Plan estratéxico de turismo arqueolóxico para o concello de carnota. Patricia Trasmonte

181
MESTRADO EN PLANIFICACIÓN E XESTIÓN DE DESTINOS E NOVOS PRODUTOS TURÍSTICOS CURSO ACADÉMICO: 2013-2014 TRABALLO DE FIN DE MESTRADO PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA A CORUÑA, SETEMBRO DE 2014 ALUMNA: PATRICIA TRASMONTE MARTÍNEZ TITORES: IRIA CAAMAÑO FRANCO XOSÉ LEIRA LÓPEZ

Transcript of Plan estratéxico de turismo arqueolóxico para o concello de carnota. Patricia Trasmonte

MESTRADO EN PLANIFICACIÓN E XESTIÓN DE DESTINOS E NOVOS PRODUTOS TURÍSTICOS

CURSO ACADÉMICO: 2013-2014

TRABALLO DE FIN DE MESTRADO

PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE

CARNOTA

A CORUÑA, SETEMBRO DE 2014

ALUMNA:

PATRICIA TRASMONTE MARTÍNEZ

TITORES:

IRIA CAAMAÑO FRANCO

XOSÉ LEIRA LÓPEZ

ÍNDICE

Páxina 3 de 181

ÍNDICE

RESUMO E PALABRAS CLAVE...................................................................7

RESUMEN Y PALABRAS CLAVE.................................................................7

ABSTRACT AND KEY WORDS....................................................................8

INTRODUCIÓN ...........................................................................................11

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL.

1.1. Patrimonio cultural e turismo: Turismo Cultural ................................... 15

1.1.1. Introdución .................................................................................................. 15

1.1.2. O concepto de Patrimonio Cultural e a súa relación coa identidade ......... 15

1.1.3. Definición e características do Turismo Cultural ........................................ 20

1.1.4. A transmisión do Patrimonio Cultural a través da interpretación. ............. 23

CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO.

2.1. O patrimonio arqueolóxico como atracción turística .......................... 33

2.1.1. Introdución. ................................................................................................. 33

2.1.2. O Turismo Arqueolóxico. Conceptualización. ............................................. 33

2.1.3. Proxectos de Turismo Arqueolóxico levados a cabo noutros lugares. ....... 38

2.1.4. Arqueoloxía pública: outra forma de dar a coñecer o patrimonio ............. 44

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA.

3.1. Introdución. ....................................................................................................... 49

3.2. Contextualización da área obxecto de estudo ........................................ 49

3.2.1. Entorno xeográfico ...................................................................................... 49

3.2.2. Contexto histórico ....................................................................................... 50

3.3. Obxectivos xerais. ............................................................................................. 50

3.4. Plan estratéxico de turismo ........................................................................... 51

ÍNDICE

Páxina 4 de 181

3.4.1. Xustificación. ............................................................................................... 51

3.4.2. Fases que compoñen o Plan........................................................................ 52

3.4.2.1. Diagnóstico ..................................................................................... 52

3.4.2.2. Prognóstico ..................................................................................... 53

3.5. Metodoloxía empregada para a elaboración do plan ........................... 53

3.5.1. Introdución. ................................................................................................. 53

3.5.2. Investigación de carácter cualitativo. ......................................................... 54

3.5.2.1. Observación participante. .............................................................. 56

3.5.2.1.1. Definición. ...................................................................... 56

3.5.2.1.2. Xustificación. ................................................................. 57

3.5.2.1.3. Vantaxes e desvantaxes ................................................ 58

3.5.2.1.4. Estrutura da observación participante. ......................... 58

3.5.2.2. Entrevistas en profundidade .......................................................... 59

3.5.2.2.1. Definición. ...................................................................... 59

3.5.2.2.2. Xustificación. ................................................................. 60

3.5.2.2.3. Vantaxes e desvantaxes ................................................ 60

3.5.2.2.4. Estrutura das entrevistas en profundidade. ................. 61

3.6. O caso do Parque Arqueolóxico de Arte Rupestre de Campo Lameiro (Pontevedra). ....................................................................................................... 61

3.6.1. Introdución .................................................................................................. 61

3.6.2. Actuacións para a recuperación dos escenarios ......................................... 63

3.6.2.1. Avaliación e diagnose ..................................................................... 63

3.6.2.2. Recuperación dos escenarios ......................................................... 64

3.6.3. Infraestruturas do Parque Arqueolóxico. ................................................... 64

3.6.3.1. Centro de Interpretación e Documentación .................................. 65

3.6.3.2. Albergue.......................................................................................... 65

3.6.3.3. Exposicións ..................................................................................... 66

3.6.3.4. Observatorio permanente .............................................................. 67

3.6.4. Comunicación e promoción. ....................................................................... 68

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO.

4.1. Introdución. ........................................................................................................ 71

4.2. Determinación das características socioeconómicas ............................. 72

4.3. Análise da oferta turística .............................................................................. 75

ÍNDICE

Páxina 5 de 181

4.3.1. Recursos turísticos. ..................................................................................... 75

4.3.1.1. Patrimonio cultural ......................................................................... 75

4.3.1.2. Patrimonio natural .......................................................................... 75

4.3.1.3. Recursos gastronómicos, festas e romarías ................................... 76

4.3.2. Oferta de aloxamento ................................................................................. 76

4.3.3. Oferta de restauración ................................................................................ 77

4.3.4. Outros servizos turísticos ............................................................................ 77

4.3.5. Infraestruturas de comunicación ................................................................ 77

4.3.6. Oficina de Información Turística ................................................................. 78

4.4. Análise da demanda e do perfil do turista ................................................ 78

4.5. O Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota ............................................... 80

4.5.1. Descrición .................................................................................................... 80

4.5.2. Proxectos levados a cabo ............................................................................ 84

4.5.3. Diagnóstico do Museo a través da Observación Participante .................... 85

4.5.3.1. Introdución ..................................................................................... 85

4.5.3.2. Pre-observación .............................................................................. 85

4.5.3.2.1. Páxinas web ..................................................................... 86

4.5.3.2.1.1. Páxina web do Concello de Carnota ............ 87

4.5.3.2.1.2. Páxina web de Torre dos Mouros ................ 89

4.5.3.2.1.3. Páxina web do Castro de Mallou.................. 91

4.5.3.2.1.4. Páxina web de Cool Touring ......................... 93

4.5.3.2.1.5. Rede social Facebook (Torre dos Mouros) ... 95

4.5.3.2.1.6. Páxina web do Blog de Manuel Gago .......... 96

4.5.3.2.2. Correos electrónicos e chamadas telefónicas. .............. 100

4.5.3.2.3. Entorno virtual. .............................................................. 103

4.5.3.3. Observación in situ ....................................................................... 103

4.5.3.3.1. Entorno .......................................................................... 104

4.5.3.3.2. Estado dos xacementos ................................................. 110

4.5.3.4. Conclusións da observación participante ..................................... 116

4.5.4. Diagnóstico do Museo a través das Entrevistas en Profundidade ........... 118

4.5.4.1. Introdución ................................................................................... 118

4.5.4.2. Estrutura e desenvolvemento das entrevistas ............................. 118

4.5.4.3. Resultados .................................................................................... 120

4.6. Conclusións do diagnóstico. Análise DAFO ............................................ 131

ÍNDICE

Páxina 6 de 181

CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN.

5.1. Introdución ....................................................................................................... 135

5.2. Obxectivos específicos .................................................................................. 135

5.3. Estratexias de desenvolvemento ............................................................... 135

5.3.1. Programación ............................................................................................ 136

5.3.1.1. Programa de avaliación e diagnose dos recursos arqueolóxicos . 136

5.3.1.2. Programa de recuperación dos diferentes elementos do Museo 137

5.3.1.3. Programa de infraestruturas e acondicionamento ...................... 138

5.3.1.4. Programa de actividades para a transmisión de coñecemento e a interpretación ................................................................................ 141

5.3.1.5. Programa de comunicación e promoción .................................... 145

5.4. Axentes sociais implicados. ......................................................................... 149

CAPÍTULO VI. CONCLUSIÓNS E CONSIDERACIÓNS FINAIS..………………………151

BIBLIOGRAFÍA E FONTES DE INFORMACIÓN ................................................... 155

ANEXOS ...................................................................................................................... 161

ANEXO I. Patrimonio cultural no concello de Carnota ........................................ 161

ANEXO II. Patrimonio natural no concello de Carnota ....................................... 164

ANEXO III. Festas patronais no concello de Carnota .......................................... 166

ANEXO IV. Establecementos de aloxamento no concello de Carnota ................ 167

ANEXO V. Establecementos de restauración no concello de Carnota ................ 168

ANEXO VI. Percorrido da Senda Verde de Carnota ............................................. 169

ANEXO VII. Cuestionario para o desenvolvemento das entrevistas ................... 170

ANEXO VIII. Resultados das entrevistas .............................................................. 175

RESUMO

Páxina 7 de 181

RESUMO:

Ao longo dos diferentes capítulos deste estudo preténdese analizar o fenómeno da

atracción turística baseada nun tipo específico de bens culturais, de tal forma que

permita encontrar as claves necesarias para levar a cabo un Plan Estratéxico de

Turismo Arqueolóxico para o concello de Carnota.

En primeiro lugar, exponse un marco teórico clarificando os conceptos de patrimonio,

identidade, interpretación e turismo cultural. Especifícase todo isto no turismo

arqueolóxico a través dunha revisión teórica e unha mostra de exemplos noutros

lugares (recollendo incluso experiencias estranxeiras).

A continuación, realízase unha contextualización do obxecto de estudo e establécense

os obxectivos xerais e a metodoloxía precisa para esta investigación, que estará,

fundamentalmente, baseada en técnicas cualitativas, como son a observación

participante e as entrevistas en profundidade.

A seguinte fase será a de diagnóstico, cunha descrición da área de estudo e os

resultados das técnicas de investigación empregadas. Isto permitirá a elaboración

dunha análise DAFO, necesaria para a última parte do estudo. Na fase de prognóstico

desenvólvese o plan estratéxico mencionado, no que se expoñen as estratexias para

alcanzar os obxectivos e se deseñan os programas e as actividades precisas que

permitan lograr unha atracción turística que dinamice o territorio, conseguindo un

desenvolvemento socioeconómico que beneficie á propia poboación local, incremente

a satisfacción dos visitantes e garanta unha mellor conservación do patrimonio.

Palabras clave: Patrimonio arqueolóxico, interpretación, recursos e servizos, turismo

cultural, plan estratéxico.

RESUMEN: Plan Estratégico de Turismo Arqueológico para el municipio de Carnota.

A lo largo de los diferentes capítulos de este estudio se pretende analizar el fenómeno

de la atracción turística basada en un tipo específico de bienes culturales, de tal forma

RESUMO

Páxina 8 de 181

que permita encontrar las claves necesarias para llevar a cabo un Plan Estratégico de

Turismo Arqueológico para el municipio de Carnota.

En primer lugar, se expone un marco teórico clarificando los conceptos de patrimonio,

identidad, interpretación y turismo cultural. Se especifica todo ello en el turismo

arqueológico a través de una revisión teórica y una muestra de ejemplos consolidados

en otros lugares (recogiendo incluso experiencias extranjeras).

A continuación, se realiza una contextualización del objeto de estudio y se establecen

los objetivos generales y la metodología necesaria para esta investigación, que estará,

fundamentalmente, basada en técnicas cualitativas como son la observación

participante y las entrevistas en profundidad.

La siguiente fase será la de diagnóstico, con una descripción del área de estudio y los

resultados de las técnicas de investigación utilizadas. Ello permitirá la elaboración de

un análisis DAFO, necesario para la última parte del estudio. En la fase de pronóstico se

desarrolla el plan estratégico mencionado, en el que se exponen las estrategias para

alcanzar los objetivos y se diseñan los programas y las actividades precisas que

permitan lograr una atracción turística que dinamice el territorio, consiguiendo un

desarrollo socioeconómico que beneficie a la propia población local, incremente la

satisfacción de los visitantes y garantice una mejor conservación del patrimonio.

Palabras clave: Patrimonio arqueológico, interpretación, recursos y servicios, turismo

cultural, plan estratégico.

ABSTRACT: Archaeological Tourism Strategic Plan for the municipality of Carnota.

The objective of the different chapters of this study is to analyse the phenomenon of

the tourist attraction based on a specific type of cultural asset, in such a way that

allows us to find the necessary keys to carry out an Archaeological Tourism Strategic

Plan for the municipality of Carnota.

First of all, a theoretical framework is explained to clarify concepts such as cultural

assets, identity, interpretation and cultural tourism. All of that is specified in

RESUMO

Páxina 9 de 181

archaeological tourism through a theoretical review and consolidated examples in

other places (including foreign experiences).

Next, the object of study is described and general aims are established, as well as the

required methodology to carry out this investigation, based on, essentially, qualitative

techniques, like participant observation and in-depth interviews.

The following phase is focused on the diagnosis, with a description of the studied area

and the results of the investigation techniques used; it will allow the SWOT analysis

creation, indispensable in the last part of this study. In the prognostic phase, the

strategic plan mentioned is developed, in which the strategies to reach the different

objectives are presented and the programs and the activities to achieve a tourist

attraction to vitalize the territory are designed, trying to get a socio-economic

development that will benefit the local population, will increase visitors satisfaction

and will assure a better heritage conservation.

Key words: Archaeological heritage, interpretation, resources and services, cultural

tourism, strategic plan.

RESUMO

Páxina 10 de 181

INTRODUCIÓN

Páxina 11 de 181

INTRODUCIÓN.

O presente proxecto, TFM do curso 2013-2014, ten como obxectivo a elaboración dun

Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico para o Concello de Carnota. A finalidade

última deste Plan é amosar o potencial que pode ter o Turismo Arqueolóxico neste

territorio para favorecer a chegada dun maior número de turistas e, ao mesmo tempo,

a explotación turística dese recurso que permitirá a conservación dos restos históricos

e arqueolóxicos do destino, proporcionando tamén aos visitantes e á poboación local a

oportunidade de coñecer mellor a cultura e a historia dese lugar.

Para a elaboración deste Plan, escolleuse a vila de Carnota, pertencente á provincia da

Coruña e situada dentro da denominada Costa da Morte, polos recentes proxectos

arqueolóxicos levados a cabo na zona. Considérase que a investigación neste tema

pode resultar interesante para dar a coñecer outro potencial turístico da vila, ademais

dos recursos naturais ou gastronómicos que xa a caracterizan, a ela e ao resto dos

concellos da Costa da Morte, que permita que un maior número de turistas e visitantes

se despracen a visitar este pobo, sendo, ao mesmo tempo, unha ferramenta que axude

á desestacionalización do sector turístico, xa que a práctica do Turismo Arqueolóxico

pode realizarse en calquera época do ano.

O contido deste proxecto está estruturado en seis capítulos. Os dous primeiros fan

referencia ao marco teórico, continuando con tres capítulos nos que se desenvolve o

Plan de Turismo Arqueolóxico para, finalmente, destinar o último ás conclusións

extraídas da realización do presente TFM.

O primeiro deles iníciase cunha conceptualización de patrimonio cultural, co obxectivo

de ver a relación existente entre este e a identidade e cultura dun pobo. En base a isto,

desenvólvese o concepto de turismo cultural, un tipo de turismo baseado no

patrimonio dun territorio que require de diferentes actividades para poder ser

transmitido, como a interpretación, por exemplo, dedicando un epígrafe a este tema

no que son de destacar os principios e ideas de Tilden, Ham e Morales, entre outros.

INTRODUCIÓN

Páxina 12 de 181

No segundo capítulo, o Turismo Arqueolóxico é o tema central. Este caracterízase por

atraer turistas e visitantes que teñen paixón polo pasado e que buscan nos

xacementos arqueolóxicos coñecer como eran os lugares ocupados polas sociedades

antigas, experimentando in situ experiencias únicas (Poyato, 2011) e confirmándose

así que este tipo de turismo é unha forma de dar a coñecer a cultura dun determinado

lugar. Como no territorio no que se pretende desenvolver o Plan de Turismo

Arqueolóxico se levaron a cabo algúns proxectos de arqueoloxía pública, neste

apartado tamén se fai referencia a este concepto, unha actividade que involucra á

comunidade local nos traballos de arqueoloxía, aínda que, no noso país, vese bastante

limitada. Previamente, mencionaranse algúns casos de lugares nos que xa se

desenvolveron proxectos de turismo arqueolóxico, nalgúns deles ben xestionados e

noutros, pola contra, cunhas deficiencias na súa planificación que conduciron ao

deterioro dos bens.

De seguido, no capítulo III determínase a proposta dun Plan de Turismo Arqueolóxico

para Carnota. Primeiro faise unha contextualización xeográfica e histórica sobre o

territorio obxecto de estudo e establécese o obxectivo xeral que se persegue co Plan.

A continuación, cítanse as diferentes fases que compoñen o Plan, explicando a

metodoloxía que se empregará na súa elaboración que, neste caso, serán dúas

técnicas de investigación cualitativa: a observación participante e as entrevistas en

profundidade. Para calquera delas, farase unha introdución teórica na que se

xustificará a importancia de empregalas e as partes que compoñen cada unha delas. O

último apartado deste capítulo dedícase ao caso do Parque Arqueolóxico de Arte

Rupestre de Campo Lameiro (Pontevedra), no que se tratarán as diferentes accións

levadas a cabo neste lugar. Será o exemplo de referencia a seguir na elaboración do

Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxcio para o Concello de Carnota.

A continuación, o capítulo IV corresponde á fase de diagnóstico do Plan; é dicir, á

análise do territorio como fase previa ao desenvolvemento do Plan propiamente dito.

Comézase cunha descrición do territorio en canto ás súas características

socioeconómicas, ás infraestruturas e a oferta e a demanda que o caracterizan, para

INTRODUCIÓN

Páxina 13 de 181

rematar coa realización dunha análise DAFO coa que coñecer aqueles aspectos que se

deben mellorar, por unha parte e, aproveitar, por outra.

O último epígrafe deste capítulo céntrase no Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota.

Este está conformado por tres tipos de bens arqueolóxicos: cinco petróglifos, o Castro

de Mallou e a Fortificación de Torre dos Mouros. Comézase por unha descrición do

lugar e do patrimonio arqueolóxico que nel se pode atopar, seguindo polas accións

levadas a cabo para a posta en marcha do Museo, que inclúen actividades de

arqueoloxía pública nas que participou a poboación local de maneira voluntaria. Para

rematar con este capítulo, expóñense os resultados obtidos cos métodos de

investigación empregados: a observación participante e as entrevistas en

profundidade.

Por último, no capítulo V desenvólvese o Plan de Turismo Arqueolóxico propiamente

dito, establecendo os obxectivos específicos que se pretenden lograr, así como as

estratexias e as actividades que servirán para a consecución deses obxectivos. A

continuación, resérvase un último capítulo, o VI, para as conclusións extraídas durante

a realización do presente documento.

Igualmente, haberá dous apartados máis, un deles no que se indicarán todas as fontes

de información consultadas para a realización deste proxecto, e outro apartado final

que incluirá todos os anexos necesarios para facilitar a comprensión deste traballo e

que servirán como material complementario a todo o que se expoñerá a continuación.

INTRODUCIÓN

Páxina 14 de 181

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

Páxina 15 de 181

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE

PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

1.1. PATRIMONIO CULTURAL E TURISMO: TURISMO CULTURAL.

1.1.1. Introdución

Como ben se mencionou xa na introdución, comézase este proxecto facendo

referencia ao Patrimonio Cultural e ao Turismo Cultural, conceptos que é preciso

tratar para intentar comprender a importancia que poden supoñer no

desenvolvemento turístico dunha determinada zona.

Dentro deste primeiro capítulo faise unha conceptualización do Patrimonio

Cultural, incluíndo unha clasificación dos distintos tipos de bens culturais

existentes. A continuación, determínanse as características e aspectos máis

importantes sobre o Turismo Cultural para, finalmente, facer unha referencia á

interpretación do patrimonio como medio para dar a coñecer os diferentes bens

culturais que conforman o patrimonio dun lugar.

1.1.2. O concepto de Patrimonio Cultural e a súa relación coa identidade.

“É a memoria do pasado a que nos di por que nós somos o que somos e nos

confire a nosa identidade”

Umberto Eco.

Con esta frase de Umberto Eco (Tugores e Planas, 2006:17) resúmese

perfectamente a importancia que supón o patrimonio cultural dun lugar para o

seu pobo, xa que este é un símbolo de identidade do mesmo, algo que os

diferenza dos demais pobos. Así, pódese dicir que para poder recordar o pasado o

único do que se dispón é da memoria e dos obxectos e manifestacións que del se

herdaron.

Pero hai que mencionar que o patrimonio cultural no só está formado por bens

culturais materiais, senón que tamén abrangue outros bens inmateriais, como son

a lingua, as relacións sociais, os ritos, as cerimonias, os comportamentos

colectivos, as crenzas, etc. que en conxunto forman a identidade dun pobo e

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

Páxina 16 de 181

representan a cultura á que pertence (Van Leeuwen et al., 2013); identidade na

que se pode ver o proceso histórico dunha sociedade, a transformación dos pobos

e das culturas (Da Silva Gomes, 2013). É dicir que, os bens culturais, que

conforman o patrimonio, constitúen a herdanza das xentes que lles deron a orixe

e son a máxima expresión da súa cultura, ofrecendo información tanto da historia

dun lugar como da sociedade á que pertencen, sendo, polo tanto, os propios bens

culturais, a mellor fonte documental sobre a historia dese lugar (Manzini, 2011).

Para determinar dunha mellor forma o concepto de patrimonio cultural, a

continuación amósanse diferentes definicións do mesmo. Por unha parte, e baixo

a idea de que o patrimonio é un identificador de sociedades que inclúe aspectos

tanxibles e intanxibles (tal e como se especificará máis adiante), pódese definir o

patrimonio, en palabras de Henri Rivière, como “aqueles bens materiais e

inmateriais sobre os que como nun espello, a poboación se contempla para

recoñecerse, onde busca a explicación do territorio e das súas raíces. Un espello

que a xente ofrece aos seus hóspedes para facerse entender, no respecto ao seu

traballo, das súas formas de comportamento e da súa intimidade” (Mínguez, 2007:

6). O patrimonio é, polo tanto, o reflexo da sociedade, parte da súa cultura e

xustificación ou explicación, por dicilo así, duns determinados valores e pautas de

comportamento, a través dun elenco de bens que se agrupan baixo o seu nome

(Rodríguez, 2010). Eses valores son os que identifican a unha sociedade e a

relacionan cun determinado entorno, sendo un símbolo de pertenza a un grupo

(Santana, 2003a). E é precisamente por este valor simbólico polo que o patrimonio

cultural debe ser protexido e conservado, tendo en conta o uso que sobre el se

poida facer (Velasco, 2009) e evitar así a súa destrución.

Por outra parte, é de mencionar a definición que ofrece a UNESCO no artigo 1 do

Convenio para a Protección dos Bens Culturais en caso de Conflito Armado

(firmado na Haia en 1954), no que se consideran bens culturais, sexa quen sexa o

seu propietario, os seguintes:

“Os bens, mobles ou inmobles, que teñan unha grande importancia para o

patrimonio cultural dos pobos, tales como os monumentos de arquitectura, de

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

Páxina 17 de 181

arte ou de historia, relixiosos ou seculares, os campos arqueolóxicos, os grupos

de construcións que polo seu conxunto ofrezan un grande interese histórico ou

artístico, as obras de arte, manuscritos, libros e outros obxectos de interese

histórico, artístico e arqueolóxico, así como as coleccións científicas e as

coleccións importantes de libros, arquivos ou de reproducións dos bens antes

definidos.”

“Os edificios que teñan como destino principal e efectivo conservar ou expoñer

os bens culturais mobles definidos no apartado anterior, tales como os museos,

as grandes bibliotecas, os depósitos de arquivos, así como os refuxios

destinados a protexer en caso de conflito armado os bens culturais mobles

definidos no primeiro apartado.”

“Os centros que comprendan un número considerable de bens culturais

definidos nos dous apartados anteriores, que se denominarán centros

monumentais.”

A nivel estatal, cóntase coa Lei 16/1985, do 25 de xuño, do Patrimonio Histórico

Español, que no segundo apartado do seu primeiro artigo dispón:

“Integran o Patrimonio Histórico Español os inmobles e obxectos mobles de

interese artístico, histórico, paleontolóxico, arqueolóxico, etnográfico, científico

ou técnico. Tamén forman parte do mesmo o patrimonio documental e

bibliográfico, os xacementos e zonas arqueolóxicas, así como os sitios naturais,

xardíns e parques, que teñan valor artístico, histórico e antropolóxico.”

Ademais desta lei a nivel estatal, cada comunidade autónoma ten as súas propias

competencias en patrimonio. Para o caso de Galicia, todo o relativo a este tema

recóllese na Lei 8/1995, do 30 de outubro, do Patrimonio Cultural de Galicia. Nela

disponse, no artigo 1, o seguinte:

“1. O patrimonio cultural de Galicia é constituído por tódolos bens materiais e

inmateriais que, polo seu recoñecido valor propio, deban ser considerados

como de interese relevante para a permanencia e a identidade da cultura

galega a través do tempo.”

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

Páxina 18 de 181

“3. Integran o patrimonio cultural de Galicia o bens mobles, inmobles e

inmateriais de interese artístico, histórico, arquitectónico, etnográfico,

científico e técnico. Tamén forman parte deste o patrimonio documental e

bibliográfico, os conxuntos urbanos, os lugares etnográficos, os xacementos e

zonas arqueolóxicas, así como os sitios naturais, xardíns e parques que teñan

valor artístico, histórico ou antropolóxico”.

Pódese comprobar que a definición establecida na Lei do Patrimonio Cultural de

Galicia é practicamente igual á que se dispón na Lei do Patrimonio Histórico

Español, pero tanto estas dúas como a da UNESCO veñen a dicir o mesmo: que o

patrimonio cultural está conformado tanto por bens culturais materiais como

inmateriais, que son símbolo e representación da identidade e cultura dun pobo.

Dentro do Patrimonio Cultural é importante facer unha clasificación dos bens,

aínda que esta pode resultar complicada, posto que hai determinados bens que

poden pertencer a unha ou outra clasificación (Tugores e Planas, 2006). Pero para

poder analizalos, é preciso telos clasificados. Así, pódese establecer unha tipoloxía

segundo o seu soporte ou segundo a súa natureza, tal e como se amosa nas

táboas I e II:

TÁBOA I

CLASIFICACIÓN DO PATRIMONIO CULTURAL SEGUNDO O SEU SOPORTE

PATRIMONIO MATERIAL PATRIMONIO INMATERIAL

Bens mobles: son aqueles bens que

teñen unhas características físicas e

ofrecen unha información que fai que

se poidan trasladar, porque iso non

implicaría unha perda de significado.

Bens inmobles: son aqueles bens que

non se poden trasladar da súa situación

orixinal, ben porque fisicamente non é

posible ou ben porque trasladándoos

de lugar perderían o seu significado.

Son aqueles bens patrimoniais que non

teñen un soporte físico, son moito máis

difíciles de protexer e precisan dunhas

medidas de conservación diferentes.

Para poder ofrecer estes bens de forma

material, é necesario facelo sobre papel

ou mediante gravacións audiovisuais,

como pode ser o caso das linguas ou as

tradicións populares.

Elaboración propia.

Fonte: Tugores e Planas, 2006: 24-26.

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

Páxina 19 de 181

TÁBOA II CLASIFICACIÓN DO PATRIMONIO CULTURAL SEGUNDO A SÚA NATUREZA

PATRIMONIO TANXIBLE OU MATERIAL

Bens arqueolóxicos.

Bens histórico artísticos: Patrimonio arquitectónico. Xardíns históricos. Pintura e escultura. Artes decorativas. Patrimonio fotográfico. Patrimonio cinematográfico.

Patrimonio industrial

Patrimonio etnolóxico: Arquitectura popular. Paisaxes humanizadas. Artesanía e obxectos de uso

tradicional.

Bens urbanísticos e cidades históricas.

Lugares e monumentos históricos.

Patrimonio documental e bibliográfico

PATRIMONIO INMATERIAL

Patrimonio intelectual

Convencións e patróns de comportamento Elaboración propia. Fonte: Tugores e Planas, 2006: 29-77.

Como se observa nesta táboa, o patrimonio cultural ten un carácter

multidisciplinar, incluíndo varios tipos de patrimonio, ou de bens culturais, como

os documentais, bibliográficos, paisaxísticos, etnográficos, arqueolóxicos, etc.

(Mínguez, 2007). Se ben todos eles son importantes, para o caso do presente

documento definirase só o concepto de bens arqueolóxicos, por ser o obxecto de

estudo a desenvolver. Así, dentro do patrimonio tanxible ou material, conforman

o patrimonio arqueolóxico “os bens mobles ou inmobles de carácter histórico,

susceptibles de ser estudados con metodoloxía arqueolóxica, foran ou non

extraídos e tanto se se atopan na superficie ou no subsolo, no mar territorial ou na

plataforma continental. Forman parte, tamén, deste patrimonio, os elementos

xeolóxicos e paleontolóxicos relacionados coa historia do home e as súas orixes e

antecedentes” (Lei 16/1985, do 25 de xuño, do Patrimonio Histórico Español –

artigo 15.5).

Como se pode ler ata agora, o Patrimonio Cultural abarca unha gran variedade de

bens culturais que é preciso conservar para que poida ser transmitida ás xeracións

futuras. A través do mantemento destes recursos é posible a práctica do Turismo

Cultural que, xestionado dunha forma correcta, pode ter efectos moi positivos,

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

Páxina 20 de 181

tanto para os propios bens culturais como para o territorio no que se sitúan. A

continuación, no seguinte epígrafe, faise referencia á práctica deste tipo de

turismo.

1.1.3. Definición e características do Turismo Cultural.

No apartado anterior dicíase que o patrimonio é unha evocación do pasado, unha

forma de recordalo (Tugores e Planas, 2006:17). Pero na actualidade, ademais

diso, os diferentes bens culturais están moi relacionados con turismo, sendo máis

visitados aqueles lugares e monumentos que contan con algún selo de calidade,

como Patrimonio da Humanidade, conxunto histórico-artístico, monumento de

interese cultural, etc.

Por outra parte, o turismo é unha actividade practicada por unha grande parte da

sociedade, sendo unha importante fonte de riqueza para os destinos. Deste xeito,

grazas á práctica do Turismo Cultural, o patrimonio cultural pasou a ser un motor

de desenvolvemento económico, sendo moi importante a súa conservación,

protección, restauración e divulgación. No noso país, a práctica deste tipo de

turismo é de grande importancia, posto que se conta cunha rica variedade de bens

patrimoniais (Mínguez, 2007). A pesares de que, nun principio, o Turismo Cultural

só era practicado por un pequeno número de visitantes, cun nivel socioeconómico

medio/alto e cunha formación superior (Velasco, 2009), na actualidade xa está

consolidado en varios países de Europa (Manzato, 2007).

O turismo cultural defínese como "unha tendencia turística nacida na década dos

oitenta do século XX, cuxa principal motivación se centra na visita de lugares que

destacan pola súa riqueza patrimonial, principalmente monumental e artística, e

polos costumes, as tradicións e a idiosincrasia da súa xente." (Crespi e Planells,

2003:15). Comprende “todos os movementos de persoas para satisfacer a humana

necesidade de diversidade, orientados a elevar o nivel cultural do individuo,

facilitando novos coñecementos, experiencias e encontros” (Organización Mundial

do Turismo – OMT, 1985). Nesta última definición da OMT apréciase o carácter

educativo e dinámico deste tipo de turismo: non se trata só de ir descubrir novos

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

Páxina 21 de 181

lugares, senón que se busca adquirir novos coñecementos, enriquecerse máis e

vivir novas experiencias sen que os visitantes sexan meros espectadores. Neste

caso a natureza non é o principal atractivo, senón que o son aspectos da cultura

humana referentes á historia e a vida cotiá dun pobo (Manzato, 2007). Coa

práctica deste tipo de turismo preténdese coñecer a cultura do lugar visitado, o

que os seus habitantes fan, a súa cultura popular, as súas festas, lugares

patrimoniais,etc. Como se dicía antes, búscanse novas experiencias culturais a

través da participación en eventos locais e do contacto con persoas doutras

culturas (Santana, 2003b). Os turistas que practican o turismo cultural buscan

identificarse co produto turístico dunha forma distinta. Xa dan por feito que van

recibir un servizo e unha atención axeitada, polo que non é iso o que lles

preocupa; o que van buscar son novas experiencias, pero que sexan distintas ás

que xa viven o resto dos días. Queren unha experiencia única que, ao mesmo

tempo que lles aporta novos coñecementos, tamén sexa unha forma de

entretemento; que sexa totalmente diferente ao que lles sucede durante a súa

vida cotiá e que, polo tanto, mereza ser recordada (Otero e González, 2010).

A práctica do Turismo Cultural caracterízase pola configuración das seguintes

tipoloxías de rutas (Crespi e Planells, 2003):

Rutas históricas: teñen como base os feitos históricos.

Rutas arqueolóxicas: teñen como base os xacementos arqueolóxicos.

Rutas artísticas: defínense polos diferentes estilos e períodos artísticos.

Rutas museográficas: admirar as obras que se concibiron ao longo dos

diferentes estilos e períodos artísticos, períodos históricos, etc.

Rutas de arquitectura industrial: céntranse en fábricas e antigos

procedementos laborais.

Rutas de arquitectura popular: dirixidas a coñecer as distintas formas de vivir e

o hábitat de cada rexión.

Rutas de artesanía: oficios e actividades artesanais de antano.

Rutas de interese folclórico: celebracións festivas populares.

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

Páxina 22 de 181

Rutas literarias: céntranse nalgunha personaxe (poeta, escritor, dramaturgo)

ou corrente literaria.

Rutas gastronómicas e enolóxicas: degustación de pratos típicos e viños dunha

localidade ou rexión.

Rutas de acontecementos: espectáculos teatrais, festivais de música, danzas,

etc.

De todas estas tipoloxías de rutas dentro do turismo cultural, dedúcese que as

motivacións que levan a practicar este tipo de turismo son varias, e non se centran

en só unha (Santana, 2003b; Manzato, 2007). O turista cultural o que busca é unha

satisfacción no seu tempo libre a través dunha actividade turística con

compoñente cultural que lle garanta a posibilidade de educación, enriquecemento

e perfeccionamento; quere obter uns beneficios intelectuais, morais e sociais.

Existe así un segmento de mercado turístico que é máis experto e independente,

que esixe servizos de calidade e altos índices de autenticidade ambiental e

cultural, amosando preocupación polas raíces socioculturais e antropolóxicas da

comunidade que visita.

Pero, cando se fala de Turismo Cultural tamén se debe ter en conta unha serie de

aspectos, tanto positivos como negativos, que implica a práctica deste tipo de

turismo. Por unha parte, co Turismo Cultural recupéranse distintos monumentos e

bens culturais e promóvese a súa conservación; ademais, é unha forma de

xeración de emprego. Pero, por outra parte, co Turismo Cultural o patrimonio

convértese nun produto de consumo e o turista pasa a ser, polo tanto, un

consumidor. Así, canto máis éxito teña o ben cultural, máis persoas irán visitalo e,

por conseguinte, terá máis posibilidade de producirse o deterioro do ben. O

problema viría cando, por unha mala explotación turística causada por unha mala

xestión, o patrimonio pasa a estar masificado. Se, ademais disto, parte dos

beneficios obtidos non se empregan para a conservación e mantemento dos bens,

entón si que a práctica do Turismo Cultural pasaría a ser unha ameaza para o

patrimonio (Velasco, 2009). É aquí onde hai que prestar especial importancia, xa

que, aínda que os bens patrimoniais son unha das principais motivacións do

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

Páxina 23 de 181

turismo cultural, este tamén pode poñer en perigo a conservación dos mesmos. A

pesares de que o patrimonio cultural pode ser un importante motor de

desenvolvemento, se a súa explotación se fai a través dunha mala xestión e sen un

axeitado control, o que pode ocorrer é que se acabe por destruír os legados do

pasado que tan importantes son para toda a sociedade (Troitiño, 2003). Para

lograr que a xestión sexa correcta débese ter en conta a denominada capacidade

de carga do patrimonio que “viría dada polo cálculo de cantos visitantes pode

recibir sen destruírse ou deteriorarse dun xeito irreversible” (Leira, 2003: 259).

Entón, coa práctica do Turismo Cultural, hai que evitar que o patrimonio sexa

tratado como un “produto de consumo masivo”, xerando desenvolvemento pero

garantindo a conservación dos bens culturais para as xeracións futuras. É dicir que,

o que se debe conseguir co Turismo Cultural é conservar a herdanza que todos os

bens culturais representan para a sociedade, para o territorio no que se localizan

(Velasco, 2009). E para iso é preciso levar a cabo unha correcta xestión do

patrimonio, clave para poder transmitilo. Así, unha boa xestión implica a

documentación e a valoración dos diferentes bens para poder comunicar e

divulgar o seu significado a través de diferentes accións, como a interpretación,

por exemplo, que permitan establecer unha relación entre os bens herdados do

pasado co presente (Martín, 2007).

É precisamente isto, a interpretación, o tema a tratar no próximo epígrafe deste

primeiro capítulo.

1.1.4. A transmisión do Patrimonio Cultural a través da interpretación.

No momento no que o patrimonio cultural pasa a ser un recurso turístico, é inevitable

levar a cabo unha xestión do mesmo. Esta deberá centrarse, por unha parte, na posta

en valor do patrimonio, primeiro en canto á relevancia que poida ter a nivel local e,

segundo, identificar o seu valor para levar a cabo unhas accións de intervención

(Otero e González, 2010).

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

Páxina 24 de 181

A difusión do patrimonio fai referencia ás estratexias que se empregan para dar a

coñecelo a un maior número de persoas. Implica unha fase previa de

investigación, catalogación e conservación, para coñecer que é o que se quere

difundir e poder así catalogalo e conservalo para a súa posterior transmisión

(Tugores e Planas, 2006). Unha vez obtidos os datos da investigación dos bens, os

resultados deben ofrecerse aos cidadáns, ben a través de medios de comunicación

ou exposicións, por exemplo, e, finalmente, cando todo o proceso de intervención

sobre un ben estea rematado, procederase á súa posta en valor, a través da

musealización ou da interpretación, entre outras accións (Martín, 2007).

As principais institucións encargadas da difusión do patrimonio son os museos,

aínda que tamén existen presentacións in situ do patrimonio, como son os centros

de interpretación ou os parques arqueolóxicos.

Os museos son institucións que se encargan de investigar, conservar e dar a

coñecer ao público diferentes bens materiais e inmateriais que conforman parte

do patrimonio cultural. As súas funcións son as seguintes (Tugores e Planas, 2006:

96):

Conservación, catalogación, restauración e exhibición ordenada das coleccións.

Investigación no ámbito das súas coleccións ou da súa especialidade.

Organización periódica de exposicións científicas e divulgativas acordes coa

natureza do museo.

Elaboración e publicación de catálogos e monografías dos seus fondos.

Desenvolvemento dunha actividade didáctica respecto aos seus contidos.

Calquera outra información que nas súas normas estatutarias ou por

disposición legal ou regulamentaria se lles encomende.

Segundo o Ministerio de Cultura, existen os seguintes museos a nivel estatal:

Casa – museo: museo situado na casa natal ou residencia dun personaxe.

Arqueolóxico: contén obxectos portadores de valores históricos e/ou artísticos

de dita natureza.

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

Páxina 25 de 181

Arte contemporánea: contén obras de arte realizadas na súa maior parte a

partir do século XX.

Artes decorativas: contén obras artísticas de carácter ornamental.

Belas artes: contén obras de arte realizadas, fundamentalmente, dende a

Antigüidade ao século XX.

Ciencia e tecnoloxía: contén obxectos representativos da evolución da historia

da ciencia e da técnica; ademais ocúpase da difusión dos seus principios xerais.

Ciencias naturais e historia natural: contén obxectos relacionados coa bioloxía,

botánica, xeoloxía, zooloxía, etc.

Especializado: profunda nunha parcela do patrimonio cultural non cuberta

noutra categoría.

Etnografía e antropoloxía: dedícase a culturas ou elementos culturais

preindustriais contemporáneos ou pertencentes a un pasado recente.

Historia: aqueles museos que ilustran acontecementos ou períodos históricos e

personalidades, como os museos militares.

De sitio: creáronse cando no lugar para o que foron concibidos determinados

bens históricos (xacementos arqueolóxicos, monumentos) se levantaron

museos.

Xeral: museo que pode identificarse por máis dunha das categorías anteriores.

Outros museos / coleccións: non poden incluírse nas categorías anteriores.

Dentro da difusión do patrimonio, tamén hai que mencionar as presentacións in

situ. Esta é unha forma de conservar e presentar un ben no seu contexto orixinal,

de tal maneira que se mantén intacto o seu valor patrimonial. Para a presentación

in situ do patrimonio existen as seguintes instalacións (Tugores e Planas, 2006:

105):

Ecomuseo: interpreta o patrimonio natural e cultural dun territorio concreto.

Centro de interpretación: é un espazo para a divulgación dunha zona

patrimonial, cultural e/ou natural que non dispón de bens mobles orixinais e

que ten como finalidade presentar e sensibilizar sobre o patrimonio e o

territorio de arredor.

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

Páxina 26 de 181

Parque arqueolóxico: é un xacemento ou conxunto de xacementos que

permiten ser visitados polo público. É unha forma de poder explicar o que

houbo antigamente a partir do que foi escavado (as formas de vida, as relacións

de poder, etc.).

Rutas temáticas e itinerarios culturais: poden contar cun centro de

interpretación e, ao mesmo tempo, fomentan o percorrido físico a través do

territorio e o uso doutros mecanismos de difusión (visitas guiadas, publicacións,

etc.).

Conxunto histórico: conxunto de bens inmobles que son un exemplo de

asentamento que amosan unha estrutura física representativa da evolución

dunha comunidade humana, por ser unha mostra da súa cultura.

En cambio, outra cousa ben distinta é a interpretación do patrimonio. Esta é un

dos instrumentos da xestión do patrimonio que consiste en transmitir ao visitante

o significado dun ben sen empregar unha linguaxe técnica, para facilitarlle así a

súa comprensión e, ao mesmo tempo, conciencialo e facer que se comprometa co

recurso que se interpreta, tendo claro que o seu fin último é a conservación dos

bens en cuestión (Morales, 2001; Manzato, 2007).

Esta interpretación debe realizarse de forma clara e sinxela, sendo capaz de

chegar aos visitantes dunha forma atractiva, facendo que estes participen de certa

maneira na visita que realicen sobre os bens (Tilden, 2006). É unha aproximación á

comunicación, pero unha comunicación feita cun público interesado polo tema en

lugares como museos, parques naturais, lugares históricos, etc. que buscan pasar

o tempo que dure ese proceso interpretativo durante a visita de forma agradable

e, ao mesmo tempo, que sexa beneficioso en canto á adquisición de novos

coñecementos (Ham, 2013).

Respecto a este tema, é fundamental o manual que Freeman Tilden publicou por

primeira vez en 1957, Interpreting our heritage, sobre os principios da

interpretación e como debe actuar un guía ante un grupo de visitantes, manual

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

Páxina 27 de 181

que aínda hoxe en día segue vixente, sendo fundamental no traballo diario dun

guía o que nel se recolle.

Este autor define a interpretación como “unha actividade educativa que pretende

revelar significados e interrelacións mediante o uso de obxectos orixinais,

experiencias de primeira man e medios ilustrativos, en lugar de simplemente

transmitir información dos feitos” (Tilden, 2006: 35). Polo tanto, interpretar non é

contar unha serie de feitos ao visitante, senón que hai que transmitir eses feitos

de tal xeito que se sexa capaz de identificalos con algunha experiencia que xa

vivira, para que este participe na visita e sinta o desexo de coñecer máis sobre o

que está vendo (Santana, 2003a). Así, os visitantes poderán relacionar as súas

propias experiencias cos elementos patrimoniais que están a coñecer, resultando

máis doado que se conciencien da necesidade de conservar ese patrimonio para

poder transmitírllelo ás xeracións futuras (Leira, 2013) e, ao mesmo tempo,

aumentando a súa curiosidade por querer coñecer máis, ofrecéndolle unha

experiencia única nun breve período de tempo sobre realidades de hai centos de

anos (Santana, 2003a). Como afirma Leira, en palabras de Jorge Morales, “a

interpretación do patrimonio é un proceso creativo de comunicación estratéxica,

que axuda a conectar intelectual e emocionalmente ao visitante cos significados

do recurso patrimonial visitado, para que o aprecie e disfrute” (Leira, 2013: 96).

Por este motivo destaca a importancia de que, canto máis se saiba dos visitantes

en canto ás súas experiencias e os seus intereses, máis doado resultará o proceso

de interpretación. Con isto o que se pretende é crear significados na mente dos

visitantes para establecer unha relación emocional entre eles mesmos e o

patrimonio do lugar que visitan (Leira, 2013; Ham, 2013).

Como se dixo un pouco máis arriba, a finalidade da interpretación é a

conservación, que se conseguirá mediante o respecto e a participación da

comunidade, garantindo así que as xeracións futuras poderán continuar

disfrutando do legado patrimonial (Morales, 2001). Ademais diso, co proceso

interpretativo búscase tamén mellorar as experiencias dos visitantes e producir un

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

Páxina 28 de 181

impacto nas súas actitudes (Morales, 2013; Ham 2013), de maneira que o seu

comportamento sexa respectuoso cos bens culturais.

Pero no proceso interpretativo hai que ter en conta tamén o público ao que este

se vai dirixir. Cómpre diferenciar entre o público “cativo” e o “non cativo”. O

primeiro fai referencia a aquel público obrigado a prestar atención, como podería

ser o caso dos alumnos dunha escola, por exemplo, para os que a visita poida

supoñer parte da súa nota final nas clases. Pola contra, o segundo refírese a aquel

público que realiza a visita e presta atención sen ningún tipo de obrigación,

facéndoo polo seu propio interese (Ham, 2013). Na seguinte táboa aprécianse con

máis claridade as diferenzas entre os dous tipos de público:

TÁBOA III DIFERENZAS ENTRE PÚBLICO “CATIVO” E PÚBLICO “NON CATIVO”

PÚBLICO CATIVO PÚBLICO NON CATIVO

É involuntario; está presente por obrigación.

Ten un horario fixado.

Supón ter unha recompensa externa.

Debe prestar atención.

Acepta unha linguaxe formal e académica.

Aínda que non lle interese a visita, fará un esforzo por prestar atención.

É voluntario.

Non ten un horario establecido.

Non espera ningunha recompensa externa.

Non ten que prestar atención se non quere.

Agarda un ambiente informal.

Deixará de prestar atención no momento no que a visita sexa aburrida.

Motivacións: - Notas académicas. - Certificados. - Diplomas. - Remuneración económica. - Posto de traballo.

Motivacións: - Interese. - Diversión. - Entretemento. - Enriquecemento. - Ocio.

Escenarios: Aulas. Cursos de preparación. Seminarios profesionais. Cursos requiridos para obter

algún permiso ou licenza.

Escenarios: Parques, museos, zoos, etc. Programas de educación non

formal.

Fonte: Ham, 2013: 13

Alén de todo isto relacionado co proceso interpretativo, hai que ter moi en conta

que a información que se transmita debe ser de calidade e baseada nun proceso

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

Páxina 29 de 181

de investigación, o cal, xunto co mencionado ata o de agora, é clave para que a

interpretación sexa efectiva; de aí que esta tarefa deba ser levada a cabo polos

especialistas pertinentes, sendo, polo tanto, un dos obxectivos da interpretación,

“comunicar o significado dos sitios patrimoniais a diferentes públicos a través dun

recoñecemento da súa significación, produto da documentación coidadosa do

patrimonio e as tradicións culturais que perduren a través dos métodos

científicos” (Manzini, 2011: 31).

Para unha boa interpretación, todo intérprete debe ter en conta os seguintes

principios (Tilden, 2006: 36)

1. Calquera interpretación que dalgunha forma non relacione o que se mostra ou

describa con algo que se atope na personalidade ou experiencia do visitante,

será estéril.

2. A información, tal cal, non é interpretación. A interpretación é revelación

baseada en información, aínda que son cousas completamente diferentes. En

cambio, toda a interpretación inclúe información.

3. A interpretación é unha arte, que combina outras moitas artes, sen importar

que os materiais que se presentan sexan científicos, históricos ou

arquitectónicos. Calquera arte pódese ensinar en certa forma.

4. O obxectivo principal da interpretación non é a instrución, senón a

provocación.

5. A interpretación debe intentar presentar un todo en lugar dunha parte, e debe

estar dirixida ao ser humano no seu conxunto, non a un aspecto concreto.

6. A interpretación dirixida aos nenos non debe ser unha dilución da

presentación aos adultos, senón que debe seguir un enfoque basicamente

diferente. Para obter o máximo proveito, precisará dun programa específico.

Outros autores tamén recolleron outros principios a maiores dos de Tilden. É o

caso dos profesores Larry Beck e Ted Cable, quen sumaron nove principios da

interpretación aos seis establecidos por Tilden, os cales se expoñen a continuación

(Morales, 2001: 53-54):

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

Páxina 30 de 181

Todo lugar ten a súa historia. Os intérpretes poden revivir o pasado para facer

que o presente sexa máis pracenteiro e que o futuro adquira maior significado.

As altas tecnoloxías poden revelar o mundo de maneiras novas e apaixonantes.

Sen embargo, a incorporación destas tecnoloxías aos programas interpretativos

debe realizarse con precaución.

Os intérpretes deben coidar a cantidade e calidade da información a presentar

(en canto á súa selección e precisión). Ben sintetizada e fundamentada nunha

boa investigación, a interpretación terá máis poder que un gran discurso.

Antes de aplicar deseños en interpretación, o intérprete debe coñecer as

técnicas básicas de comunicación. Unha interpretación de calidade

fundaméntase nas habilidades e nos coñecementos do intérprete, atributos

que se deben poder desenvolver de forma continua.

Os textos interpretativos deberían transmitir aquilo que aos lectores lles

gustaría coñecer, coa autoridade do coñecemento, e a humildade e

responsabilidade que iso implica.

Un programa interpretativo debe ser capaz de conseguir apoio –político,

financeiro, administrativo, voluntariado–, sexa cal sexa a axuda necesaria para

que o programa prospere.

A interpretación debería estimular as capacidades da xente e infundir un

desexo de sentir a beleza do seu arredor, para elevar o espírito e propiciar a

conservación daquilo que é interpretado.

Os intérpretes deben ser capaces de promover actividades interpretativas

óptimas, a través de programas e servizos ben concibidos e deseñados de

forma intencionada.

A paixón é o ingrediente indispensable para unha interpretación poderosa e

efectiva.

Dito isto, e considerando os quince principios da interpretación aquí mencionados,

pódese afirmar que unha boa interpretación é aquela que provoca no visitante as

ganas de querer aprender máis, ademais de coñecer as verdades que se esconden

detrás de calquera feito, sendo aínda máis importante que o visitante goce

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

Páxina 31 de 181

durante a súa visita e non que reteña unha serie de feitos dos que é probable que

se acabe esquecendo. E non debe centrarse nun só aspecto, senón que debe

contar a historia do sitio en todo o seu conxunto, tanto histórico como político ou

artístico, transmitindo así os valores culturais, sociais e medioambientais do lugar

(Manzini, 2011).

CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL

Páxina 32 de 181

CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO

Páxina 33 de 181

CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO

ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO

2.1. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO COMO ATRACCIÓN TURÍSTICA.

2.1.1. Introdución.

Unha vez feita a conceptualización de Patrimonio e Turismo Cultural, toca pasar ao

Turismo Arqueolóxico, obxecto de estudo do presente documento.

Ao igual que no primeiro capítulo, neste faise unha conceptualización do que é o

Turismo Arqueolóxico, ou Arqueoturismo, explicando as súas características. A

continuación, dedícase un espazo á análise de varios proxectos de turismo

arqueolóxico existentes noutros lugares, para comprobar así o traballo que

levaron a cabo no desenvolvemento deste tipo de turismo.

Finalmente, no último epígrafe do capítulo trátase brevemente a arqueoloxía

pública que, a pesares de non contar cunha ampla bibliografía, pode ser unha boa

ferramenta para transmitir a historia dos bens arqueolóxicos dunha forma máis

práctica e que implique máis a sociedade.

2.1.2. O Turismo Arqueolóxico. Conceptualización.

No primeiro punto deste proxecto, xa se mencionou que o patrimonio cultural

está formado por unha serie de bens, materiais e inmateriais, dentro dos que se

atopan tamén os bens arqueolóxicos. Polo tanto, pódese dicir que o turismo

arqueolóxico ou arqueoturismo é unha das modalidades existentes dentro do

Turismo Cultural (Manzato 2007).

Pero antes cómpre aclarar o concepto de arqueoloxía. Esta é unha disciplina que

estuda os procesos sociais a través dos seus restos materiais. Así, para o caso de

sociedades xa desaparecidas, como as prehistóricas, é a única forma de poder

facer unha análise social, ademais de ser unha forma de transmitir novos

coñecementos, tanto sobre as sociedades desaparecidas como sobre as que aínda

existen. Entón, afírmase que a arqueoloxía, xunto con outras disciplinas como a

paleontoloxía, por exemplo, xera coñecemento antropolóxico e histórico (Barreiro,

CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO

Páxina 34 de 181

2012), sendo o patrimonio arqueolóxico unha forma de xerar coñecemento sobre

os costumes e historia dos pobos (Domínguez, 2007).

En canto ao Turismo Arqueolóxico, segundo as Actas das II Jornadas de Desarrollo

Rural y Sostenibilidad, celebradas no concello de Iniesta (Cuenca), os días 25 e 26

de marzo de 2011, máis concretamente segundo o relatorio realizado pola

Profesora Doutora María del Carmen Poyato Holgado, titulado El turismo y el

patrimonio como motor de desarrollo rural, o concepto de Turismo Arqueolóxico

ou Arqueoturismo fai referencia ás viaxes realizadas por viaxeiros que buscan nos

conxuntos e xacementos arqueolóxicos, xa sexan históricos ou prehistóricos,

coñecer os lugares que foron ocupados por culturas antigas e poder experimentar

neses lugares experiencias únicas en relación coa arqueoloxía, posto que a súa

motivación é a paixón polo pasado (Poyato, 2011). Consiste no desprazamento de

visitantes aos denominados sitios arqueolóxicos, onde se poden atopar os restos

materiais de culturas antigas que son susceptibles de ser visitados (Manzato,

2007).

O Arqueoturismo precisa dunhas instalacións específicas que axuden aos

visitantes a ter unha mellor comprensión dos restos arqueolóxicos. É máis, este

tipo de turismo debe servir como un medio educativo a través do descubrimento

de novas experiencias. Por iso son fundamentais a correcta interpretación e a

presentación deste tipo de bens culturais, para así captar a atención e o interese

do visitante e asegurar a súa satisfacción e educación, integrando os recursos

arqueolóxicos dentro das rutas incluídas no Turismo Cultural. O papel de

intérprete é o de educador, capaz de acercar o visitante aos obxectos expostos e

intentar que vexa a súa vida cotiá reflectida nos vestixios arqueolóxicos

(Domínguez, 2007).

Para poder ofrecer unha boa interpretación é fundamental a información que se

obtén das escavacións. A través dos xacementos podemos ver cales son os

instrumentos e as estruturas construtivas que se empregaban, pero para coñecer

ben cal é o seu significado e a súa función é imprescindible a interpretación, pero

unha interpretación real que non leve aos visitantes a unha visión equivocada do

CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO

Páxina 35 de 181

lugar, de aí a importancia de que sexan especialistas os encargados de obter os

datos científicos para, posteriormente, tratar de transmitirllos da maneira máis

axeitada ao público, revelando significados ao mesmo tempo que se entretén,

provocando ao visitante a querer coñecer máis e que viva unha experiencia única

(Manzato, 2007).

E é aquí onde ten cabida o concepto de Territorio Museo de Manel Miró, que se

podería aplicar ao caso do turismo arqueolóxico por tratarse de proxectos

relativamente recentes, en comparación con outros relacionados co patrimonio

cultural. Este autor emprega este termo para poder responder á pregunta “Que

papel debe xogar o patrimonio cultural e natural nunha sociedade cambiante

como a nosa?” (Miró, 2000: 130). Para poder comprender o significado de

“Territorio Museo”, hai que ter claros os tres valores que o patrimonio pode

aportar á sociedade. Por un lado, o valor identitario, posto que un elemento

patrimonial dá unha imaxe ao territorio no que se localiza; é un símbolo de

identidade territorial. Por outro lado, o valor económico, xa que o patrimonio,

mediante a súa correcta explotación, pode crear emprego e negocio,

converténdose así nunha importante fonte de ingresos. Finalmente, o valor social,

por contribuír a posta en valor do patrimonio a unha mellor calidade de vida da

poboación no que a infraestruturas se refire. Así, o concepto de “Territorio

Museo” engloba estes tres valores que aporta o patrimonio (Miró, 2000; Padró,

2000).

Pero este novo concepto debe entenderse de dúas formas. Unha delas é o

concepto de “Territorio Museo” como un lugar físico, ao aire libre, onde existen

diferentes monumentos, itinerarios, etc. que, á súa vez, dá conta da vida cotiá dos

habitantes do territorio. Non se trataría, polo tanto, dun lugar delimitado, senón

dun lugar conformado por un conxunto heteroxéneo de bens culturais que

funcionan como un atractivo turístico (Leira, 2011). O outro dos significados de

“Territorio Museo” refírese á xestión do patrimonio, á existencia dunha estratexia

de interpretación na que se baseará a posta en valor do patrimonio.

CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO

Páxina 36 de 181

Polo tanto, o “Territorio Museo” busca aproveitar ao máximo os produtos que

ofrece o territorio, presentándoo como un elemento que ofrece unha paisaxe

integral con mostras orixinais e con construcións existentes, requirindo da

participación da sociedade e dos axentes económicos. E isto é o que nos ofrece o

turismo arqueolóxico: a presentación dos xacementos in situ, cos restos orixinais

que se conservan, que serven para dar a coñecer como era a vida nese lugar nun

pasado e, ao mesmo tempo, pode explicar por que certos aspectos son como son

na actualidade.

Os sitios arqueolóxicos e, en xeral, os sitios históricos, son uns dos principais

atractivos turísticos a nivel mundial. A súa afluencia de visitantes é cada vez maior,

pero hai que ter en conta os aspectos positivos e negativos que isto implica. Como

aspecto positivo, pódese dicir que, aínda sendo recursos fráxiles que se poden

deteriorar con facilidade, a popularidade que alcanzan os lugares arqueolóxicos fai

que estes teñan un grande potencial social, histórico, educativo e económico.

Pero, por outra parte, hai outros aspectos negativos, como o risco que existe de

que os xacementos poidan ser danados, chegando en ocasións a ter que pechalos

ao público de forma parcial ou total (Poyato, 2011). Polo tanto, realmente non

interesa, para a conservación dos bens, atraer o maior número de visitantes

posible, senón que o que se precisa é a visita dun número de persoas acorde ao

espazo dos sitios arqueolóxicos e á fraxilidade dos recursos (Manzato, 2007).

Para a poboación local, destaca o interese deste tipo de turismo debido ao seu

potencial económico, xa que a posta en valor destes recursos proporciona unha

serie de beneficios relacionados co aumento da ocupación hoteleira, da

restauración, da venda de souvenirs, etc., así como a creación de novos postos de

traballo, como é o caso de guías ou guías intérpretes.

Os beneficios obtidos polo Turismo Arqueolóxico non son só os que se acaban de

citar, senón que esta forma de turismo pode axudar á mellora do entorno e á

posta en valor doutros recursos da zona, xa sexan culturais ou naturais, que sirvan

como un complemento das visitas aos xacementos arqueolóxicos, ofrecendo unha

CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO

Páxina 37 de 181

experiencia aos visitantes moito máis completa e satisfactoria que, ao mesmo

tempo, contribuirá a un mellor desenvolvemento local.

Pero para poder explotar de forma turística o patrimonio arqueolóxico precísase

dunha axeitada programación, ao igual que para calquera outro tipo de ben

cultural incluído dentro do patrimonio, tendo en conta, principalmente, a

capacidade de carga que pode soportar o sitio para non resultar prexudicado

(Manzato, 2007). Esta programación deberá integrar os recursos naturais e

culturais, promovendo o desenvolvemento equilibrado e de tal maneira que non

resulte agresiva para os recursos en cuestión; basearase nos seguintes principios

(Padró, 2000):

A protección do patrimonio e da identidade local, tratando de presentar os

elementos arqueolóxicos garantindo a súa preservación, e empregando os

beneficios obtidos para mellorar o patrimonio.

A implicación dos poderes públicos na planificación, controlando os impactos

negativos que poida haber.

A participación da poboación local no seu desenvolvemento.

Lograr a mellora das condicións de vida da poboación.

Incidir nos aspectos relacionados coa formación, promovendo a creación de

novos empregos.

E todo isto tendo en conta, ademais, os intereses e motivacións do público, polo

que á hora de planificar é preciso, primeiro, coñecer que é o que hai en canto aos

recursos, ao contexto social, ao contexto económico, á demanda, etc. para, en

base a iso, establecer os criterios de actuación (Padró, 2000).

En definitiva, para poder levar a cabo proxectos de Turismo Cultural, dentro dos

que se incluirían tamén os de Turismo Arqueolóxico, é preciso levar a cabo unha

correcta planificación, tendo en conta o público ao que irá dirixido e tratando de

presentar os recursos como un todo, relacionándoos co entorno no que se sitúan,

e realizando unha interpretación axeitada, tendo en conta os principios da

interpretación que xa se mencionaron máis arriba neste mesmo documento

(véxase apartado 1.1.4. A transmisión do Patrimonio Cultural a través da

CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO

Páxina 38 de 181

interpretación). Se a planificación é a correcta, poderase incrementar o número de

visitantes, sempre que se consiga darlle un valor engadido á visita a través da

mellor busca de significados posible e de transmitir a información e o

coñecemento facendo que sexa un proceso educativo e, ao mesmo tempo,

entretido. Trataríase así dunha actividade dinámica en lugar de estática,

relacionando o turismo e a cultura co ocio e a comunicación, botando man, se

cabe, das novas tecnoloxías que cada vez máis atopan o seu lugar dentro do sector

turístico (Leira, 2013). Se, pola contra, a xestión é mala, e non hai unha liña de

actuación previamente establecida, tampouco se poderá consolidar a oferta de

turismo arqueolóxico, implicando así o fracaso da iniciativa (Morère e Jiménez,

2006).

2.1.3. Proxectos de Turismo Arqueolóxico levados a cabo noutros lugares.

Neste apartado coméntanse diferentes casos de turismo arqueolóxico, entre os

que se mencionan o Parque Arqueolóxico de Arte Rupestre de Campo Lameiro

(Pontevedra) e o Museo Arqueolóxico do Castro de Viladonga, en Castro de Rei

(Lugo), por seren algúns dos exemplos dentro da comunidade galega máis

próximos ao territorio que será obxecto de estudo neste documento e que, polo

tanto, poden ser útiles á hora de establecer un Plan Estratéxico de Turismo

Arqueolóxico en dito territorio.

Aínda así existen algúns exemplos fóra de Galicia que tamén poden servir como

exemplo, tanto sobre o que se debe facer como o que non se debe facer na

explotación dun sitio arqueolóxico para o turismo.

Así é o caso de Petra, un dos lugares

arqueolóxicos máis coñecidos do mundo e o

tesouro máis valioso de Xordania (como se

afirma na páxina web do sitio,

www.visitpetra.jo), que atrae turistas de todo

o mundo. Foron os Nabateos os que xa hai

máis de 2000 anos crearon esta cidade Fonte: Petra, one of 7 wonders (en línea)

http://visitpetra.jo/Gallery/PhotoGallery.aspx.

Consulta realizada o 02/08/2014.

CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO

Páxina 39 de 181

escavada entre escarpadas paredes de rocas.

O mantemento do Parque Arqueolóxico de Petra (PAP) realízase con recursos

financeiros procedentes dos presupostos do Estado, de axuda do exterior,

subvencións, donativos e dos beneficios que se obteñen da venda de entradas e

dos servizos prestados dentro do Parque. A encargada da xestión deste Parque é a

Autoridade de Turismo Rexional e Desenvolvemento de Petra, quen se encarga

das seguintes funcións (www.visitpetra.jo):

Xestión e conservación do Parque Arqueolóxico de Petra.

Desenvolvemento turístico.

Usos do solo.

Mellora das condicións socioeconómicas da comunidade local.

Desenvolvemento sostible da rexión.

A cuestión, neste caso, é a capacidade de carga do lugar, xa que estaba

establecida en 1.500 visitantes ao día, cifra que se viu aumentada tras a

popularidade adquirida polo lugar ao ser considerada como unha das sete

marabillas do mundo en 2007 (Emerick, 2012). Na actualidade, a media de

visitantes ao lugar está en 2.740, chegando ás veces ata os 5.000 visitantes por

día. Afírmase así a existencia dunha mala xestión, na que coexisten diferentes

plans estratéxicos que son contraditorios entre si. Polo tanto, isto implica un

deterioro do lugar, xa que a superación da capacidade de carga supón a alteración

das condicións do entorno (Emerick, 2012), que fan que os diferentes recursos se

vexan danados, ata tal punto de poder causar o peche das visitas.

Outro exemplo de mala xestión do patrimonio

arqueolóxico confórmao a Cova de Lascaux

(www.lascaux.culture.fr), un sistema de covas

en Dordoña (Francia) con importantes mostras

de arte rupestre e paleolítica. Foi descuberta en

1940 por catro adolescentes. Tras os traballos

precisos para poder ser visitada, a Cova ábrese Fonte: Lascaux: Licornio http://www.lascaux.culture.fr/#/fr/mediatheque.xml/17 Consulta realizada o 02/08/2014.

CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO

Páxina 40 de 181

ao público en 1948. Pero a afluencia de visitantes é tan grande que se supera a súa

capacidade de carga, ao igual que no caso anterior. O excesivo número de

visitantes causou o deterioro do solo da Cova, ademais de danar as pinturas

rupestres debido ao dióxido de carbono que exhalaban os visitantes (Manzato,

2007), de aí que en 1963, a Cova fose pechada ao público para que os expertos

puidesen arranxar os danos causados. Por este motivo, entre 1972 e 1983

traballouse na creación dunha réplica a tamaño natural dos dous sectores

principais das covas, para así seguir dando a coñecer estas mostras arqueolóxicas

ao público. Obsérvase aquí, polo tanto, outro caso de deterioro dos recursos por

un excesivo número de visitantes.

No outro país veciño, en Portugal, tamén se conta con algún exemplo de Turismo

Arqueolóxico. Destaca o Campo Arqueológico de Mértola (www.camertola.pt),

situado no lugar que leva o seu mesmo nome, pero neste caso por ser un exemplo

de desenvolvemento sostible, co proxecto “Mértola – Vila Museu”, un museo no

que se vive o patrimonio. Quizais isto sexa así pola implicación de todos os

técnicos que participaron neste proxecto, comprometidos coa divulgación do

mesmo e dando a maior importancia aos recursos educativos (Domínguez, 2007).

Este proxecto comezou a finais dos anos setenta, co obxectivo de implicar á

poboación nas actividades de desenvolvemento local para conseguir que se

identificaran co seu territorio. Así foi que o Campo Arqueolóxico de Mértola

recibiu en 1989 o Prémio Nacional de Conservação da Natureza e do Património

Histórico-Cultural; en 1990 o Prémio Nacional para o melhor Plano de Salvaguarda

para um núcleo histórico e en 1998 recibiu a Medalha de Mérito Cultural.

O éxito deste proxecto debeuse non só ás publicacións científicas, senón tamén á

musealización dun gran traballo arqueolóxico, o que xunto cunha correcta

divulgación nunha linguaxe intelixible por todos supuxo o seu éxito. Así, recibe

máis de 25.000 visitantes por ano, atraídos por un proxecto dinámico que implicou

á poboación local e que ofrece un traballo de calidade.

CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO

Páxina 41 de 181

Xa a nivel nacional, é de mencionar a Cova de Altamira. Situada na rexión central

de Cantabria, nos límites dos municipios de Santillana del Mar e Reocín

(museodealtamira.mcu.es), actualmente conta cun percorrido case lineal de 270

metros de lonxitude. Na entrada atópase o xacemento arqueolóxico e a sala de

polícromos, seguidos da Gran Sala, para rematar cunha estreita galería de difícil

acceso que conta, ao igual que o resto da cova, con pinturas e gravados.

O descubrimento deste xacemento foi feito por Modesto Cubillas, cara o ano

1868, comunicándollo a Marcelino Sanz de Sautuola, quen visitou a Cova por

primeira vez en 1875. Tras facer algunha publicación sobre o que alí se atopaba,

sen contar co entendemento das súas formulacións por parte dos prehistoriadores

do momento, este xacemento arqueolóxico foi sumido no esquecemento. Pero en

1902, o francés E. De Cartailhac publicou "Les cavernes ornées de dessins. La

grotte d'Altamira, Espagne. Mea Culpa d'un sceptique", admitindo o valor orixinal

da Cova de Altamira. Foi aquí cando este achado foi recoñecido universalmente,

sendo incluído na Lista de Patrimonio da Humanidade en 1985, por ser unha

mostra única do xenio humano e dunha civilización desaparecida.

O número de visitantes medraba cada ano, sendo preciso restrinxir o acceso a este

ben arqueolóxico e adoptar un estrito programa de conservación. Os

desprendementos que se produciron hai 13.000 anos obstruíran a entrada,

conseguindo así que o interior mantivese unha alta estabilidade climática que

favoreceu a conservación da arte rupestre. Pero esta situación cambiou no

momento do seu descubrimento. O feito de intercambiarse aire co exterior

(implicando cambios de temperatura e humidade), de construír muros, camiños e

instalacións eléctricas e as visitas do inmenso número de persoas que se

achegaban alí desestabilizaron o ambiente da cova, afectando negativamente á

arte rupestre.

Entre os anos 1997 e 2001 leváronse a cabo unha serie de medidas preventivas

para poder controlar os riscos que o mal uso do solo e a contaminación ambiental

CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO

Páxina 42 de 181

podían causar: suprimíronse camiños rurais, instalacións gandeiras, desviáronse a

estrada e o acceso ao Museo.

Na actualidade, a Cova de Altamira está pechada ao público. No ano 2012 púxose

en marcha o Programa de Investigación para a Conservación Preventiva e Réxime

de Acceso á Cova de Altamira, da man da Secretaría de Estado de Cultura do

Ministerio de Educación, Cultura e Deporte (MECD), co obxectivo de determinar o

impacto que a acción humana pode ter sobre os gravados, para decidir a

posibilidade ou non de compatibilizar a conservación coas visitas á cova e levar a

cabo un plan de conservación preventiva.

Nun comunicado de prensa feito polo Ministerio de Educación, Cultura e Deporte

o 14 de xuño de 2013, informábase de que, segundo as conclusións extraídas dos

traballos realizados ata aquel momento, podíase confirmar que as pinturas de

Altamira non estaban en perigo e que evolucionaban segundo o propio proceso

natural da cova, aínda que era pronto para poder decidir se esta podería abrirse

de novo ao público.

Espérase que en setembro de 2014 os expertos entreguen o informe final das

conclusións deste programa.

En Galicia tamén se dispón de exemplos de proxectos de Turismo Arqueolóxico.

Un deles é o Museo Arqueolóxico do Castro de Viladonga (www.aaviladonga.es),

en Castro de Rei (Lugo). Este xacemento representa o castro característico do

Noroeste, con varias murallas e foxos, dous aterrazamentos e unha grande

acrópole. É aquí onde se atopan a maioría

das construcións descubertas ata o

momento (vivendas, almacéns, edificios

sociais, etc.)

As escavacións neste sitio comezaron en

1972, realizándose en tres períodos

CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO

Páxina 43 de 181

diferentes, ata o ano 2010. No ano 2012 iniciáronse as tarefas de

acondicionamento, coa limpeza do xacemento e a restauración dos restos máis

danados, para rematar no ano 2013 coa colocación dos paneis informativos.

O Museo do Castro de Viladonga ten como finalidade a conservación e a

divulgación destes bens, para o cal conta con catro salas accesibles para o público.

Outro dos exemplos galegos é o Parque Arqueolóxico de Arte Rupestre de Campo

Lameiro (www.paar.es), en Pontevedra. Este foi creado pola Consellería de

Cultura, Educación e Ordenación Universitaria da Xunta de Galicia co obxectivo de

xerar un modelo de xestión integral que contribúa á conservación, investigación e

difusión dos petróglifos de Galicia. Trátase dun dos máis destacados conxuntos de

arte rupestre ao aire libre de Europa.

Aquí, o patrimonio cultural e a paisaxe están totalmente integrados, podendo

disfrutar de máis de tres quilómetros de lonxitude que inclúen áreas de descanso,

fontes e unha gran variedade de petróglifos nos que se poden observar

importantes exemplos dos gravados rupestres galegos. Tamén conta coa

recreación dun pequeno poboado de hai 4.000 anos, que conta con cabanas e

medios de almacenamento feitos do mesmo material que antigamente, para

ofrecerlle unha recreación aos visitantes o máis fiel posible, trasladando o pasado

ao presente.

CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO

Páxina 44 de 181

Este caso en concreto, o de Campo Lameiro, será tratado máis en profundade no

capítulo III (apartado 3.6), xa que será o exemplo a seguir na elaboración do plan

estratéxico de turismo arqueolóxico para o concello de Carnota.

Estes dous exemplos galegos, ao igual que outros moitos, trátanse de museos ao

aire libre. A este respecto, pódese destacar o Museo Skansen, en Estocolmo

(www.skansen.se), primeiro museo ao aire libre do mundo, fundado en 1891, que

se compón de 150 casas e granxas de distintas épocas e partes do país. Nel

pódense observar diferentes animais da fauna sueca, disfrutar da comida do país,

escoitar concertos e ver como eran as actividades tradicionais dos artesáns do

territorio, entre outros elementos. Unha boa maneira de percorrer parte da

historia de Suecia.

Observamos, ata o de agora, só algúns exemplos de patrimonio arqueolóxico

explotado como recurso turístico, nalgúns dos casos ben xestionado e noutros,

pola contra, causando o deterioro dos bens. Así, unha vez máis, vese como é

fundamental levar a cabo unha correcta e planificada xestión deste tipo de

recursos para sacar o mellor proveito sen prexudicar os recursos.

2.1.4. Arqueoloxía pública: outra forma de dar a coñecer o patrimonio.

A arqueoloxía pública non é un tema que se tratase amplamente ata hai

relativamente pouco tempo; pero nos últimos anos producíronse cambios moi

significativos ao respecto. Por unha parte, o querer coñecer as experiencias e as

percepcións sobre o mundo no pasado a través dos restos que nos quedan no

presente experimentou un aumento, o cal se ve demostrado pola existencia dun

maior número de publicacións sobre este tema. Por outra parte, tamén se

incrementou o interese por dar a coñecer a arqueoloxía dunha forma significativa

e accesible para un público máis amplo (Grima, 2002). Isto, en certo modo, deu

unha maior importancia ao papel social que se lle atribúe á arqueoloxía, por

considerar que todo o mundo ten dereito a coñecer os significados do pasado.

Ademais disto, tamén se lle dá relevancia a que os grupos locais opinen sobre o

tema, xa que nalgúns documentos políticos recoñécese a necesidade de consultar

CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO

Páxina 45 de 181

coa comunidade local á hora de planificar as paisaxes e os lugares arqueolóxicos,

como é o caso do Convenio Europeo de Paisaxes (European Landscape

Convention) que, por exemplo, no seu artigo 1 (apartado c) afirma que “por

obxectivo de calidade paisaxística entenderase, para unha paisaxe específica, a

formulación, por parte das autoridades públicas competentes, das aspiracións das

poboacións no que concirne ás características paisaxísticas do seu entorno”.

É de destacar tamén a promulgación de leis noutros países que recollen o dereito

das persoas con algunha incapacidade a acceder aos recursos públicos, incluíndo

os referentes ao turismo cultural, tendo como obxectivo que as visitas a museos

arqueolóxicos consigan facer que os seus visitantes teñan experiencias

significativas aprendendo a relacionar as experiencias propias cos obxectos do

pasado (Grima, 2002), tal e como recollía un dos principios de Freeman Tilden

sobre a interpretación do patrimonio, comentado anteriormente.

Pero a arqueoloxía pública aínda vai más alá dunha arqueoloxía accesible para

todos; no que se centra a arqueoloxía pública é na participación da poboación

local nos traballos de descuberta dos xacementos. A pesares de que sobre esta

parte concreta da arqueoloxía non existe demasiada bibliografía, as súas orixes

remóntanse ao ano 1972, cando nos parques nacionais de Estados Unidos se

comunica a intención de integrar ás comunidades locais co patrimonio para

reforzar a súa identidade (Almansa, 2011; Salerno, 2013).

En Europa, a idea de Arqueoloxía Pública difería da americana. Tamén se

consideraba a Arqueoloxía como unha boa maneira de amosar a identidade dos

pobos e dos territorios, pero coa diferenza de que se considera que vai moito máis

alá da comunidade local. Así comezaron a extraerse relacións que fixeron ver a

Arqueoloxía Pública como unha forma de estudar o vínculo entre arqueoloxía e

sociedade (Almansa, 2011).

Entón, unha definición do concepto de Arqueoloxía Pública podería ser “se a

arqueoloxía trata de crear un coñecemento novo dende o estudo dos restos

materiais de sociedades pasadas, a Arqueoloxía Pública estuda todas as relacións

CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO

Páxina 46 de 181

entre dita arqueoloxía e a sociedade contemporánea co ánimo de mellorar a

coexistencia entre ambas e lograr un entendemento xeneralizado do valor e uso

da arqueoloxía” (Almansa, 2011: 90), sendo significativa por ser unha actividade

social que abarca diferentes contextos que, a través das interpretacións do

pasado, dá sentido a parte do presente (Salerno, 2013). Así, o que se pretende é

relacionar a unha comunidade co seu patrimonio material e inmaterial, facendo

que sexa partícipe dos procesos de investigación arqueolóxica (Ayán et al., 2011).

Aínda así, en España, as ideas da Arqueoloxía Pública non se poden implantar da

mesma maneira que noutros países por motivos legais. Tanto as leis do solo e da

propiedade no noso país, así como a protección da ampla variedade de bens

patrimoniais dos que se dispón fai que a forma de actuar varíe duns países a

outros (Almansa 2011). Deste xeito, en España, a participación en proxectos

arqueolóxicos está bastante limitada, xa que en moitas comunidades é difícil

integrar á sociedade nos traballos arqueolóxicos, habendo, en ocasións, casos de

tal secretismo que en lugar de dar a oportunidade de participar aínda afasta máis

á comunidade local deses proxectos (Almansa, 2011).

Os obxectivos que persigue a Arqueoloxía Pública son a integración de todos os

axentes implicados, unha racionalización dos recursos tendo en conta as

necesidades da comunidade local e da comunidade científica e, por suposto, a

integración da sociedade na investigación arqueolóxica, de maneira que se darían

a coñecer moito mellor os restos do pasado e valoraríase de forma máis positiva o

traballo arqueolóxico (Almansa, 2011). En liñas xerais, a arqueoloxía pública o que

busca é a comunicación, difusión e divulgación social da actividade arqueolóxica e

o coñecemento científico xerado por esta, ofrecéndolle á sociedade coñecer o

pasado da mesma maneira que o fan os arqueólogos (Ayán et al., 2011).

Pero isto, en Galicia, non é así na maioría dos casos. Na nosa comunidade, os

profesionais do sector defenden unha arqueoloxía pública só para os arqueólogos,

destacando que o 90% dos casos das intervencións arqueolóxicas están en mans

de directores que apenas ofrecen información á prensa (Ayán et al., 2011).

CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO

Páxina 47 de 181

Así, en Galicia cóntase máis ben cunha comunicación académica entre os

profesionais do sector que consideran que a divulgación é máis propia de museos

e aulas didácticas (Ayán et al., 2011; Almansa, 2011).

Desta maneira, afírmase que, no caso de Galicia, a arqueoloxía pública como

medio de divulgación do patrimonio arqueolóxico non é o habitual; de certa

maneira vese isto por parte dos arqueólogos como unha forma de intrusismo

profesional. Aínda así, existen algúns exemplos de arqueoloxía pública na

comunidade galega, tal e como se verá máis adiante neste documento,

concretamente no desenvolvemento do estudo de caso para o Concello de

Carnota.

CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO

Página 48 de 181

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 49 de 181

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO

ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

3.1. INTRODUCIÓN.

Este capítulo é o comezo do desenvolvemento do Plan a realizar.

Nunha primeira parte faise a contextualización do concello de Carnota, referente

aos aspectos xeográficos e históricos do mesmo.

A continuación, establécense os obxectivos xerais que se pretenden alcanzar con

este Plan para, en base a eles, como se verá no desenvolvemento do mesmo, fixar

os obxectivos específicos que se esperan lograr a través das diferentes accións

implantadas.

De seguido, indicaranse cales son as fases que deben compoñer un Plan deste

tipo, especificando en que consiste cada unha delas.

Finalmente, para rematar este capítulo introdutorio ao Plan Estratéxico de

Turismo Arqueolóxico para o Concello de Carnota, analízase o caso do Parque

Arqueolóxico de Arte Rupestre de Campo Lameiro, en Pontevedra, coa finalidade

de comprobar as accións levadas a cabo no mesmo para a súa correcta

explotación como recurso turístico.

3.2. CONTEXTUALIZACIÓN DA ÁREA OBXECTO DE ESTUDO.

3.2.1. Entorno xeográfico.

O concello de Carnota, situado na provincia da Coruña e na coñecida Costa da

Morte, está formado por cinco parroquias: Lariño, Lira, O Pindo, San Mamede e

Santa Comba de Carnota.

Limita ao norte co concello de Dumbría, a través da desembocadura do Río Xallas

e o Monte Pindo, ao sur co concello de Muros, ao leste coa Serra de Outes e ao

oeste co Océano Atlántico.

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 50 de 181

Carnota é o punto de transición entre as Rías Altas e as Rías Baixas. Desde a Punta

de Caldebarcos, onde comeza a chamada Costa da Cabra, ata O Pindo, o relevo

forma unha das paisaxes máis sorprendentes de Galicia. Os montes de O Pindo

esténdense entre a desembocadura do Río Xallas e Valdebois, sendo o punto máis

alto o de Monte Pindo (627m).

Na parte sur predominan as praias, sendo a de Carnota, con case sete quilómetros

de lonxitude, a máis longa de Galicia. Parte deste espazo natural está protexido

dentro da Rede Natura 2000.

3.2.2. Contexto histórico.

A historia de Carnota remóntase a épocas moi antigas, tal e como amosan as súas

pedras e petróglifos. Na Idade Media, este concello foi propiedade dos Condes de

Trastámara e os Condes de Lemos, formando parte do condado de Carnotum.

Coas Revoltas Irmandiñas do século XV, as fortalezas do municipio foron

derribadas. Foi no século XVII cando se comezou a articular un núcleo que é onde

na actualidade se atopa a capital municipal: Carnota.

Os séculos XIX e XX estiveron caracterizados polos mesmos acontecementos que

sucederon nos restantes lugares da Costa da Morte: a invasión napoleónica, a

guerra civil e a ditadura, ocasionando a emigración da poboación a destinos de

América, primeiro, e Europa, despois.

3.3. OBXECTIVOS XERAIS.

Cando se desenvolve un Plan Estratéxico de Turismo para un municipio, o seu

obxectivo principal é planificar as actividades que se van a levar a cabo para o

desenvolvemento turístico sostible no mesmo, tendo en conta os intereses de

todos os actores implicados: Administración Local, Administración Autonómica,

Administración do Estado, hoteis, restaurantes, outras empresas de servizos,

organizacións turísticas e asociacións (empresarios, mozos, mulleres...). No caso

dun municipio, como o turismo repercute na poboación e nos seus recursos, o

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 51 de 181

lóxico é que este tipo de Plans sexan dirixidos pola Administración Local (Álvarez,

2001).

O Turismo Arqueolóxico é un tipo de turismo que, polo de agora, está moi pouco

(ou nada) explotado no concello de Carnota. Os recentes achados descubertos

neste territorio fan crer na posibilidade de poder comezar a traballar nun proxecto

de Turismo Arqueolóxico que consiga ser un atractivo máis deste lugar para

provocar o desprazamento de visitantes ata el. Deste xeito, como obxectivos

xerais do Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico para o Concello de Carnota

cítanse:

Analizar o potencial que o Turismo Arqueolóxico pode ter no concello de

Carnota como recurso que promova o desprazamento de viaxeiros ata el.

Establecer as pautas necesarias para levar a cabo un desenvolvemento

axeitado das actividades que permitirán, posteriormente, que, tanto os

visitantes como a poboación local, poidan coñecer a historia de hai centos de

anos a través dos diferentes xacementos arqueolóxicos.

Lograr un desenvolvemento socioeconómico que permita o incremento da

calidade de vida da poboación local (afirmando ao mesmo tempo a súa

identidade), a satisfacción dos visitantes e uns altos niveis de mellora na

consecución e protección dos bens patrimoniais.

A continuación, no seguinte apartado, defínense cada unha das partes que debe

incluír o Plan.

3.4. PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO.

3.4.1. Xustificación.

A xustificación da elaboración dun Plan Estratéxico de Turismo obedece a

múltiples razóns.

Por unha parte, o feito de que o turismo sexa unha importante fonte de ingresos

para o territorio no que se practica é un dos motivos polos que se considera

necesaria a súa planificación. Ademais, repercute directamente noutros sectores,

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 52 de 181

como na pesca, a agricultura, a artesanía, o transporte, etc., xa que o turismo é

unha actividade multisectorial (Inskeep, 2001).

Por outra parte, cunha correcta xestión do turismo pódese contribuír á

conservación e restauración dos diferentes recursos, xa sexan naturais, históricos,

arqueolóxicos, etnográficos, etc. Todos eles precisos para que a actividade

turística teña éxito (Inskeep, 2001).

A inexistencia dun control e dunha boa xestión do turismo pode causar danos nos

diferentes recursos. Por exemplo, no caso dos sitios arqueolóxicos, as visitas

incontroladas aos xacementos poden ter como consecuencia un deterioro dos

mesmos (Inskeep, 2001). Por iso, afírmase que no ámbito turístico é preciso levar

a cabo unha correcta planificación e xestión, a cal debe garantir un

desenvolvemento sostible, de maneira que os recursos turísticos, sexan do tipo

que sexan, supoñan beneficios para a sociedade actual, pero sen que isto afecte

negativamente á súa utilización no futuro, podendo ser transmitidos ás xeracións

futuras.

No desenvolvemento dun Plan Estratéxico de Turismo deben participar todos os

actores relacionados co turismo, co obxectivo de obter os máximos beneficios

posibles que a práctica do turismo supón para o territorio, reducindo ou evitando

repercutir negativamente no mesmo (Álvarez, 2001).

3.4.2. Fases que compoñen o Plan:

Un Plan deste tipo debe desenvolverse en cinco partes ben definidas que, á súa

vez, se poden agrupar en dúas fases: o diagnóstico (as catro primeiras partes) e o

prognóstico (a última parte). A continuación, defínense cada unha delas, que

conforman as dúas fases mencionadas (Álvarez, 2001):

3.4.2.1. Diagnóstico.

Determinación das características socioeconómicas e demográficas. Deste

xeito pódese coñecer a relevancia dos sectores económicos da zona, facendo

fincapé no sector servizos. Débese analizar a poboación e a súa evolución, as

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 53 de 181

idades, o xénero, a formación, a organización, os sectores ocupacionais, os

sectores profesionais, etc.

Análise da oferta turística dispoñible, tanto en recursos como en servizos.

Consiste na realización dun inventario de recursos turísticos e da infraestrutura

de servizos (hoteis, restaurantes, oficinas de información, infraestruturas de

comunicación, etc.).

Análise da demanda turística, real e potencial: perfil do turista que nos visita,

número de turistas, idade, xénero, procedencia, motivación, actividades,

satisfacción, etc.

Conclusións do diagnóstico. Unha vez que se obtén a información dos tres

apartados anteriores, procédese a facer unha conclusión sobre a situación que

caracteriza o territorio, expoñendo tanto as debilidades como as oportunidades

existentes no municipio, reflectíndoas nunha análise DAFO da área.

3.4.2.2. Prognóstico.

Unha vez feita a fase de diagnóstico e coñecendo as características do territorio de

actuación, éntrase na fase de desenvolvemento do Plan Estratéxico. Propóñense

os obxectivos específicos que se perseguen, centrados, fundamentalmente, na

conservación dos bens para a transmisión dos recursos turísticos ás xeracións

futuras. Para lograr os obxectivos específicos débense definir (Álvarez, 2001):

Estratexias de desenvolvemento.

Programas que agrupen esas estratexias.

Accións para definir os programas.

Actividades a desenvolver para cada acción.

Funcións de cada unha delas.

Axentes sociais implicados.

Programación.

3.5. METODOLOXÍA EMPREGADA PARA A ELABORACIÓN DO PLAN.

3.5.1. Introdución.

A metodoloxía empregada para cada unha das partes do Plan foi a seguinte:

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 54 de 181

Para a análise socioeconómica e demográfica, obtívose a información de

fontes estatísticas, como o INE e o IGE.

Para a análise da oferta, consultouse a información que proporcionan páxinas

web específicas, como a de Turgalicia, e a páxina web do Concello de Carnota.

Para a análise da demanda e do perfil do turista, empregouse a información

facilitada pola oficina de información turística do Ézaro, no concello de

Dumbría.

Con todos estes datos faise unha conclusión da fase de diagnóstico atendendo

ás debilidades e oportunidades do territorio, expresadas nunha análise DAFO.

A partir dos datos anteriores, especialmente da análise DAFO, definíronse as

estratexias e programas para o desenvolvemento do Plan.

Para o caso da oferta, ademais de consultar a información que ofrecen as

diferentes páxinas web sobre o territorio, así como algún documento escrito,

tamén se desenvolveron dúas técnicas de investigación cualitativa para coñecer o

estado e a situación do Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota, posto que é un

recurso existente na zona que aínda non está moi explotado: a observación

participante e as entrevistas en profundidade.

Coa observación participante, preténdese analizar a situación actual do Museo,

coñecer os recursos arqueolóxicos dos que se dispón e comprobar todo o

relacionado co desenvolvemento turístico en canto ao estado, información e

conservación dos bens. Coas entrevistas en profundidade, búscase averiguar a

opinión de certas persoas que coñecen este Museo para axudar á proposta das

melloras precisas para o desenvolvemento deste recurso arqueolóxico.

A estrutura destas dúas técnicas de investigación cualitativa explícase nos

seguintes epígrafes.

3.5.2. Investigación de carácter cualitativo.

O turismo é unha actividade complexa que é capaz de producir cambios sociais e,

xunto coa investigación social, son claves nos procesos de transformación da

sociedade (Gutiérrez et al., 2007). É por esta razón pola que non se pode

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 55 de 181

comprender as sociedades modernas sen turismo nin investigación: observar o

turismo é observar á sociedade (Gutiérrez et al., 2007).

A necesidade de investigar en turismo débese a múltiples razóns: prever os seus

efectos, coñecer as motivacións e comportamentos dos turistas, determinar as

súas necesidades... Deste xeito, as entidades encargadas da xestión do turismo

poderán, cos datos obtidos da investigación, levar a cabo formas de turismo

respectuosas co medio ambiente, por exemplo, permitindo, ao mesmo tempo, a

ordenación da actividade turística coa finalidade de reducir os seus efectos

negativos e conseguir máis beneficios (Gutiérrez et al., 2007).

Na investigación cualitativa non existe unha só realidade obxectiva e única, senón

que existen moitas realidades formadas polas diferentes visións e interpretacións

do mundo que teñen as persoas. Así, o traballo do investigador debe estudar as

relacións que se producen entre esas persoas, tratando de comprender o

observado a través do estudo da linguaxe, a comunicación simbólica, as intencións

e as motivacións que se producen da interacción entre os observados (Gutiérrez et

al., 2007).

Antes de pasar á explicación das técnicas cualitativas coméntanse, de forma xeral,

as características da investigación cualitativa (Gutiérrez et al., 2007):

A investigación cualitativa concibe a investigación como un proceso global,

aberto e flexible. Aínda que exista un guión de partida por parte do

investigador, probablemente este revisará e reformulará os supostos teóricos

iniciais, por ser abertos á crítica e á modificación.

Existe unha relación directa entre o observador e o observado, relación

determinada pola necesidade de comprensión, xa que o observador pode

participar no contexto social, familiar, laboral, etc. do observado.

O obxecto de estudo constrúese a partir das diferenzas de todas as

interpretacións, de maneira que todas elas sexan amosadas na investigación.

Outras características da investigación cualitativa son, segundo Álvarez-Gayou, as

seguintes (Álvarez-Gayou, 2003: 23-28):

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 56 de 181

É indutiva. Os investigadores parten dos datos, non recollen datos para avaliar

modelos.

O estudo realízase como un todo. É dicir, as persoas e os escenarios

considéranse como un todo e non como variables independentes.

Os investigadores interactúan cos seus informantes de forma natural e non de

maneira intrusiva.

A investigación faise nun entorno real e non en escenarios creados

especificamente para a investigación.

Inténtase comprender ás persoas no seu contexto, tratando de ver a realidade

como elas a ven, sen rexeitar ningunha perspectiva.

Non se dá nada por entendido; as cousas vense como se estiveran a ocorrer por

primeira vez.

Todos os escenarios merecen ser estudados.

A continuación, explícanse en concreto as dúas técnicas de investigación cualitativa

empregadas no presente documento: a observación participante e as entrevistas

en profundidade.

3.5.2.1. Observación participante.

3.5.2.1.1. Definición.

Para comezar a tratar o tema da observación participante, pódese partir

dicindo que é unha técnica que se utiliza fundamentalmente na antropoloxía e

na socioloxía e que consiste nun seguimento observacional dos obxectos e

suxeitos investigados no seu contexto cotián. O investigador vai anotando dun

xeito rigoroso e sistemático toda a información que extrae da realidade que

estuda, e a partires dela formula as súas consideracións e conclusións.

Polo tanto, a observación participante o que busca é coñecer o comportamento

do ser humano no seu entorno, pero dende un punto de vista subxectivo,

tendo en conta a distancia cultural e social (Guasch, 2002). Tamén implica a

participación, xa que o investigador debe participar no grupo social para levar a

cabo a investigación, tendo que ser sutil para non ser enganado e coñecer as

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 57 de 181

súas características culturais para adaptarse a el; é dicir, ten que coñecer as

normas que rexen nese grupo para poder adaptarse á realidade social do

mesmo (Guasch, 2002) e pasar desapercibido. Así, pódese dicir que a

observación participante require que (Gutiérrez et al., 2007):

O investigador participe na vida cotiá das persoas que observa.

Empregar diversas técnicas de obtención da información e da análise.

Reflexionar sobre o observado para, a partir dos resultados, poder concretar

novos camiños de investigación e novas formas de busca da información.

3.5.2.1.2. Xustificación.

No caso do presente traballo, coa observación participante preténdese coñecer

o potencial turístico do Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota, posto que será

o tema central do Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico para dito concello.

Así, a través desta técnica e realizando varias visitas in situ aos xacementos,

pódense detectar as deficiencias e as potencialidades do Museo para, en base a

elas, propoñer as accións de mellora no Plan Estratéxico e converter este

espazo nun recurso turístico atractivo.

A información que se quere obter coa observación participante é relativa ao

acceso e desenvolvemento óptimo da actividade deste Museo. Por unha parte,

determinar, coas visitas in situ, as barreiras, sexan do tipo que sexan, que

poidan impedir o acceso a algunha persoa. Por outra parte, búscase

información sobre o coñecemento que existe sobre este recurso no entorno do

municipio, preguntando á poboación local, oficinas de información turística e

consultando diferentes páxinas web, para valorar se a promoción e a

información ofrecida sobre el é correcta e suficiente.

Os resultados da técnica de observación participante serán tratados no

seguinte capítulo (véxase apartado 4.5.3. Diagnóstico do Museo a través da

Observación Participante).

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 58 de 181

3.5.2.1.3. Vantaxes e desvantaxes.

O feito de poder acercarse á realidade social, amosándoa tal e como é, sen

modificala e permitindo coñecer o punto de vista da comunidade implicada é

unha das vantaxes que ofrece a técnica cualitativa da observación participante.

Pero, por outra parte, tamén se atopan algúns límites cando se trata de

investigar aquilo que non é observable de forma directa (Valles, 1997), tendo

que acudir a outras técnicas, como a entrevista en profundidade, para poder

coñecer máis sobre o tema en cuestión.

Na seguinte táboa, concrétanse as vantaxes e desvantaxes da técnica da

observación participante:

3.5.2.1.4. Estrutura da observación participante.

No caso do Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota, empregouse a técnica da

observación participante para obter información acerca do estado dos

diferentes xacementos e da información e promoción que se fixo e está a facer

sobre o mesmo. Esta técnica dividiuse en catro partes:

TÁBOA IV

VANTAXES E DESVANTAXES DA OBSERVACIÓN PARTICIPANTE

VANTAXES DESVANTAXES

Resulta útil cando se sabe pouco

dos fenómenos a estudar.

É apropiada cando existen

diferentes puntos de vista entre

os observados.

É eficiente cando o que se estuda

é algo que, normalmente, non se

amosa ao público (actividades

ilegais, delincuencia...).

Permite contrastar o que se di ou

escribe co que se fai.

Da a posibilidade de volver

definir a investigación a medida

que se van obtendo resultados.

Cando o que se investiga non é

observable directamente é preciso

recorrer a outras técnicas, como a

entrevista en profundidade ou os

cuestionarios.

Os comportamentos que non son

públicos quedan fóra da investigación.

Existencia de sesgos debido á

natureza indirecta da información por

parte dos observados e a situacións

que non están contextualizadas o

suficiente, debendo recorrer ao uso

de documentos e outras técnicas de

investigación cualitativa.

Elaboración propia.

Fonte: Valles, 1997.

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 59 de 181

Introdución. Nesta parte introdutoria realízase unha presentación da área

de investigación (describindo brevemente cada un dos xacementos que

compoñen o Museo) e establécense os obxectivos que se pretenden

conseguir a través da observación participante.

Pre-observación. Nela concrétase a información existente sobre o Museo.

Esta información divídese en tres apartados:

Información a través das páxinas web sobre o tema en cuestión.

Información proporcionada a través da chamada telefónica realizada ao

Concello de Carnota e de correos electrónicos ás persoas encargadas das

visitas e xestión do Museo.

Descrición do entorno virtual sobre o Museo Arqueolóxico.

Observación in situ. Consiste na análise do Museo, atendendo á sinalización

(tanto para chegar ao Museo como para desprazarse dentro del) e ao estado

dos xacementos.

Conclusións. Finalmente, realízase unha valoración dos resultados obtidos a

través desta técnica de investigación cualitativa para, posteriormente,

propoñer as accións de mellora consideradas oportunas para este Museo

Arqueolóxico.

O desenvolvemento desta técnica corresponde ao seguinte capítulo (véxase

apartado 4.5.3. Diagnóstico do Museo a través da Observación Participante).

3.5.2.2. Entrevistas en profundidade.

3.5.2.2.1. Definición.

A entrevista é unha técnica de investigación cualitativa, unha conversación que

ten unha estrutura predeterminada e a finalidade de profundar sobre un tema

dende as perspectivas da persoa entrevistada (Baez y Pérez de Tudela, 2009;

Álvarez-Gayou, 2003).

Como características desta técnica destacan o feito de ser un diálogo cara a

cara entre o entrevistador e o entrevistado, estruturado arredor dunhas

preguntas que o primeiro fai ao segundo, obtendo así a información que lle vai

aportando contidos (Baez y Pérez de Tudela, 2009).

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 60 de 181

3.5.2.2.2. Xustificación.

Como ben se acaba de mencionar no apartado anterior, a entrevista ten como

finalidade profundar sobre un tema en concreto. Deste xeito, para o caso do

Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota, decidiuse empregar a técnica da

entrevista en profundidade, ademais da observación participante, para coñecer

a opinión de expertos sobre o tema e ter en conta as súas interpretacións á

hora de propoñer as melloras pertinentes dentro do Plan Estratéxico de

Turismo Arqueolóxico para o Concello de Carnota.

3.5.2.2.3. Vantaxes e desvantaxes.

Ao igual que a técnica da observación participante, a da entrevista en

profundidade tamén presenta as súas vantaxes e desvantaxes, as cales se

dispoñen na seguinte táboa:

TÁBOA V VANTAXES E DESVANTAXES DA ENTREVISTA EN PROFUNDIDADE

VANTAXES DESVANTAXES

Ao non ser preguntas pechadas, permite obter gran cantidade de información dos entrevistados.

Permite facer aclaracións por parte do entrevistador.

Facilita a comprensión dos resultados obtidos a través doutras técnicas.

Permite acceder á información que sen a intermediación dun entrevistador sería difícil de conseguir.

É unha técnica que se prefire antes que outras pola súa intimidade e comodidade, xa que algunhas persoas prefiren non compartir opinións cun grupo e non require de desprazamentos.

Consome máis tempo por entrevistado, tanto na súa realización coma no tratamento da mesma.

Presenta problemas de fiabilidade e validez, xa que a información transmitida depende tamén da situación da entrevista e da actuación do entrevistador e do entrevistado.

Non permite a observación directa dos lugares onde se desenvolve, senón que os espazos son rememorados por parte do entrevistador.

Ao ser entrevistas individuais, non se aproveitan os beneficios que pode supoñer a entrevista en grupo en canto á interacción entre os membros do mesmo para obter información.

Elaboración propia. Fonte: Valles, 1997.

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 61 de 181

3.5.2.2.4. Estrutura das entrevistas en profundidade.

Esta técnica de investigación cualitativa tamén require unha planificación

previa. Segundo Álvarez-Gayou, estas entrevistas desenvólvense en sete partes

(Álvarez-Gayou, 2003: 110):

Selección do tema. Obviamente, o primeiro é escoller o tema e formular o

obxectivo da entrevista antes de comezala.

Deseño da entrevista. Unha vez escollido o tema, deséñanse cada unha das

partes que implicará a realización da entrevista, tendo en conta sempre os

obxectivos que se pretenden conseguir en canto á obtención de

información.

Entrevista. No desenvolvemento da entrevista precísase partir dun guión e

ter unha actitude reflexiva do coñecemento que se pretende obter.

Transcrición. A información obtida a través da entrevista debe transcribirse

ao papel coa finalidade de ser analizada.

Análise. Decídese cal das interpretacións obtidas a través da entrevista é a

máis axeitada.

Verificación. Valórase a fiabilidade da información obtida, de maneira que o

estudo a través das entrevistas sexa coherente co obxectivo da

investigación.

Preparación do informe. Redáctase un informe final sobre o estudo, nunha

linguaxe que facilite a súa lectura.

O desenvolvemento desta técnica corresponde ao seguinte capítulo (véxase

apartado 4.5.4. Diagnóstico do Museo a través das entrevistas en

profundidade).

3.6. O CASO DO PARQUE ARQUEOLÓXICO DE ARTE RUPESTRE DE CAMPO

LAMEIRO (PONTEVEDRA).

3.6.1. Introdución.

O Parque Arqueolóxico de Arte Rupestre, situado no municipio galego de Campo

Lameiro, na provincia de Pontevedra, merece especial atención por ser un dos

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 62 de 181

máis importantes conxuntos de arte rupestre de Galicia (Rey et al., 2004). Foi

creado dentro do programa da Rede Galega de Patrimonio Arqueolóxico (en

diante RGPA) coa finalidade de crear unha conciencia de respecto de cara ao

patrimonio cultural.

Este municipio é considerado como a “capital de arte rupestre galega” por ser o

lugar onde se concentra o maior número de petróglifos de Galicia, con maior

variedade de motivos, paneis con composicións máis complexas e os exemplos

máis destacados (Rey et al., 2004).

Analizadas as características socioeconómicas deste territorio, o municipio, de

carácter rural, sufriu un deterioro progresivo do seu sistema produtivo entre

1960 e 1996, a causa dunha poboación cada vez máis envellecida, unha elevada

porcentaxe de inactividade e a dificultade de atopar traballo por parte dos máis

novos. Así, o Parque Arqueolóxico viuse como unha oportunidade de poder

mellorar esa situación (Rey et al., 2004). Son tres os motivos principais polos que

se decidiu crear este Parque Arqueolóxico no municipio de Campo Lameiro:

1) Como se acaba de dicir, concentra o maior número de gravados da

comunidade que son mostra dos motivos propios dos petróglifos galegos.

2) Anteriormente, xa foran realizadas tarefas de acondicionamento dalgúns

gravados para poder ser expostos ao público, fundamentalmente rozar a

vexetación, preparar camiños e sinalizar os conxuntos dos gravados. Pero o

abandono das tarefas de mantemento dificultou a identificación dos

gravados por parte dos visitantes, facilitando así actuacións vandálicas.

Xustificábase, entón, a necesidade de crear un proxecto interpretativo da

área que, por unha parte, facilitase a visita ás xentes que se desprazasen ata

ela e, por outra, diminuíse os actos de vandalismo.

3) O Parque Arqueolóxico era unha oportunidade de dinamizar o municipio

social e economicamente, sendo esta idea apoiada pola poboación local.

Ademais, a situación estratéxica desta localidade facilitaba aínda máis a posta

en marcha deste proxecto. Estar situado no Eixo Atlántico que atravesa

Galicia de norte a sur, fai que a maioría da poboación galega estea a, máis ou

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 63 de 181

menos, dúas horas de camiño deste municipio, feito que facilita o regreso ao

lugar de orixe no mesmo día. Por outra parte, tamén se atopa moi próximo

ao mercado turístico de sol e praia das Rías Baixas, polo que a visita a este

Parque Arqueolóxico pode funcionar como unha actividade complementaria

para os practicantes dese tipo de turismo.

A continuación, explicaranse, de forma xeral, as accións realizadas para a posta

en marcha deste Parque Arqueolóxico de Arte Rupestre de Campo Lameiro.

3.6.2. Actuacións para a recuperación dos escenarios.

Para poder lograr a recuperación dos distintos escenarios que conforman este

Parque Arqueolóxico foi preciso levar a cabo as tarefas de avaliación e diagnose

da área, que se explican a continuación (Rey et al., 2004).

3.6.2.1. Avaliación e diagnose.

O traballo de arqueólogos, conservadores, enxeñeiros, sociólogos e arquitectos

foi fundamental na realización dos estudos realizados para coñecer en detalle o

estado da área na que se localiza o Parque e os recursos naturais e patrimoniais

que nel se atopan.

Estes estudos permitiron obter os seguintes resultados (Rey et al., 2004):

As mostras de arte rupestre que se encontraban neste Parque eran

excepcionais. A seguinte acción a realizar sería precisar os datos de

localización e a descrición de cada unha das rocas con gravados, así como

determinar as amezas existentes para a súa conservación para levar a cabo

actuacións para evitalas.

A integridade destes elementos arqueolóxicos estaba ameazada, tanto polos

efectos da erosión natural como pola acción humana, xa que se observou que

case todas as estación sinalizadas presentaban surcos remarcados feitos polos

visitantes.

O Parque situábase nun territorio ben conservado. A pesares de que a maleza

impedía a correcta visualización dos exemplos de arte rupestre, unha vez que

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 64 de 181

o entorno estivese limpo os impactos visuais serían menores e poderíanse

corrixir con máis facilidade.

Identificar os principais riscos que ameazaban a posta en marcha do proxecto,

coa consecuente determinación das seguintes accións para mellorar a

situación:

Crear un réxime de protección do Parque a través do reforzamento da súa

protección legal, declarándoo como Ben de Interese Cultural con categoría

de Zona Arqueolóxica.

Dispoñer da propiedade dos terreos, levando a cabo expedientes

administrativos co fin de obter esa propiedade.

Reducir a degradación do conxunto de petróglifos que se agravaba polo

feito de destinar estes terreos ao cultivo de árbores para a súa posterior

tala, o cal implicaba un aumento da maleza que, en consecuencia, impedía

a conservación dos restos arqueolóxicos debido á alta probabilidade de

incendios que supoñía. Por este motivo, optouse por modificar a cuberta

vexetal.

3.6.2.2. Recuperación dos escenarios.

Unha das accións para a recuperación dos escenarios foi, como xa se dixo, a

modificación das especies vexetais que caracterizaban este espazo, optando por

unha vexetación final baixa que non danase os restos e permitise a súa

contemplación e que substituíse ás especies de eucalipto e acacia que non tiñan

ningún valor ambiental. Pola contra, si se mantiveron outras especies, como a do

pino, aínda que se reduciu a súa densidade por hectárea para que non se

impedise a correcta presentación dos petróglifos (Rey et al, 2004).

3.6.3. Infraestruturas do Parque Arqueolóxico.

Para conseguir que o Parque Arqueolóxico de Arte Rupestre cumpra coas

funcións de protexer, documentar, investigar e interpretar os gravados

existentes no territorio foi preciso a creación dunhas infraestruturas que serán

explicadas a continuación (Rey et al., 2004).

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 65 de 181

3.6.3.1. Centro de Interpretación e Documentación.

O Centro de Interpretación e Documentación de Arte Rupestre (en diante CIDAR)

ten unha función educativa e informativa, no que se pretende, nunha linguaxe

apropiada para o público non especializado, dar a coñecer o contexto histórico e

ambiental que caracteriza a arte rupestre no noroeste peninsular. Ademais, nel

atoparase toda a información que se obteña sobre a arte rupestre, de maneira

que sirva así de apoio á investigación que ten lugar arredor desta manifestación

cultural (Rey et al., 2004).

3.6.3.2. Albergue.

O albergue é unha infraestrutura situada nas inmediacións do Parque

Arqueolóxico e os seus obxectivos son (Rey et al., 2004: 67):

Crear unha instalación que lles ofreza aos mozos actividades de lecer

relacionadas co desenvolvemento de actividades propias do Parque

Arqueolóxico.

Proporcionar experiencia na realización de traballos propios de estudo e

investigación da arte rupestre, tales como documentación, rexistro, etc.

Facilitar os coñecementos precisos para iniciar a andadura no emerxente

universo da xestión de proxectos culturais.

Con esta infraestrutura o que se busca é optimizar o funcionamento normal do

CIDAR. Durante os meses de verán, empregaríase o albergue para dar

aloxamento a aqueles mozos voluntarios procedentes de distintos puntos de

Europa que participan nos traballos arqueolóxicos relacionados,

fundamentalmente, coa recuperación patrimonial e ambiental.

Fóra dos meses de verán, poderíase aproveitar a súa existencia para ofrecer

cursos formativos a aqueles que desexen dedicarse á xestión da cultura e o ocio

ou ofrecer prácticas sobre Arqueoloxía para estudantes e titulados que busquen

complementar a súa formación. Tamén servirá para facilitar o aloxamento aos

investigadores que establezan a súa base operativa no entorno do Parque

Arqueolóxico.

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 66 de 181

3.6.3.3. Exposicións.

Para levar a cabo o proxecto expositivo establecéronse catro fases (Rey et al.,

2004):

Recollida de datos e ideas previas: un grupo de profesionais encargouse da

captación e recompilación da información e documentación para,

posteriormente, realizar unha análise crítica e desenvolver a liña argumental

da exposición. Elaborouse, así, unha memoria de contidos na que se recolle a

estrutura do percorrido expositivo do Parque.

Plan director: neste documento defínense as necesidades, características e

dimensións das instalacións, equipamentos, actividades e servizos.

Anteproxecto: a partir do plan director, redáctase unha serie de

documentación conceptual, gráfica, técnica, procedimental e económica.

Proxecto expositivo: refírese ao deseño do conxunto temático, á distribución

conceptual e espacial dos distintos sectores, ás características estéticas e ás

necesidades en canto a instalacións e servizos.

A visita ao Parque comeza no aparcamento, que está situado nunha cota inferior

do terreo, garantindo así unha fácil conexión ao camiño que leva á recepción

exterior do Centro de Interpretación. No edificio, atópase unha recepción

interior dende onde se pode acceder a todos os espazos de uso público (Rey et

al., 2004).

A visita ao Centro comeza nunha instalación multimedia denominada Corazón de

Rede, que é unha introdución do que se pode experimentar durante a visita.

Dende esta área, accédese ao espazo expositivo propiamente dito. Nel poderán

adquirirse as claves interpretativas para poder aproximarse tanto á arte rupestre

galega como ao contexto social e ambiental que a caracterizaba no seu momento

e que, posteriormente, permitirán realizar un percorrido satisfactorio polo

Parque (Rey et al., 2004).

O seguinte punto do percorrido constitúeo a área anexa ao Centro de

Interpretación, coa que se pretende darlle ao visitante unha experiencia

gratificante, lúdica e didáctica. Os elementos desta área que forman parte do

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 67 de 181

discurso explicativo e que serven para complementar o visto no espazo

expositivo interior son cinco (Rey et al., 2004):

Petróglifos: son os principais elementos da visita; toda a infraestrutura

expositiva ten por obxecto facilitar o seu coñecemento e comprensión.

Camiños: articulan o percorrido que, segundo o fío do discurso narrativo, unen

os diferentes petróglifos e áreas significativas da paisaxe.

Miradoiros: situados en determinados puntos do Parque, permiten

experimentar boas panorámicas visuais, tanto do interior do Parque como da

paisaxe, coa axuda da información que ofrecen os paneis informativos.

A aldea da Idade do Bronce: é a recreación dunha pequena aldea da Idade de

Bronce que, por un lado, servirá para comprender os procesos construtivos na

fase de investigación e, por outro, será o espazo onde se desenvolvan a gran

maioría das actividades educativas.

Cercados: son pequenas intrusións de propiedade particular situadas no monte

comunal. Antigamente, eran empregados para encerrar o gando pero, dende

que esta actividade deixou de practicarse na zona, os cercados destináronse ao

cultivo forestal, fundamentalmente do eucalipto. Para a visita, son elementos

que facilitan a orientación do visitante e, ademais, a súa configuración permite

incluír no seu interior instalacións que sirvan para relaxar a atención do

visitante e amenizar o percorrido da visita.

3.6.3.4. Observatorio permanente.

Posto que a finalidade do Parque Arqueolóxico é a protección, divulgación,

investigación e xestión da arte rupestre, é preciso que exista un observatorio

permanente. No caso de Campo Lameiro, para este fin atópase o observatorio

permanente na planta alta do CIDAR, a área de investigación-documentación.

Deste xeito, facilítase a infraestrutura necesaria para o desenvolvemento de

actividades de investigación e documentación, nun espazo restrinxido,

permitindo o acceso tan só ao persoal do centro e aos investigadores, no que

existe tamén un laboratorio no que desenvolver as fases de traballo relacionadas

co procesado da arte rupestre (Rey et al., 2004).

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 68 de 181

É tamén na parte superior do Centro onde se atopa a biblioteca, ofrecendo a

posibilidade de acceder á bibliografía de calquera aspecto relacionado coa arte

rupestre. Conta cun espazo de consulta no que, cos distintos niveis de acceso

que se establezan, poderase acceder a unha base de datos na que se integre

toda a información relacionada cos petróglifos de Galicia. De forma contigua á

biblioteca, atópase un espazo no que se gardan os arquivos definitivos da

información: calcos sobre papel e polietileno, material fotográfico e

planimétrico, copias de seguridade en soporte informático, etc. (Rey et al.,

2004).

3.6.4. Comunicación e promoción.

Para que o Parque Arqueolóxico teña éxito foi preciso elaborar un plan de

difusión dos seus obxectivos e de promoción para chegar ao maior número de

persoas posible. Para iso, houbo que traballar en varios aspectos (Rey et al.,

2004):

Estudos do público potencial. Antes de efectuar calquera plan de

comunicación, é necesario coñecer a quen irá dirixido, analizando o entorno

social, económico e cultural do público obxectivo. Posto que a arte rupestre ten

unha capacidade de atracción importante, o Servizo de Arqueoloxía encargouse

de analizar as fontes que podían axudar a valorar os distintos segmentos de

mercado sobre os que traballar.

Plan de comunicación. Antes de abrir as instalacións ao público, realizouse un

plan de comunicación que ofrecese aos futuros visitantes unha explicación

pormenorizada da oferta cultural do parque, para xerar así unha serie de

expectativas que puideran verse satisfeitas unha vez realizada a visita ao

Parque. Este plan de comunicación foi dirixido, especialmente a:

Veciños, para implicalos na promoción, por supoñer este Parque unha

contribución á dinamización social e económica da comarca.

Profesionais do periodismo e da cultura, por seren quen de crear

opinión e de transmitir información entre a poboación.

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 69 de 181

Políticos e funcionarios das distintas administracións, xa que para poder

realizar unha correcta xestión é preciso a cooperación institucional.

Profesionais da arqueoloxía, museos, historia e arquitectura, por ser os

encargados de impulsar o proxecto.

Comunidade escolar, posto que dela dependerá, en gran medida, o

funcionamento do Parque, tendo que transmitirlle o coñecemento

sobre o mesmo.

Operadores turísticos que poidan incluír a visita a este Parque dentro

dos percorridos que organicen pola zona.

Empresarios, porque estes, coas súas inversións na comarca, contribúen

á dinamización social e económica, xerando infraestruturas no sector

que poden beneficiar directamente ao Parque.

A mellor forma de ofrecer o coñecemento axeitado a estes colectivos é a

través de visitas guiadas feitas por persoal especializado no tema e que ofreza

unha correcta presentación da arte rupestre e dos traballos feitos e por facer

neste Parque, realizando unha entrevista aos participantes unha vez rematada

a visita para coñecer as súas opinións acerca deste proxecto.

Plan de actividades. Co plan de actividades articúlanse as accións para dar a

coñecer o Parque Arqueolóxico, que neste caso son catro:

Visitas a través dun percorrido único, cun mesmo discurso explicativo

que implica a visita do CIDAR, en primeiro lugar e, a continuación, a

visita pola área anexa, como xa se mencionou máis arriba (véxase

apartado 3.6.3.3. Exposicións).

Talleres cos que realizar actividades en profundidade sobre un tema

concreto relacionado con algúns dos contidos da exposición, implicando

a participación e interpretación do visitante.

Cursos, seminarios e conferencias orientados, principalmente, ao

persoal especializado, aínda que tamén conta cunha ampla aceptación

entre o público non especializado, pero que ten grande interese por

todo o relacionado cos petróglifos.

CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA

Páxina 70 de 181

Exposicións que, contando cunha boa planificación, poden axudar a

dinamizar o CIDAR e incitar ao visitante a volver cando sexan renovados

os seus contidos, para o que será preciso que se realicen exposicións

temporais.

Plan de publicacións. Con esta forma de comunicación, pretende darse a

coñecer información, por unha parte, de carácter científico e técnico e, por

outra, de carácter divulgativo:

Para o ámbito científico, a través de monografías sobre a arte rupestre,

memorias das actuacións realizadas ou catálogos do Parque, por

exemplo.

Para o ámbito divulgativo, a través de guías sobre a interpretación do

Parque, de coleccións de materiais didácticos do mesmo e de temas

relacionados coa arte rupestre. Inclúense aquí tamén os folletos e

publicacións que sirvan para a promoción do Parque e para darse a

coñecer.

Todo o mencionado neste apartado trata de amosar, de forma xeral, as accións

realizadas no Parque Arqueolóxico de Arte Rupestre de Campo Lameiro que,

aínda que só sexa sobre diferentes estacións de petróglifos, pode servir de base

para a elaboración do Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico para o Concello

de Carnota, o cal se comeza a desenvolver nos dous capítulos seguintes.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 71 de 181

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE

ESTUDO

4.1. INTRODUCIÓN.

Este capítulo dedícase ao desenvolvemento da primeira fase da elaboración do

Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico para o Concello de Carnota.

En primeiro lugar, determínanse as características socioeconómicas da área de

Carnota para, posteriormente desenvolver a oferta e a demanda turísticas da

mesma. Por unha parte, analízase toda a oferta de patrimonio cultural, natural e

os recursos gastronómicos, festas e romarías que caracterizan a zona. De seguido,

móstrase unha relación dos establecementos de aloxamento e restauración, así

como doutros servizos relacionados co sector turístico que se poden atopar no

territorio. Remátase o epígrafe correspondente á oferta turística cunha

caracterización da infraestrutura de comunicación do municipio así como unha

breve referencia á oficina de información turística.

Por outra parte, farase unha caracterización do perfil do visitante que chega a esta

zona, coa finalidade de coñecer o público, real e potencial, que pode verse atraído

polos recursos arqueolóxicos do concello de Carnota e traballar sobre iso no Plan

Estratéxico de Turismo Arqueolóxico.

Unha vez rematada a análise da oferta e a demanda, continúase co estudo do

Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota, ao que, aínda que forma parte da oferta,

se lle dedica un epígrafe completo por ser un dos puntos clave do Plan Estratéxico

e para o cal se empregaron as técnicas da observación participante e da entrevista

en profundidade, que se desenvolven en dito apartado.

Para finalizar esta fase de diagnóstico, procédese á redacción das conclusións da

mesma, incluíndo unha análise DAFO do concello de Carnota coas debilidades,

ameazas, fortalezas e oportunidades que caracterizan o municipio e as cales serán

claves para a orientación do Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 72 de 181

4.2. DETERMINACIÓN DAS CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÓMICAS.

Segundo datos do Instituto Galego de Estatística (IGE), a poboación total do

concello de Carnota no ano 2013 era de 4.504 persoas, sendo máis numeroso o

grupo de entre 16 e 64 anos, cun total de 2.598 persoas. Na seguinte táboa poden

observarse os datos referentes á evolución da poboación por sexo e grupos de

idade durante os últimos catro anos:

Como se observa na táboa, é maior o número de mulleres que o de homes en

calquera dos grupos de idade, nos que se foi producindo un lixeiro descenso da

poboación en relación cos anos anteriores, exceptuando o grupo de menos de 16

anos nas mulleres, que se viu levemente aumentado en 2011 con respecto a 2010.

O grupo de máis de 64 anos foise incrementando tanto en homes como en

mulleres, a excepción destas últimas, que en 2013 reducíronse en número en

relación aos anos anteriores.

Nos seguintes gráficos pódese apreciar a diferenza entre o número de homes e

mulleres (GRÁFICA I), así como o grupo de idade maioritario con respecto ao total

da poboación, o grupo de 16 a 64 anos (GRÁFICA II), ambas gráficas referentes ao

ano 2013:

TÁBOA VI EVOLUCIÓN DA POBOACIÓN POR SEXO E GRUPOS DE IDADE DE 2010 A 2013 2010 2011 2012 2013

HOMES MULLERES HOMES MULLERES HOMES MULLERES HOMES MULLERES

Menos de 16

214 176 212 184 203 167 195 164

16-64 1520

1477

1466

1433

1359

1331

1314

1284

Máis de 64

620

897

635

904

636

909

646

901

TOTAL 2354 2550 2313 2521 2198 2407 2155 2349 Fonte: INE e IGE.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 73 de 181

A principal actividade da poboación é a pesca, base do sector produtivo local. As

industrias de transformación e cría de peixe son de grande importancia na

economía local, na que tamén ten un peso importante o turismo.

195

1314

646

164

1284

901

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

Menos de 16 16-64 Máis de 64

Homes

Mulleres

359

2598

1547 Menos de 16

16-64

Máis de 64

GRÁFICA II

TOTAL DA POBOACIÓN POR GRUPOS DE IDADE NO ANO 2013

GRÁFICA I

NÚMERO DE HABITANTES POR SEXO E GRUPOS DE IDADE NO ANO 2013

Fonte: elaboración propia a partir dos datos do IGE

Fonte: elaboración propia a partir dos datos do IGE

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 74 de 181

As estatísticas tamén amosan o número de persoas paradas no último ano, sendo

o sector servizos, dentro do cal se inclúe o sector turístico, o máis afectado, con

209 parados dun total de 407, ou sexa, máis da metade dos parados, segundo

datos do IGE, dos que 12 pertencen ao grupo de menos de 25 anos e o resto, 395,

aos grupos de máis anos.

Na seguinte táboa e no seguinte gráfico pódese observar o número de parados

por sector de actividade no ano 2013, no que se aprecia con diferenza como son

maiores os datos relativos ao sector servizos, seguido da construción e a industria:

34

68

84

209

13

AGRICULTURA

INDUSTRIA

CONSTRUCIÓN

SERVIZOS

SEN EMPREGO ANTERIOR

Fonte: elaboración propia a partir dos datos do IGE

TÁBOA VII NÚMERO DE PARADOS POR SECTOR DE ACTIVIDADE NO ANO 2013

AGRICULTURA

INDUSTRIA

CONSTRUCIÓN

SERVIZOS SEN EMPREGO

ANTERIOR HOMES 18 22 73 71 5

MULLERES 15 46 11 138 8

TOTAL 34 68 84 209 13 Fonte: IGE

GRÁFICA III

NÚMERO DE PARADOS POR SECTOR DE ACTIVIDADE NO ANO 2013

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 75 de 181

4.3. ANÁLISE DA OFERTA TURÍSTICA.

Dentro da oferta turística de Carnota, podemos distinguir entre recursos

turísticos, establecementos de aloxamento e restauración e outras empresas

relacionadas co ocio e o turismo, así como infraestruturas de comunicación. De

seguido explícanse cada un destes apartados.

4.3.1. Recursos turísticos.

Os recursos turísticos que caracterizan a esta zona pódense dividir en recursos

culturais, naturais, gastronómicos, festas e romarías.

4.3.1.1. Patrimonio cultural.

Dentro do patrimonio cultural de Carnota, segundo datos de Turgalicia, destacan

o conxunto do hórreo e o pombal de Carnota e o hórreo e o pombal de Lira. O

hórreo de Carnota é o monumento máis representativo do municipio,

considerado como o máis grande de Galicia xunto co de Lira e o de Araño

(Rianxo).

Por outra parte, esta vila conta con numerosos cruceiros e varias igrexas,

destacando a Capela de San Gregorio, a Igrexa de San Mamede e a Igrexa de

Santa Comba de Carnota.

Dentro deste tipo de patrimonio son de destacar os recursos arqueolóxicos,

sinalando a existencia do Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota; en concreto

trátase de cinco petróglifos, un castro (o de Mallou) e unha fortificación (a de

Torre dos Mouros). Este Museo será tratado máis adiante (véxase apartado 4.5.

O Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota).

No ANEXO I (p. 161) faise unha clasificación de todo o patrimonio cultural de

Carnota segundo os datos de Turgalicia.

4.3.1.2. Patrimonio natural.

O patrimonio natural desta zona está formado por unha grande variedade de

praias, destacando a praia de Carnota, con case sete quilómetros de lonxitude,

como a máis grande de Galicia. Existen numerosas praias nesta zona e, cabe dicir

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 76 de 181

que, aínda que teñen nomes diferentes, todas conforman a denominada praia de

Carnota.

Por outra parte, tamén son de destacar o Monte Pindo e o Monte e Lagoa de

Louro, ambos incluídos na Rede Natura 2000, así como as paisaxes que se poden

observar dende os diferentes puntos da Senda Verde, ruta que se pode realizar

por pistas forestais situadas no alto dos diferentes municipios do concello, onde

se atopan algúns miradoiros e dende os cales se pode admirar a beleza que

caracteriza a esta zona.

No ANEXO II (p.164), faise unha clasificación de todo o patrimonio natural de

Carnota segundo os datos de Turgalicia.

4.3.1.3. Recursos gastronómicos, festas e romarías.

Como recursos gastronómicos, os produtos típicos desta zona non difiren dos

demais produtos característicos dos restantes municipios da Costa da Morte,

sendo de especial interese o peixe e o marisco capturado nesta zona e que dá

tan boa sona a toda esta área.

En canto ás festas e romarías, destacan neste municipio a Festa das Dolores, a

Festa de Nosa Señora dos Remedios (Lira), a Festa de San Clemente (O Pindo), e

a Festa de San Mamede.

No ANEXO III (p.166) inclúese unha lista das festas patronais do Concello

segundo os datos ofrecidos na súa páxina web.

4.3.2. Oferta de aloxamento.

Consultada a información que ofrece Turgalicia, rexístranse no concello de

Carnota un total de vinte establecementos de aloxamento: un hotel de dúas

estrelas, un albergue, tres apartamentos turísticos, nove pensións, catro

vivendas turísticas e dúas casas de turismo rural.

No ANEXO IV (p.167) inclúese unha táboa de todos estes establecementos

mencionados, segundo os datos ofrecidos por Turgalicia.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 77 de 181

4.3.3. Oferta de restauración.

Ao igual que cos datos sobre o aloxamento, no Concello de Carnota sitúanse sete

restaurantes. No ANEXO V (p.168) poden comprobarse cales son estes

restaurantes segundo os datos de Turgalicia.

4.3.4. Outros servizos turísticos.

Á hora de falar doutros servizos turísticos, non se rexistran outras empresas

relacionadas co sector neste concello. Aínda así, existen noutros lugares

próximos empresas relacionadas co turismo activo que traballan noutros puntos

da Costa da Morte e que poden ser un bo medio para crear unha oferta

complementaria aos recursos existentes no concello de Carnota. Estas empresas

son as seguintes:

Buceo Finisterre (Fisterra): con ela pódense realizar inmersións na Ría de

Corcubión, no entorno das Illas Lobeiras e nas inmediacións do Cabo Fisterra.

Rutas Turísticas Fisterra (Fisterra): ofrece un servizo de rutas turísticas

personalizadas por Fisterra e a Costa da Morte.

Cruceros Fisterra (Fisterra): ofrece rutas en barco polas inmediacións do Cabo

Fisterra.

Atlantis Adventure Turismo Activo S.L. (Cee).

Naturaleza Radical S.L. (Mazaricos).

Naturmaz (Mazaricos).

Estas tres últimas son empresas de turismo activo coas que poder realizar

diferentes actividades na natureza.

4.3.5. Infraestruturas de comunicación.

En canto ás infraestruturas de comunicación, as estradas a través das que se

pode acceder ao municipio de Carnota son tres:

A AC-550, dende Cee, en dirección Muros.

Dende Santiago de Compostela, a N-55 ata enlazar coa AC-400, para continuar

pola AC-550 ata Carnota.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 78 de 181

Dende A Coruña, a AG-55 ata Carballo para continuar pola AC-400 en

dirección Carnota.

En canto á distancia ata as principais cidades da Comunidade, o Concello de

Carnota atópase a 98,6 quilómetros da Coruña, a 66,5 quilómetros de Santiago

de Compostela e a 143 quilómetros de Vigo, cidades que ademais contan cos

aeroportos existentes en Galicia, así como coas principais estacións de autobuses

e de tren.

4.3.6. Oficina de Información Turística.

A Oficina de Información Turística do Concello de Carnota non permanece aberta

durante todo o ano, o cal se comprobou in situ durante a realización da

observación participante. Só está aberta durante os meses de verán,

concretamente xullo e agosto, pero nada máis que en horario de mañá, pois, no

presente ano, só se dispón para esa oficina dunha persoa encargada da atención

ao visitante, durante todos os días da semana deses dous meses.

Isto indica que durante o resto do ano, os visitantes que chegan a este concello

non poden recibir información turística no mesmo, tendo que acudir a outras

oficinas próximas, como a de Muros ou, se se dirixen en dirección Fisterra, a do

Ézaro (concello de Dumbría).

4.4. ANÁLISE DA DEMANDA E DO PERFIL DO TURISTA.

Dado que a Oficina de Información Turística de Carnota só está aberta uns

determinados meses do ano, decidiuse consultar os datos da demanda turística

na oficina do Ézaro, situada no concello de Dumbría, que limita con Carnota. Son

datos válidos igualmente, posto que os visitantes que chegan a Carnota son os

mesmos ou similares aos que visitan o Ézaro e o resto da Costa da Morte.

Ademais diso, esta oficina permanece aberta durante todo o ano, de maneira

que os datos facilitados poden dar unha boa visión do tipo de visitante que chega

a esta zona.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 79 de 181

Deste xeito, e segundo os datos facilitados pola técnico en turismo de dita

oficina, durante o ano 2013 pasaron polo municipio do Ézaro arredor de 16.000

persoas, destacando así un incremento no número de visitantes no presente ano

con respecto a 2013, pois no que vai do 2014 ata o mes de agosto xa se

rexistraron estas cifras de visitantes.

Por outra parte, é de destacar que os meses de maior afluencia turística no ano

2013 foron os da época estival, concretamente os meses de xuño, xullo, agosto e

setembro, así como o mes de abril, por coincidir coa celebración da Semana

Santa.

En canto ao tipo de turistas que se achegan a estas terras, son as viaxes en grupo

as que máis visitantes traen a través de excursións programadas. Dentro destes

grupos, son de destacar as visitas de escolares durante os meses de abril e maio,

así como os grupos da terceira idade durante os meses de marzo, abril, maio,

outubro e novembro.

A maioría dos visitantes son galegos, pero tamén se recibiron turistas

procedentes, fundamentalmente, do resto de España e de Europa. A nivel

nacional, entre as Comunidades Autónomas emisoras de turistas destacan

Madrid, Cataluña, País Vasco e Andalucía, mentres que os principais lugares de

procedencia, a nivel europeo, son Reino Unido, Francia, Alemaña e Italia.

Segundo a información solicitada por parte dos visitantes, os seus principais

intereses foron o miradoiro do Ézaro e a Fervenza de dito municipio, que destaca

por ser, o Río Xallas, o único río que desemboca en forma de cascada no mar.

Ademais diso, o máis solicitado foi información sobre onde comer, sobre as rutas

do Camiño de Santiago que pasan por esta zona, o Monte Pindo e a posibilidade

de realizar rutas de sendeirismo por esta área, así como outra información máis

xeral sobre que outros recursos visitar nos diferentes puntos da Costa da Morte.

Dedúcese así que, de forma xeral, os visitantes séntense atraídos por esta zona

polos recursos relacionados coa natureza dos que dispón, así como pola súa ben

coñecida gastronomía.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 80 de 181

4.5. O MUSEO ARQUEOLÓXICO ABERTO DE CARNOTA.

4.5.1. Descrición

O concello de Carnota, ademais dos recursos turísticos que se veñen de

mencionar, conta cun importante patrimonio arqueolóxico que inclúe a

fortificación de Torre dos Mouros, o Castro de Mallou e un conxunto de cinco

estacións de petróglifos. Son estes xacementos os que conforman o denominado

Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota e a través do cal se poden percorrer 3.000

anos de Historia. Este Museo é o resultado dos proxectos de Arqueoloxía Social

que se levaron a cabo, nos que a participación voluntaria da comunidade local foi

fundamental.

A Torre dos Mouros, segundo a información obtida da súa páxina web

(www.torredosmouros.net) é unha fortificación situada sobre o alto da parroquia

de Lira, a 300 metros sobre o nivel do mar, dende onde se pode observar a zona

de Carnota e os montes de Muros e o Barbanza.

Unha parte desta fortificación foi empregada como canteira, curro gandeiro,

estivada e alvariza. Pódense observar, na parte máis alta, diferentes estruturas

agrarias que consisten en pequenos valados de pedra cunha altura media de

medio metro. Estas están sostidas por outras dun tamaño maior, que é o que lle

dá forma á fortificación.

Dobre muralla da Torre dos Mouros. Fonte: Torre dos Mouros (en liña) http://torredosmouros.net/index.php/a-torre-dos-mouros/. Consulta realizada o 12/05/2014.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 81 de 181

A fortificación conta con dous recintos:

Un primeiro (B), ao lado do acceso, de 5500 m2. Na parte traseira insinúase un

pequeno aterrazamento (E).

Un segundo (C), reforzado por unha muralla interior, que se pode considerar

como un reduto defensivo. Na parte norte obsérvase vexetación e terra que

insinúan outro aterrazamento (D).

Fonte: Torre dos Mouros (en liña) http://torredosmouros.net/index.php/a-torre-dos-mouros/. Consulta realizada o 12/05/2014.

O acceso está orientado para a zona oeste (A). É un pasadizo, recto, que se forma

pola interrupción da muralla. Obsérvanse grandes cantidades de terra que poden

corresponderse con algunha torre.

Fonte: Torre dos Mouros (en liña) http://torredosmouros.net/index.php/a-torre-dos-mouros/. Consulta realizada o 12/05/2014.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 82 de 181

O Castro de Mallou, segundo a información obtida da súa páxina web

(www.castrodemallou.net), sitúase nun lugar intermedio; non está localizado na

cordilleira que delimita os concellos de Carnota e Muros, senón que está nunha

cota máis baixa. Esta situación débese a razóns económicas, relacionadas co

modelo agro-pesqueiro tradicional desta zona. É por isto polo que as aldeas non

están situadas ao lado do mar, xa que antigamente só existían construcións

auxiliares para a práctica da actividade pesqueira e, o feito de situarse neste lugar

intermedio debíase a que deste xeito podíase compatibilizar a actividade

pesqueira coa agrícola, aproveitando así a riqueza dos solos que se situaban en

pequenos vales.

A este xacemento pode accederse dende a estrada C-550 Muros-Corcubión,

subindo dende o lugar de Mallou a través dunha pista que chega directamente ao

castro.

Este castro conta cun só recinto amurallado, percorrido por un foxo e unha

segunda muralla. Tamén conta cunha terceira estrutura defensiva que protexía o

acceso, un parapeto que só se dispoñía ao longo do sector no que se atopa a

entrada.

Destaca a existencia dun alxibe no foxo que percorre o recinto amurallado, xa que

existen dous ríos a carón do xacemento.

Dentro do recinto amurallado, identifícase unha cantidade importante de

edificacións:

Dous corpos de garda de certo tamaño, para a defensa do acceso.

Vivendas e construcións auxiliares de dous tipos:

o Construcións circulares, que son as máis numerosas, con características

comúns: superficie media de 15m2 e eixos de 5 metros de media.

o Construcións alongadas, que supoñen o 40% das construcións, situadas

preto da muralla e non no centro do recinto. Tamén presentan

características comúns: superficie media de 23,8 m2 e eixos cunha media de

7,2 metros.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 83 de 181

Castro de Mallou. Distribución de elementos.

Fonte: Castro de Mallou (en liña) http://castrodemallou.net/index.php/o-sitio-arqueoloxico/. Consulta realizada o 12/05/2014.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 84 de 181

Os petróglifos existentes nesta zona son cinco: As Laxiñas, Filladuiro, Rego

Lamoso, A Laxe Escrita e Prousos Magos. Son un conxunto de gravados rupestres

dun grande repertorio temático, moi rico e completo. Ademais, a conxugación das

distintas representacións é moi pouco habitual, polo que a visita pode resultar

máis atractiva. Cada unha das cinco estacións de petróglifos ten un matiz especial,

tanto na temática como no seu emprazamento. No apartado referente ao

diagnóstico do Museo a través da Observación Participante (véxase apartado

4.5.3.) profundarase máis no referente a estes xacementos.

4.5.2. Proxectos levados a cabo.

O que caracteriza a estes xacementos, en especial á Fortificación de Torre dos

Mouros e ao Castro de Mallou, é o feito de seren proxectos de arqueoloxía

pública, tal e como se pode ler na información proporcionada a través das súas

páxinas web. Como se falaba no apartado referente á arqueoloxía pública (véxase

apartado 2.1.4. Arqueoloxía Pública: outra forma de dar a coñecer o patrimonio

arqueolóxico), esta fai referencia á participación voluntaria da poboación nas

tarefas de recuperación dos xacementos, tales como a limpeza do seu entorno ou

o apoio aos arqueólogos no desenvolvemento do seu traballo, sendo este o caso

da Torre dos Mouros e o Castro de Mallou, no que a participación voluntaria foi

fundamental e necesaria para que o proxecto se levase a cabo.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 85 de 181

4.5.3. Diagnóstico do Museo a través da Observación Participante.

4.5.3.1. Introdución.

O obxectivo da observación participante neste caso é analizar a información

existente sobre o Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota. Por unha parte, a través

da pre-observación, comprobando a información ofrecida sobre o mesmo a través

das páxinas web, o contacto vías correo electrónico e telefónica e estudando

como é o seu entorno virtual; por outra parte, a través da observación in situ, para

coñecer de primeira man o entorno do Museo e o estado de cada un dos

xacementos e elementos que o conforman e así, finalmente, extraer conclusións

para propoñer melloras.

Nesta parte introdutoria correspondería facer unha referencia aos diferentes

xacementos que conforman o Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota que, como

xa se dixo, son tres: a Fortificación de Torre dos Mouros, o Castro de Mallou e

cinco estacións de petróglifos. Neste caso, como xa foron descritos máis arriba

(véxase apartado 4.5.1. Descrición), pásase a desenvolver o seguinte apartado da

pre-observación.

4.5.3.2. Pre-observación.

A pre-observación do Museo foi realizada a mediados do mes de marzo de 2014,

para a cal se consultaron diversas páxinas web, destacando que o Museo

Arqueolóxico Aberto de Carnota non conta cunha páxina web propia, dedicada

única e exclusivamente ao Museo, senón que existen varias páxinas dedicadas a

outros temas relacionados coa arqueoloxía que inclúen tamén este Museo

Arqueolóxico, por unha parte, e, por outra, páxinas centradas nun xacemento en

concreto: unha para o Castro de Mallou e outra para a Fortificación de Torre dos

Mouros. Tamén cabe dicir que, en canto aos petróglifos, non se atopou ningún

sitio en Internet no que se trate este tema en profundidade; aparecen recollidos

nas páxinas dos outros xacementos arqueolóxicos do Museo, pero tan só de forma

superficial, sen ofrecer moita información sobre eles.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 86 de 181

Ademais de na rede, tamén se procurou información sobre este Museo nas

oficinas de turismo máis próximas ao seu entorno, posto que a información que se

ofrece en Internet aparece en diferentes páxinas, e en ningunha delas se explica

ningún percorrido enteiro que inclúa todos os xacementos, senón que se explican

estes por separado.

Nun primeiro lugar, acódese á oficina de información turística de Carnota,

comprobando in situ que está pechada, polo que se opta por chamar ao Concello

para poder solicitar información. A seguinte opción foi acudir á oficina de

información turística de Corcubión, pero o éxito foi o mesmo que en Carnota, xa

que esta tamén estaba pechada. Finalmente, foi na oficina de información turística

de Ézaro, a cal permanece aberta durante todo o ano, onde se puido comprobar o

nivel de información existente sobre o Museo Arqueolóxico de Carnota. Neste

caso, a técnico en turismo de dita oficina, confirma que apenas dispón de datos

sobre os xacementos arqueolóxicos de Carnota, ofrecendo os enlaces a algunhas

páxinas web sobre os mesmos nos que poder obter algo de información, enlaces

que xa foron indicados máis arriba no apartado referente á descrición do Museo.

A continuación, descríbense as páxinas web nas que se poden obter datos e

documentación sobre os recursos deste Museo Arqueolóxico, así como a

información obtida a través de chamadas telefónicas e vía correo electrónico.

4.5.3.2.1. Páxinas web.

Son varias as páxinas web onde se pode obter información sobre os distintos

xacementos que conforman o Museo Arqueolóxico, as cales se mostran a

continuación:

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 87 de 181

4.5.3.2.1.1. Páxina web do Concello de Carnota (www.concellodecarnota.com)

Neste caso, na páxina web do Concello só se fai referencia ao Castro de Mallou,

dentro das opcións que ofrecen as distintas pestanas da páxina. Ao entrar na

referente ao Castro de Mallou, a información que se ofrece é a seguinte:

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 88 de 181

Como se pode ler, a información refírese ao proxecto que se levou a cabo no ano

2013 para a recuperación do xacemento arqueolóxico, así como a representación

de obras teatrais e unha actividade literaria, consistente na redacción dun relato

co Castro de Mallou como tema.

Polo tanto, apréciase que non se fai ningunha referencia ao Museo Arqueolóxico

Aberto en si, senón só a un dos xacementos que o compoñen. Ademais, a

información que se ofrece é maioritariamente sobre as actividades baseadas no

Castro que se van a desenvolver, pero non ofrece ningunha información do que alí

se pode atopar.

En canto aos petróglifos, só se atopa unha pequena referencia no apartado que

leva o nome de “HISTORIA E PATRIMONIO”:

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 89 de 181

Obsérvase, entón, que só se fai referencia a un dos petróglifos, o de A Laxe Escrita,

pero en realidade existen outros catro dos que non se fai mención nesta páxina

web.

Afírmase así que, neste caso, non se ofrece toda a información sobre o Museo

Arqueolóxico Aberto, senón que se fai unha pequena referencia á participación

voluntaria no proxecto do Castro de Mallou sen apenas mencionar os outros dous

xacementos arqueolóxicos da zona.

4.5.3.2.1.2. Páxina web de Torre dos Mouros (www.torredosmouros.net)

Nesta páxina web encóntrase información acerca deste xacemento en concreto,

se ben se mencionan tamén o Castro de Mallou e os petróglifos, aínda que de

forma moi breve:

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 90 de 181

Entrando dentro de “O XACEMENTO – CONTEXTO ARQUEOLÓXICO”, ofrécese unha breve

referencia aos tres xacementos:

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 91 de 181

Aínda ofrecendo un pouco máis de información sobre os tres xacementos, nesta

páxina web sobre Torre dos Mouros tampouco se fai mención ao Museo

Arqueolóxico Aberto en si, a unha explicación do mesmo como un espazo que

abarca os tres tipos de xacementos distribuídos por todo o entorno.

4.5.3.2.1.3. Páxina web do Castro de Mallou (www.castrodemallou.net)

Neste caso xa se profundiza máis no Museo Aberto de Carnota, aínda que seguen

sen mencionarse os petróglifos. Na pestana “O SITIO ARQUEOLÓXICO”, pódese obter

toda a información relativa ao Castro de Mallou, coa súa historia, características,

etc. Na pestana “TORRE DOS MOUROS”, remítese directamente á páxina web do

xacemento, a cal xa foi tratada no punto anterior. En canto á pestana “O MUSEO

ABERTO DE CARNOTA”, ofrécese unha información máis global de todo o espazo:

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 92 de 181

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 93 de 181

4.5.3.2.1.4. Páxina web de Cool Touring (www.cool-touring.com)

Esta empresa, situada en Santiago de Compostela, traballa no territorio galego

ofrecendo servizos de turismo cultural, por considerar que o Patrimonio é un

recurso tanto para o coñecemento como para o entretemento. Unha das

actividades que ofrece é a visita ao Museo Arqueolóxico de Carnota:

Nesta páxina web si que se fai unha mención explícita ao Museo Arqueolóxico

Aberto de Carnota. Entrando neste apartado, a información que se ofrece é a

seguinte:

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 94 de 181

Accedendo a este sitio web apréciase que, aínda que se fai unha breve referencia

ao Museo Aberto, en realidade a única información un pouco detallada que se

ofrece é acerca do xacemento do Castro de Mallou. A relativa ao Museo é sobre as

visitas guiadas ao mesmo e os seus horarios, que terán lugar ás 11.30h. os sábados

e domingos, durante a Semana Santa e os meses de verán, segundo a información

facilitada pola persoa responsable da realización das visitas.

Polo tanto, desta páxina web tampouco se obtén toda a información relativa a

todos os xacementos que conforman o Museo, senón que se centra sobre todo

nun deles, o Castro de Mallou, facendo unha pequena mención dos outros dous

restantes.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 95 de 181

4.5.3.2.1.5. Rede social Facebook (Torre dos Mouros)

(www.facebook.com/TorreDosMouros)

Na rede social Facebook atópase unha páxina que leva por nome “PROXECTO

TORRE DOS MOUROS”. A pesar de que o nome fai referencia a un dos

xacementos, na páxina poden atoparse noticias sobre os tres elementos que

compoñen o Museo. As últimas publicacións son de finais do ano 2013. Algúns

exemplos destas informacións son:

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 96 de 181

Trátase dunha páxina na que se ofrece información das novidades que foron

xurdindo nas labores de limpeza que se realizaron, así como dos novos achados.

Por outra parte, tamén se especifica a celebración de distintos eventos realizados

en relación co recurso arqueolóxico e menciónanse noticias publicadas sobre o

mesmo:

4.5.3.2.1.6. Páxina web do Blog de Manuel Gago

(http://www.manuelgago.org/blog/index.php/category/notas-arqueoloxicas/)

No blog deste periodista e profesor da Universidade de Santiago de Compostela

pódense atopar varias publicacións referentes aos xacementos arqueolóxicos de

Carnota, tanto sobre os petróglifos como sobre o Castro de Mallou e a

Fortificación de Torre dos Mouros; en concreto pódense ler 25 entradas con

información referente a este xacemento:

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 97 de 181

TÁBOA VIII

LISTADO DE PUBLICACIÓNS RELACIONADAS CO MUSEO ARQUEOLÓXICO ABERTO DE CARNOTA NO BLOG DE MANUEL GAGO

15/04/2012 – O petróglifo de Filladuiro: arte contemporánea na pedra de Carnota.

17/04/2012 – Unha nova enorme fortificación sen catalogar en Carnota: Torre dos Mouros.

18/04/2012 – Carnota, un pouco máis rica.

29/06/2012 – O Proxecto Torre dos Mouros: a ciencia en directo.

05/06/2012 – As Barferencias da Torre dos Mouros: os bares de Carnota énchense de arqueoloxía este verán.

06/06/2012 – Preparade as vosas redes sociais: comezamos a narración da Torre dos Mouros.

08/06/2012 - #torredosmouros (I): un mundo baixo a terra.

11/03/2012 - #torredosmouros (II): as fontes falan.

12/07/2012 – Chega a segunda Barferencia da #torredosmouros: Antonio de la Peña e José Cernadas (e un agasallo adicional).

17/07/2012 - #torredosmouros (3): o visible e o invisible.

26/07/2012 - #torredosmouros (4): as evidencias do monumental.

27/07/2012 – “Que fai un castrexo coma ti nun sitio coma este?”, barferencia do sábado 28 no Bar Illa (Lira).

03/08/2012 – Conclusións de “urxencia” da Torre dos Mouros

19/10/2012 – A posible terceira liña defensiva da Torre dos Mouros.

23/10/2012 – Xa temos as dúas primeiras páxinas da BD da Torre dos Mouros!

19/11/2012 – Os sitios arqueolóxicos como obxectos culturais.

23/11/2012j – Atención: presentación da BD da Torre dos Mouros e aviso importante para os voluntarios do proxecto.

09/12/2012 – A Coruña e Compostela acollen esta semana dúas presentacións da BD A Torre dos Mouros.

09/01/2013 – A BD da Torre dos Mouros, no Galicia Serán.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 98 de 181

09/02/2013 – A Torre dos Mouros, protagonista do Entruido de Lira.

12/03/2013 – “De castros a castelos”, unhas orixinais e interesantes xornadas en Carnota.

09/07/2013 – Un novo proxecto de arqueoloxía social: o Castro de Mallou.

14/07/2013 – Unha ollada á vida cotiá dun castro: o noso obxectivo de divulgación en Mallou.

19/08/2013 – Diario de Mallou: a volta da memoria.

05/09/2013 – Xa se pode acceder a todas as estacións de arte rupestre do Museo Aberto de Carnota.

Fonte: elaboración propia a partir dos datos do blog de Manuel Gago.

Neste blog pódese obter información sobre os distintos xacementos, os pasos que

se van dando na evolución das labores de recuperación, así como doutras

novidades importantes sobre os mesmos. Neste caso, pódese obter algo máis de

información acerca dos petróglifos, sobre todo na última publicación á que se fai

referencia na táboa anterior (“Xa se pode acceder a todas as estacións de arte

rupestre do Museo Aberto de Carnota), na que se ofrece información interesante

sobre algún dos petróglifos, ademais de proporcionar un mapa cunha ruta que

abarca a visita aos petróglifos, na que se explican cada un dos puntos situados no

mapa:

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 99 de 181

Finalmente, para concluír este apartado referente ás páxinas web sobre o Museo

Arqueolóxico Aberto de Carnota, pódese dicir que existen varias que recollen

información sobre o mesmo; pero trátase dunha información dos xacementos

arqueolóxicos que o compoñen por separado, sen facilitar información sobre o

conxunto completo. Polo tanto, ao non existir unha páxina web en concreto

dedicada exclusivamente a este Museo, a busca de información sobre o mesmo a

través da rede pode resultar un pouco confusa, xa que para poder ter unha idea

de todo o Museo é preciso visitar varias páxinas web e intentar buscar

información por outros medios.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 100 de 181

4.5.3.2.2. Correos electrónicos e chamadas telefónicas.

Comprobada a información existente en Internet sobre este Museo, e visitada a

páxina web de Cool Touring, empresa encargada da realización das visitas guiadas

ao Museo e da que se acaba de falar no punto anterior, decídese contactar con ela

a través de correo electrónico, co fin de coñecer cal é a súa resposta sobre

algunhas preguntas referentes ás visitas guiadas: posibilidade de realizar unha

visita guiada para un grupo de 10 persoas nun día diferente aos xa programados

para as visitas, o prezo por persoa, o horario da visita e se se explicarían todos os

xacementos ou só algúns.

A resposta foi moi rápida, solucionando todas as dúbidas formuladas. En concreto,

a resposta foi que as visitas a este Museo poden ser de varios tipos, sendo os

elementos a visitar tres: a Torre dos Mouros, o Castro de Mallou e os petróglifos.

A partir deses elementos, realizaríase unha explicación global do municipio en

relación coa paisaxe, a etnografía, etc.

A visita podería ser durante unha xornada completa, visitando todos os

xacementos e tomando o almorzo nalgún punto do percorrido, ou ben de media

xornada, excluíndo a visita a algún dos xacementos.

O horario poderían establecelo as persoas interesadas en realizar a visita, e o

prezo dependería do número das mesmas; no caso de seren 10, teríase que pagar

12€ por persoa se a visita é de xornada completa, e 8€ por persoa se a visita é de

media xornada.

Comprobouse, así, que, aínda que na páxina web non se ofrece demasiada

información sobre o Museo, á hora de responder ás cuestións formuladas vía

correo electrónico a contestación é moi rápida, aclarando todas as dúbidas.

Por outra parte, ao non existir unha páxina web exclusivamente sobre o Museo, e

debido á información inexistente sobre o tema nas oficinas de turismo dos

arredores (ademais de estar pechadas na maioría dos casos), decídese chamar ao

Concello de Carnota para intentar obter máis información.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 101 de 181

Nun primeiro intento, tratouse de contactar co número telefónico que figura na

páxina web do concello (www.concellodecarnota.com), no apartado referente á

oficina de información turística do municipio:

Chamando a ese número de teléfono a resposta que se obtén é a do contestador

automático, polo que non é posible contactar con ningunha persoa encargada da

oficina de información turística. Ademais diso, na páxina web obsérvase que o

horario da oficina é continuo de 10.00h. a 20.00 h., comprobando in situ durante

varios días e dentro dese horario que a oficina de información turística permanece

pechada.

Ao non poder contactar a través deste número de teléfono, óptase por chamar

directamente ao Concello. Ante a solicitude de obter información acerca do Museo

Arqueolóxico Aberto de Carnota, a traballadora que atende a chamada desvíaa á

área de deportes e cultura. Á seguinte persoa que responde a chamada, e á que se

lle volve solicitar a mesma información que á anterior, informa de que a persoa

encargada diso é o Concelleiro de Cultura, o cal non se atopaba no Concello nese

momento, polo que facilitou o seu enderezo de correo electrónico para poder

contactar con el.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 102 de 181

Finalizada a chamada, envíase un correo electrónico ao Concelleiro de Cultura,

solicitando información sobre a existencia dalgunha ruta para poder facer un

percorrido que pase por todos os xacementos, indicando cal sería o punto inicial, así

como a posibilidade de poder obter información sobre os distintos xacementos, xa

sexa impresa ou doutro tipo.

Neste caso, a resposta por parte da persoa encargada da área de cultura do

Concello de Carnota tamén foi moi rápida, respondendo a todo o preguntado. A

información extraída da súa resposta é a seguinte:

Aínda non existe ningunha páxina web propia do Museo Arqueolóxico, mais

estase a traballar nela.

Non existe, polo de agora, material impreso sobre o mesmo, asegurando que,

ao igual que coa páxina web, se está traballando na súa creación.

Para poder obter información sobre o Museo Arqueolóxico, facilita o enlace ás

diferentes páxinas web que tratan información sobre o mesmo, e as cales xa

foron mencionadas nun dos apartados anteriores (véxase apartado 4.5.3.2.1.

Páxinas web).

Pódese realizar a visita ao Museo Arqueolóxico seguindo o percorrido da ruta

de sendeirismo Senda Verde de Carnota (ver ANEXO VI - p. 169), sendo o mellor

punto de partida a parroquia de Lira, onde se pode comezar o percorrido do

Museo visitando a Fortificación de Torre dos Mouros para, posteriormente,

seguir pola Senda Verde como vía principal ata chegar a Louredo, onde se atopa

o petróglifo de Prousos Magos, visitando durante o camiño os demais

xacementos do Museo, os cales se atopan ben sinalizados.

Se o que se busca é un guía para facer o percorrido, facilita o contacto coa

empresa Cool Touring, que ofrece visitas guiadas polo Museo, e da cal tamén se

falou anteriormente (véxase apartado 4.5.3.2.1. Páxinas web).

Para concluír este apartado sobre o contacto vías correos electrónicos e chamadas

telefónicas, pódese dicir que, no caso destas últimas, apréciase certo

descoñecemento sobre o tema, xa que a primeira persoa que atendeu a chamada

feita ao Concello non era consciente da existencia do Museo Arqueolóxico Aberto

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 103 de 181

como tal, senón que tiña coñecemento da existencia dos seus elementos por

separado. Pola contra, en canto ao contacto vía correo electrónico, a información

facilitada polas persoas consultadas foi de axuda, demostrando a existencia de

coñecemento sobre o Museo.

4.5.3.2.3. Entorno virtual.

Sobre o entorno virtual do Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota non hai moito

máis que dicir. Cos resultados obtidos ata agora a través da análise das diferentes

páxinas web que facilitan información sobre os diferentes xacementos do Museo,

pódese dicir, como xa se mencionou con anterioridade, que se trata dun entorno

virtual un pouco confuso, posto que toda a documentación se atopa en varias

páxinas diferentes, sen existir unha única que agrupe toda a información relativa a

este espazo.

Por outra parte tampouco se explica en ningunha das páxinas como chegar aos

diferentes xacementos; tan só no blog de Manuel Gago (véxase apartado

4.5.3.2.1.6. Páxina web do blog de Manuel Gago) se ofrece un mapa dos distintos

petróglifos da área, explicando punto por punto o que se pode ver e como chegar

ata alí.

4.5.3.3. Observación in situ.

En canto á observación in situ, esta tamén foi levada a cabo durante o mes de

marzo de 2014. Coa súa realización, puido observarse o entorno do Museo

Arqueolóxico Aberto de Carnota, os xacementos que nel se poden visitar e o estado

dos mesmos.

No referente ao persoal do Museo, non se observou a ninguén a cargo do mesmo

durante as visitas. Tampouco se coincidiu con ningunha outra persoa que estivese a

realizar a visita a este espazo, do que quizais poida ser causa, en parte, a falta de

promoción existente sobre este recurso.

A continuación, explícase cal é o entorno do Museo e o estado dos xacementos,

apoiándose en fotografías tomadas in situ.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 104 de 181

4.5.3.3.1. Entorno.

No que se refire ao entorno do Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota, é de

destacar a falta de sinalización axeitada para chegar ao propio sitio. Na estrada

comarcal AC-552, dende Cee en dirección Carnota non se atopa ningunha

indicación, nin ao Museo nin aos xacementos arqueolóxicos. A única indicación

encontrada é a do Castro de Mallou, xusto no desvío que leva ao inicio do camiño

que se dirixe ao Castro:

A ruta que se seguiu para levar a cabo a técnica da observación participante

iniciouse na parroquia de Lira, comezando pola Fortificación de Torre dos Mouros

para, seguindo as indicacións do camiño, chegar ata o petróglifo de Prousos Magos,

pasando por todos os demais xacementos. Comprobouse, así mesmo, que o mellor

punto de partida para iniciar este percorrido é dende Lira, porque comezando neste

lugar, os indicadores van marcando unha ruta que non ten perda e que permite

chegar sen dificultade aos diferentes xacementos.

En canto á sinalización existente por todo o percorrido entre os diferentes

xacementos, pódese dicir que esta é moi boa, con indicacións en cada un dos

desvíos aos diferentes elementos arqueolóxicos para evitar confusións ou coller

camiños erróneos. Estes son algúns exemplos dos indicadores:

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 105 de 181

Por outra parte, o entorno paisaxístico atópase limpo, libre de maleza e accesible

para os coches en case todos os tramos:

Comprobouse que só existe un tramo, o que conduce ao petróglifo das Laxiñas

dende a Fortificación de Torre dos Mouros, que non se atopa no estado axeitado

como para que circule por el un coche.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 106 de 181

Tamén se debe facer mención á información que se ofrece sobre os xacementos.

Neste caso, todos eles contan con paneis informativos no seu acceso. Cada panel

está formado por un mapa no que se sitúan os sete xacementos, o mesmo para

todos, e por unha explicación sobre o elemento arqueolóxico ante o que se atopa o

visitante, facendo unha breve descrición do mesmo e dos elementos que nel se

poden atopar:

PANEL INFORMATIVO DO CASTRO DE MALLOU:

PANEL INFORMATIVO DA FORTIFICACIÓN DE TORRE DOS MOUROS

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 107 de 181

PANEL INFORMATIVO DO PETRÓGLIFO DE FILLADUIRO

PANEL INFORMATIVO DO PETRÓGLIFO DE REGO LAMOSO

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 108 de 181

PANEL INFORMATIVO DO PETRÓGLIFO DA LAXE ESCRITA

PANEL INFORMATIVO DO PETRÓGLIFO DE PROUSOS MAGOS, COMPOSTO

POR DÚAS ESTACIÓNS

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 109 de 181

De todos os xacementos do Museo, do único do que non se puido obter

información in situ foi do petróglifo de As Laxiñas, xa que o seu acceso foi imposible

debido á maleza que se atopaba á súa entrada, así como pola auga que discorría

polo camiño que non permitía o paso por el:

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 110 de 181

De modo xeral, e exceptuando o caso do petróglifo de As Laxiñas, pódese dicir que

o Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota conta cun bo entorno, limpo e accesible,

ademais de dispoñer de paneis informativos no acceso a cada un dos xacementos

que anticipan o que se vai atopar o visitante cando chegue ao recurso arqueolóxico.

4.5.3.3.2. Estado dos xacementos.

Ao igual que o seu entorno, os xacementos tamén se atopaban limpos e accesibles

grazas aos traballos de limpeza que realizaron os voluntarios que participaron nas

actividades de recuperación:

CASTRO DE MALLOU

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 111 de 181

TORRE DOS MOUROS

Camiño de entrada ao recinto da Fortificación Camiño empedrado á Fortificación

Dobre muro da Fortificación

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 112 de 181

PETRÓGLIFO DE FILLADUIRO

Escaleiras de acceso ao petróglifo Subida cara o petróglifo

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 113 de 181

PETRÓGLIFO DE REGO LAMOSO

panel informativo

Camiño de acceso ao petróglifo Vista dende o acceso

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 114 de 181

PETRÓGLIFO DE A LAXE ESCRITA

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 115 de 181

PETRÓGLIFO DE PROUSOS MAGOS

ESTACIÓN 1

ESTACIÓN 2

Como xa se dixo, só falta información sobre o petróglifo de As Laxiñas, ao que non

se puido acceder debido á maleza e ao mal estado do camiño que leva a el.

A pesares de que o entorno do Museo se atopa en bo estado, ao igual que os

propios xacementos, tamén se atopan unha serie de barreiras que impiden que os

diferentes recursos arqueolóxicos poidan ser disfrutados por todo o mundo de igual

maneira.

Por unha parte, existen barreiras físicas, xa que persoas que vaian en cadeira de

rodas, por exemplo, ou persoas con algunha discapacidade motriz, non poden

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 116 de 181

acceder aos xacementos. Isto débese a que se trata dun entorno natural que conta

por si mesmo con este tipo de barreiras, aínda que se podería traballar na maneira

de eliminalas ou, polo menos, reducilas.

Por outra parte, tamén existen barreiras informativas, posto que os medios de

información existentes sobre o Museo non ofrecen información sobre o mesmo no

seu conxunto, senón só sobre algúns dos seus xacementos por separado. De aí que

non exista moito coñecemento sobre este tema por parte da poboación en xeral.

Finalmente, existen barreiras culturais, porque, por unha parte, os paneis

informativos de cada xacemento atópanse escritos en galego, impedindo a súa

lectura para a xente que non coñeza a nosa lingua e, por outra, as páxinas web

están tamén só en galego ou castelán, dificultando así a comprensión para as

persoas que falen outros idiomas.

4.5.3.4. Conclusións da observación participante.

Unha vez levada a cabo a técnica da observación participante, os resultados

mostran que se trata dun recurso cun grande valor histórico e cultural sobre

Carnota, no que se realizaron importantes traballos de recuperación e mantemento

que ven o seu froito na accesibilidade que agora existe aos mesmos.

Pero, por outra parte, o Museo non conta coa suficiente promoción e información

para darse a coñecer, tal e como o amosa a falta de coñecemento sobre o tema

dende os puntos de información turística dos arredores e, tamén, por parte da

poboación local.

Tendo en conta isto, entre as propostas de mellora atópanse:

A necesidade de incluír sinalización sobre o Museo na entrada do pobo, con

indicadores aos lugares dende onde se poida iniciar unha ruta que percorra

todos os xacementos.

Creación dunha páxina web exclusiva para o Museo, que ofreza información

sobre cada un dos xacementos e sobre como chegar a eles.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 117 de 181

Aumentar a información in situ dos xacementos. Por exemplo, no Castro de

Mallou, o panel informativo que se atopa no acceso informa sobre os distintos

elementos do castro, pero unha vez dentro do recinto, o visitante pode non

recoñecelos. Unha posible solución a isto sería indicar, dentro do recinto, as

diferentes partes que o compoñen ou, polo menos, as máis importantes, de

maneira que para o visitante sexa máis fácil facer a súa propia recreación do

lugar.

Facilitar ás oficinas de información turística dos arredores información sobre o

Museo. Ao mesmo tempo que se informa do que se poder ver, por exemplo, en

Fisterra, Muxía, Muros... cando se informe do que se pode visitar en Carnota,

ademais do tan coñecido hórreo, ou da tan famosa praia, pódese ofrecer

información sobre o Museo Arqueolóxico Aberto no que, ademais de coñecer

algo máis da cultura de Carnota, pódense disfrutar de excepcionais vistas:

Ofrecer visitas guiadas durante máis tempo que só Semana Santa e os meses

do verán. Un percorrido polo Museo Arqueolóxico Aberto pode converterse

nun dos atractivos da zona, polo que se se ofrecese durante todo o ano,

podería contribuír á desestacionalización do sector turístico nesta área.

Rematado este apartado, no seguinte analízanse os resultados obtidos a través das

entrevistas en profundidade.

Vistas dende o petróglifo de Filladuiro.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 118 de 181

4.5.4. Diagnóstico do Museo a través das Entrevistas en Profundidade.

4.5.4.1. Introdución.

O obxectivo das entrevistas é profundar máis sobre o Museo Arqueolóxico Aberto

de Carnota e sobre a posibilidade do mesmo de chegar a ser un recurso turístico

atractivo para a zona. Como xa se comprobou, a información que existe sobre o

mesmo é escasa e, xa que o obxecto de estudo do presente traballo se centra nese

Museo en cuestión, foi preciso recorrer a esta técnica para obter máis información

da man de expertos no tema.

A continuación explícase a estrutura das entrevistas e o seu desenvolvemento, así

como os resultados obtidos.

4.5.4.2. Estrutura e desenvolvemento das entrevistas.

En primeiro lugar, e unha vez determinado o obxectivo das entrevistas, redactouse

un documento cunha introdución e unhas cuestións acerca do Museo Arqueolóxico

Aberto de Carnota, principalmente, así como sobre a área deste Concello en canto a

algúns aspectos turísticos. A idea inicial era realizar as entrevistas en persoa pero,

por falta de tempo e a distancia xeográfica con algúns dos escollidos, optouse por

enviar ese documento a través de correo electrónico aos seleccionados para que

estes respondesen ás diferentes cuestións e aportasen todo o contido que

considerasen preciso, e reenviasen as respostas a través da mesma vía.

Na parte introdutoria fíxose unha pequena referencia á importancia do turismo

cultural, dentro do cal se inclúe o turismo arqueolóxico e, a continuación, unha

breve descrición do Museo e dos obxectivos que se perseguían coa realización das

entrevistas. Na parte final, indicouse o enderezo de correo electrónico ao que

deberían enviar as súas respostas, agradecéndolles de antemán a súa colaboración

e garantindo o anonimato das súas opinións.

O cuestionario en si desenvolveuse en tres bloques de preguntas. O Bloque I,

referente ao turismo cultural, centrouse en coñecer a opinión dos seleccionados en

canto á posibilidade de que o Concello de Carnota poida desenvolver un produto de

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 119 de 181

turismo arqueolóxico e convertelo, así, nun dos principais atractivos turísticos da

zona.

O Bloque II, sobre o turismo arqueolóxico, buscaba analizar a potencialidade dos

xacementos arqueolóxicos de Carnota como para chegar a consolidar a práctica do

turismo arqueolóxico no municipio, de maneira que contribúa así á

desestacionalización do sector turístico nesta área.

O Bloque III, o máis extenso, trata sobre o Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota.

A través de dez preguntas, os seleccionados deron a súa resposta á diferentes

cuestións sobre o Museo, en canto ao seu nivel de coñecemento sobre o mesmo, á

promoción existente, ao feito de tratarse nalgúns casos de proxectos de

arqueoloxía social e, en xeral, melloras que consideran que serían precisas en canto

á promoción, financiamento, conservación, desenvolvemento de actividades, etc.

No ANEXO VII (p. 170) figura todo o cuestionario que se acaba de describir, coa

parte introdutoria e as preguntas referentes a cada bloque.

En canto á selección de expertos, escolléronse atendendo á súa profesión e á súa

implicación no proxecto do Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota, por considerar

que as súas opinións, ademais de ser fiables, serían útiles para axudar á

determinación dun Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico para o Concello de

Carnota.

Foron nove os seleccionados en total, dos que tres responderon ás diferentes

preguntas; dous responderon informando de que o seu coñecemento sobre este

Museo era nulo e que, polo tanto, non poderían aportar nada útil; e catro non

responderon.

A continuación, móstranse os resultados obtidos para cada unha das preguntas.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 120 de 181

4.5.4.3. Resultados.

O cuestionario enviado por correo electrónico aos seleccionados conta cun total de

14 preguntas distribuídas, como xa se dixo, en tres bloques. Os resultados obtidos

poden visualizarse no ANEXO VIII (p. 175). A continuación, analízanse as respostas

pregunta por pregunta:

BLOQUE I. TURISMO CULTURAL.

Pregunta 1. O Concello de Carnota é coñecido por contar cunha das praias máis

longas de Galicia e polo seu hórreo, de aproximadamente 34 metros de lonxitude,

declarado Monumento Nacional. Como ben se afirma no documento adxunto, o

Turismo Cultural é un tipo de turismo que se practica cada vez máis, sendo máis

atractivos para os visitantes aqueles destinos que destacan pola súa riqueza

patrimonial. Tendo en conta isto, e a existencia dos xa coñecidos recursos

turísticos que caracterizan a esta zona, considera que cos descubrimentos

arqueolóxicos realizados neste Concello se podería traballar na creación dun

novo produto de Turismo Cultural? Por favor, explíquese.

Respostas:

ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 1

Entrevistado 1

Si, pero de xeito embrionario, xa que os achados non son tan

relevantes, pois aínda falta moito por escavar, de xeito que

aínda non podería funcionar como un polo de atracción

turística.

Entrevistado 2

Si. Estes xacementos poden supoñer a creación dun paquete

de turismo arqueolóxico, así como formar parte de circuítos

turísticos tradicionais que inclúen o hórreo e a praia de

Carnota, facendo que a permanencia no Concello sexa maior.

Entrevistado 3

Si. Actualmente xa se está a traballar con campañas de

promoción destes recursos, considerando que poden ser a

base dun turismo máis comprometido co entorno.

Como se pode ler a través das respostas dos seleccionados, os tres consideran

que existe a posibilidade de que se poida traballar nun novo produto de turismo

cultural no concello de Carnota, matizando un deles na necesidade de continuar

coas escavacións para poder traballar nun proxecto deste tipo, porque co

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 121 de 181

descuberto ata o de agora non sería posible atraer a un fluxo considerable de

visitantes. Por outra parte proponse a posibilidade de que, unha vez creado o

produto de turismo arqueolóxico, poidan elaborarse paquetes turísticos que se

centren nestes recursos arqueolóxicos, así como tamén incluílos nos circuítos

turísticos que tradicionalmente se veñen realizado nesta área, vendo a

oportunidade tamén de que, a través de promover este tipo de turismo na zona,

se cree conciencia nos visitantes de ser respectuosos co entorno para a

conservación dos recursos.

Pregunta 2. A Costa da Morte é coñecida, sobre todo, pola súa riqueza

paisaxística, gastronómica e polos seus recursos naturais, e a práctica do turismo

cultural non soe ser o motivo principal da visita á zona. Cre que coa creación dese

novo produto de turismo cultural mencionado na pregunta anterior podería

Carnota chegar a converterse nun dos principais atractivos turísticos da zona por

ofrecer un novo produto do que os demais concellos da área non dispoñen? Por

favor, explíquese.

Respostas:

ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 2

Entrevistado 1

Poden chegar a competir co resto da Costa da Morte por ser

algo diferente, pero aínda se debe traballar moito, xa que hai

outros recursos próximos (Castro de Borneiro ou Dolmen de

Dombate) que resultan máis atractivos actualmente.

Entrevistado 2

Si, ata certo punto, porque a orixinalidade deste produto é relativa, xa que toda a Costa da Morte conta con numerosos recursos arqueolóxicos, pero a maioría deles non se poden visitar. Nesta zona están xurdindo proxectos similares aos de Carnota, e poderíase barallar a posibilidade de crear unha estratexia supramunicipal no canto de que fose protagonista só Carnota.

Entrevistado 3 Si. Carnota conta con varios xacementos accesibles e relativamente próximos entre si a través dos que se pode coñecer un período duns 3.000 anos de historia.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 122 de 181

No caso dos tres entrevistados hai un acordo en que si se pode crear un produto

de turismo cultural atractivo para a zona, pero insistindo no feito de que para

chegar a iso é preciso traballar moito debido á competencia existente doutros

xacementos arqueolóxicos noutras zonas próximas. É máis, proponse aproveitar

eses outros proxectos de turismo arqueolóxico das outras zonas para

promocionalos de forma conxunta, en lugar de centrarse só no de Carnota. Deste

xeito, fomentaríase a visita a todos eles e, polo tanto, contribuiríase tamén á súa

conservación.

BLOQUE II. TURISMO ARQUEOLÓXICO.

Pregunta 3. A práctica do turismo arqueolóxico supón para os destinos nos que

se realiza unha serie de beneficios relativos ao aumento da ocupación hoteleira,

da restauración e a creación de novos postos de traballo (guías, intérpretes).

Considera que os xacementos arqueolóxicos descubertos en Carnota teñen o

potencial suficiente para que, co tempo, se poida consolidar un turismo deste tipo

nesta zona, de maneira que se contribúa así ao desenvolvemento económico do

territorio? Por favor, explíquese.

Respostas:

ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 3

Entrevistado 1 Posiblemente terán o potencial pero aínda falta moito

traballo para desenvolvelo.

Entrevistado 2 Si. Se o turista xeral pasa máis tempo en Carnota, aumentará o seu consumo de servizos. Se se consolida como destino arqueoturístico, tamén.

Entrevistado 3

Si, xa que se pode conseguir desestacionalizar o turismo e conseguir que os turistas pernocten en Carnota (cousa que a praia e o hórreo non conseguen) ofrecéndolles actividades culturais como paseos ou visitas guiadas aos xacementos.

Neste caso, tamén hai coincidencia nas respostas, pero volvendo insistir no feito

de que para que se poida chegar a un turismo arqueolóxico consolidado é

preciso continuar traballando ata obter un bo produto. É evidente que se precisa

realizar máis traballos de limpeza, escavacións, acondicionamento,

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 123 de 181

infraestruturas... para que se poida chegar a crear un recurso atractivo. Se este

tipo de turismo se chega a consolidar, prevese que axudará a desestacionalizar o

sector turístico desta área, aumentando así o número de durmidas na vila e o

tempo de estancia por parte dos visitantes, o cal implicaría beneficios para a

zona.

Pregunta 4. Dada a estacionalidade que caracteriza o sector turístico da zona,

recibindo un maior número de turistas durante a Semana Santa e os meses de

verán, cre que a práctica do turismo arqueolóxico poder axudar á

desestacionalización do sector atraendo fluxos turísticos durante todo o ano en

lugar de só durante uns meses concretos? Por favor, explíquese.

Respostas:

ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 4

Entrevistado 1 Si, pero habería que aproveitar primeiro os meses de maior afluencia turística para traballar sobre o produto.

Entrevistado 2 Si, relativamente. Pode desestacionalizar, algúns meses, pero dadas as características das infraestruturas, son complicadas as visitas nos longos meses de chuvia.

Entrevistado 3 Si. Este tipo de turismo non precisa dunha boa climatoloxía, que pola contra si necesita o turismo de sol e praia e que tan escaso é na zona de Carnota.

Esta pregunta está un pouco relacionada coa anterior. Neste caso, as tres

persoas consultadas coinciden en que se pode chegar a desestacionalizar o

sector turístico coa existencia dun bo produto de turismo arqueolóxico, pero

dúas delas matizan a resposta, unha en canto a que é preciso aproveitar as

épocas de maior número de visitantes para dar a coñecer mellor o produto, de

maneira que se poida facer así unha promoción máis efectiva e, outra, en que a

desestacionalización pode darse en certos meses, sobre todo naqueles nos que

chova menos, posto que a climatoloxía que caracteriza a zona de Carnota pode

impedir ou dificultar as visitas nos días de fortes chuvias.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 124 de 181

BLOQUE III. MUSEO ARQUEOLÓXICO ABERTO DE CARNOTA.

Pregunta 5. O descubrimento dos xacementos arqueolóxicos no Concello de

Carnota é relativamente recente. Tiña vostede coñecemento da existencia do

Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota como tal, ou só tiña coñecemento

dalgúns dos elementos que o integran (Castro, Fortificación e Petróglifos)?

Respostas:

ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 5

Entrevistado 1 Só tiña coñecemento dos elementos.

Entrevistado 2 Primeiro dos xacementos e, posteriormente, a medida que se foi configurando a idea do Museo Aberto, tamén do Museo.

Entrevistado 3 Si, tiña coñecemento da existencia do Museo Arqueolóxico Aberto como tal.

Con esta pregunta pode apreciarse o grao de descoñecemento existente sobre o

Museo Arqueolóxico como tal, quizais pola falta de información e promoción

sobre o mesmo. Si existe coñecemento dos elementos arqueolóxicos do mesmo

por separado, pero no caso das persoas que coñecen a existencia do Museo

como tal débese á súa implicación, dalgunha maneira, no desenvolvemento do

proxecto. Polo tanto, isto é unha proba clara da falta de promoción sobre a que é

preciso traballar para dalo a coñecer.

Pregunta 6. Segundo a promoción que existe actualmente deste Museo, cre que

esta é suficiente e axeitada para dar a coñecelo? Por favor, explíquese.

Respostas:

ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 6

Entrevistado 1 Non, porque en tres anos visitando Carnota non tiña coñecemento da existencia do Museo como tal.

Entrevistado 2

Non. Faise moi boa promoción durante as intervencións e achéganse visitantes cunha motivación arqueolóxica, pero habería que empregar máis estratexias para dar a coñecelo porque esas visitas non se dan durante o resto do ano.

Entrevistado 3 Non. Actualmente a promoción, tanto na rede como impresa, é insuficiente.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 125 de 181

Neste caso, a pregunta sobre a promoción, e relacionada tamén coa pregunta

anterior, confirma a necesidade de traballar na publicidade deste recurso

turístico, coincidindo os entrevistados en que a información sobre este Museo é

insuficiente; tal e como afirma un dos participantes nas entrevistas, no seu caso

coñecía os elementos do Museo por separado, sen saber da existencia do

mesmo. Ademais, aínda que se realicen actividades no concello de Carnota para

tratar o tema, só se chega a un pequeno número de persoas, polo que sería

preciso levar a cabo unha promoción para un público máis amplo e a través de

diversas ferramentas.

Pregunta 7. De que maneira se podería promocionar este Museo para conseguir

que os visitantes se desprazasen ata el?

Respostas:

ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 7

Entrevistado 1

Axudándose doutros recursos turísticos da zona.

En conxunto con outros lugares da Costa da Morte.

Incidindo aínda máis nas redes sociais.

Entrevistado 2

Axudándose doutros recursos turísticos da zona.

En conxunto con outros lugares da Costa da Morte.

Inclusión nos circuítos de touroperadores.

Información en páxinas de referencia, como Turgalicia.

Acondicionamento das pistas para o paso de autobuses.

Entrevistado 3

Axudándose doutros recursos turísticos da zona.

En conxunto con outros lugares da Costa da Morte.

Publicación dunha web en varias linguas con información centralizada.

Formar aos hostaleiros do concello no relativo a este Museo Aberto.

En canto á promoción, os entrevistados concordan en que algunhas formas de

promoción deste Museo poderían ser axudarse dos recursos existentes na zona e

doutros lugares da Costa da Morte, de maneira que se fixese unha promoción de

todo o territorio e, ao mesmo tempo, se propuxese a visita a estes xacementos

arqueolóxicos. Ademais diso, sería preciso traballar a promoción a través das

redes sociais, xa que son unha ferramenta á que accede unha gran cantidade de

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 126 de 181

usuarios e axudaría, polo tanto, a chegar a un maior número de persoas. Por

outra parte, poderíase incluír a visita a este lugar nos circuítos tradicionais xa

existentes, así como a creación dunha páxina web en varios idiomas accesible

para xente doutras culturas. Ademais de contar cunha páxina web propia,

poderíase ofrecer información sobre o Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota

en páxinas especializadas, como é o caso de Turgalicia, onde se pode atopar

información sobre os distintos recursos e establecementos de servizos turísticos,

entre outras cousas, da comunidade galega.

Pregunta 8. No Castro de Mallou e na Torre dos Mouros levouse a cabo un

proxecto de arqueoloxía social. Qué opinión lle merece o feito de que persoas

voluntarias, como o son os veciños de Carnota, teñan participado nas tarefas de

limpeza dos diferentes elementos arqueolóxicos do Museo Aberto? Por favor,

explíquese.

Respostas:

ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 8

Entrevistado 1 É básico que a comunidade local se implique en proxectos deste tipo, pois eles deben ser os principais valedores de iniciativas así.

Entrevistado 2

É o xeito máis viable de realizar este tipo de traballos. A comunidade local debe implicarse na posta en valor do seu patrimonio, debendo estar os procesos científicos de creación de coñecemento abertos á sociedade.

Entrevistado 3 A poboación local é imprescindible neste proxecto. Trabállase con ela na divulgación da historia e da importancia dos xacementos para que se sintan orgullosos do seu patrimonio.

O tema da arqueoloxía social considérase fundamental para levar a cabo este

proxecto. Coinciden os tres en que é a comunidade local o centro deste traballo,

tanto por ser o patrimonio unha parte da súa identidade, como polo deber de

ofrecer á sociedade o coñecemento sobre todos os procesos que se vaian

realizando en relación co Museo.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 127 de 181

Pregunta 9. Qué accións considera que debería levar a cabo a Administración

Pública no caso de Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota?

Respostas:

ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 9

Entrevistado 1

Mellorar a sinalización para chegar ao Museo.

Mellorar a promoción.

Subvencionar as tarefas de limpeza e conservación.

Manter a oficina de información turística do Concello aberta todo o ano.

Non poñer trabas aos traballos a desenvolver.

Entrevistado 2

Mellorar a sinalización para chegar ao Museo.

Mellorar a promoción.

Subvencionar as tarefas de limpeza e conservación.

Manter a oficina de información turística do Concello aberta todo o ano, sempre que o Museo se poida visitar e a oficina dispoña de información.

Facilitar as visitas individuais con máis paneis ou outros medios auto-guiados, como audio-guías.

Realizar un circuíto con outros xacementos arqueolóxicos e crear unha “marca” nese sentido.

Entrevistado 3

Mellorar a sinalización para chegar ao Museo.

Mellorar a promoción.

Subvencionar as tarefas de limpeza e conservación.

Xornadas de divulgación.

Visitas guiadas.

O Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota precisaría da intervención da

Administración Pública para poder desenvolverse, posto que sería necesario

levar a cabo unha serie de melloras en canto á sinalización para chegar ao

Museo, realizar campañas de promoción, tarefas de conservación e mantemento

dos xacementos, ofrecer outras ferramentas para a interpretación dos

xacementos ademais dos paneis informativos (audio-guías, por exemplo), realizar

visitas guiadas, facilitar o traballo dos arqueólogos e de todo o persoal implicado

no proxecto, manter a oficina de información turística aberta todo o ano... Vese,

así, como son moitas as accións que é preciso levar a cabo para un correcto

desenvolvemento do turismo arqueolóxico nesta área.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 128 de 181

Pregunta 10. Considera que a información que se ofrece nos paneis informativos

dos diferentes elementos arqueolóxicos do Museo Aberto é suficiente para que

alguén non especializado no tema comprenda o significado dos mesmos? Por

favor, explíquese.

Respostas:

ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 10

Entrevistado 1 Nas miñas visitas aínda non estaban colocados os paneis.

Entrevistado 2 Os paneis son moi útiles, pero non houbo unha estratexia interpretativa axeitada.

Entrevistado 3 Si. Ofrecen unha información básica e esquemas facilmente comprensibles.

Nas respostas a esta pregunta pódese observar certa discrepancia entre dous

dos entrevistados. Quizais os paneis informativos son útiles para facerse unha

idea do que se vai encontrar o visitante no momento da visita, pero non como

para comprender, unha vez dentro do xacemento, o que alí se atopa. Están ben

como guía, ou como base para saber o que se pode encontrar un alí, pero sería

necesario traballar máis neste aspecto da interpretación.

Pregunta 11. Na actualidade, realízanse visitas guiadas durante as fins de

semana dos meses de verán polos xacementos arqueolóxicos do Museo Aberto.

Que outras actividades se poderían realizar, ademais de visitas guiadas, para

transmitir a Historia deste lugar?

Respostas:

ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 11

Entrevistado 1

Outras actividades como xa se teñen realizado outras veces:

Contacontos.

Xornadas micolóxicas.

Xornadas gastronómicas.

Etc.

Entrevistado 2

Concertos.

Actividades de narración oral.

Obradoiros.

Conferencias.

Entrevistado 3 As “barferencias” tiveron moito éxito, e poderían repetirse

de xeito esporádico.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 129 de 181

Nas respostas a esta pregunta aprécianse diferentes opcións que poderían servir

como medio para dar a coñecer o Museo e a Historia que nel se esconde.

Habería que ter en conta os distintos públicos aos que se dirixirían as actividades,

xa que non é o mesmo ofrecer unha actividade a unha persoa adulta que a un

neno, debendo centralas en ofrecer unha boa interpretación do lugar que, ao

mesmo tempo de ser amena, sirva para crear coñecemento sobre o sitio.

Pregunta 12. Que accións proporía para mellorar os diferentes aspectos

relacionados co Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota (conservación,

mantemento, interpretación)?

Respostas:

ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 12

Entrevistado 1

O principal problema cos xacementos arqueolóxicos sempre é a conservación e o mantemento, nos que se debe ser concreto e constante.

Entrevistado 2 Unha boa estratexia de conservación e consolidación dos restos para permitir que estes estivesen visibles todo o ano.

Entrevistado 3 Mellora da sinalización.

Un programa de conservación.

Fundamental a mellora da promoción.

Entre as melloras precisas para desenvolver correctamente o proxecto do Museo

Arqueolóxico destaca a necesidade da conservación e mantemento do mesmo, o

cal é lóxico, xa que esa é a cuestión principal, que os xacementos estean visibles

e visitables. Iso será no primeiro no que se deba traballar para, unha vez

descubertos todos os xacementos, continuar incidindo nas mellores estratexias

para dalo a coñecer.

Pregunta 13. O feito da existencia doutros lugares turísticos recoñecidos

próximos, como é o caso de Fisterra, poden considerarse como unha ameaza

para o desenvolvemento turístico de Carnota ou, pola contra, considera que iso

pode ser unha oportunidade para atraer visitantes ao concello e promocionar así

o patrimonio arqueolóxico do que dispón? Por favor, explíquese.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 130 de 181

Respostas:

ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 13

Entrevistado 1 A existencia dun punto turístico importante e activo nas proximidades debe aproveitarse como medio para darse a coñecer e promocionarse.

Entrevistado 2 É unha oportunidade, xa que se trata de crear un ecosistema, non elementos turísticos illados.

Entrevistado 3 Aínda que Carnota conta con elementos interesantes propios, pode ser positivo recibir a visita de turistas que veñan doutros destinos próximos.

Unha vez máis, os entrevistados volven coincidir en que o feito de existir lugares

ou recursos coñecidos no entorno debe ser aproveitado para dar a coñecer o

Museo. Como xa se dixo, non só será beneficioso promocionar o Museo como

recurso turístico de Carnota, senón como un recurso da Costa da Morte de entre

todos os existentes, de maneira que se consiga atraer un maior fluxo de

visitantes axudándose dos recursos dispoñibles.

Pregunta 14. Que outros aspectos do Concello de Carnota (positivos e negativos)

considera que poden afectar a esta área para o seu desenvolvemento turístico en

xeral, e para o turismo cultural, en particular? Por favor, explíquese.

Respostas:

ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 14

Entrevistado 1

Positivos: o coñecemento do Concello por outros recursos, como o hórreo ou a praia.

Negativos: as malas comunicacións viarias e a falta de promoción.

Entrevistado 2 Todo é positivo. O Concello conta cunha comunidade local moi implicada, unha paisaxe marabillosa, unha gastronomía exquisita e uns servizos hostaleiros moi bos.

Entrevistado 3

Positivos: a posibilidade de que O Monte Pindo sexa declarado Parque Natural pode conseguir a atracción dun turismo preocupado polo entorno, desestacionalizando así as visitas. A posibilidade de ampliar o Museo Arqueolóxico Aberto con algún dos outros moitos xacementos arqueolóxicos que existen en Carnota.

Negativos: a falta de unión entre os hostaleiros para traballar en equipo dificulta a creación dunha oferta conxunta e dar unha imaxe atractiva de Carnota no exterior.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 131 de 181

Finalmente, a derradeira pregunta da entrevista refírese ás oportunidades e

deficiencias que presenta o concello de Carnota para o desenvolvemento, en

xeral, da actividade turística, sendo de destacar a falta dunha boa comunicación

viaria (a cal afecta a máis lugares desta área) e a falta de unión entre os

hostaleiros da zona que, por outra parte, caracterízanse por ofrecer un bo servizo.

Ademais, tamén se destaca o feito de contar con outros recursos turísticos

atractivos, como o hórreo, a praia, o Monte Pindo e as excepcionais vistas que se

poden disfrutar dende os puntos máis altos, así como cunha boa gastronomía tan

sonada en toda a Costa da Morte e que supón unha experiencia satisfactoria para

os visitantes.

4.6. CONCLUSIÓNS DO DIAGNÓSTICO. ANÁLISE DAFO.

Unha vez realizada a fase de diagnóstico e cos resultados obtidos, pódese realizar

unha conclusión sobre as características do concello de Carnota en canto aos seus

aspectos positivos e negativos no que ao turismo se refire.

Deste xeito, realízase unha análise DAFO da área, coa finalidade de poder ofrecer

e xustificar cales son as debilidades, ameazas, fortalezas e oportunidades do

destino, e comprobar cales son os factores internos e externos que poden influír

no desenvolvemento turístico da zona. Os factores internos veñen dados polas

debilidades e as fortalezas do destino, mentres que os externos amosan as

ameazas e oportunidades que afectan ao destino polo contexto que o rodea.

As fortalezas son as características que poden axudar ao destino a desenvolverse

turisticamente, mentres que as debilidades implican todo o contrario.

As oportunidades confórmanas aquelas características e situacións que o entorno

ofrece ao destino para a súa evolución, sendo o polo oposto as ameazas que o

entorno lle pode ofrecer. Na seguinte táboa, amósase a análise DAFO realizada

para o Concello de Carnota en relación co sector turístico:

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 132 de 181

TÁBOA IX

ANÁLISE DAFO DO CONCELLO DE CARNOTA

DEBILIDADES AMEAZAS

D.1 Estacionalidade do sector turístico,

cunha maior afluencia de turistas na

época estival.

D.2 Baixa permanencia dos visitantes

(turismo itinerante).

D.3 Oferta complementaria moi escasa.

D.4 Escasa formación profesional do

sector, precisando mellorar en idiomas e

atención.

D.5 Oferta pouco consolidada (destino

pouco maduro).

D.6 Escaso número de visitantes

estranxeiros (principalmente Reino Unido,

Alemaña, Francia e Italia).

A.1 Deficiencias no sistema de información

turística.

A.2 Deficiencias na sinalización e na infraestrutura

viaria do territorio.

A.3 Escasa oferta comercial.

A.4 Situación xeográfica illada.

A.5 Comunicación a través de transporte público

algo escasa.

A.6 Inestabilidade meteorolóxica característica

desta zona, que conta coa mellor climatoloxía

durante os meses de verán.

A.7 Atractivos importantes doutros recursos

turísticos situados en concellos próximos, como

Fisterra ou Muxía.

FORTALEZAS OPORTUNIDADES

F.1 Bo grao de coñecemento do

xeodestino “Costa da Morte” a nivel

autonómico e estatal, atraendo visitantes

a todos os puntos, incluído o concello de

Carnota.

F.2 Riqueza gastronómica recoñecida,

cunha boa reputación do turismo

gastronómico.

F.3 Nivel de prezos accesible.

F.4 Tranquilidade e amabilidade das

xentes do municipio.

F.5 Proximidade a destinos turísticos con

grande fluxo de visitantes e con

aeroportos internacionais (Santiago de

Compostela e A Coruña).

O.1 Entorno excepcional para o turismo cultural,

de natureza e gastronómico.

O.2 Revalorización do patrimonio arqueolóxico

grazas aos descubrimentos realizados

recentemente.

O.3 Fomento do turismo dirixido a varios

colectivos para axudar a combater a

estacionalidade do sector.

O.4 Actividade turística como medio de

crecemento económico e de xeración de emprego.

O.5 Promoción a través de mercados turísticos

maduros, como pode ser o caso de Santiago de

Compostela.

O.6 Promoción conxunta con outros puntos da

Costa da Morte, ofrecendo rutas que atraian

turistas ao concello de Carnota en lugar de só a un

punto concreto.

O.7. A ameaza 7 pódese converter, se se actúa

correctamente, só nunha oportunidade xerando

programas que atraian a Carnota aos visitantes de

Fisterra ou Muxía.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 133 de 181

Rematada a fase de diagnóstico, no seguinte capítulo desenvólvese a fase de

prognóstico incluída no Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico para o

Concello de Carnota.

CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO

Páxina 134 de 181

CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN

Páxina 135 de 181

CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN

5.1. INTRODUCIÓN.

Finalmente, nesta última parte do Plan, desenvólvese a fase de prognóstico.

En primeiro lugar, defínense os obxectivos específicos que se perseguen co plan

para, a continuación, formular as estratexias necesarias para alcanzar ditos

obxectivos, estratexias que se agruparán en programas e se concretarán a través

de diferentes accións e actividades, e que precisarán da intervención de distintos

axentes sociais.

5.2. OBXECTIVOS ESPECÍFICOS.

Como obxectivos específicos deste plan cítanse os seguintes:

A conservación dos bens arqueolóxicos que conforman o Museo Arqueolóxico

Aberto de Carnota para asegurar a súa transmisión a todos os públicos e ás

xeracións futuras.

Poder conseguir un novo recurso turístico atractivo para esta zona que

axudará a atraer un maior número de visitantes e que estes acaden altas cotas

de satisfacción.

Lograr xerar un desenvolvemento socioeconómico que permita obter

beneficios para a poboación local e a creación de novos postos de emprego,

dentro dunha estratexia de respecto ao patrimonio.

5.3. ESTRATEXIAS DE DESENVOLVEMENTO.

Para lograr os obxectivos, é preciso definir previamente as estratexias a seguir,

que deberán centrarse en accións para realizar unha avaliación do estado dos

recursos e, posteriormente, poder traballar na recuperación dos mesmos.

Unha vez feito isto terán que crearse as infraestruturas necesarias para unha

correcta transmisión e interpretación do patrimonio incluído neste Museo.

Deberanse ofrecer diferentes actividades enfocadas aos distintos públicos que

poidan visitar o Museo.

CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN

Páxina 136 de 181

Finalmente, será preciso levar a cabo unha campaña de promoción e

comunicación para dar a coñecer este proxecto ao maior número de persoas

posible, empregando todos os medios de comunicación que estean o alcance

para darlle a maior difusión posible.

A continuación ofrécese a programación a través da que se podería desenvolver

o Plan, especificando as accións necesarias para levar a cabo cada unha das

partes do desenvolvemento.

5.3.1. Programación.

Con esta programación preténdese agrupar as diferentes accións que se van a

levar a cabo en función da finalidade de cada unha. Neste caso, dividirase en

accións de avaliación dos recursos, recuperación, creación de infraestruturas e

acondicionamento, deseño de actividades para a transmisión de coñecemento e

a interpretación, e accións de comunicación e promoción. Débese ter en conta

xerar nalgúns dos programas accións encamiñadas á diversión e ao

entretemento. Os propostos para este Plan son os seguintes:

Programa de avaliación e diagnose dos recursos arqueolóxicos.

Programa de recuperación dos diferentes elementos do Museo.

Programa de infraestruturas e acondicionamento.

Programa de actividades para a transmisión de coñecemento e a

interpretación.

Programa de comunicación e promoción.

5.3.1.1. Programa de avaliación e diagnose dos recursos arqueolóxicos.

Para poder comezar a traballar no desenvolvemento dun produto de turismo

arqueolóxico, será preciso, en primeiro lugar, realizar as pertinentes tarefas de

avaliación dos elementos arqueolóxicos do Museo.

Estas tarefas corresponderían a arqueólogos, sociólogos e arquitectos, co fin de

analizar e descubrir os exemplos que alí se atopan, o significado que poden ter

para comprender o modo de vida da época da que son propios e a explicación

CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN

Páxina 137 de 181

dos seus modelos construtivos. Alén disto, os profesionais implicados, a partir

dos seus estudos, determinarían o estado de conservación dos diferentes restos

arqueolóxicos, así como as ameazas que poñen en perigo a súa conservación, coa

finalidade de poder traballar nas estratexias para eliminalas ou reducilas.

Por outra parte, as persoas especializadas realizarían os traballos de localización

e rexistro dos recursos arqueolóxicos. Será preciso que exista unha catalogación

de todos os elementos que se vaian descubrindo, de maneira que se poida, a

partir de saber con exactitude con que elementos se dispón, traballar nas

diferentes estratexias de recuperación e comunicación.

Ao tratarse de elementos fráxiles, sería conveniente dispor dunha normativa que

regulase este espazo de maneira que se determinasen as accións permitidas

sobre el de forma legal e se garantise a correcta realización das diferentes

tarefas de análise, conservación e mantemento dos elementos do sitio

arqueolóxico.

Hai que destacar a existencia de parcelas de terreo de propiedade privada no

entorno da área, nalgún dos casos empregadas para gardar animais, o cal

podería dificultar o desenvolvemento do proxecto á hora de realizar os

acondicionamentos precisos, algo que tamén se debería contemplar a nivel

lexislativo para a toma de decisións ao respecto.

5.3.1.2. Programa de recuperación dos diferentes elementos do Museo.

De entre as primeiras accións necesarias para a posta en marcha do Museo está

tamén a da recuperación dos escenarios, fundamental tanto para permitir o

acceso aos mesmos como para ter a oportunidade de descubrir novos

xacementos.

Para isto, a acción a realizar é a limpeza da

maleza e do entorno. A pesares de que se

comprobou que o entorno máis próximo

aos xacementos se atopa limpo, aínda hai

Entorno do Castro de Mallou.

CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN

Páxina 138 de 181

lugares nos que a maleza debe ser eliminada, coma no caso do Castro de Mallou,

onde hai importantes elementos descubertos que se atopan limpos, pero existe

unha boa parte do terreo no seu entorno que pode esconder máis recursos

arqueolóxicos e que, polo tanto, debería limparse para obter máis pezas que

puidesen explicar a historia dese lugar.

A actividade a levar a cabo, neste caso, sería a realización de desbroces feita por

xente profesional, facilitada por parte do Concello ou da Administración

Autonómica, tanto mediante vehículos e medios especializados como de forma

manual, dependendo do lugar no que se realice e dos coidados que se deban

tomar, e tratando de causar os menores danos posibles aos recursos descubertos

e aos que sexan susceptibles de selo.

5.3.1.3. Programa de infraestruturas e acondicionamento.

Rematadas as tarefas de avaliación e recuperación dos diferentes elementos

arqueolóxicos, procederíase ao acondicionamento da ampla área que abrangue

este Museo. Neste programa incluiríanse as seguintes accións:

Mellora das infraestruturas de acceso.

Actualmente, pódese acceder aos diferentes xacementos, pero o seu estado

non é o apropiado como para poder desenvolver un proxecto turístico nel.

Ademais, ao tratarse de camiños de barro, nas épocas de chuvia estes vense

afectados e, en consecuencia, podería dificultarse o paso polos mesmos.

Subida ao Castro de Mallou. Acceso ao Castro de Mallou.

CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN

Páxina 139 de 181

Por ese motivo, sería preciso levar a

cabo o acondicionamento dos accesos

aos diferentes xacementos de maneira

que se reducisen ao máximo as

consecuencias negativas que a

climatoloxía que caracteriza a esta

zona pode causar nas infraestruturas.

Por outra parte, os puntos de inicio dos percorridos tamén deben mellorarse,

acondicionando o seu acceso e ofrecendo información sobre o lugar no que se

atopa o visitante, axudándolle así a que inicie o seu percorrido de forma

individual sen ter lugar ningunha dúbida durante o mesmo e sabendo de

antemán o que se vai atopar e as opcións que pode seguir nas súas visitas.

Mellora da sinalización para chegar ao Museo.

A día de hoxe non existe ningún tipo de sinalización sobre a existencia do

Museo Arqueolóxico. Tan só se atopa un letreiro indicando o camiño para o

Castro de Mallou (pouco lexible) no desvío que conduce ao mesmo, e un

pequeno indicador para chegar á Torre dos Mouros, tamén no propio desvío

que sube cara a fortificación, e que non é lexible dende a estrada comarcal,

polo cal é preciso desviarse primeiro (á esquerda se se vén dende Cee, á

dereita se se vén dende Muros) para poder lelo.

Así, confírmase a necesidade de incluír varios indicadores para facilitar ao

visitante o coñecemento sobre a existencia deste Museo ao longo da estrada

Idicador para chegar ao Castro de Mallou. Idicador para chegar á Torre dos Mouros.

Inicio do camino cara o Castro de Mallou.

CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN

Páxina 140 de 181

comarcal que leva a Carnota, tanto no camiño que vai dende Cee en dirección

Carnota, como o que vai dende Muros, así como incluír a oportuna indicación

en cada un dos puntos de acceso, posto que existen varias opcións para iniciar

a ruta, aínda que é recomendable comezala dende Lira e visitando, en

primeiro lugar a Fortificación de Torre dos Mouros.

Ademais, o feito de ser un percorrido tan longo (case 15 quilómetros), ofrece

a posibilidade de realizar a visita en diferentes días para quen non queira ou

non poida realizar todo o percorrido no mesmo día, razón de máis para ter

que indicar con exactitude os diferentes puntos de acceso ao percorrido.

Habilitar aparcamentos e puntos de información nos principais accesos.

Do mesmo xeito que se deben incluír puntos de información en cada un dos

accesos, xa que existe a posibilidade de realizar o percorrido en varios días e

dende diferentes puntos, tamén é necesario habilitar un espazo

acondicionado para o establecemento dos vehículos en cada un deles. No

caso da Fortificación de Torre dos Mouros, existe xa un amplo espazo onde

poder estacionar os vehículos, facilitado, en certa maneira, pola existencia

dun miradoiro no mesmo lugar. Pero no caso do Castro de Mallou, apenas

existe espazo para poder aparcar, e o pouco que hai non está acondicionado

nin permite acoller un número de vehículos razoable.

Mellorar os accesos para a subida de autobuses.

Debido a que este recurso arqueolóxico pode atraer a visita de grupos

escolares ou de grupos de excursionistas que se desprazan en autobús, sería

preciso acondicionar os camiños e espazos para que puidese circular e

estacionar este medio de transporte.

No caso do camiño que leva a Torre dos Mouros, que ademais é o lugar de

inicio recomendable para o percorrido, este é moi estreito e cunha forte

pendente, no que en ocasións é difícil o paso de dous coches ao mesmo

tempo, polo que para un autobús aínda o será máis, ou imposible. Ademais, a

CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN

Páxina 141 de 181

diferenza do inicio do percorrido que leva ao Castro de Mallou, que se atopa

ao carón das vivendas do lugar, o de Torre dos Mouros sitúase moito máis

alto, de maneira que para realizalo andando suporía un grande esforzo físico,

tanto pola pendente que caracteriza toda a subida como polo seu longo, polo

que este acondicionamento será necesario para atraer un número de

visitantes máis amplo.

Situar varios puntos de información ao longo do percorrido.

Como xa se dixo, a visita a este Museo Arqueolóxico implica facer un longo

percorrido. Para facilitar todo o posible a visita de forma individual sería

necesario ofrecer diferentes puntos de información ao longo do mesmo, onde

proporcionar aos visitantes toda a información aclaratoria, tanto en canto á

súa situación nese momento como ás diferentes opcións que poder seguir

para chegar aos xacementos, xa que nalgúns dos casos é posible escoller entre

dous camiños distintos para poder chegar ao elemento arqueolóxico, así

como para indicar a distancia aproximada que existe entre ese punto e o

seguinte lugar visitable e o que alí se vai atopar.

5.3.1.4. Programa de actividades para a transmisión de coñecemento e a

interpretación.

Tras o acondicionamento e creación de infraestruturas, o seguinte paso será a

creación da oferta de actividades para dar a coñecer todo o Museo e o seu

entorno. Neste caso, poderían levarse a cabo as seguintes accións:

Creación dun Centro de Interpretación.

Este centro podería situarse no inicio do percorrido que leva á Fortificación de

Torre dos Mouros por dous motivos: (I) é o lugar recomendado para iniciar o

percorrido e (II) conta cun espazo máis amplo que os outros accesos para

poder instalar unha infraestrutura deste tipo.

Este espazo podería distribuírse do seguinte xeito:

o Unha recepción, que se empregaría para a acollida dos visitantes e para

darlles a información precisa para poder realizar o percorrido.

CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN

Páxina 142 de 181

o Unha sala de documentación, onde poder consultar calquera tema

referente ás diversas construcións e elementos arqueolóxicos que

caracterizan o Museo e as investigacións e resultados obtidos en canto ao

Museo Arqueolóxico de Carnota.

o Unha sala de exposicións, na que se poderían amosar representacións dos

diferentes elementos do Museo, reconstrucións gráficas e calquera outro

aspecto relacionado co que o visitante pode atoparse nas súas visitas.

o Unha sala de conferencias, charlas divulgativas, etc. na que poder dar a

información sobre os diferentes recursos arqueolóxicos do Museo e os

pasos realizados e as novas que se van producindo nas investigacións,

tanto para a comunidade local, grupos de escolares, etc. como para a

comunidade científica.

Así, o paso por este Centro podería ser o primeiro contacto dos visitantes co

Museo, tanto se realizan o percorrido de forma individual como a través das

visitas guiadas, onde se lles ofrecerían folletos informativos e planos para

facilitarlles o máximo a visita e, ao mesmo tempo, a través da exposición,

faríanse unha idea do que van a atoparse posteriormente. Aquí podería

instalarse de forma permanente un vídeo curto que amosase unha visión de

conxunto do que logo se vai visitar.

Lugar onde se podería situar o Centro de Interpretación (inicio do camiño cara a Fortificación de Torre dos Mouros).

CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN

Páxina 143 de 181

Exposicións.

A finalidade da realización de exposicións é a mostra, nun mesmo espazo, de

todos os elementos que conforman o Museo Arqueolóxico, ben a través de

representacións gráficas, maquetas, etc., ben amosando instrumentos ou

utensilios propios da época que fosen recuperados durante os procesos de

investigación e escavacións.

Ademais, pode darse o caso de que cheguen ata alí visitantes que só están de

paso e non realizarán a visita aos diferentes elementos arqueolóxicos, por

falta de tempo ou por outros motivos, de maneira que poidan, a través das

exposicións, coñecer o que poderían visitar e animalos a que realicen a visita

noutro momento.

Visitas guiadas.

Aínda que a visita poida realizarse de forma individual, tamén se deberán

ofrecer visitas guiadas a través de profesionais, de maneira que se poida

ofrecer ao visitante unha experiencia moito máis satisfactoria e amena na

transmisión da historia do lugar.

Estableceríase un horario de visitas guiadas para cada día de forma habitual,

dando a opción de poder organizar visitas guiadas fóra do horario establecido

para grupos cun mínimo de persoas e avisando con antelación, como podería

ser o caso dos grupos escolares ou das excursións que poidan chegar ata o

lugar.

Audio-guías.

Para as visitas individuais, poderíanse ofrecer audio-guías en varios idiomas,

de maneira que se facilitase a visita, especialmente aos estranxeiros que non

dominen a lingua local e que, no momento da súa visita, non conten con

visitas guiadas. Ou simplemente para facilitarlles a comprensión se optan por

realizar a visita eles sos, de maneira que a través desta ferramenta se lle

facilite toda a información necesaria para realizar o percorrido e comprender

o significado dos diferentes elementos.

CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN

Páxina 144 de 181

Paneis informativos.

Actualmente o Museo xa conta con paneis informativos no acceso a cada

xacemento, pero son insuficientes. Os existentes son axeitados para

introducir, por dicilo así, o recurso arqueolóxico en si, pero sería preciso

ofrecer máis información para poder comprender mellor o que alí se pode

atopar. Por exemplo, no caso do Castro de Mallou, poderíanse incluír

pequenos paneis informativos dentro do recinto e ben integrados no mesmo,

indicando cada un dos elementos que o compoñen e ofrecendo datos

anecdóticos sobre eles, facilitando así unha reconstrución mental no visitante

sobre o lugar.

Recreación de escenarios.

Para amenizar máis o percorrido, poderíanse dedicar algúns espazos para a

recreación de escenarios propios da época. A súa finalidade sería dar a

oportunidade de coñecer como eran as construcións daquel tempo,

comprobar as ferramentas que empregaban e as actividades que realizaban,

facendo partícipes aos visitantes, de maneira que experimentasen na súa

propia persoa e coa axuda dos profesionais ao servizo do Museo como era o

día a día da poboación daquel lugar hai centos de anos.

Sería accesible para todos os públicos, sendo máis relevante, seguramente,

para os máis pequenos, que coñecerían de forma máis entretida e divertida a

historia do lugar.

Conferencias e charlas.

Realizaríanse no espazo reservado para tal fin dentro do Centro de

Interpretación, ou ben noutros lugares apropiados segundo a finalidade do

mesmo e o seu público obxectivo. O seu fin último sería da a coñecer

publicamente os avances logrados grazas ás investigacións por parte dos

profesionais implicados no proxecto, así como os novos achados que se vaian

producindo. Estarían dirixidas para a comunidade científica, así como para o

público non especializado, entre os que estarían a poboación local, por

CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN

Páxina 145 de 181

exemplo, ou calquera persoa interesada neste tema, ben por afección, ben

por outro tipo de interese.

Contacontos.

Esta actividade iría dirixida, fundamentalmente, para nenos e nenas co

obxectivo de que coñecesen todo o posible acerca do Museo dunha forma

entretida, implicando a súa participación na actividade e facéndoos pensar

nas cousas que ven e viven no seu día a día para que o relacionen co que

ocorría na antigüidade no lugar onde nese momento se atopan realizando a

visita.

Representacións teatrais.

Nos propios xacementos, poderían realizarse pequenas representacións

teatrais para grandes e pequenos, sendo unha boa forma de dar a coñecer a

historia do lugar e de explicar a situación dos diferentes elementos e a

finalidade dos mesmos.

5.3.1.5. Programa de comunicación e promoción.

Antes da posta en marcha das diferentes actividades de transmisión de

coñecemento e interpretación, será preciso levar a cabo un plan de

comunicación para chegar ao maior número de persoas posible. Deberase ter en

conta a todos os públicos aos que se pode dirixir, polo que a campaña de

promoción implicaría actuar en diferentes medios:

A través de Internet.

A posibilidade que ofrece a rede para proporcionar contido informativo é

inmensa, de maneira que se debe aproveitar esta forma de facer publicidade.

As accións principais dentro deste medio serían:

o Creación dunha páxina web propia para o Museo, na que se especificaran

todos os elementos que o compoñen, as súas características e a súa

historia, así como a información de contacto, de como chegar, das

actividades que se poden realizar, dos custos das visitas guiadas, etc.

CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN

Páxina 146 de 181

o Creación de perfís nas principais redes sociais. Hoxe en día, gran parte da

poboación conta cun perfil nalgunha rede social, podendo compartir así

moita información cos demais usuarios. No caso deste Museo, tamén se

deberían crear perfís deste tipo, en redes sociais como Facebook ou

Twitter, ofrecendo información sobre o mesmo, redirixindo aos usuarios á

páxina web, ofrecendo as noticias publicadas sobre o Museo,

promocionando a realización das actividades que se realizan ou facilitando

noticias interesantes e relacionadas co sector, entre outras cousas.

o Inclusión do Museo en páxinas especializadas en destinos, como Turgalicia

e que, a través da opción sobre “que ver” que inclúe esta páxina, se entre

nos diferentes recursos turísticos do Concello de Carnota, e dentro deles

poder atopar tamén o Museo Arqueolóxico. Así habería máis posibilidades

de atraer turistas.

A través da prensa escrita.

Contactar cos xornais de maior tirada a nivel autonómico sería fundamental,

de maneira que se promocionaría o Museo, tanto a través da prensa escrita

como a través das versións dixitais que se ofrecen dos distintos xornais.

A través de touroperadores.

Dirixirse aos touroperadores que organizan viaxes que inclúen visitas á Costa

da Morte. Se estes incluísen a visita ao Museo Arqueolóxico nas súas

excursións, sería unha boa forma de promoción. A xente que o visite poderá

contar a súa experiencia a amigos e coñecidos, facendo unha promoción

importante para o Museo.

Dirixíndose á comunidade escolar.

Como xa se dixo, este tipo de recursos resulta atractivo para a realización de

visitas con grupos escolares, polo que se podería contactar cos colexios e

institutos da zona e de toda Galicia para informar sobre a existencia do

Museo, explicar os seus elementos e ofrecer as actividades que se realizan.

CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN

Páxina 147 de 181

Dirixíndose á poboación local e aos axentes locais.

Parte dos beneficios da posta en marcha deste Museo recaerían sobre a

poboación local, que vería aumentado o fluxo de visitantes na zona, o cal

pode traer consigo beneficios para os diferentes empresarios da área. Por

este motivo, facilitar á poboación local toda a información existente sobre o

Museo axudaría a que esta actuase como informadora para os visitantes que,

en moitos casos, solicitan datos nos propios establecementos sobre que ver

no lugar.

Dirixíndose á comunidade científica.

Evidentemente, para poder levar a cabo este proxecto é preciso realizar as

pertinentes investigacións previas sobre os diferentes recursos arqueolóxicos

da man de profesionais. Por iso, esta comunidade debe ser informada de todo

o que se realiza en relación co Museo, co fin de que ofrezan as súas opinións

sobre o desenvolvemento do mesmo no que se refire á protección e

conservación dos diferentes elementos, así como para facilitarlle a

información necesaria para que realicen os seus traballos de investigación.

Realizar visitas guiadas como forma de promoción.

Tanto á comunidade científica como á poboación local, incluíndo,

evidentemente, aos profesionais seleccionados para o desempeño das

diferentes tarefas que implicaría a posta en marcha do Museo (información,

conservación, mantemento, etc.), así como aos traballadores das oficinas de

información turística da zona, poderían ofrecérselles visitas guiadas para

facilitarlles información pormenorizada do Museo. Se coñecen de primeira

man o percorrido do mesmo e os seus elementos, mellor promoción e

información poderán ofrecer aos visitantes.

Facilitando información nas Oficinas de Información Turística.

Normalmente, os turistas que chegan a un determinado lugar, cando queren

obter información sobre que visitar acoden ás oficinas de información

turística. No caso de Carnota, como xa se comentou, a oficina non permanece

CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN

Páxina 148 de 181

aberta durante todo o ano, o cal debería mellorarse para contribuír a que o

visitante obtivese unha experiencia moito máis satisfactoria. De tódolos

xeitos, tanto á oficina de turismo de Carnota (se estivese aberta) como ás

oficinas de turismo dos arredores (Muros, Ézaro, Fisterra, Muxía...) habería

que facilitarlles toda a información posible para que os seus traballadores

promocionasen este recurso turístico, a través das visitas guiadas que se

mencionaron no punto anterior e a través de folletos informativos e outros

materiais impresos.

Incluír información sobre o Museo no caso de realizarse promoción

conxunta da Costa da Morte.

No caso de levarse a cabo unha promoción conxunta da Costa da Morte, este

Museo debería ser incluído na mesma, ao igual que os recursos dos demais

destinos desta área, de maneira que o visitante, á hora de planificar a súa

viaxe, tivese en conta tamén este recurso e parase a visitalo no seu camiño

cara outro destino, ou ben se desviase para coñecelo.

Ofrecer publicacións sobre as investigacións levadas a cabo.

Os resultados obtidos nas investigacións deberían estar ao alcance de todos,

tanto para a comunidade científica como para o resto da poboación. É unha

forma máis de promoción que, ademais de incitar a que se visite o lugar,

proporciona información moi interesante para aquelas persoas que sintan

curiosidade polo mundo da arqueoloxía.

Todas as accións que implican a posta en marcha deste Plan requiren a

participación de profesionais especializados, tanto para avaliación, diagnose e

recuperación dos escenarios da man de arqueólogos, sociólogos e arquitectos;

como para as diferentes tarefas relacionadas coa transmisión dos coñecementos

e a interpretación dos elementos arqueolóxicos, para o que sería necesario

contar con profesionais do ámbito turístico, guías especializados, técnicos en

turismo, etc. Debemos recordar neste punto o positivo que sería a implicación en

CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN

Páxina 149 de 181

diferentes tarefas (desbrozamento, limpeza...) da poboación local dentro do

concepto de Arqueoloxía Pública que se expuxo na parte teórica.

5.4. AXENTES SOCIAIS IMPLICADOS.

Son varios os axentes implicados na posta en marcha deste tipo de plans. Neste

caso, ao tratarse dun proxecto de ámbito municipal, deber ser a Administración

Local a que o lidere, é dicir, o Concello de Carnota, por ser un proxecto que

implicará repercusións directamente sobre o lugar e a poboación local. Deste

xeito, tratarase de ofrecer aos turistas unha visita que supere e satisfaga as súas

expectativas e, para a poboación local, buscarase o aumento dos beneficios a

través da dinamización empresarial, da creación de novos postos de traballo e da

conservación e transmisión do seu patrimonio. Por este motivo, tamén e preciso

que a poboación local se implique na posta en marcha deste proxecto, tanto os

propietarios de empresas turísticas de aloxamento, restauración ou outros

servizos turísticos, como os diferentes organismos que existan a nivel municipal,

xa sexan asociacións de veciños, asociacións culturais, etc. que poidan estar

implicados en calquera actividade relacionada co turismo.

Pero, aínda que o proxecto sexa responsabilidade da Administración Local, sería

preciso contar co apoio económico das Administracións Autonómica e Estatal,

polo que se necesitaría ter colaboración financeira da Xunta de Galicia e dos

Ministerios de Fomento e Cultura para poder asegurar a posta en marcha do

proxecto.

Non se debe esquecer a posibilidade de encarnar o proxecto dentro do ámbito

de toda a zona da Costa da Morte –en especial con Muxía, Corcubión, Cee e

Fisterra– para xerar as sinerxías precisas que redunden no beneficio de toda a

bisbarra.

CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN

Páxina 150 de 181

CAPÍTULO VI. CONCLUSIÓNS E CONSIDERACIÓNS FINAIS

Páxina 151 de 181

CAPÍTULO VI. CONCLUSIÓNS E CONSIDERACIÓNS FINAIS

Neste documento tratáronse diversos aspectos relacionados co patrimonio, a súa

posta en valor e o turismo cultural. Ao longo de todo o texto, e fundamentalmente na

fase de prognóstico, foron expoñéndose as conclusións que se derivan deste estudo,

que foi feito baixo unha metodoloxía científica que permitise a obtención da

información precisa para acadar os obxectivos marcados e formular unha proposta de

Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico para o Concello de Carnota.

E posto que as principais conclusións, como se dixo anteriormente, xa foron expostas,

neste último capítulo aportarase tamén, a modo de conclusións, unha serie de

consideracións finais que pretenden contribuír a posibilitar a posta en marcha do

mencionado Plan Estratéxico.

O patrimonio dun lugar é un reflexo da súa sociedade e, polo tanto, parte da súa

cultura. O crecente aumento dos turistas que se interesan pola visita de bens

patrimoniais para coñecer a historia dos lugares, das súas xentes, da súa cultura...

ofrece a posibilidade de que o territorio onde se localizan os bens obteña beneficios,

tanto para a poboación local, obtendo maiores ingresos grazas á afluencia turística,

como para a conservación dos bens visitados, ao mesmo tempo que incrementa o

sentimento de identidade e unha autoavaliación positiva. Para moitos lugares nos que

o desenvolvemento económico é escaso, para destinos turísticos en decadencia ou

para ofrecer unha oferta turística máis diversificada, contar con recursos deste tipo

pode ser unha grande axuda para volver atraer visitantes ao lugar.

E o mesmo ocorre co turismo arqueolóxico, tipoloxía incluída dentro do Turismo

Cultural.

Pero para o correcto desenvolvemento de proxectos deste tipo, relacionados cos bens

patrimoniais, incluídos os arqueolóxicos, hai que ter en conta aspectos como a

capacidade de carga dos mesmos, xa que poden verse danados se non se seguen as

CAPÍTULO VI. CONCLUSIÓNS E CONSIDERACIÓNS FINAIS

Páxina 152 de 181

medidas axeitadas para a súa conservación, tal e como se expuxo no apartado teórico

e como se comprobou cos diferentes exemplos vistos con anterioridade (véxase

apartado 2.1.3 Proxectos de Turismo Arqueolóxico levados a cabo noutros lugares).

Por este motivo é preciso levar a cabo unha correcta xestión dos diferentes bens

patrimoniais, garantindo un desenvolvemento sostible que asegure a súa conservación

para poder transmitir a súa historia ás diferentes xeracións. E isto é tamén o obxectivo

que se persegue, entre outros, coa creación dos Plans Estratéxicos de Turismo: buscar

o desenvolvemento turístico dun lugar, explotando de forma sostible os recursos

turísticos para garantir a transmisión dos mesmos, por unha parte, e o

desenvolvemento económico do territorio, por outra.

No caso do Concello de Carnota, analizouse o mesmo en base á súa oferta turística e á

súa demanda, así como tendo en conta as súas características xeográficas. Propúxose

un Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico para este lugar, pois cos recentes

descubrimentos feitos nesta materia considérase que ten o potencial necesario para,

realizando os pertinentes traballos de investigación, análise, recuperación de

escenarios, etc., poder chegar a desenvolver un tipo de turismo que ata o de agora non

existe nesta área, e que podería ser unha boa acción fronte á estacionalidade que

caracteriza o sector turístico deste espazo, con maiores afluencias durante a Semana

Santa e, fundamentalmente, durante os meses do verán.

Aínda así, para que ese proxecto de turismo arqueolóxico chegue a ver a luz, sería

preciso levar a cabo importantes traballos de investigación e de descuberta de

xacementos, así como de adecuación e creación de infraestruturas, entre outras

cousas, xa que co feito ata agora non é suficiente como para poder desenvolver un

proxecto de turismo arqueolóxico atractivo, tal e como afirmaban os expertos

consultados (véxase apartado 4.5.4 Diagnóstico do Museo a través das entrevistas en

profundidade). Ademais, á estacionalidade do sector súmanselle outros aspectos

negativos que dificultan en certa medida o desenvolvemento turístico da zona: estar

situada nun punto xeográfico bastante illado, contar cunha mala climatoloxía, cunha

CAPÍTULO VI. CONCLUSIÓNS E CONSIDERACIÓNS FINAIS

Páxina 153 de 181

escasa oferta comercial, cunha oferta turística pouco diversificada, malas

infraestruturas de comunicación. Todos estes son feitos que impiden contar cun fluxo

de turistas constante durante todo o ano, centrándose as visitas principalmente no

verán, época na que a maioría da poboación dispón de vacacións e na que a

climatoloxía da zona é mellor.

Por outra parte, para poder desenvolver o proxecto de turismo arqueolóxico, aínda

que este sexa liderado polo propio Concello, xa que a beneficiaria directa sería a

poboación local, precisaríase do financiamento por parte das Administracións Públicas

superiores, posto que as inversións necesarias para poder poñer en marcha o proxecto

serían elevadas. Pero débese ter en conta que ofrecería a posibilidade de crear novos

postos de traballo e aumentar o número de visitantes a este lugar.

Este aumento do fluxo turístico daría lugar, en consecuencia, a unha maior demanda

de servizos, de maneira que tamén se podería contribuír á redución do número de

desempregados que, como xa se viu, afecta en maior medida ao sector servizos.

De tódolos xeitos, hai que destacar que na localización deste territorio situado dentro

do xeodestino coñecido como a Costa da Morte, atópase o feito de contar con dous

recursos turísticos destacados, como o son o hórreo máis grande e a praia máis longa

de Galicia, así como cunha moi boa gastronomía e unha paisaxe e un entorno natural

excepcionais. Todo este conxunto sería unha boa axuda á hora de promocionar este

destino nun futuro se o Plan de Turismo Arqueolóxico se chegase a desenvolver,

seguindo a investigación, o estudo e as propostas presentadas nesta máster-tese.

CAPÍTULO VI. CONCLUSIÓNS E CONSIDERACIÓNS FINAIS

Páxina 154 de 181

BIBLIOGRAFÍA E FONTES DE INFORMACIÓN

Páxina 155 de 181

BIBLIOGRAFÍA E FONTES DE INFORMACIÓN

BIBLIOGRAFÍA.

Almansa, J. (2011): “Arqueología para todos los públicos. Hacia una definición de la

arqueología pública a la española”. Arqueoweb, 13, pp. 87-107.

Almansa, J. (2013): Arqueología pública en España. Colección Arqueología Pública,

Madrid: JAS Arqueología S.L.U.

Álvarez-Gayou, J.L. (2003): Cómo hacer investigación cualitativa. Fundamentos y

metodología, México: Editorial Paidós Mexicana S.A.

Álvarez, A. (2001): “Plan Estratégico de Desarrollo Turístico Municipal”. En Álvarez

Sousa, A., Desenvolvemento e planificación municipal do turismo, A Coruña:

Deputación Provincial da Coruña, pp. 45-50.

Baez y Pérez de Tudela, J. (2009): Investigación cualitativa, Madrid: ESIC Editorial.

Barreiro, D. (2012): “Arqueología aplicada y patrimonio: memoria y utopía”.

Complutum, Vol. 23 (2), pp. 33-50.

Crespi, M. e Planells, M. (2003): Patrimonio Cultural, Madrid: Editorial Síntesis, pp.

13-21.

Da Silva, J. (2013): “Impactos do turismo na identidade cultural. Impacts of tourism

on cultural identity”, Exedra Revista Científica, nº 7, pp. 20-24.

Domínguez, A. (2009): El Patrimonio Arqueológico a debate: su valor cultural y

económico, Huesca: Cometa, S.A., pp. 1-19.

Emerick, K. (2013): “Tourism and archaeological heritage management at Petra:

driver to development or destruction?”, International Journal of Heritage Studies,

19:1, pp. 116-118.

Grima, R. (2002): “Archaeology as encounter”, Archaeological Dialogues, 9, pp. 83-

89.

Guasch, O. (2002): Observación Participante (Colección Cuadernos Metodológicos,

nº 20), Madrid: Centro de Investigaciones Sociológicas.

BIBLIOGRAFÍA E FONTES DE INFORMACIÓN

Páxina 156 de 181

Gutiérrez, J. (coord.); Agudo, Y.; Aranda, E.; Callejo, J.; Del Val, C.; Huéscar, A.;

Romero, C. e Viedma, A. (2007): La investigación social del turismo. Perspectivas y

aplicaciones. Madrid: Thomson Editores Spain, Paraninfo S.A.

Ham, S. (2013): Interpretation. Making a difference on purpose, United States of

America: Fulcrum Publishing.

Inskeep, E. (2001): “Conferencia de apertura: a planificación de desenvolvemento

turístico”. En Álvarez Sousa, A., Desenvolvemento e planificación municipal do

turismo, A Coruña: Deputación Provincial da Coruña, pp. 21-34.

Leira, J. (2003): “Cultura proyectual y turismo emergente”. En Rubio Gil, A. (coord.),

Sociología del turismo, Barcelona: Ariel, pp. 251-266.

Leira, J. (2011): “La Interpretación necesaria en el Turismo Cultural. De los principios

de Tilden a los procesos actuales”. En Álvarez Sousa, A., Teoría sociológica y

turismo, Oleiros (A Coruña): Netbiblo, pp. 137-162.

Leira, J. (2013): “Interpretive processes in cultural tourism”, Rotur. Revista de Ocio y

Turismo, 6, pp. 91-105.

Manzato, F. (2007): “Turismo Arqueológico: diagnóstico e análise do produto

arqueoturístico”, Revista Pasos, Vol. 5, Nº 1, pp. 99-109.

Manzini, L. (2011): “El significado cultural del Patrimonio”, Revista digital Estudio

del Patrimonio Cultural, nº 6, pp. 27-42.

Martín, M. (2007): “La difusión del patrimonio. Actualización y debate”, E-rph:

Revista Electrónica de Patrimonio Histórico, Nº 1, pp. 1-21.

Mínguez, M.C. (2007): “Patrimonio Cultural y Turismo en los Reales Sitios de la

Comunidad de Madrid y sus incidencias en el territorio”, Universidad Complutense

de Madrid.

Miró, M. (2000): “El Patrimonio en busca de su lugar en el mundo”. En Leira, L. y

Méndez, R., O patrimonio e a cultura proxectual. Un diálogo necesario. Lugo:

Servicio de Publicaciones de la Diputación Provincial de Lugo, pp. 127-131.

Morales, J. (2001): Guía práctica para la interpretación del patrimonio. El arte de

acercar el legado natural y cultural al público visitante, Junta de Andalucía,

Consejería de Cultura: Difusión Monografías.

BIBLIOGRAFÍA E FONTES DE INFORMACIÓN

Páxina 157 de 181

Morales, J. (2014): “Interpretación del patrimonio”, presentación utilizada en el IV

Curso de verán. A evolución do turismo no marco da sociedade global. Retos para a

súa planificación e xestión, celebrado en Carballo (A Coruña) os días 2, 3 e 4 de xullo

de 2014 pola Universidade da Coruña.

Morère, N. e Jiménez, J. (2006): “Análisis del turismo arqueológico en España. Un

estado de la cuestión”, Estudios Turísticos, nº 171, pp. 115-139.

Otero, A. e González, R. (2010): “La generación de experiencias como clave de

producción de valor patrimonial”, Buenos Aires: V Congreso Internacional de

Patrimonio Cultural.

Padró, J. (2000): “La gestión del patrimonio: una perspectiva territorial”. En Leira, L.

y Méndez, R., O patrimonio e a cultura proxectual. Un diálogo necesario. Lugo:

Servicio de Publicaciones de la Diputación Provincial de Lugo, pp. 135-144.

Rey, J.M.; Infante, F.; Rodríguez, E. e Tallón, M.J. (2004): El Parque Arqueológico del

Arte Rupestre. Ideas, estrategias y acciones para una gestión integral de los

petroglifos gallegos, Xunta de Galicia – Consellería de Cultura, Comunicación Social

e Turismo. Dirección Xeral de Patrimonio Cultural: RGPA Cuadernos.

Rodríguez, I. (2010): “Sobre el Patrimonio Cultural”, Sphera Publica Revista de

Ciencias Sociales y de la Comunicación, Número Especial, pp. 75-117.

Salerno, V. (2013): “Arqueología pública: reflexiones sobre la construcción de un

objeto de estudio”. Revista Chilena de Antropología, nº 27, 1er semestre, pp. 7-37.

Santana, A. (2003a): “Patrimonios Culturales y turistas: unos leen lo que otros

miran”, Revista Pasos, Vol. 1, nº 1, pp. 1-12.

Santana, A. (2003b): “Turismo Cultural, Culturas Turísticas”, Horizontes

Antropológicos, Porto Alegre, ano 9, nº 20, pp. 31-57.

Tilden, F. (2006): La interpretación de nuestro patrimonio, Asociación para la

Interpretación del Patrimonio.

Troitiño, M.A. (2003): “Patrimonio Cultural: valorización económica y reutilización

funcional”, La Palma: Culturinnova, Jornadas de Gestión Cultural.

Tugores, F. e Planas, R. (2006): Introducción al patrimonio cultural. Gijón (Asturias):

Ediciones Trea.

BIBLIOGRAFÍA E FONTES DE INFORMACIÓN

Páxina 158 de 181

Valles, M. S. (1997): Técnicas cualitativas de investigación social. Reflexión

metodológica y práctica profesional, Madrid: Editorial Síntesis, S.A.

Van Leeuwen, E.; Kourtit, K. e Nijkamp, P. (2013): “Residents’ appreciation of

Cultural Heritage in Tourist Centres: a micro-simulation modelling approach to

Amsterdam”, Tinbergen Institute Discussion Paper, pp. 1-25.

Velasco, M. (2009): “Gestión turística del Patrimonio Cultural: enfoques para un

desarrollo sostenible del Turismo Cultural”, Cuadernos de Turismo, nº 23, pp. 237-

253.

FONTES DE INFORMACIÓN

Ayán, X.; González, M. e Rodríguez, R. (2011): “Más allá de la Arqueología Pública:

arqueología, democracia y comunidad en el yacimiento multivocal de A Lanzada

(Sanxenxo, Pontevedra)”, VII Séminari D’Arqueologia I Ensenyament, Barcelona, 31

de marzo – 2 de abril de 2011 (en liña):

http://digital.csic.es/bitstream/10261/34401/1/2011_VIII%20Seminari_AyanEtalii_

Mas%20alla_COMUNICACION.pdf. Consulta realizada o 03/08/2014.

Campo Arqueológico de Mértola (en liña):

http://www.camertola.pt/info/m%C3%A9rtola-vila-museu. Consulta realizada o

02/08/2014.

Castro de Mallou (en liña): http://castrodemallou.net/. Consulta realizada o

24/03/2014.

Concello de Carnota (en liña): http://www.concellodecarnota.com/. Consulta

realizada o 24/03/2014.

Concello de Carnota. Percorrido da Senda Verde de Carnota (en liña):

http://www.concellodecarnota.com/images/stories/web/senda_verde.pdf.

Consulta realizada o 16/08/2014.

Cool-Touring. Experiencias turísticas selectas (en liña): http://cool-

touring.com/visitas-guiadas/torredosmouros/. Consulta realizada o 12/05/2014.

BIBLIOGRAFÍA E FONTES DE INFORMACIÓN

Páxina 159 de 181

European Landscape Convention (en liña):

http://conventions.coe.int/Treaty/en/Treaties/Html/176.htm. Consulta realizada o

10/07/2014.

Gil, M.C. El Patrimonio Cultural como recurso turístico. Consideraciones, Sevilla,

Escuela Universitaria de Turismo EUSA [en liña].

http://www.anestur.com/11.Maria_Concepcion_Gil_Diaz.doc Consulta realizada o

24/04/2014.

Guía Xeral da Costa da Morte (en liña):

http://www.turismocostadamorte.com/ca/upload/des/59-a-

guia_xeral_costa_morte_cast.pdf. Consulta realizada o 25/04/2014.

Instituto Galego de Estatística (en liña):

http://www.ige.eu/web/index.jsp?idioma=gl. Consulta realizada o 25/04/2014.

Lascaux (en liña) http://www.lascaux.culture.fr/#/fr/chrono.xml. Consulta realizada

o 02/08/2014.

Lei 8/1995, do 30 de outubro, do Patrimonio Cultural de Galicia (en liña):

http://www.parlamentodegalicia.es/sites/parlamentogalicia/bibliotecaleisdegalicia/

lei8_1995.pdf. Consulta realizada o 23/04/2014.

Lei 16/1985, do 25 de xuño, do Patrimonio Histórico Español (en liña):

http://www.boe.es/buscar/act.php?id=BOE-A-1985-12534. Consulta realizada o

23/04/2014.

Manuel Gago. Blog Capítulo Cero (en liña):

http://www.manuelgago.org/blog/index.php/category/notas-arqueoloxicas/.

Consulta realizada o 24/03/2014.

Ministerio de Educación, Cultura e Deporte. Comunicado de prensa sobre o

Programa de Investigación para a Conservación Preventiva e Réxime de Acceso á

Cova de Altamira (en liña):

http://museodealtamira.mcu.es/web/docs/PrehistoriayArte/NP_Comunicado_ofici

al_del_Ministerio_de_Educacion_Cultura_y_Deporte_14_06_2013.pdf. Consulta

realizada o 31/08/2014.

Museo de Altamira (en liña): http://museodealtamira.mcu.es/. Consulta realizada o

31/08/2014.

BIBLIOGRAFÍA E FONTES DE INFORMACIÓN

Páxina 160 de 181

Museo Arqueolóxico do Castro de Viladonga (en liña): http://www.aaviladonga.es/.

Consulta realizada o 03/08/2014.

Museo Skansen (en liña): http://www.skansen.se/es/artikel/este-es-skansen.

Consulta realizada o 03/08/2014.

Parque Arqueolóxico da Arte Rupestre de Campo Lameiro (en liña): http://paar.es/.

Consulta realizada o 03/08/2014.

Patrimonio Galego (en liña):

http://patrimoniogalego.net/index.php/category/comarca/muros/carnota/.

Consulta realizada o 24/03/2014.

Petra, one of 7 wonders (en liña): www.visitpetra.jo. Consulta realizada o

02/08/2014.

Poyato, M.C. (2011): “El turismo y el patrimonio como motor de desarrollo rural”,

en II Jornadas de Desarrollo Rural y Sostenibilidad. Actas Ponencia IV, V y

Conferencia de Clausura, celebradas o 25 e 26 de marzo de 2011, Iniesta – Cuenca,

páxinas 135-203 (en liña) http://www.centrointernet-

iniesta.es/Jornadas/II%20Jornadas%20de%20desarrollo%20-%203.pdf. Consulta

realizada o 12/05/2014.

Torre dos Mouros (en liña): http://torredosmouros.net/. Consulta realizada o

24/03/2014.

TURGALICIA. Patrimonio cultural no concello de Carnota (en liña):

http://www.turgalicia.es/localizador-de-recursos?langId=gl_ES. Consulta realizada o

16/08/2014.

UNESCO (1954): Convenio para a Protección dos Bens Culturais en caso de Conflito

Armado, A Haia (en liña): http://www.unesco.org/new/es/culture/themes/armed-

conflict-and-heritage/the-hague-convention/text-of-the-convention-and-its-1st-

protocol/#c284178. Consulta realizada o 23/04/20014.

Xeografía de Carnota (en liña): http://gl.wikipedia.org/wiki/Carnota. Consulta

realizada o 25/04/2014.

ANEXOS

Páxina 161 de 181

ANEXOS

ANEXO I

PATRIMONIO CULTURAL NO CONCELLO DE CARNOTA SEGUNDO TURGALICIA.

PATRIMONIO CULTURAL NO CONCELLO DE CARNOTA

RECURSO LOCALIZACIÓN DESCRICIÓN

Conxunto de hórreo

e pombal de Carnota

Carnota

É a construción máis representativa do

municipio, declarada Monumento Nacional e

clasificada como o hórreo máis grande de

Galicia, xunto co de Lira e o de Rabuño (Rianxo),

cunha lonxitude de 34,76 metros. Construído en

1768, este hórreo conta con vinte e dous pares

de pés, obra de D. Gregorio Quintela.

Conxunto de hórreo

e pombal de Lira

Lira

Este conxunto é dos máis representativos xunto

co de Carnota. Foi construído a finais do século

XVIII con granito, sobre una pequena plataforma

de pedra para solucionar o problema do

desnivel do terreo no que se asenta. Ten case 36

metros de lonxitude, pero porque foi ampliado

posteriormente á súa construción, pasando de

contar con once pares de pés a ter vinte e dous.

Suponse que tamén foi obra de D. Gregorio

Quintela, ao igual que o hórreo de Carnota.

Caseta de Pepe do

Cuco

Lira

É una caseta tradicional de mariñeiros onde se

pode coñecer a evolución do porto de Carnota

no século XX, a través dunha exposición de

utensilios mariñeiros e paneis divulgativos.

Muíño de vento de

Lariño

Lariño

Muíño comunal situado nun lugar próximo ao

mar. Foi construído a principios do século XX, no

ano 1914, sendo un dos poucos con estas

características que existen pola zona (estrutura

cilíndrica e grosos muros de pedra).

Actualmente non presenta un bo estado de

conservación, xa que as ondas do mar causaron

estragos nel, pero as características da obra

xustifican a súa visita.

Punta Ínsua / Punta

de Lariño

Lariño

Edificación situada na Punta Ínsua, punto

xeográfico que axuda a fixar a entrada en

Fisterra e na ría de Corcubión. Merece a pena

visitala polas características da súa arquitectura

e pola beleza do lugar onde se atopa.

ANEXOS

Páxina 162 de 181

Igrexa Parroquial de

Santa Comba de

Carnota

Carnota

Construída en 1755. Ten unha planta mixta,

conxunción de planta de cruz latina e basilical. A

fachada ten unha portada, con molduras

barrocas, flanqueada por catro pilastras, con

capiteis xónicos decorados con motivos vexetais

e unha cornixa, un frontón triangular e un óculo

ovalado.

Igrexa Parroquial de

San Mamede de

Carnota

San Mamede

Construída tamén en 1755. Ten unha nave de

planta de cruz latina, muros de cantería, cuberta

a dúas e tres augas e tellado de tella.

Capela de San

Gregorio

Santa Comba

de Carnota

Construída no s. XVII. Ten unha nave de planta

rectangular, muros de cantería granítica,

cuberta a dúas augas e tellado de tella. A

fachada ten unha porta enmarcada por un arco

e un van. Espadana dun corpo e un van coroado

por unha cruz.

Cruceiro de Canedo

San Mamede

Realizado en granito. Trátase dun cruceiro de

"cruz". Posúe cruz octogonal, capitel cilíndrico

que remata cadrado e con soporte para un

candil, fuste circular con pedestal cuadrangular,

base troncopiramidal e plataforma cuadrangular

de dous graos.

Cruceiro de Cornido 1

San Mamede

Realizado en granito. Posúe cruz circular, leñosa

e con nós coas imaxes de Cristo crucificado con

tres cravos, inclinando a cabeza cara á dereita,

mans pechadas, pano de pureza anoado á

dereita e INRI (pergameo); capitel cuadrangular

moldeado e cun soporte con candil; fuste

cadrado con chafráns; base cuadrangular e

plataforma cuadrangular de dous graos.

Cruceiro de Cornido 2

San Mamede

Realizado en granito. Posúe cruz circular, leñosa

e con nós coas imaxes de Cristo crucificado con

tres cravos, coa cabeza para diante, bendicindo

con ambas as dúas mans, con coroa de espiñas,

pano de pureza suxeito cunha corda, INRI

(pergameo) e imaxe suplicando (busto); capitel

cuadrangular moldeado; fuste cadrado con

chafráns con estrías e cun soporte con candil;

base cúbica e plataforma cuadrangular de dous

graos. Conserva restos de policromía.

Cruceiro de Freán

San Mamede

Realizado en granito. Trátase dun sinxelo

cruceiro de "cruz". Octogonal e fuste cadrado

con chafráns

ANEXOS

Páxina 163 de 181

Cruceiro de Louredo

San Mamede

Realizado en granito. Trátase dun cruceiro de

"crucifixo". Posúe cruz octogonal, imaxes de

Cristo crucificado con tres cravos, inclinando a

cabeza cara á dereita, mans abertas, con coroa

de espiñas e pano de pureza anoado á dereita;

capitel cuadrangular moldeado; fuste octogonal

cun soporte para un candil; base

troncopiramidal; non posúe plataforma. É de

propiedade particular.

Cruceiro de Miñarzo

Lira

Realizado en granito. A cruz posúe remates con

bólas; ten capitel cilíndrico que remata cadrado;

fuste circular con estrías, con pedestal

cuadrangular e cunha imaxe; base triangular;

plataforma octogonal de tres graos.

Cruceiro de Outeiro

San Mamede

Realizado en granito e formigón. Posúe cruz

rectangular con remates de forma lanceolada

(de formigón) coas imaxes de Cristo crucificado

(de formigón) con tres cravos, inclinando a

cabeza cara á dereita, mans pechadas, con

coroa de espiñas, pano de pureza con dobre nó

e INRI (pergameo); capitel cuadrangular (de

formigón) con follas; fuste cadrado que comeza

cadrado (de granito); base cúbica (de granito)

que remata con chafráns; plataforma

cuadrangular de dous graos (de formigón).

Cruceiro de San

Martiño de Lariño

Lariño

Realizado en granito. Posúe cruz circular, leñosa

e con nós con remates con flores, coas imaxes

de Cristo crucificado con tres cravos, inclinando

a cabeza cara á dereita, mans abertas, con coroa

de espiñas, pano de pureza sen nós e INRI

(cartilla); e no reverso a Virxe en actitude de

orar coas mans xuntas, coroada e sobre peaña

dun anxo; capitel cuadrangular moldeado; fuste

octogonal con pedestal cuadrangular, liso; base

cúbica que remata con chafráns; plataforma

cuadrangular de catro graos.

Cruceiro do

Cemiterio de San

Mamede de Carnota

San Mamede

Realizado en granito. Trátase dun cruceiro de

"cruz". Na súa cruz aparecen raios en forma de

auréola; ten capitel octogonal; fuste octogonal

con pedestal cuadrangular; base cuadrangular

que remata con chafráns e plataforma

cuadrangular dun grao.

Fonte: Turgalicia (en liña): http://www.turgalicia.es/descubre...?langId=gl_ES. Consulta realizada o

16/08/2014.

ANEXOS

Páxina 164 de 181

ANEXO II

PATRIMONIO NATURAL NO CONCELLO DE CARNOTA SEGUNDO TURGALICIA.

PATRIMONIO CULTURAL NO CONCELLO DE CARNOTA

RECURSO LOCALIZACIÓN DESCRICIÓN

Praia de

Carnota

Santa Comba de

Carnota

Lonxitude: 7000 metros.

Constitúe o elemento xeográfico costeiro máis

importante e representativo de Carnota.

Trátase dun extenso areal que se desenvolve de

norte a sur a xeito de enseada entre as Puntas

de Caldebarcos e Sarsas. Posúe condicións

excepcionais para a práctica de deportes

náuticos como o surf ou o windsurf debido aos

frecuentes ventos e brisas costeiras.

Praia de

Quilmas

O Pindo

Lonxitude: 500 metros

Praia de San

Pedro

O Pindo

Lonxitude: 800 metros.

Praia de

Pedrullo

Quilmas

Praia de Boca

do Río

San Mamede

Lonxitude: 300 metros.

Praia de

Caldebarcos

Caldebarcos

Lonxitude: 300 metros.

Praia da Insuela

– Panchés

San Mamede

Lonxitude: 300 metros.

Praia de Mar de

Lira

Lira – Portocubelo

Lonxitude: 300 metros.

Praia de Porto

ancho

Lira

Lonxitude: 145 metros.

Praia de

Portocubelo

Lira

Lonxitude: 500 metros.

Praia de Cons Lira Lonxitude: 150 metros.

Praia de Simprón

Lira

Lonxitude: 90 metros.

Praia de Tras da Punta

Lira

Lonxitude: 100 metros.

Praia de Xaxebre

Lira

Lonxitude. 190 metros.

ANEXOS

Páxina 165 de 181

Praia de Cancelo

Santa Comba de Carnota

Lonxitude: 200 metros.

Praia de Carballiños

Carnota

Lonxitude: 101 metros.

Praia de Corna Becerra

Carnota

Lonxitude: 165 metros.

Praia de Sinal – Pindo

Santa Comba de Carnota

Lonxitude: 126 metros.

Praia de Susiños Carnota Lonxitude: 110 metros.

Praia da Area

Lariño

Lonxitude: 150 metros.

Praia de Lariño Lariño Lonxitude: 1800 metros.

Praia de Xeda Lariño Lonxitude: 300 metros.

Monte do Pindo

O Pindo

Miradoiro situado no alto de A Moa, a 627 m

de altitude, onde abundan rochas graníticas

redondeadas e que remata ao bordo do mar.

Dende o cume visualízase o amplo e escarpado

panorama costeiro que se estende aos seus pés

(Fisterra, Corcubión, Cee, a praia de Carnota,

punta de Caldebarcos).

Monte e Lagoa de Louro

Carnota - Muros

Monte Louro (241 m) situado na punta norte da entrada á ría de Muros e Noia. Por mar, Reserva Mariña de Interese Pesqueiro promovida pola Confraría de Lira (Carnota). Por terra, Punto de Interese Xeolóxico de importancia nacional. Na superficie é un treito aberto ao mar dotado de elementos afortunados: lagoa, praias, coídos, faros e horizonte. A lagoa das Xarfas está pechada ao mar polas dunas da praia de Area Maior, máis coñecida como Praia de Louro. Xunto a lagoa ábrese a branca praia ao pé do monte. Séguenlle outros areais finos de augas batidas e frías como o de Ancoradoiro/Lariño, cun piñeiral adxacente e faro.

Fonte: Turgalicia (en liña): http://www.turgalicia.es/descubre...?langId=gl_ES. Consulta realizada

o 16/08/2014.

ANEXOS

Páxina 166 de 181

ANEXO III

FESTAS PATRONAIS NO CONCELLO DE CARNOTA.

FESTAS PATRONAIS NO CONCELLO DE CARNOTA

PARROQUIA FESTA DATA

San Clemenzo

(O Pindo)

Festa de San Clemenzo Segunda fin de semana de agosto

Festas do Cristo 12 e 13 de outubro.

San Mamede

Festas de San Mamede 7, 8 e 9 de agosto.

Festas do Cristo 8, 9 e 10 de setembro.

Festa da Virxe do Carme de

Caldebarcos

Primeiro xoves e venres despois

do 16 de xullo.

Santa Comba

de Carnota

Festa de Nosa Señora das Dores 20 de setembro.

Festa de San Sebastián de

Pedrafigueira

20 de xaneiro.

Santa María de

Lira

Festa dos Remedios Novos Primeiro martes despois de

Semana Santa.

Festa dos Remedios Vellos Sete semanas despois dos

Remedios Novos.

Festa do Mar Terceira fin de semana de agosto.

San Martiño

de Lariño

Festa de San Martiño

11 de novembro.

Festas

culturais

gastronómicas

Xornadas Internacionais de

Cultura Tradicional da

Asociación Canle de Lira

Venres, sábado e domingo da

semana de San Xoan (24 de xuño).

Festa da cachelada de Mallou Último xoves e venres de agosto.

Fonte: Concello de Carnota (en liña): http://www.concellodecarnota.com/descobre-carnota/festas-

populares. Consulta realizada o 19/08/2014.

ANEXOS

Páxina 167 de 181

ANEXO IV

ESTABLECEMENTOS DE ALOXAMENTO NO CONCELLO DE CARNOTA SEGUNDO

TURGALICIA.

ESTABLECEMENTOS DE ALOXAMENTO NO CONCELLO DE CARNOTA

TIPOLOXÍA NOME DO

ESTABLECEMENTO

LOCALIZACIÓN

Pensión 3* A Laxe Carnota

O Prouso Santa Comba de Carnota

Pensión 2*

A Revolta O Pindo

La Morada Santa Comba de Carnota

Areas Carnota

Pensión 1*

Cachiño Sestelos – Lira

Dosil Lira

Miramar Santa Comba de Carnota

Sol e Mar O Pindo

Apartamentos 1

chave

Apartamentos Ramona Carnota

Faro Insua Lariño

Playa de Lariño Lariño

Vivendas turísticas

Casa da Ceja Miñarzo – Lira

Casa de Rama Santa Comba de Carnota

Casa Iluminada Sofán – Lira

O Fogar do Carpinteirao San Mamede

Albergues turísticos

Casa Pila

Sofán - Lira

Turismo Rural Casa Rural San Cibrán San Cibrán – San Mamede

Xanela da Lúa Lira

Hotel 2* La Casona del Abuelo San Mamede

Fonte: Turgalicia (en liña): http://www.turgalicia.es/descubre...?langId=gl_ES. Consulta realizada

o 19/08/2014.

ANEXOS

Páxina 168 de 181

ANEXO V

ESTABLECEMENTOS DE RESTAURACIÓN NO CONCELLO DE CARNOTA SEGUNDO

TURGALICIA.

ESTABLECEMENTOS DE RESTAURACIÓN NO CONCELLO DE CARNOTA

TIPOLOXÍA NOME DO

ESTABLECEMENTO

LOCALIZACIÓN

4ª Categoría 1 Garfo

Restaurante A Revolta O Pindo

Casa da Crega San Mamede

Casa Goyanes Carnota

Restaurante La Morada O Pindo

Restaurante Miramar Carnota

Parrillada Fontevella Caldebarnos

3ª categoría 2 garfos

Casa Pila

Sofán - Lira

Fonte: Turgalicia (en liña): http://www.turgalicia.es/descubre...?langId=gl_ES. Consulta realizada

o 19/08/2014.

ANEXOS

Páxina 169 de 181

Percorrido da Senda Verde de Carnota (en liña): http://www.concellodecarnota.com/images/stories/web/senda_verde.pdf. Consulta realizada o 16/08/2014.

ANEXO VI

PERCORRIDO DA SENDA VERDE DE CARNOTA

ANEXOS

Páxina 170 de 181

ANEXO VII

CUESTIONARIO PARA O DESENVOLVEMENTO DAS ENTREVISTAS

1. INTRODUCIÓN

O turismo cultural é un tipo de turismo que adquiriu especial importancia nos últimos

anos, sendo a principal motivación dos turistas a visita de lugares que destacan pola súa

riqueza patrimonial, incluíndo tamén a práctica do turismo arqueolóxico ou

arqueoturismo.

O obxectivo deste documento e das preguntas que o acompañan é axudar a analizar o

potencial que pode ter a práctica do turismo arqueolóxico no concello de Carnota. Esta

vila, situada na provincia da Coruña e na coñecida Costa da Morte, confórmase por cinco

parroquias: Lariño, Lira, O Pindo, San Mamede e Santa Comba de Carnota, e conta co

denominado Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota. Este Museo abarca diferentes

xacementos, como o son a fortificación de Torre dos Mouros (situada sobre o alto da

parroquia de Lira, a 300 metros sobre o nivel do mar, desde onde se pode observar a zona

de Carnota e os montes de Muros e o Barbanza), o Castro de Mallou (sitúase nun lugar

intermedio; non está localizado na cordilleira que delimita os concellos de Carnota e

Muros, senón que está nunha cota máis baixa) e cinco estacións de petróglifos (As Laxiñas,

Filladuiro, Rego Lamoso, A Laxe Escrita e Prousos Magos).

Cada un destes xacementos conta cun panel informativo no que se facilitan algúns datos

sobre os mesmos. Ademais, aínda que polo de agora non existe unha páxina web propia

sobre o Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota como tal, si se poden atopar na rede

diferentes webs que ofrecen información sobre este Museo, como por exemplo:

Páxina web de Torre dos Mouros: http://torredosmouros.net/

Páxina web do Castro de Mallou: http://castrodemallou.net/

Páxina web de Cool Touring: http://cool-touring.com/.

Rede social Facebook: https://www.facebook.com/TorreDosMouros.

Twitter: https://twitter.com/TorredosMouros

Páxina web do Blog de Manuel Gago:

http://www.manuelgago.org/blog/index.php/category/notas-arqueoloxicas/.

Por último, o que destaca deste Museo é o feito de tratarse nalgúns dos casos de

proxectos de arqueoloxía pública ou social, como o é o Castro de Mallou ou a fortificación

de Torre dos Mouros. Isto implica unha acción arqueolóxica profesional e rigorosa con

programas para a incorporación dos habitantes, sendo estes un axente máis de

preservación dos sitios arqueolóxicos e levando a cabo tarefas de limpeza dos xacementos,

recollida etnográfica e de tradición oral, apoio aos arqueólogos nas tarefas de limpeza, etc.

A continuación ofrécense unha serie de preguntas en relación con este Museo,

agradecendo de antemán que as responderan e enviasen ao meu correo electrónico

ANEXOS

Páxina 171 de 181

([email protected]) antes do 15 de xullo. Deste xeito colaborarían no

proxecto de investigación que se está a levar a cabo, garantindo que toda a información

obtida a través das súas opinións será tratada de forma totalmente anónima e

confidencial.

2. CUESTIONARIO

BLOQUE I. TURISMO CULTURAL.

1. O Concello de Carnota é coñecido por contar cunha das praias máis longas de

Galicia e polo seu hórreo, de aproximadamente 34 metros de lonxitude, declarado

Monumento Nacional. Como ben se afirma no documento adxunto, o Turismo

Cultural é un tipo de turismo que se practica cada vez máis, sendo máis atractivos

para os visitantes aqueles destinos que destacan pola súa riqueza patrimonial.

Tendo en conta isto, e a existencia dos xa coñecidos recursos turísticos que

caracterizan a esta zona, ¿considera que cos descubrimentos arqueolóxicos

realizados neste Concello se podería traballar na creación dun novo produto de

Turismo Cultural? Por favor, explíquese.

2. A Costa da Morte é coñecida, sobre todo, pola súa riqueza paisaxística,

gastronómica e polos seus recursos naturais, e a práctica do turismo cultural non

soe ser o motivo principal da visita á zona. ¿Cre que coa creación dese novo

produto de turismo cultural mencionado na pregunta anterior podería Carnota

chegar a converterse nun dos principais atractivos turísticos da zona por ofrecer un

novo produto do que os demais concellos da área non dispoñen? Por favor,

explíquese.

BLOQUE II. TURISMO ARQUEOLÓXICO.

3. A práctica do turismo arqueolóxico supón para os destinos nos que se realiza unha

serie de beneficios relativos ao aumento da ocupación hoteleira, da restauración e

a creación de novos postos de traballo (guías, intérpretes). ¿Considera que os

xacementos arqueolóxicos descubertos en Carnota teñen o potencial suficiente

para que, co tempo, se poida consolidar un turismo deste tipo nesta zona, de

maneira que se contribúa así ao desenvolvemento económico do territorio? Por

favor, explíquese.

4. Dada a estacionalidade que caracteriza o sector turístico da zona, recibindo un

maior número de turistas durante a Semana Santa e os meses de verán, ¿cre que a

práctica do turismo arqueolóxico poder axudar á desestacionalización do sector

ANEXOS

Páxina 172 de 181

atraendo fluxos turísticos durante todo o ano en lugar de só durante uns meses

concretos? Por favor, explíquese.

BLOQUE III. MUSEO ARQUEOLÓXICO ABERTO DE CARNOTA.

5. O descubrimento dos xacementos arqueolóxicos no Concello de Carnota é

relativamente recente. ¿Tiña vostede coñecemento da existencia do Museo

Arqueolóxico Aberto de Carnota como tal, ou só tiña coñecemento dalgúns dos

elementos que o integran (Castro, Fortificación e Petróglifos)?

6. Segundo á promoción que existe actualmente deste Museo, ¿cre que esta é

suficiente e axeitada para dar a coñecelo? Por favor, explíquese.

7. ¿De que maneira se podería promocionar este Museo para conseguir que os

visitantes se desprazasen ata el?

SI NON

Axudándose doutros recursos

turísticos da zona.

En conxunto con outros lugares

da Costa da Morte.

Outras accións (engada as que

considere oportunas).

8. No Castro de Mallou e na Torre dos Mouros levouse a cabo un proxecto de

arqueoloxía social. ¿Qué opinión lle merece o feito de que persoas voluntarias,

como o son os veciños de Carnota, teñan participado nas tarefas de limpeza dos

diferentes elementos arqueolóxicos do Museo Aberto? Por favor, explíquese.

ANEXOS

Páxina 173 de 181

9. ¿Qué accións considera que debería levar a cabo a Administración Pública no caso

de Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota?

SI NON

Mellorar a sinalización para chegar ao

Museo.

Mellorar a promoción.

Subvencionar as tarefas de limpeza e

conservación.

Manter a oficina de información turística do

Concello de Carnota aberta todo o ano.

Outras accións (engada as que considere

oportunas).

10. ¿Considera que a información que se ofrece nos paneis informativos dos diferentes

elementos arqueolóxicos do Museo Aberto é suficiente para que alguén non

especializado no tema comprenda o significado dos mesmos? Por favor,

explíquese.

11. Na actualidade, realízanse visitas guiadas durante as fins de semana dos meses de

verán polos xacementos arqueolóxicos do Museo Aberto. ¿Que outras actividades

se poderían realizar, ademais de visitas guiadas, para transmitir a Historia deste

lugar?

12. ¿Que accións proporía para mellorar os diferentes aspectos relacionados co Museo

Arqueolóxico Aberto de Carnota (conservación, mantemento, interpretación)?

ANEXOS

Páxina 174 de 181

13. O feito da existencia doutros lugares turísticos recoñecidos próximos, como é o

caso de Fisterra, ¿poden considerarse como unha ameaza para o desenvolvemento

turístico de Carnota ou, pola contra, considera que iso pode ser unha oportunidade

para atraer visitantes ao concello e promocionar así o patrimonio arqueolóxico do

que dispón? Por favor, explíquese.

14. ¿Que outros aspectos do Concello de Carnota (positivos e negativos) considera que

poden afectar a esta área para o seu desenvolvemento turístico en xeral, e para o

turismo cultural, en particular? Por favor, explíquese.

ANEXOS

Páxina 175 de 181

ANEXO VIII

RESULTADOS DAS ENTREVISTAS EN PROFUNDIDADE

RESPOSTAS OBTIDAS A TRAVÉS DAS ENTREVISTAS EN PROFUNDIDADE

VERBATIN EXPERTO 1

VERBATIN EXPERTO 2

VERBATIN EXPERTO 3

1. ¿Considera que cos descubrimentos arqueolóxicos realizados neste Concello se podería traballar na creación dun novo produto de Turismo Cultural? Por favor, explíquese.

Si, pero de xeito embrionario, xa que os achados non son tan relevantes, pois aínda falta moito por escavar, de xeito que aínda non podería funcionar como un polo de atracción turística.

Si. Estes xacementos poden supoñer a creación dun paquete de turismo arqueolóxico, así como formar parte de circuítos turísticos tradicionais que inclúen o hórreo e a praia de Carnota, facendo que a permanencia no Concello sexa maior.

Si. Actualmente xa se está a traballar con campañas de promoción destes recursos, considerando que poden ser a base dun turismo máis comprometido co entorno.

2. ¿Cre que coa creación dese novo produto de turismo cultural mencionado na pregunta anterior podería Carnota chegar a converterse nun dos principais atractivos turísticos da zona por ofrecer un novo produto do que os demais concellos da área non dispoñen? Por favor, explíquese.

Poden chegar a competir co resto da Costa da Morte por ser algo diferente, pero aínda se debe traballar moito, xa que hai outros recursos próximos (Castro de Borneiro ou Dolmen de Dombate) que resultan máis atractivos actualmente.

Si, ata certo punto, porque a orixinalidade deste produto é relativa, xa que toda a Costa da Morte conta con numerosos recursos arqueolóxicos, pero a maioría deles non se poden visitar. Nesta zona están xurdindo proxectos similares aos de Carnota, e poderíase barallar a posibilidade de crear unha estratexia supramunicipal no canto de que fose protagonista só Carnota.

Si. Carnota conta con varios xacementos accesibles e relativamente próximos entre si a través dos que se pode coñecer un período duns 3.000 anos de historia.

ANEXOS

Páxina 176 de 181

3. ¿Considera que os xacementos arqueolóxicos descubertos en Carnota teñen o potencial suficiente para que, co tempo, se poida consolidar un turismo deste tipo nesta zona, de maneira que se contribúa así ao desenvolvemento económico do territorio? Por favor, explíquese.

Posiblemente terán o potencial pero aínda falta moito traballo para desenvolvelo

Si. Se o turista xeral pasa máis tempo en Carnota, aumentará o seu consumo de servizos. Se se consolida como destino arqueoturístico, tamén.

SI, xa que se pode conseguir desestacionalizar o turismo e conseguir que os turistas pernocten en Carnota (cousa que a praia e o hórreo non conseguen) ofrecéndolles actividades culturais como paseos ou visitas guiadas aos xacementos.

4. Dada a estacionalidade que caracteriza o sector turístico da zona, recibindo un maior número de turistas durante a Semana Santa e os meses de verán, ¿cre que a práctica do turismo arqueolóxico poderá axudar á desestacionalización do sector atraendo fluxos turísticos durante todo o ano en lugar de só durante uns meses concretos? Por favor, explíquese.

Si, pero habería que aproveitar primeiro os meses de maior afluencia turística para traballar sobre o produto.

Si, relativamente. Pode desestacionalizar, algúns meses, pero dadas as características das infraestruturas, son complicadas as visitas nos longos meses de chuvia.

Si. Este tipo de turismo non precisa dunha boa climatoloxía, que pola contra si necesita o turismo de sol e praia e que tan escaso é na zona de Carnota.

5. O descubrimento dos xacementos arqueolóxicos no Concello de Carnota é relativamente recente. ¿Tiña vostede coñecemento da existencia do Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota como tal, ou só tiña coñecemento dalgúns dos elementos que o integran (Castro, Fortificación e Petróglifos)?

Só tiña coñecemento dos elementos.

Primeiro dos xacementos e, posteriormente, a medida que se foi configurando a idea do Museo Aberto, tamén do Museo

Si, tiña coñecemento da existencia do Museo Arqueolóxico Aberto como tal.

ANEXOS

Páxina 177 de 181

6. Segundo á promoción que existe actualmente deste Museo, ¿cre que esta é suficiente e axeitada para dar a coñecelo? Por favor, explíquese.

Non, porque en tres anos visitando Carnota non tiña coñecemento da existencia do Museo como tal.

Non. Faise moi boa promoción durante as intervencións e achéganse visitantes cunha motivación arqueolóxica, pero habería que empregar máis estratexias para dar a coñecelo porque esas visitas non se dan durante o resto do ano.

Non. Actualmente a promoción, tanto na rede como impresa, é insuficiente.

7. ¿De que maneira se podería promocionar este Museo para conseguir que os visitantes se desprazasen ata el?

Axudándose doutros recursos turísticos da zona.

En conxunto con outros lugares da Costa da Morte.

Incidindo aínda máis nas redes sociais.

Axudándose doutros recursos turísticos da zona.

En conxunto con outros lugares da Costa da Morte.

Inclusión nos circuítos de touroperadores.

Información en páxinas de referencia, como Turgalicia.

Acondicionamento das pistas para o paso de autobuses.

Axudándose doutros recursos turísticos da zona.

En conxunto con outros lugares da Costa da Morte.

Publicación dunha web en varias linguas con información centralizada.

Formar aos hostaleiros do concello no relativo a este Museo Aberto.

8. No Castro de Mallou e na Torre dos Mouros levouse a cabo un proxecto de arqueoloxía social. ¿Qué opinión lle merece o feito de que persoas voluntarias, como o son os veciños de Carnota, teñan participado nas tarefas de limpeza dos diferentes elementos arqueolóxicos do Museo Aberto? Por favor, explíquese.

É básico que a comunidade local se implique en proxectos deste tipo, pois eles deben ser os principais valedores de iniciativas así.

É o xeito máis viable de realizar este tipo de traballos. A comunidade local debe implicarse na posta en valor do seu patrimonio, debendo estar os procesos científicos de creación de coñecemento abertos á sociedade.

A poboación local é imprescindible neste proxecto. Trabállase con ela na divulgación da historia e da importancia dos xacementos para que se sintan orgullosos do seu patrimonio.

ANEXOS

Páxina 178 de 181

9. ¿Qué accións considera que debería levar a cabo a Administración Pública no caso de Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota?

Mellorar a sinalización para chegar ao Museo.

Mellorar a promoción.

Subvencionar as tarefas de limpeza e conservación.

Manter a oficina de información turística do Concello aberta todo o ano.

Non poñer trabas aos traballos a desenvolver.

Mellorar a sinalización para chegar ao Museo.

Mellorar a promoción.

Subvencionar as tarefas de limpeza e conservación.

Manter a oficina de información turística do Concello aberta todo o ano, sempre que o Museo se poida visitar e a oficina dispoña de información.

Facilitar as visitas individuais con máis paneis ou outros medios auto-guiados, como audio-guías.

Realizar un circuíto con outros xacementos arqueolóxicos e crear unha “marca” nese sentido.

Mellorar a sinalización para chegar ao Museo.

Mellorar a promoción.

Subvencionar as tarefas de limpeza e conservación.

Xornadas de divulgación.

Visitas guiadas.

10. ¿Considera que a información que se ofrece nos paneis informativos dos diferentes elementos arqueolóxicos do Museo Aberto é suficiente para que alguén non especializado no tema comprenda o significado dos mesmos? Por favor, explíquese.

Nas miñas visitas aínda non estaban colocados os paneis.

Os paneis son moi útiles, pero non houbo unha estratexia interpretativa axeitada.

Si. Ofrecen unha información básica e esquemas facilmente comprensibles.

ANEXOS

Páxina 179 de 181

11. Na actualidade, realízanse visitas guiadas durante as fins de semana dos meses de verán polos xacementos arqueolóxicos do Museo Aberto. ¿Que outras actividades se poderían realizar, ademais de visitas guiadas, para transmitir a Historia deste lugar?

Outras actividades como xa se teñen realizado outras veces:

Contacontos.

Xornadas micolóxicas.

Xornadas gastronómicas.

Etc.

Concertos.

Actividades de narración oral.

Obradoiros.

Conferencias.

As “barferencias” tiveron moito éxito, e poderían repetirse de xeito esporádico.

12. ¿Que accións proporía para mellorar os diferentes aspectos relacionados co Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota (conservación, mantemento, interpretación)?

O principal problema cos xacementos arqueolóxicos sempre é a conservación e o mantemento, nos que se debe ser concreto e constante.

Unha boa estratexia de conservación e consolidación dos restos para permitir que estes estivesen visibles todo o ano.

Mellora da sinalización.

Un programa de conservación.

Fundamental a mellora da promoción.

13. O feito da existencia doutros lugares turísticos recoñecidos próximos, como é o caso de Fisterra, ¿poden considerarse como unha ameaza para o desenvolvemento turístico de Carnota ou, pola contra, considera que iso pode ser unha oportunidade para atraer visitantes ao concello e promocionar así o patrimonio arqueolóxico do que dispón? Por favor, explíquese.

A existencia dun punto turístico importante e activo nas proximidades debe aproveitarse como medio para darse a coñecer e promocionarse.

É unha oportunidade, xa que se trata de crear un ecosistema, non elementos turísticos illados.

Aínda que Carnota conta con elementos interesantes propios, pode ser positivo recibir a visita de turistas que veñan doutros destinos próximos.

ANEXOS

Páxina 180 de 181

14. ¿Que outros aspectos do Concello de Carnota (positivos e negativos) considera que poden afectar a esta área para o seu desenvolvemento turístico en xeral, e para o turismo cultural, en particular? Por favor, explíquese.

Positivos: o coñecemento do Concello por outros recursos, como o hórreo ou a praia.

Negativos: as malas comunicacións viarias e a falta de promoción.

Todo é positivo. O Concello conta cunha comunidade local moi implicada, unha paisaxe marabillosa, unha gastronomía exquisita e uns servizos hostaleiros moi bos.

Negativos: a falta de unión entre os hostaleiros para traballar en equipo dificulta a creación dunha oferta conxunta e dar unha imaxe atractiva de Carnota no exterior.

Positivos: a posibilidade de que O Monte Pindo sexa declarado Parque Natural pode conseguir a atracción dun turismo preocupado polo entorno, desestacionalizando así as visitas; a posibilidade de ampliar o Museo Arqueolóxico Aberto con algún dos outros moitos xacementos arqueolóxicos que existen en Carnota.