'7. ¦'-¦''¦¦ ''. .. •-,'•• :>!•' ESPIRITISMO • - .* s · procura-o e ãconselha-ò em...
Transcript of '7. ¦'-¦''¦¦ ''. .. •-,'•• :>!•' ESPIRITISMO • - .* s · procura-o e ãconselha-ò em...
^7
i «5«T* > .¦ ¦•¦,.: V
77 v
1.777
mM^
,v:
#5
«SS5&
i
' *' .- .-> '/
-. ¦;
• ...
" " ¦; 7--.
. v-V. •'7. ¦'-¦''¦¦ ''".
.. •-,'•• :>!•'
^_'í,V..-¦*:':;-.:':- . -V ' ''¦¦' - " •'"
'¦777:','¦ 7-. .".'V... ;; ^'i7*7'7
ANNO I Bio de Janeiro, 22 de Outubro de 1881 N. 1
ESPIRITISMO ¦
¦¦ ¦
lft_BB«O »' ao ©ifrni© to TO&tato
¦M
PUBLICAÇÃO BI-SEMANA__ ;Numrro avulso 40 rs.
!H|llMmilMMMiMiMiM«iMmi««inMilfMMiiaMMHlilMi_iiniMlllill«-iil
Se deixasse de expor, estas idéas queme forno suggeridas pelo: Espirito, segundoos primeiros; pela Natureza, na palavrados s gun.dos; e pelo acaso na voz dosterceiros.
Porém para áquelle que humildementeexpõe o seu pensamento aos homens dasciencia, esperando as suas luzes, ¦leràij
por Áquelle que' tudo pôde.Se, como acabo de dizer, espero dá
iiitelligencia robusta dos homens da sciencia•a opinião a respeito do meu pensamento,
que sü vào . manifestai. ou por outra, jã
fl RKÍÍAÇÃO, RUA DO HOSPÍCIO 127¦&,imiiunmt%u*mmmmmm*~m
, fie..<_?.¦¦•¦ • . '—ef A*"*." ¦*¦"¦*—* * f ....
Bo; 0 -de'Março de 1881Todas as crenças são b »as I.Eis o dístico que deviao ter os estan--
dartes dos três podero-os exércitos queco,me;ào a ferir a renhi Ia luta no campodé Marte: Espir tismo, Mtrialis* o Posi-tivismo. ,
Se esse dístico, transpareci ssò nos estan-da tes tremulanl' s, a ^nerra não <eriaa ronsequeneia desístn sa d(ís phenomenos
aosi. o..n». ça rão a m a n i fóí ta r • sh uma ii idade errante n -rt
8e esse tiisti»-tj leflecttss^ nts vistas detodo o conibaU nte, a lula s ri?- intellvctuaje tíh.os camiíihariãivcom m.-..is afan para a%.rda e, pc'(fue todo tia ta ino de chegarao fim d.» viagem encetada istp" é, ao c.-mpo"d..".'
verdade. •;Se iodos tivessem esse 'dístico
gravado-no cora làiva .ula seria de amor, humil-dade e caridade?
Assim pensando, veriarao^<jue a numa-ni.iarle era mais feliz*Vporque em lugarÜVapontar o erro de seu^içinãò, procuraria
'•primeiro examinar se nâo feria cahido èmmaior, deriundando-ó. « Não julgues paranào seres ju tirado. Se teu irmàò errar,procura-o e ãconselha-ò em particular.Se elle cahir, ajuda-o a levantar-se, nãòset vezes, mas setenta vezes set<% » Nalin uagem figurada dé Christo: Todas asvezes que elle cahir. .,y,.;> 0 problema que vos apresenta o humildecompositor destas linhas, é bastante difficilde resolver, e isso parece ftcar demon-s tra do ua guer.a constante das crenças.
outra, ja _ ^ prova çabàl da minha ineonscjencia;olhes da
p0rlant0 abraçarei todas essas ^opiniões edarei preferencia ás que forem contra,e a seus autores me curvo submisso, implo-rando-lhes as facão acompanhadas dosretoques que em sua illustração julguemadaptáveis ao pensamento, que de:moméntooccor.re ao rude operário, que tão leal efrancamente vol'o manifesta, esperandodessas fertillissimas fontes o que possasaciar a sua sôde de trabalho physico eintellectual.
Á base do problema que me foi sugge-rido no pensamento: Todas as crenças sãoloa\, ó a seguinte :
Toda a crença Jè o estudo da pliilosophia,a philosophia é a-sciencia, a sciencia éa investigação da verdade,: a verdade éluz, a luz irradia-se, a irradiação \ em,do Creador,*que é, para o Spirilisia : Deos..PaÀ o Materialista: Natureza. E para aPositivista Acaso. ^
Ora, $e, investigando a verdade, che-gamos ao conhecimento de que todos sàocrealuras dq Deos e que elle não aban-dona uma só, para que dizer: a minha
.... • - .* s
^r £3)- riM
W^_\ IG SX.*. SlVf> ^y ¦ dm
.-'¦¦¦¦- ¦ l'l.d'---d7'' ¦¦ ;>,.'"•''¦.. >¦». »;.'"?« ¦1-^v^:
-.¦"" ¦ ' ":7t-
; 7 ''•¦'
7 ' • ':
"' - ,
' ' 2
'' . : ..¦ '; ¦' '¦ ;.'.- - r-'-j$'- -» . - i. ¦ r ... ¦ . ' |
''"'' ¦ ' ¦ '¦-::' ¦''-¦¦ •'-'¦o ''
-r ,':¦¦'..' \-^'1 r "' , >f• r-.-, . dr*gg*^-^~iá^¦ ¦¦¦¦ ;7 ' ¦ ¦¦- '*— .-¦•' -vV**^1-"'
¦.-.¦_ .77 : ".. ' -^.' .. 'Á1^'^
-<•
• *' " •-
"-*.. ¦--*. --" .¦ "
*" %'. -
¦' -
'
¦'
.. "
rs..*':'. ' " ^ .-'77..7.;"r- ' -
7 ¦ • i : •
! - •¦ .__.•--!__». •'.' «
'- 1
¦ i•": • '• * .' r ¦'- '¥
¦7, i
. • ' - -."'.,. - ; .
-'" 'i7. 'í '
fp^v $ •, '. . - •
tÍív^^v-' ' ;.'','N' -".Cr*- -
?;»>;\; ¦>'¦...
£*fc ;.
crença é melhor do que. a tua, porqueé verdadeira, se nós sabemos que todasinvestigão a verdade ?
Sabendo nós, que pouco importa a forma,para que tomar o effeito pela causa?
Procedendo assim, ou nos julgamos maisaptos que a Providencia, querendo apon-tar o erro aquelle que estuda e que_ porsua vez chegará ao conhecimento da ver-dade, ou erramos mais d*» que elle.
Além disso pode ainda merecer pelo seuorgulho do julgar-se privilegiado, poisbem sabe que quem estuda investiga averdade, e que nào havendo mil absolutoaquillo que o homem hoje julga ser ummal, amanhã reconheça um benefício!
Assim pensando, trabalhe e estude todaa humanidade, deixando o destino de iodosA'quelle qrie tomou a si a tarefa de guiaro planeta, porque pôde ser que todos essescrentes e^lejáo separados -delle por umdenso vèo, que, corrido repentinamente,nos faça conhecer o erro, e ahi à sua infi-nita bondado, avista do arrependimento eda prece fefvorosa que partirá dè todosos corações, Elle dirá ainda uma vez :t Perdoai-lhes meu pai pois não sabião oque fi/erào. » E assim se rea li sara aindaa sua sublime parábola : « Os últimos serãoos primeiros > a passar para-um planetamais- adiantado.
'¦ ti"*'',,
O Orgulho e » HumildadeO homem só sofre a conseqüência de
seu;erro e cada um na razão dos $eusconhecimentos, mas todos conhecerão quea verdadeira grandeza é 'só aquella quefòr modelada pela virtude, na pratica dobem.
O que assim pensar verá o horizonteda verdade e pnra elle caminhará semreceio, pois elle leva no eoraçà*o a bussalada humildade, aquella de que se serviasempre o regenerador da hum ni'ade.
EÍle foi sempre grande na pratica dobém e humilde porque todos os seus feitosattribuia a seu Pu*. ,
Até hoje vemos que a humildade eleva•¦&
'¦;
-¦*',,. t'r"'.'- ','.-"' -¦
.::^.r-',"r' -[¦ ¦¦» '. " ' ¦ ¦ '"' : "'..¦¦¦ '"
' ¦"..,. •
','-"¦ . "
¦ *' .
:' -- .-
/
"
-.'•'.- ¦ ?¦-;¦><''.!';,':."; ';-í '¦ > .'"';., ¦¦¦¦- ,.- ¦¦ '- .' ":¦""'." -' ¦ '¦¦,' ,fc'• • '
'.,'.•
o homem e o faz gozar ao passo que oorguíhj o avilta e o faz sofrer, mas semprea conseqüência do seu erro, porque afatalidade não existe!
Poderia apresentar-vos aqui muitas figu-ras, tendentes a demonstrar as consequen-cias funestas do orgulho e o lado sublimeda humildade,más a ssguinte bastará:
O homem que pelo seu orgulho se col-loca em um lugar que elle uâo tem con-scienria de poder sustentar-se sempre, ellecomeça a sofrer ao ver a sua decadênciaque, descendo de degrau eni degrau o vainivelar com o pó, que elle até então sehavia esquecido ser..*-' Ao contrario o humilde, que nivelan-do-se com o -pó. começa a gozar ao verelevar-se de dia para dia na pratica davirtude¦ ;•_reconhece entào que o seu sofrj-mento foi grande, masque a sua resignaçãofez com que elle depressa desapoarecessee entã<r voltando-se para o qu. acaba decahir a seu lado, dá-lhe a mão e auxilia-opara que ambos caminhem.
Comesse proceder elle terá ganho narazão de dois, o que com a indifferençatalvez fosse myslificado peío orgulho e nâotive? se na razàó de um 1
O rei que se torna grande pela guerra^sofre ao ver que outro se tornou maiorpela paz.
Eis a luta do orgulho e da humildadeóude esta vence sempre e aquelle é semprevencido!
Não será a minha palavra que vóssirva de exemplo,^ para a figura que ai?abode desenhar, más sim duas paginas ;dahistoria de nossos dias. .
Se procuro fazei-as transparecer aqui/nào ten ho em vista senào basea r o meupensamento momentâneo, com a historia,q e é o reverbero dos passados nos pre-
.sentes.. ;'* . 0^k '_; 'v
Toda a humanidade sabe ou conhecetradicionalmente aquelle imperador quêpretencioso, de só elle poder dominar a.humanidade pela força e orgulho, se elevaaté Waterloo, e dahi dèscé até á ilha deSanta Helena, aonde elle começa a sofrera conseqüência do seu erro.
¦•¦;¦.
. : i,-
¦':.,;. ¦'¦'.
|i";j|
' ¦ •
>,.
.,',;(.;
*>'~.'ÍÀ- '¦"• W:.'--
il'
¦>?.
¦'li
t-
¦
T--K'¦>.h
»¦
'& i"
\:.
;*.-.-;
..- V: ¦.
.*¦ r C" . •¦
¥
"' ' '"¦ •*¦*-....¦ ¦'.- ,-..¦¦ ¦¦'*"£-¦'' .%• y'^'?¦'.'.'- Vi' ' '- ''r ¦
Ahi elle p iucipiou a conhecer qae ti abaabu ado do seu livre arbítrio, servindo-semal da fèculdadu qne lhe havia sido con-uada.
E* as>im qae elle vê-se abandonadoe afastado até do seu povo, abandona amatéria, preso entre aqaelle qae elle pre-tendeu ha nilíriir.
A mesma t. a dicção deve reverberar emIodas as imaginações, a respeito daquellefei, que.'-canil bando ao lado de seu povopelas ruas da >u?. corte, descia até á enfer-oiari.», o e npuiihai.do o vaso que continhao medirariento, levava-o os lábios doenfermo dhi indo lhe palavras de conso-laeao, e assim minorava-lhe o sofrimentoda matéria e do espirito.
È o qu) vimos a respeito desse reihumilde?
Elle é\ arrebatado na flor dos ánnos,chorado, nào por sau povo em cujo seioexpirava, mas pela humanidade cm • ujocoração tornava-se sensível a perda daquelleque tão bem a havia servido!
Mas essa fMta era sensível apenas aocoração, porque o coração é matéria e nâopodia conhecer naquelle tempo que o quetinha sido tão útil nesta existência, lidadoao; pesade fardo material, o seria aindamais á essência, passando para uma nova
.--existênciaj onde nào* se sente esse pesohfhi se medem as distancias, e esta ver-dade já pode ser confirmada por algunshomens que se derão ao trabalho de ainvestigar è qne mais terião utilisado sea tivessem dado assim como a receberão,não a guardando a pretexto de que ain u ita I i i ?. pode cegar,
.; :Ef portanto este o ponto em que sebaséa aquelle que humildemente expõe opensamento que helle germina, e aindaacompanhando esse pensamento, furei-uma"pergunta, não a um numero limitado dehomens, inas á humanidade.
. Será justo que um homem se julgueo único competente para supportar osreflexos de uma luz que elle não fabricoue muito principalmente quando elle tem
; COhviVção firme de que o fabricante daluz-podo, se julgar que ella offende a
reti na, fazer descer a palpebra antes queo raio a fira ?
Parece portanto, ao meu pensamento, queassim fica demonstrada a face verdadeirados dois assumptos que formão o titulodeste artigo.
O que é o EspiritismoO phantasma cujo nome, apenas pro-
nunciado em qualquer centro social, ater-rorisa instantaneamente, é nada menosdo que a reprodução de muifos fados quese observão a tolo o momento e emtodo o lugar.
Se todo o crente dessa sciencia; qne é averdade tivesse já comprehendído o sublimemandato, não procurando guardar o queé de César, dizendo : d Espiritismo não «Vreligião, é sciench, quando elles sabemque a sciencia é a .investigação da verdade,o que é verdadeiro è bom, o que ê bomnào prejudica.
Como o meu pensamento começou aexternar-se por figuras* mas figuras queelle mesmo diz estarem ao .alcance de todaa humanidade, porque toda ella desejachegar ao conhecimento da verdade.
É a esse conhecimento pode chegar todoaquelle que fôr bem intencionado, isto é :que procure medir a sua consciência enão a do próximo. Nâo quero dizer comisto, que deixe de aconselhar para o bem,pois isso entrará também na medida dasua consciência.
Passando á figura direi: porque ummedico, declarando-lhe o doente que nãogosta de tal ou tal medicamento, masqueo medico tem consciência de que o doenterepelle o medicamento por lhe terem diioelle amargar muito.* J
Este medico, se desejar apenas a saúdedo doente, não abusará da sciencia queestudou, se disser ao doente: sim é ver-dade, este medicamento é bastante repu-gnante, mas eu vou receiiar-lhe outromais agradável ao paladar e que produziráo mesmo effeito.
Este medico, receitando então o mesmomedicamento por outra fórmula, terá con-seguido o seu fim, que é o de curar.
¦ '
. -
":¦ '
'
'
«*/- ¦:ruyi>: ¦ -;¦'.:
yy-MM!. -.
s
.-'¦'..'.
¦'¦""¦•"* '¦
V .
:>. (i
-:.->*y. -¦¦ ¦
.-.¦¦¦'Oi ;:'¦:¦ - - '' ¦¦ '..' " - "'*' ::z ''.-:>" •¦:•¦..:•'¦*¦" tO - '-.'-. ¦.*.* ¦¦ ¦'• " ¦ - •¦¦O. Oz-zO"'¦ '¦ •sOõOt^,z~-,Ot,t '
Hns*rri - ".' :..'-*.-. - ¦- r. • v_-:- • ¦
"'" '¦"'" -;"•'**'- -*"'„¦ ''¦ '-<i''i H, '*
Sr ¦ ' ¦ ' ¦' '•'¦-' .(fv ?- - '-..-;- :•; .•""."¦_0
1 ' '< 'A- ,.-"' •' >
#;" :tá¦:' 'ri ¦¦'". ..,.'¦:¦.¦¦'> '".'"' !:v'.
, ¦''-¦¦-¦¦.- -:-¦:¦' ...'".
"â - >•'
vi£&&*•/?-'V '
(*¦;¦¦: *;<*.¦¦'
-. i.
-:'.'¦.-(¦ ¦*•'_-?",. \.V*"-^,*' V '/'"¦ ~
A¦""¦''"'tAty'^f-A.e,'A*^e-A¦¦¦A-ez^.ÇA.
_-- ¦! ¦ "r- r7%\:'-- .--r _. ,-"""'../ ''¦-.¦... ¦'•fl "-^Í^S
¦' '' A ..**¦'
-----
:¦ fí
W'ei.
..•¦-.. ¦¦¦-.. — ¦ .... '. .*..-. ¦ ¦- . >->.',-,': -.,vv,r ¦ . •, .
.* . -' ',- - ,+ - -v- '-.-.-. .-':¦:-¦- -. — ' ' .. tOOA;'ti'
' . ¦¦¦ .- -
'
O- '.--¦
. ..'/o-. A--';v A
v-, :
¦
.-
- •- '
:..-
'
"_ ...-i r':„.r^-.'.:¦..¦.-¦-¦
-
¦¦."' o/.; . t" .Vi:
..-" "¦'."^--:¦. ¦•"? .' ¦/ ...
"'.:*'¦-,."...-: .;;
^v*.*.;' T
: \ A-i
¦ .-¦•:-
¦¦:».,¦.'.
ot-
Assim elle gozará ü a -extensão da palavra,vendo, que apenas mudando de 'órmula,vê a sua boa intenção coroada de felizexilo ao ver o enfermo, tragando o ultimogole do conteúdo, do vaso, saborear o queacaba de ^engulir e dizer: isto sim, senhordoutor, bastante razão tinha eu em nãoquerer aquelle remédio que me disserãoamargar tanto; parece-me que já estoumelhor, já sinto afastar de mim a idéa damorte e vejo no pensanen o um raio deluz, que parece ..indicarrme o próximoreslabelecmento. oAA
Esta manifestação do espirito do doenteserá ém breve tangível ao medico, quegosará sempre conforme sua intenção, ervendo o seu cliente completamente curadoda en fe r m d a de, pod e rá e n f ao d i zer : atua fé te salvou, o remédio que repeüasinconsciente, é o.que inronFcienie tomaste.
Assim vós que estudais o Espiritismoe sois bprn intencionado, dai o pela formaque vos approuver, i<to é: ao qoe oentende.como sciencia, dai-o como sciencia,como religião ao que o quer como religião,e como bfinquedo ao que só o qnér compmero divertimento, porqu#elle é a verdadeé uti usaráia todos, segiiudo a vossa iix-;tenção../ ;?A /'/,A't- a;./;
O CRIME DA RÜA LARGA DE S, JOAQUIMAz y
E* nma sessãp Spirita entre as divers s"autoridades que a ella assistirão, a famiiiavictima, alguns paisanos e a força publicai
Romão, que dn algum tempo a esta parte,lutava c«jm difflculdade para viver, devidoá falta de resignarão nesses momontop*alímenLiva a raiva e assim attrabia a sitodos os elementos delia.
Nossas occasiôps mesmn (segundo a noti•cir» publicada em algnmaâ folhas) eÜH dizia :psnece que o meu desejo constante de\er sangue, me levará a fazer uma morte.
Ora, sè nós sabemos que a falalidadenão exista, também sabemos que existemleis naturais que n<s desconhecemos é semir de encontro a ellas, porque são immu-taveis, torna-se- nos vidente, que, tendo.Romão o desejo constante de ver sangue,aquelle que o levasse ao matadouro énde
esse liquido jorra todos os dias, elle ahiteria o desejo de fazer a morte e o sangueque lhe salpicasse a matéria arrebatar-lhe-hia o do espi ri to# isto é, a idéa pre-concebida.¦y jNão desejando afastar-me do assumptoem questão vejo q meu pensamento cami>nh.ar parallelo com 0 acontecimento, eRomão, médium inconsciente, tendo atira-hido a si (pela sua falta de fé), os elementosda díscordiar provoca a guerra e assim élevado ap quintal, < ni estado mediitiimicoe ahi, tentando arrancar as taboas, ouvea voz que lhe diz:,:' * que faz ves*nho, »esta voz auxilã-o. não para retroceder,mas para mais facilmente se approximarmais tlaquèlla que lh'a dirige; e transpõesem di fficuidade a barrei ra • que se lheantepõe. §a/.
Assim vemos Romã^, ir assassinar semlevar arma, apoderar-sn da primeira ijüese lh« apresenta; que é uma tliesouraiprocurar aquella cujatvoz o havia .ittrfihidoe mutilal-a no interior da casa, deixandona sala um homem em quem poderia saciaroseu desejo de sangue; vemos o filho daVictima c-rrer desesperado ao ouvir osgritou afflictivos quev soltava sua màe, eesse estado de desespero iiüo era.por certoo capaz de estabelecer a paz entre aquelleque dava golpes inconsciente, e a<simRoinão, que tinha a guerra no espirito, voi-tia-se ao elemento níais f<)rte e fa^« nd >tombar o fllho que havia corrido em ãuxirlio de sua mãe.
Ctimpre-se assim nma lei natu at aopensamento mas desconhecida á matei ia.
Cor rendo Romão, ao co nhecer o q ue háv i?ifeito, é perseguido, não pela i>az de espi itode que elle tanto precisava, mas pelo clamorpublico que, desconhecendo a lei qüè1 ngia"o facto via a medaha pejo verso.
Vôdjé o facto ligado ao pensamento, invés-tigai a --verdade, vo^ que desejais apenderè se vierdes iIlustrar cora voss.s Jiizes osh ü m i I de s redactorès d ís t ã foi ha. mui to tere i sganho na pratica do bem, pois KMes-deséjàoa I uz e h umiIdemen te a receberão dondeella se irradie, r
No próximo numero continuaremos àconfrontaçào deste pensamento com ígueíjlfãcto, e a base será sempre a v<rdade.
Assim pensando, pfferecemos # nossopensamento aqui manifestado, ás pessoasque delle se quizerem utilisar e para algunsesclarecimén-toV sobre estas idéas, acharãona officina onde se imprime a nossa folha,qtte é a mesma casa que por especial favornos fói concedida pur seu dono, para servirde escriptorio da Redacção.
-.%..;.. 'aoí.
*fs
tm
Typ. rua do hospício 127
is
¦ *' , ¦" --,, -z •--. '.OO' -.*'-' --•'¦-.-• -.--.¦¦*.'>- •¦'.*¦ 'iiz'-z .*-'.'-;v- ¦-'.,;. ."¦':¦,-.-¦ ¦ ¦ ..-tr-,.--.;;-..-. .,' ,0.,. '-, -X . - ¦ i- :-.;v -.'i^.r-r ¦..
'•¦-,-;, ..-•'¦- ¦.-..¦
¦ __
, #' - ANNO I Rio de Janeiro, 3i de Outubro de 1881 N ÍÈ ^\v. I» ^J_..F._ O ..~.:V :<,..', ,'¦ t^ Str -\V%f:
¦ 'v'./*.i ."*.¦ '.¦ .¦•.'¦¦ •>'•«¦ . ;-.-..... .-¦*'.«*¦'.- ¦*..¦¦•-. -...,;.., Vy*- 4Í_V \ ''.'
¦ -''
¦&M PUBLICAÇÃO'.
REDAÇÃO- RUA DO HOSPÍCIO 127nniniHiiii
O ESPIRITÍâMORio, 3gtif&Nada podendo dizer a respeito da sen-
saçào cjue> produzio- o nosso primeiro nu-moro, continuaremos na exposiç o do peri-^ainenlo, rjue parece problemático e digno¦ de èstüdOé.'. pi ¦ :,'.'.>-.:: *-;"'* d-
/?..,Sendo, portanto, elle apresentado com
humildade pelo cérebro ímde foi germKnado, é justo que aquelles quês o quizerem^saber; estudem humildemente e se tiveremorg.ul ho de o saber; já, só ò,'poderáo porein pratica, com humildade. djJ.
A palavra « que parece: problemático »v.suggerio ao pensamento pelas opiniõesouvidas verbalmente em alguns centrossociaes. :;-
Algumas dessas opiniões, erão : sobreò^erros typographicps, outras apresentavãoa falta de ligação nas idáas algumas mesmo.se oíferecerão para firmar ò seu nome em
\ algumas linhas, afim de serem publicadaseá nossa folha, a finalmente aquelles quese íTèdicani á investigação da verdade, decla-
> _í o ab ra ça I • ò.; - ':: ¦'*,;. '; . v : ,'' d i"'. d c > - \j Na lanai yse das opi niões you mostrar
que os .'últimos são ps primeiros l,at Apontar erros typograf>hicos nd primeiro-numero de uiri pequeno periódico, não serápor cerjò, a ^opinião mais cabal que sepossa dar aquelle que se apresenta naarena jornalística, como órgão dedicadoáo estudo dá verdade, expondo èmj seu
/primeiro numero nm pensamento, oue*começa por banir a idéa da infalibilidadeíio planeta.
Numero avulso 40 te.IMIUIUI* nMUHUtMHUMUUHMIUIMir
A falta de idéás ligadas, iiolada por homensda sciencia torna salfente ó orgulho, poiso pensamento humilde, só pôde ser es tu-,dado com humildade^ e se esses homensconhecessem a verdade, terião visto quea falta de coadunação nas idéas traz á luzda verdade* que o pensamento, definido,logo-de prorapto, por aquelle que apenascomeça a beber a sciencia, apresenta secomo problemas aquelle que nào o querestudar ou pôr em pratica. .
(* As. linh s oííerecidas e firmjdaí? por seuautor, cpjnqu|into o redactor desta folha,(ancioso por yêif a verdade entre o gênerohumano), as abraçasse apenas verbalmenteofferecidas, até hoje não teve a-prazer deas receber e com isso soífre, pois desejavaver no periódico que humildemente redigea firma de uma illustração, que ha tantosannos estuda ã verdade, para assim, esta-belecer a discussão, d'onde nasce a luz.
Aquelles que abraçarão o periódico, ape-nas ouyirão a sua leitura, esses são osprimeiro^, porque, desejando aprender,uma doutrina, acharão-d di^no, basean-do-se em alguns pontos delia.
Elles, nâo condemnando á priori, apon-tando só as conseqüências funestas quepodiãò resultar dessa publicação, abraçfiopâfca estudo, da investigação na verdadeafim de mais tarde, deftois acurado exame'dar então a opinião áposte rior i; po iexperiência tem demonstrado que a con-demnaçào de hoje pôde ser a absolviçãod^manhâ.
Na condemnação & priori é que ellespodião errar julgando pelas conseqüências
do:t$f-A ¦ . .
•¦
V _-'
. - ' ; .> >.-v : V-^-VX '• ¦. ¦*_ l i ¦ A . ¦-. .¦; V - ., .(.-... .**,,' • ....
*¦
"'\
v.-.^iy-^tiívJ--'''-, ^-A;v'] "«'.*•'
-¦¦:---.-'¦.'•-J '' '
A' "¦ ""¦¦•."' , '. :*.-:.. ¦',; ¦-.¦
-V 'JAÁ'J -'' Ü.ͦ '"' (tv ''.' ¦ '..•
"~
mgi___'v;í
*•¦•;
ga 410.,-A '"'¦'¦¦
'V.;-.'
¦dt
:
'. i
.*r
^V-.
S '¦*.¦.: •"'" 'v ""¦¦¦''¦¦•'..'
"-a í
.2'
. _•
*•. ' '¦'
¦..¦¦-¦¦.
"J ¦_ :'* -í. V" *W '.¦**-¦*-_ -'.'¦¦
''A''1--! '¦.'¦. r- ¦' * '
(¦ í ¦¦' . ~N ' -
'"-
> .'-¦:¦¦¦.- .¦:¦¦'."-;¦;¦.:,*. :•¦•'¦' . ': ¦
,;¦ !- ". - "
¦¦¦.'-*¦"
-
¦ i-..-«.- ' ".<>.. : ,.*¦.-. '.:.¦
- -, '."• _J - - *-.
aa ,**, "¦¦¦¦.¦- _ _ ,^ , ,-¦ ¦ '.
.'-:>.'. . .
¦':-;
..... ... .;;¦ -.'. ... ¦'.../ ¦'
.." "*"-*?* *> ~ _. ~
,*. . a '... " .-
-
"^-j* .f.;- •;,>":- f'v;-.-.J"- ". ¦: •
' :;."¦¦ _
¦ ..¦¦¦ . * *- '-.. ¦
.*-;•¦ , .
¦ ' "''
,"¦• '"¦ ."¦"
' -.:¦-' .'¦'.'• .'' - ¦..:Ã
,;¦ ¦¦:.-.- ã- ¦ " ¦ ¦'<-*-,*••'*¦
^z .
:.aVVAA '
.'¦'::¦. ..'¦•¦-.. „"a . :-"-A-AVA-:::-a'-;- -:AV.
í. ¦*_.._»_....*.., ;'.í.' . _. ..,«*, . C
".'."'/:. '¦"¦.-'¦ ' '.:•.¦' "
._.¦?-:-' .¦.¦.,¦ ¦*¦¦.-¦" • __ ¦.':.^-1;'.','-.'*^ .-'. -.'.... A~'AV ¦'
V""t_¦* 'A-:V ''"•V' feM
aa* ai ¦" ;a. - ¦ ¦- ".¦¦• vr^ ¦ - ¦. . ". ' v.
*"-'¦'¦' \ .-¦ .'¦"'* ***»"*,
¦• -:..;.-¦:. :.--¦;.¦¦•_... .¦ .-.'."..v. ."¦:.,'
'.-'¦::.,-"¦'•
.<¦¦¦• .1
. - - ¦ a -. ' *'-¦/ a.
a. ¦.. ¦¦*'¦' .¦¦¦"''¦'' '._ a^ v.*a'
. -a "¦¦ ¦ ;",; ¦_*.
x -"'a La ía>_£ ^,v-:-J ¦.'.... ;..,a
;;;¦-;, . ¦ /T;- •_ .f,s
más que podião advir e não analysando,não podião dar opinião, pois o verdadeiro
-critico só o pôde ser com conhecimentoprofundo.
Esses, que por ultimo abraçarão a idéa,(Som o único fim de estudal-a, serão osprimeiros a conhecer a verdade.
Pensando assim, têm certeza de chegarao fim da viagem encetada, e na sua marchaterão forças sufficientes para levar apóssi todos aquelles que seguem para o mesmo'fim ."•'" ;:A VA'iJ-y AitaVi:'.
Nesse rói poderá entra r o que offereceuo seu pensamento, com o fim único deo ver estudado, pois elle não tem orgulhode a presentar uma doutrina que, a penasapresentada, seja logo tomada como man-damento.
O único desejo que alimento no pen-samento, é o de que a íuz se faça, nãopela guerra das crenças, quer buscão oconhecínienlo da verdade, essa verdade quetende a glorificar Deos e a estabelecer a
az entre os homens, de boa vontade.
O Orgulho e a HumildadeO artigo sòb esle titulo, produzio hom
eífeito, não só pela moralidade, como pel aaco n fronlação histórica.
Algumas opiniotis, porém discordão doultimo, isto é, o .que aiuda não foi con-.cluidoj ¦ -'[a
Não será orgulhoso cqüelle qué con-demna um facto, apenas por ouvir o começoda sua narração?
Para que condemuar um facto que sebasea em um pensamentpr com âò unioofito de que é absurdo, porque é imt3ossivèl,impossivel por que é desconhecido, des-conhecido porque basea-se em uma causacujo eflíeito não sabemos determinar, poíssabe-se mathematicamente que a scienciaafnda não: deu o ultimo passo e que hamuitas leis naturaes- cujo conheci méritoainda não pôde chegar ao investigadorque se jacta de muito saber e julga queso pode dar, leis quem leis esludou;-sôpôde curar, quem para curar aprendeu.
Sabemos nós que quem estudou leis óumedicina, gastou, durante o tempo quecursou a academia, muito dinheiro, e, exer-cendo-a por dinheiro* cumpre evangélica-mente o seu mandato, pois dá por dinheiro;o que por dinheiro recebeu.
Ainda assim, poderá exercer a caridad6conforme as suas forças e como lhe ditar
**. ¦
a consciência, pois ganhará conforme a suaintenção.
Mas como poderemos traduzir a divinaparábola: « Pá dé graça o que de graçareceberes. ^ <a
Não ha de ser, por certo, tendo orgulhode que só pôde saber aquelle qüe aprendeue pretendendo assim demonstrar com astrevas aquillo que; è 1 uz l
Se, não é verdadeiro o meu pensamento;como explicar a mosma parábola « dá degraça o que de graça recebèste. *
Quer dizer, que aquelíè que apreri^iirsema dispèndio ensine e exerça ò quesabe, pela mesma fôrma que o adquerio,:;más sempre com humildade e hão fazendomysterio, procurando que todos investi-guéhí à verdade, propondo a discussão. _ou rogando aquelles que não quizei emesta, que -'-esperem que a luz se faça.
a A" reproducção de muitos factos gue,successivamefite se vão dar, não deixa ráõ oleitor por muito l^mpo ria espectátivaapois aquelle que fôr humilde espectíídor,terá occasiào de apalpar, gozando com aobservação, ao passo que o orgulhoso serátambém obrigado a vôr e apalpar^ soíTrendoassim a conseqüência de seiverro, que sít.ína razão da sua increduli_dadei á vi-tados. .factos., ¦ ^A; . B^:'Sfaí:va|]a^^
Assim, pois, vós que não tendes orgulhode tudo saber^ nem acreditais que naoexista o que não podeis vAr, esperai e;.observai) pois os tempos*- são chegados..
Nao recéieis que este pensanienlp. vosoffenda directa ouindirectamerite; porquepresla-se á investigação da verdade e aluz não se fez para pôr debaixo do alqueirenem o pensamento pôde offender senão ao-cérebro onde germina. ¦"-:.vaa:",,a
¦".-.;'-»••',
.' - - f.
¦-¦.... '..';•"*'*,*'¦.! A^-'A"-- 'V-
- *..
¦
*'J'_~A.
': ' J" . - AA'-"' -. ''.-'•; •'''-"
Úaa a '..',va.
* ••,AA+i$Mt3i-¦ A-^mA.. • *'^^/,^V^*Ãs3'
¦^
-. ¦*
"* "*
.*.¦¦¦-¦', , . X
'•» ¦'A^A" -
safra
O que é o Espiritismo
Terminei o meu artigo antecedente, di-zendo que se podia dar o espiritismo comobrinquedo, e continuando a mesma theoriadirei: «. A César o que é de César. »
Todo, o mundo sabe que às primeirasnoções praticas de espiritismo, forão obser-vadas por creanças, nos Estados-Unidos.Ora, sendo isto uma verdade, verdade éque o espiritismo pódfc ser ouservado pelascreanças, e não podendo ellas, em attençãoao seu estado adolescente, estudai-o comoreligião ou sciencia,- só o poderão vercomo brinquedo, sem que isso os preju-dique, porque, sendo o espiritismo obrado omni-sciente, ei le o mandará conformeas forças, isto é, os espíritos innòcentesentre os innòcentes. '-'.íaa.a'Assim, vai appareeer entre nós a renas-cença dò espiritismo, digo renascença, por-que tendo elle o seu começo entre ainfância, vai de novo léaparecer entre ella,porque o que está escriplo ha de dar-so,mesmo independente da vontade dos homensè o facto ha de observar-se. .
O espiritismo presta-se a tudo quanto ébom, por isso prestar-se-ha ao brinquedoinnocente, mais facilmente do que ao mys-terio, porque daquelle nascerá a luz edeste as trevas, que têm de desaparecer
ocòm o refleeo daquella.Estude-o como quizer todo aquelle que
é bem intencionado, tomando por base; aca cidade c h um i 1 dade, que é o amor dopróximo, e assim veremos que Modoscaminhão para ò mesmo fim.
Não procurem os, homens medir o (juenào vôm ou apalpar p que não sentem,isto é, a consciência do próximo, porqueo que assün pensar pode cahir eni erro,mesmo ha confrontação da doutrina queestuda, e por e sa fórma poderá dizer£é absurdo d espiritismo entre as creanças,
;pois nada pode aproveitar;^ojMefá. então outro dizer : se elle não
í provei ta a infância, que o elemento ondegerminou, não tem base e portanto nãopode utilisar>á sciencia, que sempre se4-ívc" basear em um principio. > -
O principio em que se baseão os queestudão o espiritismo, e o apontado pelofundador da doutrina, e essa doutrina,entre os seus pontos mais esclarecidos, nosdiz qué os espíritos/ não se prestão a espe -culaçoes nem a descobertas de lhesouròsoccultos. Ç
Baseajo neste principio e de accordo como fundador da doutrina, nos principiosexpostos, direi: é mais nocivo o espiritismocomo sciencia, para aquelles que o estu-vdarem de encontro aos dois pontos citados,que para aquelles qué o observarem comoinnocente brinquedo. ,Ò CRIME DA RUA LARGA DE S. JOAQUIM
-:;,/ ,, (conclusão)Ab cia mor público aceudio, como sempre
a policia> que," acossando Romão; o obrigaa esconder-se.em um quarto è trancar-sepòr dentro, ficando nesse ponto atéque umcabo da guarda urbana, que com elle haviaservido como praça no 10° batalhão dc in-fàntaria; naquelle momento, com algunsde seus companheiros, depois de terem per-corrido a casa, chegâo ao ponto*em\q.ue,dizem as noticias achar-se Romão intrin-cheirado, atirando projeclis e dando tirosde rewolyer.
O refugiado, ouvindo os de fora dizer:V deve estar aqui >, responde algumas pa--lavras e a süa voz é reconhecida pelo cabo,que com seus camaradas buscava o cri mi-noso. ^ aa- i--" i':'^'i:
O cabo animado por uma força oeculta;pede a seus companheiros que se retiremda frente da porta, para que não soffresséma conseqüência daquillo que elle só haviaprovocado I
Depois das cousas assim dispostas, conse-gue abrir a porta e achando-se face a facecom o seu antigo companheiro, exclama :«o que é isso; Bahia n ao que Romão, co-nhecido por Bahia, responde pacificamente :« deixa-me, fiz isto e não sei porque »,—mas entregas-te á prisão, continua o in-terloculor : « entrego sim, a vosse» » nestaoceasião dispunha-se a entregar-se ao seuantigo camarada, mas a raiva, manifestadapòr seus companheiros, fez com que Romão,
'^aPK' ¦
-' --:- ''-:r-;-yy'
¦. -'y.y::
We
..';¦--..' v ¦-.;-,
-'-'¦' ' - ' -'• A
• ¦ -" ** ¦* *¦ ,, >:~'.':.-¦<¦¦•' ,y ¦ .'...'*« -<-• J ,. . - 7" '¦¦" .- ''.'..'¦ "".-."-
ijy•_•""•-'¦"¦*?•'¦_
—
•^A'-- ¦ li+A.":.'\-A yA-lAA^' -': '¦' ¦ '-' ' ':
¦*--.""-¦'*t ' A*A*-'A-:'' ¦ ¦¦ ¦' ¦,'¦''¦''-: ,•'"
•""'
t"' /--.--¦¦ ": "¦ '. -, " ::'A.: '¦.4'i/JA^^__t^__^_^
'a'-"'.?*v ¦-•¦--"--¦ ''~~~!'--A~ '-• :-~A-?'K'---i: ¦¦"¦-'.'¦¦ -AA-?A-- *¦•" — *-v * "** --*»,» ~*
._.'%"_-
'fe .; ¦
-.-fe fefe, ¦
'-.
\ ¦:' '"fe
¦._,. , >
;,cfe ,'- fe: ..¦'
fefe'. fe'
;í¦;'*.." -. f» .-.'"'•'(
fe. -\-'
fe ,-• ;-'¦ fe*
-V-.-¦**; "•'¦''*
•«r,ierr'a,retrocedendo, dissesse : se é com .eu lambem sou valente, e começou a atirarsobre aquelles que pretenderão agredi!-otudo quanto podia alcançar dé momento,respeitando; sempre o seu antigo compa-nheiro, que c-mio uma estatua conserva-va-se na sua frente, o apenas iVn offendidolevemente por uma pedra atirada para umseu cain.nráda, (|úe tentou livrar se, eseou-dendo-se por'-d-e.tr.9z d.díe. fe ;
.Nào podendo sup|_ort..r a resistência docriminoso, relirSo-:e* nào^só os guardas,chino o antigo camarada do R.ittao, licandoeste com o campo livre, isto é, 410 quarto,onde se achava, que íiicava situado; nocentro do corredor, que media, approx i ma-damente 6 metros dê extensão.
Ás portas lateraes de. te corredor, queterminava na sala dá frente ç íip quitttal,que, dividido por um lapaniento de tábuas,Ulilisava aos moradores do sobrado é loja,"
Tanto dé um lado corno de pu tro, acha-vào-se homens armados, fardajdose algunsá paizatia, não posso precisar o numero nemde uns, nem de outros, mas posso a-firmarque era grande o dos primeiros e limitadis'»simo o dos segundos; entre estes, torna-var se muito saliente um, vestido com sob re. ¦;tudo meisclaV de còr entre azuP e flor dealecrim.W*X:fe%fe-í :'..'feXX X:) fe X:i . - ; ¦
Este homem estava do lado do quintal eempunhava uma vara, semelhança da queos carreiros usâo para conduzir òs bois.
fe A casa estava cercada, más a libra quèiéto Se passava no interior, algiietn atra-vessava por entre a multidão, penetravaho corredor do sobrado, pêrcprriào na suaex tensão, e h ão encontra ndo o homem, q ueera voz geral, resistia à prisão, dirigè-só auma senhora e pergunta-lhe por onde podeseguir, para chegar ao lugar ond^se acharefugiado o áulor das scenas 4e.sangueque elle acabava de vêrreflectir nos feri-dos. Informado convenientemente, desce aescada; entra na loja e dirige se para oponto onde se achava Ròmã6,se-ldò apenasinterromplda á sua marcha, ho mómen toem quo ia tran .pôr a porta quo fechava ocorredor sobre uma pequena área, pela
,espada do cabo MáhoeLÍUbeiro da Silva,.que usando essa precaução para que aquelleque lão anciosoi corria em auxilio do crimi-hosov qüe lambem estava ferido. ^ •*,
E' assim què Silva/atravesss-tido a espadana frente daquelle que caminhava tão bémintencionado, que nao encarava d perigo,dirige-lhe a palavra nos termos mais suaves,«¦consellíando-o a que se resguardasse, poispodia ser ferido por uma bala dé revi. pi ve r,porque, segundo dizião, alguns tiros setinhão ouvido naquella casa. v
Essa pessoa, aceitando os conselhos quetãò amigavelmente lhe àayao, por süa vezanima Silva, para que nada receiasse, e,encostado â espada, que continuava atra-vessáda na sua frente, chaiha _Ròmão, e éâte,ouvindo a voz que o chama, chega á portado quarto, que dava para o corredor e res-
ponde ;.« Que queres? E\s, mandado peloPedro II? vem ea e traz clle também. »Forão estas- as palavras que Romao pro*?núncio a logo que ouvio a voz de quem o5
aconselhava que se entregasse sem resisleií-cia,, ._ ¦!¦•-.-
Gonlinuando o int-rtòcutor <lè ílomaò aá conse I h a 1 -o como a migò, es te 1 li e diz :« Se e> meu amigo, vai bu.càr-ine uni re-wel ver » (.on tin-uandob i nterloçu tor a soce-gar o espírito de Rbinào, que se achava tãoexa.I lado, começou a auxi liai ^0.0 cabo feSilva.que como irmão também -aconselhava o cri-;minoso,que se achai, a no centroda porta,emquarito qucv por um buraco que haviSoaberto tío assoalho; despejf.vão cal, quemais ihcommo-íou os que faUavaõ . comRomàò, que ellepróprio, que ao seutir aqueda do materiaf, dí^ia: «Despejapara.ciiiilV^fefefe'X- . X< ^^-.'''':X-1:-XXXXXXX
Continuando as instâncias do irijeilui-üiof*'de Romao, que já a este tempo se achavaa u x il i ado pelos ca bos Si 1 v a è; Jpáo Paul o d òjNascimento, RomãOi dirigindo-se aos -tresque o~ a co n sei h a vão q u e ped i sse a Deos queo auxiliasse, a esse l)eos que havfo poucoelle confessara ter ojííendidt),, diz :« Vou1pensar. » X0 ; r' :.'X--r':-:r^-. :XXXifeRoti. ando-se para o «entro do quarto, vê,
a l gue m q ue. pelo b íí ra co a be r to no a ssoa j ho,lhe -diz: entrega^té Bafna. E* o seu antigocamarada* que defe nove» lhe apareço e aquem Romao: reí-ponde : « entrego sim; >E encarnini.a-ido-sè pai*a; a porta dirige dènovo a palavra aquelles que ô aconselha-vãò, nos seguintes termos: fefe' ii—- O povo não me arrasta? f £•—feNào te faz cousa alguma respondemos tres; nos te auxiliamosj: para que eilenão teulíenda. ¦ •
-^-» E vossês? replica Romao. ;^-^ Nós, nada te fazemos, respondem estes
á interrogação,; 1^ fe: -i-- Entâo^para^ue essas espadas? continú|.Romão.í.' feC«^:-í- XXXX. ^ ;:;JÍS;J.
 esta pergunta, o cabo Silva (.Nasct^mento, embainhãò as1 espadas e convidãoseus companiieiros a imital-usi depoi* doqüe, Rótnãp, sempre armado com a thespurae uma pedra, convida o paizaho que? haviátanto auxiliado para a súá prisão pacinca,convida-o a que se apprpxime, e este afrente dos dois cabos iqué o segruiaoi çami-nha para Romào, che^apdó, porém;>^pasmos de distancia do criininoso, faz: alto ediz-lhe, abrindo p paletot e mostrando o;peito:?— Não julgo qüe sejas èâpaz de feriraquelle que aqui se apresentou com o únicoflui de aconsèlhar-te comoJrmãd, pois esUindéfe-Pi ,con*o estás veudo. > > fe
Ghegando-se eu tão para Romào, esle deixaa ihesôü-. a» é a pedras dando um.braço^áo!paizano, outro ao cabo Silva e assim é con-duvido para saía da' ;frettte, aonde 0hé^áquasi exhausto, embprá seguro porfe-baiáaé^vinte guardas. M vista do seu estado^tornou-se necessário deilal-o sobrev uhiamezia; eis eo.no se èífectuott b prisão.>
; .*_.;•
.*»- '•fe.
______
mm
V.
k - F MS'- \;'fe.'
:.X¦.'- j'QiS§&»Wa1a\\\\aW»^S^a
,j. »-r- „i-.^*.
WÊfe
. -í'-•.. - •_.-¦. • ¦¦.,/;¦¦.' »7_ ¦.':'¦:: _'.;.-.;F.v4-v1 ;;¦.;¦ ;;V
"v,..77; _v -__ 'i"-'.'*t.' *¦-.'¦' 7 -¦¦ v*',Vr. .
' * '7. ¦ *¦;'
ANNO Rio do Janeiro-1881 N. 3
^,^fei|Í^#W^4 7':,-!i ''"'4.,;'-*-!*. ¦Aim^pP&;PP^PP.A>-.., \i/pi^p^P^^k^ *PP^-'':PAj;p\%é-!P:P "à'^P:,.:
«*%*•.
*¦?
m.7' ¦ x-p-'.
*, **-. •
, ¦**' ¦
SP'7;
«ÉffiÉs7%:j*7.
FUB1.ICAÇ.SG: BMEMANAtL
• I!
*
REDAÇÃO BüA DO HOSPÍCIO 127 '777
Numero avulso 40 rs.tJHKiiuiiiiiii«»HnitimtiaMUNiiiHiimiiBiimiMiiii-mMim'aiM^^
O ESPIRITISMO: ¦ í ;^ aquelle que apontou o erro do seu seme-íhanté, "julgando
é sendo julgado com a'"!''' ':''¦>¦'' '. •' -í • ' ' ' ¦ lâ;) '
sublime sentença : Conseqüência do erro..O mesmo ponto será o de luz,
'.porá
áqueíle, que visando o mesmo horizonte,e vendo seu irmão que caminha um poucomais retardado, o aguarda para caminha-rem juntos, procurando assim illuminal-oe ser por elle illuminadoí .para melhorpoderem, romper pespesso véo que se lhesantolha. -,.i;;
E qual o resultado? ~ ;.j E' suprema felicidade pela confraternaScição da humanidade, que estabelecendoa paz entre si, chegará mais suavementeao fim desejado, que é a regeneração.
¦
pír-^r^rN^.íf^.^jiiLif»-'*^
J;:A verdade é uma niaravilha. lào esjiu-,penda, que o hpnièm, fraco .çomoé repeí-le-a sem exame ! g .,,.*. -jáS-Sfl-S;'.Aquelle que se dedica ao seu estudo,,
deve ter sempre os braços abertos, não sófiara ella, como. para .*.a mentira, poisassim,ãèjjnis de minucidoso confronlo poderádeterminar, que, mais prejudica abraçarlima inconscientemente, do que as duas.fiara estudo! P,P':, *•,..,_¦ V:-;
^, Entre as muitas figuras que podia aquidesenhar, .optarei pela da luz e as trevas»que i-óde ser desenvolvida como soberba ehumildade, ignorância e intelligencia, e,fina! men te, mentira e veidade.
Sabendo snós que só se levanta quemcali io, é loj; ico, q ue, àq liei le que se !IeVan-touf tomará mais precauções do que aquelleque nunca cahio., • ^; ' v í;
vSe isto é Uma verdade, como incbntes-ta^elmentè párêée, verdade é tambein què,aqülllé que não deseja cahir,'pôde conse-^ir-x essa suprema graça com o estudo,uá paticà da virtude, que é o amor ao pro-ftmo^r- Como amaremos ao próximo?."-'',„.'¦',"*'¦'
'-' ¦ • ' ¦ *.
»'¦ • 1 *
7 v • ¦ * : * *
-i ¦ »*
j||o^aj^ntando^ijuélje, que cahio, por-qüé estava nas trevas, trevas essas que.so^âs^ podemos veriquando eslão ni nossafrente, sem o que não as podemrnosappntar.pra, sendo unia verdade, que nós açonapaTiUhamos ai minuta vel lei do progresso, étambém .yerdade, que caminhamos para. o.¦ponto declinado, que é o das trevas, para•íky '¦-Ar ,'7" ¦ .7. >.-i.r:...:,. . .' ',. ¦.l.U-A ¦> ,-r.i.i .'.*¦...:.
O Orgulho o aHumildadéA regeneração basea-se no principio de
| humildade, porque esse principio mostracjue todos sàp iguaes perante a Lei que éForça capaz tudo sobre todos e que iodosnão são sufficientes para exercer pressãoalguma sobre Ella 1
Sa.beis, vós o que . é essa Força ? . 7ÉVoPoder Supremo que os homens ve-:,
nerão, e que nàp divergindo de fundo, é7guerreado pela fôrma, isto é pelo noíne. i
'*¦ \ '¦
JEis porque vemos todos gs dias a guerraentr^e ps homens, e o que é mais pár|ylástiin^r, é vel-a cada vez mais renhida «falimentada pelos, elementos da paz, e issodevido somente ao orgulho da humanidade,que, sabendo nada importar a fôrma étudo o fundo, censurào o que estuda,pela simples questão de nome!
.pm:#v.
-J" í.m
''
¦' ¦:¦
' '
:'£$ÊÍ
P
"¦»%
$pPpP%$
pm
<4íí .'4,'v.v;
¥¦'-
á-A 7.
4:..« *' ¦'"„
AAr^A^^A'- ¦'¦ '*¦
-.'¦v.-'. ...¦¦¦ ;,.¦¦-¦... '¦..-.. ¦".-.'.- ¦i
" ¦'¦ --¦¦¦¦"¦¦ '--S '•- .*
:*r¥
'A
•ife-fel f
Questão de nome. digo bom, porquetodos estudão e quem estuda caminha paraum principio, esse principio é a verdade,que se irradia para todos, somente pelainvestigação.
Neste turbilhão de idéas que se reflectemei^'^jfe imaginação sera^ cultfv o, vem áluz merediana, que a verdade é um estudocujo ponto culminante pôde ser attin^idopelo letrado e pelo analphabeto, ese algumadifferença houver, será sempre a favordes»e, que, desconhecendo a rhetoriça quese bebe nos bancos escolares, caminharácomo o cego, que, caminhandp e apalpando,vencerá todos os obstáculos, saltando cpmprecaução por sobre todas as sinuosidades,vencerá mais facilmente a distancia, pois'•'... yvjr '*.? ! |leva na mente a idéa de que não sabe,masque quer aprender com humildade e
Kaiará entào o sol da liberdade do centrodo circulo luminoso, formado por aquelles,qué, cegos pela vaidade, desconhecião serirmãos e guerreaváo-se como feras, natenebrosa tíoite do orgulho, mas hoje, quechegào ao ponto terminal da sua carreira,dão as mãos aquelles, contra os quaes tantohavílo lutado e cantâo : Gloria á Verdadee paz aos homens, que todos são irmãosperante Ella 1
- fffr-
que quem quer saber assim, saberá.E' esta a verdade, mas a verdade qüe
o orgulho nãok abraça, porque o orgulhoalimenta-sé no erro, e o que tem a ce/ivano erro não admitte emenda.
Sim, não admitte emenda, porque cabidono ponto em qüe se acha inactivo eanni-quillado, elle brada bem alto apontandoo erro ao que caminha, julgando que sóelle sabe, porque aprendeu» e esse orgulhofaz-lhe esquecer parte do que sabia, quandodiz que, p; disjiyjHija.nào pód^isafeer maisdo que o mestre 1
Ora, se quem assim pensa não erra, teráprimeiro de demonstrar, que, não é ver-dade que os últimos possão ser os primeiros,que os doentes não podem ser os médicos,para depois de operada a mudança, seremtodos curados.
E, finalmente dirá, não aquelle que ca-minha sem lhe dar ouvidos, não porquealimente o orgulho, esse accessorio de todasas imperfeições, mas porque, desejoso deconhecer a verdade* receia desviar-se ummomento da estrada que fiara ella conduz,dirá então,, quem ensinou aos fundadoresdos diversos, ramos da arvore da sciencia.
Se >:.Isto.'não se pode demonstrar, demonst na do,fica, que os homens só• podem conhe-cer;certas verdades quando nãoconheceremo orgulho.
O que-é o Espiritismo
E* tudo quanto luz, evse ainda se con-i Serva um pouco offuscada, é pelo nevoeiro
da descrença, qüe sé condehça rápida-niente, na guerra das crenças que começa
• é manifestar-se e tende $ augmentar^secom a vertiginosa carreira do pensamento.
; Essa nebíose, concentrando' em si os*azes atmosphericos, formará diversas deijnuUas dimensões, e assim espalhadas con-tinuaráo o curso rápido impellidas peloselementos que.a Natureza destinou para asina conducção/
| JNessç percurso aéreo, ordenado%em di-ver sas d i recçoe? -» hn ve rã õ *fo r tes. e m ba tes ede cada; um , será èxpellida sohre a terra iuma scentelha luminosa, sendo essas scen-,telhas as que .illuminaráõ a Verdade queé a arvore, da sciencia, em cujos ramosestuda toda a humanidade. ,
Veado assim desenvolvido pliilosopbicamente este pensamento, que é a Verdade,é Üeos para uns, Materialismo para outrospositivismo para aquelles e a paz. para todosos que se, achão na estrada do p egresso,que é a trilhada pela humanidade.
! Seja, pois, o pbaról de;todos esses .nave-dantes, o sol descripto no artigo precedente;,q a vontade de todos seja a de alli chegarprimeiro, ou então a de animar aquellesque, pelo' simples fado de começar, tardejulgâo impossível atingir o éxtrenio eassim lhes súggore a descrença, que nãoó senão1 o retardamento da sua marcha,porque não havendo mal . bsòluto, o im-possível nao existe. O que existe é crençaabalada* a crença que aceusa aceusando-se,podendo defender defendendo-se.
¦ ¦' ':'¦'if'y' '"' ¦"'."¦' "
¦ .." -¦-.-¦
'
;.t¦ X*'? \ye .-¦.''¦ -.rT-iei ¦¦:
>v
. .-
¦ ¦
,
¦ V
¦- i-
S',l JfKprj
¦ -¦ • ,'> ¦:"¦¦¦ - ¦ ysy:y:.,y.r
:¦¦'' -.¦
*£À
s 1
V: '
¦¦ ¦ .
¦f-i1,
¦¦'í »:. ¦¦•¦'": '.'''.
*•»,.*.
O CRIME DA RUA LARGA DE S: JOAQUIM
l\?¦;¦;¦":¦ y^-..\:. - ,,• . ;'.'¦
". '¦¦'•.'¦'-'¦'
¦ t.
- '.
'¦'-'¦' '"¦.'.
. '
A verdade é o que o homem mais repellelSe a ouve contesta-a, se a vê irradiasse,fecbauos olhos^ receiando cegar-se, se asente nào a quer apalpar;;.-.\
O facto «que com este titulo etfpufcemosvê <a veirdade tangível; entretanto ninguéma quiz apalpar, mas muitos a contestarão;
Esses que a contestarão e còntestão* nàoa querem apalpar; se* desejassem saber averdade, começaiuão por procurarosguár-das que aqui mencionei e elles confèssariào,não a noticiai que a todos foi manifestada»por áquelles; queu se» propõe ser verdadei-ros noticiosos, isto é^: dar a noticiai con-forme a receberãpj;
Perguntai vós, a e?ses urbanos que assis-tirão á prisão, se estão lembrados de èffec*.luar uma prisão, á qual o delinqüente ra-sistisse, sem lhe tocar de maneira qufc ooífendesse, como se effectuou a prisão deRómãó?
Perguntai áqüellés qüe virão' Ròinãó ésítendido, exanime, muito antes da1 chegadade S. Ex., S. Ex. que a noticia diíkètanto haver coadjuvado para a capturadopre o, a captura do preso, (é uma Verdade,)que apareceu ná noticia!
Entre as pessoas q ue com parecerão aoponto do conflicto antes de Sua Etcef-lehciií, háviãó militàíres; fardados é a pai-zana, entre estes ctíntava-se 6 coronelcommandante do IO1 batalhão de infantaria,esse brioso militar, que, como quei attrafidòpor uma força òccüfta, ante o*preso, pára1reconhecel-o; nesteí momento, Romão, quasidesmaido, sente o seu bafejo e exclama •« Oh ! meu coronel!.... Meu comman-dantel > E deixava cahir de novo a cabeçasobre o travesseiro que um homem cari-doso, implorara a um guarda fosse buscarao quarto do ferido, esse homem, vendo queo movei estava coberto de cal, forrou-ocom um tra po, que havia sido uma calç;áde brim, para que o encosto suavisasse maiso soffrimento do preso que estava ferido.
Perguntai, a esse heróe o que se passou9 os sentimentos que alguém lhe mani-festou, sentimentos que' coadunarão com
os seus, porque' par Uão dé dois coraçõesqúo£ havião pulsado fortemente ante T os1jorros de sangue, que1 em borbütaó cor-rião do corpo de seus irmSòs'."1 na- gúerràímortífera, alimentada ;cinco annos peloshomens encarregados de guiar os poderesda nossa pátria !
O Espiritismo saúda a guarda urbana,pelo modo com que se houve na occasião"de effectuar a prisão de Romão, occasião
• essa em que foi escripta a mais brilhantepagina dos feitos daquella guarda; Saúdatambém todos queamãoa verdade,e esperadar a ultima resolução deste problema,jia occasião em que fôr Romão julgado, áVista do rewolver com que dava tiros,quando estava intrincheirado no quarto,donde nunca mais sahio e á porta do qualfoi preso, tendo em uma mão umà ttíesòürae lná*ou#àv umà pedra:
A IMPRENSA E O NOSSO PERIÓDICO,
'¦'..':..
¦
Se não conhecesse que o pensamentosuggerido é sublime, porque tende a esta-belecer aj pax : hominibus, pregada á miloito centos oitenta e um anrio>e até hoje,comquanto numca desapparecesse da faceda terra, sempre' foi mal comprehendide,-hmas, sendo chegados os tempos, e porque ?Porque estamos no século da luz, aquelleque assim o baptizou no seu começo, vosà\z agora : Os Tem-pqs-São-Che-ga-dos l
'Es-tu-dai. *. Es-tu-dai.. .Es-tu-dai!,!.....1 Mais tarde vos dirá ou já vos disse :
Estudai aqui ou na doutrina que se en-cerra em dois mandamentos. Assim nãoííeceiareis que a luz se faça!
Quem assim expõe o fpensamento, dizvérd(ade sem accusar e sujeita se a con-
sjequencia, do erro.A justiça começa; por casa :Sendo o redactor, proprietário, composi-
tor, unico escriptor e revisor desta folha»m só homem, faltou a um dever dosais importantes, para quem estuda a ver-de: a cortezia para com seus semelhantes
ria imprensa, aos quâés? pede ?desculpa_er^gayidádo* o casò> què\queirão-póssüifoj EspiritisrMjpófârèò maridal-o buscar ánossa redádçio, emíjuàhttí não se esgotar,
'M $
. *¦
.¦-.-¦ts- ¦ <
#
'. 7/ .. 7'.
- .i ir,
pois lhe será dado. Poderão lambem estu-dal-o detidamente e mandar-nos as suasluzes, assim comp já o fez essa folha,em cuja frente se lê ;
REVISTA ILLUSTRADA ;. * \,.\\l íiti
Na analyse phiíosóphica da sua noticia;*'achamos que essa casa dá o que tem nata boleta : « illus tração: iV ,v
Àindâ no correr da noticia, mostra queRovio o nosso artigo de apresentação, poistermina com as ultimas palavras delíe éassim deixa transparecer, que, corriquantonão abrace, na forma,isto é,no nome, o quenós abraçamos, respeita é espera que aluz sò faça para todos M :
Isto se conclue da sua parte satyricà, díri gl ndo -se -nos :
... •:• ¦:*:¦, ¦¦; í idíb . 7^1*'. 7 -.;-;,' ' ;7;.'7.«E* favor escreverem-nos de, lá, sitti ? >>
Que nesia philosophia, quer dizer{:,,naoseremos cegos quando a luz se fizer.
-'.'777'7"'-; rr ,;¦[/ c) r, '','," 7'> ?/* d,
GAZETA DA TARDE
Lendo apenas-*o nome do periódico, con-demna-o de Ab-surdo- absurdo em- philo-sophia não existe. Absurdo èm philosophiaé m&l.AfrsolytOfx..... -jí • ,.•
Mal absoluto, é condemnar a»fórma, àban-danando o fundo, sabendo que aquellanada importa e este importa tudo^'7 . <
Abandonando 6 gracejo, esperamos aopinião criteriosa dnS' iljüstrações que co-laborão naquellé ímpoHanle órgão daimprensa fluminense,'è a essas forités de
r r. . ', 1 *
sciencia imploramos as suas luzes, mas èínthèse philòsòphíca, porque, sendo o riòssòestudo philosophia, não podemos arfedar-nos daquillo a que nós '
propuzemos, queé o estudo dâ Térdadej essa verdade qiienos' obriga a pedir das colunas dó nossoperiódico, o que om particular nãò pudemosobter, mas sempre desejosos dé qué à ver-dade appareçàem toda à suVextensão,' érií-bora aquelles qííe apenas cOmeção a conhe-cel-a, répillão-n*á por sér grande.
i*,i
ainda uma vez ppdido observar a sublimeverdade : ningnein no mundo é perfeitoc o quese julgar melhor, nào pôder^atirar â primeira pedra. -7
Tendo enviado o nosso periódico a algú-mas redacções, aquellas que mais conhe-;ciamos, e squccemo - nos do Futai 0, e q ua Ifoi o nosso soffrimenlo ao vêr o pontoqueivisavainos esquecido ... ,
Imagine o leitor a dòr que poderia -sentir,áquelle que ancioso corre no encalço daVe r da d e, q u e. •. a b y s m a d a fo ge: p e r segu i dapor aquelles que, annunciando-se seus,discípulos* a repellem somente por e\U\r>se apresentar com todo o explendor I,.
' -77;Mas Ella, Ella a< -Verdade, nào foge de
nós, que somos seus filhos, Ella caminha .para o novo Sinai ,e ^ihi aguardará atéque o Panteistn, .o; Positivista, o. Matéria -íista, o Espiritista, e quantas raças cpmpòea humanidade, unindo-se,' entoem como sefosse uma só voz : Glorice in cx Celcis Deoré Ella, vendo que os homens a conhecem,responderá então : In Ter ram Pcx Uomi-riibus Et Volunlafs I
Comece, pois, o Espiritismo arrependido '
por ter deixado., de contemplar o Futuroque ancioso mandou at.sua folha.'áquelleque se propõe estudar,-esperando a fralernidade, que também faz parte do seuestu.çlo I
Ter. mi nandp a .nossa confissão,, verdadeiraante todas as crenças, diremos ainda umavez-: Aprendei estudando, copfe>semos anossa culpa, antes que apontemos a dopróximo, paça assim podermos conhecerdessa forma a trave e não o argueiro.
¦
... . :.;.
' ; r r
ÍÍU-O FUTURO
Ef do que O Espiritismo trata e fui delle,q ue O Espiritismo se esqueceu,. mas hoje,arrependido da-,falta cominettida incon-sciente, espera rrietec r o, perdão, por ter
Estudando a verdade, verdade é que hanesta corte' pessoas cuja indigencia naí.perniitte dar 40 rs. pêlo nosso periódico,a esses humildes, será distribuída grátis anossa follía, logo que a solicitem à poriada nossa officina. ,»¦.'••'•'»"',¦_ • ' ' ¦¦¦' :>•¦•. ¦¦¦ i< : . !,..-• ,-.
A verdade ou o seu és'.udo é para todos,'os.que não souberem ler, serào os primeiros ,aapaípal-a.
Bem aventurados os pobres de espirito decontiadicçfio (a verdade escripta na ífórma).
*
Tvr. R. do Hospício 127
r-did' ¦'. ¦* ;/
L ' ' '- n
.d.
'¦ ísf ':.'"'•'¦ , 1 ..'¦> .-"¦_' .' '.' ¦" .'¦*¦'
r-d~d
• ,-¥-'.7.7 rm
_'». -¦
.... .— ¦... ..,..;..,.....,; ^^^__.^_