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    REA DE

    Gestin yDireccin

    Deportiva

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    CCD 13 - SUPLEMENTOI AO 6 I VOLUMEN 5I MURCIA 2010I ISSN: 1696-5043

    II CONGRESO INTERNACIONAL DE CIENCIAS DEL DEPORTE DE LA UCAM

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    C C D

    O tema que hoje aqui trago para falar, est obviamente inse-rido na linha que tem sido a minha carreira acadmica. Se porum lado ele diz respeito a uma das funes da Gesto, o Ma-rketing com instrumento imprescindvel em qualquer organi-zao, por outro irei tambm focar um ou outro instrumentode que o Marketing necessita, para obter sucesso.

    Tambm os tempos de crise que hoje vivemos em todo oMundo me despertou para a anlise do tema at porque asabordagens conhecidas por parte de vrios autores e os cons-trangimentos inerentes poca que vivemos podem torn-lapolmica.

    Em Janeiro de 2004, portanto h precisamente 5 anos, Joa-quim Madrinha, um reconhecido economista Portugus, numartigo intitulado Investimentos ticos, dizia, e cito:

    A tica e o lucro nunca se deram bem. Mas mudam-se ostempos e mudam-se as vontades. Hoje (h 5 anos), o investi-mento tico uma realidade e j rentvel.(fim de citao)

    Queria nessa altura dizer o articulista, que preocupaesticas nos investimentos comeavam j a surgir e nomeava osfundos de investimento tico como uma boa forma de investirno crescimento sustentado.

    Alis, da anlise de estudos por inqurito aplicados a gesto-res de fundos e analistas europeus, resultou que se estava a in-tensificar o interesse de investimentos em empresas com boasprticas sociais e ambientais, isto , que existe cada vez maisinteresse em investimentos socialmente responsveis.

    Exemplos de discriminao positiva onde so eliminadosinvestimentos em empresas que recorram a trabalho infantil,produtos de tabacos, materiais pornogrficos ou similares, etodos que de alguma forma demonstram desrespeito pelos di-reitos humanos, so bons padres ticos.

    Um exemplo recente que o corolrio da abordagem aosinvestimentos ticos, mas na vertente do Marketing entreoutros, o que sucedeu ao super campeo olimpico MichaelPhelps, vencedor de oito medalhas de ouro em Pequim.

    (notcia de um dos peridicos com maior expresso em Por-tugal, o Expresso).

    Existe uma organizao, americana, a Davie Brown Index,que avalia a capacidade de uma celebridade influenciar umainteno de consumo, por meio de indices, determinados apartir de questionrios feitos a uma amostra de mil consumi-dores e que tem como finalidade demonstrar qual a capacidadede uma figura pblica ser identificada como um porta-voz deuma marca.

    Como do conhecimento geral, h uns meses atrs, soube-se que Phelps fumava marijuana. Os resultados de tal consta-tao foram, para Phelps:

    suspenso por trs meses da Federao Norte-Americanade Natao;

    perda do primeiro lugar do ranking de acordo com a Da-vie Brown Index e passagem para a terceira posio. Mi-chael Phelps, antes dos J. Olimpicos situava-se na posio1111. Aps os jogos olmpicos tinha chegado primeiraposio com cerca de 95% dos votos. Viu-se entretantoultrapassado por Michael Jordan e Tiger Woods. Phelpsperdeu pontos nomeadamente nos atributos que se re-feriam confiana e ao modelo aspiracional, mantendo-se no entanto o atributo relacionado com a notariedade,inaltervel;

    perda de contrato com a marca Kelloggs. Das vrias mar-cas patrocinadoras do super campeo, (Speedo, Visa,Omega, etc), a empresa de cereais Kelloggs foi a unicaque rescindiu o contrato com o atleta. Os lobbies for-maram-se e houve movimentos de apoio a Phelps que pe-diam para que fossem boicotados os produtos da marca.

    este o ponto que se enquadra na questo que atrs deix-mos e a que voltaremos.

    O marketing sensorial tem desta forma e quando devida-mente controlado, um papel preponderante na capacidade deconquista e reteno de clientes e obviamente no aumento devendas.

    Tentaremos com alguns exemplos elucidar o atrs descrito.Exemplos associados aos fenmenos desportivos, de marke-

    ting desportivo sensorial, sero tambm apresentados.Philip Kotler fazendo uma referncia ao Marketing Despor-

    tivo, diz que este consiste numa interpretao do conceito domarketing e da sua aplicao que no os estritamente empre-sariais.

    Por Marketing Desportivo podemos entender o conjuntode aces e prestaes, produzidas no sentido de satisfazer asnecessidades, expectativas e preferncias do consumidor dedesporto. Este conjunto de aces e prestaes desenrola-seem dois segmentos:

    Os produtos e servios desportivos que so constituidos ese relacionam directamente com o consumidor desportivo e asaces de marketing de outros produtos ou servios que usamo desporto como forma de comunicao junto dos seus consu-midores, ao mesmo tempo consumidores desportivos.

    As novas tecnologias sero o suporte das estratgias de ma-rketing e tambm elas uma ferramenta da sua implementao.Iremos servir-nos delas para tambm ns, tentarmos chegarmais facilmente e com sucesso ao pblico aqui presente.

    EL MARKETING COMO INSTRUMENTO DE XITO Y BSQUEDA DE MERCADO,INSTRUMENTO DE MARKETINGDr. Carlos Colao

    Universidade Tcnica de Lisboa (Portugal)

    p o n e n c i a s

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    En una sociedad de consumo tan avanzada como en la queactualmente nos desenvolvemos, la oferta de servicios en ac-tividades fsico deportivas es cada vez ms compleja y espe-cializada. Sin embargo, en ciertas ocasiones, la dificultad demantener el servicio debido a las difciles condiciones del mer-cado puede llevar a una situacin en la que el producto final, esdecir, las actividades ofertadas, no cumplan plenamente con elobjetivo primario con el que se ofertan.

    En el mbito de la actividad fsica, para la mejora de la cali-dad de vida, esto puede suceder en el momento de que no seanaliza de manera crtica aspectos como los siguientes:

    Prejuicios y falsas expectativas que la publicidad creadapuede generar en el potencial cliente.

    Adecuacin de las actividades al pblico diana. Calidad tcnica con la que se desarrollan las actividades:

    acciones articulares, dispositivos empleados y metodolo-ga de dosificacin.

    Calidad en el desarrollo del ambiente socio-afectivo de lassesiones.

    Inexistencia o falta de estructura en los protocolos tcni-cos de actuacin a medio y largo plazo.

    Nivel formativo de los tcnicos y pautas para su forma-cin permanente.

    Etc.

    En funcin de los expuesto, el objetivo de la presente ponen-cia es realizar una revisin de algunos de los puntos anterior-

    mente expuestos de manera que el gestor de programas y/oactividades en el mbito de la promocin de la actividad fsicapara la mejora de la calidad de vida ample sus criterios de re-ferencia para poder evaluar y aplicar mejor dichos programas yactividades en su entorno de responsabilidad profesional.

    Es cierto que todo profesional se esfuerza por realizar condignidad y coherencia su ejercicio laboral, pero tambin lo esque la falta de referencias crticas en muchas ocasiones puedenconducir a actuar con vicios ocultos que de no ponerse en evi-dencia pueden perpetuarse en contra de uno de los objetivosen el servicio, como es la oferta de actividades de mxima ca-lidad para el cliente. En otras ocasiones, la ostentacin a basede mrmol, madera, grandes espacios de diseo y tcnicos conuna esttica determinada puede camuflar un servicio en elque el producto final incumple con los criterios fundamenta-les para la prescripcin y dosificacin del ejercicio fsico en elmbito de la mejora de la calidad de vida. Por tanto, es nece-sario lograr una integracin entre la dificultad de mantenerseen un mercado de consumo junto con ofrecer propuestas quegaranticen tanto la eficacia como la seguridad para sus prac-ticantes.

    Para finalizar esta breve sntesis, se puede indicar que estasdeficiencias pueden ocurrir tanto en mbitos de actuacin p-blicos como privados, al amparo de un pblico con una faltade formacin crtica al respecto y en un mercado profesionalque est en proceso de regulacin y por tanto an carece demecanismos de control al respecto.

    EL ASESORAMIENTO TCNICO PARA LA OPTIMIZACIN DE LA GESTINDE LOS PROGRAMAS DEFITNESS/WELLNESS: UNA VISIN INTEGRADORADr. D. Juan Carlos Colado Snchez

    Universidad de Valencia

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    p o n e n c i a s

    Esta investigacin tiene por objeto analizar y describir losincidentes crticos que puedan surgir durante el proceso deconsumo, al igual que su influencia sobre la satisfaccin y leal-tad del consumidor. Tambin pretende describir las relacionesentre la percepcin de la calidad, satisfaccin y lealtad.

    MTODO

    La medida de percepcin de la calidad se bas en torno a tresdimensiones: calidad de la interaccin, calidad del medio y cali-dad del resultado. La medida de la satisfaccin se estructur entorno a: satisfaccin general, atribucin del acierto, atribucindel fallo, arrepentimiento y repercusin negativa. La intencinfutura fue medida mediante el compromiso psicolgico y co-municacin boca/odo. El resultado final fue un cuestionariode 33 tems en torno a una escala Likert (1/7). Para el desarro-llo de las escalas de medida de los incidentes crticos, la prime-ra pregunta hace referencia a la presencia o ausencia de algnincidente crtico. Si la respuesta es afirmativa se le peda al en-cuestado que describiera el incidente en cuestin. El mtodode encuesta realizado fue la encuesta personal en 24 instala-ciones de ocio nutico. Obtuvimos un total de 1.200, se elimi-naron 189 por estar incompletas o mal rellenadas (n=1.011).Los datos fueron analizados porSPSS.15 yEQS.6.1.

    RESULTADOS

    Tras el anlisis factorial exploratorio (AFE) mediante el m-todo de componentes principales varimax, todos los factorespresentan cargas factoriales > 0,5. Los resultados del AFE delas variables dependientes satisfaccin y lealtad nos muestran

    que tan slo podemos extraer un nico factor o dimensin. To-das los factores presentan cargas factoriales > 0,5. El anlisisfactorial confirmatorio (AFC) nos ha permitido mantener lostres factores de la percepcin de la calidad y la satisfaccin/lealtad. Los resultados del AFC tambin revelan unos adecua-dos ndices de ajuste (CFI, NNFI, RMSEA y SRMR) del modeloestructural propuesto (82%). Las tres dimensiones de la per-cepcin de la calidad muestran impactos positivos y signifi-cativos sobre la satisfaccin/lealtad. En cuanto a los inciden-tes crticos tras el anlisis de la varianza (ANOVA) presentadiferencias significativas entre los consumidores que narranincidentes y sus niveles de satisfaccin/lealtad, y los consumi-dores que no expresan ningn tipo de incidente crtico. Tras elanlisis estadstico descriptivo, obtenemos que la utilizacinde esta tcnica contribuye a completar la informacin sobrela investigacin de la calidad del servicio, haciendo aflorar lasfortalezas y debilidades del servicio desde el punto de vista delconsumidor. El precio de los servicios contratados es uno delos atributos aportados por esta tcnica y que no recoge nues-tro modelo del SERVPERF. Los atributos que ms afectan a lasatisfaccin y lealtad son el esfuerzo por parte del personal delcentro para que los consumidores se encuentren cmodos y eltrabajo con entusiasmo del personal de la instalacin nutica. Ambos pertenecientes a la dimensin percepcin de la calidadde la interaccin. Dentro de esta misma dimensin aparece elincidente, que con mayor frecuencia provoca insatisfaccin ydeslealtad, en concreto es la responsabilidad o seriedad de lostrabajadores del centro de ocio nutico, entendida esta como elcumplimiento de lo pactado entre consumidor y empresa.

    EL PAPEL DE LOS INCIDENTES CRTICOS EN EL COMPLEMENTO DE LA INFORMACIN SOBRE LACALIDAD DE LOS SERVICIOS, EN LAS INSTALACIONES DE OCIO NUTICO DE LA REGIN DE MURCIDr. D. Francisco Segado Segado

    Universidad Catlica San Antonio

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    INTRODUCCIN

    Para que las actividades acuticas recreativas puedan lograrsu objetivo se debe proporcionar una seguridad mnima alusuario. Esta seguridad empieza por la presencia del socorristaacutico y termina con la organizacin de un servicio de salva-mento y socorrismo ecaz.

    El 9% de las muertes no naturales que se producen en elmundo son causadas por ahogamientos y en pases subdesa-rrollados stos se consideran la primera causa de muerte depersonas entre 1 y 17 aos.Los parques acuticos son lugares donde se prev que pue-den ocurrir accidentes, por lo que las numerosas y diversasatracciones condicionan un protocolo y unas tcnicas de segu-ridad especcas.

    Con nimo de prevenir y controlar al usuario que frecuen-ta las instalaciones acuticas, nos planteamos conocer en qusexo y edad ocurren ms accidentes. As, los socorristas po-drn intervenir sobre este grupo de poblacin con actuacionespreventivas, evitando su ahogamiento.

    MTODO

    Este estudio se ha llevado a cabo con una muestra de 79intervenciones reales registradas en dos parques acuticosde Moreys Pier (Nueva Jersey, EE.UU.). El 48,10% (38) sonmujeres y el 51,90% (41) hombres, con una edad media de40,0810,11 y 38,3110,49 aos respectivamente.

    La variable dependiente objeto de estudio fue conocer losrescates realizados en los parques acuticos. Las variables in-dependientes son: 1) gnero y 2) edad de las vctimas.

    El instrumento que se ha utilizado para medir las variableses una plantilla estandarizada de registro de intervencinacutica (ad hoc, Moreys Pier). Las plantillas se codicaron enuna hoja deExcel( M. Officev.2003) depurando y recodicandodiferentes variables para proceder al anlisis estadstico de losdatos (SPSSv.15.0).

    Para el estudio se ha llevado a cabo un anlisis descriptivo einferencial de las variables de estudio, vericando la normali-dad y la homogeneidad y buscando las diferencias signicati-vas a mediante la prueba de Chi-cuadrado.

    RESULTADOS Y DISCUSIN

    Entre los resultados encontramos que el bloque de edad quepresenta un mayor porcentaje de intervenciones acuticas es elde las vctimas que tienen entre 7 y 12 aos de edad (48,10%),seguido de los mayores de 20 aos (22,78%), los de edad com-prendida entre los 13 y 19 aos (20,25%) y los menores de 6aos (8,86%).

    En relacin a la franja de edad que presenta mayor porcenta- je de intervencin encontramos estudios que no coinciden conlos encontrados aqu[1,2]. stos determinan otros tres rangos

    de edad con mayor riesgo de ahogamiento: nios entre 1 y 4aos, jvenes entre 15 y 24 y, adultos entre 35 y 44 aos. Datosque probablemente reejen otra realidad, ya que los estudiosse realizan en otro tipo de aguas, como las aguas naturales, laspiscinas o las baeras de hogares.

    Otros trabajos[2,3] se centran en los ahogamientos que seproducen entre los 0 y los 5 aos. Este rango de edad presentael mayor riesgo de sufrir ahogamiento en lugares donde no hayuna vigilancia constante por un socorrista. En nuestro caso,esta variable est controlada y obtenemos que las intervencio-nes en vctimas de estas edades sean el porcentaje ms bajoencontrado. Lo que nos indica que se debe vigilar de cerca delos nios pequeos, pues no conocen el peligro.

    En relacin al gnero obtenemos diferencias signicativas.Entre los 7 y 12 aos se ahogan ms hombres, mientras que enmayores de 20 aos, son mujeres las vctimas.

    CONCLUSIONES

    Destacamos como conclusiones del trabajo que 1) se reali-zaron un mayor nmero de intervenciones acuticas a la po-blacin que tena un edad entre 7 y 12; 2) el 77,21% de lasvctimas tiene una edad inferior a los 20 aos; 3) se encuentrauna mayor tendencia al accidente acutico cuando la vctima esvarn menor de 7 aos y mujer mayor de 20 aos.

    REFERENCIAS1. Brenner, R.A. et al. (2001). Where children drown, United States, 1995.

    Pediatrics, 108(1), 85-89.2. Uchiyama, Y. el al. (2002).Drowning mortality and ratio of Browning to

    injury by age Group in Japan.Tokio: Shirokanedai.3. Blum, C. et al. (2000). Toddler drowning in domestic swimming pools.

    Inj Prev, 6(4), 28-290.

    AGRADECIMIENTOS

    A los parques acuticos Moreys Pier (EE.UU.).

    ESTUDIO DEL SEXO Y EDAD DE LOS RESCATES REALIZADOS EN UN PARQUE ACUTICOManzanares, A.1, Fernndez, F.1, Abraldes, J.A.2

    1 Facultad de CC de la Actividad Fsica y del Deporte. Universidad Catlica San Antonio de Murcia2 Facultad de Ciencias del Deporte. Universidad de Murcia

    [email protected]

    Figura 1. Porcentaje de accidentes ocurridos en funcin del grupode edad y el sexo de la vctima.

    (*) Diferencias significativas (p

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    INTRODUCCIN

    Esta comunicacin pretende realizar un anlisis crtico delactual sistema de registro de informacin econmica y finan-ciera de las Federaciones Deportivas espaolas, teniendo encuenta la existencia de un Plan Contable sectorial especficodel ao 1994 que reglamenta y normaliza el mbito que nosocupa. Adems, en nuestra opinin, la reforma contable enEspaa implantada por el PGC 2007 tiene como consecuenciaineludible la necesidad de una revisin y actualizacin urgentepor parte del ICAC de la normativa reguladora especfica cita-da ms arriba.

    MTODO

    Las normas contables sectoriales de adaptacin para lasFederaciones deportivas espaolas, vigentes a da de hoy yelaboradas por el ICAC en 1994, se estructuran, de la mismaforma que el Plan General de Contabilidad de 1990, en cincopartes bien diferenciadas, que van precedidas por una Intro-duccin en la que se explican las principales particularidadesy caractersticas de la actividad inherente a las Federacionesdeportivas, as como tambin las modificaciones introducidaspara realizar la adaptacin y la consiguiente justificacin co-rrespondiente. En primer lugar, la primera parte denominada principios contables, no sufre modificaciones respecto al PlanGeneral de Contabilidad de 1990. En segundo trmino, en lasegunda parte de la citada normativa: elcuadro de cuentas, apesar de que no se intentan agotar todas las posibilidades quepuedan producirse en la realidad, se han habilitado cuentasespecficas para las Federaciones deportivas y se han elimina-do, en algunos casos, cuentas previstas en el PGC de 1990, sinperjuicio de que las Federaciones deportivas puedan utilizarlassi lo desean. En tercer lugar, la parte tercera de la adaptacinsectorial de 1994 integra lasdefiniciones y relaciones contables,dando contenido y claridad a las cuentas antes mencionadasen funcin de las definiciones que se relacionan e incorporanen la misma. En cuarto lugar, la cuarta parte de la normativareguladora sectorial de 1994 engloba lascuentas anuales , ques se consideran obligatorias. De esta forma, la citada adapta-cin sectorial de 1994 establece un nico modelo de Balancede Situacin, de Cuenta de Prdidas y Ganancias y, en ltimotrmino, de Memoria, con la particularidad concreta respectoa lo estipulado en el Plan General de Contabilidad de 1990, deno distinguir entre modelos normales y abreviados de cuantasanuales, en virtud de la especial naturaleza especfica de lasentidades deportivas no lucrativas, a las que se dirige e intentatutelar en este aspecto. Finalmente, la quinta parte de la adap-tacin sectorial de 1994 recoge lasnormas de valoracin. Lasreferidas normas de valoracin contables de las Federacionesdeportivas espaolas fueron objeto de modificaciones impor-tantes respecto a lo dispuesto en este mbito por el Plan Gene-

    ral de Contabilidad de 1990, puesto que incorporaron criteriosobligatorios de contabilizacin de las operaciones y los hechoseconmicos y financieros que correspondan, especificando lasparticularidades concurrentes en ciertos bienes y derechos deestas entidades deportivas no lucrativas.

    RESULTADOS Y DISCUSIN

    Inicialmente, conviene aclarar que las normas de adaptacindel Plan General de Contabilidad a las Federaciones Deporti-vas de 1994 siguen en vigor en todo lo que no se oponga alo dispuesto en el Cdigo de Comercio; en el Texto Refundidode la Ley de Sociedades Annimas, aprobado por Real DecretoLegislativo 1564/1989, de 22 de diciembre; en la Ley 2/1995,de Sociedades de Responsabilidad Limitada, de 23 de marzo;en disposiciones especficas y en el nuevo Plan General deContabilidad 2007. De esta forma, todo lo analizado ms arri-ba mantiene su vigencia, en tanto el ICAC no apruebe nuevasadaptaciones sectoriales especficas en virtud de la habilita-cin contenida en la disposicin final primera del Real Decreto1514/2007, de 16 de noviembre.

    CONCLUSIONES

    Sin embargo, la aprobacin del actual Plan General de Con-tabilidad en noviembre de 2007 y su entrada en vigor el unode enero de 2008, ha cambiado el marco de referencia para lapresentacin normalizada de la informacin contable de lasFederaciones Deportivas en nuestro pas, de manera que laadaptacin sectorial recogida en la orden ministerial de febre-ro de 1994 requerir, a nuestro juicio, una revisin profundaen virtud de las modificaciones introducidas por el nuevo tex-to recogido en el PGC 2007. En sntesis, el nuevo PGC 2007 in-corpora cambios relevantes de gran trascendencia en relacina los principios contables, las normas de valoracin, los crite-rios de reconocimiento, las nuevas definiciones de elementospatrimoniales, los nuevos estados financieros obligatorios,entre otros aspectos relevantes, que la normativa recogida enla adaptacin sectorial de 1994 no puede ni debe ignorar, yque deben ser tenidos en cuenta por el ICAC, en orden a lanecesidad de posibles adaptaciones futuras en este mbitoparticular.

    REFERENCIAS1. Orden del Ministerio de Economa y Hacienda de 2 de febrero de 1994, por

    la que se aprueban las normas de adaptacin del Plan General de Con-tabilidad de 1990 a las Federaciones deportivas, BOICAC N 16, BOE09.02.94.

    2. Real Decreto 1643/1990, de 20 de diciembrepor el que se aprueba el PlanGeneral de Contabilidad de 1990.

    3. Real Decreto 1514/2007, de 16 de noviembre, por el que se aprueba el PlanGeneral de Contabilidad de 2007.

    IMPACTO DEL NUEVO PGC 2007 SOBRE LA CONTABILIDADDE LAS FEDERACIONES DEPORTIVAS ESPAOLASRodrguez Lpez, A.1, Monroy Antn, A.2, Sez Rodrguez, G.3

    1 Universidad Carlos III de Madrid2 Universidad Autnoma de Madrid

    3 Universidad Alcal de [email protected]

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    INTRODUCCIN

    Desde la dcada de los 90 con el estallido del Caso Festina,en el que se implic a todo un equipo deportivo por su impli-cacin en una red de dopaje sistemtico, han sido demasiadaslas ocasiones en las que el ciclismo se ha asociado en la prensaa problemas de dopaje, hasta el punto de relacionarse ambosconceptos (ciclismo ydoping ) de forma ntima (especialmen-te desde la Operacin Puerto en 2006). Desde entonces lapersecucin de este tipo de prcticas ha ido aumentando ysistematizndose, proliferando diferentes leyes especficas yorganismos que pretenden velar por la salud de los deportis-tas as como por la integridad de los valores intrnsecos al de-porte (Agencia Mundial Antidopaje AMA o, recientemente,en 2008, la Agencia Estatal Antidopaje AEA). El acucianteproblema del dopaje en el ciclismo y el uso que por parte de laprensa se ha llevado a cabo han hecho que este deporte pier-da gran parte de su credibilidad en los ltimos aos a nivelsocial[1]. Sin embargo, hay quien postula que el ciclismo ha sidoel cabeza de turco del problema del dopaje y que hoy inter-namente en materia de dopaje est mejor que nunca[2]. As, elobjetivo del presente estudio fue el de conocer la opinin quelos ciclistas profesionales espaoles tienen al respecto del do-paje en el ciclismo.

    MTODO

    En el marco del curso de Director Nacional de Ciclismo de2008 realizado en el INEF de Madrid, se realiz una pruebaescrita en el rea de Sociologa del Deporte. Entre los 55 alum-nos que respondieron al tema planteado por escrito y de for-ma abierta, 20 eran ciclistas profesionales, y 35, tcnicos deescuelas y equipos (de los que 10 eran licenciados en CC dela AF y el deporte). Con una extensin libre, los 20 ciclistasprofesionales (o recin retirados) reflexionaron desde su pers-pectiva personal acerca del fenmeno del dopaje en el ciclismo.Posteriormente, se procedi al anlisis de contenido mediantela lectura y categorizacin de los textos.

    RESULTADOS Y DISCUSINLas categoras extradas y sus ejemplos son:La lucha contra el dopaje: el ciclismo como chivo expiatorio:

    Debemos luchar por una mayor transparencia del dopaje entodos los deportes, que se proteja por igual la salud de cual-quier deportista, fuera del deporte que fuera, pero los ciclistastenemos la sensacin de que existe una persecucin especialcontra este deporte. El ciclismo est ms limpio que otrosdeportes.

    En la lucha contra el dopaje no todo vale, existen unos lmiteslegales y ticos que no pueden vulnerarse. (Al igual que en la luchacontra la delincuencia no todo vale en un Estado de derecho):No

    se puede vulnerar la presuncin de inocencia del ciclista. Lospropios rganos federativos emplean conductas inhumanaspara tratar de justificar que controlan el dopaje. Nos levantan alas 5 de la maana para hacernos controles de sangre a corre-dores que a las 9 de la maana tenemos que correr 160 kilme-tros. Y a esos controles les denominande salud .

    Niveles de controles positivos en el ciclismo respecto a otros de- portes: En el ciclismo se hacen ms controles antidopaje queen ningn otro deporte y el porcentaje de positivos es el menorcon diferencia. En el ciclismo hay dopaje como en todos losdeportes de lite.

    Los controles antidopaje como negocio. Crtica tica a los labora-torios: El dopaje se ha convertido en un negocio para la UCI.El tema del dinero es clave: los controles son muy costosos,y muchos controles significa mucho dinero que va a parar alos pocos laboratorios homologados por la UCI o la AMA, quesiempre son de gente del entorno de la UCI, AMA, COI, etc..Antes el negocio estaba en el prodopaje, ahora est en la luchacontra el dopaje.

    La desunin de los ciclistas, y sus niveles educativos y culturalesinferiores a otros deportistas de lite, como factor que explica y per-mite esta persecucin al ciclismo:Por qu se ataca tanto al ciclis-mo? Porque es el colectivo con ms incultura y menos unin.

    El papel de los directores deportivos:Algunos directores de-portivos slo se preocupan de que sus corredores no den posi-tivo, no de su salud ni de la tica deportiva.

    El tratamiento informativo. El papel de los medios de comuni-cacin ante el dopaje:Los medios de comunicacin tienen unespecial inters en vender dopaje en el ciclismo, mientras queno difunden lo que ocurre en otros deportes. El tratamientode los medios de comunicacin sobre el dopaje es injusto conel ciclismo respecto a otros deportes.

    La doble moral de los dirigentes (organizadores y polticos):Seutiliza el ciclismo para vender el esfuerzo poltico-deportivopara controlar el dopaje. A su vez, se desva la atencin deotros deportes que, al estar ms unidos y tener ms fuerza,consiguen que no se destapen sus casos.

    CONCLUSIONES

    El ciclismo ha padecido y padece la lacra del dopaje. El pro-blema existe, se reconoce y se quiere cambiar la situacin mo-dificando el modelo de actuacin vigente. Se reclama la ayudade las instituciones nacionales e internacionales, de los mediosde comunicacin y de todos los sujetos activos involucrados.

    REFERENCIAS1. Waddington, I., Smith, A. et al. (2009).Drugs in sport. Addicted to win-

    ning? London and New York: Routledge.2. Lentillon-Kaestner, V. (2008).Psychotropes, 14, 41-57.

    EL FENMENO DEL DOPAJE DESDE LA PERSPECTIVA DE CICLISTAS PROFESIONALES ESPAOLESZabala, M.1,2, Durn, J.3, Sanz, L.2, Morente-Snchez, J.1, Snchez-Snchez, E.1

    1 Facultad de Ciencias de la AF y el Deporte. Universidad de Granada2 Real Federacin Espaola de Ciclismo3 INEF de Madrid. Universidad Politcnica de Madrid.

    [email protected]

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    REA DE GESTIN Y DIRECCIN DEPORTIVAS 118

    C C D

    c o m u n i c a c i o n e s

    INTRODUCCIN

    La inclusin formal de la mujer en el mundo deportivo datade finales del siglo pasado, lo que supone un nuevo campode actuacin en el que se han presentado problemas sociales,culturales e histricos de discriminacin de gnero. Algunosdeportes llevan asociados una serie de estereotipos y conno-taciones sexistas que califican a sus practicantes[1]. Por todoello, los ndices de adhesin son menores en el caso de las mu- jeres que en el de los hombres, principalmente en deporte derendimiento[2]. Centrndonos en el ciclismo femenino, con unreducido nmero de practicantes, se pueden extraer distintosargumentos para representar esta realidad.

    MTODO

    En el estudio participaron 54 Tcnicos Deportivos de NivelIII de ciclismo (mxima titulacin) de toda Espaa (52 hombresy 2 mujeres). Se llev a cabo un estudio descriptivo cualitati-vo acerca de las opiniones de los profesionales sobre el estadodel ciclismo femenino en Espaa, mediante un cuestionariodiseado para este fin. Los temas a los que deban respondergiraban en torno a las posibles desigualdades que se producenen este mbito, as como a aportar medidas y soluciones quecontribuyan a mejorar esta situacin. El cuestionario estabacompuesto por 7 preguntas de carcter abierto y los sujetos lorealizaron de manera annima y dentro del contexto del cursopara la obtencin de la titulacin de mayor grado nacional enciclismo.

    RESULTADOS Y DISCUSIN

    Tras categorizar las respuestas dadas por los tcnicos se ob-tuvieron los siguientes resultados:

    A la pregunta de cmo ven la situacin del ciclismo feme-nino en Espaa, un 40,74% responden que mal o muy mal;un 23,93%, regular, y slo el 5,56% considera que ostenta unbuen lugar. El 27,78% de los encuestados prefieren no contes-tar sobre esta materia.

    En relacin a lo anterior, y con el objetivo de conocer el por-qu sobre esa opinin, el 21,62% alega que el incorrecto funcio-namiento de este deporte se debe al bajo nmero de ciclistas,equipos y patrocinadores que estn vinculados a l. La falta deinters institucional (10,81%), los problemas del ciclismo engeneral, sin atender al gnero (9,46%) y los aspectos culturaleso sociales (8,11%) son otros de los motivos importantes que seextraen de las contestaciones estudiadas.

    En la cuestin que hace alusin a qu tipos de desigualdadesse producen, se decantaron las respuestas, con un 19,05% ha-cia la discriminacin social e histrica por motivos de gnero.

    El 16,67% hizo referencia a medidas econmicas y en relacina los premios otorgados en las carreras, adems de existir unareducida participacin y cantidad de pruebas (10,71%), ascomo de marcas y patrocinadores (5,95%). En este apartado,un 9,52% considera que no existe discriminacin o desigual-dad alguna entre hombres y mujeres.

    Otro asunto interesante es saber dnde se producen ese tipode desigualdades, para que en base a ellas se acte en conse-cuencia. El primer mbito destacado es el entorno social, conun 19,44%; seguido de las carreras y categoras competitivas(13,89%) y de los medios econmicos y los salarios (12,50%).Las desigualdades observadas en la Administracin y los Esta-mentos Pblicos suponen el 4,17% del total.

    En cuanto a la pregunta por qu crees que existen estasdesigualdades?, destacan los antecedentes culturales y sociales(23,29%) y el escaso inters que existe por parte de los mediosde comunicacin y el pblico en general (10,96%). Curiosa-mente, el 6,85% de los encuestados opinan que la propia mujerlleva a cabo acciones que pueden suponer un perjuicio para supropio gnero.

    Las medidas a adoptar propuestas por los tcnicos nacio-nales, con la intencin de mejorar el ciclismo femenino, pa-san por fomentar el conocimiento de este deporte a travs de jornadas, eventos de promocin, informacin y patrocinio deactividades, etc. (25,93%). Otros planteamientos se relacionancon la educacin en valores, para alejar a la sociedad de concep-ciones en discriminacin por gnero (24,69%) y la implicacinde las Administraciones (12,35%). Slo un 1,23% alega que lasmujeres deberan ocupar cargos de responsabilidad dentro delas federaciones y estamentos responsables.

    CONCLUSIONES

    El ciclismo femenino tiene una serie de problemas asocia-dos, relacionados principalmente con las desigualdades so-ciales y de gnero, que deben atajarse desde el fomento y lapromocin de actividades destinadas a dicho fin, as como unamayor implicacin de las instituciones y administraciones vin-culadas con este deporte.

    REFERENCIAS1. Moreno, M. & Morales, M. (2002). Estereotipos y deporte femenino. La

    influencia del estereotipo en la prctica deportiva de nias y adolescen-tes. En VVAA, Mujeres y actividades fsico-deportivas(pp.65-81). ConsejoSuperior de Deportes.

    2. Gilenstam, K., Karp, S. & Henriksson-Larsn, K. (2008). Gender in icehockey: women in a male territory.Scand J Med Sci Sports, 18(2), 235-249.

    EL CICLISMO FEMENINO EN ESPAA DESDE LA PERSPECTIVA DE LOS TCNICOS DE NIVEL NACIONASnchez-Snchez, E., Zabala, M.,Ramrez-Lechuga, J., Morente, J.

    Dpto. de Educacin Fsica y Deporte. Universidad de [email protected]

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    REA DE GESTIN Y DIRECCIN DEPORTIVAC C D

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    INTRODUCCIN

    En una situacin de crisis como la actual, el futuro xito delos centros dedicados a la actividad fsica y el deporte ha de pa-sar, inexorablemente, por una adecuacin de los precios ofer-tados con la demanda existente.

    Samuelson y Nordhauss (1992) denen la oferta como la can-tidad de un bien que las empresas producen por su propia volun-tad. Por otro lado, para Kotler, Cmara, Grande y Cruz (2000), lademanda es el deseo que se tiene de un determinado productopero que est respaldado por una capacidad de pago.Para conseguir la citada adecuacin de oferta a demanda, asu vez, es importante intentar elaborar un perl de los usua-rios potenciales (Mullin, B. J., Hardy, S., Sutton, W.A., 1993y Grnroos, C., 1994). Este perl tendr que considerar unaserie de variables como la renta per cpita de dichos usuarios,sus gustos en relacin con el ocio y el tiempo libre, sus prefe-rencias en cuanto a actividades deportivas, etc.

    En esta comunicacin se intentar denir cul es el umbralde gasto mensual en actividades fsico-deportivas a partir delcual los potenciales usuarios de la Comunidad de Madrid pue-den sentirse cmodos incluso en una coyuntura econmicaadversa o muy adversa como puede ser la actual.

    MTODOEl mtodo utilizado ha sido la encuesta directa a un grupo

    de usuarios de actividades fsico-deportivas en la comunidadde Madrid (monitores, socorristas, entrenadores personales,etc.).

    En ella se peda, en primer lugar, valorar en euros el nivelde gasto mensual mximo asumible para el usuario, a nivel in-dividual, en actividades de ocio y tiempo libre en el momentoactual (se les indicaba que en este concepto se incluan, porejemplo, el cine, teatro, conciertos, actividades fsico-deporti-vas, salidas nocturnas, viajes de n de semana, etc.). En segun-do trmino, se peda que contestara si crea que ese nivel degasto haba aumentado, disminuido o permanecido constanteen relacin con el que tena hace dos aos aproximadamente.

    La tercera pregunta haca referencia al gasto mensual mxi-mo concreto en actividades fsico-deportivas, tambin a nivelindividual. La cuarta, del mismo modo que en el caso del ocio,se refera a la posible disminucin respecto del nivel de gastoen que se haba incurrido hace dos aos.

    Por ltimo, se preguntaba a los encuestados cul era aproxi-madamente su gasto real mensual en actividades fsico-depor-tivas, con el objeto de compararlo con aqul que haban deter-minado como mximo asumible.

    El total de encuestados fue de 235, y las encuestas se lle-varon a cabo preferentemente a la entrada/salida de centrospolideportivos, gimnasios y piscinas, tanto pblicos como pri-vados, de la Comunidad de Madrid, durante el mes de enero

    de 2009.

    RESULTADOS Y DISCUSIN

    Los resultados muestran que la mayora de los usuarios(71%) indican que el mximo mensual que pueden afrontarcomo gasto en actividades de ocio y tiempo libre est entre los150 y los 200 euros mensuales. Tan slo un 7% de los encues-tados se inclinan por un valor mayor de los 200 euros, mien-tras que slo un 22% opina que ese lmite mximo estara pordebajo de los citados 150. La prctica totalidad (el 92%) estimaque hace dos aos su nivel mximo habra sido mayor.

    Al concretar en las actividades fsico-deportivas, la cosacambia radicalmente. El gasto mximo asumible se reduce deforma drstica, de forma que un 68% arma que este gastomximo se situara en 50 euros, y tan slo un 7% sita el um-bral por encima de los 100 euros. El resultado comparativo conla situacin de dos aos antes es sustancialmente igual al obte-nido con la pregunta anterior, pues un 88% de los encuestadosarman que este lmite mximo ha disminuido.

    Al observar el gasto real que declaran tener los usuariosmadrileos en actividades deportivas, se aprecia que no est,sin embargo, muy lejos de ese mximo. La media obtenida fuede 36 euros (en este caso la encuesta no recoga tramos de 50euros, sino una pregunta abierta al resultado que el usuarioquisiera poner).

    CONCLUSIONES

    Aparentemente, la crisis econmica actual no ha afectado deforma signicativa al gasto que los usuarios de servicios de-portivos madrileos declaran poder tener. Su percepcin de lacrisis es clara, pero la realidad del gasto parece indicar que setrata ms bien de eso, de una percepcin, que an no ha pro-ducido una bajada real en el consumo, pues ste se encuentramuy cerca del lmite que marcan como mximo posible. Habraque plantearse, sin embargo, si esto no es debido a que el nivelde renta destinado a las actividades fsico-deportivas no es yade por s demasiado bajo, y por tanto es necesario un impulsoa la demanda de estos servicios por parte de las Administra-ciones Pblicas.

    REFERENCIAS1. Grnroos, C. (1994). Marketing y gestin de servicios. Madrid: Ed. Daz de

    Santos.2. Kotler, P. et al. (2000).Direccin de Marketing, Edicin del Milenio. Ma-

    drid: Prentice Hall.3. Mullin, B.J., Hardy, S., Sutton, W.A. (1993). Marketing deportivo, Barce-

    lona: Paidotribo.4. Samuelson y Nordhaus. (1992).Economa. Nueva York: McGraw-Hill.

    ANLISIS DEL GASTO POTENCIAL EN ACTIVIDAD FSICA EN LA COMUNIDAD DE MADRIDMonroy Antn, A., Sez Rodrguez, G., Rodrguez Lpez, A.

    Universidad Autnoma de [email protected]

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    INTRODUCCIN

    Un espacio natural es una parte del territorio de la Tierraque se encuentra escasamente modificado por la accin delhombre. La historia de la humanidad no ha conocido nuncaun nivel de desarrollo como el acontecido en el ltimo siglo.Ese desarrollo ha provocado una creciente industrializacin ytecnificacin que, a su vez, ha derivado en problemas de ca-rcter global, de dimensin mundial y con importantes con-secuencias.

    Esa industrializacin ha hecho asimismo surgir ciertasprcticas deportivas que pueden tener un impacto ambientalpernicioso y que es necesario vigilar. La construccin de insta-laciones, la celebracin de eventos al aire libre y otros muchospueden resultar fatales si no se llevan a cabo con la debida vi-gilancia.

    Por ello, desde la Unin Europea se ha intentado legislar yadesde los aos 80 en favor del cuidado del medio natural, deforma que las actividades deportivas ligadas a l cumplan losrequisitos mnimos indispensables para garantizar la protec-cin del mismo.

    En esta comunicacin se recogern las distintas normas queafectan a los deportes en el medio natural dictadas en el marcode la Unin Europea desde sus inicios y hasta la actualidad.

    RESULTADOS Y DISCUSIN

    La preocupacin relativa a la proteccin del medio ambientea escala comunitaria ya estaba presente en el Tratado de Roma.Despus de ste, el Acta nica Europea, que revisa ese Tratadoy que firmada en Luxemburgo el 17 de febrero de 1986 pornueve Estados miembros, incluy tres nuevos artculos (ar-tculos 130R, 130S y 130T del Tratado CE) que permitan ala Comunidad la conservacin, la proteccin y la mejora de lacalidad del medio ambiente, la proteccin de la salud de laspersonas y la utilizacin prudente y racional de los recursosnaturales.

    Los Ministros europeos responsables del deporte, reunidospara su sptima Conferencia, en Rodas, los das 14 y 15 demayo de 1992, establecieron la nueva Carta Europea del De-porte, sustituyendo a la antigua Carta Europea del Deportepara todos de 1975. Esta Carta, que ya en su prembulo con-tiene una referencia a la proteccin de la naturaleza, albergaadems una serie de preceptos aplicables a la relacin de de-porte y medio ambiente.

    Por otra parte, el sexto programa de accin en materia demedio ambiente, adoptado en julio de 2002, define las priori-dades de la Unin Europea hasta 2010. En l destacan cuatrombitos de actuacin prioritaria: el cambio climtico, la na-turaleza y la biodiversidad, el medio ambiente y la salud y la

    gestin de los recursos naturales y los residuos. Los principiosde cautela y de quien contamina, paga son las guas que siguela poltica medioambiental de la UE, en la que los ciudadanosconstituyen un elemento clave.

    La Directiva Europea 2004/35/CE, del Parlamento Europeoy del Consejo, de 21 de abril de 2004, sobre responsabilidadmedioambiental en relacin con la prevencin y reparacinde daos medioambientales, representa el primer texto legalcomunitario en esta materia. Para proteger el medio ambientese establece un sistema de responsabilidad aplicable, por unaparte, a algunas actividades profesionales enumeradas expresa-mente y, por otra, a las dems actividades profesionales cuandoel operador cometa una falta o incurra en negligencia. En cual-quier caso, la organizacin o la prctica de actividades deporti-vas estara, por tanto, siempre incluida en el segundo apartado,es decir, cuando se produzca negligencia en su desarrollo.

    Con fecha lmite 30 de abril de 2013, los Estados miembroshabrn de informar sobre el grado de aplicacin de esta Direc-tiva a la Comisin. sta presentar, antes del 30 de abril de2014, un informe al Parlamento Europeo y al Consejo, que asu vez se basar en los informes nacionales, y que estar acom-paado, cuando proceda, de las propuestas convenientes. Ade-ms, la Comisin presentar antes del 30 de abril de 2010 uninforme sobre la eficacia de la Directiva en trminos de repara-cin efectiva de los daos medioambientales.

    Muy recientemente, en 2007, se dict la Propuesta de Direc-tiva del Parlamento Europeo y del Consejo, de 9 de febrero de2007, relativa a la proteccin del medio ambiente mediante elDerecho penal, que define un conjunto mnimo de infraccio-nes graves del medio ambiente y obliga a los Estados miembrosa imponer sanciones penales contra este tipo de infraccionescuando se cometen deliberadamente o por negligencia grave.

    CONCLUSIONES

    La legislacin europea de proteccin al medio ambiente enactividades fsico-deportivas existe, pero es an demasiado ge-nrica. Parece necesaria la adopcin de medidas ms concretasy de una Ley marco que trate el tema directamente y no comoanexo a una legislacin general.

    REFERENCIAS1. Directiva Europea 2004/35/CE, del Parlamento Europeo y del Consejo,

    de 21 de abril de 2004, sobre responsabilidad medioambiental en rela-cin con la prevencin y reparacin de daos medioambientales.

    2. Carta Europea del Deporte, 7 Conferencia de Ministros Europeos, Ro-das, 15 de mayo de 1992.

    3. Propuesta de Directiva del Parlamento Europeo y del Consejo, de 9 defebrero de 2007, relativa a la proteccin del medio ambiente mediante elDerecho penal.

    LA LEGISLACIN EUROPEA DE PROTECCIN DEL MEDIO AMBIENTEEN ACTIVIDADES FSICO-DEPORTIVASMonroy Antn, A., Sez Rodrguez, G., Rodrguez Lpez, A.

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    INTRODUCCIN

    Debido a la gran evolucin de la Universidad Catlica San Antonio de Murcia (UCAM) en el medallero del Campeonatode Espaa Universitario (CEU), situndose como primera uni-versidad privada en el mismo, surge la necesidad de conocer siesa evolucin es debida al trabajo del Servicio de ActividadesDeportivas (SAD) o al mayor nmero de deportistas de la uni-versidad, por ello la elaboracin del siguiente estudio de inves-tigacin. Por ello la evolucin en el medallero de la UCAM en elCEU es, si cabe, ms destacable, ya que la poblacin universita-ria tiende al abandono de la prctica deportiva en los primerosaos de entrada a la universidad.

    Para apoyar la prctica deportiva entre la poblacin univer-sitaria se cre el Campeonato de Espaa Universitario, organi-zado por el Consejo Superior de Deportes que, como institu-cin, tiene las competencias del Estado en materia deportiva,es el encargado de, junto con las universidades, coordinar lasactividades deportivas de mbito nacional. Igualmente, cola-bora en la promocin de la prctica deportiva de los centrosuniversitarios y es responsable de la participacin universita-ria internacional.

    Por ello, despus de establecer el marco terico de la investi-gacin, surge una cuestin: En la evolucin de la UCAM en elmedallero del CEU tienen influencia el trabajo llevado a cabopor el SAD y el nmero de participantes en los campeonatosinternos y en el CEU?

    MTODO

    En este caso los sujetos de estudio sern todos los alum-nos matriculados en la UCAM entre los cursos 1999/2000 y2007/2008, ambos inclusive, que participaron en alguna acti-vidad deportiva relacionada con el SAD, bien sea con las selec-ciones universitarias o en campeonatos internos. Por lo que lamuestra sera igual a la poblacin.

    Una hoja de registro en el programa Microsoft Office Excel2003 donde introduciremos los datos de todas las variables delestudio y donde analizaremos dichos datos. As, las columnasestarn formadas por todas las variables de estudio y las filaspor los cursos acadmicos que queremos analizar, en laTabla 2.

    Programa estadsticoSPSS15.0 para el anlisis de los datosestadsticos.

    Es un estudio de tipo descriptivo transversal donde las va-riables de dicho estudio sern las siguientes:

    Variable dependiente:Nmero de medallas de la UCAM enel CEU.

    Variables independientes: Nmero de deportes ofertadospor el SAD. Nmero de participantes en los campeonatosinternos. Nmero de medallas en deportes individuales ycolectivos en el CEU. Existencia de pruebas fsicas comocriba en la licenciatura de CAFD.

    RESULTADOS Y DISCUSIN

    Se observa una correlacin significativa entre el nmero departicipantes en los campeonatos internos del SAD y el n-mero de deportes ofertados por el SAD r = 0,828. Tambin se

    observa una tendencia a la significacin entre el nmero dedeportes en que la UCAM es campen en el CADU y el nmerode deportes ofertados por el SAD r = 0,669. Otra tendencia a lasignificacin, que se observa, es entre el nmero de participan-tes de la UCAM en el CEU y el nmero de medallas de la UCAMen el CEU r = 0,500. Y por ltimo el nmero de deportes en quela UCAM es campen en el CADU y el nmero de medallas dela UCAM en el CEU r = 0,620.

    De acuerdo con los resultados, es importante destacar el au-mento del nmero de alumnos participantes en los campeona-tos internos y el nmero de participantes en los Campeonatosde Espaa Universitarios, coincidiendo con otros estudios delmismo tpico (lvarez Santullano, L.M. O., V. 1999). De igualmodo, cabe destacar el motivo por el que los alumnos praticanalguna actividad deportiva que es la posibilidad de competir,bien es cierto que los estudios sobre el deporte universitarioespaol son escasos, hecho que siempre se ha interpretadocomo un desinters hacia este. Sin embargo, en los ltimosaos se produce un cambio en esta tendencia al igual que en al-gunos estudios destacados (Martnez Orga, V. D. d. P., 2003).

    CONCLUSIONES

    Despus de analizar los resultados se deduce que el aumentosignificativo de alumnos involucrados en las actividades depor-tivas tiene influencia en los resultados obtenidos en el CEU.

    Por otra parte, el ao 2006/2007 es donde se consiguen losmejores resultados con 31 medallas, con lo que se aprecia queel nmero de deportes ofrecidos por el SAD no es relevante enla obtencin de medallas, ya que es el ao que menos deportesse ofrecen (3).

    Lo que s se observa que es influyente es que la UCAM es launiversidad organizadora de la mayora de los deportes, por loque se deduce que ser organizador tiene una influencia decisi-va en el nmero de medallas que se obtienen.

    REFERENCIAS1. lvarez Santullano, L. M. O., V. (1999). Modelos deportivos universitarios.

    Civitas. 12.2. Hoyos Cisllero, I. (2008).Unibertsitateko ikasleen ariketa fisiko ohiturak,

    egoera fisikoa eta osasuna. Pamplona: Universidad de Navarra.3. Martnez Orga, V. D. d. P. (2003).Estructura Organizativa de los Servicios

    de Deporte de las Universidades Espaolas, CSD.Indito.

    RELACIN ENTRE LA EVOLUCIN DEL MEDALLERO DE LA UCAM EN EL CAMPEONATO DE ESPAAUNIVERSITARIO Y LA OFERTA DEL SERVICIO DE ACTIVIDADES DEPORTIVAS Agras Moral, H.1, Ortega Toro, E.

    1 Universidad Catlica San Antonio de Murcia2 Doctor en Ciencias de la Actividad Fsica y del Deporte. Universidad Catlica San Antonio de Murcia

    [email protected]

    Figura 1. Relacin entre el nmero de medallasen el CEU con la oferta del SAD.

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    INTRODUCCIN

    Tras la organizacin y la posterior consecucin de un granevento deportivo, es importante conocer las variables que in-fluyen sobre las intenciones futuras de los espectadores quehan acudido a presenciar tal evento, pues estos datos sirvena la organizacin para conocer los aspectos que logran fideli-zar a dichos espectadores. El trabajo analiza la influencia quetuvo la calidad percibida y la satisfaccin sobre las intencionesfuturas de los espectadores del XLIV Campeonato de Espaa Absoluto de Atletismo en pista cubierta, Valencia 2008.MTODO

    Muestra. La muestra est compuesta por un total de 450espectadores de los 3.500 que aproximadamente acudieron alevento. Del total de los espectadores encuestados, el 60% eranhombres, frente al 40% que eran mujeres. El 42,2% del total dela muestra son mayores de 35 aos. Los espectadores entre 24y 35 aos suponen un 39,1% y entre 18 y 23 aos representanel 18,7%. El 59,3% de los espectadores admite tener estudiosuniversitarios, el 32,9% estudios secundarios, una mnima re-presentacin del 7,8% afirma tener estudios primarios o notener estudios. En relacin a la experiencia de los espectado-res, del total de la muestra el 97,6% haba asistido a eventosdeportivos con anterioridad frente al 2,4% que era la primeravez que presenciaba un evento.

    Instrumento. Para la obtencin de datos se utiliz un cues-tionario compuesto por distintas reas de evaluacin. La cali-dad percibida se midi a travs de la escala de Brady y Conin[1]adaptada para los espectadores del evento objeto de estudio.Tanto la escala de satisfaccin general como de intenciones fu-turas fueron adaptadas de Hightower, Brady y Baker[2].

    Procedimiento. El cuestionario fue administrado en lasgradas de la instalacin durante los ltimos momentos de lacompeticin y una vez finalizada la misma por voluntariosformados especficamente para el evento, eran estudiantes deldoctorado en Educacin Fsica y del Mster de Gestin del De-porte de la Universidad de Valencia.

    RESULTADOS Y DISCUSIN

    En general, la valoracin que hacen los espectadores se pue-de considerar como buena. Las intenciones futuras obtienen lapuntuacin ms elevada con 6,27 ( 0,87). Cabe recordar parauna correcta interpretacin de los resultados que la mnimapuntuacin era 1 y la mxima 7. La calidad percibida obtuvouna puntuacin de 5,59 ( 0,81), muy similar a la satisfaccingeneral 5,56 ( 0,99). La valoracin de los espectadores sobrelos cuatro factores que conforman la opinin de la calidad, lospodemos observar en la tabla 1.

    Tabla 1. Valoracin de las dimensiones de Calidad Percibida delCampeonato de Espaa de Atletismo en pista cubierta Valencia 2008.

    Dimensiones Calidad Percibida Media DT N

    Calidad de la Interaccin (Personal) 5,41 1,03 450Calidad del Entorno (Tangibles) 5,42 1,00 450Calidad del Entorno (Ambiente) 6,11 0,85 450Calidad del Resultado 5,17 0,63 450

    Tabla 2. Importancia relativa de la calidad percibida y la satisfaccingeneral en la prediccin de las intenciones futuras de los espectadoresdel Cpto. de Espaa de Atletismo en pista cubierta Valencia 08.

    Dimensiones Beta t. Sig.

    Calidad de la Interaccin (Personal) 0,035 0,683 0,495Calidad del Entorno (Tangibles) -0,162 -3,001 0,003Calidad del Entorno (Ambiente) 0,252 4,823 0,000Calidad del Resultado 0,111 2,222 0,027Satisfaccin General 0,414 7,246 0,000

    Nota: R = 0,585; R2 = 0,342; R2 ajust. = 0,334; F (5,403) = 41,85, p < 0,000.

    Tras analizar la opinin de los espectadores en funcin delas diferentes variables, como fueron la edad, el sexo, la forma-cin acadmica, la prctica deportiva y la asistencia a eventosdeportivos, se realiz un anlisis de regresin lineal mltipletomando las dimensiones de calidad y la satisfaccin generalcomo variables independientes y las intenciones futuras comovariable dependiente. Se observa en la tabla 2 cmo las dimen-siones de calidad y la satisfaccin predicen el 33,4% de la va-rianza de las intenciones futuras.

    CONCLUSIONES

    La calidad percibida de los espectadores del XLIV Campeo-nato de Espaa de Atletismo es buena, 5,59 ( 0,81), y a su vezlos espectadores se muestran, en general, satisfechos. Tras elanlisis de importancia relativa de la calidad percibida y la sa-tisfaccin sobre las intenciones futuras del espectador, pode-mos concluir que la calidad del entorno (Tangibles y Ambien-te), junto con la calidad del resultado, son estadsticamentesignificativas, de igual modo que la satisfaccin general.

    REFERENCIAS1. Brady, M.K., Cronin, J.J. y Brand, R.R. (2002). Performance-only mea-

    surement of service quality: A replication and extension.Journal of Busi-ness Research, 55(1), 17-31.

    2. Hightower, R., Brady, M.K. y Baker,T.L. (2002). Investigating the Role of the physical environment in hedonic service consumption: an Exploratystudy of sporting events.Journal of Business Research, 55, 697-707.

    LA IMPORTANCIA DE LA CALIDAD PERCIBIDA Y LA SATISFACCIN SOBRE LASINTENCIONES FUTURAS DE LOS ESPECTADORES DEL CAMPEONATO DE ESPAADE ATLETISMO EN PISTA CUBIERTA, VALENCIA 2008Prez Campos, C.1, Crespo Hervs, J.2, Calabuig Moreno, F.2, Gmez Tafalla, A.2

    1 Facultad de Ciencias de la Educacin y del Deporte. Universidad Catlica de Valencia2 Facultad de Ciencias de la Actividad Fsica y el Deporte. Universidad de Valencia

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    INTRODUCCIN

    Las piscinas climatizadas son instalaciones muy complejasde gestionar, ya que es necesario manejar correctamente unconjunto de diferentes parmetros tcnicos y organizativos.

    La mayora de las piscinas disponen de mecanismos que re-gulan los valores de cloro en agua, pero incluso teniendo estosparmetros correctamente controlados, se ha comprobado quelas piscinas siguen generando problemas relacionados con losniveles de cloro.

    Es cierto que en todas las instalaciones de Castilla-La Man-cha y de nuestro pas hay un seguimiento ms o menos norma-lizado de la composicin qumica del agua, pero no hay nadalegislado para controlar las concentraciones de cloro en lasatmsferas de las piscinas.

    El problema que genera un exceso de concentracin del cloroen la atmsfera lo sufren sobre todo los clientes internos de lamisma, que poseen un riesgo de intoxicacin ms alto, debidoa las horas que permanecen en estas instalaciones.

    Por tanto, el objetivo de estudio ser analizar los niveles decloro en la atmsfera de las piscinas cubiertas y comprobar sise encuentran dentro de los parmetros que marca la norma-tiva vigente actual.

    MTODOPara la realizacin del estudio se tom una muestra de 21

    piscinas climatizadas. A la medicin acudieron dos investiga-dores que siguieron el procedimiento de las normas NTP 115y NTP 341.

    La toma de muestras se realiz en cuatro puntos de la pisci-na. Se utiliza un mtodo indirecto de yodimetra, consistenteen hacer pasar una cantidad conocida de aire a travs de unasolucin absorbente que contiene yoduro de potasio en un me-dio cido con PH regulado. El desplazamiento del in yoduropor parte del cloro gaseoso presente en el aire genera yodo li-bre en losimpingersutilizados, lo cual colorea las disoluciones.Para cada medicin se utilizaron 16,2 l de aire, tomados duran-te 15 minutos.

    Para la determinacin de los niveles de yodo en cada solucinabsorbente se ha construido una curva de calibracin de absor-bancia de las muestras con concentraciones conocidas de yodo.El espectrofotmetro UV-visible (UVmini-1240) hace pasar unhaz de luz con longitud de onda de 352 mn (luz amarilla, es-pectro visible) a travs de las disoluciones absorbentes.

    RESULTADOS Y DISCUSIN

    Las mediciones, realizadas a ltima hora de la jornada entodas las instalaciones, detectan concentraciones extremas decloro presentes en la atmsfera de stas.

    En la Figura 1, en el 52% de los puntos de medicin selec-cionados, la concentracin de cloro en el aire supera el lmite

    de 1 ppm, significando que las personas predispuestas se pue-den sentir incmodas con la presencia del cloro. En tres de lospuntos seleccionados, las concentraciones detectadas son tanaltas que se acercan a 4 ppm, donde cualquier persona puedesentirse incmoda en este medio contaminado.

    Como resultado colateral de esta investigacin, se valora lainfluencia de la concentracin de pH en el agua sobre la con-centracin mxima de cloro en la atmsfera de las instalacio-nes seleccionadas. En la Figura 2, en las instalaciones donde elpH del agua es muy bajo, los niveles mximos de cloro detecta-dos en la atmsfera son significativamente mayores.

    CONCLUSIONES

    En el 52% de los puntos de medicin analizados, la con-centracin de cloro es superior al lmite que marca la nor-mativa vigente.

    En 3 de los puntos analizados, se encuentran valores pe-ligrosos para la salud, por lo que se deberan tomar medi-das de urgencia.

    Estos problemas pueden ser solucionados con el cambiode tipo de sistema de desinfeccin, a otros menos nocivospara la salud de los usuarios como el ozono o el ultravio-leta.

    Controlar de manera ms exhaustiva el cloro en el agua,sobre todo en horarios picos, para evitar el exceso de con-centracin del cloro en el ambiente.

    REFERENCIAS1. Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales. NTP 115: Toma de muestras

    de cloro. Barcelona: Centro de Investigacin y Asistencia.2. Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales. NTP 341: Exposicin al clo-

    ro en piscinas cubiertas. Barcelona: Centro Nacional de Condiciones deTrabajo.

    DETERMINACIN DEL NIVEL DE CLORO-GAS EN EL AMBIENTE DE LAS PISCINAS CLIMATIZADASBurillo, P.1, Felipe, J.L.1, Garca Tascn, M.2, Gallardo, L.1, Gallardo, C.1

    1 Facultad de Ciencias del Deporte. Universidad de Castilla-La Mancha2 Facultad del Deporte. Universidad Pablo de Olavide

    [email protected]

    Figura 1. Concentraciones de cloro en la atmsfera de las21 piscinas analizadas medido en ppm (ml/m3 de aire).

    Figura 2. Muestra del modelo.

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    INTRODUCCIN

    El dopaje es un hecho asociado al hombre, que a lo largo de suhistoria ha buscado un mayor rendimiento fsico en la ingestade plantas y sustancias de su entorno, ya fuese con el objeto deenfrentarse al medio y sus dificultades o a sus congneres condistintas pretensiones. En la era moderna, la atencin institu-cional hacia el dopaje se acenta con la muerte en competicindel ciclista ingls Tom Simpson, quien muere ante las cmarasde televisin en el Tour de Francia de 1967 ascendiendo el m-tico Mont Ventoux. Ya en 1988, con el escndalo del dopajedel atleta Ben Johnson en los JJOO de Sel, o los diferentescasos de dopaje de atletas (Caso Balco) o ciclistas (Caso Festi-na), en la dcada de los 90, el problema comienza a resultar degran trascendencia y calado social[1]. As, han proliferado desdelas instituciones diferentes leyes especficas y organismos quepretenden velar por la salud de los deportistas as como por laintegridad de los valores intrnsecos al deporte (Agencia Mun-dial Antidopaje o Agencia Estatal Antidopaje AEA). La AEApostula como uno de sus objetivos iniciar planes integralesde actuacin en materia de dopaje. As, en lnea con la deman-da social e institucional tan evidente y ante el acuciante pro-blema del dopaje, en concreto en el ciclismo, que le ha hechoperder mucha credibilidad en los ltimos aos a nivel social, sehace necesario intervenir desde la prevencin, abogando por laformacin, la puesta en conocimiento del fenmeno, sus con-secuencias y la implicacin de todos los agentes del ciclismo[2].

    MTODO

    Desde la Real Federacin Espaola de Ciclismo (RFEC) seha puesto en marcha un programa de intervencin que contri-buir a la formacin de deportistas, tcnicos, familiares, queadems de informar y formar en conceptos especficos hagahincapi en lo relativo a los valores intrnsecos del deportecomo el Deporte-salud, o elFair play para tratar de concien-ciar al respecto de tal manera que se consiga incidir en las ac-titudes y valores de todos los implicados. As, se pretenden lossiguientes objetivos:

    1) Formar en conceptos relacionados con la prctica deldoping y sus efectos a distintos niveles. 2) Concienciar de laimportancia de un deporte libre de prcticas dopantes. 3)Cambiar los patrones de conocimiento y opinin acerca de laprctica dopante, as como determinados patrones de conduc-ta observados, desde una actitud crtica al respecto en base alJuego Limpio y el respeto a las normas de convivencia de-portiva.

    Para su consecucin, en el periodo 2009-2012, las accionesque se han iniciado son: Elaboracin de proyecto, Organiza-cin del grupo de trabajo de base (6 personas), Elaboracinde contenidos especficos por rangos de edad, Propuesta a lacomisin tcnica de la reglamentacin en materia de forma-

    cin en competiciones de manera obligatoria, Elaboracin dematerial especfico para formadores, tcnicos de territoriales,elaboracin de entrevistas-cuestionarios a tcnicos, directo-res, federativos, padres y deportistas, Creacin de un link es-pecfico en la web www.rfec.com y de una lnea telefnica deatencin annima, Elaboracin de encuesta de necesidades yopiniones de federaciones territoriales, Curso de formadores ytalleres prcticos a tcnicos de territoriales. Ttulos de Moni-tor en prevencin de dopaje Niveles I y II, Inclusin especficaen el curso de Director Nacional de Ciclismo, Realizacin deseminarios especficos nacionales, Realizacin de un congresoibrico especfico, Realizacin de un congreso mundial espe-cfico, Difusin de avances en prensa, revistas especializadasy divulgativas, congresos, cursos y revistas cientficas, tesisdoctorales.

    El material y recursos necesarios se distribuye en a) material(trpticos, pegatinas, documentacin varia, libros especficos,retroproyector porttil y ordenador personal para proyeccio-nes) b) Infraestructura (carpas para presentaciones en compe-ticiones, vehculos RFEC) y c) recursos humanos (coordinadorgeneral, equipo formador de base 6 profesores-, Equipos deformacin territorial perfil de maestro en Educacin Fsica olicenciado en CC del Deporte, psicologa, ciclistas o exciclistasprofesionales para aportar experiencias personales y punto devista, monitores y 2 becarios (uno en 2011 y 2012 y otro en2012).

    RESULTADOS Y DISCUSIN

    Actualmente ya se han confeccionado contenidos especfi-cos por edades y categoras, tanto en formatoWord como enPowerpoint para efectuar charlas y foros de trabajo, y se estfinalizando el diseo de cuestionarios de opinin con meto-dologa de escalas tipo Likert para su posterior validacin. Porotro lado, se estn elaborando ndices para que los monitoresrealicen la observacin sistemtica de actitudes basadas encomportamientos ante determinadas situaciones presentadas.Prximamente se comenzar con la formacin de formadoresy posteriormente con la propia intervencin territorial a nivelestatal.

    CONCLUSIONES

    Desde la RFEC se pretende velar por la salud de los depor-tistas y por elFair play, siendo la prevencin y la educacin envalores una prioridad que conviva con los medios de control yaexistentes. Esta intervencin es una clara evidencia.

    REFERENCIAS1. Waddington, I., Smith, A. et al. (2009).Drugs in sport. Addicted to win-

    ning? London and New York: Routledge.2. Lentillon-Kaestner, V. (2008).Psychotropes, 14, 41-57.

    PROYECTO PREVENIR PARA GANAR. UNA INTERVENCIN PARA ERRADICAR EL DOPAJEEN EL CICLISMO DESDE LA FORMACIN EN VALORESZabala, M.1,2, Sanz, L.2, Durn, J.3, Morente-Snchez, J.1, Snchez-Snchez, E.1

    1 Facultad de Ciencias de la AF y el Deporte. Universidad de Granada2 Real Federacin Espaola de Ciclismo

    3 INEF de Madrid. Universidad Politcnica de [email protected]

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    INTRODUCCIN

    Pocos son los trabajos encontrados en la literatura sobrelos motivos de asistencia a los eventos deportivos[1]. En esteestudio se pretende profundizar en los motivos que llevan alos espectadores de un equipo de baloncesto a asistir a los par-tidos y conocer las causas de asistencia y no asistencia a losmismos. Para ello, se solicita a los espectadores de un equipode ACB que rellenen un cuestionario y que indiquen los moti-vos anteriormente mencionados, con el fin de poder ofrecerun servicio de mayor calidad y adaptado a las necesidades delcliente-usuario.

    MTODO

    Se administr un cuestionario con un total de 9 reas a losespectadores de un equipo de baloncesto ACB. Entre ellas, seencontraba una escala de motivos de asistencia adaptadas de AlThibiti[2] y otra batera de tems de motivos de no asisten-cia. Las escalas tenan un formato tipo Likert donde puntuar1 significa estar totalmente en desacuerdo con la afirmacin y7 totalmente de acuerdo. Se les solicitaba que lo rellenaran ylo devolvieran en los siguientes partidos en las mesas de reco-gida. Se distribuyeron 4.500 cuestionarios con un retorno de493 cuestionarios vlidos.

    Con la informacin obtenida se realiza un estudio paradeterminar si existen diferencias entre los grupos de espec-tadores y detectar los motivos de asistencia a los partidos ylas causas por las que deciden no asistir. Para el tratamientoestadstico se utiliz el programaSPSS15.

    RESULTADOS Y DISCUSIN

    Las valoraciones de los motivos de asistencia muestran me-dias de puntuacin ms elevadas en los motivos sociales comoestar con la familia y amigos (5,48 1,38) y en motivos deentretenimiento como pasar un buen rato (5,80 1,25) y elinters por este deporte (6,08 1,31). (Tabla 1).

    Del anlisis realizado se observa que existen diferencias sig-nificativas (p0,05) entre los hombres y mujeres, los diferentesgrupos de edad agrupados y la residencia de los espectadores.

    Como dice la literatura, a mayor satisfaccin mayores in-tenciones de seguir asistiendo y de recomendar la asistenciaa otros posibles espectadores. Al conocer los motivos de asis-tencia de los espectadores se puede adaptar mejor el servicioa sus necesidades y con ello aumentar el grado de satisfaccinde los mismos.

    Tabla 1. Motivos de asistencia a los partidos.

    Motivos de asistencia N Media D.T.

    Para pasar un buen rato con mis amigos y familia 490 5,48 1,38Para estar en un ambiente deportivo agradable 490 5,69 1,23Porque me interesa este deporte 488 6,08 1,31Para pasar un buen rato 488 5,80 1,25N vlido (segn lista) 471

    Los principales motivos de no asistencia hacen referencia ala programacin de los partidos, tanto en lo referido al horarioDebido a que el horario no me viene bien (4,48 2,14), comoal da Por culpa de las fechas (4,452,04) (Tabla 2).

    Tabla 2. Motivos de no asistencia a los partidos.

    Motivos de no asistencia N Media D.T.

    Debido a que el horario no me viene bien 479 4,48 2,14Por culpa de las fechas 480 4,45 2,04Por motivos personales 481 4,57 2,05N vlido (segn lista) 475

    CONCLUSIONES

    Los principales motivos de asistencia se refieren a factoressociales y de entretenimiento en un ambiente deportivo.

    Los espectadores dejan de asistir cuando la programacin delos partidos no se ajusta a sus posibilidades.

    Existen diferencias en los motivos de asistencia y no asis-tencia segn el sexo, la edad y el lugar de residencia de los es-pectadores.

    REFERENCIAS1. Tsitskari, E. et al. (2006). Measuring service quality in sport services.

    Total Quality Management & Business Excellence.2. AlThibiti, Y. (2004 ). A Scale Development for Sport Fan Motivation.

    MOTIVOS DE ASISTENCIA Y DE NO ASISTENCIA A EVENTOS DEPORTIVOS DE BALONCESTOCrespo Hervs, J.1, Calabuig Moreno, F.1, Prez Campos, C.2, Gmez Tafalla, A.1

    1 Facultat de Cincies de lActivitat Fsica i lEsport. Universitat de Valncia2 Facultad de Ciencias de la Educacin y el Deporte. Universidad Catlica de Valencia

    [email protected]

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    INTRODUCCIN

    Muchas veces tendemos a considerar el juego como algopoco serio, una forma de pasar el tiempo propia de los nios,sin trascendencia ni finalidad. En este punto es bueno recor-dar que, desde la ms temprana edad, el juego ha constituidonuestra primera forma de aprendizaje. Y es que mediante el juego los nios no slo liberan energa, sino que adems se de-sarrollan las habilidades motrices y, sin darse cuenta, forjansu personalidad a travs de actividades sociales y de conductae incentivan los procesos de creatividad, la capacidad de ra-zonamiento y el dominio del lenguaje. Es por esta razn quelas nuevas tendencias en el desarrollo de los parques infantilesvan a incidir directamente en el desarrollo evolutivo del nio, ynosotros, como profesores de Educacin Fsica, debemos teneren cuenta el amplio abanico que stas nos ofrecen en nuestralabor diaria. El objetivo del presente estudio es analizar en de-talle cinco de las ms innovadoras reas de juego del mundo,para aportar nuevas ideas en diseo.

    MTODO

    Se analizan en detalle 5 verdaderas obras de arte en 4 ciuda-des distintas del mundo: Italian Fragment (Cnada),KidpowerySound Playground (Estados Unidos),Carlton Gardens (Austra-lia) yFlamingstrasse (Alemania).

    RESULTADOS Y DISCUSIN

    De las fotografas seleccionadas y el estudio de sus elemen-tos se desprenden resultados verdaderamente asombrosos encuanto a la aportacin de estas zonas de juego. No slo ayudanal desarrollo motor del nio, sino que adems aportan nuevassugerencias y mejoras en el mbito de la ciencia. Encontramoszonas que ofrecen diversas oportunidades para experimentary aprender sobre la fsica, la acstica, la hidrodinmica, y des-

    cubrir el valor de compartir estas experiencias mediante el jue-go en comn (Kidpower).

    Otras nos ofrecen la posibilidad dar la vuelta a la realidadgris de una zona de aparcamiento y convertirla en una zonaque mediante los colores y las formas contribuya a dar riendasuelta a la imaginacin en torno al juego (Flamingstrasse).

    La importancia de estas zonas es tanta que en uno de loscentros donde se han instalado (Sound Playground ), el xito hasido tal que el nmero de inscripciones en la escuela aumentespectacularmente.CONCLUSIONES

    Vistos los resultados tan asombrosos de estas instalaciones,con aos de experiencia, resulta evidente que estamos asis-tiendo a una mejora en el diseo de reas de juego, en las queantiguamente slo se limitaban a incluir elementos tales comocolumpios, toboganes y balancines. Creemos conveniente con-siderar el aspecto limitador del desarrollo motriz que las nue-vas normativas de seguridad (UNE-EN 1176 y UNE-EN 1177)estn aportando, tal y como lo demuestran diversos estudiosde autores tan sealados en la investigacin sobre parques in-fantiles como el profesor Dr. Ball.

    REFERENCIAS1. Rojals del lamo, M. (2002).Parques infantiles: zonas de recreo. Barcelo-

    na: Structure.2. Asociacin Espaola de Normalizacin. (2001).Equipamiento y gestin

    de las zonas de juego. Madrid.3. Llaman, H.W. (2001).Parques Infantiles. Mlaga.4. Lederman, A. y Trachsel, A. (1968).Parques infantiles y centros recreati-

    vos. Barcelona.5. Ball, R. (1991). Playground Injuries: A Scientific Appraisal of Popular

    Concerns.The Journal of the Royal Society for the Promotion of Health,111 , 134-137.

    NUEVAS TENDENCIAS EN EL DISEO DE PARQUES INFANTILES.Hernndez Aparicio, E., Conejo Sobrino, J.A.

    [email protected]