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    LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA

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    TEXTO 1

    A “skrita” na internet

    O internetês é conhecido como o português digitado na internet, caracterizadopor simplificações de palavras que levariam em consideraço, principalmente, umasuposta interferência da fala na escrita! O voc"#ulo aponta ainda para a pr"tica deescrita tomada como registro divergente da norma culta padro!

    Os avessos a essa pr"tica de escrita consideram que os adeptos do internetêsso $assassinos da l%ngua portuguesa&! 'esse conte(to, perguntas como $)" umprocesso de transformaço da escrita com o uso da internet*& ou $)" degradaço daescrita com a introduço da internet na vida das pessoas*& so cada vez maisfreq+entes!

    , pois, com #ase nesse critério de pureza pro-etada como ideal da escrita quemuitos indiv%duos fazem a cr%tica ao internetês, tomando.o como $a no.l%nguaportuguesa&! / imagem de degradaço da escrita e, por e(tenso, da l%ngua pelo usoda tecnologia digital é resultado da idéia de que h" uma modalidade de escrita pura,associada se-a norma culta padro, se-a gram"tica, se-a imagem de seu uso por autores liter"rios consagrados! )averia, assim, um tipo de escrita sem $interferênciasda fala&, que deveria ser seguido por todos, em quaisquer circunst3ncias!  /s idéias correntes de pureza da escrita e de empo#recimento do português

    podem ser encontradas em in4meros materiais que circulam na sociedade, inclu%doscoment"rios dos prprios usu"rios da internet! 'a rede de relacionamentos Or6ut, h"quase uma centena de comunidades com t%tulos como $Odeiu gnti 6i i(crevi a(im777&, emreferência s pr"ticas de escrita na internet! 8ara os que participam dessascomunidades, a escrita na internet seria uma forma rude de comunicaço, algoparecido com os grunhidos que o ser humano fazia nos tempos da caverna!

     /ssim conce#ida, a escrita da9na internet é vista como empo#recimento doidioma! :sse mesmo conceito é o que, muitas vezes, se atri#ui aos usos que fazem osindiv%duos no dotados da tecnologia da escrita alfa#ética, ditos analfa#etos ou noletrados!

     :(tra%do de; ?, @a#iana A! / $s6rita& na internet! Discutindo Língua Portuguesa BespecialC; ano 1,  n! 1, p! 5D.5E, 200F!

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    Aonsiderando o Ge(to 1, assinale as proposiçoões CORRETA)S*!

    01! Grata.se de um te(to e(positivo, em que a autora contrapõe argumentos favor"veis eargumentos desfavor"veis pr"tica do internetês!

    02! /pesar de o te(to a#ordar um tema polêmico, a autora no se posiciona claramente em

    relaço ao internetês, limitando.se a defini.lo e a e(por algumas cr%ticas feitas #emcomo razões para tais posicionamentos!

    0H! / idéia principal do te(to é que o desenvolvimento da tecnologia digital deve ser contido,caso contr"rio a l%ngua portuguesa estar" fadada a desaparecer num futurorelativamente pr(imo!

    0F! Io quarto par"grafo do te(to, deduz.se que os cr%ticos do internetês que fazem parte darede de relacionamentos Or6ut acreditam que as pr"ticas de escrita na internet se-amsemelhantes s formas primitivas de comunicaço entre os seres humanos!

    1D! Ganto a palavra destacada no t%tulo do te(to quanto a frase.t%tulo destacada no quartopar"grafo linha 20 podem e(emplificar, adequadamente, a definiço de internetês

    presente no primeiro par"grafo!J2! O n4mero crescente de indiv%duos analfa#etos e de usu"rios da internet é respons"vel

    pelo processo de degradaço da l%ngua portuguesa que se verifica atualmente!

    DH! / autora do te(to defende a idéia de que fala e escrita so modalidades completamenteindependentes uma da outra, e de que nenhum tipo de escrita deve apresentar interferências da fala!

    %&est'( "! /inda com #ase no Ge(to 1, é CORRETO afirmar que;

    01! em $assassinos da l%ngua portuguesa& linha D temos um caso de met"fora, pois al%ngua é vista como um ser vivo!

    02! as palavras h" e uso, su#linhadas no terceiro par"grafo linhas 1J e 1H, so formasver#ais fle(ionadas no tempo presente do modo indicativo!

    0H! a forma ver#al fazem linha 25 est" fle(ionada na terceira pessoa do plural, poisconcorda com o su-eito $usos&!

    0F! a su#stituiço dos tempos ver#ais su#linhados em $)averia, assim, um tipo de escritasem Kinterferências da falaL, que deveria ser seguido por todos, B!!!C& linhas 15.1D por h"e deve, respectivamente, resultaria numa afirmaço mais categrica!

    1D! as aspas costumam ser usadas para; a#rir e fechar citaçõesM destacar t%tulos,neologismos e estrangeirismosM realçar ironicamente uma palavra ou e(presso! :ssesusos especificados esto presentes no segundo par"grafo!

    J2! a palavra que, su#linhada no te(to linhas 5 e 1F, desempenha a mesma funçosint"tica nos dois par"grafos, pois em am#os os casos introduz uma oraço relativa!

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    Aonsidere os trechos;

    N! $ Papaziada disse um dos mance#os , vamos ns aqui a uma partida de lansquenê,enquanto esses #as#aques ali esto a arrastar os pés e a fazer mesuras!& EscravaIsaura, p! 10H

    NN! $:ra #om sentir no cQncavo da mo e nos dedos o calor da cuia de chimarro e mais

    sa#oroso ainda chupar a velha #om#a que herdara do velho Risto, reter na #oca, meioqueimando a l%ngua, o mate escaldante e depois dei(ar o amargo descer devagarinho,faringe e esQfago a#ai(o, e ir aquecer.lhe o peito, como um poncho para uso interno!&Incidente em Antares, p! SH

    NNN! $ / mode que ainda no lhe #otei os olhos em ri#a, credo7& Homens e algas, p! 125

     /ssinale as proposiçoões CORRETA)S*!

    01! O trecho N apresenta a linguagem ur#ana, culta, caracter%stica do século RNR, emcontraste com o trecho NNN, que apresenta a linguagem de pescadores catarinenses de

    meados do século RR!02! O trecho NNN pode ser reescrito, com o mesmo sentido, da seguinte forma; $/ moda era

    no olhar para cima, e acreditar7&!

    0H! 'o trecho N, o convite e(presso na fala de um personagem focaliza o -ogo e a dança,h"#itos sociais t%picos de saraus da época! T" no trecho NN, o narrador revela traçosregionalistas ao descrever um h"#ito cultural do ga4cho!

    0F! O pronome lhe  apresenta valor possessivo em $aquecer.lhe o peito& trecho NN e fazreferência a $velho Risto&!

    1D! 'o trecho NN, a palavra amargo  pode ser classificada como ad-etivo da mesma forma

    que em $Uosto de mate amargo&!J2! / locuço $esto a arrastar& trecho N corresponde, na norma culta atual do português

    #rasileiro, a $esto arrastando&!

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    Aom #ase nas o#ras liter"rias indicadas para o Vesti#ular 200S, é CORRETO afirmar que;

    01! a cr%tica liter"ria de modo geral afirma que Paul 8ompéia, em O Ateneu, contraria osnaturalistas para quem o destino do homem é determinado, entre outras coisas, pelomeio am#iente! T" Homens e algas, de Othon dL:ça, é uma o#ra que confirma essatendência determinista!

    02! a tradiço cultural popular das praças p4#licas est" presente em diversas o#ras liter"rias#rasileiras! >o e(emplos disso a descriço da roda de capoeira na peça teatral O

     pagador de promessas e a descriço da contaço de histrias por Pos"lio no romanceO vôo da guará vermelha. 

    0H! a $palavra& é elemento que aponta para mudança, transiço e criatividade, tanto no livrode poemas O código das águas, de Windolf Xell, quanto no romance O vôo da guarávermelha, de =aria Valéria Pezende!

    0F! tanto os pescadores de Homens e algas como os protagonistas de O vôo da guarávermelha no vêem sa%da para sua situaço de vida miser"vel, creditando os percalços

    da vida vontade de Ieus!1D! as o#ras  A escrava Isaura de Xernardo Uuimares, e Incidente em Antares de :rico

    Verissimo, so e(emplos cl"ssicos de romances histricos, pois situam o enredo naépoca da escravido no Xrasil AolQnia!

    J2! o livro de contos de =achado de /ssis traz caracter%sticas semelhantes ao livro de OthondL:ça, Homens e algas! os dois mostram as misérias das relações humanas de formairQnica e #em.humorada!

    DH! a tem"tica proposta pelos dois autores catarinenses Othon dL:ça, em Homens e algas, eWindolf Xell, em O código das águas, é semelhante; evoca o mar, as "guas e remonta tradiço do povo do litoral catarinense, com suas atividades pesqueiras, suas crendicese superstições!

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    TEXTO !

    $Pos"lio chega, afinal, traz vida nos olhos claros, traz sua cai(a de livros, um simplessaco de pl"stico com seus trapos de vestir e, noutra sacola nova, dessas #acanas, delo-a, traz um vestido #onito, muito alegre e colorido com flores vermelhas e azuis, que

    você, Nrene, agora vai ser a minha a-udante na arte de contar casos, vai #em #onitapara a praça encantar muitos ouvintes e cuidar da sacolinha onde vai chover dinheiro,que temos que estar #onitos para o povo se agradar! Gira tam#ém do pacote umacamisa estampada com as mesmas cores vivas que quem vai vestir é ele, com#inandocom um chapéu que o faz parecer gaiato, comprado numa #arraca de coisas decarnaval, pois Pos"lio sa#e #em que o povo quer alegria, quer rir e chorar sentido,escapar do todo dia to apressado e cinzento, quer provar da vida livre quando ouvir suas palavras, quer poder levar para casa uma histria para contar, assim comoantigamente, nos sertões que atravessou, disseram que se levava folheto para alegrar toda a fam%lia e os vizinhos, se ali tivessem, por sorte, alguém que sou#esse ler!&

    P:Y:'I:, =aria Valéria! O vôo da guará vermelha! Pio de Taneiro; O#-etiva, 2005! p! 1H5.1HD!

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    Aonsiderando o Ge(to 2 e a o#ra O vôo da guará vermelha, assinale as proposiçoõesCORRETA)S*!

    01! Pos"lio é apresentado como o novo narrador que ir" contar histrias lidas de folhetospara o povo dos sertões!

    02! $B!!!C você, Nrene, agora vai ser a minha a-udante na arte de contar casos B!!!C& linha H,significa que Nrene ir" ser, ao lado de Pos"lio, a outra contadora das histrias!

    0H! :m $cai(a de livros& linha 1, $arte de contar casos& linha H, $encantar muitos ouvintes&linha 5, $levar para casa uma histria& linha 11 temos pistas que nos levam a concluir que Pos"lio, além de contador de histrias, era vendedor de livros!

    0F! Os olhos de Pos"lio so $claros& linha 1M o vestido de Nrene é $colorido com floresvermelhas e azuis& linha JM a camisa dele é $estampada& linha E todo esse colorido,que é proposto no livro, quer significar a desco#erta da alegria da vida criativa nashistrias, em oposiço ao $cinzento& linha 10 da vida $do todo dia& linha 10!

    1D! O narrador alterna o foco narrativo, entremeando, no relato conduzido em terceira

    pessoa, elementos da fala direta do protagonista em primeira pessoa!J2! Pos"lio $traz vida nos olhos& linha 1 porque desco#riu uma maneira de so#reviver; vai

    contar histrias na praça!

    %&est'( ".

    Aonsiderando o Ge(to 2, assinale as proposiçoões CORRETA)S*!

    01! /s palavras su#linhadas em $escapar do todo dia to apressado e cinzento& linha 10 e$alegrar toda a fam%lia& linhas 12.1J esto usadas com o mesmo sentido, significando$dia inteiro& e $fam%lia inteira&!

    02! )" um contraste temporal entre as histrias que o povo ouve no presente e poderecontar em casa, e aquelas que eram lidas em folhetos, para familiares e vizinhos, nopassado!

    0H! Os termos su#linhados a seguir desempenham a mesma funço sint"tica; $sacode pl"stico& linha 2, $trapos de vestir& linha 2, $provar da vida livre& linha 10!

    0F! :m $vai #em #onita para a praça& linhas H.5 e $vai chover dinheiro& linha 5, over#o ir   funciona diferentemente; no primeiro caso, significa deslocar.se de um lugar para outro, e no segundo, é um au(iliar que indica tempo futuro!

    1D! :m $cuidar da sacolinha onde vai chover dinheiro& linha 5, onde é um pronome relativoque se refere a dinheiro.

    J2! >e em $alguém que sou#esse ler& linha 1J a forma ver#al sou"esse fosse su#stitu%dapor sa"ia, no haveria alteraço do significado temporal!

    DH! / palavra se  est" funcionando como con-unço condicional nas duas ocorrências; $se

    levava folheto& linha 12 e $se ali tivessem& linha 1J!

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    TEXTO +

     / 8/W/VP/ I:>GN'O

    Iei(ai vir a mima palavra destino!

    =anh de surpresas, lasc%via e gema! /casos felizes, deslizes!Ovo dentro da ave dentro do ovo!8alavra folha e flor!

    Iei(ai vir a mim a palavrae seus versos, reversos;

    metamorfose,metaformosa!

    Iei(ar vir a mima palavra po.de.consolo!Wivre de ataduras, esparadrapos,choques elétricose sutis guardanapos da morteaps gor-eios em seco engolidos socos!

    Iei(ar vir a mima palavra intumescida pelo dese-o! / palavra em alvoroço sutil, ardile ave na folhagem da memria! / palavra estremecida entre a palavra! / palavra entre o sommas entre o silêncio do som!

    Iei(ai vir a mima palavra entre homem e homem!

    : a palavra entre o homem

    e seu coraço posto provana li#erdade da palavra coraço!

    Iei(ai vir a mima palavra destino!

    X:WW, Windolf! O código das águas! J! ed! >o 8aulo;Ulo#al :ditora, 1SFH! p! 22.2J!

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    Aom #ase no livro #ódigo das águas e no Ge(to J, pode.se afirmar CORRETA0ENTE que;

    01! a poética desta o#ra de Windolf Xell registra metamorfoses, transformações, como em$Ovo dentro da ave dentro do ovo! 9 8alavra folha e flor!& versos D e E

    02! o poema apresenta passagens que, na leitura oral, produzem cacofonia, como na

    seq+ência $/casos felizes, deslizes!& verso 5

    0H! o poema segue a estética naturalista, para a qual o destino do homem é determinado,entre outras coisas, pelo meio am#iente!

    0F! o poeta propõe interessante -ogo de palavras, demonstrando que poesia é criaço einspiraço, podendo, neste sentido, sua poética ser comparada poética parnasiana!

    1D! os versos $Iei(ai vir a mim 9 a palavra!!!& so repetidos no poema guisa de um refro epodem ser lidos como eco da referência #%#lica $Iei(ai vir a mim as criancinhas&!

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     / partir da leitura dos contos de =achado de /ssis, em especial $/urora sem dia&, éCORRETO afirmar que;

    01! =achado de /ssis, o autor, pro-eta na figura do narrador certas atitudes ideolgicas eculturais para criticar a $facço letrada& que pu#licava em -ornais daquela época!

    02! os contos de =achado de /ssis apresentam muitas vozes, num -ogo que envolve autor,narrador e personagens, dei(ando de fora apenas o leitor, que é pouco evocado!

    0H! o protagonista de $/urora sem dia& foi o $poeta dos $oivos e #am%lias&, o $eloq+entedeputado&, o $fogoso pu#licista& e, ao final, volta a ser poeta, concretizando a suavocaço!

    0F! o t%tulo do conto $/urora sem dia& sim#oliza a #usca do protagonista pela sua vocaço,que parece nunca se realizar, assim como a aurora, que nunca chega a ser dia!

    1D! Wu%s Ginoco diz que $poesia no se aprendeM traz.se do #erço& p! 2S e Ir! Wemos dizque encontrou o poeta $com ar inspirado de todos os poetas novéis que se supõemapstolos e m"rtires& p! J1! 'as duas citações podemos ler a imagem autoral de=achado de poeta inspirado e religioso refletida no conto!

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    5

    TEXTO ,

    $/ seu turno a gram"tica a#ria.se como um cofre de confeitos pela 8"scoa! Aetim cor decéu e aç4car! :u escolhia a #el.prazer os ad-etivos, como amêndoas adocicadas pelascircunst3ncias adver#iais da mais agrad"vel variedadeM os am"veis su#stantivos7voavam.me roda, prprios e apelativos, como criaturinhas de alfenim aladoM aetimologia, a sinta(e, a prosdia, a ortografia, quatro graus de doçura da mesmagustaço! Zuando muito, as e(ceções e os ver#os irregulares desgostavam.me aprinc%pioM como esses feios confeitos crespos de chocolate; levados #oca,sa#oros%ssimos!&

    8O=8N/, Paul! O Ateneu! 2! ed! >o 8aulo; @GI, 1SS1! p! HH!

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    Aom #ase no Ge(to H, é CORRETO afirmar que;

    01! o narrador >érgio no gostava de etimologia, de sinta(e, de prosdia nem deortografia!

    02! as palavras criaturinhas  linha H e sa"orosíssimos  linha F so ad-etivos, e esto,

    respectivamente, no grau diminutivo e aumentativo!0H! a passagem $B!!!C os ad-etivos, como amêndoas adocicadas pelas circunst3ncias

    adver#iais& B!!!C linhas 2.J pode ser e(emplificada pelos termos su#linhados na oraçoEste livro % "em interessante!

    0F! o narrador compara os su#stantivos a $criaturinhas de alfenim alado& linha H com #asena relaço entre ter asas e voar !

    1D! o sentido negativo do prefi(o des  faz com que o ver#o desgostar  se-a empregado note(to linha D significando que o personagem passa a no gostar das e(ceções e dosver#os irregulares a partir do momento em que a#re a gram"tica!

    J2! da 4ltima frase do te(to, pode.se inferir o provér#io; $/s aparências enganam&!

    %&est'( 1"

    >"#ato =agaldi, no 8ref"cio o#ra de Iias Uomes, afirma que $ O pagador de promessasfaz o invent"rio, com criteriosa seleço, das criaturas representativas do sistema opressor!&p! 11

    Aom #ase na assertiva e na o#ra de Iias Uomes, é CORRETO afirmar, a respeito das$criaturas& e do $sistema&, que;

    01! Nans é a >anta para a qual Yé fez a promessa, e é a mesma >anta X"r#ara,demonstrando com isso, o autor, o modo como a Ngre-a Aatlica sempre foi tolerantecom o sincretismo religioso!

    02! o padre é o s%m#olo da intoler3ncia, da defesa dos c3nones e da intransigência!

    0H! Yé.do.Xurro, o protagonista, é a personificaço do senso de dever, da honestidade e dasimplicidade!

    0F! os tipos fr"geis e e(plorados podem ser representados por =arli, a prostituta, e por =inha Gia, a #aiana, que paga propina para vender seus acara-és!

    1D! a am#ientaço da peça, em#ora escrita em 1SD0, tendo como espaço f%sico a Xahia,serve para representar a sociedade preconceituosa e opressora em qualquer tempo elugar!

    J2! o conflito central da peça se d" porque Yé, muito pretensioso, o#-etiva recriar um=essias ao carregar a cruz para a salvaço de seu melhor amigo, o 'icolau, e assim sepro-etar politicamente!

    DH! desfilam, na peça, uma série de personagens sens%veis ao drama de Yé e dispostos a

    a-ud".lo, a e(emplo de Iedé Aospe.Pima, Xonito, Ualego, o Peprter, entre outros!

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    ESPAN2OL

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    PRI0ERA VISITA AL 3OCTOR C2AO

    )arto de mi permanente tort%colis [ persuadido de la ineficacia de quiropra(ia,masa-es, onda corta, infrarro-o, ultrasonido, para tratarla, decid% pro#ar la anestesia sin

    qu%mica de la acupuntura [ como me aseguraron que el doctor Ahao la ha#%a aplicado en

    8e6%n, como su padre, su a#uelo [ su #isa#uelo, le ped% hora!

     /l consultorio se entra por un largo corredor que est" a un lado del almacén del

    doctorM el corredor, #astante estrecho, sirve de depsito de ca-ones! :n el fondo ha[ un

    peque\o patio a#ierto, al que dan la sala de espera [ el consultorio propiamente dicho! :n la

    sala de espera, con un fuerte ventilador, desvenci-ados sillones de cuerina, una se\ora china

    de unos cuarenta a\os, vestida con una -ardinera azul [ sin calzado, mira#a televisin! Ios

    ni\itas chinas, de cuatro o cinco a\os, -uga#an por el piso! :n la sala ha#%a un vago olor 

    desagrada#le! Aomo aparecieron letras chinas en la pantalla, por un momento supuse en

    qué confusin estar%a que ha#r%a un canal de televisin china! Iespués vi que se trata#a de

    un film del Oeste, con vaqueros, malos [ #uenos, [ con Alint :ast]ood como protagonista!

    :videntemente ha#%a ah% un pasacassettes [ est"#amos viendo una pel%cula americana con

    su#t%tulos en chino! /pareci de pronto otra china -oven, con pollera [ em#arazadaM las dos

    ni\itas, que parlotea#an en chino, la llamaron mamá.

    8or fin me reci#i el doctor! =ir mis radiograf%as! =e di-o; $Zuemado el hueso por los

    ra[os infrarro-os! ?n poco, #uenosM mucho, malos&! Aon mano delicad%sima, #usc dolores

    por mi cuerpo, desde los lados de los pies al arco del cr"neo, preguntando; $^=olesta*&, a lo

    que pude siempre contestar; $'o&! =e aplic por un tiempo #rev%simo [ con sorprendente

    levedad las agu-as! Iespués me hizo sentar en la camilla [ con sus manos me someti a la

    m"s delicada de las tracciones! Auando sal% me sent%a menos dolorido del pescuezo [

    mucho me-or de mi estado general!

    XNO_ A/>/P:>, /dolfo! Descanso de caminantes! Xuenos /ires; :mecé, 2001!

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    %&est'( 11>e\ala las proposicines CORRECTA)S*!Wa crnica K8rimera visita al doctor AhaoL ha#la!!!

    01! de un hom#re que ha#%a pro#ado varios tipos de tratamientos médicos!

    02! de un hom#re que #usca a sus antepasados chinos!

    0H! de un hom#re interesado por el idioma chino!0F! de un hom#re que slo cree en la medicina tradicional!

    1D! de un hom#re que sufre de dolor en el cuello!

    %&est'( 1!>e\ala las proposicines CORRECTA)S*!

    :n el primer p"rrafo del te(to 1 se dice que;

    01! la anestesia es un tratamiento t%picamente chino!

    02! el narrador, desahuciado por los médicos tradicionales, recurre a la acupuntura!

    0H! el narrador tiene un dolor persistente en la regin del pescuezo!

    0F! el narrador sa#e algo del pasado del médico chino!

    1D! la acupuntura es slo una forma de anestesia!

    J2! el narrador de la crnica decide consultar a un acupunturista!

    COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC!""# 1a PROVA$ VIOLETA 1!

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    %&est'( 1+>e\ala las proposicines CORRECTA)S*!>o#re el segundo p"rrafo del te(to 1 se puede afirmar que;

    01! el consultorio sirve de almacén!

    02! el consultorio del doctor Ahao no se parece a los tradicionales consultorios médicos!

    0H! el consultorio da la impresin de limpieza esmerada!0F! el doctor Ahao est" mirando la tele!

    1D! ha[ un canal de televisin chino!

    J2! un pasillo, al lado del almacén, conduce al consultorio!

    %&est'( 1,>e\ala las proposicines CORRECTA)S*!

    >o#re el tercer p"rrafo del te(to 1 se puede afirmar que;

    01! el médico desaprue#a el uso e(cesivo de los ra[os infrarro-os!

    02! el médico atiende inmediatamente al paciente!0H! el narrador dice que no le duelen las palpaciones del médico!

    0F! le agrada al narrador que el médico le aplique las agu-as con cierto descuido!

    1D! el médico le tira al narrador de varias partes del cuerpo!

    J2! el médico cita al paciente para que contin4e el tratamiento!

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    %&est'( 1>e\ala las proposicines CORRECTA)S*! /cerca de la crnica en general se puede decir que;

    01! pone en duda la eficacia de los tratamientos médicos orientales!

    02! pone en tela de -uicio la eficacia de masa-es, ondas cortas, quiropra(ia, ondas infrarro-as

    [ ultrasonido!0H! defiende la homeopat%a!

    0F! afirma que el tratamiento del doctor Ahao produce alivio!

    1D! afirma que no se sa#e si la acupuntura cura!

    %&est'( 1.>e\ala las proposicines cu[o contenido esté CORRECTO!

    01! $/pareci de pronto otra china -oven& significa lo mismo que $/pareci otra china lista

    para tra#a-ar&!02! Wa e(presin las ni\as $-uga#an por el piso& significa que las ni\as esta#an arro-ando

    cosas por el piso! 

    0H! $Aon pollera [ em#arazada& equivale a $con falda [ encinta&!

    0F! Wa e(presin $parlotea#an& quiere decir que $ha#la#an mucho [ sin sustancia&!

    1D! Auando el médico le pregunta al narrador $^molesta*&, esto significa lo mismo que $^lehago da\o*& 

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    TEXTO !

    EL BIOCO0BUSTIBLE SE %UE0A

    La 4risis a5i6entaria sie67ra 8&8as s(7re e5 9a9e5 8e5 7i(4ar7&rante en 5a se:&ri8a8

    ener:;ti4a < a67ienta5=

      `?n crimen contra la humanidad`! 8ala#ras gruesas que parecen destinadas a los

    nazis, el Uulag, la Aam#o[a de 8ol 8ot o >re#renica! 8ero que las 'aciones ?nidas [ el

    Uo#ierno de Nndia el segundo pa%s m"s po#lado del mundo asocian ahora a los

    #iocom#usti#les por su incidencia so#re la crisis alimentaria, los precios de los cereales [ el

    ham#re que acecha a millones de personas en todo el mundo! Wa demostracin palpa#le de

    que el de#ate ha calado est" en los auto#uses madrile\os; unos H00 autocares de la

    Aomunidad de =adrid circulan [a con car#urantes que utilizan en su fa#ricacin cereales oaceites vegetales! /l lado de la flamante pegatina `funciona con #iodiésel` , en algunos de

    esos veh%culos pod%a leerse esta semana una pintada siniestra; `/sesinos`!

      =imados por los su#sidios [ la legislacin en :uropa [ en :stados ?nidos, los

    #iocar#urantes han crecido en los 4ltimos a\os a la misma velocidad que ahora pierden

    lustre [ apo[os por todos lados! )an de-ado de ser la quintaesencia de lo pol%ticamente

    correcto! Wa O'? los ha puesto en el disparadero [ las cr%ticas arrecian desde el @ondo

    =onetario Nnternacional [ la OAI:, foros donde dominan los pa%ses ricos hasta el Xanco=undial [ la @/O, las instituciones multilaterales centradas en el mundo en desarrollo!

     Iisponi#le en; http;99]]]!elpais!com9articulo9semana9#iocom#usti#le9quema9elpepueconeg9200F0511

      elpneglseb29Ges  /cceso en; 2F -ul! 200F!

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    %&est'( 1/

    >e\ala las proposicines CORRECTA)S*!>o#re el primer p"rrafo del te(to 2 se puede afirmar que;

    01! el #iocom#usti#le es severamente criticado por causar estragos idénticos a los de la4ltima guerra mundial!

    02! un organismo internacional [ una nacin densamente po#lada relacionan el#iocom#usti#le con la carest%a de los alimentos!

    0H! la India repudia el uso del #iocom#usti#le, mientras que la O'? ve en él la solucinpara la crisis alimentaria!

    0F! la propaganda en pro del #iocom#usti#le en los auto#uses de :spa\a es reforzada por una agresiva campa\a de los medios de comunicacin!

    1D! el uso descontrolado de los #iocom#usti#les puede causar da\os an"logos a los de otrastragedias mundiales!

    %&est'( 1

    >e\ala las proposicines CORRECTA)S*!>o#re el segundo p"rrafo del te(to 2 se puede afirmar que; 01! la O'? es a favor, pero instituciones como la @/O [ el Xanco =undial son contra el uso

    del com#usti#le #iolgico!

    02! en :stados ?nidos el #iocom#usti#le reci#i [ sigue reci#iendo un apo[o un"nime eincondicional!

    0H! el com#usti#le #iolgico ha pasado recientemente de héroe a villano, tanto por parte delos pa%ses ricos como de los po#res!

    0F! no hace mucho los #iocom#usti#les eran vistos como paradigma de lo pol%ticamente

    correcto, pero actualmente [a no lo son!1D! el descrédito reciente del com#usti#le #iolgico se de#e a la campa\a en su contra

    promovida por los e(portadores de petrleo!

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    %&est'( 1#

    :l término su#ra[ado en la frase; $Wa crisis alimentaria siem#ra dudas so#re el papel del#iocar#urante!!!& en portugués tiene sentido de;

    01! gera

    02! suscita

    0H! descarta0F! evita

    1D! elimina

    J2! levanta

    %&est'( !"

    >e\ala la definicin o e(plicacin CORRECTA!

    01! Arisis alimentaria; su plural es $crises alimentarias&!02! Aereales; semillas, como trigo, ma%z [ ce#ada!

    0H! Aar#urante; sinnimo de com#usti#le!

    0F! Xiodiésel; especie de com#usti#le #iolgico!

    1D! Aalar; prohi#icin de ha#lar!

    J2! /utocares; sinnimo de auto#uses!

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    R E 3 A > ? O

    I N S T R U > @ E S

      1! Aonfira o n4mero doa candidatoa, o local, o setor, o grupo e a ordem indicados na

    (5a (i4ia5 8e re8a'(, a qual N?O  dever" ser identificada com nome, assinatura,ru#rica nem apelido!

      2! Weia e o#serve atentamente as propostas 1 e !! /tenço para a proposta 2 queapresenta J diferentes proposições!

      J! Es4(5a a 9r(9(sta 1 ou a 9r(9(si'( 8a 9r(9(sta ! que apresenta o tema so#re oqual você se sente mais #em preparadoa para discorrer!

    H! :vite copiar trechos dos te(tos apresentados!

      5! N'( es4reDa e6 Ders(s, use linguagem clara e utilize a norma culta da l%nguaportuguesa!

      D! 'o se esqueça de dar um tt&5(  sua redaço!

      E! ?se caneta com tinta 9reta ou a&5 para transcrever seu te(to do rascunho para a folhaoficial de redaço!

      F! Es4reDa 4(6 5etra 5e:De5  e ocupe todo o espaço das linhas, respeitando ospar"grafos!

      S! N'( ser'( 4(rri:i8as redações escritas a l"pis, nem redações na folha de rascunho!

    10! >er" atri#u%do er(  redaço com fuga total do tema ou resultante de pl"gio!

    COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC!""# 1a PROVA$ VIOLETA 1#

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    PROPOSTA 1

    Pedi-a seu te(to com #ase na tem"tica dos três e(certos a#ai(o!

    @ica claro, ento, que, acima de tudo, é a leitura que enche o leitor de informações, de

    su#s%dios, de voca#ul"rio, d".lhe viso de mundo, d".lhe um arca#ouço de idéias! O leitor,por sua vez, selecionar", organizar", refutar" e formar" suas idéias para depois escrever!!!!

     /daptado de X?>>/P:WWO, Torge =arcos! A máscara e a escrita! Xlumenau; :difur#, 200H! p! 50.51!

    Pos"lio chega contente, procura a cai(a dos livros que, no colo, é sua mesa, pede que lhedê o l"pis, o caderno e paciência, que ho-e, a manh todinha, ficou sozinho num canto da

    o#ra, numa tarefa, sem ter com quem conversar, sozinho para matutar vontade so#re osegredo das letras e a arte de ler e escrever! 

     /daptado de P:Y:'I:, =aria Valéria! O vôo da guará vermelha! Pio de Taneiro; :d! O#-etiva, 2005!p! EF.ES!

    8POA?PO / 8/W/VP/ 8/W/VP/

    8rocuro desenhos

    Ientro da palavra!>onoros desenhos, t"cteis,Aheiros, desencantos e som#ras!:squecidos traços! Waços!:scritos, encantos reescritos!B!!!C8alavras so seda, aço!Ainza onde faço poemas, me refaço!B!!!C

     /daptado de X:WW, Windolf! O código das águas! J! ed!

    >o 8aulo; Ulo#al :ditora, 1SSH! p! 1E.1F!  

    COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC!""# 1a PROVA$ VIOLETA !1

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    PROPOSTA !

    COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC!""# 1a PROVA$ VIOLETA !!

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    #ena de &amília ' ()*(

    O#serve o quadro #ena de &amília, do pintor paulista /lmeida T4nior 1F50.1FSS!

    :scolha a9enas &6a das proposições a#ai(o e escreva seu te(to!

    Pr(9(si'( 1

    Pedi-a um tet(  8issertatiD(  para

    responder pergunta; / fam%lia no é mais aquela*

    Pr(9(si'( !

    Pedi-a um tet(  narratiD(  começando

    por;:ra uma vez ! ! !

    Pr(9(si'( +

    Pedi-a uma 4arta  dirigida a um dos

    personagens da fam%lia do quadro acima!

    COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC!""# 1a PROVA$ VIOLETA !+

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    FOL2A 3E RASCUN2O H RE3A>?O

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    :>G: P/>A?')O N?O >:P AOPPNUNIO7

    GG?WO

    01

    02

    0J

    0H

    05

    0D

    0E

    0F

    0S

    10

    11

    12

    1J

    1H

    15

    1D

    1E

    1F

    1S

    20

    21

    22

    2J

    2H

    25

    2D

    2E

    2F

    2S

    J0

    TRANSCREVA A RE3A>?O 3ESTE RASCUN2O PARA A FOL2A OFICIAL 3A RE3A>?O=

    COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC!""# 1a PROVA$ VIOLETA !

     

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    %UEST?O 3ISCURSIVA

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    I N S T R U > @ E S

    1! Aonfira o n4mero doa candidatoa, o local, o setor, o grupo e a ordem indicados na(5a (i4ia5 8a &est'( 8is4&rsiDa, a qual N?O  dever" ser identificada com nome,assinatura, ru#rica nem apelido!

    2! Weia atentamente a questo!

    J! Es4reDa 4(6 5etra 5e:De5, use linguagem clara e utilize a norma culta da l%nguaportuguesa!

    H! ?se caneta com tinta 9reta ou a&5  para transcrever seu te(to do rascunho para a folhaoficial da questo discursiva!

    5! Pedi-a sua resposta utilizando no m"(imo 1 )&ine* linhas!

    D! N'( ser'( 4(rri:i8as respostas escritas a l"pis, nem respostas na folha de rascunho!

      :u me vi o#rigado a pegar na motosserra e sair feito assassino matando "rvores namata, assim, sem razo nenhuma que fosse de vida humana, nem era pra cavar uma

    canoa, nem era para fazer casa que a#rigasse uma fam%lia! :ra matar por matar, por ordem de gente ruim, por certo pelo dinheiro, por gan3ncia! rvore s geme e chora, vertel"grimas de ouro enquanto a serra afunda no tronco até que ela cai! 

     /daptado de P:Y:'I:, =aria Valéria! O vôo da guará vermelha! Pio de Taneiro;O#-etiva, 2005! p! 101.102!

    'as 4ltimas duas décadas, a e(panso do agronegcio fez com que as lavouras epastos avançassem cada vez mais pela floresta, contri#uindo para o desmatamento! >a#e.

    se que a mata amazQnica -" perdeu 1E de sua co#ertura original! /s imagens de satéliterevelam que quase H0 dessa devastaço foi realizada nos 4ltimos vinte anos! >urge a% aquesto; quanto é aceit"vel desmatar para dar lugar ao agronegcio* 'inguém sa#e,porque nenhum governo produziu um plano de longo prazo para a ocupaço da /mazQnia!

     /daptado de V:T/! >o 8aulo; /#ril, n! 12, ano H1, ed! 205J, p! 10J! 200F!

    a O evidente avanço das fronteiras agr%colas no século RRN é um fenQmeno conhecido da)istria do Xrasil imperial e repu#licano, com a cultura do café e, mais recentemente,com a cultura da so-a!

    In8i&e as formas de mo.de.o#ra utilizadas na atividade cafeeira e na produço de so-aum e(emplo para cada atividade e os resultados decorrentes destas atividades para aeconomia do pa%s dois e(emplos!

    # :m termos am#ientais, o avanço da atividade agr"ria, entre outras atividades humanas,poder" vir a ocasionar a fragmentaço de #iomas, como ocorreu com a =ata /tl3ntica!Iiferentes fatores #iolgicos ecolgicos e9ou evolutivos podem ocorrer com a fauna,em conseq+ência da referida fragmentaço!

    I8entii&e J três destes fatores e e95i&e um deles!

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    FOL2A 3E RASCUN2O H %UEST?O 3ISCURSIVA

    :>G: P/>A?')O N?O >:P AOPPNUNIO7

    "1

    "!

    "+

    ",

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    ".

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    I/ %UEST?O 3ISCURSIVA!

    COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC!""# 1a PROVA$ VIOLETA !#

     

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    >O=:'G: :>G/ 8/PG: 8OI:P >:P I:>G/A/I/

    "1 "! "+ ", " ". "/ " "# 1" 11 1! 1+ 1, 1 1. 1/ 1 1# !"

    COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC!""# 1a PROVA$ VIOLETA +1

     

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