CAPÍTULO 11 SISTEMA REPRODUTIVO MASCULINO ESPERMATOGÊNESE, ESPERMIOGÊNESE
Flores e o sistema reprodutivo sexuado
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ORGANOGRAFIA VEGETAL
Thiago de Ávila Medeiros
Contatos:
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https://faculdadessaofose.academia.edu/Thiago%C3%81vilaMedeiros
Rio de Janeiro/RJ.
AULA 3
FLORES E O SISTEMA REPRODUTIVO SEXUADO
Rio de Janeiro/RJ.
REPRODUÇÃO SEXUADA NAS ANGIOSPERMAS
MORFOLOGIA FLORAL
SISTEMAS SEXUAIS
ATRATIVOS E RECURSOS FLORAIS
POLINIZAÇÃO
Flores Processo sexual
Organizadas em regiões com diferentes estruturas e funções;
Organização fechada;
Diferentes tipos de estruturas têm diferentes funções.
Angiospermas
Saco embrionário altamente reduzido,
que se desenvolve dentro do óvulo que,
por sua vez, está incluído no carpelo
Tubo polínico, que se desenvolve a partir
dos micrósporos, que são produzidos nos
sacos polínicos dos estames
Gametófito
feminino
Gametófito
masculino
Curso da evolução vegetal Domínio do esporófito
sobre o gametófito
Os micrósporos devem ser transportados para a superfície do
carpelo a fim de que possam emitir os tubos polínicos, que,
então, crescerão através do carpelo até o óvulo.
Funções primárias
Desenvolvimento dos óvulos e das
sementes
Desenvolvimento e liberação dos grãos de
pólen
Recepção e condução do gametófito
masculino através do carpelo
Funções secundárias
Proteção dos estames e dos carpelos
Garantia da polinização
Elaborações diversas que conduzem a um
balanço flexível entre autofertilização e
fertilização cruzada
Saco polínico
estigma
Ação de animais ou
de agentes abióticosPOLINIZAÇÃO
estigma
Óvulo
Interações fisiológicas e
citológicas entre o
gametófito (tubo polínico) e
o esporófito (carpelo e
óvulo)
FERTILIZAÇÃO
Ludwigia leptocarpa
FERTILIZAÇÃO: O pólen, ao atingir os órgãos reprodutores
femininos da flor, germina, emitindo um tubo (tubo polínico) que leva o
gameta masculino até o óvulo, onde ocorrerá a fertilização
Como consequência das funções
primárias, cada espécie de
Angiosperma com reprodução sexuada
tem estames e carpelos, às vezes juntos
(flores bissexuais, perfeitas ou
hermafroditas), às vezes separados
(flores unissexuais).
Melastomataceae
Flor feminina
Flor masculina
Sa
gita
ria sp
. (Alism
ataceae)
Hermafroditismo
A maioria das Angiospermas apresenta apenas flores bissexuais.
Flores hermafroditas Polinização biótica
Importante avanço nas primeiras Angiospermas
Eficiência na deposição e recepção de pólen
Presença de órgãos produtores e receptores de
pólen na mesma flor
Pressões seletivas para reduzir a interferência
entre as funções de doação e recepção de pólen
e para favorecer a fertilização cruzada
Separação temporal
Dicogamia
Separação espacial
Hercogamia
HERCOGAMIA – as estruturas sexuais estão espacialmente separadas na
flor.
Cyp
ho
ma
nd
rasp
Psidium sp.
Salvia
DICOGAMIA – as
estruturas sexuais
estão
temporalmente
separadas na flor.
Fase masculina Fase feminina
Tocoyena bullata
Tocoyena bullata
Jatropha podagrica
J. gossipifolia
MONOICIA: Flores masculinas e femininas num mesmo
indivíduo
DIOICIA
- Cerca de 6% das Angiospermas (exceções: florestas tropicais - 9 a 11% e ilhas
oceânicas – 12 a 27%);
- Poucas famílias são inteiramente dióicas;
- Garante a fertilização cruzada, mas somente metade da população produz
sementes;
- Origem polifilética, secundariamente, das hermafroditas, órgãos vestigiais.
Padrão floral
Transportador de pólen
Abiótico: vento
ou água
Biótico: insetos e
outros animais
Pólen aleatoriamente
distribuído e acidentalmente
capturado pelo estigma
Pólen seletivamente
dirigido para o seu
“alvo”, através das visitas
de um animal de uma flor
para outra
Polinização Anemófila Vento é o vetor do pólen
Tipo dominante de polinização abiótica
Flores anemófilas:
Pequenas e inconspícuas, pétalas reduzidas;
Não produzem néctar, nem odor;
Anteras e estigmas livremente expostos a correntes de ar;
Predominam flores unissexuadas, com espécies monóicas e dióicas.
Maior número de flores estaminadas (racemos pêndulos) ou flores
com filetes longos (muitas vezes pêndulos); deiscência explosiva por
ocasião de ventos fortes
Inflorescência Zea sp.
Deiscência das anteras regulada de modo a coincidir com condições
climáticas de calor e baixa umidade – ótimas para dispersão dos grãos
de pólen;
Flores precedendo a fase de emissão foliar, redução das superfícies
foliares favorecem a redução das áreas de filtração do
pólen.
Acer sp.
Quantidade de pólen liberado eficiência da polinização
Pólen pequeno (20 a 40micras),isolado;
Exina lisa ou pouco esculturada;
Ausência de cobertura lipídica.
Flores femininas
Uniovuladas, com estigmas exteriorizados, ramificados ou plumosos
Ricinus
Condições que o sucesso da anemofilia
*Espaçamento relativamente próximo de plantas compatíveis
* Estrutura vegetal relativamente aberta, minimizando a filtração do pólen por superfícies não estigmáticas
* Velocidade do vento dentro de uma média aceitável, com baixa turbulência
* Umidade relativamente baixa e pouca probabilidade de chuvas
* Sinais ambientais confiáveis capazes de coordenar a floração
Florestas temperadas decíduas, pradarias, estepes e savanas
Maiores freqüências de anemófilas
POLINIZAÇÃO BIÓTICA
Introdução de um segundo organismo na seqüência de
eventos da polinização = agente ou vetor de pólen
Estabelecimento de relação íntima entre agente e a flor
a ser polinizada Recompensa Floral
Visitas = parte da atividade dos polinizadores
ATRATIVOS VISUAIS - CORES
A luz é um gradiente de comprimentos de onda e as subseções deste gradiente
aparecem como cores diferentes.
A cor é um sinal capaz de ser associado, pelos visitantes florais, ao alimento ou
outros recursos e à probabilidade ou dificuldade de removê-los
Mandevilla fragans
Anemopaegma chamberlayni
Adenocalymma sp.Arrabidaea conjugata
Guias de néctar invisíveis
Padrão floral em luz
visível
Padrão floral em luz
ultra-violeta
Bilbergia amoena Euphorbia sp.
FLOR / BLOSSON
Clerodendron sp.
Bombacaceae
Lantana sp.
Tibouchina sp.
Antese diurna
Antese noturna
Dichorizandra thyrsiflora Capparis flexuosa
Besouros, moscas, vespas, abelhas, borboletas, mariposas, vespas, beija-flores
Mariposas e morcegos
Besouros, abelhas fêmeas (larvas)
Besouros e morcegos
Abelhas fêmeas - Centris e
Epicharis (larvas)
Abelhas - Euglossa
e Trigona
FLORES E O SISTEMA REPRODUTIVO SEXUADO
Disciplina: Organografia vegetal
Thiago de Ávila Medeiros
Rio de Janeiro
MUITO OBRIGADO!