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SEMINÁRIO SOBRE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS

EXTINÇÃO POR ÁGUA E POR AGENTES GASOSOSNOTAS TÉCNICAS DA ANPC 13 A 17

NOTA TÉCNICA N.º 17

SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO POR AGENTES GASOSOS



Alterações relativamente à anterior edição




• Introdução da NP EN 15004




• Introdução da NP EN 15004• Introdução das Cetonas (FK-5-1-12)




• Introdução da NP EN 15004• Introdução das Cetonas (FK-5-1-12)• Actualização da referencia à legislação sobre os gases fluorados




• Introdução da NP EN 15004• Introdução das Cetonas (FK-5-1-12)• Actualização da referencia à legislação sobre os gases fluorados• Alteração da obrigatoriedade da verificação trimestral por

entidade registada na ANPC para “operador designado pelo RS, sedispuser de competência técnica e dos meios necessários”



NOTA TÉCNICA N.º 17

Aspectos e partes mais relevantes



REFERÊNCIAS



REFERÊNCIAS

• Geral:Regulamento Técnico de SCIE



REFERÊNCIAS


• Agentes Limpos:NP EN 15004-1, (ISO 14520-1:2006, modificada)CEA 4008CEA 4045NFPA 2001



REFERÊNCIAS


• Agentes Limpos:NP EN 15004-1, (ISO 14520-1:2006, modificada)CEA 4008CEA 4045NFPA 2001

• CO2:ISO 6183CEA 4007NFPA 12



Gases Químicos - Extinção por efeito de arrefecimento e/ou químico

Gases Inertes – Redução teor do oxigénio

CO2 – Similar aos Inertes, mas mortal para Inundação total

Agentes gasosos – sua divisão



Onde se devem aplicar:

1) Sempre que se justifique em função da classe de fogo e do risco existente ouprevisível, nas condições nos n.os 2 e 3 do artigo 172.º do RT-SCIE, conformeprevisto no n.º 1 do artigo 175.º do RT-SCIE;





2) Nas cozinhas com aparelhos instalados para confeção de alimentos com potênciatotal superior a 70 KW;






3) Como medida compensatória, conforme previsto no n.º3, do artigo 175.º do RT-SCIE, nas condições do n.º 2 do artigo 173.º do RT-SCIE;







4) Nos locais das UT XI (Bibliotecas e Arquivos) onde sejam depositados ouconservados documentos de elevado interesse cultural e patrimonial, conformeprevisto no n.º2, do artigo 298.º do RT-SCIE;







4) Nos locais das UT XI (Bibliotecas e Arquivos) onde sejam depositados ouconservados documentos de elevado interesse cultural e patrimonial, conformeprevisto no n.º2, do artigo 298.º do RT-SCIE;

5) Nos locais das UT XII (Industriais e Armazéns) onde forem armazenadasquantidades superiores a 750 l de produtos combustíveis (derivados ou não dopetróleo) e nos locais onde forem manuseadas quantidades superiores a 50 l dosmesmos produtos, conforme previsto no n.º2, do artigo 298.º do RT-SCIE;



“Quadro 1 – Agentes extintores enumerados na NP EN 15004”

Agente extintor Químico Fórmula Nº CAS EN

FK-5-1-12 Dodecafluoro-2-metilpentano-3-ona CF3CF2C(O)CF(CF3)2 756-13-8 15004 - 2

HCFC Mistura A 15004 - 3

HCFC-123 Diclorotrifluoroetano CHCl2CF3 306-83-2

HCFC-22 Clorodifluorometano CHClF2 75-45-6

HCFC-124 Clorotetrafluoroetano CHClFCF3 2837-89-0

Isopropenil-1-metilciclohexeno C10H16 5989-27-5

HFC-125 Pentafluoroetano CHF2CF3 354-33-6 15004 - 4

HFC-227ea Heptafluoropropano CF3CHFCF3 2252-84-8 15004 - 5

HFC-23 Trifluorometano CHF3 75-46-7 15004 - 6

IG-01 Árgon Ar 74040-37-1 15004 - 7

IG-100 Azoto N2 7727-37-9 15004 - 8

IG-55 Azoto (50 %) N2 7727-37-9 15004 - 9

Argon (50 %) Ar 74040-37-1

IG-541 Azoto (52 %) N2 7727-37-9 15004 - 10

Argon (40 %) Ar 74040-37-1

Dióxido de carbono (8 %) CO2 124-38-9



Configuração dos sistemas

• Inundação Total (Agentes quimicos e inertes)




• Inundação Total (Agentes quimicos e inertes)• Aplicação local (práticamente só no CO2)




• Inundação Total (Agentes quimicos e inertes)• Aplicação local (práticamente só no CO2)• Semi fixos com carretel com CO2



Configuração dos sistemas – CO2

• Necessidade de controlo por peso e não por pressão




• Necessidade de controlo por peso e não por pressão• Descarga habitual não superior a 1 minuto (inundação total)




• Necessidade de controlo por peso e não por pressão• Descarga habitual não superior a 1 minuto (inundação total)• Período de 45 dias antes de ligar a bobine




• Necessidade de controlo por peso e não por pressão• Descarga habitual não superior a 1 minuto (inundação total)• Período de 45 dias antes de ligar a bobine• Alarmes optico-acusticos prévios à descarga para segurança dos

ocupantes• Descarga com odorante



Efeitos do CO2 no ser humano em função da taxa de concentração



Configuração dos sistemas – Gases Inertes

• Normalmente requerem instalação de grelhas de alivio de pressão• Apenas inundação total



Configuração dos sistemas – Gases químicos

• Sistemas modulares (reservatórios individuais)




• Sistemas modulares (reservatórios individuais)• Sistemas centralizados (reservatórios agrupados em bateria com

descarga simultânea)



Configuração dos sistemas – Gases quimicos

• Reservatórios (garrafas)




• Reservatórios (garrafas)• Rede de distribuição




• Reservatórios (garrafas)• Rede de distribuição• Bocais de descarga (difusores)




• Reservatórios (garrafas)• Rede de distribuição• Bocais de descarga (difusores)• Sistema de activação




• Reservatórios (garrafas)• Rede de distribuição• Bocais de descarga (difusores)• Sistema de activação• Sistema de controlo e segurança




• Válvulas direccionais não devem ser utilizadas em compartimentos contíguos com risco de propagação entre eles





• Tubagem deve estar de acordo com o cálculo hidráulico





• Tubagem deve estar de acordo com o cálculo hidráulico• Período de 45 dias antes de ligar a bobine




• Detecção cruzada




• Detecção cruzada• Contacto magnético não deve inibir a extinção



Projecto e Instalação

• Escolha do agente (Imposição regulamentar, opção técnica, ocupação, espaço, custo, etc)

• Tipos de aplicação para o CO2• Metodologias de cálculo para CO2, HFC227ea e FK-5-1-12



Exploração dos sistemas – Receção da instalação

• Verificar se o sistema está de acordo com o projecto e com o manual do fabricante

• Não é necessária a descarga dos sistemas, porém pode ser feita uma descarga parcial (por exemplo 1 garrafa)

Testes de aceitação:• Verificação documental• Inspeções visuais• Testes funcionais



Manutenção – Rotina de manutenção

• O sistema deve ser inspecionado a fundo por pessoal competente e autorizado, utilizando um esquema de procedimento

• Garantir que o sistema se encontre em qualquer momento em perfeitas condições de funcionamento

• Particular atenção aos sensores (detectores) e dispositivos de controlo de fugas



Manutenção – Rotina de manutenção

Sem prejuizo de outras indicações fornecidas pelosfabricantes, deve ser adotada a rotina de manutençãoapresentada:

• Verificação diária• Verificação mensal• Verificação trimestral• Verificação semestral• Verificação anual



Verificação diária (por operador designado pelo RS)

• Verificação básica ao nível da CE



Verificação mensal (por operador designado pelo RS)

• Verificação básica ao nível da CE + manómetros ou pesagem



Verificação trimestral (por operador designado pelo RS, se dispuser de competência técnica e dos meios necessários)

• Inibição do sistema• Acessos a botoneiras, comandos manuais, cilindros e difusores• Inspeção geral ao cilindros, alguns reapertos, verificar pressões• Verificações documentais no livro de registos• Averiguar possíveis alterações estruturais/ocupacionais



Verificação semestral e anual (por entidade registada na ANPC para efeito de manutenção deste sistema)

• Verificação pormenorizada, com detalhe• Atenção especial para evitar descargas intempestivas



Exemplo de descarga de Sistema com FK-5-1-12



Muito obrigado pela vossa atenção

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