Cinética de Consumo de Oxigênio e componentes do déficit máximo de O2 Ana Carolina Corte de...
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Cinética de Consumo de Oxigênio e componentes do déficit máximo de O2
Ana Carolina Corte de AraujoProf. Dra. Maria Augusta Kiss
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Introdução Grassi (2001):
“Na transição de um exercício sem carga para outro com carga, abaixo do LV1, a cinética alveolar do VO2 foi semelhante à cinética do VO2 da musculatura esquelética.”
As medidas de captação de O2 em nível pulmonar são utilizadas para descrever as respostas da utilização de O2 em nível muscular.
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Cinética de VO2 Fatores que influenciam:
Tipo de exercício; Estado de treinamento; Intensidade de exercício:
1923: Acreditava-se que o VO2 aumentava numa função linear com esforço até a exaustão.
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Cinética de VO2 3 diferentes domínios de intensidade de
exercício: Moderado: <LL Pesado: entre LL e MLSS Severo: > MLSS
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Resposta Cinética ON Fase inicial da transição do estado de
repouso para o exercício que resulta num aumento exponencial do VO2 com concomitante degradação de ATP.
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Resposta Cinética ON Fase I: Fase cardiodinâmica
15 a 25s de exercício; Trajetória ascendente; ↑ VO2: devido ao ↑DC e do fluxo sanguíneo dos pulmões. 1º tempo de atraso.
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Resposta Cinética ON Fase II:
Utilização dos estoques de O2 pelos músculos esqueléticos, ocasionando uma redução no conteúdo de O2 do sangue venoso misto.
↑ contínuo no VO2 podendo ou não resultar em uma fase de equilíbrio (steady state).
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Resposta Cinética ON Fase III: Equilíbrio metabólico
Estudar os diferentes domínios; O tempo médio de resposta do componente
rápido é similar aos 3 domínios, diferenciando apenas o tempo de resposta do componente lento da fase III.
Moderado: Estabilização do VO2 que permanece com pouca
variação.
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Pesado: Surgimento do componente lento. Componente lento: outra exponencial no ponto que,
teoricamente, deveria ocorrer a estabilização do VO2, acarretando novo atraso na cinética on.
Resposta Cinética ON
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Fatores responsáveis pela manifestação do componente lento:
Necessidade extra de O2 para degradação do lactato sanguíneo pelos grupos musculares menos utilizados nessas tarefas;
↑ VO2 pelos grupos musculares respiratórios pelo ↑ da ventilação pulmonar;
↑ taxa metabólica induzida pelo ↑ da concetração de epinefrina;
↑ da temperatura corporal; ↑ do recrutamento das fibras tipo II que resultaria na
elevação do VO2 para gerar uma mesma tensão que as fibras tipo I.
Resposta Cinética ON
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Severo: Componente lento não se estabiliza e tende a
aumentar até atingir os valores do VO2máx induzindo o indivíduo à exaustão.
Resposta Cinética ON
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Resposta Cinética OFF Representa a cinética após a interrupção do
exercício. O VO2 decresce exponencialmente até
atingir valores de base, que podem ser superiores ao observado pré esforço.
É dividida em 2 fases: Fase rápida: ressíntese de CP e a restauração
dos estoques de O2. Fase lenta: degradação da concentração de
lactato e catecolaminas.
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Resposta Cinética OFF
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Efeitos do treinamento físico sobre a cinética do VO2
Componente rápido: Cinética de VO2 mais
rápida após o treinamento de endurance.
Está relacionada ao nível de treinamento inicial e o tipo de exercício realizado.
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Causas: Aumento no fluxo sanguíneo; Velocidade de oferta de O2 ao músculo ativo. Economia de movimento: custo de O2 para uma dada
intensidade submáxima de exercício. Causas: modificações no padrão de recrutamento motor; diminuição da frequência cardíaca; diminuição da ventilação pulmonar durante o exercício
submáximo; melhora da técnica.
Efeitos do treinamento físico sobre a cinética do VO2
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Fase III: componente lento Os efeitos do treinamento sobre a cinética do
VO2 do componente lento são menos evidentes. Sedentários e ativos: diminuição da amplitude do
componente lento com treinamento. Atletas: não se observou mudança no
componente lento.
Efeitos do treinamento físico sobre a cinética do VO2