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BOLETÍN INFORMATIVO STJ Abril-Mayo 2012 Nº 257

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BOLETÍN

INFORMATIVO STJ

Abril-Mayo 2012 Nº 257

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45 Portada 46 Índice 47 Dios lo quiere… 48 Estadísticas 2011 52 Presentación Capítulo General. Nuestra Señora Aparecida 61 Presencia teresiana en Haití 63 Visita de la Madre de los cubanos 65 Encuentro de la Familia Teresiana 68 Patronato FET 69 Encuentros de Gobierno 2012 70 Estudios terminados en 2011 71 Noticias breves 74 Han entrado en la vida 87 Encomendamos en nuestras oraciones

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Queridas hermanas:

Un año más volvemos a RECORDAR y a CELEBRAR aquel 2 de abril. Hoy me

dirijo a una Compañía “adulta y crecida” ya, que puede percibir y agradecer, desde la fe,

“el inmenso bien radical” que Enrique de Ossó soñó pensando en la misión que

realizaría…

Vivimos momentos históricos que reclaman novedad -económica, política,

social, eclesial…-, tiempos que piden cierta inspiración para poder aportar alternativas

de vida y de futuro; un presente, cargado de riesgos si nos orientamos decididamente

hacia el futuro con audacia. Dejemos que el corazón nos hable a cada teresiana de

“principios de providenciales cosas” con cada paso que seguimos dando hoy para

generar y compartir la vida que hemos recibido tan gratuitamente.

Os comparto un deseo profundo que pongo en manos de Jesús y de Teresa, de

María y de José: que la Compañía de Santa Teresa de Jesús, en cada circunstancia y

realidad que vive, esté siempre dispuesta y abierta a “nacer de nuevo”.

Con todas vosotras doy gracias por la convicción de Nuestro Padre y de las

hermanas que nos han precedido: Dios, Jesús, Teresa, María y José nos quieren

presentes y activas en cada contexto, sencillas y humildes para sentarnos en la mesa

común de la humanidad, despiertas para vivir en el discernimiento que caracterizó a

Enrique de Ossó.

Un abrazo grande para cada una ASUNCIÒN CODES

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SSiittuuaacciióónn ddee llaa CCOOMMPPAAÑÑÍÍAA

Estamos en

24 países

Tenemos:

5 Novicias

3 Prenovicias

Nos distribuimos

en 19 organismos:

- Dir. General

- 17 Provincias

- 1 Delegación

Somos 1407 Hnas

42 de V.Temp.

1365 de V. Perp.

Formamos

204

Comunidades

Nuestro país de origen es:

Angola 95 Francia 2

Argentina 12 Italia 9

Benín 2 México 171

Bolivia 2 Nicaragua 41

Brasil 83 Paraguay 41

Colombia 46 Portugal 132

C. de Marfil 4 São Tomé 2

Cuba 19 Uruguay 13

Chile 21 USA 7

España 693 Venezuela 12

Burkina, Congo, Costa Rica, Honduras, Inglaterra, Togo y

Vietnam 1

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DISTRIBUCIÓN DE LAS HERMANAS POR ORGANISMOS MAYORES

PROVINCIAS VT VP

-

de

30

31

a

40

41

a

50

51

a

60

61

a

70

71

a

80

+

de

80

Edad

Media

Dirección General

-

12

-

-

3

6

2

1

-

57

Santa Teresa 0 128 - 2 7 11 25 35 48 74

Sagrado Corazón 0 159 - 6 15 8 39 48 43 70

María Inmaculada 0 119 - - 4 10 35 37 33 73

San Francisco de Sales 1 27 - - 2 5 7 7 6 69

San José 1 55 - 2 8 8 12 14 12 67

Padre Enrique de Ossó 3 65 2 4 8 9 22 17 6 63

Nuestra Señora Aparecida 1 79 0 7 6 9 19 27 12 50

Nuestra Señora Reina 10 96 3 18 43 22 14 2 4 66

Corazón de María 6 46 3 5 6 10 11 10 7 60

Virgen del Carmen 1 33 - 1 6 4 5 10 8 67

Cristo Rey 8 45 2 10 15 9 8 6 3 53

Virgen de Caacupé 4 38 4 - 12 6 8 9 3 58

Nuestra Señora de Coromoto 0 39 - 4 4 4 13 7 7 64

Virgen del Pilar 1 156 1 2 11 9 43 50 41 71

María Madre de la Iglesia 1 42 - 1 1 1 14 14 12 73

Virgen de la Esperanza 1 130 1 4 14 13 34 40 25 68

Santa María de Guadalupe 2 88 - 4 17 16 21 24 8 63

Deleg. Notre Dame d'Afrique 3 8 2 3 4 1 1 - - 42

TOTALES 42 1365 18 73 186 161 333 358 278 66

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VARIACIONES DURANTE EL AÑO 2011

PRENOVICIAS

NOVICIAS

PROVINCIAS 01/01/2011

Variaciones

31/12/2011

Ingresos Salidas

Paso al

Noviciado

Total

+/-

Ntra. Señora Aparecida 0 1 - - +1 1

Ntra. Señora Reina 2 - - 2 - 2 0

Ntra. Sra. de Coromoto 0 1 - - +1 1

Sta María Guadalupe 1 1 1 - - 1

Totales 3 +3 -1 -2 0 3

PROVINCIAS 01/01/2011 Variaciones 31/12/2011

1º 2º Total Prenov. Votos +/- 1º 2º Total

San José 1 - 1 - - - - 1 1

Padre Enrique de

Ossó 1 1 2 - -1 - 1 - 1 1

Nuestra Señora Reina - - 0 + 2 - + 2 2 - 2

Corazón de María - 1 1 - -1 - 1 - - 0

Sta. Mª de Guadalupe 1 - 1 - - - - 1 1

Notre Dame d’Afrique - 2 2 - -2 - 2 - - 0

Totales 3 4 7 + 2 -4 - 2 2 3 5

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PROFESAS

PROVINCIAS 01/01/2011 Variaciones 31/12/2011

V. T. V.P. Total Votos Cambio Prov. Dif. Salida

Total +/- V. T. V. P. Total

Dirección General - 11 11 - +4/-3 - - +1 - 12 12

Santa Teresa - 131 131 - +1/-1 3 - -3 - 128 128

Sagrado Corazón - 164 164 - +2/-1 5 1 -5 - 159 159

María Inmaculada - 124 124 - - 5 - -5 - 119 119

San Francisco de Sales - 28 28 - +1 2 - -1 - 27 27

San José 1 63 64 - -1 6 1 -8 1 55 56

Padre Enrique de Ossó 2 65 67 1 +1 1 - +1 3 65 68

Nuestra Señora Aparecida 1 80 81 - +1 2 - -1 1 79 80

Nuestra Señora Reina 10 97 107 - +1/-1 - 1 -1 10 96 106

Corazón de María 7 45 52 1 - 1 - 0 6 46 52

Virgen del Carmen 1 34 35 - -1 - - -1 1 33 34

Cristo Rey 10 46 56 - -1 - 2 -3 8 45 53

Virgen de Caacupé 4 39 43 - - 1 - -1 4 38 42

Ntra. Señora de Coromoto - 39 39 - - - - 0 - 39 39

Virgen del Pilar 1 156 157 - +3 2 1 0 1 156 157

María Madre de la Iglesia 1 44 45 - -2 - - -2 1 42 43

Virgen de la Esperanza 1 134 135 - - 4 - -4 1 130 131

Santa María de Guadalupe 2 89 91 - - 1 - -1 2 88 90

Notre Dame d’Afrique 2 10 12 2 -3 - - -1 3 8 11

TOTALES

43 1399 1442 +4 0 -33 -6 -35 42 1365 1407

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No final do XVI Capítulo Geral, assumimos partilhar em mesa a experiência vivida. As circunstâncias da superlotação do avião nos fez regressar à Casa Geral e ficar ali mais um dia. Providencialmente nos reunimos, com o coração e mente voltada para o Brasil. Assim planejamos a transmissão do Capítulo às Comunidades. Quando nos demos conta, eram tantos os detalhes que a premência do tempo nos fez ser um pouco mais sintéticas e deixar algo para a Assembleia Provincial. Iniciamos a partilha da experiência do Capítulo com a Comunidade do Rio de Janeiro e, no mesmo dia, no agrupamento das casas de Porto Alegre. Assim fomos de encontro às Irmãs, percorrendo até a última comunidade, em Erechim, no dia vinte e oito de novembro. O trabalho foi realizado em todas as comunidades, seguindo o seguinte roteiro: Com uma invocação ao Espírito Santo, a preparação do ambiente, da mesa. A maioria das comunidades fez a opção de ser a mesa das refeições diárias. Na mesa foi colocado pão, vinho, suco, comidas típicas de cada realidade, símbolos expressando a cultura das comunidades. No momento inicial cada Irmã partilhou o significado da mesa na sua vida. Na verdade, acabou sendo um resgate da história pessoal. Seguiu-se com alguns textos bíblicos que convidam a fazer caminhada; o hoje é o tempo oportuno da nossa história. E com as palavras da Irmã Carmem Bartolomé, por ocasião da abertura do Capítulo Geral, quando convidou-nos a acender a lâmpada,

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pedindo a luz do Senhor para abrir as mentes, limpar os ouvidos e agilizar nossos corações; continuar olhando nossa realidade a partir do que já temos por escrito e também com o que vem acontecendo entre nós, lembrando que o Reino de Deus está presente na Companhia. A partilha mais detalhada a partir

das fotos, do cronograma dos dias de Capítulo e das Províncias, despertou muito interesse, assim como as reflexões das assessores. Feita a proclamação do Banquete do Reino (Mt 25,1-13), cada Irmã recebeu, como um presente muito especial, uma cópia da 1ª parte do Documento Conclusivo e um cartão mesa partilhada. Dedicou-se um tempo significativo na leitura comentada da “Projeção de Futuro”. Não podia faltar a leitura das palavras da Coordenadora Geral, Irmã Asunción Codes, pronunciadas no encerramento Capítulo. Assim, concluindo, de mãos dadas, em mesa partilhada, as Irmãs partilharam o que foi mais significativo desta experiência. A Oração da Companhia, feche final do encontro, pedimos, por intercessão de Santo Enrique, muitas bênçãos para a Obra Teresiana por ele iniciada. A transmissão do Capitulo foi realizada em mesa partilhada, seguindo o ritmo das comunidades, com o tempo necessário e diferenciado de cada grupo. Agradecemos as Comunidade pela acolhida, vibração, alegria, seriedade, reflexão e interesse. Obrigada a cada uma de vocês por este testemunho de vida e abertura aos novos caminhos de futuro. Obrigada por manter o desejo e a esperança de caminharmos em mesa partilhada.

Porto Alegre, 29 de novembro de 2011 Assunta Romio.

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Vinte e quatro Irmãs Teresianas, residentes em Porto Alegre, de quatro comunidades, se reuniram ao redor de uma mesa, na Casa Provincial. Foi assim que a Irmã capitular, Jamir Berton, iniciou e concluiu a partilha de alguns aspectos ocorridos

no XVI Capítulo

Geral. Impressionou ver como se fala a mesma

linguagem em toda a

Companhia ao citar a opção pelos empobrecidos e excluídos; os sinais de morte e os sinais de vida

com os quais temos que nos defrontar em nossa missão; a escassez de vocações e as dificuldades em fazer uma Animação Vocacional acertada; a formação de leigos/as e o otimismo nas perspectivas de futuro.

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Em Guarapuava vivemos num dia o que as capitulares viveram em um mês. A experiência da mesa partilhada foi marcante para nós, pois temos como prática, nas reuniões comunitárias, iniciar o encontro em torno da mesa.

No período dos sete aos vinte e quatro de Outubro, estivemos Ir. Assunta e eu, Maria de Jesus, repassando o Capítulo às comunidades do Rio, Itumbiara, Aparecida de Goiânia, Imperatriz, Parque da Amazonas, Açailândia e Itupiranga. Um período de muita riqueza, pois em todas as comunidades éramos esperadas com

muita alegria e expectativa. Percebíamos também a alegria de cada uma ao ver a realidade das províncias,

reverem lugares e pessoas conhecida. Assim foi a passagem do Capítulo.

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Tivemos a dádiva de acolher a rica e profunda partilha da experiência vivida pelas Irmãs Assunta e Maria de Jesus, como bem expressam as palavras de Irmã Izalina Ross Geremia: "O repasse do que foi refletido e vivido nos fez sentir que o tempo capitular foi um

tempo de graça e conversão para toda a Companhia; uma convocação para situar-nos como comunidades de discípulas em mesa partilhada com os mais desfavorecidos e excluídos, com o olhar fixo em Jesus, como Família Teresiana, e responder com coragem às novas situações onde Jesus, Teresa e Enrique nos apontam. Deu para perceber que o Documento Conclusivo expressa a vivência de muita Fé, Esperança e desejo de se lançar. É constante o convite a intensificar a vivencia fraterna. Mas ao mesmo tempo expressa preocupações em relação ao futuro”.

Ficou em nós o entusiasmo de seguir lendo e aprofundando as prioridades e propostas. Os powers que foram explicados ilustraram muito bem todo processo do Capítulo Geral: as discussões, o processo de eleições e a apresentação de cada Província com suas especificidades.

Todo este entusiasmo nos ajudou a nos situar e conhecer melhor a realidade da Companhia no seu todo. Roguemos a Deus que saibamos continuar a nos organizar como Província na grande mesa partilhada.

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A Ir. Provincial, Assunta Romio, nos comunicou todo processo do Capítulo Geral. Percebeu-se a força e a luz do Espírito Santo em todos os momentos de discernimento e estudo. Vimos que foi regado sobre tudo pela oração,

pelos trabalhos das capitulares e pela eficiência dos assessores. Consideramos o tema central: MESA PARTILHADA, iluminado com o evangelho, muito apropriado.

Somos convidadas a participar no Banquete do Reino. E que neste banquete deve acontecer a partilha com todos nossos irmãos, especialmente os marginalizados e excluídos. Acolhida a todos.

Foi um momento esperado pela comunidade, com alegria e abertura, para acolher o querer de Deus que se manifestou no Capítulo Geral para toda a Companhia; uma forma de participar da dinâmica seguida no Capítulo, para chegar ao Documento que orienta a nossa vida e missão, no próximo sexênio. Nós também fomos convidadas a escutar fortemente, o apelo de Jesus para buscar o Reino de Deus e sua justiça, participar no banquete com esta novidade: “mesa compartida”.

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Para nós Irmãs da Comunidade do Rio de Janeiro foi uma alegria acolher o retorno das Irmãs Capitulares. Ficaram as Irmãs Assunta Romio e Maria de Jesus Ramos Pereira para transmitir o Capítulo Geral. Havíamos acompanhado de perto todo o Capítulo pela internet, mas tínhamos as Conclusões. Foi muito significativo o símbolo escolhido no Capítulo, a luz feita com o óleo e uma lamparina. Todas as Irmãs participaram colocando óleo para que a luz brilhasse. Essa experiência marcou o desafio da luz que juntas neste sexênio nos comprometemos em fazer brilhar, em mesa partilhada. Incluir todos para sentar-se à mesa, é uma proposta que nos convida a fazer caminho.

Vivemos intensivamente a partilha da experiência vivida no Capitulo Geral. Tivemos um conhecimento da realidade de cada Província e da Companhia, com os pontos fortes, temores e caminhos de futuro.

Percebemos com alegria um novo horizonte que se abre à nossa frente, a caminhada como Corpo Congregacional na vivência profunda e desentranhável do Carisma teresiano segundo o nosso Mestre. A transmissão foi completa com muitos detalhes, com o nome de cada Irmã das Províncias, partilhando as diferentes situações e realidades, com as alegrias e sofrimentos e caminhos de futuro. Com toda esta experiência nos sentimos parte deste Corpo Congregacional e juntas pudemos nos sentir mais Irmãs, mais teresianas, mais discípulas/missionárias em estado permanente de missão.

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Na Vida Consagrada Teresiana um Capítulo sempre tem um sentido profundo de renovação, de experimentar de perto a beleza e profundidade do Carisma fundacional e de buscar novas formas para expressá-lo de acordo com o momento histórico.

Em 14 e 15 de novembro a Comunidade de Livramento teve a alegria de receber a Provincial, Irmã Assunta, para comunicar o Capítulo e convocar-nos, em comunidade de discípulas, a sentir-nos urgidas a colocar “os olhos fixos em Jesus”,

para participar com Ele e como Ele no banquete do Reino” e acolher e participar NA MESA PARTILHADA, com os mais desfavorecidos e excluídos de nossa sociedade e de nossas comunidades, oferecendo o dom do Carisma que desejamos encarnar e inculturar na diversidade de presenças.

O encontro foi um momento forte de crescimento e aprofundamento dentro do Espírito Capitular: o de reavivar em nós o germe de vida que está presente na

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Percebemos pelos depoimentos de todas as comunidades o quanto marcou o tema da "mesa partilhada", bem como o desejo da vivência

dessa partilha no próximo sexênio.

Companhia e na Província. Momento de deixar o Espírito nos conduzir através do que vivemos: partilha, luzes, em família que busca viver em mesa partilhada, com a chama acessa e os “olhos fixos em Jesus” e no Seu projeto.

Durante o XVI Capítulo Geral estivemos em sintonia com a capitulares. Na transmissão desta fecunda experiência, acolhemos com muita alegria e abertura de coração. Tocou-nos profundamente a partilha da experiência de sentar, escutar e refletir em mesa partilhada. Colocar um pouco de óleo na vasilha e contemplar a lamparina acesa contendo as palavras que expressamos, foi um momento de forte compromisso. Sentimos o desejo de uma vida mais simples, uma conversão do coração, para que possamos nos sentar no banquete do Reino junto com os pobres.

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PRESENÇA TERESIANA NA MISSÃO DO HAITI

A Província Nossa Senhora Aparecida

foi interpelada pela Conferência dos

Religiosos/as do Brasil (CRB) para colaborar

no projeto de solidariedade ao Haiti. As Irmãs,

juntamente com leigos e leigas se envolveram

intensivamente na busca de recursos materiais.

A Irmã Maria Goreth Ribeiro ofereceu-se

generosamente para fazer parte da comunidade

intercongregacional organizada pela CRB do

Brasil, no Haiti. Como Província apoiamos a

iniciativa, dispondo os meios necessários para

essa missão. Na Assembleia Provincial 2012

realizamos, como Província, o envio, que será

concretizado no mês de agosto de 2012.

Acompanhemos com nossas orações.

DEPOIMENTO DA IRMÃ GORETH

A partir de uma forte experiência de Deus, fundamentada em Mt 10,34-39, me

senti chamada a colocar minha vida a serviço do povo Haitiano. Quando Deus nós fala

ao coração tudo em nossa vida passa a tomar outra dimensão, tudo o que parecia tão

importante passa a diminuir seu valor, e só a vida é fundamental. E hoje, para mim,

conta muito a vida de 9 milhões de Haitianos que estão ameaçados pela fome, pela falta

de infra-estrutura, pela saúde precária; onde 7 mil pessoas morrem pelo cólera, e, a cada

mil crianças que nascem, duzentas não chegam a completar um ano de vida.

A fome mata crianças, mulheres e homens. É essa situação que toca meu coração

e minha alma. Diante desse quadro me sinto chamada a dar a vida e me colocar com

todas as minhas limitações, mas também com toda generosidade, com todos os meus

dons a serviço do Reino de Deus, para ser, no meio deste povo, um instrumento do amor

e da ternura de um Deus que quer a Vida e não a morte. Como diz nossa Santa Madre

“determinei-me, pois, a fazer o pouquinho que está em minhas mãos, com toda

perfeição. Punha minha confiança na grande bondade de Deus que nunca falta em

ajudar a quem por Ele se determina a deixar tudo”(CP 1,2 .)

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Neste momento sinto-me apoiada e, mais que isso, acompanhada por todas as

Irmãs da Província, com palavras de apoio, orações e a amizade de cada uma.

Certamente isto tudo estará me acompanhando e dando força nos momentos mais difíceis

da missão. Como bem expressa o Documento Capitular, sinto-me chamada a percorrer

este caminho: “Em comunidade de discípulas, sentimo-nos ungidas a manter os olhos

fixos em Jesus (Hb 12,2) para participar, com ele e como ele, no banquete do reino,

envolvendo-nos compassivamente na realidade”.

- Acolhendo o HOJE como tempo oportuno, com um olhar de fé e contemplativo.

- Deixando-nos comover pelas dores e esperanças da humanidade

- Assumindo a dimensão pascal da

vida.

- Vivendo a verdadeira alegria

Teresiana de seguir com outras e

outros.

Fazendo da minha vida uma

verdadeira entrega a Deus e aos Irmãos e

comprometendo-me a viver aquilo que

tanto queria o nosso Padre: “Estar nos

lugares onde mais perigam os interesses de

Jesus”, lá onde a Vida está mais ameaçada.

Nesta missão estará comigo cada teresiana

que vive esta dimensão de recriar e

reinventar um mundo mais justo e necessário para todos e todas as pessoas que tem a

vida ameaçada. Este é o sonho de Deus que todos (as) façam parte do banquete. Este é o

meu sonho: colocar toda a minha vida, toda minha criatividade, todas as minhas forças

para que este sonho possa se tornar realidade em todos os recantos; enquanto uma só

pessoa estiver fora desta mesa, como teresianas não podemos descansar. Sonhemos que

um outro mundo é possível e hoje se faz necessário e urgente. “Não nos cansemos, não

nos cansemos”.

“Jesus nós assegura: O que fizestes a estes meus irmãos menores a mim o

fizeste”(MT 25,42)

Maria Goreth Ribeiro dos Santos

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El año 2012 será un año de

gracia, un año de misericordia y

reconciliación para todos los cubanos

de buena voluntad que quieran acercarse con el corazón o incluso personalmente

a los pies de la Madre de la Caridad del Cobre. El Santo Padre ha declarado el

año 2012 como año jubilar, en el marco de los 400 años del hallazgo y presencia

de la Imagen de María de la Caridad en la Bahía de Nipe, incluso anunció su visita

a su santuario. Pero ya desde antes y más concretamente durante todo el año

2011 la Madre de la Caridad que nos une a todos, se ha acercado a cada hijo,

peregrinando por toda la Isla de Cuba.

En este largo recorrido la Virgen ha pasado por ciudades, pueblos

pequeños y grandes, hospitales, casas, parques… Finalmente, el viernes 18 de

noviembre ya por la tarde, la imagen de María de la Caridad patrona de todos

los Cubanos, llegó a nuestro barrio marginal en la Habana y concretamente a

nuestra casa.

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Una amplia

fila de personas

aguardaba por la

Patrona de Cuba a

uno y otro lado de

nuestra calle, en el

cruce se sentaron

niños y adultos a

esperarla. Todo

estaba listo en el

portal de nuestra

casa para ubicar a

María a la vista de

todos. “Queremos

que puedan verla con facilidad”, dijo uno de los integrantes de la comunidad y

miembro también de la comisión que nos ayudó a organizar la visita.

Al llegar a nuestra casa, un mar de gente apareció ante la entrada, tras el

desconcierto que se produjo por el tumulto inicial, la paz vino a morar entre los

asistentes que fueron pasando uno a uno ante la Madre. Durante las dos escasas

pero intensas horas que la imagen permaneció en el portal de nuestra casa, no

disminuyó el ajetreo de personas que entraban y salían. Mientras un grupo

musical cantaba y ayudaba a orar motivando este entrañable momento. Cada

uno expresaba su fe con espontaneidad, unos levantaban las manos, otros

lloraban, otros se arrodillaban… Todos sabían que ella los escuchaba y acogía en

sus penas y esperanzas. Todos disfrutaron del maternal encuentro, pudieron

acercarse los niños, ancianos, vecinos y transeúntes, que esperaban ansiosos en la

puerta por presentar sus súplicas, sus flores, sus velas y saludos a Nuestra Señora.

Tampoco faltó la presencia sincrética tan fuerte en la religiosidad popular de

nuestro pueblo.

Varios sacerdotes que colaboran con nosotras, recibían a las personas que

salían de visitar a María con sus manos que bendecían a niños, embarazadas,

ancianos y pueblo en general.

Las hermanas entendimos ante la magnitud de lo acontecido, lo que María

de la Caridad significa para todos los cubanos. Ella es la Madre de todos y por

todos intercede ante su Hijo Jesús.

Todas agradecimos el poder constatar con gozo cómo “La Caridad nos

une”.

Hna. María Teresa Redó, stj

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“Si un día nos unimos todos los que, con la fuerza teresiana

queremos transformar el mundo, entonces nuestro empuje

será imparable”. E.O.

El sábado 28 de enero celebramos en Tortosa este primer Encuentro que fue

motivo de alegría y esperanza para todos. El objetivo era tomar conciencia de la llamada

que, en su tiempo, nos hizo Enrique de Ossó y que continúa haciéndonos hoy, e intentar

darle respuesta:

Querida Familia Teresiana:

Hace años empezó en Tortosa un sueño que es como un árbol que,

plantado a la orilla del Ebro, se ha extendido por todo el mundo. Este árbol de

savia teresiana tiene muchas ramas: Compañía de Santa Teresa, MTA. Amigos de

Jesús, profesores, padres y madres, antiguos alumnos, alumnos, colaboradores,

amigos…

Algunos brotes son recientes, otros tienen muchos años, otros se

renuevan y se transforman constantemente. Algunos están cercanos a la raíz,

otros están cogidos al tronco, otros crecen junto a las hojas…

Hoy quiero deciros que esta familia está viva, que vuestra palabra es

importante y necesaria en la sociedad; que tenemos que organizarnos en redes de

personas e instituciones con el estilo de Teresa de Jesús: emprendedoras,

alegres, fuertes, orantes y que confían…

Que esta jornada que ahora vivís en Tortosa, donde todo comenzó, sirva

para que nos sintamos más unidos y más familia, para que todos tomemos

conciencia de que nuestra aportación a la Familia Teresiana es esencial.

El mundo os necesita. ¿Quién no responderá a esta llamada?

Enrique de Ossó

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¿En qué consistió nuestro encuentro? Para explicar lo que fuimos viviendo a lo largo del día entresacamos algunos párrafos de un artículo de la Hna. Ana Ros, publicado en el semanario “Cataluña Cristiana” y terminamos con otro de la Hna. Mª Victoria Molins aparecido en la misma publicación, en el que analiza los sentimientos de esa jornada teresiana.

Acogida. La alegría y el bullicio que se palpaban en el Auditorio de Tortosa eran sonoros. Los abrazos, exclamaciones, emociones, reencuentros, fueron llenando de calor la jornada. Acto teresiano en el auditorio municipal. Las aproximaciones a lo que hoy entendemos como Familia Teresiana, el carisma y los retos que nos presenta la realidad actual, por parte de las Hnas. Mª

Asunción Domínguez, Cristina Martínez y Victoria Molins, nos fueron abriendo las puertas de esa gran realidad que nos acoge como hogar común. Cada uno en la Familia Teresiana da y recibe. El carisma, regalo recibido de Dios para dar a los demás, se realiza de una manera personal y determinada, siempre partiendo de una misma luz, aunque sean diferentes los colores. Ese arco iris de esperanza y vida fue desplegado al hablarnos de los caminos en los que se plasma ese “ser otro Jesús en la tierra” y se hacen realidad las palabras de la Santa: “obras quiere el Señor”. Desfilaron ante nosotros: Cintra, Benallar, Esclat, Saó, Fundeo, Llar Enric d’Ossó, Casa d’Es-piritualitat, acción en parroquias.

Comida fraternal en el Centro Enrique de Ossó de Jesús (Tortosa). Allí comimos y la alegre y prolongada sobremesa, -ocupando comedores y pasillos-, fue momento de encuentro, de diálogo, de acercamiento entre los miembros de la gran familia. Y a continuación pudimos ver plasmadas, de diferentes maneras, esas realidades de las que nos hablaron por la mañana, en una pequeña exposición.

Eucaristía. Como centro del día, la Eucaristía sintetizó y manifestó lo vivido, lo sentido y pensado, haciendo gala, una vez más, de aquel “sentir, pensar, amar como Jesús”. Se abrió la arqueta en la que reposan los restos de San Enrique y ante ella oramos y dimos gracias por lo que recibimos y pedimos fuerza para seguir el camino. El P. Enrique continúe bendiciendo y acompañando lo que tanto ama: su gran FAMILIA TERESIANA.

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SENTIMIENTOS DE UNA JORNADA

TERESIANA

Sábado 28 de enero. En Tortosa hay un movimiento especial. Desde primera hora de la mañana llegan autocares, furgonetas y coches. La gente pregunta qué sucede. Algunos informan: “Las teresianas tienen un encuentro de toda su familia”.

El Auditorio del Ayuntamiento se ha vestido de gala para el gran encuentro. Más de 500 personas de diferentes edades, pero con igual carisma, se han dado cita para vivir y convivir con el deseo de trabajar juntas desde distintas vertientes para hacer realidad una consigna que hace más de un siglo les dio el cura de Vinebre y gran apóstol tortosino, san Enrique de Ossó: “Conocerse y conocer a Cristo para darlo a conocer y amar

por todos.” Y eso con un estilo propio que el santo captó de la santa avilesa, Teresa de

Jesús. Había sido un deseo que él no pudo llevar a cabo en su tiempo. Su ilusión era hacer de todas sus obras con niños, jóvenes, maestros, familias, una auténtica HERMANDAD TERESIANA UNIVERSAL. Su muerte, a los 55 años, cuando todavía tenía muchos proyectos por hacer, no se lo permitió.

Y precisamente en el momento actual, cuando parece que la vida de fe se debilita en nuestra sociedad, cuando no tenemos vocaciones que llenen los antiguos noviciados –como en tantas congregaciones-, cuando el envejecimiento de muchos de los miembros de nuestras comunidades parece un hándicap para el crecimiento, la jornada de la Familia Teresiana dejó una sensación de esperanza que reavivó el corazón de todos los presentes. Y es que es cierto que en la debilidad y la pobreza es Dios el que más hace si confiamos en su fuerza. Sí, llegamos a muchos más lugares con comunidades pequeñas, pero “en mesa compartida” con tantos laicos que participamos del mismo carisma. Es la riqueza de nuestra pobreza.

Fue impresionante contemplar, en las exposiciones que tuvieron lugar por la mañana, la cantidad de proyectos en los que llevamos años participando. Y lo hacemos no solo en el mundo de la educación reglada en colegios de larga tradición que tanto bien han hecho y hacen en todos los lugares donde estamos presentes. Nuestra labor educadora se extiende hoy al mundo de los más necesitados con un deseo de acercarnos a las fronteras. Nos hemos acercado a los barrios de la periferia y del centro y contamos con una gran familia, la Familia Teresiana, que quiere hacer camino en la iglesia catalana y en nuestra sociedad.

Un día para dar gracias a Dios, un día que deseamos sea el principio de un camino que responda a una de las consignas de santa Teresa que tienen tanta vigencia hoy como en el siglo XVI: “EN ESTOS TIEMPOS SON MENESTER AMIGOS FUERTES DE DIOS PARA SUSTENTAR A LOS DÉBILES.”

Mª Victoria Molins, stj

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A las Comunidades Educativas de los Centros de la Fundación Escuela Teresiana

Os comunicamos la nueva composición del Patronato, después de haber sido

renovada la mitad de sus miembros, según marcan los Estatutos de la Fundación, al

cumplirse dos años de los primeros nombramientos.

La Hna. Coordinadora General de la Compañía de Santa Teresa de Jesús,

Asunción Codes, con el consentimiento de su Consejo, ha designado patrona y

presidenta, para los próximos cuatro años, a la Hna. Mª Sales Vázquez; ha renovado el

nombramiento de patronas a Aurora Martín, y a las Hnas. Cristina Martínez y Teresita

Pascual. Así mismo ha nombrado patrona a Elena Requejo, que fue profesora de los

colegios teresianos de Barcelona y Zaragoza.

Presidenta: Mª Sales Vázquez, stj

Vicepresidenta: Rita Baz, stj

Patronos: Margarita Alcalde, stj

Mª Cristina Martínez, stj

Aurora Martín

Teresita Pascual, stj

Javier Pérez de Camino

Elena Requejo

José Antonio Segarra

Agradecemos a la Coordinadora General de la Compañía y a su Consejo los

nuevos nombramientos de miembros del Patronato.

A todos ellos les expresamos nuestro agradecimiento y consideración, por su

labor desinteresada y entusiasta en el Proyecto de la Fundación Escuela Teresiana.

Madrid, 9 de enero de 2012

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ESTUDIOS TERMINADOS EN 2011

HERMANA ESPECIALIDAD CENTRO-LUGAR NIVEL

Ma. Isabel Arrieta Gestión y Admin. de Centros

Universidad Católica Maestría

Sarita Duarte Legislación y Práctica Laboral

Inst. Sup. F.T.E Diplomado

Carmina Figuer Espiritualidad Inst. V. R. Vitoria Especialización

Vicente, Natalia Valenciano Univ. Cat, Valencia Medio

Gildete Alves Gestão Serviço Social INESPO Pós-Graduação

Rose Porgo Pédagogie Celaf Institut Licence

Myryan Argüello Teología U. Javeriana - Bogotá. Diplomado

Claudia Guzmán Teología U. Javeriana – Bogotá Licenciatura

Sandra Inés Hurtado Teología U. Javeriana – Bogotá Licenciatura

Josefina Martín Catequesis Instituto de Teología y Pastoral

Medio

Mª Cristina Restrepo Educ. Religiosa U. Pontificia Boliv. - Medellín

Licenciatura

Luz Amparo Tarazona Social Colectivo de mujeres “pazíficas”

Diplomado

Gloria Rodríguez Terapia transgeneracional

Centro Berth Hellinger- Argentina

Certificación

Patricia Orellana Couseling ”Consultoria Espiritual” Buenos Aires

Terciario

Patricia Orellana Tecnología CEPICH -Chaco, Argentina Especialización

Isabel Esteban Tecnología CEPICH -Chaco, Argentina Especialización

Raquel Navarro Psicología UNIR Post-grado

Jacinta García Magisterio en Audición y Lenguaje

Esc. Univ. La Salle- Madrid Diplomado

Berenice Vargas Educación ITSON-Ciudad Obregón, Son

Maestría

Carolina Álvarez Terapia de alumnos Universidad Iberoamericana-León, Gto

Diplomado

Carolina Álvarez Ed. personalizada comunitaria

Instituto Pierre Faure-Guadalajara, Jal

Diplomado

Nava Denise Teología y Mundo Contemp.

Ibero, México, D.F. Maestría

Mª Elena Villa Dir. y Administración Ibero, México, D.F. Diplomado

Norma Olaeta Dir. y Administración Unimarista Diplomado

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PPRROOFFEESSIIÓÓNN TTEEMMPPOORRAALL

-- Hna. Rosalba Marcial Santiago el 12 de febrero en Ecatepec, Edo. de México

BBOODDAASS DDEE OORROO

MMaa yyoo

DDííaa 1133::

- Hna. Celita Haefliger en Itaquí-Colegio

- Hna. Velmira Pietrovski en Caracas-La Castellana

JJuunniioo

DDííaa 2200::

- Hna. Mary Nancy Lee Bertrand en Estados Unidos

JJuull iioo

DDííaa 88 ::

- Hna. Aurora del Rivero Heredia en Tizimín-APA

DDííaa 11 44::

- Hna. Lina Rodríguez Lazo en Caracas-La Castellana

- Hna. Manuela González Romo en Toledo

- Hna. Margarita Ferrer Perdomo en Cuba-Camagüey

- Hna. María C. Vicente Elices en Salamanca-Colegio

DDííaa 2266::

- Hna. Amelia Ibarra Álvarez en EEUU-San Antonio

NNOOTTIICCIIAASS BBRREEVVEESS

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NNOOMMBBRRAAMMIIEENNTTOOSS ddee HHEERRMMAANNAASS

PPrroovviinncc iiaa SSaaggrraaddoo CCoorraazzóónn

SSeeccrr ee ttaarr ii aa PPrr oovvii nncc iiaa ll :: Hna. Pilar Veuthey

EEccóónnoommaa PPrr oovviinncc iiaa ll :: Hna. Isabel González

CCoooorrdd iinnaaddoorraass LLooccaa llee ss::

Hna. Pilar Liso Ávila-Casa de Espiritualidad

Hna. Guadalupe Hoyos Madrid-Pez

Hna. Mª Dolores Iglesias Salamanca-Colegio

Hna. Rita Baz Valladolid-Felipe II

PPrroovviinncciiaa CCoorraazzóónn ddee MMaarr ííaa

SSeeccrree ttaarr ii aa PPrroo vv ii nncc iiaa ll :: Hna. Martha L. Villada

EEccóónnoommaa PPrr oovviinncc iiaa ll :: Hna. Rosa Mª Guardiola

DDee lleeggaaddaa PPrroovviinncc iiaa ll ddee EEdduuccaa cc iióónn:: Hna. Maritza Villacís

DDeelleeggaaddaa PPrroovvii nncc iiaa ll ddee PPaa ssttoorraa ll :: Hna. Nancy Olaya

DDee lleeggaaddaa PPrroovviinncc iiaa ll ddee FFoorrmmaa cc iióónn:: Hna. Beatriz Herrera

DDee lleeggaaddaa PPrroovviinncc iiaa ll ddee MM TTAA:: Hna. Mireya Sarrazola

CCoooorrdd iinnaaddoorraass LLooccaa llee ss::

Hna. Luisa Olmedo Aguachica

Hna. Rosa Mª Guardiola Bogotá-Casa Provincial

Hna. Martha L. Mejía Bogotá-Colegio Teresiano

Hna. Luz Marina Valencia Bogotá-Jesús Maestro

Hna. Luz Marina Carmona Cali

Hna. Ligia Gómez Envigado

Hna. Claudia Perez Ibagué

Hna. Mireya Sarrazola Medellín-La Candelaria

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PPrroovviinncciiaa VVii rrggeenn ddee llaa EEssppeerraannzzaa

SSeeccrree ttaarr ii aa PPrroovviinn cc iiaa ll :: Hna. Pilar Pérez

EEccóónnoommaa PPrroovvii nncc iiaa ll :: Hna. Margarita Alcalde

PPrroovviinncciiaa NNuueess tt rraa SSeeññoorraa AAppaarreecc iiddaa

Seeccrree ttaarr ii aa PPrroovviinncc iiaa ll :: Hna. Alzira da Silva Nascimento

PPrroovviinncciiaa VVii rrggeenn ddeell PPii llaarr

DDee lleeggaaddaa PPrr oovvii nncc iiaa ll ddee EEdduucc aacc iióónn:: Hna. Elisa Garayoa

PPrroovviinncciiaa VVii rrggeenn ddee CCaaaaccuuppéé

Seeccrree ttaarr ii aa PPrroovv iinncc iiaa ll :: Hna. Rosa Elena Cálcena

CCoooorrdd iinnaaddoorr aass LLooccaa llee ss::

Hna. Mª Beatriz Ortigoza Asunción-Casa Provincial

Hna. Teresa del Pilar Ríos Asunción-Colegio

Hna. Sisinia López Cerrito Ñeembucú

Hna. Mª Encarnación Candia Katueté

Hna. Herminia Spaini Limpio

Hna. Sarita Duarte S. Juan Bautista de las Misiones

PPrroovviinncciiaa NNuueess tt rraa SSeeññoorraa RReeiinnaa

CCoooorrdd iinnaa ddoorraa LLooccaa ll ::

Hna. Luciana Nanguli Lwena

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Han entrado en la Vida

HNA. EMILIA CECILIA DEL NIÑO JESÚS AYERRA CALLE

Provincia Virgen del Pilar

Resulta difícil resumir el reciente final en la tierra de nuestra hermana Emilia.

Vivió una larga etapa en oblación personal continua, y se dejó alcanzar por Jesús

de Nazaret, el 20 de agosto de 2011, en ese ENCUENTRO que desconocemos, VIDA

para siempre.

No podemos preguntarle: Emilia, ¿cómo lo viviste?. El SILENCIO ABSOLUTO

nos abre a la gran esperanza: si hijos, también herederos.

Emilia vivió 56 años en la Compañía, quería ser fiel, sintió la llamada a

evangelizar en tierras lejanas y su respuesta se concretó en Angola y América Latina,

donde ofreció los mejores años de su vida. Dotada de buena sensibilidad y capacidad de

relaciones humanas, colaboró en dispensarios y actividades sociales solidarios, con gente

sencilla y necesitada.

Su precaria salud le hizo regresar a España donde quedó integrada en la

comunidad de El Vedat de Valencia, colaborando en diferentes servicios comunitarios.

En la última etapa fue reduciendo su actividad, ya que la enfermedad y complicaciones la

limitaron totalmente.

Dedicó largos espacios de tiempo a lecturas (muy aficionada), y a la reflexión en

su habitación. Impedida ya para el horario normal, supo ofrecer sus “carencias”

fisiológicas participando esporádicamente en lo que le permitía su salud. Aun así,

sabemos que le acompañó siempre el impulso interior constante de su ENTREGA

TOTAL, su fiel vinculación al Dios de su “elección”, al Dios de sus NUPCIAS en

consagración profunda en sus últimos días aquí en la tierra, asumiendo la fuerte prueba

de su lento desmoronamiento físico, cuando su relación intensa con Dios debió ser en

plenitud de su SER, en el atrio de la ESPERANZA y total confianza en el Padre,

realizando su Promesa. Si con Él morimos, viviremos con Él, porque Él nos dejó su

Palabra: “El que cree en Mí, vivirá para siempre”.

¡Emilia, alcanzaste el Reino! Desde él, sigue sensible a todo lo nuestro.

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HNA. ILDA CECILIA DEL CORAZÓN DE JESÚS ALZATE HERNÁNDEZ

Provincia Corazón de María

Nació el 17 de enero de 1952 en Jardín – Antioquia (Colombia) en el hogar

formado por sus padres Justo Pastor y María Leticia, siendo la tercera entre diez

hermanos. Ingresó a la Compañía el 7 de diciembre de 1974. Después de su segunda

renovación de votos fue destinada al colegio de Bogotá en enero de 1980 y desde allí, en

marzo estuvo en Nicaragua hasta agosto del mismo año, respondiendo a la llamada de la

Iglesia, de la Compañía y de nuestras hermanas en Nicaragua a la campaña de

alfabetización. A su regreso fue destinada a Cali y allí estuvo hasta junio de 1981

cuando regresó al colegio de Bogotá. Otros destinos fueron: Aguachica, Bogotá (Marco

Fidel Suárez), de nuevo Cali y por cuarta vez llegó a Medellín – La Candelaria en el año

2009.

Fueron ocho meses en que la H. Ilda fue probada con la cruz de la enfermedad

nuevamente y la comunidad de Ntra. Sra. de La Candelaria la acompañó en medio de la

impotencia ante la realidad, pero sintiendo la presencia de Dios, su paciencia, fortaleza,

esperanza, disponibilidad, el amor para acompañarla y atenderla. Eran continuas las

visitas de profesores, estudiantes, vecinas, familiares, hermanas de varias comunidades.

El 28 de Agosto, falleció siendo las 9:00 p.m. a la edad de 59 años, antes

recibiendo el sacramento de la Unción de los enfermos. El 29 permaneció en velación en

la capilla del colegio con la presencia de muchas personas que la conocieron y ese

mismo día la Eucaristía en la parroquia.

Recogemos gran parte de las expresiones de hermanas y comunidades de

diversos lugares de Colombia y del mundo:

Recordamos que en nuestras vacaciones pasamos por su pueblo, El Jardín y de

regreso la visitamos contándole las impresiones de ese pueblo tan lindo; ella recordó

momentos vividos desde su bautismo en la iglesia del parque principal y otros lugares

como las trucheras desde donde se divisa el pueblo. Nos admiró la valentía de su mamá.

Entregamos a Ilda al Señor dando gracias por su vida tan bondadosa y por las huellas que

dejó en tantas personas con quien ella compartió.

Desde la mañana la liturgia giró en torno de la resurrección de Ilda junto al

Señor. Se informó a los docentes de Bachillerato que llegaron más temprano y lo sentían

muchísimo ya que conocían a Ilda por tantos años que trabajó en este colegio.

Ilda, transparentó el amor gratuito y desbordado de Dios con cada persona que

compartió la vida, fue una mujer que con sencillez, siempre tuvo una palabra oportuna,

un consejo asertivo, una sonrisa serena que te invitaba a la confianza, una mirada limpia

para descubrir la realidad actual. Desde su manera sencilla de ver la vida y asumirla, fue

una compañera de camino siempre disponible, atenta a las necesidades, que mostró lo

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esencial en el acompañamiento: Estar, escuchar, observar y llevar a la persona a

descubrir sus propias responsabilidades y necesidades. Ella no tenía trucos para la vida,

ayudaba a descubrir lo necesario para vivir.

Nos unimos de un modo muy especial a ustedes y familia en el fallecimiento de

nuestra Hna. Ilda. La pérdida es muy grande y es difícil comprender la lógica de Dios en

situaciones como la “ida” de nuestra hermana a su edad de 59 años.

Mucho sentimos su ida, pero al mismo tiempo pensamos en una intercesora más

ante el Padre, por la Compañía, por el Capítulo, por la Provincia en Colombia y por

tantas necesidades que vemos en nuestro entorno. Agradecemos su vida y el testimonio

que nos deja de entrega y dedicación a lo largo de su vida. Dios nos la llevó demasiado

pronto, la lloramos y al mismo tiempo queremos ir acogiendo y aceptando lo que supone.

La hemos recordado mucho durante su enfermedad, hemos pedido y tratado de estar

cerca, doy gracias por el día que hablé con ella hace ya unos meses. Tenía muchas

esperanzas… Para todas, especialmente su comunidad de la Candelaria, nuestro cariño

de hermanas.

Me imagino el dolor en la Provincia. Le digo a Jesús que a ella la haga sentir que

la tiene tomada de su mano y que descansa en Él, y a ustedes las haga experimentar que

en medio del dolor y la muerte, Él está transformando la vida y la presencia.

Quiero expresar mis más sentidas y sinceras condolencias a la Compañía, por el

fallecimiento de la Hna. Ilda. Una persona excepcional, llena de carisma y vocación a

quien siempre recordaré con gran cariño.

Me han dicho lo mal que estaba y lo que sufría. Hemos rezado mucho por ella y

yo sobre todo porque la conocí bien cuando ella y otras Hermanas fueron a Nicaragua a

ayudarnos con el programa de la Alfabetización que impusieron los sandinistas.

Estuvimos muy agradecidas a las Provincias y a las Hermanas que participaron porque

fueron muy buenas. Me imagino lo mucho que habrá sufrido. Nuestras oraciones están

con ustedes y con toda la Provincia.

Unidas en este momento de dolor por la muerte de la Hna. Ilda, pero a la vez con

paz y esperanza porque ya goza de la vida verdadera. Acompañamos este momento de

dolor y esperanza desde la fe. Ilda ya descansó en Dios, bueno y lleno de misericordia...

Lo he sentido como se siente en verdad a una hermana. En el poco tiempo que he estado

en la Provincia Corazón de María he experimentado y vivido fuertemente "la

fraternidad". Que desde el cielo ella nos ayude a mantener ese clima tan bonito, tan

fraterno.

El paso de Ilda hacia el encuentro definitivo con el Señor nos mueve a la

esperanza cierta de que su entrega ha sido sellada con el dolor pero también por el

fecundo amor de cada una de las hermanas hacia su persona. Agradezco a Dios la certeza

de su consuelo y de su Paz.

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HNA. MARÍA TERESA DE JESÚS RIMADA HORTAL

Provincia Sagrado Corazón

Mª Teresa Rimada Hortal nos dejó el 4 de septiembre de 2011, a la edad de 93

años. Nació y murió en Asturias. Y como buena asturiana era profundamente amante de

su terruño, en especial de su pueblo, Sariego.

Entró en la Compañía el 17 de marzo de 1944. Su vida transcurrió entre las casas

de Tortosa, Vilanova y la Geltrù, Mora y Oviedo. Sus grandes estancias fueron en

Vilanova, 28 años, y en Oviedo, 33 años. En Vilanova desempeñó su actividad en la

portería del colegio y estuvo muy pendiente de las personas necesitadas para procurarles

ayuda. En Oviedo atendió con cariño y dedicación la sacristía del colegio y realizó tareas

para la comunidad.

Fue una mujer muy sociable, le gustaba saludar a las personas e interesarse por

sus cosas.

Los últimos años de su vida, más limitada y con menos capacidad para trabajar,

se dedicaba a rezar, cuidar sus plantas y dar paseos por la zona del colegio, saludando a

los vecinos de los alrededores.

En estos últimos tiempos al preguntarle qué tal se encontraba siempre decía lo

mismo: “ya me ves, viejina” , expresión asturiana que gustaba de decir. Para ella fue un

fuerte golpe la muerte de la hermana Soledad González Lagar, de la comunidad con la

que vivió muchos años. De alguna manera sintió que se acercaba su fin. Empezó a perder

poco a poco y a angustiarse ante la idea de la muerte, que siempre le costó aceptar.

Y se fue en silencio, después de comer, estando sentada en la habitación.

Seguramente no se enteró y el Dios de la vida le hizo el gran regalo de llevársela sin que

se diese cuenta.

“El Señor es bueno para los que en Él esperan y lo buscan” (Lm. 3). Su bondad

acompañó a Mª Teresa, le damos gracias por su vida entregada en la Compañía, por su

trabajo callado, por su entrega fiel. Él la bendijo con sus dones y la ha acogido en su

seno.

HNA. ANA MARÍA DE SANTA TERESA ORUEZÁBAL OLIVEIRA

Provincia San José

Inesperadamente en la tarde del 10 de septiembre nos dejó la Hna. Ana María

para regresar a la Casa del Padre.

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El médico la había visitado por una bronquitis vírica el día anterior estando ella

haciendo vida normal con la comunidad. En la madrugada le subió la temperatura que en

seguida se controló y por previsión ese día se quedó en la cama.

¿Qué intuyó Anita?... nos quedamos con esa gran pregunta. Al mediodía dijo que

no necesitaba comer ya que se iba a morir. Al hablarle una hermana, no se resistió y

almorzó como siempre. Estaba muy pendiente y atenta pero no hablaba.

A las 17 hs. le notamos alguna dificultad mayor, llamamos al médico de

urgencia, vino también un sacerdote a imponerle las manos al que ella siguió con gran

atención, pero por momentos se deterioraba hasta que le dio un infarto cerebral y

falleció.

La Hna. Ana María tenía 87 años, había entrado a la Compañía el 22 de

diciembre de 1944 en la ciudad de Rivera–Uruguay. A esta casa, Residencia San José, de

Montevideo, llegó el 3 de julio de 2008.

Era una persona con genio fuerte, pero un genio muy trabajado que la fue

haciendo muy humilde, sencilla, humana, fraterna.

Se caracterizaba por su amor a la Virgen. Hasta hace unos meses, se dedicaba a

hacer rosarios y estando en Rivera de donde vino, enseñaba a los niños, a las señoras, a

los maestros y profesores a rezarlo. Infundía la devoción a María a todas las personas con

las que se relacionaba. En Montserrat con las personas mayores creó la Legión de María.

Su amor a los pobres, en los cuáles veía a Jesús, fue un amor encarnado, una

opción hasta las últimas consecuencias. Muy caritativa daba siempre lo que tenía aunque

ella misma lo necesitara. Sus andanzas por la Cañada del Zorro, zona marginal de

Montevideo, dan fe de ello, todo el tiempo que estuvo viviendo en la Obra Social

Nuestra Señora de Montserrat, fue algo notorio, ya sea arreglando documentos a gente

indocumentada, llevando a los niños y a las madres a los hospitales, haciendo colas con

ellos o quedándose a cuidarlos en la noche, buscándoles trabajo, etc… Y en las demás

casas por donde pasó siempre se distinguió por su cuidado y delicadeza con ellos.

Otro rasgo característico fue su oración y entrega por los sacerdotes. En sus

peticiones de cada día no faltaba su oración por ellos: “por la santificación de los

sacerdotes y para que aumente el número de ellos”.

Tenía un gran espíritu misionero, todo el año estando en los colegios, andaba con

alcancías, hacía rifas sencillas, insistía en la colecta misionera, era feliz haciendo que los

niños crearan conciencia misionera, “niños que ayudan a otros niños”. Este año los niños

de Rivera al enterarse de su fallecimiento quieren en el mes de octubre, dedicado a las

misiones, ponerle el nombre de “Misión Hna. Ana María”… la recuerdan como “la

hermana de la cajita para las misiones”.

Muy comunitaria, se movía en silla de ruedas, quería estar siempre donde

estuviera la comunidad. Muy atenta a todo y a todas, se preocupaba por cada una, era

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alegre, generosa, atenta y con gran interés por su vida interior. Siempre pedía, ayúdenme

a ser más humilde. Agradecía mucho cualquier detalle que se le hacía. Fue una hermana

para quién Jesús y su reino era lo esencial.

Muy buena profesora de Ciencias Biológicas, trabajó como docente en el

Colegio de Buenos Aires, Coronel Oviedo, Rocha, Montserrat y Rivera donde

permaneció más tiempo, ya que durante muchos años cuidó a su madre en unas

dependencias del mismo colegio, sin dejar por ello su responsabilidad frente a sus

alumnos.

Fue todo tan rápido que nos cuesta aún asumir el que Anita ya no está. Sin dar

trabajo como ella quería, se fue.

Damos gracias a Dios por su entrega, sacrificio, silencio poblado de la presencia

de Dios y su amor a la Compañía que nos dejó.

Desde el cielo sabemos nos acompaña y sigue intercediendo por nosotras.

HNA. DELCIRA DE SAN JOSÉ ALVES DOS SANTOS

Provincia de San José

El día 12 de Septiembre, festividad del dulce nombre de María, a los 84 años de

edad y 63 de vida religiosa, regresó a la casa del Padre después de haber sufrido una

larga enfermedad pulmonar severa. Pertenecía a la comunidad de Rivera-Uruguay

Había nacido en Livramento R.S. Brasil.

Siendo aún muy niña se quedó sin madre, su padre viendo la inclinación que

tenía por la vida religiosa la llevó al Colegio Santa Teresa de Livramento, allí pasó varios

años, ingresando al noviciado de Montevideo. Al hacer sus primeros votos fue destinada

a los Colegios de Dolores (Uruguay), Asunción del Paraguay, Colegio de Montevideo

donde pasó la mayor parte de su vida. A nuestra comunidad llegó el 24 de abril del 2008,

teniendo ya su salud bastante quebrantada.

La vida de Delcira fue sencilla como ella lo era, una mujer entregada al servicio

de las hermanas. Siendo la enfermera de la Comunidad atendió con dedicación,

delicadeza y mucha entrega a las enfermas, nunca demostró cansancio a pesar de que

requería de ella mucha atención y sacrificio. Jamás midió esfuerzos, se la veía correr del

colegio al sanatorio varias veces al día, ya hiciera frío o calor y a cualquier hora para

buscar los medicamentos que las hermanas necesitaban. Así la recuerda con gran cariño

el personal de la enfermería del sanatorio. Admirados de su entrega y sacrificio.

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Delcira ha dejado esta vida para zambullirse de lleno en la eternidad y gozar de

esa presencia de Jesús y María que tanto amó y transparentó con gestos asombrosamente

sencillos.

“Todavía la recuerdan con cariño en el Colegio, cómo todos los días y año tras

año, recibía y despedía con una sonrisa y un beso intenso a cada uno de los alumnos y

adultos que atravesaban esa puerta en donde ella desarrollaba su mayor apostolado el de

la acogida, el de hacernos sentir como en casa desde el primer momento en que

poníamos un pie en ella. Representó de algún modo, y aunque no fuéramos plenamente

conscientes, la versión femenina de ese Padre misericordioso que sale al encuentro de su

hijo perdido sin reproches, sin pedir explicaciones, solo para abrazar y contagiar su

serena alegría con el solo hecho de vernos. En ella se pudo experimentar la inmensa

gratuidad que tiene un simple gesto hecho con mucho amor, lo grande expresado en la

pequeñez… así es la pedagogía de Dios y así era y seguirá siendo Delcira, grande y

pequeña al mismo tiempo”.

Con estas palabras el Equipo Directivo del Colegio de Montevideo nos hizo

llegar su dolor y reconocimiento ante su partida.

La vida de entrega a los demás la tenían muy desgastada. Desde que llegó a

nuestra comunidad vivió con la sencillez de siempre aceptando la voluntad de Dios, pues

aunque quería ayudar sus fuerzas no se lo permitían. Hasta el último momento rezaba y

le encantaba que le habláramos de Jesús y de María, ella nos decía: “como me gusta que

me hablen de Dios”. Siempre que podía contestaba al rezo y aún cantaba los salmos que

sabía de memoria.

Dios quiso purificarla para hacerla más semejante a su Hijo.

Pidamos a Dios que el testimonio silencioso de nuestra hermana Delcira nos

enseñe a vivir con mayor profundidad, a callar más para que sean nuestros gestos

sencillos los que hablen del infinito amor que Dios nos tiene.

Nuestra querida hermana Carmen partió a la Casa del Padre el domingo 2 de

octubre a las 19 hs. en el Colegio de Buenos Aires, Comunidad de hermanas mayores.

Nació en Málaga, en 1915 donde vivió su infancia. Más tarde en Valencia.

Ingresó en el Noviciado de Tortosa en 1934.

Por la guerra de España al ser tomado el Noviciado regresó con su familia. En el

año 1937 se reincorporó al Noviciado que se había trasladado a Calahorra.

HNA. MARÍA DEL CARMEN DE JESÚS CABELLOS SABIO

Provincia San José

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Sus destinos fueron: Pamplona, Zaragoza, Barcelona: Diagonal y Casa Madre,

Roma: Casa General, Vía Fregene, Casa General, Buenos Aires: Colegio, Residencia

Universitaria, Montevideo Noviciado regresando al Colegio de Buenos Aires.

Estudió Magisterio en Valencia, Licenciatura de Física en Zaragoza, Catequesis

en Buenos Aires e Informática.

¿Qué decir de Carmen?

Prestó el servicio de Superiora General de la Compañía del año 1975 a 1981.

Cuando terminó su generalato se ofreció para Angola y para la Provincia de San

José adonde fue enviada en 1982 al Colegio de Buenos como Maestra de Junioras.

En todos estos años hemos podido compartir con ella su gran caridad, humildad,

espíritu de servicio y entrega. Siempre ayudando y apoyando a las personas más sencillas

y necesitadas.

Siempre en segundo lugar, tratando de pasar desapercibida.

Desde la Biblioteca del Colegio prestó un gran servicio a docentes y alumnos.

Todos la recuerdan, para todos tenía la respuesta que necesitaban.

Visitaba a familiares del Colegio que estaban enfermos, vecinos, siempre

presente de alguna manera en los acontecimientos familiares.

Participaba de los grupos de Comunidades del MTA. Recuerdan siempre su gran

riqueza espiritual y teresiana.

El tiempo que estuvo en la Residencia Universitaria de Buenos Aires, se ganó el

afecto y confianza de las jóvenes por su cercanía y cariño.

Aprendió informática para poder prestar mejor servicio en la Biblioteca y

organizarla adecuadamente.

En estos últimos años el deterioro físico fue acentuándose cada vez más:

dificultad para caminar, para alimentarse, para hablar. Su mirada profunda era su

principal medio de comunicación. Las enfermeras que la atendían y trataban decían: “La

Hna. Carmen es una santa, no se queja nunca, no se queja de nada”.

No podemos dejar de valorar su gran amor a Nuestro Padre y a la Compañía a

quién muchas veces reconocía como Madre.

La tarde del domingo 2 la pasó muy tranquila, a ratos dormida, a ratos despierta

en la sala de comunidad con las hermanas. En su sueño y en su paz entregó su alma al

Señor sin que se dieran cuenta ni ella ni las hermanas que la acompañaban. El médico

que la atendió para certificar su defunción al verla dijo: “Que cara y gesto de paz tiene

esta hermana. No he visto otro igual”.

No nos queda más que agradecer a Dios la vida y la muerte de Carmen.

Que desde el cielo siga intercediendo por nosotras.

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El día 21 de octubre, a los 89 años de edad y 61 de vida religiosa, regresó a la

Casa del Padre después de padecer una larga enfermedad de Alzheimer, y otras

enfermedades. En los últimos días todo se complicó con una gran infección pulmonar.

Siempre su salud fue muy precaria.

Nació en Itaqui, Río Grande do Sul en Brasil.

A los 22 años de edad “huyó” de su casa para ingresar en la Compañía, hizo su

Noviciado en Montevideo. Al hacer sus primeros votos fue destinada al Colegio de

Montevideo, luego al Colegio de Livramento (Brasil) y finalmente al Colegio Teresiano

de Rivera, dónde vivió 55 años.

Se distinguió por su piedad, por su deseo de dar a conocer y amar a Jesús, por su

colaboración con la Parroquia de la Inmaculada a la que pertenecemos y por su relación

con exalumnos, familias y conocidos.

En los primeros años fue la portera de la casa de Rivera, atendía la sacristía,

hacia las hostias para todas las Parroquias de la ciudad. Al pasar los años se preparó y fue

muy buena catequista, preparó por muchos años para la Primera Comunión, tanto a los

alumnos del Colegio como a los niños de nuestra Parroquia. Era muy apostólica.

Trabajó a nivel diocesano en la pastoral de las familias, las visitaba, las

preparaba para que se acercaran a Dios, se preocupaba por ellas.

En la Eucaristía de su funeral muchos fueron los testimonios de cuánto bien hizo

en muchas familias y en los pequeños grupos de oración.

Transcribimos algunos:

“Para hablar de nuestra querida Hermana Eloá, sería necesario mucho tiempo; es

difícil resumir en pocas palabras, su calidez y su profunda escucha en cada encuentro.”

“Siempre nos recordaba la Infinita Misericordia de Dios Padre y su constante Amor.”

“Su gran inquietud era que la Palabra pudiera llegar a más familias; que las personas

pudieran salir de la oscuridad y descubrir que son habitadas por la Divina Trinidad”.

“Eloá para algunas personas, es sinónimo de AMOR, ALEGRÍA, DISCIPLINA,

ENTREGA, GENEROSIDAD Y HUMILDAD… Esto es lo que encontrábamos siempre

enaella.” “Estará en nuestros corazones iluminando nuestras vidas y animándonos a ser

cada día instrumentos de Dios”.

Algunos exalumnos expresaban: “Al vernos llegar al Colegio, rápidamente se

incorporaba y nos recibía con un cálido abrazo, en el que todo lo ocurrido (en la semana)

se transmitía instantáneamente. El intercambio de miradas y sonrisas desplazaba al de

las palabras. En ese entrañable comienzo se percibía vivamente otra importante llave de

los encuentros: los gestos de Amor y de Alegría. Invitaba a la lectura de la Palabra de

HNA. ELOÁ DE JESÚS SACRAMENTADO FERRAZ DOS SANTOS

Provincia San José

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Dios y a orar con ella, en silencio y escucha al Espíritu. Nos invitaba con ello a entrar en

nuestro Castillo Interior”

Que ella desde el cielo continúe intercediendo ante el Señor, para que el dar a

conocer y amar a Jesús sea siempre nuestro objetivo esencial.

IRMÃ MARIA DOS ANJOS DE SANTA TERESA ABREU

Província Maria Imaculada

Na manhã de 3 de Novembro de 2011, o Senhor chamou a Si a Irmã Maria dos

Anjos de Santa Teresa Abreu, acolhendo-a, aos 91 anos de vida e 64 de vida religiosa, na

morada definitiva do Seu amor eterno.

A Irmã Maria dos Anjos, religiosa simples mas ousada, entregou a sua vida

confiando em Deus e na Companhia. Numa época de grandes incertezas, início da

presença teresiana em Angola, ofereceu a sua vida como Missionária, dedicando-se

assim aos mais pobres. Aí permaneceu desde 1952 a 1969. Foi destinada à comunidade

de Braga em 1969, onde permaneceu até 1980. Passou pela comunidade de Santo Tirso

dois anos. De seguida, foi para a comunidade de Fátima onde permaneceu o resto da sua

vida.

Uma das características que mais a distinguiu na sua vida de missionária foi a

preocupação para que todos tivessem acesso à cultura, que pelo menos soubessem ler e

escrever. Era sensível aos mais desfavorecidos e para minorar esta situação, pedia

colaboração às pessoas de boa vontade que possuíssem os bens necessários para os

carenciados que apoiava. Esta caraterística acompanhou sempre a Irmã Maria dos Anjos.

Em Fátima, era conhecida pelo carinho que dispensava às pessoas em momentos de

apuro. Toda se afadigava, pois aonde houvesse alguém a passar necessidade ali estava

ela, quão mãe solicita a ajudar, a consolar, a fazer-se presente…

Era uma Irmã de saúde muito frágil, enfrentava a vida com serenidade e audácia.

O seu estado de saúde nos últimos anos foi-se agravando progressivamente. Perdeu a

visão e toda a mobilidade, passando muitos anos no silêncio e na solidão do seu quarto.

Enfrentou o sofrimento com muita paz, com espírito de fé e na entrega ao Senhor,

descobrindo que nisto estava a Sua vontade. Durante a doença, nunca se queixava e,

sempre que alguém lhe perguntava como estava ou como se sentia, sempre respondia

com a mesma frase: “Estou a fazer a vontade de Deus.” Tinha um grande amor a Nossa

senhora e a S. José, a quem entregava as suas preocupações. Rezava o rosário todos os

dias, sendo esta uma das suas devoções mais preferidas.

A sua família, duas irmãs, sobrinhos e alguns amigos, estiveram presentes no seu

funeral

Obrigada, Maria dos Anjos, pela tua vida no meio de nós. Descansa em paz.

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IRMÃ ANA DO ANJO DA GUARDA DA SILVA MENDES FERNANDES

Província Maria Imaculada

No silêncio do anoitecer do dia 25 de novembro, a Irmã Ana partiu para a Casa

do Pai. Ninguém o esperava apesar de várias vezes dizer às irmãs que a acompanhava

que muito em breve o Senhor a viria buscar. O funeral ocorreu no 1º domingo de

Advento. Vigiai! Foi o convite da liturgia. Em cada dia da sua vida, a Irmã Ana procurou

viver em atitude de vigilância, deixando-se moldar pelo Senhor como barro na mão do

oleiro, reconhecendo e aceitando que somos todas/os obra das suas mãos. Preparou a sua

partida para o Pai, oferecendo o sofrimento do dia a dia, sobretudo nos seus últimos anos

de vida, em que se viu privada de se movimentar, dependendo totalmente das pessoas

que a tratava e que ela delicadamente foi aceitando.

Entrou na Companhia ainda muito jovem e várias Comunidades gozaram da sua

presença: Elvas, Porto, Braga, Coimbra e por último Fátima onde permaneceu alguns

meses, já na última fase da sua vida.

Dedicou-se desde jovem à educação dos mais pequeninos e tinha por eles uma

grande ternura e dedicação. Era dotada de uma grande delicadeza interior, simplicidade e

de uma profunda riqueza afetiva, o que por vezes lhe acarretava sofrimento. Tinha uma

grande sensibilidade estética para artes manuais. Viveu muitos anos na Residência

Universitária de Coimbra. Ainda hoje podemos encontrar pelos recantos da casa

testemunhos do engenho de que foi dotada a Irmã Ana. Uma das suas facetas relevantes

era a gratidão. Reconhecia com um coração muito agradecido todas as atenções de que

era alvo. Possuía uma grande devoção a Nossa Senhora, que adotou como mãe, pois

muito cedo a sua mãe terrena partiu para Deus, ficando marcada pela falta do carinho

materno.

Partiu em paz a nossa irmã Ana rodeada de carinho que lhe dispensaram as irmãs

da Comunidade. Que o Senhor a recompense pela sua vida de entrega e serviço.

IRMÃ MAGDALENA MARIA VALMÓRBIDA

Província Nossa Senhora Aparecida

Irmã Magdalena Maria Valmórbida faleceu no dia 26 de novembro de 2011, às

4h, com a idade de 74 anos de vida. Nasceu na Vila Ipê, distrito de Vacaria, Rio Grande

do Sul, Brasil, aos três de janeiro de mil novecentos e trinta e sete, às 16h. Filha dos

agricultores, Marcelina Campagnaro e Augusto Valmórbida, teve como avós maternos

Antônio Campagnaro e Magdalena Pezavento, e avós paternos, Pedro Valmórbida e

Regina Panozzo. Foi batizada e Crismada na Paróquia São Luiz da Vila Ipê, em 1937.

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Com 19 anos de idade foi a Porto Alegre para realizar seu sonho. Em 1956

entrou na Companhia de Santa Teresa de Jesus, iniciando o Noviciado, em Montevideo.

Como professa recebeu como primeira missão trabalhar na Residência Universitária em

Buenos Aires, Argentina, onde ficou durante seis anos. Em seguida foi transferida para

Rocha, Uruguai, período no qual fez a Profissão Perpétua na Companhia. No ano de

1970 regressou ao Noviciado de Montevideo para a Terceira Etapa de Formação.

Após 15 anos em terras estrangeiras, aos 15 de fevereiro de 1971 foi destinada

para a Residência Universitária, em Porto Alegre, Brasil, onde permaneceu durante 40

anos, até a presente data.

No ano de 2004 tratou um câncer de mama, com cirurgia e radioterapia,

aparentemente sem deixar consequências maiores. Em abril de 2010 teve diagnóstico de

tumor carcinoma. Iniciou o tratamento com uma cirurgia de retirada do estômago, o baço

e parte do pâncreas. A partir de então iniciou o tratamento necessário, mas o tumor

continuou se desenvolvendo. Em meio ao sofrimento ocasionado pela doença, jamais

perdeu a alegria e o amor à vida. Somente três dias antes de sua partida, pela primeira

vez em todo o processo da doença, admitiu que já não iria se curar e pediu para se

despedir das pessoas que lhe eram muito caras.

Na madrugada do dia 26 de novembro, após sete dias internada no hospital, a

nossa querida Irmã Magdalena Maria Valmórbida faleceu. Naquela madrugada estava

sendo acompanhada pela Provincial, Irmã Assunta Romio e a auxiliar da Enfermaria da

Província, Denise Maria dos Santos.

Durante os quarenta anos que viveu em Porto Alegre, trabalhou no atendimento

às pessoas da Residência Universitária Santa Teresa de Jesus; No Jardim de Infância

Bem-me-quer; Dedicava-se incansavelmente à Pastoral da Saúde em hospitais da cidade;

Como Ministra da Eucaristia atendia as pessoas doentes na Paróquia Sagrada Família;

Antes de ficar doente, acompanhou mais de perto a mãe, Marcelina, na recuperação da

saúde, indo periodicamente a Caxias do Sul, RS; Acompanhava com muita alegria as

Irmãs e outras pessoas que necessitavam de tratamento de saúde ou outras necessidades;

Colocava-se disponível para fazer os recados de rua e outras necessidades da

comunidade e das Irmãs da Província; Tinha uma constante preocupação em atender as

pessoas mais pobres; Foi um exemplo de amor e dedicação, especialmente de entrega aos

mais pobres e doentes.

Amante da vida até o penúltimo dia, quis convencer a todos/as que a vida é um

dom precioso. Tinha como prioridade as outras pessoas, colocava-se a serviço de quem

necessitava de alguma ajuda.

Nossa gratidão à Trindade Santa pela graça desta vida missionária vivida na fé,

esperança e caridade. Foram 55 anos no seguimento a Jesus Cristo, vivendo o amor

serviço na Companhia de Santa Teresa de Jesus.

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Neste ano centenário de presença teresiana no Brasil e ano capitular, suplicamos

a intercessão da nossa querida “Madá”, para a missão de “buscar em primeiro lugar o

Reino de Deus e sua justiça (Mt 6,33) e no dia a dia, realizar a vontade de Deus: “Que

quereis, Senhor, de mim?” Amém!

HNA. EUFRASIA DEL NIÑO JESÚS LAZO IGELMO

Provincia Sagrado Corazón

En Ávila, en la noche del día 11 de diciembre del 2011, nuestra hermana

Eufrasia fue recibida en la Casa del Padre.

Nació el 13 de marzo de 1928, en Castromudarra, provincia de León. Ingresó en

la Compañía en El Jesús - Tortosa, el 14 de julio de 1945. Sus destinos fueron:

Tarragona, Madrid-Goya, Ciudad Rodrigo, Dueñas y en el año 1997 fue destinada a

Ávila. Durante muchos años estuvo al cuidado de las hermanas enfermas, tratándolas con

mucho cariño, sacrificio y entrega.

De septiembre del 1994 a diciembre del 2002, durante algún periodo de tiempo,

atendió a su familia, haciendo turnos con sus sobrinas: Lina y Dalmacia Rodríguez Lazo,

que también son religiosas de la Compañía de Santa Teresa de Jesús.

Desempeñó con eficacia los oficios que le encomendaron y últimamente era la

sacristana, responsabilidad que realizo con esmero y delicadeza. Su gran amor al Señor, a

la Iglesia, a la Compañía y a la Comunidad, hizo de su vida una entrega incondicional a

todas y cada una de las hermanas. Era una hermana buena y piadosa. De corazón

agradecido. Sencilla y servicial. Estaba atenta a toda necesidad que surgiera en el día a

día. Siempre dispuesta a ayudar.

En estos cinco últimos meses, el Señor le hizo sentir, de modo especial, su

Presencia en medio de la enfermedad que se le presentó en julio y que aceptó desde el

primer momento, dejándose en las manos del Señor, su Amigo verdadero. Durante este

tiempo manifestaba, en varias ocasiones, el gran deseo de encontrarse con el Señor de su

vida. Su preocupación era que su familia no sufriera por su partida, que ella ya sentía

próxima.

En tiempo de Adviento, de "espera"..., el "Señor que estaba ya cerca" se la llevó,

a los 83 años, para el encuentro definitivo con Él.

Su esperanza y confianza en Él, la mantuvo alerta, en vela, con su lámpara

encendida… y el Señor la encontró "preparada". ¡Y Él fue el lote de su heredad! ¡Feliz

ya, hermana Eufrasia!, ¡Gracias por tu vida! ¡Feliz día de boda eterna para ti!

DESCANSEN EN PAZ NUESTRAS QUERIDAS HERMANAS

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La madre de las Hermanas:

- Suely de Melo Ribeiro Imperatriz-P. Amazonas

- Carmen Fernández Checa Vedat-Residencia de Hermanas

Una hermana de las Hermanas:

- Manuela Parra Casa General

- Jesusa Rodríguez Ávila-Comunidad Teresiana

- Maria Jeny, Anna Silvia, Maria Nayr

y Margarida Elizabta Hartmann

Camaquã, Rio Janeiro-Colegio, Porto

Alegre-Casa Provincial y Guarapuava

Un hermano de las Hermanas:

- Felicia León Managua-Centro E. de Ossó

- Josefa Zubiaurre Tortosa-Residencia de Hermanas

- Maria de Lourdes Oliveira Gomes Fátima

- Maria Nogueira Teixeira

- Eulalia Regidor

Braga-Residencia Teresiana

Ávila-Comunidad Teresiana

.

ENCOMENDAMOS EN NUESTRAS ORACIONES A:

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COMPAÑÍA DE SANTA TERESA DE JESÚS

Dirección General

Vía Valcannuta 134 – 00166 Roma