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ENTRE
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BLOCO
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Coleo
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Fascculo 7
Entre para o bloco da qualidade
Entre para o bloco da qualidade..........................................................................06Blocos de Concreto: teste seus conhecimentos...............................................17Recordar Vencer. Etapa final ..........................................................................24
Concreto: trao, preparo e mistura................................................................... 30Misturadores, frmas e vidro-prensas..............................................................37Desfrma, transporte e cura. Cuidado para no perder o que produziu...41Botando o bloco na rua..........................................................................................45Os blocos e as novas normas................................................................................50Coloque a mo na massa. E mude a sua realidade............................................57
ndice
Coleo
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ENTRE PARA O BLOCO DA QUALIDADE.
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BLOCOS DE CONCRETO:TESTE SEUS CONHECIMENTOS.
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BLOCOS DE CONCRETO: TESTE SEUS CONHECIMENTOS.
RECORDAR VENCER ETAPA FINAL
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RECORDAR VENCER. ETAPA FINAL.
Enquanto a turma responde asperguntas l no programa daTV, vamos relembrar conceitos
fundamentais que voc deve aplicarna sua empresa.
Organizao da Fbrica. Noprimeiro fascculo do Mo na
Massa, mostramos a planta de umafbrica. Um espao que une pratici-dade e inteligncia. Aproveite o layouta seguir e compare-o com a disposiodos setores da sua empresa. Essasugesto visa aproximar as clulasde produo, aumentando a produ-
tividade. O pessoal cansa menos aolongo do dia, pois percorre espaosmais curtos. Alm disso evitam-sealteraes no concreto, pois ele preparado e lanado imediatamentenas vibro-prensas.
Outro fator que elimina desperdcios
o posicionamento das cmaras decura vizinhas produo dos blo-cos. Uma medida que reduz a perdade peas no transporte aps amoldagem, pois quanto menosvibrarem no deslocamento e quantoantes comear o processo de cura,
melhor.
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E tem mais. Lembre-sederegularizaras vias de movimentao dentro dafbrica, separar os agregados, cobriras baias, estocar o cimento de umaforma adequada, enfim, de dar uma
boa olhada no Fascculo 1.
01. Silo da Areia02. Silo do Pedrisco03. Silo do P de Pedra04. Esteiras Transportadoras05. Silo de Cimento
06. Misturador07. Vibro-Prensa Mquina 108. Vibro-Prensa Mquina 2
(futura ampliao)09. Limpeza Mecnica Superficial
dos Blocos (escova)10. Talha Eltrica11. Gaiola com Capacidade para 20
Chapas12. Empilhadeira Manual13. Cmaras de Cura14. Caldeira para Cura a Vapor
(opcional)
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RECORDAR VENCER. ETAPA FINAL.
Cimento. O Fascculo 2 d uma boa viso destamatria-prima, porm, converse com seu tcnico. Ele
deve orient-lo quanto escolha do cimento disponvelem sua regio, bem como indicar a dosagem corretaque voc deve utilizar. Assim, o cimento rende mais,proporcionando blocos de maior resistncia commenor consumo de concreto.
Pedra e areia. Na fabricao de blocos normalmenteemprega-se areia natural ou p de pedra e brita 0.Selecione bem os seus fornecedores e siga as instruescontidas no Fascculo 2.
Pigmentos. Voc sabe o quanto importante ofere-cer produtos diferenciados para ganhar novos merca-dos. O uso de pigmentos um bom caminho paraalcanar esse objetivo. Indicados para os blocos estru-turais e/ou de uso aparente, conferem grande diferen-cial arquitetnico. Porm certifique-se da durabilidadeda colorao, o efeito na resistncia e absoro dos blo-cos, aspectos visuais e as cores preferidas dos consumi-dores. Fatores estratgicos na aceitao das suaspeas.
CUIDADO
Fique atento s lendas que andam por a.Tem gente usando at detergente comoaditivo, algo que altera violentamente o
trao do concreto.No caia nessa, consulte o seu tcnico.
DICA
Defina com qual cimento deseja trabalhar e procureno troc-lo, principalmente no meio da produo,evitando variaes no custo dos produtos, no seunvel de resistncia e na colorao de um mesmo
lote. Tem gente que substitui o cimento durante a fabri-cao e, aoentregar no cliente, pode ter o lote recusado
devido diferena das cores.
gua. Voc sabe, quanto menos impurezas, melhor oresultado do seu concreto. Utilize gua da rede pblica ou
de poos. Nesse caso, anlises constantes sonecessrias. D uma espiadinha no Fascculo 2, que trazmais informaes sobre este aspecto.
Aditivos. No adianta fugir deles, o negcio saberusar. Alguns fabricantes utilizam aditivos plastificantes,que alm de possibilitar a reduo do consumo decimento, facilitam a limpeza e reduzem o desgaste daspartes da mquina que entram em contato com a mis-
tura.
Uma atitude que proporciona o aumento da produtividadee da vida til do equipamento. Ou seja, vale a penacontar com os aditivos.
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CONCRETO:
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TRAO, PREPARO E MISTURA.
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N
o Fascculo 3 falamos muito sobre proporciona-mento e a importncia de faz-lo em massa
(peso) e no em volume (litros). Afinal, o propor-cionamento em massa mantm as caractersticasdo trao. Porm, se voc no tem uma central de con-creto com balana para pesar os agregados, aproveite adica desse mesmo fascculo e prepare suas padiolas parapedra e areia, e os baldes para gua, da forma comomostramos. Assim voc no corre o risco de alterar areceita do concreto a cadanovo ciclo de produo.
Atente tambm para aseqncia de alimentaodas betoneiras ou mistu-radores do Fascculo 3, efaa testes regulares deumidade da areia (Fascculo4) para corrigir o trao, umadas etapas mais importantes
na produo do concreto.Com essas precaues,voc preserva a qualidadeda massa, evita desperdciode matria-prima e odescarte das peas malfeitas. Uma economia etanto, que baixa seus cus-tos, fazendo os produtoscustarem menos. O que satrai mais compradores.
Para voc ter uma idia detudo isso, o grfico mostraque a umidade do concreto(quantidade de gua namassa) exerce uma grande
influncia na resistncia easpecto final do bloco. Umamistura muito mida dificultaa desfrma da pea sua
t
gua no Concreto
Umidade tima
Muito mido
Muito Seco
Prensagem
Manual
PrensagemMecnica
Resistncia
Compressodo
Bloco
sada do molde , diminui a produtividade e deforma asarestas do produto. Por outro lado, uma massa mais seca
facilita a moldagem, porm o bloco quebra mais facil-mente, perde resistncia e absorve mais gua. Assim, necessrio alcanar o que chamamos de Umidadetima, o ponto de equilbrio desses fatores. Visualmente,esta umidade conseguida quando voc nota a formaode pequenas ranhuras nas paredes do bloco.
CONCRETO: TRAO, PREPARO E MISTURA.
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Controlando a umidade da massa.
Como voc viu, a umidade interfere diretamente naresistncia, absoro de gua e aparncia do bloco. Para
controlar a umidade da massa necessrio dosar a guacorretamente, com o auxlio de um medidor, verificandotambm a umidade da areia. Assim, voc deve compen-sar a umidade da areia, adicionando menos gua namistura. Uma operao facilitada pelos medidores deumidade instalados no misturador, que regulam a quanti-dade de gua automaticamente.
Para rever esses conceitos, d uma boa lida nas obser-
vaes do Fascculo 4. Mas agora, acompanhe a gente, esaiba como fazer as contas da gua necessria fabr i-cao do concreto no caso especfico dos blocos.
Umidade da areia. Pese 1000 g de areia mida emum recipiente metlico (M1). Seque, como mostramos noFascculo 4, a areia no fogareiro e pese-a novamente norecipiente metlico (M2). Pese tambm o recipiente vazio(M3). Aplique esses trs valores na frmula abaixo. Oresultado h indicar a porcentagem de umidade daareia.Exemplo: M1 = 1000
M2 = 980M3 = 500
h = M1 M2 x 100 h = 1000 980 x 100M2 M3 980 500
h = 4,17% de umidade da areia (aprox. 4%)
Corrigindo o trao. Depois de descobrir a umidadeda areia, nesse caso 4%, utilize esse valor nas frmulas aseguir, corrigindo os volumes de areia e gua que devemconstar da mistura. Supondo que inicialmente o trao leve150 kg de areia e 30 litros de gua para chegar Umidade tima, voc dever fazer trs contas:
Areia (kg) x h (%) = X(kg) 150 x 4 = 6,0 kg100 100
gua Total do Trao (l) = gua (kg) X (kg) 30 6 = 24 l(quantidade de gua correta a ser adicionada na mistura)
Areia Total do Trao (kg) = Areia (kg) + X (kg) 150 + 6 = 156 kg
(quantidade de areia correta a ser dosada para o trao)
Trao final. De acordo com os nmeros, do trao a 4%de umidade da areia dever constar 156 kg de areia, con-tra os 150 kg iniciais. E voc dever colocar 24 l de gua,contra os 30 l necessrios anteriormente. Portanto, corrijao trao constantemente, preservando a proporo entreos materiais e a qualidade dos seus produtos.
CONCRETO: TRAO, PREPARO E MISTURA.
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TRAO SUGERIDOO Beto tem razo, para otimizar o trao preciso estu-dar as condies de produo da sua fbrica. Comoreferncia, na pgina a seguirvoc encontra umasugesto de mistura para Blocos de Concreto de
Vedao, a ser utilizada em vibro-prensas hidrulicas.O interessante que voc converse com seu tcnicopara alcanar um melhor resultado. Confira.
CONCRETO: TRAO, PREPARO E MISTURA.
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Nota: a aprovao do trao deve considerar a textura da superfcie, a resistncia mecnica e aabsoro de gua do bloco. Complementando, o grfico mostra que para uma mesma resistncia
mecnica, os diversos tipos de equipamentos requerem propores diferenciadas de
cimento/agregados. Quanto mais eficiente a fora de prensagem, maior a proporo do agregadoutilizado na mistura e, conseqentemente, pode-se otimizar o consumo de cimento.
Material
Misturador com capacidade de 180 l
Cimento
Brita 0(dimetro mx.: 9,5 mm)
Areia mdia/fina
P de brita
Quantidade demateriais (kg)
Nmero deblocos14 x 19 x 39 cm
Proporocimento/agregados
Consumo decimento porbloco (kg)
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45
63
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21 1:14 0,620
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MISTURADORES,FRMAS E VIBRO PRENSAS
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Muitas empresas de blocos so pequenas, mas nem porisso menos profissionais. E esse esprito de profissionalismo
que deve falar mais alto em sua produo. Se voc nopossui misturadores horizontais ou verticais, quehomogeinizam melhor a massa, utilize bem as suasbetoneiras. Sugestes nesse sentido encontram-se noFascculo 3 desta coleo. E se voc no tem uma centralde concreto, lembre-se de preparar a mistura em um lugarlivre de impurezas, jamais fazendo isso diretamente nosolo. Solues simples e de baixo custo, que melhorama performance do concreto.
1. Castelo: parte superior, reponsvel pela compactao doconcreto.2. Matriz: parte inferior, responsvel pela estrutura do conjun-to onde sero moldados os blocos.3. Divisrias: peas que determinam a diviso dos blocos naMatriz.4. Caneca: responsvel pelo formato dos furos dos blocos.
Quanto s frmas, observe que o sucesso na moldagemdos blocos depende da sua preciso dimensional. Muitosfabricantes optam por prepar-las e fazer o servio demanuteno nas prprias empresas. Outros, porterceirizar essa atividade. De uma maneira ou de outra,
em mdia a cada 40.000 ciclos, as frmas, mesmosendo de material resistente como o ao, apresentamdesgastes nas partes internas, principalmente nas
canecas e divisrias, componentes que sofrem maiorpresso de compactao e entram diretamente em con-
tato com o concreto, uma massa abrasiva. Resultado: osblocos acabam ganhando uma espessura maior do que oaconselhado pela norma.
Assim, voc precisa substituir periodicamente as frmas,reform-las, e coloc-las novamente para produz ir. Umadica importante medir sempre os blocos, tantointerna quanto externamente, para controlar melhor esseaspecto. E no perder tempo em trocar a frma compro-metida, j que na ponta do cliente, ele poder recusar pro-dutos fora das especificaes.
Por fim, chegamos s vibro-prensas, equipamentosque determinam o consumo de cimento, a qualidade doproduto final e a produtividade. Muitas empresasutilizam as vibro-prensas manuais, que funcionam nofeijo, na fora fsica. Evidentemente que a com-pactao que alcanam muito menor do que a das vibro-
prensas mecanizadas. Afinal, quanto maior a energiaempregada na compactao, maior a resistncia do bloco,medida em MPa (Mega Pascal), entre outros fatoresdetalhados na tabela a seguir.
FRMAS E VIBRO-PRENSAS.
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MISTURADORES, FRMAS E VIBRO-PRENSAS.
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TIPOS CARACTERSTICASTEMPO DOS
CICLOS* APLICAESCONSUMO
DE CIMENTO
Vibro-Prensa Manual
Vibro-Prensa Pneumtica
Vibro-Prensa Hidrulica
Vibro-Prensa Mecnica
Rstica, movida afora fsica. A operao
manual limita a com-pactao dos blocos.
Movida a ar comprimido.Possui modelos com
acionamento manual ouautomtico.
Movida a leohidrulico. Possui
modelos com aciona-mento manual ou
automtico.
Movida por sistemamecnico comexcntricos tipoCam Driven.Acionamento
automtico.
Alto
Baixo
Mdio
MuitoBaixo
Blocos deVedao
Blocos deVedao
BlocosEstruturais
e deVedao
BlocosEstruturais
e deVedao
Alto
Mdio
Baixo
Baixo
*Tempo dos Ciclos = intervalo entre o preenchimento da gaveta da mquina com concreto e a sadados blocos, determinando a produtividade do equipamento.
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MISTURADORES, FRMAS E VIBRO-PRENSAS.
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Alta
Produtividade
Produtividade, pense nisso.
Lanamento, Compactao e Vibrao dasVibro-Prensas.Aps o preparo no misturador, o con-creto lanado na gaveta das vibro-prensas. Uma operaoque pode ser realizada manualmente, atravs de ps oupor correias transportadoras, que levam a massa do mis-turador at o silo da mquina. Voc deve cuidar para que,nesse processo, a homogeneidade do concreto sejapreservada.
Considere tambm que a alimentao manual exige
grande esforo fsico, desperdia material e apresentauma baixa produtividade, ao passo que a utilizao dacorreia transportadora elimina o esforo fsico e a perdado concreto, aumenta a produtividade e mantm a misturainalterada. Vantagens que voc deve levar em conta seest pensando em adquirir um equipamento como este.
BaixaProdutividade
Outro detalhe significativo na produtividade diz respeito vibrao do concreto. Em um ciclo de produo, a gavetadas vibro-prensas pneumticas, hidrulicas ou mecnicasrealizam esse movimento atravs de dispositivos mecni-
cos, agilizando a entrada da massa nos vos das matrizesdas frmas. Quando o molde encontra-se totalmentepreenchido, a gaveta desloca-se para que as hastesmetlicas (castelo) comprimam a massa no interior domolde, at o ponto em que os blocos atinjam a alturadesejada. Enquanto o castelo compacta a massa, osvibradores, normalmente localizados juntos matriz, soacionados para conferir maior compacidade mistura,proporcionando homogeneidade ao bloco em todos ospontos da frma. Por fim, quando o castelo deixa de pres-sionar a massa, deve-se cessar o acionamento dosvibradores, fechando o ciclo.
J no caso das vibro-prensas com acionamentomanual, o movimento de vai-vm da gaveta e ostempos de vibrao dependem do operador. Por avoc v que a produtividade menor.
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MISTURADORES, FRMAS E VIBRO-PRENSAS.
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Limpeza dos Blocos. Se voc ainda executa alimpeza dos blocos manualmente aps empilh-los,
pense bem. Em mquinas automticas ou com aciona-mento manual, instale uma mesa tracionada com escovana sada das prensas. Uma medida de baixo custo, queajuda a limpar as rebarbas do concreto, regu larizan-do a superfcie das peas. Assim voc ganha tempo, semprejudicar a qualidade e acabamento dos produtos.
AltaProdutividade
BaixaProdutividade
Fabricante, o seu parceiro. Havendo dvidasquanto prensa adequada para suprir suas necessi-dades, fale com o fabricante. Ele poder orientar vocsobre aspectos como o nmero de ciclos mdio doequipamento (produtividade), o melhor layout para adisposio das prensas e misturadores, os acessrios
adequados, entre outros.
Matriz de Produo Contnua. Finalmente, um dositens para aumentar a produtividade no reside nem nosequipamentos e nem no treinamento da equipe. Naverdade algo que muitas empresas no se do conta:medidas para evitar paradas na produo. J pensou sefalta cimento? E se no houver frmas suficientes para
reposio? Voc s tem uma vibro-prensa? Quais os diasreservados para a manuteno dos equipamentos? Aprensa produz bem, mas os misturadores ou betoneirasso lentos, prejudicando a sua alimentao? Pois bem,est na hora de redimen-sionar o fluxo do trabalho.Fazer uma matriz, colocarno papel os procedimen-tos necessrios para garan-
tir a continuidade da pro-duo. Tudo para noperder um minuto sequer.Porque tempo, nesse negcio, dinheiro. A mais ou a menos.
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DESFRMA, TRANSPORTE E CURA.CUIDADO PARA NO PERDER O QUE PRODUZIU.
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Vale lembrar que visualmente os blocos so robustos. Masas aparncias, como sempre, enganam. Eles sganham consistncia aps um ciclo de cura bem elaborado.
Um processo que visa hidratar o concreto, tirando suaumidade gradativamente, para que ele ganhe resistncia compresso, apresentando baixa absoro de guadepois de pronto.A
reta final da produo aquela em que voc devetomar todo o cuidado. O maior ndice de perdasocorre justamente na desfrma, transporte e cura.
Como os blocos so produzidos em um sistema dedesfrma rpida, em que a consistncia da massarecm-moldada deve se auto-sustentar, a operaotorna-se delicada, pois qualquer choque ou vibraoexcessiva nesse momento pode provocar fissuras imper-ceptveis a olho nu, responsveis por prejudicar aresistncia das peas. Por isso o concreto deve serbem dosado, proporcionando coeso aos produtos, paraque possam suportar, inclusive, o transporte interno.
CUIDADO PARA NO PERDER O QUE PRODUZIU.
DICAOriente seu pessoal a trans-portar e armazenar os produ-tos a serem curados, comcuidado, imediatamenteaps a moldagem. Melhoreo piso das vias e posicione olocal da cura prximo svibro-prensas, diminuindo osespaos percorridos pelosblocos. Essas medidas, almde otimizarem o processo de
produo, evitam que aspeas, ainda midas, soframo efeito do deslocamento.
No Fascculo 3 fizemos uma srie de observaes nessesentido, porm importante ressaltarmos algunsaspectos especficos da cura dos blocos. Uma etapa queconsiste em assegurar que o concreto no perca gua porevaporao. Afinal, curar no permitir que a gua deamassamento (colocada na massa) evapore para o ambi-ente. Assim, no exponha os produtos ao vento e inso-lao direta. Se isso acontecer, o concreto perder guarapidamente. Resultado: o bloco ficar frgil, quebrando
facilmente e causando outras perdas, dessa vez na pro-duo, armazenamento e entrega. Portanto, siga as nossasrecomendaes.
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DESFRMA, TRANSPORTE E CURA:
CUIDADO PARA NO PERDER O QUE PRODUZIU.
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Cura mida aquela que se d atravs da umidificao do local dacura, com gua temperatura ambiente. Veja, se voc
apenas colocar os blocos ao ar livre e aspergir gua comuma mangueira pensando que est curando as peas, naverdade o que voc conseguiu foi arranjar um grandeproblema. Nesse mtodo, os produtos perdem homo-geneidade, compromentendo a qualidade, fora todos oscomentrios anteriores.
Cura ao ar livre
Para fechar o item da cura com chave de ouro, observe adisposio dos blocos na cmara. Acomode-os em gaiolas
ou estantes, de modo que um bloco no comprima ooutro, evitando sua deformao, ou mesmo o apareci-mento de fissuras.
FAA CERTO
O ideal a utilizao de uma cmara de cura. Casovoc no a possua, mas queira construir a baixo custo,considere faz-la no formato de uma tenda, com estru-tura leve, utilizando lonas plsticas para fechar aslaterais e a cobertura. Internamente, empregue umsistema de asperso de gua similar ao dos jardins(spinkler). Com a proteo proporcionada pelas lonasou paredes da cmara e o acionamento regular dosspinklres, o ambiente permanecer saturado e os blo-
cos no perdero gua, criando o ambiente necessriopara a cura. fcil. Tente.
Cmara de Cura em Alvenaria
Cmara de Cura em Lona Plstica
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DESFRMA, TRANSPORTE E CURA:
CUIDADO PARA NO PERDER O QUE PRODUZIU.
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Lembre-se
A cura dos blocos pode levar de 3 a 7 dias dependendodo cimento empregado na fabricao. Antes disso, nempensar em entregar o lote, pois as peas ainda estoganhando resistncia.
Os blocos devem permanecer na cmara de cura, emcondies favorveis de saturao da umidade, no mnimodurante 24 horas.
Cura a Vapor
um meio de acelerar as reaes de hidratao docimento. Em apenas 24 horas os blocos esto emcondies de serem retirados da cmara de cura e, no diaseguinte, enviados ao cliente. Um ciclo que, comparadoao da cura mida, reduz cerca de 7 para 2 dias o tempoentre a fabricao e a entrega. Entretanto, deve-seconsiderar o aumento do custo de produo por conta dogasto com combustvel da caldeira. Por isso a cura a vapor
s vantajosa se a fbrica trabalhar com uma produoelevada e fluxo de venda compatvel, reduzindo-se anecessidade de formao de grandes estoques no pteo.
Aps esse perodo, voc pode retirar os blocos dacmara, empilhando-os no pteo da empresa. As pilhasno devem exceder a carga que os produtos podemsuportar, pois ainda apresentam pouca resistncia. Utilizar paletes e envolver as pilhas com filme plstico uma boa soluo para proteg-las, ganhar espao nopteo e agilizar o carregamento dos caminhes. Recomenda-se que os blocos curados naturalmentesejam utilizados apenas 28 dias aps a moldagem, amenos que apresentem, antes desse perodo, resistnciamnima comprovada por ensaios de laboratrio.
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24 horas 48 horas
Cura completa Entrega no cliente
RECORDAR VENCER. ETAPA FINAL.
DESFRMA, TRANSPORTE E CURA:
CUIDADO PARA NO PERDER O QUE PRODUZIU.
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Enquanto at u r m aresponde as
perguntas l no pro-grama da TV, vamosrelembrar conceitosfundamentais que
Caldeira para gerao de vapor dguaCmara de cura a vapor
A cura a vapor acontece, como visto, nas cmaras de cura, espaos fechados, dotados de caldeiras e tubulaes quedistribuem o vapor de uma maneira uniforme em toda a cmara. medida que o vapor ocupa a cmara, a temperatura dosblocos tende a entrar em equilbrio trmico com o ambiente. Aps alcanar esse estgio, normalmente entre 60C a 70C, atemperatura deve se manter estvel por um tempo, com a adio peridica de vapor no mximo a 28C/hora, at que eleseja totalmente desligado. A partir do desligamento do vapor, a temperatura baixar naturalmente at otrmino do ciclo.
Importante: manter os blocos em equilbrio trmico acima do tempo adequado causa expanso excessiva dos produtos,que podem fissurar ou rachar, comprometendo a produo.
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RECORDAR VENCER. ETAPA FINAL.
BOTANDO O BLOCO NA RUA.
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Outro fator que elimina desperdcios
Depois da cura, chega a hora de entregar os pedidos.O que, c entre ns, significa faturamento. Porm,para que tudo ocorra bem, adote os passos
a seguir. Eles garantem que os lotes sejam aceitos e o
fruto do seu trabalho chegue mais rpido ao seu bolso.
Controle durante a produo
Inspeo Visual. Os blocos devem ter aspectohomogneo, compacto e com arestas vivas. Trincas, que-bras, superfcies irregulares, deformaes ou coloraes
diferentes so indcios de dosagem do concreto ou curadeficiente. Algo que voc deve verificar diariamente, poisso sinais de problemas com a produo, que podeminfluir negativamente na aceitao dos lotes.
Um ltimo detalhe que voc nunca deve esconder osdefeitos dos produtos. Pintar os blocos no uma boasada. O que resolve mesmo acertar a produo. At porque boa parte dos produtos so destinados a receber
revestimento, e se a sua superfcie no for suficiente-mente spera, uniforme e com absoro adequada, h umprejuzo sensvel na aderncia e consumo da arga-massa. Um problema que certamente acabar respin-gando em sua empresa.
Dimenses. Controle a altura do bloco ainda durante aproduo. Utilize um gabarito metlico para aferir essa
medida e, havendo desconformidade, regule a vibro-prensa.As demais dimenses comprimento, largura e espes-sura das paredes tambm devem ser checadas. Nessecaso, faa um plano de amostragem e utilize umpaqumetro para obter maior preciso.
Importante.Alteraes em qualquer uma das medidasso causadas pelo desgaste das partes das frmas.Portanto, faa o controle de qualidade prestando ateno
ao nmero de ciclos de cada frma. Assim voc podertroc-las no momento certo, evitando a perda daproduo.
Planeza. Verifique tambm a planeza das faces, colo-cando um gabarito metlico na linha diagonal da super-fcie do bloco. Por fim, fique esperto. Se houver algumdesvio em relao ao esquadro, os blocos podem estar
condenados.
Uniformidade. Fique sempre de olho na sua rea deestoque. Sabe por qu? Ela pode contribuir bastante paravoc saber se as suas peas, depois de curadas, sohomogneas.
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Aps uma chuva por exemplo os blocos porosos aque
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O aspecto homogneo da colorao indica uniformidadeda massa. No so verificadas fissuras ou outros danos
aos blocos.
Aps uma chuva, por exemplo, os blocos porosos, aque-les que parecem o nosso amigo Bolha, permanecemencharcados, escuros (um sinal de perigo), enquanto oscompactos secam rapidamente. Primeiro, porque o seu
aspecto no est de acordo com o que a norma e osclientes pedem. Segundo, porque pode demonstrar que adosagem foi realizada de uma forma errada, com menosgua, prejudicando a compactao e a resistncia dosprodutos.
S para voc ter uma idia, com menos gua a misturadesloca-se mais rpido para o molde, diminuindo o
tempo de alimentao. Entretanto, a qualidade do blocofica comprometida e o desgaste das frmas aumenta. A
utilizao da massa seca pode ser evidenciada por man-chas escuras no bloco, provocadas pelo xido de ferroresultante do atrito excessivo do molde com a mistura.
Verifica-se falta de homogeneidade na colorao,denotando variao da umidade da massa durante a
moldagem, bem como fissuras e arestas quebradas.
Porosidade e aparncia.
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Pois Um trao descalibrado e a falta de gua no concre
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Pois . Um trao descalibrado e a falta de gua no concre-to causam muito mais problemas do que se imagina.Portanto, atente para a questo da uniformidade dos blocose tome as atitudes para corrigir o processo caso note as
ocorrncias citadas.
Faa o teste. Mantenha a pea na horizontal e derrameum pouco de gua sobre sua superfcie. Se a gua nopenetrar ou penetrar com certa dificuldade, a pea pode
ser considerada compacta, sinal de produto bemadensado. A penetrao com facilidade indica grandequantidade de vazios no concreto, que so um forte
indicativo de baixa resistncia ou de alto consumo decimento, caso a resistncia esteja sendo atendida.
Paletizao.
Em tempo: voc no precisa esperar chover para fazer oteste da porosidade. Derramando um pouco de gua nasuperfcie da pea veja como ela se comporta. Se aabsoro for tamanha, que a gua penetre para dentro dobloco, seu produto apresenta problemas. Outro teste defcil execuo mergulhar o bloco na gua e observar seaparecem bolhas de ar. Se elas se manifestarem, seubloco est reprovado.
Paletes so estruturas de madeira utilizadas paraacondicionar produtos. Percebe-se a vantagem desse sis-tema na organizao das encomendas, no momento decarregar e descarregar os caminhes e tambm na pontado cliente, que ao receber o palete o acomoda com todosos produtos no ponto de vendas ou mesmo no estoque.Na obra, a agilidade tambm grande. Os paletes,atravs de gruas, podem ir diretamente para o andar ondesero utilizados.
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Equipamento com disco rotativo para plastificao dopalete.
Empilhamento de paletes em piso regularizado comidentificao dos lotes.
H diversas medidas de paletes no mercado, sendo queo palete padro (PBR) apresenta dimenses de 1,00 x1,20 m, acomodando 15 blocos de 14 x 19 x 39 cm, dis-postos em 6 fiadas. Assim, a estrutura deve suportarcerca de 90 peas travadas, ou seja, uma perpendicular outra, alcanando altura de 1,14 m.
No pteo possvel empilhar at trs paletes, tomando-seo cuidado de nivelar bem o piso. Quanto ao carregamentodos caminhes, evite utltrapassar a carga que ele suporta.
Pilha de blocos e paletes em terreno desnivelado,causando sobrecarga nos blocos inferiores e provocandofisuras e quebras.
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A paletizao uma tendncia. Ganha, a cada dia, maioradeso do mercado e das empresas de blocos, quedevem sempre t-los em quantidade suficiente, pois
enquanto um palete fica no cliente, o outro volta vaziopara ser abastecido com novos pedidos, e assim pordiante. Alm da facilidade e organizao que represen-tam, a paletizao evita quebras das peas no transporte,por isso o investimento nesse processo vale a pena.
Primeiro, voc deve, com ou sem palete, continuar toman-do o mximo cuidado na carga, descarga e transporte dosprodutos, para no perder peas. Dinheiro que, no final
das contas, sai do seu bolso. Depois, preste um servioao seu cliente. Converse com ele sobre as vantagens dosistema. Sem dvida, vocs tm muito a ganhar com apaletizao. O que voc no deve esperar que asmudanas ocorram sozinhas. Seja, na verdade, umagente, um animador das transformaes.
Uma boa maneira de introduzir essa mudana semgrandes investimentos, pois os paletes demandam o usode empilhadeiras, gruas etc., trabalhar com o sistema demini-paletes. J existem no mercado empresas quefornecem esses equipamentos. Informe-se.
Agora que voc sabe tudo de produo, hora de mostrara competitividade dos blocos vazados de concreto! Vejano Fascculo 6 as dicas de marketing que preparamos. O
importante fazer seu cliente perceber que o correto no comprar o preo dos blocos pela unidade e sim avaliar
o custo total do m2 instalado. Assim ficar claro que usarblocos de concreto, que so maiores e consomem menos
argamassa por m2 de parede, valem mais a pena que osblocos cermicos convencionais.
Carrinho para transporte.
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OS BLOCOS E AS NOVAS NORMAS.
A di ti d f b i b d i t d id l d bl
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Aps discutirmos o processo de fabricao, vamos conversar sobre as mudanas introduzidas pela nova norma de blo-cos. A NBR 7173 (Blocos de Vedao) e a NBR 6136 (Blocos Estru turais ) fo ram unificadas na NBR 6136. Assim, importante que voc reposicione sua produo de acordo com as regras que o mercado exige da sua empresa.
Os Blocos de Concreto so componentes modulares de alvenaria divididos em famlias, conjunto de componentes que interagementre si e com outros elementos construtivos, inclusive com vrios artefatos de concreto, aqueles que a Cimento & Artefabrica, como contramarcos para janelas e peitoris. Os blocos devem ter dimenses coordenadas para a execuo de alve-narias modulares, isto , alvenarias com dimenses mltiplas do mdulo M = 10 cm e seus submdulos M/2 e M/4.
Alm do bloco inteiro, h variaes de 1/2 bloco e 1/3 de bloco, utilizados na construo de juntas. H, tambm, os blocosL e T, empregados nos cantos e encontros das paredes; os blocos compensadores A e B, para ajustes de modulao; e osblocos canaletas.
50
7,5 x 19 x 4 7,5 x 19 x 9 7,5 x 19 x 19 7,5 x 19 x 39
M - 7,5
9 x 19 x 4 9 x 19 x 9 9 x 19 x 399 x 19 x 19
M - 10 (Linha 10 X 40)
M - 12,5 (Linha 12,5 X 40)
M - 15 (Linha 15 X 40)
11,5 x 19 x 4 11,5 x 19 x 9 11,5 x 19 x 19 11,5 x 19 x 39
14 x 19 x 4 14 x 19 x 9 14 x 19 x 19 14 x 19 x 34 14 x 19 x 39 14 x 19 x 54
M - 15 (Linha 15 X 30)
14 x 19 x 29 14 x 19 x 14 14 x 19 x 44
M - 20 (Linha 20 X 40)
19 x 19 x 4 19 x 19 x 9 19 x 19 x 19 19 x 19 x 39
Na nova norma os blocos passam a ser classificados de
OS BLOCOS E AS NOVAS NORMAS.
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Na nova norma os blocos passam a ser classificados deacordo com sua utilizao, a saber:
Classe A Com funo es trutural , para uso emelementos de alvenaria acima ou abaixo do nvel do solo;
Classe B - Com funo estrutural, para uso emelementos de alvenaria acima do nvel do solo;
Classe C - Com funo estrutural, para uso emelementos de alvenaria acima do nvel do solo; e
Classe D - Sem funo estrutural, para uso em vedaode alvenaria acima do nvel do solo.
Nota: em relao classe C os blocos M10 sorecomendados para uso em edificaes de no mximoum pavimento; os blocos M12,5 para edi ficaes de nomximo dois pavimentos; e os blocos M15, paraconstrues de paredes estruturais de edifcios deat 3 pavimentos.
Muita gente se pergunta, por exemplo, por que os blocos
tm 1 centmetro a menos na altura, largura e espessuraem relao sua dimenso nominal. A resposta fcil.Considera-se que esse centmetro a menos ser comple-tado pela argamassa no assentamento do bloco. Sesomarmos suas dimenses ao 1 centmetro de argamassa,chegaremos s dimenses finais desejadas. Portanto,considere esse aspecto na fabricao dos seus blocos.
Ah! Outra mudana na nova norma refere-se s famliasde blocos. Hoje os Blocos de Vedao so oferecidos nasvariantes M20, M15, M12,5, M10 e M7,5, todos perten-centes Classe D. J os blocos estruturais contam comas famlias M20 e M15 nas Classes A e B, e as variantesM15, M12,5 e M10 para a Classe C, como demonstra oquadro a seguir.
Dimenses
Bloco M-15 assentado
51
Classe C - M 12,5
11,5 x 19 x 11,5
Nova famlia de blocos para edificaesat 2 pavimentos.
11,5 x 19 x 24 11,5 x 19 x 36,5
OS BLOCOS E AS NOVAS NORMAS.
Dimenses Reais
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Designao
Comprimento(mm)
Largura (mm)
Altura (mm)
Nominal
Mdulo
Amarrao
Linha
Inteiro
Meio
2/3
1/3
AmarraoL
AmarraoT
CompensadorA
CompensadorB
20
M - 20
1/2
20 x40
190
390
190
190
-
540
340
90
40
-
-
-
90
40
-
-
190
390
190
140
15 x40
1/2
M - 15
15
1/2
15 x30
140
190
290
140
440
-
-
-
-
-
90
40
90 90
40 40
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
190
390
190
115
12,5 x40
1/2
M - 12,5
12,5
1/2 1/3 1/2 1/2 1/3 1/2
M - 10
10 7,5
M - 7,5
12,5 x25
12,5 x37,5
10 x40
10 x30
10 x30
7,5 x40
115 115 90 9090 65
240
115
-
-
-
190 190 190 190 190 190
190365 390 390290
-
-
-
-
-
190 90 190-
240
115
190
90-
--
-
-
365365 290290
--
-
-
Importante: a tolerncia mxima permitida para blocos de 2,0 mm na largura e 3,0 mm na altura e comprimento. Acimadisso os blocos esto em desacordo com as novas normas de fabricao.
FAMLIAS DE BLOCOS
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+- +-
OS BLOCOS E AS NOVAS NORMAS.
Exemplo de Famlias
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Famlia 29 Famlia 39
14x19x29 14x19x44 14x19x3414x19x1914x19x3914x19x14 14x19x54
Bloco 29: o mais usado dessa famlia. Com ele constre-se quase 90% das paredes. Bloco 39: o mais usado dessa famlia. Com ele constre-se quase 90% das paredes.
Bloco 14: tambm conhecido como meio bloco. Bloco19: tambm conhecido como meio bloco.
Bloco 44: empregado nos encontros de paredes emforma de T junto com o bloco 29. Os cantos (encontrostipo L), so executados com dois blocos 29.
Bloco 34: empregado nos cantos de paredes junto com obloco 39 para fazer a amarrao das fiadas.
Bloco 54: usado nos encontros de paredes em forma de
T junto com o bloco 34.Blocos Especiais: tipos Canaleta ou J, so utilizados na construo das cintas, vergas e contra-vergas.
Bloco Vazado X Bloco com Fundo
Bloco fechado uma coisa do passado. Todos os blocosdevem ter, de acordo com o seu tamanho, 1, 2 ou 3 furos.
Com o desenvolvimento das construes pr-moldadas eda prpria evoluo do mercado, as construtoras eempreiteiras entenderam que as obras devem sermodulares e racionais, para baratear os custos envolvidos.Assim, seus projetos so pensados em funo das medi-das dos blocos, contando que atravs da combinao dosfuros em linha possvel passar a fiao, canos de gua,entre outros. Mais um fator de economia, pois as paredes
no precisam ser quebradas depois de prontas, para ainstalao eltrica ou hidrulica. Uma atitude inteligente.Uma tendncia irreversvel.
53
Fechado Aberto
19
14 14 14 14
4429
19
1914 14 141439 34
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ABCP sobre como realizar um treinamento na sua fbrica.Desse modo conhecendo o novo sistema os clientes
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Desperdcio. O bloco com fundo utiliza mais argamassana aplicao. Alm disso, no normalizado.
Economia. No bloco vazado aplica-se argamassasomente nas partes necessrias ao assentamento.
Se voc ainda produz blocos fechados, que sequerpossuem normalizao, sua empresa corre o srio risco deperder clientes em pouco tempo. Por isso mude. E rpido.Entenda o mercado onde voc trabalha. Se a mo-de-obra local tem tradio no uso do bloco com fundo, esta
mudana nem sempre fcil. Ento, o que fazer? Chameesse pessoal para conhecer o seu produto. Consulte a
Desse modo, conhecendo o novo sistema, os clientespassaro a se aliar a voc, multiplicando a divulgaodas vantagens dos blocos normalizados.
Espessuras das paredes
As espessuras mnimas das paredes dependem da classee da largura do bloco. Assim, ao consultar a Norma 6136,utilize apenas os valores de espessura relacionados abaixo.
Classe
A
Paredes transversaisEspessura
equivalente2
mnima mm/m
Paredes1
mm
Paredeslongitudinais1
mmDesignao
B
C
D
1) Mdia das medidas das paredes tomadas no ponto mais estreito.2) Soma das espessuras de todas as paredes transversais aos blocos (emmilmetros), dividida pelo comprimento nominal do bloco (em metros).
M-15
M-12,5
M-10
M-7,5
M-20M-15
M-12,5
M-10
M-20
M-15
M-20
M-15
M-20
25
18
15
15
15
15
15
18
32
25
32
18
18
15
15
15
15
15
1818
18
18
25
25
25
25
113
113
113
113
113
135135
135
135
188
188
188
188
Designao por Classe, Largura eEspessura Mnima das Paredes dos Blocos
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Requisitos para Resistncia Caracterstica Compresso Absoro e Retrao
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Resistncia compresso, absoro e
retrao dos Blocos Vazados de ConcretoOutra alterao contida na Norma 6136 diz respeito questo da resistncia compresso. At bem poucotempo, os Blocos de Vedao apresentavam especificaode resistncia compresso mdia de 2,5 MPa, nanova norma este valor passa a ser calculado pelo fbk,assim como era feito para os blocos estruturais. Nestecaso, o valor mnimo de fbk passa a ser de 2,0 MPa, que
representa os mesmos 2,5 MPa de mdia especificada nanorma antiga, mudando, portanto, apenas a maneira decalcular.
Os valores de absoro tambm foram alterados, com ainsero de valores maiores para blocos fabricados comagregados leves. Por tudo isso, voc deve transmitiresses novos parmetros ao seu laboratrio, ou refazer ostestes em laboratrios externos, no sentido de verificar a
adequao dos seus produtos a essas exigncias. Testesque, alis, voc deve realizar periodicamente na ABCP ouem empresas independentes.
Classes
A
Retrao
(%)AgregadoLeve
AgregadoNormal
Absoro mdia em %Resistncia
Caractersticafbk (MPa)
D
C
B
6,0
2,0
3,0
4,0 10,0%
13,0%(mdia)
16,0%(individual)
0,065%
Saiba calcular o fbk
Com tantas alteraes, importante que voc conhea amaneira de calcular o fbk. Para tanto, utilize a seguinteexpresso:
ff
ff f
bk,est = 2...b(1) b(2) b(i-1)
i-1bi
+ +
fbk,est a resistncia caracterstica estimada daamostra, expressa em MPa;fb(1), fb(2),fbi so valores de resistncia com-presso individual dos corpos-de-prova da amostra,ordenados crescentemente;i = n/2, se n for par;i = (n -1)/2, se n for mpar; e
n = quantidade de blocos da amostra.
TestesOs testes apontam a resistncia dos produtos e servemcomo indicadores do que deve ser alterado no trao e naforma de produzir. Por isso, faa-os regularmente, umcompromisso de qualidade que voc estabelece com omercado. Algo que reconhecido pelos compradores,fazendo com que a sua empresa venda cada vez mais.
Lembre-se somente de manter um original da norma comvoc, tanto para comparar os resultados como aplicar oseu contedo na produo.
Compresso, Absoro e Retrao
IMPORTANTEA tolerncia mxima permitida para as paredes dosblocos de 1,0 mm para cada valor apresentadona tabela.
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COLOQUE A MO NA MASSA.E MUDE A SUA REALIDADE.
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Criao, Textos e Diagramao
Presena Propaganda
IlustraesMaurcio Morini
Iniciativa
Apoio
Equipe Tcnica da ABCPCludio Oliveira Silva e Matheus Gimenez Romano
1 edio em fevereiro de 2008 So Paulo/SP
www.abcp.org.br www.sebraesp.com.br
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