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PLANO DE AULA NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CRÍTICA (GASPARIN, 2002) Dados de identificação Escola: ETEC. Jacinto Ferreira de Sá. Professor (es): Afonso Muzzo, Welton Lopes Disciplina: Geografia Unidade didática: Cidade Tema: Desenvolvimento Econômico; e a rede urbana Ano letivo: 2018. Bimestre: 2º Bimestre. Série: Ensino Médio. Duração: 50 minutos. 1. Prática social (1) 1. 1 Conteúdos: A importância da ferrovia para o desenvolvimento de Ourinhos. Desenvolvimento econômico: indústria e comercio. A Rede Urbana: o papel de Ourinhos na rede urbana. 1.2 Objetivos específicos: Entender a importância da ferrovia para o desenvolvimento da cidade. Compreender o desenvolvimento econômico em caráter industrial e comercial de Ourinhos. Ilustrar o papel de Ourinhos em escala: na microrregião que está inserida. 1.3 Vivência do conteúdo: o que os alunos já sabem. O entendimento em relação ao desenvolvimento, rede urbana e políticas públicas 2. Problematização: A importância de Ourinhos para a região. 2.1 Dimensões do conteúdo a serem trabalhadas: Conceitual/ Científica: O que é desenvolvimento econômico? R. Essencialmente o desenvolvimento econômico é o processo histórico de crescimento sustentado da renda ou do valor adicionado por habitante implicando a melhoria do padrão de vida da população de um determinado estado nacional, que resulta da sistemática acumulação de capital e da incorporação de conhecimento ou progresso técnico à produção. Nestes termos, o desenvolvimento econômico é um processo de transformação que implica mudanças nos três níveis ou instâncias de uma sociedade: estrutural, institucional ou cultural. (PEREIRA, 2006, p. 09) Social: Quais implicações o desenvolvimento econômico traz para a sociedade?

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PLANO DE AULA NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CRÍTICA(GASPARIN, 2002)

Dados de identificação

Escola: ETEC. Jacinto Ferreira de Sá.Professor (es): Afonso Muzzo, Welton LopesDisciplina: GeografiaUnidade didática: CidadeTema: Desenvolvimento Econômico; e a rede urbana

Ano letivo: 2018.Bimestre: 2º Bimestre.Série: Ensino Médio. Duração: 50 minutos.

1. Prática social (1)1. 1 Conteúdos:

A importância da ferrovia para o desenvolvimento de Ourinhos. Desenvolvimento econômico: indústria e comercio. A Rede Urbana: o papel de Ourinhos na rede urbana.

1.2 Objetivos específicos: Entender a importância da ferrovia para o desenvolvimento da cidade. Compreender o desenvolvimento econômico em caráter industrial e comercial de

Ourinhos. Ilustrar o papel de Ourinhos em escala: na microrregião que está inserida.

1.3 Vivência do conteúdo: o que os alunos já sabem. O entendimento em relação ao

desenvolvimento, rede urbana e políticas públicas

2. Problematização: A importância de Ourinhos para a região.2.1 Dimensões do conteúdo a serem trabalhadas:Conceitual/ Científica: O que é desenvolvimento econômico? R. Essencialmente o desenvolvimento econômico é o processo histórico de crescimento

sustentado da renda ou do valor adicionado por habitante implicando a melhoria do padrão de

vida da população de um determinado estado nacional, que resulta da sistemática acumulação

de capital e da incorporação de conhecimento ou progresso técnico à produção. Nestes

termos, o desenvolvimento econômico é um processo de transformação que implica mudanças

nos três níveis ou instâncias de uma sociedade: estrutural, institucional ou cultural.

(PEREIRA, 2006, p. 09)Social: Quais implicações o desenvolvimento econômico traz para a sociedade?

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R. Na teoria, o desenvolvimento econômico deve trazer progresso no sentido econômico

como também no ambito social, no economico ou seja uma qualidade de vida melhor para a

população de uma determinada região ou cidade Política: Como as políticas públicas influenciam no desenvolvimento industrial e comercial

de um município?R. A política publicas tem a função tem implementar e executar projetos que visam o

desenvolvimento econômico/social de uma determinada regiãoOutras:

3. Instrumentalização;3.1 Ações docentes e discentes: Aula expositiva: dialogada, apresentação de slides3.2 Recursos humanos e materiais: projetor, computador, som.4. Catarse;4.1 Expressão mental do aluno (o que eles podem responder): Resposta do aluno: reflexão do

aluno sobre o tema, sobretudo o a importância de um desenvolvimento econômico pleno e o

papel de Ourinhos na rede urbana regional.4.2 Expressão da síntese (como eles podem responder): Avaliação durante a aula através de

debates sobre os respectivos assuntos. Interação durante e pós apresentação da aula, dúvidas e

colocações no geral.

5. Prática social;5.1 Nova postura prática: intenções do aluno: Nova postura pratica, intenções do aluno.5.2 Ação(ões). Reflexão diante da problemática, dúvidas, que vão gerar o interesse pela

informação mais especificamente sobre projetos e políticas que fomentam o desenvolvimento

econômico/social

Referências:

SANTOS, M. Técnica, Espaço, Tempo: Globalização e Meio Técnico científico-informacional. 5ª ed. São Paulo: Edusp, 2008.

PEREIRA, L. C. O Conceito Histórico de Desenvolvimento Econômico. FGV-EESP. Nº 157.P.1-24. 2006. Acesso em Maio de 2018. Disponível em:<http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/1973/TD157.pdf?sequence=1&isAllowed=y>.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. 25ªed. SãoPaulo: Paz e Terra. 2002.

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RODRIGUES, A. L. A Ocupação Urbana da Região Metropolitana de Maringá: uma históriade segregação. Rev. Paranaense de Desenvolvimento. Curitiba. Nº 108. P.61-86. Acesso em fev. de2018. Disponível em:<http://www.ipardes.pr.gov.br/ojs/index.php/revistaparanaense/article/view/96>.

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PLANO DE AULA NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CRÍTICA(GASPARIN, 2002)

Dados de identificação:

• Escola: ETEC Jacinto Ferreira de Sá• Professor(es): Camila Isabel Ruivo Ribeiro Flausino, Jéssica Alves da Silva eWagner Accioli.• Disciplina: Geografia • Unidade didática: Cidade de Ourinhos • Tema: Segregação socioespacial • Ano letivo: 2018• Bimestre: 1º Semestre • Série: 1º ao 3º anos do Ensino Médio • Duração: 50 min. (1 aula)

1. Prática social.

1. 1 Conteúdo:

• Contexto histórico da organização residêncial em Ourinhos/SP. • Formação espacial da cidade (nova formação) das bairros aos condomínios.• Segregação e desigualdade espaciais (mapas de renda e de indicadores sociais).• Escolarização e desenvolvimento (IBGE 2010).

1.2 Objetivos específicos:

• Apresentar o contexto histórico da organização residêncial em Ourinhos.• Conhecer a nova formação espacial da cidade de Ourinhos.• Análisar mapas de renda e indicadores sociais, e sua influência no desenvolvimento.

1.3 Vivência do conteúdo: o que os alunos já sabem:

• Entende-se secregação como desigualdade.• Segragação como divisão espacial.• Descaso do poder público.

2. Problematização

2.1 Dimensões do conteúdo a serem trabalhadas:

Conceitual/ Científica:

• O que é segragação socioespacial ?

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Social:

• O por que essa divisão social ocorre?

Histórica:

• Qual a contextualização histórico social do município de Ourinhos?

Econômica:

• Qual a renda per capita do município ?

Legal:

• O que traz o Plano diretor do município de Ourinhos, referente as questõessociais e de infraestrutura ?

Psicológica:

• Como a população pode compreender as diferenças socioespaciais ?

3. Instrumentalização.

3.1 Ações docentes e discentes:

• Aula expositiva e dialogada.• Apresentação em slide.• Apresentação de mapas, gráficos e imagens.• Debates.

3.2 Recursos humanos e materiais:

• Mapas, imagens e gráficos.• Projetor e computador.

4. Catarse.

4.1 Expressão mental do aluno (o que eles podem responder):

Segragação socioespacial é uma expressão urbana do processo capitalista,no qual, demonstra a existência de classes sociais e as diferentes formas deapropriação da riqueza produzida, ou seja, os espaço define quem mora nele. Adivisão sócio espacial existe para controle da organização do espaço para manteruma ordem social elitista e excludente.

Ourinhos com todas as características dos municípios da zona pioneira e dafase econômica que se iniciou com o avanço de café para as novas terras de

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florestas derrubadas, na região às margens do Rio Paranapanema, era poucoconhecida nos primeiros anos deste século. Com a presença de um elemento novo -o colono italiano - conseguiu-se uma rápida ocupação da terra, com apredominância da monocultura (café e algodão), integrando-se na vida econômicada monocultura e do Estado.

Conta sua história que Jacintho Ferreira de Sá vindo de Santa Cruz do RioPardo, adquiriu de Dona Escolástica Melcheret da Fonseca uma vasta gleba deterras, quase a totalidade do atual município, tendo loteado a parte central da cidadee doado terreno para a construção de um grupo escolar e de uma igreja. Emseguida, em 1.906 deu-se o início do povoado com reduzido número de casas. Em1.908 foi criado o Posto da Estrada de Ferro, que foi 04 anos mais tardetransformado em estação. Dessa época em diante, teve um desenvolvimentocondicionado à exuberância de suas terras e pela sua excelente condiçãogeográfica. De pequeno povoado torna-se Distrito da Paz subordinado a SaltoGrande de Paranapanema, em 1.915. Três anos depois é elevado à categoria demunicípio, em 13 de Dezembro de 1918, cuja instalação se deu a 20 de março de1.919.

Segundo os dados do IBGE (2015) a renda per capita do municipio é deaproximadamente 25.000 anual por pessoa, ocupando a 91º posição no ranking doestado de São Paulo.

Questões abordadas no Plano Diretor de Ourinhos, referente as politícaspúblicas de planejamento e gestão urnaba, presentes no Art 7º: I - garantir o direito universal à moradia digna, democratizando o acesso à terra eaos serviços públicos de qualidade;II - compatibilizar a ordenação do crescimento das diversas áreas da cidade com aoferta de moradias, o saneamento, o sistema viário e de transportes coletivos, e osdemais equipamentos e serviços urbanos;III - promover a distribuição justa e equilibrada da infra-estrutura e dos serviçospúblicos, repartindo as vantagens e ônus decorrentes da urbanização;IV - reverter o processo de segregação sócio-espacial na cidade por intermédio daoferta de áreas para produção habitacional dirigida aos segmentos sociais de menorrenda, inclusive em áreas centrais, e da urbanização e regularizaçãofundiária de áreas ocupadas por população de baixa renda, visando à inclusão socialde seus habitantes;V - promover as políticas setoriais, compatibilizando o desenvolvimento urbano coma proteção do meio ambiente, através de sua utilização racional, voltada àconservação e recuperação do patrimônio natural, em benefício das atuais efuturas gerações;VI - fomentar a saúde, educação, cultura, turismo, esporte, lazer e assistência social;XII - fortalecer a gestão ambiental local, visando o efetivo monitoramento e controleambiental;XIV - promover a inclusão social, reduzindo as desigualdades que atingemsegmentos da população e se refletem no território, por meio de políticas públicassustentáveis;

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A participação do Estado é também relevante quando compreendemos quetanto o planejamento quanto a segregação são questões essencialmente políticas,devido à correlação de forças na produção e reprodução da cidade. Portanto, nessa relação entre agentes e processos que contribuem naprodução da segregação socioespacial, o poder público tem papel fundamental, mastemos que ter claro que ele está inserido em um contexto que é na verdade “oprocesso de reprodução do capital que vai indicar os modos de ocupação do espaçopela sociedade, baseado nos mecanismos de apropriação privada” (CARLOS, 1994,p. 89).

A realidade que permeia os chamados planos participativos é contrária a esseideal e o que se verifica, como exemplificado através do caso de Ourinhos, é asoberania do interesse de poucos sobre o interesse da maioria. Esse contexto émuito mais complexo, visto que a maioria da população não tem total entendimentode seus direitos e da importância e eficácia de sua participação na política domunicípio, não se vendo como parte integrante do sistema e sim à mercê do mesmo.

4.2 Expressão da síntese (como eles podem responder):

• Avaliação oral por meio das respostas dos alunos durante a aula.

5. Prática social.

5.1 Nova postura prática:

O objetivo central da aula é despertar no aluno criticidade em relação aotema, para que ele possa no dia-a-dia ter uma nova concepção de sua cidadeespera-se que ele questione seus direitos e procure manifestar-se sempre quenecessário.

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PLANO DE AULA NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CRÍTICA(GASPARIN, 2002)

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Escola: ETEC Jacintho Ferreira de Sá – Ourinhos/SPProfessor(es): Fábio C. Martins; Mário F. C. Porto; Thiago J. OliveiraDisciplina: GeografiaUnidade didática: CidadeAno letivo: 2018Bimestre: 2° Série: Ensino MédioDuração: 50 minutos

1. Prática social (1)1.1 Conteúdos

- Canalização dos corpos hídricos- Áreas de Preservação Permanente (APP’s)- Impactos socio-ambientais

1.2 Objetivos

Despertar a percepção dos alunos quanto às alterações na paisagem urbana e suasconsequências, mais especificamente nos córregos Furnas e Furninhas.

1.2.1 Objetivos específicosApresentar a legislação ambiental e sua aplicação em conjunto com o Plano DiretorMunicipal; fomentar uma discussão a respeito dos conteúdos propostos através deanálises visuais e eventos pretéritos (imagens e mapas temporais).

1.3 Vivência do conteúdo: a) O que os alunos já sabemSituação dos córregos muncipais; Bacia hidrográfica; Mata ciliar; Erosão;Assoreamento;

2. Problematização2.1 Discussões do conteúdo a serem trabalhadas: Por que a comunidade cientifíca, não foi consultada sobre a canalização? A legislação ambiental foi respeitada?A quem beneficiou?Quem foram os principais afetados?Quanto foi gasto?

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3. Instrumentalização3.1 Ações docentes e discentesAula expositiva e dialogada; apresentação de slides; análises/leituras de imagens e mapas

3.2 Recursos humanos e materiaisComputador; datashow

4. Catarse4.1 Expressão mental do aluno

A comunidade científica não fora consultada sobre a canalização do córregoem questão porque os interesses governamentais (e empresariais) são distintos dasreais necessidades da sociedade.

Tendo em vista que a legislação florestal preza pela proteção das áreasmarginais dos corpos hídricos, denominadas Áreas de Preservação Permanente(APP’s), em nenhum momento fora respeitada.

O processo de canalização dos córregos municipais não beneficiara de fato apopulação local, mas sim as empresas responsáveis pela execução das obras; e ospolíticos envolvidos, os quais votaram contra a Comissão Parlamentar de Inquérito,proposta na época para averiguação das contas.

Segundo o secretário de obras da época, foram gastos R$ 12 milhões dereais, oriundos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS (?), destinadoàs obras de canalização e revitalização dos córregos Água das Furnas e Furninhas.

4.2 Expressão da sínteseParticipação na aula; debate final

5. Prática social (2)5.1 Nova postura prática: intenções do alunoCompreensão das temáticas propostas; elucidação das leis (Plano Diretor Municipal e Lei Florestal 12.650/2012)

REFERÊNCIAS

BRASIL, Lei Florestal 12.651 de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm>. Acesso em: 30 abr. 2018.

_____, Lei complementar 499 de 28 de dezembro de 2006. Dispõe sobre o Plano Diretor do município de Ourinhos. Disponível em: <file:///home/fabio/Downloads/Lei_Complementar_N_499_(Revisada)_001.pdf%20(1).pdf>. Acesso em: 28 abr. 2018.

MARTINS, F. C.; OLIVEIRA, T. J. ; MELLO, M. C. O. Despertando a percepção ambiental dos alunos do ensino médio da EE Josepha Cubas da Silva sobre a canalização dos corpos hídricos. XXIX Congresso de Iniciação Científica da UNESP, Câmpus de Ourinhos, 2017.

MARTINS, F. C.; OLIVEIRA, T. J. ; MELLO, M. C. O. Ensino de conceitos ambientais por meio de práticas inovadoras pela conscientização, sensibilização e percepção no ensino de Geografia. I Simpósio de Educação e Inovação e II Seminário em Currículo e Inovação. Instituto Federal do Paraná – Câmpus Jacarezinho, 2017.

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PLANO DE AULA NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CRÍTICA(GASPARIN, 2002)

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Escola: ETEC. Jacinto Ferreira de Sá.Professor: jorge Luiz PlacidoDisciplina: GeografiaUnidade didática: Recursos hídricos ( impactos ambientais ) da cidade de Ourinhos Tema: Impactos ambientais nos recursos hídricos de Ourinhos.

Ano letivo: 2018.Bimestre: 2º Bimestre.Série: Ensino Médio. Duração: 50 minutos.

1. Prática social (1)1. 1 Conteúdos:

A importância dos recursos hídricos para Ourinhos.

1.2 Objetivos específicos: Entender a importância dos recursos hídricos para o desenvolvimento econômico e

social da cidade. Compreender os danos ocasionados pelas atividades humanas aos recursos hídricos da

região de Ourinhos.

1.3 Vivência do conteúdo: o que os alunos já sabem. impactos ambientais nos recursos

hídricos de Ourinhos

2. Problematização: 2.1 Dimensões do conteúdo a serem trabalhadas:Conceitual/ Científica: O que são: recursos hídricos e quais as formas de degrada-los?Social: No que implica para Ourinhos e região a degradação dos seus recursos naturais?

Quais implicações e econômicas e sociais traz para a sociedade?Histórica: Qual a importância dos recursos naturais para o desenvolvimento de Ourinhos?Econômica: Qual a importância dos recursos hídricos para a cidade de ourinhos e região?Legal: Qual a consequências penais para quem degrada o meio ambiente?Afetiva/Cultural: Qual a importância social dos rios e lagos para as pessoas e comunidades

de Ourinhos

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De poder: Que grupo (s) se apropria (am) desses recursos naturais?Psicológica: Política: Como as políticas públicas controlam o uso por parte das indústrias e da cidade dos

recursos hídricos ? Outras:

3. Instrumentalização;3.1 Ações docentes e discentes: Aula expositiva: Debate seguido de Apresentação de slides3.2 Recursos humanos e materiais: Contextualização, inserção e aproximação dos alunos com

o conteúdo.

4. Catarse; 4.1 Expressão mental do aluno (o que eles podem responder): Resposta do aluno

Recursos Hídricos São Os Rios, Lagos Nascentes e o Lençol Freático São As Formas De Degradação: Esgoto, Formas De Exploração E Consumo Em

Excesso Falta De Medidas De Proteção Dos Rios E Nascentes

4.2 Expressão da síntese (como eles podem responder): Avaliação durante a aula através de

debates sobre os respectivos assuntos.

5. Prática social;5.1 Nova postura prática: intenções do aluno: Nova postura pratica, intenções do aluno.5.2 Ação(ões)

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Plano de aula na perspectiva histórico – crítica (GASPARIN, 2002)

Dados de identificação:

Escola: Etec Jacinto Ferreira de Sá Professor (es): Maria Sarah Conca Parede; Bianca Covolan; Laura Camargos.Disciplina: GeografiaUnidade didática: CidadeAno letivo: 2018Bimestre: 1ºSérie: 1º ao 3º do Ensino MédioDuração: 50 min.Tema “Ourinhos – um século de história sob o olhar geográfico1. Prática social (1)1.1. Conteúdos- Ferrovia Sorocabana – café- Grupos sociais- Origem do nome da cidade- Monumentos históricos1.2. Objetivos- Reconhecer o espaço vivido pelos alunos da ETEC, por meio da história da cidade.- Entender as mudanças econômicas do processo de urbanização de Ourinhos.1.3 Vivência do conteúdo:a) O que os alunos já sabemFerrovia, café, fazenda, Rio Paranapanema, Salto Grande, Jacinto de Sá.2. Problematização2.1 Discussões do conteúdo a serem trabalhadas:Conceitual/científica: Como surgiu a cidade de Ourinhos?Social: Quais mudanças que a ferrovia trouxe no meio social?Histórica: Quando surgiu Ourinhos? Quais povos viviam na região?Econômica: Quais atividades econômicas predominam na região de Ourinhos?Legal: Qual o documento relacionado à gestão do município? (plano diretor)De poder: O que mudou na paisagem da cidade? (imagens comparativas)3. Instrumentalização3.1 Ações docentes e discentes- Apresentação do tema.- Exibição de slide.- Análise de mapas e apresentação.- Comparação de imagens.3.2. Recursos humanos e materiaisMapas, livros, Atlas, dados do IBGE, acervo digital sobre história de Ourinhos.4. Catarse4.1 Expressão mental do alunoRespostas das questões do aluno (uso de linguagem científica)

A cidade de Ourinhos surgiu a partir da Fazenda das Furnas, quando passada a escritura ao coronel JacinthoFerreira e Sá. Ourinhos era uma cidade de pouso para viajantes, que só se firmou como cidade a partir da ferroviaSorocabana.“Ourinho” é o nome de um riacho que deságua no ribeirão Fartura, afluente do Paranapanema.

A chegada da ferrovia se relacionou com a formação do primeiro centro urbano, seguidos das primeirasavenidas e ruas largas diferenciando Ourinhos das cidades mais antigas.

Ourinhos obteve sua emancipação política em 1918, quando ainda era distrito de Salto Grande (ainda sechamava Ourinho, no singular). Os primeiros povos que habitaram a região eram o povo Umbu, depois o Guarani, comcerca de 30 indivíduos que viviam as margens do rio Paranapanema.

As atividades econômicas do município estão atreladas a agricultura, pecuária, indústria e comércio.O plano diretor do município, que deve ser constituído junto à população, contém vários fatores pontos

importantes para o desenvolvimento do município, entre eles aspectos do planejamento urbano.Comparando imagens antigas e atuais podemos perceber mudanças na urbanização da paisagem, surgimento

de novas rodovias e avenidas, diminuição do espaço verde no município, dentre outras mudanças.4.2. Expressão da sínteseDebate sobre o tema durante a aula.5. Prática social (2)5.1 Nova Postura prática: intenções do alunoDespertar da curiosidade do aluno em conhecer a história do município para fomentar seu espírito crítico.ReferênciasDEL RIOS, Jefferson. Ourinhos - memórias de uma cidade paulista. Ourinhos: Secretaria de cultura, 1992.

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PLANO DE AULA NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CRÍTICA(GASPARIN, 2002)

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Escola: ETEC Jacinto Ferreira de SáProfessor (es): Leticia Roma Rocha e Luiz Gustavo Riston Disciplina: GeografiaUnidade didática: CidadeTema: A participação dos imigrantes na história de OurinhosAno letivo: 2018Bimestre: 2 Bimestre Série: Ensino Médio Duração: 50 minutos

1. Prática social (1)1. 1 Conteúdos: História dos imigrantes de Ourinhos; Contribuição dos imigrantes para a constituição do município.1.2 Objetivos específicos: Identificar o que os imigrantes trouxeram ou deixaram em Ourinhos. Compreender a importância dos imigrantes para Ourinhos.1.3 Vivência do conteúdo: o que os alunos já sabema) O que os alunos já sabem mudar para outro país, mudar de identidade2. Problematização2.1 Dimensões do conteúdo a serem trabalhadas:Conceitual/ CientíficaSocialHistórica: Quem foram os primeiros imigrantes de Ourinhos?Econômica: Qual a atividade econômica que os imigrantes trouxeram para Ourinhos?LegalAfetivaDe poder: Como se chama o primeiro prefeito ourinhense de família de imigrantes?PsicológicaPolíticaOutras: Cultura: Antigamente como se chamava o local onde hoje se encontra o teatro municipal Miguel Cury? Religiosa: Em 1947 qual foi o primeiro seminário construído e a primeira igreja católica construída por imigrantes?

3. Instrumentalização3.1 Ações docentes e discentes: Aula expositiva e dialogadas e exibição de painel.3.2 Recursos humanos e materiais: Apresentar painel mostrando um pouco da história dos imigrantes em Ourinhos e recursos multimídias (projetor).

4. Catarse4.1 Expressão mental do aluno (o que eles podem responder):

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Os primeiros imigrantes que vieram para Ourinhos foram os italianos, a família Christoni é um exemplo dessa imigração, são italianos de Montavo, quando chegaram no Brasil se instalaram em Pirassununga em 1906, desde então muitas famílias de vários países como: Itália, Portugal, Espanha, Ucrânia, Alemanha e por último Japão chagaram em Ourinhos e passaram a morar nessa cidade. Quando os imigrantes chegaram em Ourinhos trouxeram algumas contribuições pegamos como exemplo a família Christoni eles trouxeram moinho de fubá e alambique, se dedicaram a lavoura, a fabricação de aguardente e ao comércio, assim como o Bazar de Ourinhos onde era vendido artefatos de alumínio, louças, material elétrico, vidros em geral e brinquedos. O primeiro prefeito nascido em Ourinhos que era filho de imigrantes se chamava Esperidião Cury, ele era filho de Miguel Cury. Em 1945 foi construído em Ourinhos o Cine Ourinhos pela empresa teatral Peduti foimuito importante para a cidade pois era visto como uma casa de espetáculos, mais só foi em 1983 que veio a ideia de transformar o Cine Ourinhos em teatro. Em 1984 a prefeitura municipal declarou o imóvel como utilidade pública e passou a transformar de Cine Ourinhos para teatro. Em 1986 o local passou por reformas e nodia 13 de dezembro de 1988 foi inaugurado o Teatro Municipal Miguel Cury. O filho de Domingos Perino no ano de 1947 doou para o padre Pedro Magnone um terreno onde se encontra a praça e a igreja do seminário, no dia 03 foi construído o Seminário Josefino e a igreja Nossa Senhora de Guadalupe, esse seminário em 1948 passou a ser colégio interno para meninos passando a chamar de Seminário Josefino Nossa Senhora de Guadalupe. 4.2 Expressão da síntese (como eles podem responder): mediante a debates, perguntas e visita ao painel.

5. Prática social (2)5.1 Nova postura prática: intenções do aluno: Conhecer a vida das pessoas que deixaram o seu país de origem e passaram a viver em Ourinhos. Observar as práticas econômicas e culturais trazidas pelos imigrantes.

Referências De Ambrósio, O. Ourinhos um Século de História. Noovha América, São Paulo, 2004.

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PLANO DE AULA NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CRÍTICA(GASPARIN, 2002)

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Escola:Etec Jacinto Ferreira de Sá Professor:Matheus de Oliveira Kamaguso JamaicoDisciplina:GeografiaUnidade didática:CidadeTema:Plano diretor de Ourinhos(SP)e acessibilidadeAno letivo:2018Bimestre:2Série:ensino médio Duração:30 minutos

1. Prática social (1)1. 1 Conteúdos:plano diretor da cidade de Ourinhos(SP), a acessibilidade proposta no plano diretor, a realidade da acessibilidade em Ourinhos.

1.2 Objetivos específicos: apresentar o plano diretor e suas propostas; mostrar o sentido dado ao tema acessibilidade no plano diretor;discutir o contraste entre teoria e prática no que diz respeito a acessibilidade.

1.3 Vivência do conteúdo: o que os alunos já sabem:Governo, regras,políticas publicas, deficientes, igualdade, problemas sociais.

2. Problematização2.1 Dimensões do conteúdo a serem trabalhadas:

Conceitual/ Científica:O que é o plano diretor?

Social: Há diferenças entre a acessibilidade em bairros pobres e ricos?

Histórica:Desde quando existe o plano diretor?

Psicológica: Qual a importância do plano diretor para a acessibilidade?

3. Instrumentalização3.1 Ações docentes e discentes: aula expositiva e dialogada,exibição de slides e fotos.

3.2 Recursos humanos e materiais:projetor multemidea.

4. Catarse

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4.1 Expressão mental do aluno

O plano diretor é um instrumento da política urbana instituído pelaConstituição Federal de 1988, que o define como “instrumento básico da política dedesenvolvimento e de expansão urbana.”, e é regulamentado pela Lei Federaln.º10.257/01, mais conhecida como Estatuto da Cidade, pelo Código Florestal (Lein.º4.771/65) e pela Lei de Parcelamento do Solo Urbano (Lei n.º 6.766/79).

Infelizmente existem diferenças de acessibilidade entre os bairros periféricos

e os de alta renda, porém de maneira diferente do que o senso comum nos leva a

pensar, pois ambos tem problemas de acessibilidade se observarmos de um ponto

de vista técnico, como por exemplo bairros de alto padrão monetário, em que os

problemas de acessibilidade muitas vezes são culpa dos próprios moradores que

não seguem a legislação e constroem calçadas suntuosas, mas fora dos padrões e

com degraus e árvores que ficam no caminho dos transeuntes, e utilizam-se de

pisos escorregadios.Muitas vezes os bairros periféricos também tem problemas que são parte de

responsabilidade dos próprios moradores, como bancos e veículos nas calçadas que

atrapalham o trajeto de pedestres. Ou seja, há problemas em ambos os locais e por

inúmeros motivos, ocorrendo uma dualidade nas causas, pois alguns são culpa de

uma má conscientização sobre a acessibilidade, o que causa esses empecilhos nas

calçadas.Desde 28 de dezembro de 2006 pela Lei complementar Nº. 499 assinado pelo

prefeito na época,Toshio Misato.O plano diretor garante em teoria o direito á uma cidade acessível, utilizando-

se de seus regularmentos.Em muitos casos a população vive desacreditada com o poder público e não

percebe seus direitos garantidos na lei.

4.2 Expressão da síntese :participação dos alunos, debate, avaliação oral.

5. Prática social (2)5.1 Nova postura prática: intenções do aluno: Espera-se que eles tenham um olhar amplo sobre a questão da acessibilidade e a gestão da cidade.

Referencias: OURINHOS (Município). Lei complementar 499 da cidade de Ourinhos (SP). Dispõe sobre o Plano Diretor do Município de Ourinhos e dá outras providências.. 2006.

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BRASIL. Lei Federal n.º10.257/01, Estatuto da cidade. Estabelece normas de ordempública e também de interesse social, a fim de regular o uso da propriedade urbana,visando o bem coletivo, a segurança e o bem estar da população, assim como oequilíbrio ambiental . 2001

BRASIL. Código Florestal. Lei n.º4.771/65.Limita os direitos de propriedade sobre asflorestas e vegetações em território nacional, reconhecidas por ele como um bem deinteresse comum.1965.

BRASIL. Lei de Parcelamento do Solo Urbano. Lei n.º 6.766/79. Define como objetosdo plano diretor a definição de índices urbanísticos relativos a dimensões de lotes, adefinição das zonas urbanas de expansão e de urbanização específica e a previsãoda densidade de ocupação admitida em cada zona.1979.