LOS ESTADO CONFEDERADOS S Y...
Transcript of LOS ESTADO CONFEDERADOS S Y...
LOS ESTADOS C O N F E D E R A D O S
Y MÉXICO
Richard Blaine MCCORNACK
E L T E M A D E L O S E S F U E R Z O S p o r entablar relaciones diplomáti
cas entre los "Estados Confederados de A m é r i c a " y los distintos
gobiernos de México, federales y locales, h a rec ib ido a lguna
atención p o r parte de los historiadores norteamericanos, 1 pero
h a sido casi totalmente desatendido en México. Si el Sur
hubiese p o d i d o mantenerse independiente de l N o r t e , la his
t o r i a toda de México habría c a m b i a d o en gran m e d i d a .
T e n i e n d o como vecino u n gobierno empeñado en perpetuar
l a institución de la esclavitud, y con políticos que no ocul
t a b a n su ambición de extender e l terr i tor io de los Estados
Confederados hacia e l Sur, a expensas de México, las rela
ciones entre este país y la Confederación habrían a d q u i r i d o
c a p i t a l i m p o r t a n c i a en los años subsecuentes a la G u e r r a C i v i l .
E n vista de el lo, vale la pena e x a m i n a r el intento de esta
blecer estas relaciones, y, en aquellas que de hecho se entabla
r o n , tratar de descubrir cuál habría sido la posición de México
frente a les Estados Confederados en caso de haber salido éstos
victoriosos en la G u e r r a .
E l o r i g e n ele la act i tud de l a Confederación hacia México
p u e d e verse en u n a carta escrita en W a s h i n g t o n , el 20 de
m a r z o de 1861, por J o h n Forsyth, ant iguo embajador de los
Estados U n i d o s en México d u r a n t e e l gobierno de C o m o n -
fort , y d i r i g i d a a Jefferscn Davis , presidente de los Estados
Confederados. Forsyth era u n o de los delegados confedera
dos que trataban en aquel m o m e n t o de negociar ante el
g o b i e r n o de W a s h i n g t o n el reconoc imiento pacífico de la C o n
federación. M a n i f e s t a b a en esa carta su preocupación por el
hecho de que el gobierno de W a s h i n g t o n acababa de n o m b r a r
e m b a j a d o r en México a T h o n r a s C o r w i n , cuyo "célebre dis
curso durante la G u e r r a M e x i c a n a probó su deslealtad a los
Estados U n i d o s y lo hará persona par t i cu larmente grata a
338 RICHARD BLAINE MCCORNACK
los m e x i c a n o s " . 2 L a carta proseguía d ic iendo que ya F o r s y t h
h a b í a tomado medidas para crear en México u n ambiente
desfavorable a l N o r t e :
Se h a n h e c h o y a i n s i n u a c i o n e s a J u á r e z , L e r d o de T e j a d a , Z a r c o y o t r o s des tacados p o l í t i c o s m e x i c a n o s , h a c i é n d o l e s v e r q u e sus v e r d a d e r o s intereses a c o n s e j a n q u e c u l t i v e n u n a b u e n a i n t e l i g e n c i a c o n e l g o b i e r n o d e l S u r ; q u e p o r i n f l u e n c i a de los r e p u b l i c a n o s d e l N o r t e q u e a h o r a es tán e n e l p o d e r , c u a n d o los E s t a d o s U n i d o s e r a n f u e r tes y p r ó s p e r o s y los l i b e r a l e s m e x i c a n o s d é b i l e s y neces i tados , las p r o p o s i c i o n e s d e éstos ú l t i m o s p a r a l o g r a r r e l a c i o n e s c o m e r c i a l e s y p o l í t i c a s m á s estrechas f u e r o n r e c i b i d a s f r í a m e n t e , y a h o r a esos m i s m o s a l t i v o s c a b a l l e r o s q u e d e s a t e n d i e r o n a M é x i c o p o r q u e e l Sur i b a a ser e l b e n e f i c i a r i o de l a p r o p u e s t a n e g o c i a c i ó n , h a l l á n dose a su vez neces i tados , es tán a p u n t o de p e d i r a M é x i c o q u e e n t a b l e u n a s n e g o c i a c i o n e s r e c h a z a d a s antes d e s d e ñ o s a m e n t e .
F o r s y t h prevenía luego a l presidente Davis sobre l a polí
t ica que seguiría el gobierno de L i n c o l n : ante todo, trataría
de aumentar los prejuicios anti-esclavistas en México, y ade
más monopolizaría los mercados mexicanos como compensa
ción p a r c i a l p o r l a pérdida de los Estados del Sur. Proseguía
d i c i e n d o que consideraba i m p r u d e n t e enviar a México u n
embajador confederado, porque el riesgo de u n desaire no se
desquitaría con el reconocimiento que podría v e n i r más tarde.
R e c o m e n d a b a más b i e n que se nombrase u n agente secreto, y
proponía a l coronel J o h n T . Pickett como persona "excelente
mente capacitada para desempeñar u n a misión tan del icada e
i m p o r t a n t e " . Forsyth incluía u n a carta de P icket t en l a que
éste esbozaba sus puntos de vista sobre México.
¿ Q U I É N E R A E S T E P I C K E T T a q u i e n los nacientes Estados C o n
federados encomendaban l a difícil misión de entablar relacio
nes con u n a nación de cuyo favor o f i c i a l se encontraban de
repente tan gravemente necesitados? E l coronel J o h n T .
P icket t era u n f i l ibustero sureño del t ipo de W i l l i a m W a l k e r .
H a b í a sido " g e n e r a l " en el ejército de l nac ional is ta húngaro
K c s s u t h , y había tomado parte en l a expedición de Narc iso
López a C u b a . P a r a su n o m b r a m i e n t o e n México contaba
además con los méritos de haber actuado corno cónsul de los
Estados U n i d o s en Veracruz en e l t i empo en que J o h n
LOS ESTADOS CONFEDERADOS Y MÉXICO 339
F o r s y t h era embajador en M é x i c o . 3 L a i n t i m i d a d de ambos
e n esa época fue lo que motivó el n o m b r a m i e n t o de P icket t
c o m o secretario de la comisión confederada en W a s h i n g t o n a
p r i n c i p i o s de 1861 y la carta de recomendación que a su favor
dir igió F o r s y t h a Jefferson Davis .
L a carta de Picket t a Forsyth (de 13 de marzo de 1861)
n o daba lugar a dudas en cuanto a sus intenciones sobre
M é x i c o ; esta carta quedó en poder del gobierno del Sur, de
m o d o que, con el n o m b r a m i e n t o del C o r o n e l , se daba a enten
der la aceptación o f i c i a l de sus puntos de vista. Según Picket t ,
e l gobierno que había entonces en México no sería duradero,
" n i habrá perfecta restauración de la t r a n q u i l i d a d mientras
M é x i c o esté gobernado o pretenda estar gobernado única
mente p o r mexicanos. Sólo l a intervención extranjera, ejer
c i d a en u n a u otra forma, sería capaz de ciar a ese per turbado
país la paz absoluta" . L a c u l p a de ta l situación l a tenían l a
corrupción en el manejo de l a cosa pública, la grosera igno
r a n c i a y superstición d e l p u e b l o y el "hábi to incurable de l a
revolución" . P ickett decía que el N o r t e haría u n esfuerzo
tota l p o r d o m i n a r el terr i tor io azucarero y algodonero de
México , a f i n de compensar la pérdida de las zonas azucareras
y algodoneras del Sur, y no dejaría s in ensayar medio a l g u n o
" p a r a exc luirnos p o r siempre de nuestra herencia n a t u r a l en
a q u e l l a parte, y de ese m o d o real izar su tan acariciado proyec
to de rodear los Estados en que p r i v a l a servidumbre afr icana
c o n u n cordón de florecientes estados anti-esclavistas". P ickett
recomendaba a l presidente Davis que enviara a México u n
agente secreto, provisto de credenciales que presentaría a l
g o b i e r n o de Juárez sólo en caso de que sobreviniesen cier
tas contingencias, como p o r ejemplo u n pacto con M é x i c o
e n que éste se c o m p r o m e t i e r a a no f i r m a r con los Estados
U n i d o s tratado o acuerdo a lguno que pudiese per judicar
"nuestros derechos como vecinos y amigos". Más adelante e l
S u r tendría que lograr " u n tratado de extradición para en
tregar los fugitivos de l a just ic ia o de l trabajo"; en esto ú l t i m a
debería insistirse a u n a riesgo de u n a r u p t u r a con M é x i c o .
P icket t a f i r m a b a que, con u n poco de h a b i l i d a d , el agente
especial confederado podría destacar " e n su verdadero carácter
340 RICHARD BLAINE MCCORNACK
l a intromisión y a n q u i y su fanatismo p u r i t a n o , en ese país
e m i n e n t e m e n t e católico donde la Iglesia no está en m o d o
a l g u n o cruzada de brazos". Y añadía:
S i e l l l a m a d o p a r t i d o l i b e r a l i n t e n t a l l e v a r a c a b o c o n los E s t a d o s U n i d o s a l g ú n c o n v e n i o q u e v a y a c o n t r a n u e s t r a d i g n i d a d o n u e s t r o s intereses , m e a p r e s u r o a d e c i r q u e ser ía v e n t a j o s o p a r a n o s o t r o s a p o y a r i n m e d i a t a m e n t e a l p a r t i d o c o n s e r v a d o r y a y u d a r l e a r e s t a b l e c e r a sus c a u d i l l o s e n e l p o d e r .
M e p a r e c e i n n e c e s a r i o h a c e r a l g o m á s q u e u n a a l u s i ó n , en esta a p r e s u r a d a n o t a , a las i n m e n s a s v e n t a j a s q u e los E s t a d o s C o n f e d e r a d o s r e c i b i r í a n en l o f u t u r o de los i l i m i t a d o s recursos agr íco las y m i n e r a l e s de M é x i c o , así c o m o de l a poses ión d e l i n a p r e c i a b l e t r á n s i t o i n t e r o c e á n i c o d e l I s t m o d e T e h u a n t e p e c . 4 H a c i a e l S u r está n u e s t r o d e s t i n o , y n o d e b e m o s m i r a r c o n i n d i f e r e n c i a los m u y m a n i f ies tos d e s i g n i o s d e n u e s t r o s e n e m i g o s e n a q u e l l a par te . 5
Estas cartas sobre las relaciones de l a Confederación con
M é x i c o descansaban en la mesa de los funcionarios confede-
derados en M c n t g o m e r y , A l a b a m a , cuando el 14 de a b r i l
r o m p i e r e n fuego las armas ce n federad as en C h a r l e s t c n , Caro
l i n a d e l Sur , contra F o r t Sumter, iniciándose así la G u e r r a
C i v i l . Esto obl igó a los Estados Confederados a desistir de su
afán de obtener el reconocimiento pacífico de su independen
c i a por parte de los Estados U n i d o s , y a i n i c i a r u n a serie de
desesperados e infructuosos esfuerzos, durante cuatro años,
p o r legrar relaciones de amistad y el reconocimiento de gobier
nos extranjeros, entre ellos México. P a r a i n i c i a r las relaciones
diplomáticas con este úl t imo país se nombró a J o h n T .
P i c k e t t como "agente de los Estados Confederados ante el
gobierno de M é x i c o " , y se le proveyó de u n a serie de instruc
ciones que e l 17 de mayo de 3861 le entregó R o b e r t T o o m b s ,
secretario de Estado. Pickett debía marcharse a México con
l a m a y o r rapidez, y expresar a l gobierno el deseo que tenía el
S u r de c u l t i v a r las relaciones más amistosas con los mexicanos.
Debería , as imismo, i n f o r m a r sobre la existencia de los Estados
Confederados como nación independiente . S i acaso el gobierno
m e x i c a n o manifestaba deseos de concertar a lguna al ianza, le
haría saber l a buena v o l u n t a d de l gobierno confederado ele
f i r m a r u n pacto de amistad, comercio y navegación en condi-
LOS ESTADOS CONFEDERADOS Y MÉXICO 341
cienes igualmente ventajosas para ambos países. L a s razones
q u e México debería considerar para interesarse p o r esa a l ianza
se exponían así en las instrucciones;
L a p o b l a c i ó n d e los E s t a d o s C o n f e d e r a d o s y l a d e M é x i c o se d e d i c a n p r i n c i p a l m e n t e a empresas agr í co las y m i n e r a s , y p o r l o t a n t o sus intereses s o n h o m o g é n e o s . L a e x i s t e n c i a d e l a e s c l a v i t u d d o m é s t i c a e n u n o de los países y l a d e l p e o n a j e e n e l o t r o establece e n t r e e l l o s ta l s e m e j a n z a e n sus s is temas de t r a b a j o , q u e i m p e d i r í a en u n o d e e l los c u a l q u i e r t e n d e n c i a a d e s e s t i m a r los s e n t i m i e n t o s e intereses d e l o t r o . S e r í a v e n t a j o s o , t a n t o p a r a e l p u e b l o m e x i c a n o c o m o p a r a e l de los E s t a d o s C o n f e d e r a d o s , c o m p r a r las m e r c a n c í a s m á s b a r a t a s y u t i l i z a r los f letes m á s e c o n ó m i c o s ; esto, n a t u r a l m e n t e , c r e a r í a u n a a r m o n í a d e intereses q u e c o n d u c i r í a a r e l a c i o n e s c o m e r c i a l e s m á s estrechas , así c o m o a u n a c o r d i a l c o o p e r a c i ó n d i p l o m á t i c a .
L a c o l i n d a n c i a de M é x i c o c o n los E s t a d o s C o n f e d e r a d o s f a c i l i t a l a e x i s t e n c i a de u n a a l i a n z a a m i s t o s a , l a c u a l ser ía d e s u m a i m p o r t a n c i a p a r a e l p r i m e r o . S i los E s t a d o s C o n f e d e r a d o s o f r e c e n a M é x i c o g a r a n t í a s c o n t r a u n a invas ión e x t r a n j e r a , es e v i d e n t e q u e p o d r á n h a c e r l o m á s r á p i d a y e f i c a z m e n t e q u e o t r a n a c i ó n m á s d i s t a n t e , o
Las instrucciones advertían a Pickett que los Estados U n i
dos habían enviado recientemente u n agente diplomático
( C c r w i n ) a México con el f i n i n d u d a b l e de concertar u n
tratado de unión y evitar l a realización de c u a l q u i e r a l ianza
c o n los Estados Confederados. Se le decía a l C o r o n e l que no
d i e r a n ingún consejo n i protestara contra esa i n i c i a t i v a si el
g o b i e r n o m e x i c a n o la tomaba. S i n embargo, se añadía que
los Estados Confederados exigirían que u n tratado ele tal
naturaleza con los Estados U n i d o s se mantuviese dentro de
u n a estricta n e u t r a l i d a d hacia l a Confederación. " L a conce
sión a los Estados U n i d o s de ventajas comerciales, políticas o
terr i toriales que n o se hayan otorgado a los Estados Confede
rados, sería t o m a d a p o r este G o b i e r n o como p r u e b a de u n a
a c t i t u d host i l por parte de México, lo que sinceramente deplo
raría y centra l o c u a l protestaría de la m a n e r a más p r o n t a
y enérgica." F i n a l m e n t e , se le ordenaba a P icket t que v ig i
lase a C o r w i n e impidiese "que, a insinuación suya, México
tomara a l g u n a resolución contrar ia a los intereses de los
Estados Confederados, dándoles así causa just i f icada para sus-
342 RICHARD BLAINE MCCORNACK
p e n d e r las relaciones de amistad y vec indad que de m a ne r a
fervorosa desea e l gobierno mantener y acrecentar".
Pickett no tenía que sol ic i tar el reconocimiento f o r m a l ,
pero, en caso de que México quis iera concederlo, expresaría
q u e e l gobierno del Sur aceptaría gustoso u n intercambio de
embajadores. T a m p o c o debería insist ir en u n a recepción ofi
c i a l , pero si e l gobierno m e x i c a n o manifestaba deseos de
entrar en relaciones extraoficiales con él, debería avenirse a
e l l o , ya que el gobierno confederado prefería "posponer las
formalidades cuando a l obrar así se alcanzaban los objetivos
sustanciales de su misión". P icket t debía hacer p r o p a g a n d a
p o r l a causa del Sur entre los comerciantes extranjeros de
México . Debía también " t o m a r e l p u l s o " a los comerciantes
y navieros sobre cus tienes de corso, y, si mostraban a lgún
interés en e l asunto, podría enterarlos de su facultad p a r a
conceder patentes de corso; a este f i n se le proveyó de veinte
f o r m u l a r i o s ele concesiones. Podría también n o m b r a r agentes
confederados en otros puntos de México , pero sujetos a l a
aprobación del gobierno confederado. Se confiaba en que
e l gobierno de México permitir ía a los barcos de guerra con
federados l levar sus presas a puertos mexicanos, y P icket t
tenía instrucciones de sol ic i tar este permiso. F i n a l m e n t e , e l
agente secreto tenía que recordarle al gobierno mexicano " q u e
los estadistas y diplomáticos d e l Sur, desde los días de Fíenry
C l a y hasta el presente, h a n sido siempre los primeros amigos
de México, y que este país podía siempre confiar en la b u e n a
v o l u n t a d y amistosa mediación de los Estados Confederados
p a r a ayudarle a mantener aquellos p r i n c i p i o s de l i b e r t a d cons
t i t u c i o n a l que M é x i c o había sostenido con tan b u e n a for
t u n a " . 7 Estas instrucciones, debemos recordar, se ponían en
manos de q u i e n i b a a representar en México a u n g o b i e r n o
que tenía en su poder u n a carta en que ese mismo h o m b r e
declaraba que los mexicanos n o eran capaces de gobernarse
a sí mismos, que sólo la intervención extranjera garantizaría la
paz en México, y que el destino de los Estados Confederados
estaba e n su expansión hacia el Sur.
Anejas a estas instrucciones se h a l l a b a n otras de carácter
personal : test imonio d e l sueldo de Pickett , que ascendía
a 4,500 dólares; u n a carta de T o o m b s a l Secretario mexicano
LOS ESTADOS CONFEDERADOS Y MÉXICO 343
de R e l a c i o n e s Exteriores, presentando a P icket t como "agente
c o n f i d e n c i a l de los Estados Confederados ante el gobierno de
M é x i c o " , y u n pasaporte en que se pedía a todas las autorida
des que permit iesen pasar a Pickett " l i b r e m e n t e y s in mo
lest ias" . 8
E n el a r c h i v o de Pickett , y adjunto a l a copia de sus ins^
trucciones oficiales, hay u n m e m o r á n d u m con apuntes suyos
sobre esas instrucciones. A u n q u e tiene también fecha 17 de
m a y o de 1861, parece en rea l idad redactado para servir de base
a las instrucciones del gobierno confederado, y que l a versión
d e f i n i t i v a de éstas no es sino el m i s m o m e m o r á n d u m de Pic
kett , después ele discut ido y modi f i cado . D e todos modos
resu l ta interesante destacar ciertos puntos en que las ideas de
P i c k e t t d i f i e r e n de las de su gobierno o v a n más lejos. Pickett
consideraba que m u y b i e n podría despertar entre los comer
ciantes europeos de Veracruz el interés p o r l a ac t iv idad cor
sar ia . L o g r a d o esto, se dirigiría a la capi ta l , donde se proponía
valerse de sus relaciones personales con miembros del gobier
n o , especialmente con el presidente Juárez, " p a r a lograr en
su c a p a c i d a d o f ic ia l u n a acogida favorable, tras lo cua l pre
sentaría sus credenciales y se dedicaría de l l eno a perseguir
los importantes objetivos de su misión". Es evidente que
P i c k e t t n o preveía dif icultades para su recepción.
U n a vez r e c i b i d o —sigue d ic iendo—, manifestaría al gobier
n o de M é x i c o que los Estados del Sur, "incapaces de sufr ir
p o r más t i e m p o las usurpaciones del poder federal, v iolatorias
de l a Const i tución, habían resuelto arrojar e l yugo del despo
t ismo central en W a s h i n g t o n y estaban empeñados ahora en
u n a guerra de i n d e p e n d e n c i a " ; que habían formado u n a al ian
za ofensiva y defensiva, que se sentían seguros de su capacidad
p a r a m a n t e n e r su independencia y deseaban a la vez cu l t ivar
relaciones de amistad y buena v o l u n t a d con todas las naciones
de la t ierra , especialmente con su vecino más cercano, "cuya
h i s t o r i a está l l e n a de episodios semejantes a los que ahora
c o n m u e v e n a los Estados Confederados". Se proponía tratar
c o n suti leza e l asunto de la oposición del N o r t e a los tratados
comerciales que se habían negociado anter iormente con Méxi
co, y abordar también la cuestión de los saqueos fronterizos.
Pedía que se le d i e r a n fondos p a r a c o m p r a r o contratar armas
344 RICHARD BLAINE MCCORNACK
de guerra, las cuales " p u e d e n conseguirse en c a n t i d a d n o des
preciable ahora que existe relat iva t r a n q u i l i d a d en e l país" .
T a m b i é n sol ic i taba d inero p a r a obtener informes importantes ,
y al f i n decía con c in ismo: " U n mil lón de dólares, poco más o
menos, juic iosamente empleados, nos compraría el reconoci
m i e n t o de l gobierno. L o s mexicanos no son demasiado escru
pulosos, y en este preciso m o m e n t o no es nuestra misión ende
rezar su m o r a l . " 9
Provisto de instrucciones oficiales y de sus observaciones
sobre ellas, y, lo que es más importante , penetrado de actitu
des y prejuic ios hondamente grabados en su espíritu sobre l a
nación que estaba a p u n t o de visitar, dirigióse a M é x i c o
e l agente secreto.
E L P R I M E R P A S O Q U E D I O Pickett después de su l legada a V e r a -
cruz a p r i n c i p i o s de j u n i o , fue escribir u n a carta a José M .
M a t a , cuya amistad —así confiaba P i c k e t t — le al lanaría el
c a m i n o para u n p r o n t o reconocimiento. E n esa carta recalcaba
l a semejanza existente entre la institución de la esclavitud y l a
d e l peonaje, y se esforzaba por ident i f icar a l a Confedera
ción con Juárez y los l iberales, a la vez que comparaba a los
conservadores con el gobierno de W a s h i n g t o n , al c u a l acusaba
de haber intentado subvert ir l a C o n s t i t u c i ó n . 1 0 Después cele
bró u n a entrevista con Ignacio de l a L l a v e , gobernador de
Veracruz , en l a que procuró poner de relieve l a d o c t r i n a
de los "derechos estatales" propugnados por los Estados de l
Sur, pues esperaba i m p r e s i o n a r con e l lo a l gobernador loca l .
D e la L l a v e respondió que los barcos de la U n i ó n y los de
l a Confederación recibirían igua l trato en el puerto de Vera-
cruz, añadiendo que las cuestiones que el agente p lanteaba
no eran de polít ica local , sino más b i e n n a c i o n a l . 1 1
Pickett prosiguió a la capi ta l , a donde llegó en los pr imeros
días de j u l i o . A q u í permaneció por espacio cíe siete meses
escribiendo a su gobierno innumerables mensajes, de los cua
les casi n i n g u n o llegó a l a capi ta l sureña, trasladada ya de
M c n t g o m e r y a R i c h m o n d . E n l a c i u d a d de México se encon
tró con que e l embajador de los Estados U n i d o s había estado
m u y activo, p r o c u r a n d o ganar la simpatía de l presidente Juá
rez y de su gobierno p a r a l a causa de l N o r t e . C o r w i n alcanzó
LOS ESTADOS CONFEDERADOS Y MÉXICO 345
en esto magníficos resultados, y Pickett , p o r el contrar io , su
frió cont inuas frustraciones y desaires, lo c u a l le h izo adoptar
u n a conducta cada vez más indiscreta. E n su p r i m e r infor
m e desde M é x i c o le decía a T c o m b s cjue, cuando a lguien le
p r e g u n t a b a si su misión p r i n c i p a l era lograr que México
reconociera a l a Confederación, él contestaba: " P o r e l con
t r a r i o , m i tarea es reconocer yo a México , siempre y cuando
p u e d a encontrar u n gobierno que dure lo bastante." 1 2 A l sa
ber que a lgunos oficiales mexicanos i n t e n t a b a n ofrecer sus
servicios a l N o r t e —dice—, "les he expresado m i esperanza de
q u e todos vayan, lamentando sólo que la o f i c i a l i d a d de l ejér
c i to de los Estados U n i d o s no provenga toda de México .
A ñ a d í que deberían cuidarse m u c h o para no caer prisioneros
d e l Sur, cosa que de seguro ocurriría, pues se encontrarían,
quizá p o r p r i m e r a vez en la v i d a , empleados provechosamente
en faenas agrícolas, esto es, sembrando maíz y recogiendo al
g o d ó n " . 1 3 P o r supuesto, tan burdas indiscreciones fueron reco
gidas por e l embajador de los Estados U n i d o s y divulgadas
cuidadosamente a los cuatro vientos, lo c u a l perjudicó m u
chísimo a las escasas probabi l idades que tenía P icket t de t r i u n
far en su misión.
P o r los buenos oficios de J o h n S. C r i p p s , h o m b r e de C a
r o l i n a d e l Sur a q u i e n Pickett puso inmediatamente en su
n ó m i n a c o n 100 dólares mensuales de s u e l d o , 1 4 Zamacona,
secretario de Gobernación, recibió a P icket t en u n a entrevista
p r i v a d a y extraof ic ia l . N o obstante, Z a m a c o n a consintió en
aceptar las credenciales de Pickett , con u n a copia de sus ins
trucciones. Fué en esta ocasión cuando más cerca estuvieron
los Estados de l a Confederación de lograr el reconocimiento
de u n a p o t e n c i a extranjera. Zamacona hizo hincapié en que
M é x i c o permanecería n e u t r a l en la guerra y conservaría su
amistad p a r a con ambas partes . 1 5 Poco después de la entre
vista, P i c k e t t protestó porque México dio l i cenc ia para que
unas tropas de los Estados U n i d o s pasaran de C a l i f o r n i a a
A r i z o n a a través de Sonora. Zamacona respondió que el go-
g ierno m e x i c a n o desconocía que la Confederación reclamase
a A r i z o n a , y a l m i s m o t iempo le repit ió sus seguridades de amistad y n e u t r a l i d a d . Envió igualmente a P icket t u n a carta
contestando a la de presentación de T o o m b s . 1 0 Ésta fué l a
34-6 RICHARD BLAINE MCCORNACK
única correspondencia o f i c i a l que se cruzó entre el gobierno
de México y el de los Estados Confederados.
Pickett estaba perfectamente al tanto de las gestiones que
e n esos momentos se l l evaban a cabo entre el gobierno m e x i
cano y el embajador de los Estados U n i d o s para negociar u n
tratado mediante el c u a l los Estados U n i d o s prestarían a Mé
x i c o la suma de once m i l l o n e s de dólares, que le permit ir ían
pagar parte ele su deuda en E u r o p a y desembarazarse así de
l a amenaza de invasión europea. Pickett pensó cuidadosa
mente en la p o s i b i l i d a d de u n a contra-oferta que neutral izase
e l gesto simpático de los Estados U n i d o s . E n septiembre le
comunicó a Z a m a c c n a el resultado de sus reflexiones. L a
Confederación, decía, tiene más terr i tor io del que podría
necesitar en c ien años. E n lugar de a d q u i r i r más tierras de
México , " e l infrascri to se regocijaría de rec ib i r y t r a n s m i t i r
a R i c h m o n d proposiciones p a r a la retrocesión a M é x i c o de
g r a n parte d e l terr i tor io que hasta ahora h a n a d q u i r i d o
de este país los ex-Estados U n i d o s " . L a Confederación —pro
testaba— no podía ser indiferente a la adquisición de territo
r i o mexicano p o r parte de los Estados U n i d o s . A l exp l i car le
a l gobierno confederado tan asombrosa proposición, P i c k e t t
aclaraba que se trataba sólo de u n a treta para c o n f u n d i r a los
mexicanos, quienes se habían dejado convencer por e l emba
j a d o r y a n q u i de que e l Sur estaba ansioso de a d q u i r i r terri
tor io de México . P icket t c o n t i n u a b a : " M i ofrec imiento de
aceptar y r e m i t i r a R i c h m o n d proposiciones para la retroce
sión a M é x i c o de g r a n porción de su terr i tor io , a d q u i r i d o
hasta ahora p o r los ex-Estados U n i d o s , quiere decir exacta
mente eso, n i más n i menos. E x p e r i m e n t o u n a torva satisfac
ción imaginándome l a clase de contestación que podría darse
a tan embarazosa propuesta ." 1 7 C o n t a b a Pickett con las i n
terminables di laciones que habría, y esperaba sacar e l m a y o r
p a r t i d o posible de u n a oferta que, como b i e n le constaba, e l
gobierno confederado tendría que rechazar.
Esta maquiavél ica d i p l o m a c i a nacía de su convicción de
que el gobierno de Juárez se i n c l i n a b a cada vez más a la cau
sa del N o r t e . C o m e n z ó a instar a su gobierno para que decla
rase el paso de las tropas yanquis por Sonora como u n acto
host i l y lo tomase como pretexto para lanzar u n ataque en e l
LOS ESTADOS CONFEDERADOS Y MÉXICO 347
N o r t e de M é x i c o . 1 8 P ickett sentía en. la capi ta l de México u n
creciente sent imiento de h o s t i l i d a d y a is lamiento; esto lo lle
v ó a hacer repetidas veces acusaciones públicas contra el go
b i e r n o m e x i c a n o , y provocó a l f i n e l incidente que motivó
s u deportación de México.
E L 30 DE O C T U B R E recibió Pickett de su gobierno u n telegrama
e n que se le c o m u n i c a b a n las victorias de l Sur y se le decía
q u e M a s e n y S l i d e l l , agentes confederados en E u r o p a , habían
l legado a salvo a L a H a b a n a después de v i o l a r el b l o q u e o
d e l N o r t e . P i c k e t t aprovechó la ocasión para celebrar u n a fies
ta con sus paisanos sureños residentes en l a c i u d a d de Mé
x i c o . Pero a l saber que cierto Bennett , "vendedor de p i l d o
r a s " que s impat izaba con el N o r t e , había expresado dudas
sobre las felices nuevas propaladas p o r Pickett , se dispuso a
defender su he ñor y el de su país, ex ig iendo u n a explicación.
B e n n e t t y P i c k e t t se l i a r e n en u n a riña que e l agente secreto
describió d e l m o d o siguiente a su gobierno: " M e v i ob l igado
e n defensa p r o p i a a apl icar le ciertos escarmientos, y los eje
cuté s in más armas que mis manos y mis pies. Despachado el
asunto, me retiré inmediatamente con l a creencia de que el
inc idente había t e r m i n a d o " . 1 9
L a cuestión no acabó allí. L a noche siguiente Pickett fué
arrestado en su habitación del H o t e l I t u r b i d e , aunque se le
permit ió permanecer en el la . P icket t exigió que el gobierno
m e x i c a n o respetase su i n m u n i d a d diplomática, cosa que se le
rehusó, probablemente por gestiones de C o r w i n . 2 0 L o l leva
r o n luego a u n "calabozo i n m u n d o " donde estuvo treinta
días, y f ina lmente , " p a r a conservar m i l i b e r t a d y quizá m i
v i d a , n o me q u e d ó más remedio que r e c u r r i r a l s o b o r n o " . 2 1
F u e r a ya de la cárcel, y l isto para sal ir de la capi ta l , se
detuvo en San Cosme para tratar ele e x p l i c a r las cosas a su
gobierno, en u n i n f o r m e que es, según él, " u n o de los más
singulares q u e le h a tocado escribir en los tiempos modernos
a u n agente diplomático" . U n informe, añadimos nosotros,
q u e deberían e x a m i n a r cuidadosamente los mexicanos intere
sados en conocer la suerte que les esperaba si h u b i e r a ganado
e l Sur la G u e r r a C i v i l . A f i r m a b a que l a Confederación con
taba con m u y pocos o con n ingún amigo en l a capi ta l , p o r
348 RICHARD BLAINE MCCORNACK
l o menos entre los miembros de l p a r t i d o l i b e r a l . L o atr i
buía al recuerdo que había dejado la cuestión de Texas y a l
temor de que el Sur esclavizara algún día a toda la población
n o blanca. Estas fábulas, d i fundidas por el embajador de los
Estados U n i d o s , lo habían obl igado a actuar en la f o r m a en
q u e lo hizo. Presenta luego bajo la mejor luz posible su nada
airosa conducta:
H e o í d o d e c i r q u e " a los estadistas les gus ta l a gente a u d a z " . I n d u d a b l e m e n t e t e n d r á q u e a d m i t i r s e q u e m i e m p r e s a le h a o f r e c i d o a l g o b i e r n o de los E s t a d o s C o n f e d e r a d o s u n a o p o r t u n i d a d q u e q u i z á n u n c a v u e l v a a p r e s e n t á r s e l e . A veces h e t e n i d o l a c o n v icc ión d e q u e se m e e n v i ó a q u í c o n e l f i n e x p r e s o de p r o v o c a r u n i n c i d e n t e i n t e r n a c i o n a l d e ese t i p o . E l h e c h o de q u e se m e d e j a r a d u r a n t e seis meses s i n n i n g u n a clase de i n s t r u c c i o n e s m e ha. c o n f i r m a d o cas i e n esa i m p r e s i ó n . M i s t ra tos c o n los c o n s e r v a d o res (los c u a l e s , d e s p u é s de t o d o , c o n s t i t u y e n e l p a r t i d o d e c e n t e d e l país ) t u v i e r o n e l d o b l e o b j e t o d e g a n a r l o s p a r a n u e s t r a c a u s a y d e q u e se m e c o n s i d e r a s e c o m o i n t r i g a n t e p e l i g r o s o y se m e e x p u l sase p o r e l l o d e l p a í s , y c u a n d o m e a r r e s t a r o n s u p u s e e n v e r d a d q u e ésa e r a l a c a u s a . P o r f o r t u n a se i n t e r p u s o e l a s u n t o d e B e n - . n e t t . Así M é x i c o h a q u e d a d o m a l a n t e los o jos d e todas las n a c iones c i v i l i z a d a s , y a l m i s m o t i e m p o h e c o r t a d o e l n u d o g o r d i a n o d e n u e s t r a i n c i p i e n t e d i p l o m a c i a e n estas par tes . S i m i g o b i e r n o a p r o v e c h a t a n p r o p i c i a s i t u a c i ó n , n o h a b r é s u f r i d o e n v a n o . N u e s t ro p u e b l o neces i ta u n a s a l i d a h a c i a e l P a c í f i c o . D i e z m i l h o m b r e s e n M o n t e r r e y p o d r í a n [ d o m i n a r ] l a p o r c i ó n s e p t e n t r i o n a l d e esta r e p ú b l i c a . E l c o m e r c i o , y n o l a e s p a d a , c o m p l e t a r í a p r o n t o l a t a r e a . . .
P o c o h a y q u e d e c i r d e l a s i t u a c i ó n e n M é x i c o . N o p u e d e ser p e o r . T o d o e l pa ís es t e a t r o d e l d e s o r d e n , l a r a p i ñ a y e l a s e s i n a t o . E n c u a n t o a los a s u n t o s e x t e r n o s , p a r e c e n i r r e m e d i a b l e m e n t e ro tas las r e l a c i o n e s c o n I n g l a t e r r a y c o n F r a n c i a , y e n c u a l q u i e r m o m e n t o p u e d e a n u n c i a r s e l a l l e g a d a de u n a e x p e d i c i ó n e s p a ñ o l a a V e r a c r u z .
T a l e s son los f r u t o s d e l a v i c t o r i a d e l l l a m a d o p a r t i d o " c o n s t i t u c i o n a l " . C o n c u a n t o s recursos t i e n e a l a m a n o , e l g o b i e r n o se p r e p a r a a h a c e r f r e n t e a l a i n v a s i ó n , p e r o c o m o yo c o m p a r t o la. c r e e n c i a d e q u e ex i s te e n e l p a í s u n p a r t i d o p o d e r o s o (el conser v a d o r ) q u e se i n c l i n a a l a r e s t a u r a c i ó n d e l d o m i n i o e s p a ñ o l , d u d o m u c h o d e q u e l a r e s i s t e n c i a , p o r d e s e s p e r a d a q u e sea, t e n g a b u e n é x i t o . C i e r t o es q u e , p a r a asegurarse esa c o l a b o r a c i ó n , los a l i a d o s t i e n e n q u e e n v i a r fuerzas c o n s i d e r a b l e s , p u e s d e o t r o m o d o t o d o s los p a r t i d o s d e M é x i c o se u n i r í a n e n c o n t r a de u n a i n v a s i ó n m e z q u i n a , y los c o n s e r v a d o r e s n o se e x p o n d r í a n a u n r iesgo de t a l
LOS ESTADOS CONFEDERADOS Y MÉXICO 349
m a g n i t u d . D e b o a ñ a d i r q u e las p o t e n c i a s a l i a d a s d e c l a r a n q u e
n o es s u i n t e n c i ó n v e n i r a M é x i c o e n p l a n d e c o n q u i s t a , p e r o l a
h i s t o r i a n o s e n s e ñ a q u e u n a g u e r r a i n i c i a d a c o n u n f i n p u e d e ter
m i n a r l o g r a n d o o t r o e n t e r a m e n t e d i s t i n t o . P o r l o t a n t o , m e i n c l i
n o a c r e e r q u e esta i n t e r v e n c i ó n s i g n i f i c a l a i m p l a n t a c i ó n de u n
g o b i e r n o f u e r t e e n M é x i c o y l a e n t r o n i z a c i ó n de u n p r í n c i p e e u r o
p e o (no f o r z o s a m e n t e e s p a ñ o l ) .
P a r a m í , es c l a r o q u é p a p e l t i e n e n q u e d e s e m p e ñ a r e n esta
cr is is los E s t a d o s C o n f e d e r a d o s . P o r l o q u e a nosot ros se r e f i e r e ,
n u e s t r a r e v o l u c i ó n h a q u i t a d o v a l i d e z a l a " D o c t r i n a M o n r o e " . L o s
e s p a ñ o l e s se h a n c o n v e r t i d o a h o r a e n n u e s t r o a l i a d o s n a t u r a l e s , y
j u n t o s c o n e l l o s p o d e m o s ser d u e ñ o s d e l G o l f o d e M é x i c o y p r o c e
d e r a u n a r e p a r t i c i ó n de este m a g n í f i c o t e r r i t o r i o . H a c e u n o s
años n o se m e h u b i e r a o c u r r i d o aconse jar u n a a l i a n z a c o n E s p a
ñ a , p e r o las r e v o l u c i o n e s nos c o l o c a n e n e x t r a ñ a s c o m p a ñ í a s , y
a h o r a es toy d i s p u e s t o a a b o g a r p o r u n a a l i a n z a q u e p u e d e c a p a
c i t a r n o s p a r a d e t e n e r l a e x p a n s i ó n d e l N o r t e . 2 2
Esta c lara y abierta insinuación de que los Estados Confe
derados deberían unirse a España para repartirse el terr i tor io
de M é x i c o debió parecerle a P icket t más factible cuando, a l
l l egar a V e r a c r u z , tuvo o p o r t u n i d a d de ver cómo el puerto
se rendía a u n escuadrón español; repitió entonces su ins inua
ción, en f o r m a más enfát ica. 2 3 M i e n t r a s esperaba u n b u q u e
en Veracruz , recibió de R i c h m o n d órdenes de regresar. L a
causa de esta destitución no fué l a conducta de Pickett , sino
e l hecho de q u e casi n i n g u n o de sus informes había l legado
a l a capi ta l confederada. A él se le d i jo que el gobierno n o
creía ya necesario mantener u n representante en México. Más
tarde, P icket t descubrió lo sucedido con su correspondencia.
D e paso p a r a R i c h m o n d , se detuvo en T a m p i c o y habló allí
con Santiago T a p i a , gobernador de T a m a u l i p a s , q u i e n le i n
formó de las órdenes que se habían rec ib ido del Departamento
de Correos de l a C a p i t a l para que detuvieran toda l a corres
p o n d e n c i a confederada y l a r e e x p i d i e r a n a l gobierno. Así
supo Picket t cómo todos sus papeles había ido a parar, s in
d u d a a lguna, a manos del embajador de los Estados U n i d o s . 2 4
D e T a m p i c o pasó Pickett a N u e v a Orléans; aquí copió con
s u m o c u i d a d o toda su correspondencia, y l a puso en manos
d e l a d m i n i s t r a d o r de correos de l a c i u d a d , u n tal D r . R i d -
d e l l . Más tarde se enteró de que R i d d e l l era u n hombre al ser-
350 RICHARD BLAINE MCCORNACK
v i c i o de l N o r t e , y que remitió toda su correspondencia a los
Estados U n i d o s . 2 5
E L E S F U E R Z O D E L O S E S T A D O S C O N F E D E R A D O S p o r establecer
relaciones diplomáticas con México no tuvo, pues, n i n g ú n re
sultado. Quizá n u n c a h u b o p o s i b i l i d a d de b u e n éxito, ya que
desde el p r i n c i p i o el gobierno de Juárez pareció convencido
de que sus intereses exigían relaciones más estrechas con el
N o r t e que con el Sur. E l Sur se mostraba como defensor de
l a esclavitud y d e l expansionismo, posiciones aborrecibles a i
p a r t i d o l i b e r a l y a los mexicanos todos. S i h u b o a l g u n a vez
l a p o s i b i l i d a d de i n s p i r a r cierta simpatía p o r l a causa confe
derada, esa o p o r t u n i d a d se frustró por la conducta de Pickett .
C o m o m u y b i e n d i jo Forsyth a l presidente Jefferson Davis , l a
misión del agente secreto confederado era " d e l i c a d a e i m p o r
tante". P icket t , a juzgar p o r su falta de tacto, n u n c a se dio
caba l cuenta de las responsabilidades de su tarea. C i e r t o es
q u e l a Confederación consiguió a lguna cosa en México , pues
logró p o r u n t iempo el favor de u n c a u d i l l o de l N o r t e , San
tiago V i d a u r r i ; 2 6 más tarde h u b o u n infructuoso intento de
entrar en negociaciones con el gobierno de M a x i m i l i a n o . 2 7
P e r o l a mejor o p o r t u n i d a d se perdió i rreparablemente p o r l a
c o n d u c t a de Pickett . Y toda l a c u l p a fue d e l p r o p i o gobierno
de l a Confederación. L a insolente a c t i t u d de P icket t hac ia
M é x i c o y los mexicanos, su creencia de que m u y p r o n t o Mé
x i c o sería presa de l a intervención extranjera, y de que los
Estados Confederados tenían e l derecho y el deber de seguir
su "dest ino" hac ia el Sur, todo esto lo conocía m u y b i e n el
gobierno c u a n d o designó a Pickett . Sabido es que estas ideas
las compart ían no pocas personas en los círculos oficiales
de l a Confederación. Si e l Sur h u b i e r a ganado, los Estados
Confederados se habrían extendido en u n a sola dirección. L a
G u e r r a C i v i l supuso, pues, u n grave riesgo p a r a México .
Digamos u n a p a l a b r a f i n a l sobre l a suerte posterior de
Pickett , con q u i e n México tiene contraída, quizá, u n a deuda
de g r a t i t u d p o r haber hecho fracasar en ta l f o r m a su misión.
A su regreso,, le pareció conveniente retirarse de l servicio d i
plomático confederado y seguir u n a breve carrera en el ejér
cito. L u e g o , y hasta e l f i n de l a guerra, se dedicó a especular
LOS ESTADOS CONFEDERADOS Y MÉXICO 351
c o n algodón. Var ias generaciones de historiadores le deben g r a t i t u d , pues fue Picket t q u i e n , tras l a evacuación de R i c h -m o n d , se adueñó de algún m o d o de l a correspondencia d i p l o mát i ca de l a Confederación, vendiéndosela más tarde a l gob i e r n o de W a s h i n g t o n ; esto le valió u n a severa censura de parte de sus pa isanos . 2 8 T a m p o c o perdió Pickett su interés p o r México. E n 1864 escribió a l presidente Davis diciéndole q u e la a c t i t u d host i l de México hac ia l a Confederación se deb ía a dos causas: u n a gran aversión a l a esclavitud negra, y los naturales celos y temores que siente e l pueblo más débil p o r e l más fuerte. P a r a contrarrestar lo pr imero , según él, l a Confederación debía defender l a esc lavi tud expl i cando a los mexicanos l o b i e n tratados que estaban los esclavos, haciéndoles ver que el peonaje era realmente peor que la esclavitud, y que el N o r t e estaba p l a n e a n d o colonizar a México con negros protestantes de h a b l a inglesa. P a r a combatir lo seg u n d o , e l Sur debería convencer a los mexicanos de que la revolución de Texas fue u n " c o m p l o t y a n q u i para establecer u n estado anti-esclavista en e l r ío B r a v o " ; que Texas fue co lon izada pr imeramente p o r yanquis , y que su independencia fue reconocida por M a r t i n V a n Burén , presidente y a n q u i . 2 9
Pasada l a guerra , volvió a despertarse el vie jo espíritu f i l i bustero de Picket t , y aceptó u n a comisión como general y jefe de Estado M a y o r en e l e jército mex icano de liberación que organizaba A n t o n i o López de S a n t a - A n n a en N u e v a Y o r k . 3 0
C o n l a ayuda de Pickett , l a aventura m e x i c a n a de Santa -Anna terminó en u n fracaso tan r o t u n d o como lo había sido seis años antes l a misión m e x i c a n a de Picket t .
N O T A S
1 V é a s e J . F . R I P P Y , The United States and Mexico, N u e v a Y o r k ,
1 9 2 6 , p p . 2 3 0 - 2 5 1 ; F . L . O W S L E Y , King Cotton Diplomacy, C h i c a g o , 1 9 3 1 ,
p p . 8 8 - 1 4 5 Y 5 2 7 " 5 4 9 > J . H E N D R I C K , Statesmen of the lost cause, N u e v a
Y o r k , 1 9 3 9 , p p . 1 0 7 - 1 3 8 y 3 0 5 - 3 2 3 ; J . M . C A L L A H A N , The diplomatic
history of the Southern Confederacy, B a l t i m o r e , 1 9 0 1 , p p . 7 1 - 7 6 y 2 0 3 - 2 0 6 .
2 F o r s y t h a D a v i s , W a s h i n g t o n , m a r z o 2 0 d e 1 8 6 1 (Pickett Papers,
M a n u s c r i p t D i v i s i o n , L i b r a r y o f C o n g r e s s , W a s h i n g t o n ) . 3 F u e P i c k e t t q u i e n o t o r g ó a l g o b i e r n o d e J u á r e z e l p r i m e r r e c o n o
c i m i e n t o d e u n f u n c i o n a r i o e x t r a n j e r o : esa i n i c i a t i v a l e costó s u c a r g o ,
352 RICHARD BLAINE MCCORNACK
d e l c u a l f u e d e s t i t u i d o p o r e l p r e s i d e n t e B u c h a n a n . M á s t a r d e f u e rep u e s t o , p e r o r e n u n c i ó c u a n d o e l S u r se s e p a r ó . E n esa o c a s i ó n se f u e a b o r d o de los b a r c o s d e g u e r r a de los E s t a d o s U n i d o s a n c l a d o s e n V e r a -c r u z , c o n l a i n t e n c i ó n d e c o n s e g u i r q u e a l g u n o s d e e l los se u n i e r a n a l a c a u s a c o n f e d e r a d a , p e r o e n c o n t r ó q u e e l " a m o r a l a v i e j a b a n d e r a " e ra a ú n m á s f u e r t e e n p u e r t o e x t r a n j e r o . — P i c k e t t a l c o r o n e l W i l l i a m P . J o h n s o n , C o y n e r ' s S p r i n g s , V i r g i n i a , o c t u b r e 3 1 d e 1 8 6 4 (Pickett Papers).
4 E s t a a l u s i ó n a l I s t m o de T e h u a n t e p e c p r e t e n d e q u i z á a t r a e r l a a t e n c i ó n de J u d a h P . B e n j a m i n ( p r o c u r a d o r g e n e r a l d e l a C o n f e d e r a c i ó n e n esa é p o c a ) , e l c u a l h a b í a es tado p r o f u n d a m e n t e i n t e r e s a d o e n los p l a n e s d e e x p l o t a c i ó n d e l I s t m o d e T e h u a n t e p e c .
5 P i c k e t t a F o r s y t h , W a s h i n g t o n , m a r z o 1 3 d e 1 8 6 1 (Pickett Papers).
<5 T o o m b s a P i c k e t t , M o n t g o m e r y , m a y o 1 7 d e 1 8 6 1 (Pickett Papers.)
7 L a m a y o r í a de los e m b a j a d o r e s d e los E s t a d o s U n i d o s e n M é x i c o , d e s d e J o e l P o i n s e t t h a s t a R o b e r t M c L a n e , h a b í a n s i d o d e l S u r .
8 T o o m b s a P i c k e t t , M o n t g o m e r y , m a y o 1 7 d e 1 8 6 1 ( i n s t r u c c i o n e s p e r s o n a l e s ) ; T o o m b s a l S e c r e t a r i o de R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s d e l a R e p ú b l i c a d e M é x i c o , M o n t g o m e r y , m a y o 1 7 de 1 8 6 1 ; p a s a p o r t e d e P i c k e t t ( t o d o e n Pickett Papers).
9 A p u n t e s sobre las i n s t r u c c i o n e s , m a y o 1 7 d e 1 8 6 1 (Pickett Papers).
10 P i c k e t t a M a t a , V e r a c r u z , j u n i o 1 2 de 1 8 6 1 (Pickett Papers).
11 P i c k e t t a T o o m b s , V e r a c r u z , j u n i o 2 7 d e 1 8 6 1 (Pickett Papers).
12 P i c k e t t a T o o m b s , M é x i c o , j u l i o 1 1 de 1 8 6 1 (Pickett Papers).
1 3 Ibid.
1 4 C u e n t a d e gastos de P i c k e t t (Pickett Papers).
15 P i c k e t t a T o o m b s , M é x i c o , agosto d e 1 8 6 1 (Pickett Papers),
16 P i c k e t t a T o o m b s , M é x i c o , agosto 2 8 y 2 9 d e 1 8 6 1 (Pickett Papers).
1 7 P i c k e t t a T o o m b s , M é x i c o , s e p t i e m b r e 2 8 d e 1 8 6 1 (Pickett Papers).
1 8 P i c k e t t a T o o m b s , M é x i c o , o c t u b r e 2 9 d e 1 8 6 1 (Pickett Papers).
10 P i c k e t t a T o o m b s , S a n C o s m e , n o v i e m b r e 2 9 d e 1 8 6 1 (Pickett
Papers ).
20 O W S L E Y , op. cit., p . 1 1 8 , n o t a 5 .
21 P i c k e t t a T o o m b s , S a n C o s m e , n o v i e m b r e 2 9 d e 1 8 6 1 (Pickett
Papers). 22 ibid.
2 3 P i c k e t t a T o o m b s , V e r a c r u z , d i c i e m b r e 3 1 de 1 8 6 1 (Pickett Papers).
2 4 P i c k e t t a J e f f e r s o n D a v i s , R i c h m o n d , e n e r o n d e 1 8 6 4 (Pickett
Papers). 25 Ibid.
2 0 R I P P Y , op. cit., p p . 2 3 4 - 2 4 0 ; O W S L E Y , op. cit., p p . 1 1 9 - 1 4 5 ; C A L L A H A N ,
p p . 7 6 - 7 7 .
2 7 R I P P Y , p p . 2 4 0 - 2 5 1 ; O W S L E Y , p p . 5 2 7 - 5 4 9 .
2 8 C A L L A H A N , op. cit., p p . 1 1 - 2 5 ; P i c k e t t a l g e n e r a l G e o r g e E . P i c k e t t , s e p t i e m b r e 1 7 de 1 8 6 7 (Pickett Papers).
2 9 P i c k e t t a D a v i s , R i c h m o n d , e n e r o 11 d e 1 8 6 4 . (Pickett Papers).
3 0 Comisión f i r m a d a p o r S a n t a - A n n a y f e c h a d a e n N e w B r i g h t o n , S t a t e n I s l a n d , N u e v a Y o r k , e l 2 7 de a b r i l d e 1 8 6 7 , d o n d e se n o m b r a a P i c k e t t " G e n e r a l d e D i v i s i ó n y G e f e de m i E s t a d o M a y o r " (Pickett
Papers).