Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II · Title: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II...

16
213 Bol et ín N° 23 - Mayo 2008 - Año II Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSA Fundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412 Corre o El e ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar 23 S UCEDÍA EN S ANTA FE , L A VIE JA El 17 de Mayo de 1654 s e publ ica e n Santa Fe e l auto de l V irre y, de l 25 de Agos to de 1653, im ponie ndo pe nas riguros as a l os q ue part icipe n e n e l e xtrañam ie nto de piñas de pl ata s in q uintar (q ue s ignif ica pagar al Re y e l derech o ll amado “quinto” –l a q uinta part e -) o l a fundan e n barre tone s. CRUCERO A.R.A. G ENERAL BELGRANO - 2 DE M AYO DE 19 82 El 2 de Mayo de 19 82, s e produce e l h undimie nto de l Cruce ro A.R.A. Ge ne ral Be l grano, que fue ra cobarde m e nt e atacado fue ra de l a z ona de e xcl us ión. La inform ación s obre l a pos ición de l cruce ro fue brindada alRe ino Unido por l a dictadura ch il e na de Augus to Pinoch e t . Esta medall a de l Ins t ituto Bonae re nse de Num is m át ica y Ant igüe dade s re cue rda e s t e fune sto acont e cimie nto de nue stra h istoria re cie nt e. Anve rso: El Cruce ro h undiéndos e en un m ar arbol ado, mue stra e lpabe ll ón altope de lpal o, q ue h ace re cordar l a div isa que l ucía e n e lpue nt e de com ando. Las ch im e ne as h um e ant e s dan ide a de l a pre act iv idad de sarroll ada. En e l cie l o cargado de nube s , s e de s taca l a conjunción de l as am adas is l as Gran M alv inas y Sol e dad. Sobre l as aguas ce rcanas s e div is an tre s bal s as con sus t e ch os arm ados , com o l as que se usaron en el abandono y trave sía. Pe ro e n un prime r pl ano e s pe cial m e nt e de s tacado, s e dis t ingue una bal sa de scubie rta para pe rmit ir m ostrar m e jor l as act itudes q ue s e e ntre l az an de ntro. En e l e xtre mo de re ch o de l a bal s a un h om bre tom a de l as m anos a otro para ayudarl o a s ubir... e n e l ce ntro, dos tripul ant e s de pie auxil ian a un t e rce ro... h acia e lfre nt e , un m arino re cos tado s obre l a borda re pre se nta e l cans ancio por e l tre me ndo e sfue rzo f ís ico...otro l e vanta su gorra e n un adios al buq ue ...otro re za... Re ve rso: INSTITUTO BONAERENSE DE NUM ISM ÁTICA Y ANTIGÜEDADES. De bajo, una re pre se ntación de l a cruz de l Sur, l ue go l a l e ye nda "H E CO M BATIDO | EL BUEN CO M BATE | HE CONCLUIDO | MI CARRERA | HE CONSERVADO LA FE" (San Pabl o). De bajo, sim bol is m o de l aure l es. Grabador: Juan Carl os Fe rraro www.el bel granovive .com .ar

Transcript of Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II · Title: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II...

Page 1: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II · Title: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II Author: � 2008 - Centro Numism�tico de Santa Fe - ARGENTINA Created Date:

213

Bole tín N° 23 - Mayo 2008 - Año II

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar23

S U C E D Í A E N S A NTA FE , LA VIE JA

El 17 de Mayo de 1654 s e publica e n Santa Fe e l auto de l Virre y, de l 25 de Agos to de 1653, im ponie ndo pe nas riguros as a los q ue participe n e n e l e xtrañam ie nto de piñas de plata s in q uintar (q ue s ignifica pagar al Re y e l de re ch o llam ado “q uinto” –la q uinta parte -) o la fundan e n barre tone s .

CRUCERO A.R.A. GENERAL BELGRANO - 2 DE MAYO DE 19 82

El 2 de Mayo de 19 82, s e produce e l h undim ie nto de l Cruce ro A.R.A. Ge ne ral Be lgrano, q ue fue ra cobarde m e nte atacado fue ra de la z ona de e xclus ión. La inform ación s obre la pos ición de l cruce ro fue brindada al Re ino Unido por la dictadura ch ile na de Augus to Pinoch e t.Es ta m e dalla de l Ins tituto Bonae re ns e de

Num is m ática y Antigüe dade s re cue rda e s te fune s to aconte cim ie nto de nue s tra h is toria re cie nte .

Anve rs o: El Cruce ro h undiéndos e e n un m ar arbolado, m ue s tra e l pabe llón al tope de l palo, q ue h ace re cordar la divis a q ue lucía e n e l pue nte de com ando. Las ch im e ne as h um e ante s dan ide a de la pre actividad de s arrollada. En e l cie lo cargado de nube s , s e de s taca la conjunción de las am adas is las Gran Malvinas y Sole dad. Sobre las aguas ce rcanas s e divis an tre s bals as con

s us te ch os arm ados , com o las q ue s e us aron e n e l abandono y trave s ía. Pe ro e n un prim e r plano e s pe cialm e nte de s tacado, s e dis tingue una bals a de s cubie rta para pe rm itir m os trar m e jor las actitude s q ue s e e ntre laz an de ntro.En e l e xtre m o de re ch o de la bals a un h om bre tom a

de las m anos a otro para ayudarlo a s ubir... e n e l ce ntro, dos tripulante s de pie auxilian a un te rce ro... h acia e l fre nte , un m arino re cos tado s obre la borda re pre s e nta e l cans ancio por e l tre m e ndo e s fue rz o fís ico...otro le vanta s u gorra e n un adios al buq ue ...otro re z a...Re ve rs o: INSTITUTO BONAERENSE DE

NUMISMÁTICA Y ANTIGÜEDADES. De bajo, una re pre s e ntación de la cruz de l Sur, lue go la le ye nda "H E COMBATIDO | EL BUEN COMBATE | H E CONCLUIDO | MI CARRERA | H E CONSERVADO LA FE" (San Pablo). De bajo, s im bolis m o de laure le s .Grabador: Juan Carlos Fe rraro

w w w .e lbe lgranovive .com .ar

Page 2: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II · Title: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II Author: � 2008 - Centro Numism�tico de Santa Fe - ARGENTINA Created Date:

214

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar23

Tom o II, parte 1: La Dinas tía de los Se ve ros , 19 3-235 DC.

Es te catálogo (240 páginas , 4 lám i-

nas de fotos e n colore s ) cubre la tota-

lidad de las acuñacione s im pe riale s

rom anas e n oro, plata y m e tale s ba-

jos , re aliz adas , tanto por la ce ca de

Rom a com o por ce cas auxiliare s de

carácte r m ilitar o e m e rge nte , durante

la Dinas tía de los Se ve ros , o m ás

e xactam e nte , de s de la caída de Có-

m odo, e l últim o e m pe rador de la Di-

nas tía de los Antoninos (e l 31 de

Dicie m bre de 19 2) y la Proclam ación

de Pértinax (1º de Ene ro de 19 3), s i-

guie ndo con e l pe ríodo de Gue rras

Civile s q ue s e abre a la m ue rte de e s -

te últim o, la e le vación de Se ptim io

Se ve ro y s u fam ilia al pode r, y con e l

inte rludio de l re inado de Macrino y

Diadum e niano, para concluir con la

re s tauración Dinás tica bajo Elagaba-

lo (H e liogábalo) y Se ve ro Ale jandro,

y e l as e s inato final de e s te príncipe y

s u m adre Mam e a (235 DC), h e ch o

q ue abre e l pe ríodo de nom inado

"Anarq uía m ilitar", te m a de l próxim o

libro. En és te , los lis tados s on por re i-

nado, por ce ca, por de nom inación y

cronológicos (por e m is ione s ), dando

los pre cios e n tre s e s tados de con-

s e rvación para la cas i totalidad de los e je m plare s lis tados . Ade m ás de lis tar la totalidad de las m one das ím pe ria-

le s acuñadas e n e l laps o citado, s e incluye n tam bién (a m ane ra de e je m plo) algunos m e dallone s oficiale s

producidos por la ce ca im pe rial de Rom a e n e s a época. A dife re ncia de l tom o ante rior de e s ta s e rie (Volum e n III:

Bajo Im pe rio), q ue tie ne un carácte r m ás ge ne ral, e s te nue vo catálogo lis ta todas las varie dade s y variante s co-

nocidas a la fe ch a de e dición de l volum e n, e s pe cificándolas h as ta e l m áxim o de talle pos ible .

M O NE D A S R O M A NA S

Que re m os agrade ce r a Dam ián Salgado por pe rm itirnos conoce r de "s u plum a" e l conte nido de e s ta nue va parte de s u obra. De s de ya la re com e ndam os y pe ns am os q ue de be s e r un te xto infaltable e n cualq uie r bibliote ca

num is m ática por la e xce le ncia con la q ue fue conce bida y de s arrollada.

Page 3: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II · Title: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II Author: � 2008 - Centro Numism�tico de Santa Fe - ARGENTINA Created Date:

215

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar23

LO S TE S O R O S D E L R Í O D E LA PLA TA

H ay e n e l Río de la Plata una larga tradición oral, s us te ntada e n m uch os cas os e n docum e ntación de época, q ue cons ta e n arch ivos y h a s ido e n parte re cogida por libros y artículos de pre ns a, q ue afirm a la e xis te ncia, bajo s us aguas poco profundas y turbias , de num e ros as e m barcacione s h undidas e n todos los tie m pos , q ue s e h allan e n m uy dive rs os e s tados de cons e rvación, m uch as de e llas con valios o cargam e nto.El núm e ro de barcos h undidos s e e s tim a, de s de

1.500, e n unos 1.200, 300 de los cuale s s e rían ante riore s a 1800. Tan trágica cos e ch a le ganó al río los nom bre s de “e l infie rno de los m arine ros ” y de “inm e ns o ce m e nte rio naval”.Es to s e e xplica por dive rs os factore s ge ográficos e

h is tóricos . El Río de la Plata y s us aflue nte s form an uno de los tre s grande s s is te m as h idrico-gráficos de la Am érica de l Sur, con una cue nca de tre s m illone s de k ilóm e tros cuadrados y una e xte ns ión de unos 280 k ilóm e tros de s de e l e xtre m o infe rior de l De lta de l Paraná, al Oe s te , h as ta la líne a q ue une los cabos de Santa María (Uruguay) y de San Antonio (Arge ntina), al Es te , q ue m arca s u e m bocadura. Su le ch o s e h alla cubie rto por e l lim o aluvial arras trado por los ríos de la cue nca, fe nóm e no q ue e n los últim os 150 años h a h e ch o cre ce r e l De lta de l Paraná unos 9 k ilóm e tros h acia e l Es te .El Plata h a s ido un s e rio proble m a para los

nave gante s e n raz ón de s u e xte ns ión y poca profundidad, la turbie dad de s us aguas , la profus ión de pe ligros os bancos de are na y re s tingas de rocas , la ine s tabilidad y viole ncia de s us vie ntos y las rápidas variacione s de s us m are as . A e llo s e unió, e n los prim e ros tie m pos de l pe ríodo h is pánico, la ins uficie ncia de los conocim ie ntos q ue de él s e te nían.La ruta de nave gación m ás acce s ible , corta y

s e gura e ra la q ue corre próxim a a la cos ta uruguaya y q ue conduce a Monte vide o. Se la pre fe ría s obre la q ue corre al Sur, por e l ce ntro de l río, pue s , a dife re ncia de la cos ta arge ntina, baja y barros a, e n la uruguaya, las alturas de los ce rros y m onte s , vis ible s a 10 ó 12 le guas de dis tancia, facilitan la re calada. Ade m ás , Monte vide o, cuya bah ía e s de m ás fácil acce s o y e s tá dotado de un fonde ade ro m ás profundo y s e guro q ue los de m ás pue rtos , cons tituye la llave de la cue nca de l Plata, pe s e a q ue para lle gar a él de be e s q uivars e los bancos Inglés , Arq uím e de s y Me dus a. De s de s u fundación (1724), la Corona e s pañola as í lo cons ide ró, valorando s u s ignificación e s tratégica.De s de e l h allaz go de grande s riq ue z as de m e tale s

y pie dras pre cios as e n México, e l Pe rú y Colom bia, e l com e rcio con Es paña s e ve rificó, a partir de 1726, de s de los pue rtos caribe ños de Cartage na de Indias , Portobe lo y Ve racruz e n grande s flotas q ue z arpaban dos ve ce s al año y nave gaban e n cons e rva con gale one s de gue rra, q ue las prote gían contra los piratas q ue infe s taban los m are s . Es te régim e n de jaba al Río de la Plata al m arge n de las rutas com e rciale s y forz ado, por e llo, a abas te ce rs e por la vía de l contrabando. Pe ro e n 1740, cuando Monte vide o no te nía aún ve inte años de fundado y e ra s ólo un fue rte –e l Re al Pre s idio de San Fe lipe - y Bue nos Aire s una pe q ue ña villa, e l s is te m a de flotas y gale one s fue s uprim ido, a raíz de la de s trucción de Portobe lo por e l Alm irante Ve rnon durante la gue rra de 1739 -48 con Inglate rra. Se autoriz ó e ntonce s una nue va ruta e ntre e l Pe rú y Es paña por e l cabo de H ornos , q ue h iz o de am bas ciudade s de l Plata y e n e s pe cial de Monte vide o, pue rtos de e s cala forz os a. En 1767 fue h e ch o Te rm inal de la nue va líne a de corre os m arítim os conocida com o “Carre ra de Bue nos Ayre s ”. En 1778, e l re y Carlos III de cre tó e l libre com e rcio e ntre Am érica y Es paña, h abilitando para él num e ros os pue rtos , e ntre los cuale s Bue nos Aire s y Monte vide o, cuyas aduanas s e e s table cie ron e l año s iguie nte . Es tas m e didas , junto con e l com e rcio de e s clavos , autoriz ado por s u pue rto e n 179 1, y la libe rtad de com e rcio con las colonias e xtranje ras (179 5) y los país e s ne utrale s (179 7), h icie ron de Monte vide o un activís im o pue rto m e rcantil, e n e l q ue ope raban num e ros os barcos de los m ás dive rs os pabe llone s y de s de e l cual s e de s pach aba para Es paña, ade m ás de las cargas originarias de l Norte de l contine nte , q ue incluían oro, plata y pie dras pre cios as , productos rioplate ns e s , e n e s pe cial cue ros vacunos y de otros anim ale s . Ade m ás , de s de Maldonado, la “Re al Com pañía Marítim a” com e nz ó a 179 0 a e xplotar la pe s ca, la caz a de balle nas y la cura de cue ros de lobos m arinos y focas e n todo e l Atlántico Sur, lle gando con s us barcos h as ta las is las Sh e tland.Parale lam e nte , Monte vide o s e trans form ó e n

im portante bas e de la Arm ada para e l re conocim ie nto y de fe ns a de l Atlántico Sur, a fin de conte ne r las am bicione s ingle s as s obre las cos tas patagónicas y fue guinas y e n e s pe cial s obre las is las Malvinas , llave de la nave gación e ntre los dos océanos . Am bos factore s , e l com e rcial y e l e s tratégico, conduje ron a la Corona e n 1776 a fundar e l Virre inato de l Río de la Plata y e l Apos tade ro Naval de Monte vide o, con juris dicción e n todo e l Atlántico Sur h as ta los m are s antárticos .

Page 4: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II · Title: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II Author: � 2008 - Centro Numism�tico de Santa Fe - ARGENTINA Created Date:

216

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar23

Todos e s tos proce s os , m ás e l inte ns o contrabando practicado e n todos los tie m pos y s obre todo por los portugue s e s y los ingle s e s de s de la Colonia de l Sacram e nto; e l re conocim ie nto de aguas y cos tas por nave s de dis tintas pote ncias ; las incurs ione s de piratas y cors arios y los com bate s contra

portugue s e s , ingle s e s y france s e s y m ás tarde e ntre los bandos de la re volución de 1810 y de las gue rras de l s iglo XIX, die ron lugar a num e ros os naufragios , cuyos re s tos aún re pos an e n e l le ch o de l q ue los indíge nas llam aron “Paraná Guaz ú”, o s e a río grande com o m ar.

“Se a H ors e ” (Inglés ) Fragata Bah ía de Maldonado 1733“Ntra. Sra. De la Luz ” Fragata Buce o, Monte vide o 1752“San Nicolás de Bari” Buce o, Monte vide o 1771Fragata “Aurora” Bah ía de Monte vide o 1772Fragata “Ntra Sra. De Lore to” Bah ía de Monte vide o 179 2Fragata “El Pre ciado” Punta Gorda, Monte vide o 179 2Fragata “La Gaditana” Is la de Lobos 179 5“El Portugués ” Bah ía de Monte vide o S. XVIII“Gange s ” Cos tas de Monte vide o S. XVIIIFragata “Burdford” (Ingle s a) Bah ía de Monte vide o S. XVIII

Barcos con cargam e ntos valios os

Nom bre Fe ch a NaufragioEm plazam ie nto

“Polonio” Fragata Cabo Polonio, Roch a 1735“Lord Clive ” Fragata Pue rto de Colonia 1763“Nue s tra Sra. de l Bue n Viaje s ” Punta de Carre tas , Monte vide o 1789Be rgantín “Ntra. Sra. de Mons e rrat” Oe s te de Monte vide o 179 0Fragata Corre o “Grim aldi” Bah ía de Monte vide o 179 2Polacra “Carm e n” Bah ía de Monte vide o 179 2Fragata “Lie bre ” Bah ía de Monte vide o 179 2Corbe ta “Atre vida” (Es pañola) Bah ía de Monte vide o 1807Fragata “Irm a” (France s a) Playa de Carras co, Monte vide o 1842

Barcos de valor h is tórico

Nom bre Fe ch a NaufragioEm plazam ie nto

Os car Abadie -Aicardi - Monte vide oSoth e by s : El Te s oro Uruguayo de l Río de la Plata

Page 5: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II · Title: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II Author: � 2008 - Centro Numism�tico de Santa Fe - ARGENTINA Created Date:

217

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar23

A C U ÑA C IÓ N D E M O NE D A PR O VINC IA L E N M E ND O Z A

A principios de l año 1822 las Provincias de Cuyo s e e ncontraban e n ple na cris is e conóm ica. Arruinado s u com e rcio y ce gadas las fue nte s de producción, la vida s e h acía difícil, pue s ni s iq uie ra h abía m one da con q ue adq uirir aún los obje tos de prim e ra ne ce s idad.

Me ndoz a h abía vis to de s apare ce r la m one da de plata cortada, q ue e ra la q ue circulaba h as ta e ntonce s , pue s , no producie ndo e l país ni frutos , ni e xportado m e rcade rías bas tante para pagar las q ue s e introducían de Ch ile para s u cons um o, fue ne ce s ario s aldar e s ta dife re ncia con m one da e fe ctiva.

En tal e s tado de cos as , e l corone l D. Pe dro Molina, q ue h abía s ido e le cto gobe rnador e n Mayo de 1822, cre yó conjurar e l m al acuñando m one da por cue nta de la provincia. A e s te fin s e dirigió a la H onorable Junta Re pre s e ntativa pidie ndo autoriz ación para e s table ce r una Cas a de Mone da, bajo la de nom inación de “El Cuño”.

La Junta, de s pués de un de te nido e s tudio de l as unto, s ancionó, con fe ch a 6 de Agos to de 1822, la s iguie nte re s olución:

“La H onorable Junta, e n s e s ión de e s ta fe ch a, h a s ancionado e l proye cto de V.S. e s table cie ndo un Cuño Provincial, y, e n s u cons e cue ncia, h a acordado proce da V.S. a ve rificarlo con la e conom ía q ue e xige n las circuns tancias e n s u adm inis tración, de bie ndo fie lm e nte obs e rvars e e n la am one dación e l pe s o y le y de la m one da nacional, tom ando por m ode lo e l s igno de la cortada, corrie nte por ah ora”. (Arch ivo de Me ndoz a).

Mie ntras e l gobie rno pre paraba las m áq uinas y útile s para e s table ce r e l Cuño Provincial, donde de bían s e llars e m ondas q ue tuvie ran por m ode lo e l s igno de la “cortada corrie nte ”, q ue no e ra otro q ue e l de las pie z as de plata s e lladas e n las Cas a de Mone da de Potos í, Lim a y México, conocidas por plata m acuq uina, s e dirigió nue vam e nte a la Junta, proponiéndole acuñar m one da provincial de cobre , y és ta acce dió a lo pe dido, dis ponie ndo e l 27 de Se ptie m bre de 1822:

1º) Que s e e s table ce rá una m one da de cobre y s u valor s e rá e l de l octavo de re al plata.

2º) Su form a s e rá circular, s u pe s o y diám e tro s e rá e l de un térm ino m e dio e ntre e l m e dio y cuarto re al plata de la Nación.

3º) Lle vará de un lado grabadas las arm as de Me ndoz a y por e l otro e l núm e ro q ue indica s u valor.

4º) Se s e llará por ah ora la candtidad de die z m il pe s os . (Arch ivo de Me ndoz a).

El gobie rno obs e rvó e s ta le y e n lo re lativo al pe s o y diám e tro de la m one da de cobre , y la Junta adm itie ndo e s as obs e rvacione s , m odificó s u ante rior re s olución, dis ponie ndo e l 29 de Octubre :

1º) Que e l artículo 2º de la le y de 27 de Se ptie m bre q ue da s ubs is te nte e n cuanto a la form a circular.

2º) El diám e tro de l octavo de cobre de be rá s e r e l de l re al de plata nacional, y e l pe s o e l de dos .

Te rm inada ya la ins talación de la Cas a de Am one dación, de la cual tantos be ne ficios e s pe raba e l pue blo m e ndocino, e l gobie rno dis pus o dar al acto de inauguración todo e l e s ple ndor pos ible , a cuyo e fe cto invitó a las autoridade s

civile s y m ilitare s , a la Socie dad de Ens e ñanz a Mutua y al pue blo, a concurrir a la cas a donde s e h abía ins talado “El Cuño”, con e l fin de pre s e nciar e l acto de s e llars e las prim e ras m one das provinciale s .

El día ante s de l s e ñalado para la inauguración s e publicó e l s iguie nte bando:

“Es tando cum plida la s obe rana re s olución de la Junta y para dars e a luz la m one da con los re q uis itos pre ve nidos , orde no y m ando:

1º) Que s e adm itirá y circulará la e xpre s ada m onde a e n todo e l te rritorio y juris dicción de e s te Gobie rno, con e l m is m o valor y le gitim idad q ue h a te nido s ie m pre la antigüa m one da nacional.

2º) Si alguna pe rs ona re s is tie s e adm itirla, ya s e a e n e l m e rcado, ya e n pago de algún crédito o por alguna otra caus a, s ufrirá pe na pe cuniaria a favor de l Es tado, s e gún la naturale z a y circuns tancias de l cas o.

3º) La pe rs ona q ue clande s tinam e nte acuñe e s ta m is m a m one da, u otra cualq uie ra de las q ue circulan, s ufrirá irre m is ible m e nte la pe na de m ue rte y s us bie ne s s e rán confis cados .

4º) La m itad de e llos s e aplicará a favor de l de nunciante , cas o de h abe rlo e n tan gravís im o crim e n.

El día 13 de Novie m bre de 1822, h allándos e re unidos e n e l local de la Cas a de Am one dación e l gobie rno y lo m ás dis tinguido de l pue blo, y e n m e dio de m ús ica y coh e te s , s e s e llaron las prim e ras m one das provinciale s .

En e s e día y e n tre s dis tintas ocas ione s s e acuñaron tre inta y s e is pie z as , q ue fue ron e n e l acto dis tribuidas e ntre las pe rs onas q ue s e h allaban pre s e nte s e n e l acto de inauguración.

El alboroz o con q ue e l pue blo de Me ndoz a fe s te jaba la inauguración de l Cuño e ra de bido a la cre e ncia de q ue con la nue va m one da e l com e rcio y la indus tria re nace rían y ce s aría para s ie m pre la e s cas e z de l m e dio circulante ; y a tal punto lle gó e l e ntus ias m o, q ue las fam ilias lle vaban a la Cas a de Am one dación s us alh ajas y vajillas de plata para conve rtirlas e n m one da s e llada.

El proce dim ie nto q ue s e s e guía para la fabricación de la m one da e ra e l m ás prim itivo. Los m e tale s , barras o ch afalonía, s e fundían a fin de producir un lingote , e l cual s e batía a m artillo para re ducirlo a lám ina; lue go s e cortaban a tranch as dis cos de l tam año conve nie nte , los cuale s , pue s tos e ntre dos cuños , e ran golpe ados a m az o, q ue dando as í lis ta y concluída la ope ración.

Siguie ndo e l proce dim ie nto q ue acabam os de de s cribir, s e s e llaron pe s e tas y cuartos , q ue , com o s e com pre nde , te nían q ue s e r de fe ctuos os e n s u form a, care ce r de l pe s o jus to y de una le y uniform e .

Com o h e m os dich o, e ra cre e ncia e n Me ndoz a q ue con e l h e ch o de s e llar m one das la provincia s e e nriq ue ce ría. De ah í q ue la Junta Re pre s e ntativa de s pués de dictar la le y ante s m e ncionada para q ue s e acuñas e m one da de plata y cobre , dictara otra, e n 15 de Ene ro de 1823, dis ponie ndo:

1º) Que s e acuñara oro con e l s e llo de la Provincia.2º) Se adoptará para e s ta m one da e l m ode lo

de tallado por la Nación para e s te m e tal e n s u s igno, le y, form a, diám e tro, e tc.

Page 6: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II · Title: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II Author: � 2008 - Centro Numism�tico de Santa Fe - ARGENTINA Created Date:

218

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar23

3º) El gobie rno s e e ncargará de orde nar s u circulación, adoptando las m e didas q ue cre a oportunas al e fe cto.

La m one da de plata q ue s e s e llaba e n “El Cuño”, e ra e n pe q ue ña cantidad, por falta de m e tale s , pue s e l gobie rno no te nía fondos para adq uirirlos ; de m odo q ue , com o la le y dis ponía s e acuñara e n oro, bie n pronto s uce dió q ue la provincia no tuvo fondos para adq uirir e l m e tal. Por otra parte , m one das de cordón, de oro y plata, com o dis ponía la le y s obre acuñación, no podían s e llars e e n Me ndoz a por no h abe r, ni s e r pos ible cons truirlas e n e l país , las m áq uinas ne ce s arias para e fe ctuar e s a ope ración.

La m one da de plata, q ue continuaba s alie ndo e n pe q ue ñas cantidade s de la Cas a de Am one dación, e ra tan im pe rfe cta q ue de bía dar lugar a q ue fácilm e nte s e im itara, com o e n e fe cto s uce dió. Pocos m e s e s de s pués de inaugurado “El Cuño”, circulaban m one das fals as , q ue , aunq ue pre s e ntaban cie rta s e m e janz a con las le gítim as , e ra de una plata de bajís im a le y, de z inc y aún de plom o.

El gobe rnador Molina no pre s tó a e s te as unto la ate nción q ue m e re cía; y de ah í vino q ue las fals ificacione s s e aum e ntaran de una m ane ra alarm ante . En e l pue blo e m pe z ábas e a s e ntir un cie rto m ale s tar: e l com e rcio ne gábas e a re cibir la m one da provincial, y la Junta, cre ye ndo q ue volve ría a re cupe rar e l pe rdido crédito la m one da de la provincia, s ancionó una nue va le y e n 5 de Julio de 1823, e n q ue s e dis pus o:

1º) Que s e s e llará oro y plata de cordón e n la Cas a de Mone da de e s ta Provincia.

2º) Se obs e rvará fie lm e nte e n la am one dación e l m ode lo de la nacional e n pe s o, le y diám e tro y s igno.

3º) Lle vará las iniciale s de Me ndoz a e n e l lugar q ue corre s ponde .

4º) Se e ncarga al Eje cutivo s u círculo y re s pons abilidad, y al e fe cto tom ará las provide ncias q ue s e an ne ce s arias (Arch ivo de Me ndoz a).

Mie ntras q ue de ntro y fue ra de la provincia s e h acían las ge s tione s para e l cum plim ie nto de la ante rior le y, continuaba e n Me ndoz a e n todo s u apoge o la fals ificación de la m one da provincial.

El partido opos itor al gobe rnador Molina h acía vale r com o arm a política la cue s tión de la m one da, acus ando al gobie rno por s uinacción e n cas tigar a los fals ificadore s . Aq uél, a s u ve z , s e e s cudaba con q ue e ra inaplicable la pe na de l fue go, q ue e s table cían las le ye s e s pañolas vige nte s e n la provincia para los fals os m one de ros , com o lo e ran tam bién las q ue e l gobie rno h abía e s table cido al re glam e ntar la le y de l 6 de Agos to de 1822. En e s a e m e rge ncia, s e dirigió a la Junta Re pre s e ntativa, con fe ch a 1º de Dicie m bre de 1823, pidie ndo la s anción de una le y q ue pe nara con m ulta y pre s idio a los fals ificadore s de la m one da provincial; pue s e ra de la m ayor urge ncia, de cía, atajar e l progre s o de l m al q ue s e trata de cortar.

La Junta, re unida e n s e s ión e xtraordinaria, acordó e ntonce s :

1º) Que e l fals ificador de m one da incurría e n la pe na de pe rde r toda la q ue s e le e ncontrara, y ade m ás dos m il pe s os de m ulta, y, e n s u de fe cto, s e is años de de s tie rro fue ra de la Provincia.

2º) El introductor de la fals a m one da e s incurs o e n la pe na de pe rde r toda la q ue introduz ca, y ade m ás dos m il pe s os de m ulta, y, e n s u de fe cto, s e is años de de s tie rro fue ra de la Provincia.

3º) Los de lincue nte s e n los dos artículos pre ce de nte s , s i no s on ve cinos de la Provincia, s ufrirán la pe na de s e is años de pre s idio e n obras públicas .

4º) Los cóm plice s e n e l 1º y 2º artículo s on igualm e nte com pre ndidos e n las pe nas q ue e n e llos s e im pone .

5º) Los artículos ante riore s com pre nde n a todas las clas e s , s in dis tinción de privile gios y pe rs onas .

6º) Se e ncargará al Gobie rno la m ás riguros a obs e rvancia e infle xible aplicación de e s tas pe nas , e igualm e nte tom ará todas las provide ncias q ue cre a oportunas al m ás e xacto cum plim ie nto de e s ta re s olución (Arch ivo de Me ndoz a).

El pue blo, q ue h abía pe rdido la confianz a e n la m one da provincial, e n vis ta de la e norm e cantidad de la fals a q ue circulaba, m uy poca fe te nía e n las le ye s dictadas por la Junta contra los m one de ros fals os , pue s to q ue e n m ás de un año q ue funcionaba “El Cuño”, ni e l gobie rno ni las autoridade s h abían tom ado m e dida aluna para pe rs e guir a los fals ificadore s .

El com e rcio de la ciudad propus o e ntonce s a la Junta s us tituir la m one da provincial por pape l m one da, e l cual, bie n garantido, s e com prom e tía a re cibir y circular com o m one da m e tálica.

Com o h abía e n e l pue blo una gran e xcitación con m otivo de la cue s tión de la m one da, la Junta re s olvió q ue las s e s ione s e n q ue s e tratara e s te as unto fue ran públicas ; y, dis pue s ta com e e s taba a dar al ne gocio una pre fe re nte ate nción, invitó al gobe rnador de la provincia para una re unión q ue te ndría lugar e l 6 de Dicie m bre de 1823, Molina ace ptando la invitación, concurrió al local de la Junta, y fue a tom ar as ie nto a la de re ch a de l pre s ide nte . Se invitó igualm e nte a una de le gación de l com e rcio, con e l fin de q ue die s e e xplicacione s s obre e l proye cto q ue h abían m anife s tado de l e s table cim ie nto de un Banco y e m is ión de pape l m one da. En e l curs o de la dis cus ión s e acordó oír la opinión de los h ace ndados , q ue form aban un gre m io m uy im portante de la provincia; y h abie ndo concurrido, e n e fe cto, a la s e s ión de l 7 de Dicie m bre , acons e jaron re s e llar toda la m one da provincial con e l fin de pode r as í dis tinguir la bue na de la fals a.nada de finitivo s e arribó e n e s tas s e s ione s , y e l as unto h ubo de q ue dar pe ndie nte h as ta e l 11 de Dicie m bre e n q ue e l gobie rno, h acie ndo s uya la ide a de los h ace ndados , propus o a la Junta re s e llar la m one da provincial, proye cto q ue ace ptó e n s e guida, s ancionando e l 12 de Dicie m bre la s iguie nte re s olución:

1º) Se s obre s e llará toda la m one da, a e xce pción de la q ue apare z ca no s e r de plata.

2º) Se e ncarga al Gobie rno la e je cución de e s te de cre to y a s u cum plim ie nto s e tom arán las m e didas q ue s e an conve nie nte s .

La agitación pública cre cía por m om e ntos . El com e rcio, de rrotado e n s u proye cto de e m is ión de pape l para re tirar la m one da provincial, s e ne gaba a re cibirla, de clarando q ue e ra fals a la q ue circulaba.

La Junta urgía al gobie rno para q ue apurara e l re s e llo de la m one da, y al e fe cto, e l 24 de Dicie m bre le dirigía la s iguie nte com ulación:

“La H onorable Sala de Re pre s e ntante s , e n s e s ión de anoch e , h a te nido e n cons ide ración q ue la de m ora de l s obre s e llo pue de s e r pe rjudicial, pue s e s m uy probable q ue los m one de ros clande s tinos s e aprove ch e n de l tie m po q ue corre para e m itir cada día s um as q ue aum e nte n las q ue

Page 7: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II · Title: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II Author: � 2008 - Centro Numism�tico de Santa Fe - ARGENTINA Created Date:

219

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar23

circule n, e ludie ndo e l ce lo y vigilancia de l Gobie rno, y para e vitar e l m ayor m al pos ible e s q ue h a acordado y de cre ta:

1º) Que e l Gobie rno fije de una ve z e l térm ino al s obre s e llo, e l m ás bre ve q ue a s u juicio s e a pos ible .

2º) Que continúe e s te trabajo e n los días de Pas cua, s in s us pe nde rs e e n ninguno de los fe s tivos h as ta s u conclus ión (Arch ivo de Me ndoz a).

No s ólo nada s e cons iguió con e s ta le y, s ino q ue ofre ció nue va com plicación. En e fe cto, ya no e ra únicam e nte e l com e rcio de Me ndoz a e l q ue s e ne gaba a adm itir la m one da provincial, s ino tam bién e l gobie rno de Ch ile , q ue con fe ch a 30 de Ene ro de 1824 dis ponía lo s iguie nte :

“H a principiado a inte rnars e por la Cordille ra una m one da acuñada e n Me ndoz a, la q ue , s e gún los e ns ayos q ue s e h an practicado, no tie ne la le y ni e l pe s o de bido. El Gobie rno no pue de pe rm itir e s ta inte rnación s in atacar la fe pública de los ciudadanos de e s ta Re pública o de las provincias lim ítrofe s , bie n s e traiga con e l fin de h ace rla corre r e n e s tas cam pañas , o de contras e llarlas para volve rlas al lugar de s u proce de ncia. Por tanto, h a acordado y de cre ta:

1º) Se proh íbe e l curs o de la m one da e n Me ndoz a.2º) Los re s guardos de Cordille ra ce larán

e s crupulos am e nte q ue no s e inte rne e n cantidad alguna y de com is arán toda la q ue e ncue ntre n.

3º) La q ue de com is e n s e rá re m itida a la Aduana Ge ne ral, para q ue és ta la pas e con la cue nta corre s pondie nte a la Cas a de Mone da, donde podrá de s tinars e por la liga, s i fue s e conve nie nte .

4º) Com uníq ue s e , e tc. – Erráz uriz -Be nave nte .

La dis pos ición de l gobie rno de Ch ile vino a com plicar m ás la s ituación. Ya no e ra s ólo e l com e rcio de Me ndoz a e l q ue s e de fe ndía de la m ala m one da: ah ora e l gobie rno de un país ve cino de claraba q ue aq uélla no te nía ni le y ni e l pe s o de bido, y proh ibía s u circulación.

Con todo e s to, cada día s e h acía m ás ins e gura la s ituación de la provincia. Atribuía e l pue blo todos s us m ale s a la de s idia de l gobe rnador Molina e n pe rs e guir a los fals ificadore s de la m one da, de s idia y de s pre cio q ue e l pue blo cre ía confirm ada por la le ntitud con q ue s e h acía e l re s e llo dis pue s to por la le y de l 24 de Dicie m bre de 1823.

La Junta, q ue palpaba la e xcitación de l pue blo, ins taba al gobie rno, e l 27 de Abril de 1824, a q ue m ultiplicas e las m e s as donde s e cam biaba la m one da fals a por la antigüa, y a q ue s e colocaran tre s , por lo m e nos , e n dis tintos puntos de la ciudad.

Nada bas taba ya para calm ar e l de s conte nto ge ne ral.Dos días de s pués , e l pue blo re unido e n la plaz a principal

e n actitud am e naz ante , pe día cabildo abie rto, acus aba al gobe rnador de cóm plice e n la fals ificación de la m one da, y no te m ía de cirle q ue h abía pe rdido la confianz a pública.

El pue blo invadió la s ala capitular y de cre tó por s í m is m o la caída de l gobe rnador, corone l D. Pe dro Molina.

H e aq uí, ah ora, la de s cripción de uno de los e je m plare s de e s a m one da q ue acabam os de h is toriar.

Anve rs o: Arm as e s pañolas , Re ve rs o: Las dos colum nas de H ércule s , cruz adas por la ins cripción PLVS ULTRA. En la parte s upe rior, a la iz q uie rda, P; a la de re ch a, A (Provincia). En e l ce ntro, 4; e n la parte infe rior, i; a la iz q uie rda M; a la de re ch a, A (Me ndoz a). Entre am bas le tras , 823. Me tal: plata. Pe s o: 12,010 gram os . Módulo: 350 m m .

Enriq ue Pe ña

Un décim o. 1823. Cobre . Diám e tro 23,8 m m . Pe s o 5,7 g. Canto lis o. Re ve rs o m one da. CJ# 11. Único

e je m plar conocido Acade m ia Nacional de la H is toria (Bue nos Aire s ).

La im age n pe rte ne ce al catálogo La Mone da Circulante e n e l Te rritorio Arge ntino

(1767-2005) de H éctor C. Jans on.

Page 8: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II · Title: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II Author: � 2008 - Centro Numism�tico de Santa Fe - ARGENTINA Created Date:

220

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar23

EL BANCO PROVINCIAL DE SANTA FESUS INICIOS - PRIMERA EMISIÓN

Los inte ntos para cre ar una ins titución bancaria provincial com e nz aron durante la gobe rnación de Patricio Culle n con la s olicitud de un e m prés tito al re pre s e ntante de un grupo de banq ue ros de Franck ford, don Se gis m undo Be yffus . Es te proye cto no pudo s e r re aliz ado.

Pos te riorm e nte , e n 1870 lo inte nta s in éxito e l gobe rnador Mariano Cabal para lue go y por le y de l 3 de julio de 1871, e l e ntonce s Gobe rnador Sim ón de Iriondo cons igue s e ge s tione un e m prés tito q ue pe rm itie ra la fundación de l banco. Es te s e re aliz a con e l banq ue ro londine ns e Don Acton Burne ll. Dis tintas circuns tancias , e ntre e llas la im pos ición de un cordón s anitario de bido a la e pide m ia de fie bre am arilla q ue az ota Bue nos Aire s , q ue trae apare jado la paraliz ación de l pue rto de Ros ario, im pide n s u concre ción.

Finalm e nte y por le y de l 20 de junio de 1872, s e re aliz a la conce rtación de un nue vo e m prés tito q ue re s ultara ne fas to para la provincia y q ue h e m os de s arrollado e n nue s tro bole tín ante rior.

El gobe rnador Flore ncio Se rvando Bayo, q uie n inicia s u acción de gobie rno e l 7 de abril de 1874, e ncom ie nda a s u Minis tro Ge ne ral de Gobie rno, Dr. Me lq uíade s Salvá para participar e n las re unione s con los ve cinos con la finalidad de as e ntar las bas e s de la nue va ins titución cuya cre ación e s oficializ ada por Le y de l 1° de junio de 1874.

El capital s e com pondría de dos m illone s de pe s os fue rte s , conform ado por ve inte m il accione s de cie n pe s os fue rte s cada una; de las cuale s die z m il s us cribiría e l Gobie rno, cuatro m il los propone nte s y s e is m il s e librarían a la s us cripción públicaEntre los puntos m ás s alie nte s de dich a le y s e

autoriz a a “e m itir bille te s pagade ros al portador y a la vis ta e n las m one das de te rm inadas por la Le y Nacional… ” y ade m ás s e faculta a “e m itir h as ta e l triple de s u Capital Re aliz ado, de bie ndo te ne r una re s e rva m e tálica q ue no baje de una te rce ra parte de los bille te s e n circulación.

El Banco Provincial de Santa Fe y cualq uie r otro banco q ue s e funde e n lo s uce s ivo s olo podrán e m itir bille te s e n la m one da de te rm inada por la Le y Nacional, de bie ndo los Bancos e xis te nte s q ue tie ne n e m is ión a Boliviano re tirarla de la circulación e n e l térm ino de un año de s de la prom ulgación de e s ta carta, q ue dando obligados a inutiliz ar todos los

m e s e s los bille te s e ntrados a Te s ore ría, tre s m e s e s de s pués de la prom ulgación de e s ta Le y. Igualm e nte q ue da proh ibida e n la Provincia la circulación de bille te s a Boliviano de Bancos e s table cidos fue ra de e lla”.

Es te articulado pone a la nue va ins titución e n una s ituación de s ve ntajos a fre nte a las re s tante s ins titucione s financie ras (ve r Bole tín Nro. 14 – Em is ione s de l Banco Provincial de Santa Fe ) por lo q ue lle va a s olicitar s e pe rm ita e m itir igualm e nte a Boliviano.

En re unión de l Dire ctorio Provis orio de l 12 de junio de 1874 s e trata la com pra de libros y la im pre s ión de bille te s para e l Banco ade m ás de de te rm inar s obre las dive rs as cantidade s , valor y m axim un de la s um a total de los bille te s a contratars e , re s olviéndos e fijar la s um a total e n dos m illone s de Pe s os Fue rte s . Com o ya de s cribim os e n los bole tine s Nro. 14 y 15, s e de te rm inó cuale s s e rían los e le m e ntos dis tintivos uno de otros . Todos lle varían e l Es cudo de Arm as de la Provincia. Los bille te s de 50 ctvos . lle varían com o dis tintivo “Un gauch o e nlaz ando”, los de un pe s o fue rte “Una s e gadora” y los de 5 pe s os fue rte s “Una trilladora a Vapor”, ade m ás de los ya de s criptos para los bille te s de 10, 20 y 50 Pe s os Fue rte s .

Se convino citar para e l s iguie nte día al Sr. Jos é Faure l, de la cas a Gouth ie r Dre yfus y Cia, de París y al Sr. Carlos H . Sandford, de la Am e rican Bank Note Co de Nue va York de te rm inándos e q ue de bido a la pre m ura e n la e m is ión de los bille te s dada la proxim idad de la ape rtura e inicio de las ope racione s , re s ultaba conve nie nte re aliz ar e l contrato con e s ta últim a.

Re s ultaba im pre s cindible contar con e m is ione s h as ta tanto s e re aliz aran la q ue por conve nio fue ran otorgadas a la Am e rican Bank Note Co, s obre todo e n lo re fe re nte a num e rarios de baja de nom inación, por lo q ue e l 19 de junio s e firm a un contrato con la Litografía a vapor de Eduardo Fle uti de Ros ario. Es te dibujante y litógrafo e ra un h ábil grabador y dis e ñador, conoce dor de la técnica de re producir por m e dio de la im pre s ión litográfica los dibujos traz ados originalm e nte con m ate ria gras a s obre una pie dra caliz a.

El contrato e s tipulaba la e m is ión de los s iguie nte s bille te s :

Page 9: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II · Title: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II Author: � 2008 - Centro Numism�tico de Santa Fe - ARGENTINA Created Date:

221

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar23

En los últim os días de junio de 1874 s e aprue ban los dis e ños , re aliz ándos e las pie dras litográficas y e m itie ndo bille te s de prue ba, los q ue s on ace ptados , proce diéndos e a la ce rtificación de las pie dras con las firm as de las autoridade s de l Banco, com e nz ando de e s te m odo la im pre s ión m as iva de los bille te s e n e l m e s de julio.

Los bille te s e ran im pre s os e n planch as re aliz ados e n pape l blanco, s in m arcas de agua, s in núm e ro ni firm as los cuale s e ran e ntre gados a las autoridade s re s pons able s de firm arlos . Se contaban las planch as , re tirando los bille te s de fe ctuos os , lue go de lo cual s e e num e raban con un s e llo autom ático y s e cortaban con tije ra e n form a unitaria.

Una cuarta parte de l num e rario te ndría com o de s tino a la Cas a Santa Fe , q ue dando e l re s to e n

Ros ario.

El 1° de s e tie m bre de 1874 e l Banco Provincial de Santa Fe abre s us pue rtas e n Ros ario de Santa Fe , e n e l e dificio de la calle Córdoba 52-54-56 e ntre Com e rcio y Aduana (h oy Laprida y Maipú) lugar donde funcionara e l Banco Mauá. Ros ario para e ntonce s contaba con una población de 30.000 h abitante s .

En la ciudad de Santa Fe de la Ve ra Cruz e l prim e r e dificio e n e l q ue funcionó s e e ncontraba ubicado e n la e s q uina noroe s te de las calle s Com e rcio (h oy San Martín) y Córdoba (actual Juan de Garay), pre dio q ue e n la actualidad e s ocupado por la plaz ole ta Fragata I Sarm ie nto.

Se gún lo e xpre s a e n la Me m oria de l 10 de s e tie m bre de 1874, e s ta e m is ión s e de be cons ide rar com o e m is ión provis oria y s e las califica com o 1° e m is ión.

Los bille te s e s tán fe ch ados e l 1° de s e tie m bre de 1874. Todos los bille te s conocidos coincide n e n e l lugar de e m is ion (Ros ario).

Los valore s conocidos , s e gún lo e s crito por Luis María Nove lli, s on uniface s , con firm as m anus critas y con la num e ración dada por 6 dígitos .

75.000

75.000

50.000

50.000

100.000

100.000

50.000

500.000

Cantidad De nom inación Monto Total

0,05 $F

0,10 $F

0,20 $F

0,375 $F

0,75 $F

1,00 $F

10,00 $F

bille te s por un total de

3.750,00 $F

7.500,00 $F

10.000,00 $F

18.750,00 $F

75.000,00 $F

100.000,00 $F

500.000,00 $F

715.000,00 $F

Lugar donde funcionaría e l prim e r e dificio de l Banco Provincial de Santa Fe

Córdoba e ntre Com e rcio y Aduana, Altos de Ibarluce a, 1866

Page 10: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II · Title: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II Author: � 2008 - Centro Numism�tico de Santa Fe - ARGENTINA Created Date:

222

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar23

Cinco Ce ntavos Fue rte s

Ros ario. Es tam pa y num e ración e n ne gro. En la e s q uina infe rior iz q uie rda, s e obs e rva la im age n de un carne ro. Me didas : 9 5 x 56 m m . La m ayoría de e s tos bille te s s e pue de n e ncontrar anulados por un s acabocado utiliz ado a tal e fe cto de 33 m m de diám e tro.

Die z Ce ntavos Fue rte s

Ros ario. Es tam pa e n az ul, num e ración e n ne gro. En la e q uina infe rior de re ch a s e obs e rvan dos cie rvos , uno de los cuale s s e e ncue ntra e ch ado. Me didas 105 x 58 m m .

Ve inte Ce ntavos Fue rte s

Ros ario. Es tam pa e n ne gro, num e ración e n az ul. En la e s q uina infe rior iz q uie rda un corce l. Me didas 109 x 65 m m .De e s te valor s e tie ne

conocim ie nto de un valor de lugar de e m is ión Santa Fe , im pre s o e n e l e s pacio donde figura Ros ario. Es e l único bille te de todos los valore s conocidos con e m is ión de Santa Fe .

Page 11: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II · Title: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II Author: � 2008 - Centro Numism�tico de Santa Fe - ARGENTINA Created Date:

223

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar23

Se te nta y Cinco Ce ntavos Fue rte s De e s te valor no s e im prim ió ningún e je m plar.

Tre inta y Sie te y Me dio Ce ntavos Fue rte s

Ros ario. La pre s e nte re producción e s tom ada de l trabajo de Nove lli, q uién a s u ve z la tom a de una publicación de 19 43. No s e tie ne color de la e s tam pa y de la num e ración, com o las m e didas . En la e s q uina infe rior de re ch a s e obs e rva un bovino pas tando. El valor e n núm e ro de ntro de una e s tre lla de 7 puntas .

Un Pe s o Fue rte

Ros ario. Fondo e n ve rde , e s tam pa e n ne gro, núm e ros e n az ul. Me didas 148 x 74 m m . En la e s q uina infe rior de re ch a s e obs e rva a un cam pe s ino s obre un arado arras trado por dos caballos .

Unico de los valore s q ue no e s unifaz . El e je m plar re producido e m itido e n Ros ario, En la parte s upe rior s e obs e rva un tractor e n vapor con una m áq uina trilladora, divido por e l e s cudo de arm as de Santa Fe . En e l re ve rs o e l nom bre de la ins titución dividida e ntre la parte s upe rior e infe rior, con e l valor de l m is m o e n e l ce ntro. Me didas 168 x 86 m m .

El m onto m áxim o q ue lle gó a circular e n pe s os fue rte s podrán obs e rvars e e n e l Bole tín Nro. 15.

Lic. Andrés A. Ros s i

Die z Pe s os Fue rte s

Todos los valore s s on de la SERIE UNA, y lle van e n la parte infe rior ce ntral la le ye nda LITOGRAFIA E.

FLEUTI, ROSARIO. o LIT.E.FLEUTI, ROSARIO.

Bibliografía

• Mone da y Bancos e n la Provincia de Santa Fe – Prof. Os car Luis Ens inck - 19 68• H is toria Económ ica de la Provincia de Santa Fe – Prof. Os car Luis Ens inck• Diario La Capital de Ros ario.• Pape l m one da e m itido por e l Banco Provincial de Santa Fe – Nove lli, Luis María – Bole tín Nº 5 –Círculo Num is m ático de Ros ario – 19 77• H is toria de l Banco Provincial de Santa Fe – Albe rto Cam paz as - 19 87. • Arch ivo H is torico Provincial "Brigadie r Es tanis lao Lope z "

Page 12: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II · Title: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II Author: � 2008 - Centro Numism�tico de Santa Fe - ARGENTINA Created Date:

224

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar23

LA S M O NE D A S PA R A LE LA S

A continuación re producim os algunas apre ciacione s , tom adas de l trabajo de Jérôm e Blanc La m one das parale las : e valuación y te orías de l fe nóm e no de 19 9 8:

Tipología y orige n de los ins trum e ntos m one tarios parale losA favor de e s te inve ntario de m one das parale las s e re ve la q ue e l dólar y otras m one das e xtranje ras no cons tituye n m ás q ue una parte de un m uy vas to e ns am ble de ins trum e ntos m one tarios parale los q ue no s e re duce n s olam e nte a divis as . Se pue de dis tinguir s e gún e l orige n de la cre ación de e s tos ins trum e ntos cuatro grande s grupos de m one das parale las y s ubrayar la e s pe cificidad de una cate goría trans ve rs al, la de param one da. Cada uno de e s tos cuatro grupos , e n e fe cto, s e com pone n de ins trum e ntos a priori de s tinados al e ns am ble de actore s y al e ns am ble de bie ne s y s e rvicios dis ponible s , y de ins trum e ntos cuyo e m ple o e s tá a priori confinado a un e ns am ble m uy re s tringido de bie ne s y s e rvicios y/o de actore s : las param one das .

Cuatro grupos de m one das parale lasNo pre te nde m os q ue e l e ns am ble de e le m e ntos m one tarios parale los ce ns ados e n e s tos cuatro grupos s e an m one tarios ; al contrario, pre s e ntan un carácte r m one tario, pue s e llos s on e l obje to de prácticas de cobro y/o pago.

1. Ins trum e ntos m one tarios de rivados de una cole ctividad te rritorial

Un prim e r grupo s e com pone de ins trum e ntos cre ados de ntro de l cuadro de una cole ctividad te rritorial o im itando e s ta clas e de ins trum e ntos m one tarios , 58% de los ins trum e ntos m one tarios parale los ce ns ados e n e l pe ríodo 19 88-9 6, re le vados de e s te grupo. És tas cole ctividade s te rritoriale s de donde provie ne n las m one das parale las podrían s e r e l Es tado de ntro de l cual uno tie nde jus tam e nte a obs e rvar las m one das parale las (m one das antiguas , por e je m plo), e s tados e xtranje ros (m one das e xtranje ras ) pe ro tam bién de m unicipalidade s , de re gione s (m one das de e m e rge ncia - bonos de l Es tado). Los ins trum e ntos cre ados pue de n te ne r role s e xtre m adam e nte lim itados (bonos de privatiz ación e m itidos e n los país e s de Europa ce ntral y orie ntal a com ie nz o de los años 19 9 0). Ellos pue de n tam bién s e r los inde xadore s de s tinados a s ubs tituir poco a poco la unidad de cobro nacional de s falle cie nte a caus a de un proce s o h ipe rinflacionario (Bras il 19 9 4). H ay q ue te ne r e n cue nta la e xis te ncia de fals ificacione s de algunos de e s tos ins trum e ntos , e n particular la fals ificación de la m one da nacional.

En m e dio de e s te grupo de m one das parale las , las m one das e xtranje ras s on las m ás im portante s . En ge ne ral e llas cons tituye n e l 33% de l total de ins trum e ntos m one tarios parale los ce ns ados durante e l pe ríodo 19 88-9 6, s in dis tinción e ntre e llas . El dólar am e ricano re pre s e nta e ntre e l 44% y e l 57% de e s tas m one das e xtranje ras ; lue go

s igue n un 10% de m arcos ale m ane s y un 8% de francos . Se s obre e ntie nde q ue las m one das e xtranje ras s on las m one das parale las m ás fre cue nte m e nte ide ntificadas (33% de l total), tam bién s on las m ás ide ntificable s , pue s e llas , contrariam e nte a otros ins trum e ntos m one tarios parale los , s on ins tantáne am e nte conce bidos com o ins trum e ntos m one tarios . Por otra parte s on las m one das parale las m ás irritante s porq ue e llas s e im pone n, ge ne ralm e nte , de ntro de l e s pacio m one tario de un país . Pe ro e s te porce ntaje de l 33% m ue s tra s obre todo q ue no s e de be re ducir a la cate goría de m one da parale la s olam e nte a las m one das e xtranje ras .

2. Ins trum e ntos m one tarios de rivados de organizacione s y de tipo com e rcial o adm inis trativos

Un s e gundo grupo lo cons tituye e l 7% de l total de ins trum e ntos m one tarios parale los ce ns ados durante e l pe ríodo 19 88-9 6, s e com pone n de ins trum e ntos cre ados por organiz acione s de tipo com e rcial (e m pre s as , bancos , e tc.) o adm inis trativas (pris ione s , e jército).Se pue de tratar de m one das de e m e rge ncia, de m one das llam adas privadas , de ntro de l cuadro de una organiz ación oficial de e m is ione s m one tarias , pe ro tam bién de s is te m as de puntaje s de com pras colocados por los com e rciante s para pode r m ante ne r fie l a s u clie nte la, de unidade s de cobro cre adas ad h oc para as e gurar un funcionam ie nto de cobro aje no a la inflación de un país o a las vicis itude s de la tas a de cam bio, e tc. Tam bién s e pue de tratar de bonos de com pra de valide z lim itada, e s de cir de ins trum e ntos q ue pe rm ite n adq uirir bie ne s o de acce de r a s e rvicios s e gún las m odalidade s a las cuale s la le y los re s trinja. Es tas obligacione s lim itan la valide z de l ins trum e nto e n e l tie m po, e n e l e s pacio, e n la e le cción de bie ne s y s e rvicios , as í com o e n las pe rs onalidade s m orale s y fís icas q ue los e m ple an y las q ue los ace ptan. Los valore s de s e rvicios com o por e j. los valore s de los re s taurante s e m itidos por e m pre s as privadas , s on bonos de com pra con valide z lim itada.

3. Ins trum e ntos m one tarios de rivados de cole ctividade s de pe rs onas con vocación no com e rcial

Un te rce r grupo, com pre nde e l 10% de los ins trum e ntos m one tarios parale los ce ns ados e n e l pe ríodo 19 88-9 6, s e com pone n de ins trum e ntos cre ados por y e n e l s e no de cole ctividade s de pe rs onas s in q ue h aya inte nción com e rcial o inte rve nción e s tatal. Es tos ins trum e ntos re pos an s obre una lógica com unitaria de circulación re cíproca de riq ue z as organiz ado s obre una bas e de de uda s ocial inde finidam e nte m ante nida. Es tos ins trum e ntos pue de n s e r pale om one das e m ple adas e n e l s e no de com unidade s e n las cuale s la m one tariz ación de tipo m ode rno (ins trum e ntos m one tarios le gale s y circulación com e rcial de riq ue z as ) no h a pe ne trado m uch o. Tam bién s e pue de tratar de unidade s de cobro oral e laborados con e l corre r de l tie m po, o h as ta de m icros is te m as m one tarios e laborados e n e l s e no de pe q ue ños grupos as ociados (tipo le y 19 01 e n Francia), los SEL (Sis te m as de cam bio local). Los SEL inte ntan organiz ar un 4 funcionam ie nto de cam bios de tipo com unitario, inte rm e diario e ntre e l inte rcam bio

Page 13: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II · Title: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II Author: � 2008 - Centro Numism�tico de Santa Fe - ARGENTINA Created Date:

225

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar23

m e rcantil y al dádiva contra dádiva q ue jus tam e nte pre vale ce e ntre las s ocie dade s con pale om one das .

4. Ins trum e ntos de orige n no e s pe cíficam e nte m one tarios

Un cuarto grupo s e com pone de ins trum e ntos q ue tie ne n un rol m one tario s e gún cie rtas circuns tancias , pe ro cuya vocación no e s la inicial. Se trata de bie ne s , de unidade s fís icas de activos .

Las m one das parale las com o re alidad pe rm ane nte e n las e conom ías conte m poráne as

Se pe rcibe q ue las m one das parale las , ins trum e ntos de prácticas de pago y/o com pra, no s e re duce n s olam e nte a las m one das e xtranje ras ni a los ins trum e ntos pe rcibidos ge ne ralm e nte com o m one tarios . Lue go de e xam inar s us dive rs as , m anife s tacione s , pare ce ría q ue e l térm ino m one das parale las no pue de utiliz ars e m ás q ue com o térm ino ge nérico de s cribie ndo una re alidad poliform e ; e s ta re alidad abarca de s de los ins trum e ntos ins tituidos por una autoridad m one taria nacional h as ta los ins trum e ntos utiliz ados de h e ch o e n las prácticas de pago o de com pra. El ce ns o re aliz ado e n e l pe ríodo 19 88-9 6 pe rm ite cons tatar s u dive rs idad inclus ive e n nue s tros país e s occide ntale s , de s arrollados y financie ram e nte e s table s . Es ta dive rs idad e s tá e n particular ligada a las param one das .

Sin e m bargo nue s tras e conom ías conte m poráne as funcionan ge ne ralm e nte s obre la bas e de un principio de e xclus ividad m one taria nacional, e n e l s e ntido e n q ue cualq uie r e s tado conte m poráne o, la m one da de be ge ne ralm e nte s e r:

• Única, pue s e lla no re s ponde m ás q ue a una s ola autoridad y al conjunto de ins trum e ntos m one tarios de rivados de dich a autoridad.

• Exclus iva, pue s s e le confía e l rol de pode r de com pra ge ne raliz ado y e s la única q ue pos e e e s te rol.

• Propia de l Es tado, de ntro de l te rritorio e n la cual e lla circula.

La re alidad de las m one das parale las vie ne a contrade cir e s te principio. De ntro de l cuadro de nue s tros s is te m as m one tarios conte m poráne o, las m one das parale las s on s us ce ptible s de e s tar e n todos lados y de s e r e m ple adas por todos . Actualm e nte e l e m ple o de ins trum e ntos m one tarios parale los no e s un fe nóm e no lim itado a país e s e n s ituación de cris is financie ra; por e l contrario e s un fe nóm e no ge ne raliz ado e n todos los país e s . Es tos ins trum e ntos s on m uy dive rs os , pe ro s e e ncue ntran re unidos por s u carácte r de s e r e l obje to de prácticas de cobro o de pago. Es ta pe rm ane ncia de las m one das parale las , la e xis te ncia de tal dive rs idad de ins trum e ntos , la e xis te ncia e n particular de cate goría de param one da, h ace n q ue e l e s tudio te órico de e s te fe nóm e no de ntro de l e ns am ble de s us m anife s tacione s pare z ca ne ce s ario, bajo pe na de de jar de lado un e le m e nto fundam e ntal: e l inte rrogante ¿q ué e s la m one da?

Subs titución de m one das e h ipe rinflaciónEl de s arrollo de l e m ple o de m one das parale las e n cie rtas

circuns tancias , pe ro s obre todo la pe rm ane ncia de e s te e m ple o e n la m ayor parte de los cas os pe rm ane ce ine xplicado. ¡Qué h ay de la capacidad e xplicativa de los e nfoq ue s m one tarios h abituale s ? De s de los años 70 cie rtos fe nóm e nos s on bie n conocidos y particularm e nte

e s tudiados : por un lado la s ubs titución de m one das , por e l otro la h ipe rinflación. Es tas te m áticas e s tán tal ve z e ntre laz adas pue s la h ipe rinflación e s un factor pode ros o de de s arrollo de la s ubs titución de m one das .

La s ubs titución de m one das e s ge ne ralm e nte e s tudiada s e a para analiz ar los de te rm inante s de las taz as de cam bio y la e ficacia de la política m one taria, s e a para e valuar los de te rm inante s de e s ta s ubs titución. Sólo e s ta s e gunda vocación corre s ponde a lo q ue inve s tigare m os aq uí para las m one das parale las . Ah ora bie n, e s ta s ubs titución de m one das e s tá ge ne ralm e nte e s tudiada e n térm ino de e le cción de carte ra, e n una palabra, e n activos q ue cons e rvan m ás o m e nos bie n la riq ue z a; la m one da e s tá cons ide rada com o un activo de ntro de otros donde la única e s pe cificidade s la aus e ncia de re ndim ie nto y de rie s go nom inal y s on utiliz adas e n térm inos de s e rvicios de trans acción.

Es ta conce pción s e re ve la de m as iado e s tre ch a te nie ndo e n cue nta la dive rs idad de m one das parale las , e ins uficie nte para e nfre ntar las ne ce s idade s te óricas de un e nfoq ue m one tario. En prim e r lugar, e n e fe cto, e s tos anális is pone n a prue ba las dificultade s a te ne r e n cue nta e n las m one das parale las e xtranje ras e m ple adas e n pagar, pue s m uy a m e nudo e s e no e s s u obje tivo; por otro lado, cuando e llos afirm an e s tudiar la s ubs titución de m one das a nive l de todas las funcione s m one tarias , pare cie ra q ue s olam e nte la m one da de re s e rva e s e fe ctivam e nte analiz ada por m e dio de la e le cción de carte ra. En s e gundo lugar la s ubs titución e n pago y e n com pra de ins trum e ntos m one tarios e xtranje ros o de ins trum e ntos m one tarios nacionale s , h ace n inte rve nir m uch o m ás q ue un s im ple cálculo de oportunidade s y de re ndim ie nto e ntre és tos activos dife re nte s por parte de los age nte s m ás o m e nos racionale s . Es ta s ubs titución e n com pra y e n pago s ignifica ge ne ralm e nte , un cam bio e n las prácticas m one tarias de los actore s ; e s todo e l pe s o de prácticas s ocializ adas y rutinarias q ue de be n s e r inte rrogadas .

El anális is de la h ipe rinflación, s e pre s e nta com o la confrontación de dive rs as corrie nte s . Es un fe nóm e no paroxís tico q ue de ja e n carne viva la organiz ación m one taria de la s ocie dad; te nie ndo e n cue nta e s to, s u anális is e s propicio a re fle xione s críticas re lativas a la naturale z a de la m one da. Los anális is e xis te nte s de la h ipe rinflación h ace n, s in e m bargo, de m as iado a m e nudo abs tracción de m one das parale las q ue allí s e de s arrollan. En particular, pare cie ra q ue una cie rta cantidad de e nfoq ue s tom ados m ás o m e nos dire ctam e nte de la pe rs pe ctiva abie rta por Cagan e n 19 56 s e an dis m inuidas por s u de finición de la h ipe rinflación com o una s im ple gran inflación. Es ta e s pe cificidad e s , pre cis am e nte e l de s arrollo de m one das parale las . Otros e s tudios , por e j. los de Salam a, Valie r, Aglie tta y Orléan, pos e e n un pode r e xplicativo s upe rior e n la m ate ria. Las m one das parale las apare ce n e n s us anális is a la ve z , com o una cons e cue ncia de la h ipe rinflación y com o una caus a de s u ace le ración. La h ipe rinflación e s un fe nóm e no e xce pcional e n e l cual s e e xace rba e l e m ple o de m one das parale las . Salam a y Valie r proporcionaron un e s q ue m a e xplicativo convince nte de fe nóm e nos e n Am érica Latina. Ellos pone n e n prim e r plano la de s trucción progre s iva de las funcione s de la m one da q ue s igue a la h ipe rinflación, pe ro e s to no e s para e llos la ocas ión de volve r s obre e l conce pto m is m o de la m one da. El e nfoq ue de Aglie tta y Orléan e s m ás am bicios o. La h ipe rinflación, q ue no e s m ás q ue uno de los as pe ctos re s catados de s us e s tudios , pone nue vam e nte s obre e l

Page 14: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II · Title: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II Author: � 2008 - Centro Numism�tico de Santa Fe - ARGENTINA Created Date:

226

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar23

tape te e l anális is de e s te fe nóm e no y de la cue s tión de m one das parale las q uie n e s tá dire ctam e nte ligado: la m one da apare ce com o una ins titución q ue no e s una e s pe cificidad de l m undo occide ntal y q ue no s e re duce s olam e nte al m undo m e rcantil q ue e s tudian los e conom is tas . La e ncontram os bajo otras form as e n s ocie dade s prim itivas , por e je m plo; e l anális is de és tas pue de s e r fe cundo para com pre nde r m e jor la m ane ra e n la cual la m one da e s vivida por los actore s . El anális is e conóm ico de la m one da no pue de de s de e ntonce s pas ar de un anális is antropológico y s ociológico. El anális is de la s ubs titución de m one das rinde difícilm e nte cue nta de l us o de m one das e xtranje ras e n e l cobro y e n e l pago; por otro lado e l anális is de la h ipe rinflación pas a a m e nudo al lado de fe nóm e nos de m one das parale las ; e n fin, am bas no aportan m ás q ue s obre las m anife s tacione s e s pe cíficas de m one das parale las y de jan de lado la dive rs idad y la pe rm ane ncia de l fe nóm e no.ins titución q ue no e s una e s pe cificidad de l m undo occide ntal y q ue no s e re duce s olam e nte al m undo m e rcantil q ue e s tudian los e conom is tas . La e ncontram os bajo otras form as e n s ocie dade s prim itivas , por e je m plo; e l anális is de és tas pue de s e r fe cundo para com pre nde r m e jor la m ane ra e n la cual la m one da e s vivida por los actore s . El anális is e conóm ico de la m one da no pue de de s de e ntonce s pas ar de un anális is antropológico y s ociológico.

El anális is de la s ubs titución de m one das rinde difícilm e nte cue nta de l us o de m one das e xtranje ras e n e l cobro y e n e l pago; por otro lado e l anális is de la h ipe rinflación pas a a m e nudo al lado de fe nóm e nos de m one das parale las ; e n fin, am bas no aportan m ás q ue s obre las m anife s tacione s e s pe cíficas de m one das parale las y de jan de lado la dive rs idad y la pe rm ane ncia de l fe nóm e no.

El e xam e n de las m one das parale las plante a m uch os inte rrogante s y pocas re s pue s tas . La pe rm ane ncia de s u e m ple o e n las e conom ías financie ram e nte e s table s y la dive rs idad de s us m anife s tacione s cue s tiona e l fundam e nto m is m o de la te oría m one taria. El punto de partida de e s te re -e xam e n crítico e s e s te ace nto pue s to s obre las prácticas m one tarias de los actore s . En prim e r lugar e l conce pto de m one da pas ado por e l tam iz de e s tas prácticas , s e dis ue lve e n un doble conce pto: la m one da e s a la ve z ins trum e nto parcial y e ncas illam ie nto, y s is te m a de ins trum e ntos m one tarios . En s um a e lla apare ce com o principio de re s olución de de uda. En s e gundo lugar, s i las prácticas m one tarias parale las s on dadas ge ne raliz adam e nte por nue s tras s ocie dade s conte m poráne as , e ntonce s de be lle gar a com pre nde rs e la m ane ra e n la q ue e s tas prácticas m one tarias s e organiz an y s e acom odan de acue rdo a la com ple jidad m one taria. Por e llo pare ce ne ce s ario h ace r inte rve nir la articulación je rárq uica e xis te nte e ntre la com unidad de pago y los grupos m one tarios .

Nue s tras m one das parale las

De nom inación Provincia

Le cop NacionalPatacón Bue nos Aire sLe cor CordobaFe de ral Entre RíosCe cacor Corrie nte sBocade Tucum ánQue brach o Ch acoBoncafor Form os aPe trom Me ndoz aBono Público Catam arcaBocade Se rie A La RiojaH uarpe s San JuanPatacón I Jujuy

Page 15: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II · Title: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II Author: � 2008 - Centro Numism�tico de Santa Fe - ARGENTINA Created Date:

227

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar23

VE INTE A ÑO S D E PO LÍ M E R O : LA E X PE R IE NC IA D E A U S TR A LIA

Aunq ue h an pas ado ve inte años de s de q ue s e lanz ó e l prim e r bille te de polím e ro e n Aus tralia, los e ve ntos q ue de s e ncade naron q ue e l Banco de Re s e rva de Aus tralia com e nz ara a e ditar un tipo com ple tam e nte dife re nte de bille te s tie ne n orige n e n los e ve ntos de dicie m bre de 19 66, cuando un gran núm e ro de bille te s fals ificados de alta calidad de la s e rie re cién im pre s a de l país com e nz ó a circular.

Aunq ue s e ace ptaba e l h e ch o de q ue la m ayor proe z a de un e ditor de bille te s e s incre m e ntar e l cos to y e l ie m po q ue un fals ificador de be rá as ignar para producir un bille te fals ificado, la ve locidad a la cual e s tas fals ificacione s apare cían e ra pre ocupante . Com o re acción, e l Banco e s table ció un “th ink tank ” de cie ntíficos de la Com m onw e alth Scie ntific and Indus trial Re s e arch Organiz ation (CSIRO), e l ins tituto nacional aus traliano de inve s tigación, y e l Banco de Re s e rva, y le s as ignó la tare a de ide ntificar m étodos innovadore s para cre ar bille te s s us tancialm e nte m ás s e guros . As í, CSIRO propus o e l de s arrollo de un s us trato bas ado e n plás tico com o plataform a para una nue va ge ne ración de caracte rís ticas de s e guridad radicalm e nte dife re nte s . El banco e s tuvo de acue rdo con e l m étodo propue s to y la tare a s e tornó e n de te rm inar com o fabricar e l s us trato y com o us arlo para producir un nue vo bille te . Para fine s de la década de l och e nta, la infinidad de proble m as de producción h abía s ido re s ue lta al punto de q ue e n 19 88 e l Banco pudo e ditar s u prim e r bille te im pre s o e n e s te nue vo s us trato de polím e ro.

Las opinione s ace rca de e s te bille te obte nidas a través de prue bas de circulación e ran por s u m ayor parte pos itivas . Inicialm e nte h ubo algunas pre ocupacione s ace rca de cóm o e l bille te s e pe rcibía al tacto y cie rtos com e ntarios de q ue e s tos bille te s no s e ple gaban com o los bille te s tradicionale s de pape l, pe ro e l Banco s e e ncontraba tan anim ado por s u éxito q ue de cidió producir la s iguie nte nue va s e rie de bille te s de Aus tralia e n s us trato de polím e ro. En julio de 19 9 2, e l Banco lanz ó la prim e ra de nom inación de la nue va s e rie de bille te s de polím e ro. Las de nom inacione s re s tante s s e e ditaron e n inte rvalos aproxim ados de 12 m e s e s , finaliz ando con los bille te s de $100 e n m ayo de 19 9 6.

La raz ón principal de pas ar al s us trato de polím e ro fue e l aum e nto de la s e guridad y cons iguie nte m e nte la prote cción contra las fals ificacione s . En e s te s e ntido, los bille te s aus tralianos de polím e ro s e h an de s e m pe ñado de m ane ra e xce le nte . Con tan s olo s e is fals ificacione s de te ctadas cada año por cada m illón de bille te s e n circulación, los índice s de fals ificacione s e n Aus tralia s on h is tóricam e nte m uy bajos y s on bajos e n com paración con los índice s de fals ificacione s e xpe rim e ntados e n otros país e s . Com o re s ultado de lo tal, no e s com ún q ue los com e rciante s aus tralianos ve rifiq ue n la aute nticidad de los bille te s , ni q ue los clie nte s cue s tione n la aute nticidad de los bille te s q ue re cibe n com o vue lto, de l caje ro de l banco o de te rm inale s bancarias autom áticas (ATM).

Aunq ue la raz ón principal de pas ar a un s us trato de polím e ro e ra e l be ne ficio de la s e guridad (antifals ificación), e l cam bio tam bién brindó cons ide rable s be ne ficios e n cue s tión de la durabilidad de los bille te s . Pe s e q ue e xis tía una e xpe ctativa s obre cie rtos be ne ficios de durabilidad para cuando los bille te s de polím e ro fue ron introducidos , los ah orros h an m os trado s e r cons ide rable s . Por m e dio de una ilus tración, aproxim adam e nte 400 m illone s de bille te s fue ron producidos cada año e n la década pre via a la introducción de los bille te s de polím e ro, aproxim adam e nte igual al núm e ro e n circulación. En com paración, la producción anual prom e dio de bille te s de s de 19 9 7 h a s ido m e nos de la m itad de e s ta figura, aunq ue e l

núm e ro de bille te s e n circulación s e h a duplicado de s de e l pe ríodo ante rior.

Los bille te s de polím e ro h an aum e ntado la e ficie ncia de las te rm inale s bancarias autom áticas (ATM) y h an re ducido los re q ue rim ie ntos de m ante nim ie nto de las m is m as . La m e jor durabilidad y s e guridad de los bille te s tam bién h a s ignificado q ue e l Banco no ne ce s ita e xam inar la condición y la aute nticidad de los bille te s de polím e ro tan fre cue nte m e nte com o lo de bía h ace r con los bille te s de pape l. Es to h a lle vado a una re ducción e n e l nive l de l proce s am ie nto de bille te s lle vado a cabo por e l Banco, con ah orros proporcionale s al re s pe cto..

En ge ne ral, la e xpe rie ncia de l Banco con los bille te s de polím e ro de s de s u introducción ve inte años atrás h a s ido contunde nte m e nte pos itiva, e s pe cialm e nte e n re lación a m ante ne r bajos nive le s de fals ificacione s y a e s table ce r una alta calidad de bille te s e n circulación. No obs tante , e l Banco e s tá altam e nte concie nte de q ue la s ofis ticación de los fals ificadore s continúa incre m e ntándos e y e s tá concie nte de q ue los bille te s de polím e ro no pue de n e lim inar las fals ificacione s de l todo. El Banco continúa cre ye ndo q ue e l polím e ro e s una e xce le nte plataform a para las nue vas caracte rís ticas de s e guridad y continúa trabajando con Innovia Film s , Se cure ncy Inte rnational y Note Printing Aus tralia e n e l de s arrollo de nue vas caracte rís ticas q ue utiliz an e s te incom parable s us trato.

Banco de Re s e rva de Aus tralia De pto. Edición de Bille te s . Ene ro de 2008.

Prim e r bille te de polím e ro: 10$

Page 16: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II · Title: Boletín N° 22 -+- Abril 2008 -+- Año II Author: � 2008 - Centro Numism�tico de Santa Fe - ARGENTINA Created Date:

228

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar23

BILLETES DE POLÍMERO Y EL MEDIOAMBIENTE

El m e dioam bie nte e s un as unto de gran pre ocupación para la s ocie dad de h oy y e xis te cada ve z m ás pre s ión s obre las com pañías para q ue utilice n m ate riale s re ciclable s e n la producción de s us productos .

Los bille te s de polím e ro no s ólo pos e e n un ciclo de vida m ayor e n com paración con los bille te s de pape l (lo cual im plica q ue a la larga s e de be rá im prim ir m e nos bille te s ), s ino q ue s on 100% re ciclable s y capace s de s e r conve rtidos e n otros productos de plás tico.

H ay un proce s o particular para e s to, e n e l q ue tanto los productos de de s e ch o ge ne rados durante la im pre s ión y de bido a la e lim inación de bille te s no aptos para la circulación s e re cole ctan y s on ve ndidos a re cicladore s para s u re -e xtrus ión e n una gam a de productos útile s . Es to incluye e q uipos de jardín, cajas de CD, pe rch e ros , loz a e n tie rra (s illas de bar) us ada para colocar re fue rz o e n cim ie ntos de h orm igón y otros productos re s is te nte s dom és ticos e indus triale s .

De s de e l punto de vis ta de l m e dioam bie nte , és tas s on cons ide racione s e n cue s tión de dis e ño de producto. En re lación a la longe vidad de los bille te s , los bille te s de polím e ro h an de m os trado durar h as ta 4 ve ce s m ás q ue los bille te s de pape l.

Los bille te s de pape l e s tán h e ch os de algodón. El cultivo de l algodón re q uie re de altos nive le s de re curs os tale s com o fe rtiliz ante s , pe s ticidas , h e rbicidas y agua, y por lo tanto s on re curs os naturale s de cons um ición y q uím icos . Es tos q uím icos contribuye n a la polución de las vías fluviale s y aunq ue e l algodón e s un producto re novable , és te no e s conciliable con e l m e dioam bie nte . Los bille te s de pape l de s cartados s on q ue m ados o e nte rrados , cre ando contam inación y áre as de de s e ch os . Es to cons tituye un de s pe rdicio de re curs os :

• Que m ar cre a contam inante s e n e l aire , incluido e l CO2, e l gas de l e fe cto de inve rnade ro;• Ente rrar re q uie re de s itios de de s pe rdicios

e s table cidos , los cuale s s e tornan m ás y m ás e s cas os cada día.

Los bille te s de polím e ro e s tán h e ch os de polipropile no. Aunq ue e l polipropile no e s un re curs o no re novable , los bille te s de polím e ro s on re ciclable s , pe rm itie ndo q ue e l producto te nga m ás de una vida. La fabricación de bille te s a partir de polipropile no no re pre s e nta e l cons um o final de un re curs o. Los bille te s de polím e ro de s cartados y los de s e ch os de

producción s e pue de n re ciclar para cre ar un am plio rango de productos de plás tico. El h e ch o q ue los bille te s de de s e ch o con im pre s ión parcial, de s pe rdicios o bille te s no aptos para la circulación te ngan una varie dad de tintas im pre s as s obre e l polím e ro no e vita q ue e l m ate rial pue da s e r re ciclado.

El producto e nte ro (s us trato y tintas ) s e lo com bina e n un m ate rial uniform e durante e l proce s o de re ciclaje .

Durante e l re ciclaje , los bille te s s e :• granulan• pas an por un e xtrus or• com binan e n pe rdigone s• trans form an e n productos de plás tico útile s y

durable s .

Se cure ncy Inte rnational h a tom ado re cie nte m e nte un pape l activo para as is tir a los im pre s ore s y a los bancos ce ntrale s e n la im ple m e ntación de l re ciclaje de de s pe rdicios de bille te s de polím e ro por m e dio de l de s arrollo de un Program a Global de Re ciclaje . Es te program a h a s ido de s arrollado por PolyTe Q para s upe rar e l proble m a de q ue e n m uch os país e s pe q ue ños no h ay indus tria de re ciclaje , o los volúm e ne s de de s e ch o de bille te s no s on s uficie nte m e nte altos com o para jus tificar e l re ciclaje . El program a trata e s tos as untos por m e dio de la cre ación de una re d de re cicladore s re gionale s e n cada uno de las re gione s ge ográficas principale s de l plane ta.

La te cnología de bille te s de polím e ro as is te a los bancos ce ntrale s e n actualiz ars e con las te nde ncias m undiale s s obre e l us o e ficie nte de los re curs os y la re ducción de de s e ch os . La s im plicidad de l proce s o de re ciclaje de los bille te s de polím e ro pre s e nta una oportunidad e n la q ue los gobie rnos pue de n lide rar a s us com unidade s por m e dio de l e je m plo h acia la re s pons abilidad m e dioam bie ntal. Los bille te s de polím e ro s acados de circulación ge ne ran la oportunidad para cre ar productos útile s e n ve z de s e r q ue m ados o e nte rrados . De finitivam e nte una re pe rcus ión m ás ace ptable para e l m e dioam bie nte .

Bole tín Fe bre ro 2008 IPCA – Inte rnacional Polym e r

Curre ncy As s ociation