Femec 2018 - Gerando riquezas pelo País que preservamos · Femec 2018 - Gerando riquezas pelo...
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Femec 2018 - Gerando riquezas pelo País que preservamos Conceito de sustentabilidade levou sétima edição da feira do agronegócio mineiro à movimentação recorde em
Uberlândia; com mais de 53 mil visitas no Parque Camaru, cifras ultrapassam R$ 232 milhões em vendas realizadas e negócios prospectados
O maior desafio do setor agropecuário na atualidade é encontrar o equilíbrio entre produção e
preservação; ou seja, o produtor rural de sucesso é aquele que encontra maneiras de produzir
mais, com o menor impacto ambiental possível. Esta é a chamada sustentabilidade. E foi a partir
desta preocupação que nasceu o tema da Femec neste ano: “Gerando Riquezas pelo País que
Preservamos”. Este conceito contribuiu para elevar os números da Feira do Agronegócio Mineiro –
Femec 2018. Durante suas atividades, mais de 53 mil visitas foram registradas, o que gerou cerca
de R$ 232 milhões em vendas e negócios prospectados no Parque de Exposições Camaru em
Uberlândia (MG).
Na avaliação da diretoria do
Sindicato Rural de Uberlândia, o
agricultor e pecuarista brasileiros são
os grandes geradores de riquezas
pelo Brasil e os maiores interessados
na preservação de suas matas, solos
e nascentes. Para comprovar esta
afirmação foram divulgados, durante
o evento, cálculos apresentados pela
Embrapa em 2016, e confirmados pela NASA em 2017, que mostram que o Brasil protege e
preserva a vegetação nativa em mais de 66% de seu território e cultiva apenas 7,6% das terras.
Durante sua apresentação na
abertura da feira, em 20 de março, o
presidente do Sindicato Rural de
Uberlândia, Gustavo Galassi mostrou,
como forma de comparação, que
alguns países, de acordo com dados
da NASA, exploram seu solo até dez
vezes mais que o Brasil, como é o caso
da Dinamarca, que cultiva 76,8% de
sua área. Outros, como a Irlanda,
plantam em 74,7% do território; os
Países Baixos em 66,2%; o Reino Unido em 63,9% e a Alemanha em 56,9%. “Por isso rebatemos a
crítica da comunidade internacional de que os agricultores brasileiros são desmatadores”, disse
Galassi. Os números da NASA mostram o contrário. “O produtor rural brasileiro trabalha para
abastecer a humanidade, seja por meio da indústria da alimentação, têxtil ou de cosméticos,
ajudando a manter o equilíbrio da balança comercial e ainda preservando o meio ambiente”,
afirmou o presidente.
A solenidade contou com
a presença do prefeito de
Uberlândia Odelmo Leão,
dos deputados estaduais
Luiz Humberto Carneiro e
Leonídio Bouças,
representantes da
Faemg, Senar, Emater,
Ministério Público, Polícia
Militar, Polícia Civil,
Corpo de Bombeiros,
Sindicatos de Produtores
Rurais e demais
instituições parceiras do evento. Em seu discurso o prefeito de Uberlândia destacou a importância
da manutenção de bons relacionamentos com ministério público e chamou atenção dos Presentes
para as próximas eleições. “Temos de parar de votar em amigos e começar a eleger as pessoas que
resolvem os nossos problemas”, afirmou o prefeito.
A Femec ainda recebeu Moção de
Aplauso dos vereadores Roger Dantas,
Hélio Ferraz Baiano e Vilmar Resende que
concederam a honraria em
reconhecimento ao importante papel da
feira na comercialização de produtos e
serviços, geração de divisas para a cidade,
criação de empregos e na capacitação de
produtores rurais.
A Femec foi realizada pelo Sindicato Rural de Uberlândia com exposição e vendas de maquinário
agrícola de 20 a 23 de março e também contou com exposição especializada do Cavalo
Mangalarga Marchador concluída no domingo (25). Expositores de diferentes segmentos do
agronegócio, como a indústria de máquinas e equipamentos agrícolas, sementes, defensivos e
fertilizantes, montadoras de veículos utilitários e de passeio participaram do evento. Entre os mais
de 120 expositores, também estiveram na Femec empresas de setores como náutica, irrigação,
pecuária leiteira e de corte, tecnologia, mobiliário rústico, nutrição animal, comunicação, moda,
saúde, selaria e ainda instituições financeiras e entidades públicas e privadas ligadas ao
agronegócio.
Agilidade para liberação de crédito
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal foram as instituições financeiras oficiais da Femec
2018. A proposta da organização da feira ao receber os bancos no parque foi de oferecer ao
produtor rural agilidade no processo da contratação de financiamentos para seus investimentos.
De acordo com o diretor de agronegócios do Banco do Brasil, Marco Túlio Moraes da Costa, a
instituição participou da feira com equipe de 30 funcionários capacitados que ficaram alocados
nas revendas de máquinas agrícolas
para fazer com que todas as
propostas originadas na Femec
fossem contratadas ainda durante a
feira. “Essa é uma novidade do Banco
do Brasil. A contratação do
financiamento de máquina agrícola
que, geralmente durava 70 dias,
fizemos no mesmo dia ou, no mais
tardar, no dia seguinte”, afirmou.
Moraes analisou ainda o potencial da
feira de Uberlândia. “Ela está crescendo potencialmente e nós temos toda condição de fazer com
que a Femec seja realmente a referência em Minas Gerais de uma feira de máquinas e
implementos agrícolas. Ela tem sido referência em tecnologia, pois vemos as revendas trazendo os
seus melhores produtos. É isso que o produtor rural precisa ter no campo, soluções tecnológicas
para que ele possa produzir mais em menos tempo. O Banco do Brasil está aqui para isso; para
apoiar e incentivar e trazer também a sua tecnologia na contratação do crédito mais ágil através
do atendimento digital”, afirmou o diretor ao explicar que hoje as contratações de custeio podem
ser feitas através do smartphone sem necessidade do cliente se dirigir a agência.
Durante a Femec, uma operação protocolada na quinta-feira (22) para compra de maquinário
agrícola pelo empresário José Antônio da Silveira, produtor de leite no município de Uberlândia,
foi aprovada pelo Banco do Brasil já na sexta-feira (23). “Nunca vi um negócio tão rápido assim,
conseguir assinar o contrato de aquisição de um trator de médio para grande porte, de um dia
para o outro, é um fato inédito. Esse equipamento com certeza será de muita valia lá na fazenda”,
comentou. “Agradeço também as providências tomadas pelo distribuidor da John Deere em
Uberlândia, que é a Maqnelson, que contribuiu para o sucesso dessa operação”, destacou José
Antônio.
A diretoria do Sindicato Rural de
Uberlândia reuniu-se com o diretor de
agronegócios do Banco do Brasil, ainda
durante a Femec, para tratar de outros
assuntos de interesses de associados. Na
ocasião Gustavo Galassi adiantou
projetos que serão apresentados por sua
equipe para geração de energia
termoelétrica, por exemplo, e que
precisarão de apoio financeiro. “Banco do Brasil é a cara do agronegócio. Nesta reunião
referendamos a parceria com a instituição para que seja duradoura. Aproveitamos para absorver
conselhos sobre o agronegócio pela experiência que o Banco tem no agro pra gente procurar
evoluir e cada vez mais ter condições melhores para os produtores rurais”, disse Galassi. “Que
essa parceria entre Banco do Brasil e Sindicato Rural seja duradoura”, concluiu.
A Caixa Econômica
Federal também
participou da Femec com
operações para
financiamento de custeio
rural antecipado. De
acordo com Luiz Carlos
Alves, superintendente
regional da Caixa, foram
oferecida condições
especiais com descontos
de taxas específicos para
operações finalizadas
durante a Femec, tanto para o produtor agrícola como para cooperativas e agroindústrias. “Nossa
equipe participou também com planejamento para compra de máquinas agrícolas e troca de
veículos através da caixa consórcio”, disse.
Na avaliação de Gustavo Galassi, a feira foi bastante positiva para o agricultor. “A Femec 2018
consolidou mais um ano de resultados excelentes. Registramos aumento tanto no número de
expositores, como em público presente e de faturamento final”, disse. “A diretoria do Sindicato
Rural sai muito feliz com sentimento de realização, pois a Femec superou os resultados dos
últimos anos”, afirmou. Galassi destacou ainda que a presença das melhores marcas do mercado
competindo entre si para oferecer a melhor qualidade com o melhor preço é positivo para o
produtor. “Aqui na Femec o produtor rural pôde conferir na prática o que há de melhor em
tecnologia em máquinas e equipamentos com as melhores condições de financiamento do
mercado. Já os Campos Demonstrativos esse ano foi completamente diferenciado, se consolidado
com várias empresas participantes”, disse.
Gustavo Galassi destacou a importância do apoio de parceiros patrocinadores como Faemg, Senar
Prefeitura de Uberlândia, Cargill, Sebrae, Banco do Brasil e Caixa. O presidente ressaltou também
outros atrativos do evento e a qualidade dos cursos ministrados na feira. “Além dos cursos que
tiveram as inscrições esgotadas, a parte de animais, automóveis e gastronomia dentro da feira
vem crescendo cada vez mais”, concluiu. Galassi prometeu uma feira ainda melhor no próximo
ano. “Gostaria de agradecer e convidar a todos para fazermos uma Femec ainda melhor em 2019.
Esse é o nosso desafio”, concluiu. A Femec este ano teve ainda leilões de equinos, participação de
criadores de bovinos na feira para venda direta de touros e fêmeas e prova de Três Tambores com
renda revertida para o Hospital do Câncer.
Arena Automotiva
Um espaço criado pela organização da Femec em 2017, nomeado de Arena Automotiva, é uma
alternativa aos expositores do segmento de veículos utilitários e de passeio. No local
concentraram-se marcas como Toyota, Ford, Mitsubishi, Nissan, Renault, Volvo e Scania. Em
outras partes do parque, visitantes puderam ainda conhecer novidades de marcas como
Chevrolet, Fiat, Jeep e Land Rover. Na visão de Gustavo Galassi, a presença do setor de
automóveis na Femec é muito positiva, pois as marcas tem a linha agro em seu portfólio para
oferecer aos produtores rurais. “Temos observado que as concessionárias tem feito sua melhor
venda do ano na Femec com algumas marcas vendendo acima de 100 veículos. Isso é importante
porque vai se tornando uma referência e o produtor rural consegue ver nos quatro dias, descontos
de fábrica que ele não consegue em outros períodos”, destacou.
Espaço da Prefeitura de Uberlândia recebeu mais de três mil pessoas na Femec 2018
Festival Gastronômico, rodada de negócios, cursos e visitas guiadas foram algumas das atrações
preparadas pelo Município para esta edição
Estimular o conhecimento, encontrar novas oportunidades de negócios e degustar produtos
típicos do campo, feitos na hora, com grande variedade de opções da culinária mineira. São
fatores como estes que fizeram do estande da Prefeitura de Uberlândia o destino de mais de três
mil pessoas durante a edição 2018 da Femec - Feira do Agronegócio Mineiro.
Durante quatro dias, o local, situado no Pavilhão do Produtor, recebeu atrações para quem
procurou por informação, quis diversificar investimentos e encontrar opções da gastronomia rural
no Parque de Exposições do Camaru. As ações apresentadas integram os cinco pilares do
Programa de Desenvolvimento de Novos Negócios Rurais – Novo Agro, com foco na economia,
culinária, turismo rural, piscicultura, agroindústria de pequeno porte e agroecologia em Uberlândia.
De acordo com o prefeito Odelmo Leão, os esforços da administração municipal sempre estarão
voltados para o fomento da economia rural. “Nosso trabalho é pautado no desenvolvimento da
cidade, com foco em seus potenciais e na força de nossa gente. A Femec é crescente e, mesmo
com todas as crises que o Brasil enfrentou, comprova a força que o agronegócio tem em
Uberlândia, no estado e no país. Expositores, empresários, produtores, órgãos de fomento,
financiamento e pesquisa são responsáveis por ter transformado a feira na maior de Minas Gerais,
dando ainda mais destaque ao município e ao que é produzido aqui”, afirmou.
Feito em Minas
Uma das principais atividades desta edição foi o Primeiro Encontro de Produtores de Queijo
Artesanal da Região do Triângulo, que mobilizou representantes de dez municípios para estimular
o aprendizado sobre a produção. A iniciativa é fruto de uma parceria da prefeitura com a
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Instituto Mineiro de
Agropecuária (IMA), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater).
O workshop foi aprovado por produtores como José Eustáquio Moreira Jordão. Ele explicou que a
família fabrica queijo há quase um século e que o quitute com a assinatura de sua queijaria é
distribuído para vários cantos do país. “Ter essa troca de experiências com outros produtores é
ótimo. Acaba sendo uma soma de ideias que só traz melhorias e crescimento para o que é feito
aqui. Nosso queijo já está bem conhecido na região e a tendência é só potencializar”, disse.
Outro projeto pioneiro e de destaque em 2018 é relacionado ao frango caipira. Para dar evidência
à iguaria que está presente na maioria dos pratos tradicionais de Minas, palestras e oficinas sobre
o manuseio e as melhores formas de produção (incluindo um protótipo de criatório de aves)
integraram a programação preparada pelo Município para a Femec.
Educação alimentar e Festival Gastronômico
Quem também marcou presença no estande foram os alunos da rede municipal de ensino, que
participaram de visitas guiadas durante os quatro dias com novos conceitos sobre
sustentabilidade no campo, educação alimentar e ambiental. E não menos atrativo foi o Festival
Gastronômico, que contou com a participação do chef de cozinha Luciano Macri, com
treinamentos para 20 voluntários dos distritos rurais do município e uma palestra ministrada para
produtores, donos de restaurantes e chefes de cozinha.
"Nosso objetivo é despertar e fazer com o que o produtor esteja preparado para aplicar esse
aprendizado na sua empresa e na sua propriedade, trazendo essa visão empresarial e
fortalecendo ainda mais suas atividades econômicas", disse Dilson Dalpiaz, secretário de
Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, pasta que encabeça o Novo Agro em parceria
com a Secretaria de Agropecuária, Abastecimento e Distritos.
Espaço da Agroindústria e Ilha Agroecológica
Além da gastronomia rural, o setor ainda contou com o Espaço da Agroindústria, com exposição,
comercialização e degustação de iguarias produzidas aqui, com participação da Cooperativa dos
Agricultores Familiares de Uberlândia e Região (Cooperaf). Além disso, os visitantes também
puderam desfrutar da Ilha Agroecológica, um local de divulgação, difusão do conhecimento e troca
de informações entre produtores e consumidores.
Trabalho conjunto
Para a secretária de Agropecuária, Walkíria Naves, o evento reforçou ainda mais a missão da
Prefeitura de Uberlândia. “Tivemos uma repercussão muito positiva em cada ação que
desenvolvemos, porque conseguimos reunir produtores, consumidores, lojistas e empresários em
um mesmo lugar, algo que fortaleceu a aproximação entre todos”, afirmou.
Avanço econômico
Para o diretor de distritos e comunidades rurais da Secretaria de Agropecuária, Rodrigo Souza
Heitor, a participação da Prefeitura na Femec 2018 ampliou as proporções da economia rural no
município. “Oferecemos desde o início do processo de aprendizagem, com as crianças, e
preenchemos todo o ciclo da agricultura, com treinamentos para os produtores e novas
possibilidades de investimentos para todos, com a rodada de negócios,” destacou.
Emater é o “braço” da Femec no campo Empresa é parceira do Sindicato Rural desde o planejamento da primeira edição da feira
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado Minas Gerais, Emater, é uma das
responsáveis pela disseminação das informações e oportunidades de negócios da Femec em propriedades
rurais da região. Parceira do Sindicato Rural de Uberlândia desde o planejamento da primeira edição da
feira, ocorrido em 2011, a Emater Regional Uberlândia, por meio de gerentes e técnicos, leva ao
conhecimento de seus clientes de 24 municípios as possibilidades que a Femec traz para modernização de
frotas de máquinas, em condições diferenciadas, e opções de cursos para capacitação de gestores e
formação de mão de obra rural.
Na última edição do evento, a Emater fez parte do grupo de trabalho que elaborou o programa de palestras
com mais de 70 apresentações e foi responsável por inúmeras atividades, como a preparação do evento de
apresentação da feira para imprensa; na feira do pro genética, realização de cursos de processamento de
alimentos, com foco na agroindústria familiar, no encontro de produtores de queijo minas artesanal, na
Praça de alimentação e comercialização de produtos rurais como doces, queijos, artesanato, dentre
outros e ainda na captação de parceiros para desenvolvimento de outras iniciativas.
Na avaliação do presidente do Sindicato Rural de Uberlândia, Gustavo Galassi, o trabalho da Emater é
considerado de essencial importância para a Femec. “A Emater é o braço da Femec nas propriedades rurais
de sua regional, pois seus extensionistas estão espalhados em mais de 24 municípios para divulgar as
novidades da feira”, disse.
Para o gerente regional da Emater, Gilberto de Freitas, a Femec é uma oportunidade de bons negócios
como compra e venda de produtos agropecuários. “Este é um evento do coração que temos a honra de ver
e fazer crescer a cada ano. É para nossos clientes, momento de aprimorar conhecimentos e de ter acesso as
mais novas tecnologias do setor de máquinas, insumos e sementes”, afirmou.
Neste ano a Emater também firmou parceria com a Lunar, importante indústria de alimentos do setor de
moagem de trigo, para realização de oficinas e cursos de gastronomia com chefes que ensinaram o preparo
de massas e pizzas para crianças e adultos durante o evento. Além da manutenção da parceria com a loja
de móveis rústicos, Casa & Casa de Uberlândia, que encantou a todos com a utilização de seus móveis da
ambientação do pavilhão do produtor, incluído praça de alimentação e estandes de expositores.
Embrapa apresenta tecnologias para a produção de grãos na Femec 2018
Apresentar tecnologias para produção de grãos e forragens no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Este foi o objetivo da participação da Embrapa na Feira de Máquinas e Equipamentos, Femec 2018, promovida pelo Sindicato Rural de Uberlândia.
Em sua sétima edição, o tema da feira foi "Gerando Riquezas pelo País que Preservamos". "A Embrapa procurou trazer algumas das tecnologias disponíveis para produção de grãos e espécies forrageiras desenvolvidas por meio da pesquisa, do desenvolvimento e da transferência de tecnologias, especificamente para a região do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba", ressaltou Emerson Borghi, pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG).
"Participamos pela primeira vez dos campos demonstrativos da Femec, junto com as principais empresas de sementes nacionais e internacionais. O diferencial da nossa presença foi que a Embrapa apresentou, além de soja, milho e sorgo, que são os produtos de maior destaque na região, cultivares de forrageiras como a braquiárias, o Panicum maximum e o feijão-guandu. Além destas espécies, mostramos também o feijão comum e o girassol, que são opções interessantes para composição de sistemas de produção de grãos em rotação de culturas", disse a gerente do Escritório de Inovação e Negócios da Embrapa em Uberlândia, Aline de Oliveira Zacharias.
Giovana Alcântara Maciel, pesquisadora da Embrapa Cerrados, no Distrito Federal, destacou as estações de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), onde a Embrapa colocou cultivares como o sorgo BRS 658, consorciado com os capins BRS Paiaguás e BRS Piatã. "São espécies forrageiras que vêm sendo utilizadas amplamente, tanto para produção de silagem como para renovação de pastagem ao final do período chuvoso", disse. Borghi apresentou o milho BRS 3046, que atende
uma das principais necessidades do mercado consumidor de milho verde, além do sorgo granífero BRS 380, que é destinado exclusivamente para a produção de grãos.
O público presente conheceu o CartuchoVit, inseticida biológico à base de baculovírus, uma tecnologia desenvolvida pela Embrapa Milho e Sorgo em parceria com o Grupo Vitae Rural, empresa licenciada pela Embrapa. O CartuchoVit tem como princípio ativo um vírus de grande eficácia para controle da lagarta-do-cartucho, principal praga do milho, que acomete também outras culturas, como soja, sorgo, algodão e hortaliças. Outro destaque da feira foi o momento para degustação de produtos para alimentação humana feitos com as cultivares de soja BRS MG amarela, marrom e preta. Em parceria com a Epamig e a Emater-MG, a Embrapa apresentou as principais características destas cultivares de soja, que têm sabor suave e alto valor nutritivo.
Na vitrine de tecnologias, os visitantes conheceram as poedeiras coloniais Embrapa 051, galinhas híbridas, desenvolvidas pela Embrapa Suínos e Aves (Concórdia-SC), para criação semi-intensiva. "Esta ave tem boa capacidade de produção de ovos de casca marrom. O produto é comercializado na região de Uberlândia, por uma empresa representante de consorciada da Embrapa", contou Aline. E, para degustação durante a feira, a Embrapa levou suas cultivares de maracujá azedo. "Estas cultivares podem ser posicionadas para o polo de fruticultura da região do Triângulo Mineiro", afirmou Aline.
Cultivo da soja no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba
Uma inovação da VII Femec foi promover cursos e palestras. A Embrapa Milho e Sorgo e o Escritório de Inovação e Negócios da Embrapa em Uberlândia ofereceram o primeiro curso sobre produção de soja para Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. As atividades foram coordenadas por Aline Zacharias e Emerson Borghi.
"O curso teve como objetivo difundir e transferir tecnologias sobre produção de soja por meio dos resultados de pesquisa desenvolvidos não só em Minas Gerais, mas em todas as regiões produtoras do Brasil", ressaltou Borghi.
As palestras foram ministradas pelos pesquisadores da Embrapa Cerrados e da Embrapa Soja (Londrina-PR). Todas as 100 vagas abertas foram preenchidas. Participaram estudantes, técnicos, extensionistas, pesquisadores, professores e profissionais do agronegócio.
"O cultivo da soja no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba" foi o tema da palestra de abertura, proferida pelo pesquisador da Embrapa Soja Roberto Kazuhiko Zito. "A ideia foi traçar um panorama sobre a produção da soja na região e apresentar quais foram os desafios e os casos de sucesso", destacou Zito. Ele falou sobre a importância da escolha das cultivares para se alcançar maior potencial produtivo para a região e as questões relativas à excelente condição local para a produção de sementes.
Em seguida, o pesquisador Maurício Meier falou sobre "Manejo de doenças na soja", com ênfase para ferrugem-asiática, mofo-branco, mancha-alvo, antracnose e algumas podridões radiculares. "É muito importante a adoção do manejo integrado, que engloba todas as estratégias de controle químico, biológico e cultural", disse.
O pesquisador Adilson Oliveira apresentou a palestra "Construção da fertilidade do solo". Ele falou sobre as avaliações da fertilidade, adubação de correção e de manutenção do solo, aspectos sobre a nutrição mineral de plantas e manejo dos nutrientes no sistema de produção. Explicou também a importância do balanço da adubação e os sintomas de desordens nutricionais que prejudicam significativamente a produtividade.
O tema "Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN) como estratégia na produção da soja" foi apresentado pelo pesquisador Marco Antonio Nogueira. Ele contextualizou a importância da FBN com ênfase nos valores econômicos positivos para o produtor. Segundo a Embrapa Soja, resultados de pesquisa comprovam que a reinoculação anual para fixar nitrogênio nas plantas aumenta, em média, 8% a produtividade das lavouras de soja. Nogueira ressaltou, também, que "a coinoculação do Azospirillum para aumentar a eficiência da fixação biológica de nitrogênio em soja resulta em aumento médio de produtividade em 16%".
"A importância das forrageiras para o sistema de produção de soja" foi o tema proferido pela pesquisadora Giovana Maciel, que destacou os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). "A mensagem principal de hoje é mostrar a importância da diversificação de culturas, do sistema de plantio direto e do ILP", disse.
Já o pesquisador Edson Irose abordou "A importância do Manejo Integrado de Pragas na redução dos custos de produção". "Isso tem preocupado os produtores. Uma boa alternativa é monitorar e escolher o método de controle ideal e adotar os níveis de ação. Quando se fala em sistemas integrados é importante pensar em todas as culturas e como as pragas transitam por elas", alertou.
Para finalizar o curso, os pesquisadores André Pereira e Roberto Zito conduziram o Giro Técnico na vitrine de tecnologias da Femec, mostrando aos visitantes as principais características das variedades de soja BRS 7380RR, BRS 7280RR e da nova BRS 5980IPRO. A BRS 5980IPRO alia produtividade, resistências às principais doenças da soja e ciclo adaptado às condições agroclimáticas do Centro-Oeste brasileiro.
Pesquisa agrega segurança e qualidade ao queijo artesanal mineiro
A história do queijo artesanal foi tema da Femec 2018 no Primeiro Encontro Regional de Produtores de Queijo Minas Artesanal do Triângulo Mineiro, realizado no dia 20 de março. Considerado um produto clandestino no passado, desde que o governo do estado, instituições de pesquisas e produtores se uniram, há 17 anos, as mudanças foram significativas. O produto passou por um resgate cultural, melhorias em todo seu processo produtivo, até ser reconhecido como um alimento tradicional da culinária mineira e vendido de forma legal no país. Toda esta transformação gerou mais dignidade e renda para as famílias no campo. Para desenvolver melhor o trabalho em torno deste patrimônio do povo mineiro, as áreas produtoras foram divididas em sete regionais: Araxá, Campos das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro. Centenas de estabelecimentos foram registrados e, hoje, recebem supervisão técnica e inspeção sanitária, o que garantiu mais segurança alimentar para o consumidor. Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Queijo Canastra (Aprocan) e produtor do queijo artesanal, João Leite, que no Encontro apresentou a palestra “O desafio de produtores de queijo canastra frente a legalização de suas produções”, as pesquisas são importantes, porém ainda há muito a ser feito. Para ele, a qualidade de um bom queijo está diretamente ligada à qualidade do leite que, por sua vez, se relaciona com uma boa alimentação do gado e com os cuidados que o rebanho recebe. “Contamos com a tecnologia em genética e zootécnica da EPAMIG para obtermos um leite de maior qualidade e consequentemente um queijo ainda melhor. Precisamos de mais investimento em pesquisas direcionadas ao leite cru”, salienta.
Na sua propriedade, no município de São Roque de Minas, ele produz três tipos de queijo: Canastrinha, Canastra tradicional e Canastra Real. “Para chegar num padrão de qualidade, como o Canastra Real, seguimos a nossa tradição. A vaca se alimenta de uma pastagem natural e, na hora da ordenha, colocamos um litro de fubá de milho com caroço de algodão ou farelo de algodão, farelo de soja e sal mineral para que ela se alimente e fique tranquila no momento da ordenha”, explica. Ele revela, ainda, que o segredo é manter a vaca o mais feliz possível durante a ordenha, com o bezerro amarrado ao lado, o chamado “bezerro ao pé da vaca”, para que ela sinta que sua cria está ali e não tenha estresse. Na opinião do pesquisador do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) da EPAMIG, Adauto de Matos Lemos, a pesquisa tem um papel importante na valorização do queijo artesanal, porque todos os projetos em andamento atendem as demandas tecnológicas dos produtores em diferentes aspectos como: tempo de maturação, comportamento da microbiota dos diferentes queijos, contaminação dos fungos. “Trabalhos mais recentes dão indicações de segurança para consumo e qualidade sensorial. Esses resultados científicos, incluindo indicadores geoeconômico e social, serão incluídos num banco de dados sobre queijos artesanais que será disponibilizado, em breve”, informa.
Com recorde de público, Femec 2018 reforça divulgação do Senepol
A Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos Senepol (ABCB Senepol) realizou
cursos e mostra de animais durante a Femec 2018 com objetivo de reforçar cada vez as
vantagens da raça para o desenvolvimento de uma pecuária de corte sustentável. A feira
serviu também para fazer com que cada vez mais produtores conheçam a raça.
Segundo o presidente da ABCB Senepol, Pedro Crosara Gustin, a entidade está
ampliando sua participação em exposições por todo o Brasil. “A Femec é uma feira de
grande destaque em Minas Gerais e conseguimos, ao longo dos quatro dias do evento,
levar informações sobre o Senepol, tanto para criadores e profissionais do setor quanto
para o público em geral”, destacou.
Para o presidente do Sindicato Rural de Uberlândia, Gustavo Galassi, a presença do
Senepol durante a Femec foi muito importante por ser uma das raças que mais crescem
no Brasil. “Todo o dinamismo que o Senepol vem apresentando agrega muito valor para a
Femec. Esperamos sempre que a raça continue inovando para colocar novas tecnologias
e conhecimentos não só para o criador de Senepol mas para toda a cadeia da
bovinocultura do Brasil, principalmente dentro da Femec que é a maior feira do
agronegócio do estado de Minas”, disse.
Com a chancela da ABCB Senepol, a Femec 2018 foi palco do 3° Curso Intensivo de
Capacitação Técnica da raça Senepol nos dias 20, 21, 22 e 23 de março. Participaram 24
profissionais de Ciências Agrárias interessados em atuar como técnico inspetor da
entidade. Segundo o superintendente Técnico da associação, Celso Menezes, para
atender à crescente demanda pelo serviço de registro, a entidade tem credenciado novos
técnicos inspetores. “Expandimos nossas fronteiras e estamos, atualmente, presentes em
21 estados, com associados inclusive internacionais, como na Bolívia e no Paraguai. O
rebanho de Senepol no Brasil praticamente triplicou em quatro anos, saindo de 26.840
animais para quase 90 mil registrados atualmente”, esclarece Menezes.
Já o curso de cortes de carne Senepol atraiu profissionais que atuam no segmento de
açougues e restaurantes. Foram dois dias de aulas conduzidas pelo mestre parrillero
Daniel Mansour e com a participação de 118 pessoas. Ele explicou como fazer cortes do
dianteiro e do traseiro do bovino, a forma correta de preparo da carne para preservar sua
maciez e suculência e a temperatura ideal para assar. “Não existe carne de primeira ou
de segunda, e
sim um corte
errado da carne
que deixa o
produto com
qualidade
inferior”, explica
Mansour.
A ABCB Senepol
realizou ainda a
assembleia
geral, com a
presença de
associados de
todo o Brasil
durante a Femec
2018.
Produtores de algodão do Norte de Minas visitam a Femec
A caravana com cerca de 50 produtores da região semiárida do estado viajou mais de 800 km em
ônibus até Uberlândia; a iniciativa foi da Amipa com apoio do Sindicato Rural de Uberlândia
Cerca de 50 agricultores familiares produtores de algodão na região Norte de Minas marcaram
presença na última edição da Femec – Feira do Agronegócio Mineiro, realizada entre os dias 20 e
23 de março, deste ano. A visita, ocorrida no primeiro dia da feira, foi uma iniciativa da Associação
Mineira dos Produtores de Algodão – Amipa – com apoio do Sindicato Rural de Uberlândia – SRU.
“O nosso objetivo em facilitar essa visita foi propiciar aos nossos associados do Norte de Minas o
acesso a novos conhecimentos e tecnologias relacionados ao agronegócio. A grande maioria dos
agricultores que estiveram na feira nunca havia participado de uma feira de agronegócios no porte
da Femec”, observou o diretor executivo da Amipa, Lício Pena de Sairre.
Para chegar à Uberlândia, onde acontece a Femec, no Parque do Camaru, a caravana com os
agricultores familiares do Norte de Minas viajou cerca de 800 km, de ônibus. Eles partiram de uma
região denominada Serra Geral, no Norte de Minas, que compreende, entre outros, os municípios
de Catuti, Mato Verde, Espinosa, Porteirinha, Janaúba, Pai Pedro e Monte Azul. Nessa região,
aproximadamente 150 famílias têm sua subsistência baseada no cultivo do algodão. Segundo a
Amipa, a força dos agricultores familiares do semiárido mineiro passa pelo uso da irrigação
complementar e do melhor aproveitamento dos poucos recursos hídricos disponíveis na região. “É
muita orientação e uma boa dose de tecnologia aplicada – e trabalho, é claro”, explicou o
presidente da Amipa, Inácio Carlos Urban.
Na baixa altitude do Norte de Minas obtém-se algodão com o menor ciclo e menor custo de
produção e é onde está o maior plantio de algodão adensado. Com maioria de produtores
familiares, a cotonicultura é primordial na composição da renda familiar e é a cultura mais rentável
da região, graças a projetos desenvolvidos pelo governo do Estado por meio da Secretaria de
Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), do Programa Mineiro
de Incentivo à Cultura do Algodão (Proalminas) e da Associação Brasileira dos Produtores de
Algodão (Abrapa), sob gestão da Amipa, dando acesso a tecnologias de manejo e técnicas de
monitoramento das lavouras. “Os produtores familiares do Norte são legítimos agricultores com a
difícil e nobre missão de produzir no semiárido”, afirmou o presidente da Amipa, Inácio Urban.
Senar Minas traz capacitação para a Femec Ação inovadora trouxe oficina e palestra sobre Controladores de Precisão para a feira
Parceiro e apoiador da Femec desde 2012, o Senar Minas participou da 7ª edição da feira com estande para divulgar a entidade e os mais de 300 cursos que oferece. Este ano, o Senar inovou e trouxe também a oficina e palestra sobre Controladores de Precisão. O tema “Agricultura de Precisão (AP)” acompanha a proposta da Femec que traz as inovações deste mercado para atender demandas atuais dos produtores que buscam melhorar a produção e a rentabilidade de suas propriedades. A palavra de ordem no momento é produzir mais, com menos impactos ao meio ambiente, sem desperdício de insumos. A técnica ainda traz diversos outros benefícios para quem está no mercado de cultivo de grãos.
Em sua palestra para cerca de 50 pessoas, Afonso Pereira, instrutor na área de Mecanização do Senar Minas, contou o histórico da Agricultura de Precisão, sua importância, benefícios e a revolução que tem trazido ao desenvolvimento do campo. O profissional mostrou ainda os equipamentos usados no método e a necessidade de se ter profissionais qualificados para trabalhar com AP.
“A Agricultura de Precisão é um modelo de agricultura que envolve um conjunto de tecnologias e processos que resultam na aplicação de insumos de forma localizada e/ou em taxas variadas, otimizando o uso dos recursos produtivos, reduzindo desperdícios e, por conseguinte, custos adicionais. Ela também amplia os registros dos eventos agrícolas, constituindo um poderoso banco de dados para intervenções mais assertivas no processo produtivo. Sustentando uma escala intensiva de produção, com uso otimizado dos recursos, espera-se um retorno financeiro maior por unidade produzida, maior oferta de alimentos, menos impactos negativos no meio ambiente e benefícios econômicos e sociais para uma mão-de-obra mais qualificada”, disse o instrutor.
Um grupo de estudantes universitários de Agronomia aprovou a palestra. Segundo eles, o instrutor conseguiu repassar de forma clara e eficiente as informações e que o conteúdo será importante para a formação profissional deles. “Não tem jeito, a Agricultura de Precisão é o futuro e o que aprendemos aqui será de grande valia para nós”, disse Gabriel Silva. “Temos grupos de pesquisa sobre o tema e o que foi repassado será usado na faculdade. O Senar está de parabéns”, comentou Eduardo Oliveira.
Oficina sobre Controladores de Precisão
Na oficina, os participantes puderam visualizar na prática como funciona um controlador. A técnica e a utilização do equipamento nas lavouras brasileiras podem trazer economia de recursos significativas, favorecendo a competitividade da agricultura brasileira. “A divulgação do trabalho do Senar é potencializada pelas oficinas, pois os participantes têm a oportunidade de vivenciar algumas tecnologias e processos da AP, evidenciando não apenas as suas virtudes, mas também as do próprio Senar, como uma organização que trabalha para o progresso da agricultura e dos agricultores brasileiros”, disse o instrutor Afonso Pereira.
Felipe de Souza Ferreira está no segundo semestre do curso de Agronomia na UFU. O universitário sente que as novas tecnologias precisam ser mais divulgadas para os novos profissionais da área, e que o assunto ainda não é tratado de forma relevante dentro da instituição de ensino.
“Ao procurar no site da Femec as oficinas, meu objetivo era a Agricultura de Precisão e encontrei na atividade oferecida pelo Senar esta oportunidade. Meu intuito é me aprofundar na informática dentro da agricultura e propor projetos nesta área dentro da universidade. Nós, futuros
profissionais, não temos como fugir da AP e, na hora da contratação seremos cobrados por saber sobre o assunto. Este é o futuro do agronegócio no Brasil e a oficina foi muito interessante”, avaliou.
Serviço:
Em Uberlândia, o Senar organiza cursos gratuitos em propriedades rurais ou em empresas.
Interessados podem solicitar o serviço no Sindicato Rural, com o mobilizador Osmar Peixoto, pelo
telefone 34 3292 8800. Veja os próximos cursos agendados pelo Senar.
Gestor Rural (Bovinocultura de leite) Execução Modular
17/05 - na Calu
Boas Práticas de Fabricação - Agricultura Familiar
28 a 31/05 e 04 a 07/06 - No Parque de Exposições Camaru Trançados Nylon (Confecção Peças para Equinos) 02 a 06/07 - No Parque de Exposições Camaru Derivados do Leite 02 a 06/07 – local a definir Trançados Nylon (Confecção Peças para Equinos) 09 a 13/07 – No Parque de Exposições Camaru Doma Racional de Equinos 23 a 27/07 – na Tenda dos Morenos Equitação 30/07 a 03/08 – Distrito de Tapuirama
Sebrae leva inovação à sétima edição da Femec
}Instituição apoiou a maior feira do agronegócio de Minas Gerais com ações de aproximação dos
produtores com novas tecnologias aplicadas ao campo
Tendo como missão “promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos
negócios e o empreendedorismo”, o Sebrae Minas também atua junto aos pequenos empresários
do agronegócio. Por isso, a entidade foi uma das expositoras na Femec 2018 – Feira de
Máquinas, Equipamentos, Implementos, Insumos agrícolas, Veículos utilitários e de Passeio
realizada pelo Sindicato Rural de Uberlândia. Durante os quatro dias de evento, o Sebrae
promoveu diversas ações para capacitar os produtores e levar conhecimento por meio de uma
ação inédita com startups locais.
Durante Rodada de Startups Agro na qual o Sebrae levou para o Pavilhão de Negócios, seis
startups já consolidadas na região apoiadas pelo Projeto Inovação da Regional Triângulo e Alto
Paranaíba. “Dentro da proposta do
Sebrae de agregar ao evento
conhecimento, esse foi um momento
importante de troca de informações
e experiências. A Rodada de
Startups Agro permitiu aos
empresários de tecnologia abordar
os produtores e validar as soluções
tecnológicas desenvolvidas com o
intuito de facilitar a vida do
empresário rural. Por outro lado,
para o produtor foi uma oportunidade
de conhecer novas ferramentas de
gestão e monitoramento da sua
atividade”, destaca o gerente da Regional Triângulo e Alto Paranaíba do Sebrae Minas William
Brito.
A instituição também aproveitou o espaço da Feira para promover e fomentar ações os diversos
segmentos do agronegócio da região, dentre eles: agroindústria de pequeno porte, agroecologia,
piscicultura, gastronomia e turismo rural. Na área de gastronomia, por exemplo, um dos eventos
apoiados pelo Sebrae foi o Faca e Fogo, que teve a presença de vários chefes de cozinha que
demonstraram o uso da técnica “fogo de chão”. De acordo com a analista do Sebrae Minas,
Fabiana Queiroz, essa ação envolveu os pequenos produtores da agricultura familiar,
oportunizando-os conhecer as inúmeras possibilidades de uso da produção na preparação de
pratos elaborados da culinária, criando assim aproximação do mercado consumidor (restaurantes,
bares e Chefes) com o produtor, ampliando os horizontes e apresentando principalmente as
inúmeras possibilidades de acesso a mercado.]
Além disso, a instituição contou com a presença de especialistas do Sebrae para levar
conhecimentos sobre dois assuntos que estão em crescimento na região: o queijo artesanal e a
hortifruticultura. Na área de queijo artesanal, o especialista do Sebrae Ricardo Augusto Boscaro
de Castro, mostrou exemplos de como o queijo artesanal de outras regiões de Minas estão se
destacando no cenário internacional. Ricardo foi um dos palestrantes no I Encontro do Queijo
Minas Artesanal da Região do Triângulo, que teve a presença de cerca de 50 produtores
regionais, destacando a importância da organização de uma associação para fortalecer a
produção artesanal, a identidade e a origem.
Já na área de hortifurticultura, o especialista do Sebrae Minas Cláudio Wagner de Castro falou
com produtores locais de banana e produtores associados à COOPERAF. Em sua explanação
ele destacou a importância de ampliar a rede de contatos e expandir os canais de vendas.
FAMEV e NEJ UFU orientam produtores rurais na Femec
A Faculdade de Medicina Veterinária (FAMEV) e o Núcleo de Empresas Juniores (NEJ), ambas da
Universidade Federal de Uberlândia são fortes parceiros da Femec na oferta de conteúdo para
produtores rurais. Nesta edição da feira, as instituições realizaram clínicas tecnológicas sobre
pecuária de corte e passaram orientações relevantes para produtores por meio de consultorias.
No estande UFU (Vitrine Tecnológica sobre Tecnologias em Pecuária de Corte) foram realizadas
importantes reuniões técnicas com a equipe da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores
(ANCP); com criadores da raça Senepol, participantes do Programa de Seleção Alta Performance
Tufubarina e com criadores da raça Nelore participantes da Prova de Desempenho Individual de
Touros Nelore UFU. “Nessas reuniões tivemos a participação efetiva de criadores, pesquisadores,
técnicos e profissionais de áreas afins”, afirmou Carina Ubirajara de Faria
Doutora em Ciência de Melhoramento Genético Animal da Universidade Federal de Uberlândia.
Além das reuniões técnicas, também foram realizadas palestras e treinamentos sobre tecnologias
aplicadas na pecuária de corte com a participação efetiva da comunidade. “Mais uma vez, a Femec
foi um sucesso e proporcionou um espaço para que pudéssemos discutir, juntamente com a
comunidade, sobre algumas tecnologias aplicadas à pecuária de corte visando uma atividade
lucrativa e, ao mesmo tempo, sustentável”, disse. “Agradecemos imensamente pela oportunidade
de participar de mais uma edição da Femec e por todo apoio que temos recebido”, concluiu.
Já o NEJ, núcleo responsável pelas empresas juniores dentro da universidade, foi representado na
feira por meio da CONAVET, empresa que presta serviços de consultoria animal; Conselt, que
trouxe inovações no uso de energia solar; ConsultEQ Compostagem, com gerenciamento de
resíduos e aplicação de biodigestores; Meta Consultoria, com desenvolvimento de projetos
mecânicos e otimização de maquinários; MinasBio, com regularização ambiental, planos de
manejo de fauna (inclusive para pombos) e estudos ambientais e a Sustenta - Soluções em
Engenharia Ambiental, que apresentou projetos em Regularização Ambiental, tais como
licenciamento, outorga e CAR, além de Gestão de Resíduos e Educação Ambiental. “Foi de grande
proveito tanto para aumentar nossa interação com produtores, quanto para realizar parcerias com
diversas empresas”, disse a representante Nayara Lopes.De acordo com a coordenação do Núcleo,
as empresas filiadas puderam aproveitar o evento para realizar benchmarking e prospecção de
clientes.
Lavoura-vitrine trouxe sistemas de produção de grãos para a Femec 2018
Insumos e sementes para cultivo de soja, milho, sorgo e outras culturas fizeram parte do portfólio
demonstrado por empresas participantes dos Campos Demonstrativos
A 4ª edição dos Campos Demonstrativos de sistemas de produção de soja, milho, sorgo, girassol e
forrageiras reuniu as principais empresas do segmento na Femec. Uma área de 10 mil metros
quadrados foi dividida em plots que serviram para que os principais players deste mercado
pudessem, durante a feira, apresentam os resultados do uso de Tratamento de Sementes
Industrial e defensivos de alta tecnologia. O local recebeu os primeiros cuidados em novembro de
2017 quando a empresa Ubertubos, parceira do Sindicato Rural, iniciou as intervenções para
drenagem e irrigação do solo. A área também recebeu adubação e correção para o início do
plantio que aconteceu em dezembro.
Como uma lavoura modelo
servindo de vitrine para o
produtor rural, o espaço foi
preparado pelas empresas
Seedcorp HO, Dekalb, Sementes
Gurupi, Embrapa, Epamig,
Sementes Agroceres, UPL,
Dupont, Pioneer, Brevant
Sementes, Floema, Bayer e
Morgan. Juntos os expositores
geraram experiência única para
o agricultor visitante conhecer
as opções existentes neste
mercado, concentradas em um
só local, sem ter que sair da cidade.
A força do cavalo movimentou a Femec 2018 Atividades equestres geram mais de 3 milhões de postos de trabalho no Brasil e movimentam R$ 16 bilhões
por ano; feira de máquinas também teve atividades envolvendo a indústria do cavalo
Desde sua criação, em 2012, a Femec vem ganhando forças e chama atenção de outros setores do agronegócio, além de fabricantes de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas. A indústria do cavalo, por exemplo, que no Brasil gera mais de três milhões de postos de trabalho e movimentam R$ 16 bilhões por ano, enxergou a feira como uma oportunidade. Na última edição da Femec foram realizadas no parque de exposições, três atividades envolvendo os equinos, entre elas estão leilões, Exposição do Mangalarga Marchador e prova solidária de Três Tambores.
Mangalarga Marchador
A Exposição Especializada do Mangalarga Marchador realizada durante a Femec teve mais de 120 animais inscritos para os julgamentos que aconteceram nos dias 23, 24 e 25 de março. Criadores dos estados de Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal participaram do evento organizado pelo Núcleo Marchadores do Triângulo com apoio do Sindicato Rural de Uberlândia.
Na avaliação do presidente do Núcleo, Sidney Pimenta Alvim, a exposição apresentou resultados excelentes tanto em quantidade como na qualidade dos animais inscritos. A prova teve participação dos árbitros José Renato Caiado, para julgamentos de morfologia e Fabiano Bittencourt, que avaliou andamento. Entre os campeões destacaram-se os animais do expositor Adão Luiz de Andrade. O Grande Campeão da exposição foi Cardeal de Itu e a Grande Campeã da raça foi Aliança Serra Bela ambos, do Haras Santa Vitória, município de Palmeira de Goiás (GO). Leilões de equinos
Dois eventos marcaram a movimentação do mercado de equinos na Femec. O 1º leilão Estância Santa Rosa, realizado no dia 22 de março, registrou faturamento de mais de R$ 480 mil com a apresentação de 34 lotes de animais da raça Quarto de Milha com linhagens de trabalho e velocidade. O evento recebeu mais de 500 pessoas no Tattersall de Leilões de Elite. Já o Haras Sousa Vaz, criatório da raça Mangalarga Marchador, realizou evento na Femec para apresentação da tropa colocada à disposição em leilão virtual até dia 16 de abril. O intuito da mostra foi promover o início das vendas que ocorreu no dia 23 de março. O criador oferta 35 produtos entre coberturas, embriões, óvulos, éguas doadoras matrizes e potros a partir de quatro meses de idade. Os lotes já comercializados até o fechamento desta edição registraram média aproximada de R$ 45 mil. O pregão virtual acontece pelo site www.jrpvendas.com.br.
Tambor Solidário
Uma iniciativa solidária promovida pela Associação dos Cavaleiros do Camaru, com apoio do Sindicato Rural, também fez parte do calendário da Femec. No sábado (24) aconteceu o 2º Tambor Solidário na pista de areia do parque Camaru. Uma prova da modalidade Três Tambores com inscrição de xx
competidores destinou toda renda das inscrições, cerca de R$ 3 mil, para o Hospital do Câncer de Uberlândia. Para a analista de comunicação do hospital, Carolina Thomaz, foi uma importante ver que a solidariedade movimentou tantos profissionais. “Pra nós é uma alegria estar aqui para falar do hospital pra mais pessoas sobre a importância de ajudar e receber este apoio da ACC e do Sindicato”, disse. A instituição ainda recebeu parte do prêmio de uma das competidoras. A atleta Mayara Oliveira também resolveu ajudar doando R$ 500 de seu premio para a instituição.
Feira de bovinos melhoradores foi destaque na Femec
O Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino do Estado de Minas Gerais, conhecido
como Pró-Genética, foi operacionalizado na Femec por meio da "Feira de Touros e Fêmeas (Pró-Fêmeas)".
A iniciativa foi promovida pela parceria entre Sindicato Rural de Uberlândia, Seapa-MG, Emater-MG, Ima,
Epamig, ABCZ, ABCB Senepol e Bonsmara. O objetivo do programa é contribuir para a criação de
mecanismos que aumentem a produção e a renda do pequeno e médio produtor rural.
O Pró-Genética apresenta animais PO (Puro de Origem) com ascendentes registrados pelas respectivas
associações das raças, que são colocados à venda com possibilidade de financiamento por meio de linhas
de crédito específicas. Nesta modalidade de feira, diferente dos leilões, o comprador negocia direto com o
criador e os negócios são fechados na porteira do curral. O comprador leva o touro na hora, com todas as
facilidades que a feira oferece. Este ano na Femec foram ofertados 41 touros da raça Nelore, cinco da raça
Simental, cinco da raça Senepol e 16 fêmeas da raça Bonsmara. Foram vendidos dentro da feira três touros
da raça Nelore ao valor de R$ 7.500,00 por animal. Alguns negócios dependentes de aprovação de
financiamentos deverão ser finalizados após o evento. Ao todo são mais 09 propostas visando aprovação
de instituições bancárias. Participaram da
feira em Uberlândia vendedores locais e
ainda das cidades de Araguari, Iturama e
Uberaba. Os compradores que fecharam
negócios vieram de Monte Alegre de Minas,
Abadia dos Dourados e Uberlândia. Em
2017 a feira de bovinos do Pró-Genética
superou as vendas deste ano, ainda assim a
organização do evento a considerou positiva
por ter oportunizado aos criadores mostrar
o seu trabalho, já que o evento foi muito
visitado durante os três dias.
Unimed Uberlândia é o novo convênio médico de associados do Sindicato Rural Preços para associados começam a partir de R$ 136,89 na primeira faixa etária com liberação de carências para
consultas e exames laboratoriais
A Unimed foi escolhida pelo Sindicato Rural de Uberlândia como novo convênio médico das famílias de seus associados. A contratação do plano de saúde, que pode ser estendida para sócios titulares e dependentes, foi um dos compromissos de campanha do presidente Gustavo Galassi e da diretoria gestão 2018/2021. O anúncio foi feito no último dia 20 de março, menos de 60 dias após a eleição. A partir de agora, o produtor rural pode escolher a opção que mais atende sua necessidade e contratar o plano com preços diferenciados. Os valores para contratação por associados do Sindicato Rural começam a partir de R$ 136,89, para a primeira faixa etária do plano municipal de rede referenciada.
A assinatura do termo foi feita entre o presidente do Sindicato Rural, Gustavo Galassi e o vice-presidente da Unimed Uberlândia, Dr. Luiz da Costa Freitas Neto, perante cerca de 400 pessoas entre associados, produtores rurais e imprensa na solenidade de abertura da Femec 2018. O acordo firmado entre as instituições visa oferecer cinco opções de atendimento aos clientes, sendo planos de cobertura municipal de rede aberta, enfermaria ou apartamento; de cobertura nacional de rede aberta, enfermaria ou apartamento e ainda plano municipal de rede referenciada, onde o cliente terá a referência de sempre contar com um médico da família, direcionando aos melhores cuidados e tratamentos de forma unificada. Com esta decisão, duas das instituições mais respeitadas da cidade se juntaram para levar ao produtor rural as melhores condições do mercado para que sua família tenha a tranquilidade que merece. Todos os contratos terão liberação de carências para consultas e exames laboratoriais. Informações sobre as modalidades de cobertura podem ser obtidas na Unimed Uberlândia pelo telefone (34) 3293-3333 ou na Central de Vendas, na Av. João Pinheiro, 907.
Capacitação gratuita atendeu mais de três mil pessoas na Femec 2018
Um programa de palestras sobre as principais áreas da produção agropecuária foi elaborado pelo Sindicato
Rural de Uberlândia para atender gratuitamente produtores rurais, técnicos e estudantes durante a Femec.
Nesta edição, o conteúdo com aproximadamente 70 apresentações entre cursos, palestras, clínicas,
oficinas e giros técnicos atendeu mais de três mil participantes.
O cronograma elaborado pelos parceiros Senar, Emater, Embrapa, Sebrae, Senac, UFU, IFTM, Secretaria de
Agropecuária, ABCZ, ABCB Senepol, Alta Gentics e Agrotap trouxe temas como agricultura de precisão,
melhoramento genético de bovinos, processamento de alimentos, tecnologias para cultivo de grãos,
manejo de pastagens, aplicação de defensivos, gestão da propriedade rural, gastronomia, entre outros.
As apresentações de maior destaque foram o Primeiro Encontro de Produtores de Queijo Artesanal da
Região do Triângulo, que mobilizou representantes de dez municípios para estimular o aprendizado sobre a
produção e a palestra da especialista em melhoramento genético de bovinos, Roberta Gestal. A consultora
falou sobre máximo desempenho da pecuária de corte através do melhoramento genético, precocidade
sexual, características de carcaça e prova genômica.
Os cursos abordaram ainda com destaque os temas Bucha Vegetal - Perspectivas para o seu uso
Sustentável; Cerca Funcional Ecológica; preparo de petiscos e lanches (doces e salgados); Qualidade e
Inovação no Processamento de Queijo; Integração Lavoura-Pecuária (ILP): formação de pastagens e
recuperação de áreas degradadas; Tecnologias de Produção de Sementes Forrageiras; palestra sobre
Câncer de Pele – Como se Proteger?; Manejo da Resistência de Insetos aos Inseticidas e de Fungos aos
Fungicidas; Digital Farming e muito mais.