e 3. Trimestres de 2017 · 9.50 o Manutenção · Þ Saliente-se que a Norma 60050 (191) foi...
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Manutenção
9 770870 070007
ISSN 0870-0702
133/1342.o e 3.o Trimestres de 2017 · 9.50 € · Diretor: Luís Andrade Ferreira
sumário
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MDiretorLuís Andrade Ferreira
Diretor-AdjuntoRaúl Dória
Direção ExecutivaCoordenador Redatorial: Ricardo Sá e Silva
[email protected] · T. 225 899 628Diretor Comercial: Júlio Almeida
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Mário Barbosa, Rui Monteiro, Martín Alonso, Paulo Peixoto, Susana C. F. Fernandes,
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Manutenção133/134
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2 editorial
artigo científico
4 Norma IEC 61703
(1.a Parte)
8 Otimização da manutenção baseada num modelo de simulação dinâmica
espaço de formação
12 Ficha técnica n.º 11
16 informações APMI
22 informações AAMGA
24 notícias da indústria
42 dossier sobre manutenção na indústria petroquímica
44
48
50
(1.a Parte)
54 O impacto da Industrial Internet of Things
56
nota técnica
60 Design e inovação com recurso à impressão 3D na indústria automóvel
case study
64 O hotel conetado
66 Renovação de laminadores – atualizações dos cilindros de trabalho para velocidades
extremas
reportagem
72 EMO Hannover 2017: “Connecting systems for intelligent production“
74 M&M celebra 10 anos do EPLAN P8
78 Siemens Automation Days
80 Jantar de gala no Palácio Nacional da Ajuda
informação técnico-comercial
86 CISEC na indústria petroquímica
88 As energias renováveis precisam de manutenção, a ENRIEL responde
90
92 Juncor: A importância da manutenção
94 Lubrigrupo: Óleos para motores a gás
98 Navaltik: Conceitos básicos de manutenção
100 Novo sistema de teste trifásico Testrano 600, da OMICRON
102 Primavera BSS: Manutenção preventiva reduz o downtime de ativos críticos
104 RS Components: A manutenção preventiva muda de periódica para preditiva
106
108 TecnoVeritas: Manutenção Condicionada na indústria petroquímica
110 Zeben: Arrancador suave com controlo inteligente de aceleração e desaceleração
112 bibliografia
114 produtos e tecnologias
132 links
editorial
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M
No passado dia 25 de maio teve lugar no IPQ a apresentação da versão portuguesa
das Normas ISO 55000/1/2 dedicadas à Gestão dos Ativos Físicos ou, como são
mais conhecidas, ao Physical Asset Management.
Pela importância que se revestiu este evento, transcrevemos nesta edição da
revista Manutenção o discurso apresentado pelo Presidente da Direção da APMI,
Eng.º Lopes dos Santos.
O “Physical Asset Management” ou Gestão de Ativos Físicos é uma disciplina
relativamente jovem, mas é uma competência organizacional cada vez mais im-
portante.
Mas o que é Asset Management Asset Manage-
ment como: “as atividades coordenadas de uma organização para realizar valor com
os seus ativos”. A EFNMS (“European Federation of National Maintenance Societies”)
Physical Asset Management” como sendo “a gestão otimi-
zada do ciclo de vida dos ativos físicos para atingir de forma sustentada os objetivos
do negócio da organização
máximo valor dos equipamentos ao longo de todo o seu ciclo de vida, com uma
visão sistémica dos equipamentos.
Pode-se colocar a questão se o conceito de Asset Management vem substituir
o conceito de manutenção nas empresas. É na realidade um conceito muito mais
vasto que a manutenção, mas esta faz parte do núcleo central das questões por
ele abordadas.
É para nós evidente que sem uma manutenção devidamente organizada e
competente não há Gestão de Ativos possível. A manutenção é por isso uma das
componentes fundamentais da atividade de um Gestor de Ativos, para garantir
uma capacidade operacional otimizada.
Assim, a atividade da manutenção atinge outros patamares de importância
dentro das organizações, sendo naturalmente reconhecida a sua necessidade im-
periosa para a geração de valor para as organizações e para a sociedade em geral. M
Luís Andrade Ferreira
Diretor
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Norma IEC 61703
disponibilidade e manutibilidade
1.ª Parte
RESUMOCom base na norma internacional IEC 61703, apresenta-se
neste trabalho um conjunto de expressões normalizadas de
avaliação do desempenho da função manutenção.
1. INTRODUÇÃONas referências [1,2] expõe-se um estudo detalhado dos indi-
cadores de manutenção – manutibilidade e disponibilidade –,
propondo-se a generalização destes conceitos e respectivas
expressões de cálculo. Por sua vez, na Nota Técnica [3] escla-
recem-se os nossos leitores no que respeita aos estados e
tempos de manutenção de um bem (ou item). Na sequência
de [1,2,3], e com o objectivo de se complementarem estes
trabalhos, apresentam-se agora as expressões matemáticas
nas Normas IEC 60050 [4,5] e IEC 61703 [6], nas seguintes
condições [1,2,3,4,5,6]:
Aplicam-se a bens não reparáveis (ou não reparados),
bens reparáveis (ou reparados) com tempo de avaria
nulo, e bens reparáveis (ou reparados) com tempo de
avaria não nulo. Note-se que um bem não reparável é um
bem que, ao sofrer a primeira falha, cessa as suas funções
para sempre, entrando em estado de indisponibilidade
permanente, tendo assim que ser substituído. Por outro
lado, um bem não reparado é um bem reparável que, ao
sofrer uma falha de funcionamento, não é imediatamen-
IEC 60050 [4], Referências 191-01-02 (repaired item, enti-
té réparée, item reparado) e 191-01-03 (non-repaired item,
entité non répairée, item não reparado).
Saliente-se que a Norma 60050 (191) foi entretanto re-
vista e estruturada, tendo a nova versão sido publicada
em 26 de Fevereiro de 2015 [5]. As secções 191 passaram
-
não reparado foram descontinuadas e, inclusivamente,
repairable item,
entité réparable), e de item não reparável (192-01-12,
non-repairable item, entité non réparable) [5].
Todos os estados de disponibilidade correspondem a es-
tados de bom funcionamento contínuo do bem.
Todas as transições de um estado de disponibilidade para
um estado de indisponibilidade são consideradas como
falhas do bem.
Todas as transições de um estado de indisponibilidade
para um estado de disponibilidade são consideradas
como recuperações do bem.
Todos os estados de indisponibilidade correspondem a
avarias do bem e, por consequência, os tempos de indispo-
nibilidade coincidem com os tempos de avaria respectivos.
Após cada recuperação, o bem é considerado como se
fosse novo.
As grandezas temporais intervenientes (tempos de
funcionamento, tempos de manutenção, e tempos de
manutibilidade) obedecem a uma lei contínua de pro-
babilidades do tipo exponencial negativa. Considera-
-se esta distribuição na medida em que é das mais
utilizadas e usuais para se descrever os indicadores de
manutenção.
As distribuições exponenciais negativas têm como parâ-
bem) e µR (taxa de recuperações do bem).
Não se consideram quaisquer actividades de manuten-
ção preventiva ou outras acções programadas, que sejam
susceptíveis de originar a inaptidão do bem para cumprir
as funções requeridas.
Não se consideram os estados de avaria latente do bem.
No instante t = 0 o bem encontra-se em estado de funcio-
namento, sendo considerado como se fosse novo.
Para todas as expressões apresentadas, as numerações (0),
(1) e (2) referem-se, respectivamente, a bens não repará-
veis, bens reparáveis com tempo de avaria nulo, e bens re-
paráveis com tempo de avaria não nulo. Note-se que, para
(2), têm-se as expressões generalizadas, sendo por sua vez
as expressões relativas aos restantes bens, isto é (0) e (1),
obtidas por particularização dessas expressões genera-
lizadas. Para melhor compreensão, sugere-se então que
se parta destas expressões, demonstradas em [6], para as
respectivas particularizações, com especial atenção para as
estimativas dos diversos tempos de manutenção e respecti-
2. GLOSSÁRIO DOS SÍMBOLOS PRINCIPAISNa Tabela 1 apresenta-se a simbologia utilizada nas expres-
sões principais [4,5,6], assim como as respectivas designa-
ções nas línguas portuguesa e inglesa. Para melhor com-
preensão, indicam-se igualmente as respectivas referências,
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3.9. Disponibilidade assimptótica
A = 0 (0)
A = 1 (1)
A = µ
R
+ µR
(2)
3.10. Função manutibilidade
M (t) = 0 (0)
M (t) = 1 (1)
M (t) = 1 – exp (– µACM
t) (2)
3.11. Manutibilidade
M (t1, t
2 ) = 0 (0, 1)
M (t1, t
2 ) = exp (– µ
ACM t
1 ) – exp (– µ
ACM t
2 ) (2)
4. GLOSSÁRIO DOS SÍMBOLOS COMPLEMENTARESNa Tabela 2 apresenta-se a simbologia utilizada nas expres-
sões complementares, de acordo com [4,5,6], assim como as
respectivas designações nas línguas portuguesa e inglesa.
Para melhor compreensão, indicam-se igualmente as respec-
IEC 60050 [4,5].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS[1] C. Pereira Cabrita, J. Carlos Matias, F. Bigares Santos, C. Antunes Fer-
nandes, “Generalização dos Conceitos de Manutibilidade e Disponibilida-
de. Parte 1 – Manutibilidade”. Revista Manutenção nº 117, Abril/Junho
de 2013, p. 8 - 11.
[2] C. Pereira Cabrita, J. Carlos Matias, F. Bigares Santos, C. Antunes Fer-
nandes, “Generalização dos Conceitos de Manutibilidade e Disponibili-
dade. Parte 2 – Disponibilidade”. Idem nº 118/119, Julho/Dezembro de
2013, p. 4 - 8.
[3] C. Pereira Cabrita, J. Carlos Matias, F. Bigares Santos, C. Antunes Fer-
nandes, “Estados e Tempos de Manutenção de um Bem”. Ibidem nº 124,
Janeiro/Março de 2015, p. 12 - 14.
[4] Norma Internacional CEI IEC 60050 (191), “Vocabulaire Electrotech-
nique International, Chapitre 191: Sûreté de fonctionnement et qualité
de service”. Commission Electrotechnique International, Genebra, Suí-
ça, 1990.
[5] Norma Internacional CEI IEC 60050 (192), “Vocabulaire Electrotechni-
que International, Chapitre 192: Sûreté de fonctionnement”. Idem, Ibi-
dem, Ibidem, 2015.
[6] Norma Internacional CEI IEC 61703, “Expressions mathématiques pour
de maintenance”. Idem, Ibidem, Ibidem, 2001. M
Tabela 2. Simbologia utilizada nas expressões complementares.
Símbolos DesignaçõesIEC 60050191 (1990)192 (2015)
R (t) t
Point estimate of the reliability function at time t191-12-01
-----
Quociente entre o número de bens não reparáveis ainda operacionais no instante t, e o número total de bens não
reparáveis, operacionais em t = 0
R (t1, t
2 ) de tempo (t
1, t
2)
Point estimate of the reliability for the time interval (t1, t
2)
191-12-01-----
Quociente entre o número de bens reparáveis que não falharam no intervalo de tempo (t
1, t
2), e o número total de
bens reparáveis, operacionais em t = 0
MACMTTempo médio de manutenção correctiva activa
Mean active corrective maintenance time191-13-07192-07-22
Esperança matemática da duração do tempo de manutenção correctiva activa
MACMT
Estimativa pontual do tempo de manutenção correctiva activa
Point estimate of the mean active corrective maintenance time
191-13-07-----
Quociente entre o tempo total de manutenção correctiva activa, e o número total de operações de manutenção
correctiva activa, para um dado período de tempo
MRTTempo médio de reparação
Mean repair time191-13-05192-07-21
Esperança matemática da duração do tempo de reparação
MRTEstimativa pontual do tempo médio de reparação
Point estimate of the mean repair time191-13-05
-----Quociente entre o tempo total de reparação, e o número total de operações de reparação, para um dado período de tempo
MTTFEstimativa pontual do tempo médio de
funcionamento até à falhaPoint estimate of the mean time to failure
191-12-07-----
Quociente entre o tempo total de funcionamento até à falha, e o número total de intervalos de tempo de funcionamento
até à falha, para um dado período de tempo
MTTREstimativa do tempo médio de recuperação
Point estimate of the mean time to restoration191-13-08
-----
Quociente entre o tempo total de recuperação, e o número total de intervalos de tempo de recuperação, para um dado
período de tempo
MAMTTempo médio de manutenção activa
Mean active maintenance time191-08-03
-----Esperança matemática da duração do tempo de manutenção
activa
MCMTTempo médio de manutenção correctiva
Mean corrective maintenance time191-08-05
-----Esperança matemática da duração do tempo de manutenção
correctiva
µTaxa de reparações constante
Constant repair rate191-13-02
-----Inverso do tempo médio de manutenção correctiva MCMT
µACM
Taxa de manutenção correctiva activa constanteConstant active corrective maintenance rate
191-13-02-----
Inverso do tempo médio de manutenção correctiva activa MACMT
µAM
Taxa de manutenção activa constanteConstant active maintenance rate
191-13-02-----
Inverso do tempo médio de manutenção activa MAMT
µRep
Taxa de reparaçõesRepair rate
191-13-02-----
Inverso do tempo médio de reparação MRT
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Otimização da manutenção baseada num modelo de simulação dinâmica
1. INTRODUÇÃOA manutenção com base no risco, em inglês Risk Based Main-
tenance (RBM), é uma metodologia que tem por objetivo
físicos através da adoção de políticas de manutenção ade-
quadas. Torna-se então necessário selecionar as técnicas
equipamento. Depois de selecionada a técnica e a sua perio-
reduzido o risco de falha inicialmente calculado.
No presente artigo é utilizada uma ferramenta de simu-
lação dinâmica onde, através do conhecimento do risco de
falha inicial, se consegue simular o impacto das técnicas de
manutenção nesse mesmo risco. Quando o decisor introduz
as técnicas de manutenção que julgue adequadas e a sua
periodicidade, o modelo apresentará o risco esperado e o
custo previsto da sua decisão.
Para alcançar o objetivo proposto foi utilizado um
software de simulação dinâmica que permite simular o mo-
delo criado num período de tempo conhecido.
A metodologia RBM utilizada no presente trabalho é ba-
seada na proposta apresentada por Khan e Haddara [1],
incluindo os seguintes passos:
1. Cálculo do risco
de falha, e é estimado o valor do risco para cada modo
de falha através do produto da probabilidade de ocor-
rência pela severidade;
2. Avaliação do risco: Depois de quantificado o risco,
este é avaliado com base num critério de aceitação
para que sejam identificados os modos de falha não
aceitáveis;
3. Planeamento da manutenção: Neste passo é adotada
uma política de manutenção que minimize o risco.
2.1. Avaliação da Severidade
valor de severidade ao impacto de cada modo de falha ana-
lisando uma matriz de severidade. A matriz utilizada neste
trabalho está apresentada na Tabela 1.
2.2. Avaliação da OcorrênciaA probabilidade de ocorrência a considerar no presente
trabalho é determinada por um método quantitativo. O
valor da ocorrência assume o valor da probabilidade de
falha num ano para cada modo de falha. Para o cálculo
da probabilidade de falha acumulada (F(t)) foi adotada a
função de distribuição de Weibull biparamétrica. Depois
de caraterizada a distribuição, o valor assumido para o
indicador de ocorrência será o resultado de F(t) para t =
365. Por não serem considerados eventos com risco nulo
(ainda que ínfima seja a sua probabilidade de ocorrência
esta nunca será nula), o valor mínimo de ocorrência foi as-
sumido como 0,1.
2.3. Cálculo do RiscoDe acordo com o normalmente assumido, o valor do risco de
cada modo de falha é determinado através do produto do
valor da ocorrência com o índice de severidade. Desta forma,
o valor do risco terá um mínimo assumido de 0,1 e máximo
de 10.
2.4. Avaliação do RiscoPara avaliar o risco calculado de cada modo de falha foram
utilizados os seguintes três patamares, baseados na norma
ISO 31000:2009 [2]:
Risco intolerável: Para modos de falha com índice de ris-
co maior ou igual a 7;
Risco moderado: Modos de falha com risco maior ou
igual a 4 e menor que 7;
Risco aceitável: Modos de falha com risco inferior a 4.Ma
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Tabela 1. Índice de severidade.
Descrição
9 a 10
Muito importante para a operação do sistema.
A falha provocará a paragem do sistema.
Crítico 7 a 8
Importante para a boa operação. A falha provocará degradação
do desempenho do sistema e poderá provocar consequências
adversas.
Marginal
5 a 6
Necessário para a boa operação. A falha poderá afetar o desempenho
do sistema e poderá provocar consequente falha do sistema.
3 a 4
Opcional para o bom desempenho. A falha não afeta o desempenho
do sistema imediatamente. Mas a falha prolongada poderá
provocar falha do sistema.
Menor 1 a 2Opcional para a operação. A falha não deverá afetar
o desempenho do sistema.
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-
veis de entrada o período de degradação de falha e a perio-
dicidade das técnicas de manutenção.
3.2.3. Porta Lógica “Deteta?”
A porta lógica “Deteta?” simula a aplicação de uma técnica de
deteção num equipamento em falha potencial. Na porta ló-
gica “Deteta?” será introduzido o valor de detetabilidade que
cada técnica escolhida apresenta para cada modo de falha a
analisar.
Para atribuir o valor da detetabilidade, é feita uma aná-
lise qualitativa utilizando a Tabela 2.
Tabela 2. Índice de detetabilidade das técnicas.
Nível relativo
Detetabilidade(%)
Descrição
1 70-100 Deteta assim que ocorre a falha potencial ou muito
próximo desta.
2 40-70 Deteta após alguma degradação do equipamento mas ainda afastado
da falha funcional.
3 5-40 Deteta com uma degradação do equipamento avançada,
muito próximo da falha funcional.
4 0-5 Não deteta a falha ou deteta apenas após a falha funcional
ocorrer.
3.2.4. Custos das Técnicas de Manutenção
O custo de aplicação de cada técnica permite comparar in-
dividualmente a relação custo versus benefício. A Tabela 3
apresenta os custos considerados para as técnicas de ma-
nutenção condicionada. Os valores foram obtidos com base
em preços praticados por empresas prestadoras dos servi-
ços mencionados. O custo de homem hora foi considerado
tendo em conta um vencimento mensal médio na indústria
de 748,34€ [5].
Tabela 3. Custos de aplicação das técnicas de manutenção.
Técnica Preço Observações
Vibrações 90,00 €/hora
Preço médio de Hxh para medição e análise.
O número de Hxh varia com a complexidade da análise.
Parâmetros defuncionamento
7,74 €/horaTécnicas elaboradas por Hxh
próprias da organização.
70,00 €/hora
Preço médio de Hxh para medição e análise.
O número de Hxh varia com a complexidade da análise.
Análise de óleos 130,00 €Análise à qualidade do óleo e partículas em suspensão.
Inspeção visual 7,74 €/horaTécnicas elaboradas por Hxh
próprias da organização.
3.3. Fase 2 – SimulaçãoA fase de simulação corre no software Arena, apresentan-
desenvolvido.
Se a entidade “falha Coincide = Não”, ou
“Deteta = Não”, ao longo dos cinco blocos de técnicas, então
-
nho “Coincide = Sim” e “Deteta = Sim”, em qualquer um dos
cinco blocos de técnicas, então não haverá falha funcional.
Foi também incorporado um contador, que permite quan-
comparação com o MTTF antes das técnicas escolhidas.
3.4. Fase 3 – ResultadosO resultado do modelo desenvolvido mostra a diferença en-
tre o risco obtido após a simulação e o risco calculado com o
variação do MTTF no índice de ocorrência, que expetavel-
mente será menor após a aplicação das técnicas de manuten-
ção. A melhor decisão é selecionada através do cálculo de um
relação custo versus benefício. M
Figura 2. Fluxograma de simulação Arena.
12
espaço d
e f
orm
ação
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M
10.2 Teorema de Thévenin e Teorema de NortonOs teoremas de Thévenin e de Norton aplicam-se para sim-
-
grando fontes de tensão ou corrente, ou passivo, por um
equivalente de Thévenin ou de Norton que apresentam as
mesmas caraterísticas do circuito inicial. A Figura 69 ilustra
este princípio:
I
VAB
A
B
Parte de um circuito linear (fontes de tensão, fontes de corrente e
resitências lineares)
Restante parte do circuito que poderá conter elementos
lineares e não lineares
a)
I
VAB
A
BEquivalente de Thévenin
RTh
ETh
+
-Restante parte
do circuito
b)
I
VAB
A
BEquivalente de Norton
IN
RN
Restante parte do circuito
c)
Figura 69. (a) Circuito elétrico dividido em duas partes onde
de Thévenin (c) representação do equivalente de Norton.
Concretizando cada um dos teoremas apresentados, e relati-
vamente ao equivalente de Thévenin, a parte do circuito a
gerador de tensão equiva-
lente, formado por uma força eletromotriz, ETh
, em série
com a sua respetiva resistência interna, RTh
. As caraterísti-
cas deste gerador são:
A sua força eletromotriz, ETh
, é igual à tensão aos terminais
do dipolo quando este se encontra em circuito aberto, ou
seja, na ausência de qualquer carga aplicada (no exemplo
da Figura 69 quando os terminais AB estão em aberto);
A resistência interna, RTh
, é igual à resistência que o dipo-
lo apresenta aos seus terminais quando todas as fontes
de energia independentes são substituídas pelas suas
respetivas resistências internas.
Ficha técnica n.º 11
No que concerne ao equivalente de Norton, o circuito a
gerador de corrente equi-
valente, formado por uma fonte de corrente, IN, em pa-
ralelo por uma resistência interna, RN. As caraterísticas do
gerador de corrente são apresentadas de seguida:
A sua corrente, IN, assume o valor da corrente nos seus ter-
minais quando estes estão em curto-circuito (no exemplo
da Figura 69 quando o ramo AB está em curto-circuito);
A resistência interna, RN, é igual à resistência que o dipolo
apresenta aos seus terminais quando todas as fontes de
energia independentes são substituídas pelas suas res-
petivas resistências internas.
A Figura 70 apresenta um circuito elétrico utilizado para
estudar o efeito da carga num divisor de tensão. Para ca-
da valor da resistência RL será necessário calcular todas as
grandezas necessárias para obtermos o valor de URL
e IRL
.
De forma a facilitar os cálculos, poderemos simplificar o
circuito à esquerda da resistência de carga pelo equivalen-
te de Thévenin, obtendo os resultados de uma forma mais
rápida e eficaz.
IRL
I
R1
U1 = 15 V
R2 R
LU
RL
A
B
+
-
Figura 70. Circuito para estudo do efeito da carga num divisor de tensão.
elementos à esquerda dos terminais AB do dipolo, conforme
apresentado na Figura 71. Para o cálculo do gerador equiva-
lente de Thévenin teremos de calcular a tensão aos terminais
do dipolo, quando este se encontra em circuito aberto, e a
resistência que o dipolo apresenta aos seus terminais, quan-
do todas as fontes de energia independentes são substituí-
das pelas suas respetivas resistências internas, que neste ca-
so a fonte E1 é uma fonte ideal correspondendo a uma r
i nula.
A tensão aos terminais do dipolo poderá ser calculada
pela aplicação do divisor de tensão, obtendo assim uma ten-
são do gerador equivalente de Thévenin de 7,5 V:
ETh
= UR2
= R
2
R1 + R
2 × U
1 =
10
10 + 10 × 15 = 7,5 V
Pau
lo P
eixo
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Encontro Gestão de Ativos: Divulgação das Normas
da série NP ISO 55000
No passado dia 25 de maio 2017 teve lugar o Encontro Gestão de Ativos, no Auditório IPQ, na Caparica. A organização coube ao Instituto
Português da Qualidade. A coorganização foi da CT 204 – Gestão de Ativos, com o apoio da ONS/
APMI – Organismo de Normalização Setorial / Associação Portuguesa de Manutenção Industrial.
Este encontro teve como objetivo a apresentação da nova
comissão CT204 sobre gestão de ativos. Foi também feita
a divulgação das Normas da série NP ISO 55000, tendo sido
realizado um debate sobre a sua implementação nas organi-
zações dos diversos sectores de atividade económica.
Foram destinatários desta iniciativa entidades interessa-
das na gestão de ativos, legisladores, reguladores, segura-
doras, bancos e investidores, organismos de normalização,
de ativos.
No âmbito deste encontro o Presidente da Direção da
APMI, José Lopes dos Santos fez a seguinte alocução:
“Senhor Vogal do Conselho Diretivo do IPQ, Eng. Ricardo
Fernandes
Senhora Presidente da CT204, Eng.ª Helena Alegre
Minhas Senhoras e Meus Senhores
Em nome do ONS/APMI, agradeço ao IPQ a organização des-
te encontro, dada a importância da normalização e a relevân-
cia da gestão de ativos.
Permitam-me uma breve referência à APMI. A APMI – As-
sociação Portuguesa de Manutenção Industrial – associação
de 1980, tem como principais objetivos, consignados nos
seus estatutos:
Promover e apoiar o intercâmbio entre pessoas singula-
res ou coletivas no sentido de desenvolver a tecnologia,
métodos e outras áreas de manutenção dos meios de
produção e dos equipamentos;
Contribuir para a consciencialização da importância das
funções da manutenção;
Fomentar a divulgação das técnicas da manutenção.
A APMI é uma entidade que pela sua natureza e objetivos,
não está ligada a interesses corporativos, ou associada a gru-
pos de pressão ou de interesses de qualquer outro tipo. É na
sua independência face a interesses instalados que reside a
sua maior força e credibilidade. Pelos seus corpos gerentes
dos serviços e da academia.
Para a prossecução dos seus objetivos a APMI:
Fomenta a divulgação da importância da manutenção
como fator do aumento da produtividade e competitivi-
dade das empresas;
Promove entre os seus associados ações de formação
técnicas e de gestão;
Fomenta o conhecimento e a implementação das tecno-
logias, métodos e técnicas de manutenção que permitam
assegurar uma correta operacionalidade dos equipamen-
tos, sistemas e instalações;
Desenvolve as competências para a obtenção do má-
ximo rendimento do investimento feito nos ativos, ao
otimizar a sua vida útil, dando cumprimento a um obje-
tivo estratégico atual do desenvolvimento da Economia
Circular;
Organiza Congressos e Jornadas. A Economia Circular
será o lema do nosso próximo Congresso de Manutenção
em novembro de 2017;
Estabelece protocolos com entidades nacionais, empre-
sas e academia, para a difusão das tecnologias e metodo-
logias, no âmbito da Manutenção.
Como Organismo de Normalização Setorial desenvolve e
promove metodologias e normativos de apoio às atividades
da manutenção e gestão de ativos, que a seguir sintetizarei:
CT 94 – Criada em dezembro de 1991 (protocolo provisório)
GRUPOS DE TRABALHO DA CT 94
-
torial (atividade principal, a preparação documental ne-
Fevereiro de 2017)
GT 5 – Manutenção de edifícios
PELA CT 94 NP EN 13269:2007 Manutenção – Instruções para a Pre-
paração de Contratos de Manutenção
NP EN 13306: 2007 – Terminologia de Manutenção
NP EN 13460:2009 – Manutenção – Documentação da
Manutenção
NP EN 15341:2009 – Manutenção – Indicadores de De-
sempenho da Manutenção (KPIs)
NP 4483: 2009 – Guia para a implementação do sistema
de gestão da manutenção
NP 4492: 2010 – Requisitos para a Prestação de Serviços
de Manutenção
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NORMAS A SEREM TRADUZIDAS PELA CT 94
Referência do documento normativo CT Data de envio prevista
EN 15628:2014 Maintenance
de manutenção)
94 (GT1)setembro de 2017
EN 13306:2010 Maintenance – Maintenance terminology (Manutenção
– Terminologia de manutenção)94 (GT1)
dezembro de 2017
EN 15331:2011 Criteria for design, management and control of maintenance
services for buildings (Critérios para concepção, gestão e controlo de serviços
de manutenção de edifícios)
94 (GT5)julho
de 2017
NP 4492:2010 Requisitos para a Prestação de Serviços de Manutenção
94 (GT2)junho
de 2017
NORMAS A ACOMPANHAR European Committee for Standardization (CEN – Comité Eu-
ropéen de Normalisation);
Working Groups DA CEN TC 319 Maintenance (Acompa-
nhamento pela CT94):
EN 16646:2014 Maintenance – Maintenance within physi-
cal asset management – WG 10.
GESTÃO DE ATIVOSO ONS/APMI aceitou criar a nova CT para Gestão de Ativos,
o que aconteceu em 8 de fevereiro de 2017, em reunião no
IPQ, com a constituição da nova CT–204.
-
-nos para uma nova visão e integração de competências na
Gestão dos Ativos.
Vejamos o que diz a Norma ISO 55000 no ponto 0.4 – Be-
nefícios das Normas:
‘A adoção das Normas ISO 55001, ISO 55002, e da presen-
te Norma Internacional habilita uma organização a atingir os
ativos. A aplicação de um sistema de gestão de ativos consti-
tui uma garantia de que esses objetivos podem ser alcança-
dos de forma consistente e sustentável ao longo do tempo’.
-
ciência dos ativos, as Normas vêm colocar um novo paradig-
ma na forma como a manutenção tem sido gerida e avaliada
pelos decisores, isto é: substituir o conceito de ‘custos’ da
manutenção por ‘Resultados’ da manutenção.
-
veis da manutenção.
Vivemos uma época de grandes transformações:
A 4.ª Revolução Industrial:
Com a sensorização;
Com as nanotecnologias;
Com a recolha de dados relevantes, para gerarem in-
formação para apoio à tomada de decisões em tem-
po real;
Com a realidade aumentada.
A Economia Circular:
Com a extensão do ciclo de vida dos ativos, equipamen-
tos e componentes e com a reciclagem dos monos;
Com as preocupações da preservação ambiental;
e tornando o planeta mais sustentável.
A Manutenção tem também aqui um papel fundamental
nesta visão integrada e tem de saber posicionar-se como o
aproveitamento de uma oportunidade.
Será que estamos no caminho certo para o objetivo de
Será que estamos a confundir a redução de custos a cur-
Será que estamos a conseguir compatibilizar:
As diversas formas de conhecimento;
-
são do mundo empresarial;
O dinamismo exacerbado, com a ponderação;
A ambição com o respeito pelos valores;
As visões de curto e longo prazo;
O conservadorismo com o empreendedorismo.
Todos estamos conscientes de que, cada vez mais, o Ges-
competências técnicas tem de se associar as competências
de gestão. Assistimos nas empresas, à deslocação dos cen-
tros de decisão técnica para áreas de competência, onde os
e às vezes só de tesouraria.
Compete-nos a nós, ‘os técnicos’, como por vezes somos
designados, ajustar esta situação. Mas isso implica que fale-
mos a linguagem dos atuais decisores, a linguagem dos nú-
meros. Que sustentemos a nossa argumentação em dados
corretos e informação objetiva, reconhecendo que, como di-
zia um meu professor de Economia e Finanças e meu grande
amigo, ‘os números devidamente massacrados, confessam tudo
aquilo que nós quisermos’.
Temos de ter rigor na informação, pelo tratamento e in-
-
de devem coexistir na gestão e nas tomadas de decisão. As
folhas de Excel não têm ainda funções residentes, nem ma-
cros que considerem os sentimentos.
A pressão sobre a manutenção para reduzir os custos
da sua atividade, desligando-os dos ‘custos de oportunida-
de’, ou ‘lucros cessantes’, resultantes da produção perdida
e, logo, não vendida, devido a paragens forçadas por avarias
dos equipamentos.
Estes custos – normalmente muito superiores ao cus-
to das intervenções de manutenção e que devem integrar
o LCC não são apurados pela contabilidade de custos. São
frequente e injustamente ignorados na equação ‘custo-be-
nefício’ da manutenção. Se os custos de oportunidade fo-
rem devidamente considerados, o benefício da manutenção
tornar-se-á bem mais evidente ao contribuir para a redução
elevados, pretende-se que, em detrimento do custo de aqui-
sição, seja privilegiada a visão do custo ao longo do ciclo de
vida dos ativos físicos.
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IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES E REQUISITOS, CONCEÇÃO E PROJETO, INSTALAÇÃO E COMISSIONAMENTO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO, REINTRODUÇÃO NO PROCESSO, ABATE Neste modelo de análise, o papel da manutenção, que deve
intervir em todas as fases do ciclo de vida, é relevante pelos
contributos a dar para a redução do LCC, aumento do ciclo de
O Mundo está em crise, é verdade, mas, como traduzem
os chineses a palavra crise? Traduzem-na por risco e oportu-
nidade, Risco para quem nada faz, oportunidade para quem
se consegue desenvolver e melhorar.
A Manutenção, se bem gerida numa perspetiva de me-
muito importante ao possibilitar a extensão da sua vida útil.
Isto implica:
Deixarmos de ver a manutenção como um conjunto de
atividades instrumentais, resultantes da mera aplicação
de técnicas, metodologias, procedimentos e tecnologias;
Termos em consideração que a manutenção já está
presente nos edifícios, sejam eles administrativos, hote-
isso envolve;
Relevar a importância da Manutenção:
Na qualidade dos produtos;
Na preservação do ambiente;
Na segurança de pessoas e bens;
estratégica das organizações, pois proporciona a melhoria:
Da qualidade técnica dos ativos;
Da previsibilidade e da rentabilidade do investimento.
Sintetizaria dizendo que, nos cabe aqui, a todos nós, defen-
der a manutenção como uma área estratégica na gestão das
empresas, com atuação e competências a dois níveis:
Do ponto de vista organizacional, integrando: As com-
petências horizontais ou de gestão e administrativa, que
devem existir nos seus recursos internos; com as com-
petências verticais ou técnicas, nem sempre existentes
na sua totalidade na empresa, recorrendo para isso, se
necessário, a subcontratações, a parcerias ou fusões;
Do ponto de vista Económico: Concetualizar e gerir a
manutenção como um centro de resultados que é, e não
mais, como um centro de custos, como é ainda conside-
rado na visão predominante.
Venho defendendo há muitos anos que o conceito de centro
de custos é uma visão meramente contabilística;
Do ponto de vista da gestão só há lugar a centros de re-
sultados, com custos e proveitos, estes desejavelmente su-
periores àqueles”.
workshop «Manutenção integrada em Hospitais»
A A.P.M.I. organizou no dia 7 de Junho de 2017 o workshop
«Manutenção integrada em Hospitais», no Hospital de Cascais,
Dr. José de Almeida. O workshop foi conduzido pelo Eng.º Luís
Cardoso (TDGI), Eng.º Guilherme Martins (TDGI) e Eng.ª Marta
Almeida (TDGI), tendo como objectivo dar a conhecer acções
desenvolvidas numa unidade hospitalar e como actuar do
ponto de vista do prestador de serviços de manutenção.
Participantes: 12
Conteúdo Programático: Concepção, Construção e Ex-
ploração; Modos de Operação de Manutenção; Objectivos da
Manutenção em Hospitais; Valor acrescido para os Serviços
Clínicos; Case study: Hospital de Cascais; Contrato de Gestão;
Fases de intervenção; Modelo de Gestão; Implementação e
Controlo; Equipamentos Médicos.
workshop «Conceito de Facility Management
em Edifícios»
A A.P.M.I. organizou no dia 21 de Junho de 2017 o workshop
«Conceito de Facility Management em Edifícios», em Lagoas
Park. O workshop foi conduzido pela Eng.ª Sara Rodrigues
(TDGI) e Eng.º Carlos Ferreira (TDGI), tendo como objectivo
dar a conhecer e desenvolver o conceito de Facility Manage-
ment em Edifícios de Serviços.
Participantes: 16
Conteúdo Programático: Conceito de FM; Vectores de
Actividade; Concepção de Metodologias de Operação; Méto-
dos de Controlo e Supervisão; Gestão Económica; Case study:
-
vel de Serviço; Modelo de Operação e Gestão; Organigrama;
Controlo Operacional. M
Workshops A.P.M.I. – 2.º Trimestre de 2017
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Ficha de Sócio A.P.M.I. – Cupões de InscriçãoPara se poder tornar sócio da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial,
utilize um dos formulários conforme a sua situação.
Fotocopie, preencha e envie a:
Associação Portuguesa de Manutenção Industrial
Travessa das Pedras Negras, n.o 1, 1.o Dto.
1100 -404 Lisboa
Telf.: +351 217 163 881 · Fax: +351 217 162 259
[email protected] · www.apmi.pt
SÓCIO COLECTIVO A.P.M.I. – CUPÃO DE INSCRIÇÃO
Pretendemos tornar -nos Sócio Colectivo da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, de acordo com o Regulamento a seguir indicado:
1.De acordo com os Estatutos da A.P.M.I. – Capítulo II, Art.º 4º, podem ser membros todas as pessoas colectivas que reconheçam a utilidade da Associação e estejam interessadas no desenvolvimento dos seus objectivos.
2.condições:
2.1 A Sede Social inscrever -se -á como Sócio Colectivo.
2.2Sede Social e uma instalação fabril expressamente designada na proposta de admissão.
2.3-
rão inscrever -se expressamente uma a uma.
3.Os membros Colectivos designarão o seu representante através de carta enviada à Direcção da Associação. A representação é válida por um ano.
4.Os membros Colectivos receberão um exemplar da Revista “Manutenção”. Poderão receber os números de exemplares que pretenderem pelo valor das assinaturas que subscreverem.
5.O presente Regulamento foi aprovado em Reunião de Direcção de 20.05.1985 e é aplicável a todas as empresas cujas unidades fabris tenham carácter permanente (isto é, mais de três anos). Não é aplicável a instalações do tipo estaleiro com vida provisária inferior a três anos.
5.1 O presente Regulamente é extensivo às Empresas já membros da APMI à data da sua aprovação.
Denominação: Centro de Exploração ou Fabril:
Endereço: Localidade:
Cód. Postal: Conselho: Distrito:
Telf: Extensão: Fax: Tm:
E -mail: Web site:
N.º Contribuinte: N.º Trabalhadores: CAE:
Representante junto da APMI:E -mail:
Cargo na Empresa:
Assinatura: Data:
RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I.
Cartão N.º: Emitido em: Sócio N.º: Quota anual: € 260,00
Admitido em: Assinatura:
1. SÓCIO COLECTIVO
2. SÓCIO INDIVIDUAL
3. SÓCIO ESTUDANTE
1.
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3.
SÓCIO ESTUDANTE A.P.M.I. – CUPÃO DE INSCRIÇÃO
Pretendo tornar -me Sócio Estudante da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial.
Nome: B.I. (n.º): Arquivo:
Endereço Pessoal: Localidade:
Cód. Postal: Conselho: Distrito:
Telf: Fax: Tm:
E -mail: N.º Contribuinte: Data de nascimento:
Filiação:
Formação Académica:
Instituto: Faculdade/Departamento:
Endereço: Localidade:
Cód. Postal: Concelho: Distrito:
Assinatura: Data:
RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I.
Cartão N.º: Emitido em: Sócio N.º: Quota anual: € 25,00
Admitido em: Assinatura:
SÓCIO INDIVIDUAL A.P.M.I. – CUPÃO DE INSCRIÇÃO
Pretendo tornar -me Sócio Individual da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, de acordo com o Regulamento a seguir indicado:
1.º Poderão ser admitidos como membros Individuais da APMI todas as pessoas que:
1.1
Tenham exercido ou exerçam a sua actividade na área da Manutenção ou, não tendo exercido tenham publicado trabalhos neste domínio
Manutenção nomeadamente Segurança, Prevenção de Acidentes, Informação e Controlo de Gestão de Manutenção, Produção e Distri-buição de Energia e Fluídos.
1.2 Possuam formação académica igual ou superior ao grau de Bacharel.
1.3Não possuindo a formação exigida no ponto anterior, desempenhem, funções equiparadas às exercidas por Licenciados e Bacharéis devendo, neste caso, essa situação ser atestada por uma empresa ou organismo ou por dois membros na plenitude dos seus direitos.
2.ºA admissão de membro Individual far -se -á por proposta à Direcção, que deliberará pela aceitação ou rejeição da proposta.Os Sócios Individuais recebem 1 número da Revista “Manutenção”.
Este regulamento foi aprovado em reunião de Direcção da APMI em 2 de Março de 1982.
Nome: B.I. (n.º): Arquivo:
Endereço Pessoal: Localidade:
Cód. Postal: Conselho: Distrito:
Telf: Fax: Tm:
E -mail: N.º Contribuinte: Data de nascimento:
Filiação:
Estado Civil: Formação Académica:
Empresa: Função na empresa: Departamento:
Endereço: Localidade:
Cód. Postal: Concelho: Distrito:
Telf: Extensão: Fax: E -mail:
Web site: N.º Contribuinte: N.º de Trabalhadores: CAE:
Assinatura: Data:
RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I.
Cartão N.º: Emitido em: Sócio N.º: Quota anual: € 50,00
Admitido em: Assinatura:
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Participação da AAMGA no 14.º Congresso Nacional
de Manutenção / 5.º Encontro de Manutenção dos Países
1. A PARCERIA COM A FACULDADE DE ENGENHARIA TEM COMO:
Objetivo:A cooperação entre as entidades signatárias, tendo em vista a
colaboração institucional e o progresso do conhecimento no
domínio da Manutenção e Gestão de Ativos, numa perspetiva
de complementaridade das suas atividades.
Compromissos assumidos pelas partes:
a) Promover a cooperação e o intercâmbio de informações
entre as instituições nomeadamente em áreas como: bi-
bliotecas (normas técnicas, relatórios, catálogos), mate-
b) Divulgar o site institucional (o link e o logótipo) da outra
parte no seu website;
c) Participação na realização de ações a desenvolver em
conjunto e de comum acordo nomeadamente: inqué-
ritos, seminários, palestras, ações de formação, exposi-
ções, entre outros.
2. RELATIVAMENTE A APFM
Objetivos:Estabelecimento de uma pareceria que permita o desen-
volvimento de iniciativas comuns de promoção e divulga-
A AAMGA está a colaborar com a APMI na organização e participação do 5.º Encontro de Manutenção dos Países
decorrerá em simultâneo com o 14.º Congresso Nacional de Manutenção,
entre 23 e 24 de Novembro de 2017, no Campus da Malêutica (ISMAI/IPMAIA) no
Castêlo da Maia.
ACORDOS DE COOPERAÇÃO ESTABELECIDOS
da AAMGA (Associação Angolana de Manutenção e Gestão
de Activos), para promoção e apoio do intercâmbio entre
pessoas individuais e coletivas, no sentido de desenvolver
tecnologias, métodos e outras áreas de manutenção e ges-
tão de ativos dos meios de produção e dos equipamentos,
estabelecendo contactos com organizações congéneres, fo-
ram assinados acordos com:
1. A Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho
Neto, em 27 de outubro de 2016;
2. A APFM – Associação Portuguesa de Facility Management
a 17 de novembro de 2016;
3. O IANORQ – Instituto Angolano de Normalização e Qua-
lidade a de junho de 2017.
Foi celebrado o «Acordo de Reconhecimento da Associa-
ção Angolana de Manutenção e Gestão de Ativos como
Organismos de Normalização Setorial», entre o IANORQ
e a AAMGA.
A Comissão Técnica n.º 3 – Manutenção e Gestão de Ati-
vos (CT3), que é presidida e coordenada pela AAMGA, tem
dado sequência à implementação do seu Plano de Ação
de 2017, tendo sido já realizadas 18 reuniões desde a sua
constituição, que permitiram a elaboração das primeiras
três Normas Angolanas na área da Manutenção e Gestão
de Ativos.
Foram publicadas e estão já disponíveis para aquisição
direta ao IANORQ, as normas de Gestão de Ativos que fo-
ram preparadas pela CT3, estando agora a ser dinamizada
a sua implementação e preparado o respetivo processo de
NA ISO 55000:2016 – Gestão de ativos – Visão geral, prin-
cípios e terminologia;
NA ISO 55001:2016 – Gestão de ativos – Sistemas de ges-
tão – Requisitos;
NA ISO 55002:2016 – Gestão de ativos – Sistemas de ges-
tão – Diretrizes para a aplicação da NA ISO 55001.
O Plano de Ação da CT3 para o ano 2017 inclui a preparação
de vários anteprojetos de Normas Angolanas na área da Ma-
nutenção e Gestão de Ativos:
1. APrNA CT3 4-2017 – Terminologia de Manutenção, es-
preparação;
2. -
tenção, estando este anteprojeto de norma na sua fase
3. APrNA CT3 6-2017 – Indicadores de Desempenho de Ma-
nutenção (KPI), estando a ser preparado o início do traba-
lho nesta Norma através da obtenção da documentação
de referência. M
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SÓCIO INDIVIDUAL / SÓCIO ESTUDANTE
Nome: B.I. n.º: Arquivo:
Endereço Pessoal: Bairro:
Município: Cidade: Província:
Cód. Postal:
Tel.: Fax: Tlm.:
Email: Data de Nascimento:
Filiação:
Formação Académica:
Instituto: Faculdade/Departamento:
Endereço: Bairro:
Município: Cidade: Província:
Cód. Postal:
Assinatura: Data:
RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.A.M.G.A.
Cartão n.º: Emitido em: Sócio n.º:
Admitido em: Assinatura: Nome: Cargo:
DEVOLVER A: A.A.M.G.A., Endereço: Rua Major Kanhangulo n.º 504 (instalações da Infortel junto à estação central dos Caminhos de Ferro de Luanda), Bungo Luanda, Angola
Telefones: 941 575 726 (secretariado) / 924 122 871 (Telmo dos Santos – Secretário Geral)
[email protected] / www.aamga.co.ao
SÓCIO COLETIVO
Denominação: Centro de Exploração ou Fabril:
Endereço: Bairro:
Município: Cidade: Província:
Cód. Postal:
Tel.: Extensão: Fax: Tlm.:
Email: Website:
N.º de trabalhadores: CAE:
Representante junto da AAMGA:
Email: Cargo na Empresa:
Assinatura: Nome: Cargo: Data:
RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.A.M.G.A.
Cartão n.º: Emitido em: Sócio n.º:
Admitido em: Assinatura: Nome: Cargo:
DEVOLVER A: A.A.M.G.A., Endereço: Rua Major Kanhangulo n.º 504 (instalações da Infortel junto à estação central dos Caminhos de Ferro de Luanda), Bungo Luanda, Angola
Telefones: 941 575 726 (secretariado) / 924 122 871 (Telmo dos Santos – Secretário Geral)
[email protected] / www.aamga.co.ao
ção da importância da Manutenção e Gestão de Ativos e
do Facility Management como fatores chave para o aumen-
to da produtividade, competitividade das empresas, pro-
movendo, entre os seus associados, a partilha de conheci-
mentos e boas práticas.
Formas de cooperação:
a) Desenvolvimento de esforços comuns para realização e
promoção de eventos de organização conjunta;
b) Divulgação de eventos, iniciativas e publicações de cada
entidade;
c)
conjunto;
d) Criação e divulgação de conteúdos formativos e informa-
tivos elaborados conjuntamente;
e) Colaboração na divulgação de normas e outros docu-
mentos técnicos;
f) Atribuição de benefícios cruzados para os associados da
APFM e da AAMGA.
3. IANORQ
Objetivos:Reconhecimento da AAMGA (Associação Angolana de Manu-
tenção e Gestão de Activos) como Organismo de Normaliza-
ção Setorial (ONS) para o setor de Manutenção e Gestão de
Ativos por parte do IANORQ.
Em desenvolvimentoAtualmente a APFM e AAMGA trabalham em conjunto para a
realização do XIV Congresso de Manutenção e Gestão de Ativos /
5.º Encontro de Manutenção dos países integrantes da CPLP. M
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MANUTENÇÃO NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
Martín Alonso
ENRIEL
a Parte)Pedro Vieira
Lubrigrupo
O impacto da Industrial Internet of ThingsRui Monteiro
Schneider Electric Portugal
Juan Carlos de Ascenção
UESystems
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de uma turbina a vapor para uma central térmica
A importância dos produtos petroquímicos na atualidade vai muito além do combustível que precisamos para os nossos veículos. Eles
também são uma parte fundamental na geração de eletricidade. Este estudo técnico analisa a situação do combustível em uso numa
turbina a vapor para uma central térmica, concluindo que, se o referido combustível não é alterado com brevidade, o equipamento
poderá danificar-se, causando paragens indesejadas, com o consequente impacto sobre a produção de energia.
Controlo de pressão de óleo:
41 kg / cm2;
1,5 kg / cm2;
Aumento da pressão do óleo:
800 kg / cm2;
Refrescos de óleo anual:
8000 kg / ano.
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO
Fase 1: janeiro de 2016Realiza-se a primeira recolha de amos-
tras em janeiro de 2016. Já nesta
primeira análise se detetaram os pro-
blemas: a equipa podia encontrar em
-
cação e livre de aditivos protetores do
equipamento.
Com estes resultados e com a
quantidade de partículas que se en-
contravam no óleo e que estavam a
realizada outra análise mais completa
para ver a quantidade de aditivos fe-
nólicos e amónicos que permaneciam
antiespuma e antidesgaste.
Estas análises foram realizadas
num laboratório nacional de análise
de óleos, sem ter conhecimento de
reabastecimentos, tempo de utiliza-
ção do óleo, assim como amostras
do óleo original que estava a ser
utilizado.
Os resultados indicam um valor
RULER 27% (ver Tabela 1), indicando
que abaixo de 25% é necessária uma
paragem e substituição obrigatória do
óleo devido a uma degradação prati-
camente completa.
Com estes resultados, e depois de
ver a quantidade de partículas que se
encontravam no óleo e que estavam
realizada outra análise mais comple-
ta para ver a quantidade de aditivos
O presente estudo técnico analisa e
monitoriza o combustível a ser utiliza-
do numa central térmica para geração
de energia elétrica. O seu objetivo é
descrever as recomendações de lubri-
-
dologia para a manutenção, controlo e
-
pamentos em uso no interior das ins-
utilização e a sua afetação a equipa-
mento ou pessoas.
Com este estudo vamos ser capa-
zes de observar se o óleo em uso sa-
tisfaz as necessidades requeridas para
um óleo da turbina e, portanto, veri-
ou não, direta ou indiretamente, pelo
estado do óleo.
Este estudo técnico foi realizado
pela ENRIEL / CASTROL em colabora-
ção com o laboratório especializado
em análise de turbinas BP Condition
Monitoring, localizado na Bélgica.
PONTO DE PARTIDAO estudo é realizado numa central tér-
mica de carvão cujas instalações têm
uma turbina a vapor com as seguintes
caraterísticas:
Potência: 571 MW (100%);
Pressão de vapor: 174 bar;
Ano de construção: 1980.
O óleo em uso na turbina da instala-
ção tem uma idade aproximada de
8-10 anos, controlado pelo pessoal
de laboratório das instalações, com
uma formulação imutável ao longo
dos anos.
As condições de trabalho do óleo
são:
Controlo de temperatura do óleo
de ponto máximo);
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hidráulicos e os custos de produção
de baixa qualidade.
-
dráulico de alta pressão circula por
um circuito até distintos motores e
-
trolado diretamente por válvulas,
distribui-se mediante mangueiras e
um elemento importante do sistema
hidráulico e a chave para assegurar
uma utilização economicamente mais
-
do hidráulico, muitas vezes considera-
-se ser apenas uma matéria-prima com
rendimento técnico similar, indepen-
dentemente do fornecedor que o ofe-
rece. Numa época em que os preços
são tão elevados, é natural explorar
opções de baixo custo que são ofe-
recidas por diferentes fornecedores.
custo, especialmente os formulados a
partir de óleos base de baixa qualida-
de, ou de óleos reciclados, afetará o
rendimento do sistema hidráulico que
acabará aumentando os custos do seu
negócio.
Os elementos mais importantes
no sistema hidráulico são:
Bombas e motores;
Cilindros hidráulicos;
Válvulas;
Componentes do circuito (depósi-
-
ção, depósitos sob pressão, entre
outros);
Vedantes, juntas e elastómeros.
-
ra levar a cabo uma função chave em
máquinas em geral.
BOMBAS E MOTORESNos motores hidráulicos, as bombas e
os motores têm a função de transfe-
rir energia e estão sujeitos a grande
tensão hidráulica que pode chegar
hidráulico está formulado para prote-
ger os componentes impulsores e os
rolamentos contra o desgaste e a cor-
rosão, por forma a reduzir o atrito e as
necessidades energéticas.
A prevenção do desgaste e da
acumulação de depósitos traduz-se
-
tes, com uma vida útil mais alarga-
da, uma menor carga para o sistema,
e, com isto, um menor consumo de
-
xa qualidade não oferecem esta pro-
teção, pelo que aumentam os custos
do processo.
CILINDROS HIDRÁULICOSOs cilindros hidráulicos transformam
a pressão hidráulica em movimento li-
near que depois realiza o trabalho me-
evitar vibrações, minimizar o desgaste
e evitar a corrosão.
-
cos de baixo custo contenham baixos
valores de aditivos antidesgaste, fa-
zendo com que aumente a tendência
em surgirem riscos nos cilindros, re-
duzindo o seu rendimento e aumen-
tando os requisitos energéticos. A
compatibilidade com os materiais de
vedação também pode causar fugas
que resultarão em custos elevados: a
-
tância, a falha do sistema.
VÁLVULASAs válvulas são mecanismos que con-
hidráulico desde uma bomba ou uma
válvula de pressão. Nas válvulas, o
dissipar o calor, reduzir o desgaste e
minimizar o atrito e evitar a corrosão.
-
A hidráulica é parte da nossa vida diária. Há poucas máquinas que funcionam sem energia hidráulica, incluindo maquinaria agrícola, de
construção, transportadores, máquinas, ferramentas e maquinaria geral na indústria de transformação, como por exemplo: máquinas
para processamento de alimentos, aços e papel, incluindo os setores aeroespacial e de aviação.
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- 12ºC 110ºC 18ºC
30ºC
24ºC
11 bars
2 bars
-6ºC dentro da câmara Aspiração Condensador
Compressor Visor
Gás liquefeito
Água de refrigeraçãodo compressor
Água de refrigeraçãodo condensador
Serpentina do evaporador
Válvula - regulador
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1.a Parte
Este artigo pretende dar uma visão da importância
devido às necessidades de cumprimentos das atuais normas ambientais relativas aos gases
refrigerantes.
A importância da refrigeração na sociedade atual passa pe-
para o suprimento de todas as necessidades na área da saú-
de e na área da climatização industrial, automóvel e parti-
cular. A par com esta importância, este setor tem estado
promovendo o seu desaparecimento. Este aspeto ambien-
tal negativo foi corrigido pelo protocolo de Montreal (1989)
e pelo protocolo de Kioto (1997), resultando daí a alteração
Estas diretivas, entre outras coisas vieram fazer “renascer” o
naturais” tais como o Amonía-
co (NH3) e o Dióxido de Carbono (CO2) e num outro registo
os Hidrocarbonetos (HC) como é o caso do Propano (C3H
8),
do Isobutano (C4H10/R600a) para as pequenas instalações
e para a climatização particular. Paralelamente estes pro-
estas alterações, os projetistas, os instaladores e os donos
escolhas corretas num ambiente complexo em permanente
centro de todas estas evoluções, são muitas vezes uma te-
mática pouco conhecida e por vezes negligenciada pelos
vários intervenientes, levando a avarias ou a uma menor
Neste artigo vamos fazer uma pequena resenha sobre
os tipos de compressores, os fundamentos da refrigeração
-
presentes no mercado, as suas vantagens e inconvenien-
tes. Falarei também sobre a forma de se fazerem os “re-
1. FUNDAMENTOS DA REFRIGERAÇÃO E DA LUBRIFICAÇÃO DOS COMPRESSORES FRIGORÍFICOSA produção de frio por compressão utiliza o princípio co-
nhecido da vaporização, mudança do estado líquido para o
-
dade considerável de calor é absorvida, o que leva à produ-
ção de “ frio”.
Sobre este princípio base existem muitas variantes
aplicadas nas instalações industriais, tais como: utilização
-
ta, evaporador “Seco”, evaporador “Húmido”, diferentes
3, R-717 na
2, R-744),
Figura 1.
"A importância da refrigeração
na sociedade atual passa
manutenção da cadeia alimentar,
para o suprimento de todas as
necessidades na área da saúde e
na área da climatização industrial,
automóvel e particular. A par
com esta importância, este setor
tem estado em foco devido à
sendo prejudiciais para a camada
de Ozono, promovendo o seu
desaparecimento."
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O impacto da Industrial Internet
of Things (IIoT) na indústria
Muitos dos produtos e serviços que
constituem a arquitetura IIoT têm já
muitos anos de aplicação comprovada
e estão já implementados em cente-
nas de players desta indústria. Tecnolo-
gias como a automação de processos
(DCS, HMI, SCADA, Historian, entre
outros) que formam o esqueleto de
sistemas de recolha de dados automa-
tizada e simulação de processos (mo-
dulagem, agendamento, entre outros)
que ajudam a otimizar as operações,
permanecerão componentes chave na
evolução de arquiteturas IIoT.
Apesar dos processos de downs-
tream incluírem muito mais instru-
mentação e conectividade em relação
às suas contrapartes em upstream e
midstream, a transição para a IIoT no
que diz respeito ao reajuste dos inves-
timentos existentes com os avanços
tecnológicos, encontra ainda algumas
lacunas, tais como a segurança (da
perspetiva do risco, este continua a
ser o principal obstáculo à adoção da
IIoT), a gestão do ciclo de vida e con-
trolo – sendo que um sistema de ges-
integra pelo menos 15 áreas de aplica-
ção (de diversos fornecedores).
A maioria dos executivos desta
indústria consideraram agora agir
de forma diferente do que faziam no
passado ao reavaliar o propósito e a
direção estratégica das suas empresas
e procurar novas formas de as tornar
lucrativas através da IIoT.
A implementação da IIoT nas suas
operações não só lhes permitirá esse
desenvolvimento, mas também uma
maior economia de recursos. Por
exemplo, a utilização de drones para
-
rias torna-se um processo mais bara-
feitas através de helicópteros e opera-
dores de câmara.
A implementação de soluções IIoT
traduz-se no aumento da inteligência
numa recolha de dados e análises mais
concretas e níveis mais elevados de
controlo automatizado e de tomada
de decisão. A implementação destas
tecnologias pode ser encarada como
disruptiva relativamente às formas
tradicionais de condução de negócios.
No entanto, as abordagens da IIoT irão
ajudar as empresas a estabelecer no-
-
de, ao mesmo tempo que promovem
a colaboração.
A capacidade de exploração dos
benefícios de IIoT e os níveis de inteli-
gência operacional associados depen-
dem de três atributos tecnológicos
muito importantes:
Conetividade – A recolha de dados
a nível local e o envio de quanti-
dades muito superiores de dados
para a cloud;
Cloud – Armazenamento acessível –
mas seguro – e gestão de dados;
Analytics – Conversão dos dados
em informação em tempo real que
gera decisões de negócio rápidas
mas exatas.
A necessidade de adaptação das em-
presas aos modelos de negócio atuais
é cada vez maior, e terão de sustentar
estas mudanças através da exploração
de novas tecnologias de IIoT mais eco-
nómicas, de forma a obter melhorias
de desempenho.
A resposta a essas necessida-
des aparece através das soluções de
Software como Serviço (Software as
a Service – SaaS ) que são o resultado
da convergência entre Tecnologias
de Informação (TI) e Tecnologias de
Operação (TO). No entanto, o modelo
de negócio SaaS apresenta tanto van-
tagens como desvantagens para os
stakeholders
AS VANTAGENS: Tempo de implementação – as so-
luções de SaaS podem ser instala-
das no espaço de semanas, em vez
de meses;
Menos responsabilidade interna
– os fornecedores de serviços de
cloud são responsáveis por gerir
o software, atualizar o hardware e
promover melhorias;
cloud -
do rapidamente os requisitos dos
clientes. A estes é apenas cobrado
o que utilizam, sem custos adicio-
nais de implementação. Por esta
razão, os custos iniciais são meno-
res comparativamente com as solu-
A Industrial Internet of Things (IIoT), a rede crescente de dispositivos conetados que comunicam e transferem dados entre si, está
preparada para desempenhar um papel cada vez mais importante
do custo da conetividade e do armazenamento de dados, os processos em toda a cadeia de valor da indústria do petróleo e gás são agora capazes de recolher mais dados do que nunca a partir de
um maior número de dispositivos, ativos, operações e processos. downstream) em particular, pode ganhar valor
rapidamente, tendo em conta que a infraestrutura TI existente é mais desenvolvida comparativamente com os processos de extração
(upstream) e distribuição (midstream).
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Como usar a tecnologia de ultrassons para melhorar o processo
mecânicos, à primeira vista, parece ser uma tarefa fácil: basta
correta e na altura certa. No entanto, a realidade é bem diferente
precisão absoluta e prolongar a vida útil dos rolamentos.
Estima-se que 60% a 90% das falhas
em rolamentos estejam relacionadas
-
do o problema não apenas a falta de
-
cação que provoca a falha. Falhas em
rolamentos provocam, com frequên-
cia, paragens não planeadas, causan-
do impacto na produção e também
afetando outros componentes ligados
ao rolamento. Em resumo, períodos
de inatividade custam dinheiro.
As falhas mais comuns nos rolamen-
tos estão relacionadas com más práticas
-
ta área de manutenção deveria ter uma
atenção e cuidados redobrados. Desde
rolamentos tem sido efetuada de uma
forma que à primeira vista parece fazer
sentido, mas quando a analisamos a fun-
do, notamos que constitui uma prática
de manutenção inapropriada.
-
-
cas “preventivas
baseadas apenas em intervalos de
tempo regulares. Ou seja, a cada X
meses, simplesmente se aplica massa
-
ção pode ser letal, causando falhas em
equipamentos, paralisações, repara-
ções, entre outros.
-
em intervalos regulares, corre-se o ris-
co de que aconteça algo tão ou mais
-
cada vez mais apontado por especia-
listas como a causa primária de falhas
prematuras de rolamentos.
-
riódicas e regulares é quase como um
jogo de adivinhar: acrescentar massa
Usando a tecnologia de ultrassons
( juntamente com práticas comuns
antiga e substituí-la por nova), os
proativa, combinar técnicas de manu-
tenção baseadas no tempo e técnicas
baseadas na condição (manutenção
preditiva), ganhando uma imagem
mais clara do que acontece com os
equipamentos.
COMO FUNCIONAM OS ULTRASSONSOs instrumentos ultrassónicos dete-
tam os ultrassons por via aérea ou por
via estrutural (normalmente inaudí-
veis para humanos) e eletronicamente
convertem-nos em sinais sonoros au-
díveis, o que permite que um técnico
possa ouvi-los através dos ausculta-
dores ligados ao instrumento, ou ob-
servar o nível de decibéis num painel.
Alguns instrumentos permitem até
analisar o som detetado num ecrã com
análise espetral de som. Com esta in-
-
nosticar a condição de um rolamento
e tomar as medidas corretivas que se-
jam necessárias.
Esta é uma vista de Forma de Onda
ao longo do tempo, relativa aos ultras-
de aproximadamente 1 minuto mos-
tra o rolamento antes e depois de ser
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Design e inovação com recurso à impressão 3D na indústria automóvel
A indústria automóvel está entre os maiores utilizadores de impressoras 3D.
Automobiles S.A.S., apresenta um
Dashboard obtido com recurso a im-
é personalizável no design, “feito à
medida do cliente”, o Veyron tem um
painel exclusivo, obtido através desta
tecnologia.
Um outro campo de aplicação é
o mercado dos automóveis exclusi-
vos ou do segmento de luxo, como a
Bentley ou a Ferrari. Estas recorrem
à tecnologia de impressão 3D para
personalização e individualização dos
automóveis. Inclusivamente existem
clientes que procuram o desenho dos
próprios automóveis junto de empre-
sas como Pininfarina & Guigaro para,
em seguida, levá-los para fabricação
No mercado dos automóveis clás-
sicos, há vários anos que é comum a
replicação de peças únicas por digita-
lização e impressão 3D.
Muitos construtores automóveis
(como é exemplo a Ford) estão oti-
mistas de que a impressão 3D pode
ganhar uma forte posição no mercado
a impressão 3D não está limitada às
partes interiores e de acabamento
Desde o surgimento das tecnologias
de impressão 3D e respetivos desen-
volvimentos, que a gama de aplica-
ções nesta indústria não tem parado
de crescer. A Ford, por exemplo, com-
prou a sua primeira impressora 3D em
1988, e em 2015 imprimia a sua peça
número 500 000, precisamente a tam-
pa de cobertura do motor do novo
Ford Mustang (v. 2017).
Em geral, a indústria automóvel
começou por utilizar a impressão 3D
como ferramenta de prototipagem
rápida para validação e teste das di-
ferentes etapas do processo de De-
sign e de Engenharia. Os fabricantes
utilizam-nas, sobretudo, na constru-
ção de protótipos iniciais, como peças
e acessórios do interior e do exterior
do automóvel, permitindo discutir e
partilhar conhecimentos (sobre for-
ma, função e requisitos de monta-
gem) entre as equipas de projeto e os
fornecedores.
Porém, as tecnologias de im-
pressão evoluíram sobretudo nos
materiais e acabamentos, tornando-
-se um recurso recorrente e importan-
te na produção de peças de pequena
série. Por exemplo, o superdesportivo
da Bugatti, o modelo Veryron, dese-
nhado e desenvolvido na Alemanha
pelo Grupo Volkswagen, e fabricado
(em Molsheim, na França) pela Bugatti
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O hotel conetado
Menos 20% de consumo de energia. Menos 25% nas horas de manutenção. Melhor experiência para os hóspedes
funcionários de manutenção no local.
Pior ainda, esses ajustes eram quase
sempre realizados em reação a quei-
xas de clientes, não sendo o protocolo
Bel descreveu o sistema antigo como
“um horror para operar”.
Através da sua colaboração com
a Schneider Electric e o seu parceiro,
BARCOL Controls, Bel e Albo esperam
aproveitar a tecnologia do hotel para
reduzir os custos de mão de obra, ao
mesmo tempo que evitam qualquer
interrupção nos serviços aos hóspedes.
TRANSFORMAÇÃO DE UM MONUMENTO Como é o caso de qualquer empreen-
dimento complexo, o primeiro passo
de transformação do Hotel Fort Garry
num “hotel conetado” foi a familiari-
zação profunda por parte da equipa
Schneider/BARCOL com o edifício, as
enfrentados pela equipa de funcio-
nários do hotel. Além do problema do
sistema HVAC com décadas de idade, a
natureza histórica da estrutura global
e considerações para o projeto. Assim
que a equipa compreendeu totalmen-
te todas as informações relevantes,
desenvolveu uma solução baseada na
plataforma tecnológica EcoStruxu-
reTM da Schneider Electric, que então
implementou com sucesso, com pou-
co ou nenhum tempo de inatividade
Empoleirado à beira de Manitoba – a
terra dos ursos polares e das belugas,
impressionantes paisagens naturais e
cidades vibrantes que combinam facil-
mente o passado e o presente – a ele-
gante estrutura do Hotel Fort Garry dá
as boas-vindas aos hóspedes da capital
de Winnipeg desde 1913. O hotel trans-
porta os visitantes para uma era de ele-
gância, oferece aos viajantes descanso
da correria e agitação do mundo mo-
derno, através de encantadores quar-
tos, designados salões de baile e um
spa de luxo. Mas, mesmo nas acomoda-
ções mais requintadas e convidativas, a
-
ciar da tecnologia inovadora de hotéis
conetados, que ajuda a melhorar o
conforto ao mesmo tempo que reduz
UNIR O VELHO MUNDO AO NOVOEnquanto a autenticidade histórica do
Hotel Fort Garry é incontestavelmente
cativante, a sua arquitetura antiquada
e sistemas de energia ultrapassados
representavam alguns problemas
muito reais, tanto para os hóspedes
do hotel como para Richard Bel e Ida
Albo, os proprietários / operadores
independentes da unidade hoteleira.
O Hotel Fort Garry estava a ser
pressionado pela subida dos custos
energéticos, o aumento de regula-
mentação e a necessidade de melho-
um edifício centenário, o seu consumo
de energia era muito elevado, pois o
isolamento não estava equiparado aos
requisitos atuais – foi construído com
um sistema de aquecimento a vapor
e sem ar condicionado, que assentava
num sistema de dois tubos para aque-
cer ou arrefecer os quartos. O Hotel
tinha equipamento que ainda funcio-
nava, mas cuja operacionalização era
complexa e difícil de gerir, incluindo
14 unidades diferentes de gestão do
ar ambiente, algumas das quais já ti-
nham várias décadas.
-
penho inerentes aos sistemas cente-
nários de aquecimento e refrigeração
das canalizações, não existia nenhum
sistema de monitorização ou controlo
centralizado do clima nos muito quar-
tos e espaços públicos do hotel. Todos
os ajustes para regular a temperatura
e outros elementos ambientais tinham
de ser feitos manualmente, através de
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eRenovação de laminadores – atualizações dos cilindros de trabalho para velocidades extremas
B. CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS
Seleção, design e aspetos dimensionais relacionados com rolamentos da extremidade do cilindro de trabalhoUm rolamento da extremidade do cilindro de trabalho não é,
da maioria das aplicações de rolamentos. Em vez disso, os prin-
cipais parâmetros de seleção (Figura 2) a considerar para um
rolamento são impostos pelo fabricante do laminador:
Diâmetro do corpo do cilindro – ØB, (nominal e mínimo);
Diâmetro da extremidade – ØN;
Comprimento do corpo – L;
Distância do torque de aperto – X.
Estas considerações ditam o espaço mínimo restante (pack)
deixado para o calço e rolamento. Os técnicos de aplicação
dos rolamentos começam por procurar rolamentos exis-
tentes que cumpram os critérios do pack. Posteriormente,
a partir da lista de rolamentos adequados, o técnico sele-
ciona os que reúnem os critérios de resistência à fadiga L10
solicitada pelo cliente. Além disso, a geometria interna do
rolamento é avaliada segundo a carga máxima projetada e
a velocidade de rotação máxima do cilindro de trabalho. A
geometria interna do rolamento pode ser atualizada ou en-
tão projetar-se um novo rolamento, se não existir nenhuma
referência que satisfaça as necessidades do cliente.
Figura 2. Parâmetros do cilindro de trabalho (calço superior esquerdo
removido para apresentar o diâmetro da extremidade do cilindro
de trabalho).
Os proprietários de laminadores necessitam frequentemente de suporte para a "renovação”
de um cilindro de trabalho em velocidades de funcionamento extremas.
A. INTRODUÇÃO E VISÃO GERAL DO MERCADOOs proprietários de laminadores estão sob pressão cons-
tante para reduzir os seus custos de produção, tendo em
conta o contexto de um mercado global variável. Uma for-
ma comum de conseguir custos competitivos consiste em
aumentar a produtividade dos laminadores. Para tal, pode
como a velocidade linear (m / min) da faixa que passa pela
caixa de quatro laminadores (4-HI) (Figura 1). No entanto,
devido ao risco de desgaste rápido dos cilindros ou de da-
nos nos rolamentos, não se podem aplicar velocidades de
funcionamento dos laminadores maiores diretamente nos
laminadores existentes. Podem surgir outras restrições de-
vido à velocidade limite do trem de transmissão (motores,
caixas de engrenagens e caixa de pinhão).
A velocidade de rotação do cilindro de trabalho é cal-
culada com base na velocidade da linha de laminação e é
uma função do diâmetro do corpo do cilindro. A uma de-
terminada velocidade da linha de laminação, o cilindro de
trabalho possui uma velocidade de rotação superior à do ci-
lindro de apoio devido ao diâmetro menor do corpo. Conse-
quentemente, a velocidade de rotação maior do cilindro de
trabalho tem de ser cuidadosamente avaliada em relação
ao desempenho máximo projetado do laminador. Os pro-
prietários de laminadores necessitam frequentemente de
suporte para a “renovação” de um cilindro de trabalho em
velocidades de funcionamento extremas.
Figura 1. Caixa de quatro laminadores.
72
reportagem
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EMO Hannover 2017: “Connecting systems
for intelligent production“
AS EMPRESAS ESTÃO A EXIGIR SOLUÇÕES GLOBAIS DE PRODUÇÃO E AUTOMAÇÃOLotes mais pequenos, peças mais
complexas, maior diversidade de pe-
ças e a combinação de processos, são
que se colocam à produção industrial.
Os clientes precisam de um grande
apoio técnico para utilizarem as capa-
cidades das suas máquinas de forma
materiais e automatizarem da melhor
forma possível os tempos de trabalho
administrativos cada vez mais com-
plexos, que vão desde a elaboração
de cotações até à emissão de faturas.
Uma vez dominados, grandes gan-
hos de produtividade existirão nas
empresas. Possibilitar o acesso a es-
tes processos também às PMEs com
ofertas adequadas e consistentes é
máquinas-ferramenta.
A DIGITALIZAÇÃO ESTÁ A TRANSFORMAR OS PRODUTOS E A PRODUÇÃOO enfoque está na digitalização dos
produtos e dos processos. É um facto
que não é possível ter na totalidade
uma imagem de todos os processos,
desde da encomenda online, passan-
do pela execução da encomenda,
da produção e da expedição. No
entanto, o objetivo é procurar ter
realidade da fábrica em tempo real,
como por exemplo ter o “digital sha-
dow” ou “digital twin” dos ativos.
Também o conhecimento dos pro-
cessos está a tornar-se cada vez mais
digital, e por isso mais rapidamente
reproduzível e otimizável, permitindo
tempos de entrega cada vez mais cur-
tos e taxas de defeito cada vez mais
reduzidas. É no “know-how” dos fabri-
cantes de máquinas-ferramenta, bem
como dos fornecedores e dos utiliza-
dores de produtos interconetados,
que assenta o sucesso deste impulso
de desenvolvimento.
A INTERCONEXÃO DA CADEIA DE VALOR É O PRÓXIMO PASSOOutro progresso é a interconexão
perfeita da cadeia de valor. Inclui os
-
cedores e os clientes. O pensamento
em rede entre empresas resulta num
inteligência de todas as partes. Isso
requer abertura em termos de siste-
mas e de pensamento. Atualmente a
indústria das máquinas-ferramenta
exige cada vez mais “know-how” em TI.
NO CONHECIMENTO EM REDE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS GANHA RELEVÂNCIAA partir da digitalização dos produ-
tos e processos podem surgir novas
soluções e modelos de negócio de
grande utilidade para os clientes, per-
mitindo também a entrada de novos
fornecedores no mercado. A presta-
ção de serviços e a consultoria por
parte dos fabricantes de máquinas-
-ferramenta ganham uma crescente
relevância, constituindo um fator de
vantagem acrescida em termos de
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Sistemas conetados em rede para uma produção inteligente é o mote da feira EMO Hannover 2017. Empresários de todo
o mundo estão a dirigir a sua atenção para a digitalização e a interconexão dos seus produtos, da sua produção e das suas
cadeias de logística, porque preveem que é no desenvolvimento desta área que poderão obter nos próximos tempos os maiores
ganhos de competitividade.
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M M&M celebra 10 anos do EPLAN Electric P8O futuro é automático e já há quem prepare as ferramentas
para que tal aconteça…
EPLAN Electric P8, lançado em 2007.
Dez anos depois do lançamento
da versão base, a aplicação EPLAN
Electric P8 está na versão 2.6 HF e
continua em processo evolutivo. “O
EPLAN 21, lançado em 1998, já fazia
maravilhas, mas a ideia que esteve na
A M&M Engenharia assinalou 10 anos do software de automação industrial EPLAN Electric P8. O evento teve lugar na ATEC –
Academia de Formação, em Palmela, reunindo parceiros de negócio e outros convidados.
“O FUTURO ESTÁ PRÓXIMO…”
Em declarações à revista “Manu-
tenção”, José Meireles considera
que o atual momento de mercado
transmite algum otimismo face à
tendência positiva das empresas pa-
ra se modernizarem e concorrerem
nos mercados internacionais.
“Os nossos melhores clientes estão
a solicitar-nos serviços de novo, estão
que isso aconteça. Se pensarmos na
área da robótica, onde grande parte
do trabalho de montagem de um qua-
dro é manual, já vemos as máquinas a
departamento de engenharia. A área
da produção já não tem que ter grande
know-how. Eu conheço empresas onde
o know-how ainda está na montagem
e não acima, ou seja, se o funcionário
faltar, deixa de ser possível produzir
aquele quadro naquelas condições.
O que se quer no futuro é idealizar
e conceber um projeto e produzi-lo
exatamente com a qualidade que se
idealizou.”
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a
Dez anos é muito tempo, muitos dias,
muitas horas, repetia o refrão do su-
cesso que Paulo de Carvalho gravou
na década de 80. O EPLAN Electric P8
não é um poema nem uma partitura
mas, tal como a música, tem harmo-
matemática e um CV com 10 anos de
experiência atualizada à medida das
exigentes solicitações da engenha-
ria industrial, impondo-o hoje como
uma potente ferramenta integrada de
planeamento, gestão e operação de
automatismos complexos.
Foi para assinalar esta jornada
de êxito que a M&M Engenharia,
Portugal, reuniu parceiros de negó-
cio e outros convidados num evento
comemorativo realizado a 7 de abril
nas instalações da ATEC – Academia
de Formação, em Palmela.
“
o caminho percorrido pela plataforma
EPLAN e também para pensar nos rumos
para o futuro”, salientou na ocasião
José Meireles, Diretor-Geral da M&M
Engenharia. O mesmo responsável
assinalou a importância da presença
colaborativa da Introsys, “um parceiro
e cliente muito importante com quem
trabalhamos há 20 anos, uma empre-
sa moderna e ambiciosa que dá muito
valor ao software, à aprendizagem e à
formação”.
A plataforma EPLAN está no mer-
cado há 35 anos. As versões EPLAN 5
e EPLAN 21 foram as antecessoras do
a aumentar a sua quota de mercado e a
investir na internacionalização, estamos
presentes e temos acompanhado as suas
necessidades. Este é um mercado de tec-
nologias de vanguarda, crescemos o ano
passado e as expetativas em relação a
este ano são as de continuar esse cres-
cimento, pois já temos um background
bastante elevado”, refere o Diretor-
Geral da M&M Engenharia.
Sobre a evolução esperada da
tecnologia, em particular nas aplica-
ções para automação industrial, José
Meireles admite que o “futuro está
sempre mais próximo do que pensamos”:
“vejo um futuro automático e já esta-
mos a trabalhar nas ferramentas para
78
reportagem
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M
Siemens Automation Days Moldar a Transformação Digital da Indústria 4.0
-
mens Automation Days. Sob o lema
“Set the pace for digitalization!
o ritmo da digitalização!), este é um
evento que pretende dar a conhecer
as soluções que tornam o mundo di-
gital numa realidade, permitindo às
empresas reduzir o tempo de chegada
produção customizada, aumentar a
qualidade dos produtos e serem mais
tornam cada vez mais seguras.
sem precedentes e também grandes
oportunidades, uma pergunta lidera a
palestra: ‘Qual o caminho para se tornar
uma empresa digital? ’.
A revista “Manutenção” juntou-se à
equipa Siemens, seguindo o evento no
-
ta, no dia 1 de junho.
António Silva Amaral, responsável de
Automação da Siemens, começou com
os devidos agradecimentos, perante
uma audiência atenta. “Vamos trabalhar
em conjunto e traçar o rumo em direção à
empresa digital!”, sublinhou.
O Automations Days, que marca
este ano a sua terceira edição, está
alicerçado em vários workshops tec-
nológicos. “São demonstrações das
capabilidades dos nossos sistemas. Este
é um evento que começou verdadeira-
mente com cariz interno, ou seja, com
o cariz dos colegas da Siemens, dando a
conhecer melhor as nossas soluções, pro-
dutos, tendências, inovações… de forma
que nós, perante os clientes, saibamos
responder melhor àquilo que são as
propostas de valor que estes novos pro-
dutos aportam. Fizemos também uma
versão direcionada para o exterior, para
os nossos clientes, para poderem conhe-
cer melhor essas mesmas propostas de
valor”. O evento destina-se igualmen-
te aos ‘end-users
são também eles conhecedores des-
tas novas tendências e de “como nós,
enquanto companhia ‘trendsetter’ nesta
área industrial, estamos a fazer as coi-
sas e como pensamos fazê-las no ‘near
future”.
Assim, o objetivo do Automation
Days, refere Silva Amaral, é “todos res-
pirarmos um pouco daquilo que é hoje a
nossa oferta atual, aquilo que pensamos
que vai ser o dia de amanhã, discutirmos
-
dos como é que podemos tirar mais sumo
das nossas soluções”.
Durante a sua intervenção inicial,
o engenheiro responsável de Auto-
mação fez um apanhado da evolução
tecnológica até aos dias de hoje, man-
tendo a ponte sob a Siemens. A 4.ª
Revolução Industrial está aí e, com
“
para as empresas e perceber que nós po-
demos ver isto exactamente pelo uso da
tecnologia adequada. Esta é uma opor-
tunidade para aumentar a rentabilidade
das empresas; o contexto hoje é cada vez
mais exigente, os nossos consumidores
são cada vez mais exigentes, querem ci-
clos de vida e ciclos de inovação cada vez
mais curtos e isso irá obrigar as empresas
a reagirem”. Salientou ainda a impor-
como a 4.ª Revolução Industrial está a
alterar o modo como vivemos, tam-
bém no contexto industrial: “Temos
que ter esta ‘mindset’aberta e moderni-
zar o processo produtivo. A qualidade na
era digital ainda é mais importante do
que antes, porque se algo corre mal, toda
e a digitalização podem ajudar-nos a con-
seguir níveis de qualidade mais elevados.
‘Ciber-security’ é um tema das próximas
décadas. A Siemens tem já um departa-
mento que cuida destas matérias”.
INTEGRATED MOTION
ENGINEERING
Francisco Correia e Beatriz Salvador
conduziram o primeiro workshop da
manhã, que versou sob o tema ‘Inte-
grated Motion Engineering’. Fazendo
um paralelismo com o ciclismo de pis-
ta, onde cada equipa tem que estar
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arta
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“Num mundo cada vez mais digital, a indústria não é exceção. Todos os
fundamental que as empresas percebam qual o caminho a percorrer para
não perderem o comboio da era digital”.
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reportagem
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M Jantar de gala no Palácio Nacional da AjudaWeidmüller Portugal celebra 25 anos
Jantar a rigor ao som da harpa num pa-
lácio que alojou a monarquia durante
três décadas. Já não tilintam as por-
celanas da Companhia das Índias, nem
ecoam as angústias de D. Manuel I,
que tinha pavor de terramotos, mas
o espaço permanece aristocrático, re-
gularmente utilizado para as tomadas
de posse da República e como tal ins-
pirador para as bodas de prata de uma
empresa referência no setor elétrico.
O evento realizado a 19 de
Maio reuniu dezenas de clientes da
Weidmüller, colaboradores da empresa
e media partners, entre os quais a re-
vista “Manutenção”. Presente também
a pala-
pontos de honra e os pilares do cresci-
estes 25 anos.”
“Clientes, colaboradores, qualidade e
inovação. Estes elementos constituem a
nossa fórmula de sucesso”, acrescentou
-
de para agradecer a três pessoas que o
acompanham desde 1992: José Catari-
no, Pedro Margarido e Sandra Saldanha.
“Já em 98, seis anos depois de termos
começado, conquistámos a liderança do
mercado português no nosso segmen-
to e defendemos essa posição até hoje.
Como conseguimos? Inovando sempre.
Inovamos a nível de produtos e de servi-
ços, tentando antecipar as necessidades
dos nossos clientes, criando tendências,
sendo ‘opinion leaders’, e isso tem sido a
chave deste percurso”, referiu Deodato
Tabora Vicente.
O Diretor-Geral da Weidmüller
Portugal confessou aos convidados
que o momento mais marcante do
seu trajeto de 25 anos ao serviço da
empresa ocorreu há três anos quando
foi convidado para assumir a Direção-
-geral no Brasil e na América Latina.
“No entanto, ao aceitar esse convite
coloquei uma condição, que foi a de con-
tinuar a ser responsável pela Weidmüller
Portugal e poder voltar para o meu país.
A viagem de regresso está marcada para
Janeiro de 2019”, informou o gestor.
Deodato Vicente assinalou, ainda,
os locais recentes de celebração dos
aniversários da Weidmüller, prepara-
dos para surpreender os convidados,
a começar pelo espaço, casos dos
jardins do Palácio do Marquês de Pom-
bal, em Oeiras, onde foi celebrado o
10.o aniversário, o Planetário e o Cen-
tro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa,
na altura da celebração dos 20 anos, e
desta vez no Palácio Nacional da Ajuda,
em Lisboa, para comemorar os 25 anos.
“Vocês merecem”, concluiu o Dire-
tor-geral da Weidmüller Portugal.
MARCA GLOBALFundada em 1850 como empresa têxtil, em Chemnitz, na Saxónia, Alemanha,
a Weidmüller dá um novo rumo à sua atividade industrial nos anos 40, produ-
zindo o primeiro bloco elétrico modular.
A expansão internacional é iniciada em 1959 com a abertura da primeira
seguiu-se Áustria, França e Itália e na década seguinte a Austrália e os Esta-
dos Unidos. Em 79, Espanha, e em 92 chega a Portugal.
A Weidmüller, cuja casa-mãe está atualmente sediada em Detmold,
na Renânia do Norte-Vestfália, é um dos mais importantes fornecedores
mundiais de soluções de ligação elétrica, transmissão, acondicionamento e
processamento de energia, sinais e dados em ambiente industrial.
A Weidmüller tem centros de produção, distribuição e representantes
em 80 países e emprega 4500 pessoas.
a aristocracia internacional da Com-
panhia, José Carlos Álvarez Tobar, o
responsável mundial para o marketing e
vendas e o primeiro não alemão em 160
anos de história a ser nomeado para o
Board da Weidmüller, Rafael Fiestas,
Regional Manager para o sul da Europa,
América do Sul e Central, e a equipa da
Weidmüller Espanha, incluindo o coun-
try manager Josep Rovira.
Deodato Taborda Vicente, Diretor-
-geral da Weidmüller Portugal, cargo
que se estende ao Brasil, América do
Sul e central, salientou na mensagem
de boas vindas, os valores comuns no
negócio que sempre têm ligado os
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A Weidmüller Portugal completou 25 anos de atividade. A data foi assinalada a rigor, na companhia de colaboradores e clientes
reunidos para jantar no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa. Um evento onde se falou de razão e coração.
bibliografia
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M
Autor: António Santos
ISBN: 9789897232329
Editora: Publindústria
Número de Páginas: 222
Edição: 2017
Idioma: Português
Venda online em www.engebook.pt
20,00€ Bombas e Instalações Hidráulicas
Desde há longa data que o homem usa as bombas para fazer o transporte da
água, desde os locais de captação aos locais de consumo. Estas máquinas, atual-
líquidos, quer nos edifícios residenciais, como nos de comércio e serviços, indús-
com o dimensionamento das tubagens, das bombas e instalações para o trans-
porte de líquidos, bem como o conhecimento dos principais equipamentos as-
sociados, são temas de interesse para os técnicos do setor. Direcionado para as
bombas e as suas aplicações no transporte de água e de energia, este livro, estru-
turado em quatro capítulos, segue temas que abrangem os conteúdos progra-
-
relacionadas com esta temática.
Índice:
equipamentos para instalações hidráulicas.
Autor: Adalberto José Rosa, Renato de Souza
Carvalho, José Augusto Daniel Xavier
ISBN: 8571931356
Editora: Interciência
Número de Páginas: 808
Edição: 2006
Idioma: Português (do Brasil)
Venda online em www.engebook.pt
79,39
Autor: José Eduardo Thomas
ISBN: 8571930996
Editora: Interciência
Número de Páginas: 272
Edição: 2004
Idioma: Português (do Brasil)
Venda online em www.engebook.pt
40,65€ Fundamentos de engenharia de petróleo
ambiente, um produto ou um bem que não contenha compostos derivados do
petróleo ou que não seja produzido direta ou indiretamente a partir do petróleo.
De origem natural, não renovável e de ocorrência limitada, o petróleo movimen-
ta bilhões de dólares diariamente numa atividade industrial gigantesca, empre-
gando milhares de trabalhadores, técnicos e cientistas. Recursos consideráveis
são alocados para o seu desenvolvimento e pesquisa, fazendo surgir, a cada dia,
-
Índice: Capítulo 1 – O petróleo. Capítulo 2 – Noções de geologia de petróleo. Capítulo 3 –
Prospeção de petróleo. Capítulo 4 – Perfuração. Capítulo 5 – Avaliação de formações. Capítulo 6
– Complementação. Capítulo 7 – Reservatórios. Capítulo 8 – Elevação. Capítulo 9 – Processamento
Engenharia de reservatórios de petróleo
Esta obra reúne num único volume os conceitos fundamentais para o entendi-
mento das técnicas utilizadas na engenharia de reservatórios de petróleo, os
principais métodos usados na previsão do comportamento de reservatórios e,
consequentemente, na estimativa do potencial produtor e da reserva de jazidas
petrolíferas, bem como as técnicas empregadas para se incrementar a recupe-
ração do petróleo dessas jazidas. O texto inclui ainda trabalhos desenvolvidos
PETROBRAS e durante a realização dos seus programas de mestrado e de douto-
rado em engenharia de petróleo.
Índice:
Balanço de materiais em reservatórios de gás. Balanço de materiais em reservatórios de óleo.
Ajuste de histórico. Previsão de comportamento de reservatórios usando a equação de balanço
de materiais. Análise de curvas de declínio de produção. Simulação numérica de reservatórios.
Estimativa de reservas. Métodos convencionais de recuperação secundária. Métodos especiais de
recuperação secundária. Apêndices. Nomenclatura.
bibliografia
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A S U A L I V R A R I A T É C N I C A !
W W W . E N G E B O O K . C O M
Autor: Vitório Donato
ISBN: 9788536503998
Editora: Érica Saraiva
Número de Páginas: 256
Edição: 2012
Idioma: Português (do Brasil)
Venda online em www.engebook.pt
38,02€ Logística para a indústria do petróleo,
gás e biocombustíveis
para este campo de estudo. Elaborado para servir como ferramenta de apoio
para os cursos de Administração, Engenharia do Petróleo, Logística e Operador
de Processos da Indústria do Petróleo, Gás e Biocombustíveis, fornece conhe-
cimentos teóricos básicos, assim como indica regras e procedimentos aplica-
trabalho.
Traz exercícios para fixação da aprendizagem e um glossário técnico. Cons-
titui uma importante ferramenta de trabalho para os setores do petróleo, gás e
biocombustíveis, já que aborda todo o processo logístico. Apresenta desde su-
gestões de arranjos em redes logísticas com as suas diversas cadeias até a preo-
cupação com os impactos ambientais.
Com linguagem simples, o livro apresenta as bases teóricas e práticas para
desenvolver as operações logísticas necessárias à complexa indústria do petró-
leo, gás e biocombustíveis.
Índice: Parte 1 – Introdução. Parte 2 – O petróleo, o gás e os biocombustíveis. Parte 3 – A indústria
do P, G & B. Parte 4 – Atividades de apoio logístico comuns às operações onshore e . Parte
5 – Infraestrutura logística nas operações do petróleo, gás e biocombustíveis. Parte 6 – Arquitetura
das redes logísticas nas diversas fases das operações onshore e . Parte 7 – Movimentação de
cargas nas operações do petróleo, gás e biocombustíveis. Parte 8 – Gestão do risco.
ISBN: 9789897232237
Editora: Publindústria
Número de Páginas: 182
Edição: 2017
Idioma: Português
Venda online em www.engebook.pt
Problemas e Trabalhos Práticos de Juntas
Adesivas Estruturais
Esta obra é uma ferramenta didática que pretende dar apoio aos estudantes
de pré e pós-graduação no estudo das juntas adesivas estruturais. Existem na
literatura muitos livros que abordam o tema teoricamente. No entanto, é im-
portante, para uma mais fácil aprendizagem do estudante, ter algum suporte
prático, quer seja através da resolução de problemas, quer seja através da rea-
lização de trabalhos laboratoriais que ilustram os conceitos teóricos. Foi nesse
intuito que se realizou esta obra, de modo a colmatar a falta de material prático
Não se pretende de modo algum fazer um estudo exaustivo do tema, mas
apenas tratar as matérias mais relevantes para engenheiros mecânicos e outros
ramos da engenharia que utilizam este tipo de ligações.
O livro está dividido em três partes. A primeira parte apresenta problemas
sob a forma de perguntas de desenvolvimento e perguntas de escolha múlti-
pla. A segunda parte propõe 13 demonstrações laboratoriais que os estudan-
tes poderão realizar para melhor compreender alguns aspetos essenciais da
tecnologia das juntas adesivas. A terceira parte propõe cinco trabalhos práticos
laboratoriais que ilustram de forma concreta vários aspetos relacionados com
o projeto de juntas adesivas. Os ensaios e técnicas laboratoriais mais usadas
no estudo de ligações adesivas estruturais estão presentes nesses trabalhos
práticos.
Índice: Prefácio. Parte A – Problemas. Parte B – Demonstrações. Parte C – Trabalhos laboratoriais.
17,00€
links
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M
Congresso Nacional de ManutençãoA Associação Portuguesa de Manutenção Industrial – A.P.M.I., realiza o 14.º Con-
gresso Nacional de Manutenção nos dias 23 e 24 de novembro de 2017, no Cam-
pus da Maiêutica (ISMAI/IPMAIA) no Castêlo da Maia.
Simultaneamente organiza, em colaboração com a AAMGA – Associação
Angolana de Manutenção e Gestão de Activos, o 5.º Encontro de Manutenção
Gestão e organização da Manutenção, Tecnologias aplicadas à
-
cação, Segurança na Manutenção, A Internacionalização da Ma-
nutenção, A Manutenção inserida numa política de Gestão de
Activos e a Indústria 4.0.
www.14cnm.pt
Associação Portuguesa de Manutenção Industrial A Associação Portuguesa de Manutenção Industrial – A.P.M.I. – é a reserva tec-
nológica e deontológica da Manutenção. Esta Associação, que soma já 37 anos,
é o fórum de ideias e de discussão esclarecedora, assim como o
indutor formativo de um setor que se pretende moderno, dinâ-
mico e competitivo. Para que estas ideias se transformem cada
vez mais numa realidade, a A.P.M.I. deixa o convite a uma adesão
e participação através da página web.
www.apmi.pt
Associação Angolana de Manutenção e Gestão de ActivosA Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Activos – A.A.M.G.A. – foi
formalmente constituída em julho de 2013. A Associação tem vindo a contribuir
para o desenvolvimento de uma consciência nacional da função de manutenção
e gestão de activos, promovendo o conhecimento e divulgando as boas práticas
aos decisores, gestores e técnicos, valorizando-os como principal ativo para o
aumento da competitividade das empresas, do aumento da operacionalidade
dos sistemas e da segurança no trabalho, respeitando o meio
ambiente.
gestão de ativos é uma das principais missões desta Associação
Angolana.
www.aamga.co.ao
Utilize o seu SmartPhone para aceder automaticamente ao link através dos QR codes.