Aula biossegurança 2
-
Upload
paula-rocha -
Category
Healthcare
-
view
21 -
download
0
Transcript of Aula biossegurança 2
PROFª.MS. ALEXANDER DE QUADROS
1
Biossegurança
Objetivo da aula2
Após o termino da aula o aluno deverá ser capaz de:
Definir biossegurança;Conhecer os riscos de contaminação
hospitalar;Métodos de higienização;Conhecer os EPIs, utilizados no hospital
Biossegurança3
Ciência surgida no século XX, voltada para o controle e a minimização de risco advindos da prática de diferentes tecnologias. (ComissãoTécnica Nacional de Biossegurança – CTNBio).
Biossegurança na Saúde4
Significa um conjunto de normas relativas à segurança do trabalhador de saúde, submetido ao risco potencial de acidente com material ou instrumentos contaminados com material biológico.
RISCO e PERIGO5
RISCO é o perigo mediado pelo conhecimento que se tem da situação. É o que temos como prevenir.PERIGO existe enquanto não se conhece a situação. É o desconhecido ou mal conhecido.
Atividade de risco são as capazes de proporcionar dano, doença ou morte.
Biossegurança6
No ambiente hospitalar há RISCOS FÍSICOS , QUÍMICOS e BIOLÓGICOS e para cada um deles há NORMAS específicas disponíveis visando proteger a CLIENTELA dos estabelecimentos a saber: o paciente, o trabalhador de saúde, o acompanhante e a preservação do meio ambiente.
7
Riscos Físicos (formas de energia como ruídos, vibrações, pressões anormais, radiações ionizantes ou não, ultra e infra-som (NR-09 e NR-15).
Riscos Biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, etc (NR- 09)
8
Riscos Químicos (substâncias, compostos ou produtos que podem penetrar no organismo por via respiratória, absorvidos pela pele ou por ingestão, na forma de gases, vapores, neblinas, poeiras ou fumos (NR-09, NR-15 e NR-32).
9
EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS
Mais procedimentos nos paciente
Mais tempo com o ambiente
Maior equipe dos servidores de saúde
Equipe de enfermagem: maior nº de Exposição entre os profissionais
EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS10
Os odontólogos também são uma categoria profissional com grande risco de exposição a material biológico.
Os estudos mostram que a maioria dos dentistas (quase 85%) tem pelo menos uma exposição percutânea a cada período de cinco anos.
EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS11
Médicos = varia com as especialidades.Médicos de enfermarias clínicas: Exposições percutâneas = 0,5 a 3,0 ao ano;Exposições mucocutâneas = 0,5 a 7,0 ao anoMédicos cirurgiões:São estimados 80 a 135 contatos com sangue
por ano, sendo 8 a 15 exposições percutâneas.
COMO NOS PROTEGER DURANTE O TRABALHO EM SAÚDE - Cuidados
12
PRECAUÇÕES PADRÃO
Lavagem das MãosManipulação de Instrumentos e MateriaisManipulação de Materiais Cortantes e de
PunçãoAmbiente e EquipamentosRoupas e Campos de Uso no PacienteVacinação
Manipulação de Instrumentos e Materiais Cortantes e de Punção
13
Instrumentos pérfuro-cortantes devem ser descartados em caixas apropriadas, rígidas e impermeáveis que devem ser colocadas próximo a área em que os materiais são usados.
14
Manipulação de Instrumentos e Materiais Cortantes e de Punção
15
Nunca deve-se reencapar agulhas após o uso. Não remover com as mãos agulhas usadas
das seringas descartáveis e não as quebrar ou entortar.
Para a reutilização de seringa anestésica descartável reencapar a agulha introduzindo-a no interior da tampa e pressionando a tampa ao encontro da parede da bandeja clínica de forma a nunca utilizar a mão
16
BIOSSEGURANÇA
Como e quando usar luvas?17
Usar luvas de procedimento, não estéril, quando houver possibilidade de tocar em sangue, fluídos corporais, membranas mucosas, pele não íntegra e qualquer item contaminado, de todos os clientes;
Lavar as mãos imediatamente após a retirada das luvas;
Trocar as luvas entre um procedimento e outro;
Calçar as luvas imediatamente antes do cuidado a ser executado, evitando contaminação prévia das mesmas;
18Estando de luvas, não manipule objetos
fora do campo de trabalho;Retirar as luvas imediatamente após o
término da atividade;Removê-las sem tocar na parte externa das
mesmas;Usar luvas adequadas para cada
procedimento.- Luvas cirúrgicas estéreis;- Luvas de procedimentos não estéreis.
Luvas19
Luvas de procedimentos
Luvas de borracha
Luvas cirúrgicas
20
Aventais, máscaras, óculos, calçados e gorros.
21
O uso do Jaleco hospitalar é uma
exigência das Comissões de
Infecções hospitalares
A MELHOR PREVENÇÃOA MELHOR PREVENÇÃO É NÃO É NÃO
SE ACIDENTAR!SE ACIDENTAR!
BIOSSEGURANÇA
Higienização das mãos 23
O QUE É HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS?
24
É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.
Higienização das mãos = lavagem das mãos
Indicação da lavagem das mãos25
após tocar fluidos, secreções e itens contaminados;
após a retirada das luvas;antes de procedimentos no paciente;entre contatos com pacientes;entre procedimentos num mesmo paciente;antes e depois de atos fisiológicos;antes do preparo de soros e medicações.
26
As técnicas de higienização das mãos podem variar, dependendo do objetivo ao qual se destinam. Podem ser divididas em:
Higienização simples das mãos.Higienização anti-séptica das mãos. Fricção de anti-séptico nas mãos.Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-
operatório
A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada.
27
Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular microrganismos.(Exigência da NR-32)
Higienização Simples das Mãos28
FinalidadeRemover os microrganismos que
colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as
células mortas, retirando a sujidade que propícia à permanência e à proliferação
de microrganismos.Duração do procedimento: 40 a 60 seg.
Lavagem das mãos29
Na lavagem rotineira das mão o uso de sabão neutro é o suficiente para a remoção da sujeira, da flora transitória e parte da flora residente.
Maior concentração bacteriana: pontas dos dedos, meio dos dedos e polegares.
Higienização Anti-séptica das Mãos
30
FinalidadePromover a remoção de sujidades e de
microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico.
Duração do procedimento: 40 a 60 segundos
Técnica 31
A técnica de higienização anti-séptica é igual àquela utilizada para higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por um
anti-séptico.
Exemplo: anti-séptico degermante.
Fricção anti-séptica das mãos(com preparações alcoólicas)
32
Álcool Gel ou álcool glicerinadoFinalidade
Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A utilização de
gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina pode substituir a
higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas.
Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.
Anti-sepsia das mãos33
A anti-sepsia é a utilização de um anti-séptico com ação bactericida ou bacteriostática que irá agir na flora residente da pele.
Os anti-sépticos são indicados para a anti-sepsia das mãos dos profissionais e para pele ou mucosa do paciente em áreas onde serão realizados procedimentos invasivos ou cirúrgicos.
Agentes anti-sépticos34
São substâncias aplicadas à pele para reduzir o número de agentes da microbiota transitória e residente.
Entre os principais anti-sépticos utilizados para a higienização das mãos, destacam-se: Álcoois, Clorexidina, Compostos de iodo, Iodóforos e Triclosan.
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
Importante 45
No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel-toalha
46
47
BIOSSEGURANÇA
BIBLIOGRAFIA48
OPPERMANN, Carla Maria, Lia Capsi Pires. Manual de biossegurança para serviços de saúde. Porto Alegre,PMPA / SMS/CGVS, 2003.PIANUCCI. Ana, Saber cuidar – Procedimentos Básicos em Enfermagem. Senac – SP, 2003.