115111. Despertando I alma[™ se «Mete esse falso...

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&NNO II Rio, 18-6-1928 g i-C-r-na - i—ri— H--. __Jw|K|, , æ_ni_M________|Ml__[iil_^M_ini_ni "gS-tooureiro - ARMANDO S. ROS~°°"IRActer-cheíe - JOSÉ AUGUSTO DE UMAMGerente - RAPHAEL PE HOILANDA ir....-^-_.-.i««j«r»^°^rm--i-«cvmii nml i nu *a^mmm^^m^^mm^.^mÊ^Êm.mÊmmmmm^.^.mmmm^mÊm^^BammmÊm^n.mm^mmmÊt^ÊmmÊmm^mÊ.mrmtm_^__tm^_—_~ oca-_^=s====^?^—-=aosso]ei «»«—r*=,ai=,0i=--.nr^aoao eoc====oi3oi=s==m^l9____-____oBo_s=ss=aoaoBss=^ -—115111. Despertando I alma[™ se «Mete esse falso mu* Minas \! Qiwimos hoje, do dr. Cunha Machado, accusado no peculato k Caixa de Amortização, seusacionaes revelações sobre os horrores que soffreu na policia e ainda sobre o ruidoso esca Terríveis os castigos com que a policia arranca as confissões! Quem são os responsáveis pela falta das cédulas recolhidas fsiiiriio _,„M..«u conltnün Inten- minAitc preoccilo «•<>»»» esse íor- inlüarcl escândalo «lo desvio «lc «II- nhi-iro recolhido í« Caixa «lc Am-.r- llMÇilll. i>|ii virtualmente terminado o In- ,,,,,-rin, lcvnilo n cfleito, nu Policia, .om Imilo ruiilo «. scnsacloulsiiio, vm simulo espirito cabotino «Ias nutorlilmlcs ilu rua «In Jiclnçllo. i:, tcrmluudo que estú, os in»i»ll- roílus uo fornilflnvcl escândalo tive- ram ik-Min.» conveniente. Temos, porem, «lesse caso. oppor- lunlilailr) i»irn desvendar no publico formcuin-cs i- minúcias modo por- iiiic nc tar. policia no Rio dc .Ianeiro. .1 .iiiu-ii policial, o periodo do ter- mr, n plin-x- ilas campanhas rcgenc- mlonis providas pelns autoridades ilr «cura liil" de ficar asslgnnlnila» trlutc-iicntc, eomo n mnls negra de- moudimçfio fio nosso ntrasBÔi a nialft ilnirlmi-nte expressão «lc ..clvasrcriii dc Infâmia para «mi povo que st- 'lÜT, culto. cm uo>n:i eilietln ile 1*1 do cor- rcnlt* assimilai Amos os meios viole»- >s.Hpli]<is e brutaes empregadas. lidn iioliein tio *.r. Goriolnno paru ob- ler dos noeuvailots do vultoKO iieeula- n i-finflssfio da sua culpabilidade. Acwn noticia nnrruuiOH fiel mente o que vinliii o ocorrendo eom o inilleia- tio Or. Antônio dn Cunha 'Machado* •imp estava sendo vlcttma dc vlolcn- rlvctn pov porte dos cflbtrros enrés de o serem pelo 3.». «inc cru o dirigente do in«incrl(o. Isso 6 umn prova dn Incompetência desse sr. I3suoa.el Coutinho. O sr. Oliveira Ribeiro í nm typo Dera ae De quem é a culpa: do sr, Washington Luis ou do senhor Oliveira Botelho ? 0 sr* Maurício de Ldçkrda recebe O sr. O sr. Cunha MaellaVIò cln Nelnçfto, IuoIuhívg o «up Pllr-lo il;, hnur c da sêile. Itivic podeninn Oes vendar eolfcttS "rtlflilclrümcnte NiirpreUendentc.N, r"i f»rn<> it;i permanência do» nv- nifinilüx nas ninsmorrau Ministra» da i"n (1» llelai.üo. "iilHeniol-as «In revelação dc nm 'm liiipllcailos rn, escândalo justa- WMc .. nponlndo eomo principal '«lionsavel, o ronlcrcutc dr. Anto- "'" ilu < unha .Incluído. 1'-im- Indiciado, teudo sn'.ilo, na "iii" ile snhiiailo ila •!.¦ delegacia Inr. pura o rpinrtcl do I." Haia- ,f,ftt* 'In Policia Mil liar, ali 1'leou rc- '"llililii, ,.„| „„,., Klla privada. Mui- (-Trio, ho,te( nli estivem ou, com o "" <Jc onvii ilu necusado cjn ques- erdade «obre qunnto »c dizia permaiieuein «in policia -Vno.- „,„.., i,r,.))L. demora, afim dc fl ('Tiiion íis exigências rc- !»ri*« Oo quartel, il vemos no i,n HatnlüiSo. '"vii lil a nehavuino*ii<>M era '!i> ilr. (unha Maihndn. »i'hu-.sc cllc um pouco abatido e uma está bem disposto. Mn- urprcsn qne tluhn cm "r n uai jornalista, pois fine, des- •lia da Kuo prisão, nilo conse- »er pessoa nlg-niuu, alem «los ,,h '•<> ';r. Curioluno. M"ii' ^t» p.!.*.N.>u, durur.íc. estes ''" .i rir. «unha Machado, c.v- Sobral 1'lnto dc perversidade fftra do conimum, anormal, Hunsulnaiio. Todns ns violências, todns »>s «up- plleios c oasligos eorporaes c m<>- raes fórnni infllnsiilos nos presos. l.rn necessária uma fortnlcr.n de animo cviraorilinaria para resistir a tantoK borrores» cnmo eu flíi c nfi« eücjíar a miséria de confessai «rimes <_uc se nilo commcKeu. Mnl- tos dos «|«ie se «lelr.nrnm vencer, fo- i-am covardemente castigados, cs- pnncados n soecos c pontapés. Kssc pobre Orlando I.nnn Freire do Pilar é nmn vlétlmn que se deve deplo- rar B diiaulo íi sua pessoa? Scffri horrores. Para lhe dar umn idí-a do que tol a minha vida, na Central <ic Policia, basta dizer- lhe que desde o liln 8 ate o dln 12, nilo mo forneceram alimento ais"*"» n<»m «nc deixaram mandar búscnr comida 1'ora. CJoncomltantemcnte» do dln 0 nté 12, tambem, nfto »>»c deixavam «lor- mir. Estava, pois, sucrumbldo dc Io- me e de «oinr.o. quasi fora do ,Íul?.o e i-m completa Ineiinseleiiein.^ As t-.-.>:!c.s inteiras, principalmente de madrugada, os agentes se reve- savani na sua caiitllena junio de mim: Confessa, bandido! Anda, misc- ISr, rir, . Mllll Poluí itlplf pre j \Hmmnmam*' nlf|. Siilu «»Wri 'eik n.iilc l'\. ''nli[„v ""*<> tinia '"* pelo nln capacidade ilcserlptlva e '"'In papel da ima>tinnçfto. "''• rin policia é il que se "mnr uma troplllin dc pnti- O sr. Esposei Coutlulio raTel, confessa o leu crime, ou i»G te ma(nmos! Alojaram-me na unia dn seceflo de «lêfrnuaaçOe», dcsplrnm-me e rc- tlrnrnm toda n minha roupa, carre- Kiii-nni todos os moveis dn sala, dc modo que eu fiquei apenas com o elifio limpo pnra descansar. Uma noite, Icmhro-mc bem. os afrontes Rur. Aguiar, Cortes c Mnr- tins Vlilal. depois dc nm lonfíi» e deprimente Interrogatório, vendo arrancavam uma sO pn- ns nrnins sobre Resisti ii tudo. S6 mesmo depois qne se passou a murmurar sobre cs- «cs fnctON, na própria policia, a si- tuaijfio melhorou. Outro Indivíduo sem escrúpulos, míio como cobra c perverso como nn Inconsciente 6 esse delegado Cnrlos Romero. ²Kl te tambem andava no caso? ²Como nüoí Sc era elie, com o Oliveira Illbclro, quem falia as «11- Uscneins. Arvoron-se no processo, por uma «luestno pessoal coramlgo. Hft alguns annos fui advogado nnui processo do sr Leopoldo de .Sour.u I.elte, que foi absolvido, coniru o delegado Cnrlos Uomcru, donde lhe veiu^esse odlo dc morto contra mim; dnhl ter-se cllc aproveitado desse caso para tirar sua forra.' Imagine, prosegue o dr. Cunha Machado, mostrando-nos o braço dl- rcito partido, que o Homero chegou a torcer-me caio brneo, «tuc pnt-ti- cm um desastre «lo. automóvel. 13 a àcfjflo do dr. Sobral PIntò, como procurador crljiilnal dn Ilcpu- blica, nesse caso. nilo poderia Impe- dir taes excessos? poderia, thlycx, mas nfio qoiz Munto no contrnrio. O dr. Sobral Plnlo (ornou parte saliente no inque- rito, seguindo toilns us «llllgcnelii» c cllc próprio insultnndo-mc c lentuil- do varias vcaies nggrcdlr-mc physl- elimcnte, nilo o fnzendo por Intcríc- rencia dc pessoas dc fora. due pensn sobre os resultados desse processof l„.so tudo é uma. fantasia, ama lenda, imaginada nfto set por quem. Nfto lm desfalque iieolium «a Cnlxa de AmortléaçoO. Pelo menos, eu nil» tomei conhecimento dc coisa alguma, I-: se lia prejuini paru o.s cofres pu- blicos ll culpa »i tO» sómculc da .-nl- mlnislrin.-ao dn Cnlxn. Passa cm seguida o di-. Cunha Ma- chado n rccnpKulnr o modo por que se faz. a (roi'a de dinheiro na Cnlxn ²Cada fiel funcclonn cm um "gul- cliçt" Isolado, recebendo o dinheiro que o publico apresenta c tendo unia cnlxa eom ccdnlns novas parn entre- gínr. Recebido o dlnlicivoi no ibn Uo dia, fi»7. nm ninppn do movimento dlarlo, remettendo tudo pura o con- fcrente, que por sua vez passa ao conselho, que recebe e confere o «li- uhelro, com o niappn. Küo ha. as- «lm, probabilidade de n«u confcrc«i(e retirar dinheiro. O modo porque Isso se fnr. talvez seju o si»g«ilutci o »».i- iiheíi-o c enviado pnra n forniilb.,. tim suecofí» afim dc ser Incinerado Esses .saccos, de volta, nilo vlantto!*. No meu tempo Ue aervico* nel >iúú nan caixas üo* conierentes líluprciiSt» Ciaudclcy, Ja f aHecido, v Gduurdo Barbosa Uox Santos, npparcecu dí- líbeivo cm excCKSOi recolhido, c it administração uflo Hrou c fer« inei- uernr o pnpcl. Auslni» nlnda »r. deu que o servente Lul« dc Ollvelrn, r.-i- 7.cmlo o serviço dc luciiícruçfío, cer- to dia encontrou uni maço dc uma centena dc notas de sooçoou e, como JA se tivessem retirado os iiresejite.s, mostrou no director* r-ir. Cor rfto rlc Sá» quo nfto deu maior tmportnneia ao caso. Outra voz, o ner vento. Ay. » rc» voltou, com um snceo, onde na encontrou- uma centena dc nota* tle ÍOOÇIKIO. K mnls outros casos. Man, nflo haverá emp recado nf dos que estilo presosi qne . tenham culpai ²IVfto sei rtlrcr. De mim, lhe «II- go, sou innoeente, nessa qucstílo. ²V. como o dr. explico a sua ra- zoarei 1'orttinní O dr. Cunho Machado, sem hesitar, resi»o»Ueu: ²Sou formado desde 1010, sendo que desde 101-1, ,(A advogara, tendo estreado com o dr. Cnr!o» A.ffoaso, (Coutluua aa _s OE30E sr* Maurício a visita do presidente Âãonio Carlos Ecos da recepção e da confe^erteia do tribuno fluminense ern Bello Horizonte Constituiu mu acontecimento rte líirJÈu rôpcvcussão uafio"»! n rece- peão e si conferência rto sr. Mau- 3111c. Elvira ;Koincl, «luartarinlsta de direito «iiie saudou Maurício <ie Lncorcln, íiregundo, entliuslastlca- mente, a iininistln rlclo de Lacerda em Cello Hori- zonle. * ,A piilnvra ardente do uilmno li- O Fill-iSíDEXTIí ANTOSIO CHULOS VISITA O Sr. _\iAfaBICIO 1)K IiAClilíDA iVestáj Sífundia de Intolerância, merece rtesfaque o gesto do presl- dente Áiltiftiio Carlos, mandando visitar o-'-àí*i Maurielof dc Lacerda,. descitt forma rí' governo de Minas iii\j «ixemplo de liberalismo «inc lenj uhia. significação impor tantisslnu na uetualidade. Quando «l^ illrigenteii republica nos agcni.dc modo a afastai' qual- liipr Idea de concórdia entre go- vçnio c ítoveriiados, o exemplo do sr. Antojíío Carlos não «leve dei- jar de &Ü5'A_KC6'istrado como um bom syniptoiníií'_•",- '..O sr. áaíi-Ui-icio dc Lacerda é, na líorá' MiSiaJAiUma das figuras Vyde que t!_5Íi rrffòriiiar a situação póll- tlea doVijialz. Mesmo nssini, o pre- isidente de >ll«ias se achou no de- vcriffle riniudar visitar olfielalmen- .te- o adversário lenl c destemido que transpunha as fronteiras dc Minas para pregar o ideal demo- cratico. Qunndo o tribuno se !rc- feria ao nome dc Carlos Píeétcs, t-entia-se que o povo mineiro era solidário com as idéas revoluclo- imrias de 5 de julho! UMA VÒZ FEMININA CLAMA PELA AMNISTIA A.prova mais viva de que Minas Gcracs conserva as virtudes libe- raes de seus maiores. 6 o brado de * n i s t i íi formulado pelo cora- ':E~~y~~~y,,.:..,,.-... :...- yyyy~y^y::>^ <yyy'y y-y: ¦ '¦¦::.-¦¦:::...'"..:: í&y 1 ¦>:¦¦¦¦';-¦¦.-,-':. -¦¦..'¦^¦¦¦-- .---::*..-¦ :-:':'':..-:-.-:¦:::¦:¦::¦'.¦:¦:¦:•:¦:¦,.;.:¦:¦:,.¦,. ¦:-.¦¦'..¦:- :---.-v, v.^f;;.;¦;,.:-.¦¦¦¦-.' \m ¦¦:''^y^y--:i^-^yy . jw.'' myyyy ¦¦¦¦.¦¦..y.yyyy /¦;.:..¦¦ y-\-. ¦¦.y^yyy.yé \yyyyyyyyyyyyyy -^i^i^'.'¦'¦.'':y:y*y?wyyyy:-?yy-u ^'>tj.í.fSi:É•, j£=v_r_.a» «=>t_a cr» r-, a~-' ^--',___^:>—-— cr»;r\v V^--%____ffi_i*«íÇL-__!*t> t~> r__i-> cv..^'-' ^t^^jlp ..cs;>:. ^> "^r*?'o*c»¦;•¦. j|y^PJ^lSS^^y^^^Zl ç^^m^wc-í - ^^^^w^yyyyy.^ "yyy-y - - * ¦^,..--y-:..y^y y^^^^^^^^é ^è~~l Jl ^i^^iz^íSsZ^^^»^^^ y y ¦'¦¦¦¦' , -_*Wt •¦ ;.; Wy'> .¦¦:_£.-'•<'_>'•"'_.¦.i.Jíadnndo cm cruacirflUi . i . æ___t ..-.'..-, ,-¦,-,". -.- ;-, . ._u___i«-JÉ.i_I_!__-'' l^r\«t'-.r.«_íi'.'.'«f»,'r I.ongc «íe ontis; jfBSjffijft^BJiBlBBM ¦pWHMB-_Hr^^*^TT^^^^,fW----íh__K DHbISu ____Emt^S syk ^ ^^>^^Ê^m^mmmommmmm^Bmmwmmm _____m^____Í ¦DHKkhV'' -"::;-"^K_sm______BI_____R HS! ______kV^_H\_____H Gmi^BJ^^_Smjhs '¦-^^^^InÍB _^__bI_^__p^¦ ____\ B^WTO_a-^J3BÉMãÕEMÍ^-----8>-^-^--gA-^^¦'¦•':.'¦• •¦_____] BSHH-^ranuMi - '¦¦'¦¦¦.'¦¦¦'¦¦¦'¦¦' Jf^JB^ÊÊÚ^aJ^SmmBSm^Êi^mmm^mWmwA iüihc-i. Observe o nr. diligencias íoram fc!- ¦ dcleicndo nuilUuv, no nue nflo ino lavra, pusorniu-mc o pcKo, intimaiuio: Confessa (amos nnra dizer ijuc Inilrüol ou nos te mn- ¦ iicgamos unta arma nlil te suiolilastc'. * pagina) 1 ;" aaotaocs 0 sr. Assis Brasil piríi pra l Paulo O sr. Antônio Carlos snr o refçoaijo espe- rado, o relato dn sltuavflo financel- ra rto pai/, ntraves d:i mensaffcm ;>rcslilcncinl, foi de iiurn cstrnnhcza a Impressão despertada nos círculos mais famillarl-indos com o nos- ko movimento econômico.1 Ura, realmente, Inconcebível nue, tendo o Brasil saldo dc «im profun- do nbnlo. oriundo dc uma rcvolueílo iiuc durou cerca dc tres annos, deter-, minando, pelns medida» do Govi-r- no, o retrnlilmcnto do çommcrclo, da industria c toilas as fontes dn pro- duceüo, cru inconeclilvcl, dizíamos, <iuc logo n «t-Riilr se pudesse vcrlil- cnr saldos nos ornamentos, eomo an- nu ii ciou o sr. T,Vas!«inS"(on Luís na sua mensníçem. O phenomeno nfio podia deixar dc causar espécie a quem de per- to acompanha as oseillaçocs da nos- su bnlanen econômica. A Imprensa que tem n funeçao in- dccllnnvcl de bati-r palmas a todos os netos do Governo, embunilelrou- se cm nrco qunndo n mensagem ac- cuwou um Haldo dc 25 mil contos dc réis, dcpolH mandados incinerar, kc- Bundo informações officlaes, nas toi-nalhns do l.Ioj-ll. dc onde escor- regavam mysterlosamentc para as ulslbelrns dc íuni-etoiinrios ladrava- zes da Caisn de Amortização. "A ESaiíEIlDA". qne nfio tem motivos pnra ver nn palnvrn offlcial um doBmn lrretorqulvel, fez sentir desde logo que o saldo nnuuuelado lido podia deixnr de ser nm mulnba- rlsmo dc clfrns. nrrnnlado para fan- t.-islar uma sl(:»a<.-ni> rinani-cirn que uflo cru n expressar, «In realidade. lini nossn cdiçflo dn sabluiilo nin- On dlvulg/ímos . lioat" corrente de ««ue o sr. Oliveira llotclli". aüastailo por uma censura do prcsidcnle. es- tarla iM_ciuttI«. n renunciar n pasta «Ias Finam-as. Por mais absurdo qne isto pareça, numa época rm qne ou homens sacrificam tudo pelo apego ns funcçiles, o faelo nilo podia dei- sar dc cansar sensai;flo. A nossn lníormaçAo, porém, nflo fora imprecisa, apanhara o caso apenas sob uma face. quando e.xls- tia outra mais t grave. Kstnmos sesuramente Informados de «tuc a crise surgida entre o pre- sidenlc dn ItepublU-n c o ministro dn Fazenda resulla dc uuia oceurrcncli» mais importante do que n que il principio se divulgara. EM VEZ DE SALDO. l!3! «DÉFICIT'' DE 50.000 COMOS! Nio nos deieremos em commcn- tarios. Tendo o er. Washington Luis exl.qido oue o Tliosouro lho rorriecepse um balanço geral do seu movimento em ül do desembro ultimo, afim escrever a sua men sasem, foi-lhe ponderado -pelo cretarlo das Finanças que Ta_idS,*rWlo''<.iiaT èe''ver!£tcoii;''' rtftflk- mento, um "super-avlt" de 25.000 contoe, acousados pola mensagem e <iuo,. segundo notrui ofliclaeí», fo- ram Incinerados. Acontece, porCm, que por ocen- slfio do encerra me n Lo normal do oxoreloio, em 31 de marco deste anno, oéi compromissos a doecoberto do Thc.iDin-o enguliram aquollo saldo o dorão ainda um "déficit" de cerca tle 50.000 contos! ¦'""Vói-irleSlo ' o"Y"roii "queimado" o saldo de 25.000 con- tos o er. Washington teria so mou- trado dcEcontento, mas o mirilstr* da Faacnda lhe fe= vC-r que a ciiha» toda fora sun, exigindo um ba- lanço antes de haver o. Thesouro Baldado todos os seus compromia- sos. Teimoso o irritadlço o president» continuou a attrlbuir a falta ao (Continua na 2* pagina) «OE 3OE3.0E aoxaoc aosaoc lozai mmtM. *$ Pelo trem R. P. 1. rápido pau- lista, scruIu ho.io para São Paulo o deputado dr. Assis Brasil. berai deu á alma altiva dc Minas. Gcracs uma consciência nova, fa- zendo-a coniprchcnder quo chegou a hora de incorporar-se á poderosa corrente que lula pela rchabllita- ção do reglmen. Verifica-se que o povo dc Minas se sente identificado com a aegão liberal que açode a nacionalidade dc norte a sul. A inocldado mineira, vibrou aos accentos daqucllo verbo que traduz neste momento os anseios lcgill- mos do povo brasileiro, cansado dc ser ludibriado pela dcshoncstldade ile uma política degenerada. nao »era acona-ílhavel, P°is Cio da mulher mineira, tão alta c eloqüentemente traduzido pela senhorita Elvira Kaincl, aca- demlca dc direito, que saudando Maurício de Lacerda, cinlttiu con- ccitos brilhantes sobre a necessi- dade dessa medida reclamada por todos os brasileiros patriotas, sen- «lo, ao terminar, grandemente ap- plamlida. Tio melo das estrondosas «lemon- straçScs dc enthusiasmo civico de que foi alvo Maurício de Lacerda cm Bello Horizonte, estes dois epi- sodlos^ definem a orientação da ai- ma Mineira. se- isso a ba- lanços sao feitos em marco, quan- do se encerra o exercício ílnan- ceiro. então, teria ponderado o er. Oliveira Botelho, poderia o pre- sidente ter dados exactos sobre a situação do nosso Thesouro cm relação aos seus compromissos. O' tir. Washington Luis, entre- lauto, com aquelle seu feitlo auto- ritarlo o a sua presumpção de om- nlsciencia infalllvel, exigiu que o balanço fosse feito por antecipa- ção. Do plena conformidade com os desejos do presidente, o sr. Oliveira Botelho mandou levantar o ba- As conclusões da appellação de Peâro Motta Lima serão entregues hoje, no cartório da 3a Vara Criminal E constam ue cerca de 100 paginas dactylogra- phadas, com 27 documentos! r,===¦? _As <-oiu-lusi.es da appçllacão que o director da "A ISSQUER- | DA" interpoz da sentença do juiz Burle «le Figueiredo, que o con- ilemnou a 7(1 dias dc prisão e á multa de 1:16U$0G6, no processo que lhe movem Adclstano Soares de Mattos, vulgo Torto d'Ave, e ou- (ros armamentistas pertencentes no Club dos Bandeirantes do Brasil, serão entregues hoje, á tarde, uo cartório da 3' vara cri- minai. São firmadas pelo advogado Carlos Sussckind dc .Mendonça e constam dc cerca dc 100 paginas dactylographadas, com 27 do- cumentos juntos. Pedro Motta Lima pleiteia a reforma da sentença appellada por ires fundamentos: 1". Porque o juiz, depois «le ter reconhecido ua sentença dc 10 de dezembro de 10'27 a procedência, da preliminar, levanta- da pela defesa, dc «íuc a queixa, errara, propositadamente, na classificação do delicto. para cercear a prova da verdade das imputações feitas pelo qucrclludò ao quercllantc. entendeu, na sentença de agora, que tal cr»'o, dc facto, existia, mas constitui- ria nullldade se o cerceamento se tivesse verificado. e> que, con- tra toda a prova dos autos, afíirma que não se deu; __". Porque não apreciou o mérito da causa como devlu apreciar, attendendo á indagação dos antecedentes, que a júris- prudência manda perquirir, e que, na espécie, tornam a campa- nba do jornal do querellado. contra a pessoa do qucrcllante, um simples episódio da campanha geral, em que se vem empenlian- do, desde os primeiros dias de sua existência, contra o armamen- tlsino, o que exclue o "anlmus ln.jurlundl" de seus escriptos com o concurso do "anlmus narrandl" caracterizado pela necessidade de narrar e do "animus corrigcndl", justificado pelo Interesse pu- bllco que havia nas suas criticas, imprcscimilvelincnte veucmen- tes c desenvoltas dc linguagem; 3o. Porque não adinlttiu a compensação das injurias do Hiiercllado, quando ellas existissem, com aa do querellaute, irre- cusavelnicute demonstradas, sob pretextos que se não coadunam com a amplitude dada a essa dirimente peln lei, p«la doutrina e pela jurisprudência dos nossos trlbunaes. Dará a extensão do nrrazoado, não nos 6 absolutamente pos-- sivcl publical-o, hoje mesmo. Para que o publico, entretanto, que leu a decisão do juiz Bur- le de Figueiredo, acompanhe, com conhecimento dc causa, todos os passos dessa movimentada demanda, iniciaremos, amanhã, a sua publicação, por partes, o que nos parece preferível a trun- cal-a ou resnmil-a. I ii &*&»*$* »,.-**íW.»*r_-t«-TV. :*_ss_^^:**'V•^'

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Page 1: 115111. Despertando I alma[™ se «Mete esse falso mu*memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00299.pdf · afrontes Rur. Aguiar, Cortes c Mnr-tins Vlilal. depois dc nm lonfíi»

&NNO II Rio, 18-6-1928

g i-C-r- na - i—ri— H-- . __ Jw|K|, , _ni_M________|Ml__[iil_^M_ini_ni

"gS-tooureiro - ARMANDO S. ROS~°°" RActer-cheíe - JOSÉ AUGUSTO DE UMA Gerente - RAPHAEL PE HOILANDAir....-^-_.-.i««j«r»^°^rm--i-«cvmii nml i nu *a^mmm^^m^^mm^.^mÊ^Êm.mÊmmmmm^.^.mmmm^mÊm^^BammmÊm^n.mm^mmmÊt^ÊmmÊmm^mÊ.mrmtm_^__tm^ _—_ ~

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Qiwimos hoje, do dr. Cunha Machado, accusado no peculatok Caixa de Amortização, seusacionaes revelações sobre

os horrores que soffreu na policia e ainda sobre o ruidosoesca

Terríveis os castigos com que a policia arranca as confissões! — Quem sãoos responsáveis pela falta das cédulas recolhidas

fsiiiriio _,„M..«u conltnün Inten-

minAitc preocci lo «•<>»»» esse íor-

inlüarcl escândalo «lo desvio «lc «II-

nhi-iro recolhido í« Caixa «lc Am-.r-

llMÇilll.i>|ii virtualmente terminado o In-

,,,,,-rin, lcvnilo n cfleito, nu Policia,

.om Imilo ruiilo «. scnsacloulsiiio,

vm simulo d» espirito cabotino «Ias

nutorlilmlcs ilu rua «In Jiclnçllo.i:, tcrmluudo que estú, os in»i»ll-

roílus uo fornilflnvcl escândalo tive-

ram ik-Min.» conveniente.Temos, porem, «lesse caso. oppor-

lunlilailr) i»irn desvendar no publicoformcuin-cs i- minúcias d» modo por-iiiic nc tar. policia no Rio dc .Ianeiro..1 .iiiu-ii policial, o periodo do ter-mr, n plin-x- ilas campanhas rcgenc-mlonis providas pelns autoridadesilr «cura liil" de ficar asslgnnlnila»trlutc-iicntc, eomo n mnls negra de-moudimçfio fio nosso ntrasBÔi a nialftilnirlmi-nte expressão «lc ..clvasrcriii• dc Infâmia para «mi povo que st-

'lÜT, culto.Já cm uo>n:i eilietln ile 1*1 do cor-

rcnlt* assimilai Amos os meios viole»->s.Hpli]<is e brutaes empregadas.

lidn iioliein tio *.r. Goriolnno paru ob-ler dos noeuvailots do vultoKO iieeula-

n i-finflssfio da sua culpabilidade.Acwn noticia nnrruuiOH fiel mente oque vinliii o ocorrendo eom o inilleia-tio Or. Antônio dn Cunha 'Machado*•imp estava sendo vlcttma dc vlolcn-

rlvctn pov porte dos cflbtrros

enrés de o serem pelo 3.». «inc cru •

o dirigente do in«incrl(o. Isso 6 umnprova dn Incompetência desse sr.I3suoa.el Coutinho.

O sr. Oliveira Ribeiro í nm typo

Dera ae De quem é a culpa: do sr, Washington Luis ou do senhorOliveira Botelho ?

0 sr* Maurício de Ldçkrda recebe

O sr.

O sr. Cunha MaellaVIòcln Nelnçfto, IuoIuhívg o «up

Pllr-lo il;, hnur c da sêile.Itivic podeninn Oes vendar eolfcttS

"rtlflilclrümcnte NiirpreUendentc.N,r"i f»rn<> it;i permanência do» nv-nifinilüx nas ninsmorrau Ministra» dai"n (1» llelai.üo.

"iilHeniol-as «In revelação dc nm'm liiipllcailos rn, escândalo justa-WMc .. nponlndo eomo principal'«lionsavel, o ronlcrcutc dr. Anto-"'" ilu < unha .Incluído.

1'-im- Indiciado, teudo sn'.ilo, na"iii" ile snhiiailo ila •!.¦ delegacia

Inr. pura o rpinrtcl do I." Haia-,f,ftt* 'In Policia Mil liar, ali 1'leou rc-'"llililii, ,.„| „„,., Klla privada. Mui-

(-Trio, ho,te( nli estivem ou, com o"" <Jc onvii ilu necusado cjn ques-

erdade «obre qunnto »c diziapermaiieuein «in policia

-Vno.- „,„.., i,r,.))L. demora, afim dcfl ('Tiiion íis exigências rc-!»ri*« Oo quartel, il vemosno i,n HatnlüiSo.'"vii lil a nehavuino*ii<>M era

'!i> ilr. (unha Maihndn.»i'hu-.sc cllc um pouco abatido e

uma está bem disposto. Mn-urprcsn qne tluhn cm

"r n uai jornalista, pois fine, des-•lia da Kuo prisão, nilo conse-»er pessoa nlg-niuu, alem «los,,h '•<> ';r. Curioluno.

M"ii' ^t» p.!.*.N.>u, durur.íc. estes''" .i rir. «unha Machado, c.v-

Sobral 1'lnto

dc perversidade fftra do conimum,anormal, Hunsulnaiio.

Todns ns violências, todns »>s «up-

plleios c oasligos eorporaes c m<>-raes fórnni infllnsiilos nos presos.

l.rn necessária uma fortnlcr.n deanimo cviraorilinaria para resistira tantoK borrores» cnmo eu flíi cnfi« eücjíar a miséria de confessai«rimes <_uc se nilo commcKeu. Mnl-tos dos «|«ie se «lelr.nrnm vencer, fo-i-am covardemente castigados, cs-

pnncados n soecos c pontapés. Kssc

pobre Orlando I.nnn Freire do Pilaré nmn vlétlmn que se deve deplo-rar

— B diiaulo íi sua pessoa? Scffri horrores. Para lhe dar

umn idí-a do que tol a minha vida,na Central <ic Policia, basta dizer-lhe que desde o liln 8 ate o dln 12,nilo mo forneceram alimento ais"*"»n<»m «nc deixaram mandar búscnrcomida 1'ora.

CJoncomltantemcnte» do dln 0 nté12, tambem, nfto »>»c deixavam «lor-mir. Estava, pois, sucrumbldo dc Io-me e de «oinr.o. quasi fora do ,Íul?.oe i-m completa Ineiinseleiiein.^

As t-.-.>:!c.s inteiras, principalmentede madrugada, os agentes se reve-savani na sua caiitllena junio demim:

Confessa, bandido! Anda, misc-

ISr,rir, .

Mllll

Poluíitlplf

pre

j \Hmmnmam *'

nlf|.

Siilu«»Wri

'eik

n.iilcl'\.

''nli[„v""*<> tinia'"* pelo

nln capacidade ilcserlptlva e'"'In papel da ima>tinnçfto."''• rin policia é il que se"mnr uma troplllin dc pnti-

O sr. Esposei Coutlulio

raTel, confessa o leu crime, ou i»G

te ma(nmos!Alojaram-me na unia dn seceflo

de «lêfrnuaaçOe», dcsplrnm-me e rc-

tlrnrnm toda n minha roupa, carre-

Kiii-nni todos os moveis dn sala, dc

modo que eu fiquei apenas com o

elifio limpo pnra descansar.Uma noite, Icmhro-mc bem. os

afrontes Rur. Aguiar, Cortes c Mnr-

tins Vlilal. depois dc nm lonfíi» e

deprimente Interrogatório, vendoarrancavam uma sO pn-

ns nrnins sobre

Resisti ii tudo. S6 mesmo depoisqne se passou a murmurar sobre cs-«cs fnctON, na própria policia, a si-tuaijfio melhorou.

Outro Indivíduo sem escrúpulos,míio como cobra c perverso comonn Inconsciente 6 esse delegadoCnrlos Romero.

Kl te tambem andava no caso?Como nüoí Sc era elie, com o

Oliveira Illbclro, quem falia as «11-Uscneins. Arvoron-se no processo,por uma «luestno pessoal coramlgo.Hft alguns annos fui advogado nnuiprocesso do sr Leopoldo de .Sour.uI.elte, que foi absolvido, coniru odelegado Cnrlos Uomcru, donde lheveiu^esse odlo dc morto contra mim;dnhl ter-se cllc aproveitado dessecaso para tirar sua forra.'

Imagine, prosegue o dr. CunhaMachado, mostrando-nos o braço dl-rcito partido, que o Homero chegoua torcer-me caio brneo, «tuc pnt-ti-cm um desastre «lo. automóvel.

13 a àcfjflo do dr. Sobral PIntò,como procurador crljiilnal dn Ilcpu-blica, nesse caso. nilo poderia Impe-

dir taes excessos?poderia, thlycx, mas nfio qoiz

Munto no contrnrio. O dr. Sobral

Plnlo (ornou parte saliente no inque-

rito, seguindo toilns us «llllgcnelii» c

cllc próprio insultnndo-mc c lentuil-

do varias vcaies nggrcdlr-mc physl-elimcnte, nilo o fnzendo por Intcríc-

rencia dc pessoas dc fora.due pensn sobre os resultados

desse processofl„.so tudo é uma. fantasia, ama

lenda, imaginada nfto set por quem.Nfto lm desfalque iieolium «a Cnlxa

de AmortléaçoO. Pelo menos, eu nil»

tomei conhecimento dc coisa alguma,I-: se lia prejuini paru o.s cofres pu-blicos ll culpa »i tO» sómculc da .-nl-mlnislrin.-ao dn Cnlxn.

Passa cm seguida o di-. Cunha Ma-chado n rccnpKulnr o modo por quese faz. a (roi'a de dinheiro na Cnlxn

Cada fiel funcclonn cm um "gul-

cliçt" Isolado, recebendo o dinheiro

que o publico apresenta c tendo uniacnlxa eom ccdnlns novas parn entre-

gínr. Recebido o dlnlicivoi no ibn Uodia, fi»7. nm ninppn do movimentodlarlo, remettendo tudo pura o con-fcrente, que por sua vez passa aoconselho, que recebe e confere o «li-uhelro, com o niappn. Küo ha. as-«lm, probabilidade de n«u confcrc«i(eretirar dinheiro. O modo porque Issose fnr. talvez seju o si»g«ilutci o »».i-iiheíi-o c enviado pnra n forniilb.,.tim suecofí» afim dc ser IncineradoEsses .saccos, de volta, nilo vlantto!*.No meu tempo Ue aervico* nel >iúúnan caixas üo* conierentes líluprciiSt»Ciaudclcy, Ja f aHecido, v GduurdoBarbosa Uox Santos, npparcecu dí-líbeivo cm excCKSOi recolhido, c itadministração uflo Hrou c fer« inei-uernr o pnpcl. Auslni» nlnda »r. deuque o servente Lul« dc Ollvelrn, r.-i-7.cmlo o serviço dc luciiícruçfío, cer-to dia encontrou uni maço dc umacentena dc notas de sooçoou e, comoJA se tivessem retirado os iiresejite.s,mostrou no director* r-ir. Cor rfto rlcSá» quo nfto deu maior tmportnneiaao caso. Outra voz, o ner vento. Ay.

» rc» voltou, com um snceo, onde naencontrou- uma centena dc nota* tleÍOOÇIKIO. K mnls outros casos.

Man, nflo haverá emp recado nf dosque estilo presosi qne . tenhamculpai

IVfto sei rtlrcr. De mim, lhe «II-go, sou innoeente, nessa qucstílo.

V. como o dr. explico a sua ra-zoarei 1'orttinní

O dr. Cunho Machado, sem hesitar,resi»o»Ueu:

Sou formado desde 1010, sendoque desde 101-1, ,(A advogara, tendoestreado com o dr. Cnr!o» A.ffoaso,

(Coutluua aa _sOE30E

sr* Maurícioa visita do presidente Âãonio Carlos

Ecos da recepção e da confe^erteia do tribunofluminense ern Bello Horizonte

Constituiu mu acontecimento rtelíirJÈu rôpcvcussão uafio"»! n rece-peão e si conferência rto sr. Mau-

3111c. Elvira ;Koincl, «luartarinlstade direito «iiie saudou Maurício <ieLncorcln, íiregundo, entliuslastlca-

mente, a iininistln

rlclo de Lacerda em Cello Hori-zonle. *

,A piilnvra ardente do uilmno li-

O Fill-iSíDEXTIí ANTOSIOCHULOS VISITA O

Sr. _\iAfaBICIO 1)K IiAClilíDAiVestáj Sífundia de Intolerância,

merece rtesfaque o gesto do presl-dente Áiltiftiio Carlos, mandandovisitar o-'-àí*i Maurielof dc Lacerda,.

Dá descitt forma rí' governo deMinas iii\j «ixemplo de liberalismo«inc lenj uhia. significação importantisslnu na uetualidade.

Quando «l^ illrigenteii republicanos agcni.dc modo a afastai' qual-liipr Idea de concórdia entre go-vçnio c ítoveriiados, o exemplo dosr. Antojíío Carlos não «leve dei-jar de &Ü5'A_KC6'istrado como um bomsyniptoiníií'_•",-

'..O sr. áaíi-Ui-icio dc Lacerda é, nalíorá' MiSiaJAiUma das figuras Vyde

que t!_5Íi rrffòriiiar a situação póll-tlea doVijialz. Mesmo nssini, o pre-isidente de >ll«ias se achou no de-vcriffle riniudar visitar olfielalmen-.te- o adversário lenl c destemidoque transpunha as fronteiras dcMinas para pregar o ideal demo-cratico. Qunndo o tribuno se !rc-feria ao nome dc Carlos Píeétcs,t-entia-se que o povo mineiro erasolidário com as idéas revoluclo-imrias de 5 de julho!

UMA VÒZ FEMININA CLAMAPELA AMNISTIA

A.prova mais viva de que MinasGcracs conserva as virtudes libe-raes de seus maiores. 6 o brado de* n» n i s t i íi formulado pelo cora-

':E~~y~~~y,,.:..,,.-... :...- yyyy~y^y::>^ <yyy'y y-y: ¦ '¦¦::.-¦¦::: ...'"..::

í&y1 ií ¦>:¦¦¦¦';-¦¦.- ,-':. -¦¦..'¦^¦¦¦-- .---::*..-¦ :-:':'': ..-:-.-:¦:::¦:¦: :¦'.¦:¦:¦:•:¦:¦,.;.:¦: ¦:,.¦,. ¦:-.¦¦'..¦:- :---.-v, v.^f;;.;¦;,.: -.¦¦¦¦-.'

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j£=v_r_.a» «=> t_a cr» r-, a~-' ^--',___^:>—-— cr» ;r\v V^--%____ffi_i*«íÇL-__!*t> t~> r__i-> cv..^'-'^t^^jlp ..cs;>:. ^> "^ .¦ r*?' o*c» ¦;•¦. j|y^PJ^lSS^^y^^^Zl ç^^m^wc-í

- ^^^^w^yyyyy.^ "yyy-y - - * ¦^,..--y-:..y^y y^^^^^^^^é

^è~~l Jl ^i^^iz^íSs Z^^^»^^^y y ¦'¦¦¦¦' , -_* t •¦ ;.; Wy'>.¦¦:_£.-'•<'_>'•"' _. ¦.i.Jíadnndo cm cruacirflUi . i . ___t ..-.'..-, ,-¦,-,". -.- '¦ ;-, . ._u___i«-JÉ.i_I_!__-''

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Gmi^BJ^^_Smjhs '¦- ^^^^InÍB _^__bI_^__p^ ¦ ____\B^WTO_a-^J3BÉMãÕEMÍ^-----8>-^-^--gA-^^ ¦'¦•':. '¦• •¦_____]

BS HH-^ranuMi - '¦¦ '¦¦¦.'¦¦¦'¦¦¦'¦¦' Jf^JB^ÊÊÚ^aJ^SmmBSm^Êi^mmm^mWmwA

iüihc-i. Observe o nr.n« diligencias íoram fc!-

¦ dcleicndo nuilUuv, no

nue nflo inolavra, pusorniu-mco pcKo, intimaiuio:

— Confessa(amosnnra dizer ijuc

Inilrüol ou nos te mn-

¦ iicgamos unta arma nlilte suiolilastc'.

* pagina)1 ;" aaotaocs

0 sr. Assis Brasilpiríi pra

l Paulo

O sr. Antônio Carlos

snr o refçoaijo espe-rado, o relato dn sltuavflo financel-ra rto pai/, ntraves d:i mensaffcm;>rcslilcncinl, foi de iiurn cstrnnhczaa Impressão despertada nos círculosmais famillarl-indos com o nos-ko movimento econômico.1

Ura, realmente, Inconcebível nue,tendo o Brasil saldo dc «im profun-do nbnlo. oriundo dc uma rcvolueíloiiuc durou cerca dc tres annos, deter-,minando, pelns medida» do Govi-r-no, o retrnlilmcnto do çommcrclo, daindustria c toilas as fontes dn pro-duceüo, cru inconeclilvcl, dizíamos,<iuc logo n «t-Riilr se pudesse vcrlil-cnr saldos nos ornamentos, eomo an-nu ii ciou o sr. T,Vas!«inS"(on Luís nasua mensníçem.

O phenomeno nfio podia deixar dccausar espécie a quem de per-to acompanha as oseillaçocs da nos-su bnlanen econômica.

A Imprensa que tem n funeçao in-dccllnnvcl de bati-r palmas a todosos netos do Governo, embunilelrou-se cm nrco qunndo n mensagem ac-cuwou um Haldo dc 25 mil contos dcréis, dcpolH mandados incinerar, kc-

Bundo informações officlaes, nastoi-nalhns do l.Ioj-ll. dc onde escor-regavam mysterlosamentc para asulslbelrns dc íuni-etoiinrios ladrava-zes da Caisn de Amortização.

"A ESaiíEIlDA". qne nfio temmotivos pnra ver nn palnvrn offlcialum doBmn lrretorqulvel, fez sentirdesde logo que o saldo nnuuueladolido podia deixnr de ser nm mulnba-rlsmo dc clfrns. nrrnnlado para fan-t.-islar uma sl(:»a<.-ni> rinani-cirn queuflo cru n expressar, «In realidade.

lini nossn cdiçflo dn sabluiilo nin-On dlvulg/ímos . lioat" corrente de««ue o sr. Oliveira llotclli". aüastailo

por uma censura do prcsidcnle. es-tarla iM_ciuttI«. n renunciar n pasta«Ias Finam-as. Por mais absurdo qneisto pareça, numa época rm qne ou

homens sacrificam tudo pelo apegons funcçiles, o faelo nilo podia dei-sar dc cansar sensai;flo.

A nossn lníormaçAo, porém, nflo

fora imprecisa, apanhara o caso

apenas sob uma face. quando e.xls-

tia outra mais t grave.Kstnmos sesuramente Informados

de «tuc a crise surgida entre o pre-sidenlc dn ItepublU-n c o ministro dn

Fazenda resulla dc uuia oceurrcncli»mais importante do que n queil principio se divulgara.

EM VEZ DE SALDO. l!3!«DÉFICIT'' DE 50.000 COMOS!

Nio nos deieremos em commcn-tarios. Tendo o er. WashingtonLuis exl.qido oue o Tliosouro lho

rorriecepse um balanço geral doseu movimento em ül do desembroultimo, afim d« escrever a sua mensasem, foi-lhe ponderado -pelo

cretarlo das Finanças que

Ta_idS,*rWlo''<.iiaT èe''ver!£tcoii;''' rtftflk-mento, um "super-avlt" de 25.000contoe, acousados pola mensageme <iuo,. segundo notrui ofliclaeí», fo-ram Incinerados.

Acontece, porCm, que por ocen-slfio do encerra me n Lo normal do

oxoreloio, em 31 de marco desteanno, oéi compromissos a doecobertodo Thc.iDin-o enguliram aquollosaldo o dorão ainda um "déficit"

de cerca tle 50.000 contos!

¦'""Vói-irleSlo ' o"Y"roii"queimado" o saldo de 25.000 con-tos o er. Washington teria so mou-trado dcEcontento, mas o mirilstr*da Faacnda lhe fe= vC-r que a ciiha»toda fora sun, exigindo um ba-lanço antes de haver o. ThesouroBaldado todos os seus compromia-sos.

Teimoso o irritadlço o president»continuou a attrlbuir a falta ao

(Continua na 2* pagina)

«OE 3OE3.0E aoxaoc aosaoc lozai

mmtM.*$

Pelo trem R. P. 1. rápido pau-lista, scruIu ho.io para São Pauloo deputado dr. Assis Brasil.

berai deu á alma altiva dc Minas.Gcracs uma consciência nova, fa-zendo-a coniprchcnder quo chegoua hora de incorporar-se á poderosacorrente que lula pela rchabllita-ção do reglmen.

Verifica-se que o povo dc Minasse sente identificado com a aegãoliberal que açode a nacionalidadedc norte a sul.

A inocldado mineira, vibrou aosaccentos daqucllo verbo que traduzneste momento os anseios lcgill-mos do povo brasileiro, cansado dcser ludibriado pela dcshoncstldadeile uma política degenerada.

nao »era acona-ílhavel, P°is

Cio da mulher mineira, tãoalta c eloqüentemente traduzidopela senhorita Elvira Kaincl, aca-demlca dc direito, que saudandoMaurício de Lacerda, cinlttiu con-ccitos brilhantes sobre a necessi-dade dessa medida reclamada portodos os brasileiros patriotas, sen-«lo, ao terminar, grandemente ap-plamlida.

Tio melo das estrondosas «lemon-straçScs dc enthusiasmo civico deque foi alvo Maurício de Lacerdacm Bello Horizonte, estes dois epi-sodlos^ definem a orientação da ai-ma Mineira.

se-isso

a ba-lanços sao feitos em marco, quan-do se encerra o exercício ílnan-ceiro. Só então, teria ponderado oer. Oliveira Botelho, poderia o pre-sidente ter dados exactos sobre asituação do nosso Thesouro cmrelação aos seus compromissos.

O' tir. Washington Luis, entre-lauto, com aquelle seu feitlo auto-ritarlo o a sua presumpção de om-nlsciencia infalllvel, exigiu que obalanço fosse feito por antecipa-ção.

Do plena conformidade com osdesejos do presidente, o sr. OliveiraBotelho mandou levantar o ba-

As conclusões da appellação de PeâroMotta Lima serão entregues hoje,

no cartório da 3a Vara Criminal

E constam ue cerca de 100 paginas dactylogra-phadas, com 27 documentos!

r, ===¦?

As <-oiu-lusi.es da appçllacão que o director da "A ISSQUER- |DA" interpoz da sentença do juiz Burle «le Figueiredo, que o con-ilemnou a 7(1 dias dc prisão e á multa de 1:16U$0G6, no processo quelhe movem Adclstano Soares de Mattos, vulgo Torto d'Ave, e ou-

(ros armamentistas pertencentes no Club dos Bandeirantes do

Brasil, serão entregues hoje, á tarde, uo cartório da 3' vara cri-

minai.São firmadas pelo advogado Carlos Sussckind dc .Mendonça e

constam dc cerca dc 100 paginas dactylographadas, com 27 do-cumentos juntos.

Pedro Motta Lima pleiteia a reforma da sentença appellada

por ires fundamentos:1". — Porque o juiz, depois «le ter reconhecido ua sentença

dc 10 de dezembro de 10'27 a procedência, da preliminar, levanta-da pela defesa, dc «íuc a queixa, errara, propositadamente, naclassificação do delicto. para cercear a prova da verdade dasimputações feitas pelo qucrclludò ao quercllantc. entendeu, nasentença de agora, que tal cr»'o, dc facto, existia, mas só constitui-ria nullldade se o cerceamento se tivesse verificado. e> que, con-tra toda a prova dos autos, afíirma que não se deu;

__". — Porque não apreciou o mérito da causa como devluapreciar, attendendo á indagação dos antecedentes, que a júris-prudência manda perquirir, e que, na espécie, tornam a campa-nba do jornal do querellado. contra a pessoa do qucrcllante, umsimples episódio da campanha geral, em que se vem empenlian-do, desde os primeiros dias de sua existência, contra o armamen-tlsino, o que exclue o "anlmus ln.jurlundl" de seus escriptos como concurso do "anlmus narrandl" caracterizado pela necessidadede narrar e do "animus corrigcndl", justificado pelo Interesse pu-bllco que havia nas suas criticas, imprcscimilvelincnte veucmen-tes c desenvoltas dc linguagem;

3o. — Porque não adinlttiu a compensação das injurias doHiiercllado, quando ellas existissem, com aa do querellaute, irre-cusavelnicute demonstradas, sob pretextos que se não coadunamcom a amplitude dada a essa dirimente peln lei, p«la doutrina epela jurisprudência dos nossos trlbunaes.

Dará a extensão do nrrazoado, não nos 6 absolutamente pos--sivcl publical-o, hoje mesmo.

Para que o publico, entretanto, que leu a decisão do juiz Bur-le de Figueiredo, acompanhe, com conhecimento dc causa, todosos passos dessa movimentada demanda, iniciaremos, amanhã, asua publicação, por partes, o que nos parece preferível a trun-cal-a ou resnmil-a.I

ii &*&»*$* »,.-**íW.»*r_-t«-TV. :*_ss_^^:**'V•^'

Page 2: 115111. Despertando I alma[™ se «Mete esse falso mu*memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00299.pdf · afrontes Rur. Aguiar, Cortes c Mnr-tins Vlilal. depois dc nm lonfíi»

2 A E-S/ã U-E UD AT*

Íjeguiiüii-Icira, ly'— (> _"A ESQUERDA"

RedncçOo c ndmlnlstracaoi Oa-Vidor, 187 . I8U.

Endereço u-lcirrnphlco _ ES-llilültUA.

Tclepbone*]lllret<cflo — ti. fiS-10Secretario — 8. SIMI*Rcdaccflo — N. 0:142Uircctur-tfacdonrclro •Gerencia — N. 8706Publicidade — ti. 8700

PAKA O llll AS II. . .Anno ..- .. 3<1J000Scmeatre UOVOUO

PAKA O ESTRANGEIROAnno .. .. U0Í000So.ncjjlre «3Í 0(10Numero avulso i Cnpltal, Nlclhe-

roy, Interior, 100 r».

Toda a correspondência com-mercial deve «er endereçada á Ge-rencia.

AO COMMERCIOA ESQUERDA tem como unlco

cobrador nesta praça o «r. Cario*Basto*, ano possue, além da* cre-denelac» desta (olha, carteira dcIdentidade.

O chefe de publicidade da A ES-HUGRUA, «r. O*vmldo Loureiro, e*-tá «empre á disposição do* annnn-oiantes desfn folha, pnra qnaesqnerInformnçBcs. Tel. K. 3700.

B' nosso representante commer-ciai nos Estados da Bahia e Esplrl-to Santo o sr. Durval de OliveiraSantos.

' slas Vieira e Manoel Martins doCouto.

Oitava Vara

Oscar Campos da Cunha, Cândidode Mendonça e Pedro da Cunha.

JúriHojo, serão chamados a julgamen

to, perante o Tribunal popjlar, osréos Bento Martins e Manoel Qui-tandelro. O prlmoho é aceusado deunia tontallva de morte e o outrode um homicídio.

% esquerda...O ANGU' DO ÍXMIENTO

Os lavradores fluminenses deveriam não se esquecer nunca deque antes sós do que mal acompa-nliados.

Emquanto o govorno -se limitaa arrancar-lhes a camisa por melode Impostos destinados a mantera machina administrativa, os la-

'.!'fi«i ,,5-offr.ÍR.iíi. rflülto. T*pPq piti

Informações uteisHORÁRIO UB PARTIDAS E

CHEGADAS DO RAMALDE 8. PAULO

Manha — 5,00 — 0,30 — 7.30Tarde — 10,00 — 20,00 — 21,00

r- 22,00.Chegado* iManhfl — 7,00 — 8,00 — 9,00 ¦—

10,00.Tarde — 18,30 — 20,40 — 21,00.

HORÁRIO DB PARTIU AS E:HEGADAS DO RAMAL DB MINAS

Manha — 5,00 — 0,00.Tarde —. 1040 — 18,30 — 10,80,Chegadas»ManbQ —- IMO — 8,80 — 11,55.Tarde — 21,00 — 22,00.

BARCAS PARA AS ILHASPara a Ilha dc Paqnetâ

Partida* do Riai dia* ateis, fe-lado* o «antlficado*) 7,5 — 10,00- 13,30 — 16,30 — 1U,85 — (ao*«alibado» haverA nma partida Aa0,30 hora».

Partida da Ili.n: 8,45 — 8,30 —11,30 — J5.00 — 18,00 — 21,00.

Aos domingo» — purtld» do Rloi.1,5 — 0.30 — 12.00 — 14,00 — 17.30— 20,20.

Partida da Ilha. 7.00 — 045 —11,00 — 14,00 — 10,00 — 10,00

ILHA DO GOVERNADOR

Mo cAc» Phnrpu:**: —¦*. 6,üJ (i) •*-*¦-..,5,00 — 1.0,00 -r- 14.00 ,.(sx) — 16,00 e.ís.oo. r,7:

Dn Fregueziai' TJÕü" (i) — 0,00 —11,00 — 15,00 (xi) -t— Í7,C'i e 10,00.

Obécrvaçfloi x — Não trafega aosdomingos., XX — SO trafega aossabbados e domingos.

HORÁRIOS OE PARTIDAS UOS¦ TRENS DA LEOPOLDINA RA-ILWAV

De Nictheroy expresso para Cnm-|io>, MlraeciiiD, Itupeiuirim, Pnrclnn-cuia c rnuincu. correspondeutv*, A*6,30 iliariaaicutci pnra Friburgo,Cantagallu, Mnonca' e Portella, ex»pre**o diário. As 7,011; para Prlbar-go ha an. trem de puaselo, ao* «ab-lindou partindo do Nictheroy A* 7,45.

O noctnrno para Canipo*, ttnpc-mirim e Victoria parte A* 21,00, A*segundas, quarta» e «c*(£tn*-fcira»,Indo o de «iiiartn-fcira «Oniente atéCa tapou*

NO THESOURO

Serão pagas aminliil as seguintesfolhas: Diversas pensüós d:i Guerra,de ,1 a Z.

TÍTULOS PROTESTA UOS

Primeiro Cartório

Pcrt., Banco do Brasil, «vândala-rio; emit., Francisco de Boi-ja Man-d&curu' Araujo;. end., Nlcolau Josc

. Saddi. — Ü00$000.Port., C. Heis, & Cia.; i-mi\. Carlos

Ferreira; aval., Anlonio Morteiro deAlmeida. — 4:2005000.

Port., A. Ferreira Pacheco; emit.,C.zet, 'Raul, — 4 próms. dc lõOf.OOOo uma de 102J00O. '

SCffiniciU C«rtorioPort., Banli of London; accelt.,

Eusebio Lorenzo & Cia.; saocd., Filsde Fornaud Floquot (Aucieiis Eta-blissements), — Frs. Ss, 2S0.SÜ.

Port,, Álvaro Augusto Vieira;emit., José Maria üomes. — 2:0005.

Port., A. Ferrelia. Fachcec; emit.,Itaoul Cases. — 6 prom. de 1505000.

Port., Domingos Josó Dia*-*; emit.,Virgínia Martins Comes; aval,, Joa-quim M. Loureiro Sobrinho. —1:865*000.

Ter ccl to Cnr (orlo

Port,, Alfredo Augusto; emit.,Abe. Antonio do Souza. — '|UO$000.

Porl., Aquino, PCrlssé & Cia,; dev.,,T. Soares Vinagre Primo. 1:347$300.

SliMMARIOS E JULGAMENTOSNas varas crimini.es serão snm-

mariados, hoje, os seguintes áceusa-dos:

Primelrs VnrnDr. Francisco Anselmo Chagas,

Manoel Moreira do Carmo Machado,Pedro Mandovani e Manoel du CostaLima.

SegnnilH VnraElvira Maria da Conceição.

Terceira VaroVirgílio Maria Maracajft. e Osmar

Je Sousa Carvalho

iltifntn VnraJosé Martins Bastos, Albnao Pe-

reira, Alfredo Moottl, Paschoal Mo-refler e José Pinto.

Sétima VnrnCândido Luiz Eibeiro, Manoel Mes-

todo caso sempre sobrava .algumacoisa.

Ultimamente, porém, o Governodo'Estado do Rio resolveu salval-os.

F'ol o mal dos lavradores fluml-nenses.

Os prelos alugados gemeram eda noite para o dia a Infeliz torrado Nilo Peçanha presenciou a or-ganização de um novo e custosoapparelho de sucção — o Fomento.Tapeçarias, quadros, batalhões defunecionarios, regiamente pagos,automóveis, o diabo.

O lavrador tremeu, oomprehen-dendo, logo, contra quem se mo-veria toda aquella gente o quemafinal viria a pagar todo aquelleluxo.

Parece, porém, que o fim do des-graçado não vem longe. Brigaramas comadres e quem sabe se do ban-zê não surgirá, a redempçâo do po-bre lavrador!

Realizou-se, ha dias, no Fomen-to, a eleição de um director — dodirector que deve ser eleito p«loslavradoreB — a ficha de consola-ç3o com qu© os engodaram.

Com surpresa geral, o Poder apu-rador verificou que um tal Mottaobtivera a maioria, mas, como elle'era lnelegi-vol, declarou eleito ocandidato Teixeira Leite.

Communicado esse resultado aopresidente Manoel Duarte, este naoesteve pelos autos, e, virando e re-virando as leis, concluiu que Mottac que seria o director.

F-jchou o "tempo, e o unico ver-dadeiramente interessado no caso —o lavrador fluminense, . não tugenem mure, mas está torcendo paraque todos se engulam mutuamentee o deixem, afinal, cuidar dos seusmilhos e dos sous porcos cm paz,livre de fomentos, eleições, directo-rias, o diabo.. .

PROFESSORES DEELEGÂNCIAS...;

De um tópico do 'O Paiz" deliontem extraim.oa o trecho so-guinte:"Parece

plllicrln, mas nm tios jor-naes destemperados desta capitalnffirmou que vnc ser victoriosn aproposição do senhor HpnrltpicDotlsivòrtli, ;'modificando lt lol" deimprensa.

E o referido Jornal áclia (pudo-ra) que a lcl — a "lei Infame", co-mo elle diz — precisa dc nptirnsjnstns que llie diminuam as as-perezas.

As aspcre/.as c o rigor da lei, osque lhe deram, entre os pasquins,proflsslonaes da diffnmnção, o epl-theto.de "lei infame", são taes quelinsta lançar os olhos, ao ncaso,pura unia dessas indignas gazelas:"e seguo uma série de desaforos.

Os jornaes que vivem comendona panCla do Thesouro é o 'O Paiz"o mais enthusiasinado.

Molhando a penna ern lama, oasous redactores escrevem, por con-ta de verba secreta, as mais desça-bailadas descomposturas. Fazemleso e ptidibundos, exconjuram as"gazetas infames"...

Buscam os apóstolos, regenerado-res dos costumes, professores deelegância profissional...

Xão lhes Impressiona a repulsado povo. Xão lhes Impressiona a ti-ragem de folha clandestina. Por-dem a noção do ridiculo, enleva-dos pelas gorgetas que lhes atiramo? governos deshonestos.

Mas não deixa de ter uma uti-lidade. ..

•y*APROVEITANDO AS

"CASQUINHAS'!*..,O prefeito, ao contrario do que

ke esperava, não piorogou o pra-zo para a desoecupação do Thea-Iro João Caetano. A companhia quese achava trabalhando, teve de sus-pender, assim, o espectaculo an-nunelado para o qual já havia bl-Ihetos passados.

Sabemos que eata lrrcductlblll-dade do er. Prado Júnior ê Insti-gada pelos empreiteiros da obra,que estão "rochlnhos" por dar Ini-cio aos trabalhos.

Pudera!Os conceltoy estão orçados em

dois mil contos e, sem concurren-cia, vão ser executados por ami-gos do prefeito.. . Por sua vez, es-tes se comprometteni a gastar nea-sas obras somente material vindode São Paulo por intermédio deconhecidos negocistas que expio-ram o "genio alegre" do sr. Pra-do Júnior.

Para satisfazer á cafiia de ca-maradas, o prefeito não trepidoubalhava naquelle theatro, dando-em despejar a companhia quo tra-lhe para isso o prazo improroga-vel de 24 lioras.

Decididamente, a escolha dosteprefeito foi uma "mina"... paracertos cavalheiros de São Paulo!

F.' aproveitar emquanto o An-tônico for prefeito...

"***¦" ** "**--*f |

PRO-AMNISTIA!

Os estudantes parahybanos reali-zaram um grande comicio

PARAHYBA, IS (A. B.) - Os es-tii-lant,es realizaram hontem á noiteum grande comício pro-amnlstia,falando vários oradores, In-jlus-ve odeputado estadual Gencsio Gam-barra.

lll,

Em toda essa formidável epopéa que sacodea alma nacional, homens transfigurados pela bei-leza de um programma de renovação, levando oamor ao seu povo e á sua terra ate aos extremossacrificios dos interesses individuaes e da pro-pria familia — nesse grandioso poema da Re-volução, o "processus" da nacionalidade a evo-luir, uma figura singular se distingue, empolgan-te, desde o primeiro ao ultimo dia da mais sériatentativa de libertação do Brasil.

Os generaes, as altas patentes de terra e mar,que poderiam ser aceusadas de explorar a situa-ção privilegiada em causa própria, não foramalém das platônicas declarações á imprensa, no"prólogo dos acõTTtec1m^ntos.~Excêpção~feita de"um Clodoaldo, que soube honrar a sua palavra,os demais amoitaram-se. Uns, acommettidos desúbito desalento, pessimistas em relação ás ener-gias brasileiras, descobrindo não se sabe ondeuma autoridade muito precária para aceusar acovardia de commandados, quando elles, osaceusadores, não tiveram animo para arrastar asmassas pelo exemplo.. . Outros, arrumando ar-mas e bagagens para transfugir, seduzidos pelaspropinas dos mesmos delapidadores da fdifunápublica antes condemnados, submetidos, gra-ças aos créditos abertos para as despesas das"mãos limpas", aquelles "poderes constituídos"pela fraude que os revoltava tanto...

Gaudilhismo? Quando os chefes superioresderam o passo á retaguarda, para a degradaçãoda vida de perjúrio, ou para o recolhimento áprivada, na inactiva conformação com o de; cala-bro — a suspeita do caudilhismo desapareceu. OExercito e a Armanda agitaram-se democrática-mente. Officiaes subalternos eleitos commandan-tes geraes pela sympathia da tropa. Um capi-tão — Joaquim Tavora — general da orgsniza-ção. E todos os commandantes de unidade, e to-dos os commandantes de sectores, do Exercito,da policia, ou civis que a bravura destacava, ac-cordes para fazer general em chefe, depois ma-rechal, essa personalidade inconfundivel d( bra-sileiro, afastado já das lides da caserna, mas nempor isso menos compenetrado dos seus deveresde cidadão — Isidoro Dias Lopes!

Foi nesse ambiente que se elevou desde a pri-meira hora o vulto de Miguel Costa. Officialbrilhante da Força Publica de S. Paulo, ítinhapromoções, tinha regalias, teria acções de bancosfalliveis se se sujeitasse ao papel de aulicó. Osproceres do P. R. P. (máos psychologos!) viamna bravura de um tão perfeito soldado o apoiomais firme da tyrannia. Na presidência do. gran-de Estado, o sr. Washington Luis não se cgtóava^degabar a èori^eéçãó,f hbnradezrfr'Supáfffida-de de espirito de tão completo e tão moderno mi-litar. Era o orgulho, o paradigma, o padrão dopequeno exercito estadual bem apparelhado paracontrabalançar a força e o prestigio do ExercitoNacional.

Sabemos o resto. Entre as vantagens de or-dem pessoal e o bem collectivo, Miguel Costanão hesitou. Não se vendeu á oligarchia. Nãotraiu seu povo. Com Joaquim Tavora appareceuno primeiro minuto. Com Luiz Carlos Prestes, ocorpo crivado das balas traiçoeiras da jagunçadalutou pela democracia até o derradeiro instante,so se resolvendo a cuidar da saude minada quan-do os companheiros assentaram o fim de acto daemigração. Foi grande em todas as emergências.Honrou a sua pátria como os mais devotadosbrasileiros. Por isso mesmo, a oligarchia o mar-cou. O despotismo quiz vibrar-lhe um golpe demorte, excluindo illegalmente da communidadenacional. General tão valente, cidadão tão inte-gro — seria melhor dal-o de presente ao estran-geiro...

Mas Miguel Costa, brasileiro desde os pri-meiros dias da infância, brasileiro pela educação,brasileiro pelo idioma, brasileiro pela familia ra-dicada no Brasil, brasileiro por um decreto de na-turahzação, aliás inútil, que o sr. Washingtonprimeiro encaminhou, como secretario do Inte-nor de São Paulo, para pretender rasgar hojecomo presidente da Republica -- Miguel Costareivindicará seus direitos. Miguel Costa não trai-ra a sua pátria, a pátria adoptiva de seus maio-res, a pátria de seus filhos, a pátria de seu co-ração.

Vae o professor Francisco Morato, com a suadupla autoridade dc mestre da sciencia jurídica edc representante do povo na Camara Federal, ac-cionar a União contra os damnos que uma deci-são absurda do chefe do Estado acarreta ao bravosoldado da corrente liberal. Nós esperaremos areparação da Justiça. Nós confiaremos, tanto oumais ainda, no veredictüm inappellavel do povo,quando chamado a decidir!

•SnQESOES IOE

,ircuito automobilísticoos Roma

Manoel Teffé alcançou o 2" logar,ganhando doz mil liras e uma

medalha de ouroROMA, 17. (A. A.) — Nas pro-

vas nutomobilistlcns realizadas ho-je nesta capital, para a disputa doCircuito de Roma, o sportman lira-sileiro Manuol TeffG dirigindo uinautomóvel "AUn-Uonico", alcan-çou o sefíumlo logar nn importantecompetição, ganhando um premiodc 10 inU liras c uma medalha dcouro offereciâa pelo AutomóvelClub tlc Roma.

UMA REVOLUÇÃO COMMUNISTANA GRÉCIA?

Telegranima da Yugoslavia diz!|!ie a situação daquelle paiz é

gravíssimaBELGRADO, is. (a. a.) - Iifor-

niat;ões procedentes de Salonica di-zcm que a situação na Grécia 6 gra-vlsslma.

O pai-- Inteiro estava Bob a amea-'ça da revolução communista c a es-quadra tinha sido toda concentrada(-ni Mitlleno.

Os ferroviários, em greve,'estavamdol mdo os comboios, entre Salonica•* Atlienas, jfi se temlo registrado cho-ques violentos, com morto» c ícrldos.

OS "PROFITEURS" DACAMORRA FLUMINENSE

Com o advento dp sr. ManoelDuarte, o estadista marrou que sue-cedeu, no palácio tio Ingà, ao te-nente Sodre, aggravou-se aindamais a triste sltuaçüo do infeliz

¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦«

i mmmimiawmmammmimm.^mmmmmmmmmm

talvez, pelos reclamos do estômago,de todo capitularam. 12' de vel-ossubmissos, os transfugas do nilismoobedecendo as ordens do sr. Miran-da Rosa, pelo tio presidente pro-movido a lender!

"Miranda Fichinha", senhores,na leaderança de uma bancada,empinando barriga prospera!

Esta a situação da política flu-minenso.

E administrativamente?Sem fiscalização, feliz, a camorra

prosegue nos seus desmandos, ras-pando os cofres, sobrecarregandoos contribuintes, afundando o cre-dito do Estado, voraclssima, engu-lindo, pantagruolicamcnte, empres-

O sr. Mlraudu Rosa

Estado do Rio. Percebendo fixadaa sua situação, a camorra sinistraque tomou de assalto, valendo-sedas trevas do sitio, aquella unidadofederativa, attingiu ao auge da au-dacla. E, triste signal dos tempos,homens de relativo valor, vencidos,

Nos mínimos detalhes, ella se re-vela fomelica insaciável.

Promovido a profitciir, empu-nhando o bastão da leaderança,Miranda Rosa tem tudo por contado Estado. Assim, somente porquefoi 2o secretario da Assembléa,guarda atê hoje, o telephone quelhe foi dado — Nictheroy 1738. Omesmo direito tem o sr. Oscar Fon-tenelle, um moço que, no governi-cho Sodre, passou pela chefia depolicia. Figuram no catalogo osnumeros. Que para elles telopho-nem os Incrédulos. Teleplionem eindaguem se 6 ou não A custa dodepauperado Thesouro Estadualque esses cavalheiros tem tele-pho-ne em suas residências.

Como se v6, essa gente perdeupor completo o pudor.

Covarde e estúpido crimeftj H IB H Vl B BvS B I i'< 8J1 61 RÍi WJ

No silencio da madrugada de dominnapós uma acalorada discussão, umhomem é assassinado com certeiro

golpe de punhal — 0 criminoso fugiuestando a policia no seu encalço

Silo ainda desconhecidos í.i poli-ein e das testemu.ihas qua presen-ciíii-um o crime, O ¦•ovilfuil e esiupi-do assassinio do pobre hoircni quena madrugada de hontem, tomboucom unia certeira punhalada vibra-da vela nulo do um faeclnora conho-cldi pelas suas bravatas, cujo nomeiilnutiom quiz dizer ás *íutcridadesfluminenses. Narramos o fueto:

Cerca de 2 horns da manlifi dehontem, quando não havlu movi-mento na rua Bènjamin (.'onetant,apenas um botequim attendia aindaAquella hora, -os poucos fr«gnezesque ali so achavam. Em cnrlo mo-mento fiols outros freguezes que es-tavam a uma mosa saneio ninhos dccGr pavdn, começaram a diRcutlr,sendo necessário quó o donc «la tas-ca chamasse a ntiençilc.

Nada mais disseram e dapois depagarem as despezas saíram e

pela mesmapróximo

nhm,

iuo luvii.

cal;-.

orao-es 30B30E aiioc íôEapcsassssaoniòÉ: IOC30

^^^ ^^ ^ ™ ^^ ** *"w-wf ^9AH ^l^ ^p^n flpo9 vr-f ^k*IBDevido a ine

relhamenMorre, quasi á mingua de soecorros, um alumno da Escoh

de GuerraSobre o doloroso caso de sexta-feira ultima a A ESQUERDA consegue

apurar detalhes perfeitos e irrefutáveisSeita-foira ultima registrou-se

um fapto lamentável, na Escola deGuerra, dò qual resultou a morte deum alumno.

Divulgado em reportagens cheiasde falhas, resolvemos esclarecel-o,ouvindo Kontem á, tarde alguns ca-(Tetos.

Sexta-feira, pela manhã, o alu-snho.Jefférson "Vtaürlty, chamado dafôrma por um official, com a armano hombro, fez a continência, ie-vando a mão á pala do bonet.

Os collegas começaram a gracejarem torno daquelle erro de regula-mento, pois a circumstancia delleostar com a arma no hombro )àconstituía continência. E os grace-Jos continuaram, atê á hora do al-moço.

Logo após essa refeição, o alumnoJos6 Bokel de Oliveira Alvos re-solveu recomeçar o trote:

Ora, Jeffersonl Você, um alu-nino antigo, levando a mão ao koplcom a arma no hombro!...

Não me amole mais com essabrincadeira!

O outro começou a pilheriar.Jefferson, perdendo a paciência,

appiicou um forte empurrão com a

palma da mao, altlnglndo o frontalesquerdo do outro, que foi ao soloBom sentidos.

Estavam presentes no alojamen-to, onde se deu o caso, rapazes no-vatos, Inexperientes e que não têmobrlaração de entender do medicina.Collocaram o aggredido numa camaô ahi o deixaram como se estivessedormindo.

A's 17 horas, tres horas depois doIncidente, chegando da Instrucçãooutros alumnos, quando procuravamacordar José Alves, notaram queelle estava sem sentidos, com os

olhos vidrados e a respiração for-

cada e barulhenta. Levaram-noimmediatamente para a enferma-ria.

G medico do dia, dr. Llmlrto Quin-cas Filho, fez o possível paraconseguir quo o alumno recuperas-se os sentidos. Mas o apparelha-mento da enfermaria da Escola ê

antiquado e multo deflicente. Não

havia nem com que preparar um

balão do oxygenio. Continuaramlutando com todo carinho até ás 22

horas, quando José Bokel de Olivei-

ra Alves velo a fallecer.Chegando o facto ao conhecimen-

t , do general Deschamps Cavalcan*

ti, elle mandou communlcal-o A fa-

mllla do morte, mandando Imme-

diatamente Instaurar um inquérito,Impedindo o alojamento onde se deu

o caso, prenderdo o alumno Jeffer-

son e vários outros que assistiram

ao facto « sabiam de pormenoressobre o morto.

Havendo divergências entr» os at-

testados do medico de dia © do cho-

fe de Saude da Eicola, foi mandadoo corpo para o Hospital Central do

Exercito, onde procedaram ao exa-

mo da "causa mortls". .Volte o goneral suas vls'as paraJosô Alves era um rapaz 'ranzlno

e doente. Certa vi-z, num campo de

foot-ball, teve um ataque multo so-melbante a es3e que o victimousoxla-fclra.

No dia mesmo (ie sua morte ellohav*a declarado aes amigot que sesentia doente. S6 nâo baixava aenfermaria, accreMTeiitava, porquodosfjava domingo Ir para uasa,

O desaiiparelhamcnto sainlario daEscola de Guerra contribuiu serin-mente para o desfecho doloroso doincidente. Aliás, essa crise não seobserva sú na enfermaria.

A secção de ath.etlsmo ds EscolaesM em plena decadência « os ap-pare-lhos do gymnaetlca cffcrecemconstante periso.

Durante os últimos Incidentesem torno das continências aos sar-gentos commissionados, o genora)'Deschamps Cavalcanti tome, attit.u-des enérgicas. Excedeu-se mesmo,criando para os alumnos situaçõesvexatórias.

Visava o general Deschamps obon. da Escola, implantando entreos aeus conimandiuios uma dlscipll-na prussiana, collocando tudo noselxis?

Volte o general usas v1-.ij,s paracerlas irregularidades existentes naEscola.

Que o doloroso **aso do sexta-fel-ra sirva de exemplo. Est.wesse aenfermaria appareihada e teje nãoestaria morto o infeliz Jo*-£ Bakel

eao

de Oliveira Alves nem torturado porura» Impressão terrível o stu invo-lunlarlo matador, Jefferson Mau-rlty.

A futura officialidade do Exerci-to Brasileiro merece mais ümco de attenção do governo!

pou-

Corre a versão de que José Alvessoffreu unia fractura no p.arietal es-quei do e foi transportado amda comvida para o HospHal Central doExercito. Entretanto, preferimosacreditar a primeira, versai destanota, isto é, quo elle tenha sidotransportado Já morto para o 1*1. C.E., oifde apenas constaram a "cau-sa mortls".

ÍOE31 ili ini |ii| iSil ie Moiip

Cunha Machado e Pilar foram para oquartel da policia

.—¦».

Só tres funecionarios da secção de troco nãopertenciam á quadrilha

(lirly-lrain-f-oao chegaremio ue cem ruis 5õs bonde«ViV,Ttarelra, om frento a niatrl-Ta-,

"'LMiienço, novamente dlacu*i-am «doii homens. Alguns fregujjea <,.'lambem deixaram o botequim,guirani os passos dosdls(utidu. r ,s, approxlm*,,,,quando um grito ncoou, fii<«branfco silencio, então, reinante, -.,„,,„.,to um dos homens que vcsi-abrancas e paletot preto fuma „,.rendo. Todos so acercaram ío „.[tro que tombara mortalnie-,

ido. O Infeliz caiu sobro n iinll, J(1 bonds omlo foi encontral-o ns sul0-rldadés da li.» Clrcuniscrlpcfioentão, verificado que se trmava 4-pedi oiro João Peçimlia, de !n aimoicasado, morador á rua tlcn*-al (>.ti-lolo, 200, homem pacato t tm-ií,estimado no bairro onde n+ldla-rcòir.mlusitrlo Olavo Octavio, ús ;.Clroumserlpção, fez remover o «',daver para u necro'erlo do ;enuterl:do Máruhy, lendo o dele*sndo dt,Ernesto Forrais, Insiaurado Inquetllto e tomado as necossarli.s provi,denclas para a captura do covatde bárbaro assassine, o ei,»erro t,infeliz homem, r-iallsa-so hoje,tarde, apôs as formalidade- d,i lil

Segundo sabe n policia, ii r.rliulso e um typo gordu, de edi paibaixo, e bastante conhecida oidesi rdolro. As testemunha» r*ut vildo:.f>r, á tarde, sabemos antecedentes.

seo nomct

-¦¦•D-Ml*» *-

NAS MASMORRAS SINISTRASDA RÜA DA RELAÇÃO

(Conclusão du l.a 1>« guiai

lu-etor dn .V Prctorln Criminal, IJ litilio ganho mnito dinheiro uti-, n.«ns <iue me tôm sido onírpRin**. TribnlIi-M mu tf o tempo oom eifrlplnríilie nrtvocacln « empréstimos rie itn3ieiro« com oh tlvu* OlcR-arlo 11^nnrttcn e Alarico Abel.-mlo dos Hpii

í\'efíar quo eu tenha ganho illnlitl-ro em ndvoeacio. é neffur a cvidcndido sol.

Como nclvofrnílfl-, qpc 'Ilf titcgfslnçfio K-nlire eNwe entio?

jíílo êxlHÍe Iegífilí-íyííOi onrip »Cfitnlo^uc e«Se ensn. Por tim, uln*ííiicm poderA npurar o niontnule ijjoNisivel desfnluiie, pnra itpjillinr lpena da multa r oh uccunndos,

E assim cStUTn lerinlundn n noisn palestra com <» Indiciado no t"r.i«Miilo pceulnlo ili, Calxn «lc Aiwirlly.a^íío.

Dos 2:! funecionarios da secção detrocos da Caixa cie AmortiEiação, des-do os serventes ató os ConfcréntoS-apenas tres não so envolveram haaudaciosa roubalheira! Sftu elles, oasrs. Lúcio Cunha, dr. Camara Coelh*.e Joaquim dos Santos llaiiijel.

Esto ultimo chegou a ser detido,mas foi posto em liberdade porquenada ficou averiguado contra elle

Assim, o ."." delegado auxiliar espera concluir, hoje, as ultimas «llli-gencias, encerrando o volumoso pre-cesso, aflm de remettel-o para juizo.

Sabbado ultimo, á. tarde, CunhoMachado foi removido para o qu.ir-tel da Policia Militar o o aceusadoLuna Freire, que so achava provlsu-riamente na Detenção, íoi trans'o-rido, Igualmente, para a prisão na-quelle quartel.

O servente Antônio Baptista Soa-res, um dos últimos membros da

ALUGA-SEesplendida- sala- para escriptorio— Elevador, dmpeza — Hua doOuvidor n. 187. 2." andar — Tra'a-se na administração deste Jornal

Presentes a A ESQUERDAA fabrica nacional dc conservas"Cahy", de S. Sebastião, filo Grnndo

do Sul, offereceu a "A Esquerda" dt-versas amostras do excellente "1'atí-de folo gras aux truffes," unia dasnuas mais saborosas- especialidades.

- ¦ ' ¦ ¦ ¦ '«*? —^> e-d»»—-*•**&*¦

Vae servir ne Centro da Aviaçãoem Santos

Ao director geral do pessoal da Ar-mada, o ministro da "Marinha

com-municou haver designado o Capitão(ie Corveta Ubahlo Xavier da. Silvei-rn, para servir como immediato doCentro dc Aviação Naval em Santos.

quadrilha capturados, foi, taiiibem,removido para a. Detenção.

O dr. Esposei Coutinho, tarde danoite de sabbado, esteve nesso pri"-sidio, de onde se retirou jã pela ma-drugada do hontem, dirigindo-separa a 3.» delegacia auxiliar.

Nada lhe adeantou essa diligencia.Retirando-se para repousar, o 3.»

delegado voltou, entretanto, A tarde,a seu gabinete, onde esteve mano-seando os autos e Indicando as ulti-mas providencias para o encerra-mento do ruidoso inquérito.

Em vez do saldo de25.000 contos um"déficit" de 50.000

(Conclusão ãa ii* pagina)ministro e í. Contadoria Central daRepublica!

Dahi o dceasuisado, que emqualquer outro paiz, na China ouna Hottentotia,- determinaria a im-mediata renuncia do auxiliar emquom o governo perdeu a confian-ça...

Aqui, não. O er. Oliveira Bote-lho, depois de tudo é provável queprocuro meios do eer agradável aoCésar irritado!

Mas, voltando aos Cactos, o quesobrerosla dc todo esse qui-pro-qüõé um pesado "déficit" do 50.000contou em logar do festejado saldodc 25.000, quo foram para aa for-Iialhufl ou parar í« mãos dn (jun-drillui do Cunha -Machado!

Veiu extremai* maln ainda estásituação o telegranima dos banquei-roa Rotschild, estranhando o fa-cto.

Eatá nesle pé a qiiest.lo. O sr.Washington Luis perdeu o lindosaldo e, talvez perca o seu secre-tario das íinançae..,

A porta do "Thentro Gloria"Não sei so já notnste i|iie o dr

Corlolano de Góes nfto f«(|iienttheatros, nem mesmo o MunicipalSô <j vi no Republica...

Talvez s6 so «inla Lem — 1«f:sabe? — na companliln (Io Arnian-Vasconeellos-Carló*! Vianna .• • •

Na sala de espera do S losé-Defendo o Esposei (Jootlnl-o r

teu jornal, coitado' -Nao rol ell!

não, que, no cufo das nota*, da (*'

xa. da Amortização expediu as li»

cim para as miiircIiensOc* dos .•dlos de propriedade dos a-icusailoiEssa medida foi aventada ócio S

brai Tinto, lillo — affirino-to -

era do opinião que os imiiiovcis. i

cm vez do appveli -adidos, tkisit-

guardados com sentinella 'i vista.-. . .

Num espectaculo do Trianon!Aquelle quo eata sentado ao U'

do daquella dama üe roxo no ic8=:

do camarote 6 um infiel..K' íunccionar'0 da falia '¦

Amir.. .tização?.Não! E' casado. Aquella É

amante...

No jardim do Recreie.Será possivel que durante tll

longos annos levassem a furtarnheiro na Caixa da Amortização íe«

que as autoridndes constitu.(ias dei*

cobrissem do ha mais tempo »'

desconfiassem??E'. O serviço era bem 'ell°*

E nem ao menes sa vb qM '"

dlvlduos quo venciam ordecailosminutos gastavam c que »ri" Puíia ,ler possuíam autoj matriculado! <"|

inspectoria de Vehiculos e*isuperior que ao próprio g-

São cousas.. ¦Existe, então, nesta l'

llcln?...

ume'i|vcrnoTl

m

Em frento ao Phenlx:— A policia ainda não

preventiva, falta-lhe gentesó pelo facto de altfucm pctur rico ella tivesse que i*>""de quo exercito não preci**^*1o bom déscmponli > de

pode 5"

Ora-.,,r sen-vestisar.

.va r--.'1tu:

fui P«*,,ara 'cçOc-s'' Quantos Inquéritos:

o Marechal Fontourn, outr-major Carlos Reis uni ni»1-Olegario Uernarde-.' outr'-.Mariano Procopio que T"noite, dezenaa tle cont*'':outro para o CnrJim...

— Outro para o Prado '¦— 1'ara eseje, não. KU-

Se siastasso a Marquesa na1suicidado nu Copacabanaeó jolns falsar.,. nlnheir"recolhe no patrimoni", '-"

culo. mais...jUOXüKSE'"0

, ca-''-»'. te'"Je.."110ní esí'iAo cir

Page 3: 115111. Despertando I alma[™ se «Mete esse falso mu*memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00299.pdf · afrontes Rur. Aguiar, Cortes c Mnr-tins Vlilal. depois dc nm lonfíi»

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Segunda-feira, 18 — 6 — 1928 A ESQUERDA 3

iUffllíti reíoiiersferas da poliria

Utn flagrante que devia ser enviadomra juizo no prazo de 24 horas, lavradoern principio de maio, até hoje, ainda

continua na T delegacia auxiliar!

0 pedido de providencias ao dr. André dePereira, procurador geral do Districto

Faria

do theor seguinte o requeri-

,ente quo acaba de eer despachadoA0 dr. André de Faria Pereira, in-

procurador geral do Distri-

,,,,-indan.io mais uma inomina-., violência e grave irregulnrl-

áade, praticada pelo delegado ."Re-Bittencourt cuja acedo atra-a r.a policia dispensa qual-

tegrocto.

.iateilha

ü sr. lU-MUo Bittencourt

quer commentario."Eimo. sr. dr. procurador geral

do Districto Federal.0 bacharel Francisco Lopes de

Oliveira. Araujo, por eeu advogadoinfra-as.-iignado, vem trazer aoconhecimento do v. ex. os factos se-sulntes, para que, a respeito, se-Jara tomadas a* providencias le-saes. >**o dia 11 de maio do cor-THitc anno, ao achava o supplicanteiu, sede do Club de Sâo Christovào,do qual tf bocIo effectivo e quite,hi muitos annos, em palestra comvarloa outros associados, seus ami-sos, na dependência onde se acha:r.«ta!lado o "bar" quando ahi..'negou, subitamente o dr. RenatoFioravante Bittencourt, Illustre 2"delegado auxiliar da Policia, acom-patinado de quatro seus subordina-dos. Encontravam-se no dito Iogar,sentados cm volta de diversas me-ns, ou de p£-, onze pessoas, entreístaw, novo associados do club, queí unia sociedade legalmente cons-titulda. um convidado, que era odr. Lafayette Leal, do gabinete doí* dcloyarlo auxiliar, e um empre-sado do bar. Ao entrar, porem, nareferida dependência do club, o dr.âelogado auxiliar, f\ue> preparara adiligencia por haver recebido de-njncl.i, aliás falsa, de que ahi sepraticavam jogos prohibidos, tevesurprehendente decepção de consta-tar que todo seu louvavei esforçoresultará naturalmente, a falsadenuncia em que ao. viu envol-vida a tradicional sociedade nüo selimitava a accusal-a de eer umacaaa de tavolagem, pois, pene-"ando na sua sede, o digno dr. 2»delegado, do revolver em punho,deu a todos a impressão de quela realisar uma diligencia perigosanum antro de malfeitores e desor-dclrois. Felizmente, porém, nao de-morou multo a. dls.sipar-se namente de s. e. o falso conceito quenolla. se formara, do ambiente cmo,ue, com tamanha cautela, pene-trou, poiB defrontando, apenas,pe.Voa.3 qualificadas, entre, asluaes o aüudldo funecionario daPolicia Civil, rápida transforma--;so so operou na'eua attitude, prln-e.palmento quando o suppllcante, a«Ue ee dirigindo corteamente, lheíwe: "doutor, tenha calma, nâon «iceda", deante do que, o dr.delesjado, sinceramente convencidods. correcQ.lo dos que o cercavam,S-ardou '.mmedlatamonte a. arma1°J9 inipiinháro.

A diligencia, praticamente, fra-cassara, mas, certamento para dei-''r a Impressão do que a campa-nha que emprehende contra o jogo"ta sendo feita com energia, o dr.:' delegado e eeua auxiliares vare-•''iram a dependência do club, nainal ae achavam e mais outra — oalmoxarlfado, que fica atraz do"ba-' — trazendo deste ultimo lo-cal. a que, se dirigiram apenasacompanhados do empregado do

oa"". um embrulho, que foi collo-farto sobre o balcão e depois trans-fortaio por um funecionario daPolicia para um automóvel quo seachava á, porta do club.

Feito isso, o dr. delegado pro-curou saber se entre os presentes«.istla alguma peasoa titulada, out0íTl Patente. Bm tae« condições, seachava um engenheiro, dole mili-

'-'•'es e o supplicante, se bem que''¦¦ demais fossem, Igualmente, pes-*°as qualificadas.listas ultimas íoram logo deata-

Cidaa rio r-rup» c remettidajs, se-guaão r, supplicante volu, mais•arde. a saber, para um carro forte

•ia, postado a frente do club,icrmaneewam durante duashorae, çtspaço de tempo esse

¦ o supplicante-, com ns trespcesoag referidas, ficou na

'io -"bar", aguardando ordens¦'.''•^ridade."'.".-Ido eesc tempo, foram to-conduzidos para- o edifício da

:-a Central, ucgulndo o sup-l"t<, <-m companhia do dr. Re-

Bittencourt, no automóvel

Abi chegados, ficaram no ga-binete daquella autoridade, até que,multo tempo depois, foram chama-dos para uma «ala em que se la-vrava um auto do flagrante.

Nesse momento jâ haviam de-posto aa testemunhais tendo sidoos conduzidos qualificados o inter-rogados, porém na ausência da au-loridadc.

Depoia de identificados, precisouo suppllcante preütàr fiança paraser posto em liberdade. É" excusadodizer a v. ex. que, no caso do in-fracção penal punida com a penamáxima de tres mezea (o ««o c ocaso do art. 8G0 do Cod. Fenal),acompanhado ou nâo de outra pena,o Indiciado se livra solto, Indepcn-dentcmculc dc fIn"q.-> (Cod. doProcesso Penal, art. 1ÜS n. 3, para-grapho Io.

Está. excéptuado deasc favor legalapenas o vadio comprchendldo nafigura jurídica do art. 339 do Codt-go Penal. O suppllcante, portanto,Uvrar-se-Ia solto sem fiança, por-que o dr. delegado quo, a serviçode advogada, varias vcze3 com ollese entendeu no cartório da PrimeiraProtoria Civil, do qua] o suppli-cante é escrevente juramentado, co-nhecia-o sobejamente, sabendo,igualmente, que elle é bacharel emdireito e tem o seu diploma regis-trado na Corte do Àppellação. -N.loobstante tudo isso e o perfeito co-rhoelmcnto que o illustre dr. 2° de-legado auxiliar tem da' pessoa dosuppllcante, declarou que, sô me-dianto fiança seria possível a soltu-ra do supplicante, o mesmo decla-rando a outras pessoas, amigas dosuppllcante que o procuraram naPolicia, entre cilas o dr. JlozartI-ago, funecionario da Justiça Lo-

Para os trabalhadores éperpetuo o gajo dè sitio!0 operário Francisco Martins descreve

a "A Esquerda as suas torturas nasimmundas masmorras da "Ordem

Social"«. •—¦ m> •¦ ¦¦¦¦-——— ,f"Estive Incommunicavel durante trinta dias, sem

tomar banho, sem me barbear, sem trocar de roupa,curtindo fome, cheio de parasitas, em promiscui-— dade com individuos da peor espécie"

Deportado como proso politico, pelo crime de ter idéas, Martinsdescreve, na Europa, o nosso gráo de adsantamento,,,

A carta nbul.vo» escripta ua Caaadr ÜrtenyHo e ultimamente envlndnn osí«p jornal dc Lisboa, é unia cx-

Implantondo aindisciplino nos

quartéis*^M^rW^^^VWW

ESCREVE-NOS UMA PRAÇA DOEXERCITO CONFIRMANDO UMA

REPORTAGEM NOSSA E FAZENDOSERIAS ACOUSAÇÕES AO

CAPITÃO DUTRAD.e uma praça do ll" n. I., roce-

bemos a carta abaixo, 'confirmando

unia reportagem da A ESQUERDAe relatando episódios referentes aocapit.lo Dutra:

"Sr. director da A ESQUERDA— Saudações: — Como todas as vlc-

Wy&yty

'O sr. Andró dc Faria Pereira

poli

rao

I

cal. A estas se viu o supplicantona contingência penosa de bo-licitar, por empréstimo, o numera-rio sufficiente para prestação defiança, que foi arbitrada em réisS00$000. Aos demais conduzidos foiconcedida a liberdado sem tal exl-gencia, imposta, apenas, ao sufipll-cante, que, sendo pobre como Job, odr. 2» delegado auxiliar escolbeu,por pilhéria, no grupo de sócios doClub Sio Christovão, para ser au-toado como banqueiro ("sie") de

jogo!!! Aguardava o suppllcante aremessa dos autos do flagrante aJuízo para defender-se da Impu-tação. De accordo com o art. 4Sü doCódigo do Processo Penal, lavradoo auto de prisão, a autoridade poli-ciai -remetterá os autos de flagran-te ao protor, dentro de vinte e qua-tro horas, salvo se ha diligencias arealizar; neste caso, devem ellas fl-car concluídas dentro dc tres diasapôs o auto de flagrante. Ora, la-vrado o auto a 11 de maio, dove-riam os autos chegar a Juízo, o

mais tardar, a 14 do dito mez. No

processo das contravenções penaes.sfvo esses, rigorosamente, os prazosdentro dos quaes os autos devemser remettidos ao pretor. Se so qui-zer applicar a hypothese, entre-tanto, o art. 241, do citado Código,nSo é miuto mais amplo o prazo

para a remessa, porquepositivo o legisladorcie oito dias, para remessa dos autos

ao juiz competente. Decorridos trln-

tá dias da lavratura do auto de pri-são em flagrante, o supplicante vo-

quereu ao distribuidor do 2° Officio

que lho certificasse haver sido dis-

trlbuida alguma acção criminal

oontra o supplicante-até o dia 11 dô

corrente.A certidão foi negativa, por onde

se vS que os autos não sairam da

policia atô aquella data. Ao supple-

to não convém, do forma alguma,

que o processo fique retido na po-

llcln, e isso por vários motivos de

alta'relevância para'o seu nome e

seus interesses, entre os quaes avul-

ta o da Indeclinável necessidade cm

oue se acha do defender-se ampla-

mente e demonstrar a insubslstencia

da aceusação. Não lhe sorri, abso-

lutamente, a commodldade da pre-

scrlprão, nem o esquecimento do

facto'pelo abandono dos autos no

cartório da delegacia: deseja, ao

contrario, que o caso seja minuclo-

samento verificado pela autoridade

judiciaria. Demais, a circumstancia

do ter sido identificado como con-

traventor, sem a possibilidade de

destruir legalmente, a imputaçuo,

quo lhe causaria transtorno de or-

dem moral o material, tendo já ro-

sultado disso a não obtenção de uma

falho corrida para Insçrcver-se no

concurso de escrivão da Justiça lo-

O sr. Pedro de Oliveira Sobrinho

tollente amostra do» proec»soN art-optado» peln "dc-nocrncln" do» «rs.Washington tí5<K c JnHo Preste».Illln c n expressão da verdade; £uma recnpltulnçdo dn época vergo-phosn do sitio beninrdesco. E o emi-nente dr. Washington será norven-tiirn melhor nue o sinistro nrlstonci»ro do mêdof Numa época reconheci-

'dn pelo jrovern© 'como nbsolutnmen-

te normal» pacifica, «em motivo piau-sivel. prende-se. ninltrnta-sc, Jojrn-sc no» vermes um trabalhador ho-nesto (podem os frnngalhos humn-nos olhar com bons olhos os homensde liem)...)) vloln-se o Inr de nmprc/otnrlo, que npcsnr nfio envolver,num ambiente luxuoso, ns modernasvirtudes do "grnnd monde", ainda 6garantido pela Constttulenol Comestada dc sitio o que niio será capa?:de fazer ente jçovenio qua ahi estu,pnra vergonhn nossa í

Epitacio» Bernardes e VashSn-gtoii... A licstn-fcra Iteaceilo, comoom pOtros brnvlos das iitnti dc "fnr-wmíí"» mergulha a cabeça entre n«imtan denntctruN, murcha n« orelhase dá quatro enormes cor covas parua frente...

Oh Ucportadores de Francisco Mar-tiriH poderiam dlstrnhlr-sc folhean-do a historia de todos os tyrnnnosda terra. E* uma leitura ameno caltamente lnwtrueUvn. ..

Eis nhi o que escreve o operárioFrancisco Mnrtlns, E' n prova de queno Brasil o estado de sitio £ perpe-íuo parn os trahnlhadorcs, E* umcurioso Índice do nosso gráo dcadenntamento. Define n mcutnlidn-dc dc um governo, mentalidade ullásJ;i definida cm outros aspectos:

"Casa de Detenção, lõ de abril de

nesse dis-estabeleceu C

ALUGA-SEEsplendida sala para es-

criplorio — Elevador, lim-peza —. Rua do Ouvidoin. 187, 2o andar — Trata-se na administração destejornal.

1928, —, sr. Pedro Motta Lima, m.d. director da A ESQUERDA:

Certo estou do encontrar naa co-lu ninas do vosso conceituado jornalagasalho para tornar publico todasnu violências de que fu'. victima du-rante o tempo em que estive no jácelebro. "Palácio da Morte".

Fui preso no dia 0 de fevereiroquando sala do casa, por um dessesbelegulns que Infestam o palácio darua da Relação e conduzido á 1" de-legada auxiliar, no mesmo dia fuicom dois funccionarios policiaes, â.minha residência, sendo um o famo-so dr. Joaquim Albano, o um tal deMachado, quo deram em minha resi-dencia uma devassa, de onde carro-garam uma grando quantidade de"metralha": recortes do jornal quetfio sabiamente dlrigls, da "A àfa-nh.t", do "Correio da Manha", e daextineta "Nação"; ora senhor re-dactor, constituirá Isto um crime?

No regimen actual 6 possível quesim...

A policia, representada por inep-tos,, desceu até a aprohender cartasIntimas, que elles verificaram nadaterem de mais, mas mesmo assimellos conduziram ossa "metralha"

para a policia, porque podia até lheexplodir nas miíos...

Em minha casa eu fie entregacom as minhas próprias milos deuma pistola F. N. descarregada,que apesar do nao ter sido appre-hondida em meu poder, foi levadapara a polloia e fui assim desapro-prlado de um objecto porque cu pa-guel 1003000, quando fui trabalharna estrada Hio-S. Paulo, no annopassado.

Ora viva a P.epublica de bambo-chata que ahi está!

Pois diz a Constituição que o lardos burguezes 6 iviolavol.

Nesse dia fui a presença do ceie-bre 4o delegado auxiliar, foi mesmome dlcto que me ia deportar, e man-tendo-me incommunicavel durante30 dias, sem tomar uin banho, semtrocar de roupa e sem me barbear,passando forno e cheio de parasitas,de quo são habitadas as prisões,ondo sao jogados os trabalhadores,em promiscuidade, com Indivíduosda peor espécie, todos elles com no-mo sobejamente conhecidos na his-torla policial.

No 30» dia, neste estado deplora-vel, Isto 6, no dia 9 de março, porobra sinistra do acaso, o i° delegadolembrou-se de fazer o seu primeiropasseio pelo xadrez; isto 6, gozarcom a miséria quo so passa em taespresídios, o passou casualmentepela porta do xadrez, para ondeolhou com desdém, tendo entSo ln-terpellado por mim, elle se approxi-mou, guardando certa distancia, poros seus lacaios se collocarcm demodo que nao se podia approximar,e ahi eu protestei contra tanta ln-famla.

Disse-lhe quo visse o meu estadoo lhe pedi para mo mandar para aCasa de Detenção, o que foi feito nomesmo dia, talvez por elle sentirnojo de mim.

E aqui estive até o dia 18. do cor-

rente, para aguardar o embarque,

quo deve ser feito no dia 20, no"Poconé", deportado para Portugal.E sabe o crime que esta fera pra-ticou para scr tio martyrlzada, sr.

redactor? Foi ser um trabalhadorconsciente, que jánialB se intimidoucom os arreganhos da roacçâo, ter

Idéas, pugnar pelo bem-estar dos

companheiros, desejar um fu-mais prospero, alimentar

de melhores dias,

Depois de cerrado tiroteio,na ilha do Pontal

Um homem apparece morto e crivadode balas

Tudo indica ter a victima sido fuzilada pelas auto-ridades da policia de Nictheroy

cal. Accresce que o supplento procl-sa promover perante a autoridadecompetente o levantamento da flan-ça ^Ilegal que foi obrigado a pres-tar'; o tanto mais justificável eoasa sua preoeeupação, quanto écerto quo esse dinheiro foi obtidopor empréstimo, solicitado a aml-go? obsoquio'90s, Como o MinistérioPublico, de <jue v. ex. é acatadochefe, 6 o órgão da lei e fiscal dasua. execução, a elle incumbido, en-tre outras attribuições de summaImportância, as do art. 12C e seusparagraphos, do Dec. 16.273, de 20de dezembro de 1923, o supplentevem pedir sejam tomadas as provi-denclas que V. cx. julgar adequadasno sentido de ser remettido a Juízoo auto de prisfio em flagrante, la-vrado contra o supplente e outros,na noite de 11 de maio do correnteanno, na 2" delegacia auxiliar, paraque o supplente possa exercer o seu

direito de defesa e ter o respectivo

processo o andamento determinadoem lei. Juntando, além da certidãonogativa do 2" distribuidor, a notadc culpa que se lhe forneceu, porter sido autuado como incurso nasancção do art. 309 do Código Pe-nal.

P. E. deferimento.Rio, 15 de junho de 192S (»i Xn-

tenor Coelho, advogado.Despacho:Registrado, designo o dr. Júlio de

Oliveira Sobrinho, a quem serã estepresente para acompanhar, o fla-grante e requerer o que julgar con-veniente aos interesses da Justiça,15-S-2S. (a> André Pereira.•>

seusturoa esperançata! o meu crime!

Diz a policia ser eu oommunista,o que não provou, porque, para o fa-zer, era preciso quo elles encontras-sem um documento, o que nâo se

deu.Mesmo que eu íosse criminoso,

ter-me-ia feito no Brasil, visto ter

eu vindo da minha terra natal com

neve annos de idade, ainda sem ter

consciência formada.Fui julgado indesejável polo sr.

Vianna do Castello. Mas ©He viu

publicada uma estatística, feita pelo9» districto policial, onde se pro-vava que existiam, sô na zona do

baixo meretrício, mil e selscenias e

sessenta e tantas Infelizes nessemercado vil e horripilante de carnehumana, e que existem aqui, na

Casa de Dctenç&o e na Colônia Cor-locclonal, dois mil o tantos indlvl-duos, quasi todos vadios e ladrOes.

Que bello exemplo nos dá a socie-dade dos Vianna do Castello!

•Fui julgado Indesejável, por sertrabalhador consciente; mas, indese-javels, sSo essas infelizes que aquiaportam já com o firme propósitode veiider o seu corpo...

Se governar é deportar "a bessa"qualquer operário...

Nfto querendo ser mais extenso,peço-vos a publicação desta, mas sOdepois de eu ter embarcado, afim dequo nüo soffra as conseqüências deter falado a verdade.

Sem mais, sou vosso admirador —

Francisco Martins."* ^»m i—?-

Foi exonerado do cargoPor acto do ministro da Marinha

foi exonerado do cargo de Immediatodo Centro do Aviaçito Naval de San-tos o capitão-tenente Victor do Ama-vai Savaget,.

tima» Indefesas venho bater {,. vos-sa porta.

T.,1 vosso brllhan to e acatado ves-p.òrtlno do 9 do corrente, assim co-mo o leio todos os dias. Mas a no-ticia que so refere ao Incidente ha-vido na oasa da ordem do 2» Bata-lhfto do 2» R. I, e não no casinodessa, unidade, coin o disse um nia-tutino desse dia. os3a mo causou al-gumas BÜggesiõea, que, se permit-tis, desejaria fossem estampadasem Vosso honrado jornal, para quoos nillliaron do leitores do mesmofiquem sabendo quem 6 o protago-nista. daquelle lamentável pugllato:tendo um Jornnl dn referido dia 9affirmado que fot um sargento queaggreiiiu o capitão. Francisco JoséDutra, appello para ao seguintestestenrunhas que assistiram ao fac-to dendo do principio, para .provarque houvo engano ncs3a afflrma-ção: aspirante a offlcial José Gui-omar dos Santos: 1" sargento JoséAraripe Junior; 3°° sargentos JoãoFelix Baptista e Raymundo doPaula Maclan e, depois de dada o.oeeurrencla, doia capitães, que Iamchegando á casa da ordem do 2o B.ondo ae desenrolou a tragédia, e osquaes foram tomados como teste-munhas, como se tivessem assistidofi. oeeurrencla do começo A flnallda-do. São esses dois officiaes ns ca-pltães Silveira e Formiga, aliás doprocedimentos Immaculados, coisaque causou admiração se prestarema um acto daquelre. Das testemu-nhas, sô uma, fugindo -X verdade,depoz contra o sargento aggredido.

Releva-me dlzer-vos, sr. director,que, no 2o R. I. são raros os sar-gontos que ainda não se queixaramcom o cap. Francisco José Dutra of-flclal que a Missão Franceza quastinutilizara, nos respectivos assenta-mentos considerando-o — "offlcial

perlgossislmo para o commando"(sie), nota que foi cancellada pelosr. general Sezefredo Passos, afimde ser o capitão Dutra Incluído nalista de majores, pols.se elle, ntto for

promovido antee de dezembro, nessemez a compulsória o alcançará.Outros factos vamos narrar-vos pa-ra que fiqueis Inteirado da conduc-ta do capitfto Francisco J. Dutra.Sã^l^ifjftasões, :«¦_._ ..djred^quenem Deus poderá reprovar, por se-

rem a expressão da verdade.Há um soldado no 2» R. I., filho

de importante família residentenesta capital.

Pois bem. Tendo o progenltorde«se soldado necessidade de ir á.

Europa e querendo levar, comsigo,

o filho, mandou que esto requeresseao ministro da Guerra a licença do

6 mezes para ir â Europa, sujeitan-

do-se a perda dos vencimentos e

sendo a viagem por conta própria,o que nenhum ônus traria ao paizAssim suecedeu. E o soldado Ra-

bollo requer. .Vas quando o reque-

rtmento chegou ás mãos do capitão

Dutra, esee offlcial o pegou e fez

uma critica á redacção do soldado e

do commandante da companhia (6M.

O 1° tenente Claudlno de Paula Du-

arte, commandante da 6" Companhia

mandou que o soldado corrigisse a

sua redacção e pela 2* vez. mandou

o requerimento ás mãos do capitão

Dutra. Pensaes acaso, sr. director,

que este capitão ficou contente com

aquella arbitrariedade? Ouvi: de-

volveu pela 2» vez o requerimentoem questão á Companhia para se-

rem corrigidas novas faltlnhas, em-

quanto já uma quinzena era decor-

rida com os fluxos e refluxoe do re-

querimento. E o pae do soldado com

pressa de seguir para a Europa.Ainda outra vez o 1.» tenente

Cláudio de Paula Duarte attendeu

cs desejos do capitáo Dutra. Mas

pela 3.» vez o requerimento voltou

é. G.« Cia. para ser ainda corrigi-do t> já sendo decorrido quase um

mez da data da entrega e como o

soldado subentendeu naqulllo comovontade de persegull-o, movida pelocapitão Dutra, essa praça, pessoade sua família ou quem quer quoseja levou a oeeurrencla ao com-mandante da região, que, Immedia-tamente, telephonou ao 2.« R. I.

perguntando qual era o responsa-vel pelo atraso do requerimento dosoldado Rabelio. Então, dentro deum dia, foi tudo despachado. Nãoha, sr. director, quem negue essefaoto. Tereis ali os 1." tenente Pau-la Duarte; o interessado. soldadoRabelio; o 1.» sargento Abreu Li-,ma, e o commandante da Região,como principaes testemunhas.

O outro facto ô não menos gra-ve. Mas tambem é Irretorqu.lvelpor que uma das testemunhas é opróprio commandante da 1.* Bda.I. Vamos narrar-vol-o conforme asInformações que obtlvemos. Serveno quartel general da 1." Brigada,com sede na Villa Militar, um 2.»sargento por nome Jauipery de tal,que em tempos passados so haviaqueixado do capitão Dutra. Segun-do o R. I. S. G. o militar quese queixa sô servirá com a pessoade quem se queixou — se pedir —frisa bem esse magnânimo regu-lamento. Logo o sargento Jauápe-ry não podia servir, como está ser-vindo, sob o commando do capitãoDutra. Porém, como esso inferiorestá á disposição do general JoãoGomes e o capitão Dutra o nãopôde perseguir, aproveitou um re-querlmonto do sargento Jauúpery,que tinha do ser informado porelle, capitão Dutra. E prendeu odito requerimento em sua gaveta.

Depois de feita paulatinamente acri-.ica no requerimento, esto foi

Vae para algum tempo ju, que namésiíia Ilha onde hoje, pela madru-gada, 30 registrou o bnrbn.ru fuzila-mento da victima que tambem foi oautor do assassinato do pescadorconhecido por "Bomtovl" quo eraseu dosafecto, quo so desenrolou um7JUVHTTTÜ crunCi -A.I vditj jrcT^rrmx *- ¦«•'-¦'

vulgo "Álvaro Mulatlnho," chamava-se o morto e estava foragido polocrimo quo praticara. O uc-u processoestá correndo no Juízo di Direito daComarca de São Gonçalo, e. tendo sidopronunciado pulo respectivo Juiz sa-blam as autoridades fluminenses queseria difficil a captura do então cri-rrlnoao. Ò mandado de prisão contrao nfellz foi entregue aos officiaes deJustiça, e a Delegaci ude Neves, ju-ttsiliçãoa quem ostá affocta a llhndo Pontal, teve conhecimento de queÁlvaro Teixeira Dias, estava sendoprocurado pela Justiça. Conhecedòrado esconderijo do criminoso, foi faclla organisação de uma diligencia areferida Ilha afim do ser roalBadaa prsâo do assassino de "Ben-te-vl".

E assim o foi. E pela madrugada dehoje, ns autoridades de Neves,, forama ilha. Dado o cerco a casa que ha-bltava "Álvaro Mulatlnho" foi Inl-ciado o serviço para a sua prsão.

Estabeleceu-se, ontão, forte tro-tolo entre n. policia e o criminoso. Apolicia recuou. Passados os prmet-ros embates da luta verlflcou-so queo desgraçado havia sido morto nafuzilaria que travou eom as autorida-des. O seu cadáver foi removido parao Necrotério do Cemitério de São

POR causa" de um balão

Gonçalomódicos

onde soro autopstado peioslegistas da policia.

FALLECEU NO HOSPITAL DEPROMPTO SOCCORRO

Na noito de sabbado. na rua íl, ju-mercado Novo, o vigia de petrocho^do feira livre, conhecido pela autono-niazla do "Pernambuco", depoia dtuma contenda com Alfredo do SáCarneiro, de 21! annos. mecânico, re-sidente ii Travessa D. Manuel n°. 25.alvejou-o oom diversos tiros de re-volver, ferlndo-o no abdômen o naperna direita.

Gravemente ferido, Sá Carneiro foisoecorrido pela Assistência e interna-do no Hspltal do Prompto Soccorro.

Na manhã de hontom, o Infeliz ho-mem veiu a fallecer, sendo seu cada-ver removido ao Necrotério do Insti-tuto Medico Local.

O criminoso, em seguida ao delictofugiu, estando a policia no seu encal-Ço.

A policia de Neves, procurada pelareportagem tentou encobrir o fuzila-niento do Infeliz "Álvaro Mulatlnho"que embora criminoso, náo deixou do-írS-r—i íütí u <KTi—liTw a—VÍOt-iTri- —ata .. u iuitdi?dca informam quo tiveram *cleti-iia da morto de Álvaro por um seucunhado, entretanto, quasi que todosou moradores do Neves, sã unanimesem affirmar quo a victima foi fuzl-lada por policiaes.

o mmamm a.

Exonerado, a pedidoO ministro da Agricultura exonc-

rou, a pedido, Feliíis Corroa da Silva,do cargo dc escrlpturario interino, doPatronato Agrícola Visconde da Gra-ça. no Rio Grande do Sul.

0E3OX

V.em ao Brasil um gran-de escriptor mystico

iUivJv, 18 (A. A.) — i-L'-Amcrlcn". se;rulu para o

.MJ.ll

Io "PnnKio dc Jant-lro o líronde escriptorinystlco Stanley Jones, muito co-nhecido pclns suas obras sobre a*-sumptos da Inilia. onde vivou dn-rante 30 annos. na Intimidade doíamotio "leader" nacionalista Gnudle do apóstolo Intellectüal indiano,o poeta Rablndranatagore.

O erudito escriptor viaja, tondocomo seu clceronl paru a estadiauo Brasil, o banqueiro paulista dr.Decio de Paula Machado, que Betornou, nesta cidade, amigo deStanley íloneg.

IO»sasasaaocaoi ioctoi ""Ban|"

lal a "Malas tiro |Augmenta dia a dia o interesse por

• y ...

esse certamen

A morte impressionante de ummenor

A Empresa Jardim Carioca, temuns terrenos na estação de Collegio,onde está abrindo ruas e alotando.

Nesses terrenos existem diversospoços de grande profundidade, queconstituem um verdadeiro perigo.

I ^^M IW&W'.'-:%-??~-: im

HnHHHH H^K^-''-

O pequeno Alberto, a victima

Hontem, alli. pouco depois de meiodia, oceorreu uma scena impressio-nante.

O menino Alberto, de 12 annos, fi-lho do "chauffeur, Alexandre Ferrei-ra Bastos e d. Izaura Ferreira Bas-tos, moradores &. rua Alice n°. 2, na-quella localidade, quando corria nomeio dos alludidos terrenos parn. apa-nhar um balão, caiu dentro de umpoço e morreu afogado.

Seu cadáver, com permissão do De-legado Auxiliar de dia, ficou na resi-dencia da familia, de onde sairá- átarde, o enterramento, para o Cerni-terio do Irajá.

As autoridades do 23°. districto, re-gistraram o facto.

Dr Sylvio e SilvaDa Pollcllnlca Geral do Kio da

Janeiro, do Instituto de Protecçãoa Assistência á Infância do Rio deJaneiro.

Kesldencia:Roberto Silva, 34 — liamos

Consultório:uruguayana, 1108 — 14 noraB

devolvdlo á, 5.» Cia. sob o com-mando do capitão Castro Pinto,para as exigidas correcções, em-quanto quinze dias eram decorridosoom quo tivesse o capitão Dutrafeito as taes corrlgendas. E comose visse sob a pressão de negraperseguição do capitão, o sargento,ou alguém por elle, appellou para ogeneral João Gomes, e este mesmoteve que mandar ordem ao Regi-mento para o capitão despachar orequerimento, o que, mediante or-dem do general, foi feito com pres-teza anglicana.

Estes factos, sr. director, sâo oscostumeiros, outros peores havere-mos de vos contar se for preciso.O tenente-coronel Mello e o coronelMenna Barreto conheem ou têmobrigação do conhecer o conteúdoda nota da Missão Franceza: —"Offlcial perigoslsslmo para o com-mando", mas, mesmo assim, o põemno commando de um batalhão. E eesse offlcial, o capitão FranciscoJosé Dutra, que eín dezembro p.futuro será major do Exercito bra-sileiro!

O que era necessário e que o sr.ministro da Guerra instaurasse uminquérito no 2.» Regimento de In-fantaria para provar esses faetos enão deixasse em vão o appello dasv!cti™.is.

1 nin urnvst üo -.¦- D. I.

AS BASI3S DO CO.\CURSO

.1 eleleflo da "Rainha dns Man!-curn»" obedecerá A» seguintes banr"i

1» — O «Itulo cnberA n cnndldntaque rceeba mnlor votação, peloa aensattrlbutoB morno» c phyalcoa oa pe-laM sons qualidade» proftnnlonneB.

Ito — A canüidntii maln votada rc-i-ebcrn o tlinlo dc rainha cm nmagrande festn, nn aéde da Allliinendo» Barbeiros, onde será vorondu elhe Hcrfio offerecidon prcmlon.

3» — \ npuraijflo don votos acrafeita, scinannlmcnte, nn redacção daA ESQUERDA, peloa redaetorea dea-tn folha, encarregados dn npuraçfioo um representante dn Alliança, po-dendo scr tnmbem nnalstlda pelascandidata» ao concurno c por qunl-quor penson que o dcMcjnr. afim deque eftKn npurnçfio tenha n maior dl-rolgncftn.

4* —¦ A ultima apuração, que seráa total, proceder-sc-H nu aòdc daAlliança, & raa Visconde do RtoBranco.O ENCERRAMENTO DO CONCURSO

E A COROACÃO DA RAINHA

Por deliberação da commissão, fl-eou resolvido que o encerramento dopleito será no dia 22 do corrente, dc-vendo a. apuração geral ser feita nodia 25 tambem do andante, na sededa "Alliança dos Oftielaee de Bar-beiros c Cabelleerelros", sendo o re-sultado do pleito ser publicado nodia immediato.

A. coroacão da Rainha das Mani-curas terá Iogar no dia 30 do corren-te, sendo para esse fim, organizadoum grando festival.

OS PRÊMIOS

A Alliança dos Officiaes de Bar-beiros e Cabollelrelros, além doaprêmios jã recebidos para a festa dacoroacão, offerecidos pelae casasA Confeitaria e Bar Carioca, CaféVictoria, Casa Transmontana, Gaiatode Lisboa, A Garrafa Grande, A Mo-da, A Seductora, A General Eletrlc,O Salão Art-Nova, O Salão Chrystal,O Salão Edom, a Casa Clrlo o CasaHermmany, recebeu mais ob seguin-tes brindes assim determinados:

Para a manicura eleita Rainha, of-ferece um par de salvas de metal fl-nisslmo de Wurtemberg; para a 2»collocada, uma caixa fantasia parajoiae e para a 3* collocada um lindovaporlzador de chrystal lapidado. Amesma casa destina para as tresmenos votadas, uma caixinha do fi-nisslmo sabonete "33".

O sr. Luiz Lopes Saraiva, propri-etário do Bar Bandeirantes, querendoassociar-se ás homenagens da classe

de barbeiros, cabellelreiros o muni-curas á. sua rainha, vae otferecor-lheapôs a coroacão, uma festa intima,de alegria e distineção.

Constará essa homenagem de umlauto jantar. 0 não de um almoçocomo foi noticiado, por engan.o, a re-allzar-se no acreditado restaurantedo mesmo sr., é. rua Rodrigo Silva.

UMA RETIFICAÇÃO

A Casa Clrlo pede-nos a segu'ntemodificação relativa aos premiouque destina para o Concurso dasManleuras:

Attendendo a que as manicuras oofficiaes de barbeiros fazem parteda sua numerosa freguesia, resolveu,gentilmente, por especial deterencla,premiar a todas as concurrentes dograndioso prello com finíssimos ar-tlgos de sua especialidade. Portanto,a eleita Rainha do Coneurso das Ma-nicuras, receberá da Casa Clrlo umestojo completo de perfumaria Gner-Inn. As demais concurrentes, Isto é,todas as candidatas inscriptas e a se

inscreverem no Concurso, receb-srionc dia da coroacão da Rainha, o car-tão que lhes dá direito ao premio, nasédc da Alliança.

— O sr. Luiz Lopes Saraiva, pro-prletarlo do Bar Bandeirantes, à ruaRodrigo Silva, querendo aasoeiai-seás homenagens á Rainha das Jlani-curas, vao offerecer-lhe um agupe,no restaurante do sua propriedade.

Essa homenagom constará de umlauto jantar, regado a vinhos flno»,no qual tomará parte a Rainha elei-ta neste concurso e seu séquito.

Ok vouponK parn o concurso «o nc-Hlo publicados An segundas e qunr-tax-fclras.

A'<i IC liornx, «era rcnllcada acatarcdacçfio, maln nmn apuraçfto, pelosrednetoret. encarregado» do Conenv-«o, com. n assistência do represen-tante du "Alliança doa Officiaes d*Barbeiros e Cabellelreiros", podendoaHHistlr oa interessado ao pleito.ItKSUX/TADO DA TERCEIRA APf.

RACAO PARCIAI,

1 — Adelina Silva (Sallo ArteNova) .. ..„,.. .. 8.538

2 — Iracema de Almeida (Sa-lão Ita juba Hotel ¦ 2.528

— X.ola Mnnlr, ( Salto Crn-zeiro 2.380

— Emilio Fortini ( SalHoEliie) ít.317

— Lnir.n Henrr (Salão AI-liunca) 1.40S

C — Maria de Soara Rosas /(SalHo Ideal) 1.04S

7 — Maria Magalhães (SalsoCopacabana) fiGT

S — Elisa Lopes (Snlnu Im-perlal) 4T7

9 — Gloria Ferrari ( SnlfioGlobo) .. 413

10 — Jalla Paiva (Saldo Panlodc Paiva) 81«

11—-Nern Sampaio (Saldo Ele-¦rante) 3 ST

li — Zaleika RniuOa ( S a I a oAmoedo V,fi

Vi — Clarn de Almeida (SnlRo ,Rio dc Jnnelro) .. .. ZWi

14 — Canceiçdo Vae (SalSoNo-bre) aai

15 — Marletta Mener.es (SnUoMcruzri) 104

10 —Dora FInnçer (SalHo VeraCrnr) 173

1,* — Carmen Barros < SalãoCentral) 147

18 — Lanrenllnn Clara (SalHoPlffllasco) Vil

19 — Maria Coelho ( S a I fl oÉden) 8(t

M — Pollta Berdnqae (SalãoSoljçado gjs

31 — Clotilde Mntty (SalãoVera Crnr) 2T>

-3 —Maria Emilia dos Santos(Saldo Fadigas) .... Xt

S3 — Julieta Orminelll (SaldoCornara dos Depu-tados) ,, 17

84 — Volanda Ferreira da Sil-tb (Saldo Dorct) .... 3*

IS — Jalla Verdln! (SaldaChrystnl) s

30 — Marin Paiva de Vasoon-cellos (Snlds Pnnlo de

Paira) 427 — Lnixa Asaarapçfii (Salda

rna 7 de Setembro 82) 238 — Xina Wolkan (Salão

Bandeirantes) J30 — Lulu' (cm separado) 4

On coupons para o concurso sftserílo publicados ás «regnndas eqanrtns-felrns.

1111 |Í MUI! 111118,» O*" CHI »j 1»: |.'| .., ;.] ,.; a) •.] ;., ,, ,,, ,. .. ,, ,,

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Do Salão ......... .. ..-,., ... . . ., ....Assignatura

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A ESQl)

^

ERDA Segunda-feira

A.VNIVBRSARIOSFazem annos hoje:

Aa nenliorltasi

Dulce, filha do (Ir. Theophilo deAzevedo;

Diamantina França, filha, do sr.tenente Manoel Ferreira Franca;

Marina, filha do sr. Otto Lase: .Dulcelina Torres Linhares, fillin

do sr. Gloaston B. de Moraes;Elvira, filha do sr. Antonio Vare-

jâo;Isaura Ormlnda dos Santos;Maria José Barreto, filha do ex-

deputado federal, dr. Romulo Bar-reto.

— Fez annos, sabbado ultimo, a

gentil menina Prosperinft, filha dasra. d. Alzira Ferreira da SUva.

Reallzou-so sabbado o enlacematrimonial da senhorita. Ida Tal-cheire, filha, da viuva d. AugustlneAnglade Teicholre, com o sr. CalixtoGemes de Souza, do alto commorclodesta praça.

Foi effectuado sabbado o enla-ce matrimonial da senhorita Isabeldn Silva Carneiro, filha do sr. Ma-noel Gomes Carneiro, antigo noiío-clante e de d. Alice da Silva Car.iei-ro, com o sr. Manoel Ferrelra.com-inerciante de nossa prnçi.

— Effoctuou-se sabbndo o egsariién-to do dr. Linneu de Almeida Cotta,advogado rio fOro desta capital ed. Nair Pfaltzgr.irf Brasll, filha dofallecido coronol Antonio Carlos Bra-stl o de d. Alice Pfaltzgraff Brasil,professora de daotyloscraphla na En-

A* aenliorws:D. Bertha Baptista da Trindade,

esposa do dr. João M. da Trindade,engenheiro dos Telegraphos; .

D. Arima da Costa Nogueira, es-

posa do sr. Paulo Nogueira;D. Clara Calll da Silva, esposa u>

sr Humberto Batalha da SUva:D. Emilia Netto Machado;D. Anna Gonçalves Bacellar;D. Nair Bulcão do Azevedo, espo-

sa do sr. Catidino de Azevedo;D. Dulce Dias Eiras;D. Leonor Muller da Cunha;D. Maria Soares Guimarites;D. Theresa Rosa Chaves;D. Norma Rocha Passos, esposa

do sr. Onofre Rocha Passos;D. Elvira Varcjilo Caclchofil, es-

posa do sr. Abel Caoichofil.

Os senhores:Commendador Antonio Jannuzíi,

chefe da firma Antonio Jannuzz! &Cia.;

Dr. João Leoncio de Medeiros;Dr. Hildebrando M. de Souza;Dr. Daylo Silva;Dr. Arthur Tiberio Fernandes;Dr. Luiz Caldas do Menezes Souza,

engenheiro civil;Dr. Paes Barreto;Commendador Manoel Jos6 Fer-

reira Junior;Coronel Povoas Junior;Coronel Alberto Soares S. Mello ;Capitão Julio A. Vieira Braga;,T. Carlos, nosso collega de im-

prensa;Antônio de Salles Cunha, alto fun-

eclonario da Prefeitura;Leoncio Fernandes de Sã;Álvaro Pinheiro;Horacio L. do Macedo;Rosauro Tanagura Guimarães;José Cândido Muller dos lieis.

Passou hontem a data do anni-versario natalicio da exma. sra.d. Luzia Lucas Botelho, esposa docommerciante Espirito Santo Bote-lho.

CASAMENTOS

Realiza-se hoje o enlace matrlmo-nlal da senhorita Alzira da Saliva PI-ragibe, filha do desembarsádor VI-cente Piragibe e sua esposa d. AI-zira. Ferreira da Silva Piragibe, como nosso oollega do imprensa, AldilioTostes Malta, filho do conhecido cli-nico dr. Christovão de Freitas Malta.

Realiza-se em Petropolis, napróxima quinte-feira, o casamontod sr. Mario Groba, nosso confrade dnredacção da "Agência Americana"com a senhorita Judith Wendllng, Ci-lha do sr. Josê de Castro Wendllníj-,funcionário publico, e de cl. Qulntl-na. Diniz de Castro "Wendllng.

Kealizou-se sabbado o enlacematrimonial da senhorita Maria Lui-za Lima, filha da sra. Josephlna Cis-ta Lima e do sr. Antonio CostaLima, do nosso alto commercio, como sr. Jaymo Avelino Esteves, dccommercio desta praça.

ECfectubu-se sabbado o casa-mento do sr. Eloy de Souza Pereira,do commercio detsa capital, com asonhorlta Maria Amélia Rebello, fi-lha do sr. Antônio Rebello e de suaesposa d. Florencia Heitor Rebello.

Reallza-se no dia 23 o casamen-to do sr. Antonio Vieira, commer-ciante nesta praça, com a senhoritaAlbertina Gomes da Silva, filha dosr. Manoel Pinto da Silva.

cola Profissional Paulo de Frontin,—--Realizou-se sabbado o enlace

matrimonial da senhorita JamllleMuci, filha do sr. Mansur Musl e ded. Farldo Bichara Muci, oom o nego-ciante nesta praça sr. NnciC CalilNahld.

ENFERMOSAcha-se enferma, no Hotel Gloria,

onde reside, madame Albu Fadll Ali,ex-esposa do Bey Fadil AII,

ãaBsgsíH|«1,'ITALIANA IX AMJF.HI"

A Emprega Octnvio Seotto an-nuncinndo a abertura dns asslgnntu-rns pnra tt proxltnn temporada ly-rlcn apresentou como uma dim 110-vlilndcs deste unno u operii "Í.Ttn-

llnnn In Algert" «lc Donlzzetti n serInterpretada peln senliorn Gnbrlellaner.nnzoni Lu «,'<-*.

Houvo um engano no determinarn autoria da vclliu partitura do me-nint ooQiptisitor de lteri_ri.mii, pois,dns hiiiih MeNsenta e nove proUiíevOcHno longo período de 1S18 n 181» nc-iihumu itcllns tomou esse titulo nemqunlijiior outro qne se lhe nsseme-Ihnssc.

Alfredo Donlraettl outro composl-tor Itnlliinn de «grunl sobrenometambem s5 produziu um» operas"Doppo 1'Avcmnrin" ê Gluscppe Do-ntzzettl irmllo de r_.neta.ir nuncaoompoi, dcdicnndo-se de preferenciaa reurcncin de bnndti* militares-

A. pnrtltnra de "_b'Itallniin ln Al-Ber!" nO poderA ser dn autoria deI.iiIrí Mosca ou dc Gionclilno Hossi-nf, a primeira representada pelnprimeira vez em MIM» em 1S0S e nseenmda cm 1813 em Vencrn e emPnris cm 1817.

Acredito mesmo que n quo vno ser

interpretada peln lienial nrtlsl.i Be-zn.i7.»ni-L.igc sejn n velha pnrtlturndc Itossii.l porit.innto a de MoscanpIU n estrela em MIM» uiincn mnlsvoltou n Hceun tnl foi o hcu frn-casso.

O llbrctto dn pnrtlturn de lti.N_.liiipertence li Anelli e hcu estylo Abuffu dividido cm trez noto», tendolugriHl» franco suecesso quunrlo es-treintln ito Theatro Snu Deucilcttoem Vcnc/;i nn noite ile 22 de Sintode 1813.

Ilossinl escreveu nlmln nesse i;c-nero Iniff» varias operus com tlln-los Beuielhiinten como "Aureliano In1'nlmlrn", "11 Turco in Itnlln", "Mo-sé ln Eerltto" e «Andremo u Pnrlsl".

SorAo pois us paglnnn musicaes domnlor gênio musical dn Itnlln de tn-doa ««"fclnpTWqnêTC exma. srn. utpibrlelln Ber.iinzoni-i.iiBe na próximatemporada Iru Interpretar guindacomo foi exclusivamente pelo seuprovecto professor maestro Salvnto-re Iluliertl seifurisslmo dc que a ex-hnninçAo daquelle manancial dc Hn-das Insplrautlca constitulrft mnls umformidável suecesso n accrèscentarn carreira nrtistlcu da maior con-trnlto do mundo.

AMADOR CYSNEIIIOS.

O Theatro (Por dentro cpor fora)

SOCIEDADE BRASILEIRA BEAUTORES THEATRAES

Duranto as obras do theatro JoãoCaetano, a S. B. A. T. transferirásua s£>de para uma das salas dotheatro Municipal.A mudança far-se-á por estes dias.

Roallza-so amanhã, 19 do correu'te, ás 17 horas, á reunião da Dl-rectoria e Conselho Deliberativo daSociedade Brasileira ilo AutoresTheatraes, para tratar do assumptossociaes. Em seguida serã. levada aeffeito a sessão secreta do Cons-''-lho Deliberativo, para leitura doRegimento Interno.

Pede-so o comparecimento Je to-dos os srs. Directores o Conse-lheiros.

ARMANDO GONZAGAv.sila novo e estimavel confrade

terminou mais uma peca — Rnl-rtuino entrega os pontos-.., destl-nada ao Trianon.

JíO TRIAXOX

Mais duas representações, hoje,da comedia Nouo: uúo desejar!, oultimo grande suecesso de ProcopioFerreira E toda gente vae ao Tri-anon, impreterivelmento, tem tlevoltar, tal a graça daquella magni-fica producção allemã.

GENTE DE THEATRO

Theatro MunicipalConcessionário:

OTTAVIO SCOTTO

!•• SEMANA DE JULHO

2 — Concertos Symphonícos # 2Com o concurso du Grande Orchestra da Sociedade de Concqrtos

Syinplionicos de Silo Paulo e sob u regência do afnínndloMaestro OTTOIUXO RESRIGHI

— TEMPORADA -

OFFICIAL DE 1928

MEIADOS DE JULHOGrande Companhia de bailais

ELENCO ARTISTISTICO ANNA PAVLOVA8 Primeiros Bailarinos — 2 Bailarinas solistasCorpo de baile'com 48 bailarinas

REPERTÓRIO:Bailes regionaes, bailados ty picos, "ballets",

pantomimas, dansas características

GRANDE ORCHESTRA

MEIADOS DE AGOSTO

ieGrand nanhia gr1 2 ELENCOS — ITALIANO e ALLEMÃO — ComI celebridades orchastraes e scenicas dos theatrosI Scala, de Milão; Metropolitan, de Nova York;I Real, de Roma; Colon, de Buenos Aires; e Ope-

ras, de Berlim e Vienna1 Grande REPERTÓRIO italiano e allemão no

qual figura 6 operas novas para o Riot*^s^^>^*^*^\^a***a^*^<i^*^*^*^*^*^*^*^*^*-f*i^^

75 professores — 7j0 coristas — 24 bailarinos

CONDIÇÕES DAS ASSIGNATURAS HOJE ABERTAS18 RECITAS DA TEMPORADA LYRICO-SYMRIIONICA. 8 — RECITAS DA COMP. PAVIiOVA

Os pregos para-oit<>espectflcuIos>ãa--CompanUIu-de-Bailados.Pavlova, com bailados escolhidos entre os do repertório nnnun-ciado, suo os seguintes, sendo o pagamento feito no acto dn

inscripção:

1."FIÚZAS c CAMAROTES DECAMAROTES DE 2." POLTRONA BALCÕES A c Outras filas GALERIAS A e B Outras filus

Os srs. assignantes da temporada lyrica dc 1927 gozam du

preferencia ás suas localidades para os espectadores da Compa-nhia Pavlova durante oito dias.

1:050$000480$0Ò0220800(1160$000144$000

!)U$00080$004

A assignatura para li touyiorada lyrico-symplionicn deste anno..coJiatade.um-.unlca-tuw.VçkÜ.f recltns, isto 6: 18 espectaculos du

Grande Companhia Ljrica, O* \_\ 10 operas differentes, escolhidasentro as do Repertório niiminciado, e 2 Concertos Symphonícos.cujo preço ó avaliado na razão rte um terço dos preços dos espo-ctaculos lyricos.

PREÇOS DA ASSIGNATURA PARA ESTAS 18 RECITAS:FRIZAS E CAMAROTES DE 1.» 7:020$()00CAM AROTES DE S.« '¦- :.r.OOS0O0POLTRONAS 1:170$000BALCÕES A e li 700$000Outras filas (102S000GALERIAS AeB 27«$00QOutras filas 240*000Os srs. assignantes da Temporada Lyrica dc 11127 terno prefe-

rencia ás suns localidades até oito dlns depois rta abertura da assi-gnaturu, que se acha aberta das 11 ás 17 horas na secretaria rtnEmpresa ludo da Avenida.)

Os pagamentos serão feitos 50 °|" no acto rta inscripção e 50 Tcinco dias antes rta chegada da compnnliiu.

"ÍP*

y-í, IS - 6 - 1928

mm*1 < ¦¦—Wllll-HUI '

UNIÃO REGJtONAX DOS OPEHA-ItIOS V.Til cb.XSTllUCCAO civil.

Sub-conilté lirO Lei dc Férln»Camaradas:Esto sub-comltê foi criado pnra

.'.scíiliznr o cumprimento da Loi deférias.

Qualquer camarada trabalhadorom construcções civis prejudicado indireito conferido por lel de descan-f.nr 15 dias num anno, deve dirigir-sò á rua Camerino n. i)i>, das IS tt-21 horaa, onde encontrará pessoa ha-bilituda para prestar eselnreclmen-los sobre o assumpto. — O sub-co-ni 1(6.

UNIÃO UOS TnAn.VLHAUOIlliS13M FADAHIAS DO RIO DE

JANEIROCaros companheiros!Na reunião do 12 do corrente fi-

cou resolvido reallzarem-so ns-semblfias, todas ae terças feiras.

Companheiros!A commlsfiílo executiva pede o

comparecimento d._cladü« da Uniuo

todon os «seti.na sranJo asaebléa quo será realizada no ,\ido corronto moz, p0ls camaradng !óomprlésao tem per norma a„',.sentar os trabalhos que realiza irante -o.s dla.s da semana pari .'tetro conhecimento dos comuanhcl'ros, e podlmoa denuncias dc \n,,i"rias que fazem pOea noa domingo."trazendo o nomo da rua o numa d'padaria o> numero.

Nflo falteis a assemb 16o (|Urealizada terça-feira, ,'|S n.,na «ôdo social á ruaPassos, ii. li'2.

Tela União — A euinmls«r1(,cntlvu.

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EM ESTADO ;DE~C0MA NA VIAPUBLICA

Is'a madrugada Ue hoje, foi encon-trado cahido em estado de coma, narua General Polydoro, esquina da deSorocaba, um desconhecido de corparda, com 50 annos presumíveis.

Transportado para o Posto Contraide Assistência, depois dos necessa-rios curativos o infeliz foi internadono Hospital de Prompto Soecorro.

fi condições espEive Ut imim

pn ma ffiiiitefi üiíüiM irai[ciBfiikits iwií e Pivliva

Para as 18 recitas da Temporada Lyrico- Symphonica, sendo 16 espectaculos da Compa-nhia Lyrica e 2 concertos Symphonicos, á razão de 1/3 do preço dos espectaculos lyricos, e as 8representações da Companhia Pavlova, prefazenclo ao todo 26 recitas, abre-se uma AssignaturaEspecial, sob os preços e as condições seguintes para o pagamento da mesma:FRIZAS E CAMAROTES DE 1.% 8:670$000 — CAMAROTES DE 2.", 2:980$000 — POLTRONAS,1:390$000 — BALCÕES AeB, 866$000 — BALCÕES OUTRAS PILAS, 746$000 — GALERIAS

AeB, 372Ç000 — GALERIAS OUTRAS PILAS, 320$000O pagamento para esla Assignatura Especial Cumulativa Facultativa é feito em 3 pres-

tações: l.a, de 20 %, no acto da inscripção, dando direito a assistir aos dois Conceitos Symphonicos; 2." prestação, de 30 %, cinco dias antes da .chegada da Companhia Pavlova, dando direilo íiassistir aos espectaculos da mesma Companhia; e 3." prestação, de 50 %, cinco dias anles da che-gada da Grande Companhia Lyrica, dando o direilo de assistir aos 16 espectaculos lyricos.

tete!"Jiixperimentem este excellente

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VICTIMA DE' ACCIDENTE KOTRABALHO

O empregado no commercio, Aloy-nio de Castilho, de 16 annos, moradorá rua Paranâpanema, no. 81, na Ilha

do Govornador, foi victima de um ac-cidente, hontem, na casa em que tra-balhava, â rua S. José n". 19,tendo sido attingldo por um fragmon-to de ferro, no olho direito.

Bastante ferido. AloySIo fot medi-cado pela Assistência, e em seguida,internado no Hospital de PromptoSoecorro.

A SOCGOO pescador João Francisco de Fa-

ria, na rua da Misericórdia, íoi ag-grcdldo a soeco por um dcsaffecto.

Faria, que ficou ferido nn regiãoinalar direita, foi pensado no PostoCentral de Assistência.

Comprar o bilhete da loterio deSÃO JOÃO, na casa Nazareth & O.

Ouvidor 01, 6 tirar

¦«*

WÊ^^Êe^Ês^mÊÊ$^'^^^:^M^m WÊStWʦ.¦¦7:-' :" ;#í^0SEAR;,À":^^

, VENDE-SE; í|>Jt" TODAS AS rilÁIlMACtVS B JJtoGÀRIAS"

400 CONTOSS3 E as

A PEDRAForam hontem, socorridos no Pos-

to Central do ABsistenela, AdhemarCunha Llmn. operário, de 11) annos, eCarlos Paranhos, de IV annoa, quu]apresentavam ferimentos nn cabeça,por terem sido aggredldos a pedra,respectivamente, n.ib ruas Maurity eVisconde do ltuu'nn.

Km seguida aos soecorros recebi-dos, Cunha e Paranhos retiraram-separa as residências: ít rua GeneralCamnra n". 1.63 <: Jorge ltudge.

COMPRE TAPETESl.AlitiO ÜA CAKItlCA N, U

SOUZA HAI-11STA & C.

Vae fazer a revisão dos serviçosHollerith na Alfândega da

BahiaAttendendo ao que propôz o minis-

tro da Fazonda, o director da Recei-ta Publica designou o 3.° escrlptura-rio da Delegacia Fiscal do ThesouroNacional, no Estndo do Rio de Ja-neiro, Antonio Casado Limn, paraIneumlilr-se do serviço de revi süo dedespachos, junto (V secção Hollesith,nn Alfândega du Bfihia,

0 unico veterano da guerra doParaguay residente na capitalcearense completou 97 annos

de idadeFORTALEZA, 18. (A. B.) — Com-

pletou 97 annos de edade o capitalls-ta Antonio Pereira Façanha, unicoveterano sobrevivente da Guerra doParaguay, residente nesta capltnl.

^tííeatBo^piííeííiF

HOJER|0 j\|U'

BRÜNILDE JUIUCIi

Precioso elemento du Compa-nhia Leopoldo .Fróes, que estü

no Gloria

ESPÉCIE DE CHRONICA

Tenho por sjstcitm só -fazer com-mentarios :i propósito. Só se os dc-veni applicar como os bons tourei-ros praticam com as farpas. EXSU SITIO. No logar próprio, fn-zcin os toureiros. Nn hora própria,devem fiizcr os jornalistas. Sfiixl-mó eni materia que envolve lnte-rèsses.

A's vezes, se o çomtnenturlo nüovem posilivitmentc cm cima dahora, como sc diz na syria, sc ellenão véiti na oceasião propicia. Scolle não siirfi'0 no momento psyclio-lógico, pótie se duvidar da sua sin-ceridnde o Ili sc vno todn :i etrloich-cia que poderia ter.

Em nuitcria dc thenlro, porexemplo, (pianliis vczcf, proenran-do agir com (Icsassomliro c ison-

gão de animo, ó o clironisla aceusa-do, aliás injustamente dc ter emmira prejudicar esto ou aquelle, só

por que nuo esperou a ocTiisino cm

que o conitneiltario se impunha,sem (pie pudesse, nem pòr som-lira, diminuir-lhe a sinceridade,

Comungo inesmo, npcs.u' do sys-tema que adopto, n despeito dacnlmn de que felizmente sou doía-do, sendo um de meus principaesiitlributos o salier esperar, jú tomacontecido entrar num delmte, vl-sando imperiosos interesses da artee haver Idiotas que procuram unte-vôr, através das linhas que escre-vi ou das palavras que viu, a idéade, pessoalmente, ferir a alguém.

Ora, eu andava - paru ter umaconversa mnito seria com o mouvelho amigo Leopoldo Eróes. Des-de que elle chegou da Europa c ovl naijuelle elenco que tão auspl-ciosamente começou, no Lyrico,que deu mn tão bello paio de cn-trada, para afinal, agonizar noPhenix, muito embora lá estivesseum primoroso artista que é Cha-by Pinheiro, que eu andava sob o

prurido de ihe dizer umas coisas.Queria, por exemplo, perguntar-

lhe sc elle sc havia esquecido de

que era o nosso artista primeiro cdas responsabilidades oriundas des-sa prlinasin, que conquistou, aliás,a golpes de talento comprovado,dia n din.

>tas podiam imaginar que, as-sim procedendo, eu estava fazendoguerra coiiinierciiil ao coiilractadordos espbctaculos em que Fróes to-niava parte, (pie não annuncian'"A ESQUERDA" c que não meconvir.n para os theatros que alu-ga. E viriam logo as pcrfidlas. ten-dentes a d~r por suspeitos os com-mentarios que eu bordasse. Guar-dcl-mc, pois. pnra quando o nego-cio houvesse terminado.

1?. folgo, neste momento, queLeopoldo Eróes tenha despertadodaquelle sonino. quo passou. Eell-o, agora, no seu logar, no lo-gar que lhe compete e do qual Ja-mais deverá sair. Num theatrochie á frenie do umn galante com-pnnlila, deante du uni publico se-lecto. que o admira c upplniide, erepresentando peças que so podemvor.

Ií vejam lá como é bom saberesperar, como é bom saber aguar-,dar o momento azado. Fazendo-o.em meu cérebro se nniuliiivu a cs-perançn de quo ello se redimiria. Efoi o que sc deu. Parabéns a Lco-poldo Fróes c ao uosso theatro.

ALVA RENGA FONSECACOMPANHIA MARGARIDA MAX

Não tendo a Prefeitura Municipalattendido ao pedido de mais umaprorogação. parn oecupar ainda pormais uns dias o theatro João Cae-tano, que vae entrar immediata-mente cm obras, a Companhia Mar-garida Max transferlu-so para o

COPACABANA CASINO THEATROHOJE

TOCRNICE DE VEDEOKCES; 18 DE JUNHO — HOJE

BEOTX DAUSSMONü em"LE CLUB DES LOUPOQUES"Comedia em tres aelos, dc ARMON o GERRIDON ciu,.

LUCIEN CALLAMANDCHARLE LAATALLEGABY LORD

o ANDRÉ' DUDOSCEM MATÍNEE—

~A's

CHARLIE CERVATjJAQUELINE CEY

15 horns"LE PRUIT VERT"com Mand Loty, Pnul Bernard, André Duhosc, Pnule Andral, etc.Bilhetes — No Palace Hotel durante o dia e a noiie no lheatro..,

#ÜLToTÃLAHTÈRADIO S001EDAD13 DO HIO DB

JANEIRO

E' o seguinte o prògramma da Ra-dio Sociedade do Rio de Janeiro paraiiimuihã.

A's lü lioras — Hora corta — "Jor-r.al do meio dia". — Supplemento mu-slcal atô lü horas.

A's 17 lioras — Hora certa — "Jor-nc] da Tarde". — Supplemento niusi-cal.

A's 17 horas o 45 minutos — Quar-to de. hora infantil, pela SenhorlnhaStella Velioso.

A's IS horas — Informações com-tr.erclaes especialmente para o lnte-rior do paiz.

A's 19 horas — Hora certa — "Jor-nal da Noite" — Supplemento musl-cnl — Discos das casas Edison, Paul

Christoph, Óptica Ingleza, Ilustre *BlatE.6, Carlos Wohrs & C, e Casa-Uozarr.

A's 20 horas — Prograumia especialdo discos Palydor — Agentes o dis-trlbuidòres: Longgard Menezes & 0„rua Visconde de Inhaúma n. 93.

j\'s 21 horus e cinco mlnntos —Prògramma de muslen do operas, noStudio da Radia Sociedade, com o con-curso' da sra. Tina Alebardl, Corbini-nno Villaça o orchestra ila r.nüToSociedado do Rio do Janeira.

Nono:Não desejar

Protagonista: PROCOPIO

fettB)M_M_raHmMWlHlM^

Üi lies giliiiiis uliCAPITAL REALIZADO 10.000:000$000

RECEBE DINHEIRO ESI DEPOSITO. PAGANDO OS JUROSSEGUINTES:

A prazo fixo de 6 mezes

A prazo fixo de 9 mezes

S % | A prazo fixo de 12 mezes| Em C|C. movimento alé

D To 10:000$OI10

O expediente nos dias ateis, inclusive aos sabbados, principiae teriuinn As 19 horas

RUA DA QUITANDA 7

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Tm iiiiIIim *** **_.«»»««t»««t»«»« 1«I>.)||||||1 ¦ «1 •< ¦* ' •¦ »••]

O CINEMA IJO CARIOCA

Lyrio — "Dagfin".NA PRAÇA FLORIANOOdeon — "Sangue quente".Império — *'A hora secreta".Cnpitollo — "Beau Sabreur".Pntliè 1'alace — "A cabana do pao

Thomaz".NA AVENIDAHinlto — "Prestigio social'*.r.-irislciise — Terra de ninguém"

e "Supremo resgate".Ccntrnl — "O oEo fora da. lei".NA CARIOCAIrtn — "Os homens proferem as

louras" « "Rumo ao mar".Idcnl — "Os mysterlos do contl-

Phenix onde trabalhará, a jiartlr dchoje, atfi sua partida para S. Paulo.Poucos dias. apenas.

LEOPOLDO ERO'ESRepele-se hoje, no Gloria, e

assim ser.1 por multas noites, sem.duvida, a magnífica comedia Mi-lhões de Dollares em que o ciuo-rido Leopoldo Frúes revela maisuma face de seu grande valor nr-tlstico.

OS S1ALAXDRÕESSerio hoje as primeiras repre-

sentaqões, no Síio Josê, da hurletaOs IMalnndrõos, poema e musica dc-Freire Junior. O professor EduardoVieira ensaiou a peça com a-quellecuidado de sempre.

nente negro" e "Almas aventurei-ras".

ISA PRAÇA TIRAI»S. .lo.sí — "A ehami ¦¦¦¦'¦" •

"Promlo do belleza".NOS BAIRROSnouleviivil — "Sangue por gloria".Ciue Pnrque llr.-^il — "Nupeias Je

odlo" e "Nos sortOos da África".Fluminense — "Romance" e "0

arclildiigue e a dançarina".Modelo — "A ultima ordam" **

".Moderna a seu modo".Atlântico — "Moderna a .seu mo-

do".Americano — "A ultima ordem".Ilrnsll — "Em mitos lençóes".fiiinnnliurn — "Demônios bran-

cos".Hodüocic i.oIm» — "Presas da des-

lino".Volo -- "Mancha maldita".Mem dc SA — "Forque me teittis

mulher" « "Vida folgada".

Srs! Mn è famiPede-se u iilicnçâo pnrn os preçosno Bazar Colosso. Lgo. do Estado.

Dr, João RodriguesADVOGADO

Hun da Mlperlcordla, '

li. t;l 'LM AR A ES''.rui Kirio i '«-TiUpta

Consultas: Itua Ahn;i(.r.o C3

THEATRO S. JOSÉ'ROJE-A'8 8 e 10.130-No Palco

Os AfiaEandrões^^/|^^ws^vWWs^wv^^^^^s^^/v^_^^s_*^^s/^^_í^v^

INGERIU PERMANGANATO DEPOTÁSSIO

Maria Antonia Machado, dc 26 an-nos. solteira, residente á rua RealGrandeza, n". 22tí, tentou suicidar-se,hontem, ingerindo permangíinato depotássio.

O facto oceorreu no próprio domici-lio da infeliz, onde a Assistência me-dlcou-a e pól-a íóro de perigo.

0 governo mineiro abriu umcredito de 32.600:0005000

para ultimar o resgate üa dividaexterna

BELLO HORIZONTE, 17. (A.) —O governo abriu o credito de trinta edois mil o seisçantos contos para ul-tlmar o resgate da divida externa.

DU. MAURILLO Dli MELLO'Moléstias de nariz, garganta e

ouvidos. Medico da Pollcllnlea doRio de .laneiro Pratica noa hosmiaos rta Europa Kua da AssemDlÉa, 17, Das 2 lis 6, diariamente.

1 ¦mS.*SM'm*-WBS. ss Vesperai ás 15 horas ss H©«fKl i

sér,»"s»atga**iííímaiir.-*,st aBnsii«ji«_5*_tft«___:f.icít f

| Llstz - Falia - Turma - Alhenlz - Chopln - Stravinski j{ ililbeies á vesiila cem encime procure. Poltronas 12$; írízas e comaroíes, 60$; balcões 8S0OO

^BagMBjaaHBMSgigfBMHaBMMB^^s»SMiEi_wm:m:. *% \

Page 5: 115111. Despertando I alma[™ se «Mete esse falso mu*memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00299.pdf · afrontes Rur. Aguiar, Cortes c Mnr-tins Vlilal. depois dc nm lonfíi»

Kegunda-iéira, 18 — 6 — 1928^^tmtsr*rt'a,:?ZZL-~—--~-——¦ "

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eaoííSSSSSsaOEaoic:

NTO ..._J_„,M—^— I..IM—mamMtt-W** MWMtwiWaWWWWlKaiW_a____M_WWnpgM»»w^^ ^n-^T-JMW1^

sjuáJliurrah! Hurrahi America I Mica/A esquadra americana, JfeggW-& Fluminense, é a campeã do turnOQViltevence ofímmmOj^rn^^o> Brasil! Não termina o match ¥asco\t Botafogo I... O <^^'**£"*"? daEsquerda" foi o único que acertou úcore do jogo America x Fluminense

I0E30I

aocaoc XOBXOI aoissoEaoe IOC30Z

OOTTr\t

NO PLALAIWConselho de Fundadores da

,,„»„ nn bu» ultima reunião, foi

Sclsslmo em duas de suas mui-

decisões 1«e »ao I,0(1TaT° 1>nS"

% Z-so do estagio de cinco an-

?. du elevação do S. Christovão

flcgoria de fundador.ic£

fs5cs ,-omo estas só merecem

iTro porque se vô que a* òrluterniedio do Conselho

i8UsFimd«aoresvòmproourau.cump^ o programma. ^que

jus-

, n suancsSo, voltando no

Í, "aminlio

de que andou desvia-

'\- indiscutível, que «ma medi-

,,, Moradora viesse a ser adopta-

unn. a moralização do nosso

esportivo, quo vem obrigando,,,,lo tempo paru ca, sem maio-

1 irapecllUos, elementos perni-

osos o suspeitos ao real amado-

ismo pretendido pola nossa leglb-

Lo sportiva, mns disfarçada-pe-

\ü conveniências do clubismo m-

CScnipiiloso.Embora não so comprehenda

bem como sc possa estabelecer

O S, C,bi-I«lnriin é uni club cre-dor dos sports cariocas por inesti-maveis serviços o não se compre-hcndla que fossem, perante os de-mais grêmios, menores os sens dl-reitos, quando não são melhores osserviços que tem prestado, quan-do não é menos efficiente e utll asua collaboração, o sen concurso,para o prestigio o o progresso daAmea.

Foi um acto acertado quo pratl-cou o Conselho do Fundadores,que repara, desto modo, nmn ln-justiça, que so vinha fazendo.

Estilo, pois, de parabéns, obFundadores da Amea, quo deverãocontinuar a trilhar o bom caminhopara o engrandecimento e presti-gio da entidade carioca.

O COLOSSAL TRTUSrPHO DOAMEllICA

A cidade inteira, a estas horas,ainda está dominada pela impres-são quo causou o emocionante es-

pectaculo sportivo de que foi thea-tro, hontem, o magestoso stadiumda rua Guanabara.

Descrever-se em rápidas linhas,om uma chronica ligeira, escriptaás pressas, quasi sobre as pernas,

"i

No placara: O estagio de 5 a^^^^ria de fundador — Campeonato carioca: Os tos resultados

A temporada do Motherweil: Nota do Botafd- O recurso do

S. Christovão: Confirma-se noss o "furo" — nerica irá a SãoPaulo — Outros sports e not

medlatámente desusados caso ™° \^°J™ %X&^

'ZtZJs™*

1 ° t!vcr0Rl s°;;°,°_. "__.._,.„,,„_„, norl olympiadas de Amsterdam, onde

pela segunda vea acabam ue levan-tar o titulo de CampcOos do Mundo

TURF

tricolor, a defesa inexpugnável dacldadella de Joel, no primeiro tem-

po trouxeram o« espectadores emcontantes sobresaltos até que áeextingue o half-tlirie, sem que se-

jo alterado o score de inicio.Retiram-se do tapete verde os

vinte e dois incansáveis batalhado-ros, e o placnrd aceusava O x _0.

No segundo tompo a luta não foimenos empolgante, para, afinal,culminar, assumir proporções deardor indcscriptlvel.

Os quinze minutos finaes da po-loja, não ha penna que os desore-vn, foram, innegavelmente, emo-eionantes. A assistência que íeconservava silenciosa, afinal, ex-

plode de emthusiasmo, quando Os-waldinho, o foot-baller mais com-

! ' . v - - - • 1

., rx. *r:J«pr '¦'¦--¦¦¦¦¦U,, X:-'<® •• -'¦;> •'• ';PW:'''-:'-;ÍSÉ^':'í*

prazo ilc-sta natureza para anuído-res, somos os primeiros a reconhe-rer a necessidade da medida ap-

provada, que não diminuirá, abso-luliniii-nk-, o conceito em quo sãoIdos us nossos foot-ballcrs, ínas os

distinguira, ilos elementos perni-ciosos, ipie sc regenerarão ou des-tnlirão.

A outra decisão do Conselho dcFundadores da Amea, u quo elevoui categoria dc fundador o S. Chris-ovão, não (¦ menos acertada do

que n quo estabelece o estagio.

Uma trinca de azes!

o sensacional prelio de hontem,

quo preoecupou todo este Brasil

immenso, ondo chegam as noticias

do desenrolar dos matchs do cam-

peonato da cidade, é tarefa dlffi-

cll, qunsl impossível.Deante de unia assistência incal-

culavel, realizou-se a electrizante

pugna, quo empolgou em todas as

suas phases, em todas as suas pas-sagens, taes foram o ardor c o em-

thusinsmo com que foi disputado o

triumpho.As investidas rápidas do ataque

_DIR_EOTOR.ES DO BOTAFOGOEMS. PAUIjO

HJhcontram-se om S&o Paulo, on-

d« foram convidar os Jogadorespaulistas para o scratch brasilel-ro, os srs. dr. Paulo Azeredo, com-

mandanto Viveiros de Castro e dr.

Flavio Ramos.

NOTA DO BOTAFOGO

Realizando-so quinta-feira, 21 do

corrente, ds 21 1|2 horas, no sta-dl um do Fluminense F. C, o en-contro dos profissionaes escossezesdo Motherweil F. C. com o scratchcarioca, a tiliesouraria do Botafogoavisa aos socloa que a sua entradaserA exclusivamente pessoal e me-diante a apresentação da carteirado Identidade e do recibo relativoao corrente mez de junho.

Para exacto cumprimento dessadisposição eerá exercida a maiorfiscalização.

As pessoas das familias dos so-cios ;:(mâe, esposa, filhas solteirase IrmBa solteiras) pagarfle o precofixado para as archlbancaõas.

A entrada dos sócios será feitaunicamente pelo portüo n" 7 da ruaPinheiro Machado e para elles adirectoria reservou a parte ila ar-ohibancada atrítz do goal situadoao fundo de quem entra no sta-dium; nesse local, S. disposição dosmesmos, estarão 03 cobradores doclub.

AS CADEIRAS NUMERADAS.POSTAS A' VEXDA A3IANITA

As cadeiras numeradas serãopostas A venda, a partir de amanhã,nos seguintes logares:

Thesourarla do Botafogo F. C,thesourarla do Fluminense F. C,pa.pelaria Dias Guimarães &: Cia-,rua Io de Março n° 37; Casa Sport-man, rua dos Ourives, 25; S. A.de Viagens Internacionaes, rua I3de Maio, C4 A.

O preço estabelecido é dn 15-'..

OS PREÇOS

Para os jogos com os profissio-naes escossezes, o Botafogo estabe-leceu os seguintes preços:

Cadeiras numeradas . . lf>$000Archibancadus 65000Geraes 4SOO0

CONFIRMA-SE NOSSO " PURO"— O RECURSO HO SÃO

CHRISTOVÃOFomos os primeiros a aiinuneini'

que o Conselho de Julgamentos da

concordou a unanimidade dolio de Julgamentos da Amea.[SSAO DE NOVOS CDUBSonselho do Fundadores daem sua ultima reunião tra-

seguinte processo:íesso n» 60 — Communlca-

commissão executiva refe-situação cios clubs da 2*e a necessidade de ádo-

o medidas con .-cruentos fto dos clubs que pretendem

, em vlrtudo do que dispõecto dos estatutos, para que

jnlclo ao campeonato de £0-da 2' divisão do corrente

Ratificada unanimemen-í-ização dada para con-

m-se modificados os arti-li actuaes estatutos de nu-

2 Os clubs readmlttldos portorça desto artigo, poderão Insere-1

ver-se nas ultimas divisões de ca-

da aporte principal".CINEMA DO FLUMINENSE

Para o dia 2 3 do corrente, nn-

nuncia-se a segunda sessão clno-matogiaphtcn, deste mez no nm-

pio salão do gymnasio, o qual se

prostó admlravelmente para estefim.

Os films, todos da Metro Gol-clwln, são culdndosamente escolhi-cios pela directoria.

Pede-nos a administração doclub avisemos aos senhores sócios

que o ingresso se fura mediante aapresentação da carteira social deidentidade com o titulo do quita-yão relativo ao 2» semestre' de ...1928, com excepção dos athletasque nus carteiras apresentarão, otitulo correspondente ao mez deJullio.

O AMERICA IRA* AS. PAULO

Consta que o America, domingopróximo. Ira a Suo Paulo disputarum match amistoso como o Corln-thlans.

JOCKEY-CLUBA CORRIDA UlU HONTEM

Multo regular o concorrida foi -'...,^i.i,. rt» hontom. no lllppmlroim

Brasileiro, para a qual a commUuftodirectora de corridas do Jockey

"" " --'-""¦ I flui, omanizou excèlleritu pro-

CONSELHO DEIABERATrVO DO | Uub' """'"

FLAMENGOSegunda e ultliiin convocação

De accordo com o art. 20 dosEstatutos visenten, o presidenteconvoca os srs. membros do Con-selho Deliberativo para se reuni-rem em sessão extraordinária (2."e ultima convocação), na próximasegunda-feira, 18 do corrente, As2C 1|2 horas, na sêdé terrestre doClub, á, rua Paysandú n. 267, afiiride tratarem da seguinte ordem dodia:

a) — eleição para cargo vago nadlieltorla-,

b) — Interesses geraeí.A BRILHANTE VICTORIA DO

S. PAULO-RIO SORRE OOLARIA

Conforme estava marcfl-lo, reull-zou-se hontem no campo do Anda-rahy A. Ci, o encontro entre o S.Paulo-Rlo F. C. e S. C. Olaria.

O Jogo que foi movlmentadlssl-mo, terminou com o mesmo scorede domingo passado, favorável aoSão Pauio-Rlo contra o Bomsiinccs-so: 3x2.

,1 de

mu-

'^-.'.'.'.'luiu^'iiilijLÜi,i'Jr,lililJ>li.l..ll ...),.. 1. uiiliM»!!».*! 1"!! ".irl"'"r"r".1"r.Vl7.i".'.'".'.: "-"-;¦"-¦-"¦-¦-

ÍIÍIPtí#fâ': í*t ....WíáiSh»,

r--r..

r -: 777-r^l- :'f [\êé¦ ?*_(?¦• -¦' 7y/7:7-7. -.^ .,,-¦."¦";,'¦ :.: _,^'^^Ui.r^SÊ^Êf

I i' :' - "¦"-' X.y 'i^Xs^^^^^^K

Yiàfr-i ¦r--r-'7- ."r7 '.:: ¦ ;;;a^iÉÍ^^^^pW^K;:: ¦':; ¦ 7

í - _. r, ' ^*7^ ^lámi

k^>?àr. '^x>^ 7 ¦

Wf * mSÊÊÊLmWÊ^Ê^/VmmStfflx-.PA-.i' :'¦;:--'•-¦¦¦¦•:'. ¦;- " <?^ B^MEmSP^l^ZÍ^»*^¦ rjSmmW * -?i*h J<* ¦::¦¦¦¦¦-¦¦¦

tV^' 'WmWmW^mmW&SF

ly... . Aj^^mlm^i^^^--^'i) majestoso "Stadium" do

gramma do oito paroo». Inclusive

os Premlos "Criação Nacional", eni

1.000 metrotí, para produ,los do

dois «unos; "Joclccy Club do Hueno»

Aires", na ni.Ühai rosei-viido aod

iiRi-loiiai!» e argoiiiiiio.-i. laiiilioidoi» annos e Clnssloo "S. Fr«|iXavier", na dlsiancla du '-' n"1

troa, destinado nou ánlniaea d, !i;'-«

annos c mais .Tytn, fllba de Sln Rumbo e San-

talo, do Stud Dr. I.lnii.-ii MAchado,voncou seguida do Fauna o The-

souro, .1 eliminatória de 6:00U50iJ0,offerocldbB pcl" governo Federal; o

invicto Ilierlco, filho d» Le Temp»

d Marta Link, do stud O. Soabra,levantou o«5 mo argentinos ouro,

tifferecidüs polo "jockey Club d«

Buenort Aires", njoundado polaalníã Luconla e, o veloz Dolegado,filho de Radieux e Dellclòuse, do

stud Rocha Parla, ganhou os 12:OOU$000 do clafiòlco, deixando a

vários corpos Lunático, MlddleWeet. Chantilly 6 Spalils. Montou a

pensionista do ontralneui- Josô

Lourenço. o Jockey chileno JosS

Snlfnte, que obteve 111»:.-' uma vl-

otorla com outro representante da

mesma coudolaria Slng Slng, o o»

dois crncks do Horacio Perazzu, o

applaudldo "freno" Ctirmelo Fer-

naniíeas, que so houve oom niuila

calma e perícia.Bellah,-! e Itapuhy, dlrlgldoo por

Andrío Mollna; Saudosa, pdr Nol-ion

Pires e Dark Eyes, por ForchcaRiernaczUy, comple lavamiIob vencedore» da clrrldu,liou com dia claro. Aa purtldasmuito deixaram a dosojar, notada-mente os do« primeiro-M, semindOií,terceiros e ouinto parcos...

a listallio 111:1-

XXX :wéxAn jA 1

X li JXh^f«Sfjjí.i'?*'' -

rVQtòis

I UfflflHi líemsit

America, valoroso campeão do turno, e qúlgá, du cidade!

nieto da actualidade, em nm tbo

livre, Mude a vigilância de Bata-

lha, que se deixo abater, permit-tindo quo o eximio atacante ame-

ricano vença o ultimo redueto tri-

color, vazando-o com possante"shoot".

Com n differença de um tento,

os americanos se firmam r.o of-

fensiva, emqnanto os tricolores fa-

y.cm prodígios na defesa, quo é im-

potente, para rechassar as cargas

cerradas do ataque do America,

que obriga os seus adversários a

ceder terreno, concedendo-lhe um

cornei', que, batido, redunda no se-

gundo o ultimo ponto do club vlc-

torioso. Venceu o America I Mais

alguns instantes, termina a peleja,c .1 assistência invado o "field",

confnndindo-se com os onze herói-cos defensores da bandeira ameri-cana, que do cimo do mnstro ba-louça orgulhosa, saudando vence-dores e vencidos...

CAMPEONATO CARIOCA

Últimos resultados

America — 2Fluminense — 0S. Christovão — 2BrasU — 1Villa — 8Flamengo — li

merosl seu paragrapho uni- AGORA SO' SE JOGA A' NOITE!

A TEMPORADA MOTHKRWELT,Os cariocas ensaiam amanhã

O scratch carioca treina amanhã,lerça-íeira, á. noite, no stadium doFluminense F. C.

ALA QUE VALE OUROO publico carioca vae ter ocea-

sião de apreciar a maior ala esquer-da do mundo, composta de dois jo-gadores que se entendem de tal ma-neira. que os aeus passes calcula-dos e perfeitos não excedem umcentímetro do ponto visado. Pelomenos, Isto é o que tSm dito va-rios Jornaes do continente europeu.

OS PAULISTAS CONVIDADOSPara o scratch brasileiro, o bota-

togo convidou os seguintes Jogado-res paulistas: Grane, Amilcar, Será-fini. Petronilho o Feitiço.

co e 1 2 pelas seguintes dis

poslçiõ '¦¦',

"Ar:-;4 _l'üii- sC-de social a praça

de exiè athieticos sportlvos,

propuij arrendadas por cinco

annó-minlmo, que satisfaçamas bifs regulamentares e,

bem) íídnstallações bygienicase depcias technicas, apro-

priada^pratica dos exercidosathletifsportivos que disputarofficial, umas o outras ap-

provaielo director -technico.

Parlo unlco — A praçade ex* athieticos e sportlvos,mencil nesta alínea, não po-dera Brendádá do outra as-

sociaçíjrtlva filiada ou não, ã

Ameal ser situada em praçaou jaçublico.

Art|— Os clubs desligadosda Aifir força do art. 130 dosestatui 20 de abril de 1927,

poder! immediatamente rea-djnittfiesde que solicitem no-vamc|.a filiação, dentro do

prazopO horas da approvaçãodos i|es estatutos e satlsfa-

Cam Agencias os numeros 1,2. 3. P. 10 e II do art. 5».

1 im clubs nas condiçõesdeste» fica concedido o pra-zo atle dezembro de 102Ü pa-ra diffiel cumprimento ao n'4 do í, findo o qual serão lm-

RECIFE (AO — Em commomoração ao 12." anniversario dafundação da Liga Pernambucanacie Desportos Terrestres, serão rea-lizados hoje vários festejos.

Entre outros, haverá uma soriodc jogos noeturnos, destacando-se oencontro de um combinado da Ligacom o quadro da guarnição do cru-zador "Capetoivn", que ora se en-contra nesto porto."CÃSÃ

VIEIRA NUNES"à PREFERIDA DOS SPORTMEN

Av. Rio Branco, 142

Estava asaim escalado o primeii'o quadro do Suo Paulo-Rlo:

GENTILSalvador — Minoza

Paulista — Emillilio — Lucirtdo.Vlvlnbo — Enclydes — AbrahAo —Da hia — Doca.

ESTA' ÈM CIRCULAÇÃO O 2."NUMERO DE SPORTS-MAGA-

Z1NERecebemos o 2.i> numero de

Sports-Magazine, correspondente uomez cln junho que acaba de serposto íi venda.

Apresentando sensíveis apertei-çoamcntòs sobre o primeiro nume

1 mm \

l

1 muAm.vxbã

POR íoéÒOO — DÉCIMO J$C«3 '

Jogam npenns r> mil liillifti- ,

iiarii.iti:m-se j.

CONSELRO DELIBERATIVO DOBOTAFOGO

O presidente do club convoca oConseiho Deliberativo para umareunião extraordinária, -na sedo doclub, ás 21 horas, da próxima -l."

feira, dia 2 0 do corrente, afim detratar do seguinte:

a) — reforma dos estatutos;b) interesses soclaes.Sendo prlmolra convocação, o

Conselho srt ficara constituído coma presença da maioria de seusmembros.2.000 PESOS A' A- URÜGUAYA

MONTEVIDiro, 10 (A.) — Foiapresentado ao Senado um proje-cto mandando dar ft AssociaçãoUruguaya de Football a Importancia do 2-000 pesos, como 1-nremni

ro, a victoriosa revista de sports guni-o

traz uma magnífica parte gruii.'.*ca refere-nte aos mala importante»acontecimentos sportlvos nnclo">|fSò estrangeiros o notável collalioi'»-ção da quul sc destacam; "A vida,dc Gene Tunney'1 que 6 11 verdadei-i-a historia do campeão; "Quaes 'is

condições pnra se Rer '«mi foot-ballcrV"; "Eva no des-v '•>"• inte-rossaiite arllgo sobre .-;»,oi-ls feml-ninos e outros notáveis trabalhossobro box, turf, xadrez, ns alym-piadas o niiuln o importante artigodo flr. Leito de Castro, intitulado.A éduoção physica S cultivada de-vldamcnlc enlre nós"

Na capa, Sports-Miigazine traium suggestivo aspecto do jogo Fhi-mlnense x Vasco e photos õu Ja-

Alfredlnhn n Russinho.

tt_fBBHSJffiffiKffl^^l^5!^_

p deixe o certo pelo duvidosoficomo os que conhecem cerveja:

Oswtüdlnho. o foot-bnllcr sem rival

Amea, de accordo com a conclusãodo parecer do relator Alceu de

Carvalho, negaria provimento ao

recurso do São Christovão. sobreo validado do "goal" de "penalty"

conquistado pelo Flamengo no ma-tch do campeonato.

Agora so confirma o nosso "fu-

ro", pois, o relator foi contrarionos desejos do Suo Christovão com

AsuPlMEAI.da Brahma

Efluc o paladar requer e o estômago applaude.

mSSSmm

A LÂMPADA POPULARA' VENDA EM TODA A PARTE

DE L ANDES E1P0LGÍKTES B1TTBARE8TES ?noPermanentemente

R. VISCONDE IX) RIO BRANCO,

•*****-. II II¦llll

1 1 II

51

natorio de PalmyraII ¦¦!¦!!¦ IM^——¦——M

|EM PALMYRA MINAS GERAESSOO metros do altitude, cercado de vastas florestas, num cllim,

illioso pnra a

CURA DA TUBERCULOSEIrestabeleelmento dus pessoas traças, anêmicas ou debilitadas

InHI -M I'KKIOO DB CONTAGIO - Rigorosa di-sinfecç!io pela.

liotlernaa aiiptii-elliiiBens iccl.i.lcas da America do Sul.

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Page 6: 115111. Despertando I alma[™ se «Mete esse falso mu*memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00299.pdf · afrontes Rur. Aguiar, Cortes c Mnr-tins Vlilal. depois dc nm lonfíi»

A febre ama-rrella no Rio

"¦fc-^HM» «WP-^)|^*!***MfcVa^A^;^,j^^-T>4;T*r^

FORAM VERIFICADOS, HONTEM,DOIS CASOS SUSPEITOS

Não ha febre amarélla emBotafogo

.\n contrario do que uffirmoit n*'A. 3íolttí*\ miMkhJo ultimo-, ournndnn trnnn noiicinn alnrjulMtn.s soltiv nfebre niunrellfit. nflo sc verificou nc-nhum mA ca ho em liotafoffo. O nar-«ento do íl.° regimento, Kuclydcn dcTi-ni-ln, estA no I-lax-iitnl Ccnlrnl «Ior.vcrolto nluoo.lo dc tj-pho.

DOIS CASOS SUSPEITOS

Foram removidos, hontom, para oHospital de S. Sebastião, dois enf-ir-mos, suspeitos de estarem atacado-,de febro amarélla: um da rua da

—ww-iuuiiii*,;—«JU-.-.V—tro—i/tCt-u—iro—-ousx-n.OS Q,VB DEHAM AI.TA

Deram alta, hontem, do Hospitalde b*. Sebastião, quatro doentes quohaviam sido atacados pelo terrívelmorbus.

OS CASOSDeram-se, atô hoje, apenas vinto

casos, dos quaes sois fataes. Estãoem boas condições, em tratamentor.o Hospital de S. Sebastião, oito en-formos.

Como so vi, dada a virulência dossurtos epidêmicos, esse numero dscasos è pequeno, visto que já. 6 Je-corrido um mez que so manifestou,aqui, o primeiro caso.

UM REFORÇOChegará, amanha, da Bahia, uma

turma de mata-mosquitos, dos tem-pos do Oswaldo Cruz, homens todosexperientes, que vêm tomar parte nu.campanha contra a febre amarélla.

Loteria deNinas

DEPOIS DE AMANHAPRÊMIOS MAIORES DE

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sorteio vor 30S00CApenas 18 Milhares

PARA SÃO JOAO

GRANDE SORTEIO - Dia 26

do corrente2 PRÊMIOS MAIORES DE

1.000:0008000Num só sorteio iior lOOSOOOJogam apenas 11 Mil Bilhetes

HABILITEM-SE

AGGRESSÃO A NAVALHA, EMNICTHEROY

for ciuoslOes fineis, entraram adiscutir acaloradamente) na ruaMarechal Deodoro, em Nictneroy, osindivíduos a\rlstldes Francisco Sal-danha, residente a rua Visconde doUruguay 161, o Américo Vascoucel-Ios. morador á. rua Saldan.ia Mari-nho, 159. Num dado momento quan-do a discussão iu alto, aíristideasaccou de uma. atiada navalha eàasfechòu um golpe na sua victima.Perido, assim mesmo, não desuni-mou o atirou-sc pura o aou fissres-«or que, vendo a sua disposição, dei-tou a correr pela mesma rua. Pas-íaratii ambos pela trente do Thesou-ro do Estado do lílo, sendo presosna oceasião pelo commandanto darespectiva guarda, o gargt-nto daFoiça Militar n. 347 e entregues aocommissario Fructuoso, da L* Cir--luiriscripi-ão, que os apresentou aodelegado.

Depoia de convenientemente mo-iicudos, £ol lavrado o flagrante con-tra os dois, tendo Américo prestadofiança sendo posto em liberdade.Quanto a Aristides foi trancafiadono xadrez do onde irá para a Casada Detenção.

ULTIMAp NOTAKYfiNFORMACOES

¦l

*M

i iiiiA "ICARAHY" E A -GRAGOATÁ"DEVIDO A' (1EHRACÃ0 QUASI SE

CHOCARAM,Na níanntt

te cerraçâoancoradouro dos

as

Os navios íessa empresoümn¦UUlUtU ui/uutr

ofliciaes da Marimiuerra

Em Nictheroy só joga quem tem alta protecção

de hoje, devido ti £ov.nas Proxlmliimies i9navios dc guerraia oceorrendo um sinistrobarcas da Companhia Cnnt -'•icarahy" e '-Gragoaia' "regavam respectivamentePliarou* e Nictheroy.

As duas embarcaçOe-*, ...omacontece om circunstancias tac,apitavam de momento a momen'0afim de evitar umn colisãodemais embarcações quena Guanabara.

Os dois mestresberam do perigo

«íue ti;"ara

com C;«ruzan

Quando pero.*-agiram com

grande perícia evitando o abimento,

Isso, porem, não evitou qibordo das duns barcas

roa-

deim '&

c» «ms.grassamE' a me<5ma dos primeiros diaa

a situação do Lloyd Brasileiro.De plena anormalidade. Os na-

vio» deusa empresa estão sem ousous pilotes que, como temos dito,abandonaram o serviço.

Mae o governo maior acclõnUs-ta da Companhia, que vem sendoum dos mais pesados ônus para oscofres públicos, encontrou uma. so-lucilo: destacou officiaes da -Ma-rinha do Guerra, -que agora sfiopilotos doa seus cargueiros.

E-aíamos agora Informados dequo oa cargueiros do íaloycl rotpr-nam á sua carreira. Mas isso hádo durar pouco. O sr. Hugo Jfariztem de transigir no seu obstinadoempenho de prejudicar os pilotos dacompanhia que dirige.TJMA OARTA SOBRE O A SSIj.MPTO

Hoje. recebemos a seguinte carta,sobro o assumpto:

"&r. redactor da A ESQUERDA— Prezado senhor — Apezar deachar-me afastado da minha profis-são desdo algum tempo, tenho aconi-panhado o acOnípaüharei todos osmovimentos feitos pelos meus colle-gas — officiaes pilotos da marinhamercante — em,prol do conquistasqua sacudindo de sobro nos o ger-mer. da escravidão, ras--uom-nosnovas telas, ate conseguli-nos at-tingir o ponto máximo das nossasreivmdieacC.es, appareccnao aosolhes da socledad... como somos, o

official tendo já exercido íuneções abordo dos navios, sabe melhor quequalquer um outro as mil diversasp.'i tlf árias que existem, a que tudosnôs sabemos.

Nós nüo tememos porque por eC-feito de construcção somos do Indo-le pacifica; não desejamos forçar ogoverno da Republica a conceder aamnistia, porquo cila virá natural-mente como lem vindo todas as bOasacçües nesta Pátria; nús não pode-mos perder os nossos logares porqueos nossos logares estão na MarinhaMercante Brasileira e não no LloydBrasileiro; no:* não somos emprega-dos do sr. secretario Marlz o simfunecionarios da Marinha Mercante;temos um diploma que a custa demuitos sacrificios conseguimos dogoverno por intermédio de uma Es-cola Superior, e não diplomas 1'orne-cldos pelo Lloyd Brasileiro; fiquedescançado o sr. Marlz, as nossas as-plraçücs soi-ão acceitas pelos dlro-ctores da Companhia para decOro da

fcua admiiilstrãbai; nús não somos gro-vistas seriamos se investissimos con-tra os regulamentos da Inspectoria dePortos c Costas.

Sr. redactor as nossas aspiraçõesserão acceitas porque encarnam umdireito de accordo com a nossa con-sciencia o leis da Republica/

Nada tememos, nem mesmo o pre-enchimento dos claros por offieiáés

COMO OSÀPRf^OS DO SR. MANOEL Db[ARTE ESTÃOSE aRiíaísjaNDO

Uma pwva photographica de que ha escandalosos privilégios^"-r^-*--^--^;**--**^

houvessarrande balburdia e pânico

Acalmados os ânimos,r.ahy" e " Gragoatá." ¦*.»-u o-,;

geral."Ics

P«BH8Bffr^^KMuffjlf^CjK''""._

ma^aw5B£*<A' )' (* _________________\\ m\\9rm*_tWt BBKVaTÍV " *"¦ -*4»-l^ *y$9t*$f*ÜW*WHCT

rTunofTry7jMHg?y(yiWI> ' í*.3HHj8k* ¦""* '«w ¦' -' ¦¦ «*mM JfflM^MWttpBBBiflOÕBPBB-WjiBiw "**'"S»»WffWWIWW^*^aiy

. -^-. S»^fff^Btfff**ttM*M>4¥S*'^WiHf^ r''»*^fÉHt-'**-•.•¦•.¦'.'-' ¦^^-^fiA^j^-lf^-^^^A^MSSSff^&sbr^^^^^ ^,CÍ!íí5>*í--''jí|ÍKp^**" XfVrJmt.i i . jâ-jy n«l «WWfcwr -»* r'MByBi^F**'^Wra.A-* "4*"*H-**». » *• 9&ÍIV*&^™^^^^^^^^^^™*^*^^*^-^- M^ZJ^-tLm m **^9v-1 m ^^^^^^^*^^^^*^.^*^ttwft^ttH9t»ftÊ_tT 'yW9*Wrm_ay»*t$iat&t?H»t& ¦

'"*-¦;*,"¦ j'*"- "**"''^ffl^ff*-'-''flJjWBMlw-i*y*-T*MP***^^B*HHfyJBH ^-e^^^^Syj^il^¦ Hh-iW K^^lc*»»

Aa casas feclihâas c a "Casa Mascottp" c.__

ve a Lo-quandoquantia

oasay du

levavam.

fogo num"bIrracà?Um menor morre carbonizai!!)

Ka tarde de homem, no Meyer, s.rua Boldrncci. oceorreu uni faelo dc-veras Impressionante.

Uma pobro mãe, saindo para mon-«ligar alimento paru ires menoresseus filhos, ao voltar, encontrou iibnrracão em que residia pre:-., de vio.lento Incêndio c no seu Interior, umdos filhinhos, quo deixara, M0 leito.

Num barracão, nos fundos do pre.dio n". li), da rua Baldraco, em Ca-chaniby, residem a nacional Francel-lina Maria Ransel, em companhlu ústres filhos: iVracy, üo i. Waiter oWanda, gêmeos, de íi niezos apenas

Durante o dia ile hontom. itendo em cusu. pnrn o alimento

indo ã

Ia

levandoWanda.

francel!;::preso dai

do Mi

A EÜQUERDA vem dcnuçRjia:ha dias, as irregularidades queestão verificando em Nlctháíoy] arespeito do jogo, sem que, ate ago-ra, o sr. Manoel Duarte, ent situa-i*ão muito delicada, no «iuo su estádesenrolando, tenha dctei-minadouma providencia moralfe«*áijija*.. Es-tampamos, hoje, prO'va*~p"OTi*ei*ai**hleadocumentando o que <3stíimos affir-mando. Quem saltar na vizinha ci-dade encontrará logo de frente fe-chada a Loteria ífuuicípal. Maisadeante, a Casa "Paulista" na ruada Goncoifião n. íi de propriedadede Manoel üias Siqueira, mnis co-nhócidõ por -'Pica-Fumo", tambemfechada.

Em igualdades do conaiçOcs estáno numoro 403 da rua Visconde doRio Branco a "Casa Forte" perten-cento a Victor Paramos. E no n.415, está installada a "Casa Mascot-te", explorada peios banqueiros lies-panhoés Viclor FcrpahdtíB -íi Cia.

Fechadas as deniai.*;, InclÜGteria do .Vlctheroy, quefuricçlonaya entrava comavultada para differentes

aberto,. Mas-apenas

caridade, ficou em campoprovllegiadaincnte, a "Cal

cottc". Os beneficiados sã<os políticos. . .

O sr. Miranda Rosa, advogado ad-ministrativo que 6 quem garanteessas irnmoralidades por ser "lca-

der'' da bancada do sr. Manoel Dil-arte, anda que até parece ter o reina barriria... Com elles fazem pon-dão os irmãos Duarte Silva, primosdo presidenle do-Estado, que jogamtudo, inclusive '•'plnguelim", na casa

ALUGA-SEEsplendida sala para escriptorio

Elevador, limpeza — Itua doOuvidor n. 1S7. 2." andai* — Tra-

pleno

1S1 da rua Visconde doConta-se ato, que o delegado ErnaniCarvalho, que está lá corrido da po-licia do Rio, onde não poudo livre-mente agir á vontade, inescrupulo-samente, náo cfftectivou um fia-

grante quando ua casa era questãoforam presos vários individuos jo-

gando "plnguelim".

Os politicos da terra, deputadosestaduaes, são da marca de NelsonKemp, Olegario Bernardes, etc, o

que dá uma idéia perfeita do rcbal-

COLHIDO POBTjSniCYCÍÊTAEm frente á sua residoncia, á rua

Angélica n". 20, o menor Adelino Tel-

Seira; «lc 9 annos, filho de EduardoAugusto Teixeira, otTiclal de diligen-cia do 6". districto policial, foi colhi-do por uma bicyclcta e recebeu diver-kos ferimentos.

A Assistência tlo Meyer prcstou-lhpsoecorros.

BALEADO CASUALMENTEN.-x estaC-io de Bento Ribeiro, quan-

•Xu lidava corn umn. pistola, o soldadoIÍS2, cia 4B companhia do lu Batalhão,-la Policia Militar, EurlCÒ Siqueiral.eal, de 10 anhos, solteiro, n referidairmã disparou Indo o projectil attln-ffll-o, no latMo inferior. íracturanrlo,1 maxilar superior e ferindo ainda:rciB dedoa da mão esquerda.

Depôs dos soecorros da Assistênciarto Meyer, foi o imprudente Interna-do no hospital da sua corpóraçíto.

A sédc «Ia Capliaula do forto

querem «,uo seja

NEM A POLICIA OS LADRÕESRESPEITAM

Um policial baleadoFoi destacado para tomar conta da

casa n. 00 da rua Aquidaban, naBocca do Matto, cm virtude do ser amesma* constantemente assaltadapelos ladrões, o soldado José Rodri-¦çucs dc Magalhães Filho, do II" Bata-lhíio *'da Policia, Militar de 2'Z avinoa-ioltciro e. morador 4 rua do Catteri. o5, na Estação dc Cavalcante.

Alta madrugada de hontem, Maga-lhães, ouviu ums assovios suspeitos,saindo para oa lados du onde osmesmos partiam.

Saccando da sua pistola, fez doisdisparos para o ar, e quando tendo-nava fazer o tercolro, a arma encra-vcu, recebendo por essa oceasião umtiro mysterioso quo o attingiu nacox-a direita.

IJ' quo ou ladrões, naturalmentebem escondidos, alvcjaram-no do lon-ge, para que não interceptasse osseus passos.

Magalhães, cm estado grave foisoecorrido pela Assistência do Meyer,

* internado em seguida no Hospital daPolicia Mililar.

nao como "elles"mo:-.

Em toda. eaf.a campanha, sr, re-dactor, fica demonstrado unicumon»to Cjue as nossas asplfãçòws nítidanfto foram acceita;; porquo contra-riam "ln totum" Interesses de te.r-ceiros, Interesses esses conhecido»de todos noa que empregamos anossa actividade na inarin'-.-. mer-cante e que bem sabemos terem ln-terosses criminosos, Nús, piloto»,nüo queronio*! mais ser ladrões, que-remos ser aquillo que de facto so-inós. Ladrões temos sido nôs da nos-sa própria honra, ílps nossos dlreltoad.:, nosso bem esu.r. porqae temo!;'asíiistido o enrequtícitnenlo da mal-ta ávida de ouro, que tripudiandosobre u nosso nome e porque nâodizer, sobre a nossa miséria, vivemrecolhendo e pondo em Ciicula-jioas mercadorias roubadas.

O que querem us pilotos:Que seja entregue a conferência

dos volumes de carga e descargaaos agentes e armazéns d* Compa-nhia, quo os porOt *> sejam lacradoscom o slnute da Companhia:: quo osm.ssos serviços sejam puramente te-chnicos; que as nessas responsabi-lidado sejam sobre a avaria, eravirtude da má deslribuição dos vo-lumes de carga, ernflm quo cosse oabuso de soldada e gratificação.

Pois bem, sr. redactor, todas essasmedidas postas em pratica rezultadahi o "grande milagre", cessa ogrande desapparecimento dos volu-mes, porque quem quizer uni cofrebem guardado, entregue-o a respon-sabilidado de um amigo do alheio.

Os ladrOes não estão no mar, massim, em terra, disse hontem esto con-ceituado jornal, atribuindo isto aocomniauiiante IJenedicto Leal. Acre-

da Marinha au Guerra. Se existiremüt-z officiaes da .Marinha de Guerra*que ae sujeitem a preencher os noa-sos claros, a* maioria quo sempre tempugnado pela defesa de todos os clirui-tos do qualquer casta, não quererão,deslustrando o seu histórico de glo-n.-is, transformai- a nossa Marinhadc Guerra,* à nossa H.arinha da Activaem simples Marinha d.. Keserva dáMarinha Mercante Brasileira; istonão, isto elles que são os defenso-ros de todas as causas justas jamaisfarão para honra e gloria rio s-êupassado, alas suas tradições e doaseus galõei--.

Grato pela publicação desta novosso conceituado jorna!. sou de v. s.atl. e ob. — JosO Martins de Oliveira.

--¦e «t-t**»-

0 ouro existente na Caixa deEstabilização

Segundo balanço semanal da Cai-çade Estabilização havia sabbado ulti-mo em deposito:

lalbras esterlinas, 6.S4Í.35S.Í.0'; dol-lars americanos, 47.5-10.312,50; fran-cos francezes, 0.023.S55.00: outrasrioedas, no valor de 5.650:lí)õ$GüO; nototal em moedas, 690.033:3S1?360.

Em barra havia 11.690.317 grs. 716de ouro fino ou 64.946:209SOSO, nototal de 760.979:590$440.

Havia em notas em circulação dediversos valores: 760.971:1405000;sendo a importância paga em moedadlvlslònaria do valor dc S.-450Ç440.

Viajaram de caronaA estação D. Pedro II, da Centra!

do Brasil forneceu hontem, por con-ta de diversos Ministérios 13 passa-

dito nisto perfeitamente, porquo eate j Sens na importância de 1:G22$'J00.

ta-se na arliuinistraçíii-, ilesie ,1 ,.1'lial.

Única no Brasil que distribue 8CM. ern premsos

|j K^^--#^^ -a, >pOTÍ Jt«)S?t 7:-,7aWtWtwsvrf?'- ff úA.-z$m / f - .'í <«

WaWseÊíxMm-y'''''-. 'yyyy'--:S%rt):&::i*r,.i ::.Z.y.yyyy.y y ** :-¦"¦;¦?-"¦ ¦¦_%£.*•¦: -¦;-. >*.-. v-,;V:;;*- <¦>> ]

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^m,\ y ^ ^M^f^^^^^-'/:/2Wb_ ^^^^M^rt.t^^h^t^^4 - :

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Grande plano de São João, em 26 de Junho

Dois Prêmios de Mi! Contos de Réis

num só sorteio. Inteiro, 400$. Fracção, 20$

xamontp moral doa dirigentes do in-feliz Estado do Kio, cujo presidenteo sr. Manool Duarte, de individual!-dade- muito discutida apparece nes-ses ¦ casos com uma actuação maisdo qu-e lamentável.

NÀ FESTA ERA 0 TOCADOR DEHARMÔNICA

Mas acabou levanto uma facadaEm S. .Toüo «lc Merity, â rua Quin-

vaild6, realizava-se- hontem um bai-le, em que figurava como elementodo primeira grandeza, o "chauffeur"

Komualdo I.ima, (le 2S annos, pardosolteiro, brasileiro o morador naquclla localidade, que cra o tocador deharmônica.

Todos os convivas eram amablllda*des o gentilezas, para com o musicoda festa.

Bm dado momento porC-m, estourouum grosso "sururu"*, entre os con-vivas, no quai foram exhlbldas facas.

Romualclp, de um salto, correu pa.ra o meio da "encrenca", com o fimde separar os honiens que brigavamNessa oceasião, o homem da harmo-nica dá. um grito. Estava ferido a fa-ca no peito do lado esquerdo.

Em estado gravíssimo, foi elletransportado para o Posto do Assis-tencia do Meyer, onde recebeu os soe-corroa de urgência, sendo em seguidainternado no Hospital de PromptoSoecorro.

filhos. Franeolllna, saiu.sa vizinha, pedir nlgsua companhia, Aracyxando dormindo, Waiter.

Ao regressar a casn,encontrou o barracãochammas.

O Corpo do Bombeiroschamado- promptamento compareceuao local, sob o commando do tcneniiPinto de Mello.

Atacando as chammas, os bombti-ros conseguiram clrcuniscrevor o ío.po e retirar do interior do barracfwicama em que dormiu Waiter. com.pletamcnte carbonizado o anjlnlie.

No serviço dc extineção, ficaramferidos: Jostj da Silva Ribeiro, no pel-to e mão esquerda c Hourique Mi-susto da Costa, na mão direita.

O barracão que pertence uo sr. Joa.qulm Coelho Lobo Júnior, ostá no iKuro poi- lO.OOüf/joo. na InsuranctGuarde.

A policia do tO". districto quemou conhecimento do faelo, fe.:mover o cadáver do Waiter paru •Necrotério do Instituto Meilleu ' >gal.

0 SESTOtÍÊSLOüGADODE^iJOVEN

Ingeriu forte dose de creeolteSem fazer dscluragfto alsur,..i

seu *ffesto de loucura, a joven üDrumond, de 39 annos, solteira, ...radorã á rua Araujo üoittío ntontOU oontra a oxlstenuia, itigf. ido unia grande porção Hu creoliíiü

A Assistência do Meyer, cliainaiiaa soecorrer a. joven. mlnistrou-iinon eoceorroo nocepsarlos, delxandcem casa, tralando-ne, ao» cuidn.de um medico particular.

O estado de Oliti.la í* bastai:grave.

Elia estava lendo um romanceido repente, de um jeIío ergueu-da cadolra onde so encontrava setada e foi para o seu quarto de do.-mír. onde tentou contra a vida.

LOTERIA

UM MOTORISTA IMPRENSADOENTRE DOIS AUTOMÓVEIS

O chauffeur da Policia Central. Pe-dro da. Trindade Nery, de 24 annos,morador íl avenida Pedro Ivo, n". 83.quando passava hontem. pela ruaMoncorvo Pilho, foi imprensado en-tre dois automóveis, cftie fu-çimmapus o desastre, eofírendo fractin-nde costellas. contusões « escoriaçõesgeneralizadas.

Removido por um auto AniMiianclapara o posto Central de Assistência,o Infeliz motorista, apôs os soecorrosde urgência, foi Internado no Hsp!-tal de Prompto Soecorro.

PEQUENOS*FACTOS POLICIAES

Foram medicados, durante o disde hontem, no Posto Central de

Assistênciavttmau. s iih ATnoraiLiaA

MECVTOSArmlnda Mathituí, d» 1$ annos,

r**sid«nt« rua Irajâ, quando atra-vc-asava rua d» S3o ChrlstovSo,foi colhida por um automóvel, «sen-do atirada a distancia, «offrendoescoriai.-Sea g eneralizada» peiocorpo.

Antônio Raymundo da Concôiçio,da 3S annos, morador á. rua SuoLázaro n. 23, atropellado na ruaSonador Euzebio esquina de CarmoNetto.

Apôs os curativos do urgênciainterna ram-no no Hospital d»Prompto Soecorro.

OS TRENS DÈ"SUBURBI0S"SOFFRERAM ATRAZO

Hoje pela manha houve um dee-arranjo na locomotiva de um tremd» subúrbio, na estaçüo do Meyer.Por isso oa trens dns linhas 1 e2 sofPreram atrazos de cerca de

2* meia hora.

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Mercado — caiir-o.

impresso em papelria S)oc. Finlandeza Ltda.

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