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f{etíista T®°sóíÍeQ jSatyat násti paro dharmah. N()' HAY R 1 U. 1 G [-'■>; MAS ELE VADA QUE l.A VERDAD La Socieovul íj -.-os vf‘sr.-D5iá> il- ilü fie las o pír ii• ■ n e s omitida-on los- artículos da esta Revista, siéndolo ¡la C iOffi. r-nículo ol tlnnarito. y de Jos m .i iinru ños la Dirección, Los linderos del bosque formaban un cinturón de follaje, en el cual sobresalían grandes mamz'.¡s floridos que brillaban al sol, como si las corolas estuvieran formadas de laminillas de metal con esmaltes de diferentes colores. Discurriendo de otra suerte, y al ver las innumerables ma- riposas y coleópteros revoloteando alrededor de las flores, ó tre- pando por ios tembladores tal ios, respectivamente, se llegaba á dudar si los brillantes colores de las alas y élitros eran roba- dos á las flores, ó si éstas lucían sus variadísimas y esplenden- tes galas por haberse apropiado el colorirlo de los vivientes se- res que de flor en flor los unos, y corriendo por entre las hojas y tallos los otros, con incansable afán libaban dulces y sabrosos néctares ó perseguían á liliputienses monstruos parásitos. Dentro del bosque, la inmensidad de lo desconocido, una virginidad salvaje aún no acariciada por la mano del hombre. Alcanzaba la vista, mirando al frente y hasta donde lo permi- tían algunos claros del muro florido, un entrelazamiento de lianas de tonos variados, desde el brillante verde obscuro al do- rado mate, y entre aquel ir y venir de laberínticas redes vege- I

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f { e t í i s t a T ® ° s ó í Í e QjSatyat násti paro dharmah.

N()' HAY R1U.1 G [-'■>; MAS ELE VADA QUE l.A VERDAD

La Socieovul íj-.- os vf‘sr.-D5iá>il-ilü fie las o p í r i i • ■ n e s omitida-on los- artículos da estaRevista, siéndolo ¡la CiOffi. r-nículo ol tlnnarito. y de Jos m.i iinru ños la Dirección,

Los linderos del bosque formaban un cinturón de follaje, en el cual sobresalían grandes mamz'.¡s floridos que brillaban al sol, como si las corolas estuvieran formadas de laminillas de metal con esmaltes de diferentes colores.

Discurriendo de otra suerte, y al ver las innumerables m a­riposas y coleópteros revoloteando alrededor de las flores, ó tre­pando por ios tembladores tal ios, respectivam ente, se llegaba á dudar si los brillantes colores de las alas y élitros eran roba­dos á las flores, ó si éstas lucían sus variadísimas y esplenden­tes galas por haberse apropiado el colorirlo de los vivientes se­res que de flor en flor los unos, y corriendo por entre las hojas y tallos los otros, con incansable afán libaban dulces y sabrosos néctares ó perseguían á liliputienses monstruos parásitos.

Dentro del bosque, la inmensidad de lo desconocido, una virginidad salvaje aún no acariciada por la mano del hombre. A lcanzaba la vista, mirando al frente y hasta donde lo permi­tían algunos claros del muro florido, un entrelazamiento de lianas de tonos variados, desde el brillante verde obscuro al do­rado mate, y entre aquel ir y venir de laberínticas redes vege-

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X O <t> l A [ A g osto282

t a l e s d e s c o l l a b a n a l g u n a s p r o l o n g a c i o n e s á m o d o d e t e n t á c u ­

l o s , c u a l s i b u s c a r a n u n a p r e s a q u e se l e s e s c a p a s e , o y a e l i ­

d i é n d o s e e n f o r m a d e c o l u m p i o p a r a r e c r e o d e a l g u n a n m a e

b o s q u e . M i r a n d o á lo a l t o , s u r g í a n a q u í y a l l á l a s c o p a s e a s

g e n t i l e s p a l m e r a s d e P a l m i r a , d e h o j a s e n f o r m a d e a b a n i c ó l e

e l e v a d o r a m a j e d e l a s h i g u e r a s s a g r a d a s ; l o s p e n a c h o s p l u n n e-

r o s d e l o s b a m b ú e s g i g a n t e s c o s ; l a s a n c h a s y d e l i c a d a m e n t e

v e r d o s a s h o j a s d e l o s b a n a n e r o s , y lo s co lo s a le s ^ c a c t u s y e n o r -

h í a s e s p i n o s a s . T o d o d e s b o r d a n t e d e v i d a , p l e t o n c o d e s a v i a y

l l e n a n d o e l a m b i e n t e d e u n a m e z c l a e s p e c i a l d e o l o r e s s u a v e s ,

e m b r i a g a d o r e s , h ú m e d o s , a r d i e n t e s , a c r e s , f o r m a n d o , e n h n , u n

c o n j u n t o q u e d e s p e r t a b a s e n s a c i o n e s o p u e s t a s , t a l e s c o m o l a x i

t u d . a r d o r y d u l c e v o l u p t u o s i d a d . .A lo s f l a n c o s d e l b o s q u e s e e x t e n d í a n e n s u a v e s o n d u l a c i o ­

n e s q u e i b a n á m o r i r á l a p l a y a , a l g u n a s c o l m a s c u b i e r t a s d e

c o c o t e r o s y s a l p i c a d a s d e g r a n d e s r o c a s , c o n e x u b e r a n t e y e x ­

t r a ñ a v e g e t a c i ó n .L a p l a y a e r a d e f i n í s i m a y b l a n c a a r e n a , f o r m a n d o u n e x ­

t e n s o s e m i c í r c u l o . D o s p r o m o n t o r i o s , a l E s t e y a l O e s t e , i m i ­

t a b a n l a b a h í a . E l p r o m o n t o r i o o r i e n t a l e s t a b a f o r m a d o p o r u n

g r u p o d e p i n t o r e s c a s m o n t a ñ a s , e n c u y a s l a d e r a s s e v e í a n p e ­

q u e ñ a s c h o z a s , v a a i s l a d a s ó r e u n i d a s , c o n s t i t u y e n d o p e q u e ñ o s

l u g a r e s ó a l d e h u e l a s . C o n t r a s t a b a c o n i o s t o n o s v e r d e s el c o l o i

r o j o s o m b r í o d e a l g u n a s r o c a s . E l p r o m o n t o r i o o c c i d e n t a l p u e ­

d e d e c i r s e q u e t o d o é l e r a u n i n m e n s o y h e r m o s o b o s q u e , y a lo

l e j o s , d e s t a c á n d o s e c o m o l a s ú l t i m a s b a r r e r a s d e u n g r a n d i o s o

a n f i t e a t r o , l a s a z u l a d a s m o n t a ñ a s , p o r e n c i m a d e l a s c u a l e s *e

e r g u í a , s e m e j a n d o a l t i v o y g i g a n t e s c o c e n t i n e l a , e l p i c o ue

A q u e l d í a , y e n a q u e l l a h o r a , e l a m b i e n t e e r a s o f o c a n t e , j

a l g o p a r e c i d o á e s e v a p o r q u e se d e s p r e n d e d e u n a h o g u e r a v i -

b r a b a e n e l e s p a c i o . A l o í d o l l e g a b a n r u i d o s m i s t e r i o s o s y v a ­

r i a d o s : e l c h i r r i a r q u e p r o d u c e c o n s u s é l i t r o s e l i n s e c t o ; a r a m a

s e c a q u e c r u j e a l d e s g a j a r s e : e l p á j a r o q u e g r a z n a , c h i l l a o p i ­

c o t e a e n e l t r o n c o d e l á r b o l s e c u l a r ; el m a n s o q u e j i d o d e -

t r a n q u i l a s a g u a s d e l m a r e n s u l e n t o y c o n t i n u o t r a b a j o de

s a c a . . . L a v o z d e l a m a d r e N a t u r a l e z a q u e e n c o n j u n t o a i m o

n i o s o é i n d e s c r i p t i b l e p r o n u n c i a u n d i s c u r s o s in p a l a b r a * e n

a q u e l l a h o r a d e s i e s t a y e n a q u e l d e l i c i o s o r i n c ó n d e l a d e s l u m ­

b r a n t e , d e l a h e r m o s a , d e la p a r a d i s i a c a i s l a d e C e d a n .

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1907 I-A IN IC IA C r Ó N D E O S M A Y

I I

2S3

E n t r e e l b o s q u e y l a p l a y a , m á s c e r c a d e a q u é l q u e d e é * t a

s e a z a u n a p e q u e ñ a c h o z a d e b a m b ú , ú n i c a v i v i e n d a q u e en a q u e l l a p a r t e d e ]a c o s t a s e d i v i s a .

D e k n t e d e l a c h o z a y m i r a n d o h a c i a l a p l a y a , c u a t r o pos-

t e s t e c h a d o s d e h o j a s d e b a n a n e r o , f o r m a n u n s o m b r a j o , y p r o ­

t e i d o s p o r e l , d o s h o m b r e s s e n t a d o s e n e l s u e l o , con'^lás p i e r ­

n a s c r u z a d a s , p a r e c e n s o s t e n e r u n a i n t e r e s a n t e c o n v e r s a c i ó n .

U n o es v i e j o ; e l o t r o j o v e n . E l v i e j o , á p e s a r d e l a c a r g a de

os a ñ o s , c o n s e r v a r e s i d u o s d e u n a e s b e l t e z m a j e s t u o s a . L a c a r a

l a m p i n a , e x p r e s i v a , d e c o l o r a m a r i l l e n t o ; la n a r i z a g u i l e ñ a . L a

p r o f u n d a y n o b l e m i r a d a d e s u s n e g r o s o j o s r e v e l a e n e r g í a é

m e i g e n c i a y d e ta l m o d o e s a t r a y e n t e a q u e l h o m b r e , q u e a n ­

t e s d e e s c u c h a r su v o z s e t i e n e l a e s p e r a n z a d e s e r c o n v e n c i d o

V i s t e u n a e s p e c i e d e s o t a n a d e b l a n c o a l g o d ó n , p a n t a l o n e s a n ­

c h o s d e l m i s m o c o l o r , y c u b r e su c a b e z a , d e p e l o r a l o y c a n o s o

u n a a l t a t i a r a n e g r a . K e p r e s e n t a el t i p o p a r s i e n s u m á s p u r a e x p r e s i ó n e i n d u m e n t a r i a .

E l j o v e n e s d e e l e v a d a e s t a t u r a , c o l o r m o r e n o a m a r i l l e n t o

l a r g o s c a b e l l o s y p o b l a d a b a r b a n e g r a . E n su s e m b l a n t e r e s ­

p l a n d e c e n p o r i g u a l l a a u d a c i a y la n o b l e z a ; e l l a b i o i n f e r i o r

í g e r a m e n t e c o n t r a í d o , d a á l a f i s o n o m í a c i e r t o a s p e c t o i r ó n i c o

c o n d ej ° s d e a m a r g u r a . H o l g a d o s p a n t a l o n e s b l a n c o s , a m p l i o

a l b o r n o z , b l a n c o t a m b i é n , y u n t u r b a n t e a m a r i l l o , e n f o r m a de

m i t r a , c o m p o n e n s u t r a j e . I g u a l q u e s u c o m p a ñ e r o , l l e v a lo s

p i e s d e s c a l z o s . E l m e n o s v e r s a d o e n e s t u d i o s a n t r o p o l ó g i c o s n o

áraCb ea r i a 6n C k 8 Í f i c a r I ° C0m0 ^ v i d u o d e l a s u b r a z a i n d o -

E s c u c h e m o s s u c o n v e r s a c i ó n :

Q u 7 t To d o d U d a S ,u0 ! Í m a y , S O n 61 Í n S Í p Í d ° f r U t 0 d e l a i g n o r a n c i a

p e^ ad ^ m er360^31]108' ^ ^ qUe ^ ™ had e a i o d “ o b 611 a p a r e n t e ^ e u 10 r e a ] . 7 v i v e s i e m p r e ro -

c r e e r u n m ^ q m e n d u d a n d o v l v e ' C o n s e c u e n c i a : v a l e m á s

n n 7 v 2 T r , P e r 0 °™ e1 0C011 íe y d e q n a b u s c a rr d a d p o r c a m i n o s d e i n c e r t i d u m b r e .

a ñ o s te * 5 9 'D u w a ‘ G a m a i p o r q u e l a e x p e r i e n c i a d e t u s

s a b i o J nSen0 10 q n e y ° a d n ^ " 0 , y a d e m á s p o r q u e e r e s u n

q u ó e l ° q m e r ° ; v e r >e n e s t a s t i n i e b l a s q u e m e r o d e a n . . , ¿ P o r m a l y l a f a t a l i d a d , q u e p e r s i g u e n s i n c o m p a s i ó n á a l g u -

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2§4v ( ) $ | A [Agosto

n o s s e r e s q u e j a m á s lucieron n a d a p a r a m e r e c e r e l p a d e c i m i e n ­

t o y s e r v í c t i m a s a ca s o del p e c a d o d e o í r o s ? E s t e es el p r o b l e ­

m a q u e y o n o p u e d o r e so lv e r . . . P o r lo q u e s e r e f i e r e a m i p e r ­

s o n a , t i e n d o l a v i s t a hacia a t r á s y r e o , d e s d e l o s p r i m e r o s a n o s

d e m i e x i s t e n c i a , a gitarse l a n e g r a m a n o d e e s a f a t a l i d a d q u e

m e p e r s i g u e s i n com pasión. P a d r e s , f a m i l i a , a m i g o s , , c u a n o

a m é ! , t o d o lo h e perdido, y c o m o si f u e r a u n a p l a n t a v e n e n o s a ,

c e r c a d e l a c u a l n a d a puede v i v i r , a s í t a m b i é n c u a n t o e s a m a d o

p o r m í f e n e c e . P o r ese m e f i g u r o q u e e s t o y m a l d i t o , D u w a

G a m a ; s i n e m b a r g o , el b ie n m e a t r a e , y p u e d e s e s t a r s e g u r o

q u e a n t e s q u e c o m e te r una m a l a a c c i ó n c o n m i m a n o - e r e c a,

l a i z q u i e r d a s e r í a capaz d e c o r t a r l a d e u n s o lo g o l p e . . . H a b l a ,

v e n e r a b l e a n c i a n o ; q u e m a p a l a b r a s l l e g u e n á lo m a s p r o t u n d o

d e m i a l m a , p u e s para eso v i n e á t u o c u l t o r e t i r o a t r a v e s a n d o

b o s q u e s , s a l v a n d o precipios y p a d e c i e n d o d e h a m r e y e se

Y a q u e n o u n verdadero c o n v e n c i m i e n t o , d a m e s i q u i e r a u n a es-

E 1 v i e j o p a r s i . que e s c u c h a b a e n a c t i t u d s e r e n a y r e c o g i d a ,

s e i n c l i n ó s o b r e Osmay, l e b e s ó e n l a f r e n t e y P a b l ó l e d e e s t e

m o d o : , , , i „ x- - q._ H n o m ío , to d o c r e y e n te e n u n a r e l i g i ó n c o n .e m p 3

c e r d o t e s n o l l e g a r á n u n ca á c o n o c e r l a verdad. Y o , c o m o tijq

v i v i e n e l e r r o r hasta q u e u n d í a empecé a ver. H a s t a u n ~o

m o m e n t o á v e c e s para s e n t i r s e i n i c i a d o e n la ^

lo g e n e r a l es que-la j o r n a d a s e a l a r g a y p e n o s a . . . j

e s p í r i t u a l g u n a luz por c a m i n o s d e r o d e o . . . ¡ E l E m n y e l W Quién p u e d e saber lo q u e e s t o s i g n i f i c a . . . ! ¿ N o t e h a o c u r r i d o

l i o - u n a v e z e n co n tra rte e n p r e s e n c i a d e u n h e c h o m s i g n i ta i - >

a l ° p a r e c e r , p e r o que h a p o d i d o i n f l u i r p a r a d e t e r m i n a r g

m o d o u n r e s u l t a d o bueno ó m a lo ? _ b o r .— E s p e r a . . . ¡Sí..,! P r e c i s a m e n t e e s t a m a n a n a , 1

d e a n d o u n p rec ip ic io , r e s b a l ó u n o d e m i s p i e s en u m p i e d r a , v e n v e z l e r o d a r a l a b i s m o c a í a l l a a o p _

un m a t o r r a l . A ú n p u e d es v e r l o s a r a ñ a z o s c a s i ^ a n a m ^( Y a l d e c i r esto s e ñ a l a b a , e n t r e o t r a s e r o s i o n a ■■

jy, m u y p r o f u n d a que d e s d e l a p a r t e i n t e r n a d e l l a b i o u

se e x t e n d í a rebasando e l b o r d e d e l m i s m o . ) Y a y e s a q u

c o s t a s a l í d e l p e rca n ce , y c ó m o u n a m i s e r a b l e p i e d r e c i P

hacerme p e r d e r l a e x i s t e n c i a . „ w 1)I6.._q O h , m i buen O s m a y ! ; r e p a r a c o m o e l a r g u m t n 1

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»9 ° 7] t.A IN1CIACIÓX DE OSMAY a8 s

s e n t a s i e m p r e , y q u e s ó lo f a l t a s a b e r l o i n t e r p r e t a r . V e a m o s -

u n a i n s i g n i f i c a n t e p i e d r a p u e d e d i s p o n e r d e l a v i d a d e u n h o m ­

b r e , p u e s t o d o es c u e s t i ó n d e c a e r á un l a d o ó a l o t r o : es d e c i r

Ja m u e r t e y l a v i d a j u n t a s — si m u e r t e l i e m o s d e l l a m a r á lo q u e

e s t r a n s i c i ó n — , p u d i e n d o o b r a r s i m u l t á n e a m e n t e . . . A T p o r q u é

e s t a s t u a h o r a h a b l a n d o c o n m i g o e n l u g a r d e h a l l a r t e h e c h o p e ­d a z o s e n e l f o n d o d e u n a s i m a ?

Osmay>r t*e ^ CttSnahdad así lo q«is<V-contest<J rápidamente

■ ¿ Y qué es la casualidad?

— Lo que está fuera de todo cálculo y razón.

— De todo cálculo y razón humana, no generalices; pero que obra dentro de l a relación de causa á efecto. Lo que pasa es que confundimos ambas cosas, y el resultado es el error. Todo está encadenado en ¡a Naturaleza, y suceden los hechos porque de­ben suceder, sin que esto tenga relación alguna con el estaba escrito de vosotros los mahometanos, que confundís el efecto con la causa.

— S í , D i m - G a m a , : p e r o u n a v e z q u e l a s c o s a s h a n s u c e d i d o

p i e n s a u n o e n q u e el h e c h o p u d o t e n e r c o n s e c u e n c i a s d i s t i n t a s

y n o c o m p r e n d e e l p o r q u é . S i y o c a i g o á la d e r e c h a , m i m u e r t e

«8 s e g u r a ; c a í á la i z q u i e r d a y v i v o e s t o y : t o d o h a p a s a d o , y

a n t e k c o n s u m a c i ó n d e l o s h e c h o s , j u z g o q u e lo s u c e d i d o no

p u e d e t e n e r c o n s c c u e n m a s u l t e r i o r e s ; t o d o e s o b r a d e l a c a s u a ­l i d a d y n a d a m á s .

— 6Y q u i e n t e j í a d i c h o á t i , p o b r e c r i a t u r a , q u e l a s c o s a s a l

p a r e c e r i n s i g n i f i c a n t e s n o p u e d e n t e n e r c o n s e c u e n c i a s . 5 E l

g r i t o q u e s a l e d e t u g a r g a n t a , e l r o c e d e d o s r a m a s m o v i d a s

L ? J ; 6nu ° ; Ji 0lau alr0m p erSO bre U P6ña- la h °Í* desP«*i-Í ó L n r / 1 t S P a fJUe a b n i b r a Ó * ■ « » . « c r e e s t ú q u edo _P dU 06n l0/ e f e c t 0 s ('<lie T e m o s ’ fí u e d e j a n d e s e g u i r o b r a n -

, 7 q u e e s o s e f e c t o s n o t e n d r á n c o n t i n u a c i ó n ? N o . O s i n a v no-

“ 7 P11,61d6 S a b 7 d Ó n d e e m P i e z f t n ó ^ a b a n el b i e n y e l m a l- y

Z ; r - « ° « r a c o s a s in o . 1 A l t a d o ’d a

m. ' / T V T ° f ' P°r ™ CÍm“ de t°d* i 1,S P r i s io n e s la -e.afcL í T ' , ’ 5' de promesa,, pues: ÍT dB 1° " t1* '»'**■ > 9U. « enseñaron órela bns-aasan» d.i -’ y ” i5’ ‘V™ p" dido-“ 91 '«'--""-o de la duda,1* u u e V a f * v ” ” de ‘ ‘ “ ‘ " ¡ « í » , q»e te Ilevarí í

a u e v a f e . l o , como tu, ím joven y dudé, W a que un día

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286 X O 4> I A [ A g o s to

sentí que miraba por bajo de la superficie de las cosas, y desde ese día v iv í en la soledad, no por aborrecimiento á los hombres, sino para vivir en el templo de la Naturaleza, sondear sus ar­canos y dormir tranquilo, sin miedo al presente ni á la eterni­dad del porvenir,

— Será lo que tú dices, y tal vez yo no seré capaz de com­prenderlo; pero insisto en que sí en el instante de tropezar con la piedra estuve á punto de rodar al abismo, al presente estoy vivo, la piedra continúa al borde del sendero y no es posible suponer que lo pasado tenga otras consecneucias. R ep ito que todo fue efecto de la casualidad, mientras que si hubiera caído al fondo de la sima, la fata lid ad obraría entonces, sirviéndole de instrum ento una piedra.

■— A dos efectos distintos de una misma causa los consideras, respectivamente, como casualidad y fatalidad, de donde se de­duce que, según tú, no h ay más que efectos casuales y fatales. Salvas tu vida, y á eso le llamas casualidad; pero más propia­mente hablarías si dijeras, y a que para ti todo es efecto de ¡a casualidad ó de la fatalidad, que si esta última representa tam ­bién para ti el mal, lo contrario representará el bien; luego, si ambos son, como no pueden menos de ser, el resultado de una acción, no debes empeñarte en ver casualidad y fatalidad en lo que sólo es ley de contraste ineludible, necesaria.

— Pero entonces esa ley será injusta, ó por lo menos capri­chosa.

— P ara comprenderla hay que saber mirar. Un ejemplo te presentará más comprensible la lección,,. Por cierto que ésta va á ser práctica, y en verdad te digo, Osmay, que para los que saben leer en el gran libro de la N aturaleza , todos los enigmas dejan de serlo.

A l hablar así, D uw a-G am a alzó la vista, dirigiéndola á un punto del espacio donde á gran altura volaba una rapiña.

— Observa— continuó— las evoluciones de ese animal; mira cómo se acerca, se cierne y queda inm óvil, cual si sus alas es­tuvieran suspendidas de invisibles hilos... sube, baja, revolo­tea, y si no se lo impido la verás precipitarse como una saeta a m uy pocos pasos de este sitio, pues desde aquí estoy viendo en­cima de aquella piedra el apetitoso bocado que llama su aten­ción. De mi voluntad depende que pasen las cosas de modo m uj distinto; pero se me antoja actuar de Providencia, es decir, no

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1907] L A I N I C I A C I Ó N D E O S M A Y 287

se me antoja, porque obro impulsado por una causa oculta de la cual no me doy cuenta.

Y el parsi se levantó dirigiéndose hacia una pequeña roca, distante unos seis pasos del sitio en que se encontraban. Un la ­garto de regular tamaño echó á correr, escondiéndose en una grieta , en tanto que la rapiña remontó el vuelo, alejándose r á ­pidamente.

D u n a-G am a volvió al sombrajo y ocupó su puesto cerca de Osmay, quien entre asombrado y curioso interrogaba con la vista á su compañero; éste siguió la conversación en el punto en que la había dejado.

— Si yo no me acerco allí, el animal, que andaba á caza de in­sectos en la roca, no hubiera huido, y tampoco la rapiña que acechaba al lagarto . L a víctim a era segura sin mi interven­ción; pero f íja te bien, y dejando aparte lo que pudo suceder, veamos lo que ahora puede pasar: el lagarto buscará otro cen­tro de operaciones, ó tal vez volverá dentro de poco al mismo sitio, y si le fuera dado reflexionar, ten por seguro que m alde­ciría mi. intrusión, fijándose únicamente en que ella vino á in­terrumpir su agradable entretenimiento, sin pensar que yo le hice el beneficio de salvarle la vida. E l alado cazador, en e?te momento caerá tal vez sobre otra presa, y mira tú cómo yo que acabo de gan ar una existencia, contribuiré á la pérdida de otra, siendo indudable que el lagarto y la serpiente, al sentirse con­trariados, no se explicarán lo sucedido; pues igual nos oáurre á los hombres que no somos capaces de comprender ciertos mis­terios, y la ignorancia nos lleva de la mano al terreno de las negaciones.

A l llegar Duwa-G-ama á este punto de su peroración no se­paraba la vista de Osmay, cual si pretendiera leer en su pensa­miento, E l indo-árabe nada decía, pero sus ojos seguían p re­guntando.

¿Estás verdaderam ente dispuesto á todos los sacrificios y privaciones para llegar á conocer la verdad?

A todo, D uw a-G am a, y no retrocederé ante los mayores peligros, lo cual no es mérito alguno porque no le tengo apre­cio a la vida; me conformo á soportarla y nada más.

A q u i, hijo mío, serás iniciado en la verdadera religión miando hayas oído la V oz de la Naturaleza, y el día en que esa

oz encuentre eco en ti, las dudas se desvanecerán cual débil

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columna de humo deshecha por el viento. Y o seré el pequeño impulso que despierte lo que hoy está dormido en tu concien cía; pero la victoria será tu y a exclusivam ente... Y ahora, Os- m ay, disfrutemos de la hermosa puesta de sol que se avecina. Aspirando la suave y fresca brisa del mar, escuchando el dulce rumor de sus mansas olas, y viendo cómo se acerca la noche,

continuaremos nuestra plática.Y D uw a-G am a y Osmay se dirigieron camino de la playa,

internándose por aquellos campos de esplendido follaje.En las lejanías de la costa, los reflejos del sol daban a las

rocas apariencia de grandes bloques de metal enrojecidos por el fuego, m ientras que en el espacio, unas nubecillas redondeadas parecían trozos de nácar, con tonos de verde y rosa m u j pro­nunciados, que hacían indescriptible contraste con la variedad de matices de la vegetación y el violeta suave de las aguas del mar. En el bosque, los chirridos de los insectos y otros mil rui­dos de los animales diurnos iban disminuyendo, según se acer­caba la hora del reposo para muchos seres, y la de la actividad para otros, L a N aturaleza se preparaba á completar su m ovi­miento de aspiración é inspiración, que no otra- cosa representa

la sucesión del día y de la noche.

III

Y a lo había dicho Duwa-Gam a: los hechos suceden porque deben suceder, y el Destino no es obra de la casualidad ni de la fatalidad, sino del cumplimiento de una ley que no puede ser concebida por el pobre humano conocimiento. Millones de ve­ces entra un átomo en juego en diferentes combinaciones, y sólo produce un efecto determinado cuando las cosas están a

punto. _¡En cuántas ocasiones de su vida habrá D uw a-G am a Imi

do con riesgos y embozadas amenazas de muerte sin caer en ei vórtice peligroso..,! Pero en aquel preciso momento, ni e n e hombre, ni en el terrible ofidio, hubo intencionalidad en la pre­paración de la acción, U n desnudo pie, hollando la hierba, vino á posarse sobre la fr ía y resbaladiza piel de la serpiente, J ésta, despertada de su letargo diurno, y obrando con la a c t iv i ­dad propia de su instinto al creerse amenazada, volviéndose con rapidez clavó sus ponzoñosos y aguzados dientes en la in­

defensa carne.

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l907] -LA I N I C I A C I Ó N D E O S M A Y 2g 0

¡Oh, venerable y sabio D uwa-Gam a! A hora sí que creo en el B ien y en la Providencia. Si tus razonamientos han llevado la luz á mi espíritu, la realidad de lo que veo me trae después de la luz la profunda convicción,

Y mientras hablaba, incidía con la punta de su afilado cu­chillo un poco más arriba del sitio ríe la mordedura, dilatando sin compasión las pequeñas heridas causadas por el animal. A n ­tes había impedido la circulación sanguínea, apretando fuerte­mente con una larga tira de la tela de sn albornoz, que fué en­rollada á cuatro ó cinco dedos por encima del tobillo. Dejó que la sangre corriese, ayudando su salida con enérgicas fricciones de arriba á abajo.

( D uwa-Gam a, entre tendido y sentado á causa de la inclina­ción del terreno, dejaba hacer á Osmay, con la impasibilidad de quien nada teme y de antemano acepta las decisiones del Destino.

De repente, Osmay, sujetando con su mano derecha el píe de D uw a-G am a, y con la izquierda la pierna, se inclinó, y apli­cando la boca á la sangrienta herida succionó con fuerza”

El parsi hizo un rápido movimiento tratando de desasirse de Osmay; pero éste le sujetó con más energía, continuando su operación, que sólo interrum pía para arrojar la sangre de que se llenaba su boca, volviendo á succionar y escupir, sin que D uw a-G am a pudiera impedirlo, porque las manos de Osmay parecían dos tenazas de acero que imposibilitaban toda ten ta­tiva de libertad.

— ¡Osm ay,..! ¡Yo te conjuro...! ¿Qué haces, hijo mío? ¡Suél- tam e? desgraciado!

, Y ° SDmy callaba, y sin casi tomar aliento no daba descanso a sus labios en extraer sangre, y á sus manos en sujetar de arms,

Y D uw a-G am a, pasado el primer momento de excitación y de duda, qy(6 siempre existe aun en los hombres de m ayor san­idad, miró al cielo y miró á Osmay, y en sus ojos volvió á lu­

cir la dulce y serena mirada de la resignación.Y el sol, casi oculto en el horizonte, enviaba á la tierra sus

tutumos resplandores.

Y D uw a-G am a pensaba que un asqueroso animal rastrero no podía destruir lo que es inm ortal.

Cualquiera de los dos que llegase á sentir circular por sus

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v o 4> 1 A [ A g o s to2 QO

venas la ponzoña no moriría. L a carne sí; pero ellos no eran la

carne,..Cuando O sm ay jn zgó que el peligro estaba conjurado, res­

tañó la sangre, aplicó sobre la herida una hoja de tabaco y ven­

dó cuidadosamente._En verdad te digo que el veneno de la serpiente de ante­

ojos no llegará á paralizar tu sangre.A sí habló Osmay.Y levantando al viejo con el mismo cuidado que si se tr a ta ­

ra de un niño, estrechamente abrazado á él, echó á correr, di­

rigiéndose hacia la cabaña.En aquel momento el sol desapareció al otro lado de la cos­

ta, y las primeras sombras de la noche empezaron á reinar en

el espacio.

I V

L a luz de una tea resinosa brilla débilm ente en el interior de la vivienda, Osmay se halla tendido sobre nna esterilla de junco, y su cabeza se apoya en un haz de hierba seca. Duwa- G am a m ira con amor aquel semblante pálido, velado por las prim eras sombras de la muerte. Las postreras palabras de Os­may no despiertan en el corazón del anciano sentimientos de tristeza; ve partir al mancebo con envidia, porque va á em­prender un viaje que romperá un eslabón más de la misteriosa

cadena. . ._D uw a-G am a, ¡esto es hecho...! No es la F atalidad, sino e

Destino el que obra. Un ligero resplandores suficiente para ver en la tiniebla, y conservar durante r.oda una vida el recuerdo de lo que se ha visto,.. A quella piedreciila estaba puesta allí para mi muerte; pero no debía morir despeñado en el fondo del abismo, porque entonces no hubiera podido salvar tu vida. A quel ligero rasguño que el matorral hizo en mi boca fue la puerta de entrada de la ponzoña que corre por mis venas; ya ves cómo la serpiente al morder en tu carne es á mí á qiuen m ata... Y a no dudo, D uw a-G am a.,. ¡creo...! Cuando aplique mi boca á tu herida yo comprendí todo lo que iba a suceder, J ue breve, pero luminoso, el momento de la reve lac ió n ... Y o no atenté contra mi vida, pues lo que hice fué salvar la ta ya , j a que una voz clara y enérgica así me lo ordenaba... Y o no P° ia dejar de cumplir mi destino... Muero resignado, y soy mas ie-

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1 9 0 7 ] LA I N I C I A C I Ó N D E OSMAY

l iz muriendo que tú con vida; pero así debe ser, D uwa-Gam a. y eu&ndo así pasan las cosas, es porque así deben pasar.., A c é r ­cate .. . , y a mis ojos no te ven... Déjame besar tu venerable fren ­te . . . ¡Oh, D uw a-G am a...! no veo tu semblante.,,; pero veo mu­chos resplandores.,. ¡Qué hermosa es la muerte,,.! ¡Ko,..! no es la^muerte,., Siento que todo vibra y se inflama alrededor de m í... U 11 sol m uy hermoso que se va agrandando... agran d an ­do... ¿V oy yo hacia él, ó viene él á m í...? Más cerca... ¡más cerca.,.! Una nueva vida invade todo mi sér... [Oh, sol, bendito s e a s . . . !

Y el ultimo aliento vital salió del cuerpo del moribundo. Sus ojos miraban aún á lo alto; la sonrisa de su boca daba al rostro una expresión atrayen te y tenía resplandores de viva luz. Si aquello era la muerte terrena, parecía tam bién el principio de una resurrección.

D uwa-Gam a miraba fijamente á Osmay, y su abstracción ó inmovilidad eran tales, que cualquiera pensaría que a llí había dos muertos: uno rendido á la tierra, y el otro sosteniéndose erguido por obra de m ilagrosa intervención. Tal vez el espíritu del parsi, sujeto por invisible hilo á su envoltura carnal, se h a­bía juntado por breves momentos al espíritu de Osmay para acompañarle hasta los umbrales de un mundo desconocido.

Cuando D uw a-G am a volvió en sí de su éxtasis, no expresa­ban sus ojos espanto ni pena. A l acordarse de lo pasado, latía su corazón con la misma tranquilidad que en el último amane­cer, sin asombrarse de que Osmay muriese en plena juventud por salvarle la vida, ni de que él, viejo y decrépito, tuviera aún necesidad de vivir.

Sereno y sonriente continuaba mirando al hermoso y varo­nil semblante del muerto. De repente sintió una gran alegría, solo comparable á la que siente toda alma noble en presencia

e a felicidad ajena, y después de esta a legría vino la indife­rencia de quien conoce el secreto de todas las apariencias y rea- 1 ades, porque no ignora que el Destino no es la Fatalidad,

sino la L e y , y que ésta es la obra del Señor.

Y lo aquí narrado sucedió desde las primeras horas de la ta r­as hasta bien entrada la noche del día en qne fué iniciado en su nueva fe el mdo-árabe Osmay.

tiaeobo SRpi jlHtiTÍis lozano

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E L E C C I Ó N D E L P R E S I D E N T E

L a siguiente carta de Mr. S innet^dm g^da

contiene detalles referentes a a ' e i o ' o f io i( l1 de ]a elección de interés p á ra lo s miembros. reciente Con­de Mrs. B esan t fné hecho por Mr. Smnet

vención. Julia í,° de 1907.

Á Me s . Atoie B ebast:

Apreciable .eíora: De.pué, ^ ^ «'

- a . » » *per las Secretarías generales.

SECCION ES

lu d ia ............■Americana . ■ • Británica . . . . Holandesa. . . ■ Francesa . . . . Alemana . . . .Es can di nar a ...........Sydney Australia). Catana . . . . Italiana . . ■

s f NO

3.571 47

1.319 679

1.189 261

781 l

600 50

582 20

548 *

\, , - . 530 h188 u

■ 146 12

.tes de117 S

9.580 1 092

la India .*) - ■

T o t a l . - .

-----" . , vi « « i en Adrar, no necesariamente de mieni-Estos votos son miembros resident -

broa lados.

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ELECCIÓN DEL PRESIDENTE19 0 7] 293

ratificación es un hecho, puesto que ningún nuevo doto puede alterar­la, sea cual fuero el resultado que arrojen las antedichas Secciones.

Tengo el honor de ser vuestro afectísimo.— A . P . Sinnpt.

Después de haber sido escrita la carta que antecede, el es­crutinio de la N ueva Zelanda arroja los siguientes datos: Sí, 246; No, 30.

LOS ESTATUTOS DE LA SECCIÓNDe acuerdo con la idea adoptada por la Convención, el Comité Eje-

cutivo invita á todos ios miembros á cooperar con él en el examen de los Estatutos de ía Sección, y á remitir á la Convención de 1908 todos los informes que acerca de los mismos se tenga por conveniente for­mular, El Comité estima que es para éi un asunto de suma importan­cia el poder conocer la opinión de la Sección sobre estas cuestiones, por cuyo motivo invita eficazmente á los miembros á remitir cualquier idea ó dato que pueda ocurrírseles. El Comité considera que sería muy útil que cada Rama dedicase á lo menos una sesión al examen de los Estatutos, remitiéndole luego las conclusiones que hubiese adoptado.

Dicha sesión ó sesiones podrían ser incluidas en el programa de los trabajos de otoño. Los datos ú opiniones que se formulen deben serme remitidos, á más tardar, hasta el 1.® de Diciembre de 1907, y con el objeto de prestar mayores facilidades al Comité, deben remitirse, cuando menos, tres copias de cada comunicación, las cuales deberán ser escritas en una sola cara del papel.

Se llama muy especialmente la atención de los miembros acerca de este último punto.— Katte Sp'mk, Secretario general.

Discurso de clausura de! Presidente en la Convención de 1907 .

A l concluir el mitin, Mrs. Besan t dijo que nada podía decir desde la Presidencia en contestación á los ataques que, se le h a ­bían dirigido, ni sobre las falsas noticias que se habían propa­lado. Como Presidente de la Sociedad y del mitin defendió el indiscutible derecho y la libertad que tienen todos los miem­bros de ju zg ar las cosas y de aceptar y rechazar cualquiera doc­trina ó autoridad. Nadie puede conculcar este derecho sin des­truir la base sobre la cual la Sociedad fue fundada, sin desna­turalizar el primordial pensamiento que ella se propuso.

Sin embargo, Mrs. B esan t dijo que esta libertad de pensa-

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294 £ O <M A ¡ A G O S T O

miento no se apoyaba en la desconfianza de poder bailar la ver­dad, sino en la convicción de que la verdad podía ser hallada más fácilm ente dentro del círculo de la más absoluta libertad, y que la verdad no es perceptible á ningún sér humano basta que su inteligencia la reconozca como á tal, Por este motivo proclama Mrs. Besant la libertad del pensamiento, puesto que sin esta libertad las corrientes del progreso se atrofiarían, por­que ¿eóino puede alguien sostener que sus convicciones de la verdad deben ser las mismas de todos aquellos que vengan tras él? Precisam ente porque las convicciones de Mrs. Besant están m uy arraigadas en ella, por este motivo no desea imponerlas á los demás. Como Presidente, Mrs. B esan t defenderá el derecho de exponer libremente todas las opiniones, así las más hetero­doxas como las más ortodoxas, pues nadie debe atreverse á ce­rrar los labios de aquellos que las sostengan, ni decir que no les asiste el derecho de exponer sus puntos de mira entre ellos. Mrs. Besan t desea transm itir intacta esta libertad al que la su­

ceda en la silla presidencial.Mrs. Besant habló luego de la labor que se debe llevar á

cabo y de la necesidad de apoyar leal y eficazmente á aquéllas en cuyas manos ha sido confiado el poder ejecutivo.

Dijo que si le fuese permitido hacer una indicación, ésta se­ría que los miembros deben esforzarse en multiplicar la varie­dad y número de sus actividades, y que las logias deben hacer todo cuanto esté en su mano para trabajar á lo largo de las l í ­neas que más favorables y peculiares les sean y convertirse en activos centros de vida para llevar la ilustración en el seno de las respectivas Sociedades de las cuales forman parte. E l nuevo Consejo E jecutivo puede hallar dificultades en su camino, pues­to que ha habido diferencias de opinión libremente expuestas por todos. ¿Xo será posible doblar esta hoja y principiar este nuevo año de vida como una nueva página sobre la cual se es­criban palabras que no ileven consigo ninguna huella de la acritud y am argura que ha llevado la que lo ha cerrado? Los miembros deben recordar que las francas explicaciones han sa neado nuestra atmósfera, y que debido á esta feliz circunstan­cia se puede conseguir que todos ellos trabajen de nuevo para un fin. A ningún sér, aun cuando anteriormente haya estado en desacuerdo, por muy elevado que sea, le es dable percibir toda la verdad, y en una discrepancia, todos los puntos de vista ex-

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1 9 ° 7 ] EL autor de i,a imitación de Jesucristo 2g¡

puestos contienen fragm entos de ¡a verdad. Esforcémonos para que en este nuevo año desaparezcan de entre nosotros todos ios antagonism os, y para que la fraternidad sea un hecho rea] y verdadero.

No permitamos, pues, que se diga por más tiempo que la So­ciedad ha quebrantado su fraternidad en su Primer Objeto. L a fraternidad no sufrió quebranto alguno con motivo de la diver­sidad de opiniones, aun cuando éstas fueron expuestas de un modo quizás demasiado enérgico y expresivo, sino únicamente á causa de pensamientos malévolos de los juicios erróneos y de las ideas injustas que aquellos mismos que las concibieron no fueron, capaces de profundizar.

L a fraternidad sólo puede vivir en aquel espíritu de amor y libertad que constantem ente se esfuerza en percibir el bien en todo, y que únicamente cree en el mal cuando éste está proba­do de modo que no deja lugar a dudas. Si lo que antecede pue­de ser llevado al terreno de la práctica, entonces la Sección B ritán ica habrá prestado su contingente á la vida del m ovi­miento. E sta vida se desarrollará en el espíritu de amor. Do quiera que este espíritu estuvo ausente, a ll í se vio amenazada de muerte ó de consunción una Sección, puesto que aquéllas que mejor supieron amar se hallaron mucho más cerca del ori­gen de toda vida, mucho más cerca del corazón del Universo.

fíosíta mérjicH«Wahan» Agosto de 1907.

El autor de la Imitación de Jesucristo.

E l ser anónimo es una gran ven taja para un libro destinado á la popularidad. L a obscuridad de los orígenes es la condición del prestigio; la v is ta demasiado clara del autor empequeñece a obra y nos hace distinguir, á pesar nuestro, detrás de los

mas bellos pasajes á un escriba ocupado en pulir frases y en combinar efectos. Mostrando en la [liada y la Odisea, no y a el ruto de las vigilias de un poeta componiendo con método y re-

hexión, sino la creación impersonal del genio épico de Grecia, W o lf ha puesto la primera condición de la admiración seria de

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2ty6 y o <1 * i a i A gosto

Homero. E l encanto de la B ib lia proviene, en parte, de que el autor respectivo de los libros es tan á menudo ignorado. ¡Cuán más hermosos nos parecen los fragment os que forman la segun­da parte del libro de Isa ía s1. «.Levántate, resplandece, Jerusa- lem» desde el momento que en él vemos el grito de esperanza de un profeta desconocido, ta l vez el más grande de todos, anun­ciando durante el cautiverio la g loria futura de Sumí L a per­fección está precisamente en que el autor se haya olvidado de si mismo hasta el extremo de que no h aya pensado en firmar, o en que su libro h a y a respondido tan completamente al pensamiento de una época, que la humanidad misma, por decirlo así, se haya sustituido á él y h aya adoptado como suyas las páginas que ella

reconocía haber inspirado.L a critica , cuyas exigen cias distan de estar siempre de

acuerdo con las de la admiración ingenua, no se detiene ante semejantes consideraciones. Cuanto más se ha ocultado el autor más se obstina en penetrar el misterio de las grandes obras sm nombre. A lgu n as veces sería sensible que lograse recorrer de­masiado bien el velo que forma una parte de su belleza. Pero á menudo también revela circunstancias históricas que, mejor que las sílabas insignificantes de un nombre propio, nos ayudan a colocar la obra anónima en su medio natural y i restituirle au

prim itiva significación.E l libro que bajo el título equivocado de Imitación de Jesu­

cristo ba alcanzado tan extraordinaria fortuna, ha ejercitado

más que otro alguno la sagacidad ae los eruditos.L a historia de las diversas literaturas no ofrece acaso nin­

guna otra obra cuya paternidad esté tan borrada. E l autor no ha dejado ni una huella de sí mismo; para no existen m en el lugar ni en el tiempo: se creería en una inspiración de lo al o que no ha atravesado para l legar hasta nosotros, la conciencia de un hombre. Desde las relaciones absolutam ente impersonales de los primeros evangelistas, jam ás voz tan desprendida de todo rasgo individual había hablado al hombre de Dios y de sus

deberes. ,De les tres autores principales, para los que se ie c ai

honor de haber compuesto este admirable libro, K e in p n , son y el benedictino Juan Gerson, abad de Verceil, este ultimo, cuyos derechos al principio fueron rechazados como q u im e ric e , ha” visto de repente, prosperar su causa á consecuencia ' e ia ‘

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EL a u t o r de la imitació n de Jesucris to

esperados descubrimientos y, sobre todo, por la imposibilidad que una crítica atenta lia revelado en las otras hipótesis. Mon- siear P aravia , profesor de la Universidad de Turín, acaba de publicar un nuevo alegato en favor de sn compatriota, Si no añade ningún hecho á los que laboriosamente había recogido en el mismo sentido M. de G re g o ry , tiene, cuando menos, ei mé­rito de descartar las malas razones y los episodios por los que había perjudicado á su causa. Se puede únicamente sentir que el último defensor de las pretensiones del abad de V erceil no h a y a sabido, mejor que sus antecesores, colocarse por encima del defecto habitual de la cr ítica ita lian a— me refiero al de la vanidad nacional, tan fuera de lugar en historia literaria— , que inspira al lector una especie de desconfianza aun contra las pruebas mejor deducidas y los más decisivos razonamientos.

P° r mi p arte ’ como W probable el sentimiento deM. P aravia , sobre todo en sus conclusiones negativas contra Gerson y de Kem pis. L a opinión que atr ib u ye á Gerson ei libro de la Imitación es de todo punto insostenible. E ste libro no figu­ra en la lista de los escritos del canciller redactada por su m is­mo hermano. Un personaje tan célebre en vida no habría podi­do, aun queriéndolo, guardar el anónimo respecto de un libro que tan pronto había adquirido renombre y en un siglo en el que tan extendida estaba y a la publicidad.

H ay , además, un extrañ o contraste entre la ruda escolástica de que se lleno la vida por tantos combates y el pacífico has­tiado que escribió aquellas p ágin as llenas de suavidad y de in ­genuo abandono. U n hombre mezclado en todas las luchas de ' su tiempo no hubiera nunca sabido encontrar tonos tan finos v

sus I T E 1 h ° mbre P0HtÍC° Címserva hasta en su retirlous costumbres de inquieta actividad; h ay una cierta delicadeza

de ConC16acJa que los asuntog p , b l .oos em pañan irrevocaWe

obra A' e n °0,ltraria apenas, cuando menos en el pasado, una ocios 1StíHgUlda por el senfciuiiento moral que sea fruto de los

' Un k ° mI:,re de Estado. Gerson, retirado en los Celesti­a l de L y o n , continuaba ocupándose de todas las querellas del

g O, y sabemos que, habiéndole pedido su hermano en sus úl- mos días que compusiera para la comunidad un tratado de

traba" baSad° ** ^ E sCntlu 'a S a n ta > no Püdo N e v a r á oabo el

No quiero censurar al hombre extraordinario que colocó en

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£ 0 <Í>1 AzgSA g o s t o

su tiempo tan alta la autoridad de la Ig les ia g alican a y de la Universidad de P arís . Pero evidentemente el autor del tratado De anferibilüate Papa nada de común tiene con el autor de la Imitación. É ste conocía el mundo, es cierto, ¿pero sm ello h a­bría encontrado tan delicados acentos para hablar de la va n i­dad? Todo, sin em bargo, l leva á creer que muy temprano se re­tiró de la vida. «Cuando lejos de ti erraba, me has atraído de nuevo á ti para servirte... ¿Qué te daré yo por esta grama?» De la prueba que del mundo hizo no queda en su obra ni pesar m am argura, sino experiencia y sabiduría consumada. «Por todas partes se aprecia— dice M. Michelet— una madurez poderosa, un dulce y rico sabor de otoño; no h ay a llí y a las acideces de la pa­sión joven. Preciso es para haber llegado á aquel punto haber amado muchas veces, dejado de amar, vuelto á amar todavía.» Nada de menos galicano, nada de menos universitario que ese libro. ¿Se piensa en ello? ¡Esta encantadora ñor habría brotado entre las solas de la Sorbona! ¡La protesta del alma contra las sutilidades de la escuela habría partido de la residencia del ergo! ■ G-erson, el dialéctico por excelencia; G e rs o n ,e l enemigo de las órdenes religiosas, el adversario de los místicos, el represen­tante de la aspereza anglican a habría encontrado en su alma endurecida por el silogismo la más dulce inspiración de la vida m onacal!... ¿Hay algo más imposible? Añadamos que el esti o de Gerson es de una barbarie completamente escolástica; el de la imitación no es, sin duda, latino, pero está lleno de encantos. H ay que tomar una lengua aparte, por lo que es m uy poco cla­sica, pero admirablemente propia para expresar los más finos

matices de la vida interior y del sentimiento.L a hipótesis de que su autor sea Tom ás de K em pis no es

mucho más aceptable de que lo sea Gerson, bien que bajo cier­tos puntos de vista encierre una verdad. L a fórmula que se en­cuentra al final del manuscrito de Am beres: Finitas et comple­tas per manas Thomce mmo Domini 1441, indica seguramente la mano del copista ó del compilador, pero no la del autor. A , sm em bargo, la fama no ha sido puramente caprichosa en el honoi que hace al escriba de Zwoll. L a verdad es, me parece, que l o ­mas de K em pis fuó el autor no del libro mismo, sino de la boga extraordinaria que alcanzó á partir de la segunda mitad del siglo x v en toda la cristiandad. K em pis compuso una recopila­ción de opúsculos ascéticos á cuya cabeza colocó, como tratados

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i9°7] ET. A U T O R d e I ,a r IM ITACIÓN D E J E S U C R I S T Oyy

distintos, los cuatro libros, hasta entonces poco conocidos, que debían convertirse bajo el t ítu lo de la Imitación de Jesucristo en el código de la vida religiosa. A quella compilación fue muy apreciada en los Países Bajos y en las orillas del Rhin. V arias comunidades quisieron tener copias de ella, «sacadas del libro es­crito por el hermano Tomás», E n este sentido el piadoso d eK em - pis tiene, pues, verdaderos derechos sobre el libro de la Im ita­ción. No lo compuso, pero lo compendió; y se puede decir que sin el esta producción tan característica del misticismo cris­tiano se hubiera perdido ó hubiese quedado ignorada. L a Edad Media tiene también algunos copistas, caracteres m uy aprecia­bles, que llegaron por sus hábitos estudiosos á una nobleza in­telectual bastante distinguida. E l alma honrada y dulce de aquel bnen escriba que declaraba haber buscado e] reposo por doquiera y no haberlo encontrado «sino en un rincón con un pe­queño l ib ro , (in angello cum libello), era digno de responder, á través de dos siglos de olvide, al alma igualm ente pura, pero mas elevada del desconocido asceta cuyo destino no hubiera sido completo si no hubiese preludiado por la obscuridad el brillo incomparable que le reservaba el porvenir.

No constituirá una de las menores singularidades de la h is­toria de la Imitación, que deba recordarse, la revolución de J u ­bo, a proposito del descubrimiento que más luz arroja sobre sus orígenes. E l 4 de A gosto de 1840, M. de G reg o ry . llevado por la curiosidad a la p laza del Louvre, entró en casa de Tchener y

escubno en las hileras del librero querido de los bibliófilos un antiguo manuscrito de su libro favorito, que había pertenecido durante van as generaciones á los A vo gad ri de Cerione, en P í a ­mente. Paleógrafos demasiado inteligentes acaso afirmaron al a or uñado autor del hallazgo que el manuscrito no podía ser pos erior al amo 1300. E s m u y admisible la duda acerca de este Par íc u la r . Sm em bargo, el manuscrito en cuestión llamó la

cncion sobre los A vo g a d ri y ocasionó ©1 descubrimiento de un a n 0 de fam ilia que, con fecha 15 de Febrero de 1349, ofreció

t qUereSUltaba qUe 6] Preoioso ™ W n erup o- ^ desde hacia largo tiempo por los A vo g a d ri como un tesoro

i ano. Cuando uno se ha formado una idea exacta de lo ^ e es un i ro en la Edad Media, fácilm ente se admite que el

anusento de los A v c g a d n ha podido ser mucho tiempo casi ico y que la obra fue propiedad casi exclusiva de algunas ca~

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Ü04M A [ A g o s to300

sas re lig io s as de la I t a l ia s u b a lp in a h a sta los com ienzos del s ig lo x v , época en q u e G erson , y sobre todo de K e m p is , c im e n ­

taro n la ce lebridad del m an u scr ito ,P o r o tra p arte , un núm ero b a s ta n te g ra n d e de m an u scr ito s

a n t ig u o s a tr ib u y e n la obra á un c lér ig o , J u a n Gesen, Ge sisen, Gersen ó Juan de Cabanac. E l n om b re de Gersen no e s ta a l a b r ig o de toda d if icu ltad , puesto que se 'podría en r ig o r sostener que no es m ás que u n a a lterac ió n del n o m b re de Gerson. P e ro el nom bre de Juan de Cabanac, sobre el cual no ss puede suponer error, y que se lee en va r ios m an u scr ito s de la B ib l io te c a im p e ria l , es com ­p le ta m e n te decisivo; y de ese n o m b re e v id e n te m e n te debería haber p a rt id o la c r í t ic a desde el p r in c ip io . A h o r a bien: Cabana- cuín ó CabaUacum es, p ro b a b le m e n te , C a n a g l ia en la p ro v in c ia de B ie l le , en la que el n om b re de G e r s e n , G a rsen , G a r z ó n se ha conservado h a sta nuestros días en v a r ias fa m il ia s . Com o, por o tra p a rte , se cree en c o n tra r un J u a n G e rs e n , ab ad de S a m t- E t ie n n e de V e r c ie l á p r in c ip io s del s ig lo x i u , se o b lig a á d e s ig ­n ar con b a sta n te v e ro s im ilitu d el p e rso n a je tan larg o tiem p o y tan c u r io sam en te bu scad o. P o r fo rtu n a , no c o n tin ú a siendo por

ello m enos m iste r io so , p u e s no se conoce de G ers en m ás que las s í la b a s de su n o m b re , y no p e r tu r b a r á á la im a g in a c ió n en los

sueños que le es p erm itid o fo rm a rse a ce rca de a q u e l piadoso

desconocido. „ .S e a como fu e re , de h o y m ás p a re ce h a b e rse obten id o deñni-

t iv a m e n te dos resu lta d os im p o rta n te s a ce rca del asu n to que nos

ocu p a. A n t e todo, el l ib ro es del s ig lo x m , de la flor de la E d a d M edia y no de su d ecad en cia . Se debió h a b er lo a d iv in ad o , aun

cuando los m ism os te x to s no nos lo enseñaran. N a d a de tr is te , de fr ío , de p á lid o como ese t r is te fin de la E d a d M edia , que des­de 1.300 á 1450 se a rr a s tra esperan do el g ra n d esp e rtar . L a Im i­tación no es de a q u ella s o m b r ía época, l le n a de d esco n ten to , 0 asp irac ion es, de có leras. L o s dolores de la S a n ta M adre I g le s ia ,

re fo rm a del j e f e de los m iem bros; las g ra n d e s lam en ta c io n es so­

bre la p r o s t itu id a B a b i lo n ia ; el A p o c a lip s is invocado c o n U * papado sim oniaco de A v i g n o n , hé a q u í los pen sam ie n tos ia 1 tu a les de los co n tem p o rán e os de los C on cil ios de C o n s ta n z a y 6 B a le . N a d a de todo esto en la Imitación. V é s e en el l ib ro a d i a p ac ib le so l ita r io , f e l iz en su p en sa m ie n to , tra n q u ilo sobre ¡a suerte de la I g le s ia , sin n in g u n a p reo cu p ac ió n por el p o rv e n ir del m undo. S u tedio no es el que su ce de á los g ran d es s ig lo s , y

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IC?° 7 j EL Al7r0R De la IMITACIÓN DE JESUCRISTO - 0I

que tan grande es hacia 1350, Es más bien el de una época poco atormentada y el preludio de una gran actividad. L a escolástica ha nacido ya, pero no lo ha invadido todo; aún e) alma conserva sus derechos. L a escolástica contra que protesta el clérigo no es la del segundo período representado por Santo Tomás, aceptada por la Ig lesia ó identificada con la Teología hasta tal punto, que un cardenal se atrevía á decir que habría faltado a lgo al d og­ma de la Ig les ia si Aristóteles no hubiera existido. L a escolás­tica que excita las antipatías de esta encantadora y superior in te ligen cia es de los realistas y nominalistas, la de Abelardo y Guillerm o de Champean*; la scientia clamorosa de la montaña de Santa G enoveva, llena toda de definiciones, de géneros y de especies. L a disciplina de la escuela, á partir del fin del siglo x i i i , se había hecho tan absoluta que nadie hubiera podido sus­traerse a ella; m una voz contra ella se ha elevado hasta el r e ­nacimiento. Los místicos alemanes E ckard , Tauler, Henrique Suso, los únicos que han visto la nada de esta ciencia de Dios abstracta y extenuada, han sufrido, como los otros, su influen­cia, Citan á A ristóteles, á A verroes: han bebido en toda suerte de fuentes impuras. En e í autor de la Imitación, al contrario, encontramos un pensamiento origen que no ha sido manchado por ningún profano contacto: la B ib lia , los Padres, los santos, he ahí todas las lecturas del piadoso asceta. Me atrevo á afirmar que tal libro no hubiera podido ser escrito después de Santo To­mas y con los hábitos de pedantismo que la enseñanza domi­nante hacía contraer en el s iglo x m y en el siglo x iv á todos los espíritus.

L a vida religiosa, tal como aparece en el libro de la Inicia­ción, nos traslada, igualm ente, á la prim era m ital del siglo x n i A quella vida muéstrase aún a ll í con su fisonomía benedictina: ios lamentos del autor y sus deseos de reform a, se ag ita n en un circulo de ideas m uy análogas á las de San Bernardo. Ninguna huella de la inmensa revolución operada en la vida religiosa por as or enes mendicantes. Cuando el autor quiere citar á sus c o ­

legas modelos de órdenes jóvenes y en todo su fervor, cita las fundaciones del A gio x i y del x n , los Cartujos, los Oistercenses.

nemos aquí, indudablemente, la última voz del monaquisino en su forma antigua y pura, antes de la radical transformación que sufrió á mediados del siglo x m ; vida tranquila y bastante ibre y nada de prácticas mezquinas, la santidad en el alma y

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302 £ 0 <t>I A [ A gosto

no en el e x te r io r . U n a vez, es cierto (libro I I I , cap. L ) , e n con ­tram os citado al humilde San Francisco; pero este p a sa je , qne por dem ás es sospechoso de in te rp o la c ió n , dista de a r g ü ir con­t r a n u e s tra tesis . N o e s tá en la ve rs ión del P . G r a n a d a , h ech a en 1537 . D e sp u és de 1250 , cuando San F r a n c is c o se co n v irt ió en un segun do C r isto , u n a esp ecie de e n c a rn a c ió n , «un sol que sale de A s ís como el otro sale del G a n g e s * (D a n te , Paraíso, cap . X I ) , ta l ep íte to casi no se co m p re n d ería . O b serve m os, adem ás, que la p a la b ra c itad a no es t e x tu a l y p arece r e p e t id a de oídas. E n 1215 , el p a tr ia rc a de los M en d ican tes pasó á Y e r e e i l : G ersen d eb ía ser en ton ces ab ad de <S«« Esteban: t a l vez vió al santo y a cé lebre , y re c o g ió de sus labios esta p a la b r a que quedó g ra b a d a

en su recu erdo .U n segundo re su lta d o que p arece m u y p ro b ab le es que el

l ib ro de la Imitación es o r ig in a r io de I ta l ia . T ie n e su genio , poco profun d o pero l ím p id o, a p artad o de esp ecu lac io n es a b s ­t r a c t a s , pero m a r a v i l lo s a m e n te propio á las in v e s t ig a c io n e s de la fi losofía p r á c t ic a . E l e levado m istic ism o tra n s ce n d e n te no ha sido ja m á s obra de I t a l ia . L a dirección del en tusiasm o es a ll í , sobre todo, p o lít ica y m oral. C o m p ara d a á S a n ta T e r e s a , S a n ta C a ta l in a de S e n a , la g ra n m ís t ic a de I t a l ia , es en rea lid ad un perso n aje c o m p le ta m e n te p o lít ico : re c o n c il ia r las c iu dad es, n e ­g o c ia r en tre los g ü e lfo s y los g ib e lin os , j u z g a r las p reten sion es

de los p ap as r iv a le s , d efen der los in tereses de S ie n a , he ahí su vida. D e P e t r a r c a á M an zo n i y á P e ll ic o , se p o dría en con trar en I t a l ia una serie no in te rru m p id a de alm as delicadas y d is t in ­g u id a s , m od erad am en te am b ic iosas en filosofía, pero m u y su s­

c ep tib les en m oral, á c u y a c a b e z a me co m p la zc o en colocar al au to r de la Imitación. P e r te n e c e aún m ás de cerca á la fa m il ia e s p ir i tu a l de los J u a n de P a r m a , de los U lb e r t in de Oasale que, a rra n ca n d o del m ister ioso c lérico de C a la b r ia , J o aq u ín de F lo r e , se van , bajo la b a n d era del Evangelio eterno,á u n irse con la orden de S a n F ra n c is c o , y co n tin ú an en I t a l ia d u ran te to d a la E d ad

M edia e l cu lto del l ib re e s p ír i tu .D e otro lado, los P a ís e s B a jo s y las p ro v in c ia s del R h in es­

ta b a n com o p red estin ado s , por el tra n q u ilo m istic ism o que in s ­p ira b a n á co n v ertirse p a ra la Imitación, á una se g u n d a patrio.. C reado por I t a l ia d eb ía , an te todo, ser a p re c ia d a en el país de B u y s b r o e k , de G erard o G ro o t y de K e m p is . E s l íc ito decir al co n tra r io , que este l ib ro no t ien e nada de fran cés. F r a n c ia no

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í<3°7 3°3EL AUTOR DE LA IMITACIÓN DE JESUCRISTO

ha estado jam ás bieu convencida de la vanidad del mundo; casi no ha tomado aquel tema, sino como un lugar comiín que se prestaba á hermosos desarrollos oratorios. E l sentido esact.o y firme de las cosas de la tierra, he aquí su herencia. Fran cia no es, por su carácter esencial, ni poética ni mística; la esencia de la poesía y del misticismo consiste en transponer el mundo; pues bien, el espíritu francés es, de todos, el más perfectamente en armonía con las proporciones de nuestro planeta; ha medido sus dimensiones de un vistazo, y no va más allá.

Cuando se investiga el origen de esta idea de la vanidad del mundo} que se ha convertido en base de la mística cristiana, vesa uno llevado á encontrar la primera expresión en el libro de Eeíesiastés: ahora bien, el libro de Eclesiastés pertenece por su estilo á las más bajas épocas de la lengua hebraica, y es, sin duda, bien posterior a la cautividad. Es aquélla, pues, uiía idea relativam ente moderna, que por una parte se relaciona al ca­rácter de la raza semítica, que lo toma todo de una manera egoísta y personal, y de otra á la fa lta d o curiosidad y á la infe­rioridad de las facultades científicas que caracteriza á esa mis­ma raza. Se supuso que Salomón, después de haber apurado la ciencia, el poder y el placer, l legó á esta conclusión final: zVa- nidad de vanidades; todo es vanidad. Jam ás semejante idea se les ocurrió a los pueblos indo-europeos, á los griegos, á los romanos, por ejemplo, que tomaban la tuda llanamente, é ign o­raban, hasta su versión á las ideas judías y cristianas, la enfer­medad del hastío. E l cristianismo hizo dominar este sentimiento por completo, e hizo de él uno de los elementos más esenciales de su elocuencia. A partir del siglo v, el mundo vivió de estas dos palabras. Vanidad de vanidades.,. Solo una cosa es necesa­ria. L a Imitación es la más perfecta y la más atractiva expresión de este sistema, grande y poético sin duda, pero que el espíritu moderno no podría aceptar sino con muchas reservas.

El misticismo, en efecto, descuidó demasiado un elemento esencial de la naturaleza humana, la curiosidad, este atractivo que lleva al hombre á penetrar el seereto de las cosas, y á tro­carse por la ciencia, según la expresión de L eibn itz , en un es­pejo del universo. E l Eeíesiastés no diría y a en nuestros días: «Nada nuevo bajo el sol...; lo que es, es lo que ha sido; lo que ha sido lo que se rá .> E l Eclesiastés no había visto más que un punto bien reducido de la universalidad de las cosas; tomaba el cielo

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3°4 S O 4> 1 A [ A GOSTO

por una bóveda sólida, y el sol por un globo suspendido ¿ a lg u n a s leguas en el aire; la historia, este otro mundo, no ex ist ía para él. E l Eclesiasfcés había sentido, quiero creerlo así, todo lo que el corazón del hombre es capaz de sentir, pero no sospechaba todo lo que es permitido al hombre saber. E l espíritu humano, en su tiempo, desbordaba de la ciencia; la ciencia, en nuestros días, desborda del espíritu humano. No puedo adm itir que quien supiera, á fuer de poeta y de filósofo, todo lo que saben ó debe­rían saber la Academ ia de Ciencias y la A cadem ia de las In s­trucciones, pudiese decir todavía: «Aumentar su ciencia es aumentar su pena... He consagrado mi espíritu á la ciencia, y he visto que era la peor ocupación que Dios haya dado á los hijos de los hom bres...* Me parece, por lo contrario, que el espíritu humano, en nuestro siglo, saldrá del estado de marasmo en que le han sumido tantas esperanzas fallidas; primero, por el senti­miento moral, que tiene el privilegio de sobrevivir en las n a tu ­ralezas nobles á todas las decepciones; después la curiosidad por esta inclinación que hace que, aun desilusionado, ~e adhiera uno á este mundo y le encuentre digno de estudio y de atención.

Sí, sin duda, uua cosa sola es necesaria. Es una hermosa pa­labra que es preciso aceptar en todo su alcance filosófico, como el principio de toda nobleza espiritual, como la fórm ula expre­siva, aunque perniciosa en su brevedad, de la gran moralidad. Pero el ascetismo, proclamando esta simplificación de la vida, entendió de una manera tan estrecha la sola cosa necesaria, que su principio se convirtió con el tiempo para el espíritu humano en insoportable cadena. Entre las cosas intelectuales, que son todas las santas, se distinguió lo sagrado de lo profano. Lo pro­fano, gracias á los instintos de la naturaleza, más fuertes que los principios de un ascetismo exclusivo, no fue por entero des­terrado; se lo toleraba, aunque por vanidad. A lgu n as veces se dulcificaban hasta llamar la menos vana de las vanidades; pero si se hubiera sido consecuente, se le hubiera proscrito sin pie­dad: era aquello una debilidad á la que los perfectos renuncia­ban. A sí, la naturaleza humana se encontró mutilada en su más elevada porción. E n realidad, h ay en la vida espiritual muy pocos actos profanos en un todo. U na sola cosa es necesaria, pero esta cosa encierra el infinito. Todo lo que tiene por objeto las formas puras de la verdad, de la belleza, de la bondad moral, es decir, por tom ar la expresión más consagrada por los respe-

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3°51 EL autor de la imitación e>e Jesucristo

tos de la humanidad. Dios mismo, percibido y sentido por la in ­teligencia de lo que es verdadero y el amor de lo que es bello, todo es sagrado, todo esto es digno de la pasión de las almas hermosas. Lo demás, lo concedemos de buen grado al Eclesias- tes, no es más que vanidad y aflicción de espíritu.

He aquí lo que el autor de la Imitación casi no comprendió, No salió jam as de su celda de Veroeil. No leyó de Aristóteles más que la primera línea, Omnis homo naturaliter scire desiderat, y cerró el libro completamente escandalizado: «¿De qué sirve*, dijo, saber cosas acerca de las cuales no seremos examinados en el día del juicio?» (Lib. I, caps. II y III). P or esto es incompleto, pero por esto precisamente es por lo que nos encanta, ¡Cuánto quisiera ser pintor para mostrarle, tal como le concibo, dulce y recogido, sentado en su sillón de encina en el bello traje de los benedictinos del Atonte Casino! Por la celosía de su ventana se vería el mundo revestido de un triste azul, como en las minia­turas del siglo x iv; en primer término una campiña salpicada de esbeltos árboles, á la manera del Perugino; en el horizonte, las cimas de los A lp es cubiertas de nieve... Así me lo figuraba en el mismo V erceit, hojeando Jos manuscritos ahora deposita­dos en el Duoma, y de los que acaso algunos lian pasado por sus manos.

L a vida monástica, entre muchos frutos excelentes, tenía la ventaja de sustraer de la vulgaridad algunas almas escogidas destinadas á una misión especial de enseñanza religiosa ó moral. Los hombres no colocan alto lo que ven á su nivel. P ara ejercer sobre ellos una gran acción moral, religiosa, hasta política, en e sentido elevado de la palabra, es preciso no parecérseles inu- c o. E se don cruel que condena al aislamiento al hombre con­sagrado al culto de una idea, se descubre pronto por cierto em-

a iazo que le hace parecer torpe, fuera de su elemento, aburri- 0 en m6c^° d e los otros. Se conoce que vive en lo alto y que le

ocasiona pena descender; no sabe decir cosas vulgares; su reser­va excita en las personas ordinarias un sentimiento de respeto mezc ado con cierta antipatía . L a vida relig iosa en las épocas ®n que las creencias que ella supone podían convenir á espíritus

u i vados, era un excelente asilo para aquellas alma?. Una per­sona que había pasado de la vida religiosa á la vida secular, me

cía que la sorprendió encontrar fuera del claustro muchos más espíritus elevados y serios de lo que se le habla hecho creer,

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pero también le causó sorpresa encontrar en general la gente m u y vulgar, preocupada de los quehaceres domésticos y de una m ultitud de cosas que no ennoblecen. No quisiera exagerar la importancia de esta h idalguía espiritual, sin la cual se puede m uy bien ser un hombre útil y hasta un hombre honrado, pero es cierto que, perdiendo las instituciones de la vida monástica, el espíritu humano ha perdido una gran escuela de originalidad. L a distinción se adquiere, igualm ente, por el trato de una aris­tocracia in te lectua l y por la soledad. Pues bien, todo lo que ha contribuido á mantener en la humanidad una tradición de nobleza moral, es digno de respeto, y en ciei to sentido, de pesar, aun cuando ese resultado h aya debido ser comprado a costa de muchos abusos y prejuicios,

B P n a a t o ÍJE J íá fl

LAS VIDAS ROTASE l i N l f i O Q U E S E J V L f i T Ó

Y cuando el drama acaeció, todos se m iraron á hurtadillas, de­seando que los otros no les mirasen, temiendo que se adivinara

el remordimiento secreto.Porque el niño, así se dijo al menos, no acusó. Y todos se

sintieron criminales, Y pedían falsamente, hipócritam ente la acusación del niño, sabiendo que era inútil. E n vida no se la hubieran demandado, temerosos del dedo señalador.

A l m atarse el niño, pedazos de su vida conservaron todos, fleuniéndolos se hubiera sabido la verdad, se hubiera recom­puesto el rompe cabezas. Los sufrimientos, las tristezas, las an gustias del pequeño aparecerían allí. Tam bién los causantes.Y miedosos de encontrar su nombre resaltando, no juntan los trozos, y p reguntan á los demás si tienen a lgún indicio, n e g a n ­do los que poseen, y satisfechos cuando se les contesta n e g a t i­vamente. No lo creen, pero su conciencia, engañada un mo­

mento, descansa.Y la lucha íntim a de los que quedan es horrible. Desearían

saber y no quieren. Porque su espíritu no está limpio de pecado

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L A S VTD AS TÍO T A SI9 °7 ] 3Í>7

y su alma no está llena de arrepentim iento y humildad para proclamar la falta,

Y arteram ente se procuran despistar, y embozadamente se señalan.

Y no existe la piedad, porque tienen miedo. Y designan un solo culpable para libertarse del peligro de ser designados.

Y los culpables son todos. Todos los que compusieron la vida del niño le hicieron sufrir. A un aquellos que desearon alegradle le entristecieron. Porque al mostrarle la vida buena, grande por el amor, sintió el vacío de la suya. E xageran d o su mal, pensó que nadie le quería, y la elección de sitio para matarse, al esco­ger aquél en que un deseo brutal le persiguiera ¿no parece in­dicar algo de agradecimiento para quien sin conocerle, le quiso suyo?

Las ^idas tristes sólo se a legran con amor. L a resignación no la conocemos ya.

Y el niño no amó. No pudo. Se separó del amor, porque tenía una misión dolorosa que cumplir. Lo creía. Se lo habían incul­cado desde pequeño. Y el pobre Justiciero fue aplastado por la Justicia.

L a responsabilidad que sobre el habían descargado le agobiaba.

Le obsesionaban con ella y consideraba criminal apartar de si el cáliz de, amargura.

E ra el Deber.

E ra un niño que tenía un Deber,_ Y la vida no le fué posible. Se vio pequeño para cumplir su

misión. Demasiado pequeño. Con un sentido demasiado absoluto e las cosas, no comprendió que la Verdad es relativa, que la nstioia no es de este mundo, que no era culpa suya si no la

cum plía, sino de que 110 podía existir aquí.Y no fué cobarde.

Mienten. Quiso hacerse Justicia. Y creyó deber pagar con la « d a la fa lta de cumplimiento de un Deber imaginario que le ra b ia n impuesto.

¡Desgraciados de los que se lo impusieron!Y no fué crim inal por dejar sin amparo á su hermana.

uando creyó no poder con su. Misión se mató, Seguro de noer a servir de amparo, necesitado él mismo de protección.

a quitó una carga, no un socorro. Tal pensó.

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Porqu e era puro y recto de corazón no vaciló en su camino.Y sus desalientos que él creía traiciones, fueron en su ma­

yoría inconfesados.Y la desgracia de su nacimiento le hizo am arga la vida.

Porque no supieron enseñarle la nada de los prejuicios sociales.Y le educaron sin ilusiones, y le hicieron ver el mundo malo,

el muudo infam e, y despojándole de esperanzas, le restaron fuerzas.

Y enseñado á dudar de todos, á no creer en nadie, llegó á dudar de los que le rodeaban.

Y se encontró sólo.Y hubiera llorado como un niño, si hubiera tenido donde re­

fugiarse para llorar.Los niños esconden la cabeza en las faldas de sus madres.

Tienen un cierto pudor. Pero él no tuvo quien le acogiera.Y desapareció.Y los que le adoraban— m uy pocos— , sintieron un desgarra­

miento profundo, un dolor intenso, algo m uy íntimo que les destrozaba l ío era una persona que se moría, era a lgo m uy suyo en quien residía lo mejor de ellos mismos. Lo más puro ó lo más fuerte.

Y los espíritus honrados que le trataron, en su afán de to r­turarse, para ofrecerle ese sacrificio, se sintieron criminales,

Y los verdaderos se ocultaron.E hicieron la farsa social.Pero el reposo no ex ist ía para ellos. Y el Justiciero muerto,

la J u stic ia empezaba su obra. E l no acusar suyo, obra de cari­dad en él, fue obra de Justicia , remordimiento perpetuo.

Y los indiferentes, y los extraños, se ocuparon vagamente del caso, anhelantes de un escándalo ó curiosos, y despiadados y estúpidos, buscaron causas ridiculas, interpretaciones propias de ellos.

Y no comprendieron que un espíritu puede morir por ban­carrota moral, por convicción de su impotencia para realizar su obra.

Porque las ideas en que reposa su vida no toman cuerpo en la Vida.

É l amó demasiado la Justic ia y la P ureza y no encontró sino violencias, crímenes, faltas, gentes maculadas.

Y su espíritu sólo quedará en dos ó tres espíritus gemelos,

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E L S A C R I F I C I O 3°919 0 7]

enamorados de ideal, no rozados por la vida, E 11 uno ó dos re­beldes. E n uno ó dos inadaptados.

Y para los demás, la vida será la misma.Seguirá monótona, vulgar.E l será olvidado. Y sólo para hacer arm a contra los vivos

se recordará al muerto,

M. ríÚÑEZ £>H HÍJE^AS

E L S A C R I F I C I O

Con mucha verdad se ha dicho frecuentemente que el sacri­ficio se h alla impreso en el universo en que vivimos. Y esto debe, en realidad, ser así, puesto que el universo que habita­mos fhé originado por un acto de sacrificio, por la limitación del L ogos que se sacrificó para que el mundo pudiera venir á la existencia. Todas las religiones están de acuerdo acerca de que la m anifestación principió por un acto del Sacrificio Divino, Podrían citarse todas las Escrituras para probar lo dicho; pero esto os es tan fam iliar á todos que no h ay necesidad de prueba alguna.

L a naturaleza de este sacrificio lo vemos en las limitaciones á que se sujeta lo Inm aterial al ponerse en contacto con la m a­teria; en el hecho de condicionar Aquello que es Ineondiciona- do; en las restricciones que esclavizan Aquello que por su na­turaleza es L ib re . E l primer pensamiento que surge en nuestra mente, cuando observamos el desarrollo de un universo, es que esta m anifestación de la vida es sólo posible á causa de sus l i ­mitaciones; que estas limitaciones establecen las condiciones de su evolución, y que así como la vida se manifiesta tomando diversas formas, del mismo modo, por medio de la destrucción de una form a tras otra, y asumiendo continuamente otras nue­vas formas, la vida evoluciona incesantemente. Vemos á la vida manifestada en la materia, atrayendo en torno de sí materia que se apropia como forma. A medida que la forma se desgasta en el ejercicio de las funciones vitales, la vida atrae constante­mente nueva materia para reemplazar á la que se ha perdido. Vemos que la forma decae constantem ente, y que constante­mente es renovada, y que la vida sólo tiene posibilidad de ma-

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£ O I A [A g o s t o3 r o

nifestarse aportando continuamente nueva m ateria á su deca­dente form a, conservándola así como vehículo de m anifesta­ción. Sólo atrayendo continuamente nueva materia, y destinán­dola á la construcción y renovación de su forma, puede la vida

evolucionar.D e este modo queda fija en la misma naturaleza del ser que

evoluciona la idea de que la vida se conserva y desarrolla absor­biendo, acaparando y poseyendo. E sto parece ser lo que- la vida aprende en su contacto con la materia, y en las primeras etapas no comprende que el absorber, acaparar, poseer y guardar, no es realm ente la condición de la vida, sino la condición de la conservación de la forma en la cual la vida se manifiesta. La forma no puede continuar existiendo más que asimilándose constantemente nueva materia. A medida que la vida crece y se desarrolla, esta constante asimilación es la característica del J ív a que evoluciona. Por doquier aprende que en el sendero de P ra v r itt , el sendero de la manifestación debe absorber, acapa­rar, poseer y guardar. Por doquier aprende y se ve apremiado á absorber otras formas, y por medio de la unión de otras for­mas con la suya, á conservar la continuidad de su existencia en

la forma.Cuando los grandes Instructores principiaron á dar leccio­

nes al J ivatm a evolucionarlo, cuando éste hubo alcanzado el punto de materialidad necesario, entonces recibió extrañas en­señanzas, en un todo contrarias á todas sus precedentes expe­riencias. E l Instructor principió por decirle: «La vida se con­serva no sólo absorbiendo, sino también sacrificando aquello que uno se ha asimilado. Es un error el creer que podéis vivir y desarrollaros sólo por la asimilación de otras formas á la vuestra, del mismo modo que es un error el suponer que por la simple absorción de la vida que os rodea pueda la vuestra con­tinuar existiendo. Todo el mundo está unido por una ley de mu­tua solidaridad. Todas las criaturas vivientes existen en virtud de un intercambio mutuo por el reconocimiento de la realidad de la mutua solidaridad. No podéis viv ir aislados en un mundo de formas. No podéis conservar vuestra propia forma por la asimilación de otras sin contraer una deuda, la cual debe ser pagada por medio del sacrificio de alguna parte del objeto apro­piado, cuya parte debe servir para la conservación y sustento de otras vidas. Todas las vidas están unidas por una cadena de

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E l . S A C R I F I C I O1907]3 ti

oro, y asta cadena de oro es la ley del sacrificio y no la ley de la am bición ,»

E l universo surgió debido á un acto de supremo sacrificio, y solo puede ser conservado por la continua renovación del sacri­ficio.

Oid lo que Slirí K r ish n a enseñó: «Este mundo 110 es para aquel que no ofrece sacrificios, y mucho menos el otro, oh, el mejor de los Kurus» (1 ),

A s í , pues, el hombre no puede ni aun vivir en el mundo de las formas, a menos que ejecute actos de sacrificio. L a g iran te rueda de la vida no puede continuar su curso, á menos que cada miembro, á menos que cada criatura viviente la impulse por medio de la ejecución de actos de sacrificio. L a vida es conser­vada por el sacrificio, y en el sacrificio está cimentada teda la evolución.

A fín de que esta nueva lección fuese comprendida de un modo correcto, vemos que los grandes Instructores insisten acerca de los actos de sacrificio, y demuestran que en virtud de tales actos g ira la rueda de la vida que nos produce todo bien. Por este motivo vemos establecido en el ritual Indo los bien co­nocidos cinco sacrificios, los cuales incluyen en su amplio círcu­lo los sacrificios que son necesarios para la conservación de las vidas de todas las criaturas del mundo.

Se nos enseña que nuestras relaciones con el mundo in vis i­ble, con el mundo de los Devas, sólo pueden ser conservadas por medio del sacrificio á los Devas, en los cuales nosotros recono­cemos esta m utua solidaridad. Nosotros les damos á ellos, ellos nos dan á nosotros, y de esta suerte, alimentándonos m utua­mente, recogemos la m ayor suma de bien posible (2).

Luego aprendemos el sacrificio llamado el sacrificio á los Rishis, el sacrificio á los sabios, el sacrificio á los Instructores. Este bs el sacrificio del estudio, por la ejecución del cual p a g a ­mos una de nuestras deudas, por la ejecución del cual nos libra­mos de una obligación. P or medio del estudio nos hacemos a p ­tos para enseñar, y de esta suerte conservamos la sucesión delconocimiento y saber, transmitiéndolo de generación en nene-r a c i ó n .

(1) B h a g a m d GU&, IV, 31. (1) B h a g a v a d G tíd , III, 11,

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f A g o s t o£ 0 < M A31 1

Después aprendemos qne debemos también pagar la deuda a los Antecesores, el sacrificio al pasado, el sacrificio á los A n te ­pasados, á los P itris , admitiendo de este modo que lo que reci­bimos del pasado, debemos pagar nuestra deuda dándolo al

futuro . j ■ i ttP róxim am ente aprendemos á pagar nuestra deuda a la Hu­

manidad. Se nos enseña que debemos, cuando menos, alimen­tar á un hombre cada día. Sabemos que la esencia de este acto no consiste simplemente en dar de comer á un pobre. E n este hombre que es alimentado, el Señor del sacrificio es también alimentado; y cuando É l está alimentado, toda la Humanidad está alimentada en É l . Del mismo modo que cuando D uryasa se presentó á los Panda vas en su destierro, una vez se había con­cluido el festín , y pidió alimento cuando y a no lo h a b l a , y el Mismo Señor del sacrificio se presentó y dijo á los Pandavas qne buscasen alimento, y se halló im solo grano de arroz, con el cual É l se sació y Su hambre quedó satisfecha, y en la satis­facción de Su hambre la gran hueste de los ascetas se sintió también satisfecha, de la propia suerte sucede con el sacrificio que se hace en beneficio de este hombre. E n el alimento de un mendigo ham briento se siente satisfecho A quel que se halla en todas y en cada una de las vidas humanas, y así, a limentán­dole á É l en la forma de un pobre, alimentamos á la H um a­

nidad. , ,Finalm ente, aprendemos el sacrificio á los animales. E n e

sacrificio á los animales, en los dos ó tres animales que diaria­mente estamos obligados á alimentar, alimentamos al Señor de los animales en Su creación animal, y por este sacrificio es con­

servado el mundo animal.Tales son las antiguas lecciones dadas á la joven humanidad

para ensenarle la forma y esencia del acto de sacrificio. Con esto aprendemos que el espíritu de la ley de los cinco sacrificios es mucho más importante que la letra de la ley , y aprendemos á unir á este espíritu de sacrificio el reconocimiento de la ley de la obligación, de la ley del deber. Cuando la L e y del Sacrificio es de esta suerte entretejida con y unida á la L ey de la O bliga­ción, entonces se coloca el próximo paso ante el J i r a que evo­

luciona. , rHabéis aprendido á ejecutar ciertos actos conm actos omi-

gatorios. Ahora debéis comprender que el mundo sólo se sostie-

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y KL SACRIFICIO 3I3

ne debido al acto del sacrifico (1 ). B ebéis comprender que de­sean o el fruto de las acciones nos ligamos al mundo de las ac­ciones, y que si queremos librarnos de semejantes lazos, debe­mos aprender á sacrificar constantem ente el fruto de la a c c ió n

*Con tal objeto, libre de deseos, oh hijo de K im ti, ejecuta r"us actos» (2 ).

E ste es el próximo paso. Esto uo significa que del campo de activ id ad de un hombre se deban separar y ser consideradas como sacrificios ciertas y determinadas acciones, sino que todas las acciones deben ser vistas á la l u z del sacrificio por la renun­ciación del fruto de la acción. Cuando sacrificamos el fruto de la acción, entonces principiamos á desatar los lazos de la acción que nos ligan al mundo. Por esto leemos: «Aquel en quien todo deseo se ha extinguida, qne está bien armonizado, con sus pen­samientos afianzados en la sabiduría, y sus obras han sido pu­rificadas por el sacrificio, en este hombre toda acción se ha des­vanecido» (3 j.

E l mundo sólo se sostiene debido al K arm a, debido al acto del sacrificio. Esta es la lección que principia á susurrarse en nuestro oído á medida que nos aproximamos al fin del P r a v r it t i M arga, á medida que llega el tiempo en que debemos regresar a nuestra patria y emprender el camino de V uelta , el X iv r ít t i M arga. Cuando el hombre principia á renunciar al fruto de la acción, cuando ha aprendido á ejecutar todos sus actos como un deber, sin apetecer su fruto, entonces l lega el momento crítico en la historia de la evolución del alma humana. Entonces, á medida que sacrifica el fruto de la acción, percibe una nota to­davía más elevada, recibe una lección más elevada todavía, Jas cuales tienen por objeto conducirlo al N ivritt i M arsa, el Sen­dero de Vuelta. «Mejor que el sacrificio de las riquezas es el sa­crificio de la sabiduría, oh Parantapa», dice Shri K rísh n a «To­das las acciones en su conjunto, oh Partha, están contenidas en a sabiduría. Aprende tú esto, instruyéndote por medio del exa­

men y la adoración. Los sabios, aquellos que ven la Esencia de tas cosas, te instruirán en la sabiduría. Y habiendo compren-

ido esto, no volverás de nuevo á caer en la confusión, oh P&n-

(1) Btiagavad Güá, III, 9,(2) Bhagavad G itá, III, 9.(3) Bhagavad Gltá, IV, 23.

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1 0 <í> I A [ A g o s t o3T4

dava, pues por esto percibirás tú á todos loa seres sin excepción

en el Y o , y á todos en Mi» (1).E n esto consiste la prueba de que hemos aprendido a reco­

nocer la nota de la verdadera espiritualidad. Por el «sacrificio de la sabiduría» aprenderemos á ver á todos los seres en el Y o , y por lo tanto , en Dios. Esta es la señal del Sendero de V u elta , del N iv r itti M arga. Esta es la lección que ahora debe ser apren­dida por el hombre que eToluciona.

A h ora nos hallam os en el punto crítico de la h istoria del J ív a que evoluciona. ElJíva se esfuerza en sacrificar el fruto de la acción, en ser indiferente á los deseos, ¿Y cuál es el resu l­tado in evitab le de esto? El apego al fruto de la acción dism inu­ye, v a ira g y a se apoder» de é), la m elancolía le dom ina, y de esta suerte se halla, pordecirlo así, flotando en el vacío. Todo m otivo que le induzca ala acción h.a desaparecido* H a per i o los estím ulos del Pravritti Marga. T od avía no ha encontrado los estím ulos del Nivritti Marga. El disgusto p ara cuanto le ro­dea se abate sobre él. Parece haberse hastiado de la L e y del D eber; tod avía no ha percibido el corazón de la L e y del S a cri­ficio, E n este momento de pausa, en este m om ento de suspen­sión en el vacío, parece pie se ha separado del mundo de las form as y objetos; pero todavía no se ha puesto en contacto con el mundo de la vida, con*el otro lado». E s como si un hombre, al cru zar desde un precipicio á otro, á través de un angosto puente, éste se hundiese súbitamente bajo sus pies. E ste hom ­bre no puede retroceder, ni puede alcanzar la orilla opuesta. P arece hallarse suspenso en el vacío, en medio del aire, sobre

el abism o; de todo se halla separado.No tem as, oh alm a temblorosa, cuando este m om ento de su­

premo aislam iento llega. No temas separarte de lo transitorio antes de que te sea dable ponerte en contacto con lo E tern o . E s ­cucha á tos que se han hallado en este mismo aislam iento y han salido triunfantes del mismo; á los que han hallado que este aparente vacio es una tardadora plenitud; escúchalos p rocla­mando la L e y de la Vid», dentro de la cual debes tú ahora en­trar: «Aquel que am a su vida la perderá; pero aquel que pierde

su vida la hallará en LVida Eterna». ^E sta es la prueba é testimonio de la V id a In te rn a . No po-

(1) Dhagavad tíitá , IV, 31.

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EL SACRIFICIO 3151907]

deis poneros en contacto con lo superior hasta que os h ayáis se­parado de lo inferior. No podéis sentir lo superior hasta que el contaeto con lo in ferior os produzca el m ism o efecto que el aproxim aros á un cadáver. A l subir un niño una escala cuya base se ap oya en el fondo de un precipicio, oye la voz de su pa­dre que le llam a desde arriba. E l niño desea lleg ar al sitio en donde se h alla su padre, y así sube agarrad o á la escala con am bas m anos, puesto que percibe el abism o abierto á sus pies. M ientras tanto la voz le dice: «Suelta la escala y extiende tus manos arriba tu cabeza». Pero el niño tem e. S i suelta la escala, ¿no se p recip itará en el abism o que tiene abierto á sus pies? E l niño no puede ver arriba de su cabeza. E l a ire parece vacío, no h ay nada para asirse. Entonces tiene lu gar el supremo acto de la fe. E l niño suelta la escala y extiende sus vacías manos en el vacío que ex iste arriba su cabeza, y jved! las manos de su p a­dre se entrelazan con las suyas y le ayudan á subir hasta que le colocan á su lado. T al es la L e y de la Y id a Superior. A b a n ­donando lo in ferior nos hacemos dueños de lo superior; renun­ciando á la vida que conocemos conseguim os form ar parte d é la Y id a E tern a.

N adie, excepto aquellos que lo han sentido, pueden eom prender el horror de este g ran vacío, en el cual el mundo de la form a se ha desvanecido, pero en el cual no se ha sentido toda­vía la vida del E sp íritu . Pero no h ay otro cam ino para pasar desde la vida de ia form a á la vida del E sp íritu . E n tre la vida de la form a y la del E sp ír itu se extiende el abismo que debe cruzarse; y por extrañ o que parezca, en el momento del m ayor aislam iento, cuando el hom bre está reconcentrado en sí mismo y nada ex iste en torno suyo m ás que el silencio del vacío, en­tonces es cuando de este nada del ser surge el Ser E tern o , y aquel que se atrevió á elevarse desde el suelo m ovedizo de lo tem poral, se encuentra sobre la segura roea de lo E terno.

Tal es la experien cia de todos aquellos que en el pasado han alcanzado la vida esp iritu al. T a l es el recuerdo que nos han le­gado para que nos sirva de estím ulo y consuelo cuando á nues­tra vez nos llegue el momento en que debamos cruzar este abis­mo. En los Shástras y otras obras que están llenas del más pro­fundo significado, leemos que cuando el discípulo se presenta ante su M aestro debe lleva r com bustible de sacrificio en su mano. ¿Qué es el com bustible de sacrificio? ^Representa todo lo

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3 ió £0<Í>1 A [Agosto

que pertenece á la vida de la form a, todo lo que pertenece al yo personal inferior. Todo debe ser arrojado al fuego del sacrifi­cio, nada debe ser guardado. El discípulo debe reducir á ceni­zas su natu raleza inferior, y sus propias manos deben encender el fuego que ha de consumirla. Debe sacrificarse. N adie puede hacerlo por él. Dad, pues, vuestra vida y renunciad á ella por com pleto. H aced cnanto esté en vuestra mano para no sentir apego por nada; elamad al Señor del fuego diciendo que el sa­crificio está sobre el altar, y no huyáis del fuego consum idor. En la turbación y tristeza del aislam iento, tened confianza en la L e y que no puede fallar. S i la L e y del Sacrificio es bastante fuerte y potente para sostener el peso del universo, ¿torcerá su curso bajo el peso de un átomo como yo? L a L e y es bastante fuerte para que se pueda confiar en ella; es lo más fuerte y lo más potente que existe. Según la L e y del Sacrificio, la vida del espíritu consiste en dar, no en recibir; en d istrib u ir, no en aca­parar; en la renunciado uno mismo, no en el deseo de fom entar nuestros particulares intereses; en dar todo lo que uno tiene, en la seguridad de que todo se halla contenido en la p lenitud d é la V ida D ivina. N otad cuán natural es esto. L a V ida inagotable brota constantem ente de la infinita plenitud del Y o . L a form a es lim itad a, la vida no tiene lím ites, P or lo tanto, la form a vive de lo que absorbe, al paso que la vida crece y se desarrolla por medio de lo que da. En la ju sta proporción que sabemos des­prendernos de todo cnanto poseemos, hacemos sitio para que la plenitud D ivin a fluya en nosotros, y de esta suerte poseemos mucho más que antes, A s í, pues, la nota dom inante del N ivritti M arga es renunciación. L a renunciación es el secreto de la V id a , del mismo modo que la absorción es el secreto de la Form a.

(Se concluirá.) . n n n ia B h s r í i t

D o t a s , R e c o r t e s y N o t i c i a s .

Más de la elección presidencial.

Elegida definitivam ente como sucesora en la Presidencia de la Sociedad Teosófica m isstres

A nnie B esan t, no tiene ninguna im portancia el conocim iento de algunos escrutinios. A títu lo de inform ación únicam ente se con­signan, y h oy toca elturno á la Sección cubana.

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NOTAS, RECORTES V NOTICIASI9 0 7I 3*7

De las 19 R am as que la constituyen se abstuvieron de votar cinco, votando las 14 restantes del sigu ien te modo: 188 por la confirm ación de Mrs. A nnie B esan t, 14 por una nueva d esig­nación.

L as cinco R am as abstinentes representan una suma de 67 votos.

Secretos «ue de»- En esta época del m odernism o vamos per- oparecen. diendo todos los seoretos p rofesionales, y si

continuam os así lle g a rá una época en que lo que h agan nuestras industrias no valga la pena de tenerlo en cuenta. Menos m al si nos contentam os con ello.

E n diferentes fabricaciones podemos ver nuestra in ferio ri­dad con las de los antiguos.

Nos sentim os orgullosos eon nuestros aceros de Toledo, y los ingleses creen que no lo hay m ejor que el de Sheffield; sin em­bargo, las an tiguas hojas de los sarracenos, de hace siglos, p ar­tir ía n en pedazos nuestros sables más fuertes como un cuchillo de palo parte la m antequilla,

Si nos fijam os en una cosa tan sencilla como la tin ta de es­crib ir, no tenem os sino coger cartas y m anuscritos p ara con­vencernos de su deficiencia. E n ese tiempo ha perdido su fuerza, y las letras que un tiem po fueron n egras, sen os presentan am a­rillen tas y pálidas, m ientras que la tin ta de los m anuscritos m e­dioevales perm anece negra y clara como hace setecientos años.

E n m ateria de tintes es im posible que comparemos los de nuestros tejidos con los antiguos. Los hermosos y brillantes co­lores que los orientales supieron dar á sus telas, aquellos azules, rojos y verdes perm anentes, no los sabemos dar; y en las tum bas egip cias encontram os trozos de tela teñida hace m iles de años con un color y una b rillan tez que ninguna fáb rica de nuestros días es capaz de producir.

En cuestión de arq u itectu ra todo el mundo está convencido de que los antiguos nos superaron y que en nuestros días no somos capaces ni siquiera de lle g a r á una m ala im itación de sus colosales edificios.

Las asom brosas obras de los egipcios, que adm iram os exta- siados desde el Cairo hasta las cataratas; los monumentos ro­m anos, de que tenemos en la P en ín su la soberbios ejem plares, hacen pensar á la arquitectura moderna, no sólo por lo valiente

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3 t 8 X O Í l A [ A g o s t o

de su construcción, sino por su duración y firm eza, ignorándose aún cómo pudieron construirse, de qué método se valieron para manejar y elevar tan inm ensos trozos de piedra y qué com po­nente y proporciones ten ía el m ilagroso m ortero que al endure­cerse^ hacía más fuerte aún que las piedras unidas.

la falsificación de las p iedras preciosas, á pesar de lo ade­lantada que se encuentra hoy día, no puede com pararse con la perfección á que llegaro n los franceses en la im itación del brillante.

Utieatros modernísimos adelantos quím icos no han podido hacer brillantes qne lleguen á angañ ar al más experto como los antiguos hechos con la pasta francesa, cu ya com posición quí­mica desconocemos.

Esta, como otros m il secretos de los antiguos días, han des­aparecido, y para siempre.

Bi petodei cere* E l peso m edio del cerebro de un francés es de br«‘ 1.284 gram o s, según apreciaciones generales.

E l de ira hannoveriano pesa 1.461. Se citan estas dos cifras por­que entre ellas se com prenden los pesos de los dem ás pueblos de Europa.

El peso cerebral aum enta, por re g la gen eral, en todos los países; pero de un tiempo á esta parte los cerebros que acusan una mayor diferencia son los japoneses. E n 1823, por ejem plo, según información del D r. D len itz, el peso medio era de 1,337 gramos, y en 1903 h abía subido á 1.367.

Hay que advertir que la proporción entre el cerebro y la es­tatuís es de ocho gram os por centím etro, y que el peso de este órganos» igual á la trein ta y nueveava p arte del peso to ta l del individuo.

Vegetales para los Las preparaciones ferru ginosas figuran en la nitíBicos. m oderna farmacopea, en número incalcu lable.

Sin embargo, no todos los enferm os las toleran bien ni todas las preparaciones se adaptan á los diversos tem peram entos. Por tal razón, y como quiera que el hierro abunda en los alim entos ve­getales, en general es preferible el absorber dicho m ineral en esta última form a, con tanto más m otivo cuanto que por el he­cho de habérsele ya asim ilado las p lantas se lo apropia mucho más fácilmente el organism o.

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NOTAS, RECORTES V NOTICIAS19070 I[?

Parécem e interesante á este propósito reproducir unas cuan­ta s cifras que expresan las dosis de hierro en m iligram os por cada 1 0 0 gram os de alim ento vegetal: pan de trigo . 1 , 5 m ilig ra ­mos; pan de centeno, 2.3; grosella , 3,6; arroz, 4,5; cebada, 4; uvas negras, 5,8; patatas, 6,2; guisa,ntes, 6 ,8 ; judías blancas, 8,5; zanahorias, 8,9; len tejas, 9,3; espárragos, 20,5; coliflor, 28 á 36; archicoria, 20 á 25, y espi-nacas, 35 á 45.

C iertam ente causará sorpresa descubrir tan to hierro en las zanahorias, los espárragos y las espinacas. P ero las cosas son como son. Y a lo saben, pues, los aném icos de estóm ago rebelde á jarabes y em ulsiones. U n régim en alim enticio en el que pre­dominen los vegetales ú ltim am ente m encionados, suplirá con ven taja á todas las preparaciones ferruginosas, y que perdonen los boticarios.

Eisan Giaai, L a célebre reliquia de la ú ltim a cena del S e­ñor, llevada á In g la te rra — -según se dice— por

José de A rim atea , se ha encontrado en Inglaterra, de un modo extrañ o, según se dice en The Oceult Reviev'.

U n día del pasado mes de O ctubre, un hom bre de negocios, m uy conocido en C risto!, tuvo mía sorprendente visión. Afirm a que estaba despierto y ocupado en cosas m uy ajenas al asunto que le ocupó más tarde.

Y ió un pozo abandonado, cerca de una m illa de Gdadston- b n ry A b b ey , un pozo seco en cuyo fondo se veían algunos restos de limo y de agu a . M irando bien, observó que había una piedra y bajo ella una reliquia antigua. Com prendió e l hombre que aquello h abía sido una visión, por hallarse m uy lejos del lugar im aginado, y no quiso tom ar en serio lo que creyó desde luego una alucinación pasajera, h ija acaso del trabajo que había des­arrollado en su ocupación.

Contó, sin em bargo, el hecho á tres jóven es que, encontrando el pozo, hallaron en el fondo, escondida entre el fondo del limo, una especie de escudilla, curiosam ente trabajada en vidrio, con adornos de p lata . En la p arte in terior ten ía una cruz de M alta, de factu ra p recristian a, quizás de un origen egipcio más bien.

Los jóvenes dieron la re liq u ia a l hombre de B risto l. E l se­creto del descubrim iento se conservó hasta que dos de los mu­chachos lo revelaron á un pastor, que inm ediatam ente se puso en relación con el poseedor de la reliquia, haciéndole ir á Lon-

Page 40: f{etíista T®°sóíÍeQ - IAPSOP · Alcanzaba la vista, mirando al frente y hasta donde lo permi ... tranquilas aguas del mar en su lento y continuo trabajo de saca... La voz de

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dres. Celebróse una reunión privada á la que asistieron M ark Iw aim y "Willians Crookes. E l hombre de B risto l refirió senci­llam ente cómo había hecho el descubrim iento de lo que oree que es el San G-raal.

Exam inada la reliquia, según W . Crookes, lo que es induda­ble es que tiene una antigüedad de dos mil años.

E n cuanto á que sea el San G-raal, se nos perm itirá dudarlo. E l símbolo de la cruz como decoración en la p lata no lo conoció Jesucristo, y el San Q-raal realm ente no se sabe aún lo que fue.

En Valencia se enseña aún el cáliz de la P asión, el de la ú l­tim a cena: un cáliz que está rajado y que se dice es de á g a ta y de una pieza.

El radio y su ema- E l descubrimiento del radio ha tenido innu- Sfiítació'n t,‘al,8' m erables consecuencias, y las últim as comu­

nicaciones hechas por sir W illia m R am say al Congreso para el P rogreso de las C iencias, de L eicester, au­m entan el interés que rodea á ese cuerpo tan m aravilloso y extraño.

E l Secretario perpetuo de la A cadem ia de C iencias de P arís , M. D arboux, dando lectura de la prim era com unicación de m a­dama Curie sobre la determ inación del peso atóm ico del radio, ha declarado pie el radio y su em anación no se transform an sólo en helio, como se ha demostrado y a hace mucho tiem po, sino que se puede determ inar la transm utación de otros ele­m entos, como ha comprobado "William R arnsay, que ha podido cam biar el litio en cobre.

S i las experiencias hechas por este celebre quím ico inglés se confirm an—-dice un profesor alemán — «pondrán los pelos de punta á los químicos ortodoxos».

Sem ejantes indagaciones tienden á dem ostrar que la tran s­m utación de los elem entos no es im posible. D em uestran tam ­bién que el sueño de los antiguos alquim istas que buscaban la «piedra filosofal» no estaba desprovisto de fundam ento.

Artes Gradeas J. Palacios, ATewal, 2 ,