agir individiutlnion-:

te, os .riibiUhudnr.s graiihlcos do Kiodo Janeiro, só do raro em raro esempro com infundados receios dorepresálias por parto dos chefes o go-rentes dus casas om que trabalham--íí-lmam-se ti dirigir uni "abaixo ;is-slgnádb" ao respectivo patrão. Piei-toando uma. parca melhoria paraa sua situação econômica ,

Como fruto dosso •'acanliamonto"— ipuis so pedem quando não encon-tram .outra, saiida — as corporaçõesquo tomam a iniciativa do pleitear¦ma... algitiíifl 'mll r&ls para sou:-- sala-rios mensaes tfiiii de :-'ü liaycr commuita habilidade, para não se deixa-rem ejprivoricòr do quo "não lhos as-slsto razão" uo podido qut: encami-nham.

I.' recente o facto da "Vanguar-da", cuja, corporação, depois de lia-ver apresentado um pedido ilo au-emento dc salário, .não soube —- ounão quiz — rebater as descabida.,razões apresentada!, pulo director da-quollo vespertino.-

Em resposta 110 podido do seus au-xiliaros, disso estu sonhor mais oumenos o seguinte: — ¦••Vanguarda" úo vespertino quc mais paga os ..eusempregados o caso os meus "dignoaauxiliares" consigam provar o eon--traria, estou prompto a pagar o ox-cedento quo iquiilquer outro jornalesteja, porventura pagando."

Todos nós sabemos que não l'aí-tam, nesta cajpilu!, casas onde osordenados são superiores uou da'• Vanguarda". -'A Noite", por exom-pio, pagando a linha a 20 réis (mo-dida de 14 ciecros), está, om propor-Cão, pagando dois réis a, mais quo"Vanguarda", onde a medida é do 12ciecros e paga, a 16 réis.

O quo os companheiros da "Van-guarda" deveriam .frizar, õ que ai-guris dos nossos patrões não queremeomprehonder, fi quo, quando fazo-mos um podido do atigmento dc sa-larios, não temos em vista equipa-ral-os aos <ia casa quo eventualmen-.to esteja .pagando melhor.

O que procuramos nossas i.ccasiõec.é conseguir o necessário para fazer-mos faço aos Indispensáveis compro-missos quo tem todo chefe do faml-lia. Com os ordenados quo ora per-cebomos, não conseguimos satisfazertaes compromissos, deixando sempropara o "próximo sabbado" uma cau-da enorme do "cadáveres" que nosroubam o socego.

E' preciso não esquecer tambem,'que, emquanto os indust.riaos graphi-cos augmentaram o prego dos jor.naes diários do 100- para 20U réis, oas publicações pagas na mesma pro-porção, os nossos salários ficaram oamesmos.

lhes-

[Recebemllieto "A.

OFF-ERTASt'2 j oxem pln ros

deral para-L) í-ianiiltpuiblica"_y»la. autori.Ferraz. ' ,* y_.

GratosxV j•"-_-

do fo-da Capital Vc-

a itu contrai da Re-do Sr. Gomes

, serãoAsslni;

nssignalura o mais

parte, .por toj-jvpaftç deixa o: sinetetle sua òi-rSjâÜíçadora;

O .professor da escola do trabalhona Rússia so.-ictxa não semeia ape-nas os grãosWo saber; espalha tam-bem- cnsinaíuijntüs eom o fim de ele-var a pro(.'i__J..âò. a economia nacio-nal. O educiiáor age no terreno da

"producção, .pcM. rciuiò em si o saberlheorico c o .poder produetivo.

Eis ahi o/typo dc um educadormoderno, tallcoino o- definem os do-cumentos enviados ao concurso.

Tal educador não pôde íormar-sc,naluralinentc, sinão 110 berço da cs-cola dos Soviets e da politica social.Tcmol-o nós. na pessoa do melhoreducador. Esse, porem, não 60 typoda massa -dos professores. Na mas-sa, cm geral>-nosso pessoal não des-trufu o homem antigo. Mas, quantomais depressa o professor abando-nar sua rabana c a idéa de que nãoé senão uín especialista encarrega-do dc instruir a infância, quantoníais depressa elle .puzer sua activi-dade em harmonia com as vastas ta-refas da educação da população so-vietica, tanto do ponto dc vista .po-litico como de econômico, mais dc-préssa,\p melhor educador, tal comoo demonstrou o concurso, sc con-fundirá com a-massa do pessoal do-

O educador soviético .age por todacente.

A PONOMAREW.

o trigo o a lã...Upportunamonlo offorecer

liemos o livro do prêmio.A esses dois companheiros, quo

honram o proletariado nacional, ACLASSE OPERARIA, agradecida,saúda fraternalmente.

\ _ \0,. QUE RI .CE-íl-UEM O.TORNAI-

Todos quantos receberem o- jornal<; não o tiverem devolvidoconsiderados assigna ntesqueiram pagarbreve possível.VI — AOS ENCARREGADOS DE

LISTASQueiram dcvolvel-as o mais bro-

vo possível. So t6m possibilidade deobter

'mais dinheiro, dai-lhos-emos

novas .listas-,VII — AOS PACOTE-ROS DO RIO

As contas devem ser .prestadastodas as semanas.VIU — AOS Í>.VCÒTElROS DOS ES-

TADOSExcepluando-so algumas localida-

des, não temos recebido o montantedas vendas nos Estados. Queirampois o.s pacoteiro» enviar-nos imnio-diatamonto as respectivas quantias,d.rigindo-as om valo postal ou car-ta registrada a A. A. Brasil doMattos, rua Marechal Florlano, 172,1" andar — Rio de Janeiro. E' pre-ciso quo os Estados não julguemquo nós aqui nadamos em ouro.

As contais .(levem ser pt-ostadasdo 15 em 15 dias.

Quem, dos Estados, enviar dinhel-ro o não explicar o destino, verá, nofim de uma semana do espora nossa,quo o dinheiro enviado foi mettido nasubscripeão permanente. E, assim,lera o prêmio ã sua desordem teeh-nica. O proletariado, quo vai. instau-rar uma ordem nova no mundo, nãopôde íulmiltir quo, em sou boIo, tocstabeloca a desordem burgueza.

\OS VENDEDORES NOS"PONTOS"

Pedimos a fineza do conservar ojornal aberto, bom á mostra, todos ossoto dias, alô quo chegue o novo nu-;mero.

X. VENDEDOR AVULSOComo prêmio, daremos um livro

ao companheiro ou ao grupo quemaior numero do jornaes vender emjunho.

XI — ÀGENÒIADOR. DEANNUNCIOS

Ainda não encontramos um.,XJI — REJtESSAS

Toda o qualquer quantia para Ojornal devo ser enviada om valo pos-tal, registrado com valor ou choquodo Ranço Commercial do Estado dcSão Paulo, para A. A. Brasil deMattos, rua Marechal Florlano, 172,lu andar, Rio de Janeiro»

SPORT OPERÁRIO

IX

Ao iniciarmos esta seceuu, temo.,em mira o G dever nosso, esclareceraos jovens spqrtístaB oucrarios, omodo como devo -.ei: anuiysaüo osport em geral.

Como trabalhador quo somos, do-vemos guiar os jovens trabalhadores,na pratica do sport om,geral. ComoG do domínio publico, o football tor-uou-so o sport prodilccto do iodas asclasses sociaes, porém, o quo os opo-ri.rlo. ainda não perceberam é quodoado os primordios da introilucçãodosso sport aqui no Brasil semproexistiu a diff.rcnça dó classo.

Geralmente a classo trabalhadora6 quem tem cooperado para o dos-envolvimento desso <port. Pov quorazão, então, a clastíc rica domina ossports cm geral? Pelo simples factodo os jovens sportistas operários nãoconhecerem a lucta do classes. Nósvemos que o sport no regimen bur-guez, só púdo ser praticado pelaclasso abastada, com maior clastict-dado, com o tempo preciso para trel-nos, coisa que a classe operaria nãopoderá conseguir completamente.

E' sabido que, para ne exercíciosatléticos Individuaos, <S preciso tortempo, bom passadio, repouso neces-snrio, etc. E quem poderá praticarsemelhantes exercidos?

Somente a classe abastada!Eis, operários sportistas, algumas

provas, com quo contamos para con-tlnuarmos a ellucidnr sob o ponto ciovista da lucla do classes o. as difflcul-dados existentes para o sport oporá-rio no actual rogimen.

Companheiros operários sportistas— a nossa palavra de ordem 6 a sn-gitlnte: —Trabalhadores, proletarizaitis vossas associações sportivasl

E como deve aer teita essa prole-tariznqão? Acolhendo o appollo feitopela internacional Sportlva Opera-ria, a qual manda pôr om guarda 0proletariado e a juventude do mun-do inteiro contra a pretensa neutra-lidado das organizações burguezassportlvas, quo constituem um perigopara a cla6so trabalhadora.

Operário** sportistas, fazei com quoo Jornal- A CLASSE OPERARIA sejauni dos órgãos officiaes do vossociub, porque. 6 o unlco jornai quo do-feudo e defendera, o sport operário.

Lançamos o appollo. Agora espe.-lramos quo os jovens sportistas ope-rarlo.1., divulguem o mais possivol cs-tas sugestCos.,

HERCULES.

Quando cas matorias primas para 3iindustria graphlca, começaram a en-carecer', os industriaes começarampor sua vez a tomar medidas de modoquo os seus negócios não viessem aser prejudicados com a crise quo tc-vo inicio cm 1014. Foi por essa epo-ca que as folhas diárias começarama apresentar uma nova feição ma.terial.

As paginas destinadas á matériapaga tiveram as suas eolumnas :iu-gmentadas, do modo que o publicopassou a pagar mais, por lim espa-qo menor. Até aqui, nada de mais.Um íacto sobremodo interessantepassou-so por essa oceasião no "Jor-nãl do Commercio". A linha atéáquelia. data ora ali de um preçoúnico: 15 réis-, Aras. havendo—aroegão da empreza .descob.i".o maiüuma fonte dc renda, com a diminui-ção do tamanho da linha, resolveutambem aproveitar-se do uma outra:diminuir o salário dos seus emprega-dos passando a pagar a linha do 1&a 12 réis... Não sabemos se houve,protesto da parte dos companheirosprejudicados. O que é íacto é que'O"Jornal do Commercio" mantém 09mesmos salários do ha 20 annos pas-sados, apezar do ter augmentado oprego das .publicações pagas em maisde 200 "í". Durante estes vinte annossó houve a modificação acima: di-minuii.ão de dois réis no preço dalinha,.. *

Quando um patrão affirma que ni»sua ca.sa so ganha mais do quo cmqualquer outra, não é motivo paradesistir do quo nos julgamos no di-relto de obtor. O quo esto patrãonos esta. demonstrando 6 quo atéagora não comprehondomos a noces-sidado de uma acção conjunta, nosentido de fazermos valer os nosso9direitos. Desorganizados, deseurandodo que mais nos devia interessar —¦a garantia de um salário cqtiitativo-c— estamos -hoje luotando com umacrise que não pi.de -o não deve serencarada com o habitual indifforen.tismo.

E' preciso quo os industriaes, aquem alugamos nossos braços, .sal-liara como um graphico no Rio doJaneiro consegue "arrastar" a vida.Arrastar e o termo, porque C a coisamais coninium desta terra encontrargrapliicos dormindo nos bondes, nostrens, nas barcas, do manhã, á tardo,ou .pela madrugada, ou numa offici-n-a, exhaustos pelo esforço sobrehu-mano a que submettem o corpo,vel-os adormecidos diante duma li-notypo, de uma -estante do emendasou do uma caixa do typograp-ho.

A CLASSE ONERARIA, desdo Oprimeiro numero, vem evidenciandoas diftlculdades com que se tem dohaver o proletariado nacional para,poder viver. As condições de vidivdos trabalhadores graphicos destacapital em nada differcm. das. <loasous companheiros do lucta; e alémdisto, são os únicos no paiz, o talvea110 mundo inteiro, que so vGem obri-gados ao sacrifício absurdo do tralia-lhar do dia _ de noite sem percebei*o sufficiento para enfrentar a tre.monda oarestia da vida quo ha muitoatravessamos.

,T. B AUTISTA..

Leituras para traba-lhadores

EARA AS MASSAS

Evangelho dos livrosProgramma da I. S. V. (em

ihespauhol) Tres annos do luta da I. S. V,

(cm hespiuihol)

PARA A VANGUARDA

$200

l.$200'

?200

Fabrica BabyloniaRecebemos a visita do um compa

nheiro desta fabrica que, tnterpro-tando o sentir do todos, veio trazer-nos o- apoio da massa da fabrica —S4 homens e 11 meninos»

i Gratos.

Anarchismo o communismo —Bulcharine -.200

Manifesto do Mara — Enfieis. $500Rússia Proletária.-. .' 3$000-Revista do P. C. — cada n'« $300;

e $500. IPodidos, acompanhados da rospGi

ctiva importância, a A. A. Brazli doMattos rua Marechal Florlano Pei-xolo ri. 172, 1" andar — Rio dçJaneiro-

.# MUTILADO