Deputada Petista Rebate Denúncias Da Professora Ana Caroline

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Deputada petista rebate denncias da professora Ana Caroline de forma desonesta, como tpico da turma delaRecentemente, o excelente trabalho da professora Ana Caroline Campagnolo autora do canal Vlogoteca, no Youtube foi parar em uma sesso extraordinria da cmara dos deputados de Santa Catarina. Na ocasio, o deputado Kennedy Nunes (PSD-SC) levou as (gravssimas) denncias feitas pela professora Ana Caroline relatando uma reunio de professores para reviso das diretrizes educativas estado. A deputada Luciane Carminatti (PT-SC) pediu a palavra e fez um longo discurso supostamente rebatendo a fala de Ana Caroline. Vamos apontar os truques empregados pela bandida. Assistam o vdeo, caso no queira ver todo, a fala da deputada comea aos 7 minutos e 50 segundos.Colocaes da deputada com apontamentos:01) Me causa espanto essa educadora ignorar o materialismo histrico dialtico. Em que trecho da fala de Ana Carolina ela afirma que ignora o materialismo histrico dialtico? Se Ana Carolina no faz tal afirmao, o que leva a deputada a inferir que ela ignore o materialismo histrico dialtico? O lcito no seria ser capaz de compreender que a crtica que Ana Carolina faz no vdeo dela nasce exatamente do fato de ela conhecer o materialismo histrico dialtico??? Que feio, deputada! Afirmar que Ana Carolina IGNORA o materialismo histrico dialtico no passa de um expediente DESONESTO, criado sob medida para enganar a plateia. A senhora engana sua scia, no mim!02) "Os EUA discutem muito mais Paulo Freire do que o Brasil."Outro truque desonesto. Discutir Paulo Freire MUITO DIFERENTE de adotar seu modelo pedaggico em sala de aula. A discusso feita por pessoas que j possuem formao intelectual. Discusso um EMBATE no qual uma parte se pronuncia a favor e outra, necessariamente, pronuncia-se contra. O que Ana Carolina est propondo, no vdeo dela, , PRECISAMENTE, que se discuta Paulo Freire, no lugar de empurr-lo goela abaixo, como faz a secretaria de educao de Santa Catarina.Os crticos americanos ao pensamento de Paulo Freire atribuem a derrocada da educao americana exatamente adoo das ideias enfermias desse senhor (ou de ideias igualmente enfermias de similares a ele). Vejamos o que escreve o colunista Sol Stern no City Journal: Freire no est interessado nos principais pensadores de educao da tradio ocidental. Em vez disso, ele cita um grupo muito diferente de pessoas: Marx, Lnin, Mao, Che Guevara e Fidel Castro, assim como intelectuais radicais como Frantz Fanon, Rgis Debray, Herbert Marcuse, Jean-Paul Sartre, Louis Althusser e Georg Lukcs. (...) Se a formao dos professores a maior preocupao, trata-se de um desafio razo q Pedagogia do Oprimido ainda ocupe um lugar de destaque nos cursos de treinamento desses professores, que certamente no aprendero a ser mestres melhores a partir de desacreditadas platitudes marxistas.03) "Se tem uma coisa que Santa Catarina foi a proposta curricular de Santa Catarina (risinho cnico). A proposta curricular de Santa Catarina uma referncia para o pas inteiro".Trata-se de um argumento tautolgico: a proposta curricular de Santa Catarina excelente porque referncia e referncia porque excelente. A tautologia est para o raciocnio assim como uma coliso frontal est para a habilidade de conduzir um carro.04) "Porque na educao ns j ultrapassamos a viso positivista..."Al? Ser que essa senhora teria alguma noo (por remota que seja) do significado da palavra "positivismo" ???? Ser que ela j ouviu falar de Auguste Comte, ou est usando a palavra somente para florear a fala com uma "palavra bonita", na esperana de que os ouvintes sejam ainda mais ignorantes que ela mesma?05) "... autoritria, conservadora, do aluno ficar de joelho para o professor e s o professor ser o dono da verdade".Tirada a carga negativa que ela pretende impingir professora ao fazer uso do adjetivo "conservador" (forando a associao do "conservadorismo" com "autoritarismo"), no sobra nenhum contedo da colocao. Um aluno de primeiro grau no tem a MENOR condio de se colocar em p de igualdade com o professor. , precisamente, a diferena de capacidade intelectual (que espera-se ser favorvel ao professor) que o faz procurar a escola. Se ele j tem bagagem e conhecimento suficientes para "discutir/debater" com um professor de primeiro grau, ele no deve estar no primeiro grau, mas sim em uma faculdade. Essa metologia paulofreriana tem apenas convencido vrias geraes de que eles podem ter uma opinio sobre um assunto, mesmo que jamais tenha ouvido sequer falar desse assunto. 06) "O que est por trs desa fala voltar quela educao onde saber popular no entra...".O que o "saber popular"? Trata-se de um termo de significado elstico, usado estrategicamente para deixar o significado da frase por conta da livre imaginao de quem a escuta. Na histria recente da pedagogia brasileira, "saber popular" se refere ao universo do "preconceito lingustico", ou seja a nefanda noo de que se um professor corrige o aluno que escreve "nois pega os peiche", ele est na verdade sendo preconceituoso contra a uma forma legtima da lngua portuguesa, que difere daquela presente nos livros didticos apenas por conta de sua origem "popular". Se um aluno vai para escola para aprender que "nois pega os peiche" e "ns pegamos os peixes" so ambas formas equivalentes e legtimas, melhor nem ir. Para que perder anos frequentando a escola? melhor simplesmente falar errado e investir o tempo em outra atividade, mais rentvel ou mais prazerosa. 07) "... onde no entra o saber das classes populares". Claro, a cereja de qualquer fala da esquerda a boa e velha "luta de classes". Eles do um jeito de enfiar "luta de classes" em absolutamente TUDO. Eu pergunto: o que "saber das classes populares"? (Salvo a forma "nois pega os peiche") Ser que h classes socio-econmicas at nos "saberes", ou ser que essa colocaao foi foradamente citada para incluir a luta de classes no agenda, e us-la para acusar Ana Carolina de "elitista", "fascista", "nazista", "reacionria"?08) "Aqui no nenhum professor de esquerda, a secretaria de estado e educao"Secretaria de estado e educao composta majoritariamente por professores assumidamente e explicitamente de extrema-esquerda, conforme foi denunciado pela professora Ana Carolina. Mais um raciocnio tautolgico. Vamos arranjar uma enxada para essa deputada?09) "A secretaria de educao chamou 100 professores, entre os quais de direita, de esquerda, de centro, (...) todos juntos discutindo"Ora, se de fato todas as gamas do espectro poltico estavam representadas na confeco da proposta, ento somos obrigados a entender que elas devem estar, necessariamente, representadas na proposta em si. Correto? A abordagem dialtica, materialista e o uso de doutrinadores do calibre de Gramsci foram devidamente apontadas pela professora Ana Carolina. Bastaria, para encerrar o assunto, no lugar de to prolixo discurso que a deputada mostrasse em quais pontos da referida proposta esto sendo abordados os temas e pensadores que interessam aos conservadores e liberais. Caso ela aponte no texto da proposta a referncia a alguma material que critique, por exemplo, a ideia da "mais-valia", ou mostre que alm de Gramsci e Marx foram citados os nomes de Burke, Mises,Tocqueville, ou, sei l, Roger Scruton, ela automaticamente ganha a razo e os comentrios feitos por Ana Carolina passam a ser improcedentes. Mas claro que no h nenhuma nica vrgula nessa proposta que no esteja alinhada com a agenda da extrema-esquerda, da qual a deputada uma representante. Assim, no lugar de mostrar a variedade, a diversidade, a pluralidade o o carter formulado para estimular o dissenso e o debate, por parte da proposta, a deputada precisa se debulhar em frases vazias de significado e empostao de voz beirando a afetao (o riso cnico no faltou). P.S.:No fosse o suficiente o que vai acima, a fala da deputada foi seguida de uma colocao de um deputado Sargento Amauri Soares (PSOL-SC), na qual ele garantiu que em seu tempo de universidade ele estudou muitos pensadores "de direita". Como exemplo, ele citou o mega-ultra-zilho-direitista Fernando Henrique Cardoso. Ele disse tambm que teve acesso a pensadores ainda mais " direita" do que o ex-presidente, mas ele, assim como a deputada petista, se absteve de citar os nomes desses intelectuais direitistas que infectam as ctedras e o sistema de ensino pblico. A esquerda jura que eles existem e ns seguimos fazendo de conta que acreditamos.