Post on 21-Oct-2015
Dra. Elaine Cristine Piffer Gonçalves
Pesquisadora Científica da APTA
PRDTA – ALTA MOGIANA
Control y Manejo de
Enfermedades en
Plantaciones de Caucho
Natural (Hevea brasiliensis) en
etapa de sostenimiento.
Fotos Dr. Edson Furtado, Dr. José Fernando Benesi, Dr. Afonso Brioschi, Dra. Elaine Gonçalves
1. PATÓGENOS ASSOCIADOS ÀS SEMENTES.
Sementes de seringueira recalcitrantes
- T, U, velocidade desidratação e Microorganismos
perda do poder germinativo
Sementes contaminadas áreas isentas
1. PATÓGENOS ASSOCIADOS ÀS SEMENTES.
Fungos Lassiodiplodia theobromae
(Botryodiplodia theobromae)
Phomopsis sp.
Colletotrichum gloeosporioides
Alternaria sp. e Phyllosticta sp.
Phytophthora sp.
Fusarium sp.
Doença causada
Cancro do enxerto, secamento deramos;
Secamento de ramos (mortedescendente).
Antracnose (folhas e ramos), morteenxerto.
Manchas foliares.
Secamento de raízes.
Morte de raízes.
Tabela1: Relação entre os fungos presentes nas sementes e doença cusada nas mudas.
1. PATÓGENOS ASSOCIADOS ÀS SEMENTES.
• CONTROLE
Atualmente
Recomendação: tratamento com fungicidas
- Captan: 5 g / kg de semente
- Tiabendazol: 2g / kg de semente
2. MORTE DE PLÂNTULAS.
• Sementes: areia (germinador)
solo (viveiro-chão e saquinhos)
Sementes e plântulas vários fungos
lesões e até morte
• Ataque: sistema radicular
haste (colo)
• Sintomas: tombamento, murchamento ou seca.
2. MORTE DE PLÂNTULAS.
Fungos que ocorrem em plântulas (agentes
causais de doenças).
Rhizoctonia solani;
Pythium;
Phytophthora;
Fusarium;
Lassiodiplodia theobromae;
MT (2008): Fusarium – podridão raízes em plântulas.
3. DOENÇAS FOLIARES
3.1) Mal das Folhas (Microcyclus ulei)
Estudos (viveiros) – Ba, MT, SP e Amazônia
UR ≥ 95%; 10 h consecutivas; 12 dias ao mês (aspersão)
Doença: folíolos, pecíolos e ramos.
Viveiros e jardins clonais: perda de crescimento;
redução de plantas – enxertadas;
↓ borbulhas – enxertia;
3. DOENÇAS FOLIARES
Controle: estudos eficiência.
Tiofanato metílico, Triadimefom e Triadimenol
- Clorotalonil (residual)
- Triadimefom e Triadimenol (curativo)
* Aplicações semanais (Mancozeb) e quinzenais
(Triadimefom, Fenbuconazole e Miclobutanil).
3. DOENÇAS FOLIARES
3.2) Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides)
Descrita diversos autores mal das folhas
Carateriza-se: lesões, queda prematura folhas, morte placa
do enxerto, cancros e seca de ponteiros.
3. DOENÇAS FOLIARES
Condições propícias: T (21 o C)
UR≥ 90%
Períodos Chuvosos (folíolos)
Sintomas: pequenas lesões (folíolos), coalescem (grandes
lesões) DEFORMANDO-OS.
3. DOENÇAS FOLIARES
Controle: Preventivo (↓ T e ↑ UR)
- Fungicidas: cobre, clorotalonil ou tiofanato metílico;
* Mudas encanteiradas - atacadas
3. DOENÇAS FOLIARES
3.3) Oídio (Oidium heveae)
Sintomas: micélio branco – superficial (folíolos);
casos severos : DESFOLHAMENTO
Jardins clonais e seringais adultos;
3. DOENÇAS FOLIARES
Controle: PB 235
Demais Clones
Produtos à base de enxofre (7 em 7 d)
(brotação e/ou reenfolhamento)
3. DOENÇAS FOLIARES
3.4) Mancha concêntrica (Periconia manihoticola)
Caráter secundário lesões sérias;
(períodos favoráveis) desfolhamento;
Sintomas: manchas irregulares
circulares, anéis concêntricos
escurecidos interior.
Controle: não exige (Patógeno: cobre, mancozeb e clorotalonil)
3. DOENÇAS FOLIARES
3.5) Mancha de alternária (Alternaria sp.)
Brasil (SP): SJRP e Piracicaba
México
Sintomas: manchas circulares;
pequenas, centro palha;
halo verde-amarelado;
desfolhamento - clones
suscetíveis
3. DOENÇAS FOLIARES
3.6) Outras Doenças.
Fungos Manchas foliares
Ascochyta sp.
Phyllosticta sp.
Paracercospora sp.
* Lesões: murchamento, secamento do broto e até morte.
QUADRO: CONTROLE QUÍMICO DOS PRINCIPAIS PATÓGENOS EM
VIVEIROS E JARDIM CLONAL.
Doenças (Patógeno)
Ingrediente ativo
Modo de ação
Dose do ingrediente ativo (g ou ml/l)
Observações
Mal-das-folhas (Microcyclus ulei)
Fembuconazole Triadimefon Tiofanato metílico Mancozeb Clorotalonil
Sistêmico Sistêmico Sistêmico Contato Contato
0,3 0,3 2,0 4,0 3,5
Para viveiros e jardins clonais, aplicar semanalmente no período chuvoso e quinzenalmente no período seco.
Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides)
Clorotalonil Tiofanato metílico Clorot.+Tiof.Met.
Contato Sistêmico Contato+Sist.
1,5 2,0 1,5
Logo após o aparecimento dos primeiros sintomas, aplicar semanalmente até o desaparecimento da doença
Oídio (Oiduim heveae)
Enxofre Fenarimol Triadimenol
Contato Sistêmico Sistêmico
1,5 0,6 1,0
Idem Curativo
4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS
PLANTAS ATÉ A SANGRIA.
Período de formação : futuro do empreendimento
(Ipt) uniformidade plantio – REGRA
mudas sadias e selecionadas
Nesta fase: acompanhamento e CONTROLE DOENÇAS.
Doenças foliares: região plantio, clones e época do ano.
Controle: mais difícil – (alvo)
4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS
PLANTAS ATÉ A SANGRIA.
4.1) Mal das folhas
Fracasso empreendimentos agrícolas;
Disseminação;
Intensidade (região, clones e época do ano);
Regiões de cultivo – Brasil;
Estado de São Paulo;
Cuidados: áreas de baixadas.
4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS
PLANTAS ATÉ A SANGRIA.
4.1) Mal das folhas
Principais Danos: redução crescimento;
morte de plantas;
* Cuidados: áreas de baixadas.
Período de ocorrência: fevereiro a abril.
Clones suscetíveis : janeiro (intervenção preventiva);
4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS
PLANTAS ATÉ A SANGRIA.
4.1) Mal das folhas
Controle: fungicidas – tabela.
- Sistêmicos: 30 dias
- Contato: 15 dias
* Rotação grupos químicos;
*ENXERTIA DE COPA
4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS
PLANTAS ATÉ A SANGRIA.
4.2) Antracnose.
Grande problema;
Período de ocorrência: maio a agosto.
4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS
PLANTAS ATÉ A SANGRIA.
4.2) Antracnose.
Sintomas: início – folhas (desfolhamento);
morte da gema apical;
seca descendente de ponteiros e ramos;
Controle: clorotalonil, Tiofanato metílico.
* Altas infestações: poda e pasta fungicida.
4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS
PLANTAS ATÉ A SANGRIA.
4.3) Oídio.
Não tem ocorrido de forma severa na formação;
4.4) Doenças de tronco.
Frequentes ataques esporádicos;
4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS
PLANTAS ATÉ A SANGRIA.
4.4) Doenças de tronco.
4.4.1) Cancro do enxerto (Lassiodiplodia theobromae).
- Região Amazônica;
- SP (década 50): plantios mal conduzidos;
Fungo: ferimentos (enxertia e capinas);
alta umidade tronco - PD;
“stress”
4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS
PLANTAS ATÉ A SANGRIA.
4.4) Doenças de tronco.
4.4.1) Cancro do enxerto (Lassiodiplodia theobromae).
Ataques: Registro (1985) – clone IAN 873
Brasilândia (2008) – clone RRIM -600
* Incidência sol (tronco) – Escaldadura Cancro.
4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS
PLANTAS ATÉ A SANGRIA.
Lesão em “ V “ invertido
Podridão na base da planta
4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS
PLANTAS ATÉ A SANGRIA.
Controle: cuidados na manutenção das plantas.
Evitar ferimentos: (cobre oleoso ou pasta fungicida);
Controle de plantas daninhas;
4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS
PLANTAS ATÉ A SANGRIA.
4.4.2) Rubelose (Erytricium salmonicolor).
Maioria dos países;
Pará (1982) copa de H. pauciflora.
SP: Vale do Ribeira, Garça e Barretos (1984)
Sintomas: infecção axilas dos ramos;
anelamento da casca;
morte haste e ramos;
Planta Jovem
4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS
PLANTAS ATÉ A SANGRIA.
4.4.3) Seca dos ponteiros de Phomopsis.
Sintomas: trinca da casca do ramo do ponteiro;
cancro;
seca descendente;
seca ramos laterais;
4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS
PLANTAS ATÉ A SANGRIA.
Planta recuperação novos ramos.
Controle: poda ramos atingidos;
pincelamento – pasta fungicida;
4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS
PLANTAS ATÉ A SANGRIA.
4.4.4) Nematóides.
Gêneros: Meloidogyne e Pratylenchus;
Situação: Brasil.
Sintomas: redução desenvolvimento;
clorose generalisada;
desfolhamento;
* Fungos oportunistas.
4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS
PLANTAS ATÉ A SANGRIA.
Disseminação.
Controle.
Meloidogyne incognita
Desgalhamento provocado pelo alta infestação M. exígua
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM
SANGRIA.
Desde a Implantação.
5.1) Mal das folhas.
SP : Litoral (RRIM 600, GT1, PB235);
clones nacionais (IAN 873, FX 2261, FX3864, FX985,
FX3028);
Planalto
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM
SANGRIA.
Danos seringais adultos:
Desfolha prematura das folhas;
Redução na produção de látex;
Morte das plantas;
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM
SANGRIA.
Ba: 63 raças;
Ataque do M. ulei no clone FX 3864, ocasionando desfolhamento total.
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM
SANGRIA.
5.2) Oídio.
Sintomas: camada de micélios brancos;
desfolhamento secundário (após reenfolhamento);
deformação folíolos;
PB235;
*Ataques severos não controlados.
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM SANGRIA.
PD: presentes.
Efeitos: produção;
correlação áreas adubadas;
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM SANGRIA.
Controle:
- 5 kg de enxofre/2000 L de água
* Pulverizações: suscetíveis
resistentes
Fenarimol: 4L/2000 L de água;
Triadimenol: 1L/2000 L de água;
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM SANGRIA.
5.3) Doenças do painel de sangria.
5.3.1) Antracnose do Painel (Colletotrichum gloeosporioides).
Brasil – Mundo – São Paulo (Tupã – 1988).
Sintomas: lesões elípticas e exsudação;
lesões aumentam (centro deprimido);
PEQUENOS CANCROS.
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM
SANGRIA.
CONTROLE ANTRACNOSE
PAINÉIS MUITO INFECTADOS.
PRODUTO ATIVO COMERCIAL DOSE (g ou ml/l)
Clorotalonil + Tiofanato Cerconil 10,0
metitilico
Clorotalonil Daconil, 10,0
Bravonil
Tebuconazole Folicur 4,0
Propiconazole Tilt 4,0
Mancozeb Dithane 30,0
Obs. A aplicação pode ser efetuada adicionando-se Natural oil 50
ml/l
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM
SANGRIA.
PASTA CURATIVA: 20 g de cerconil;
(30d) 200 mL de óleo vegetal;
400 g de cal;
20 de agrimicina;
600 mL de água;
Reinício de sangria: 2 cm – tratamento.
Cuidados: abertura de painel;
faca de sangria;
painéis novos – suscetíveis;
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM
SANGRIA.
Experimentos com fungicidas:
- Procloraz (Sportak);
- Propiconazole (Tilt);
- Tebuconazole (Folicur);
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM
SANGRIA.5.3.2) Mofo-cinzento (Ceratocystis fimbriata).
- Regiões heveícolas mundo.
Sintomas: pontuações marrons-claras (micélio branco – corte);
(3 a 4 d): lesões grandes escuras – tecido morto;
tecido lesionado: mofo cinza-esbranquiçado;
não tratado
APODRECIMENTO: casca lenho.
calos inutilização painel.
Sintomas Mofo-cinzento
CONTROLE DE MOFO CINZENTO
PRODUTO ATIVO COMERCIAL DOSE (g ou ml/l)
Carbendazin Delsene 3,5 – 5,0
Derosal
Triadimefon Bayleton 3,5
Tiofanato metílico Cercobin 4,0 – 5,0
Obs. PINCELAMENTO: Preventiva ou curativamente
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM
SANGRIA.
Plantas com sintomas:
- paralisação;
- limpeza;
- aplicação fungicidas (0,5% );
* Reinício de sangria.
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM
SANGRIA.
5.3.3) Cancro-estriado do painel (Phytophthora spp.).
Fungo: épocas chuvosas;
água, temperaturas amenas, luminosidade;
painéis próximos ao calo;
Prejuízos: morte tecidos e câmbio;
renovação painel;
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM
SANGRIA.
Sintomas: áreas necróticas, descoloridas e deprimidas;
(morte dos tecidos em regeneração)
lenho: estrias negras (visualizados após retirada da
casca);
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM
SANGRIA.
Controle: Preventivo.
Altas infestações (clones FX);
- Paralisação;
- Raspagem;
- Pincelamento (Fungicidas curativos);
CONTROLE DE CANCRO ESTRIADO
PRODUTO ATIVO COMERCIAL DOSE (g ou ml/l)
Metalaxyl + mancozeb Ridomil-Mancozeb 10,0
Fosetyl-Al Aliette 15,0
Chlorothalonil Bravonil, Daconil 10,0
Obs. PINCELAMENTO: Preventiva ou curativamente
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM
SANGRIA.
5.3.4) Seca do Painel (Brown bast).
Distúrbio fisiológico: muitas regiões de cultivo;
hormônios estimulantes;
secamento de painel: fç fatores interior sistema laticífero.
BLOQUEIO DE LÁTEX
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM
SANGRIA.
Sintomas:
1F: coloração anormal – pequena parte casca e secamento;
2F: ↑ extensão e intensidade: painel seco;
paralisação produção;
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM
SANGRIA.
Taxa de plantas atingidas: frequência, tamanho do corte,
estimulantes;
- Taxa 5%: Análise criteriosa!!!
Clones: PB 235 e RRIM 937.
GERENCIAMENTO.
Seringais estimulados X Tratos culturais.
Controle: 1 F (2 meses) e 2F (6 meses a 1 ano).
5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM
SANGRIA.
5.3.5) Novas enfermidades do painel de sangria.
Associações de novos fungos.
- Fusarium solani: casca em regeneração (Mofo);
secamento parte da casca;
- Fusarium moliniforme: seca painel com trincas na casca;
(trincas – superfície solo – sentido vasos).
* Brown bast.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Escolha da região;
Escolha dos clones;
Tratos culturais;
ACOMPANHAMENTO TÉCNICO.