METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo...

110
UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA IZTAPALAPA ALUMNA: FLORES CASTAfdEDA MARIA NATALIA GRADO: LIC. EN LINGUISTICA METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL DISCURSO PARLAMENTARIO ASESOR COORDINADORA Y DE LA LICENCIATURA e "57 IRMA~~NOUIA ZATARAIN.

Transcript of METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo...

Page 1: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA IZTAPALAPA

ALUMNA: FLORES CASTAfdEDA MARIA NATALIA GRADO: LIC. EN LINGUISTICA

METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL DISCURSO PARLAMENTARIO

ASESOR

COORDINADORA

Y DE LA LICENCIATURA

e "57 I R M A ~ ~ N O U I A ZATARAIN.

Page 2: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

DR. HANS SAETTELE

Page 3: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

I n t r o d u c c i 6 n

1.1. El lenguaje de l z p o l í t i c a 1 . 2 . E l msdelo frirnces d e c.n$.lisis cie d i s c u s 0 1 . 3 . P r i n c i p i o s d e l zrdlisis del d i s c u r s o

2.1. Aplicaci6n 2.2. Formas

Conclusiones

s i b l i o g r a f í a

E. 1

3 6

10

16 23

34

35

Page 4: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

INTRODUCCIOI?

Este t r a b a j o e s t 6 c o n s t i t u i d o por una serie de m a t e r i a -

l e s que se a n a l i z a n y a su vez forman parte de un i n t e r 6 s en e l camp3 del a n á l i s i s del d i s c u r s o p o l í t i c o , a l a vez que ma

n i f i e s t a la cont inui6ad en de terminado campo. Todo e l traba

j o est6 dedicado a l a n 6 l i r i s 6e l d i s c u r s o p o l i t i c o c o n p a r t i - cular g n f a s i s en e l d i s c u r s o ce 10 que podríamos llamar l o s

s e c t o r e s d o m i n a n t e s . 3n c c n j u n t o Fuede t3marse colno una pe-

queZa muestra de d i f e r e n t e s p o s i b i l i d a d e s a n 6 l i t i c a s sobre materizles de o r d e n e s d i v e r s o s .

Así, las p r 6 c t i c a s discursivas --y por ende los discur-

sos-- est& regidos por c m d i c i m e s s o c i a l e s de p r o d u c c i h

en l a s c u a l e s t i e n e n l u g z r y que l e s o n c o n s t i t u t i v a s .

Así, como no 'nay l i b e r t a d a b s o l u t a e n el uso del l e n g u a j e

tampoco hay n e u t r a l i d a d . '4 p a r t i r de l a p o s i c i 6 n , o ' . l u g a r

que enunciador y d e s t i n a t a r i o ocupan e n l a trama i n s t i t u c i g

nal de una sociedad dads, e s un m m e n t o p a r t i c u l a r , se detez

m i n a l t l o que puede y debe ser d i c h o " . +

En e l d i s c u r s o , e n t e n d i d o como texto, se encuentran las

h u e l l a s de las c o n d i c i o n e s que l o r i g i e r o n y que acotan SU

s e n t i d o . E l d i s c u r s o expresa, p u e s , Las r e l a c i o n e s de poder

I

+ C1. Haroche, Henry. Y Fecheux, M. lala semantique e t l a l a c o u p u s e S a u s s u r e : l a n g u e , l a n g a g e s , d i s c o u r s T 1 e n Langa- g e s , 2 4 , P a r i s .

1

.- . '.

Page 5: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

y d e saber inst.z.uradas en l a sociedad, pero e l d i scurso nta

e s solamente expresión de l a s luchas s x i a l e s 3 de 13s sis-

temas de dominacibn, s i n o tanbien c3n3 l o plantea Xichel

Foucault: "aquello por 10 que, y por aedio de lo cual se

lucha, aquel poder del que quiere U Y O adue,Earse 1, ++

Por consiguiente est5 obra analiza trsbajos sobre len--

guaje escrito: Textos d e archivc y f ichas técniczs ae des-

conposici6n textual. Los m t e r i a l e s de l a C6mara de D i p u t z

dos forman parte d e l ob e t i v o c e c a r a c t e r i z a r e l discnrso

parlamentmio mexicano cano lug r verbzl y ? o l i t i c o .

Ahora b i e n , e l t r a b a j o aper.2 en e l n i v e l de a n a l i s i s

l i n g ü i s t i c o , pues e l t r a b a j o que en 61 se incluye a f iman

t a l cosa, así como tarnbien, e l connonente s i n t á c t i c o como una

dirnensi6n necesaria d e l m 6 l i s i s Ee l Ziscurso.

++ Poloniato, Alicia. Mirando e l poder, Mdxico, 1 9 8 7 , p-80

Page 6: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

C A F I T U L C I

1 .l. E l lengucje de l a p o l i t i c a

ll?:o se habla como se quiere. ;;o se escr ibe como se ha-

b l a . KO se dice tampoco l o que se quiere".

!uestro p u n t o de p m t i d a e s que 'el lenguaje de l a pol i -

titi:" nued.e entenderse en p o r l o nenos tres sentidos diferez

t e s :

c7) Como 1 6 x i c o p o l i t i c o

b ) Como modo de emr;lemse l o s sigcos l i n g ü i s t i c o s en la

p o l i t i c a ; y

c ) Como conjunto de procediaientos propios de l o s discur - sos p o l i t i c o s .

En e l primer sentiGo, se trata simplemente c?e 12: termino - logia espec i f i ca s e g h los paises de acuerdo con las corres-

ponsientes insti tuciones, y que abarca terminos como: demo-

cracia, l iberalismo, socialismo, regimen, parlamento, Consti , - t b c i 6 n . .. y tanbien c l :<ro est$ , Zstado y p o l i t i c a .

En e l segundo s e n t i d o , se t rdta del uso l i n g a f s t i c o de-

terminado por l a s actitudes e ideologias p o l i t i c a s , Ce l o s

valores y matices es?eciales que l a s palabras suelen adqui-

rir e n e l marco de deterrinadas ic?e.Dlogias.

En e l tercer sent ido, se trata del enpleo d e l lenguaje en discurso o textDs p o l i t i c o s y de los rasgos l i n g ü i s -

Page 7: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

ro con a p a r i e n c i a de dec i r la ya sea s i n p o s i b i l i d a d de v e r i f i - c a c i 6 n de l o d i c h o , o b i e n arnparftndose en l a p o s i b i l i d a d de

que l o d i c h o se i n t e r p r e t e t a m b i h de o t r o n:Ddo, en un sel-iti-

d o i n o c e n t e l o cual es l o p r o p i o de l,? i n s i n u a c i 6 n .

No o b s t a n t e , l o s t e x t o s ? o l í t i c o s se pueden e s t u d i a r e n

tre s e n t i d o s d i f e r e n t e s .

1 sugenio Cos-eriu. I'Ltenguaje y P o l i t i c a t l e n x v a r , Ya- n u e l (coord.) El l e n g u a j e p o l i t i c o , Madrid, F'undaci6n Fr ie- driech, 1987 , pp . 15'.

2 Ibid., p . 16

4

Page 8: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

l o l 6 g i c o , C O X O c?oc1mLe17tos, f u e n t e s de i n f o r n c c i ó n h i s t h r i c c :

e i n c l u s o e n l o r e f e r e n t e s. las concepc iones e i d e o l o g i a s po-

l i t i c z s .

En segundo lugar , los d i s c u r s o s p o l i t i c o s pueden e s t u e i a r - se en e l marco de l a l i n g ü i s t i c a g e n e r a l del te::to, ccmo e j e n - p l o s t í z i c o s de d i s c u r s o eficaces y o r i e n t z d o s h ~ c i a e l va-

l o r p r z c t i c o de l o eficL1.z y c o : ~ . e l o r o p a s i t o Ce i 5 e n t i f i c a r

los p r o c e d i x i e n t o s p r o D i o s d e esa cl;:..se de a i s c u r s o .

Zn tercer lugTlr , 13s ~ i : i s ~ O s d i s c u r s o s pueder, e s t u d i a r s e

indiv idualmente en el n m c o Ce la l l a n a d a e s t i l i s t i c a d e l hc; - bla , es decir , cie l a l i n g ü f s t i c z d e l t e s t o cono hermenéuti-

ca t e x t u a l e n e l n i v e r d e l s e n t i d o

5

Page 9: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

. . " - ~ -

!

1.2 . El modelo f r a n c k s de a n a l i s i s de d i s c u r s o

Una vez t r a t a d o s l o s a s p e c t o s del l e n g u e j e de l.?. p o l i t i c a

pasarenos a a n a l i z a r los 3-spec tos ce l modelo frcnces en e l

a n & l i s i s de d i s c u r s o . NO s i n mte's admitir que ocupan un l u -

g a r importante Is. r e l a c i 6 n i n d i s o l u b l e e n t r e 1engu.a y s o c i e -

dad, y l a admisión del s e n t i d o e n e l a s u s t o d e l l e n g u a j e por-

que "Yunca l legaremos a l h n b r e separado del l e j i g u z , j e n i j a -

m6s l o veremos inventar lo . . . E s un hombre h Z i b l m t e e l que en-

contramos en e l mundo, un horxbre i??blarrdo 3. o t r o , y e l lengua - j e enseña l a d e f i n i c i ó n xisrra 6el honbre': . Por ello, smbos

temas, e l del ser?t ido y e l d e lor. g e s t o s _c,oc:i?.les d.el honbre

que se r e a l i z a n e n l a l e n g u a , a t r ~ v i e s a a 6.e mmerz profunda

e l i n t e n t o t e ó r i c o y m e t o d o l i g i c o que a coniel lzos de l o s 1970

s u r g i b e n F r z n c i a como l l a n A l i s i s d e d i s c u r s o 1 ' y sobre todo

a n d l i s i s de d i s c u r s o p o l í t i c o . Ll m&lis i s d e b i a trcltzr e l

l e n g u a j e s i n c o n t a m i n a r s e e n e l camino con l o que es te di jera.

3

E l c o n c e p t o de d i s c u r s o , t a l C ~ O e s t e grupo lo t r a b a j o

o f r e c i a , l a instcl.ncic2 e s p e c i f i c a en 13. cual e l l e n c u a j e se

conver t ía en l enguz . a traves de u-11 u.20 go i n d i v i d u s l o perso-

nal d e las p o s i b i l i d a d e s Cel s i s t e n a . El d i s c u r s o , un o b j e t o

nuevo, por l o que e l c o n c e p t o de d i s c u r s o establece e l punto

de a r t i c u l a c i b n e n t r e una sociedzd org;Inizad?. en clzses con-

3 Citado por Teres?. Carbb, "Lot r m e s t r o s d e l z l e t r a y l a e s t r u c t u r a " . E l d i scurso p? . r la .mentar io "- mexicano - e n t r e 1920-1950: Un e s t u d i o de ~ 3 . ~ 0 en metodología &e a n 6 l i s i s de discurso. ( t e s i s doctors-1) . 31 C o l e g i o de I&:íico, 1993 , p. 35 d.e B e n v e n i s t e , Smile. Problemas Ce l i n g i i f z t i c ; g e n c - r a l IT, M&xico,"siglo XXI, 1 9 7 7 .

6 -.... . ."- .. 1 . . ._ .^ """"" i- .-

Page 10: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

f r o n t a d a s y una leilsLJ.?L c u y a s i s t e n 6 t i c a no i n o c e n c i a se pro-

cura deve1z.r . 4

ConsecuerLtemcte, e l s r u 3 o f r a n c 6 s de an:J is is de discnr-

s o e s t u v o c n n s t T t u t d o ?or i a v e s t i g Z . d o r e s e n c i e n c i a s s o c i a l e s

( L n c l x i d o s l i n g ü i s t a s ) , Eormpdos en el modelo e s t r u c t u r a l y I

F r e s i d i d o ?or Louis .Althu.sser y su pensamiento r iguroso . Asi

mismo, Xichel Fecheux 0cup.i ur, 1ugF.r s o b r e s a l i e n t ? , ?ues, se

l e i d e n t i f i c a ci.>n;? e l r>mt?.voz c l $ . s i c o , corno 2e:Isador c o n s i s -

t e n t e que deeic6 18. totF. l i<ad de su e n e r S € ? . al esfuerzo t e ó r i - c o y metodolbgico <e c o x e y t u z i l i z a r l a r e l z c i ó n e n t r e lenguct-

j e y sociedc7d.

~

Por supuesto , m es te c7,n6lisis se a p l i c e e l tema d e la

l e c t u r a como lucrar c e n t r c l en l a t e o r i a . :)is€ t a m b i h , e l an&

l i s i s autom&tico (;e1 d i s c u r s o ( A m ] se c o n s t i t u y ó e n c o n t r a

<e I n "homogeneidad elltre I?. ?r&::tica y la t e o r i a del lengua-

j e ! * en l o s e s t u d i o s d e la s i g n i f i c a . c i 6 n .

i

1

P o r t a n t o , desde el nunto d e v i s t a d e l a h i s t o r i a de l a

l i n g ü i s t i c a l o s f r a n c e s e s y l e una manera particu1s.r el grupo (AAD) i n t r o d u j e r o n ern, 3-0s e s t u d i o s d e l l engua je el componente

de s i t u a c i o n e s s o c i a l e s y verbales ?ue se postu laban $ se ob-

servaban como e s t r u c t u r z l T . e f i t z d e s i g u a l e s y a s i d t r i c a s . Da-

do que e l a n d l i s i s 'races de d i s c u r s o es c o e x t e n s i v o c o n

o r i e n t a c i 6 n c r i t i ca , y es cisurnido corno t a l casi en toda l a li - teratura e s p e c i a l i z a d a que se produce en franc& y espafíol . ~ !

I

4 Carb6, Teresa . 21 discurso par lamentar io mexicano en- t re 1920-1950: Un estudio d e c a s o en metodolos fa de a n 6 1 r s i s d e d i s c u r s o . ( ter . is d o c t o r a l ) . E l Coleg io de Mdxico, 1993, p. 37.

Page 11: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

I I

Por o t r a parte , en e l h ? b l a ing lesa e s t e pznorarna no es

tan - c l a r o . C a r b b s o s t i e n e q u e e l e l e n e n t o c r í t i c o del m 6 1 i - s i s d e l d i s c u r s o e s t a dado en 1 2 p u b l i c a c i 6 n de dos l i b r o s :

Languaje as i d e o l o g y y L a n g w j e and Contro l . No o b s t a n t e ,

en una de esas 0brr.s dos d e los in tegrantes Zober t Sodge y

Gunther Kress, clabor6.l3oii l o s c o n c e p t o s y p r o c e d i ~ x i e n t o s d e l

enfoque te6r ico-rnetodológico, sdemtis d e p o l i t i c o . 5

-Ahora b i e n , Carbb gosa d e d e su a u n t o de v i s t a :

"Se tr=?t?.ba sin? l e i rente (ei1 r e z l i ; . a? : n?.da menos ) que

de hacer l i n g ü i s t i c a ( s o b r e t o 6 . o d e s c r i p c i ó n l i n s ü i s t i c a ) e n

un s e n t i d o específ ico, ?. p a r t i r :.e una c o x e n c i ó n s o c i a l del

l e n g u a j e y ?or medio del r e c u r s o a ~ e t a l l a d o s ( y en o c a s i o -

n e s t k n i c o s ) p r o c e d i m i e n t o s a n a l i t i c o s que abrevan en una

l e c t u r a o r i g i n a l de l a l i n g ü í s t i c a te6r ica conternpor6nea en

l e n g u a i n g l e s a "6

En l a otr:. obra se i m p r i j n i a Is, f o r m u l a c i 6 n : t l l i n g ü í s t i c a

critica", como t í t u l o del t r s b a j o que engloba una serie de

a r t i c u l o s de a n 6 l i s i s Ze m a t e r i a l e s empíricos. El gruno en

SU c o n j u n t o expresaba una am:,lia y r e l e c t u r a del c a p o de l a

l i n g ü í s t i c a que l e era c o n t e m p o r h e a y U:I u s o d e l i b e r a d o de

5 C i t a d o p o r Carb6, T e r e s a , V a r i a s l i n e a s s o b r e e l pla no". E l d i s c u r s o p a r l a m e n t a r i o m e x i c a n o e n t r e 1 9 2 0 - 1 9 5 0 : Un e s t u d i o de c a s o e n m e t o d o l o g i a de a d l i s i s d e d i s c u r s o . (tesxs doctoral) . E l C o l e g i o de Mf$xiCo, 1993, p . 5 3 . , de € l o d g e , Robert y Gunther Kress. Languaje as i d e o l o g y , Rou- t ledge, Londres/Nueva York, 1993.

-

6 I b i d 0 , P. 5 4

8

.

Page 12: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

. ."I_.-

I

la nisma para serv i r s. p r o p h s i t o s c r í t i c o s de cdevelamientof

d e lo s o c i a l , l o i c i e J l ó g i c o y 13 p o l i t i c o cuando e s t o s f e n &

menos d e poder y d.minz.ci6n son efectuados por medio d e l l e n

g u a j e y s u s r e c u r s m a d m i r a b l e s . -

7

i&s ~...1xn, e n t r e l o s temas t ra tados por l a l i n g ü i s t i c a cri

tics se cnentam l o s f e n h e n o s de 1 ~ . n e g a c i h y 1s c u a n t i f i c a

c i b n c'.e voz a c t i v a y voz F a s i v a , n o a i n a l i z a c i o n e s y e l i s i o -

- -

" n e s u.sos pronominales y P r o c e s o s de c a t e g o r i z a c i ó n .

De hecho , ?.unque en e s t e t r a b z j o , y10 se apl ica l a metodo - logia de la l i n g ü í s t i c a cr i t ica en e l :ei-,tido e s t r i c t o de

esa f o r n u l a c i 6 n , es c l a r o que hzy c3nf luenciz .s evidentes en

los enfoques 2 p m t i r E e c 5 n i n o s d i f e r e n t e s .

7 Ci tado p o r Carb6. Teresa, V a r i a s l i n e a s s o b r e el pla noff. El discurso parlamentssio mexicano entre 1920-1950 : Un estudio de c a s o en metodologia de a n a l i s i s de discurso. (tesis d o c t o r a l ) . El Colegio de M$xico, 1593, p. 54.# de

"

I_ " "

Fowler, Roger, 1983.

e t a l . Lenguaje y Control F0C.E . K 6 X i C o,

9

Page 13: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

Despues de h z b e r r e a l i z a d o una r e c a p i t u l a c i ó n t e b r i c s d e l

d i s c u r s o nos ocuparemos Ce l l e h o a l a n 6 l i s i s Cel d i s c u r s o par

l a n e n t a r i o , sin o l v i d a r c l m o est6 algunos c o n c e p t o s - t e ó r i c o s .

Pues b i e n , n u e s t r o p u n t o d e p c x t i d a para e s t a t e o r i a y cono

de hecho se h a v e n i d o d i c i e r - d o es c_ue e l l e c g u a j e n o es uná

dimensibn a is lada o sobreimpuesta a l o s o c i a l r_i esencialmen-

t e dependiente de c i e r t o s 6rde;;es de 1 2 ~ r e a l i d a d , d i f e r e n t e s

de l o l i n g ü i s t i c o , E! los que se podri;.. r e c o n o c e r c o n m6s f a -

c i l i d a d que a l l e n g u a j e u m s o l i d e z cie c o 1 ~ u n i c a c i 6 n . X1 l en - guaje se c o n c i b e cam0 una d i n e n s i h neces.ari2. y c . j n s t i t u t i v z

de l a real idad, de las r e l a c i o n e s s o c i a l e s y de los e s ? a c i o s

en l o s que se desenvuelve l a vie?. s o c i a . 1 , F o l i t i c t z y econ6mL

ca.

El a n & l i s i s del d i s c u r s o p o s t u l a l a e x i s t e n c i a Ce un ti-

p o de r e l a c i b n e n t r e e l lellgueje y l o s o c i a l que es bidirec-

c i o n a l y de r e c i p r o c a d e t e r m i n a c i 6 n . De a l l í se s i g u e que

ciertos 6mbitos de l a realidad s o c i a l t i e n e n una n a t u r a l e z a

basicamente verba.1 . Entre est?. ? r e d o n i n a n c i a verbal se cuen

t a n l o s e s c e n a r i o s de l o p o l í t i c o , d e l a c i e n c i a , d e l a edu-

c a c i h , l a a d m i n i s t r a c i 6 n o d e l o s aparatos estatales.

Como hemos d i c h o ya, e l g r u p o frmc6s d e z n á l i s i s de

d i s c u r s o , autor de- l a idea, ? o s t u l 6 y con sus t raba jos p r o c g

r o demostrar , que habia w a com?at ibi l ida .d casi n e c e s a r i a

e n t r e u n a c o n c e p c i 6 n m a t e r i z - l i s t a d e la estructura s o c i a l y

una modalidad d e a n 6 l i s i s l i n g ü i s t i c o que cons ideraba a l a s

13

.- ".

Page 14: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

c o n d i c i o n e s de proCu.cci6n d.el m t e r i ? 1 verbal y a d i c h o m a -

ter ia l nismo cm0 p?r te c o n s t i t u y e n t e d e l orden d e lo stcciitl.

En t a n t o , s i e l c i s c u x s o es concebicio c m o pr6ct ica

s o c i a l , h i s t b r i c a , p o l i t i c s . e ideol6g ica . , aden6s d e v e r b a l ,

estas han de ser cmsideradas en e l nomonto d e s u c ? n 6 l i s i s , ,

e l c u a l c o ~ n i e n z a col? 10s c r i t e r i o s de s e l e c c i 5 n d e m a t e r i a l .

EI aE6lisi.s d e l c rup0 frE.ncés Fro7uso que es p r e c i s o re- c o g e r y d e l i n i t a r e l n x i t E r i 2 . 1 c e mdlisis e:? c i e r t o s l u g c r e s

d e n t r o de l a e s t r u c t u r a s o c i a l 6e l a . epoca a IC? que p e r t e n e -

c i a n dic:.:os productos t ex tuz . les . Ac?ern&s de h a c e r l o con cri-

t e r i o s de a d 1 i s : i . s que eram mSs s x i o l 6 g i c o s o h i s t j r i c o s en

un s e n t i d o a m p l i o q u e l i n g ü i s t i c o e n un seilti.20 e s t r i c t o .

Por e j e n F l o l a p r o e u c c i 6 n verbz.1 Le un S e c r e t a r i o de Zstado

o de un l i d e r s i n l i c a l t e n d r a n , pi.ara un a d l i s i s d e d i s c u r s o

y s e g h la c o n c e p c i b n 6e l o l i - n g ü i s t i c o y l o s o c i z l , caracte - r í s t i cas , y s i g n i f i c a c i o n e s d i f e r e n t e s e n t r e s i . zn suma, el

o b j e t o de a n d l i s i s s e l e c c i o n a d o tieze que ser , para e l a n 6 l i - s i s d e l d i s c u r s o , l a produccibn verbal hzbida e3 c i e r t o s

h b i t o s y l u g a r e s s x i a l n e n t e , r e l e v a n t e s . &sa r e l e v x x i z se

establece c o n c r i t e r i o s d e l orcien de l o p o l i t i c o y io soci2.l

y no cor, base en l o s c o n c e p t o s l i n s ü i s t i c o s t r a d i c i o n a l x 1 e n t e

empleados para la. o b t e n c i b n de material a n e l í t i c o eir l a cles-

c r i p c i ó n d e una lengua dada, q u e e r a n n o r f o l S g i c o s , s i n t s x t i - c o s , l g x ~ i c o s o d e o t r o n i v e l e s t r u c t u r a l del sistem. l i n g ü i s - tito. %n c i e r t a a c e y c i ó n , e l l o f o r m parte d e UEC? :mev& ma- nera del a n f d i s i s d e l c!iscurso, ce c o m e b i r l a c o n f i g u r a c i b n

Page 15: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

misma de un d a t o y ee l t i p o Cie F n t e p r e t a c i h que se ? . p l i c a

a l o s result.?.c2or; obtenidos e.: e l a n a l i s i s .

En r e z l i d a d , el t i D o d e a n 6 l i s i s de d i s c u r s o que en es te

t r a b a j o se z n a l i z a i n t e n t a ?.etectar la a p a r i c i ó n , r e c u r r e E -

cis, d e l o s f e n ó m e c o s a n t e s c i t a c o s , F.sí corn 1 ~ - i n t e r p r e t a -

c i b n de l a 16gica que l o s r ige c, p a r t i r del p r i n c i p i o de que

e l l e n g u a j e y su uso no son n e u t r o s o t r a n q a r e n t e s n i i n d i -

f e r e n t e s 3-1 lugar C.esde e l c u . 1 san r e a l i z a d o s s i n o p o r e l

c o n t r a r i o c . x s o l i d s n y Lefinel? l?.s r e l s c i c n e s p o l i t i c ¿ % s y S O -

Zn c o n s e c u e n c i a , s i un p r o c e s o p o l í t i c o se c o n s t i t u y e ,

conf igura y r e a l i z s , e n el ~ ~ S C L . W S O y or medio de 61, es ,:d-

misiblc esperar que su. n m i f e s t a c i t 5 n discursiva estar6 deter - minada por dos r a g n i t u c e s .

1 ) For las fuerzzs, p r e s i o n e s e i n c l u s i v e s i g n i f i c a C o s

que provienen ¿:el e s p a c i o que se reconoce como extrs.-

l i n g ü í s t i c o .

2) Por e l c o n j u n t o dado 2e r e g l z s (no s.510 verbales) que

p r e s i d e n y definel: esa p r d c t i c a . discursiva c m 0 t a l .

P r d c t i c a s d i s c u r s i v z s C i f e r e n t e s , ns s610 p o l i t i c z s , son

?or e j e n p l o , e l d . j s c u r s o p o l i t i c o 'de a u t o r *, y;' sea d o c t r i -

- n a r i o o p r o g r a m a t i c 0 o de n o v i l i z a c i i n i n m e d i a t a (en un m i -

t i n ) , t a m b i e n e l s e b a t e p o l í t i c o , e l d i 6 1 o g o e n c o n t e x t o s i n f o r n c l l e s o d o m 4 s t i c o s , 21 d i s c u r s o j u r í d i c o , l i t i s a n t e o no,

l a i n t e r a . c c i 6 n v e r b a l e n s i t u a c i o n e s d e ensefianza-aprendizaje

l a prtictica r e l i g i o c a . . Por c s n s i g u i e n t e , c u a l q u i e r a de es-

I.._x _.l̂ "_.-.l ."- """- . .. .

Page 16: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

~

t o s hechos discursivos e s t a r h dsblej:ieilte ieternin;a.dos a o r

SU c m t e x t o de ocurrenciz y '>or s u sentiCo y10 funci5n ex-

t rc - l ingüís t i ca , For un lado, y :or e l o t r o , por las reglas

e x p l i c i t a s o no , que son propizs 3 dicL-.s fcnónenos d i s c u x -

sivos. Sin embargo, la . forma nisna e:.: l a cue se desenvuel-

ven l o s procesos p o l í t i c o s en el discurso ec:tt .r6 tanbibn

afectzda por las restricciones Fropias de la modalidad dis-

cursiva en l a cual dichos procesos se ver i f i can y p o r las

condiciones discursivas relevantes a ese espacio $e hablc?.

Es decir, dada una funci6n o x c e s i d a d o t a r e a p o l i t i c a que

s e r e a l i z a de manera predo;l;irLhilte~ente verbal, l a mailer? en

l a c a a l e l l o se produce var iar& de?endiendo de s i s u r e a l i -

zaci6n discursiva tiene lugar, ? o r ejemplo, en Is. fcrna de

un discurso d e autor prmeniente cie u:? Tuvlto alto en la es-

tructura burocrdtica (declwaciones oficiciles de un Secreta

r i o de Zstado) o en l a f o r m de u3 encuentro dial';,gico/pole - mico mhltiple y cara 2. cma (debzte parlamentzrio). Una

misma funci6n o necesidad se real izar& de diferente manera

s e g h l a escena discursiva en la cuzl acontezca.

En f!onsecuencia, y siguiene.2 IC? trayectoria 2e n u e s t r o

a n d l i s i s , Carb6 enuncia que :

" E l Parlamenao e s , s i n c'uda, UYI- fenbmeno jur ídico-To-

l i t i c o al mismo tiempo que un fefibmerzo discursivo de t ipo

par t i cu lar " a - ~~ ~

~" ~ - - a Carb6, Teresa. E l d i s c u r s o parlamentzrio xexicano entre 1920-1950: Un e s t u d i o de cas9 en xetodologia d e a n & l i s i s ¿!e d i s c u r s o . ( t e s , i s d x t m a l ) . 31 Colegio de 35- xico, 1993, p. 83.

-"

Page 17: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

leza.

Page 18: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

POP 6 l t i a o , el d i s c u r s o p a r l a x e n t a r i o y t 6 x : i r o s d.e

este t r a b a j o p u e d e ser c ie f in ido c m 3 la r e a l i z a c i 6 n verbal

de las m o d a l i d a d e s , p r A c t i c a s , r e g l a s o e s t i l o s d i s c u r s i v o s

que e l sistema p o l i t i c o im?3ne 3 13 actul:ciói? <.e l o s hzbl-7vl-

tes que p a r t i c i p a n e n e l p r c c e s o ? a r l a n e n t w i o , a l a l u z ce

l a i n s e r c i 6 n d e e s t e en e l ? r o c e s o l e g i s l a t i v o Se1 pais, y

de &te a su vez en e l ;istema 3 o l i t i c o n a c i m c ? l que los >re

determina a ambos e n un n i v e l nayiir üe g e n e r a l i d a d 9 . -

9 C a r b 6 , Teresa, 2. ci t p . 138 * -~

1 5

Page 19: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

En este c a p í t u l o hablarenos <e la m l i c a c i b n a l m6tocio d e

d i s c u r s o p m l a m e n t a r i o a tr?.v&s d e l m?.terial t a c t u a l , s i g u i e n - do los p r i n c i ? i o s d e l e s t u d i o sobre e1 concepto d e d i s c u r s o .

Carb6 p l a n t e a :

"Lo e s c r i t o , se d i c e , i n t r o d u c e una i n q u i e t a n t e extr;xl'ie - za. Allí nos aguarda lo d i f e r i d o , 1 3 que ha a c o n t e c i d o y a ;

l o que en o t ro momer,to en e l t i e q 3 o ha s i d o e l a b o r a d o por

c i e r t o h a b l a n t e d e n t r o de uvla d e t e m i n z d a e s t r a t e g i a e n u n c i a -

t iva . "10

Los emisores de los t e x t D s , ha2 7 : o n s t r u i d o c i e r t o s efec-

t o s d i s c u r s i v o s de los que uueden o no ser i n c o n s c i e n t e s , a l

menos en algunos ccsos. E x i s t e n d i f e r e x i a s palpables e n t r e

l a s actividades d e palabra y las de escritura. La pa labra es - crita posee un a l t o val& e s t r ? . t & g i c o . S e r e l a c i o n a c o n l a p u e s t a e n e s c e n a , a escala de 12. frase. Lo e s c r i t o r e p r e s e n -

t a un argumento en e l que IC? su5ordinacibn, ocu?a un l u g a r

I

10 Citado por Tcresa Carb6, "Formas t e x t u a l e s y e s c e n a I

p o l f t i c a f f . E l d i s c u r s o parlarncrnt.&fo- m e x i c a n o e n t r e 1920- 1950: Un e s t u d i o ¿e caso en n e t a d o l o g f a de a n a l i s i s de discurso. ( tes i s d o c t o r z l ) . E l C o l e g i o de M&ico, 1993, p. 326 de Verbn, l ' l i s e o , e t a l . l lT&l&vis ion e t dbmocratie : a propos du s t a t u t de l a mise en s c e n e " , I.4OTS 20, pp. 75- 91.

.-

Page 20: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

J

I

"

destacado. Como 12 puesta en escena c las ica , I n Erase jer6r-

quica establece diferencias entre pc.'eies y planos . 11

Ahora b i e n , en e l metodo se observa que l o espont6neo de

l o oral esta ausente por pr inc iy io , pues l a elaboracibn de un

t e x t o e s c r i t o se hace siempre antes de lt?. escena de su lcc tu-

ra . Un ac to discursivo ocurre fuera de test igos . La lectura

es de naturaleza l ingüíst ica , cono s e h a dicho, y se p r s c t i c a

con los tiempos amplios de l a metodologia sobre diversos as- !

pectos de l a c o n f i g u r a c i h v e r b a l de los productos discursi-

vos 0

Por l o tanto , e l d iscurso , guarda huellas y es const i tui -

do según sus condiciones de proaucci6n. Este an51isis busca

10s efectos de naturaleza discursiva que se r e a l i z a 2 de una

manera verbal.

Consecuefitemente, e l proceso que s igui6 este andl i s i s fue

e l de someter a los materiales a una s e r i e de operaciones de

descomposici6n destacando algunos rasgos lingüisticos ( s i n t k

t i c o s , semhticos, o pragmaticos) por ser indicadores confia-

bles de fentimenos ideolbgicos, cliscursivos de caracter compls

j o , cabe aclarar que es ta se lecc ibn de indicadores no excluye

a otros, sino todo l o contrario. E3n s u mayor par te , los indi

cadores provinieron d e l n ive l s in tdc t i co por l a confianza en

-

- -- su rendimiento parae1 anAlisis d e l discurso.

- politics". El discurso parlamentario mexicano entre 1920- 1950: Un estudio de caso en metodologia de a n a l i s i s de d i s curso. ( tesis doctoral ) . E l Colegio de Mbxico, 1993, p. 327 de-Barthes, Roland. El grano d e l a voz, &ico, s ig lo XXI 1983.

1 7

Page 21: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

.':simismo, cm0 c r i t e r i o s b 6 s i c o s en este a n a l i s i s se exa-

mina l a forma y e l lugar d e x u r r e n c i a d e l o s fen6menos l i n -

g ü f s t i c o s . D e n t r o de la ' f o r n a , se inc luyen dztos que p r w i e

nen de las o p c i o n e s o f r e c i d a s por e l sistema de l a l e n g u a ( i n

c lusi6n/omisibn ; o s e l e c c i 6 n de voz a c t i v a o p a s i v a ) . Den-

t r o Gel l u g a r ' , se contempla el lugar, e l nomento t e x t u a l de

o c u r r e m i a d e un h e c h o l i 2 g ü í s t i c o (partes i n i c i a l e s o f i n a -

l e s ; partes prescr i tas por l ~ , f o r m . g e n g r i c a o p a r t e s t l i -

bres ' ) , tambien se observa en algunos cz..sos e l l u g a r i n t r a -

o r a c i o n a l , pero no s610 este fenómeno proporcionar6 informa-

c i b n c a t e g b r i c a , n i o t r z s tomadcis a i s l a d a m e n t e , s i n o l a suma

de todps las e v i d e n c i a s de una manera g l o b a l nos p e r x i t i r 6

e l z n 6 l i s i s d e l d i s c u r s o p a r l m e n t a r i o .

-

1 2 -

Estas 6 e c i s i o n e s c e n t r a n al a n s l i s i s en zlgunzs dinensio-

n e s discursivas, corno aquéllas cue <esde la t e o r i a d e l d i s -

curso, se a n t i c i p a n corno c r u c i a l e s . $on l a s que r e a l i z a n ,

u b i c a n , d e l i m i t a n y c o n s t i t u y e n a l o s a c t o r e s que p a r t i c i p a n

en un e v e n t o c i s c u r s i v o scjbre todo de r e l r + . c i o n e s de poder.

Sin embargo, h3.y sue mncion5 . r que IC?. ¿escomposicibn a

l a que se somete a l o s t e x t o s n o es i d b n t i c a en todoh los ca

sos aunque si b6s icamente semejmte. Las v z r i a c i o n e s obede-

c e n a r a s g o s especif icas Ce los d i s t i n t o s procesos, zsi como

a r a z o n e s de e c m o a í a en e l tr t t tamiento mmual de voluczenes

-

~~

12 Jakobson ha sefialado el valor d e la el ipsis c m o aato Dice: "La e x i s t e n c i a ¿!e un cóciigo e x p l i c i t 0 6ptirno en e l p l a n o f o n o l ó g i c o y en e l p l a n o g r m a t i c a l e s una c o n d i c i b n s i n e qus, non d e toda elipsisl' .

1 8

Page 22: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

amplios Ce nater i ; i ies . -=I 1;ablr.r de . q u e hcy vmic3.bilid?.d el:

el anAl is i s , e s to se debe 2. que s 3 n mc?teric?les r?e insti tucio-

Res diferentes a saber (1x1, DECRI, DAI) . Ahorc? bien, -el trabzj, :) aue s i r v i 5 para e s t & i n v e s t i g a c i h

c m s t a Ce un Anexo Elocumental en c!nnde se reproZucen los tex-

t o s e s c r i t o s , acomps.ñiados de fich:.s t k n i c a s €3 l a s que se rg producen las diversas f o r m s de 6escomposición a 12s que el

material fue someti2.o. LS.S f ichas t6cnicas preservan el ;-,:is-

;no f O T I l i ? . t O g r s f i c o <e caca una d e 12s p8.ginas de l o s textos.

En cada caso, los t i t n l o s .seFc?lm la natur?.leza de 12 labor

efectuada por e l z n á l i s i s cm0 se vera. m6s adelante. Es i m -

portante decir que 1.r; prirrlerc operzción analf.ticc7 es escuchm

e l contenido proposicional ie cada texto. ,;si, los textos

de i n i c i a t i v a y D i c t m c n so11 desarmados en I;LS partes que

l& componen como evelstos commic;a.tivos Ce naturaleza textual

esto es , apertura , dest inación a los receptores, sección ar-

gmentat iva , rec? .pi tulaci6n, c ierre , s a l u i o , despedid?., fir- mas. Zsta Cescoz?osici6n textual Demite seguir 1;). estructu-

rz. d e l o s mater ir les y a l a vez extender las diferencias de

re lac iones entre los xismos. A-sixisrro, los textos son anali-

zados como series discursivas realizadas p o r 61 o l o s hablan-

t e s que son sus autc4res, nor 10 q u e , el z.n$lisis descansa so-

bre l a estructurz originls.1 ¿ e pcc?rrc?fos de cada texto.

-

For otra parte, l a descom?osicibn sintc;lgm&tica que se

a p l i c a zL l a I n i c i a t i v a d e l D A 1 efectúa operzciones diversas;

se encuentra cercmm. e?; alguzos > u c t o s a los s i n t s c t i c o a m -

Page 23: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

que recoge infwrl.lc?ci6n léxica. :e abserva unci categoría Ce +Personal, -Fcrsonal 13 , cjue incluye 51 conportaxiento eel

;?renombre de primera ?ersona, se observan, también, 1tt.s mc-

nifestac iones f lexivas de persona y de i:F.pcrsonalidad en l a s

acciones que se r e a l i z a x vcrbal:J.e:plte.

L "

Dentro d e los fen6menos del t i p o -Personzf se inclu.yer.on

algunas de l a s frases nominales sustantiva (FX ) aue se re-

f i e r e n a l c a r g o del habl? .nte , a l gobiemo o c? la acción guber

namental. 3s to nos introduce el-! l a ixportc?,ncin que t i m e n

los procombres personales en l a cozfigur?.cióll 6e los prc¿u.c-

tos discursivos, aunque, e:? es te t raba jo no se trcltaron COY:

detalle es importante decir que:

s .

-

"El pronombre, ese breve conju,:to d e elemel?tos l i n g ü i s - t i c o s l o que ha s ido l lanado "e l shi f ter x& esczndalosorr,

constituye e l te r r i tor io huid izo en el que ler~gu?. y a s - 7 .

curso se mezclan a traves d e l e j e r c i c i o ~e l a palabra" 14 .

- 13

14

Carbó, Teresa, 2. G., p . 336.

Citado por Teresa Czrb6, rtForrxts textuales y escena pol$ t i ca f f . El discurso ?arlacentario rnexiczno _I_.- ." entre 1920- -. 1950 : Un estudio de cc?so el? metdologia de analisis de dfscurso.- (tesis- doctor ; l l ) . 31 Colegio d e P$&ico, 1 9 9 3 , p. 337 de Barthes, Roland. S1 susurro ?el lenguaje. ?arce

c lona/Buenos Aires, Paidos, 1387 . -

Page 24: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

LOS Drononbres 3oylerL en x t a us. noc ibn d.e l o r-ue es 3cr-

sona y de l o cxe r,o l o es , sder16s d e l o que es siq1e;;Iel:te

i n e x i s t e n t e en e l 6 i s c u r s G . L C ~ p e r s o n ? , n o es en realidad e l

s u j e t o pero por su i n t e r m e d i o e s t e se c , m s t r u y e y se trxza,

j u n t o a l a no p e r s m a que ' p r e s e n c i a r 51 j u c g o e n t r e t G y yo.

--En e l a n 6 l i s i s d e fenómenos d iscurs ivos de t i p o p o l i t i c o

l o s p r o n m b r e s , c o n s t i t u y e n "lugares de la IRAS f u e r t e demi-

dzd s i g n i f i c a t e " . 2n e l n z r c o de es tmtegias znu-nc ia t ivzs

que d e l i m i t m &reas d e i n c l u s i h y e x c l u s i b n , los prcJnmSres

son los pivr7tes eel. f u n c i c n a m i c n t o d i s c n r s i v o , condensando

co lec t ivos que se O i n m i z a n .>or rnedio d e I;.,. t e n s i ó n e n t r e

los n o s o t r o s y los ellos 1 5 . isin embargo, en este t r a b a j o sb

l o se h i z o una r e v i s i h d e los usos + o - Persmrll. _1_ -

- - Por táltirno, 12s f o r w s d e s e l e c c i 6 n l b x i c a c w l3.s cua-

les - s e d e s i g n a a IC? p o b l c 7 c i ó r i n d i g e m y v z r i m t e s ( 1 ~ 1 ) son

r e c o g i d a s s i s t e m 5 t i c m e n t e de i g u z 1 modo sue las diversas

formas de expresi61: de m o d z . l i z a c i o n e s , t a n t o zdjetivas carno

adverbi?.les o f rc!.se norninzl suc. tantiva en f 'unci6n moCali zado

ra . -

Por l o que respectc:, ~~1 a n 6 l i s i s de e s t r u c t u r a o r z c i o n z l

que se a p l i c b a l E X 2 1 y al 1x1, diremos que se i n s c r i b i 6 e n

l a t r a d i c i 6 n de cpaz-Atica 6.e la :teal Ac,aierni.F, de la. Lenguc?

15 ver6n, S l i s e o , e t a.1. E. c i t . 77-9. -

Page 25: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

~

Espc?i?iola s i g u i e n d o sus c r i t e r i o s , e l trabc^.jo d e s C o X ~ u s 0 1Gs

oraciones comp1eja.s en sus ?artes, cm ia¿:Icc. .ciones no ex-

h?austivas sobre los n i v e l e s d e s L b T r d i n z c i 6 n s u c e s i v a , que

son abund2.ntes . -4 c o n t i n u a c l 6 n , darernos l o s e j e r p l o s , que engloban e l m&

todo para e l a n 6 l f s i . s del 6.Lscurso p a r l z z l e n t a r i 3 t r a t a 6 0 en

este c a p f t u l b . Así ~ u e s , i z i c i T . r e n o s c o n 16s ;qc?sos que se

s i g u i e r o n en la apertura de t r h i t e para e l t">cto Ce i n i c i a -

tiva y dictamen d e l I rTI . F m a e l l o se tomÓ Uia brexie c0r;~U.n~

c a c i 6 n burocr6tica e n t r e poderes d e l est269 cue f i r z . 6 e l Se-

c r e t a r i o de Gobernzción ,'idolfo z u i z g o r t í n c z , e n 12. c i u d ~ d

de &xico (ver forma n.3. I), por medio de e l l a coxu:lic;\

l o s CC. diputa.dos, l a e n t r e g a d e u.22 I n i c i a t i v a de Ley que

e l C. Primer I4agis t rado de l a : :ac ión sainete a la c o n s i d e r a -

cihn de esa H. (%mara. 31 t e s t o cie i x i c i a t i v a fue f i rmzdo

por Iciguel .Uem6n ea l a r e s i d e r l c i - . D r e s i d e n c i a l de los P i -

nos tres dias a n t e s , el 20 de septiembre de 1S.48.

La c o m m i c a c i b n del S e c r e t c c i o que abre e l c m i o l e g i s 1 2

t i v o es s e n c i l l a y c o n c i s a . L2.s D a t e s que 12 con;lonen son:

1 ) Encabezado

2 ) D e s t i n a c i 6 n a los r e c e p t o r e s

3 ) Cuerpo del texto

4) Cierre ( l u g a r , f e c h a , firma). ~

Page 26: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

2.2. ?orm,ls

- - .- -.- " - Estados 3nidos ; lexicanos .- T o d e r E j e c u t i v o P e d e r a l .

C C . Secre t . ? . r ios de 12. i'. C h m a d e Diput?..dos d e l Congreso d e la ; m i ó n . - m e s e n t e s . ?ara los e f e c t o s c o n s t i t u c i o n a l e s , c o n e l ->,resente I xe p e r m i t o r e a i t i r a u s t e d e s I n i c i a t i v a de Ley uue e l C. Prixer i;:agLstrado de la rdaci6n s a n e t e a c o n s i d e r a c i ó n cie es2 1:. C&mzra, proponiendo l a c r e a c i 6 n - d e l I n s t i t u t o : : a c i o n a i I n d i g e n i s t a . i.1 r o g a r a us- tedes dar cuents, COH ciic>lo docanento a esa E. C&m-

"" Xéxico, 3 .EoL- s e c r e t a r í a <e Gobernzción. - """"""""""_ """""""""""""~

- 2siL l e s r e i t e r o m i z t e n t ? c o n s i d e r a c i 6 n . "- """"- """"_ ""

""""" "" """"""" S u f r s - g i o 3 f c c t i v o . E,Jo o e e l e c c i 6 n . & x i c o :). F = 2'3 de se~tiembre de 1948. E l Secret r i o , Adcl fo "" 2uiz Cor t inez . - " xúbrica.

- - - - L .z "L 2 "- - - """"""_ I N I . S.;T2IUC'I'?jZJL TE;<TUAL. ACCLON DISCUBSIV.4

-. "_I_

EnczbezadD B u r x r l t i c o ; ) r o ? > i o Ce t e x t o of i c i c l . Xencibn d e l F'oder ?el e s t a d o f l j e c u t i v o ) d e l c u a l eman¿i. I n s t a n c i a a d m i n i s t r a t i v a c o r r e s p o n d i e n t e

D e s t i n x i h n a receptores de l a comunicación: luto-

ridades d e l cDlectiv3 q u e r e p r e s e n t a o t r o :'oder d e l e s t a d o r s g i s l a t i v o ] Referent'. a 3 ob j e t i v 3 ?rcxesal cbr e l , c u z l se pre- s e n t a l a I n i c i a t i v z , . 3:e;:cibn d e l a c t w b u r o c r d t i c o p o l i t i c o que 12 ?ro:ione [Primer 1.iagistrado Ce l a !lac i 6d S o l i c i t u c i l e x p l i c i t a de t r a t a m i e n t o e s t a t u t a r i o d e l P r o y e c t o Saludo [ioC.alizadoj E cierre de la comunicacibri) Frase czvica ritwl Ce a p e r t u r a y/o cierre de tex- t o s o f i c i a l e s . Lugar ciudad c a p i t ~ d . ] Fecha [Presente d e l a enun- c i a c i ó n L u g m b u z o c r 6 t i c o de origen: I n t e r n e c i a r i a b u r o c r 6 t i c o a u t : p L z a d o .

[= emisor del texto?

5

? Y

Page 27: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

131. ESTRUCTU2.4

I n i c i z t i v c ? de ley propo:.ien<o I?. c r e a c i b n d e l INI

S e c r e t a r i o (1 eyend o

".

O. F r i n c i p a l , D e c l a r a t i v a , ' x t i v b , P r e s e n t e . S u j e t o : Ira. pers. s i n g u l a r [ o m i t i r o ] Qrden: C. C i r c u n s t a n c i a l C. C i r c u n s t a n

y C, D i r e c t o . E l O. D i r e c t o es t6 f o r m d o por ur,a O. Subordinada d e re la t ivo&t iva , c o n S u j e t o 3:xpreso: EI C. Primer N- gistrado de la N a c i 6 n . que F. s u vez c o n t i e n e uIra O. Subordindda modal de g e r u x d i o - @e expresa l a a c c i b n mds importante [proponiendo l a c r e a c i 6 n del I n s t i t u t o N a c i o n a l I n d i g e n i s t a .

O. Subordinada adverbial &e modo [que expresa idea de si rnultaneidad] y O. P r i n c i p z l , Declarativa, Activa, P r e s e n t e , Sujeto Ira. pers. s ing omi t ido . . a rden : cc M; do O. Subordinada O. I n d i r e c t o p r o n o m i n a l y O. DT recto.

c ia1 de I n s t r u m e n t o @ t F. , O. 1 n c . i r e c t o -

- __ " -

Page 28: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

Cono se observa, cxiste.-!ci?& m i m a ~e e s t a colnu-Fca-

ción testimonia 1;; regularidad y le:itixidad del ?roceso dis

cursivo que accntece entre poderes; desde e l Ejecutivo hacia

e l Legis lat ivo. La > a r t e de aestinzción de los receptores

de dicha carta a s í l o pruebz. X 1 Secretario de Gobernacibn

se d i r ige a l a s autoridades del colectivo que representa e l

o t ro Poder: l o s CC. secretar ios de la H. bnorable] C&ms.ra.

-

- ”. - S1 c u e q o del. tex to se compone de dos 3racio:les. %n la

?rimera se enuncia l o medular d e l Flssmto: El objet ivo ?roce

ss.1 con e l cual se preselltci la In ic ia t iva . 31 objet ivo apa-

rece expresado en un Complemento Circunstancial &e Finzlidad

que ocupa d e n t r o Ce la oracibn l a ? o s i c i ó n i n i c i a l , seguido

de un Compleme2to Circunstancial de Instrument:), en la forma

de Frzses Prepositivas ambos: Para IC& efectos const i tucio-

na les , con e l presente Gocumento] ...

-

- . -

Con respecto a l a estructura oracional , e l s u j e t a de

esta or+.cibn ( I r a . persona singular) y autor d e l t e x t o e s t 5

omitido, en tanto que e l autnr del otro t ex to cuyo e w í o se

anuncia en bste, el Fresidente <et l a RepGblica, se r e a l i m

en una extensa FN: e l C . [iudac;and Primer xagistrado ue l a

Nacibn. La f r a s e norninal Gesigna e l cargo en un2 rnodula-

c i6n mds personal que o t ras , coino Freside!-:te de 1.. 2epf ib l i -

ca o Jefe del Po6.er :-:jecutivo en e l l u g a r Ce Fi1agistrzd.o.

A ello se s n c ~ la mods.lizaci6n de superioridad instituci:?-

nal (Frimer). 3sa f r a s e es el s u j e t o expreso de u m ora-

c i b n subordinada d e r e l z t i v o C O ~ función adjetivz., c,uc ca-

r x t e r i z a el Objeto Directo de lt; - : ,racibn princinzl: La

I n i c i a tivc7 de ley.

- - L _ . -

-”

Page 29: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

I

La segundz orclcibn ¿e l cserrc d e l texto c w t j . e : l e , CSI

t 6 r r n i n o s p r a g m L t i c o s , $.SS ~ m t ~ s : ?rimero la s c l i c i t u d ex-

p l i c i t a de t r a t a m i e n t o escultor <el a s u n t o , y segundo e l sa-

ludo nodal izado al Poder Le9 i : : l a t ivo y que e q u i v a l e 2.1 cierre

de l a comunicaci6n. La i n t r o C u c c i ó n del F r e s e n t e de la. e m n -

c i a c i 6 n ( f e c h a del -docur?.ento) y Ge s u lugar d e o c u r r e n c i a en

e l e s p a c i o n a c i o n z l (la ciu8cC sede d e ICs po6eres federnles)

j u n t o c o n l a i d e n t i f i c a c i h üel hz.blante/'aator d e l t e x t o

(por medio de l a mencibn i e su c a r g o y l a r e f e r e w i z 3. su.

rbbrica) que operan como ci.erre c?e 12. c m t a , est811 'recedi-

dos p o r una f r a s e c i v i c s . ctc: c2rAc:ter r i t u a l y que es ;.e

arnFlio uso e n l o c a c i o n e s de cierre o apertum. de t e x t o s o f i -

c i a l e s : S u f r a g i o e f e c t i v o . RO r e e l e c c i h . -

Por f i l t imo, e l t e x t o de I n i c i a t i v a h a s i d o flrrzl.Co pcr

Prig.uel Alen?&n en la r e s i d e G c i a p r e s i e e n c i a l Los F i n o s tres

d í a s a n t e s , e l 20 de septieinbre de 1948.

Page 30: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

Secretar io : (leyencio)

3stados Unidos 1,:exiczncs.- PoCer .';jecutivo Federal.- M5xico.- Secret?rfa de ?obernzciÓnA A l o s CX. Secretarios de IC? E , C?.rnara Ce I>iputsdos del Congreso de l a Uni6n. Presentes. De conformidad con la facul tzd que c::mcede a e s t a Ijepen- dencia d e l Ejecutivo la f'rzcciór, V del a r t i c u l o 2.0 d e la Ley de Secretar ías de Zstado, me yermito remitir a ustede! con e l -:resente, e l Proyecto de &y de Secretarias y De- partamentos, de Estacio, que e l Z jecut ivo de l a Uni6n sme- t e a l a consideracibn de es ta E. C&mzra pctra los efec tos constitucionales. Reitero a ustedes m i c m s i d e r x i b n mds distinguida. Sufragio Efectivo. No Reeleccibn. K!xico, D . F . , diciembre 26 de 1935.6 E1 Secretario, Silvano B?rba Gonz6lez.

""""I""""_ ""-"""

"""""~""""""""""~

"""""""""""""""

"""""""""""""""

"""""""""""""""

"""""""""""""""

- Estados Unidos 1i:exicanos.- Presidencia de la República.

Page 31: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

Secretar io : ( leyendo : )

"

Sstados Unidos F!exicanos .- Poder i;'jecutFvo Federal.- Mexico.- Secretar ia de GobernF.ci6n. A l o s CC. secre tar ios de l a H. C&::,ara Cie siputados del Congreso de l a Unión. Prese1:tes. De ccnformidad COK lc f g c u l t ? d que c:mcecie a e s t 2 Depelil dencia del ZjecutiVo l a f r x c i 6 n V d e l , ? r t i c u l o 2.0 de l a Ley de Secretar ías de i s t a d o , me perni tc : rex i t i r a ustedes cor? e l c r e s e n t e , e l FToyecto d e Ley <e Secreta- r í a s y Departamentos ?e sstado, c_ue c1 !:jecutivo cie l a Unión somete a 12 consideraci jn ce R. tGm.ra ?ara los efectos constitucion.?.les. Reitero ustedes m i c :nsid~ra.ci5n m5s distingui2a. Sufragio 3fectivo. NO xeelecci6n. X6xic0, D . F . , dicie;;zbre 26 d e 1 9 3 5 . - lil Secretzrio, Silvano Barba Gonztilez. Estados Unidos fd!exicanos.- Pre: . idexia d e la :?cpÚblica.

-

CC. ,Dinutados "ecretar ios Ce la H. Cfmara de Di?ut&dos.- Ciudad

-

"""""""""""""""

+ Fers onal -Personal

Ejecutivo de m i cargo nuestra poblaci6n indf- gena me ha hecho buscar 1s accibn gubernazental se hacerme cargo traeuzca en anunciCS labores de-mi gobierno r e i t e r 6

se lecc i6n léxica mestra poj laci6n indfgena 12s razas Lutóctonas

Page 32: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

S e c r e t a r i o : (12yerrdo : )

d n c a b e z a d o b u r o c r s t i c o p r o ? i o Ce t e x t o o f i c i a l d e l e s t - . d o de l c u 2 . l emana [ s j ecut ivo] . I n z t a n c i z a i m i n i s t r a t i v a

c o r r e s p o n d i e n t e [= ernisor 6 e l t e x t o ] c e s t i n a c i ó n a r e c e p t o r e s de 1 2 comunica

c i 6 n : A u t o r i d a d e s d e l c o l e c t i v g q u e r e p r e s e n t a o t r o P o d e r e e l e s t z d o

!!ef e r e , - , c i a a e lementos Ee l oreermxien-

-

L e g i s l z t i v o

t o legal vic?snte que a u t s r i z a l a

tima] de t r a t a m - i e n t o e s t a t u a 5 0 d e l

Saluda Cmodalizado) E cierre de la co:nu

F r a s e c f v i c a ri tuc.1 6ua::i le::ics.liz&a]

P r o y e c t o de Ley.

n i c a c i 6 n j

d e a p e r t u r a y/o c i e r r e de t e x t o s o f i -

-

c i a l e s Lugcir F i u d a d c a ? i t a o F e c h a &resente

de l a e n u n c i a c i 6 d InteraeCi: r i o Guro- c r d t i c o G,.!encibn c7e c a r g o y nombre3

Lugar fiats] Lugar b u r o c r 5 c t i c o 5 o l í t i c o ) de o r i g e n d e l asunto c,,:enci6n de c a r -

g o P r e s i d e n c i a de la R e p b b l i c a ~ [= a u t o 4

!

!

Page 33: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

3I?C:d3Z%ADO i l es t inz .c i6n a r e c e p t o r e s d.e l a ccmunicaci6i i : 2mtorids.des &el c y l e c t i v o . Lugar ciud2.d ca- pi t a l

I - " " " " " " " " " " " " " "

x c i 6 n d i s c u r s i v a :

Znunciación de los € u n C x - . m t x c F 6 c t i c o s y cle h i s t o r i a d i s c u r s i v a ?erson;.l previa Gcl h a b l a n t d e n los cue se a s i e n t a l a n e c e s i d z d l e un2 c ? c c i ó n i n s t i t u c i o n a l para un s e c t o r de 12 pobl ; .c i6n n? .c ional [una buena parte de n u e s t r a p o b l a c i b n i n d í g e n a = D b j e t o de p l a n e a c i h = tema = n ú c l e o de c o n t e n t u o p r o ? o s i c i o n a f j

(5bservaci bn :

La c i t a a la h i s t o r i a G i s c u r s i v a ?revia , que i n c l u y e l a mención directa de 12, fech;. en l a que 12, nueva ins- t i tuc ' i6n (sdghn se c i ta ) deberis , e s t a r f u n c i o n m d o , puede a d q u i r i r e l v a l o r ? r s g n $ . t i c o de una arden ( k m d a t o inciirec t o e in?..?e1?.51e] ->?.Ti.; el. s u b s i g u i e n t e de- sen?e?ío p a r l a m e n t a r i o [= Dronta aprobacibn]

-

Page 34: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

For medio d e e l l ? i e l Euilci3nario coxu.-.ica SI los 3C. Gi?uta-

dos e l gesto que 1~ :3roTJi?. coxunicación cfectúa, a saber, l a

entrega de un Proyecto 6e ~ e y ce Secretarías y 3cpartanentos

de Sstado que e l ? jecut ivo Se 1~1 U n i h s,3mete a l a conside-

ración de es ta H. Chars. Cm:> en el INI, l a comunicacibn

eel Secretar io es escueta y s c r c l l l a , y se c.:xi1?ox? de las

misma partes funcionales Centro Gel f o r m t o d e una c a r t a (le

naturaleza insti tucional

Asi, en e l text:2 del Secret-ria de Gobernaci6n &e 1 9 3 5

l a destinación a los receptores se d i r i g e , co1;zo l o hacía

AColfo Ruiz Cortines, a las a tor idades de l co lec t ivo cue representa e l o t r o F a d e r : l o s .::C. Secretarios ¿e l a 1:. Dilo-

rab le C6mara. ~ o a o vsj>1Js, igL?zl ~&al izac i¿ jn forjaal acornpa-

5ia la mencib!; d e lc7 asarlblea pwlanentaria. !.;&S m r c a d a cor

tes ía es ev idente e? la segu;:ci..s. y últirna o r z c i b n del cuer::jo

- - "_I_

-

del texto , que cun?le Ia f w c i ó n de una ii.cs?edida: ItieiterD "

-. a ustedes mi consiZer?.ci6n "" ads distinguida, dice ;Flvnn:, Barba Gonzdlez. La f o r m l i d a l de l a destinaci6n a l o s i n t e r

l o c u t o r e s (el Objeto indi-ectc) estA acentmda e l cm-:leo

de l a forma noaimt ivz de l prononbre (en lugar cel c l i t i c c

- l e s que, p o r otrri z a r t e , 3cdrih r e f e r i r s e tnnbien a la 3ra.

persona plural) La forma noninzl ,::el saludo (considerz-

c i b n ) est6 adjet ivzda y subrayadz p o ~ e l recmso c7 un aciver-

b i c de cantidad (m&) q u e cunllle una f inc i6n de in tens i f i cz -

dor .

-

"

Page 35: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

1

51 cuerpo d e l t e x t o se c:x?one tambibil cie dos o r z c i o n e s

la primera es n6s extensa que la se9un0a. 3e hecho , l a se-

gunda es s $ l o l a despedida. La ?rimer:, co : l form e l cuerpo

del breve t e x t o y enunci-2 l o medu-lar Cel 6su:;to. La o r a c i b n

se abre con un e x t e n s o y c o m ? l e j o c o m ? l e n e n t o c i x u - n s t z n c i a l

de modo; le s i g u e e l v e r b o , e l ; b . j e t a d i r e c t o , y un coin?le-

n e n t o c i r c u n s t a n c i a l de f i n a l i c z d : p n a l o s e f e c t o s c o n s t i t u -

c i o n a l e s . 31 verbo princi; : . ' i Ce l a o i . 3 c i ó L 1 r e a l i z a e l g e s t o

6 i s c u r s i v o mSls importante EE un; f o r . c u l a c i 6 n i 6 6 n t i c a :J. la

d e 1948 : me p e r m i t o ( s o m e t e r ) . . i s i n i s n o , e l s u j e t o 6e ,la m c ;

c i 6 n , que es a c t i v a , d e c l m a t i v a y e n p r e s e n t e ce i n d i c z i t i v o

?.st6 omit ido.

-

No o b s t a n t e , l a forma de 1;' f r sse nomin,:l con l a cual

se d e s i g n a a d i c h o p a r t i c i p a n t e en e l ?roceso l e g i s l a t i v o y

d i s c u r s i v o es d i f e r e n t e a l &el 1x1. All.í c ixde se h a b l z b a

d e l "- C. Primer Magistrado de la F a c i b n , e n este t e x t o de 1935

se menciona en una f . ; rmulec ibn aesnuda un c a r g o y un lugar

i n s t i t u c i o n a l : e l S j e c u t i v o d e l a ~ n i b n , .

.".

Volviendo a l a c a r t a üel 3 e c r e t 2 . r i o de Gobcm; ,c i6n (341

1 9 3 5 , se observa que es i d é n t i c c l a f rzse civic? d e c a r k t e r

r i t u a l cuys. f u n c i 6 n y v a l o r idef2lógico se ha observado en e l texto de 1948: S u f r a g i o e f e c t i v o . NO r e e l e c c i ó n . - -." .-

E l documento, a d i f e r e x i z . ce L C que ocurr i s . en 1 9 4 8 ,

no c o n c l u y e aquf, es d e c i r , d e s p u e s d e l nombre de s x a u t o r ,

sino que i n c l u y e dos frases nonbn:les:m$s que r e f i e r e n a l

pais y a la o f i c i n ' a d e l a cual Droviene e!, documento: Zsta- - ." -

1

Page 36: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

. _-

I

dos Unidos ?&xicanos =residencia Ce l a Xepública. Ambas - son r e d u n d a n t e s e n c i e r t o s e n t i d o . De hecho, han a b i e r t o e l documento , es tab lec iendo su prigen n a c i o n a l , i n s t i t u c i o -

n a l y j u r í d i c o de manera i f iequivoca: Estados Uniaos Hexi- canos. Poder 3 j e c u t i v o F e d e r a l . IGxico. Secretaria de Go-

bernaci6n.

- -“ -

33

Page 37: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

Los fines Clt imos <e la l i n 9 ü í s t i c c - ! , l e j o s de q u n t a r

hacia un desenlace puramente t eSr ico , Farecen mantener una

estrecha r e l a c i 6 n c o n e l d e s e o p o l í t i c o d e acabar de una

v e z p o r todas con los o b s t 6 c u l o s que ir :piden l a "comunica-

c i ó n " entre l o s hombres. Desde el esperanto hasta los l e n

guajes l d g i c o s l o s 1ingiiistc.s no dejan de buscar esa nueva -

lengu?. u n i v e r s a l . Por l o que en t4rminos metodológicos , 6ste t r a b a j o

o?ero en e l n i v e l de un a n 6 l i s i s l i n g G í s t i c o , muestra,

a n t e todo, que el d i s c u r s o es un proceso comple jo , que

o c u r e en formas y dimensiones verbales c_ue no son horxog6-

neas. Asirnismo, e l mdtodo p r e s e n t a d o se propuso capturar

1-a c o m p l e j i d a d d e t e c t a d a e n e l o b j e t o . E l a s u n t o f u e l a

p a l a b r a , t a l como ha s i d o p r o f e r i d a y es gracias a l a l e n -

gua, en rea l idad , que l a h i s t o r i a se p e r f i l a e n l o d i c h o :

gracias a la s u t i l e z a y v a r i a c i ó n d e l l e n g u a j e .

35

I

Page 38: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

J

BIBLIOGRAS'IA

;Zlvm;-~Ma&ael (coord. ) El lenguaje p o l i t i c o , biadrid, .. . . .--Fundaci6n Priedricch, 1987, pp.11-18.

~ .~

~

~ ~~

~-

carb6,;~kresa.. El discurso p a r l s m e n t a r i o mexicmo entre 1920-1950: Un'estudio de caso en metodolo-

Ef-- Colegio- de Mxico, 1993.

- -. g~fa de aabiisis de discurso, (Tesis d o c t o r a l )

~arb6,~~Teresa. El discurso p a r l s m e n t a r i o mexicmo entre 1920-1950: Un'estudio de caso en metodolo-

Ef-- Colegio- de Mxico, 1993. -. g~fa de aabiisis de discurso, (Tesis d o c t o r a l )

-

Page 39: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

I

UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA ,! 1 u

'I kr L I N D I O " , EN I E L DISCURSO

DEL INSTITUTO NACIONAL INDIGENISTA I

I R a

9

EIEMINARIO Y TALLER DE INVESTIGACION 11

P QLUMNA: FLORES CASTAREDA MARIA NATALIA 1

I

DR. HANS SAETTELE

Page 40: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

C. I

3L I ? \ D I O EN EL DISCURSO DEL INSTITUTO NACIONAL INDIGENISTA

1.1. E l I N I . J u s t i f i c a c i ó n d e l a s e l e c c i ó n 1.1.1. Un poco de h i s t o r i a 1 . 1 . 2 . El d i s c u r s o del I N 1

1 . 2 . E l b o l e t í n de i n f o r m a c i ó n d e l I N 1 1 . 2 . 1 . D e s c r i p c i 6 n del b o l e t í n 1 .2 .2 . S e l e c c i ó n de los t e x t o s 1 , 2 . 3 . Material d e a n á l i s i s

' !

m. COBJSTITUCION DEL CORPUS I *~

. 2.1. E l a n A l i s i s d i s t r i b u c i o n a l . Primer :

2.2. Narcadores gramaticales d e l p r o c e s o de

2.3. El c o n s t i t u y e n t e t e m p o r a l , la m o d a l i k i - 2.4. Los, o b j e t o s d i s c u r s i v o s o b j e t o s de l a

I p e r í o d o 1 9 5 4 - 1 9 5 8

e n u n c i a c i b n

c i ó n y l a n e g a c i ó n

a c c i ó n i n d i g e n i s t a

111. Genera l idades del segundo per íodo 1958-1970 j a <

Conclusiones

' B i b l i o g r a f í a

I

' ! 1

!

I ,

6 8

13

1 3 14 15 16

17

29

31

38

42

45

46

Page 41: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

13JTRCDUCCIQN

Este t r a b a j o es t6 c o n s t i t u i d o p o r una s e r i e d e materiales

sobre el ind.io 2 ? a r t i r del B o l e t í n cie i n f o r m a c i i n del I n s t i

t u t o !,Jzci on21 I n d i g e n i s tz .

-

Sn e f e c t o , e l z n 6 l i s i s d e l d i s c u r s o , de muy r e c i e n t e crea

c i j n e i n c l u s i ó n e n c l czmpo de las C i e n c i a s 3 o c i a l e s , c u e n -

t a apenas cc>n algunos años de pr6c t i ca académ5ca y p o l i t i c a

ei: f o n ~ a sistemstica. s i n o l v i d a r los i n t e n t o s l que podr ía -

x35 reinontar h a s t a - : - r i g t ó t e l e s y s u RetÓrica,+y s i n n e g a r

los avances en o t r a s epocas, podriarnos decir que "es en l a

d&c?da del 5 0 cuando se producen acc imes mucho m&s decis i -

vc?s para IC? c o n s t i t u c i ó n d e l a n 6 l i s i s del d i s c u r s o . Nos en-

cofltrarnos e: ;tmces ante dos apartes e n " c i e r t o s e n t i d o sime-

t r i c o : 12, e x t e n s i ó n d e los procedimientos de la l i n g ü í s t i c a

d i s t r i b u c i o n a l n o r t e a m e r i c a n a a enunciados que superan l o s

l í i r i tes cie la o r a c i ó n ( d e n m i n a d o s d i s c u r s o s ) , p o r p c r t e de

Z e l l i g S . Xarris en 1 9 5 2 , y los t rab%jos d e Roman Jacobson y

Ezile 3envenis te ' sobre l a e n u n c i a c i ó n ; como vererr.os. se t r a t a

?O? u11 lrtido, de una p r o b l e m A t i c a 1 i n g G í s t i c a muy nor tea ;xer i -

M I

i

Page 42: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

cC?m, y por o t r o muy europea" + . POT c o n s i g u i e n t e es ta obra a n a l i z a e n el primer c a p i t u l o

las cond iones d e producción del d i s c u r s o s o b r e el i n d i o ,

m í como 1 una breve h i s t o r i a del I n s t i t u l t o N a c i o n a l I n d i g e n i s

t a , i n s t i ' t u c i creada para a c m i n i s t r a r l o s asuntos de l o s

i n 6 i o s de P:éxico.

-

*

En e l s e g m d o c a p i t u l o se a n a l i z a el a n 5 l i s i s d i s t r i b u c i o

%al <el COYDLIS, l o s n . ;arcadores gramaticzles , l a modal izac ión

y la negeción.

-

I

En e l c z p i t u l o t e r c e r o y Últ imo se t r a t a n algunas g e n e r a - l i d a d e s de l segundo período de 1958 a 1970. ~ i ,

I

. I '

' I

+ >:ainguenedu, D. ' I n t r o d u c c i ó n a los m6todos d e a n á l i - s i s d e l d i s C u r s o , Ed. Eachete , Buenos Aires , 1980, p.11.

Page 43: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

I.

CCNDICIOlfES DE PZODUCCICN DEL DISCUXSO SOBRE EL I N D I O

La noción de c o n d i c i o n e s d e p r o d u c c i ó n f u e p r o p u e s t a p o r

i",Iicliel Pecheux en 1969. E1 p o s t u l a que "el s u j e t o n o produ-

ce l i b r e m e n t e s e n t i d o ' g r a c i a s a una combinacibn d e uniiiades

de l a lengua d tzda de un2 s i g n i f i c a c i ó n estable y e v i d e n t e ,

sino une ests. dominzda por l a formación discirsiva ( c o n j u n t o

de f o r x a c i o n e s que dependen, d e una misma i d e o l o g i a ) en la

8

, - m cual se i n ! " r ibe su d i s c u r s o 1 1 I Y

Ahora b i e n , l a s f o r m a c i o n e s d i s c u r s i v a s dice Rdgine Robin:

f1;7ó10 pueden ser aprehendidas en f u n c i ó n lde las condi-

c i o n e s de producc ión , de l a s i n s t i t u c i o n e s que las i m p l i c a n ,

d e l a s r e g l a s c o n s t i t u t i v a s d e l d i s c u r s o . . 2

De una,manera ,aeneral se e n t i e n ü e p o r c o n d i c i o n e s de pro-

ku-cción las c a r a c t e r f s t i c a s múlt iples de una s i t u z c i ó n c o n - cretq que c o n d u v f l v a Pa, p r o d u c c i ó n , e n s e n t i d o ' l i n g i i i i s t i c o de

la Isecu.encia or escr i ta , d e d i m e n s i ó n v a r i a b l e , generca-

mente es decir , d e l d iscupso . S u fun- I

1 Ci tado por P:aingueneau, Dominique, " I n i t i a t i o n aux m&

". t o Xaciona-l Indigenista, Fl&ico, Cuadernos <e 'la Casa Cha-

thodes ¿íe L 'ana lyse üu d i s c o u r s l ' , e n Ros Romero $:aria cie1 Consuelo. La imagen d e l i n d i o e n e l d i s c u r s o ' : . d e l I n s t i t u -

t a , 1992, p * 5 . 1

2

PP R. € & t o i r e et l i n g u i s t i q u e , P a r i s ,

h

P I !

C o l i n , 1973,

.I

Page 44: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

. . ... .. . .. " .~. ,

I.

c i 5 n c o n s ' !! s te Ifen ur-ir e l enunciado 2 l a socic-dcd en l a que es producido, en l a . que c i r c u l a y act f iat ' 3

Las conGiciones d e producci6n son estudiadas e n t a n t o que

marcas. Para e l a n A l i s i s d e l d i s c u r s o . t o d o e l problema con-

s i s te en l o c a l i z a r l a s e n l o s t e x t o s : 1~10s fenbmcnos l ingüís

t i c o s de' d imens ión super ior a l a frase pueüe , concebi rse co -

no un € u n c i o p m & n ; o . o o cpe no es i n t e g r a l m e n t e li -ngüístico.. .

@ -

y q;e 561.0 p u e @ c f i n i r s e ' c o n P r e s p e c t o al mecanisrno d e ubi-

Y1 2 i s c u r s o es e n t o n c e s c o n s i d e r a d o como un p r o c e s o , e n

sus r e l a c i o n e s c o n l o e x t r a l i n g ü í s t i c o , es d e c i r , e l d i s c u r -

s o corno pr6c t i ca ... "el d i s c u r s o supone e l con' junto d e re la -

c i o n e s e x t r a l i n g ü i s t i c a s que 10 c o n s t i t u y e n 115 . ,, 1 I

3

4

5

e t , l e konct ionnement dlun discours de l a v u l g a r i s a t i o n s c i e n t i f i q u e au ZNITI s iec le a travers Lfoeuvre de Fonte- n e l l e T 1 , e n ?\os :?omero Naría d e l Consuelo. La imagen d e l - i n d i o e n el. G i s c u r s o d e l I n s t i t u t o N a c i o n a l I n i i g e n i s t a , F&xico, Cuadernos de l a Casa Chata, 1992, p.' 5 .

I b i d , pp. 21-22 i

I b i d , p . 2 2

4 ! I

j \

Page 45: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

I

I,!ortureux subraya que e l a n 6 l i s i s de , l a s c o n d i c i o n e s de

producci6n propuesto por Pecheux Itprecisa y enriqut?ce la no-

c i 6 n de t a c t a n t e s d e l d i s c u r s o ' de Befiveniste oponiendo a la

realidad l a r e p r e s e n t a c i b n i m a g i n a r i a q u e p r a ? o r c i o n a e l d i s

c u r s o t 1 6 -

Las condicio!!es de producción dependen tambibn d e l con-

t e x t o s i t u a c i m a l , y m6s que I;e l a l i n g ü i s t i c a , de la s i c o l o

g í a y de l a s o c i o l o g í a .

?or Ú l t i n o , las c o n d i c i o n e s de producción nq ' proporcionan

un c o n t e x t o d e l fc ircunsta 'ncias+l que ejercerían. simples

r e s t r i c c i o n e s s o b r e e l d i s c u T s o , " s i n o que estas c o n d i c i o n e s

c m a c t e r i z a n a l ' Z i s c u r s o c o n s t i t u y h d o l o y al c o n s t i t u i r l o

pueclen ser e s t u d i a d a s a p a r t i r d e l a n 6 l i s i s l i n g i i i s t i c o . .I1

" I 7

I Desde e l punto d e v i s t a r e t ó r i c o , se pre tende ob t e n e r

p r i x c r o el F r o c e s o de producc i6n de una r e a l i z a c i ó n verbal

p a r t i c u l a r , e x a n i n a n d o e l enunciado a IC? l u z d e !lo que se

puede saber de sus condicit3nes de producción.

7 I b i d , p 2 1

Yaarie-Francoise, E. cit., p . i6:

I

Page 46: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

EL ZNI: J U S T I F I C A C I O N DE LA SELECCION

La e l e c c i ó n d e l IrjI ( I n s t i t u t o N a c i o n a l I n d i g e n i s t a ) se

j u s t i f i c a s i se c o n s i d e r a que s u c r e a c i b n ( p o r e l p r e s i d e n t e

Kigxel Alemh, en 1948) c o n s t i t u y e un e v e n t o cayi ta l en l a

h i s t x i a d e l i m i g e n i s m o m e x i c a n o . 4

Dcsde sus i n i c i o s e l 11ciTI; a p a r e c e a l a cabeza d e l movimien - 1 ,

t o i n d i g e n i s t a , e n t a n t o q u e , o r g a n i s m o i n t e r m i n i s t e r i a l e n -

cargado de r e a g r u p a r a l a s i n s t i t u c i o n e s y a l o s departamen-

t o s 'de Estado que t u v i e r a n a l g o que ver ' c o n los i n d í g e n a s ,

T;lnbi&n se ocu-pa de l a c e n t r a l i z a c i 6 n y ?e l a c o c r d i n a c i ó n .:

de las actividades Ciesarro l ladas por l o s organismos que l o

p r e c e d i e r o n , COLIO p o r e j e m T l o , e l Departamento de Asuntos

Indígenas fundado en 1935 . 8 ,

' t

1

1

Pero, ts.1 vez l o m6s importante es que e l m 1 r e p r e s e n t a - r2 p m a e l Es tado e l medio de r e c u p e r a r las d i f e r e n t e s ten-

~ e n c i a s que hcLst,?, nque.1 e n t o n c e s m a n i f e s t a r o n un c i e r t o i n -

teres por los i n d i o s .

Adends es e l Único organismo que r e i v i n d i c ó las perspec-

~ t i v a s <e una a c c i b n o f i c i a l . Este a s p e c t o es, ' s i g n i f i c a t i v o

si se cons" r a que en !&xico l a e x i s t e n c i a d e L a p o l f t i c a

i n d i g e n i s t a Y , e x p l i c i t a m e n t e d i f e r e n c i a d a no encbqntra u11 &PO- i j

I I

y 3 en las bases c o n s t i t u c i o n a l e s d e l Estgdo. i '

1

' I I "

I

*...

0

i ,

' l .

Page 47: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

1.

I

I f

m

Desde e l s i g l o XIX no se d i s t i n g u e j u r i d i c m e n t e a l a po-

blzpión indigen?. d e l r e s t o d e l a sociedad mexicana.

Desde e l s i g l o XIX:

+v... ?*$ore los , prohibe , en nombre de Hidalgo, el errpleo de

los ter , inos m d ' i o , m u l a t o y cas ta , en.noviemdre de 1810. . de un d Dzra e l o t r o l a c l a s i f i c a c i b n de l b p o b l a c i ó n a

g r u p o s e t n i c o s fue r e p e n t i F a n e n t e abol'ida. . . I t

# - 8

No o b s t a n t e , c o n l a c r e a c i b n del I3T, e l Es tado asume l a ,

e x i s t e n c i a $e p o b l a c i o n e s e t n i c a s d i f e r e n t e s , ;y a h m6s, ex-

I ~

Con e l IMI, e l E s t a d o d e f i n i ó uzz o b j e t o e s p e c í f i c o para

una a c c i 6 n p D 1 i t i c a p a r t i c u l a r : los i n d i o s . ~

I

9

La importanc ia d e l I N 1 se debe tambibn a qde d e las i n s - I

t i t u c i o n e s e x c a r g a d a s de l o s asuntos in ! . j igenas , 6 s t a s igue

I l a < a Citcl6o por M5mer, Icagnus. "Le metissage dans 1 vhis to i

r e de lt!m&ique Lc?tinelI, en Ros Romero I&ia d e l Consyela &a irnagen d e l "A i n d i o ' e n - e l d i s c u r s o d e l I n s L i t u t o l J a c i o n a l I n d i g e n i s t a , X6xic0, Cuadernos de l a ,Casa Chata, 1 9 9 2 , p . 7 ,

-

9 Citado por D e v e - m e , C h r i s t i a n . "Les f i g u r e s de IrInaien probl&ne" , en 20s Romero ?&ría del Consuelo.; La imagen bel i n d i o - en -."-. e l d i s c u r s o d e l I n s t i t u t ' o Nacjional I n a i g e n a , I\I&xico, Cuctdernos d e la Cada Chata, 1992, p.( 8 .

-

I ~j

1 ! I

I

,

! 1

Page 48: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

uI\r POCO DE HISTORIA

La iCea de l a c r e a c i ó n d e l INI, as1 como l o s p o s t u l a d o s

g e n e r s l e s que r i g e n s u a c c i ó n , s u r g i e r o n e n e l Primer Congre

s o I n d i g e n i s t a

S1 primer C o n g r e s o I n 6 i g e n i s t a I n t e r a h e r i c a n o , t u v o l u g z r

en P6tzcuaro 3 i choac6n , en a b r i l de 1940, b a j , o los a u s p i c i o s

e e l p r e s i e e n t e de l a R e p ú b l i c a , e l general L6zaro C6rdenas .

'

A1 r e s p e c t o , F e l l su-braya: , ,

1 .

?;Sta fecha Ifrnmca un rnmtento c r u c i a l muy importante en

la h i s t o r i a (.:e los m m i m i e n t o s i n G i g e n i s t a s , no t a n t o por

? o r e l carActer o f i c i a l y supranacional que rev is te desde

c?hora e l n:c7vinientoi1 IU

Asi-xismo, en e s t e c o n g r e s o se propuso, . e n t r e o t r a s c o s a s ,

I l a c r e a c i ó n , ei1 t o t o s los países con una p o b l a c i h i n d i g e n a

ixportz .nte , d e o r y a n i s n o s e s p e c i a l i z a d o s ; en lo , s , asuultos in-

' dígenas . Estas i n s t i t u c i o n e s debían f u n c i o n a r tomo dependen - cias d e l I t i t u t o I n d i g e n i s t a I n t e r a m e r i c a n o (TII), fundado

en 1942. y 1

10 F e l l , me-Marie. Los i n d i g e n a s , Paris, p. 104.

,

C o l f n , 1973, /I

, :, .

Page 49: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

nombre d e I n s t i t u t o K\;C?C i onal I n d i g e n i s t a , y ser6 una

realidad ocho x f o s m6s t;>.rde. Su o r i e n t a c i 6 n es anunciada

p c r e l misn~o CSrdenas el1 e l ' d i s c u r s o i n a u g u r a l d e l Congreso:

I1Las c a u s a s d e l a i s l a m i e n t o y de l a opresión han s ido

l a s c o n d i c i o n e g e o q r A f i c a s y los sistemas p o l i t i c o s que han

producido regímenes de ouresión. . . l a unidzd indígena puede

entonces encontrzlrse no e q e l color de l a p i e l de los indios

s i n o m3s bier, en s u p c s i c i ó n d e clase oprimida. . I f 11

E1 in</ Tenisrno deber6 ' Imexicanizar a l indio" incorporSndo

Y -

lo a l des rollo económico y s. l a f l c u l t u r a u n i v e r s a l f f .

A p a r t i r de 1941, con un n u e v o p r e s i d e n t e de l a Repfiblica,

l a a c c i ó n g u b e r n a m e n t a l e n m a t e r i a i n d i g e n i s t a d i s n i n u y 6 c o n

s i d e r a b l e n e n t e . 4

- 1

I

7

"Se cort?,;ln l a s p o s i b i l i d a d e s de d e s a r r o l l o de l a s i n s t i

tuciones creadas hasta e n t o n c e s ; una g r a n part+ de l a ac t iv i

6.ad e s reducida a l a s ~ e c t o acad6;mico. . It

- -

12

a m''

.( , a

I ?lo obstante, INZ 30 T e r 5 e l d í a , i f l 9 d e , d u r m t e el :cenio d e l p r e s i d e n t e

1*52), cuando ,el ? a i s se e n c u e n t r a e n

mica. F

' . I i d <

I ,

"

Page 50: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

:;esde sus i n i c i o s el ÍNI r e u n i 6 a la primera generaci6n

d e a n t r o p ó l o g o p fornzdos en M5xico. Ellos se e n c a r g a r o n d e

e l a b o r a r l a p o l f t i c a i n d i g e n i s t a o f i c i a l y de crear las i n s -

trumentos zdecuados 5ue per(mitierc?n una mayor ef icacia . *

En 1953, Gonzalo A g u i r r e B e l t r 6 n d i o , por primers. v e z ,

€ G Y X I ~ a su teoría y pr:tctica sobre l a i n t e g r a c i ó n r e g i o n c l .

A p a r t i r de 1354, s u l i b r o " E l p r o c e s o de " a c u l t u r a c i b n i n d f -

Gena . "Servira de g u í a . t e ó r i c a a la a c c i ó x i n d i g e n i s t a ' en ~ 6 -

* :cica y en o t r o s p:iises I z t i n o a n e r i c a n o s . . . o r i c n t z e o s Cesde

czhol:a c7 l a i n t e g r a c i ó n ! de 1 2 poblaci6n indigens: , en e l con-

t e x t ' o de l c u l t u r z l i s m o y d e l modelo 6e d e s a r r o l l o capi ta l i s -

r

14 t a . . . .&si, X g u i r r e n e l t r d n m a r c ó una nueva e tapa en IC: h i s t o -

ria d e l i r d i y e n i s n o : Dostul6 'que los i n d i o s n o ' v i v e n a i s la -

. .,

13 Lagarde, Xarcela. E l i n d i g e n i s n o un proceso " ideolb- I T I ii Y g i c o , I.&cico, ENAH,. 19722, p. 7 9 .

Page 51: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

S i n embargo, en 1564 e l I N I , y con 61 e l i n d i g e x i s n o , de-

b i e r c n afrontar las cr í t icas a sus o b j e t i v o s . ;Los p o s t u l a d o s

indigenis tas adoptados en 1940 se e n f r e n t a r o n a c i e r t o s desa-

cuerdos a n i v c i de l o s s i s t e m a s r e g i o n a l e s l a d i n o - i n d í g e n a s

c? 2 i v e l de 12s i n s t i t u c i o n e s i n d i g e n i s t a s y a n i v e l del . ?,pa-

r a t o d e Estado 3ste h z b í z p e r m i t i d o l a i n t e n s i f i c a c i ó n y l a Ilr !

' extkns ión d e l capi ta l i smo pr ivado , apoyando y e ,s t imulado por

e l gobier:lo mismo, a pesar de, la s i t u a c i S n de retraso y d e l a

x i s e r i a de las zonas i n d i g e n a s . Zsta s i t u a c i 6 n o b l i g 6 al. IN1

a r e v i s a r sus p l a n e s y o b j e t i v o s y a p r e s e n t a r l o s n u e v a m e n t e .

La rc?zón de es ta ?rimera cr is is seria p o d r í a e n c o n t r a r s e e n

lcL mLturaleza y desarrollo ae s u p r i n c i p a l p o r t a v o z , e l INI:

I

I

aDlicada a e s c a l ? reducidz. ... p e r o e l IN1 creciz y con 61

l o s p r o b l e m s se m u l t i p l i c a b a n " 15

ie t 3 1 man-] M a que los desacuerdos C O R l o s i n t e r e s e s privzdrJs

y a h c!el s s t a d o , f r e n z b a n de manera cons i6erab le sus a c t i v i "

dades. I

'1 I Cog 3 í a z Crdaz e l d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o del p a i s s i g u i 6 s u

m a n i f e s t a c i 6 n aei car6c- '! <

ritmo mientras se s u p r i x i a c u a l q u i e r

t e r p o p u l i s t a y se a s m i 6 un a b i e r t o a n t i - i n t e l e c t u . a l i s m o .

Al fonso Caso,: I&xico, S E I , I 1975,

I

Page 52: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

C' 1

1

! '

Q

21 IN1 c o n o c i ó e n t o n c e s momentos d i f í c i l e s , b e b i d o a l es-

t a n c m i e n t o de su. presu?ues to : únicanente l a b u b o c r a c i a i n d i -

genis tc? s iguió func ionando. ~

1Gs a h , l a p o l í t i c a i n d i g e n i s t a desde s u f u n d a c i ó n , e l

1211 hs, desarrol&do una a c c i b n especif ica a n t e l o s i n d í s e n a s .

E s t a p o l i t i c a "no es formulada por e l i n d i o s i n o p o r el gru-

EO nctcicnal dominante que c?ncibe e l t r a t a m i e n t o d e d i c h o s 16 ' i n d i g e n a s ' , según los v a l o r e s y los i n t e r e s e s A a c i o n a l e s l 1

Forxa p m t e d e la p o l i t i c a general de l a n a c i ó n ; su o b j e t i v o

,rlc es s610 la formación d e una n a c i j n a p a r t i r d e la p l u r a l i -

i .!

I

1

clac'; d e l o s g r u p o s 6 t n i c o s e s t a b l e c i d o s e n e l t c $ r i t o r i o que

c o n s t i t u y e l a bzse material Sei E s t a d o , s i n o e l 'mejoramiento

d e los gru:,os.

i

j I

i j

i -

Page 53: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

EL DISCUBSO DZL IN1

I 31 d i s c u r s o del IN, de h o y e n a d e l a n t e d i 4 c u r s o i n d i g e n i s -

t a , se v e r 6 corno una p r o d u c c i ó n d i s c u r s i v a e n : l a cual e l i n -

d i o c o n s t i t u y e e l terna c e n t r a l , s i n que por e s o par t i c ipe en

s u e l a b z a c i ó w E l i h l i G e n a es t r a t a d o bajo una perspectiva

hcgemónica y e n c i r c u n s t a n c i a s h i s t b r i c a s y s o c i a l e s b i e n de-

tc>rminad;.irr . I

h

La c o n c r e t i z a c i j n d e los p o s t u l a d o s t e ó r i c o s y de l a s ex-

p e r i e n c i a s ?rActics,s vividas por los miembros ' d e l IN1 se ven

d i f m d i d o s p o r c a n a l e s ~ i v e r s o s : l i b r o s , a r t f c u l o s , r e v i s t a s

e s p e c i a l i z a d a s , T r e n s a , c m f e r e n c i a s , c o l o q u i o s . . así coa0

tambikn n travbts d e l E o l e t í n d e in forn lac ión . 1

L o s t e x t o s del b o l e t í n p r e s e n t a n un i n t e r & ! p a r t i c u l a r e n

la medida que reproducen un d i s c u r s o que tiene1 uns. t r a d i c i l j n

h i s t ó r i c a , y porque forman parte d e un c o n j u n t b de p r o y e c t o s

p ' o l i t i c o s y d e actividades c i e n t í f i c a s : / 1 1 . . .es/ ahí donde se

p r e s e n t a n l a s g r a n c i e s l i n e a s p o l i t i c a s d e l r6gimen en re la -

I i

I i

án'dez, I g n a c i o . lfsasey p r a g m i t i c a s de la. - Pi4xico indigena, NO;, !special, 1978.

, I !

.

Page 54: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

l .. n

DESCRIPCION DEL BOLETII?

des d e

en Los

LOS

f í a s O

que se f u n d a s u a c c i ó n .

o 1

c u l o s son i l u s t r a d o s o c a s i o n a l m e n t e ! c o n f o t o g r a -

de los i n d i q e n a s , Gel p e r s o n a l del i INI, de SU

d i r e c t o r o Isel ? r e s i d e n t e de la Xepúbl ica . i

LOS t e x t o s t r u t a n temas v a r i a d o s : f u n d a c i b h 6el IXI, SU

a c c i ó n , sus o b j e t i v o s y d i f e r e n t e s act ividades, I d e f i n i c i ó n

C.el i n d i o , r e p w t e s de t r a b a j o s e n las cm.u_.iidades I i n d i g e n a s ,

e s t r a t e g i 2 , s ad.ol;,tadas para l a r e s o l u c i ó n de nrgblenas agra-

r i o s de salud, c o m e r c i a l e s e d u c a t i v o s y , econbrn c o s , f o l k l o r ,

T e F o r t e s <e e v e n t o s o f i c i a l e s , i * I t

I

Z n t r e e s t o s a r t í c u l o s hay al3~1nos que e s t & n , f i r i n a d o s I

( F o r e l d i r e c t o r , e l s u b d i r e c t o r , y pocqs I veceq p o r m a e s t r o s

de e s c x e l z s i n d í g e n a s o por i n d í g e n a s ) y o t r o s que no l o

er tsa. Por l o q.ue se c o n s i d e r a que son 'asumidbs por l a Ixs-

t i tu . c ibn . i ! !

La e x t e n s i ó n de l o s a r t í c u l o s e$ var iab le ; los hay ce al- , ,

gunor, p6rrclfos o de una o dos p6ginas. , Son ra+os a q u e l l o s

* que' ocupan un nbAero &ompleto. 1 S !

La ? r e s e n c i a i n t e g r a l d e l documento, , format?, s e c c i o n e s , ,

etcGtera, c a n b i a c o m p l e t a n e n t e a p a r t i d de 1

1 1 4 !

i dill ,,"Y-.

Page 55: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

I.

i I

SELECCION DE LOS TEXTOS

I ,

De aclrerdo con e l o b j e t i v o g e n e r a l de l a i r h e s t i g a c i b n : la

ir-nagen o f i c i a l del i n d i o , ¿cómo se c o n s t r u y e ; 'cómo se presen-

t a e n el d i s c u r s o d e l INI? E l b o l e t í n ! c o n s t i t u y e un material

v a s t o y heterqggneo. S e habla de imagen o f i c i ' a l p o r q u e e l

discurso eel IN1 expresa una F e c u l i a r re lac ibn E s t a d o - I n s t i t u

j

- c i ó n :

en e l s i g l o pc.s?.tdo cuando se a d v i e r t e l a n e c e s i d a d d e una I

c i e r t a validad 6 t n i c a y económica, para f u n d a m e n t z la idea de

' nac ión . Fcro l o s t r a b a j o s e f e c t i v o s e 4 este c 'arqo l surgen co-

m e f e c t c ' ' e l;? revolu.ci6n de 1910, pri .gero esporAdicos y e n

Tequefia N , c z l a , . . . desr>u&s en forma oGganizadia y con c i e r t o . 1-espaldo of ic ia .1 a traves d e l ZNI. . . I

18 3 ;

I I

I

i

Las p r e g u n t a s a n t e s b l a n t e a d a s se j u s t i f ' i c a h <&do que , el

IN1 determina , desde s u f u n d a c i ó n , , La C o n s t i t u c i ó n y e l ciesa - r r o l l o del d i s c u r s o o f i c i a l s o b r e e l Pero

Page 56: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

...

1 d k

en

1 6

Page 57: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

I COIilSTITUCIOTJ DEL CORPUS

I

31 1 a n 2 , l i s i s & & t e x z t e r i a l p u b l i c a d o e n t r e 1354-1970 es- )r

ta da50 ?or e l i s i s d i s t r i b u c i o n a l . f

1 2. X a r r i s , describe a l Q n 6 l i s i s d i s t r i b u c i o n a l j como:

!*"Un rndtodo &lernei?tal que s'imFlemente consiste en estable

ter la. o c u r r e n c i a r e l a t i v a d e l o s e l e m e n t o s , que en este caso

p a r t i c u l a r son l o s morfemastl

I

I

20

1 Su o b j e t i v o c o n s i s t e e n m o s t r a r cómo f i g u r a n et.1 el t e x t o

y e n obtener inforriw.ci6n sobre s u e s t r u c t u r a y; s u o r g a n i z a -

c i ó n . Xo c o n s i d e r a para nada el s e r , t i d o o s i g p i f i c , a d o y pre-

, tende su?crztr c18rnarco de l a f r a s e para anarizr? E e l "enuncia-

Y

cos, es adgptado en F r a n c i a p o r l o s i n i c i a d o s e s d e l FnAlisis

Page 58: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

e l e n t o m o i d é n t i c o en l o s enunciados a l i n t e r i o r d e l c u a l se

r e a l i z w 5 e l a n A l i s i s ; l o s eleinentos que p r e s e n t a n una d i s t r i - b u c b ó n p k r e c i d a ( i d é n t i c a o an6loga) pueden ser i n c l u i d o s e n

u n a misma c l a s e de e q u i v a l e n c i a o paradigna d 4 I e l e n e n t o s , es

dec i l - , que c o n s t i t u y e n una misma clase d i s t r i b u c i o n a l .

I

S i ICs pos%lzdas b6s icos propuestos por Harris s i g u e n

s i e n d o v A l i c i o s ( r e p e r t o r i o de o c u r r e n c i a s , c o n s t r u c c i b n de

clases d e e q u i v a x e n c i a y & i l i z a c i ó n de las trmsf ormacioncs)

e:? los -:bajos d e a n c i l i s i s d e l d i s c u r s o e n F r a n c i a (:iDF) só-

lo cons tuyen una l e j a n a f u e n t e d e i n $ p i r a c i ó n . Por l o que

e l mstodo h a r r i s i a n o se resume en una t d c n i c a : a u x i l i a r que

~

k i

I

b u s c a l a r e g u l a r i z a c i j n üe l a s f r a s e s aislada?. i

! A Zecir v e r d a d , I i a r r i s t r a b a j a d e n t r o de los limites de Un

s o l o t e x t o , c o n s i d e r a d o COMO un?, ser ie ordekzada cie frases que

; l ~ a y que ? m a l i z a r de la 6isrna manera que cuandd se t rata de

c o n s t i t u i r una g r a d t i c a . Por e l c o n t r a r i o , eh e l (PDF) el i

o b j e t o no es n e c e s a r i a m e n t e un solo text:, dad4 que s u organi-

zaci -ór , interna no puede s i n o remitirse a s í n i s m o ( e s t r u c t u r a I

cerrada) o a la 12nSu3 (estructura i n f i n i t a r e $ t e r a c i Ó n Ge

los mismos p r o c e s o s ) . El d i s c u r s o es cons iderado cono un ob-

j e t o s o c i o l i n g ü í s t i c o , ?reducido por u ~ c i serie' de d e t e r n i n a -

cio-nes s o c i o l ó g i c a s , h i s t ó r i c a s y s i c o l ó g i c a s , I d e t e r m i n a c i o -

ncs que c o n s t i t u y e n las c o n d i c i o n e s ae producc ión en func ión

d e l as c u a l e s es es tudiado .

i I

~

I

i I

I I

Page 59: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

I

-. I ! I I I I

I ir

I ' ,

;;n e s t e caso l a d e t e r m i n a c i b n de Dalabras c l a v e es fundamen

t a l . %I l a mayor parte de las i n v e s t i g z c i o n e s l e n ADF se estu-

dim l a s f r a s e s que comportan una o v a r i a s i n v a r i a n t e s selec-

c i m a i a s p o r e l i n v e s t i g a d o r y no se estudia eh I d i s c u - r s o e n su I t o t a l i d a d .

51 d i c c u r s o se p r e s e n t a a s í como " e l r e s u l t 1 do de una cons-

de l a a r t i c u l a c i 6 n # que t r a s c i e n d e he l a frase, en

f u n c i ó n de l a s c o n d i c i o n e s ' de producci6n" 2 1 i I

: I

S in e:!:bclrgo, a pesar de los as l i n i t a c i o n e s

e l m 6 l i s i s d i s t r i b u c i o n a l n d$a, m1a vía

c a s i o b l i g a t o r i a en las a n 6 l i s i s de

d i s c u r s o . Este debe d e s e r v i s t o como una e t a 1 a T r e l i n i n z 2

que Fcrmite un m e j o r c o n t r o l de l material y ;IO! corno una ten-

t a t i v z para elaborar u2 p r o c e d i m i e n t o f,ormal eb I a n á l i s i s Ge

I

' l o s segmentos super iores a la frase que Termite I tomar en cuen - .

t a l a s r e l z c i o n e s e n t r e frases que nuedcn o b s e b a r s e e n l o s

que e l d i s c u r s o de wz i n d i v i d u o , d e un lgrupo s ! o c i a l , 1 o que r e -

Page 60: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

:To o b s t a n t e , una Cie l a s i n s u f i c i e n c i a s mayo+es d e l 5iste-

ma, I t la reescritura t r a n s f o r m a c i m a l de estas trases . e l i -

mina l a diversici2.d s i n t 6 c t i c a y de a h í l a s m o d i l i z a c i o n e s se

l o s sobreen- tendidos , l o que no se di'ce. Por esta r a z ó n , cfualquier aná-

22 -

I mdnticasft No se torna en c u e n t a s u d e s a r r o l l o

1

l i s i s del d i s c u r s o que parte de l o s postulados h a r r i s i a n o s

debe ser comple tado por un an5'lisi.s de l a s nar4as e n u n c i a t i -

vas : "en l i n g ü í s t i c a n o se 1 puede avanzar un a , á l i s i s del

d i s c u r s o s i n darse una t e o r i a d e l a enunciaciÓrj.l1 I .

; * I

23

De acuerdo con l o a n t e r i o r se s e l e c c i o n a r o n e n e l d i s c u r -

s o d e l primer s e x e n i o l a s ?alabras p i v o t e : i n d i o , i n d í g e n a ,

- indig in ismo e i n d i g e n i s t a . (Ver cuadro 1 que Jepresenta I el

número de o c u r r e n c i a s de cada t e x t o ) . i I ,

1 * , I

I

1

2 2 Ci tado p b B a s t U j i , J aquel ine . "Semant ic 6ue e t discou. en ,Ros Romero, Iqaría del Cor

20

te, p r a g m a t i - ;uelo. La - [NI, N6xic O ,

Page 61: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

"" " "" . "

I

CUADRO 1

Frecuencia de pivotes

!

Texto dm. - indígenc? indio indigenistd indigenismo w

1 17 " , 12 "

Cas o 4 14 2 I " "

I

27 39 ' 36 1 I

"

Total : 70 36 15 "

I

.f

1 I

1 Text o núm. d i g e n a :indio indigenistq indigenismo

2 1

/ . %O

I KI, 3 2 I

24 6

3 ' "

5

29 56 1 16

I

"

2

Page 62: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

" j

!

i

Los dos d i s c u r s o s de l o s l o c u t o r e s ( C a s o , s o n casi

d e l mismo tamaño: 700 l i n e a s e l de Caso y 741 .el del 1x1,

corresponden a 1 2 1 y 1 2 8 frases que no h a n s i d o I t ransforna-

ci¿'.s, aunque ha.y una 6 i f e r e n c : i a de i n d i o c o n re,specto a l a de

i n c í g e n a y l a d e i n d i g e n i s m o c o n r e s p e c t o a la t o t a l i d a d de

I

I i

l o s p i v o t e s .

1

2n e l primer c a s o l a d i f e r e n c i a es m6s s i g n ' f i c a t i v a s i

:'e c o n s i d e r a que se t ra ta i ~ t . s inónimos en e l ekpañol hablado

e y1 ?\$x i c o . I l

La acepc ión d e i n d i o t i e n e sus o r í g e n e s e n !a epoca del

d.escubriEiento de Am6rica. Fue i n t r o d u c i d a p o r l o s conquis-

tadores c7, p a r t i r de un p r o c e s o l o g i c 0 d e t r a n s e r e n c i a ono- rnás t i c a . i

1 IIDespues d e l d e s c u b r i m i e n t o de kmér ica , ' I y , m6s tcirGe,

r

con 12. c o l o E i z a c i ó n , l a s n a c i o n e s a u t o c t o n a s q e e x i s t í a n en

e l mundo p r e h i s p á n i c o serm reagrupados bajo categoría de

i n d i o s . . . habici i n d i o s n:L un conceTto que c l i f icara de

manera uni orme s. toda l a p o b l a c i ó n d e l coi l t in nt 'e" . P 1 "24

I n d i o z p a r e c e corno un concepto en IC lefigua auncjue se

corrige e l error g e o g r & f i c o , es d e c i r , e n s u v r s i ó n , c o n s c i e n

zle clel hecho de que no se t:nztaba d e i n d i o s , s4no de arnerica- ? 4 -

22

':

I

l .

Page 63: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

.. i I

I

I 31 cor?us de este primer período h i s t b r i c o &st$ for~nado

1 p o r todos los enunciz6os en l o s que f i g u T a n eskos p i v o t e s y

I sus anafór icos 'o s u b s t i t u t o s e n c u a l q u i e r p o s i b i Ó n ( s u j e t o , I c0rpleine:lto). Como son secu.encias largzs y com?le jas se

s i m p l i f i c a r o n y hornogenizaron c m l a ayuda d e 12.s trmsfcr-

x a c i m e s . Estas c o n s t i t u y e n el punto de p a r t i e a en el.esta-

b l e c i j n i e n t o de l-ris clases d e e q u i v a l e n c i a .

I

I I

!

Las transf or ;nacior_es : *

t e r i a l son: i

I I

1) Z e s t r i c c i o n e s d e la anAf o r a de un s i s t e i a nominal ( S N ) i

que no se r e p i t e en las frases c o o r d i n a as y del ep.ítg

t o . j

I 2 ) s l i n i n a c i b n de l o s marcadores enfáticos! I

3 ) Coor2ini.1ción c o n j u n t i v a y/o d i s y u n t i v a , 1 j subordinada y

d i o s e i n f i n i t i v o s . 1 5 ) Cambio del. o r d e n s i n t s c t i c o

6 ) Act ivo-pasivo (y viceversa)

7 ) Casi t r a n s f o r m a c i o n e s

c i o n e s se imponen.

Page 64: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

nlentos no p r e s e n t e s . S s t o c o n l l e v a una modi f i k aci6n imyor-

tante en la. f r e c u e n c i a Ce p i . v o t e s , sobre todo de i n d í g e n a . I I

Corno ya se nenc ionó , es te v o c a b l o es e l m6s r e k u r r e n t e . El

p l i c a r su f r e c u e n c i a no parece ser una r a z h que

los r e s u l t a d o s . 3s important subrayar que J I e s t a s mismas g p e r a c i o n e s p o m n de m a n i f i e s t o dlgunas ambi- I güedades. Vgr .

m

I

E l I n s t i t u t o . .. trata de dar a l o s i n d í g as de X&ico,

t.xi;.:s l a s c p o r t u n i d a c i e s n e c e s a r i a s para que m sus cm- ci iciones económicas * p o r e jernplo adquir iendo

c u l ; i v z . r l a s , rezawdoles ~c+.s t e c n i c a s

p m D a , ya aue ?S i m p o s i b l e d e t e r m i n a r s i e l :

quien d e b e " a d q u i r i r las t ierrast t . Esta ambi $ tiedad no es

? . l e a t o r i a , p u e s , s i es la - Institución, l a ase Y! c i ó n rcpresen-

t a un g r a n compr~miso y e l hecho de que se esdd atr ibuyendo

I * I

I B I

SN es el IKI o l o s i n d i a e n a s . 4s Zecir .ue no se sabe 1 ' -

a l g o que no se l e ha a s i g n z d o , y s i e s " e l inddo se :sabe que

e s t o no es a l g o simple y e v i d e n t e .

s f ornakión d e d e s n o a i n a l i z a c i Ó n ' de

nes i n f i i t i v a s como: para V para Oque Si1) v EN2

kmpone la r e e s c r i t u r a d e l verbo d e s i n c r u s t a d o e n subjuntivo, es decir en un modo que no f i g u r a en l a frase. rincikal .

i n f SN2

1 ~

Page 65: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

-. ~

1,

I I

S in embzrgo, es te cambio en l a modal izac i6n d e l enunciado

y;o m o d i f i c z s u i n t e r p r e t a c i h n p o s i b l e ' porque el C E d C t e r PO-

t e n c i a l que se le in?one a l enuncjado, con e l U S O d e l subjun_

t i v o ya e s t a dado en l a fra:;e o r i g i n a l m e d i a n t e l a u t i l i z a -

ción de la p r e p o s i c i ó n para. 1 I -

Las pro?osi .ciones s imple.3, resultado de las! 1 t r a n s f o m n a c i o - ileS pueden ser ancl l izadas em dcp clases de e q u i v a l e n c i a .

(F

1) nresentan un entcwno . i d é n t i c o , a n á l o g o o/ e q u i v a l e n t e

en e l que (N) i n d í g e n a r e p : r e s e n t a l a invarianl te en l a posi - . c i ó n SN2 son:

C A S O I

de l a Repcblica. .. nosotros ,

e l impersonal

e l I n s t i t v x o I n d i g e n i s t a

e l Ihsti tuta ?Jacicnal Ihdigmista (IMI)

e l Gobierno Federal !

e l Gobierno de l o s Xstados

la acci6n i n d i g e n i s t a

l a verCadera pofitica indigenista

2 5

4

I N

nosotro

21 impe

el IN1

I

s o n a l

I

Page 66: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

I 8

1 I

e l conquis$ad(((r (,,europeo)

1; p o t e n c i a

l o s esp&ole i

l o s europeos

1

II

h

Asimismo, en esta , c lase hay s e c u e n c i a s <e 'ti30 75 1 de N2

en las que' se e n c u e n t r a p c r l o menos uno de 20s i v o c a b l o s an-

tes c i t a d o s : e¡ f i n fundamental d e l I n s t i t u d o l i a c i ' o n a l I n d i -

g e n i s t a , ' l o s diversos depz.r tamentos d e l Gobierno I Federal. -.- o

I I , ! ,

urrencia de (N) i n d í g e n a (es decir /de la 'misma se-

en la clase a n t e r i o r reprFsentab4 l a i n v a r i a n t e )

b de otros elernentos cuya equivalencia puede lser demostrada j

l a a c c i ó n del Ins . , .

1&x i c o

l o s especia l is tas a

e l Es tado

E s t o s o r g a n i s ~ n o s es

p e c i a l i z a d o s

l o s d i v e r s o s o r g a -

n i smos

e l c & q u i s t a d o r

-

i

l o s c o l o n i z a d o r e s .

26

Page 67: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

En e l d i s c u r s o de Caso e s t o s ele inentos son:

- I n d i o

- No i n d i e

- (I$ m e s t i z o

- L i n d i v i d u o s que f a r m I an cu al q u i e r comunidad humana I

( N ) inCígena (donde N= a un s u s t a i z t i v o como: comunidad,

p u e b l o , . . .)

En c u a n t o a1 d i s c u r s o l d e l LNI, además de i n d i o , de mesti-

_I z o y (?J) indigena (donde N= cornunidsd, grupo.. .) ,hay, en es

,tz clase , una nueva ser ie de s e c u e n c i a s : I)

1

- N mexicano

- Los otros I? d e l p a i s

- Cualquier otra r a z a de la t i e r r a

- Uno d e czda c i n c o h a b i t a n t e s

- Tres m i l l o n e s de seres .'

t r i b u c i h cn los 2.0s grupos . Así, i n d i o , i n d i g e n 2 Y ~10s

o t r o s eierr.entDs equivaleqtes de l a segunda c lase rara Vez fi - I

' gurkn en la i>osi.ción SN en una estructura s i n t A c t i c a c o n 1

verbo t r a n s i t i v o . Como sucede en e l c a s o d e &ases consecu-

t i v a s O en gerundio , y que e s t á n d e s i n c r u s t a d a s de una frase matriz en las que el SN p e r t e n e c e a la clase (N) i n d i g e n i s -

1

2 7

Page 68: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

, * ,.. Q

- 1

1

I ?

,

I 4 '

.

. .

Page 69: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

I.L'1RCADCXE8S GRAIG~TICCALES DEL PRCCESO DE EIWNCIACION

Para ? c n v e n i s t e , " l a e n u n c i a c i ó n es la puesta en func iona - 25

x i e n t o d e la lengua p o r un a c t o i n d i v i d u l i l de u t i l i z a c i ó n "

S u estudio supone un i n t e r é s p a r t i c u l a r e n c u a l q u i e r an&-

lisis d e l d i s c m s o p o r q u e las marcas f o r m a l e s que forman par

t e del Droceso de enunc izc i6n permiten descubrir cbmo el su-

jeto hable e se i n s c r i b e dn e l enunciado. S e a p r o p i a del

aparato f o mal de l a lengua y enunc ia s u p o s i c i ó n de l o c u t o r ,

m e d i a n t e i n d i c e s e s p e c í f i c o s . .%sí, a l ~.nis;lzo t i e n p o , e l l o c u

tor cxFresz l una r e l a c i ó n cnn s u propio' enunciado y con e l

mundo.

If -

Seg6.n Todorov: "la e n u n c i a c i h siexpre est&' presente, de

u?. u o t m nctnera, en e l enu:nciado". Los r a s 3 o s que l a mani

fiest?:? s m obseWab4es en t o d z s las lenguas y e n c u a l q u i e r

s i t u g c i ó r , de cc; c a c i 6 n : "cualquier enunciadb es expl í c i -

!

I

I ,

, I ! 1 una ' a locuc i6n ; . supone entonces m locu-

t o r , un r e c e p t o r y una r e f e r e n c i a a l contexto"*P I

I * I j

I Los m t e r l o c u t o r e s pueden ser i d e n t i f i c a d o s $racias a las 8 ,

m_ncas d e l a e n u n c i a c i ó n : juego de p r w o n b r e s dersonales, ?,osesivos, Dronornbres y a d j e t i v o s d e m o s t r a t i v o s , 1 a d v e r b i o s Y

1

mrcas temporales en l a s d e s i n e n c i a s verbales ({asado y futu : ; i - r o e n r e l a c i b n al :>resente de la e n u n c i a c i b n ) I

I

KOS Romero, ' Naría del consuelo . '2. .c i t ./ p. 34'. 26 I b i " . "

Page 70: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

tratadas como enunciados realizados en e l t e x t o y han sido

sonetidos a una s e r i e de opexbaciones que no eliminan los e l$

mentos gramaticales; de e s t e modo se conoce la o r g m i z a c i 6 n

y funcionamienpp Ce los textos y la manera como e l l o c u t o r

se inscribe en su d iscurso .

:

Page 71: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

Los enunciados de la clase N i n d i g e n a e s t á n s2empre Sopor . - tados T)OT e l c o n s t i t u y e n t e de t i e m p o p r e s e n t e .

3n e l d i s c u r s o de Caso l a n e g a c i h es ta l i g a d a a casi t o -

d s s les tenpo l es Y S Ó l D hay tres o c u m e n c i = ¿ie v e r b o In0-

d a l . * I

En e l d e l IN1 aparece en d i e z o c u r r e n c i a s e n p r e s e n t e , uno

en pasado c0;npuesto y uno ert p r e s e n t e s u b j u n t i v o y l a modali-

z x i 6 n se p r e s e n t a en se is o c u r r e n c i a s , ( c u a d r o 2 )

I Re€

E..lod O

I P d i

a t i

I

C

V

O "

Sub j

CUADRO 2

cri.tura d e l o s enunciados d

caso

P r e s e n t e I

Pasado conpuesto

p a.s i v o Pasado

C o n d i c i o n a l - n e g a t i v o I

Presente-moda1izad.o-neg

111

12 c d s e r,; i n d í g e n a

I NI Preseate

Pasado compuesto

kux. gerundio pasivo

Pasado

F u t u r o

Condic ional

-

P r e s e n t e

31 ..

Page 72: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

En l o que se ref iere a l o s c o n s t i t u y e n t e s t e m p o r a l e s , ca-

s i nsda cambia. Las v a r i a c i o n e s , c o n r e s p e c t o a l o s e n w - c i a

dos ? r e r e d e n t e s , e s t 6 n dadas p o r l a modal izac ión . (cuadro 3 ) -

CUADRO 3

xeesl

L___ i\,Iod O

I

d i

la t i

M

C

TJ

O

Sub j

o 5 t u r a Ce los er,unci ados de

Caso

Presente (modal izado

Pasado compuesto

Pasado

I

P r e s e n t e

la clase N i n d i g e n i s t a

I N 1

P r e s e n t e

Pasado compuesto

Pasado

Futuro

A m . presente + g e r u n d i o

.. P r e s e n t e

Con r e s p e c t o , a los c o n s t i t u y e n t e s t e m p o r a l e s . 31 pasado

y e l pr,r,ado compuesto. En e l pasado conpue,sto la. a c c i ó n , si - tuada en ixn periodo de tiempo que comienza ey? e l pasado y

que se pro longa hasta e l m.omento en e l que se habla, est6 de

l i n i t a d a por c i rcunstan(2 ia . s o c o n s e c u e n c i a s a . enunciadas , en

p r e s e n t e

-

b Por e l c o n t r a r i o , e n . e l . p a s a d o , l a a c c i ó n , s i t u c l d a en un P e r i o d o de tiempo ya t r a n s , c u r r i d o , e s t a d e l i m i t a d o p o r cir-

Cunstznc ias o por cons 'ecuencias enunciadas en e l i n p e r f e c t o

Page 73: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

J c

caracter ís t icas 'del discurso indigenista , e l o r i

el t e x t o que cons is te en hacerlo pasar de LUZ es- -

tado ( 1 ) (pasado - im?erfecto) a un estado ( 2 ) (pasado con-

puesto - preselzte) tanto en e l c a s o de l a enunciación de una e

descripci6n en l a e n u n c i a c i h . de un proceso. 1

%n l o que s e r e f i e r e a l modo: Indicativo-Subjuntivo. En

espa3ol la elecc ión del indicat ivo o d e l subjuntivo es alea-

tor ia . Según I ' q t i e r : I

I t *

un rechazo del indicativolf. "El sujeto hablante no Constata

objetivanente '12. realidad^ de t n evento sinv que toma. una 1

' p o s f ~ i ó n eon respecto a este evento.. . Es d e c i r , puede

convenirle una mayor o rnenozn real ización. s i inprime l a 'PO - sibi l id,adl se queda a l n ivel del subjunt ivo. S i inprime l a

'probabilidad' a su. j u i c i o , emplea e l ind. icat ivo. Todos l o s

tiempos en subjuntivo son re la t ivos y dan a l enunciado un va - lor hipot6t ico , las oposiciones modales tarnbi6.n jugar6n en

este terreno: rdalización ( f u t u r o indicat ivo) posibi l idad,

deseo ( S junt ivo) . Oposicih que 'en e l discurso! se inter-

preta de ,di ferente manera de acuerdo a11 enunciado de la cia- 1

Se M indígenh o N indigenista - y esten o no modalizados.

! )

P ,

I

I

:3 3

Page 74: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

;.:o o b s t a n t e , la n o d a l i z a c i ó n dada por los verbos modales

trrduce una p r o b a b i l i d a d , una necesidad o un d e s e o , Por l o

que en l o s d o s ' d i s c u r s o s se ppresenta m6s o menos l a misrna re-

c u r r e n c i a ce e s t a n o d a l i z a c i ó n a trav6.s del verbo pocler: 9

ocu.rrencic3.s en p1 $ i s c u r s o de Caso y 8 en el del INI.

u

i

vo!-nresente-p'asivo y las p r o p o s i c i o n e s I e n la clase IJ i n d í g e n a

Ahora b i e n , IF.S p r o p o s i c i o n e s e n s u b j u n t i v o se obtuvieron

a p l i c a n d o la transfor lnación, de c o o r d i n a c i ó n a las frases de

~

I

S i n +ago, es i m p o r t a n t e n o t a r que &stas se oponen a un

?eq!-eZo nhmero de p r o p o s i c i o n e s e n l a s que e l SV se r e a l i z a

mediante una f o~rna per i frást ica que d a l a idea de f u t u r o . Vgr.

- las . comunidades ind: igenas t ienden necesar iamente a

d e s a p a r e c e r

- n u e s t r o s p u e b l o s ' i n d i g e n a s t i e n d e n a a d q u i r i r .. . l as

caracterist icas de nues t ro3 pueblos m e s t i z o s , b l a n c o s .

I& zh, éstas, r e l a c i o n a d a s s i n t a c t i c a y semanticamente

on :as t r a . n s i t i v o s a c t i v c l s ( e n l o s que SNl = N i n d i 2 e n i s t a )

3" 4

Page 75: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

-!or los coylectores y >or e l paso de l a s s e c u e n c i z s e n pos i -

c i ó n SP.1 s o n e s e n c i a l X e n t e ' s u b o r d i n a d a s . La r e l a c i ó r , de

subordinac ión 6e traduce e n e l d i s c u r s o por una dependencia

de !'r indígena con respec ' to a N i n d i g e n i s t a .

1'

de s u b o r d i n a c i ó n se traduce en e l d i s c u r s o por

u.na dependencu de ? ; ; i n d í g e n a - c o n r e s p e c t o a " W i n . e n i s t a . .

Depe3dencia que es s i g n i f i c a t i v a s i se consiciera que e l es ta - d o f i n a l , enunciados en s u b j u n t i v o , se

x a n t i c n e en e l marco de lo p o s i b l e .

- rLe j o r a r - l l e g a r a l a a l t u r a de las o t r a s cornu-

- prcqresar n idades 9

- d e s a r r o l l a r s e

- elevarse a un n i v e l de v i d a m5.s a l t o I

21 morfena yle: ;ativo,. l igado a l o s t res Últimos voc; : .bles

d e l cuadro 4 , no modi f i can e s t a i n t e r p r e t a c i ó n . ;:ste f u n c i o -

n a c o a o una r e s t r i c c i ó n s i n t a c t i c ; que 'permite u t j - l i z a r dos

? r o c e d i m i e n t o s a r y u m e n t 2 t i v o s d i f e r e n t e s para c o n c l u i r e n e l

mismo e s t a d o de hechos . Así, en las a f i r m a c i o n e s Caso esta-

blece una rebac$Ón consecut:ivG. entre P y P f . l as negacio

n q s , por el c o r i o , l a I r\elación e n t r e los dos \ c o n j u n t o s

de p r o p o s i c i o E, causa l . El s e n t i d o del p r o c e d i m i e n t o va

de F f a P , y e l c c m e c t o r es:. es por eso y no para que , de''ta1p nzweYa s u & m& t';;rde .

e

1

1 Ir - 1 ,

I

A -

3 5 LI

Page 76: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

e. ""

.

L

"_I -*-

los prozios p u e b l o s Fu$den mejorar iureígenas

xico

una cornmidad i n d í - ,y10 es p o s i b l e que contra los que gena pueda defenderse l a a t a c a n

una coxuxtidad i n d í - no es p o s i b l e que c3mo las o t r a s g e m ' pueda d e s a r r o l l a r - ,comunidades del

se

las p o b l a c i o n e s no pueden elevarse por si Solas a i n d í g e n a s un p l a n o de v i d ;

* * 'm6s a l t o .

."..

36

n

Page 77: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

C.

Por otra p a r t e , los a g e n t e s d e l d i s c u r s o . Z s t o s e s t a n

dados p o r l o s v o c a b l o s e q u i v a - l e n t e s de l a c lase M i n d i g e n i s -

- La. Z n t r e l o s . a g e n t e s están * a q u e l l o s que r e f i e r e n a l I n s t i -

tv.to E a c i c n a l I n f i g e n i s t a . En e l d i s c u r s o de Caso, adern&s

de11a.s formas reducidas p o r e l i p s i s , h a y o t r a s corno: es te or-

ganismo y e s t a organizacibn. , Por l o demás, para l o s dos co;

PLE hay un¿'. s a i e de v o c a b l o s q u e e s t a n e n r e l a c i 6 n de i n c l u L

s i b n en e l paradigma d e l IN:[ s i n que se t r a t e de s in6nimos

L

.L

r e f e y e n c i a l e s ;

15: ... I n d i s e n i s t z / . . d e l I n s t i t u t o .

donde I: = a c c i 6 n p o l í t i c a

- Los es3ecia l is tas . . . . que r e f i e r e n a una parte del

n e r s o n a l irnprimec a l INI s u carácter cle s a b i o , de auto-

ridz.d, de o r g a n i s m o e s F e c i a l i z z d o .

nosotros debernos s?,lvar l o s e lercentos indígenas de l a t o t a l a e s t r u c c i ó n , .

u

S;ígenas. , La d i f e r e n c i a e n t r e los d o s l o q u t o r e s res ide , en que Caso

I

5 1

9

que el If-!I ha a'tjl'ar a l a z c c i ó n , a l n o s o t r o s i n c l u s i v o o

al 11-11 ti 'ene en e l d i s c u r s o el e s t a t u s de un ., 1) ,

norlbre p r o F i o d e una e n t i d a d c o l e c t i v a o f i c i a . 1 d e car5cter

c9 .ent ; i f ico cue p r e s e n t a e1 rc?%go m6s persona .

3 7

Page 78: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

. ‘ I r(

c’ OB,JETNOS DISCURSIVOS I OB,’Jf#S DE LA qCCI0N INDIGENISTA

I

Corresponde’ 21 e s t e caDítu:Lo +os r a s g o s de s i g n i f i c a c i ó n

cJne Gefinen l a c lase N i n d í g e n a , es decir , las d e s c r i p c i o r , e s

a z í como e l r e f e r e n t e de l o s vocablos que funcionan como SU-

j e t o y 12s r e l a c i o n e s sernhticas que mantienen en el Eiscur-

1

e

La c l a s e de e q u i v a l e n c i ’ a TJ indígena .

LOS s u j e t o s . Los v o c c ? b l c l s r e c u r r e n t e s y su f r e c u e n c i a .

o r e c o r d a r que e l e s t u d i o p a r a d i g m 6 t i c o d e l o s . S U

SV es un v e r b o i c t r a n s i t i v o p c o n s i d e r a d o i n t r z a -

I

3s n e c e s a r i o ac larar que la d i f e r e n c i a e n e l número de

o c u r r e E c i & s debe ser vist?. de manera d i f e r e n t e e n cada COT-

pus.

En el d i scurso de Caso, l a f r e c u e n c i a d e i n d i o es rnayor

d e l a que se regis tra aquí ( C f . cuadro 1 ) p o r e l d e s e o de

r e s e r v a r su u t i l i z a c i ó n a o t r o s c o n t e x t o s , d i f e r e n t e s a 10s

d e s c r i p t i v o s . ?or el c o n t r a r i o , en el cliscw\so d e l 11\11, en e l que ya

estjn considerc .das todas las o c u r r e n c i a s ( C f . cuzdro 1) se

puede p e n s a r e n un rechazo.

I 1 3 8

Page 79: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

al esquena: d e t . + non (+adj. ) . Las cifras

4 i n d i c a n l a f r e c u e n c i a . La l í n e a ‘ h o r i z c b n t a l

Cc?so y el IN1 n o g r i v i l e g i a n l o s mismos v o c a b l o s para r e f e r i r s e al i n d í g e n a . Desde e l punto Le v i s t a de l a f r e c u e n c i a lo lnds r e c u r r e n t e ~ c j n en e l d i s c u r - s o del primero: Dobla.ción y p u e b l o s i n d i g e n a s ; y en e l d i s c u r s o d e l IN]:: economia., cornunldad i n d i g e n a e i n a i g e n a .

39

Page 80: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

. -. . . . . . .

. I

-1 S R de t i p o d e t . + sus t . (+at! j. ) ."-. de los enunciados I

d e s c r i d t i v o s en e l d i s c u r s o de Caso.

~

du.s t a n t i v o a d j e t i v o f r e c u e n c i a

- -.- :alumna - 1 Tolumna 2 Columna 3 Columna 4

d e t 0

I

-

estas

1 ?.S

la

l o s

esus

la

n u e s t r o s

los

m.uc h os

en 1c?s

el

1 os

i n d í g e n a s

i n d í g e n a s

i n d i g e n a s

i n d í g e n a

i n d í g e n a

indígena

m e s t i z o s

i n 6 í g e n a

i n d í g e n a s

indígenzLs

in6 . ígenas

incígenc7.s

4

4

4

1

1

1

. 5

3

3

3

2'

2

2

1

1

1

1

!

Page 81: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

1

CUADRO 6

SN cie t i p o det. + s u s t . ( + a d j . ) de l o s enunciados -1 d e s c r i p t i v o s e n el d i s c u r s o del IN1

zolumna 1 CoLumna 2 Columna 3 Columna 4 det . s u s t a n t i v o adjet ivo f r e c u e n c i a

1 os

vluestros

la

las

3,000,000 d e ,

el

3,000,000 de

grade s i1lk&.s'S e l a

las

estas I

l a , ,

al menos 3000,030 de

, , ,

i

grupos

a n c e s t r o s

economía

cornnnidades

ind5-genas

problema

m e x i c m o s

p ob:l ac i Ón

p o b l a c i o n e s

comunidades

raza

seres

1

I l a inmensa myoria & Ips mexicanos r

i n d í g e n a s

i n d i g e n a s

ind.ígena

i n d í g e n a s

aexic ana

i n d í g e n a s

i n d í g e n a s

i n d í g e n a

7 2

14

10

4

3

2

2

1

1

1

1

Page 82: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

I

GXIJSZZALIDADES DEL SEGUNDO PERI3DO 1958-1970

' I E l an6lisis d i s t r i b u c i o n a l a p l i c d d o a l o s d i s c u r s o s d e l

segundo período es t& formado tambidn, p o r l a s frases que' p r e -

s e n t a n l a r e c u r r e n c i a de l o s p i v o t e s : i n d i g e n a , i n d i o , - i n -

6 i g e n i s n o e a.sí carno por sus a n a f ó r i c o s .

Las c a - a c t e r í s t i c a s 536.1 y r o c e s o de e n u n c i a c i ó n o b t m i d a s

en e l p r i m r período s i g u e n s i e n d o v6 l idzs para las secuen-

cias de l a c l a . s e N i n d í g e n a . - Aunque hay v a r i a c i o n e s e n las

p r o p o s i c i o n e s que r e f i e r e n a l a i n s t i t u c i ó n y a su a c c i 6 n .

?or e j e n p l o , e l s u j e t o g r a m a t i c a l es a rnenucio e l i m i n a d o ,

pues aumenta l a f r e c u e n c i a de pasivas o de n o m i n a l i z a c í o n e s .

S s t o da por resultado una serie de argumentos be a u t o r i d a d

ahí donde antes se hablaba de p r o p u e s t a s . *

IC? z.cumulación d e las conunida2es indigenas

debe s e r en provecho de 1z.s p r o p i a s comunidades.

T La rt313.ciórL l o c d t o r - e n u n c i a d o se ve rno2ifFcad.a en i a . medi - dz e n q:~.e l o , que a n t e s aparecia como ana " p o s i b i l i d a d l l ahora

apmece, 2. nenudo, cono una l1probabil idad1! . Esto s i g n i f i c a

que despu6s de a lgunos afíos d e func ionamiento , l o s locutores

4 2

1 t l .. . ,

Page 83: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

I -12s : i f e r e n t e s formas d e querer C iesaparecen cas i tota&

A menudo d&er 'se enoq,e:ntra r e l a c i o n a d o C G ~ el pasado o

con e l futuro. ] SU r e c a p i t u l a c i ó n y r e l a c i ó n c o n aque l los c u - I

I -

l.) l a p a z l t i c i p a c i ó n , l a r e t r i b u c i ó n , l a a c e p t a c i ó n , la

coopedac ión , 'en e l ciiscurso &e Caso, es dec i r , una

ser ie /de p r o c e s o s d i r i g i d o s zt i n t e g r a r .al indgena .

3 )

4 )

la sud

l o s d c

rece e

sólo e

"nega t

la ~ 1 - c

la a t e

Caso.

el apc

l o c u t c

, t 1 IS

"

4

itvr.ciSn, 13. r n o a i f i c a c i ó n , e n el d i s c u r s o de

' l o c u t o r e s . S i n e m b a r g o , uxa r e s t r i c c i ó n ' a p a I

L Caso, en 1.a medida en que l a Transformaci6n

; t 6 d i r i g i d a a l o que 61 llama l o s aspectos

.VOS" de l a c u l t u r a i n d í g e n a .

: e c c i ó n , d e l indigens., -en Caso.

LciÓn especial , d i f e r e n t e , d e l i n d í g e n a , en

. 'te de e lementos . . . en e l d i s c u r s o de l o s dos

.es. ,

I

I

43

Page 84: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

Son r e s p e c t o , ~ 7 , l a s narcas fcirrnales de r e c h a z o , adernh

del morfena n e g a t i v o muy r e c u r r e n t e y d e l p a s i v o i n a c a b a d o ,

hzy e n t r e l a s rnzrcas d e , r e c h a z o , s i n t a g m a s i n t r o d u c t o r e s I

' como:

- personas que n3 con.ocen

- o t r o s me han dicho . . . O

- los f u n c i c n a r i o s l o c a l e s m c r e e n que.. .

se da la

c i c d o i n t e r r o g a t i v o : '

- t a l 2 s : la a c t i t u d que se oye e n t r e a q u e l l o s

f letnolpgostl . , ,

!

¡ I - ¿,"ndei e s t á n I C ? ~ t k n i c a s que nos permi ten reso lver . . .? 4

I r por i i l t i z - a , l v i s t o e n su c o n j u n t o , e s te d i s c u r s o p a r e c e

recundante y r q c c t i t i v o , y est6 c e n t r c i d o e n c u a t r o temas

p p i n c i p z l e s : ~

I , -

1 ) La. t raasfornzic ión d e l ind'ígena

z? ) ~1 I l t ipo" de diferenciz. e n t r e e l indígena. y el ot ro

' 3 ) 31 t i p b he p r o b l e n , a q u e p l a n t e a e l i n d í g e n a

I

I ' d

' I

' ,

,

Page 85: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

.. .

h

I i I

CONCLUSIOlJES

3 1 , m a t e r i a l o b j e t o de este t r a b a j o permite obtener cpn-

c l u s i o n e s s o b r e la o r g a n i z a c i ó n y e l f u n c i o n a x i e n t o dell d i s -

q u r s o d e czcf l o b u t o r (Caso-INI). 4 ~

1 1 I : i ~ s i . ~ ~ i . s n ~ se kvoca e l futuro,ir aunque este se mantiene en; el

rx.rco cle Ins D o s i b i l i d a d e s .

I

I

L

I ,

21 a n á l i s i s ; r e a l i z a d o en f u n c i ó n de l o s pivDtes i n d i o , i w

dígena , indigcnisrno . e " i n d i g e n i s t a n o s da una imagen d e l ' I i n d í - i _.

g e n a , pero iCn d e l a I n s t i t u c i ó n y de l a manera corno se

p r e s e n t a en discu.rso. I I

' I

N i 1 -

!

I 'IO! > b s t a n t e ; 1 l o s d o s d i s c u r s o s t i e n e n a la v e z , aspectos COI-~WQ S y p a r t C c u l a r i d a d e s I p r o p i a s . I Sin enbargo , en ell ?la-

n o f o r n a l se d i f e r e n c i a n por: la' f r e c u e n c i a de l o s pivptes,

l a n o d a l i z a c i ó n c z r a c t e r i z a sobre todos l o s p r o c e s o s , ? b i n c i , , - ?z.lnente en 1' d i s c u r s o de Caso. En es te punto los dos/ locu

tores se d i f e r e n c i a n , p o r q u e C a s o p r i v i l e g i a l o s mcrdaleb que

expresan m b e s e o , n i e n t r a s q u e e1 IHI p r i v i l e g i a l o s q F" e

t r a d u c e n m a l n e c e s i d a d . Cuando, los d o s u t i l i z a n la misma mo I

d a l i z a c i j n , +as v a r i a n t e s a l a s que se encuentran l i g a d b s ,

r a r a m e n t e c o i n c i d e n . :+sí , l o que en caso f i g u r a cono &a

"proT?osic ión\~, en e l INI aparece a menudo como u.n Ifcom?romiso necesario". ~ 1

f - I i

I '

i ~

I '

, 4 5

Page 86: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

BIBLICGRAFIA

Lagarde, P2wcela. El. indigenismo un p r o c e s o i d e o l ó g i c o , ~ : & x i c o , EIIAI.:, 15374a, p. 79.

"-

8 ,

I ! Itbingueneau, D. I n t r o d u c c i ó n a l o s m6todos de a d l i s i s - - d e l d iscurso , Bilenos Aires, Hachete, 1980. pp.'11-14

I

46

.)

I 1 ! I

Page 87: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

pp. 2-22.

, gr. I

P 4 ’

. .

f

i I I 1

4

I

6

Page 88: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA

ANALISIS DEL DISCURSO POLITICO EN LA LINGUISTICA DE 1920-1989

SIMINARIO Y TALLER DE IIWBSTIGACION I11

ALUMNA: FLORES CASTMEDA MARIA NATALIA

ASESOR

Page 89: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

I l r y I i

I

EN LA LINGUISTICA DE 1920-1989 , ' I

I ANALISIS DEL DISCURSO POLITICO

I

~

~ I n t r o d u c c i ó n Y

1

I 1.1. I n v e s t i g a c i q n e s basadas en l a equnci.8.- 2 . ,

cibn i

1.1.1. I n v e s t i g a c i o n e s basadas en la. func ibn

c 2

7 1.1.1.1. I n v e s t i g a c i o n e s basaklas, , d i s c u r s i v a s 1

1 10

! 11 I

13

16

16

19

20

1 Conclus iones

1 B i b l i o n r a f i a j I

! '

I I

Page 90: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

Este t r a b a j o esta c o n s t i t u i d o p o r una serie de i n v e s t i g a -

c i o n e s teóricas c e n t r g d a s en e l terna del kiscurso p o l i , t i c o ,

desee una perspectiva europea, en ' la mayo&ía I de l o s casos.

Para e n t e n d e r l a s t a r e a s especbficas d41 d i s c u r s o p o l i t i -

co, primero hay que recorirar que tm d i s c u r s o es una a c t i v i -

dad muy comple ja que va rnfis.811A d e l o l i h p i i i s t i c o erl s e n t i -

d o e s t r i c t o . Es i m p o s i b l e a n a l i z a r e l d i k u r s o ~ S i n tomar eri

cuenta. l o que d.ice; y en ese dec i r e s t 6 n i n c l u i d o s o t r o s cts-

p e c t o s , como l a s c o n d i c i o n e s s o c i a l e s e histhricas de1 ec1.i- c I

sor y del receptor, e l conoc imiento que ambos t i e n e n sobre

los hechos del mundo, l o s vz!.lores que profesan, ¡ l a s creen-

cicls o m i t o s que poseen sobre l a n a t u r a l e z a y las r e l a c i o -

n e s s o c i a l e s . De alguna manerc, , e l diqcurso es e l l l r e P l e j o ' '

de l a i d e o l o g i a d e l hablante! . Ya Lorenzo1 j HemSs y Panduro,

m i s i o n e r o en Am4rica e i n s i g n e l i n g ü i s t a , a f i r m a b a en e l s i -

g l o XVII que los d i f e r e n t e s p u e b l o s p i e n s h n e n sus len-

guas e s decir, que confornzan' su pensarnihto a traves de

las lenguas . 1

I

I 1

Puede verse ,as5 que a n a l i z a r un terpretar- I

l o , i d e n t i f i c a r con cer teza . e l c o n t e n i d o t.1 I que se ref iere .

I

1 Antonio A l c a l 6 Alba. "La l i n g ü i s t i k a e n e l anA!.isis d e l discurso18, Discurso, :No. 1, 1983. ~

!

i

1

7.

a

1 i

Page 91: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

- I 1 .

,

! I Desde hace apios Eugenio Coseriu' plante+ l a posibi1idz.d' de

j in tegrar una l i n g ü i s t i c a del' texto en un t raba jo t i tu lado

i llDeterninaci6n y e n t o r n o q 1 . Z s c r i b i 6 entol/lces : ! I ! I

"El objeto propio de la ' gram6tica d e l h a b l a r s e r i a ,

I $ I pues, l a . t b c n i c a general d e l a actiyidad i ingüíst ica. I , :;u t a

y rea deber ía ser l a d.e reconocer y d e s c i f r a r i las func iones

I e s p e c i f i c a s gel hablczr. .. y de i n d i c a r sus posibles instru- i mentos cue tanto pueden s ,er verbs1 como e i t r a v e r b n f e s t l .

, , . I -

2

I i

! ,

! Es d e c i r , este an6lisi.s d e l d i s c u r s o t r a b < > j a Únicmente

j dentro del campo tradicionalmente llamadoi l ingi i is t ica . i ~

S i n embargo, se d i o otro paso rnss hacia faera de los li:.?i -.

~ j o s se catalogaron en l a i n t : e r d i s c i p l i n a ilamada sociolin- . , !

! g ü í s t i c a . En e f e c t o , l a intervención d e fa soc io l ingüis t i cs i ~

~ ex e l anr ' l is is d e l discurso p o l i t i c o e s dq v i t a l im?ortmcis.

! Eefino al d i s c u r s o p o l í t i c o propiamente dicho como el dis-

curso de un i n t e l e c t u a l c o l e c t i v o en buscA d e s u hegenonia.

j Por lo clue e l d i 5 c u r s o p o l í t i c o s e r e l a c i b n a siempre de una

; manera 11 o t r a , c o n IC? h i s t o r i a y el poder ,

I

I

i 2 Este tra'bajo apareci6 por primera, Sez en Romanistis- i ; ches Jahrbuch, VII, 1955-56, pp. 2 9 - 5 4 , , i Hay v e r s i h esna-

j E o l a hecha por e l autor en Teoría d e l lerhu?.je y l ingcisti- ! i ca general , ) " idr id, Gredos (cito por la fercera edic i6n re- 1 i vis?-da y c o r r e g i d a por e l a u t o r ) , p. 2904

" "+ "L.

i I i i ! i

Y ' 2 ' I

! I i

d l

Page 92: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

* 4

Y

I

b

Y; I

I

1

Page 93: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

1. EL ANALISIS DEL DISCURSO SOBRE TEXTOS HISTORICOS

Hablar de lengua y p o l i t i c a n o es opor tunismo, s ino mor--

tunidad. Lenguaje y p p l i t i c a pueden entenderse en v a r i o s

s e n t i d o s que corresponden a dos prspectivas I fundamentales :

l a perspectiva de l a p o l i t i c a , en [ l a que e l l e n g u a j e se con-

sidera como uso l i n g f i í s t i c o p r o p i o de l a s a c t i v i d a d e s 1l;zma-

das 18poli t icas*1 y l a perspectiva d e l lenguaje ' ,

p o l i t i c o se p r e s e n t a como d i m e n s i b n e s e n c i a l de, 8 l en ,aua je la

mismo, dimensibn que, a su vez se m a n i f i e s t a e n a c t i t u d e s y

a

I

a c t i v i d a d e s p o l i t i c a s . I I

I

Si b i e n es c i e r t o , que el. d i s c u r s o p o l f t i c o fue uno de

l o s p r i m e r o s e s t u d i o s a b o r d a d o s p o r I q u i e n e s se d e c i d i e r o n a

i n c u r s i o n a r e n e l a n 6 l i s i s del d i s c u r s o es de v i t a l 1 , impor-

t a n c i a c o n o c e r los primerys t r a b a j o s . t yi 8 ,

Para este primer a c e r c a m i e n t o nos rep' iremos a J.. Dubois

y a J. Sumpf a u i e n e s d e s a r r o l l g r o n una & logia ael discur-

so en tres d i r e c c i o n e s : h a c i a l a env.naiac&%ny, h a c i a <a fun-

c i ó n y h a c i a l a formaci6n discursiva. (D

1 Fitado por Eugenio Coser iu , "Lenguaje y p Alvar, Manuel (coord.) E l l e n g u a j e p o l i t i c o ,

Page 94: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

1.1. I n v e s t i g a c i o n e s b a s a d a s en l a e n u n c i a c i 6 n

E l e s t u d i o s o b r e l a ~ l e n u n c i a c i 6 h * t fue e l primer i n t e n t o

por corregir e l modelo 4 g r a m a t i c a l ya que reproduda a. los tlactoreslq en e l d i s c u r s o . La e n u n c i a c i 6 n es ,

del l i n g ü i s t a Emile Benvenis te !'este poner a f @?talabras c i o n a r 3.2

lengtla por un a c t o i n d i v i d u a l de u t i l i z a c i ó n M 2 , I es decir l a

e n u n c i a c i 6 n t r a t a del a c t o por e l c u a l un texto es producido,

l a marca d e l a emergencia del s u j e t o , l a manera en que e l 10

c u t o r se s i t f i a c o n r e s p e c t o a s u p r o p i o discurso y l a rela- 1 c i b n que ds te establece con e l receptor. h decir verdad, es i

I l a t e n d e n c i a i l u s t r a d a e n t r e o t r o s por L. Cowdesses, G.

I

I

d 6

3 Chauvea? y L. Guespin

L u i s Courdesses elabora un esquema de rasgos e n u n c i a t i v o s I'

en donde toma en c u e n t a l a rloci6n de t 0rma.c i one s f act11-

tativas y de s u s aspectos modalizadores AI efecto,, opone f i * ,

Y

I

un discurso p o l í t i c o lltradicrionalf* (el Le6n B l w ) c? u - , - o b I

rldid5ctico11 ( e l de M. Thore::), pues, se interesa por el pro- \, I

I *

2 Ci tado por E. Benveniste, " E l apnra'to f o r m a l de l a e n u n c i a c i h * * , e n Goldman, Noemi. - E l d i s c u r s o I".. cono o b j e t o a: de l a h i s t o r i a : e l d i S C u r ! ; O p o l i t i c o de Mari,&Io lv:oreno, Buenos Aires, Iiachette, 1989 ( C o l e c c i b n Haclqtte Universi- dad C i e n c i a P o l i t i c a y Sociedad) p. 59.

f .." I -

I;

5

Page 95: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

v.no p o l f t i c o que comporta " hacer - s e r (x e s r e a l i z a d o por 1.m

s o c i a 1 i s t : a s ) . SU resulta60 son vcr ias l l i n t e r f e r e n c i a s : 'Irc:-

cu.brimiento del campo semAnticoI9, Ilmensaje csyo c o n t e n i d o ~ 5 ,

c a s i i d é n t i c o " .

4 Louis Guespin, v r T i p o l , o g i a del d i s c u r s o p o l i t i c o f 1 , Tr. por Luisa Puig , en Nonte for te To ledo , 14arj.o ( c o o ~ d . ) E l discurso p o l í t i c o , ~16xic0, Nueva Imagen, 1980, pp. 44.

I

Page 96: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

por lo que, l lega a lit' conc1.l;. :!.?m de que deben -1 f zerse en c u e n t a l a s d i f e r e n c i a s en I?!. : ' . tuaci6n de cornur,ic ~cS.bn entre

5 t -, Consecuentemente, hacia : L : k I ! , Dubois y Sump i i n s i s t e n

lfmite Ce un con jur to signi.€:ic:r mte, de una ci is t : : l : :bucibn de

segDentos, de an si.stema 1bg:it::c1 n i de una f i s y x .( i 6 n -- o de

una polc?ridad -- de l a comun:i(::x!i6n. La n e c e s i i x . de una t i a 0 - logia r e s u l t a de t a l e s insuf i(::i.encias y d e l ob je:?:o mismo del

que nos ocupamos" a+ 7

I

d

?

h r '

! i

5 Ci tado por J. Dubois , ' r ' I Jexicologie et a n t s ,yse ¿.'&non- d l v , Cahiers de Xexicologi'c,! :CI,<1969?@ Kario (coord. ) -. E:[. d i s c u r ~ ~ p P l i t i c o , O , 'p

7'oledo,

1980, p. 45,

6 Ci tado por ,:'. Sumnf,, '":;:e p r o b l e m des ty;) ) 1 o g i e s r 7 , Lan- gages 13, en Nontefor te To:.c:do, I2ari.o (coord. ) El d i s c u r s o p o l i t i c o , Ekkico,, Nueva I.m¿qen, 1980, p.45-

" . " - f

i I

Luisa puig, en Ecmteforte 'r't:.ledo, 14ario (coortl j . ) El discur- so p o i i t i c o , N ~ x ~ c o , Nueva :Imagen, 1980, p'. 45 , *

" i !

7 Louis Guesp:in. * ITipolo! ; l ia del d i s c u r s o p ( j ' f t i c C ~ " , Tr. ! i i

"- 1

Page 97: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

Tanto Dubois como Swnpf indican ' un mismo a b j e t i v o : "e: , t i I

~ ) o de d i s c u r s o e n el que se inserta e l enunciado determil 1

l a s reglas ret6rica.s que c o n d i c i o n a n las d e vocabl . :-

ri o 'I . l

Ahora b i e n , S m p f propuso un modelo a p a r t i r de un di :w-

so d i d 6 c t i c o . Mientras que Dubois, propone una dicotomía !In-

tre d i s c u r s o pol6mico y d i s c u r s o d i d 6 c t i c c . El discursch :IO-

l6mico t i e n e ,como Gbjeto persua,dir, busca que e l I oyente :!

i d e n t i f i a u e " con e l s u j e t o " de - la enunciacih. - Er- e l d i s c u :;o

d i d k t i c o , el su j e to de enumlcis.ción se borlra: ''no se t r a :I - :ya de p e r s u a d i r s i n o de dar e s t a p e r s u a c i t l n por hecha", ::r 'lo t a n t o , este t i p o d e d i s c w s o formula a5 ,erc iones que rl se

[>ponen c? otras a s e r c i o n e s .

1.1.1 I n v e s t i g a c i o n e s basadas e n 3.a funci6n I

1 ' b

En este t i p o de i n v e s t i g a c i b n e n c o n t r a n o s e l t r a b a j o :¡,o-

nero d e J. B. Flarcellesi3 sobre los discumos s o c i a l i s t ? ' ael b

8 Louis Guespin, z. Gt-. , p. 4 5 ,

9 JacUues Guilhauxou. vlGrientaciones a c t u a l e s sobre ' l. an6lisis del discurso p o l í t i c o c o n t e m p o r h e o l l , Tr. Z a ' os Kaplan, en Monteforte Toledo, Mario (caord.) El discw 0

p o l i t i c o , M e x i c o , IJueva T'magen, 1980, p. 132. - ... ..-

8

Page 98: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

Congreso de Tours de 1920, que desemboc6 en l a . fu , 1 c i ; 7 : i T . , r: t?l Part ido Comunista y en e l msntenirn~ento de1 " o ~ i : l o . -: 1 ?.is ..-. t a , , s e c c i b n F r a n c e s a de la I n t e r n a c i o n a l Obrera, : m ,311 : ' -

1925 Los procedimientos metodolbgicos d.e h x e t::ma Lor: ( e

Harris permiten l a m a n i p u l a c i h ' itransf orxacional . ( ::a: < r S.C?!~.<? - c i b n y comparación) de una serie d e enunciado fie 1.0s , ? I " L - ~ r?s 1

que p a r t i c i p a n e n e l Congreso : mayor i tar ios , soci3li :ti I , y

i j

I 10

Comunistas. M a r c e l l e s i comprueba que las di ferenc ia? (' 1 1 ' 1.e

m a y o r i t a r i o s y e n t r e s o c i a l i s t a s y comunistas c o r ~ r ~ c :cl: rL

a una base cornu en r e l a c i i b n a lo ya dicho en e l ? i . ~ u ~ :,LO Gel otro. La i n d i v i d u a c i b n p o l í t i c a de un grtlpo se defin' :! t ~ , o : t

"el c o n j u n t o de procesos med.jante los cuales UT, g : : - r w ~

s o c i a l a.dqui&e c i e r t o nGmero de p a r t i c u l a r i d a c i e c qi;~:! ( :i::ti.n-

guen su d i s c u r s o t v Nunca es absoluta, es decir , 1 :IS j~',.rti-

c u l a r i d a d e s discursivas de cada grupo se c o n c r e t a n e II 1: ::soce-

sos de r e e s c r i t u r a , e n u n c i a t i v o s y polbmicos , d.e un 111cg. #:!:*o

d e u t i l i z a c i G n común. En el c a s o de l a n 6 l i s i s c c r ; p c r z , : ~ - i , ~ ~ o

de Los d i s c u r s o s s o c i a l i s t a s y comunistas de los i ~ i i c , : ; ? 9 ?+ 1925 , XIlarcellesi c o n s t a t a una s e r i e de hechos 1 6 x i c c . s P :,-6-

x i c o - s i n t 6 c t i c o s : 1.0s e s t u d i o s : se a r t i c u l a n ::obre LIY 11 <e::i.e

d e u n i d a d e s ( * f a c c i i n l l , ffcongreso", 11par t ido18 , Irp; lit i c ; . , I1poderrS, etc. ) E l a n 6 l i s i s de estas unidagles mu€ 5;tz l . 1

11

11 d la s o c i o l i n g u i s t i q u e : 1.a l i n z u i s t i q h e "- s o c i a h ? , :Liwousse, 1974, en Guilhaumou, Jacc:ues. t l C b i e n t a c i o n e s ~.ct\:.al.~::!s sobre e l a n a l i s i s d e l d i s c u r s o politico contempor6nc!ot1, ?:P. FQr- cos Xaplan, p .'

.-

Page 99: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

1.1.1.1. Invest igaciones basadas en. !is forrna:s discursivas t

Page 100: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

. I

1 . 2 . Discurso cor.lunii;ta e

ideologia dorllinmte

La relación lengua-historia aparecerá con c lmidad en los

t raba jos que abordan e l estuclio de los discursos conunistas.

La p u b l i c a c i ó n ilk Labb615, t i tulada

trata de'una muestra de textos

1970. E l autor 'pretende reencontra?, a p a r t i r 6e l a s d e t e r m i -

naciones d e los congresos d e 1961 , 1964, 1367, l a estructuf'a

matr i c ia l d e l discurso comuni.sta. Pero l o esencial d e l proce-

Cimiento consiste en comentsr l o s diver-sos aspectos del d i s c u r

s o comunista: sus reglzs con:binatori.;.s, p o r l o que, Labbe,

as ia i lmdo c i iscurso e ideologia, ?lc.ntea como p;-incipio que:

c

I f 1;). ideología est6 e3tructurada como una ~ez~gyrl. ~ o s z e

un l é x i c o compuesto de numerosos datos y d e hna pequ.eE?. s e r t ?

14 Noé J i t r i k , I9Los deslizamientos discursiv'os y el ter.,:! del poder" , Discurso, No. 9 , 1988.

15 Jacques Guikhawhou, cit. , p. 134.

16 Lbid ., p. 1 3 5 .

11

Page 101: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

t i d o , poder, p o l i t i c a s , , comunis tas , clase o b r e r a , 'tr$.bajado-

res , democracia, nrograma~, l u c h a ) que 'su >pez so aso8ian en

tres para.digmas a saber: llpcbderll, l lpar t idol l .

Por ello, estos paradigmas irnnsirnen' un r mo a l a e s t r u c t u r a

argwnenta t iva de l a s r e s o l u c i o n e s . Const dentemente, b e l n6- cleo m a t r i c i a l d e l d i s c u r s o c o m u n i s t a se apoya en l a d i f i r , &

c i ó n d e i d e o l o g i a . Labbé dz. l a s i g u i e n t e d e f i n i c i 6 n . d e i-

deología: " C u a l a u i e r i d e o l o g i a es conservadora, negador?. d e I

l a p o s i b i l i d a d de c a m b i o s s o c i a l e s uue no sean parc ia le? ;

todas re confunden con . l a - i d e o l q i a dominante en v i r t u d d e

cue aurz l a s i d e o l o g í a s específices se quedan, en últirna i n s -

d 1

'$ I

h & t '

t a n c i a , e n c e r r a d a s en e l juego de las l l f i g u r a s " del modo 2e

prod u c c i Ónt1 17

17 Jacques, Guilhaumou, &. , p. 136

Page 102: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

2. INVESTIG,ACIONES LINGUISTICAS

2.1. ~L Revoluci6n Francesa en e l d i z m r s o

En e l campo e s p e c i f i c o de l a ReVoluci6r. Francesa, e l d i&-

log0 entre l a h i s t o r i a y l a 1 , i n g ü í s t i c a se ve e iquecido por

el encuentro con otras d i sc ip l inas como l a s o c i

pragmdtica textual alemana.

-hora bien, l a pragm6tica textual alerrana t raba ja en un

dominio que se s i túa entre la l i n g ü í s t i c a , e l a n 6 l i s i s l i t s -

r a r i o y l a h i s t o r i a s o c i a l de las mentalidades. En conse-

cuencia, la pragm6tica textual se considerma como parte in te -

grante de l a h i s t o r i a s o c i a l , por e l l o micrno, ofrece un marco 1

t e ó r i c o y metodológico que p o s i b i l i t e l a i n c o r p o r a c i ó n de los

procesos de producción y recepci6n de los textos dentro Ocl

estudio serial de las mentalidades.

Sin embargo, en esta investigación a lmana se presentan

t r e s campos de estudio metodo16gico especificas a saber,:

P. Retórica y a c c i ó n p o l i t i c a : e jemp1.o d e e110 tenenos

los discursos parlamentarios de l a XevoLuciÓn Francesa donde

se combinan los efectos del ciiskurso oral en el espacio polí-

t i c o coy? e l esturlio de l a s d i s t i n t a s e s t r a t e g i a s de persua-

ción. o

2. P n 6 l i s i s de los procesos de recepc ih t ex tua les . Ss te

an6l is is permite es tablecer más a116 de lo:; estudios cuant i ta - t ivos sobre l a es t ruc tura l 6x ica de un tex to , los usos soc io -

cu l tura les y l a s lecturas de un texto efectuadas por un deter

!

minado pfiblico.

Page 103: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

tos para anal izar e l conjunto de las represent:.ciones socio- :

culturales e i d e o l b g i c a s en torno al. r e l a t o de un aconteci- I

miento histbrico.

Con l o que respecta, a lt?, disc ip l ina de la sociologia c l ? l

rnentas reve’ladores en la funci6n del l o romano en l a revolu-

c i6n franresa es ur.a desrealizacih, ?era a l mismo tiempo,

tiene que ver con l a transf cmmci6n de aquel ~ n o n e ~ t o . Y a ,

que si se recuerda todos 10s intclectualcs o r g h i c o s de l a

revoluci6n francesa, abogadas y burgueses d e profesiones li- berales, se formaron en los colegios del ant igiro rdglmen, en

e l cual el peso de las t r a d i c i m e s greco-romanas e r a consi6e - rabie. Un discursa F o l í t i c o d.el s i g l o x;JII p o i í a inscrihfr-

se en el marco lbgico de la momzarquia absoluta. El Único 1x-

gar donde se podia debatir ]!o p o l i t i c o e m en el parlamento.

donde la. burgueska no partic:i?pba, pues todos los conf l ic tos

F o l i t i c o s se transcribian a la escena d e l imperio romano.

18 F i e r r e , Ansart, It.Soc:iologia d e l discurso politico. So c i o l w i a de los confl ict los*t , en Monteforte Toledo, Xmio.

-

t

14 1 i ,

Page 104: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

4 Otro aspecto a considerar dentro 'da l ,~.ceyoI,ueii ln frsi, : il-

sa, como en otras revoluciones de l a h i s t o r i a , es qrte exi !:f: :I

d m s o b r e d c t c r m i n a c i b n d e l o politico rec:pec t o lc;s E a.7~::~

xes de la vida ecan6mica y soc ia l . La sobredeterminacibr~

resulta de l a toms d e l poder antes uc que haya madurado t : l

modo de producc i6n .

i

Y

t

b '

t

Page 105: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

3.1 Determ:-m;!ciones ret6ricZ.s d e l di:;cu.:r,so latinoLm.eri.ccul )

d l . ! ~ n e r r a y s610 desde &te !>unto de v i s t a se ptze ie

1 1 3die previó e l t r i u n f o de una r e v o l u c i 6 n cuba

':is este d i s c u r s o p o l i t i c o l n i l o aue c o n t i n ú o :!u

,r?os de 1960-1970. Ahora b i e n : $a retórica es c

t o d o d i s c u r s o , y m& aCzn del d i s c u r s o p o l f t i c c : ,

1 a s e x i g e n c i a s d e ser e f e c t i v o a n t e l a p lura1 i : Iz

'Enfrentando a o t r o s discursols y , l o que l o h a c e

IC ' iEic i l , hablando e ins t ruyendo sobre lo ntae eel-

3esa y es de + t o d o s 1 * , es decir, " l a p o l í t i c a si,e.r

i.6ricalt. No obstante, el. d i s c u r s o p o l í t i c o nc: c.

!et6ri.cc?, sino tambi6n hechos, acciones. E l d i !

(.:o, en efecto, "se nos p r e s e n t a '.' . . . ,.: como UY:. 1:.

{le p a l a b r a s y d e a c c i o n e s o , el1 t6rminos preci S'-

: r praxist1 .

- . ,

1 9

3.2. D i s c u r s o p o l i $ i C o e n r?&xi.co

En este c a p i t u l o h a b l t ~ r e ~ n o s de l o que :;e hit !I.

.le1 d i s c u r s o p o l i t i c o en N&xico. No s i n a n t e ! ; i. apF

d i s c u r s o p o l i t i c o puede c o n c e b i r s e como una e:ml:

19 Jose Maria Ilulnes Aldunate,, ItDeterrninallzi c a s riel d i s c u r s o p o l i t i c o l a t i n o a m e r i c a n o t t e: Toledo, Mario ( c o o r d , ) E l d i $ c u r s o p o i í t i c o , va Imagen, 1980 , p. 300.

"

I t

Page 106: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

m i n a ' d i s c u r s i v a d e s t i n a d a a e n c u b r i r lagunas, c0ntradj .c -

ciones y, sobre todo, los i n t e r e s e s r e a l m e n t e ;en juegc qv

muchas veces nada t ienen que ver con los tbpicos kxpl : i c i

mente desarro l lados en e l d i s c u r s o . Por l o t a n t o , el & L L ~ -

sis d e l discurso p o l i t i c o se j u s t i f i c a , e n t o n c e s , como i n s - trumento de d e s m i t i f i c a c i b n que t r a t a de poner a l descubier- .~

t o sus mecanismos de persua i 6 n y encubrimiento.

Ahora bien , pasando a n u e s t r o e s t u d i o e n l a i .dvest iga-

c i 6 n del. d i s c u r s o p o l i t i c o c:n N&cico diremos qu

gagor Gilbert0 Gimhez Montiel en 1984 i n v e s t i -

e l discus0 p o l i t i c o g u b e r n a m e n t a l en I&xico, en l a que i l u s

tr6 l a formación h i s t b r i c a d e l b s p r i n c i : ) a l e s ttgénerosll del

discurso gubernamental en N&xico y, a n a l i z ó las estrategLa4

argumentativas d e l lldiscmsc) de l a crisis" en l o s iAYLfor;nes

de Gobierno, del V I Informe de Jose Lbpez P o r t i l l o a l I1 In-

forme d.e Miguel de l a Madrid . 20

1 1

Por otra parte, en agosto de 1989 t u 9 0 l u g a r el" III; 21- ri

c u e n t r o de Problemas d e l Di!;curso con e l tema d e l l p D i ~ ~ l ~ ~ ~

P o l í t i c o en N&xicot121. Los a c o n t e c h i d

1988-1989 y sus consecuencias. : I?o obst e l i n t e v s o deba

S electorales de .-

te de e s t o s hechos p r o p i c i a r o n su r e f l e x L b n y d i e r o n lugar a ' J r l

Q

i

20 Alicia Gordcjn? "Lo imaginar io social e n e l discus0

21 Carla Zenzes, '1Encuentro de problezas Cel d i x u r s o t l , pol i t icof1 , Discurso, No. 5 , 1984.

-

Discurso, No. 11, 1991.

.A

1. 7

Page 107: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

1: 1 a ,

c'!r,:pecifica de la t e o r í a i e1 a n 3 l i s i s p o l i t i c c - .

!

Page 108: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

CONCLUSIOIGS

LOS f i n e s ultirnos de l a 1 5 - n p B i s t i c a , lejos dc ';Y

c i a un desenlace puramente tebrico, parecen rnanter.:

tr-ic:ha re lac i6n con e l deseo pol i t ico de acabar de,

~ O T todas con los ohst6culos que impide2 la llcoI:ur.i

entre los hombres.

' #

Si bien es c i e r t o que f i l b s o f o s , historiadores 'i

tas entre otros estudiosos de l a s c ienc ias hu;nar-.zs,

pr inc ip io de l a cultura han dedicado su atenci.6r. a: desde un t i - ;>o socia l y psicc~l6gico. Los I . in.g6Y.~,ta:~

su atención a conocer l a s un.id?.des del lenguaje y .

ciones que se establecen entre ellas, para saber c!(

tegra. e l sistern3 que permite comunicar verbzImer.t:e

dad.

b

J

!

. I)"

.3 1

I

!. 9-

. 1 I . i -

#Sin embargo, copo se pudo observar a l o l a r g o (IC! : ::st 2

t r a b a j o , el analisis del d i s c u r s o p o l i t i c o : ! I t2

dif Yicultades p0.r deficiencias metodol6gicas ' , : I .: ec

;, i

1~ mayoria d e l o s trabajos parken de la ncci6n (Le I '

ecruivalentes", es decir de 1.a nece.sid;ld d e tra.n:;f(>:r ' :! ' I

frases en otras equivalentes parp. l o g r a r c ierta LZJI:~

1 : ! i I

, 1

:'. ( i ? d

f

Page 109: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

Goldman, Noemi. 31 disc lurso colno Q b j e t o de l a h i s t o r i a : el d i s c u r s o de Mariano Moreno, Buenos ,iSres, Hache- t t e , 1984 , (Co1ecc:ibn I!achet te, Univer ! ; idad. Cicn-

I

S ' c i a P o l T t i c a y Soc: iedad), PP. 318.

F i z a r r o , ;,rarciso. xetodología , s o c i o l o g í a y t e o r i a l i n - üfs t ica , Cap. IV: L i n g ü í s t i c a y discl:.rso, l:adri!d,

-."-

.- :omtmicaci6n, 1979 , pp. 249.

Vovelle, Michel . Ia trod'ucci6n a l a - h i s t o r i c . - - "".. . de la revo- l u c i ó n f r a n c e s a , c:ap. VI: ~a r e v ~ l u c i i m f rancesz : una cantera a b i e r t a , B a r C e l o n n , :ri j a l . b o , 1 9 8 1 ,

A l i c i a Gordbn, ltLo i rnaginqrio social en e l discurso po- l í t i c o " , D i s c u r s o , c u i ? d e r n o s d e t e o r í ( i -. y a n 6 l i s i s , ?Jo. 5 , septiembre-diciembre, 1984, pp . 1G4-105 .

Antonio Alca l6 Alba, t l : : , ~ l i n g ü í s t i c a en e1 a n c i l i s i s del d i s c u r s o " , D i s c u r s o , c u a d e r n o s de teo. :>ía y a n 6 l i - &, No. 1, mayo+gosto, 1 9 8 3 , pp. 73-84.

"-

.A 20

i

i

.I

Page 110: METODOLOGIA PARA EL ANALISIS DEL - …148.206.53.84/tesiuami/UAM6837.pdf · Ahora bien, el trabajo aper.2 en el nivel de analisis lingüistico, pues el trabajo que en 61 se incluye

Nod J i t r i k , "Los d e s l i z ; m i e ; - l t o s discursivos' y c . tt - ma del poder", D i s c u r s o , cuadernos de teor .a. 1 -

a n 6 l i s i s , KO., 9, mayo-agosto, 1988, pp. C l - . l O : I

"., ."_I__ + -

c4

I I

i

!

21

I ~ . ,