SOCIOLOGIA 1º ANO PROF. JOSINO MALAGUETA PROF. DARIO ... · punição e/ou instrumento de...
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O Trabalho na históriaDiferente dos animais irracionais, que se adaptam passivamente ao meio ambiente, o homem atua sobre o ambiente de forma ativa, obtendo os bens materiais necessários para sua existência com seu trabalho, que inclui o uso e a fabricação de instrumentos especiais.
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Trabalho como caráter socialO Trabalho nem sempre foi visto como algo digno. Na antiguidade e idade média era algo negativo para as classes dominantes e na idade moderna “o trabalho honra todos os homens”.
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Regime da Comunidade PrimitivaO trabalho em comum trazia também a propriedade comunitária dos meios de produção, que era a base das relações de produção na época e normalmente o excedente não ficava em benefício de alguém em particular.
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Regime de EscravidãoA base das relações de produção neste regime era a propriedade privada do senhor, tanto dos meios de produção como dos trabalhadores: os escravos.
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Regime Feudal • A base das relações de produção deste regime é a
propriedade dos senhores feudais sobre os meios de produção e, em primeiro lugar, sobre a terra.
• Começam as revoluções burguesas, sendo a mais importante delas, a Revolução Francesa de 1789.
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Regime Capitalista • A riqueza social não significa a mesma porcentagem de
melhoramento material para os trabalhadores. • A nova realidade mostra uma acumulação de riquezas
em um extremo e muita miséria no outro, com jornadas de trabalho que chegavam a 18 horas diárias na França de 1840.
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No regime capitalista surgem duas classes novas e importantes:
• a) Classe capitalista ou alta burguesia, que nos países mais desenvolvidos possuem todos os meios de produção, e
• b) Classe proletária ou trabalhista que vende seu trabalho à classe capitalista a câmbio de um salário, não sempre condizente com as suas necessidades.
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Comunismo e Socialismo • 1. Comunismo: os meios de produção são de
propriedade comum, e a produção é organizada apenas para atender às necessidades humanas. O comunismo depende de uma condição de abundância material.
• 2. Socialismo: os meios de produção são propriedade de empresas públicas ou cooperativas, e os indivíduos são compensados com base no princípio da contribuição individual.
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A categoria trabalho - várias concepçõesConcepção Clássica - regime de trabalho escravista.
• O trabalho era visto como algo degradante, inferior, desgastante e duro.
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• Na Idade Média - período de transição, onde o servilismo - oscilava entre exaltar o trabalho e tomá-lo como punição e/ou instrumento de expiação do pecado.
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Concepção Capitalista Tradicional - atribui alta centralidade ao trabalho;
• Fundamenta-se ideologicamente na ideologia da economia clássica, da reforma protestante, da administração clássica e da psicologia industrial.
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Concepção Marxista - opõe-se à concepção do capitalista tradicional no que diz respeito à definição do que seja o trabalho ideal (valores do trabalho) e compartilha com esta última concepção a glorificação ao trabalho.
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O trabalho nas sociedades indígenas que mantiveram suas culturas
• Está relacionado à pesca, caça, coleta de frutos e agricultura de subsistência;
• As terras de uso coletivo, assim como tudo que se produz e é colhido;
• Os indígenas mantêm uma relação de respeito com seu ambiente de trabalho (matas, florestas e rios). Só coletam ou retiram a quantidade que precisam.
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O trabalho nas sociedades tribaisA atividade denominada “trabalho” tem acepções diferentes em ambas as sociedades.
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Homens: • Caçam e pescam • Constroem as habitações • Preparam a terra para a
prática da agricultura
Mulheres: • Coletam frutos e raízes • Elaboram a comida • Cuidam das crianças
Homens: • Fazem canoas
e produzem os instrumentos de trabalho
Mulheres: • Fazem objetos de
cerâmica, redes e cestos
O trabalho como lazer • Nessas sociedades não há a ideia do trabalho como algo
separado das demais atividades da comunidade; • Inexiste a ideia da atividade produtiva separada das
demais atividades da tribo; • O trabalho é mais uma atividade, assim como os ritos, as
festas, os mitos, os sistemas de parentescos e as artes.
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O trabalho indígena aos olhos do estrangeiroNa visão do colonizador europeu, tendo como parâmetro o seu modelo de sociedade, via os indígenas como seres “não dados ao trabalho”.
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Sociedades de abundância
• O conceito de pobreza não se aplica a sociedades onde todos os membros são igualmente aquinhoados com número e tipo semelhante de bens materiais;
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Sociedades de abundância
• Os indígenas, efetivamente, só dedicavam pouco tempo àquilo a que damos o nome de trabalho, e apesar disso não morriam de fome.
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O Trabalho na sociedade capitalistaO que define a sociedade capitalista é a propriedade privada, o trabalho assalariado, o sistema de troca e uma determinada divisão social do trabalho.
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Trabalho assalariadoPodemos afirmar que o Trabalho se transforma em força de trabalho quando se torna uma mercadoria que pode ser comprada e vendida.
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Mudança na concepção de trabalho.
• Mudanças ocorridas nas relações sociais fizeram com que o trabalho passasse a ser visto como o criador de toda a riqueza.
Mudança na concepção de trabalho.
• A reforma protestante desenvolveu uma análise que alteraria o pensamento cristão sobre o trabalho, contrariando a visão do catolicismo, que mais tarde adotou posição parecida.
Mudança na concepção de trabalho.
• Nessa nova visão, o trabalho aparece como o fundamento de toda vida, constituindo uma virtude, e um dos caminhos para a salvação.
• A profissão de cada um passa a ser vista como vocação, e a preguiça, como uma coisa perniciosa e má. Que se contrapõe a ordem natural do mundo.
Mudança na concepção de trabalho.
• O sociólogo Max Weber, ao analisar a relação entre a ética protestante e o espírito do capitalismo, procurou mostrar claramente essa mudança de atitude em relação ao trabalho.
Trabalho e capital: uma relação conflituosaO contexto capitalista revela a análise com mais atenção a questão do conflito e da contradição entre trabalho e capital, pois é aí que aparece claramente o processo de exploração do trabalhador.
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Sociólogos e o Trabalho na sociedade capitalista1. Karl Marx: o conflito de classes entre trabalhadores e capitalistas.
• Para obter mais lucros, os capitalistas aumentam as horas de trabalho, gerando aí a mais valia;
• Os conflitos entre os capitalistas e operários começam quando os trabalhadores percebem que estão trabalhando mais e que, no entanto, estão cada dia mais miseráveis.
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2. Émile Durkheim: solidariedade mecânica e solidariedade orgânica.
• A solidariedade mecânica está na base da coesão social, a consciência coletiva envolve completamente a consciência individual, tornando os indivíduos muito próximos pela identificação.
• O que os une é a interdependência das funções sociais, ou seja, a necessidade que uma pessoa tem da outra, em virtude da divisão do trabalho existente na sociedade.
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