ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias ›...

275
Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 1 ÍNDICE........................................................................................................................................................... 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL ........................................................................................................... 7 1.1. ESTUDIO MEDIO FÍSICO ......................................................................................................... 9 1.1.1. ENCADRE XEOGRÁFICO ................................................................................................ 9 1.1.1.1. Situación e limites ......................................................................................................... 9 1.1.2. COMUNICACIÓNS.......................................................................................................... 11 1.1.3. CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS ................................................................................ 11 1.1.3.1. TIPOLOXÍA CLIMÁTICA ............................................................................................. 11 1.1.3.2. Temperatura................................................................................................................ 11 1.1.3.3. PRECIPITACIÓN. ....................................................................................................... 13 1.1.3.4. Balance hídrico do solo............................................................................................... 14 1.1.3.5. OS VENTOS ............................................................................................................... 15 1.1.4. CARACTERÍSTICAS DO RELEVO................................................................................. 15 1.1.4.1. XEOMORFOLOXÍA..................................................................................................... 15 1.1.4.2. ALTITUDES ................................................................................................................ 16 1.1.4.3. PENDENTES .............................................................................................................. 17 1.1.4.4. EXPOSICIÓN .............................................................................................................. 18 1.1.5. CARACTERÍSTICAS XEOLÓXICAS. ............................................................................. 19 1.1.5.1. UNIDADES LITOLÓXICAS ......................................................................................... 19 1.1.6. CARACTERÍSTICAS EDAFOLÓXICAS.......................................................................... 20 1.1.6.1. Unidades de solos....................................................................................................... 20 1.1.6.2. Unidades cartografiadas dos solos ............................................................................. 21 1.1.7. CARACTERÍSTICAS HIDROLÓXICAS .......................................................................... 22 1.1.7.1. AS AUGAS SUPERFICIAIS........................................................................................ 22 1.1.7.2. As cuncas.................................................................................................................... 23 1.1.7.3. Os cursos fluviais ........................................................................................................ 23 1.1.7.4. As augas subterráneas ............................................................................................... 23 1.1.8. CARACTERÍSTICAS DA VEXETACIÓN ........................................................................ 24 1.1.8.1. Intrnoducción............................................................................................................... 24 1.1.8.2. Vexetación potencial ................................................................................................... 24 1.1.8.3. Vexetación actual (Unidades de Vexetación) ............................................................. 26 1.1.9. CARACTERÍSTICAS DA FAUNA ................................................................................... 27 1.1.9.1. Principais hábitats ....................................................................................................... 27 1.2. OS USOS ACTUAIS E POTENCIAIS DO SOLO.................................................................... 28 1.2.1. INTRODUCCIÓN............................................................................................................. 28 1.2.2. CLASES DE USOS E COBERTURAS............................................................................ 28 1.2.2.1. Clase superficies artificiais.......................................................................................... 30 1.2.2.2. Clase zonas agrogandeira .......................................................................................... 31 1.2.2.3. Clase zonas forestais .................................................................................................. 31 1.2.2.4. Clase marismas e auga: ............................................................................................. 32

Transcript of ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias ›...

Page 1: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 1

ÍNDICE...........................................................................................................................................................

1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL........................................................................................................... 7 1.1. ESTUDIO MEDIO FÍSICO ......................................................................................................... 9

1.1.1. ENCADRE XEOGRÁFICO................................................................................................ 9 1.1.1.1. Situación e limites ......................................................................................................... 9

1.1.2. COMUNICACIÓNS.......................................................................................................... 11 1.1.3. CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS................................................................................ 11

1.1.3.1. TIPOLOXÍA CLIMÁTICA............................................................................................. 11 1.1.3.2. Temperatura................................................................................................................ 11 1.1.3.3. PRECIPITACIÓN. ....................................................................................................... 13 1.1.3.4. Balance hídrico do solo............................................................................................... 14 1.1.3.5. OS VENTOS ............................................................................................................... 15

1.1.4. CARACTERÍSTICAS DO RELEVO................................................................................. 15 1.1.4.1. XEOMORFOLOXÍA..................................................................................................... 15 1.1.4.2. ALTITUDES ................................................................................................................ 16 1.1.4.3. PENDENTES .............................................................................................................. 17 1.1.4.4. EXPOSICIÓN.............................................................................................................. 18

1.1.5. CARACTERÍSTICAS XEOLÓXICAS. ............................................................................. 19 1.1.5.1. UNIDADES LITOLÓXICAS......................................................................................... 19

1.1.6. CARACTERÍSTICAS EDAFOLÓXICAS.......................................................................... 20 1.1.6.1. Unidades de solos....................................................................................................... 20 1.1.6.2. Unidades cartografiadas dos solos............................................................................. 21

1.1.7. CARACTERÍSTICAS HIDROLÓXICAS .......................................................................... 22 1.1.7.1. AS AUGAS SUPERFICIAIS........................................................................................ 22 1.1.7.2. As cuncas.................................................................................................................... 23 1.1.7.3. Os cursos fluviais ........................................................................................................ 23 1.1.7.4. As augas subterráneas ............................................................................................... 23

1.1.8. CARACTERÍSTICAS DA VEXETACIÓN ........................................................................ 24 1.1.8.1. Intrnoducción............................................................................................................... 24 1.1.8.2. Vexetación potencial ................................................................................................... 24 1.1.8.3. Vexetación actual (Unidades de Vexetación) ............................................................. 26

1.1.9. CARACTERÍSTICAS DA FAUNA ................................................................................... 27 1.1.9.1. Principais hábitats ....................................................................................................... 27

1.2. OS USOS ACTUAIS E POTENCIAIS DO SOLO.................................................................... 28 1.2.1. INTRODUCCIÓN............................................................................................................. 28 1.2.2. CLASES DE USOS E COBERTURAS............................................................................ 28

1.2.2.1. Clase superficies artificiais.......................................................................................... 30 1.2.2.2. Clase zonas agrogandeira .......................................................................................... 31 1.2.2.3. Clase zonas forestais.................................................................................................. 31 1.2.2.4. Clase marismas e auga: ............................................................................................. 32

Page 2: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 2

1.2.3. ACTIVIDADES E SISTEMAS AGROGANDEIROS E FORESTAIS ............................... 33 1.2.3.1. Actividade agrogandeiras ........................................................................................... 33 1.2.3.2. Actividade forestal....................................................................................................... 35

1.3. RISCOS.................................................................................................................................... 38 1.3.1. RISCOS XEOLÓXICOS .................................................................................................. 38

1.3.1.1. As inundacións............................................................................................................ 38 1.3.1.2. Escorrementos de terras............................................................................................. 38

1.3.2. OUTROS RISCOS: INCENDIOS FORESTAIS............................................................... 38 1.4. IDENTIFICACIÓN DOS ESPACIOS QUE REQUIREN ALGÚN TIPO DE PROTECCIÓN.... 39

1.4.1. INTRODUCCIÓN............................................................................................................. 39 1.4.2. ESPACIOS DE INTERESE NATURAL ........................................................................... 39

1.4.2.1. O parque natural das Fragas do Eume....................................................................... 39 1.4.2.2. Catálogo de humedais de Galicia ............................................................................... 41 1.4.2.3. Zonas de protección de cursos e masas de auga ...................................................... 42 1.4.2.4. O espacio forestal ....................................................................................................... 42 1.4.2.5. O espacio agrario........................................................................................................ 43

2. ANALISE DO MODELO DE ASENTAMENTO POBOACIONAL.................................................... 45 2.1. INTRODUCCIÓN: .................................................................................................................... 47 2.2. A ESTRUCTURA TERRITORIAL E PARROQUIAL............................................................... 48

2.2.1. A ESTRUCTURA COMARCAL....................................................................................... 48 2.2.2. A ESTRUCTURA E A XERARQUIZACIÓN PARROQUIAL. .......................................... 50

2.2.2.1. Introducción: As Parroquias de Pontedeume: ............................................................ 52 2.2.2.2. Parroquia de Pontedeume Santiago........................................................................... 53 2.2.2.3. Parroquia de Boebre (Santiago). ................................................................................ 53 2.2.2.4. Parroquia de Santa Maria de Centroña. ..................................................................... 55 2.2.2.5. Parroquia de San Miguel de Breamo.......................................................................... 58 2.2.2.6. Parroquia de San Pedro de Vilar. ............................................................................... 59 2.2.2.7. Parroquia de San Martiño de Andrade. ...................................................................... 62 2.2.2.8. Parroquia de San Cosme de Nogueirosa. .................................................................. 65 2.2.2.9. Parroquia de Santa María de Ombre.......................................................................... 67

2.3. ANÁLISE PORMIUDADA DOS ASENTAMENTOS DE POBOACIÓN.................................. 72 2.3.1. CARACTERIZACIÓN URBANÍSTICA DOS ASENTAMENTOS..................................... 72

2.3.1.1. Os núcleos urbanos .................................................................................................... 73 2.3.1.2. Os núcleos rurais. ....................................................................................................... 73 2.3.1.3. Os usos do solo e a edificación nos núcleos.............................................................. 74 2.3.1.4. O uso residencial. ....................................................................................................... 74 2.3.1.5. Os usos comerciais..................................................................................................... 74 2.3.1.6. Os usos industriais...................................................................................................... 74 2.3.1.7. Os usos hostaleiros..................................................................................................... 75 2.3.1.8. Os usos equipamentais............................................................................................... 75 2.3.1.9. Os espacios libres....................................................................................................... 75

2.4. FICHAS-RESUMEN DE CADA UN DOS NÚCLEOS RURAÍS .............................................. 75

Page 3: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 3

3. BREVE INTRODUCCIÓN HISTÓRICA............................................................................................ 77 4. A SOCIEDADE................................................................................................................................. 91

4.1. A POBOACIÓN DE PONTEDEUME....................................................................................... 93 4.1.1. A POBOACIÓN DESDE 1900 ATA HOXE. .................................................................... 94 4.1.2. A COMARCA DO EUME................................................................................................. 96 4.1.3. O CONCELLO DE PONTEDEUME ................................................................................ 97 4.1.4. AS PARROQUIAS DO CONCELLO ............................................................................. 100

4.2. ESTRUCTURA DA POBOACIÓN E PRINCIPAIS INDICADORES ..................................... 108 4.2.1. A ESTRUCTURA DA POBOACIÓN.............................................................................. 108 4.2.2. AS PIRÁMIDES DE POBOACIÓN................................................................................ 108 4.2.3. PRINCIPAIS INDICADORES DEMOGRÁFICOS. ........................................................ 111

4.3. MOVEMENTOS DA POBOACIÓN........................................................................................ 114 4.3.1. MOVEMENTOS NATURAIS ......................................................................................... 114 4.3.2. MOVEMENTOS MIGRATORIOS.................................................................................. 118

4.4. VINCULACIÓNS DA POBOACIÓN ...................................................................................... 122 4.5. A FORMACIÓN E ESTUDIOS DA POBOACIÓN................................................................. 124 4.6. A ACTIVIDADE ECONÓMICA NO CONCELLO DE PONTEDEUME.................................. 129

4.6.1. SECTORES DE ACTIVIDADE ECONÓMICA............................................................... 132 4.6.1.1. Sector Primario ......................................................................................................... 132 4.6.1.2. Sector Secundario..................................................................................................... 134 4.6.1.3. Sector Terciario......................................................................................................... 136 4.6.1.4. Sector Construcción.................................................................................................. 141

4.6.2. OUTRAS INFORMACIÓNS .......................................................................................... 143 4.6.2.1. O Paro no concello.................................................................................................... 143 4.6.2.2. Evolución dos contratos no concello......................................................................... 146

4.6.3. CONSIDERACIÓNS FINAIS SOBRE A ECONOMIA DO CONCELLO........................ 147 4.7. O PARQUE MOBIL. A MATRICULACIÓN DE VEHÍCULOS............................................... 148 4.8. A EDIFICACIÓN. DATOS XERAIS DAS VIVENDAS........................................................... 152

4.8.1. TIPOLOXÍAS POR CONCELLOS................................................................................. 153 4.8.2. EVOLUCIÓN POR CONCELLOS DA COMARCA........................................................ 155 4.8.3. EVOLUCIÓN POR PARROQUIAS ............................................................................... 159

4.9. CARACTERÍSTICAS DAS VIVENDAS................................................................................. 168 4.9.1. VIVENDAS SEGUNDO O ANO DE CHEGADA A VIVENDA ....................................... 168 4.9.2. PROBLEMAS DAS VIVENDAS .................................................................................... 171 4.9.3. VIVENDAS SEGUNDO O NÚMERO DE CUARTOS ................................................... 174 4.9.4. VIVENDAS SEGUNDO M² DE SUPERFICIE ............................................................... 175 4.9.5. Nº DE RESIDENTES POR VIVENDA........................................................................... 178 4.9.6. VIVENDAS SEGUNDO O RÉXIME DE TENZA ........................................................... 180 4.9.7. DISPOÑIBILIDADE DE SEGUNDA VIVENDA ............................................................. 182 4.9.8. DISPOÑIBILIDADE DE VEHÍCULO POR VIVENDA.................................................... 184 4.9.9. CONCLUSIÓNS ............................................................................................................ 186

4.10. AS LICENZAS DE CONSTRUCCIÓN................................................................................... 187

Page 4: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 4

4.11. A SITUACIÓN XERAL NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS, 1993-2003 ......................................... 187 4.12. A SITUACIÓN POR PARROQUIAS ..................................................................................... 191 4.13. OS PRINCIPIAS TRAZOS DA EVOLUCIÓN DAS LICENZAS............................................ 202

4.13.1. LICENZAS DE VIVENDAS COLECTIVAS, Nº DE VIVENDAS .................................... 202 4.13.2. LICENZAS VIVENDAS UNIFAMILIARES..................................................................... 203 4.13.3. LICENZAS DE REHABILITACIÓN, AMPLIACIÓN E REFORMAS .............................. 204 4.13.4. LICENZAS PARA ACONDICIONAMENTO DE LOCAIS .............................................. 208 4.13.5. LICENZAS PARA OBRAS MENORES E OUTRAS LICENZAS.................................. 209 4.13.6. LICENZAS PARA CONSTRUCCIÓNS INDUSTRIAIS, AGRARIAS, E OUTRAS LICENZAS. ..................................................................................................................................... 213 4.13.7. CONCLUSIÓNS SOBRE A DINÁMICA DAS LICENZAS ............................................. 216

4.14. VIVENDAS SEGUNDO O ANO DE CHEGADA Á VIVENDA............................................... 218 4.15. TIPOLOXÍAS EDIFICATORIAS ............................................................................................ 220

5. INFRAESTRUTURAS E SERVIZOS.............................................................................................. 223 5.1. INFRAESTRUTURAS............................................................................................................ 225

5.1.1. COMUNICACIÓNS........................................................................................................ 225 5.1.2. A REDE VIARIA URBANA ............................................................................................ 228

5.2. AS INFRAESTRUTURAS DE SERVIZOS ............................................................................ 229 5.2.1. ABASTECEMENTO DE AUGA. .................................................................................... 229

5.2.1.1 Descrición do sistema de Captacións, Adución e ETAP...................................... 231 5.2.1.2 Descrición básica da rede de distribución existente ............................................ 231

5.2.1.1. Dotación actual do servizo........................................................................................ 234 5.2.1.2. Problemática da rede. ............................................................................................... 235 5.2.1.3. Esquema da rede existente. ..................................................................................... 235

5.2.2. SANEAMENTO E DEPURACIÓN DE AUGAS RESIDUAIS E PLUVIAIS.................... 237 5.2.2.1. Descrición básica da rede existente ......................................................................... 238

5.2.2.1 Depuración. Estacións depuradoras existentes. .................................................. 241 5.2.2.2. Dotación actual do servizo........................................................................................ 242 5.2.2.3. Problemática da rede. ............................................................................................... 243 5.2.2.4. Esquema da rede existente. ..................................................................................... 243

5.2.3. SUBMINISTRO DE ENERXÍA ELÉCTRICA. ................................................................ 245 5.2.3.1. Descrición da rede existente..................................................................................... 245 5.2.3.2. Esquema da rede existente. ..................................................................................... 246

5.2.4. TRATAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS................................................................... 247 5.2.4.1. Alumeado público...................................................................................................... 247

5.2.5. GAS ............................................................................................................................... 247 5.2.6. TELECOMUNICACIÓNS. ............................................................................................. 248

5.2.6.1. Teléfono .................................................................................................................... 248 5.2.6.2. Telecomunicacións R................................................................................................ 248 5.2.6.3. Correos e Telégrafos. ............................................................................................... 248 5.2.6.4. Televisión .................................................................................................................. 248

5.3. OS EQUIPAMENTOS PÚBLICOS. ....................................................................................... 249 4.2.1. OS EQUIPAMENTOS........................................................................................................... 250

Page 5: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 5

5.3.1.1. Equipamentos docentes............................................................................................ 250 5.3.1.2. Equipamentos sanitario-asistenciais......................................................................... 254 5.3.1.3. Equipamentos deportivos ......................................................................................... 255 5.3.1.4. Equipamentos socioculturais .................................................................................... 257 5.3.1.5. Outros equipamentos................................................................................................ 258

5.4. ZONAS VERDES, XARDÍNS, PARQUES E ESPACIOS LIBRES ....................................... 263 5.5. VALORACIÓNS..................................................................................................................... 265

6. AFECCIÓNS................................................................................................................................... 267 6.1. PLANEAMENTO EXISTENTE. ............................................................................................. 269

6.1.1. PLANEAMENTO NO CONCELLO DE PONTEDEUME. .............................................. 269 6.1.2. PLANEAMENTO NOS CONCELLOS LIMÍTROFES. ................................................... 270 6.1.3. LEXISLACIÓN SECTORIAL. ........................................................................................ 270 6.1.4. PATRIMONIO HISTÓRICO-ARTÍSTICO. ..................................................................... 271

6.1.4.1. Monumentos Nacionais (BIC). .................................................................................. 271 6.1.4.2. Inventario. ................................................................................................................. 271 6.1.4.3. Espazos Naturais. ..................................................................................................... 271

6.1.5. ESTRADAS. .................................................................................................................. 271 6.1.6. FERROCARRIL............................................................................................................. 272 6.1.7. AUGAS .......................................................................................................................... 272 6.1.8. PORTOS ....................................................................................................................... 272 6.1.9. COSTAS........................................................................................................................ 272 6.1.10. GASODUCTOS............................................................................................................. 272 6.1.11. INSTALACIÓNS ELÉCTRICAS DE ALTA E MEDIA TENSIÓN. .................................. 272 6.1.12. INSTALACIÓNS DE TELECOMUNICACIÓNS............................................................. 272 6.1.13. MONTES. ...................................................................................................................... 272

Page 6: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 6

Page 7: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 7

1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL

Page 8: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 8

Page 9: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 9

1.1. ESTUDIO MEDIO FÍSICO

1.1.1. ENCADRE XEOGRÁFICO

1.1.1.1. Situación e limites

Pontedeume sitúase na marxe meridional da Ría de Ares, entre as coordenadas 43º 22' e 43º 25' de latitude norte e 8º 13' e 8º 6' de lonxitude oeste. A proxección UTM obsérvase no seguinte mapa. Os límites físicos e administrativos do territorio son polo norte coa Ría de Ares e o concello de Cabanas, polo sur cos concellos de Vilamaior e Miño; polo este co concello de Monfero e polo oeste limita coa Ría.

A superficie de Pontedeume é reducida comparándoa coa media dos municipios coruñeses, xa que só ten 29.3 km²1, e a superficie media dun concello de A Coruña é de máis de 80 km², se ben a superficie media nos concellos da costa é de algo máis de 60 km². Na seguinte imaxe obsérvase como os concellos da costa arredor de Pontedeume son todos eles de extensión menor de 50 km².

1 FONTE:IGE

Page 10: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 10

O concello de Pontedeume pertence á comarca do Eume xunto ó concello de Cabanas, A Capela, As Pontes e Monfero. A comarca do Eume ocupa unha superficie territorial de 538.7 km², da cal so o 5.4% corresponde ó territorio de Pontedeume.

Page 11: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 11

1.1.2. COMUNICACIÓNS

O concello atópase, en xeral, ben comunicado. A principal vía de acceso é a actualmente denominada N-651 (antiga N VI na súa variante de Betanzos a Ferrol). A distancia a A Coruña é de aproximadamente 40 km pola A9 ata Betanzos e despois pola N-651, e a distancia a Ferrol é de aproximadamente 16 km. Da vila parte tamén a estrada comarcal que se dirixe ás Pontes de García Rodríguez, así como outras estradas locais. Cómpre engadir a vía de ferrocarril e a estación do mesmo. 1.1.3. CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS

1.1.3.1. TIPOLOXÍA CLIMÁTICA

O clima en Pontedeume é claramente de influencia oceánica, con réxime térmico suave con pouca mediterraneidade e un réxime pluviométrico regular (Carballeira et al. 1983). Debido á proximidade ó mar, as masas oceánicas exercen unha influencia tempérante máis ou menos marcada no clima, de maneira que atendendo ós valores de amplitude térmica media que se rexistran na área pódese establecer que atopámonos na área climática oceánica húmida. Os datos climáticos proceden da estación Meteorolóxica de A Capela

ESTACIÓN ALTITUDE LONXITUDE LATITUDE X-UTM Y-UTM

CAPELA 364 8º 6’ 43º 24’ 572883.2043 4805320.0561

O territorio pertence á área climática oceánico húmido mesmo que todo o litoral dende Fisterra ata a mariña luguesa como se observa na seguinte imaxe.

ÁREAS CLIMÁTICAS. Fonte Consellería Medio Ambiente. Xunta de Galicia 1.1.3.2. Temperatura

A temperatura do aire depende en grande medida da natureza da superficie en contacto coa atmósfera, xa que é o solo o que se quenta ó absorber a enerxía solar e quen transmite parte desa calor á atmosfera. A temperatura media na estación de A Capela é de 14.3ºC, e a amplitude térmica é de 11.7º C; as temperaturas medias non baixan de 10ºC en ningunha estación do ano como se observa nas seguintes gráficas.

Page 12: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 12

Temperaturas mediasFonte: Consellería de Medio Ambiente

0

5

10

15

20

25

X F M A M X X A S O N D

A Capela

Temperatura estacional e amplitude térmicaFonte: Consellería de Medio Ambiente

05

10152025

INV PRI VER OUT AMPL

INV PRI VER OUT AMPL

O gradiente termométrico anual medio que se aplica á nosa área latitudinal (sector 2) é de –0.36º C/100 m. Isto significa que de modo xeral, cando subimos 100 m en altitude a temperatura diminúe 0.36º C. A temperatura media anual na costa de Pontedeume está por riba dos 15º C, e diminúe cara ó interior como se observa no seguinte mapa de temperatura media anual.

Page 13: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 13

1.1.3.3. PRECIPITACIÓN.

A abundancia e a variabilidade espacial e temporal das precipitacións en toda Galicia non poden explicarse só baixo a dinámica atmosférica, senón que o factor orográfico xoga un papel especialmente decisivo. A precipitación anual media na estación de Capela é de 1.383 mm. e na de Fene de 1.132 mm. A precipitación sitúase no rango de 1.000-1.200 mm. na maior parte do territorio e sube ó rango 1.200 –1.400 mm. na zona este máis alta do concello, como se observa no mapa de precipitacións. As precipitacións distribúense fundamentalmente todo o ano, todos os meses chove, se ben o verán soamente supón o 13% de todo o precipitado, sendo o outono a estación máis chuviosa seguida do inverno. Nas seguintes gráficas e mapa de precipitacións medias obsérvanse os rangos mensuais e estacionais.

PRECIPITACION MEDIA MENSUAL FONTE: CONSELLERIA DE MEDIO AMBIENTE

0

100

200

300

X F M A M X X A S O N D

Fene

Capela

Page 14: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 14

P RECIP ITA CION ESTA CIONA L FONTE: CONSELLERIA DE M EDIO A M B IENTE

0200400600

INV P RI VER OUT

FeneCapela

1.1.3.4. Balance hídrico do solo

O balance hídrico dunha área defínese como o resultado de comparar as ganancias e as perdas de auga ocurridas nun intervalo temporal dado. En ausencia dun control por parte humana, as ganancias están representadas pola oferta pluviométrica do clima: a precipitación e as perdas, pola auga consumida pola vexetación xunto coa que se evapora directamente cara a atmosfera dende o solo e superficies libres de auga. Xunto coa precipitación, a evaporación e a transpiración son procesos que forman parte do ciclo hidrolóxico. A Evapotranspiración potencial representa a cantidade máxima de auga que podería perderse cara a atmósfera senón existisen limitacións na subministración. Os valores de ETP representan o consumo ou devolución de auga cara a atmosfera, e dicir, a demanda hídrica potencial. Os valores da ETP anual acumulada para o territorio están no rango de 750 – 800 mm. O rango no inverno é de 100 – 150 e no outono é de 50 -100 mm., mentres o rango na primavera e no verán é de máis de 300 mm. de evapotranspiración potencial.

Page 15: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 15

A diferenza entre a oferta pluviométrica e a demanda evapotranspirativa, como ETP, representa a aproximación máis sinxela ó balance de auga. Cando toma valores positivos enténdese que hai un exceso de auga fronte ó consumo, e fálase de exceso hídrico; cando toma valores negativos a oferta pluviométrica non cubre a demanda potencial da vexetación e fálase de déficit hídrico. Esta aproximación que só ten en conta as entradas e saídas de auga na atmosfera é a que se denomina balance hídrico atmosférico. O balance hídrico da estación termopluviométrica de A Capela pon de relevo a existencia dun balance hídrico anual positivo, este é, un exceso de auga durante o período de outono e inverno, seguido dun balance hídrico na primavera que xa pode ser deficitario entre 0 e 100 mm. e un balance hídrico no verán negativo que pode chegar ó rango de (-)150 -200 mm. A representación teórica dos períodos de balance hídrico e duración das mesmas para unha reserva de auga de 100 mm. exprésase na seguinte gráfica. A infiltración e a escorrenta soen comezar a mediados ou finais de outubro, marcando o remate do período da seca, e finalizar a mediados de maio. A partires deste momento empeza a seca na que inicialmente as plantas consumen a auga da reserva útil do solo e aproximadamente a mediados de xullo – esta reserva esgótase e da lugar a un déficit absoluto de auga que se prolonga ata os primeiros días de setembro- inicio do período de recarga. Todo elo obsérvase na seguinte gráfica de balance hídrico. .

Fonte: Consellería de Medio Ambiente 1.1.3.5. OS VENTOS

Os ventos dominantes son do NE e SO. Os ventos do cuarto cuadrante son ventos frescos e secos. No outono e inverno predomina a compoñente sur e a este no verán. 1.1.4. CARACTERÍSTICAS DO RELEVO.

1.1.4.1. XEOMORFOLOXÍA

As características litolóxicas e a estrutura tectónica do territorio, unido á acción do clima, son xeralmente factores determinantes das distintas formas do relevo. O municipio pódese dicir que está integrado por tres unidades xeográficas; unha unidade é o amplo val que se forma ó fondo da ría, outra unidade é a franxa costeira ó pe do monte Breamo e unha terceira é a formada polo angosto val do Eume, onde o Eume se encaixa nun canón de máis de 300 m. de altura. O litoral de Pontedeume vai dende o fondo da ría de Ares na zona de estuario do río Eume que é a parte interna da Ría de Ares, estuario delimitado por unha liña imaxinaria dende a punta Madalena na

Page 16: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 16

costa norte ata punta Macuca na costa sur, e o litoral segue pola marxe meridional da Ría de Ares cara á Ría de Betanzos. Estamos ante un litoral amplo con zonas abruptas chea de puntas entre as que se atopan enseadas, salpicadas de praias e dunha gran cantidade de calas aptas para o baño na baixamar, ademais de unha illa próxima á costa, a Illa Carboeira. O Municipio de Pontedeume ocupa a beira meridional da Ría de Ares, tamén chamada ría de Ares Pontedeume ou Ría de Ares Betanzos. Ría que se estende dende Punta Coitelada ata Punta Mera. Na parte interna da ría o humidal do río Eume constitúe unha zona húmida de alto interese natural, científico e paisaxístico. Cómpre recordar que as rías, son medios estrictamente sedimentarios, polo que actúan como sumidoiro de materia orgánica (Carballeira et al., 1997). A Ría de Pontedeume ou Ares posúe unha riqueza biolóxica moi importante. Entre os hábitats priorizados pola Directiva Hábitat caben resaltar que na ría de Ares atopamos: augas estuarinas, bancos areais cubertos permanentemente pola auga, chairas fangosas ou areosas que non están cubertas na baixamar, pastizais salinos, etc. As praias: no territorio aparecen catro praias de dimensións medias ou pequenas, principalmente na parte occidental do concello. No seguinte plano obsérvase o encadre xeomorfolóxico da área.

1.1.4.2. ALTITUDES

O territorio presenta unha variación estacional que vai dende o nivel do mar ata os máis dos 400 m de altitude nas estribacións da Serra da Loba nos cumes do monte Queimado con 403 m, Allegue 411 m, outros por riba dos 300 m como o Andrade 316 e outros. A carón da costa o monte Breamo, relevo residual con 303 metros de altitude, presenta unha silueta alombada dunha grande identidade paisaxística e dende onde se poden observar unhas espléndidas vistas panorámicas de todo o

Page 17: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 17

contorno. O mesmo que de todos os montes anteriormente citados que presentan vistas panorámicas do val e da ría. A vila de Pontedeume sitúase no rango de 0-50 m sobre o nivel do mar. Por baixo dos 100 m atópase o 39 % do territorio, seguidos das altitudes entre 100 e 200 m que ocupan o 30 % do territorio, polo que case o 70 % do territorio está por baixo dos 200 m de altitude, o que resulta usual nun municipio de costa, se ben o 29 % restante do concello presenta alturas entre os 200 metros e as máximas alturas que sobrepasan os 400 m nos cumes do relevo alombado dos montes Queimado e Allegue, ou as altitudes ou latitudes comprendidas entre os 200 e 300 que ocupan o 13% e as altitudes entre 300 e 400 m que ocupan o 19 % do territorio resultantes dos relevos secundarios e residuais que se atopan no territorio, así o angosto val en forma de canon do Eume. Todo elo se pode observar no mapa de Altitudes seguinte:

A distribución das altitudes, de acordo cos intervalos utilizados no plano correspondente, é a seguinte:

hectáreas % 1er intervalo De 400-450 6 0.2 > 400 2er intervalo De 350 - 400 239 8.2 3er intervalo De 300- 350 313 10.8

De 300 – 400 o 19%

4er intervalo De 250 - 300 185 6.4 5er intervalo De 200 - 250 184 6.3

De 200 – 300 o 12.7 %

6º intervalo De 150 – 200 319 11.0 7º intervalo De 100 - 150 529 18.2

De 100 a 200 o 29.2

8º intervalo De 50 - 100 595 20.5 9º intervalo 0 - 50 537 18.5

Menos de 100 m o 39 %

1.1.4.3. PENDENTES

Para a clasificación das pendentes utilizáronse os intervalos da FAO. Nembargantes para establecer as categorías destes intervalos non se segue o criterio agrolóxico, senón que se adaptou o criterio urbanístico, no sentido da capacidade de acollida do territorio para o desenvolvemento das actuacións relacionadas coas actividades urbanas. De acordo con estes intervalos, as categorías empregadas son as seguintes:

Page 18: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 18

Pendente media Categoría Porcentaxe < 2 Moi suave 2-6 Suave

32

6-12 Moderada 36 12-25 Pouco abrupta 24 25- 55 Abrupta > 55 Moi Abrupta

8

Os terreos de topografía suave supoñen aproximadamente o 32 %, mentres os terreos moi abruptos e abruptos só supoñen o 8% da superficie municipal. As pendentes superiores ó 25 % localízanse case todas nas ribeiras do Eume, formando o río un canon de alto interese xeomorfolóxico. Ademais de noutras localizacións nalgunhas ladeiras nos diferentes relevos do territorio e nalgún tramo de costa. As pendentes comprendidas entre o 12 e 25 ocupan aproximadamente o 24 % do territorio. 1.1.4.4. EXPOSICIÓN

Enténdese por exposición a accesibilidade de cada zona do territorio ós distintos elementos do clima, no sentido popular aceptado de lugar exposto ás zonas sometidas a ventos, insolación, etc. No municipio de Pontedeume predominan as ladeiras orientadas cara ó norte en todo o encaixonamento do Eume, na vila de Pontedeume e, en menor medida aparecen ladeiras doutras orientacións.

Page 19: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 19

1.1.5. CARACTERÍSTICAS XEOLÓXICAS.

1.1.5.1. UNIDADES LITOLÓXICAS

Este territorio caracterízase por posuír unha xeoloxía variada (IGME, 1984). Inclúe rochas graníticas, xistos e unhas bandas de rochas básicas, así como recubrimentos cuaternarios. Como se observa no mapa esquemático de xeoloxía dende o oeste cara ó leste, sitúanse en primeiro lugar os materiais da Serie de Ordes en cores verdes. Son xistos – principalmente cuarzo –xistos biotíticos- con filóns de cuarzo e anfibolitas intercaladas. Están separados dos materiais graníticos do leste (cores vermellos e amarelos por unhas bandas norte sur de rochas básicas), metagabros fundamentalmente (cores azuis). Tamén aparece cuaternario que inclúe materias aluviais, e de recubrimento diverso.

Page 20: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 20

MAPA ESQUEMA XEOLÓXICO

1.1.6. CARACTERÍSTICAS EDAFOLÓXICAS

1.1.6.1. Unidades de solos

Os solos amosan variabilidade de acordo fundamentalmente ó relevo, a natureza do material de partida e o tempo de desenvolvemento. A distribución dos solos segundo a clasificación FAO baséase no mapa de solos de Galicia a escala 1:50.000 editados pola Xunta de Galicia. As unidades de solos existentes e cartografadas no mapa de solos baséase no material de partida. Así no territorio de Pontedeume onde os materiais que predominan son xistos biotíticos -serie de Ordes-, as rochas básicas e os materiais graníticos, segundo o sistema FAO, os solos que se forman no municipio son os seguintes: Solos antropoxénicos: son os solos das áreas fortemente modificadas pola acción humana, aparecendo estes solos en todo o núcleo urbano e nas zonas de explotacións mineiras. Ocupan aproximadamente o 2 % do territorio. Son os solos numerados 3 e 4 no mapa, sendo 3 os solos chamados antrosoles que son solos fortemente modificados pola acción humana, e 4 os solos de minas. Solos sobre rochas básicas: ocupan unha estreita franxa de norte a sur dende Chan de Ombre ó norte ata A Viña no sur, así como pequenas inclusións no este do municipio e tamén ó oeste na ladeira do monte Breamo. Son tres os tipos de solos sobre rochas básicas: Umbrisoles humiferrálicos (32); Umbrisoles ferrálicos (33); Cambisoles antriferrálicos e umbrisoles antriferrálicos (34). Todos eles son solos ácidos, desaturados, con baixa capacidade de cambio, aínda que cun pH algo máis elevado que os situados sobre rochas ácidas. Ocupan aproximadamente o 9% da superficie municipal. Solos sobre xistos: Os solos sobre Xistos de Ordes van dende solos xoves, de perfil AR ou AC ata solos evolucionados, profundos cun perfil ABC ben desenvolvidos. Atópanse aproximadamente na metade do municipio, en toda a parte oeste. Ocupan o 51% do territorio.Temos en Pontedeume tres

Page 21: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 21

tipos de solos sobre xistos: Umbrisoles epilépticos e leptosoles úmbricos (26); Umbrisoles ferrálicos e háplicos (27); Cambisoles antriferrálicos e umbrisoles (28). Solos sobre rochas graníticas: Os solos sobre rochas graníticas son solos de pouco a medio evolucionados, nos que a dinámica das vertentes vai xogar un importante papel. Caracterízanse por un elevado contido en materia orgánica, baixa capacidade de cambio e elevada acidez. Presentan texturas grosas e elevada porosidade. Ocupan aproximadamente o 37% do territorio. No territorio atopamos dous tipos: Umbrisoles endolépticos e húmicos (12) e Cambisoles e Umbrisoles antricos (14) Solos sobre materiais sedimentarios: aparecen cartografados os solos das praias e os solos das áreas de marismas, sendo todos eles fluviosoles de diferente tipo segundo a orixe do sedimento. Son os solos grafitados co número 62. 1.1.6.2. Unidades cartografiadas dos solos

Unidade 1: Antrosol úrbico (3) desenvólvense na zona costeira como consecuencia da construcción da trama urbana da vila de Pontedeume. Unidade 2: Antrosol (4), solos de minas e explotacións mineiras. Unidade3: Umbrisol humiferrálico (32). Unidade 4: ferrálicos (33). Unidade 5: Cambisoles antriferrálicos e umbrisoles antriferrálicos (34). Unidade 6: Umbrisoles epilépticos e leptosoles úmbricos (26): atópanse no cume do monte Breamo. Son solos xoves de perfil AR ou AC. Unidade 7: Umbrisoles ferrálicos e háplicos (27). Unidade 8: Cambisoles antriferrálicos e umbrisoles (28). Son solos máis evolucionados con perfil ABC ben desenvolvidos. Unidade 9: Umbrisoles endolépticos e húmicos (12). Unidade 10: Cambisoles e Umbrisoles antricos (14). Unidade 11: Solos sobre materiais cuaternarios.

Na seguinte gráfica obsérvanse as porcentaxes das clases de solo:

P ORCENTA XE DA S CLA SES DE SOLOSFo nte: M apa de so lo s

SOLOS XISTOS51%

SOLOS ROCHA S GRA NITICA S

37%

SOLOS A NTROP OXÉNICOS

2%

SOLOS SOB RE SEDIM ENTOS

1%SOLOS ROCHA S B Á SICA S

9%

Page 22: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 22

1.1.7. CARACTERÍSTICAS HIDROLÓXICAS

1.1.7.1. AS AUGAS SUPERFICIAIS

Os ríos constitúen unidades estructurais (Leopold, L.B. 1996) e establecen unha serie de relacións entre os diferentes tramos do seu canle. A evolución temporal dun río implica sempre cambios no seu caudal, con alternancia de períodos de augas rápidas como consecuencia das chuvias con outros de augas basais nos que as interaccións entre as augas subterráneas e as fluviais son as predominante. Débense considerar situacións normais dun río os episodios excepcionais das crecidas, para o cal deberase protexer dos usos constructivos as chairas aluviais para evitar os riscos de inundación. A auga doce ten unha enorme importancia dentro do conxunto dos recursos naturais, sendo os cursos fluviais, un dos principais elementos clave na biodiversidade dun territorio, e máis neste concello onde a rede fluvial do territorio é moi extensa e presenta unha parte desta rede protexida como parque natural e LIC (Lugar de Importancia Comunitaria). Se ben, cómpre engadir que todos os cursos fluviais actúan de corredores naturais para a fauna e flora silvestre, ademais conservan todo un patrimonio cultural e etnográfico asociado á auga e presentan a posibilidade dun uso recreativo e de espacios libres nas súas ribeiras.

Page 23: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 23

1.1.7.2. As cuncas

Todo o territorio corresponde á Demarcación da Confederación Hidrográfica Galicia Costa. O territorio de Pontedeume presenta dúas bacías principais; a bacía do Eume e a bacía da ría de Ares Betanzos. Mediante o MDT elabóranse as subcuncas do territorio administrativo de Pontedeume que son as que se mostran no seguinte mapa:

1.1.7.3. Os cursos fluviais

O leito principal é o río Eume. O Eume nace na Serra do Xistral e emboca na ría de Ares, percorrendo aproximadamente 76 km de lonxitude. O aforo medio é de 32.1 m cc/seg á altura da Capela, cun máximo de 90 m cc/seg e un mínimo de 3 m cc/seg en Agosto. O Eume presenta varios tributarios dentro do territorio de Pontedeume: Rego de Turreiro. Rego de primeira orde que baixa de sur a norte no limite leste do Concello. Un pequeno rego que baixa entre Pedra Salada e A Alameda. Ademais polo val discorre o rego de Covés e o rego da Graña que se xuntan e desembocan na Gándara, ó leste da vila de Pontedeume. Por outra banda, nacen na área outros regatos e ríos que verten as súas augas cara ó oeste fóra do municipio, como son o río do Vibreiro que vai polo límite municipal polo sudoeste e o rego do Porto Vedro. 1.1.7.4. As augas subterráneas

Os estudios sobre os recursos subterráneos son escasos en toda Galicia. A auga subterránea cáptase nas zonas rurais de toda Galicia como subministro de auga potable, así como para rego de cultivos e cubrir as necesidades do gando bovino. As augas subterráneas almacenadas nos acuíferos constitúen un recurso estratéxico, xa que nas épocas de sequía permiten resolver situacións de crise sen necesidade de custosas inversións2.

2 Aguas subterráneas y medio ambiente en Galicia J. Samper Calvete. Área de Ingeniería del Terreno

Page 24: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 24

Ademais o subministro de auga mediante minas ou mananciais segue sendo o utilizado na maioría dos núcleos pequenos e nas vivendas illadas. Referíndonos ó tema da contaminación das augas subterráneas, cuxa principal causa son as actividades gandeiras, en concreto o vertido de puríns e refugallos provenientes desta actividade ós que hai que engadir os pozos negros nas zonas diseminadas onde non existen rede de saneamento, tendo así que, a contaminación por nitratos e a contaminación bacteriolóxica son as dúas principais contaminacións das augas subterráneas. 1.1.8. CARACTERÍSTICAS DA VEXETACIÓN

1.1.8.1. Intrnoducción

Neste apartado caracterízanse, descríbense e valóranse as principais formacións vexetais no territorio para ter unha diagnose do estado actual da vexetación, tanto cuantitativa como cualitativa. Primeiramente descríbese sucintamente a situación da flora no seu contexto bioxeográfico para proseguir coa identificación e descrición das diferentes formacións vexetais que se atopan ou ben de forma natural no territorio, ou ben son resultado das labouras de repoboación (as especies forestais de repoboación) ou as terras dedicadas a cultivos agrícolas e gandeiros. As principais fontes de información empregadas para o estudio da vexetación son: fotografías aéreas e mapas, informes, mapas e bases de datos do Terceiro Inventario Forestal, do Inventario humidais de Galicia, do Inventario Hábitat do MMA, o mapa de usos e coberturas dos solos, así como información recollida no traballo de campo. 1.1.8.2. Vexetación potencial

O termo municipal de Pontedeume dende o punto de vista corolóxico atópase localizado na Rexión Eurosiberiana, Provincia Cántabro-Atlántica, no límite ou zona de transición do Sector Galaico - Portugués co sector Galaico – Asturiano, segundo as propostas máis recentes de encadre bioxeográfico.

Page 25: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 25

Así temos que Pontedeume dende o punto de vista bioxeográfico está nunha zona de transición entre a carballeira acidófila con rusco (Rusco aculeati-Quercetum roboris) que é a carballeira característica do occidente galego no sector galaico portugués e as carballeiras galaico asturianas, ademais no Eume aparecen algúns fentos macaronésicos (Culcita macrocarpa, Woodwardia radicans, Davallia canariensis, Hymenophyllum tunbrigense). Por todo elo podemos dicir que, o concello de Pontedeume é unha zona de límite de sectores bioxeográficos e por tanto, de transición e de maior riqueza florística posto que cada tipo de bosque característico responde a unha composición florística determinada. E así, no esquema sistemático da vexetación forestal, seguindo a clasificación de Rivas Martínez das series de vexetación, temos dúas series que se corresponden a: Serie colino montana galaico asturiana orocantabrica acidófila de carballo Facie colina con loureiro: O nome da serie fitosociolóxica é Blechno spicanti Quercetum roboris. Serie colina galaico portuguesa acidófila de carballo. Seguindo o esquema sistémico da fitosocioloxía pertencen á asociación Rusco aculeati-Quercetum roboris que é a carballeira típica das terras litorais a occidente da Dorsal Galega. Son ámbalas dúas carballeiras características e climácicas, variando a composición específica. Son bosques dunha grande diversidade vexetal. Estes bosques caducifolios que deberían ser os bosques predominantes nas terras litorais de Galicia, están nembargante reducidos en extensión e totalmente fragmentados pola fonda transformación polas actividades e explotación humanas. Estes bosques atlánticos nos lugares onde se conservan, presentan por tanto un enorme valor dende diferentes puntos de vista, tanto ecolóxicos, paisaxísticos, recreativos, culturais, como fonte de producción de materias primas.

As carballeiras en resumo son ecosistemas que albergan unha diversidade alta de especies, algunhas das cales viven ligadas ás particulares condicións dos bosques e son incapaces de facelo fóra delas, representando, por todo elo, un patrimonio natural ó mesmo tempo que cultural a traveso da súa rica historia de uso.

Page 26: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 26

1.1.8.3. Vexetación actual (Unidades de Vexetación)

A vexetación natural atópase moi transformada incluso a vexetación que está no territorio do parque natural. A transformación do bosque autóctono en plantacións de especies de crecemento rápido, principalmente eucalipto, prodúcese en todo o territorio en maior ou menor medida. Sendo o eucalipto polo seu réxime de cultivo de turno curto, pola súa natureza colonizadora e a súa proia autoecoloxia a principal especie forestal que provoca un rápido deterioro do cortexo florístico propio do bosque caducifolio alí onde ambos elementos coexisten, coa conseguinte perda de calidade florística e paisaxística. A maior parte do territorio dende o punto de vista da vexetación está ou ben como cultivos forraxeiros ou ben está como repoboacións forestais. Aínda que aparecen diferentes manchas de vexetación dende bosquetes autóctonos, vexetación de ribeira, pastizais, xunqueiras, etc. A continuación, caracterizamos as principais unidades de vexetación (comunidades ou complexos de comunidades de rango asimilable) no territorio que se atopan dende a costa ata as curotas, se ben son as máis representativas, non son todas as existentes. Carballeiras: Son uns bosques seminaturais, tamén chamados fragas onde as árbores dominantes, carballos, van acompañadas de árbores como os bidueiros (Betula celtiberica) e outras. O piso subdominante caracterízase pola presenza de diversas caducifolias de perennifolias como o acibo Ilex aquifolium ou o érbedo Arbutos unedo e o loureiro Laurus nobilis. Nas ribeiras das zonas baixas esta formación é substituída polas ripisilvas de ameneiros Alnus glutinosa e salgueiros Salix sp como especies dominantes. Estendéndose estes bosques ó longo do val do Eume, falándose de Fragas onde se xuntas as carballeiras e as ripisilvas. As fragas do Eume constitúen a mancha máis ampla e representativa do que eran os bosques naturais da Galicia atlántica. Ademais, as especiais condicións microclimáticas do canon do Eume e o bo grao de conservación da vexetación do mesmo permitiu a pervivencia de especies moi raras, en perigo de extinción ou fóra da súa área de distribución. Ripisilvas, marxes de leitos e ribeiras: Nas ribeiras dos restos dos cursos superficiais de auga en forma de ríos e regatos e tamén nas zonas inundadas, instálanse comunidades vexetais características, as galerías arbóreas ou ripisilvas, que son bosques azonais de notable importancia paisaxística e ecolóxica. Estas formacións fieis ós cursos de auga regulan a temperatura e luminosidade das augas, diversifican a paisaxe e matizan a súa textura, proporcionando refuxio e alimento á fauna acuática, anfibia e terrestre. Son corredores que comunican ecosistemas, contribuíndo á biodiversidade e actúan como filtros verdes, son tamén hábitat prioritario de interese comunitario. Estes bosques en moitas ocasións son talados para aproveitar os seus fértiles solos para cultivos agrícolas, praderías e repoboacións forestais, tan frecuentes e abondosas en toda Galicia, tamén en xeral sofren degradación pola canalización dos seus canles, a extracción de augas subterráneas, o axardinamento para uso social, a urbanización e os asentamentos industriais3. A árbore máis característica desta unidade é o amieiro Alnus glutinosa, acompañado de salgueiros Salix atrocinerea e aveleiras Corylus avellana e en menor medida freixos Fraxinus angustifolia, bidueiros Betula alba, pradairos Acer pseudoplatanus e tamén carballos, castiñeiros, nogueiras... Matogueiras: O termo mato ou matogueira engloba un amplo grupo de plantas leñosas non arbóreas, cunha altura que vai dende algúns centímetros a varios metros. Son formacións arbustivas rastreiras nas que domina o toxo, acompañado de ericaceas e gramíneas. A maioría dos matos aparecen pola intervención humana: queimas, cortas, pastoreo, abandono de campos de cultivo, e outros aparecen por limitacións topográficas ou edáficas: proporción de rocha ó descuberto. A maior parte do mato na actualidade está asociado nuns casos a especies madeireiras cunha tendencia á repoboación e rexeneración de especies madeireiras, e noutros casos a tendencia do mato é á rexeneración das caducifolias. 3 Rigueiro Rodríguez. Bosques e masas arboladas. Reflexiones sobre el medio ambiente en Galicia

Page 27: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 27

Prados e pastos: Atópanse mesturados coas terras de cultivos nas veigas do fondo do val e nos montes. A vexetación das zonas húmidas: son ecosistemas de alta importancia natural e paisaxística, tanto pola diversidade e especificidade florística como tamén como excelentes hábitats onde alimentarse e refuxiarse un bo número de especies características destes ambientes húmidos, ademais, o esteiro e máis a marisma actúan como reguladores dos procesos hidrolóxicos fluvio – mariños. Ademais, as marismas teñen unha importante productividade o que redunda nas actividades marisqueira e pesqueira da zona. Vexetación de costas: praias e cantís. Plantacións forestais intensivas: Dado o seu caracter antropóxeno e a súa provisionalidade, como cultivos madeireiros de crecemento rápido, con finalidade non ecolóxica senón económica na maioría dos casos, as plantacións forestais non constitúen comunidades vexetais en sentido estricto4, son formacións alóctonas que ou ben son piñeiras ou eucaliptais ou mesturas de ambas especies, diferenciando os piñeiras dos eucaliptais por considerar estes últimos especie alóctona sen ningún interese paisaxístico nin natural, soamente productivo. Cultivos agrícolas: O cultivo agrícola na área é variado, acorde coa agricultura de autoconsumo. As principais parcelas agrícolas no territorio son tanto de campos de cultivo como de prados e pastizais utilizados para forraxe así como o millo, acompañado de leguminosas, o trigo, o centeo, froiteiras en árbores illadas, e tamén cultivos forzados (horticultura e floricultura). Aparecen parcelas con arbores illados e sebes arboradas de separación entre parcelas. 1.1.9. CARACTERÍSTICAS DA FAUNA

1.1.9.1. Principais hábitats

A importancia e interese da fauna neste territorio está en relación, primeiramente cos moitos e diferentes hábitats presentes e, posto que estamos nun municipio que unha parte está integrado nun Parque Natural, que ten unha rede hídrica cun complexo húmido, e cunha superficie de litoral importante e cuns espazos agrogandeiros e forestais, o que se pon de manifesto é un amplo patrimonio faunístico. O patrimonio faunístico do Eume ten unha extraordinaria importancia ó contar con endemismos, especies raras, especies no límite da súa área de distribución, e especies ameazadas noutros lugares de Galicia ou Europa. En canto ós invertebrados, son destacables moitos taxons estrictamente dependentes de certas especies vexetais e algunhas especies vexetais dependen dalgún invertebrado, normalmente insectos. Existen especies de invertebrados endémicos de Galicia e de Europa, como a Elona quimperiana, Geomalacus maculosus, Margaritifera margaritifera, Coenagrion mercuriale, Euphydryas aurinea e o Lucanus cervus, e outros de importancia, como a Belgradiella rolani. En canto a anfibios e réptiles, podemos destaca-la Chioglossa lusitanica, a Rana iberica, Lacerta montícola subsp. cantabrica, e a Vipera seoanei. Peixes como Chondrostoma polylepis, sinalarémola como exemplo de peixes das augas do Eume. No humidal da ría de Ares aparecen inventariados5 16 peixes. Da clase dos mamíferos, sinalarémo-lo Lutra lutra; Galemys pyrenaicus; Martes martes; Mustela erminea; Mustela putonias, e o Sorex granarius, entre outros.

4 Meaza Guillermo. Valoración de la vegetación. Metodología y practica de la biogeografia.Ed del Serbal.2000 5 Ficha faunística da Ría de Ares do catalogo de humidais de Galicia.

Page 28: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 28

En canto ás aves, tamén posúen un importante interese, sobre todo as aves depredadoras, como o Pernis apivorus, Bubo bubo, ou o Caprimulgus europaeus. Tamén atoparemos un gran número de aves migratorias. En resumo, a fauna superior de vertebrados pódese sintetizar do seguinte feito: 8 especies de peixes; 15 especies de anfibios; 14 especies de réptiles; 103 especies de aves; 41 especies de mamíferos. Todos estes datos faunísticos están extraídos dos datos do parque natural das fragas do Eume. 1.2. OS USOS ACTUAIS E POTENCIAIS DO SOLO

1.2.1. INTRODUCCIÓN

Para a realización deste capítulo teranse en conta, fundamentalmente, os datos extraídos do Mapa de Usos e Coberturas do solo de escala 1: 25.000, publicado no ano 2004 pola Consellería de Política Agroalimentaria e Desenvolvemento Rural, por entender que son os datos máis actuais a nivel municipal para analizar a distribución da superficie territorial segundo usos e aproveitamentos. Posto que as estatísticas agrarias na actualidade soamente aparecen reflectidas a nivel comarcal e estes datos sen dubida supoñen unha mellora substancial na precisión na medida das superficies agrícolas e un maior acercamento conceptual a realidade actual do agro galego, os datos presentados no Anuario de Estatística Agraria 2000 servirannos a nivel comarcal, xunto con outros datos como os extraídos sobre todo do 3 Inventario Forestal Nacional e os datos do Ultimo censo agrario do ano 1999. 1.2.2. CLASES DE USOS E COBERTURAS

As clases son unidades de superficie homoxéneas compostas por un ou varios usos –coberturas. Cada clase pretende definir unha situación concreta e única dende o punto de vista agrolóxico, medioambiental e socioeconómico. A lenda do mapa de usos e coberturas presenta unha organización xerárquica estructurada en niveis asimilables ós do mapa CORINE- land-cover. As clases defínense segundo o tipo de uso e a cobertura, sendo uso a actividade que se realiza nun espazo determinado e cobertura a ocupación dunha superficie. Os tipos de usos que define o Mapa de Usos e Coberturas para o concello de Pontedeume son: Usos Gandeiros: ligada fundamentalmente a producción de cultivos forraxeiros como o millo, pradairos, raigrás, etc. para vacún de leite ou de carne; usos agrícolas; usos forestais (madeireiro, cinexético, outros usos silvícolas), usos relacionados coa poboación: (residencial, industrial, servizos, mineiros...) e uso da auga. Segundo os datos do mapa de coberturas e usos do solo, distribúense as superficies no concello de Pontedeume do seguinte xeito: o 22 % do territorio está ocupado con superficies artificiais; englobando nesta clase tanto as zonas de asentamento da poboación como as áreas industriais e explotacións mineiras a ceo aberto. O 50% do territorio son superficies forestais, o 26% son superficies agrícolas cun uso agrogandeiro e o resto do territorio son marismas, cursos de auga e praias e cantís rochosos non chegando a ocupar o 3% do territorio, como se observa nos seguintes dúas gráficas e no mapa de usos e coberturas.

Page 29: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 29

PORCENTAXE DE USOSFonte: Mapa de Usos e coberturas e1:25000

SUPERFICIES FORESTAIS

50%

SUPERFICIES AGRICOLAS

26%

SUPERFICIES ARTIFICIAIS

22%

PRAIA0%MARISMAS E RIOS

2%

SUPERFICIES DE USOS E COBERTURASFonte: Mapa de usos e coberturas 1:25000

0100200300400500600700800900

NUCLEO

URBANIZACIÓNS

URBANIZACIÓN

AGRÍCOLA DIFUSA

ZONAS

INDUSTRIAIS OU

SERV

MINAS

CULTIVOS

CADUCIFOLIAS

EUCALIPTO

EUCALIPTO E

PIÑEIRO

EUCALIPT,PIÑEIRO

E CADUCIF.

MATO- PASTEIRO

MARISMAS

RIOS

PRAIAS E COSTA

HA

Page 30: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 30

1.2.2.1. Clase superficies artificiais

Clase que reúne os usos relacionados coa poboación: (residencial, industrial, servizos, mineiros,...). Destaca que aproximadamente o 90% desta clase corresponde á categoría de urbanización agraria difusa (570 ha), que está caracterizada por unha alta porcentaxe de uso residencial compaxinada cun uso agrario principalmente de autoconsumo hortícola e xardíns e baldíos, como se observa na seguinte gráfica.

Page 31: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 31

SUPERFICIES ARTIFICIAIS

URBANIZACIÓNS; 2,93 HA

NUCLEO; 36,35 HAZONAS INDUSTRIAIS OU SERV; 7,7 HA

MINAS; 13,97 HA

URBANIZACIÓN AGRÍCOLA DIFUSA;

569,95 HA

1.2.2.2. Clase zonas agrogandeira

O 26 % do territorio distribúese na clase agraria, cuns usos gandeiros predominantes ligados fundamentalmente á producción de cultivos forraxeiros. Os cultivos forraxeiros son fundamentais, xa que son a base da producción gandeira galega é constitúen xunto cos prados e pasteiros unha paisaxe agraria tradicional. Unha gran parte da producción agraria de cultivos forraxeiros ten como destino o reemprego na propia explotación na que se orixina. As especies máis características son o millo forraxeiro e a pradería. Así o principal uso é como cultivo forraxeiro para vacún de leite ou de carne, que son os usos maioritarios, seguidos dos usos agrícolas, onde os cultivos de hortalizas cunha producción adicada ó mercado, e cunha gran parte dirixida ó autoconsumo, ademais aparecen froiteiras, e outros cultivos tradicionais.

SUPERFICIE AGROGANDEIRAS

PRADOS E PASTEIROS2% CULTIVOS

FORRAXEIROS E ESPECIES MADEREIRAS

8%

CULTIVOS FORRAXEIROS EN

MAIORIA E OUTROS CULTIVOS

90%

1.2.2.3. Clase zonas forestais

O 50 % do territorio está na clase forestal, clase onde o uso principal é o madeireiro. Nesta clase o que ten importancia cuantitativa son as superficies adicadas a repoboacións forestais, piñeirais e eucaliptais para principalmente producción de madeira. Cómpre sinalar que máis da metade desta clase son repoboacións de piñeiros e eucaliptos, así como soamente o 5 % son bosques de caducifolias, como se observa na seguinte gráfica.

Page 32: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 32

CLASE FORESTAL

EUCALIPT,PIÑEIRO E CADUCIF.

36%

EUCALIPTO E PIÑEIRO55%

EUCALIPTO4%

CADUCIFOLIAS5%

1.2.2.4. Clase marismas e auga:

A superficie cuberta por marismas, ríos, praias e cantís representa menos do 1 % con aproximadamente 60 hectáreas. Cómpre sinalar que aínda que cuantitativamente represente moi pouca superficie territorial, cualitativamente a súa importancia e valoración é máxima posto que os valores naturais, paisaxísticos, recreativos e culturais son sempre moi altos e poderiamos dicir que, no caso de Pontedeume, excepcionais.

CLASE AUGA

PRAIA6%

MARISMAS E RIOS94%

Na seguinte gráfica obsérvase a distribución das terras segundo as superfices de usos e coberturas:

SUPERFICIES DE USOS E COBERTURASFonte: Mapa de usos e coberturas 1:25000

0

200

400

600

800

NU

CLE

O

UR

BAN

IZAC

IÓN

S

UR

BAN

IZAC

IÓN

AGR

ÍCO

LAD

IFU

SA

ZON

ASIN

DU

STR

IAIS

OU

SER

V MIN

AS

CU

LTIV

OS

CAD

UC

IFO

LIAS

EUC

ALIP

TO

EUC

ALIP

TO E

PIÑ

EIR

O

EUC

ALIP

T,PI

ÑEI

RO

E C

ADU

CIF

.

MAT

O- P

ASTE

IRO

MAR

ISM

AS

RIO

S

PRAI

AS E

CO

STA

HA

Page 33: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 33

1.2.3. ACTIVIDADES E SISTEMAS AGROGANDEIROS E FORESTAIS

1.2.3.1. Actividade agrogandeiras

No concernente á estructura das explotacións agrarias, se analizamos os datos do censo Agrario6 de 1999, reflicte que o número total de explotacións censadas son 371 e se corresponden con 3.171 parcelas e, como se observa na gráfica comparativa deste censo co anterior, o número de explotacións caeu case a metade o mesmo que o número de parcelas que aparecen no censo e pasan de 5.113 a 3.151 nunha década.

Comparativ a 1989 -1999 15069 Pontedeume

INE. Censo Agrario 1999

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

Número deexplotacións

Con terras Sen terras Número deparcelas

Unidadesgandeiras

(UG)

Unidades detraballo-ano

(UTA)

1989

1999

A superficie total das explotacións agrarias segundo o devandito censo é de 1.244 hectáreas, sendo máis da metade da superficie censada explotacións forestais, seguidos por prados e pasteiros como se observa na gráfica seguinte:

Superf ice total das explotacións agrícolas segundo aproveitamentoFonte INE censo 1999

198 93283

670

0

200

400

600

800

Terras labradas Terras para pastospermanentes

Especies arbóreas eforestais

Outras terras nonforestais

O aproveitamento das terras labradas segundo os datos do censo agrario do 1999 é de 198 hectáreas de cultivos, dos cales 184 hectáreas son de cultivos herbáceos e o resto son frutais como se observa na gráfica seguinte.

6 Censo realizado en coordinación co resto de países da EU

Page 34: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 34

Tipo de Superf icie Cultivos 15069 Pontedeume

INE. Censo Agrario 1999

0

100

200

Cultivos Herbáceos Frutais

A actividade agraria no concello de Pontedeume segundo o censo é moderadamente pequena, cunha reducida superficie de labradío e unha relativa importancia da gandería e das parcelas adicadas a pastos e cultivos forraxeiros. Cómpre sinalar que o descenso dende o anterior censo de 1989 sobre o do 1999, acusado en todos os parámetros foi o común, no agro galego. Se analizamos os datos comarcais extraídos do IGE do último ano publicado no 2002 e os comparamos coa provincia, comprobamos como os cultivos forraxeiros son os máis abondosos tanto na comarca como na provincia. Destacando tamén en cultivos hortícolas así como en Castiñeiros, froiteiras e tubérculos. O cal nos reafirma os datos obtidos para o municipio mediante o mapa de usos e coberturas.

Porcentaxe superf icie segundo cultiv o na comarca do Eume e na prov incia

01020304050607080

Cer

eais

gra

n

Cul

tivos

forr

axei

ros

Tub

ércu

los

Legu

min

osas

gran

Hor

tíco

las,

flore

s e

vive

iros

Fro

teira

s

Cas

tiñei

ro

Viñ

edo

Eume

A CORUÑA

No que se refire á gandería é o gando vacún a principal unidade gandeira con 74 explotacións e 307 bovinos, o que daría unha media aritmética de 4.18 bovinos por explotación, resultado que nos indica un tamaño de explotación moi pequena e, como se observa nas seguintes gráficas, Pontedeume é o municipio da comarca que presenta unha media menor de vacas por explotación. Cómpre sinalar tamén que en toda a comarca hai máis de 1.064 explotacións e máis de 16.000 reses.

Page 35: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 35

Nº explotacións de Gando Bov ino. Fonte: IGE-CPADR

2003

54

174

405

74

357

0100200300400500

Cab

anas

Cap

ela,

A

Mon

fero

Pon

tede

ume

Pon

tes

de G

arcí

a R

odrí

guez

, A

s

Nº exp

To tal bo vino sFo nte: IGE-CP A DR

2003

02000400060008000

10000

Cabanas

Capela, A

Monfero

Pontedeume

Pontes de García Rodr

íguez, As

Outro s bo vino s

Vacas no n de muxiduraVacas de muxidura

B o vino s/explo tació nFo nte:IGE-CP A DR

2003

048

12162024

Cabanas

Capela, A

Monfero

Pontedeume

Pontes de García Rodrígu

ez, As

Total

Nº Explo tació ns e To tal bo vino s P o ntedeumeFo nte: IGE-CP A DR

2003

134110

63

307

74

0

50

100

150

200

250

300

350

1.2.3.2. Actividade forestal

O obxectivo deste apartado é afondar na actividade forestal seguindo os datos do 3IFN. Como punto de partida podemos dicir que segundo os datos do 3IFN como se observa na gráfica seguinte o concello de Pontedeume ten un uso forestal no 54 % do territorio, un catro por cento máis que a superficie resultante de uso forestal segundo o mapa de usos e coberturas, o cal é o resultado de escalas e metodoloxías diferentes, que sen embargo nos aproxima a que a realidade forestal deste municipio está por riba do 50 % do territorio.

USOS 3IFN

FORESTA L54%A GRICOLA

43%

HUM IDA L1%

A UGA0%

IM P RODUCTIVO2%

Page 36: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 36

Segundo o 3 IFN o monte arborado que é o terreo poboado con especies forestais arbóreas, cunha fracción de cabida cuberta maior ou igual ó 20%, representa 1.500 hectáreas, deixando menos de 100 hectáreas a monte desarborado como se observa no seguinte mapa.

Page 37: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 37

Os bosques naturais no territorio son as carballeiras e ripisilvas, os bosques ou masas artificiais son os castiñeiros, piñeirais e os eucaliptais. As especies principais segundo o 3 IFN están distribuidas como se observa no seguinte plano.

Page 38: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 38

1.3. RISCOS

1.3.1. RISCOS XEOLÓXICOS

Os riscos xeolóxicos comprenden un gran número de catástrofes naturais: inundacións, chuvias torrenciais, sismos, derrubamentos e desprendementos de terras, entre outros. En Galicia os principais riscos xeolóxicos céntranse na inundación de leitos e chairas aluviais, así como nos escorrementos a favor de planos de debilidade. 1.3.1.1. As inundacións

A baixa permeabildiade dos materias aumentan a escorrenta superficial polo territorio, favorecida tamén pola alta pluviosidade da zona, todo elo xunto ós tramos dos ríos e regatos que descorren case sen pendente, o que permite que as augas circulen e se desborden polas chairas adxacentes, o problema radica cando nestas zonas baixas se concentra unha grande cantidade de poboación cos conseguintes episodios de inundacións, evento natural e recorrente para un río. Estatisticamente os ríos igualarán ou excederan a inundación media anual cada 2.33 anos (Leoporld et al., 1984). As inundacións son o resultado de chuvias fortes e continuas que sobrepasan a capacidade de absorción do solo e a capacidade de carga dos ríos e regatos. Esto fai que en determinados cursos de auga rebase o seu canle e inunde as terras adxacentes. As chairas de inundación son os terreos suxeitos a inundacións recorrentes con maior frecuencia e ubicadas en zonas adxacentes ós ríos, xa que logo, en Pontedeume, nas zonas baixas do Rego de Covés 1.3.1.2. Escorrementos de terras

Nas zonas con altos gradientes topográficos que presentan pendentes extremas nas que se poden dar riscos tales como escorrementos e/ou desprendementos de rochas e movementos de terras, xa sexan por caídas naturais, ou ribadas de estradas, frontes de explotacións mineiras... 1.3.2. OUTROS RISCOS: INCENDIOS FORESTAIS

Á hora de analiza-las diversas ameazas que poden afectar ós sistemas forestais, tales como as relacionadas coa erosión, os incendios forestais, ou as relacionadas cos axentes causantes de dano na vexetación, os que presentan unha maior problemática nos montes, tanto da comarca do Eume como da Comunidade Autónoma, son os incendios forestais.

Page 39: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 39

1.4. IDENTIFICACIÓN DOS ESPACIOS QUE REQUIREN ALGÚN TIPO DE PROTECCIÓN

1.4.1. INTRODUCCIÓN

Para cada punto do territorio debense conservar os espazos con valores ecolóxicos, paisaxísticos, productivos e científico–culturais, así como protexer e regular os usos e accións naquelas áreas do territorio que conserven un valor natural ou sexan susceptibles de recuperar o que tiveron algún día. Ademais, traballar cara á mellora e recuperación e rehabilitación dos elementos e procesos do medio natural que se atopen degradados. O novo modelo territorial ten que ser coherente cos principios de desenvolvemento sostible e os novos desenvolvementos urbanos deben satisfacer as necesidades da poboación coa mínima ocupación posible de solo, limitando os fenómenos de expansión extensiva e de baixa densidade a zonas moi concretas do territorio. En resumo, o entendemento que o medio ambiente é un factor clave do desenrolo económico e de calidade de vida. Así como a integración das medidas de protección ambiental en tódalas políticas sectoriais e territoriais, así como en planificación e localización das actividades (VI Programa de Acción en Materia de Medio Ambiente). A conservación e o uso sostible da biodiversidade é un dous grandes paradigmas das sociedades desenvolvidas. E esto implica tanto conservar como restaurar ecosistemas fráxiles ou degradados mediante a protección de tódolos espazos de interese natural. 1.4.2. ESPACIOS DE INTERESE NATURAL

Nos espazos de interese natural deberanse ter moi en conta todas aquelas accións e actividades que poidan modificar as características naturais do solo e/o alteren a paisaxe. 1.4.2.1. O parque natural das Fragas do Eume.

Dos 29.3 km² que ten a superficie municipal de Pontedeume, 1,78 km² corresponden ó espazo protexido pola figura de Parque Natural. Esto é, o 6 % do territorio está dentro do Parque Natural Fragas do Eume, un dos 6 Parques Naturais cos que conta Galicia, ademais este espazo é, á súa vez zona LIC (Lugar de Interese Comunitario). Os parques naturais son áreas naturais, pouco transformadas pola explotación ou pola ocupación humana que, en razón á beleza das súas paisaxes, a representatividade dos seus ecosistemas ou a singularidade da súa flora, da súa fauna ou das súas formacións xeomorfolóxicas, posúen uns valores ecolóxicos, estéticos, educativos e científicos polos que a súa conservación merece unha atención preferente. O parque natural Fragas do Eume declarado o 30 de xuño de 1997, está ubicado nos concellos de Cabanas, A Capela, Monfero e Pontedeume ocupando unha superficie total de 9.126 Ha que comprende o val de orixe tectónico que forma parte da cunca do río Eume, a súa principal característica é que representa un dos bosques climácicos máis extensos de Galicia.

Page 40: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 40

Page 41: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 41

1.4.2.2. Catálogo de humedais de Galicia

Este Inventario está realizado pola Xunta de Galicia e nel inclúense aqueles sistemas naturais, seminaturais ou artificiais que poidan ser adscritos a algún dos tipos establecidos na clasificación de humidais de Ramsar7 e cuxo interese ambiental poida ser corroborado con calquera dos sistemas homologados internacionalmente (Ramsar8, Directiva Aves, Directiva Hábitat, IUCN) para a caracterización da biodiversidade no ámbito dos seus compoñentes bióticos e das ecofuncións que estes realizan no sistema. Atopamos neste inventario a Ría de Ares como se observa no seguinte mapa:

7Entre as múltiples definicións de humidal, sen dubida a adoptada pola Convención sobre os Humedais (Ramsar, Irán, 1971) no seu artigo 1 é a que ten unha maior aceptación a nivel científico e legal. A DEFINICIÓN RAMSAR "Ós efectos da presente Convención son humedais as extensions de marismas, pantanos e turbeiras, ou superficies cubertas de augas, sexan éstas de réxime natural ou artificial, permanentes ou temporais, estancadas ou correntes, doces, salobres ou salgadas, incluidas as extensions de auga marina cuxa profundidade en marea baixa non exceda de seis metros. 8 Os humedales son ecosistemas de capital importancia, non só porque agora escasean e estean ameazados, senon porque realizan funcións básicas, proporcionan recursos para moitos intereses e axentes como apoio a actividades humanas e constitúen un valioso patrimonio cultural e natural. Reflexo delo é que os humedais son o único gran ecosistema obxecto dun tratado internacional, o Convenio de Ramsar, elaborado fai veinte anos e no cal tódolos Estados membros da UE son partes contratantes, ágas, Luxemburgo que, na actualidade está en proceso de selo.

Page 42: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 42

1.4.2.3. Zonas de protección de cursos e masas de auga

O RDL1/2001 é o que aproba o texto refundido da Lei de Augas, e esta lei establece no seu artigo 6 “Definicións de ribeira” unha zona de servidumbre de 5 m. para o uso público que se regulará reglamentariamente e unha zona de policía de 100 m. de anchura na que se condicionará o uso do solo e as actividades que se desenvolven nesta franxa. Creemos conveniente aplicar unha protección de 25 m a ámbolos lados dos canles dos ríos que discorran polo concello cando no están delimitados por unha protección superior como é o caso do Parque Natural. Os usos e actividades permitidos na banda de protección de canles compre que sexan dirixidas á protección da integridade de ditos espacios, así como un usos e actividades consideradas brandas, tais como sendeirismo, contemplación da natureza, as actividades educativas e recreativas, as agrícolas, gandeiras e forestais así como a caza e a pesca sempre que non entren en contradicción coa protección de ditos canles e marxes. 1.4.2.4. O espacio forestal

O forestal9 comprende os espacios forestais e de monte entendendo como tais os terreos que non son nin urbanos nin agrícolas, e que teñen uns usos primarios10, recreativos, ou protectores. No espacio

9 Enténdese pola terra na que vexetan especies arbóreas, arbustivas, de mato ou herbáceas, sexa espontaneamente ou procedan da semente ou plantación, sempre que non sexan características do cultivo agrícola ou foran obxecto deste.

Page 43: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 43

forestal débese acadar unha completa conxunción entre o aproveitamento dos recursos e a preservación e mellora do espacio forestal. Sendo hábitats indispensables para especies con requirimentos de hábitat vencellados á superficie. E estes montes pola proximidade e ou integración no Parque Natural teñen unha dimensión tanto social, recreativa e educativa como natural que se deberá propiciar e incentivar cara a obter un monte máis diverso e de maior valor paisaxístico e natural. 1.4.2.5. O espacio agrario

Nas últimas décadas, a percepción que a poboación ten sobre o medio agrario sufríu un cambio radical. De considerarse sinónimo de subdesenvolvemento pasou a entenderse como símbolo de autenticidade e naturalidade. Á luz deste novo enfoque sobor do medio agrario, hoxe en día recoñecénselle as seguintes funcións: Función productora: É a función que tradicionalmente lle era propia, a de producir bens de consumo. Actualmente o campo en xeral, perdeu valor como medio de producción, nembargantes analizamos no capítulo anterior como mantén uns cultivos e unha cabana gandeira. Función conservadora e productora de biodiversidade: O espacio agrícola tradicional ten unha importante función na conservación da biodiversidade por ofrecer un gran número de hábitats á flora e fauna silvestre. Por outra banda o solo como substrato edáfico, é un recurso escaso, limitado e dificilmente renovable polo que compre preservar os mellores solos agrícolas. Función didáctica e científica: A agricultura tradicional utilizou conceptos e prácticas que hoxe se consideran profundamente ambientais; como por exemplo, as moitas formas de recoller e aportar auga ós cultivos, a conservación do solo coa construcción de socalcos, a creación e conservación das sebes, a elección dos cultivos, e as técnicas de manipulación dos productos agrarios, ademais de todas as maquinarias e artificios relacionados co traballo do agro. E máis, nun concello que ten no seu territorio un Parque Natural. Función paisaxística: O medio agrario é un recurso paisaxístico de primeira orde dado que é o reflexo dunha actividade milenaria de lenta transformación do territorio. Función de soporte de actividades de solaz e distraemento: infraestructuras ligadas ó agro: muíños, corredoiras, hórreos... Función cultural: O campo está innegablemente asociado a toda unha cultura agraria desenvolvida ó longo da historia.

10 Usos primarios: considéranse como tais, o aproveitamento múltiple dos recursos que proporciona o monte, considerándose tradicionalmente como productos principais os obtidos nas explotacións forestais e gandeiras (silvopiscicultura), como leña, madeira, resina, cama do gando, pasto, etc.. e como productos secundarios os obtidos do aproveitamento das especies vexetais que forman o sotobosque que se desenvolve espontaneamente, como froitos, plantas medicinais, aromáticas e melíferas, fungos, etc.

Page 44: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 44

Page 45: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 45

2. ANALISE DO MODELO DE ASENTAMENTO POBOACIONAL

Page 46: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 46

Page 47: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 47

2.1. INTRODUCCIÓN:

Cando se aborda un estudio complexo como é a caracterización do modelo de asentamento poboacional temos que poñer en xogo unha serie de variables que van a interactuar para dar lugar a un único sistema onde a modificación dunha destas variables, afecta a todas as demáis (teoría de sistemas). O sistema que se vai a utilizar de referencia para a análise do modelo de asentamento poboacional vai a ser a “Paisaxe”. Non obstante, non é o estudio da paisaxe algo estáitico, senón pola contra constitúe un fidedigno reflexo da realidade onde podemos observar en maior ou menor medida as interaccións que se producen entre os distintos factores (naturais, económicos, sociais, etc...) que inducen a cambios na configuración espacial do territorio cun reflexo moi claro na clasificación urbanística e sobre todo da modificación que se fai no medio natural. Dende a introducción que facemos deste estudio, so podemos mentar unha serie de factores principais que se desglosarán en apartados máis concretos. Deste xeito facemos especial alusión no sistema natural á interacción do subsistema terra co subsistema mar (encontro no litoral). Outro subsistema aínda no contexto natural, ven dado pola hidrografía que co curso fluvial do Eume, estructura o concello e lle da nome de recoñecido valor coa divulgación nos últimos anos do espacio natural de “As Fragas do Eume” que nas fins de semana, acolle unha inxente cantidade de turistas. Como subsistemas propiamente antrópicos, é preciso reflexionar en primeiro lugar sobre todo o entramado das infraestructuras viarias e que se analizan en apartados específicos da memoria informativa. A rede viaria e ferrocarril que pisa o concello de Pontedeume constitúe as veces un fonte dinamizadora (inercias de fluxo) e outras supoñen unha barreira ó desenvolvemento urbanístico xa que impoñen uns límites fisicos que non poden nin deben ser invadidos baixo ningún concepto. Por último, a poboación exerce unha presión sobre o territorio que cada vez se fai máis forte debido en parte a que se deixou de lado a cuestión da sostibilidade na que se baseaban as ancestrais comunidades rurais. Na actualidade, parece que se tivese roto ese equilibrio entre natureza e poboación co reflexo negativo que se observa de xeito moi peculiar no urbanismo. Se perdeu, lamentablemente esa valoración agroecolóxica do territorio ou “medioambiental” (termo tan de moda na actualidade) que noutrora supuña un uso racional do terreo onde as vivendas e as construccións adxectivas se situaban a media ladeira deixando así libre para o cultivo as terras con mellor potencialidade agrícola. Máis alá e nunha situación un tanto alonxada dos núcleos ou as veces próximas se situaban os montes cun aproveitamento forestal baseado no no uso racional do mesmo e polo tanto na súa sostibilidade, concepto este último tan en boga na actualidade pero que nunca estivo fronte a un desequilibrio tan grande. É por elo que a nova lei 9/2002 introduce o criterio da sostibilidade como un dos seus piares a hora de definir o planeamento municipal.

Page 48: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 48

2.2. A ESTRUCTURA TERRITORIAL E PARROQUIAL

2.2.1. A ESTRUCTURA COMARCAL

Imaxe 2.2.1.1, observamos como o concello máis representantivo en canto a súa extensión, é o de As Pontes de García Rodríguez que abarca unha grandísima porción no sector nororiental da Comarca do Eume. Visualízase así mesmo de xeito claro e conciso como a orografía marca a estructura orgánica deste territorio onde a montaña media e as chairas da depresión das Pontes se abren de cara ó mar aproveitando os surcos abertos a través dos vales fluviais motivados por doutra parte polo xogo de fractutras de dirección E – W .

O rio e val do Eume estructura a comarca en sentido Este – Oeste formando unha vía de comunicación natural cara o interior da comarca. Un elemento fundamental para esta comarca é a situación das fragas do Eume no interior desta comarca que está a ser unha fonte de ingresos en toda a comarca pero máis se cabe en Pontedeume xa que deste concello parten as rutas sinaladas para precorrer as Fragas. No mapa comarcal de Galicia aprobado pola Xunta de Galicia en febreiro de 1997, Pontedeume constitúese como o centro da comarca do Eume, xunto cos concellos de As Pontes, Cabanas, A Capela, Monfero.

Page 49: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 49

A organización institucional do Concello de Pontedeume, foi variando ó longo da historia dende as primeiras xeiras, chegando a súa configuración actual coa superposición de diferentes divisións territoriais no que se refire ós diferentes poderes: eclesiástico, xudicial, administrativo e mesmo o económico. No caso da administración xudicial, Pontedeume forma parte do partido xudicial de Betanzos, no que se inclúen Abegondo, Aranga, Bergondo, Betanzos, Cesuras, Coirós, Curtis, Irixoa, Miño, Monfero, Oza dos Ríos, Paderne, Sada, Sobrado e Vilarmaior. A realidade actual é a maior facilidade de comunicación coa crecente incorporación de novas infraestructuras ou mellora das existentes, tende cada vez máis a orientar as dependencias respecto de núcleos máis grandes que ofrecen máis servicios como neste caso acontece coas cidades de Ferrol e A Coruña, que aglutinan cada vez máis servicios, aínda que esa facilidade das comunicacións está a producir xa visiblemente na última década un efecto bipolar que está descentralizando a poboación das cidades a favor dos concellos máis próximos da súa redonda, pola maior facilidade (en ocasión e prezo) do acceso a vivenda e a crecente infraestructura local e aumento da calidade de vida neses concellos, efecto este que pode paliar en boa medida a crise poboacional destes. No que se refire á poboación do Eume, nos últimos corenta anos a Comarca ten no seu conxunto tendencia descendente no tocante ó número dos seus habitantes, pasa de 32.213 habitantes nos anos 60 a un 10,09 % menos respecto da seguinte década. Logo, nos anos 80 sube as porcentaxes novamente polo efecto tractor de As Pontes, nos noventa segue tamén positivo pero con menor alza para logo volver a caer de 0,16 % ata valores negativos na década ultima recente, 1991-2001. POBOACIÓN COMARCA DO EUME

Concellos 1960 1970 1981 1991 2001 2003

CABANAS 5.014 5.001 3.500 3.074 3.354 3.330

CAPELA (A) 4.748 3.967 3.212 1.719 1.530 1.520

MONFERO 5.879 4.360 3.586 2.975 2.562 2.552

PONTEDEUME 8.201 8.107 8.459 8.851 8.696 8.746

PONTES (AS) 8.371 7.916 11.027 13.214 12.097 12.108

CONX. COMARCA 32.213 29.351 29.784 29.833 28.239 28.256

O comportamento por concellos para este período é o seguinte: descenso continuo e constante en Monfero e en A Capela, municipios eminentemente rurais, e algo mais estabilizado nos últimos anos en Cabanas –segundas residencia-;e en Pontedeume en liñas xerais amosamos estabilidade con loita nos saldos vexetativos como xa apuntamos noutro momento e, por ultimo, en As Pontes pasamos de dinámicas positivas de crecemento a descensos fortes entre 1991 e 2001 froito das dinámicas regresivas no seu desenvolvemento económico entre outras causas comúns na dinámica demográfica en Galicia, que afecta tamén ó conxunto dos concellos da comarca.

Page 50: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 50

Tendencias de Poboación da Comarca do Eume

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

1960 1970 1981 1991 2001 2003

CABANAS CAPELA (A) MONFERO PONTEDEUME PONTES (AS)

Gráfica 2.2.1.1: evolución das tendencias poboacionais dos concellos que forman parte da comarca do Eume.

Nesta gráfica podemos visualizar os volumes comparativos das poboacións que integran a comarca segundo os últimos 40 anos. Vese claramente o bloque case compacto do concello de Pontedeume fronte ás entradas e saídas que presenta As Pontes e a traza imaxinaria en sentido descendente que podemos poñer enriba de A Capela e Monfero, sendo algo menos en Cabanas. 2.2.2. A ESTRUCTURA E A XERARQUIZACIÓN PARROQUIAL.

O termo municipal de Pontedeume ofrece un hábitat concorde coas características específicas dos asentamentos humanos propios dunha zona costeira de Galicia. A estructura parroquial de Pontedeume está composta actualmente por oito parroquias: Boebre, Centroña, Breamo, Pontedeume, Andrade, Vilar, Ombre e Nogueirosa. A comarca do Eume conta cunha media de 7,6 parroquias por concello e a media de núcleos de poboación para esta entidade supramunicipal é de 134,2, e unha media de 19,14 núcleos por parroquia. Pontedeume conta con 76 núcleos ou entidades e 8 parroquias o que supón unha media e 9,5 núcleos por parroquia. Nas seguintes gráficas quedan reflexados de xeito visual e expresivo o número de entidades de poboación para cada parroquia así como algúns dos principais indicadores que establecen a xerarquía e a orde que cada parroquia presenta no total do Termo municipal.

Page 51: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 51

0

5

10

15

20

25

ANDRADE (SANMARTIÑO)

BOEBRE(SANTIAGO)

BREAMO (SANMIGUEL)

CENTROÑA(SANTA MARIA)

NOGUEIROSA(SAN COSME)

OMBRE (SANTAMARIA)

PONTEDEUME(SANTIAGO)

VILAR (SANPEDRO)

Entidades de poboación por parroquia

Gráfica 2.2.2.1: totais de asentamentos por parroquias segundo o censo do 2001

Podemos observar desta reprensentación gráfica como unha serie de parroquias destacan polo seu elevado número de entidades singulares de poboación como Nogueirosa, Andrade, Ombre e O Vilar. (Non obstante, os datos das entidades singulares de poboación que aparecen nas publicacións oficiais, están errados, polo que terán que ser revisados coa modificación correspondente do nomenclator, censos de poboación e demáis documentos oficiais). Cando o número de entidades poboacionais é tan alto como o caso das parroquias mencionadas, cabe esperar unha maior complexidade territorial se ben se observan diferencias neste grao de complexidade que se comentarán posteriormente. Estas diferencias atribuíbles a factores diversos como a proximidade a asentamentos de carácter urbano, a configuración en barrios ou aldeas (propias de zonas de carácter máis rural como as que se dan na parroquia de Ombre), a existencia dun viario estructurante en boas condicións, etc., fan que teñamos que distinguir por exemplo entre os asentamentos da parroquia de Ombre ou os de Nogueirosa que na actualidade configuran un amplo entramado que ofrece unha solución de continuídade edificatoria que mesmo se extende a outras parroquias aledañas.

Page 52: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 52

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Número de entidadespor parroquias

Poboación_Censo_2001 Superficies_Parroquias(Km²)

Estructura Parroquial de Pontedeume. Principais indicadores

VILAR (SAN PEDRO)PONTEDEUME (SANTIAGO)OMBRE (SANTA MARIA)NOGUEIROSA (SAN COSME)CENTROÑA (SANTA MARIA)BREAMO (SAN MIGUEL)BOEBRE (SANTIAGO)ANDRADE (SAN MARTIÑO)

Gráfica 2.2.2.2: diversos indicadores da complexidade territorial do concello de Pontedeume.

Seguindo coa caracterización territorial deste concello, presentamos esta gráfica que ven en definitiva, a completar e complementar a anterior sobre os asentamentos de poboación. Nela contamos cos indicadores de extensión parroquial, poboación acumulada a nivel de parroquias e a igual que na gráfica anterior, o número de entidades de poboación segundo parroquia pero en modo porcentual, o cal aporta unha visión máis sintética da realidade. Asi pois, e tendo sempre presente dita gráfica, vemos como chama a atención o núcleo urbano de pontedeume que agrupa unha porcentaxe de poboación moi grande nun único núcleo urbano e que a súa vez ten unha extensión moi reducida. Na gráfica, a parroquia urbana de Pontedeume correspónde coa cor azul. . No extremo oposto, sitúase a parroquia de Ombre con cor vermella clara ten unha extensión elevada, pouca porción de poboación a respecto do total municipal e distribuída en varios asentamentos de poboación. Este feito ven a por de de manifesto a dispersión que esta parroquia dispón no territorio. Os elementos básicos que regulan a estructura territorial do concello de Pontedeume son principalmente tres: - A forte influencia da vila de Pontedeume non só como centro municipal, senón tamén comarcal ó

longo da historia. - As condicións topográficas do territorio, que controlan á súa vez o trazado río Eume que, xunto co

carácter costeiro se converten nos verdadeiros estructurantes do territorio eumés, mesmo climatolóxica e ambientalmente falando.

- A estructura viaria básica, condicionada en gran medida pola ponte que da nome ó Concello. Estes tres factores, que acadan máis importancia, se cabe, canto máis atrás nos remontemos no tempo, sobre todo o primeiro e o último, foron os que condicionaron a estructuración e desenvolvemento interno do municipio. 2.2.2.1. Introducción: As Parroquias de Pontedeume:

A seguir, se procede nos seguintes parágrafos, cunha descrición das características e elementos máis destacables de cada parroquia así como dos fluxos que se xeran a través dos movementos da

Page 53: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 53

poboación e das mercadorías dende un punto de vista da economía local (fluxos polo tanto de tipo socioeconómico) e que van a determinar o evoluir e as características propias de cada parroquia ó longo da historia. Esta análise, se fundamentará, por suposto, sobre un estudio da base territorial sobre o que teñen o seu fundamento a parroquia. Esta análise de aspecto introductorio, é a súa vez, complementaria doutros estudios sectoriais que se analizan en maior detalle en apartados distintos desta memoria. Nos referimos á cuestión do viario interno, o soporte do medio físico de cada parroquia e por suposto a todos os índices e parámetros de tipo demográfico, económicos e de calidade de vida que son ampliados noutros apartados de referencia. Esta análise de tipo introductorio, tentará pois, facer de síntese de todos estos estudios sectoriais. 2.2.2.2. Parroquia de Pontedeume Santiago.

Parroquia íntegramente urbana, posúe unhas características territoriais moi definidas, que son a súa vez símbolo do Concello. Situada xusto en fronte da ponte que lle deu nome ó concello posúe unhas características espaciais singulares. En primeiro lugar, o seu emprazamento sitúase a medio camiño entre o contacto co mar e as abas do monte de Breamo que motiva un rápido ascenso en altitude e por ende unhas pendentes elevadas que condicionan e limitan o crecimento urbano que ten neste promontorio, a única vía para a expansión. Do outro lado, a ponte que serve de comunicación cos concellos veciños sitúase como orixe do urbano de Pontedeume. Hoxe en día perdeu importancia relativa no tema das comunicacións por estrada ó existiren outras alternativas como a ponte da autoestrada AP-9 e a vía de ferrocarril que tamén cruza a ria Nesta parroquia urbana se concentran como é de esperar un grande surtido de equipamentos e servicios que nutren así mesmo as necesidades da poboación das parroquias circundantes e mesmo da poboación doutros concellos circundantes que acuden ó concello. 2.2.2.3. Parroquia de Boebre (Santiago).

Situada na zona máis occidental do concello, ten os seguintes lindeiros: o Norte, linda coa parroquia de Santa María de Centroña, o Leste e o Sur linda co concello de Miño e finalmente, linda o Oeste coa ria de Ares.

Parroquia de Boebre (Santiago)

0

50

100

150

200

250

300

350

HERBOSA (A)

VER

BOEBRE

vivendas 2001 (censo)Poboación 2001 (censo)Poboación 2004

Gráfica 2.2.2.3.1: relacción de vivendas e poboación por entidades poboacionaisda parroquia de Boebre (Santiago). 11

A peculiaridade máis destacable sen dúbida para este apendice occidental do concello de Pontedeume é o contacto co mar. Os acantilados que aquí se forman así como as calas e enseadas, dan lugar a 11 Esta gráfica contén os valores que se recollen en publicacións oficiais de estadísticas de poboación e vivendas (censo e padróns), sen embargo a a estructuración dos datos non se corresponden coa complexidade e características desta parroquia polo que para o estudio do medio rural se fixo outro tipo de desglosamento que queda reflexado nas fichas sobre os asentamentos que se atopan nesta parroquia.

Page 54: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 54

unha paisaxe natural que supón un grande atractivo para esta parroquia. Aproveitando precisamente as encontros “fáciles” co mar nestas enseadas, se atopa o emprazamento de lugares importantes como Ber que acolle usos e características urbanas debido en parte ó aproveitamento turístico que a súa situación xeográfica lle da. Outro exemplo de asentamento urbano na parroquia é A Herbosa que se sitúa na vertente máis meridional da parte costeira do concello. Aquí o contacto co concello de Miño que comparte usos e carácterísticas turísticas, propician na zona atractivo complexo turístico onde predominan usos hosteleiros con vivenda de segunda residencia. Sumandose en definitiva ós usos de índole máis tradicional, que fan alusión a épocas antergas propias do asentamento galego.

Imaxe 2.2.2.3.1: Estructura territorial da parroquia de Centroña (Sta. Maria).

No senso de definir unha estructura da parroquia a través do modelo de asentamento poboacional e doutras variables, se proccede co seguinte nivel de agrupación nun esquema que se repetirá para o estudio das demáis parroquias. Neste caso, quedan sintetizados na taboa:

Page 55: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 55

1 2 3 Ber A Herbosa Belo Curio O Pilleiro Parga O Xisto Xabroal Neste caso, diferenciamos tres niveis de agrupación dos cales os dous primeiros están conformados por núcleos que actualmente manteñen a súa condición de urbanos. A característica común a estos dous núcleos de carácter urbano é a existencia dun uso turísticos xunto con características naturais favorables ó desenvolvemento do mesmo. Non obstante, na morfoloxía destos asentamentos urbanos, cabe facer unha distinción en base ó índice de dispersión ou concentración que presentan segundo sexa o caso. Ber ten unha maior concentración das edificacións condicionado este feito por factores naturais namentras que o núcleo da Herbosa segue un crecemento un tanto disperso ó longo da costa e moi vencellado a un viario de orde secundaria. Para o terceiro nivel, destaca a condición de núcleo rural tradicional por encima de todo. Nesta agrupación tamén se inclúen as respectivas áreas de expansión que conforman case que un único asentamento. Nembargentes e ó igual que ocorre na maioría dos núcleos de Galicia, as interrelacións que se establecen dentro dos núcleos tradicionais teñen unha grande complexidade tanto de contido como na súa forma. Na morfoloxía deste conxunto de núcleos xoga un papel moi importante como estructurante do territorio o viario, que vai dende o urbano de Pontedeume ata o concello de Miño. Ó longo deste viario se marca a principal área de expansión dos núcleos tradicionais. Dos equipamentos máis destacados que serven a esta parroquia destacan a igrexia parroquial e o cemiterio que se sitúan na zona de expansión de Belo. Outros equipamentos de interese son de tipo deportivo e sociocultral (O Pilleiro) así como unha escola de educación infantil en Parga. No tocante a morfoloxía que presentan os distintos asentamentos neste complexo grupo, atopamos varias solucións. Por un lado, morfoloxías compactas onde predomina a tipoloxía de vivenda propia das agras coruñesas. Un tipo de edificación composta de anexos que serven ós usos tradicionais. Para estos casos o caserío ainda que claro, presenta unha concentración elevada e os rueiros e camiños internos, son moi angostos. Apenas existen puntos de encontro colectivo dentro do entramado edificatorio. A este tipo de morfoloxía do asentamento se corresponden a agrandes rasgos os seguintes lugares: o Xisto, Parga, Curio e Xabral. Doutro lado, temos morfoloxías máis abertas onde o caserío adoita unha disposición máis clara e as edificacións son exentas, é dicir, sen apenas anexos a edificación principal. Os espacios entre as vivendas son maiores e configuran en moitos dos casos as áreas de expansión dos núcleos chamados tradicionais. 2.2.2.4. Parroquia de Santa Maria de Centroña.

Xunto coa parroquia de Boebre constitúe o ampéndice do concello que se extende ó longo da ria de Ares na procura do Atlántico. Os seus lindeiros, son os que seguen: o Norte a ría de Ares, o Leste as parroquias de Pontedeume e Bréamo, o Sur a parroquia de Ver e o concello de Miño e finalmente no Oeste a ria de Ares no contacto co Atlántico.

Page 56: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 56

Parroquia de Centroña (Santa Maria)

0

20

40

60

80

100

120

140

ALLON

CASTRELO

CENTROÑA

PORTIÑO (O)

VENTOSAVIZUS

CALDAGUEIRO

Vivendas 2001 (censo)Poboación 2001 (censo)Poboación 2004

Gráfica 2.2.2.4.1: relacción de vivendas e poboación por entidades poboacionais para a parroquia de Santa Maria de Centroña.

Cun modelo de asentamento vencellado a franxa litoral, ten un desenvolvemento liñeal da morfoloxía do mesmo e que segue a líñea de costa. Únicamente o núcleo de Castrelo escapa deste tópico e se sitúa a media ladeira dun Outeiro no cal se pode presupoñer que houbo noutro tempo un asentamento castrexo se temos en conta a toponímia da propia zona. Este emprazamento, sérvese non obstante, das facilidades de comunicación coa costa que lle ofrece a pequena depresión prelitoral que se observa na zona. A infraestructura viaria, ainda que pouco representativa nas relacións intermunicipais e comarcais, si ten un peso específico e importante dentro da configuración e estructura parroquial. Esta desenvolve un papel fundamental a hora de considerar o modelo de asentamento territorial, xa que se resolve a través dun desenrrolo liñeal das entidades poboacionais ó longo deste viario. Finalmente, faise necesaria a mención a líñea de ferrocarril (líñea FEVE Betanzos – Ferrol) que salvo nalgunhas excepcións marca o lindeiro das edificacións coa franxa litoral.

Page 57: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 57

Imaxe 2.2.2.4.1: Estructura territorial da parroquia de Centroña (Sta. Maria).

Como se desprende da visualización inmediata que nos ofrece a anterior imaxe, o mar, relevo e hidroloxía son os principais compoñentes da imaxe territorial onde os asentamentos se dispoñen dun xeito liñeal seguindo as principais vías de comunicación para os nucleos máis costeiros e a pendente para o núcleo de Castrelo. De conformidade cos pasos seguidos para as parroquias anteriores, se establece unha caracterización en base a agrupacións habitacionais que ser observan sobre o espacio desta parroquia. 1 2 3 Ventosa Centroña Castrelo Vizus Allón

O Portiño

Cun predominio dos núcleos orientados cara a vertente do mar, os grupos 1 e 2 case que constitúen un único asentemento corrido de morfoloxía liñeal paralelo a costa no que se observan varias améndoas de caserío tradicional e que constitúen os núcleos orixinarios de onde toman o nome as zonas de expansión. Un pouco máis distinto se nos presenta o núcleo de Castrelo cun viario interno moito máis difícil para o acceso rodado, non tanto pola condición do pavimento senón polo angosto das corredoiras

Page 58: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 58

e cun caserío máis denso que busca a través da súa zona de expansión o contacto co mar. Este asentamento emplazado a media ladeira conserva todavía moitas construccións de fábrica tradicional. 2.2.2.5. Parroquia de San Miguel de Breamo.

Próxima a parroquia urbana de Pontedeume, ten unhas carcterísticas peculiares xa que sobre todo no referente a súa orografía. Os seus lindeiros, son os seguintes: o Norte linda coa parroquia urbana de Pontedeume, o Leste coa parroquia de San Pedro de Vilar, o Sur coa parroquia de Vilar e o concello de Miño e finalmente no Oeste coa parroquia de Santa María de Centroña e o concello de Miño.

Parroquia de Breamo (San Miguel)

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

ALLEGUE

BARRO (O)

CERMUZO

GUNTURIZ

PEDRIDAS (AS)

VEIGA (A)

VILAMOIRE

VISTA ALEGRE

Vivendas 2001 (censo)Poboación 2001 (censo)Poboación 2004

Gráfica 2.2.2.5.1: relacción de vivendas e poboación por entidades poboacionais para a parroquia de San Miguel de Breamo.

A primeria cuestión a mencionar desta parroquia, son os erros que o equipo redactor atopou a hora de abordar o estudio dos núcleos de poboación. Na investigación que se fixo sobre os núcleos de poboación, se atoparon erros no censo do 2001 de poboación e vivendas. Recurrindo, a outras series estadísticas desta ou outra publicación vimos como o erro se repetía co cal estamos pendentes da investigación pertinente. En concreto, atopamos que na realidade territorial da parroquia, non se sitúan nela todos os núcleos que a seguinte gráfica reflexa. Nembargantes e posto que nos estamos a referir a datos oficiais para e representación da mesma, nos vemos obrigados a proceder coa súa representación en tanto non se aclaren convintemente ditos erros. Os erros observados son en concreto, as entidades de poboación que teñen os seguintes nomes: Allegue, Gunturiz, Vilamoire e A Veiga que logo do traballo de campo, o equipo redactor os sitúa na parroquia de Ombre (Santa María) e non en Bréamo (San Miguel). A marxe desta pequena “fe de erratas”, pasamos a análise da estructura parroquial e do modelo de asentamento poboacional. Comenzamos facendo mención especial o medio fisico xa que condiciona de forma especial coa súa orografía a estructura territorial da parroquia.

Page 59: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 59

Imaxe 2.2.2.5.1: Estructura territorial da parroquia de San Miguel de Breamo.

Segindo coa caracterización parroquial dos asentamentos que definen o seu modelo territorial, facemos a seguinte agrupación na seginte táboa, a modo de resumo:

1 2 3 Vista Alegre As Pedridas O Barro Cermuzo 2.2.2.6. Parroquia de San Pedro de Vilar.

Sitúase en termos xeométricos, no epicentro do concello de Pontedeume. Os seus lindeiros, son os que seguen: No leste, linda con linda coa parroquia de Nogueirosa e Andrade, o Norte coa parroquia urbana de Pontedeume, o Oeste coa parroquia de Breamo e finalmente, ó Sur coa parroquia de San Martiño de Andrade e o veciño concello de Miño.

Page 60: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 60

Parroquia de Vilar (San Pedro)

0

100

200

300

400

500

600

AR

CAMPO LONGO

CORNIDE

CHAO DE VILAR

CHAO DE VILAR

FONTE MELENDRE

TORRE (A)

IGREXA (A)

CHAPIZO

GOIVE DE ABAIXO

Vivendas 2001 (censo)Poboación 2001 (censo)Poboación 2004

Gráfica 2.2.2.6.1: relacción de vivendas e poboación por entidades poboacionais para a parroquia de San Pedro de Vilar.

Na gráfica anterior se pode observar como a poboación urbana caracterizada polos núcleos de Campolongo, Chao de Vilar e Fonte Melendre, representa unha parte moi importante no peso do total demográfico e de vivendas dentro do conxunto da parroquia. Queda claro pois, o carácter eminentemente urbano ou mellor dito periurbano da parroquia que acolle parte do crecemento do núcleo urbano de Pontedeume. San Pedro de Vilar ten condicionada a súa estructura territorial e formal a rede de infraestructura viaria. Esta a súa vez, queda vencellada no seu trazo as condicións orográficas do propio relevo eumense que ten na parroquia a maior accessibilidadde o anfiteatro que se define entorno a ría de Ares. Feita esta matización, dúas van a ser as principais estradas que van a ter especial repercusión sobre este territorio. A nacional VI e logo a autoestrada AP-9 con paso soterrado, marcan as principais condicionantes sobre o modelo de asentamento. A primeira das estradas citadas (N-VI), actúa de dinamizador da expansión dos núcleos que se localizan nas súas inmediacións. Deste xeito nos atopamos uns núcleos en disposición liñeal seguindo o trazo principal desta estrada e que ademáis posúen un carácter urbano (Campolongo, Fonte Melendre e O barro).. A segunda das vías comentadas (autoestrada AP-9), actúa de barreira ó feito da expansión edificatoria. Non obstante esta barreira non ten as mesmas influencias sobre as inercias edificatorias e so nalgúns casos, constitúe unha barreira a expansión dalgúns núcleos por situarse nas súas inmediacións. Pese a todo o seu impacto territorial foi reducido na medida do posible gracias a que esta transcorre soterrada xusto onde se cruzaría teóricamente co núcleo de Campolongo. Dito esto sobre a infraestructura viaria, o crecemento urbanístico e mesmo económico da parroquia así como o seu artellamento queda pois moi vinculado a estructura viaria. Dos asentamentos que configuran a estructura parroquial, tres deles posúen a característica de ser urbanos (O Barro, Campolongo e Fonte Melendre) namentras que os restantes se consideran núcleos rurais tradicionais coas respectivas áreas de expansión que terán que ser delimitadas dacordo co disposto na LOUPMRG 9/2002 Non obstante esta malla ou infraestructura viaria, tan representativo desta parroquia, está ligada en último lugar a peculiaridade do relevo eumes con aspecto de anfiteatro que ten como vía de apertura esta parroquia xa que se aproveita este paso natural para o trazo do viario. Igual que para os casos anteriores, mostramos unha táboa da estructura dos asentamentos de cara a súa complexidade territorial:

Page 61: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 61

1 2 3

Campo Longo A Igrexia Chao de Vilar Fonte Melendre Cornide Ar Vilar presenta unha enorme complexidade estructural e non é menos a hora de considerar o seu modelo de asentamento poboacional. No grupo 1, os núcleos de Fonte Melendre e Campo Longo teñen a condición de urbanos e supoñen unha das principais áreas de expansión do casco urbano de Pontedeume. Por extensión e pola elevada influencia que os núcleos urbanos actúa sobre o rural próximo, incluimos neste grupo o asentamento rural de Ar de condición tradicional pero cunha área de expansión moi vencellada ó ambito urbano de Campo Longo. No segundo grupo nos atopamos cos asentamentos de A Igrexia e Cornide que presentan unha certa interrelación espacial ó ser dependente Cornide de A Igrexa no que se refire ó acceso viario. Cabe tamén dicir, que A Igrexia como o seu nome o indica, acolle o conxunto dos equipamentos relixiosos existentes na parroquia. Non obstante e ainda que estos dous asentamentos teñen unha certa dependencia un do outro, teñen un límite físico imposto polo trazo da autoestrada AP-9, que se soluciona cun único paso a través dunha pequena ponte. No terceiro grupo so temos un único asentamento de poboación pero que na realidade presenta unha complexidade territorial enorme. A estrada N-651 establece unha divisoria importante de xeito que en dirección ó casco urbano de Pontedeume localizamos na marxe dereita da mesma o núcleo tradicional do mesmo nome e cunha zona de expansión inmediata onde atopamos a casa cuartel da Garda Civil (equipamento de sistema xeral). Este asentamento ten accesso directo co lugar de A Igrexia cun viario de orde secundaria. Faise preciso mentar unha vez máis a dificultade imposta polo viario de sistema xeral (N-651 e AP-9) sobre o crecimento do núcleo. Da outra marxe da N-651, temos un crecimento de características novas que se vinculan máis a un desenvolvemento urbano onde se procedeu a construcción dunha urbanización.

Page 62: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 62

Imaxe 2.2.2.6.1: Estructura territorial da parroquia de San Pedro de Vilar.

Como se observa na imaxe que temos sobe estas líñeas, vemos como o trazo da rede viaria de infraestructura xeral, representa unha importante porción do territorio. Este peso queda en parte mitigado se cabe, gracias ó soterramento do tramo da AP -9 2.2.2.7. Parroquia de San Martiño de Andrade.

Situada na zona centro sur do concello, ten os seguintes lindeiros: o Leste, a parroquia de A Nogueirosa e o concello de Vilarmaior, o Norte as parroquias de Nogueirosa e Vilar, o Sur os concellos de Vilarmaior e de Miño e finalmente ó Oeste, o concello de Miño na súa totalidade.

Page 63: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 63

Parroquia de Andrade (San Martiño)

0

20

40

60

80

100

120

140

160

BARREIRO (O)

CAMPANILLA (A)

CASTROS (OS)

COVES

CRUCEIRO

GROBE (O)

LOUREIROS (OS)

PIA (A)

REGUEIRA (A)

VALDEVIÑATOS

VIDREIRO (O)PAZOS CAL

CHOUSA (A)

Vivendas 2001 (censo)Poboación 2001 (Censo)Poboación 2004

Gráfica 2.2.2.7.1: relacción de vivendas e poboación por entidades poboacionais para a parroquia de San Martiño de Andrade.

A orografía aparece unha vez máis como condicionador do modelo de asentamento poboacional xunto coa rede viaria que acentúa, sobre todo nos últimos anos, as inercias de expansión dos núcleos cunha edificación dispersa sobre o territorio en torno a este viario onde ademáis proliferan usos da edificación distintos ós do residencial (naves de uso comercial e industrial A orografía marca unha estructura territorial característica coa división física do modelo que impón a estribación da serra da Loba que fai de división entre dúas cuncas fluviais. Por un lado temos a vertente oriental que drena ó rio Coves e por outro, un val máis amplo que verque cara marxe occidental e que abastece as augas de varios rios e regatos de curo percorrido pero que regan amplas terras axeitadas para o cultivo.

Page 64: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 64

Imaxe 2.2.2.7.1: Estructura territorial da parroquia de San Mariño de Andrade..

Igual que para o resto das parroquias do concello, consideramos facer unha estructuración esquemática dos distintos asentamentos en función do agrupamento espacial que presentan e que mostran en definitva, o grado de complexidade da parroquia. Estos son os que seguen: 1 2 3 A Regueira Campanilla Coves O Barreiro O Grove

Pazos

Valdeviñatos

Castro

Os Loureiros

Consideramos únicamente tres niveis de agrupamento en base a diferenciación imposta polo relevo que establece como xa quedou manifesto, unha divisoria entre a vertente oriental e a occidental. A primeira

Page 65: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 65

das agrupacións fai referencia a vertente occidental onde os núcleos teñen un relación máis directa co agro. A morfoloxía predominante no asentamento é a do núcleo de reducido tamaño de vivendas cun caserío claro onde a edificación se nos presenta exenta. O segundo grupo que aglutina o maior número de asentamentos, segue a propia divisoria e se extende tamén ó longo da media pendente ata enlazar cos núcleos do anterior grupo. Este grupo dispón dunha morfoloxía, condiciona en definitiva a un viario estructurante de sistema xeral que interconecta os diferentes asentamentos. O terceiro e último grupo que caracteriza o modelo de asentamento no territorio desta parroquia, queda suscrito dun xeito un tanto marxinal a un único asentamento (Coves), de reducidas dimensións tanto no efectivo demográfico como no de vivendas. A interconexión con outros asentamentos a través do viario é de igual xeito, moi limitada. Os equipamentos e dotacións sitúanse repartidas polos distintos asentamentos pero sen chegar a entremezclarse co uso residencial salvo casos moi puntuais. Chama especialmente atención, o equipamento eclesiástico que ó igoal que ocorre noutras parroquias, se sitúa en zonas abertas e relativamente afastadas do uso residencial. Nembargantes no mundo rural galego é ben sabido para todos a centralidade como punto de encontro que supoñen os equipamentos relixiosos ou de tipo eclesiástico polo cal se terá que ter en conta de especial xeito. 2.2.2.8. Parroquia de San Cosme de Nogueirosa.

Cunha situación centro – oriental respecto do concello, os seus lindeiros, son os seguintes: o Leste linda coa parroquia de Ombre (Santa María), o Sur coa parroquia de Andrade (San Martiño), o Oeste coas parroquias de Vilar (San Pedro) e Pontedeume (Santiago) e o Norte linda co concello de Cabanas, máis alá da ria de Ares.

Parroquia de Nogueirosa (San Cosme)

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

AMENEIRAL (O)

CABRIA VELLA

CAPELA (A)

CASTRO (O)

ESTEIRO

GOIVE DE ARRIBA

LOURIDO (O)

PONTELLAS (AS)

SAN COSMEVIÑA (A)

SEIXO (O)

Vivendas 2001 (censo)Poboación 2001 (censo)Poboación 2004

Gráfica 2.2.2.8.1: relacción de vivendas e poboación por entidades poboacionais para a parroquia de San Cosme de Nogueirosa.

Nesta parroquia, o modelo de asentamento poboacional, a igual que noutras parroquias xa comentadas, xira entorno a dualidade que se xera entre as zonas chairas e aquelas outras máis elevadas que se forman entorno a esa especie de anfiteatro e que define a estructura xeral de

Page 66: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 66

Pontedeume. Destacar aquí a influencia que os cauces dos regatos de Coves e Graña establecen como condicionadores físicos do entramado parroquial. Unha puntualización a caracterización desta parroquia, incluso dende unha aproximación externa ó concello de Pontedeume, ven dada pola presencia do castelo de Andrade como fito, que controla a meirande parte das vistas que se observan sobre o horizonte eumés. A seguir presentamos o cadro sinóptico das distintas agrupacións que se observan a nivel dos asentamentos:

1 2 3 4 Figueirido O Castro Esteiro San Cibrao O Silvar Campo de Cosme Cabría Vella

O Barral O Lourido A Viña A Graña Cruz do Cabildo A cuarta destas agrupacións constituída polos núcleos de San Cibrao e Cabría vella non se pode entender se non temos en conta as relacións que establece co asentamento de Cabría Nova na Parroquia veciña de Ombre. Realmente estos dous núcleos son unha continuación daquel pero noutra parroquia e sempre seguindo o viario que enlaza e estructura o modelo territorial.

Page 67: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 67

Imaxe 2.2.2.8.1: Estructura territorial da parroquia de San Cosme de Nogueirosa.

A complexidade territorial na estructura dos asentamentos, se visualiza claramente na anterior imaxe onde case toda a zona do val e medio val aparece ocupada. Na parte máis oriental e elevada do concello destaca a presencia da Torre dos Andrade de forte presencia no contexto do Termo municipal e que sen dúbida supón un enorme potencial turístico. 2.2.2.9. Parroquia de Santa María de Ombre.

Santa María de Ombre, sitúase no lindeiro leste do concello de Pontedeume. Os seus líndes son os seguintes: o Leste o concello de Monfero e Cabanas, o Norte o rio Eume co concello de Cabanas na outra marxe, o Oeste o Eume mais a parroquia de San Cosme de Nogueirosa e finalmente, no Sur linda co veciño concello de Vilamaior.

Page 68: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 68

Parroquia de Ombre (Santa María)

0

20

40

60

80

100

120

140

160

BOUZA LONGA

BUFARDA

CABRIA NOVA

CHAO DE OMBRE

MEDIÑA (A)

ORELA (A)

OUTEIRO

PETEIRO (O)

REGA (A)

REGUEIRA (A)

RIOLONGO

SOBRADO

VISO (O)

PORTELA

Vivendas 2001 (censo)Poboación 2001 (censo)Poboación 2004

Gráfica 2.2.2.8.1: relacción de vivendas e poboación por entidades poboacionais para a parroquia de Santa Maria de Ombre.

Oficialmente, e segundo consta no Censo oficial de poboación e vivendas do ano 2001, a esta parroquia, lle corresponden catorce entidades singulares de pobaoción. A realidade, e despois de contrastar os datos, é que se observan diverxencias entre a análise feita sobre o terreno e os datos das publicacións oficiais. Da análise realizada no traballo de campo, sobre o territorio de Ombre, vemos que hai máis núcleos dos que oficialmente nos di o censo. Non é sen embargo este o principal problema xa que como se comenta para o caso da parroquia de Bréamo, hai unha serie de asentamentos de poboación que aparecen citados de forma equívoca nos censos oficiais de poboación. Un erro que non se supón dunha equivocada delimitación parroquial xa que as parroquias as que pertencen estos núcleos, non están próximas entre si (hai duas parroquias intermedias). Tendo en conta estas matizacións, pasamos a analizar polo miúdo a análise do modelo de asentamento da poboación sobre esta parroquia. Na análise do modelo de asentamento poboacional desta parroquia, se introduce un primeiro factor diferenciador vencellado o determinismo imposto polo medio físico. As diferencias de cota no relevo, así como na súa morfoloxía (pendentes), introducen un factor de dualidade na morforloxía e tipoloxía dos asentamentos. Por un lado temos os asentamentos eminentemente rurais que se sitúan en torno as estribacións da serra Loba. Nesta parte da parroquia, a morfoloxía dos asentamento están constituídos por un poboamento disperso sobre o territorio (na terminoloxía de Otero Pedraio) onde todavía se contempla un grado moi alto de vinculación entre o espacio agrícola e o uso residencial. É este un dos exemplos máis claros do modelo do hábitat tradicional. A morfoloxía destos asentamentos, (baseados nun caserío claro), están inxeridos nun contexto de media montaña e moi próximo a delimitación do Parque Natural das Fragas do Eume. É por todo elo que se fai necesario, que as novas actuacións urbanísticas (aperturas de viais ou novas edificacións residenciais ou doutro uso) se integren na medida do posible neste espacio agrario e rural tradicional sen supoñer unha desvirtuación do modelo orixinario.

Page 69: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 69

Imaxe 2.2.2.9.1: Estructura territorial da parroquia de Santa Maria de Ombre..

Doutro lado, temos os asentamentos que se sitúan na vertente orientada ó fondo do val do Eume que teñen na vista do horizonte as marismas da ria de Ares. Estos asentamentos posúen un núcleo tradicional orixinario ben definido, e vinculado o aproveitametno agrario e forestal. Estos usos na actualidade non conforman o sustento principal, senón que teñen uha función complemetaria e subsidaria. Teñen unhas dimensións maiores tanto de superficie como de número de veciños. Na actualidade, a partires da amendoa do núcleo orixinario, se están a expalla r dun xeito un tanto descontrolado, vivendas que xorden por todos os lados e disvirtúan a paisaxe orixinaria. A través do planeamento, haberá que tentar corrixir esta eiva e poñer en valor para estos núcleos a importancia do valor de conxunto e facilitando sempre na medida do posible os criterios de sostibilidade e de equilibrio que sempre caracterizaron ó medio rural tradicional. Neste senso, ten que primar un interese da colectividade sobre o privado, so así se poderá conseguir un novo equilibrio que dende sempre caracterizou ó medio rural galego e que nos últimos anos parece estar a sufrir un grande deterioro. A desvirtuación da paisaxe teráse que evitar a través dunha análise da paisaxe integral. A poboación debe comenzar a sensibilizarse co medio rural e redescubrir o espazo no que ó longo do tempo, se asentaron os nosos ancestros. Estamos asistindo na actualidade a unha posta en valor dos elementos tradicionais e que de seguro constituirán unha fonte de riqueza moi grande de cara o futuro se se garantizan cunha planificación que sexa coherente coa súa conervación.

Page 70: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 70

O val, do que participan tamén outras parroquias é un dos elementos estructurantes da paisaxe do concello. Nesta parroquia, ademáis do val, tamén a montaña xoga un papel diferenciador do modelo de asentamentos como xa se comentou para o caso dos núcleos que se sitúan na montaña. Na seguinte imaxe, vemos de forma gráfica como o sistema de asentamentos se dispoñén seguindo a pendente para chegar finalmente ó cauce do rio Eume cun amplo espazo de terras de cultivo. Esta paisaxe que se observa a primeira vista, está nesta parroquia todavía pouco degradado e cun uso do terreo agrícola de certa importancia como se ve na marxe inferior esquerda da fotografía pois se observa que todavía se conservan os campos cun certo uso no cultivo e se produce unha perfecta gradación nos usos do terreo seguindo a seguinte estructuración en función da altitude do relevo. Así pois, para as terras máis altas se reserva o uso forestal, seguido do uso residencial ou habitacional para deixar finalmente as terras de mellor condicións agrolóxicas no fondo do val. Nas últimas décadas, o modelo de asentamento cun crecemento sen control aparente, se está a transformar pola construccións de novas vivendas que medran sen orden aparente.

Imaxe 2.2.29.2: vista panorámica do rural de Pontedeume cunha apreciación visual de interese na integración da paisaxe natural co medio construido.

Nos seguintes apartados,tentaremos clasificar os núcleos que configuran o entramado da parroquia de Ombre en función de varias das súas características principais como as centralidades, a forma da agrupación espacial, a morfoloxía de cada asentamento, etc... Todas estas variables pormiúdadas, nos axudarán a definir un modelo de asentamento concreto inxerido sempre no contexto da parroquia ou as veces na relación interparroquial. Unha das primeiras diferencias que se estableceron para os asnetamentos desta parroquia, xa quedou descrita na introducción que se fixo sobre a caracterización parroquial e que estaba baseada na dualidade do modelo en base a un determinismo imposto en primeiro lugar polo relevo. Pero máis alá deste primeiro feito diferenciador, é preciso analizar outras variables como as que seguen: Agrupación espacial: observamos na configuración sobre o territorio dos distintos espacios rurais que unha serie de núcleos teñen un grado de agrupación espacial de certa relevancia que para as cuestións aquí analizadas, as agrupamos do seguinte xeito: Grupos de asentamentos tradicionais

1 2 3 4 5 6 O Viso Chao de

Ombre Fontenova Regueira Orella Cabria nova

Riolongo Portela A Veiga Gunturiz Vilamoure A Mediña Outeiro A Pega Allegue Bufarda Pena Longa Sobrado

Page 71: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 71

Estas agrupacións teñen un sentido de ser nas vinculación que se establecen entre os distintos núcleos de poboación que as configuran se orixinan como pequenos barrios dentro da estructura territorial básica e funcional que supoñen. Na análise pormiudada dos asentamentos de poboación se fará un desglose máis amplo das características intrínsicas a cada un destos niveis de agrupamento.

Page 72: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 72

2.3. ANÁLISE PORMIUDADA DOS ASENTAMENTOS DE POBOACIÓN.

2.3.1. CARACTERIZACIÓN URBANÍSTICA DOS ASENTAMENTOS

A tradicional división entre núcleos urbanos e núcleos rurais, logo de múltiples interpretacións ó longo da evolución da lexislación urbanística (sobre todo aquela que se tiña redactado fóra de Galicia, pola caracterización que de sempre tivo esta distinción no territorio galego, como feito diferencial do seu hábitat acadou vixencia plena dende que Galicia redacta a súa propia lexislación urbanística (iniciada coa LASGA, logo a lei 1/97 e actualmente a LOUPMRG) e imos a estudiala como base fundamental para a caracterización dos asentamentos de poboación.

Imaxe 1.3.1.1: grafo que a modo esquemático presenta índices de xerarquía dos asentamentos que conforman o concello de Pontedeume.

A partires da anterior imaxe, se analiza en detalle a situación dos núcleos de poboación do concello de Pontedeume. O peso relativo que cada un ten no contexto da parroquia ou no conxunto do total municipal. Algúns mesmo establecen vínculos que van máis alá do ámeto do propio concello e dan servicios a concellos periféricos, posto que o concello de Pontedeume actúa, como tantas veces se dixo de cabeceira comarcal. Na caracterización dos núcleos rurais é preciso ter unha aproximación tanto dende o punto de vista do medio físico (interaccións Home- Terra), como das demáis variables socioeconómicas ou de calquer outro tipo que afectan ó modo de habitar e polo tanto o modelo de organización territorial. As novas demandas de organización espacial do territorio, na procura de estándares de calidade cada vez máis altos, demandan máis accesos, servicios e en definitva unha correcta organización do espacio que este planeamento tentará resolver poñendo de relevo as principais cuestíons que afectan tanto negaitva como positivamente a este concello.

Page 73: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 73

Feita esta pequena introducción, facemos alusión en primeiro lugar a existencia de asentamentos de carácter urbano fronte a outros de carácter rural. A medio camiño entre uns e outros, nos encontramos con toda unha gradación onde se entremezclan usos comerciais, industriais, residenciais, turísticos, etc. Ademáis, e atendendo a esta gradación espacial xorden termos como periurbano, rururbano, etc. Conceptos que en definitiva veñen a ser unha gradación do feito urbano en aneis máis ou menos concéntricos que sofren variacións puntuais a causa das interferencias que provocan factores físicos (relevo, clima, exposicion solar, etc), ou antrópicos (proximidade a eixos viais, localización de actividades industriais, etc.). Observando as morfoloxías que os asentamentos dispoñen sobre o territorio eumés, se nos presentan unha grande cantidade de alternaitvas pero cun importante degrao das morfoloxías tradicionais salvo na parroquia de Ombre que dispón dunha estructua típica de aldea galega. O resto do territorio presenta disposicións que van dende os núcleados de forte compactación a outros de desenvolvemento liñeal ó longo dun eixo estructurante, outros presentan unha elevada dispersión sobre o territorio o cal provoca que non teñen unha adecuada acollida ós parámetros de consolidación que esixe a LOUPMRG. Os emplazamentos de tipo industriais non contan cunha localización precisa e se sitúan próximos a zonas urbanas unhas veces, outras en zonas de uso mixto comercial – industrial – residencial que pode conlevar a conflictos na compatiblidade dos usos. Este feito terá que ser estudiado pois en detalle para a corecta delimitación dos posibles emplazamentos industriais. En último lugar os asentamentos turísticos, ademáis do propio casco urbano de Pontedeume, que conta con incomparable fermosura na súa arquitectura tradicional, destacan os que se sitúan nas parroquias de Boebre e Centroña e que acollen usos perparados a tal efecto. 2.3.1.1. Os núcleos urbanos

Nas Normas Subsidiarias Municipais vixentes delimítanse tres ámbitos como Núcleos Urbanos: Pontedeume, Ver e A Herbosa. Na actualidade, esas delimitacións non están aínda colmatadas, pois a demanda edificatoria non puido aínda encher nin de lonxe todo o solo delimitado, en parte debido (en determinadas zonas) á xestión necesaria para acadar o dereito a edificar en ámbitos de xestión delimitados ou zonas pendentes de planeamento de desenvolvemento posterior, de superficie bastante grande e con numerosos propietarios, que dificultou aínda máis o seu desenrolo, alomenos ata que se empezou a redactar parte dese planeamento cara á metade deste período de vixencia das NN.SS.MM. Nembargantes nalgunhas zonas moi puntuais o solo urbano –obxectivamente considerado, é dicir, aquel que atopándose dentro da malla urbana dispón de servicios urbanísticos ou se atopa enclavado en zonas onde a consolidación pola edificación é superior a 2/3- traspasou as barreiras da delimitación de solo urbano vixente, polo tanto compre axustala neses casos, segundo os criterios de ordenación do presente PXOM e as condicións que establece a LOUG a este respecto. Pontedeume, aínda tendo un hábitat e unha vila nidiamente diferenciada fai séculos, a expansión do feito edificatorio dos núcleos urbanos, considerados, enlazou cos núcleos rurais tradicionais próximos, en concreto con aqueles situados ó longo da estrada estatal N-651, creando a conurbación de Campolongo, que no documento de NN.SS. vixente se clasificaba como núcleo rural, pero que a día de hoxe non podemos clasificar doutro modo que de solo urbano. 2.3.1.2. Os núcleos rurais.

Clasifícanse como tais todos aqueles asentamentos edificatorios que posuíndo unha consolidación demostrable no tempo, posúen un topónimo propio que os caracteriza, carecendo da complexidade, as interrelacións e o substrato físico suficiente para ser clasificados como urbanos. Detéctase a existencia de núcleos cun carácter moi dinámico, vinculados ó uso turístico e de servicios, xunto a outros de marcado carácter primario vencellado á explotación dos recursos naturais. Entre os primeiros deberíamos incluír os propios das parroquias de Boebre ou Nogueirosa, sendo exemplo do segundo grupo, outros asentados na parroquia de Ombre. Pola contra, os núcleos rurais máis afastados das vías principais de comunicación estancáronse no seu crecemento ou mantiveron en calquera caso o seu illamento territorial, mantendo en xeral os seus usos tradicionais.

Page 74: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 74

2.3.1.3. Os usos do solo e a edificación nos núcleos.

A información acerca dos usos nos núcleos reflíctese nos planos de información que serven de cartografía-base do presente PXOM; que, no que atinxe ós núcleos urbanos, están a escala 1: 2.000, e no que respecta ó resto dos núcleos de poboación, recóllense en planos a escala 1: 5.000 nesta fase. Falando con rigor, só existen usos urbanos -ou sexa usos diversos distintos ós de vivenda e agropecuarios que decote xorden nos núcleos rurais- nos tres núcleos urbanos principais citados: A Vila de Pontedeume (incluíndo Campolongo), A Herbosa e Ver, tendo estes dous últimos, elementos moi específicos que non os fan asimilables á realidade da Vila. Nos solos urbanos podemos detectar, ademais, usos residenciais diversificados (vivenda individual, vivenda colectiva) usos comerciais (oferta comercial tamén diversa), industriais, (industria pequena polo xeral ligada ós usos ou sectores principais aquí desenvoltos, obradoiros, etc.), hostaleiros (cafés, bares, tabernas, restaurantes, fondas, hoteis, etc.), usos equipamentais (ensino, deporte, cultura, sanitarios, xudiciais, administrativos, etc). Tamén se da nalgúns casos o uso agropecuario mixturado cos citados denantes, uso que se materializa na existencia de pequenos hortos no interior das couzadas que se foron definindo na expansión urbana espontánea nos intersticios da edificación extensiva, ou nas zonas de borde. Nos outros dous casos secundarios son moi contados os usos comerciais ou os residenciais de vivenda colectiva (sempre de baixa altura e non moito máis de dúas vivendas por edificio), xeralmente familiares, abondando un pouco máis o resto dos usos básicos citados no apartado anterior. 2.3.1.4. O uso residencial.

É o uso inmensamente maioritario nos núcleos urbanos. Concrétase por suposto nas vivendas unifamiliares e nas plantas altas da edificación en altura, mais tamén en moitas plantas baixas da edificación, sobre todo nas zonas máis antigas dos núcleos. Só nas plantas baixas da edificación destinada a vivenda colectiva na vila de Pontedeume, construídas máis recentemente, é onde non aparece este uso, por mor da mímese de dedicar con carácter xeral a planta baixa a usos terciarios ou a pequenos obradoiros, que se da nas cidades e grandes vilas. Fóra dos núcleos urbanos o predominio é de vivendas unifamiliares, illadas ou adosadas. Os únicos edificios que non conteñen uso residencial no interior dos núcleos son os que acollen ás industrias, xeneralmente de maior porte, e aqueles que acubillan usos equipamentais públicos ou privados (administrativos, sanitarios, docentes, relixiosos, etc.). 2.3.1.5. Os usos comerciais.

Coma é lóxico e xa apuntamos, é na vila de Pontedeume onde se concentran os usos comerciais. Polo de agora a localización dos usos comerciais repártese entre as zonas antigas e as novas, pero obsérvase unha certa tendencia á expansión destes usos cara ás zonas novas dende os cascos vellos. Unha política de rehabilitación acaída e enfocada a contrarrestar este efecto sería suficiente para controlar esa tendencia. 2.3.1.6. Os usos industriais.

A meirande parte da industria existente localízase fóra dos núcleos, destacando as industrias de transformación de madeira ou agrícola, sen esquecer a empresa de impresión e tratamento de información (EINSA). Da localizada no interior hai que salientar os distintos obradoiros; ben os dedicados á fabricación de materiais de construcción (aluminio, madeira, mármores, etc.), ben os de atención ó automóbil, maquinaria agrícola, etc.

Page 75: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 75

2.3.1.7. Os usos hostaleiros.

Aparecen nos núcleos principais, pero basicamente en Pontedeume, e de xeito espallado, aínda que se observa unha certa atractividade nas zonas antigas, nas áreas próximas ás estradas ou rúas principais, etc. En Pontedeume concéntrase a oferta hostaleira de toda a comarca, pola súa tradición histórica e o seu interese monumental e paisaxístico. Destacan os establecementos no Casco Histórico, onde se poden degustar as máis diversas especialidades, destacando aquelas vinculadas ós productos do mar. Existen outros fóra de núcleo de carácter máis local ou familiar. No que se refire ó turismo rural, existe na actualidade unha casa a carón do Castelo de Andrade, cunha oferta de moi alta calidade.

2.3.1.8. Os usos equipamentais.

Existen estes usos en todos os núcleos urbanos, pero Pontedeume, como centro non só municipal, senón comarcal, é a vila que acolle o maior número de equipamentos. A súa localización vincúlase basicamente ó treito urbano ó leste da ponte sobre o Eume, tanto os escolares como deportivos e asistenciais. Nos núcleos rurais principais (centros ou sedes parroquiais) tamén atopamos equipamentos básicos e tradicionais (relixiosos, cemiterios, socioculturais, deportivos, etc), pero en menor número e con proporcións máis cativas que nos urbanos. 2.3.1.9. Os espacios libres.

Nos últimos anos asistimos a un incremento progresivo destes espacios na vila de Pontedeume, vinculadas principalmente ó paseo fluvial no Eume, acadando unha superficie total suficiente segundo os novos estándares oficiais, pero é aínda insuficiente nalgúns outros núcleos segundo o nivel de vida que se pretende acadar para a poboación existente ou segundo os novos estándares oficiais, pero é esta unha eiva que terá que corrixir o planeamento que agora se acomete, mediante a imposición de cesións, compras de terreos ou habilitación de propiedades públicas para este uso.

2.4. FICHAS-RESUMEN DE CADA UN DOS NÚCLEOS RURAÍS

Page 76: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 76

Page 77: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 77

3. BREVE INTRODUCCIÓN HISTÓRICA

Pontedeume, ao pé de fermosos montes decorados pola vexetación e o labor agrícola, como o

Breamo e o Leboreiro, sobre a embocadura do Eume e en contacto con praias circundas de piñeirais,

ofrece, sobre un fondo de graduadas ricas cromáticas en cuxa composición entran o mar e a terra, os

dons da ribeira e as hortas e os tons da montaña, a xenerosa amplitude da súa ponte, o templo de

Santiago, o pazo dos Andrade, e no alto, dominando os horizontes, a igrexa de Breamo e a torre célebre

de Andrade.

Ramón Otero Pedrayo

Page 78: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 78

Page 79: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 79

O municipio de Pontedeume ocupa, ao longo dos seus 29,5 km2 de extensión, o fondo da ría do seu mesmo nome. Situado estratexicamente no medio do corredor urbano que une as cidades d´A Coruña e Ferrol, a vila é na actualidade cabeceira comarcal de servizos cun claro protagonismo do turismo estival. A súa localización e a calidade de vida urbana que ofrece favorece a súa proxección como núcleo residencial de persoas que traballan a diario nos concellos limítrofes. O sector primario (pesca e agricultura) vén experimentando nos últimos anos un continuo retroceso en favor da construcción e os servizos, puntas de lanza do emprego na actualidade.

O Neolítico

Os antecedentes máis remotos no tempo que achamos encol do que hoxe é o concello de Pontedeume remóntanse ao período Neolítico (-3500 a -1800). Nesta etapa histórica o ser humano dedicábase ao desenvolvemento de actividades agrícola-pastorís, un medio de vida que viabilizou os novos hábitos sedentarios da poboación. Desta etapa Pontedeume conserva algúns exemplares de dolmens ou mámoas como as de Os Carballás (Andrade) ou Os Lombiños (Ombre), unha voluminosa construcción de carácter funerario que evidenciaba o excedente de tempo que aquela sociedade adicaba a preparar os seus ritos postmortem. Os dolmens ou antas eran un tipo de tumbas colectivas ou individuais autoafirmativas que constan dunha cámara funeraria á que se accede, en ocasións, por medio dun corredor de dimensións variables. Ambos elementos, cámara e corredor, aparecen cubertos por unha ou varias lousas de fasquía plana e definidos por unha serie de lousas fincadas verticalmente –tamén denominadas ortostatos- de entre 1 e 1.5 m. de altura. Esta estructura pétrea era recuberta posteriormente con terra ata formar un túmulo que sobresaía entre 1.5 e 2 metros da ras do chan. Os dolmens situábanse en chairas elevadas, o que é interpretado por algúns estudiosos como un desexo de achegar ao finado a algunha das deidades do momento (o sol, a lúa, as estrelas...). Asemade os dolmens oriéntanse entre os 90 e os 120 graos, o que pode amosar unha intencionalidade representativa (a que persigue o itinerario solar dende que o astro “nace” polo leste ata que “morre” polo oeste, o que cabería interpretar como alegoría da vida humana). En rigor podemos afirmar que este tipo de construccións é a máis antiga manifestación edilicia que conservamos na actualidade. A pervivencia destes monumentos funerarios ata os nosos días é unha auténtica milagre artística e arquitectónica que debería merecer o coidado máis esmerado e exquisito dos nosos contemporáneos, único medio dispoñible para poder legalo ás xeracións vindeiras.

O Calcolítico O período calcolítico (-2.200 a –1800) constitúe de facto o período final do neolítico. Nesta altura ten lugar a aparición da cultura do vaso campaniforme, tan común a outros lugares do continente europeo. Este tipo de vasos e cazos construídos en barro vermello acostuman a posuír un escaso grosor (a penas 4 mm os menos finos), o que unicamente nos permite visualizar ao completo algúns exemplares previa reconstrucción dos seus elementos esnaquizados. En Pontedeume non temos constancia da aparición de elementos datables neste período. Resulta curioso comprobar que non vai ser ata o tempo da Cultura Castrexa cando volvamos atopar restos cerámicos destas mesmas características, o que pode evidenciar algunha das xa apuntadas conexións culturais de carácter internacional, moi ligadas á irrupción das primeiras metalurxias do cobre.

A Idade do Bronce Entre os anos –1800 e 800 a.C. Europa asiste á consolidación da cultura hallstática que trae aparellada unha nova cultura metalúrxica asociada ao bronce. A desaparición da cultura funeraria neolítica –substituída por un modelo de enterramento individual tipo cista- xunto coa desaparición dos restos habitacionais, minimizan as posibilidades de coñecermos máis profundamente como era e como vivía o ser humano nesta etapa histórica. Os historiadores especializados neste período supoñen a continuación das actividades agrícola-pastorís sedentarias xunto coa aparición dun incipiente comercio, tal e como evidencia o achado de elementos pertencentes á cultura mediterránea e continental. No caso de Galicia, o noso país fixa un intercambio e relación máis acusada co resto da fachada atlántica que cos demais pobos peninsulares.

Page 80: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 80

Os petroglifos son a fonte principal que se nos ofrece á hora de fornecer datos sobre a cultura e as formas de vida destes homes e mulleres primitivos. Esta modalidade de inscultura prehistórica foi executada mediante técnicas percutidas en innumerables laxas e penedos situados, por norma xeral, en espacios elevados. A inexistencia de estacións rupestres en Pontedeume, unha circunstancia bastante frecuente en toda a comarca do Eume12, así como nas demais comarcas noroccidentais de Galicia, lévannos a barallar dúas hipóteses: ou ben este territorio estivo moi escasamente poboado naquel tempo histórico, ou ben as ocupacións dos seus habitantes non coincidían coas dos coetáneos que habitaban o que hoxe é o sudoeste galego13. Todos os indicios apuntan ao primeiro enunciado como conxectura máis probable e verosímil. Este tipo de incisións ou insculturas pétreas que son os petroglifos destaca pola combinación de simbolismo e naturalismo que transcende das escenas que representa (xeometrismo “abstracto” nos labirintos ou nas formas helicoidais e representacións “realistas” como as cópulas de cervos, xinetes e cabalgaduras, escenas de caza maior...) o que contrasta abertamente coas representacións da mesma condición que están presentes noutras latitudes do continente europeo, ou mesmo de América e Oriente. Alí é o xeometrismo abstracto a representación máis abondosa (trísceles e tetrasqueis de filiación solar por exemplo), relegando ás representacións humanas e naturistas a un rol marxinal e secundario.

A Idade do Ferro En torno ao século VIII a.C. chegan á península distintas leadas de pobos de orixe céltica procedentes do Mar Caspio que son portadores e coñecedores dunha nova metalurxia: o ferro. Estes pobos fixan a súa residencia en distintos lugares do territorio que os romanos ían denominar, séculos despois, Gallaecia, así como nas terras bañadas polo mar Cantábrico. Os poboados das Serras dos Ancares e O Cebreiro son fieis testemuñas da pervivencia da cultura castrexa –a variante autóctona da cultura celta europea- aínda nos nosos días; pero tamén os cultos relixiosos que outorgaban vida aos elementos da natureza (fontes, ríos, árbores, penedos...), ou mesmo o costume de prender lumes nos outeiros e encrucilladas, a celebración da primavera e dos solsticios de verán, o culto ás ánimas... Mais o elemento de maior proxección histórica que transcendeu ata os nosos días é quizais o asentamento castrexo. Por primeira vez neste período chegan a nós os restos da “arquitectura da vida” dalgún dos pobos que habitara Galicia. Os castros foron os emprazamentos habitacionais desta peculiar civilización europea. O abandono das chairas e a colonización dos outeiros de carácter máis estratéxico (preto de ríos e de amplas zonas de cultivo, ou incluso ao pé do mar) é o primeiro signo deste novo tempo histórico, onde ve a luz a primeira manifestación de urbanismo galaico. Os castros presentan dimensións desiguais que van dos 20 aos 500 m. de diámetro, sendo os 100 m. a extensión media común. A planta acostuma a ser oval ou alongada, sempre situada na croa dun monte, outeiro ou promontorio, e aparecía protexida por un ou máis muros defensivos perimetrais que daban paso a terrapléns nos que, en ocasións, se dispuñan os antecastros ou ampliacións do recinto central. Os castros do Couto da Nogueirosa (Nogueirosa), o das Insuas (Boebre) ou o de Sopazos (Pontedeume) son paradigma dalgún do modelo de asentamento castrexo no municipio de Pontedeume. Todos eles foron, con moita probabilidade, intensamente romanizados, tal e como evidencia a presencia dalgúns elementos definitorios: pedras cilíndricas a modo de basas, fragmentos de tixolo tipo testae, restos de ánforas14... Á espera dun estudio máis completo e exhaustivo, os asentamentos castrexos de Pontedeume tamén serían, malia a frecuente presenza de tégula en boa parte da súa superficie, paradigma dos carácteres xerais da modalidade de urbanismo primitivo: inexistencia dunha orde urbanística preestablecida, ausencia de construccións que presten servicios ao conxunto da comunidade, localización concentrada das vivendas formando “barrios” ou conxuntos diferenciados... Só

12 Os petroglifos de A Pena Branca, A Pena dos Mosqueiros, As Penas da Aira da Malla (Gunxel, A Capela); Os Corregosos (Vilar de Mouros, A Capela) e A Pena do Gato (Ombre, Pontedeume), son algúns dos escasos exemplos que coñecemos. 13 Cabe supor que o pastoreo e a caza de cérvidos era unha práctica cotiá para os homes da Galicia da Idade do Bronce que habitaban nunha ampla extensión do suroeste de Galicia. 14 Angel del Castillo, autor de Inventario de la riqueza monumental y artística de Galicia. Ed. Fundación Pedro Barrié de la Maza. 1987.

Page 81: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 81

nos castros máis romanizados atopamos vivendas con pequenos vestíbulos, fornos e lareiras, e mesmo canalizacións e fontes de uso colectivo. Nesta etapa histórica a comarca foi habitada polos pobos Ártabros, unha cividade que ocuparía, a práctica totalidade da Galicia nororiental. Moitos destes castros, escenario de rituais relixiosos de corte pagán despois do seu abandono, foron cristianizados no medievo, á vista de que o pobo non renunciaba a recoñecer neles un escenario sacro-relixioso. Neste contexto pode entenderse, malia ás reservas de Taboada Chivite, a disposición dictada o 7 de marzo de 1226 en Santiago de la Puebla, na que o rei Afonso IX comprométese co Convento de Celanova a prohibir a reconstrucción do “Castro de Berín”. En Ourense, o 15 de maio de 1232, Fernando III ratifica o antedito e o mesmo fai Afonso X o 28 de setembro de 1255 en Valladolid. O Papa Clemente IV en outubro de 1266, apoia estas disposicións advertindo ademais que “ningún presbítero celebre en castro que estea edificado”. Debido a esta insistencia eclesiástica, Xurxo Lorenzo e Antón Risco pensaron na existencia de rituais pagáns no lugar e que teñen parangón en toda Galicia, testemuños todos eles de cristianizacións de lugares noutrora sagrados para os nosos devanceiros.

A Romanización Entre os séculos I ao IV despois de Cristo a invasión do Imperio Romano trastocou seriamente a orde e as claves económicas, artísticas, sociais e mesmo idiomáticas dos pobos castrexos que habitaban o que hoxe é Galicia. A partir do ano 19 a.C. as tropas do emperador poñen fin a un longo episodio bélico (Décimo Xunio Bruto no 137 a.C.; Publio Craso no 94 a.C.; Parpenna no 71 a.C.; Xulio César no 61 a.C.) que remataría co nacemento dunha nova provincia romana: a Gallaecia. A Galicia romana convive con núcleos de resistencia castrexa, mais o denominador común desta etapa histórica pasa pola imposición do modelo de vida e de desenvolvemento socioeconómico do imperio: construcción dun viario que interconectaría as urbes máis relevantes (as villae de Lugo, A Coruña, Braga, Astorga...); a definición dun novo urbanismo planificado e ordenado con base nunha orde social xerárquica establecida polas clases dirixentes; a explotación mineira; o intercambio desigual; a escravitude incondicional dos pobos sometidos... A escala popular afírmase que o que hoxe é Pontedeume existía xa en tempos da ocupación romana co nome de Pontumio, topónimo de localización moi discutida na actualidade. Aquí tivo lugar, séculos máis tarde, unha batalla contra os árabes que deu a victoria ao rei Feula. A beira do río Umia, un lugar a medio camiño entre o Miño e o Douro, ou mesmo na zona de Beja (Portugal), son os emprazamentos que disputan a Pontedeume a localización deste núcleo romano. No que atinxe aos xacementos arqueolóxicos, o lugar d´O Portiño (Centroña) acolle os restos dunha villa e mare, moi alterada a causa da acción erosiva do mar. No ano 1951 levouse a cabo unha campaña arqueolóxica da que Pérez Losada escribiu: “os restos exhumados corresponden a unha gran sala pavimentada con mosaico e coas paredes recubertas de estucados moldurados e pintados, aberta cara á ría a través dunha presunta sucesión de fiestras e pilastras alternadas, interpretado como unha galería corredor”. Xa que logo, na comarca eumesa tamén é posible constatar a pegada romana en torno ao viario que atravesou a nosa comarca desde Brigantium (A Coruña) a Villa Lucensis (o Lugo da Gallaecia do Baixo Imperio Romano). Deste viario principal, o XX do itinerario Antonino, a famosa per loca maritima, que comunicaba Caldas de Reis (Aquis Celenis) coa Coruña (Clunnia)15 partiu, con toda seguridade, un vial secundario de carácter transversal que se estendería polo val do Eume, articulando de leste a oeste o territorio coñecido como Lucensis, un dos tres conventos nos que se dividía a Galicia romana xunto ao astorgano e o bracarense. Neste contexto cronolóxico e territorial as capitais augústeas de Flavia Lambris e Flavium Brigantivm (Betanzos), exercerían o papel de rector da vida social e económica de todo o que hoxe comprende a comarca eumesa.

O Medievo Hoxe en día estamos en condicións de afirmar que o período prerrománico, isto é, aquel que se sitúa entre os séculos V ao X d.C. para englobar á etapa sueva, visigoda, asturiana, así como a denominada mozárabe ou de repoboación, non tivo unha significación especialmente relevante na comarca do Eume. 15 Consultar os itinerarios romanos segundo os estudios de J. Naveiro.

Page 82: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 82

Saltaremos agora ata os séculos XI, XII e XIII na procura de bens e elementos que nos permitan seguir o rastro da historia no termo municipal do que hoxe coñecemos como Pontedeume. Tal e como sinala Amado del Palacio, “o 30 de decembro de 1270 Afonso X concede a unha serie de freguesías de Pruzos e Bezoucos unha carta de privilexio para poboar o lugar de Pontedeume; isto supón a aparición dunha vila e un concello, con foros e autoridade recoñecida nun alfoz que delimita. A aparición da vila débese inscribir no contexto da política desenvolvida pola monarquía para arbitrar un sistema máis eficaz de xustiza nos territorios baixo xurisdicción real; pero ademais a situación xeográfica de Pontedeume vén imposta polas condicións naturais. Así, a vila fúndase no único punto posible, se se ten en conta que do couto de Breamo se tomou só o necesario. Carecerá pois de termo municipal, xa que xorde coa vontade de ser un centro comarcal de servizos”. Os incendios que sufriu o arquivo municipal nos anos 1533 e 1607 limitaron extraordinariamente os datos que coñecemos sobre os séculos que transcorren entre estes sinistros e a fundación da vila.

Os camiños de peregrinación a Compostela No ano 997 o caudillo árabe Almanzor, axudado por condes galegos e portugueses, chega a Compostela dende o Douro para saquear e incendiar a cidade santa. Para reconstruíla os reis concédenlle privilexios coñecidos como “Votos de Santiago” que se estenderían por boa parte de Castela e Portugal. As estratexias político-militares, xunto coa mitoloxía cristián farían o resto, dando lugar á creación dunha trama de rotas que, partindo da Europa continental e insular e de múltiples puntos da península Ibérica, ían ter Compostela como destino. O obxectivo primordial estaba ben claro: vertebrar e reforzar os reinos cristiáns de Europa contra o inimigo común, o Islam.

Neste contexto os peregrinos que dende toda Europa camiñan cara Compostela van gozar de determinados privilexios (exención do pagamento de portaxes por exemplo). “Entre as opcións elixidas polos peregrinos europeos que viaxaban en barco ata as costas do norte peninsular”, escriben varios autores16 “atópase a realidade da ruta xacobea que discorre ben desde A Coruña, ben desde Ferrol-Neda ata Compostela. Neste último caso, o camiño enriquecíase ao coincidir co que seguían os romeiros que visitaban Santo André de Teixido, así como ao confluír en Betanzos cun dos itinerarios do Camiño do Norte que, procedente de Oviedo, pasaba por Ribadeo, Mondoñedo e Vilalba, punto no que algúns camiñantes se decidían por unha ruta alternativa que os levaba ata o Santuario da Nosa Señora do Camiño, en Betanzos. Nesta vila unían os seus pasos aos dos peregrinos que seguían o Camiño Real desde Pontedeume.

Os peregrinos que desembarcaban nas costas galegas víanse embargados pola necesidade imperiosa de chegar a Compostela. A primeira impresión que recibían de Galicia acostumaba ser grata, coa suavidade das rías, os areais e unhas augas máis sosegadas que as que os acompañaran durante a travesía do Gran Sol. Os aloumiños do Gulf Stream anunciábanlles, ademais, un clima oceánico tépedo e benigno con chuvias abondosas.

Desde Ferrol, cun dos portos máis estratéxicos de Occidente e un deseño urbanístico segundo os cánones da máis culta Ilustración, ata a cidade d´A Coruña, sempre ben defendida, o mar abría as súas portas aos enclaves porteños desde onde iniciaban a ruta terrestre os peregrinos que desembarcaban de navíos ingleses, islandeses; dinamarqueses, noruegueses, flamencos, franceses...

Tratábase de embarcacións todo terreo, cocas e barcos de pouco calado que accedían facilmente a calquera recodo, destinadas ao transporte de mercadorías, peregrinos e tropas. As novas destas ancoraxes remóntanse ao século XI. As vellas crónicas recollen, por exemplo, a travesía que o 15 de maio de 1189 emprenderon sesenta naves danesas desde Inglaterra ata o litoral coruñés. Os cruzados que viaxaban a bordo fixeron escala en Galicia para visitar a tumba do Apóstolo Santiago antes de poñer rumbo a Xerusalén. Unha das primeiras licencias para transportar peregrinos ingleses ata as costas galegas está documentada pola profesora británica Constance Mary Storrs e corresponde ao ano 1235.

Algúns dos viaxeiros do norte de Europa recalaban no porto de Ribadeo, onde se unía aos peregrinos procedentes de Oviedo. Con frecuencia, ao chegar a Vilalba, seguían unha ruta alternativa cara a Betanzos para continuar desde alí a súa peregrinación a Santiago. Estes camiños saben do paso

16 Luis Vazquez de Parga, Jose Mª Lacarra e Juan Uría Riu.

Page 83: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 83

de Robert Langton, nos primeiros anos do século XV; de Mártir, bispo de Arzendjan (1491); de Antonio de Lalaing, señor de Montigny, de Carlos de Lannoy e de Antonio de Quievarnts (1502); do astrónomo Bartolomeo Fontana (1539), en cuxo itinerario sinala o seu paso por Ribadeo, Vilalba e Betanzos, vila á que se refire como bittanza cittá é porto di mare; de Jacques Sobieski (1609), pai do rei Xoán III de Polonia; e de Fray Martín Sarmiento (1745-1754), entre outros moitos peregrinos de renome.

Desde calquera dos seus dous principais puntos de partida, o Camiño Inglés conduce por lombeiros erosionados ou montañas vellas cubertas de foresta, en xeral a media cuíña, esquivando os castros que coroan as alturas. O discorrer das augas, cuxo rumor acompaña ao camiñante solitario, anuncia mananciais naturais que abrollan entre as rochas. Noutras ocasións, trátase de fontes con frisos e caprichosas formas labradas en cantería.

A confluencia de vértices en Cabeza de Lobo (Ordes) alivia as dificultades do ascenso, para dar paso a terras máis altas e chans nas que o camiño se amplía entre soutos e carballeiras, cuxa sombra acubilla ao peregrino en primavera e verán. Os casais, muíños, hórreos, almiñas, cruceiros, igrexas e capelas acompañan ao peregrino na súa viaxe: o bordón sérvelle de axuda para continuar o seu camiño coa esportela ao lombo, a escárcela ao cinto, a cuncha no sombreiro e unha única meta: Santiago.

Entre o verde dos campos, con toda a súa amalgama de matices, ábrense carreiros de terra e calzadas que salvan as correntes atravesando pontes empedradas de seixo ou de pórfido vermello, pedras axustadas a ambos lados por fieiras de gorróns, entre perpiaños graníticos erosionados polo paso dos camiñantes. A medida que o camiño deixa as sosegadas terras baixas para adentrarse na montaña, a paisaxe arrequécese con amplos horizontes e grandiosas perspectivas, como os que perfilou o poeta Robert Southey (1795) ante o espectacular panorama do Portus Magnum Artabrorum, denominación xenérica coa que os romanos agrupaban as rías d´A Coruña, Betanzos, Ares e Ferrol (...).

Ao seu paso polas Mariñas dos Condes e dos Frades, a ruta sublímase nas palabras de Ziegler: Un camiño de deuses. Tampouco queda atrás a descrición de Antonio de la Iglesia: Vergel encantado al que Dios ha concedido la amenidad del Jordán y la fertilidad del Hebrón. O Padre Sarmiento refíerese ao tramo entre Ponte Baxoi e Ponte do Porco cando afirma que este territorio intermedio es lo más divertido a la vista que se puede desear.

Os peregrinos que avanzaban por estas terras atopaban refuxio e amparo en mosteiros e hospitais. Xa na fundación destes últimos quedaba determinada cal era a súa principal función: Refugio, amparo, consuelo y conveniencia... de los peregrinos que pasaren por ella a lograr la devoción del Santo Apóstol y de sus jubileos.

Desde Ferrol ou desde A Coruña, o camiño facíase máis levadeiro grazas ao establecemento da orde hospitalaria do Sancti Spiritus. A partir do século XIV, os camiñantes encontraban ao seu paso por Pontedeume e Betanzos as fundacións, baixo responsabilidade franciscana, de Fernán Pérez de Andrade “O Bo”. Tamén os acompañaban na súa viaxe cara Compostela varios hospitais e hospedarías do Espírito Santo: os de Ferrol e Neda, outros menores en Miño, o de Guende en Paderne, o da Anunciata e San Antonio en Betanzos, e o de San Lourenzo en Bruma, todos eles no tramo que parte do porto de Ferrol. Os peregrinos que desembarcaban n´A Coruña contaban nesa cidade cos hospitais dos Anxos, Santa Catarina e Santo André, e cos de Sigrás e Poulo a medida que avanzaban na súa ruta. Algunhas destas edificacións dispuñan, ademais, de capela e cemiterio. Os seus arquivos dan conta de natalicios, pero sobre todo de defuncións de peregrinos ingleses, nórdicos, alemáns, franceses e italianos.

Nos lugares máis estratéxicos desta zona erguéronse torres de defensa que, aínda hoxe, conservan a esencia das vilas e cidades señoriais polas que transcorre a viaxe cara Compostela desde o noroeste de Galicia.” A vila medieval estaba constituída por trece rueiros de casas, “anque quizás existise unha pequena capela e un espacio pesqueiro fóra do recinto amurallado”, apunta Amado del Palacio. “O asentamento pois, faise de xeito ordenado seguindo as rúas a dirección marcada polo extremo da ponte ou ben perpendicular a esta. Os grupos de casas dispóñense disimetricamente arredor da rúa que vén de Andrade, máis adiante rúa Real (ata os nosos días). Cara o leste esténdese ata o único manancial existente nos primeiros momentos”. No ano 1284, catorce anos despois da fundación, existe xa un valo perimetral con portas de acceso que, máis adiante converterase nunha muralla consistente con seis portas e postigos: Porta da Ponte e de San Roque ou da Vila, Porta do Porto ou de San Miguel, Porta do Postigo, Porta da Carnicería e Porta da Salga. “Axiña se asentan nela”, prosegue Amado del Palacio,

Page 84: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 84

“os notarios do rei, escribáns, pescadores –o porto de Pontedeume aparece mencionado por primeira vez nun documento de 1296-, artesáns, comerciantes, membros do estamento eclesiástico...”. Neste contexto xurde unha figura esencial para comprendermos esta etapa histórica da vila, Fernando Pérez de Andrade17, alcumado O Bo. Henrique de Trastámara asina no ano 1371 un privilexio polo que o noso protagonista pasa a ser señor de Pontedeume en agradecemento polo apoio prestado na guerra contra o rei Pedro I O Cruel. Anos máis tarde, coa fusión desta casa coa de Lemos, o desenvolvemento da vila decae notablemente. A lenda atribúe a Fernando Pérez de Andrade a construcción de sete igrexas, sete mosteiros e sete pontes. Probablemente non foron tantas as obras, pero si que podemos atribuír a O Bo o financiamento da ponte de Pontedeume, Ponte do Porco, Xubia e Sigüeiro; unha capela e un hospital para pobres e peregrinos na vila eumesa; a torre e o alcázar de Pontedeume; os castelos de Andrade, Moeche, Naraío e Vilalba; grande parte das igrexas de Sta María do Azougue e de Santiago de Betanzos, o convento de San Francisco (Ferrol); o de Montefaro.... En todas estas obras figuraría o emblema do promotor: o oso e o xabarín, aínda hoxe vivos no escudo oficial do Concello. Loxicamente toda esta promoción non sería posible sen a orde social e económica que imperaba en Galicia e Europa naquela época. Asemade “a apropiación forzosa de coutos, granxas e bens de varios mosteiros” son apuntados por Amado del Palacio como prácticas habituais deste señor feudal. Como home de armas, Fernando Pérez de Andrade axudou a Henrique de Trastámara no desterro e na maior parte das guerras que emprendeu fóra de Galicia contra o seu irmán Don Pedro. Tamén contribuíu a defender A Coruña fronte aos ingleses (duque de Lancaster) e os portugueses. Finou no ano 1397. sucedeuno o seu sobriño Pedro Fernández de Andrade, e a este Nuno Freire de Andrade O Mao, popular polo seu carácter despótico e cruel, merecente da rebelión popular encabezada pol´A Fusquenlla, unha irmandade de labregos, mariñeiros e artesáns de Ferrol, Betanzos e Pontedeume acaudillados polo mítico Roi Xordo que chegou a cercar a Nuno Freire no castelo de Andrade. A axuda do rei Juán II desbarataría no ano 1431 este movemento de emancipación popular. Con todo, á morte de Nuno, o seu sucesor Pedro Fernández, non lle foi confirmado o señorío. Outro parente desta saga familiar, Fernán Pérez O Mozo, tivo que afrontar no ano 1467-68 un novo levantamento irmandiño contra os abusos señoriais. De maiores proporcións que a anterior, os sublevados Pedro Osorio, Diego de Lemos e Alonso de Lanzós encabezaron unha guerra contra o feudalismo, especialmente virulenta coa casa dos Andrade. Froito desta belicosidade é o derrubamento do castelo de Andrade. Após este episodio de revolta social e militar, a auga volverá ao rego grazas á intervención conxunta de Pedro Álvarez de Soutomaior, o arcebispo Alonso de Fonseca, Gómez Pérez das Mariñas e Fernán Pérez, entre outros. A reconstrucción das fortalezas derrubadas será unha das prioridades dos vencedores, que sufrirán un novo conflicto coa disputa sucesoria entre Isabel e Xoana a Beltranexa. A división da nobreza galega sitúa aos Andrade do lado da ilexítima, abandonado aos seus aliados de outrora, Pedro Madruga e Pardo de Cela. A victoria dos Reis Católicos derivará nunha serie de beneficios e compensacións á casa de Andrade, que foi confirmada na “posesión de todos os bens, terras, señoríos, vilas, castelos e fortalezas que herdara; outorgáronlle unha renda de cen mil marabedís de por vida; nomeárono rexedor d´A Coruña en 1476 e capitán da mesma cidade en 1477; formou parte do Consello do Rei na corte e fixérono Conde de Vilalba” onde reconstruíu o seu castelo. Finou no ano 1492, despois de participar na guerra de conquista de Granada. Sucedeuno o seu fillo, Fernando de Andrade e Pérez das Mariñas, un grande militar que protagonizou victorias en Italia contra os franceses no primeiro cuarto do século XVI, conseguindo o título de Príncipe de Castilla “e, inexplicablemente, o desterro Á Coruña”, en palabras de Amado del Palacio. Pero o das Mariñas pasou á historia, fundamentalmente, por tentar que Galicia acadase o voto na Corte que, ata aquel, entón monopolizaba Zamora. Tamén por conseguir a Casa de Contratación para o comercio de Indias para A Coruña. Morrerá entre 1540-42 non sen antes financiar a construcción de varias institucións relixiosas, entre elas o convento de frades agostiños e a capela maior da actual igrexa parroquial, onde será soterrado. Un aspecto relevante de Pontedeume na Idade Media é a elevada fragmentación do seu hábitat, disperso en oito (8) parroquias, resultado inequívoco da proliferación de xurisdiccións e señoríos que aspiraban a optimizar os recursos que podían reportarlle as súas propiedades. Máis adiante, xa no Antigo Réxime, as parroquias do concello actual repartíronse entre os señoríos do Conde de Lemos, 17 No 1373 a Casa dos Andrade farase tamén co señorío de Vilalba, marcando o despegue desta familia aos primeiros postos da nobreza galega.

Page 85: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 85

pertencendo á xurisdicción de Pontedeume, unha dependencia que se estendería ata a creación dos primeiros concellos constitucionais en 1812, xa na Idade Contemporánea.

A Idade Moderna Entre os séculos XV e XVIII o concello de Pontedeume vive algún dos episodios históricos máis relevantes da súa existencia. No plano artístico, e entre os séculos XVIII e XIX, ten lugar a renovación ou mesmo a construcción de boa parte das igrexas parroquiais da vila18, dando un impulso neoclásico e fundamentalmente barroco aos escasos monumentos de filiación románica cos que contaba o municipio, representado hoxe, fundamentalmente, polo excepcional templo de San Miguel de Breamo19. O barroco, nado en Italia a comezos do século XVII en plena cruzada contrarreformista, reviste a vella arquitectura románica dos templos galegos para se presentar diante do pobo como garante da relixión verdadeira. A nova linguaxe arquitectónica parte do vocabulario clasicista para se decantar por unha sintaxe rompedora e sinuosa que gusta da elipse e da parábola, da hipérbole e das ilusións ópticas, da desproporción e da desmesura. Son escasos os edificios románicos que Pontedeume conserva -infelizmente para nós- con elementos de matriz románica (xanelas en saeteira, canzorros figurados...) que foron desbotados cando a súa transformación en edificios de estilo barroco. Pola contra, os templos de Santiago e o Convento de San Agostiño demostran de maneira nidia e meridiana os mellores valores no novo estilo de espírito contrarreformista. Neste mesmo período histórico (séculos XVII e XVIII) ten lugar a conformación definitiva da vila de Pontedeume, destacado pola súa extraordinaria arquitectura vilega e a súa trama urbana medieval, o que a converte no máis fermoso exemplo de urbanismo e arquitectura vilega de todo o Val do Eume. As distintas casas brasonadas e edificios administrativos que engalanan a vila (Cátedra de latinidade20, Pazo do arcebispo Raxoi, casas nobres da rúa Maior, Antigo Cárcere, Antigas Lonxas do Porto...) son fermosos exemplos da arquitectura civil renacentista e barroca máis requintada, fiel testemuño do poder dos seus moradores e promotores. O ilustrado José Cornide relátanos cales eran as condicións defensivas da vila no século XVIII: “Esta Villa está situada en una colina que remata en la Caveza del Puente, quedando sus casas en Amphiteatro e dominando este. Estta cercada de una muralla antigua con sus torreones que yá estan cassi desmoronados, es de la Condesa de Lemos y tendrá quatro cientos vecinos entre los q ay algunos nobles y medianamente ricos, y los precios artesanos. Ay una sola Parroquia e un combento de Frailes Agustinos. Podrá acantonarse con estrechez un regimiento”. Outro ilustrado, o pontevedrés Frey Martín Sarmiento, describía así Pontedeume con ocasión dunha visita que realizou no ano 1745: “Puentesdeume, tres leguas de Betanzos. Pasé el puente, que es estrecho, como casi el Ponte do Porco pero muy largo pues dicen tiene 61 arcos, y todo es de piedra. Al entrar en él hay a un lado un (oso) lobo de piedra. Y a la izquierda un puerco o jabalí de piedra con una inscripción en el lomo bien grande. Parecióme, al pasar, que era inscripción romana (no es). Al pasar el puente, la bahía, que queda a la izquierda, es parecidísima a la de Pontevedra, mirando del puente a Mourente, y, a su imitación, rodean montes como en círculo, y en ellos está la Torre de Andrade.”

Na Idade Moderna tamén é posible datar parte da arquitectura civil máis destacable do municipio, nomeadamente as Casas Rectorais (Pontedeume, Nogueirosa, Ombre...), todos eles conxuntos destacados polos seus valores arquitectónicos propios, ademais de pola extraordinaria arquitectura adxectiva (hórreos, lavadoiros, alpendres...) que se construíron nos seus respectivos eirados. Todos estes edificios son boas testemuñas do poder e o gran número de bens que acumulaba a oligarquía dirixente en prexuízo das clases populares. Esta sociedade estamental que caracterizaba á Galicia da Idade Moderna aparecía definida en dúas velocidades en función do ámbito espacial no que nos situemos. Así, mentres nas vilas e cidades a organización gremial dos artesáns acaparaba dereitos 18 Igrexa de San Martiño (Andrade), Igrexa de Sta María (Breamo), Igrexa de Sta María (Centroña), Igrexa de Sta María (Nogueirosa), Capela das Virtudes e Igrexa de Santiago (ambas en Pontedeume). 19 O primeiro documento no que se cita esta igrexa data do ano 1234, pero dase por certa a súa existencia desde o 1187, segundo consta no epígrafe dun contraforte. Xunto a este edificio, as igrexas de Vilanova, Caaveiro e Doroña –todas elas na comarca do Eume- constitúen excepcionais exemplos deste estilo. 20 Fundada no 1580.

Page 86: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 86

e bens que ata aquel momento só foran privilexio do señorío nobiliar ou eclesiástico, o rural de Galicia –caso das parroquias de Pontedeume- as clases pudientes “case que non se diferenciaban do realengo” en palabras do historiador Francisco Carballo21. Amado del Palacio destaca que “desde a fusión da casa de Andrade coa de Lemos na persoa de Pedro de Castro y Andrade (...) a vida de Pontedeume desvencéllase desta familia, asentada noutro lugar. Perdidos os recursos que esta lle subministraba, a comarca comeza a perder a súa antiga sona e esplendor. Tras a división do reino de Galicia en sete provincias, Pontedeume pasa a formar parte da de Betanzos. Entón, nos derradeiros tempos dos señoríos, a vila e a súa xurisdicción áchase dividida en dúas alcaldías, cada unha das cales atinxía diversas freguesías: unha maior e outra ordinaria, dentro da que está Pontedeume. Ambas compartían unha única rexencia no municipal e económico, e os seus membros eran nomeados polos condes de Lemos, herdeiros da casa de Andrade”. O licenciado Molina destaca o papel do liño na economía galega do século XVI, momento no que se situaba como un producto moi cultivado en Galicia, ata o punto de permitir que os tecidos aos que dá lugar son suficientes para prover a demanda interna e mesmo exportalo. Con todo, tal e como apuntamos anteriormente, o seu cultivo e transformación ocupaba un papel secundario na economía global da comarca, se ben desenvolvía un relevante papel no seo da economía familiar. Así a principios do século XX, o diccionario de Álvarez Limeses constataba a desaparición de actividades económicas “como la industrial casera de tejidos”. Xunto ás teceláns viñera a menos tamén “el gran comercio de salazón y conservas, así como la exportación del vino y frutas, sobre todo manzanas, que se cosechaban en gran cantidad”. A “pesca de varias clases en gran escala, de mar y de río”, xunto cos tradicionais aproveitamentos cinexéticos agrarios así como forestais, foron o sustento principal da poboación residenciada no que hoxe é o termo municipal de Pontedeume ao longo de todo o Antigo Réxime. O solo das comarcas galegas de interior estaba cultivado unicamente nun 11%, mentres que as masas forestais de frondosas (devesas reais de carballos e castiñeiros fundamentalmente) sufrían unha mingua permanente pola obriga de satisfacer os tributos aos soberanos de Castela. A extensión do millo a mediados do S. XVIII acada o 100% do territorio de toda a Galicia litoral, penetrando ata os vales máis occidentais de Lugo e Ourense.

A Idade Contemporánea A incorporación de novas terras ao cultivo, a implantación masiva dos cereais e tubérculos americanos (millo e pataca fundamentalmente), xunto coa expansión daquelas actividades artesanais complementarias da pesca e agrogandería (artesanado de teceláns, calafates, ferreiros, carpinteiros, canteiros, xastres...) marca a nova xeira económica que ten comezo entre os séculos XVIII e XIX. Nesta etapa refórzase o modelo de asentamento sobre o territorio propio dos vales do interior, baseado na concentración poboacional entorno a núcleos de vivendas exentas ou entre medianeiras que se dispoñen a ambos lados dun rueiro estreito que unicamente dá lugar a espacios amplos e proclives ao encontro nas encrucilladas, quinteiros, airas e adros parroquiais. Álvarez Limeses “las industrias son principalmente las derivadas de la agricultura y ganadería (...) además de la confección a mano de delicados encajes en que tanto se distinguen las mujeres de la costa. Hay serrerías mecánicas. (...) celébrase feria en la villa (...). Hay tres fondas, once molinos harineros; estación telegráfica en la capital (...) existe la fábrica de curtidos La América, importantísima, propiedad delos señores Pardo, y sus envíos son especialmente a las plazas del Este y algunas del centro”, conclúe. Unha vez extinguidos os señoríos, en Pontedeume seguen a existir as dúas alcaldías ás que nos referimos máis arriba, ata que se establece a actual ordenación territorial (1834) pola que Galicia se divide en catro provincias e Pontedeume intégrase na da Coruña. Amado del Palacio sinala que “durante o século XIX a vila non será allea aos acontecementos históricos que afectaron o resto do país; así, en 1804 a escuadra inglesa que bloqueaba Ferrol estivo carenada nos areais da ría de Ares. Pero sobre todo será durante a Guerra da Independencia cando atopemos máis noticias sobre Pontedeume. Aquí estivo acampado un escuadrón de cabalería francesa baixo as ordes de Bedat a principios de 1809

21 AAVV: Historia de Galicia. Ed. A Nosa Terra; 1991.

Page 87: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 87

e, posteriormente, a vila viuse forzada a contribuír para mantemento do exército francés con cantidades considerables que incluían a prata da igrexa parroquial. Tamén pasou por Pontedeume o Batallón Literario de Santiago22 –un grupo de estudiantes que se opuxeron á invasión- e novamente, en xullo de 1823 dous batallóns franceses pertencentes aos Cen Mil Fillos de San Luís.” “Durante a sublevación de Porlier na Coruña contra o goberno absolutista de Fernando VII”, prosegue Amado del Palacio, “Pontedeume proclama a súa fidelidade á coroa e, cando a rexente María Cristina restableza a Constitución de 1812, a vila xurará con entusiasmo fidelidade á mesma nunha misa solemne celebrada para o efecto. Mais a comarca eumesa tampouco será allea aos levantamentos, sumándose á sublevación da Coruña de 1840 e sendo testemuña do paso do coronel Solís cara a Ferrol en 1846”. A aparición de novas técnicas e utensilios para o labradío das terras palían insuficientemente a crise do sistema económico capitalista no interior de Galicia, o que provoca unha emigración transoceánica masiva. Isto derivará no xurdimento dunha incipiente burguesía que xa abrollara a finais do XIX cando a redención foral de 1873, impulsando definitivamente o reequilibrio na distribución de rendas agrarias en favor das clases traballadoras. Aquí empeza definitivamente o devalar incesante das clases rendistas, fidalguía e Igrexa. O acceso definitivo dos labregos á propiedade da terra –defendida por Murguía, Montero Ríos, Vicenti...- provoca o asociacionismo labrego na práctica totalidade de parroquias do país, propiciando a súa sindicación e participación política masiva, un reforzamento da conciencia cívica que non coñecera a sociedade galega dende había séculos. No período liberal, coincidindo coa constitución dos primeiros concellos no ano 1821, constituíronse os Concellos de Pontedeume e Nogueirosa, ambos pertencentes ao Partido Xudicial homónimo e de Betanzos (de maneira alterna, xa que a sede do concello como cabeceira xudicial aparece e desaparece en varias ocasións). Algo semellante pasou coa provincia, adscribíndose a Betanzos no Antigo Réxime, Galicia –nos tempos da provincia única- e, finalmente A Coruña, onde prosegue na actualidade. Na división municipal do ano 1835 Nogueirosa desaparece como municipio, aparecendo adscrita a Pontedeume como parroquia, a mesma entidade que conserva actualmente. Betanzos segue a ser hoxe a cabeceira do Partido Xudicial. Amado del Palacio observa que “xa no século XX, o movemento agrario-rexionalista (xermolo do nacionalismo galego) ten unha gran difusión na vila mercé do labor de Solidaridad Gallega, fundado en 1907. os seus obxectivos –inspirados polo rexionalismo catalán de Cambó- eran a erradicación do caciquismo, a cohesión rexional e combater o centralismo. Tamén se caracterizaba no terreo cultural pola revalorización da lingua galega como instrumento literario e de propaganda agraria; así que, cando Solidaridad desapareza no 1912 inspirará o labor das Irmandades da Fala, movemento sociocultural que identifica a esencia da personalidade de Galicia no idioma galego. Estas irmandades serán a canle do nacionalismo en Galicia ata a II República. Ao se instaurar o réxime republicano, en Pontedeume as forzas da dereita e esquerda repártense equitativamente o goberno local. Pero axiña se rexistra un progresivo auxe dos conservadores, reflectido na creación de diversas seccións da Unión Regional de Derechas -nome co que se coñecerá en Galicia a CEDA-, tales como a Asociación Femenina de Acción Regional ou a Derecha Regional Gallega. Todo isto, unido a un intenso labor propagandístico, eclosiona nas eleccións de 1933 e 1936 con senllas víctimas das forzas conservadoras. A partir deste momento, a evolución política da vila limitarase a seguir a senda marcada polos acontecemento que convulsionan a vida do país”. Nesta época ven a luz cabeceiras históricas de rotativos como Ecos del Eume, un semanario independente que contribuíu a divulgar a voz dos galeguistas eumeses. Madoz infórmanos que a mediados do século XIX existían no concello un total de 6.508 habitantes23 e tres escolas. No diccionario de Carreras y Candi (elaborado entre finais do XIX e principios do XX) infórmasenos que Pontedeume conta xa con catorce (14) escolas públicas. Hoxe en día conta con dous colexios públicos integrados e outros tantos privados, un instituto de ensino medio e dous de formación profesional, un público e outro privado. 22 Os universitarios deciden unirse no mesmo bando para loitar contra a modernidade e a república que tencionaban impor os franceses en ambos reinos manu militari. Foi entón cando os estudiantes composteláns deciden constituír en 1808 este Batallón Literario, que combatería na fronte cos soldados regulares contra as tropas dirixidas polos xenerais Ney e Marchand. 23 Estes estaban divididos en veciños –isto é cabezas de familia- e ánimas (as persoas que convivían co pai de familia).

Page 88: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 88

A obrigada emigración a América e Portugal golpeou fortemente a toda a poboación galega, sobre todo ao longo de todo o século XIX, cando Galicia experimenta un vertixinoso crecemento demográfico que non foi correspondido cun aumento proporcional de renda dispoñible. Paradoxalmente, na primeira metade do século XX, Pontedeume –que experimenta un balance demográfico positivo desde o ano 1842 (4.154 residentes) ata os nosos días- viu ampliar a súa poboación a máis de oito milleiros de habitantes (en 1950 contaba con 8.286 veciños), ata acadar os 9.005 do ano 2000.

As aldeas ou lugares de Pontedeume englóbanse dentro do que Otero Pedrayo, Georg Niemeier e Fariña Tojo denominaron “hábitat disperso caracterizado pola distribución da poboación en pequenos núcleos de poucos habitantes e moi cercanos entre si”. Este modelo de ocupación presenta núcleos integrados por casas para a xente que comparten emprazamento coas edificacións de uso agrícola. Efectivamente, o hábitat disperso que caracteriza aos núcleos de poboación da comarca eumesa fai que as distintas construccións habitacionais se presenten exentas ao longo dunha rede de rúas compartindo emprazamento coas arquitecturas adxectivas (hórreos, cortes, alpendres...). Estas aldeas pertencen ao que Niemeier describiu como “aldeas abertas con vilar difuso”, por ser posible atopar hortas, patios e currais anexos á vivenda. Este modelo de ocupación territorial foi o característico do noso país dende a Idade Media, polo que non é un risco xenuíno da contemporaneidade, se ben ten experimentado un notable impulso. No que atinxe ao apartado de edificios de interese, as vivendas unifamiliares levantadas polos emigrantes nalgunhas parroquias do concello ao longo do século XIX e principios do XX supoñen un dos mellores expoñentes arquitectónicos da bisbarra. Estas casas preséntanse illadas e cun carácter particular que procura subliñar a súa singularidade, diferenciándoas das demais. Trátase de edificios de grande volume, que ocupan unha superficie considerábel e presentan uns acabados moi coidados des estilo ecléctico e modernista. Os seus promotores foron os indianos eumeses que retornaron da emigración –americana fundamentalmente-, o que lle confire á zona un carácter colonial moi destacado. O primeiro terzo do século XX contemplou a belle epoque dos balnearios e fontes medicinais galegas. Tamén o dos veraneantes urbanos adiñeirados, que acudían ás vilas -entre eles a de Pontedeume- para gozar das súas praias e dun clima benévolo. Ata lugares como estes achegáronse milleiros de persoas na procura dun solaz e recreo que mellorase a súa saúde, un proceso que colleu folgos de novo nas últimas décadas. Os principais impulsores das publicacións progresistas (Ecos del Eume, etc...) sufriron as consecuencias da dictadura franquista (1939-1975), que supuxo para Galicia, ao igual que para todo o Estado, unha nefasta experiencia social, económica e cultural, deslabazando os avances acadados no tempo da primeira e segunda República. Entre os séculos XIX e XX ten lugar a transformación urbana máis profunda que coñeceu o concello de Pontedeume. Desde o século XVII a edificación medra extramuros, poboando os arrabaldes da Praza de San Roque e O Porto. En paralelo, a vella muralla medieval degrádase de forma progresiva ata desaparecer no século XX (no ano 1900 existe só unha das sete portas, coñecida como Porta da Vila ou Arco de Maldonado). Na actualidade o único tramo que se conserva localízase detrás do templo parroquial de Santiago. Outra perda irreparable foi o derrubamento do Pazo dos Andrade, no ano 1935, que se levantaba no soar que hoxe ocupa o mercado, pechando as defensas da vila polo lado leste. O pazo contaba tamén cunha capela (dedicada a San Miguel), un xardín, unha horta e diferentes dependencias accesorias. Fora construído por Fernán Pérez de Andrade entre 1370 e 1380, e estaba conectado co torreón que aínda se conserva en pé, amosándose defendido por un foxo. No ano 1942 iniciáronse as obras de construcción do Mercado de Abastos actual. No ano 1841 derrúbase tamén a capela de San Roque, emprazada na actual Calzada, modernízanse as vías de comunicación coa comarca (estrada Xubia-Betanzos; renovación da vella ponte entre 1861-70; construcción das Avdas Lombardero e Ferrol), tamén chega o ferrocarril no ano 1913. Os séculos XIX e XX observaron un ascenso progresivo e constante da poboación de toda a comarca do Eume, mercé á concentración da poboación nas cidades (A Coruña e Ferrol) e nas súas áreas de influencia (caso de Pontedeume ou As Pontes). Nesta altura a poboación do concello acadou a cifra de 9.005 habitantes repartidos en 71 núcleos de poboación (unha vila e setenta aldeas e lugares), cifra que se explica pola chegada masiva de veciños/as dos demais concellos das áreas metropolitanas das dúas cidades de referencia para o municipio. A capital deste, Pontedeume, é o núcleo que máis aumenta a súa poboación, contemplando a súa pirámide de idades unha maior presencia de persoas

Page 89: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 89

entre 20 e 65 anos (máis do 60% do censo) e unha escasa proporción de mozos de menos de 20 anos e vellos de máis de 70. No abrente do terceiro milenio Pontedeume aínda segue sen desenvolver todas as súas potencialidades en materia social e económica. A industrialización de primeiros do século XX primeiro, e a derivada do desarrollismo franquista despois (década de 1960 en diante) propiciou a construcción da Autoestrada do Atlántico e da autoestrada A Coruña-Ferrol, así como da industrialización dos núcleos rectores do noso país (as cidades do litoral atlántico). O que acontece hoxe en todo o Val da Comarca do Eume, coas terras de labor practicamente abandonadas, acabou relegando o futuro de Pontedeume á condición de concello de primeira residencia que ten aínda por desenvolver un dos seus horizontes de futuro máis prometedores: o seu potencial turístico24, comercial, agrario e pesqueiro. Neste sentido a experiencia de implementación do Plan Europeo Proder, xestionado por Euroeume, puxo en marcha na comarca interesantes iniciativas económicas baseadas no aproveitamento dos recursos endóxenos que marcan unha acertada pauta que cómpre seguir e afondar. Unicamente a explotación racional e sostible dos recursos cos que conta Pontedeume (comercio, agricultura e gandería ecolóxicas, silvicultura, pesca, turismo natural e cultural...) pode viabilizar un futuro mellor para este concello. Asemade, coa mingua e encarecemento do solo residencial nas cidades de referencia –nomeadamente A Coruña e Ferrol- Pontedeume atopa unha extraordinaria ocasión de ordenar o seu territorio, fixar poboación e equilibrar usos do solo que propicien o desenvolvemento harmónico e sustentable do concello, tarefa na que é imprescindible involucrar, sen excepción, ao conxunto dos axentes económicos e sociais do municipio.

Como en el canto se esmera el bemol Ansí Puentesdeume, sin que obra discante,

Que en todas Riberas de vista triunfante Puede por cierto llevar el faron

Licenciado Molina

BIBLIOGRAFÍA:

24 O Parque Natural das Fragas do Eume (un dos máis espectaculares de Galicia), a beiramar, xunto coas ribeiras do río Eume son un tesouro por descubrir dende o punto de vista turístico e ambiental. O turismo cultural e cultural, xunto co estrictamente estival posúen inxentes posibilidades, se se aposta por coidar o entorno urbanístico e arquitectónico. A cercanía de A Coruña e Ferrol, xunto coa situación estratéxica da vila, situada á beira da autoestrada, deberían ser aproveitados como o que realmente son: vantaxes comparativas.

Page 90: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 90

- AAVV: Arquitecturas da provincia da Coruña. Cabanas, A Capela, Monfero,

Pontedeume, As Pontes. Ed. Deputación da Coruña. A Coruña. 1997. - AAVV: Cabanas, historia e patrimonio cultural. Ed. Concello de Cabanas. A Coruña. 1999. - AAVV: Las peregrinaciones a Santiago de Compostela. 1992. Tres tomos. - AAVV: Cátedra. Revista de Estudios Eumeses (varios números). Ed. Concello de Pontedeume. - AAVV: Gran Enciclopedia Gallega. Ed. Silverio Cañada. Santiago de Compostela, Gijón. 1974. - AAVV: Enciclopedia Galega Universal. Ed. Ir Indo S.L. Vigo. 2001. - AAVV: Historia da Arte Galega. Ed. A Nosa Terra. Vigo. 1998. - AAVV: Historia de Galicia. Ed. A Nosa Terra. Vigo. 1991. - Álvarez Limeses, G: Geografía General del Reino de Galicia. Ed. Alberto Martín. Barcelona. 1936.

Reed. Ediciones Gallegas S.A. A Coruña.1980. - Amado del Palacio, A: Pontedeume. Guía visual. Ed. Concello de Pontedeume. A Coruña. 2000. - Couceiro Freijomil, A: Historia de Pontedeume e a súa comarca. Ed. Xunta de Galicia. A Coruña.

1995 - Fariña Jamardo, X: Os concellos galegos. Ed. Fundación Pedro Barrié de la Maza. A Coruña. 1993. - Ferreira Priegue, Elisa: Los caminos medievales de Galicia. Boletín do M.A.O. Anexo 9. Ourense.

1988. - Madoz, Pascual: Diccionario Geográfico-Estadístico de España y sus posesiones de ultramar.

Madrid, 1849. - Martín Sarmiento, F: Viaje a Galicia (1745), (ed. e est. por J. L. Pensado). Museo de Pontevedra.

Pontevedra. 1975. - Soraluce Blond, JR: Castillos y fortificaciones de Galicia. A Coruña. 1985. - Souto González, X.M: Xeografía Humana; Biblioteca Básica da Cultura Galega; Ed Galaxia; Vigo;

1988.

Page 91: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 91

4. A SOCIEDADE

Page 92: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 92

Page 93: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 93

4.1. A POBOACIÓN DE PONTEDEUME

Para coñecer a situación da poboación do termo municipal de Pontedeume imos traballar basicamente cos datos oficiais do INE e mais o IGE, para os ano 200125, data do último Censo oficial de Poboación, tamén traballaremos con datos publicados por estes organismos para outros anos e faremos una comparativa cos concellos limítrofes que integran a súa comarca, pola outra banda tamén serán utilizados os datos facilitados polo concello e mais ó traballo de campo feito pola equipa. Iremos dos datos máis xenéricos de contextualización para ir achegándonos as realidades do concello e as súas parroquias, tamén veremos as principais tendencias dos movementos da poboación e os seus indicadores demográficos, saldos vexetativos sen esquecer os niveis educativos e os movementos migratorios. Pontedeume forma parte, xunto a outros cinco concellos, da Comarca do Eume, que conta cunha extensión de 539 km², os concellos son As Pontes de García Rodríguez, A Capela, Cabanas, Monfero e Pontedeume, a extensión e desigual como tamén e desigual a distribución das parroquias de Pontedeume. A comarca do Eume conta con unha media 7,6 parroquias por concello e a media de núcleos de poboación para esta entidade supramunicipal é de 134,2, e unha media de 19,14 núcleos por parroquia. Pontedeume conta con 76 núcleos ou entidades e 8 parroquias o que supón unha media e 9,5 núcleos por parroquia. Pontedeume forma parte dos 66 concellos de toda Galicia que se sitúan entre los 5001 e 10000 habitantes que supoñen un 20,95% dos 315 concellos galegos sendo, para esta agrupación, o 16,24% da poboación total de Galicia que en datos para ano 2001 contabilízanse 437.832 habitantes residentes en concellos entre 5000 e 10000 habitantes. O Concello de Pontedeume a data do 1 de xulio de 200426 conta con un total de 8727 habitantes, dos que 4185 son homes e 4542 son mulleres. Para esta data a densidade de poboación é de 297,84 hab/km² cifra moi alta para as medias que se xeran no conxunto galego e na provincia que son de 93 hb/km² e 100,86 km² respectivamente. Esto é explicábel pola pouca extensión do termo municipal pois conta con escasos 30Km². Veremos mais adiante o distinto comportamento dos datos para as 8 parroquias que configuran o municipio que son Boebre, Centroña, Bréamo, Pontedeume, Vilar, Andrade, Nogueirosa e Ombre. Segundo os datos municipais para o ano 2004, contabilizamos un total de 20 núcleos de poboación sen incluír o centro da Vila, cifra preto da media comarcal (19,14) e moi por riba da media provincial que é de 12,5. Estes núcleos son, segundo o Nomenclátor, son seguintes: Os Loureiros, A Regueira na parroquia de Andrade; Boebre, A Herbosa e Ver en Boebre; O Barro en Bréamo; Allón, Castrelo O Portiño, Ventosa e Vizús en Centroña; O Castro A Cruz do Cabildo e Esteiro en Nogueirosa; Cabria Nova e Chao de Ombre na parroquia de Ombre; Ar, Campolongo e Chao de Vilar Na parroquia de Vilar. Sen contar a poboación da vila de Pontedeume a poboación residente en núcleos ascende a 2566 habitantes. Estas cifras dan unha clara visión do tipo de hábitat do concello pois temos 29,40% de residentes no rural nucleado que se engadimos oo poboamento da vila situase nun 83,93%. Así podemos establecer que a poboación en hábitat disperso do municipio ascende a unha porcentaxe do 16,06% da poboación total do concello. Que en cifras seria do seguinte xeito: 8727 poboación total, 4759 na vila, 2566 en nucleado do rural e 1402 en hábitat disperso. As porcentaxes da poboación por parroquias respecto ó total municipal é o que se reflicte no seguinte cadro:

Poboación a 01/07/04

Poboación Parroquial %

ANDRADE 443 5,1

BOEBRE 426 4,9

25 Os cadros e graficas son de eleboración propia en todo o documento a partires dos datos oficiais ou provisionais do INE, IGE, Censos de poboación e vivendas, Nomenclátor e datos facilitados polo Concello de Pontedeume. 26 Datos municipais.

Page 94: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 94

Poboación a 01/07/04

Poboación Parroquial %

BRÉAMO 352 4,0

CENTROÑA 427 4,9

NOGUEIROSA 898 10,3

OMBRE 520 6,0

PONTEDEUME 4759 54,5

VILAR 902 10,3

Total 8727 100,0

4.1.1. A POBOACIÓN DESDE 1900 ATA HOXE.

A dinámica da poboación do Concello ten, como non, as súas peculiares características definindo ó longo do tempo a súa propia evolución, podéndoa representar graficamente e comparativamente xunto as liñas evolutivas da Comarca do Eume na que se inscribe o concello. O concello de Pontedeume presenta una tendencia máis ascendente e continua que as trazas que presenta o conxunto comarcal. Tendo estas liñas evolutivas a súas explicacións na propia dinámica demográfica, as circunstancias migratorias e o foco de atracción que supoñen as vilas e as cidades do contorno galego mais inmediato así como das do conxunto de Estado Español. Pódese establecer tres pautas xerais na evolución da poboación no termo municipal do Pontedeume ó longo do século XX, e primeiros anos do XXI, e son: Primeiro etapa de 1900 -1940: crecemento continuo e moderado, cunha pequena inflexión nos anos 20 e nos 40. Froito dunha da parte da crise dos anos 20 e os seus movementos cara outros países e doutra polos movementos dos anos posteriores a guerra civil. Segunda etapa décadas 1950 - 1970: perda de poboación, chega o concello ó punto máximo de poboación no ano 1950 cun total de 8286 veciños, cifra que ira en descenso ata o final dos anos 70. Os movementos migratorios cara a vilas de maior envergadura (As Pontes, Ferrol, A Coruña, outras provincias do Estado Español e estranxeiro- principalmente europa-). Terceira etapa, dos anos 70 ata hoxe, consolidación da poboación, apreciase o polo atractivo que supón a Vila de Pontedeume, servizos administrativos, educativos etc e podémola caracterizar pola loita continúa contra os saldos vexetativos negativos. No cadro que segue podemos apreciar a gráfica ilustrativa da poboación de Pontedeume ó longo do pasado século e as liñas do conxunto comarcal. Pódese apreciar unha liña moito máis estable no concello e unha menos continua no conxunto comarcal, explicábel polo éxodo dos núcleos rurais –tipo de poboamento máis dominante- cara as cidades ou polos de atracción industrial especialmente na década dos 60 cara As Pontes de García Rodríguez por citar un punto no territorio comarcal.

Page 95: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 95

Poboación 1900-2003

1890 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010

Pontedeume Eume

No cadro de saldos vexetativos (terceira etapa) que amosamos poderse ver as trazas da evolución dos saldos vexetativos no concello, aínda que crece en números redondos pídese ver o grave problema das renovacións de stocks de poboación no concello.

Saldos vexetativos do Concello de Pontedeume

1.97

5

1.97

6

1.97

7

1.97

8

1.97

9

1.98

0

1.98

1

1.98

2

1.98

3

1.98

4

1.98

5

1.98

6

1.98

7

1.98

8

1.98

9

1.99

0

1.99

1

1.99

2

1.99

3

1.99

4

1.99

5

1.99

6

1.99

7

1.99

8

1.99

9

2.00

0

2.00

1

Nos cadros que seguen podemos ver o detalle da poboación para Pontedeume, o conxunto comarcal, a provincia e o conxunto galego e no seguinte as porcentaxes de variación por datos censais. Pódese establecer que Pontedeume e As Pontes son os dos concellos “tractores” da poboación no conxunto comarcal, e pola contra o resto dos municipios son froito do despoboamento e consecuencia lóxica da no renovacións de stocks poboacionais.

POBOACIÓN 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2003 Pontedeume 5.943 6.344 6.584 7.056 7.755 8.286 8.201 8.107 8.459 8.851 8.696 8.746

Eume 23.566 25.001 24.655 26.472 28.494 29.939 32.313 29.351 29.784 29.833 28.239 28.256

Page 96: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 96

Coruña 653.556 676.708 708.660 767.608 883.090 955.772 991.729 1.004.1881.083.4151.097.5111.096.027 1.120.814

Galicia 1.980.515 2.063.5892.124.244 2.230.2812.495.8602.604.2002.602.9622.583.6742.753.8362.720.4452.695.880 2.751.094

No cadro das porcentaxes que amosamos podemos ver claramente o envorco de tendencia da poboación do Concello entre os 70 e os anos 90, moi por riba do conxunto comarcal no que se inscribe e con valores máis positivos –e con diferenza- dos últimos vinte anos para o conxunto provincial. Nos anos 70 a provincia ten os valores mais altos, datos que xustifican a capacidade atractiva das vilas e cidades respecto ós concellos máis pequenos e sen opcións de espallamento económico.

Porcentaxes de variación

POBOACIÓN 1900-10 1910-20 1920-30 1930-40 1940-50 1950-60 1960-70 1970-81 1981-91 1991-01

Pontedeume 6,32 3,64 6,70 9,01 6,40 -1,04 -1,16 4,16 4,42 1,78

Eume 5,73 -1,40 6,86 7,09 4,83 7,35 -10,09 1,45 0,16 -15,94

Coruña 3,42 4,50 7,68 13,07 7,60 3,62 1,24 7,31 1,28 -0,01

4.1.2. A COMARCA DO EUME

Nos últimos corenta anos a Comarca ten no seu conxunto tendencia descendente no tocante ó número dos seus habitantes, pasa de 32.213 habitantes nos anos 60 a un 10,09% menos respecto da seguinte década. Logo, nos anos 80 sube as porcentaxes novamente polo efecto tractor de As Pontes, nos noventa segue tamén positivo pero con menor alza para logo volver a caer de 0,16% ata valores negativos na década ultima recente, 1991-2001. POBOACIÓN COMARCA DO EUME Concellos 1960 1970 1981 1991 2001 2003 CABANAS 5.014 5.001 3.500 3.074 3.354 3.330 CAPELA (A) 4.748 3.967 3.212 1.719 1.530 1.520 MONFERO 5.879 4.360 3.586 2.975 2.562 2.552 PONTEDEUME 8.201 8.107 8.459 8.851 8.696 8.746 PONTES (AS) 8.371 7.916 11.027 13.214 12.097 12.108 CONX. COMARCA 32.213 29.351 29.784 29.833 28.239 28.256 O comportamento por concellos para este período é o seguinte: descenso continuo e constante en Monfero e en A Capela, municipios eminentemente rurais, e algo mais estabilizado nos últimos anos en Cabanas –segundas residencia-;e en Pontedeume en liñas xerais amosamos estabilidade con loita nos saldos vexetativos como xa apuntamos noutro momento e, por ultimo, en As Pontes pasamos de dinámicas positivas de crecemento a descensos fortes entre 1991 e 2001 froito das dinámicas regresivas no seu desenvolvemento económico entre outras causas comúns na dinámica demográfica en Galicia, que afecta tamén ó conxunto dos concellos da comarca.

Page 97: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 97

Tendencias de Poboación da Comarca do Eume

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

1960 1970 1981 1991 2001 2003

CABANAS CAPELA (A) MONFEROPONTEDEUME PONTES (AS)

Na gráfica que segue podemos visualizar os volumes comparativos das poboacións que integran a comarca segundo os últimos 40 anos. Vese claramente o bloque case compacto do concello de Pontedeume fronte as entradas e saídas que presenta As Pontes e a traza imaxinaria en sentido descendente que podemos poñer enriba de A Capela e Monfero, sendo algo menos en Cabanas.

Poboación da Comarca 1960-2001

02.0004.0006.0008.000

10.00012.00014.000

CABANAS

CAPELA (A

)

MONFERO

PONTEDEUME

PONTES (AS)

1960 1970 1981 1991 2001

4.1.3. O CONCELLO DE PONTEDEUME

Pontedeume ten, en xeral, unha dinámica positiva, salvo o descenso migratorio dos anos 60, o concello establecese en receptor de poboación, continúa con a mesma dinámica ata o ano 1991, sendo os anos noventa de crise demográfica polo froito claro dos non nacidos nas décadas anteriores máis os que mudan de residencia. Pontedeume por tanto non e alleo aos modelos demográficos que caracterizan a poboación de Galicia no seu conxunto.

Page 98: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 98

Evolución da poboación desde 1960 ata 2001. Concellode Pontedeume

82018107

8459

8851 8860

7600

7800

8000

8200

8400

8600

8800

9000

1960 1970 1981 1991 2001

A situación por parroquias para estes últimos 40 anos non difire moito dos comportamentos globais, quero dicir que o rural decae en poboación e os núcleos preto da vila e a vila crecen. Así no cadro que segue pódense ver as porcentaxes de variación para esta forcada temporal mais os últimos datos referidos ós anos 200327 e 200428.

Parroquias 1960 % 1970 % 1981 % 1991 % 2001 % 2003 % 2004*ANDRADE 564 0,4 566 -7,8 525 -6,9 491 -7,4 457 2,3 468 -5,6 443 BOEBRE 402 6,9 432 -14,2 378 -1,3 373 9,4 412 -0,4 410 3,8 426 BRÉAMO 241 19,7 300 -87,7 171 46,7 321 2,7 330 2,6 339 3,6 352

CENTROÑA 376 3,5 390 4,4 408 4,2 426 8,5 466 -2,4 455 -6,5 427 NOGUEIROSA 684 2,9 705 4,8 741 21,7 947 -3,1 919 -1,7 903 -0,5 898

OMBRE 754 -19,6 630 -7,8 584 -10,8 527 2,8 542 -3,4 524 -0,8 520 PONTEDEUME 4.611 -2,9 4.480 2,7 4.604 2,5 4.721 1,4 4.788 -1,1 4.734 0,5 4.759

VILAR 569 5,8 604 42,4 1.048 -0,3 1.045 -10,5 946 -3,6 913 -12,2 902

Totais 8201 -1,2 8107 4,2 8459 4,4 8851 0,1 8860 -1,3 8746 -0,2 8727

Así entre 1960 e 1970 destacamos como significativos os aumentos de Bréamo, Boebre e Vilar e o descendo fortísimo na parroquia de Ombre; entre 1970 e 1981 descende Boebre e moi especialmente Bréamo, segue descendendo Ombre e con valores positivos en este período destacamos tres parroquias lindeiras con núcleo da vila que tamén aumenta (2,7%), estas parroquias son Vilar -sendo ésta a máis destacada- cun aumento do 42,4%, Nogueirosa cun 4,8 % e Centroña aínda que os lugares que crecen están afastados do núcleo, crecendo cara a Ría de Ares sendo a porcentaxe de crecemento do 4,4. Na década que vai entre 1981 e 1991 destacamos como moi significativo o aumento de 46,7% e 21,7% nas parroquias de Bréamo e Nogueirosa (lindeiras co tramado da Vila) e destacar o continuo descenso de Ombre cun valor de -10, 8% e tamén o -6,9% en Andrade. Na ultima década, a que vai de 1991 e 2001, os datos oficiais respecto ós aumentos ou descensos de poboación debemos destacar en signo positivo Boebre, Centroña, Bréamo, Pontedeume con valores de 9,4%, 8,5%, 2,7% e 1,4%

27 Datos do INE. 28 Datos facilitados polo concello a 1 de xulio de 2004.

Page 99: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 99

respectivamente e especialmente Ombre -1ª vez en trinta anos- cunha porcentaxe de 2,8% e en negativo Nogueirosa, Vilar e Andrade, con valores de -3,1%, -10,5% e -7,4% respectivamente. Crecen en segundas residencias e vivendas unifamiliares e descenden case todos polos valores vexetativos. Na gráfica das tendencias de poboación por parroquias vemos a posición vantaxosa no período do conxunto da vila de Pontedeume e as liñas moi parellas das parroquias no espallado do territorio. Destacar Nogueirosa, Vilar Centroña e Bréamo nos incrementos e Ombre e Andrade nos descensos e Boebre na estabilidade.

Tendencias Poboación Parroquias de Pontedeume

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

1960 1970 1981 1991 2001 2003

ANDRADE BOEBRE BREAMO CENTROÑANOGUEIROSA OMBRE PONTEDEUME VILAR

Graficamente os volumes de poboación dan unha visión de conxunto moi axeitada, pois vemos as “torres” de Pontedeume, os volumes de Vilar con forte presenza nos anos 70 e 80 para caer lixeiramente nos 90. Ombre amosa como no rural comarcal esa liña descendente para o conxunto, pois os últimos incrementos non suplen as perdas, e así mesmo pasa con Andrade. Boebre ten certa simetría entre os anos e Centroña, Nogueirosa e Bréamo destacan polos puntos álxidos nas últimas décadas.

Page 100: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 100

Poboación Concello Pontedeume 1960-2001

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

ANDRADE

BOEBRE

BREAMO

CENTROÑA

NOGUEIROSA

OMBRE

PONTEDEUMEVILA

R

1960 1970 1981 1991 2001

4.1.4. AS PARROQUIAS DO CONCELLO

O comportamento das parroquias non é igual unhas que outras, como xa vimos vendo, tampouco e compacta a disposición da poboación da parroquia no territorio que a acobilla. Entraremos neste apartado nun pequeno acercamento á poboación por núcleos parroquiais. Amosamos por parroquias a liña de evolución por anos, desde 1960 ata o 2001, engadimos os datos do ano 2003 e os datos do 200429, facilitados polo concello, estes últimos para ter unhas cifras se cabe máis recentes. As gráficas son de elaboración propia e fontes do INE e IGE, e os datos aportados polo concello coma xa aclararamos anteriormente. Hai que lembrar que a poboación das parroquias é -con moitísimo- máis baixa que o do núcleo da vila, polo que os aumento e descensos son por tanto proporcionais. Andrade A poboación de Andrade a data de 1 xulio de 2004 é de 443 habitantes, que supoñen o 5,1% da poboación do Concello, a súa liña temporal para este período é, como se amosa na gráfica, descendente.

29 A data de 1de xulio de 2004.

Page 101: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 101

PARROQUIA DE ANDRADE 1960-2003

0

100

200

300

400

500

600

1960 1970 1981 1991 2001 2003 2004*

Segundo os datos de referencia a poboación da parroquia distribúese no seu territorio na seguintes entidades, os datos veñen referidos por sexo, graficamente representase no seguinte cadro:

Parroquia de Andrade por entidades

010

2030

4050

60

BARREIRO (O

)

CAMPANILLA (A

)

CASTROS (OS)

COVES

CRUCEIRO

GROBE (O)

LOUREIR

OS (OS)

PIA (A)

REGUEIRA (A

)

VALDEVIÑ

ATOS

VIDREIR

O (O)

PAZOSCAL

CHOUSA (A)

Homes Mulleres

As entidades cun maior volume de poboación son A Regueira, Os Loureiros, O Grobe e O Cruceiro e os que menos volume de poboación citar Coves e O Vidrieiro, e sen poboadores a data de referencia en A Chuosa. Boebre Boebre caracterízase por ter tres núcleos de poboación. A súa traxectoria temporal está marcada polas descontinuidades no seu volume de poboación, incremento importante nos anos 60, para logo decrecer nos 70, manter certo equilibrio nos 80 e logo subir de contínuo ata valores preto do 60 (para os datos de 2004).

Page 102: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 102

PARROQUIA DE BOEBRE 1960-2003

340

350

360

370

380

390

400

410

420

430

440

1960 1970 1981 1991 2001 2003 2004*

Os tres núcleos son A Herbosa con menor número de veciños con diferenza, seguido de cerca por Ver e logo xa moitos máis a Boebre. Na gráfica para esta parroquia vese claramente a tendencia de concentración da poboación. Habería que ter en conta nesta parroquia a importancia do nucleado da poboación cara a manter uns estándares de calidade de vida e respecto polo entorno para non minguar a potencialidade do lugar. A poboación de Boebre supón tan só un 4,9% da poboación do municipio.

Parroquia de Boebre por entidades

020406080

100120140160180

HERBOSA (A) VER BOEBRE

Homes Mulleres

Bréamo San Miguel de Bréamo mantén descontinuidades no seu evoluír temporal, fortes altibaixos entre 1960 e 1991, para tornar cara ós primeiros anos do século XXI a posicións positivas de crecemento.

Page 103: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 103

PARROQUIA DE BREAMO 1960- 2003

0

50

100

150

200

250

300

350

400

1960 1970 1981 1991 2001 2003 2004*

Na gráfica de disposición da poboación por entidades destácase claramente Barro, que tende a xuntarse co tramado de Pontedeume xa que o resto do territorio é monte. Sería importante manter unha especial relación co medio natural desta parroquia pois a presión constructiva non pode prevalecer sobre a conservación do medio. Temos que dicir que a poboación de Bréamo supón un 4% da poboación total do concello. Citar tamén como entidades de poboación de máis representatividade As Pedridas e A Veiga, pola contra en Allegue non dispoñemos de veciño algún segundo os datos.

Parroquia de Breamo por entidades

0102030405060708090

100

ALLEGUE

BARRO (O)

CERMUZO

GUNTURIZ

PEDRIDAS (A

S)

VEIGA (A

)

VILAMOIRE

VISTA ALEGRE

Homes Mulleres

Centroña Ó igual que Boebre a poboación de Centroña representa un 4,9% da poboación total do concello. Menten unha liña constante de crecemento ata o ano 2001, con tendencia decrecente entre o 2001 e o 2003 e 2004, aínda é cedo para saber se estes datos son definitorios da tendencia ou pode ser algo puntual no tempo.

Page 104: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 104

PARROQUIA DE CENTROÑA 1960-2003

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

1960 1970 1981 1991 2001 2003 2004*

Por entidades como se aprecia na gráfica Vizús destacase sobre o resto das entidades, pero seguen moi cerca Caldagueiro, Ventosa e Castrelo sobre os eixes de comunicación.

Parroquia de Centroña por entidades

010203040506070

ALLON

CASTRELO

CENTROÑA

PORTIÑO (O

)

VENTOSAVIZUS

CALDAGUEIRO

Homes Mulleres

Nogueirosa Nogueirosa caracterízase pola súa veciñanza con Pontedeume, con crecemento a súa cara ata o 2001, con especial incremento entre 1991 e 2001, como no caso da anterior parroquia, os datos para os primeiros anos do século XXI non son definitivos, cabe esperar un tempo pero pódese consolidar a parroquia coma unha prolongación da Vila.

Page 105: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 105

PARROQUIA DE NOGUEIROSA 1960-2003

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

1960 1970 1981 1991 2001 2003 2004*

No tocante ós núcleos dicir que esta parroquia é abondosa neles, destacando pola importancia do volume os seguintes: O Castro, A Cruz do Cabildo e Esteiro, San Cibrao e San Cosme, Gándara e O Seixo. Nogueirosa representa o 10, 3% da poboación municipal.

Parroquia de Nogueirosa por entidades

AMENEIRAL (O

)

BARRAL (O)

CABRIA VELLA

CAMPO DE C

OSME

CAPELA (A)

CASTELO (O)

CASTRO (O)

CRUZ DO C

ABILDO (A)

ESTEIRO

FIGUERID

O

GOIVE DE A

RRIBA

GRAÑA (A)

LOURIDO (O

)

PILLADA (A)

PONTELLAS (AS)

SAN CIB

RAO

SAN COSME

SILVAR (O)

VIÑA (A

)

GANDARA (A)

SEIXO (O)

Homes Mulleres

Ombre A parroquia de Ombre mantén posicións descendentes constantes, cun leve repunte nos anos 90 para se posicionar “polo de agora” nunha estabilidade, mantén moitas entidades de poboación pero con pouco volume de habitantes.

Page 106: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 106

PARROQUIA DE OMBRE 1960-2003

0

100

200

300

400

500

600

700

800

1960 1970 1981 1991 2001 2003 2004*

É unha parroquia moi extensa, con moi difícil orografía e a súa poboación supón un 6% do total municipal, destacando como os mais importantes núcleos Cabria Nova e Chao de Ombre e tamén Río Longo, destaca esta parroquia polas novas construccións de vivendas unifamiliares.

Parroquia de Ombre por entidades

01020304050607080

BOUZA LONGA

BUFARDA

CABRIA N

OVA

CHAO DE O

MBRE

MEDIÑA (A

)

ORELA (A)

OUTEIRO

PETEIRO (O

)

REGA (A)

REGUEIRA (A

)

RIOLONGO

SOBRADO

VISO (O)

PORTELA

Homes Mulleres

Pontedeume Pontedeume é unha pequena vila na que se concentra máis do 50% da poboación, concretamente o 54,3·% da poboación do conxunto municipal. Non ten territorio no rural, pois foise compactando o tramado urbano no entorno da desembocadura do Río Eume e da Ría de Ares. Este arco favoreceu o crecemento deste xeito pois era “freado”, pola outra banda, pola ladeira do monte. A vila de Pontedeume presenta un retroceso de poboación nos anos 60, froito dos movementos migratorios pero a partires da seguinte década presenta signos positivos de crecemento ata o 2001, volvendo a establecer certa precaución cara as novas tendencias nos primeiros anos do século XXI.

Page 107: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 107

PARROQUIA DE PONTEDEUME 1960-2003

4.3004.3504.4004.4504.5004.5504.6004.6504.7004.7504.8004.850

1960 1970 1981 1991 2001 2003 2004*

Coma xa se dixo non ten núcleos no rural, e a poboación compacta no seu exercicio de ocupación do chan, danse vivendas en altura e moi pouco en vivendas unifamiliares; é de destacar a forte presenza de mulleres fronte ós homes. Vilar Presenta un leve ascenso de poboación nos anos 60, para logo despuntar moi fortemente na década dos 70, chegando á cota máis alta no ano 1981, de aí en diante hai un descenso leve e constante, o tempo dirá cal é a tendencia pois aínda é cedo para establecer unha clara dinámica para esta primeira década do século XXI.

PARROQUIA DE VILAR 1960-2003

0

200

400

600

800

1000

1200

1960 1970 1981 1991 2001 2003 2004*

Vilar supón un 10,3 % da poboación do Concello e tende a xuntarse con Pontedeume e con algúns puntos de Bréamo. Destacan pola súa importancia en volume de poboación Chao de Vilar e Campolongo, logo xa pequenos núcleos espallados como son Ar, Cornide Fonte Melendre, A Torre.

Page 108: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 108

Parroquia de Vilar por entidades

050

100150200250300350

AR

CAMPO LONGO

CORNIDE

CHAO DE VILAR

FONTE MELENDRE

TORRE (A)

IGREXA (A

)

CHAPIZO

Homes Mulleres

4.2. ESTRUCTURA DA POBOACIÓN E PRINCIPAIS INDICADORES

4.2.1. A ESTRUCTURA DA POBOACIÓN

Os poboadores do termo municipal de Pontedeume son para o Censo de Poboación e Vivendas do ano 2001 un total de 8.696 veciños. Sobre esta cifra realízanse as estatísticas dos cadros que seguen cara a perfilar mellor o conxunto municipal. A idade media dos residentes do municipio é de 41,6 anos, sendo superior para as mulleres que para os homes pois para as primeiras é de 43,2 e de 39,8 para os últimos. As cifras son moi similares para o conxunto comarcal, pois a idade media é de 42,3 anos globalmente, sendo de 43,6 para as mulleres e de 41,1 para os homes, cifras algo superiores que para o concello. Para o conxunto provincial destacar a maior idade para as mulleres que para os homes, 44 anos fronte ós 40,7 dos homes da provincia. É clara a maior lonxevidade das mulleres, fronte ós homes. O índice de envellecemento para o concello é inferior ó do correspondente comarcal, que á súa vez é máis baixo que o do conxunto provincial. Así podemos establecer un índice de envellecemento do 98,4% para o municipio, e un 109,62 para o conxunto comarcal, e 110,51 para a provincia no seu conxunto.

Estructura da poboación

Idade media Índice de

envellecementoÍndice de

sobrenvellecemento Homes Mulleres Total

Pontedeume 39,8 43,2 41,6 98,4 14,5

Eume 41,1 43,6 42,3 109,62 12,15

Total provincial 40,7 44 42,4 110,51 11,23

4.2.2. AS PIRÁMIDES DE POBOACIÓN

As pirámides de poboación son un bo instrumento para caracterizar a estructura da poboación dun territorio xa que nelas podemos interpretar as tendencias, a traxectoria histórica e en certa medida, as proxeccións.

Page 109: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 109

Como nos apartados anteriores iremos do xenérico ó máis concreto. Nas gráficas que seguen amosamos as pirámides de poboación da provincia, do conxunto comarcal para logo ficar na pirámide do concello. Temos que lembrar que o 83% da poboación do concello localízase no tramado da vila, nos principias núcleos de poboación lindeiros coa parroquia de Pontedeume e nas parroquias envorcadas cara a Ría de Ares case que sempre nun novo habitar de segunda residencia. A pirámide da provincia presenta un perfil maduro, cunha escasa base, débil cara a reforzar os efectivos de reemprazo, os tramos centrais son potentes, é dicir, que cara a un prazo no moi lonxano teremos unha forte presenza de poboación dependente, e con necesidades especificas a cubrir (sanitarias, asistenciais etc)

A Coruña

-60000-40000-20000200004000060000

De 0 a 4

De 10 a 14

De 20 a 24

De 30 a 34

De 40 a 44

De 50 a 54

De 60 a 64

De 70 a 74

De 80 a 84

90 ou máis

Mulleres

Homes

A pirámide de poboación da comarca presenta unha situación máis alarmante que a da provincia, a poboación ata os 14 anos é moi escasa, hai importante presenza de xoves entre os 15 e 24 anos, con previsible movemento nos vindeiros anos ben por traballo ou cambio de residencia e logo uns entrantes e saíntes que confirman os fortes movementos de poboación cara a outros municipios ou provincias. Hai que destacar unha forte cohorte de maiores de 70 anos o que agudiza a problemática da taxa de dependencia, pois os maiores de 65 e os menores de 14 dependen dunha escasa poboación con forte tendencia ó estancamento.

Page 110: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 110

Comarca

-1500-1000-50050010001500

De 5 a 9

De 15 a 19

De 25 a 29

De 35 a 39

De 45 a 49

De 55 a 59

De 65 a 69

De 75 a 79

De 85 a 89

Mulleres

Homes

A representación da pirámide de poboación do Concello de Pontedeume non é tan alarmante como a do conxunto comarcal, acércase máis á representación do conxunto provincial. A base non é ampla, non hai que esquecer que é unha situación xeral en Galicia e no conxunto do estado español. Constan no concello dun amplo grupo de xoves que dan certo empuxe á traxectoria temporal non obstante e máis compacta a presenza de homes que de mulleres, entre as cohortes que abranguen dos 25 ata os 49 anos, para logo volver a despuntar as mulleres de máis de 65 anos, sendo a partir desas idades a presenza masculina moito menos destacada. Temos por tanto unha poboación madura, con dificultades para recuperar efectivos de reemprazo e con unha esperanza de vida alta polo que compre ter en conta equipamentos para os máis novos -potenciais novas cohortes procedentes dos efectivos en idade de procrear- e unha “real” poboación con pasos avanzados cara á 3ª e 4ª idade coas necesidades específicas de atención crecente (dependencia, saúde, etc). As xoves parellas do municipio ou dos lindeiros, son os potencialmente novos residentes, se traballamos unha vila con calidade de vida e servizos; deben contar con equipamentos que cubran as súas necesidades co gallo de “asegurar” a permanencia e o equilibrio da poboación no territorio asegurando a súa viabilidade.

Page 111: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 111

Pontedeume

-400-200200400

D e 0 a 4

D e 10 a 14

D e 20 a 24

D e 30 a 34

D e 40 a 44

D e 50 a 54

D e 60 a 64

D e 70 a 74

D e 80 a 84

90 o u máis

Mulleres

Homes

4.2.3. PRINCIPAIS INDICADORES DEMOGRÁFICOS.

Nos cadros que seguen podemos amosar os principais indicadores de poboación segundo os datos do IGE para o ano 2002. Podemos ver os valores que presentan os distintos concellos que integran a comarca. O conxunto comarcal presenta o valor de 6,3 0/00 como media da Taxa bruta de natalidade e un 14,5 0/00 de Taxa bruta de mortalidade. A media do índice de avellentamento para a comarca é de 156,5. A media da idade á maternidade é de 30,44 anos e o número de fillos por muller non chega a un, concretamente a 0,9 fillos por muller. A taxa bruta de nupcialidade é de 3,1 para o conxunto da comarca do Eume. Polo que podemos establecer unha comarca cuns valores moi preocupantes nos índices de envellecemento, e preocupantemente superados polo concello de Monfero con 78 puntos por riba e, polo baixo, con valores non tan alarmantes para As Pontes con 64,6 puntos de diferenza e os 50 puntos de diferenza de Pontedeume. A taxa bruta de mortalidade suavizase con conxunto comarcal polos valores “máis positivos” tamén destes últimos concellos con valores de 7,9 para As Pontes e algo máis para Pontedeume,11,7. Polo que toca ás natalidades dicir que o conxunto comarcal non presenta valores moi dispares respecto dos concellos que integran a comarca, destacando o preocupante valor do Concello de As Pontes (4,4 por mil). Nos restantes valores dos principais indicadores para o conxunto dos concellos da comarca manexamos cifras moi parellas: idade ó primeiro matrimonio, idade media da poboación e con algunha diferenza respecto da taxa de nupcialidade pois á máis alta a taxa do concello de Cabanas.

IGE

2002

Taxa

br

uta

de

nata

lidad

e 0/

00

Taxa

br

uta

de

mor

talid

ade

0/00

Índi

ce

de

enve

llece

men

to

Idad

e m

edia

á

mat

erni

dade

med

io

de

fillo

s po

r mul

ler

Taxa

br

uta

de

nupc

ialid

ade

0/00

Idad

e m

edia

ó

prim

eiro

m

atrim

onio

homes mulleres Cabanas 7,2 19,3 151,7 31,4 1 4,6 31 28,2 A Capela 7,2 16,6 198 30,6 1 2,6 29,7 27,5 Monfero 6 16,8 234,6 27,6 1,2 2,5 28,9 24,5

Page 112: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 112

Pontedeume 6,7 11,7 106,5 30,8 0,9 3,4 30,5 28,1 As Pontes 4,4 7,9 91,9 31,8 0,6 2,4 31 28,2

No cadro que segue referido ó termo municipal de Pontedeume temos a mesma relación de principais indicadores para os anos 1998 ata o 2002, co gallo de ver a traxectoria da evolución da poboación municipal.

Font

e: IG

E

Taxa

bru

ta d

e na

talid

ade

Taxa

br

uta

de

mor

talid

ade

Idad

e m

edia

Idad

e m

edia

H

omes

idad

e m

edia

Mul

lere

s

Índi

ce

de

enve

llece

men

to

Idad

e m

edia

á

mat

erni

dade

Núm

ero

med

io d

e fil

los

por m

ulle

r

Taxa

br

uta

de

nupc

ialid

ade

Idad

e m

edia

ó p

rimei

ro

mat

rimon

io. H

omes

Idad

e m

edia

ó p

rimei

ro

mat

rimon

io.M

ulle

res

1998 7,3 11,4 40,2 38,2 42,0 80,1 30,2 0,9 6,1 30,7 28,6 1999 7,0 12,0 40,6 38,8 42,3 86,3 30,7 0,9 4,9 29,5 27,9 2000 6,8 12,4 41,0 39,2 42,7 92,6 30,7 0,9 4,6 29,9 28,8 2001 7,2 11,7 41,6 39,8 43,2 98,4 30,4 0,9 3,6 30,9 28,7 2002 6,7 11,7 42,1 40,5 43,5 106,5 30,8 0,9 3,4 30,5 28,1

Para unha maior apreciación da evolución destes indicadores de seguido presentamos as gráficas máis significativas relativas á poboación coma son as taxas de natalidade, mortalidade, índice de envellecemento e a taxa bruta de nupcialidade30 As taxas brutas de natalidade son moi parellas e sitúanse como media en torno a 7 por mil. Non obstante detéctase un descenso ata o ano 2000 para repuntar 0,4 puntos no ano 2001 e volver a caer 0,5 puntos no ano 2002.

Taxa bruta de natalidade 0/00

6,6

6,7

6,8

6,9

7,0

7,1

7,2

7,3

7,4

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

30 As taxas de nupcialidade, hoxe por hoxe, son indicativas dunha parte – ampla- das relacións de compromiso entre individuos en situación de “fundar” novos fogares, non obstante danse moitas relacións que non necesariamente quedan reflexadas nos rexistros civís (parellas de feito por caso, familias monoparentais.. etc).

Page 113: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 113

No tocante as taxas de mortalidade os valores xiran en torno a 11,8 por mil, e o ano de maior valor neste índice é o 2000, pois sitúase 0,6 puntos por riba desta media. Para ese mesmo ano a taxa de mortalidade queda a algo máis de 1 punto por riba do dobre da taxa de natalidade, o que se aprecia claramente na comparativa dos dous cadros gráficos. Nos dous últimos anos as taxas son idénticas cun valor de 11,7 por mil, moi por riba das taxas de natalidade o que pon de manifesto serios problemas de relevo xeracional.

Taxa bruta de mortalidade

11,2

11,4

11,6

11,8

12,0

12,2

12,4

12,6

1997,5 1998 1998,5 1999 1999,5 2000 2000,5 2001 2001,5 2002 2002,5

No tocante ós índices de envellecemento, moi ligados ás problemáticas de non renovacións de stocks poboacionais -na súas xustas medidas-, situámonos nestes últimos anos en torno a 92,8, cifra moi alta pero con todo a máis optimista no conxunto comarcal. Así, a tendencia é de signo ascendente sendo dende 1998 ata 2002 a seguinte: 8,1 puntos entre 1998 e 1999, para o seguinte período entre 1999 e o 2000 sube 5,8 puntos; de 2000 a 2001 segue aumentando en 6,3 puntos respecto ó anterior e no último tramo do que dispoñemos datos poñémonos en 6,2 puntos máis. Entre 1998 e 2002 auméntase o índice de envellecemento en 26,4 puntos o que se pon nunha media de aumento de 5,28 puntos anuais. Novamente a representación gráfica é moi elocuente.

Índice de envellecemento

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Coma xa se apuntou antes, os índices de nupcialidade son interesantes cara a establecer pautas ou comportamentos dos axentes poboacionais e as súas correspondentes significacións respecto ó uso do territorio e as necesidades das novas unidades familiares (expansión de asentamentos, novas urbanizacións, etc) pero a súa información “desmerece” en moitos casos da realidade sociolóxica. Non obstante en poboacións de pequena escala como é o caso do Concello de Pontedeume pode ser

Page 114: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 114

considerado válido pois son as grandes aglomeracións urbanas e as áreas metropolitanas as que “desvirtúan” estes indicadores, especialmente o de nupcialidade. A gráfica correspondente ó Concello de Pontedeume para os anos 1998 ata o 2002 devén en liña descendente, pero sen os valores tan marcados como o de natalidade e mortalidade polo que cabe esperar comportamentos máis positivos cara os froitos das novas unións, que son de media de 30,3 anos para os homes no seu primeiro matrimonio e 28,42 para as mulleres tamén no seu primeiro matrimonio, o que é incuestionábel é o escaso froito destes matrimonios pois non alcanza o fillo por muller, 0,9 é o valor para o Concello, para todo o período. Hai que apuntar que é superior o valor para Monfero pois é 1,2 fillos por muller, e 1 para A Capela e Cabanas, choca o escaso 0,6 fillos por muller no concello de As Pontes.

Taxa bruta de nupcialidade

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

1997 1998 1999 2000 2001 2002

4.3. MOVEMENTOS DA POBOACIÓN

Neste apartado trataremos os principias datos referidos á poboación do concello de Pontedeume así como os referidos á súa comarca. Nos cadros de datos presentamos tamén as cifras referidas ó conxunto provincial así como ó total do territorio galego. Dentro dos movementos de poboación falaremos dos nacementos, as defuncións así como os movementos migratorios. Traballaremos cos datos do último censo de poboación referido ó ano 2001, salvo indicación expresa a outra fonte oficial, os cadros e gráficos son elaboración propia para este Avance. 4.3.1. MOVEMENTOS NATURAIS

O conxunto da poboación galega presenta para o ano 2003 un saldo vexetativo negativo, este signo negativo está presente tamén na provincia no seu conxunto, así como no territorio comarcal, polo que o Concello de Pontedeume non escapa a esta circunstancia. O saldo vexetativo de Pontedeume de –32, xa que temos 54 novos veciños fronte a 86 veciños que testemuñan os certificados de defunción. No concello de Pontedeume celebráronse 32 novos matrimonios no ano 2003 polo que é de esperar nun futuro no moi lonxano novas incorporacións no censo. Tamén aumentaron significativamente os matrimonios en Cabanas (16), tan só 5 en Capela e un menos en Monfero, As Pontes celebro 39 novos matrimonios. O total comarcal para o ano 2003 sitúase en preto do 100 matrimonios, cifra importante pois poden ser novos veciños a instalarse no concello, de ter boa disposición cara a ofertar boa calidade de vida e perspectivas de crecemento económico ou boas comunicacións.

Page 115: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 115

Movementos naturais. 2003 Nacementos Defuncións

Saldo vexetativo Matrimonios

Cabanas 20 64 -44 16

Capela, A 11 16 -5 5

Monfero 5 40 -35 4

Pontedeume 54 86 -32 32

Pontes, As 60 110 -50 39

Eume 150 316 -166 96

A Coruña 8.268 11.560 -3.292 4.663

Galicia 20.285 29.449 -9.164 10.872

Os nacementos no Concello de Pontedeume: Nos cadros que seguen amosamos os datos referidos ó termo municipal de Pontedeume, e máis a cada un dos concellos que integran a comarca, así como os datos para a provincia onde se encadra. No ano 2001 naceron 67 nenos de nai residente no concello de Pontedeume, dos que 34 eran homes e 33 mulleres, cifra por riba do Concello de As Pontes –27 homes e 29 mulleres- pois ten unha poboación moito maior (12.097 en As Pontes fronte 8.696 de Pontedeume). O conxunto comarcal suma a cifra de 168 novos efectivos, 82 varóns e 86 femias.

Nacementos segundo o concello de residencia da nai e o sexo do nacido

Homes Mulleres Total

Cabanas 13 7 20 Capela, A 4 5 9 Monfero 4 12 16

Pontedeume 34 33 67 Pontes, As 27 29 56

Eume 82 86 168 Provincia 4.047 3.909 7.956

Dos 67 nenos e nenas nacidos de nai residente no concello 49 foron fillos de nais entre 25 e 34 anos e 9 foron de nais en idade de risco, é dicir de máis de 35 anos, os outros nove son fillos de nais entre 20 e 24 anos. Dedúcese que as veciñas do concello de Pontedeume teñen os seus fillos nos límites aceptábeis de idade de fecundidade, sendo baixo o número de nais de máis de 35 anos; no conxunto provincial o 21,6% das mulleres teñen os seus fillos con máis de 35 anos, a porcentaxe para Pontedeume é do 13,4% e para o conxunto comarcal do case o 24%, cifra por riba do conxunto provincial.

Nacementos segundo o concello de residencia e a idade da nai. A Coruña

Idade da nai

Menos de

20 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45 e máis Total Cabanas 1 2 4 6 5 2 0 20 Capela, A 0 2 1 5 1 0 0 9

Page 116: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 116

Nacementos segundo o concello de residencia e a idade da nai. A Coruña

Idade da nai

Menos de

20 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45 e máis Total Monfero 2 4 5 1 4 0 0 16 Pontedeume 0 9 24 25 7 2 0 67 Pontes, As 2 5 15 15 17 2 0 56 Eume 5 22 49 52 34 6 0 168 Provincia 209 827 2.220 2.968 1.499 222 11 7.956

Dos 67 novos veciños do termo municipal de Pontedeume son de nai casada o 89,5% cifra parella ó conxunto comarcal que se sitúa no 88%, e por baixo da cifra para o conxunto provincial que se sitúa nun 85,4%.

NACEMENTOS SEGUNDO O CONCELLO DE RESIDENCIA E O ESTADO CIVIL DA NAI

De nai casadaDe nai non

casada Total

Cabanas 19 1 20 Capela, A 8 1 9 Monfero 11 5 16

Pontedeume 60 7 67 Pontes, As 50 6 56

Eume 148 20 168 Provincia 6.795 1.161 7.956

As nais dos novos veciños de Pontedeume, son na súa maioría activas laboralmente, concretamente o 52,2% fronte as 28,4 inactivas e o 19,4 non clasificábeis. As cifras para a comarca son as que seguen: 37,5% activas, 19 % inactivas e 43,5% non clasificábeis, e para a provincia da Coruña as cifras son parellas a do concello pois sitúanse nun 53,9% de nais activas fronte a un 22,8% inactivas e un 23,3% de non clasificábeis. Podemos deducir que os apoios ás familias e especialmente ás nais é importante pois a calidade de vida destas e os seus fillos, especialmente as traballadoras, son beneficiosos para o conxunto familiar. Pola outra banda non debemos esquecer os beneficios para as cargas non elixidas das posíbeis ou potenciais “aboas escravas” obrigadas a compaxinar as súas tarefas cotiáns co coidado dos netos. O benestar do conxunto familiar debe pasar por un atento seguimento e apoio cara á integración da vida familiar e laboral dos residentes no municipio cun axeitado equipamento neste senso.

NACEMENTOS SEGUNDO O CONCELLO DE RESIDENCIA E A RELACIÓN COA ACTIVIDADE DA NAI.

Activas Inactivas Non clasificables Total

Cabanas 7 0 13 20 Capela, A 6 2 1 9 Monfero 4 8 4 16

Page 117: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 117

Pontedeume 35 19 13 67 Pontes, As 11 3 42 56

Eume 63 32 73 168

Provincia 4.292 1.814 1.850 7.956 En relación cos pais, as idades non son tan determinantes pois a idade de fecundidade non ten a presión psicolóxica do “reloxo biolóxico”, no concello de Pontedeume o 73,1% dos pais dos nenos nacidos de nais residentes no concello están entre os 30 e 39 anos fronte ó 20,9% de pais entre os 20 e 29 anos. O 61,9% dos pais dos nenos e nenas de nais residentes na comarca encádranse entre os 30 e 39 anos, fronte ó 23,2% de pais entre 20 e 29 anos e o 13,1% de pais entre os 40 e 49 anos. O conxunto comarcal presenta unhas idades de maior peso no caso dos pais.

NACEMENTOS SEGUNDO O CONCELLO DE RESIDENCIA DA NAI E A IDADE DO PAI. A CORUÑA

Idade do pai

Menos de

20 20-29 30-39 40-49 50 e máisNon

consta Total

Cabanas 1 3 11 5 0 0 20 Capela, A 0 2 6 1 0 0 9 Monfero 1 6 9 0 0 0 16

Pontedeume 0 14 49 3 0 1 67 Pontes, As 0 14 29 13 0 0 56

Comarca Eume 2 39 104 22 0 1 168 Provincia 48 2.000 4.897 827 60 124 7.956

Pódese establecer que o perfil das familias do concello é maduro no sentido biolóxico cun alto porcentaxe de nais activas o que leva á necesidade de establecer equipamentos que fagan compatible a vida familiar e laboral dos residentes. Estes equipamentos poden ser tamén un factor de atracción cara a novos posíbeis veciños que aprecien nestes servicios unha vantaxe do territorio.fronte ós seus concellos de orixe, caso dos concellos da comarca. As defuncións no Concello de Pontedeume: O termo municipal de Pontedeume non é alleo ás tendencias regresivas no tocante ós movementos de poboación. No ano 2001 segundo fontes censais morreron no concello un total de 104 veciños, 58,7% mulleres e un 41,3% homes. As 104 defuncións rexistradas no concello supoñen o 28,6% das defuncións totais da comarca, sendo do total dos decesos na comarca o 48,9% homes e o 51,1% mulleres. As cifras na comarca son moi parellas sendo o 3,3% das mortes no total provincial. Na provincia o 51,1% son homes e o 48,9% mulleres. A porcentaxe de mortes de homes na provincia é superior á da comarca e á do concello.

DEFUNCIÓNS SEGUNDO O SEXO E MUNICIPIO DE RESIDENCIA

Homes Mulleres Total Pontedeume 43 61 104

Eume 178 186 364 Provincia 5.580 5.346 10.926

Page 118: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 118

DEFUNCIÓNS SEGUNDO O SEXO E MUNICIPIO DE RESIDENCIA

Homes Mulleres Total

Segundo estado civil na Comarca do Eume as defuncións son do seguinte xeito: de viuvos ou viúvas a porcentaxe é do 36,5% das defuncións; o 41,8% son casados e o 18,9% solteiros, a nivel provincial as cifras son parellas pois o 15,9% son solteiros, o 42,5% casados e o 37,5% viuvos, o que nos din estas cifras é que na Comarca do Eume temos unha poboación potencialmente dependente (atencións sociais e sanitarias, pensións etc) do case 42% do conxunto comarcal, non dispoñemos de datos por municipio.

DEFUNCIÓNS SEGUNDO O ESTADO CIVIL E A RESIDENCIA

Solteiros Casados Viúvos Sep. e

div. Non Consta Total Eume 69 152 133 1 9 364

Provincia 1.737 4.640 4.100 113 336 10.926 Dos 104 defuntos do concello no ano 2001 o 69,2% tiñan máis de 74 anos, o 7,7% eran de entre 70 e 74 anos, e o 11,5% entre 60 e 69 anos. E o 10,6% esta na forquilla de entre os 40 e os 59 anos, No concello de Pontedeume non temos constancia de defuncións de xoves de menos de 30 anos, e tan só un entre os 30 e os 39 anos. Na comarca do Eume o 71,4% dos certificados de defunción corresponden a veciños de máis de 74 anos, cifra moi parella á do concello (69,2%) e á da provincia (64,4%) coa mesma idade; os datos amosan un forte incremento da esperanza de vida o que nos leva ter en conta equipamentos e asistencias á terceira idade máis alá da puramente sanitaria, pois a esperanza de vida e as melloras educativas nas próximas décadas amosarán un perfil de vellez máis cualificado e capacitado e con maior demanda de cobertura tanto asistencial como cultural e recreativa. O concello de Pontedeume é una vila que se pode potenciar cara a este tipo de servizos pois a súa excepcional situación fai que moitas familias poidan pensar nela como complemento ós coidados a dispensar ós seus proxenitores. Desde o punto de vista económico tamén supón un forte valor a desenvolver cara a incorporar ós colectivos de máis difícil integración laboral como poden ser as mulleres pola súa especial vinculación ós coidados e atención ás familias.

DEFUNCIÓNS SEGUNDO A IDADE E A COMARCA DE RESIDENCIA

<20 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-74 >74 Total Pontedeume 0 0 1 5 6 12 8 72 104

Eume 1 0 6 10 16 40 31 260 364 Provincia 76 104 192 347 704 1.309 1.158 7.036 10.926

4.3.2. MOVEMENTOS MIGRATORIOS

Para o período do 1990 ata 2001 (cifras anuais), temos o cadro de movementos migratorios, nel representamos as cifras totais en número de movementos por concellos, o total comarcal e os referidos ó conxunto provincial. Por porcentaxes temos que o 30,02% dos emigrantes do conxunto comarcal corresponden a Pontedeume, fronte ó 45,18% para o mesmo tempo no veciño concello de As Pontes, o

Page 119: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 119

resto dos concellos teñen valores moito máis pequenos como tamén é a súa poboación, posiblemente con movementos migratorios anteriores e máis fortes. Pois temos os seguintes valores para Cabanas cunha porcentaxe do 12,50%, A Capela cunha porcentaxe do 4,83% e Monfero cun 6,40% de efectivos que emigran. O concello de As Pontes é o máis significativo seguido por Pontedeume, por baixo e tamén os seguintes en poboación total.

MOVEMENTOS MIGRATORIOS. EMIGRANTES Concello 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Cabanas 67 32 31 66 77 58 43 69 89 116 98 69

Capela, A 24 10 28 18 17 38 14 24 26 34 48 33

Monfero 26 28 45 38 24 42 15 37 31 45 50 35

Pontedeume 157 74 151 132 144 134 92 190 237 191 273 240

Pontes, As 265 149 137 232 284 380 190 226 243 263 274 291

Total comarcal 539 293 392 486 546 652 354 546 626 649 743 668

Segundo os anos o pico máis forte e salientábel é o do ano 1995 para As Pontes e o ano 2000 para Pontedeume, o máis baixo tamén para Pontedeume é do 1991. Na gráfica visualízanse claramente os volumes da poboación emigrante segundo os concellos.

Emigrantes por concellos 1990-2001

0100200300400

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001

Cabanas Capela, A Monfero Pontedeume Pontes, As

No referente á recepción de novos efectivos doutros países no tramo temporal que vai desde 1990 ata 2001 Pontedeume acolle o 35% do total dos inmigrantes do conxunto comarcal, As Pontes cunha porcentaxes 3 puntos por riba é significativa e a presenza do 18% do conxunto comarcal en Cabanas. O resto dos concellos, esto é, Monfero e A Capela roldan algo máis do 4%. As concentracións de poboación máis fortes ofertan máis posibilidades de inserción dos estranxeiros ou dos retornados na comarca polo que Cabanas, Pontedeume e As Pontes gozan desta maior capacidade de oferta.

MOVEMENTOS MIGRATORIOS. INMIGRANTES

Concello 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Cabanas 82 52 58 82 85 90 41 86 106 130 137 132

Capela, A 14 12 13 13 32 21 14 20 26 36 21 33

Monfero 19 23 17 18 29 18 12 26 27 43 25 27

Pontedeume 190 73 149 181 150 158 128 187 168 227 269 222

Page 120: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 120

Pontes, As 254 111 175 186 167 165 95 149 163 243 292 284

Total comarcal 559 271 412 480 463 452 290 468 490 679 744 698

A visualización dos volumes por ano e concello amosan un forte punto no ano 2000 en As Pontes así como tamén en Pontedeume no mesmo ano, tamén son de considerar os anos anteriores e posteriores ó xa indicado, o de menos volume pode ser o 1991 para Pontedeume e o 1996 para As Pontes.

Inmigrantes por concellos 1990-2001

050

100150200250300350

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001

Cabanas Capela, A Monfero Pontedeume Pontes, As

Os resultados dos movementos migratorios, é dicir, os saldos migratorios son variados segundo o concello. No cadro que segue amosamos os datos por concellos e os valores para o conxunto comarcal, para este ultimo os saldos son positivos nos anos 1990, 1992, e do 1999 en adiante, para o concello de Pontedeume son positivos, recibimos máis dos que “expulsamos” o ano 1990, do 1993 ata 1996, ambos incluídos, e o 1999. O resto ten signo negativo. Cabanas mantén signo positivo todo o período salvo un leve -2 no ano 1996. A Capela e Monfero signo negativo como constante e incluso saldo 0 na Capela anos 96 e 98, e Monfero unicamente positivo no ano 94. Para o conxunto comarcal e para o total do período os saldos son moi diferentes pois a cifra maior positiva lévaa Cabanas cun valor de 266 efectivos, seguido de 87 por Pontedeume. No extremo negativo leva a cabeza As Pontes cun valor de –650, logo Monfero con -132 e por último -59 para A Capela, tendo por tanto o conxunto comarcal un valor negativo de -488.

MOVEMENTOS MIGRATORIOS. SALDO MIGRATORIO Concello 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Cabanas 15 20 27 16 8 32 -2 17 17 14 39 63

Capela, A -10 2 -15 -5 15 -17 0 -4 0 2 -27 0

Monfero -7 -5 -28 -20 5 -24 -3 -11 -4 -2 -25 -8

Pontedeume 33 -1 -2 49 6 24 36 -3 -69 36 -4 -18

Pontes, As -11 -38 38 -46 -117 -215 -95 -77 -80 -20 18 -7

Total comarcal 20 -22 20 -6 -83 -200 -64 -78 -136 30 1 30

Graficamente a representación dos saldos vexetativos do concello de Pontedeume da mostra dos vaivéns migratorios no concello, con valor máximo positivo no 1993 de 49 e un valor máximo negativo de –69 no ano 1998. O concello para o total do período amosa pois un valor positivo, 87.

Page 121: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 121

Saldos migartorios Concello de Pontedeume1990-2001

33

-1

-2

49

624

36

-3

-69

36

-4-18

-80

-60

-40

-20

0

20

40

60

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001

Os datos do INE e máis o IGE cifran no ano 2001 para o conxunto comarcal de 28.239 habitantes na comarca, dos que son de nacionalidade española 28.046, é dicir o 99,3% da poboación. O restante da poboación residente estranxeira repártese entre varias nacionalidades europeas e americanas destacando Colombia e Arxentina. No caso do concello de Pontedeume o 98,7% da poboación é de nacionalidade española e o resto dos concellos da comarca superan a porcentaxe do 99% da poboación española. A poboación estranxeira no concello de Pontedeume, é dicir uns 110 residentes censados repártense do seguinte xeito: 4% Italia, 5% Francia, 7% Reino Unido, 1% marrocos, 2% Cuba, 8% Arxentina, 40% Colombia, 1% Ecuador e Venezuela e 31% resto de países.

Poboacion extranxeira segundo nacionalidade. Concello Pontedeume

4%5%

0%

8%

40%

1%

0%

1%

31%

7%

0%

1%

2%

ItaliaFranciaReino UnidoRumaníaMarrocosCubaRepública DominicanaArxentinaColombiaEcuadorPerúVenezuelaResto de países

Poboación segundo a

nacionalidade

TOTA

L

Ale

man

ia

Bul

garia

Espa

ña

Italia

Fran

cia

Rei

no

Uni

do

Rom

anía

Mar

roco

s

Cub

a

Rep

úblic

a

Dom

inic

ana

Arx

entin

a

Col

ombi

a

Ecua

dor

Perú

Vene

zuel

a

Res

to d

e pa

íses

Cabanas 3354 2 0 3331 1 0 0 0 0 0 4 7 6 0 0 0 3

Capela (A) 1530 0 0 1526 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1

Monfero 2562 0 0 2558 0 0 0 0 0 0 0 1 3 0 0 0 0

Page 122: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 122

Poboación segundo a

nacionalidade

TOTA

L

Ale

man

ia

Bul

garia

Espa

ña

Italia

Fran

cia

Rei

no

Uni

do

Rom

anía

Mar

roco

s

Cub

a

Rep

úblic

a

Dom

inic

ana

Arx

entin

a

Col

ombi

a

Ecua

dor

Perú

Vene

zuel

a

Res

to d

e pa

íses

Pontedeume 8696 0 0 8586 4 5 8 0 1 2 0 9 45 1 0 1 34

As Pontes 12097 0 0 12045 3 1 0 0 1 5 4 1 28 1 0 0 8

Conx.Comarcal 28239 2 0 28046 8 6 8 0 2 8 8 18 83 2 1 1 46

TOTAL 1096027 227 28 1084595 423 280 470 83 547 613 246 1217 1976 221 113 730 4258

Como conclusión dicir que Pontedeume é o concello máis dinámico respecto a súa comarca no tocante á chegada de inmigrantes aínda que con moi baixos efectivos en ambas entidades territoriais. Polo que non se preven aspectos desestructurantes nas dinamicas municipais no tocante aos servizos, equipamentos e atencións aos colectivos presentes no concello. Calquera cambio nestas dinamicas pode vir marcado por factores exósenos ás dinamicas territorias (implantación de novas industrias, ou servizos etc.). 4.4. VINCULACIÓNS DA POBOACIÓN

As vinculacións da poboación respecto á súa relación co concello de residencia e de nacemento amosan unha porcentaxe moi alta de vinculación comarcal, pois o 65,63% da poboación comarcal naceu e reside na comarca de orixe, por concellos destaca a baixa porcentaxe do concello de As Pontes e Cabanas pois teñen un 51,01% e un 51,43% respectivamente de residentes que naceron e residen no mesmo concello fronte ós valores comarcais do 65,63% , é dicir que algo menos do 50% da poboación de As Pontes e de Cabanas naceron nun concello distinto da súa residencia. Esto explica as variacións de poboacións xa analizadas con anterioridade onde vemos as migracións e movementos de poboación desde os concellos de orixe. No cadro que sigue detállanse as porcentaxes da poboación segundo a súa especial vinculación co concello de residencia, así o 28,21% da poboación de Pontedeume naceu noutro concello da mesma provincia, o 3,94% noutro concello de distinta provincia, o 4,53% noutra comunidade e un 2,44% da poboación residente no estranxeiro.

Poboación segundo relación entre o lugar de nacemento e o lugar de

residencia. Total Mesmo

municipio

Distinto municipio da

mesma provincia

Distinta provincia da

mesma comunidade

Outra comunidade

Nacido no estranxeiro

Total Persoas

Cabanas 100,00% 51,43% 38,70% 4,53% 3,37% 1,97% 3354

Capela (A) 100,00% 80,65% 16,60% 1,31% 0,78% 0,65% 1530

Monfero 100,00% 84,19% 12,72% 1,72% 0,86% 0,51% 2562

Pontedeume 100,00% 60,88% 28,21% 3,94% 4,53% 2,44% 8696

As Pontes 100,00% 51,01% 25,44% 16,09% 5,89% 1,57% 12097

Conxunto Comarcal 100,00% 65,63% 24,33% 5,51% 3,08% 1,43% 28239

Total Provincial 100,00% 58,64% 26,45% 6,52% 4,54% 3,84% 1096027

Na gráfica da poboación residente no Concello de Pontedeume podemos apreciar as porcentaxes da vinculación da poboación, así vemos que 81% só reside, o 14% reside e traballa, 4% reside e estudia e un 1% reside e ten unha segunda vivenda alí. Os datos poñen de manifesto a forte compoñente residencial do concello.

Page 123: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 123

Poboación residente no Concello Pontedeume

81%

14%

4% 1% Só reside

Reside etraballa

Reside eestuda

Reside e tenuhna segundavivenda alí

Na gráfica que segue podemos ver as vinculacións dos non residentes, e vemos que o 29% da poboación non residentes ten vínculos laborais, 8% relacións de estudio e o 63% porque ten unha segunda residencia no concello, a cifra exacta é de 1.878 persoas.

Poboación vinculada non residente

29%

8%63%

Porquetraballa alí

Porqueestuda alí

Porque tenunha seg.vivenda allí

No cadro que segue detállanse os datos para os concellos da comarca e o conxunto comarcal así como para o total provincial.

Poboación residente Poboación vinculada no residente

Poboación Poboación

vinculada e os seus

compoñentes TOTAL TOTAL Só

reside Reside e traballa

Reside e estudia

Reside e ten unha segunda vivenda

alí TOTAL

Porque traballa

alí

Porque estudia

alí

Porque ten unha

seg. vivenda

alí

Taxa vinc.

Cabanas 5210 3354 3047 261 16 30 1856 270 3 1583 155,34%

Capela (A) 1760 1530 1228 287 2 13 230 108 2 120 115,03%

Page 124: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 124

Poboación residente Poboación vinculada no residente

Poboación Poboación

vinculada e os seus

compoñentes TOTAL TOTAL Só

reside Reside e traballa

Reside e estudia

Reside e ten unha segunda vivenda

alí TOTAL

Porque traballa

alí

Porque estudia

alí

Porque ten unha

seg. vivenda

alí

Taxa vinc.

Cabanas 5210 3354 3047 261 16 30 1856 270 3 1583 155,34%

Monfero 3006 2562 1854 634 13 61 444 103 5 336 117,33%

Pontedeume 11703 8696 7025 1224 317 130 3007 879 250 1878 134,58%

As Pontes 13838 12097 8020 3201 597 279 1741 1290 108 343 114,39%

Conxunto comarcal 35517 28239 21174 5607 945 513 7278 2650 368 4260 127,33%

Total provincial 1E+06 1E+06 787235 245362 49560 13870 299945 134946 57215 107784 127,42%

4.5. A FORMACIÓN E ESTUDIOS DA POBOACIÓN

A taxa de analfabetismo do concello de Pontedeume é 1,1 para o conxunto da poboación e segundo o sexo destaca moi por riba o 2,1 das mulleres fronte ó 0,7 dos homes. Sen embargo a taxa de analfabetismo de Pontedeume é a máis baixa do conxunto comarcal que se situa á par do conxunto provincial. É de destacar os valores moi parellos para o caso dos homes e diferenzas moi fortes respecto ós valores das mulleres, sendo moi altas nos concellos rurais como Monfero 7,1 e 3,5 A Capela, sen embargo As Pontes e Cabanas están en torno ó 2,5 e 2,1 respectivamente. O conxunto comarcal está 0,4 puntos por riba da taxa provincial. No cadro que segue pódense ver ó detalle as taxas de analfabetismo para os concellos da comarca do Eume, para o conxunto comarcal e para a provincia.

Taxas de analfabetismo Total Homes Mulleres

Cabanas 1,4 0,7 2,1

Capela (A) 2,2 0,7 3,5

Monfero 4,1 1,2 7,1

Pontedeume 1,1 0,3 1,9

Pontes (As) 1,6 0,7 2,5

Eume 2 0,7 3,4

Provincia 2 1 3

Desde logo as cifras non son moi positivas; graficamente, visualízanse deste xeito, destacando con diferenza Monfero e igualándose a comarca coa provincia, Pontedeume ten a posición máis vantaxosa no conxunto da gráfica.

Page 125: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 125

Taxas de analfabetismo, por concellos, comarca e provincia

1,4

2,2

4,1

1,1

1,62 2

Cabanas Capela (A) Monfero Pontedeume Pontes (As) Eume Provincia

Sen embargo o máis grave para o caso que nos interesa é a diferenza entre homes e mulleres no conxunto municipal de Pontedeume pois como se aprecia na gráfica as diferenzas son 1,6 puntos por riba dos homes para o total das mulleres.

Taxas de analfabetismo segundo o sexo. Concello de Pontedeume

0,3

1,9

Homes Mulleres

No tocante á poboación de 16 e máis anos en vivendas familiares segundo o nivel de estudios para os datos do último censo oficial do 2001, o 1,1% non saben ler ou escribir, 7,5% contan tan só con 5 anos de escolarización, o 27,5% da poboación ten sen completar o bacharelato elemental, a ESO ou EXB; o 27,33% contan co Bacharelato elemental, a EXB ou Eso, o 13,2% teñen superado o bacharelato superior o BUP e COU, o 3,8% FPI ou Oficialía Industrial, o 6,86% a FIP o Mestría industrial o 7% Diplomatura, Arquitectura, Enxeñeira técnica, o 5,6% Licenciatura, Arquitectura, Enxeñeira superior e unha pequena porcentaxe –un 0,2% - Doutoramento. No cadro que segue podemos ver as cifras polo miúdo referidas ó concello de Pontedeume así como ós datos dos concellos que integran a súa comarca, e tamén os referidos ó mesmo segmento de poboación para o total da provincia. Na provincia temos moi parecidos perfiles respecto á formación superior pois temos un 5,9% de licenciados, arquitectos e enxeñeiros superiores, 5,75% de diplomados e arquitectos ou enxeñeiros técnicos; sen embargo as cifras provinciais son máis elevadas para os segmentos de menor formación así temos un 2,04% de coruñeses que non saben ler ou escribir e un 14,6% contan con menos de 5 anos de escolarización.

Page 126: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 126

Nivel de estudios

Tota

l

Non

sab

e le

r ou

e

scrib

ir

Men

os d

e 5

anos

de

e

scol

ariz

ació

n

Sen

com

plet

ar

Bac

hare

lato

ele

men

tal,

ESO

ou

EXB

Bac

har.

elem

enta

l,

ESO

ou

EXB

co

mpl

eto

Bac

hare

lato

su

perio

r

BU

P/LO

XSE,

CO

U/P

REU

FPI,

FP g

rao

med

io,

O

ficia

lía in

dust

rial

FPII,

FP

grao

sup

erio

r,

Mes

tría

i

ndus

tria

l

Dip

lom

atur

a,

A

rqui

tect

ura,

En

xeñe

ría T

écni

ca

Lice

ncia

tura

,

Arq

uite

ctur

a, E

nxeñ

ería

Supe

rior

Dou

tora

men

to

Cabanas 2.940 42 195 1.050 660 279 123 233 173 180 5

Capela (A) 1.388 30 163 661 167 83 48 134 69 33 0

Monfero 2.312 95 894 808 208 81 79 68 60 18 1

Pontedeume 7.444 82 559 2.044 2.035 982 285 510 517 415 15

Pontes (As) 10.684 171 1.247 2.637 2.854 1.526 486 720 626 404 13

Eume 24.768 420 3058 7.200 5924 2951 1021 1665 1445 1050 34

Provincia 952.816 19.491 138.963 236.131 245.614 112.757 34.713 49.345 54.858 56.459 4.485

As porcentaxes visualízanse moi claramente na gráfica que segue, pois ten o concello un perfil bastante formado xa que 27% da poboación ten o bacharelato e o 12,8% estudios universitarios e case o 11% estudios de formación profesional.

Nivel de estudios Concello de Pontedeume

1% 8%

27%

27%

13%

4%

7%

7%

6%0%

Non sabe ler ou escribir

Menos de 5 anos de escolarizaciónSen completar Bacharelatoelemental, ESO ou EXBBachar. elemental, ESO ou EXB completoBacharelato superior BUP/LOXSE, COU/PREUFPI, FP grao medio, Oficialía industrial

FPII, FP grao superior, Mestría industrialDiplomatura, Arquitectura, Enxeñería TécnicaLicenciatura, Arquitectura, Enxeñería SuperiorDoutoramento

A tipoloxía dos estudios predominantes son os vinculados ás ciencias socias e humanísticas, que engloban Dereito, Educación, Ciencias Sociais, Artes e Humanidades que aglutinan o 41% dos estudios dos habitantes do concello residentes en fogares e con máis de 16 anos. O 33% posúen unha formación máis técnica vinculada á Informática, Enxeñerías, Ciencias, Arquitectura, Veterinaria, que se engadimos ós profesionais da medicina colócanse na cabeceira cun 45% do total.

Page 127: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 127

Tipo de estudios

Tota

l

Der

eito

Max

iste

rio,

Ed

ucac

ión

infa

ntil

Cie

ncia

s S

ocia

is

Art

es e

Hum

anid

ades

Info

rmát

ica

Enxe

ñería

s

Form

ació

n

cnic

a e

In

dust

rias

Cie

ncia

s

Arq

uite

ctur

a

C

onst

rucc

ión

Agr

icul

tura

,

Gan

dería

,Pes

ca

Vete

rinar

ia

Saúd

e,

Serv

icio

s

so

ciai

s

Out

ros

est

udio

s

Cabanas 714 16 56 111 53 15 39 198 29 18 4 76 99

Capela (A) 284 7 12 64 10 10 19 86 4 3 3 24 42

Monfero 226 5 18 53 3 3 6 68 14 2 7 18 29

Pontedeume 1.742 52 214 332 113 35 84 402 75 25 25 210 175

Pontes (As) 2.249 43 197 437 108 129 116 712 112 37 25 193 140

Comarca 5.215 123 497 997 287 192 264 1.466 234 85 64 521 485

Total 199.860 9.834 19.075 44.176 14.501 6.223 8.293 38.632 10.227 4.606 2.729 25.146 16.418

Na gráfica que segue podemos apreciar as porcentaxes de clasificación segundo os tipos de estudios na poboación residente de 16 e máis anos no Concello de Pontedeume.

Clasificación por tipo de estudios. Concello de Pontedeume

3%

12%

20%

6%

2%5%

24%

4%

1%1%

12%

10%

Dereito

Maxisterio, Educación infantilCiencias Sociais

Artes e Humanidades

Informática

Enxeñerías

Formación técnica e IndustriasCiencias

Arquitectura ou ConstrucciónAgricultura, Gandería,PescaVeterinariaSaúde, Servicios sociais

Outros estudios

Para rematar esta aproximación á formación das xentes de Pontedeume analizaremos os estudios en curso para os datos oficiais dispoñíbeis segundo os datos censais (INE, 2001). No cadro que segue, como nos anteriores apartados, amosamos os datos para o concello e para os concellos veciños e tamén o conxunto comarcal. Dos 847 estudiantes de 16 e máis anos residentes en vivendas familiares no concello, o 38% realizan estudios universitarios, 18,8% realizan formación profesional de grao medio ou superior e o 29,6% realizan a ESO para adultos e o Bacharelato, BUP ou COU. Os datos para o concello de As Pontes superan as porcentaxes de Pontedeume pois o 43,6% da poboación da mostra realiza estudios universitarios, o 20,7% estudios de formación profesional e o 24,1% educación para adultos e bacharelato e BUP.

Page 128: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 128

ESTUDIOS EN CURSO

Total

ESO

, E

duca

ción

s

ecun

daria

par

a ad

ulto

s

Bac

hare

lato

, B

UP,

CO

U

Form

ació

n

Prof

esio

nal

de

Gra

o M

edio

o

u

equi

vale

nte

Form

ació

n

Prof

esio

nal d

e G

rao

Su

perio

r o

u

equi

vale

nte

Dip

lom

atur

a

Uni

vers

itaria

,

Arq

uite

ctur

a,

Enx

eñer

ía

Téc

nica

ou

e

quiv

alen

te

Lice

ncia

tura

Uni

vers

itaria

, A

rqui

tect

ura,

En

xeñe

ría o

u eq

uiva

lent

e

Estu

dio

de

posg

rao,

más

ter,

MIR

ou

an

álog

o,

dout

oram

ento

Out

ros

cu

rsos

Cabanas 248 18 53 24 27 42 42 3 51

Capela (A) 91 8 12 20 13 13 21 3 3

Monfero 111 10 37 15 19 18 7 0 6

Pontedeume 847 69 182 67 92 132 171 19 154

Pontes (As) 1.464 75 278 102 201 308 303 27 246

Comarca 2761 180 562 228 352 513 544 52 460

Na gráfica que segue podemos apreciar as porcentaxes máis detalladas segundo os estudios en curso no concello de Pontedeume, un importante 21% de bacharelato, e uns nada deseñábeis porcentaxes do 19% en licenciaturas, 15% en diplomaturas. En todo caso o concello de Pontedeume ten que ser capaz de reter a esta poboación ben formada cara a poder desenvolverse no seu propio concello, xa que sempre é positivo o reverter os coñecementos sobre o propio territorio e conveciños.

Estudios en curso. Concello de Pontedeume

8%

21%

8%

10%15%

19%

2%

17%

ESO, Educación secundariapara adultos

Bacharelato, BUP, COU

Formación Profesional de Grao Medio ou equivalente

Formación Profesional de Grao Superior ou equivalente

Diplomatura Universitaria, Arquitectura, Enxeñería Técnica ou equivalenteLicenciatura Universitaria, Arquitectura, Enxeñería ou equivalente

Estudio de posgrao, máster, MIR ou análogo, doutoramento

Outros cursos

Page 129: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 129

4.6. A ACTIVIDADE ECONÓMICA NO CONCELLO DE PONTEDEUME

Para achegarmos á actividade económica do Concello de Pontedeume imos traballar basicamente coas fontes oficias como son os datos publicados polo INE, IGE e outros organismos oficias (INEM, DGT, Padróns municipais, Nomenclátor, Consellerías de Política Agroalimentaria e Desenvolvemento Rural, etc) así como tamén cos datos elaborados polo Anuario Económico de España 200331, os datos achegados polo Concello32 sen esquecer as informacións de maior magnitude extraídos do Ardan 200333 editado polo Consorcio Zona Franca. O Concello de Pontedeume non excedeu a barreira psicolóxica dos 10.000 habitantes, pois en xullo de 2004 a cifra que o concello nos facilitou é de 8.727 habitantes para o conxunto municipal. Pontedeume ten unha alta concentración de poboación na vila e pouca poboación nas parroquias, sendo un 83 % da poboación localizada no tramado da vila e parroquias lindeiras, polo que o restante 17 % distribúese por un territorio espallado con alto porcentaxe de vivendas de segunda residencia e unha orografía moi condicionante nun marco paisaxístico de verdadeiro interese como son os montes de Breámo e o Parque Natural da Fraga do Eume, do que o concello goza de algo máis de 165 Ha. A situación xeográfica da vila próxima a Ferrol e A Coruña xunto ás melloras das comunicacións e o valor ecolóxico dos enclaves naturais e paisaxísticos sen esquecer a función administrativa da vila como condición de “tractora” comarcal poñen ó concello nun momento de especial interese cara a se proxectar con forza, ofertando só para instalación de iniciativas empresariais vinculadas ó desenvolvemento de actividades industrias e de servicios turísticos. Todas estas circunstancias coadxuvadas pola redacción do Plan Xeral de Ordenación Municipal fan que teñamos en conta a situación socioeconómica da vila, prestando especial interese ós sectores de actividade que se está a desenvolver no municipio. Segundo os datos do último censo de poboación (INE, 2001) as porcentaxes de poboación ocupada por sectores de actividade é a seguinte: o Sector Servicios o máis numeroso pois aglutina a un total de 1.851 persoas, seguido polo Sector Industria cun total de 696 veciños, na construcción ocúpanse un total de 365 e por último no Sector Primario un total de 127 persoas, sendo 65 para a actividade pesqueira e 62 para a agricultura. Na gráfica que segue representamos as porcentaxes para as actividades por sectores, agrupando no Sector primario a agricultura e a pesca.

31 Anuario que presenta os indicadores socioeconomicos de aqueles concellos de mais de 1000 habitantes, o que supón un 96 % da poboación española. Fundación La Caixa. 32 Xulio e agosto de 2004. 33 Directorio de empresas ARDAN 2003, no que se contemplan aquelas empreas radicadas nos concelllos correspondentes de interese que facturase 375.000€ no exercicio 2001. Ed. Consorcio Zona Franca.

Page 130: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 130

Distribución da poboación activa por sectores

4%

23%

61%

12%

primario

secundario

terciario

construcción

O 61% da poboación ocupada no concello de Pontedeume dedicase ás actividades Terciarias ou de servicios, o 23% as actividades industriais, o 12% na construcción e unha porcentaxe moito máis baixa ó sector primario, cun 4% da poboación activa. Segundo o sexo a distribución é diferente pois os homes activos no concello supoñen o 64% da poboación activa total e, por tanto o 36% correspóndelle ás mulleres laboralmente activas. Unicamente superan as mulleres ós homes no sector de actividade de servicios ou terciario. No cadro que segue detállase a poboación por sectores de actividade segundo o sexo.

SECTOR DE ACTIVIDADE SEGUNDO SEXO34 Totais Homes Mulleres

PRIMARIO 127 90 37 Agricultura 36 26

Pesca 54 11 SECUNDARIO 696 617 79 TERCIARIO 1851 920 931 CONSTRUCCIÓN 365 343 22 3039 2060 1106

Graficamente a súa representación é ben elocuente, polo que podemos dicir que o 87% das mulleres laboralmente activas encádranse no sector terciario fronte ó 47% dos homes no mesmo sector.

34 INE, 2001.

Page 131: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 131

Sectores de actividade segundo o sexo

0100200300400500600700800900

1000

homes mulleres

primario secundario terciario construcción

As empresas radicadas no municipio agrúpanse segundo o seu número de asalariados35 do seguinte xeito: o 62% son microempresas sen asalariados, o 33% son microempresas entre 1 e 9 asalariados e 5% son Pemes de entre 10 e 249 asalariados. Graficamente a representación tamén pon de manifesto unha clara tipoloxía de feble estructura empresarial, cun forte compoñente de empresa familiar e autónomos.

Empresas segundo estratro de asalariados

62%

33%

5% 0%

Microempresa senasalariados

microempresa de 1 a 9asalariados

PEME (10 a 249 asalariados)

Gran Empresa

Segundo a súa condición xurídica36 o 78% son persoas físicas, o 15% son Sociedades de Responsabilidade Limitada, o 1% correspóndelles formas xurídica acollida en cooperativa, outro 1% a Sociedades Anónimas e o 5% a outras formas xurídicas, etc.

35 Fonte: IGE, 2002. Elaboración propia. 36 Fonte: IGE, 2002; elaboración propia.

Page 132: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 132

Condicións xuridicas das empresas. Pontedeume

78%

1%

15%

1% 5%

Persoas físicasS. AnónimasS. LimitadasCooperativasOutras

Segundo os datos do Anuario Ardan 2003, no concello de Pontedeume radícanse un total de 24 empresas que facturan máis de 375.000 € no exercicio 2001, como se aprecia na gráfica o 62% pertencen ó sector da transformación ou secundario, o 34% ó sector servizos ou terciario e tan só un 4% ás actividades constructivas, sen ter rexistro no concello de actividade no sector primario.

Empresas con mais de 375.000 euros fact. No ano 2001

4%

34%

62%

Construcción terciario ou servizos de transformación o secundario

Hai que sinalar que non figuran neste Anuario estatístico as empresas con estas facturacións e superiores se non teñen a súa sede social en Galicia, por caso EINSA, Edicións Informatizadas S.A. cuxa sede social está en Madrid aínda que ten actividade moi importante en Pontedeume e en As Pontes. 4.6.1. SECTORES DE ACTIVIDADE ECONÓMICA

4.6.1.1. Sector Primario

Neste sector de actividade temos que dicir que non é o máis abondoso no concello, xa que, como en moitos outros concellos é a agricultura unha actividade de complemento de renda familiar, a pesca, a

Page 133: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 133

pesar de ser Pontedeume porto e con moitas posibilidades de marisqueo, no ten moitas persoas adicadas, pois segundo os datos do concello para agosto de 2004, o groso do Sector da Pesca da ocupación a 60 persoas, 32 homes nas artes de baixura e 28 mulleres no marisqueo. Evidentemente é posibel que se dediquen a esta actividade mais persoas das constatadas a nivel municipal dun xeito “non regulado” dándose, como no caso da agricultura, unha actividade economica de complemento á renda familiar. Segundo os datos do IGE e maila Consellería de Política Agroalimentaria e Desenvolvemento Rural no ano 2003 téñense censadas un total de 74 explotacións de vacún, cun número total de 307 bovinos, o que nos sitúa nunha media de 4,14 cabezas por explotación, no concello de Pontedeume. Como se aprecia no cadro que segue as diferenzas de números de explotación así como de cabezas totais difiren moito cos veciños concellos da Comarca do Eume, unicamente Cabanas e Pontedeume pódense considerar nuns valores similares. O total de cabezas de gando bovino no concello non chega ó 2% do total comarcal, pois supón tan só un 1,81% do gando bovino, cifra moi parella á do concello de Cabanas, cun 2,32% do ganado vacún da comarca. O concello que destaca nesta actividade primaria é pois Monfero, con case o 46% do gando comarcal.

Bovinos Ano 2003,

nº de explotacións

nº de cabezas

Cabanas 71 394 A Capela 171 3857 Monfero 193 7763

Pontedeume 74 307 As Pontes 357 4635

Total comarca 866 16956 Na gráfica que segue amosamos as porcentaxes das explotacións por concellos da comarca, destacando o 41% das explotacións en As Pontes, seguido polo 22% das explotacións en Monfero, o 20% en A Capela e un 8% e un 9% en Cabanas e Pontedeume respectivamente.

Nº de explotacións bovinos, ano 2003

8%

20%

22%9%

41%

CabanasA CapelaMonferoPontedeumeAs Pontes

Por número de cabezas de gando o concello de maior peso é Monfero cun 46% da cabana bovina, o 27% lévao As Pontes, seguido de cerca por A Capela cun 23% quedando o 4% repartido a partes iguais entre Pontedeume e Cabanas. Monfero ten, así pois, explotacións máis intensivas xa que conta con menor número de explotacións e máis cabezas totais de gando.

Page 134: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 134

Nº de cabezas bovinos, 2003

2%

23%

46%

2%

27%

Cabanas

A Capela

Monfero

Pontedeume

As Pontes

4.6.1.2. Sector Secundario

O Anuario Económico de España 2003 rexistra no concello de Pontedeume un total de 115 actividades industriais, que supoñen o 31,2% das actividades industriais da comarca, que non chega á suma das porcentaxes de actividades industrias dos concellos de Cabanas, Monfero e A Capela, pois o total entre estes últimos supón un 28,3% destas actividades, sendo o restante 40,5% para As Pontes. O 20% das empresas relacionadas coa enerxía e auga están no Concello de Pontedeume, o 35% están en As Pontes, segue moi de cerca Monfero nesta actividade cun 25%, e o 20% restante repártese a partes iguais entre A Capela e Cabanas. Das 22 empresas relativas á extracción e transformación de minerais e enerxías e os seus derivados incluíndo a industria química o 32% radícase en Pontedeume e o 50% loxicamente na veciña industrial vila de As Pontes. As industrias transformadoras de metais e mecanismos de precisión suman na comarca un total de 46 empresas, das que en Pontedeume contabilizamos 13, que supoñen o 28,3% das totais comarcais, levando a cabeza cun 45,6% As Pontes de Garcia Rodríguez; o resto das porcentaxes repártense entre os outros tres concellos non sendo moi significativos os valores que amosan. Da industria manufactureira Pontedeume dan conta as 26 empresas dedicadas a esta actividade, que supón o 34,7% da actividade da manufactura comarcal, sen embargo leva novamente a cabeza o concello de As Pontes cun 42,7%. O panorama da actividade secundaria para o concello é importante, sen embargo As Pontes ten unha forte presenza na comarca. No cadro que segue detallamos os totais das actividades secundarias na comarca, por concellos integrantes da mesma e o total provincial xunto ás variacións de actividades industriais para 1997-2002 en porcentaxes.

Activ

. In

dust

riais

Ene

rxía

e a

uga

Ext

raci

ón e

tra

nsfo

rmac

ión

min

. ene

rx e

de

riv.;

ind.

quí

m

Indu

stria

s tra

nsfo

rmac

ión

de

met

ales

; m

ec. p

reci

sión

Indu

stria

s m

anuf

actu

reira

s Con

stru

cció

n

Var

iaci

ón

activ

idad

es

indu

stria

is

97-

02 (%

)

Cabanas 46 2 3 6 7 28 27,8 Capela (A) 24 2 0 2 5 15 60

Monfero 34 5 1 4 5 19 9,7 Pontedeume 115 4 7 13 26 65 17,3

As Pontes 149 7 11 21 32 78 21,1

Page 135: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 135

Activ

. In

dust

riais

Ene

rxía

e a

uga

Ext

raci

ón e

tra

nsfo

rmac

ión

min

. ene

rx e

de

riv.;

ind.

quí

m

Indu

stria

s tra

nsfo

rmac

ión

de

met

ales

; m

ec. p

reci

sión

Indu

stria

s m

anuf

actu

reira

s Con

stru

cció

n

Var

iaci

ón

activ

idad

es

indu

stria

is

97-

02 (%

)

Total comarcal 368 20 22 46 75 205 Total provincia 17283 213 623 1563 4545 10366

Na gráfica que segue representamos en barras as diferentes actividades encadradas no sector secundario, segundo os concellos e con datos do ano 2002, publicados no Anuario 2003. Apréciase claramente o perfil de As Pontes e de Pontedeume destacando sobre o resto dos concellos que integran a Comarca do Eume.

Actividades industriais concellos da Comarca

020406080

100120140160

Caban

as

Capela

(A)

Monfero

Pontedeu

me

As Pontes

Activ. Industriais

Enerxía e auga

Extración etransformación min.enerx e deriv.; ind. quím

Industrias transformaciónde metales; mec.precisión

Industriasmanufactureras

Construcción

No cadro que segue sinalamos aquelas empresas radicadas no termo municipal de Pontedeume que figuran no Anuario Estatístico Ardan xa que teñen facturacións superiores ós 375.000 euros no exercicio do ano 200137, a escala é de maior “peso” neste sector pois o total de empregos rebasan os 245 asalariados e moven algo menos de 230 millóns de euros.

EMPRESAS CON ACTIV. SECUNDARIA

(máis de 375.000 € facturación) TIPO DE ACTIVIDADE

de

Em

preg

ados

Fact

urac

ión

en

eur

os

ANTONIO LEIRA E HIJOS, S.L. FABRIC. DE PRODUCTOS METÁLICOS, EXCEPTO MAQ. 461.926

INVERNADOIROS TRIGO, S.A. FABRIC. DE PRODUCTOS METÁLICOS, EXCEPTO MAQ. 23 2.575.223

PALLERES FERNANDEZ Y TRIGO, S.L. FABRIC. DE PRODUCTOS METÁLICOS, EXCEPTO MAQ. 28 2.642.897

LECHE CELTA, S.L. INDUSTRIA DE PRODUCTOS ALIMENTICIOS Y BEBIDAS 144 215.476.915

MADEIRAS MENDAÑA, S.A. INDUSTRIA DE LA MADEIRA Y DEL CORCHO, 33 6.662.562

MADEIRAS REGUEIRO, S.L. INDUSTRIA DE LA MADEIRA Y DEL CORCHO, 17 1.485.672

245 229.305.195

37 Datos publicados no Anuario Ardan 2003.

Page 136: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 136

O sector secundario ou de transformación ten unha forte presenza no concello aínda que con menor intensidade respecto ó sector servicios. 4.6.1.3. Sector Terciario

Este é o sector estrela do concello, pois nel temos representado o 61% da poboación activa do concello, que supón un total de 185138 veciños, hai que salientar que o 87% da poboación laboralmente activa de sexo feminino traballa neste sector, fronte a tan só o 47% dos homes para este mesmo sector de actividade. Hai que destacar que a presenza das mulleres reflexa valores moi baixos para os outros sectores de actividade, polo que podemos establecer que o sector servizos e o comercio estan fundamentalmente femeneizados. Os servizos son, como xa dixeramos, un sector de forte presenza no concello, moi por riba da súa presenza nos outros concellos da comarca, xa que logo, no concello de Cabanas representa un 55% da poboación activa neste sector e un 39% en A Capela, 27% en Monfero e o 44% no industrial As Pontes. Achegarémonos ás actividades terciarias do concello a traveso de dous grandes bloques de actividade, unha, a actividade polo miúdo, moi importante39 no desenvolvemento económico da vila e outra, as actividades maioristas ou comercio polo xunto. Actividades comerciais polo miúdo No concello de Pontedeume rexístranse un total de 216 actividades comerciais polo miúdo, 83 no sector alimentario e 124 actividades no vinculado á alimentación. Para as actividades no comercio de vestido e calzado contabilízanse un total de 33 establecementos; 31 rexístranse para artigos para o fogar; 60 repártense en sectores de alimentación, no comercio mixto contabilízanse 9 establecementos, sen poder apuntar ningún centro comercial, hipermercado ou gran almacén. No comercio ambulante ou mercadiño podemos sumar 3. Respecto da comarca estas actividades supoñen as seguintes porcentaxes:

% c

omar

cal

Act

ivid

ades

co

mer

. Po

lo

míu

do

Tota

l al

imen

taci

ón

Tota

l no

al

imen

taci

ón

Ves

tido

e ca

lzad

o

Foga

r

Res

to

no

alim

enta

ción

C.M

ixto

e o

utro

s

Gra

ndes

al

mac

éns,

hip

er,

Alm

acén

s po

pula

res

Am

bula

nte

e m

erca

diño

s

Pontedeume 34,3 37,6 33,2 38,0 38,3 29,0 26,5 0,0 27,3 As porcentaxes do sector terciario de comercialización polo miúdo supoñen case o 30% destas actividade para o conxunto comarcal. No cadro que segue detállanse as actividades polo miúdo segundo os concellos que integran a comarca para maior detalle. Compre ter en conta que As Pontes de García Rodríguez supera en algo máis de 3.300 habitantes a Pontedeume, xa que no ano 2003 As Pontes rexistra 12.108 habitantes.

38 Cifras oficiais INE 2001. 39 O 62% das empresas en Pontedeume son Microempreas sen asalariados, o 33% son empresas micro entre 1 e 9 asalariados. Desde o punto de vista da forma xurídica o 78% corresponde a persoas físicas, o 15% a Sociedades Limitadas, o 1% a Sociedades anónimas e o 1% a Cooperativas, 5% outras formas xurídicas.

Page 137: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 137

Act

ivid

ades

co

mer

. Po

lo

miú

do

Tota

l al

imen

taci

ón

Tota

l no

al

imen

taci

ón

Ves

tido

e ca

lzad

o

Foga

r

Res

to

no

alim

enta

ción

C.M

ixto

e o

utro

s

Gra

ndes

al

mac

éns,

hip

er,

Alm

acén

s po

pula

res

Am

bula

nte

e m

erca

dillo

s

Cabanas 50 24 21 0 6 15 5 0 2Capela (A) 35 8 20 0 5 15 7 0 2Monfero 35 17 16 0 4 12 2 0 0Pontedeume 216 83 124 33 31 60 9 0 3Pontes (As) 293 89 193 54 35 104 11 0 4Total comarca 629 221 374 87 81 206 34 0 11

A representación das actividades polo miúdo no concello de Pontedeume preséntase na seguinte gráfica. Destaca o 37% nas Actividades comerciais polo miúdo, o 33% no da Alimentación.

Actividades polo miudo, Pontedeume

38%

15%

21%

6%

6%

11%2% 1%0%

Actividades comer. Polomiudo

Total alimentación

Total no alimentación

Vestido e calzado

Hogar

Resto no alimentación

C.Mixto e outros

Grandes almacens, hiper,almacens populares, centroscomerciaisAmbulante e mercadillos

No cadro que segue, detallamos as superficies en m² adicados a actividades comerciais polo miúdo no concello de Pontedeume e concellos da comarca para maior información.

SUPE

RFI

CIE

-M²

AC

TIV.

C

IALE

S.M

INO

RIS

TAS

m² A

limen

taci

ón

Tota

l no

al

imen

taci

ón

m² V

estid

o e

calz

ado

m² H

ogar

Res

to

no

alim

enta

ción

m² C

. mix

to e

out

ros

Gra

nd.a

lmac

ens,

H

iper

., A

lmac

éns

pop.

, C.c

omer

ciai

s

Cabanas 3.040 400 2.476 0 265 2.211 164 0 A Capela 2.302 136 1.844 0 568 1.276 322 0

Page 138: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 138

SUPE

RFI

CIE

-M²

AC

TIV.

C

IALE

S.M

INO

RIS

TAS

m² A

limen

taci

ón

Tota

l no

al

imen

taci

ón

m² V

estid

o e

calz

ado

m² H

ogar

Res

to

no

alim

enta

ción

m² C

. mix

to e

out

ros

Gra

nd.a

lmac

ens,

H

iper

., A

lmac

éns

pop.

, C.c

omer

ciai

s

Monfero 2.888 1.034 1.125 0 645 480 729 0 Pontedeume 31.973 3.134 28.311 1.815 6.108 20.388 528 0 Pontes(As) 27.722 4.543 22.262 3.661 4.220 14.381 917 0 total comarcal 67.925 9.247 56.018 5.476 11.806 38.736 2.660 0

Segundo o cadro que segue podemos apreciar que as porcentaxes das superficies en m² adicadas ó comercio polo miúdo respecto ó total comarcal amosan unha forte presenza de superficies comerciais dedicadas ó Fogar e actividades de non alimentación.

% C

OM

AR

CA

L

Supe

rfic

ie-m

² ac

tiv.

com

erci

ais.

M

inor

ista

s

m² A

limen

taci

ón

Tota

l no

al

imen

taci

ón

Vest

ido

e ca

lzad

o

m² H

ogar

Res

to

no

alim

enta

ción

m

² C

. m

ixto

e

outr

os

Gra

nd.a

lmac

éns,

H

iper

., A

lmac

éns

pop.

, C.c

omer

ciai

s

Pontedeume 47,0 34,0 50,5 33,1 51,7 52,6 19,8 0,0 Respecto da comarca as superficies de Pontedeume supoñen o 47% para actividades minoristas do conxunto comarcal, o 34% para as superficies de alimentación, o 51,7% das superficies para o fogar e o 52,6% do total das superficies comarcais destinadas á venta polo miúdo de alimentación. O que nos da unha forte presenza por m² de actividades comercias polo miúdo no termo municipal de Pontedeume, e especialmente na trama urbana. Graficamente podemos ver as porcentaxes de superficies por m² dedicadas no concello a estas actividades, destacando o 34 % para actividades comerciais minoristas e o 53 % das superficie para actividades non vinculadas á alimentación.

Page 139: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 139

Superficie actividades polo miudo, Pontedeume

34%

3%

31%

2%

7%

22%

1%0%

Superficie-m2 activ. comerciales.M inoristasm2 Alimentación

m2 Total no alimentación

m2 Vestido e calzado

m2 Hogar

m2 Resto no alimentación

m2 C. mixto e outros

m2 Grand.almacens, Hiper.,A lmacens pop., C.comerciales

Actividades comercias polo xunto ou maioristas No concello de Pontedeume rexístranse un total de 17 actividades comercias polo xunto, que se reparten en varías tipoloxías de actividades, non tendo no concello e si na comarca comercio polo xunto de productos interindustriais, ou productos farmacéuticos ou de textís e calzado. Si, pola contra, actividades no comercio de materias primas agrarias, alimentación, bebidas e tabaco así como artigos de consumo duradeiro, e temos unha importante porcentaxe de comercio polo xunto de outros non especificados (non interindustrial, nin textís nin alimentación...)

Act

. co

mer

. M

aior

ista

s

Mat

eria

s pr

imas

ag

raria

s;

alim

., be

bida

s e

taba

co

Text

iles,

co

nfec

., ca

lzad

o e

art.

Coi

ro

Prod

ucto

s fa

rmac

; pe

rfum

. e

man

t. ho

gar

Com

erci

o ó

mai

or

de

art.

cons

umo

dura

dero

Com

erci

o al

po

r m

aior

inte

rindu

stria

l

Out

ro

com

erci

o ó

mai

or in

terin

dust

rial

Out

ro

com

erci

o ó

mai

or n

on e

spec

if.

Cabanas 4 1 0 1 2 0 0 0 Capela (A) 4 2 0 1 0 0 1 0 Monfero 10 3 0 0 0 0 7 0 Pontedeume 17 10 0 0 1 0 5 1 Pontes (As) 21 6 3 1 4 1 6 0 total comarcal 56 22 3 3 7 1 19 1 total provincial 4619 1916 153 291 606 157 1193 303 As porcentaxes respecto ó conxunto comarcal ilustran unha situación moi especializada, pois temos o 100% de comercialización non interindustrial, esto é nin alimentación, nin textís, e un 45,5% para o comercio de materias primas agrarias e alimentación, e un 26,3% das actividades comerciais polo xunto interindustrial.

Page 140: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 140

Act

. co

mer

. M

aior

ista

s

Mat

eria

s pr

imas

ag

raria

s;

alim

., be

bida

s e

taba

co

Text

iles,

co

nfec

., ca

lzad

o e

art.

Coi

ro

Prod

ucto

s fa

rmac

; pe

rfum

. e

man

t. ho

gar

Com

erci

o ó

mai

or

de

art.

cons

umo

dura

dero

Com

erci

o al

po

r m

aior

inte

rindu

stria

l

Out

ro

com

erci

o ó

mai

or in

terin

dust

rial

Out

ro

com

erci

o ó

mai

or n

on e

spec

if.

Pontedeume 30,4 45,5 0,0 0,0 14,3 0,0 26,3 100,0 Na gráfica que segue apreciamos claramente os volumes das porcentaxes que ten o concello para as actividades polo xunto. Destacando o 59% co comercio das materias agrícolas e de alimentación e o 29% para o interindustrial non especificado.

Actividades comerciais maioristas, Pontedeume

59%

0%0%6%

0%

29%

6%Materias primas agrarias;alim., bebidas e tabacoTextiles, confec., calzado e art.CoiroProductos farmac; perfum. emant. hogarComercio ao maior de art.consumo duraderoComercio al por maiorinterindustrialOutro comercio ao maiorinterindustrialOutro comercio ao maior nonespecif.

As grandes empresas Segundo o Anuario Estatístico Ardan desenvolven no concello a súa actividade vinculada co sector servicios ou terciario as empresas que se detallan no cadro que segue, supoñendo un total de 103 empregados directos e unha facturación de algo máis de 126 millóns de euros. Temos que lembrar que neste anuario tan só se reflicten as empresas que teñen o seu domicilio social en Galicia, caso que compre ter en conta pois temos a Einsa no concello e no veciño de As Pontes, non figuranado no anuario a pesares de xerar unha boa carteira de empregos. Como sempre as grandes empresas xeran os maiores empregos indirectos que dan saída a moita poboación local.

EMPRESAS CON ACTIV. TERCIARIA (máis de 375.000 € facturación) TIPO DE ACTIVIDADE

de

Em

preg

ados

Fact

urac

ión

en

eur

os

ABASTECIMIENTOS LACTEOS GALLEGOS, S.L. COMERC.POR MAYOR E INTERMED. DEL

COMERC., 93.539.450

BREAMO, S.L. ACTIVIDADES RECREATIVAS, CULTURALES E

DEPORTIVAS 33 2.386.120

Page 141: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 141

EMPRESAS CON ACTIV. TERCIARIA (máis de 375.000 € facturación) TIPO DE ACTIVIDADE

de

Em

preg

ados

Fact

urac

ión

en

eur

os

CARBARREY, S.L. COMERC.POR MAYOR E INTERMED. DEL

COMERC., 3 1.131.141

COMBUSTIBLES RIO EUME, S.L. VENTA, MANTEN. REPAR. VEHIC. A MOTOR,

VENTA MENOR 8 2.312.346

DISTRIBUCION LACTEO-GANADERA, S.A. COMERC.POR MAYOR E INTERMED. DEL

COMERC., 6 10.603.080

EUMEGAS, S.L. COMER. POR MENOR 1.877.087

GESTHEUMESA, S.L. HOSTELERIA 15 500.258

HIDROELECTRICA DEL ZARZO, S.A. PROD.DISTRIB. ENERG. ELECTR, GAS, VAPOR e

AUGA QUNTE 3 2.285.865

LA GOLETA DEL NORTE, S.L. VENTA, MANTEN. REPAR. VEHIC. A MOTOR,

VENTA MENOR 4 532.431

MOTORKAR, S.A. VENTA, MANTEN. REPAR. VEHIC. A MOTOR,

VENTA MENOR 29 9.817.881

MUEBLES PLACER, S.A. COMER. POR MENOR, 538.104

PONTEDEPOR, S.L. COMER. POR MENOR, 2 565.943

103 126.089.706

Destas empresas a máis importante é, pola súa facturación e polo número de empregos, a SL Abastecementos Lacteos Galegos. Segue en importancia polos empregos xerados Motorkar, aínda que con menos facturación. 4.6.1.4. Sector Construcción

As empresas do sector da construcción son no termo municipal de Pontedeume un total de 65, que supoñen o 32% do total das empresas desta actividade na comarca. Supera esta porcentaxe o concello de As Pontes co 38% sobre o conxunto comarcal. Os empregos xerados son, para este sector, basicamente para os homes, tendo a presenza feminina moi pouca significación, aínda que destacable se miramos un chisco atrás. Os empregos totais son de 365, sendo para os homes o 94% e o 6% para as mulleres, que en cifras falamos de 343 homes e tan só 22 mulleres.

Empresas do sector da Construcción na Comarca

14%

7%

9%

32%

38% Cabanas

Capela (A)

Monfero

Pontedeume

As Pontes

Page 142: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 142

Distribución da poboación na construcción

INE, 2001 Totais Homes Mulleres

nº de empresas do

Sector Construcción

Cabanas 202 187 15 28Capela (A) 82 73 9 15Monfero 148 146 2 19Pontedeume 365 343 22 65As Pontes 524 489 35 78Total comarcal 1321 1238 83 205

Respecto da comarca o concello de Pontedeume representa o 28% da poboación activa neste sector, fronte ó 40% que supón o concello de As Pontes que é o máis próximo en poboación e actividade en xeral. Na gráfica que segue podemos apreciar as porcentaxes segundo os concellos para as actividades vinculadas á construcción.

Total dos ocupados na construcción por concellos

15%

6%

11%

28%

40% CabanasCapela (A)MonferoPontedeumeAs Pontes

As Grandes empresas Polo que respecta ás grandes empresas segundo o Anuario Estatístico Ardán existen un total de 6 empresas con 34 empregos, e unha cifra de facturación de máis de 15 millóns de euros. Evidentemente o sector da construcción move moitas máis persoas e traballadores pero a especial forma de traballo (épocas de baixa actividade), a deslocalización das actividades e a particular forma de contratación (autónomos, cuadrillas etc) dan un perfil non moi atinado destas actividades. Segundo os datos do concello, os postos de traballo que se poden contabilizar son uns 100 tendo en conta as peculiares circunstancias antes sinaladas.

Page 143: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 143

EMPRESAS DA CONSTRUCCIÓN (máis de 375.000 € facturación) TIPO DE ACTIVIDADE

Nº d

e E

mpr

egad

os

Fact

urac

ión

en

eur

os

ANTONIO BARALLOBRE ULLOA, S.L. CONSTRUCCION 2 1.267.042

CANLEMAR, S.L. CONSTRUCCION n/d 2.894.943

CONSTRUCCIONES CRUZ DO CABILDO, S.L. CONSTRUCCION 14 542.990

CONSTRUCCIONES MANMER, S.L. CONSTRUCCION n/d 7.929.147

CONSTRUEUME, S.L. CONSTRUCCION n/d 1.979.145

EXCAVACIONES AMENEDO, S.L. CONSTRUCCION 18 648.949

TOTAIS 34 15.262.216

4.6.2. OUTRAS INFORMACIÓNS

4.6.2.1. O Paro no concello

O Concello de Pontedeume conta con 9.06840 no conxunto das súas 8 parroquias. Destes veciños o 57,6% están entre a faixa de idade entre os 21 e os 60 anos, é decir 5.223 veciños en total. Non se ten en conta ós veciños de máis de 60 anos e ós menores de 21 anos para calcular as seguintes porcentaxes de veciños na procura dunha actividade: De 21 a 30 anos o 7,06% están en desemprgego, os veciños que están entre os 31 e os 40, o 9,8% están, tamén, en situación de inactividade; dos 41 anos ata os 50 as porcentaxes sitúanse no 9,17% de veciños en situación de búsqueda de emprego; o último tramo que vai desde os 51 anos ata os 60 as porcentaxes alixeiranse un pouco, pois estamos a falar dun 8,75%, a media de desemprego por tramos de 10 anos de idade é de 8,67%. Dos 453 veciños de Pontedeume que están en situación de desemprego só 95 deles, é decir o 25%, teñen algún estudo especifico que os axude a atopar emprego nas súas respectivas profesións (estudios superiores, medios ou formación profesional) mentras que o resto é decir 358, que en porcentaxes falamos dun 75%, non posúen formación, agas experiencia no intre de solicitar ocupción asalariada. Por parroquias o nivel formativo dos desempregados que nos últimos tres anos pasaron polo Servicio de Orientación, referíndonos sempre a estudios superiores, medios ou de formación profesional, foi:

DEMANDANTES DO SERVICIO DE

ORIENTACIÓN MUNICIPAL

Nº DE VECIÑOS

POR PARROQUIA

CON ESTUDIOS

VILAR 1019 4,51% BOEBRE 329 3,98%

PONTEDEUME-VILA 4920 3,65% NOGUEIROSA 929 3,60%

OMBRE 539 3,52% CENTROÑA 481 3,32% ANDRADE 465 2,58% BREAMO 329 1,20% TOTAIS 9011 26,36%

40 Os datos foron facilitados polo concello de Pontedeume en agosto de 2004, reproducimos a mesma información pola súa especificidade.

Page 144: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 144

Segundo os datos oficiais do Censo 2001, INE as porcentaxes de parados varóns é de 10,6% e para as mulleres é de 22,9%. Os parados demandantes de emprego entre os 16 e os 24 anos supoñeen o 31% dos totais para o concello, as porcentaxes dos xoves entre os 25 anos e os 44 redúcense á metade, pois situámonos nun 14,8% dos parados do concello. Na franxa de idade que vai dos 45 anos ata os 64 os parados supoñen un 9,6% dos totais, para os maiores de 65 anos as porcentaxes sitúanos nun 7,9%.

(Cen

so 2

001)

% P

aro

de v

aron

es

% P

aro

de m

ujer

es

% P

aro

de 1

6 a

24 a

ños

% P

aro

de 2

5 a

44 a

ños

% P

aro

de 4

5 a

64 a

ños

% P

aro

de 6

5 y

más

os

Cabanas 9,5 19,1 26,9 12,4 9,3 0 Capela (A) 6,5 13,2 20,5 8,7 5,1 28,9

Monfero 7 6 12,2 6,3 4,9 3,7 Pontedeume 10,6 22,9 31 14,8 9,6 7,9 Pontes (As) 7,9 22,9 27,4 12,7 5,6 8,6

Está claro que temos unha poboación xove con dificultades á hora de se colocar, preferente muller e con niveis culturias ou formativos baixos. Segundo os sectores de actividade, os parados no sector da industria ou secundario eran en xullo do 2003 un total de 66 persoas, na mesma data do presente ano a cifra redúcese a 46 veciños, a cifra é menor pero temos que ter en conta a estacionalidade e o especial ano turístico que estamos a rematar. No subsector da construcción tamén temos cifras positivas, pois a xullo de 2003 os parados encadrados dentro desta actividade suman un total de 51, e para a mesma data do seguinte ano redúcese en 5 persoas. O total de parados para este sector no ano 2003 suman 112 veciños, e no 2004 un total de 97. A cifra redúcese nun 13% respecto ó ano anterior. Sector Servizos. O máis significativo do concello. No ano 2003 contabílizanse neste sector un total de 247 parados, ó cabo do ano, é decir en xullo de 2004 os parados deste sector son 13 persoas menos, ou sexa, un total de 234, sen embargo dada a peculiaridade do sector e os condicionantes da estacionalidade, vemos na gráfica a evolución do sector para detallar as épocas ou meses con maior ou menor demanda.

Page 145: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 145

Evolución do desemprego Sector Servizos 2003-2004

xullo 2003

VIIIIX X

XI

XII

I

II III IV V VI

xullo 2004

Serie1 247 -6 14 3 41 -67 71 -8 -10 -11 -13 0 234

xullo 2003 VIII IX X XI XII I II III IV V VI xullo

2004

Os meses de xullo e agosto son considerados meses fortes con demandas a cubrir, inclusive con valores negativos, acabada “a tempada de veran” volvemos a atopar demandantes para se ir cubriendo ata decembro que volve a haber demandas de emprego (festas etc); en xaneiro pasadas as celebracións podemos volver a atopar demandantes –a cifra máis alta-, logo a medida que nos adentramos no tempo as cifras son negativas con certa estabilidade pois entre febreiro e maio temos demandas sen cubrir, épocas de antroido, semana santa, etc e ó chegar ó mes de xuño parece que estamos un “stand by” cara a afrontar de novo as épocas de veran. A gráfica que segue representa a evolución anual dos desempregados do concello. Apréciase o momento álxido de novembro con máis demandantes de emprego cun total de 53 positivo sobre os 494 de partida (xullo de 2003). A medida que trasncorre o tempo vanse reducindo os demandantes quizas polas colocacións no sector terciario (festas, antroido, semana santa) para chegar ó veran con menos poboación en procura de emprego.

Total desempregados 2003-2004

VIII

IX

X

XI

XII I

IIIII

IV

V

VI

Serie1 -23 7 27 53 22 25 -30 -23 -10 -37 -19

VIII IX X XI XII I II III IV V VI

Page 146: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 146

4.6.2.2. Evolución dos contratos no concello

Segundo os datos do IGE no ano 2004 rexistranse no concello 1216 contratos iniciais, facemos constar que nos datos desta táboa só inclúen os contratos e as comunicacións do ano de referencia, exclúense as prórrogas e, dos totais, exclúense os contratos convertidos a indefinidos, posto que xa están contabilizados nas tipoloxías de contratos da súa orixe. Nestes ultimos anos a progresión da contratación é pois positiva cunha media de incremento do 9,7% para o conxunto do periodo, sen embarbo por anos destaca especialmente o ano que vai de 2002 oa 2003 pois o incremento no rexistro dos contratos é dun 12,5 % cifra nada desdeñabel para unha zona con fortes dependenzas exosenas na súa economia pois tan so un 29% da poboación do concello traballa e reside no mesmo termo municipal41. Contratros rexistrados segundo modalidade, en número 2001 2002 2003 2004 Total contratos iniciais 921 993 1.117 1.216

Indefinido ordinario 25 28 56 28 Fomento do emprego 19 16 22 14

De obra ou servizo 457 543 566 707 Eventual por circunstancias

da produción 152 278 304 309 Interinidade 45 51 45 70 En prácticas 25 24 26 20

Para a formación 18 20 15 21 Outros 169 33 83 47

Segundo os datos para estes anos a principal modalidade de contratación e con diferenza é a contratación por obra e servizos con porcentaxes con caracter al alza pois pasamos dun 49% dos contratos nesta modalidade no ano 2001 ao 58% no ano 2004, e mantendose as porcentaxes da contratación eventual polas circunstancias da producción o redor do 25% para o conxunto temporal. Na gráfca que segue apreciase a evolución por tipoloxias e anos no termo municipal, levando unha especial diferenza a contratación de obra ou servizo e collendo pulo a contratación eventual por circunatanzas da producción.

41 INE 2001.

Page 147: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 147

Contratos rexistrados segundo a modalidade

2001 2002 2003 2004

Indefinido ordinario

Fomento do emprego

De obra ou servizo

Eventual porcircunstancias daproduciónInterinidade

En prácticas

Para a formación

4.6.3. CONSIDERACIÓNS FINAIS SOBRE A ECONOMIA DO CONCELLO.

O concello de Pontedeume é o nucleo dunha ampla comarca no que fai as veces de cabeza tractora da economÍa de servizos amais de nucleo cultural e turistico da zona. Nos primeiros anos do século XXI, o concello vai tomando pulo con novos contratos de emprego e polas expectativas de crecemento xeradas polas melloras das infraestructuras que comunican a comarca con area de influenza da Coruña e Ferrol, asi como o desenvolvemento de solo industrial na súa área ase como os esforzos por potenciar o sector turistico42 dos municipio e concellos da area. Pontedeume conta cun 61% da sua poboación empregada no sector servizos, sendo a actividade primaria moi residual cun 4%, e con mais presenza e actividade as empreas da construcción cunha porcentaxe do 12% e doblando estas porcentaxes o sector da trasnformación ou secundario pois supón un 23% das activiades do conxunto municipal. Segundo o xenero destacar a forte presenza das mulleres no sector mais destacado do municipio fronte a súa baixa presenza nos outros sectores de actividade. Debemos destacar unha feble estruactura empresarial como o atestigua a alta porcentaxe de empresas familiares e autónomos pois no concello de Pontedeume o 62% das estruacturas empreasrias son microempreas sen asalariados e o 33% son microempresas que contan entre 1 e 9 asalariados. Pola outra banda en Pontedeume tan so traballan e residen o 14% da poboación municipal o que nos amosa unha baixa presenza de efectivos no territorio cunha alta vinculación sendo moi alta a presenza de efectivos no concello cunha vinculación tan so residencial, concretamente o 81% da poboación municipal, facendo percorridos diarios ou traslados por motivos de traballo cara a outros concellos da área. Deducimos pois que Pontedeume é un concello altamente residencial. As vinculacións da población de Pontedeume respecto á súa relación co concello de residencia e de nacemento amosan unha porcentaxe moi alta de vinculación comarcal, pois o 65,63% da poboación comarcal naceu e reside na comarca de orixe, por concellos destaca a baixa porcentaxe do concello de As Pontes e Cabanas pois teñen un 51,01% e un 51,43% respectivamente de residentes que naceron e residen no mesmo concello fronte ós valores comarcais do 65,63% , é dicir que algo menos do 50% da poboación de As Pontes e de Cabanas naceron nun concello distinto da súa residencia. Desde o punto de vista socioeconómico é preciso xerar iniciativas empresariais que vinculen o desenvolvemento económico do municipio e a fixación da poboación, indudabelmente e desde o punta de vista municipal a previsión de equipamentos e servicios axeitados a os residentes no municipio 42 Pontedeume forma parte do CIT xunto a outros nove concellos da area de influenza.

Page 148: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 148

requerirá unha alta presenza de equipamentos especificos vinculados ás axudas as familias como son os centros de día, xeriátricos e equipamentos que faciliten a conciliación da vida laboral e familiar. Este sctor de actividade vinculado aos servicios as familias e un nicho de emprego de grande potencial que debe er tido en conta amais de estar especialmente vinculado coa especializacón de xenero dada a alt apresenza de mulleres no concello. Pola outra banda a especialización da vila no sector servizos, comerzo e turismo é indubidabel polo que afondar no desenvolvemento desta área económica de actividade debe ser prioritaria cara a traballar no desenvolvemento económico do municipio facendo da súa especialización e calidade unha ventaxe compartaiva fronte ao territorios veciños con capacidade de captar residentes e novos habitantes por caso os concellos de Cabanas, Miño, Ares, As Pontes, Ferrol, e mesmo A Coruña. 4.7. O PARQUE MOBIL. A MATRICULACIÓN DE VEHÍCULOS

O total dos vehículos a motor do concello de Pontedeume supoñen o 26% dos totais da comarca, os automobeis do concello suman un total de 3.462, que veñen sendo un total de 27,4% do conxunto comracal, os camións e furgonetas supoñen o 21,5% dos totais para a comarca; as motocicletas son o 26% das totais da comarca. Se temos en conta os 8.727 veciños a 1 de xullo de 2004, podemos establecer que lle correspondería 0,4 automobil por veciño, e se tomanos agrupados de familias de 4 membros tocaría a 1,60 automobil por cada catro veciños ou unidades familiares o que nos da unha cifra moi alta de vehículos, e se temos en conta que o concello é relativamente pequeno e o 83% da poboación vive na vila e os tramados urbanos inmediatos.

Veh

ícul

os d

e m

otor

Auto

móv

iles

Cam

ione

s e

furg

onet

as

Otro

s ve

hícu

los

de m

otor

Mot

ocic

leta

s

Aut

obus

es

Trac

tore

s

Out

ros

veh.

m

otor

(e

xcl.

B

uses

, mot

os e

trac

tore

s)

Var

iaci

ón t

otal

veh

ícul

os d

e m

otor

97-

02 (%

)

Varia

ción

aut

omóv

iles

97-0

2 (%

)

Var

iaci

ón

cam

ione

s e

furg

onet

as 9

7-02

(%)

Var

iaci

ón o

tros

vehí

culo

s de

m

otor

97-

02 (%

) Cabanas 1.877 1.545 173 159 94 0 17 48 25,5 27,6 14,6 18,7 Capela (A) 951 764 101 86 49 14 4 19 13,2 11,5 23,2 17,8 Monfero 1.284 1.054 114 116 73 7 5 31 15,6 14,2 20 24,7 Pontedeume 4.184 3.462 452 270 164 0 13 93 25,5 24,7 27,3 33 Pontes (As) 7.914 5.819 1.263 832 240 24 174 394 22,3 18,2 37,3 32,7 Comarca 16.210 12.644 2.103 1.463 620 45 213 585 Por tipoloxias de vehículos, o máis destacabel é o 78% de automobeis, o 10% de furgonetas e camións e as cifras de 4% para as motos. Os tractores non son representativos na vila respecto ós concellos que integran a comarca, pois representan tan só o 6% dos tractores da comarca.

Page 149: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 149

Tipoloxia de vehículos a motor

78%

10%

6%4%0%0%2%

Automóviles

Camiones e furgonetas

Otros vehículos de motor

Motocicletas

Autobuses

Tractores

Outros veh. motor (excl. Buses, motos e tractores)

No cadro que segue temos os datos de matriculación correspondente ó concello de Pontedeume para o ano 2003 e ata agosto de 2004. Vehículos a motor rexistraronse no concello un total de 247, dos que 194 son turismos e 21 furgonetas, motos tan só 1.

Pontedeume. Matriculacion de vehículos 2003 Xan. Feb. Mar. Abril Maio Xuño Xullo Ago. Set. Out. Nov. dec. Total 247 19 21 17 21 22 18 30 12 24 20 24 19 Camións e furgonetas 21 0 3 2 1 2 2 1 1 3 1 3 2 Autobuses 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Turismos 194 16 16 9 19 19 13 24 9 17 18 18 16 Motocicletas 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 Tractores industriais 2 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ciclomotores 14 1 2 1 0 1 1 4 2 1 1 0 0 Remolques e semirremolques 10 1 0 3 1 0 1 0 0 3 0 0 1 Outros 5 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 3 0

Estes son os datos ata agosto de 2004, desde xaneiro; a esas datas xa se eleva a cifra de furgonetas que pasa de 21 a 30,

Pontedeume. Matriculación

datos provisionais agosto 2004 2004 Xan. Feb. Mar. Abril Maio Xuño Xullo Ago.

Total 240 26 15 13 20 20 36 55 55

Page 150: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 150

Pontedeume. Matriculación

datos provisionais agosto 2004 2004 Xan. Feb. Mar. Abril Maio Xuño Xullo Ago.

Camións efurgonetas 30 0 1 0 1 7 7 7 7 Autobuses 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Turismos 172 26 14 12 14 7 23 38 38 Motocicletas 2 0 0 0 0 0 0 1 1 Tractores industriais 4 0 0 0 1 1 2 0 0 Ciclomotores 7 0 0 0 1 2 0 2 2 Remolques esemirremolques 19 0 0 0 2 2 1 7 7 Outros 6 0 0 1 1 1 3 0 0

Polo que toca á titularidade das matriculacións no ano 2003, 227 foron persoas físicas fronte a 20 persoas xurídicas para o mesmo ano; no que vai de ano (agosto 2004) as persoas físicas suman un total de 192 e persoas xurídicas son un total de 48, cifra moi por riba do dobre que para o total do ano pasado.

Personas fisicas e xuridicas das matriculacións

227

20

192

48

0

50

100

150

200

250

Persona Fisica Persona Xurídica xuridica

2003 2004

Nas gráficas que seguen podemos ver as porcentaxes das tipoloxias das matriculacións no concello de Pontedeume no ano 2003 e ata agosto de 2004.

Page 151: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 151

Tipo de vehiculo. 2003

9%0%

78%

0%

1%

6%4% 2%

Camións e furgonetas

Autobuses

Turismos

Motocicletas

Tractores industriais

Ciclomotores

Remolques esemirremolquesOutros

Tipos de vehiculos. Ata agosto de 2004

12%

0%

71%

1%

2%

3% 8%3%

Camións e furgonetas

Autobuses

Turismos

Motocicletas

Tractores industriais

Ciclomotores

Remolques esemirremolquesOutros

Non temos rexistros de autobuses nen no ano 2003 nen no que vai do ano 2004 e vése craramente a supremacía do vehículo turismo, lembrar o 1,60 turismo por familia no concello de Pontedeume, as súas características urbanas concentradas e a previsible falta de espacio adecuado para as persoas e os vehículos tentando levar unha calidade de vida aceptabel.

Page 152: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 152

4.8. A EDIFICACIÓN. DATOS XERAIS DAS VIVENDAS43

Para coñecer e analizar a situación do parque sociorresidencial do Concello de Pontedeume imos traballar basicamente cos datos oficiais do Censos (INE), Nomenclator e máis o Instituto Galego de Estatística. Os últimos datos oficiais corresponden ó Censo de 2001. Traballaremos cos datos da provincia no seu conxunto, cos datos da Comarca do Eume onde esta encadrado o termo municipal de Pontedeume e nalgunhas ocasións acercarémonos ás realidades dos concellos da súa comarca pola proximidade e vinculación territorial de cotío. Para achegarnos á realidade da situación sociorresidencial das parroquias dispoñemos dos datos dos Nomenclátor dos anos 1960, 1970, 1981, 1991 e ó 2001 o que nos permitirá achegarnos á evolución nos últimos 40 anos con datos pormenorizados dos núcleos e lugares. No cadro que segue amosamos os datos xerais de vivendas segundo os concellos da Comarca do Eume, facendo incidencia nas vivendas principais e non principais. Dentro desta categoría podemos ver as que, estatisticamente, figuran como secundarias ou de segunda residencia así como as baleiras.

Vivendas familiares V. colectivas TOTAL Principais No principais TOTAL Vivendas de

cada clase. 2001.INE

TOTAL TOTAL Convencionais Aloxamentos TOTAL Secund.Baleiras Outro tipo TOTAL Colect.

TOTAL Provincia 525.402 364.287 364.140 147 161.115 62.441 92.470 6.204 190 190 COMARCA 13.381 8.978 8.978 0 4.403 2.347 1.875 181 6 6 Cabanas 2.165 1.119 1.119 0 1.046 816 212 18 2 2 Capela (A) 574 451 451 0 123 61 62 0 0 0 Monfero 1.115 765 765 0 350 189 161 0 0 0 Pontedeume 4.234 2.730 2.730 0 1.504 730 621 153 3 3 Pontes (As) 5.293 3.913 3.913 0 1.380 551 819 10 1 1

Na representación gráfica das porcentaxes de cada concello segundo o seu volume de vivendas, o termo municipal de Pontedeume supón un 32% do total das vivendas censadas para o ano 2001, por riba está o municipio de As Pontes e, xa moito máis lonxe o 16% das vivendas localízanse en Cabanas, o 8% en Monfero e no último posto desta relación temos ó concello de A Capela, cun 4% das vivendas na comarca. Hai que ter en conta que as diferenzas de extensión dos territorios municipais e dos volumes de poboación difiren moito uns de outros, así as densidades de poboación dos concellos da Comarca do Eume son moi dispares pois Pontedeume ten densidades moi altas de poboación, case 300 hab/km² Cabanas ten 112,06 hb/km², As Pontes amosa un 49,36 hb/km², 26,9 hb/km² en A Capela e por último o concello de Monfero 15,03 hb/km². O concello de Pontedeume e o de Cabanas son os máis pequenos pois non chegan ós 30 km² fronte ós 250 km² de As Pontes ou ós 172 km² de Monfero e tan só os 57 de A Capela. As densidades de poboación do Concello de Pontedeume son pois moi altas, e polo tanto tamén altas as porcentaxes do número de vivendas no seu contexto comarcal.

43 Os cadros de información ase como os gráficos son de eleboración propia. Fonte. INE, IGE, Nomenclator. Anos 1960, 1970, 1981, 1991, 2001.

Page 153: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 153

Vivendas na Comarca do Eume. 2001

16%

4%

8%

32%

40%CabanasCapela (A)MonferoPontedeumePontes (As)

4.8.1. TIPOLOXÍAS POR CONCELLOS

Meténdonos xa nas tipoloxías das vivendas o concello de Pontedeume conta cun 64% de vivendas principias, cifras moi parellas ás porcentaxes da comarca e da provincia de A Coruña, cifras pola contra máis baixas respecto dos concellos máis extensos e con menor densidade de poboación, como son As Pontes e A Capela respectivamente. No tocante ás vivendas secundarias Pontedeume ten un 17% do total do seu parque de vivendas dentro desta categoría, a cifra é semellante a da comarca e moito máis baixa que a porcentaxe provincial, sen embargo o veciño concello de Cabanas ten un 38% de vivendas secundarias cifra moi alta respecto ós outros concellos e tamén ó total da comarca, polo que o seu parque de vivendas secundarias para as cifras do ano 2001 perfilan ó veciño concello cabanés como de segunda residencia, dato importante pois, Pontedeume ten unha maior entidade de poboación e de servicios que poden ser “compartidos” ou utilizados pola poboación de segunda residencia, datos a ter en conta na planificación futura. A categoría de vivendas baleiras para o Concello de Pontedeume supón un 15% do total das súas vivendas, dato semellante para o conxunto comarcal e moito máis baixo para o total da provincia que supón un 18% de vivendas baleiras, siñificativamente o veciño concello de Cabanas tan só ten un 10% das súas vivendas baleiras. Nas gráficas que seguen represéntanse as porcentaxes para a provincia de A Coruña, para a Comarca do Eume, e os respectivos concellos que a integran.

Tipoloxía das vivendas. Provincia de A Coruña

69%

12%

18%0%1%

principalsecundariabaleiraoutroscolectiva

Page 154: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 154

Tipoloxia das vivendas. Comarca do Eume

67%

18%

14%

1%

0% principal

secundaria

baleira

outros

colectiva

Tipoloxia das vivendas.Concello de Pontedeume

17%

15%4%

0%

64% principal

secundaria

baleira

outro tipo

colectiva

Tipoloxia das vivendas.Concello de Cabanas

51%38%

10%

1%

0%

principal

secundaria

baleira

outros

colectiva

Page 155: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 155

Tipoloxia das vivendas. Concello de A Capela

78%

11%

11% 0%0%

principal

secundaria

baleira

outros

colectiva

Tipoloxía das vivendas.Concello de Monfero

69%

17%

14%

0%

0% principal

secundaria

baleira

outros

colectiva

Tipoloxia das vivendas. Concellos de As Pontes

75%

10%

15%

0%

0%

principal

secundaria

baleira

outros

colectiva

4.8.2. EVOLUCIÓN POR CONCELLOS DA COMARCA

O parque de vivendas presenta, ó longo do período de 1960 ata 2001 unha evolución moi dispar, sendo unicamente a década de 1970 a 1981 o único período positivo para o conxunto da comarca, tendo as máximas porcentaxes As Pontes cun aumento do 58,63% para esta década, e un valor un pouco máis baixo para Pontedeume, concretamente un 52,65 % para o mesmo tempo. Hai que destacar novamente ó veciño concello de Cabanas cunha dinámica sempre positiva, con valores destacables na década 70-81 e nos últimos datos para 1991-2001. No caso do Concello de Pontedeume na década 1960-1970 temos que destacar un forte descenso no rexistro de vivendas, cun valor de –20,36%, para dar totalmente a volta á situación na seguinte década a do 70-81, cun valor 52,65%. Xa nas seguintes décadas os valores son positivos pero con valores variables. Así temos un 22,64% para 81-91 e un valor positivo pero bastante máis baixo que o da década inmediatamente anterior, o 6,32% de aumento de censo de vivendas.

Page 156: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 156

Os concellos de A Capela e Monfero, basicamente rurais e de poboamento disperso, amosan altibaixos na súa evolución con valores positivos destacables unicamente na década 70-81. Por último destacar que Pontedeume e As Pontes unicamente teñen valores negativos na década 1960-1970, máis Pontedeume que As Pontes, posiblemente o concello pontés acubillara moitos veciños dos concellos limítrofes amortecendo os traslados de poboación da comarca, cara a súa industria e pola outra banda cara a outros concellos da provincia ou do resto do territorio, movementos migratorios específicos do período e non alleos ó territorio que nos ocupa.

Nas gráficas que seguen visualízanse as liñas evolutivas dos diferentes concellos da comarca, onde se aprecian as tendencias temporais. Destacan moi por encima do resto dos concellos As Pontes e Pontedeume, Cabanas amosa a tendencia constante de crecemento sen moitas alteracións e logo A Capela con signos menos alcistas e Monfero o máis estabilizado.

Evolución das vivendas. Conxunto comarcal 1960-2001

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

1960 1970 1981 1991 2001

Cabanas A Capela Monfero Pontedeume As Pontes

Na seguinte gráfica pódese apreciar a liña xeral do conxunto comarcal, clara tendencia alcista (salvo a década dos 60) contrarrestando as liñas negativas dos concellos menos dinámicos e amortecendo as liñas demasiado alcistas dos concellos máis populosos como Pontedeume e As Pontes.

44 A=agrupado ou en núcleo; D= diseminado; t=totais

1960 1970 1981 1991 2001 A44 D T A D T A D T A D T A D T

CABANAS 864 150 1014 1103 176 1279 1333 380 1713 1496 307 1803 1688 477 2165

CAPELA (A) 213 688 901 227 673 900 273 720 993 195 377 572 211 363 574

MONFERO 238 830 1068 - 1038 1038 - 1113 1113 222 809 1031 317 798 1115

PONTEDEUME 1602 195 1797 1296 197 1493 2816 337 3153 3335 509 3844 3436 798 4234

PONTES (AS) 1255 716 1971 1003 584 1587 3241 595 3836 4212 747 4959 4766 527 5293

TOTAIS 4172 2579 6751 3629 2668 6297 7663 3145 10808 9460 2749 12209 10418 2963 13381

Page 157: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 157

Totais das vivendas no conxunto comarcal 1960-2001

6751 6297

1080812209

13381

1960 1970 1981 1991 2001

Na gráfica que segue amosase os volumes de vivendas nos anos 1960 ata 2001, apreciase as liñas paralelas de crecemento no parque de vivenda entre estas entidades territoriais.

volume de vivendas segundo conxunto comarcal e concello

6751

1797

6297

14933153

12209

3844

13381

4234

10808

02000400060008000

10000120001400016000

comarca pontedeume

1960

1970

1981

1991

2001

Pola outra banda a traxectoria no conxunto comarcal na tipoloxia dos asentamentos segundo sexan en nucleo ou en diseminado presenta tamen liñas dispares de crecemento, asi como se aprecia no gráfico o incremento entre 1960 e 2001 na tipoloxia en nucleo para o conxunto comarcal é dun 149,7% e de tan so un 14,8% para a tipoloxia en diseminado. É evidente á vista dos datos a forte tendenza urbanizadora na comarca.

Page 158: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 158

Evolución vivendas en nucleo e diseminado. Conxunto comarcal 1960-2001

2963

10418

27493145

26682579

94607663

36294172

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

1960 1970 1981 1991 2001

diseminado nucleo

En Pontedeume a representación gráfica para os mesmos parámetros de tipoloxia de asentamento amosan a primeira vista un comportamento parello ao da comarca sen embargo constatamos intensidades diferentes. Asi os incrementos nas vivendas en núcleo entre 1960 e 2001 son de 114% en Pontedeume (35 puntos por baixo a comarca) e os valores para a tipoloxia de habitat espallado ou diseminado é do 309% que supón un fortisimo incremento para un territorio certamente pequeño en relación co resto dos concellos de comarca. Polo que podese establecer que é Pontedueme quen lidera o proceso de ocupación do territorio diseminado.

Evolución vivendas en nucleo e diseminado. Conxunto municipal 1960-2001

798509337

197195

343633352816

12961602

0500

1000150020002500300035004000

1960 1970 1981 1991 2001

diseminado nucleo

Na gráfica que segue vemos as liñas de evolución do parque de vivendas, aquí representadas tanto as localizadas en habitat diseminado como as en habitat nucleado, para o concello e o conxunto comarcal. Apreciase unha forte alza na ultima decada no conxunto municipal de Pontedeume.

Page 159: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 159

Evolución vivendas en Pontedeume e Comarca do Eume

02000400060008000

10000120001400016000

1960 1970 1981 1991 2001

Pontedeume Comarca

4.8.3. EVOLUCIÓN POR PARROQUIAS45

A evolución do parque de vivendas no concello de Pontedeume non é o mesmo para o conxunto municipal que para cada unha das parroquias que constituen o territorio todo, xa que logo o comportamento de aquelas que son lindeiras co tramado da vila non é o mesmo do que presentan un perfil mais rural ou mais fastados dos principais eixos de comunicación. Neste apartado achegaremonos as liñas de evolución das parroquias para os mesmos 40 anos que abarcaron o analise dos concellos da comarca. No cadro que sigue temos os totais de vivendas desde o 1960 ata o 2001, contando cos datos de Agrupados (A) e Diseminado (D).

1960 1970 1981 1991 2001 A D T A D T A D T A D T A D T

Andrade 102 18 120 102 21 123 67 76 143 72 100 172 96 89 185

Boebre 93 4 97 106 3 109 256 10 266 429 - 429 460 - 460

Breamo 24 33 57 32 35 67 - 51 51 83 56 139 45 59 104

Centroña 58 25 83 79 13 92 150 7 157 134 41 175 160 35 195

Nogueirosa 103 47 150 114 46 160 104 112 216 136 189 325 104 194 298

Ombre 100 37 137 94 40 134 79 59 138 69 76 145 88 117 205

Pontedeume 1.016 - 1.016 651 - 651 1.759 - 1.759 2.101 - 2.101 2452 - 2452

Vilar 106 31 137 118 39 157 365 22 387 311 47 358 31 304 335

Totais 1.602 195 1.797 1.296 197 1.493 2.780 337 3.117 3.335 509 3.844 3436 798 4234

Temos tan só datos negativos entre os anos 60-70 na parroquia de Ombre e na vila de Pontedeume, en Breamo na seguinte década (70-81) e soamente en Vilar nos anos 81-91. Pódese dicir que o concello

45 Neste apartado facemos unha análise dos datos estadisticos oficiais contidos nos Nomenclator dos anos 1960, 1970, 1981, 1991 e 2001. Temos que subliñar a existencia dun erro nestas fontes. Pudimos constatar o traverso do traballo de campo realizado para o estudio do medio rural que nucleos da parroquia de Ombre estan incorporados nas estatisticas da parroquia de Breamo, estes núcleos son Allegue, Gunturiz, A Veiga e Vilamoure. Pola outra banda na parroquia de Boebre tan so constan os nucleos de Ver, Boebre e A Herbosa, e tralo traballo de campo constatanse novos nucleos como son Sixto, Belo, Xabroal, Pilleiro e Parga. Nucelos non reflectidos nesta analise xa que non constan nos Nomenclator citados, a cuxas fontes nos referimos.

Page 160: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 160

de Pontedeume ten unha dinámica moi positiva no tocante ó seu parque de vivendas con fortes aumentos de censo de vivendas na década do 70–81 e para ir tomando valores máis moderados nas dúas seguintes décadas, con tendencia menor de crecemento. Debemos salientar que as parroquias de Andrade, Beobre e Nogueirosa manteñen unha liña constante de crecemento, Breamo, Centroña e Vilar amosan fortes altibaixos nas súas cifras referidas ás vivendas. Ombre presenta signos de recuperación moi moderados e Pontedeume mantén os valores preto xa da saturación, xa que esta parroquia e núcleo da vila ten densidades moi altas de poboación e moi pouco territorio, sen ningún rexistro de vivenda nun hábitat disperso, cousa que si acontece co resto das parroquias. Na grafica que segue representamos a evolución nestes 40 anos do censo de vivendas segundo as parroquias, vese claramente a evolución alcista e diferenciada da parroquia de Pontedeume fronte as tendencias masi moderadas do resto das parroquias, destacando timidamente Boebre, Andrade e Nogueirosa.

Evolución das vivendas por parroquias. 1960-2001

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1960 1970 1981 1991 2001

Andrade Boebre Breamo Centroña

Nogueirosa Ombre Pontedeume Vilar

No cadro que segue especifícanse as porcentaxes de incremento ou disminución do parque de vivendas segundo o total da parroquia, e con indicación tamén do total municipal para o último dato oficial de rexistro de vivendas (2001, INE)

% 1960-70 1970-81 1981-91 1991-01

ANDRADE 2,44 13,98 16,86 7,55 BOEBRE 11,00 59,02 38,00 7,22 BREAMO 14,92 -31,37 55,34 -25,17

CENTROÑA 9,78 41,40 10,28 11,42 NOGUEIROSA 6,25 25,92 33,54 -8,30

OMBRE -2,24 2,90 4,83 41,37 PONTEDEUME -56,06 62,99 16,28 16,70

VILAR 12,74 59,43 -8,10 -6,42

variación do total -20,36 52,10 18,91 9,27

nº total de vivendas 1797 1493 3117 3844

Xa entrando nos datos parroquiais, nos cadros que seguen amosamos a representación gráfica desta tendencia do parque de vivendas nas parroquias do Concello de Pontedeume:

Page 161: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 161

ANDRADE A parroquia de Andrade mantén un forte hábitat disperso con tendencia á nucleación no contorno dos eixes viarios e os seus cruces, e presenta unha clara tendencia cara a formación de núcleos illados, con conexión cara a Vilar e o núcleo da vila, deixando os terreos máis pouco propicios fóra da súa expansión. O incremento das vivendas entre 1960-2001 é dun 54,16%, sendo a década entre 1981 e 1991 a de mais forte incremento cun casi 14%.

Parroquia de Andrade. Vivendas

185

172

143123120

1960 1970 1981 1991 2001

Pola outra banda a gráfica amosa o volume do número das vivendas segundo sexa a localización desta (núcleo ou diseminado), deste xeito podemos apreciar os incrementos das vivendas en diseminado nos ultimos anos e a cifra mais ou menos constante das vivendas en núcleo.

Vivendas en nucleo e en diseminado Parroquia de Andrade

102

18

102

21

677672

1009689

nucleo diseminado

1960 1970 1981 1991 2001 2001

BOEBRE A parroquia de Beobre, como se pode apreciar na gráfica, amosa unha tendencia clara alcista. O afastamento do núcleo da vila non é impedimento para expandirse gozando dos beneficios da costa e da praia, e como no caso de Andrade das vías de comunicación. Na década dos 60-70 a súa tendencia era máis ben de estancamento para se tornar nunha parroquia de segunda residencia. O incremento

Page 162: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 162

das vivendas censadas entre 1960 e 2001 é do 374% cifra certamente importante, pero a considerar con certa cautela polas circunstanzas constatadas no traballo de campo pois non constan núcleos que deberían figurar na parroquia (Sixto, Belo, Xabroal, Pilleiro e Parga).

Parroquia de Boebre. Vivendas

460429

266

10997

1960 1970 1981 1991 2001

Segundo as fontes oficiais de referencia o tipo de habitat na parroquia e todo en núcleo (INE, 2001)

Vivendas en nucleo e en diseminado. Parroquia de Boebre

93

4

106

3

256

10

429

0

460

0

nucleo diseminado

1960 1970 1981 1991 2001

BREAMO A parroquia de Breamo ven condicionada pola súa orografía, con vaivéns no seu evoluír temporal e con expansión na década do 81-91, cara ó lindeiro territorio da parroquia de Pontedeume. O incremento de vivendas entre 1960 e 2001 é do 82,45%, cifra rebaixada pola perda de censo nentre 1991 e 2001.

Page 163: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 163

Parroquia de Breamo. Vivendas

51

104

139

6757

1960 1970 1981 1991 2001

Esta parroquia incrementa as súas vivendas en núcleo pero con maior constancia as vivendas en diseminado.

Vivendas en nucleo e en diseminado. Parroquia de Breamo

243332 35

51

83

5645

59

nucleo diseminado

1960 1970 1981 1991 2001

CENTROÑA No contorno dos eixos costeiros acubíllase a principal rede de vivendas do territorio parroquial de Centroña con tendencia alcista na súa evolución temporal. Benefíciase da costa da Ría de Ares e das estradas que a comunican cara Beobre. Os incrementos do censo de vivendas entre 1960 e 2001 é do 135%, cifra importante no conxunto municipal, cun despegue claro na decada de 1970 a 1981 (41,4%)

Page 164: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 164

Parroquia de Centroña. Vivendas

195175157

9283

1960 1970 1981 1991 2001

Na parroquia de Centroña temos unha presenza moi alta de vivendas en habitat nucleado e con presencia de vivenda en diseminado de certo peso nos ultimos vinte anos.

Vivendas en nucleo e en diseminado Parroquia de Centroña

5825

79

13

150

7

134

41

160

35

nucleo diseminado

1960 1970 1981 1991 2001

NOGUEIROSA A parroquia de Nogueirosa mantén unha forte tendencia de crecemento, pódese considerar a posible prolongación da vila de Pontedeume especialmente no territorio costeiro mantendo no interior a súa característica de hábitat espallado, marcado pola orografía do terreo. O incremento das vivendas nesta parroquia entre 1960 e 2001 supon un incremento do 98,66%; o habitat en núcleo mantén valores similares nas decadas de estudio cunha media de 111,3 vivendas nestes 40 anos mentras que as vivendas en diseminado incrementan fortemente a sua presenza durante este período como se aprecia na gráfica.

Page 165: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 165

Parroquia de Nogueirosa. Vivendas

298325

216

160150

1960 1970 1981 1991 2001

Vivendas en nucleo e en diseminado Parroquia de Nogueirosa

103

47

114

46

104 112136

189

104

194

nucleo diseminado

1960 1970 1981 1991 2001

OMBRE A parroquia de Ombre é con diferencia a máis ampla territorialmente falando, ten pola contra e proporcionalmente o menor número de vivendas. A súa dinámica no tocante ás vivendas é bastante estable no tempo con tendencia positiva despois da década do 60-70. Básicamente a concentración de vivendas localízase coa lindeira parroquia de Nogueirosa (Cabria Nova) e nas zonas máis próximas á costa. O incremento total das vivendas censadas entre 1960 e 2001 é do 50%, cifra certamente importante pero que debemos ter en conta a ausencia dos computos dos núcleos non reflectidos nos Nomencaltor tal e como se constató no trabballlo de campo.

Page 166: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 166

Parroquia de Ombre. Vivendas

205

145138

134137

1960 1970 1981 1991 2201

Na gráfica podese apreciar o incremento constante das vivendas en diseminado, moitas delas como segundas residenzas.

Vivendas en nucleo e en diseminado. Parroquia de Ombre

100

37

94

40

7959

69 7688

117

nucleo diseminado

1960 1970 1981 1991 2001

PONTEDEUME A vila de Pontedeume caracterízase pola súa concentración urbana sen ningún núcleo con características de hábitat disperso, cun marcado carácter urbano e cunha forte presión pola falta de territorio de expansión. O veciño concello de Cabanas xoga un papel competidor cara a captar novos residentes e a disposición en Pontedeume dos seus montes fai difícil a expansión cara a outras parroquias do seu potencial residencial. Parte de Centroña, Vilar, Nogueirosa e Andrade –sobre a AC-151 e a CP-0906– pódense establecer como continuidades do seu territorio urbano pois a característica urbana desta parroquia pide máis espazos para crecer tentando conservar a población urbana que pode ser captada por concellos limítrofes. O incremento do censo de vivendas entre 1960 e 2001 é do 141,3% cifra importantísima pois todas estas vivendas está localizadas nun tramado urbano sen ningún nucleo diseminado, o incremento bruto de vivendas nestes 40 anos é de 1436 vivendas, sendo a decada de 1970 ata 1981 a que marca unha forte expansión na vila, para logo manter posicóns de incremento en torno ao 16% nos seguintes 20 anos.

Page 167: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 167

Parroquia de Pontedeume. Vivendas

1016651

245221011759

1960 1970 1981 1991 2001

VILAR A parroquia de Vilar está marcada pola presenza de importantes infraestructuras como son a autoestrada e os eixes viarios de menor escala, arredor destes xérouse a concentración das vivendas, pódese establecer como a continuidade da vila, e obviamente con limitacións territoriais de expansión, o incremento das vivendas censadas entre 1960 e 2001 é 144,52% pero cun comportamento alcista nos anos 1960-70 1981 para logo presentar signos de descenso nas ultimos 20 anos.

Parroquia de Vilar

157

335358

387

137

1960 1970 1981 1991 2001

A vivendas na sua gran maioria son clasificadas en habitat nucleado e unha media intercensal de 35,2 vivendas en diseminado no termo parroquial.

Page 168: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 168

Vivendas en nucleo e en diseminado. Parroquia de Vilar

106

31

118

39 22

311

47 31

365304

nucleo diseminado

1960 1970 1981 1991 2001

4.9. CARACTERÍSTICAS DAS VIVENDAS

Nesta sección ímonos aproximar á situación das vivendas do termo municipal de Pontedeume a traveso da análise dunha serie de características especificas das vivendas, especialmente as vivendas familiares principais do concello. En oito subseccións acercarémonos a unha serie de características que irán debuxando o perfil do municipio respecto ó feito e modo de habitalo e mesmo de aprecialo, así nos acercaremos as datas de chegada á vivenda na que residen os veciños, as percepción das problemáticas do entorno da súa vivenda, as vivendas segundo o número de cuartos, a superficie da mesma, o número dos residentes nelas, a súa relación respecto á propiedade, a opción de disposición ou non de segunda residencia e tamén de vehículo ou non, e se é o caso de máis de un. Os datos corresponden ó INE e ó IGE, datos censais do ano 2001, as gráficas e táboas son elaboración propia. 4.9.1. VIVENDAS SEGUNDO O ANO DE CHEGADA A VIVENDA

Para esta análise achegámonos ós datos dos totais referidos ós anos de chegada á vivenda, así, no cadro que segue podemos apreciar o volume de vivendas familiares totais acumuladas (datos referidos ó Censo do 2001) e as que se rexistran desde antes de 1941, ata a cifra referida unicamente ó ano 2001. Contamos con os datos municipais, os da comarca e os relativos á provincia. Están agrupados de 10 en 10 anos par unha maior apreciación evolutiva salvo os referidos as categorías seguintes: “antes de 1941” e os de de 1941 a 1960”,

Viv. familiares principais segundo Ano de chegada a

vivenda Total Antes de

1941 de 1941 a

1960 de 1961 a

1970 de 1971 a

1980 de 1981 a

1990 de 1991 a

2000 2001 P. Coruña 364.140 21945 32024 36.954 68.434 72.172 114.748 17.863

Eume 8.978 745 681 676 1.553 2.255 2.666 402

Pontedeume 2.730 136 159 218 558 623 870 166

Nestes tramos temporais apreciase claramente a tedencia de crecemento no concello, sendo a porcentaxe de crecemento entre 1961 e 1980 do 60,93 % para o conxunto temporal, dato importante pola súa implicación en números totais, sendo a década de 1971 a de maior peso no aumento de

Page 169: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 169

chegada a vivenda no concello de Pontedeume, pois a anterior, 1961 a 1970, chegaron só un total de 218 vivendas familiares principais ós rexistros municipais, e na seguinte, é dicir a que varía desde 1971 ó 1980, o aumento en números absolutos é de 558, un 2,55 veces superior á data inmediatamente anterior. Nos seguinte tramo, do 1971 a 1990, o aumento non é nin con moito parello ás cifras anteriores pois situámonos nun 10,43% tan só 1,11 veces máis de novas vivendas principais no municipio. E por último entre 1981 e 2000 o aumento porcentual volve a repuntar con valores máis que duplicados (2,72) sendo a porcentaxe para os vinte anos dun 28,39%, como nos casos anteriores o conxunto temporal non ten o mesmo comportamento pois é mais forte canto máis nos achegamos ó inicio do século XXI. Os valores desta análise pódense apreciar nos cadros que seguen, un referido ós totais e o seguinte referido ás porcentaxes por tramos agrupados.

Viv. familiares principais segundo Ano de chegada á vivenda

Total

Antes de

1960 de 1961 a 1970

de 1971 a 1980

de 1981 a 1990

de 1991 a 2000 2001

P. Coruña 364.140 53.969 36.954 68.434 72.172 114.748 17.863

Eume 8.978 1.426 676 1.553 2.255 2.666 402

Pontedeume 2.730 295 218 558 623 870 166

Os valores para Concello, para a Comarca na que está inscrito e para a súa provincia manteñen algunhas similitudes e algunhas diferenzas, na vintena desde os 60 ata os 80 os valores son moi altos, incrementados polo aumento da década dos 70 especialmente, entre 1971 e 1990. A comarca ten os valores mais importantes polo especial tirón dos anos 80, moito máis baixos no conxunto provincial e no concello. No último tramo traballado podemos apreciar un novo xiro nas tendencias, así nos vinte anos que van desde 1981 a 2000 a provincia é a que aumenta en novos residentes sen embargo para eses anos baixa fortemente o entorno comarcal, pola outra banda é o concello o que pode ser considerado receptor de veciños e polo tanto rexistros de chegadas ás vivendas, o concello acolle novos residentes non rexistrados no conxunto comarcal. No cadro seguinte amosamos as porcentaxes de vivendas segundo os agrupacións temporais de chegada.

Viv. familiares principais

segundo anos de chegada

% 1961-1980 1971-1990 1981-2000 Provincia 46,00 5,18 37,10

Eume 56,47 31,13 15,42

Pontedeume 60,93 10,43 28,39

Na gráfica podemos apreciar a liña de evolución por tramos de 10 anos para o concello e o conxunto comarcal.

Page 170: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 170

Evolución Conxunto comarcalConcello Pontedeme

Antes de1960 de 1961 a 1970 de 1971 a 1980 de 1981 a 1990 de 1991 a 2000

Eume Pontedeume

Os datos referidos ós últimos anos se representan no cadro que segue, contamos cos datos desde 1996 ata 2001, para as mesmas figuras territoriais e a súa provincia. As cifras son sempre positivas, estas non son tan rechamantes como poden ser para conxuntos temporais mais amplos, non obstante, detectase unha forte deceleración entre 1999 e o 2000, para logo repuntar con forza no ultimo dato oficial dispoñible, o 2001, cun valor de 166 vivendas familiares principais rexistrado para ese ano.

Vivendas familiares principais segundo o ano de chegada

1996 1997 1998 1999 2000 2001

P. Coruña 12.040 12.602 14.939 17.485 15.260 17.863 Eume 301 282 357 355 277 402

Pontedeume 77 80 118 129 91 166

En Pontedeume, para o período 1996-2001 as porcentaxes represéntanse na seguinte gráfica.

Page 171: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 171

Vivendas familiares e ano de chegada a Pontedeume

12%

12%

18%

20%

14%

24%

1996 1997 1998 1999 2000 2001

Pódese distinguir que o ano 2001 rexistra os valores máis altos, o 24% para o período, seguidos do ano 1999 cun 20%; o ano 1998 cun valor de 18%, para logo manter valores moi parellos os anos 1996 e 1997 así como o ano 2000 (12% e 14% respectivamente). Nas liñas de evolución da gráfica podemos visualizar a traxectoria para este período tanto na comarca como no concello, nel aprécianse a evolución coas variacións antes sinaladas. Pódese interpretar unha tendencia máis positiva e estabél no concello de Pontedeume que no conxunto comarcal entre os anos 1996 e 2001, con especial incidencia entre 1996 e 1997 e entre os anos 1999 e 2001.

Evolucion comarca-Concello.1996-2001

1996 1997 1998 1999 2000 2001

Eume Pontedeume

4.9.2. PROBLEMAS DAS VIVENDAS

No relativo á caracterización das vivendas segundo a problemática da vivenda familiar e o entorno vamos acercarnos ós datos xenéricos referidos a ruídos exteriores, contaminación, a limpeza das rúas, as comunicacións, as zonas verdes, a delincuencia e a falta de servizo ou aseo na vivenda. No cadro

Page 172: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 172

que segue amosamos a cifras para o concello que nos ocupa así como ó conxunto comarcal e mailos datos da provincia de A Coruña.

En liñas xerais o Concello de Pontedeume amosa valores semellantes ós da comarca na que se inscribe así como ós datos da provincia, salvo nalgunhas tipoloxías que analizamos máis abaixo. Segundo as problemáticas podemos concluír que o 18% corresponde ós ruídos exteriores sendo un punto por riba dos valores da provincia e punto por baixo dos valores da comarca. Para a contaminación os veciños de Pontedeume valoran nun 10% esta circunstancia no relativo á súa vivenda, valor máis positivo que os referidos ós valores comarcais e provinciais que coinciden nun 12% para esta tipoloxía. Sen embargo o valor máis alto de todos os que se especifican refírese á pouca limpeza das rúas, 30%, sendo do 20% o valor para o total provincial e o 26% para o conxunto comarcal, é dicir os eumeses consideran a falta de limpeza un problema para o seu entorno máis inmediato. As malas comunicacións supoñen o 16% da valoración para a provincia e para a o concello, por baixo do valorado polo conxunto comarcal que amosa 6 puntos por riba desta cifra, é dicir, un 22%. O conxunto comarcal caracterízase basicamente coma un territorio rural de hábitat espallado e cunha orografía certamente complexa, moi extenso e afastado das principais vías de comunicación. No tocante ás zonas verdes a cifra tamén é importante pois supón o 17% dos problemas da vivenda no concello, mentres que para a comarca é o 15%, sen embargo o conxunto provincial supera en 5 puntos o valor do concello. A delincuencia ten valores semellantes para o concello e a comarca (9% e 8% respectivamente), valores máis baixos que os relativos ó total provincial cun valor de 12%. Na última tipoloxía, referida a falta de servicio ou aseo na vivenda as cifras son moi baixas, sendo tan só 12 vivendas con ausencia desta dependencia, 103 na comarca e 4.819 no total provincial, porcentualmente non ten representación no concello de Pontedeume, e si na comarca e na provincia (1%). Nas gráficas que seguen amosamos as porcentaxes das problemáticas da vivenda no concello, na comarca e na provincia.

VIV. FAM. PRINCIPAIS SEG./ OS PROBLEMAS DA VIVENDA E O ENTORNO Problemas da vivenda

Total Ruídos

exteriores Contaminación

Pouca limpeza

rúas Malas

comunicacións

Poucas zonas

verdes Delincuencia Falta servizo de aseo

na vivenda P. Coruña 364.140 79.080 55.219 96.735 77.508 108.119 54.864 4.819

Eume 8.978 1.550 1.172 2.579 2.153 1.524 767 103

Pontedeume 2.730 638 347 1.068 550 586 332 12

Page 173: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 173

Problemas da vivenda. Pontedeume

18%

10%

30%

16%

17%

9% 0%

Ruídos exteriores

Contaminación

Pouca limpeza rúas

Malas comunicacións

Poucas zonas verdes

Delincuencia

Falta servizo de aseo na vivenda

Comarca. Problemas da vivenda

16%

12%

26%22%

15%

8% 1%

Ruídos exteriores

Contaminación

Pouca limpeza rúas

Malas comunicacións

Poucas zonas verdes

Delincuencia

Falta servizo de aseo na vivenda

Page 174: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 174

Provincia. Problemas da vivenda

17%

12%

20%16%

22%

12% 1%

Ruídos exteriores

Contaminación

Pouca limpeza rúas

Malas comunicacións

Poucas zonas verdes

Delincuencia

Falta servizo de aseo na vivenda

A modo de conclusión podemos establecer a seguinte xerarquía no tocante ó punto de problemáticas das vivendas e seu entorno: Pouca limpeza nas rúas Ruídos exteriores Poucas zonas verdes Malas comunicacións Contaminación Delincuenza

4.9.3. VIVENDAS SEGUNDO O NÚMERO DE CUARTOS

Segundo os datos censais que estamos a traballar o 74% das vivendas familiares principais teñen entre 4 e 6 cuartos, valores moi parellos tanto para a Comarca do Eume (76%) coma para o total da provincia (77%). As vivendas que contan con 3 cuartos supoñen o 6% do total. No cadro seguinte detállanse os totais desde 1 a 10 ou máis cuartos.

VIVENDAS FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO O NÚMERO DE CUARTOS Número de cuartos Total 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ou máisP. Coruña 364.140 968 6.049 24.504 66.959 131.243 81.787 28.031 14.010 5.418 5.171

Eume 8.978 42 209 551 1.394 2.863 2.472 762 345 149 191

Pontedeume 2.730 4 21 152 386 802 854 239 127 64 81

Na gráfica pódense apreciar as porcentaxes máis axustadas segundo o número de cuartos nas vivendas do concello de Pontedeume, sendo o 14% para 4 cuartos, 29% para 5 e a cifra máis alta para 6 cuartos cun valor de 31% do total.

Page 175: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 175

Vivendas principais segundo nº de cuartos

Concello de pontedeume0% 6%

14%

29%31%

9%

5%2%

3% 1%

1 2

3 4

5 6

7 8

9 10 ou máis

4.9.4. VIVENDAS SEGUNDO M² DE SUPERFICIE

As superficies das vivendas principais onde as familias do concello desenvolven as súas actividades son moi variadas, as variacións van desde as vivendas cunha superficie ata os 30 m² ata as vivendas moi amplas de máis de 180 m². A porcentaxe de vivendas cunha superficie máis común, é dicir, a máis numerosa no concello corresponde a un 30% de vivendas cunha superficie entre os 76 e os 90 m², valor moi parello ós que representan a comarca e a provincia ( 27% e 30% respectivamente). No cadro que segue podemos apreciar os totais de vivendas de Pontedeume, da Comarca do Eume e da provincia da Coruña segundo os m² de superficie.

VIVENDAS FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO A SUPERFICIE DA VIVENDA SUPERFICIE DA VIVENDA

TotalAta

30 m².De 31

a 45 m². De 46

a 60 m².De 61

a 75 m².De 76

a 90 m².De 91

a 105 m².De 106

a 120 m².De 121

a 150 m². De 151

a 180 m².Máis

de 180 m².P. Coruña 364.140 1.072 8.927 33.802 59.135 104.796 66.342 39.660 24.809 11.204 14.393

Eume 8.978 22 235 792 921 2.440 1.665 1.339 917 308 339

Pontedeume 2.730 2 56 212 355 842 582 322 186 77 96

No cadro que a continuación se representa amosamos as porcentaxes segundo o concello, a comarca e a provincia reagrupando algúns valores de forma que a súa análise sexa máis axeitada.

SUPERFICIE DA VIVENDA

Total Ata

45 m². De 46

a 60 m².De 61

a 75 m².De 76

a 90 m².De 91

a 105 m².De 106

a 120 m².De 121

a 150 m². Máis

de 151 m².

% 100 % % % % % % % % P. Coruña 364.140 7 9 16 30 18 11 7 2

Eume 8.978 7 9 10 27 19 15 10 3

Page 176: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 176

SUPERFICIE DA VIVENDA

Total Ata

45 m². De 46

a 60 m².De 61

a 75 m².De 76

a 90 m².De 91

a 105 m².De 106

a 120 m².De 121

a 150 m². Máis

de 151 m².Pontedeume 2.730 7 8 13 30 21 12 7 2

Como se indicou máis arriba as vivendas entre 76 e 90 son as máis numerosas, seguen moi de cerca as que se encadran entre os 91 e os 105 m², sen embargo polos extremos tanto de maior superficie como as vivendas de menor superficie os valores decrecen de xeito moi parello, así temos a porcentaxe de 12% e 13 % para vivendas cunha superficie de 106-120 e 61-75 m² respectivamente, e valores porcentuais de 7% e 8% para as vivendas de 121-150 m² e 46-60 m², xa nos extremos as vivendas de maior superficie decrecen de xeito máis marcado pois representa o 2% do total das vivendas e o 7% para as vivendas de ata 45 metros, que inclúen as vivendas de ata 30 m² e entre 31 e 45 m² representadas no primeiro cadro cos totais de vivendas segundo as superficies. Para un maior detalle nas gráficas que seguen detállanse as gráficas por concello, comarca e provincia para máis información.

Page 177: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 177

Superficie da vivenda. Concello de Pontedeume

0% 8%

13%

30%21%

12%

7%

3%

4% 2%Ata 30 m².De 31 a 45 m².De 46 a 60 m².De 61 a 75 m².De 76 a 90 m².De 91 a 105 m².De 106 a 120 m².De 121 a 150 m².De 151 a 180 m².Máis de 180 m².

Superficie da vivenda. Comarca Eume

0% 9%

10%

27%19%

15%

10%3%

4% 3% Ata 30 m².De 31 a 45 m².De 46 a 60 m².De 61 a 75 m².De 76 a 90 m².De 91 a 105 m².De 106 a 120 m².De 121 a 150 m².De 151 a 180 m².Máis de 180 m².

Page 178: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 178

Superficie da Vivenda. provincia de A Coruña

0% 9%

16%

30%

18%

11%

7%

3%

4% 2%Ata 30 m².De 31 a 45 m².De 46 a 60 m².De 61 a 75 m².De 76 a 90 m².De 91 a 105 m².De 106 a 120 m².De 121 a 150 m².De 151 a 180 m².Máis de 180 m².

4.9.5. Nº DE RESIDENTES POR VIVENDA

Os datos referidos ó Concello de Pontedeume son moi coincidentes por non dicir idénticos pois hai moi leves variacións respecto dos valores da comarca e da provincia de A Coruña. Pontedeume ten o 22% de residentes en vivendas familiares con 2, 3 e 4 persoas, é dicir o 66% das vivendas do Concello de Pontedeume son agrupacións de residentes ou familias de 2, 3 ou 4 membros. Sen embargo nesta proporción son numericamente os máis destacados as vivendas de 4 residentes, ou sexa rexístranse 617 vivendas ou fogares con estas características, seguidos por 596 vivendas familiares principais de 2 membros e por último 592 vivendas con 3 membros residentes. Nas gráficas que seguen pódense apreciar as porcentaxes do restante das vivendas segundo o número de residentes, con valores moi parellos como se indicou máis arriba, vivendas de un só membro son o 16%, 17% e 19% para Pontedeume, Comarca do Eume e provincia respectivamente. Na gráfica que segue detállanse as vivendas por número de residentes para o tres tipos de entidades territoriais: municipio, comarca e provincia.

Vivendas familiares principais segundo o número de residentes Número de residentes

Total 1 2 3 4 5 6 ou máis Tamaño

medio

P. Coruña 364.140 68.524 84.957 82.245 72.771 32.349 23.294 3

Eume 8.978 1.489 1.922 2.090 1.929 874 674 3,1

Pontedeume 2.730 448 596 592 617 266 211 3,1

Nas gráficas que seguen represéntase os mesmos datos pero segundo a proporción do total.

Page 179: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 179

Nº de residentes por vivenda. Pontedeume

16%

22%

22%

22%

10%

8%

123456 ou máis

Nº residentes por vivenda. Comarca Eume

17%

21%

23%

21%

10%8%

123456 ou máis

Page 180: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 180

Nº de residentes por vivenda. A Coruña

19%

23%

23%

20%

9%6%

123456 ou máis

4.9.6. VIVENDAS SEGUNDO O RÉXIME DE TENZA

No Concello de Pontedeume o 60% das vivendas familiares de carácter principal son en propiedade, sen embargo dentro desta categoría o 41% son de adquisición propia totalmente pagada e o 19% son propiedade vía herdanza ou doazón. Estes datos amosan unha forte presenza de residentes propietarios, fronte ás porcentaxes de residentes en calidade de aluguer, que supoñen o 9% do total, cifra de idéntico valor para o conxunto comarcal. Este mesmo valor, o do 9% reflicte ós residentes en calidade de propietarios pendentes do pago total da súa vivenda na comarca e o 14% para o mesmo tipo de residente do concello e da provincia. O concello de Pontedeume ten valores máis próximos á provincia no tocante ó carácter de propietario dos veciños residentes, vía pago total da súa vivenda e tamén, polo acceso á propiedade pola herdanza ou doación fronte ás mesmas características da súa comarca.

VIV. FAM. PRINCIPAIS SEGUNDO O RÉXIME DE TENZA Réxime de tenza

Total Propiedade por compra

totalmente pagada Propiedade por compra

pendente de pago

Propiedade por herdanza

ou doazón Aluguer Outra forma P. Coruña 364.140 157.277 52.522 61.839 45.826 46.676

Eume 8.978 3.307 793 1.853 805 2.220

Pontedeume 2.730 1.117 379 513 257 464

Na gráfica que segue pódense apreciar as porcentaxes segundo o réxime de tenza da propiedade das vivendas principais no concello eumés, a comarca onde se inscribe, así como da provincia da que forma parte.

Page 181: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 181

Réxime de tenza. Pontedeume

41%

14%

19%

9%

17% Propiedade por compra totalmente pagadaPropiedade por compra pendente de pagoPropiedade por herdanza ou doazónAluguer

Outra forma

Réxime de tenza. Comarca do Eume

36%

9%21%

9%

25%Propiedade por compra totalmente pagadaPropiedade por compra pendente de pagoPropiedade por herdanza ou doazónAluguer

Outra forma

Page 182: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 182

Réxime de tenza. A Coruña

43%

14%

17%

13%

13% Propiedade por compra totalmente pagadaPropiedade por compra pendente de pagoPropiedade por herdanza ou doazónAluguer

Outra forma

4.9.7. DISPOÑIBILIDADE DE SEGUNDA VIVENDA

No tocante a esta característica os datos son contundentes, xa que no 92% das vivendas no concello de Pontedeume os seus residentes carecen, ou non dispoñen de segunda residencia, fronte ó 8% que se poden contar con esta posibilidade. As cifras son moi parecidas para o resto de entidades -o conxunto da comarca e da provincia- sendo como se aprecia na gráfica, maior a proporción dos que contan con segunda residencia, máis na comarca do eume que no total provincial. O veciño concello de Cabanas fai subir pois a estatística respecto a esta variable. No cadro que segue podemos contabilizar o total das vivendas cuxos residentes contan con segunda residencia e os que non.

VIVENDAS PRINCIPAIS SEGUNDO DISPOÑIBILIDADE Dispoñibilidade de segunda vivenda Total Si Non P. Coruña 364.140 40.212 323.928

Eume 8.978 1.287 7.691

Pontedeume 2.730 221 2.509

Page 183: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 183

Gráfica de dispoñibilidade de 2ª residencia por concello,comarca e provincia.

Dispoñibilidade de 2ª vivenda. Pontedeume

8%

92%

Si

Non

Dispoñibilidade de 2ª vivenda. Comarca Eume

14%

86%

Si

Non

Page 184: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 184

Dispoñibilidade de 2ª Vivenda. A Coruña

11%

89%

Si

Non

4.9.8. DISPOÑIBILIDADE DE VEHÍCULO POR VIVENDA

Outro dato importante no conxunto das variables a estudiar nas características das vivendas, a calidade de vida e caracterización do municipio de Pontedeume é a dispoñibilidade de vehículo na vivenda. No cadro que segue detállanse as cifras totais do número de vehículos por vivenda familiar principal, así como nas páxinas precedentes facemos o mesmo desglose por entidade local e provincial.

VIVENDAS FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO A DISPOÑIBILIDADE DE VEHÍCULOS

Dispoñibilidade de vehículos Total Un Dous Tres ou máis Non dispoñen P. Coruña 364.140 181.322 66.559 13.228 103.031

Eume 8.978 4.669 1.902 422 1.985

Pontedeume 2.730 1.297 561 107 765

Na gráfica pódense ver as porcentaxes para estes datos, podéndose establecer valores moi parellos entre o concello, a provincia e a comarca, sendo para os dous primeiros do 68% de vivendas con 1 e 2 vehículos e algo máis para a comarca é dicir o 73% con vivendas que dispoñen de 1 e 2 vehículos. No concello de Pontedeume e na provincia amosan as cifras máis altas de vivendas sen dispoñibilidade de vehículo cun valor de 28% fronte ó 22% para o conxunto comarcal, evidentemente o carácter rural e disperso do hábitat comarcal fai que baixe a cifra de non dispoñibilidade de vehículo para o conxunto.

Page 185: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 185

Dispoñibilidade de vehículos. Pontedeume

47%

21%

4%

28%

UnDousTres ou máisNon dispoñen

Dispoñibilidade de vehículos. Comarca Eume

52%

21%

5%

22%

UnDousTres ou máisNon dispoñen

Page 186: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 186

Dispoñibilidade de vehículos. A Coruña

50%

18%

4%

28%

UnDousTres ou máisNon dispoñen

4.9.9. CONCLUSIÓNS

O parque sociorresidencial do termo municipal de Pontedeume acubilla o 32% das vivendas da Comarca do Eume, o que supón un total de 4.234 vivendas no concello, das que son principais un total de 2.730, non principais un total de 1504, destas as secundarias son 730, 621 están baleiras e compútanse un total de tan só 3 vivendas colectivas. As vivendas principais supoñen o 64% do total das vivendas, cifra moi próxima ó conxunto da comarca. O concello de Pontedeume experimenta un crecemento contínuo no seu parque sociorresidencial, cunha pequena inflexión na década dos 60, para logo ir subindo ata o máximo no período de 1981 ata 1990, tendendo logo á estabilización, mantendo cifras positivas pero sen grandes diferenzas nos totais. A orografía do municipio marca a evolución da expansión das parroquias, así a vila de Pontedeume coincidente coa parroquia do mesmo nome, está colmatada na súa configuración urbana, tendendo á expansión do tramado da vila cara as parroquias limítrofes coma son Centroña, Vilar, Nogueirosa e Andrade. Como ocorre en moitas vilas e concellos de Galicia a expansión céntrase en moitos casos no contorno dos eixes viarios e nas proximidades da costa. Por caso, citar Ver e Beobre na parroquia do mesmo nome, Vizús, Castrelo e Allón na parroquia de Centroña; case que toda a parroquia de Vilar, e A Graña e O Castro en Nogueirosa, e os núcleos nos contornos da estradas da parroquia de Andrade. No tocante ás características das vivendas a cifra máis importante segundo o ano de chegada á vivenda rexístrase na transición da década 1971 a 1980, pois pásase de 218 novas chegadas a vivendas nese período a 558 nos dez anos seguintes; sen embargo as cifras son xa importantes na década dos 80 ós 90 (623) pero máis aínda dos 90 ós primeiros anos do século XXI (870). Xa entrando por anos naturais as porcentaxes son sempre positivas e crecendo salvo un pequeno baixón no transcorrer do ano 1999 ó 2000, esto o supón que desde 1996 ata os últimos datos oficiais de 2001 as cifras prometen incrementos superiores ós precedentes pois nese espacio rexístranse un total de 661 novas chegadas a vivendas no termo municipal, tendo contabilizadas desde 1991 ó 2000 un total de 870. Os veciños e residentes no concello do Eume consideran que o principal problema da súa vivenda no contorno na que está localizada está vinculado á pouca limpeza nas rúas, xa logo e con menor proporción os roídos exteriores, e a escaseza de zonas verdes, segue as dificultades das comunicacións e por último a contaminación. Facer especial fincapé na mellora destas circunstancias adversas para a evolución das vivendas para que o concello de Pontedeume poida contar con novos efectivos no seu territorio que por veces vese ameazado polo veciños territorios comarcais, especialmente Cabanas.

Page 187: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 187

As vivendas do concello de Pontedeume son a maior parte delas en propiedade (60%), ben por estar totalmente pagas (41%) ou por herdanza (19%), fronte as que están en condición de aluguer (9%), esto fai que o perfil do concello se aproxime máis ós valores provinciais que os da súa comarca. Caracterizándose pois o concello por altas taxas da propiedade da vivenda e baixos índices de dependencia do alugueiro. As vivendas de Pontedeume son, na súa maior parte de entre 76 e 90 m² o que supón o 30% do total das vivendas, contan entre 4 e 6 cuartos o que supón o 74% das mesmas. Os habitantes ou residentes das mesmas son na súa maior parte familias de 4 membros, sen embargo o 66% dos residentes nas vivendas do concello repártense en familias entre 2, 3 e 4 membros. Os habitantes do concello na súa meirande parte é dicir o 92% do total non dispoñen de segunda residencia, e un 47% dispoñen dun vehículo e o 21% contan na vivenda con dous fronte ó 28% que non dispoñen de vehículo. Así pois como conclusión sinalar a necesidade de mellorar as condicións de habitabilidade dos contornos urbanos e dos núcleos no tocante á limpeza das rúas, ruídos e contaminación e mellorar as comunicacións e facilitando a integración das parroquias máis afastadas do tramado da vila. O concello de Pontedeume en liñas xerais e pola súa alta densidade de poboación acercase máis as condicións xerais da provincia que as condicións rurais do conxunto da comarca.

4.10. AS LICENZAS DE CONSTRUCCIÓN

No concello de Pontedeume no referente ás licenzas de construcción ímonos centrar na evolución nos últimos dez anos, así teremos información do número de licenzas segundo o tipo de obra no tocante ás vivendas familiares, unifamiliares ou colectivas, as licenzas de reformas, ampliación ou rehabilitación ampliación das mesmas ou as obras anexas as edificacións no termo municipal, como poden ser os galpóns, alboios ou garaxes, peches e muros etc. Tamén, como non, veremos as licenzas para construccións industriais ou construccións agrícolas e as licenzas concedidas para apertura ordinaria, ou mesmo as licenzas segundo as actividades molestas. A localización e seguimento desta información facilitara achegarnos a situación do concello, as realidades, as tendencias e posibles alternativas vinculadas á planificación futura do Concello, xa que logo as parroquias non teñen todas as mesmas dinámicas, nin as mesmas tendencias polo que compre acercarnos polo miúdo a estes datos. Nesta epígrafe primeiro veremos a situación xeral do concello para os anos 1993 ata 2003, pasaremos logo a analizar os datos principias máis salientábeis, seguido do análise da evolución nas oito parroquias do concello para ese mesmo período, logo veremos os principias trazos da evolución segundo a tipoloxía das licenzas no Concello e as parroquias máis vinculadas a determinada tipoloxía de licenzas ou pola contra a ausencia destas, para logo concluír cos datos máis significativos.

4.11. A SITUACIÓN XERAL NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS, 1993-2003

Nunha primeira ollada ós datos podemos establecer que, en liñas xerais, o ano cun maior número de licenzas no termo municipal foi o ano 1996 cun total de 248 licenzas, das que as máis salientábeis son, en número, as relativas a obras de mantemento. Outro ano importante no computo total de licenzas é o ano 2002 cun total de 217, sen embargo pódese considerar este ano o máis importante e salientábel, xa que logo rexístranse un total de 4 licenzas de vivendas colectivas, o que supón un total de 87 vivendas destas características, cifra máis alta para todo o período, pois no ano 2003 tamén se teñen que computar 51 novas vivendas, pero tan só unha licenza para vivenda colectiva. Por anos o de menor actividade pódese considerar o ano 2003 xa que tan só rexistramos, nos datos aportados polo Concello, un total de 144 licenzas, destacando a importante cifra de 26 licenzas para vivendas unifamiliares, cifra moi próxima -aínda que inferior- á dos anos inmediatamente anteriores, pois no ano 2002 hai 32 vivendas unifamiliares e no 2001 rexístranse un total de 29. Entre as diferentes tipoloxías de licenzas hai que salientar o incremento progresivo das relativas a vivendas unifamiliares, pois, como se ve na gráfica que segue pásase de 7 en 1993 a 9 no ano 1994, a 14 no seguinte (1995) e baixando a 9 no 1996 para xa ir tornando a cifras máis importantes e nunca superando a trintena, salvo a cifra do ano 2002 antes citado.

Page 188: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 188

No período de análise increméntanse en 440 novas vivendas de nova construcción, e en 92 as reformadas e ampliadas. As cifras poñen de manifesto que se poñen no “mercado” un total de 532 novas vivendas, cifra importante para un concello destas características.

Pontedeume 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAIS

Nº LICENZAS VIV.COLECTIVA 1 2 1 1 4 1 10 Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA 11 21 6 1 8 1 87 51 186

VIVENDA UNIFAMILIAR 7 9 14 9 11 12 21 20 29 32 26 190 REHABILITACIÓN VIVENDA 11 3 5 9 4 3 12 8 7 2 64

ACONDICIONAMENTO DE LOCAL 16 7 6 19 6 8 9 10 11 6 2 100 AMPLIACIÓN VIVENDAS 1 1 3 3 2 3 4 5 2 5 29 REFORMAS VIVENDAS 12 2 8 13 9 2 5 4 2 5 1 63

CONSTRUCCIÓNS INDUSTRIAIS 1 4 6 5 1 17 OBRAS MEN. MANTEMENTO 81 111 87 91 92 102 82 77 84 48 36 891

GARAXES 5 2 1 1 2 4 9 4 1 2 31 APERTURA ORDINARIA 12 11 5 9 1 1 4 1 44

GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS 18 13 17 28 16 11 8 20 3 4 1 139 CONSTRUCCIÓN AGRARIAS 1 1 2 3 1 8

OUTRAS (DEMOLICIÓNS,RECHEOS...) 1 2 3 6 8 3 5 12 4 4 48 PECHES E MUROS 37 13 31 37 48 40 43 36 44 18 15 362

APER. ACTIVIDADES MOLESTAS 3 3 2 3 2 13

TOTAIS 204 189 181 248 205 202 198 200 207 217 144 2195

Na gráfica que segue, onde se representan os volumes totais segundo o tipo de licenzas para o total do período, podemos apreciar claramente a importancia das licenzas de obras de mantemento no total do concello, seguido moi lonxe polas obras de galpóns, alboios e bodegas, e aínda máis abaixo e con menor valor representativo as vivendas colectivas e as vivendas unifamiliares, sendo 186 o total da oferta de vivendas en construcción colectivas e 190 as vivendas unifamiliares. A construcción en altura case que iguala a construcción non colectiva con disposición “horizontal”. O resto das tipoloxías de licenzas teñen valores variables, tanto en representacións anuais como na súa contía. Sempre contan con valores para todo o período é dicir, amosan representación, as licenzas relativas a vivendas unifamiliares, as licenzas para acondicionamento de locais, para reforma de vivendas, para obras de mantemento, as licenzas para galpóns, alboios e bodegas e as licenzas para peches e muros. Respecto a estas últimas, as de peches e muros, son as máis importantes –un total de 362- despois das licenzas para obras de mantemento ( 891).

Page 189: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 189

Tipoloxia de lizenzas.Total municipal 1993-2003

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

Nº LICENZAS VIV.COLECTIVA

Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA

VIVENDA UNIFAMILIAR

REHABILITACION VIVENDA

ACONDICIONAMENTO DE LOCAL

AMPLIACION VIVENDAS

REFORMASVIVENDAS

CONSTRUCCIONS INDUSTRIAIS

OBRAS MEN. MANTEÑEMENTO

GARAXES

APERTURA ORDINARIA

GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS

CONSTRUCCIÓN AGRARIAS

OUTRAS (DEMOLICIÓNS,REHEOS...)

PECHES E MUROS

APER. ACTIVIDADES MOLESTAS

Na gráfica que segue represéntanse os valores das licenzas para vivendas colectivas e para vivendas unifamiliares, como se pode apreciar temos sempre valores no transcorrer do período, unhas veces con presenza das dúas tipoloxías e outras coa presenza ben das unifamiliares ou de outra das colectivas. Destácase como xa dixeramos máis arriba o ano 2002 no referente a vivendas tanto colectivas como unifamiliares. Nos anos 1993, 1995 e 1997 non temos referencia de licenza algunha pata este tipo de construcción.

Evolución de lizenzas para vivenda colectiva e vivenda unifamiliar

0

20

40

60

80

100

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA VIVENDA UNIFAMILIAR

No que se refire ás obras relacionadas coa mellora das vivendas existentes, esto é, as ampliacións, a rehabilitación e as reformas así como as obras de mantemento (aínda que non sempre refírense a vivendas) podemos apreciar unha presenza constante no tempo, non sempre con igual representación

Page 190: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 190

no tocante ós números de licenzas. Destacan case parellas as licenzas de rehabilitación e as licenzas de reformas, sendo máis baixas as licenzas de ampliación. Non hai que obviar a forte presenza de licenzas de mantemento moi presente no tempo e nas contías de licenzas concedidas moi presente en todas as parroquias do concello con especial presenza no casco urbano.

Evolucion 1993-2003, licenzas obras en vivendas

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

REHABILITACION VIVENDA AMPLIACION VIVENDASREFORMASVIVENDAS OBRAS MEN. MANTEÑEMENTO

No cadro que segue visualízase a evolución das licenzas relacionadas coas construccións xa existentes ou complemento delas, como poden ser os garaxes, as bodegas e especialmente os peches e muros, como nos casos anteriores a presenza no período analizado é continua pero cunha maior presenza dos peches e muros que de garaxes, sendo posiblemente estes últimos substituídos polos galpóns ou alboios.

Evolución licenzas 1993-2003. Garaxes. galpóns, peches e muros

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

GARAXES GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS PECHES E MUROS

Pola outra banda hai que salientar a case inexistencia de licenzas de construccións agrarias, pois para estes 10 anos tan só contabilízanse 8, e 17 para construccións industriais, e soamente 13 licenzas de apertura de actividades molestas. Temos que salientar que a distribución xeográfica destas licenzas e das anteriormente analizadas non é uniforme no territorio municipal, así, nas páxinas que seguen achegámonos na distribución, ás diferentes parroquias do concello.

Page 191: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 191

4.12. A SITUACIÓN POR PARROQUIAS

Neste apartado imos traballar cos datos correspondentes a cada parroquia facilitados polo Concello, os dez anos que analizaremos terán por cada unha das parroquias un cadro individual e máis unha representación gráfica de cada tipoloxía de licenzas para unha maior comprensión e visualización.

Parroquia de Andrade A parroquia de San Martín de Andrade é, xunto coas de Boebre e Nogueirosa, unha das máis dinámicas no parque de vivendas para a súa escala poboacional. Nos dez anos que estamos a analizar contabilízanse un total de 20 licenzas para vivendas unifamiliares, ningunha para vivendas colectivas e unha cifra considerábel de licenzas para peches e muros, o que nos leva a pensar nunha parroquia cunha forte presenza de vivendas en disposición horizontal fronte á tipoloxía en altura única da veciña parroquia de Pontedeume. Tampouco é desdeñabel a contía de licenzas para obras de mantemento, concretamente 42. As licenzas para vivendas unifamiliares, os peches e muros e as obras de mantemento están presentes en todos os anos desta análise, tendo unha presenza irregular pero importante as licenzas para Galpóns, alboios e bodegas, caso que corrobora a forte presenza de novas construccións no terreo espallado do concello. Hai que salientar que nesta parroquia temos 2 licenzas para construcción agrarias, das 8 que se rexistran no total municipal, Vilar leva o liderado neste tipo de permisos pois conta con 4 fronte a Centroña e Nogueirosa que suman 1 cada unha. A localización no seu chan de solo industrial fai que nesta parroquia se contabilicen a maioría das licenzas para actividades industrias concretamente 7, seguido de Vilar con 5 tamén con terreos ocupados con estas actividades (Campolongo) e 3 para Pontedeume. Máis lonxe destes números está Centroña e Nogueirosa con 1 licenza para este tipo de actividade.

Parroquia de Andrade 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 total Nº LICENZAS VIV.COLECTIVA

Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA

VIVENDA UNIFAMILIAR 1 1 3 1 1 3 2 2 3 1 2 20

REHABILITACIÓNON VIVENDA 1 1 1 3

ACONDICIONAMENTO DE LOCAL 1 2 1 4

AMPLIACIÓNON VIVENDAS 1 1

REFORMAS VIVENDASAS 1 1 2

CONSTRUCCIÓNSNS INDUSTRIAIS 1 1 2 2 1 7

OBRAS MEN. MANTEMENTOTO 5 4 5 4 4 4 1 7 2 5 1 42

GARAXES 1 1 1 1 1 5

APERTURA ORDINARIA 1 2 3

GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS 4 1 4 3 2 1 1 16

CONSTRUCCIÓN AGRARIAS 1 1 2

OUTRAS (DEMOLICIÓNS,RECHEOSOS...) 1 1 1 1 4

PECHES E MUROS 1 2 8 3 12 5 6 5 8 2 6 58

APER. ACTIVIDADES MOLESTAS 1 1

TOTAL* (torreta) 13 7 20 17 25 16 15 18 18 9 10 168

Page 192: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 192

Como se pode ver na gráfica que segue as porcentaxes das licenzas para a parroquia de Andrade amosan unha clara presenza pois temos un 34% para peches e muros, 25% para obras de mantemento, un total de 16% para vivendas unifamiliares máis reforma de vivendas, rehabilitación das mesmas así coma as licenzas de ampliación, por último salientar o 10% para galpóns e bodegas.

Andrade. 1993-2003

0%0% 12%2%

2%

1%

1%

4%

25%

3%2%10%

1%

2%

34%

1%

Nº LICENZAS VIV.COLECTIVA

Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA

VIVENDA UNIFAM ILIAR

REHABILITACION VIVENDA

ACONDICIONAM ENTO DE LOCAL

AM PLIACION VIVENDAS

REFORM ASVIVENDAS

CONSTRUCCIONS INDUSTRIAIS

OBRAS M EN. M ANTEÑEM ENTO

GARAXES

APERTURA ORDINARIA

GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS

CONSTRUCCIÓN AGRARIAS

OUTRAS (DEM OLICIÓNS,REHEOS...)

PECHES E M UROS

APER. ACTIVIDADES M OLESTAS

Parroquia de Boebre Boebre e máis Pontedeume suman as únicas dez licenzas para vivendas colectivas, sendo tan só 1 para esta parroquia, contabilizando unha oferta de 10 vivendas en construcción colectiva. Sen embargo temos unha forte presenza de vivendas unifamiliares sendo para estes 10 anos a suma de 40 -igualando a Nogueirosa e Centroña- que, engadindo ás reformadas (5), rehabilitadas (1) e ampliadas (3) e máis as antes citadas de carácter colectivo oferta a parroquia un total de 59 novas vivendas. Sen embargo temos unha case que contínua presenza no tempo de solicitudes de licenza nas relativas a obras de mantemento cun total de 50, peches e muros con 43 e por último as vivendas unifamiliares, cousa que non se aprecia nas restantes categorías de licenzas pois non se rexistra ningunha licenza para construccións industriais nin agrarias e cifras moi baixas case que únicas para acondicionamento de locais, garaxes (2), apertura ordinaria, demolicións (2), e apertura de actividades molestas. Boebre constitúese como un novo polo de atracción de residentes nucleados nas proximidades das vías e preto da costa cara ó atractivo costeiro, podéndose establecer que ten unha alta porcentaxe de vivendas non principais ou de segunda residencia. No cadro que segue temos as cifras por tipoloxías de licenzas por ano e os totais para o período.

Parroquia de Boebre 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Total

Nº LICENZAS VIV.COLECTIVA 1 1

Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA 10 10

VIVENDA UNIFAMILIAR 1 3 2 3 1 2 2 11 8 7 40

REHABILITACIÓN VIVENDA 1 1

ACONDICIONAMENTO DE LOCAL 1 1

Page 193: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 193

Parroquia de Boebre 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TotalAMPLIACIÓN VIVENDAS 1 2 3

REFORMAS VIVENDAS 1 1 1 2 5

CONSTRUCCIÓNS INDUSTRIAIS

OBRAS MEN. MANTEMENTO 4 7 5 3 6 7 4 5 3 2 4 50

GARAXES 1 1 2

APERTURA ORDINARIA 1 1

GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS 1 2 1 1 2 1 1 9

CONSTRUCCIÓN AGRARIAS

OUTRAS (DEMOLICIÓNS,RECHEOS...) 1 1 2

PECHES E MUROS 5 2 3 6 3 4 9 3 6 2 43

APER. ACTIVIDADES MOLESTAS 1 1

TOTAL* 14 22 12 14 14 12 19 12 21 15 14 169

Na gráfica que segue represéntanse as porcentaxes para o global da parroquia, tendo que subliñar o 29% para obras de mantemento, a cifra parella do 24% para vivendas unifamiliares e os peches e muros, sen embargo, se contabilizamos as licenzas relativas ás vivendas, sumamos un 36%, cifra superior ó conxunto das tipoloxías, sendo non significativas as relativas a demolicións, garaxes ou aperturas ordinarias e inexistentes as licenzas de construccións agrarias e industrias.

Boebre. 1993-2003

1% 6%

24%

1%

1%

2%

3%

0%29%

1%

1%

5%

0%

1%

24%

1%

Nº LICENZAS VIV.COLECTIVA

Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA

VIVENDA UNIFAMILIAR

REHABILITACION VIVENDA

ACONDICIONAMENTO DE LOCAL

AMPLIACION VIVENDAS

REFORMASVIVENDAS

CONSTRUCCIONS INDUSTRIAIS

OBRAS MEN. MANTEÑEMENTO

GARAXES

APERTURA ORDINARIA

GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS

CONSTRUCCIÓN AGRARIAS

OUTRAS(DEMOLICIÓNS,REHEOS...)PECHES E MUROS

APER ACTIVIDADES MOLESTAS

Bréamo San Miguel de Bréamo é unha das parroquias do Concello de Pontedeume menos significativa no tocante ás licenzas que estamos a analizar. Destacar as 14 vivendas unifamiliares entre os anos 1993 e 2000, cunha media de 2 licenzas para estes sete anos. Tan só temos 23 licenzas para obras de mantemento e 19 para para pechar e amurallar as fincas e ter en conta nesta análise as 7 licenzas para galpóns e bodegas pois trátase dunha parroquia

Page 194: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 194

cuantitativamente pouco poboada, sendo a concentración moi preto do núcleo do concello, a orografía condiciona pois a posible expansión. Non temos referencias de licenzas para vivendas colectivas, nin para acondicionamento de locais, nin ampliación de vivendas coma tampouco para construccións industrias nin agrarias coma xa se dixo e moito menos para apertura de actividades molestas. Unicamente destacar nesta parroquia a presenza contínua no tempo de licenzas para peches e muros.

Parroquia de Bréamo 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 total

Nº LICENZAS VIV.COLECTIVA Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA

VIVENDA UNIFAMILIAR 2 1 3 2 2 2 2 14

REHABILITACIÓN VIVENDA 3 3

ACONDICIONAMENTO DE LOCAL

AMPLIACIÓN VIVENDAS

REFORMAS VIVENDAS 1 1

CONSTRUCCIÓNS INDUSTRIAIS

OBRAS MEN. MANTEMENTO 1 4 5 4 1 3 1 1 3 23

GARAXES 2 1 2 5

APERTURA ORDINARIA 1 1

GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS 2 1 1 1 1 1 7

CONSTRUCCIÓN AGRARIAS

OUTRAS (DEMOLICIÓNS,RECHEOS...) 1 1 1 2 5

PECHES E MUROS 3 1 1 4 1 1 4 1 1 1 1 19

APER. ACTIVIDADES MOLESTAS

TOTAL* 13 6 9 12 4 8 10 6 4 2 4 78

A gráfica amósamos as porcentaxes para todo o termo parroquial, nela vese claramente a distribución do global das licenzas para San Miguel de Bréamo. Destaca o 30% das licenzas para obras de mantemento, 25% de licenzas para muros e peches e o 18% para vivendas unifamiliares, que se poría en 23% se contabilizamos o total referente a vivendas (rehabilitación e reforma máis unifamiliar).

Page 195: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 195

Breamo.1993-2003

0%

0%

18% 4%

0%

0%

1%

0%

30%

6%1%

9%

0%

6%

25%

0%

Nº LICENZAS VIV.COLECTIVA

Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA

VIVENDA UNIFAMILIAR

REHABILITACION VIVENDA

ACONDICIONAMENTO DE LOCAL

AMPLIACION VIVENDAS

REFORMASVIVENDAS

CONSTRUCCIONS INDUSTRIAIS

OBRAS MEN. MANTEÑEMENTO

GARAXES

APERTURA ORDINARIA

GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS

CONSTRUCCIÓN AGRARIAS

OUTRAS (DEMOLICIÓNS,REHEOS...)

PECHES E MUROS

APER. ACTIVIDADES MOLESTAS

Centroña Santa María de Centroña está a cabalo das parroquias máis dinámicas (Pontedeume e Boebre), ten un perfil máis “positivo” no tocante ás licenzas, pois non tendo vivenda colectiva –aínda que tende a unha forte nucleación- conta con 37 licenzas de vivendas unifamiliares, cifra elevada para as características territoriais de Centroña. Por importancia en número de licenzas, están as 74 de mantemento e as 70 de peches e muros. As cifras para o resto das tipoloxías que estamos a analizar amosan máis que cifras testemuñais, salvo as 29 licenzas para galpóns e bodegas. No cadro de cifras que segue, pódese apreciar a contía das licenzas para o período, destacando unicamente as obras de mantemento e as de peches e muros como contínuas para os últimos dez anos.

Parroquia de Centroña 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 total

Nº LICENZAS VIV.COLECTIVA

Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA

VIVENDA UNIFAMILIAR 2 3 4 3 4 2 4 5 10 37

REHABILITACIÓN VIVENDA 1 1 2

ACONDICIONAMENTO DE LOCAL 1 1 2

AMPLIACIÓN VIVENDAS 2 1 3

REFORMAS VIVENDAS 1 1 2 1 1 6

CONSTRUCCIÓNS INDUSTRIAIS 1 1

OBRAS MEN. MANTEMENTO 3 7 7 9 7 7 8 6 10 4 6 74

GARAXES 2 1 1 4

APERTURA ORDINARIA

GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS 7 2 8 5 1 1 4 1 29

Page 196: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 196

Parroquia de Centroña 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 total CONSTRUCCIÓN AGRARIAS 1 1

OUTRAS (DEMOLICIÓNS,RECHEOS...) 1 1 2 4

PECHES E MUROS 12 3 3 8 7 6 8 9 6 4 4 70

APER. ACTIVIDADES MOLESTAS

TOTAL* 27 14 13 28 23 18 22 26 25 15 22 233

Na gráfica das porcentaxes destacamos, case que como en todas as parroquias rurais, as obras de mantemento cun 32% respecto ó total das licenzas parroquiais, peches e muros cun 30% e, sumando as porcentaxes relativas ás vivendas nas súas variantes, podemos cifrar a porcentaxe nun 23%.

Centroña. 1993-2003

0%

0%

16%

1%

1%

1%

3%

0%

32%

2%

0%

12%

0%

2%

30%

0%

Nº LICENZAS VIV.COLECTIVA

Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA

VIVENDA UNIFAMILIAR

REHABILITACION VIVENDA

ACONDICIONAMENTO DE LOCAL

AMPLIACION VIVENDAS

REFORMASVIVENDAS

CONSTRUCCIONS INDUSTRIAIS

OBRAS MEN. MANTEÑEMENTO

GARAXES

APERTURA ORDINARIA

GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS

CONSTRUCCIÓN AGRARIAS

OUTRAS (DEMOLICIÓNS,REHEOS...)

PECHES E MUROS

APER. ACTIVIDADES MOLESTAS

Nogueirosa San Cosme de Nogueirosa conta cun total de 40 licenzas en vivenda unifamiliar, cun pico máis importante no número de licenzas no ano 2002 cun total de 12, a cifra máis alta para o tramo temporal que vai de 1993 ata 2003. Nesta parroquia, e para o período, contabilízanse un total de 60 novas vivendas familiares pois o conxunto conformado polas 40 unifamiliares, as 12 vivendas rehabilitadas, as 7 reformadas e tan só 1 de ampliación, fan desta parroquia unha das de maior peso. Sen contar a parroquia de Pontedeume, é Nogueirosa a que máis oferta de vivenda presenta, incluíndo nesta análise as variábeis de licenzas referidas ás vivendas, xa que logo, e son as que máis se aproximan por riba Boebre con 59 e Centroña con 48 e por baixo debemos salientar as 27 de Ombre, 28 de Vilar, 26 de Andrade, Pontedeume desmárcase como xa dixeramos cun total de 260. Destacar tamén nesta parroquia as 110 licenzas para obras de mantemento e a mesma cifra para peches e muros, sendo a cifra de maior amplitude para todas as parroquias do concello. Estas licenzas son as únicas con presenza contínua no tempo e apuntar que, con moita importancia, tamén as de vivenda unifamiliar pois non hai licenzas para esta categoría para o ano 1996, e para galpóns e bodegas non temos referencias nos anos 2001 e 2003, o resto de licenzas con presenza temporal irregular, e por último sinalar unha licenza para construccións agrarias e outra para construccións industriais, ningunha para apertura de actividades molestas e tampouco se rexistran licenzas para vivenda colectiva e apertura ordinaria.

Page 197: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 197

No cadro que segue amosamos os totais de licenzas por ano e tipoloxía.

Parroquia de Nogueirosa 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 total

Nº LICENZAS VIV.COLECTIVA

Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA

VIVENDA UNIFAMILIAR 1 4 3 1 2 8 2 4 12 3 40

REHABILITACIÓN VIVENDA 1 1 3 3 2 1 1 12

ACONDICIONAMENTO DE LOCAL 1 1 1 3

AMPLIACIÓN VIVENDAS 1 1

REFORMAS VIVENDAS 1 2 1 1 1 1 7

CONSTRUCCIÓNS INDUSTRIAIS 1 1

OBRAS MEN. MANTEMENTO 9 18 11 17 11 14 9 6 7 6 2 110

GARAXES 1 1 1 2 5

APERTURA ORDINARIA

GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS 2 8 3 7 3 2 1 6 2 34

CONSTRUCCIÓN AGRARIAS 1 1

OUTRAS (DEMOLICIÓNS,RECHEOS...) 2 4 2 1 9

PECHES E MUROS 11 4 10 10 18 14 11 13 11 5 3 110

APER. ACTIVIDADES MOLESTAS

TOTAL* 25 36 31 40 37 39 37 29 24 27 8 333

Na gráfica da parroquia de Nogueirosa destacamos fundamentalmente o 33% obras de mantemento e a mesma porcentaxe para peches e muros, o resto con moi pouca representación porcentual, salvo sumando, coma nas parroquias anteriores, as relativas a vivendas (unifamiliares, reformas, ampliación e rehabilitacións) sendo a suma das porcentaxes do 19% e o 9% de galpóns e bodegas.

Nogueirosa. 1993-2003

0%

0%

12%

4%

1%

0%

2%

0%

33%

2%

0%

10%0%

3%

33%

0% Nº LICENZAS VIV.COLECTIVA

Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA

VIVENDA UNIFAMILIAR

REHABILITACION VIVENDA

ACONDICIONAMENTO DE LOCAL

AMPLIACION VIVENDAS

REFORMASVIVENDAS

CONSTRUCCIONS INDUSTRIAIS

OBRAS MEN. MANTEÑEMENTO

GARAXES

APERTURA ORDINARIA

GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS

CONSTRUCCIÓN AGRARIAS

OUTRAS (DEMOLICIÓNS,REHEOS...)

PECHES E MUROS

APER. ACTIVIDADES MOLESTAS

Page 198: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 198

Parroquia de Ombre A parroquia de Santa María de Ombre é a máis extensa territorialmente e con menos poboación do termo municipal, que se traduce en densidades de poboación e moi baixas, así as cifras referidas a licenzas son proporcionais a o seu perfil de baixa densidade e amplo territorio. Pódese dicir que pode representar o polo oposto do perfil da parroquia de Pontedeume. Non temos licenzas de vivenda colectiva e si, pola contra, de vivendas unifamiliares, cun total de 17, que se reparten temporalmente de xeito desigual, así, no ano 2001, temos 5 licenzas, no 1995, contabilizamos 4 licenzas desta categoría para logo ter anos sen ningunha licenza. Os anos que si hai licenzas serían o 1994, 1996, 2000, 2001 e 2003, para estes anos pódese dicir que varían entre unha e dúas licenzas. A cifra de licenzas para obras de mantemento é de 68, importante para a tipoloxía da parroquia, pois amosa deste xeito -e en certa medida- unha consolidación da poboación residente, e non temos que esquecer as 32 licenzas de peches e muros que solen estar asociadas á construccións no rural, así como as 16 licenzas para galpóns e bodegas. Ambas tipoloxías van asociadas ás construccións nos asentamentos no rural dando lugar a incrementos dos volumes de edificacións sobre o terreo. No cadro que segue podemos ver as cifras concretas referidas a cada unha das tipoloxías de licenzas, e como se pode apreciar sen construccións agrarias nin industrias, tampouco de apertura ordinarias e de acondicionamento de locais.

Parroquia de Ombre 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 total

Nº LICENZAS VIV.COLECTIVA

Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA

VIVENDA UNIFAMILIAR 1 4 2 2 5 2 1 17

REHABILITACIÓN VIVENDA 1 2 1 2 1 7

ACONDICIONAMENTO DE LOCAL

AMPLIACIÓN VIVENDAS 1 1

REFORMAS VIVENDAS 2 2

CONSTRUCCIÓNS INDUSTRIAIS

OBRAS MEN. MANTEMENTO 5 6 2 9 7 2 2 5 6 6 18 68

GARAXES 1 1 2 1 5

APERTURA ORDINARIA

GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS 1 2 6 3 2 2 16

CONSTRUCCIÓN AGRARIAS

OUTRAS (DEMOLICIÓNS,RECHEOS...) 1 1 2 1 5

PECHES E MUROS 2 1 6 3 4 2 3 3 6 2 32

APER. ACTIVIDADES MOLESTAS 1 1

TOTAL* 8 10 14 25 16 8 9 16 18 11 19 154

Como nas anteriores parroquias amosamos a representación gráfica para o total parroquial, así destacar -con diferencia- respecto ás outras parroquias -salvo a vila de Pontedeume- a porcentaxe de licenzas para obras de mantemento que supoñen o 44% das licenzas totais. 21% de peches e muros e o 18% de licenzas vinculadas a vivendas (unifamiliares, reformas, ampliacións e rehabilitacións). As licenzas para galpóns triplican as porcentaxes de licenzas para garaxes, 10% e 3% respectivamente.

Page 199: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 199

Ombre. 1993-2003

0%0% 11%

5%

0%

1%

1%

0%

44%3%

0%

10%

0%

3%

21%

1%

Nº LICENZAS VIV.COLECTIVA

Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA

VIVENDA UNIFAMILIAR

REHABILITACION VIVENDA

ACONDICIONAMENTO DE LOCAL

AMPLIACION VIVENDAS

REFORMASVIVENDAS

CONSTRUCCIONS INDUSTRIAIS

OBRAS MEN. MANTEÑEMENTO

GARAXES

APERTURA ORDINARIA

GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS

CONSTRUCCIÓN AGRARIAS

OUTRAS (DEMOLICIÓNS,REHEOS...)

PECHES E MUROS

APER. ACTIVIDADES MOLESTAS

Pontedeume Santiago de Pontedeume tende a espallarse cara ás lindeiras parroquias de Vilar, Nogueirosa e Bréamo, ten representación en todas as categorías da análise que estamos a facer salvo a tocante de construccións agrarias, sendo esto obvio pola súa característica case que plena urbana. Para a década que analizamos en Pontedeume póñense no “mercado” unhas 260 vivendas, entre as vivendas colectivas, as unifamiliares –poucas-, reformadas, rehabilitadas e ampliadas –unha soa-. Son 175 vivendas en construcción colectiva e só 8 en vivendas unifamiliares, a cifra máis baixa para esta categoría xunto coa parroquia de Vilar que ten tan só unha máis. As rehabilitadas son 26, e xusto s metade para as licenzas de ampliación; 38 as licenzas para reformadas de vivenda, esta cifra é, con moito, a máis elevada do conxunto municipal. Estas cifras indican que a vila crece en novas vivendas pero tamén en recuperación das xa existentes (licenzas de rehabilitación, reforma e ampliación). Sen embargo non se rexistran practicamente licenzas para peches e muros tan só 6, e si cifras importantes de acondicionamento de locais (87) e en licenzas de apertura de actividades molestas temos na parroquia máis do 50% das totais do concello. No tocante ás licenzas de obras de mantemento temos que dicir que Pontedeume ten case o 44% das totais do concello, cifra moi por riba do resto das parroquias. No cadro que segue pódese apreciar a presenza contínua, nun ano ou noutro, das distintas tipoloxías de licenzas, e mesmo, nalgunhas ocasións, en todos os anos desta análise, salvo nas construccións industrias.

Parroquia de Pontedeume 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 total

Nº LICENZAS VIV.COLECTIVA 2 1 1 4 1 9

Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA 21 6 1 8 1 87 51 175

VIVENDA UNIFAMILIAR 1 2 2 1 2 8

REHABILITACIÓN VIVENDA 4 1 2 3 2 3 1 3 5 2 26

ACONDICIONAMENTO DE LOCAL 14 7 6 17 5 8 5 7 11 5 2 87

AMPLIACIÓN VIVENDAS 1 3 2 3 1 1 2 13

REFORMAS VIVENDAS 9 1 6 5 7 2 2 3 1 1 1 38

Page 200: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 200

CONSTRUCCIÓNS INDUSTRIAIS 2 1 3

OBRAS MEN. MANTEMENTO 31 46 36 32 44 54 49 37 46 15 2 392

GARAXES 1 1 2

APERTURA ORDINARIA 11 11 4 7 33

GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS 1 1 1 1 1 5

CONSTRUCCIÓN AGRARIAS

OUTRAS (DEMOLICIÓNS,RECHEOS...) 1 1 1 3 1 4 11

PECHES E MUROS 1 2 1 2 6

APER. ACTIVIDADES MOLESTAS 3 3 1 7

TOTAL* 75 70 59 89 63 78 64 65 72 116 65 816 *instituto/c.Recep. Vis. 1

Na gráfica que representa as porcentaxes das distintas licenzas para o global da parroquia pódese ver claramente o 48% das obras de mantemento, 21% de obras de vivendas en construcción colectiva o pouco significado da vivenda unifamiliar, só un 1% fronte ós valores do resto das parroquias e 11% das licenzas para acondicionamento de locais, practicamente inexistente nas restantes parroquias do concello.

Pontedeume. 1993-2003

1%

21%

1%

3%

11%

2%5%0%

48%

4%

1%

1%

1%

1%0%

0%

Nº LICENZAS VIV.COLECTIVA

Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA

VIVENDA UNIFAMILIAR

REHABILITACION VIVENDA

ACONDICIONAMENTO DE LOCAL

AMPLIACION VIVENDAS

REFORMASVIVENDAS

CONSTRUCCIONS INDUSTRIAIS

OBRAS MEN. MANTEÑEMENTO

GARAXES

APERTURA ORDINARIA

GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS

CONSTRUCCIÓN AGRARIAS

OUTRAS (DEMOLICIÓNS,REHEOS...)

PECHES E MUROS

APER. ACTIVIDADES MOLESTAS

Vilar San Pedro de Vilar ten como característica máis salientable o número de licenzas de mantemento, cun total de 132 e logo con cifras moito máis baixas as licenzas de peches e muros (24) e as relacionadas con construccións auxiliares nos núcleos rurais coma poden ser as bodegas e galpóns (23). Nesta parroquia temos representación de todas as tipoloxías de licenzas que estamos a analizar pero con cifras moi baixas, sendo importante salientar as 4 licenzas para construccións agrarias agrupadas nos anos 2000 e 2001 e as 5 construccións industriais nos anos 96, 97 e 98 e as 3 licenzas de apertura de actividades molestas, anos 97 e 2002. Sinalar nesta parroquia que a tipoloxía de licenza máis constante é a relativa a obras de mantemento e as dos galpóns e bodegas e algo menos as de peches e muros; sen embargo é o ano 2003 o de menor

Page 201: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 201

actividade nas licenzas municipais pois tan só temos 1 licenza de vivenda colectiva das 9 que se rexistran no total parroquial e unha para peche de finca ou muro, e o de máis actividade localízase pola contra no principio do tramo temporal que estamos a analizar, é dicir no 1993, cun total de 30 licenzas sendo destas a máis numerosa a de 23 licenzas de obras de mantemento, sendo tamén esta cifra a máis alta para o total das tipoloxías e dos tramos. Apréciase na gráfica as licenzas, os anos e os totais na parroquia de Vilar.

Parroquia de Vilar 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 total

Nº LICENZAS VIV.COLECTIVA

Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA 1 1

VIVENDA UNIFAMILIAR 1 1 2 4 1 9

REHABILITACIÓN VIVENDA 2 1 6 1 10

ACONDICIONAMENTO DE LOCAL 1 1 1 3

AMPLIACIÓN VIVENDAS 1 2 2 2 7

REFORMAS VIVENDAS 1 1 2

CONSTRUCCIÓNS INDUSTRIAIS 2 2 1 5

OBRAS MEN. MANTEMENTO 23 19 16 13 12 11 8 11 9 10 132

GARAXES 1 1 1 3

APERTURA ORDINARIA 2 2 4

GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS 2 1 6 1 2 2 2 4 2 1 23

CONSTRUCCIÓN AGRARIAS 2 2 4

OUTRAS (DEMOLICIÓNS,RECHEOS...) 1 1 2 3 2 9

PECHES E MUROS 2 3 3 6 2 1 4 2 1 24

APER. ACTIVIDADES MOLESTAS 2 1 3

TOTAL* 30 24 23 24 23 23 21 24 24 21 2 239 *PISCINA MUNICIPAL EN VILAR VILAR 1

Graficamente o 55% das licenzas na parroquia de Vilar son para obras de mantemento, sendo o resto das porcentaxes moi baixas salvo os 10% que teñen os galpóns e os peches e muros, e para as vivendas podemos sumar un total do 12% para as súas variantes (rehabilitación, ampliación, unifamiliar e colectiva).

Page 202: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 202

Vilar. 1993-2003

0% 4%1%

55%

1%

2%

10%

2%

4%

10%

1%

2%

1%

3%4%0%

Nº LICENZAS VIV.COLECTIVA

Nº VIV. EN VIV. COLECTIVA

VIVENDA UNIFAMILIAR

REHABILITACION VIVENDA

ACONDICIONAMENTO DE LOCAL

AMPLIACION VIVENDAS

REFORMASVIVENDAS

CONSTRUCCIONS INDUSTRIAIS

OBRAS MEN. MANTEÑEMENTO

GARAXES

APERTURA ORDINARIA

GALPÓNS,ALBOIOS, BODEGAS

CONSTRUCCIÓN AGRARIAS

OUTRAS(DEMOLICIÓNS REHEOS )

4.13. OS PRINCIPIAS TRAZOS DA EVOLUCIÓN DAS LICENZAS

4.13.1. LICENZAS DE VIVENDAS COLECTIVAS, Nº DE VIVENDAS

As licenzas para vivenda colectiva teñen unha análise moi contundente, xa que logo, das 10 licenzas que se rexistran segundo os datos facilitados polo concello, 9 localízanse, como non, na vila de Pontedeume e tan só 1 en Boebre e outra en Vilar. O número de vivendas para Boebre suman un total de 10 vivendas en construcción colectiva e as restantes 175 radícanse no tramado da vila, non tendo datos do número de vivendas colectivas en Vilar. Nos cadros que seguen pódense ver as licenzas en tipoloxía colectiva por anos e os totais de vivendas para este tipo de construcción.

LICENZAS VIVENDA COLECTIVA

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAIS

ANDRADE

BOEBRE 1 1

BRÉAMO

CENTROÑA

NOGUEIROSA

OMBRE

PONTEDEUME 2 1 1 4 1 9

VILAR

TOTAIS 1 2 1 1 4 1 10

Page 203: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 203

Nº VIVENDAS EN VIVENDA

COLECTIVA 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAIS

ANDRADE

BOEBRE 10 10

BRÉAMO

CENTROÑA

NOGUEIROSA

OMBRE

PONTEDEUME 21 6 1 8 1 87 51 175

VILAR 1 1

TOTAIS 11 21 6 1 8 1 87 51 186

Nº VIVENDAS EN LICENZAS DE VIVENDA COLECTIVA

1121

61

81

87

51

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Na gráfica anterior pódense apreciar as representacións do total de vivendas por anos, e a descontinuidade na oferta nalgúns anos, sendo a partires do 1998 unha presenza contínua aínda que con distinta marca no tocante ás vivendas totais, o ano 2002 é o de maior volume de vivenda cun total de 87 no “mercado” seguido do 2003 con 51 vivendas.

4.13.2. LICENZAS VIVENDAS UNIFAMILIARES

Destacar nesta tipoloxía de vivendas as parroquias de Boebre e Nogueirosa cun total de 80 vivendas destas características a partes iguais, seguido de Centroña con 37 sempre falando dos dez anos para esta análise. Boebre, Centroña e Nogueirosa son as parroquias que lideran a expansión do municipio, unhas pola súa continuidade territorial co núcleo da vila, casos de Centroña e Nogueirosa e outra, Boebre, polo seu atractivo residencial cara á ría de Ares e as licenzas vinculadas a 2ª residencia. O resto das parroquias teñen todas representación nesta tipoloxía sendo a seguinte en importancia a parroquia de Andrade –tamén expansión posible da vila-, seguido por Ombre, Bréamo e moito menos importante no número de vivendas unifamiliares as parroquias de Vilar e Pontedeume, consecuencia lóxica da súa compactación urbana nun caso e outra pola súa limitación espacial polas estradas que a percorren e a súa proximidade a vila.

Page 204: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 204

Como se amosa no cadro que segue a presenza temporal nas licenzas é descontínua nalgunhas parroquias casos de Bréamo e Ombre explicábel en parte pola súa dificultade orográfica, e en Pontedeume e Vilar pola escaseza de terreos aptos ou dispoñíbeis cara este tipo de edificación. Andrade con 20 licenzas de vivenda unifamiliar -tendo algo menos da media do conxunto municipal por parroquias (23,12) ten presenza sempre nos dez anos, cunha media de 2 licenzas anuais. Pola outra banda o ano 2002 é o de maior representación cuantitativa e o 1993 o de menor, sendo a media municipal para estes anos de 18,5 vivendas unifamiliares por ano, cifra importante para a un concello de escasos 30 km² .

LICENZAS VIVENDAS

UNIFAMILIAR 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAIS

ANDRADE 1 1 3 1 1 3 2 2 3 1 2 20

BOEBRE 1 3 2 3 1 2 2 11 8 7 40

BRÉAMO 2 1 3 2 2 2 2 14

CENTROÑA 2 3 4 3 4 2 4 5 10 37

NOGUEIROSA 1 4 3 1 2 8 2 4 12 3 40

OMBRE 1 4 2 2 5 2 1 17

PONTEDEUME 1 2 2 1 2 8

VILAR 1 1 2 4 1 9

TOTAIS 7 9 14 9 11 12 21 16 28 32 26 185

Na seguinte representación gráfica pódense apreciar claramente as porcentaxes das parroquias para a tipoloxía que nos ocupa nesta epígrafe. Como nota a destacar que o 66% das licenzas para vivendas unifamiliares localízanse nas parroquias lindeiras co tramado da vila de Pontedeume.

LICENZAS DE VIVENDAS UNIFAMILIARES 1993-2003

11%

21%

8%

20%

22%

9%

4% 5%ANDRADE

BEOBRE

BREAMO

CENTROÑA

NOGUEIROSA

OMBRE

PONTEDEUME

VILAR

4.13.3. LICENZAS DE REHABILITACIÓN, AMPLIACIÓN E REFORMAS

Para acercarnos ás posibles alternativas cara a posta en valor ou reciclaxe de vivendas xa existentes temos que salientar a importancia das licenzas para as reformas, rehabilitacións e mesmo ampliadas das vivendas do concello. Destacar que case todas se localizan en Pontedeume, o que nos deixa entrever a importancia da vila cara á recuperación das vivendas xa existentes.

Page 205: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 205

No cadro que segue centramos os datos das porcentaxes por tipoloxía de licenzas e por parroquias para ter unha visión porcentual do total municipal.

% REFORMAS DE

VIVENDA REHABILITACIÓN

VIVENDA AMPLIACIÓN

VIVENDAS

ANDRADE 3 5 3

BOEBRE 8 2 10

BRÉAMO 2 5 0

CENTROÑA 10 3 10

NOGUEIROSA 11 18 3

OMBRE 3 11 3

PONTEDEUME 60 40 46

VILAR 3 16 25

TOTAIS 100% 100% 100%

Pontedeume ten os valores maiores para reformas de vivendas cunha porcentaxe sobre o conxunto municipal do 60%, o 40% para rehabilitación e un 46% para licenzas de ampliación. Nogueirosa é, a o noso xuízo, a parroquia cunha porcentaxe tamén alta aínda que bastante inferior que o conxunto da vila, pois ten 11% de licenzas para reforma, 18% para rehabilitación e tan só un 3% para ampliación; Vilar pódese considerar tamén en certa maneira principal nesta análise pois ten un 16% de licenzas para rehabilitar vivendas, un 25% de ampliacións e tan só un 3% para reformas do conxunto municipal. Na gráfica da distribución parroquial e tipoloxías de licenzas vinculadas ás vivendas apréciase a representación dos permisos en todas as parroquias salvo en Bréamo, concretamente na tipoloxía “ampliación de vivendas” pois non ten ningunha licenza. Pontedeume destaca como xa se indicou nas tres categorías moi por encima dos valores restantes das parroquias.

1993-2003 DISTRIBUCION PARROQUIAL

010203040506070

REFORMAS DEVIVENDA

REHABILITACIONVIVENDA

AMPLIACIONVIVENDAS

ANDRADE BEOBRE BREAMO CENTROÑA

NOGUEIROSA OMBRE PONTEDEUME VILAR

Nos cadros e gráficas que seguen detállanse as cifras por ano e tipo de licenza para unha maior información.

LICENZAS REHABILITA.

VIVENDAS 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAIS

ANDRADE 1 1 1 3

BOEBRE 1 1

Page 206: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 206

LICENZAS REHABILITA.

VIVENDAS 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAIS

BRÉAMO 3 3

CENTROÑA 1 1 2

NOGUEIROSA 1 1 3 3 2 1 1 12

OMBRE 1 2 1 2 1 7

PONTEDEUME 4 1 2 3 2 3 1 3 5 2 26

VILAR 2 1 6 1 10

TOTAIS 11 3 5 9 4 3 12 8 7 2 64

Vilar e Pontedeume suman máis do 50% das licenzas para rehabilitar vivendas e se engadimos a limítrofe parroquia de Nogueirosa a cifra porcentual sitúase no 74% das licenzas para rehabilitar vivendas no concello.

LICENZAS DE REHABILITACION DE VIVENDAS5%

2%

5%

3%

18%

11%40%

16%ANDRADE

BEOBRE

BREAMO

CENTROÑA

NOGUEIROSA

OMBRE

PONTEDEUME

VILAR

Neste cadro podemos apreciar novamente a importancia no seu número das licenzas para Pontedeume e Vilar no tocante a ampliación de vivendas, pois suma 20 das 29 que temos en todo o concello e para estes dez anos.

LICENZAS AMPLIACIÓN

VIVENDAS 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAIS

ANDRADE 1 1 BOEBRE 1 2 3 BRÉAMO

CENTROÑA 2 1 3 NOGUEIROSA 1 1

OMBRE 1 1 PONTEDEUME 1 3 2 3 1 1 2 13

VILAR 1 2 2 2 7

TOTAIS 1 1 3 3 2 3 4 5 2 5 29

Page 207: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 207

Graficamente a súa representación é a que se amosa máis abaixo, sendo o 71% para ambas parroquias e se engadimos a veciña Nogueirosa igualamos a as porcentaxes para rehabilitación cun 74% do total das licenzas municipais parta esta modalidade de permiso.

LICENZAS AMPLIACION DE VIVENDAS

3% 10%

0%

10%

3%

3%

46%

25% ANDRADE

BEOBRE

BREAMO

CENTROÑA

NOGUEIROSA

OMBRE

PONTEDEUME

VILAR

Para maior detalle amosamos as cifras relativas a licenzas no concello de Pontedeume, as cifras como nos casos anteriores van desagregados por parroquias. As cifras volven a despuntar con a vila de Pontedeume. O total de Licenzas para este cadro suma un total de 63 licenzas para reforma de vivenda. O resto das parroquias con desigual representación temporal e con moita menos presenza en numero de licenzas.

LICENZAS REFORMA VIVENDAS

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAIS

ANDRADE 1 1 2 BOEBRE 1 1 1 2 5 BRÉAMO 1 1

CENTROÑA 1 1 2 1 1 6 NOGUEIROSA 1 2 1 1 1 1 7

OMBRE 2 2 PONTEDEUME 9 1 6 5 7 2 2 3 1 1 1 38

VILAR 1 1 2

TOTAIS 12 2 8 13 9 2 5 4 2 5 1 63

Graficamente repítese as porcentaxes dos totais porcentuais para Pontedeume, Vilar e Nogueirosa, pois os tres sitúanse no 74% das licenzas do total municipal para reforma de vivendas.

Page 208: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 208

LICENZAS DE REFORMA DE VIVENDA

3% 8%2%

10%

11%

3%60%

3%ANDRADE

BEOBRE

BREAMO

CENTROÑA

NOGUEIROSA

OMBRE

PONTEDEUME

VILAR

4.13.4. LICENZAS PARA ACONDICIONAMENTO DE LOCAIS

Os datos son contundentes para as licenzas municipais para acondicionamento de locais, xa que, como amosamos no cadro para estas licenzas no conxunto parroquial municipal, das 100 que se teñen rexistradas, 87 son na vila de Pontedeume, dándose unha media para o conxunto municipal de 10 anuais, co punto máis alto no ano 96 con 19, e o máis baixo con 2 no ultimo que temos datos (2003). Non temos permisos para as parroquias de Bréamo e tampouco para Ombre, e si para o resto como se pode ver en situacións temporais illadas. A media de licenzas para Pontedeume como parroquia é de 8,7.

LICENZAS ACODICIO.

LOCAIS 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAIS

ANDRADE 1 2 1 4 BOEBRE 1 1 BRÉAMO

CENTROÑA 1 1 2 NOGUEIROSA 1 1 1 3

OMBRE PONTEDEUME 14 7 6 17 5 8 5 7 11 5 2 87

VILAR 1 1 1 3

TOTAIS 16 7 6 19 6 8 9 10 11 6 2 100

A gráfica e pois, máis que suficiente para vela porcentaxe total do concello. Nogueirosa e Vilar son novamente -aínda que con moitísimo menos presenza- as parroquias con máis porcentaxe, tendo que engadir amais, nesta tipoloxía de permisos, á parroquia de Andrade que é maior respecto a estas últimas, cun 4%. Nogueirosa e Vilar suman xunto a Pontedeume o 93% das licenzas de acondicionamento.

Page 209: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 209

LICENZAS DE ACONDICIONAMENTO DE LOCAIS1%

0%

2%

87%

3%

4%3%

0% ANDRADE

BEOBRE

BREAMO

CENTROÑA

NOGUEIROSA

OMBRE

PONTEDEUME

VILAR

4.13.5. LICENZAS PARA OBRAS MENORES E OUTRAS LICENZAS

Como nos apartados anteriores temos os datos agrupados por parroquias, e segundo os anos para as licenzas correspondentes a esta epígrafe. Como se amosa nos respectivos cadros temos permisos para construccións en todas as tipoloxías en case todos os anos para licenzas de obras de mantemento, para peches e muros e tamén para bodegas e galpóns. Sen embargo as licenzas de garaxes decaen nalgúns tramos temporais e parroquias. As obras de mantemento: é a licenza máis numerosa no conxunto municipal e tamén nos dez anos da análise. O 1994 é o máis importante no conxunto temporal e Pontedeume o máis destacado no conxunto parroquial. A media de 89,1 licenzas para obras menores para o conxunto municipal e a media para o conxunto parroquial seria de 111,37 licenzas. Sen embargo o comportamento por parroquias non é similar como xa vimos analizando, pois en Bréamo non temos licenzas para os anos 2000 e 2002 e tampouco en Vilar no ano 2003. A media por parroquia é a seguinte: 4,2 Andrade, en Boebre, 5; en Bréamo moi baixa pois sitúase en 2,3, Centroña ponse na media de 7,4 sitúase por riba a parroquia de Nogueirosa co valor de 11 e a parroquia de Ombre ten 6,8 e por último Vilar 13,2 e para rematar a máis destacada a cifra de Pontedeume cunha media de 39,2 licenzas para mantemento no período 1993-2003.

LICENZAS OBRAS MENORES

MANTEMENTO 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAIS

ANDRADE 5 4 5 4 4 4 1 7 2 5 1 42 BOEBRE 4 7 5 3 6 7 4 5 3 2 4 50 BRÉAMO 1 4 5 4 1 3 1 1 3 23

CENTROÑA 3 7 7 9 7 7 8 6 10 4 6 74 NOGUEIROSA 9 18 11 17 11 14 9 6 7 6 2 110

OMBRE 5 6 2 9 7 2 2 5 6 6 18 68 PONTEDEUME 31 46 36 32 44 54 49 37 46 15 2 392

VILAR 23 19 16 13 12 11 8 11 9 10 132

TOTAIS 81 111 87 91 92 102 82 77 84 48 36 891

Page 210: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 210

Licenzas para Peches e muros: temos tamén licenzas en todos os anos da análise sen embargo non temos o mesmo comportamento nas parroquias xa que en Pontedeume baixa moito a cifra respecto do total das parroquias con tan só 6 licenzas no conxunto da década, centrándose entre o ano 1998 e 2001 e unha illada en 1993. Vilar tamén “frouxea” nas solicitudes de permisos para peches e muros pois nos tramos temporais de 1994 e 1995 non ten licenzas, sen embargo hai só unha parroquia con máis presenza temporal contínua pero menor número de licenzas como á o caso de Bréamo. O resto das parroquias teñen sempre licenzas desta categoría aínda que con diferente valor. A media municipal éde 36,2 licenzas anuais, e a media do conxunto parroquial é de 45,25 licenzas. Por parroquias temos as seguintes medias para o conxunto da década, de maior a menor: 11, Nogueirosa; 7, Centroña; 5,8, Andrade; 4,3 Boebre; 3,2 Ombre; 2,4 Vilar; 1,9 Bréamo e por último 0,6 Pontedeume. Destacan Nogueirosa moi por riba, onde se da unha forte expansión de vivenda unifamiliar e tamén en Centroña onde se aprecia unha forte nucleación así como Andrade pola súa proximidade á Vila e Boebre como a segunda residencia. O resto das parroquias van parellas respecto ó seu contexto xeográfico e de asentamento de menor importancia salvo o caso de Pontedeume que, como xa sabemos, é moi difícil que abonde en peches e muros pola súa característica urbana e concentración edilicia.

LICENZAS PECHES E

MUROS 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAIS

ANDRADE 1 2 8 3 12 5 6 5 8 2 6 58 BOEBRE 5 2 3 6 3 4 9 3 6 2 43 BRÉAMO 3 1 1 4 1 1 4 1 1 1 1 19

CENTROÑA 12 3 3 8 7 6 8 9 6 4 4 70 NOGUEIROSA 11 4 10 10 18 14 11 13 11 5 3 110

OMBRE 2 1 6 3 4 2 3 3 6 2 32 PONTEDEUME 1 2 1 2 6

VILAR 2 3 3 6 2 1 4 2 1 24

TOTAIS 37 13 31 37 48 40 43 36 44 18 15 362

Licenzas para galpóns, bodegas e alboios: Os permisos para este tipo de obra son numerosos aínda que con presenza en todos os anos desta análise non sempre en todas as parroquias, novamente destacar en número e en presenza na parroquia de Nogueirosa, Vilar e Bréamo. No cadro temos os totais por anos e ós detalles por parroquia. A media de licenzas para estas construccións é de 13,9 para o conxunto municipal; a media do conxunto parroquial é de 17,4 licenzas. O ano 1996 é o máis importante en número de licenzas cun total de 28 e a parroquia máis salientábel é, coma xa dixeramos, Nogueirosa. A menos significativa é Pontedeume, con tan só 5 licenzas e Bréamo e Boebre con 7 e 9 respectivamente. A parroquia de Ombre destaca nesta tipoloxía pois a pesares de ter pouca poboación ten certo crecemento ou máis ben mantemento da existente vía de rehabilitación e nova construcción de vivendas e van parellas as 16 licenzas para bodegas ou galpóns e, para Andrade un total de 23 novas construccións o que nos leva a pensar nun núcleo que se tende a compactar na súa disposición territorial.

LICENZAS GALPÓNS ALBOIOS BODEGAS

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAIS

ANDRADE 4 1 4 3 2 1 1 16

Page 211: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 211

LICENZAS GALPÓNS ALBOIOS BODEGAS

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAIS

BOEBRE 1 2 1 1 2 1 1 9 BRÉAMO 2 1 1 1 1 1 7

CENTROÑA 7 2 8 5 1 1 4 1 29 NOGUEIROSA 2 8 3 7 3 2 1 6 2 34

OMBRE 1 2 6 3 2 2 16 PONTEDEUME 1 1 1 1 1 5

VILAR 2 1 6 1 2 2 2 4 2 1 23

TOTAIS 18 13 17 28 16 11 8 20 3 4 1 139

Licenzas para garaxes: No tocante a estas licenzas dicir que son con diferenza, moito menos numerosas, hai permisos en todos os anos salvo o último, é dicir o 2003. O total de licenzas son 31 para todo o concello, cun punto cume en 1999 con 9 e o resto dos anos salvo o xa citado do 2003 varían entre 5 e 1. Aquí temos en cada parroquia sempre representación cunha media de 3,9 licenzas para o conxunto parroquial municipal, unha media de 3,1 para o conxunto municipal temporal. Pontedeume ten xunto a Boebre tan só 2 licenzas para este tipo de usos.

LICENZAS GARAXES 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAIS

ANDRADE 1 1 1 1 1 5 BOEBRE 1 1 2 BRÉAMO 2 1 2 5

CENTROÑA 2 1 1 4 NOGUEIROSA 1 1 1 2 5

OMBRE 1 1 2 1 5 PONTEDEUME 1 1 2

VILAR 1 1 1 3

TOTAIS 5 2 1 1 2 4 9 4 1 2 31

Graficamente as representacións para a tipoloxía de obras menores de mantemento, as licenzas para peches e muros, as de galpóns e bodegas, así como as de garaxes son moi elocuentes pois vense claramente as porcentaxes por parroquias respecto a cada tipoloxía. Así nas licenzas de obras menores de mantemento destaca Pontedeume sobre o total municipal, e se engadimos as porcentaxes da veciña parroquia de Vilar sitúanse por riba do 55%, case que chegando ó 60% para o conxunto municipal.

Page 212: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 212

LICENZAS OBRAS MENORES MANTEMENTO

5% 6%

3%

8%

12%

8%43%

15%ANDRADEBEOBREBREAMOCENTROÑANOGUEIROSAOMBREPONTEDEUMEVILAR

Na gráfica de licenzas para peches e muros, como xa viramos, Pontedeume a penas conta cun 2% do total municipal, fronte á importante cifra do 30% de Nogueirosa que lidera este tipo de obras.

LICENZAS PECHES E MUROS

16%

12%

5%

19%

30%

9%

2% 7%ANDRADE

BEOBRE

BREAMO

CENTROÑA

NOGUEIROSA

OMBRE

PONTEDEUME

VILAR

A representacións para as porcentaxes de galpóns e bodegas xa amosan valores moito máis parellos, onde destaca por riba o 23% de Nogueirosa, seguida moi de cerca por Centroña cun 21% do total municipal. A parroquia de Vilar segue en importancia cun 17% e, se sumamos as porcentaxes da veciña parroquia de Pontedeume cun 4%, temos o mesmo valor que o de Centroña, é dicir, un 21% e moi próximo ó do maior valor neste suposto, como e o de Nogueirosa.

Page 213: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 213

LICENZAS GALPONS ALBOIOS E BODEGAS

12%

6%

5%

21%

23%

12%

4%

17%ANDRADE

BEOBRE

BREAMO

CENTROÑA

NOGUEIROSA

OMBRE

PONTEDEUME

VILAR

Aqui temos as porcentaxes máis parellas de todas as análises anteriores pois as porcentaxes varían entre un 17% das licenzas de garaxes de Andrade e o 6% de Pontedeume e mesmo Boebre, o 16% de Ombre, Nogueirosa e Bréamo.

LICENZAS DE GARAXES

17%

6%

16%

13%16%

16%

6%10%

ANDRADEBEOBREBREAMOCENTROÑANOGUEIROSAOMBREPONTEDEUMEVILAR

4.13.6. LICENZAS PARA CONSTRUCCIÓNS INDUSTRIAIS, AGRARIAS, E OUTRAS LICENZAS.

Nos cadros que seguen podemos ter o detalle das licenzas correspondentes a esta epígrafe, sen embargo non presentamos a gráfica correspondente xa que non ofrecen información nin son ilustrativas dada a pouca relevanza das cifras para o conxunto municipal; pola contra. si podemos presentar a gráfica das licenzas para recheos, demolicións etc, pois temos neste caso representación en todos os anos para o total municipal, aínda que non en todas as parroquias e ano. Para as construccións industriais dicir que para o período temos un total de 17, sendo Andrade a que ten a maior representación para esta tipoloxía, cun total de 7. Sigue en importancia Vilar con 5 e logo xa tan só 3 en Pontedeume e 1 nas parroquias de Centroña e Nogueirosa. Non teñen licenzas para actividades industrias nestes 10 anos as parroquias de Boebre, Bréamo e Ombre. A media é obviamente baixa para todo o municipio, cunha media de 1,7 anual e 2,1 de media parroquial. O ano

Page 214: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 214

máis importante neste rexistro é 1997 cun total de 6- que responden 2 a Andrade, 2 Pontedeume e 2 a Vilar.

LICENZAS CONSTRUC. INDUSTRIAIS

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAIS

ANDRADE 1 1 2 2 1 7 BOEBRE BRÉAMO

CENTROÑA 1 1 NOGUEIROSA 1 1

OMBRE PONTEDEUME 2 1 3

VILAR 2 2 1 5

TOTAIS 1 4 6 5 1 17

Se pouca importancia teñen as licenzas de construccións industrias menor é das licenzas de construccións agrarias, dato significativo do concello onde non é o perfil de concello agrario senon máis ben residencial e de servizos. No concello temos un total de 8 licenzas para construccións catalogadas como agrarias, cunha media para o total municipal de 0,8, e unha media de 1 para o total das parroquias. O 50% destas licenzas localízanse na parroquia de Vilar, e o resto entre Andrade con 2 e logo 1 en Centroña e outra máis en Nogueirosa. Dentro desta tipoloxía non temos referencia de Boebre, Bréamo, Ombre e Pontedeume. No período fanse representativas estas licenzas a partires de 1998 ata 2003 e non tendo tampouco ningunha en 2002.

LICENZAS CONSTRUC. AGRARIAS

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAIS

ANDRADE 1 1 2 BOEBRE BRÉAMO

CENTROÑA 1 1 NOGUEIROSA 1 1

OMBRE PONTEDEUME

VILAR 2 2 4

TOTAIS 1 1 2 3 1 8

No caso das licenzas para apertura de actividades molestas, a disposición temporal é contraria á das licenzas de construccións agrarias, pois “as molestas” céntranse case que todas ata 1997, salvo 2 no ano 2002, ano este que non hai rexistro de “construccións agrarias”. Lidera esta tipoloxía a parroquia de Pontedeume, a súa característica urbana é a explicación desta circunstancia, conta co 7 licenzas para este tipo seguido logo de Vilar con tendencia a nuclearse coa Vila. Logo hai 1 en Andrade (1996), 1 en Boebre (1997), outra máis en Ombre (1996). Non temos referencia das parroquias de Bréamo, Centroña e Nogueirosa. A media do total municipal é de 1,3 anual, e de 1,6 por parroquias.

Page 215: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 215

LICENZAS APERTURAS MOLESTAS

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAIS

ANDRADE 1 1 BOEBRE 1 1 BRÉAMO

CENTROÑA NOGUEIROSA

OMBRE 1 1 PONTEDEUME 3 3 1 7

VILAR 2 1 3

TOTAIS 3 3 2 3 2 13

Licenzas para recheos, demolicións etc atopámolas en todos os anos e en todas as parroquias aínda que non de xeito continua no tempo. O ano máis importante para este tipo de licenzas é do 2001 cun total de 12, e a parroquia máis importante para os efectos desta análise é Pontedeume, seguido moi de cerca por Nogueirosa e Vilar. Pódese establecer que son 3 as parroquias máis dinámicas no tocante a actividades de construcción especialmente vivendas polo que é lóxico asociar este tipo de licenzas a estas mesmas parroquias.

OUTRAS, RECHEOS,

DEMOLICIÓNS

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 TOTAIS

ANDRADE 1 1 1 1 4 BOEBRE 1 1 2 BRÉAMO 1 1 1 2 5

CENTROÑA 1 1 2 4 NOGUEIROSA 2 4 2 1 9

OMBRE 1 1 2 1 5 PONTEDEUME 1 1 1 3 1 4 11

VILAR 1 1 2 3 2 9

TOTAIS 1 2 3 1 6 8 3 5 12 4 4 49

Das 49 licenzas para este tipo de movementos constructivos, as porcentaxes para o total municipal son as que se amosan na gráfica que segue, e o 60% para este tipo de licenzas localízase nas parroquias de Pontedeume, Nogueirosa e Vilar. O resto das parroquias varían entre 4 % e o 10% dos totais municipais. A media das licenzas de recheos e demolicións e outras obras desta categoría é de 4,9 anual e 6,1 por parroquia para o conxunto.

Page 216: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 216

LICENZAS RECHEOS DEMOLICIÓNS, ETC

8%4%

10%

8%

19%10%

23%

18%ANDRADE

BEOBRE

BREAMO

CENTROÑA

NOGUEIROSA

OMBRE

PONTEDEUME

VILAR

Na gráfica de tendencia temporal podemos ver as continuidades no tempo e as descontinuidades no cómputo dos totais municipais. Vemos así a forte presenza de licenzas no ano 2001, e tamén no extremo as licenzas para 1993 e 1996. O resto dos anos oscilan entre valores de 3 e 8 licenzas.

OUTRAS, RECHEOS, DEMOLICIÓNS

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

OUTRAS, RECHEOS, DEMOLICIÓNS

4.13.7. CONCLUSIÓNS SOBRE A DINÁMICA DAS LICENZAS

A modo de conclusión desta análise temos que deixar constancia dunha clara diferencia entre as parroquias, podendo establecer 3 agrupacións, unha composta unicamente por Pontedeume, pois a súa condición urbana marca claramente as características, contías e tipoloxías das licenzas que acubilla o seu territorio, outra composta polas parroquias lindeiras co núcleo do concello como son Nogueirosa, Vilar e Centroña e unha terceira aquelas parroquias máis afastadas da vila pero dalgunha maneira complementarias no exercicio de medrar no concello, son Ombre, Andrade e Boebre; Bréamo ten, pola súa especial orografía unha especial categorización pois está preto do núcleo da vila e pola outra banda fai fronteira con Vilar polo que pode ser considerada a súa posible expansión esta ultima parroquia. No tocante ás licenzas podemos establecer o máis importante polo seu número de licenzas o ano 1996, cun total de 248 e tamén importante o 2002 cun total de 4 licenzas para construccións de vivendas colectivas que dan lugar a 87 novas vivendas. Por tipoloxía de licenza a máis numerosa –e con diferenza- é a relativa a obras de mantemento cun total de 891 para estes dez anos, co pico máis importante no ano 1994 e o de menor o 2003, con 111 e 36 respectivamente.

Page 217: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 217

Podemos establecer que o Concello de Pontedeume comeza o século XXI coas cifras máis altas de vivendas unifamiliares, xa que entre 2001 e 2003 temos 87 novas vivendas destas características. Estas novas vivendas dos primeiros anos do século XXI supoñen o 16,3% das vivendas en condicións de ser habitadas46, cifra moi interesante cara a ver as tendencias das novas formas ocupar ou habitar os espacios urbanos destinados a vivendas familiares. O conxunto de licenzas en relación explícita coa vivenda, é dicir as licenzas en construcción colectiva (10), as licenzas de unifamiliares, reformas, ampliación e rehabilitación, que suman un total de 456 no conxunto dos 10 anos da análise e para o total do concello podemos establecer a porcentaxe do 22,7% do conxunto de licenzas municipais47, cifra tamén importante para o conxunto de permisos muicipais, hai que ter en conta que o cómputo total de licenzas para obras de mantemento fai baixar esta cifra, pois se non a temos en conta nas porcentaxes, as licenzas para vivendas soben ata o 40,8% do total de licenzas municipais. A porcentaxe das licenzas para obras de mantemento para o total municipal supón un 44,3% sempre sen computar as 186 vivendas en construcción colectiva antes sinaladas. É dicir, que algo máis do 85 % das licenzas municipais do Concello de Pontedeume repártense entre as licenzas destinadas a vivendas e obras de mantemento, o que nos leva pensar que o concello de Pontedeume está a vivir un proceso importante de expansión e consolidación habitacional que compre ter en conta cara a prever as dotacións e equipamento necesarios para a poboación potencialmente residente. O resto das licenzas non son significativas pois son cifras moi baixas e a penas representativas, por caso as licenzas de construcción agrarias, industriais, garaxes ou as licenzas de apertura de actividades molestas; son pola contra, algo máis salientábeis que as referidas a acondicionamento de locais liderados case exclusivamente en Pontedeume que ven reforzando a súa condición de cabeceira de comarca (aínda por riba de As Pontes) e coadxuvado pola recente conexión á AP9. Non debemos esquecer que o veciño concello de Cabanas ten fortes incrementos de novos residentes que pode facer ou mesmo favorecer a medra deste ultimo e en detrimento de Pontedeume con todo o que comporta a niveis administrativos e previsionais cara ó futuro. Consideración aparte temos que darlle as cifras non menos importantes para peches e muros e galpóns que veñen a consolidar dalgunha forma o espallamento das parroquias rurais, unhas lindeiras co núcleo da Vila e outras favorecidas polas vías de comunicación, ou cos atractivos costeiros e de segunda residencia. Por parroquias a situación difire segundo as agrupacións territoriais como apuntamos no inicio desta conclusión, así destacamos os seguintes valores para cada agrupación de parroquias48: Andrade ten un 34% das súas licenzas referidas a peches e muros, seguido dun 25% para obras de mantemento e tan só un 16% para o conxunto das licenzas referidas a vivendas49, Boebre sen embargo ten as porcentaxes máis altas para o conxunto das tipoloxías “vivenda” cunha porcentaxe de 36% o maior valor para o conxunto parroquial; segue cun 29% de licenzas para obras de mantemento para baixar a un 24% de licenzas de peches e muros. Sen embargo é Andrade a que supera a porcentaxe referida a licenzas de mantemento para este primeiro grupo de parroquias, ten tamén valores significativos o 21% para peches e muros de fincas e o 18% para vivendas. A segunda agrupación de parroquias está conformada, ó noso ver, por Centroña, Nogueirosa e Vilar. Son parroquias colindantes co núcleo da vila, aínda que Centroña ten especial proxección cara á Ría de Ares, así temos un 33% de licenzas de obras de mantemento en Nogueirosa e un punto por baixo en Centroña, e superando amplamente estas cifras un 55% de obras de mantemento en Vilar. Estes datos corroboran un “fortalecemento” dos asentamentos xa existentes, e no tocante ás tipoloxías de licenzas referidas a vivendas temos uns porcentaxes que van desde 23% de Centroña o máis elevado para baixar a 19% en Nogueirosa e 12% en Vilar, estas porcentaxes correspondense con valores reais de 63 vivendas en Nogueirosa, 48 en Centroña e 32 en Vilar, cifras importantes pois o total para o conxunto

46 Vivendas en construcción colectiva (186), unifamiliares, reformadas, rehabilitadas e ampliadas. 47 Non computamos o total de vivendas que se xeran polas licenzas de construcción de vivendas colectivas, e se as 10 licenzas de construcción colectiva. 48 As porcentaxes corresponden ós totais parroquiais para 1993-2003. 49 Viveindas colectivas, unifamiliares, rehabilitadas, reformadas ou ampliadas en todas as seguintes.

Page 218: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 218

municipal é de 456, sendo un 31,3% para estas parroquias fronte a un 57% a porcentaxe para ese tipo de licenzas en Pontedeume, que en cifras suman un total de 260 vivendas. Resumindo, temos unha porcentaxe do 88, 3% das licenzas relativas ás vivendas entre o núcleo da vila e as súas parroquias lindeiras. Polo que se refire ás porcentaxes máis salientábeis temos que destacar un 33% en Nogueirosa e un 30% en Centroña para as licenzas de peches e muros, cifras moi axeitadas pois temos un amplo territorio espallado con fincas de nova feitura. Sen embargo hai que sinalar un baixo 10% correspondente ás licenzas para peches e muros e galpóns na menos extensa parroquia de Vilar, moi asociada á vila de Pontedeume, cunha forte tendencia a colmar o seu chan. O caso de Bréamo é singular pois ten un amplo territorio pero sen opcións de se ocupar, tendo o monte unha forte presencia, valor a preservar. Así, as porcentaxes para esta parroquia son de distinta dimensión, xa que é a única parroquia que non supera as 150 licenzas, pois conta cun total de 78 licenzas en xeral sendo para as tipoloxías de vivendas un total de 18, que supoñen un 23% dos permisos totais, superando estas cifras temos por orden ascendente o 25% de licenzas para peches e muros e un 30% para obras de mantemento. Pola contra Pontedeume lidera case todas as porcentaxes a excepción das vivendas unifamiliares e os peches e muros que, pola súa condición urbana, non teñen a penas relevancia na parroquia. Fortísima porcentaxe de obras de mantemento (60%)50 no conxunto das licenzas así como un 22% de licenzas para o conxunto das tipoloxías de vivendas, que como vimos máis arriba supón un 57% do conxunto municipal. Como concentración urbana ten por elo unha forte porcentaxe de licenzas para acondicionamento de locais o que supón o 11% das licenzas na vila e o 87% do conxunto municipal. 4.14. VIVENDAS SEGUNDO O ANO DE CHEGADA Á VIVENDA.

Para esta análise achegámonos ós datos dos totais referidos ós anos de chegada á vivenda, así, no cadro que segue, podemos apreciar o volume de vivendas familiares totais acumuladas (datos referidos ó Censo do 2001) e as que se rexistran dende antes de 1941, ata a cifra referida unicamente ó ano 2001. Contamos cos datos municipais, os da comarca e os relativos á provincia. Están agrupados de 10 en 10 anos para unha maior apreciación evolutiva salvo os referidos ás categorías seguintes: “antes de 1941” e os de de 1941 a 1960”,

Viv. familiares principais segundo Ano de

chegada a vivenda Total

Antes de

1941

de 1941 a 1960

de 1961 a 1970

De 1971 a 1980

de 1981 a 1990

de 1991 a 2000 2001

P. Coruña 364.140 21945 32024 36.954 68.434 72.172 114.748 17.863Eume 8.978 745 681 676 1.553 2.255 2.666 402

Pontedeume 2.730 136 159 218 558 623 870 166

Nestes tramos temporais apreciase claramente a tendencia de crecemento no concello, e se agrupamos en tramos temporais de 20 en 20 anos, cara ter unha mellor visión temporal, a porcentaxe de crecemento para os agrupados que van entre 1961 e 1980 é do 60,93 % para este tramo, dato importante pola súa implicación nos números totais, sendo a década de 1971 – a segunda metade do tramo temporal- a de maior peso no aumento de chegada a vivenda no concello de Pontedeume, pois a primeira, a que vai desde 1961 a 1970, chegaron só o total de 218 vivendas familiares principais aos rexistros municipais, polo que a segunda metade, é dicir a que vaí desde 1971 ó 1980, o aumento é 2,55 veces superior, que en números absolutos é de 558 novos rexistros de vivendas principias.

50 Sen contar as 175 vivendas en construcción colectiva, tan so as 9 licenzas de viviendas colectivas

Page 219: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 219

No seguinte tramo de 20 anos, é decir, do 1971 a 1990, o aumento non é nin con moito parello ás cifras anteriores pois situámonos nun 10,43% no conxunto, tan só 1,11 veces máis de novas vivendas principais no municipio. E, por último, entre 1981 e 2000 o aumento porcentual volve a repuntar con valores máis que duplicados (2,72) sendo a porcentaxe para os vinte anos dun 28,39%, como nos casos anteriores o conxunto temporal non ten o mesmo comportamento pois é máis forte canto máis nos achegamos ó inicio do século XXI. Os valores desta análise pódense apreciar nos cadros que seguen, un referido ós totais e o seguinte referido ás porcentaxes por tramos agrupados.

VIV. FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO ANOS DE CHEGADA

% 1961-1980 1971-1990 1981-2000

P. Coruña 46,00 5,18 37,10

Eume 56,47 31,13 15,42

Pontedeume 60,93 10,43 28,39

VIV. FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO

Ano de chegada á vivenda

Total Antes

de 1960de 1961 a 1970

de 1971 a 1980

de 1981 a 1990

de 1991 a 2000 2001

P. Coruña 364.140 53.969 36.954 68.434 72.172 114.748 17.863

Eume 8.978 1.426 676 1.553 2.255 2.666 402

Pontedeume 2.730 295 218 558 623 870 166

Os valores para o Concello e para a Comarca na que está inscrito asi como para a súa provincia mantén algunhas similitudes e algunha diferenzas, na vintena desde os 60 ata os 80 os valores son moi altos, incrementados polo aumento da década dos 70 especialmente, entre 1971 e 1990, a comarca ten os valores máis importantes polo especial tirón dos anos 80, moito máis baixos no conxunto provincial e no concello. No último tramo traballado podemos apreciar un novo xiro nas tendenzas, así nos vinte anos que van desde 1981 a 2000 a provincia é a que aumenta en novos residentes sen embargo para eses anos baixa fortemente o entorno comarcal, pola outra banda é o concello o que pode ser considerado receptor de veciños e polo tanto rexistros de chegadas ás vivendas, o concello acolle novos residentes non rexistrados no conxunto comarcal.

Page 220: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 220

4.15. TIPOLOXÍAS EDIFICATORIAS

En moi poucos lugares de Galicia se pode asistir a unha riqueza tipolóxica da edificación tan profusa coma a existente en Pontedeume. Vexamos. A) As Tipoloxías urbanas Dentro do Casco Histórico de Pontedeume conviven tipoloxías edificatorias moi distintas. Fóra dalgúns exemplos moi notorios (pazos urbanos), dentro do espacio interior das primitivas murallas é onde se atopa unha edificación na que por regra xeral prima a pequena altura. A meirande parte da edificación é de tres plantas (baixa e dúas alturas) pero existe unha boa proporción de edificación de dúas plantas (baixa e primeira). Non é frecuente o uso vivideiro do baixo cuberta nestas tipoloxías; e elo porque as pendentes das cubertas adoitan ser pequenas. Este tipo -e en xeral toda a edificación do Casco Histórico intramuros- construíuse entre medianeiras. Todos os exemplos existentes -construídos en diferentes épocas utilizan coma material básico estructural e de cerramento a pedra, con aparellos diversos para os paramentos exteriores: pedra labrada formando sillares, perpiaños... Pero non é infrecuente a mampostería concertada e basta, sobre todo nos exemplos construídos aproveitando os alicerces da propia muralla. A carpintería tradicional é sempre de madeira, tanto interior coma exterior, tanto para forxados coma para a estructura da cuberta. A cubrición, sempre de tella de barro cocido, predominando a curva do país. A cuberta, case sempre a dúas augas, para aquelas nas que a planta é acusadamente rectangular. Non hai uniformidade nin en ancho de fachadas nin en fondos desta edificación, pero en xeral, as primeiras sitúanse preferentemente entre os 4 e os 6,5 metros. Os segundos teñen moito máis amplitude, dependendo do tipo de couzada. As couzadas, compactas, presentan edificación con dúas e tres fachadas e fondos entre 7 e 20 metros. Os tipos máis correntes de fachada presentan balcóns na primeira planta con solo de pedra sostido por canzorros, grandes molduras ou simplemente voando sobre do paramento; no primeiro caso non adoitan ocupar todo o ancho de fachada mentres que no segundo caso si, sendo nalgúns casos continuos no esquinal da casa, abranguendo as dúas fachadas. Tamén quedan algúns exemplares das tipoloxías de frontes voados sobre forxados de madeira con fachada de pallabarro, moi característicos dunha certa época. As proteccións soen ser de fundición ou forxa. Pero tamén é abondoso o tipo de edificación sen balcón, con portas de aire no primeiro andar, con antepeito de diversos materiais pero preferentemente a forxa. Na planta baixa pode haber un ou dous ocos, dependendo loxicamente do uso. No caso de se tratar de uso residencial adoita haber unha soia porta. No caso de acubillar outros usos, soen aparecer dúas portas e unha ventá (escaparate). As portas teñen unha superficie cumprida, sendo normal que cheguen ata o forxado da primeira planta ou ata moi preto do mesmo. Teñen decote os linteis rectos. Os ocos de ventilación e aireación sempre se dispoñen de xeito que a xamba teña máis lonxitude que o lintel. O paramento da fachada no caso de que a casa non teña balcón, ás veces xoga con distinto groso en zócalos, esquinais e cercado de ocos, onde a pedra resalta uns centímetros sobre do resto da superficie. O segundo tipo tradicional do Casco Histórico, que como dixemos é o máis abondoso, é a casa de tres plantas. Hai que distinguir, denantes de nada, dous grupos: as concibidas inicialmente coma casas de tres andares (P.B. + 1º + 2º andar), daquelas outras nas que o terceiro andar é un engadido posterior. Por regra xeral, os engadidos, sobre todo os recentes, viñeron a impactar moi negativamente (cousa que mesmo acontece nos casos de edificacións de planta baixa ás que se lle engadíu unha planta en xeira recente). A primeira diferencia entre as casas de tres andares e as de dúas estriba no porte xeral. En xeral teñen menos fronte, por situarse en zonas máis densas aínda que non sempre é así. A segunda é a variedade maior de fábricas. Aquí xa asistimos, en certos casos, á combinación de dúas fábricas de pedra distintas: sillares nos elementos significativos (esquinais, recercado de ocos ou toda a planta baixa), mampostería enfuscada, enlucida e pintada no resto. (aínda que se están perdendo masivamente nas últimas décadas estes enfuscados, que se eliminan sistematicamente)

Page 221: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 221

Pero o que quizais varíe máis, verbo da primeira tipoloxía, é a propia composición da fachada. Aquí é máis frecuente que os balcóns non sexan corridos, alomenos no primeiro andar; en moitos casos tamén no segundo, que se compón igual. Pero é moi corrente que si se dea corrido no segundo andar. E, nese caso, xa é tradicional que se substituíse o primitivo balcón por miradoiros. Nas edificacións de tres plantas é moi frecuente que destinasen a baixa a usos distintos ó residencial. Xa que logo, dispoñen case sempre de varios ocos, xeralmente iguais e perfectamente compostos. Polo demais, este tipo dispón fondos semellantes ó anteriormente analizado; e outro tanto acontece coas cubertas. A súa disposición tamén é sempre entre medianeiras. No interior do casco histórico existen tamén bastantes exemplos de casas de catro plantas (PB + 3 altas) e algúns exemplos máis (xa moi contados) de alturas superiores. En moitos casos obedece a súa existencia a engadidos sobre edificacións anteriores ou as edificacións novas das últimas décadas. Na parte externa do Casco Histórico, non é tan infrecuente, pero si minoritaria a existencia de tipoloxías ou edificacións de interese como as xa citadas, habendo algún exemplo relativamente recente que se construíu de forma análoga ós mellores exemplos da edificación do interior, pero son casos excepcionais. Aparte dos dous tipos fundamentais descritos, hai que falar de numerosas individualidades: casas burguesas de grande feitura e deseño culto, etc., que, loxicamente requirirán dun tratamento individualizado pero non podemos estendernos máis neste apartado. O resto dos tipos existentes na vila son dous: a) o "chalete" preñado de anonimia, aínda que o que o inzou fose en procura da orixinalidade; adoita ofrecer un mostrario de impactos en cada exemplo (disposición de planta, rasgado de ocos, cubertas, cubrición, materiais, etc). De calquera xeito hai algúns contados exemplos construídos nas últimas décadas que se salvan da queima. E, b), a edificación de vivenda colectiva de grande volume e desproporcionada altura, que segue os patróns imperantes de modo xeral en toda Galicia e, mesmo, en calquera parte. Dispón de plantas baixas de maior altura, que se dedican a usos comerciais ou ben non se rematan; e sobre do forxado do teito desta planta voan as demais (4 ou 5 en total). A única diferencia entre eles é a planta; hai exemplos de planta cadrada e outros de planta rectangular; pero o impacto das dúas é semellante. Os materiais utilizados non se adaptan de ningún xeito ó entorno, coma non o fan as proporcións entre macizos e ocos nin as proporcións nas medidas destes. B) As tipoloxías rurais. Igual que acontece na vila, no rural eumés resulta verdadeiramente impresionante a riqueza tipolóxica das edificacións. Se cabe, aquí esa diversidade aínda se ve favorecida polo feito de que a vivenda rural non aparece decote nun continente edificatorio específico, senón mixturada de cheo, interpenetrada, polos usos agrarios, sen solución de continuidade noutros continentes arrimados de xeitos distintos; ou exentos, pero formando unidade coa edificación principal ata formar unha unidade indivisible: a "fábrica agrícola"; expresión que aquí ten aínda máis sentido que noutros lugares. Xa que logo, resultaría difícil ou case imposible tentar dar aquí un catálogo de tipoloxías, porque as combinacións que se obteñen pola utilización de patróns arquitectónicos diferentes, senón infinita, si é dilatada abondo. Hai diversidade nas plantas (rectangulares, cadradas, en forma de "L", en forma de "U"); tamén nas cubertas (dúas, tres, catro augas); nas moito máis variadas fábricas (eso si, sempre de pedra da zona ou nalgúns casos de pallabarro). A edificación rural máis estendida, ten case sempre unha superficie de planta pequena; cubertas a dúas ou catro augas, segundo sexa arrimada ou exenta. Dous tipos de paramentos se distinguen coma subtipos: o que presenta diferencias nas fábricas das dúas plantas; e o que mantén a fábrica igual en toda a altura. En xeral, neste caso abonda a fábrica de perpiaño moi traballado, a pico ou buxarda, asentado sen morteiro nalgúns casos, de grande calidade formal e composición que soe manifestar nalgún dos seus paramentos un inequívoco aspecto dramático. Pola contra, na tipoloxía con diferencias nas fábricas de cada planta, a primeira soe ser de mampostería encintada onde sobresaen polo tamaño as pedras que conforman a xamba e o lintel, de grande lonxitude, do que adoita ser un único oco (o portal).

Page 222: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 222

Coma patróns esenciais deste tipo de edificación hai que mencionar corredoiros, galerías e solainas. Poden comunicar con escaleiras exteriores ou dispoñerse sobre de canzorros de formas, dimensións, facturas e disposicións moi diversas, pero todas elas de indubidable valor funcional e formal, amén da inequívoca valencia estructural. Noutros subtipos o corredor descansa sobre do propio muro da planta baixa (estas, case sempre, acubillan usos productivos ou de almacén), ás que se chega por escadas dispostas paralelamente ó paramento interior. Pero mesmo neste caso aparecen formas de grande expresividade, que deveñen da propia planta da edificación, que pode presentar crebas ou amosarse curva para segui-la liña dos viais e espacios públicos. Os corredores protéxense con barandiñas. Aínda que tamén se utiliza aquí o ferro, é moi frecuente a utilización para este mester da madeira, tanto traballada coma tosca. Existe unha relación indubidable, pero non determinista entre as formas de fachada e o espacio ó que dan esas fachadas. Así, pódese distinguir entre as fachadas que dan ás rúas, polo común estreitas, dos núcleos rurais, das que o fan a espacios de meirande amplitude. E dentro destes aínda se pode distinguir os que tiñan unha función productiva. Neste caso soen dar a eles a parte tamén productiva da edificación, que xoga con muros, soportais, alpendres, portais e escadas na planta baixa, deixando sempre o corredor na planta alta. Noutros supostos é a propia edificación a que se organiza deixando airas no seu interior, conformando unha auténtica "praza" interior onde "miran" tódolos compoñentes edificatorios da unidade productiva nun xogo arquitectónico e urbanístico de grande calidade e deseño. Hai que salientar igualmente na tipoloxía eumesa rural a infinda variedade de escaleiras, que se obtén polo desenvolvo, tamaño e sección transversal dos chanzos, tipo de traballo do material, apoios nos que descansa no seu desenrolo, etc. Ocorre outro tanto cos soportes, columnas ou pes dereitos que sosteñen os voos da cuberta sobre das solainas e corredores, coa diferencia de que o material do que están feitos non só é a pedra senón tamén a madeira. Nin que dicir que era xeneral para tódolos tipos a utilización de pedra ou pallabarro en paramentos exteriores, madeira na carpintería exterior e tella de barro cocido na cubrición. Sobre desa edificación tradicional, hai tempo que se lle introduciron patróns arquitectónicos novos; un exemplo magnífico son algunhas galerías, que aínda que non son abondosas no rural, si aparecen coma totalmente integradas. Mais non acontece iso con intervencións recentes que abraian de xeito negativo, coma poden ser: cambios na carpintería exterior (portas, ventás, barandiñas de aluminio na súa cor natural, engadidos con voos compactos, aperturas fora de escala en ocos, substitución de paramentos de pedra por ladrillo sen enfuscar nin enlucir, etc. etc. Non podemos esquecer a abundancia de novos tipos de edificación que van aparecendo polo medio rural, con tipoloxías impropias del; extraordinariamente mal deseñadas, utilizando materiais descontextualizados (aluminio e plásticos en carpintería exterior, ladrillo visto ou mal enfuscado nos paramentos exteriores, pizarra ou tella de cemento na cubrición), absoluto desprezo polos patróns arquitectónicos en cuestións coma as dimensións de ocos, na disposición de terrazas exteriores, nas pendentes e número de augas da cuberta; nas formas da planta da edificación e, mesmo, na súa disposición no entorno. Hai que subliñar que ata hai moi poucos anos era absolutamente insignificante a vivenda illada, fora dos núcleos (agás edificacións singulares: pazos, igrexas...). Agora, nas últimas décadas foron xurdindo exemplos de modo perigoso. Polo de agora non se concretan en todo o territorio, pero de non cortar esa tendencia de raíz, si se pode chegar a degradar -inutilmente- un territorio que aínda é paradigma de construcción racional e equilibrada, e tódalas indicacións e directivas (lexislativas, ambientais e de ordenación nacional) apuntan nesa mesma dirección de control do espallamento indiscriminado. A edificación fora do medio urbano hai que situala onde corresponde: -nos núcleos existentes ou nas zonas por onde estes deben expansionar-; e construíla de xeito que harmonice e se integre coas preexistencias edificatorias do territorio. Outra tipoloxía impropia é, xeralmente, a das edificacións destinadas a usos industriais, almacéns ou usos hostaleiros que, decote xorden á beira das estradas do sistema xeral. Asistimos a "modelos" que imitan un pretendido estilo internacional, pero construídos, case sempre sen a máis mínima pretensión por coida-lo deseño e nin tan sequera a calidade; poren tampouco hai ningún esforzo por harmonizar co entorno, por utilizar patróns, materiais ou técnicas constructivas propias do territorio, ensaiadas mil veces e amosadoras permanentes da súa valencia ó longo do tempo.

Page 223: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 223

5. INFRAESTRUTURAS E SERVIZOS

Page 224: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 224

Page 225: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 225

5.1. INFRAESTRUTURAS.

5.1.1. COMUNICACIÓNS

Establecemos a seguinte xerarquía: a) Viario de Comunicación co exterior. Pontedeume convértese en paso obrigado nas comunicacións que unen dúas das cidades máis importantes da provincia, A Coruña e Ferrol. A principal vía de comunicación é a antiga estrada estatal N-VI na súa variante de Betanzos a Ferrol, actualmente denóminada N-651. Percorre o concello de sur a norte pasando polos núcleos de A Regueiriña, Campolongo, Vilar e Pontedeume ó longo de 5.982 metros, atravesando finalmente a ponte que lle da nome á vila. Atópase en bo estado de conservación e correctamente sinalizada. A distancia a A Coruña é de 4o kilómetros e a Ferrol, 16. Tamén de sur a norte Pontedeume está atravesado por dous tramos da autoestrada A-9 ou do Atlántico Coruña-Ferrol, o primeiro de 1.570 m. e outro de 2.760 m no que atopamos un túnel de 532 m. que atravesa o núcleo de Campolongo. A saída máis próxima está no concello veciño de Cabanas. A autoestrada, de recente construción, acurta considerablemente os tempos de desprazamento a A Coruña e a Ferrol. A estrada autonómica AC-144 parte de Pontedeume en dirección leste cara a Monfero pasando polos núcleos de Gándara, Seixo, Cruz do Cabildo e Cabría Nova.Ten un ancho medio de seis metros e o seu estado de conservación é regular. Na mesma dirección atopamos a estrada provincial CP-6902 que atravesa as fragas pola marxe esquerda do Eume ata as proximidades do mosteiro de Caaveiro e continuando cara a Monfero. O percorrido é de 7.960 m en bo estado, tendo ademais un notabel interese paisaxístico. Tamen de elevado interese paisaxístico pero cara o oeste atopamos 7.385 m da estrada provincial CP-4803 que une Miño a Pontedeume. A vía ten un ancho medio de oito metros, o estado de conservación é bo. Partindo de Pontedeume e seguindo a costa vai unindo os núcleos de Centroña, allón, Portiño, Vizus, Ventosa, Ver e Herbosa. A estrada autonómica AC-151 parte da N651 á altura do núcleo de Campolongo cara a Monfero. Son 1.958 m de trazado estreito (5m) en bo estado. Co mesmo punto de partida sae a estrada provincial CP-0906 cara a Betanzos. O estado de conservación ó longo dos 2.291 m. que percorren o concello é bo, tendo tamén un ancho aproximado de 5 m. A estrada provincial CP-5005 vai polo sur do concello partindo da AC-151 no núcleo de Loureiros cara a Taboada con 3.367m de percorrido. Malia atoparse en bo estado ten un ancho de vía entorno ós 5 m . Pontedeume está atravesado ademais pola liña de ferrocarril de RENFE Betanzos-Ferrol, dispoñendo no concello dunha estación. O servicio consta de un TRD e tres Rexionais, saíndo dous trens pola mañán e dous polo serán tanto en dirección a A Coruña como en dirección Ferrol.

Page 226: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 226

b) Viario interparroquial. O resto das estradas son de menor entidade agas as provinciais CP-4802 de Perbes a Campolongo e a CP-6901 de Campolongo a Breamo. Dada a configuración topográfica e viaria do concello acadan pouca importancia dende o punto de vista das comunicacións xerais de carácter interior, polo tanto son de carácter basicamente local, non existindo en realidade o concepto de interparroquialidade. En bo estado de conservación e con anchuras medias de 4 m atopamos o seguinte viario de titularidade municipal:

069-032 De AC-144 a A Chousa do Cura 069-008 De CP-4803 (Allón) a 069-045 (Castrelo) 069-043 De N-651 (Campolongo) a T.M. Miño 069-042 De AC-151 (O Cruceiro) a Buiña (T.M. Miño) 069-009 De N-651 (O Barro) a CP-6901 (Vista Alegre) 069-012 De N-651 a instalaciones de Leche Celta 069-057 De AC-144 (Cabroa Nova) a 069-020 (CabroNova) 069-023 De CP-6902 (Esteiro) a CP-5005 (T.M. Vilarmaior)069-051 De CP-6901 (A Torre) a 069-009 (O Barro) 069-032 De AC-144 a A Chousa do Cura 069-039 De Castelo de Andrade a O Castelo(T.M.Vilarmaior) 069-044 De CP-6901 (A Torre) a Buiña (T.M. Miño) 069-045 De CP-4803 (Vizos) a Fondal (T.M. Miño) 069-046 De CP-4803 (Boebre) a Bollo (T.M. Miño) 069-076 De N-651(Chao) a N-651 069-035 De A Graña a As Pontellas 069-072 De CP-6901 a 069-051(O Barro) 069-086 De 069-030 a 069-031 069-083 De CP-6902 a 069-030 069-016 De O Grove (Os Loureiros) a A Regueira 069-020 De AC-151 (Os Loureiros) a AC-144 (Cabroa Nova) 069-027 De Ombre a O Chao 069-061 De CP-4803 (Vizús) a CP-4803 (O Portiño) 069-030 De Riolongo a Pontedeume

En estado de conservación regular con dimensions insuficientes: 069-062 De 069-008 (Allón) a Lugar de As Fragas 069-053 De 069-015 (A Regueira) a 069-015 (A Regueira) 069-069 De 069-011 a 069-043 069-001 De Boebre (Santiago) a Illa Carboeira 069-054 De CP-0906 (O Grove) a 069-055 (Os Loureiros)

Page 227: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 227

069-063 De 069-042 a Losada 069-026 De A Cruz do Cabildo a O Castro 069-073 De 069-009 a Corredoira das Virtudes 069-018 De A Regueira a Valdeviñatos 069-074 De 069-073 a 069-075 069-075 De N-651 a N-651 069-015 De CP-0906 (O Barreiro) a N-561 (A Regueira) 069-010 De CP-6901 (Pedridas) a 069-044 (Cermuzo) 069-007 De Castrelo a 069-008 069-084 De 069-023 a Cadabal 069-085 De 069-020 a 069-084 069-064 De 069-013 a 069-18 069-038 De CP-5005 a A Cepeira (T.M. Vilarmaior) 069-067 De AC-151 a 069-054 069-066 De 069-054 a 069-055 069-065 De 069-015 a 069-018 091-045 De CP-5005 a AC-151 069-071 De N-651 a N-651 069-056 De CP-6902 a 069-026 (A Cruz de Cabildo) 069-047 De Boebre (Santiago) a T.M. Miño 069-079 De 069-023 a 069-077 069-011 De 069-043 (Campolongo) a 069-042 (O Cruceiro) 069-082 De CP-6902 a 069-026 069-013 De 069-041 ( A Chousa) a 069-017 (A Talega) 069-037 De 069-038 (Allegue) a (T.M. Vilarmaior) 069-036 De Vilamoure a AC-144 069-024 De O Ameneiral a A Cruz do Cabildo 069-022 De Campolongo a Chao de Vilar 069-021 De Campanilla a Fontemelende 069-019 De AC-151 (Os Loureiros) a 069-020 (Coves) 069-014 De Os Loureiros a A Regueira 069-070 De 069-021 (A Campanilla) a 069-021 (Cornide) 069-081 De AC-144 a 069-030 (A Cruz do Cabildo) No concello de Pontedeume atopamos tamén viario en estado claramente deficiente, estreitos, mal conservados e algúns aínda de terra: 069-068 De CP-0906 a 069-021 069-060 De CP-4803 a 069-045 048-085 De 048-004 (Bollo) a 069-004 ( T.M. Pontedeume) 069-004 De Boebre a Boebre (Santiago) 069-055 De AC-151 (Os Loureiros) a CP-0906 (Valdeviñatos) 069-005 De 069-002 a Punta Camoucedo 069-017 De N-651 a 069-013

Page 228: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 228

069-031 De San Cibrao a AC-144 (Cabroa Nova) 069-029 De O Chao a Riolongo 069-003 De Boebre a Boebre (Santiago) 069-002 De CP-4803 (Boebre) a 069-001 (A Barreira) 069-025 De A Graña a A Cruz do Cabildo 069-028 De O Chao a Riolongo 069-006 De Boebre a Ver 069-078 De N-651 a 069-077 (Vilar) 069-041 De CP-0906 (Valdeviñatos) a Carantoña (T.M. Miño) 069-058 De 069-034 (A Graña) a 069-057 (Cabroa Nova) 069-049 De 069-001 (A Barreira) a Fondal (T.M. Miño) 069-052 De N-651 a 069-053 (A Regueira) 069-048 De Boebre (Santiago) a Fondal (T.M. Miño) 069-077 De 069-022 (Vilar) a 069-023 (A Graña) 069-040 De 069-045 a 069-060 069-033 De 069-032 (Gunturiz) a CP-5005 069-059 De CP-6901 a 069-008 (Castrelo) 069-080 De AC-144 a 069-030 069-034 De CP-5005 a 069-038 5.1.2. A REDE VIARIA URBANA

A rede urbana de Pontedeume artéllase sobre as seguintes vias: No que atinxe á rede viaria con predominio do tráfico rodado compre mencionar as estradas que comunican a cidade co exterior, sendo as principais: ♦ Avenida da Coruña, coincidente co tramo urbano da N651.É a rúa que soporta o tráfico que

percorre o eixo Coruña-Ferrol, actualmente alixerado pola apertura da autoestrada. ♦ Avenida de Ricardo Sanchez, coincidente co tramo urbano da AC-144.Comunica a vila cos

núcleos do leste do concello sendo tamén a estrada que conduce ás Fragas do Eume. A expansión da vila por esta rúa vese freada polo cruce da mesma coa autoestrada.

♦ Avenida do Torreón , Avenida de Saavedra Menesses, Avenida de Lombardeiro e Avenida de Ferrol son os distintos nomes que que recibe a estrada CP 4803 ó seu paso pola vila.

O resto do viario urbano pódese considerar de convivencia do tráfico motorizado e peonil, rúas do Porto, Irmandiños, paseo de Raxoi, Vilarmaior, do Pincho, Tahona, Rúa de Betanzos (fronte ó mercado), Avenida da Mariña (comunica o porto coa cidade). Hai que salientar de calquera xeito que o tráfico que circula polo Casco Histórico é moi escaso, en razón das súas propias limitacións físicas e da lóxica prohibición de estacionar na meirande parte das rúas e praciñas tendo polo tanto un carácter marcadamente peonil. As rúas que artellan o centro hístórico son: Rua Real, de Santiago, da Pescaderia, Freijomil, Ferreiros, San Agustín, do Mancebo, Cantón, San Miguel, Alcacer e Travesía Real. As rúas Do Empedrado, Souto da Vila e rúa da Fontenova, desembocan no casco hístorico dende a parte norte da vila, sendo rúas moi estreitas e de forte pendiente. O paseo Marítimo é peonil contando ademais cun carril bici de 1500m.

Page 229: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 229

5.2. AS INFRAESTRUTURAS DE SERVIZOS

5.2.1. ABASTECEMENTO DE AUGA.

A titularidade dos servizos é municipal, encargándose da xestión e mantemento da rede a empresa concesionaria Aquagest. A auga potable de Pontedeume procede dunha captación no Río Eume, sita no lugar de Alameda no extremo nordeste do concello. Por outra parte existe unha captación dun manancial no lugar de Chanceda, próximo a Cabría Vella. Dende as captacións a augas condúcense á Estación de Tratamento de Augas Potables (E.T.A.P.) situada no lugar de Cabria Nova, na parroquia de Santa María de Ombre, onde por outra parte se sitúan sendos depósitos de regulación, nos que ten a súa orixe a rede distribución municipal. A extensión do abastecemento é importante, especialmente sobre os núcleos urbanos, Pontedeume, Campolongo, Ver e Herbosa e nos núcleos rurais nas áreas máis poboadas: a área costeira (Oeste) e na parte central do concello. Sen embargo, na parte leste, que coincide con parte do territorio da parroquia de Ombre, a rede é inexistente. Aparte da rede municipal, existen redes de tipo veciñal en diferentes núcleos rurais das que non se dispón de inventario. Inclúese a continuación unha táboa que reflicte a extensión da rede de abastecemento nos núcleos rurais.

SERVIZOS EXISTENTES PARROQUIA UNIDADE POBOACIONAL

ABASTECEMENTO (SI/NON)

O BARREIRO N

O GROBE S

OS LOUREIROS S

VALDEMIÑATOS S

OS CASTROS S

PAZOS S

A REGUEIRA N

A CAMPANILLA S

ANDRADE (SAN MARTIÑO)

COVÉS N

CURÍO S

O PILLEIRO S

BELO S

PARGA S

XABROAL S

BOEBRE (SANTIAGO)

O SIXTO S

AS PEDRIDAS S

CERMUZO N BREAMO (SAN MIGUEL)

VISTA ALEGRE S

CASTRELO S

VENTOSA S

VIZUS S

O PORTIÑO S

CENTROÑA (SANTA MARÍA)

ALLÓN S

Page 230: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 230

SERVIZOS EXISTENTES PARROQUIA UNIDADE POBOACIONAL

ABASTECEMENTO (SI/NON)

A VIÑA S

O BARRAL S

O SILVAR S

FIGUEIRIDO S

A GRAÑA S

CABRIA VELLA S

SAN CIBRAO S

A CRUZ DO CABILDO S

O LOURIDO S

GOIVE DE ARRIBA S

O CASTRO S

AS PONTELLAS S

CAMPO DE SAN COSME S

NOGUEIROSA (SAN COSME)

ESTEIRO S

OUTEIRO S

RIOLONGO S

CHAO DE OMBRE S

A REGA S

BOUZA LONGA S

A ORELA N

VILAMOIRE N

A REGUEIRA N

GUNTURIZ N

ALLEGUE N

A VEIGA N

A FONTENOVA N

BUFARDA S

PORTELA S

OMBRE (SANTA MARÍA)

CABRIA NOVA S

AR S VILAR (SAN PEDRO)

CORNIDE S

Os elementos principais da rede son: - Captacións en Alameda e Chanceda, con estación de bombeo no primeiro caso. - Tubarias de aducións dende as captacións ata ETAP. - E.T.A.P. de Cabría Nova. - Depósitos principais de Cabría Nova. - Rede de distribución principal - Condución principal FC-250 - Depósitos en Andrade, Vilar, Olmo e Breamo - Estación de bombeo e impulsión, Cabría - Depósito Andrade - Rede de distribución secundaria.

Page 231: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 231

- Conducións en fibrocemento e polietileno principalmente. - Grupos de presión en Campolongo, Ventosa y Urb. Olmo. 5.2.1.1 Descrición do sistema de Captacións, Adución e ETAP. Captacións. No concello de Pontedeume existen dous puntos de captación de augas para o abastecemento. Un está situado ó norte, no lugar de Alameda. É unha captación en superficie que recolle as augas do río Eume, cun bombeo de 200 m3/h , que leva as augas mediante unha impulsión de FC∅300, ata a E.T.A.P. A outra captación está situada ó sur da E.T.A.P., e recolle de xeito soterrado as augas dun manancial, situado no lugar de Chanceda. Dende aquí van mediante unha adución de FC ∅250 por gravidade ata a estación depuradora. E.T.A.P. de Cabria Nova A E.T.A.P. de Pontedeume está situada na parroquia de Ombre, no lugar de Cabria Nova. Esta estación trata as augas da rede de abastecemento do concello de Pontedeume, cunha poboación de 8.663 habitantes repartidos en 4.234 vivendas aproximadamente. Na época estival tamén se abastece ó Concello de Cabanas, municipio cun claro déficit na capacidade de depuración e almacenamento en canto á rede de abastecemento. Esta estación, dispón dunha capacidade de depuración de 240 m3/h, recibe as augas das captacións situadas ó norte, no lugar de Alameda, e ó sur, no lugar de Chanceda. Unha vez se recibe a auga, esta é tratada do seguinte xeito: pretratamento con desbaste en reixas de estáticas e precloración, coagulación con sales de aluminio e floculación con polielectrolitos con un sistema de mestura mecánica, paso a decantador circular tipo acceletator con extracción de lamas estática, filtración con lavado en continuo e cloración con hipoclorito mediante sistema de dosificación automática. Unha vez tratada, a auga é almacenada en dous depósitos, de dous vasos cada un, de 1400 e 1032 m3 de capacidade, situados a carón dela e a cota 130; e dende os cales parte a rede de distribución do Concello. 5.2.1.2 Descrición básica da rede de distribución existente Rede de distribución principal Dende os depósitos da ETAP condúcese a auga tratada ata ó núcleo de Pontedeume a través da condución principal, realizada en tubaria de fibrocemento de 250 mm de diámetro, que discorre pola AC-144 e ó chegar a Pontedeume, desvíase pola Rúa Río Eume para rematar na intersección da Avda. Ricardo Sánchez (AC-144) coa Rúa Camiño Estreito. Deste punto sae a arteria principal do núcleo en FCØ150 polo Camiño estreito, ademais de derivacións en FCØ100 e FCØ60 de distribución en Ricardo Sánchez. A dita arteria de FCØ150 conéctase a condución de abastecemento de Centroña, Ver e Boebre, con tubo FCØ100 que discorre pola Avda. Doutor Villanueva dende a conexión na Avda. Lombardero, continuando pola estrada Pontedeume - Perbes ata Herbosa. O tramo ente Ver e Herbosa realizase condución de FDØ125. A condución principal presente unha derivación entorno ó núcleo de Esteiro para o enchido do deposito de Vilar, condución de FCØ125. Dito depósito sitúase a cota 90 con capacidade de 895 m3. Dende este depósito enchese o depósito da urbanización Olmo con tubo de PVCØ90, e por outra parte abastécese a toda a zona de Campolongo mediante un grupo de presión de 18 m3/h con condución de fundición Ø125 mm. Existe tamén un depósito en Andrade de 500 m3 e a cota 305 m, ó lado da estrada da deputación Loureiros - Castelo de Andrade - Taboada que permite realizar o abastecemento á Campolongo, Andrade

Page 232: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 232

é ós núcleos máis altos de Nogueirosa nunhas adecuadas condicións de presión. Este depósito énchese mediante impulsión dende a ETAP de Cabría, que discorre por Cabría Vella-O Silvar-Barral-A Viña. A Chao de Ombre e Riolongo abastecese directamente dende a ETAP cunha tubaria de FC-200. Recentemente púxose en servizo un novo depósito en Breamo, de de 895 m3 e a cota 90 m Rede de distribución secundaria A descrición da rede de rede secundaria describirase por zonas ou áreas territoriais.

a) Pontedeume. b) Andrade e Campolongo. c) Nogueirosa d) Chao de Ombre - Riolongo e) Centroña, Ver e Herbosa. a) Pontedeume A rede de abastecemento no centro urbano de Pontedeume depende da condución principal procedente da ETAP. A derivación principal FC∅150 conéctase a infraestrutura anterior no cruce de Ricardo Sánchez co Camiño Estreito, e bordea o núcleo a través de dito camiño, o Paseo de Raxoi, Rúa Picho, Rúa Fene ata chegar a Avda. Lombardero, de onde parte a derivación a Ver. Por outra parte existe unha conexión dende o depósito de Vilar que con tubaria FC∅125 conecta coa arteria anterior na Praza de San Roque, con trazado polo Camiño de Vilar, Rúa Souto da Vila e Rúa Empedrado. Da arteria principal parten os ramais que abastecen ás diferentes rúas do núcleo, destacando: - Na rúa Ricardo Sánchez con ramais FC ∅100 cara ó oeste e FC ∅60, cara o leste. - Condución do peirao ó paseo marítimo cunha condución de PE/PVC ∅63. - Ramais casco histórico, mediante conducións secundarias de FC ∅100, FC ∅60, e FC ∅63

formando unha rede mallada. - Conducións da Avenida de Ferrol e da Avenida do Doutor Villanueva: ambas conducións, de

carácter secundario, parten da condución Esteiro - Rúa de Fene. Están formadas por tubarias de FC ∅100, que van todo ó longo da Avenida de Ferrol, e da Avenida do Doutor Villanueva, levando o abastecemento á parte oeste do núcleo urbano, e conéctanse transversalmente entre si mediante tubarias de Pe ∅90, polas rúas Ría de Ares e Irmandiños formando unha rede mallada que asegura o servizo. Á súa vez, desde ambas tamén parten pequenas conducións de curto percorrido para abastecer ás rúas situadas próximas a elas: Rúa Os Rosales (PVC ∅40), Rúa Torrente Ballester (FC ∅60), e Rúa Porto (FC ∅60), condución que á súa vez conecta coa rede de abastecemento de casco histórico.

- Finalmente cabe mencionar unha derivación da condución de Ricardo Sánchez con tubaria de FCØ100 que discorre polo paseo marítimo ata a ponte, a través do cal se conecta á rede de abastecemento de Cabanas, ó cal o Concello de Pontedeume aporta caudal na época estival.

- Condución de PVC ∅75 pola Avenida da Coruña. Por outro lado dende o depósito de Vilar abastecese ás rúas Campo de Judea, Souto da Vila, e Campo da Vila, e dende aquí, ata a conexión coa rede do casco antigo, próxima á praza de San Roque. Antigamente, mediante un grupo de presión existente de 18 m3/h de capacidade, este depósito tamén abastecía á zona de Campolongo, ó sur da zona urbana de Pontedeume. Dende esta condución, existe unha derivación á altura da urbanización de Os Olmos, para dar servizo ós núcleos existentes nos arredores, e á urbanización en si, que posúe un depósito de 200 m3 a cota 68 e un grupo de presión.

Page 233: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 233

b) Andrade - Campolongo O depósito de Andrade, de 500 m3, está situado a cota 305, ademais de abastecer á zona da parroquia de Ombre mediante a condución Andrade-Chao de Ombre, abastece á parroquia de San Martiño de Andrade, San Miguel de Breamo, e San Pedro de Vilar, mediante unha condución de HF ∅125 que vai paralela a estrada do Castelo de Andrade, a AC-151 e a N-651 dende o depósito de Andrade ata o depósito de Vilar. Esta condución abastece directamente ós lugares de Os Loureiros, á empresa Einsa, á Campanilla e a Campolongo. Por outra parte, a altura dos Loureiros, sae unha tubaria secundaria que abastece ós lugares de Os Loureiros, Valdeviñatos e Pazos. Á altura de A Campanilla saen dúas, unha , de Pe ∅125, que leva o abastecemento ata o parque empresarial e á empresa Leche Celta, e outra, de Pe ∅75, que leva o abastecemento a parte do lugar de A Campanilla, e ó lugar de Cornide. Para abastecer ó lugar de Ar, parte da condución principal, unha tubaria secundaria de Pe∅75. A travesía de Campolongo abastecese dende a arteria principal que se desdobra ó longo desta, cunha tubaria do mesmo diámetro. Por outra parte existe unha derivación cara á travesía da estrada antiga que chega ó núcleo de Vilar. Existen tamén ramais secundarios que parten da condución da N-651, que abastecen ó lugar de As Pedridas, da parroquia de Breamo, único lugar desta parroquia que ten abastecemento actualmente.

c) Nogueirosa A rede desta zona estruturase da seguinte forma: - Nogueirosa Norte: Realizase dende a condución principal FC∅250 entre a ETAP e Pontedeume

con tubaria de PE∅90 con trazado apoiado na estrada das Fragas, dende As Pontellas ata Outeiro, onde conecta coa rede de distribución dos núcleos de Ombre. Dita condución dispón de derivacións cara San Cosme e ó Castro con tubos de PE∅63 e PE∅90 respectivamente.

- Nogueirosa AC-151: Abastecese dende desde a condución principal FC∅250 entre a ETAP e Pontedeume, con ramal principal de PE∅75 cara Campo de Cosme e secundarios de PE∅50 e ∅63 que abastecen á Cruz do Cabildo. A parte baixa de Cabría Nova abastecese a través da condución de FCØ200 dende a ETAP ata Chao de Ombre, mentres que a parte alta a través dunha condución de PEØ90 continuación da procedente do depósito de Andrade ata Chao de Ombre.

- Nogueirosa Sur- A Graña: Realizase dende a condución principal FC∅250 entre a ETAP e Pontedeume con tubaria de PE∅63 dende Esteiro que abastece a Campo de San Cosme, O Lourido, Goive de Arriba, e A Graña, con conexión entre Campo de San Cosme e A Cruz do Cabildo, mediante unha tubaria de Pe ∅75. A parte máis alta abastecese a través da condución Depósito Andrade - Cabría Nova - Chao de Ombre. Dende este depósito abastecese por gravidade mediante tubarias de PE∅90 os lugares de A Viña, O Barral, O Silvar, Cabria Vella, Cabria Nova, Bouzalonga, A Rega e Chao de Ombre.

d) Chao de Ombre-Riolongo Á zona chega unha condución dende a ETAP Cabria Nova que chega ata Chao de Ombre, consistente nun tubo de fibrocemento de 200 mm que pasa por Riolongo, Outeiro, Portela e Chao de Ombre. A distribución a dita área completase por un lado a través da condución Depósito Andrade - Cabría Nova - Chao de Ombre que abastecese por gravidade mediante tubarias de PE∅90 os lugares de A Viña, O Barral, O Silvar, Cabria Vella, Cabria Nova, Bouzalonga, A Rega e Chao de Ombre; e por outro a través da condución de PEØ90 procedente de As Pontellas. A rede destes núcleos forma un anel de distribución realizado en tubarias de PE∅90, interconectadas coas anteriores e que distribúen a auga potable ós lugares de A Rega-Bouza Longa-Bufarda-Outeiro-Portela-Chao de Ombre.

Page 234: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 234

e) Centroña, Ver e Herbosa Esta zona tamén está abastecida dende a E.T.A.P. de Cabría, conectando coa tubaria de FC ∅100 que parte da Avenida Doutor Villanueva no núcleo urbano de Pontedeume, que depende da arteria principal de Pontedeume. Descríbese á rede por tramos; - Condución Pontedeume - Ventosa: esta condución, de FC ∅100, é a encargada de levar o

abastecemento ata a parte costeira oeste do Concello de Pontedeume. Pasa pola parroquia de Centroña, levando o abastecemento ós lugares de O Portiño, Allón (onde chega mediante unha conexión de Pe ∅63), Vizús e Ventosa, ata o grupo de presión existente neste punto, que serve para abastecer a Castrelo. Este grupo de presión é o encargado de levar o abastecemento ata o lugar de Castrelo, mediante unha impulsión de Pe ∅90.

- Condución Ventosa - Ver: dende o lugar de Ventosa baixa esta condución cara o sur, ata chegar ó lugar de Ver, xa na parroquia de Boebre. Esta é unha tubaria de FC ∅100 continuidade da anterior, e que chega ata a zona urbana da praia de Ver, e na que existe un ramal de Pe ∅90, e que distribúe a auga potable ó núcleo.

- Condución Ver-Herbosa: este último tramo do abastecemento costeiro está formado por unha tubaria de FD∅125 que vai dende Ver ata o lugar de Herbosa, que realiza o abastecemento ós distintos lugares que conforman dita parroquia mediante un entramado de conduccións malladas que dan servizo á parroquia de Boebre de norte a sur. O lugar de Xabroal, ó norte, está abastecido mediante unha arteria de Pe ∅90 que parte da FD ∅125. Do mesmo xeito, abastécense os lugares de O Sixto, Parga, Bello, os asentamentos residenciais costeiros de Boebre e os lugares de O Pilleiro e Curio; con tubarias de Pe ∅90. Esta condución remata no núcleo urbano de Herbosa onde a rede de distribución se realiza tamén con tubarias Pe ∅90 que conforman unha rede mallada.

A deficiencia existente nesta parte do Concello, é que a auga chega con presión inadecuada, por efecto das válvulas redutoras de presión que afectan a rede de Pontedeume.

5.2.1.1. Dotación actual do servizo.

A ETAP de Pontedeume está deseñada para un caudal 240 m3/hora, o que supón unha dotación dispoñible de 665 l/hab/día, se temos en conta a poboación de 8.663 habitantes de Pontedeume (INE 2005). Se temos en conta a poboación máximas estacional (12914 segundo a EIEL) a dotación dispoñible redúcese á 446 l/hab/día. Sen embargo o bombeo da captación de Alameda ten unha capacidade de 200 m3/h o que supón unha dotación de 554 l/hab/día habitual e 371 l/hab/día con poboación estacional. Hai que ter en conta que existe outra captación no manantial de Chaceda (Regato A Graña). A capacidade de almacenamento de auga nos depósitos do Concello é de uns 4027 m3, o que supón unha dotación de 464 l/hab/día e 312 l/hab/día. Obsérvanse unha dotacións adecuadas na actualidade, sendo limitante a capacidade de almacenamento dos depósitos. De feito na época estival pódense presentar problemas, dado que se desvían caudais para o Concello de Cabanas, que non ten capacidade de subministro especialmente no verán. En canto as capacidades das conduccións existentes son en xeral adecuadas, con problemas unicamente cara ás zonas de Centroña, Ver e Boebre onde existen problemas de presión motivados pola redución de presión aplicada en Pontedeume.

Page 235: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 235

5.2.1.2. Problemática da rede.

O estado xeral das instalacións é bo, unicamente presentan deficiencias algunhas conducións de fibrocemento da rede de abastecemento; sendo recomendable a progresiva substitución destas tubarias por polietileno ou fundición. Existen, aínda, varios núcleos que non están conectados á rede municipal e que contan con traídas veciñais sen tratamentos de potabilización. Tamén se considera necesario aumentar a capacidade de almacenaxe equivalente mínima ó consumo diario de Pontedeume na época estival. Para solventar os problemas de abastecemento na parte oeste do concello precisase unha nova condución desde o deposito principal para a zona de Castrelo, Centroña, Ver e Boebre para poder dar mais presión ás citadas zonas sen ter que aumentar a presión ó casco de Pontedeume deixando a condución existente de rede de abastecemento ao casco urbano e a nova rede para a zona antes citada sen necesidade de instalación de ningunha reductora. Esta condución entroncaríase coa existente á altura da baixada da praia de Ver. Por outra parte deberase mellorar a extensión da rede nos núcleos rurais onde xa existe servizo e a implantación do mesmo naqueles que carecen del, principalmente nos núcleos do leste do Concello. 5.2.1.3. Esquema da rede existente.

A continuación un plano-esquema da rede de abastecemento do Concello, que reflexa a extensión da rede nas zonas urbanas e nos núcleos rurais.

Page 236: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 236

Page 237: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación
Page 238: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 237

5.2.2. SANEAMENTO E DEPURACIÓN DE AUGAS RESIDUAIS E PLUVIAIS.

A rede de saneamento do Concello de Pontedeume dispón de servizo de mantemento xestionado pola empresa Aquagest. A rede é de tipo unitario, fundamentalmente no entorno do núcleo urbano principal, se ben no entorno dos núcleos rurais os colectores existentes recollen fundamentalmente as augas fecais. Ademais de no propio núcleo urbano de Pontedeume, o saneamento do Concello ten unha extensión importante tanto na costa oeste coma nos núcleos rurais, se ben prodúcese o vertido de varios colectores á ría, non conectados a Estación Depuradora de Augas Residuais (EDAR) sita en Centroña e que da tamén servizo ó Concello de Cabanas. A rede de saneamento do concello estruturase en varias concas de aportación separadas debido ós condicionantes orográficos do territorio, que se resume a continuación de oeste a leste: - Herbosa - Boebre - Ver - Ventosa - Vizus - O Portiño- Allón - Castrelo - Pontedeume - Campolongo - Andrade - Nogueirosa - Chao de Ombre-Riolongo Inclúese a continuación unha táboa que reflicte a extensión da rede de saneamento nos núcleos rurais.

SERVIZOS EXISTENTES PARROQUIA UNIDADE POBOACIONAL SANEAMENTO (SI/NON)

O BARREIRO N O GROBE S OS LOUREIROS S VALDEMIÑATOS S OS CASTROS S PAZOS S A REGUEIRA N A CAMPANILLA S

ANDRADE (SAN MARTIÑO)

COVÉS N

CURÍO S O PILLEIRO S BELLO S PARGA S XABROAL S

BOEBRE (SANTIAGO)

O SIXTO S

AS PEDRIDAS S CERMUZO N BREAMO (SAN MIGUEL)

VISTA ALEGRE N

CASTRELO S VENTOSA S VIZUS S O PORTIÑO S

CENTROÑA (SANTA MARÍA)

ALLÓN S

Page 239: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 238

SERVIZOS EXISTENTES PARROQUIA UNIDADE POBOACIONAL SANEAMENTO (SI/NON)

A VIÑA N O BARRAL N O SILVAR N FIGUEIRIDO S A GRAÑA S CABRIA VELLA N SAN CIBRAO S A CRUZ DO CABILDO S O LOURIDO S GOIVE DE ARRIBA S O CASTRO S AS PONTELLAS S CAMPO DE SAN COSME S

NOGUEIROSA (SAN COSME)

ESTEIRO S

OUTEIRO S RIOLONGO S CHAO DE OMBRE S A REGA N BOUZA LONGA S A ORELA N VILAMOIRE N A REGUEIRA N GUNTURIZ N ALLEGUE N A VEIGA N A FONTENOVA N BUFARDA S PORTELA S

OMBRE (SANTA MARÍA)

CABRIA NOVA S

AR S VILAR (SAN PEDRO) CORNIDE S

Tan so están conectadas á EDAR de Centroña as concas de Pontedeume –Campolongo, O Portiño- Allón – Castrelo e Ventosa-Vizús. A conca de Nogueirosa está parcialmente conectada á EDAR cun bombeo en Esteiro, onde o Concello ten previsto á construción dunha minidepuradora, pois existen verquidos ó río Covés. En Andrade disponse dunha pequena EDAR á que están conectados os núcleos de Pazos, Os Loureiros e Valdeviñatos. En Chao de Ombre-Riolongo disponse tamén dunha pequena EDAR. No resto de áreas a rede do saneamento verte directamente ó mar a través de emisarios, ou ben regatos. 5.2.2.1. Descrición básica da rede existente

a) Rede Pontedeume – Campolongo A rede do núcleo urbano de Pontedeume estruturase entorno a un sistema de colectores duns 2200 m de lonxitude paralelo á franxa costeira, que interceptan os colectores tributarios do núcleo urbano. O sistema interceptor consta dos seguintes tramos:

Page 240: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 239

- Colector do peirao e paseo marítimo, colector interceptor sobre os que se conecta nos colectores tributarios do núcleo. Trátase dun colector de fibrocemento de 400 mm de diámetro que desemboca na estación de bombeo do peirao. En caso de choiva os caudais que dito colector non e capaz de recoller evacúanse á ría a través de varios aliviadoiros situados nas conexións dos colectores tributarios co colector interceptor. Dito colector presenta deficiencias, producíndose verquidos no peirao e no paseo marítimo, provocados por deficiencias nos enganches das tubarias cando se fixeron as obras da depuradora. Está en fase de proxecto a eliminación de ditos vertidos.

- Estación de bombeo do peirao e impulsión ata a Avda. Ferrol: Trátase dunha estación de bombeo sita no peirao moi próxima á ponte do ferrocarril, que dispón de 3 bombas de 41 Kw e tubaria de impulsión de 150 mm que elevan as augas fecais ata o colector da Avda. de Ferrol.. As augas residuais procedentes de Cabanas incorpóranse tamén neste punto, con estación de bombeo que dispón de dúas bombas de 17 kW.

- Colector Avda.Ferrol- EDAR: Trátase dun colector que discorre pola Avda. de Ferrol, ata a Estación de Ferrocarril, con tubo de diámetro 300 mm en formigón. Cruza a vía de ferrocarril a altura da estación, discorrendo paralelo á vía ata a EDAR de Centroña con diámetro 600 mm.

As augas residuais procedentes do entramado urbano de Pontedeume - Campolongo son recollidas por un sistema de colectores que conflúen no colector do paseo marítimo - peirao:

- Conca Pontedeume Oeste: realizase mediante un colector de formigón de 500 mm de diámetro que recolle as augas da parte oeste do núcleo, procedentes principalmente da Avda. de Ferrol e da Avda. Doutor Villanueva, que alcanza o colector de marxe a través da rúa que baixa pola Rúa Galera entre o C.E.I.P. Couceiro Freixomil e os Xardíns Lombardero

- Conca Pontedeume Casco Histórico: o saneamento da zona realizase mediante unha serie de colectores que baixan con fortes pendentes polas rúas do casco histórico, en xeral con vellos bueiros de cachotería, agás algún tramo renovado, presentándose 4 puntos de conexión sobre o colector de marxe, 3 ó oeste da ponte da estrada nacional e 1 na praza de Rosalía de Castro.

- Conca Pontedeume Leste: A zona entre a N-651 e o paseo marítimo, recóllese cun sistema de colectores interceptados polos colectores da Avda. Ricardo Sánchez e Rúa Río Eume con tubos de formigón de 300 a 400 mm e que desembocan no colector do paseo marítimo a altura do instituto de ensino secundario. O colector da Rúa Río Eume recolle os colectores procedentes do bombeo do Río Covés e do colector paralelo a AP-9.

- Conca Campolongo N-651: Trátase dunha ampla conca cuxos ramais conflúen nun colector que discorre pola N-651 dende o cuartel da Garda Civil. Na intersección da estrada coa AC-151 conflúen dous ramais de 400 mm procedentes da AC-151 ata Loureiros e da CP-0906 ata o Grove, logo desvíase polo antigo trazado da estrada estatal ata, polo centro de Campolongo, para logo desviase cara Vilar ata chegar a Garda Civil. Neste punto recollese tamén un ramal procedente da marxe leste da estrada, procedente de Chao, así como os colectores da urbanización Olmo. O colector continua ata o núcleo de Pontedeume pola N-651, ata o cruce co Paseo de Raxoi onde recibe o colector que provén da marxe oeste da N-651, e desvíase por un calexo na marxe oeste do asilo de anciás, atravesa baixo a Avda.Ricardo Sánchez e as pistas do I.E.S Fraga do Eume ata alcanzar o colector de marxe. Neste ultimo tramo a sección do colector achegase os 1000 mm.

- Conca Campolongo Oeste: Trátase da marxe oeste da N-651, recollida por un colector que discorre pola marxe oeste da estrada N-651 dende o enlace de acceso coa AC-151, desviándose pola estrada provincial AC-6901 (Rúa Souto da Vila) cara o centro de Pontedeume, discorrendo pola Rúa Empedrado e o Paseo de Raxoi ata volver de novo a N-651, onde se conecta co colector que ven por esta dende o cuartel da Garda Civil. O colector realizase con tubo de formigón con diámetros crecentes de 400 a 500 mm ata a rúa Empedrado, onde se conserva a antiga sección rectangular de 60x60 cm. realizada en cachotería. O tramo baixo sobre o Paseo de Raxoi realizase con tubo de formigón con 400 mm de diámetro. Por outra parte existe un ramal que recolle a zona de Ar e remata nunca fosa séptica xunta á AP-9.

- Conca Campolongo Leste: Trátase a área de Campolongo ó leste da Autoestrada, fundamentalmente os núcleos de a Campanilla e Cornide. A recollida resolvese mediante un colector de PVC de 300 mm de diámetro que baixa polo camiño entre a Campanilla e Cornide,

Page 241: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 240

logo cruza a Autoestrada e discorre paralelo a mesma ata o cruce coa Avda. de Ricardo Sánchez onde se conecta ó colector da rúa Río Eume.

a) Rede Nogueirosa A rede da zona de Nogueirosa configurase mediante 3 ramais que conflúen en Esteiro, onde se producen verquidos ó Río Covés, existindo un bombeo parcial á altura do paso da AC-144 sobre o Río, que conecta a rede co colector xeral de Pontedeume.

- Conca Nogueirosa Norte: Trátase a área comprendida fundamentalmente polos núcleos de O Castro e As Pontellas. A recollida das augas residuais resolvese mediante colectores de formigón de 300 mm de diámetro que discorre pola estrada que se dirixe as Fragas do Eume con vertidos sobre Río Covés e o regato que pasa por As Pontellas.

- Conca Nogueirosa AC-144: Trátase a área comprendida fundamentalmente polos núcleos de A Cruz do Cabildo, San Cibrao e Cabría Nova, entorno a estrada AC-144. A recollida de augas residuais nestes núcleos realizase con colectores de formigón ou PVC de 300 mm de diámetro, en boa parte de recente instalación, confluído os diversos ramais no colector que discorre pola estrada o cal se desvía polo camiño que vai cara Campo de Cosme, onde conflúe co colector de Esteiro. Por outra parte existe outro ramal de PVC315 mm que continua sobre a AC-144 ata o cruce do río Covés, onde se produce un vertido sobre o mesmo, aínda que existe un bombeo parcial dun dos ramais que chegan a este punto e se conecta ó colector da Rúa Río Eume.

- Conca Nogueirosa Sur - Graña: Trátase a área comprendida fundamentalmente polos núcleos de A Viña,O Barral, O Silvar, Figueirido, A Graña, Cabria Vella, O Lourido, Goive De Arriba, Campo de San Cosme e Esteiro, recollida mediante un colector de PVC de 315 mm de diámetro dende O Silvar que pasa por Figueirido, A Graña, e Goive de Arriba, onde se incorpora un ramal, ampliándose a sección do tubo ata 400 mm en formigón. O colector pasa logo por San Cosme e rematan en Esteiro, onde se incorpora o colector da conca da AC-144 e se produce un vertido de augas residuais sobre o Río Covés. O concello ten previsto a construción dunha minidepuradora neste punto.

b) Rede Herbosa - Boebre A rede en Herbosa e Boebre configurase entorno a un colector de formigón de 300 mm de diámetro con trazado pola CP-4803 dende Bello ata Herbosa, recollendo ramais das redes de O Pilleiro e Curío. A través dun bombeo dende Perbes se canalizan as augas residuais ata a EDAR de Ponte Baxoi, prevista para 20.000 hab. equivalentes Por outra parte existe un colector que da servizo ó entorno da Igrexa de Santiago de Boebre que verte ó mar en Punta Camoucedo. c) Rede Ver A rede Ver recolle as augas residuais da conca do núcleo urbano, así como dos núcleos de Xabroal, O Sixto e Parga, con colectores de formigón de 300 mm de diámetro. A rede remata na praia de Ver, onde se produce un verquido ó mar a través dun emisario submarino. d) Rede de Ventosa - Vizus A rede destes núcleos realizase mediante unha serie de colectores que discorren polos camiños dos núcleos e que atravesan baixo a liña de ferrocarril a altura da obra de drenaxe correspondente ó rego do Souto do Vao que desemboca en Punta Lousada. Os colectores de cada un dos núcleos continúan paralelos ó rego ata chegar ó borde da ría onde se sitúa un bombeo de impulsión cara a O Portiño dende onde chegan á EDAR de Centroña. e) Rede O Portiño- Allón -Castrelo A rede destes núcleos presenta dúas vertentes. Por un lado existe un colector de formigón de 300 mm de diámetro que recolle a parte oeste do núcleo de Allón, que discorre paralelo a un regato ata chegar a

Page 242: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 241

estrada Perbes - Pontedeume, onde se lle conecta a rede de Portiño procedente do oeste, consistente nun colector de PVCØ250 paralelo a estrada. Logo o colector continuaba paralelo a este regato ata chegar o mar, se ben recentemente instalouse unha estación de bombeo e impulsión, que permiten levar as augas residuais dende o paso baixo a vía de ferrocarril ata a EDAR de Centroña, cun tubo de impulsión de PEØ90 e logo colector gravidade. Por un lado existe un colector con cabeceira en Castrelo, recollendo as augas residuais deste núcleo mediante conducións de 200 a 300 mm de diámetro en formigón, que baixa polo camiño cara Allón, onde recolle á rede deste núcleo. Logo o colector diríxese cara ó leste ata alcanzar por un camiño público a estrada Perbes-Pontedeume, onde toma dirección oeste uns 250 m. Neste punto atravesa a estrada e a vía de ferrocarril e conéctase ó primeiro colector que o conduce á EDAR de Centroña. f) Andrade Os núcleos da parte sur da parroquia (entre o límite con Miño e a AC-151) dispoñen dunha rede de saneamento que desemboca nunha EDAR de tipo rural de recente construción próxima ó regato de Portovedro, ó sudeste do núcleo de Valdemiñatos. A rede ten unha extensión que abrangue a partes sur de o núcleo de Os Loureiros, ademais de Pazos e Valdemiñatos. g) Chao de Ombre-Riolongo Nestes núcleos estase a desenvolver un proxecto piloto da Deputación de A Coruña coa construción de dúas EDAR de tipo rural. Unha delas sitúase en Riolongo, cunha rede de colectores de 200 mm de diámetro que se estende polas vías municipais dos núcleos de Riolongo, Outeiro, Bufarda e Bouzalonga. A outra EDAR sitúase ó lado dun regato ó norte da estrada das Fragas e ó suroeste do núcleo de a Portela; dita depuradora recolle o colector que discorre pola estrada das Fragas que da servizo ós núcleos de Chao de Ombre e Portela. 5.2.2.1 Depuración. Estacións depuradoras existentes. a) EDAR de Centroña A EDAR de Pontedeume sitúase en Centroña, preto da Enseada da Mina. A planta trata os residuos da zona urbana de Pontedeume e dos núcleos de os Loureiros, Pedridas, Allón e Castrelo. Tamén están conectadas a dita EDAR as augas residuais de Cabanas. As augas tratadas vértense á ría de Ares por un colector submarino. No núcleo urbano de Pontedeume xeralmente empréganse os mesmos colectores para a recollida de fecais e pluviais o que dificulta enormemente o seu tratamento. Existen dúas estacións de bombeo previas a planta: unha delas está no concello de Pontedeume, dispón de 3 bombas de 41 kW cunha impulsión de 150, mentres que a outra está en Cabanas, con dúas bombas de 17 kW. O caudal de deseño da planta é de 5250 m3/d, aínda que o caudal tratado habitualmente é duns 4000 m3/d. O proceso da planta descríbese a continuación: Pretratamento En primeiro lugar faise pasar o auga residual por un desbaste, consistente en dúas reixas independentes que separa respectivamente sólidos grosos e sólidos finos, recollidos en contedores independentes; a continuación, atravesará o desareador-desengraxador. Tratamento Secundario A planta dispón de dous tratamentos secundarios: - Tratamento fisicoquímico: Consta de dous tanques provistos de axitadores, no primeiro aliméntase cloruro férrico (coagulante), e no segundo, polielectrolito (floculante). Actualmente este sistema está en desuso, o auga procedente do pretratamiento chega mediante un by-pass ata o tratamento biolóxico. - Tratamento biolóxico: Trátase de dúas canles de oxidación que funcionan en paralelo, son de tipo carrusel, nos cales altérnanse zonas aerobias e anóxicas.

Page 243: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 242

Decantador e espesador O fango procedente do reactor pasa a un decantador circular con rasqueta superficial para flotantes e rasqueta de fondo para varrido de fangos, o auga clarificada diríxese ao colector de saída á ría, mentres que o fango pasa a un bombeo, no que se dispón de tres bombas de recirculación e dúas bombas de purga. O lodo purgado envíase a un espesador por gravidade. Deshidratación Os fangos espesados deshidrátanse nun filtro banda, dende o que se descargarán a unha cinta transportadora e de aí a un contedor. b) Outros Existe unha nova EDAR para 20.000 hab. equivalentes en Ponte Baixoi (Concello de Miño). As augas residuais de Perbes conduciranse a dita depuradora mediante un bombeo. Neste sentido as redes Herbosa e Boebre, actualmente conectadas á rede de Perbes, quedarán conectadas a esta nova depuradora. A EDAR rural en Valdemiñatos, que da servizo a dito núcleo e a Pazos e Os Loureiros e Os Castros. EDAR de Riolongo que da servizo a Riolongo, Outeiro, Bufarda e Bouzalonga. A outra EDAR sitúase ó lado dun regato ó norte da estrada das Fragas e ó suroeste do núcleo de a Portela; dita depuradora da servizo ós núcleos de Chao de Ombre e Portela.

5.2.2.2. Dotación actual do servizo.

A EDAR de Pontedeume está deseñada para un caudal 5250 m3/d, o que supón unha dotación dispoñible de 481 l/hab/día, se temos en conta a poboación de 8.663 habitantes de Pontedeume (INE 2005) e dos de 2.258 habitantes de Cabanas conectados á dita depuradora segundo a información da EIEL. Se temos en conta as poboacións máximas estacionais (12914 e 4715 segundo a EIEL) a dotación dispoñible redúcese á 298 l/hab/día. Se temos en conta a poboación co saneamento realmente conectado a dita EDAR en Pontedeume 7259 habitantes con máximo estacional de 8690 resultan dotacións de 552 l/hab/día e 392 l/hab/día respectivamente. Pódese observar en calquera caso que a capacidade de dita depuradora está moi por riba dos valores mínimos recomendados por Augas de Galicia, 200 l/hab/día a considerar para a hipótese de poboación actual e 250 l/hab/día na hipótese de poboación futura. En canto as EDAR de Valdemiñatos, Portela e Riolongo, recentemente construídas ou en proceso de construción, están dimensionadas para as poboacións respectivas dos núcleos rurais ós que dan servizo. Por outra parte o Concello ten prevista a construción dunha minidepuradora en Esteiro para eliminar os verquidos. Por outra parte as redes de Herbosa e Boebre están conectadas a rede de Perbes, que en breve se conectará a EDAR Ponte Baixoi e á que se conectará a urbanización de Vilanova. O dimensionamento desta EDAR será folgado, para 20.000 hab-eq, cando Miño xa dispón dunha EDAR para 9000 hab-eq (a poboación máxima estacional de Miño situase entorno os 11000-12000 hab-eq, que sen dúbida crecerá bastante co desenvolvemento en Vilanova de 1220 vivendas). Como nota negativa hai que sinalar que os núcleos de Ver, Ventosa, Vizus verquen as augas residuais ó mar a través de emisarios sen depuración. A rede O Castro (Nogueirosa) verte os efluentes a un regato, o mesmo que de momento sucede en Esteiro. En canto as capacidades dos colectores existentes son en xeral adecuadas cando a rede é separativa. O principal problema de capacidade da rede sitúase no colector unitario do paseo marítimo e na capacidade da estación de bombeo de Pontedeume, con problemas especialmente en caso de choiva. O concello está a elaborar un proxecto de mellora a este respecto.

Page 244: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 243

5.2.2.3. Problemática da rede.

A pesares de que a rede está bastante estendida, precisa de actuacións de tipo integral que eliminen os diferentes verquidos, ben coa instalación de estacións de bombeo e impulsións ata a EDAR de Centroña e ou ben coa instalación de minidepuradoras nos núcleos rurais máis aloxados. Neste sentido demándase unha actuación de depuración no ámbito de Ver. Por outra parte deberase mellorar a extensión da rede nos núcleos rurais onde xa existe servizo e a implantación do mesmo naqueles que carecen del, principalmente nos núcleos do leste do Concello. En canto ó núcleo urbano de Pontedeume precisase a substitución e reforzo do colector do paseo marítimo a ampliación do bombeo do peirao e a instalación de tanques de tormenta con obxecto de eliminar os problemas de capacidade en caso de choiva. 5.2.2.4. Esquema da rede existente.

A continuación un plano-esquema da rede de saneamento do Concello, que reflexa a extensión da rede nas zonas urbanas e nos núcleos rurais.

Page 245: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 244

Page 246: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación
Page 247: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 245

5.2.3. SUBMINISTRO DE ENERXÍA ELÉCTRICA.

5.2.3.1. Descrición da rede existente.

Todos os núcleos do Concello dispoñen de subministro de enerxía eléctrica. A principal empresa subministradora é Unión Fenosa. Tamén ten presenza no concello a empresa Hidroeléctrica do Zarzo (pertencente ó grupo Unión Fenosa) que conta cunha oficina, e da servizo a varias urbanizacións. O concello de Pontedeume aliméntase principalmente de tres subestacións: a de Vilar do Colo ó norte, a de Pedrido ó sur, e a do Zarzo, ó Sudeste. A enerxía distribúese dende as subestacións en liñas de media tensión (15-20 KV) que alimentan ós máis de 50 centros de transformación repartidos por todo o Concello, concentrándose a maior parte no núcleo de Pontedeume e Campolongo. Dende cada un dos centros de transformación, saen as liñas de distribución en baixa tensión de 400 V. O servizo no urbano prodúcese en parte soterrado, con centros de transformación soterrados ou mesmo en construcións, noutra partes se desenvolve polas propias fachadas das edificacións. No rural evidentemente é aéreo, principalmente con centros de transformacións reducidos sitos sobre postes de media tensión, e que abastecen directamente ós núcleos de poboación. A calidade do servizo é boa na zona urbana, non sendo así nos núcleos onde non faltan as caídas de tensión e os cortes do subministro. Realizase a continuación unha descrición das redes de media tensión que abastecen ó Concello de acordo ós datos proporcionados por Unión Fenosa. Procedente da estación de Pedrido, chega polo sur unha liña que ten dous ramais, un que se dirixe á empresa Leche Celta e que enlaza dous transformadores, o da área de servizo de Miño, e o da propia empresa, situada ó sur do municipio, na parroquia de San Martiño de Andrade. O outro ramal, é o que abastece a toda a costa oeste do concello, nas parroquias de Santa María de Centroña e San Miguel de Boebre. Nesta zona costeira, o percorrido do ramal, de sur a norte, comeza no transformador de Herbosa, e segue polos transformadores de Curio e Camoucelo de Boebre, no lugar de Curio. Dende este último diríxese cara o transformador da Praia de Ver, e dende aquí cara a parroquia de Centroña, onde se ramifica para dirixirse ós transformadores de Vizús, ó de Castrelo, ó da depuradora de Centroña, e Allón. Dende aquí continúa cara o norte, ata chegar ó centro urbano de Pontedeume, co que conecta polo transformador da Avenida do Doutor Villanueva, e cunha bifurcación que bordea polo o centro urbano ata chegar á Avda. da Coruña, onde se conecta coa anel de media tensión da zona urbana. No centro urbano, a rede eléctrica conforma un anel que “cose” todos os transformadores do centro, levando así a cabo un circuíto pechado que asegura o subministro en caso de fallo eléctrico dalgunha das liñas de media tensión que chega ó núcleo desde as tres subestacións anteriormente mencionadas. A rede eléctrica no centro, circula polas rúas principais, atravesando ó centro urbano de oeste a leste, dando servizo ós diferentes transformadores. Partindo do transformador da Avenida de Ferrol ó oeste do núcleo urbano, a liña de media tensión que subministra os transformadores do núcleo urbano Pontedeume diríxese por esta rúa ata enlazar co da Rúa da Ría de Ares, e dende esta ata o da Rúa Boa Vista, chegando ata o da Rúa Porto pola Avenida do Doutor Villanueva, onde se conecta a liña procedente da subestación de Pedrido. Na Rúa Porto, cambia a dirección cara o norte, pasando pola Praza do conde e a Rúa Torreón, dende a que virando cara o leste, diríxese pola Avenida Saavedra Meneses ata o transformador da Ponte, onde entronca unha liña procedente da subestación de Vilar do Colo e que abastece a Cabanas. Seguindo pola Avenida de Ricardo Sánchez, conéctanse os dous transformadores do instituto e o da piscina. De volta pola parte sur da rúa conectase os ramais que abastecen ós transformadores de Ricardo Sánchez, Atocha, Lagares, Club Firrete e Asilo. Seguindo cara o oeste polo camiño Estreito alcanzase a Avda. da Coruña, conectándose á altura do transformador de Aguabar, coa liña procedente de Centroña que bordea o núcleo polo sur, coa LMTS da Avda. da Coruña entre este transformador e a Ponte e coa LMTA que procedente da subestación do Zarzo que se dirixe cara ó sur. Esta última liña chega a Pontedeume dende o sudeste, pasando por Os Loureiros, A Campanilla e Campolongo ata chegar ó transformador Aguabar, abastecendo ós transformadores de Os Loureiros, Einsa, Cal de Andrade, A Campanilla, túnel de Campolongo, O Barro, San Valentín e Souto da Vila.

Page 248: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 246

En Campolongo, presenta a liña presenta un ramal que abastece á parte do concello que limita co Concello de Miño, con derivacións para chegar a cada un dos transformados situados nesta parte do municipio. Cara o sur, chega ata a empresa Leche Celta pola súa parte norte, pasando polos transformadores de Maderas Mendana, Campolongo, Polígono Vidrieiro, Invernadoiros Trigo S.A., Camposer S.L., Leche Celta e o núcleo de O Barreiro, no seu transformador de A Regueira, na parroquia de San Martiño de Andrade. Por outra parte mediante unha derivación cara ó noroeste en Cermuzo alcanzase o transformador de As Pedridas. A parte leste do concello abastecese dende a subestación de Vilar do Colo, mediante unha liña de media tensión que abastece as parroquias de Santa María de Ombre e San Cosme de Nogueirosa. Dende a subestación, pasando polo transformador de Pía de Ombre, a liña chega ata Riolongo, logo diríxese cara Monfero, con transformadores en Gunturiz e na granxa de visóns situado no límite este do Concello. Esta liña presenta un ramal en Riolongo cara o sur, con transformadores en Cabria Nova, na ETAP, O Silvar, continuando cara o Concello de Vilarmaior con transformador na Casa do Conde desde onde sae unha bifurcación ata o transformador situado en A Veiga, no municipio de Pontedeume. De dito ramal parte outra derivación cara o oeste en Cabría que abastece ós transformadores de Cabildo e Esteiro I e II. En Riolongo, parte outro ramal cara o nordeste que abastece ós lugares de Bufarda, Outeiro, Bouza Longa, A Rega, e Chao de Ombre, mediante os transformadores de Outeiro e Chao. En a Regueira parte un ramal cara o norte que abastece este núcleo e Vilamoire, A Orela, e á Captación de Alameda cos transformadores de Vilamoire, Enagas e Alameda. Esta previsto un importante reforzo das infraestruturas de enerxía eléctrica na zona como consecuencia dos importantes desenvolvementos urbanísticos en marcha en Pontedeume e especialmente en Miño, co desenvolvemento de Fadesa en Vilanova limítrofe con Pontedeume; con previsión de novas liñas de media tensión dende O Pedrido e Vilar do Colo. 5.2.3.2. Esquema da rede existente.

A continuación un plano-esquema da rede de distribución en media tensión ó Concello segundo datos aportados por Unión Fenosa.

Page 249: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación
Page 250: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 247

5.2.4. TRATAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS.

No concello de Pontedeume recóllense anualmente un total de 3.236 Tm de lixo. En tódolos núcleos hai recollida selectiva. Sogama encárgase da recollida da materia orgánica, o resto é xestionado polo concello, ben de forma directa ou por contrata. A periodicidade da recollida no caso dos núcleos rurais é semanal, amosándose nalgún casos insuficiente. Na zona urbana de Pontedeume a recollida é diaria contando ademais cun servizo municipal de limpeza das rúas. Existe un vertedoiro controlado de titularidade municipal que se atopa na parroquia de Ombre, que na actualidade xa está convenientemente selado, tal e como se amosa na seguinte fotografía.

Existe un punto limpo situado no parque empresarial, sobre unha parcela con extensión duns 1400 m2. Recentemente procedeuse a instalación en varios puntos do núcleo urbano de Pontedeume un sistema de contedores soterrados. 5.2.4.1. Alumeado público.

Todos os núcleos do concello contan con alumeado público suficiente e en bo estado. Dos 1205 puntos de luz que atopamos no concello, máis da metade atópanse na zona urbana de Pontedeume. As luminarias dos núcleos son de vapor de mercurio de 125 w instaladas sobre postes de formigón. En tódolos casos o sistema de acendido é automático e ás veces centralizado. Para iluminar a zona urbana empréganse varios modelos de luminarias de distintas potencias. 5.2.5. GAS

Está en construción unha canalización de gas con tubaria Ø26” procedente da Planta de Regasificación de Galicia en Mugardos (REGANOSA) con dirección cara a Abegondo. Dita condución atravesa o concello de nordeste a sudeste, pasando ó oeste dos núcleos de A Orela, Vilamoire, Regueira, A Veiga e Allegue, e tras abandonar o Concello vira cara o suroeste paralelo ó límite sur do termo municipal. Dentro do convenio de colaboración entre Gas Natural e Gas Galicia, está en tramitación o proxecto de construción de un ramal de subministro de gas á cidade de Pontedeume. Por outra parte Repsol Gas dispón de canalización nalgunha urbanización, como é o caso da Urbanización Olmo, que dispón dun depósito de almacenamento de propano e rede de distribución polas diferentes rúas.

Page 251: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 248

5.2.6. TELECOMUNICACIÓNS.

5.2.6.1. Teléfono

Existe no termo municipal unha rede telefónica básica que abastece a todo o concello. Na rúa Doctor Villanueva atópase un edificio de telefónica cunha superficie de 413 m2 empregado como centro de comunicacións. A telefonía móbil ten cobertura en todo o concello, existido varias antenas espalladas polo municipio. 5.2.6.2. Telecomunicacións R

Actualmente o grupo galego do cable R da servizo a empresa EINSA, mediante, con conexión sobre a rede principal de fibra óptica que discorre pola mediana da AP-9, ó seu paso por Vilar. Por outra parte R dispón de canalización no Parque empresarial, aínda non conectada coa rede principal da Autoestrada AP-9. A compañía enviou planos de información das previsións de extensión da rede en Pontedeume. Entre as actuacións previstas contempla. - Conexión e rede de distribución ó núcleo de Pontedeume, con conexión coa rede principal de fibra óptica no paso da AP-9 sobre a AC-144 (Ricardo Sánchez). As previsións iniciais da compañía en canto a extensión da rede soterrada son: Rúa Ricardo Sánchez, Camiño Estreito, Paseo Raxoi, Rúa O Picho, Praza San Roque, Rúa Porto, Doutro Villanueva, Avda. Ferrol, Rúa Irmandiños e Rúa Ares. Situarase un nodo á altura do paso sobre a Avda. da Coruña, e armarios de distribución en Ricardo Sánchez, Avda. Ferrol, e Rúa Picho. - Conexión da rede do Parque Empresarial de Vidreiro con canalización dende EINSA paralela a AC-151, atravesando a N-651 en Campolongo. - Conexión e rede de distribución de cable en Vilar na Urbanización Olmo. O punto de conexión realizarase a altura do paso elevado de Vilar, onde tamén se conecta a canalización ata EINSA. 5.2.6.3. Correos e Telégrafos.

Na Avenida de Ferrol esquina doutor Villanueva atópase a oficina de correos e telégrafos, ocupando unha superficie en planta baixa de aproximadamente 250 m2. 5.2.6.4. Televisión

Existe un centro repetidor de TV preto do núcleo do Castelo que posibilita unha boa recepción da sinal en todo o concello. Só en Riolongo e na zona de a Orela se atopa unha cobertura deficiente.

Page 252: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 249

5.3. OS EQUIPAMENTOS PÚBLICOS.

Os equipamentos do termo municipal do Concello de Pontedeume van ser analizados segundo as Normas Subsidiarias Provinciais publicadas no DOG o 19 de xuño de 1991 tanto en canto non teñamos un PXOM vixente. Nestas normas establécense as categorías dos concellos e os estándares de aplicación segundo a poboación dos seus termos municipais. Establécense nestas NN. SS 4 categorías de concellos, A, B, C, D, e, no que que atinxe ó concello de Pontedeume témonos que guiar pola categoría D, xa que comprende os concellos de entre 5.000 e 10.000 habitantes, sen embargo temos que ter en conta o grupo A, xa que logo Pontedeume e “cabeceira de comarca”, a Comarca do Eume51, e ten que cumprir unha serie de requisitos e servicios comprendidos neste grupo. Veremos tamén a relación cos estándares do Grupo B que representa ó grupo de concellos que integran a súa comarca para ter unha visión mais atinada da realidade do concello no tocante a os seus equipamentos. No cadro de estándares amosamos os metros cadrados mínimos por habitante que debe ter o concello segundo a súa categoría e os valores establecidos segundo as superficies e a poboación por tipoloxía de equipamento, zonas verdes etc. As categorías son as seguintes:

o Grupo A: o conxunto comarcal e o agrupado obrigatorio que ten que cumprir como cabeceira de comarca (maior de 50.000 habitantes);

o Grupo B, o referido ó conxunto comarcal (entre 20.001 e 50.000 habitantes); o Grupo D, o especifico do Concello de Pontedeume pois esta entre os concellos cunha

poboación entre 5.000 e 10.000 habitantes. As análises estableceranse para unha poboación de 8.727 habitantes poboación facilitada polo concello a data de 1 de xulio de 2004.

Estándares m²/8727hab (01/07/2004) Grupo A Grupo B Grupo D

M² en Pontedeume

Total global incluído z.verdes 18,1 14,7 10,1 246.177,7 Total global equipamentos 13,1 10,7 8,1 140.608

Distribución indicativa

Educativo 4,6 4,6 3 41.034,3 Preescolar 0,8 0,8 0,8 1.056

EXB 2,2 2,2 0,8 26.939

Ensino Medio 1,6 1,6 15.060

Sanitario 1,5 0,1 0,1 1.752 Centro de Saúde 0,1 0,1 0,1 1.752

Hospital Xeral 0,4

Hospital Especial 1

Deportivo 4 3 2 15.612,3 Sociocultural 1 1 1 11.207,5

51 As Normas Subsidiarias Provinciais establecen que “no momento no que se definan, delimiten ou se fagan operatiovas administrativamente as comarcas, os concellos que obstaenten a capitalidade comarcal deberán ser considerados, independentemente da poboación real con que conten, como se tratase de concellos do grupo A”, porén temos que analizar o concello neste sentido. A Lei de Comarcalización non establece a figura da capitalidade para ningún dos concellos que integren as diferentes comarcas de Galicia non obstante Pontedeume exerce en moitos aspectos funcións administrativas e conta con delegacións da Adminitración do Estado e outras figuras que configuran o sua actividade como “tractora” comarcal.

Page 253: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 250

Estándares m²/8727hab (01/07/2004) Grupo A Grupo B Grupo D

M² en Pontedeume

Outros equipamentos 2 2 2 71.002,2 cemiterio 1,5 1,5 1,5 22.673

mercado, feira, resid. 0,5 0,5 0,5 72.496

Total Global zonas verdes 5 4 2 105.754

parques (incluímos espacios libres) 3 2 93.567

xardíns 2 2 2 8.493

4.2.1. OS EQUIPAMENTOS

5.3.1.1. Equipamentos docentes

O Concello de Pontedeume ten unha importante presenza de equipamentos encadrados dentro desta categoría, no cadro que segue representamos os centro educativos do concello, 6 equipamentos educativos CEIP, de titularidade municipal 2 centros educativos privados concertados e IES baixo a tutela da Xunta e unha gardería municipal, aínda que pode ser considerado un equipamento asistencial pensamos que ten un forte compoñente educativo.

SISTEMA LOCALIZACIÓN DENOMINACIÓN TITULARIDADE SUPm²

SL RIOLONGO- P-OMBRE C.E.I.P.OMBRE UNITARIA MUNICIPAL 1202.4

SL CAMPOLONGO P. VILAR C.E.I.P.VILAR BRÉAMO UNITARIA MUNICIPAL 1086

SL VIZUS P- CENTROÑA C.E.I.P.VIZUS UNITARIA MUNICIPAL 1550

SL BOEBRE -CURIO NÚCLEO C.E.I.P.BOEBRE UNITARIA MUNICIPAL 364.2

SX GROBE- P.ANDRADE C.E.I.P. ANDRADE MUNICIPAL 7508.6

SX PONTEDEUME C.E.I.P.COUCEIRO FREIJOMIL MUNICIPAL 8.598

SX PONTEDEUME COLEXIO LUIS VIVES PRIVADO 608.3

SX PONTEDEUME COLEXIO SAN XOSÉ PRIVADO 5.090

SX PONTEDEUME ESCOLA TALLER FOREMDES MUNICIPAL 770

SX PONTEDEUME I.E.S. Nº1 XUNTA 4.554,3

SX PONTEDEUME GARDERÍA CHALE ROSA MUNICIPAL 1.104,8

32.436,6

CEIP- Colexio de Educación Infantil e Primaria de Ombre: Localizado na parroquia de Ombre, conta cunha superficie de 1.202,4 m² no lugar de Riolongo, os alumnos matriculados no centro son un total de 12, repartidos do seguinte xeito: Educación infantil de 3 anos : 3 alumnos Educación infantil de 4 anos : 3 alumnos Educación infantil de 5 anos : 5 alumnos 1º de Educación Primaria: 0 alumnos 2º de Educación Primaria: 1 alumno Tratase dunha Escola Unitaria cunha superficie construída uns 140m², non presenta patio cuberto o seu ámbito de cobertura é local.

Page 254: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 251

CEIP- Colexio de Educación Infantil e Primaria de Vilar-Breamo: Localizado na parroquia de Vilar e da cobertura ós nenos e nenas das parroquias de Vilar e Bréamo pola súa proximidade. Conta cun total de 10 alumnos que repártense do seguinte xeito: Educación infantil de 3 anos : 1 alumno Educación infantil de 4 anos : 2 alumnos Educación infantil de 5 anos : 3 alumnos 1º de Educación Primaria: 1 alumno 2º de Educación Primaria: 3 alumnos Tratase dunha escola unitaria de 1.086 m² localizada no lugar de Campolongo cunha superficie construída aproximada de 252m², non presenta patio cuberto. CEIP- Colexio de Educación Infantil e Primaria de Centroña: Localizado na parroquia de Centroña e da cobertura ós seus nenos e nenas, no lugar de Vizús. Conta cun total de 6 alumnos que repártense do seguinte xeito: Educación infantil de 3 anos: 1 alumno Educación infantil de 4 anos: 2 alumnos Educación infantil de 5 anos: 1 alumno 1º de Educación Primaria: 1 alumno 2º de Educación Primaria: 1 alumnos Tratase dunha escola unitaria de 1.550 m² localizada no lugar de Vizús cunha superficie construida de 145m², conta con patio cuberto. CEIP- Colexio de Educación Infantil e Primaria de Boebre: Localizado na parroquia de Boebre e da cobertura ós nenos e nenas da parroquia. Conta cun total de 12 alumnos que repártense do seguinte xeito: Educación infantil de 3 anos: 3 alumnos Educación infantil de 4 anos: 2 alumnos Educación infantil de 5 anos 3 alumnos 1º de Educación Primaria: 3 alumnos 2º de Educación Primaria: 1 alumno Tratase dunha pequena escola unitaria de 364,2m² localizada no núcleo de Boebre cunha superficie construida de 144m², conta con algunha superficie cuberta.

CEIP- Colexio de Educación Infantil e Primaria de Andrade: Localizado na parroquia de Andrade e da cobertura ós nenos e nenas da parroquia. Conta cun total de 71 alumnos que repártense do seguinte xeito: Educación infantil de 3 anos: 4 alumnos Educación infantil de 4 anos: 7 alumnos

Page 255: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 252

Educación infantil de 5 anos: 3 alumnos Educación Primaria: 1º ciclo: 11 en total; en 1º, 7 e en 2º, 4 2º ciclo: 20 en total; en 3º, 10 e en 4º, 10 3º ciclo: 26 en total; en 5º, 8 e en 6º, 18

Trátase dun centro escolar de 7.508,6m² cunha superficie construida de 1.410m² localizada no lugar de Grobe, con instalacións deportivas. CEIP- Colexio de Educación Infantil e Primaria “Couceiro Freijomil”: Localizado na vila de Pontedeume da cobertura ós nenos e nenas da vila e parroquias limítrofes. Conta cun total de 232 alumnos dos que 86 son de Educación Infantil e 246 son de Educación Primaria que, repártense do seguinte xeito: Educación infantil de 3 anos: 33 alumnos, 2 grupos de 17 e 16 alumnos Educación infantil de 4 anos: 26 alumnos, 2 grupos de 13 alumnos Educación infantil de 5 anos: 27 alumnos, 2 grupos de 13 e 14 alumnos Educación Primaria: 1º ciclo: 68 en total; en 1º, 14 e 16 alumnos; e en 2º, 20 e 18 alumnos. 2º ciclo: 83 en total; en 3º, 21 e 22 alumnos e en 4º, 20 e 20 alumnos. 3º ciclo: 95 en total; en 5º, 18 e 19 alumnos e en 6º, 19, 19 e 20 alumnos. Trátase dun centro escolar de 8.598m² cunha superficie construída de 3.184m² localizada no peirao de Pontedeume, neste centro escolar un total de 70 alumnos utilizan o servicio de transporte escolar, contan con instalacións deportivas. Colexio Luís Vives Colexio de titularidade privado concertado en réxime de cooperativa, localizado na vila de Pontedeume, conta con ensinanzas de Educación Infantil, Primaria e Educación Secundaria Obrigatoria. Contan cun total de 181 alumnos entre os distintos niveis e ensinanzas, que se reparten do seguinte xeito: Infantil: cun total de 26 alumnos en 2 grupos, un de 3 e 4 anos con 8 alumnos e outro de 4 e 5 anos con 18 alumnos. Primaria: cun total de 95 alumnos repartidos en 6 grupos, un por curso, así temos en 1º de primaria un total de 11 alumnos, en 2º un total de 8 alumnos en 3º de primaria 16 alumnos; no curso de 4º de primaria suman 14 alumnos e en 5º e 6º de primaria 13 en cada grupo. ESO: suman 60 alumnos agrupados en con catro, un por curso, así temos 11 alumnos en 1º da ESO, 15 en 2º curso da ESO, 19 alumnos en 3º da ESO e 15 no 4º curso. A superficie do centro educativo é de 608,3m² no centro da Vila e os alumnos son da vila e tamén de concellos limítrofes, non contan con Bacharelato nin con outras ensinanzas. Colexio San Xosé Trátase dun colexio privado relixioso concertado, localizado na vila de Pontedeume, é unha escola fogar que imparte Educación infantil, primaria ESO e o Ciclo Medio de Xestión Administrativa e F.C.T. Están matriculados un total de 291 alumnos repartidos do seguinte xeito:

Page 256: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 253

Educación Infantil cun total de 55 alumnos e alumnas Educación Primaria cun total de 135 alumnos e alumnas ESO, tan só 73 alumnos CM de Xestión administrativa e FCT un total de 28 alumnos. A superficie do centro é de 4.861m² con múltiples instalacións e varios andares, sobre un solar de 5.090m² aproximados. O ámbito de cobertura é comarcal. Instituto de Educación Secundaria Nº 1 Centro público, dependente da Xunta de Galicia, localizado na vila de Pontedeume o lado do IES Fraga do Eume. Cobertura local e comarcal. Impártese ESO, Bacharelato e Adultos. A matrícula do centro ascende a un total de 378 alumnos, que son da ESO 226, en Bacharelato un total de 117 e 35 alumnos en educación de adultos. Hai un total de 20 grupos. Os alumnos distribúense do seguinte xeito: ESO 1º: 53 alumnos en 2 grupos ESO 2º: 47 alumnos en 2 grupos ESO 3º: 57 alumnos en 3 grupos ESO 4º: 53 alumnos en 3 grupos e 16 alumnos en diversos cursos ESO, en 2 grupos. Bacharelato: 64 alumnos en 1º en 3 grupos, dos que 32 están en Humanidades e 32 en Ciencias Bacharelato: 53 alumnos en 2º con 3 grupos; 21 alumnos están en Humanidades e 32 alumnos están en Ciencias. Educación de Adultos: 35 alumnos en 2 grupos. Non se imparte Bacharelato de musica, nin tecnolóxico nin artes. O IES Nº 1 conta cunha parcela de 4.554,3m² e 4.400m² construídos, conta con instalacións deportivas. Gardería Municipal Chale Rosa A gardería municipal inagurada (02/02/2004) da cobertura a un total de 64 nenos do Concello. Tratase dun edificio exento con xardín e adaptación para as necesidades da función que cubre. Conta con servicio de comedor, 3 aulas unha sala de usos múltiples e pequena recepción e oficina. A parcela é de 1.104,8m² e dividido en 2 plantas de uns 150 m², cunha superficie útil de 105m² no andar baixo e 113m² no primeiro andar onde se localizan os aseos e a cociña xunto as oficinas. Ten unha terraza nese mesmo andar. A calefacción é gasoleo. No piso 2º localízase unha biblioteca de temática especifica non vinculada á guardería aínda sen montar e con acceso desde a mesma gardería o que non é unha opción moi viábel cando estea a funcionar este equipamento. O servicio é unha concesión de explotación e contan con 5 educadores e unha cociñeira, o servicio que presta é de 08:00 a 14:00 e de 16:00 a 20:00 e continuo para os 10 nenos que empregan o servicio de comedor. Os alumnos matriculados son segundo as idades os seguintes: ata un ano 8 nenos, de 1 a 2 anos 25 nenos e de 2 a 3 anos un total de 31. Segundo nos informaron hai unha lista de espera de 10 nenos, en xeral os pais dos nenos matriculados son ambolos dous laboralmente activos. Acuden, entre outras actividades propias da idade, á piscina municipal nos meses de marzo a xuño. O edifico é de propiedade municipal, a conta co apoio subvencionado da Xunta mailas cotas achegadas polos pais. Que van desde a exención de pago ata 110 € segundo os servicios que reciban, xornada completa e servicio de comedor.

Page 257: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 254

5.3.1.2. Equipamentos sanitario-asistenciais

O Concello de Pontedeume conta cun novo equipamento sanitario, con funcionamento desde o ano 2001, sustituindo ó pequeno Centro de Saúde, actual centro de maiores da Avda. da Coruña. O Centro de Saúde Paulino Pérez depende da Area Sanitaria de Ferrol52, conta con Punto de Atención Continuada -PAC- e os servicios básicos de Medicina Xeral e Pediatría. Como Servicios de Apoio citar Odontoloxía, Enfermería Obstetricia xinecolóxica (matrona), farmacia e con servicio de cita previa. Os profesionais que atenden á poboación son 5 médicos de medicina xeral. 2 pediatras, 5 ATS/DUE, 4 administrativos e 1 auxiliar de enfermería. Os veciños de Pontedeume teñen que acudir, como derivacións de Atención Primaria ó Hospital da cidade de Ferrol, concretamente ó Complexo Hospitalario Arquitecto Marcide-Novoa Santos; o centro de especialidades do Arq. Marcide conta cos seguintes especialistas: alergoloxía, cardioloxía, ciruxías, dermatoloxía, dixestivo, xinecoloxía, medicina interna, nefroloxía, oftalmoloxía, neuroloxía, obstetricia, otorrinolaringoloxía, rehabilitación, reumatoloxía e uroloxía. A Área Sanitaria de Ferrol da que depende o concello de Pontedeume conta cun total de 20 concellos, que suman unha superficie total de 1544km² e con máis de 3.150 entidades de poboación, a poboación esta preto dos 220.000 hab, o que se pon nunha densidade de 142hb/km². Como concello cabeceira de comarca e por tanto dentro do Grupo A, debería contar cun Hospital Xeral capaz de dar servicio e cobertura á súa area de influencia cunha superficie de 0,4m² por habitante e cun Hospital Especial de 1m² por habitante e, se tomamos os valores do grupo de concellos agrupados polo total da poboación comarcal –Grupo D- non tería que ter este tipo de equipamento de xeito obrigatorio. Os estándares para o volume de poboación do concello deben ser de 0,1 m² por habitante e os valores que temos na actualidade superan este estándar, xa que temos un valor do 0.3m² para os 8727 habitantes en Pontedeume a 1 de xulio de 2004. Neste apartado temos que facer mención ós servicios sanitarios de carácter privado que se prestan na vila de Pontedeume asociados a seguros privados (tipo Adeslas, Sánitas etc) que funcionan especialmente máis nas consultas xinecolóxicas e de oftalmoloxía, por caso citar a Clínica Eume moi preto do Centro de Saúde, ambos na rúa Ricardo Sánchez. Esta clínica non conta con ningún tipo de cirurxía nin maior nin menor e si de RX pois trátase de consultas sanitarias. Os Centros de Maiores ou da 3ª Idade, Conta o concello cun centro privado adscrito á Obra Social de Caixa Galicia, no centro da Vila, recentemente remodelado, e un novo, de titularidade municipal, reconvertido, pois foi dedicado a Centro de Saúde con anterioridade. Este último conta con biblioteca -máis ben sa de lectura-, sa multiusos ou de actos con capacidade entre 70 e 100 persoas, salón-café, e talleres onde se desenvolven diversas actividades culturais, recreativas ou de formación para a 3ª idade, sen esquecer tamén aseos adaptados a persoas con dificultade de mobilidade e roupeiro. Hai que apuntar que segundo nos comentan, ó centro acuden persoas de todo tipo de idades, polo que se pode detectar algunha carencia no concello respecto a estes equipamentos socioculturais. Hai queixas –polos usuarios- da falta de ventilación no salón de actos “pois cando hai baile non vai o aire acondicionado... que é moi malo”. Están pendentes da instalación de terminais de conexión internet polo que esperan máis afluencia de veciños máis xoves. É de ter en conta que a potencial poboación adscrita á 3ª Idade no concello, e especialmente na comarca, vai aumentar nos vindeiros anos así como a esperanza de vida para estas cohortes, polo que hai que ter en conta nas previsións de equipamentos esta circunstancia. Os servicios vinculados a estes segmentos de poboación, a chamada 3ª e 4ª idade, requiren e requirirán unha calidade asistencial nas prestacións e uns centros de atención axeitados ás súas

52 A Area Sanitaria de Ferrol comprende os seguintes concellos: Cariño, Cedeira, Cerdido, Ortigueira, Mañón, Moeche, Valdoviño,As Somozas,As Pontes, Narón, San Sadurniño, A Capela, Neda, Cabanas, Mugardos, Ares, Pontedeume, Monfero e Fene.

Page 258: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 255

necesidades. Precisaránse pois Centros de día -para os dependentes- e Centros de maiores –para os non dependentes-, polo que nos equipamentos terán que xuntar a calidade de prestacións (cultural, social e asistencial, etc) coas pertinentes reservas de solo ou reconversións de outros equipamentos cara a cubrir estas necesidades. A proximidade das localizacións sería idónea cara a facilitar a integración da vida laboral e familiar e calidade de vida residencial para os veciños todos. O Asilo das Hermanas dos Anciáns Desamparados, “Nuestra Señora de las Virtudes”, conta cun total de 102 residentes, dos que son válidos 70 e asistidos 32, non teñen asistencia ambulatoria para os anciáns. Contan con 11 hermanas, das que en activo están 7, e dan emprego a 18 persoas, teñen o apoio de 10 voluntarios e 2 persoas auxiliares. O asilo conta con habitacións case todas dobres, con 3 ascensores de 7 prazas, e contan con ala de homes (tan so 10) e ala de mulleres (72). A media de permanencia no centro é de 4 a 6 anos, “antes estaban con nosotras mas tiempo, porque venían en mejores condiciones... ahora solo vienen más viejos e delicados y necesitan ayuda”. A hermana superiora infórmanos que teñen unha lista de espera sempre en torno ós 20 e 25 persoas. A fonte de financiamento procede das subvencións da Xunta, as pensións non contributivas, que no 90% dos casos son de viuvez, e os donativos. Os residentes son en xeral da comarca. Neste punto do análise no tocante á 3ª Idade temos que citar á Fundación Einsa, vinculada a empresa EINSA dedicada a imprenta e a edicións informatizadas con sede social en Madrid e oficinas e imprentas en Pontedeume e en As Pontes. Esta fundación53 leva desde agosto de 2003 traballando no termo municipal de Pontedeume e desde agosto de 2004 en As Pontes, o obxectivo da Fundación é dar asistencia ós maiores mais desfavorecidos, colabora estreitamente, segundo eles mesmos nos informaron, cos Servizos Sociais do Concello. A Fundación conta con persoal cualificado e contratado para cada caso de apoio as 8 familias que polo de agora contan co apoio da Fundación. As 8 familias atendidas supoñen 8 postos de traballo, a data de outubro de 2004. As persoas contratadas son do mesmo municipio, polo que fomentase os recursos endóxenos do concello. Por unha banda pódese detectar unha carencia importante de servizos no territorio cara ó segmento de poboación da 3ª Idade e unha pola outra banda un novo nicho de mercado, especialmente para as mulleres.

SISTEMA LOCALIZACIÓN DENOMINACIÓN TITULARIDADE SUPm²

SX PONTEDEUME CENTRO DE SAÚDE PAULINO PÉREZ Punto de Atención Continuada XUNTA 2572

SX PONTEDEUME ASILO ANCIANS DESAMPARADOS PRIVADO 6842 SX CAMPOLONGO P. VILAR TANATORIO PRIVADO 3147 SL PONTEDEUME CENTRO DE MAIORES PRIVADO 488

13.229

5.3.1.3. Equipamentos deportivos

O termo municipal do Concello de Pontedeume conta cunha superficie dedicada a equipamentos deportivos de 33.758,1 m², distribuídos polo concello segundo o cadro relativo a superficies de equipamentos deportivos. Estes equipamentos son de titularidade municipal, algúns están vinculados as areas asociadas ás parroquias e outros son de uso especifico deportivo. O concello conta con piscina municipal desde o ano 2002, localizada nas inmediacións do parque fluvial recentemente acondicionado, ambos encadrados como Sistemas Xerais, cun amplo horario, conta cun so vaso e nas súas instalacións tamén desenvólvense actividades deportivas (ximnasia, etc). Os terreos onde se sitúa, están pendientes de compensación ós seus propietarios. Traballa baixo concesión.

53 Fundacion sen animo de lucro declarada de interese galego creada coa finalidade de mellorar o habitat onde o Grupo EINSA desenvolve a súa actividade empresarial, fomentando a calidade de vida das persoas maiores.

Page 259: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 256

No concello temos tamén que salientar o Pavillón deportivo situado no peirao da vila preto do CEIP Couceiro Freijomil, a súa superficie é de 3.075m². Non hai que esquecer o campo de fútbol da Gándara na parroquia de Nogueirosa, tamén na vila esta a pista de tenis fronte ós institutos. O resto das instalacións deportivas, pistas multiusos, localízanse nas parroquias de Ombre, ligada a Asociación deportiva cultural a Rega, as pistas deportivas de Andrade e de Boebre, as polideportivas de Nogueirosa e as de Centroña. Temos que salientar que o 83% da poboación do concello localízase entre o núcleo da vila e as parroquias lindeiras co tramado da mesma, polo que as parroquias máis afastadas ou menos poboadas contan con espacios libres de espallamento ou equipamentos escolares que son empregadas polos veciños das mesmas, por caso Vilar e Bréamo. Pola outra banda hai que apuntar que no concello existen moitas iniciativas deportivas xurdidas pola actividade asociativa dos seus residentes, moitas delas están vinculadas ó ocio ou turismo activo ou ás actividades relacionadas co mar e o río, sendo estas actividades importantes cara a potenciar e apoiar desde o concello. Sinalamos no cadro que segue as superficies destes equipamentos de carácter municipal e a súa localización e tamén as instalacións de carácter privado de Equieume vinculado á equitación. As instalacións deportivas para o conxunto municipal están de acordo –incluso por riba-co estipulado nas Normas Subsidiarias provinciais para a categoría do concello de entre 5.000 e 10.000 habitantes, Grupo D, tamén para a poboación do conxunto de concellos que agruparían a súa comarca (entre 20.001 e 50.000 hab.) –Grupo B-, pero están 0,1 m²/hb por baixo segundo as Normas subsidiarias para os concellos cabeceira de comarca, Grupo A, máis de 50.000 hb. No cadro que segue amosamos o sistema ó que se adscribe o equipamento (Sistema Local ou Sistema Xeral) , a localización do equipamento e denominación, a titularidade e por último, as superficies dos mesmos.

SISTEMA LOCALIZACIÓN DENOMINACIÓN TITULARIDADE SUPm²

SX PONTEDEUME PAVILLÓN A CASQUEIRA MUNICIPAL 3000

SX PONTEDEUME PISCINA MUNICIPAL MUNICIPAL 1980

SX NOGUEIROSA (GÁNDARA) CAMPO DE FÚTBOL DA GÁNDARA MUNICIPAL 10803.5

SL BOEBRE (CURÍO) PISTA POLIDEPORTIVA DE BOEBRE MUNICIPAL 2642.5

SL REGUEIRA P.OMBRE EQUIEUME PRIVADO 330.5

SL REGA P. OMBRE DEPOR. CULTURAL DA REGA MUNICIPAL 2682

SL ANDRADE PISTA POLIDEPORTIVA PARROQUIAL DE ANDRADE MUNICIPAL 3152

SL CAMPOLONGO P. VILAR EQUIPAMENTO DEPORTIVO DE O VIDRIERO MUNICIPAL 2453.5

SL PONTEDEUME PISTA DEPORTIVA -TENIS MUNICIPAL 1433

SL SEIXO P. NOGUEIROSA PISTAS POLIDEPORTIVAS DA NOGUEIROSA MUNICIPAL 3298

SL ALLON P. CENTROÑA PISTAS DE CENTROÑA MANCOMUNIDADE 1983

33.758,1

Existen no concello uns pantaláns no peirao para uso deportivo que poden ser potenciados xa que as condicións da ría e as potencialidades destas actividades ligadas ó ocio poden ser fonte importante de recursos tanto económicos como de emprego para os habitantes da vila, ofertando un concello con un amplo abano de posibeis actividades para os propios veciños así como aquela poboación que opta por Pontedeume como concello de segunda residencia, reforzando así as vinculacións da poboación non residente.

Page 260: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 257

5.3.1.4. Equipamentos socioculturais

A superficie dedicada ós equipamentos socioculturais no Concello de Pontedeume aproxímase ós 12.666,5m², por tipo de equipamento dos 15 que temos rexistrados nesta categoría 8 localízanse na vila de Pontedeume, é dicir que o 54% dos mesmos están na trama urbana, o 46% restante repartidos polas restantes parroquias. Segundo os m² a porcentaxe diminúe pois o 32% dos m² dos equipamentos localízanse na vila e o restante nas parroquias, esto é o 68% dos m² de equipamentos socioculturais. No cadro que segue detállanse os equipamentos relativos a esta categoría, segundo sexan Sistema Local ou Xeral, a localización, a denominación, a tipoloxía da titularidade, as superficies en m² e o sub tipo (socio cultural ou cultural).

SIS. LOCALIZACIÓN DENOMINACIÓN TITULARIDADE SUPm²

SX PONTEDEUME TORRE DOS ANDRADE MUNICIPAL 663

SX PONTEDEUME CASA DE CULTURA MUNICIPAL 1307

SX CASTELO P- NOGUEIROSA CASTELO DE ANDRADE MUNICIPAL 3879

SX PONTEDEUME BIBLIOTECA MUNICIPAL 225

SX PONTEDEUME CASA DA XUVENTUDE MUNICIPAL 591

SX PONTEDEUME CLUB XUV. CAIXA GALICIA PRIVADO 43

SL PONTEDEUME BIBLIOTECA ESPECIFICA CHALE ROSA MUNICIPAL 127

SL GROBE P. ANDRADE TELE CLUB MARIANO RUIZ MUNICIPAL 286

SL PONTEDEUME LOCAL SOCIAL SOUTO VILA MUNICIPAL 57

SL PONTEDEUME ASOCIACIÓN OLMO MUNICIPAL 1011

SL CURIO- P. BOEBRE ASOCIACIÓN DE VECIÑOS DE BOEBRE MUNICIPAL 362

SL GÁNDARA P. NOGUEIROSA ASOCIACIÓN DE VECIÑOS DE NOGUEIROSA MUNICIPAL 172

SL CAMPOLONGO P. VILAR ASOCIACIÓN DE VECIÑOS DE CAMPOLONGO MUNICIPAL 262

SL OMBRE ASOCIACIÓN DE VECIÑOS DE OMBRE MUNICIPAL 2126

SL CAMPOLONGO P. VILAR EQUIP. SOCIOCULTURAL PARQUE EMPRESARIAL O VIDRIERO MUNICIPAL 1555.5

12.666,5

Biblioteca O concello conta con biblioteca municipal, cunha superficie de parcela de 225 m², e 2 plantas –cunha superficie entre as dúas plantas de 250 m² conta acceso a minusválidos, calefacción, -pendentes da conexión internet- sa de lectura –revistas e prensa- e un total de 78 postos de lectura nos andares 1 e 2, con sección infantil e 22.000 libros rexistrados e moitos aínda sen rexistrar de distinta procedencia. Hai 10 anos que foi reformada e precisa ampliación e segundo os responsábeis sería necesaria unha dotación dobre de espacio e máis persoal, e tentar cubrir o concello todo. O servizo da biblioteca o cobren 2 persoas, unha mañá e tarde e outra só mañá. Temos que apuntar que no 2º andar do Chale Rosa localízase unha biblioteca sen montar de temática específica, non xenérica como a municipal, ten o impedimento de acceder a ela desde a gardería municipal con todos os inconvenientes que pode xerar, polo que sería bo unha ampliación da gardería e un traslado desta biblioteca noutra localización máis axeitada ós seus fins e público. Asociacións socioculturais Localízanse varias asociacións socioculturais no termo municipal nas que se desenvolven diversas actividades vinculadas ás asociacións de veciños e outras con relación a actividades culturais ou deportivas. Podemos citar sen contar o tramado da vila de Pontedeume as seguintes: en Andrade o Teleclube Mariano Ruiz con pistas exteriores; en Curio, parroquia de Boebre a Asociación de veciños e equipamento comunitario, contan con espacios libres de espallamento; no lugar de Gándara na

Page 261: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 258

Parroquia de Nogueirosa tamén con pistas; a Asociación de veciños de Campolongo e Asociación Olmo na parroquia de Vilar, e a Asociación de veciños de Ombre. A superficie dedicada a estes equipamentos54 suma un total de 2.066,08m². No que é a vila de Pontedeume podemos citar o Local social nas vivendas sociais de rúa Dr. Villanueva cun 238m²; no edificio da Antiga Cárcere, hoxe dos Xulgados e Servicios Sociais, na planta baixa que acobilla grupos de de danza e musicais e tamén deportivos cunha superficie estimada en 388m²; a Casa de xuventude cunha superficie de 591m² e o Local Souto Vila cunha superficie de 55m², citar a Casa de Cultura (en obras) cunha superficie de 1.307m² con varias sas e espacio para exposicións. Non hai que esquecer a Torre dos Andrade onde amais de servir recepción de visitantes e lugar de información turística fanse exposicións e outras actividades, sumando unha superficie de 663m². Para o que é o tramado da vila e núcleo principal do concello podemos establecer unha superficie total de 3.242m² de equipamentos dedicados a actividades sociais e culturais. A Vila Histórica e o Castelo de Andrade Sen embargo é preciso ter en conta o valor histórico da cidade e o seu especial marco arquitectónico que pode ser considerado un valor en si e por tanto escenario de múltiples actividades culturais e socioculturais como feito diferenciador e valor de proxección do concello cara ó territorios veciños. Así mesmo e para rematar o apartado de equipamentos socioculturais citar o Castelo de Andrade na parroquia de Nogueirosa coma un conxunto arquitectónico a revalorizar e contextualizar axeitadamente pois os 3.879 m² dan pe a se posicionar coma un escenario cultural de indubidábel interese. 5.3.1.5. Outros equipamentos

Dentro deste apartado achegarémonos a toda unha serie de equipamentos non encadrabeis nas epígrafes anteriores e van desde os cemiterios e igrexas ata os equipamentos administrativos presentes no territorio así como a aqueles de especial interese pola súa forma de ocupación do chan e a súa incidencia na planificación. Tentaremos facer unha pequena agrupación para unha mellor aproximación, por unha banda os cemiterios, os administrativos, igrexas e as infraestructuras. No cadro que segue detállanse todos os equipamentos a tratar neste apartado que suman un total de 78.230,3m².

54 So computamos o edificio, pois as pistas ou os espacios libres son tidos en conta noutros apartados (deportes, espacios libres etc)

Page 262: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 259

SISTEMA LOCALIZACIÓN DENOMINACIÓN TITULARIDADE SUPm²

SX PONTEDEUME FUNDACIÓN COMARCAL EUME XUNTA 240.5

SX CHAO DE VILAR P.VILAR CASA CUARTEL G.C. ESTATAL 1448

SX PONTEDEUME SS. SOCIAIS; INF. XUVENIL; XULGADOS;061 MUNICIPAL 385

SX PONTEDEUME OFICINA DE CORREOS ESTATAL 260

SX PONTEDEUME CASA DO CONCELLO MUNICIPAL 305

SX PONTEDEUME CÁMARA AGRARIA -EXTENSIÓN XUNTA 140.5

SX PONTEDEUME CASA DO MAR-COFRADÍA INST. SOCIAL MARIÑA ESTATAL 280

SX PONTEDEUME “ANTIGA CARCERE” ASOCIACIÓN PROTECCIÓN CIVIL MUNICIPAL 385

SL CENTROÑA P. CENTROÑA CEMITERIO DE CENTROÑA PARROQUIAL 1343.5

SX BRÉAMO CEMITERIO MUNICIPAL MUNICIPAL 11010.4

SX PONTEDEUME CEMITERIO MUNICIPAL MUNICIPAL 5517

SL CHAO DE VILAR P.VILAR CEMITERIO DE SAN PEDRO PARROQUIAL 713

SL BOEBRE CEMITERIO DE BOEBRE PARROQUIAL 1274.2

SL GROBE P. ANDRADE CEMITERIO DE ANDRADE PARROQUIAL 1845

SX PONTEDEUME MERCADO MUNICIPAL 1200

SX BER P. BOEBRE CÁMPING PRIVADO 19319.1

SX PONTEDEUME ALMACENES RAXOI (CLUBS DEPOR. ALM.CONCELLO...) MUNICIPAL 1660.9

SX PONTEDEUME RENFE ESTATAL 1433

SL CAMPOLONGO INFRAESTRUCTURAS O VIDRIEIRO MUNICIPAL 1523

SX PONTEDEUME ESTACIÓN TELEFÓNICA PONTEDEUME PRIVADO 414

SX OMBRE GAS-RAMAL DE FERROL ENAGAS 1220

SX CABRIANOVA P.OMBRE ETAP MUNICIPAL 3571

SX CENTROÑA E.D.A.R. MUNICIPAL 9198.2

SL PONTEDEUME IGREXA DE SANTIAGO ECLESIAL 2675.5

SL CAL P.ANDRADE IGREXA DE STA MARÍA ECLESIAL 1200

SL SAN COSME P. NOGUEIROSA IGREXA DE SAN COSME ECLESIAL 3001

SL CENTROÑA PARROQUIAL DE CENTROÑA ECLESIAL 878

SL GROBE P. ANDRADE IGREXA DE SAN MARTIÑO ECLESIAL 1216

SL PONTEDEUME IGREXA DAS VIRTUDES ECLESIAL 1208.5

SL BOEBRE IGREXA PARROQUIAL ECLESIAL 2313

SL BRÉAMO IGREXA DE SAN MIGUEL ECLESIAL 201

SL CHAO DE VILAR P.VILAR SAN PEDRO DE VILAR ECLESIAL 851

78.230,03

As superficies do agrupado en “outros equipamentos” pódese establecer 4 subgrupos de equipamentos pola súa significación e ámbito, son: cemiterios, igrexas, administrativos e infraestructuras. Cemiterios

A as superficies destinadas cemiterio suman un total de 21.703,10 m², destes de titularidade municipal son o de Pontedeume e o de Bréamo, cunha superficie total de 16.527,4 m² o que supón un 1,89 m² por habitantes, que supón, redondeando 1,90 m² por cada veciño, cifra 0,5m² por riba da estimada obrigatoria polas Normas subsidiarias (tendo tan so en conta as superficies municipais) para cemiterio. A superficie municipal de cemiterio supón o 76% das superficies totais a este fin localizadas no concello.

Page 263: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 260

SISTEMA LOCALIZACIÓN DENOMINACIÓN TITULARIDADE SUPm²

SL CENTROÑA P. CENTROÑA CEMITERIO DE DE CENTROÑA PARROQUIAL 1343.5

SX BRÉAMO CEMITERIO MUNICIPAL MUNICIPAL 11010.4

SX PONTEDEUME CEMITERIO MUNICIPAL MUNICIPAL 5517

SL CHAO DE VILAR P.VILAR CEMITERIO DE SAN PEDRO PARROQUIAL 713

SL BOEBRE CEMITERIO DE BOEBRE PARROQUIAL 1274.2

SL GROBE P. ANDRADE CEMITERIO DE ANDRADE PARROQUIAL 1845

21.703,1

Igrexas

Este tipo de equipamento é importante e sinalar pois cumpren unha función multiple que vai do estrictamente relixioso ó puramente relacional de carácter social e de integración ou participación lúdica (festas patronais etc.). Citamos as localizadas no termo municipal e sinalar que nas superficies representadas no cadro estan incluidos os adros e os espacios anexos as capelas ou igrexas, sendo espacios libres de indubidabel intere para a poboación residente. As superficies referidas a estes equipamentos suman un total de 13.544m², que supoñen 1,55 m² por habitante do concello.

SISTEMA LOCALIZACIÓN DENOMINACIÓN TITULARIDADE SUPm²

SL PONTEDEUME IGREXA DE SANTIAGO ECLESIAL 2675.5

SL CAL P.ANDRADE IGREXA DE STA MARIA ECLESIAL 1200

SL SAN COSME P. NOGUEIROSA IGREXA DE SAN COSME ECLESIAL 3001

SL CENTROÑA PARROQUIAL DE CENTROÑA ECLESIAL 878

SL GROBE P. ANDRADE IGREXA DE SAN MARTIÑO ECLESIAL 1216

SL PONTEDEUME IGREXA DAS VIRTUDES ECLESIAL 1208.5

SL BOEBRE IGREXA PARROQUIAL ECLESIAL 2313

SL BREAMO IGREXA DE SAN MIGUEL ECLESIAL 201

SL CHAO DE VILAR P.VILAR IGREXA DE SAN PEDRO DE VILAR ECLESIAL 851

13.544

Os equipamentos administrativos

Estes equipamentos teñen unha especial importancia no termo municipal pois nel localízanse amais da administración municipal e as súas diferentes dependencias algunhas representación de ámbito superior ó local, así temos no concello representacións da Comarca, Xunta de Galicia e tamén da Administración do Estado Español. No cadro que segue detállanse estas superficies así como a titularidade, a localización e adscripción ó sistema xeral o local. Trátanse de equipamentos variadosde diferente encadre no conxunto equipamental do concello55

55 Sempre cara a estudiar e analizar os estandares establecidos polas Normas Subsidiarias provinciais.

Page 264: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 261

SISTEMA LOCALIZACIÓN DENOMINACIÓN TITULARIDADE SUPm²

SX PONTEDEUME FUNDACIÓN COMARCAL EUME XUNTA 240.5

SX CHAO DE VILAR P.VILAR CASA CUARTEL G.C. ESTATAL 1448

SX PONTEDEUME SS. SOCIAIS; INF. XUVENIL; XULGADOS;061 MUNICIPAL 385

SX PONTEDEUME OFICINA DE CORREOS ESTATAL 260

SX PONTEDEUME CASA DO CONCELLO MUNICIPAL 305

SX PONTEDEUME CÁMARA AGRARIA -EXTENSIÓN XUNTA 140.5

SX PONTEDEUME CASA DO MAR-COFRADÍA INST. SOCIAL MARIÑA ESTATAL 280

SX PONTEDEUME “ANTIGA CARCERE “ ASOCIACIÓN PROTECCIÓN CIVIL MUNICIPAL 385

SX PONTEDEUME MERCADO MUNICIPAL 1200

SX BER P. BOEBRE CÁMPING PRIVADO 19319.1

SX PONTEDEUME ALMACÉNS RAXOI (CLUBS DEPOR. ALM.CONCELLO...) MUNICIPAL 1685.4

25.648,5

Así no Concello temos un total de 25.648,5 m² destinados ou ocupados por estes servicios ó cidadán; de titularidade estatal temos a Casa Cuartel da Garda Civil, as Oficinas de Correos, a Casa do Mar-cofradia de Pescadores na que se localiza a Delegación do Instituto Social da Mariña, tamén conta o Concello con rexistro da propiedade e 2 notarias. De ámbito da nosa Comunidade Autónoma citar a Fundación Comarca do Eume, a Cámara Agraria e os Xulgados. De carácter municipal o Mercado de Abastos, o edificio da Casa do Concello, os Servicios Sociais localizados no edificio da Antiga Cárcere, mesmo edificio que o dos Xulgados, nese mesmo edificio tamén podemos localizar a Oficina de Información xuvenil, a Oficina de Atención Xurídica á Muller, o 061 o maila Protección Civil. No concello localizase tamén un Matadoiro hoxe en desuso, na parroquia de Centroña. Citar tamén Foremdes de carácter mixto público privado dependente do concello no que se localiza o Centro de Iniciativas Turísticas, a Delegación do Servicio Galego de Colocación salas multiusos e Centro de Formación Ocupacional. Tampouco debemos esquecer os almacéns de Raxoi no peirao pois nel localízanse algunhas asociacións deportivas (Firrete, Club de Vela e de piragüismo) e algúns almacéns do concello. Estes Almacéns de Raxoi están sendo infrautilizados e están nun proceso de acelerado dedeterioro, aínda que foron recentemente rehabilitados – tan so cuberta e paramentos- pola Escola Taller de Foremdes. De carácter privado temos un Tanatorio en Campolongo e 2 cámpings de terceira categoría56 na parroquia de Boebre, en Ber concretamente e na vila ben traballando hai moitos anos o Asilo dos Anciáns Desamparados. O Asilo das Hermanas dos Anciáns Desamparados, “Nuestra Señora de las Virtudes”, conta cun total de 102 residentes, dos que son válidos 70 e asistidos 32, non teñen asistencia ambulatoria para os anciáns. Contan con 11 hermanas, das que en activo están 7, e dan emprego a 18 persoas, teñen o apoio de 10 voluntarios e 2 persoas auxiliares. O asilo conta con habitacións case todas dobres, con 3 ascensores de 7 prazas, e contan con ala de homes (tan so 10) e ala de mulleres (72). A media de permanencia no centro é de 4 a 6 anos, “antes estaban con nosotras mas tiempo, porque venían en mejores condiciones... ahora solo

56 No Concello de Pontedeume temos outros equipamentos turísticos que seran tratados no epigrafe dos sectores de actividade. Citamos os campings, neste caso, pola súa incidencia no uso do chan e as poibeis repercusións das reordenacións das zonas afectadas.

Page 265: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 262

vienen más viejos e delicados y necesitan ayuda”. La hermana superiora nos informa que teñen unha lista de espera sempre en torno ós 20 e 25 persoas. A fonte de financiamento procede das subvencións da Xunta, as pensións non contributivas, que no 90% dos casos son de viuvez, e os donativos. Os residentes son en xeral da comarca. Neste punto do análise no tocante á 3ª Idade temos que citar á Fundación Einsa, vinculada a empresa EINSA dedicada a imprenta e a edicións informatizadas con sede social en Madrid e oficinas e imprentas en Pontedeume e en As Pontes. Esta fundación57 leva desde agosto de 2003 traballando no termo municipal de Pontedeume e desde agosto de 2004 en As Pontes, o obxectivo da Fundación é dar asistencia ós maiores mais desfavorecidos, colabora estreitamente, segundo eles mesmos nos informaron, cos Servizos Sociais do Concello. A Fundación conta con persoal cualificado e contratado para cada caso de apoio as 8 familias que polo de agora contan co apoio da Fundación. As 8 familias atendidas supoñen 8 postos de traballo, a data de outubro de 2004. As persoas contratadas son do mesmo municipio, polo que fomentase os recursos endóxenos do concello. Por unha banda pódese detectar unha carencia importante de servizos no territorio cara ó segmento de poboación da 3ª Idade e unha pola outra banda un novo nicho de mercado, especialmente para as mulleres. Infraestructuras

Por último citamos os equipamentos relativos as infraestructuras localizados no concello e que serán tratados mais amplamente no capitulo de Infraestructuras. O total da superficie dedicada é, como se aprecia no cadro, de 17.359,2m².

SISTEMA LOCALIZACIÓN DENOMINACIÓN TITULARIDADE SUPm²

SX CABRIANOVA P.OMBRE ETAP MUNICIPAL 3571

SX CENTROÑA E.D.A.R. MUNICIPAL 9198.2

SX OMBRE GAS-RAMAL DE FERROL ENAGAS 1220

SX PONTEDEUME RENFE ESTATAL 1433

SX CAMPOLONGO INFRAESTRUCTURAS O VIDRIEIRO MUNICIPAL 1523

SL PONTEDEUME ESTACIÓN TELEFÓNICA PONTEDEUME PRIVADO 414

17.359,2

57 Fundacion sen animo de lucro declarada de interese galego creada coa finalidade de mellorar o habitat onde o Grupo EINSA desenvolve a súa actividade empresarial, fomentando a calidade de vida das persoas maiores.

Page 266: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 263

5.4. ZONAS VERDES, XARDÍNS, PARQUES E ESPACIOS LIBRES

Neste último apartado de análise dos equipamentos sinalar que a superficie do Concello de Pontedeume destinada a zonas verdes é de 81.701m². Sen embargo cumpre facer un análise mais atinado segundo as tipoloxías pois pódense establecer varias categorías, coma son os espazos libres, prazas, parques e xardíns. Temos que sinalar tamén que o concello ten moi pouca extensión pois non chega ós 30km² e, a súa superficie ven marcada por unha orografía complexa que condiciona moito os espazos. No cadro que segue amosamos as cifras totais58 para os espacios libres, as prazas, os parques e os xardíns, que suman en conxunto 81.701 m²,

M² PARA ZONAS VERDES, ESPACIOS LIBRES,PARQUES

ESPACIOS LIBRES 47.751,2 40,76% PRAZAS 3.694,5 3,15 % PARQUE 57.147,3 48,78 % XARDÍNS 8.567,5 7,34% TOTAL 117.160,5

Nos requirimentos obrigatorios das Normas subsidiarias establecese para as zonas verdes- como mínimo obrigatorio- 5m² por habitante no caso que a figura de planeamento sexa a de plan xeral de ordenación municipal. No cadro que segue podemos contabilizar as superficies calificadas como xardíns e son un total de 8.567.5m², cifra baixa para o esixido polas normas subsidiarias,que obrigan a 2m² por habitante para os grupos A, B e D, tendo o concello tan só 1 m² para cada un dos veciños59 do concello. Polo que tense que traballar neste sentido cara a mellorar a calidade dos espacios verdes axardinados da vila. SISTEMA LUGAR DENOMINACIÓN TITULARIDADE SUPm² TIPO

SX PONTEDEUME XARDÍNS DE LOMBARDERO MUNICIPAL 4.520 PRQ.

URBANO

SX PONTEDEUME ALAMEDA DE RAXOI MUNICIPAL 3.578 PRQ.

URBANO

SX PONTEDEUME MIRADOR PALMEIRAS MUNICIPAL 469,5 XARDÍN

8.567.5

No cadro que segue temos mellores estatísticas no tocante ós parques pois cumprimos amplamente os requirimentos das normas subsidiarias no que refírese a esta tipoloxía, pois os 57.241,3 m² de parques repártense xenerosamente entre os veciños pois correspóndenlles 6,54 m² de parques no municipio, sendo o requirimento para este tipo de 3m² para o grupo A – cabeceira de comarca e máis de 50.000hb-, 2m² para o grupo B – o conxunto de concellos que englobarían a comarca- e non figurando obrigatorio para os concellos de entre 5.000 e 10.000 habitantes, é dicir o grupo D. Temos que salientar que estas cifras favorábeis son propiciadas pola recente inauguración do Paseo Fluvial que suma a importante cifra de 52.844,1 m², que pode ser considerado un Sistema xeral.

58 Non contabilizamos as 165 Ha que corresponden as Fragas do Eume,integradas na Red Natura, localizadas no termo municipal de Pontedeume. 59 8727 veciños en Pontedeume a 1 de xulio de 2004, fonte municipal.

Page 267: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 264

SISTEMA LUGAR DENOMINACIÓN TITULARIDADE SUPm² TIPO

SX PONTEDEUME AREA RECREATIVA, PASEO FLUVIAL MUNICIPAL 52.844.1 PRQ.

URBANO

SL CHAO DE VILAR P. VILAR PARQUE MUNICIPAL 192 PARQUE

SL CHAO DE VILAR P. VILAR PARQUE MUNICIPAL 714 PARQUE

SL VIZÚS P. CENTROÑA PARQUE DO MUÍÑO MUNICIPAL 621 PARQUE

SL A HERBOSA P. BOEBRE PASEO MARÍTIMO MUNICIPAL 804 PASEO

SL PONTEDEUME PARQUE SARMIENTO MUNICIPAL 941 PARQUE

SL PONTEDEUME PISTAS DEPORTIVAS MUNICIPAL 1003 PISTAS

SL OMBRE (A REGUEIRA) PARQUE INFANTIL MUNICIPAL 122,2 PARQUE

57.241,3

Non hai que esquecer as prazas da vila que aínda que urbanas e moitas delas sen zonas verdes cumpren unha función de espallamento e intercambio social de indubidábel transcendencia. As superficies dentro desta categoría están todas elas localizadas no tramado do Casco antigo, polo que, cara ó futuro, cumpre ter en conta as reservas de solo necesarias para as novas zonas de espallamento da trama urbana co ornato e esteticas axeitadas as funcións a cumplir (relacional, espallamento, lecer...) As superficies son de 3.694,5 m² para estas prazas. SISTEMA LUGAR DENOMINACIÓN TITULARIDADE SUPm² TIPO

SL PONTEDEUME PRAZA DE SAN ROQUE MUNICIPAL 955 PRAZA

SL PONTEDEUME PRAZA REAL MUNICIPAL 478 PRAZA

SL PONTEDEUME PRAZA DE ESPAÑA MUNICIPAL 365 PRAZA

SL PONTEDEUME PRAZA DO PAN MUNICIPAL 386 PRAZA

SL PONTEDEUME PRAZA DO CONVENTO MUNICIPAL 764.5 PRAZA

SL PONTEDEUME PRAZA DO CONDE (MERCADO) MUNICIPAL 746 PRAZA

3.694.5

Por último e para cerrar as análises dos equipamentos referidos as zonas verdes, xardíns e parques facer mención a un importante volume de superficies categorizadas como espacios libres, repartidas por todo o termo municipal e que suman un total de 47.751,2 m². SISTEMA LUGAR DENOMINACIÓN TITULARIDADE SUPm² TIPO

SX CASTELO P. NOGUEIROSA EL CASTELO MUNICIPAL 4.800 ESP LIBRE

SX OMBRE CANTEIRA MUNICIPAL 7.400,5 ESP LIBRE

SX BREAMO PARQUE SAN MIGUEL BREAMO MUNICIPAL 10.780 ESP.LIBRE

SL CHAO DE VILAR P. VILAR ESP LIBRE LAVADOIRO MUNICIPAL 374 ESP LIBRE

SL PONTEDEUME ESP LIBRE SOUTO VILA MUNICIPAL 143 ESP LIBRE

SL SAN COSME P. NOGUEIROSA E.L. SAN COSME MUNICIPAL 312 ESP LIBRE

SL PONTEDEUME ESP LIBRE Salgado Torres r/Picho MUNICIPAL 757 ESP LIBRE

SL PONTEDEUME E.L. URBANI. VILLANUEVA MUNICIPAL 749 ESP LIBRE

SL CENTROÑA P. CENTROÑA LAVADOIRO MUNICIPAL 334 ESP LIBRE

SL PONTEDEUME ESPACIO LIBRE URB.BOA VISTA MUNICIPAL 238 ESP LIBRE

SL PONTEDEUME ESPACIO LIBRE CASA DO MAR MUNICIPAL 474 ESP LIBRE

SL VER P. BOEBRE ESPACIO LIBRE ACCESO PRAIA VER MUNICIPAL 7425.7 ESP LIBRE

SL VER P. BOEBRE PISTAS DEPORTIVAS MUNICIPAL 1.189 ESP LIBRE

Page 268: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 265

SISTEMA LUGAR DENOMINACIÓN TITULARIDADE SUPm² TIPO

SL CAMPOLONGO ZONA VERDE O VIDRIEIRO MUNICIPAL 12.775 ESP LIBRE

47.751,2

Estas superficies supoñen un 40,76% das relativas a este epígrafe sendo 7,31% para xardíns, o 48,78% para parques e o 3,15% para as prazas. Hai que apuntar que nas parroquias afastadas da trama da cidade cumpre ter mellor acondicionamento para estes espazos non so para o aproveitamento dos seus veciños mais inmediatos senón para a cidadanía toda. Pola outra banda dar saída as zonas reconvertidas ou recicladas como o antigo vertedoiro xa selado, ou os espacios libres nas proximidades da costa (caso de Ver) e a posta en valor e acondicionamento dos lavadoiros e fontes sen esquecer as deixadas zonas de recente expansión (rúa Picho, espazos na urbanización rúa Villanueva e Boa Vista...etc) 5.5. VALORACIÓNS

A valoración para os equipamentos ten que se axustar ós requrimentos das Normas Subsidiarias Provinciais do ano 1991, publicadas no DOG o 19 de xuño. Xa ó comezo do epígrafe argumentamos a opción de empregar o Grupo A como Concello cabeceira de comarca, os estándares a aplicar ó conxunto comarcal Grupo B e o propio do Concello de Pontedeume que sería o Grupo D. No cadro que segue completamos os m² que computamos no concello de Pontedeume para os distintos equipamentos e zonas verdes.Temos que salientar que é de obrigado cumprimento contar con 5,5m² de zonas verdes para calquera caso de grupo de municipios sempre que se trate da elaboración dun PXOM.

Estándares m²/8727hab (01/07/2004) Grupo A Grupo B Grupo D

Concello de Pontedeume m²

Total global incluído z.verdes 18,1 14,7 10,1 28,2 246.177,7Total global equipamentos 13,1 10,7 8,1 16,1 140.608

Distribución indicativa

Educativo 4,6 4,6 3 4,7 41.034,3Preescolar 0,8 0,8 0,8 0,1 1.056

EXB 2,2 2,2 0,8 3,1 26.939

Ensino Medio 1,6 1,6 1,7 15.060

Sanitario 1,5 0,1 0,1 0,2 1.752 Centro de Saúde 0,1 0,1 0,1 0,2 1.752

Hospital Xeral 0,4 0

Hospital Especial 1 0

Deportivo 4 3 2 1,78 15.612,3Sociocultural 1 1 1 1,28 11.207,5Outros equipamentos 2 2 2 8,13 71.002,2

cemiterio 1,5 1,5 1,5 2,41 21.040

mercado, feira, resid. 0,5 0,5 0,5 5,72 49.962,2

Total Global zonas verdes 5 4 2 12,11 105.754

parques (incluímos espacios libres) 3 2 10,72 93.567

xardíns 2 2 2 0,97 8.493

Page 269: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 266

Para o grupo D: concellos entre 5.000 e 10.000 habitantes .Os datos que obtivemos son a primeira vista positivos salvo no caso concreto do equipamento preescolar. Esta clara a insuficiencia deste equipamento aínda que se fixo o esforzo de iniciar a actividade da gardería no Chale Rosa, que pode ser ampliada no ultimo andar trasladando a biblioteca do 2º andar a outra localización. Para o resto dos equipamentos o concello ten cumpridos os m² estipulados nas NN. SS Provinciais, sen embargo o feito da expansión do núcleo cara as parroquias lindeiras así como os novos asentamentos nas parroquias non urbanas son circunstancias a ter en conta cara a mellorar e acondicionar adecuadamente espacios libres e parques dotándoos de pequenas melloras (bancos, equipamento infantil etc...) As zonas verdes no concello esto é xardíns e parques, suman 65.714,8 m² que representan un 7,53 m² por habitante cifra máis alta da obrigada. Se nestes cómputos contabilizamos a maiores o total de verdes e espacios libres a cifra ascende a 117.160,5 m², situándose os m² por habitante en 13,43. Sen embargo o estipulado para a categoría de xardíns esta por baixo do requirido polo que cumpre ter en conta as melloras e novos xardíns nesta tipoloxía de zona verde no planeamento do concello.

Page 270: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 267

6. AFECCIÓNS

Page 271: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 268

Page 272: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 269

6.1. PLANEAMENTO EXISTENTE.

6.1.1. PLANEAMENTO NO CONCELLO DE PONTEDEUME.

En Pontedeume existe un planeamento municipal (Normas Subsidiarias Municipais) aprobado en 1986, realizado no marco lexislativo da Lei estatal de 1975 e a LASGA de 1985, polo tanto baséase nas súas estructuras clasificatorias e xurídicas, que son nidiamente diferentes da actualmente vixente. Deste xeito, clasifícase nestas NN.SS. o territorio de todo o concello en tres tipos diferentes de solo: - Solo urbano (de núcleo urbano ou de núcleo rural). - Solo urbanizable (residencial, dotacional, industrial ou mixto). - Solo non urbanizable (de núcleo rural ou exterior ós núcleos, subdividido este en común ou

especialmente protexido, con diferentes tipos de protección: de vías, de leitos e pola súa natureza (paisaxes, cultivos, xacementos arqueolóxicos, ecolóxicos, forestais, gandeiros, etc, como un grupo coa mesma clasificación de solo - SNU/EP.

No que se refire ás modificacións do planeamento xeral e ó planeamento de desenvolvemento das NN.SS. Municipais, redactado e tramitado ata hoxe, podemos recoller o seu estado no listado seguinte: - Plan Parcial Anduriñas-Ver

Publicado no BOP de 15/04/1995 - Plan Parcial Vidreiro-Campolongo Industrial

Publicado no BOP de 29/12/1995 - Estudio de Detalle Avda. de A Coruña

Publicado no BOP de 10/09/1994 - Modificación puntual de planeamento. Zona de Ver.

Publicado no BOP de 01/03/1994 - Modificación puntual de planeamento. N-VI e rúas 46 e 47.

Publicado no BOP de 01/09/1987 - Modificación puntual de planeamento. Novo cementerio.

Publicado no BOP de 01/09/1993 - Modificación puntual de planeamento. Equipamento escolar.

Publicado no BOP de 12/05/1993 - Modificación puntual de planeamento. Praza do Conde.

Publicado no BOP de 19/04/2002 - Modificación puntual de planeamento. Colexio Luis Vives.

Publicado no BOP de 21/09/2001 - Modificación puntual de planeamento. Edificabilidade en solo industrial.

Publicado no BOP de 21/11/1994 - Modificación puntual de planeamento. SAU Uso industrial Campolongo.

Publicado no BOP de 22/12/1990 - Modificación puntual de planeamento. Praza de España.

Publicado no BOP de 29/10/1992 - Modificación puntual de planeamento. Uso Industrial-Terciario Campolongo.

Aprobado provisionalmente. Decembro 2008.

Page 273: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 270

6.1.2. PLANEAMENTO NOS CONCELLOS LIMÍTROFES.

O concello de Pontedeume linda con catro concellos, Miño, Vilarmaior, Cabanas e Monfero, que acadan diferentes niveis no que o seu planeamento urbanístico se refire: - O Concello de Miño no ten vixente ningún tipo de planeamento xeral, estando neste momento no

proceso de redacción do Plan Xeral de Ordeanción Municpal, tendo aprobado un avance de planeamento en Xaneiro de 2007.

- O Concello de Cabanas está regulado por Normas Subsidiarias de Planeamento de novembro de 1987, tendose no pasado mes de Outubro sacada a licitación a redacción do novo PXOM.

- O concello de Vilarmaior está regulado por un Plan Xeral de Ordenación Municipal aprobado en maio de 2006.

- O concello de Miño conta cun Plan Xeral de Ordenación Municipal aprobado en agosto de 2002, segundo a anterior lei 1/97 do solo de Galicia. Nestes momentos estase a redactar unha revisión e adaptación de dito plan tendo iniciado o procedemento de Avaliación Ambiental Estratéxica.

6.1.3. LEXISLACIÓN SECTORIAL.

Amén da lexislación urbanística é preciso ter en conta a lexislación sectorial que no caso de Pontedeume afectaría ós ámbitos seguintes:

• Protección de Patrimonio • Espacios naturais • Estradas • Ferrocarril • Augas • Costas • Portos • Gasoductos • Liñas eléctricas de alta e media tensión. • Instalacións de telecomunicacións • Montes. • Farmacias. • Gasolineiras.

Non lle afecta a lexislación de Instalacións Aeronáuticas e Instalacións Militares, por non existir usos ou ámbitos deste tipo ou xurisdicción.

Page 274: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 271

6.1.4. PATRIMONIO HISTÓRICO-ARTÍSTICO.

O Inventario do Patrimonio Histórico-Artístico do concello de Pontedeume figura nas Normas Subsidiarias Provinciais das catro provincias galegas, publicado no DOGA número 134, do 15 de xullo de 1991, constando dos seguintes elementos ou conxuntos: 6.1.4.1. Monumentos Nacionais (BIC).

• Palacio Fortaleza dos Condes de Andrade: declarado monumento histórico-artístico por Decreto do 13 de outubro de 1924.

• San Miguel de Breamo: declarado monumento histórico-artístico por Decreto de 3 de xuño de 1931.

• Comarca Eumesa: Declarada paraxe pintoresca e conxunto de interese histórico. 6.1.4.2. Inventario.

No inventario das Normas Subsidiarias Provinciais aparecen os seguintes elementos: Monumentos de Arquitectura Militar:

• Torreón da Vila (Pontedeume) • Palacio Fortaleza de Andrade (Nogueirosa)

Arquitectura relixiosa

• Igrexa de Breamo • Igrexa Parroquial (de Santiago, Pontedeume) • Santuario das Virtudes

6.1.4.3. Espazos Naturais.

O parque natural Fragas do Eume declarado o 30 de xuño de 1997, está emprazado nos concellos de Cabanas, A Capela, Monfero e Pontedeume ocupando unha superficie total de 9.126 Ha que comprende o val de orixe tectónico que forma parte da cunca do río Eume, e súa principal característica é que representa un dos bosques climáticos máis extensos de Galicia. 6.1.5. ESTRADAS.

♦ A autopista A-9, Tui- Ferrol ,de titularidade estatal. ♦ A estrada N-651, A Coruña-Betanzos- Ferrol, de titularidade estatal. ♦ Estrada AC-151, Pontedeume-Vilarmaior, da rede secundaria e de titularidade autonómica. ♦ Estrada AC-144, Pontedeume-Monfero, da rede secundaria e de titularidade autonómica. ♦ Estrada CP-4803, Pontedeume-Miño pola costa, de titularidade provincial. ♦ Estrada CP-4802, Pontedeume-Miño polo interior, de titularidade provincial. ♦ Estrada CP-0906, Pontedeume-Betanzos, de titularidade provincial ♦ Estrada CP-6902, Pontedeume-Fragas do Eume, de titularidade provincial ♦ Estrada CP-5005, Pontedeume cara a Torre dos Andrade, de titularidade provincial O resto do viario está considerado coma de sistema local.

Page 275: ÍNDICE 1. ESTUDIO DO MEDIO RURAL 7 1.1. ESTUDIO MEDIO ... › concello › concellerias › urbanismo › planxera… · Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación

Plan Xeral de Ordenación Municipal de Pontedeume Aprobación Provisional

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Consultora Galega s.l. MEMORIA INFORMATIVA - 272

Ao viario estatal, como é lóxico, seralle de aplicación o disposto na Lei de Estradas (Lei 22/1988, do 28 de xullo), ó viario autonómico, seralle de aplicación o disposto na Lei de Estradas de Galicia (Lei 4/1994, de 14 de setembro). 6.1.6. FERROCARRIL.

A liña de ferrocarril no seu tramo Betanzos-Ferrol é tamén de ámbito estatal, séndolle de aplicación a Lei de regulación das infraestructuras ferroviarias (Lei 39/2003, de Xefatura do Estado do 17 de Novembro do Sector Ferroviario B.O.E. 18.11.2003) 6.1.7. AUGAS

É de aplicación ós cursos de auga e regatos do concello o disposto sobre o réxime de augas de superficie na vixente Lei de Augas (Lei 29/1985 de 2 de agosto) e a lei de ribeiras de Ríos e Regatos (Lei de 18 de Outubro de 1991) 6.1.8. PORTOS

É de aplicación ós Portos do Estado o disposto na Lei 62/1997 de Modificación da Lei de Portos do Estado e da Mariña Mercante 27/1992. Os portos deportivos regúlanse pola lei 55/1969 e no regulamento de Portos Deportivos 2486/1980. 6.1.9. COSTAS

É de aplicación no que respecta a Costas a Lei 22/1998 de Costas, o Regulamento Xeral para o desenrolo e execución da Lei de Costas 1471/1989 e a propia Lei 9/2002 de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia. 6.1.10. GASODUCTOS

É de aplicación no que respecta ós gasoductos a Lei 34/1998 de Hidrocarburos. 6.1.11. INSTALACIÓNS ELÉCTRICAS DE ALTA E MEDIA TENSIÓN.

Existen no concello varias liñas de alta e media tensión séndolle de aplicación o disposto no R. D. 1995/2000 do 27 de decembro. (B.O.E. 27/12/2000 arts.157 a 162). 6.1.12. INSTALACIÓNS DE TELECOMUNICACIÓNS.

Posto que están instaladas no concello antenas de telefonía móbil é de aplicación a Lei 32/2003, de 3 de novembro da Xefaturas do Estado Xeral de Telecomunicacións (B.O.E. 4/11/2003). 6.1.13. MONTES.

Regulados pola Lei 43/2003 de Xefatura do Estado de 21 de Novembro, de Montes (B.O.E. 22/11/2003).