RALCEA CURSO Aplicación Colombia. Planificación · 2. Escala padronizada XEscalas variadas 3....
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•RALCEA CURSO Aplicación de la estructuración de
problemas en multicriterio en cuencas piloto de Colombia. Planificación y
evaluación estratégica para la resolución de conflictos
Prof. Dr. Antonio Carlos ZUFFO ‐ Prof. Dr. Pedro Augusto Pinheiro FANTINATTI –Prof. Dr. Oscar Eduardo QUILODRÁN Alarcón
BOGOTÁ – COLÔMBIA – NOVIEMBRE DE 2013
EXEMPLO 01
PROPOSTA DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE EM PARCELAMENTO DO
SOLO: ABORDAGEM MCDA COMO FERRAMENTA DE MUDANÇA DE PARADIGMA
NO GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS
Pedro Augusto Pinheiro FantinattiAntonio Carlos Zuffo
MAPEAMENTO MENTAL DO PROCESSO DE PESQUISA
Objetivos
Fundamentação
Metodologia
Resultados
Justificativa
Contextualização
TESE
Matriz de indicadoresSolução integrada e participativa
Crise AmbientalDemanda exponencialPoluiçãoExploração predatória
Gestão Bacias HidrográficasCiclo hidrológicoLeis
Integração e ParticipaçãoMudança de Paradigma
Pesquisa-açãoMétodo Multicritério de Auxílio à Decisão
Indicadores empreendimentos horizontaisCenários futuros: bacia do Anhumas
Trabalhos futuros
Necessidade de açõesMitigadorasCompensatórias
ContribuiçãoIndicadores sustentabilidadeMudança percepção atores
Pressuposto: há alternativasHipótese: participação => sustentabilidade
Revisão inicialEstudos piloto: assimetria de percepções
IDEIA
CENTRAL
DE
PESQUISA
O PROBLEMA DE PESQUISA
Revolução Industrial
Melhora das Condições de Vida
Crescimento Populacional Exponencial
Aumento Exponencial da
Demanda
Demanda por espaço Urbanização
Grande geração de resíduos / poluição
Impermeabilização do Solo
Poluição Dispersa / Interferência no Ciclo Hidrológico
Crise Ambiental Degradação dos Cursos D’água
“Uma sociedade sustentável é aquela que mantém o estoque de capital natural ou compensa, pelo desenvolvimento tecnológico, uma reduzida depleção do
capital natural.” (FERREIRA, 1998, p. 60)
Vazão NormalAntes
Intensidade
Tempo
Qpico antes da urbanização
Qpico após a urbanização
Precipitação
Tempo de Retardamento
Antes
O CICLO HIDROLÓGICO E OS EFEITOS DECORRENTES DE AÇÕES HUMANAS DE USO DO SOLO
Depois
Depois
EFEITOS DECORRENTES DO USO DO SOLO NA QUALIDADE DOS CURSOS D’ÁGUA
Limite de inundação nas estações chuvosas
Situação Final: menor vazão de base; maior cota de inundação ‐curso d’água eutrofizado,
erodido e assoreado
• A importância do gerenciamento de bacias hidrográficas;
• Novas visões poderiam trazer a tona alternativas que considerem os aspectos natural e cultural do território e levem em consideração não apenas questões econômicas, mas, também, ambientais e sociais;
• Programas mais eficientes em empreendimentos de parcelamento do solo;
• Gerenciar o conflito: Maximização dos Lucros X Qualidade Ambiental (e Social).
Propor uma ferramenta para o Gerenciamento Sistêmico, Integrado e Participativo dos Recursos
Hídricos.
JUSTIFICATIVA
HIPÓTESE DE PESQUISA“por meio de metodologias integradas de apoio à
decisão, com a participação de representantes dos
diversos atores dos processos de uso e ocupação do
solo em áreas urbanas, será possível identificar e
adotar, consensualmente, soluções mitigadoras e ou
compensatórias mais viáveis de serem implementadas
de forma efetiva (legítima) e sistemática (constante) “
QUESTÃO DE PESQUISA
“como integrar o planejamento e a tomada de
decisão em processos de parcelamento do solo,
almejando sustentabilidade ambiental, social e
econômica, levando em consideração os
conflitos de interesses dos diversos atores?”
• Informações importantes no GRH
• Aspectos legais (federal, estadual e municipal)
• Facilidades e barreiras da legislação
• Hidrologia de Bacias Hidrográficas
• Solos, Topografia e Uso da Terra
• Externalidades negativas dos processos de urbanização
• Drenagem urbana
• Preservação e proteção de árvores no meio urbano
•Manejo de áreas úmidas
• Planejamento Sistêmico, Integrado e Participativo dos RH
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
• Ferramenta para Mudança de Paradigma no
Planejamento do Uso e Ocupação do Solo e,
indissociavelmente, na tomada de decisões
sobre questões de Gerenciamento dos Recursos
Hídricos.
MÉTODOS MULTICRITÉRIO DE AUXÍLIO À DECISÃO: UMA
FERRAMENTA DE GESTÃO SISTÊMICA, INTEGRADA E PARTICIPATIVA
CONCEITOS X ERROS COMUNS (NAS AVALIAÇÕES MULTICRITÉRIO):
1. Foco nos valores X Foco em alternativas pré‐definidas(para a resolução do problema)
2. Escala padronizada X Escalas variadas
3. Escalas semânticas X Escalas numéricas(para discretização dos critérios ou
para definição dos pesos entre critérios)
4. Cardinalidade X Relação direta*(para definição dos pesos entre os critérios)
*“Erro crítico mais comum” (KEENEY, 1992, p. 147)
Adaptado de ENSSLIN et al. 2001
DEFININDO OS EPAs (Mapeamento Cognitivo)
Características que os CRITÉRIOS DEVEM OBEDECER (Keeney, 1992)
1. Essencial: o critério deve levar em conta os Aspectos deFundamental Importância segundo o sistema de valores dosdecisores.
2. Controlável: o critério deve Representar um Aspecto que sejaInfluenciado apenas pelas Ações Potenciais.
3. Completo: o conjunto de critérios deve Incluir todos os Aspectosconsiderados com fundamentais pelos Decisores.
4. Mensurável: o critério permite especificar, com a menor dúvidapossível, a performance das ações potenciais, segundo os aspectosconsiderados fundamentais pelos Decisores.
5. Operacional: o critério possibilita coletar as informações requeridassobre a performance das ações potenciais, dentro do tempodisponível e com esforço viável.
Características que os CRITÉRIOS DEVEM OBEDECER (Keeney, 1992)
8. Conciso: o número de aspectos considerados pelo conjunto decritérios deve ser o mínimo necessário para modelar de formaadequada o problema, segundo a visão dos decisores.
9. Compreensível: o critério deve ter o seu significado claro para osdecisores, permitindo a geração e comunicação de ideias.
6. Isolável: o critério permite a análise de um aspecto fundamental deforma independente com relação aos demais aspectos do conjunto.
7. Não‐Redundante: o conjunto de critérios não deve levar em conta omesmo aspecto mais de uma vez.
OBS.: A PROPRIEDADE DE ISOLABILIDADE SÓ PODE SER TESTADA NA CONSTRUÇÃO DOS SUBCRITÉRIOS (DESCRITORES)
ETAPAS DO PROCESSO DE
PESQUISA-AÇÃO
Como integrar o planejamento e a tomada de decisão em processos de parcelamento do solo, almejando sustentabilidade ambiental, social e
econômica, levando em consideração os conflitos de interesses dos diversos atores?
Evolução da questão de pesquisa
PLANEJAMENTO Identificação e desenvolvimento dos critérios (objetivos fundamentais) Compilação
AÇÃO Análise de cada critério, por meio de EPAs, para avaliar e identificar os subcritérios e os descritores Análise
AVALIAÇÃO Verificar se todos os 9 (nove) requisitos listados por
Keeney (1992), Subseção 3.3.1, são atendidos por cada "indicador"
Avaliação
REFLEXÃOOs descritores auxiliam na compreensão do que os
decisores estão considerando e permitem a mensuração do desempenho de ações?
Revisão da Proposta
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DELINEAMENTO DO PROCESSO DE PESQUISA
METODOLOGIA
FERRAMENTAS DE COLETA E ANÁLISE DE DADOS
Anotações dos fatos e dados relevantes e das respectivas repercussões e percepções
Leitura, registros dos dados e anotações
Anotações; mapeamento cognitivo; análise de discurso
Percepção do pesquisador
Leis, normas, técnicas disponíveis, pareceres, ofícios etc.
Percepções dos atores
FONTES DE EVIDÊNCIA TÉCNICAS DE PESQUISA
Observação participante
Pesquisa documental
Entrevistas não-estruturadas por demanda
METODOLOGIA
A pesquisa se dividiu, basicamente, em 2 fases:
1ª. Elaboração (Estruturação) de uma matriz de indicadores de sustentabilidade (critérios) a partir da revisão bibliográfica, pesquisa documental e estudos piloto;
2ª. Avaliação, revisão e ponderação dos critérios da matriz de indicadores de sustentabilidade (ambiental, social e econômica), a partir da percepção dos atores; aplicando, para tanto, a metodologia de conferência de decisões.
METODOLOGIA
METODOLOGIABACIA DO RIBEIRÃO ANHUMAS
Adaptado de DAGNINO, 2007
METODOLOGIACONFERÊNCIA DE DECISÃO
Projeção
1
2
3
6
4
5
DS
METODOLOGIAAVALIAÇÃO DOS CRITÉRIOS
Neste exemplo: critério de
compensação da impermeabilização
do solo
METODOLOGIAPONDERAÇÃO DOS CRITÉRIOS
Neste exemplo: critérios de
intervenção direta sobre o meio
ambiente
METODOLOGIADIRETRIZES DE COMPOSIÇÃO DOS CENÁRIOS
CRITÉRIOS Diretrizes de avaliaçãoEm Programas de racionalização para o restante da baciaRec Programas de racionalização para o restante da baciaPav Pelo menos pavimento alternativo no restante da bacia - situação atual não identificadaAV Implementação dos 20% (NEUTRO) nos 50% restantes da bacia (atual = 3,67%)
Alag Nível BOM parar o restante da bacia - ATUAL = ocupação em áreas de alto riscoImp Nível BOM parar o restante da bacia - situação atual não identificada - TERRA ARRASADA = ZERO
Agua Nível BOM parar o restante da bacia - situação atual não identificada - TERRA ARRASADA = ZEROCorr Nível BOM parar o restante da bacia - ATUAL = 0Eros Nível BOM parar o restante da bacia - ATUAL = ocupação em áreas de alto riscoAPP Nível BOM em pelo menos 50% do restante da bacia - ATUAL = 50% / TERRA ARRASADA = 90%Viab NÃO HÁ INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS PARAR AVALIAR OS CENÁRIOSTIR NÃO HÁ INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS PARAR AVALIAR OS CENÁRIOSRet$ NÃO HÁ INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS PARAR AVALIAR OS CENÁRIOSInfra Nível BOM parar o restante da bacia - ATUAL = uma necessidade suprida na subbacia do córrego São Quirino$Op Nível BOM parar o restante da bacia - ATUAL = estimado em 18%$Fix Nível BOM parar o restante da bacia - ATUAL = estimado em R$ 1,00 / m² - TERRA ARRASADA = projetado R$ 1,40Seg NÃO HÁ INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS PARAR AVALIAR OS CENÁRIOS
Trab NÃO HÁ INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS PARAR AVALIAR OS CENÁRIOSCap Nível BOM parar o restante da bacia - ATUAL = 0Int Nível BOM parar o restante da bacia - ATUAL / TERRA ARRASADA = Políticas claras de segregação
EPC Nível BOM parar o restante da bacia - ATUAL = 0Tr-I NÃO HÁ INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS PARAR AVALIAR OS CENÁRIOSTr-O NÃO HÁ INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS PARAR AVALIAR OS CENÁRIOSPar-I NÃO HÁ INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS PARAR AVALIAR OS CENÁRIOSPar-O NÃO HÁ INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS PARAR AVALIAR OS CENÁRIOS
RESULTADOS
RESULTADOSINDICADORES DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
RESULTADOSINDICADORES DE SUSTENTABILIDADE SOCIAL
RESULTADOSINDICADORES DE SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA
RESULTADOS
MATRIZ PAYOFF MCDA FEC
RESULTADOSMATRIZ DE AVALIAÇÃO – MODELO M‐MACBETH (ADITIVO)
RESULTADOSMATRIZ DE RESULTADOS – MODELO M‐MACBETH (ADITIVO)
RESULTADOSTABELAS COMPARATIVAS DE RESULTADOS
Apresentou‐se uma pesquisa‐ação em GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS, cujo ineditismo se dá na forma de indicadores de sustentabilidade em parcelamentos do solo; e, ainda, em 3 dimensões: ambiental, social e econômica.
Todos os atores confirmaram perceber a importância da metodologia MCDA para abordar problemas complexos, tais como o do contexto apresentado; e declararam, explícita e objetivamente, que entendem que esta metodologia é uma ferramenta adequada para a solução em quaisquer outros contextos.
DISCUSSÃO
Apresentou‐se um modelo de apoio à decisão em GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS, ao mesmo tempo,robusto e flexível, abordando questões de parcelamento do solo que levem em consideração a percepção de diversos atores.
A abordagem MCDA pode ser uma ferramenta adequada para a mudança de paradigma que permita promover, em consonância com as diretrizes atuais em GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS, a integração – comunicação, conscientização e participação – de diversos atores no processo decisório.
CONCLUSÕES
Acredita‐se que os resultados oriundos do paradigma construtivista da avaliação multicritério de apoio à decisão são mais eficientes e legítimos que aqueles obtidos por meios tradicionais, tais como as decisões tomadas por técnicos ou burocratas, sem a participação de diversos atores e, principalmente, da comunidade envolvida.
CONCLUSÕES
• O analista de políticas públicas deve ser capaz de identificar os atores no processo de políticas públicas, bem como os padrões de relacionamento entre os atores
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MAPEO DE ACTORES
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•RALCEA CURSO Aplicación de la estructuración de problemas en multicriterio en cuencas piloto de Colombia. Planificación y evaluación estratégica para la
resolución de conflictos
Prof. Dr. Antonio Carlos ZUFFO ‐ Prof. Dr. Pedro Augusto Pinheiro FANTINATTI –Prof. Dr. Oscar Eduardo QUILODRÁN Alarcón
BOGOTÁ – COLÔMBIA – NOVIEMBRE DE 2013
• Atores individuais são pessoas que agem intencionalmente em uma arena política
• Atores coletivos são os grupos e as organizações que agem
intencionalmente em uma arena política
Atores não governamentais
Outros stakeholders: fornecedores,organismos internacionais, comunidadesepistêmicas, financiadores, especialistas etc.
Grupos de interesse
Partidos políticos
Meios de comunicação
Destinatários das políticas públicas
Organizações do terceiro setor
Atores governamentais
Políticos
Designados politicamente
Burocratas
Juízes
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• Os políticos são atores fundamentais no processo de políticas públicas–são representantes de interesses da coletividade–são portadores de autoridade–são símbolos
Os políticos são representantes legítimos de interesses com acesso privilegiado às esferas de poder estatal
• Os políticos representam–Seus próprios interesses – Interesses de seus partidos políticos– Interesses de grupos de pressão– Interesses de áreas geográficas/território;– Interesses gerais da coletividade.
• Na legislação brasileira, existem basicamente dois tipos de designados politicamente
– Funções de confiança – Cargos comissionados
Designados politicamente
Burocratas: funcionário de carreira
Políticos: eleitos democraticamente
MAPEO DE ACTORES
Atividade Prática
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Rio Pamplonita