Post on 19-Nov-2018
Objetivo
firmar acordos e discussões internacionais para conjuntamente
estabelecer metas de redução na emissão de gases-estufa na
atmosfera,
principalmente por parte dos países industrializados,
além de criar formas de desenvolvimento de maneira menos
impactante àqueles países em pleno desenvolvimento.
As Metas de Redução e
os Países Participantes
As metas variam para cada país,
pode chegar a cerca de 10% para países desenvolvidos
Já os países que ainda estão em desenvolvimento como Brasil, México,
Argentina, não se comprometeram com metas de redução.
Hoje são 192 assinantes do Protocolo de Kyoto, que incluem 189 Estados,
duas ilhas (Cook e Niue) e uma união supranacional (União Europeia).
As Metas de Redução e
os Países Participantes
O Protocolo, que teve seu período de validade prorrogado para até 2020,
Não conta com a ajuda do Japão, Rússia, Canadá e Nova Zelândia.
Os Estados Unidos, maior emissor de gases do mundo, não entraram nem
na primeira parte do protocolo e nem nesta prorrogação, pois alegaram
que a redução comprometeria o desenvolvimento econômico do país.
A Austrália inicialmente não quis entrar no pacto, porém, em 2007, decidiu
participar do protocolo, mesmo contribuindo com apenas 2% de emissão
de gases de efeito estufa, o país é o maior exportador de carvão.
Gases agravadores que devem ser
reduzidos
Visa reduzir as emissões globais de seis gases agravadores do efeito estufa:
dióxido de carbono,
metano,
óxido nitroso,
hexafluoreto de enxofre,
HFCs e
PFCs.
Além das medidas de redução de gases, o protocolo também estabelece
medidas para substituir produtos originados do petróleo.
Finalidade
discute e implanta medidas de redução de gases,
incentiva e estabelece medidas com intuito de substituir produtos oriundos
do petróleo por outros que provocam menos impacto
Diante das metas estabelecidas, o maior emissor de gases do mundo,
Estados Unidos, desligou-se em 2001 do protocolo, alegando que a
redução iria comprometer o desenvolvimento econômico do país.
As etapas do Protocolo de Kyoto
Em 1988, ocorreu na cidade canadense de Toronto a primeira reunião
com líderes de países e classe científica para discutir sobre as mudanças
climáticas,
na reunião foi dito que as mudanças climáticas têm impacto superado
somente por uma guerra nuclear.
As etapas do Protocolo de Kyoto
Em 1990, surgiu o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança
Climática),
tendo como intenção alertar o mundo sobre o aquecimento do planeta,
ficou constatado que alterações climáticas são principalmente
provocadas por CO2 (dióxido de carbono) emitidos pela queima de
combustíveis fósseis.
As etapas do Protocolo de Kyoto
Em 1992, as discussões foram realizadas na Eco-92, que contou com a
participação de mais de 160 líderes de Estado que assinaram a
Convenção Marco Sobre Mudanças Climáticas.
As etapas do Protocolo de Kyoto
2000 as discussões levaram à conclusão de que todos os países,
independentemente de seu tamanho, devem ter sua responsabilidade de
conservação e preservação das condições climáticas.
As etapas do Protocolo de Kyoto
Em 1995, foi divulgado o segundo informe do IPCC declarando que as
mudanças climáticas já davam sinais claros
As etapas do Protocolo de Kyoto
Em 2004 ocorreu uma reunião na Argentina que fez aumentar a pressão
para que se estabelecessem metas de redução na emissão de gases por
parte dos países em desenvolvimento até 2012.
As etapas do Protocolo de Kyoto
O ano que marcou o início efetivo do Protocolo de Kyoto foi 2005,
possibilidade do carbono se tornar moeda de troca.
O mercado de créditos de carbono pode aumentar muito
As etapas do Protocolo de Kyoto
a bolsa de Chicago, por exemplo, já negociava os créditos de carbono ao
valor de 1,8 dólares por tonelada,
já os programas com consentimento do Protocolo de Kyoto conseguem
comercializar carbono com valores de 5 a 6 dólares a tonelada.
Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde
a um crédito de carbono.
Como funciona o Mercado de Carbono?
Comércio de emissões:
Países que tiverem limites de emissões sobrando (emissões permitidas, mas
não usadas), podem vender esse excesso para outras nações que estão
emitindo acima dos limites.
Como funciona o Mercado de Carbono?
Implementação Conjunta:
Mecanismo onde os países podem agir em conjunto para atingir suas
metas.
Assim, se um país não vai conseguir reduzir suficientemente suas emissões,
mas o outro vai, eles podem firmar um acordo para se ajudar.
Como funciona o Mercado de Carbono?
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL):
Este mecanismo permite projetos de redução de emissões em países em
desenvolvimento, que não possuem metas de redução de emissões no
âmbito do Protocolo de Kyoto.
Estes projetos podem se transformar em reduções certificadas de emissões
(CER), que representam uma tonelada de CO2 equivalente, que podem
ser negociados com países que tenham metas de redução de emissões.
Como funciona o Mercado de Carbono?
Mercado Voluntário, onde empresas, ONGs, instituições, governos, ou
mesmo cidadãos, tomam a iniciativa de reduzir as emissões
voluntariamente.
Os créditos de carbono (VERs - Verified Emission Reduction) podem ser
gerados em qualquer lugar do mundo e são auditados por uma entidade
independente do sistema das Nações Unidas.
Como é feito o Cálculo?
A redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) é medida em
toneladas de dióxido de carbono equivalente – t CO2 (equivalente).
Cada tonelada de CO2 reduzida ou removida da atmosfera corresponde
a uma unidade emitida pelo Conselho Executivo do MDL, denominada de
Redução Certificada de Emissão (RCE).
Como é feito o Cálculo?
Cada tonelada de CO2 equivale a 1 crédito de carbono.
A idéia do MDL é que cada tonelada de CO2 não emitida ou retirada da
atmosfera por um país em desenvolvimento possa ser negociada no
mercado mundial por meio de Certificados de Emissões Reduzidas (CER).
As nações que não conseguirem (ou não desejarem) reduzir suas emissões
poderão comprar os CER em países em desenvolvimento e usá-los para
cumprir suas obrigações.