INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008)...
-
Upload
truongnhan -
Category
Documents
-
view
224 -
download
0
Transcript of INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE … · Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008)...
INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE ORDENACIÓN DAS
PRODUCIÓNS FORESTAIS EXERCICIO 2013
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
1
ÍNDICE
I. INTRODUCIÓN ......................................................................................................... 11
I.1. DIAGNOSE DO SECTOR ............................................................................................................. 11
I.2. ALCANCE E METODOLOXÍA ....................................................................................................... 13
I.3. LIMITACIÓNS ............................................................................................................................ 14
I.4. OBXECTIVOS ............................................................................................................................. 15
I.5. NORMATIVA APLICABLE ........................................................................................................... 16
II. A POLÍTICA FORESTAL DA COMUNIDADE AUTÓNOMA. O PLAN FORESTAL DE GALICIA 1992-2032 .................................................................................................... 16
III. DESENVOLVEMENTO DOS OBXECTIVOS DO PROGRAMA 713B A TRAVÉS DOS PROXECTOS ORZAMENTARIOS DE GASTO. PERÍODO 2010-2013 ............................... 21
III.1. ESTRUTURACIÓN DO SECTOR FORESTAL PRIMARIO. POSTA EN MARCHA DAS SOCIEDADES DE FOMENTO FORESTAL....................................................................................................................... 23
III.2. AUMENTO DA PRODUTIVIDADE FORESTAL E FOMENTO DA XESTIÓN FORESTAL SOSTIBLE. INVESTIGACIÓN FORESTAL E TRANSFERENCIA TECNOLÓXICA ........................................................ 32
III.2.1. Accións silvícolas de mellora da superficie arborada .......................................................................... 32 III.2.2. Creación, mellora e mantemento da infraestrutura forestal ................................................................ 39 III.2.3. Fomento da certificación forestal ...................................................................................................... 40 III.2.4. Loita integrada contra pragas e enfermidades forestais ..................................................................... 42 III.2.5. Promoción da ordenación forestal das masas arboradas .................................................................... 43 III.2.6. Promoción das repoboacións forestais ............................................................................................... 48 III.2.7. Transferencia de material de repoboación forestal ............................................................................. 51
III.3. POTENCIACIÓN DA COMPETITIVIDADE DOS SECTORES ESTRATÉXICOS MEDIANTE A POLÍTICA DE CLÚSTERES E O FOMENTO DA INNOVACIÓN E COOPERACIÓN EMPRESARIAL............................ 51
IV. ANÁLISE DO FINANCIAMENTO E EXECUCIÓN DO PROGRAMA ............................. 55
IV.1. ACHEGAS ORZAMENTARIAS EN MATERIA FORESTAL .............................................................. 58
IV.2. MEDIOS HUMANOS E MATERIAIS DEDICADOS Á XESTIÓN DO PROGRAMA ............................. 64
IV.3. ASPECTOS ORGANIZATIVOS E PROCEDIMENTAIS QUE INCIDEN NO CUMPRIMENTO DOS OBXECTIVOS ................................................................................................................................... 67
V. INDICADORES SOCIO-ECONÓMICOS DO SECTOR FORESTAL ................................. 69
VI. CONCLUSIÓNS ....................................................................................................... 73
VII. RECOMENDACIÓNS .............................................................................................. 80
VIII. ALEGACIÓNS ....................................................................................................... 83
IX. RÉPLICAS ............................................................................................................... 91
ANEXOS ...................................................................................................................... 99
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
3
ÍNDICE DE CADROS
Cadro 1: Importes orzamentarios totais dos programas 551B e 713B. Exercicios 2008-2015. (Miles de euros) ............. 18
Cadro 2: Distribución créditos orzamentarios entre os programas 551B e 713B. Anos 2008-2015. (Miles de euros)...... 19
Cadro 3: Medidas do programa 713B. Anos 2012 e 2013 ........................................................................................... 23
Cadro 4: Superficie forestal pública e privada nas Comunidades Autónomas ................................................................ 24
Cadro 5: Titularidade da superficie forestal en Galicia .................................................................................................. 26
Cadro 6: Proxectos da medida de estruturación do sector forestal primario. Exercicios 2012 e 2013. (Euros) ................ 30
Cadro 7: Proxectos de accións silvícolas de mellora da superficie arborada. Exercicios 2012 e 2013. (Euros) ................. 33
Cadro 8: Consorcios e convenios por tipo de propiedade ............................................................................................. 35
Cadro 9: Consorcios e convenios período 1940-2013 .................................................................................................. 35
Cadro 10: Superficie dos montes privados xestionada pola Administración forestal ...................................................... 37
Cadro 11: Proxectos de actuación, creación, mellora e mantemento da infraestrutura forestal. Exercicios 2012 e 2013. (Euros) .............................................................................................................................................................. 39
Cadro 12: Superficie de monte certificada por comunidade autónoma ......................................................................... 41
Cadro 13: Proxectos da actuación fomento da certificación forestal. (Euros) ................................................................. 41
Cadro 14: Proxectos de actuación na loita integrada contra pragas e enfermidades forestais. (Euros) ........................... 43
Cadro 15: Superficie forestal ordenada por titularidade ............................................................................................... 45
Cadro 16: Proxectos para a actuación promoción ordenación forestal das masas de Galicia. (Euros) ............................. 46
Cadro 17: Instrumentos de ordenación e xestión forestal rexistrados no período 1998-2013 ........................................ 47
Cadro 18: Proxectos actuación para a promoción das repoboacións forestais. (Euros) .................................................. 49
Cadro 19: Evolución da superficie forestal entre o IFN1 e o IFN4 en Galicia.................................................................. 50
Cadro 20: Proxectos actuación de transferencia de material de repoboación. (Euros) .................................................... 51
Cadro 21: Proxectos da medida para potenciar a competitividade dos sectores estratéxicos mediante política de clústeres e o fomento da innovación empresarial. (Euros) ............................................................................................ 53
Cadro 22: Axudas para creación e mellora de empresas e microempresas de aproveitamentos forestais. (Euros) ........... 54
Cadro 23: Execución fondos FEADER. Anos 2012-2013. (Euros) .................................................................................. 56
Cadro 24: Grao de avance e indicadores PDR .............................................................................................................. 57
Cadro 25: Execución créditos orzamentarios. 2008-2013. (Euros) ................................................................................ 59
Cadro 26: Modificacións do financiamento do programa. (Euros) ................................................................................. 60
Cadro 27: Fontes de financiamento do programa. Exercicios 2012-2013. (Euros) ......................................................... 61
Cadro 28: Gasto proxectos de investimentos. Exercicios 2012-2013. (Euros) ................................................................ 62
Cadro 29: Gasto en proxectos de axudas. Exercicios 2012-2013. (Euros) ..................................................................... 63
Cadro 30: Proxectos con remanentes de crédito. (Euros) .............................................................................................. 64
Cadro 31: Gastos de persoal/gasto total programa. (Euros) ......................................................................................... 65
Cadro 32: Indicadores económicos do sector forestal. (Miles de euros) ......................................................................... 70
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
5
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Superficie forestal pública e privada nas Comunidades Autónomas .............................................................. 24
Gráfico 2: Evolución da aprobación de instrumentos de ordenación 2010-2015 .......................................................... 48
Gráfico 3: Evolución créditos orzamentarios. (Euros) .................................................................................................... 59
Gráfico 4: Indicadores económicos do sector forestal. VAB. (Miles de euros) ................................................................ 71
Gráfico 5: Indicadores económicos do sector forestal. Postos de traballo ...................................................................... 72
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
7
ÍNDICE DE ANEXOS
Anexo I: Actuacións dos distritos forestais en materia de ordenación de montes. 2010-2013 ..................................... 101
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
9
ABREVIATURAS
AGAIM Axencia Galega de Innovación CC.AA. Comunidades Autónomas EUROSTAT Oficina Europea de estatística FEADER Fondo Europeo agrícola de desenvolvemento rural FSC Organización de Acreditación e Certificación IFN Inventario Forestal Nacional IGE Instituto Galego de Estatística MVMC Montes Veciñais en Man Común PDR Programa de Desenvolvemento Rural PEFC Asociación para a Certificación Española Forestal PEMES Pequenas e Medianas Empresas SEAGA Empresa pública de servizos agrarios SOFOR Sociedade de Fomento Forestal UP Utilidade pública
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
11
I. INTRODUCIÓN
I.1. DIAGNOSE DO SECTOR
1.1. O monte galego desempeña unha función moi relevante como fonte de recursos e como
provedor de servizos recreativos e paisaxísticos, protección do solo e do ciclo hidrolóxico, fixación do
carbono atmosférico e diversidade biolóxica. Esta riqueza que albergan os montes galegos en
diferentes recursos como os pastos, a madeira, os cogomelos, a cortiza, servizos turísticos,
deportivos ou culturais debe ser posta en valor e xestionada de forma sostible.
A exposición de motivos da Lei 7/2012, do 28 de xuño, de montes de Galicia, fai referencia á
importancia forestal de Galicia, poñendo de manifesto que constitúe a maior potencia forestal de
España e unha das máis importantes de Europa. A superficie forestal arborada representa o 48% da
totalidade da superficie forestal da Comunidade Autónoma e a produción de madeira está próxima
ao 45% da produción nacional, polo que o ámbito forestal ocupa un lugar esencial en Galicia. O
incremento da masa arborada en calidade e cantidade constitúe un obxectivo básico para o
aproveitamento continuado dos recursos forestais, especialmente da madeira, que é o segundo
produto deficitario na UE tralo enerxético.
O estudo efectuado polo IGE no ano 2013 sobre a actividade forestal (fontes: contas económicas
anuais. Base 2008 e o marco inputs-output de Galicia 2008) conclúe que a cadea forestal-madeira
representa arredor do 2% da economía galega en termos de valor engadido, superando á pesca
extractiva, ao sector téxtil e ao sector de transformación do peixe; en termos de emprego, este peso
é do 2,3%. A cadea forestal-madeira galega ten un peso importante na economía española; así, no
ano 2009 representaba o 7,4% do valor engadido bruto xerado por este complexo produtivo en
España, valor claramente superior ao que representaba Galicia no total da economía (5,4%). A rama
máis relevante é a industria da madeira, que achega o 36% do valor engadido e o 40% do emprego
deste complexo produtivo. Estes valores son elevados comparados co peso en España e o conxunto
de Europa, pero están lonxe de acadar os niveis doutros países europeos como Estonia, Finlandia ou
Suecia. Segundo datos de EUROSTAT, en 2012 España proporcionou o 3,7% da produción forestal
(madeira en rolo, leña e produtos básicos) da UE-27, por detrás de Francia, Finlandia ou Suecia.
Por outra parte, o aproveitamento dos recursos forestais pode supoñer unha vía de ordenación
territorial que posibilite o freo ao abandono sistemático das explotacións do rural de Galicia e
permita, a través do desenvolvemento de explotacións e industrias forestais, a fixación da poboación
do mundo rural galego. O 70% das empresas do sector forestal aséntanse en concellos de menos de
5.000 habitantes.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
12
Débese ter en conta que no actual contexto de crise económica que afecta á maioría dos sectores
económicos de Galicia, o sector forestal presenta unha serie de fortalezas e un singular potencial de
crecemento que podería levar á duplicación do seu peso económico e a unha importante creación de
emprego.
1.2. Porén, a análise do potencial produtivo forestal do monte galego evidencia as debilidades deste
sector na Comunidade Autónoma. Neste sentido, os principais aspectos que dificultan unha xestión
sostible foron sinalados no Programa de Desenvolvemento Rural de Galicia (PDR) 2007-2013 e no
anticipo do PDR de Galicia 2014-2020. Son os seguintes:
A superficie forestal en mans de particulares. A súa característica fundamental é o minifundio e a
microparcelación. O 98% da superficie forestal galega é de natureza privada, cunha dobre tipoloxía
de propiedade: por un lado, montes veciñais en man común, que ocupan o 30% da superficie
forestal cunha media de 250 ha./comunidade; e por outro, uns 670.000 propietarios particulares
cunha posesión media menor de 2 ha. distribuídas en 2-3 parcelas. Este réxime minifundista
dificulta especialmente o deslinde claro da propiedade e a súa xestión sostible, rendible e viable,
reducindo a produtividade laboral por debaixo da media estatal, da UE e doutros países como
Alemaña. A atomización e dispersión aporta ás explotacións un carácter subsidiario dificultando a
súa capitalización e xestión profesionalizada.
A superficie forestal que conta cun instrumento de ordenación ou xestión forestal que planifique de
forma sostible as actuacións no monte abrangue tan só un 10% da superficie. Este índice é moi
inferior ao valor medio que presenta a UE (50%) e os países nórdicos (75%). A certificación, en
canto constitúe un elemento fundamental de valor engadido da produción forestal, debe ser
fomentada. Tan só un 8% da superficie forestal posúe un certificado de xestión forestal sostible
baixo algún sistema de certificación recoñecido internacionalmente, porcentaxe moi inferior á media
comunitaria.
O saldo de enerxía primaria total en Galicia é negativo. A produción propia de enerxía verde
representou no ano 2011 o 23% da importada. Esta enerxía verde procede fundamentalmente da
gran hidráulica e da eólica. Tan só existen 5 instalacións cunha potencia media de 48 MW para o
desenvolvemento de enerxía a partir de biomasa forestal residual ou subprodutos da agricultura.
Neste sentido, o potencial económico do monte galego permite utilizar de xeito máis intensivo
alternativas como a produción de biomasa.
O medio rural galego mostra un significativo despoboamento e un progresivo envellecemento da
poboación. Ademais, a dispersión da poboación resta posibilidades ao establecemento de servizos
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
13
básicos e de ocio. A inexistencia dunha oferta laboral alternativa non contribúe a facer atractiva a
opción de vivir no rural.
A escasa dimensión da industria e a súa orientación fundamental á actividade de primeira
transformación e de baixo valor engadido. O 90% das industrias forestais teñen menos de 10
empregados e o 70% menos de dous. O pequeno tamaño limita as posibilidades de acceso ao
mercado e o desenvolvemento de procesos de innovación. A actividade silvícola representa unha
cuarta parte da actividade da cadea en termos de valor engadido bruto no conxunto de produtores
desta área económica, a industria da madeira un 35%, a de papel o 8% e a fabricación de mobles
unha terceira parte. Polo tanto, é necesario potenciar produtos de maior valor engadido e
tecnoloxías máis eficientes, o desenvolvemento de iniciativas de I+D, e asesorar aos silvicultores e
industrias para mellorar a competitividade do sector.
A problemática dos incendios forestais en Galicia. No período 2001-2012 calcúlase unha media
anual de 11.009,28 ha de superficie arborada queimada e de 30.106,67 ha de superficie forestal
total. Estas cifras supoñen unha quebra do potencial económico do sector, un grave risco para as
persoas e os ecosistemas e unha fonte inesgotable de gasto público. As accións preventivas e de
defensa contra os incendios forestais absorben unha contía significativa de recursos públicos, ao
redor dos 100 millóns de euros anuais, polo que no contexto actual e de cara ao futuro presentan
importantes riscos en relación coa súa sostibilidade económica.
I.2. ALCANCE E METODOLOXÍA
1.3. O ámbito da fiscalización abarcou a avaliación do Programa de gasto 713B Ordenación das
producións forestais. Trátase dun programa cunha dotación orzamentaria anual media en torno a 50
millóns de euros, desenvolvido pola Secretaría Xeral de Medio Rural e Montes da Consellería do
Medio Rural e do Mar, cuxo obxectivo principal consiste no establecemento de liñas de axuda e
investimentos dirixidos á posta en valor dos montes galegos. Os traballos de fiscalización referíronse
ao conxunto de actuacións e intervencións públicas ao longo dun período comprendido entre os
anos 2010-2013, aínda que para a realización de análises específicas tomáronse períodos
diferentes.
1.4. Os traballos desenvolvéronse coa información facilitada pola Secretaría Xeral de Medio Rural e
Montes e pola autoridade responsable da xestión do Programa de Desenvolvemento Rural (PDR).
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
14
Tamén se obtivo información de carácter económico da Conta Xeral da Comunidade Autónoma de
cada un dos exercicios analizados.
Enviáronse cuestionarios aos dezanove distritos forestais existentes, órganos executores da política
forestal que forman parte da estrutura administrativa da Secretaría Xeral e de Montes, co obxecto
de obter información sobre a actividade desenvolvida e os medios humanos e materiais de que
dispoñen. Ademais, requiriuse aos funcionarios dos distritos para que, con base no coñecemento da
superficie forestal e o contacto cos propietarios dos montes do seu distrito, suxeriran as actuacións
que debe desenvolver a Administración forestal para poñer en valor o monte e concienciar sobre a
importancia do sector forestal como piar básico do desenvolvemento rural e como fonte de recursos
naturais renovables. Unha vez cumprimentados os cuestionarios polos distritos forestais, analizouse
a información facilitada e procedeuse a plasmar o resultado da análise nos distintos epígrafes nos
que se estruturou o informe.
I.3. LIMITACIÓNS
1.5. No desenvolvemento dos traballos encontráronse limitacións que non permitiron facer unha
análise completa e rigorosa da eficacia na execución do programa orzamentario. Entre as limitacións
máis significativas pódense sinalar as seguintes:
• Non se estableceron indicadores para tódolos proxectos de gasto do programa.
• Non existe un sistema regular e homoxéneo de traspaso da información de indicadores á
información orzamentaria.
• Os indicadores establécense de acordo cos créditos orzamentarios iniciais, que normalmente non
chegan a executarse completamente. A Consellería non elabora unha memoria explicativa das
repercusións da inexecución dos créditos sobre o grao de consecución dos obxectivos.
• A metodoloxía respecto dos indicadores de execución non é homoxénea, dependendo en boa
medida dos programas da UE e dos períodos.
• Non se pode establecer unha proporción entre a execución dos indicadores e o importe económico
executado. A Consellería non elabora unha información explicativa destes desaxustes.
• A Consellería non ten avaliado, de xeito sistemático e periódico, o impacto dos incentivos e liñas
de apoio sobre a produtividade e o emprego na cadea forestal-madeira.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
15
Polo demais, o persoal dos centros administrativos fiscalizados facilitou toda a información requirida
e mantivo en todo momento unha actitude de colaboración.
I.4. OBXECTIVOS
1.6. Os obxectivos dos traballos son os propios dunha fiscalización operativa, ao tratarse dun
conxunto de intervencións públicas sobre un sector importante da economía galega como é o da
produción forestal, nun contexto de crise económica. Seguindo o esquema dunha auditoría
operativa, os aspectos considerados na análise do Programa consistiron na verificación da medida
en que os programas e actuacións conseguiron os obxectivos de fortalecer o sector forestal e
permitiron o seu crecemento potencial. Analizáronse os seguintes aspectos:
a) Xustificación do Programa e planificación estratéxica na que se enmarca.
b) Condicionamento da política pública deseñada polo financiamento dispoñible.
c) Coherencia dos obxectivos xerais coas medidas concretas de intervención. Estabilidade do
investimento público.
d) Aspectos procedimentais que inciden no cumprimento dos obxectivos.
e) Avaliación e impacto do Programa nun escenario plurianual e alternativas consideradas.
f) A execución do Programa e das medidas e o cumprimento dos prazos.
g) Evolución do sector e dos beneficiarios.
En particular incidiuse nas seguintes cuestións: o desenvolvemento de incentivos á produción
forestal; a acción estratéxica sobre a propiedade forestal; a mellora da eficiencia da intervención da
Administración; o fomento da innovación dos modelos de xestión forestal; o desenvolvemento dun
marco competencial adecuado; a cooperación interrexional; o I+D+i e o fomento do uso da
madeira. Tamén se verificaron as vinculacións do programa Ordenación das producións forestais co
programa 551B Accións preventivas e infraestrutura forestal, que ten como obxectivo principal a
defensa contra os incendios forestais.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
16
I.5. NORMATIVA APLICABLE
1.7. A normativa básica de carácter xeral que afecta ao programa orzamentario de ordenación de
montes está constituída polas seguintes disposicións:
• Lei 43/2003, do 21 de novembro, de montes.
• Lei 7/2012, do 28 de xuño, de montes de Galicia.
• Lei 13/1989, do 10 de outubro, de montes veciñais en man común.
• Lei 6/2011, do 13 de outubro, de mobilidade de terras.
• Decreto 260/1992, do 4 de setembro, polo que se aproba o regulamento para a execución da Lei
13/1989, do 10 de outubro, de montes veciñais en man común.
• Decreto 101/2008, do 30 de abril, polo que se regulan as unidades de xestión forestal en Galicia.
• Decreto 306/2004, do 2 de decembro, polo que se crea o Consello Forestal de Galicia.
• Decreto 547/2005, do 20 de outubro, polo que se modifica o Decreto 306/2004, do 2 de
decembro, polo que se crea o Consello Forestal de Galicia.
• Decreto 33/2010, do 11 de marzo, polo que se modifica o Decreto 306/2004, do 2 de decembro.
• Decreto 52/2014, do 16 de abril, polo que se regulan as instrucións xerais de ordenación e xestión
de montes de Galicia.
II. A POLÍTICA FORESTAL DA COMUNIDADE AUTÓNOMA. O PLAN FORESTAL DE GALICIA 1992-2032
2.1. Na actualidade, o Plan Forestal de Galicia aprobado polo Parlamento no ano 1992 constitúe o
instrumento de planificación básico para o deseño e a execución da política forestal galega. Este
Plan contén unha avaliación da situación do monte galego e establece as directrices e programas de
actuación da política forestal galega, así como os mecanismos de seguimento e avaliación
necesarios para o seu cumprimento.
A vixente Lei 7/2012, do 28 de xuño, de montes de Galicia, establece como instrumentos para o
desenvolvemento da política forestal da Comunidade o Plan Forestal de Galicia e os plans de
ordenación dos recursos forestais. O artigo 72 dispón que constitúe o instrumento básico de
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
17
planificación forestal e ten a consideración de programa coordinado de actuación, ao abeiro da Lei
de ordenación do territorio de Galicia. A mesma lei declara o carácter vinculante do Plan, que define
as liñas de actuación das distintas Administracións Públicas.
O Plan Forestal de Galicia 1992-2032 delimita a estratexia forestal para a Comunidade Autónoma
nun período de 40 anos, polo que, dado o largo prazo de execución, requírese o establecemento
duns mecanismos de seguimento, análise das actuacións e avaliación dos resultados. O mesmo Plan
xa propoñía a creación dun gabinete de estudos e planificación, dentro da Administración forestal
autonómica. A función básica deste gabinete será promover e coordinar os estudos e instrumentos
para avaliar os resultados da política forestal, no referido ao impacto dos incentivos e liñas de apoio,
a evolución do emprego forestal e a opinión pública respecto dos temas forestais e de medio
ambiente. As achegas deste gabinete deberían utilizarse para unha redefinición das políticas a
seguir.
Porén, á data de fiscalización a Administración forestal non ten creado o antedito gabinete nin
confeccionado ningunha memoria sobre a aplicación e desenvolvemento do Plan forestal, na que se
debería reflectir o resultado das cifras de investimento e do grao de execución alcanzado respecto
das previsións contidas neste instrumento de planificación.
2.2. Na actualidade está en marcha a revisión da planificación estratéxica deseñada polo Plan
Forestal de Galicia 1992-2032. Nesta labor de revisión a Consellería conta coa participación do
Consello Forestal e das organizacións e axentes sociais do sector.
A este respecto, recoméndase á Administración forestal da Comunidade Autónoma que realice un
esforzo para acadar esta revisión no menor prazo posible, co fin de establecer pautas de actuación
cara ao futuro. O coñecemento da evolución da produción dos montes debe permitir redefinir as
políticas a seguir, que se deberán plasmar na revisión das previsións do Plan forestal. O Consello
Forestal de Galicia, creado no ano 2004 como órgano consultivo e asesor da Administración
forestal, debe buscar a colaboración dos estamentos interesados da sociedade galega e da
comunidade científica.
Outras Comunidades Autónomas, como Madrid, Andalucía ou Estremadura, teñen revisado os seus
plans forestais e dispoñen de memorias da súa aplicación e desenvolvemento. Estas memorias
reflicten os niveis de execución respecto das previsións xerais e conteñen unha análise detallada dos
programas e actuacións dos Plans.
A Administración forestal deberá elaborar anualmente memorias da aplicación do Plan, realizar
estudos de impacto dos incentivos e liñas de apoio ao desenvolvemento forestal, levar a cabo
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
18
enquisas de opinión pública respecto dos temas forestais, e dispoñer de información sobre a
evolución do emprego no sector forestal.
Financiamento público do Plan forestal
2.3. O Plan Forestal de Galicia prevía financiar os seus investimentos cunha achega media dos
orzamentos da Comunidade Autónoma en torno a un 3% do total. Esta porcentaxe considerábase
asumible e lixeiramente superior á achega que se facía en materia forestal no momento de
aprobación do Plan.
O seguinte cadro amosa o reflexo orzamentario das políticas forestais da Comunidade Autónoma
como unha síntese dos programas orzamentarios 713B Ordenación das producións forestais e o
551B Accións preventivas e de infraestrutura forestal. Consígnase o orzamento inicial e a execución
finalmente acadada; o período temporal analizado abrangue, por un lado, o quinquenio 2008-2012
(coincidindo co cuarto quinquenio de execución do Plan Forestal de Galicia) e, de xeito separado, os
exercicios 2013, 2014 e 2015 pertencentes a un novo quinquenio de execución do plan.
Cadro 1: Importes orzamentarios totais dos programas 551B e 713B. Exercicios 2008-2015. (Miles de euros)
Ano
Orzamento inicial Execución orzamentaria
Programas
forestais Orzamento total
% programas
s/orzamento
Programas
forestais Orzamento total
% programas
s/orzamento
2008 179.984 11.224.467 1,60% 176.847 10.757.702 1,64%
2009 182.032 11.417.386 1,59% 173.777 11.480.389 1,51%
2010 167.978 11.371.002 1,48% 135.554 11.516.290 1,18%
2011 144.467 9.456.121 1,53% 146.995 9.263.995 1,59%
2012 145.838 9.557.520 1,53% 122.258 9.389.071 1,30%
Total 820.293 53.026.496 1,55% 755.431 52.407.447 1,44%
2013 141.272 9.137.091 1,55% 118.931 9.521979 1,25%
2014 144.388 10.006.181 1,44% 118.463 9.675.763 1,22%
2015 156.806 9.507.103 1,65% n/c n/c ---
2016 173.238 10.037.560 1,72% n/c n/c ---
Fonte: Contas Xerais da Comunidade Autónoma 2008-2013 e orzamentos dos anos 2014, 2015 e 2016
2.4. No cuarto quinquenio de execución do plan (2008-2012) as políticas forestais contemplábanse
no orzamento inicial cun peso que roldaba o 1,55% do total do orzamento da Comunidade
Autónoma. As porcentaxes máis elevadas amosábanse nos dous primeiros exercicios do quinquenio
cunha representatividade por enriba do 1,59%, sobre uns orzamentos xerais que eran tamén dos
superiores. A diminución dos orzamentos xerais nos anos 2010 e 2011, a causa da crise económica
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
19
e da necesidade de priorizar determinadas partidas orzamentarias, afectou en maior medida ás
políticas forestais proxectadas, pasando a representar o 1,48% e o 1,53% do orzamento. Por outra
parte, se a planificación económica forestal proxectada no orzamento inicial xa era pouco
significativa, a execución reduciuse en 0,11 puntos porcentuais para este período; é dicir, no
conxunto do quinquenio estes programas forestais que supoñían o 1,55% do orzamento inicial
pasaron finalmente a representar o 1,44% a nivel de execución orzamentaria con respecto aos
orzamentos definitivos.
2.5. O novo quinquenio iniciado no exercicio 2013 presenta neste exercicio unha planificación
orzamentaria con porcentaxes similares á taxa do 1,5%, que se reducen ao 1,44% en 2014 e toman
en 2015 e 2016 os valores máis altos do período. Porén a situación empeora no que atén á
execución acadada, reducíndose a unha representación do 1,25% no exercicio 2013 e a un 1,22%
no exercicio 2014, os niveis máis baixos dos exercicios analizados1.
2.6. As actuacións vinculadas ás políticas forestais estrutúranse nos orzamentos da Xunta repartidas
entre dous programas orzamentarios: o 713B Ordenación das producións forestais e o 551B Accións
preventivas e de infraestrutura forestal. O seguinte cadro amosa a porcentaxe de distribución dos
créditos tanto na súa vertente inicial, como aparecen nos orzamentos aprobados, como na súa
vertente de execución real, tal e como resulta das obrigas contabilizadas en ambos programas, así
como o peso relativo da distribución entre ambos programas orzamentarios.
Cadro 2: Distribución créditos orzamentarios entre os programas 551B e 713B. Anos 2008-2015. (Miles de euros)
Créditos iniciais Execución orzamentaria
Programa 551B Programa 713B Totais
Programa 551B Programa 713B Totais
Importe % Importe % Importe % Importe %
2008 112.263,61 62,37% 67.720,81 37,63% 179.984,42 121.394,43 68,64% 55.452,43 31,36% 176.846,86
2009 110.257,98 60,57% 71.773,54 39,43% 182.031,52 109.107,63 62,79% 64.669,28 37,21% 173.776,91
2010 99.393,95 59,17% 68.576,88 40,83% 167.970,83 86.098,71 63,52% 49.455,66 36,48% 135.554,37
2011 93.269,99 64,56% 51.197,49 35,44% 144.467,48 99.804,29 67,90% 47.191,16 32,10% 146.995,45
2012 91.900,00 63,02% 53.938,25 36,98% 145.838,25 85.657,24 70,06% 36.600,26 29,94% 122.257,50
Total 507.085,53 61,82% 313.206,98 38,18% 820.292,51 502.062,30 66,46% 253.368,79 33,54% 755.431,09
2013 85.650,19 60,63% 55.621,84 39,37% 141.272,03 85.161,30 71,60% 33.770,17 28,40% 118.931,47
2014 96.026,34 66,51% 48.361,19 33,49% 144.387,54 79.779,64 67,34% 38.683 32,65% 118.462,97
2015 108.903,01 69,45% 47.903,36 30,55% 156.806,37
2016 99.883,31 57,65% 73.354,98 42,34% 173.238,29
Fonte: Contas Xerais da Comunidade Autónoma 2008-2013 e orzamentos dos anos 2014 e 2015
1 Non se dispón de información de execución dos estados orzamentarios do exercicio 2015 e o exercicio 2016 estase executando.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
20
2.7. No que atén ao período 2008-2012, namentres o Plan forestal contemplaba como porcentaxe
de investimento en prevención de incendios un 13,20% do total fronte a un 86,80% do
investimento para fomento das políticas forestais, a realidade orzamentaria do quinquenio amosa
como se inverte esa porcentaxe. Tal e como se amosa no cadro, dos 820 millóns programados nos
orzamentos iniciais do período tan só un 38% (313.206,98 miles de euros) está vinculado ao
programa 713B, mentres que un 62% (507.085,53 miles de euros) correspóndese co destinado a
tarefas de prevención e extinción de incendios reflectidos no programa 551B. A maior dotación de
créditos para as tarefas de prevención e extinción acrecéntase na execución orzamentaria, onde o
peso relativo das tarefas de extinción acadan o 66,46% (502.062,30 miles de euros) no período
analizado, relegando ás tarefas de ordenación forestal ao 33,54% (253.368,79 miles de euros).
Aínda que non se entra a valorar a eficacia das actuacións para paliar os incendios forestais por non
ser obxecto deste informe, a loita contra os incendios forestais que se veu producindo desde o ano
1992 é un indicador do cumprimento do Plan Forestal. Con independencia do anterior, obsérvase
que aínda que o primeiro obxectivo do Plan forestal era a estruturación e capitalización dos espazos
forestais, transcorridos máis de 20 anos desde a súa aprobación os esforzos orzamentarios séguense
concentrando no programa de prevención e extinción de incendios.
Cómpre sinalar, non obstante, que xunto ás actuacións e investimentos vinculados ás políticas de
ordenación forestal ou prevención de incendios, o Plan Forestal tamén incluía gastos relacionados
coa conservación da natureza que hoxe aparecen incardinados no programa 541B Conservación da
biodiversidade e posta en valor do medio natural. Este programa, cunha execución media anual de
25.340.391 euros para os exercicios 2012 e 2013, comprende unha ampla relación de actuacións
onde, ademais de gastos vinculados á recuperación forestal e á prevención de incendios, figuran
gastos relacionados coa fauna terrestre e fluvial e infraestruturas en parques naturais, o que dificulta
o illamento das actividades que poderían reflectirse como contempladas no Plan Forestal; polo
tanto, optamos por non incluílas, dada ademais a súa moderada influencia nos cálculos expostos.
2.8. O novo quinquenio iníciase en 2013 cunha situación orzamentaria de partida que amosa unhas
porcentaxes similares, onde se reservan ás políticas de prevención e extinción de incendios un
60,63% do orzamento aprobado e relegando o 39,37% restante ás tarefas de ordenación das
producións forestais. Nos orzamentos aprobados nos dous exercicios seguintes 2014 e 2015
increméntanse notablemente os recursos destinados ás políticas de prevención e extinción de
incendios, que acadan porcentaxes do 66,51% e 69,45% respectivamente, constituíndo os valores
máis altos dos oito exercicios analizados. Pola contra, os orzamentos para ordenación dos montes
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
21
acadan neses exercicios porcentaxes do 33,49% e 30,55%, os máis baixos do período analizado.
Porén, no exercicio 2016 a tendencia invértese xa que o orzamento do programa 551B diminúe
respecto do 2015 e mantense con respecto ao resto do período, mentres que o do programa 713B
increméntase ata chegar a representar o valor máis elevado do orzamento total en políticas
forestais.
No que atén á execución acadada, no exercicio 2013 increméntase a brecha entre os dous
programas, chegando a constituír os recursos executados en prevención e extinción de incendios un
71,6% fronte ao 28,4% dedicado ás políticas de ordenación. Esta situación suavízase lixeiramente
no ano 2014, cunhas porcentaxes de 67,34% e 32,66% para os citados programas.
III. DESENVOLVEMENTO DOS OBXECTIVOS DO PROGRAMA 713B A TRAVÉS DOS PROXECTOS ORZAMENTARIOS DE GASTO. PERÍODO 2010-2013
3.1. Neste apartado analízase a política forestal da Comunidade Autónoma no período 2010-2013
a través da análise dos proxectos de gasto do programa orzamentario 713B. Os proxectos
agrúpanse en actuacións que se formulan para desenvolver as medidas coas que se debe acadar o
obxectivo: mellorar a competitividade dos sectores estratéxicos mediante a política de clústeres e o
fomento da innovación e cooperación empresarial.
As medidas do programa son as seguintes: a) mellorar a estrutura do sector forestal primario; b)
aumentar a produtividade forestal e fomentar a xestión forestal sostible; c) soporte xeral: potenciar a
competitividade dos sectores estratéxicos mediante a política de clústeres e o fomento da
innovación e cooperación empresarial. Para cada unha destas medidas definíronse as accións que, á
súa vez, se executan a través de proxectos de gasto.
Coa finalidade de medir a eficacia do gasto público do programa, analizouse o grao de execución
dos indicadores dos proxectos de gasto. Para efectuar o estudo a Consellería facilitou información
sobre os proxectos orzamentarios dos últimos exercicios económicos do período analizado (2012 e
2013), porén atopáronse limitacións que impediron realizar unha análise completa e rigorosa da
eficacia do programa orzamentario. Entre as limitacións máis significativas pódense sinalar as
seguintes:
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
22
• Non se estableceron indicadores para tódolos proxectos de gasto. Da información facilitada pola
Consellería despréndese que dos 44 proxectos de gasto do exercicio 2012 e 38 proxectos do 2013,
tan só se estableceron indicadores para 22 e 21 deles, respectivamente.
• Non existe un sistema regular e homoxéneo de traspaso da información dos indicadores á
execución orzamentaria. Os indicadores establécense de acordo cos créditos orzamentarios iniciais,
que normalmente non chegan a executarse completamente. Nestes casos a Consellería non elabora
unha memoria explicativa das repercusións da inexecución dos créditos sobre o grao de consecución
dos obxectivos.
• Os programas de gasto execútanse con diferentes tipos de financiamento. A metodoloxía de toma
de indicadores non é homoxénea, dependendo en boa medida dos programas de financiamento da
UE e dos períodos. Cada programa de financiamento determina unhas esixencias para os
indicadores realizados. Así, pode ocorrer que o valor do indicador se deba tomar no momento do
pago ou ben no momento de execución da actuación.
• Non se pode establecer unha proporción entre os indicadores e o valor económico. Observouse
que para determinados proxectos de gasto a porcentaxe de execución dos indicadores é moi
superior á execución dos créditos orzamentarios. Noutros casos non se executan os indicadores pero
si se executan os créditos orzamentarios destinados ao seu cumprimento. A Consellería non elabora
unha información explicativa destes desaxustes, que poderían deberse á obtención de aforros na
contratación das obras ou servizos, á imposibilidade de executar as actuacións no exercicio
orzamentario pola tardanza na tramitación dos procedementos de contratación, ou a desviacións na
dinámica de execución orzamentaria que impiden recoñecer as obrigas no exercicio correspondente.
3.2. No seguinte cadro móstrase un esquema das medidas, actuacións e indicadores formulados
para o programa nos orzamentos correspondentes aos exercicios 2012 e 2013.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
23
Cadro 3: Medidas do programa 713B. Anos 2012 e 2013
Medida Actuacións Indicadores
Estruturación do sector forestal primario. Posta en marcha das SOFOR
Potenciar a constitución e ordenación das SOFOR, impulsando a concentración privada forestal
Produtores beneficiados
SOFOR inscritas
Promoción de SOFOR nos perímetros de prevención de actuación forestal
Campañas de difusión e promoción
Aumento da produtividade forestal e fomento da xestión forestal sostible. Investigación forestal e transferencia tecnolóxica
Accións silvícolas de mellora da superficie arborada Proxectos
Superficie arborada de mellora silvícola. Ha
Creación, mellora e mantemento de infraestrutura forestal
Superficie forestal mellorada. Ha
Fomento certificación forestal Proxectos
Loita integrada contra pragas e enfermidades forestais Actuacións contra pragas e enfermidades forestais
Promoción da ordenación forestal das masas arboradas de Galicia, baseada nos principios de xestión forestal sostible
Superficie arborada de mellora silvícola. Ha
Promover as repoboacións forestais Axudas
Superficie recuperada e/ou rehabilitada. Ha
Transferencia de material de repoboación forestal Proxectos
Soporte xeral: potenciar a competitividade dos sectores estratéxicos mediante a política de clústeres e o fomento da innovación e cooperación empresarial
Soporte xeral: potenciar a competitividade dos sectores estratéxicos mediante a política de clústeres e o fomento da innovación e cooperación empresarial
Non constan
Fonte: Orzamentos da Comunidade Autónoma exercicios 2012 e 2013
III.1. ESTRUTURACIÓN DO SECTOR FORESTAL PRIMARIO. POSTA EN MARCHA DAS SOCIEDADES DE FOMENTO FORESTAL
3.3. No conxunto do Estado español, o 68,6% da superficie forestal pertence a propietarios
particulares. En canto á proporción entre superficie forestal pública e privada obsérvanse grandes
diferenzas entre Comunidades Autónomas, sendo Galicia a que ostenta a maior superficie forestal
privada respecto do total, un 97,8%. Respecto da superficie forestal pública, as entidades locais,
especialmente os concellos, son propietarios da maior parte, por encima da superficie titularidade do
Estado e das Comunidades Autónomas.
No seguinte cadro e no gráfico móstrase a extensión forestal de cada unha das Comunidades
Autónomas atendendo ao seu carácter público ou privado.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
24
Cadro 4: Superficie forestal pública e privada nas Comunidades Autónomas
Comunidade
Pública Privada Total
Pública s/
total
Privada
s/total
Sup. forestal
pública
habitante
Mil (ha.) Mil (ha.) Mil (ha.) % % Mil (ha.)
C. Foral de Navarra 427,04 159,47 586,51 72,8 27,2 0,67
Cantabria 257,66 101,8 359,46 71,7 28,3 0,44
La Rioja 199,8 101,68 301,48 66,3 33,7 0,62
Castilla y León 2.480,57 2.486,48 4.967,05 49,9 50,1 0,97
País Vasco 226,47 268,58 495,05 45,7 54,3 0,10
Principado de Asturias 343,06 421,54 764,6 44,9 55,1 0,32
Aragón 1.045,96 1.562,36 2.608,31 40,1 59,9 0,78
Comunidad Valenciana 403,49 851,85 1.255,34 32,1 67,9 0,08
Castilla La Mancha 1.138,18 2.426,60 3.564,78 31,9 68,1 0,54
Región de Murcia 143,3 342,72 486,02 29,5 70,5 0,10
Comunidad de Madrid 108,52 311,57 420,09 25,8 74,2 0,02
Andalucía 1.144,89 3.325,00 4.469,89 25,6 74,4 0,14
Cataluña 445,24 1.485,24 1.930,48 23,1 76,9 0,06
Canarias 109,76 453,88 563,64 19,5 80,5 0,05
Extremadura 183,76 2.543,47 2.727,23 6,7 93,3 0,17
Islas Baleares 11,4 212,2 223,6 5,1 94,9 0,01
Galicia 45,38 1.994,20 2.039,57 2,2 97,8 0,02
Total 8.714,48 19.048,63 27.763,11 31,4 68,6 0,19
Fonte: Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente
Gráfico 1: Superficie forestal pública e privada nas Comunidades Autónomas
Fonte: Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente
0 20 40 60 80
C. Foral de Navarra
Cantabria
La Rioja
Castilla y León
País Vasco
Principado de Asturias
Aragón
Comunidad Valenciana
Castilla La Mancha
Región de Murcia
Comunidad de Madrid
Andalucía
Cataluña
Canarias
Extremadura
Islas Baleares
Galicia
% de superficie forestal pública respecto do total
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
25
3.4. A propiedade do monte galego caracterízase polo minifundio e microparcelación. Dado o
importante número de propietarios forestais (672.000 propietarios dos aproximadamente 3 millóns
de habitantes), as parcelas que conforman esas propiedades (dúas ou tres por propietario) e o
pequeno tamaño medio das parcelas (2 hectáreas/propietario), resulta moi difícil efectuar unha
xestión forestal sostible que aporte un incremento de renda significativa aos titulares das parcelas
forestais. A excesiva fragmentación non permite constituír explotacións cun tamaño suficiente para
que sexan viables técnica e economicamente.
Polo tanto, a primeira medida debe ser procurar que a xestión do monte se realice polos
propietarios, preferentemente de forma conxunta a través de agrupacións que poderán adoptar
diversas figuras xurídicas2. As consecuencias de adoptar unha figura xurídica ou outra determinarán
aspectos fundamentais, tales como son a responsabilidade dos socios en caso de reclamación
económica, a posibilidade de captar capital alleo, a permanencia dos propietarios e produtores na
agrupación durante un período de tempo, a presenza de beneficios fiscais asociados ao tipo de
figura xurídica, ou a posibilidade de ceder á agrupación a xestión do uso forestal.
Entre os montes de titularidade privada destacan os Montes Veciñais en Man Común (MVMC), que
pertencen a agrupacións veciñais na súa calidade de grupos sociais e non como entidades
administrativas. Estes montes véñense aproveitando consuetudinariamente polos membros das
agrupacións, na súa condición de veciños, sen asignación de cotas.
Os MVMC, que representan un 30% da superficie forestal privada, presentan dimensións medias
moi superiores aos montes de propiedade particular. A Administración xestiona un 15% da
superficie destes montes, e o resto dos MVMC son xestionados polas Comunidades de Montes.
3.5. A falta de información sobre a titularidade da maioría dos montes privados constitúe unha
traba para a agrupación da propiedade e a xestión conxunta das producións. Segundo o Inventario
Forestal Nacional 4, excluíndo a análise dos montes dos que non se dispón de información
(67,89%), o 95% da superficie forestal restante está composta por montes veciñais en man común,
que se rexen segundo o réxime de propiedade colectiva xermánica. En menor medida, teñen certa
relevancia os montes das entidades locais e os montes públicos da Comunidade Autónoma:
2 Proxecto REDFOR. Rede Forestal de Desenvolvemento Rural. Proxecto piloto no marco da Rede Rural Nacional, financiado polo Ministerio de
Agricultura, Alimentación e Medio Ambiente e polo FEADER, contén o “estudo de modelos de produtores e propietarios forestais: análise de figuras xurídicas e rexímenes de fiscalidade”. O estudo conclúe que, tomando en consideración que cada caso concreto presenta as súas particularidades, pódese sinalar que no caso de montes moi produtivos e de alta rendibilidade a figura xurídica máis recomendable é a sociedade de responsabilidade limitada, mentres que se polo contrario o monte é pouco produtivo unha figura xurídica adecuada podería ser a sociedade civil, xa que require poucas formalidades. Tamén son viables outras figuras xurídicas, como a cooperativa forestal, que se desenvolveu con éxito en comunidades autónomas como Cataluña e Castilla e León.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
26
Cadro 5: Titularidade da superficie forestal en Galicia
Titularidade do uso forestal Superficie en Ha. % total
Monte público do Estado 454,13 0,02%
Monte público da Comunidade Autónoma 10.266,33 0,51%
Monte público de entidades locais 19.512,22 0,96%
Monte privado de particulares 1.527,77 0,08%
Monte privado de sociedades 75,31 0,00%
MVMC 620.313,01 30,55%
Monte propiedade descoñecida 1.378.532,26 67,89%
Total forestal 2.030.681,03 100%
Fonte: Datos da Comunidade Autónoma para o IFN4
No rural galego, fóra das superficies concentradas xa sexan ou non terreos forestais, as propiedades
raramente están xuridicamente sustentadas por títulos de propiedade válidos; os titulares
normalmente non inscriben as súas parcelas nos rexistros da propiedade; os límites da propiedade
adoitan ser confusos; a coincidencia dos límites das parcelas recollidas no catastro coa realidade
física acostuma ser mellorable; e os titulares que figuran neses catastros non coinciden moitas veces
cos titulares reais no momento actual. Para maior dificultade de xestión, as parcelas e perímetros
incluídos no SIXPAC, sistema de información xeográfica que sustenta as parcelas rústicas a efectos
de aplicación e seguimento da PAC, tampouco teñen un nivel de adecuación suficiente á realidade
en moitas ocasións, aplicándose criterios aos terreos forestais que non coinciden cos establecidos na
Lei básica de montes do Estado, nin na Lei de montes de Galicia.
Neste momento detéctase un progresivo distanciamento de moitos propietarios coas súas
propiedades, dado que descoñecen onde están localizadas e non aprecian as posibilidades
económicas en parcelas pequenas e dispersas. Tamén é frecuente que moitas herdanzas deixen as
propiedades forestais sen repartir.
Para paliar esta situación complicada, que dificulta máis aínda se cabe o alto minifundismo da
propiedade forestal e non forestal de Galicia, puxéronse en marcha accións con base normativa que
permitirán, de forma progresiva, constituír un auténtico catastro forestal con referencias reais e
actuais, tanto do seu usuario e posuidor pacífico actual, como da súa orientación produtiva.
En primeiro lugar, o decreto que desenvolve a Lei de montes de Galicia en materia de
aproveitamentos forestais establece un sistema de emisións de autorizacións que quedará recollido
nunha base de datos na que se inclúe a parcela catastral, o titular do aproveitamento que manifesta
ser o titular da parcela, e o aproveitamento realizado. Ademais engadirá, de forma automática, o
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
27
titular que aparece inscrito no catastro da rústica. En segundo lugar, a Lei de montes de Galicia
permitiu que os propietarios de pequenas parcelas forestais poidan acceder á situación xurídica de
monte ordenado.
Con base nestas normas a Consellería utiliza actualmente dúas bases de datos que contribúen a
mellorar a información sobre os usuarios reais e titulares das fincas forestais: a base de datos de
autorizacións de aproveitamentos forestais e a base de datos de parcelas adheridas a modelos
silvícolas. Estas bases recollen información da parcela catastral, do titular do aproveitamento, e da
titularidade catastral.
Ata a aprobación da Lei 13/2015, do 24 de xuño, de reforma da Lei hipotecaria, o catastro e o
rexistro non estaban coordinados. Así, pode ocorrer que a delimitación física da parcela contida no
rexistro non coincida coa base gráfica do catastro, e tamén á inversa, que a identificación gráfica
das parcelas non se corresponda cos títulos xurídicos de propiedade. Esta ausencia de seguridade
xurídica na delimitación da propiedade forestal orixina conflitos de deslinde tanto entre montes
privados como entre montes veciñais en man común ou entre montes privados e veciñais,
dificultando a constitución de figuras societarias para a xestión conxunta do monte.
Coa reforma da Lei hipotecaria quérese coordinar a información existente entre o rexistro da
propiedade e o catastro. En adiante, a base da representación gráfica das fincas rexistrais será a
cartografía catastral, que estará a disposición dos rexistros da propiedade. A mesma norma regula o
procedemento para incorporar ao folio rexistral a representación gráfica catastral e tamén o
procedemento para que o interesado poña de manifesto e rectifique a representación catastral se
esta non se corresponde coa finca rexistrada.
3.6. Do resultado da enquisa realizada aos distritos forestais dedúcese que aínda que a
identificación da titularidade das parcelas privadas corresponde aos concellos ou ao Catastro,
considerando que a base da xestión forestal está na ordenación e planificación do territorio sería
prioritario delimitar e identificar as superficies, polo que desde os distritos poderíase colaborar para
levar a cabo esa identificación, sendo preciso contar con máis persoal e medios técnicos adecuados
para poder realizar este labor.
Respecto da conveniencia da integración das fincas abandonadas nun banco de terras para poñelas
en produción, considérana unha solución viable, aínda cando a imposición da Administración neste
campo podería xerar conflitos. As opinións contrarias á súa creación baséanse en que as fincas
forestais abandonadas xeran outros beneficios, ademais da produción, como son a caza e a
biodiversidade. Ademais, os prazos de retorno dos investimentos forestais son moito máis longos
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
28
que na produción agrícola, polo tanto só sería viable no suposto de que o banco de terras puidera
agrupar as superficies forestais abandonadas.
3.7. Ante o problema do descoñecemento da titularidade e do abandono dunha parte importante
do monte, a Administración debe colaborar para mellorar a información catastral das parcelas
forestais. Neste labor debería aproveitar as vantaxes da descentralización administrativa que ofrecen
os distritos forestais ao acercar a Administración aos propietarios e favorecer os trámites
administrativos. Para isto, a Consellería debe potenciar os distritos forestais para que contribúan na
tarefa de identificación das fincas abandonadas en colaboración cos concellos e co Catastro.
Neste sentido, como feito posterior á data de fiscalización, débese sinalar a aprobación da Lei
4/2015, do 17 de xuño, de mellora da estrutura territorial agraria de Galicia (Metaga). Ata a
aprobación desta lei, o Banco de Terras nutríase dos terreos que os propietarios voluntariamente lle
cedían para a súa xestión, dos montes veciñais en man común que se declarasen en estado de grave
abandono, e daqueles terreos concentrados abandonados que os seus propietarios cedan para a súa
xestión despois dun procedemento administrativo unha vez comprobado o seu estado de abandono.
Existía a posibilidade de poñelos en produción, alugalos ou cedelos ao Banco de Terras. No suposto
de que non se optara por algunha destas medidas, os propietarios corrían o risco de ter que asumir
sancións coercitivas reiteradas. Todas estas medidas estaban establecidas na Lei de mobilidade
agraria, lei que se modificou a través da Metaga, que ademais engade un novo suposto de
perímetro en estado de abandono.
Estes perímetros son terreos concentrados, abandonados e nos que tal estado de abandono xera
situacións de risco reiterado de incendios forestais ou importantes prexuízos para a sustentabilidade
das explotacións achegadas. Así, as áreas abandonadas e sen xestión que periodicamente xeren
danos e situacións de risco por incendios forestais, os enclaves abandonados en MVMC ou en
SOFOR con xeración de risco de incendios e fitosanitarios, ou aquelas parcelas abandonadas entre
viñedos ou outro tipo de explotacións que xeren problemas semellantes, poderán ser declarados
perímetros en estado grave de abandono e aplicaránselle as mesmas medidas que aos terreos
concentrados. Nestes supostos, os distritos forestais poden actuar na identificación de perímetros en
estado grave de abandono.
Por outra parte, coa finalidade de poñer en produción as parcelas forestais abandonadas, a
Consellería debería tomar a iniciativa e incoar o expediente de predio abandonado conforme ao
disposto pola Lei 6/2011, do 13 de outubro, de mobilidade de terras; e, no suposto de non ter
evidencias da existencia de propietario, incorporalas ao Banco de Terras de Galicia para poñelas a
disposición de quen estea disposto a explotalas.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
29
Proxectos orzamentarios para a estruturación do sector forestal primario. Posta en
marcha das SOFOR. Exercicios 2012 e 2013
3.8. O programa orzamentario 713B Ordenación das producións forestais, co obxecto de acadar a
concentración da propiedade forestal e estruturar o sector forestal primario, introduce como única
medida a potenciación da constitución de SOFOR.
As SOFOR son agrupacións que asocian a propietarios forestais ou, no seu caso, a persoas titulares
de dereitos de uso de parcelas susceptibles de aproveitamentos forestais, que ceden os seus dereitos
á sociedade. Tamén se poderán asociar outras persoas físicas ou xurídicas que non sexan titulares
de dereito de uso das parcelas, sempre e cando a súa participación non supere o 49% das
participacións sociais. Estas agrupacións deben ter a forma xurídica de sociedade de
responsabilidade limitada; ter o seu domicilio fiscal na Comunidade Autónoma de Galicia; acreditar
unha superficie forestal mínima a xestionar de forma conxunta; e inscribirse no rexistro de
Sociedades de Fomento Forestal. O seu obxecto social tan só pode ser a explotación e
aproveitamento en común dos terreos forestais.
Na actualidade hai en Galicia cinco SOFOR constituídas, cun total de 800 ha e 300 propietarios en
conxunto. Estas cinco agrupacións de propietarios constituíron a súa sociedade limitada e
comprometéronse cun proxecto de xestión conxunta das súas propiedades.
Os proxectos orzamentarios dos exercicios 2012 e 2013 formulados para estruturar o sector forestal
primario conteñen como indicadores de cumprimento a inscrición de 50 sociedades SOFOR e 5.000
produtores beneficiados. Como instrumento de fomento para acadar este obxectivo, a Consellería
convocou dúas ordes de axudas, unha para a constitución de SOFOR e outra para o inicio das
actividades daquelas que foran inscritas definitivamente no rexistro SOFOR. En ningún dos dous
exercicios se lograron os indicadores nin se executaron os créditos orzamentarios cos que se dotaron
os proxectos deseñados para a constitución e ordenación das SOFOR. Polo tanto, a Consellería
debería reformular a política de incentivos, considerando a conveniencia de outorgar subvencións
para constituír agrupacións de propietarios que adopten figuras xurídicas distintas das sociedades de
responsabilidade limitada.
No seguinte cadro móstranse os proxectos de gasto referidos á medida Estruturación do sector
forestal primario e a posta en marcha das SOFOR.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
30
Cadro 6: Proxectos da medida de estruturación do sector forestal primario. Exercicios 2012 e 2013. (Euros)
Exercicio
Código
proxecto Denominación proxecto
Medida do
proxecto Actuación
Indicador
actuación
Valor
final
previsto
Valor
indicador
executado
Orzamento
inicial
Obrigas
recoñecidas
2012 2012 00720
Axudas asesoramento e asistencia técnica na creación de SOFOR
127 Outras infraestr. rurais PDR A002 / 02
Sociedades inscritas 50 0 450.000 0
2012 2012 00722
Axudas plan xestión forestal. Proxectos de infraestruturas e reorganización
129 Outras infraestr. rurais PDR A002 / 02
Produtores beneficiados (total) 5.000 0 800.000 0
2013 2012 00720
Axudas asesoramento e asistencia técnica na creación de SOFOR
313 Fomento de actividades turísticas A002 / 02
Sociedades de fomento forestal inscritas no rexistro 50 0 500.000 0
2013 2012 00722
Axudas plan de xestión forestal. Proxectos de infraestruturas e reorganización
313 Fomento de actividades turísticas A002 / 02
Produtores beneficiados 5.000 0 200.000 0
Fonte: Datos facilitados pola Consellería do Medio Rural e do Mar
3.9. Destaca o escaso impacto desta liña de axudas, xa que á convocatoria do ano 2013
presentouse unha única solicitude, que foi aprobada. Respecto da convocatoria do 2014, ao
primeiro procedemento (constitución de SOFOR) presentáronse dúas solicitudes, que se aprobaron,
mentres que ao segundo procedemento (inicio actividades das SOFOR) presentáronse tres
solicitudes, desistindo unha delas. Así, o reducido número de solicitudes é indicativo de que o
fomento da agrupación de propietarios forestais a través deste instrumento non se cumpriu de
forma apreciable.
Como se dixo anteriormente, na actualidade a Administración forestal tan só fomenta as
agrupacións de propietarios forestais a través da constitución de sociedades limitadas de fomento
forestal (SOFOR). As demais agrupacións de propietarios forestais, como poden ser as asociacións
ou outras entidades xurídicas de dereito privado xa constituídas deben crear previamente unha
SOFOR se queren obter axudas para realización de aproveitamentos forestais.
3.10. Dos resultados da enquisa aos distritos forestais despréndese que é necesario incrementar a
información e concienciación aos propietarios forestais sobre as vantaxes de agrupar a propiedade
para facela economicamente rendible. Sendo un labor difícil, e tendo en conta que nos últimos anos
probáronse fórmulas para agrupar a propiedade de forma voluntaria que non tiveron a acollida
esperada, deberíase formular unha nova estratexia e crear instrumentos adecuados para involucrar
aos propietarios. Algún distrito suxire que se deberían considerar outras formas de agrupación
forestal, como serían as comunidades de propietarios forestais onde cada cal participa
obrigatoriamente na xestión dos servizos comúns en función da superficie. Poderíanse constituír
comunidades de propietarios forestais, por polígonos, cunha cota de participación en función da
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
31
superficie. A xestión dos aproveitamentos do monte efectuaríase por unha xestora forestal cun
instrumento de planificación.
En canto á posibilidade de que os distritos busquen acordos entre particulares para agrupar a
propiedade dos montes, unha parte dos distritos considérana de xeito positivo. Os restantes alegan
que a atomización da propiedade e o abandono do monte determinan que en moitas ocasións sexa
imposible identificar aos propietarios e comunicarse con eles; que nos distritos non se dispón de
tempo nin de persoal para acometer esta tarefa e que tamén faltan medios materiais. Suxiren que os
acordos entre particulares frutificarían se os promovera un líder local que aglutinara os intereses
comúns.
Respecto da concentración parcelaria de fincas como instrumentos de agrupación da propiedade,
considérase que o trámite é moi lento, e que debería axilizarse. Maioritariamente coinciden en
sinalar que non contan con suficiente persoal nin cos técnicos apropiados para promover os
procedementos de concentración ou permutas de fincas.
3.11. A Administración debe formular novas estratexias para impulsar e fomentar a concentración e
xestión conxunta da propiedade forestal, xa que cos mecanismos utilizados ata o momento, a través
das Sociedades de Fomento forestal (SOFOR), non se acadaron os resultados esperados. Deberá
impulsar a reorganización da propiedade das parcelas forestais e facilitar as transferencias dos
terreos. Neste sentido, para que desde os distritos forestais se poida informar, concienciar e facilitar
os acordos entre os particulares, a Consellería debería potencialos co fin de que realicen un efectivo
labor de extensión e promoción forestal.
Tendo en conta as particularidades do sector forestal, como son os largos ciclos de produción ou a
escasa rendibilidade, sería conveniente un réxime fiscal máis benévolo que o aplicable ás sociedades
limitadas, próximo ao dos produtores individuais que contan cun réxime fiscal adaptado;
desgravacións fiscais aos investimentos forestais; bonificacións tributarias por negocios xurídicos
para agrupacións do territorio forestal; e préstamos a propietarios para anexar as súas terras
forestais a asociacións xa constituídas.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
32
III.2. AUMENTO DA PRODUTIVIDADE FORESTAL E FOMENTO DA XESTIÓN FORESTAL SOSTIBLE. INVESTIGACIÓN FORESTAL E TRANSFERENCIA TECNOLÓXICA
3.12. A Administración forestal, por imposición da Lei de Montes de Galicia, debe fomentar o
desenvolvemento sustentable dos montes mediante investimentos directos, subvencións e créditos
bonificados. As accións de fomento levadas a cabo pola Consellería no período fiscalizado
materializáronse en investimentos nos montes públicos e nos privados que xestiona, e na concesión
de subvencións aos propietarios forestais. Non consta que se teñan concedido créditos bonificados
para o desenvolvemento forestal.
A aplicación na Comunidade Autónoma da política comunitaria de contido forestal, ao non existir na
UE ningún instrumento de financiamento propiamente forestal, concretouse no establecemento de
diferentes liñas de subvencións integradas no programa de desenvolvemento rural (PDR) 2007-
2013.
Nos seguintes apartados móstrase o grao de eficacia acadado na execución dos proxectos de gasto
formulados para a medida orzamentaria Aumento da produtividade forestal e fomento da xestión
forestal sostible. Investigación forestal e transferencia tecnolóxica.
III.2.1. ACCIÓNS SILVÍCOLAS DE MELLORA DA SUPERFICIE ARBORADA
3.13. Os proxectos da actuación A003/03 Accións silvícolas de mellora da superficie arborada
executáronse mediante investimentos directos da Consellería nun 60% en montes públicos ou de
xestión pública e a través da concesión de axudas para mellorar os montes privados nun 40%. A
extensión da superficie forestal arborada en Galicia, que representa o 70% do territorio forestal,
xustifica o peso económico dos proxectos desta actuación.
No seguinte cadro móstranse os proxectos de gasto desta actuación. Obsérvase que para algúns
proxectos non consta información do grao de execución dos indicadores.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
33
Cadro 7: Proxectos de accións silvícolas de mellora da superficie arborada. Exercicios 2012 e 2013. (Euros)
Exercicio
Código
proxecto Denominación proxecto Medida sinalada no proxecto Indicador actuación
Valor
inicial
previsto
Valor
final
previsto
Valor
indicador
executado
Orzamento
inicial
Obrigas
recoñecidas
2012 2010 00857 Traballos silvícolas de mellora masas forestais
226 Recup. potenciación forestal e medidas prev.
Superficie arborada de mellora silvícola (hectáreas) 0 1.555 1.503,5 2.800.000 1.849.883
2012 2007 00455 Valorizac. silvícola estrut. masas forestais
226 Recup. potencia. forestal e medidas prev.
Superficie arborada de mellora silvícola (hectáreas) 0 23
40.000 28.438
2012 2010 00858 Restauración para recuperación masas forestais
226 Recup. potenciación forestal e medidas prev.
Superficie arborada de mellora silvícola (hectáreas) 0 2.020 1.011,5 4.040.000 3.530.485
2012 2007 00459 Sinalamentos e aproveitamentos da madeira
226 Recup. potenciación forestal e medidas prev. Proxectos (nº) 0 4 4 50.000 39.035
2012 2007 00463 Accións silvícolas de valorización de masas forestais
122 Aumento do valor económico dos bosques
Superficie arborada de mellora silvícola (hectáreas) 0 1.200 225,3 1.800.000 142.222
2012 2007 00465 Accións silvícolas de valorización de masas forestais
Primeira forestación de terras agrícolas
Superficie arborada de mellora silvícola (hectáreas) 0 100 100 195.779 204.570
2012 2007 00466 Accións silvícolas de valorización de masas forestais
Superficie arborada de mellora silvícola (hectáreas) 0 50 50 90.624 70.494
2012 2007 00497 Axudas frondosas caducifolias 223 Primeira forestación de terras agrícolas
Superficie arborada de mellora silvícola (hectáreas) 0 2.300 827 460.074 254.129
2012 2006 00289 Accións de valorización do monte Superficie arborada de mellora silvícola (hectáreas) 0 50 n/a 88.000 59.315
2012 2008 00398 Taxas accións valorización Superficie arborada de mellora silvícola (hectáreas) 0 400 n/a 780.000 674.991
2012 2010 00929 Desenvolvemento forestal n/c n/c n/c n/c
86.858 45.162
2012 2012 00682 0219_XES_SILVAE_1_E Campañas difusión promoción (nº) 0 2 1 70.647 172.360
2013 2007 00459 Sinalamento e aproveitamentos da madeira
226 Recuperación do potencial forestal e implantación de medidas preventivas Proxectos 0 4
23.448 ---
2013 2007 00463 Accións silvícolas de valorización de masas forestais
122 Aumento do valor económico dos bosques
Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 7.503 3.700,7 11.255.161 3.757.068
2013 2007 00465 Accións silvícolas de valorización de masas forestais
221 Primeira forestación de terras agrícolas
Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 100 100 200.000 17.816
2013 2007 00466 Accións silvícolas de valorización de masas forestais
Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 50 50 100.000 19.734
2013 2007 00497 Axudas frondosas caducifolias 223 Primeira forestación de terras non agrícolas
Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 1.300 996 800.000 314.362
2013 2008 00398 Taxas accións valorización Proxectos 0 50 n/a 970.000 376.759
2013 2010 00857 Traballos silvícolas de mellora das masas forestais
226 Recuperación do potencial forestal e implantación de medidas preventivas
Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 1.500 799,1 1.049.999 666.157
2013 2010 00926 Recuperación do potencial forestal danado
226 Recuperación do potencial forestal e implantación de medidas preventivas Proxectos 0 10
2.230 ---
2013 2010 00929 Desenvolvemento forestal Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 700
364.014 76.991
Fonte: Información facilitada pola Consellería do Medio Rural e do Mar
Entre os proxectos de gasto para investimentos da Consellería nos montes públicos ou privados
xestionados por ela, fundamentalmente MVMC, destacan o 201000857 e 201000858 polo volume
das obrigas executadas. A través destes proxectos realízanse tratamentos silvícolas consistentes en
podas, rareos e reforestación de zonas degradadas que permiten a rexeneración das masas forestais
e ao mesmo tempo incrementar a resistencia do monte ante o lume.
O gasto do proxecto 201000857 materializouse na realización de tratamentos silvícolas cos que se
pretende regular a espesura das formacións arbóreas e arbustivas a través de podas e rozas de
penetración, así como na mellora da sanidade das masas arbóreas e das condicións de
accesibilidade e desprazamento. O gasto do programa 201000858, cunha execución de 3,53
millóns de euros, materializouse na mellora e persistencia das masas forestais afectadas polos
incendios forestais. Estas actuacións financiáronse maioritariamente con fondos FEADER (un 57%) a
través da medida 226 do PDR Recuperación do potencial forestal e implantación de medidas
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
34
preventivas. A submedida 2261 compártese polos programas 713B Ordenación das producións
forestais e 551B Accións preventivas e infraestrutura forestal. Con esta submedida finánciase a
execución de tratamentos silvícolas preventivos necesarios para a adecuada xestión das masas
arboradas.
No exercicio 2013 os créditos orzamentarios asignados ao proxecto 201000857 para a mellora da
superficie silvícola experimentaron unha importante diminución, a pesar da eficacia acadada no
2012 co logro do 96% dos indicadores. O outro proxecto con relevancia económica (201000858,
destinado á restauración para recuperación de masas forestais) só acadou un 50% dos indicadores
no exercicio 2012. No exercicio 2013 este proxecto 201000858 pasou a integrar a actuación
A019/19 Promover as repoboacións forestais. Para este exercicio, a Consellería non ofrece
información diferenciada da execución dos indicadores deste proxecto, dispoñendo tan só de
información da execución orzamentaria, que acadou unha porcentaxe do 62%.
Entre os proxectos orzamentarios de gasto do capítulo VII para axudas a particulares destaca, pola
importante contía dos créditos orzamentarios asignados, o proxecto 200700463, especialmente no
exercicio 2013 no que acada un importe de 11,2 millóns de euros. A análise das axudas concedidas
con cargo a este proxecto, incluídas no informe deste Consello de Contas sobre subvencións e
axudas da Comunidade Autónoma dos exercicios 2012 e 2013, pon de manifesto unha mellora no
nivel de execución e tamén na xustificación, que conlevaron un maior aproveitamento dos créditos
dispoñibles. A demanda das axudas, medida en número de solicitudes, incrementouse
significativamente nos últimos anos, ao igual que as concesións.
Por outra parte, os proxectos 200700465 e 200700466 para accións silvícolas de valorización de
masas forestais destacan pola súa eficacia, xa que nos dous exercicios chegouse a un completo
logro dos indicadores. Outros proxectos de axudas, como o 200700497 (para axudas para
frondosas caducifolias), acadaron un nivel de execución inferior, observándose unha mellora no
cumprimento dos indicadores no exercicio 2013.
3.14. Os proxectos de gasto para a mellora silvícola dos montes, a través de investimentos directos
para a repoboación de masas arbóreas e posterior xestión das masas creadas, realizáronse
fundamentalmente nos montes veciñais en man común (MVMC) consorciados e conveniados3.
3 Os consorcios e convenios son acordos e contratos que se utilizan fundamentalmente para a repoboación, con diferentes condicións establecidas
entres os propietarios dos montes e a Administración forestal. O consorcio, creado pola Lei de 1941, provén da época do extinto Patrimonio Forestal do Estado é un acordo polo que a Administración aboa unha cantidade aos propietarios e xera unha masa arborada que pasa a ser da súa propiedade. O convenio foi creado pola Lei de Fomento da produción Forestal de 1977 coa finalidade de suplir a anterior figura. O convenio é un contrato polo que a Administración capitaliza o monte a través de investimentos a fondo perdido e a través de anticipos reintegrados. No caso dos convenios a
Administración forestal resárcese dos gastos e non obtén beneficios.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
35
Cadro 8: Consorcios e convenios por tipo de propiedade
Montes utilidade
pública
Montes veciñais en
man común
Montes
patrimoniais
Montes
particulares Montes abertais Total
Provincia Nº Ha Nº Ha Nº Ha Nº Ha Nº Ha Nº Ha
Consorcios 59 9.978,45 71 6.628,68 27 4.157,49 8 899,96 21.664,58
Convenios 3 266,35 127 23.588,94 3 141,62 2 58,00 24.054,91
Total Coruña 62 10.244,80 198 30.217,62 30 4.299,11 10 975,96 0 0,00 300 45.719,49
Consorcios 1 150,00 172 13.497,37 46 7.037,87 29 3.032,40 3 224,22 23.941,86
Convenios
459 70.813,79 3 351,00 154 13.091,15 8 1.026,00 85.281,94
Total Lugo 1 150,00 631 84.311,16 49 7.388,87 183 16.123,55 11 1.250,22 875 109.223,80
Consorcios 1 592,00 183 19.221,35 8 6.982,45 3 809,81
27.605,61
Convenios
305 95.624,22 3 101,71 4 466,76 96.192,69
Total Ourense 1 592,00 488 114.845,77 11 7.084,16 7 1.276,57 0 0,00 507 123.798,30
Consorcios 43 2.965,60 2 42,00 3.007,60
Convenios 186 28.501,99 1 36,98 28.538,97
Total Pontevedra 229 31.467,59 3 79,98 0 0 0 0,00 232 31.546,57
Total 64 10.986,80 1.546 260.842,14 93 18.851,12 200 18.358,08 11 1.250,22 1.914 310.288,16
Fonte: Elaboración propia a partir de información da Consellería do Medio Rural e do Mar
Como se desprende da información do cadro, a superficie de actuación xestionada publicamente
(310.288,16 ha) representa un 15% da superficie forestal e un 21,7% do monte arborado en
Galicia, que conta cunha superficie de 1.424.094 ha. A maioría dos consorcios e convenios
efectuáronse sobre MVMC das provincias de Ourense e Lugo. O financiamento destas actuacións
efectúase nun 57,56% con fondos FEADER.
No seguinte cadro móstranse os consorcios e convenios formalizados pola Administración forestal
desde o ano 1940. A maior parte dos consorcios e convenios celebráronse no ano 1977, e a partir
dese ano a formalización de convenios foi menor. Nese ano aprobouse a Lei 5/1977, do 4 de
xaneiro, de fomento da produción forestal, e o seu regulamento, normas que trataron de potenciar a
figura do convenio, moito máis flexible e vantaxosa para o propietario, e contemplaron a conversión
de consorcios en convenios.
Cadro 9: Consorcios e convenios período 1940-2013
1940-1950 1950-1960 1960-1970 1970-1980 1980-1990 1990-2000 2000-2010 2010-2013 Total %/total
A Coruña 98 32 29 6 23 68 34 10 300 15,69%
Lugo 866 3 3 1 873 45,66%
Ourense 5 424 6 31 41 507 26,52%
Pontevedra 42 113 58 17 2 232 12,13%
Total 98 37 29 1.338 136 135 85 54 1.912 100,00%
%/Total 5,13% 1,94% 1,52% 69,98% 7,11% 7,06% 4,45% 2,82% 100,00%
Fonte: Elaboración propia a partir de información da Consellería do Medio Rural e do Mar
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
36
A Lei de montes de Galicia, do 23 de xullo de 2012, introduce importantes cambios no referido á
xestión pública dos montes privados. Así, nun prazo de tres anos desde a súa entrada en vigor
deben cancelarse de oficio os consorcios ou convenios de repoboación que non presentan saldo
debedor ou ben que non consigan os fins para os cales se subscribiron. Ademais, con carácter xeral,
nun prazo máximo de catro anos desde a entrada en vigor da lei finalizará a figura xurídica dos
consorcios e convenios, prazo no que se debe asinar un contrato temporal de xestión pública. De
non celebrarse este contrato, o titular do monte debe aboar o saldo debedor do convenio ou
consorcio formalizado coa Comunidade Autónoma. Para os que non teñen saldada a súa débeda, a
lei indica que continuarán beneficiándose da xestión pública, pero substituíndo o convenio por un
novo contrato de xestión pública baseado nun proxecto de ordenación forestal aprobado pola
propiedade, e considerando outros aproveitamentos forestais se son apropiados (pastos, froitos,
cogomelos, resina...) ademais dos madeireiros actualmente en exclusiva. Unha das consecuencias do
cambio normativo é que, a diferenza do que ocorría no caso da xestión pública a través de
consorcios e convenios, os propietarios dos montes deben facerse cargo dos custos que orixina o
contrato temporal de xestión pública.
3.15. Os MVMC ocupan 620.313 ha (30,55% da superficie forestal de Galicia) e teñen un gran
potencial económico–produtivo, social e ambiental. Unha parte importante da superficie destes
montes está xestionada pola Administración forestal de Galicia a través de consorcios ou convenios.
En concreto, supoñen 1.546 montes que ocupan 260.841,94 ha.
No seguinte cadro, no que se amosa a superficie total dos montes privados xestionados polos
distritos forestais, especifícase a superficie que corresponde aos MVMC.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
37
Cadro 10: Superficie dos montes privados xestionada pola Administración forestal
Distrito
Superficie
forestal
distrito (ha)
Superficie montes
privados con
consorcio ou
convenio (ha)
% montes privados
con consorcio ou
convenio /superficie
forestal
Superficie MVMC
con consorcio ou
convenio (ha)
% MVMC con
consorcio ou
convenio/superficie
forestal
I Ferrol 112.729 12.380,56 11% 4.550,67 4%
II Bergantiños-Mariñas Coruñesas 110.936 3.907,87 4% 2.501,08 2%
III Santiago- Meseta Interior 101.218 3.345,90 3% 2.431,41 2%
IV Barbanza 72.182 13.925,52 19% 12.747,42 18%
V Fisterra 74.980 12.159,64 16% 7.987,04 11%
VI A Mariña Lucense 109.982 7.916,00 7% 6.610,58 6%
VII A Fonsagrada-Os Ancares 138.742 37.444,08 27% 21.942,38 16%
VIII Terra de Lemos 139.893 30.872,00 22% 27.425,97 20%
IX Lugo-Sarria 138.287 17.044,00 12% 15.537,75 11%
X Terra Cha 97.705 15.948,00 16% 12.794,48 13%
XI O Ribeiro-Arenteiro 75.120 14.211,00 19% 14.042,97 19%
XII Miño-Arnoia 29.477 6.953,87 24% 6.832,43 23%
XIII Valdeorras Trives 144.661 20.603,40 14% 19.695,40 14%
XIV Verín 146.067 53.270,01 36% 45.682,86 31%
XV A limia 97.289 28.760,12 30% 28.592,11 29%
XVI Deza-Tabeirós 85.354 3.487,50 4% 3.445,50 4%
XVII O Condado-Paradanta 52.037 7.018,45 13% 6.981,47 13%
XVIII Vigo-Baixo Miño 59.515 9.241,74 16% 9.241,74 16%
XIX Pontevedra - Morrazo - Caldas 85.571 11.798,88 14% 11.798,88 14%
Totais 1.871.745 310.288,54 17% 260.842,14 14%
Fonte: Datos facilitados pola Consellería do Medio Rural e do Mar
Obsérvanse diferenzas importantes entre os distritos en canto ás dimensións da superficie forestal
privada xestionada, o que repercute nunha maior ou menor carga de traballo dos técnicos e axentes
forestais no que se refire á xestión de deslinde e amolloamento dos MVMC. Algúns distritos, como o
XIV Verín, o XV A Limia, o VII A Fonsagrada-Os Ancares, e o VIII Terra de Lemos xestionaron un
gran número de montes privados (176; 125; 378; e 170 montes, respectivamente) que ocupan unha
extensa superficie forestal. En contraposición, outros distritos xestionan pequenas extensións de
montes privados, entre os que destacan os distritos II Bergantiños-Mariñas Coruñesas e III Santiago-
Meseta Interior, que tan só xestionan 30 e 17 montes, respectivamente, con extensións que
representan o 4% e 3% da superficie forestal e o 2% (nos dous distritos) da superficie dos MVMC.
3.16. No que se refire ao deslinde e amolloamento dos montes, do resultado da enquisa aos
distritos forestais despréndese que é un labor moi importante para poñer en valor as superficies dos
MVMC e evitar os conflitos de lindes entre comunidades de montes. A falta de límites claros e a
existencia de erros nos deslindes fai que se paralice o trámite de xestión de subvencións, dos
permisos de corta ou dos plans de xestión, polo que os distritos cren que se deberían mellorar estas
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
38
cuestións. A Lei 7/2012, de montes de Galicia, establece a obriga de que os MVMC conten con
instrumentos de xestión, porén estes instrumentos non se poden redactar sen unha definición clara
dos límites dos montes. Para poder desenvolver a lei serían necesarias liñas de axudas ao deslinde
dos montes.
Os distritos forestais realizaron deslindes de MVMC de forma puntual, acudindo nalgún suposto a
contratar unha asistencia técnica. Esta función ocuparía moitas horas de traballo e precisaría de
topógrafo, avogado, persoal técnico adicional, aparatos topográficos e programas informáticos moi
precisos. En concreto, un dos distritos, que xestiona un importante número de montes, fai a
observación de que é un labor complicado que non poden asumir os distritos con moitos montes
veciñais. Ademais, o estado legal dos montes abertais ou de varas4 tamén presenta problemas de
deslindes con difícil solución.
Respecto da capitalización dos MVMC, os distritos forestais deberían ocuparse de concienciar e
apoiar aos seus titulares para que os poñan en produción. Tan só excepcionalmente (como ocorre
no distrito forestal da Mariña Luguesa, no que as plantacións de eucalipto resultan moi rendibles) a
poboación é consciente da importancia do forestal como fonte de recursos naturais e de ingresos.
Nalgúns casos nos que xa están realizando este labor, considérase que é unha actividade á que se
lle debería dedicar máis tempo. Por outra parte, debería levarse un mellor control das contas das
comunidades para que se fagan reinvestimentos no monte. Os distritos manifestan que a mellor
actuación forestal é xestionar adecuadamente os montes conveniados ou consorciados co fin de
obter beneficio económico directo, de forma que os particulares e o resto das comunidades de
MVMC tomen como exemplo a xestión efectuada pola Administración forestal.
3.17. En consecuencia, tendo en conta que para poñer en valor os MVMC é fundamental o deslinde
e amolloamento das extensas superficies que os conforman, sería conveniente que neste labor
colaboraran os distritos forestais, para o que necesitarían máis persoal técnico-xurídico e medios
técnicos adecuados. Por outra parte, desde os distritos forestais deberíase continuar concienciando
ás comunidades de montes veciñais para que capitalicen o monte. A xestión pública dos MVMC
debería constituír un exemplo de silvicultura e repoboación forestal acorde coa conservación da
natureza, e tamén de creación de emprego e rendibilidade económica para aquelas comunidades
que xestionen directamente os montes veciñais.
4 Montes de varas, abertais, de voces, de vocerío ou de fabeo son montes conservados pro indiviso cuxas persoas copropietarias manteñen o costume
de reunirse para repartir entre eles porcións determinadas de monte para o seu aproveitamento privativo. Son montes susceptibles de división ou segregación.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
39
III.2.2. CREACIÓN, MELLORA E MANTEMENTO DA INFRAESTRUTURA FORESTAL
3.18. A Consellería realiza obras para manter a rede viaria forestal en condicións adecuadas para
paliar os efectos das inclemencias meteorolóxicas e os desperfectos ocasionados polo paso do
tempo ou polo uso. Estas actuacións favorecen o aproveitamento dos recursos forestais e facilitan a
compatibilidade dos usos social, económico-produtivo e ambiental. Ademais, as obras de
acondicionamento das pistas forestais tamén facilitan o acceso ao monte no caso no que se
produzan incendios forestais.
O gasto pola realización destas actuacións tanto produtivas como de prevención de incendios
inclúese no proxecto denominado Infraestrutura e rede viaria forestal do programa 713B.
No seguinte cadro móstranse os proxectos desta actuación A010/10.
Cadro 11: Proxectos de actuación, creación, mellora e mantemento da infraestrutura forestal. Exercicios 2012 e 2013. (Euros)
Exercicio
Código
proxecto
Denominación
proxecto
Medida sinalada
no proxecto Indicador actuación
Valor
inicial
previsto
Valor
final
previsto
Valor
indicador
executado
Orzamento
inicial
Obrigas
recoñecidas
2012 2007 00457 Infraestrutura e rede viaria forestal
226 Recup. potenciación forestal e medidas prev.
Infraestruturas forestais melloradas. Mitigación desertificación e prev. incendios (hectáreas) 0 25 26,5 150.000 -
2013 2007 00457 Infraestruturas e rede viaria forestal
226 Recuperación do potencial forestal e implantación de medidas preventivas
Infraestruturas forestais melloradas 0 10 23,8 140.691 119.800
Fonte: Elaboración propia a partir de información da Consellería do Medio Rural e do Mar
Destaca o grao de cumprimento dos indicadores nos dous exercicios, nos que se realizaron
infraestruturas forestais para mitigar a desertización e para previr incendios nunha superficie de
monte de maior extensión que a prevista como indicador de execución inicial nos orzamentos,
fundamentalmente no exercicio 2013, no que se superou amplamente. Como xa se puxo de
manifesto, por non existir un sistema regular e homoxéneo que correlacione a información de
consecución de indicadores coa execución orzamentaria, no exercicio 2012 lográronse os
indicadores sen que se producira ningún recoñecemento de obrigas, a causa dunha dinámica de
execución orzamentaria que impide recoñecer as obrigas no exercicio correspondente.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
40
III.2.3. FOMENTO DA CERTIFICACIÓN FORESTAL
3.19. A certificación forestal é o procedemento voluntario polo que unha parte independente
proporciona unha garantía de que a xestión forestal se efectúa con criterios de sostibilidade e de
que se realiza un seguimento fiable dos produtos forestais desde a orixe. En España existen dous
sistemas de certificación privados: F.S.C. e P.E.F.C., apoiados por organizacións internacionais e
europeas. A obtención desta certificación implica un custo para os titulares do monte que se podería
reducir no suposto de que se implantara un sistema público de certificación para aqueles montes
que conten cun instrumento de ordenación, acorde coas normas de xestión e criterios de
sostibilidade.
Actualmente a certificación forestal constitúe un factor que aumenta a competitividade da industria
madeireira nos mercados. En Galicia tan só un escaso 8% dos montes contan cun certificado de
xestión forestal sostible, sendo a falta de certificación moito máis importante nos montes de
propiedade privada. Este nivel de certificación é moi baixo respecto da media europea, que se sitúa
no 40% segundo os datos de PEFC e FSC.
3.20. A proporción da superficie certificada por Comunidade Autónoma sobre o total da superficie
forestal amósase no seguinte cadro:
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
41
Cadro 12: Superficie de monte certificada por comunidade autónoma
Comunidade autónoma
Superficie
certificada
F.S.C. (ha)
Superficie
certificada
P.E.F.C.(ha)
Total superficie
certificada (ha)
Superficie total
forestal (ha)
Superficie
certificada/total
Andalucía 109.173 211.364 320.537 4.467.070 7,18%
Aragón 0 25.195 25.195 2.615.332 0,96%
Canarias 6.619 0 6.619 566.418 1,17%
Cantabria 0 17.225 17.225 3.643.179 0,47%
Castilla La Mancha 0 36.059 36.059 3.597.537 1,00%
Castilla y León 10.668 624.545 635.213 4.815.357 13,19%
Cataluña 1.607 77.014 78.621 1.936.953 4,06%
Comunidade de Madrid 0 0 0 438.262 0,00%
Comunidade Foral de Navarra 13.631 235.076 248.707 594.368 41,84%
Comunidade valenciana 1.075 1.219 2.294 1.267.036 0,18%
Extremadura 6.471 0 6.471 2.727.858 0,24%
Galicia 9.232 151.516 160.748 2.040.754 7,88%
Islas Baleares 0 0 0 222.163 0,00%
La Rioja 0 71.906 71.906 310.952 23,12%
País Vasco 0 70.163 70.163 491.786 14,27%
Principado de Asturias 1.701 22.916 24.617 770.479 3,20%
Región de Murcia 0 0 0 511.364 0,00%
Total 160.177 1.544.198 1.704.375 31.438.181 5,42%
Fonte: Avance anuario de estatística forestal 2012
Destaca a Comunidade Foral de Navarra cun 41,84% de superficie forestal certificada, A Rioxa
(23,12% da superficie arborada certificada) e, en menor medida, o País Vasco e Castilla León co
14,27% e o 13,19%, respectivamente, da superficie arborada certificada.
3.21. Para promover a certificación forestal dos montes galegos, a Consellería convocou axudas nos
exercicios 2012 e 2013 con cargo ao proxecto de gasto que se mostra no seguinte cadro:
Cadro 13: Proxectos da actuación fomento da certificación forestal. (Euros)
Exercicio
Código
proxecto Denominación proxecto
Medida
sinalada no
proxecto Actuación
Indicador
actuación
Valor
inicial
previsto
Valor
final
previsto
Valor
indicador
executado
Orzam.
inicial
Obrigas
recoñecidas
2012 2012 00717
Elaboración revisión PORF e actuacións certificación forestal
127 Outras infraes. rurais de PDRs
A012 / 12 Fomento da certificación forestal Proxectos 0 20 0 201.128 ---
2013 2012 00717
Elaboración ou revisión de PORF e actuacións en materia de certificación forestal 313
A012 / 12 Fomento da certificación forestal Proxectos 0 8 2 150.000 7.813
Fonte: Información facilitada pola Consellería do Medio Rural e do Mar
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
42
No exercicio 2012 non se executou ningún proxecto de certificación, e no 2013 tan só se executaron
2 dos 8 previstos. Este baixo grao de execución das axudas aconsella que a Administración forestal,
a través dos distritos forestais, informe e conciencie das vantaxes de contar con madeira certificada
cara á súa comercialización. Tamén debería adoptar medidas efectivas de promoción dirixidas á
obtención de certificación polos propietarios dos montes.
III.2.4. LOITA INTEGRADA CONTRA PRAGAS E ENFERMIDADES FORESTAIS
3.22. Sobre esta materia trabállase desde ámbitos diversos: Rede Galega de Seguimento de Danos,
os plans de continxencia de sanidade vexetal, e actuacións da Deputación de Pontevedra a través da
Estación Fitopatolóxica de Areeiro na loita contra pragas e enfermidades de especies e masas
forestais. A Rede Galega de Seguimento de Danos ofrece análises periódicos sobre as especies,
conforme á normativa europea, para a detección e a evolución das enfermidades e pragas. Por outra
parte, os plans de continxencia de sanidade vexetal teñen por obxectivo paliar as consecuencias das
pragas que afectan a determinadas especies ou zonas.
A actividade da Consellería nesta materia desenvolveuse a través da actuación A014/14 Loita
integrada contra pragas e enfermidades forestais. No exercicio 2012 concretouse no proxecto
200700453, que establece como indicador a realización de 8 actuacións contra pragas e
enfermidades forestais, chegando a executar 6 delas. No exercicio 2013 producíronse máis
intervencións das previstas, xa que se prevían 8 e realizáronse 11. A execución do proxecto consistiu
na erradicación do chancro do castiñeiro, revisión e seguimento da rede de danos en masas
forestais, e un plan de control fitosanitario contra axentes desfoliadores. Os traballos realizáronse
por SEAGA, entidade pública que recibiu a encomenda da Consellería do Medio Rural para a súa
xestión. Cara ao futuro obsérvase unha evolución á alza das actuacións deste programa, que no
exercicio 2014 superaron o grao de execución dos anteriores exercicios, cun importe de 914.757,16
euros.
Do anterior despréndese que nos exercicios 2012 e 2013 o grao de execución dos indicadores do
proxecto 200700453 foi satisfactorio. Ademais, o importe executado no seguinte exercicio indica un
incremento das actuacións dirixidas a potenciar a sanidade dos sistemas forestais.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
43
Cadro 14: Proxectos de actuación na loita integrada contra pragas e enfermidades forestais. (Euros)
Exercicio
Código
proxecto
Denominación
proxecto
Medida sinalada
no proxecto Indicador actuación
Valor
inicial
previsto
Valor
final
previsto
Valor
indicador
executado
Orzamento
inicial
Obrigas
recoñecidas
2012 2007 00453
Loita integrada contra enfermidades e pragas forestais
323 Mellora patrimonio rural
Actuacións contra pragas e enfermidades forestais 0 8 6 1.000.000 582.716
2013 2007 00453
Loita integrada contra pragas e enfermidades forestais
323 Conservación e mellora do patrimonio rural
Actuacións contra pragas e enfermidades forestais 0 8 11 937.931 763.653
2013 2013 00717
Estudos e programas de formación medida 323 FEADER
Actuacións contra pragas e enfermidades forestais 0 1 2 80.000 ---
2013 2013 00720
Seguimento e mellora do estado fitosanitario
do patrimonio natural
Superficie de mellora
forestal (ha) 0 600
91.000 ---
Fonte: Datos facilitados pola Consellería do Medio Rural e do Mar
No exercicio 2013 creáronse dous novos proxectos, un deles (201300717) para a realización de
estudos e programas de formación. Destaca a eficacia deste proxecto, para o que se estableceu
como indicador a realización dun estudo e finalmente executáronse dous. O outro proxecto
(201300720, consistente na concesión de axudas para o seguimento e mellora do estado
fitosanitario do patrimonio natural) non tivo execución no exercicio 2013 nin tampouco no exercicio
2014.
III.2.5. PROMOCIÓN DA ORDENACIÓN FORESTAL DAS MASAS ARBORADAS
3.23. A finalidade da ordenación dos montes é a organización técnica dos usos do monte, a través
de especificacións necesarias para a súa xestión sustentable no tempo e no espazo. As instrucións
que rexían a ordenación de montes do ano 1970 non eran apropiadas para as condicións dos
montes galegos. Con posterioridade, a Lei de montes de Galicia estableceu uns criterios máis
adecuados ao permitir que os propietarios de pequenas parcelas forestais poidan acceder ao estatus
xurídico de monte ordenado a través do procedemento de adhesión a modelos silvícolas. Estes
modelos son procedementos-tipo de xestión segundo as especies e as orientacións produtivas. Este
procedemento foi posteriormente adoptado para todo o Estado a través da modificación da Lei
básica de montes. A adhesión aos modelos silvícolas permite que as fincas se consideren
xuridicamente ordenadas, podendo acceder por un lado aos beneficios fiscais e por outro á
certificación forestal. O Decreto 52/2014, que establece a estrutura e contidos dos instrumentos de
ordenación e xestión forestal, sinala entre as múltiples vantaxes da súa aplicación a conservación e
crecemento das masas forestais, a fixación de quendas que posibilitan a existencia de superficies de
bosque maduro, ou a posta en valor dos terreos improdutivos do monte.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
44
A ordenación dos montes constitúe un elemento importante da política forestal. Así, os titulares do
monte que dispoñan dun instrumento de ordenación ou xestión forestal poden realizar as actuacións
planificadas nas súas fincas sen autorización da Xunta, coa conseguinte redución dos trámites
administrativos, teñen prioridade para a obtención de axudas e poden presentar un certificado que
acredita a orixe e características da madeira.
Actualmente gran parte do monte galego carece de instrumentos de ordenación ou xestión, xa que
apenas un 10% da superficie forestal está ordenada. Segundo o anuario de estatística forestal do
ano 2012, o valor medio de superficie forestal ordenada é do 14,15% no conxunto do Estado,
destacando a Comunidade Autónoma de Navarra cun valor medio do 50,82% e Cataluña cun
38,84%, e en menor medida Andalucía (26,26%) e A Rioxa (25,6%). Esta situación é moi diferente
ao valor medio que presenta a UE (con aproximadamente un 50% de superficie ordenada) e os
países nórdicos, nos que un 75% da superficie forestal está ordenada. Atendendo á titularidade do
monte, tan só un 8,67% da superficie do monte galego de titularidade privada está ordenada,
fronte ao 62,97% da superficie forestal pública.
O Decreto 52/2014, do 16 de abril, constitúe un novo código de instrucións de ordenación. A
simplificación dos requirimentos de ordenación, a redución dos custos de elaboración dos
instrumentos de ordenación e xestión forestal, e a creación das orientacións silvícolas, aos que se
poden adherir os propietarios de pequenas parcelas, prevese que se traducirán nun importante
incremento da superficie ordenada forestal en Galicia. Hai que lembrar que case 1,2 millóns de
hectáreas divididas en pequenas parcelas non podían acceder ao estatus xurídico do monte
ordenado.
No seguinte cadro móstrase a superficie forestal ordenada atendendo á titularidade e por
comunidades autónomas.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
45
Cadro 15: Superficie forestal ordenada por titularidade
Comunidade Autónoma Superficie privada
ordenada (ha)
% superficie privada
ordenada sobre total
superficie privada
Superficie pública
ordenada (ha)
% superficie pública
ordenada sobre total
superficie pública
Andalucía 584.494 18,14% 588.679 50,30%
Aragón 70.431 6,73%
Canarias (2009) 650 0,14% 1.000 0,91%
Cantabria 11.019 25,59%
Castilla La Mancha 110326 4,02% 178.688 21,78%
Castilla Y León 113.574 3,67% 651.023 37,98%
Cataluña 432.349 29,11% 319.968 71,86%
Comunidad de Madrid 21.814 7,00% 54.227 49,97%
Comunidad Foral de Navarra 10.146 6,31% 291.916 67,32%
Comunidad Valenciana (só Castellón) 920 0,11% 0,00%
Extremadura 21.914 0,86% 74.623 40,61%
Galicia 173.475 8,67% 19.038 62,97%
La Rioja 0,00% 79.594 39,84%
País Vasco (2001) 10.970 4,08% 25.103 11,08%
Principado de Asturias (2009) 1.774 0,59%
Región de Murcia 37.734 25,36%
España 1.480.631 7,34% 2.409.159 32,57%
Fonte: Avance anuario de estatística forestal 2012 Non se inclúe no cadro ás Illas Baleares porque se descoñece que extensión das 4.343 ha ordenadas corresponde a superficie forestal pública e cal a superficie forestal privada. Mesmos datos 2009 e 2011 por non actualización dos datos polas CC.AA.
Obsérvase que en tódalas comunidades autónomas a porcentaxe de superficie pública ordenada
supera a superficie privada ordenada, constituíndo a estrutura da propiedade un factor determinante
para a ordenación e xestión dos montes.
O Rexistro de Proxectos de Ordenación e Plans Técnicos de Xestión de montes creouse pola Orde da
Consellería do 12 de xuño de 1998. Desde aquela data rexistráronse un total de 581 destes
instrumentos de ordenación. Ao longo do período destacan os anos 2004 e 2007, tanto polo
número de instrumentos de ordenación (91 e 120, respectivamente) como polo número de
hectáreas ordenadas (36.659 e 34.860, respectivamente). A partir do ano 2010 obsérvase unha
progresiva diminución na consecución de superficie ordenada, pasando de 20.113,54 ha ordenadas
no 2011 a 5.151,81 ha no ano 2013.
3.24. Os proxectos orzamentarios formulados nos exercicios 2012 e 2013 para a Promoción da
ordenación forestal das masas de Galicia son os seguintes:
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
46
Cadro 16: Proxectos para a actuación promoción ordenación forestal das masas de Galicia. (Euros)
Exercicio
Código
proxecto Denominación proxecto
Medida no
proxecto Indicador actuación
Valor
inicial
previsto
Valor
final
previsto
Valor
indicador
executado
Orzamento
inicial
Obrigas
recoñecidas
2012 2012 00715 Elaboración e revisión plans restauración montes rede Natura
227 Investimento non produtivo
Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 1.875 0 75.000 ---
2012 2012 00716 Elaboración e revisión plans restauración montes non rede Natura
227 Investimento non produtivo
Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 3.750 0 150.000 ---
2013 2012 00715
Elaboración ou revisión de plans de xestión e actuación de restauración en montes afectados por rede Natura
227 Investimento non produtivo
Superficie arborada de mellora silvícola 0 1.200
46.898 ---
2013 2012 00716
Elaboración ou revisión de plans de xestión e actuacións de restauración en montes non
afectados por rede Natura
227 Investimento
non produtivo
Superficie arborada
de mellora silvícola 0 4.200
150.000 ---
2013 2013 00696
Elaboración ou revisión de plans de xestión e actuacións de reestruturación en montes afectados por rede Natura
227 Investimento non produtivo
Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 2.680
93.795 ---
2013 2013 00697
Elaboración ou revisión de plans de xestión e actuacións de reestruturación en montes non afectados por rede Natura
227 Investimento non produtivo
Superficie arborada de mellora silvícola (ha) 0 10.700
375.173 56.654
Fonte: Datos facilitados pola Consellería do Medio Rural e do Mar
Os proxectos para elaborar plans de xestión e actuacións de restauración en montes non tiveron
execución en ningún dos dous exercicios. No exercicio 2013 creáronse dous novos proxectos
(201300696 e 201300697) co fin de conceder axudas para a elaboración de plans de xestión polos
titulares privados dos montes. Tan só se executou un 15% do proxecto referido a plans en montes
non afectados pola rede Natura. Estes datos poñen de manifesto que a actuación non acadou un
nivel de eficacia que poida considerarse aceptable.
3.25. Do seguinte cadro, no que se mostran para cada distrito forestal os instrumentos de
ordenación de montes rexistrados á data de fiscalización, despréndese que tan só un escaso 10% da
superficie de monte de Galicia conta cun instrumento de ordenación.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
47
Cadro 17: Instrumentos de ordenación e xestión forestal rexistrados no período 1998-2013
Proxecto de
ordenación
Plan técnico de
xestión Outros Total
Distrito Nª Superficie (ha) Nª Superficie (ha) Nª Superficie (ha) Nª Superficie (ha)
A Limia 25 11.200,76 7 949,93 32 12.150,69
A Mariña Lucense 43 7.831,27 7 2.149,70 2 47 52 10.027,97
Barbanza 21 6.686,45 19 3.474,90 40 10.161,35
Bergantiños - Mariñas Coruñesas 8 1.808,31 10 882,56 18 2.690,87
Caldas - O Salnés 32 8.663,55 15 3.359,85 47 12.023,40
Deza - Tabeirós 3 759,51 7 1.203,54 10 1.963,05
Ferrol 37 11.051,77 2 180,74 39 11.232,51
Fisterra 12 2.561,58 13 2.306,23 25 4.867,81
Fonsagrada - Os Ancares 31 9.312,13 18 2.753,01 49 12.065,14
Lugo - Sarria 37 8.496,13 15 1.971,83 1 27,58 53 10.495,54
Miño - Arnoia 7 2.665,61 8 771,87 15 3.437,48
O Condado - A Paradanta 13 7.702,32 8 1.649,78 21 9.352,10
O Ribeiro - Arenteiro 12 6.958,71 9 898,75 21 7.857,46
Santiago - Meseta Interior 4 325,17 5 311,63 9 636,80
Terra Cha 45 14.468,84 19 3.752,71 64 18.221,55
Terra de Lemos 33 14.808,59 6 954,12 39 15.762,71
Valdeorras - Trives 8 4.877,04 1 182,44 9 5.059,48
Verín - Viana 39 31.846,74 6 2.054,37 45 33.901,11
Vigo - Baixo Miño 43 19.132,73 16 1.521,36 59 20.654,09
Total 453 171.157,21 191 31.329,32 3 74,58 647 202.561,11
Fonte: Consellería do Medio Rural e do Mar
Cómpre salientar que dos 647 instrumentos do ordenación que constan no rexistro da Consellería,
313 deles non están vixentes á data de fiscalización, os que representan un total de 106.637,80 ha.
A evolución na aprobación dos instrumentos de ordenación mostra unha tendencia decrecente.
Como se pode observar no seguinte gráfico, as hectáreas de monte ordenadas nos últimos cinco
anos pasan de 21.217,7 ha no exercicio 2010 a 2.600,83 ha en xuño de 2015.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
48
Gráfico 2: Evolución da aprobación de instrumentos de ordenación 2010-2015
Fonte: Datos facilitados pola Consellería do Medio Rural e do Mar
Polo tanto, tendo en conta a escasa eficacia acadada ata o momento polas actuacións e proxectos
orzamentarios formulados para ordenar os montes, a Consellería debe promover e fomentar con
maior firmeza entre os titulares dos montes privados unha xestión forestal planificada, a través dos
instrumentos de ordenación e xestión forestal ou doutras figuras equivalentes como son o
documento simple de xestión ou o documento de adhesión expresa a referentes de boas prácticas.
III.2.6. PROMOCIÓN DAS REPOBOACIÓNS FORESTAIS
3.26. Os proxectos desta actuación realizáronse tanto con investimentos da Consellería como coas
axudas outorgadas para a primeira forestación de terras agrícolas. Os proxectos para executar a
actuación son os seguintes:
-
5.000,00
10.000,00
15.000,00
20.000,00
25.000,00
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
49
Cadro 18: Proxectos actuación para a promoción das repoboacións forestais. (Euros)
Exercicio
Código
proxecto
Denominación
proxecto
Medida sinalada no
proxecto Indicador actuación
Valor
inicial
previsto
Valor
final
previsto
Valor
indicador
executado
Orzamento
inicial
Obrigas
recoñecidas
Investimento
/axuda
2012 2007 00458
Valorización, creación e diversificación masas forestais
223 Primera forest terras non agrícolas
Superficie recuperada ou rehabilitada (hectáreas) 0 21 0 49.001 29.984 Investimento
2012 2007 00462
Axudas para forestación de terras non agrícolas
223 Primeira forestación de terras non agrícolas
1.000 axudas e 308 ha superficie rehabilitada 0 1.000 805 13.072.511 4.218.327 Axuda
2012 2009 00779
Valorización, creación e diversificación masas forestais
Superficie recuperada ou rehabilitada (hectáreas) 0 40 n/a 81.000 60.120 Investimento
2012 2012 00718
Reorganización e restauración solo e da
cuberta vexetal danada
127 Outras infraest.
rurais de PDRs
Superficie recuperada ou rehabilitada
(hectáreas) 0 308 0 926.000 --- Investimento
2013 2007 00462 Axudas forestación de terras non agrícolas
223 Primeira forestación de terras non agrícolas
Axudas/ Superficie recuperada e/ou rehabilitada (ha) 0
886 axudas/
6.750 ha
879 axudas/
7.645 ha 11.572.952 2.886.925 Axuda
2013 2010 00858
Restauración para a recuperación das masas forestais
226 Recuperación do potencial forestal e implantación de medidas preventivas
Superficie recuperada e/ou rehabilitada (ha) 0 110 250.000 153.988 Investimento
2013 2012 00718
Reorganización restauración do solo e da cuberta vexetal 313
Superficie recuperada e/ou rehabilitada (ha) 0 200 227,28 500.000 177.041 Investimento
2013 2013 00655
Restauración e xestión en montes afectados por rede natura
227 Investimentos non produtivos
Superficie recuperada e/ou rehabilitada (ha) 0 115 89.000 --- Investimento
2013 2013 00656
Rest. e mellora paisaxística montes rede Natura
227 Investimentos non produtivos
Superficie recuperada e/ou rehabilitada (ha) 0 500 338.500 117.678 Investimento
Fonte: Consellería do Medio Rural e do Mar
Non se pode avaliar o cumprimento dos indicadores dos proxectos de investimentos
correspondentes ao exercicio 2012 por non ofrecerse información do seu grao de execución. Para os
proxectos en investimentos do exercicio 2013 (201000858, 201200718, 201300655 e 201300656)
ofreceuse a información do valor dos indicadores executados de forma conxunta, como se
desprende do cadro. Neste último exercicio prevíanse recuperar ou rehabilitar 925 ha de superficie
forestal, pero tan só se recuperaron 227,28 ha, é dicir, un escaso 25%.
Por outra parte, obsérvase un alto grao de cumprimento dos indicadores no proxecto da liña de
axudas para a forestación de terras non agrícolas (proxecto 2007462). Así, no exercicio 2012 o grao
de execución foi do 81% e no exercicio 2013 os indicadores, referidos ás hectáreas de superficie
recuperada ou rehabilitada, acadaron unha execución superior á prevista. A convocatoria desta
axuda vénse realizando desde o ano 2007, agás nos exercicios 2010 e 2012, anos nos que se
executaron as axudas convocadas nos exercicios anteriores. O obxecto da subvención é financiar os
custos das actuacións de repoboacións forestais, así como o coidado, mantemento e demais
traballos posteriores necesarios para o logro das plantacións realizadas en terras agrícolas
abandonadas. As accións deste proxecto están enmarcadas no PDR FEADER Galicia 2007-2013,
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
50
financiándose nun 57,56% con fondos europeos ata marzo do ano 2013, e a partir desta data nun
75%.
A análise das axudas concedidas con cargo a este proxecto efectuouse no informe de fiscalización
deste Consello de Contas sobre as subvencións e axudas da Administración da Comunidade
Autónoma. Nese informe ponse de manifesto que as axudas destinadas á forestación inicial de
terreos non agrícolas presenta importantes similitudes na súa finalidade (favorecer a diversificación
forestal, aumento da superficie arborizada, diminución no risco de incendios) coas axudas do
proxecto 2007463 para o fomento da silvicultura en bosques no medio rural incluído nas accións
silvícolas de mellora da superficie arborada.
As actuacións públicas para promover as repoboacións forestais contribuíron a incrementar a
superficie forestal arborada en Galicia. Segundo a información ofrecida polo Inventario Forestal
Nacional 4 (IFN4), a superficie arborada incrementouse un 27%, repercutindo este incremento no
aumento do 2% da superficie forestal total. No seguinte cadro móstrase a evolución das masas
forestais reflectidas nos catro Inventarios Forestais.
Cadro 19: Evolución da superficie forestal entre o IFN1 e o IFN4 en Galicia
Formacións forestais
Superficie monte
(hectáreas) IFN1
Anos 1966-1975
Superficie monte
(hectáreas) IFN2
Anos 1986-1996
Superficie monte
(hectáreas) IFN3
Anos 1997-2007
Superficie monte
(hectáreas) IFN4
Anos 2008-2017
Monte arborado total 1.121.588,00 1.045.376,00 1.372.450,23 1.424.094,17
Monte arborado (hectáreas) 886.536,00 1.299.621,20 1.387.961,66
Monte arborado ralo 158.840,00 69.502,69 27.988,61
Talas 3.326,34 8.143,90
Monte desarborado 863.443,00 922.935,00 667.123,86 606.586,86
Total forestal 1.985.031,00 1.968.311,00 2.039.574,09 2.030.681,03
Fonte: Inventarios Forestais Nacionais. Os inventarios forestais son proxectos que proporcionan información a nivel nacional sobre os bosques e a súa evolución. Están articulados no tempo cunha periodicidade decenal.
Obsérvase que a diminución da superficie forestal entre o IFN3 e o IFN4 non é significativa e que tan
só afecta á superficie desarborada, xa que a superficie arborada incrementouse un 4%, crecemento
que se produciu na súa maior parte nas provincias de Lugo e A Coruña. Por outra parte, o IFN4 pon
de manifesto que a cantidade de árbores e o volume de madeira das especies arbóreas presentes
nos montes galegos creceron entre o 30% e o 45% respecto do IFN3, crecemento que non se
corresponde co incremento da superficie arborada, senón coa densificación das masas existentes.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
51
III.2.7. TRANSFERENCIA DE MATERIAL DE REPOBOACIÓN FORESTAL
3.27. O obxecto dos proxectos desta actuación é a consecución de planta preparada para o seu
emprego nos viveiros de produción e tamén na repoboación forestal. No seguinte cadro móstranse
os proxectos para a plantación e mellora dos recursos xenéticos forestais nos exercicios 2012 e
2013. Nos dous exercicios executáronse 4 proxectos dos 5 previstos. Polo tanto, o nivel de
execución dos indicadores foi aceptable.
Cadro 20: Proxectos actuación de transferencia de material de repoboación. (Euros)
Exercicio
Código
proxecto Denominación proxecto
Medida sinalada no
proxecto
Indicador
actuación
Valor
inicial
previsto
Valor
final
previsto
Valor
indicador
executado
Orzamento
inicial
Obrigas
recoñecidas
2012 2007 00454 Planificación e mellora dos recursos xenéticos forestais 323 Mellora patri. rural Proxectos (nº) 0 5 4 100.000 36.547
2013 2007 00454 Planificación e mellora dos recursos xenéticos forestais
323 Conservación e mellora do patrimonio rural
Actuacións de mellora xenética do piñeiro (nº) 0 5 4 107.862 68.240
Fonte: Consellería do Medio Rural e do Mar
Facendo exclusión de dúas certificacións residuais de obras iniciadas noutros exercicios e rematadas
en 2012, as actuacións desenvolvidas nestes exercicios consistiron en accións para o cultivo do
viveiro da Famelga no Concello de Oroso e para o mantemento de hortos sementeiros. Tamén
consta a realización de traballos de melloras silvícolas e colleita en hortos de semente forestal nas
campañas de 2010 e 2011 que se demoraron ata o exercicio 2012.
III.3. POTENCIACIÓN DA COMPETITIVIDADE DOS SECTORES ESTRATÉXICOS MEDIANTE A POLÍTICA DE CLÚSTERES E O FOMENTO DA INNOVACIÓN E COOPERACIÓN EMPRESARIAL
3.28. A terceira medida dirixida a potenciar a competitividade e fomentar a innovación e
cooperación empresarial constitúe un elemento importante para o desenvolvemento do sector
forestal. A Lei de montes de Galicia establece que a Administración debe impulsar e desenvolver a
investigación en materias como o coñecemento do medio forestal, a mellora xenética e o
desenvolvemento do sector.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
52
Co fin de articular unha estratexia de I+D+i forestal entre os diversos axentes institucionais, no ano
2009 creouse a Plataforma Tecnolóxica Forestal Galega. Esta plataforma pretende ser un foro
aberto a tódalas entidades do sistema de investigación, desenvolvemento e innovación que tratará
de sumar esforzos e ideas para establecer unha planificación estratéxica conxunta acorde coas
necesidades do sector forestal. Está integrada por asociacións profesionais, centros e institucións,
empresas e grupos de investigación. Entre os centros e institucións encóntranse, ademais das
Universidades de Santiago e Vigo, o Centro de Investigación Forestal de Lourizán e o CIS Madeira,
pertencentes á Administración autonómica.
Por outra parte, a Consellería creou a Mesa da madeira, na que están implicados tódolos axentes do
ámbito forestal co fin de impulsar o sector e potencialo como elemento que debe contribuír ao
desenvolvemento rural e a mellorar a rendibilidade.
Tamén, o Centro de Investigación Forestal de Lourizán, dependente da Consellería do Medio Rural
desde o ano 2012, realizou 33 proxectos de investigación nos últimos 10 anos. As liñas de
investigación do Departamento de Protección Forestal consistiron no estudo do comportamento do
lume, do impacto dos incendios forestais e a restauración de áreas queimadas, e na utilización
enerxética da biomasa forestal. No Departamento de Silvicultura e Mellora, as liñas investigadoras
orientáronse ao estudo das especies forestais: materiais de repoboación e planificación e
conservación dos seus recursos enerxéticos. No Departamento de Ecosistemas Forestais, os
proxectos dirixíronse ao estudo da flora e vexetación e tratamentos silvícolas das masas forestais.
Entre os organismos autonómicos non dependentes da Administración forestal que desenvolven
proxectos de innovación encóntrase o CIS Madeira, centro dependente da Consellería de Economía e
Industria. Este organismo realizou 20 proxectos desde o ano 2010, a maior parte deles (15 casos)
demandados polas empresas privadas e unha pequena parte (5 proxectos) por iniciativa pública.
Algúns proxectos están relacionados coa fabricación e comercialización de biocombustibles sólidos
ou con técnicas forestais para plantacións de madeira. Porén, a maior parte centráronse no
desenvolvemento de tecnoloxía para diversificación de produtos da madeira, mellora da produción
da empresa, e acceso a novos mercados.
Deberíase ter en conta que en materia de investigación e desenvolvemento forestal precísase unha
maior articulación da planificación estratéxica conxunta do I+D+i entre as institucións autonómicas
que forman parte da plataforma tecnolóxica dixital. Considérase que o sector primario forestal,
conxuntamente co sector industrial, deben demandar os proxectos de investigación necesarios, e a
Consellería ten que dinamizar, canalizar e coordinar a estes sectores demandantes cos
investigadores. Ademais, a Administración debe transferir os resultados da investigación aos
axentes, públicos e privados, do sector forestal. Neste sentido, os axentes e técnicos dos distritos
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
53
forestais poderían desempeñar un papel fundamental na divulgación da investigación polo contacto
directo que manteñen cos propietarios dos montes.
3.29. Entre os proxectos que conforman a actuación A001/01 Potenciar a competitividade dos
sectores estratéxicos mediante política de clústeres e o fomento da innovación empresarial, dous
deles teñen establecidos indicadores de execución, porén non estableceron valores de indicadores
iniciais, circunstancia que resta transparencia á xestión do proxecto. Os proxectos dos exercicios
2012 e 2013, consistentes na concesión de axudas para a mellora e creación de empresas de
traballo forestal, non acadaron execución en ningún dos exercicios; porén, no ano 2014
aprobáronse e executáronse ao seu cargo axudas para 18 empresas. Tampouco chegou a executarse
o proxecto 2012721, consistente na concesión de axudas para a adquisición de vehículo de
biomasa.
Cadro 21: Proxectos da medida para potenciar a competitividade dos sectores estratéxicos mediante política de clústeres e o fomento da innovación empresarial. (Euros)
Exercicio
Código
proxecto Denominación proxecto Medida sinalada no proxecto Indicador actuación
Valor
indicador
executado
Orz.
inicial
Obrigas
recoñecidas
2012 2012 00719 Axudas creación empresas traballo forestal
Outras infraestruturas rurais
500.000 ---
2012 2012 00721 Axudas adquisición vehículos biomasa 128 Outras infraestr. rurais PDR
300.000 ---
2012 2007 00464 Aumento valor produtos forestais
312 Creación e desenvolvemento de microempresas
Empresas beneficiarias (nº) 22 800.000 587.039
2012 2008 00394 Axudas Pemes 1ª transformación da madeira n/c
Empresas beneficiarias (nº) 5 335.000 304.594
2012 2010 00872 Estudos e traballos monte n/c
774.855 306.515
2012 2010 01164 Proxecto LIFE+8
55.145 ---
2013 2012 00719
Axudas mellora e creación de empresas de traballos forestais 313
Empresas beneficiarias (nº)
500.000 ---
2013 2013 00721 Mantemento e recuperación de sistemas silvopastorís
104.000 ---
2013 2007 00464 Aumento de valor dos produtos forestais
312 Creación e desenvolvemento de microempresas
Empresas beneficiarias (nº) 49 1.500.691 1.135.529
2013 2008 00394 Axuda pemes 1ª transformación da madeira
Empresas beneficiarias (nº) 2 13.758 9.020
2013 2010 00872 Estudos e traballos relacionados co monte
100.000 36.891
2013 2013 00643 Desenv. ferram. aplicac. Lei de montes
58.000 ---
Fonte: Datos facilitados pola Consellería do Medio Rural e do Mar
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
54
Os maiores importes de execución corresponden ás axudas do proxecto 200700464. A finalidade
destas axudas é a creación de novas empresas de aproveitamentos forestais e mellora das xa
existentes, para o que se subvencionan os investimentos produtivos e plans e ferramentas de
xestión. A análise das axudas concedidas con cargo a este proxecto efectuouse no informe deste
Consello de Contas sobre as subvencións e axudas da Administración da Comunidade Autónoma.
Nese informe ponse de manifesto que, segundo o histórico de axudas facilitado pola Consellería
desde o ano 2008 ata o ano 2014, a Administración concedeu axudas a 173 beneficiarios,
apreciándose concentración nalgúns beneficiarios. Neste período, 14 empresas obtiveron axudas en
distintos anos, representando un 8% dos beneficiarios totais e un 26% e un 30% do total do
importe concedido e aboado, respectivamente. A evolución dos créditos e do grao de execución ata
o exercicio 2012 permite constatar unha redución nas dotacións, que non se puido paliar cunha
mellora no nivel de execución nin na xustificación que conlevara un maior aproveitamento dos
recursos dispoñibles. Tamén se apreciou unha caída no número de solicitudes.
Porén, no exercicio 2013 cambia a tendencia na redución das dotacións de crédito do programa,
pasando a incrementarse considerablemente respecto do anterior exercicio, reflectíndose en
consecuencia no valor de indicadores de execución, que se mide polo número de empresas
beneficiarias.
Como se amosa no seguinte cadro, o importe executado con cargo aos proxectos orzamentarios
consistentes na concesión de axudas á creación de empresas e microempresas de aproveitamentos
forestais tivo unha evolución moi dispar no cuadrienio 2010-2013.
Cadro 22: Axudas para creación e mellora de empresas e microempresas de aproveitamentos forestais. (Euros)
Proxecto orzamentario
Concepto Axudas 2010 Axudas 2011 Axudas 2012 Axudas 2013
200800394
Axudas á creación de empresas de aproveitamentos forestais (PEMES 1ª transformación da madeira)
1.048.526 1.254.312 304.594 9.020
200700464 Axudas á creación e desenvolvemento microempresas de aproveitamentos forestais
860.106 1.942.290 587.039 1.135.529
Total 1.908.632 3.196.602 891.633 1.135.529
Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma
Tamén destaca a diminución dos créditos iniciais do proxecto 201000872 (estudos e traballos
relacionados co monte), que pasou de 774,8 miles de euros e un grao de execución do 40% no
exercicio 2012 a dotarse cuns créditos iniciais de 100 mil euros no exercicio 2013, o que representa
unha diminución do 87%.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
55
3.30. No período analizado non consta que se teñan creado con cargo ao programa 713B
Ordenación das producións forestais proxectos para financiamento das industrias de segunda
transformación da madeira, sendo esta actividade a que aporta máis valor engadido á produción.
IV. ANÁLISE DO FINANCIAMENTO E EXECUCIÓN DO PROGRAMA
Medidas forestais do Regulamento nº 1698/2005 do Consello da UE, relativo a axudas
ao desenvolvemento rural a través do fondo FEADER
4.1. No período analizado, os bosques e o sector forestal reciben un importante financiamento da
UE a través do Fondo Europeo Agrícola de Desenvolvemento Rural (FEADER). Este fondo é o
instrumento de financiamento e programación creado polo Regulamento CE nº 1698/2005, relativo
a axudas ao desenvolvemento rural. A UE non dispón dunha política forestal común nin dunhas
directrices comúns para as cuestións relativas aos bosques, polo que as medidas forestais do
Regulamento de desenvolvemento rural constitúen o soporte básico da estratexia a favor dos
bosques e do sector forestal.
Conforme ao antedito Regulamento, cada Estado membro debe elaborar un plan estratéxico
nacional, de acordo coas orientacións estratéxicas adoptadas polas Comunidades Autónomas. A
posta en práctica dos plans estratéxicos nacionais lévase a cabo a través dos Programas de
desenvolvemento rural (PDR) para cada Comunidade Autónoma. Así, o PDR 2007-2013 para Galicia
contén o conxunto de medidas agrupadas en catro eixes: a) mellora da competitividade do sector
agrícola e forestal; b) mellora do medio ambiente e do contorno rural; c) calidade de vida nas zonas
rurais e diversificación da economía rural; d) axuda destinada ao eixe LEADER.
Os PDR son obxecto de avaliacións a priori, intermedias e a posteriori. O obxecto destas avaliacións
é obter as conclusións pertinentes acerca dos factores que puideron contribuír ao éxito ou fracaso da
realización dos programas, o seu impacto socioeconómico e a súa incidencia sobre as prioridades
comunitarias. A Secretaría Xeral Técnica da Consellería do Medio Rural e do Mar é a autoridade de
xestión do PDR encargada da avaliación dos indicadores de execución do PDR. A información
facilitada por este organismo respecto das avaliacións acumuladas de indicadores dos exercicios
2012 e 2013 analízanse nos seguintes apartados deste informe.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
56
4.2. Dos 24,25 millóns de euros que se executaron ao longo dos anos 2012 e 2013 nos capítulos VI
e VII do orzamento de gastos, un 94% corresponden a actuacións proxectadas dentro do Plan de
Desenvolvemento Rural 2007-2013, financiadas principalmente con Fondos FEADER e en menor
medida con fondos estatais e fondos propios.
A seguinte táboa reflicte, para estes dous exercicios 2012 e 2013, por un lado o importe
orzamentario executado en cada capítulo e, por outro lado, a vinculación con cada unha das
actuacións ou medidas proxectadas no PDR. Do importe total descoñécese a vinculación a
actuacións proxectadas no PDR por importe de 1,53 millóns de euros (un 6%).
Cadro 23: Execución fondos FEADER. Anos 2012-2013. (Euros)
Submedida Feader
Capítulo VI Capítulo VII Total
Importe % Importe % Importe %
12210 Aumento do valor económico dos bosques
3.899.290,44 27,74% 3.899.290,44 16,08%
22100 Primeira forestación de terras agrícolas
222.385,63 1,58% 222.385,63 0,92%
22300 Primeira forestación de terras non agrícolas
7.673.742,53 54,58% 7.673.742,53 31,64%
22611 Prevención de incendios forestais 3.070.816,48 30,13%
3.070.816,48 12,66%
22621 Recuperación do potencial forestal 4.110.098,65 40,32% 15.258,18 0,11% 4.125.356,83 17,01%
22720 Actuación de sup. forestal fóra de rede Natura 129.975,68 1,28%
0,00% 129.975,68 0,54%
31220 Axuda á creación e desenvolv. de microempresas
1.722.568,03 12,25% 1.722.568,03 7,10%
32321 Conservación e mellora do patrimonio rural 1.873.758,73 18,39%
1.873.758,73 7,73%
Non consta 1.006.831,20 9,88% 525.995,75 3,74% 1.532.826,95 6,32%
Total xeral 10.191.480,74 100% 14.059.240,56 100% 24.250.721,30 100%
Fonte: Información facilitada pola autoridade de xestión do PDR
Destaca polo seu importe a medida 223 Primeira forestación de terras non agrícolas, cunha
execución de 7,67 millóns de euros concentrada no capítulo de transferencias de capital, que supón
un 32% do total executado no período. Do mesmo xeito destaca a medida 226, que a través das
submedidas 22611 Prevención de incendios forestais e 22621 Recuperación do potencial forestal
absorbe un 30% da execución cun total de 7,2 millóns de euros que se concentran principalmente
no capítulo VI de investimentos. Como xa se dixo anteriormente, a submedida 22611 corresponde a
tratamentos silvícolas preventivos necesarios para a adecuada xestión das masas arbóreas, e polo
tanto é unha medida compartida polos programas 713B e 551B. Hai que ter en conta que parte dos
traballos de silvicultura preventiva e recuperación de superficies forestais afectadas polo lume teñen
un compoñente produtivo de rexeneración do monte que se pode enmarcar no programa de
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
57
ordenación do monte; porén, outra parte do gasto corresponde ao programa 551B Prevención e
extinción de incendios.
Con menor relevancia, a medida 122 Aumento do valor económico dos bosques, cunha execución
no capítulo VII de 3,90 millóns de euros, representa un 16% da execución do período; e as medidas
323 Conservación e mellora do patrimonio rural e 312 Axuda á creación e desenvolvemento de
microempresas supoñen un 8% e un 7%, respectivamente.
4.3. Amósase de seguido un resumo numérico do desenvolvemento do PDR 2007-2013, cos
resultados acumulados a finais de 2013, tanto do nivel de execución dos fondos programados para
cada medida como do grao de consecución dos obxectivos asignados a cada medida.
Cadro 24: Grao de avance e indicadores PDR
Medida do PDR
Grao de
execución
económica
Indicadores de execución Obxectivos
2007-2013
Total
efectuado
ata 2013
Índice de
consecución
dos obxectivos
122. Aumento do valor económico dos bosques
73,52% Nº explotacións forestais beneficiarias de axuda 800 1.350 169%
Volume total dos investimentos (miles de euros) 61.000 62.901 103%
221. Axudas á primeira forestación de terras agrícolas
99,76% Número de beneficiarios
Número de hectáreas de terras forestadas
223. Axudas á primeira forestación de terras non agrícolas
80,61% Número de beneficiarios 2.752 1.603 58%
Número de hectáreas de terras forestadas 38.484 18.469 48%
226. Axudas á recuperación do potencial forestal e implantación de medidas preventivas
80,63% Nº de accións beneficiarias de axudas 17.318 7.514 43%
227. Investimentos non produtivos 83,90% Nº de silvicutores beneficiarios de axudas 202 224 111%
Volume total dos investimentos (miles de euros) 12.382 5.438 44%
312. Creación e desenvolvemento de microempresas
87,02% Nº de microempresas beneficiarias de axudas 635 510 80%
323. Conservación e mellora do patrimonio rural
68,47% Nº de accións beneficiarias de axudas 845 320 38%
Volume total dos investimentos (miles de euros) 41.000 19.324 47%
Fonte: Información facilitada pola autoridade de xestión do PDR
O grao de avance na execución económica dos fondos contemplados no PDR relacionados coas
políticas forestais oscila para as distintas medidas entre o 68,47% e o 99,76% presentando un
resultado promedio próximo ao 80%. Porén, a consecución dos obxectivos asignados a cada medida
presenta con carácter xeral uns resultados máis discretos:
Na medida 122 Aumento do valor económico dos bosques, cunha execución económica do
73,52%, superáronse os obxectivos asignados ao programa para o período tanto no número de
explotacións forestais beneficiarias de axuda como no volume total de investimentos.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
58
A medida 223 Axudas á primeira forestación de terras non agrícolas, que presenta un grao de
execución do 80,61%, amosa un modesto grao de alcance dos obxectivos dun 58% en número de
beneficiarios e dun 48% en número de hectáreas.
A medida 226 Axudas á recuperación do potencial forestal e implantación de medidas
preventivas, que presenta unha execución do 80,63%, unicamente acada un 43% das accións
beneficiarias inicialmente estipuladas.
A medida 227 Investimentos non produtivos, cunha execución económica do 83,90%, presenta
resultados dispares para os indicadores asignados, de xeito que se ben se supera o número previsto
de silvicultores beneficiarios de axudas, o volume total de investimento acada só un 44%.
A medida 312 Creación e desenvolvemento de microempresas, cun grao de avance económico do
87,02%, acadou o 80% do número previsto de microempresas beneficiarias.
A medida 323 Conservación e mellora do patrimonio rural, cunha execución do 68,47%, acumula
un 38% das accións beneficiarias proxectadas e o 47% do volume total de investimentos
programados.
IV.1. ACHEGAS ORZAMENTARIAS EN MATERIA FORESTAL
4.4. Ao longo do período 2008-2012, o programa presenta inicialmente unhas dotacións
orzamentarias de 313 millóns de euros. O seguinte cadro e gráfico amosan a evolución anual dos
créditos iniciais, as modificacións orzamentarias, os créditos definitivos, as obrigas contabilizadas e
o grao de realización para cada un dos exercicios.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
59
Cadro 25: Execución créditos orzamentarios. 2008-2013. (Euros)
Programa 713B
Créditos
iniciais
Modificacións
orzamentarias
Créditos
definitivos
Porcentaxe de
incremento
Obrigas
contabilizadas
Grao de
realización
2008 67.720.811,00 9.563.142,16 77.283.953,16 114,12% 55.452.432,35 71,75%
2009 71.773.543,00 18.390.980,33 90.164.523,33 125,62% 64.669.279,28 71,72%
2010 68.576.883,00 8.587.324,39 77.164.207,39 112,52% 49.455.657,30 64,09%
2011 51.197.492,00 17.087.581,02 68.285.073,02 133,38% 47.191.155,96 69,11%
2012 53.938.249,00 1.600.680,33 55.538.929,33 102,97% 36.600.262,14 65,90%
Total 313.206.978,00 55.229.708,23 368.436.686,23 117,63% 253.368.787,03 68,77%
2013 55.621.837,00 12.528.055,62 68.149.892,62 122,52% 33.770.168,29 49,55%
Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma
Gráfico 3: Evolución créditos orzamentarios. (Euros)
Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma
No quinquenio 2008-2012 aprobáronse créditos orzamentarios por importe de 313 millóns de
euros. A evolución anual destes créditos inicialmente aprobados amosa nos últimos dous exercicios
unha caída significativa respecto aos tres primeiros exercicios do quinquenio, xa que mentres nestes
primeiros exercicios os créditos iniciais situábanse por riba dos 67 millóns euros, nos exercicios 2011
e 2012 non acadan os 54 millóns de euros. As modificacións orzamentarias incrementaron en
tódolos exercicios as previsións iniciais, amosando en 2009 e 2011 os maiores incrementos. Así, o
orzamento definitivo pasa en conxunto a acadar unha contía de 368 millóns de euros, o que supón
un crecemento medio do 17,63%. A evolución do orzamento definitivo amosa nos últimos catro
exercicios unha tendencia decrecente pasando dos 90 millóns de euros en 2009 ate os 56 millóns de
-
10.000.000
20.000.000
30.000.000
40.000.000
50.000.000
60.000.000
70.000.000
80.000.000
90.000.000
100.000.000
2008 2009 2010 2011 2012 2013
Créditos iniciais
Créditos definitivos
Obrigas recoñecidas
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
60
euros en 2012. A execución orzamentaria leva a mesma pauta en continua diminución, pasando
desde os 64,67 millóns de euros en 2009 ata os 36,6 millóns no exercicio 2012, a cantidade máis
baixa deste quinquenio.
O baixo nivel de execución destes créditos, que para o quinquenio representa unha porcentaxe do
68,77%, supón que a execución final de cada un dos exercicios non chega a acadar nunca o nivel
da orzamentación inicial, a pesar dos importantes incrementos que este orzamento presenta en
exercicios como 2009 ou 2011.
A situación no exercicio 2013 presenta unha mellor dotación económica tanto na orzamentación
inicial como nos orzamentos definitivos, porén mostra un baixo nivel de execución, que non acada o
50%, que motivou que o volume de obrigas contabilizadas se reduciu ata os 33,7 millóns de euros,
que representa un 66,64% do promedio anual executado no quinquenio anterior (50.673.757,41
euros). Apréciase no gráfico o continuo decrecemento das obrigas contabilizadas, que desde o
exercicio 2009 reduciuse a un 52% no ano 2013.
4.5. O seguinte cadro amosa como afectaron as modificacións orzamentarias aos distintos tipos de
fondos que financian o orzamento, así como á clasificación económica:
Cadro 26: Modificacións do financiamento do programa. (Euros)
Fondos modificados 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Fondos propios -1.449.454,10 -3.290.667,28 -2.570.407,90 3.233.064,11 -3.137.423,43 -3.308.857,92
F.C.I. 362.880,78 648.002,94 -1.010.276,15 1.214.361,81 1.217.964,71 2.067.846,38
Fondos estatais 2.496.067,13 8.458.520,20 3.973.674,57 3.667.111,81 1.195.431,15 2.301.206,76
Fondos europeos 8.153.648,35 12.575.124,47 7.640.203,87 8.535.636,65 2.112.766,90 11.467.860,40
Interreg
554.130,00 437.406,64 211.941,00
Total 9.563.142,16 18.390.980,33 8.587.324,39 17.087.581,02 1.600.680,33 12.528.055,62
Capítulos afectados 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Gastos de persoal -549.225,84 349.928,45 -981.504,29 1.116.238,68 -294.482,37 157.688,50
Investimentos 2.328.415,19 -1.484.334,79 -3.188.969,79 5.007.086,31 -756.487,07 1.451.443,18
Transferencias de capital 7.783.952,81 19.525.386,67 12.757.798,47 10.964.256,03 2.651.649,77 10.918.923,94
Total 9.563.142,16 18.390.980,33 8.587.324,39 17.087.581,02 1.600.680,33 12.528.055,62
Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma
As modificacións orzamentarias incrementaron tódolos exercicios os orzamentos iniciais. Unha
parte significativa destas modificacións prodúcese a través das incorporacións automáticas de
remanentes procedentes de fondos finalistas. Porén, pola contra, ao longo dos seis exercicios as
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
61
modificacións orzamentarias tamén reduciron en 10,52 millóns de euros os fondos propios
vinculados a este programa orzamentario.
4.6. Atendendo á fonte de financiamento dos créditos orzamentarios e á súa distribución dentro da
clasificación económica do gasto, amosamos o seguinte resumo numérico para os exercicios 2012 e
2013, onde os fondos propios representan un 72% do financiamento en cada exercicio e os fondos
europeos entre un 18,11% e un 22,33% do total contabilizado no programa.
Cadro 27: Fontes de financiamento do programa. Exercicios 2012-2013. (Euros)
Tipo de Fondo
Exercicio 2012
Total xeral Porcentaxe Gastos de persoal Investimentos reais Transferencias de capital
Fondos propios 23.235.286,63 2.425.638,61 862.533,17 26.523.458,41 72,47%
F.C.I.
152.791,71 697.326,62 850.118,33 2,32%
Transferencias do Estado
1.305.996,16 1.161.294,97 2.467.291,13 6,74%
Fondos europeos
3.509.483,59 3.120.640,92 6.630.124,51 18,11%
Interreg
129.269,76
129.269,76 0,35%
Total xeral 23.235.286,63 7.523.179,83 5.841.795,68 36.600.262,14
Porcentaxe 63,48% 20,55% 15,96% 100,00%
Tipo de Fondo
Exercicio 2013
Total xeral Porcentaxe Gastos de persoal Investimentos reais Transferencias de capital
Fondos propios 22.884.422,50 762.759,52 688.074,42 24.335.256,44 72,06%
F.C.I. 121.366,69 461.646,28 583.012,97 1,73%
Transferencias do Estado 327.947,57 983.949,19 1.311.896,76 3,88%
Fondos europeos 1.456.227,13 6.083.774,99 7.540.002,12 22,33%
Total xeral 22.884.422,50 2.668.300,91 8.217.444,88 33.770.168,29 100,00%
Porcentaxe 67,77% 7,90% 24,33% 100,00%
Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma
O gasto de persoal constitúe para ambos exercicios o capítulo de gasto máis importante
cuantitativamente. No exercicio 2012 acadou 23,24 millóns de euros, representando un 63,48% do
contabilizado no programa, pasando no exercicio 2013 a diminuír ata 22,88 millóns de euros, aínda
que incrementando a porcentaxe de gasto ata o 67,77%. Finánciase na súa totalidade con fondos
propios, de xeito que unha parte importante destes (un 87,67% en 2012 e un 94,03% en 2013)
destínase ao financiamento deste gasto de persoal.
O gasto en investimentos, que no exercicio 2012 sumaba 7,52 millóns de euros e representa un
20,55% do total xestionado polo programa orzamentario, redúcese ata os 2,67 millóns de euros no
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
62
2013, representando neste exercicio tan só un 7,9% do orzamento do programa. No seu
financiamento figuran preferentemente os fondos alleos, na súa maior parte fondos europeos e
transferencias do Estado. A súa execución concrétase a través dos seguintes proxectos
orzamentarios.
Cadro 28: Gasto proxectos de investimentos. Exercicios 2012-2013. (Euros)
Proxecto 2012 2013 Total xeral
0219_xes_silvae_1_e 172.359,69 - 172.359,69
Accións de valorización do monte 59.314,69 - 59.314,69
Elaboración ou revisión de porf e actuacións en materia de certificación forestal - 7.812,84 7.812,84
Estudos e programas de formación medida 323 feader
56.653,64 56.653,64
Estudos e traballos relacionados co monte 306.515,24 36.890,61 343.405,85
Execución subsidiaria expedientes sancionadores de repoboacións forestais - 2.260,50 2.260,50
Infraestruturas e rede viaria forestal - 119.799,96 119.799,96
Loita integrada contra pragas e enfermidades forestais 582.716,00 763.653,15 1.346.369,15
Planificación e mellora dos recursos xenéticos forestais 36.546,83 68.239,69 104.786,52
Proxecto 0219_xes-silvae-1e 55.473,89 - 55.473,89
Reorganización restauración do solo e da cuberta vexetal forestal - 177.041,42 177.041,42
Repoboacións forestais 97.317,82 25.957,99 123.275,81
Restauración e mellora paisaxística en montes non rede natura - 117.678,06 117.678,06
Restauración para a recuperación das masas forestais 3.530.484,56 153.988,18 3.684.472,74
Sinalamento e aproveitamentos de madeira 39.035,29 - 39.035,29
Taxas accións valorización 674.991,13 376.759,44 1.051.750,57
Traballos no monte - 95.408,70 95.408,70
Traballos silvícolas de mellora das masas forestais 1.849.882,89 666.156,73 2.516.039,62
Valorización, creación e diversificación das masas forestais 29.984,12 - 29.984,12
Valorización silvícola da estrutura das masas forestais 28.437,96 - 28.437,96
Valorización, creación e diversificación de masas forestais 60.119,72 - 60.119,72
Total xeral 7.523.179,83 2.668.300,91 10.191.480,74
Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma
Nesta relación, tres proxectos absorben o 74% do investimento total do programa: o proxecto de
Restauración para a recuperación das masas forestais, con 3,7 millóns de euros; Traballos silvícolas
de mellora das masas forestais, con 2,5 millóns de euros; e Loita integrada contra pragas e
enfermidades forestais, con 1,35 millóns de euros.
As transferencias de capital do exercicio 2012 sumaron 5,8 millóns de euros. No exercicio 2013
incrementáronse ata os 8,2 millóns de euros, o que supón un 24,33% das obrigas do programa. O
financiamento alleo supón a principal fonte de recursos, e o seu desenvolvemento orzamentario
concrétase nos seguintes proxectos, onde destaca a axuda á forestación de terras non agrícolas, que
contabiliza 4,2 millóns de euros dos 5,8 millóns de transferencias de capital no exercicio 2012 e
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
63
2,88 millóns de euros no ano 2013. No exercicio 2013 tamén hai 3,80 millóns dedicados a accións
silvícolas de valorización de masas forestais.
Cadro 29: Gasto en proxectos de axudas. Exercicios 2012-2013. (Euros)
Proxecto 2012 2013 Total xeral
Accións silvícolas de valorizacións de masas forestais 417.286,58 3.794.617,78 4.211.904,36
Aumento do valor dos produtos forestais 587.038,62 1.135.529,41 1.722.568,03
Axudas forestación de terras non agrícolas 4.218.327,01 2.886.924,88 7.105.251,89
Axudas frondosas caducifolias 254.128,78 314.361,86 568.490,64
Axudas pemes 1ª transformación da madeira 304.594,30 9.020,33 313.614,63
Desenvolvemento forestal 45.162,21 76.990,62 122.152,83
Recuperación do potencial forestal danado 15.258,18 - 15.258,18
Total xeral 5.841.795,68 8.217.444,88 14.059.240,56
Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma
4.7. Unha das notas características da execución consiste na baixa execución do orzamento nestes
exercicios, que no exercicio 2013 non acada o 50% dos créditos totais dispoñibles. No seguinte
cadro reflíctense, sen ánimo exhaustivo, os principais proxectos orzamentarios nos que ao longo
destes dous exercicios se presentaron os maiores remanentes sen executar.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
64
Cadro 30: Proxectos con remanentes de crédito. (Euros)
Proxecto
2012 2013
Créditos
definitivos
Grao
exec.
Remanentes
de crédito
Créditos
definitivos
Grao
exec.
Remanentes de
crédito
Traballos silvícolas de mellora das masas forestais 2.631.238,92 70,30% 781.356,03 1.563.211,24 42,61% 897.054,51
Restauración e mellora paisaxística en montes non rede natura
1.401.965,95 8,39% 1.284.287,89
Reorganización restauración do solo e da cuberta vexetal forestal 694.500,00 0,00% 694.500,00 355.377,62 49,82% 178.336,20
Restauración para a recuperación das masas forestais 3.984.622,12 88,60% 454.137,56 249.493,20 61,72% 95.505,02
Loita integrada contra pragas e enfermidades forestais 919.329,69 63,38% 336.613,69 927.740,52 82,31% 164.087,37
Mantemento e recuperación de sistemas silvopastorís en montes consorciados
440.050,51 0,00% 440.050,51
Restauración e xestión en montes afectados por rede natura
308.035,36 0,00% 308.035,36
Elaboración ou revisión de plans de xestión e actuacións de restauración en montes non afectados por rede natura 118.470,00 0,00% 118.470,00 130.695,00 0,00% 130.695,00
Total proxectos de investimento 8.348.160,73 71,43% 2.385.077,28 5.376.569,40 34,93% 3.498.051,86
Axudas forestación de terras non agrícolas 12.820.443,41 32,90% 8.602.116,40 18.215.354,58 15,85% 15.328.429,70
Accións silvícolas de valorizacións de masas forestais 4.346.308,49 9,60% 3.929.021,91 13.669.107,69 27,76% 9.874.489,91
Axudas frondosas caducifolias 1.164.154,95 21,83% 910.026,17 1.057.147,42 29,74% 742.785,56
Aumento do valor económico mediante diversificación das producións
880.101,01 0,00% 880.101,01
Axudas en materia de recuperación do potencial forestal 409.199,97 0,00% 409.199,97 409.199,97 0,00% 409.199,97
Axudas mellora e creación de empresas de traballos forestais 250.000,00 0,00% 250.000,00 499.980,99 0,00% 499.980,99
Aumento do valor dos produtos forestais 968.555,22 60,61% 381.516,60 1.480.178,58 76,72% 344.649,17
Mantemento e recuperación de sistemas silvopastorís
704.080,81 0,00% 704.080,81
Axudas plan de xestión forestal, proxectos de infraestruturas e reorganización 550.000,00 0,00% 550.000,00 100.000,00 0,00% 100.000,00
Seguimento e mellora do estado fitosanitario do patrimonio natural
616.070,71 0,00% 616.070,71
Desenvolvemento forestal 296.151,47 15,25% 250.989,26 330.940,01 23,26% 253.949,39
Axudas asesoramento e asistencia técnica na creación de sofor 225.000,00 0,00% 225.000,00 250.000,00 0,00% 250.000,00
Elaboración ou revisión de plans de xestión e actuacións de restauración e montes non afectados por rede natura
326.887,36 0,00% 326.887,36
Total proxectos de transferencias de capital 21.029.813,51
15.507.870,31 38.539.049,13
30.330.624,58
Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma
IV.2. MEDIOS HUMANOS E MATERIAIS DEDICADOS Á XESTIÓN DO PROGRAMA
4.8. A estrutura administrativa encargada de xestionar o programa 713B está conformada en tres
niveis: unha subdirección xeral integrada na Secretaría Xeral de Montes, os servizos provinciais da
Consellería, e os dezanove distritos forestais, órganos creados coa finalidade de conseguir unha
descentralización administrativa que axilice a actuación da Administración e acerque a mesma aos
cidadáns. Coa implantación dos distritos forestais deuse cumprimento a unha das actuacións
estratéxicas previstas no Plan Forestal para modernizar a Administración forestal autonómica.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
65
De acordo coa Relación de Postos de Traballo (RPT), os medios humanos encargados de executar o
programa intégranse por un total de 578 funcionarios, dos que 496 (un 85%) desempeñan servizos
nos distritos forestais. O resto dos postos encádranse nos servizos provinciais da Consellería (65
postos) e na Subdirección Xeral de Recursos Forestais dos servizos centrais da Consellería (17
postos).
En canto ao grao de ocupación dos postos de traballo, da revisión das nóminas dos meses de maio
e novembro de 2012 despréndese que non se ocuparon tódolos postos da RPT. En maio perciben
retribucións como funcionarios 541 persoas e en novembro 547. Por outra parte, aínda que non se
ocuparon tódolos postos, comprobamos que se imputaron ao programa gastos por contratacións
temporais de persoal. Nos mesmos meses de maio e novembro do ano 2012 contratáronse
temporalmente 113 e 111 traballadores, respectivamente.
Os gastos de persoal constituíron a partida máis importante do programa, representando no período
2010-2013 máis do 50% do gasto total. Como se amosa no seguinte cadro, experimentaron unha
diminución desde o ano 2010, porén dado que a redución experimentada polos gastos de capital
(fundamentalmente no capítulo de investimentos) foi maior, o seu peso sobre a totalidade do gasto
do programa incrementouse en 18 puntos nestes catro anos.
Cadro 31: Gastos de persoal/gasto total programa. (Euros)
Gasto 2010 2011 2012 2013
Total gastos persoal 24.823.447,71 24.656.007,68 23.235.286,63 22.884.422,50
% Gastos persoal/ total gasto programa 50% 52% 63% 68%
Total gasto do programa 49.455.657,30 47.191.155,96 36.600.262,14 33.770.168,29
Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma
4.9. A análise dos medios humanos que se ocupa de executar o programa centrouse no persoal dos
distritos forestais, tendo en conta que o número de funcionarios que presta servizos nestas unidades
administrativas representan un 85% do total dos postos da RPT.
Débese sinalar que a pesar de que todo o gasto polas retribucións do persoal funcionario destes
centros se imputaron integramente ao programa 713B Ordenación das producións forestais, estes
traballadores realizan ademais, de xeito simultáneo, labores propios do programa orzamentario
551B Accións preventivas e infraestrutura forestal. En efecto, o persoal dos distritos realiza labores
de prevención e extinción de incendios ao longo de todo o ano, e incluso nos meses de alto risco de
incendios non se realizan labores propios do programa de ordenación de montes.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
66
4.10. Segundo información obtida das enquisas aos distritos forestais, os axentes ou técnicos
forestais planifican, dirixen e coordinan o traballo do persoal fixo das cuadrillas antiincendios e
dirixen, coordinan e supervisan ao persoal das cuadrillas que proveñen dos convenios cos concellos
respectivos. Ademais, os funcionarios dos distritos encárganse de dirixir a estratexia a seguir en caso
de incendios, coordinando unha media anual de 102 traballadores laborais fixos e temporais das
cuadrillas; dirixen os traballos das cuadrillas no inverno en tarefas de desbroce e demais traballos de
supervisión para labores preventivos; efectúan o seguimento das áreas queimadas nos incendios, a
medición da superficie queimada e informan dos danos causados; tramitan os expedientes para a
limpeza das zonas próximas ás vivendas ou edificacións e tamén os expedientes para as queimas
suxeitas a autorización.
Do anterior despréndese que boa parte dos créditos orzamentarios do programa 713B, cos que se
afrontan os gastos de persoal, destínanse ao pago de tarefas propias do programa orzamentario
551B Accións preventivas e infraestrutura forestal. A imputación da totalidade dos gastos do persoal
funcionario e de determinado persoal laboral ao programa 713B, debido a problemas técnicos de
xestión orzamentaria, ofrece unha imaxe sobredimensionada dos recursos públicos destinados á
mellora e posta en valor dos montes. Por outra parte, a dedicación do persoal do distrito ao longo
do ano a traballos propios de prevención e extinción de incendios dificulta a dedicación a tarefas
propias de extensión forestal, que permitan estar en contacto cos propietarios dos montes para
intercambiar ideas, coñecementos e técnicas que contribúan a mellorar os montes.
4.11. Na enquisa realizada aos distritos forestais, estes alegan que necesitan máis persoal
administrativo, cando menos un administrativo adicional nas oficinas para levar a cabo
axeitadamente as múltiples funcións encomendadas, xa que actualmente o persoal técnico ten que
realizar determinados labores administrativos. No suposto das actuacións que xeran un importante
traballo administrativo, como por exemplo os permisos de cortas, aducen que o seu incremento e o
feito de ter que atender a máis dunha oficina no distrito ocasiona que, a pesar do esforzo do
persoal, a mecanización dos permisos non se poida levar ao día. Ademais de administrativos,
consideran que é necesario tamén persoal máis cualificado en informática, condutores e outro
persoal para o mantemento do parque móbil, distribución de material e máis axentes forestais na
época de maior carga de traballo.
4.12. No referido aos equipamentos e medios materiais para levar a cabo as súas funcións, os
distritos forestais alegan que non se dispón do equipamento informático suficiente e adecuado para
desenvolver traballos técnicos; os vehículos son moi vellos e en xeral os medios tecnolóxicos están
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
67
desfasados. Nalgún caso manifestan que a oficina carece de espazo para arquivo ou para
xuntanzas.
4.13. En consecuencia, a Consellería debe analizar se se debe dotar aos distritos de máis persoal
administrativo para axilizar os procedementos administrativos e para que o persoal técnico dispoña
de máis tempo para realizar os seus cometidos. Dadas as carencias alegadas de equipamentos e
medios técnicos, a Consellería debería analizar igualmente se se debe dotar aos distritos da
tecnoloxía adecuada e dos medios materiais suficientes para que os técnicos e os axentes forestais
poidan desenvolver con eficacia as súas funcións.
IV.3. ASPECTOS ORGANIZATIVOS E PROCEDIMENTAIS QUE INCIDEN NO CUMPRIMENTO DOS OBXECTIVOS
4.14. O traballo centrouse nos aspectos organizativos e procedimentais dos labores realizados nos
distritos forestais, co fin de comprobar en que medida coa descentralización dos servizos se
acadaron os fins pretendidos en canto á axilización dos trámites administrativos e acercamento da
Administración aos cidadáns. Así, co obxectivo de detectar ineficiencias e propoñer medidas que
contribúan a mellorar a xestión, solicitouse ao persoal dos distritos que suxeriran os cambios
organizativos e procedimentais necesarios.
Débese ter en conta que os distritos forestais realizan as súas funcións baixo a dependencia
orgánica das subdireccións de Recursos Forestais e de Prevención e Defensa Contra os Incendios
Forestais. O cadro de persoal destes centros non establece áreas diferenciadas para o exercicio das
funcións correspondentes a cada subdirección, polo que os técnicos encárganse de tódalas funcións,
tanto de ordenación de montes como de prevención e extinción de incendios, na demarcación
xeográfica asignada.
Do resultado das enquisas realizadas aos distritos forestais despréndese o seguinte:
• O sistema de organización territorial das funcións considérase adecuado porque as áreas de
traballo no territorio están relacionadas e porque a súa xestión conxunta aporta unha visión global
que resulta beneficiosa, aínda que nalgúns distritos a diferenciación e a especialización do persoal
podería mellorar a xestión dos montes se se aumentara o persoal. A distribución por funcións pode
ser adecuada para os distritos en función de determinadas condicións, como poden ser o tamaño da
superficie forestal ou a maior extensión de montes privados que xestionan.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
68
• Melloraríase o cumprimento dos obxectivos do programa 713B se se efectuara unha planificación
máis rigorosa das actividades. A insuficiente coordinación entre as dúas unidades das que dependen
(Montes e Prevención e Extinción de Incendios), demandan unhas instrucións claras dos órganos
superiores e a elaboración duns procedementos para cada unha das actividades. Tamén sería útil
unha ferramenta de traballo que seguira puntualmente cada actividade e detectara se se producen
fallos no proceso.
• No suposto de unirse as garderías de Montes e de Medio Ambiente optimizaríanse os recursos,
porque non sería necesario acudir varias veces ao mesmo lugar. Considérase positiva á potenciación
dos labores de vixilancia dos axentes forestais para asegurar o cumprimento da Lei de Montes.
Aínda que Administración forestal debería impulsar este labor, e sendo os axentes forestais a mellor
opción para efectuala, no momento actual a presión para realizar multitude de tarefas en tempos
curtos impide unha vixilancia efectiva dos montes. Produciríase unha diminución das infraccións en
materia de montes non só coa vixilancia, senón tamén a través dun labor de concienciación aos
usuarios para salvagardar o monte.
• Como se desprende dos anexos a este informe, excluíndo os permisos de queimas, as actuacións
administrativas correspondentes aos permisos de cortas de árbores, autorizacións ou comunicacións
de uso doméstico5 son as máis numerosas. Polo tanto, deberíase simplificar o volume de impresos a
presentar. Actualmente, para acadar estes permisos é preciso cubrir tres páxinas por polígono e
parcela, fotocopialas e rexistralas, cando na mesma solicitude se podería solicitar permiso para
varios polígonos e parcelas.
Ademais deberíase poñer en marcha un instrumento que simplifique a tramitación das
comunicacións e autorizacións fomentando a vía telemática para reducir ao máximo o uso do papel.
Deberíase utilizar un programa informático áxil, similar ao existente para as solicitudes de
comunicacións de queimas a través de internet. Este programa debería permitir a identificación das
fincas e tamén podería informar aos particulares sobre cando se precisan comunicacións ou
autorizacións. Ademais debería permitir recoller máis datos das cortas, tales como a altura ou clase
diamétrica para que o persoal do distrito poida calcular mellor a cubicación e permitir un control
efectivo das solicitudes de autorizacións e comunicacións de cortas, antes de que transcorran os
prazos legais.
5 O Avance do Anuario de Estatística Forestal do ano 2012 pon de manifesto a importancia das cortas de madeira en Galicia, xa que nesta
Comunidade Autónoma efectuáronse o 53% do cortas de coníferas e frondosas (7,51 millóns de metros cúbicos dos 14,11 millóns de cortas en todo o Estado).
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
69
No caso das autorizacións deberíanse reducir as esperas para obter os informes dos distintos
réximes de protección, poñendo en marcha un procedemento administrativo onde para cada unha
das parcelas solicitadas se subministre información sobre conservación da natureza, confederación
hidrográfica ou infraestruturas. Pensando en facilitar os trámites ao administrado e tamén á
Administración forestal, o axente debería ter toda a información precisa para poder informar sobre
augas, costas, ou patrimonio, sen que fora preciso pedirlle informe a outros organismos, xa que ás
veces para pequenas cantidades de corta de madeira teñen que visitar a parcela inspectores de
varios organismos. Sería desexable que a solicitude de cortas se centralice e que se axilicen os
trámites administrativos para obtelos a través da utilización de procedementos de administración
electrónicos. No caso de cortas que afecten a espazos sometidos a réxime de protección especial, só
debería ser preciso un informe. Tamén se debería mellorar a xestión do pago das taxas habilitando a
vía electrónica.
V. INDICADORES SOCIO-ECONÓMICOS DO SECTOR FORESTAL
5.1. O seguinte cadro pretende dar unha visión económica da dimensión do sector forestal-
madeireiro da Comunidade Autónoma e da súa importancia na economía galega, así como a
evolución amosada no período 2008-2012. Para iso preséntanse de xeito desagregado catro ramas
de actividade que se incardinan dentro da cadea forestal-madeira, como son a CNAE02 Silvicultura
e explotación forestal; CNAE16 Industria da madeira e da cortiza, cestaría e espartaría; CNAE17
Industria do papel; e CNAE31 Industria do moble. No cadro amósase o valor engadido bruto e o
número de postos de traballo xerados para cada rama e no conxunto da economía galega. Outros
valores que poden derivarse dos espazos forestais, como son a caza, o turismo ou a extinción de
incendios, non se inclúen.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
70
Cadro 32: Indicadores económicos do sector forestal. (Miles de euros)
Valor engadido bruto 2008 2009 2010 2011 2012
R02 Silvicultura e explotación forestal 318.804 0,60% 234.791 0,45% 287.685 0,56% 309.943 0,61% 278.901 0,57%
R16 Industria da madeira e da cortiza 459.591 0,87% 364.082 0,70% 353.957 0,69% 360.901 0,71% 318.295 0,65%
R17 Industria do papel 126.057 0,24% 72.810 0,14% 138.501 0,27% 95.185 0,19% 88.477 0,18%
R31 Industria do moble 234.490 0,44% 213.873 0,41% 190.228 0,37% 181.856 0,36% 191.298 0,39%
Total cadea forestal-madeira 1.138.942 2,15% 885.556 1,71% 970.371 1,89% 947.885 1,87% 876.971 1,78%
Total economía galega 53.041.261
51.821.794
51.399.033
50.795.993
49.170.039
Postos de traballo 2008 2009 2010 2011 2012
R02 Silvicultura e explotación forestal 7.829 0,62% 8.255 0,68% 7.009 0,60% 6.971 0,62% 6.429 0,59%
R16 Industria da madeira e da cortiza 12.058 0,95% 10.710 0,89% 10.511 0,90% 9.472 0,84% 8.789 0,81%
R17 Industria do papel 1.534 0,12% 1.626 0,13% 1.614 0,14% 1.526 0,14% 1.439 0,13%
R31 Industria do moble 8.474 0,67% 7.781, 0,64% 7.140 0,61% 6.486 0,57% 5.706 0,53%
Total cadea forestal-madeira 29.895 2,36% 28.372, 2,34% 26.274 2,25% 24.455 2,17% 22.363 2,07%
Total da economía galega 1.267.433
1.210.064
1.167.433
1.129.106
1.080.544
Fonte: Contas de produción e explotación por ramas de actividade. Base 2008. Miles de euros. Prezos correntes IGE. Contas económicas de Galicia. Base 2008. Serie 2000-
2012. Os datos dos anos 2011 e 2012 son provisionais
A evolución do valor engadido bruto xerado pola cadea forestal-madeira amosa para o período
2008-2012 un decrecemento, pasándose de xerar un valor engadido bruto de 1.138.942 miles de
euros en 2008 ata os 876.971 miles de euros en 2012, o que supón un decrecemento do 23%. Esta
porcentaxe é moi superior ao 7,3% de decrecemento que amosan os datos agregados da economía
galega, pero inferior á taxa de decrecemento que marcou o sector da construción para o mesmo
período (33,32%). En todas as ramas da actividade (silvicultura e explotación forestal, industria
madeireira, industria do papel e industria do moble) verificouse unha redución da actividade.
Consecuentemente, a taxa de contribución deste sector forestal-madeireiro ao conxunto do valor
engadido bruto galego pasa do 2,15% ata o 1,78% debido a que esta cadea amosa unha caída
proporcionalmente maior que a do conxunto da economía.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
71
Gráfico 4: Indicadores económicos do sector forestal. VAB. (Miles de euros)
Fonte: IGE. Contas económicas de Galicia. Base 2008. Serie 2000-2012
No que atén aos postos de traballo empregados nestes sectores da actividade, obsérvase un
continuo descenso dos postos de traballo desde o exercicio 2008, pasando desde os 29.895 postos
en 2008 ata os 22.363 empregos en 2012, representando un descenso do 25,19%. Esta taxa
sitúase novamente por riba da taxa de redución dos postos de traballo da economía galega, situada
no 14,75% (onde se pasou de 1.267.433 a 1.080.544 postos de traballo), pero sen acadar a taxa
de perda de emprego que se aprecia no sector da construción (44%). Tan só a industria do papel
amosa, a pesar da caída dos últimos anos, un maior grao de estabilidade.
-
50.000,00
100.000,00
150.000,00
200.000,00
250.000,00
300.000,00
350.000,00
400.000,00
450.000,00
500.000,00
2008 2009 2010 2011 2012
R16 Industria da madeira e da cortiza,agás mobles; cestaría e espartaría
R02 Silvicultura e explotacion forestal
R31 Fabricación de mobles
R17 Industria do papel
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
72
Gráfico 5: Indicadores económicos do sector forestal. Postos de traballo
Fonte: IGE. Contas económicas de Galicia. Base 2008. Serie 2000-2012
-
5.000,00
10.000,00
15.000,00
20.000,00
25.000,00
30.000,00
35.000,00
2008 2009 2010 2011 2012
Total cadea forestal-madeira
R16 Industria da madeira e da cortiza, agásmobles; cestaría e espartaría
R31 Fabricación de mobles
R02 Silvicultura e explotacion forestal
R17 Industria do papel
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
73
VI. CONCLUSIÓNS
Sobre o Plan Forestal de Galicia 1999-2032 e o seu financiamento
6.1. O Plan Forestal de Galicia 1992-2032 define a estratexia forestal para a Comunidade
Autónoma para un período de 40 anos. Dado o longo prazo de execución desta planificación,
requírese o establecemento duns mecanismos de seguimento, análise das actuacións e avaliación
dos resultados. Á data de fiscalización, a Administración da Comunidade Autónoma puxo en marcha
a revisión da planificación estratéxica contida no Plan Forestal de Galicia, porén non ten
confeccionada ningunha memoria sobre o grao de execución alcanzado nin sobre o resultado do
importe dos investimentos previstos para o período que abrangue. Tampouco se creou o gabinete de
estudos e planificación, coa finalidade de avaliar os resultados da política forestal.
6.2. O Plan Forestal de Galicia prevía financiar os investimentos vinculados ás políticas de
ordenación forestal, prevención de incendios e outras actuacións de conservación da natureza,
cunha achega media dos orzamentos da Comunidade Autónoma en torno a un 3% do total.
Porén, no cuarto quinquenio de execución do Plan (2008-2012) as políticas forestais
contemplábanse no orzamento inicial cun peso que rolda o 1,55% do total do orzamento da
Comunidade Autónoma. A diminución dos orzamentos xerais nos anos 2010 e 2011, provocada en
boa medida pola crise económica, afectou en maior medida ás políticas forestais proxectadas.
Por outra parte, se a planificación económica forestal proxectada no orzamento inicial xa era pouco
significativa, a execución reduciuse en 0,11 puntos porcentuais, representando no período 2008-
2012 só o 1,44% da execución dos orzamentos definitivos.
O novo quinquenio iniciado no exercicio 2013 presenta neste exercicio unha planificación
orzamentaria con porcentaxes similares á taxa do 1,5%, que se reducen ao 1,44% en 2014 e toman
en 2015 e 2016 os valores máis altos do período, o 1,65% e o 1,72%, respectivamente. Porén a
situación empeora no que atén á execución acadada, reducíndose a unha representación do 1,25%
no exercicio 2013 e a un 1,22% no exercicio 2014, os niveis máis baixos dos exercicios analizados.
No que atén ao período 2008-2012, namentres o Plan forestal contemplaba como porcentaxe de
investimento en prevención de incendios un 13,20% do total fronte a un 86,80% do investimento
para fomento das políticas forestais, a realidade orzamentaria do quinquenio amosa como se inverte
esa porcentaxe.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
74
O primeiro obxectivo do Plan é a estruturación e capitalización dos espazos forestais, porén
obsérvase que os esforzos orzamentarios concéntranse no programa de prevención e extinción de
incendios. O novo quinquenio de execución do plan iníciase no ano 2013 cunha situación
orzamentaria de partida similar, amosando tamén unha tendencia a incrementar a primacía das
políticas de prevención e extinción fronte ás tarefas de ordenación. Porén no exercicio 2016 a
tendencia invértese, xa que o orzamento do programa 551A diminúe respecto do 2015 e mantense
con respecto ao resto do período, mentres que o do programa 713B increméntase ata chegar ao
valor máis elevado do orzamento en políticas forestais. No que atén á execución no exercicio 2013,
increméntase a brecha entre os dous programas. Esta situación suavízase lixeiramente no exercicio
2014.
Sobre o desenvolvemento dos obxectivos do programa
6.3. Na análise do grao de execución dos obxectivos dos proxectos orzamentarios do programa
713B encontráronse limitacións que impediron realizar un estudo completo e rigoroso da eficacia do
gasto público en materia de ordenación das producións forestais. Entre outras, sinálanse a ausencia
de indicadores nalgúns proxectos de gasto, a inexistencia dun sistema regular e homoxéneo de
traspaso da información dos indicadores á execución orzamentaria, e unha metodoloxía de toma de
indicadores non homoxénea.
6.4. Da información dispoñible despréndese que nos exercicios 2012 e 2013 produciuse un
cumprimento moi dispar dos obxectivos dos distintos proxectos orzamentarios. Determinados
proxectos non se chegaron a executar ou o seu grao de execución foi moi escaso. Entre estes
proxectos encóntranse os referidos á estruturación do sector forestal primario, a certificación forestal
ou a ordenación forestal das masas arboradas. Pola contra, outros proxectos acadaron un grao de
execución dos indicadores satisfactorio, como son os referidos á loita contra pragas e enfermidades
forestais, á transferencia de material de repoboación, ou á creación, mellora e mantemento de
infraestrutura forestal.
Sobre as actuacións da Consellería para a estruturación do sector forestal primario
6.5. Na Comunidade Autónoma galega existen dificultades para establecer explotacións cun
tamaño suficiente para que resulten técnica e economicamente viables. O 97,8% da superficie
forestal é de titularidade privada e confórmase por un gran número de propietarios con parcelas de
pequeno tamaño. Por outra parte, falta información sobre a titularidade de gran parte dos montes
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
75
privados. Estes montes xeralmente non constan inscritos no rexistro da propiedade, e cando constan
pode que a realidade física non coincida coa base gráfica do catastro.
A ausencia de seguridade xurídica na delimitación da propiedade forestal orixina conflitos de
deslinde tanto entre montes privados como entre montes veciñais en man común ou entre montes
privados e veciñais. Estas circunstancias dificultan a agrupación da propiedade e a xestión conxunta
dos montes.
6.6. A única medida adoptada pola Administración forestal para concentrar a propiedade forestal e
estruturar o sector forestal primario é a potenciación e constitución de sociedades de fomento
forestal (SOFOR). Na actualidade hai en Galicia cinco SOFOR constituídas, cun total de 800 ha e 300
propietarios en conxunto. Estas cinco agrupacións de propietarios constituíron a súa sociedade
limitada e comprometéronse cun proxecto de xestión conxunto das súas propiedades.
Os proxectos orzamentarios formulados nos exercicios 2012 e 2013 para a estruturación do sector
forestal primario fixaron como indicadores de cumprimento a inscrición de 50 SOFOR e 5.000
produtores beneficiados. Porén, en ningún dos dous exercicios se executaron estes indicadores.
A Consellería do Medio Rural convocou nos anos 2013 e 2014 dúas liñas de axudas co obxectivo de
fomentar a constitución e o inicio das actividades das SOFOR. Tan só se presentaron tres solicitudes
de subvención para a constitución de SOFOR e outras tres solicitudes para o inicio das actividades.
Este reducido número de solicitudes é indicativo do escaso impacto desta liña de axudas para
acadar a estruturación do sector forestal.
Sobre as actuacións da Consellería para aumentar a produtividade forestal e fomentar a xestión
forestal sostible
6.7. As actuacións da Consellería para aumentar a produtividade forestal e fomentar a xestión
forestal sostible materializáronse na realización de investimentos en montes públicos e tamén en
montes privados xestionados publicamente que son maioritariamente montes veciñais en man
común (MVMC) e na concesión de subvencións aos propietarios forestais. Non consta que se teñan
concedido créditos bonificados aos titulares dos montes para o desenvolvemento forestal.
Os proxectos de gasto consistentes en traballos silvícolas para mellorar as masas forestais,
restauralas e recuperalas, fináncianse maioritariamente a través da submedida 2261 do PDR. Esta é
unha submedida compartida polos programas 713B Ordenación das producións forestais e 551B
Accións preventivas e infraestrutura forestal, posto que se dirixe a tratamentos silvícolas preventivos
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
76
que tamén son necesarios para a adecuada xestión das masas arboradas. Estas tarefas teñen unha
vertente produtiva e tamén de prevención de incendios.
Sobre a xestión pública dos montes veciñais en man común (MVMC)
6.8. Unha parte importante da superficie dos MVMC xestiónase publicamente a través de
consorcios ou convenios entre as comunidades dos montes e a Consellería. Observáronse diferenzas
importantes entre os distritos en canto ás dimensións da superficie forestal privada xestionada
publicamente, o que repercute na carga de traballo dos técnicos e axentes forestais. Así, aínda que
os distritos forestais consideran que a base para poñer en valor os MVMC é o seu deslinde e
amolloamento, o distrito forestal que xestiona o maior número destes montes observa que é un
labor complicado que non poden asumir co persoal e medios técnicos dos que dispoñen. Alegan
igualmente que tampouco dispoñen da dedicación temporal necesaria para concienciar e apoiar aos
titulares dos montes veciñais para que os poñan en produción.
Sobre a creación, mellora e mantemento da infraestrutura forestal
6.9. Os proxectos de actuacións para a creación, mellora e mantemento da infraestrutura forestal
acadaron un alto grao de execución, chegando a executarse máis hectáreas de infraestrutura e rede
forestal que as previstas como valor de indicador nos orzamentos.
O gasto pola realización destas actuacións, tanto produtivas como de prevención de incendios,
inclúese no proxecto denominado Infraestrutura e rede viaria forestal do programa 713B.
Sobre a certificación forestal e os instrumentos de ordenación dos montes
6.10. En Galicia é moi escasa a extensión dos montes que contan cun certificado de xestión forestal
sostible, sendo a falta de certificación moito máis importante nos montes de propiedade privada. A
Consellería creou un proxecto para promover a certificación forestal dos montes galegos, que non
acadou un bo nivel de execución no exercicio 2012 nin no 2013.
Actualmente gran parte do monte galego carece de instrumentos de ordenación ou xestión. A
evolución na aprobación dos instrumentos de ordenación mostra unha tendencia decrecente nos
últimos cinco anos. As actuacións da Consellería para promocionar a ordenación tampouco
acadaron un bo grao de eficacia. Dos proxectos orzamentarios para elaborar plans de xestión e
actuacións de restauración en montes, só tivo execución o referido a plans en montes non afectados
pola rede Natura.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
77
Sobre a promoción das repoboacións forestais, a transferencia de material de repobación forestal e
as actuacións de loita contra pragas e enfermidades forestais
6.11. Obsérvase un alto grao de cumprimento dos indicadores no proxecto da liña de axudas para a
forestación de terras non agrícolas coas que se financian os custos das actuacións de repoboacións
forestais e o coidado, mantemento e demais traballos posteriores necesarios para o logro das
plantacións en terras agrícolas abandonadas. No exercicio 2012 o grao de execución foi do 81%, e
no exercicio 2013 acadouse unha execución superior á prevista.
Tamén acadaron un bo grao de cumprimento os indicadores do proxecto para a planificación e
mellora dos recursos xenético-forestais das actuacións consistentes na transferencia de material de
repoboación. Executáronse catro dos cinco proxectos previstos para a planificación e mellora dos
recursos xenéticos forestais.
Respecto das actuacións para a loita integrada contra pragas e enfermidades forestais, o grao de
execución dos indicadores foi satisfactorio, producíndose no exercicio 2013 máis intervencións
contra pragas e enfermidades das previstas.
Sobre o fomento da innovación e cooperación empresarial
6.12. Co fin de articular unha estratexia de I+D+i forestal entre os diversos axentes institucionais,
creouse no ano 2009 a Plataforma Tecnolóxica Forestal Galega, que está integrada por asociacións
profesionais, centros e institucións, empresas e grupos de investigación, entre os que se encontran o
centro de investigación forestal de Lourizán e o CIS Madeira, pertencentes á Administración
autonómica. Aparte das actuacións de investigación realizadas polo Centro de Investigación de
Lourizán, a Administración forestal non desenvolveu no período fiscalizado outros proxectos
dirixidos a incrementar o nivel tecnolóxico no sector forestal e favorecer a competitividade.
6.13. Entre os proxectos que non tiveron execución no período 2012-2013 destaca o destinado á
concesión de axudas para a creación e mellora de empresas de traballo forestal, aínda que con
posterioridade no ano 2014 aprobáronse e executáronse ao seu cargo axudas para 18 empresas.
Por outra parte, aínda que a execución do proxecto orzamentario Axudas a PEMES de 1ª
transformación da madeira diminuíu de maneira moi acusada nos anos 2012 e 2013, as dotacións
para axudas destinadas á creación e desenvolvemento de microempresas incrementáronse un 88%
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
78
no exercicio 2013. Tamén destaca a diminución do 87% dos créditos iniciais para estudos e
traballos relacionados co monte.
Sobre o financiamento do programa
6.14. No período analizado, os bosques e o sector forestal reciben un importante financiamento da
Unión Europea (UE) a través do Fondo Europeo Agrícola de Desenvolvemento Rural (FEADER). Dos
24,25 millóns de euros que se executaron ao longo dos anos 2012 e 2013 nos capítulos VI e VII do
orzamento de gastos, un 94% corresponden a actuacións proxectadas dentro do Plan de
Desenvolvemento Rural 2007-2013, financiadas principalmente con Fondos FEADER e en menor
medida con fondos estatais e fondos propios.
O grao de avance na execución económica dos fondos contemplados no PDR, relacionados coas
políticas forestais, presenta un resultado promedio próximo ao 80%. Porén os obxectivos asignados
a cada medida presentan con carácter xeral resultados máis discretos.
Sobre a execución do programa no período 2008-2013
6.15. Ao longo do período 2008-2012, o programa presenta inicialmente unhas dotacións
orzamentarias de 313 millóns de euros. A evolución anual destes créditos inicialmente aprobados
amosa nos últimos dous exercicios unha caída significativa respecto aos primeiros tres exercicios do
quinquenio, xa que mentres nestes primeiros exercicios os créditos anuais iniciais situábanse por
riba dos 67 millóns euros, nos exercicios 2011 e 2012 non acadan os 54 millóns de euros. As
modificacións orzamentarias incrementaron tódolos exercicios os orzamentos iniciais. Unha parte
significativa destas modificacións prodúcese a través das incorporacións automáticas de remanentes
procedentes de fondos finalistas.
A situación no exercicio 2013 presenta unha mellor dotación económica tanto na orzamentación
inicial como nos orzamentos definitivos, porén o nivel de execución non acadou o 50%. Por outra
parte, mentres os fondos alleos se incrementan, os fondos propios que cofinancian estas operacións
véñense reducindo a través de modificacións orzamentarias ao longo dos seis exercicios.
Sobre os medios humanos e materiais dedicados á xestión do programa
6.16. Os gastos de persoal no período 2009-2013 constituíron a partida máis importante do
programa, representando no período analizado máis do 50% do gasto total. Aínda que
experimentaron unha redución cuantitativa a partir do ano 2010, o seu peso sobre a totalidade do
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
79
gasto do programa incrementouse, debido á redución máis acusada dos gastos de capital no mesmo
período.
O persoal funcionario dos distritos forestais realiza de xeito simultáneo labores propios dos
programas orzamentarios 713B Ordenación das producións forestais e 551B Accións preventivas e
infraestrutura forestal.
A imputación da totalidade dos gastos do persoal funcionario e de determinado persoal laboral ao
programa 713B, debido a problemas técnicos de xestión orzamentaria, ofrece unha imaxe
sobredimensionada dos recursos públicos destinados á mellora e posta en valor dos montes. Por
outra parte, a dedicación do persoal do distrito ao longo do ano a traballos propios de prevención e
extinción de incendios dificulta a dedicación a tarefas propias de extensión forestal que permitan
estar en contacto cos propietarios dos montes para intercambiar ideas, coñecementos e técnicas que
contribúan a mellorar os montes. Non obstante, a opinión maioritaria dos distritos é a de manter as
dúas responsabilidades.
Sobre os aspectos organizativos e procedimentais que inciden no cumprimento dos obxectivos
6.17. Nas enquisas realizadas, os distritos forestais alegan:
• Escasa planificación das actividades do distrito e insuficiente coordinación entre os dous servizos
dos que dependen: servizo de montes e servizo de prevención e extinción de incendios.
• Insuficiencia de persoal para labores de carácter administrativo e informático nalgúns distritos. A
diferenciación e a especialización do persoal podería mellorar a xestión dos montes se se aumentara
o persoal.
• Non dispoñibilidade de equipamento informático adecuado para o desempeño dos traballos
técnicos.
• Insuficiente labor de vixilancia e de concienciación aos usuarios dos montes para evitar as
infraccións da Lei de montes.
• Obriga de cubrir demasiados impresos para solicitar os permisos de corta de árbores, autorizacións
e comunicacións de uso doméstico, e non dispoñibilidade dun instrumento informático que facilite
os trámites.
• Excesivo tempo de espera para obter os informes dos distintos rexímenes de protección no caso
das autorizacións de cortas de árbores.
Parece necesario que por parte da Consellería se analicen en profundidade estas alegacións.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
80
Sobre os indicadores socioeconómicos do sector forestal
6.18. En consonancia cos datos agregados da economía galega, que amosa para o período 2008-
2012 un continuo decrecemento, o valor engadido bruto xerado pola cadea forestal-madeira tamén
amosa un decrecemento en tódalas ramas de actividade, como son a silvicultura e explotación
forestal, a industria da madeira, a industria do papel e a industria do moble. Neste período, a taxa
de contribución deste sector forestal-madeireiro ao conxunto do valor engadido bruto galego
rexistrou unha caída proporcionalmente maior á do conxunto das ramas de actividade, pero inferior
á taxa de decrecemento que marcou o sector da construción para o mesmo período.
No referido aos postos de traballo empregados nestes sectores da actividade, obsérvase unha
continua caída de empregos desde 2008, tanto a nivel global como a nivel do conxunto da cadea
forestal-madeira. Esta taxa sitúase novamente por riba da taxa de redución dos postos de traballo
na economía galega, pero sen acadar a taxa de perda de emprego que se aprecia no sector da
construción. Porén, a industria do papel, a pesar da caída dos dous últimos anos, amosa un maior
grao de estabilidade.
VII. RECOMENDACIÓNS
7.1. A Administración forestal da Comunidade Autónoma debe realizar un esforzo para que a
revisión xa iniciada da planificación estratéxica deseñada polo Plan Forestal de Galicia 1992-2032
se realice no menor prazo posible, co fin de establecer pautas de actuación cara ao futuro. No labor
de revisión deben participar e colaborar as organizacións e axentes sociais do sector forestal e
tamén a comunidade científica, representada, entre outros órganos, no Consello Forestal de Galicia.
Tamén se recomenda á Consellería que anualmente elabore memorias da aplicación do Plan
Forestal, nas que se reflictan os resultados das cifras de investimento e o grao de execución
alcanzado respecto das previsións contidas neste instrumento de planificación.
7.2. Recoméndase á Administración autonómica que adopte as medidas precisas para reducir a
diferenza existente entre as previsións económicas do Plan forestal e o realmente executado en
políticas forestais.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
81
Deberíanse primar os investimentos para a estruturación e capitalización dos montes co fin de que
cara ao futuro non se teñan que destinar os cuantiosos recursos que se executan na actualidade en
medidas de prevención e extinción de incendios.
7.3. A Administración forestal debe impulsar con maior firmeza a reorganización da propiedade das
parcelas forestais. Desde os distritos forestais débese traballar para informar e concienciar sobre as
vantaxes de agrupar a propiedade para facela economicamente rendible, facilitando os acordos
entre os particulares para a xestión conxunta do monte. Para que este labor sexa efectivo, a
Consellería do Medio Rural debe potenciar os distritos forestais dotándoos dos medios humanos e
materiais adecuados.
7.4. Recoméndase á Consellería que reformule a política de incentivos para a estruturación do
sector forestal primario, considerando a conveniencia de outorgar subvencións ás agrupacións que
adopten figuras xurídicas distintas das sociedades de responsabilidade limitada. Tendo en conta as
particularidades do sector forestal, como son os largos ciclos de produción ou a escasa
rendibilidade, deberíase considerar para as agrupacións de propietarios forestais un réxime fiscal
próximo ao dos produtores individuais.
7.5. A Consellería debería poñer en marcha un proxecto para contribuír a identificar as fincas
abandonadas ou de propiedade descoñecida, xa que esta circunstancia dificulta en gran medida as
actuacións públicas orientadas a reestruturar o sector forestal primario. Ademais debería colaborar
para mellorar a información dispoñible no catastro e incentivar aos propietarios dos montes para
que os inscriban no rexistro.
7.6. Coa finalidade de poñer en produción as parcelas de monte das que non se teñan evidencias
da existencia de propietario, a Administración forestal debería incorporalas ao banco de terras de
Galicia co fin de poñelas a disposición de quen estea disposto a explotalas.
7.7. A Consellería, a través dos distritos forestais, debe perseverar no labor de concienciación e
apoio aos titulares dos MVMC para que os poñan en produción.
Recoméndase á Consellería que colabore no deslinde e amolloamento das extensas superficies dos
montes privados, co fin de evitar que a inseguridade xurídica sobre os límites da propiedade
obstaculicen a súa posta en valor.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
82
7.8. Recoméndase á Consellería que adopte medidas efectivas de promoción de obtención da
certificación forestal co fin de aumentar a competitividade da industria madeireira nos mercados.
A Consellería debe promover e fomentar con maior firmeza entre os titulares dos montes privados
unha xestión forestal planificada a través dos instrumentos adecuados.
7.9. A Consellería debe instaurar entre as institucións autonómicas que forman parte da plataforma
tecnolóxica forestal unha relación institucionalizada que permita a articulación dunha efectiva
planificación estratéxica conxunta de I+D+i.
Recoméndase que a Consellería canalice e coordine os proxectos de investigación necesarios entre
os sectores demandantes e os investigadores. Ademais a Administración debe transferir os
resultados da investigación aos axentes, públicos e privados, do sector forestal. Neste sentido, os
axentes e técnicos dos distritos forestais poderían desempeñar un papel fundamental na divulgación
da investigación debido ao contacto que manteñen cos propietarios do monte6.
7.10. Co obxectivo de que o persoal técnico dos distritos forestais poida realizar eficazmente as
súas funcións, a Consellería debe potencialos e dotalos de máis persoal administrativo e dos medios
tecnolóxicos adecuados.
A Consellería debería elaborar unhas instrucións para que os distritos poidan coordinar eficazmente
a realización das tarefas propias da ordenación dos montes con aquelas outras necesarias para a
prevención e extinción de incendios.
Tendo en conta o importante volume dos permisos de cortas de árbores, autorizacións ou
comunicacións de uso doméstico, a Consellería debe poñer en marcha un procedemento de
administración electrónico que simplifique a tramitación e reduza ao máximo o uso de papel.
Débese establecer un procedemento que permita obter información dos distintos rexímenes de
protección que afecten a cada unha das parcelas sobre as que se solicita a realización dunha
actuación forestal.
6 Como consecuencia das alegacións suprímese o último parágrafo desta recomendación.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
83
VIII. ALEGACIÓNS
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
85
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
86
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
87
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
88
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
89
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
90
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
91
IX. RÉPLICAS
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
93
RÉPLICAS DO CONSELLO DE CONTAS ÁS ALEGACIÓNS FORMULADAS POLA DIRECCIÓN
XERAL DE ORDENACIÓN E PRODUCIÓN FORESTAL DA CONSELLERÍA DO MEDIO RURAL
AO ANTEPROXECTO DE INFORME DE FISCALIZACIÓN DO PROGRAMA DE ORDENACIÓN
DAS PRODUCIÓNS FORESTAIS, CORRESPONDENTE AO EXERCICIO 2013
Trámite de alegacións
En cumprimento do disposto no artigo 58 do Regulamento de réxime interior do Consello de
Contas, aprobado pola Comisión permanente non lexislativa para as relacións co Consello de
Contas o día 2 de xuño de 1992 (DOG nº 138, do 17 de xullo de 1992), o director xeral de
Ordenación e Produción Forestal, no prazo sinalado no escrito de remisión do informe de
fiscalización do Consello de Contas, formulou as correspondentes alegacións, que se xuntan a este
informe de fiscalización.
Con relación ao seu contido e tratamento, independentemente das aclaracións e puntualizacións
que en cada caso figuran nas réplicas, cómpre sinalar con carácter xeral que, excepto nos casos
concretos que así o requiran, non se valoran as alegacións que confirmen deficiencias ou
irregularidades sinaladas no informe; que expoñan criterios e opinións sen soporte documental ou
normativo ou ben que non rebatan o contido do informe, senón que se trate de explicacións ou
xustificacións sobre as actuacións da entidade fiscalizada. Nos supostos nos que se modifica total ou
parcialmente o contido dalgún punto do informe, indicarase este feito expresamente mediante nota
a pé de páxina.
Réplicas ás alegacións
Réplicas ás alegacións formuladas ao informe de fiscalización do programa de ordenación das
producións forestais, exercicio 2013.
Alégase que, atendendo a criterios e puntos de vista sostidos ao longo de todo o informe, deberían corrixirse algúns
aspectos da análise efectuada sobre as relacións entre o programa 713B Ordenación das producións forestais e o
programa 551B Accións preventivas e infraestrutura forestal; da política forestal da Comunidade Autónoma; e sobre o
grao de cumprimento do Plan Forestal de Galicia 1992-2032. Nas alegacións adúcese que en gran medida o Plan
Forestal de Galicia é consecuencia dos incendios forestais e que o primeiro éxito do Plan Forestal de Galicia
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
94
materializouse nunha subdirección xeral específica de defensa contra os incendios forestais. Por outro lado, a Fiscalía
Xeral de Medio Ambiente cursou ás fiscalías autonómicas instrucións relativas á persecución penal das minoracións dos
orzamentos de defensa contra os incendios forestais, que non deberían verse afectados pola crise económica. Fronte a
un gasto contra incendios equilibrado e eficaz, unido a unha adecuada xestión orzamentaria do programa 551B que
permitiu reducir o número de incendios e os seus efectos de forma drástica, o informe considera este gasto como non
asumible, inadecuado e lesivo para o programa 713B.
En canto ao cumprimento do Plan Forestal, as actuacións non consideradas son de gran relevancia: conservación dos
espazos naturais, a fauna, a flora, a xestión da caza e a pesca fluvial. A importancia crecente destas materias motivou
que se creara a Dirección Xeral de Conservación da Natureza, incrementándose o persoal e o volume de recursos de
forma notable, tal e como contempla o Plan Forestal de Galicia. Polo tanto, o programa de conservación da natureza
debe ser contemplado.
Alégase que o informe adoece de incorreccións no tratamento das producións forestais. A este respecto, as
competencias do sector forestal e as actuacións no ámbito do territorio forestal non son exclusivas da Dirección Xeral de
Montes. Así, entre outras, sinalan actuacións desenvolvidas noutros centros directivos da Xunta: as accións de
concentración parcelaria de montes; as liñas de investimentos con cargo aos programas LEADER; as axudas para as
industrias de transformación da madeira; ou investimentos en materia de sanidade forestal. As distintas direccións xerais
de Montes só teñen competencias e liñas de subvencións para PEMES de primeira transformación da madeira. A
segunda transformación da madeira e a política de clústeres nin é competencia da Dirección Xeral de Montes nin é
esixible no FEADER. Non se contemplan actuacións que forman parte do plan forestal, tales como a creación das escolas
técnicas universitarias forestais, as escolas de formación profesional e os centros de investigación forestal, así como os
investimentos e as accións de programas de investigación forestal. Polo tanto, o ámbito de desenvolvemento do Plan
Forestal de Galicia e os investimentos de apoio ás producións forestais e ao sector forestal desbordan a formulación do
informe.
Aducen que do informe parece desprenderse unha falla de eficacia na xestión dos programas 551B e 713B, obviando o
problema da crise económica. As referencias aos niveis de incumprimento do Plan Forestal de Galicia e a incomprensible
consideración negativa do esforzo en defensa contra os incendios forestais, a non inclusión de políticas de conservación
da natureza e a descontextualización da análise de xestión dos programas forestais e defensa contra incendios forestais
deberían ser corrixidas a risco de dar unha imaxe incorrecta e desligada da realidade contrastada coas actuacións da
Xunta de Galicia nun sector tan sensible e estratéxico para Galicia como é o sector forestal.
O ámbito de fiscalización do informe abrangue a avaliación do programa orzamentario 713B
Ordenación das producións forestais. No punto III do informe analizouse a política forestal da
Comunidade Autónoma no período 2010-2013 a través dos indicadores formulados pola
Administración para os proxectos de gasto deste programa. Nesta análise atopáronse limitacións, tal
e como se pon de manifesto no parágrafo 3.1 do informe, e non se dispuxo dunha memoria da
Administración xestora do programa sobre o grao de cumprimento de obxectivos.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
95
Os aspectos considerados para a súa análise consistiron en verificar en que medida coa súa
execución se conseguiron os obxectivos orientados a fortalecer o sector forestal e permitir o seu
crecemento potencial. Con esta finalidade analizouse, entre outros aspectos, a planificación
estratéxica na que se enmarca o programa; o condicionamento da política pública deseñada co
financiamento dispoñible; a coherencia dos obxectivos xerais coas medidas concretas de
intervención; a estabilidade do investimento público; e outros aspectos dos procedementos
utilizados que inciden no cumprimento dos obxectivos. Non se analizaron as actuacións
especificamente referidas á loita contra os incendios forestais e á conservación da natureza, por non
enmarcarse no programa orzamentario 713B.
No informe efectuouse unha análise do financiamento público do Plan Forestal de Galicia 1992-
2032. Neste sentido, os maiores esforzos orzamentarios para a implementación das políticas do
Plan Forestal da Comunidade Autónoma encóntrase nos programas 713B Ordenación das
producións forestais e 551B Accións preventivas e de infraestrutura forestal. Se ben non se
analizaron as actuacións e proxectos do programa 551B dirixidas a paliar os incendios forestais, no
informe indícase que a loita contra os incendios forestais, que se vén producindo desde o ano 1992,
é un indicador do cumprimento do Plan Forestal. Sendo isto un feito contrastado, non se pode
obviar o resultado da análise que evidencia que a pesar de ser o primeiro obxectivo do Plan Forestal
a estruturación e capitalización dos espazos forestais, transcorridos máis de 20 anos desde a súa
aprobación os esforzos orzamentarios séguense concentrando no programa de prevención e
extinción de incendios.
Por outra parte, ademais dos investimentos vinculados ás políticas de ordenación forestal e
prevención de incendios (programas orzamentarios 713B e 551B), o Plan Forestal incluía gastos
relacionados coa conservación da natureza, que actualmente se incardinan no programa
orzamentario 541B Conservación da biodiversidade e posta en valor do medio natural. Este
programa comprende unha ampla relación de actuacións onde, ademais de gastos vinculados á
recuperación forestal e á prevención de incendios, figuran gastos relacionados coa fauna terrestre e
fluvial e infraestruturas en parques naturais, o que dificulta o illamento das actividades que poderían
reflectirse como contempladas no Plan Forestal. Por este motivo optouse por non incluílas, dada
ademais a súa moderada influencia no financiamento público do Plan Forestal.
En canto ao alegado sobre o éxito do Plan Forestal, este é, como se expresa no propio texto do
Plan, un instrumento para promover e regular os procesos de interacción entre os propietarios de
montes, as empresas de transformación e a sociedade civil, sendo o seu obxecto facer compatibles
os intereses destes grupos e promovendo entre eles efectos de sinerxías. No anexo I deste Plan
deséñase o organigrama da nova Administración forestal, recollendo dentro da Dirección Xeral de
Montes a Subdirección Xeral de Prevención e Defensa contra os Incendios Forestais. Porén, a
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
96
implantación do novo organigrama debe entenderse como un medio para acadar o éxito do Plan
Forestal e non como un fin do mesmo, tal e como se dá a entender nas alegacións.
Respecto da análise efectuada sobre producións forestais, o ámbito de fiscalización abrangueu a
avaliación do programa orzamentario de gasto 713B Ordenación das producións forestais. Este
programa foi desenvolvido, exclusivamente, pola Secretaría Xeral do Medio Rural e Montes (na
actualidade Dirección Xeral de Ordenación e Produción Forestal) ao longo dos exercicios aos que se
refiren os traballos de fiscalización. Polo tanto, non formaron parte do ámbito da fiscalización outros
programas orzamentarios que tamén inciden en aproveitamentos de montes, nin investimentos de
apoio ás producións forestais e ao sector forestal xestionados por outras direccións xerais
dependentes da Consellería do Medio Rural ou doutras consellerías da Xunta de Galicia.
En canto ao fomento das industrias de primeira e segunda transformación da madeira, no informe
ponse de manifesto a importancia das industrias de segunda transformación da madeira, en canto
que aportan o maior valor engadido á produción. Neste sentido, recomendábase á Consellería do
Medio Rural que realizara un esforzo no fomento destas industrias e na promoción da innovación e
cooperación empresarial. Nas alegacións indícase que as distintas direccións xerais de Montes non
teñen competencias nin liñas de subvencións para estas industrias e que tampouco son liñas
elixibles no FEADER. Indican que corresponde á Consellería de Economía, Emprego e Industria e ao
IGAPE o establecemento destas liñas, ao igual que a política dos clústeres. Polo tanto, por canto o
desenvolvemento dos incentivos a estas industrias correspóndelle a outros centros directivos da
Administración da Xunta de Galicia alleos ao ámbito subxectivo do informe, suprímese o último
parágrafo da recomendación 7.9.
No informe non se verificou o cumprimento de cada unha das medidas do Plan Forestal, por non
estar entre os obxectivos da fiscalización. Así, non se trataron aspectos tales como a creación das
escolas técnicas universitarias forestais, as escolas de formación profesional e os centros de
investigación forestal, así como os investimentos e programas de acción forestal. Neste sentido, os
logros do Plan Forestal deberíanse poñer de manifesto pola Administración forestal da Comunidade
Autónoma mediante a confección de memorias nas que se reflectira a aplicación e desenvolvemento
dos programas e actuacións do Plan Forestal. Outras comunidades autónomas elaboran estas
memorias.
Por último, sinalar que para analizar a xestión dos programas 551B e 713B tívose en conta o
contexto de crise económica no que se desenvolveu a súa xestión. Así, no punto 1.6 do informe,
referido aos obxectivos dos traballos de fiscalización, alúdese a que se dirixen a un conxunto de
intervencións públicas sobre un sector importante da economía galega como é o da produción
forestal, nun contexto de crise económica. Tamén no punto 2.4 e na conclusión 6.2 do informe se
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
97
recoñece que a diminución dos orzamentos xerais nos anos 2010 e 2011, causada en boa medida
pola crise económica e a necesidade de dar prioridade a determinadas partidas orzamentarias,
afectou en maior medida as políticas forestais planificadas.
Polo tanto, como consecuencia das alegacións suprímese do informe o último parágrafo da
recomendación 7.9 referido ao fomento das industrias de transformación da madeira. As demais
explicacións e opinións aducidas nas alegacións reflicten puntos de vista que non se fundamentan
en normas xurídicas ou documentación que permita contrastar a análise efectuada no informe sobre
o programa Ordenación das producións forestais e sobre o financiamento do Plan Forestal de
Galicia. En consecuencia, estas alegacións formuladas non se poden ter en conta e non supoñen a
modificación do informe de fiscalización.
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
99
ANEXOS
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
101
ANEXO I: ACTUACIÓNS DOS DISTRITOS FORESTAIS EN MATERIA DE ORDENACIÓN DE MONTES. 2010-2013
DISTRITO FORESTAL I. FERROL
Subvencións Ano
Nº exp. forestación
Nº exp. silvicultura
Nº exp. outros anos
Subv. primas mantemento
2010 17 2 17 23
2011 25 0 25 31
2012 24
25
2013 24
31
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010 33 21
2011 15 4
2012 7 2
2013 2 2
Denuncias Ano Nº informes
Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010 607 601 2
2011 431 434 3 2
2012 269 233 14
2013 201 207 87
Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. outros rexistros
Cortas públicas
2010 6.739 208
2011 8.932 276 1.340 2012 9.479 293
2013 11.015 341
Permisos queimas Ano
Nº permisos/comunic.
Nº autorizac.
2010 2.573 671 2011 2.396 446 2012 2.366 363 2013 2.857 333 Comunicación de
pragas Ano Nº comunicac. Observacións
2010
2011
2012
2013
Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.
positivos 2010
12
2011 7 28
2012 24 0
2013 5 76
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades nos montes xestionados
Total superficie consorc./conv.
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010 41
2011 41
2012 41
2013 41
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
102
DISTRITO FORESTAL II. BERGANTIÑOS-MARIÑAS CORUÑESAS
Subvencións Ano Nº exp. forestación Nº exp.
silvicultura Nº exp. outros
anos Subv. primas mantemento
2010 1 14 13 14
2011 1 13 24
2012 16 13 19
2013 13 9
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010 24 11
2011 14
2012 12
2013 6
Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010 260 6 6
2011 302 42 15
2012 413 47 182
2013 491 103 187
Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. outros rexistros
Cortas públicas
2010 2.376 404
2011 5.158 471
2012 5.107 499
2013 4.631 556
Permisos queimas Ano Nº
permisos/comunic. Nº autorizac.
2010 28.795 1.594
2011 26.434 1.392
2012 29.401 1.370
2013 29.884 1.255
Comunicación de pragas
Ano Nº comunicac. Observacións
2010
2011
2012
2013
Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.
positivos
2010 18 44
2011 5 32
2012 0 93
2013 7 40
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades nos montes
xestionados
Total superficie consorc./conv.
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010 30
2011 30
2012 30
2013 30
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
103
DISTRITO FORESTAL III. SANTIAGO-MESETA INTERIOR
Subvencións Ano Nº exp.
forestación Nº exp.
silvicultura Nº exp. outros
anos Subv. primas mantemento
2010 0 35 58
2011 2 85
2012 31 78
2013 1 82
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010 3 3
2011 3 3
2012 1 1
2013 3 3
Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010 22
2011 4 33
2012 25 25
2013 76 33
Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. outros rexistros
Cortas públicas
2010 2.656 752 236
2011 3.918 928 404
2012 3.569 1.047 410
2013 4.631 1.360 709
Permisos queimas Ano Nº
permisos/comunic. Nº autorizac.
2010 20.836 1.614
2011 20.285 1.473
2012 23.710 1.276
2013 24.752 1.560
Comunicación de pragas
Ano Nº comunicac. Observacións
2010
2011
2012 11
2013
Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.
positivos
2010 14 80
2011 8 120
2012 14 233
2013 2 166
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades nos montes xestionados
Total superficie consorc./conv.
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010 17
2011 17
2012 17
2013 17
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
104
DISTRITO FORESTAL IV. O BARBANZA
Subvencións Ano Nº exp.
forestación Nº exp.
silvicultura Nº exp. outros
anos Subv. primas mantemento
2010 0 10 0 45
2011 4 59
2012 16 44
2013 3 44
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010 43 34
2011 21 24
2012 18 8
2013 7 4
Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010 50-100 50-100 50-100 15
2011 50-100 50-100 50-100 15
2012 50-100 50-100 50-100 15
2013 50-100 50-100 50-100 15
Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. outros rexistros
Cortas públicas
2010 938 1.031 5
2011 1.303 1.096 16
2012 1.231 1.284
2013 1.052 1.656
Permisos queimas Ano Nº
permisos/comunic. Nº autorizac.
2010 23.889 840
2011 20.661 736
2012 23.100 617
2013 23.768 577
Comunicación de pragas
Ano Nº comunicac. Observacións
2010
2011
2012
2013
Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.
positivos
2010 1 7
2011 25
2012 1 31
2013 5 60
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades nos montes xestionados
Total superficie consorc./conv.
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010 120
2011 120
2012 120
2013 120
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
105
DISTRITO FORESTAL V. FISTERRA
Subvencións Ano Nº exp.
forestación Nº exp.
silvicultura Nº exp. outros
anos Subv. primas mantemento
2010 51 6 154
2011 21 6 219
2012 36 6 189
2013 2 6 157
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010 46 26
2011 28 10
2012 14 5
2013 7 3
Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010 213 20 189 1
2011 86 15 98 1
2012 76 26 88 1
2013 104 16 110
Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. outros rexistros
Cortas públicas
2010 1.496 900
2011 1.970 843 3
2012 1.834 1.200 13
2013 1.781 1.520 11
Permisos queimas Ano Nº
permisos/comunic. Nº autorizac.
2010 5.340
2011 4.670
2012 6.545
2013 5.264
Comunicación de pragas
Ano Nº comunicac. Observacións
2010 10
2011 9
2012 8
2013 8
Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.
positivos
2010 2 23
2011 85
2012 135
2013 315
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades nos montes
xestionados
Total superficie consorc./conv.
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010 92 13.424,24
2011 92 13.242,24
2012 92 13.242,24
2013 92
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
106
DISTRITO FORESTAL VI. A MARIÑA LUCENSE
Subvencións Ano
Nº exp. forestación
Nº exp. silvicultura
Nº exp. outros anos
Subv. primas mantemento
2010 1 17 7 6
2011 11 10
2012 9 8 9
2013 1 1 10 9
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010 12 1
2011 6
2012 4
2013 4
Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010 187 5 187
2011 164 10 164
2012 131 13 131 2
2013 122 1 122
Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. outros rexistros
Observacións
2010 3.235 366
2011 6.547 417 12
2012 5.008 327 35
2013 7.566 417 19
Permisos queimas Ano Nº permisos Nº autor. queimas
2010 11.768 266
2011 11.007 237
2012 12.767 209
2013 13.255 189
Comunicación de pragas
Ano Nº comunicac. Observacións
2010 13
2011 11
2012 15
2013 9
Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.
positivos
2010 12 10
2011 11 21
2012 10 13
2013 4 6
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades nos montes xestionados
Total superficie consorc./conv.
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010 53
2011 53
2012 51
2013 51
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
107
DISTRITO FORESTAL VII. A FONSAGRADA-OS ANCARES
Subvencións Ano Nº exp.
forestación Nº exp.
silvicultura Nº exp. outros
anos Subv. primas mantemento
2010 55 46 170
2011 32 38 177
2012 100 27 140
2013 13 31 144
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010 34 6
2011 21 3
2012 15 1
2013 6 1
Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010 50 26 75 2
2011 55 30 65 1
2012 70 20 62 1
2013 55 18 45 1
Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. outros rexistros
Observacións
2010 266 560
2011 477 548
2012 476 559
2013 612 738
Permisos queimas Ano Nº permisos
2010 1.921
2011 1.921
2012 2.230
2013 2.070
Comunicación de pragas
Ano Nº comunicac. Observacións
2010 2 10
2011 3 8
2012 4 12
2013 2 12
Exp. cambio cultivo Ano Nº exp.
negativos Nº exp.
positivos
2010
2011
2012 5 45
2013 10 70
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades nos montes xestionados
total superficie consorc/conv
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010 386 37.676 386
2011 386 37.676 386
2012 386 37.676 386
2013 386 37.676 386
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
108
DISTRITO FORESTAL VIII. TERRA DE LEMOS
Subvencións Ano Nº exp. forestación
Nº exp. silvicultura
Nº exp. outros anos
Subv. primas mantemento
2010 29 64 78
2011 1 65 29 32
2012 5 28 62 32
2013 56 43 56 32
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010 9 51
2011 4 36
2012 6 26
2013 6 26
Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010 52 18 3
2011 24 26 2
2012 26 20 5
2013 27 2 29 6
Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. Outros rexistros
Cortas públicas
2010 310 986 113
2011 458 911 0 84
2012 535 1.120 59
2013 535 1.120 59
Permisos queimas Ano Nº
permisos/comunic. Nº autorizac.
2010 3836 141
2011 3958 123
2012 4629 102
2013 4753 143
Comunicación de pragas
Ano Nº comunicac. Observacións
2010 99
2011 100
2012 28
2013 16
Exp. Cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.
positivos
2010 12 24
2011 18 33
2012 7 11
2013 1 16
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades nos montes
xestionados
Total superficie consorc./conv.
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010 152
2011 152
2012 152
2013 152
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
109
DISTRITO FORESTAL IX. LUGO SARRIA
Subvencións Ano
Nº exp. forestación
Nº exp. silvicultura
Nº exp. outros anos
Subv. primas mantemento
2010 86 31 122
2011 11 43 219
2012 47 67 124
2013 9 114 131
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010 30
2011 22
2012 8
2013 3
Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010 79 12 121 1
2011 62 2 104
2012 87 8 98
2013 51 7 87
Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. outros rexistros
Cortas públicas
2010 1.386 1.012 0
2011 2.135 1.331 4
2012 1.953 1.327
2013 2.854 1.653 12
Permisos queimas Ano Nº
permisos/comunic. Nº autorizac.
2010 7.930
2011 7.992
2012 9.509
2013 9.211
Comunicación de pragas
Ano Nº comunicac. Observacións
2010 25
2011 10
2012 20
2013 12
Exp. Cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.
positivos
2010 27 61
2011 37 72
2012 30 59
2013 8
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades nos montes xestionados
Total superficie consorc./conv.
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010 182 17.084,25
2011 182 17.084,25
2012 182 17.084,25
2013 182 17.084,25
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
110
DISTRITO FORESTAL X. TERRA CHA
Subvencións Ano
Nº exp. forestación
Nº exp. silvicultura
Nº exp. outros anos
Subv. primas mantemento
2010 1 51 85
2011 11 140
2012 62 80
2013 12 0 110
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010 21 13
2011 17 13
2012 4 2
2013 3 3
Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010 74 63
2011 77
2012 80
2013 130
Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. outros rexistros
Cortas públicas
2010 1.356 1.012
2011 2.188 1.133
2012 2.170 1.201
2013 2.879 1.387
Permisos queimas Ano Nº
permisos/comunic. Nº autorizac.
2010 6.169 284
2011 5.520 1.102
2012 5.259 1.717
2013 5.192 1.847
Comunicación de pragas
Ano Nº comunicac. Observacións
2010
2011
2012
2013
Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.
positivos Totais
2010 5
2011 1
2012 39
2013 111
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades nos montes
xestionados
Total superficie consorc./conv.
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010 106
2011 106
2012 104
2013 103
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
111
DISTRITO FORESTAL XI. O RIBEIRO-ARENTEIRO
Subvencións Ano Nº exp.
forestación Nº exp.
silvicultura Nº exp. outros
anos Subv. primas mantemento
2010 0 21 14 38
2011 12 15 50
2012 17 8 33
2013 26 20 13 37
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010 29 24
2011 5 5
2012 7 6
2013 5 5
Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010 5 1 5
2011 5 2 5
2012 6 4 6
2013 32 9 23
Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. outros rexistros
Cortas públicas
2010 232 605
2011 383 518
2012 374 459
2013 399 345
Permisos queimas Ano Nº
permisos/comunic. Nº autorizac.
2010 11.449 882
2011 10.729 627
2012 11.438 545
2013 10.873 458
Comunicación de pragas
Ano Nº comunicac. Observacións
2010
2011
2012
2013
Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.
positivos
2010 0 20
2011 1 17
2012 28
2013 1
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades realizadas nos
montes xestionados
Total superficie consorc./conv.
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010 86
2011 86
2012 86
2013 86
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
112
DISTRITO FORESTAL XII. MIÑO-A ARNOIA
Subvencións Ano Nº exp.
forestación Nº exp.
silvicultura Nº exp. outros
anos Subv. primas mantemento
2010 0 6 12 34
2011 4 2 47
2012 14 4 46
2013 17 13 11 51
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010 9 6
2011 8 5
2012 2 1
2013 2 2
Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010 9 2 9
2011 9 2 9
2012 14 4 14
2013 22 2 22
Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. outros rexistros
Cortas públicas
2010 363 1.841
2011 579 1.925 1
2012 679 2.235
2013 755 2.535 3
Permisos queimas Ano Nº
permisos/comunic. Nº autorizac.
2010 13.493 630
2011 12.646 596
2012 15.522 368
2013 16.168 380
Comunicación de pragas
Ano Nº comunicac. Observacións
2010
2011
2012
2013
Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.
positivos
2010 14
2011 1 7
2012 28
2013 2 16
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades nos montes xestionados
Total superficie consorc./conv.
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010 35
2011 35
2012 35
2013 35
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
113
DISTRITO FORESTAL XIII. VALDEORRRAS-TRIVES
Subvencións Ano Nº exp.
forestación Nº exp.
silvicultura Nº exp. outros
anos Subv. primas mantemento
2010 1 14 45
2011 5 1 54
2012 0 8 5 40
2013 24 4 6 42
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010 16
2011 9
2012 13
2013 12
Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010 23 3 1 2
2011 25 39 1
2012 35 31 2
2013 5 21 2
Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. outros rexistros
Cortas públicas
2010 55 1.118
2011 173 1.272
2012 410 1.285
2013 490 1.629
Permisos queimas Ano Nº
permisos/comunic. Nº autorizac.
2010
2011
2012
2013
Comunicación de pragas
Ano Nº comunicac. Observacións
2010
2011
2012
2013
Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.
positivos
2010 22
2011 7 111
2012 13
2013 1 25
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades nos montes xestionados
Total superficie consorc./conv.
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010
2011
2012
2013
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
114
DISTRITO FORESTAL XIV. VERÍN-VIANA
Subvencións Ano Nº exp.
forestación Nº exp.
silvicultura Nº exp. outros
anos Subv. primas mantemento
2010 25 7 56
2011 10 12 62
2012 16 6 39
2013 45 20 12 42
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010 23 14
2011 23 15
2012 11 9
2013 2 2
Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010 38 1 38
2011 14 2 14 0
2012 28 10 28 0
2013 23 4 23
Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. outros rexistros
Cortas públicas
2010 89 1.780 1
2011 156 1.809
2012 202 2.363
2013 264 2.621 1
Permisos queimas Ano Nº
permisos/comunic. Nº autorizac.
2010 2.298 113
2011 2.826 130
2012 3.533 132
2013 3.187 237
Comunicación de pragas
Ano Nº comunicac. Observacións
2010 179
2011 176
2012 173
2013 173
Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.
positivos
2010 2 40
2011 0 30
2012 6 27
2013 2 10
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades nos montes xestionados
Total superficie consorc./conv.
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010 179
2011 176
2012 173
2013 173
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
115
DISTRITO FORESTAL XV. A LIMIA
Subvencións Ano Nº exp.
forestación Nº exp.
silvicultura Nº exp. outros
anos Subv. primas mantemento
2010 16 17 47
2011 7 0 10 60
2012 0 10 6 50
2013 30 17 17 52
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010 14
2011 16
2012 10
2013 3
Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010 30 30 1
2011 5 5
2012 12 12
2013 17 17
Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. outros rexistros
Cortas públicas
2010 772 6.766 50
2011 1.465 6.357 11
2012 1.935 7.835 51
2013 2.313 9.162 4
Permisos queimas Ano Nº
permisos/comunic. Nº autorizac.
2010 3.067 178
2011 6.357 1465
2012 3.479 76
2013 3.031 114
Comunicación de pragas
Ano Nº comunicac. Observacións
2010 1
2011
2012
2013
Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.
positivos
2010 1
2011 1
2012 4
2013 1
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades nos montes xestionados
Total superficie consorc/conv
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010 130
2011 125
2012 123
2013 123
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
116
DISTRITO FORESTAL XVI. DEZA-TABEIRÓS
Subvencións Ano Nº exp.
forestación Nº exp.
silvicultura Nº exp. outros
anos Subv. primas mantemento
2010 12 39 17
2011 5 36 71
2012 38 65
2013 8 35 65
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010 10 5
2011 6 1
2012 3 1
2013 2 1
Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010
2011
2012
2013
Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. outros rexistros
Cortas públicas
2010 592 640
2011 684 147
2012 631 132
2013 1.274 509
Permisos queimas Ano Nº
permisos/comunic. Nº autorizac.
2010 15.682 683
2011 14.894 657
2012 17.294 448
2013 16.892 390
Comunicación de pragas
Ano Nº comunicac. Observacións
2010 34
2011 38
2012 58
2013 15
Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.
positivos
2010 2 10
2011 40 5
2012 28 8
2013 93 8
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades nos montes xestionados
Total superficie consorc./conv.
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010 40
2011 40
2012 40
2013 40
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
117
DISTRITO FORESTAL XVII. O CONDADO-PARADANTA
Subvencións Ano Nº exp.
forestación Nº exp.
silvicultura Nº exp. outros
anos Subv. primas mantemento
2010
2011
2012
2013
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010
2011
2012
2013
Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010
2011
2012
2013
Permisos cortas Ano Autoriz. Cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. outros rexistros
Cortas públicas
2010
2011
2012
2013
Permisos queimas Ano Nº
permisos/comunic. Nº autorizac.
2010
2011
2012
2013
Comunicación de pragas
Ano Nº comunicac. Observacións
2010
2011
2012
2013
Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.
positivos
2010
2011
2012
2013
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades nos montes xestionados
Total superficie consorc./conv.
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010 36
2011 36
2012 36
2013 36
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
118
DISTRITO FORESTAL XVIII. VIGO-BAIXO MIÑO
Subvencións Ano Nº exp. forestación Nº exp.
silvicultura Nº exp. outros
anos Subv. primas mantemento
2010 0 8 13 14
2011 0 0 10 28
2012 0 26 30
2013 3 0 14 30
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010 25
2011 20 1
2012 14
2013 9
Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010 35 69
2011 79 214
2012 110 138
2013 50 118
Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. outros rexistros
Cortas públicas
2010 820 471 32
2011 1.268 583 28
2012 1.803 976 47
2013 2.300 1.615 66
Permisos queimas Ano Nº
permisos/comunic. Nº autorizac.
2010 41.743 1280
2011 36.550 920
2012 41.712 945
2013 46.932 900
Comunicación de pragas
Ano Nº comunicac. Observacións
2010 267
2011 600
2012 865
2013 1086
Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.
positivos
2010 12
2011 0 13
2012 1 5
2013 0 7
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades nos montes
xestionados
Total superficie consorc./conv.
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010 45
2011 42
2012 41
2013 39
Informe de fiscalización do Programa de Ordenación das producións forestais. Exercicio 2013
119
DISTRITO FORESTAL XIX. CALDAS-O SALNÉS
Subvencións Ano Nº exp. forestación Nº exp.
silvicultura Nº exp. outros
anos Subv. primas mantemento
2010 19 19 30
2011 4 18 80
2012 0 22 84
2013 9 17 81
Obras Ano Nº exp. Nº exp. gasto
menor Observacións
2010 20 10
2011 10 5
2012 7 3
2013 3 3
Denuncias Ano Nº informes Formulación denuncias
Informes sobre infraccións
Asistencia a xuízos
2010 41 >500 10-20
2011 65 >500 10-20
2012 73 >500 10-20
2013 51 >500 10-20
Permisos cortas Ano Autoriz. cortas Comunicacións uso doméstico
Autoriz. outros rexistros
Cortas públicas
2010 1.180 891 8
2011 1.640 1.073 14
2012 2.278 1.387 32
2013 2.890 1.984 12
Permisos queimas Ano Nº
permisos/comunic. Nº autorizac.
2010 67.680 1.343
2011 58.623 1.182
2012 61.548 1.138
2013 68.413 1.188
Comunicación de pragas
Ano Nº comunicac. Observacións
2010 362
2011 154
2012 704
2013 511
Exp. cambio cultivo Ano Nº exp. negativos Nº exp.
positivos
2010 38
2011 1 69
2012 1 39
2013 0 36
Montes consorcio/convenio
Ano Nº montes
xestionados nese distrito forestal
Actividades nos montes
xestionados
Total superficie consorc./conv.
ha.
Total montes consorcio/convenio
2010 129
2011 124
2012 122
2013 117