Marca 2014.04.23 Mi

92
Miércoles 23 de abril de 2014 • 1€ • www.marca.com t@marca Este Atleti merece la final LOS REYES DE EUROPA EN EL BERNABÉU DE LAS GRANDES CITAS NOCHE CAMPEONES 20.45 CANAL+LC 1 x 2 2’40 3’50 2’80 +18 Juegue de manera responsable Nº1 en apuestas de fútbol 1 El equipo con más Champions contra el vigente campeón 1 Cristiano liderará el ataque blanco 1 Ancelotti: “Una semifinal no es un éxito, queremos estar en Lisboa” . .0 7.600.000 MARCA, LÍDER MARCA, LÍDER IMPARABLE IMPARABLE Peligra Bale Peligro Pep Elogios del ogro blanco: “Da igual quién esté, el Madrid siempre es especial” Una gripe intestinal le deja fuera de la concentración y es duda Mou: “Ahora el partido de nuestras vidas se juega en Stamford Bridge” MARCA y MARCA.COM reúnen en el primer EGM de 2014 más lectores que todos los demás medios deportivos juntos Mou: “Ahora el partido de nuestras vidas se juega en Stamford Bridge” : Los del Cholo acorralan a un Chelsea al estilo Mourinho: pelotazo y a esperar el error El Atleti pierde a Gabi y el Chelsea a Lampard, Mikel, Cech y quizás a Terry BEATRIZ GUZMÁN 0·0 0·0 LOS REYES DE EUROPA EN EL BERNABÉU DE LAS GRANDES CITAS C C C C C C C Ch h h h h h h ha a a a a a a am m m m m m mp p p p p p pi i i i i i o o o o o on n n n n n ns s s s s s s s c c c c c c c o o o o o on n n n n n nt t t t t t t t r r r r r r r a a a a a a a e e e e e e e el l l l l l 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 E E E E E E E El l l l l e e e e e e e eq q q q q q q qu u u u u u ui i i i i i i p p p p p p po o o o o o o o c c c c c c c o o o o o on n n n n n n m m m m m m m má á á á á á á ás s s s s s s C C C h h h i i t t l l C C Ch h h i i t t l l l v v v v v v vi i i i i i g g g g g g g e e e e e e e en n n n n n n nt t t t t t t t e e e e e e e c c c c c c c a a a a a a am m m m m m m mp p p p p p pe e e e e e e eó ó ó ó ó ó ó ón n n n n n n v v v v v v v vi i i i g g g g g e e e en n n n nt t t e e e e e c c c c c c a a a a a a am m m m mp p p p p pe e e eó ó ó ó ó ón n n n n 1 El equipo con más Champions contra el vigente campeón 1 Cristiano liderará el ataque blanco 1 Ancelotti: “Una semifinal no es un éxito, queremos estar en Lisboa” BEATRIZ GUZMÁN v v v v v v v vi i i i g g g e e e en n n nt t t e e e e c c c c c c a a am m m m mp p p e e e eó ó ón n n n n vigente campeón 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 C C C C C C C Cr r r r r r r i i i i i s s s s s s s t t t t t t t t i i i i i a a a a a a an n n n n n no o o o o o l l l l l i i i i i d d d d d d d de e e e e e er r r r r r r a a a a a a ar r r r r r r á á á á á á á á Cristiano liderará e e e e e e e el l l l l l l a a a a a a a at t t t t t t t a a a a a a aq q q q q q qu u u u u u ue e e e e e e b b b b b b b bl l l l l l l a a a a a a an n n n n nc c c c c c o o o o o o el ataque blanco 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 A A A A A A A A An n n n n n nc c c c c c c e e e e e e e el l l l l l l o o o o o o t t t t t t t t t t t t t t t t i i i i i i : : : : : Ancelotti: U U U U U U U U Un n n n n n n n na a a a a a a a a “Una s s s s s s s s s s e e e e e e e e e em m m m m m m m m mi i i i i i i i i i f f f f f f f f f i i i i i i i i i n n n n n n n n na a a a a a a a a al l l l l l l l l l n n n n n n n n no o o o o o o o o o e e e e e e e e e e s s s s s s s s s s u u u u u u u u u un n n n n n n n n semifinal no es un é é é é é é é é é é x x x x x x x x xi i i i i i i i i t t t t t t t t t o o o o o o o o o , , , , , , , , q q q q q q q q q qu u u u u u u u ue e e e e e e e er r r r r r r r r e e e e e e e e em m m m m m m m mo o o o o o o o o o s s s s s s s s s s éxito, queremos e e e e e e e e e e s s s s s s s s s t t t t t t t t t t a a a a a a a a ar r r r r r r r r e e e e e e e e e en n n n n n n n n L L L L L L L L L Li i i i i i i i i s s s s s s s s s b b b b b b b b b bo o o o o o o o o oa a a a a a a a aestar en Lisboa” NOCHE CAMPEONES DE

Transcript of Marca 2014.04.23 Mi

  • Mircoles 23 de abril de 2014 1 www.marca.com t@marca

    Este Atleti merece la final

    LOS REYES DE EUROPA EN EL BERNABU DE LAS GRANDES CITAS

    NOCHE CAMPEONES

    20.45 CANAL+LC

    1 x 2240 350 280+18 Juegue de manera

    responsable

    N1 en apuestas de ftbol

    1 El equipo con ms Champions contra el

    vigente campen 1 Cristiano liderar

    el ataque blanco 1 Ancelotti: Una

    semifinal no es un xito, queremos estar en Lisboa

    . .07.600.000 MARCA, LDER MARCA, LDER IMPARABLEIMPARABLE

    Peligra Bale

    Peligro Pep

    Elogios del ogro blanco: Da igual quin est, el

    Madrid siempre es especial

    Una gripe intestinal le deja fuera de la

    concentracin y es duda

    Mou: Ahora el partido de nuestras vidas se juega en Stamford Bridge

    MARCA y MARCA.COM renen en el primer EGM de 2014 ms lectores que todos los dems medios deportivos juntos

    Mou: Ahora el partido de nuestras vidas se juega en Stamford Bridge:

    Los del Cholo acorralan a un Chelsea al estilo Mourinho: pelotazo y a esperar el error El Atleti pierde a Gabi y el Chelsea a Lampard, Mikel, Cech y quizs a Terry

    BEA

    TRIZ

    GU

    ZM

    N

    0000

    LOS REYES DE EUROPA EN EL BERNABU DE LAS GRANDES CITAS

    CCCCCCCChhhhhhhhaaaaaaaammmmmmmpppppppiiiiiioooooonnnnnnnssssssss cccccccoooooonnnnnnnttttttttrrrrrrraaaaaaa eeeeeeeellllll1111111111 EEEEEEEElllll eeeeeeeeqqqqqqqquuuuuuuiiiiiiipppppppoooooooo cccccccoooooonnnnnnn mmmmmmmmsssssss CCCChhh ii ttt llCCChhh ii tt lll

    vvvvvvviiiiiigggggggeeeeeeeennnnnnnntttttttteeeeeee cccccccaaaaaaammmmmmmmpppppppeeeeeeeennnnnnnvvvvvvvviiiigggggeeeennnnnttteeeee ccccccaaaaaaammmmmppppppeeeennnnn

    1 El equipo con ms Champions contra el

    vigente campen 1 Cristiano liderar

    el ataque blanco 1 Ancelotti: Una

    semifinal no es un xito, queremos estar en Lisboa

    BEA

    TRIZ

    GU

    ZM

    N

    vvvvvvvviiiiggggggeeeennnntttteeee ccccccaaammmmmpppppeeeennnnnvigente campen11111111111 CCCCCCCCrrrrrrriiiiisssssssttttttttiiiiiaaaaaaannnnnnnoooooo llllliiiiiddddddddeeeeeeerrrrrrraaaaaaarrrrrrr Cristiano liderar

    eeeeeeeelllllll aaaaaaaattttttttaaaaaaaqqqqqqquuuuuuueeeeeee bbbbbbbblllllllaaaaaaannnnnnccccccoooooo el ataque blanco11111111111 AAAAAAAAAnnnnnnnccccccceeeeeeeellllllloooooottttttttttttttttiiiiii::::: Ancelotti: UUUUUUUUUnnnnnnnnnaaaaaaaaa Una

    sssssssssseeeeeeeeeemmmmmmmmmmiiiiiiiiiifffffffffiiiiiiiiinnnnnnnnnaaaaaaaaaallllllllll nnnnnnnnnoooooooooo eeeeeeeeeessssssssss uuuuuuuuuunnnnnnnnn semifinal no es un xxxxxxxxxiiiiiiiiitttttttttooooooooo,,,,,,,, qqqqqqqqqquuuuuuuuueeeeeeeeerrrrrrrrreeeeeeeeemmmmmmmmmoooooooooossssssssss xito, queremos eeeeeeeeeesssssssssttttttttttaaaaaaaaarrrrrrrrr eeeeeeeeeennnnnnnnn LLLLLLLLLLiiiiiiiiisssssssssbbbbbbbbbbooooooooooaaaaaaaaaestar en LisboaNOCHE

    CAMPEONESDE

  • 2 Mircoles 23 abril 2014 M

    N1 en apuestas de ftbol EMPATE 350 |

    REAL MADRID 240 - BAYEUEFA CHAMPIONS LEAGUE - SE

    Liga de Campeones Atltico 0 - Chelsea 0

    Ftbol

    Blues... del autob

    Los jugadores

    de Atltico y Chelsea, en

    plena tangana con Gabi (30)

    agarrando a Azpilicueta

    (24) del cuello.

  • Mircoles 23 abril 2014M 3

    TOTAL CRNERSPRXIMO EQUIPO QUE MARCAGOLES PRIMERA MITAD

    EN DIRECTO - APUESTA EN DIFERENTES APARTADOS INCLUYENDO:

    +18 Juegue de manera responsable

    RN DE MNICH 280 EMIFINALES - MIRCOLES 23 C +LC 20:45 H

    Ftbol

    El partido en datos

    El baln fue rojiblanco El Atlticogoz del dominio del cuero como sifuera el Bara. El Chelsea lo regal.

    64,7%ATM

    35,3%CHL

    64% 36% 65% 35%

    POSESIN

    PRIMER TIEMPO SEGUNDO TIEMPO

    CHLATM

    Igualados A pesar de que lainiciativa fue atltica, ningnjugador destac sobre el resto.

    VALORACIN MARCA

    P: Portero DF: Defensas CE: CentralesDE: Delantero CA: Cambios E: Entrenador

    (6) E

    ATM P (6)

    DF (5,7)

    CE (5,6)(2,5) CA

    DE (5)

    (6) E

    P (6)

    DF (5,5)

    CE (5,2)CA

    DE (6)

    CHL

    FUENTE: Opta

    Bombardeo Los del Cholo colgaroncasi 50 balones al rea, obligados ajugar por fuera por los ingleses.

    ESTADSTICAS

    CHLATM

    1 3Jugadasal rea

    47 12Centrosal rea

    7 3Crnersa favor

    5 0Fuerasde juego

    82 95Balonesperdidos

    72 61Balonesrecuperados

    80 64% pasesbuenos

    20 36% pasesmalos

    Sincalificar

    Vicente Caldern 54.000

    ATLTICO

    0CHELSEA

    013 Courtois 6 20 Juanfran 5 23 Miranda 6 2 Godn 6 3 Filipe Luis 6 14 Gabi 5 4 Mario 6 x 24 Sosa 79' 5 8 Ral Garca 5 x 9 Villa 86' - 6 Koke 6 26 Diego Ribas 6 x 10 Arda 60' 6 19 Diego Costa 5

    E D. P. Simeone 6

    1 Cech - x 23 Schwarzer 17' 6 28 Azpilicueta 5 24 Terry 5 x 14 Schurrle 72' 5 26 Cahill 6 3 Cole 6 12 Obi Mikel 5 4 David Luiz 6 7 Ramires 5 8 Lampard 5 22 Willian 5 x 19 Ba 90' - 9 Torres 6

    E J. Mourinho 6rbitro: Jonas Eriksson (sueco) 3 Tarjetas: w 63' Lampard w 74' Gabi w 74' Obi Mikel w 88' Miranda w 90' Demba Ba

    bsEL ATLTICO se jugar la final en Londres, tras enredarse en la muralla de un Mourinho que lo apost todo al 0-0

    LA CRNICA

    Alberto R. Barbero

    JUAN AGUADO

    Un cabezazo de Ral Garca y un disparo lejano de Mario Surez se antojan escaso bo-tn al descanso. Significativa en ese sentido resulta la esca-sa aportacin de Costa, ofus-cado con Terry de salida y per-dido despus en la maraa que ha montado don Jos. No es partido para delanteros, por lo que parece. Ni falta que hace en lo que a ti respecta, Fernando, para qu vamos a engaarnos a estas alturas del recorrido.

    Ms de lo mismo Truena AC/DC en el estadio cuando los equipos compare-cen en el segundo acto. Rock duro. Pero David Luiz pasa unos minutos en el suelo y a otra cosa. Como el decorado no vara e incluso t disparas con mala intencin, que ya te vale, Simeone mueve pieza. Arda, recuperado para la cau-sa, revitaliza en parte a su equipo. La otra parte corres-ponde a la grada, que no est dispuesta a rendirse. Ms de lo mismo: Terry se tira otra eternidad en el suelo hasta que por fin es sustituido. No acaba de entrar Schurrle y se monta una tangana de la que sale la baja de Gabi para Stamford Bridge. El Chelsea pierde a Lampard y Obi Mikel, s, pero creenos que no es lo mismo. Ni mucho menos.

    Pasa el tiempo, sale Sosa, el Atltico no encuentra la suya y an provocas un ltimo es-pasmo en tu estadio. Miran-da no tiene otra que derribar-te cuando te dispones a enca-rar a Courtois. David Luiz desperdicia la falta, pero qui-z ese es el momento en el que el Caldern entiende que an deben jugarse 90 minutos y que tan malo es no hacer un gol como bueno que no te lo hagan. Que nadie dijo que fue-ra a resultar sencillo, en fin, y que si alguien lo dijo estaba muy equivocado. Porque Mourinho es como es y por-que esto es la Champions. As que, si te parece, nos vemos la semana que viene en Londres. Y nos escribimos, ya puestos.

    Sabes que se te quiere.

    mos tenido entre manos, aquel fue craso error. Porque no atendimos entonces, desde la perspectiva del Atltico, a la existencia de una competi-cin llamada Champions.

    El Chelsea se haba presen-tado en aquel partido como campen de la misma, de mo-do que lo tena claro, pero, por mucho que pudiera golear al que tal condicin exhiba, pa-ra el Atltico an se antojaba asunto mayor. Eso era, por su-puesto, porque Simeone no llegaba al ao en el cargo y los dems no nos habamos en-terado an de que partido a partido, final a final, siempre hay que creer. Ahora, Fernan-do, ya ves cmo estamos. Ape-nas a un paso de enfilar la ca-rretera de Extremadura para hacer el recorrido entre Ma-drid y Lisboa. Y t, otra vez t, otra vez el Chelsea, eres el obs-tculo que separa a tus colo-res de toda la vida de una gran final que el destino debe des-de hace 40 aos.

    Titular... y nufrago Titular, adems, a mayor glo-ria de tu entrenador. Te pone en el Vicente Caldern el mis-mo que no te ha puesto tantas veces, pero que te vamos a con-tar a ti que no sepas ya. Solo hay que echar un vistazo al resto de la alineacin. Mourinho mete mediocentros como si no costara, de modo que, por imposibilidad fsica de que todos ocupen la mis-ma zona, deja a Obi Mikel co-mo ancla, con David Luiz y Lampard unos metros por de-lante. No te vayas que an hay ms: Ramires escorado a la de-recha y Willian por la otra ban-da. Ah queda eso. Y t arriba, solo, a unas cuantas galaxias de cualquier otro ser humano vestido de azul.

    Como eres listo, an te las apaars para echar carreras con los defensas del Atltico y para provocar saques de es-quina. Poco ms puedes ha-cer. Pero, con independencia de eso, desde el principio se juega el partido que ha ima-ginado tu mster. spero y de-sagradable donde los haya,

    que viendo a este Chelsea nos gustara recuperar ciertas opi-niones sobre el Atltico que han vertido en los ltimos me-ses gurs de todo pelaje. Su-blimacin del ftbol, oiga, al lado de ese 4-5-1 dispuesto a cualquier cosa menos a enca-jar un gol.

    La muchachada de Simeo-ne se equivoca esta vez entran-do en el juego del Chelsea. No tiene sutileza en el toque y en-seguida abusa del baln col-gado al rea. Nada que hacer por ah. Una vez ms, el baca-lao se cortar a baln parado. El primer saque de esquina local est a punto de derivar en gol olmpico de Koke y de-riva, eso s, en lesin de Cech. Definitivamente, los porteros son tema de conversacin en esta semifinal. En lo que el Cal-dern corea al suyo, al menos de momento, aparece en es-cena Schwarzer. De buen re-cuerdo para el Atltico: si el personal lo ha olvidado, aqu estamos nosotros para recor-dar que era el meta del Ful-ham en la gloriosa noche de Hamburgo, all por 2010, cuando hizo doblete un uru-guayo cuyo apellido se nos ha ido ahora de la cabeza, mira t qu cosa.

    Total, que no se juega. Tam-poco es que el rbitro haga mucho por la causa, aficiona-do al silbato como ha salido.

    Querido Fernando: Nunca digas nunca jams. Es-te tu seguro servidor fue de listo cuando hace dos aos, tras una maravillosa noche de agosto, quiso poner fin a la co-rrespondencia que mantena contigo de forma un tanto irre-gular. Fue despus de que tu Atltico y tu Chelsea se encon-traran en la Supercopa conti-nental, en qu otra Superco-pa se iban a encontrar, pensa-rs t y pensara cualquier otro que, con los dos dedos de frente que le faltan al que sus-cribe y sin duda por casuali-dad, pudiera leer estas lneas. Fue despus, en fin, de que, contigo y con tus compae-ros como vctimas, paradojas de la vida, Europa se tiera de rojiblanco.

    Dejbamos clara entonces nuestra intencin de que aque-lla fuera la ltima epstola: Nada puede superar a lo de Mnaco en lo que a emocio-nes respecta, en lo que a sen-timientos atae. Fin de la ci-ta, que dira el otro. Que he-mos tenido que buscar, por supuesto, primero porque no tenemos memoria alguna, se-gundo para que se comprue-be que nos documentamos. Retomando el hilo argumen-tal, si es que alguna vez lo he-

  • 4 Mircoles 23 abril 2014 MFtbol Liga de Campeones Atltico 0 - Chelsea 0

    Le vale todoEL ATLTICO alcanzara la final de Lisboa si repite cualquiera de los resultados que ha cosechado en Europa a domicilio Contina invictoDavid G. Medina Madrid

    La trayectoria del Atltico en la actual edicin de la Cham-pions sigue siendo inmacula-da. Es, una vez que ha dispu-tado ya 11 encuentros, el ni-co de los conjuntos que se mantiene invicto en la com-peticin de clubes ms exi-gentes de cuantas se dispu-tan en el mundo. Solo el Ze-nit, con la clasificacin finiquitada para octavos en la mano de los rojiblancos, el Barcelona, en la ida de los cuartos de final en el Camp Nou, y el Chelsea, ayer, impi-dieron que los rojiblancos su-maran una victoria.

    Los de Simeone, adems, son el conjunto menos golea-do del torneo. En la fase de grupos solo encajaron tres tantos y dos colosos como Mi-lan, en octavos, y Barcelona, en cuartos, apenas pudieron hacerles un gol cada uno en

    Ellos han venido al Caldern a no recibir un gol por nada del mundo

    Gabi Jugador del Atltico

    Tal vez ellos tengan una mnima ventaja por jugar la vuelta en casa

    Godn Jugador del Atltico

    Segn se mire, el 0-0 es buen resultado para los dos equipos

    Torres Jugador del Chelsea

    Partido Resultado

    Oporto - Atltico 1-2

    Austria Viena - Atltico 0-3

    Zenit - Atltico 1-1

    Milan - Atltico 0-1

    Barcelona - Atltico 1-1

    Chelsea - Atltico (mircoles, 30)

    ATLTICO A DOMICILIO EN LA CHAMPIONS

    180 minutos de eliminatoria. Una seguridad defensiva que est siendo fundamental en la espectacular competicin firmada por los del Manzana-res, que estn a solo 90 minu-tos de volver a una final de Champions 40 aos despus de lograrlo por ltima vez.

    La historia, y los nmeros, pintan ms rojiblancos que nunca. Stamford Bridge deci-dir dentro de una semana si El Cholo y sus guerreros si-guen escribiendo en letras de oro el ciclo ms brillante del club del Manzanares.

    Cinco de cinco Para hacerlo, los chicos de Si-meone debern repetir cual-quiera de las actuaciones pre-cedentes en la competicin. Absolutamente todos los re-sultados que han cosechado hasta la fecha en Europa lejos del Caldern le serviran den-

    tro de una semana para sacar su billete hacia Lisboa.

    El empate sin goles de ayer les abre la posibilidad de avan-zar con cualquier igualada que consigan en Londres, ms all, lgicamente, de que si ganan, alcanzarn la final seguro.

    Los futbolistas rojiblancos abandonaron ayer con el sa-bor agridulce de haber logra-do que no les perforaran la portera pero no haber conse-guido ganar el encuentro.

    Gabi, por ejemplo, dejaba claro que no se iba del todo sa-tisfecho: El Atltico ha que-

    rido ganar el partido a toda costa y por eso nos vamos con mal sabor de boca. Cada uno plantea el encuentro como quiere, nosotros fuimos al por l en todo momento y ellos no queran recibir gol por nada del mundo. Est todo muy abierto.

    Por su parte, Godn, apun-taba que el resultado es qui-z, un poco ms beneficioso para el Chelsea que para el Atltico, aunque el central uru-guayo sigue viendo el duelo de lo ms igualado. Todo se decidir dentro de una sema-na, algo que ya imaginaban: Tal vez ellos tengan una m-nima ventaja por jugar con su gente el encuentro de vuelta, pero la eliminatoria sigue al 50 por ciento. El charra, en cualquier caso, es optimista y apunta como clave el hecho de marcar una diana en Lon-dres: Tenemos que buscar el

    gol all, que valdr doble. As se nos pondr todo algo ms de cara. Es algo evidente, pe-ro es clave hacer un gol en Stamford Bridge.

    Positivo para los dos De igual modo que los futbo-listas del Atltico siguen vien-do las espadas en todo lo alto, Fernando Torres, delantero del Chelsea, comparte la opi-nin de sus rivales, ya que ve cosas positivas para ambos conjuntos con el empate sin goles que tuvo lugar ayer en el Vicente Caldern: Segn se mire, el 0-0 es buen resultado para los dos equipos. Para no-sotros, porque nos la jugamos en casa, con nuestro pblico apoyndonos. Para ellos, por-que les vale el empate con go-les en la vuelta y cualquier tan-to que consigan nos obligar a marcar dos, que no es nada fcil frente al Atltico.

  • Mircoles 23 abril 2014M 5

    www.citroen.es

    NUEVO CITRON GRAND C4 PICASSO 7 PLAZAS

    en carstore.citroen.es

    CONSUMO MIXTO (L/100 KM) / EMISIN CO2 (G/KM): CITRON C4 PICASSO 3,8-6,3/98-145 CITRON GRAND C4 PICASSO 4,0-6,3/104-145**PVP recomendado Citron C4 Picasso HDi 90 Attraction, (impuestos, transporte, oferta y Plan PIVE 5 incluidos) para clientes particulares que se acojan al Plan PIVE 5 y que entreguen un vehculo propiedaddel comprador, que financien un capital mnimo de 6.000 y una permanencia mnima de 36 meses a travs de Banque PSA Finance. Oferta hasta fin de mes en los puntos de venta participantes. Oferta no acumulable.Condiciones en www.citroen.es

    FAMILY BONUS: EL PRECIO PARA FAMILIAS EXIGENTES QUE LO QUIEREN TODOUn nio, dos nios, tres nios, un perro, una cuna porttil, un par de DVDs, un buen archivo de pelculas y cuentos, varios kilos de paciencia y tres maletasllenas de ilusin. Este mes, la mejor forma de llevar una familia es con un Citron y un Family Bonus.

    *

    NUEVO CITRONC4 PICASSO HDi5 PLAZAS DESDE

    15.400**FAMILYBONUS

    CITRONby *

    Atltico 0 - Chelsea 0 Liga de Campeones Ftbol

    Diego Costa (25) intenta hacer una

    chilena en la frontal del rea del Chelsea

    durante el encuentro de ayer.

    En Londres, sin GabiSANCIN El 14 fue amonestado por Eriksson y se pierde el choque de Stamford Bridge Lampard y Obi Mikel, bajas del Chelsea por ese motivo

    D. G. M. Madrid

    Hasta tres jugadores del Atl-tico comenzaron el partido de ayer a una tarjeta de perder-se uno de los duelos ms im-portantes de la historia del club y, para todos ellos, uno de los ms trascendentes de sus carreras. Juanfran, Gabi y Koke se iban a perder la visi-ta a Stamford Bridge en caso de que el colegiado sueco Jo-nas Eriksson les mostrara una cartulina.

    Y fue Gabi, el capitn, el ni-co de esos jugadores al que el rbitro amonest por protes-tar en una tangana. El Cholo, as las cosas, pierde para Lon-dres a uno de sus jugadores vitales. De hecho es, junto a Miranda, el nico que ha dis-putado hasta ahora todos los minutos de la competicin. El tcnico argentino deber re-construir el doble pivote y acompaar a Mario Surez, que ayer fue de la partida, con Tiago, clave en la eliminato-ria ante el Barcelona y que ju-g en su da en el Chelsea.

    En el lado ingls, ms de lo mismo. Jugadores vitales co-mo Lampard, Obi Mikel, Wi-llian y David Luiz saltaron al Caldern con el riesgo de per-derse el encuentro de vuelta si vean por su parte una car-

    Gabi (30) protesta mientras el colegiado sueco Jonas Eriksson (41) le muestra la cartulina amarilla.

    JUAN AGUADO

    tulina. En el caso de los de Mourinho fueron los dos pri-meros los que vieron las tar-jetas que les impedirn estar en el duelo de Stamford Bridge. As que ambas escuadras pier-den a sus capitanes, aunque

    se antoja mucho ms impor-tante la ausencia de Gabi pa-ra el Atltico. Sobre todo si te-nemos en cuenta que Lampard pudo ser expulsado tras gol-pear la pelota con la mano cuando ya tena tarjeta.

    DIEGO G. SOUTO

  • 6 Mircoles 23 abril 2014 M

    LOS TOQUES DE FUTRE

    Paulo Futre

    Mis hijos tienen suerte

    Eran un autntico equipa-zo y, casualidades de la vida, ese mismo equipo haba ga-nado al Atltico en la final de la Recopa del ao anterior. El encuentro de ida tambin lo jugamos en casa y, rompien-do las apuestas, vencimos en los dos partidos por 2-1. Tuve el orgullo y la suerte de mar-car en Oporto y hacer un par-tidazo en Kiev, contribuyen-do as a llegar a la final contra un favoritsimo Bayern, al que tambin volvimos a vencer contra todos los pronsticos. A veces el destino se pone de parte de David en vez de al la-do de Goliath. Ojal la histo-ria se repita este ao con el Atltico de Madrid.

    Salgo para el mtico Vicen-te Caldern ahora mismo, y como colchonero no tengo ms que palabras de agrade-cimiento al trabajo que estn haciendo el gran Cholo Simeo-ne, su equipo tcnico y sus cracks. Solo me resta expre-sar lo orgulloso y feliz que me siento en este instante por lle-var a mis hijos al campo a ve-ros. Muchas suerte esta no-che y Apa Atleti!

    P.D.: Finalizado el partido, en el momento de comple-tar el artculo con los com-paeros de MARCA, pienso en lo que voy a sufrir en Stamford Bridge. La final es-t a la vuelta de la esquina, a pesar de que el 0-0 sepa a

    poco. Hay que llegar

    c o m o sea.

    E stoy en casa escribien-do estas lneas cuatro horas antes de ir al m-tico Vicente Caldern con mis dos hijos, Paulinho y Fabio. Mis dedos tiemblan por la an-siedad que siento en estos mo-mentos. Y es normal, se trata de un partido de ida de una semifinal de Champions... y adems contra el Chelsea de mi amigo Jos Mourinho. Ha-ce algn tiempo que no va-mos los tres juntos al estadio, y si hay un da que merece la pena la ocasin, sin duda al-guna, es hoy. Mis hijos tienen 25 y 23 aos. Y una suerte tre-menda de vivir este momen-to histrico, ya que la ltima

    semifinal de Champions del Atltico fue hace 40 aos. Y ms afortunados todava son los ms pequeos, porque cre-cern con el increble recuer-do de haber vivido este da. Porque este partido es mucho ms que un partido de ftbol: es el da en el que se unen to-das las generaciones del Atl-tico. Somos la mejor aficin del mundo, y hace demasia-do tiempo que merecamos un da como ste.

    En estos momentos no pue-do evitar acordarme de las semifinales de Champions que ju-gu con el Oporto en 1987. Contra to-dos los pronsti-cos, aquel ao mi equipo fue cam-pen de la mxi-ma competicin continental. Pero nadie daba un duro por nosotros ni pensa-ba que llegaramos tan lejos. Curiosamente, la otra semifinal tam-bin era un Real Ma-drid-Bayern de M-nich, en el mtico encuentro recor-dado por el piso-tn de Juanito a Matthaus. El Oporto se enfrenta-ba al gran favorito, el Dinamo de Kiev, en cu-yo once titular 10 juga-dores eran tambin ti-tulares de la antigua Unin Sovitica.

    Viv con ellos el partido en el Caldern... era un momento histrico

    Ftbol Liga de Campeones Atltico 0 - Chelsea 0

    Aspecto impresionante del Vicente Caldern antes del inicio del choque, con un mosaico espectacular en la grada.

    DIEGO G SOUTO

    Miguel Cardenal, Ana Botella, Radamel Falcao y Vicente del Bosque.

    DIEGO G. SOUTO

    Los Prncipes de Asturias, ayer en el palco del Vicente Caldern.

    DIEGO G. SOUTO

    EL CALDERN DEJ OTRO AMBIENTE INOLVIDABLE

    Los seguidores ms radicales del Atltico muestran sus bufandas durante el choque de ayer.

    PABLOGARCIA

    Pancarta con el rostro de Simeone entre las cartulinas rojas.

    AFP

    El partido, visto desde la portera de Courtois (21).

    AFP

  • 7Mircoles 23 abril 2014M

  • 8 Mircoles 23 abril 2014 M

    Precios por persona en cabina doble y rgimen indicado. Gastos de gestin (9 por reserva) y cuota de servicio (52 porpersona), no incluidos. (1) Consulta planes de nanciacin.Consulta condiciones. Plazas limitadas.

    (1)

    CRUCERO POR ELMEDITERRANEO

    ESPECIAL MAYORES DE 55 AOS

    BUQUE SOVEREINGPULLMANTUR 6 DAS / 5 NOCHES

    ITINERARIO:Barcelona - La Goulette, Tnez -Civitavecchia, Roma - Ajaccio, Crcega - Barcelona

    Salida: 5 de MayoGUIA ACOMPAANTE* + COCTEL EXCLUSIVOA BORDO*+ TASAS DE EMBARQUE INCLUIDAS*Sujeto a un minimo de participantes

    Cabina interior395Cabina exterior495

    RGIMEN

    TODO INCLUIDO

    FUTBOLITIS

    Marcos Lpez

    El Catenaccio del ingls

    No dejar jugar era ms importante que jugar. Ftbol para una oca-

    sin, y de no darse, empate sin goles. El Chelsea Mourinho prefiri cerrar todos los caminos al Atlti-co no tena ms que lo que le diese un error de los col-choneros. El ambiente su-peraba el juego. La posesin pudo ser para el rbitro pe-ro siempre hay uno que tie-ne que asumir y como Mourinho se enroc en la idea de contrarrestar, no le qued otra al Atltico que tener el baln. Y con la po-sesin, los del Cholo son me-nos.

    El primer gol era la tabla de salvacin. Si los locales se ponan en ventaja, se les abra de par en par las puer-tas del paraso ya que deja-ran al Chelsea contra las cuerdas y a Mourinho con la obligacin de abandonar la idea de Catenaccio. El gol po-da pasar por el duelo areo entre Ral Garca y Ashley Cole. Detectada la desigual-dad en cada centro al rea la superioridad local era evi-dente , respuesta del tc-nico portugus. Terry cam-biaba el rol con Cole y el em-parejamiento pas de ganador a perdedor.

    Ftbol Liga de Campeones Atltico 0 - Chelsea 0

    Torres, como en casaEL NIO fue ovacionado en el calentamiento y nada ms concluir el choque Esta gente me ha dado mucho ms de lo que yo les he podido dar

    David G. Medina Madrid

    Siete aos han pasado desde que Fernando Torres se des-pidiera del Atltico para em-prender la aventura inglesa en Anfield, en las filas del Liver-pool. Ayer, por primera vez des-de aquel lejano 2007, El Nio volvi al Vicente Caldern pa-ra medirse al Atltico, el equi-po que le hizo futbolista, le for-m como persona y en el que, pasados los aos, todava si-gue siendo un dolo para bue-na parte de su hinchada.

    El recibimiento estuvo a la altura del protagonista. Cuan-do Torres pis el csped 40 mi-nutos antes del encuentro, los hinchas que ya poblaban las gradas del coliseo rojiblanco rompieron a cantar una can-cin que corearon durante los aos que defendi el equipo. El Fernando Torres, Fernan-do Torres, provoc que el ju-gador saludara emocionado a la que fue su aficin.

    Ya con ms seguidores en el campo, el cntico se convir-ti en una atronadora ovacin cuando el speaker del Calde-rn pronunci su nombre. La parroquia agradeca de esta manera los servicios presta-dos a uno de los suyos. El 9, pese a no estar previsto, jug de inicio, aunque su partici-pacin en la primera mitad se limit a pelear balones largos y a una jugada en la que pro-

    voc un crner que acab en nada.

    En el segundo acto, al poco de empezar, una jugada indi-vidual suya acab siendo una de las acciones ms peligro-sas del Chelsea en todo el par-tido. El de Fuenlabrada rega-te a varios rojiblancos, pe-ro su disparo acab en las manos de Thibaut Courtois.

    Y es que esta era la tercera ocasin en la que Torres po-da regresar al Manzanares desde que abandon el club. Las lesiones, quiz el destino, quisieron que, cuando milita-ba en el Liverpool, no jugara los encuentros de la liguilla de la Champions 08-09 ni en las semifinales de la Europa League 09-10. Cierto es que s regres al Caldern con la els-tica de Espaa hace dos aos y que contempl desde el cs-ped la exhibicin del Atltico y de Falcao, ya en el Chelsea, en la Supercopa de Europa de 2012. Pero la de ayer fue la pri-

    mera vez que pisaba como vi-sitante un estadio que siem-pre guardar en su corazn.

    Torres abandon el csped del Caldern, por cierto, igual que cuando salt al mismo. Coreado por la grada y devol-viendo el cario con aplausos y regalando la camiseta a los aficionados que se agolpaban junto al tnel de vestuarios.

    Ya en fro, tras pasar por el vestuario, El Nio explicaba lo vivido: Esta ha sido mi ca-sa y me hacen sentir como tal. He disfrutado de cada momen-to que he pasado en este esta-dio. Es difcil de explicar lo que he sentido al saltar al campo mientras la gente ha cantado mi nombre. Me han dado mu-cho ms de lo que yo les he po-dido dar como futbolista.

    Aprendi a competir Fernando tambin explicaba, desde un punto de vista ms futbolstico, su retorno: Aqu, en el Atltico, me han ensea-do a competir y eso hemos he-cho esta noche con el Chelsea. El partido ha sido duro. Todo lo que ha sucedido de despus es otra cosa.

    Antes de abandonar el es-tadio, contest otra pregunta sobre su futuro. Y lo hizo apro-pindose de la filosofa del propio Simeone: Si volver al Atltico? Vamos a ir parti-do a partido.

    Fernando Torres (30) se va de Filipe Luis (28) y Arda (27) con el baln controlado.

    JUAN AGUADO

    Si volver al Atltico? Vamos a ir partido a partido

    Fernando Torres Jugador del Chelsea

    El Chelsea en pleno salvo Torres, defendiendo una accin.

    X

    El baln parado, no se dio una triangulacin, es el re-curso tradicional para des-bloquear un partido para ju-gadores precisos de esos que podran jugar toda la vida sin cometer un fallo. Obi Mi-kel, repitiendo la de Terry a Valds en 2005, bloque a Courtois pero el rbitro la cogi al vuelo. Koke, con una curva magistral, oblig tan-to a Cech en el otro rea que termin camino del hospi-tal por una mala cada. Po-cas acciones ms se dieron.

    La lnea de cuatro del Chel-sea no tena ninguna fisura ni dejaba espacio por den-tro. Por fuera, Ramires y Wi-llian eran dos defensas ms. Bajaban hasta donde Juan-fran y Filipe Luis les obliga-ban. Su disciplina fue enco-miable. En la medular un tri-vote donde David Luiz reflejo del cerrojazo y Lampard eran los interiores de un Obi Mikel que ejerca de mediocentro destructor. Torres jugaba arriba, a mil kilmetros de distancia, abandonado a su suerte. El Atltico siempre quiso pero nunca lleg aunque no en-cajar fue una pequea vic-toria. Noventa minutos me-nos para Lisboa y nada ha cambiado, el primero en co-meter un error se va a casa.

    Torres aplaude a

    la grada al terminar

    el partido. DIEG

    O G

    SO

    UTO

  • 9Mircoles 23 abril 2014M

    No se puede dudar de quin es el padre de la criatura. Pue-de ser tambin la madre. El Chelsea que ayer pas por el Caldern es un producto tpi-co y tpico de Mourinho. Pa-ra lo bueno, su efectivo siste-ma de contencin, y para lo malo, todo lo dems. Un equi-po que se hace odioso, repe-lente, aborrecible, antiptico por su obsesin de jugar a to-do menos al ftbol,

    1 Funcion el plan previsto para Ral Garca y Diego? Sinceramente, no. La idea es-taba clara. Diego comenz co-mo segundo delantero al lado de Costa y Ral Garca arran-caba desde la banda derecha, Cuando el equipo tena el ba-ln, el brasileo bajaba para participar de la circulacin del baln y el navarro se meta co-mo segundo delantero centro, jugando demasiado de espal-das y sin poder hacer dao en uno de sus fuertes, el juego a-reo. Terminaron intercambin-dose las posiciones.

    1 Acert Simeone en los cambios y su momento? Discutible. A toro pasado, es fcil comentar, pero la presen-cia de Arda poda haberse ade-lantado en el tiempo. Su pau-sa y regate eran necesarios pa-ra no caer en la reiteracin de balones al rea. Por eso tam-poco se termina de entender la entrada de Sosa por la dere-cha: su fuerte son precisamen-te los centros.

    Tambin Villa poda haber dispuesto de ms minutos por si cazaba un rechace o un ba-ln suelto, visto que no era la noche de Ral Garca ante tres torres infranqueables.

    Por sus triquiuelas, por su prdida constante de tiempo, por su insistente presin so-bre el rbitro, por su empeo

    en que el juego estuviera inte-rrumpido cuanto ms tiempo mejor, en definitiva, por su afn en que aquello fuera todo me-nos un partido de ftbol. Evi-dentemente se sali con la su-ya porque esa estrategia de guerra bloque sumamente al Atltico, que no supo nunca como darle continuidad al jue-go y meterle mano al encuen-tro y mucho menos al rival.

    1 Gan Mourinho la batalla de las pizarras? Puede que s, porque desde el

    Un repelente Chelsea cierra la muralla

    La Cocina de Ortego

    El Atltico abusa de los centros laterales y los balones por alto y se estrella ante un producto tpico de Mourinho, maestro en triquiuelas

    EL ANLISIS

    Enrique Ortego

    Atltico 0 - Chelsea 0 Liga de Campeones Ftbol

    ARBITRAJE POLTICO

    1 Experiencia para pitar mal y no parecerlo Para no tener casi ninguna jugada conflictiva, la labor de Eriksson fue mala. Arbitraje que irrit a los atlticos con razn. Oficio y arbitraje UEFA.

    primer minuto consigui que se jugara el encuentro que le convena. Mont dos lneas por delante de su rea. Una prime-ra de cuatro hombres, con los laterales muy cerrados, y una segunda, por delante, con tres mediocentros y dos hombres en las bandas, que fueron ms laterales que extremos.

    En total, nueve piezas que ocuparon el largo y el ancho de su rea y sacaron cuantos ba-lones meti el Atltico en su in-sistente error de tirar centros laterales y balones areos que nunca tuvieron opcin de un remate claro. Siempre haba una camiseta negra dispuesta al despeje.

    Gabi (30) lanza una falta que se cuela entre la barrera.

    JUAN AGUADO

  • 10 Mircoles 23 abril 2014 M

    Cada domingo una nueva entrega por slo 1TM & 2013 Metro-Goldwyn-Mayer Studios Inc. All Rights Reserved.Distributed by Twentieth Century Fox Home Entertainment LLC.

    LA COLECCIN DE PELCULASCONSIGUE CON

    DE

    Prom

    ocinv

    lidaen

    todo

    elterritorio

    nacion

    alha

    staag

    otar

    existenc

    ias.

    TEL

    FONOATE

    NCI

    NALCLIEN

    TE90

    240

    030

    6de

    lune

    savierne

    sde

    9:00

    a20

    :00h

    .Bas

    esdisp

    oniblesen

    www.m

    arca

    .com

    /promoc

    ione

    s

    1

    4a ENTREGADESAPARECIDOEN COMBATE 2

    27DOMINGODE ABRILPOR SLO

    Ftbol Liga de Campeones Atltico 0 - Chelsea 0

    Nosotros queramos marcar, ellos defender

    DIEGO PABLO SIMEONE

    D. G. Medina Madrid

    Simeone valor as el 0-0: Fue un partido clsico de semifi-nales de Champions. Cada uno busca sus objetivos. Nosotros marcar un gol y ellos defen-derse. Deja la eliminatoria abierta, ellos con el apoyo de su gente se sentirn mejor. Ve-remos lo que pasa la semana que viene. Solo digo que el ri-val se defendi muy bien.

    El argentino desvel: Sa-bamos la alineacin de ellos desde ayer. Tenemos buenos informantes. Lleg desde In-glaterra. La idea era romper el juego defensivo de ellos, pe-ro no pudimos. La semana que viene veremos si fue bueno el resultado para ellos o lo fue para nosotros.

    El Cholo reflexion sobre la baja para la vuelta de Gabi: Es un jugador importantsi-

    mo para nosotros, pero tenien-do una amarilla buscaremos las alternativas para encon-trar un equipo competitivo.

    Considera decisivo no ha-ber recibido gol? Hay que te-ner cuidado con las declara-ciones, con lo que escriben... Ellos tienen la fortaleza de ju-gar en su casa, pero nosotros iremos a jugar el partido.

    Simeone no comulga con Mourinho sobre cmo afron-tar la Liga este fin de semana. No puedo responder a una apreciacin de un tcnico que se juega la Premier. Nosotros pensaremos en el Valencia, no en otra cosa. Los siguientes partidos se afrontarn con el entusiasmo de vestir la cami-seta del Atltico. Comiendo, descansando... pensando en el Valencia, y luego, en el mir-coles que viene.

    PABLO GARCA

    Veremos en la vuelta si el 0-0 es bueno para ellos o para nosotros

    Sabamos su once desde ayer, tenemos buenos informantes

    Diego Pablo Simeone Entrenador del Atltico

    JOS MOURINHO

    Hemos conseguido frustrar al AtlticoD. G. M. Madrid

    Mourinho, que solo habl en castellano para TVE, valor as el partido: La eliminato-ria se decidir por detalles. Hemos tenido problemas, dos lesionados y dos sancionados para la vuelta. Pero confiamos, podr jugar Ivanovic y recu-peramos jugadores que hoy [por ayer] han disputado los ltimos minutos. Frustramos al Atltico cuando normal-mente es el Atltico el que frustra a los equipos.

    Las bajas no le preocupan demasiado: Desde hace mu-chos aos, el Chelsea cre un equipo con mucha personali-dad y coraje. En el ftbol se puede usar la palabra legado. Los jvenes que llegan pueden sentir el olor de esa herencia.

    Elogios? Es difcil para m hablar solo de Cahill. Todos

    han hecho un trabajo fants-tico. David Luiz, como medio-centro y central. Pero tambin Lampard, Mikel, Torres... Es-toy muy contento con ellos.

    No poda faltar una queja: Tendr que escuchar el club sobre el partido del domingo ante el Liverpool. Por m ju-gara con los jugadores que no jugara el mircoles. No en-tiendo que juguemos el do-mingo y no el viernes.

    Sobre las prdidas de tiem-po: Mira, Petr Cech ha sido atropellado por un rival y tie-ne una lesin que termina con su temporada. Y Terry tam-bin se ha lesionado y solo po-dra jugar la final, dijo en TVE.

    Y Mou acab avisando: Hemos salido 0-0 en el que era el partido de su vida, el de nuestra vida se jugar en Stamford Bridge.

    Prdidas de tiempo? Cech ha sido atropellado por un rival

    Decan que era el partido de su vida, el de la nuestra se jugar en Londres

    Jos Mourinho Entrenador del Chelsea

    JUAN AGUADO

    Simeone (43) y Mourinho (51) se saludaron antes del inicio del partido. En cuanto el baln ech a rodar, se aduearon de sus respectivas reas tcnicas.

    PABLO GARCA

  • 11Mircoles 23 abril 2014M

  • 12 Mircoles 23 abril 2014 MFtbol Liga de Campeones Atltico 0 - Chelsea 0

    Asistencias 3 Pases buenos 71 Pases malos 23 Remates 3 Nota media 6,2

    5Gabi Se acordar toda la vida de cmo agarr del cuello a Azpilicueta por-que eso le costa-r su presencia en Stamford Bridge. Tena que hacerlo, es el capitn. Siempre firme.

    Asistencias 1 Pases buenos 43 Pases malos 10 Remates 6 Nota media 6,8

    6Diego Ribas Cada vez que el cuero pasaba por sus bocas dio la sensacin de poder crear algo distinto. Intent un par de dispa-ros lejanos, pero no acert con la portera del Chelsea.

    Asistencias 3 Pases buenos 61 Pases malos 20 Remates 2 Nota media 6,3

    6Koke Se movi entre lneas, aunque en su zona haba demasiada gente como para encon-trar balones fran-cos que servir a los delanteros. Busc su asistencia desde el crner, pero sin suerte.

    Uno a uno

    Atltico

    Recuperaciones 7 Prdidas 4 Faltas cometidas 1 Despejes cortos 8 Nota media 6,1

    5Juanfran De sus botas salieron mil cen-tros con destino Costa, aunque los centrales ingleses maniataron al delantero. l fue el que ms peli-gro llev al rea del Chelsea. Muy profundo.

    Paradas 2 Remates 2 Despejes 4 Saques 9 Nota media 6,5

    6Courtois El mayor peligro del Chelsea eran los balones areos y no les concedi ni la ms mnima opcin. Muy seguro durante todo el encuen-tro. Es de hielo.

    Recuperaciones 12 Prdidas 2 Faltas cometidas1 Despejes cortos 17 Nota media 6,7

    6Godn Contundente, firme, Godn. Tuvo que vrse-las con Fernando cada vez que la zaga visitante lanz un baln areo y respon-di bien. Acudi tambin rpido a las ayudas.

    Recuperaciones 4 Prdidas 0 Faltas cometidas 2 Despejes cortos 6 Nota media 6,5

    6Miranda Serio, concentra-do, Miranda. No hizo concesiones durante 88 minu-tos y zanj con una falta necesa-ria la nica vez en la que Torres logr desbordarle de verdad y enca-raba a Courtois.

    Asistencias 2 Finalizaciones 13 Regates 2 Remates 6 Nota media 7

    5Diego Costa Tard ms de una hora hasta encontrar un pri-mer remate rela-tivamente libera-do, pero lo mand al mue-co. Desgast y le desgastaron. Es una pesadilla para las zagas.

    Recuperaciones 7 Prdidas 4 Faltas cometidas 0 Despejes cortos 10 Nota media 6,7

    6Filipe Luis Con Ramires pen-sando ms en defender que en atacar, Filipe se anim a visitar el rea visitante en innumerables ocasiones, aun-que no lleg a poner balones de peligro real.

    6Entrenador Simeone No encontr el modo de desha-cer la maraa defensiva plan-teada por Mourinho, pero s logr que los suyos permane-cieran firmes atrs y que los blues no genera-ran peligro algu-no. Algo tendr guardado para Stamford Bridge.

    Logr el objetivo de mantener la por-tera a cero, aunque le falt ese gol que le diera cierta ventaja en la vuel-ta. Se jugar el todo por el todo den-tro de una semana en Londres.

    Asistencias 0 Pases buenos 16 Pases malos 8 Remates 5 Nota media 6,6

    5Ral Garca Le enviaron docenas de balo-nes a la cabeza, pero no consigui mandar ninguno a la red. Se las tuvo con los cen-trales del Chelsea hasta la extenua-cin. Se retir tocado al final.

    6La estrella Mario Eje fundamental del Atltico mientras estuvo sobre el csped. Muy rpido para ocupar espacios, certero al corte y acertado con el baln en los pies. Incluso prob una vez desde lejos.

    Asistencias 2 Pases bue-nos/malos 63/8 Remates 1 Nota media 6

    6

    PABLOGARCIA

    Uno a uno

    Chelsea

    Rcano hasta el minuto 90, casi ni busc la portera de Courtois. Se lleva un buen resultado del Caldern, pero peligroso. Marcar fuera de casa es un tesoro en la Champions... y no marc.

    5

    REUTERS

    Asistencias 0 Pases buenos 14 Pases malos 13 Remates 2 Nota media 6

    6David Luiz Mejor en la pri-mera parte como mediocentro, que en la recta final como central. Tuvo un par de faltas al borde del rea para meter miedo, pero fueron fue-gos de artificio.

    Asistencias 0 Pases buenos 20 Pases malos 14 Remates 1 Nota media 5

    5Lampard Ya no es ni la mitad del jugador que fue, aunque su sola presencia sigue producien-do mucho respe-to. Se gan la amarilla que le impide jugar la vuelta por san-cin.

    Asistencias 0 Pases buenos 18 Pases malos 14 Remates 1 Nota media 5

    5Ramires Perdido, se dedi-c a ayudar a Azpilikueta en la banda con la misin de tapar las subidas de Filipe Luis. Tiene mucho ms fut-bol del que demostr ayer en el Caldern.

    Recuperaciones 7 Prdidas 9 Faltas cometidas 0 Despejes cortos 11 Nota media 5

    5Azpilicueta No perdi la posicin en nin-gn momento y para Mourinho tiene mucho valor estratgico por sus saques de banda que parecen saques de esquina. Cumpli.

    Paradas 1 Remates 1 Despejes 1 Saques 0 Nota media sc

    -Cech Lesin al cuarto de hora tras una fea cada despus de un despeje. Su equipo no acus su baja, pero ya veremos si puede decir lo mismo en el partido de vuelta.

    Recuperaciones 7 Prdidas 0 Faltas cometidas 0 Despejes cortos 19 Nota media 5

    6Cahill En la misma lnea que su compae-ro en el centro de la defensa del Chelsea. Por alto es prcticamente insuperable, des-baratando todos los centros del Atltico colgados al rea.

    Recuperaciones 2 Prdidas 5 Faltas cometidas 0 Despejes cortos 9 Nota media 5

    5Terry Un muro por alto y por bajo, se lesion en el segundo tiempo y aunque intent aguantar, al final pidi el cambio a falta de un cuarto de hora. Sec a Diego Costa, algo que no es fcil.

    Recuperaciones 8 Prdidas 2 Faltas cometidas 2 Despejes cortos 11 Nota media 6

    6A. Cole Pese a llevar casi toda la tempora-da indito, ayer tir de experien-cia y saber estar en las grandes citas para cum-plir el expediente y no verse supe-rado por las cir-cunstancias.

    6Entrenador Mourinho Desde luego tiene un estilo y con l muere si es pre-ciso, aunque sea un estilo que no guste a mucha gente. Jug al Atltico como juega al Atltico a sus rivales, pero con la mitad de ftbol. Puede valerle incluso para jugar la final.

    Asistencias 0 Pases buenos 22 Pases malos 6 Remates 0 Nota media 6

    5Obi Mikel Un perro de presa en el amplio sentido de la palabra. Lleg incluso en un crner a abra-zar a Courtois. Lo suyo es que el rival no se mueva. Baja en la vuelta.

    6La estrella F. Torres Solo ante el peligro, se faj con Godn y Miranda y fue capaz de ganarles varias acciones que silenciaron el Caldern.

    Asistencias 0 Jugadas que finaliza 20 Remates 1 Nota media 6

    JUAN AGUADO

    Paradas 2 Remates 2 Despejes 5 Saques 14 Nota media 6

    6Schwarzer Se comi el marrn de entrar por Cech al cuar-to de hora, pero la verdad es que cumpli perfecta-mente, dando seguridad por alto y sacando una buena falta de Gabi.

    Asistencias 0 Pases buenos 4 Pases malos 1 Remates 0 Nota media 5

    5Schrrle Tuvo un cuarto de hora para demostrar el mucho dinero que pag por l el Chelsea, aun-que se supone que no lo pag para ver cmo defenda. Le falt tiempo.

    Asistencias 1 Pases buenos 26 Pases malos 4 Remates 0 Nota media 5

    5Willian Quiso pero no pudo. Tiene mucha calidad, pero entraba en accin casi siem-pre al borde de su rea y tena demasiados metros por delante para dejarse notar.

    Asistencias 0 Finalizaciones 3 Regates 0 Remates 0 Nota media sc

    -Ba Un cambio para perder tiempo, ya en el descuento, as que nadie piense que Mourinho apost por otro delante-ro para meter miedo al Atltico. Seguro que juega en la vuelta.

    Asistencias 1 Pases buenos 24 Pases malos 2 Remates 2 Nota media 6,2

    6Arda Regresaba tres semanas despus al equipo y no se not su periodo lejos de los terre-nos de juego. Nada ms entrar dio aire en la banda derecha y, como siempre, dej detalles de magia.

    Asistencias 1 Pases buenos 10 Pases malos 3 Remates 0 Nota media 5

    5Sosa Esta vez no encontr ese pase medido para Ral, Costa, Miranda o cual-quier otro que pasara por el rea. Entr enchufado y busc sus opcio-nes por banda.

    Asistencias 1 Finalizaciones 1 Regates 0 Remates 0 Nota media 5,7

    -Villa Sali en la recta final y no lleg a tocar prctica-mente el baln. Su presencia se debi a la lesin de Ral Garca, que tuvo que retirarse con molestias en un tobillo.

    Courtois cerr la portera... y Cech se lesionEL CHECO dice adis a la temporada Le supli Schwarzer, de 41 aos

    David G. Medina Madrid

    Mucho se ha hablado, desde el sorteo, de los porteros que haban a ocupar las metas en el duelo Atltico-Chelsea de semifinales. De uno, concre-tamente, de Thibaut Courtois. El belga, pese a la clusula del contrato, jug finalmente el encuentro, pero parte del pro-tagonismo se lo rob, y no pre-cisamente por voluntad pro-pia, Petr Cech.

    El checo no dur ni 20 mi-nutos sobre el csped. Un cr-ner lanzado por Koke le obli-g a forzar una parada para evitar el gol olmpico. Lo con-sigui, pero le arroll Ral Gar-ca y al caer se golpe con el palo, lo que le impidi seguir jugando. Uno de los mejores futbolistas del Chelsea aban-donaba, de esta manera, el campo al poco de empezar.

    De hecho, el guardameta fue trasladado de emergencia a la clnica Cemtro, donde fue exa-minado mientras el partido se segua jugando. Mourinho de-clar tras el partido que se ha-ba acabado la temporada pa-ra l, as que seguramente no juegue la vuelta.

    Su sustituto, Mark Schwar-zer, salt en fro al campo. El australiano, de 41 aos, logr detener los balones que le lle-garon, la mayora de ellos en el juego areo. Es, en todo ca-so, un viejo conocido del Atl-tico, pues fue el cancerbero del Fulham en la Europa League que ganaron los rojiblancos en Hamburgo en 2010. El me-ta que se llev los dos goles de Diego Forln.

    El checo no fue el nico ju-gador que tuvo que abando-nar el campo por lesin. John Terry, capitn del Chelsea, de-j el csped en el minuto 70 tras un golpe que, pese a in-tentarlo durante minutos, le oblig a ser reemplazado por Schurrle.

    Cech (31), tras impactar con Ral Garca (27) y acabar lesionado.

    goles tan solo ha encajado Courtois en sus 10 duelos de Champions

    5

  • 13Mircoles 23 abril 2014M

    EL MEJOR ESTADIODEL MUNDO

    ES UNA CIUDAD.

    Qu bien sabe ser de Madrid. Qu bien sabe ser de Mahou.

    #madridcapitaldelfutbol

    Mahou recomienda el consumo responsable 5,5

  • 14 Mircoles 23 abril 2014 M

  • 15Mircoles 23 abril 2014M

    Todava queda mucho para alcanzar la gloriaEL VESTUARIO rojiblanco no lanza las campanas al vuelo pese a no encajar ningn gol en casa El Chelsea es el favorito, apunta Diego Costa

    David G Medina Madrid

    El Atltico siempre va partido a partido. Nunca mira ms all. Pero ayer Juanfran hizo una excepcin y ech un vistazo a lo que espera que suceda den-tro de una semana en Stamford Bridge. Ellos han venido al Caldern pensando que el partido decisivo era el de Stamford Bridge y nosotros tambin, porque vamos a ga-nar all. Sabamos que no ba-mos a ganar fcil en casa. Es-toy seguro de que en Londres haremos un gran partido y ga-naremos. El lateral, de todos modos, no acab del todo sa-tisfecho ayer: No estamos con-tentos porque esperbamos ganar y no hemos podido.

    Sobre las bajas del Chelsea para la vuelta (no contarn con Cech ni Terry, ambos le-sionados), coment: Los dos futbolistas son importantes para ellos, pero no creo que lo noten porque tienen una gran plantilla. Igual nos pasa a no-sotros con Gabi.

    Por su parte, Diego Costa, coment: Ellos han venido a jugar su partido y nosotros el nuestro. De hecho, controla-mos el encuentro desde el pri-mer minuto al ltimo, ya que el Chelsea no quera jugar.

    El delantero de Lagarto otorga el papel de favorito a los blues: Ellos son favoritos por el buen resultado que han logrado, pero nosotros vamos a intentar pasar a la final co-mo sea.

    Filipe, mientras, alab la forma de enfocar el partido de Mourinho: El planteamien-to del Chelsea fue espectacu-lar. Digno de una semis de Champions. Mou es un gran entrenador que sabe como ju-

    gar estos choques. Vino a lo que vino. Hemos tenido nues-tras oportunidades y lo bue-no es que no encajamos.

    Tambin tuvo palabras de elogio hacia su tcnico: El Cholo es un entrenador que, por donde pasa, deja la guin-da del xito. Tanto de como jugador como de entrenador. Se ha ganado a la hinchada por lo listo que es, porque es un enfermo de ftbol. Todo esto es por l. Est viendo ft-bol siempre. Le gusta mucho y por eso sabe tanto. Sabe mu-cha estrategia y estudia mu-cho los partidos. Para m, co-mo defensa, este partido es perfecto. Todava queda mu-cho para alcanzar la gloria.

    El resultado es positivo, no lo vamos a negarAZPILICUETA admite que la idea era contrarrestar el ftbol rojiblanco

    D. G. M. Madrid

    Csar Azpilicueta recuper ayer su hbitat natural, la ban-da derecha, para suplir la au-sencia del sancionado Ivano-vic y dejar un hueco en el otro carril para Ashley Cole. El in-ternacional espaol, que las tuvo tiesas con el Atltico y que fue agarrado del cuello por Gabi en una tangana, se mostraba satisfecho por el em-pate que haba arrancado el Chelsea del Vicente Caldern: El resultado es positivo, no podemos negarlo. Sabamos que nos esperaba un ambien-te muy difcil, pero hemos po-dido lograr un buen resulta-do para el partido de vuelta.

    Azpilicueta defendi, nun-ca mejor dicho, el plantea-miento de Mourinho frente al Atltico. El zaguero blue con-

    sideraba en ese sentido que haba que tener mucho cui-dado con el Atltico.Ellos tambin juegan y sabamos que haba que contrarrestar su ftbol y los buenos jugado-res que tienen, dijo.

    El 28 del Chelsea tambin se refiri a los lesionados. Lo de Cech creo que es algo de hombro, pero lo de Terry an no lo s. Tambin tenemos al-gunas bajas por sancin, pe-ro lucharemos contra todo. Azpi, por ah, entiende que el Chelsea est a un solo paso de la final y que Stamford Bridge crear un ambiente similar al vivido ayer para alcanzarla. Su presencia ante los medios, por cierto, fue una de las ex-cepciones de su equipo, en el que nadie quiso parar al paso por la zona mixta.

    Azpilicueta (24) y Cahill (28) pelean por la pelota con Costa (25).

    JUAN AGUADO

    Atltico 0 - Chelsea 0 Liga de Campeones Ftbol

    El planteamiento del Chelsea fue espectacular

    Filipe Luis Jugador del Atltico

    FOTOS: PABLO GARCA

    IRENE VILLA, UNA ROJIBLANCA MS Desde que compartiera una maana en Bilbao con la plantilla, Irene Villa se ha convertido en una

    fan ms del Atltico. Ayer, al terminar charl con Juanfran y Simeone.

  • 16 Mircoles 23 abril 2014 M

    El Atleti all lo tendr ms fcilLOS SENADORES resaltaron la emocin del choque Dan por bueno el empate en el Caldern

    Mnica Rodrguez Madrid

    Los senadores presenciaron un partido sin mucho ftbol, pero con mucha emocin e in-tensidad. Durante todo el en-cuentro el Atleti intent su-perar la telaraa defensiva del Chelsea, pero no lo consigui.

    La falta de creatividad roji-blanca y la renuncia al baln del Chelsea provoc que las mejores ocasiones de la pri-mera parte fueran a baln pa-rado. Koke a punto estuvo de hacer un gol olmpico, lo que produjo el primer uy! del Se-

    Las imgenes del Senado en:

    M Edicin digital DESCRGATELO EN EL APP STORE

    nado MARCA. En esa misma jugada Cech se lesion: Le da Ral y cae mal, explic Juan Manuel Bueno. Emilio Cruz advirti: Cech es un jugador muy importante para el Chel-sea. Con el primer acerca-miento de los de Mou a la por-

    tera de Courtois tambin se escuch un uy! en otra juga-da a baln parado. Los asis-tentes destacaron el tiro de Mario Surez en la primera parte: Iba muy buena, agre-g Marcos Alonso. La segun-da mitad fue un calco de la

    primera y con el 0-0 en el mar-cador se lleg al pitido final. Manolo Alfaro y Emilio Cruz concluyeron: El Atleti ha pro-bado su propia medicina.

    Los miembros del Senado son optimistas y confan en que el Atleti pase a la siguien-te ronda: Hay que ser opti-mistas, all es ms factible, fi-naliz Lorena Luaces.

    PRODUCCIN scar Jimnez

    Ftbol

    Senado MARCA

    Marcos AlonsoEntrenador

    El Atleti lo tendr ms fcil all, aunque ser un partido muy igualado. El Atleti no supo superar la defensa del Chelsea

    Las notas:

    Atltico 7Chelsea 7

    Quique EstebaranzEntrenador

    Todo por decidir para el partido de vuelta. El juego solo lo puso el Atltico de Madrid

    Las notas:

    Atltico 6Chelsea 5

    Emilio CruzEntrenador

    La eliminatoria est igual de difcil para los dos. El Chelsea ha logrado su objetivo y el Atleti hizo mritos para marcar

    Las notas:

    Atltico 8Chelsea 5

    Manolo AlfaroEx jugador

    Al Atleti le ha costado atacar por el repliegue intensivo que ha ofrecido el Chelsea. Pocas ocasiones por parte de los dos equipos

    Las notas:

    Atltico 7Chelsea 5

    Juan Manuel BuenoPeriodista

    Resultado con muchas posibilidades para el Atltico ante un Chelsea que cumpli con el trabajo que vino a hacer

    Las notas:

    Atltico 6Chelsea 6

    Emilio Soriano AladrnExrbitro

    Partido de intensidad y escaso juego con pocas ocasiones. Faltaron algunas tarjetas pero el rbitro no influy en el resultado

    Las notas:

    Atltico 6Chelsea 5

  • Mircoles 23 abril 2014M 17

    Gente de Hoy - Moda de la Tierra

    EL ANLISIS DE LA SEMIFINAL El Senado de ayer estuvo

    formado por: Quique Estebaranz y Juan Manuel Bueno, de pie; Manolo

    Alfaro, Fabin Gonzlez, Javier Hernanz, Aauri

    Bokesa, el director de MARCA scar Campillo,

    Lorena Luaces, Emilio Cruz, Marcos Alonso y Emilio

    Soriano Aladrn, sentados.

    Ftbol

    9Portera a cero

    Los senadores dieron por bueno el 0-0.

    Principalmente vieron positivo que los del Cholo no encajasen gol.

    Acta del Senado MARCA

    MONTEPICAZA VISTE AL SENADO Los senadores dieron la bienvenida a la firma espaola de moda MONTEPICAZA. En la imagen, Manolo Alfaro y Emilio

    Soriano Aladrn charlando. www.montepicaza.com.

    9El ftbol lo puso

    el Atltico Los rojiblancos

    demostraron que tambin saben jugar al ftbol. Le

    cost ms, pero fue el nico que puso algo de vistosidad.

    9Reaparicin de

    Arda Turan Adems de volver

    tras su lesin, el turco aport algo de

    frescura al equipo rojiblanco.

    8Costa, sin espacios Al delantero rojiblanco no le

    dieron ni un respiro los defensores blues. Apenas

    entr en juego el hispanobrasileo.

    FOTOS: CHEMA REY

    Tienen la palabra...

    Javier Hernnz Piragismo

    Partida de ajedrez entre dos estrategasEl Cholo Simeone sabe muy bien como motivar a sus jugadores. Hay una semejanza al piragismo en ese aspecto, porque el Atleti compite, explic el deportista olmpico. Sobre el partido destac la estrategia del tcnico rojiblanco de poner a Diego Ribas para dar creatividad al Atleti ante el cerrojo atrs de Mourinho y alab la entrada de Villa y Arda.

    s Juegos Olmpicos

    Atenas 2004

    Pekn 2008

    s Palmars

    Subcampen del

    mundo en K-4 1.000m.

    Medallas de bronce en

    K-1 1.000m

    Subcampen Copa del

    Mundo en K-2

    1.000m.

    Tercero en Copa del

    Mundo en K-1

    5.000m.

    1/2/1983 Arriondas

    Lorena Luaces Atletismo

    La actitud del Atltico ha sido impecableMe ha gustado mucho el Atltico de Madrid. La actitud de todos los jugadores ha sido impecable. Diego Ribas es un jugador que me encanta, alab Lorena Luaces. La deportista explic que los pequeos detalles desequilibrarn la balanza, asegur que la baja de Cech ser importante y se mostr optimista para la vuelta.

    s Palmars

    Tercera en la Copa de

    Europa de marcha de

    selecciones en dos

    ocasiones.

    Segunda en la Copa del

    Mundo de marcha de

    Selecciones en dos

    ocasiones.

    Tercera en el

    Campeonato de

    Espaa de marcha en

    ruta.

    29/2/1984 Ourense

    Aauri Bokesa Atletismo y Baloncesto

    El Atleti se ha desgastado ms que el ChelseaLa atleta y jugadora de baloncesto analiz: Los dos equipos se han defendido muy bien. El Atleti ha tenido un mayor desgaste fsico. La deportista tambin destac la valenta del Atleti al echarse ms al ataque. Los dos equipos dan ms importancia a la defensa y por eso se han reducido las ocasiones de gol, agreg Aauri.

    s Palmars como

    atleta

    Cuatro veces

    campeona de Espaa

    de 400 metros al aire

    libre y dos en pista

    cubierta.

    s Palmars como

    baloncestista

    Dos subcampeonatos

    de Europa con la

    Seleccin espaola en

    categoras inferiores,

    sub-16 y sub-18.

    14/12/1988 Madrid

    Fabin Gonzlez Gimnasia

    Cech hubiera evitado la lesin si cae con el hombroEl gimnasta explic que a ellos les ensean desde pequeos a como caer para no sufrir lesiones como la de Cech: Es mejor caer con el hombro. Fabin tambin destac la gran motivacin con la que sali el conjunto rojiblanco y asegur que el Atleti tiene las cosas muy claras. Concluy: El Chelsea ha defendido muy bien.

    s Juegos Olmpicos

    Londres 2012

    s Palmars

    Medalla de Plata en

    barra fija en el

    Preolmpico de 2012.

    Medalla de Oro por

    equipos en los Juegos

    del Mediterrneo.

    Dos medallas de Plata

    en el concurso

    individual en los

    Juegos del

    Mediterrneo.

    8/5/1992 Mallorca

  • 18 Mircoles 23 abril 2014 M

    Liga de Campeones Real Madrid - Bayern

    Ftbol

    El deseado y la deseadaCRISTIANO est listo para recibir al Bayern de Pep camino de la Dcima

    Hugo Cerezo Madrid

    Es el Madrid. Es el Bayern. Es el Bernabu. Es la Copa de Eu-ropa. Es Guardiola. Es Cristia-no. Es Bale. Es Robben. Es Ca-sillas. Es la noche. Noche de ft-bol, noche de gigantes, donde no da miedo la enormidad.

    No faltar nadie a las 20.45 horas en el csped del Santia-go Bernabu para la disputa del primer asalto de este pulso de titanes. Sin fuego cruzado en la sala de prensa, el foco es-t puesto en el ftbol, en el jue-

    go, representado por dos tc-nicos, Ancelotti y Guardiola, que han ganado la competicin como futbolistas y tambin co-mo entrenadores, que saben como pocos cmo se juegan es-tos partidos.

    Entre los convocados est Cristiano, el deseado. El portu-gus emiti inmejorables se-ales en el entrenamiento de ayer. Se le vio motivado y ju-guetn en los rondos, sin mor-derse las uas, como en la vs-pera de Dortmund. Si el len-

    na [hoy], dijo Ancelotti ayer. Ser complicado sentar a Cris-tiano si l se siente para jugar. Adems, tiene a tiro el rcord goleador en una edicin de la Champions. Suma 14, empata-do con Messi y Altafini.

    A su lado, Carlo dibujar el ya tradicional 4-3-3. Xabi Alon-so advirti en la vspera de que este tipo de partidos se ganan con el compromiso defensivo de todos. Al Bayern no se le ga-na con un equipo partido en-tre ataque y defensa. As que la BBC estar ms obligada que nunca a sudar hacia atrs. Por-que en el centro del campo es-tar la llave del partido. O al me-nos es lo que pretender Pep.

    Viejo conocido Guardiola regresa al Bernabu, escenario de uno de los das ms felices de su vida, aquel 2-6 en el que se invent a Messi como falso 9 para ganar la batalla del mediocampo. Es su frmula. Por ah querr imponer su jue-go, ms all de la concentracin necesaria para, posicionalmen-te, no dejar espacios a las balas blancas. El cataln ya advirti en su da: Cristiano es casi ms

    guaje gestual no engaa, Ronaldo era ayer un hombre feliz, a la espera de volver a ser el Santo Grial del madridismo, listo para derribar el muro de las semifinales, las cuartas con-secutivas para el luso.

    Cristiano se entren con normalidad. Tenemos otra prueba, pero est claro que va a jugar si todo el mundo est seguro de que puede hacerlo sin problemas. Tenemos con-fianza en que juegue, pero va-mos a tomar la decisin maa-

    entradas quedaban ayer a la venta, as que el lleno est casi asegurado

    500

  • Mircoles 23 abril 2014M 19Ftbol

    Lleg el da

    peligroso sin baln. Con la pe-lota, el Bayern tambin tendr que vigilarle. Es la obsesin de Pep, que sabe que, a pesar de ser ya campen de la Bundes-liga, hoy es donde se le medir de verdad. Peleando contra los de su tamao.

    Es la vieja Copa de Europa. Solo Madrid y Bayern pueden hacerse con la triple corona. Los alemanes as piran a la sexta. El Madrid, a la Dcima, la desea-da. Con Cristiano, el deseado, y Casillas. En noches as convie-ne no olvidar a los santos.

    Santiago Bernabu 20.45 C+ Liga de Campeones

    Real Madrid Bayern 4-3-3

    Coentrao

    5

    Ramos

    4

    Pepe

    3

    Casillas

    1

    Carvajal

    15

    Lahm

    21

    Dante

    4

    Boateng

    17

    Neuer

    1

    Alaba

    27

    Robben

    10

    Mller

    25

    Ribry

    7

    Kroos

    39

    J. Martnez

    8

    Schweinsteiger

    31

    rbitro: Howard Webb

    25 D. Lpez (p.s.), 2 Varane, 18 Nacho, 12 Marcelo, 24 Illarra, 16 Casemiro, 21 Morata y 23 Isco. (un descarte)

    Entrenador: Carlo Ancelotti

    32 Raeder (p.s.), 13 Rafinha, 26 Contento, 23 Weiser, 19 Gtze, 14 Pizarro y 9 Mandzukic.

    Entrenador: Pep Guardiola

    4-3-3

    Di Mara

    22

    Alonso

    14

    Modric

    19

    Cristiano

    7

    Benzema

    9

    Bale

    11

    YA LE MARC Ronaldo bati a Neuer en la vuelta de semis de hace dos

    temporadas en el Bernabu. Hoy lo intentar de nuevo.

    GETTY IMAGES

    Madrid-Bayern, a tiro de tresANCELOTTI Y PEP se ponen en manos de sus letales tridentes CR7, Bale y Benzema llevan 88 goles Robben, Ribry y Mller suman 58

    J. . L. Caldern Madrid

    La eliminatoria ser cosa de tres. Ancelotti y Guardiola se aferran a sus lujosos triden-tes ofensivos para dar un gol-pe de autoridad a la elimina-toria. El Madrid-Bayern tiene muchos alicientes, pero uno de ellos es la tremenda pega-da de sus delanteros. Cristia-no-Karim-Bale contra Ribry-Mller-Robben. Choque de tre-nes en el Bernabu. Los 88 goles del tridente madridista contra los 58 de los alemanes. Mucha plvora para no pen-sar que ser un duelo con mu-chos goles.

    Ancelotti puede estar tran-quilo. Con Cristiano recupe-rado para la causa, podr ali-near a su ataque de gala. Los tres fantsticos a los que se ha aferrado el Madrid en los ltimos meses para sacar los partidos adelante. El ltimo, el de la final de la Copa del Rey, donde una brutal galopada de Bale a cinco minutos del final dio el ttulo a los blancos. Los tres han llegado ya a la barre-ra de los 20 goles. Bueno, Cris-tiano la duplica ya a pesar de todos los partidos que se ha perdido en lo que va de ao. Los 45 goles del portugus son un punto y aparte. Pero los 23 de Karim y los 20 del gals no estn nada mal. Suficiente ba-gaje como para confiar en que asalten el muro del Bayern.

    Peligro en el banquillo Guardiola tampoco anda co-jo. Robben, Ribry y Mller tambin meten miedo. Estn lejos de las cifras goleadoras del tridente blanco, pero 58 goles son muchos. Eso y las 44 asistencias de gol que se reparten. La ventaja de Pep son los refuerzos que tiene en el banquillo. Ah cuenta con otros 26 goles de Mandzukic, los siete que lleva Pizarro y los 13 tantos que ha aportado Gotze. Este descomunal fon-do de armario no lo tiene el Madrid y, de hecho, est al al-cance de muy pocos equipos. Pep cuenta con una batera de posibilidades en el banquillo para reactivar el partido que le puede hacer mucho dao al Real Madrid.

    tantos de Benzema que lleva tambin 15 asistencias

    23

    Cristiano Ronaldo (29), Benzema (26) y Bale (24) se abrazan mientras festejan un gol del francs.

    JOSE A. GARCIA

    goles de Mller en el Bayern, 19 Robben y 15 Ribry

    24

    asistencias de Bale a las que hay que unir sus 20 goles

    18

    goles de Cristiano en lo que va de temporada

    45

    Bale (24) y Cristiano (29).

    AFP

    Bale es duda para esta nocheNO SE CONCENTR Un problema estomacal le dej en su domicilio

    J. L. C. Madrid

    Los problemas se le acumu-lan a Ancelotti. Cristiano apun-ta a titular a pesar de que sa-le de una lesin muscular bas-tante delicada, pero ahora la duda se cierne sobre Bale, que ayer no pudo concentrarse junto al resto de sus compa-eros por culpa de un proble-ma estomacal.

    El gals se haba entrenado por la maana con total nor-malidad una vez superado el proceso gripal que le impidi trabajar el da anterior. Sin embargo, por la tarde volvi a sentirse indispuesto y los servicios mdicos del Real Ma-drid le recomendaron que guardase reposo en su domi-cilio. Primero por comodidad y tambin como protocolo de proteccin para el resto de sus compaeros para evitar un contagio.

    La situacin del gals obli-gar a Ancelotti a esperar has-ta el ltimo momento. La ba-ja de Bale sera un palo duro para los blancos ahora que el jugador se encuentra en su mejor momento de forma.

  • 20 Mircoles 23 abril 2014 MFtbol Liga de Campeones Real Madrid - Bayern

    Pep, contra todosEL TCNICO ha tenido que aprender a manejar en el Bayern que se cuestione su modelo desde dentro, algo impensable en el Barcelona Somos demasiado mimosos, dijo Sammer

    Pablo Polo Madrid

    Guardiola vive su primera temporada en el Bayern. Un club ganador como el Bara, pero muy diferente en muchas cosas. Guardiola se mide es-ta noche a la presin del Ber-nabu, donde no conoce la de-rrota como entrenador del Bara, pero tambin a la de una directiva contra cuyo pe-so y carisma no puede luchar.

    Que alguien en el seno de un Barcelona que respiraba al ritmo que marcaba el en-trenador cuestionara el esti-lo o a los jugadores era algo impensable pero aqu en el Ba-yern, Pep ha tenido que apren-der a vivir con ello.

    Guardiola lo asume, lo ve como parte de su adaptacin a su nuevo club y tiene muy claro que la institucin est por encima de su entrenador. Por eso todos sus esfuerzos desde que lleg se centraron en aprender el idioma para manejarse con sus jugadores y en adaptarse a las costum-bres del club y de la ciudad.

    Y Pep lo hace siempre que puede. Pasa la mayor parte del tiempo en la Ciudad Deporti-va. Entra el primero y se va el ltimo. El lunes, sin ir ms le-jos, el tcnico lleg a primera

    hora para preparar la cita con el Madrid. Primero con sus co-laboradores, luego con la de-fensa, despus una parada pa-ra almorzar all, charla con los jugadores, otro entrenamien-to y sobre las ocho de la tarde se marchaba a casa.

    La cuestin era saber cmo reaccionara Guardiola a las opiniones de leyendas como Beckenbauer, con un cargo honorfico en el Bayern, y otras que nunca lo fueron, como Matthias Sammer, que fue san-to y sea del Borussia Dort-mund, pero que ahora es su director deportivo.

    Sammer es como un azote para Pep que, sin embargo, se muestra siempre permisivo. Cada maana, el director de-portivo se asoma al balcn que da al campo de entrenamien-to y no pierde detalle del tra-bajo del tcnico.

    Guardiola respondi una vez ms a Sammer en el lti-

    mo partido de Liga. Todas las crticas, y si adems vienen de dentro, las acepto. Matthias conoce a los jugadores mejor que yo, apuntaba el tcnico en la zona mixta.

    Crticas Sammer ha cargado ms de una vez contra el juego del equipo: Somos demasiado mimosos, demasiado afables, demasiado positivos, fue la ltima lindeza del director de-portivo tras alcanzar la final de Copa. Aunque era una cr-tica a los jugadores, algunos medios lo han interpretado como un mensaje a Pep por su forma de llevar al grupo.

    Corremos, pero sentimien-tos cero. Tenemos que refle-xionar porque con eso no bas-ta, dijo al principio de tempo-rada, con Pep todava buscando encajar las piezas del puzle.

    Pero ms sorprendentes fueron las declaraciones de Beckenbauer hace solo mes y medio: Al final seremos co-mo el Barcelona, nadie nos querr ver. Estos jugadores se pasaran el baln hasta en la lnea de gol, apunt el presi-dente honorfico despus de eliminar al Arsenal.

    Llenazo en la sala de prensa para escuchar a Pep

    R. J. Madrid

    Decenas de periodistas de todos los rincones de Euro-pa dejaron pequea la sala habilitada en el hotel Inter-continental para que Guar-diola ofreciese la rueda de prensa previa al partido an-te el Madrid. El regreso de Pep a Madrid con el Bayern gener una tremenda ex-pectacin. Hoy en el Berna-bu ser ms de lo mismo para el Clsico de Europa.

    Guardiola (43) salta al terreno de juego del Santiago Bernabu poco antes de que el Bayern realizase su ltimo entrenamiento antes del partido de esta noche.

    CHEMA REY

    No s cmo lo hacen, pero fichan jugadores que corren mucho

    Da igual el tcnico o los jugadores, el Madrid siempre es un equipo especial

    Mi opinin sobre Messi es muy grande, no vi un jugador as nunca

    Ojal Cristiano pueda jugar, la gente quiere ver a los mejores

    Contra la jugada de Bale de la final de Copa no hay ninguna solucin

    Guardiola Entrenador del Bayern

    Decenas de periodistas llenaron la sala de prensa en la que Guardiola atendi ayer a los Medios.

    PABLO MORENO

    DICHO POR PEP

    Acepto las crticas, tambin las que vienen de dentro

    Guardiola Entrenador del Bayern

  • Mircoles 23 abril 2014M 21

    La plantilla sabe que cada minuto es decisivo. El ejemplo es Casemiro

    Es un mensaje de la Asociacin Americana de Pipas de Girasol www.sunflowernsa.com

    COMPARTETU PASIN,COMPARTE

    PIPAS

    Compartetu aficin con una bolsade tus pipas favoritas

    www.facebook.com/quieromispipas

    Real Madrid - Bayern Liga de Campeones Ftbol

    Nunca he pedido a un delantero que marque y tampoco se lo pido a Karim

    Veremos a un equipo fuerte como lo vimos en la final de Copa

    No me sorprende que no seamos favoritos, ellos son los campeones

    Una semifinal no es un xito, nuestro objetivo es el de llegar a la final

    Contra el Bara fuimos un equipo solidario, hoy espero lo mismo

    Carlo Ancelotti Entrenador del Real MadridDICHO POR CARLETTO

    Carlo TranquelottiNORMALIDAD El tcnico madridista tira de talante, humor y buenas formas en la rueda de prensa previa al Bayern Prefiere hablar del juego de su equipo y no de anular al rival

    Rubn Jimnez Madrid

    El entrenador del Madrid com-pareca ante los medios el da antes de una semifinal de Champions. Sin triunfalismos ni estridencias. Sin gota de ten-sin ni referencias al rival. Con calma, normalidad, tranquili-dad. Carlo Ancelotti ha deci-dido encarar el partido ms importante en lo que va de temporada sin aadirle dra-ma. Suficiente pelcula se ro-dar hoy en el Bernabu como para aadirle escenas de guin antes del pitido inicial, como para quitarle protagonismo a lo importante: el ftbol.

    As se present el italiano en sala de prensa. Decidido a hablar de ftbol, a relajar el ambiente, a conseguir que sus jugadores se centren en el ba-ln y no tengan que estar pen-dientes de este o aquel incen-dio que haya provocado su tc-nico antes del partido. Buen tono, educacin y destensan-do el ambiente cuando era ne-cesario con risas. Pero tam-poco se olvid de dnde est ni de lo que significa el parti-do: Tenemos la ilusin ms grande de todos. Es una ven-taja. No es una obsesin, es una motivacin de poder ga-nar la Dcima este ao. Tene-mos ganas, ilusin y haremos todo lo posible.

    Ancelotti fue contestando a todas las preguntas, sin elu-dir ninguna, por comprome-tida que fuera. Fracaso no llegar a la final? Dios mo, qu mala palabra. El objetivo en esta competicin es llegar a

    Carlo Ancelotti (54) sonre durante la rueda de prensa celebrada ayer en Valdebebas.

    PABLO MORENO

    El United piensa en Ancelotti para liderar su nuevo proyectoR. J. Madrid

    Varios peridicos ingleses informan en su edicin de hoy sobre el inters del Manchester United en Carlo Ancelotti como sustitu-to del destituido Moyes de cara a la temporada que viene. Ade-ms, informan que es el propio Ferguson el que tiene un papel clave en la eleccin del nuevo entrenador y que tendra al tcni-co del Real Madrid como nmero uno en una reducida lista en la que tambin est Van Gaal. Ancelotti ya son el ao pasado jun-to a Guardiola como sustituto de Ferguson en el United.

    la final. Una semifinal no es un xito pero para m un equi-po que llega cuatro veces con-secutiva a la semifinal no es malo, dijo Carletto.

    Bestia del Bayern Aunque sin duda le preocu-pa la entidad del rival, tore las cuestiones sobre la difi-cultad del Bayern tirando de palmars primero, Bestia negra? Ser del Madrid, no es para m, yo he tenido buena racha contra el Bayern, y de

    humor despus: Creo que tie-nen problemas cuando les po-nes el baln en la escuadra. Y es que Ancelotti prefiri ha-blar de su equipo y espera que los suyos repitan el partido de Mestalla ante el Bara que les dio la Copa: El equipo fue compacto, solidario ante el Bara y maana ser lo mis-mo. El Barcelona no es el Ba-yern pero la filosofa es la mis-ma. Tenemos que jugar nues-tro juego, no bloquear al equipo contrario.

  • 22 Mircoles 23 abril 2014 MFtbol Liga de Campeones Real Madrid - Bayern

    Santiago Segurola

    LA ESQUINA

    La explosin contra el mtodoP ocas rivalidades generan tanta com-bustin como el duelo Real Madrid-Bayern, choque de estilos y de orgu-llo. Son dos clubes que se han creado una mstica muy particular. A un lado, el Madrid, que tiene a la Copa de Europa como su com-peticin fetiche, la que le ha dado fama y pres-tigio en el mundo. Y al revs. El madridismo sabe que su equipo ha hecho ms que na-die por la competicin. Esta simbiosis es la ms potente en el ftbol mundial. Cuando se habla de la Liga de Campeones, heredera de la fenomenal Copa de Europa, se debe hablar del Real Madrid y su peso en el torneo. El Ba-yern escal muy rpido en la escala social del ftbol. Era un equipo desconocido en los comienzos de los aos 60 y apenas un dece-nio despus haba conquistado tres edicio-nes de la Copa de Europa. Representaba me-jor que nadie la pujanza del ftbol alemn. Todava es su mejor representante, el actual campen, un equipo con vocacin hegem-nica, la misma que el Real Madrid.

    Desde hace 40 aos, los enfrentamientos de los dos equipos han producido momen-tos memorables, no siempre ejemplares. En muchas ocasiones han sido combates tan speros que han generado tensiones que to-dava persisten. Para el Real Madrid, el Ba-yern ha sido una pesadilla recurrente y tam-bin el equipo, junto al Bara, que ms satis-faccin produce cuando se le derrota. Para el Bayern, el Real Madrid es el Everest que el club alemn desea alcanzar. Hoy vuelven a enfrentarse, dos aos despus de la elimina-cin madridista en las semifinales. Desde entonces, las cosas han cambiado.

    Regresa el Bayern, esta vez con el ttulo de campen y con Guardiola como entrenador, un dato que todava aade ms inters al par-tido. El Real Madrid vivi mal, o con sensa-ciones muy exageradas, el periodo de Guar-diola al frente del Bara, el ms brillante en la historia del club cataln. Su llegada al Ba-yern ha significado un desafo monumental para el tcnico. No solo se ha hecho cargo de un equipo que haba ganado las tres grandes competiciones Liga, Copa y Liga de Cam-peones, sino que ha pretendido cambiar el mtodo de juego, un reto casi insuperable cuando los directivos, los jugadores y el en-torno pueden esgrimir, y lo hacen a menu-do, que el Bayern haba ganado todo con un estilo diferente.

    Pero Guardiola no fich por el Bayern pa-ra acomodarse. Es seguro que la cultura fut-bolstica alemana tiene poco que ver con la del Bara. Eso no basta para disuadir a Guar-

    diola, que no se ha detenido hasta inculcar las sutilezas de su mtodo futbolstico en un equipo que a veces da la impresin de acep-tar el mensaje, pero no entenderlo muy bien. En cualquier caso, el Bayern ha brindado una decena de grandes partidos, ha ganado la Li-ga en tiempo rcord, ha alcanzado la final de la Copa alemana y busca su pase a la final de la Liga de Campeones. Es un fenomenal ba-lance para un equipo que ha sufrido nume-rosas lesiones, que vena lleno de xito y que se ha visto obligado a aprender un libro de novedades con Guardiola.

    El Bayern actual, el que gan la Liga hace un mes y ha sufrido ms derrotas en abril que en toda la temporada, tiene algo de mis-terioso. Es el del ltimo mes o el que arro-ll despus de las Navidades? El equipo se relaj tras la conquista de la Liga, pero aho-ra regresa al territorio de la gran competi-cin. Y llega al Bernabu, donde la mayora de los equipos se achican. Sera una sor-presa si eso ocurre con el Bayern de Guardiola. Sus equipos no es-peculan. Bus-can el dominio, y hasta el sometimiento del rival. Por esa ra-zn ser interesante la respuesta del Bayern frente al Real Madrid. Lo normal ser verle en situacin de ataque. Lo contrario sera decepcionante. No va con el estilo de Guar-diola.

    El Real Madrid ofrece otro tipo de garan-tas. En los grandes momentos se siente ms cmodo contragolpeando que atacando. Es una manera que viene de lejos. No corres-ponde solo a Ancelotti. Ningn equipo dis-pone de atletas tan formidables como Cris-tiano Ronaldo o Bale, dos jugadores que ga-rantizan el vrtigo en cada incursin. La vuelta de Cristiano predice un grado ms de contragolpe. Sealar el regreso al 4-3-3, con el sacrificio de Isco, ms que probable su-plente frente al Bayern.

    El Real Madrid pretende un partido pare-cido al del Borussia Dortmund en su recien-te visita liguera a Mnich: salidas fulguran-tes en medio del desconcierto defensivo del Bayern. Desde el lado alemn, la idea pasa-r por desarmar el dibujo madridista, frac-turarle y aprovechar la calidad, rapidez y potencia de sus jugadores, especialmente los que frecuentan los costados: Robben, Ribery, Lahm si juega como lateral y Alaba.

    El Bayern, obligado a aprender un libro de novedades con Guardiola

    Pep Guardiola (43), ayer durante el entrenamiento del Bayern en el estadio Santiago Bernabu.

    CHEMA REY

  • 23Mircoles 23 abril 2014M

    Promocin vlida hasta fin de mes. Garantizado para aquellos que cumplan las normas de suscripcin de la Compaa y condiciones de la promocin. Consltelas en www.lineadirecta.com.

    902 123 437

    SEGURO DE HOGAR

    INQUILINOSASEGURA TUS COSAS DESDE

  • 24 Mircoles 23 abril 2014 MFtbol Liga de Campeones Real Madrid - Bayern

    se centraron en el partido frente al campen alemn. Un duelo para el que estn seguros de contar con un fac-tor campo que puede ser de-cisivo en una eliminatoria que

    todos en el Madrid conside-ran mucho ms igualada de lo que la mayora pronostica. Se respeta, y mucho, al Ba-yern, pero se confa igualmen-te en las opciones de un Ma-drid al que la conquista de la Copa dio un empujn anmi-

    Santiago Siguero Madrid

    El Bayern tiene que conocer el verdade-ro ambiente del Santiago Bernabu

    en una noche de Copa de Eu-ropa. Es la consigna que cir-cula entre los jugadores del Real Madrid y en los pasillos de la T4, sede de las oficinas de los altos ejecutivos del Ber-nabu, de cara al trascenden-tal partido de esta noche fren-te al Bayern. Para muchos, el partido ms importante de la temporada blanca.

    Una vez digerida la Copa de Rey, con la celebracin en Ci-beles del ttulo obtenido fren-te al Barcelona y sin actos ins-titucionales que interfirieran en la rutina de la plantilla, to-das las miras de los blancos

    co que puede ser decisivo en este tramo final de la tempo-rada.

    Para afrontar la tarea de dejar fuera al conjunto bva-ro se cuenta con el factor Ber-nabu. Jugadores y Directiva quedaron entusiasmados con el apoyo que recibi el equi-po en la final de Mestalla, y esperan un impulso redobla-do de la grada en el partido de hoy. No solo durante el par-tido, sino desde la misma lle-gada del autocar madridista al estadio. Un momento con-vertido en ritual por la aficin madridista en las ltimas grandes citas del equipo, que carga al mximo las bateras anmicas de los jugadores. A ello debe contribuir tanto la importancia del choque en s como la toma de conciencia de la propia aficin madridis-ta, que en Valencia se dio cuenta de la trascedencia de su papel. Como cuando, en los momentos ms delicados de

    Historia MARCA

    Vestuario y Directiva esperan un redoblado efecto Mestalla en la grada del Santiago Bernabu

    Panormica del Bernabu en la semifinal del ao pasado entre el Real Madrid y el Borussia Dortmund.

    JUAN AGUADO

    El Bernabu va a meter un gol

    En el club se cree que es el partido ms importante de la temporada

    dos de que el coliseo madri-dista, que presentar el lle-no de reventn que la ocasin merece, va a marcar un gol hoy. Cuentan, adems, con las ganas de revancha no solo del equipo, varias de cuyas pie-zas clave repiten con respec-

    la final ante el Bara, tras el gol del empate de Marc Bar-tra, intensific su apoyo al equipo, sostenindolo en el partido hasta el estratosfri-co gol de Gareth Bale.

    Por eso, en Valdebebas y en el Bernabu estn convenci-

    to a las semifinales de 2012, sino de la aficin, que aquel 25 de abril de hace dos aos se fue a casa tremendamente frustrada tras caer en una dra-mtica tanda de penaltis an-te el gigante germano. Hay de-seo de venganza deportiva.

  • 25Mircoles 23 abril 2014M

    PVPs vlidos del 22 al 27 de abril para compras de terminales Puestos a Nuevo, Nuevos o KM.0 en la tienda PH Discount Store en CC. Nassica y en la web www.phonehouse.es/outlet.Ofertas especiales limitadas a unidades en stock de cada modelo ofertado. IVA incluido en todos los PVPs expuestos. El color del terminal puede variar segn disponibilidad. PVPR: PVP del terminal nuevo recomendado por el fabricante.

    VEN A NUESTRA TIENDA OUTLET EN CC. NASSICA - GETAFE O ENTRA EN WWW.PHONEHOUSE.ES/OUTLET

    SAMSUNGE1050

    11 59

    SAMSUNGGALAXY ACE

    25PVPR

    49

    LG OPTIMUSL3

    99PVPR

    129PVPR

    199

    SAMSUNGGALAXY SIII

    329PVPR

    279

    SAMSUNGGALAXY NOTE II

    399PVPR

    329

    SAMSUNGGALAXY S4

    499PVPR

    Discount STOREEN CC. NASSICA - GETAFE

    OFERTAS ESPECIALES ENMVILES NUEVOS Y PUESTOS A NUEVO

    ...Y MUCHOS MS MODELOS! TODOS LIBRES Y PUESTOS A NUEVO

    IPHONE 4S16 GB

    259SLO 80 UNIDADES!

    PUESTO A NUEVO

    429PVPR

    129PUESTO A NUEVOSLO 200 UNIDADES!

    SAMSUNGGALAXY S II

    229PVPR

    200 UNIDADESNUEVO KM.0 PUESTO A NUEVO PUESTO A NUEVO PUESTO A NUEVO PUESTO A NUEVO

    40 UNIDADES 200 UNIDADES 200 UNIDADES 200 UNIDADES 40 UNIDADES

    LIBREPARA USAR CONCUALQUIER OPERADOR

    GARANTATIENES UN AODE GARANTA

    1AO

    DEVOLUCINTIENES 30 DAS PARA CAMBIARLOSI NO ESTS SATISFECHO

    30DAS

    REVISADOUN MVIL EN TAN BUENESTADO QUE PARECE NUEVO

    QU ES UN MVIL PUESTO A NUEVO?

  • 26 Mircoles 23 abril 2014 MFtbol Liga de Campeones Real Madrid - Bayern

    Enrique Ortego

    EL ANLISIS DEL RIVAL

    Un estilo, mltiples

    21 LAHM Edad: 30. Alemn.

    Valoracin: 8 Condiciones: En el

    momento cumbre de su carrera. Puede jugar de

    lateral derecho, su puesto habitual es de

    mediocentro defensivo. Incluso de volante.

    17 BOATENG Edad: 25. Alemn.

    Valoracin: 6,5 Condiciones:

    Fsicamente muy fuerte, pero con carencias

    tcnicas. Tiene problemas para sacar el baln jugado, aunque ha mejorado. No es rpido en espacios reducidos.

    4 DANTE Edad: 30. Brasileo.

    Valoracin: 7 Condiciones: Domina el

    juego areo tanto en defensa como en ataque. Buenos desplazamientos

    de baln. Se confa en ocasiones y comete

    errores de concentracin.

    27 ALABA Edad: 21. Austriaco.

    Valoracin: 8,5 Condiciones: En

    constante progresin. Veloz, fuerte,

    contundente, gran golpeo de baln para tirar faltas y penaltis.

    Muy completo.

    1 NEUER Edad: 28. Alemn.

    Valoracin: 8 Condiciones: Ha

    mejorado mucho el juego con los pies. Errores

    tontos. Sale de una lesin.

    Bayern de Mnic

    39 KROOS Edad: 24. Alemn.

    Valoracin: 8 Condiciones: De menos a

    ms esta temporada. Anticipacin, buena visin de juego, gran

    disparo aunque ahora se prodiga menos. Trabaja y cubre de rea a rea.

    31 SCHWEINSTEIGER Edad: 29. Alemn.

    Valoracin: 8 Condiciones: Incansable.

    Con libertad para moverse por todo el

    centro y es clave en la salida del baln. Se

    vuelca hacia la banda izquierda. Buena tcnica.

    8 JAVI MARTNEZ Edad: 25. Espaol.

    Valoracin: 7 Condiciones: Las

    lesiones no le han permitido mantener la regularidad. Juega ms

    de central que de mediocentro. Una garanta por alto.

    As juega

    1-4-3-3

    1-4-1-4-1 1-4-3-3

    1-4-2-3-1 (Delantero centro clsico) 1-3-2-4-1 (Letarales demediocentros)

    1

    13 21

    21 8

    9 25

    17 4 27

    21 17 4

    39 31 13 27

    10 7

    27 17 21 4

    10 7

    39 31

    13 21 17

    3921 8

    9 25

    31

    4 27

    10 710 39 31 7

    1

    1

    19 25

    9 9 25

    1

    13. Ranha9. Mandzukic

    19. Gtze

    N o tiene que ser fcil conseguir que un equipo tpicamente alemn, que siempre ha des-tacado por su fsico y su acu-sada personalidad y que vie-ne de ganarlo casi todo la tem-porada anterior con sus virtudes de toda la vida, cam-bie de la noche a la maana de estilo y mentalidad para con-vertise en un conjunto combi-nativo, de mucho toque y pau-sa, en el que la posesin es tan innegociable como la presin alta tras prdida de baln.

    En ello anda inmerso Pep Guardiola. Gan la Bundesli-ga en la primera vuelta, con-quist el Mundialito de clu-bes con autoridad y es finalis-ta de la Copa alemana, pero tiene crticos que no terminan de comprender su forma de entender el ftbol, la que quie-re implantar en el Bayern sin la ms mnima concesin.

    Cuando quien levanta la voz de la incomprensin es el mis-

    msimo Franz Beckenbauer, que es al Bayern lo que Cruyff al Bara, el entorno se enrare-ce y se cuestiona si el nuevo estilo es del gusto generaliza-do del aficionado, o prefiere el rompe y rasga del pasado.

    1 Conceptos irrenunciables, trajes variados A pesar de su fidelidad a un es-tilo de juego, tampoco se le puede acusar a Guardiola de intransigencia mxima. A lo largo de la temporada est dando muestras de su versa-tilidad tctica y va manejan-do sistemas y dibujos tcticos dependiendo del partido, el contrario o las propias nece-sidades de su equipo.

    La amplitud de su planti-lla, las lesiones y el propio re-corrido de la temporada le han hecho alternar variantes y cambiar de traje con asidui-dad, incluso en un mismo par-tido. En su armario han en-

    10 ROBBEN Edad: 30. Holands.

    Valoracin: 8,5 Condiciones: Juega a

    pierna cambiada. Trabaja mucho ms en defensa que antes. Se

    mete mucho por dentro. Buenas conducciones,

    regate y remate.

    7 RIBRY Edad: 31.Francs.

    Valoracin: 9 Condiciones: Guardiola le da rienda suelta para

    moverse por donde quiere. Aparece mucho por dentro. Velocidad, desborde, uno contra uno, pero poco gol.

    25 MLLER Edad: 24. Alemn.

    Valoracin: 8 Condiciones: Puede ser delantero centro falso, Baja mucho a recibir y

    participa de la circulacin en el medio. Llegadas desde segunda lnea. Gran movilidad.

    Pep impone sus ideas y pone el fsico al servicio del toque Un sistema para cada partido Adopta el 1-4-2-3-1, con doble mediocentro y mediapunta, hasta ahora indito en su pizarra

  • Mircoles 23 abril 2014M 27Real Madrid - Bayern Liga de Campeones Ftbol

    Guardiola (43) agarra de la nuca a Javi Martnez (25) mientras le