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Agrupamento de Escolas Fontes Pereira de Melo - 150873 “Compromisso social”

Agrupamento de Escolas Fontes Pereira de Melo

2 Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular

ÍNDICE 1. Introdução ………………………………………………………………………………………. 3

2. Intencionalidades do Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular ………………………….. 4

3. Organização e Gestão do Currículo ……………………………………………………………... 5

3.1. Desenho Curricular do Ensino Regular …………………………………………………… 5

3.1.1. Educação Pré-Escolar ……………………………………………………………… 5

3.1.2. 1.º ciclo …………………………………………………………………………….. 6

3.1.3. 2.º ciclo …………………………………………………………………………….. 6

3.1.4. Percurso Curricular Alternativo do 2.º ciclo ………………………………………… 7

3.1.5. 3.º ciclo ……………………………………………………………………………... 7

3.1.6. Percurso Curricular Alternativo do 3.º ciclo ………………………………………… 8

3.1.7. Curso Vocacional do 3.º ciclo ………………………………………………………. 8

3.1.8. Cursos Científicos- Humanísticos …………………………………………………... 9

3.2. Desenho Curricular dos Cursos da Oferta Qualificante …………………………………… 10

3.2.1. Cursos de Educação e Formação (CEF) …………………………………………...... 10

3.2.2. Cursos Profissionais ………………………………………………………………... 12

3.2.3. Educação e Formação de Adultos (EFA)…………………………………………… 18

3.2.4. Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP) ………………………... 18

3.3. Oferta Complementar ……………………………………………………………………... 19

3.4. Oferta de Escola …………………………………………………………………………... 19

4. Organização Pedagógica ………………………………………………………………………… 19

4.1. Critérios para a constituição de turmas …………………………………………………….. 19

4.2. Critérios para a elaboração de horários ……………………………………………………. 20

4.3. Articulação curricular ……………………………………………………………………… 21

4.4. Transversalidade do currículo ……………………………………………………………... 21

4.5. Plano de Trabalho do(a) Grupo/Turma (PTG/PTT) ……………………………………... 22

5. Medidas de Promoção do Sucesso Escolar ……………………………………………………… 22

5.1. Apoio Educativo …………………………………………………………………………... 22

5.2. Preparação para provas finais/exames …………………………………………………….. 23

5.3. Preparação para o Preliminary English Test …………………………………………………... 23

5.4. Programa de Promoção do Sucesso Escolar ………………………………………………. 23

5.5. Educação Especial ………………………………………………………………………… 24

5.6. Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) …………………………………………………. 24

5.7. Projetos/Atividades de Enriquecimento Curricular e Ocupação de Tempos Livres ……….. 25

5.7.1. AEC e Atividade de Animação e Apoio à Família …………………………………... 25

5.7.2. Projetos …………………………………………………………………………….. 27

5.7.3. Clubes ……………………………………………………………………………… 28

5.7.4. Apoio a Estudo …………………………………………………………………….. 28

5.7.5. Desporto Escolar …………………………………………………………………... 28

5.7.6. Centro de Recursos Educativos (CRE) ……………………………………………... 29

5.7.7. Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) ……………………………………………….. 29

5.7.8. Gabinete de Inserção na Vida Ativa (GIVA) ……………………………………….. 29

5.7.9. Plano Anual de Atividades ………………………………………………………….. 30

5.7.10. Plano Tecnológico (PTE) ………………………………………………………….. 30

6. Avaliação dos Alunos …………………………………………………………………………… 30

6.1. Critérios Gerais e Específicos de Avaliação ………………………………………………... 30

6.2. Critérios de Progressão/Retenção …………………………………………………………. 31

6.3. Análise dos Resultados de Avaliação Interna e Externa …………………………………… 32

7. Avaliação do PEDC ……………………………………………………………………………... 32

8. Anexos ………………………………………………………………………………………….. 32



1. INTRODUÇÃO

Atualmente, da educação escolar não se espera que apenas veicule valores universais e saberes definidos

de forma homogénea para todo o país, ou seja, que transmita uma cultura-padrão, entendida como única.

Espera-se, também, que incorpore e mobilize saberes e recursos que façam da escola uma instituição de

vivência e de aprendizagem das culturas e da democracia e, consequentemente, que a tornem um espaço

propiciador do sucesso educativo para todos os jovens. É nesta conceção de escola que se situam os

conceitos de Projeto Educativo (PE), Plano de Estudos e Desenvolvimento Curricular (PEDC) e Plano

de Trabalho de Turma (PTT).

À escola é cada vez mais atribuído, e exigido, o exercício de funções sociais. Pretende-se uma conceção

de currículo que não se esgota nos conteúdos a ensinar e a aprender, isto é, não se esgota na dimensão

do saber, mas que se amplia às dimensões "do ser, do formar-se, do transformar-se, do decidir, do

intervir e do viver e conviver com os outros".

Pretende-se o distanciamento de um currículo uniforme (igual para todas as crianças e jovens do

território nacional) por ser incapaz de responder às especificidades e expectativas dessas mesmas crianças

e jovens.

O currículo prescrito a nível nacional deve ser entendido como algo que precisa de ser aperfeiçoado e

acompanhado de processos que vão permitindo conhecer e compreender o que vai ocorrendo, para que

se encontrem novos meios de atuação que se adequem às especificidades dos alunos e que incorporem os

seus interesses, valores e saberes.

O PEDC e o PTT constituem, pois, meios facilitadores da organização de dinâmicas de mudança que

propiciem aprendizagens com sentido numa escola de sucesso para todos. Estes documentos pretendem

adequar o currículo nacional à especificidade da escola e dos alunos, sendo o nível dessa adequação, no

entanto, distinto.

É de primordial importância que no processo de ensino-aprendizagem se respeite a sequencialidade dos

conteúdos, e que os professores, nos diversos níveis de escolaridade, conheçam quer as intenções dos

objetivos da formação nos níveis que os antecederam e nos que se lhe vão seguir quer dos conteúdos

programáticos das áreas disciplinares a que se encontram ligados.

A construção de situações significativas de aprendizagem pressupõe que sejam garantidas algumas

condições, nomeadamente, que os alunos se sintam implicados nas situações de aprendizagem e

compreendam o que estão a aprender, a pertinência dos conteúdos, a sua relação com o mundo que os

rodeia numa perspetiva de uma formação consolidada que contribua para a seu sucesso pessoal e

profissional.

O PEDC e o PTT devem ser construídos no sentido de proporcionarem uma visão global das situações

e uma construção interdisciplinar e integrada dos saberes.

Nenhuma mudança organizacional significativa pode ser realizada, se não se efetuar profundas alterações nas formas de pensar, agir e interagir das pessoas.

P. Singe



2. INTENCIONALIDADES DO PEDC

A. No âmbito Institucional e Administrativo

i) reforçar a rede de contactos que ligam a escola às famílias, às autarquias, aos grupos

profissionais e aos núcleos de cultura e lazer;

ii) estabelecer parcerias e protocolos com entidades da comunidade envolvente (no aspeto

profissional, económico, cultural e social);

iii) promover saídas profissionais e empregabilidade para os alunos;

iv) organizar atividades de enriquecimento curricular que correspondam a interesses

dominantes, em função dos recursos da escola e da comunidade;

v) atribuir a primazia aos critérios pedagógicos sobre os administrativos;

vi) procurar desenvolver atitudes de cooperação entre professores, pais e órgãos diretivos;

vii) fomentar a avaliação contínua dos processos e recursos educativos;

viii) promover a inovação;

ix) criar atividades e espaços educativos que estimulem novas aprendizagens e preencham de

forma criativa tempos não letivos dos alunos.

B. No âmbito das Relações Humanas

i) formar para a cidadania;

ii) fomentar o melhor relacionamento entre alunos, professores, funcionários e pais;

iii) promover a segurança na escola;

iv) fomentar atitudes de higiene e preservação do espaço escolar.

C. No âmbito Pedagógico-Didático

i) valorizar o saber experiencial do aluno;

ii) atribuir mais atenção aos aspetos afetivos;

iii) desenvolver estratégias que promovam a participação do aluno;

iv) minorar a taxa de abandono e insucesso escolar;

v) reforçar as formas existentes de apoio educativo;

vi) diversificar metodologias e estratégias de ensino-aprendizagem,

vii) promover pedagogias diferenciadas adequadas aos problemas apresentados pelos alunos, em

geral, e pelos alunos com Necessidades Educativas Especiais, em particular;

viii) promover diferentes modalidades e instrumentos de avaliação;

ix) implementar a interdisciplinaridade;

x) fomentar atitudes e práticas interculturais dentro da escola;

xi) aprofundar a flexibilidade curricular.



3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO CURRÍCULO

O Agrupamento preocupa-se em adequar a oferta educativa/formativa às necessidades e

potencialidades dos alunos, garantindo a igualdade de oportunidades de aprendizagem e o sucesso

escolar para todos os alunos, sem esquecer as solicitações da comunidade envolvente.

Assim, o Agrupamento aposta na seguinte oferta formativa:

Pré-escolar

Primeiro ciclo

Segundo ciclo

Terceiro ciclo

Percurso Curricular Alternativo (2º ciclo e 3º ciclo)

Cursos Vocacionais de 2º e 3º ciclo

Cursos de Educação e Formação de Assistente Administrativo, de Mecânico de Automóveis

Ligeiros e de Operador de Informática

Cursos Profissionais de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores, Técnico de

Gestão de Equipamentos Informáticos, Técnico de Eletrónica e Telecomunicações, Técnico

de Apoio à Gestão Desportiva, Técnico de Desporto, Técnico de Manutenção Industrial

(variante Mecatrónica Automóvel), Técnico de Mecatrónica Automóvel, Técnico de

Multimédia, Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, Técnico de

Turismo, Técnico de Instalações Elétricas e Técnico de Análise Laboratorial.

Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA)

Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP)

3.1.DESENHO CURRICULAR DO ENSINO REGULAR 3.1.1. DESENHO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

ÁREAS DE CONTEÚDO

Formação Pessoal e

Social Expressão e Comunicação

Conhecimento do Mundo

Co

mp

on

en

tes

Construção da identidade e autoestima

Educação Física

Componentes

Independência e autonomia

Educação Artística Domínios

Introdução à metodologia

científica

Consciência de si como

aprendente

Abordagem às Ciências

Mundo tecnológico e utilização das tecnologias

Convivência democrática e

cidadania

Educação Motora

Educação Artística

Linguagem oral e

Abordagem à escrita

Matemática



3.1.2. DESENHO CURRICULAR DO 1º CICLO

Componentes do currículo Carga horária semanal (horas)

1º 2º 3º 4º

Português 9 8,5 8 8

Matemática 7,5 8 8,5 8,5

Inglês - - 2 2

Estudo do Meio 3 3 3 3

Expressões Artísticas e Físico-Motoras 3 3 3 3

Apoio ao Estudo 1,5 1,5 1,5 1,5

Oferta Complementar Educar para a Cidadania 1 1 1 1

Total de horas 25 25 27 27

3.1.3. DESENHO CURRICULAR DO 2º CICLO

Componentes do currículo

Carga horária semanal (horas)

2º Ciclo Articulado

música Articulado

dança

5º 6º 5º 6º 5º 6º

Línguas e Estudos Sociais

Português 5 6 5 6 5 6

Inglês 3 2 3 2 3 2

H.G.P. 2 2 2 2 2 2

Total de horas 10 10 10 10 10 10

Matemáticas e Ciências

Matemática 5 6 5 6 5 6

C. Naturais 3 2 3 2 3 2

Total de horas 8 8 8 8 8 8

Educação Artística e

Tecnológica

E. Visual 2 2 2 2 2 2

E. Tecnológica 2 2

E. Musical 2 2


E. Física 3 3 3 3

Oferta Complementar

Cidadania 1 1

Total de horas 28 28 23 23 20 20



3.1.4. DESENHO CURRICULAR DO PERCURSO CURRICULAR ALTERNATIVO DO 2º CICLO



6º Ano

Formação geral

Português 5

Inglês 2

H.G.P. 2

Total de horas 9

Formação complementar

Matemática 5

C. Naturais 2

Total de horas 7

E. Física 2

Formação vocacional

Jardinagem 2

Of. Amb. Cidadania 2

Of. R. Cons. 3

Total de horas 7

Total de horas 25

3.1.5. DESENHO CURRICULAR DO 3ºCICLO



3º Ciclo Articulado música Articulado dança

7º 8º 9º 7º 8º 9º 7º 8º 9º

Áre

as d

isci

plin

ares

Português 4 5 4 4 4 4 4 4 4

Inglês 3 3 3 3 3 3 3 3 3

Francês/Alem/Esp 3 2 2 2 2 2 2 2 2

Total de horas 6 5 5 5 5 5 5 5 5

História 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Geografia 2 2 3 2 2 3 2 2 3

Total de horas 4 4 5 4 4 5 4 4 5

Matemática 4 4 5 4 4 4 4 4 4

C. Naturais 3 3 3 2 3 2 2 3 2

Físico-Química 3 3 3 3 2 3 3 2 3

Total de horas 6 6 6 5 5 5 5 5 5

E. Visual 2 2 2 (2) (2) (2) (2) (2) (2)

TIC 1 1

Of. e Projetos/ICLC 1 1

E. Física 2 2 3 3 3 3


Oferta

complementar Cidadania 1 1 1

Total de horas 31 31 31 25(27) 25(27) 26(28) 22(24) 22(24) 23(25)



3.1.6. DESENHO CURRICULAR DO PERCURSO CURRICULAR ALTERNATIVO DO 3º CICLO



7º Ano

Pro

jeto

(s)

mult

idis

cip

linar

(es)

Formação geral

Português 4

Inglês 2

Matemática 4

E. Física 3

Total de horas 13

Formação complementar

L. Estrangeira II 2

C. Humanas e Sociais 3

C. Físicas e Naturais 5

Expressões e Tecnologias 6

Total de horas 16

Total de horas 29

3.1.7. DESENHO CURRICULAR DO CURSO VOCACIONAL DO 3º CICLO

FORMAÇÃO VOCACIONAL – MECÂNICA/MECÂNICA AUTO/OFICINAS

Componentes de Formação/Disciplinas Total Anual

Horas 50' Sem.

Componente de Formação Geral

Português 110 132 5

Inglês 65 78 3

Matemática 110 132 5

Educação Física 65 78 3

Componente de Formação Complementar

História 45 54 2

Geografia 45 54 2

Ciências Naturais 45 54 2

Físico-Química 45 54 2

Componente de Formação Vocacional

Mecânica 120 144 5

Mecânica Auto 120 144 5

Práticas Oficinais 120 144 5

Prática Simulada 210 - -

Totais 3100 1068 39



FORMAÇÃO VOCACIONAL – INFORMÁTICA/MULTIMÉDIA/OFICINAS

Componentes de Formação/Disciplinas Total Anual

Horas 50' Sem.

Componente de Formação Geral

Português 110 132 5

Inglês 65 78 3

Matemática 110 132 5

Educação Física 65 78 3

Componente de Formação Complementar

História 45 54 2

Geografia 45 54 2

Ciências Naturais 45 54 2

Físico-Química 45 54 2

Componente de Formação Vocacional - Mecânica

Informática 120 144 5

Multimédia 120 144 5

Oficinas 120 144 5

Prática Simulada 210 - -

Totais 3100 1068 39

3.1.8. DESENHO CURRICULAR DOS CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS

CURSO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

Componentes de formação Carga horária semanal (horas)

10º 11º 12º

Geral

Português 4 4 6

L. Estrangeira 3 3

Filosofia 4 3

E. Física 3 3 3

Específica

Trienal Matemática A 6 6 6

Bienal Física e Química A 6,5 7

Biologia e Geologia 6,5 7

Anual Anual 1 3

Anual 2 3

Total de horas 33 33 21

+30' +30' +15'



CURSO DE LÍNGUAS E HUMANIDADES

Componentes de formação Carga horária semanal (horas)

10º 11º 12º

Geral

Português 4 4 6

L. Estrangeira 3 3

Filosofia 4 4

E. Física 3 3 3

Específica

Trienal História A 6 5 6

Bienal Geografia A 5,5 6

Alemão/Latim/Espanhol 5,5 6

Anual Anual 1 3

Anual 2 3

Total de horas 31 31 21

+20' +20' +15'

3.2. DESENHO CURRICULAR DOS CURSOS DA OFERTA QUALIFICANTE

3.2.1 CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

Tipo 2 - Assistente Administrativo

Componentes de Formação/Disciplinas Total 1º ano 2º ano

Horas Tempos Sem. Total Sem. Total

Componente de Formação Sociocultural

Língua Portuguesa 192 231 4 100 120 4 92 110,4

Inglês 192 231 4 100 120 4 92 110,4

Tecnologias da Informação e Comunicação 96 116 2 55 66 2 41 49,2

Cidadania e Mundo Atual 192 231 4 115 138 3 77 92,4

HSST 30 36 1 17 20,4 1 13 15,6

Educação Física 96 116 2 55 66 2 41 49,2

Componente de Formação Científica

Matemática Aplicada 210 252 4 110 132 4 100 120

Atividades Económicas 123 148 2 53 63,6 3 70 84

Componente de Formação Tecnológica

Correspondência Comercial e Arquivo 280 336 6 170 204 5 110 132

Atendimento e Documentação 278 334 5 140 168 6 138 165,6

Rotinas de Contabilidade Informática 210 252 4 115 138 4 95 114

Formação em Contexto de Trabalho 210 - - - - -

Totais 2109 2283 38 1030 1236 38 869 1042,8



Tipo 2 - Mecânica Automóvel

Componentes de Formação/Disciplinas Total 1º ano 2º ano

Horas Tempos Sem. Total Sem. Total


Língua Portuguesa 192 231 4 100 120 4 92 110,4

Inglês 192 231 4 100 120 4 92 110,4

Tecn. da Informação e Comunicação 96 116 2 55 66 2 41 49,2

Cidadania e Mundo Atual 192 231 4 115 138 3 77 92,4

HSST 30 36 1 17 20,4 1 13 15,6

Educação Física 96 116 2 55 66 2 41 49,2


Matemática Aplicada 210 252 4 110 132 4 100 120

Física e Química 123 148 2 53 64 3 70 84


Sistemas de Travagem e de Direção 263 316 6 170 204 4 93 111,6

Sistemas de Transmissão e Motores 205 246 4 110 132 4 95 114

Eletricidade Auto 65 78 3 65 78

Sistemas de Ignição e Injeção 235 282 5 140 168 4 95 114

Formação em Contexto de Trabalho 210 - - - - -

Totais 3100 2283 38 1025 1230,4 38 874 1048,8

Tipo 3 – Operador de Informática

Componentes de Formação/Disciplinas Total 1º ano

Horas Tempos Sem. Total


Língua Portuguesa 45 54 2 54

Inglês 45 54 2 54

Tecnologias da Informação e Comunicação 21 26 1 26

Cidadania e Mundo Atual 21 26 1 26

HSST 30 36 1 36

Educação Física 30 36 2 36


Matemática Aplicada 45 54 2 54

Física e Química 21 26 1 26


Instalação e Manutenção de Computadores 210 252 8 252

Aplicações Informáticas de Escritório 147 177 6 177

Sistemas de Gestão de Bases de Dados 125 150 5 150

Redes de Computadores e Internet 250 300 10 300

Formação em Contexto de Trabalho 210 - - -

Totais 3100 1191 41 1191



3.2.2. CURSOS PROFISSIONAIS

TÉCNICO DE ELETRÓNICA, AUTOMAÇÃO E COMPUTADORES

Componentes de Formação/Disciplinas

Total 1º ano 2º ano 3º ano

Horas Tempos Sem. Horas Tempos Sem. Horas Tempos Sem. Horas Tempos


Português 320 384 4 105 126 4 107,5 129 6 107,5 129

Língua Estrangeira I ou II 220 264 3 75 90 3 75 90 4 70 84

Área de Integração 220 264 3 75 90 3 75 90 4 70 84

Tecn. da Informação e Comunicação

100 120 4 100 120 - - - -

Educação Física 140 168 2 52,5 63 2 50 60 2 37,5 45


Matemática 300 360 4 100 120 4 100 120 6 100 120

Física e Química 200 240 3 75 90 3 75 90 3 50 60

Componente de Formação Técnica

Eletricidade e Eletrónica 290 348 4 100 120 4 95 114 5 95 114

Tecnologias Aplicadas 195 234 4 97,5 117 4 97,5 117 0

Sistemas Digitais 205 246 4 110 132 3 65 78 2 30 36

Automação e Computadores -E 202,5 243 2 57,5 69 4 77,5 93 4 67,5 81

Automação e Computadores -I 207,5 249 3 75 90 4 80 96 3 52,5 63

PAP (FCT) - - - - 2 80 96

Formação em Contexto de Trabalho 600 - - - - - 200 - - 320 -

Totais 3200 40 1022,5 1227 38 1097,5 1077 41 1080 912

TÉCNICO DE GESTÃO DE EQUIPAMENTOS INFORMÁTICOS





Português 320 384 4 105 126 4 108 130 4 107 128




100 120 4 100 120 - - - -

Educação Física 140 168 2 51 61 2 51 61 2 38 46


Matemática 300 360 4 100 120 4 100 120 4 100 120

Física e Química 200 240 2 48 58 3 76 91 3 76 91


Eletrónica Fundamental 240 288 4 105 126 3 80 96 2 45 54

IMEI 280 336 5 125 150 4 100 120 3 65 78

SDAC 378 454 6 155 186 5 135 162 4 100 120

Comunicação de Dados 202 243 2 50 60 2 52,5 63 4 87,5 105

Formação em Contexto de Trabalho 600 - - 50 - - 250 - - 300 -

Totais 3200 39 1039 1187 33 1098,5 1019 32 1062,5 914



TÉCNICO DE ELETRÓNICA E TELECOMUNICAÇÕES





Português 320 384 4 105 126 4 108 130 4 107 128



Tecn. da Inf. e Comunicação 100 120 4 100 120 - - - -

Educação Física 140 168 2 51 61 2 51 61 2 38 46


Matemática 300 360 4 100 120 4 100 120 4 100 120

Física e Química 200 240 2 48 58 3 76 91 3 76 91



Tecnologias Aplicadas 300 360 3 75 90 4 100 120 5 125 150

Sistemas Digitais 260 312 4 100 120 4 110 132 2 50 60

Telecomunicações 290 348 5 125 150 4 95 114 3 70 84


Totais 3200 38 1014 1157 34 1096 1016 32 1090 947

TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO DESPORTIVA





Português 320 384 4 105 126 4 108 130 4 107 128



Tecn. da Informação e Comunicação 100 120 4 100 120 - - - -

Educação Física 140 168 2 51 61 2 51 61 2 38 46


Psicologia 200 240 3 71 85 3 70 84 3 59 71

Matemática 200 240 3 72 86 3 75 90 2 53 64

Estudo do Movimento 100 120 2 50 60 2 50 60 -


Práticas de Ativ. Físicas e Desportivas 330 396 5 140 168 4 95 114 4 95 114

Organização e Gestão do Desporto 280 336 4 110 132 4 100 120 3 70 84

Gestão de Programas e Proj. de Desporto

256 308 4 100 120 3 80 96 3 75 90

Gestão de Instalações Desportivas 234 281 2 48 58 3 80 96 4 107 128


Totais 3200 39 1047 1196 34 1055 1027 32 1098 897



TÉCNICO DE DESPORTO



Horas Tempos Sem. Total Sem. Total Sem. Total Componente de Formação Sociocultural

Português 320 384 4 105 126 4 107,5 129 4 107,5 129




Educação Física 140 168 2 52,5 63 2 50 60 2 37,5 45


Psicologia 100 120 3 75 90 1 25 30 -

Matemática 200 240 3 75 90 3 75 90 2 50 60

Estudo do Movimento 200 240 2 50 60 3 75 90 3 75 90


Metodologia do Desporto 300 360 4 100 120 3 75 90 5 125 150

Desportos Coletivos 175 210 4 100 120 2 50 60 1 25 30

Desportos Individuais 275 330 5 125 150 3 75 90 3 75 90

Modalidades de Fitness 350 420 4 100 120 6 150 180 4 100 120

FCT Teórico 100 120 25 30 25 30 50 60

PAP (FCT) - - - - 2 80 96

Formação em Contexto de Trabalho 600 - - - - 250 - - 270 -

TÉCNICO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL





Português 320 384 4 105 126 4 108 130 6 107 128




Educação Física 140 168 2 51 61 2 51 61 2 38 46


Matemática 300 360 4 100 120 4 100 120 6 100 120

Física e Química 200 240 2 48 58 4 100 120 3 52 62


Tecnologias e Processos 382 459 6 150 181 5 120 144 7 112 134

Organização Industrial 112 135 2 50 60 3 62 75

Desenho Técnico 158 190 3 83 100 3 75 90

Práticas Oficinais 448 538 6 154 185 8 192 230 7 102 123


Totais 3200 39 1041 1191 39 1074 1146 39 1085 785



TÉCNICO DE MECATRÓNICA AUTOMÓVEL



Horas Tempos Sem. Total Sem. Total Sem. Total


Português 320 384 4 105 126 4 107,5 129 6 107,5 129




Educação Física 140 168 2 52,5 63 2 50 60 2 37,5 45


Matemática 300 360 4 100 120 4 100 120 6 100 120

Física e Química 200 240 3 75 90 3 75 90 3 50 60


Introdução ao Setor Automóvel 125 150 2 50 60 2 50 60 2 25 30

Mecânica Automóvel 425 510 7 175 210 7 175 210 4 75 90

Mecatrónica Automóvel 550 660 8 200 240 8 200 240 8 150 180

PAP (FCT) - - - - 2 80 96

Formação em Contexto de Trabalho 600 - - - - 190 - - 330 -

Totais 3200 40 1007,5 1209 36 1097,5 1089 41 1095 918

TÉCNICO DE MULTIMÉDIA





Português 320 384 4 105 126 4 108 130 6 107 128




Educação Física 140 168 2 51 61 2 51 61 2 38 46


História da Cultura e das Artes 200 240 2 55 66 3 78 94 4 67 80

Matemática 200 240 3 72 86 2 48 58 5 80 96

Física 100 120 2 50 60 2 50 60


Sistemas de Informação 196 236 4 103 124 4 93 112

Design, Comun. e Audiovisuais 326 392 4 100 120 7 166 200 4 60 72

Técnicas de Multimédia 448 538 8 203 244 6 145 174 6 100 120

Projeto e Produção Multimédia 130 156 3 70 84 4 60 72


Totais 3200 39 1039 1187 39 1075 1149 39 1086 786



TÉCNICO DE GESTÃO E PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS INFORMÁTICOS





Português 320 384 4 105 126 4 108 130 6 107 128




Educação Física 140 168 2 51 61 2 51 61 2 38 46


Matemática 300 360 4 100 120 4 100 120 6 100 120

Física e Química 200 240 2 48 58 4 100 120 3 52 62


Sistemas Operativos 134 161 - 2 50 61 5 84 100

Arquitetura de Computadores 142 171 4 97 117 2 45 54 - -

Redes de Comunicação 235 282 4 100 120 3 75 90 4 60 72

Programação e Sist. Informação 589 707 9 235 282 11 270 324 5 84 101


Totais 3200 39 1036 1184 38 1065 1136 39 1099 801

TÉCNICO DE TURISMO





Português 320 384 4 105 126 4 108 130 6 107 128




Educação Física 140 168 2 51 61 2 51 61 2 38 46


História da Cultura e das Artes 200 240 2 55 66 3 78 94 4 67 80

Matemática 100 120 4 100 120 - - - -

Geografia 200 240 2 42 50 4 100 120 3 58 70


Comunicar 168 202 2 50 60 3 73 88 3 45 54

Turismo-Inf. e Anim. Turística 374 449 4 103 123 6 154 185 7 117 141

Téc. Comunicação em Acolhimento Turístico

224 269 4 96 115 4 98 118 2 30 36

Op. Técnicas em Emp. Turísticas 334 401 5 133 160 6 154 185 3 47 56


Totais 3200 39 1035 1181 38 1082 1157 38 1083 783



TÉCNICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS





Português 320 384 4 105 126 4 108 130 6 107 128




100 120 4 100 120 - - - -

Educação Física 140 168 2 51 61 2 51 61 2 38 46


Matemática 300 360 4 100 120 4 100 120 6 100 120

Física e Química 200 240 2 48 58 4 100 120 3 52 62



Tecnologias Aplicadas 216 260 5 139 167 4 77 93

Desenho Esquemático 131 158 2 48 58 4 83 100

Práticas Oficinais 358 430 5 140 168 4 89 107 8 129 155


Totais 3200 39 1063 1217 39 1059 1129 38 1078 776

TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL





Português 320 384 4 105 126 4 108 130 6 107 128




100 120 4 100 120 - - - -

Educação Física 140 168 2 51 61 2 51 61 2 38 46


Matemática 300 360 4 100 120 4 100 120 6 100 120

Física e Química 200 240 2 48 58 4 100 120 3 52 62


Química Aplicada 233 280 3 78 94 4 90 108 4 65 78

Tecnologia Química 168 202 4 101 122 3 67 80

Qualidade, Segurança e Ambiente

121 146 3 56 68 4 65 78

Análises Químicas 578 694 10 250 300 10 242 290 6 86 104


Totais 3200 39 1033 1181 40 1080 1153 39 1087 788



3.2.3. EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS (EFA)

EFA BÁSICO ESCOLAR

Nº Horas Nº Aulas

Cidadania e Empregabilidade 200 240

Linguagem e Comunicação 200 240

Matemática para a Vida 200 240

Tecnologias da Informação e Comunicação 200 240

Linguagem e Comunicação - Língua Estrangeira 100 120

Aprender com Autonomia 40 48

940 1128

EFA SECUNDÁRIO ESCOLAR

Nº Horas Nº Aulas

Cidadania e Profissionalidade 400 480

Cultura, Língua e Comunicação 350 420

Sociedade, Tecnologia e Ciência 350 420

Cultura, Língua e Comunicação - Língua Estrangeira

100 120

Portefólio Reflexivo de Aprendizagem 50 60

1250 1500

EFA SECUNDÁRIO ENERGIAS RENOVÁVEIS

Nº Horas Nº Aulas

Cidadania e Profissionalidade 150 180

Cultura, Língua e Comunicação 150 180

Sociedade, Tecnologia e Ciência 150 180

Cultura, Língua e Comunicação - Língua Estrangeira

100 120

Formação Tecnológica 1225 1470

Portefólio Reflexivo de Aprendizagem 85 102

1860 2232

3.2.4. CENTRO PARA A QUALIFICAÇÃO E O ENSINO PROFISSIONAL

“Os CQEP são estruturas do Sistema Nacional de Qualificações e assumem um papel

determinante na construção de pontes entre os mundos da educação, da formação e do emprego,

numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida” promovendo a qualificação dos jovens e dos

adultos, prioridade estratégica para o país, desde a Estratégia de Lisboa.

“Os CQEP destinam-se a todos os que procuram uma qualificação, tendo em vista o

prosseguimento de estudos e/ou uma transição/reconversão para o mercado de trabalho.”

Assim, a sua ação centra-se nos jovens com idade igual ou superior a 15 anos ou,

independentemente da idade, a frequentar o último ano de escolaridade do ensino básico; e nos

adultos, com idade igual ou superior a 18 anos, com necessidades de aquisição e reforço de

conhecimentos e competências.

O CQEP do AEFPM aprovado pelo despacho nº 925/20014 do Presidente do Conselho



Diretivo da ANQEP, I.P., desenvolve o seu trabalho no acolhimento, diagnóstico, informação,

orientação e encaminhamento dos candidatos para as modalidades formativas que mais se lhes

adequam.

Aqui chegados, os adultos são encaminhados para formação externa ao CQEP, promovida por

entidades públicas e privadas acreditadas pela DGERT com as quais, na sua maioria, temos

protocolos de colaboração ou, então, são encaminhados para PRVCC (Processo de

Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências) de nível básico ou secundário. Neste

último caso, os adultos fazem o seu PRVCC nas instalações do nosso CQEP, de acordo com as

orientações emanadas da ANQEP, I.P. (Agência Nacional da Qualificação e Ensino Profissional).

Num caso como noutro, O CQEP do AEFPM pretende ser um interface entre as necessidades

de formação e educação da comunidade escolar envolvente e as entidades capazes de dar resposta

a essas mesmas necessidades na prossecução do desígnio nacional protagonizado pela Estratégia

Europa 2020.

3.3. OFERTA COMPLEMENTAR

Como oferta complementar, o Agrupamento de Escolas Fontes Pereira de Melo oferece aos 2º e 3º

ciclo do ensino básico, a disciplina de Cidadania, que contribui para formação pessoal e social dos

alunos. Esta componente curricular é de frequência obrigatória para os alunos que frequentam o

ensino regular.

Esta oferta possui currículo próprio (anexo 1), aprovado pelo Conselho Pedagógico, adequado a

cada um dos anos de escolaridade em que é lecionada e atendendo às prioridades identificadas pelo

conselho de turma., sendo a sua avaliação de caráter quantitativo. O desenvolvimento da disciplina

de Cidadania obedece a uma planificação que deve figurar no respetivo PTT.

3.4. OFERTA DE ESCOLA

A disciplina de Oficinas e Projetos, oferta de escola, deve ser atribuída, preferencialmente, aos

professores que lecionem uma área artística ou tecnológica e o seu tempo curricular utilizado para,

através da participação dos alunos, desenvolver projetos no âmbito das potencialidades mas também

das fragilidades da turma, tendo por base as Metas do Projeto Educativo.

O objetivo central é o de contribuir para o desenvolvimento de projetos interdisciplinares no seio da

turma, valorizando a integração de saberes, incentivando a criatividade e promovendo a reflexão

sobre valores e atitudes.

4. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

4.1. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS

De acordo com disposto no Despacho normativo n.º 7-B/2015, de 7 de maio, as principais

orientações para a constituição das turmas:

1. Devem prevalecer critérios de natureza pedagógica, competindo ao Diretor aplicá-los no

quadro de uma eficaz gestão e rentabilização de recursos humanos e materiais existentes;



2. Deve ser respeitada a heterogeneidade das crianças e jovens, podendo, no entanto, a

Diretora, após ouvir o conselho pedagógico, atender a outros critérios que sejam

determinantes para a promoção do sucesso e para a redução do abandono escolar.

3. As turmas são constituídas por:

o Na educação pré-escolar por um número mínimo de 20 e um máximo de 25

crianças;

o No 1.º ciclo do ensino básico por 26 alunos;

o Do 5.º ao 9.º ano de escolaridade e no ensino secundário são constituídas por um

número mínimo de 26 e um máximo de 30 alunos;

o Nos cursos profissionais por um número mínimo de 24 e um máximo de 30

alunos;

o Nos Cursos Vocacionais e no Percurso Curricular Alternativo por um número

mínimo de 15 alunos.

4. As turmas que integram alunos com necessidades educativas especiais não podem ser

constituídas por mais de 20 crianças/alunos, não podendo incluir mais de dois alunos

nestas condições;

5. Na transição para os 8.º, 9.º e 11.º anos, a continuidade dos alunos na mesma turma a que

pertenciam no ano de escolaridade anterior deve ser mantida, a menos que exista

indicações em contrário do Conselho de Turma;

6. As recomendações dos conselhos de turma do 3º período devem, sempre que possível, ser

respeitadas.

7. É autorizado o desdobramento de turmas de acordo com a legislação em vigor.

8. Respeitar-se, sempre que possível, os pedidos formulados pelo Encarregados de

Educação, desde que devidamente fundamentados e entregues dentro do prazo legal.

4.2. CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DE HORÁRIOS

A distribuição do serviço docente é da competência do Diretor do Agrupamento de escolas cabendo

ao Conselho Pedagógico aprovar os critérios gerais a que obedecerá a elaboração dos horários.

Para além dos que já estão estabelecidos por lei, Despacho Normativo n.º 10-A/2015, de 19 de

junho, e no âmbito das suas competências, o conselho pedagógico definiu os critérios gerais a que

obedece a elaboração dos horários dos alunos, designadamente:

1. Dar continuidade pedagógica ao professor da turma (primeiro ciclo) e ao diretor de turma,

desde que não hajam indicações válidas em contrário;

2. O horário de um diretor de turma que lecione em duas escolas do Agrupamento deverá ter

maior carga horária semanal no estabelecimento em que desempenha o cargo;

3. Distribuição equilibrada de níveis/número de turmas por docente;

4. As atividades não letivas prolongam-se das quinze horas e quarenta minutos até às dezassete

horas e trinta minutos;

5. As disciplinas teóricas têm lugar numa sala fixa, no caso das turmas do segundo ciclo e,

sempre que possível, nas turmas do terceiro ciclo;

6. As AEC (primeiro ciclo) deverão funcionar, preferencialmente, após as dezasseis horas e trinta

minutos;

7. Sempre que possível, evitar que as aulas de uma mesma disciplina tenham lugar em dois dias

consecutivos da semana; As aulas de Língua Estrangeira II não deverão ser lecionadas em

tempos letivos consecutivos à Língua Estrangeira I e vice-versa;



8. Atendendo à diminuição progressiva do número de professores abrangidos pelo Artigo 79º do

ECD (Redução da componente letiva por idade e tempo de serviço), deverá ser acrescentado

mais um tempo no horário dos professores para a componente estabelecimento (retirada da

componente individual);

9. No que se refere aos Cursos Qualificantes, o diretor de turma deverá ser, preferencialmente, o

diretor de curso;

10. As aulas de apoio pedagógico deverão ser lecionadas, preferencialmente, pelos professores

titulares, no caso do primeiro ciclo e pelos docentes das próprias turmas, no caso do segundo

e do terceiro ciclo;

11. Prioridades a ter em conta na distribuição da componente não letiva, 1º - assessorias e salas de

estudo, 2º - apoios às disciplinas de exame, 3º - apoios aos alunos do quinto ano com lacunas

a Português e Matemática, 4º - apoios aos alunos do sétimo ano com lacunas a Português e

Matemática;

4.3. ARTICULAÇÃO CURRICULAR

Para garantir o desenvolvimento sequencial e progressivo do currículo dos vários níveis de educação

e ensino é fundamental a articulação vertical e horizontal dos conteúdos e a definição das respetivas

formas de operacionalização. Por isso, considera-se importante o debate assertivo relativamente aos

conteúdos programáticos a lecionar, tanto nos ciclos, interciclos, como nos vários anos de

escolaridade, de modo a permitir uma intervenção e resposta mais eficazes às reais expetativas e

interesses dos alunos.

A articulação e gestão curricular deve promover a cooperação entre os docentes do Agrupamento,

procurando adequar o currículo às necessidades específicas dos alunos.

Na educação pré–escolar e no 1º ciclo do ensino básico, a articulação curricular é assegurada pelos

departamentos curriculares e orientada pelas respetivas coordenadoras.

Nos 2º e 3º ciclos do ensino básico, a articulação e gestão curricular é assegurada pelos

Departamentos Curriculares que integram as diversas disciplinas e pelos Conselhos de Turma, aos

quais pertencem docentes de diversos grupos disciplinares.

Esta articulação visa aferir conteúdos, objetivos, procedimentos, atividades e estratégias adequadas

ao nível de ensino e ao grupo/turma em particular numa lógica de harmonização e interação da

aquisição de conhecimentos e capacidades num mesmo patamar de desenvolvimento.

A articulação entre os diferentes níveis de ensino obedece a uma sequencialidade progressiva

conferindo a cada um a função de complementar e alargar o antecedente. Deve ser proporcionado

ao aluno uma transição facilitadora da continuidade educativa.

4.4. TRANSVERSALIDADE DO CURRÍCULO

Na organização e gestão do currículo estão igualmente subjacentes áreas transversais que, pela sua

relevância no que respeita ao desenvolvimento formativo dos alunos, são também trabalhadas em

todos os níveis de ensino, constando delas a Educação para a Cidadania, que poderá ser trabalhada

em diferentes aspetos nomeadamente: educação para a saúde, educação ambiental, educação

financeira, educação para os media, educação para o risco, entre outros. Esta temática é

operacionalizada através da Oferta Complementar referida nas respetivas matrizes curriculares.



A valorização e domínio da Língua Portuguesa, torna‐se essencial a todos os saberes, reforçando o

conhecimento de outras disciplinas e a possibilidade de uma formação mais completa.

A utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação potencia as competências digitais dos

alunos preparando‐os para os desafios da sociedade atual.

A transversalidade poderá ser também operacionalizada através de atividades de âmbito cultural,

decorrentes de linhas orientadoras do Projeto Educativo, no sentido de diversificar e ampliar o

processo formativo dos alunos.

4.5. PLANO DE TRABALHO DO(A) GRUPO/TURMA – PTG/PTT

O PTG, na educação pré-escolar e o PTT, no ensino básico, (deverá seguir as orientações emanadas

do Projeto Educativo, do Regulamento Interno e do Plano de Estudo e de Desenvolvimento do

Currículo e ter como ponto de partida a síntese dos dados existentes sobre os alunos e respetivas

aprendizagens produzidos pelo educador de infância /professor titular de turma / diretores de

turma anteriores, e a análise dos percursos escolares dos mesmos alunos em anos anteriores.

Com o PTG/PTT pretende‐se definir uma linha de atuação comum ao nível do Conselho de Turma

no que respeita ao trabalho pedagógico, bem como a definição de estratégias comuns aos modos e

instrumentos de avaliação a privilegiar e a aplicar.

O PTG/PTT deve envolver os contributos dos professores, alunos, encarregados de educação e de

outros parceiros eventualmente solicitados pelo Conselho de Turma.

Para a elaboração do PTG/PTT, é necessário proceder ao conhecimento prévio e sumário dos

intervenientes (caracterização do(a) grupo/turma, incluindo, nomeadamente, alunos, famílias e os

contextos em que se movimentam).

As avaliações e reformulações do PTG/PTT são feitas ao longo do ano letivo, nos vários momentos

de avaliação e nas reuniões intercalares e sempre que o Conselho de Turma considerar conveniente.

Na reunião final de ano deve ser feita a avaliação final global do PTG/PTT.

A elaboração do PTG/PTT é da responsabilidade do Conselho de Turma sob a coordenação do

respetivo educador de infância / professor titular de turma / diretor de turma. Este documento

consta do anexo 2.

5. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR

5.1. APOIO EDUCATIVO

Sendo o objetivo fundamental do Agrupamento o sucesso dos alunos, uma das preocupações

principais das suas estruturas educativas é o combate ao insucesso escolar e a implementação de

medidas/criação de condições que contribuam para o minorar, nomeadamente o apoio específico a

alunos que dele necessitem.

Assim, dentro dos limites impostos pelos recursos humanos existentes e pela disponibilidade de

instalações, desenvolvem-se os seguintes procedimentos:

Identificação dos alunos com necessidade de apoio.

Elaboração do plano de apoio a desenvolver com cada um dos alunos pelo Professor Titular/

Conselho de Turma sob a coordenação do Professor Titular/Diretor de Turma.



O Diretor ratifica o plano a atribui recursos.

O Diretor seleciona os professores disponíveis mais adequados ao grupo de trabalho.

Articulação entre o professor de apoio e o professor titular da disciplina (sempre que não

coincidirem).

O Professor Titular/Diretor de Turma dá conhecimento do plano aos Pais e Encarregados de

Educação e sensibiliza-os para a necessidade do seu envolvimento.

O Diretor de Turma efetua a regulação dos planos de apoio.

O Professor Titular/Conselho de Turma efetua avaliações intermédias no final dos 1º e 2º

períodos, no fim do ano letivo ou no momento em que a aplicação do apoio termina.

A escola proporciona desde o início do ano letivo apoios educativos. Estes apoios são prestados em

contexto de sala de aula e extra-aula, por indicação dos Conselhos de Turma estando em

permanente atualização, sob a forma de:

Assessorias;

Coadjuvação;

Apoio ao Estudo (obrigatório disponibilizar para o 2.º Ciclo);

Programas de Tutoria;

Apoio Tutorial Específico.

5.2. PREPARAÇÃO PARA PROVAS FINAIS/EXAMES

A Diretora do Agrupamento assumiu como fulcral que os alunos do AEFPM beneficiassem de aulas

de preparação para as provas finais de ciclo (3.º ciclo) e para os exames nacionais (secundário) desde

o início do ano letivo e que se prolongam até à 1.ª fase de provas/exames finais nacionais. As aulas

de preparação designadas por Oficinas são disponibilizadas aos alunos desde o 5.º ano até ao 9.º

ano no ensino básico, e do 10º ao 12º ano, no secundário, têm como principal objetivo não só

consolidar os conhecimentos científicos das disciplinas sujeitas a exame mas também o de melhorar

a curto, médio e longo prazo os resultados obtidos pelos alunos nas várias provas de avaliação

realizadas ao longo de cada um dos anos letivos.

5.3. PREPARAÇÃO PARA O PRELIMINARY ENGLISH TEST

As aulas de preparação para o Preliminary English Test foram implementadas para ajudar os alunos do

Agrupamento para a realização do exame nas suas diferentes partes: Listening, Reading, Writing e

Speaking.

As aulas de preparação para o PET decorreram desde o início do ano letivo e terminaram com a

conclusão de todas as partes do exame.

5.4. PROGRAMA DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR

A previsão da implementação deste programa, para o ano letivo 2016-2017, tem por primordial

objetivo a promoção de um ensino de qualidade para todos, combater o insucesso escolar, num

quadro de valorização da igualdade de oportunidades e do aumento da eficiência e qualidade das

escolas deste Agrupamento.

Tendo como referência as dinâmicas de diagnóstico das necessidades específicas dos alunos do 1.º

ciclo, e das detetadas a partir da análise dos resultados das provas de aferição dos alunos do 5.º e 8.º



ano, irão ser reorientados recursos a disponibilizar pelo MEC para os fazer incidir na promoção de

aprendizagens significativas pelo alunos face às suas necessidades específicas, através de um

acompanhamento de maior proximidade e com o desenvolvimento de estratégias que se pretendem

inovadoras e indutoras de mudança. A promoção destas práticas permitem antecipar e prevenir o

insucesso, através de uma aposta na intervenção precoce, em detrimento de um enfoque em

estratégias remediativas.

Tendo por base estes pressupostos foi traçado um Plano de Ação Estratégica para a promoção do

sucesso escolar que consta do anexo 3.

5.5. EDUCAÇÃO ESPECIAL

O Decreto‐Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro estabelece a reorganização da Educação Especial, o

enquadramento das respostas educativas e visa criar condições para a adequação do processo

educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com deficiências ou incapacidades num ou

vários domínios de vida decorrentes de alterações funcionais e estruturais de carácter permanente.

A Educação Especial tem por objetivos a inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativo,

a autonomia, a estabilidade emocional, a promoção de igualdade de oportunidades, a preparação

para o prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação para a vida pós‐escolar ou

profissional.

A partir das referenciações de possíveis casos de alunos com necessidades educativas especiais, são

feitas as respetivas avaliações em conformidade com a Classificação Internacional de Funcionalidade

da organização Mundial de Saúde (CIF), e, de acordo com o resultado obtido, proceder‐se‐á nos

termos do Decreto-lei n.º 3/2008, aos procedimentos aí previstos, com vista à inclusão dos alunos

nas NEE e à determinação das medidas educativas a implementar definidas no Programa Educativo

Individual (PEI) de cada um dos alunos que é elaborado em formulário próprio do Agrupamento.

Os alunos podem ser referenciados e integrados no âmbito da Educação Especial, ao longo do ano e

sempre que se considere necessário devendo ser sinalizados logo que se detete qualquer problema

indicativo de NEE. No final do ano letivo, os docentes de Educação Especial elaboram, em

conjunto, um relatório analítico de cada aluno, em articulação com os docentes titulares de

turma/grupo e/ou o Conselho de Turma, onde constem os progressos efetuados pelo aluno e a

proposta de reformulação, para o ano letivo seguinte.

Os PEI são avaliados e reformulados, caso exista necessidade, no final de cada período letivo.

5.6. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO)

O Serviço de Psicologia e Orientação tem como principais objetivos proporcionar um apoio

psicológico a todos os alunos que manifestem problemas de ordem escolar, familiar, intelectual,

emocional/afetiva, comportamental ou de risco. Neste sentido, o serviço de psicologia tem

proporcionado à população escolar e à comunidade escolar, pais, crianças e jovens desde o pré-

escolar até ao 12º ano de escolaridade um apoio técnico especializado e, sempre que necessário, com

a colaboração de outras entidades. Neste âmbito, e após a sinalização, é feita uma avaliação das

dificuldades de aprendizagem, possibilitando assim um acompanhamento personalizado e

estruturado com vista ao sucesso académico dos alunos do Agrupamento.



É também uma valência deste serviço, a orientação escolar e profissional dos alunos do

Agrupamento, com uma maior incidência na transição de ciclo para o ensino secundário (9º ano) e

na transição para o ensino superior ou para a integração numa vida profissional ativa (12º ano).

São também alvo de intervenção do SPO, todos os alunos que se encontram em risco de abandono

escolar precoce e/ou com insucesso escolar continuado e que manifestam interesse em frequentar

ofertas formativas alternativas ao ensino regular. Neste âmbito, privilegiam-se estratégias que

favoreçam a compreensão dos alunos relativamente às opções existentes no sistema de ensino e no

mundo do trabalho, bem como o seu autoconhecimento, permitindo assim que o processo de

decisão vocacional seja mais coerente com as formas de ser, de estar e com os gostos e expectativas

de cada um.

É também fundamental realçar uma outra valência deste serviço, o trabalho com pais e encarregados

de educação no sentido de os sensibilizar para a importância do seu papel, no apoio que deverão dar

aos seus educandos na superação das suas dificuldades e problemas do quotidiano.

Neste sentido, o serviço de psicologia e orientação privilegia a articulação de todos os meios físicos e

humanos, nomeadamente, o trabalho em conjunto com os professores, possibilitando aos alunos o

máximo benefício de todos os recursos que a escola e a comunidade lhes possam oferecer.

5.7. PROJETOS/ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR E OCUPAÇÃO

INTEGRAL DE TEMPOS LIVRES

O Agrupamento de Escolas Secundária de Fontes Pereira de Melo consciente da importância que a

escola exerce na formação pessoal e escolar do aluno, organiza um conjunto de atividades

extracurriculares com que se pretende promover oportunidades para que os seus discentes realizem

melhores e maiores aprendizagens. Ao assumir o compromisso de “Escola a tempo inteiro”,

também, dá resposta às necessidades das famílias ocupando os tempos livres dos alunos.

Os Projetos e as Atividades de Complemento Curricular destinam-se a proporcionar à Comunidade

Escolar condições que complementam a sua formação (curricular e/ou extracurricular) visando a

promoção da qualidade escolar bem como a articulação entre as atividades de enriquecimento

curricular e as atividades curriculares, sempre que possível, as primeiras numa perspetiva de educação

não formal e as segundas numa perspetiva de educação formal.

As atividades desenvolvidas no âmbito dos Projetos/Atividades de Enriquecimento Curricular

devem ser alvo de relatórios de avaliação anual.

5.7.1. AEC E ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E APOIO À FAMÍLIA

As AEC são supervisionadas pelos coordenadores de cada escola em articulação com o

coordenador das atividades de enriquecimento curricular.

As AEC visam a implementação efetiva da escola a tempo inteiro, desenvolvem-se fora do

tempo letivo, têm carácter facultativo para alunos e revestem uma natureza formativa, lúdica e

cultural.

a)Pré-escolar

As Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF) estão estruturadas de acordo com o

seguinte:



Escola Horário Atividades Responsável JI Castelos JI Caramila

8h00 – 9h00 Acolhimento e atividades livres

C.M.P (mediante comparticipação dos pais)

JI Castelos

JI Caramila

JI Padre Américo

12h30-14h00 • Almoço

• Recreio/jogo livre /orientado

C.M.P.

JI Castelos: 2 Assistentes Técnicos e 3 Assistentes Operacionais

JI Caramila: 1 Assistente Técnico e 2 Assistentes Operacionais

JI Padre Américo: 1 Assistente Técnico e 1 Assistente Operacional

15h30–17h30 • Lanche

• Atividades livres no exterior e /ou interior

• Jogos tradicionais

• Danças ao som de vários géneros musicais

• História/Conto

• Canções de roda

• Visionamento de filmes

• Programa Porto de Apoio à Família, com o projeto “Crescer com a Música” (2 vezes/semana)

JI Castelos JI Caramila 17h30-18-30 Karaté Associação de Pais e EEs

b) 1.º Ciclo

Atividades Lúdicas Expressivas e Desporto, asseguradas por técnicos contratados pela

Autarquia, realizam-se nas instalações das três escolas do 1.º ciclo do Agrupamento, com a

seguinte carga semanal:

1.º e 2.º Ano 3.º e 4.º Ano

Atividades Lúdicas Expressivas 3 horas 1 hora

Desporto 2 horas 2 horas

As Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF) estão estruturadas de acordo com o seguinte:

Escola Horário Atividades Responsável

EB1 Castelos 8h00 – 9h00 Acolhimento Associação de Pais e EEs Contrataram um técnico da Junta de Freguesia de Ramalde 17h30-19h00

Prolongamento: Apoio ao Estudo Karaté Dança Inglês Ballet

EB1 Caramila 8h00 – 9h00 Acolhimento e Apoio ao Estudo

Técnico da Junta de Freguesia de Paranhos

17h30-19h00 Prolongamento: Apoio ao Estudo Karaté Futsal Hip-Hop

Associação de Pais e EEs Contrataram um técnico da Junta de Freguesia de Paranhos



5.7.2. PROJETOS

Uma das prioridades da escola é a troca de experiências e saberes com as entidades locais,

efetivadas através da participação em vários projetos, que propiciam experiências

enriquecedoras aos alunos e contribuem para a promoção da imagem e reputação da instituição.

A existência de inúmeros protocolos e parcerias (Câmara Municipal do Porto, Universidade do

Porto, Universidade Católica do Porto, Fundação Dr.º António Cupertino de Miranda, I.P.D.J

Norte - Projeto de Redes Desportivas Locais, Unidade de Saúde Familiar de Aldoar, Escola

Domus Dança (EDD), Escola de Dança Ginasiano, Escola de Música Silva Monteiro, Grupo

Salvador Caetano e outras empresas, Boavista FC, Farmácia do Bessa, Núcleo de Judo do

Porto, Associação de Judo do Porto, Vodafone, etc.) permitem dar visibilidade à sua

responsabilidade social que se traduz na adoção de um comportamento responsável de modo a

contribuir para o desenvolvimento sustentável nas suas componentes económica, social e

ambiental, relacionadas com a comunidade local, regional e nacional.

Para além dos projetos que o AEFPM assume dinamizar de forma permanente e que a seguir se

mencionam, desenvolve pontualmente outros que possam surgir e que se revistam de interesse

pedagógico/científico/cultural/social para os alunos.

Projetos do Agrupamento

Porto de Crianças e “Porto a Ler”

Heróis da Fruta

Grito

Educação para a Saúde

o Programa PRESSE

o Programa Cuida-te

o Programa SOBE

Educação Financeira (do pré-escolar ao 9.º ano)

Eco-Escolas

o Rede de Escolas do Futuro

o O Pilhão vai à Escola

o Escola Eletrão

Programa Porto de Futuro

o Cresce e Aparece

o Junior Achievement (A Família, A Comunidade, Europa e Eu, É o meu Negócio,

Economia para o Sucesso, A Empresa)

o Braço Direito

o Innovation Challenge

o Cresce e Aparece

o Voluntariado Estudantil

o Escola Positiva - Aulas sem Fronteiras

o Matemática Fora de Portas

o Matemática Fora de Horas

O Meu Porto é Património Mundial

Descobre Outra Cidade Empreender com o Património

Educação para os Valores

Ciência Viva

Fundação Ilídio Pinho



5.7.3. CLUBES

Os alunos das duas escolas com 2.º e 3.º ciclo têm a possibilidade de se inscreverem nos clubes

existentes, definidos de acordo com os recursos do Agrupamento, sob proposta dos grupos

disciplinares ou por iniciativa individual dos docentes.

Atualmente estão em funcionamento os seguintes clubes:

Fontes Pereira de Melo Maria Lamas

2.º Ciclo

Ciência Divertida

Clube de Espanhol

Magia do Papel

Ciência no Palco

Clube de Eletrónica/Robótica

Clube de Latim

Histórias da História

Matemática Divertida

Clube de Música

Clube de Teatro

Clube das Artes

Clube de Matemática

Clube de Ciências

Clube de Música

3.º Ciclo

Clube do Ambiente

Magia do Papel

Clube de Eletrónica/Robótica

Clube de Latim

Histórias da História

Matemática Divertida

Clube de Música

Clube de Xadrez

Clube das Artes

Clube de Matemática

Clube de Ciências

Clube de Música

5.7.4. APOIO AO ESTUDO

Esta atividade tem como função orientar os alunos que revelam dificuldades de aprendizagem

ou dificuldades em estudar, e/ou que frequentam o apoio ao estudo voluntariamente, mediante

inscrição prévia no início do ano letivo.

Nestes espaços educativos pretende-se promover o desenvolvimento e aquisição de

competências de estudo, trabalhando as atitudes face ao estudo, promovendo a capacidade de

gestão do tempo e de rentabilização do estudo e orientar os alunos que revelem dificuldades de

aprendizagem ou dificuldades em estudar, propostos pelos Conselhos de Turma (mediante a

respetiva autorização do Encarregado de Educação).

O apoio ao estudo destina-se aos alunos do 5.º ao 8.º ano, funciona no término das atividades

letivas, é dinamizado por equipa constituída pelos professores e por um Coordenador

designado pela Diretora.

5.7.5. DESPORTO ESCOLAR

O Clube do Desporto Escolar desenvolve-se anualmente de acordo com um programa com

especificações normativas definidas pela Direção Geral da Educação (DGE). A atividade

interna tem como finalidade proporcionar aos alunos diversas vivências desportivas individuais



ou coletivas em tempo pós-letivo e a constituição de grupos-equipa de modalidades e escalões

competitivos diferenciados, com períodos de treino semanal e a participação em quadros

competitivos. No AEFPM a oferta de modalidades é a seguinte:

Fontes Pereira de Melo Maria Lamas

Futsal: iniciados e juvenis

Judo

Ténis de Mesa

Atletismo

Ginástica Artística

Futsal Infantil B

Ténis de Mesa

Badminton

5.7.6. CENTROS DE RECURSOS EDUCATIVOS (CRE)

Os Centros de Recursos Educativos do Agrupamento Fontes Pereira de Melo são parte

integrante do processo educativo, disponibilizando serviços de aprendizagem, livros e recursos

que permitem a todos os membros da Comunidade Escolar tornarem-se pensadores críticos e

utilizadores efetivos da informação em todos os suportes e meios de comunicação. Nesse

sentido, os serviços básicos do CRE, garantidos por uma equipa multidisciplinar, são essenciais

para o desenvolvimento da literacia, das competências da informação, do ensino, da

aprendizagem e da cultura. As Bibliotecas Escolares/Centros de Recursos são espaços de

trabalho, com intenção inovadora, em que os recursos materiais e humanos se conjugam para

constituir novas formas de ensino/aprendizagem ao serviço da auto e heteroformação dos

diversos elementos da Comunidade Educativa. São constituídas por material de suporte

bibliográfico, audiovisual, lúdico e informático que se destinam a ser explorados e

experimentados dentro e fora do Agrupamento, principalmente para fins de

ensino/aprendizagem dos alunos e apoio para os professores das diversas disciplinas, projetos e

restantes atividades.

5.7.7. GABINETE DE APOIO AO ALUNO (GAA)

O Gabinete de Apoio ao aluno é uma estrutura de apoio aos alunos, existente apenas funciona

nas escolas do Agrupamento com 2º, 3ºciclos e secundário., que tem como principal finalidade

promover o desenvolvimento dos alunos nas suas dimensões familiar, escolar e social.

Tem como função:

1. O acolhimento dos alunos que queiram expor um problema, solicitar ajuda ou pedir um

conselho, analisando a situação com o aluno e decidir a melhor atitude a tomar.

2. Receber os alunos sujeitos à medida corretiva de ordem de saída da sala de aula ou em

situação de conflito fora da sala de aula, analisar a situação em conjunto com o aluno e

estabelecer um plano de ocupação do aluno que pode incluir a realização de tarefas

propostas pelo Professor e/ou o retorno à sala de aula

O Gabinete de Apoio ao Aluno é constituído por professores nomeados pelo Diretor, sendo o

tempo de participação dos professores no gabinete contabilizado na componente não letiva.



5.7.8. GABINETE DE INSERÇÃO NA VIDA ATIVA (GIVA)

O GIVA visa o apoio e o acompanhamento dos alunos no acesso ao mundo do trabalho e

estabelecer protocolos/parcerias com entidades que possam assegurar a formação em contexto

de trabalho dos alunos.

A Coordenação do Gabinete de Inserção na Vida Ativa é realizada por um dos docentes que

compõem o Gabinete de Inserção na Vida Ativa, a nomear pelo Diretor.

O Coordenador do Gabinete deve elaborar um plano anual, segundo o qual desenvolverá a sua

atividade e que se integrará no Plano Anual de Atividades da Escola.

O Gabinete de Inserção na Vida Ativa articula-se com os Coordenadores dos Cursos de Oferta

Qualificante para a elaboração e acompanhamento da formação em contexto de trabalho.

5.7.9. PLANO ANUAL DE ATIVIDADES

O plano anual de atividades, elaborado com base nos princípios e nas metas definidas no

Projeto Educativo, apresenta-se como documento unificador e integrador das atividades de

toda a instituição, que contribuem para a consecução dos seus objetivos, nomeadamente:

contribuir para uma plena formação cívica e formação didático/pedagógica dos alunos;

proporcionar um enriquecimento cultural aos alunos mais desfavorecidos; facilitar a integração

dos novos alunos e contribuir para que encontrem na escola espaços educativos que os sirvam;

incentivar o trabalho desenvolvido pelo pessoal docente e não docente; melhorar a imagem do

Agrupamento junto da comunidade; fomentar a participação social na vida escolar.

5.7.10. PLANO TECNOLÓGICO (PTE)

Este plano visa promover a utilização das TIC nas atividades letivas e não letivas, rentabilizando

os meios informáticos disponíveis e generalizando a sua utilização por todos os elementos da

Comunidade Educativa. Este plano TIC deverá ser concebido no quadro do Projeto Educativo

da Escola e integrar o plano anual de atividades, em estreita articulação com o plano de

formação.

Este plano tem, também, como função promover e apoiar a integração das TIC no ensino e na

aprendizagem; colaborar no levantamento de necessidades de formação e certificação em TIC

de docentes e não docentes e fomentar a criação e participação dos docentes em redes

colaborativas de trabalho com outros docentes ou agentes da Comunidade Educativa.

6. AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

6.1. CRITÉRIOS GERAIS E ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação das aprendizagens das crianças do Pré-Escolar, dos alunos Ensino Básico, dos alunos

do Ensino Secundário e dos alunos dos Cursos EFA constam dos normativos legais.

É da competência do Conselho Pedagógico definir e aprovar anualmente os critérios gerais de

avaliação.

Igualmente, este órgão também aprova os procedimentos gerais de atuação que normaliza os

procedimentos por todos os docentes dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário

(anexo 4)



Os critérios específicos de cada disciplina obedecem a recomendações do Conselho Pedagógico e

são aprovados anualmente por este órgão sob proposta dos grupos de docência. Os critérios

gerais e específicos de avaliação constituem referenciais comuns no interior do Agrupamento,

sendo operacionalizados pelos professores e pelo Conselho de Turma/Professores Titulares de

turma.

Após aprovação em Conselho Pedagógico, e para consulta dos vários intervenientes, os critérios

gerais de avaliação são colocados na página da internet do Agrupamento e os critérios específicos

são disponibilizados na plataforma Moodle na disciplina de cada grupo de recrutamento.

6.2. CRITÉRIOS DE PROGRESSÃO/RETENÇÃO

A progressão dos alunos que se encontram no 4º, 6º, 9º, 10º, 11º e 12º anos constam dos

normativos legais. Os alunos inscritos na modalidade ensino doméstico progridem ao abrigo do

disposto no Regulamento do Ensino Doméstico, aprovado em Conselho Pedagógico.

É da competência do Conselho Pedagógico definir e aprovar anualmente os critérios de

retenção/progressão para os alunos do 2º, 3º, 5º, 7º e 8º anos. Os critérios de

retenção/progressão constituem referenciais comuns no interior do Agrupamento, sendo

operacionalizados pelo Conselho de Turma/Professores Titulares de Turma.

Os citérios de progressão/retenção vigentes no AEFPM até ao ano letivo 2016/2017 constam do

documento que se encontra no anexo 5.

O Conselho Pedagógico decidiu, a partir do ano letivo 2016/2017, que em todos os anos de

escolaridade do ensino básico serão aplicados os critérios que constam no Despacho normativo

n.º 1-F/2016, artigo 21º, Condições de Transição e de Aprovação.

6.3. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA

O Conselho Pedagógico aprecia os resultados escolares dos alunos em cada período e nas provas

de avaliação externa, elaborando para isso recomendações aos Departamentos curriculares.

A apreciação dos resultados em cada período, obedece aos seguintes procedimentos:

1. O Conselho Pedagógico analisa o tratamento estatístico dos resultados escolares elaborados

pelos Coordenadores da Educação Pré-Escolar, do 1.º Ciclo e dos Diretores de Turma do 2.º

e 3.º Ciclo do Ensino Básico, do Ensino Secundário e dos Cursos da Oferta Qualificante e

faz recomendações aos Departamentos Curriculares, Professores Titulares de Turma, sobre

os parâmetros que devem ser justificados;

2. Os Departamentos Curriculares, os Grupos Disciplinares e os Professores Titulares de

Turma analisam os resultados escolares e, quando se justifica adequam os processos de

ensino e avaliativos em função das necessidades específicas dos alunos em dificuldade;

A apreciação dos resultados em provas de avaliação externa é feita pelo Conselho Pedagógico e

devolvida aos Departamentos Curriculares, tem em conta, entre outros, os seguintes aspetos:

histórico dos resultados dos alunos em anos anteriores e recomendações dos relatórios das

entidades de avaliação que elaboram as provas de avaliação externa.

Os documentos com tratamento estatístico para análise dos resultados da avaliação interna e

externa são disponibilizados na plataforma Moodle do Agrupamento.



7. AVALIAÇÃO DO PEDC

A avaliação deste Plano tem um carácter permanente e sistemático de modo a permitir uma

constante atualização. A tarefa da sua reformulação cabe a todos os intervenientes e, a um nível mais

formal, ao Conselho Pedagógico.

Esta ocorre no final de cada ano letivo e é efetuada por todas as estruturas de Orientação Educativa

do Agrupamento e Órgãos de Gestão.

8. ANEXOS

Anexo 1 – Referenciais Programáticos de Cidadania

Anexo 2 – Plano de Trabalho de Grupo/Turma

Anexo 3 – Plano de Ação Estratégica

Anexo 4 – Procedimentos Gerais de Atuação

Anexo 5 – Critérios de Progressão/Retenção

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