Post on 28-Sep-2018
CO L E CC I Ó N O R O VI E J ON x'xz 'x.fW W… x. x vvW x'N
N W VFVWW V -VVV N MW …VW“
D O B L ÓN I I
P O R
n . J E R ÚNIMU DE um mm Y m a nn
ANAST ASI O P ANT A L E ÚNDE B_
I B_
E R A
( S I G L O X VI I )
A NOT A DOS Y P R E CE DI I )OS DE U NA
A DVE R T E NCI A H I S T Ó R I CO CR ÍT I CA
P O R
E L B A CHI L L E RMA NT U A NOB I B L I O T E CA A T E NE 0
MA DR ID
P R OP I E DA D
I m pre n ta d e Bern a rd o R o drí gu ez, B a m u l ilo , 8.—Ma drid .
A DVE R T E NCI A
¿T i ene s notici a p or ventura , curio so ó de s
a seado l ector,de un ingenio de l sigl o XVI I a
quien s e p in ta r e t a co de cuerpo,ca lzad o de
frente,de pestañas ralas
,piernas arqueadas
,
n egro como una endrina,de suerte
qu e m i l ve ce s h a p e n s a doqu e , e n vez d e m a t e r i a pr im a
,
co n c a mp e ch e l e e n g e n dr a r o n ?
¿Sabes , además , que el susodicho ingen io
e r a notabl emente obe so y,por añadidura
,
gozabafama de no muy l im pio? ¿ A caso ha l legado también a tu conocimi ento que e l ta l in
gen io tenia a gala ir s iempre ve s tido de e s tu
d ian te, y lo era , no sól o en e l traj e y en las
i nclinac i ones , s ino en l o de padecer hambre
y sed con m ásfre cuencia de l o que su hum an idad h a br i a quer ido? ¿Sabes a s imismo que ,e s tando como d iez Adane s
,aco sado d e sas tre s
y perseguido por mercaderes , hubo de pedir
6 ADV E RT E NCIA
u n d i a al c onde de Niebla remedio para l a sl lagas d e sus cal zones ? ¿Sabes que en otraocasión
,hab iendo c e sado e n su coc ina los co
tid i a n o s hum o s,se vió ob l igado a demandar
d e l imosna u n a ra ción al conde de Luna? ¿T e
enteraste de qu e a duras penas pudo l ibrarse
cier ta ve z d e c in co ó se is capead ores (que e n
el número no e stá n co nformes las hi s torias),sacando a salvo l a mi serable bayeta
,pero tam
bién l a cabeza ro ta? ¿Has le ido qui zás en po lvo r i e n to s papeles que l afamil i a d el pobre poeta sol ia pasars e con verso s lo s m ás dias
, qu e
el casero l e amenazaba conti n uamente con
d e s a h u c io s, qu e la mu j er l e vit u peraba , y que ,
habie n do repre sentad o cie rta comedia ante S u
Majes tad,re cl a m o de él al s iguie n te d i a u n a
ayuda de co s ta? ¿Recuerdas la e sp inela en que
sol ic i tó picare scamente un jubón del hijo del
co n d e d e l a P u ebla deMo n t a lbá n ? ¿No ign ora s que util i z ó su musa para ped irfavores a lduque de U ceda
,y hasta hizo verso s para so
l ic i tar del cond e de Luna,su a m o
,u n corte
de ves tido? ¿Sabes , en conc lusión , que élfu éa rchipo bre y pro to m ise r i a ,
a pesar de lo cual'
nunca l e faltó e l buen humor para escrib irs a l a d isi m a s jácaras
,de senfadadas q u in t i llas
ADV E RT E N C IA 7
'
de c i ego y una comed ia bur le s ca,anunc iada
en lo s carteles con el t itulo de L a m a e ; t e d e
Va l d ovi n o s , que fu é en su t iempo co squ i l l a
de l gus to y tro pe zón d e l a c arcaj ad a ?
Pues ya conoce s l o bas tant e d e l sazonado
ingenio aragonés que s e llamó en vida D . J e
rón i m o de Canc e r yVela sco,y qu e e ntregó el
alma a Dio s en 1655 ; s i a l o d i cho añade s que
nac ió en Barbastro ; que se ca só ; que tuvo una
hija,chi s to sa y rego ci jada como é l ; que sus
c o stumbre s fueron m o r ige r a d a s ; q u e , aun
cu a n d o á vece s se q 1 e jó de l aFm tuna , y ll oróno haber seguido
E l No r te fi e l d e u n a Se cr e t a r í a » ,
e stando s in ofi cio ni be n e ñcio,s e con so laba
pensando en lo t rans i tor i o d e las c o sas mun
danas,y di scu lpaba sufloj edad di ciend o
<<qu e s iempr e fu é d e l i to e l se r pr im e r o » ;
y que,en reso luc ión
,fu é
<<hombr e d e m u y l i n do j u icio ,pe r o gr a n d ís imo lo co » .
De él se burlaban sus cofrades,d ic i endo qu e
s e hací a pagar la s coplas,y qu e su e s tatura
8 ADV E RT E NC IA
era tan pequeña,que parec ia que l e habia n
hurtado e l cuerpo pero todo lo sobre l leva -'
º
ba el lacerado con paciencia,a trueque de qu e,
su s amigos L u i s y JuanVélez de GuevaraMo r e to,Zamora
,Mato s Frago so
,Vi llavi ci o s a ,
Ro sete,Zabaleta
,Belmonte
,Mart inez de Me
neses,Alfonso Alfaro
,Rojas Zorr illa
,Anto
nio S igle r de Huer ta y Cald erón colaborasen
con él en las comedias,pue s s iem pre tuvo s in
gular temor a comparecer solo ante lo s terri
ble s mosque te ro s de l patio . Ú n ic a m e n te se
a trevió a i r s in p adrinos en lo s entremeses ,bai le s y m o j iga n ga s , y en las do s co m ed ia sburle scas L a m u er te d eVa ld ovi n o s y L a s m o
ced a d es d el Ci d,porque s a bí a que la sát ir a
e r a sufuerte , y que no l e eran menester auxil i a re s para p rovo car l a h i lar idad d el público ,
y a que en los pu n tos de sus m edias,en lo s
golpes de sus mangas ó en e l h a r n e ro d e sus
ca lzones,t em a raudal de inspirac ión har to m ás
a bu n d ante que s i hubiese ap'
agado su sed enl a fuente Hipo cre n e .
( 1) Vid . e lVej a m e n d e D. J u a n d e Orozco e n e l to m o I I (pág. 360)
d e l a s S a les esp a ñ o l a s d e D. A . P a z y Me l i a . L a l ista de co m ed i a s deCa n cer p u ede verse e n e l Ca tá logo d e L a B a rrer a y e n e l d e p i eza sd e te a tro m a n u scrita s d e l a B ibl ioteca N a ci o n a l .
ADV E RT E NC I A 9
Fué,en sum a
,un bohemio de l siglo XVII
,
q u e , en vez de u s a r p a le toqu e y pantaló n co
.lá n,gas tó chambergo
,ropi lla y espada , y e n
l ugar de l lamar Mimi a su amada y de comer
c o n el l a e n e l c afé Momus,l a denominó Clor i
y l a llevó en coche a la sViña s,al Prado y al
S o t i llo ..
En Madrid e l año 165 1,s e impr imieron po r
Diego Díaz de la Carrera l as Obr a s va r i a s d ed o n G eró n i m o d e Cá n cer yVel a sco ,
ded icad as
D . Alonso Pérez d e Guzmá n el Bueno . Se
reimprimió l a ed ic ión en el mis m o año,y nue
vame n te e u Lisboa (1675)y en Madrid
en la ofic ina de Manuel Martí n ( 12 256 pá
ginas e n Entre es ta s Obr a s va r i a sfig u ra el Vej a m e n qu e a cont inuación tra n s
c ribo,y que di sfruta d e s ing u l ar ce lebr id ad e n
l a h is tor ia l i teraria . Es,en efecto
,un docu
mento model o en su género,que al v ivo p inta
l a fi s o n om ia d e vario s i lus tre s e s cr i tore s , a
( 1) Pose o ej e m pla r d e e sta ú lti m a ed ición n o cita d a po r L a B a rrer a , y co n a rreglo a é l re p ro d u zco e l Ve j a m e n , m o d e r n iza n d o l a o r
t ografí a , p u es n o te n go a l a vista la e d ició n prm cipe . E l refer id o T e_j a m e n ocrzpa l a s pági n a s 105—115 .
10 ADV E RT E NC IA
quienes quizá, no conocié semos d e o tro mod o
tan í n t i m a m e n te . Campean en é l l a natura l i
dad y e l gracej o del poe ta , y a l a vez en s e ñ a
lo qu e eran esta clas e d e esp ectá cu lo s , hoy
desaparecido s ó,po r lo meno s
,transformados .
Ce le bráb a n s e en la s A ca d e m i a s ó r e u n io
n e s l i terar ias qu e tan d e moda es tuvieron e n
Ital i a y en España durant e lo s siglo s XVIy XVII
,y qu e eran <<Verdad ero m erc a d o
i
d e
i n genio s una s veces,otra s lo n j a de preten
di e n te s .mas 6 me n o s embozados,y n o pocas
r e n d id a"
co rt e d e ad u l adore s y l i so n j e ros . A
vueltas d e lo s que a ellas iban por curio sidad
y rec reo,ve i a se al escri tor i n signe buscando
con t ímida preten sión r emedio a su pobreza e n
l a genero s idad de l pr inc ipe ; ahora al hombre
as tuto y si empre d e su negoci o,que a cos t a
d e l rico desvanec ido q u eria verse de molde en .
fút i le s obras ; ya , enfi n ,al amb i c io so 6 cómo
do a spirante a una vara ó p i n gii e benefi c ioecle siá s tico » (l ). Fueron célebre s , entre o t ras ,l a d e l duque de Alcalá
,la de l ve i nticuatro
Arguij o y la de D . Diego Jimé n ez de E n c i soen Sevil la ; y en Madrid , la d e l marqués d e l
( I) “ L . Fern á n d ez-G u e rra y Orbe : D. J u a n R u iz d e A la rcó n yMe n d oza ; M a dri d , 1871 ; p ág . 29.
ADV E RT E N C IA l 1
Vh]. 1e (He r n á n Cor té s), l a L n it a to r i a ,l as d e l
conde d e Saldaña,D . Franc isco de Si lva y
Mendoza y D . Seb a s t i á n Franc i sco d e Medra
no,si n o lvidar l a famosa A ca d e m i a lll a d r i
d e n s e y la extraordi n aria c elebrad a en el Bue n
Re t iro el año d e 1637 para fe s tej ar al reyFel ipe IV.
E l a rro j a d isi m o aventure ro to l edano D iego
Duque d e E s tr a d a (nació en c u ya au t o
bi ografi a o Co m e n t a r i o s d e eZ d es e n ga ñ a d o d e
si m esm o e s fie l refle j o de lo s esplendore s ym i s eria s d e la España del s igl o XVII da
también no tic ia de o tra s Academia s p a r tic ul are s
,coni o la de l c onde d e Fuensa l id a (don
Pedro Pérez de Aya la) en T oledo , donde a s i s
t ian,en tre o tro s
,por lo s años de 1602
,e l l i
c enciad o Q u iño n e s de Benavente y el e n tre
me si s ta Barrionuevo y l a jun tad a po r e l
conde d e Lemus,virrey de Nápo le s , en 1 614 ,
donde s e vió a l doc to r Mira d e A .mescua y a
Luperc io Leonardo d e Argen so la
( 1) Vé a se e lMe m o r i a l h i stór i co e sp a ño l , to m o X I I (M a d ri d(2) Co m e n ta r i os , p ági n a s 20—21. Ha bla de l a d e l co n d e d e S a ld a ñ a
e n l a p ági n a 23 de l a m ism a obra .
(3) Id e m , págin a s 124 y si g u ie n tes . De o tr a A ca d e m i a ce l ebra d a e n
Z a ra goza , e n ca sa d e l p rí n ci p e de E sq u i la che , se d a n o tici a e n u n
Ve j a m e n ci ta d o por G a ll a rd o ( E n s a yo , t o m o IVce l .
12 ADV E RT E NCIA
De o tras m u cha s Academias pudiera darse
no ticia,pues andan dispersas curiosas a n éc
dotas de ella s en diversas publ icac iones . Citaremo s como ej emplo la fa m o sa A ca d e m i a d e
l o s No ctu r n o s,d e Val enc i a (4 d e oc tubre
d e 1591 a 1 3 de abri l de cuyo Ca n ci on ero
,extr'
a ct a d o por D . P e d ro'
S a lvá ha s idoe ruditamente d ado a l u z por D . Franci s coMarti Grajale s ( 1 )Co n s érva n se alguno s de lo s Vej á m e n es l e i
(1) T resvo lú m e n es.Va le n ci a , F .VivesVMora ; 1905—1006 .Mi a n n go D. M a r i a n o Migu e l d eVa l , d irector d e l a revist a A ten eo , p ose e u n cu riosisi m o to m o , e n cu a d er n a d o e n p erga m i n o , qu eco n t ie n e los s igu i e n tes fo l letos1) A ca d e m i a q u e se ce l ebr o e n se i s d e E n er o [d e 1 66 1 ] e n ca s a
d e Do nMe lcho r d e Fo n se ca d e A l m e l d a ( s i c), si e n d o P resi d e n te
D. I u a n A lfo n so G u i l l e n d e l a Ca rr e r a , Oa u a l l e ro d e l Ord e n d e
S a n t i a go , Secre to r i—O .Do n Fer n a n d o d eMo n l e o n y Co rtes , A p o se ni a d or d e l a R e a l I u n ta d e A p ose n to , yFi sca l Do n A l o n so d e Z a r ate y l a Hoz (M a dr id )— 41 hoj a s n u m e ra d a s e n 4 .
º 2 pre l i m i n a ress in n u m era r .
2) A ca d em i a q u e se cel ebro _
e n s i ete d e E n e r o , a lfe l iz n a ci m i e n
to d e l Se re n iss i m o P r i n cip e D. Ca r l os , N. S . P res i d i o l a e n s u ca s a
Do nMe lch or d e Fo n se ca d e A lm e i d a . Fve secr et a r i o Do n L u isNi eto , yFisca l D. A lo n s o d e Z a r a te y l a Hoz. SL .
“Ma d ri d , 1652 .— 131
p ági n a s n u m e ra .a s e n 4.
º 4 p re l i m i n a res s i n n u m e ra r.
3) A ca d e m i a qve se cel ebró e n ca s a d e D.Me lch o r d eFo n s eca d eA lm e i d a e n tr e ce d e Febre r o , s i e n d o *P res i d e n te Do n Fr a n ciscoP i n e l yMo n roy , Secr e ta r i o Do n I u a n A lfo n s o G u i l l e n d e l a Ca rr er a , y Fisca l Do n B er n a r d o d eMo n le o n y Cor tes . A ño d e 1661.
42 hoj a s n u m era d a s e n 4 .
º2 p re l i m i n a res si n n u m era r.
4) A ca d e m i a qve s e ce l ebr o e n ve i n teft/ tr e s d e A br i l , e n ca s a d e
ADV E RT E N C IA 18
do s en e s tas jus tas l i t eraria s . De lo s de la A c a
d em i a d eMa d r i d no s ha de jado d o s bueno s r ecuerd os en sus Obr a s Anastas i o Pantaleón d eR ibera
,y re cientemente se han pub l i cad o
o tro s n o menos in tere santes E l de Cancer,
según so specha d e D . L u i s Fernánde z —Gue
rra fu é es cri to en el o toño de l año 1649 .
Do nMel ch a r d eFo n seca d e A l m e i d a . S i e n d o P r es i d e n te Do n L u isA n to n i o d e Ou i ed o y Her r er a . Se cr eta r i o Do n Fer m i n d e S a r a s a .
Y Fi sca l Do n L u i s Ni e to . Co n l ice n ci a , e n M a dr id : a ño 1662 .— 47 ho
j a s n u m er a d a s e n 4.
º 1 pre l i m i n a r si n n u m e r a r .
5) A ca d e m i a qve se ce l ebr o e n ca s a d e Do nMe l ch or d e Fo n secad e A lm eyd a , e n q u a tr o d e Febr e ro , s i e n d o P r e si d e n te e l m ism o Secreta r i o Do n I u a n d eMo n te n egr o y Neyr a , y Fisca l Do n I o sep h
B er n é d e l a Fu e n te , A p ose n ta d o r d e s uMa gesta d , e n l a R e a l I u n tad e A p ose n to . E n M a dri d , po r Fra n cisco Ni eto . A ño d e 1663 .
— 46 ho j a sn u m er a d a s e n 4.
º
6) A ca d e m i a qve se ce l ebró e n ve i n te y si ete d eMa rco , s i e n d o
P r es i d e n te D. R od r igoVel a zq u ez d e Ca rva j a l , ca va ll er o d e l a o r
d e n d e S a n ti a go . Secr et a r i o , Do nMa ti a s Di ego d e Vi l l a n veva , y
Fisca l , D.Ma n ve l Ocho a d e A l a yza . A ño 1661 . — 40h oj a s e nYo p ose o u n r a ro vo lu m e n d e 427 pági n a s e n 4.
º
, f a lto d e p o rta d ape ro i m p reso seg u ra m e n te e n Portu g a l h a ci a 1660, d o n de co n sta n , e n
p or tu gu és , h a sta XVI I I A ca d e m i a s d o s S i n gu l a r es d e L i sbo a , ce le
bra d a s pm los a ñ os d e 1664 y 1665 . Ha y e n el n u m erosa s poesí a s e n
ca ste ll a n o .
(1) Vé a n se : A . P a z y Me l i a : S a l es esp a ñ o l a s ( I I , 309-36 1, d o n dep u blica tres : u n o d e D. F ra n cisco d e R oj a s , o tro d e D. A n to n i o Co e l loy e l te rce ro d e D. J u a n d e Orozco ; i m p resos ya , segú n o tro m a n u scr i
to , po rMr . A . Mo re l —P a ti o); A . B o n i lla y S a n M a rt i n : E l Di a bl o Ccj u e lo , p o r L u i sVé lez d e G u eva r a (pági n a s 249-272; p u bl ica u n a Or a
ció n d e L u i sVé lez y u n Vej a m e n d e D. Fra n ci sco d e R oj a s).(2) Co m e d i a s escogi d a s d e A gu stí nMo r e to y Ca b a ñ a ;Ma
A DVE R T E NCI A
S e a de e s to l o que quiera,el he cho e s que
consti tuye u n docu m ento l i tera rio d e gran cu
r io s id a d . Aquella s ju n ta s eran palenque d e l
ingen i o ; p e ro tambi én daban ocas ión a l a
m o rd a cid a d para des pacharse a su gusto , t e
n i endo apl icac ión a e l la s las d i scr e tis i m a s p a
labra s del d octo r Cri stóbal S u ár e z de Figue
roa <<Nac i e ron d e l a s cen suras,fi scal ías y
e m u l a cio n e s,
n o pocas voc e s y dife renci a s,
pass a ndo tan ade lante las presunc iones,arro
g a n ci a s y a rro j a m i e n to s , que po r inst ante s no
s ó lo o ca s ionaron meno sprecios y demasías,
s ino tambié n p e l igr o s o s enojo s y penden
cia s .»
No a sí e n l a s Academias de hoy donde p a
r e ce r i a n n efa n d o s esto s esp ectácul o s . Y,s in
e mbargo, ¡ cuan regoc ij ado s ser ian s i se co l e
d rid , 1856 (tom o XXXIX d e l a B . d e A . pági n a XII I . Se f u n d ae n qu e e n e lVe j a m e n n o fi gu r a L u isVé lez, qu e m u rió e n 1644, si n o suh i j o J u a n ; e n qu e l a s obr a s d e Ca n cer se i m pr i m iero '
n e n 1651 , y e n
qu e se h a bl a e n e l e scr ito d e . u n so co rr o qu e Ná p o les h a b í a e n vi ad o a S . M . , y qu e d eb e d e re f er irse a l qu evi n o a li n es d e sep tiem bred e 1649 e n l a a rm a d a d e l ge n era lFra n cisco Di a z P i m ie n ta . (Cf. e l l ibrode m i m a logra d o a m i go D. J oséWa n giie m ert y Poggi o : —E l A lm ir a n
te D. Fr a n cisco Di a z P i m i e n t a y s u ép o ca ; M a dr i d , 1905; p ág .
(1) P l a za u n ivers a l d e tod a s ci e n ci a s y a r tes (M a dr i d ,fo l . 64. Su árez de Fig u ero a a ñ a de qu e estos e n oj os y pe n de n ci a s .fu ero n <<ca u sa d e qu e cessa sse n t a les j u n t a s co n to d a breved a d» .
A DVE R T E NCÍ A 15
¡Cuanta gente acud iria a presen
¡Qu é dele i te s i fuese e l e n ca rga d o
d evej á'
m e n es D . Marce l ino Menénd e z y Pel ayo ! Ce rvante s y Lope sal tarían d e sus tumbas
para añadi r céd u l a s y n ze m o r i a le s a l a orac ión
d e l ma e s tro .
Quizás hayan mejorado la s cos tumbre s des
d e e l si glo XVII a cá, ; pero e s seguro que ha
d e c a íd o extraordinar iame n t e e l háb i to de l a
co nfes ión ,Si hoy se atrevie se un poeta a de
cl a r a r e n l e tra s d e mold e :
<<Vu a m a co r c a d e b u b a ste n go e n e s te cu e rp e ci to ;¡ ple g u e a Dio s m e l a deva n e nl o s s u d o r e s hi l o a hi lo !
G a l l ico e s to i co n fi rm a do .
¡Q u e bofe to n t a n i m p íoi n e s a cu d i o l a m a n a ca
d e T u r pi n e l a rco b i spo l» ,
d ip u t a r i a m o sl e,cuando m enos
,por un suc io
y habr ía p e rdido m u c h o e n l a e st imaci ónso c ial .
Pues é s a fu é,s in embargo
,l a declarac ión
A DVE R T E NCI A
e n d e r e z a d ai
á, su pro te ctor el duque de Ce a,
segundo de Lerma,por e l fes t ivo i n geni o d e
Anastasio Pantaleón de R i be ra . El cua l,como
Can cer (y aun m ás que é l), es o tro espi ri tu
boh e m i o de lo s que abundan en la España a n
dante d e l s iglo XVII .
. Dicen sus b iógrafo s,aprovechando la s n o
tici a s que de é l di ó su grande amigo el archi
erudito D . José Pe llicer de Sala s y Tobar
que n a c i o enMadrid el año 1600;q u e cursó la
facultad de — Le yes,aunque no l l egó j a m ás a
afi ci o n a rse a e l l a s ; que fu é pro tegido d e l d uqu e de Ce a y del m arqués deVelada y SanR o m á n ; que en 1620 concurrió (obt en i endo
premio) a la jus ta poé ti ca d e San Is idro ; qu e
s e d i s ting u i ó en la Academia d eMa d r id …qu e
de sde el año 1628 al de 1626 se reunió en ca sa
de D . Franc isco de Mendoza,secre tario de l
conde—
de Monte —Rey ; que fu é gran—
admirador
y di scí pulo de Góngora ; q u e fal le ció en febre ro de 1629, y que sus Obr a sfueron public ada s en Madrid
,por Franc i sco Mar tínez
,el
año 1634 ; habiendo otras e dic iones de Zara
goza (Diego Dormer), 16410; Madrid (Diego
Díaz de la Carrera), 1648 ,y Madrid (Andrés
García de l a Igle sia), 1670.
A DVE R T E NC[ A
T odo el l o e stá. m u y bien ; pero yo , s in haber
vi sto el r etra to qu e d i cen p i n tó D . Diego d e
Luce n a,me lo repre sento t a n a l vivo
,que n o
parece s i n o q u e l e t engo dela n te d e mis o jo s ,y qu e e scudriño , cual end iabl ado zahorí , has ta
l o s ú l t imos rincones d e su alma . El fu é,s in
duda,moreno de ro s tro
,de oj o s provocativo s
,
y harto propenso a de senvai n ar l a de Juane s
por un quí tame al la esa s paja s ( Co n turban te ,
j a iqu e y babucha s , cu alquiera h u b ié r a le to
m ado por un s ec tar io de Mahoma rec i é n trai
do d e Arge l . P re ciáb a se de no tener p izca d e
amante,y vive Dio s
,que n o quería dec i r c on
esto que aborreci es e al bel lo sexo,porque por
su causa fu é
<< d e l Pr a do e n l a s u zi a ca l l eh e r ido d e d o s ga va ch o sq u e p e r d o n ó R o n ce sva l l e s »
y a u n quizá, la ga b a ch a de marras fu é causaefi cien te d e l cond e nado mal que le ll e vó alsepul cro antes de cu m pl ir lo s tre int a año s .
Como quie ra quefu e se,él v ivió
,beb ió
,amó
y escrib ió l indas po e s í as,amén d e do s Vej d
m e n es,l e ído s e n l a Ac a demia de Madrid
,y
qu e s on d e l a s m ás e xqui si ta s mue s tra s d el
18 ADV E R T E NCIA
género,s egún t e n d rá lugar de c omprobar des
pués el lec tor . Escribió versos para sol i c itar
d el cond e de Saldaña un corte de vestido,y,
como su co n te m po rá n e o Cyrano de Bergera c ,hizo un vi a j e a la l u na
,aprovechando la opor
tunidad para zaherir,a vece s cr u elmente
,a
sus hermanos en Apolo . Y gracias sean dada s
a l susodicho erudi to D . José Pelli cer de Salas,
que recogió y ordenó (c on alguno s retoques)lo s manuscr itos de l poe ta
,entregánd olo s a la
imprenta,meri toria acció n por l a que le debe
mos profundo reconocimiento . Es lo que yo
digo,cuando o igo a c ie rto s esp r i tsfo r ts zab e
rir l a l abor hi s tórica : sería de ti,d e sd i
chado,s i d entro de un s1glo no hubi es e e ru
d itos que te desenterrasen de l a gusanera ! »
E l B a ch i ll e rMa n tu a n o .
VE .T AME Ny saliendo yo a ella
,me d ij o a muchas voc e s
es,s eñor don Jerónimo
,que le e s tén
rogando a vu e s a m e rce d c on el ofi c io de secretario
,y qu e no lo quiera ser ! Admítalo , que
todo s se lo ruega n ,y nadie es t a n a propós i to
para este mini s terio como vu e s a m e rce d ; eser i
t a d a ca sa e l d í a d ei
Sa n A g u stí n d e 1640, se lee : <<F u i m os l u ego j u n to áSa n Ped ro a b u sca r tres p oet a s l u n á ti co s: D. J u a n Vé lez, D. Jerón im oCa n cer y D. B ern a rd i n o de Mo n te n egro , qu e h a ce n u n árbo l d e locu ra ,p orqu e ca d a u n o t ie n e su r a m o . So n to dosva l ie n tes, p orq u eVé lez es
u n a lfa n j e D. J u a n Vé lez h a d a d o a l tra ste co n l a poes i a ,p u es n o escr i be ya s i n o l etr a s p a r a D. J u a n Vé lez es t a ngr a n d e qu e le d eci m os qu e n o crezca y si n o i l lo se p a sa d e l a rgo…Y p u e s h a n ve n id o a proposito , he de ref erir tres co ol a s qu e e l losm ism os h iciero n . L a d e D. J u a n Vé lez, a cor d á n d ose d e qu e fu é p a j em á s d e ca tor ce a ñ o s , d ice a si :
! !De d os m a n er a s m e a l a rg aa qu este p e n oso ca rgop r im erofu í p a j e l a rgo ,y a gor a soy p a j a l a rg a .»
De J u a n Vé lez d e G u eva r a cita L a B a rrera se is e n tre m eses ( a dem ásd e los i n cl u i d os e n l a r a r ísi m a co lección d e E n tre m eses d e D. J u a n
Vé l ez d e M a d ri d , 1664, qu e n o logro ver), s i ete ba i les yd i ez com ed i a s , d e l a s cu a les L o s s i e te i nfa n tes d e L a r a está escri t ae n co l a bora ción co n Ca n ber , y L a ver d a d e n e l e n ga ño , co n Ca n cer yD. A n to n i oMa rtí n ez.
A l n úm ero d e los e n tre m eses cit a dos po r L a B a rrera ha y qu e a grega r e l d e Di os te l a d ep a r e b u e n a , i n clu í d o e n l a Flor d e e n tr e m eses
y s a i n e tes d e d ifer e n tes a u tor es E n l a B ibl i o teca Na ci o n a l(V. Ca tá l ogo d e l a s p i eza s d e te a tr o qu e se co n serva n e n e l Dep a r
t a m e n to d eMa n u scr i tos;Ma dr i d , 1899)ex iste n a de m ás los b a i les d eE l co n tr a ste d e a m o r ,
'
L a esgr i m a y E l p rego n er o , n o cita dos por L aB a rrera .
CANC E R 9 1
b a y trabaje,pues D io s l e d i o buen entend i
miento,pe
_na de que se hara un cas tigo gran
d e c on vu e s a m e rce d .» Y
,d ic i e n do e s to
,me
dejó con l a palabra en la boca y s efu é,d ejan
d ome en p oder de m i m ujer,que
,habi endo
oído l o que D . JuanVé le z me dec ía,embis ti ó
c onmigo y me dij o : e stá ca n sado de se r
p obre ? ¿Por qu é no ac aba de s er s e cre ta ri o ,
p u e s Dio s le dió entend imiento? ¿Vié n e se lela fortuna a ca sa
,y no la quiere? ¿No ve que
t i ene hi jo s para q u i en sea? ¿Por qu é n o acaba
de apl icarse ? Qu e su flo jedad nos t iene en ele s t a d o en que estamos . ¿Es mejor andarse ha
ci endo 00p1i ta s ? » Y ,d ic iendo y hac iendo
,e m
pe zó a quitar tr asto s de un aposento , d i c iendo<<Aquí puede tener e l escr i torio y el d e spach o
7
mientra s no s m udamos a Casa mayor,que a n
te s de un año,s i Dios quie re y él e s ho m br e
,
l a t endremos propria .»
Yo empecé a so sega ll a ,y el la a enfurecer s e
s i n quererme o i r e l género de l a Secretar ía ;v,mohino co n s u ignoranci a
,tomé mi espada
y mi cap a y me s a l í de ca sa ; y a l pas sar p or
la de mi zapatero,que vive enfren te
,que tam
b ié n habí a o íd o lo q u e D . JuanVé l e z me h abí a d icho
,me d ijo : seño r don J e rón i
22 VE J A M E N
m o l ¡ Sea para b i en la Secretar ía ! Ahora m e
parece que sera t iempo de pagarme aquellos
cu a tro'
p a r e s de zapato s , pue s ha tanto ti e m po u
que vu e s a m e rce d me lo s debe .»
A ca bó de de se sperarme,y fu ím e a dar co n
mi cuerpo,s in saber lo que me h a ci a
,a l Pra
do . Se n té m e debajo de un á l a m o,al mismo
t iempo que un e studiante gorrón'
( 1) a n dab a
p a sse a ii d o se por una d e la s calle s del P rado
tomando muy recio de memori a verso s d eVi rgil io ; y m á s adelante estaban do s i tal ianos
,
hablando de la grandeza de l re ino de Napo
le s y del gran socorro qu e ,h a bí a env iado a S u
Majes tad . Yo, que estas cosas las o í a s in e scuchalla s s in qu e me s u
º
m e ss e n de embarazo,
al ruido de tanta Va riedad me dormí ; porque
(1) E stu d i a n tes d e í nfi m a cl a se qu e so lí a n a p l a ca r su h a m b re e n losm ás m íseros bo d ego n es cu a n d o n o h a bi a m ed i o h u m a n o n i d ivi n o d ea lca n za r gr a ti s l a co l a ción .Vestí a n ca p a co rt a y gorra , e n vez d e l asota n a el m a n te o y e l .b irre te d e los m a n te í sta s . (Cf. J . Ha za ñ a s y l a …R úa : Di scu rs o l e i d o e n l a U n ivers i d a d l i ter a r i a d e Sévi l ld co n m o
t ivo d e l a i n a u gu r a ció n s o l em n e d e l cu rso a ca d ém i co d e
a
De l a s costu m bres d e estos ca p igorr i st a s ca p igo rr o n es procedel a locu ción , qu e a ún se u sa , d e i r d e go rr a , l a qu e se refi ere Qu i n on es d e B e n ave n te a l fi n a l d el e n tre m és d e E l Doctor
<<No se m e e n tre d e gorr a ,qu e es e l d 1a blo l a zorra » , e tc.
CAN C E R 23
yo tengo gra n d ís s ima fac ilid ad en dormirmey en desper tar
,y lo hago en un abr ir y cerrar
d e oj o s . Y como lo s sueño s son eco s m ons truo
so s d e la s voce s de lo s suce s s o s d el d i a,y yo
me l levé en la fantas ía socorro d e Náp o le s ,verso s lat ino s y toda l a Academia Caste llana
,
empecé a s oñar d i sparate s . P a r e cióm e qu e m e
hal laba en un campo d i l a t a d íssi m o,y junto a
m i un hombre, qu e Dio s m e l e d ep a ró para h a
bl ar con él d e aquella noved a d .Vi qu e haci al a parte do n de yo es taba venía infinito n ú m e
ro de gente,c omo que algún suc eso improvi s o
lo s había ju n tado al l í en e l m i smo ej erc i c io en
que e s taban .Venían,c ami n an do c on gran fa
tiga , de l o s pr imero s e lMaestro Fel ice s y donJuan deVe r o a g a ,
porque,camino d e l Par n a
s o,t an to anda e l co j o como e l corcovad o
.
Tra ían s u s a r ca b u ce s a l hombro,aunque d on
J u an deVe ro a ga no sab ía c u a l e ra su hombroderecho . Y , viéndolo s impedido s y de aq u ell afo rma , d i j e entr e m i : es to s do s
,s in duda
,d e
ben de ir a a lgún so to d e algu n a imagen de
vota , a caza de milagro s . P reg u n té le s qu é
novedad le s obl igaba a peregrinar d e aquell a
suerte , y el Maes tro Fel i ces me re spond ió :de Dios
,s eñor d on Jeróni m o ! ¿A ho
2 1 V E J AME Nra s e e stávu e s a m e rced con ess afl e m a
,cuando
tienen puesto s itio a l Parnaso lo s poetas lat i
no s y italianos,y el Padre Apolo ha enviado a
pedir so co rro a lo s poetas castellano s,y han
mandado sali r l a s n ob l ezas y las milicias d e la
Poes ía? A nd e vu e s a m e rce d ; pue s es leal po eta
,vengas e con nosotro s
, qu e e s ta redondill a
p o d rá ser que le obli gue a s eguirnos
»A n de, qu e e n e s t a j o r n a d a
n o h a d e fa lt a r la com i d a ;qu e l leva b ie n prove íd al a a lfo r j a m i c a m a r a d a .»
Yo lo s de j e passar , por quedarme a ver lo
res tant e de l tumulto que ocupaba el camino ,y apenas
_
m e dejaron aquéll o s,cuando se acer
caro n a m i,e nvuelto s en sudor y polvo . don
Antonio Martín ez y Luis de Belmonte
(1) Do n A n to n i o M a rti n ez d e Me n eses ( n a cio e n 1608) co l a bo ró co nB e l m o n te e n l a s co m e d i a s E l p r i n cip e p ersegu i d o , L a l u n a afr i can a ,
E l H a m ete d e T o led o yFi a r d e Di os . L a B a rrera cit a 23 co m e
d i a s escr ita s por d icho i n ge n i o , so lo o e n co l a bo ra ció n co n o tros .
L u is d e Be lm on te Berm úd ez ( n a ció e n Sevi l la e n —e n l a s vera s hero ico y en l a s b u r la s sa zo n a d ísi m o » , co m o d ice Pérez d eMo nt a lbán en su P a r a t o d os , fu é u n a u tor d ra m át ico m u y f ecu n d o y d iscre to . ! l a s obr a s su ya s ci ta d a s po r L a B a rrer a d ebe n a ñ a d irse l a sco m e d i a s E l cer co d e Sevi l l a p o r e l r eyDo n Fer n a n d o , L a sfo r tu n a sd e D. J u a n d e Ca str o y L e m os y L a l u n a afr i ca n a y e l a u to L a s
CAN 'E R 23
H izo m e novedad el vel lo s juntos,y D . Anto
nio Mart ínez me sacó de e s ta duda co n e sta
r edondill a
<<Co n e ss a d u d a m e e n fa d a s .
¿Qu i é n e l ve r n o s extr a ñó?Po r q u e S i emp re h a go yoco n B e lmo n te l a s j o r n a d a s . »
Tra ía Lui s de Belmonte uno s calzones muy
largo s,que cas i le llega ban a lo s tobi llo s , y
—d ij el e que a co r t a sse de calzone s,por que no l e
e m b a r a za sse n al manejo de l a s armas . Y él me
respond ió : << E s un maj adero,y no lo en t iende .
Nada llevo yo tan en favor de la batalla comolo s calzone s largo s ; y si no , é chelo de ver por
e sta redond illa :
b o d a s d e Fi n ca , qu e se co n se rva n m a n u scr itos e n l a B ib l i o teca Naci o n a l .E n u n Ve j a m e n d e D. F r a n cisco d e R oj a s ( A p u d P a z y M e l i a : obr a
ci t a d a , I I , 316) se le e : << L u is d e B e lm o n te , p o et a a p ósto l e n ca lzo n esd e l i e n zo ca se r o , est a ba p esca n d o co n so n a n tes , y co m o n o te n i a cu erd a la p lu m a qu e le servi a d e ca ñ a , n o p ica b a co n cepto ; m a s a dvirtie nd o e l poco p rovech o y m u cho g a sto , ca n tó a m a rga m e n te :
¿! P o e ta d e ca ñ a
m a s co m e qu e ga n a ;y s i l a m u s a corre ,m a s g a n a qu e co m e .
»
P o r lo visto , los ca lzo n es d e l f a m oso a u to r d e E l d i a blo p r ed ica d o re r a n ta n ce le bra d os e n su t i e m p o co m o e n e l n u estro l a levi ta d eWey ler , los p a n ta l o n es d e L a Ci erva l a s co rba ta s d eMo ro te .
26 VE J A M E N
»Co n fi a d o e n m is ca lz o n e s,
m e a n imo m á s y m e a tr evo ;qu e , p a r a
'
e st a g u e rr a ,l levo
u n te rcio m á s d e v a lo n e s . »
A penas p a ss a ro n és to s , cuando vi junto a
mí al l icenciado Lo bera,y,ante s que yo le
habla sse palabra,m e d i j o : <<No extrañe vue
s a m e rce d el verme solo,porque nad ie sigue e l
camino que yo sigo .» puesto l leva vue
sa m e rce d en esta le pr egu nté . Y él
m e dijo que iba por espía dobl e a entrars e en
tre lo s poetas i tal iano s y tomar noti cias d e
todo s .<<Vu e s a m e rce d l leva un ofi c io muy pel i
gro so— le r e Sp o n d í yo y es imposs ib l e qu e
de jen de co n o ce l le y pre n d e lle , y su mayor
p e l igro e s su ] lí a ca rr o n e a y la razón d e
es to la vera en e sta redond i ll a
»Co n l a i t a l i a n a n a cióna r r ie sg a do le co n fi e s o ;
'
qu e s e l a h a n d e a rm a r co n q u e s oe n vi e n do qu e e s m a ca r rón .»
(1) Su p o n go qu e es e l t i t u lo d e a lgú n p o em a escri to por d icho l ice uci a d o , con q u i e n q u iza te n g a a lgo qu e ver J osé d e Lob er a y Me n d i eta ,
a u tor d ra m át ico d e m e d i a d os d e l siglo XVI I I . No es p os ible (por ra zónd e los a ños)qu e se tra te d e A lo n so d e Lober a , ca pe llá n d e S. M . , qu e
e n 1554 tra d u j o d e l ita l i a n o l a R i s a y p l a n to d e Dem ócr i to y H e
r d cl i to,.
28 VE J AME Nti e sse tanto es tas cosas ; y ,
. c a si s in mirarme
( ¡ t a l era su p a ssó , diciendo e s ta r e
d o n d i ll a
<< R ompe r q u ie r e n lo s d ivi n o sfu e ro s co n a rm a s y e s tr u e n do .
¿Qu é e s s u i n te n ción ? Y o n o e n t ie n doe s to s po e t a s l a t i n o s .
Volví la cara , y vi venir a un hombre queI
s e las pelaba por caminar a pr ie ss a . Traí a,a
mi pare cer,l a cabe za colgada d e la pret ina
,y
so bre lo s hombro s una calabaza . P a reCióm e
extraño e l modo d e caminar , y ,a cercándose
m ás,conocí qu e era D . Francis co d e Rojas
q u e la pr ie s'
s a no le había dado lugar de po
e u bera n o n o p o n e e n e l estra d o estera , s i n o a lfo n'
bra ; lo qu e ci ñe n o
es esp a d a , s i n o a lf a n j e ; los l ibros e n qu e lee so n e l a lf a be to y A lfa r ache ; co n q u i e n co m u n ica su s secre tos es co n el M a estro A lf a ro ; si estáa ca ta rra d o , n o co m e ca r a m e los , s i n o a lfe n iqu e ; si cº m pr a co l a zio n ,
com e a lfo n sicos ; y si e n P a l a zio prete n d e por l a gu err a , es ser a l ferez.
» Y . pi e n sso t a n b ie n qu e si ,d e la fe co n tra e l d ecoro ,se bo lbie ra A lfo n sso m o ro ,q u isiera ser a lf a qu i .»
Y , si n e m b a rgo ( ¡ iro n í a s d e l L a B a rrera s ig u e l l a m a n d oa B a tres A lo n s o , co m o e l M a estro A le j oVe n ega s se e m peño e n lla
m a rseVa n ega s y se h a qu e d a d o , n o obst a n te , co n e lVe n ega s .
Ha y p oesi a s d e B a tres e n e l m a n u scri to 3 7959 1 d e l a B ibl i o teca Naci o n a l .(1) Do n Fra n cisco d e R oj a s y Zorr i l la , f a m o so i n ge n i o to le d a n o
( 1590 E l m ism o d ice e n e l cita d oVej a m e n, le i d o e n 1638 , qu e
<<co m o p a r a ser Sa n P edro n o m e f a lta b a m a s qu e ser ca lb o , m e q u itél a ca be l le ra »
. Y e n e l otroVe j a m e n d e l m ism o a u tor se le e : <<Ve n i a
CANC E R 29
n e rse l a cabel lera,y,al pasar junto a m i
,le
di je :<< L a pr i e ss a a l r evés te p i n t a ,
hombr e,p a r a ca m i n a r .
¡ Y o s iempr e h e vis to l leva rl a ca l a b a z a e n l a c i n t a ! »
P a ssó como un trueno D . Franci s co d e Ro
jas,y luego vimo s j u nto a noso tro s un ho m bre
tanfe o ue no s a te m o r izó º
m i c amarada7 7
que hasta en tonces no habí a hab lado palabra,
di'
o : ame Dio s ué cara tan e u demoJ 1
m ada ! ¿Quién es es te hombre tanferoz ? » <<Este
e s D . Juan de Zabaleta ( l )— lo respond í yo
D. Pedro Ca ld erón p rob á n dose l a ca be ller a d e D. Fr a n cisco de R o j a s ;p erovie n do qu e n o le a se n ta b a , d ij o a po dá n do la d e est a su erte
»No m e l a q u iero p o n er ,qu e a m i d esgra ci a rece loqu e n o l a h a d e cu br ir p e lo .»
E n ci ertoVej a m e n d a do por D. A n to n i o Co e l lo e n l a A ca dem i a de lB u e n R eti ro e n 1638 ( P a z y M e l i a : Op . ci t . , I I , 337) d ice e l a u tor , n abl a n do d e R oj a s : << A é l y a m i , cu a n d o éra m o s estu d i a n tes , n os ech aba n los a p ose n ta dores e n l a sfa ld iqu er a s d o s p esca de r a s de a p ose n to ,y e ra d e m a n e r a lo p u ercos qu e so l i a m o s se r el y D. A n to n i o d e So lí sy y o , qu e e n n u estra s ca s a s n o se a treví a n a ech a r n o s po r l a p u ert a am ed i o d í a , po rq u e n o les l leva se n l a p e n a , y a g u a rd a ba n sie m pre a l a so n ce d e l a n oche . Y e n ca sa d e D.Fr a n cisco se a so m a b a u n a cr i a d a e nl o a lto y deci a : ¡ R o j a sva ! co m o ¡ a g u a va ! , y le ech a ba po r e l ca
n a lón
(1) Ce lebr a d o m or a l ista , histor i a d o r , crí tico y a u tor dra m á ticom a dr i leñ o . E l a u tógr afo d e l a co m e d i a L a h o n r a vive e n l o s m u e r
to s , escr i ta p a ra Pedro A sca n i o e n 1643 , se co n serva e n l'
a B i b l i o tecaNa ci o n a l .
30 VE .T AME Xe s excelente poeta
,y de lo s —mayore s . Ha es
o r i to muy b u enas comedias,aunque le suced ió
un de sman con la de A ú n vive l a ho n r a en l o s
m u er to s,que fu é tan mala . Pero
'
es ta redon
d i l l a dirá. el s u ce s so de aquel dí a :
» A l s u ce de r l a tr a ge di ad e l s i lbo ,
s i s e rep a r ave r s u come di a e r a c a r a
,
ve r s u ca r a e r a come di a . »
P a ssó D . Juan de Zabaleta , y vimo s venirco n gran mesura
,andando de m e dio lado
,a
u n hombre . P reg u n tóm e m i camarada quién
e r a,y yo
,que ya le hab í a Conocido
,le d ij e :
<<Este es D . Pedro Rosete . No es ta e l pobrepara caminar m ás a pr i e ss a , porque es tá. muy
e nfermo,y ha m ás de veinte años que lo es ta
d e aquel l ado .» caigo — di j o mi Co m p a ñ e
r o — e u é l ! ¿No es el que escr ibió la comediad e S a n I sidr o (1) con u n t al Cancer
,y otro n o
s é quién es, qu e tan mala comedia no s e ha
(1) No se co n serva , co m o ta m p oco l a t it u l a d aMa d r i d p o r d e n tr o ,qu e si n d u d a ser i a cu riosisim a , y d o n de D. Pe dro R osete Ni ñ o , segú nlos A vi sos d e Pe l l icer corresp o n d ie n tes a l 23 d e a br i l d e 1641 , e p i n t a
b a l a vid a d e t a h u res , ru ñ a n es , m u j eres d e m a l vivir y g a ll i n a s co na p a r ie n ci a d e va l ie n tes . Si n tiéron se a lg u n os — d ice Pe l licer y n o
co n te n t0s con h a cer qu e n o se represe n ta se si n o so l a s d os veces, lea gu a rd a ro n y m a l tra t a r on .
»
CANC E R 3 1
e s cri to en los infie rno s ? » <<Es se mesmo!
e s— le
d i j e y Can cer s oy yo . Pero es ta redond il la
o s d iré. nues tra d i sculpa
» E scr ib imo s tr e s a m igo su n a come d i a a u n a u to r ;
fu é d e u n s a n to l a br a do r ,y e ch a mo s p o r e s so s tr ig o s .
»
Ass i como p a ssó é s te , s e no s ofreci ó d onJuanVé le z ; y apenas l e v ió m i amigo , cuandod i j o : debe de se r l a fuerza dee s te hombre
,pues pued e con aquel las naric es !
¡Mucho es que no se l e de speguen de la c araco n el pe so ! » <<Harto l o teme él — l e re spond í
y o y por e so s e l as anda so m p e s a n d o cad a
inst ante c on lo s dedo s del tabaco .» Y él
,que
entendi ó que se hablaba del peso de sus nari
c es,le s at i sfi zo c on es ta redond il l a
<<No s e m e a rr a n ca n d e l ca sco,
como tú l o co n s ide r a s,
po rq u e a n t e s s o n t a n l i ge r a s,
qu e p a r e ce n d e Da m a sco .»
Seguí a a D . Juan Vé lez un e cl e s 1 a s tico y
un seglar ; y co n oc í qu e el e cl e siá s ti co era don
Bl as,y el segl ar
,D . JuanMato s
( 1) Do n J u a n d e M a tos Fra go so p ortu g u é s ,fecu n d o
a u to r d ra m á tico . T o d aví a se le e n co n gu sto s u s co m ed i a s E l s a b i o e n
32 V E J AME Ne s e ste l ic enciado tan cerrado de barba
,que n i
aun por un re squic io ven la l u z sus mej i l la s? »
m e preguntó mi amigo ; <<y ¿quién e s el o tro
s u r etiro y vi l l a n o e n s u r i n cón , J u a n L a br a d or ; y L or e n zo m e
l l a m o y ca rbo n er o d e T o l ed o .
E s n ota ble por l a n obleza y e leva ción d e su s pe n sa m ie n tos, qu e re
sa lta n . po r e j e m p l o , e n estos versos d e l a s d os co m ed i a s ci ta d a s :<<GU T . P or esos y o tros estu d i os ,
a vu estra m a j esta d d ie ro nn om bre d e s a b i o los d octos .
R E Y . E se n o m bre n o m e rezco ,p u es siem prefu e l i m i t a d oe l h u m a n o e n te n d im ie n to .Y resp ecto d e lo m u ch oqu e ha y qu e sa be r e n los t iem p os ,es sie m p re m ás lo qu e ign oraqu e lo qu e sa be e l d iscre to . »<<Qu e e l qu e ex a m i n a cu r i oso ,o fe n d e com o grosero .»<<Porq u e , d e tod a s l a s d ich a s ,n o es m e j or l a qu e se t i e n e ,sm c l a qu e m a s se esti m a .»
<<No extra ñ es qu e a si ta n cl a rote d iga m i ciego error ;qu e n o e n m i e n d a n e l d e l itolos rod e os d e l a voz.»
<< E u este p ostrero d o nto d a m i vid a he f u n d a dol a n obl eza y e lva lor .
No e s r ico , p ero es d iscre to ,qu e es lo qu e bu sco ; qu e yom ás q u ie ro h om bre sm h a cie n d a ,qu e n o h a ci e n d a si n va ró n .»
<Derogo los p r ivi legi osd e l a m a jesta d , p u e s g u stoqu e hoy se a is m i co m p a ñ e ro ,p orqu e , e n m i se n t ir , n o es reyq u ie n d e s u gu sto n o e s d u eñ o . »
f u n d a d a s i d e a st ie n e e l h o n or ! P e ro esvid ri o ,y a l m e n or so p lo se q u iebr a . »
CANC E R 33
qu e viene con él? » A que yo le re spondí e sta
copla :<<No t e po n g a s a d u d a r
c u a lq u ie r a de l l o s q u ié n e s
q u e lo s d o s qu e j u n t o s ve ss o nMa to s y po r r o z a r .
»
Entre é sta s y o tr as l legamo s a dar vi s t a a l
m onte Parnaso , en cuyasfalda s e staba el enemigo muy bie n fortifi cado
,y m u ch íssi m o s po e
tas'
c as tellanos,que , al parecer , deb ían de
haber venido antes que l o s o tro s que enc on
tramos por el c amino . Había gran confusi óne n tre e l l o s
,por no tener cabeza a quien obe
d e ce r,porque cada u n o pensaba que era el
mayor,y a ss i e ra poqu i ssim o el efec to que
hac ían en lo s contrar io s . Disparaban lo s ene
m igo s d í s tic o s que abrasaban a lo s po etas cas
te ll a n o s,y es tando D . Me lchor Zapata ( 1)
bat i endo una e s tra da,le d ieron con un e pigr a
ma la tin o,de que cayó en e l suelo medio muer
to,s in s aber l o que le había suced id o . Y vien
( l ) Poeta l ír ico y d ra m á t ico .Vé a se , a cerca d e el , e l Co m e n t a r i o
d e D. A . Bo n i ll a a su e d ición d e E l Di a blo Ooj u e lo (Vigo , 1902 ; p a g in a
L e Sa ge s a ca a esce n a a Me lchor Z a p a ta m oj a n d o zo q u e tes de p a ne n u n a f u e n te (Gi l B l a s , I I ,E n l a ci ta d a Fl or d e e n tr em eses , e tc. , h a y u n o (Na d a e n tr e d o s
p l a to s) d e Z a p a t a .
34 VE J A M E N
dole tan mal tratado,l e d i jo e l l i cenciadoVi
l l a vicio s a (1 ) e sta redond i l la
<<Si s a n a,mét a s e fr a i le
y n o a n de b u sc a n do fa m a s .
¿P e n só qu e l a s e pigr a m a s
e r a n a l m e n d r a s del b a i l e ? »
Y,en m ed io de e ste peligro
,r e p a ró que don
A gustinMo r e to '
(2) estaba sentado , y revol
viendo uno s papeles qu e, a mi parecer , e ra—
n
comedias antiquí s s imas,de quien nadie se
acordaba,estaba d ic ie ndo entre s i : <<Esta no
vale nada . De aqui se p u ede sa car algo,mu
dándol e algo . Es te passo puede aprovechar .»
E n o jé m e de verle con aque l l a flema cuandotodo s e s taban con l a s armas en las manos
,y
d ij ele que por qué no ib a a p e lear como lo s d e
ma s . A que me respond ió : << Y o pe leo a qu í m ás
que n inguno,porque aquí e s toy minando al
enemigo .» <<Vu e s a m e rce d — le repl iqué — me
parece que e s ta b uscando qué tomar de e ssas
comedias vi ejas . » <<Esso mismo — …me respon
º
(1) Qu izás e l fecu n d o e n tre m es ista y a u tor cóm ico D. Seb a stiá n d e
Vi ll avici osa ; co l a bora d or d e Moro to , Ca n cer , Z a ba leta , R osete ,Ma rti n ez, M a tos , Di a m a n te , A rce y Ave lla n ed a .
º
(2) Don A g u stí nMoreto y Cava n a (1618 i lu stre a u tor dr a m át ico m a dri leñ o , cu y a b i ogra f i a fu é a d m ira b le m e n te escr it a porD. L u isFern á n dez—G u err a (e n e l to m o XXXIX d e l a B ibli o te ca d e A u to res
E sp a ño l es). (Vid . t a m b i é n a L a B a rrera .)
VE .T AME Ncausa de deshacerse tan luc id o e j erci to d epoetas
,é l d ió la razón en es t a seguidi lla :
<< E s t a ge n te e s pr e ciso
qu eva y a a me n o s,
p o rq u e,e n vi é n d o n o s m u cho s
,
n o s de sh a cemo s . »
Vi endo e l poco efecto que hacíamos en l o senemigo s
,e nviamo s e n se cr eto por cincuent a
comentadore s que co m e n t a sse n lo s poetas la
t inos y italianos ; y teniend o ello s no t icia de
es te de s ignio,por no dar en mano s d e quien
lo s comentasse m a l,levantaron el s i tio
,y
n uestros poetas d ieron en el lo s y les quitaron
algunas voces lati n as,de que lo s cu l to s usan .
Y yendo yo con grandí ss ima furia a p icalle l ac ola a un i ta li ano
,qui so Dios que despertas se
,
y me halle .s egunda vez en e l Prado,y ahor a
en la Academia,donde co n fi e sso qu e
'
to d o lo
que no e s afirmar qu e lo s ingenio s que la ass is ten son lo s mayore s e s sueño ; que , a estaryo de sp i e rto
,todas la s que parecen burlas sa
t írica s,fueran en m i atentas ve n e r a cio n e s .
FIN DEL VEJAMEN
I I
VE X AME N QVE E L P O E T A
[ANA ST A SIO P ANT A L E ONDE R I B E R A ]
DI O E NL A INSI GNE ACA DEMIA DEMADR IDQU E SE HA Z I A E NCA SA DE DONF R A NCISCO DE M E NDOCA
S E CR E T A R I O DE L E XCE L E NT I SS IMO S E NO R CONDE DEMONT E R R E I ( 1)Qve e l cuerpo de la Lu n a e s habi table , tuvo
p or O pi n i on la es cuela toda de P i t a go r a s em
p ecando a deli ra r en e sta par te , c omo T ul io
r efi ere,X e n ofa n e s ; i au n que Pl u tarco y F
'
miano condenan rasamente,s in p a r e ce r l e s
d igna de contienda,e s ta mentira
,l a tr a gó
( 1) Fo l i os 122vu e lto a 140recto d e l a sig u ie n te p r i m e ra e d ición , d e
l a cu a l p oseo e j e 1n pla r :Obr a s d e A n a sta s i o P .: n t a l e o n d e R iber a I l u str a d a s co n l a
p ro tecci o n De l I l u str i ss i m o i E xcel e n ti ss i m o Seño r Do n R o d r igod e S i l u a ,
iMe n d oca , Qu a rto Du q u e d e P a str a n a , P r i n cip e d e
l a Ci u d a d d eMe l i to , Du q u e d e Fr a n ca u i l a ,Ma r q u e s d e A lgeci
l a , Se ño r d e l a Ch a m u sca i Vl m e , Gr a n d e d e E sp a ñ a . P o r Do n
J osep h P e ll i cer d e T ova r S eño r'
d e l a Ca s a d e P e l l i ce r Cr o n i st ad e Ca sti ll a i d e Le o n . P os tFa ta .Fa m a . Co n p rivi leg i o . E nMa
38 V E J AME NAnaxagoras Cl a zo m e n i o , la e n se n o Democr i toAbderi te s
,l a d isp u tó Tale s Mil e s io , l a s iguió
Arato,la i nterpretoMa cr o b io
,i l a e s crib io
entre lo s ant iguo s Luciano . De lo s moderno s,
l a averigua I u a n Pico Cond e deMir a n d u l a :l a refie re Pab lo Merula : la dis ti n gue InstoL ipsi o , i l a c ita Angelo Poli c iano ,
explicando
a Sene ca en su Hercu l esfu r io so,aquel bende
ca sy ll a bo
S u bl i m is a lza s L u n a co n cip i a tfer a s
I en su Nu tr i a s dixo e l m i smo Interpret e
Na e m e a e a qu e tesqu a
L u n ige n a m m e n ti ta fer a m .
Si h u vi e r a m o s d e acordar lo s demas luga
re s i Autore s que han sent ido ass i,d u r a r í a
l a impertinenc ia a par de e s sas bugias . Quien
gustare sab e rlo d e pre po s i to,lea a Martin
d r i d , p o r Fr a n ciscoMa r ti n ez, A ñ o d eM. DC. XXX I V. A co s
t a d e P ed r o Co e l l oMer ca d er d e L i br os .
225 fo li os n u m e ra d os 16 si n n u m e ra r d e p re l i m i n a res . Co lofón : E nMa d r i d , P o r Fr a n ci scoMa r t i n ez. A ñ oM. DC. XXXI . E l
P rivi legi o (por d iez a ños) lleva fech a d e 10de a b ri l d e 1631 . Y a d icePe l l ice r , e n e l prólogo A l o s cu ri os os , qu e l a s obr a s d e A n a sta siol leva ba n , a l sa l ir a l u z públ ica ,
<<ca s i tres a ños d e e m ba ra go » .
( 1) Hércu l esfu r i oso , a cto I , esce n a I , ve rso 83.
R I B E R A
Delrio,a Gaspar B a rci o
,i a Estevan Clave
ri o sobre aquello s verso s d e Claudiano
T a u r u s m ed i o n a m s id er e L u n a e
l º ro ge n i t u s , Dicta e a I ovis p o ssed er a t a r u a .
Dio se,pues , a creer e s te d i sparate aquel l a
pr ime r Filosofi a,s in mas fundamento que l a
ambicion d e s ent ir con novedad (p orque no
so lo er ró a lo s S abio s an t iguos la c i encia mu
cha s vezes,s ino tam b i en e l sesso algunas)
que era e l Sol una m as sa candente,d ixe r o n º
que la s es trel la s padecían sed ; que en el Orbe
de l a Luna tuvi eron vida lo s monstro s d e quetr i u n fó Alcid e s
,i que la s manchas que afean
i ob scurecen el e spl a n d o'
r de s te Planeta,eran
ciudade s,montes i r i o s
,como l o s de s te mun
do i i ife r io r que vivimos . Tuve por infal ib le,
desde ayer que la lei e sta sentenci a,i
c argando toda la imagina cion s obre su ve rdad,
me l a hizie r o n m a s po s s ibl e lo s o jo s que lo s
l i bro s . Co n e s te p ensamiento,i e l d e pr o cu
( 1) No se cre a por e sto o n e l a eru d ició n d e A n a sta s i o P a n ta leónera m i n úscu l a o p ostiza , s i n o m u y n ota ble y só li d a , a p esa r d e su s
p ocos a ñ os , co m o lo reve la n su Discu rs o sobre l a se n te n ci a d eVirgi110: L a bor o m n i a vi n ci t i m p r ob u s y su s ca rta s l a ti n a s á. D. J osé P el licer y a l Dr . Ped ro d e T orres R á m i la .
40 VE J AME Nrar dar unVexa m e n m u i aliñado
,me dormi
,
i ofr e cio se m e o tro sueño,como e n e lVexa
men passado (ya es hado en mi , poltr one rialo s acontecimiento s en los ronquidos).
Soñé,pu e s
,que
,l levado d e mifa n tas ia
,ib a
peregrino por es so s a ire s , tan hecha al templ ed e los dos s u per iores Elem e ntos mi toleranc ia
,
q u e n i la s —i m pre ss ione s i Meteoros en la se
g u nda,n i la s ve zi n d a d e s delfuego ele '
m entar
en la regio n del a ire pri m era,me ofe nd ían .
No a pe rcibi mi j ornada de o tro via t ico que e l
de m e d ic a r m e l o s ojo s con A n a ca rd i n a s i Coli
r io s,
*
p a r e ci e n d o m e qu e el que e speraba ver i
cuidar lo que yo,a vi a menes ter razonabl e se
guridad e n l as potencias i lo s sentid os,i que
a we n d o m e d e a lexa r d e l mundo"
m i o tantas
l eguas,e stad ios i p a r a s a n ga s (si n tener por
a lla por amigo o tro Empedocle s , Como el Icar o -Me m pp o de Luciano), era fo rco so ay u darla vis ta e n tanta n ovedad de luzes
,i fo rt a le
cer el ac uerdo e n tanta variedad de noticia s .
Porq u e e l viage fu e breve (es gran co sa el
sueño “para cavalgadura), no m e esperaré a
contarle . L leg u é a cierto s Paise s que t iene n
po r nombre L a o tr a vi d a (as s i lo s llaman lo sque o tra viven alla), n o l exo s de Se le ñopo l is ,
R I B E RA
Corte Imperial de l a Luna , s i tuada en e l cen
tro de aquel l a e sfera . H a l lé n i e poco de spues
a sus p u er tas,i a d m iróm e la fr e qu e n ci a de
s u s c iudadano s i la se m e j a n ca de a quel Orb e
ignorado a e st e que p o sse e m o s . Discurr í por
a lgunas cal le s,recreado de mi l d iferenc ia s d e
obj etos,en quien m e detenían s in ve rg u e n ca
l a s p e r m íss ío n e s de e s tr a n j e ro s . Llegando
pues,a c i er ta pl a cu e l a
' que ll aman del Inte r
lunio,obs
'
c u ro de ro s tro,menudo defa cc iones
i e n cad a carri ll o u n a cr u e l bofetad a d e ba rbas
,e m b u e l to en u n a s ota n a de l a n i ll a
,tan
d esc olor ida i tan blanca c o m o que no l e h u
vier a quedado gota de sangre,s e vino u n E s
t u d i a n te para m i,e n el i zquie rdo un la t igo
,y
a bier to s ambos braco s . Cre í desde lexo s,vie n
dole pue s to en cr u z, qu e fu e sse peni ten te e l
a d e m a n,pero llega n d o se cerc a de mi , le re m a
to en c orte s i a,a br a ca n d o m e c on tan c ruel ca
r ici a,que me d exó por mucha p íeca ho yo s a
l a cara de bo tone s c o m o de vir u elas . He cho
e l ges to una s a lva d o r a,s ep u l tada s en el vi s a
ge d iez hormil las , co n un cardenal sobre un
lab io i un n epot e sobre una cej a,m e des as í d i
zie n d o : de Satana s ! ¿Q u ien te ense
ñ ó t a n r e zio s lo s cariño s ? ¿De quien a pr e n
42 VE J A M E N
d is te tan desabrido s lo s halagos ? » I parandomientes en su ros tro ifigura
,ya con mas aten
cion que mohina,conoc i que en e l tr age i la.
e s tatura era
DON LVZ I DO I NVE RVA L Ode feli ce r e co rd a cio n . P r egu n tem e en tre m i
por ventura e ste? » I r e spón d i m e : <( Si,e l
e s . Lo sordido del semblante i del arreo n o
me puede marrar .» L legu é m e entonces azi a
e l,ape sarad o de aver dicho so b a rb a d a s a un
amigo t a n caro,i e scu s a n d o m e como supe
mejor,me respondio : <<Por el dese o que t e n
go de vero s, pe rdono faci lmente m is i n jurias
,
i por s aber nuevas de España mi patria .
¿Co m o quedan n u es tros a m igo s? ¿T i e n e salud
la Academia? » ¿No por cierto,l e d ixe : m u
cho s Poetas malos ai,i lo s d ía s passado s e sta
b a n e n una enfermería cada uno en su cama,
( 1) E s D. A lo n so d e Ovi ed o , segú n re su lta d e u n Cu a d er n o d eversos
,d e A n a st a si o P a n ta le o n , a l E xce l e n tí s i m o SeñorMa r q u és d eVe l a d a , Gober n a d or d e Orá n , m i seño r , m a n u scr ito de 150 hoj a se n 4.
º
, cita d o por G a ll a rdo e n e l E n s a yo d e u n a B ibl i o teca E sp a ñ o
l a d e li bro s r a r os y cu r i o sos (tom o IV, co ls. 91 y qu e p a r a hoye n l a B ibl i oteca Na cio n a l . (Vé a n se los m a n u scr itosM-118 yM
44 VE J A M E N
Med ico í Botica . La placa,hermano
,ni es de
d ignidad , porque el t i tulo que me dieron nofu e de Maes tro , s ino de Loquero , ni el exercici o es d e industr iar Poeta s
,s ino do m eñar lo
co s ; pero ahorras e el sal ario todo , que de mas
a mas tengo de rac ion un pan i una pescada '
po rque en este mun do,de pr e cepto de Pi tago
ras,su antiguo Legi s lador
,se guarda t an con
t i n en te l a ab stinenc i a,que solo se comen lo s
a tomo s (1) de Democrito i l as Ideas de P lat o n . Esta e s m i histor i a
,1 S I vos o s a ve i s de
d e tener aqui,sed huesped mio en tanto
,i e s
tare i s diver tido con la d ifere n ci a d e temas ivariedad de noti cia s que o s h a ré de m i s loco s . »
No me hize mucho de rega r con mi buena m igo
,i l legando a s u casa
,m e e n tre tan de
r ondon como de go rra . El e d ificio n era mag
niti co,co m o sue len se r lo s d e semejantes Hos
p itale s,s i b ie n con m u ch o s atajo s
,retiros í
mans iones,i d e se o so de ver quien lo s vivia
l leg u é al primer aposenti l lo , i vi que le habi
t aba u n ho m bre moreno de rost ro i azul de
trage ; s u s grig u e sco s eran tan justos , que mer e cie r o n ser ce l es te s ; su ropilla , n i s e s i por el
( 1) E l text o :
R I B E RA 45
co lor O la vej ez,era Cele s tina . Estaba e sc r i
bi endo,i l o que mas me admiraba
,era que lo
ve i a mojar l a pluma en l a te z i no en el t inte
ro . B o lvim e a mi huesped i d ixe le z' <<Este va
ron de aguas marinas, ¿de que Cofrad i a e s
m u ñ íd o r,que
,segun s e vi s te
,parece que e s
del ra so de los c i el o s? » <<No es s ino de un per
p e t u a n de lo s infi erno s , me re spond ió , c on qu eno nos dexa vivir . Este es s as tre por ofic io
,
ded i cador p or luxuria,Granadino por naci
m i ento,hablador por natural e za
,i por el trage
azul se l lama
DONZAF IRO (1)
Su teina es e scribir d ed ic a toria s,i a pr e n
d e r l a s para que no pued afal tar le que hablar,
porque d e zír sus obra s,i d ormirs e
,e s s iempre
en el d e m emoria . I a m a s se vió luz en su alc oba
,i c on todo se d e sca lca de retentiva , s e
( 1) Do n J a ci n to de A g u i l a r , según e l m a n u scr ito cita d o por G all a rdo .
Ig n oro si sera e l D. J a ci n to d e A gu i l a r y Pra d o qu e escribió l a R el a ci o n d e l a e n tr a d a qu e h izo s uMa gesta d y A l teza s e n L i sbo a ;y d e l a j o r n a d a qu e hi ci er o n l a s ga l e r a s d e E sp a ñ a y d e P or tu ga ld esd e e l p u er to d e S a n taMa r í a a L i sbo a (Lisbo a 16 19; e n
46 VE .T AME Nd e snuda d e r e m í n ís
'
ce n ci a,i s e acues ta de co ro .
A n d a n le las nar izes mucho trecho d e su cara
pero t a n prevenid as, qu e ,
para no cansarse,
t i enen cie r to ca va l le te . Los que le ven tan
negro de t alante,han dado en creer que se l e
h a sub ido l a assadura a la sfacciones,porque
a lo meno s su color e s baco . Tuvo , si e n don iño
,por co m bíd a d a s unas viruela s
,i enfada
d o de que le co m ie sse n tan s in sabor,se rascó
l o s huesped e s,con que quedó su ros tro hecho
una criba . El , enfi n ,por hablar
, p a re ci e n d o le
q u e para l a copi a d e sus palabras era pocovaz io su boca , h a pro n unciado por boca de tab la ,ha dicho p or boca de no che
,ha razonado po r
boca de lo bo , i ha hablado por bo ca de gansom uchas ve ze s . I s i que re is tener mas no t i c ias
s uyas,e l o s la s h a
“
r'
a m e jo r que yo .» L legu é m e
.a el, pregu n té le quie n e ra i a que le tr axo
s i endo A n daluz,al Ci elo de la Luna su d e s ig
n io . El enton ce s,todo a z ia m i
,del primer bor
b ol lon de su s p a l a bra s me a rro jó la espadaña
d a d e c opla s que se sigue :
<<H a s d e s a be r,s i m e d u d a s
qu e de sd e t u m u n do vi n ea r eme n d a r co n m i c a p al a s esfe r a s qu e te ciñ e n .
R I B E R A
S u s a str e s o i i s u a d a gio ,qu e , s i a lg u n a ve z o i s t e
lo d e l a ca p a d e l c i e lo ,po r e s t a ca p a s e di z e .
Pie n s a n qu e n a ci C e r u le op o rq u e fu e m i m a dr e L yp isi e n fu e go a z u l s e q u em a r o n
s u s p a r e s p a l a di n e s .
Pe r o m ie n te n, qu e e s co n c a u s a
d e qu e , he ch o s Argo s i l i n ze s ,ve rm e e l r e d a ñ o de s e a nm a s d e q u a tro za h o r 1 e s .
De P u z o l p a r a o cu l t a rme,
c omo r o s a r i o,m e vis te n
e s to s L a z u l i s a s se o s .
e sto s a l iñ o s T u rqu i e s .
Y o z u r z i l a e sfe r a to d ad eMa r te , qu e e s co rr u p t ible ,a u n q u e l a Op i n io n co n tr a r i aFis ico s t a n t o s afi rme n .
Díe r o n m e ofici o lo s Di o s e si e l Orbe d exé q u e vive s ,p a r a s a s tre a lo s P l a n e t a si a lo s C ie lo s p a r a t i n te .
Y o a z u le e l p l a u s t ro a B o o te s,
i yo qu e va l i e ss e n hi zee s to s m is p e rp e t u a n e s
lo m ismo qu e lo s a ñ i le s .
Y o r eme n de a S a gi t'
a r ío,
i e n u n a n tig u o t a rbíqu er eco ss i lo s a z u l e j o sd e l s ig n o br u m a l d e Pi scis .
47
48 VE J A M E N
P o r m i,e n fi n
,to do s l o s ci e lo s
Ce r u l e o s e s t a n : s i pide sm a s n otíci a ,
P e r egr i n o,
h a r t a s a m i vo z s u pis te .»
Ces so don Zafi ro,i l levóm e don Luzid o a
vna quadra que ocupaba un hombre de buena
suerte i habito . Quis e preguntar quie n era,i
ya m i huesped avía e m p eca d o a d e zir m e as si<< E ste e s
DONCA R I NEMOPo e ta Ital iano i confirmado l oc o
,porque vive
e n casa del Nuncio . El pr i nc i pa l objeto d e s u
lo cura es ser zurdo .» <<Pues ¿de qu e e n zi1rd e
l e d ixe . I re spo n d ío m e : <<Esso se cuen
ta de muchas manera s : unos dizen que,quan
do e st e n acio,tuvo mucho s tuerto s su madre ,
i po r e s so n o l e t i enen por parto derecho .
Otro s dizen que no es e s so,s ino que sus p a
(1) Don José Ca m er i n o , << n a tu ra l d e l a ci u d a d d e F a n o , e n l a pro
vi n ci a d e l a U m br í a , E sta do de su Sa n t i d a d » . E n 1624 p u b l icó e nMad rid u n a sNove l a s a m or os a s , d e d ica d a s a l pr in ci p e —
de Mel ito , co nce n su r a d eVice n te E sp i n e l , y versos d e L 0pe d eVega ,Vé lez d e G u eva ra , R u iz d e A l a rcón , G u i l lé n d e Ca stro y otros .
R I B E RA 49
dres se d escuidaron con e l,has ta que
,s iendo
de quinze año s,ca yó en e l lo u n t i o suyo , i dan
dose una palmada en la frente,d ixo :
¡Vive Dio s Ca r i n e m íco , qu e ere s zurdo ! » Y elre spo n d i o : hablara yo para mañana ! »
No t u vo en m ie n d a l a co s t u m bre,porqu e b ien
se sabe de Horacio aquel lo de Na tu r a m esc
'
p ell a sfu rca l a m e n u squ e r ecu rr et . Precia se
de j u gar l as arm as,aunque nad ie le t iene ni
juzga por d iestro,si b ie n t i ene d e quando en
quando sus reve s e s co m o lafortu n a . Es a m igo
de rodear,i nu n ca va _ ca m í n o dere cho . Co n
sol a su i zquierda s e res ti tuyó lo h u r tado,c o m o
con una exco m u n io n,p o rque
,e n no c a recie n
do,mata c ande las ; e m bid i a lo s mor tero s i lo s
r e loxe s,porque defu e roa no p u ed e n s er zu r
dos . T iene t a n m a l a 'i n cli n a c io n q u e ,aunq u e
yo le he reñid o i le he dado u n a b u e n a m ano,
no p u edo con el que sea ho m bre d e bien a las
derechas,i aora tra to de haze r s u bir aca a
Aparic i o e l e sp a d e ro ,para que por lo m eno s
le haga de do s manos i le co n ci er te l a s veneras . T iene o tra cos a gr a cio s iss im a
,í e s que
pronunc ia la s RR a spera s c omo h o r tiga s , i e s
t an trabajador en es ta culpa,que la s yerra R
a R . Es,mas des to
,vic io so i m u ge riego , si
VE J A M E N
b i en en el es de admirar,por aver n acido en
P a ís donde lo s m a s s on ho m bre rciego s . I por
que yo no me ac u erdo de o tras cosas,l leg a o s
a e l,que el. o s las referira .
» A ce rqu e m e e n
tonces í d ixe le : << A s s i Dios o s d e buen a man
derecha,que me digais de que quedastei s
zurdo? » B o lvi o se a m i,i respondio d e e s ta
manera (so lo que , al pronunciar cada R ,pen
se c ierto que r o m pí a u n a vara de ca ñ a m a co ):
<<Na ci en R om a,n o e s teva d o
,
n i z a mbo,m a n co
,n i co j o
,
r e regido n i co n tr e oh o ,
i,s i n n a ce r co rco b a do
,
n i te n e r"
t u rb io e l u n o j o ,n o p u de n a ce r de r e cho . »
G u io m e don Luzido,sal iendo des t a , a o tra
quadra,donde v i a un hombre a so t a ri a d o
como edifi cio,candeal de fac ciones
,a g u e d e
j ado a gustos i b a rbado apenas,rubi o e l pelo
e l r ostro de aquello defr i n ,fro n ,i todo a lbor
fi nalmente . Pregunte luego : << I e ste ¿quie n
es? » R e spo n d io m e e ntonces mi amigo :
52 VE .T AME Nneda que pudo bus car
,porque todos l a ti e
nen por blanca . Ha dado s u gesto en creerque e s ca m a r í n
,i po r es so le vera s l leno de
barros . Suele us a r d e aquello vulgar :Med ico,
cu r a te a ti ; i s i s e le amort igua el co lor , se
sube en una m u la i s e cura la tez . T i em bla,
co m o s i padeciera el terror panico,d e qual
quier amago que l e hagan ; pero co m o , alfi n ,
es tan b lanco,quien mas le haze temer e s
qualquie r puntería .» Co n es to ca lló mi Tru
xa m a n,i yo
,gusto so de saber algo mas de l
,
secreta r i o d e le n g u a s; p ero l a letr a y d ivisa n os dese n g a ñ a ro n presto .T ra i a u n Fé n ixp i n ta do e n .ce n iza s , y u n a letr a sobre é l , qu e decí a
»No he d evo lver a n a cer ,
a f é d e Fé n ixho n ra d º ,h a sta qu e m e h a ya n sa ca dod el l ibro .d e Pell icer .»
Pe l l icerfu e gr a n de a dm ira d or d e Gón gora , cu y a s obra s co m e n tó e nsu s L ecci o n es so l em n es (Ma dri d , E l estu d io d e los d iscí p u los ycom e n ta r ista s d e Gón gora m erece u n l ibro especi a l , qu e p o drí a ser
h a rto i n teresa n te y qu e a ún n o h a s i d o escrito . B ie n es verd a d qu ea ú n n o te n em os t a m p oco u n a b u e n a e d ición de Gón gor a , n i l a te n drem os , segú n l a s tra za s, h a sta qu e e l be n e m ér ito hisp a n ista M . R .Fóu lché—De lbosc se d eci d a a p u bl ica r l a qu e h a ce a ñ os p rep a ra .
E svergo n zoso e l o lvi d o e n qu e los esp a ñ o les su e le n te n er su h istori a . F a lt a n ed ici o n es bu e n a s y a cces ibl es d e ca si to dos n u estros cla sicos ( i n cl u so Cerva n tes). Y , e n treta n to , l a s A ca dem i a s s ig u en l u ci e
'
n
d ose , y d em ostra n d o con su i n a cción o su s torpeza s su i n u ti l i d a d .Y digo torp eza s, porq u e p a ra p u bl ica r u n a e d ición com o l a qu e últim a m en te h a hecho la R e a l A ca dem i a E Spa ñol a de l a s Obr a s de L º ped e R u ed a ,va l i a m ás qu e los señ ores de l m a rge n se h u b iese n m eti dos iete esta dos b a jo l a t ierra .
R I B E R A 53
s e l o pregunte a e l mi smo , ii
a lca n d o la c abe
ca , que no traia , sm o l l evaba a cuesta s , -d íxoa s s i
<<Co n gr a n diss imo tr a b a j oa ve r i g u a r s e h a p o dido ,s i
, p o r l a a lb u r a , h e n a ci dod e a lg u n a ye rva d e qu axo .
Q u e e s t a l l a bl a n cu r a m i a
qu e , e l s e sso m a s a t in a do ,d u d a s i s o i L ice n ci a dod e ca r n e , O d e co to n i a . »
Fui m o s desde e s ta a una e s tanci a,cuyo
d ueño era un hom bre d e e s tatura pulgar,mo
r eno iflaco e l r o s tro,d ie z onzas de lacre por
nar ize s,i s obre e lla s
,a la gine ta
,uno s anto
j o s . P a re ci a se a Midas en las d esemejadas ore
jas,po rque lo que l efaltaba por donde ver
,l e
s obr a ba por d ond e esc u char . En vi e n d o se l a sd ixe : <<Mucho debe d e valer e s te
,s i vale su s
o rej a s ll enas d e ag u a .» E sp a n tóm e ver perso
na de p r0p o rci o n tan dad ivo sa,i
“
cre í de sde
e ntonces que puede aver hombre mas largo
que Alexandro . Dixe le,pues
,a mi don Luzi
d o : niño,quien e s? » <<De la R o l lo n a
,me
re spond io ; es te e s uno , O el mayor , d e lo s S i l
vanos ; l l amas e
54 VE J A M E N
DONSILVANOOrate que no puede ser mayor
,porque quand o
nac i o vino e l l inage de lo s hom bre s de mar am a r
,h u vo avenida d e nuestra naturale za
,i
creciente de toda la huma n idad . Quando se
supo qu e avia d e salir de madre , aunque nacio
en Lisboa,c a l afe te a ro ri en Sevilla .
» << I este
Or a t e — re p l ít yo—
¿ t ienefr a tr es? » << Si ; d o s
hermano s tiene — me d ixo — i un primo,t an lo
cos como e l, pero , aunque no han muerto , es
t an en e l otro mundo . No te h a ré relac io n s ino
d e e ste,i aunque t e l e vo i a a labar de vir tuo so
i re cogido , conozco por l as e s tre l las que! fu er a
mui vicios o s i pudiera darse t a ntas en ancho
como . en largo , pero (¿quien creera tal?) le
d e s a y u d a su flaqueza , si endo quien lo suelepersuad ir en
“
l o s demas hOm bre s . Mayo r Mo
n aro a es qu e tod o s lo s Reyes , s i se mira el e s
t ado que tiene, aunque e l n o s jura que no le
ha tomado,y que es sol tero . Si l e han de po
ner s u misma capa , ha de doblar las rod illas
( 1) Do n Diego d e S ilva . segú n e l rep eti d o m a n u scr i to .Fu é a b a d deS a l a s , 6 h ij o de l a p ri n cesa d e Melito .
R I B E RA
para que s e la carg u en,c omo camello
,O a n
darse e n cuerpo s ie m pre,porque nad i e l e
a lca n ca s i n o e s por granfavor . I no t e e sp a n
t e verle tan crec ido o i que es Selva ya, qu e
desde Si lvani -co d e do s meses se sa be que mamaba en p ie . Su del ir io de ste es pensa
rque sus
ojo s s on r e l iqu i a s , i p or es so ha dado en traer
su vis t a a fuer de rel i cario . El,en fí n
,ti ene
t a l proporci on,que vale por d iez .
» Ci ano s,i
bo lvie n d o azi a no so tro s,d ixo e st a OOp l a , t an
h i n ch a d a m e n t e,que cr e í qu e hablaba algun
E sc u e roo'
<< P o r d i e z va lgo,a u n qu e
'
o cu l t a r
s u e le m i e s t a t u r a e l ce r o,
qu e s o i d e R u th comp a ñ e ro,
d e s de qu e empe cé a e sp ig a r . »
Estaba a mano izquierda o tr o aposent o a
t e j a vana,í,entrando en e l
,vi sentado en el
suelo —n u niño con barbas,i p a r ecio m e que e s
t aba hecho hombre O co sa tal,porq u e s e le
tr a sl u z1 a al lado izqui erdo una espad illa . Señ a l a b a n se le
, a m en de s to , por lo s carri ll o s uno s
pe spuntes de qu a lqu e reci ente vigo te r a ; tanto ,qu e cre í que s e levanta ba lo s vigo te s con enrri a ga . l b a le a preguntar qui en era
,i h a lle m e
a don Luzid o d ízi e n d o ya : <<Este e s
VE .T AME N
DONABANICO DE IVR R E DA (1)
muchacho d e , po ca ,1 l oco de mucha edad .
Aunque le ve s con barbas,ha poco que sal io
de lo s pañal e s i que l e d e s te t a m o s,pero l lo ró
por esto tanto,que casi q u i s imos bo lve r a
te t a rle . Su ordinar io s u s tento son las s0pas il a papill a que le dan . T i ene tan m eñ ique l a
proporc ion,que
,s in la maravi ll a d e l Poem a
de Homero,cabe en el hueco de u n a nuez .
T iene tan — desagradec ido s aque l lo s dos cu e r
vos O d o s vigo te s , que despues de h a r to d ecriar lo s
,l e qui eren sacar l o s o jo s L» << I ¿a l — d ixe
yo—
¿esta aora de a ssm n to en esta Corte? »
<<No está.— me re sp o n d io — sino e n cucli l l a s
una aldea de aqui cerca . L l a m a n l e e l Poeta
Abej a,porque sabe labrar en cor cho , i e n no
teni endo d e que hazer unas'
arracada s a su
dama,s u ele d e s c o rchar u n c epo . El guar ismo
d e l corcho nadie le sabe como e l,porq u e per
( 1) Do n J u a n d e l a B a rred a .
S i n o f u ese por l a re fere n ci a a B a rred a co n te n id a e n e l m a n u scr itod e G a l l a rd o , cree rí a yo qu e Do n A ba n i co es A lfo n so d e B a tres , qu ep erte n eció a l a A ca d e m i aMa dride n se y qu e com p u so u n a Fá bu l a d eA d o n i s yVe n u s , ci ta d a po rMo n ta lbá n .
F7R I B E R A 5 l
p e t u a m e n te e sta h a zi e n d o cuenta s i díe ze s , nose s i pa ra el que reza , O para e l que mult i
plic a . Enoja se mucho s i juran con ment ira por
v ida de lo s chiqui to s, p a re cie n d o l e que e s po
ner e n c ont ingenc i a la suya . Su tema e s darse
a l a Venus i no ac abar de co n ci bir .»
Oyendo esto e l muchacho,s e l eva n tó ,
i dado
q u e se puso e n pie , no se añadió por e sso .Vinose
,pue s
,azi a nosotro s
,i d ixe le a mi hues
p ed : sa le s t i ene e l t am año ! ¿No es bueno
q u e s e ha venido hasta aquí s in-
e s bueno — d ixo entonce s ¿a l — que vengo
a darl e s mucho s m oxíco n e s,por que no s e me
t an en s i so i dado a laVenus o no? Que Horac io
,
'en aquella Od a que e m pi eca :
OVe n u s , R egi n a G n id i , P a p h iq u e . .
tuvo nom bre deVenus ino,a u nque mas d iga
Crinito que l o fu e d e Patr ia . ¿Fue luego m u
cho,s iguiendo varon tanto
, q u e e scrivie sseyo la Fabula deVenus
,para que el l o s me lo
z a hiera n ? Pues ¡voto a d ie z que , s i saco l ae spad il la
, qu e no aya s id o j amas. triunfo tanmatado r ! » Esto d ixo e m p u ñ a n d o l a , i yo en ton
c es,s a n tíg u a n d o m e
,r e pe t í e n m i memoria
aquel lo d e que hasta lo s e sca r a baxo s t ienen
58 VE .T AME NI
t o s i las cucarachas carraspera . qu e
aun lo s niños saben o i . jurar ! » No lo d ixe t a n
qued o que n o l o oye sse ,i,a si e n d o m e por el
m anteo,d ixo : <<Pues n o bas ta
,que aun a ve is
de o i r e sta Copl a que te ngo hecha a mi tal le .»
De t u ve m e a escucharle,i h a bló assi
<<Mi t a l le n o e s d e l o s b u e n o squ e d a , p o r l o co r to
,r is a ;
co s a p a r e zco pre cis a,
e n qu e n o p u d e s e r me n o s .»
L l evóm e de al l i don Luzido a o tra mans ion ,
donde s e d ivi saba un hombre de buen talle í
ros tro . Relampagueaba sobre todo" e l una cal
vaca,O,por mejor d e zír
,una .
_ca l a va za ,co n
t anto s viso s i t o r n a so le s,que qui taba l a vi s t a
de lo s ojos . En estos r e l a m p a go s i ve n ti scas d e
aque l cerebro,conoc i qu e d ebí a de tener l a
calva - trueno . Pregunte quien era,i d íxo m e mi
guiador : <<Este e s un hombre L u nati co O L n
nar,quiero d e zír
,que vive en el Orbe d e l a
L u na,i l l a m a se
60 VE .T AME Nlado que un Arenque . Vamos a o tra co sa .
Digo que su tema es e scribir cada d ia l ibr ilo s
,i,s i Dios no lo rem edia
,escrib irá, cada
h ora h a rte sa s i barreños .
“Ha p e dido e s ta sem ana passada en el Consejo Real de la Luna
,
que,pues da l i cenc ia a don Zafiro para qu e
s eVi s ta como qui ere,i actualmente anda de
a zul,le permitan a e l andar ca be l l a d o
,i e n
»Oa r n a d o a don P r a d e lío,que se l e ven al
¡p o
bre l o s h u e sso s .» —Pregunté otra vez : <<Este
lo co,dado que t iene assomos
,por una de bien
nac ido,no me pare ce
, po r otra parte , hombre
d e buen pelo . ¿Es n ob le O no? » Apenas oyó
l a duda , quando , vi n ie n d o se para n oso tro s ia si e n d o m e de un braco so l tó de sta manera l a
“
m a ldi ta<< Y o tr a igo e n l a com is u r a
s a n gr e a n tig u a i ve rd a de r a ,
po rq u e e s Nu ñ o m i m o l le r ad e ext r a o r di n a r i a R a s u r a ;
qu i e n a ve r i g u a r pr o cu r a,
s e p a qu e s a n g re m e d io
i l u s tre m i p a dr e , i qu ej a m a s e n C a s ti ll a fu eL a i n — C a lvo como y o .»
pos des ta se seguía otra pic ca ,o
hombr e flaco,de scolor i do i
R I B E RA 61
com o sobre mas cara . Pregunte quien era,i
d ixo m e don Luzido : <<Vn o '
s mui bueno s c as
co s para en arrope . Este es unfalto de se sso,
a quien llam an
DONCE R A R DI OO
que tra e uno sfuell e s en tr age de cabe ca,i u n a
vento sa en habi to de m eoll o ; hom bre c arnal
i m undano,que d e la mi sma maner a Concibe
una OOpl a ,s egun la s haze de coloradas
,que
conc ib iera un m adroño,s in saber ni d is tin
guir lo que Va de m adroños a Copla s . Su tem a
e s ser Poeta a la deshones t id ad i a la malic ia
por no t ener en sus vers o s huesped de a p o se n
t o .» <<NO s o i s ino a l a bo n ici a
,
— re spo n d io e l
tal — que escribir c on desenfado n o s e h a d e
interpre tar luego a del i to . Si dai s no ti cia d em i
,hablad verd ades puras : De zid que juego
de la no che a la mañana,i que m e ganaron
m i hazienda com o a un niño i n ocente,que
perd i c on un verdugo que d i o garrot e secre
(1) Pe dro Mé n d ez d e Loyo la , segú n e l m a n u scri to d e G a ll a rd o .Fu é ,segú nMo n t a lbá n , a u tor d r a m á tico .
VE J A M E N
t amen te a lo s n a ipe s ; que me salgo a buscar
l a flor d e lo s tah u re s,com o s ifuera la d e l be
rro,i qu e la vez que me sien to a jugar , juego
d e nueve Odoze cartas ; parezco ga r a ñ o n ,i n o
tahur,porque perpe tuamente es to i h& Z 1 8 11 d0'
burros . Pero d e zid tambi en que,l a Ve z que
t e n go suer te,
;
van pi n tas de mi como de u n a
vaca,i s i no , d iga este moco , que lo s abe
( a s i o m e entonce s por u n a mano), S i p i nta m a s
q u e yo d o n G e lca m bo,c on toda su hab il idad? »
De sólo que m e h a bló ce r ca,dio con toda
la bateri a de una infi n id ad d e perdigones io tro s a ve ch u cho s e n m is n a rize s
,de s u erte
q u e , para —
a rre d r a iº le de mi,le d ixe
,i n te rr u m
p i e n d o le . de lo s d iab los ! ¿Dizes , O.s alp ic as ? ¿Pronunci a s O roz 1as ? ¿Hab las O j abonas? Si has de razonar conmigo , po n ga n m e
b a b a d ór, qu e hazes m a s s al iba que todo un
badero » ; i re Spo n d i o m e
P a r e ce q u e t e e m b a r a oa s ,
co n m a r a vi l l a n o p o ca,
d e a ve r m e vi s to e n l a bo cat a n t a s j a bo n a d u r a s í l a b a ca s .
¿Q u e imp o r t a ? ¿ E s a ca so m e n g u ah a bl a r co n e sp u m a
,O n o ?
¿ E s t o i o bl ig a do yOa tr a e r cu ch a r o n p a r a m i l e n g u a ? »
R I B E RA 6 3
T iróm e del braco'
don Luzido,d izíe n d o m e
<<Qu it a o s de es s e lo co , que D io s o s dara o tro » ; i
d exa rid o l e c on l a palab ra e n la boca,l leg a m o s
a un aposento qu e habitab a u n Licenciado de
lapiz,fr is on de ges to
,mui negro i mui lanu
d o . Estaba,a mi parecer , de reboco , porque
le cubría hasta l o s oj o s u n
'
e str a ñ o p a p a h igo
d e barbas . Dixe a m i huesped entonce s : <<Dest e his opo de aldea
,i no de Frigia
,o s to ca ser
e l Maximo P l a n u d e s ; co n t a d m e,pues
,su vid a
i m i lagro s,i d ezid m
'
e qui en e s hombre d e co
go te tan prod ig i oso , que l e - e m p íe oa d e sd e lo s
ca rri l lo s .» <<Es te — re spo n d io
—
e s
DONCO R I A NDB O (1)
— repliqué yo Esse nombre
suel e tomar en sus obras un amigo mio . »
a A ssí e s — me d ixo pero bien puede aver
un Co ri a n d r o que s e parez ca a o tro . Su tema
( 1) Do n G a br i e l d e l Corra l , tra d u ctor d e l a A rge n is , d e J u a n B a rcl a yo . p a r a l a cu a l ve rs ión re d a ctó A n a st a si o u n a ce n s u ra (Obr a s ,fo l . 163 y s i g u ie n tes). Do n J osé Pe l l icer escribi ó l a A rge n is co n t in a d d a 6 S egu n d a P a r te (M a d r i d , i n d igestisim a n ove l a qu e d ed ico a Fr . Horte n s i o Fé l ixP a ravici n o .
6 1 VE J A M E N
d es te es hazer vana o ste n t a cio n de su l inage,
i mos trarnos un e scudo de sus armas,en que
e sta p intada so la una n avaj a en campo d eBarbechos . La letra Latina es trova del pri
mer epigrama de Marcial en sus Espectaculos,
que dize a ssi º
B a rba r a Cor r a li d u m r a si t n ova cu l a vu ltu sA ss id u u sfeci t qu e is l a ¿Va m o n a l a bo r
Si gu st a is de d e scu brir le el ro stro , dad a ca
un p u l id e ro , i d eva n a ré m o sl e aque l ovillo d e
z aleas,que
,reci en hecha l a barba
,suelen
qu e d a rle unos cañones con qu e se puede batir
l a Inclusa . S u color,como vei s
,e s obscuro
,l i
v ido i ce tr ino,i lo mismo le passa en lo s inte
riores,que
,aunq u e le veai s en cueros
,e st a
tan de luto como u n albacea . Dizen algunos ,vi e n d o le l as uñas negra s (porque jamas se l a sl i m pia), que debe de ser e studiante
“
Ce rm ca lo .
Su desaliño e s a squ e ro s1ss1m o,porq u e
,aunque
bien nacido,i no en Astorga
,le debio de a l _
c ancar la mald i ci on de santo Tor ibio de Lie
vana tantas vezes com o trae r a bo s ;'
pe ro como
( 1) E l texto d e M a rci a l d ice a si :B a r b a r a P yr a m i d u m si l e a t m i r a cu l aMem p his;
A ss í d u a s i a_cte t n ec B a by lo n a l a bor .
R I B E RA 65
s ean en so l o e l go rgu e r a n ,presto se q u i tan .
»
<<Pues e ss o — r e sp o n d í o e l mi smo Cor i a n dro
por la Mage stad de Dio s ;
»Ni n g u n a m a n ch a m e q u e d a ;l imp io e s to i
,s i n o a l iñ a do
qu e e l a ze i te m e h a n ch u p a doci er t a s le ch u ea s d e gr e d a ;b ie n qu e , de sde e l p ie a l cogo te ,
r a bo s tr a igo a u n e l e stí o
m a s d e n i n g u n r a bo m i o
se p u e de h a ze r b u e n viro te .»
En sal iendo del aposen to d e Co ri a n d ro,en
tramo s en el d e'
un estud iante,que
,a l a luz de
un cand il (por s er algo lobrego) pintaba c on
un carbon una c abeca,que qui so ser de ho m
bre i p a r e ci a de proce s so . Luego que la vi,
como quien mald ize e l naipe c on qu e ha per
dido,d ixe : e l diab l o quien te p i n tó ! »
B o lvio se a mirarnos , i vile e m b u e lto en unos
fi le ile s de lustre i d e de coro . Deb í a de tener,
s egun me parecio,lo s carri l l o s de c aña dulce
,
porque se lo s chupaba en d e m a sí a . El c olor de
sus vigo te s era de miel de xara , rub io s i re to st a d o s
,i aunque el s em blante era todo d igno
de no ta,l o que mas le atendi
,fu e uno s pie s
en so las la s med ias,tan largo s
,que pod ia per
5
VE .T AME Ns i n a r se con qu a lqu i e r a ,
hincando lo s talone s
en el suel o . Díxo m e don L u zi d ó'
: <<Este e s“
DONG E L CAMB O (1)Poeta que suena mejor que parec e
,i l oc o sin
igual . Dase a creer,pisando co n aque llo s do s
lenguad os , que son p e ce cíllo s mui donoso s .
E spintor de hasta el l api z ; no ha ll egado al
p elo de l a ropa al carmín,ni a l a ca rco n . T ie
(1) Do n G a briel B ocán ge l y U n zu eta , p o eta m a dri leño .Mu rióe n 1658 .Fu e d e lo s p a rtid a r i os d e Gón gora .
E n e lVej a m e n qu e'
d io D. J u a n Orozco e n ca s a d e l Co n ta d o r
A gu sti n d e G a l a rza (p u bl ica d o po r e l Sr . P a z y Me l i a e n e l to m o 11 ,pág. 339 y s igu ie n te s , desu s S a les esp a ñ o l a s) se lee
cóm o p u ed e ser , si h a m u y poco qu e yo le vi e n u n a m u l a , qu e
a n d a m ás a prisa qu e h a bla Fra n cisco G a rcí a Ha za ñó n , y ib a m ás
t ieso qu e D G a br ie l B ocán ge l? y a n sí sa l i m os co n i n te n to d e ir e nca sa d e D. G a bri e l B oca n ge l . u n
)
hom bre qu e a n tes d a rá a torcer su
bra zo qu e su ca beza . E m best í a é l a ti e m p o qu e e n tráb a m os e n
ca sa d e D. G a br iel Oí m os e n esto a D. G a br ie l B ocán ge lqu e a gr a n des voces d ecí a : — Mozo , ve n a d esa ta rm e , qu e se m a ta n
a qu í fu er a d os ho m bres.— E st a s p a l a bra s n os p u sie ro n e n pa z, y e n
tra n d o m ás a d e n tro a ve r lo qu e ser í a , le h a lla m os a ta d o a u n p ostecon ta n ta s soga s , com o si le h u b i era n d a d o por p e n ite n ci a qu e se a s
p a ra . P i d ió a D. Fer n a n do qu e le desa ta se , e l cu a l , d esp u és d e h a berloh echo , le pregu n tó : — ¿P u es qu e n ove d a d le tie n e aVm . de este m o do?A qu e respo n d ió : — E sta n o es n oved a d , qu e si yo n o m e q u ed a ra a síto d a s l a s n oches , ¿cóm o h u b iera d e a n d a r ta n t i eso tod os l os d i a s? »Vi de , sobre B ocá n ge l , a L a B a rrera y a G a l l a rdo .
68 VE .T AME Ncomo una cerbatana . Su cara era p í lo n ga ,
i
p a re cio m e Poeta de l a galera,en que no le
vi ce ja s m a s que por la palma d e l a mano .
Cru xí a n l e lo s h u e sso s,i d i en sospechar s i e r a
talega de j u ego de damas, O Li cenciado , por
que a lla dentro d e la loba le sonaban lo s tre
be jo s . Todo e l,finalmente
,era una chita con
sop a l a n d a s . p u n co n— d ixe — e s es te
,m e
t ido en e s t e es tuche de caña de vaca? ¿Qu e
longaniz a en tripa de l a n í ll a ? ¿Qu e bo rcegu i
de sarga,que as s i ha e chado l a ca r n a ca fu e
ra? » has o íd o d e zír en el mu n do de alla.
a b axo a
DON P R A DE L I O FL A QVI CE L<<NO caigo en é l — d ixe — por el nombre .
»
<<P u e s haze s bien— re plícO— de no caer en e l
,
porque te hincara s hasta e l mango,i e s t a
dado con e sl avon i untado con to zi n o . Este
e s un loco de Bilbao de las Vi e j as , aunque n o
(1) Do n Nico lás d e Pra d a .
Su po n go qu e es e l m ism o a q u ie n Nico lás A n to n i o (Nova ,I I
, 155)a tr ibu ye u n m a n u scr ito e n 4.
º d e l a B ibl i oteca Ol iva rie n se , rotu lad o : I or n a d a d e l a R ey n a d e U n gr i d .
R I B E RA 69
e s de lomo . T iene una nuez en e l r e ca co , que
e s glor ia de l a fruta s eca . Tuv ieron sus p a
d res la c u lpa de e s ta r e l tan delgad o,porque
l e a m o l a ro n has ta sacarl e una muesca que te
nia junto a l a h íj a d a . E l obj e to de sufren e s íe s padece r achaques g a líco s , i de s to s e l e han
caido la s c e ja s i la s barbas . Otras dolenc i a s
pare cen en lo s demas h ombre s a otro s paja
r o s,pero las suyas a b u bi l l a s . Dudan a lgu
nos,vi e n d o le
_
t a n largo , l igero i delgado , s i e s
vir o t e Oi
Poet_a,i a i quien d iga que no le p ari o
,
s ino que le d isp a ró su madre . Los que l e ven
tan magro i de poco provecho no saben s i e s
p escado,pero a lo meno s no ig n oran que no
e s c arne . L O c ierto es que fu e pua tres año sen c asa de un Puerco E sp m ,
i que anda po r
e s so s l ibro s de ca va l le r i a s hecho l anca de Artus de A lga rbe .
» El,en e s ta sa zo n
,algo
a br id o ,r o m p io as s i :<<S a be r s i s o i b a ca l l a o
a l s a b i o L e to r se d exe :q u ie n su pi e r e qu e so i P exes ep a qu e so i Ni co l a o .
E n m i e spe cie d u d a r a s ,í a u n yo n o s a bré doci l l a ;s iempr e m e l l a m a n A n g u i l l ape r o n o B a rbo j a m a s .
,
70 VE J A M E N
E l qu e m e d ixe r e P u a,
pie n s o qu e dize ve rd a d ,qu e , e n cie r t a n e ce ss i d a d
,
se rvi d e ch a oo e n B e rr u a .
I p o rq u e m a s n o m e dig a s,
a d o n B e l i a n i s m e vo i ; _
a l l i m e h a l l a rá s, qu e e sto i
fa ls e a n do u n a s l o r íga s .»
Salimo s desta,í l lega m o s …a o tra quadra
,
donde vi de espalda s u n estud iante leyendo
un papel impresso,cuy a s letra s mayusculas
,
que eran las que de lexo s s e podían leer,de
zian : MAS OTRO CERTAMEN . Luego qu e
s inti o d e s a sso ssega r se , trastorno una s illa en
qu e e staba , i vi le ( ¡Dio s nos l ibre ! )cara a cara
T e n í a el ros t ro n i mas n i menos que este mio
i p egad o como yo,al o jo izquierdo
,un antojo
tan e m b a r a co s a m e n te,que por traerl e so lo
'
t en i a una mano menos,como quie n viene d e
la guerra . Dixe l u ego entre mi : e l
Dios de los exe rcito s ! ¿Quien m e ha subido
aca e l e spejo? Qu e , 8 1 e sto no ha s ido , s in dud a
tehgo en e ste mundo algunMe ll ico . I pregu n
tan do a don Luzido quien era,me respondio
el mismo e st u d i a n t illo : << Y o Os l o d ire . E s
cu ch a d :
R I B E RA 7 1
»Mi n ombr e e s P a n t a le o ns i b ie n co n j e t u r a s m i a s
qu e n o fu e n ombre so spe ch a n ,
a po do,s i
,d e l a pi l a .
H o m bre d e t a n l u eñ a s fa ld a s ,q u e s o lo m e de so bl ig ad e m u ge r
,e l n o ca lca r m e
o n z e d e d o s d e t a n g i a .
(1) E l pro p i o a u tor d e lVe j a m e n . L osversos qu e a qu i se tr a n scribe n f orm a n p a rte de u n ro m a n ce qu e , p i n tá n d ose a si m ism o , d iri g ióel p oe ta a u n a d a m a ¿qu e dese a b a co n ocerle . (Vé a n se l a s Obr a s, ed ición ci ta d a , f o l i o 52 y sig u ie n te s .)
A los fol i os 197-201 d e l a s Obr a s d e A n a sta s i o , figu ra e l s igu i e n tero m a n ce , qu e co p i o , por co n stitu ir u n a a m p l i a ción d e lVe j a m e n qu e
va e n e l textoVexa m e n qu e d io a l o s P o et a s d e l a A ca d em i a d eMa d r i d .
»Coch a a ll a , Co ria n dro a m i go , e l n a tu ra l d e l a M a n ch a ;coch a a ll a , qu e te hech a m en os e l resto d e l a p i a ra .
Di qu e te ex a m i n e a u n a d e essa s herm osa s M a d a m a s ,d e q u ie n t a n to te a m a rte l a s , qu e co n m i go te e n m a ra ñ a s.
¿ l u d ici a rito m e eres? ¿L a figu ra m e leva n t a s .qu e a u n a l a s d oze d e l d i a su e lo te n er e n l a ca m a ?
¿De qu e s irve m a dru ga rm e e l n a ci m i e n to? ¿No b a st a nl a s o fe n sa s co m e tid a s e n Sire n e i su s he rm a n a s?L os su cessos d e l a zorra , qu e bu en a m e m or i a a y a n ,¿ d e qu e s irve n e nMa d ri d , si pa ssa ro n e n Ve l a d a ?1 si d e m i a n toj o d izes , ya sa be n qu e , e n e ssa fa lt a ,
so l a te n go d e m is n i ñ a s l a izq u ierd a n o m ás preñ a d a .
Di tu d e tu s su zied a d es lo a sq u eroso , s i n o, ca l l a ,
n o te de n u n cie d e R ich e vn xecu to r d eva r a . ( S i c.)De p a rte d e Di os m i M u sa qu e le d iga s te d e m a n d as i eres a lcu ea , qu e vives e n p e n a s d e hoj a d e l a ta .
Díga se lo , p u es , S a licio , e l est u d i a n te d e n a t a s ,qu e te n dr a e n su b a rb a p e lo q u a n do le te n ga l a r a n a .
E l lo s a br a , qu e esforcoso , p u es e n'
u n a m esm a ca sa
so is e n tra m bos los a rrozes : cl d e ( la ) lech e , i tu d e gr a sa .
Dig a lo e l ca n o ro A n t a n d ro , qu e , a ss iste n te d e la caxa ,d e su n o p rest a d o coche es e te rn a m e rm e l a d a .
I d íga se l o ca n t a d o , p u es le si rve e n l a g u i ta rr avn p a rd i llo co n vigo tes , vn girgu cri to co n ba rba s.
Dig a lo e l poeta , qu e , segu n le d u ra l a ca r a ,
d esd e la s och o a l a s d oze so lo e n persin a rse t a rd a .
VE J A ) I E N
A lgo A be n a m a r m i r o s tro
i m i te z a lgo X a r ifa,
a l a rb i tr io d e u n e sp e j on i m e a cu s a n
,n i m e l ibr a ia .
Negr o to do e l a ñ o e l tr a ge,
m a s qu e m e vist e m e t i z n a ;
A q u e l qu e , ga l a n te a n d o l a d e id a d d e u n a ve n ta n a ,su ele a rrob a rse , i se e leva d e l a tierr a q u a trova ra s.
Diga lo ó si n ho r Dom Va sco d e P a l la , d a n d o a p a n ca d an os d o u sve rsos qu e lhe fiq u e m d err a d e iros d e u rn a o itava .
Do m Va sco , 5 qu e j a escr i be n n a s o u tr a s n o ites p a ssa d a scom sa u d a d es a A lci d es , e a Dej a n ira co n m a go a s.
Di g a :o el bu e n Do n Gera rdo , ca va llero de l a va n d a ,p orq u e se p ica d e d ie stro i su e le j u ga r l a e sp a d a .
I d íga n oslo d e esp a ci o , qu e , .segu n se le resb a l a n
l a s p a l a br a s , a i q u ie n d iga qu e se e n seba l a ga rga n ta .
Diga lo d o n A ba n ico d e l a l u a rred a , si e l a m a
le h a sa ca d o ya los bra go s d e l a pr isión de la fa x a .
A qu e l poeta en m a n t i l la s qu e a u n n o q u ed a ra d e m a rca ,si d e l gi g a n te Go l i a s le h iziera n u n a p e a n a .
Dig a lo m i Mex ica n o , qu e , a u n qu e si n col a n i m a ga ,e s e ] m o n a go i n ve n tor d e l pr i m er co ca l e ,Ma r t a .
E l qu e va a ri eta r los toros d e Z a m ora co n su la n gai su qu a rta go , h echo u n m ism o p oet a Ord oñez d e L a ra .
1 d íg a lo e l Horte l a n o de l Pra d o , qu e e n l a s p a l a br a ssu ele tra er po n levi , s ie n do h a bl a dor deve n t a j a .
A q u el qu e d e a lle n de R om a ca sos grita í cu en tos l a dra ,co n ta l r u i do , qu e p a rece qu e los d ize u n a ca rra ca .
E l p oeta e m p ed ern id o lo d iga , e l cu lto de Oca ñ a ,e stu d i a n te berroqu eño , qu e su s 00p1a s a gu ij a rracu yosversos so n ta n d u ros , qu e n a d i e d e ci rios tr a tasi n a ze ite d e A p a r ici o , porqu e l u ego d esca l a br a n .
Diga lo e l tu rb i o Ge lca m bo si h a n hecho p oco e n su ga l a
b axa n dosele a lo ho n d o to d a s a q u e ll a s gi i r I -a p a s .
A q u e l qu e d e su A m a rih n o es a m a n te , s i n o a rca d a ;a qu e l a q u ie n a sco .t ie n e , i n ovo l u n t a d , su d a m a .
Di g a lo d o n Fl a qu icel , e l de l a corb a g u a d a ñ a ,a q u ie n u n b i e n e n te n d id o ll a m ó ce n cerro de sa rga .
Diga lo t a m b ie n su herm a n o , p u es qu e levi e n e d e ca stae l h a bl a r co n ta n ta h ebra , qu e e n ca d a o i d o se e n sa rt a .
Poeta , e n efe to , a n gu i lla , p u es n u n ca j a m a s se h a l lat a n so lo u n p elo erm i ta ñ o e n los ye rm os d e su ba rba .
Diga lo , a lfi n , d o n Herrete , e l d e l a s n a r izes bra ca s ,e l t u s , t u s d e l a A ca d e m i a . e l po é tica d e fa ld ae l ho m breci to qu e su e le a n d a r ceñ id o a su esp a d a ,e l m o n ito qu e su co l a tra e m e tid a e n u n a va i n a .
R I B E RA 73
a lm a s o i d e l a b a ye tai h u m a n id a d d e l a fr is a .
E spir it u so i d e u n r e q u iem ,
qu e e n l a pr ofe ss io n j u r i st am e gr a d u é d e fu n e stoB a ch i l le r po r l a o tr a vid a .
L a i n t er i o r,l a o cu l t a g a l a ,
e n n i n g u n e strem o p is a ,
qu e e n lo a fect a do o lo fe oj a m a s e l me dio pe l igr a .
»
¡ T e n e o s— d ixe — L ice n ci ad o que basta
h u rt a rm e l a figura,s in qu e haga i s el m i smo
lad ron ic i o en e l Rom ance ! » <<No hurto de na
d i e yo ,— m e re spondio con gran co n fi a n oa
que s i tuviera es sa inclinacion,no la gas t
'
ara
e n hurtar cos a ta n mala como vuestrafigura .»
<<Pues,p icaro br ivo n
,— l e d ixe —
¿no bas taba
Dí g a n l o to dos 1 sep a m i Ca l i o pe sa gra d a ,qu e eres l a m u g re co n vid a i l a cocha m bre co n a lm a .
T u , e m pero , qu e m e p red ices lo f u t u ro , i qu e señ a la shorosco p o a m i ñgu ra , ¿por qu e l a t u y a m e t a p a s?T u , Lice n ci a do Si l ici o , co n cu va cerdosa ba rbase m ort ifi ca l a ca r n e e n u n a Se m a n a sa n t a ;t u , qu e de t o d os t u s m i e m bro s p a ga s a l R e i a lca b a l a ,a u n q u e a l a s d oze d e l d i a s u e les te n e r tr i p a f ra n ca ;t u , e sto m a go a ve n tu rero , bo rro n o m a s qu e e n l a p a n ga ,vsa gre d e tod o p l a to , ro n cha d e tod a p i ñ a tad es a broch a a est a s se ñ o ra s (po r n o d ezir d esa ra ca )e l cu erecito d e l i x a , l a pie lecit a d e za p a ,
i e ssos j u st i l los d e be llo co n qu e n a ciste bo ta rga ,
i e n qu e tu f rego n a n i n f a , si n o se goza , se r a sca .
P u e s l u ego e m ie n d a svest i d o lo qu e d esn u d o n o a gra d a s :l le n o t i e n es e l m a n te o d e ge lca m bos i d e ca rp a s .
T o d os los qu e d e t i escrive n se sa be ya qu e se ca i a n ,m a s y o ca lca re a m i M u sa y u os ga p a tos d e va ca .
74 V E J AME Nl a d e sve rgu e n ea , s in añadir el denuesto ? ¡ViveDios que he d e cruzarte toda e ssa c ara
,s i :
co m o e s tas en el Orbe de la Luna,estuvieras
e n su mi smo cuerno ! » A penas le huve dicho l amald ita palabra
, quando me d ixo :
menguado,yo te la cruzaré
,i sera de Caraba
c a,por mas señas ! Pero
,para que t e entret e u
gas con una p is a de m oxíco n e s,Ve rum iando
l o s que s e s iguen .»
Ce rró conmigo,i yo con el
,tan d e s a p i a d a
d a m e n te,que de cada p o rr a co nos e ch a b a m o s
la s n ari zes'
una legua mas a rr ibica de dond e
s u ce d í a l a pendencia . No bastaba don Luzidoa ponerno s en paz
,porque estabamos m a s e n
ca rn ica d o s qu e don P r a d e lío , el qual , oyendoel ruido
,sal io de su vaina
,i Co r i a n d ro de su
T a n j a sp ea d o e l a ze ite te tie n e a d iversa s m a n ch a s ,qu e n a d ie s a br a si ere s estu d i a n te p orce l a n a .
Si co n t a n to a ze i te i n te n ta s ser d e l a b a d ejo sa lsa ,d ex a d e ser Lice n ci a d o , i pro fesa d e n oga d a .
I si n o , vete a cu ra r tu s l a m p a ro n es a Fra n ci a ,
qu e tevistes u n pescu eco e n l u ga r de u n a sota n a .…Cori a n dro a m igo , si t a n to ro m a n ce n o te a corra l a ,i te h a q u e d a d o po n goña , a m i m e sobr a tri a ca .
E ste f a rm a co te p u rgu e a qu e ssa p lu m a m a l s a n a ,
qu e es a n tíd oto co n qu e q u i se pu j a rte l a h a h a .»
E ste Ve j a m e n p o ético fu é m otiva d o , si n d u d a, por otro qu e d ió
D. G a br iel d e l Corra l e n l a m ism a A ca d em i a , y a l qu e a lu d e A u a sta
sio e n su segu n d oVej a m e n ( i n co m p leto e n e l i m preso). E l herm a n o deD.Fl a qu ice l , a qu ie n se ci ta e n e l ro m a n ce , d ebe d e ser D. Pedro deP ra d a , m e n ci o n a do t a m b i é n e n e l segu n d oVe j a m e n de A n a sta si o .
I ND I O
A DV E RT E N C IAI .
— Ve j a me n qu e d i o [Do n J erón imo d e Ca nce r yVe l a sco ] S i e n do s e cr e t a r i o d e l a A ca
dem i aI I .
— Vexa m e n qve e l po e t a [A n a s t a s io P a n t ale o n d e R ibe r a ] d i o e n l a i n s ig n e Aca dem i ad eMa dr id
, qu e se h a zí a e n ca s a d e Do n Fr a ncisco d eMe n doca , se cr e t a r io d e l exce le n t íss im o s eño r co n de d eMo n te rre i
A CA B OS E DE A OU NA R E S T E S E G U NDO DO B LÓNDE cOR O VI E J O » E N L A OFI CI NA DE
B E R NA R DO R ODR ÍG U E Z , A CI NCODÍA S A NDA DOS DE LME S
DE J U N I O DEMI LNOVE CI E NT OS
Y N U E VEA NOS