A D I V I N H A S

18

Transcript of A D I V I N H A S

CELIA DÍAZ

,O n t e o v o

;h o x e c a p u c h iñ o

m a ñ á v o a r e i

.c o m a u n p a x a r iñ o

M o it a s m o n x iñ a s

;n o s e u c o n v e n t o

v is it a n f lo r e s

e f a n d o c e.d e n t r o

C u c u r r ic o n o n t e n,o llo s

, .n in c u n in b ic o

E o s f il lo s d eC u c u r r ic o

, t e ñ e n o llo s

c u

.e b ic o

A m iñ a a m ig a e m a is e u

,a n d a m o s a u n c o m p á s

c o a s p e r n a s p a r a a d ia n t e

.e o s o llo s p a r a a t r á s

A lt o m e v e x o

;n o m e u c a p e le x o

p o r u n h a r is a d a

.p e r d ín a m iñ a a n a d a

A lt a m e v e x o

;n o m e u lu g a r e x o

M o u r o s v e x o v ir

e n o n lle s p o d o.f u x ir

,L e v o a c a s a a o lo m b o

a n d o s e n t e r u n h a;p a t a

v o u m a r c a n d o o p a s iñ o

d e ix a n d o u n c a m iñ o d e.p r a t a

,U n p r a t iñ o d e a b e lá s

q u e a c o r d a n p o lan o it e

e d é it a n s e p o la.m a ñ á

U n h a s a b ab r a n c a

s e n a lg o d ó n

q u e c o b r e a t e r r a t o d a

.e o r ío n o n

A lt o P e p iñ o

r e d o n d o,m o le t e

, q u e c h o v a ,q u e n e v e

q u e n o n s e.d e r r e t e

E u s o n o a m o ,q u e m a n d a a q u í t e ñ o u n h a c r e n c h a d e

,c o r r u b í e o n e n o g u a p o e s p e r t o

:a s í !Q u i q u i r iq u i q u i

,V iv e n a m o n t a ñ a

d ú a s s íla b a s t e n

e p o lo s d o u s la d o s

.o m e s m o s e le

V e r d e c o m a om a t o

;e m a t o n o n é

f a la c o a x e n t e

.e x e n t e n o n é

Q u e c o u s a

c o u s iñ a ?é

, ,A d iv iñ a a d iv iñ a

c a l é o b ic h op e q u e ñ o

s e n ó s o n in?e s p iñ a

V o a r e i o n d e m e,m a n d e s

s e x a o n d e s e x a,ir e i

a ín d a q u e n o n ,t e ñ a á s

a ín d a q u e n o n .t e ñ a p é s

A p e s a r d e t e rp a t a s

n o n m e p o d o;m o v e r

t e ñ o á s c o s t a s ac o m id a

e n o n a p o d o.c o m e r

C e n d a m a sm o u r a s

,v a n p o lo c a m iñ o

n in e r g u e n p o

n in f a n b u lic io

a t a d e ix a r

.a c a r g a d o t r ig o

D ú a s t o r r e s,a lt a s

d o u s,m ir a d o r e s

u ne s p a n t a m o s ca s

e c a t r o.a n d a d o r e s

F u m e e r u íd op r o d u c e

, a o s u b ir c o r t a n d o o,a ir e

p e r o a ín d a f a i m á isb a r u llo

.a o f in a l d a s ú a v ia x e

Anda de burato en burato

coas tripas de arrastro..

E n t r e t r in t a e d ú a s p e z a s b r a n c a s

e s t á u n h a m o u r a;e n c a n t a d a

, ,q u e c h o v a q u e v a ia s o l

e la s e m p r e e s t á.m o lla d a

E r a n s e t e ir m á n s , m o r a b a n s ó s

;n u n h a r ú a

c a n d o u n e r r a b a a c a s a

t o d o s e r r a b a n a.s ú a

S o n m o i b o n it o p o rd ia n t e

e m o i f e o p o r;a t r á s

c a m b io a c a d ain t r e

e a r r e m e d o a o s.d e m a is

C a m p o,b r a n c o

f lo r e s,n e g r a s

u n a r a d o

e c in c o.e g u a s

C a t r o m o n x a s

n u n c o n v e n t o

o n d e n o ne n t r a

n in lu z n in.v e n t o

, ?Q u e é q u e é

U n h a c o u s iñ am a r e la

S e n p o r t a n in?x a n e la

P o r s o m b r e ir o t e n

u n s o m b r e ir o,v e r d e

s a ia a m a r e la

q u e e s t á b a ix o a.t e r r a

Q u e d o n a é?e la

D e s d e S a n t ia g o áC o r u ñ a

s e n m o v e r s e a lá;c h e g o u

, s e c h o v e u m o llo u s e,a b o n d o

, s e n o n e n x o it o.q u e d o u

C a m iñ o,b r a n c o

v e r d e,p r a d e ir a

c a s ae n c a r n a d a

e v e c iñ a s.n e g r a s

Igrexiña pequeniña,

sacristán rebulidor.

Os santiños que están dentro

sonche da mesma color.

Nunha estancia abobedada

onde o eco se recrea,

un batallón de soldados

repartidos en dúas reas.

Non son máis fortes os machos,

que son máis fortes as femias,

e, unha muller, entre eles,

por faladora, está presa.

Entre tellas e tellados,

hai unha dama encantada.

Que chova, que faga sol,

sempre a dama está mollada.

Entre moitas pedras brancas,

hai unha moura encantada.

Que chova, que faga sol,

sempre a dama está mollada.

Igrexiña pequeniña,

abade revolvedor,

e todos os seus fregueses

Sentadiños arredor.

(Xulio Cobas, Adiviñas para xogar)

As nosas adiviñas

Creamos, inventamos, poñemos a proba a nosa imaxinación...

Propostas:• O semáforo

• O teléfono

• O lapis

• O caramelo

Un xigante con tres ollos

cada un da súa cor,

ábreos e péchaos lixeiro

e axuda ao condutor.

Un xigante con tres ollos,

que sen cesar se iluminan;

e os que van pasar a rúa,

todos, todiños o miran.

Un xigante con tres ollos,

Ben espetado no chan

que sempre os vai chiscando

aos que veñen e aos que van.

1)

Sempre está chiscando os ollos,

cando a rúa vou cruzar...

2)

Sempre está chiscando os ollos,

cando a rúa vou cruzar.

Porque el é o meu amigo

e axúdame a pasar.

1)

Unha árbore sen follas...

2)

Unha árbore sen follas,

de luces iluminada...

3)

Unha árbore sen follas,

de luces iluminada,

que a todos nos axuda

para cruzar a calzada.

E agora ti...