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  • 7/27/2019 La colonizacin agrcola en Entre Ros

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    La colonizacin agrcola en Entre Ros:

    la experiencia de la colonizacin ejidal, 1870-1890

    David Rodrguez

    Soraya Flores

    Resumen

    El proceso de colonizacin agrcola en la provincia de Entre Ros, entre 1856 y 1895,

    fue uno de los ms singulares y de avanzada. Escasamente abordado por el campo

    historiogrfico nacional, perdi protagonismo en el debate histrico ante el dinmico

    desarrollo del proceso de colonizacin agrcola de Santa Fe y su ajuste al modelo

    agroexportador. Tomando como eje diversos y heterogneos aportes, producciones y

    testimonios locales, este trabajo intenta rescatar la especificidad del proceso decolonizacin agrcola entrerriano, mostrando la serie de alternativas que debieron

    disearse para poder resolver los condicionantes que obstaculizaban el desarrollo

    agrcola en Entre Ros, como la previa orientacin econmica, las caractersticas

    particulares del suelo, entre otros factores adversos.

    Palabras clave: colonizacin - ejido - desarrollo agrario

    Abstract

    The agricultural colonization process in the province of Entre Ros, that took place

    between the years 856 and 895, was one of the most outstanding and progressive in

    our country Barely tackled by the National Historiographic field, it lost is prominent in

    the historical debate to the dynamic agricultural colonization process in Santa Fe andits adjustment to the Agro-Exportation Model. With the support of diverse contribu-

    F a c u l t a d d e H u m a n i d a d e s , A r t e s y C i e n c i a s S o c i a l e s , U n i v e r s i d a d A u t n o m a d e E n t r e R o s( U A D E R ) . F a c u l t a d d e H u m a n i d a d e s , A r t e s y C i e n c i a s S o c i a l e s , U n i v e r s i d a d A u t n o m a d e E n t r e R o s( U A D E R ) .

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    tions, productions and local testimonies, this work intends to recover the specific nature

    of the agricultural colonization development of Entre Ros, showing the alternatives that

    had to be deviced to solve the different problems due to adverse circumstances that

    prevented the agricultural development in Entre Ros, such as the former economic

    policies and the characteristics of its land, among other unfavorable factors.

    Key words: colonization - ejido - agricultural development

    Introduccin

    Durante la segunda mitad del siglo XIX, el espacio rural rioplatense fue lugar de diversoscambios operados en las esferas socioeconmica y poltica-institucional en el marco de laexpansin del capitalismo agrario pampeano. ste present pautas y ritmos de transformacinheterogneos, que se fueron definiendo segn las mltiples experiencias locales y regionales.

    Sin duda, una de las claves cardinales para comprender este proceso de expansin regional yparticularmente el desempeo econmico del mundo rural entrerriano durante este perodo fueel proceso de formacin de colonias agrcolas que tuvo lugar desde mediados de 1850 hastaprincipios de 1890, momento en el cual el ciclo fundacional colonizador comenz a contraerse.

    Existen numerosos estudios sobre el proceso de colonizacin del agro pampeano, pero muypocos de ellos aluden al desarrollo que tuvo la colonizacin agrcola en Entre Ros, y menosan a la experiencia de la colonizacin ejidal. Los avances en torno a la problemtica agrariacolonizadora tienen en la provincia santafesina los principales estudios, mientras que Entre Ros-a pesar de su carcter de pionera junto a sta- adolece significativamente de investigacionessistemticas y globales que den cuenta del proceso de expansin agraria a partir de la segundamitad siglo XIX. Como seala J. Djenderedjian, la historiografa sobre la colonizacinentrerria- na presenta numerosas dificultades, como la ausencia de estudios integrales y perio-

    dizaciones comparadas y la falta de una sistematizacin coherente de la informacin quebrindan diversas fuentes, entre otros.1 A esto se le suma la mirada negativa de este proceso,debido al predominio de una interpretacin que reconoce resultados finales, lo que llev aestablecer pautas ordenadoras a priori que circunscribieron el proceso agrario a la provinciams exitosa: Santa Fe.

    Los trabajos ms detallados provienen de las clsicas obras publicadas entre 1954 y 1968.Uno de los aspectos relevantes de estos estudios es que rescatan la con dicin pionera de

    1 U n s i g n i f i c a t i v o d e s p l a z a m i e n t o i n t e r p r e t a t i v o l o r e p r e s e n t a e l r e c i e n t e a p o r t e r e a l i z a d o p o r J u l i oD j e n d e r e d j i a n , " E n l a p e r i f e r i a d e l a p a m p a g r i n g a . A l g u n a s r e f l e x i o n e s e n t o r n o a l p r o c e s o d ee x p a n s i n a g r c o l a y c o l o n i z a c i n e n E n t r e R o s , 1 8 5 0 - 1 8 9 0 " , XXJornadas de Historia Econmica, M a r d e lP l a t a , s o p o r t e d i g i t a l , 2 0 0 6 .

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    Entre Ros en materia de colonizacin. Desde esta perspectiva de carcter global, se analiz elproceso de colonizacin agrcola desde su condicin jurdica, vinculndola a la produccinganadera y la distribucin de la tierra. Se puso particular nfasis en la descripcin de laevolucin de los ncleos agrcolas, prestando atencin a las formas jurdicas de acceso a latierra con relacin a los diferentes sistemas empleados, las extensiones colonizadas y puestasen produccin y la vinculacin con las principales vas de comunicacin. Esta lneaargumental circunscribi su anlisis a las experiencias realizadas a campo abierto, en las

    cercanas de ros y puentes, y ms tarde, de los ferrocarriles. De alguna manera, hicieronalusin indirecta a las formas ejidales preexistentes, sealando adems que la situacin de laeconoma entrerriana durante el perodo anterior a Caseros mostraba una decidida orientacinhacia el desarrollo agrcola, aunque posea carcter inorgnico.2 El pionero trabajo de M.Bejarano plantea una visin histrica pesimista acerca del desempeo de los espacios ejidalesen el marco del desarrollo de la colonizacin agrcola en Buenos Aires. Segn el autor, laprimera etapa de este proceso, denominada ejidal o suburbana, tuvo como objetivo "noentorpecer la posesin y el dominio de las mayores superficies de tierras consagradasexclusivamente a las estancias, a la explotacin de la ganadera."3 Luego, esta iniciativa nopretenda promover la produccin agrcola ni la radicacin de colonos, sino por el contrarioformar ncleos poblacionales que dinamizaran el avance de la frontera ganadera. ParaBejarano, las tierras de quintas y chacras (reservadas por el recortado poder municipal al cual

    el Estado provincial delegaba la accin colonizadora) aparecen "como una cosa subsidiaria,mientras el centro urbano, al cual deba rodear, presentase en cambio como la finalidad msgenuina de la legislacin sobre la materia."4

    Posteriormente, los estudios histricos sobre la campaa bonaerense de los ltimos aoshan puesto en cuestin la visin pesimista acerca del desempeo de los espacios periurbanos,dando cuenta de la importancia que tuvo el desarrollo de una temprana agricultura combinadacon la ganadera en el "cinturn" de quintas y chacras existentes en los alrededores de losncleos poblacionales y la campaa. Estos presentan al menos dos lneas de anlisis sobre lacuestin ejidal. Siguiendo los

    2 E l i n s t i t u c i o n a l i s m o t r a d i c i o n a l , s u r g i d o e n l a s e g u n d a d c a d a d e l s i g l o X X , p r e s t s i n g u l a r a t e n -c i n a l r g i m e n d e l a t i e r r a p b l i c a y l a f o r m a c i n d e l l a t i f u n d i o , c o n s i d e r a n d o q u e e l d e s a r r o l l o d el a e s t r u c t u r a a g r a r i a d e g r a n p r o p i e d a d f u e r e s u l t a d o d e u n a c c i o n a r e s t a t a l q u e o p e r c o m oh e r r a m i e n t a r e p r o d u c t o r a d e d e s i g u a l d a d e s e n m a n o s d e l o s s e c t o r e s d e l a e l i t e d i r i g e n t e n a c i o n a l yp r o v i n c i a l , i n s t a n c i a q u e t u v o c o m o c o r r e l a t o u n u s o i r r a c i o n a l d e l s u e l o . E s t a p e r s p e c t i v a , s i b i e na t r i b u y e u n p a p e l e s e n c i a l a l o s " f a c t o r e s i n s t i t u c i o n a l e s " c o m o c l a v e e x p l i c a t i v a , p r e s e n t a d o sg r a n d e s v e r t i e n t e s i n t e r p r e t a t i v a s q u e o f r e c e n d i f e r e n t e s c u e r p o s d e p e n s a m i e n t o : l a j u r - d i c o -i n s t i t u c i o n a l y l a e s t r u c t u r a l - c u a n t i t a t i v a . S o b r e e l a b o r d a j e d e l p r o c e s o d e c o l o n i z a c i n a g r c o l ad e s d e e s t a p e r s p e c t i v a h i s t o r i o g r f i c a : J a m e s S C O B I E , Revolucin en las pampas. Historia social del trigoargentino. 1860-1910, B u e n o s A i r e s , S o l a r / H a c h e t t e , 1 9 6 8 ; M a n u e l B E J A R A N O , " I n m i g r a c i n ye s t r u c t u r a s t r a d i c i o n a l e s e n B u e n o s A i r e s ( 1 8 5 4 - 1 9 3 0 ) " , T o r c u a t o D I T E L L A y T u l i o H A L P E R I ND O N G H I ( c o m p . ) , Los fragmentos del peder. De la oligarqua a la poliarqua, B u e n o s A i r e s , J o r g e l v a r e z , 1 9 6 8 ;R i c a r d o O R T I Z , Historia Econmica de la Argentina, B u e n o s A i r e s , P l u s U l t r a , 1 9 7 1 , t . 1 y 2 .3 Manuel BEJARANO, "Inmigracin y estructuras... " cit., p. 87.4 Ibid., p. 89.

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    aportes iniciales de J. C. Garavaglia,5 R. Fradkin analiz la relacin entre los procesos socio-productivos y el arrendamiento de quintas en el ejido porteo durante los siglos XVIII y XIX.Uno de los aspectos destacados es la identificacin de determinadas estrategias deconservacin de esta forma de tenencia, en donde se da cuenta de la racionalidad imperante enlas relaciones contractuales, en las cuales se definen los costos y montos de losarrendamientos, as como tambin la articulacin entre la localizacin de las tierras y losentramados mercantiles. Por otra parte, V. Ciliberto abord la dinmica del proceso

    colonizador de San Jos de Flores durante la primera mitad del siglo XIX. A travs de lautilizacin de padrones y sucesiones, mostr la movilidad poblacional y las migracionesinternas en este partido. Esto le permiti observar la diversidad de la estructura ocupacional,particularmente en la zona de quintas y chacras como "unidades agrosociales" diferenciales entrminos productivos; siendo las primeras el tipo de explotacin ms numeroso y las segundaslas que incluyeron mayor nmero de poblacin. En ambos casos, la agricultura predominabasobre la produccin pecuaria.6 Otros estudios prestaron atencin a los procesos dedistribucin, tenencia y acceso a la tierra focalizndose en el anlisis de la legislacinexistente y sus resultados prcticos. Entre ellos se destaca el aporte de M. E. Infesta acerca dela transferencia de las tierras pblicas a travs de ventas y donaciones (chacras y quintasejidales y suertes de estancias) en Junn, como parte del desarrollo de una poltica estatalprovincial de poblamiento de la frontera bonaerense. Tambin el aporte de M. Valencia sobre

    la poltica de ensanches de ejidos en la campaa bonaerense, en particular en San Pedro, SanNicols, Arrecifes y Pergamino, en el cual se observa que a pesar de las iniciativasinstitucionales la definicin de los derechos de propiedad implic altos costos de transaccin,lo que oblig al Estado provincial a arrendar las reas ejidales expropiadas. Recientemente,M. F. Barcos abord el proceso de ocupacin, donacin y venta de tierras pblicas ejidales enMercedes, en donde se pone de manifiesto que los ejidos eran espacios disputados entre lospobladores locales mucho antes de la recepcin de los flujos migratorios masivos, cobrandouna significativa importancia debido a que eran un enclave de articulacin entre las ciudadesy la campaa.7

    5 J u a n C a r l o s G A R A V A G L I A , " E c o s i s t e m a s y t e c n o l o g a a g r a r i a : e l e m e n t o s p a r a u n a h i s t o r i a s o c i a ld e l o s e c o s i s t e m a s a g r a r i o s r i o p l a t e n s e s ( 1 7 0 0 - 1 8 3 0 ) " , Desarrollo Econmico, v o l . 2 8 , n m . 1 1 2 , 1 9 8 9 ;I d . , " P r o d u c c i n c e r e a l e r a y p r o d u c c i n g a n a d e r a e n l a c a m p a a p o r t e a : 1 7 0 0 - 1 8 2 0 " , J u a n C a r l o sG A R A V A G L I A y J o r g e G E L M A N , El mundo rural rioplatense a fines de la poca colonial: estudios sobre produccin ymano de obra, B u e n o s A i r e s , F u n d a c i n S i m n R o d r g u e z - B i b l o s , 1 9 8 9 , p p . 7 - 4 2 ; I d . , " L o s l a b r a d o r e sd e S a n I s i d r o ( s i g l o s X V I I I - X I X ) " , Desarrollo Econmico, v o l . 3 2 , n m . 1 2 8 , 1 9 9 3 , p p . 5 1 3 - 5 4 2 .6 V a l e r i a C I L I B E R T O , " L o s a g r i c u l t o r e s d e F l o r e s , 1 8 1 5 - 1 8 3 8 . L a b r a d o r e s ' r i c o s ' y l a b r a d o r e s' p o b r e s 'e n t o m o a l a c i u d a d " , R a l F R A D K I N , M a r i a n a C A E D O y J o s M A T E O ( c o m p . ) , Tierra, poblacin yrelaciones sociales en la campaa bonaerense (siglos XVIII y XIX), G I H R R - U N M P , M a r d e l P l a t a , 1 9 9 9 , p p . 7 7 - 1 0 1 ;R a l F R A D K I N , " L a s q u i n t a s y e l a r r e n d a m i e n t o e n B u e n o s A i r e s ( s i g l o s X V I I I y X I X ) " , R a lF R A D K I N , M a r i a n a C A N E D O y J o s M A T E O ( c o m p . ) , Tierra, poblacin... c i t . , p p . 7 - 3 9 .7 M a r a E l e n a I N F E S T A , " V e n t a d e s u e r t e s d e e s t a n c i a s e n J u n n ( B u e n o s A i r e s ) : L e y d e 1 6 d e M a y od e 1 8 8 1 " , IV Congreso Nacional de la Historia, v o l . I V , 1 9 8 3 , p p . 4 6 1 - 4 7 6 ; M a r t a V A L E N C I A , " U n a s p e c t od e l a p o l t i c a d e t i e r r a e n l a p r o v i n c i a d e B u e n o s A i r e s : l o s e n s a n c h e s d e l o s e j i d o s " , IV Congreso...c i t . , p p . 6 5 7 - 6 6 9 ; M a r a F e r n a n d a B A R C O S , " O c u p a c i n y p r o p i e d a d l e g a l d e l a s t i e r r a s e j i d a l e s .C u e s t i o n e s l o c a l e s e n p e r s p e c t i v a c o m p a r a d a : M x i c o y A r g e n t i n a " , X Jornadas Interescuelas/Departamen-

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    Por otra parte, los estudios que abordaron el proceso de colonizacin agrcola santafesino apartir de la renovacin historiogrfica de las ltimas dcadas se centraron en otorgar unaracionalidad econmica a los actores sociales (colonos, empresarios colonizadores y el Estadoprovincial). Principalmente, se observ a los primeros como inversores capitalistas quebuscaron beneficios a travs de la maximizacin de sus ganancias, involucrndose enoperaciones de mercado y corriendo riesgos. Tambin se analiz la emergencia, condicin ymovilidad social de los nuevos sujetos rurales en el marco de la expansin de la estructura

    socio-productiva de Santa Fe; la configuracin de nuevas y complejas relaciones sociales y suvinculacin con las actividades productivas a travs de la combinacin de las unidades deexplotacin familiar, la incorporacin de tierras de una "frontera abierta" y la disponibilidadde cierto capital.8

    La diversificada literatura rural entrerriana sobre la colonizacin agrcola ha mantenido lavisin pesimista acerca de la cuestin ejidal. En la mayora de los casos, esta problemtica hasido pasada por alto.9 El estudio descriptivo de F. Reula es uno de los primeros en considerarla formacin de colonias agrcolas en los ejidos de los principales ncleos poblacionalesentrerrianos; sin embargo, slo menciona circunstancialmente la situacin. Propone unaperiodizacin destinada a dar cuenta de la relacin entre el rgimen de la tierra, lacolonizacin y el estado de la produccin cerealera y pecuaria. El autor antepone la improntaprivada a la oficial (particularmente municipal), estableciendo de esta forma un parmetro que

    lleva a circunscribir su abordaje a la primera de ambas experiencias por considerarla la "ms

    tos de Historia, R o s a r i o , 2 0 0 5 , s o p o r t e d i g i t a l ; I d . , " L a s t i e r r a s p b l i c a s e j i d a l e s ; o c u p a c i n , d o n a c i ny v e n t a . M e r c e d e s , 1 8 2 3 - 1 8 7 8 " , XX Jornadas de Historia Econmica, M a r d e l P l a t a , 2 0 0 6 , s o p o r t e d i g i t a l .8 S o b r e e l p r o c e s o d e c o l o n i z a c i n s a n t a f e s i n o m e r e c e d e s t a c a r s e e l i m p o r t a n t e a p o r t e d e E z e q u i e lG A L L O , L a pampa gringa. La colonizacin agrcola en Santa Fe (1870- 1895), B u e n o s A i r e s , E d h a s a , 2 0 0 4 . A d e m s ,l o s t r a b a j o s d e M a r t a B O N A U D O y E l i d a S O N Z O G N I , " C u a n d o d i s c i p l i n a r f u e o c u p a r ( S a n t a F e ,1 8 5 0 - 9 0 ) " , Mundo Agrario. Revista de Estudios Rurales, C E H R - U N L P , n m . 1 , s e g u n d o s e m e s t r e 2 0 0 0 ; I d . ," E s t a d o , e m p r e s a r i o s y c o l o n o s e n p o s d e u n p r o y e c t o d e d e s a r r o l l o a g r a r i o ( S a n t a F e . s e g u n d am i t a d d e ! s i g l o X I X ) " , M a r t a B O N A U D O y A l f r e d o P U C C I A R E L L I ( c o m p . ) , La problemtica agraria. Nuevasaproximaciones, B u e n o s A i r e s , C e n t r o E d i t o r d e A m r i c a L a t i n a , 1 9 9 3 , v o l . I I , p p . 3 9 - 7 0 ; I d . , " V i e j o s yn u e v o s c o l o n o s . S u c o n v e r g e n c i a e n u n m u n d o e n t r a n s i c i n " , Ruralia, F L A C S O , B u e n o s A i r e s , n m .1 , 1 9 9 0 .9 B e a t r i z B O S C H , " L a c o l o n i z a c i n d e E n t r e R o s " , El pas de los Argentinos, B u e n o s A i r e s , C e n t r o E d i t o rd e A m r i c a L a t i n a , n m . 3 6 , 1 9 7 3 ; I d . , Historia de Entre Ros, 1520-1990, B u e n o s A i r e s , P l u s U l t r a , 1 9 9 1 ;M a n u e l M A C C H I , Urquiza colonizador. La Colonia San Jos. Fundacin de la Ciudad de Coln, B u e n o s A i r e s , 1 9 4 9 ;I d . , Formacin y desarrollo de una colonia argentina. Caseros, Entre Ros-1874, P a r a n , 1 9 7 5 ; C s a r B . P R E ZC O L M A N , La primera colonia argentina agrcola- militar de Las Conchas. Fundada por el General Urquiza en 1853, M e m o r i a s d e l M u s e o d e E n t r e R o s , n m . 2 3 , P a r a n , P a t t a r o n e d e S o r s , 1 9 4 5 . E n 1 9 8 2 , l a J u n t a d eE s t u d i o s H i s t r i c o s d e E n t r e R o s p u b l i c a s u R e v i s t a n m . 2 d e d i c a d a a L A C O L O N I Z A C I O N E NE N T R E R I O S . S u C o m i s i n R e d a c t o r a c o n s i d e r q u e e r a l a p r i m e r a o c a s i n e n q u e a p a r e c a u n ap u b l i c a c i n d e e s a c a r a c t e r s t i c a d e d i c a d a a l t e m a . D e e s t a p u b l i c a c i n c a b e d e s t a c a r s e e l t r a b a j od e E r i c h L . W . E d g a r P O E N I T Z , " A g r i c u l t u r a y c o l o n i z a c i n e n F e d e r a c i n " , Revista de la Junta deEstudios Histricos de Entre Ros, P a r a n , n m . 2 , 1 9 8 2 , p p . 1 1 7 - 1 3 1 .

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    importante, por su amplitud y resultados."10 El renovador trabajo de O. Weyne sobre lacolonizacin tnica, que representa un corrimiento analtico dentro del campo his-toriogrfico entrerriano -centrado por entonces en estudios de caso o presentando al procesode formacin de colonias subsumido en historia totales-, dio continuidad a la lnea argumentalsostenida inicialmente por F. Reula. En su intento por definir el ciclo de colonizacin agrarialocal del perodo 1870-1890, correlacionando la accin gubernamental, las leyes agrarias y laformacin de colonias, Weyne sostuvo que la experiencia ejidal "se trat del grupo menos

    prspero dentro de este tipo de colonizacin, salvo excepciones",11 desconociendo laincidencia que la misma tuvo. Por otra parte, C. Varini indag acerca de los procesos dedistribucin y transferencia de la tierra en el noreste entrerriano, focalizndose en el estudiode la evolucin legislativa sobre la tierra de los espacios periurbanos, la creacin de coloniasagrcolas y sus resultados prcticos en el departamento Federacin durante la segunda mitaddel siglo XIX.12 Los aportes realizados desde la historiografa local presentan un anlisis pocosatisfactorio al momento de considerar un replanteo sobre la cuestin ejidal en Entre Ros.Aunque efectuaron un importante aporte emprico y elaboraron algunas generalizacionesvalorativas al respecto, estos estudios factuales no lograron establecer la relacin entre lastransformaciones institucionales y su implicancia en el desempeo econmico entrerrianodurante el siglo XIX. A esto debe sumrsele su tendencia homogeneizante y/o rememorativaque desatendi las formas de interaccin de las diferentes regiones.

    Este trabajo tiene como propsito realizar una aproximacin al ciclo de colonizacinagrcola que tuvo lugar en la provincia de Entre Ros entre 1870 y 1890. Pretendemos darcuenta de la particular experiencia que signific el ensayo de un tipo especfico decolonizacin localizado en el inmediato hinterland de los principales ncleos poblacionalesentrerrianos. En tal sentido, esta iniciativa nos permitir reconocer algunos de los aspectos dela expansin agraria entrerriana durante la segunda mitad del siglo XIX, que involucrprocesos productivos e institucionales y diversos actores e intereses convergentes yyuxtapuestos; que no slo se desarroll en el mbito rural, sino tambin en las zonasperiurbanas de quintas y chacras de los ncleos poblacionales, en los cuales se llevaron a cabouna serie diversificada de actividades productivas.

    10 F i l i b e r t o R E U L A , Historia de Entre Ros. Politica, Etnica, Econmica, Social, Cultural y Moral, S a n t a F e , C a s t e l l v ,1 9 6 9 , t . I I , p . 5 9 .11 O l g a W E Y N E , " C o l o n i a s R u r a l e s A l e m a n a s ( E n t r e R o s , 1 8 7 0 - 1 8 9 0 ) " , Revista Histrica, I n s t i t u t oH i s t r i c o d e l a O r g a n i z a c i n N a c i o n a l , B u e n o s A i r e s , n m . 1 3 , 1 9 8 4 , p . 1 7 1 ; I d . , El ltimo puerto. DelRhin al Volga y del Volga al Plata, B u e n o s A i r e s , E d i t o r i a l T e s i s / I n s t i t u t o T o r c u a t o D i T e l l a , 1 9 8 7 .12 C s a r M . V A R I N I , Nuestras Colonias, C h a j a r , P u b l i c a c i n d e l M u s e o R e g i o n a l " C a m i l a Q u i r o g a " ,E n t r e R o s , 1 9 9 6 ; I d . , " P o l t i c a e H i s t o r i a . P r o b l e m a s d e e j i d o s m u n i c i p a l e s " , XVI Encuentro deGeohistoria Regional, I I G H , R e s i s t e n c i a , 1 9 9 6 , p p . 6 1 9 - 6 3 1 .

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    El espacio ejidal: la permanencia de una estructura de tenencia

    Durante el perodo colonial, el espacio ejidal entrerriano estuvo organizado bajo las pautasestablecidas por las Leyes de Indias, que regan sobre los aspectos fundamentales para eldelineamiento de las poblaciones.13 Segn el derecho indiano, el ejido era un espacioconstituido por tierras de aprovechamiento comunal, que funcionaban como salida del ganadode las villas o pueblos y no deba estar adscripto al dominio privado. A su vez, estabadestinado para ocuparse en caso de aumento de la poblacin y para el pastoreo diario de losanimales de labor (dehesas). Perifricamente, se estableca una zona de quintas y chacras,tierras de huerta y siembra.14 Un importante nmero de las actividades agrcolas desarrolladasen Entre Ros tuvo lugar en chacras, pequeas explotaciones ubicadas en las cercanas de lasvillas, en los terrenos denominados "de pan llevar".15 De Moussy seala que las asignacionesfueron realizadas de la siguiente forma:

    "un solar o porcin de un cuarto de cuadra (65 metros) en una ciudad; un terreno osuerte de chacra de cuatro cuadras de superficie, cuadrado de 250 metros de lado, en elejido o terreno circundante de la ciudad; y finalmente las suertes de estancia o camposdestinados a la cra de ganado, fracciones de tierra de media legua de ancho por 1legua y de largo, es decir % de legua cuadrada, equivalentes a 1.200 cuadras o 2.031 yhectreas. Estos lotes de tierra eran sorteados, de ah el nombre de suertes que les han

    quedado."16

    La organizacin del espacio ejidal parece haber presentado en sus inicios algunasdificultades. La fundacin de las villas de Gualeguay, Concepcin del Uruguay yGualeguaych en la segunda mitad del siglo XVIII, por Toms de Rocamora, adoleci deltrazado de los ejidos y dehesas, as como tambin de la distribucin de las chacras y camposde pastoreo entre los pobladores, compuesta mayoritariamente por labradores y labradores-

    13 S e g n B . T . M a r t n e z , e n e s t e p e r o d o l a s c o n c e s i o n e s d e t i e r r a s d i e r o n l u g a r a n u m e r o s a s i r r egularidades, ya que "fueron hechas sin el conocimiento previo de las localidades solicitadas y su extensin superficial dependa delgrado de influencias ms o menos eficaces que ponan en juego los solicitantes"; B. T. MARTNEZ, Historia de la Provincia de EntreRos, Buenos Aires, Imprenta de Martn Biedma e Hijo, 1900-1901, t. I, p. 82.14 Ver Oficio de Toms de Rocamora al Virrey Juan Jos Vrtiz, Gualeguay, 3 de Enero de 1873; en: Os c a r U R Q U I Z AA L M A N D O Z , Historia Econmica y Social de Entre Ros (1600-1854), B u e n o s A i r e s , B a n c o U n i d o d e l L i t o r a l S .A . , 1 9 8 3 , p . 4 8 6 .15 J . S e g u r a s e a l a q u e e s t a s c o n s i s t a n e n " l a s i e m b r a d e c e r e a l e s [ . . . ] m e d i a n t e p r o c e d i m i e n t o ssencillos y bastantes anticuados. Se labraba la tierra con arados de palo, con una chapa de hierro o reja; se desparramaba la semilla y sela tapaba luego con rastras de rama. La cosecha daba lugar a una serie de labores: la siega con hoces; el amontonamiento en gavillas, elacarreo de las eras y la trilla mediante el pisoteo de las espigas por los animales; a su conclusin solan hacerse animadas fiestas

    familiares o de vecindarios"; Juan A. SEGURA, Historia de Nogoy, Nogoy, 1972, t. I, segunda parte, cap. VIII.16 V . M a r t n D E M O U S S Y , Descripcin Geogrfica y Estadstica de la Confederacin Argentina, Buenos Aires, ANH-Editorial Dunken, 2005, t. II, libro X, cap. I, pp. 325-326.

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    pastores de dichas villas. En 1805, el Cabildo de Concepcin del Uruguay se encarg deplantear este problema ante el Rey Carlos IV. Dentro de los puntos del petitorio, seencontraba un apartado que haca alusin a la distribucin del espacio ejidal y la asignacinde funciones para el mismo: sitios para edificaciones, delimitacin de ejidos, dehesas, tierrasde comunidad, suertes de chacras y tierras para pastoreo de ganado.17

    A partir de 1820, comienzan a definirse las primeras disposiciones tendientes a laorganizacin institucional de las labores agrcolas en Entre Ros, que tenan como referencia a

    los espacios ejidales de los principales pueblos y villas. Durante ese ao, se dictan tresBandos reglamentarios (militar, econmico y poltico) en un intento de promocin y controlde las actividades agrcolas por las autoridades militares y gubernamentales de los diferentesdepartamentos, con el fin de autoabastecer a las familias y con el excedente comercializar laproduccin, para lo cual los vecinos deban "poner por primer ao cincuenta plantas de rbolesfrutales en sus respectivas posesiones",18 bajo pena de sancin. Una iniciativa similar ser laemprendida por el gobierno de Lucio Mansilla. Con la finalidad de ocupar espaciosdespoblados o baldos a causa de la ausencia de los propietarios debido al exilio poltico osimplemente al abandono, se sanciona la Ley del 23 de Enero de 1823, por la cual se asigna"suertes de chacras para la agricultura en las inmediaciones de los poblados, a distancia dedos leguas de ellos. Las suertes de chacras sern de doce cuadras cuadradas."19 En 1824 sesanciona la primera ley que establece la extensin del espacio ejidal, sealando para el mismo

    "la distancia de tres leguas a cada viento en las inmediaciones de los pueblos."

    20

    Las suertesde chacras otorgadas en las inmediaciones de los pueblos deban, de acuerdo a lo establecidopor la Ley del 23 de Enero de 1823, tener una extensin de doce cuadras cuadradas. Adems,las personas que se hacan adjudicatarias de dichas chacras deban obligatoriamente culti-varlas segn sus medios. Este emprendimiento responda, por un lado, al intento de promoverla ocupacin efectiva del espacio, y por otro, a la puesta en produccin por medio de laagricultura o la cra de ganado, intentando erradicar del territorio de la campaa a ocupantesque no poseyeran ttulos de propiedad ni tampoco establecimientos ganaderos. Este mismoao se delimita el ejido del pueblo de la Matanza (Victoria), quedando prohibido elestablecimiento de estancias dentro de las diez cuadras de terreno que establece el Decreto.21Entre 1832 y 1836 se aprueban las leyes de creacin de las villas Concordia, La Paz y elpueblo del Diamante (antes Punta Gorda); la nica referencia a una zona de chacras destinada

    17 C f r . O s c a r U R Q U I Z A A L M A N D O Z , Historia Econmica... c i t , p p . 4 8 4 - 4 9 3 .18 I b i d . , p p . 1 2 4 - 1 2 5 .19 D e c r e t o d e 2 3 d e O c t u b r e d e 1 8 2 3 , e n : M a r t n R U I Z M O R E N O , La Provincia de Entre Ros. Sus leyes sobretierras, P a r a n , T i p . y E n c . G u t t e m b e r g d e M i r y P i z z o l a , 1 8 9 6 , t . I , L i b r o T e r c e r o , p p . 1 0 6 - 1 0 8 .20 L e y d e 1 6 d e D i c i e m b r e d e 1 8 2 4 , e n : M a r t n R U I Z M O R E N O , La Provincia... c i t . , p p . 1 1 5 - 1 1 6 .

    21 D e c r e t o d e 1 3 d e N o v i e m b r e d e 1 8 2 4 , e n : M a r t n R U I Z M O R E N O , La Provincia... c i t . , t . I I , F u n d a c i nd e P u e b l o s y C o l o n i a s , C a p t u l o T e r c e r o , D i s p o s i c i o n e s s o b r e E g i d o s , S o l a r e s , C h a c r a s y Q u i n t a s ,p . 7 2 .

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    a la agricultura es en este ltimo, al cual se le designa media legua de terrenos baldos para elcultivo, as como tambin media legua ms para el pastoreo comn de animales.22

    La cuestin ejidal comenzar a tener presencia en la legislacin entrerriana a partir de1860, posteriormente a la elaboracin de algunos dispositivos jurdicos que regularn losmecanismos de acceso y ocupacin de la tierra fiscal. A su vez, la ausencia de unareglamentacin que unificara los criterios organizacionales sobre los ejidos era notoria: si bienestaban establecidas las formas de acceso a la propiedad, no estaba clara la extensin ni ladistribucin de los espacios, as como tampoco el o los organismos institucionales que

    intervenan en este proceso.23 El ensayo de la actividad agrcola no era una condicin deacceso ni de conservacin de la propiedad ejidal, que slo contemplaba el poblamiento,cercado y la edificacin para tales fines.

    Segn la prctica observada por De Moussy sobre la concesin de tierras en Entre Rosdurante la Confederacin, ella se llevaba a cabo de acuerdo a dos tipos especficos. Laprimera, en las ciudades y sus alrededores, e inclua a los solares (fracciones de cuadras paraedificar) y el ejido (terreno comunal): la concesin de solares variaba segn las dimensioneslocales de las cuadras: en el interior del pas eran de 150 varas (129 metros), en Santa Fe de130 varas (112 metros) y en Entre Ros de 80 varas (69 metros); en el ejido, terreno de unalegua de radio en torno de la ciudad, las concesiones eran de 200 varas por lado(aproximadamente 3 hectreas, o sea 29.584 metros cuadrados), dedicadas a la edificacinrural y a realizar cultivos menores (terreno de quintas). La segunda, en la zona rural,

    comprendiendo las chacras y estancias: las chacras, ubicadas en la segunda legua de radioalrededor de la ciudad, tenan una dimensin de 16 cuadras de 150 varas (27 hectreas) y sedestinaban ai cultivo de cereales, estando prohibido criar ganado si no se lo cercaba; lasestancias (estructura productiva pecuaria) comenzaban a partir de las zonas de chacras,debiendo estar amojonadas por sus propietarios, sus concesiones no tenan una extensinfija.24

    A principios de 1860 comienzan a incorporarse al mercado las tierras ejidales de lasprincipales ciudades de Entre Ros. Los solares, quintas y chacras (baldos) de Concepcin delUruguay, Concordia, Gualeguaych, Gualeguay, Victoria y Nogoy sern vendidos a un pesola vara de frente con su fondo, 40 pesos por la manzana y por tasacin, correspondientemente.Mientras tanto, los de San Jos de Feliciano, Federacin, La Paz, Conchas, Diamante, Rosariodel Tala y Villaguay se continuarn otorgando gratuitamente por el trmino de cuatro aos.

    La escritura de la propiedad se conceda luego de comprobada

    22 Ley de 6 de Febrero de 1832, Ley de 20 de Julio de 1835 y Ley de 27 de Febrero de 1836; en: Martn RUIZ MORENO, LaProvincia... c i t . , t . I I , p p . 7 4 - 7 7 .23 En una nota dirigida por el gobierno provincial al Comandante Militar de Nogoy como respuesta a su consulta sobre las formas deconcesin de terrenos, se le indica que los solares baldos de la ciudad y los suburbios, as como las suertes de chacras, deben serconcedidas por el Juez de Paz de! correspondiente distrito. Mientras que el Juzgado debe llevar el registro de los solares y suertes de

    chacras concedidas. Ver Resolucin del 11 de Julio de 1860, en: Martn RUIZ MO R E N O , La Provincia... c i t . , t . I I , p p . 8 0 -8 1 .24 Cfr. V. Martn DE MOUSSY, Descripcin Geogrfica... cit., t. II, libro X, cap. III, pp. 347-348.

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    la ocupacin del terreno, mientras que para las concesiones, despus del cercado y laconstruccin de una casa o habitacin en el trmino de seis meses, que deba ser acreditadofrente al Jefe Poltico del Departamento. Hacia principios de 1870 esta medida serarectificada, decretndose la venta en remate pblico de los terrenos ejidales a causa delaumento del valor de la tierra en los principales ejidos de los ncleos de poblacinentrerrianos "para mejorar las condiciones de venta en favor de Estado, y sin perjuicio de losparticulares."25 Lo cierto es que el sistema de concesin gratuita de terrenos ejidales, llevadoadelante haca ya tiempo en ciudades como Concordia, Concepcin del Uruguay yGualeguaych, haba contribuido al crecimiento poblacional de las mismas a travs deextranjeros que ocupaban este espacio; adems, permita al Estado provincial obtener ciertorespaldo financiero por la venta de tierras fiscales. El proceso de control de las tierras pblicasser generador de instancias de institucionalizacin de las acciones de apropiacin ydistribucin de la propiedad fiscal, que se concretarn por medio de la conformacin de uncuerpo jurdico y la creacin de organismos que atendiesen las especificidades del problema,como el Departamento Topogrfico (1862). Entre 1861 y 1872 se iniciar la designacin delos ejidos de varias villas y ciudades entrerrianas; se delimitan los de La Paz, Nogoy,Concepcin del Uruguay, Paran, Diamante, Coln y Villaguay. Las medidas iniciales destos, que establecan un rea de una legua cuadrada de terreno, sern rectificadas como enlos casos de La Paz y Diamante, designndole la extensin de cuatro leguas. 26 Esta accin

    introduce una novedad que hasta hace poco no se contemplaba: el ensanche del espacio ejidalcon la finalidad de aumentar el terreno destinado a la agricultura.27

    En 1868 se celebra el contrato de venta de terrenos fiscales del ejido de Concepcin delUruguay entre el Estado provincial y el doctor Juan J. Soneira y don Martn M. Castro. Sibien el mismo no logra concretarse (recin en 1875 se establece la Colonia Perfeccin), nosdetenemos en l ya que represent uno de los antecedentes del proceso de colonizacin ejidal,potencial modelo de poblamiento y ocupacin agrcola del espacio entrerriano. La experienciacolonizadora ensayada en Entre Ros durante la etapa confederal haba sufrido una larga

    25 L e y d e 2 5 d e S e p t i e m b r e d e 1 8 6 0 , D e c r e t o d e 4 d e D i c i e m b r e d e 1 8 6 0 , D e c r e t o d e 7 d e S e p t i e m b r ed e 1 8 7 1 y L e y d e 2 3 d e M a r z o d e 1 8 7 2 , e n : M a r t n R U I Z M O R E N O , La Provincia... c i t . , t . I I , p p . 8 2 ,8 6 - 8 7 , 1 0 2 - 1 0 3 . E l A r t . 3 d e l a L e y d e 2 3 d e m a r z o d e 1 8 7 2 s e a l a q u e l o s s o l a r e s , q u i n t a s yc h a c r a s d e V i l l a g u a y , D i a m a n t e , T a l a , V i l l a U r q u i z a y S a n J o s d e F e l i c i a n o c o n t i n u a r nc e d i n d o s e g r a t u i t a m e n t e h a s t a e l 3 0 d e A b r i l d e 1 8 7 4 .26 A p r i n c i p i o s d e 1 8 5 0 , T h o m a s P a g e s e a l a q u e e n L a P a z p u d o o b s e r v a r " u n j a r d n . . . [ q u e ] h a b ac o n s e g u i d o l l e v a r a l a p e r f e c c i n e l c u l t i v o d e v e r d u r a s , e n t r e l a s q u e s e e n c o n t r a b a n c o l i f l o r e s , l o sm e j o r e s q u e h a b a m o s v i s t o ; p e r o s u e m p e o n o h a b a s e r v i d o d e e j e m p l o n i d e e s t m u l op a r a q u e l o s v e c i n o s l o i m i t a r a n " , e n : T h o m a s J . P A G E , La Confederacin Argentina, P a r a n , " N u e v aI m p r e s o r a " , 1 9 5 4 , p . 8 6 .27 V e r L e y d e 2 8 d e A b r i l d e 1 8 6 1 , L e y d e 2 2 d e F e b r e r o d e 1 8 6 2 , D e c r e t o d e 6 d e A b r i l d e 1 8 6 8 ,

    D e c r e t o d e 3 0 d e M a y o d e 1 8 6 8 , L e y d e 1 3 d e M a y o d e 1 8 6 9 , L e y d e 2 6 d e J u l i o d e 1 8 7 1 , L e y d e 2 9d e A g o s t o d e 1 8 7 1 , L e y d e 4 d e S e p t i e m b r e d e 1 8 7 2 , L e y d e 2 3 d e A b r i l d e 1 8 7 2 , 1 d e M a y o d e1 8 7 2 , e n : M a r t n R U I Z M O R E N O , La Provincia... c i t . , t . I I , p p . 9 9 - 1 0 9 .

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    interrupcin luego de la fundacin de la colonia agrcola-militar de Las Conchas, en eldepartamento Paran en 1853 (luego Villa Urquiza) y la colonia San Jos, en el departamentoColn en 1857, en la propiedad de Justo Jos de Urquiza. La primera de ellas responda almodelo de ocupacin de la frontera bonaerense, mientras que la segunda planteara losproblemas y dificultades fundamentales que se deban encarar para llevar adelante esteemprendimiento productivo.28 Una de las condiciones fundamentales que estableca elcontrato era el poblamiento del ejido con "inmigracin agrcola" en el trmino de cinco aos.Por lo tanto, se deban establecer familias de cuatro personas, por cada suerte de chacra(siendo su dimensin cuatro cuadras de frente por cuatro de fondo), pudiendo modificarse ladivisin y fraccionamiento del terreno ante la aprobacin del Estado provincial. Dichascondiciones nunca llegaron a cumplimentarse. Aun ante la intervencin del Banco Entrerriano(primero ligado indirectamente a la empresa colonizadora entre el Estado provincial ySoneira- Castro y segundo por la firma de un contrato que lo tena como agente colonizadordirecto), la colonizacin del ejido de la por entonces capital de la provincia no se llevara acabo hasta ms adelante, cuando el mismo Banco se encargara de instalar alrededor decuarenta familias espaolas.29 Esta situacin evidenciaba la falta de experiencia de la empresacolonizadora entrerriana y los diversos obstculos organizacionales con los cuales seenfrentara este emprendimiento. Por otro lado, la ausencia de una frontera que permitiera laincorporacin progresiva de espacios marginales para ser ocupados productivamente a travsde la colonizacin agrcola (como el caso santafesino) ira definiendo parte del modelo

    entrerriano impulsado por el Estado provincial, que tendra como referencia a los ejidos de losprincipales ncleos poblacionales para ese entonces.

    Como podr advertirse, desde la poca colonial hasta la etapa confederal persisti en losprincipales centros urbanos de Entre Ros una forma estructural de organizacin del espacioperiurbano que, entendido en clave institucional y jurdica, consista en crear un rea aledaaa las villas, que en una primera instancia fue pensada para extender el predio urbano. En tantoesto se produca, poda ser ocupada por vecinos que as la solicitasen con la reserva de que allse practicase una "agricultura menor". Adems, se comenz con el cultivo de hortalizas,

    jardines y la plantacin de frutales. Cul era la importancia de las zonas periurbanas o ejidos

    28 Sobre estos aspectos puede consultarse el trabajo de Csar B. PREZ COLMAN, La primer colonia... cit. Sobre la Colonia San Jospuede verse Manuel MACCHI, Urquiza Colonizador... cit., as como tambin el reciente aporte realizado sobre el proceso decolonizacin entrerriano por J. Djenderedjian, citado anteriormente.29 Segn Cayetano Ripoll, la mitad de estas familias se dispersaron debido a desinteligencias con la Administracin del BancoEntrerriano; Cayetano RIPOLL, La Provincia de Entre Ros bajo sus diversos aspectos, Paran, Tip., Lit. y Enc. "La Opinin, 1888, t.I, p. 356. Por otro lado, Alejo Peyret sostiene que el encargado de remitir las familias colonas "era socialista y pretenda aplicar elmtodo de trabajo cooperativo para la esplotacin de la colonia. Los municipales de Uruguay y otras personas combatieron la idea; el

    seor Vives fue eliminado, la remisin de familias se suspendi"; Alejo PEYRET, Una visita a las colonias de la Repblica Argentina,Buenos Aires, Imprenta Tribunal Nacional, 1889, t. I, pp. 130-132. Ver Decreto de 8 de Abril de 1868 y Contrato sobre colonizacindel Ejido de Concepcin del Uruguay, en: Martn RUIZ MORENO, La Provincia... cit., t. II, pp. 95-98 y 126-131.

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    de los principales centros urbanos? Como hemos observado hasta aqu, existi en Entre Rosuna convivencia tradicional en las zonas aledaas a las villas y ciudades en lo que respecta alas formas de organizacin del espacio, su poblamiento y el desarrollo de actividadesvinculadas a la agricultura. En relacin con esto, puede considerarse que no existi ningunaruptura sino por el contrario una continuidad muy definida en dichos aspectos. La respuesta alinterrogante planteado cobrar un significado superlativo hacia 1870, cuando comience aconfigurarse el proyecto de desarrollo agrario entrerriano basado en la colonizacin; a la vezque la concepcin de este espacio, sus utilidades y fisonoma comenzar a transformarse.

    Poblacin y agricultura:las pautas ordenadoras del proyecto civilizatorio entrerriano

    A principios de la dcada de 1850, el mundo rural entrerriano comenzaba a dar seales detransformacin. El proceso sostenido de crecimiento econmico y poblacional de la primeramitad del siglo XIX, que tuvo como "locus" al oriente entrerriano, comenzaba a redefinirseante la apertura de una nueva frontera impulsada por la colonizacin agrcola.30 Hacia finalesde la dcada de 1860, los departamentos localizados en las mrgenes de los corredoresfluviales eran los mayormente poblados, mantenindose el patrn de ocupacin inicial del

    territorio: del 85% de la poblacin ubicada en ambas costas, alrededor del 40% se encontrabaen la zona de antiguo poblamiento del hinterland paranaense (Gualeguay 14,4%, Victoria12,5% y Paran 13,3%) y casi un 37% en los departamentos en los cuales se hallaban los prin-cipales ncleos poblacionales de la nueva frontera oriental (Gualeguaych 13,1%, Uruguay10,6% y Concordia 13,1%). Sin embargo, los espacios interiores y la frontera perifrica localcomenzaban a evidenciar un lento pero progresivo proceso ocu- pacional. Para 1869, Parancontinuaba siendo el departamento con mayor poblacin de la provincia (18.649 habitantes),siguindole Gualeguaych (18.397), Concordia (17.262), Gualeguay (15.158), La Paz(11.614) y C. del Uruguay (11.307), entre los ms importantes. De stos, Gualeguaych yConcordia eran los de mayor superficie (600 leguas cuadradas cada uno), a los que le seguanLa Paz y Villaguay (500 leguas cuadradas cada uno), Paran (400 leguas cuadradas) y C. delUruguay (200 leguas cuadradas).31

    30 S o b r e l a g e s t a c i n d e l a n u e v a s o c i e d a d d e f r o n t e r a e n t r e r r i a n a d u r a n t e l a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l oX I X , v e r R o b e r t o S C H M I T , Ruina y resurreccin en tiempos de guerra: sociedad, economa y poder en el Orienteentrerriano posrevolucionario, 1810-1850, B u e n o s A i r e s , P r o m e t e o L i b r o s , 2 0 0 4 ; I d . , " F r o n t e r a s r i o p l a t e n s e s :O c u p a c i n d e l e s p a c i o y e s t r u c t u r a s o c i o - o c u p a c i o n a l e n e l o r i e n t e e n t r e r r i a n o ( 1 8 2 0 - 1 8 5 0 ) , J u a n GELMAN, Juan C. GARAVAGLIA y Blanca ZEBERIO ( c o m p . ) , Expansin capitalista y transformaciones regionales. Relaciones

    sociales y empresas agrarias en la Argentina del siglo XIX, B u e n o s A i r e s , L a C o l m e n a - I E H S , 1 9 9 9 , p p . 4 5 - 7 3 .31 C f r . M i c h a e l G . y E d w a r d T . M U L H A L L , Manual de las Repblicas del Plata. Datos topogrficos, histricos yeconmicos, B u e n o s A i r e s - L o n d r e s , E . S t a n f o r d , 1 8 7 6 , p . 2 0 6 .

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    Entre 1879 y 1895, la poblacin total pas de 161.067 a 291.098 habitantes, inicindoseuna nueva etapa en el proceso de ocupacin del espacio entrerriano, en estrecho correlato conla formacin de colonias agrcolas y los intentos de captar y receptar los flujos migratorios deorigen europeo. Como puede observarse, las regiones lindantes a los ros Paran y Uruguay

    dan cuenta de una duplicacin de su poblacin en casi quince aos; mientras, puedeverificarse un crecimiento ms acelerado en los espacios interiores y perifricos, en los cualesse triplic la poblacin ante la abundancia y disponibilidad de tierras nuevas, representandoalrededor de un 20% del total de la poblacin. Casi un 15% perteneca a Villaguay y Nogoy,departamentos que se encontraban en el rea de influencia paranaense, mientras que la pobla-cin restante se localizaba en Tala y, en menor medida, en el recientemente creado Feliciano.A principios de la dcada de 1890, Concordia, Diamante, Paran y Gualeguaych se habanconvertido en los departamentos de mayor recepcin de poblacin europea ingresada pormedio de la Oficina Nacional de Trabajo a la provincia de Entre Ros.32 Durante la segundamitad del siglo XIX, Entre Ros no slo experiment un importante crecimiento poblacional.Con el reinicio del proceso de formacin de colonias a partir de la dcada de 1870, se observaun importante incremento de la superficie sembrada y cultivada en el territorio. Durante 1875y 1891 se crean 141 colonias agrcolas, siendo 1888, 1889 y 1890 los aos en los cuales tuvie-

    ron lugar el mayor nmero de fundaciones; mientras, el total de hectreas cultivadas (trigo,maz y lino) aument en proporcin al saldo positivo arrojado por el desarrollo del ciclofundacional. En el ao 1887 el total de hectreas cultivadas con cereales ascenda a 118.686,mientras que en 1891 se contabilizaba un total de 257.719, duplicndose la produccin en casi5 aos.

    32 L o s d a t o s p o r d e p a r t a m e n t o s y c i u d a d e s p u e d e n v e r s e e n S a l v a d o r M A C I A , Memoria presentada a laHonorable Legislatura de Entre Ros, P a r a n , T i p . , L i t . y E n c . L a V e l o c i d a d , 1 8 9 2 , p p . 8 - 1 0 .

    Tabla 1Distribucin espacial de la poblacin por regiones, 1863-1895

    Ao C. del Uruguay* % C. del Paran** % Centro*** % Total

    1863 40.149 36,8 53.998 49,5 14.920 13,7 109.067

    1879 59.160 36,6 73.866 45,8 28.362 17,6 161.388

    1895 103.124 35,4 124.107 42,6 63.867 21,9 291.098

    F u e n t e : e l a b o r a c i n p r o p i a a p a r t i r d e B e n i g n o T . M A R T N E Z , Memoria descriptiva de la Provincia de Entre

    Ros, s / d ; " E l E n t r e R o s " , P a r a n , a o I I I , n m . 7 6 0 , 1 8 9 7 , c i t . e n M a r a E . R O D R G U E Z V A G A R A

    D E A R C E , Aspectos Socio-Econmicos del Desarrollo de Entre Ros, 1868-1888, P a r a n , 1 9 7 2 , p . 3 0 . N o t a s : * C o s t ad e l U r u g u a y c o m p r e n d e l o s d e p a r t a m e n t o s C o l n , C o n c o r d i a , F e d e r a c i n , G u a l e g u a y c h y U r u g u a y ;

    * * C o s t a d e l P a r a n c o m p r e n d e l o s d e p a r t a m e n t o s D i a m a n t e , G u a l e g u a y , L a P a z , P a r a n y V i c t o r i a ;

    * * * C e n t r o c o m p r e n d e l o s d e p a r t a m e n t o s F e l i c i a n o , N o g o y , T a l a y V i l l a g u a y . E l d e p a r t a m e n t o

    C o l n f u e c r e a d o p o r d e c r e t o e n 1 8 6 9 , p o s t e r i o r m e n t e s e f i j a r o n s u s l m i t e s , d e n t r o d e l o s c u a l e s s e

    e n c o n t r a b a n l a C o l o n i a S a n J o s y e l p u e r t o C o l n . F e l i c i a n o y F e d e r a c i n s e c o n s t i t u y e r o n c o m o

    d e p a r t a m e n t o s p o r l a C o n s t i t u c i n d e 1 8 8 3 . E n 1 8 8 7 , u n a l e y h i z o e f e c t i v a l a d i s p o s i c i n

    c o n s t i t u c i o n a l .

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    Segn los datos que presenta la Obra Descriptiva de la Provincia de Entre Ros, laproduccin cerealera entrerriana mostraba un importante grado de localizacin productiva.Uno de los aspectos significativos es la presencia de un ncleo triguero conformado por losdepartamentos Paran (317.500 h/c) y Diamante (318.000 h/c), que representaba alrededor del55% del total de las hectreas cultivadas con trigo en Entre Ros. Ambos se encontraban en laregin de la costa del Paran (146.365 h/c), que para entonces concentraba el 64,3% de lashectreas cultivadas con este cereal. Mientras, la regin de la costa del Uruguay (57.387 h/c)representaba el 25,2% del total, siendo los departamentos Gualeguaych 9,7% y Uruguay6,9% los de mayor cantidad de hectreas cultivadas. Tambin pueden identificarse dos

    ncleos maiceros. El primero de ellos constituido por los departamentos Concordia (10.138h/c) y Federacin (10.684 h/c), que representaban el 28% del total de hectreas cultivadas; elsegundo por Paran (8.818 h/c) y Diamante (8.489 h/c) con el 23,2%. A estos le sigue eldepartamento Uruguay con un 10,9%, que junto a los primeros se encontraban en la regindel oriente entrerriano, que concentraba el 54,2% de las hectreas cultivadas con maz de laprovincia. Uno de los factores ecolgicos a considerar era la composicin del sustrato de losterrenos. Numerosas publicaciones e informes daban cuenta del desequilibrio qumico delterreno, que presentaba condiciones fsicas impropias y diferenciales para determinadoscultivos, especialmente el trigo. Los de Paran y Diamante se presentaban como los mspropicios para la siembra de trigos blandos, porque eran medianamente consistentes y demenor resistencia para un cultivo prolongado, en tanto que los de la zona de Villaguay eranmayormente arcillosos y propicios para trigos duros. Estos ltimos se sembraban en pequea

    escala, siendo reducido su consumo y difcil su venta. Los trigos blandos se cultivaban en lamayor parte de la provincia, existiendo diferentes variedades, lo que propiciaba su consumo,comercializacin y exportacin. Con respecto a la preparacin de la tierra, los terrenos de lacosta del Paran presentaban una composicin y propiedades que no exigan una laborpreparatoria mayor, comparados con los del oriente entrerriano, que por su condicin arcillosapresentaban inconvenientes al momento de la preparacin de la tierra y la siembra.33

    33 L . B E L L O C Q , " I n f o r m e s o b r e e l t r i g o " , e n : Memoria presentada a la H. Legislatura de Entre Ros en 1892 por elMinistro de Gobierno Dr. Salvador Macia, P a r a n , T i p o g r a f a , L i t o g r a f a y E n c u a d e r n a c i n L a V e l o c i d a d ,1 8 9 2 , p p . 1 3 1 - 1 4 7 .

    Tabla 2Hectreas cultivadas de trigo, maz y lino en Entre Ros,1887 -1891

    Trigo Maz Lino Total Colonias fundadas

    1887 67.319 47.208 4.159 118.686 61888 90.500 78.750 2.350 171.600 241889 102.477 74.187 1.048 177.712 20

    1890 129.360 51.912 1.453 182.725 18

    1891 202.294 54.280 1.145 257.719 9

    F u e n t e : e l a b o r a c i n p r o p i a a p a r t i r d e S a l v a d o r M A C I A , Memoria presentada a la Honorable Legislatura de

    Gobierno, P a r a n , L a V e l o c i d a d , 1 8 9 2 , p p . 1 , 1 6 .

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    Aunque la produccin cerealera anotaba un importante avance, la ganadera continuarasiendo la esfera productiva dominante del mundo rural entrerriano. Al igual que la agricultura,tambin la produccin pecuaria mostraba un singular fenmeno de localizacin, aunque conuna distribucin ms equitativa. Algunos de los principales departamentos ganaderos seencontraban en la costa del Uruguay, que posea el 41,4% del total del vacuno, el 43,5% delovino y el 38,6% del equino. Gualeguaych (373.700 g/v) y Concordia (316.000 g/v)sumaban el 22,8% del total del stock vacuno de la provincia, mientras que en la costa delParan los departamentos La Paz (318.500 g/v) y Gualeguay (317.500 g/v) nucleabanalrededor del 21%. A estos le continuaba Villaguay (321.200 g/v), ubicado en la regin

    Centro de la provincia con un 10,6% del total. Como se afirmaba con anterioridad, el ganadoovino posea mayor presencia en los departamentos linderos a la costa del Uruguay, siendoGualeguaych (835.000 g/o), con un 16,2%, y Federacin (451.000 g/o), con el 8,7%, deltotal, los ms importantes. En la costa del Paran sus equivalentes son Gualeguay (670.000g/o), que posea el 12,9%, y Victoria (455.000 g/o), con un 8,8%. Al igual que en el casoanterior, Villaguay (425.000 g/o) les segua con un 8,2%. Una paridad similar presentaba ladistribucin del ganado equino. Los departamentos Gualeguay (56.300 g/e), Gualeguaych(63.600 g/e) y Villaguay (59.800 g/e) representaban para ese entonces el 34,7% del total de laproduccin. (Tabla 4)

    Tabla 3Distribucin de la produccin cerealera entrerriana (hectreas cultivadas), 1892

    Regin y Departamento Trigo % Maz % Lino %

    Centro 23.964 10,5 9.305 12,5 615 38,4

    Feliciano 393 0,2 1.098 1,5 16 1

    Nogoy 8.477 3,7 1.780 2,4 44 2,7Tala 5.474 2.4 2.202 2,9 40 2.5Villaguay 9.620 4,2 4.225 5,7 515 32,2

    C. del Uruguay 57.387 25,2 40.309 54,2 738 46,1Colon 14.699 6,5 5.559 7,5 43 2,7Concordia 3.492 1.5 10.138 13,6 543 33.9

    Federacin 1.270 0,6 10.684 14,4 110 6,8

    Gualeguaych 22.198 9,7 5.794 7,8 38 2,4

    Uruguay 15.728 6,9 8.134 10.9 4 0,3C. del Paran 146.365 64,3 24.800 33,3 249 15,5Diamante 60.327 26,5 8.489 11,4 12 0.7

    Gualeguay 12.071 5,3 3.162 4,3 64 3.9

    La Paz 7.554 3,3 2.208 2,9 106 6.6Paran 60.101 26,4 8.818 11.8 65 4.1

    Victoria 6.312 2,7 2.123 2,9 2 0.2

    Totales 227.716 100 74.714 100 1.602 100

    F u e n t e : e l a b o r a c i n p r o p i a a p a r t i r d e La Provincia de Entre Ros, Obra Descriptiva, E s c r i t a c o n m o t i v o d e l aE x p o s i c i n U n i v e r s a l d e C h i c a g o , P a r a n , 1 8 9 3 , p . 3 6 3 .

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    La localizacin de este tipo de actividad extensiva responda en parte a ciertas condicionesque presentaba el territorio en funcin de las etapas de cra y engorde de la produccinpecuaria. Los departamentos Concordia, Gualeguay, Gualeguaych y Victoria eran ptimospara la produccin lanar (posean pastos tiernos y estaban libres de abrojos), mientras que LaPaz y Paran lo eran para la produccin vacuna (debido a la presencia de pastos duros). Noobstante, el patrn ganadero entrerriano que se defini durante la primera mitad del siglo XIXtuvo una influencia de alcance secular. Por un lado, la formacin inicial de un pequeo ncleode productores pecuarios y la concentracin de las inversiones de capitales en la ganadera;por otro, el mantenimiento del perfil productivo en las zonas de viejo poblamiento (donde se

    consolidaron grandes haciendas) y las tierras pblicas de frontera (en donde se combinaba laagricultura con las actividades de pastoreo).34

    La formulacin del proyecto agrario entrerriano implic la complementariedad de lneasargumentales en el discurso de la elite dirigente. ste se caracteriz por la adquisicin de unacomplejidad progresiva, en tanto se fue definiendo su sustrato tcnico-cientfico e ideolgicocon relacin a la elaboracin de estrategias para abordar las dificultades que presentaban elproceso de colonizacin y las condiciones de desarrollo productivo en Entre Ros. Lasobservaciones sobre la importancia de la colonizacin eran unvocas, pues se consideraba queera el nico instrumento capaz de doblegar los males que engendraba el desierto entrerriano,

    34 Cfr. Roberto SCHMIT, Ruina y resurreccin... cit., pp. 102-103.

    Tabla 4Distribucin de la produccin pecuaria entrerriana, 1892

    Regin y DepartamentoGanadoVacuno

    % Ganado Ovino %GanadoEquino

    %

    Centro 865.600 28,6 1.140.700 22,1 139.300 26,9

    Feliciano 167.000 5,5 185.700 3,6 20.700 4

    Nogoy 250.000 8,3 300.000 5,8 31.200 6

    Tala 127.400 4,2 230.000 4.5 27.600 5,3

    Villaguay 321.200 10,6 425.000 8,2 59.800 11,6C. del Uruguay 1.252.950 41,4 2.246.900 43,5 199.500 38,6Colon 115.000 3,8 167.500 3,3 21.300 4,1

    Concordia 316.300 10,5 405.400 7,8 42.100 8,2

    Federacin 260.250 8,6 451.000 8,7 35.000 6,7

    Gualeguaych 374.700 12,3 835.000 16,2 63.600 12,3

    Uruguay 186.700 6,2 388.000 7,5 37.500 7,3C. del Paran 906.105 30 1.779.543 34,4 178.419 34,4

    Diamante 43.688 1,4 78.325 1.5 25.190 4,8

    Gualeguay 317.500 10,5 670.000 12,9 56.300 10,8La Paz 318.500 10,5 374.218 7,3 42.284 8,2

    Paran 118.217 3,9 202.000 3,9 33.695 6,5

    Victoria 108.200 3,7 455.000 8,8 20.950 4,1

    Totales 3.024.655 100 5.167.143 100 517.219 100Fuente: Ibid., p. 464.

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    ya que esta accin representaba la posibilidad de poblar el territorio con inmigranteseuropeos. Segn Peyret, "La poblacin [europea]... resolver naturalmente, de por si los pro-blemas polticos y administrativos con que tenemos que luchar, asegurando la pacificacindefinitiva [...] y desarrollando todos los grmenes de la riqueza, de sociabilidad y demoralidad que son necesarios para la construccin de una nacin verdadera."35

    Similar es la reflexin realizada por Castro Boedo, que consideraba a la inmigracin y lacolonizacin como dos fuerzas progresistas resolutorias de las dificultades sociales,

    econmicas e institucionales que aquejaban al pas y la provincia. Con respecto a lacolonizacin sostena que "tiende, pues, resolver por completo aquellos tres grandes yfundamentales problemas -GOBIERNO, ADMINISTRACION Y PROSPERIDAD, hastaelevar al pas a su mas alto grado de civilizacin, engrandecimiento y bienestar; dando precioy aumentando el valor de la tierra, sea esta de propiedad fiscal o particular."36

    A su vez, planteaba las pautas de comportamiento y el rol que deba asumir el Estadoprovincial frente al poderoso, fecundo y organizador factor que resultaba el inmigrante y lainmigracin, "pero una inmigracin escogida y aplicable a los objetos propios y a los puntosdirectos que la requieren, debe ser, y es, la preferente preocupacin del Gobierno de laProvincia."37

    El planteo en torno a la "civilizacin" elaborado por la elite intelectual entrerria- na y lossectores dirigentes aparece no como una alternativa abstracta, sino, por el contrario, como una

    instancia de transformacin real del orden social, ya que el "desierto entrerriano"no era unespacio totalmente vaco, sino que se encontraba poblado por una sociedad de tipo "pastoril"que era necesario transformar. La colonizacin de tierras entrerrianas implicaba, desde laperspectiva de Czetz, "el principio de la conversin de la sociedad pastoril en que viven sushabitantes, en una sociedad agrcola."38 Igual reflexin es la que realiza Alejo Peyret en tornoa las condiciones de posibilidad del desempeo econmico provincial, ante la escasa pobla-cin de la provincia distribuida a grandes distancias, "la sociabilidad no tiene comoverificarse, la soledad engendra los vicios que en todas partes la acompaan, desaparece elestmulo moral, el talento se embota, la inteligencia se aniquila y queda el pueblo momificadoen la segunda o tercera etapa de la civilizacin, en el pastoreo [...] la agricultura sola puedeconcluir con las agitaciones de la vida nmade y las costumbres vagamundas [...]."39

    Adems de estas manifestaciones, cabe preguntarse cules fueron las prcticas del Estado

    35 A l e j o P E Y R E T , Algunos apuntes sobre colonizacin para la Provincia de Entre Ros, U r u g u a y , I m p r e n t a d e l aD e m o c r a c i a , 1 8 7 2 , p . 3 .36 E m i l i o C A S T R O B O E D O , Estadstica General de la Provincia de Entre Ros. Ao 1884, P r i m e r L i b r o , P a r a n ,i m p r e n t a y T i p o g r a f a " L a A r g e n t i n a " , 1 8 8 6 , p . 1 8 2 .37 I b i d .38 J u a n C Z E T Z , " M e m o r i a d e l D e p a r t a m e n t o T o p o g r f i c o p a r a e l a o d e 1 8 7 8 " , J o s R . B A L T O R ,Memoria presentada a la Honorable Cmara Legislativa en sus Sesiones de 1879 por el Ministro de Gobierno. Provincia de Entre

    Ros, U r u g u a y , T i p o g r a f a d e " L a V o z d e l P u e b l o " , 1 8 7 9 .39 A l e j o P E Y R E T , Algunos apuntes... c i t . , p p . 3 - 4 .

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    provincial con relacin al proyecto de desarrollo agrario y su programa de colonizacin. Apartir de 1870, ste comienza a promover una serie de medidas y disposiciones tendientesasegurar el desarrollo econmico, principalmente atendiendo a la evolucin de la estructuraagraria, a mantener un cierto control sobre los procesos socioeconmicos y a regularracionalmente sus recursos.

    La colonizacin ejidal entrerriana:un sistema radial como proyecto de desarrollo agrcola, 1875-1886

    A partir de 1870, la cuestin ejidal estuvo atravesada por dos aspectos significativos:primero, el intento del Estado provincial de impulsar la colonizacin agrcola, segundo, lacreacin de dispositivos jurdicos estatales que asegurasen el rgimen institucional. Laexpansin de la estructura agraria provincial, ante el desafo que presentaba el proyectomodernizador, tena como ejes prioritarios la divisin de la tierra, el poblamiento y laocupacin agrcola a travs de la colonizacin. El primer paso era la elaboracin de un marco

    jurdico-normativo que legitimara no slo el proceso de colonizacin agrcola sino la accindel Estado provincial como actor fundamental del mismo. Este ejercicio era sostenido por unaspecto bsico: la disponibilidad de tierras fiscales y la posibilidad de mantener cierto control

    sobre ellas. Como seala Zeberio, la legislacin agraria sobre tierras fue complemento de unaconcepcin liberal sobre sta.40

    En tal sentido, el punto de inflexin ser la creacin de un conjunto de leyes tendientes a laorganizacin del rgimen municipal y del espacio ejidal de ciudades y villas. La Ley Generalde Ejidos de 1872 se encargar de unificar y codificar los criterios de la legislacin sobre elespacio periurbano entrerriano, definiendo una serie de aspectos fundamentales para laorganizacin del mismo como la determinacin de la superficie ejidal, la distribucin yasignacin de roles de los espacios resultantes, las pautas de ocupacin y acceso a lapropiedad fiscal, la forma de intervencin institucional y las vas administrativas a seguir parala obtencin de los ttulos de propiedad. Se establece para los ejidos una superficie de cuatroleguas cuadradas, destinadas nicamente para el poblamiento y la agricultura, excluyndose elpastoreo. El espacio ejidal estar distribuido en tres secciones: los solares, de media legua de

    frente por media de fondo, destinados a la poblacin; las quintas, de dos cuadras de frente pordos de fondo cada una, en una superficie de una legua cuadrada alrededor de la primera; laschacras, de diecisis cuadras cuadradas, en el resto de la superficie ejidal. A su vez, cada unade las secciones estar separada por una calle de treinta metros de ancho; las quintas y chacrassern trazadas dejando entre ellas una calle de veinticinco metros de ancho. La ocupacin delespacio consistir en la edificacin de habitaciones, el cercado y sembrado del terreno enquintas y chacras y la construccin de pozos de balde. Por otro lado, se intent fijar las pautas

    40 C f r . B l a n c a Z E B E R I O , " U n m u n d o r u r a l e n c a m b i o " , M a r t a B O N A U D O ( d i r . ) , Liberalismo, Estado yOrden Burgus, Nueva Historia Argentina, B u e n o s A i r e s , E d i t o r i a l S u d a m e r i c a n a , 1 9 9 9 , v o l . I V .

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    de valorizacin para la tierra fiscal: ellas quedaban sujetas a la importancia de las localidadessegn lo determinara el Poder Ejecutivo de acuerdo a lo establecido por informes que debanser previamente consultados.41 En el ao 1875 se sanciona la ley sobre traza de Villas yColonias. Ella introduce algunas novedades con respecto a Ley General de Ejidos de 1872, ascomo tambin fija precisiones en la materia. Con respecto al trazado de Pueblos, Colonias y

    sus respectivos Ejidos, seala que se realizar de modo uniforme, debiendo todos ser gruposde cuatro chacras, separadas por calles de treinta metros de ancho. La superficie de laschacras ser fijada en cuarenta y tres hectreas y cuarenta y siete reas (seiscientos metros defondo), de las cuales podrn hacerse cuatro suertes de quintas (iguales) divididas por calles detreinta metros de ancho, pudiendo cada quinta subdividirse en dos manzanas de planta urbana,separadas de igual manera. El terreno deba ser poblado por una familia de tres personas(como mnimo) por cada chacra. En lo que concierne a la colonizacin de ejidos, correspondadejar terrenos comunales a los efectos de establecer lugares para el pastoreo de animales delabranza, as como tambin reservarse una superficie equivalente a una chacra, repartindolaen solares distribuidos en todas las manzanas.42 A partir de aqu, las acciones referentes a latraza de villas, colonias y ejidos (aun con sus imperfecciones) se realizarn de acuerdo a laspautas establecidas por las leyes de 1872 y 1875.

    Mientras que en Buenos Aires el sistema de colonizacin ejidal comienza a principios dela dcada 1860, en Entre Ros esta experiencia se desarrollar a partir de 1875. Luego deestablecerse orgnicamente los criterios jurdicos y definirse la poltica sobre tierras pblicas,incorporando la cuestin agrcola y la idea de colonizacin, comienzan a crearse la mayorade las colonias ejidales en los principales ncleos poblacionales de la provincia. Lejos deaparecer como "una cosa subsidiaria", los terrenos de quintas y chacras pasaban a formarparte de la base de lo que F. Latzina defini como sistema de colonizacin radial. Entre 1875y 1888 se formaran las colonias ejidales de Gualeguay, Concepcin de Uruguay yGualeguaych (1875), Victoria, Concordia y Federacin (1876), Paran, Nogoy y Diamante(1878), Rosario del Tala y Villaguay (1882), La Paz (1886) y Feliciano (1888). La creacinde las mismas se realizara tomando como base las tierras circundantes a las villas y ciudades,terreno fiscal municipal que el Estado enajenaba a partir del delineamiento de los ejidos segn

    lo establecan las leyes de 1872 y 1875. El poblamiento de las colonias poda llevarse a cabopor la iniciativa de empresas, particulares o el propio Estado nacional, provincial y municipal.La colonizacin agrcola ejidal mostrara las posibilidades del modelo entrerriano, que tenaen el Estado provincial su principal impulsor. La ausencia de una frontera abierta (como enSanta Fe y Buenos Aires), la imposibilidad de una transformacin radical de la economaprovincial de orientacin decididamente ganadera con una estructura productiva tradicionalarraigada como la estancia, y considerando adems las diferencias internas que presentaba laprovincia en cuanto a la productividad de sus tierras, haca que la colonizacin perifrica

    41 L e y d e 1 3 d e M a y o d e 1 8 7 2 , e n : M a r t n R U I Z M O R E N O , La Provincia... c i t . , t . I I , p p . 1 0 9 - 1 1 4 .42 V e r L e y d e 8 d e M a r z o d e 1 8 7 5 ; e n : M a r t n R U I Z M O R E N O , La Provincia... c i t . , t . I I , p p . 1 3 1 - 1 3 4 .

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    se presentara como una alternativa inviable. El desarrollo del sistema de colonizacin radialimplicaba un avance progresivo de los centros nucleares de poblacin sobre los espaciosabiertos y perifricos, intentando de esta forma superar una serie de dificultades como lainadecuada localizacin de colonias en reas de escasa rentabilidad debido a la bajaproductividad de la tierra, la inseguridad jurdica, el aislamiento territorial y los serios

    problemas de comunicacin. A ello se sumaban las dificultades para conducir e instalar a lasfamilias de colonos en un medio ajeno y desconocido.43

    Segn las caractersticas que fue asumiendo esta iniciativa, puede inferirse que el sistemade colonizacin ejidal respondi a fines productivos concretos de localizacin agraria,manifestando en parte lo que Garavaglia denomin "efecto von Thnen" (aludiendo a uncarcter econmico ms que espacial). Es decir, la conformacin de un hinterlandfrutihortcola de quintas y chacras en las zonas periurbanas que abasteca con su produccindiversificada a los ms importantes ncleos poblacionales, mientras que stos actuaban comosus mercados principales de consumo. La cercana de las colonias ejidales a los centrosurbanos facilitaba el transporte de la produccin, que se realizaba por medio de carros ocarretas tiradas por caballos al mercado de consumo principal, siendo mnimos los gastos detransporte. Adems del trigo, maz y lino, la importante y diversificada produccin agrcola

    43 Ver Francisco LATZINA, "Colonizacin", Viruta y Astillas, Buenos Aires, Stiller y Laas, 1885, pp. 495-502. Para conocer algunasconsideraciones con respecto a la importancia del ensayo de la colonizacin agrcola en reas cercanas a los ncleos poblacionales conrpido acceso a vas de comunicacin en Entre Ros puede verse Alejo PEYRET, Algunos apuntes... cit.

    Tabla 5Fundacin y extensin (hectreas) de las colonias ejidales en Entre Ros, 1875-1888

    Cplonia ejidal Ao de fundacin Extensin (hectreas)

    Gualeguay 1875 11.170

    C. del Uruguay 1875 10.000

    Gualeguaych 1875 10.000

    Victoria 1876 7.200

    Concordia 1876 10.800

    Federacin 1876 8.100Paran 1878 10.800

    Nogoy 1878 10.000Diamante 1878 10.800Rosario del Tala 1882 10.000

    Villaguay 1882 10.000

    La Paz 1886 10.800

    Feliciano 1888 10.800

    F u e n t e : e l a b o r a c i n p r o p i a a p a r t i r d e d a t o s e x t r a d o s d e C a s t r o B O E D O , Estadi'stica General de la

    Provincia de Entre Ros. Ao 1884. Primer Libro, P a r a n , 1 8 8 6 ; C a y e t a n o R I P O L L , La Provincia de Entre Ros bajo sus

    diversos aspectos, P a r a n , 1 8 8 8 , t . I ; S a l v a d o r M A C I A , Memoria presentada a la Honorable Legislatura de Entre Ros

    por el Ministro de Gobierno, P a r a n , 1 8 9 2 ; La Provincia de Entre Ros. Obra Descriptiva, E s c r i t a c o n m o t i v o d e l a

    E x p o s i c i n U n i v e r s a l d e C h i c a g o , P a r a n , 1 8 9 3 .

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    de las colonias ejidales estaba compuesta por porotos, habas, garbanzos, alverjas, man,papas, batatas, mandioca, cebollas, ajos, repollos, lechugas, tomates, pimientos, zapallos,sandas, melones, caf, caa de azcar, membrillos, granadas, duraznos, damascos, peras,manzanos, higueras, vides, tabaco, algodn, trtago, morena, paraso, sauce, lamos yeucaliptos, entre los ms importantes.44 La facilidad del transporte y la corta distancia de las

    quintas y chacras a las ciudades eran sumamente importantes, debido al carcter perecederode cierta parte de la produccin, ya que el mercado demandaba productos frescos. A esto sesuma la importante presencia de la cra de aves domsticas (gansos, pavos, palomas ygallinas, estas ltimas importantes por la produccin de huevos), ganado de cra (vacuno,lanar, yeguarizo, porcino y cabro) y animales de servicio o labor (bueyes, caballos ymuas).45 La actividad productiva no slo se circunscriba a la produccin agrcola; el informerealizado por A. Peyret daba cuenta, por ejemplo, que en algunas colonias ejidales existanmolinos harineros, fbricas de plvora y de ladrillos, panaderas, casas de negocios(especialmente almacenes), entre otros.46 Estos ncleos agrcolas se establecieron en las reasaledaas de las principales ciudades entrerrianas que posean importantes puertos en elcorredor fluvial del litoral. Para 1888, Entre Ros contaba con 34 puertos de los cuales 9estaban habilitados para operaciones de carga y descarga, a saber: Paran, Diamante, La Paz,

    Victoria, Gualeguay, Gualeguaych, C. del Uruguay, Coln y Concordia. Esta condicin esdestacada por A. Peyret, que sealaba la importancia de establecer colonias en espaciosestratgicos en trminos comunicacionales: "Todos los campos inmediatos al ro, de que elEstado pueda disponer deberan dedicarse a la colonizacin, y la razn es muy obvia. Losgastos de transporte, la falta de puentes y de caminos imposibilitan por mucho tiempo elestablecimiento de la agricultura en el centro de la Provincia, mientras que una poblacininmediata a un ro, con la facilidad del embarque, tiene que prosperar infaliblemente."47

    La va entrerriana tuvo al Estado municipal como actor fundamental del proceso de colo-

    44 L a c o l o n i a B e l g a o d e l e j i d o d e l a c i u d a d d e V i l l a g u a y p a r a 1 8 8 7 r e g i s t r a b a l a s i g u i e n t e p r o d u cc i n : 2 . 3 7 8 h e c t r e a s d e t r i g o ; 1 . 7 3 7 d e m a z ; 1 4 2 d e l i n o ; 5 6 d e c e b a d a ; 1 0 3 d e a l f a l f a ; 7 1 d ep a p a s y b a t a t a s ; 3 0 0 d e a l v e r j a s , g a r b a n z o s , m a n , c e b o l l a s , z a p a l l o s y o t r a s h o r t a l i z a s . A d e m s7 0 . 0 0 0 r b o l e s f r u t a l e s y d e a d o r n o . A s u v e z , l a c o l o n i a e j i d a l d e N o g o y p r e s e n t a b a l o s s i g u i e n t e s

    c u l t i v o s : 4 6 2 h e c t r e a s d e t r i g o ; 2 2 4 d e m a z ; 1 4 d e l i n o ; 2 d e c e b a d a ; 2 2 d e a l f a l f a y 4 0 d eh o r t a l i z a s . T e n a 1 1 . 0 0 0 p l a n t a s d e v i d , 1 . 5 0 0 d u r a z n o s y 1 . 0 0 0 r b o l e s f r u t a l e s d i v e r s o s . L a c o l o -n i a P e r f e c c i n o d e l e j i d o d e l a c i u d a d d e C o n c e p c i n d e l U r u g u a y p r e s e n t a b a : 6 7 6 h e c t r e a sc u l t i v a d a s d e t r i g o ; 4 1 3 d e m a z ; 5 2 d e l i n o ; 4 0 d e c e b a d a ; 5 0 d e a l f a l f a y 3 0 d e h o r t a l i z a s . L ac o l o n i a e j i d a l d e F e d e r a c i n : 5 0 . 0 0 0 v i d e s ; 3 0 . 4 0 0 d u r a z n o s ; 2 . 3 9 6 p e r a l e s ; 3 . 5 0 0 n a r a n j o s ; 2 . 0 0 0m a n z a n o s ; 1 5 0 l i m o n e r o s ; 5 0 0 h i g u e r a s y e n t r e p i n o s y l a m o s 1 9 . 6 4 2 . C f r . C a y e t a n o R I P O L L , LaProvincia de Entre Ros... cit., t . I.45 L a i n f o r m a c i n p r e s e n t e e n l a s f u e n t e s c o n s u l t a d a s ( t o d a s e l l a s d i t a s ) n o s p r e s e n t a c i e r t a d i f ic u l t a d a l m o m e n t o d e i n t e n t a r r e c o n s t r u i r u n a i m a g e n m s c e r t e r a d e l m u n d o e j i d a l e n t r e r r i a - n od u r a n t e e l p e r o d o a b o r d a d o . A n t e l a i m p o s i b i l i d a d d e o b t e n e r y s i s t e m a t i z a r i n f o r m a c i nd i s p o n i b l e e n l a s m i s m a s a c e r c a d e l a e s t r u c t u r a s o c i o - p r o d u c t i v a , l a s c o n c l u s i o n e s q u e a p a r e c e n e ne l t r a b a j o s o n a p r o x i m a c i o n e s g e n e r a l i z a d a s d e e s t e c o m p l e j o p r o c e s o .46 Cfr. Alejo PEYRET, Un viaje... cit., t . I.47 Alejo PEYRET, Algunos apuntes... cit., p. 13.

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    nizacin agrcola, ya que el intento de modificar el predominio ganadero que presentaba elpaisaje rural entrerriano parta de las tierras fiscales ubicadas en los espacios periurbanos delas villas y ciudades. Esta condicin se reforzar a partir de 1873, cuando las Municipalidadespasarn a mantener el control y administracin de las solicitudes de terrenos ejidales (solares,quintas y chacras), reservndose el Poder Ejecutivo provincial la documentacin de lacompra.48 Aun as, la prctica de apropiacin del espacio ejidal a travs de los dispositivos

    jurdicos elaborados con el fin de viabilizar este emprendimiento encontraba una serie de

    obstculos que dificultaban su desarrollo. Para finales de la dcada de 1870, los problemas demensura seguan siendo corrientes. Los agrimensores encargados de las mediciones de losejidos en numerosas oportunidades omitan practicarla, como en el caso de Villaguay, o larealizaban de forma tan imperfecta que deba contratarse a otro agrimensor para que la realicede acuerdo a las pautas establecidas. Los informes del Departamento Topogrfico dabancuenta que la concrecin de este sistema encontraba uno de sus puntos crticos en el orienteentrerriano, debido a que la tenencia de la tierra estaba concentrada en manos de grandespropietarios, lo que imposibilitaba la ocupacin poblacional y productiva de los ejidos y suposterior ensanche. Los delineamientos de los ejidos de Federacin y Coln, a los cuales seles otorgaron cuatro leguas cuadradas a cada uno, se superponan con terrenos de propiedadparticular; en el primero de los casos, stos ocupaban la extensin de casi una legua, en elsegundo, la totalidad del mismo, sin que la tierra pudiera subdividirse y ocuparse. Esta

    situacin variaba sobre el margen del ro Paran, donde los ncleos poblacionales seencontraban cercanos unos a otros y la propiedad presentaba mayor divisin, por lo tanto lascondiciones para la colonizacin eran organizacio- nalmente mucho ms favorables que en lacosta del Uruguay.49

    El inicio del proceso de ensanche de los ejidos de las principales villas y ciudadesentrerrianas durante este perodo se enmarc en la iniciativa llevada a cabo por el Estadoprovincial, que desde principios de 1870 haba comenzado a refuncionalizar la prctica deexpropiacin y donacin de tierras por medio de dispositivos jurdicos a travs de los cualesdeclaraba de utilidad pblica los terrenos ocupados o baldos, con la finalidad de promover lacolonizacin agrcola.50 As comienza un proceso de expropiacin de campos y reascontiguas a las villas y ciudades. Se donan suertes de chacras a familias colonizadoras en

    48 D e c r e t o d e 1 6 d e E n e r o d e 1 8 7 3 , e n : M a r t n R U I Z M O R E N O , La Provincia... c i t . , t . I I , p . 1 2 0 .49Memoria presentada a la Honorable Cmara Legislativa en sus sesiones de 1878 por el Ministro de Gobierno Doctor Juan B.Ferreira. Provincia de Entre Ros, U r u g u a y , E s t a b l e c i m i e n t o T i p o g r f i c o d e L a V o z d e l P u e b l o , 1 8 7 8 . S o b r ee s t e a s p e c t o p u e d e v e r s e l a M e m o r i a d e l D e p a r t a m e n t o T o p o g r f i c o p a r a e l a o d e 1 8 7 8 p r e s e n t a d ap o r J u a n C z e t z e n : Memoria presentada a la Honorable Cmara Legislativa en sus sesiones de 1879 por el Ministro deGobierno Dn. Jos R. Baltor. Provincia de Entre Ros, U r u g u a y , T i p o g r a f a d e " L a V o z d e l P u e b l o " , 1 8 7 9 .50 T a m b i n l a s v i e j a s f o r m a s d e r e c o m p e n s a r a l o s s o l d a d o s y m i l i c i a n o s h a b a n c o m e n z a d o at r a n s f o r m a r s e . A l a s t r o p a s e n t r e r r i a n a s q u e h a b a n p a r t i c i p a d o e n l a G u e r r a d e l P a r a g u a y s e l e se n t r e g a b a e n f o r m a d e c o m p e n s a c i n p o r s u a c c i o n a r s u e r t e s d e c h a c r a s e n l o s e j i d o s d e l a s v i l l a s yc i u d a d e s , p e r o a h o r a c o n l a s e r i e d e c o n d i c i o n e s q u e e s t a b l e c a l a l e g i s l a c i n p r o v i n c i a l .V e r L e y d e 2 8 d e E n e r o d e 1 8 7 0 , e n : M a r t n R U I Z M O R E N O , La Provincia... c i t . , t . I I , p . 1 0 0 .

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    Villa Libertad y Cal. Los colonos podan adquirir el derecho de propiedad dentro de los dosaos si las tierras eran pobladas y cultivadas. Esta accin tambin tena sus matices. Durantela dcada 1880 se fueron concediendo suertes de chacras a los intrusos y pobladores pobresde campos que lograran demostrar su condicin de tal. Estos deban ser argentinos confamilias y se encontraban obligados a poblar y cultivar las chacras en el lapso de un ao parapoder tramitar el derecho de propiedad. Adems, dichas familias eran dotadas de herramientasy tiles de labranza.51 A su vez, la accin de expropiacin de campos fue otra forma

    recurrente empleada por el Estado provincial para la ocupacin agrcola del espacio, como lodemuestran los casos de los departamentos Diamante, San Jos de Feliciano, Federacin y lastierras circundantes a las Estaciones del F.C.C.E.R., entre otros.52 A esta se le suma laexpropiacin resultante de los ensanches de los ejidos de Federacin y Concordia en 1886 y1889. La accin consista en la declaracin de utilidad pblica de las reas contiguas a losejidos ya delimitados, para luego ser expropiadas con el fin de colonizarse. En el caso delprimero, donde el ejido se aumenta cinco leguas, el Poder Ejecutivo era el encargado de laexpropiacin de la tierra, mientras que la Municipalidad se ocupaba de colonizarlo o dederivar la accin a particulares o empresas colonizadoras. Por otra parte, en el caso del ejidode Concordia (que aumenta de 10.800 a 27.500 hectreas), la expropiacin se realiz sobrelas tierras resultantes del ensanche y las que no se encontraban cultivadas en el antiguo ejido,declarndose ambas de utilidad pblica destinadas a la colonizacin. Luego de la divisin,

    deban tasarse de acuerdo a la decisin de dos peritos, nombrados por la Municipalidad o elconcesionario, y el otro por el propietario. En el caso de inexistencia de acuerdo, la situacinera resuelta por el Superior Tribunal de Justicia. El mismo procedimiento fue utilizado enFederacin.53

    Puede decirse que la expansin del ciclo colonizador de este perodo estuvo acompaadapor las garantas mnimas que aportaron los dispositivos jurdicos conformados por el Estadoprovincial, asegurando de cierta forma el derecho a la propiedad y legitimando el accionar delaparato estatal. Aun con el creciente proceso de fraccionamiento de la tierra y la renovadalegislacin agraria y territorial, los efectos residuales de las formas tradicionales seguanperdurando. En cuanto a la organizacin del ejido, los solares de las plantas urbanasconservaban las antiguas superficies de acuerdo a la distribucin realizada primigeniamente,que -por cierto- eran muy variables entre las diferentes villas y ciudades. Mientras que en

    51 Ley de 25 de Abril de 1875, Ley de 16 de Abril de 1880, Ley de 7 de Junio de 1884 y Decreto de 10 deDiciembre de 1884, en: Martn RUIZ MORENO, La Provincia... cit., t. II, pp. 135-136, 146-147, 159-162.52 Sobre este punto puede verse, entre otras: Ley de 4 de Febrero de 1878, Decreto de 9 de Marzo de 1878, Ley de13 de Mayo de 1878, Ley de 2 de marzo de 1880, Ley de 6 de Octubre de 1885 y Ley de 26 de Agosto de1 8 8 7 , e n : M a r t n R U I Z M O R E N O , La Provincia... c i t . , t . I I , pp . 141 -14 5 , 147148, 164-166 , 174-177.53 L e y d e 7 d e D i c i e m b r e d e 1 8 8 6 y L e y d e 2 d e S e p t i e m b r e d e 1 8 8 9 , e n : M a r t n R U I Z M O R E N O , LaProvincia... cit., t. II, pp. 171-172 y 183-184. Sobre la cuestin ejidal en el Departamento Federacin puede verse eltrabajo de Csar M. VARINI, "Poltica e historia..." cit.

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    Paran cada manzana estaba conformada por un cuadrado de 150 varas, con solares de 25 por75, en C. del Uruguay la manzana era de 80 varas, con solares de 20 por 40. A su vez, losvalores de las propiedades urbanas presentaban diferencias significativas. En Paran eradonde adquiran mayor valor, llegando a pagarse hasta $30 m/n el metro cuadrado, mientrasque en las reas perifricas de la provincia, como en el caso de San Jos de Feliciano, un solarno vala ms de $50 m/n, llegndose a pagar 50 cntimos el metro cuadrado.

    Hacia finales de la dcada de 1880, Ripoll sealaba que el Estado provincial haba

    enajenado, mediante 1.062 transferencias, un total de 372.042 hectreas de propiedadesrurales, por las que se pagaron $4.403.040 m/n, lo que daba un trmino medio por hectrea de$11,83 m/n. Los valores ms altos se registraban en las zonas de antiguo poblamiento; enParan el valor medio por hectrea era de $25 m/n y en Diamante $23,50; en las reasperifricas (en trminos productivos y poblacionales) como Feliciano, Federacin y losterrenos anegadizos de Gualeguay, Gualeguaych y Victoria, los valores descendansignificativamente.54 A esto debe sumrsele que los terrenos de Paran y Diamantepresentaban condiciones ecolgicas superiores a las del resto de la provincia que los hacan demayor rentabilidad, siendo sta una zona ptima productivamente debido al alto grado defertilidad de la tierra, su escasa labor previa de preparacin, ya que se cultivaba haca muchosaos, y la cercana de la vas de comunicacin.55 Para entonces, la superficie total de losejidos en la provincia era de alrededor de 140.000 hectreas, la mayor parte de ellas pobladas

    y cultivadas. En 1889, se presentaba un proyecto al Poder Ejecutivo entrerriano para elensanche de los ejidos de las ciudades,

    "por ser un hecho comprobado que el cultivo en los centros agrcolas ya radicados, sedesarrolla espontneamente y por la influencia que estos ejercen en el progreso deaquellas; y que por el contrario, ms tarde o ms temprano se ven obligados atrasladarse a otros centros los individuos que pertenecen a las colonias que no puedenensancharse por falta de espacio y finalmente por opinar el P.E. que debe preferirsesiempre la colonizacin prxima a los pueblos, por las ventajas que ella reporta tanto aestos como al colono."56

    A modo de conclusin

    La cuestin ejidal, tema de escasa tradicin en la historiografa rioplatense, ha tenido enlos ltimos aos una puesta en valor desde diferentes perspectivas histricas. Sin embargo, siobservamos detenidamente, podemos advertir que dicho abordaje presenta efectos disruptivosque muestran el desbalance en las matrices interpretativas y la fase en que se encuentra laacumulacin de trabajos en torno a la problemtica ejidal y su vinculacin con el proceso

    54 C a y e t a n o R I P O L L , La Provincia de Entre Ros... c i t . , p p . 3 2 1 - 3 3 2 .55 L. BELLOCQ, "Informe sobre el trigo..." cit., pp. 131-147.56 Cayetano RIPOLL, La Provincia de Entre Ros... cit., t . II, cap. noveno, pp. 21-22.

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    de colonizacin agrcola en la regin pampeana. Desde el pionero trabajo de M. Bejarano enadelan