2003-08-20 - Jornal A Voz de Portugal

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Ano XLII • Nº 31 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 20 DE agosto de 2003 MAÎTRE CARROSSIER GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 Paulo F. Gonçalves B.A., A.V.C. Seguros: • Doenças graves • Hipotecário • Salário • Vida Já 15 anos de serviço !!! (514) 884-0522 PFG Varina Aluminium inc. Ao seu lado e ao seu dispor Para tudo quanto diga respeito à indústria de alumínio que está ligada à renovação exterior 6327 Clark, Montreal Tel.: 362-1300 Fax: 362-8882 Facilidades de pagamento com aprovação de crédito • Grades de alumínio • Grades com vidro • Coberturas com fibra de vidro • Escadas em caracol e em diagonal • Coberturas com fibra de vidro e com polibornato • Degraus em alunínio • Fibras de vidro para o chão das varandas e degraus • Portas, janelas, fachadas comerciais e residenciais etc. Fábrica e sala de exposição : L.R.Q. # 2669-8027-16 PFG Ver pág.2 Científicamente estudado em termos de segurança e estética Le Petit Portugal A antiga "Casa Benfeito" Tel.: 849-3426 4257 Hotel de Ville, Montreal Especializada no fabrico de enchidos: •chouriços •morcelas •chouriço mouro •etc... •Carnes •Frutas •Legumes Peixe frito para fora (por encomenda) às Quintas e Sextas 363 Rua St-Denis Tel.: 279-6301 (entre Laurier e Rosemont) CHEVROLET-OLDSMOBILE-CADILLAC CAMIÕES CHEVROLET Financiamento a “0” % Clermont paga a 1ª prestação TRACKER 4x4 Comece o Inverno com o bom pé com Clermont Contacte o vosso conselheiro António Saraiva Clermont, é bem claro. É menos caro ! Apontamento PORTUGUESES = CAMPEÕES DOS TELEMÓVEIS * A. Barqueiro A Anacom (Autoridade Nacional de Comunicação) acaba de publicar dados sobre a utilização pelos portugueses de telefones móveis, os quais dão conta do exagero da nossa gente no uso e abuso dos telemóveis. Existem em Portugal 8,6 milhões de telemóveis, o que cor- responde à taxa de penetração de 83,1%, um índice superior à média europeia. No primeiro trimestre do corrente ano, foram efectuadas 1,4 mil milhões de chamadas, com a duração de 2,4 mil milhões de minutos. Se multiplicarmos o tempo em que os nossos compatriotas estiveram ao telefone, pelas tarifas das companhias opera- doras das redes de comunicação sem fios, chegaremos a quantias extraordinárias, a nosso ver incompatíveis com a capacidade económica do cidadão comum. Como se compreende que uma população de cerca de dez milhões de habitantes possua oito milhões e seiscentos mil telemóveis, isto além dos mi- lhões de telefones fixos exis- tentes na grande maioria das residências do nosso país? Estes dados estatísticos dão a ilusão de que os portugueses vivem muito bem, podem dispor de fundos para comodidades secundárias e que todos preci- sam de meios de comunicação fáceis e rápidos para a vida quotidiana. O que se sabe não ser Ver pág.2 Atentado contra ONU faz 16 mortos A venda de património do Estado como forma manter o défice público abaixo da fasquia dos três por cento do PIB pode passar por uma operação de compra de imóveis do Estado por parte da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Segundo a notícia avançada pelo «Diário de Notícias», esta operação, far- se-á pela integração dos imóveis num fundo imobiliário da CGD, permitindo a entrada de quantias avultadas nos cofres das Finanças. Os referidos imóveis poderão ser posteriormente alienados numa altura em que o mercado imobiliário não se Governo quer mudar regras no salário mínimo nacional O Governo pretende introduzir alterações ao salário mínimo nacional (SMN), nomeadamente através da inclusão de um conjunto de remu- nerações acessórias como as grati- ficações, prémios ou subsídios. A confirmar-se, esta alteração poderia representar uma redução das remunerações globais de quem vier a auferir pouco mais que o SMN. A proposta surge no âmbito da regula- mentação do Código do Trabalho, Ver pág.2 Ferreira Leite vende imóveis à CGD Venda de imóveis contribui para reduzir o défice Ver pág.2 O atentado perpetrado terça-feira passada contra a sede das Nações Unidas em Bagdad causou pelo menos 16 mortos e numerosos feridos, de acordo com o balanço mais recente feito pela ONU. O representante especial da ONU no Iraque, Sérgio Vieira de Mello, poderá ter sido o principal alvo do ataque suicida contra a sede da ONU em Bagdad, de acordo com agentes dos serviços de informação. Um enorme camião-bomba explodiu precisamente sob a janela do gabinete de Vieira de Mello, tendo testemunhas afirmado que o representante da ONU ficou preso no seu interior. O veículo deslocou-se até à frente do edifício antes de explodir. O local está a ser sobrevoado por helicópteros Blackhawk, entre nuvens espessas de fumo preto, enquanto equipas de resgate estão a tentar encontrar mais vítimas. Vieira de Mello morreu na explosão O representante especial da ONU no Iraque, Sérgio Vieira de Mello, morreu esta terça-feira na sequência do atentado contra a sede da ONU em Bagdad, no Iraque, informa a Sky News. O atentado perpetrado contra a sede das Nações Unidas em Bagdad causou pelo menos 16 mortos e numerosos feridos, de acordo com o balanço mais recente feito pela ONU. O alto representante da ONU no Iraque, Sérgio Vieira de Mello, morto no atentado contra o hotel Canal, sede das Nações Unidas em Bagdad, foi nomeado em Maio para o cargo por um período de quatro meses. Internacionalmente conhecido quando conduziu o processo de independência de Timor-Leste, Vieira de Mello, 55 anos, substituiu no ano passado Mary Robinson no cargo de Alto Comissário para os Direitos Humanos. Antes de partir para Timor-Leste, fora escolhido pelo secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, para administrar provisoriamente o Kosovo, em Junho de 1999, após os Em Bagdade

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 20 de agosto de 2003

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A VOZ DE PORTUGAL, 20 de Agosto de 2003 - Página

19 de junho de 2002 Ano XLII • Nº 31 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 20 DE agosto de 2003

MAÎTRE CARROSSIER

GRELHADOS SOBRE CARVÃO

Prop. Elvis Soares8261 BOUL. ST-LAURENT

(514) 389-0606

Paulo F. GonçalvesB.A., A.V.C.

Seguros:• Doenças graves• Hipotecário• Salário• Vida

Já 15 anos de serviço !!!

(514) 884-0522

PFG

Varina Aluminium inc.Ao seu lado e ao seu dispor

Para tudo quanto diga respeito à indústria de alumínio que está ligada à renovação exterior

6327 Clark, Montreal Tel.: 362-1300 Fax: 362-8882

Facilidadesde pagamentocom aprovação

de crédito

• Grades de alumínio • Grades com vidro • Coberturas com fibra de vidro• Escadas em caracol e em diagonal • Coberturas com fibra de vidro e com polibornato• Degraus em alunínio • Fibras de vidro para o chão das varandas e degraus• Portas, janelas, fachadas comerciais e residenciais etc.

Fábrica e sala de exposição :

L.R.Q. # 2669-8027-16

PFG

Ver pág.2

Científicamenteestudado em termos

de segurançae estética

Le Petit PortugalA antiga "Casa Benfeito"

Tel.: 849-34264257 Hotel de Ville, Montreal

Especializada no fabrico de enchidos:•chouriços •morcelas •chouriço mouro •etc...

•Carnes •Frutas •Legumes

Peixe frito para fora(por encomenda)

às Quintas e Sextas

363 Rua St-Denis Tel.: 279-6301(entre Laurier e Rosemont)

CHEVROLET-OLDSMOBILE -CADILLACCAMIÕES CHEVROLET

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Clermont pagaa 1ª prestação

TRACKER 4x4

Comece o Inverno com o bom pé com ClermontContacte o vosso conselheiro António SaraivaClermont, é bem claro. É menos caro !

Apontamento

PORTUGUESES =CAMPEÕES DOSTELEMÓVEIS

* A. Barqueiro

A Anacom (AutoridadeNacional de Comunicação)acaba de publicar dados sobre autilização pelos portugueses detelefones móveis, os quais dãoconta do exagero da nossa genteno uso e abuso dos telemóveis.

Existem em Portugal 8,6milhões de telemóveis, o que cor-responde à taxa de penetração de83,1%, um índice superior àmédia europeia. No primeirotrimestre do corrente ano, foramefectuadas 1,4 mil milhões dechamadas, com a duração de 2,4mil milhões de minutos.

Se multiplicarmos o tempo emque os nossos compatriotasestiveram ao telefone, pelastarifas das companhias opera-doras das redes de comunicaçãosem fios, chegaremos a quantiasextraordinárias, a nosso verincompatíveis com a capacidadeeconómica do cidadão comum.

Como se compreende queuma população de cerca de dezmilhões de habitantes possuaoito milhões e seiscentos miltelemóveis, isto além dos mi-lhões de telefones fixos exis-tentes na grande maioria dasresidências do nosso país?

Estes dados estatísticos dão ailusão de que os portuguesesvivem muito bem, podem disporde fundos para comodidadessecundárias e que todos preci-sam de meios de comunicaçãofáceis e rápidos para a vidaquotidiana. O que se sabe não ser

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Atentado contra ONU faz 16 mortos

A venda de património do Estadocomo forma manter o défice públicoabaixo da fasquia dos três por cento doPIB pode passar por uma operação decompra de imóveis do Estado por parteda Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Segundo a notícia avançada pelo«Diário de Notícias», esta operação, far-se-á pela integração dos imóveis numfundo imobiliário da CGD, permitindoa entrada de quantias avultadas noscofres das Finanças.

Os referidos imóveis poderão serposteriormente alienados numa alturaem que o mercado imobiliário não se

Governo quermudar regras nosalário mínimonacional

O Governo pretende introduziralterações ao salário mínimo nacional(SMN), nomeadamente através dainclusão de um conjunto de remu-nerações acessórias como as grati-ficações, prémios ou subsídios.

A confirmar-se, esta alteração poderiarepresentar uma redução dasremunerações globais de quem vier aauferir pouco mais que o SMN. Aproposta surge no âmbito da regula-mentação do Código do Trabalho,

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Ferreira Leite vende imóveis à CGDVenda de imóveis contribui para reduzir o défice

Ver pág.2

O atentado perpetrado terça-feirapassada contra a sede das NaçõesUnidas em Bagdad causou pelo menos16 mortos e numerosos feridos, deacordo com o balanço mais recentefeito pela ONU.

O representante especial da ONU noIraque, Sérgio Vieira de Mello, poderáter sido o principal alvo do ataquesuicida contra a sede da ONU emBagdad, de acordo com agentes dosserviços de informação.

Um enorme camião-bomba explodiuprecisamente sob a janela do gabinetede Vieira de Mello, tendo testemunhasafirmado que o representante da ONUficou preso no seu interior.

O veículo deslocou-se até à frente doedifício antes de explodir.

O local está a ser sobrevoado porhelicópteros Blackhawk, entre nuvensespessas de fumo preto, enquantoequipas de resgate estão a tentarencontrar mais vítimas.

Vieira de Mello morreu naexplosão

O representante especial da ONU noIraque, Sérgio Vieira de Mello, morreu

esta terça-feira na sequência doatentado contra a sede da ONU emBagdad, no Iraque, informa a SkyNews.

O atentado perpetrado contra a sededas Nações Unidas em Bagdad causoupelo menos 16 mortos e numerososferidos, de acordo com o balanço maisrecente feito pela ONU.

O alto representante da ONU noIraque, Sérgio Vieira de Mello, mortono atentado contra o hotel Canal, sededas Nações Unidas em Bagdad, foinomeado em Maio para o cargo por umperíodo de quatro meses.

Internacionalmente conhecidoquando conduziu o processo deindependência de Timor-Leste, Vieirade Mello, 55 anos, substituiu no anopassado Mary Robinson no cargo deAlto Comissário para os DireitosHumanos.

Antes de partir para Timor-Leste,fora escolhido pelo secretário-geraldas Nações Unidas, Kofi Annan, paraadministrar provisoriamente oKosovo, em Junho de 1999, após os

Em Bagdade

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A VOZ DE PORTUGAL, 20 de Agosto de 2003 - Página 2

jCourrier de deuxième classe;Numéro de contrat: 1001787

Dépôt legal à la Bibliothèque nationale du Québecet à la Bibliothèque nationale du Canada

DIRECTEUR: Armando Barqueiro;DIRECTEUR -ADJOINT: Carlos Jesus;ÉDITEUR: Valdalino Ferreira; REDACTEUREN CHEF Luís Tavares Bello;COLLABORATEURS – Au Québec: J osé deSousa, Pedro Mello e Castro, MariaAmélia Oliveira-Vaz, Helder Dias,Carlos De Sousa, Benjamim Silva,António Vallacorba, Joviano Vaz,Adelaide Vilela, Maria ConceiçãoCorreia, Vítor Gonçalves, José ManuelCosta, Natércia Rodrigues, e AmadeuMoura; En Ontario: Fernando CruzGomes, Manuel Alves Louro, FátimaToste (Toronto) et Augusto Cerqueira(Otava). Au Portugal: AugustoMachado, Joel Neto et Lagoas da Silva; COMPOSITION ET MONTAGE: ValdalinoFerreira et Raúl MesquitaPHOTOGRAPHES: Manuel Ribeiro ; SER-VICE À LA CLIENTÈLE: Silvina Ferreira;PUBLICITÉ: Eddy Silva, Carlos de Sousaet Silvina Ferreira; PUBLICITÉ ÀL’EXTÉRIEUR DU QUÉBEC: Lingua AdsService 9 Belmont, Toronto, OntarioM5R 1P9 Phone: (416) 922-5258;DELEGATION AU PORTUGAL: PortMundoPromoção Cultural e Publicidade Ldª,Calçada do Tojal, 38 - 5º, 1500 LISBOA(Portugal), Tel.: (21) 764-9992.

Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são da inteiraresponsabilidade dos seus autores,não vinculando, directa ouindirectamente, o cariz editorial einformativo deste jornal.

Hebdomadaire fondé le 25 avril 1961

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Faleceu em 23-08-2000

Esposa, filha, familiares eamigos recordam comprofunda saudade o seuente querido.

Participam que será ce-lebrada missa pelo seueterno descanso, no dia 23de Agosto, às 18h30, naIgreja de Santa. Cruz,60 Rachel Oeste.

Agradecem antecipa-damente a todas as pes-soas que se dignarem as-sistir a este acto religioso.

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essa a verdade da sociedadeportuguesa. A realidade é que amoda em Portugal leva a nossagente a usar aqueles telefonescomo ornamento, colocando-osà cintura e em locais bem visí-veis, tal como aconteceu nopassado não muito distante,quando os relógios de pulsofizeram a sua aparição.

Porque não é provável quequase nove milhões de portu-gueses, utilizadores do pe-queno aparato telefónico,tenham negócios ou outrasactividades exigentes, que jus-tifiquem um uso tão dispen-dioso daquele meio de comu-nicação, cujos custos afectam oorçamento familiar da maiorquantidade de habitantes donosso país.

As companhias operadorasde telemóveis incitam o povo aadquirir telefones celulares,oferecendo condições de com-pra aliciadoras, daquelas que édifícil recusar. E as instânciasoficiais permitem tal prática.Entretanto, essas mesmas enti-dades comerciais, estabelecemcomo condição que os pe-quenos aparelhos sejam “car-regados” antes das chamadas,significando que só fala quempaga adiantado, anulando assima possibilidade de maus paga-dores. Esquema inteligente,que outros sectores comerciaisnão seguem ou não são autori-zados a seguir, sujeitando-se àpraga de caloteiros que abun-

Apontamento dam em Portugal... e são cadavez mais numerosos.

Sobressai, desta tendêncialusa, a vontade de imitar osconsumidores de países demaiores recursos. Os portu-gueses procuram até‚ suplant-á-los, mostrando uma taxa depenetração mais elevada do quetodos os seus parceiros euro-peus. Neste aspecto, para fata-lidade nossa, somos superioresaos outros. Com que lógica, aque preço e até‚ quando?

Perdeu-se, em Portugal, anoção do valor do dinheiro. Odesvario e a vaidade da grandecamada de portugueses no quediz respeito às despesas supér-fluas, fá-los esquecer os gastosbásicos: obrigações financeiras,rendas de casa, alimentação,vestuário, transportes, educa-ção e outras necessidadesprimárias. Quando se calcula adívida dos portugueses percapita, atingem-se númerosassustadores.

O hábito tradicional de eco-nomizar para o futuro estádiluído no tempo e só se pensanos prazeres e nas distracçõesdo presente. Para as eventuaisdificuldades, quando ocorrem,recorre-se ao Estado e às orga-nizações sociais . Entretanto,dinheiro para “carregar” ostelemóveis vai aparecendo, paramanutenção da aparência abas-tada do povo português, umaficção o que se torna imperiosoeliminar.

Cont da pág. 1

Atentado...

encontre em baixa, como acon-tece no momento actual dearrefecimento da Economia.

Esta solução permitirá evitara repetição dos problemas dashastas públicas de venda deimóveis do último ano, em queas verbas arrecadadas acaba-ram por ser bastante inferioresao pretendido pelas Finanças ese multiplicaram as ondas decontestação.

O DN avança ainda que osvários ministérios estão nestemomento a ultimar o levanta-mento das instalações de quepodem prescindir. E face aosmaus resultados da arrecada-ção fiscal nos primeiros mesesdeste ano admite-se que asnecessidades de recursos finan-ceiros para «compor o défice»sejam particularmente eleva-dos.

No lote de imóveis a alienarpoderão encontrar-se algunsobjectivamente necessários aofuncionamento dos departa-mentos do Estado. Nesse caso,a solução passaria pelo paga-mento por parte do Estado(inquilino) de uma renda à CGD(senhoria).

Défice ultrapassou metaO défice orçamental do sub-

sector Estado ultrapassou, nosprimeiros sete meses de 2003, ovalor previsto pelo Governopara o total do ano.

Os últimos valores divulga-dos pela Direcção-Geral doOrçamento revelam que, entreJaneiro e Julho deste ano, odéfice do Estado fixou-se em4869,9 milhões de euros, quan-do no OE estão previstos 4538,7milhões de saldo negativo.

Este é mais um dado a com-provar que a ministra das Finan-ças, Manuela Ferreira Leite,está a enfrentar obstáculos paraexecutar o orçamento do Esta-do para este ano.

A própria ministra já reco-nheceu os problemas de exe-cução em 2003, ao abandonar ameta de 2,4 por cento do PIBpara o défice orçamental dasAdministrações Públicas.

Ferreira Leite...Cont da pág. 1

RadioCentre-Ville

Os pedidos de novas emis-sões para a grelha de progra-mação Outono/Inverno 2004devem ser apresentados antesdo 30 de Agosto. Como fazer umpedido? Preenchendo o for-mulário “Formulaire de présen-tation d’une émission” dispo-nível sobre o site internet darádio. :www.radiocentreville.com.Contactar Joaquim Oliveirapara submeter o pedido, portelefone (514) 596-0632 ou aindapor correio electrónico : ([email protected]).

bombardeamentos aliados quelevaram ao fim do controlosérvio sobre a província.

De 1998 a 2001, Vieira deMello foi também secretário-geral adjunto da ONU para osassuntos humanitários.

A sua carreira teve início emGenebra, em 1969, no AltoComissariado para os Refugia-dos da ONU, servindo depois noBangladesh em 1971.

Em 1974, geriu, em repre-sentação da ONU, a crise dosrefugiados cipriotas após ainvasão turca.

Durante a guerra civil que seseguiu à independência deMoçambique, Vieira de Melodirigiu durante três anos a orga-nização das Nações Unidas paraos refugiados.

Vieira de Mello foi ainda oprincipal conselheiro da forçadas Nações Unidas no Líbano,entre 1981 a 1983.

Febre AftosaPortugalvai receber125 mil eurosdecompensação

(Lusa) - Portugal vai receber125 mil euros de compensaçãoda Comissão Europeia por cau-sa das medidas de precauçãotomadas em 2001 para evitar umsurto de febre aftosa no país, foihoje anunciado em Bruxelas.

Espanha, Alemanha e Bélgicasão os outros países que rece-berão apoios da Comissão Euro-peia, num total de mais de doismilhões de euros.

A Espanha terá direito a 108mil euros, a Alemanha a 782 mileuros e a Bélgica receberá 1,04milhões de euros.

Estes montantes, que repre-sentam 60 por cento dos custosdas medidas adoptadas, servempara fazer face aos prejuízosobtidos na sequência do abatede animais, da destruição decarcaças e da desinfecção dasexplorações.

A febre aftosa começou aassombrar a Europa quando,em 20 de Fevereiro de 2001, foipela primeira vez formalmenteidentificada na Grã-Bretanha.

Três meses depois as autori-dades inglesas tinham já regis-tado 1.543 casos de febre aftosa.Durante esta crise, mais de seismilhões de animais foram aba-tidos no Reino Unido.

No dia 13 de Março do mes-mo ano, a doença ameaça aEuropa continental, com a con-firmação de um primeiro focode febre aftosa numa explo-ração do oeste de França.

Em Portugal, no dia 28 Feve-reiro de 2001 começaram a seraplicadas medidas para preve-nir a entrada da doença no país.Para além da interdição deimportações de animais e carnedo Reino Unido, o ministério daAgricultura português decidiurestringir a circulação de ani-mais dentro do país.

Nas feiras agrícolas chegou aser proibida a presença de bovi-nos e suínos.

A instalação de pedilúvios nasfronteiras portuguesas paradesinfecção do calçado doscidadãos do Reino Unido foioutra das medidas extraor-dinárias tomadas, mas que jánão é aplicada.

A febre aftosa é uma das doen-ças animais mais contagiosas,podendo ser transmitida porsimples via aérea, mas nãoconstitui um grande perigo parao homem, causando-lhe nomáximo alguma febre e aftas naboca.

Segundo especialistas euro-peus, há milhões pessoas que jácomeram carne de animaisinfectados com febre aftosa semque isso constitua um problemapara a sua saúde.

“Milhões de homens no mun-do consumiram carne infectadae continuam, por vezes e emregião afectadas, a consumirsem problemas”, de acordo comum documento elaborado porperitos da Comissão Europeia

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A VOZ DE PORTUGAL, 20 de Agosto de 2003 - Página 3

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Festival de Teatrojá no próximo mês

Pelo quarto ano consecutivo,a Associação de Juventude deCandelária promove o IVJUVEARTE – Festival de TeatroAmador, em parceria comdiversas instituições públicas eprivadas, que pretende acima detudo ser um encontro de gentedo teatro, que por amor, sonhae põe em palco os seus sonhos.

Para além de um encontro,será também um meio de divul-gar o teatro junto da população,nomeadamente os grupos deteatro amador, e de incentivar ogosto pelo teatro, principal-mente junto dos jovens. EsteFestival de Teatro vai permitir ocontacto e a troca de expe-riências entre grupos da Regiãoe de outras regiões do País e doestrangeiro.

Entre outras participações,esta iniciativa conta com a parti-cipação do grupo “Teatrinho”,da Ilha Terceira, do “Teatro deGiz”, da Ilha do Faial, do “TeatroExperimental de Pias”, de Pias,Alentejo, e do grupo “TapaFuros”, de Lisboa.

O Festival de Teatro marca o

seu início na 25 de Setembro,com a actuação de “Brincando eRindo”, um Grupo de Animaçãode Rua, que actuará na Baixa dePonta Delgada entre as 17h00 eas 19h00. Na sexta-feira, dia 26,é a vez do “Teatrinho” actuar noteatro Ribeiragrandense, com acomédia “Pedras nos Bolsos”,pelas 21h30. Já no sábado, dia27, é outra vez a vez do“Teatrinho”, desta com “4 numpalco”, também no Teatro Ribei-ragrandense, pelas 21h30. O“Teatro Experimental de Pias”actua no dia 28, com “Creeps”,e já no dia 3 de outubro actua“Tapa Furos”, com a peça“Ruzante v2.03 - a partir deFalatório do Ruzante de Volta daGuerra de Angelo Beolco ”,ambos no Teatro Ribeiragran-dense. Por último, no dia 4 deOutubro, actua o “Teatro deGiz”, com a peça “Piquenique”,a ter lugar no Teatro Ribeira-grandense pelas 21h30.

Este Festival de Teatro, noseu quarto ano consecutivo,conta com o apoio da Direcçãode Serviços de Juventude, Câ-mara Municipal de PontaDelgada, Câmara Municipal deRibeira Grande, Antena 1Açores, Sata Internacional,Nova Gráfica, Montepio Geral,Apartamentos Bom Despacho.É uma iniciativa que contemplaa sétima arte na Região Açores,uma arte que por vezes nosescapa e não lhe é dado o seudevido valor.

Queixas contra Câmara e IGA

A CDU vai apresentarqueixas na Provedoria da Justi-ça e no Ministério contra aCâmara Municipal de Câmarade Lobos e o Governo, enquantotutelar da IGA. Tudo por causada falta de água que se tem vindoa verificar na freguesia doJardim da Serra. A CDU respon-sabiliza aquelas duas entidadespela realidade que se vive, ecomo os alertas e protestos nãotêm levado à resolução dosproblemas, vai avançar com asqueixas. É que as situações defalta de água, de cerca de 20horas diárias, além dos óbviosincómodos sentidos pelas popu-lações afectadas, faz com quehaja vários prejuízos a registar.Desde logo, muitos consumi-dores queixam-se de andarem apagar “ar”. É que, afirmam,depois de uma falta de água,antes do contador começar acontar a água, conta “muito ar”,que vai passando, e contabiliza-o como consumo de água. Poroutro lado, existem perdasflorestais provocadas por fogosque seriam minimizadas se aágua não faltasse, inclusive nasbocas-de-incêndio. A CDU refe-re relatos que dão conta daimpotência dos bombeiros, naacção de combate aos fogosflorestais, exactamente por nãohaver água disponível. Há dias,

a CDU já havia alertado as enti-dades competentes para osproblemas sentidos. De acordocom os comunistas, tudo advémda incapacidade da estação doCastelejo, que não consegueresponder ao elevado consumode Verão. Assim, estando oJardim da Serra a uma cotasuperior ao da referida estação,quando as freguesias de Câma-

ra de Lobos e do Estreito au-mentam significativamente oconsumo, não chega “pingo deágua” à primeira freguesia. Estasituação costuma verificar-seentre a oito horas da manhã e ascinco do dia seguinte. Uma dasformas de resolver o problema,seria investir em bombas para aestação do Castelejo ou, emalternativa, construir reservató-rios nas zonas altas do Jardim daSerra. Essas seriam incumbên-cias da Câmara e da IGA, daí arazão das queixas contra essasentidades.

Filarmónica da Ribeira Secaem digressão pelo País

As Filarmónicas são umamais valia na cultura Açoriana.Prova disso são as suas activasparticipações em todo o mundo,quer em comunidades açoria-nas, ou não.

Arqueologia das Regiõesdivulgada em Lisboa

A nova associação de arqueo-logia já tem nome e deverá serformalizada em Outubro desteano, um pormenor que não fezcom que os seus promotoresficassem de braços cruzados.Segundo Élvio Sousa, fundadordo futuro Centro de Estudos daArqueologia Moderna e Con-temporânea (CEAMC), estão jáprevistas várias iniciativas,entre elas uma exposição, arealizar em Lisboa, fruto de umconvite feito, recentemente, poruma universidade portuguesa.O objectivo, focou, é reunirvários artefactos das regiõesautónomas da Madeira e dosAçores, que estão distribuídospor museus e outras entidades,e mostrá-los no continente. Umacontecimento que só deveráter lugar em 2005. Mas cedo,está prevista a realização do IEncontro Nacional de Arque-ologia Moderna e Contem-porânea, com concretizaçãoagendada para Novembro dopróximo ano, na Madeira. Deacordo com Élvio Sousa de-verão participar os represen-tantes das parcerias que estão aser desenvolvidas actualmentepara a constituição do Centro deEstudos. Por outro lado, étambém objectivo desta novacolectividade a publicação anualde uma revista sobre o períodoModerno e Contemporâneo. O

Desta vez o reforço é dadopela Filarmónica União Popularda Ribeira Seca. Esta filarmó-nica Jorgense vai deslocar-seem digressão a terras de SantaMaria da Feira, entre 21 e 27 do

corrente mês. Marcados estãotrês concertos, em Souto, naCidade de Paços de Brandão ena Cidade de Santa Maria daFeira. O último concerto serácelebrado com uma prova dequeijo, da Cooperativa Agrícolade Lacticínios dos Lourais, e deAngelica, uma tradicional bebi-da da Ilha e dos Açores, bemcomo uma mostra da doçaria daFreguesia e do Concelho daCalheta.

A Filarmónica União Popularda Ribeira Seca não se fica poraqui. É que no próximo dia 25 acomitiva vai também participarnum dos mais prestigiadosprogramas da RTP 1. A “Praçada Alegria” vai receber umamostra da doçaria, artesanato equeijo da Calheta.

A 27ª edição da “Semana doMar”, realizada entre 3 e 10 deAgosto, ficou marcada pelosucesso. Para além das inúmrasactividades e concerto realiza-dos, houve também lugar paravárias exposições.Entre elas,destaca-se a expo-sição sobre atemática da Re-construção nasilhas do Faial e do Pico, queesteve patente ao público numainiciativa da Secretaria Regionalda Habitação e Equipamentos,que se saldou, em face donúmero de visitantes, por umêxito assinalável.

O evento, indo ao encontro

Centro de Estudo da Arqueolo-gia Moderna pretende dedicar-se, sobretudo, à área da inves-tigação e, embora seja de âmbitonacional, terá sede na Madeira.Santa Cruz e Funchal são oslocais mais prováveis para a suainstalação, estando previstasaudiências com as respectivascâmaras para ser definida estaquestão. Neste momento, estãoa ser efectuados os contactospara as parceria que irão incluirrepresentantes das universida-des de todo o país e centros deinvestigação. Para já, «estãoreunidas as condições para emOutubro avançarmos com ostrabalhos», afirmou ÉlvioSousa, que, tal como já tinha

sido avançado, irá deixar adirecção da ARCHAIS (Associa-ção de Arqueologia e Defesa doPatrimónio da Madeira) paraabraçar este novo projecto. Ologótipo do futuro Centro seráobtido a partir de um concursoque deverá ser realizado numauniversidade ou numa escola.

Uma porta para o MundoQuase duas décadas depois -

mais precisamente 17 anos - ocinema e o teatro regressam aoPorto Santo. Para todos aquelesque ainda se lembravam dovelho cinema, com as suas ca-deiras de ferro, que passava“cobóiadas” e “comédias” - duasde cada vez -, a inauguração doCentro Cultural e de Congresso,quase no mesmo local da antigasala, teve algo de nostálgico.Isso mesmo deve ter sentido oúltimo projeccionista da sala,que esteve presente na ceri-mónia. Ontem, após a inaugu-ração daquele que será o espaçocultural mais moderno daRegião, o palco foi “estreado”com a peça “De que falamosquando falamos de amor”. Ocinema virá mais tarde. A obrainaugurada pela Sociedade deDesenvolvimento do PortoSanto teve um custo total de 6,5milhões de euros e integra umauditório, com capacidade para300 lugares, preparado paratodo o tipo de espectáculos econgressos, bem como equipa-mento informático e de audio-visual, que permitem video-conferências e outras inicia-tivas. Além de todo um conjunto

de salas e espaços de exposição,o edifício irá servir de sede àprópria SDPS. Alberto JoãoJardim, na inauguração daquelaque é, claramente, a principalobra no Porto Santo, destacou aimportância de valorizar esteespaço cultural, como forma dailha estar mais próxima domundo. Esta infra-estrutura,afirmou, tem como objectivogarantir o «acesso à cultura» aosporto-santenses. Por outro lado,

a vertente dos congressos eseminários, que deverão garan-tir uma parte substancial dasreceitas deste espaço, serãouma forma de «quebrar asazonalidade» do turismo doPorto Santo. Até ao final do ano,já estão garantidos quatro even-tos, um deles com cerca de 500participantes. O presidente doGoverno Regional elogiou a

qualidade da obra, o trabalho doseu vice-presidente e da SDPS,que tutela, e lançou um repto:«Agora que têm os instrumen-tos próprios, é preciso ver se osporto-santenses são capazes devencer os desafios». Particular-mente emocionados com a inau-guração estavam o presidenteda SDPS, Francisco Taboada eo presidente da Câmara, Rober-to Silva. Para ambos, esta foi aprincipal aposta do conjunto deprojectos levados a cabo noPorto Santo. Taboada, agrade-ceu a todos os que colaboraramna realização desta obra, desdeo Governo regional, à autarquiae ao deputado do PSD, MárioSilva. Num momento de “festa”,

nem esqueceu Luísa Mendon-ça, deputada do PS e Góis Men-donça, ex-presidente da Câ-mara, na longa lista de agrade-cimentos. «Temos a felicidadede pertencer a este tempo demudança», assim definiu Rober-to Silva a concretização da prin-cipal proposta do seu pro-gramaeleitoral de 1997. «Este é onosso momento. O daquelesque acreditaram e acreditamque é possível fazer algo peloPorto Santo. Este é o momentoporque eu esperei», concluiu.Na cerimónia de inauguraçãoestiveram também presentes,além do ministro da EconomiaCarlos Tavares - que deixouontem o Porto Santo -, váriosmembros do Governo Regional.

das pessoas, em pleno coraçãoda festa, proporcionou a todosos visitantes, a possibilidade deum contacto directo com umamostra das diferentes etapas daReconstrução, através de umdesenvolvido registo docu-mental e fotográfico, apoiadoem meios audiovisuais einformáticos.

Exposiçãoda Reconstrução foi um êxito

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A VOZ DE PORTUGAL, 20 de Agosto de 2003 - Página 4

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Ninguém é perfeito nestemundo. Portanto, todas asmanhãs devemos enfrentarnossos defeitos e alegrarmo-nos por…mesmo assim sermosamados. Tenho um amigo, quede vez em quando gosta de nostransmitir a sabedoria que her-dou dos seus antepassados.

Sobre o tema do amor eterno,por exemplo, ele e a esposa sãoas próprias personificações daperdurabilidade do amor. Elesse amam de verdade, gostam deestar juntos e há 45 anos que sãofelizes. Quando alguém lhepergunta qual é o segredo, osenhor confessa de boa vontadeter moldado o seu próprio êxitono exemplo do seu pai. “O meupai todas as manhãs ao levantar-se, olhava-se ao espelho e dizia“tu não és lá grande coisa..”

Pode ser que eu esteja can-sada das pessoas que ficam emcima das imperfeições dosoutros ou dos que passam o seutempo avaliando se o com-panheiro está à altura do queidealizara. Acho porém que omeu vizinho tem razão. Secomeçarmos o nosso dia olhan-do os nossos próprios defeitosbem de frente, poderemos con-seguir sentir uma espécie deapetite de gratidão antes detomarmos o café da manhã. Selogo ao despertar, soubermosque não somos perfeitos, à noitesaberemos apreciar melhor osque, apesar de tudo nos amam.Como experiência que tenho eos conselhos do meu amigo,acho que o segredo de qualquerrelação a longo prazo é sermosamados de qualquer modo.

Existem pelo menos duascoisas necessárias para seconseguir isso: (1) co-nhecermos o que há em nós depior e, (2) encontrarmos al-guém que também tenha esseconhecimento mas não nosache insuportáveis.

Ser amado de qualquer modo,não é ser considerado impecá-vel, mas sim ser aceito justa-mente com as nossa imper-feições.

Não me parece que tal coisavaia soar muito romântica, mashaverá pessoas que prefeririamreceber cantigas de amor, florese adoração. Francamente, aadoração, a mim, me faria ficarnervosa. Estar sempre à esperade que me descobrissem o quetenho de pior…

Uma amiga minha, divor-ciada, teve um caso com umhomem que sentia por ela in-tenso temor reverencial. Eramuito lisonjeiro, mas infe-lizmente o caso só durou unsmeses. É que ela não se podiazangar com os filhos na frentedele e tinha que lavar constan-temente os cabelos para os tersempre bonitos. Muito simples-mente, ela não aguentou.

Se é que existe uma constantena vida, essa será certamente oreceio bem humano, de não seramado. A insegurança foi des-coberta pela primeira criançaque foi apanhada a fazer traves-suras e que perguntou à mãe“Será que mesmo assim a mamãgosta de mim?”

Eu acho que dentro de cadaum de nós vive uma criançaigual a essa. É ela que todos os

dias opta entre a segurança deesconder os seus defeitos e orisco de ser descoberta, mas de,mesmo assim, ser amada.

Dizem-me que as pessoas queamam por muito tempo devemisso a certo feito químico, ouentão é porque continuaramsentindo curiosidade uma pelaoutra, ou porque uma cumula aoutra de atenções ou porque,simplesmente, têm sorte.

Mas parte do amor, é a capa-cidade de perdão e de gratidão,e assumirmos o facto de nãosermos perfeitos, mas, mesmoassim podermos ser amados.

Por Natércia Rodrigues

Crónica do IncrívelAs Novas Tarifas da Hydro-Québec

Por Joviano Vaz

Hydro-Québec vai aumen-tarde novo as suas tarifas deelectricidade.

A sociedade de estado nemesperará a Primavera para ofazer, pois o Inverno é a estacãoalta de fornecimento de electri-cidade e, portanto, a maisrentável.

Assim a Hydro-Québec acabade apresentar à denominada“Direcção da Energia” (“Régiede l’Énergie”) um pedido depoder aplicar um aumentotarifário de 3% desde o próximodia 1 de Outubro ou seja antes doinício do Inverno e um outroaumento de 2,98% na próximaPrimavera.

Assim o fim do período dolimite tarifário imposto peloanterior governo do Quebequeà sociedade de estado, vai custarcaro.

Na impossibilidade de aguar-dar a Primavera como estavaprevisto a Hydro-Québec acabade solicitar, pois, à Direcção daEnergia o pedido de aumentoacima referido. A decisão pro-visória será efectuada a 12 deSetembro o que vai permitir oaumento referido no dia 1 deOutubro.

Esta decisão, segundo asociedade de estado, é indis-pensável pois se assim não fosseum exercício de facturaçãoretroactiva seria inevitável.

E todos nó pensávamos, sim-plórios que somos, que umaumento de tarifas de electri-cidade só teria lugar a 1 de Maiodo próximo ano.

É claro que este pedido teráque ser aprovado pela Direcçãoda Energia o que é, apenas umpró-forma.

Para tal o Conselho deMinistros do Quebeque presi-dido pelo Primeiro-ministroCharest anulou já um anteriordecreto para o substituir poroutro que vai permitir o novoaumento.

E aqui é que há um “hic”. Éque o governo impôs à Hydro-Québec um aumento das suasreceitas de 600 milhões dedólares por ano. Esta é, pois, averdadeira razão do aumento.

Segundo André Caillé,Presidente Director Geral doorganismo, o aumento tem defazer-se imediatamente paraevitar “choques sociais” no

futuro.Segundo ele, ninguém pode

fugir à realidade dos custos. Emcertas cidades dos EstadosUnidos os aumentos foram daordem dos 50%.

Os dois aumentos adiciona-dos vão custar 6.06% em seismeses.

Desejo, a terminar, recordaraqui, a recente intervenção doMinistro das Finanças do Que-beque, Yves Séguin, na Assem-bleia Nacional do Quebequeque a uma pergunta da oposiçãorespondeu que no orçamentodo estado para 2003 não estavaprevisto nenhum aumento nastarifas de electricidade.

Mentira ou desconheci-mento?

Seja como for a afirmação doministro deu lugar a confusõese a meias verdades que só preju-dicam agora os utentes deHydro-Québec.

O estado rouba, as socieda-des de estado roubam, ascompanhias de petróleo rou-bam, as companhias farmacêu-ticas roubam.

E, estes roubos processam-selegalmente.

É caso para se dizer: “É fartarvilanagem”!

Programa daFesta em honrade Nossa Senhorados Milagres

A festa em honra de NossaSenhora dos Milagres realiza-senos próximos dias 12, 13 e 14 deSetembro com a seguinteprogramação:

De 5 de Agosto a 13 deSetembro às 20horas recitaçãodo terço. A AssociaçãoPortuguesa do Espírito Santopermanecerá aberta na noite desábado para acolher osperegrinos.

Dia 12 de Setembro às 20horas, jantar oferecido ao Sr.Padre Laurensius RubaPresidente Honorário da Festade Nossa Senhora dosMilagres. O serão será abri-lhantado pela discoteca Entrenós (Mário da Silva). Para reser-vas ou informações contactartel. (514) 254-4647 ou (514) 256-7256

Dia 13 de Setembro às 18horas, desfile dos grupos fol-clóricos, Rancho FolclóricoCantares e Bailares dos Açores,Praias de Portugal seguindocom o grupo musical Além-Mar

Dia 14 de Setembro às 13horas Missa Solene na IgrejaNotre Dame des Victoirespresidida pelo Sr. Padre Lau-rensius Ruba convidado hono-rário da Festa de Nossa Senhorados Milagres e acompanhadopelo Sr. Padre José MariaCardoso responsável pelaMissão de Santa Cruz.

Às 14 horas, procissão deNossa Senhora dos Milagres,acompanhada pela Banda deNossa Senhora dos Milagres earraial pela Filarmónica deNossa Senhora dos Milagres.Haverá arrematações, bar ecozinha completa.

Cursos de francêsgratuitos paraprincipiantes

L’Hirondelle, Servicesd’accueil e d’intégration desimmigrants, oferece cursos defrancês gratuitos para princi-piantes.

Os cursos iniciam-se a 22 deSetembro e prolongam-se até 7de Dezembro de Segunda aQuinta-feira das 13h15 às 16h15(12 horas por semana).

As condições de admissão:Ter sido admitido no Canadá

há menos de 5 anosFazer parte de uma das se-

guintes categorias:- Residente permanente- Cidadão canadiano por

naturalização- Pessoa autorizada a subme-

ter localmente um pedido deresidência permanente

- Trabalhador temporário(autorização para trabalhar).

Inscrições nos dias 18,19,20 e21 de Agosto das 9 às 12 horas.

Apresentar-se com os seusdocumentos de imigração enúmero de seguro social. Paracrianças com menos de 13 anosapresentar o certificado denascimento.

Para mais informaçõescontactar a Sra. Dariya Kashuba(514) 281-5696.

Império dasCrianças deBlainville

O Império das Crianças deBlainville organiza um jantar“buffet” no sábado dia 20 deSetembro pelas 18 horas noSalao da Igreja S. Redempteurno 421 Boul. Labelle Blainville.

Haverá música com D.J.Jeffrey.

Para reservas ou mais infor-mações Contactar os tel.(450)433-6977, (450) 435-1793,(450) 435-9820 ou :(450) 434-3757.

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A VOZ DE PORTUGAL, 20 de Agosto de 2003 - Página 5

Opinião18 mortos e maisde 300 mil hectares de área ardida

Círculos de leiturae vida associativa

A ideia está ainda um tanto em-brionária, porém, se apareceremalguns interessados em desenvolvê-la,bonificando-a e disponíbilizando-separa a sua difusão e aplicação, talvezpossamos contribuir na preservaçãoda Língua Portuguesa, abordando osdomínios Ouvir/Falar e Ler no meioassociativo português de Montreal epermitindo, talvez, ao mesmo tempo,criar uma nova dinâmica num meio quenecessita duma grande reestruturação

se quiserem assegurar a sua sobrevivência.Porque a questão põe-se com frequência. As associações

portuguesas estarão condenadas a desaparecer ?Nos princípios dos anos setenta o associativismo e, mesmo, o

comércio português, foi de grande utilidade, ajudando a instalaçãode milhares de compatriotas nossos que, num e noutro, sereconheciam e encontravam apoio, tanto no campo social como nocomercial. E para muitos, para quem a aprendizagem muito fluentedas línguas do país de acolhimento se fez sobre o “tas”, a existênciadesses comércios facilitava-lhes a vida, ao poderem adquirir osprodutos de que precisavam comunicando na mesma linguagem.Simples. Não podemos todavia esquecer o outro lado da medalha.É que pelo mesmo facto, não desenvolviam conhecimentoslinguísticos utilizados nos meios de trabalho, que lhes permitissedialogar com desafogo e, desse modo, muitos foram os que semprese mantiveram a reboque do contramestre italiano ou galego, numamiscelânea cacofónica. E ao diabo as promoções.

Mas para quê, afinal, preocuparem-se na aprendizagem doFrancês ou Inglês, se podiam viver com comodidade em Portuguêsjunto à porta? Nessa época poucos eram os que realizavam a tristerealidade. De que à força de se tornarem sobre eles próprios,caminhavam inevitavelmente para um «guetto». Um dos rarospontos positivos dessa interiorização colectiva, foi a frequênciamassiva de jovens nas escolas portuguesas dos sábados. Apreocupação da aprendizagem da Língua maternal era umaprerrogativa e uma prioridade para a família. Bravo.

Com o andar dos tempos, outro tipo de imigração surgiu. Asindependências de triste memória — sobretudo pela forma utilizada— dos territórios portugueses no Ultramar, trouxe gente de outroshorizontes, de outras vistas, de outros hábitos. Que pouco ou nadase integrou no associativismo. A tendência foi mesmo inversa aoque até então se passava. E isso contribuiu para o pioramento dumasituação que já se desenhava nas colectividades. Muitas foram asdificuldades que se apresentaram aos dirigentes que, bom tempomau tempo, se mantiveram nos postos dessas associações e clubes.Algumas estiveram mesmo próximo da liquidação dos haveres, faltade encontrarem membros dispostos a continuarem na sendaadministrativa e organizacional.

Quite a chocar algumas almas sensíveis, há que aceitar erros depercurso nas linhas directivas dessas instituições, por não teremcriado condições susceptíveis de interessar os jovens programandoacções viradas para o futuro. Este é sabe-se, ponto para largadiscussão. Um debate a fazer. No entanto a vivência e asexperiências no meio comunitário e uma certa dose de amarguralevam-me a concluir da necessidade urgente duma tomada deconsciência colectiva, sobre o futuro do nosso meio associativo ecultural em geral.

E ponto nevrálgico : a Língua. O enriquecimento da conversaçãoe da escrita. A leitura. De forma clara, propondo actividades decarácter lúdico ou de formação cultural.

Existe em cada colectividade uma secção cultural. Bastaria que

Por Augusto Machado

Tudo o fogo levou

É verdade que o Verão tem sidoabrasador e os meios para combateros incêndios são poucos e rudimen-tais. Foi frequente ver pessoas deses-peradamente a tentar apagar incên-dios de grandes dimensões combaldes de água. Quando é que osgovernantes deste país vão tomarmedidas sérias para proteger afloresta?

Depois da calamidade surge apergunta: “Afinal, o que é que falhou?” Fernando Curto, o presidenteda Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, denunciafalhas e faltas de coordenação no combate aos fogos florestais.“Houve uma descoordenação total!. Falhou a avaliação inicial esobretudo a transmissão da informação. Além disso, ficou provadoque o número de bombeiros disponíveis não é real. Existem oschamados ‘bombeiros-fantasma’, aqueles que se inscrevem nasassociações de bombeiros para mais tarde beneficiarem deaumento de tempo de serviço para efeitos de aposentação só que,grande parte desses alistados quase não põem os pés no quartel”.O mesmo Fernando Curto acrescenta: “houve grandes dificuldadesdo Coordenador Nacional de Operações de Socorro em organizaras equipas atempadamente e de acordo com as necessidades destegrande flagelo”.

Agora, perante a catástrofe deste ano, o rol de boas intenções nãofaltam. “Desta vez, anunciou o primeiro-ministro, não vamos apenasreforçar os meios e investir na prevenção dos incêndios, vamostambém “reflorestar” Portugal. Vamos “reflorestar” o País de umaforma racional e não à balda, como tem sido feito até aqui, a reboquedos mais variados interesses”. Palavras que os portuguesesgostaram de ouvir, embora cépticos, porque neste país para sepassar das palavras às acções há sempre uma série de entraves quenem sempre é possível derrubar. Oxalá seja desta vez que ospolíticos cumpram aquilo que dizem e tenham a coragemnecessária para enfrentar os grandes lobbies. Na memória do povoainda estão os negócios escuros do futebol e os poderosos lobbiesno sector da Saúde.

Infelizmente, foi preciso o país arder quase por inteiro para oGoverno se pronunciar que de ora avante haverá um “reflores-tamento” racional. Todavia, tememos que não passe disso mesmo:de um anúncio que vai, com certeza, ser muito bem recebido (estána moda falar em “reflorestamento” – agrada aos amantes danatureza) mas que, a longo prazo, não vai ter qualquer espécie deefeito prático. Um Governo que poupa na prevenção, que nãoconsegue pôr dois aviões no ar para combater as chamas, que, àsemelhança do seu antecessor, delega nos privados a protecção dosolo nacional, que considera suficientes os mais primitivos meiosde combate ao fogo e que, para cúmulo, não tem sequer um esboçodo que poderia ser uma política florestal – não faz sentido propor,de repente, um “reflorestamento” racional, como se isso se fizesse,assim, do pé para mão, sem meios, sem estudos e sem dinheiro.Sabendo-se, ainda por cima, que esse “reflorestamento”, a fazer-se- isso sim! -, teria que ser feito sem votos e fora dos prazos eleitorais.

Todos nós sabemos que a tragédia dos fogos; as pessoas quemorreram, a aflição dos que lutaram para salvar os seus bens, muitasvezes em vão, as centenas de animais que morreram queimadose os mais de 300 mil hectares de floresta que o fogo reduziu a cinzas,daqui a algumas semanas desaparecerá da actualidade, sem deixarrasto – porque vem aí o julgamento do “Bibi” e o regresso do “BigBrother”. Vamos ver quem é que, nessa altura, ainda se lembrarádas promessas do Governo e as dificuldades do “reflorestamento”.E já agora, será que para o próximo ano, por esta altura, nãoestaremos todos a bater na mesma tecla sobre o que e o que não foifeito ao longo de todo o ano para evitar a mesma tragédia?

Sonhos de noites de Verão ?

Por Raúl Mesquita

os responsáveis desses departamentos, em colaboração com asescolas portuguesas de cada região, projectassem, mensalmente,um círculo de leitura de autores portugueses, onde o monitorconvidado se prestaria a uma leitura orientada, cujo objectivo globalseria o da compreensão, da interpretação de textos escolhidos, nofuncionamento da língua e da expressão escrita, fomentando depoisdiscussões de grupo, sintetizando o conteúdo das obras ou dostextos apresentados nesse encontro.

Cada grupo poderia sugerir a um dos seus elementos, a leiturade um livro que na sessão seguinte ele comentaria, justificandooralmente a sua percepção e análise da obra, com fragmentos, comepisódios nela contidos.

Outras formas poderiam ser encaradas ao sabor de ideias doselementos de cada grupo, com a finalidade de manter o interessee o gosto pela leitura e conversação portuguesa.

Embrionário ? Certo. Assumo. Uma ideia apenas a pedirdesenvolvimento, numa modesta tentativa de manter a talportugalidade. Os ecos do sinal de alarme fazem-se ouvir. Saibamosretirar as lições de erros cometidos e não façamos como a avestruz.

Assegurar a Paz SocialPor Manuel Rodrigues

Importa reconhecer queexiste uma interacção evidenteentre as questões políticas e asquestões sociais. Por um lado, éóbvio que um ambiente políticoestável é, afinal, condição neces-sária para um desenvolvimentosocial harmonioso. Por outro, éigualmente sabido que um am-biente social dinâmico é umadas condições da própria esta-bilidade política.

Nenhum país pode dizer queresolveu os seus problemassociais. Alguns países são ricose outros são pobres. A acuidadee a dimensão dos problemassociais varia, com efeito, de paíspara país. Todavia, uma coisatêm em comum: em todos o de-semprego, a pobreza e a exclusãosocial são uma ofensa à digni-dade humana e uma ameaçapara a humanidade.

Existem responsabilidadesque incumbem a todos. Incum-bem aos países desenvolvidos,aos países em via de desen-volvimento, aos governos, àsociedade civil e aos cidadãosem geral.

Num mundo marcado pelainterdependência e pela mun-dialização dos conflitos nenhumpaís pode mais ignorar as crisessociais que afectam os outros.

Bastará termos presente as

vagas de emigrantes e refu-giados que passam de um paíspara o outro, transportando nasmalas as suas velhas disputas.

As doenças ou infecções favo-recidas pela miséria, tambémnão reconhecem fronteiras ouainda, o tráfico de droga, oterrorismo, os fanatismos detodo o tipo que constituemconsequências das crises eco-nómicas e sociais.

Também aqui merece aco-lhimento o velho aforismo quenos ensina que mais vale pre-venir que remediar, tanto maisque o desenvolvimento socialpreventivo apresenta, de resto,enormes vantagens do ponto devista económico, uma vez que ocusto financeiro, directo e indi-recto, resultante das tensões eperturbações sociais é muitosuperior ao valor dos inves-timentos feito na prevenção.

A este propósito vale a penarecordar, por exemplo o que sepassou na Somália.

O montante de ajuda huma-nitária recebida por este país em1994 foi de 166 milhões.

Todavia, a operação de pazque permitiu que essa ajudachegasse aos destinatáriosatingiu o valor exorbitante de1500 milhões de dólares.

Sem embargo de reconhecera importância da intervençãoque a todos compete, importacontudo evidenciar pela suarelevância, o papel que cabe aosgovernos e aos agentes eco-nómicos e sociais no relan-çamento da economia e, porconseguinte, na criação deemprego, os quais por issomesmo devem continuar a apli-car todas as políticas que aca-bem por favorecer a criação depostos de trabalho.

Page 6: 2003-08-20 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 20 de Agosto de 2003 - Página 6

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Festas do Senhor da Pedraforam mais nobres este ano

Texto e fotos de António Vallacorba

Laval. No fim-de-semanatransacto, decorreram naMissão de Nossa Senhora deFátima as festividades em honrado Senhor Bom Jesus da Pedrae que, para orgulho dos vila-franquenses e da comunidade

local em geral, foram muito maisparticipadas do que em ediçõesanteriores.

Tríduos preparatórios, cele-brações eucarísticas com preg-ação, baile, arraial e a mui nobreprocissão, no dia maior, foramalgumas das actividades destasolenidade, que contou com apresença do presidente cama-rário local, Gilles Vaillancourt.

O bom tempo que fez, terá sidocertamente um factor impor-tante para o brilhantismo desteacto de fé e multissecular tra-dição que, na ilha de São Miguel,remontam ao tempo em que emcerta praia da Vila, a imagem doSenhor da Pedra apareceu nummisterioso caixote especi-ficamente dirigido à Miseri-córdia de Vila Franca do Campo,

a mais antiga de Portugal.Os dias festivos iniciaram-se

publicamente no sábado à tar-de, com a mudança da ima-gemda sua capela para o templo,acompanhada pela Filarmó-nica do Divino Espírito Santo deLaval (FDESL), seguindo-semissa, celebrada pelo padreJosé V. Arruda.

À noite, um vento fresco veiosaudar o arraial, em parte abri-lhantado com o concerto daFDESL, enquanto no CentroComunitário, a discoteca “IlhaVerde” animava o baile para osque sempre desejam esta for-ma de divertimento.

Entretanto, aprouve-nosconstatar que está a ser devida-mente aproveitado o amplorecinto à volta da igreja e doCentro Comunitário. Depois dainauguração do palanquimpermanente durante a festa doEspírito Santo, foi agora a vezde se adicionar mais uma estru-tura de apoio, logo a seguir aobar, na forma de uma espla-

nada, com mesas e cadeiras,mesmo a pedir algo mais do quea rotina do tremoço, bifanas,batata e ovos cozidos compimenta…

Para estas festividades e paramelhor servir a comunidade, a

Missão tem-se empenhado aolongo dos anos em encontrar ohorário mais adequado para amissa e saída da procissão, a fimde acomodar os interesses dosfiéis e salvaguardar o enobre-cimento do evento.

Assim sendo, a missa do do-mingo começou às 15h00, regis-tando-se logo a seguir a orga-nização da respectiva procissão.

Como vem sendo hábito aqui,

as cerimónias religiosas têmuma distinção muito especial. Ado domingo, não faltou à regra.Acompanhada pelo coral destaMissão, a eucaristia deste dia foipresidida pelo padre AndréDesroches, da Missão Portu-

guesa de Santa Cruz e VigárioEpiscopal para as comunidadesculturais, concelebrada pelospadres José V. Arruda e CarlosDias, este último da IgrejaSt.Vicente Ferrer.

Muito participada, esta missacontou ainda com a presença deGilles Vaillancourt, presidenteda Câmara Municipal de Laval,e esposa; Richard Goyer,vereador municipal, e consorte;

e Réal Ménard, da ComissãoEscolar local, entre outros.

Na sua homília, o padre Ar-ruda, responsável desta Missão,mostrou ser o eloquente oradorque lhe reconhecemos. Falandosobre a história desta tradição enos exultando a sermos “solidá-rios com os mais pobres einfelizes”, disse que

“O Senhor da Pedra é Aqueleque se dá inteiramente e que sedá pela vida do mundo”. Ele é,por isso “o nosso alimento”.

Passava das 16h30 quandosaiu a bonita procissão, acom-panhada pela Filarmónica doDivino Espírito Santo de Laval eincorporando-se as individua-lidades acima refe-ridas, paraalém da Veneranda Imagem, opálio com o Santíssimo e o clero;senhoras e cavalheiros empromessa e/ou com opas,muita juventude representandotemas religio-sos, o coral local,membros da Casa dos Açoresdo Quebeque, da Associaçãodos Paroquianos e da corpo-ração desta Missão, a Comissãode festas do Senhor SantoCristo, etc.

Foi agradável de ver muitagente pelas ruas do trajecto,algumas delas (especialmente aRua Gérard) cheirosamenteadornadas de tapetes de ver-dura e farelo pintado, para alémdo incenso, e engalanadas combandeiras e colchas.

Como sempre, a Missão ofe-receu uma recepção aos con-vidados que integraram a pro-cissão, seguindo-se o animadoarraial, abrilhantado pelaFDESL, cujos concertos emambos os dias muito enobre--ceram estas festas e a própriamúsica. No salão do Centro, adiscoteca “Ilha Verde” voltou aanimar o baile, havendo ainda,ali e no exterior, serviço de bare outros divertimentos.

No sorteio de uma rifa para talefectuado, foi premiado AlfredoMoniz com a quantia de 250dólares, enquanto as arre-matações suscitaram o inte-resse habitual destas sessõesvisando a angariação depreciosos fundos.

Um reparo: estranhámos aausência do rancho folclóricolocal, o “Estrelas do Atlântico”.Talvez os seus elementos esti-vessem cansadinhos da viagemao Continente…

Parabéns à Missão e a todosos grupos e pessoas ligadas àorganização destas mui nobresfestas.

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A VOZ DE PORTUGAL, 20 de Agosto de 2003 - Página 7

Regiões

O Alentejo, terras d’alémTejo, de entre o Tejo eGuadiana, que se estende poruma superfície de mais de 26km² (cerca de 1/3 da área doterritório nacional, situa-se noSul de Portugal, entre o Rio Tejoa Norte, a serra algarvia a Sul, a

O AlentejoEspanha a leste e o oceanoAtlântico a Oeste.

De clima mediterrânico econtinental (Verão longo e secoe mais de 3000 horas de sol porano), o Alentejo, terras dasgrandes planícies ondeadas desearas, montados, olivais e

vinhedos, escassamentepovoada e essencialmenteagrícola, com um subsolo defortes recursos minerais e largasdisponibi-lidades hídricas,apresenta os mais elevadosparâmetros de qua-lidadeambiental.

Detentor de um riquísimopatrimónio cultural, designada-mente, o património edificado, oartesanato, os usos e oscostumes tradicionais,testemunho de uma história deséculos profunda-mentemarcada pelos contactos comdife-rentes culturas e civi-lizações que conferiram aoHomem Alentejano uma forteidentidade cultural que o distin-gue das restantes regiões doPaís e da Europa — leva a que oAlentejo seja considerado oTesouro Escondido de Portugal.

Arqueologia

A diversidade e o estado depreservação do vastíssimo espó-lio arqueológico existente noAlentejo, testemunho legadopela permanência de diferentespovos, diferentes culturas, emépocas e períodos diferentes,tornam esta região um localprivilegiado na panorâmica dopatrimónio arqueológico nacio-nal.

Significativos vestígios de arterupestre em grutas e abrigosrochosos, com especial refe-rência à Gruta do Escoural

des epígrafadas com a maisantiga forma de escrita. São aindada época do Ferro os entrepostoscomerciais das margens dosRios Sado, Mira e Guadiana.

Da romanização uma série decidades (Pax-Júlia-Beja, Ébora-Évora, Mirobriga, junto aSantiago do Cacém, Salácia -

Alcácer do Sal, Myrtilis -Mértola), troços de estradas epontes, vestígios importan tesde Montemor-o-Novo; teste-munhos da ocupação Paleolí-tica e Mesolítica, com destaquepara os concheiros do Vale doSado; povoados e necrópolesdos períodos Neolítico e Calco-lítico; cromeleques (Almen-dres/Évora), menires e cen-tenas de antas ou dolmens(período Megalítico) atestamas presenças mais antigas doHomem nesta região.

Das épocas do Ferro e doBronze, numerosos são ospovoados e as necrópoles jáinventariados. Desta época háque destacar os “Bronzes doSudoeste”, lages sepulcraisinsculturadas e as lápites deuma rede viária que controlatodo o território pon-tuado degrandes explorações agríco-las, verdadeiras precur-sorasdos modernos latifúndios – asvilae – (Torre de Palma /Monforte / Santa Vitória doAmeixial / Estremoz, S. Cucu-fate / Vidigueira e Pizões /Beja) são, parale-lamente comas unidades de exploraçãoindustrial organizada, minas decobre, ouro e prata (Serra daCaveira / Grândola, Vispaca /Aljustrel e S.Domingos /Mértola) e os complexosconserveiros de salga de peixe,dispostos ao longo da costa(Tróia e Grândola), alguns dosvestígios mais importantesdeste período.

Dos abundantes vestígios daocupação islâmica que, noAlentejo permaneceu até oséculo XIII, há que destacar avila de Mértola, entrepostocomercial desde épocas recua-das, porta para o mediterrâneo,importante urbe islâmica de

que restam elementos particu-larmente bem conservados,com referência especial àMesquita (adaptada a igrejacristã), única em territórionacional.

Arquitectura monumental

Castelos, palácios, igrejas econventos, de épocas e estilosdiferentes, cuja beleza das for-mas, traçado, sobriedade e ri-queza das decorações os tor-nam incomparáveis, são, noAlentejo, testemunho da his-tória de um povo e atestam opapel importante que esta re-gião desempenhou na histórianacional.

São, essencialmente, a partirdo século XVI, com a presençada de portadas e janelas escul-pidas na pedra, decoraçõesricas em frescos e azulejaria,praças e largos, fontes e aque-dutos são, no Alentejo, espóliosecular salvaguardado que, nahistória actual, é revisitado.

Arquitectura rural

Casas brancas, de paredes detaipa de cal caiadas onde o azul

e o ocre dos rodapés defineportadas e janelas, a medorasgadas, que o estio é longo eo sol cai a pino.

Telhados baixos, de duaságuas, ligeiramente inclinados,de telhas vermelhas, alinhadas.

Poiais caiados, dão acesso àporta de entrada que a chaminé,chamada de escuta, fica ao lado.

Lá dentro o chão é ladrilhado.O tecto é de telha-vã ouabobadado. A cozinha é àentrada. Os quartos nos fundos.O forno, para a cozedura do pão,é lá fora. No quintal o poço, otanque, o limoeiro.

Nas aldeias alentejanas, ascasas delimitam um espaço. Apraça. O largo.

Ponto de encontro, de par-tidas e chegadas, de cavaqueio,de paragem, lá, as ruas, zigue-zagueando, vão dar, lá, o santopadroeiro tem capela com torresineira e cruzeiro.

Tabernas e vendas não ficamlonge. O fontanário fica à en-trada. Nas festas e romarias,misto de religioso e profano, oscostumes e tradições secularesde um povo, reflectem a forteidentidade cultural que o define.

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A VOZ DE PORTUGAL, 20 de Agosto de 2003 - Página 8

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Paisagens água

Banhada pelo oceano Atlân-tico, com uma extensão de cercade 140 km, a costa alentejana —escarpada e rochosa, semeadade pequenas baías e praias defalésia,

de pequenos portos pisca-tórios, onde as artes da pescaainda se processam por méto-dos artesanais, como salva-guarda de usos e costumesancestrais — é, pela vastidãooceânica que lhe é imposta, pelorecato das praias desertas,ensolaradas e brancas, local aprivilegiar no patrimónionatural nacional.

Os rios que a definem (Tejo eGuadiana) e sulcam (Sado eMira) são na paisagem alentejana veios de água verdejante —ganha-pão antigo dos que nassuas margens habitavam eestrada utilizada nos contactosde diferentes povos e civiliza-ções — que convidam o viajanteà paragem.

Correndo entre margensrochosas, espraiando-se entrebancos de areia, de caudal variá-vel, com trechos propícios àprática da canoagem, os riosalentejanos,pelas espéciespiscatórias que neles habitam,têm lugar relevante na prática dapesca fluvial.

As albufeiras são na planíciealentejana olhos de água refres-cantes que, pela irrigação dosterrenos circundantes, man-charam de verde a charneca.

Polos de desenvolvimentoeconómico, indispensáveis naimplementação do Plano deRega do Alentejo, as albufeirasalentejanas, propícias à práticade desportos náuticos (pesca,natação e vela), são potenciaislocais de lazer pela quietude dosespaços envolventes, pelaruralidade em que se inscreveme pela facilidade de acessos aque estão expostas.

Paisagens Terra

Terra das grandes planícies,ondeadas pelo pontear depequenas massas rochosas (àexcepção da Serra deS.Mamede no Noroeste dePortalegre), de charnecas emontados, de terras de barro,vermelhas, ensolaradas —onde o Homem, no labor árduodos dias, o mar fez crescer, nassearas que, ano após ano, ovento o verde ondula e o sol

Ver pág. 11

escaldante depressa transformaem areais de muitas sementes— o Alentejo é, pelascomponentes antropológicasque comporta, uma região deforte identidade cultural.

Na paisagem aplanada que ocolorido das flores matiza e osarbustos perfumam, as árvoresassumem formas humanizadas.Sobreiros e azinheiras, ras-gando o horizonte, são sombrade camponeses que a terratrabalham, e de pastores que,com cães rafeiros, apascentamrebanhos em terras de pousio.

Na calmaria que a planíciehabita e o cantar de cigarrasendormece, o mourejar dassuas gentes é acompanhadopelo Canto Tradicional Alen-tejano, elemento indissociáveldas suas vidas, quer nas can-seiras a que o trabalho obriga,quer nos tempos de lazermerecido.

Plano de contrastes e dis-paridades, o Alentejo que oreduzido grau de industria-lização e uma certa interio-ridade mantém demarcada-mente rural, e cuja cultura dassuas gentes o torna incompa-rável, é, na sua paisagem multi-facetada, uma das regiões comos mais elevados parâmetros dequalidade ambiental

Artesanato

Terra de cultura antiga, feitade muitas culturas que, emdiferentes épocas, diferentespovos vivificaram, o Alentejo édetentor de um artesanato ricoe diversificado.

Reflexo do potencial culturalde um povo cuja criatividadetraduz nasdiferentes artesartesanais que, através dosséculos, vem exercendo, o arte-sanato alentejano, pela origina-lidade e autenticidade que lhe éconferida, tem papel relevante

no património sócio-económiconacional.

Quer no campo da tapeçaria,com os “Tapetes de Arraiolos”)bordado a lã sobre tela), cuja

textura, desenho e policromiareflectem as influências cultu-rais de um povo; quer no campoda tecelagem (lã/mantas de

Mértola e Reguengos e linho/panos de Mértola e Ourique)cuja autenticidade e alta quali-dade de fabrico são reco-nhecidas; quer no campo daolaria cuja simplicidade de-formas e gestualidade dos dese-nhos, de características pró-prias segundo cada centrooleiro (Estremoz, Beringel,Nisa, Flor da Rosa, Mora,S.Pedro do Corval, Redondo eViana), que, associadas à ri-queza cromática da pintura, lheconfere papel de destaque noartesanato alentejano; querainda nos campos da cestaria, datrapologia, dos bordados, dovestuário de peles, do fabrico deobjectos de estanho, dosobjectos de cortiça e madeira daarte pastoril, com referênciaespecial para o mobiliáriorústico com pintura tradicional(Évora, Ferreira e Redondo), oAlentejo ocupa lugar privi-legiado na panorâmica doartesanato nacional.

Vinho

De historial antigo —documentação vária refere acultura da videira e a gene-rosidade dos vinhos durante aocupação Romana — a vinha

que, actualmente, no Alentejotem uma área de cerca de 14 000ha (5 regiões Vitivinícolas, járeconhecidas, para a produçãode V.Q.P.R.D., VinhodeQualidade Produzido emRegiões Determinadas —Borba, Redondo, Reguengos,Portalegre, Vidigueira — eoutras zonas tradicionalmenteprodutoras de vinho, em fase deoficialização) permite aprodução de vinhos cuja qua-lidade e especificidade sãoreconhecidas nos melhorescertames da especialidade.

Produzidos a partir de castasescolhidas, primitivamente pelatécnica ancestral de vinificaçãoem talhas de barro — períodoRomano até os finais do séculoXIX — e, actualmente, pelatécnica de vinificação em cubasde aço inox e acabamento emcascos de carvalho, utilizandoas modernas técnicas enoló-gicas, os vinhos alentejanosdevem a sua altíssima quali-dade, em grande parte, às

condições edáfo-climáticas doAlentejo.

Vinhos brancos levementeencorpados, de cor de palhaligeiramente citrina, aroma finoe suave, ligeiramente frutadoque se completa por um saborfresco, persistente e harmo-nioso, e vinhos tintos media-mente encorpados, de cor“Granada” de tonalidade maisou menos intensa, de aromavinoso suave, mediamentepersistente, que se conjuga comum sabor aveludado, harmo-nioso e com fim de prova prolon-gado, são as características quedefinem os vinhos alentejanos.

Cortiça

Produzida pelo sobreiro(Quercus suber), árvoremediterrânica que no Alentejoocupa cerca de 33% da áreamundial de montado de sobro, acortiça é um revestimento sube-roso cuja tiragem se processaperiodicamente, de 9 ou de 10em 10 anos.

De aplicação polivalente, acortiça caracteriza-se por serum produto natural, pela for-mação celular, pelo alto grau de

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A VOZ DE PORTUGAL, 20 de Agosto de 2003 - Página 11

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resistência aos agentes atmos-féricos, pela forte compres-sabilidade, pela enorme varie-dade de formas na sua colora-ção natural e pela grandediversidade de textura.

A produção de cortiça alen-tejana é cerca de 40% da produ-ção mundial, o que constituicerca de 80% da produção totalnacional, sendo Portugal omaior produtor mundial decortiça.

Utilizada desde o períodoromano, é, essencialmente, apartir da 2ª metade do séculoXVIII, com a generalização dosrecipientes de vidro destinadosa produtos líquidos, sobretudovinhos, que a cortiça ocupa

lugar importante na indústrianacional pelo desenvolvimentoda indús-tria rolheira.

Paralelamente ao fabrico derolhas de alta qualidade, éutiliza-da em várias outrasindústrias (calçado, artigos depesca, arti-gos desportivos,construção civil, decora-ção,químicas), tendo, no artesanatoalentejano, papel relevante

como matéria base de algunsdos mais belos objectos de artepastoril.

Rochas ornamentais

A luminosidade, transparên-cia e diversidade de cores dosmármores alentejanos — osverdes de Viana do Alentejo, oscinzentos de Ficalho e VilaViçosa, os brancos e os rosas deBorba, Estremoz e Vila Viçosa,os cremes e os castanhos doEscoural — têm, há muito, oreconhecimento dos mercadosespecializados.

A qualidade e a textura dosgranitos alentejanos cujavariedade de cores vai doscinzentos azulados de Alpalhãoe Santa Eulália aos rosados de

Monforte, Santa Eu-lália e Ar-ronches têm, cada vez mais,uma procura crescente.

Os xistos alentejanos deMourão e Barrancos, de coresnegro dourado e esverdeada,não obstante a fase de

exploração recente, têm, pelaqualidade e ca-racterísticas queapresentam, lugar de destaquenos certames da especialidade.

As pedreiras alentejanas (267das 381 existentes em Portu-gal), quer pelos volumes deprodução obtidos, facilidade deexploração, localização e aces-sos de escoamento, quer pelaqualidade e variedade das ro-chas extraídas — mármores,granitos e xistos — represen-tam, em alguns casos, a quasetotalidade da produção nacional(73% do total do granito nacionale 98% do total do mármore

nacional).Servido, actualmente, pelos

principais itinerários de redeviária nacional (total e fácilacessibilidade às principais

cidades do País e capitais euro-peias) o Alentejo, chamado deTesouro Escondido de Portu-gal, expõe-se à descoberta,salvaguardando a sua forteidentidade cultural.

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A VOZ DE PORTUGAL, 20 de Agosto de 2003 - Página 12

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* Regresso por Toronto

FC Porto entra a ganhar,Benfica empata no Bessa

(Lusa) - O campeão nacional,o FC Porto, iniciou da melhorforma a Superliga de futebol2003-2004, ao bater nas Antas oSporting de Braga por 2-0, horasdepois de o vice-campeão Ben-fica empatar sem golos noBessa.

Um golo do sul-africanoBenni McCarthy (23 minutos) eoutro de Derlei (83) deram otriunfo à formação de JoséMourinho, que inicia assim damelhor forma a defesa do título,conquistado de forma incon-testável na temporada passada.

Por seu lado, o Benficaperdeu os seus primeiros

Liga de HonraDespromovidoSetúbal vence na estreia

pontos da temporada, ao em-patar sem golos no Bessa, pe-rante um Boavista renovado,que deu réplica à equipa “encar-nada”, mas cometeu muitasfaltas durante todo o encontro.

O FC Porto junta-se assim ao

Sporting, que bateu a Acadé-mica de Coimbra (2-1, com umgolo decisivo de Beto em tempode descontos) e ao Nacional daMadeira, que hoje recebeu evenceu o Paços de Ferreira por2-0 - com golos de Rossato (03)e Serginho (70) -, no comandoprovisório da tabela classifi-cativa.

Nos outros encontros, oMarítimo derrotou na Madeirao Beira-Mar com um golosolitário de Gaúcho (62 mi-nutos, de grande penalidade), omesmo resultado alcançadopelo Moreirense na recepção aorecém promovido Rio Ave - golo

de Lito (81) -, enquanto o GilVicente foi surpreendido pelo“regressado” Alverca, que foi aBarcelos vencer com um tentode Rodolfo Lima (51).

O Vitória de Guimarães rece-beu e venceu por uma bola a

zero a União de Leiria, no recémremodelado estádio D. AfonsoHenriques, naquele que seria ojogo de encerramento daprimeira ronda, não fosse orecurso interposto pelo Naval 1ºde Maio (Liga de Honra), quelevou a Liga a suspender o jogoinaugural da Superliga, entreBelensenses e Estrela da Ama-dora, inicialmente previsto parasexta-feira.Resultados

Belenenses -E. Amadora (adiado a)Académica -- Sporting, 1-2 (0-0)Marítimo - Beira-Mar, 1-0 (0-0)Moreirense - Rio Ave, 1-0 (0-0)Nacional - P. Ferreira, 2-0 (1-0)Gil Vicente - Alverca, 0-1 (0-0)Boavista - Benfica, 0-0FC Porto - S. Braga, 2-0 (1-0)V.Guimarães -U.Leiria,1-0(0-0) a) Os jogos do Estrela daAmadora foram suspensos pelaLiga, na sequência de umrecurso da Naval 1º Maio, daLiga de Honra.

Programa da segundajornada (24 de Agosto) Alverca - Marítimo, Benfica - V. Guimarães, Sporting - Belenenses, União Leiria - Académica, Rio Ave - Gil Vicente, P. Ferreira - Moreirense, Sporting Braga - Nacional, E. Amadora - FC Porto, Beira-Mar - Boavista,

Classificação

1 FC Porto: 32 Nacional: 33 Sporting: 34 Alverca: 35 Guimarães: 36 Marítimo: 37 Moreirense: 38 Benfica: 19 Boavista: 110 Belenenses: 0*11 Est.Amadora: 0*12 Académica: 013 Beira-Mar: 014 Gil Vicente: 015 Rio Ave: 016 União Leiria: 017 P.Ferreira: 018 Sp.Braga: 0* Têm um jogo a menos

(Lusa) - O Vitória de Setúbaliniciou da melhor forma a suaparticipação na Liga de Honrade futebol, ao bater no Bonfim(2-0) o Portimonense na primei-ra jornada da prova, juntando- seassim aos também vitoriososOvarense, Penafiel e Estoril.

Os sadinos, que na tempora-da desceram ao segundoescalão do futebol nacional,bateram os algarvios com golosde Jorginho (11 minutos) eHugo Henrique (66), colo-cando-se na terceira posição databela, atrás de Penafiel e Ova-rense, provisoriamente nasegunda e primeira posições.

A Ovarense é o primeiro líderprovisório da Liga de Honraapós golear o também despro-movido Varzim por 4-1, com ostentos locais a serem apontadospor Evilar (21 minutos), Éder(45, 55) e Alexandre (68) e ovisitante por Tequila (88, degrande penalidade).

Quanto ao Penafiel, venceuno terreno do Marco por 3-1 eocupa a segunda posição, gra-ças aos tentos Pedro Moutinho(20) e Roberto (24, 44), depoisde os locais ainda teremconseguido empatar a partidapor Leonardo (24).

O Estoril, recém promovido àLiga de Honra, também come-çou bem a sua participação nosegundo escalão profissional,com uma vitória caseira frenteao Sporting da Covilhã, graças aum golo solitário de Aulanier(10).Os restantes jogos destaprimeira ronda já disputadosterminaram todos com empa-tes: o Maia na recepção aorecém promovido Feirense (2-2), o Leixões, igualmente che-gado à Liga de Honra esta tem-porada na recepção ao Despor-tivo de Chaves (1-1) e o despro-movido Santa Clara, nos Açores,frente à União da Madeira (0-0)àsemelhança do Estrela daAmadora na Superliga, o Naval

1º de Maio viu o seu jogo noterreno do Desportivo das Avessuspenso pelo Conselho deJustiça da Federação Portuguesade Futebol.

O organismo decidiu analisaro recurso apresentado pelaequipa figueirense por alegadoincumprimento do temporegulamentar na última partidada temporada passada, frente aoRio Ave (0-0), que determinariaa subida da formação daAmadora.

O encontro Felgueiras-Salgueiros também foi adiadopara 07 de Setembro, por a Ligacontinuar a estudar acandidatura do Felgueiras à vagadeixada em aberto pelo Farense,que pôs termo ao futebolprofissional por dificuldadeseconómicas.

Classificação

1 Ovarense: 32 Penafiel: 3

3 V. Setúbal: 34 Estoril: 35 Feirense: 16 Maia: 17 D.Chaves: 18 Leixões: 19 Santa-Clara: 110 U.Madeira: 111 D. Aves: 0*12 Felgueiras: 0*13 Naval: 0*14 Salgueiros: 0*15 S. Covilhã: 016 Marco: 017 Portimonense: 018 Varzim: 0

* Têm um jogo a menos

Volta a PortugalNuno Ribeiroconquista 65ªedição

O ciclista português NunoRibeiro, da La Pecol, ganhou a65ª edição da Volta a Portugal,ao classificar-se em segundolugar na última etapa, um contra-relógio individual de 36,7 km, a42 segundos do vencedor, odinamarquês Claus Moller, daMilaneza/MSS.

Nuno Ribeiro, que partiu paraa última tirada com um vanta-gem de 1.35 minutos sobre otambém português RuiLavarinhas (Milaneza/MSS), e

2.17 relativamente a Claus Mol-ler (Milaneza/Mss), garantiuassim o triunfo na competição.

A terceira posição no contra-relógio, disputado em Viseu, foipara o Cândido Barbosa (LAPecol), a 1.07 minutos dovencedor.

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