Curso Formacion Ascensores

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    CURSO DE FORMACIN DE ASCENSORES

    v1.00, MAY. 06

    Espaol / CFAEs

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    CURSO DE FORMACIN DE ASCENSORES

    Curso de Form ac in deAscensores

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    CURSO DE FORMACIN DE ASCENSORES NDICE

    NDICE

    TEMA 1. TEORA DEL ASCENSOR 1

    1.1. INTRODUCCIN.................................................................................................11.2. NORMATIVA........................................................................................................21.3. EVOLUCIN HISTRICA...................................................................................21.4. CLASIFICACIN DE ASCENSORES...............................................................11

    1.4.1. Elctricos.............................................................................................121.4.1.1. De 1 velocidad................................................................................... 121.4.1.2. De 2 velocidades................................................................................121.4.1.3. Con Variacin de Frecuencia.............................................................12

    1.4.2. Hidrulicos..........................................................................................131.4.2.1. De accin directa................................................................................141.4.2.2. De accin indirecta.............................................................................14

    1.4.3. Comparacin entre el ascensor ELCTRICO e HIDRULICO..........141.5. COMPOSICIN DE UN ASCENSOR................................................................161.5.1. Ascensor Elctrico..............................................................................171.5.2. Ascensor Hidrulico............................................................................211.5.3. Ascensores Sin Cuarto de Mquinas..................................................22

    1.6. MODELOS DE ASCENSORES EN MP.............................................................231.6.1. Codificacin o nomenclatura de los ascensores.................................24

    TEMA 2. REPLANTEO 26

    2.1. INTERPRETACIN DE PLANOS......................................................................26

    2.1.1. Perspectivas en el plano.....................................................................272.1.2. Medidas y acotaciones........................................................................282.1.3. Lectura de caractersticas generales..................................................282.1.4. Identificacin de elementos.................................................................29

    2.1.4.1. Ascensor ECCM.................................................................................302.1.4.2. Ascensor HCCM (tiro indirecto)..........................................................35

    2.2. REPLANTEO DE UN ASCENSOR....................................................................392.2.1. Aspectos a tener en cuenta segn el tipo de ascensor......................42

    TEMA 3. ASCENSOR ELCTRICO 43

    3.1. GRUPO TRACTOR...........................................................................................433.1.1. Motores...............................................................................................44

    3.1.1.1. Motores de 1 velocidad.......................................................................443.1.1.2. Motores de 2 velocidades...................................................................453.1.1.3. Motores con convertidor de frecuencia...............................................453.1.1.4. Gearless.............................................................................................46

    3.1.2. Freno...................................................................................................463.1.2.1. Freno mecnico..................................................................................463.1.2.2. Freno elctrico....................................................................................473.1.2.3. Accionamiento de emergencia...........................................................48

    3.1.3. Reductor..............................................................................................483.1.4. Poleas de traccin...............................................................................503.1.5. Volante de inercia...............................................................................50

    3.1.6. Elementos de amortiguacin y aislamiento de ruido...........................513.1.7. Polea de desvo..................................................................................51

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    3.2. HUECO..............................................................................................................523.2.1. Cabina.................................................................................................523.2.2. Contrapeso..........................................................................................543.2.3. Guas y fijacin de guas.....................................................................54

    3.2.3.1. Sistemas de deslizamiento.................................................................553.2.4. Cables.................................................................................................56

    3.2.4.1. Cables para ascensores y montacargas............................................573.3. COMPONENTES DE SEGURIDAD..................................................................59

    3.3.1. Limitador de velocidad........................................................................603.3.2. Paracadas..........................................................................................613.3.3. Amortiguadores...................................................................................623.3.4. Proteccin de las mquinas................................................................63

    3.4. PUERTAS DE CABINA Y PUERTAS DE PISO.................................................633.4.1. Puertas de cabina...............................................................................633.4.2. Puertas de piso o rellano....................................................................633.4.3. Sistema de emergencia (RESCATAMAC)..........................................64

    3.4.3.1. Descripciones.....................................................................................643.4.3.2. Diagrama General (Cuadro)...............................................................66

    3.4.3.3. Descripcin de Caractersticas...........................................................663.5. MONTAJE E INSTALACIN.............................................................................67

    3.5.1. Montaje de los soportes de guas.......................................................673.5.2. Montaje de la base de arranque.........................................................683.5.3. Montaje de las guas de cabina y contrapeso.....................................683.5.4. Montaje del chasis de contrapeso.......................................................693.5.5. Montaje del chasis de cabina..............................................................713.5.6. Montaje de los cables de traccin.......................................................723.5.7. Montaje del limitador de velocidad......................................................743.5.8. Montaje de los amortiguadores de cabina..........................................753.5.9. Montaje de los amortiguadores de contrapeso...................................763.5.10. Montaje de las puertas de rellano.....................................................76

    3.5.10.1. Puertas Automticas.........................................................................773.5.10.2. Puertas Semiautomticas.................................................................84

    3.5.11. Montaje de la cabina.........................................................................853.5.12. Instalacin Elctrica Premontada de hueco y cabina.......................863.5.13. Montaje del conjunto de operador en puertas de cabina..................86

    TEMA 4. ASCENSOR HIDRULICO 90

    4.1. GRUPO IMPULSOR..........................................................................................914.1.1. Central hidrulica................................................................................91

    4.1.1.1. Motor...................................................................................................92

    4.1.1.2. Bomba................................................................................................924.1.1.3. Bloque de vlvulas..............................................................................934.1.1.4. Depsito de aceite..............................................................................94

    4.1.2. Pistn hidrulico..................................................................................944.1.3. Canalizaciones....................................................................................95

    4.2. ASPECTOS ESPECFICOS DE UN ASCENSOR HIDRULICO......................954.2.1. Sistema de guiado del pistn..............................................................954.2.2. Guas...................................................................................................954.2.3. Sistemas proteccin contra movimientos incontrolados de cabina.....96

    4.2.3.1. Vlvula paracadas............................................................................964.2.3.2. Paracadas..........................................................................................964.2.3.3. Sistema de renivelacin......................................................................96

    4.2.4. Sistema de rescate.............................................................................974.3. MONTAJE E INSTALACIN.............................................................................97

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    4.3.1. Instalacin de chasis de cabina hidrulico..........................................974.3.2. Instalacin del pistn.........................................................................1024.3.3. Instalacin de la central hidrulica....................................................1034.3.4. Instalacin del limitador de velocidad...............................................106

    4.4. COMPONENTES DE LOS KITS HIDRULICOS DE MP...............................107

    TEMA 5. MANIOBRAS 108

    5.1. TIPOS DE MANIOBRA....................................................................................1085.1.1. Maniobra Automtica Simplex o Universal.......................................1095.1.2. Maniobra Simplex colectiva selectiva en Bajada..............................1105.1.3. Maniobra Simplex colectiva selectiva en Subida y Bajada...............1115.1.4. Maniobra Dplex...............................................................................1125.1.5. Maniobra Dplex colectiva selectiva en Bajada................................1135.1.6. Maniobra Dplex colectiva selectiva en Subida y Bajada.................1135.1.7. Maniobra Mixta..................................................................................113

    5.2. INSTALACIN ELCTRICA PREMONTADA.................................................1145.3. INSTALACIN ELCTRICA PREMONTADA MICROBASIC..........................118

    5.3.1. Esquemas elctricos generales........................................................1195.3.1.1. Ascensor elctrico de una velocidad................................................1195.3.1.2. Ascensor elctrico de dos velocidades.............................................1205.3.1.3. Ascensor elctrico con variacin de velocidad.................................1215.3.1.4. Ascensor hidrulico con arranque directo........................................1225.3.1.5. Ascensor hidrulico con arranque estrella-tringulo.........................123

    5.3.2. Montaje y conexionado.....................................................................1245.3.2.1. Consideraciones generales..............................................................1245.3.2.2. Identificacin de conexiones.............................................................1245.3.2.3. Instalacin del cuarto de mquinas..................................................1255.3.2.4. Instalacin de cabina........................................................................128

    5.3.2.5. Instalacin de hueco.........................................................................1315.4. INSTALACIN ELCTRICA PREMONTADA VA SERIE...............................1345.4.1. Caractersticas generales.................................................................1345.4.2. Prestaciones de la maniobra Va Serie.............................................1345.4.3. Esquemas generales de control........................................................134

    5.4.3.1. Ascensor elctrico de una velocidad................................................1345.4.3.2. Ascensor elctrico de dos velocidades.............................................1355.4.3.3. Ascensor elctrico con variacin de velocidad.................................1355.4.3.4. Ascensor hidrulico con arranque directo........................................1365.4.3.5. Ascensor hidrulico con arranque estrella-tringulo.........................136

    5.4.4. Esquema general de alumbrado.......................................................1375.4.5. Esquema general de telefona..........................................................137

    5.4.6. Serie de seguridad............................................................................1385.4.7. Esquema general de la maniobra Va Serie.....................................139

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    Tema 1

    TEORA DEL ASCENSOR

    1.1. INTRODUCCIN

    Como cualquier otra idea de la Humanidad, el transporte vertical nace con lanecesidad del hombre por desplazar objetos, o as mismo, de un lugar a otro mselevado. Lgicamente slo se tuvo conciencia de que el trasporte de personas eraposible cuando todos los procesos que conllevan la maniobra de elevacin fueran

    supeditados a un mnimo de seguridad.Dicho esto, el hombre ha construido diversos tipos de elevadores, siendo el

    ms comn por su utilizacin diaria el ascensor. Pero cabe destacar que, dependiendode la carga transportada, tambin se pueden definir otros tipos de elevadores, talescomo el montacargas, montacoches, montaplatos, montacamas etc

    Es necesario remarcar que cualquier dispositivo que transporte verticalmenteuna carga puede considerarse un elevador, esto engloba desde las poleas o planosinclinados que se utilizaban en la antigedad hasta sus equivalentes de hoy en da: lasescaleras mecnicas.

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    Definicin

    Un ascensor es un aparato elevador instalado permanentemente que sirveniveles definidos, y que utiliza una cabina en la que las dimensiones y constitucinpermiten evidentemente el acceso de personas, desplazndose al menos parcialmentea lo largo de guas verticales o cuya inclinacin sobre la horizontal es superior a 15.

    1.2. NORMATIVA

    Se pueden citar las siguientes Normas y disposiciones Europeas de seguridady Normas para la planificacin e instalacin de ascensores, montacargas ymontaplatos:

    - Norma Internacional ISO 4190/2 (2001). Montacargas.

    - Norma Internacional ISO 4190/1 (1999). Montaplatos.

    - Norma Internacional ISO 4190/1 (1999). Seleccin de ascensores de personasy montacargas para edificios residenciales.

    - Norma Europea EN 81-1 (1998). Normas de seguridad para la construccin einstalacin de ascensores de personas, montacargas y montaplatos. Parte I:ascensores elctricos.

    - Norma Europea EN 81-2 (1998). Normas de seguridad para la construccin einstalacin de ascensores de personas, montacargas y montaplatos. Parte II:

    ascensores hidrulicos.

    - Norma Internacional ISO 4190/1 (1999). Ascensores de personas,montacamillas y montacargas.

    - Directiva Europea 95/16/CE (1995). Aproximacin de las legislaciones de losEstados miembros relativas a los ascensores.

    1.3. EVOLUCIN HISTRICA

    Hasta que Elisha Graves Otis invent el ascensor con seguridad para personasen 1853, la Humanidad haba recurrido a medios con gras, poleas y aparejos paratransportar cargas pesadas a lugares elevados.

    La Antigedad

    Los primeros mecanismos de elevacin y transporte fueron palancas, poleas,rodillos y planos inclinados. La realizacin de grandes trabajos de construccin deeste tipo exiga un gran nmero de personas implicadas, as en la construccin de lapirmide de Keops (s. XXII a.C.), de 147 m de altura, estuvieron ocupadas

    permanentemente cerca de cien mil personas.

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    Hacia el 2820 a.C. se obtienen en China fibras resistentes a partir de la plantadel camo, de forma que los artesanos son capaces de fabricar las primeras cuerdas.Tambin aparecen sobre esta poca los elevadores de palanca, prototipos primitivosde nuestros aparatos elevadores actuales, con una pluma en voladizo para elevaragua.

    En Egipto y Mesopotamia (1550 a.C.) se generaliza el empleo del shadoof(Figura 1.1), un mecanismo de palanca utilizado para elevar el agua procedente de losros con el fin de regar los campos. Se trata de una forma ms compleja de unaconstruccin basada en la palanca.

    Sobre una columna fija se monta una palanca de dos brazos alrededor de uneje que puede girar horizontalmente. Los brazos son de longitudes diferentes,disponiendo el ms corto de ellos de una piedra, como contrapeso, suficiente paraelevar el cubo lleno que est sujeto al brazo ms largo. Solo haca falta una personaque se situaba bajo el brazo ms largo para bajarlo e introducir el cubo en el ro.

    Figura 1.1. Utilizacin del contrapeso en el shadoofpara reducir el esfuerzo en elevaciones.

    Hacia el 1510 a.C. se aplica la rueda, hasta ahora slo utilizada en los carros,tornos de alfarero y en las ruecas, a dispositivos mecnicos, convirtindose de estemodo en instrumento para la utilizacin de las fuerzas y la simplificacin del trabajo.

    Gracias a ello, la resistencia debida a la friccin se reduce a la existente entre el eje yel cojinete (Figura 1.2).

    Adems en esta civilizacin tambin se utilizaba como primera mquinaaccionada por fuerza muscular ruedas huecas de varios metros de dimetro, en cuyointerior o sobre cuya superficie externa corra una persona. La fuerza generada pordichas ruedas se emplea para accionar dispositivos de extraccin de agua.

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    Figura 1.2. Mecanismo de elevacin por ruedas (Mesopotamia).

    El perodo greco-romano

    Desde que el hombre ha ocupado ms de un piso en un edificio, ha tomado enconsideracin de alguna manera el transporte vertical. Las formas ms primitivasfueron, por supuesto, escaleras de mano, gras movidas por traccin animal o tornosaccionados manualmente. Ruinas de la Antigua Roma muestran signos de guas porlas que se desplazaban plataformas de elevacin.

    Hacia el 700 a.C. los mecnicos griegos desarrollan la tcnica de ladescomposicin de las fuerzas con ayuda de los llamados polipastos. El polipasto se

    compone de una polea fija y una segunda sujeta al objeto a desplazar. Una cuerdadiscurre, partiendo de un punto fijo, primero alrededor de la polea mvil y despus dela fija. Estirando del extremo libre la carga se desplaza nicamente la mitad de ladistancia que lo hace este extremo, pero se consigue un esfuerzo menor para ello.

    Figura 1.3. Esquemas de polipastos. Relacin recorrido-esfuerzo de elevacin.

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    Tres inventores griegos deben ser mencionados en la historia de la elevacin:Ctesibio, Arqumedes y Hern de Alejandra.

    Ctesibio vivi en Alejandra hacia el 270 a.C. y fabric el primer cilindro provistode un mbolo, al que cabe considerar como la primera bomba de pistn.

    Arqumedes (287 212 a.C.) desarroll una extensa teora acerca de lospolipastos con las transmisiones de fuerza 2:1, 3:1 (tripastos) y 5:1 (pentapastos).

    Sin duda, Hern de Alejandra (s. I a.C.) dio un impulso importante a variastcnicas relacionadas con la elevacin. En su obra Mechanica, adems de la cua, eltornillo y la rueda con un eje, describe la polea compuesta. Todos se basan en elmismo principio de la palanca: una pequea fuerza que acta desde una grandistancia se transforma en una gran fuerza que acta desde una pequea distancia.

    Sin embargo, fueron los romanos los que sacaron un mayor partido a todasestas teoras griegas, logrando una realizacin tcnica de gran rendimiento. Disponan

    de cuerdas suficientemente resistentes, incluso cordeles de alambre, que hacan quetodos los procedimientos de elevacin creados por sus precursores fueran llevados ala prctica con una mayor eficiencia.

    De esta forma, se sabe que en la Antigua Roma el ascensor era ya conocido,como lo demuestra la documentacin hallada respecto a uno instalado en el Palaciode Nern, o ms tarde (80 d.C.), cuando el emperador Tito mand instalar en elColiseo doce grandes montacargas para elevar a los gladiadores. Tras la cada delImperio Romano los ascensores desaparecieron durante un largo perodo de tiempo.

    La Edad Media

    Esta poca fue realmente parca prcticamente en cualquier disciplina humana,y por analoga, tambin en cuanto a tcnicas y mecanismos de elevacin se refiere.De esta forma las instalaciones de elevacin conocidas apenas difieren de lasantiguas.

    Hasta la llegada de Leonardo Da Vinci no se producen grandes saltoscualitativos en el tema que nos interesa. Este polifactico personaje de la historiaacumula entre sus grandes y sorprendentes invenciones una gra mvil para facilitarlas labores de construccin en las que hay que elevar cargas pesadas. Dicha graest montada sobre un vehculo y se gobierna con una manivela dotada detransmisin por ruedas dentadas. El gancho que sujeta la carga dispone de undispositivo automtico accionado a distancia para soltarla.

    Para hacer navegables ros y canales, Leonardo tambin construy unaexcavadora flotante con ruedas de cangilones, instalada sobre dos barcazasamarradas que descarga el lodo en carros.

    Lo genial de Leonardo no es que slo propone y construye estos dispositivos,sino que con ello va creando e inventando una serie de elementos que solucionancualquier mnimo detalle que encontrara, por ejemplo: tornillos sinfn, engranajeshelicoidales, una cadena articulada, diversos cojinetes de rodillos y bolas, as comorodamientos axiales.

    Georg Bauer (1490 1565) trabaj como mdico en los centros mineros deSajonia y su obra De re metallica constituye una gua exacta de los sistemas

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    empleados durante la Edad Media. Menciona el uso de ruedas dentadas y de cadenasmovidas por caballos.

    Figura 1.4. Mquina de elevacin accionada mediante traccin animal.

    En 1687, el matemtico Erhardt Weigel inventa una silla de ascenso que semueve lentamente y sin esfuerzo entre dos pisos. Este aparato, semejante a una sillasobre la que se sienta la persona, va montado en un nicho construido en la paredsobre guas de 1 m de longitud y es accionado con un contrapeso. El propio usuario esel que acciona manualmente el mecanismo tirando de una palanca.

    Ingeniosas tcnicas de elevacin son creadas durante toda la poca en Europay Estados Unidos, principalmente. En lo que se refiere a nuestro pas, cabe mencionarel Catlogo del Real Gabinete de Mquinas publicado en 1794 por Juan Lpez dePealver, en el que aparecen diferentes planos de mquinas de elevacin existentesen la poca. Es de inters remarcar las mejoras mecnicas implantadas en las minasde Almadn en el sistema de bajada y extraccin de mineral. Tambin expone esteautor que los dimetros de las poleas no guardaban ninguna relacin con el dimetrodel cable. Comentario inoportuno ya que en la normativa vigente es de obligadocumplimiento una relacin de 1:40 sobre los mismos.

    El sistema de elevacin se compona de un tambor y un freno mecnico quepermita la detencin de la operacin de una forma simple y cmoda as como eldiseo de una cabina que se desplazaba sobre guas y que poda ser utilizada parasubir el mineral por los pozos inclinados en sustitucin de los cubos. El autor de estascontribuciones fue Agustn de Betancourt.

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    Figura 1.5. Mquina de elevacin utilizada en las minas de Almadnl.

    El vapor como sistema de traccin

    Cuando James Watt invent la mquina de vapor comenz a considerarse laposibilidad de utilizar esta forma de energa en los dispositivos de elevacin,hacindose uso de ella por primera vez para subir el mineral desde el fondo de unamina de carbn hacia el ao 1800.

    Merece la pena mencionar el ascensor Teagle desarrollado en Inglaterra en1845. Este elevador contemplaba ya el concepto de la polea de traccin concontrapeso, aspecto que se aplica hoy en da a la gran mayora de los ascensores. Elaccionamiento era llevado a acabo por los propios usuarios que desplazaban el cable

    manualmente desde la cabina.

    Figura 1.6. Mquina Ascensor Teagle (Inglaterra, 1845).

    En 1850, se utilizaba por primera vez en Estados Unidos montacargas movidospor vapor, instalndose en ese mismo ao el primer sistema de corona y tornillo sinfn

    para mover un gran tambor de arrollamiento. Sin embargo, los industriales y el pblicoen general seguan esperando el ascensor de aplicacin universal, vlido para eltransporte de personas y sin problemas de seguridad.

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    Elisha Graves Otis: la seguridad

    Elisha Graves Otis naci en 1811 en Vermont (Estados Unidos). Trabajandocomo mecnico en una empresa de camas fue enviado a Nueva York para montar unanueva factora e instalar su maquinaria. All diseo e instal lo que el llam elascensor seguro, el primer elevador con un dispositivo automtico de seguridad queevitaba su cada cuando el cable se rompa.

    En 1854 hizo una demostracin pblica en el Palacio de Cristal de Nueva York.Su ascensor dispona de un sistema de seguridad consistente en una cabina contrinquetes que unos resortes obligaban a engranar con muescas dispuestas a loslados del hueco del ascensor en el momento que se rompa el cable.

    Figura 1.7. Demostracin del primer ascensor para personas por E. G. Otis en el Palacio de Nueva York (1854).

    En 1867 el francs Leon Edoux present en la Exposicin Universal de Parsdos aparatos elevadores que utilizaban la presin del agua para elevar una cabinamontada en el extremo de un pistn hidrulico. Este ascensor tuvo una granaceptacin una vez que se multiplicaron sus posibilidades de recorrido y velocidad conla inclusin de la accin indirecta, en el que el mbolo no impulsa la cabinadirectamente, sino un juego de poleas, o una cremallera y un tambor, que enrollaba ydesenrollaba uno o varios cables de los que se suspenda la cabina

    Ms tarde se construye la primera fbrica de ascensores en Nueva York y los

    arquitectos e ingenieros empiezan a plantearse la idea de poder construir edificiosms altos (por ejemplo, el edificio Monadnock con 16 plantas en Chicago).

    Simultneamente, Europa empieza su andadura en la industria de la elevacinfundndose en 1874 la empresa Schindler, la cual construye su primer ascensor parala Oficina de Correos de Londres.

    El ascensor hidrulico

    Se utiliz por primera vez en 1878 usando agua en lugar de vapor parasimplificar las instalaciones y conseguir mayores velocidades y recorridos. As seevolucion hacia un ascensor hidrulico que accionaba directamente la plataforma,

    solucionando los problemas de espacio que ya aparecan en la poca y permitiendo

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    que las grandes ciudades comenzaran a crecer hasta un tamao como el que tenemoshoy en nuestros das.

    El siguiente paso fue la implantacin de un ascensor hidrulico compuesto porun cilindro que accionaba un sistema de poleas. El emplazamiento del cilindro la ypolea se realizaba en posicin vertical para los pisos ms elevados y se disponansistemas de poleas mltiples.

    Fue en estos aos cuando se incorporan muchos de los aspectos que tenemosen los ascensores actuales. Los huecos se cerraron, instndose puertas en cada piso(hasta la fecha se haca un agujero en cada piso). Se registraban las llamadasmediante campanas o bocinas. Comenzaron a instalarse grupos de ascensores ysurgi la figura del mayordomo de ascensor que diriga las maniobras de la mquina.

    Los ascensores hidrulicos tenan un funcionamiento silencioso y bastanteseguro, con arranques y paradas suaves, y una precisin de parada relativamente alta.Sin embrago, tena como contrapartida el complicado, voluminoso y costoso equipo de

    bombeo que era necesario. As, a finales del siglo XIX, perdieron popularidad en favorde los ascensores elctricos que, en pocos aos, los sustituyeron en los edificios deviviendas, aunque como se ver ms adelante se ha vuelto a utilizar hoy en da en unaversin modernizada y mejorada.

    La traccin elctrica

    El primer ascensor elctrico hizo su aparicin en el Demarest Building enNueva York. Fue una modificacin directa del primitivo ascensor con tambor accionadopor vapor pero sustituyendo esta fuente de energa por la elctrica mediante un motorde corriente continua. El ascensor elctrico tuvo en sus comienzos un gran xito porsu menor coste de instalacin y funcionamiento pero tena el inconveniente de la poca

    precisin de sus paradas. Este defecto fue corregido con los grupos de regulacin develocidad Ward Leonard.

    Los ascensores cambiaron drsticamente a principios del siglo XX conforme laelectricidad se iba extendiendo por todo el mundo. As, el ascensor elctrico con poleade traccin se hace fuerte frente a la limitacin del tamao del ascensor de tambor y lalongitud del cilindro del hidrulico.

    En el ao 1900 las maniobras accionadas por cable son sustituidas pormaniobras accionadas por pulsadores, y el sistema Ward Leonard introducido conposterioridad hace que se alcancen velocidades de 2 m/s, dando paso a losascensores modernos.

    Los comienzos del siglo XX: La electromecnica

    En los ascensores primitivos, el dispositivo de operacin era un cable querecorra todo el hueco del ascensor y que haca actuar una vlvula dispuesta en elfondo del hueco. Para subir se tiraba del cable hacia abajo para introducir vapor oagua en el circuito y hacer elevar la plataforma. Para bajar se tiraba del cable haciaarriba para expulsar vapor o agua y hacer bajar la plataforma.

    Con la introduccin del ascensor elctrico, el paso natural era colocar uninterruptor en la cabina que hiciera accionar al ascensor en ambos sentidos y pararlocuando se estuviera en el piso deseado. Progresivamente se fueron introduciendo losdispositivos de seguridad en el cierre de puertas y la emisin de una seal acstica ovisual para anunciar la llegada del ascensor.

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    Se empezaron a desarrollar sistemas automticos con una serie de botones encabina y en cada piso, de forma que el ascensor es gobernado con prioridad desdecabina, y al finalizar la maniobra en sta, desde cualquiera de los pisos a los que elascensor tiene acceso. Este sistema de maniobra es usado hoy en da en ascensoresdonde los usuarios prefieren esperar y tener uso exclusivo cuando se encuentran en lacabina. Los sistemas operativos colectivos permiten guardar en memoria llamadas deforma colectiva tanto en la direccin del ascensor como en sentido contrario.

    A finales de la dcada de los 40 se concibe por primera vez un sistema basadoen dispositivos electrnicos que mide la cantidad de llamadas, suma el tiempo en quese hacen y automticamente combina estos datos con los actuales de las cabinas paraprogramar y hacer funcionar grupos de ascensores conjuntamente.

    Dcada de los 70: los circuitos integrados

    En esta dcada se desarrolla el primer sistema de control con microprocesador

    integrado para grupos de ascensores, iniciando con ello la gestacin de un nuevosistema que, basado en la electrnica y los sofisticados controles espaciales, alcanzaun grado de eficiencia, rendimiento y disponibilidad jams alcanzado.

    La pesada y cara electromecnica iba a ser sustituida por el circuito integrado.Su reducido tamao y coste energtico jugaban a su favor, y la importante barrerapsicolgica que lo limitaba se superara con el paso del tiempo.

    Dcada de los 80: el microprocesador

    Los circuitos de maniobra fueron progresivamente evolucionando hastaintegrarse en pequeas placas que ejecutaban un programa donde se establecen

    todas las rdenes y acciones que el ascensor debe realizar. A la disminucin deltamao y consumo se una la notable ventaja de flexibilidad y capacidad funcional queun programa de ordenador puede ejercer.

    A mitad de la dcada de los 80 se introduce el Remote Elevador Monitoring,consistente en un telesistema para la verificacin del funcionamiento de diversoscomponentes del ascensor a distancia. De forma optativa el sistema permite lacomunicacin oral de una persona en cabina atrapada accidentalmente con un centrode servicio.

    En 1986 se introduce el sistema de frecuencia variable para el control deascensores de alta velocidad. Dos aos ms tarde se implanta el motor lineal para

    ascensores que, al estar acoplado al contrapeso, elimina la necesidad del cuarto demquinas con el consiguiente ahorro econmico y de espacio.

    En la actualidad

    La tecnologa del ascensor ha evolucionado, avanzando paralelamente con lasnuevas tecnologas que han ido surgiendo en los ltimos aos. Esto quiere decir queel campo de la elevacin se alimenta de las nuevas tecnologas que van apareciendo,a la vez que colabora creando nuevos avances que puedan igualmente ser aplicados aotros campos.

    Con el nacimiento del siglo XXI son varios las novedades que se han producidoen el tema del ascensor, por ejemplo: ascensores de frecuencia variable, eliminacin

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    del cuarto de mquinas (en una versin reducida y mejorada) y simplificacin de lainstalacin elctrica de la maniobra del ascensor.

    Los ascensores elctricos con frecuencia variable son utilizados paraconseguir distintas velocidades a lo largo del recorrido del ascensor, con esto selogran arrancadas y frenadas ms suaves para los pasajeros. En MP el convertidor defrecuencia se llama 3VFMAC. La tecnologa de variacin de frecuencia tambin se hallegado a incluir en la apertura de puertas, as MP posee un modelo de menor tamaoque el nombrado con anterioridad, llamado VVVF REVECO II, que regula la velocidadcon la que se abren/cierran las puertas.

    La supresin del cuarto de mquinas ha sido posible gracias a laconsiderable disminucin del tamao de los diferentes elementos que lo componen,pudindose desplazar al mismo hueco del ascensor con la notoria ganancia deespacio que esto conlleva (aspecto muy demandado en estos das). Algunosfabricantes han conseguido tecnologas que permiten fabricar cintas plsticas queresistan el peso de la cabina, salvando as la limitacin existente entre la relacin delradio del cable y de la polea motriz (40 veces mayor), y consiguiendo hacer elementos

    motores de menor tamao. Al final de este captulo se dedicar un apartado a hablarde esta nueva innovacin.

    Finalmente, cabe destacar el paso del automatismo a la electrnica, que en MPha significado la creacin de la MICROBASIC. Adems, antes cada pulsador (decabina y de piso) necesitaba ms de un hilo para conectarse con el cuadro demaniobras, juntndose en dicho cuadro un mazo enorme de hilos necesarios para elcorrecto funcionamiento del ascensor. En MP se ha desarrollado un modelo demaniobra llamada Va Serie, donde slo son necesarios un par de canales decomunicacin por donde va la informacin codificada y un codificador/decodificadorque se encargue de interpretarla y traducirla en una orden concreta. De esta forma seha conseguido simplificar el conjunto de la instalacin elctrica de la maniobra

    del ascensor.

    Aunque, como se ha visto, existen grandes logros en la tecnologa del ascensor,siempre es posible mejorar para conseguir prestaciones tales como:

    - mayores velocidad de marcha (8 10 m/s)- mejor confort en los viajes- nivelaciones ms exactas e independientes de la carga- disminucin de los tiempos de espera en planta con el desarrollo de maniobras

    de trfico ms flexibles- mxima seguridad de uso y funcionamiento- mxima fiabilidad de respuesta en las de mandas de servicio

    1.4. CLASIFICACIN DE ASCENSORES

    La clasificacin ms sencilla divide los Ascensores (A) en 2 tipos segn susistema de traccin: A electromecnicos o ELCTRICOS (E) y A oleodinmicos oHIDRULICOS (H). Dentro de cada uno podemos distinguir varios tipos, junto a loscuales se colocarn sus abreviaturas en MP:

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    - De 1 velocidad.....E- De 2 velocidades.....E- Con Variacin de Frecuencia.V

    lateral- De accin directa

    central

    - De accin indirecta

    ELCTRICOS(E)

    HIDRULICOS(H)

    1.4.1. ELCTRICOS

    1.4.1.1. De 1 velocidad

    La velocidad nominal es la de desplazamiento de la cabina para la que ha sido

    construido el ascensor, y que es la que garantiza el constructor del aparato enfuncionamiento normal. La velocidad del ascensor, medida en descenso, a mediacarga nominal en la zona media del recorrido y excluidos los periodos deaceleracin y deceleracin, no debe diferir en 5% de la velocidad nominal, con elmotor suministrando energa elctrica a su valor nominal tambin.

    Los ascensores de una velocidad arrancan y paran a la misma velocidad, deforma que la parada es ms brusca y la nivelacin menos precisa. Este hechodetermina que la velocidad tpica sea de unos 0.63 m/s.

    1.4.1.2. De 2 velocidades

    En este caso el ascensor antes de parar reduce su velocidad mejorandoconsiderablemente las desventajas del caso anterior. Las dos velocidades tpicasde estos ascensores suelen ser 1 y 0.25 m/s, aunque tambin se pueden encontrarascensores a 0.63 y 0.15 m/s.

    En la siguiente grfica se representa la velocidad en funcin de la distanciaentre 2 paradas consecutivas. El ascensor de 2 velocidades llevar a cabo elrecorrido con menores deceleraciones y, por tanto, con mayor confort para lospasajeros.

    Figura 1.8. Diagrama velocidad-recorrido para ascensores de 1 y 2 velocidades.

    1.4.1.3. Con Variacin de Frecuencia

    La tendencia actual es la integracin de un variador de frecuencia que permitaregular la velocidad del ascensor para optimizar la marcha del mismo y conseguir

    V V

    H H

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    que el usuario recorra la distancia requerida en el menor tiempo posible y con elmximo confort.

    Estos ascensores tienen la trayectoria de su velocidad curva permitiendo unaarrancada y parada ms suave y confortable, y una nivelacin an ms exactarespecto al de 2 velocidades. Otras ventajas son que esa curva se puede regular,los consumos son ms bajos al hacer arrancadas ms suaves y, por tanto, eldesgaste de los frenos y el sufrimiento de los componentes mecnicos es menor.

    En MP se llega a velocidades de 1.6 m/s. Para velocidades mayores se usanotras tecnologas (otros fabricantes llegan hasta 2.5 m/s). El ms rpido del mundoes de 8 m/s.

    Figura 1.9. Variador de Frecuencia de MP (3VFMAC) y su diagrama de velocidad.

    - Influencia de la velocidad en la nivelacin

    El frenado final en los ascensores se efecta aprisionando entre dos zapatas eltambor montado en el eje motriz. Segn sea el apriete de las zapatas as ser laeficacia del freno. El problema se complica con las variaciones de carga de lacabina que se traducen en variaciones en la nivelacin de su parada.

    Se observar que en ascensores de 1 velocidad hasta 0.63 m/s el error de niveles aceptable para los aparatos elevadores corrientes, ya que es inferior a 5 cm.Sin embargo, estos errores no son admisibles para los montacamas/montacargas,para los que se exige una nivelacin de 2 cm, para lo cual la cabina tendra que ir

    a una velocidad de 0.25 m/s. Para velocidades mayores a 0.63 m/s los errores sontotalmente inadmisibles pues ya alcanzaran los 10 cm de desnivel. Para estoscasos la solucin es utilizar ascensores de 2 velocidades o con variador defrecuencia (de hecho en las nuevas instalaciones no se aconseja los de 1velocidad).

    1.4.2. HIDRULICOS

    Como se ha visto en la clasificacin anterior los ascensores hidrulicos sepueden dividir en dos tipos dependiendo de la forma en la que se accione el pistnhidrulico.

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    1.4.2.1. De accin directa

    Donde el pistn impulsa directamente el chasis de la cabina. Se observa que,en este caso, por cada metro que se desplace el mbolo del pistn tambin lohace la cabina. Existen, a su vez, dos tipos de accin de este tipo:

    - Tiro directo lateral: el pistn est apoyado en el foso, cerca de alguna de susparedes, de forma que empuja al bastidor desde la parte posterior

    - Tiro directo central: el pistn est enterrado y empuja el bastidor de la cabinadesde abajo.

    1.4.2.2. De accin indirecta

    Esta vez la cabina es impulsada por el pistn por medio de cables. Lainstalacin ms usual es la que se muestra en la Figura 1.10.c, con unasuspensin 2:1, es decir, la cabina se desplaza el doble de la distancia de la que lohace el mbolo del pistn. La suspensin 4:1 con dos poleas mviles y una fija es

    menos utilizada.- Diferencias entre los tipos de accionamiento

    Los mejores ascensores hidrulicos son los de tiro directo, en cuanto son losms sencillos de instalar y su coste es mucho menor que el indirecto. Elinconveniente que presentan es su limitacin en cuanto al nmero mximo deparadas (plantas), que suelen ser de 2. Por esta razn los indirectos son msdemandados ya que la limitacin de altura es mucho ms generosa (8 plantas oparadas).

    a) c)b)

    Figura 1.10.a) Accin directa central, b) accin directa lateral, c) accin indirecta.

    1.4.3. Comparacin entre el ascensor ELCTRICO e HIDRULICO

    Son varias las ventajas e inconvenientes que presenta un ascensor elctricofrente a uno hidrulico, de manera que la eleccin de uno u otro depende de lascondiciones especficas del edificio en el que se quiera instalar. As que lasoportunidades de mercado actualmente son similares en los dos casos.

    La mayor ventaja de un ascensor hidrulico radica en que no necesita uncuarto de mquinas en la parte superior del recinto, sino que se puede colocar encualquier parte del edificio. Adems el aprovechamiento de este recinto es total, encuanto no llevan contrapeso, y sobre todo, en los ascensores de accin directa enlos que el cilindro va colocado en el fondo del foso.

    Su principal inconveniente es su mayor coste respecto a uno elctrico de lasmismas prestaciones. Esta diferencia queda compensada en parte por el ahorro

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    del cuarto de mquinas en la parte superior del edificio. Otra diferencia es que, aigualdad de condiciones, la potencia es ms elevada en un ascensor elctrico yaque el hidrulico no lleva contrapeso. Adems la central hidrulica slo trabaja enlas subidas de la cabina (esto realmente se trata de una consigna que funcionamuy bien comercialmente hablando, en cuanto aunque es cierto que slo consumepotencia en las subidas, sta suele ser aproximadamente igual que la consumidaen las subidas y bajadas de un elctrico).

    Una ventaja ms a favor de la utilizacin de ascensores hidrulicos es que seconsiguen nivelaciones de mayor precisin, ya que disponen de dos velocidades(nominal y nivelacin). Por otro lado, las velocidades que se alcanzan son menoresque en el elctrico, y adems hay una dependencia respecto a la temperatura delaceite.

    En caso de avera en el grupo impulsor, o rotura de tuberas, una simplevlvula a la entrada del cilindro regula la salida del aceite para que la cabinadescienda hasta el nivel de piso inmediatamente inferior, imposibilitando as que

    los usuarios que se encuentren dentro de la cabina queden atrapados. Paraprevenir la parada por fallo de suministro elctrico se puede equipar el ascensorcon una batera que abra automticamente esta electrovlvula.

    A modo de esquema se ha realizado la siguiente tabla:

    ELCTRICO HIDRULICO

    Coste instalacin(de venta)

    mayor (cuarto de mquinas arriba ycontrapeso)

    menor (sin cuarto de mquinasarriba ni contrapeso)

    Flexibilidadinstalacin

    menor (cuarto mquinas en la

    parte superior)

    mayor (cuarto mquinas en

    cualquier parte del edificio)

    Velocidades mayores (>1 m/s) menores (0.63 m/s)

    Precisin de lanivelacin

    Con variador de frecuencia mejorque el Hidrulico (peor en el resto

    de casos)-

    Potenciaelctrica

    sensiblemente mayor (en subida yen bajada)

    sensiblemente menor (slo ensubida pero mayor que en el

    Elctrico)

    Altura cualquiera mximo 8 plantas (21 m)

    Carga menor capacidad de carga mayor capacidad de carga

    Ruido maquinaria ms ruidosa maquinaria ms silenciosa

    Otros no hay dependencia con latemperatura del aceite

    mayor seguridad ante avera yfallos elctricos

    Tabla 1.1. Ventajas e inconvenientes entre ascensor Elctrico e Hidrulico.

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    1.5. COMPOSICIN DE UN ASCENSOR

    A continuacin se van a diferenciar y comentar las distintas partes quecomponen un ascensor. En primer lugar se mostrar un esquema general y,seguidamente, se pasar a describir cada uno de los elementos del ascensor elctricoe hidrulico.

    huida

    recorrido

    cabina

    Figura 1.11. Esquema general de las partes de un ascensor

    Como ya se ha comentado, en un ascensor hidrulico la situacin del cuarto demquinas es ms flexible, siendo lo habitual que est cercano al hueco,preferiblemente adyacente a la planta inferior.

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    1.5.1. ASCENSOR ELCTRICO

    Partiendo de la instalacin tpica de la Figura 1.12 se irn comentado losdiferentes elementos del ascensor elctrico as como su funcionamiento. Algunos deellos sern tratados con mayor profundidad en sucesivos captulos de este documento.

    Figura 1.12. Esquema de un ascensor elctrico.

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    - Puertas de piso o de rellano: son las puertas situadas en cada planta del edificio.Pueden ser de dos tipos:

    - Automticas (A): se abren junto con la puerta de cabina cuando sta llega a laplanta donde se solicit el ascensor.

    - Semiautomticas (S): las tiene que abrir el usuario del ascensor, pero secierran solas.

    - Guas. Los elementos que acompaan a las guas son:

    - Empalmes: placas de acero para unir los diferentes tramos de la gua.

    - Fijaciones: elementos de metal para fijar las guas a las paredes del hueco.Dependiendo del tamao del hueco hay diferentes tipos de fijaciones. Sesuelen colocar cada 3 m en el elctrico y 1.5 m en el hidrulico, aunque estotambin depende del tipo de ascensor.

    En un ascensor elctrico hay 2 tipos de guas:- De cabina: constituyen los rales por donde se desliza el chasis de la cabina.

    Cada ascensor suele tener 2. Dependiendo del tamao y tipo de cabina ladimensin de sta variar, a mayor carga mayor dimensin de la gua. Cuandonos referimos a dimensin no hablamos de longitud, sino de ancho alma espesor.

    Figura 1.13. Dimensiones de una gua.

    - De contrapeso: son los rales por donde se desliza el chasis del contrapeso. Esun elemento de los ascensores elctricos ya que los hidrulicos no tienencontrapeso. Las guas estn siempre suspendidas del techo del hueco.Normalmente se compran en tramos de 5 m para poder manipularlos confacilidad en el hueco y el tramo final se corta segn la longitud requerida.

    - Mquina: es el grupo tractor de elementos que mueven los cables del ascensor. Elsistema de traccin de los elctricos puede ser por adherencia o arrollamiento (sesuele usar menos). Dentro de la mquina podemos distinguir los siguientes elementos:

    - Motor elctrico: el que provoca el movimiento (marcha o parada) siguiendo lasrdenes del cuadro de maniobra.

    - Electroimn de freno: para el motor siguiendo las rdenes del cuadro.- Reductor: reduce la velocidad del motor a las necesidades de movimiento del

    ascensor.- Polea motriz: donde van los cables de traccin. El reductor es el que le

    transmite el movimiento. Con la nueva normativa todas las poleas deben llevaruna proteccin para recibirlas.

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    - Polea de desvo: polea auxiliar que se coloca cuando la motriz no se adecua ala entrecada (distancia entre la cada de cables de la cabina y la cada decables del contrapeso).

    - Bancada: estructura de metal donde se coloca la mquina.

    - Cables de traccin: van desde el chasis de la cabina, al que se unen por medio delos terminales, al del contrapeso pasando por la polea motriz. Son de acero y suespesor y nmero depende de la carga del ascensor. Bajo los terminales de la cabinaadems estn colocados unos contactos de seguridad que detectan el aflojamiento decables, transmitiendo esta informacin al cuadro para que paralice la maniobra.

    - Limitador: elemento de seguridad que detecta los excesos de velocidad de la cabinay el contrapeso. Consta de parte superior (en el cuarto de mquinas), parte inferior (enel extremo inferior de la gua) y un cable que pasa por las dos poleas colocadas encada una de las partes. Los extremos de este cable van enganchados al chasis con loque se consigue el circuito cerrado. Esta unin solidaria hace que las poleas dellimitador se muevan a la misma velocidad que la cabina, cuando sta supera una

    velocidad considerada anmala (suele ser del 20% superior a la nominal), el limitadorse dispara y saltan dos bloqueos: uno elctrico que manda una orden al cuadro demaniobra para que corte, y otro mecnico que hace actuar el sistema de paracadas.

    - Contrapeso: elemento que se encuentra al otro extremo de los cables de traccin ycuya funcin, claramente, es contrapesar la cabina. Consta de:

    - Pesas: su nmero depende de la carga, y suelen ser de hormign o metlicas.- Chasis: estructura donde van colocadas las pesas.- Pantallas de proteccin: chapa colocada al final del hueco que asla el

    contrapeso de la cabina.

    - Cadena de compensacin: se usan en ascensores de gran recorrido (a partir de 9plantas) para compensar el peso considerable de los cables. Va del chasis de lacabina de contrapeso y tambin es usado para conseguir mejores nivelaciones en laparada, por lo que lo llevan todos los ascensores V.

    - Amortiguador de foso (puffer): su funcin es amortiguar una pasada de la carrerade la cabina. Tiene 2 partes: el pilar de apoyo y el puffer propiamente dicho, que sueleser de goma negra. Cada ascensor lleva como mnimo dos (cabina y contrapeso).

    - IPH (Instalacin Premontada en Hueco). Consta de varias partes:

    - Cuadro de maniobra: situado en el Cuarto de Mquinas (CM). Es el cerebro

    del ascensor.- Instalacin de hueco: mazo de hilos de colores que van por la pared

    conectando tanto las botoneras, puertas de rellano y el resto de elementos fijosdel hueco como el alumbrado.

    - Canaletas: elementos de plstico por donde van los hilos anteriores.- Instalacin de cabina o cordn de maniobra: cable plano negro que conecta los

    elementos de la cabina con el cuadro de maniobra.- Caja de revisin: caja situada encima de la cabina en la que se hacen todas las

    interconexiones de la cabina con el cordn de maniobra.- Botoneras: dispositivos mediante los cuales los usuarios del ascensor

    transmiten las rdenes y reciben informacin. Las hay de cabina y de piso.- Fotoclula: dispositivo situado en la embocadura de la cabina o en las hojas de

    la puerta de cabina cuya funcin es evitar que las puertas se cierren cuandohay una persona.

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    - Fotorruptores: contadores de piso y de nivelacin de cabina. Van encima deltecho de la cabina situados de tal forma que la gua queda dentro y as valeyendo las seales de nivelacin y de pulso que van en la gua.

    o Seales de nivelacin: imanes a nivel de planta.o Seales de pulso: otros imanes para saber dnde est el ascensor. Su

    deteccin provoca el cambio de velocidad en la planta destino.

    - Finales de carrera: elementos de seguridad, inferior y superior, que no debepasar el ascensor. Marca los lmites del recorrido del mismo.

    - Antefinales de carrera: elementos de seguridad que asegura el cambio develocidad (tambin hay uno inferior y otro superior).

    - Chasis: estructura donde se ubica la cabina. Hay de 2 tipos: prtico (se suele usaren elctrico) y de mochila (se usa en hidrulico). En el chasis existen varioselementos:

    - Terminales de cables.-

    Rozaderas: elementos por los que se desliza el chasis sobre las guas. Cadachasis lleva 4 (2 para cada gua).- Paracadas: sistema de seguridad asociado al limitador de velocidad. Est

    formado por dos cajas de cuas (una en cada gua) y una barra que las unepara que salten al mismo tiempo. El funcionamiento del sistema se basa enque las guas pasan por las cajas de cua y cuando el limitador salta porsobrepasar la velocidad de disparo, se accionan las cajas de cuaaprisionando el sistema contra las guas. Hay 2 tipos:

    o Instantneo (v 0.63 m/s): la parada es brusca por lo que slo estpermitido en A de baja velocidad.

    o Progresivo (v > 0.63 m/s): la parada se va produciendo de forma mssuave que el anterior, por eso se puede utilizar con A de mayor

    velocidad.

    - Cabina: elemento donde viajan los pasajeros, va dentro del chasis. Es muyimportante su diseo ya que junto con las puertas y la botonera son las partes que elusuario ve.

    - Puertas de cabina: pueden ser automticas o de bus. Las componen dos partesfundamentales: hojas y operador (mecanismo que hace realmente abrir las puertas).

    - Pesacargas: detecta cuando el ascensor est al lmite o ha sobrepasado su carganominal, informando de ello al cuadro de maniobra. Tienen dos partes: sensores quedetectan la situacin y la parte de control que informa al cuadro de que no inicie la

    maniobra o no recoja a ms personas. Esta parte de control puede llevaradicionalmente un control de presencia. Existen varios tipos:

    - De cables: va encima de los terminales y segn la tensin del cable calcula elpeso.

    - De bancadas: van bajo los apoyos de la bancada de la mquina- De cabinas: entre el chasis y la cabina, con cuatro sensores situados en la

    parte inferior de la estructura.- Electromecnico: entre el chasis y los cables.

    - Sistema de rescate de personas: adems del sistema manual de la mquina, los Epueden tener auxiliarmente un cuadro similar al de maniobra por el que pasan todaslas corrientes y series de seguridad en su paso a ste, y que, ante falta de corriente,acta con una serie de bateras que hacen mover la mquina y el operador de la

    v1.00, MAY. 06 PG.20 CFA_TAEs

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    puerta para rescatar a personas que hayan quedado en el interior del A. En MP estesistema se llama RESCATAMAC.

    - Sistema de comunicacin permanente bidireccional: dispositivo electrnico queconecta la cabina con un centro de atencin permanente para comunicarse en casonecesario. En MP este producto es el FONOMAC.

    1.5.2. ASCENSOR HIDRULICO

    Ya se han visto las ventajas e inconvenientes entre este tipo de A y el E, ascomo los tipos de H que existen, de forma que a continuacin se describirn loselementos que lo diferencian del E.

    Magnticos (imanes)

    Gua Final de carrera superior

    Contacto de nivelacin

    Contacto de puerta

    Botonera de cabinaCABINA

    Puerta de cabina

    Figura 1.14. Esquema de un ascensor hidrulico de tiro directo.

    MBOLO

    Soporte de gua

    Rozadera

    Magnticos (imanes)

    Final de carrera inferiorBloque de vlvulas

    CENTRALHIDRULICA

    Amortiguador de resorteDepsito de aceite

    Cuadro de maniobra

    Bomba Motor

    ArenaAro de lmite

    HormignCILINDRO

    v1.00, MAY. 06 PG.21 CFA_TAEs

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    - Central hidrulica: compuesta por:

    - Depsito o tanque de aceite: espacio donde se almacena el aceite.- Bomba hidrulica: elemento que impulsa el aceite.- Bloque de vlvulas: conjunto de elementos (vlvulas) que dan paso al aceite

    desde el tanque (mnimo una de subida y otra de bajada). Son gobernadas por elcuadro de maniobras.

    - Latiguillo: tubera por donde va el aceite desde la central al pistn.

    - Pistn: cilindro con un mbolo en su interior que presiona el aceite para las subidasdel ascensor o se relaja en las bajadas del mismo.

    - Mocheta: elemento de hierro sobre el que se apoya el pistn.

    - Base de replanteo: base de hierro situado en el fondo del foso sobre la que secolocan la mocheta y las guas (en los H son apoyadas).

    - Guas: a diferencia de los E son apoyadas.- Vlvula paracadas: vlvula de seguridad de los H situada entre el latiguillo y elpistn. Cuando el flujo de aceite sobrepasa el lmite impuesto como normal bloquea elpistn.

    - Sistema de rescate. Sistema no mecnico (a diferencia del E) compuesto por:

    - Vlvula de emergencia: vlvula situada en la central que se abre cuandodetecta que no hay corriente liberando as el aceite, y dejando la cabina en laplanta inferior ms cercana. Para su funcionamiento hace falta una pequeabatera.

    - Sistema de emergencia de apertura de puertas: en MP es el RESCATAMAC-H, y complementa al sistema de vlvulas.

    - Pesacargas. En los H slo hay 2 tipos:

    - De cabina: igual que en E.- Presostato: tipo de barmetro situado en la central que mide la presin del

    aceite (no es tan exacto como el anterior).

    1.5.3. ASCENSORES SIN CUARTO DE MQUINAS (SCM)

    Se trata de situar los elementos que van normalmente en el CM en el interiordel hueco del A de tal forma que no se incrementen las dimensiones de la huda, elfoso y el hueco. Por tanto, el CM queda eliminado, pudindose destinar estos metros aotros usos arquitectnicos y permitiendo el aprovechamiento de la altura mximapermitida para un edificio con pisos tiles. Este hecho ha llevado que se conviertan enun gran producto de cara a la problemtica de espacio existente en la actualidad,adems de mejorar la esttica del edificio.

    Se practica tanto con los E como con los H. A continuacin se detallarn loselementos que lo diferencian de uno Con Cuarto de Mquinas (CCM).

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    ESCM (Elctrico Sin Cuarto de Mquinas)

    - Mquina: en la configuracin de MP va situada en una bancada especial.Pueden ser de 2 velocidades o V (con variador de frecuencia), aunque en MPslo se sirven de tipo V.

    - Guas: son apoyadas (a diferencia de los ECCM). Tienen una posicindiferente debido a la nueva ubicacin del contrapeso.

    - Cuadro de maniobras: va junto a la puerta del ltimo piso. En el cuadro seencuentran separados de forma independiente la parte de control (abajo), y laparte de fuerza, protecciones elctricas, botonera de revisin y timonera delsistema mecnico de rescate (arriba).

    - Chasis de cabina: la configuracin de MP es de mochila.- Chasis de contrapeso: en MP se sita entre las guas de la cabina.

    HSCM (Hidrulico Sin Cuarto de Mquinas)

    - La central va ubicada en la parte inferior del armario donde est el cuadro. ste

    se puede colocar a distancias considerables del hueco aunque ser elconstructor el que determine su situacin exacta (normalmente en la plantainferior pegado al hueco).

    1.6. MODELOS DE ASCENSORES EN MP

    Para familiarizarnos con las configuraciones y modelos de ascensores de MP,se detallar la nomenclatura que se utiliza dentro de la empresa, as como un listadode modelos clasificados segn las necesidades del cliente y requerimientos deledificio.

    En primer lugar, cabe destacar que MP clasifica sus modelos en diferentescategoras segn el uso del edificio en el que va a estar instalado:

    - Residencial, Oficinas y Edificios de Uso pblico (MP PASSENGER). Indicadospara el transporte exclusivo de personas. Prevalecen los aspectos estticos,ergonmicos, cinemticas y de confort sobre la robustez.

    - Hospitales/Clnicas/Residencias (MP MEDIC). Utilizados en ambientehospitalario o similar para el transporte de camas y camillas con sus ocupantesy acompaantes. Las dimensiones de cabina y de paso libre de puertas estnnormalizadas para permitir su uso.

    - Domstico (MP MINI). Indicados para viviendas unifamiliares o de pequeasdimensiones.

    - Montacoches (MP PARKING). Destinados al transporte de vehculos(generalmente turismos) hasta los lugares de estacionamiento as como de losocupantes del mismo.

    - Montacargas (MP STRONGO). Pueden estar destinados exclusivamente altransporte de mercancas y tener que estar inaccesibles a las personas, uorientados para el transporte de cargas con operarios dentro de la cabina. Encualquier, caso prima la robustez y la capacidad de carga sobre los dems

    aspectos.- Ascensores singulares

    v1.00, MAY. 06 PG.23 CFA_TAEs

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    Dentro de estas categoras existen diferentes modelos que se adecuan alpresupuesto del cliente y a las necesidades del edificio (nmero de paradas). Algunosde estos modelos tienen su homlogo Sin cuarto de mquinas, lo que se denomina enMP la Serie S (la Serie C sera Con cuarto de mquinas).

    Adems de la serie de ascensores listada con anterioridad, que secorrespondera con ascensores de hueco opaco con elementos no visibles desde elexterior, existe una gama de ascensores panormicos con elementos interioresvisibles. En estos ascensores prevalecen los criterios estticos de diseo puesto queconstituyen un elemento arquitectnico de primer orden el edificio.

    Figura 1.15. Cabinas y ascensores panormicos de MP (gama MP GLASS).

    1.6.1. Codificacin o nomenclatura de los ascensores (segn aspectos tcnicos)

    La nomenclatura tpica que se usa en MP es la siguiente:

    Carga nominal(n personas)

    Velocidad nominal(m/s)

    Tipo A

    MP3, 4, 6, 8,

    10, 13, 16, 20XX -> X.X m/s

    05 -> 0.5 m/s06 -> 0.6 m/s10 -> 1.0 m/s

    E - ElctricoH - HidrulicoV - VariadorFrecuenciaG - Gearless

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    CURSO DE FORMACIN DE ASCENSORES TEMA 1.TEORA DEL ASCENSOR

    Por ejemplo, un ascensor elctrico Gearless para 13 personas y con velocidadde 1 m/s se codifica en MP como MP1310G, y un Hidrulico de 20 personas de 0.5m/s sera un MP2005H.

    Otra codificacin de modelos, ya en desuso, pero que se incluye aqu por sialgn da se revisan planos antiguos, es la siguiente:

    Tipo A Carga nominal(Kg)

    Tipo puerta cabina Tipo puerta rellano(o de piso)

    E - ElctricoH - HidrulicoV - VariadorFrecuenciaG - Gearless

    Peso persona = 75 Kg

    300 Kg -> 4 personas450 Kg -> 6 personas

    A - Automticas (ahora porley en nueva instalacin sontodas Automticas)

    B - de Bus (slo en reforma)

    A - Automticas

    S - Semiautomticas

    As, un ascensor elctrico para 6 personas con puertas de cabina y de piso

    automticas se corresponde con el cdigo E 450 AA.Hay que sealar que la carga nominal puede estar dada tanto en nmero de

    personas como en peso que soporta la cabina.

    v1.00, MAY. 06 PG.25 CFA_TAEs

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    CURSO DE FORMACIN DE ASCENSORES TEMA 2.REPLANTEO

    Tema 2

    REPLANTEO

    El proceso de replanteo de la instalacin de un ascensor se realiza paracomprobar que las dimensiones que se han proyectado con anterioridad han sidosatisfechas por parte del constructor del edificio, es decir, lo que se hace es ver querealmente el hueco, foso y cuarto de mquinas, si lo hubiera, tienen el tamaosuficiente para que se pueda instalar el modelo de ascensor seleccionado.

    2.1. INTERPRETACIN DE PLANOS

    En primer lugar, se va a explicar como se interpreta o lee un plano, ya que enel replanteo lo que se utiliza es un plano acotado donde aparecen todas las vistas dela instalacin del ascensor, y en cada una de ellas los elementos y dimensiones de losmismos.

    La PLANTA sera la vista desde arriba, mientras que los ALZADOS son lasvistas que se tienen desde los laterales de la figura:

    v1.00, MAY. 06 PG.26 CFA_REs

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    PLANTA

    ALZADO LATERAL ALZADO FRONTAL

    Figura 2.1. Vistas o perspectivas de un ascensor.

    2.1.1. Perspectivas en el plano

    Como ya se ha comentado, lo que se representa en el plano son las 3perspectivas principales de las diferentes partes de la instalacin. De esta forma,podemos visualizar la planta de la instalacin, la planta del foso y del cuarto de

    mquinas, y el alzado lateral y frontal de toda la instalacin.

    PLANTAESCALA 1:15

    ALZADOESCALA 1:105

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    DETALLE DE FOSOESCALA 1:30

    Figura 2.2. Algunas perspectivas de la instalacin (Planta de hueco, Detalle de foso y Alzado).

    Pero hay que sealar que, dependiendo del tipo y el modelo de ascensor, sepueden representar tambin vistas de otras partes del ascensor, como el DETALLEDE HUECO DE LA PUERTA o el DETALLE DE LOSA (ya que en los ECCM las guasestn suspendidas del techo del cuarto de mquinas) donde se visualicen partesespecficas del mismo.

    2.1.2. Medidas y acotaciones

    Las medidas y distancias de los elementos de un ascensor estn dadas encotas (normalmente en milmetros, mm), pero obviamente se dibujan a escala parapoder visualizarlo en su totalidad en el papel. La escala nos sirve para saber lasmedidas exactas de algo que no ha sido acotado en el plano, es decir, podemosconocer las dimensiones reales de cualquier elemento del plano midindolo con unaregla y aplicndole la escala correspondiente (se pueden usar tambin escalmetrosque directamente aplican la escala al medir sobre el plano).

    Lo normal es encontrarnos en el plano del ascensor varias representaciones delas diversas partes del mismo con diferentes escalas, segn sean las dimensionesreales de lo que queremos plasmar en el papel. Por ejemplo, en la Figura 2.2 se

    observa que mientras que la PLANTA DE HUECO y el DETALLE DE FOSO tienen unaescala de 1:15 y 1:30 respectivamente, la escala del ALZADO es de 1:105.

    Las escalas dadas en todos los planos A3 de este Tema no se correspondencon las verdaderas, sino con la de los planos reales de replanteo representados enformato A1.

    2.1.3. Lectura de caractersticas principales

    El plano A1 es una de las principales herramientas del montador ya que debereplantear el hueco segn las vistas que aparecen en este plano: PLANTA, ALZADO,DETALLES DE FOSO, etc. Adems, las caractersticas tcnicas generales aparecen

    en una tabla en el margen derecho de este A1.

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    En la parte superior de la tabla se listan las CARACTERSTICAS GENERALESdel ascensor: codificacin del modelo, velocidad, nmero de paradas, carga til (kg),tipo de maniobra, etc. Ms abajo se detallan los CLCULOS que se han realizado enel diseo de los elementos del ascensor.

    En la parte inferior, adems de la referencia del proyecto, se incluyen una seriede comentarios de inters que informan sobre diferentes aspectos de la propiainstalacin.

    Figura 2.3. Algunas caractersticas generales del ascensor.

    2.1.4. Identificacin de elementos

    A continuacin se va a proceder a ver una serie de planos reales (no tener encuenta las escalas que aparecen) de instalaciones de un ascensor ECCM y otroHCCM, en los que se irn identificando cada uno de los elementos que ya se hancomentado brevemente en el Tema anterior.

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    2.1.4.1. Ascensor ECCM

    soporte de guade contrapeso contrapeso

    guascontrapeso

    puertas de

    cabina y de psotelescpicas

    operador depuerta decabina con VF(REVECO II

    de MP)

    caja decontrol deloperador de

    puertas

    motor deloperador de

    puerta

    guas de cabinatipo T

    chasis cabinatipo prtico

    espadines

    soporte de guade cabina

    limitador develocidad

    pesa dellimitador develocidad

    pisadera depuerta de cabina

    pisadera depuerta de piso

    fijacionesdel operador

    de puerta

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    cables desuspensin de

    contrapeso

    guas decontrapeso

    guas decabina

    cables dellimitador develocidad

    cables desuspensin de

    cabinainstalacinelctrica del

    hueco

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    bancada delgrupo tractor

    zonas de trabajoy seguridad

    mquina

    olea motrizventilacin

    cuadro demaniobra

    interruptor de luz

    cuadro de acometidaelctrica

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    amortiguador decabina

    amortiguador decontrapeso

    cargas o reaccionesa tener en cuentapor el constructor

    zona de

    seguridad

    barandilla yzona detrabajo

    botonera deseguridad

    acceso aplanta

    cabina

    amortiguador

    pilar delamortiguador zona de

    seguridad

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    NOTA: el recorrido real del edificio es de 9 paradas

    v1.00, MAY. 06 PG.34 CFA_REs

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    2.1.4.2. Ascensor HCCM (tiro indirecto)

    chasis de cabinatipo mochila

    gua tipo T consus dimensiones

    polea

    operador depuerta de cabina

    caja de labotonera

    puertas decabina y de piso

    telescpicas

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    bloque devlvulas

    caja deconexiones

    salida de latubera

    central hidrulica(en el interior

    motor, bomba ydepsito aceite)

    cuadro elctricode acometida

    zonas de trabajoy seguridad

    interruptorelctrico

    cuadro de maniobra

    ventilacin del hueco

    guas polea

    cabezal del pistn

    cabina

    acceso aplanta

    mbolo del pistn

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    mbolo delpistn

    cilindro delpistn

    chasis decabina tipo

    mochila

    amortiguador zona deseguridad

    cargas o reaccionesa tener en cuentapor el constructor

    zona deseguridad

    amortiguadorde cabina

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    mbolo

    cilindro delpistn

    mocheta delpistn

    amortiguadorde cabina

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    2.2. REPLANTEO DE UN ASCENSOR

    El replanteo del ascensor, como ya se ha explicado, es la verificacin que sehace en la parte destinada al mismo en un edificio, en cuanto a dimensiones yespecificaciones del modelo y tipo de ascensor que se va a instalar. Es un pasofundamental ya que determinar que la instalacin se pueda llevar a cabo y, sobretodo, con la mejor calidad posible.

    Este proceso tiene sus pasos y aunque varan sensiblemente para cada tipo ymodelo de ascensor, en trminos generales, se puede seguir la gua que se presentaa continuacin.

    Paso 0. Preparacin y Seguridad para entrar en el hueco

    La primera operacin que realizaremos ser asegurar el hueco colocando lascorrespondientes barreras de proteccin de hueco descubierto para evitar cadas deobjetos y dems. Seguidamente se instalar en el interior del hueco la cuerda de vidapreparada para soportar el peso de dos personas, y de enganches en cada uno de losaccesos al hueco, al mismo tiempo nos dispondremos a colocarnos los cinturones deseguridad. Estas operaciones se realizarn estando tambin sujetos a algn punto fijode la obra.

    Paso 1. Replanteo del hueco en planta

    1.1. Se comprueba las dimensiones del ancho y fondo del hueco con la ayuda delos tiles de replanteo suministrados.

    Figura 2.4. tiles para el replanteo.

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    1.2. Se empieza el proceso de replanteo en la zona de huida del hueco delascensor fijando el tubo rasgado correspondiente. Se colocarn las escuadrasprocurando que vayan fijadas al ltimo forjado y no interfiera con el ltimosoporte de guas.

    1.3. En el foso se procede de forma anloga a la anterior con su tubo rasgadocorrespondiente.

    Figura 2.5. Detalle de fijacin del tubo rasgado y las escuadras (en huida y foso).

    1.4. Luego se suspenden las plomadas desde el tubo de la huida y se modificarnlas posiciones de las escuadras del hueco y de la huida para que los cordelesqueden en la posicin exacta marcada en el esquema de plomadas (dependede la carga til del ascensor).

    Figura 2.6. Ejemplo de Esquema de plomadas para el ESCM de 300 kg.

    1.5. Se verificar en cada planta que se cumplen las medidas mnimas de los ejes

    dadas en el plano. En caso de no ser as, se procede a modificar las escuadras

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    en la zona de huida y se procede a repetir el proceso de replanteo desde lahuida, de nuevo, planta por planta.

    1.6. Por ltimo, se fijan las plomadas a las escuadras del tubo rasgado del fosopara que no se muevan y tener as una referencia fija.

    Paso 2. Replanteo del hueco en alzado, cotas verticales

    Se comprobar y marcarn las cotas verticales guindonos por el alzadorepresentado en el plano para evitar los errores derivados de diferencias entre elhueco real y el ideal representado en el plano en la posterior instalacin de las guas.

    2.1. En primer lugar, se marcan en la pared del hueco los soportes y empalmes deguas (de cabina y contrapeso), el recorrido total y las alturas del foso y lahuida.

    2.2. Se comprueba, piso a piso y en forma descendente hasta el suelo del foso, lano interferencia entre empalmes y soportes. Si no es el caso se proceder amodificar ligeramente la posicin de estos ltimos.

    Figura 2.7. Soportes de guas en el hueco.

    Paso 3. Replanteo de hueco, cordel colorante

    3.1. Se fija el cordel colorante al tubo rasgado de la zona de huida y se tenderhasta el foso, en la posicin exacta que se indica en el esquema de plomada.

    3.2. Se marcar en la pared del hueco, en todo el recorrido del ascensor, el puntomedio de cada soporte de gua a la altura en la que est representado en elplano de replanteo.

    3.3. Para finalizar, se retira el cordel.

    Con estos 3 pasos ya se habr comprobado las medidas del hueco delascensor y se habrn marcado las posiciones en los que se colocarn los soportes de

    las guas, con lo que el Replanteo habr finalizado.

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    CURSO DE FORMACIN DE ASCENSORES TEMA 2.REPLANTEO

    2.2.1. Aspectos a tener en cuenta segn el tipo de ascensor

    Aunque se han dado los pasos generales para realizar el proceso de Replanteode un ascensor, ste puede variar dependiendo del tipo que sea. En primer lugar, esobvio destacar que las dimensiones y distancias que aparezcan en el plano dereplanteo cambiarn segn el tipo y modelo de ascensor.

    Ascensor ECCM

    En este caso, en el plano veremos que hay una planta adicional con el ttuloDETALLE DE LOSA. Como sabemos, en los ascensores E las guas van suspendidasdel techo del cuarto de mquinas, de forma que hay que hacer un replanteo del suelode cuarto de mquinas. En este replanteo verificaremos el nmero de taladros que hayy las dimensiones de los mismos. Los taladros que normalmente nos encontramos sonnueve:

    - 2 de las guas de cabina

    - 2 de las guas de contrapeso- 1 de los cables de cabina- 1 de los cables de contrapeso- 2 de los cables del limitador de velocidad- 1 de la instalacin elctrica

    (puede ser que se aproveche uno de los taladros para pasar los cables de lainstalacin elctrica)

    Ascensor ESCM

    En este caso, al no haber cuarto de mquinas, NO existir el DETALLE DE

    LOSA anterior. En los ESCM adems de comprobar las dimensiones del hueco detodas las plantas (Paso 1.5) tambin hay que comprobar las dimensiones de las cotasX e Y que nos facilitar la ubicacin de la bancada de la mquina en el techo de lacabina del ascensor.

    Ascensor H

    Los aspectos singulares del ascensor H son:

    - NO existe CONTRAPESO, por tanto, no hay que replantear la ubicacin de lasguas de contrapeso.

    - Al igual que el ESCM NO hay DETALLE DE LOSA, ya que las guas de lacabina son apoyadas en el foso.

    - Las medidas sern diferentes. Por ejemplo, la huida de un ascensor H esmenor que en el E ya que la velocidad nominal tambin lo es y, por tanto, senecesita menos tiempo de reaccin por parte del operario en el caso de unamaniobra de subida de cabina no prevista.

    v1.00, MAY. 06 PG.42 CFA_REs

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    CURSO DE FORMACIN DE ASCENSORES TEMA 3.ASCENSORELCTRICO

    Tema 3

    ASCENSOR ELCTRICO

    En este tema se va a explicar en profundidad los elementos que se puedenencontrar en un ascensor elctrico, para ms tarde determinar cmo se realiza elmontaje del mismo y definir su instalacin completa.

    3.1. GRUPO TRACTOR

    Figura 3.1. Situacin y componentes del grupo tractor.

    v1.00, MAY. 06 PG.43 CFA_AEEs

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    CURSO DE FORMACIN DE ASCENSORES TEMA 3.ASCENSORELCTRICO

    3.1.1. Motores

    La construccin y caractersticas de los grupos tractores y, sobre todo, de losmotores con que van equipados, vara segn sea la velocidad nominal del ascensor yel servicio que deben prestar. Se puede establecer la siguiente clasificacin:

    - motores de 1 velocidad- motores de 2 velocidades- motores con convertidor de frecuencia

    -> motores gearless (sin reductor)

    Asncronos

    Sncronos

    A) Motores decorriente alterna

    B) Motores de corriente continua con convertidor continua-alterna (no se usan)

    Los motores de corriente continua han desaparecido ya en las nuevasinstalaciones y fueron suplantados por los de corriente alterna, de forma que slo noscentraremos a comentar estos ltimos.

    3.1.1.1. Motores de 1 velocidad

    Los grupos tractores con motores de 1 velocidad slo se utilizan paraascensores de velocidades hasta 0.63 m/s. La curva par/velocidad de un motor deestas caractersticas apenas deja margen de variacin para la velocidad.

    El nivel de confort es bajo, por lo que suelen usarse en ascensores industrialesde gran carga pero de velocidad reducida (0.2-0.3 m/s) y en ascensores de viviendas

    de 4 personas, de tipo econmico en las que el constructor ha buscado la solucinms sencilla y de menor coste de fabricacin. Los ms empleados son los siguientes:

    a) Con el eje de la polea de adherencia en voladizo. En este caso el grupotractor debe estar provisto de un dispositivo que impida la salida de los cables.

    b) Con el rotor del motor montado en el mismo eje del sinfn y el motoracoplado al crter del reductor por medio de bridas.

    c) Con motor de eje vertical.

    d) Con un motor especial montado en posicin vertical u horizontal, y cuyo

    estator est en el centro del motor y el rotor lo rodea exteriormente. El rotor estmontado sobre el eje del sinfn y unido a l por una chaveta. El cilindro que rodea yprotege el rotor, sustituye el tambor de freno sobre el que actan las zapatas.

    Npolos

    2 4 6 8 12 16 18 24

    r.p.m. 3000 1500 1000 750 500 372 333 250

    Tabla 3.1. Velocidades sncronas de los motores en funcin del nmero de polos (EN 81-1).

    v1.00, MAY. 06 PG.44 CFA_AEEs

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    CURSO DE FORMACIN DE ASCENSORES TEMA 3.ASCENSORELCTRICO

    3.1.1.2. Motores de 2 velocidades

    El sistema es sencillo por lo que se usa ms en la actualidad que el de 1velocidad, ya que por medio de la velocidad de nivelacin se consigue un frenado conel mnimo error. El confort aumenta tambin respecto al de 1 velocidad.

    Este sistema se aplica en ascensores hasta 1 m/s y se suele implementar enascensores de bajas cargas y montacargas de cargas elevadas.

    En este caso, se equipan los grupos tractores con motores trifsicos de polosconmutables que funcionen a una velocidad rpida y a otra lenta segn la conexin delos polos, obtenida automticamente con un dispositivo que se introduce en el circuitode maniobra (realmente son 2 motores independientes incorporados en un mismodispositivo). Por lo dems, los motores son de ejecucin similar a los de 1 velocidad yse construyen, normalmente, para una velocidad alta de 1500 rpm y una velocidadbaja de 375 rpm (16 polos).

    Las velocidades que figuran en la Tabla 3.1 son las tericas sncronas, perocomo los motores son asncronos y su movimiento tiene un cierto deslizamiento conrespecto al terico, las velocidades reales son menores. Por ejemplo, para los motoresque ms se emplean, que son de 4 y 18 polos, sus velocidades reales son 1450 y 350rpm respectivamente.

    3.1.1.3. Motores con convertidor de frecuencia

    En un motor de un ascensor es de gran utilidad disponer de accionamientoscapaces de trabajar en un amplio rango de velocidades. Una de las ms relevantesinnovaciones, como ya se ha visto en temas anteriores, consiste en incorporar unvariador o convertidor de frecuencia en el motor.

    Se utilizan con reductor para velocidades hasta 2.5 m/s y cargas mximas de2500 kg. La parada se realiza en este caso a nivel de piso, sin micronivelacin, con loque se reduce el tiempo de marcha y aumenta la capacidad en lo que se refiere altrfico. Se pueden obtener velocidades hasta 5 m/s y cargas de 2000 kg suprimiendoel reductor. En este caso se regula totalmente la aceleracin, deceleracin y velocidad,y la parada es directa a nivel de piso.

    Existen varias alternativas para conseguir modificar la velocidad del motor, sinembargo, la evolucin de los semiconductores ha permitido desarrollar convertidoresde frecuencia estticos cada da ms competitivos. De manera que los sistemascompuestos por motor de jaula y convertidor de frecuencia permiten velocidades

    variables con un motor robusto, seguro y de mnimo mantenimiento.

    Principio bsico del funcionamiento del convertidor de frecuencia

    La mayora de los convertidores de frecuencia trabajan segn el principio quese detalle en el esquema de la Figura 3.2, es decir, la tensin alterna de la red (50 Hz)alimenta, a travs de un rectificador, a un circuito intermedio de corriente continua. Unconvertidor situado en el circuito de salida invierte esta tensin continua intermedia y laconvierte, mediante la conmutacin adecuada de los transistores V1 a V6, en unsistema de tensiones alternas trifsicas de frecuencia y tensin variables, o sea, operacomo un rectificador invertido al que se suele denominar inversor.

    v1.00, MAY. 06 PG.45 CFA_AEEs

  • 8/2/2019 Curso Formacion Ascensores

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    El bloque de control realiza la regulacin de tensin con respecto a lafrecuencia y asume las tareas de control, monitorizacin y proteccin, de forma que elsistema no pueda ser sobrecargado.

    inversor

    circuito intermedio

    rectificador

    Figura 3.2. Esquema de un convertidor de frecuencia.

    3.1.1.4. Gearless

    En este caso el motor elctrico y la polea de traccin se montan sobre el mismoeje mediante un acoplamiento directo sin ningn sistema de engranaje, as pues lavelocidad de rotacin del motor y la polea es la misma. Mejora sustancialmente el

    rendimiento mecnico y el nivel de ruido, y se consiguen mayores velocidades (a partirde 2 m/s) y capacidad de carga (ms de 1000 kg). Tambin incorpora convertidor defrecuencia por lo que el freno acta de la misma manera que en ste, es decir, sloasegura la inmovilizacin de la cabina una vez que sta se ha detenido.

    3.1.2. Freno

    3.1.2.1. Freno mecnico

    El sistema de frenada del ascensor debe ponerse en funcionamientoautomticamente en caso de una perdida de energa elctrica en los circuitos decontrol. Este sistema se lleva a cabo mediante un freno de friccin electromecnico.De acuerdo con la Norma 81-1, el par de frenada debe ser capaz de frenar de formasegura el ascensor con una carga equivalente al 125% de la carga nominal y debloquearlo despus de la parada.

    En el mismo eje sinfn del reductor va generalmente montado el tambor delfreno, que muchas veces acta tambin como mangn de acoplamiento con el motor.En